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A FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL


E TECNOLÓGICA (EPT): na perspectiva da Educação a Distância.

Adriana da Cunha Salasario1


Viegas Fernandes da Costa 2
Jaqueline Tondato Sentinelo3

Resumo: Este artigo aborda a temática “a EaD pode contribuir para formação e
aperfeiçoamento do docente no processo de ensino/aprendizagem”? O principal
objetivo é refletir sobre a importância da EaD na formação de docentes. A pesquisa
foi baseada em pesquisa bibliográfica relacionada a educação profissional e
educação a distância. Os estudos demonstraram que o ensino a distância é uma
alternativa que vem sendo gradativamente utilizada pelas universidades devido à
sua capacidade de alcance, independente da distância física. A EaD tem se
apresentado na esfera pedagógica como mais uma opção que impõe a necessidade
de nova aprendizagem por parte de quem planeja, desenvolve e avalia, e de quem
recebe as informações, criando um novo processo de ensino-aprendizagem.
Contudo, a adoção da educação a distância na formação de docentes ainda tem um
caminho a ser percorrido para garantir a sua eficácia.

Palavras-chave: Ensino a Distância. Educação Profissional Tecnológica. Formação


de docente.

Abstract: The approach of this paper is ‘can e-learning education contribute to


improve teachers training on teaching and learning process’? The mainly subject is
think about the importance of e-learning in the teachers training. The research is
based on bibliographic research about professional education and e-learning
teaching. The studies showed that the e-learning is an alternative that has been
gradually used from universities and colleges because its power of reach, regardless
of physical distance. The e-learning has been used on pedagogical sphere as a one
more option that impose new learning abilities from who plan, develop and evaluate
and whom receive the informations too, creating a new teaching and learning
process. However, the adoption of e-learning still has a way forward to ensure its
efficiency.

Keywords: e-learning, technological professional education, teacher training.

1 INTRODUÇÃO

1
Discente da Pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica. IFSC.E-mail:
salasario68@gmail.com
2
Mestre. Professor de História e Historiografia da Educação Profissional e Tecnológica. IFSC. E-mail:
viegas.costa@ifsc.edu.br
23
Mestre. Professora de História e Historiografia da Educação Profissional e Tecnológica. IFSC E-
mail: jaqueline.sentinelo@ifsc.edu.br.
2

No presente trabalho serão abordadas questões acerca do tema


“Formação de Docentes”, numa perspectiva histórica, buscando apresentar
primeiramente um breve relato histórico da Educação Profissional e Tecnológica no
Brasil (EPT), depois nos focaremos da Educação a Distância (EaD) na formação de
docentes.
O presente artigo teve com objeto de estudo a “Formação de docentes na
Educação a Distância (EaD) ” e como delimitação do tema “A Formação de
Docentes para a educação profissional e tecnológica (EPT): na perspectiva da
educação a distância. ” Partimos do seguinte problema de pesquisa “A EaD pode
contribuir para formação e aperfeiçoamento do docente no ensino e aprendizagem?
Para responder este questionamento, propôs-se como objetivo geral, refletir sobre a
importância da avaliação na EaD como contribuição para formação de docentes.
A metodologia utilizada para execução deste trabalho foi a pesquisa
bibliográfica, pois “a principal vantagem é permitir ao pesquisador a cobertura mais
ampla do que se fosse pesquisar diretamente; é relevante quando o problema de
pesquisa requer dados muito dispersos. ” (ZABELLA, 2011, p 36). A EaD tem se
apresentado na esfera pedagógica como mais uma opção que impõe a necessidade
de nova aprendizagem por parte de quem planeja, desenvolve e avalia, e de quem
recebe as informações, criando um novo processo de ensino-aprendizagem.
Contudo, a adoção da educação a distância na formação de docentes ainda tem um
caminho a ser percorrido para garantir a sua eficácia.

2 BREVE RELATO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL

Observamos que o aparecimento do ensino técnico no Brasil veio com a


criação das Escolas de Aprendizes e Artífices. Conforme mostraremos nos próximos
itens.

2.1 Período Colonial e Imperial (1500 -1889)

No período colonial as atividades econômicas eram divididas principalmente


entre a agricultura em sua maioria e ofícios urbanos. Como a maior parte das atividades
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eram ligadas à agricultura, composta por trabalho braçal e sem a exigência de qualificação,
não havia qualificação profissional. Uma pequena parcela da população com recursos
financeiros, europeus e seus descendentes, possuía acesso à educação através de
universidades europeias. No século XIX, com a transferência da Corte Portuguesa para o
Brasil criam-se as primeiras instituições de ensino superior, voltada a atender a elite.
Segundo Ciavatta e Silveira (2010).
Na evolução do ensino de ofícios, a aparição do Seminário dos Órfãos, da
Bahia, representa um marco de incontestável importância. A própria filosofia
daquele ramo de ensino foi grandemente influenciada pelo acontecimento e
passou, daí por diante, a encarar o ensino profissional como devendo
ser ministrado aos abandonados, aos infelizes, aos desamparados.
Para o ensino de ofícios, com raras exceções, já se não vai mais falar em
“todos os rapazes de boa educação que quiserem nele entrar”, mas “nos
desfavorecidos pela fortuna”, “nos deserdados da sorte” (CIAVATTA;
SILVEIRA, 2010, v.1. p. 76, grifo nosso).

