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3.1.

RELEVÂNCIA SOCIAL

A implantação do curso de História – Licenciatura no Departamento de Ciências


Humanas do Campus I (DCHI), da UNEB, é a resposta à demanda por profissionais
com nível superior e qualificação em história para atuar em campos diversos, na
cidade de Salvador e sua Região Metropolitana.

É inquietante o fato de que a única graduação em História, oferecida em instituição


pública, tenha sido inaugurada na antiga Faculdade de Filosofia, em 1941,
posteriormente incorporada à Universidade Federal da Bahia, na data de sua
fundação em 1946. Desde então, a necessidade de professores de História amplia-
se seguidamente. Por um lado, as políticas públicas em todos os níveis vêm
procurando corresponder a reivindicações de diferentes segmentos sociais pelo
crescimento do nível educacional das novas gerações de brasileiros. Ano após ano,
amplia a oferta de vagas em escolas públicas e privadas em face da intensificação
da busca por cidadania e da imperiosa pressão realizada pelo desenvolvimento
tecnológico observado ao longo de toda a segunda metade do século passado.

Caso fiquemos nos frios dados demográficos, é significativo o fato de que a


população de Salvador tenha aumentado de 400 mil habitantes, durante os anos 40,
para algo próximo a 3 milhões, nos dias de hoje. Percentagens de crescimento
semelhantes podemos identificar nas cidades da área metropolitana da capital
baiana, composta pelos municípios de Camaçari, Candeias, Itaparica, Lauro de
Freitas, São Francisco do Conde, Simões Filho e Vera Cruz. Segundo dados do
IBGE relativos ao ano de 2007, o total populacional de toda a região somado ao da
Capital chega a mais do que 3.500.000 pessoas.

A demanda apontada, considerando exclusivamente o ensino médio, em tal universo


populacional e no mesmo ano de 2007, pode ser medida nos indicadores dos
números de escolas (246) e matrículas (154.808), segundo o mesmo Instituto. Se
tivermos 40 alunos matriculados por turma, calcula-se 3870 turmas necessitando de
professores de História no ensino médio. Embora não tenhamos dados confiáveis
acerca das quatro últimas séries do ensino fundamental, é razoável considerar que
os totais apresentados anteriormente podem triplicar. Ou seja, podemos ter algo
perto de 11.610 turmas a demandar profissionais de História, na capital do Estado e
em toda sua região metropolitana.

Porém, o Curso proposto não se justifica apenas pelo aumento de vagas na


educação fundamental e média e pelo incremento populacional em toda região a ser
atendida pelo Campus I, da Universidade do Estado da Bahia. Deve-se atentar,
também, para a ampliação da procura por saberes históricos na sociedade
mundializada. Trata-se de uma peculiaridade desse mais recente período histórico
percebido não apenas em textos de estudiosos da economia e da cultura
planetárias. Nos finais do século XX e já terminando a segunda década do novo
milênio, é notável a quantidade de publicações de textos históricos nas bancas de
revistas, a presença de historiadores em programas televisivos, nas assim
denominadas cultura de massa e indústria cultural. Muitos de nós têm sido
contratados para atuar como assessores e consultores de pesquisa histórica, em
museus, centros de memória, arquivos que se multiplicam. Outros são convidados a
contribuírem em instituições preocupadas com o patrimônio histórico e cultural,
tradições e artes populares.

O curso vem demonstrando a sua importância para o Estado da Bahia, em especial


para os municípios da região. Isso pode ser percebido, dentre outras formas, através
da:

Formação de profissionais para atuação no ensino de História


nas escolas das redes públicas e privadas;
Formação de profissionais para a atuação na pesquisa histórica,
preservação do patrimônio histórico-cultural e memória junto a instituições
como museus, centros de documentação, arquivos, entidades públicas e
privadas, organizações da sociedade civil, associações, etc;
Preparação dos discentes para seguir seus estudos em cursos
de pós-graduação lato e/ou strictu sensu, bem como formação de quadros
acadêmicos, técnico e docente que possam atuar no ensino superior;
Atuação do corpo docente e discente com projetos de extensão
que envolva a comunidade, contribuindo dessa maneira para democratizar o
conhecimento produzido na universidade, bem como para estreitar as
relações entre universidade e sociedade;
Efetivação por parte do corpo docente e discente de eventos e
cursos que contribuem para a formação continuada dos egressos do curso
de História e de profissionais de outras áreas de conhecimento.

Particularmente, a área de Salvador na qual se encontra o DCHI, o chamado “Miolo


de Salvador”, apesar de nos últimos anos apresentar sinais de melhora, ainda
registra marcas de profundas desigualdades sociais, mantendo-se como aquela de
maior concentração de pobreza em Salvador. Essas desigualdades também se
evidenciam quando analisamos o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal da
Educação. A apreciação de tal índice reforça a necessidade do
fortalecimento/continuidade das ações desenvolvidas pelo Colegiado de História do
Campus I.

Na tentativa de contribuir para a melhoria do IDHM, entre o período de 2014 a 2016,


foram elaborados e efetivados distintos projetos de ensino, pesquisa e extensão de
autoria e supervisão dos docentes do Colegiado de História. Atualmente os
professores do curso orientam e supervisionam bolsistas de Iniciação Científica, de
atividades de extensão e monitores de ensino, além dos alunos que,
voluntariamente, participam de projetos de pesquisa e extensão. A oferta de bolsas
e monitorias remuneradas demonstra que, para além da preocupação com a
integração do discente de História na produção e difusão do conhecimento, também
existe a preocupação de criar mecanismos que viabilizem a permanência do aluno
no curso.

A presença dos professores formados em História, pelo DCH I, por estar localizado
na capital da Bahia, contribui na constituição de uma possível nova cultura de
pesquisa histórica, com bases na diversidade local, regional e estadual, com o firme
propósito de promover a implantação de uma cultura acadêmica nas escolas de
ensino fundamental, de ensino médio e nos segmentos da Educação de Jovens e
Adultos, dentre outras modalidades. Essa postura permite romper com uma prática
educacional que se preocupa, em demasia, com a transmissão de informações, sem
relacioná-las com o contexto que os alunos estão inseridos, e indica, por sua vez, a
preocupação de desenvolver os saberes necessários para a emancipação dos
alunos e para a construção de uma prática de ensino alicerçada no respeito à
diversidade.

Assim, a concepção de ensino e aprendizagem que orienta a práxis formadora do


curso tem como perspectiva promover a compreensão, pelos graduandos das
demandas sociais das comunidades que estarão inseridos enquanto sujeitos,
capacitando-os para o entendimento do processo de construção/reconstrução do
conhecimento. Nesse sentido, os componentes curriculares têm como princípio
oferecer, aos educandos, a oportunidade de conhecer distintas concepções
históricas, historiográficas e educacionais que, ao longo do tempo, vem orientando a
práxis profissional do historiador. Dessa forma, a intenção é que o curso siga
ampliando a sua atuação, evidenciando que o desenvolvimento das atividades de
ensino, pesquisa e extensão, devem estar atreladas a construção de uma sociedade
menos excludente.

Nos 33 anos de atuação na região, o Departamento de Ciências Humanas da


UNEB tem cumprido seu papel social, oferecendo anualmente mais de cinco
centenas de vagas para o nível superior público e gratuito, na graduação e pós-
graduação. Assim, essa instituição vem alcançando um de seus principais objetivos
que é a democratização do ensino superior na Bahia. Nesse processo, o Curso de
Licenciatura em História tem se destacado como importante lócus da formação de
profissionais para atuarem nos diferentes níveis da educação na região, contribuindo
para a ampliação das possibilidades de transformação de seus quadros
socioeconômicos, seja através da oferta de profissionais gabaritados para atuar no
mercado, seja através da formação de cidadãos engajados na valorização e difusão
do patrimônio histórico e cultural do Bahia.
3.2. ATO DE AUTORIZAÇÃO

Em consonância com o redimencionamento curricular das ofertas do curso de


História – Licenciatura da UNEB, aprovado pelo CONSU através da Resolução nº
339/2005, estando de acordo com a incorporação das novas exigências legais, o
projeto do curso de História – Licenciatura do Campus I tramitou no Departamento
de Ciências Humanas e nos Conselhos Superiores da UNEB, sendo autorizada a
sua criação e implantação atravéz da Resolução/CONSU nº 1002/2013, de
14/08/13, publicada no D.O. de 15/08/2013.
3.3. BASE LEGAL

O currículo do Curso de História – Licenciatura, do Campus I, está referenciado na


atual legislação educacional brasileira. Ele evidencia as mudanças ocorridas no
âmbito jurídico-institucional, epistemológico e pedagógico do sistema de ensino
superior e da área de conhecimento de História, no qual foi elaborado de acordo
com a legislação abaixo especificada:
• Parecer CNE/CES no 492/2001;
• Parecer CNE/CES no 1.363/2001;
• Resolução CNE/CES no 13 de 13 de março de 2002, que estabelece as Diretrizes
Curriculares para os cursos de História.
• Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003.
• Lei nº 11.645, de 10 março de 2008.
• Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002.
• Decreto nº 5.626/2005, de 22 de dezembro de 2005 que regulamenta a Lei n o
10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais -
Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000;
 Resolução CONSEPE n.º 1.583/2013;
 Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores do ensino inicial em nível
superior e formação continuada “Resolução CNE nº 02 de 1 julho de 2015”.
O curso de Licenciatura em História é alicerçado em resoluções do Conselho
Nacional de Educação e pela Lei de Diretrizes e Bases de 1996 (LDB – Lei nº
9394/1996), que estabeleceram as políticas curriculares para os cursos de
licenciatura em História, sobretudo das leis que sugerem ou tornaram obrigatório o
ensino de Libras, de História e de Cultura Afro-brasileira e Indígena na educação
básica. A seguir apresentaremos alguns dos instrumentos legais que nortearam a
organização e elaboração do presente projeto de reconhecimento de curso.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.

Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro


de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, para incluir
Mensagem de veto no currículo oficial da Rede de Ensino a
obrigatoriedade da temática "História e
Cultura Afro-Brasileira", e dá outras
providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional


decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida


dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:

"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e


particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.

§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo


da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra
brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição
do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.

§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados


no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística
e de Literatura e História Brasileiras.

§ 3o (VETADO)"

"Art. 79-A. (VETADO)"

"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da
Consciência Negra’."

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008.

Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro


de 1996, modificada pela Lei no 10.639,
de 9 de janeiro de 2003, que estabelece
as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial
da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-Brasileira
e Indígena”.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional


decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar


com a seguinte redação:

“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio,


públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira
e indígena.

§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos


da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir
desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos,
a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena
brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as
suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do
Brasil.

§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos


indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em
especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 10 de março de 2008; 187o da Independência e 120o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Fernando Haddad
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002.

Dispõe sobre a Língua Brasileira de


Regulamento
Sinais - Libras e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional


decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua


Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.

Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma


de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-
motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de
transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do
Brasil.

Art. 2o Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e
difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e
de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.

Art. 3o As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos


de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos
portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.

Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais,


municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação
de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e
superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante
dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente.

Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a


modalidade escrita da língua portuguesa.

Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 24 de abril de 2002; 181o da Independência e 114o da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


Paulo Renato Souza
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005.

Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de


abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da
Lei no 10.098, de 19 de dezembro de
2000.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,
inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei n o 10.436, de 24 de
abril de 2002, e no art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18


da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

Art. 2o Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter
perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências
visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de
Sinais - Libras.

Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total,


de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de
500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.

CAPÍTULO II

DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR

Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de
formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior,
e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do
sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios.

§ 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso


normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de
Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e
profissionais da educação para o exercício do magistério.
§ 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de
educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação
deste Decreto.

CAPÍTULO III

DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LIBRAS E DO INSTRUTOR DE LIBRAS

Art. 4o A formação de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do ensino
fundamental, no ensino médio e na educação superior deve ser realizada em nível
superior, em curso de graduação de licenciatura plena em Letras: Libras ou em
Letras: Libras/Língua Portuguesa como segunda língua.

Parágrafo único. As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação


previstos no caput.

Art. 5o A formação de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e nos


anos iniciais do ensino fundamental deve ser realizada em curso de Pedagogia ou
curso normal superior, em que Libras e Língua Portuguesa escrita tenham
constituído línguas de instrução, viabilizando a formação bilíngüe.

§ 1o Admite-se como formação mínima de docentes para o ensino de Libras na


educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a formação ofertada em
nível médio na modalidade normal, que viabilizar a formação bilíngüe, referida no
caput.

§ 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.

Art. 6o A formação de instrutor de Libras, em nível médio, deve ser realizada por
meio de:

I - cursos de educação profissional;

II - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior; e

III - cursos de formação continuada promovidos por instituições credenciadas por


secretarias de educação.

§ 1o A formação do instrutor de Libras pode ser realizada também por organizações


da sociedade civil representativa da comunidade surda, desde que o certificado seja
convalidado por pelo menos uma das instituições referidas nos incisos II e III.

§ 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.

Art. 7o Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja
docente com título de pós-graduação ou de graduação em Libras para o ensino
dessa disciplina em cursos de educação superior, ela poderá ser ministrada por
profissionais que apresentem pelo menos um dos seguintes perfis:
I - professor de Libras, usuário dessa língua com curso de pós-graduação ou com
formação superior e certificado de proficiência em Libras, obtido por meio de exame
promovido pelo Ministério da Educação;

II - instrutor de Libras, usuário dessa língua com formação de nível médio e com
certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo
Ministério da Educação;

III - professor ouvinte bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa, com pós-graduação ou


formação superior e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em
Libras, promovido pelo Ministério da Educação.

§ 1o Nos casos previstos nos incisos I e II, as pessoas surdas terão prioridade para
ministrar a disciplina de Libras.

§ 2o A partir de um ano da publicação deste Decreto, os sistemas e as instituições


de ensino da educação básica e as de educação superior devem incluir o professor
de Libras em seu quadro do magistério.

Art. 8o O exame de proficiência em Libras, referido no art. 7o, deve avaliar a fluência
no uso, o conhecimento e a competência para o ensino dessa língua.

§ 1o O exame de proficiência em Libras deve ser promovido, anualmente, pelo


Ministério da Educação e instituições de educação superior por ele credenciadas
para essa finalidade.

§ 2o A certificação de proficiência em Libras habilitará o instrutor ou o professor para


a função docente.

§ 3o O exame de proficiência em Libras deve ser realizado por banca examinadora


de amplo conhecimento em Libras, constituída por docentes surdos e lingüistas de
instituições de educação superior.

Art. 9o A partir da publicação deste Decreto, as instituições de ensino médio que


oferecem cursos de formação para o magistério na modalidade normal e as
instituições de educação superior que oferecem cursos de Fonoaudiologia ou de
formação de professores devem incluir Libras como disciplina curricular, nos
seguintes prazos e percentuais mínimos:

I - até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição;

II - até cinco anos, em sessenta por cento dos cursos da instituição;

III - até sete anos, em oitenta por cento dos cursos da instituição; e

IV - dez anos, em cem por cento dos cursos da instituição.

Parágrafo único. O processo de inclusão da Libras como disciplina curricular deve


iniciar-se nos cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras,
ampliando-se progressivamente para as demais licenciaturas.
Art. 10. As instituições de educação superior devem incluir a Libras como objeto de
ensino, pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a
educação básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e
Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.

Art. 11. O Ministério da Educação promoverá, a partir da publicação deste Decreto,


programas específicos para a criação de cursos de graduação:

I - para formação de professores surdos e ouvintes, para a educação infantil e anos


iniciais do ensino fundamental, que viabilize a educação bilíngüe: Libras - Língua
Portuguesa como segunda língua;

II - de licenciatura em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa, como


segunda língua para surdos;

III - de formação em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.

Art. 12. As instituições de educação superior, principalmente as que ofertam cursos


de Educação Especial, Pedagogia e Letras, devem viabilizar cursos de pós-
graduação para a formação de professores para o ensino de Libras e sua
interpretação, a partir de um ano da publicação deste Decreto.

Art. 13. O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda


língua para pessoas surdas, deve ser incluído como disciplina curricular nos cursos
de formação de professores para a educação infantil e para os anos iniciais do
ensino fundamental, de nível médio e superior, bem como nos cursos de licenciatura
em Letras com habilitação em Língua Portuguesa.

Parágrafo único. O tema sobre a modalidade escrita da língua portuguesa para


surdos deve ser incluído como conteúdo nos cursos de Fonoaudiologia.

CAPÍTULO IV

DO USO E DA DIFUSÃO DA LIBRAS E DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA O

ACESSO DAS PESSOAS SURDAS À EDUCAÇÃO

Art. 14. As instituições federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às


pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos
seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os
níveis, etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até à superior.

§ 1o Para garantir o atendimento educacional especializado e o acesso previsto no


caput, as instituições federais de ensino devem:

I - promover cursos de formação de professores para:

a) o ensino e uso da Libras;

b) a tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa; e


c) o ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas;

II - ofertar, obrigatoriamente, desde a educação infantil, o ensino da Libras e também


da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos;

III - prover as escolas com:

a) professor de Libras ou instrutor de Libras;

b) tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa;

c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para


pessoas surdas; e

d) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade


lingüística manifestada pelos alunos surdos;

IV - garantir o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos


surdos, desde a educação infantil, nas salas de aula e, também, em salas de
recursos, em turno contrário ao da escolarização;

V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e a difusão de Libras entre professores,


alunos, funcionários, direção da escola e familiares, inclusive por meio da oferta de
cursos;

VI - adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda


língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e
reconhecendo a singularidade lingüística manifestada no aspecto formal da Língua
Portuguesa;

VII - desenvolver e adotar mecanismos alternativos para a avaliação de


conhecimentos expressos em Libras, desde que devidamente registrados em vídeo
ou em outros meios eletrônicos e tecnológicos;

VIII - disponibilizar equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e


comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos
surdos ou com deficiência auditiva.

§ 2o O professor da educação básica, bilíngüe, aprovado em exame de proficiência


em tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, pode exercer a função
de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, cuja função é distinta da
função de professor docente.

§ 3o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual,


municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste
artigo como meio de assegurar atendimento educacional especializado aos alunos
surdos ou com deficiência auditiva.

Art. 15. Para complementar o currículo da base nacional comum, o ensino de Libras
e o ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para
alunos surdos, devem ser ministrados em uma perspectiva dialógica, funcional e
instrumental, como:

I - atividades ou complementação curricular específica na educação infantil e anos


iniciais do ensino fundamental; e

II - áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do ensino


fundamental, no ensino médio e na educação superior.

Art. 16. A modalidade oral da Língua Portuguesa, na educação básica, deve ser
ofertada aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, preferencialmente em turno
distinto ao da escolarização, por meio de ações integradas entre as áreas da saúde
e da educação, resguardado o direito de opção da família ou do próprio aluno por
essa modalidade.

Parágrafo único. A definição de espaço para o desenvolvimento da modalidade oral


da Língua Portuguesa e a definição dos profissionais de Fonoaudiologia para
atuação com alunos da educação básica são de competência dos órgãos que
possuam estas atribuições nas unidades federadas.

CAPÍTULO V

DA FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS - LÍNGUA


PORTUGUESA

Art. 17. A formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa deve


efetivar-se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação
em Libras - Língua Portuguesa.

Art. 18. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, a formação de
tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, em nível médio, deve ser
realizada por meio de:

I - cursos de educação profissional;

II - cursos de extensão universitária; e

III - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e


instituições credenciadas por secretarias de educação.

Parágrafo único. A formação de tradutor e intérprete de Libras pode ser realizada


por organizações da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde
que o certificado seja convalidado por uma das instituições referidas no inciso III.

Art. 19. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja
pessoas com a titulação exigida para o exercício da tradução e interpretação de
Libras - Língua Portuguesa, as instituições federais de ensino devem incluir, em
seus quadros, profissionais com o seguinte perfil:
I - profissional ouvinte, de nível superior, com competência e fluência em Libras para
realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e
com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação,
para atuação em instituições de ensino médio e de educação superior;

II - profissional ouvinte, de nível médio, com competência e fluência em Libras para


realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e
com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação,
para atuação no ensino fundamental;

III - profissional surdo, com competência para realizar a interpretação de línguas de


sinais de outros países para a Libras, para atuação em cursos e eventos.

Parágrafo único. As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino


federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas
referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência
auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação.

Art. 20. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, o Ministério da
Educação ou instituições de ensino superior por ele credenciadas para essa
finalidade promoverão, anualmente, exame nacional de proficiência em tradução e
interpretação de Libras - Língua Portuguesa.

Parágrafo único. O exame de proficiência em tradução e interpretação de Libras -


Língua Portuguesa deve ser realizado por banca examinadora de amplo
conhecimento dessa função, constituída por docentes surdos, lingüistas e tradutores
e intérpretes de Libras de instituições de educação superior.

Art. 21. A partir de um ano da publicação deste Decreto, as instituições federais de


ensino da educação básica e da educação superior devem incluir, em seus quadros,
em todos os níveis, etapas e modalidades, o tradutor e intérprete de Libras - Língua
Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à educação de
alunos surdos.

§ 1o O profissional a que se refere o caput atuará:

I - nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino;

II - nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e
conteúdos curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas; e

III - no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da instituição de


ensino.

§ 2o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual,


municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste
artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o
acesso à comunicação, à informação e à educação.
CAPÍTULO VI

DA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS PESSOAS SURDAS OU

COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Art. 22. As instituições federais de ensino responsáveis pela educação básica devem
garantir a inclusão de alunos surdos ou com deficiência auditiva, por meio da
organização de:

I - escolas e classes de educação bilíngüe, abertas a alunos surdos e ouvintes, com


professores bilíngües, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino
fundamental;

II - escolas bilíngües ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunos


surdos e ouvintes, para os anos finais do ensino fundamental, ensino médio ou
educação profissional, com docentes das diferentes áreas do conhecimento, cientes
da singularidade lingüística dos alunos surdos, bem como com a presença de
tradutores e intérpretes de Libras - Língua Portuguesa.

