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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA

CLEUBSON RIBEIRO DA SILVA

CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
2023
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CLEUBSON RIBEIRO DA SILVA

OS INSTITUTOS FEDERAIS
Uma Revolução na Educação Profissional e Tecnológica.

Biografia Eliezer Pacheco; Disciplina teoria


de currículo do curso de História turma ND,
do Instituto Federal do Pará, campus
Conceição do Araguaia, referente à nota
parcial, sob a orientação do professor:
Rejane.

CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
2023
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Eliezer, Pacheco. OS INSTITUTOS FEDERAIS Uma Revolução na Educação


Profissional e Tecnológica. In História Uma Revolução na Educação Profissional e
Tecnológica: P116i Pacheco, Eliezer Moreira. Os institutos federais: uma revolução
na educação profissional e tecnológica. – Natal: IFRN, 2010.

APRESENTAÇÃO:

O intuito de Eliezer Moreira Pacheco em seu texto é discutir por meio de fonte
bibliográficas, questões sobre o que teria ocorrido e alerta o leitor; ‘’submissão às
normas dos organismos financeiros representantes dos interesses do capital
estrangeiro constituíram a base de um processo de sucateamento e privatização, a
preço vil, de grande parte do patrimônio nacional, provocando a vulnerabilização da
economia brasileira. Dentro desse processo, as universidades públicas e as
instituições federais de educação profissional e tecnológica, desmanteladas, tiveram
seu funcionamento quase inviabilizado’’. (pag.7)

Aponta o programa do Governo Federal como uma oportunidade de ingressa, jovens


e adultos da classe trabalhadora em programas de ensino de qualificação
profissional e tecnológica, educação a distância, cursos técnicos entre outros
programas, testada também o FUNDO DE MANUTEÇÃO E DESENVOLVIMENTO
DA EDUCÇAO BÁSICA. ’’O debate sobre uma política específica de financiamento
para a educação profissional tem assumido grande importância, particularmente
após a PEC de autoria do senador Paulo Paim, que institui o Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação Profissional (Fundep). Essas discussões é de maior
relevância e tem de ser aprofundada.’’ pag. (8), mostrando um grande debate sobre
os interesses financeiros para contribuir com as instituições do ensino e
aprendizagem, colocando em debate questões que a sociedade pode ser igual,
democrática e justiça social.

Tratando de questões, em que o ‘’indivíduos’’ é o principal personagem, mostrando


as diferencias social e cultural, alertando sobre o papel do educador.

INTRODUÇÃO

Nesse sentido ‘’O Governo Federal, através do Ministério da Educação (MEC),


acaba de criar um modelo institucional absolutamente inovador em termos de
proposta político-pedagógica: os Institutos Federais de Educação, Ciência e
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Tecnologia. Estas instituições têm suas bases em um conceito de educação


profissional e tecnológica sem similar em nenhum outro país. São 38 institutos, com
314 campi espalhados por todo o país, além de várias unidades avançadas, atuando
em cursos técnicos (50% das vagas), em sua maioria na forma integrada com o
ensino médio, licenciaturas (20% das vagas) e graduações tecnológicas, podendo
ainda disponibilizar especializações, mestrados profissionais e doutorados voltados
principalmente para a pesquisa aplicada de inovação tecnológica.’’ (pag.13)

No entanto, esse trabalho vem contribuindo bastante com a sociedade, buscado


objetivos a melhorar o ensino e aprendizagem do indivíduo, identificando as diversas
culturas, e organizando para um ensino de qualidade.

Dessa maneira, se compreende que Pacheco, mostra os benefícios que ocorreu nos
Instituto Federal, aleta que tem muito ainda a ser trabalhado as diversidades de
cultura, organização social e financeira.

CONCEPÇÃO E DIRETRIZES

‘’A implantação dos Institutos Federais está relacionada ao conjunto de políticas em


curso para a educação profissional e tecnológica. Para trilhar o caminho que leva a
essas instituições, passamos, necessariamente, pela expansão da rede federal;
pelas medidas que, em cooperação com estados e municípios, visam à ampliação
da oferta de cursos técnicos, sobretudo na forma de ensino médio integrado,
inclusive utilizando a forma de educação a distância (EaD); pela política de apoio à
elevação da titulação dos profissionais das instituições da rede federal, com a
formação de mais mestres e doutores, e pela defesa de que os processos de
formação para o trabalho estejam visceralmente ligados à elevação de escolaridade,
item em que se inclui o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional
com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).’’
(pag.15)

Portanto, busca a aprendizagem, o conhecimento a pesquisa cientifica, olhando de


forma, mais significativa para a cultura regional, com intuito para contribuição da
sociedade.