Século XIX, as primeiras instituições profissionalizantes. A partir de 1840


foram criadas as escolas de ofícios, voltadas a atender pessoas pobres (órfãos, que
eram chamados de desvalidos da sorte), ensinando trabalhos manuais, tais como
tipografia, encadernação, alfaiataria e carpintaria. Em 1856 começaram a ser criados
os liceus de artes e ofícios, abertos a sociedade, exceto escravos.
Nessa época, a educação brasileira era constituída por: Ensino Superior,
que objetivava a formação de quadros qualificados para desenvolver
atividades de produção e atender à burocracia do Estado; Ensino
Secundário, de cunho seletivo e propedêutico ao nível superior; e,
finalmente o ensino das primeiras letras, ofertado por poucas escolas
(CAIRES; OLIVEIRA, 2008, p. 38)

2.2 Os anos 1930-1950.

O ensino técnico no Brasil teve iniciou no governo de Nilo Peçanha no Rio


Janeiro em 11 de setembro de 1906, através do Decreto n° 787/1906, criando quatro
escolas profissionais sendo as três para o ensino de ofícios (Campos, Petrópolis,
Niterói) e uma de aprendizagem agrícola (Paraíba do Sul). (FONSECA, 1961)
Segundo Batista (2013) em 1909 foram criadas pelo Governo Federal as
escolas de aprendizes artífices com estrutura e metodologias próprias, porém, ainda
oferecendo profissionalização em trabalhos manuais. Tais instituições deram origem
as escolas técnicas federais, que foram transformados em centros federais de
educação tecnológica e, posteriormente, em institutos federais. A principal missão
dessas instituições quando foram criadas era de ofertar qualificação profissional
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para formar operários e contramestres. Essas instituições eram destinadas a atender


a parcela pobre da sociedade que não possuía acesso à educação formal e elitista
da época.
A grande mudança na educação profissional ocorre após a Primeira
Guerra Mundial (1914-1918), com a crescente urbanização e o início da
industrialização do país. Essas mudanças passaram a exigir profissionais
qualificados para trabalhar em novos ofícios, voltados para a indústria, comércio e
serviços. Foi para atender a essa nova demanda de formação que o modelo de
educação profissional brasileiro iniciou uma transformação.
Ainda nos anos de 1930 é criado no Brasil o Ministério da Educação, que
implementou o Conselho Nacional de Educação. Contudo, em sua primeira versão,
esse conselho não possuía representantes do magistério e, em especial, da
educação profissional. Diversas mudanças na educação ocorreram, conduzidas pelo
Ministério da Educação e de seu ministro, Francisco Campos, sendo essa reforma
conhecida pelo nome do ministro. Entretanto, a reforma implantada privilegiava a
educação superior e o ensino básico, sem valorizar a educação profissional,
fortalecendo a dualidade do modelo educacional, separando e privilegiando a
educação elitista em contrapartida a educação profissional, mais voltadas aos
pobres (SOUZA, 2013).
Neste período no Rio de Janeiro houve a abertura de cursos de formação
profissionalizante.
Na década de 1930, ocorreu a abertura de cursos de formação
profissionalizando, criados pelas academias militares do Rio de Janeiro com
o objetivo declarado de manutenção de seus arsenais e destinadas
exclusivamente à infância pobre. A disciplina era militar, embora os cursos
por elas mantidos não tivessem caráter correcional. (MULLER; BATISTA,
2013, p. 91).

Durante o período do Estado Novo, no governo de Getúlio Vargas, a partir


do ano de 1937, o Brasil possuía uma industrialização crescente e falta de mão de
obra qualificada. Acontece então uma nova reforma baseada em mudanças na
legislação, conhecidas como Leis Orgânicas do Ensino ou Reforma Capanema, para
ampliar a educação profissional, o Governo institucionalizou agências
profissionalizantes em convênio com a Confederação Nacional das Indústrias.
Nasciam o SENAI (1942) e o SENAC (1946). Criando uma rede de escolas
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profissionais no Brasil. Seu principal objetivo era formar rapidamente e em grande


quantidade mão de obra para a nova economia (SOUZA, 2013).
Entre o período de 1890 a 1955, neste período a educação no brasil era
laica, houve também a substituição da educação clássica e literária pela científica,
ocorreu uma ampliação da oferta da educação pública. Aconteceu também nesse
período a abolição da escravidão com isso os ex-escravos juntaram-se aos órfãos,
cegos, surdos, loucos, “desvalidos”, “desgraçados” entre outros que não se
enquadravam nos padrões da época, com isso ocorreu um alto índice de
desempregados e com esse fato a marginalidade aumentou. Com a Crise de 1930 a
economia brasileira enfraqueceu as oligarquias cafeeiras.
A educação profissional surgiu como uma alternativa para amenizar o
problema da ociosidade dos “desfavorecidos da fortuna”, que geravam altos índices
de criminalidade e impediam o progresso do brasil.
Os estudos nesse período aconteciam nos comércios, nas indústrias e na
agricultura. Entre 1942 a 1946 ocorreram as Leis Orgânicas: Ensino Comercial,
Industrial e Agrícola, a criação do SENAI e SENAC, do conceito de Menor Aprendiz,
a transformação das Escolas de Aprendizes Artífices em Escolas Técnicas Federais.