§ 1o São denominadas escolas ou classes de educação bilíngüe aquelas em que a


Libras e a modalidade escrita da Língua Portuguesa sejam línguas de instrução
utilizadas no desenvolvimento de todo o processo educativo.

§ 2o Os alunos têm o direito à escolarização em um turno diferenciado ao do


atendimento educacional especializado para o desenvolvimento de complementação
curricular, com utilização de equipamentos e tecnologias de informação.

§ 3o As mudanças decorrentes da implementação dos incisos I e II implicam a


formalização, pelos pais e pelos próprios alunos, de sua opção ou preferência pela
educação sem o uso de Libras.

§ 4o O disposto no § 2o deste artigo deve ser garantido também para os alunos não
usuários da Libras.

Art. 23. As instituições federais de ensino, de educação básica e superior, devem


proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras -
Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como
equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e
à educação.

§ 1o Deve ser proporcionado aos professores acesso à literatura e informações


sobre a especificidade lingüística do aluno surdo.

§ 2o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual,


municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste
artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o
acesso à comunicação, à informação e à educação.
Art. 24. A programação visual dos cursos de nível médio e superior,
preferencialmente os de formação de professores, na modalidade de educação a
distância, deve dispor de sistemas de acesso à informação como janela com tradutor
e intérprete de Libras - Língua Portuguesa e subtitulação por meio do sistema de
legenda oculta, de modo a reproduzir as mensagens veiculadas às pessoas surdas,
conforme prevê o Decreto no 5.296, de 2 de dezembro de 2004.

CAPÍTULO VII

DA GARANTIA DO DIREITO À SAÚDE DAS PESSOAS SURDAS OU

COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Art. 25. A partir de um ano da publicação deste Decreto, o Sistema Único de Saúde -
SUS e as empresas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos de
assistência à saúde, na perspectiva da inclusão plena das pessoas surdas ou com
deficiência auditiva em todas as esferas da vida social, devem garantir,
prioritariamente aos alunos matriculados nas redes de ensino da educação básica, a
atenção integral à sua saúde, nos diversos níveis de complexidade e especialidades
médicas, efetivando:

I - ações de prevenção e desenvolvimento de programas de saúde auditiva;

II - tratamento clínico e atendimento especializado, respeitando as especificidades


de cada caso;

III - realização de diagnóstico, atendimento precoce e do encaminhamento para a


área de educação;

IV - seleção, adaptação e fornecimento de prótese auditiva ou aparelho de


amplificação sonora, quando indicado;

V - acompanhamento médico e fonoaudiológico e terapia fonoaudiológica;

VI - atendimento em reabilitação por equipe multiprofissional;

VII - atendimento fonoaudiológico às crianças, adolescentes e jovens matriculados


na educação básica, por meio de ações integradas com a área da educação, de
acordo com as necessidades terapêuticas do aluno;

VIII - orientações à família sobre as implicações da surdez e sobre a importância


para a criança com perda auditiva ter, desde seu nascimento, acesso à Libras e à
Língua Portuguesa;

IX - atendimento às pessoas surdas ou com deficiência auditiva na rede de serviços


do SUS e das empresas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos
de assistência à saúde, por profissionais capacitados para o uso de Libras ou para
sua tradução e interpretação; e
X - apoio à capacitação e formação de profissionais da rede de serviços do SUS
para o uso de Libras e sua tradução e interpretação.

§ 1o O disposto neste artigo deve ser garantido também para os alunos surdos ou
com deficiência auditiva não usuários da Libras.

§ 2o O Poder Público, os órgãos da administração pública estadual, municipal, do


Distrito Federal e as empresas privadas que detêm autorização, concessão ou
permissão de serviços públicos de assistência à saúde buscarão implementar as
medidas referidas no art. 3o da Lei no 10.436, de 2002, como meio de assegurar,
prioritariamente, aos alunos surdos ou com deficiência auditiva matriculados nas
redes de ensino da educação básica, a atenção integral à sua saúde, nos diversos
níveis de complexidade e especialidades médicas.

CAPÍTULO VIII

DO PAPEL DO PODER PÚBLICO E DAS EMPRESAS QUE DETÊM CONCESSÃO


OU PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS, NO APOIO AO USO E DIFUSÃO DA
LIBRAS

Art. 26. A partir de um ano da publicação deste Decreto, o Poder Público, as


empresas concessionárias de serviços públicos e os órgãos da administração
pública federal, direta e indireta devem garantir às pessoas surdas o tratamento
diferenciado, por meio do uso e difusão de Libras e da tradução e interpretação de
Libras - Língua Portuguesa, realizados por servidores e empregados capacitados
para essa função, bem como o acesso às tecnologias de informação, conforme
prevê o Decreto no 5.296, de 2004.

§ 1o As instituições de que trata o caput devem dispor de, pelo menos, cinco por
cento de servidores, funcionários e empregados capacitados para o uso e
interpretação da Libras.

§ 2o O Poder Público, os órgãos da administração pública estadual, municipal e do


Distrito Federal, e as empresas privadas que detêm concessão ou permissão de
serviços públicos buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como
meio de assegurar às pessoas surdas ou com deficiência auditiva o tratamento
diferenciado, previsto no caput.

Art. 27. No âmbito da administração pública federal, direta e indireta, bem como das
empresas que detêm concessão e permissão de serviços públicos federais, os
serviços prestados por servidores e empregados capacitados para utilizar a Libras e
realizar a tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa estão sujeitos a
padrões de controle de atendimento e a avaliação da satisfação do usuário dos
serviços públicos, sob a coordenação da Secretaria de Gestão do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, em conformidade com o Decreto no 3.507, de
13 de junho de 2000.

Parágrafo único. Caberá à administração pública no âmbito estadual, municipal e do


Distrito Federal disciplinar, em regulamento próprio, os padrões de controle do
atendimento e avaliação da satisfação do usuário dos serviços públicos, referido no
caput.

CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 28. Os órgãos da administração pública federal, direta e indireta, devem incluir
em seus orçamentos anuais e plurianuais dotações destinadas a viabilizar ações
previstas neste Decreto, prioritariamente as relativas à formação, capacitação e
qualificação de professores, servidores e empregados para o uso e difusão da Libras
e à realização da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, a partir de
um ano da publicação deste Decreto.

Art. 29. O Distrito Federal, os Estados e os Municípios, no âmbito de suas


competências, definirão os instrumentos para a efetiva implantação e o controle do
uso e difusão de Libras e de sua tradução e interpretação, referidos nos dispositivos
deste Decreto.

Art. 30. Os órgãos da administração pública estadual, municipal e do Distrito


Federal, direta e indireta, viabilizarão as ações previstas neste Decreto com
dotações específicas em seus orçamentos anuais e plurianuais, prioritariamente as
relativas à formação, capacitação e qualificação de professores, servidores e
empregados para o uso e difusão da Libras e à realização da tradução e
interpretação de Libras - Língua Portuguesa, a partir de um ano da publicação deste
Decreto.

Art. 31. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 22 de dezembro de 2005; 184o da Independência e 117o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Fernando Haddad
Salvador, Bahia · Quinta-feira

21 de Fevereiro de 2013
Ano · XCVII · No 21.071

RESOLUÇÃO N.º 1.583/2013

Publicada no D.O.E. de 21-02-2013, p. 13

Regulamenta a oferta do Componente Curricular Libras nos cursos de Graduação da UNEB


criada pela Resolução CONSEPE nº 1233/2010 e dá outras providências.

O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO


(CONSEPE) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), no uso de suas atribuições legais
e estatutárias conferidas pelo artigo 15, inciso VII, combinado com o artigo 13 § 4º do
Regimento Geral da UNEB, ad referendum da Plenária do Conselho, com fundamento na
Lei n° 10.436/2002, regulamentada pelo Decreto n° 5.626/2005, e, considerando o
constante do Processo nº. 0603130056373, após parecer favorável do relator designado,
RESOLVE:

Art. 1º. Determinar que o Componente Curricular LIBRAS, de caráter obrigatório, com a
carga horária mínima de 60 horas seja ofertado nos Cursos de Licenciatura e no Curso de
Fonoaudiologia – Bacharelado da UNEB, para as turmas com ingresso a partir de 2010.1.

Art. 2º. Determinar que o Componente Curricular LIBRAS, de caráter obrigatório, opcional
e/ou de livre escolha seja ofertado para os demais Cursos de Bacharelado da UNEB.

Art. 3º. Compete aos Colegiados dos Cursos procederem às providências necessárias com
vistas à oferta do referido componente.

Art. 4º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

Gabinete da Presidência do CONSEPE, 20 de fevereiro de 2013.

Lourisvaldo Valentim da Silva

Presidente do CONSEPE
3.4. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA DO CURSO

O Curso de História – Licenciatura é ofertado na modalidade de cursos de oferta


contínua da UNEB, cujo acesso é possibilitado por meio de processo seletivo aberto
ao público por vestibular ou categorias especiais de matrícula conforme estabelecido
no Regimento Geral da UNEB e pelo Sistema de Seleção Unificada (SISU)
gerenciado pelo MEC.

O Curso funciona em regime semestral de matrícula por componente curricular,


com integralização em um tempo mínimo de 08 semestres e máximo de 14
semestres, sendo o seu período de funcionamento no turno vespertino.

No ano de 2003, a UNEB implantou o Programa Permanente de Ações Afirmativas


que define o sistema de cotas para a população afro-descendente e, posteriormente,
para a população indígena, devidamente regulamentado pela Resolução do CONSU
nº 468/2007. Por esta Resolução, as vagas para estas populações ficam assim
distribuídas:

40% de vagas reservadas aos candidatos negros optantes;


5% de vagas reservadas aos candidatos indígenas optantes;
55% de vagas reservadas aos demais candidatos não optantes.

Com a implantação do SISU, o curso oferta no ano de 2017.1 50 (CINQUENTA)


para os estudantes que ingressam através deste sistema.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
CONSELHO UNIVERSITÁRIO - CONSU

RESOLUÇÃO N.º 468/2007


Publicada no D.O.E. de 16-08-2007, pág. 14

Aprova a reformulação no sistema


de reservas de vagas para negros e
indígenas e dá outras providências.

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO – CONSU da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, no


uso de suas atribuições, tendo em vista o que consta do Processo nº 0603070067435 e a deliberação
do Conselho Pleno, em reunião desta data,
RESOLVE:

Art. 1º. Estabelecer reserva de vagas para populações histórica e socialmente discriminadas, no
preenchimento das vagas relativas a todos os cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pela
Universidade do Estado da Bahia – UNEB, seja na forma de vestibular ou de qualquer outro processo
seletivo, com o objetivo de promover a diversidade e a igualdade étnico-racial no ensino superior
baiano e brasileiro.

Art. 2º. Do total de vagas oferecidas em cada curso de graduação e de pós-graduação, reservar-
se-ão vagas nas seguintes proporções:
a) 40% para candidatos negros; e
b) 5% para candidatos indígenas.

Art. 3º. No ato da inscrição no processo seletivo da graduação ou da pós – graduação, o


candidato negro e o candidato indígena que desejar concorrer às vagas especificadas no Art.2 desta
Resolução, deverá fazer a opção explícita constante no formulário de inscrição.

Art. 4º. Estão habilitados a concorrer às vagas reservadas candidatos negros e candidatos
indígenas que preencham os seguintes requisitos:

a) Tenham cursado todo o ensino médio em escola pública;


b) tenha renda familiar mensal inferior ou igual a 10 (dez) salários mínimos; e
c) sejam e declarem-se negro ou indígena, conforme quadro de auto-classificação étnico-racial
constante da ficha de inscrição do respectivo processo seletivo.

§ 1º. Na Ficha de Inscrição do vestibular ou de qualquer outro processo seletivo constarão,


explicitamente, os seguintes itens de classificação étnico-racial: Negro, branco, indígena, amarelo.
§ 2º. Os candidatos que fizerem opção expressa pelas vagas reservadas e não se enquadrarem
nos requisitos expressos nos itens “a”, “b” e “c” deste artigo estarão sujeitos à eliminação do processo
seletivo ou anulação de matrícula, podendo, tal ato, resultar em infração penal, configurada em lei.

Art. 5º. Todos os candidatos inscritos serão classificados pela ordem de pontuação resultante da
média das provas e/ou outros instrumentos de avaliação dos processos seletivos respectivos.
Parágrafo Único. É expressamente proibido a diferenciação de provas e/ou outros instrumentos
avaliativos, no interior do mesmo processo seletivo, independentemente da opção do candidato em
concorrer ou não às vagas reservadas.

Art. 6º. A classificação dos candidatos às vagas nos respectivos cursos de graduação e de pós-
graduação, seguida do cálculo da nota de corte para efeito de eliminação, dar-se-á no interior de
cada grupo de vagas, separadamente, a saber:
a) 40% das vagas reservadas aos candidatos negros optantes;
b) 5% das vagas reservadas aos candidatos indígenas optantes; e
c) 55% das vagas destinadas aos demais candidatos não optantes.

Parágrafo Único. As vagas não preenchidas poderão ser remanejadas obedecendo ao seguinte
critério de preferência de recepção:
a) 1º - grupo de vagas reservadas aos indígenas optantes;
b) 2º - grupo de vagas reservadas aos negros optantes; e
c) 3º - grupo de vagas destinadas aos não optantes.

Art. 7º. A Universidade do Estado da Bahia - UNEB deverá instituir e implementar, um Programa
Permanente de Ações Afirmativas, com dotação orçamentária e financeira, estratégias de
financiamento, bem como com coordenação própria e caráter institucional.

Art. 8º. O Programa Permanente de Ações Afirmativas da UNEB deverá organizar-se através de
projetos e atividades que garantam a permanência e o sucesso dos estudantes ingressos através do
sistema de reserva de vagas, e que promovam a diversidade e a igualdade étnico-racial em todas as
ações desenvolvidas pela Universidade.

Parágrafo Único. Constará como atividade obrigatória deste Programa, o desenvolvimento e


implantação de um sistema informatizado de acompanhamento e avaliação da trajetória acadêmica
dos estudantes ingressos através do sistema de reserva de vagas.

Art. 9º. Os órgãos internos, externos e comissões responsáveis pela organização do vestibular e
de outros processos seletivos da UNEB deverão, imediatamente, ajustar às determinações expressas
nesta Resolução, os seus documentos, formulários, fichas de inscrição, sistemas de cálculo e demais
procedimentos pertinentes.

Art. 10. Todos os materiais de divulgação do vestibular ou de qualquer outro processo seletivo
referentes aos cursos de graduação e de pós-graduação da UNEB deverão conter informações
precisas, explícitas e diretas referentes às condições de seleção determinadas por esta Resolução.

Art. 11. O sistema de reserva de vagas, conforme especificado nesta Resolução, deverá ser
submetido à avaliação durante o ano de 2008 quanto ao percentual de 5% para candidatos
indígenas, sem prejuízo de novas disposições sobre a matéria.

Art. 12. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições da
Resolução nº 196/2002 – CONSU ou quaisquer outras disposições em contrário.

Sala das Sessões, 10 de agosto de 2007.

Lourisvaldo Valentim da Silva


PRESIDENTE DO CONSU
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)

CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSU)

RESOLUÇÃO Nº. 847/2011

Publicada no D.O.E. de 19-08-2011, p. 33

Altera o artigo 2º da Resolução CONSU nº


468/2007 (D.O.E. de 16-08-2007), na forma
em que indica.

O PRESIDENTE DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSU) da Universidade do


Estado da Bahia (UNEB), no uso de suas atribuições legais estatutárias e regimentais, ad referendum
do Conselho Pleno, com fundamento no Artigo 10, § 6º do Regimento Geral da UNEB, e tendo em
vista o que consta no Processo nº. 0603110145906, após parecer favorável da relatora designada,

RESOLVE:

Art. 1º. Incluir os parágrafos 1º e 2º no artigo 2º da Resolução CONSU n.º 468/2007,


passando a ter a seguinte redação:

Art. 2º. ..............

a) .....................
b) .....................

§ 1º. Exclusivamente para os cursos de graduação, o percentual de 5% sobre as


vagas reservadas aos indígenas, previsto na alínea b do caput do artigo 2º, terá o caráter de
sobrevaga.
§ 2º. Entenda-se como sobrevaga o quantitativo de vagas resultante da aplicação do
percentual de cota reservada aos indígenas (5%) sobre o número de vagas oferecido por
turma/curso.

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, mantidos todos os
demais dispositivos da Resolução CONSU n.º 468/2007 e suas alterações.

Gabinete da Presidência do CONSU, 18 de agosto de 2011.

Lourisvaldo Valentim da Silva

Presidente do CONSU
3.5. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

A administração acadêmica do curso de História – Licenciatura é realizada pelo


colegiado do Curso. O Regimento Geral da UNEB no seu artigo 65 diz que “O
Colegiado de Curso é o órgão da Administração Setorial, responsável pela
coordenação didático-pedagógica de cada curso de graduação [...]”. Além disso, ele
é responsável pela articulação entre a graduação e as demais instâncias político-
administrativas da UNEB, como o Departamento, o CONSEPE, a Secretaria
Acadêmica e as Pró-Reitorias de Ensino, Pesquisa e Extensão.

À Coordenação do colegiado – professor (a) ministrante de componentes


curriculares do curso de História, eleito para um mandato de dois anos, podendo ser
reconduzido por igual período – cabe administrar o colegiado, sempre referendado
por sua plenária, de maneira a garantir, como prevê o Regimento Geral da UNEB, as
seguintes ações:

“Art.68 [...]

I – elaborar o Plano de Trabalho Anual do Colegiado;

I – elaborar o projeto pedagógico do curso;


III – orientar, coordenar e supervisionar as atividades didático-pedagógicas,
bem como, propor e recomendar modificações nas diretrizes gerais dos
programas didáticos do curso;
IV – propor ao CONSEPE, através da PROGRAD, reformulações curriculares;
V – acompanhar e avaliar a execução do currículo do curso;
VI – estimular atividades docentes e discentes, de interesse do curso;
VII – identificar e aplicar estratégias de melhoria da qualidade do curso;
VIII – otimizar o fluxo curricular com vistas a uma orientação adequada do
corpo discente;
IX – estabelecer a política de oferta de disciplinas adequada à realização do
estágio, em comum acordo com a coordenação setorial de estágio;
X – indicar os docentes para compor Bancas de Concurso e Seleção
Docente, na forma prevista na Lei e nas normas da Universidade;
XI – propor intercâmbio, substituição ou treinamento de professores ou
providências de outra natureza, necessárias à melhoria da qualidade do
ensino ministrado;
XII – organizar e divulgar a relação da oferta de matérias/disciplinas ou
componentes curriculares do curso, correspondente a cada semestre letivo;
XIII – acompanhar e avaliar a execução do Plano de Trabalho Anual do
Colegiado;
XIV – acompanhar o cumprimento do tempo de integralização do curso por
parte do estudante;
XV – propor a oferta de matérias/disciplinas ou componentes curriculares em
situações especiais, desde que haja demanda justificável, disponibilidade
docente e tempo hábil para oferecimento dentro do Calendário Acadêmico.”

É importante destacar que as reuniões ordinárias do Colegiado, convocadas com


antecedência de no mínimo três dias, ocorrem uma vez por mês. No início de cada
semestre é elaborado um calendário das reuniões ordinárias, distribuídas de forma
alternada nos dias da semana. Por outro lado, as reuniões extraordinárias
acontecem a qualquer momento, a depender da urgência das demandas.

O coordenador do colegiado tem a carga horária semanal de 20 horas dedicadas às


atividades de coordenação do Curso de Historia, gerenciando o curso, promovendo
o atendimento e acompanhamento do corpo docente e discente, planejamento das
atividades extra-curriculares, participação nas instâncias diretivas da instituição,
dentre outras. O colegiado de História conta com o auxilio de um técnico-
administrativo que trabalha em regime de seis horas/dia, em períodos previamente
estabelecidos. Esse profissional auxilia professores e alunos em suas demandas,
elabora as atas de reunião e organiza os documentos pertinentes ao Colegiado.

A Coordenação do Curso atua como órgão executivo e de gestão acadêmica sendo


apoiada pelos pares que compõem o Colegiado do Curso nas questões relativas à
organização didático-pedagógica e à avaliação constante da adequação da proposta
de formação aos objetivos do Projeto Pedagógico.

O currículo Lattes do Coordenador do Curso, encontra-se no anexo I do projeto.


3.6. CONCEPÇÃO E OBJETIVOS

A organização do curso de História, do Campus I, tem como principal objetivo


contemplar a flexibilidade no currículo, possibilitando adequações permanentes, com
vistas à atualização, incorporando as novas tendências e abordagens na produção
do conhecimento histórico. Este formato de organização curricular prevê a existência
de poucos pré-requisitos, por ter uma concepção de conhecimento não linear,
permitindo que o aluno verticalize seus estudos para a área e temas que orientarão
seu Trabalho de Conclusão de Curso.

O pressuposto que orienta a prática pedagógica é a sua constante relação com a


teoria, sendo a prática de caráter interdisciplinar e constante durante todo o curso,
atendendo a uma formação que permita, ao licenciando, uma melhor inserção e
problematização da realidade em que irá atuar. A prática, em todos os eixos,
acontecerá desde o 1º semestre. Concomitante a esta perspectiva e acreditando na
inter-relação entre ensino e pesquisa, a organização curricular privilegia a formação
do professor-pesquisador como um caminho para a permanente construção do
conhecimento e ressignificação de conteúdos a serem trabalhados nos currículos
escolares.

