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Módulo 1 – O setor do turismo em Portugal
Texto de apoio 01
“O Turismo de Portugal, I. P., cuja lei orgânica foi aprovada pelo Decreto -Lei n.º 129/2012, de 22 de junho, na sua
atual redação, assume, entre outras, as atribuições de incentivar e desenvolver a política de formação e qualificação
de recursos humanos do turismo e a respetiva investigação técnico -pedagógica, constituindo uma das metas
identificadas na Estratégia Turismo 2027, referencial estratégico para o turismo em Portugal na próxima década,
aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 134/2017, de 27 de setembro” (Portaria n.º 102/2020 de 24
abril)
Foi criada a Repartição do Turismo (IV Congresso Internacional de Turismo) – Sociedade de Propaganda de
Portugal (1906 - 10mil sócios):
-1920- É criada a Administração Geral das Estradas e do Turismo, diretamente subordinada à repartição do turismo,
por sua vez enquadrada no Ministério do Comércio e Comunicações;
-1929- É Criado o Conselho Nacional de Turismo, aquando das exposições de Sevilha e Barcelona.
(A Guerra Civil espanhola e a 2ª GG limitaram as correntes turísticas);
-1930- Surge a Comissão de Propaganda do Turismo de Portugal no estrangeiro que cria as casas de Paris e Londres
no ano seguinte. Posteriormente à guerra as entradas de estrangeiros limitavam-se às viagens de negócios e de
cultura, às peregrinações a Fátima e algumas visitas de americanos e brasileiros. Entre 1900 e 1950 nem a consciência
nascente da importância do turismo nem o esforço legislativo do governo conseguiram que Portugal alcançasse
posição de relevo no turismo mundial.
Cofinanciado por:
2ª Etapa: 1950 a 1963
Com o fim da 2ª GG o turismo depressa cresceu nos vários países, contudo em Portugal as receitas turísticas
estagnavam e o marasmo da indústria hoteleira era evidente. Não havia oferta consistente para a época e pressionado
pelas necessidades de desenvolvimento o governo em 1952 apresenta à assembleia nacional um projeto de estatuto
do turismo que viria a dar origem aos diplomas fundamentais que estão na base do posterior desenvolvimento do
turismo português (Utilidade turística).
Em 1952 existiam 83 zonas de turismo administradas por comissões municipais ou por juntas de turismo. Em
1962 o turismo português passou a revelar um certo dinamismo, ultrapassando em termos de receitas externas, as
exportações de alguns dos produtos tradicionais como a cortiça e o Vinho do Porto. A capacidade hoteleira passou de
24 mil camas em 1953 para 57 mil dez anos depois. A procura hoteleira era garantida principalmente pela procura
interna e a nível externo era o RU, os EUA e a França eram os países responsáveis pelas dormidas de estrangeiros.
Foram lançadas inúmeras iniciativas que não tiveram continuidade e os seus efeitos desvaneceram-se: as Câmaras
Municipais não se submeteram às linhas de orientação definidas e os desequilíbrios estruturais agravaram-se em
muitos casos. As iniciativas que tinham por objetivo a diversificação e o melhor aproveitamento do território não
tiveram seguimento (como seja o desenvolvimento do Vale do Douro, da Serra da Estrela, do interior Alentejano e das
estâncias termais).
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