2.3 Períodos de 1960 aos dias Atuais

Em 1964 com o Golpe Militar, a educação no Brasil passou por diversas


mudanças, uma delas foi o comportamento militarista do estudante em sala de aula
outras foram os conteúdos ministrados o pelas escolas e universidades, e na forma
em que o Estado intervia no modo de doutrinar e aletrar, para que a população
pudesse assimilar e compartilhar com seus ideais. Com isso, a educação era usada
pelo o regime para assegurar a dominação necessária para afastar os conflitos ou
qualquer influência que pudesse atrapalhar o pensamento hegemônico. Nessa
época o mercado pleiteava por profissionais qualificados. Nesse período, as
autoridades de ensino não priorizaram o conhecimento científico, uma vez que
editaram a Lei nº 5.692/71 vinculando o Ensino Médio ao mundo do trabalho,
reconhecendo a integração completa do ensino profissionalizante ao sistema regular
de ensino, estabelecendo a plena equivalência entre os cursos profissionalizantes e
o propedêutico, tornando obrigatória a aquisição de uma profissão pelo discente,
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mesmo aquele que buscava o 2ºgrau apenas como caminho para o curso superior.
(ALMEIRA; GIORGI, 2014)
Maior acesso da população ao ensino secundário provoca uma forte
pressão por parte destes estudantes pelo acesso ao Ensino Superior, em busca de
ascensão social. O Ensino Profissionalizante, muito mais do que qualificar mão-de-
obra para a indústria, atua como válvula de escape, aliviando a pressão exercida
pela sociedade por vagas nas universidades. Os jovens trabalhadores que
chegavam ao ensino secundário e almejavam o Ensino Superior. Por falta de
condições materiais amplia ainda mais as diferenças entre as escolas de ricos e
pobres e a distância entre ensino médio e profissional.
Em 1961 a Lei 4.024/61 surgiu na tentativa de equivalência entre Ensino
Técnico e ensino médio, assim criava possibilidade de acesso ao Ensino Superior.
Em 1971 a formação para a cidadania fez parte do projeto educacional dos militares,
sendo a escola usada para divulgar valores desejáveis e manter a sociedade
“pacífica”, apesar da retórica liberal que defendia as liberdades individuais. A Lei
5692/1971 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – LDB) elaborada na
ditadura militar, abordou temáticas sociais do currículo para o ensino fundamental,
sendo obrigatória a profissionalização dos estudantes do ensino médio. Em 1978,
com a Lei nº 6.545, três Escolas Técnicas Federais (Paraná, Minas Gerais e Rio de
Janeiro) são transformadas em Centros Federais de Educação Tecnológica -
CEFETs. Com isso as veio mais uma atribuição, formar engenheiros de operação e
tecnólogos. A Lei 7044/82 resgata a possibilidade de as escolas fazerem a opção
entre a oferta de ensino médio ou técnico. Apesar de anunciada, a criação de uma
escola única para todos, que unificasse ensino médio e profissional não se
concretizou neste período. (GANZELI; ORTIGARA, 2013).
Em 1994 com a Lei 8.948/1984, que instituiu o Sistema Nacional de
Educação Tecnológica, com ela veio as primeiras medidas para o ensino
profissionalizante, sendo uma delas a permissão das Escolas Técnicas Federais
(EFTs), transformassem em Centros Federais de Educação Tecnológicas (CEFETs).
Nos anos 90, uma das primeiras medidas de regulação política para o
ensino profissional foi o trâmite e aprovação da Lei no. 8.948/1984, que
instituiu o Sistema Nacional de Educação Tecnológica. Segunda essa lei, as
Escolas Técnicas Federais (EFTs), poderiam ser transformassem em
Centros Federais de Educação Tecnológicas (CEFETs); a mesma
possibilidade ficou prevista, porém de modo gradativo, para as Escolas
Agrotécnicas Federais (EAFs), mediante critérios estabelecidos pelo
Ministério da Educação. (GANZELI, ORTIGARA, p. 262, 2013).
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Com a Lei no. 9.394/1996, LDB.


Em 1996, então foi aprovado a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação
– LDB, Lei n. 9.394/1996, que, embora sido pioneira no uso da expressão
“educação profissional”, incorporou o dualismo educacional tratando tal
como uma modalidade distinta da educação regular. (GANZELI, P.;
ORTIGARA, p.263, 2013, grifo nosso).

No ano de 2005 Institui-se, pela Lei 11.195/2005, que a expansão da


oferta da educação profissional preferencialmente ocorrerá em parceria com
Estados, Municípios e Distrito Federal, setor produtivo ou organizações não
governamentais; lançada a primeira faze de 60 (sessenta) novas unidades de ensino
pelo Governo Federal. Ao mesmo tempo O CEFET do Paraná passa a ser
Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Em 2005, o CETEF-PR, foi transformado em Universidade Tecnológica
Federal do Paraná – UTFPR, constituindo-se na primeira universidade
especializada do Brasil e tonando-se referência e estimulo para que as
demais instituições federais de ensino profissionalizante se transformam
assim em universidades. (GANZELI, P.; ORTIGARA, p.269, 2013)

No ano de 2019, foram computadas mais de 661 unidades sendo estas


vinculadas a 38 Institutos Federais, 02 Centros Federais de Educação Tecnológica
(CEFET), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a 22 escolas
técnicas vinculadas às universidades federais e ao Colégio Pedro II. (BRASIL).
Conforme figura 1.

Figura 1 – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Centro Federal


de Educação e Tecnológica, Escola Técnica Federal, Colégio Universitário e
Polo em EaD.
ESTADOS Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Centro
Federal de Educação e Tecnológica, Escola Técnica Federal,
Colégio Universitário e Polo em EaD.

Acre Instituto Federal de Educação, Ciência Tecnologia do ACRE.


Campus: Avançado Rio Branco Baixada do Sol, Cruzeiro do Sul, Rio
Branco, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.

Alagoas Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas.


Campus: Arapiraca, Avançado Maceió Benedito Bentes, Batalha,
Coruripe, Maceió, Maragogi, Marechal Deodoro, Murici, Palmeira dos
Índios, Penedo, Piranhas, Rio Largo, Santana do Ipanema, São Miguel
dos Campos, Satuba, Viçosa,

Escola Técnica de Artes/UFAL.


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Amapá Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá.


Campus: Avanço Oiapoque, Laranjal do Jari, Macapá, Porto Grande e
Santana.

Amazona Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas.


s Campus: Avançado Manacapuru, Coari, Eirunepé, Humaitá, Itacoatiara,
Lábrea, Manaus Centro, Manaus Distrito Industrial, Manaus Zona Leste,
Maués, Parintins, Presidente Figueiredo, São Gabriel da Cachoeira,
Tabatinga, Tefé.

Bahia Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia.


Campus: Avançado Ubaitaba, Barreiras, Brumado, Camaçari, Euclides
da Cunha, Eunápolis, Feira de Santana, Ilhéus, Irecê, Jacobina, Jequié,
Juazeiro, Lauro de Freitas, Paulo Afonso, Porto Seguro, Salvador,
Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Seabra, Simões Filho, Valença-
Tento, Vitória da Conquista.

Polo de Inovação Salvador.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano.


Campus: Alagoinhas, Bom Jesus da Lapa, Catu, Governador
Mangabeira, Guanambi, Itaberaba, Santa Inês, Senhor do Bonfim,
Serrinha, Teixeira Freitas, Uruçuca, Valença, Xique-Xique.

Ceará Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará.


Campus: Acaraú, Aracati, Avançado Guaramiranga, Avançado
Jaguaruana, Avançado Pecém, Baturité, Boa Viagem, Camocim,
Canindé, Caucaia, Cedro, Crateús, Crato, Fortaleza, Horizonte, Iguatu,
Itapipoca, Jaguaribe, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Maracanaú,
Morada Nova, Paracuru, Quixadá, Sobral, Tabuleiro do Norte, Tauá,
Tianguá, Ubajara, Umirim.

Polo de inovação Fortaleza.

Distrito Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília.