O curso está organizado a partir de três eixos temáticos: 1) Conhecimentos


Científico-culturais, 2) Formação Docente, 3) Atividades Complementares. Estes
eixos norteiam a organização dos componentes curriculares, tendo como base um
conjunto de competências a serem desenvolvidas pelos graduandos.

Os componentes buscam atender a diversos tempos e temporalidades, nomear


alguns temas de relevância, estabelecer diálogo permanente com outras áreas do
conhecimento das ciências humanas e a interação com a dimensão prática da
formação profissional, podendo ser trabalhado em diferentes modalidades, como:
disciplinas, oficinas, seminários temáticos, grupos de estudos, orientação de TCC,
grupos de pesquisa, estágio, monitorias de ensino e extensão, dentre outros.

Ao tratar da formação de profissionais que atuarão na área de educação, a proposta


curricular baseia-se em princípios éticos e democráticos e, necessariamente, inclui a
Pluralidade Cultural como um dos pressupostos imperativos a nortear a sua
concepção geral. Dessa forma, toda e qualquer atividade, configurada neste projeto
educacional, terá por base o respeito e a valorização das características próprias de
cada grupo social e étnico que compõe a sociedade brasileira, bem como deve
empenhar-se, no que lhe competir, para a promoção da igualdade de tratamento,
oportunidade e representação entre as diferenças raciais, de gênero, etárias, de
orientação sexual e de confissões religiosas.

Neste sentido, os componentes propostos vão além das antigas disciplinas do


currículo mínimo, estabelecendo uma maior autonomia, tanto para o professor
quanto para o aluno, na construção dos conteúdos curriculares indispensáveis à sua
formação. Dada a impossibilidade de se abarcar “a história de todos os tempos e
sociedades” e a inconsistência científica desta suposta “história geral”, defendida por
algumas correntes historiográficas, o exercício consciente da escolha de conteúdos
deve contemplar, na educação básica, a discussão sobre os problemas locais,
nacionais e mundiais, consolidando o exercício da cidadania.

Desta maneira, o projeto do curso tem enfatizado a necessidade de direcionar a


formação dos professores para o exercício pleno da cidadania. No âmbito do ensino,
os componentes curriculares permitem o levantamento de temas e questões de
cunho político-social, enviesado com a perspectiva temporal e espacial que
possibilita a discussão e a reflexão sobre o lugar dos sujeitos históricos na
construção de uma sociedade mais digna e igualitária. No âmbito da extensão, os
inúmeros eventos que compõem o calendário regular do curso trazem à tona
temáticas que refletem as contradições da sociedade brasileira na atualidade, como
o preconceito, a intolerância e a pobreza.
3.7. PERFIL DO EGRESSO

O curso de História - Licenciatura do Departamento de Ciências Humanas, Campus


I, tem por objetivo formar profissionais capacitados para atuar no ensino
fundamental, no ensino médio, em espaços educacionais não formais com
associações, sindicatos, museus, órgãos públicos, dentre outros. Os licenciados em
História, pelo Campus I, são preparados para atuarem profissionalmente, além do
ensino, com pesquisa, inovação, extensão e preservação no campo de
conhecimento da História.

O curso também visa habilitar profissionais para trabalhar na preservação do


patrimônio histórico em suas diversas modalidades, na gestão, conservação e
desenvolvimento de acervos documentais (arquivos, museus e memoriais), bem
como na elaboração, monitoramento e desenvolvimento de projetos culturais,
técnico-científicos e sociais.
3.8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

A proposta de formação do curso de História do DCH I visa propiciar, aos egressos,


o domínio das seguintes habilidades e competências:

Dominar as distintas concepções históricas, teóricas, metodológicas,


epistemológicas e pedagógicas do conhecimento histórico em todos os níveis
e modalidades e para os distintos espaços de produção e difusão do
conhecimento histórico;
Dominar as distintas concepções historiográficas e didático-
pedagógicas que orientam a práxis da educação histórica;
Evidenciar, nas distintas dimensões das experiências dos sujeitos
históricos, a constituição de diferentes relações de tempo e espaço;
Discutir e evidenciar as problemáticas atuais, refletindo criticamente
sobre a inserção dos indivíduos nos diferentes grupos sociais;
Estabelecer o diálogo entre a História e as outras áreas do
conhecimento, identificando a construção de distâncias e a aproximação entre
as mesmas;
Desenvolver a pesquisa, a produção do conhecimento e a sua difusão
no âmbito acadêmico e na prática docente nos múltiplos espaços de atuação
do historiador;
Conhecer e saber analisar e/ou utilizar distintas fontes de pesquisa,
linguagens, recursos tecnológicos nas diferentes dimensões da sua atuação
profissional;
Dominar conteúdos básicos do ensino-aprendizagem de História, bem
como noções de didática geral e específica da História, Políticas
educacionais, Psicologia/ Sociologia/Filosofia e Historia da Educação e
conhecimentos pedagógicos para a atuação no ensino de História em todos
os níveis e modalidades de ensino;
Comprometer-se coletiva e cooperativamente com a elaboração,
gestão, desenvolvimento e avaliação do projeto educativo e curricular das
instituições de ensino, atuando em diferentes contextos da prática profissional
além da sala de aula;
Potencializar o desenvolvimento dos alunos, considerando e
respeitando suas características pessoais, bem como diferenças decorrentes
de situação socioeconômica, inserção cultural, origem étnica, gênero,
orientação sexual e pertencimento religioso.
3.9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A estrutura curricular tem como critério atender ao rol de competências e


habilidades, que busca contemplar os diferentes âmbitos do conhecimento
profissional e assegurar a formação inicial do historiador. A organização dos
componentes curriculares em eixos articuladores visa contemplar as dimensões que
articulam: disciplinaridade, interdisciplinaridade e transversalidade, formação comum
e formação específica, conhecimentos da área de história e conhecimentos que
fundamentam a ação educativa, teoria e prática, bem como o desenvolvimento da
autonomia intelectual e profissional. Os componentes curriculares assim definidos
estão organizados em três eixos: Eixo dos Conhecimentos Científicos-Culturais, Eixo
de Formação Docente, Eixo das Atividades Complementares.

EIXO 1 – CONHECIMENTOS CIENTÍFICO-CULTURAIS (CCC):

Articula conhecimentos específicos da área de história que norteiam a formação


profissional, oportunizando uma formação para o desenvolvimento da autonomia
profissional e intelectual.

Vale ressaltar que o projeto do curso prevê a oferta de disciplinas ou seminários


temáticos e interdisciplinares que utilizam em parte a modalidade de educação à
distância EaD, em caráter opcional, incluindo métodos e práticas de ensino e
aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de informação e
comunicação para a realização dos objetivos pedagógicos. Essa oferta de atividades
não presenciais não poderá ultrapassar o limite de 10% da carga horária total da
atividade proposta.

Compõem o Eixo citado, as seguintes áreas:

Fundamentação Teórico-metodológica (450 horas):


Possibilita o estudo da produção do conhecimento histórico, identificando as
diferentes correntes historiográficas. Estuda objetos, métodos e fontes da pesquisa
histórica. Estabelece a interlocução com as demais áreas do conhecimento, tais
como: Antropologia, Sociologia e Filosofia, dentre outras. Exercita a leitura e
produção textual objetivando a realização de diferentes modalidades de trabalhos
acadêmicos.

Cultura Documental e Patrimonial (120 horas):


Estuda os modos de constituição da memória sobre o patrimônio artístico-cultural.
Analisa sua construção social e política, traduzida na eleição de bens materiais e
imateriais, que passam a constar como parte da identidade histórica. Reflete sobre o
espaço, suas representações e diversidade cultural, entendendo que as relações
entre esta e o viver ultrapassam os limites do patrimônio cultural e assumem
dimensões mais amplas nos modos culturais de viver.

Brasil (420 horas):


Estuda aspectos históricos relevantes que permitam compreender a formação
histórica da sociedade brasileira com ênfase na diversidade regional e nos diferentes
enfoques da historiografia baiana, brasileira e mundial. Enfoca o estudo das
populações indígenas e de origem africana, o processo de colonização portuguesa e
os diferentes conflitos sociais, econômicos, políticos, culturais e ideológicos,
enfatizando a questão da escravidão e a resistência negra e indígena. Discute o
processo de independência política do Brasil, a formação do Estado Nacional e sua
estruturação política no Império e na República. Destaca as idéias de progresso e
modernização, os movimentos sociais e as revoltas populares na República.

História e Cultura Indígena


Estuda a história de povos indígenas no Brasil. Caracteriza o processo de ocupação
pré-colonial e do processo de invasão e conquista de territórios indígenas. Aborda
as relações dos indígenas como sujeito histórico com o colonizador. Reflete acerca
da cultura indígena e suas múltiplas relações com a “cultura brasileira” ontem e hoje.
Analisa a escravidão e os movimentos de resistência indígena. Identifica dimensões
da política e da legislação indigenista brasileira. Avalia o tratamento da temática
indígena na Historiografia e o seu lugar na realidade brasileira contemporânea.

América (180 horas):


Estuda aspectos relevantes da formação histórica do continente americano
dialogando com a produção historiográfica. Destaca as formações sociais existentes
no continente antes da chegada dos europeus; discute os vários aspectos do
processo de colonização europeia, a escravidão e os diferentes conflitos sociais,
econômicos, políticos, culturais e ideológicos; a consolidação das emancipações
políticas e formação dos estados nacionais; as novas relações de dependência face
ao neocolonialismo e a instabilidade política da América Latina. Analisa a situação
atual dos países americanos considerando os aspectos sociais, econômicos,
políticos, artísticos e culturais.

Europa (390 horas):


Analisa aspectos relevantes da formação política, econômica e cultural do continente
europeu, dialogando com a produção historiográfica. Estuda a civilização greco-
romana e sua contribuição para a formação histórica europeia. Aborda a feudalidade
e a sociedade medieval. Enfoca a expansão comercial europeia, a formação dos
estados nacionais e a consolidação do capitalismo. Discute a constituição do
pensamento ocidental, as produções artísticas e literárias e o conhecimento
científico. Destaca os movimentos sociais, as revoluções e os conflitos
internacionais protagonizados pelos Estados Europeus, bem como as suas relações
imperialistas com os outros estados. Analisa as relações com estados e culturas
asiáticos.

África (150 horas):


Estuda as sociedades africanas pré-coloniais, dando destaque para os processos de
formação dos principais grupos étnicos e suas características histórico-civilizatórias
próprias e dinâmicas migratórias. Aborda os fundamentos e características da
expansão colonialista européia, comércio internacional de escravos e a emergência
do racismo moderno. Analisa o desenvolvimento das ideias pan-africanistas e do
movimento de negritude como orientadores da construção das lutas anti-coloniais.
Enfoca os diferentes processos de descolonização e constituição dos Estados
Nacionais. Discute as diversas concepções sobre as especificidades africanas a
partir das produções artístico-culturais e científicas e historiográficas próprias.
Reflete sobre a dinâmica das relações e influências recíprocas entre as sociedades
africanas e a sociedade brasileira.

Pesquisa Histórica (180 horas):


Sistematiza e exercita a prática da pesquisa histórica, oportunizando o contato com
diferentes fontes e a construção de um projeto que culmina com a realização do
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.

Ásia (60 horas):


Analisa as sociedades asiáticas no que concerne à sua estrutura material e
institucional, com base na dinâmica interna de seus processos de formação. Aponta
elementos específicos que conferem sentido ao conjunto da experiência de povos,
culturas e etnias da Ásia nas suas relações recíprocas em diferentes circunstâncias,
com ênfase nos sistemas religiosos e nos modos de resistência e ruptura com a
dominação ocidental. Identifica a influência das culturas asiáticas no mundo sob
diferentes manifestações.

EIXO 2 – FORMAÇÃO DOCENTE

Busca superar a oposição do conteudismo e pedagogismo contemplando espaços,


tempo e atividades que facilitem aos discentes fazerem a transposição didática dos
objetos de conhecimentos específicos em objetos de ensino.

Fazem parte deste Eixo as seguintes áreas:

Conhecimentos Pedagógicos (255 horas):


Analisa as relações entre sociedade/educação/escola. Enfoca a prática pedagógica
escolar enquanto prática social específica, contemplando a perspectiva da
pluralidade cultural. Discute os fundamentos sócio-político-epistemológicos da
educação na formação do profissional de história e na construção da identidade
docente, bem como as relações fundamentais do processo de trabalho docente:
pesquisa/produção do conhecimento; sujeito/objeto/construção de conhecimento;
ensino/aprendizagem; teoria/prática; professor/aluno, aluno/aluno. Reflete sobre a
formação do indivíduo: ludicidade, inteligência, sensibilidade, considerando as
diferentes situações sócio-econômicas, de inserção cultural, de origem étnica, de
gênero, de religião e aquelas provenientes da inclusão dos alunos portadores de
necessidades especiais. Dimensiona os processos teórico-metodológicos
educacionais e educativos, na perspectiva da aquisição da LIBRAS como segunda
língua para os sujeitos envolvidos no processo de inserção do surdo.

LIBRAS
Demonstra, através de estudos teórico-práticos, as características socioculturais e
linguísticas presentes na educação do surdo, realizando análises sobre o seu
desenvolvimento lingüístico como elemento fundamental e estruturante para a
inserção deste nas práticas sociais locais e globais, dimensionando os processos
teórico-metodológicos educacionais e educativos, na perspectiva da aquisição da
LIBRAS como segunda língua para os sujeitos envolvidos no processo de inserção
do surdo.

Estágio Supervisionado (405 horas):


Diagnostica os espaços de atuação profissional, caracterizando o contexto e as
relações de trabalho nesses espaços. Analisa e reflete a prática do ensino de
História por meio de observação direta em salas de aula, bem como através da
utilização de vídeos, narrativas orais e escritas de alunos e professores, produções
de alunos e professores, situações simuladoras e estudo de casos. Elabora e
executa propostas de intervenção na forma de regência, minicursos, oficinas e
projetos de extensão, em escolas de Educação Básica e em outras instituições
formadoras, tais como, Escolas Comunitárias, ONG’s, Projetos Especiais etc. Avalia
coletivamente as experiências vivenciadas pelos alunos durante sua atuação
docente nos diversos contextos sócio-educacionais.

Laboratórios de Ensino de História (405 horas):


Sistematiza e exercita a prática pedagógica no ensino de história e os recursos e
procedimentos de construção do conhecimento histórico, tendo em vista a ação-
reflexão-ação. Articula e desenvolve atividades de reflexão sobre a prática de
ensino, a reinterpretação dos conteúdos para os contextos escolares da educação
básica, a produção e utilização de material didático relacionados à área desse
conhecimento.

EIXO 3 - ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS (200 horas)

Possibilita a vivência de atividades de caráter científico, cultural e acadêmico,


contempladas sob a forma de iniciação científica, monitoria de ensino e extensão,
participação em seminários, congressos e eventos, visitas temáticas ou excursão de
estudos, participação em projetos de extensão comunitária ou outros projetos de
alcance social relacionados à área do curso; apresentação de trabalhos em eventos
de natureza acadêmica na área de formação ou áreas afins.

3.9.1. Estágio Curricular Supervisionado

No que diz respeito à organização curricular, no curso de Historia, o Estágio


Curricular Supervisionado pertence ao eixo Formação Docente, sem, no entanto,
deixar de fazer uma interação constante com os componentes curriculares de
conhecimentos gerais. A carga horária total do componente é de 405 horas aulas,
divididas em quatro componentes disciplinares que devem ser ministrados a partir
da metade do curso, a saber:

Estágio Curricular Supervisionado I. Previsão de oferta: V semestre, carga


horária: 90 horas. Possibilita o contato inicial do discente com os espaços de sua
atuação profissional. Nesse momento, o licenciando, mediante elaboração de
instrumentos de pesquisa, problematizará o cotidiano das escolas e das aulas de
história em todas as modalidades da Educação Básica.

Estágio Curricular Supervisionado II. Previsão de oferta: VI Semestre, carga


horária: 105 horas. Possibilita, ao discente, a elaboração e execução de projetos de
intervenção pedagógica em espaços de educação formal (séries regulares e
especiais da Educação Básica) e não formal (museus, associações, arquivos, dentre
outros), evidenciando a diversidade de espaços que o graduado em história pode e
deve atuar profissionalmente.

Estágio Curricular Supervisionado III. Previsão de oferta: VII Semestre,


carga horária: 105 horas. Possibilita, ao discente, a elaboração e execução de
projetos de intervenção pedagógica no ensino fundamental, em instituições
escolares da rede pública, na área específica de sua formação. Nesta etapa, o
licenciando, obrigatoriamente, desenvolve atividades de regência de classe.

Estágio Curricular Supervisionado IV. Previsão de Oferta: VIII Semestre,


carga horária: 105 horas. Possibilita, ao discente, a elaboração e execução de
projetos de intervenção pedagógica no ensino médio, em instituições escolares da
rede pública, na área específica de formação. Nesta etapa, o licenciando,
obrigatoriamente, desenvolve atividades de regência de classe. O componente pode
ser finalizado com a socialização das experiências acumuladas ao logo dos diversos
contextos sócio educacional em que ocorreu a regência.

Vale ainda destacar que, na UNEB, os professores dos componentes curriculares


de estágio além de seguirem as resoluções e diretrizes nacionais acima citados,
também contam com uma resolução própria de estágio – Resolução 795/2007
CONSEPE.

No que diz respeito aos princípios didáticos, pedagógicos e historiográficos, os


componentes curriculares do eixo Formação Docente, em especial as de Estágio
Curricular Supervisionado, tem por objetivos: a) aproximação entre a Licenciatura
em História e os espaços formais e não formais de educação; b) a criação de
situações de ensino-aprendizagem a partir de uma práxis formativa que alie ensino,
pesquisa, extensão e inovação na perspectiva da construção do conhecimento,
habilidades e competências no campo da História. Nesse sentido, outros sujeitos
tornam-se parceiros no processo formativo dos licenciados na função de regentes
e/ou conformadores: professores de História das escolas de educação básica;
educadores e outros profissionais pertencentes aos movimentos sociais e culturais,
projetos sociais organizados pelo poder público, dentre outros.
Torna-se necessário destacar que a iniciação à docência é uma etapa indispensável
no processo de formação profissional dos futuros licenciados em História do
Campus I. Nessa perspectiva, como ressalta Flávia Caimi (1999, p. 56), o estágio
representa uma etapa de transição entre o “papel de estudante” e o “papel de
professor”, na qual “está presente a de(con)frontação entre as expectativas sobre a
profissão acumulada ao longo dos anos e as vivências reais que a prática lhe
possibilita”, proporcionando momentos de aprendizagem situados “entre o ideal de
uma profissão e o real de uma experiência vivenciada”. Nesse sentido, o Curso de
Licenciatura em História objetiva, através das atividades de estágio, proporcionar
aos graduandos as seguintes ações: a) articular competências e habilidades no
processo de ensino-aprendizagem; b) experimentar e problematizar os dilemas
presentes no cotidiano escolar; e c) reforçar seus laços identitários com a prática
docente. Ademais, ao possibilitar o contato do graduando com o futuro campo de
atuação profissional, as atividades de estágio supervisionado visam estimular o seu
compromisso com a educação enquanto um direito de todos e como um instrumento
capaz de emancipar o sujeito.

Dentro dessa perspectiva, a formação dos profissionais que atuarão na educação


básica deve relacionar permanentemente a articulação entre a teoria e a prática
profissional procurando, desta forma, romper com a concepção epistemológica da
racionalidade técnica em que a área pedagógica esteve subsumida às áreas
teóricas. Esta articulação deve ser norteada pela qualidade do ensino e promoção
da educação básica, equidade entre os componentes curriculares, indissociabilidade
entre ensino e pesquisa e pelo fortalecimento da identidade profissional docente.

Torna-se necessário destacar que o estágio deve ser entendido não como uma
atividade meramente “prática”, mas como um momento crucial da construção de
uma práxis pedagógica. Nessa fase, deve ser propiciado ao estagiário reflexões
acerca das problemáticas pertinentes ao processo de ensino/aprendizagem. Isso
contribuirá para a formação de um profissional capaz de articular os conhecimentos
específicos de sua área de formação, com as diversas “realidades” que permeiam o
espaço escolar.

As atividades a serem desenvolvidas contribuirão para a “formação” de um


profissional do ensino que será desafiado a atuar criticamente na elaboração e
execução de projetos sociais, na indicação do material pedagógico que é proposto
ao aluno e decidir sobre qual metodologia deve ser utilizada em sala de aula, tendo
em vista a busca da construção do conhecimento.

A partir do exposto, os componentes curriculares de estágio supervisionado devem


ser norteados para a “formação” de um profissional capaz de dar sentido à vida e as
suas ações, objetivo máximo da Educação - que exercite a paciência cronológica e
histórica; tenha ele compromisso com a vida e os valores como a ética, a
sensibilidade, a estética, a cidadania, a solidariedade, a verdade, o respeito e o bom
senso; que a sua práxis pedagógica seja orientada pelos princípios sugeridos pelos
parâmetros curriculares, a saber: Princípios estéticos: que desenvolvem a estética
da sensibilidade estimula a criatividade e o espírito inventivo; Princípios Políticos:
que propõem a política da igualdade, do direito e da democracia, cuja arte se
expressa no aprender a conviver; Princípios éticos: que visam à ética da identidade:
inserção no tempo e no espaço, onde aprender a ser é o objetivo máximo.

Certamente, esses princípios contribuirão para a “formação” de profissionais da


educação capazes e seguros, com valores solidamente construídos, voltados para a
sociedade e seus desafios tecnológicos. O educador deve assumir um papel
diferenciado, procurando estar sempre atualizado e consciente de que, ao longo de
sua vida profissional, o debate e o questionamento possibilitará aos seus alunos
problematizarem dilemas pertinentes à sua sociedade. O aprendizado em equipe e
os trabalhos em grupo devem ser os pontos fortes de sua metodologia de ensino.

