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Gestão defendida pelos educadores no Brasil no final do século XX

É nitido que o atual estado da educação brasileira é o fruto de grandes


mudanças ocorridas. O propósito delas seria garantir a oferta de educação
básica para todos, o que, de acordo com o discurso oficial, visaria
proporcionar à população brasileira um mínimo de conhecimentos para a sua
integração na sociedade mundial em presença. É nitido também uma
ampliação abarcando várias dimensões do sistema de ensino, ou seja,
legislação, planejamento e gestão educacional, financiamento, currículos
escolares, avaliação, entre outras.

A Reforma do Estado e as reformas educacionais se apoiaram no


discurso da agilidade administrativa e técnica. O referencial para os
argumentos foi encontrado no setor privado e nas teorias
administrativas. Destas se extraiu os conceitos de produtividade, eficácia,
eficiência, excelência e competência. Esse pacote conceitual foi
disseminado junto à sociedade e justificado pela suposta “morosidade” e
“ineficiência burocrática da máquina pública” e de seus funcionários.
Sob o véu da austeridade e responsabilidade se impôs, e se impõe, uma
racionalidade econômica aplicada à política educacional, expressa em
uma proposta de financiamento e avaliação enquanto elementos
forçosamente aglutinados pela estratégia gerencialista. ( PIOLLI, 2015,
p. 5).

Nesse tocante, é importante lembrar que a educação precisou ser remodelada,


passando por mudanças que propiciam melhoramento no desenvolvimento das
habiidades de ambos.

No âmbito da educação, o Estado Novo contribuiu com a criação de instituições e


leis, como:
- O Decreto-lei 4.048, de 22 de janeiro, cria o Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial - SENAI.

- O Decreto-lei 4.073, de 30 de janeiro, regulamenta o ensino industrial.

- O Decreto-lei 4.244, de 9 de abril, regulamenta o ensino secundário.

- O Decreto-lei 4.481, de 16 de julho, dispõe sobre a obrigatoriedade dos


estabelecimentos industriais empregarem um total de 8% correspondente ao
número de operários e matriculá-los nas escolas do SENAI.

- O Decreto-lei 4.436, de 7 de novembro, amplia o âmbito do SENAI,


atingindo também o setor de transportes, das comunicações e da pesca.

- O Decreto-lei 4.984, de 21 de novembro, compele que as empresas ofi ciais


com mais de cem empregados a manter, por conta própria, uma escola de
aprendizagem destinada à formação profi ssional de seus aprendizes. O
ensino ficou composto, neste período, por cinco anos de curso primário,
quatro de curso ginasial e três de colegial, podendo ser na modalidade
clássico ou científico.
Ressalta-se que, diante do que foi dito anteriormente, percebe-se que, o ensino
perdeu seu carater preparatorio para o ensino superior, visando uma preocupação
maior na formação geral.

Não é tarefa fácil ser educador no século XXI, sabemos que os alunos estão cada
vez mais antenados e viciados nas tecnologias e acabam querendo se distanciar da
escola, tendo em vsta que ambos consideram a escola um lugar chato. Em meio á
isso, percebe-se do quão desafiador está sendo, pois é necesário procurar medidas
e meios para que os alunos nao se distanciem da escola.
E uma das coisas que achamos mais interessante para facilitar o nosso
contato com os alunos, que não tiveram a mesma educação que nós
tivemos, é conhecer ele, e também conhecer o seu cotidiano e como ele se
encaixa no cotidiano escolar, segundo Lück (2009 p. 128).

Compete à gestão escolar estabelecer o direcionamento e a mobilização


capazes de sustentar e dinamizar a cultura das escolas, de modo que sejam
orientadas para resultados, isto é, um modo de ser e de fazer caracterizado
por ações conjuntas, associadas e articuladas. (LIMA 2008 [4]).

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