Federal Campus: Avançado Sobradinho, Brasília, Ceilândia, Estrutural, Gama,
Planaltina, Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião, Taguatinga,
Taguatinga Centro.

Espirito Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito


Santo Santo.
Campus: Alegre, Aracruz, Avançado Viana, Barra De São Francisco,
Cacheiro Do Itapemirim, Cariacica, Centro Serrano, Colatina, Guarapari,
Ibatiba, Itapina, Linhares, Montanha, Nova Venécia, Piúma, Santa
Teresa, São Mateus, Serra, Venda Nova Do Imigrante, Vila Velha,
Vitória.

Polo de Inovação Vitória.


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Goiás Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás.


Campus: Águas Lindas de Goiás, Anápolis, Aparecida de Goiânia,
Cidade de Goiás, Formosa, Goiânia, Goiânia Oeste, Inhumas,
Itumbiara, Jataí, Luziânia, Senador Canedo, Uruaçu, Valparaíso de
Goiás.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano.


Campus: Avançado Catalão, Avançado Cristalina, Avançado de
Ipameri, Avançado Hidrolândia, Campos Belos, Ceres, Iporá, Morrinhos,
Posse, Rio Verde, Trindade, Urutai.

Mato Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato


Grosso Grosso.
Campus: Alta Floresta, Avançado Diamantino, Avançado Guarantã do
Norte, Avançado Lucas de Rio Verde, Avançado Sinop, Avançado
Tangará da Serra, Barra do Garças, Bela Vista/Cuiabá, Cáceres,
Campo Novo do Parecis, Confresa, Cuiabá, Juína, Pontes E Lacerda,
Primavera do Leste, Rondonópolis, São Vicente, Sorriso, Várzea
Grande.

Maranhão Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato


Grosso.
Campus: Açailândia, Alcântara, Araioses, Avançado Carolina, Avançado
Porto Franco, Avançado Rosário, Bacabal, Barra do Corda,
Barreirinhas, Buriticupu, Caxias, Centro Histórico, Codó, Coelho Neto,
Grajaú, Imperatriz, Itapecuru Mirim, Maracanã, Monte Castelo,
Pedreiras, Pinheiro, Santa Inês, São João dos Patos, São José de
Ribamar, São Raimundo Das Mangabeiras, Timon, Viana, Zé Doca.

Colégio Universitário/UFMA.

Mato Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato


Grosso Grosso do Sul.
do Sul Campus: Campo Grande, Aquidauana, Corumbá, Coxim, Ponta Porã,
Três Lagoas, Dourados, Jardim, Naviraí, Nova Andradina.

Minas Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de


Gerais Minas.
Campus: Avançado Carmo de Minas, Avançado Três Corações,
Inconfidentes, Machado, Muzambinho, Passos, Poços de Caldas,
Pouso Alegre.

CEFET-MG/Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas


Gerais.
UNED: Araxá, Belo Horizonte, Contagem, Curvelo, Divinópolis,
Leopoldina, Nepomuceno, Timóteo, Varginha.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas


Gerais.
Campus: Avançado Arcos, Avançado Conselheiro Lafaiete, Avançado
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de Piumhi, Avançado Ipatinga, Avançado Itabirito, Avançado Ponte


Nova, Bambuí, Betim, Congonhas, Formiga, Governador Valadares,
Ouro Branco, Ouro Preto, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia,
São João Evangelista.

Polo de Inovação Formiga.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de


Minas.
Campus: Almenara, Araçuaí, Arinos, Avançado Janaúba, Avançado
Porteirinha, Diamantina, Januária, Montes Claros, Pirapora, Salinas,
Teófilo Otoni.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sudeste de


Minas Gerais.
Campus: Avançado Bom Sucesso, Avançado Cataguases, Avançado
Ubá, Barbacena, Juiz de Fora, Manhuaçu, Muriaé, Rio Pomba, Santos
Dumont, São João Del Rei.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo


Mineiro.
Campus: Avançado Campina Verde, Avançado Uberaba Parque
Tecnológico, Ituiutaba, Patos de Minas, Patrocínio, Uberaba,
Uberlândia, Uberlândia Centro.

Escola Técnica de Saúde/UFU.


Centro de Formação em Saúde/UFTM.
Centro Técnico Pedagógico/UFMG.
Centro de Ensino e Desenvolvimento Agrário/UFV .
Teatro Universitário/UFMG.
Colégio Técnico/UFMG.

Pará Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará.


Campus: Abaetetuba, Altamira, Ananindeua, Avançado Vigia, Belém,
Bragança, Breves, Cametá, Castanhal, Conceição do Araguaia, Itaituba,
Marabá, Nova Marabá, Óbidos, Paragominas, Parauapebas, Santarém,
Tucuruí.

Escola de Teatro e Dança/UFPA.


Escola de Música/UFPA.

Paraíba Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba.


Campus: Avançado Cabedelo Centro, Avançado João Pessoa
Mangabeira, Avançado Soledade, Cabedelo, Cajazeiras, Campina
Grande, Catolé Do Rocha, Esperança, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga,
João Pessoa, Monteiro, Patos, Picuí, Princesa Isabel, Santa Rita,
Sousa.

Colégio Agrícola Vidal de Negreiros/UFPB.


Escola Técnica de Saúde/UFPB.
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Escola Técnica de Saúde de Cajazeiras/UFCG.


Faculdade de Tecnologia Vitor Civita - FATEC Tatuapé.

Paraná Universidade Tecnológica Federal do Paraná.


Campus: Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Dois
Vizinhos Francisco Beltrão, Londrina, Medianeira, Pato Branco, Ponta
Grossa, Toledo.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná.


Campus: Assis Chateaubriand, Avançado Astorga, Avançado Barracão,
Avançado Coronel Vivida, Avançado Goioerê, Avançado Quedas do
Iguaçu, Campo Largo, Capanema, Cascavel, Colombo, Curitiba, Foz do
Iguaçu, Irati, Ivaiporã, Jacarezinho, Jaguariaíva, Londrina, Palmas,
Paranaguá, Paranavaí, Pinhais, Pitanga, Telêmaco Borba, Umuarama,
União da Vitória.