Seu papel educativo é entendido como o de preparar os alunos para o exercício da


cidadania, para o mundo do trabalho e para o desenvolvimento de habilidades e de
competências, visando à intervenção ética positiva na sociedade, com
argumentações conscientes, resultantes da aplicação de conceitos na resolução de
problemas contextualizados e relevantes.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PROGRAD

ESTÁGIO CURRICULAR

REGULAMENTO GERAL

RESOLUÇÃO N° 795/2007 - CONSEPE

2007

REITOR
Prof. Lourisvaldo Valentim da Silva

VICE-REITORA

Profa Amélia Tereza Santa Rosa Maraux

PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Profa Mônica Moreira de Oliveira Torres

GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO

Profa Kathia Marise Borges Sales Aquino

SUB-GERENTE DE APOIO PEDAGÓGICO

Profa Marilda Marques Senna Dourado Gomes


REGULAMENTO DO ESTÁGIO

CAPÍTULO I - DO ESTÁGIO CURRICULAR E SEUS OBJETIVOS

Art. 1º - Considera-se estágio curricular as atividades de aprendizagem social,


profissional e cultural, proporcionadas ao educando pela vivência em situações reais
de vida e trabalho, no ensino, na pesquisa e na extensão, na modalidade regular e
Projetos Especiais perpassando todas as etapas do processo formativo e realizadas
na comunidade em geral, ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado,
ONGs, Movimentos Sociais e outras formas de Organizações, sob a
responsabilidade da Coordenação Central e Setorial.

Parágrafo único - Compreende-se por Projetos Especiais os cursos de graduação


criados pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB, com a finalidade de atender
as demandas sociais específicas de formação profissional.

Art. 2º - O estágio curricular visa a oferecer ao estudante a oportunidade de:

I - Vivenciar situações reais de seu campo de trabalho, de modo a ampliar o


conhecimento e a formação teórico-prática construídos durante o curso;

II - Analisar criticamente as condições observadas nos espaços profissionais com


base nos conhecimentos adquiridos e propor soluções para os problemas
levantados, por meio de projetos de intervenção social;

III - Desenvolver a capacidade de elaborar, executar e avaliar projetos na área


específica de seu estágio.

Art. 3º - A articulação da teoria/prática ocorrerá ao longo da formação dos cursos de


graduação, condicionada à articulação dos componentes curriculares, de forma a
subsidiar a vivência e consolidação das competências exigidas para o exercício
acadêmico-profissional.

Art. 4º - Os cursos desenvolverão programas que possibilitem a inserção dos


discentes de estágio curricular, promovendo a interação entre: ensino, pesquisa e
extensão.

Art. 5º - Os estágios obedecerão aos regulamentos próprios, elaborados pelas


coordenações setoriais, em conjunto com o colegiado de cada curso e aprovados
pelo Conselho de Departamento, observado o que dispõe a legislação pertinente.
Parágrafo único – Quanto os Projetos Especiais os regulamentos próprios serão
elaborados pela coordenação geral de cada curso.

Art. 6º - A carga horária mínima dos estágios curriculares dos cursos atenderá à
legislação nacional vigente, especifica para cada curso e ao projeto pedagógico dos
mesmos.

CAPÍTULO II - DA COORDENAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR

Art. 7º - A Coordenação Central de Estágios da UNEB está vinculada à Pró-Reitoria


de Ensino de Graduação – PROGRAD e tem as seguintes atribuições:
I - assessorar os coordenadores de estágio dos Departamentos;
II - acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos coordenadores;
III - promover reuniões para análise e discussão de temas relacionados a estágios;
IV - reunir informações relativas a estágio e divulgá-las entre os campi;
V - promover o Encontro Anual de Estágio Supervisionado.

Art. 8º - A Coordenação Central de Estágio será composta por:


a) Gerente de Desenvolvimento de Ensino;
b) Subgerente de Apoio Pedagógico;
c) 01 (um) docente representante das Licenciaturas;
d) 01 (um) docente representante dos Bacharelados;
e) 01 (um) discente de Curso de Licenciatura;
f) 01 (um) discente de Curso de Bacharelado;
g) 01 (um) representante das Comissões Setoriais;
h) 01 (um) docente representante dos cursos seqüenciais;
i) 01 (um) discente representante dos cursos seqüenciais.

Parágrafo Único - Os representantes constantes nas alíneas “c”, “d”, “e”, “f” e “g”
serão escolhidos no Encontro Anual de Estágio.

Art. 9º - As coordenações setoriais de estágios da UNEB, serão organizadas, por


curso, tendo as seguintes atribuições:
I - elaborar anualmente o plano de atividades da coordenação de estágios;
II - elaborar o projeto e o regulamento de estágio do curso;
III - planejar, acompanhar e avaliar o processo dos estágios;
IV - cadastrar as instituições locais, regionais e estaduais que possam
oferecer estágio;
V - propor convênios de estágio;
VI - encaminhar os estagiários aos locais de estágio.

Art. 10 - As coordenações setoriais de estágio terão a seguinte composição:


I - os professores de estágio supervisionado, sendo um deles, eleito por seus pares,
o coordenador Setorial de Estágio;
II - um (01) representante do corpo discente por curso, indicado pelo diretório
acadêmico, dentre aqueles regularmente matriculados na disciplina ou componente
curricular.

§ 1º - A Coordenação de Estágio dos Projetos Especiais terá a seguinte


composição:
a) Coordenação Geral de Cursos;
b) Coordenação Local;
c) 01 Representante de cada Movimento Social (quando houver);
d) 01 Representante de cada Movimento Sindical (quando houver);
e) Professor(es) de Estágio;
f) 01 Representante discente.
§ 2º - O mandato do coordenador setorial será de 02 (dois) anos, podendo ser
reconduzido por igual período.

Art. 11 - As coordenações setoriais de estágio devem articular-se com o


Departamento, tendo em vista fortalecer as ações que lhes competem.

CAPÍTULO III - DAS PESSOAS ENVOLVIDAS NO ESTÁGIO CURRICULAR

Art. 12 - Os profissionais envolvidos com o processo do estágio curricular terão as


seguintes denominações e competências, a saber:

I - Coordenador de estágio e/ou professor de estágio será(ao) docente(s) da


UNEB e lhe(s) competem:
a) o planejar semestralmente as atividades, devidamente aprovados pelo
colegiado do curso;
b) acompanhar o desenvolvimento do estágio;
c) realizar reuniões com demais docentes da disciplina/componente curricular de
estágio;
d) responsabilizar-se pela articulação dos docentes e pelo processo de
fechamento da disciplina/componente curricular;
e) exercer atividades de coordenação, acompanhamento e avaliação do aluno nos
diversos campos do estágio.

II - Professor orientador e/ou supervisor de estágio será(ao) docente(s) da


UNEB e lhe (s) competem:
a) orientar os alunos durante o estágio, nos aspectos específicos de sua área
de atuação;
b) realizar supervisão com visitas in loco;
c) promover articulação entre a UNEB e a instituição ou empresa concedente
do estágio;
d) exercer atividades de acompanhamento e avaliação do aluno, nos diversos
campos do estágio;
e) fornecer dados à coordenação setorial, para tomada de decisão
relacionada com o estágio.

III - Orientador de Estágio/supervisor de campo/regente de classe/preceptor


do estágio, profissional da instituição cedente de estágio que orienta o aluno na sua
área de atuação.

§ 1º - No que diz respeito às licenciaturas, o professor-orientador e/ou supervisor de


estágio poderá(ão) acumular as competências listadas nos incisos I e II.

§ 2º - Quando se tratar de projetos especiais, as atribuições e competências deverão


atender as especificidades de cada curso conforme seus projetos.

Art. 13 - Os profissionais envolvidos com o processo do estágio curricular -


coordenador, professor, orientador, supervisor/regente/preceptor-, terão formação
acadêmico-profissional na área de conhecimento do curso, salvo em situações
especificas de cada área, a serem discutidas e aprovadas em Colegiado.

§ 1º - Nos cursos de licenciatura, o professor supervisor será licenciado na área.


Quando não houver disponibilidade de professor com essa formação, ficarão
responsáveis conjuntamente pelos estágios os professores da área específica e
professores graduados em Pedagogia, com experiência em ensino superior.

§ 2º - Na inexistência de professor com a formação exigida no caput desse artigo,


caberá ao Conselho de Departamento, ouvida a comissão setorial, indicar o
profissional, levando-se em conta:
a) A formação acadêmica;
b) A experiência profissional;
c) A legislação em vigor.

Art. 14 - Ao aluno da UNEB, regularmente matriculado em disciplina/componente


curricular de estágio compete:
I - cumprir a carga horária de estágio e as atividades de avaliação previstas no
projeto pedagógico de cada curso;
II - comparecer aos locais de estágio, munido da documentação exigida;
III - respeitar as normas regimentais e disciplinares do estabelecimento onde se
realiza o estágio;
IV - Submeter o planejamento elaborado ao orientador de estágio ou à coordenação
de área da escola ou empresa antes da execução do estágio;
V - apresentar a documentação exigida pela universidade, quanto ao estágio
curricular;
VI - participar de todos os processos de estágio, segundo o plano aprovado pela
coordenação setorial.

CAPÍTULO IV - DOS CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

Art. 15 - Para o estágio curricular serão considerados os critérios de


acompanhamento e de avaliação do processo de ensino-aprendizagem, a saber:

I - Articulação entre teoria e prática, nas produções e vivências do aluno, durante o


estágio;

II - Freqüência integral na realização da atividade-campo do estágio;


III - Trabalhos realizados durante o período de estágio e socialização dos mesmos,
de acordo com o projeto pedagógico e normatização do estágio de cada curso;
IV - Participação do aluno nos encontros de orientação de estágio, atendendo ao
critério mínimo de assiduidade na disciplina/componente curricular, conforme
legislação vigente;

V - Auto-avaliação do aluno;

VI - Outros critérios definidos pela coordenação setorial ou coordenação geral dos


projetos especiais.

§ 1º - Cabe à coordenação setorial de cada curso e as coordenações gerais dos


projetos especiais, elaborar instrumentos de acompanhamento e avaliação do aluno,
conforme especificidades dos projetos pedagógicos e regulamento de estágio de
cada curso.
§ 2º - O estágio será avaliado sistematicamente pela coordenação setorial e pelas
coordenações gerais dos projetos especiais, conforme o projeto pedagógico e
regulamento de estágio de cada curso.

Art. 16 - Caberá à UNEB disponibilizar os recursos necessários aos Departamentos,


para garantirem a realização do estágio curricular dos cursos regulares.
§ 1º - A UNEB se responsabilizará pela efetivação anual do seguro de vida para os
docentes de estágios dos cursos regulares cujo campo de trabalho implique em
situação de risco.
§ 2º - Quando o estágio ocorrer fora da unidade sede, além dos recursos previstos
no caput deste artigo, a UNEB se responsabilizará pelo seguro de vida, despesas de
deslocamento e hospedagem para os docentes (quando necessário).

CAPÍTULO V - DO APROVEITAMENTO DA PRÁTICA DO EXERCÍCIO


PROFISSIONAL PARA CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO

Art. 17 - Nos cursos de licenciatura será permitida a redução de até 200 (duzentas)
horas dos componentes curriculares de estágio supervisionado; obedecendo, no
máximo, à redução de 50% da carga horária, em cada componente.

I - A redução de carga horária para o componente estágio supervisionado I será


permitida, para o discente que comprovar a docência, em qualquer área de
conhecimento, nos últimos 03 (três) anos;

II - A redução de carga horária para os demais componentes de estágio


supervisionado será permitida para o discente que comprovar efetivo exercício da
docência, na área específica do respectivo estágio, a partir dos últimos 03 anos,
antes de seu ingresso na Universidade.

§ 1º - No ato da solicitação para a redução de carga horária, de até 200 horas, dos
componentes curriculares de estágio supervisionado, o discente apresentará ao
Colegiado do Curso a documentação comprobatória que será encaminhada à
Coordenação Setorial de Estágio do Curso, para análise e parecer.
§ 2º - Aprovado o parecer pela Coordenação Setorial do Estágio, o Colegiado de
Curso encaminhará o processo à direção do Departamento para a homologação e
encaminhamento à Coordenação Acadêmica, para registro no prontuário do
discente.

Art. 18 - Nos cursos de bacharelado, a prática do exercício profissional será


aproveitada para carga horária de estágio, nas seguintes situações:

I - quando o discente exercer atividade de trabalho correlata com a área de sua


formação, o projeto de estágio será direcionado às suas atividades profissionais;
II - quando o discente exercer atividade de trabalho não-correlata com a área de sua
formação, o projeto de estágio se fundamentará na área de sua formação, aplicada
a sua área de trabalho.

Parágrafo único - Na área de saúde, não será permitido o aproveitamento de


exercício profissional, para a carga horária de estágio.

CAPÍTULO VI - DAS ESPECIFICIDADES DAS MODALIDADES DE CURSOS

Art. 19 - Nas licenciaturas, quando as modalidades de estágio supervisionado


contemplarem a regência do discente, o professor sob regime de 40 horas,
acompanhará uma turma com até 20 discentes, registrando, pelo menos, as
seguintes atividades em seu Plano Individual de Trabalho – PIT:

a) Reunião com toda a turma (2h);

b) Orientações individuais (1hora por aluno);

c) Observação de estágio em campo (12h);

d) Trabalhos acadêmicos e complementares à docência (6h);

e) Comissão de avaliação de aproveitamento de estágio (1h).


§ 1º - Para turmas inferiores a 08 (oito) discentes, o docente complementará sua
carga horária assumindo, pelo menos, um componente curricular de até 60 horas, ou
desenvolverá atividades de pesquisa, ou extensão, aprovadas pelo Departamento.

§ 2º - Quando o Estágio Supervisionado, organizar-se sob a forma de: observação,


co-participação, o professor sob regime de 40 (quarenta) horas acompanhará até
duas turmas; com, no máximo, 20 discentes; (ou) uma turma de estágio e um outro
componente curricular de até 60 (sessenta) horas, registrando-se a carga horária
das alíneas de “a” a “e” do artigo 19 que serão adaptados de acordo com as turmas
assumidas pelo docente.

Art. 20 - Nos bacharelados o professor, sob regime de 40 (quarenta) horas,


acompanhará uma turma, com até 20 (vinte) discentes, registrando, pelo menos, as
seguintes atividades em seu PIT:

a) Reunião com toda a turma (2h);

b) Orientações individuais (1hora por aluno);

c) Observação de estágio em campo (12h);

d) Trabalhos acadêmicos e complementares à docência (6h);

e) Comissão de avaliação de aproveitamento de estágio (1h).

I - Para o professor co-orientador de estágio, será computada a carga horária de


orientação do estagiário, observando o limite máximo de 06 (seis) discentes por
professor, com 02 (duas) horas-semanais de orientação por aluno;

II - não será permitido o aproveitamento da carga horária de estágio extracurricular,


para o estágio curricular.
§ 1º - Nos cursos da área de saúde, a relação docente/discente no estágio será de
acordo com a especificidade de cada curso, não excedendo o quantitativo de seis
discentes, por docente/campo.
§ 2º - Para os projetos especiais a relação docente/discente no estágio será definida
nos projetos de cada curso.
CAPÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 21 - Este Regimento Geral de Estágio fundamenta-se na legislação a saber: Lei


de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9394/96, Lei nº. 6.494/77
(alterada pela Lei 8.859/94 e MP nº. 1726/98), Resolução CNE/CP 01 e 02/2002 e
Decreto nº. 10.181 de 14/12/2006 - Regimento Geral da Universidade do Estado da
Bahia.
Art. 22 - Os casos omissos serão resolvidos em primeira instância pela Coordenação
Setorial de Estágio ou Coordenação Geral dos Projetos Especiais, e referendados
pelo Conselho de Departamento, de acordo com a legislação pertinente.

Art. 23 - Este Regulamento tem sua vigência prevista em caráter transitório, por um
ano a contar da data de publicação do mesmo, quando deverá ser reavaliado por
este Conselho.

Art. 24 - O presente Regulamento de Estágio Supervisionado entra em vigor na data


da sua publicação, revogada a Resolução nº. 088 de 05/08/93 e demais disposições
em contrário.

3.9.2. Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um dos requisitos indispensáveis para a


obtenção do título de Licenciado em História do Curso de História, do Campus I, da
UNEB. Ainda que os cursos das licenciaturas tenham como centralidade, no geral, o
desenvolvimento de competências e habilidades para a prática docente, a proposta
do curso busca articular, de forma integral e indivisível, a área de ensino e pesquisa,
tendo em vista a formação do que se tem denominado de “professor-pesquisador”.
Nesse sentido, mais do que um momento pontual de apresentação de um trabalho
científico, o TCC é entendido como resultado de um longo processo de formação
acadêmica que tem a responsabilidade de sintetizar um conjunto de habilidades e
competências desenvolvidas no decorrer da vida curricular do discente. No currículo
do Curso de História, o TCC é parte integrante da área curricular de Pesquisa
Histórica, com carga horária de 90 horas distribuídas em quatro componentes
curriculares.

Os Trabalhos de Conclusão do Curso de História da Universidade do Estado da


Bahia- Campus I, são elaborados ao longo dos últimos quatro semestres do curso,
no âmbito dos componentes curricular de Pesquisa Histórica e a partir da Resolução
nº 622/2004 do CONSEPE, Regimento de Pesquisa da UNEB e do Colegiado do
Campus I. Trata-se de trabalhos de pesquisa acadêmica orientados por professores
do Curso de História, em todas as etapas.

Cada professor pode orientar até 05 (cinco) alunos concluintes de curso. Esta
orientação deve ser realizada em horário específico e oposto às aulas. Ao final do
curso, a Comissão de Pesquisa, em consonância com o Colegiado de História,
organiza as bancas examinadoras e promove a defesa pública dos TCCs. Além
disso, o NUPE, os Grupos de Pesquisa e o Colegiado de História possibilitam a
divulgação das pesquisas realizadas pelos alunos através dos diversos eventos que
são realizados ao longo do curso.
3.9.3. Atividades Acadêmico Científicos Culturais (AACC)

As AACC são concebidas como parte estruturante do currículo do Curso de História


do Campus I da UNEB. Elas constituem-se como um dos eixos de conhecimento
que integram a organização curricular na formação inicial do profissional de História.

Essas atividades compreendem “seminários, apresentações, exposições,


participação em eventos científicos, estudos de caso, visitas, ações de caráter
científico, técnico, cultural e comunitário, produções coletivas, monitorias, resolução
de situações problemas, projetos de ensino, ensino dirigido, aprendizado de novas
tecnologias de comunicação e ensino, relatórios de pesquisa, dentre outros”.

Os cursos de graduação plena para formação de professores possuem uma carga


horária mínima obrigatória de 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades
acadêmico-científico-culturais. Mais do que desconstruir a ideia da sala de aula
como único espaço formacional, essa medida contribuiu para o imbricamento entre
as instituições de ensino superior e a sociedade através da realização de atividades
extensionistas, assim como incentivou a criação de atividades permanentes de
ensino e pesquisa para a participação dos discentes.

No âmbito da UNEB, a Resolução nº 1.150/2010 do CONSEPE estabelece que as


Atividades Acadêmico Científicos Culturais tenham “por finalidade aprofundar,
ampliar e consolidar a formação acadêmico-cultural do discente”. Essa Resolução
também regulamenta o planejamento, acompanhamento e avaliação das AACC nos
cursos de licenciatura da UNEB, definindo os tipos de atividades passíveis de serem
aproveitadas, bem como o número de horas válidas como atividades
complementares.

Na UNEB, somente são consideradas AACC as atividades realizadas após o


ingresso do discente na instituição. O cômputo das AACC deve ser realizado por
meio de requerimento do estudante, de acordo com prazo estabelecido no
calendário acadêmico, devendo anexar os certificados referentes a cada atividade
desenvolvida. Embora deva realizar atividades desde o 1º semestre, o estudante
somente poderá solicitar o aproveitamento das mesmas após o 4º semestre. É
organizada uma comissão, composta por três professores do curso, para computar
analisar a carga horária requerida pelo aluno. A participação dos alunos nas AACC,
tanto dentro da instituição quanto fora, deve ser comprovada através de certificados
emitidos pelas instituições organizadoras dos eventos.

apresentada, que estabelece as condições para o desenvolvimento de tais atividades nos


currículos de formação de professores da UNEB.
3.9.4 Fluxograma

O fluxograma do Curso de História – Licenciatura do Campus I foi elaborado a partir


das determinações contidas no Projeto de Criação do Curso. A composição desse
gráfico curricular tem como objetivo demonstrar como são ofertados os
componentes curriculares ao longo dos semestres do curso, identificando sua carga
horária e seus vínculos com as áreas curriculares e eixos de conhecimentos. Nesse
sentido, há uma apresentação dos componentes curriculares que compõe cada
semestre, sabendo-se que a melhor definição dos conteúdos deve ser resultado de
um processo constante de discussão e amadurecimento, sobretudo por meio das
reflexões emanadas do desenvolvimento dos semestres iniciais e da realidade
social, cultural e histórica da Bahia.
3.9.5. Matriz Curricular

Tempo Mínimo: 08 semestres Carga Horária Total:

Tempo Máximo: 14 semestres 3.215 h

Apresentamos a seguir a matriz curricular dos componentes do curso cadastrados


no sistema Sagres Acadêmico.

Além das cargas horárias referentes aos conteúdos propostos para os componentes
acima apresentados, serão acrescidas 200 horas de Atividades Acadêmico-
Científico-Culturais AACC, a serem realizadas livremente pelos alunos, de acordo
com a regulamentação da UNEB.
3.9.6. Ementário

Como a proposta do curso de História – Licenciatura é de construção da área


curricular através das escolhas dos compontes curriculares, demostramos aqui, os
ementários dos componentes já cursados até o momento 2016.1. Cumprindo o
artigo 4º da Resolução 051/2010 do Conselho Estadual de Educação que:
“Art. 4º As Instituições de Ensino Superior deverão solicitar o
Reconhecimento dos cursos e de suas habilitações referidas
no artigo 2º, em período entre 50 e 60% do cumprimento do
tempo previsto para integralização curricular”.

