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O PLANO DE FORMAÇÃO:
DA DEFINIÇÃO DA POLÍTICA À ORGANIZAÇÃO E
IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO
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O QUE É UM PLANO DE
FORMAÇÃO?
Documento escrito constituído por
um conjunto articulado de acções de
formação profissional que visa
contribuir para o desenvolvimento
das competências individuais e
colectivas de uma dada organização
ou território tendo em vista
promover o seu desenvolvimento
competitivo.
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O Plano de Formação Profissional
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Recursos ou Meios a
Afectar à Formação
- Meios Logísticos
(instalações);
- Meios Técnicos
(computadores, quadros,
projectores de vídeo, retroprojectores);
- Meios Humanos
(Formadores, Monitores, Técnicos);
- Meios Financeiros
(custos associados).
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FASES DA ESTRUTURAÇÃO DE UM
PLANO DE FORMAÇÃO
Diagnóstico da situação
• Identificação dos problemas a resolver
Decisão sobre a estratégia a adoptar
• Definição dos objectivos da formação
Elaboração do plano
• Definição das acções e dos meios necessários
Implementação do plano
• Execução das acções previstas
Avaliação
• Avaliação dos resultados obtidos
(adaptado de Cadin et al, 1997)
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FONTES DE INFORMAÇÃO A UTILIZAR NO
LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES
Direcção de topo
Nível estratégico
Responsáveis de
Departamento
Especialistas do sector
Os parceiros do negócio
Nível intermédio
Chefias intermédias
Os representantes dos
trabalhadores (CT, etc)
Nível operacional
Os trabalhadores
individualmente ou em equipas
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Estratégia organizacional
Nível estratégico Evolução dos mercados
• Concorrência
• Consumidores
Evolução tecnológica
Evolução do mercado de
trabalho
Nível intermédio
Desafios associados à
operacionalização da
estratégia (como fazer e com
quem)
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RELAÇÃO ENTRE NECESSIDADES DE FORMAÇÃO E
IDENTIDADES PROFISSIONAIS
(Dubar, 1997)
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PLANO DE FORMAÇÃO:
INFORMAÇÃO E CONSULTA
As empresas devem dar conhecimento do
diagnóstico das necessidades e do projecto de
plano de formação aos trabalhadores e à
Comissão de Trabalhadores ou representantes
sindicais;
As partes enunciadas podem emitir parecer sobre
os documentos num prazo de 15 dias;
A Comissão de Trabalhadores ou representantes
sindicais podem emitir parecer sobre o relatório
anual de formação num prazo de 15 dias.
(Lei nº 35/2004 de 29/7, artº 167)
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HORAS DE FORMAÇÃO
OBRIGATÓRIAS
A formação contínua deve abranger,
em cada ano, pelo menos 10% dos
trabalhadores efectivos tendo cada
um direito a 35 horas de formação
(Lei nº 99/2003 de 27/8, artº 125)
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Instrumentos de gestão da
execução da formação
Cronograma
• Define a temporalidade e o local das acções
Dossier técnico-pedagógico (cf Portaria 851/2010)
• Sistematiza os documentos de suporte técnico-
pedagógico
Dossier financeiro
• Sistematiza os documentos de suporte à
execução financeira
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CAPÍTULO IV
AVALIAÇÃO E AUDITORIA DA
FORMAÇÃO
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A AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
COMO PROCESSO
Avaliação ex-ante
• Identificar as necessidades e definir os
referenciais de formação
Avaliação on going
• Conhecer os níveis de satisfação dos
formandos e dos formadores com a formação
Avaliação ex-post
• Conhecer o impacte da formação
(Salgado, 1996)
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O MODELO DE AVALIAÇÃO DE
KIRKPATRICK
1º Nível
• Avaliação da satisfação/reacções dos formandos (a
satisfação como factor de motivação e de
aprendizagem)
2º Nível
• Avaliação da aprendizagem (que conhecimentos,
capacidades ou comportamentos adquiriram os
formandos)
3º Nível
• Avaliação da transferência (grau de utilização das
aprendizagens na situação de trabalho)
4º nível
• Avaliação do impacto (contributo da formação para
atingir os objectivos previstos)
(Dias, 1998)
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AUDITORIA DA FORMAÇÃO
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA
FORMAÇÃO
Critério da eficácia
• Avalia a relação entre resultados obtidos e objectivos
Critério da eficiência
• Avalia a relação entre os meios utilizados e os resultados
obtidos
Critério da pertinência
• Avalia a relação entre os objectivos definidos e a natureza do
problema a resolver
Critério da conformidade
• Avalia a relação entre os procedimentos adoptados e as
normas a que deveriam obedecer
Critério da coerência
• Avalia a relação entre a política de formação adoptada e as
exigências do meio ambiente (interno e externo)
Critério da oportunidade
• Avalia a relação entre o tempo da decisão e o tempo da
necessidade