Pernambu Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de


co Pernambuco
Campus: Afogados da Ingazeira, Barreiros, Belo Jardim, Cabo de Santo
Agostinho, Caruaru, Garanhuns, Igarassu, Ipojuca, Jaboatão dos
Guararapes, Olinda, Palmares, Paulista, Pesqueira, Recife, Vitória de
Santo Antão.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão


Pernambucano.
Campus: Floresta, Ouricuri, Petrolina, Petrolina Zona Rural, Salgueiro,
Santa Maria da Boa Vista, Serra Talhada.

Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas/UFRPE.

Piauí Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí.


Campus: Angical, Avançado Dirceu Arcoverde, Avançado José de
Freitas, Avançado Pio IX, Campo Maior, Cocal, Corrente, Floriano,
Oeiras, Parnaíba, Paulistana, Pedro II, Picos, Piripiri, São Joao do
Piauí, São Raimundo Nonato, Teresina – Central, Teresina Zona Sul,
Uruçuí, Valença do Piauí.

Colégio Técnico de Floriano/UFPI - Colégio Amilcar Ferreira Sobral.


Colégio Agrícola de Teresina/UFPI - Colégio Agrícola de Bom Jesus.
Colégio Técnico de Bom Jesus/UFPI - Colégio Agrícola de Bom
Jesus.

Rio de COLÉGIO PEDRO II


Janeiro Campus: Centro, Duque De Caxias, Engenho Novo I e II, Humaitá I e II,
Niterói, Realengo I e II, São Cristóvão I, II e III, Tijuca I e II.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense.


Campus: Avançado Cambuci, Avançado Maricá, Avançado São João da
Barra, Bom Jesus de Itabapoana, Cabo Frio, Campos Centro, Campos
Guarus, Itaperuna, Macaé, Quissamã, Santo Antônio de Pádua.
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Polo de Inovação Campos dos Goytacazes.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de


Janeiro.
Campus: Arraial do Cabo, Avançado Mesquita, Avançado Resende,
Duque de Caxias, Engenheiro Paulo de Frontin, Nilópolis, Paracambi,
Pinheiral, Realengo, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Volta Redonda.

Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da


Fonseca.
Campus: Valença.
UNED: Angra Dos Reis, Itaguaí, Maria da Graça, Nova Friburgo, Nova
Iguaçu, Petrópolis, Rio De Janeiro.

Colégio Técnico/UFRRJ.

Rio Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande


Grande do Norte.
do Norte Campus: Apodi, Avançado Lajes, Avançado Parelhas, Caicó,
Canguaretama, Ceará-Mirim, Currais Novos, Ipanguaçu, João Câmara,
Macau, Mossoró, Natal Central do Rio Grande do Norte, Natal Cidade
Alta, Natal - Zona Norte, Nova Cruz, Parnamirim, Pau dos Ferros, Santa
Cruz, São Gonçalo do Amarante, São Paulo do Potengi.

Escola Agrícola de Jundiaí/UFRN.


Escola de Enfermagem/UFRN.
Escola de Música/UFRN.

Rio Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-


Grande Grandense.
do Sul Campus: Avançado Jaguarão, Avançado Novo Hamburgo, Bagé,
Camaquã, Charqueadas, Gravataí, Lajeado, Passo Fundo, Pelotas,
Pelotas - Visconde da Graça, Santana do Livramento, Sapiranga,
Sapucaia do Sul, Venâncio Aires.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande


do Sul.
Campus: Alvorada, Avançado Veranópolis, Bento Gonçalves, Canoas,
Caxias do Sul, Erechim, Farroupilha, Feliz, Ibirubá, Osório, Porto
Alegre, Porto Alegre Restinga, Rio Grande, Rolante, Sertão, Vacaria,
Viamão.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha.


Campus: Alegrete, Avançado Uruguaiana, Jaguari, Júlio de Castilhos,
Panambi, Santa Rosa, Santo Ângelo, Santo Augusto, São Borja, São
Vicente do Sul.

Colégio Técnico Frederico Westphalen/UFSM.


Colégio Politécnico de Santa Maria/UFSM.
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Colégio Técnico Industrial Santa Maria/UFSM.

Rondônia Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia.


Campus: Ariquemes, Avançado Jaru, Cacoal, Colorado do Oeste,
Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Porto Velho Calama, Porto Velho Zona Norte,
Vilhena.

Roraima Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima.


Campus: Amajari, Avançado Bonfim, Boa Vista, Boa Vista Zona Oeste,
Novo Paraíso.

Escola Agrotécnica/UFRR.

São Paulo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.


Campus: Araraquara, Avançado Ilha Solteira, Avançado Jundiaí,
Avançado Limeira, Avançado Mococa, Avançado Pirassununga,
Avançado Tupã, Avaré, Barretos, Birigui, Boituva, Bragança Paulista,
Campinas, Campos do Jordão, Capivari, Caraguatatuba, Catanduva,
Cubatão, Guarulhos, Hortolândia, Itapetininga, Itaquaquecetuba,
Jacareí, Matão, Piracicaba, Presidente Epitácio, Registro, Salto, São
Carlos, São João da Boa Vista, São José dos Campos, São Paulo, São
Paulo Pirituba, São Roque, Sertãozinho, Sorocaba, Suzano,
Votuporanga.

INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Santa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa


Catarina Catarina.
Campus: Araranguá, Avançado São Lourenço do Oeste, Caçador,
Canoinhas, Chapecó, Continente, Criciúma, Florianópolis, Garopaba,
Gaspar, Itajaí, Jaraguá do Sul, Jaraguá do Sul Rau, Joinville, Lages,
Palhoça, São Carlos, São José, São Miguel do Oeste, Tubarão,
Urupema, Xanxerê.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense


Blumenau.
Campus: Araquari, Avançado Abelardo Luz, Avançado Sombrio,
Blumenau, Brusque, Camboriú. Luzerna, Fraiburgo, Ibirama, Rio do Sul,
São Bento do Sul, São Francisco do Sul, Videira, Rosa do Sul.

Sergipe Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe.


Campus: Aracaju, Estância, Itabaiana, Lagarto, Nossa Senhora da
Glória, Nossa Senhora do Socorro, Propriá, São Cristóvão, Tobias
Barreto.

Tocantins Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Tocantins.