CARGA
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA CURRICULAR
HORÁRIA

FUNDAMENTAÇÃO
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA TEÓRICO-METODOLÓGICA 60
DA HISTÓRIA
EMENTA
O processo do filosofar. Histórico do processo do filosofar. A importância e a abrangência da
filosofia. A prática da filosofia. Os mais importantes temas filosóficos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O nascimento da Razão Ocidental. Mito X Razão. Os filósofos Pré-Socráticos. A filosofia Ática;
Sócrates, Platão e Aristóteles. Agostinho e Tomás de Quino: A filosofia Medieval. Descartes e a
modernidade. O empirismo. Kant. Hegel, Marx. A filosofia contemporânea: a fenomenologia e o
existencialismo. O círculo de Viena. A teoria Crítica. A natureza da investigação filosófica. A análise
conceitual e avaliação de argumentos. A análise do conhecimento. O problema da realidade
objetiva. Consciência e intencionalidade. A ontologia. O que é arte? (problemas da filosofia da arte).
A filosofia moral e as questões de fundamentação. A filosofia política e seus principais tópicos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HEIDEGGER, M. O Que é Isto, a Filosofia? In Coleção Os Pensadores. São Paulo. Abril Cultural.
1988.
BUZZI, Arcângelo R. “A Filosofia” e “As origens da Filosofia’’ In: Introdução ao Pensar. Petrópolis:
Vozes, 1987.
NAGEL, Thomas. Uma Breve Introdução à Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
APPIAH, Kwame Anthony. Introdução à Filosofia Contemporânea. Petrópolis: Ed. Vozes, 2006
MARTINICH, A.P. Ensaio Filosófico: O que é, como se faz. São Paulo: Ed. Loyola, 1996.
PORTA, Mario Ariel González. A Filosofia a Partir de Seus Problemas. São Paulo: Ed. Loyola,
2004.
WILSON, John. Pensar com Conceitos. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
CARGA
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA CURRICULAR
HORÁRIA
FUNDAMENTAÇÃO
ANTROPOLOGIA E HISTÓRIA TEÓRICO-METODOLÓGICA 45
DA HISTÓRIA
EMENTA
Possibilita o estudo da produção do conhecimento histórico, identificando as diferentes correntes
historiográficas. Estuda objetos, métodos e fontes da pesquisa histórica. Estabelece a interlocução
com as demais áreas do conhecimento, tais como: Antropologia, Sociologia, Filosofia e Economia,
dente outras. Exercita a leitura e produção textual objetivando a realização de diferentes
modalidades de trabalhos acadêmicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1) Os Annales e a Antropologia
a) A conjuntura “pós-moderna”
b) A Nova História nos anos 70;
c) A Antropologia Histórica.
2) Dimensões da História e da Cultura
a) Noções de cultura;
b) Histórias da cultura;
c) Cotidiano e culturas populares
d) História, tradições e patrimônio
3) Diálogos historiográficos
a) Cultura e visões da liberdade;
b) História de mulheres;
c) Cotidiano e História;
d) Práticas da leitura;
e) História, cultura e poder;
História e o espetáculo das raças
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo, Cia das Letras,1992.
BURKE, Peter. O que é História Cultural. Rio de Janeir, Zahar, 2005.
___________. A Escola dos Annales (1929-1989): a Revolução Francesa da Historiografia.
São Paulo, UNESP, 1997.
CERTEAU, Michel de. A Invenção do Cotidiano. Petrópolis, Vozes, 1994.
CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Lisboa, DIFFEL 1997.
FENELON, Déa. O Historiador e a Cultura popular: História de classe ou História do povo. In
História & Perspectiva Jan/jun. Uberlândia, UFU, 1992.
GEERTZ, Clifford. O saber local: novos ensaios em Antropologia interpretativa. Petrópolis,
Vozes, 1997.
HARVEY, David. Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança
cultural. São Paulo, Loyola, 1994.
SCHWARCZ, Lilian Moritz. O Espetáculo da Raças: cientistas, instituições e questão racial no
Brasil 1870-1930. São Paulo, Cia das Letras, 1993.
THOMPSON, E.P. As Peculiaridades dos Ingleses e ouros Artigos. Campinas, UNICAMP, 2001.
WILLIAMS, Raymond. Marxismo e Literatura. Rio de Janeiro, Zahar, 1977. BERMAN, Marshall.
Tudo que é Sólido desmancha no Ar: a aventura da modernidade. São Paulo, Cia das Letras,
1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERMAN, Marshall. Tudo que é Sólido desmancha no Ar: a aventura da modernidade. São
Paulo, Cia das Letras, 1986.
BURKE, Peter (Org.) A Escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Editora Universidade
Estadual Paulista, 1992.
____________. A Fabricação de um Rei: a construção da imagem pública de Luís XIV. Rio de
Janeiro, Zahar, 1994.
CHALHOUB, Sidney. Visões da Liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão
na Corte. São Paulo, Cia das Letras.
DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do Povo: sociedade e cultura no início da França Moderna.
Rio de janeiro, Paz e Terra, 1990.
DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Quotidiano e Poder em São Paulo no Século XIX. São Paulo,
Brasiliense, 1995.
ELIAS, Norbert. Mozart: sociologia de u gênio. Rio de Janeiro, Zahar, 1995.
GINZBURG, Carlo. Mitos, Emblemas, Sinais: morfologia e História. São Paulo, Cia. da Letras,
1989.
___________. O Queijo e os Vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela
inquisição. São Paulo, Cia das Letras, 1987
HOBSBAWN, Eric J. História Social do Jazz. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1990.
THOMPSON, E.P. Costumes em Comum: estudos sobre a cultura popular tradicional.São
Paulo, Cia das Letras, 1998.
CARGA
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA CURRICULAR
HORÁRIA
FUNDAMENTAÇÃO
TEORIAS SOCIOLÓGICAS TEÓRICO-METODOLÓGICA 45
DA HISTÓRIA
EMENTA
Estuda os conceitos fundamentais da Sociologia. Analisa as correntes Sociológicas que
contribuem nos processos de construção do conhecimento histórico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Tentativa de definição:
1.2. O processo de conhecimento e a Sociologia;
1.3. Os vários tipos de conhecimento;
1.4. Surgimento e formação da Sociologia.
2. O positivismo:
2.1. Correntes explicativas do pensamento Sociológico;
2.2. Émile Durkheim, e o fato Social – Max Weber – ação social – Karl Marx – classes Sociais.
3. A Diferenciação Social:
3.1. A estratificação Social;
3.2. Mobilidade Social;
3.3. A Estática Social, Instituições;
3.4. A dinâmica Social, mudança e movimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOTTOMORE, Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
CASTRO, Ana Cristina C. Introdução à Ciência da Sociologia. São Paulo: Moderna, 1988.
DEMO, Pedro. Sociologia: Uma introdução Crítica. São Paulo: Atlas, 1985.
LAKATOS, Eva M. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SOUTO, Cláudio; SOUTO, Solange. Uma Introdução à Sociologia. São Paulo: EPU, 1985.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 1992.
CARGA
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA CURRICULAR
HORÁRIA
FUNDAMENTAÇÃO
REDAÇÃO CIENTÍFICA TEÓRICO-METODOLÓGICA 60
DA HISTÓRIA
EMENTA
Instrumentaliza o aluno na leitura e produção de textos acadêmicos observando as normas
técnicas da ABNT, na elaboração de resenhas, no planejamento e organização dos trabalhos de
iniciação à pesquisa destacando a concepção de ciência, os tipos de conhecimento. Reflete
sobre a indissociabilidade ensino-pesquisa. Realiza exercícios de aprendizagem, práticas que
podem levar à aquisição de um instrumento adequado à pesquisa. Favorece caminhos para a
pesquisa e redação de trabalhos acadêmicos com embasamento científico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I:A PREPARAÇÃO INICIAL PARA A LEITURA E A
ESCRITA ACADÊMICA/CIENTÍFICA
1.1. Natureza de leitura, espécies de leitura.
1.2. Tipos de leitura: Scanning e Skimming.
1.3. Análise de texto: conceitos, finalidades e procedimento.
1.4. O gênero resumo escolar/acadêmico e outros gêneros.
1.5. Sumarização: processo essencial para a produção de resumos (argumentos).
1.6. A localização e explicitação das relações entre as ideias mais relevantes do texto.
1.7. O plano global de uma resenha acadêmica (prototípica).
1.8. Paráfrase: atividade social imprescindível.
1.9. A linguagem e a norma: resumos, resenhas.
1.10. As normas NBR 10520; NBR 6023; NBR 14724; NBR 6024; NBR 6028 e NBR 6027.
UNIDADE II: A PESQUISA EM CIÊNCIAS HUMANAS
2.1. O nascimento do saber científico.
A pesquisa científica hoje.
. Ciências humanas e sociedade.
2.4 Do problema à hipótese: problema e problemática, o percurso problema – pergunta –
hipótese.
2.5. Da hipótese à conclusão: as estratégias de verificação, em busca de informações, das
informações à conclusão.
2.6. Como classificar as pesquisas com base em seus objetivos: pesquisas exploratórias,
pesquisas descritivas, pesquisas explicativas, pesquisa bibliográfica, pesquisa documental,
pesquisa experimental, pesquisa ex-post facto, estudo de coorte, estudo de campo, estudo de
caso, pesquisa-ação, pesquisa participante.
2.7. Pesquisa Qualitativa em Ciências Sociais.
2. 8. Pesquisa Qualitativa: problemas teórico- metodológicos.
UNIDADE III: A CONSTRUÇÃO DE TEXTO ACADÊMICO
3.1. Objetivos e funções das práticas discursivas acadêmicas.
3.2. Configuração conceitual e formal: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos
pós-textuais.
3.3. Aspectos organizacionais e estruturais: artigo científico e ensaio teórico.
Processo de elaboração Projeto de pesquisa em História.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIANCHETTI, L.; MACHADO, A. M. N. (Orgs.). A bússola de escrever: desafios e estratégias
na orientação e escrita de teses e dissertações. 2. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC; São Paulo:
Cortez,2006.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico: procedimentos
básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos
científicos.7.ed. 9. reimpr. São Paulo: Atlas,2014.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.11.ed. 6.
reimpr. São Paulo:Atlas,2013.
POPPER, K. R. A lógica da pesquisa científica.Tradução de Leonidas Hegenberg e Octanny
Silveira da Mota.2.ed. São Paulo: Cultrix,2013.
VERGARA, S. C. Métodos de coleta de dados no campo. São Paulo:Atlas,2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE,M.M.de. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores.6.ed.São
Paulo: Atlas,1999.
BURKE, P. História e teoria social. Tradução Klauss Brandini Gerhardt, Roneide Venâncio
Majer, Roberto Ferreira Leal. 3.ed. São Paulo: Editora Unesp,2012.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed.São Paulo: Atlas, 2002.
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências
Sociais 8.ed. Rio de Janeiro: Record, 2004.
DEMO,P. Aprender como autor. São Paulo: Atlas,2015.
LEÃO, L.M. Metodologia do estudo e pesquisa: facilitando a vida dos estudantes,
professores e pesquisadores. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.
LUBISCO,N.M.L. ; VIEIRA,S.C. Manual de estilo acadêmico: trabalhos de conclusão de
curso. dissertações e teses. 5.ed. rev. ampl.Salvador:EDUFBA,2013.
MACHADO, A.R., LOUSADA, E. G.; ABREU-TARDELLI, L. S. Planejar gêneros acadêmicos.
São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
MACHADO, A.R., LOUSADA, E. G.; ABREU-TARDELLI, L.S.. Resenha. São Paulo: Parábola
Editorial, 2004.
MOTTA-ROTH, D.; HENDGES,G. R. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola
editorial,2010.
MINAYO,M.C.S.(Org.).Pesquisa social: teoria, método e criatividade.
Petrópolis, RJ:Vozes,2016.
CARGA
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA CURRICULAR
HORÁRIA
FUNDAMENTAÇÃO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA TEÓRICO-METODOLÓGICA 60
DA HISTÓRIA
EMENTA
Possibilita o estudo da produção do conhecimento histórico, identificando as diferentes correntes
historiográficas. Estuda objetos, métodos e fontes da pesquisa histórica. Estabelece a
interlocução com as demais áreas do conhecimento, tais como: Antropologia, Sociologia, Filosofia
e Economia, dente outras. Exercita a leitura e produção textual objetivando a realização de
diferentes modalidades de trabalhos acadêmicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1) Polissemia do Termo História
a) A disciplina História
b) O fato e as fontes históricas;
c) O Tempo e a História.
2) A História e o estatuto de ciência
a) O Positivismo e a objetividade histórica;
b) O documento histórico e a verdade do passado;
3) A modernidade e o tempo histórico
a) A erudição e a crítica histórica;
b) A razão iluminista e a ideia de progresso
4) A Crítica da Razão Histórica e a Narratividade
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo, Brasiliense, 1994.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro, Zahar, 2001.
BURKE, Peter (Org.) A Escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Editora
Universidade Estadual Paulista, 1992.
CARDOSO, Ciro. Uma Introdução à História. São Paulo, Brasiliense, 1984.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas, Editora UNICAMP, 1994.
THOMPSON, E.P. A Miséria da Teoria ou um planetário de erros: uma crítica ao
pensamento de Althusser. Rio de Janeiro, Zahar, 1981.
CARDOSO, Ciro & VAINFAS, Ronald (Orgs.). Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus,
1997.
CERTEAU, Michel de. A Escrita da História. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DOSSE, François. A História em Migalhas: dos Annales à Nova História. Campinas, Editora
UNICAMP, 1992.
FEVRE, Lucien. Combates pela História. Lisboa, Editorial Presença, 1989.
GINZBURG, Carlo. Mitos, Emblemas, Sinais: morfologia e História. São Paulo, Cia. da Letras,
1989.
HARTOG, Francois. Evidência da História: o que os historiadores veem. Belo Horizonte,
Autêntica, 2011.
LAMBERT, Peter et al. História: introdução ao ensino e à prática. Porto Alegre, Penso, 2011.
PINSK, Carla Bassanezi (Org.ª). Fontes Históricas. São Paulo, Contexto, 2006.
RÜSEN, Jörn. Razão Histórica: teoria da História: os fundamentos da ciência histórica.
Brasília, Editora UNEB, 2010.
CARGA
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA CURRICULAR
HORÁRIA
ASPECTOS DA ANTIGUIDAE CLÁSSICA EUROPA 60
EMENTA
Analisa aspectos relevantes da formação política, econômica, cultural do continente europeu
dialogando com a produção historiográfica. Estuda a civilização greco-romana e sua contribuição
para a formação histórica europeia. Aborda a feudalidade e a sociedade medieval. Enfoca a
expansão comercial européia, a formação dos Estados Nacionais e a consolidação do
capitalismo. Discute a constituição do pensamento ocidental, as produções artísticas e literárias e
o conhecimento científico. Destaca os movimentos sociais, as revoluções e os conflitos
internacionais protagonizados pelos estados europeus, bem como as suas relações imperialistas
com os outros estados e culturas asiáticas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Introdução ao curso: temas, objetos, fontes e metodologias.
–Origens históricas da civilização romana.
– Historiografia romana: relatos, crônicas, anais e memórias.
- Biografias e autobiografias romanas.
- Fontes documentais.
- Pesquisa histórica\escrita em Políbio.
- Mito, memória e história no mundo antigo.
- Civilização romana: migrações, deslocamentos e povoamento no mediterrâneo antigo.
- Rela Estruturas de poder em Roma Clássica.
- Cidades-Estados, arte e religião.
- Cultura urbana.
- Cultura romana: oratória, retórica e o humanismo.
- Cidadanias romanas.
- Diversidades culturais.
- expansão cultural.ções sociais no mundo antigo romano.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AUSTIN, Michel & VIDAL-NAQUET, Pierre. Economia e sociedade na Grécia Antiga. Lisboa: Edições1985.
GUARINELLO, N. L.. Uma morfologia da História: as formas da História Antiga. In: Politeia,
Vitória da Conquista, v. 3, 2003, pp. 41-61.
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia grega: volume I. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
_________________________. Mitologia grega: volume II. 19. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
_________________________. Mitologia grega: volume III. 15. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
FINLEY, Moses I. Os gregos antigos. Lisboa: Edições 70, 1963.
FINLEY, Moses I. Economia e sociedade na Grécia Antiga. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
MOSSÉ, Claude. Dicionário da civilização grega. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MOSSÉ, C. Atenas: a história de uma democracia. Brasília: Editora UnB, 1997.
VERNANT, Jean Pierre. Mito e pensamento entre os gregos: estudos de psicologia histórica.
2. ed. revista e ampliada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
VEYNE, Paul. Acreditavam os gregos em seus mitos? Lisboa: Gradiva, 2002.
CARGA
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA CURRICULAR
HORÁRIA
CULTURA DOCUMENTAL E
ESCRAVIDÃO INDÍGENA: CULTURA E HISTÓRIA 60
PATRIMONIAL
EMENTA
Estuda os principaisi aspectos da cultura e História indígena brasileira. Analisa as correntes
Historiográficas que contribuem na investigação de processos relativos aos povos indígenas
brasileiros.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I Unidade – A Escravidão Indígena na historiografia
1. O Desafio da História Indigena no Brasil
2. O escravo índio, esse desconhecido
3. A escravidão do indígena no período colonial e a sua substituição pelo negro africano:
questões para debate
II Unidade - Imagens, descrições e reflexões sobre a questão da escravidão indígena no Brasil.
4. Indios livres e índios escravos: os princípios da legislação indigenista do período colonial
(séculos XVI a XVIII).
5. Como se obter mão-de-obra indígena na Bahia entre os séc XVI e XVIII.
6. Guerras, conquistas e escravidão indígena no sertão nordestino
7. Conflito e cativeiro indígena nos caminhos do sul (1820-1832)
8. Mão-de-obra indígena na Amazônia Colonial
III Unidade- Conflitos e revoltas indígenas no Brasil
1. Confederação dos Cariris no Nordeste brasileiro, entre os anos de 1683 e 1713.
2. Participação indígena na Guerra dos Cabanos (1832-1835) e na Insurreição Praieira (1848)
Período republicano
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MONTEIRO, John Manuel. Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo.
São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
PARAÍSO, Maria Hilda Baqueiro. O tempo da Dor e do Trabalho: a conquista dos territórios
indígenas nos sertões do Leste. EDUFBA, 2014
CUNHA, Manuela Carneiro da (org.) História dos Índios no Brasil. São Paulo, Cia das Letras,
1992
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CALDEIRA, Jorge. Teoria do Valor Tupinambá: o lugar da natureza nas ideias econômicas.
Jornal Folha de São Paulo, Ilustríssima, São Paulo, 31.05.2015, p. 4-5
FERTIG, André e MARTINS, Jefferson Teles. Representações da escravidão nos livros
didáticos de História do Brasil.
MONTEIRO, John Manuel. O Escravo índio, esse Desconhecido. .GRUPIONI Luís Donisete
Benzi. Índios no Brasil. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, 1994.
MONTEIRO, John Manuel. O Desafio da História Indigena no Brasil in CUNHA, Manuela
Carneiro da (org.). História do Índio no Brasil. São Paulo, Cia das Letras/Sec. Municipal de
Cultura/FAPESP,1992. pp.
MOISÉS, Beatriz Perrone. Indios livres e índios escravos: os princípios da legislação
indigenista do período colonial (séculos XVI a XVIII). In pp. 115-132
CARGA
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA CURRICULAR
HORÁRIA
MODELOS EPISTEMOLÓGICOS E DIDÁTICOS- CONHECIMENTO
30
PEDAGÓGICOS NO ENSINO DE HISTÓRIA PEDAGÓGICO
EMENTA
Discute os fundamentos sócio-político-epistemológicos da educação na formação do profissional
de história e na construção da identidade docente, bem como as relações fundamentais do
processo de trabalho docente: pesquisa/produção do conhecimento; sujeito/objeto/construção de
conhecimento e teoria/prática; Reflete sobre os desafios postos para a formação de
professores/as na contemporaneidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Formação de professores: reflexões didáticas epistemológicas
A função social da escola e a organização do trabalho docenteA formação de educadores na
perspectiva multidimensional
A relação teoria e prática na formação do educador
Formação de professores- saberes da docência e identidade do professor
Os professores como intelectuais transformadores
Abordagens de formação de professores na contemporaneidade Perspectivas de professores e
conhecimentos na atualidade Uma formação de professores construída dentro da profissão
Professores-pesquisadores /pesquisadores acadêmicos: em busca de um consenso;
Professor pesquisador: concepções e críticas de uma tendência contemporânea na formação de
professores
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CANDAU, Vera Maria (Org.). A didática em questão. Petrópolis-RJ: Vozes, 1984.
______. Rumo a uma nova didática. Petrópolis-RJ: Vozes. 1995.
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GATTI, Bernadete. Formação de professores e carreira. Campinas: Autores Associados, 1997.
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Professores: imagens do futuro presente. Lisboa: Educa, 2009. p. 25-46.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro; ARAÚJO, José Carlos Souza; KAPUZINIAK, Célia. A
profissionalização docente: uma construção histórica e ética. In: Docência: uma construção
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PIMENTA, Selma G. Formação dos profissionais: uma visão crítica e perspectiva de
mudança. In: Educação e Sociedade. Campinas: Cedes, n. 68, 1999. p. 239-277.
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professor. Rev. Fac. Educ. [online]. 1996, vol.22, n.2, pp. 72-89. ISSN 0102-2555.
PIMENTA, & GHEDIN, (orgs.) Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito.
São Paulo: Cortez Ed, 2002 (1ª edição: junho de 2002; 2ª edição: novembro de 2002), p. 129-150.
ZEICHNER, Kenneth M. Para além da divisão entre professor-pesquisador e pesquisador
acadêmico In: GERALDI, Corinta M.; FIORENTINI, Dario & PEREIRA, Elisabete M. (orgs.)
Cartografia do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). Campinas, Mercado de Letras
ABL, 1998. pp. 207-236.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CUNHA, M. I. O bom professor e sua prática. 2.ed. Campinas: Papirus, 1992.
LIBÂNIO, J. C. Organização e Gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Ed. Alternativa, 2001.
p.259.
NÓVOA, A. (Org). Os professores e a sua formação. Lisboa: Instituto de Inovação
Educacional, 1992a.. Vidas de professores. Lisboa: Porto Editora, 1992.
Os professores e as histórias da sua vida. In: NÓVOA, A. (Org.). Vidas de professores. Lisboa:
Porto Editora, 1992b. p.11-30.
TARDIF, M. Saberes Docentes e Formação Profi ssional. 3.ed. Trad. Francisco Pereira
CARGA
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HORÁRIA
FUNDAMENTAÇÃO
TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA TEÓRICO-METODOLÓGICA 45
DA HISTÓRIA
EMENTA
Possibilita o estudo da produção do conhecimento histórico, identificando as diferentes correntes
historiográficas. Estuda objetos, métodos e fontes da pesquisa histórica. Estabelece a
interlocução com as demais áreas do conhecimento, tais como: Antropologia, Sociologia, Filosofia
e Economia, dente outras. Exercita a leitura e produção textual objetivando a realização de
diferentes modalidades de trabalhos acadêmicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I
- A produção historiográfica e as possibilidades interpretativas: teoria e método
