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20-10-2015

CAPÍTULO I
GESTÃO DA FORMAÇÃO

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MODOS DE APRENDIZAGEM
PROFISSIONAL
 CENTRADOS NA EXPERIÊNCIA
– APRENDER FAZENDO
– TRANSMISSÃO ORAL DOS SABERES
1. EVOLUÇÃO DO PROCESSO – REPETIÇÃO DE PROCEDIMENTOS
 CENTRADOS NA FORMAÇÃO
HISTÓRICO DE
– APRENDER REFLECTINDO
FORMALIZAÇÃO DA
– TRANSMISSÃO ESCRITA DOS SABERES
APRENDIZAGEM PROFISSIONAL – EXPERIMENTAÇÃO CIENTÍFICA

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1ª FASE
 Idade Média
2. FASES DA – Contrato de aprendizagem entre o
Mestre e o Aprendiz
EVOLUÇÃO DA - Fixa o preço e a duração da
aprendizagem
FORMALIZAÇÃO DA - Assegura a entrada na corporação
EDUCAÇÃO/FORMAÇÃ
O EM PORTUGAL
(Alves, 1998)

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2ª FASE 3ª FASE
 Século XIV  Século XVIII (D. José) – Marquês de
– Aparecimento do ensino comercial em Pombal
Florença devido: - Criação da Aula do Comércio em Lisboa –
- Incremento das trocas comerciais 1759
- Necessidade de domínio das competências – Constatação de que o comércio com o exterior
de cálculo, contabilidade, câmbios, línguas estava nas mãos de estrangeiros
estrangeiras, etc. – Formação dos negociantes portugueses
- Instituída a escolaridade obrigatória de 4
anos para os rapazes

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4ª FASE 4ª FASE
 Século XIX – 1º impulso  Século XIX – 2º impulso
– Instituída escolaridade obrigatória de 4 – Em 1884 inicia-se a disseminação das
anos escolas industriais, agrícolas e
– Em 1852 é instituído o ensino técnico comerciais pelo território – Antº
industrial e o ensino técnico agrícola em Augusto de Aguiar e Emídio Navarro
Lisboa e Porto – Fontismo
– Imposição de que nenhum operário
podia ser admitido numa fábrica do
Estado sem o respectivo curso

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5ª FASE 6ª FASE
 Século XX - República
– 1910 escolaridade obrigatória de 6 anos  1974
e os ideários da revolução
– 1930 escolaridade obrigatória de 4 anos
– 1931 assiste-se à reforma do ensino técnico
democrática
– 1932 escolaridade obrigatória de 3 anos – Extinção do ensino técnico e criação do
– 1948 dá-se a 2ª reforma com a introdução no
ensino técnico de um ciclo de formação geral de 2 ensino unificado
anos
– Aposta na construção de novas escolas industrias e
- Resposta a uma herança socialmente
comerciais associada ao surto industrial dos anos dualista > os filhos dos ricos iam para o
50 e 60 Liceu e os filhos dos pobres para a Escola
– 1959 escolaridade obrigatória de 4 anos para os
rapazes e 3 para raparigas Industrial e Comercial
– 1960 escolaridade obrigatória de 4 anos
– 1964 escolaridade obrigatória de 6 anos

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ORGANOGRAMA DO SISTEMA DE
7ª FASE EDUCAÇÃO/FORMAÇÃO PORTUGUÊS
 Década de 80 – reconstrução da fileira
profissionalizante com base no FSE
– 1981 – criação da via profissionalizante
– 1983 – criação do ensino técnico-profissional
– 1983/84 – criação do Sistema de
Aprendizagem
– 1986 – aprovação da Lei de Bases e
consagração da via predominantemente
orientada para a inserção na vida activa -
escolaridade obrigatória de 9 anos
– 1989 – criação das Escolas Profissionais
– 1990 – criação dos Cursos Tecnológicos

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Organograma do
sistema educativo português

3. CONCEITOS DE BASE

Universidade Federal Fluminense


V Jornadas EJAT

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FORMAÇÃO PROFISSIONAL
EDUCAÇÃO
(sentido lato)
 Conjunto de acções e de influências  Processo organizado de educação graças
tendentes a desenvolver e cultivar no ao qual as pessoas enriquecem os seus
indivíduo aptidões, conhecimentos, conhecimentos, desenvolvem as suas
competências, atitudes e comportamentos capacidades e melhoram as suas atitudes
que visam o desenvolvimento global da
sua personalidade, a sua integração na e comportamentos aumentando deste
sociedade e o seu empenhamento na modo as suas competências profissionais
transformação progressiva dessa com vista à felicidade e realização bem
sociedade. como à participação no desenvolvimento
socioeconómico e cultural da sociedade.
(CIME, 1991) (OIT cit in Cardim, s.d.)