Campus: Araguaína, Araguatins, Avançado Formoso do Araguaia,
Avançado Lagoa da Confusão, Avançado Pedro Afonso, Colinas do
Tocantins, Dianópolis, Gurupi, Palmas, Paraíso do Tocantins, Porto
Nacional.
14

Fonte: Autoria Própria (2020).

2.4 As influências na educação profissional no Brasil

O modelo de escolas profissionalizantes, com formação rápida e em


quantidade, era influenciado por modelos econômicos voltados para a indústria,
sendo três destes em especial: o Taylorismo, o Fordismo e o Toyotismo.
O modelo de Frederick Taylor (Taylorismo) era centrado no aumento da
produção através da otimização do espaço produtivo nas fábricas, reordenando o
espaço físico para que o trabalhador se necessita de um deslocamento mínimo para
buscar componentes do processo produtivo e, assim, perde-se menos tempo em
deslocamentos e concentra-se na produção. Essa alteração possuía como foco o
aumento da produção (GOMES, 2013).
Já o modelo de Henry Ford (Fordismo) criou o conceito de linha de
montagem de produção industrial, onde o trabalhador executa apenas uma parte
específica do trabalho, se especializando nessa atividade e não participando das
demais etapas da produção. Essa alteração leva a menor necessidade de
capacitação, permitindo a formação educacional mais rápida. Contudo, tira do
trabalhador o conhecimento do processo de produção como um todo e o coloca para
realizar tarefas repetitivas e de pouco conhecimento.
Os dois modelos, Taylorismo e Fordismo, voltados para ampliar a
produção industrial, separam a concepção do processo e sua execução, reforçando
a dualidade e a separação do modelo educacional A educação era fragmentada,
preparando para um posto ou atividade única dentro do processo de produção.
Foram esses dois modelos que, originalmente, moldaram a proposta pedagógica do
SENAI e do SENAC. Essa proposta pedagógica também norteou a educação
profissional até os anos de 1970, criando uma tendência tecnicista da educação.
Com a LDB de 1971 foi proposta a ampliação da educação profissional
como forma de minimizar o dualismo da educação brasileira através da sua
integração aos níveis básicos da educação, envolvendo o 1 o e o 2o graus. Foi criada
uma nova tipologia para a educação profissional e passou a ser obrigatório a
integração entre ensino profissional e o 2 o grau, passando a ter um caráter terminal
15

na preparação para o trabalho. Uma nova tipologia para o ensino profissional foi
estabelecida, sendo:
a. Iniciação para o trabalho: ensino formal no 1 o grau;
b. Aprendizagem: ensino não formal – voltada para jovens;
c. Qualificação profissional: ensino não formal – cursos profissionalizantes;
d. Habilitação profissional: ensino formal l – 2 o grau;
e. Aperfeiçoamento e especialização: ensino não formal – cursos de
atualização;
f. Treinamento: oferecidos pela empresa no local de trabalhos.
Esse modelo fracassou, diminuindo a importância da educação básica pública
e dificultando o acesso dos alunos do sistema público as universidades públicas,
aumenta a dualidade na educação brasileira (GOMES, 2013).
A Lei constituída acabou por racionar o ensino da escola formal, tendo essa
restringir a proposta curricular para agregar o ensino profissionalizante. [...]
O fracasso da reforma no ensino acabou por se contradizer, reforçando
ainda mais o elitismo na educação. (GOMES, p. 73).

2.5 A influência do Toyotismo

A partir de 1980 ocorrem mudanças significativas nas relações de


trabalho e no processo educacional ocasionadas pela evolução tecnológica. O
embasamento nos modelos Taylorista e Fordista são substituídos pelo Toyotismo. O
modelo japonês implantado pela empresa Toyota implantou um modelo mais flexível
na produção, permitindo terceirização de setores e subcontratação de pessoal.
De acordo com Antunes (2003 apud Gomes, 2013) eram características
do modelo a política de gestão de qualidade, qualificação múltipla dos seus
funcionários, gestão participativa e um novo modelo de gestão da produção,
chamado “just in time”, baseado na minimização dos estoques e integração da
cadeia produtiva.
Ela se apoia na flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de
trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Caracteriza-se pelo
surgimento de setores de produção inteiramente novos, novas maneiras de
fornecimento de serviços financeiros, novos mercados e sobretudo, taxas
altamente intensificadas de inovação comercial, tecnológica e
organizacional (ANTUNES, 2003, p. 29 apud GOMES, 2013, p. 77).

No Toytismo é implantado o conceito de célula de produção, onde os


trabalhadores participam de vários processos produtivos e necessitam de maior
16

qualificação, executando várias tarefas. Na visão educacional, o modelo, apesar da


visão mais democrática, ainda mantém a separação entre a concepção e a
execução do trabalho, gerando discussões sobre sua adoção.
Dentre as críticas ao modelo japonês, são citadas a necessidade maior
qualificação e a exigência da execução de diversas tarefas sem, contudo, valorizar
todas as competências e habilidades dos trabalhadores.

3 A EaD NA FORMAÇÃO DOS DOCENTES

A Educação a Distância (EaD) teve seu início no século XV na Alemanha


em Mogúncia, com a invenção da imprensa por Johannes Guttenberg, com
composição de palavras com caracteres móveis. Com a criação, tornou-se
dispensável ir às unidades escolares para acompanhar o docente em ler textos, na
frente de seus discentes. Antes, os livros, copiados manualmente, eram caríssimos
e, portanto, inacessíveis à plebe, razão pela qual os mestres eram tratados como
integrantes da corte. (Moore e Kearsley 1996).
Após estudos observamos que a evolução da EaD no Brasil teve seu
início em 1936 com a doação da Radio Sociedade do Rio de Janeiro ao Ministério
da Educação e Saúde. No ano seguinte houve a criação do Serviço de Radiodifusão
Educa, sendo disseminado pelo Instituto Universal Brasileiro. No ano 1940 o ensino
a distância passou a ser utilizado e transmitido pelo rádio, através do SENAC. Em
1966 a 1974 houveram a instalação de oito emissoras de televisão educativa dentre
elas: a TV Cultura de São Paulo. No ano de 1967 aconteceu a criada a Fundação
Padre Anchieta, mantida pelo Estado de São Paulo com o objetivo de promover
atividades educativas e culturais através do rádio e da televisão. No início de 1978
foi lançado o Telecurso de 2º Grau, pela Fundação Padre Anchieta (TV Cultura/SP)
e Fundação Roberto Marinho, eram programas transmitidos pela televisão, onde os
discentes acompanhavam por fascículos impressos, os cursos tinham como objetivo
preparar o discente para os exames de supletivos. Já em 1991 a Fundação
Roquette Pinto e as Secretarias Nacional e Estaduais de Educação Básica
implantam o Programa de Atualização de Docentes, abrangendo as quatro series
iniciais do ensino fundamental e alunos dos cursos de formação de docentes. Na
segunda fase, o projeto ganha o título de “Um salto para o futuro”. (Saraiva, 1996;
17