- A escrita da história e as relações entre verdade e discurso;
- Concepções de tempo e implicações teóricas na história.
UNIDADE II
- Positivismo: quem é mesmo esse “vilão”.
- Materialismo histórico.
- A revisão marxista.
UNIDADE III
- A escola dos Annales.
- A nova história e seus desdobramentos.
- Microanálise.
- Tendências contemporâneas da investigação histórica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BURKE, Peter (Org.). A Escrita da História: novas perspectivas. São Paulo, Editora
Universidade Estadual Paulista, 1992.
CARDOSO, Ciro; VAINFAS, Ronald (Orgs.). Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
HOBSBAWM, Eric. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
REIS, José Carlos. História e Teoria: historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. Rio
de Janeiro: Editora FGV, 2003.
SCHAFF, Adam. História e Verdade. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1995. Obras
Escolhidas, vols. I, II e III.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BURKE, Peter. A Escola dos Annales (1929-1989): A Revolução Francesa da historiografia.
São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1997.
DOSSE, François. A História. Bauru, SP: EDUSC, 2003.
GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. 2. ed São Paulo: Companhia
das Letras,
THOMPSON, E.P. A Miséria da Teoria ou um planetário de erros: uma crítica ao pensamento
de Althusser. Rio de Janeiro, Zahar, 1981.
CARGA
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HORÁRIA
LABORATÓRIO DE ENSINO 60
LABORATÓRIO DE HISTÓRIA I
DE HISTÓRIA
EMENTA
Estuda problemas relacionados à formação do professor de História e suas dimensões do ensino
de História, especialmente aquelas vivenciadas em sala de aula na educação básica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Considerações iniciais:
1. A formação do professor de História.
1.1 Graduação e Pós-Graduação
1.2 Formação continuada
2. Orientações metodológicas e atividades práticas: produção de catálogo e de planos de aula
2.1. A sala de auala no ensino fundamental II
2.2. A sala de aual no ensino médio
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABREU, Martha, SOIHET, Rachel (orgs.). Ensino de História: conceitos, temáticos e metodologia.
Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.
BALDISSERA, José Alberto; SEFFNER, Fernando (orgs.). Qual História? Qual Ensino? Qual
Cidadania? Porto Alegre: ANPUH/Ed. da Unisinos, 1997.
BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez. 2005.
______. et all (org). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JACOMO, Antônio Marcelo. O ensino através dos meios audiovisuais. São Paulo: Martins
Fontes, 1991.
LANGER, John. Metodologia para análise de estereótipos em filmes históricos. Revista História
Hoje, ANPUH, v.2, n. 5, nov. 2004.
MACHADO, Arlindo. A arte do vídeo. São Paulo: Brasiliense, 1990.
CARGA
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HORÁRIA
LABORATÓRIO DE ENSINO
LABORATÓRIO DE DE HISTÓRIA II 60
DE HISTÓRIA
EMENTA
Discute o ensino de História e suas peculiaridades sócio-pedagógicas no contexto da educação
básica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Ensino de História na escola Pública:
1.1. Perfil social e econômico dos alunos da educação básica píbilca do Estado da Bahia;
1.2. Possibilidades de ações pedagógicas na escola pública;
2.. Escola e o papel do Estado;.
2.1 Políticas públicas e educação básica;
2.2. Por uma pedagogia da História na educação básica.L
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABREU, Martha, SOIHET, Rachel (orgs.). Ensino de História: conceitos, temáticos e
metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.
BALDISSERA, José Alberto; SEFFNER, Fernando (orgs.). Qual História? Qual Ensino? Qual
Cidadania? Porto Alegre: ANPUH/Ed. da Unisinos, 1997.
BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez. 2005.
______. et all (org). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1998.
BOURDÉ, Guy; MARTIN, Hervé. As escolas históricas. Lisboa: Publicações Europa-América,
1983.
CADERNOS CEDES. A prática do ensino de história. n. 10. São Paulo: Cortez, 1984
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARDOSO, Ciro Flamarion, MAUAD, Ana Maria. História e imagem: os exemplos da fotografia e
do cinema. In: CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo. (orgs). Domínios da História:
ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
CARRETERO, Mário. Construir e ensinar as ciências sociais e a história. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997. DE BONI, Maria Ignês Mancini et all. Da História comemorativa à História
crítica: História e pesquisa acadêmica. In: História: questões e debates. Revista da APAH,
Curitiba: dezembro, 1983.
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HORÁRIA
CULTURA NA ANTIGUIDADE CLÁSSICA EUROPA 60
EMENTA
Analisa aspectos relevantes da formação política, econômica, cultural do continente europeu
dialogando com a produção historiográfica. Estuda a civilização greco-romana e sua contribuição
para a formação histórica europeia. Aborda a feudalidade e a sociedade medieval. Enfoca a
expansão comercial européia, a formação dos Estados Nacionais e a consolidação do
capitalismo. Discute a constituição do pensamento ocidental, as produções artísticas e literárias e
o conhecimento científico. Destaca os movimentos sociais, as revoluções e os conflitos
internacionais protagonizados pelos estados europeus, bem como as suas relações imperialistas
com os outros estados e culturas asiáticas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução ao curso: temas, objetos, fontes e metodologias.
–Origens históricas da civilização romana.
– Historiografia romana: relatos, crônicas, anais e memórias.
- Fontes documentais.
Pesquisa histórica\escrita em Políbio.
- Mito, memória e história no mundo antigo.
- Civilização romana: migrações, deslocamentos e povoamento no mediterrâneo antigo.
- Relações sociais no mundo antigo romano.
- Estruturas de poder em Roma Clássica.
- Cidades-Estados, arte e religião.
- Cultura urbana.
- Cultura romana: oratória, retórica e o humanismo.
- Cidadanias romanas.
- Diversidades culturais.
- Expansão cultural.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALFÒLDY, Géza. História social de Roma. Lisboa: Presença, 1989.
CROUZET, Maurice (dir.). Coleção História Geral das Civilizações. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1993.
FUNARI, Pedro. Antiguidade clássica. Campinas\SP: UNICAMP, 1995.
FINLEY, M. I.. Aspectos da antiguidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
GRIMAL, Pierre. A Civilização Romana. Lisboa: Edições 70, 2009.
______________. O Império Romano. Lisboa: Edições 70, 1999.
GUARINELLO, Norberto Luiz. Imperialismo greco-romano. 3 ed. (Princípios; 124). São Paulo:
Ática, 1994.
GUARINELLO, Norberto Luiz. História antiga. São Paulo: Contexto, 2013.
MAZZARINO, Santo. O fim do mundo antigo. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MOMIGLIANO, Arnaldo. As raízes clássicas da historiografia moderna. (Coleção história).
Bauru, SP: EDUSC, 2004.
VEYNE, Paul. O império grego - romano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
VEYNE, Paul (org.) Do império romano ao ano mil (volume 1). In: ARIÈS, Philippe e DUBY,
Georges. (dir.). Coleção História da vida privada. São Paulo: Companhia das Letras, 2000 – 2001.
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HORÁRIA
CULTURA E HISTÓRIA INDÍGENAS: TERRA E
BRASIL 60
CONFLITOS CONTEMPORÂNEOS
EMENTA
Fundamentos históricos e antropológicos sobre a terra, território e territorialidade em relação aos
povos indígenas no Brasil. Estudos de caso buscando a contextualização das categorias de terra,
territorialidade, fronteira e o imaginário sobre os territórios indígenas no Brasil.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I Unidade – Terras indígenas, territorialidade e fronteira
Elaboração das categorias de territorialidade e fronteira e o imaginário sobre o território
indígena.
 Histórico das concepções geopolíticas e as definições de territorialidade indígena no Brasil
do ponto de vista do Estado.
 Situação colonial e territorialização.
 A etnicidade como instrumento de luta pela terra.
 Terra, território e territorialização na história dos povos indígenas do Nordeste.
II Unidade- Estudo de casos:
 Território Kiriri: A retomada de Mirandela
 Território Pataxó Hãhãhãe- A Ação Cível Originária n° 312
 Território Tupinambá- A questão da demarcação da Terra Indígena Tupinambá de
Olivença.
III) Unidade- Desenvolvimentismo e povos indígenas
 Agronegócio e a questão do direito territorial indígena
Grandes projetos, seus impactos e a questão indígena.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LUCIANO, Gersem dos Santos. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos
indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC/SECAD; LACED/Museu Nacional, 2006. 233p. (Coleção
Educação Para Todos. Série Vias dos Saberes n. 1).
Manuela Carneiro da. (org.) História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.
Secretaria Municipal de Cultura: FAPESP, 1992.
SILVA, Aracy Lopes da e GRUPIONI, Luís D. B. (orgs). A Temática Indígena na Escola, Brasília,
MEC/MARI/UNESCO, 1995, pp. 221-228.
12.Bibliografia complementar:
ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Terras tradicionalmente ocupadas: processos de
territorialização e movimentos sociais. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais. V.6, N.1
/ Maio, 2004. Pp.9-36.
ARRUTI, Andion. “Morte e vida do nordeste indígena: a emergência étnica como fenômeno
histórico regional”. In: Estudos Históricos, v.8, n. 15. SP: Estudos Históricos, 1995, p.57-94, 1995
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DANTAS, Beatriz G., SAMPAIO, Jose Augusto L. e CARVALHO, Maria do Rosário G. de. “Os
povos indígenas no nordeste brasileiro: um berço histórico”. In: CUNHA,
MALDI, Denise. A questão da territorialidade na etnologia brasileira. Sociedade e Cultura, 1
(1): 1-17, jan./jun. 1998.
MARCIS, Teresinha. A “Hecatombe de Olivença”: Construção e reconstrução da identidade
étnica – 1904. Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Bahia, 2004.
OLIVEIRA, João Pacheco de. Uma etnologia dos “índios misturados”: situação colonial,
territorialização e fluxos culturais. In: OLIVEIRA, João Pacheco de (org). A viagem da volta:
etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste indígena. Rio de Janeiro, RJ: Contra Capa,
199
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HORÁRIA
AMÉRICA ANTES E DEPOISI DA CONQUISTA AMÉRICA 60
EMENTA
Estuda aspectos relevantes da formação histórica do continente americano dialogando com
produção historiográfica. Destaca as formações sociais existentes antes da chegada dos europeus;
discute os vários aspectos do processo de colonização europeia, a escravidão e os diferentes
conflitos sociais, econômicos, políticos, culturais es ideológicos; a consolidação das emancipações
políticas e formação dos Estados nacionais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- Sociedades indígenas anteriores à conquista europeia
1.1-Sociedades astecas, maias e incas – contexto cultural, político e econômico.
2- A conquista da América – contexto histórico e aspectos culturais.
2.1- A expansão ultramarina europeia
3- Colonialismo espanhol na América
3.1- Relações colônia-metrópole
3.2- Sociedade, política e economia na América Espanhola
3.3- Relações de trabalho na América Espanhola
trabalho livre
trabalho compulsório encomenda
repartimento – mita e cuatéquil
4- Organização político-administrativa
4.1- Casa de Contratação e Conselho das Índias
4.2- Cabildos
5- Estratificação etno-social
6- Crise do colonialismo espanhol na América.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BETHELL, Leslie (Org.). História da América Latina. São Paulo, EDUSP, Vol. I E II, 1998.
FAVRE, Henri – A Civilização Inca . Rio de Janeiro, Zahard Ed. 1972 .
GENDROP, Paul – A Civilização Maia. Rio de Janeiro, Zahar, 1972.
SOUSTELLE , Jacques . Os Astecas na véspera da conquista espanhola . São Paulo
Competência Letras, 1990 .
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABERRO, Solange – Inquisición e sociedade en México – 1571- 1700 . México, Fondo de Cultura
Económica , 1993.
ALMEIDA, Jaime de. Caminhos da História da América no Brasil. Tendências e contornos de um
campo historiográfico. Brasília, ANPHILAC, 1998.
AMADO, Janaina e Figueiredo, Luís Carlos, No Tempo das Caravelas, São Paulo, Contexto, 1992.
ARNOLD, Paul . O Livro dos Mortos dos Maias. A escrita maia decifrada. São Paulo, Hemus,
1986.
AZEVEDO, Francisca L. Nogueira & MONTEIRO, Jonh Manuel (coords.). Raízes da América
Latina. Rio de Janeiro, Expressão e Cultura. São Paulo, EDUSP, 1996.
BASTOS, Augusto Roa e Outros. América Latina. 500 Anos de Conquista. São Paulo, Ícone
1988.
BAUDOT, Georges. La Vida Cotidiana en la America Española en Tiempos de Felipe II. Siglo
XI. México, Fondo de Cultura Económica, 1992.
BAUER, Brian S. El desarrollo del estado Inca. Cuzco, CBC, 1996 .
BONFIM, Manoel. América Latina . Males de Origem . Rio de Janeiro, Topbooks, 1993.
BORDA, Juan G. Cobo, Visiones de America Latina. Colombia, Tercer Mundo, 1991.
BRANDÃO, Maria de Azevedo (org.) América Latina. Identidade e Transformação. Salvador,
UFBA, Ianamá , 1988.
BRUIT, Héctor. Bartolomé de Lãs Casas e a Simulação dos Vencidos. Campinas, Iluminuras,
1995.
CARDOSO, Ciro Flamarion & BRIGNOLI, Héctor Pérez, História Econômica da América Latina .
Rio de Janeiro, Graal, 1983.
CARDOSO, Ciro Flamarion S. A Afro – América. Escravidão no Novo Mundo. São Paulo,
Brasiliense, 1982 .
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHAUNI, Pierre. A Conquista e Exploração dos Novos Mundos ( século XVI ) . São Paulo,
EDUSP, 1984 .
CHIAPPINNI, Ligia & Aguiar, Flávio Wolf de Aguiar (orgs) Literatura e História na América Latina.
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DAYRELL, Eliane G. e Outros. A conquista do Novo Mundo. Fontes documentais e
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DEL POZO, José. História da América Latina e do Caribe. Dos processos de Independência
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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ZIMMERMANN , Roque . América Latina . O Não Ser . Petrópolis , Vozes , 1987 .
CARGA
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA CURRICULAR
HORÁRIA
PSICOLOGIA, PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O CONHECIMENTOS
60
ENSINO DE HISTÓRIA PEDAGÓGICOS
EMENTA
Estudo do desenvolvimento humano e da aprendizagem na perspectiva do sujeito bio-psico-social.
Fatores e processos que interferem na aprendizagem. Analisa as abordagens interacionistas e
sócio-interacionistas e suas implicações educacionais em especial na formação do professor de
História. Estuda as dificuldades de aprendizagem, tipos, diagnóstico e encaminhamentos
necessários.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Psicologia como área de conhecimento científico e como profissão.
1.1 Evolução histórica da Psicologia.
1.2 Definição de objeto de estudo da Psicologia contemporânea.
1.3 O sujeito da Psicologia contemporânea: Bio-psico-social.
2 - As Psicologias: a Psicologia da educação e na pratica pedagógica.
2.1 A Psicologia do desenvolvimento.
2.1.1 Epistemologia Genética de Jean Paiget.
2.1.2 Psicologia sócio-histórica de Lev Vygotsky.
2.1.3 Psicologia dialética de Henri Wallon.
2.2 Psicologia da Aprendizagem.
2.2.1 Teorias da Aprendizagem- Ausubel e Brunner.
2.2.2 Dificuldades de Aprendizagem - tipos e encaminhamentos possíveis.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Carvalho, A M. Compreendendo a psicologia. Uma experiência na formação de
educadores. São Paulo: O nome da Rosa, 2000.
Coll,C.(org) Desenvolvimento psicológico e educação: Psicologia da Educação. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1996.
Moreira,M.A (org)Aprendizagem: perspectivas teóricas. Porto Alegre: Editora da
Universidade.(UFRS), 1987.
La Taille, Y. Et alli Piaget, Vygotsky e Wallon. Teorias psicogenéticas em discussão. São
Paulo: Summus, 16ªed, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Bock, A. M. et alli. Psicologias uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo:Saraiva,
13ª ed, 1999
Coria-Sabini, M. A. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Atica, 2ª ed, 1998.
Placco, V.M.N.S. (org) Psicologia e Educação Revendo contribuições. São Paulo:
Educ/FAPESP. 2000.
Rego, T.C. Vygotsky – uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis/RJ: Vozes,
1995.
Wadworth, B.J. Introdução a afetividade da criança na teoria de Piaget. São Paulo:Pioneira,
1993
CARGA
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HORÁRIA
FUNDAMENTAÇÃO
HISTORIOGRAFIA TEÓRICO-METODOLÓGICA 45
DA HISTÓRIA
EMENTA
Discute o processo de emergência da história como um campo de saber específico, a partir dos
quadros conceituais, dos procedimentos e do estilo narrativo adotado pelas diferentes “escolas” ao
longo dos séculos XIX e XX, destacando as suas especificidades enquanto registro da memória e
das experiências da humanidade através da escrita do seu passado
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A historiografia dos séculos XIX e XX
- A crítica ao positivismo
- A revisão marxista
- A escola dos Annales
- A Microanálise
A escrita da história e os diálogos interdisciplinares
- A história à deriva e o pensamento de Foucault
- História Cultural e as contribuições de Natalie Z. Davis
- Carlo Ginzburg: cultura, circularidade cultural e abordagens
- Geoges Duby e a narrativa histórica
- E. P.Thompson e a história social e cultural
- A história social em Eric Hobsbawm
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BURGUIÈRE, André (org.) Dicionário das ciências históricas. Rio de Janeiro: Imago, 1993.
BURKE, Peter. (org.) A Escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Editora da
Universidade Estadual Paulista. 1992.
HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
HOBSBAWM E. J; RANGER, Terence O. A invenção das tradições. 5ª ed., Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1997.
LEFEBVRE, Georges. 1789: o surgimento da Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DUBY, Georges. A história continua. Tradução Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor: Editora UFRJ, 1993.
DAVIS, Natalie Z. Culturas do povp: sociedade e cultura no início da França moderna: oito
ensaios. Tradução de Mariza Corrêa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das
Letras, 1990.
FOUCUALT, Michel. Microfísica do poder. 17ª edição, Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa. Tradução de Denise Bottman. São
Paulo: Paz e Terra, v. 1, 1987.
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HORÁRIA
ASPECTOS DO OCIDENTE MEDIEVAL EUROPA 60
EMENTA
Analisa aspectos relevantes da formação política, econômica, cultural do continente europeu
dialogando com a produção historiográfica. Estuda a civilização greco-romana e sua contribuição
para a formação histórica europeia. Aborda a feudalidade e a sociedade medieval. Enfoca a
expansão comercial européia, a formação dos Estados Nacionais e a consolidação do
capitalismo. Discute a constituição do pensamento ocidental, as produções artísticas e literárias e
o conhecimento científico. Destaca os movimentos sociais, as revoluções e os conflitos
internacionais protagonizados pelos estados europeus, bem como as suas relações imperialistas
com os outros estados e culturas asiáticas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A historiografia medieval: temas, objetos, fontes e métodos.
-A transição da Antiguidade para o medievo: teses.
- A Antiguidade Tardia: concepções.
- Migrações germânicas: matizes étnicas.
- Sociedade carolíngia: mutações e dinâmicas.
- A espiritualidade medieval: cristãos e pagãos (en)contros e (de)sencontros.
- Cristianismo: espiritualidades e modelos de cristandades.
- Práticas monásticas e expansão do Ocidente medieval.
- A Igreja e os movimentos leigos. Vivências no cotidiano.
- Estruturas senhoriais. Dinâmica de poder.
- Grupos sociais e aspectos da cultura (mulheres, judeus, crianças...)
- Heresias e movimentos sociais.
- Rupturas\continuidades na sociedade medieval.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDERSON, Perry. Passagens da Antigüidade ao Feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1978.
ARIÈS, Philipe e DUBY, Georges. História da Vida Privada. São Paulo: Cia. das Letras, vol. I e II,
1990.
BAKHTIN, Mikhail. A Cultura Popular na Idade Média. São Paulo: HUCITEC, 1993.
BLOCH, Marc. A Sociedade Feudal. Lisboa: Edições 70, 1980.
____________. Os Reis Taumaturgos. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
DELUMEAU, Jean. História do Medo no Ocidente (1300-1800). São Paulo: Cia. das Letras, 1990.
DEMANT, Peter. O mundo muçulmano. São Paulo: Contexto, 2004.
DUBY, Georges. Economia rural e vida no campo no Ocidente Medieval. Lisboa: Editora 70,
1987.
_____________. A Europa na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
_____________. Senhores e Camponeses. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
FRANCO, Hilário. A Idade Média e o Nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 1980.
GINZBURG, Carlo. O Queijo e os Vermes. O cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido
pela Inquisição. São Paulo: Cia. das Letras, 1987.
LE GOFF, Jacques. O Apogeu da Cidade Medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
_______________. A Bolsa e a Vida. São Paulo: Brasiliense, 1989.
_______________. Para um Novo Conceito de Idade Média. Lisboa: Estampa, 1980.
_______________. O Imaginário Medieval. Lisboa: Estampa, 1994.
MACEDO, José Rivair. Riso, Cultura e Sociedade na Idade Média. Porto Alegre/São Paulo:
EDURGS/UNESP, 2000.
PERNOUD, Régine. A Mulher no Tempo das Catedrais. Lisboa: Estampa, 1980.
VERGER, Jacques. As Universidades na Idade Média. São Paulo: UNESP, 1990.
_______________. Homens e Saber na Idade Média. São Paulo: EDUSC, 1999.
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HORÁRIA
TRABALHO E POBREZA COLONIAL BRASIL 60
EMENTA
O trabalho e a teoria do valor econômico na perspectiva dos povos indígenas. O capitalismo
colonial/moderno como uma nova estrutura de controle do trabalho e um novo padrão de poder que
se implanta no Brasil. Razões e especificidades da escravidão indígena e do negro no Brasil. A
pobreza, suas representações e os fundamentos da desigualdade social e do assistencialismo no
Brasil colônia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I – O trabalho, a questão da diversidade étnica e o capitalismo colonial/moderno
1. O trabalho na perspectiva dos povos indígenas no Brasil.
2. O trabalho na perspectiva europeia.
3. Mercantilismo, colonialismo e povos indígenas
4. Razões e especificidades da escravidão indígena
5. Escravidão, mercantilismo e a substituição do escravo indígena pelo negro africano.
UNIDADE II - Trabalho e pobreza no Brasil colonial
1. Trabalho e pobreza na colônia, suas representações e os fundamentos da desigualdade
social no Brasil colônia.
2. Noção de pobreza na concepção cristã
3. A Política assistencial e as atividades das Ordens Mendicantes e da Misericórdia no Brasil
colônia.