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FORMAÇÃO PROFISSIONAL
RELAÇÃO EDUCAÇÃO/FORMAÇÃO
(sentido restrito)
 Conjunto de actividades que visa a
aquisição de conhecimentos,
capacidades práticas, atitudes e
formas de comportamento exigidas
MUNDO DO
para o exercício das funções próprias TRABALHO
de uma profissão ou grupo de
profissões em qualquer ramo de CIDADANIA
actividade económica.
(CIME, 1991)

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CLASSIFICAÇÃO DAS MODALIDADES DE FORMAÇÃO


MODALIDADES DE FORMAÇÃO (QUANTO AOS OBJECTIVOS)
FORMAÇÃO FORMAÇÃO
 Quanto aos objectivos PROFISSIONAL INICIAL PROFISSIONAL
CONTÍNUA
– O que visam desenvolver?
DE BASE
APERFEIÇOAMENTO
PROFISSIONAL
ESPECIALIZAÇÃO RECONVERSÃO
 Quanto aos métodos PROFISSIONAL PROFISSIONAL
– Como visam desenvolver? RECICLAGEM
PROFISSIONAL
PROMOÇÃO
PROFISSIONAL
ETC

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FORMAÇÃO PROFISSIONAL
FORMAÇÃO PROFISSIONAL INICIAL
CONTÍNUA
 Conjunto de actividades que visam a  Processos formativos organizados
aquisição das capacidades subsequentes à formação profissional
indispensáveis para poder iniciar o inicial que visam permitir uma
exercício de uma profissão, adaptação (produção) às
compreendendo a formação transformações tecnológicas e
profissional de base e/ou a técnicas e contribuir para o
especialização profissional. desenvolvimento cultural, económico
e social.
(CIME, 1991) (CIME, 1991)

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MODALIDADES DE FORMAÇÃO
Formação profissional (QUANTO AOS MÉTODOS)

 FORMAÇÃO INTERNA / EXTERNA


 Experiênciaplaneada de  FORMAÇÃO INTRA-EMPRESA / INTER-EMPRESAS
aprendizagem que é concebida com  FORMAÇÃO NO POSTO DE TRABALHO / SALA
o objectivo de resultar numa  FORMAÇÃO EM ALTERNÂNCIA
 FORMAÇÃO PÓS-LABORAL
mudança permanente dos  FORMAÇÃO MODULAR
conhecimentos, atitudes ou  FORMAÇÃO OCUPACIONAL
competências, críticos para o bom  REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
 FORMAÇÃO À DISTÂNCIA / E-LEARNING
desempenho da função de um  FORMAÇÃO-ACÇÃO
indivíduo.  FORMAÇÃO OUTDOOR
(Velada, 2007)  ETC.

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TIPOS DE CENTROS DE
FORMAÇÃO
 CENTROS DE GESTÃO DIRECTA
– Centros geridos pelo IEFP predominantemente
orientados para a formação inicial de jovens ou
a formação profissional de activos
desempregados, grupos desfavorecidos ou em
4. ESTRUTURA DA REDE PÚBLICA risco de exclusão
 CENTROS DE GESTÃO PARTICIPADA -
DE CENTROS DE FORMAÇÃO CENTROS PROTOCOLARES
PROFISSIONAL – Centros geridos por associações patronais
sectoriais ou por associações sindicais
predominantemente orientados para a
formação de activos empregados

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CARACTERÍSTICAS
QUANTITATIVAS DA REDE
 FORTE LITORALIZAÇÃO
 FORTE ESPECIALIZAÇÃO
TERRITORIAL
 EXTENSA COBERTURA SECTORIAL

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Centros de formação de gestão participada



 CECOA - Centro de Formação Profissional para o Comércio e Afins
 CEFOSAP - Centro de Formação Sindical e Aperfeiçoamento Profissional
 CEFPI - Centro de Educação e Formação Profissional Integrada
 CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica
 CEPRA - Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel
 CFPIC - Centro de Formação Profissional da Indústria de Calçado
 CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia
 CFPIMM - Centro de Formação Profissional das Indústrias da Madeira e Mobiliário
 CFPSA - Centro de Formação Profissional para o Sector Alimentar
 CICCOPN - Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte
 CINCORK - Centro de Formação Profissional da Indústria da Cortiça
 CINDOR - Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria
 CINEL - Centro de Formação Profissional da Indústria Electrónica
 CINFU - Centro de Formação Profissional da Indústria de Fundição
 INOVINTER - Centro de Formação e de Inovação Tecnológica
 FOR-MAR - Centro de Formação Profissional das Pescas e do Mar
 CEARTE – Centro de Formação Profissional do Artesanato
 CENCAL - Centro de Formação Profissional para a Indústria Cerâmica
 CENFIC - Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Sul
 CENJOR - Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas
 CITEFORMA – Centro de Formação Profissional dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Serviços e
Novas Tecnologias
 CPJustiça - Centro Protocolar de Formação Profissional para o Sector da Justiça
 MODATEX – Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confecção e Lanifícios

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