Matos e Guarezi, 2008). Com a Lei no. 6.394/1996 (Decreto 5.622, 2005) a EaD
passou a ser uma modalidade validade para todos os níveis de ensino.
Art. 80. O poder público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de
programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de
ensino, e de educação continuada.
§ 1o A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais,
será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União.
§ 2o A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e
registro de diploma relativos a cursos de educação a distância.
§ 3o As normas para produção, controle e avaliação de programas de
educação a distância e a autorização para sua implementação, caberão aos
respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração
entre os diferentes sistemas.
§ 4o A educação a distância gozará de tratamento diferenciado, que incluirá:
I – custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão
sonora e de sons e imagens e em outros meios de comunicação que sejam
explorados mediante autorização, concessão ou permissão do poder
público;
II – concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas;
III – reserva de tempo mínimo, sem ônus para o poder público, pelos
concessionários de canais comerciais.

A tecnologia isoladamente não garante o sucesso da modalidade, deve


haver sintonia com o pedagógico. Nessa esfera, o papel do docente vai além de
transmitir informações, é o que aponta Souza e Gasparin (2010).
Observamos que a EaD vem crescendo muitos nos dias atuais e que
possui um papel crucial na educação convencional, atingindo de uma forma
especial, a formação dos docentes. Esta modalidade de ensino resulta da evolução
tecnológica e da busca de conhecimento constante, o que torna este trabalho
relevante, capaz de mostrar a importância da EaD nos cursos de formação de
docentes.
[...] é o aprendizado planejado que normalmente ocorre em lugar
diverso do professor e como consequência requer técnicas especiais
de planejamento de curso, técnicas instrumentais especiais, métodos
especiais de comunicação eletrônicos ou outros, bem como estrutura
organizacional e administrativas espacial, (MOORE; KEARSLEY,
1996. p. 2).

Fazendo com se exija um planejamento mais especifico do conteúdo


ministrado.
Com a rapidez que são passadas as informações por meio das
teleconferências, que acontecem através de áudios e vídeos. Os conteúdos são
assimilados com mais agilidade.
18

Com o crescimento de instituições que ofertam a EaD, neste momento, é


proporcional ao avanço das tecnologias de informação e comunicação. Conforme
Aquino (2007):
[...] a educação a distância se revela, cada vez mais, como uma alternativa
de ensino-aprendizagem, que não deve ser considerada como educação
supletiva ou sem qualidade em relação à educação convencional, e sim
como uma opção moderna, viável e que facilita a re(aproximação) das
pessoas com o ensino.” (AQUINO, 2007, p. 7).

Observamos que nos últimos séculos que a EaD tem se apresentado


como uma das novas possibilidades para a formação continua de docentes.
Com isso é necessário, paralelamente buscar o desenvolvimento de
habilidades e competências que possibilitem ao docente desenvolver uma
identidade profissional sólida, por meio de simulações e práticas do saber fazer.
Após uma breve leitura feito no PPI (Plano de Desenvolvimento
Institucional 2015-2019) do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), observamos
um item que nos chamou a atenção em relação a formação do docente:
[...] a inclusão da formação docente como parte de nossas atribuições. Este
PPI consolida essa prerrogativa de forma mais abrangente que o espírito da
lei, que cita nos objetivos dos Institutos Federais, a oferta de “cursos de
licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com
vistas na formação de professores para a educação básica, sobretudo nas
áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional. ”
O apoio à educação básica é dever do IFSC, seja por meio da formação de
professores, de licenciaturas ou por um conjunto de outras ações, como
cursos de especialização e aperfeiçoamento para professores, projetos de
pesquisa e extensão envolvendo outros profissionais da educação,
programa de apoio à docência (Plano Nacional de Formação de Professores
da Educação Básica - Parfor), programas de mestrado e doutorado que
qualificam professores para a área de educação e demais áreas. (IFSC, PPI,
2017, p. 2.31).

O PPI ainda fala que:


O IFSC deve propor um programa permanente de formação de professores
para a EPT, seja em cursos de licenciatura ou pós-graduação, tanto para
seus próprios servidores, quanto para a comunidade externa.
O recentemente criado Centro de Referência em Formação e EaD deverá
ofertar cursos de formação docente em EPT e gestão pública, bem como
dar suporte à oferta de EaD no IFSC. Além disso, o IFSC deve promover a
formação continuada de seus servidores, incentivando a oferta de cursos
que envolvam os aspectos relacionados tanto à atuação didático-
pedagógica quanto à área técnica, bem como proporcionar condições para
a consecução de estudos complementares dos servidores. (IFSC, PPI,
2017, p. 2.31).