1. Os Institutos Federais: sua institucionalidade


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É importante que o governo reconheça o papel dos Instituto Federais, ‘’Nesse


contexto, o Instituto Federal aponta para um novo tipo de instituição, identificada e
pactuada com o projeto de sociedade em curso no país. Representa, portanto, um
salto qualitativo em uma caminhada singular, prestes a completar cem anos. Trata-
se de um projeto progressista que entende a educação como compromisso de
transformação e de enriquecimento de conhecimentos objetivos capazes de
modificar a vida social e de atribuir-lhe maior sentido e alcance no conjunto da
experiência humana, proposta incompatível com uma visão conservadora de
sociedade. Trata-se, portanto, de uma estratégia de ação política e de
transformação social.’’ (Pag.16)

2. Da dimensão simbólica da nova institucionalidade

‘’ Pluricurriculares e multicampi, especializadas na oferta de educação profissional e


tecnológica em diferentes níveis e modalidades de ensino, é, porém, ao eleger como
princípio de sua prática educacional a prevalência do bem social sobre os demais
interesses, que essas instituições consolidam seu papel junto à sociedade. E na
construção de uma rede de saberes que entrelaça cultura, trabalho, ciência e
tecnologia em favor da sociedade, identificam-se como verdadeiras incubadoras de
políticas sociai.’’ (pag.16)

3. Os Institutos Federais como política pública

É indispensável a valorização da educação das instituições públicas, evidenciam a


importância para desenvolver uma igualdade a todos. ‘’ Portanto, é na compreensão
das estruturas institucionais e na intervenção nas relações sociais moldadas por
diferentes interesses e expectativas que os Institutos Federais assumem o papel de
agentes estratégicos na estruturação das políticas públicas para a região que
polarizam, estabelecendo uma interação mais direta junto ao poder público e às
comunidades locais.’’(pag.17)

É imprescindível que as instituições estejam preparadas para incluir ações que


visam o desenvolvimento e a modernização.

4. Da relação entre o desenvolvimento local e regional e os Institutos


Federais
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O desenvolvimento local e regional é um dos propósitos dos institutos federais, mas


para isso deve haver um elo próximo a realidade local, para conhecer as
capacidades de desenvolvimento do local.

‘’O território de abrangência das ações de um Instituto é, em resumo, a


mesorregião2 onde se localiza, mas pode ir além dela quando se concebe sua
atuação em rede. Em sua intervenção, os Institutos devem explorar as
potencialidades de desenvolvimento, a vocação produtiva de seu locus; a geração e
transferência de tecnologias e conhecimentos e a inserção, nesse espaço, da mão
de obra qualificada. Para tanto, o monitoramento permanente do perfil
socioeconômico-político-cultural de sua região de abrangência é de suma
importância.’’ (pag.19)

5. Dos Institutos Federais enquanto Rede Social

‘’A rede é tecida a partir das relações sociais existentes que oportunizam, por um
lado, o compartilhamento de idéias, visando à formação de uma cultura de
participação e, de outro, a absorção de novos elementos, objetivando sua renovação
permanente. Trata-se, portanto, de um espaço aberto e em movimento, de atuação
regional, com bases em referenciais que expressam também uma missão nacional e
universal.’’ (pag.19)

É importante garantir acesso a informações e exercer a cidadania, estabelecendo


laços reais e objetivos concretos.

6. Do desenho curricular da educação profissional e tecnológica nos


Institutos Federais

‘’Como princípio em sua proposta político-pedagógica, os Institutos Federais


deverão ofertar educação básica, principalmente em cursos de ensino médio
integrado à educação profissional técnica de nível médio; ensino técnico em geral;
graduações tecnológicas, licenciatura e bacharelado em áreas em que a ciência e a
tecnologia são componentes determinantes, em particular as engenharias, bem
como, programas de pós-graduação lato e stricto sensu, sem deixar de assegurar a
formação inicial e continuada de trabalhadores. Nesse contexto, a transversalidade e
a verticalização são dois aspectos que contribuem para a singularidade do desenho
curricular nas ofertas educativas dessas instituições.’’ (pag.20)
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É importante que os alunos compartilhem o espaço de aprendizagem e que os


professores atuem em diferentes níveis de ensino, propondo uma formação
contextualizada, rica de valores que levam na busca de caminhos dignos.