UNIDADE III – Historiografia e história do trabalho no Brasil colonial


1. A gênese da história do trabalho e dos trabalhadores no Brasil
2. Escravidão, cidadania e história do trabalho no Brasil
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FREYRE, G. Casa Grande & Senzala. 34 ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 3-53.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 25. ed. São Paulo: Editora Nacional, 1995.
SCHWARTZ, Stuart B. Segredos internos: engenhos e escravos na sociedade colonial, 1550-
1835. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
12.Bibliografia complementar:
ALENCASTRO, Luiz Felipe. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São
Paulo: Cia das Letras, 2000.
ANGELIS, Wilmar da Rocha e VEIGA, Juracilda. O trabalho e a perspectiva das sociedades
indígenas no Brasil. Simpósio Nacional da Pastoral Operária: O futuro do trabalho na
sociedade brasileira. São Paulo, nov. 2001. Pp. 14-17. Disponível em
www.portalkaingang.org/trabalho_indigena.pdf . Acesso em : Julho de 2013
ANTONIL, A. J. Cultura e Opulência do Brasil. 3ª ed. Belo Horizonte-Itatiaia, São Paulo: EDUSP,
1982.
BOSI, A. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 149–175.
CALDEIRA, Jorge. A teoria do valor tupinambá. Jornal Folha de São Paulo, 31/05/2015,
Ilustríssima, p. 4-5 Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrissima/221018-teoria-do-
valor-tupinamba.shtml Acesso em: maio de 2015.
CASTANHO, Sérgio. Educação e trabalho no Brasil Colônia. In.: LOMBARDI, José Claudinei;
SAVIANI, Dermeval; NASCIMENTO, Maria Isabel Moura. Navegando pela História da Educação
Brasileira. Campinas: HISTEDBR, 2006.
SILVA, Marilene Rosa Nogueira da. Negro na Rua: a nova face da escravidão. São Paulo:
Hucitec, 1988
CARDOSO, Ciro Flamarion. O Trabalho na colônia. In: Linhares, Maria Yeda (org.). História Geral
do Brasil. 6ªed. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
GOMES. Ânlgela de Castro. Questão social e historiografia no Brasil do pós-1980: notas para
um debate. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, nº 34, iulho-dezembro de 2004, p. 157-186.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MONTEIRO, John Manuel. Negros da Terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo.
São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
SIQUEIRA, Maria da Penha Smarzaro. Pobreza no Brasil colonial: representação social e
expressão da desigualdade na sociedade brasileira. História - revista eletrônica do Arquivo
Público do estado de São Paulo, nº 34, 2009. Disponível em:
http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao34/materia01/ Acesso em:
abril de 2014
SOUZA, Daniele Santos de. Entre o “Serviço da Casa” e O “Ganho”: Escravidão em Salvador
na Primeira Metade Do Século XVIII. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação
em História Social da Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2010
TORRES, Luiz Henrique. A Casa da roda dos expostos na cidade do Rio Grande. Rio Grande:
Biblos, 2006. Disponivel em: <http://www.seer.furg.br/ojs/index.php/biblos/
article/viewFile/724/218>. Acesso em: 26 set. 2011.
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HORÁRIA
REVOLTAS E REVOLUÇÕES NA AMÉRICA
AMÉRICA 60
HISPÂNICA
EMENTA

Estuda a consolidação das emancipações políticas e formação dos estados nacionais; as novas
relações de dependência face ao neocolonialismo e a instabilidade política da América Latina.
Analisa a situação atual dos países americanos considerando os aspectos sociais, econômicos,
políticos, artísticos e culturais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Formação dos Estados nacionais – rupturas e continuidades
- Influências do liberalismo europeu e norte-americano
- Inclusão/exclusão dos segmentos populares
- Fragmentação territorial, identidade nacional e caudilhismo.
- Reformas liberais do século XIX.
- Movimentos sociais na América Latina no século XX
- A diplomacia norte-americana na América Latina
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. Conflito e inategração na América do Sul. Brasil, Argentina e
Estados Unidos. Da Tríplice Aliança ao Mercosul. 1870- 2003. Rio de Janeiro, Revan, 2003.
BARSOTTI, Paulo e PERICÁS Luis Bernardo. América Latina. História, idéias e revolução. São
Paulo, Xamã, 1998.
________________. América Latina. História, crise e movimento. São Paulo, Xamã, 1998.
BAUMANN, RENATO e outros (orgs.). A integração em debate. Brasília, UNB, 1987.
BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina. São Paulo, EDUSP, 1998.
CAMPBELL, Jorge (org.). Mercosul. Entre a realidade e a utopia. Rio de Janeiro, Relume Dumará,
2000.
CARMO, Corival Alves e outros. Premio América do Sul – 2007. Venezuela: Mudanças e
perspectivas, Brasilia, Fundação Alexandre Gusmão, 2007.
COGIOLLA, Osvaldo(org.). A revolução Francesa e seu impacto na América Latina. São Paulo,
EDUSP, 1990.
Donghi, Halperin. História da América Latina. Rio de Janeiro, Paz e Terra,
1974.
FERRO, Marc. História das Civilizações: Das conquistas às independências. Séculos XIII a
XX. São Paulo, Companhia das Letras, 1996.
GARRETON, Manuel Antonio e outros. Cultura, autoritarismo Y redemocratización em Chile.
México, Fondo de Cultura Económica, 1993.
HAESBAERT, Rogério. Globalização e fragmentação no mundo contemporâneo. Niterói,
EdUFF, 2001.
IANNI, Otavio. Classe e nação. Petrópolis, Vozes, 1986.
MARINE, RUI MAURO. América Latina. Dependência e integração. São Paulo, Editora Página
Aberta Ltda., 1992.
MARTINS, Maria Helena (oarg.). Faronteiras. Brasil, Uruguai, Argentina. São Paulo, Ateliê
Editorial, 2002.
MENEZES, Alfredo da Mota. A guerra é nossa. A Inglaterra não provocou a guerra do
Paraguai. São Paulo, Contexto, 2013.
MORENO, Nahuel. As revoluções do século XX.São Paulo, Editora Instituto José Luis e Rosa
Sundermann, 2003.
PIMENTA, João Paulo AG. Estado e nação no fim dos impérios ibéricos no Prata (1808 –
1828). São Paulo, HUCITEC/FAPESP, 2002.
POMER, LEON. Os conflitos na Bacia do prata, são Paulo, Atual, 1979.
PRADO, Maria Lígia. O populismo na América Latina, são Paulo, Brasiliense, 1986.
PRADO, Maria Ligia e PELLEGRINO. História da América Latina. São Paulo, Contexto, 2014.
REICHEL, Heloisa Jochims e GUTFREIND, Ieda. Fronteiras e guerrasw no Prata. São Paulo,
Atual, 1995.
ROCHA, Mauricio Santoro. Premio América do Sul- 2006. Bolívia: de 1952 ao século XXI.
Brasília, Fundação Alexandre Gusmão, 2007.
SADER, Emir. A Revolução Cubana, são Paulo, Moderna, 1985.
_____________ . Cuba, Chile, Nicarágua. Socialismo na Améarica Latina. São Paulo, Atual,
1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SOARES, Gabriela Pellegrino e COLOMBO, Sylvia. Reforma liberal e lutas camponesas na
América Latina. México e Peru nas últimas décadas do século XIX e princípios do século XX.
São Paulo, Humanitas/USP, 1999.
TORAL, André. Imagens da desordem. A iconografia na guerra do Paraguai (1864-1870). São
Paulo, Humanitas/FFLCH/USP, 2001.
URÁN, Ana Maria Bidegain. Nacionalismo, militarismo e dominação na Améica Latina.
Petrópolis, Vozes, 1987.
WILLIAMSOn, Edwin. História da América Latina. Lisboa, Edições 70, 2009.
DEL POZO, José. História da América latina e do Caribe. Dos processos de Independência
aos dias atuais. Petrópolis, Vozes, 2009.
FERREIRA, Gabriela Nunes. O Rio da Prata e a consolidação do estado imperial. São Paulo,
HUCITEC, 2006.
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HORÁRIA
ENSINO DE HISTÓRIA :IMAGENS E LIVRO LABORATÓRIO DE ENSINO
60
DIDÁTICOS DE HISTÓRIA
EMENTA
Analisa a crise do mundo romano. Discuti o conceito de bárbaro. Analisa as invasões e o novo
mapa do Ocidente, bem como, a tentativa de organização germânica a partir do mundo Caloríngio.
Analisa os elementos da formação de mundo medieval.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O (Pré) conceito de Idade Média;
2. A crise do mundo antigo;
3. A instalação dos Povos “Bárbaros”;
4. A Tentativa de Organização Germânica;
5. A Cristandade Medieval e o ano Mil;
6. Generalidades sobre o Feudalismo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1987.
BATISTA NETO, J. História da Baixa Idade Média. São Paulo: Ática, 1989.
BLOCH. Marc. A Sociedade Feudal. Lisboa: Edições 70, 1998.
CHEVITARESE, André Leonardo (org.). O campesinato na História. Rio de Janeiro: Relume
Dumará/FAPERJ, 2002.
CONTE, Giuliano. Da crise do Feudalismo ao nascimento do capitalismo. Lisboa:
Presença/Martins Fontes, 1979.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CONTE. Cidades, corporações artesanais e comércio. In: Da crise do feudalismo ao
nascimento do capitalismo Lisboa: Presença/Martins Fontes, 1979.
DOBB. A Evolução do Capitalismo. In: A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
DUBY, Georges. A Europa na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
______. A Sociedade Cavaleiresca. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
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HORÁRIA

LIBRAS CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 60


EMENTA
Estudo das especificidades linguístico-culturais dos sujeitos surdos e dos aspectos lexicais,
sintáticos e semântico- pragmáticos da LIBRAS em nível básico. Concepções acerca da surdez nas
perspectivas histórica, médico-clínica e sócio-antropológica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. . Conhecendo a surdez
1.1 Anatomia e funcionamento do sistema auditivo: conceitos e classificações
1.2 A família e as questões psicológicas
1.3 Processos e propostas de ensino para surdos: Educação Monolíngue e Educação Bilíngue
2 A Língua Brasileira de Sinais e a constituição dos sujeitos surdos
2.1 História das línguas de sinais
2.2 As línguas de sinais como instrumentos de comunicação, ensino e avaliação da aprendizagem
no contexto educacional dos sujeitos surdos
2.3 A língua de sinais na constituição da identidade e cultura surdas.
. Legislação e políticas públicas
3.1 Lei nº 10.436, de 24/04/2002 - Reconhece a LIBRAS como meio legal de comunicação e
expressão
3.2 Decreto nº 5.626, de 22/12/2005 - Inclusão de LIBRAS como disciplina curricular
4. Introdução a LIBRAS: aspectos linguísticos
4.1 Características da língua, seu uso e variações regionais
4.2 Noções básicas da Libras
Vivência em LIBRAS: Datilologia; Nomes próprios; Números cardinais/ordinais; Saudações; Idade;
Calendário; Estações do ano; Família; Animais; Profissões; Frases; Verbos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Decreto nº 5626, de 22 de dezembro de 2005. Diário Oficial da União. Brasília, 22 de
dezembro de 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2005/decreto/d5626.htm>. Acesso em: 04 jul. 2013. BRASIL. Lei federal nº. 10.436, de 24 de
abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Diário
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10436.htm>. Acesso em: 04 jul. 2013. BRITO, L.
F. Por uma gramática das línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995.
FERNANDES, E. (org.). Surdez e Bilinguismo. Porto Alegre: Mediação, 2005.
GESSER, A. LIBRAS? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de
sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997.
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua Brasileira de Sinais: estudos linguísticos. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura/Secretaria de Educação Especial. Saberes e práticas
da inclusão: Desenvolvendo Competências para o Atendimento às Necessidades
Educacionais Especiais de Alunos Surdos. Brasília, 2006. Não paginado. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/txt/alunossurdos.txt>. Acesso em: 17 jun. 2013.
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de
Sinais Brasileira – Libras. Vol. I (sinais de A a L); vol. II (sinais de M a Z). São Paulo: EDUSP,
2001.
FELIPE, T. A. Libras em contexto. 7. ed. Brasília: MEC/SEESP, 2007.
GESSER, A. O ouvinte e a surdez: ensinar e aprender a LIBRAS. São Paulo: Parábola Editorial,
2012.
GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista.
3. ed. São Paulo: Plexus, 2002.
STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008.
SALLES, H. M. M. L. et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática
pedagógica. Brasília, Ministério da Educação; Secretaria de Educação Especial, 2004. 2 v.
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HORÁRIA
FUNDAMENTAÇÃO
HISTORIOGRAFIA DO BRASIL TEÓRICO-METODOLÓGICA 45
DA HISTÓRIA
EMENTA
Possibilita o estudo da produção do conhecimento histórico, identificando as diferentes correntes
historiográficas. Estuda objetos, métodos e fontes da pesquisa histórica. Estabelece a interlocução
com as demais áreas do conhecimento, tais como: Antropologia, Sociologia, Filoso
fia e Economia, dente outras. Exercita a leitura e produção textual objetivando a realização de
diferentes modalidades de trabalhos acadêmicos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade
- Historiografia brasileira nos primórdios ao século XIX
- O IHGB e o projeto de uma história nacional
- Varnhagen e Capistrano de Abreu
- Silvio Romero e um “Brasil mestiço”
- O regionalismo de Euclides da Cunha
- Duas matrizes historiográficas: Freire e Buarque de Holanda
- Uma História marxista: Caio Prado Júnior
II Unidade
- A História Nova
- História, marxismos e pós-modernidade
- Novos domínios da História: cultura, gênero, cotidiano, cidade
- Dimensões da Historiografia baiana
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, José D’Assunção. O Campo da História: especialidades e abordagens. Rio de
Janeiro, Vozes, 2004.
CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo (Orgs.). Domínios da História: ensaios de teoria
e metodologia. Rio de Janeiro, Elsevier, 1997.
DEIHL, Astor Antonio. A Cultura Historiográfica Brasileira nos anos 1980: experiências e
horizontes. Passo Fundo, UPF, 2004.
FREIRE, Gilberto. O Brasileiro entre outros Hispanos: afinidade, contrastes e possíveis
futuros nas suas inter-relações. Rio de Janeiro, Livraria José Olympio, 1975. Coleção
Documentos Brasileiros. V. 168
FREITAS, Marcos César de (Org). Historiografia Brasileira em Perspectiva. São Paulo,
Contexto, 2003.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro, Livraria José Olympio, 1976
IGLÉSIAS, Francisco. Historiadores do Brasil: capítulos de historiografia brasileira. Rio de
Janeiro, Nova Fronteira; Belo Horizonte, UFMG, 2000.
MORAES, José Geraldo Vinci e REGO, José Marcio (Orgs.). Conversas com Historiadores
Brasileiros. São Paulo, Editora 34, 2002.
ODALIA, Nilo. As Formas do mesmo: ensaios sobre o pensamento historiográfico de
Varnhagen a Oliveira Viana. São Paulo, UNESP, 1997.
PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo (Colônia). São Paulo, Brasiliense,
1981.
REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil: a História do levante dos malês. (1835). São
Paulo, Brasiliense, 1987.
ROMERO, Silvio. História da Literatura Brasileira. Rio Janeiro, J. Olympio, 1980.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças: cientistas, instituições e questões raciais
no Brasil – 1870-1930. São Paulo, Cia das letras, 1993.
SILVA, Rogério Forastieri da. História da Historiografia: capítulos para uma história das
histórias da historiografia. Bauru, EDUSC, 2001.
SILVA, Zélia Lopes da (Orga.). Cultura Histórica em Debate. São Paulo, UNESP, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Paulo Roberto de, BARBOSA, Rubens Antonio e EAKIN, Marshall C. (Orgs). O Brasil
dos Brasilianistas: um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos – 1945-2000. São
Paulo, Paz e Terra, 2002.
BARICKMAN, Berd Jude. Um Contraponto baiano: açúcar, fumo, mandioca e escravidão no
Recôncavo, 1780-1860. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2003.
BARREIRO, José Carlos. “E. P. Thompson e a Historiografia Brasileira: revisões críticas e
projeções”. In Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em História e do
Departamento de História da PUC-SP, nº 12. São Paulo, EDUC, out./95, pp. 57-76.
BRESCIANI, Maria Stella M. Londres e Paris no século XIX: o espetáculo da pobreza. São
Paulo, Brasiliense,2004. (Coleção Tudo é História, 52)
CANDIDO, Antonio (Org.). Sergio Buarque de Holanda e o Brasil. São Paulo, Perseu Abramo,
1998.
D’ALESSIO, Márcia Mansor. “Memória e Historiografia: limites e possibilidades de uma
aproximação”. In História Oral: Revista da Associação Brasileira de História Oral nº 4. São Paulo,
ABHO, junho./01, pp. 55-71.
DIAS, Maria Odila Silva. “Hermenêutica do Cotidiano na Historiografia Contemporânea”. In
Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em História e do Departamento
de História da PUC-SP, nº 17. São Paulo, EDUC, nov./98, pp. 223-258.
FENELON, Déa Ribeiro. “Cultura e História Social: historiografia e pesquisa”. In Projeto
História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em História e do Departamento de
História da PUC-SP, nº 10. São Paulo, EDUC, nov./93, pp. 73-90.
FERREIRA, Antonio Celso; LUCA, Tânia Regina de; IOKOI, Zilda Grícoli (Orgs.). Encontros com a
História: percursos históricos e historiográficos de São Paulo. São Paulo, UNESP, 1999.
GORENDER, Jacob. O Escravismo Colonial. São Paulo, Ática, 1985.
MATTOSO, Kátia M. de Queirós. Bahia Século XIX: uma Província no Império. Rio de Janeiro,
Nova Fronteira, 1992.
MONTENEGRO, Antonio Torres. História Oral e Memória: a cultura popular revisitada. São
Paulo, Contexto, 1992.
MORAES, José Geraldo Vinci e REGO, José Marcio (Orgs.). Conversas com Historiadores
Brasileiros. São Paulo, Editora 34, 2002.
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HORÁRIA
FUNDAMENTAÇÃO
FILOSOFIA DA HISTÓRIA TEÓRICO-METODOLÓGICA 45
DA HISTÓRIA
EMENTA
Reflete sobre o desenvolvimento dos ideais iluministas, enfatizando a influência de pensadores do
mundo moderno: Hume, Hobbes e Locke na Inglaterra; Montesquieu, Diderot e Voltaire, na França;
estuda as teses da desigualdade social a partir das leituras do Segundo Discurso, Rousseau.
Aprofunda o tema da Modernidade com Habermas e faz o contraponto com Foucault e Nietzsche
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Formação da consciência ocidental.
A Construção do Conhecimento da História: pressupostos epistemológicos
Racionalismo e Religião.
A razão no século XVII e XVIII.
Iluminismo e a crítica do antigo regime.
A questão social da Modernidade.
Discurso Sobre a Desigualdade Entre os Homens.
A Crítica Nietzscheana.
A Crítica Foucaultiana.
A Pós-Modernidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
-ABBAGNAMO, Nicola – Dicionário de filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1982.
-ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena. Filosofando: Introdução À Filosofia,
São Paulo: Moderna, 1996.
-CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995BERMAN, Marsahall. Tudo que é
Sólido desmancha no Ar. São Paulo: Cia Das Letras,1986.
-DESCARTES, René. Discurso do Método. São Paulo: Abril, 1979.
HELLER, A. Uma Teoria da História. São Paulo: Civilização Brasileira, 1993
-MARROW, H. I. Do Conhecimento Histórico. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASSIRER. E. A Filosofia do Iluminismo. Campinas: UNICAMP, 1992.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
DELEUZE, Gilles. Nietzsche e a Filosofia. Rio de janeiro: 1976.
DESCAMPS, Christian. As Idéias Filosóficas Contemporâneas na França. Rio de Janeiro:
Zahar, 1991.
DESCARTES, René. Discurso do Método. São Paulo: Abril, 1979.
Meditação. São, 1979.
FORTES, L.R.S. Rousseau: O Bom Selvagem. São Paulo: FTD, 1989.FOUCAULT, Michael. As
Palavras e as Coiss, São Paulo: Martins Fontes, 1981.GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São
Paulo: CIA Das Letras, 1995.
HABERMAS, Jurgen. O Discurso Filosófico da Modernidade. Lisboa: D. Quixote. 1990.
HEIDEGGER, Martin. Que é isto – a Filosofias?. São Paulo: ;Abril, 1979.
HUME, Investigação sobre o Entendimento Humano. Trad. J. O. A. Marques, São Paulo,
Edunesp
1999.. Diálogos sobre a Religião Natural. Trad. J. O. A. Marques, São Paulo, Martins Fontes, 1992.
KANT, I. A Paz Perpétua e Outros Opúsculos. Lisboa, Edições 70, 1988.
LA BOÉTIE, Étienne. Discurso da Servidão Voluntária. 4 ed. São Paulo, Brasiliense, 1987.
LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo. São Paulo, Abril cultural, Coleção Os
Pensadores, 1973.
LOON, Hendrik W. Van. A História da Humanidade. Editora Martins Fontes. 2004.
LYOTARD, Jean. O Pós Moderno. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1993.
MARCUSE, Herbert. Razão e revolução: Hegel e o Advento da teoria Social. Rio de janeiro: paz
e terra, s/d.
MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. A Ideologia alemã. Lisboa: avante, 1981.
ROUSSEAU, J.J. Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os
Homens. Coleção os Pensadores, Nova Cultural, 1997.
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HORÁRIA
A FORMAÇÃO DA NAÇÃO E A PROVÍNCIA DA
BRASIL 60
BAHIA
EMENTA
Estuda os primeiros tempos do Brasil moderno. Anlisa os movimentos sociais no Brasil e na Bahia
durante o século XIX.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I Unidade – Imagens, descrições e reflexões sobre o passado colonial e a província da Bahia.
moderno.
Trato com a documentação primária sobre a província da Bahia

nacional na Bahia
II Unidade - Questões sociais e reflexões sobre identidade na Província da Bahia.