Conforme o PPI do IFSC, (2017). “A partir de fevereiro de 2014, é o


Centro de Referência que oferta os cursos de formação aos servidores e ao
19

público externo do IFSC, sempre em parceria com as Pró-Reitorias. ” (IFSC, PPI,


2017, p. 7.6, grifo nosso).
A formação docente em EaD tem como característica inicial oferecer aos
docentes a possibilidade de frequentar programas de formação continuada, pois
muitos docentes não possuem tempo necessário para frequentarem cursos
presenciais, sendo que a maioria profissionais (de redes públicas) lecionam em duas
ou mais escolas (PORTO; NEVES; MACHADO, 2012).
O ensino à distância possui importantes etapas a serem prosperadas,
devendo seguir determinadas metodologias durante o seu processo. Conforme os
referenciais de qualidade para a educação superior à distância do MEC, a tutoria
exerce papel importante nesse modelo de ensino/aprendizagem:
O corpo de tutores desempenha papel de fundamental importância no
processo educacional de cursos superiores a distância e compõem quadro
diferenciado, no interior das instituições. O tutor deve ser compreendido
como um dos sujeitos que participa ativamente da prática pedagógica. Suas
atividades desenvolvidas a distância e/ou presencialmente devem contribuir
para o desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem e para
o acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico. Um sistema de
tutoria necessário ao estabelecimento de uma educação a distância de
qualidade deve prever a atuação de profissionais que ofereçam tutoria a
distância e tutoria presencial. (BRASIL, 2007, p. 21)

Podemos observar no documento mencionado que os tutores apresentam


um papel muito importante na formação dos docentes que escolhem o ensino à
distância para iniciarem seus estudos.
Na educação, escolar ou organizacional, precisamos de pessoas que sejam
competentes em determinadas áreas do conhecimento, em comunicar esse
conteúdo aos seus alunos, mas também que saibam interagir de forma mais
rica, profunda, vivencial   facilitando a compreensão e a prática de formas
autênticas de viver, de sentir, de aprender [...] (MORAN; MASETTO;
BEHRENS, 2000, p. 62).

O docente quando está participando de um curso de formação deixa a


função de docente e passa a ser um discente.
A importância na formação dos docentes vai muito além de apenas
transmitir os conteúdos específicos de uma determinada área de atuação. O docente
responsável por essa formação deve analisar o seu grupo de discente de forma
abrangente, ou seja, numa determinada turma pode ter docentes das mais diversas
áreas, assim o docente deve proporcionar um conteúdo que seja capaz de atender
de forma conjunta esse grupo de docentes. Além disso, é importante destacar que a
formação à distância deve ser planejada, elaborada e colocada em prática
20

possibilitando que o docente em formação adquira novos conhecimentos tanto na


sua área, quanto em outras práticas educacionais que possa a vir desempenhar na
escola. (PORTO; NEVES; MACHADO, 2012).
A formação docente em EaD deve propor um ensino objetivo, qualificado,
prazeroso e que possibilite ao docente determinar, como e onde estudar, pois os
docentes que procuram a EaD são aqueles que não tem muito tempo para práxis
dos estudos, devido a correria do dia-a-dia, pela distância ou questões pessoais que
não o possibilitam de frequentar curso presencial, sendo assim os estudos em EaD
não devem repetitivos, cansativos e maçantes, pois no cenário atual da educação,
onde o conhecimento está diretamente ligado à aprendizagem, as Tecnologias da
Informação e Comunicação apresentam-se como instrumentos poderosos para que
essa aprendizagem realmente seja possível e ao alcance de um número maior de
pessoas, rompendo as barreiras do tempo e do espaço. Ademais, com o emprego
da tecnologia é possível instruir-se em vários locais como: universidades, escolas,
ambientes de trabalho, espaço de lazer entre outros.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como a história mostra, os modelos educacionais que embasaram a


educação profissional brasileira foram importados da indústria internacional, em
especial o Taylorismo, o Fordismo e mais recentemente o Toyotismo. Todos têm
como característica a preparação para o trabalho sem, contudo, explorar todas as
habilidades dos trabalhadores. Os modelos americanos levaram para a implantação
de uma visão tecnicista da educação brasileira, focada apenas no chão de fábrica. O
modelo japonês, embora em menor escala por ser mais democrático, também é
focado em maximizar produção sem explorar todas as habilidades dos
trabalhadores.
Apesar das alterações implantadas ao longo do tempo no modelo
educacional brasileiro ainda não é possível falar sobre o fim da dualidade na
educação brasileira em razão da qualidade da educação básica pública que, em
geral, tem dificultado o acesso dos estudantes a outros níveis educacionais, como a
ensino profissionalizante e educação superior.
As influências dos modelos de linha de produção influenciaram as
políticas educacionais brasileiras ao longo do tempo e se refletem até os dias atuais,
21

o que pode ser visto na configuração da rede de educação profissional, incluindo os


institutos federais e o Sistema S.
Observamos nesse trabalho que a humanidade evoluiu e bastante através
das conquistas surgidas pelo trabalho e pelo desenvolvimento das tecnologias. A
evolução do trabalho está diretamente relacionada à estrutura socioeconômica e
sociocultural da comunidade.
Vimos também que a Educação Profissional e uma das responsáveis
pela formação e qualificação do colaborador, pois a educação realizou e realiza uma
grande mudança na vida do trabalhador, pois a história da educação profissional nos
mostra que ela foi criada como forma de controle social para a população que não
tinham muito recurso financeiro, como os órfãos e deficientes, totalmente
desarticulada da educação básica ou formal, com objetivo geral de desenvolver
técnicas para o universo do trabalho.
Falamos que o ensino a distância por sua vez tem sido utilizado com
muita frequência atualmente por uma grande parte da sociedade, pela facilidade de
poderiam cursar uma graduação ou pós-graduação. Observamos que a EaD e
considerada por vários autores como uma grande promessa da educação, pois
agrega a alta tecnologia, a um ensino que iminentemente é de qualidade,
disponibilidade de horários e locais mais flexíveis para os estudos, sendo assim
permitindo aos cidadãos maior acesso à educação, principalmente ao nível superior.
No entanto, ressalta-se que ambos os tipos de modalidade de educação são
importantes, pois, tanto os cursos a distância quanto os presenciais atendem a
públicos diferentes que procuram se adequar de forma a melhor atender as suas
intenções e expectativas.
Por ser um sistema aberto e flexível, a EaD torna-se cada vez mais aliada
para viabilizar a formação de docentes. Enfim, o movimento inicial da EaD foi o de
proporcionar formação regular e continuada aos docentes em atividade e alcançou
êxito e, atualmente, tem ocupado parte importante do nicho da EaD. Assim,
verificou-se que a Educação a Distância pode ser uma excelente alternativa para a
formação continuada de docentes que atuam em todos os níveis de escolaridade.
Além disso, é importante enfatizar que a formação na EaD deve ser
delineada, programada e posta em prática propiciando que o docente em formação
granjear novos conhecimentos tanto em sua área de atuação, quanto em outras
22

práticas educacionais que consiga a vir executar em seu estabelecimento


educacional.

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