7. Educação, trabalho, ciência e tecnologia nos Institutos Federais

‘’O Brasil de hoje participa do ciclo de revolução tecnológica com grau relevante de
conhecimento no processo de transformação da base científica e tecnológica. No
que concerne à inovação tecnológica, trata-se de uma oportunidade singular para a
educação profissional e tecnológica que passa a exercer um papel, não único,
porém, fundamental, no crescimento que o país vivencia. No entanto, o universo do
trabalho no Brasil contemporâneo é bastante complexo e heterogêneo. Nas últimas
décadas, ao lado do modelo de produção taylorista/fordista (ainda não extinto),
instala-se um novo paradigma, decorrente das mudanças na base técnica, com
ênfase na microeletrônica. Esse contexto gera novas demandas para a formação
dos trabalhadores.’’ (pag.23)

Apesar disso é notável que os profissionais ainda não evoluíram no mesmo ritmo
que as tecnologias, existe uma carência de profissionais qualificados.

8. Da autonomia dos Institutos Federais

‘’O conceito de autonomia pressupõe a liberdade de agir ou, em outras palavras, a


possibilidade de autogestão, autogoverno, autonormação. Exprime também certo
grau de relatividade, pois se é autônomo sempre em relação a outrem. Observa-se,
então, que a autonomia ocorre em sistemas relacionais, em contextos de
interdependência.’’ (pag.25)

Essa condição de autonomia foi criada com o objetivo de guiar as ações políticas e
pedagógicas da instituição.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Instituto Federal, tem o principal objetivo de trabalhar junto com a sociedade um


desenvolvimento de pessoas e qualificação a aprendizagem para uma sociedade
segurar, e busca a todo momento contribuição do governo, nesse sentido um
trabalho bem sucedido, tanto para o docente, discente e a cultura local.
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Hans-Georg Gadamer nasceu em 1900, em Marburg na Alemanha, e faleceu em


2002. Estudou em Breslau com Richard Hoenigswald e em Marburg com
Nicolai Hartmann e Paul Natorp. Diplomou-se na Universidade de Breslau
(hoje, Wroclaw) em 1922, com a tese “A essência do prazer e do diálogo em
Platão” e escreveu sua segunda dissertação de doutorado sob orientação de
Martin Heidegger na Universidade de Marburg, em 1929. Em 1937, passou a dar
aulas em Marburg e, dois anos depois, em Leipzig. Após o fim da Segunda
Guerra Mundial, tornou-se reitor da Universidade de Leipzig, mas em 1947
mudou-se para Frankfurt e finalmente, em 1949, para Heidelberg, onde ficou
até sua morte. Em 1960, Gadamer terminou o livro que se tornaria o grande
feito de sua carreira, Verdade e método, obra em que dá um novo enfoque ao
pensamento e ao conhecimento do que chamou de “hermenêutica filosófica”
por meio de uma extensa análise da natureza e do papel da linguagem na
percepção e no conhecimento humanos. Gadamer criou o conceito de
conhecimento, contrário ao enfoque das ciências naturais que fazem suas
descobertas através de um rígido método empírico. O pensador abriu caminho
para o questionamento da objetividade real nas ciências. Após a publicação de
Verdade e método, Gadamer ganhou reconhecimento internacional como um
dos maiores filósofos de seu tempo; suas teses foram muito influentes e
causaram impacto não só na filosofia, mas também na literatura, na crítica
literária, na teologia, na história e na sociologia. Sua “hermenêutica” preconiza
o “desconstrutivimo” pós-modernista. Entre seus livros estão Hermenêutica
filosófica, de 1967; Razão na era da ciência, de 1976; e Diálogo e dialética, de
1980. Ao longo dos anos, Gadamer recebeu diversos prêmios, entre eles, em
1971, o mais alto reconhecimento acadêmico da Alemanha, Cavaleiro da
Ordem de Mérito. No final de sua vida, realizou mu
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Livros
Hans Ulrich Obrist – Entrevistas vol. 3
Hans Ulrich Obrist – Entrevistas vol. 3
Hans Ulrich Obrist

Sua obra de maior impacto foi Verdade e Método, de 1960, onde elabora uma
filosofia propriamente hermenêutica, que trata da natureza do fenômeno da
compreensão.
No entanto, em seu movimento para colocar a ciência “em seu lugar”, por
assim dizer, encontra-se uma tentativa positiva de revigorar nossa apreciação
da arte, mostrando não apenas como ela fala a verdade, mas também como ela
serve como o paradigma da verdade. Ele argumenta não apenas que o
conhecimento significativo buscado pelas humanidades é irredutível ao das
ciências naturais, mas que há uma verdade mais profunda e mais rica que
excede o método científico.
Razão na época da ciência (o tempo).

“Quem acredita que graças à sua competência


indiscutível, a ciência possa substituir a razão prática e a
racionalidade política, desconhece as forças que
levam à
configuração da vida humana, às quais, pelo contrário,
são as
únicas que estão em condições de utilizar com sentido
e
compreensão a ciência e todo saber prático humano e
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