III Unidade - Contribuições da educação patrimonial no estudo da história da Província da


Bahia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Araújo, Dilton Oliveira de. O tutu da Bahia: transição conservadora e formação da nação, 1838-
1850- EDUFBA, 2009.
MATTOSO, Katia M. de Queirós. Bahia, século XIX: uma província no Império. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1992..
TAVARES, Luis Henrique Dias. História da Bahia. São Paulo: UNESP, 2003.
12.Bibliografia complementar:
FERNANDES, José Ricardo Oriá. A construção da memória nacional e o ensino de
história: algumas reflexões. Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n. 67, p. 378-388, set./dez.
2005. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-
32622005000300009&amp;script=sci_abstract&amp;tlng=pt
REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835.
Ed. rev. e ampl. São Paulo: Companhia das Letras, 2003
SCHWARTZ, Stuart B.. A historiografia dos primeiros tempos do brasil
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MODERNO. Tendências e desafios das duas últimas décadas. História:
Questões &amp; Debates, Curitiba, n. 50, p. 175-216, jan./jun. 2009. Editora UFPR.
TIPHAGNE, Nicolas. O índio em salvador: uma construção histórica. In: CARVALHO,
MR., and. CARVALHO, AM., org. Índios e caboclos: a história recontada [online].
Salvador: EDUFBA, 2012, pp. 30-54. ISBN 978-85- 232-1208- 7. Available from SciELO
Books &lt;http://books.scielo.org&gt;.
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HORÁRIA
A AMÉRICA LATINA AMÉRICA 60
EMENTA

Discussão sobre o fim do Colonialismo, os processos de emancipação da América inglesa,


francesa e espanhola, explorando os conflitos sociais, políticos e econômicos internos, associados
às transformações conjunturais do mundo. Estudo das particularidades dos processos de formação
dos Estados Nacionais. Análise das relações entre a América Latina e os Estados Unidos a partir
da metade do século XIX e até a Segunda Guerra Mundial.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I Unidade
1. 1. Análise crítica da historiografia latino-americana sobre os processos de independência.
1.1. As reformas dos Bourbon na América Espanhola e a expulsão dos jesuítas.
1.2. A revolta de Tupac Amaru II.
1.3. A Revolução Americana e os impérios europeus.
1.3. A Revolução Francesa e as Américas.
1.4. A Independência de Haiti.
1.5. A Independência da América Espanhola: debate historiográfico.
1.6. Conjuntura internacional e a independência da América Latina.
1.7. A complexa sociedade colonial: liberais e conservadores, caudillos e pueblo.
II Unidade
2. 1.Síntese da conjuntura geopolítica.
1.1. Os Estados Unidos da independência à Guerra Civil.
1.2. A Doutrina Monroe e a política externa estadunidense.
1.3. Canadá e Caribe: a América dos Europeus.
1.4. México: do Império de Itúrbide até Porfírio Diaz.
1.5. A fragmentação da América Central: os estados fruticultores.
1.6. O sonho bolivariano da Grande Colômbia.
1.7. O Peru, da Confederação com a Bolívia até a crise do guano.
1.8. O Atlântico Austral e suas relações com a Grã-Bretanha.
1.9. A Guerra do Paraguai.
2.0. A República do Chile até a Guerra do Pacífico.
Unidade III
3. 1. O século XX até a Crise de 1929.
1.1. O desenvolvimento industrial dos Estados Unidos.
1.2. A guerra Hispano-Americana no Caribe e o Canal de Panamá.
1.3. O domínio estadunidense na América Central.
1.4. A Revolução Mexicana
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BETHELL, Leslie. História da América Latina. Volume III: da independência até 1870. São
Paulo: EDUSP; Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2001.
2. DONGHI, Tulio Halperin. História da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
3. MARQUESE, Rafael de Bivar. Feitores do corpo, missionários da mente: Senhores, letrados e
o controle dos escravos nas Américas, 1660-1860. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
4. SELLERS, Charles; MAY, Henry; MCMILLEN, Neil R. Uma reavaliação da história dos Estados
Unidos: de colônia a potência imperial. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.
5. POMER, Leon. As independências na América Latina. São Paulo: Brasiliense, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. FOHLEN, Claude. América anglo-saxônica: de 1815 à atualidade. São Paulo: Pioneira, Editora
da Universidade de São Paulo, 1981.
2. JAMES, C. L. R. Os jacobinos negros. Toussaint L´Ouverture e a revolução de São Domingos.
São Paulo: Editorial Boitempo, 2000.
3. KLEIN, Herbert S. Bolívia: do período pré-incaico à independência. São Paulo: Brasiliense,
2004.
4. PIMENTA, João Paulo G.; PAMPLONA, Marco A.; MÄDER, Maria Elisa. Revoluções de
independências e nacionalismos nas Américas: Região do Prata e Chile. São Paulo: Paz e
Terra, 2007.
Turbulência cultural em cenários de transição: o século XIX Íbero-americano. São Paulo:
EDUSP, 2005.
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HORÁRIA
POLÍTICAS EDUCACIONAIS E O ENSINO DE CONHECIMENTOS
60
HISTÓRIA PEDAGÓGICOS
EMENTA
Apresenta panorama histórico da Pedagogia no Brasil. Contextualiza as Teorias da Educação e as
Tendências Pedagógicas. Analisa a educação no contexto da conjuntura Histórica, política, social e
econômica da sociedade brasileira. Aborda as políticas públicas educacionais vigentes, seus
ranços, avanços e desafios. Estuda os marcos legais da educação nacional: Constituição Federal, a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Diretrizes Curriculares Nacionais, Referenciais
Curriculares Nacionais, Parâmetros Curriculares Nacionais em sua correlações com o ensino de
História. Discute Currículo e Projeto Político Pedagógico da Escola.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Teorias Não Críticas, Crítico-reprodutivistas, Críticas e Pós Críticas em Educação;
 Paradigmas do consenso e do conflito. O otimismo e o pessimismo pedagógico;
 Concepções redentoras, reprodutoras e transformadas em educação;
 Panorama das Tendências Pedagógicas: tradicionalista, tecnicista, escola novista, progressistas
(crítico social dos conteúdos e suas aplicações ao ensino de História);
 A inexorabilidade política do ato educativo;
 Neoliberalismo, Neocapitalismo, Globalização e a Educação no cenário Pós moderno;
 O estado e Educação: a titularidade do direito e obrigatoriedade do dever;
 O embate ensino público e privado;
 A educação no âmbito da Constituição Federal;
 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:
 As diretrizes curriculares nacionais e o ensino de História;
 Referenciais Curriculares Nacionais e o ensino de História;
 Parâmetros Curriculares Nacionais Introdução e PCN História;
 Os temas transversais e o ensino de História;
 Plano Nacional, Estadual e Municipal de Educação. Plano decenal da Educação: breves análises
críticas;
 Projeto Político Pedagógico da Escola – PPP: O que é, a finalidade e como se constrói;
 Currículo numa perspectiva intertranscultural;
 Avaliação educacional;
 As políticas de formação de professores no Brasil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRANDÃO, Carlos Fonseca. LDB: passo a passo: lei de diretrizes e base da educação da
educação nacional. Comentada e interpretada por artigo por artigo: AVERCAMP, 2003.
CARNEIRO, Moacir Alves. LDB fácil: leitura crítica compreensiva artigo a artigo. Petrópolis:
Vozes, 1998.
GENTILLI, P. A. A.; SILVA, T. T. da (orgs.). Neoliberalismo, qualidade total e educação: visões
críticas. 13. Ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
GENTILLI, P. (Org.) Pedagogia da Exclusão: O Neoliberalismo e a crise da Escola Pública. 11.
Ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de.; TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura e
organização. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2004.
SAVIANI, D. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre
educação e política. 35.ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2002. 94 p.
SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. 11. Ed. Campinas, SP:
Autores Associados, 2008.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
Parâmetros Curriculares Nacionais. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/introducao.pdf e
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_5a8_historia.pdf
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARANHA, M. L. de A. História da Educação. 2. Ed. Rev. e atual. São Paulo: Moderna, 1996.
AZEVEDO, J. M. L. de. A educação como política pública. 3. ed. São Paulo: Autores Associados,
2004. 78 p. (Polêmicas do nosso tempo).
BRZEZINSKI, Iria (org.). LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez,
2000.
BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. 5.ed. Brasília: Edunb, 2000.
2 v. ISBN 85-230-0308-8
MORIN, E. Complexidade e trandisciplinaridade: a reforma da universidade e do ensino
fundamental. Natal: Editora UFRN, 2001.
OLIVEIRA, D. A.; ROSAR, M. de F. F. (Org.). Política e gestão da educação. 3. ed. Belo
Horizonte, MG: Autêntica, 2010. 178 p.
SAVIANI, D. Política e educação no Brasil: o papel do Congresso Nacional na legislação do
ensino. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2006. 162 p. (Coleção educação contemporânea).
PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento Dialógico. São Paulo: Cortez, 2002.
SAVIANI, D. A Pedagogia no Brasil: história e teoria. Campinas: Autores Associados, 2008.
SHIROMA, E. O.; MORAES, M. C. M de; EVANGELISTA, O. Política Educacional. 4. ed., Rio de
Janeiro: Lamparina, 2007.
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HORÁRIA
LABORATÓRIO DE ENSINO
TEMPO E ESPAÇO NO ENSINO DE HISTÓRIA 60
DE HISTÓRIA
EMENTA
Sistematiza e exercita a prática pedagógica no ensino de história e os recursos e procedimentos
de construção do conhecimento histórico, tendo em vista a ação-reflexão-ação. Articula e
desenvolve atividades de reflexão sobre a prática de ensino, a reinterpretação dos conteúdos para
os contextos escolares da educação básica, a produção e utilização de material didático
relacionados à área desse conhecimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABUD, Kátia Maria, Temporalidade e didática da história. In:Anais' IJJ encontro nacional de
pesquisadores do ensino de história, Campinas, SP: Gráfica da FE/UNICA\lP, 1999, p. 31-361995.
ANTUNES, Aracy do Rego etti ali. Estudos Sociais -Teoria e Prática,Rio de Janeiro:Access Editora,
1993.
BARROS, José D'Assunção Os tempos da história: do tempo mítico às representações
historiográficas do século XIX. Revista Crítica Histórica. Ano 1, n°2. Alagoas:UFAL,2010.p.180-208.
BODEI, Remo. A História tem um sentido? Bauru: EDUSC, 2001
FONTANA, Josep. A História dos Homens. Bauru: EDUSC, 2004.
BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens. BRAGA: Ed. Universidade do Minho, 2000.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos, São Paulo:
Cortez, 2004.
BLOCH, Marc, A história, os homens e o tempo. In: Introdução à História, Coleção Saber, p.25-46.
BOSI, A, O tempo e os tempos. In: NOVAES, A. (org), Jémpo e História, SP: Cia. Das Letras, 1992
BRUNER, Jerome S. Uma Nova Teoria da Aprendizagem, Rio de Janeiro: Bloch, 1973.
------------,. A Cultum da Educação, Porto Alegre: Artmed, 2001.
DUTRA, Soraia Freitas. As crianças e o desenvolvimento da temporalidade histórica. Tese de
mestrado, Faculdade de Educação da UFMG, Belo Horizonte: UFMG, 2003. GOUREVITCH, A Y. O
tempo como problema da História Cultural. In: RICOEUR, P. (Org.) ,As culturas e o tempo.
Petrópolis: Vozes, 1975.
KANT, I. Crítica da Razão Pura. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001
LE GOFF, Jacques. A história nova. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã I. Trad. Conceição Jardim e Eduardo Lúcio
Nogueira. Lisboa, Presença; Brasil, Martins Fontes, 1974.
--------------------------, O capital: crítica da economia política. Vol.1. Livro Primeiro: O processo de
produção do capital. Tombo I. Trad.: Regis Barbosa e Flávio R. Kothe]. São Paulo: Abril Cultural,
1983.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MORTIMER, Eduardo Fleury; SMOLKA, Ana Luíza. (orgs.) Linguagem, Cultura e Cognição:
Reflexão para o Ensino em Sala de Aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
PIAGET, Jean. A noção de tempo na criança, Rio de Janeiro: Record, 1975.
REIS, José Carlos. Marx e a História. Dissertação de mestrado em Filosofia Contemporânea.
FAFICH, Universidade Federal de Minas Gerais, 1987.
WHITAKER, Dulce C.A. A história estudada a partir do presente: uma experiência didática. In:
SILVA, Marcos (org). Repensando a história. Editora: Marco zero, Rio de Janeiro 1984.
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HORÁRIA
POLÍTICA E SOCIEDADE NAS
EUROPA 60
DÉCADAS INICIAIS DO SÉCULO XX
EMENTA
Analisa a produção historiográfica sobre a crise do regime monárquico brasileiro e o advento da
república, abordando questões sociais, étnicas políticas e econômicas que caracterizaram o
processo de “transição” do oitocentos para o para o século XX. Estuda a organização do regime
republicano no Brasil, com ênfase nos interesses e nas ideias que nortearam tal projeto político,
bem como sua relação com os grupos subalternos urbanos e rurais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A segunda metade do século XIX: mudanças na conjuntura da monarquia brasileira.
1.1. Imperialismo, imigração e trabalho livre no império.
1.2. As faces da escravidão e as visões da liberdade.
1.3. Abolicionismo e Republicanismo
2. A Proclamação da República no Brasil: controvérsias históricas e historiográficas.
2.1. Representações e apropriações da República: símbolos, ideias e projetos.
2.2. Religião e Política: os movimentos de Juazeiro, Canudos e Contestado.
2.3. Economia cafeeira, urbanização e industrialização.
3. As elites republicanas, as expressões da modernidade e as reformas urbanas nas primeiras
décadas do século XX.
3.1. A Revolta da Vacina
3.2. A Revolta da Chibata
3.3. O Tenentismo
3.4. O cotidiano dos trabalhadores e o movimento operário.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEVEDO, Célia Maria Marinho. Onda Negra, Medo Branco: O Negro no imaginário das elites –
século 19. São Paulo: Paz e Terra, 1987.
CHALOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores no Rio de Janeiro da
Belle Époque. São Paulo: Brasiliense, 1986.
COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia a República: momentos decisivos. São Paulo. Brasiliense,
1987.
FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida. (orgs.). O Brasil Republicano. O tempo do
liberalismo excludente – da Proclamação da República à Revolução de 1930. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2008.
NOVAIS, Fernando A.; SEVCENKO, Nicolau. (orgs.). História da vida privada no Brasil.
República: da Belle Époque à Era do Rádio. Vol. 3. São Paulo: Cia das Letras, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
D DECCA, Maria Auxiliadora Guzzo. A vida fora das fábricas: cotidiano operário em São Paulo:
São Paulo: Paz e Terra, 1987.
LARA, Sílvia Hunold. Escravidão, Cidadania e História do Trabalho no Brasil. Projeto História, São
Paulo: nº 16, PUC-SP, fev. 1998.
MACHADO, Maria Helena. O plano e o pânico – os movimentos sociais na década da abolição.
São Paulo: Edusp, 1994.
PRADO JR., Caio Prado. História Econômica do Brasil. SP: Brasiliense, 42ª ed., 1995.
SALGUEIRO. Maria Aparecida. (org.). A República e a Questão do Negro no Brasil. Rio de
Janeiro: Editora Museu da República, 2005.
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HORÁRIA
ÁFRICA PRÉ-COLONIAL ÁFRICA 60
EMENTA
A África como objeto de estudo. O continente e sua geografia. Memória, cotidiano e tradição na
África Pré-Colonial, e as diversas fontes. Etnias, Povos, Nações. A relação entre religião e
sociedade. Os sistemas sociais e políticos. As monarquias africanas. A problemática da escravidão
na África.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Porque estudar a História da África
Aspectos Geográficos
África um continente histórico
A compreensão da história nas sociedades tradicionais africanas
O afrocentrismo
A tradição oral. Sua importância para as sociedades tradicionais na África e para a pesquisa
historiográfica
A religião como criação cultural. O papel dos antepassados fundadores
A importância do equilíbrio com a natureza
O p Sociedades africanas descentralizadas
As monarquias africanas: Localização: histórica e atual
Sistemas político, econômico, social e cultural - Axum
Sistemas político, econômico, social e cultural - Mali
Sistemas político, econômico, social e cultural - Haussá
Sistemas político, econômico, social e cultural - Congo
Sistemas político, econômico, social e cultural - Ioruba
A Escravidão na África – Conceito e Características
O tráfico: Árabe e Atlântico
A escravidão e as sociedades africanas
oder nas sociedades tradicionais africanas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
APPIAH, Kwame Anthony. Na Casa de meu Pai. A África na filosofia da cultura. Rio de janeiro,
Contraponto, 1997.
BIRMINGHAM, David. A África Central até 1870. Luanda, ENDIPU/UEE, 1992.
CALDEIRA, Arlindo Manuel. Mulheres, Sexualidade e Casamento em São Tomé e Príncipe
(séculos XV-XVIII), Lisboa, Edições Cosmos/CDP,1999.
COSTA E SILVA, Alberto. A Enxada e a lança. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1992.
COSTA E SILVA, Alberto. A manilha e o Libambo. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2002.
DAVIDSON, Basil. Mão Negra. África os anos de provações. Lisboa, Sá da Costa, 1978.
_____. Revelando a Velha África. Lisboa, Prelo, 1977.
FAGAN, Brian. África Austral. Lisboa, Verbo, 1972.
FAGE, J. D. E e OLIVER. Breve História da África. Lisboa, Sá da Costa, 1980.
KI-ZERBO, Joseph. História da África Negra. Viseu, Europa América, 1972.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
M' BOKOLO, Elikia. África Negra História e Civilizações. São Paulo: EDUFBA/Casa das Áfricas,
2009.
PANTOJA, Selma. Dominação europeia na África: revisando as ideias. Mundo Jovem, Jornal
de ideias, ano XIII, 350, setembro, 2004.
_____. Identidades, Memórias e Histórias, em terras africanas. Brasília, Nzila/LG, 2006.
THORNTON, John. A África e os Africanos na formação do mundo Atlântico,1400-1800. Rio de
Janeiro, Campus, 2004.
UNESCO. História Geral da África. São Paulo, Ática, 1982
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HORÁRIA

PROJETO DE PESQUISA EM PESQUISA EM HISTÓRIA 45


HISTÓRIA
EMENTA
Apresenta os princípios básicos da pesquisa histórica e as principais etapas de desenvolvimento de
um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), privilegiando a discussão em torno dos subsídios
teóricos e metodológicos que permitam aos discentes elaborar o seu projeto de pesquisa, conforme
sua escolha temática e forma de apresentação

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I UNIDADE: Orientação teórica
1. A Pesquisa em História:
Apresentação das modalidades de TCC;
Apresentação dos temas (viabilidade).
2. Arquivos e fontes:
Uso e mau uso dos arquivos;
3. Método e teoria em história.
Modelos, categorias, experiências.
Relação presente – passado.
O conhecimento histórico.
A narrativa histórica;
A coerência do texto histórico;
II UNIDADE: Definição de Projeto de Pesquisa
 Projeto de Pesquisa: função e natureza
 Apresentação das principais partes de um projeto de pesquisa.
III UNIDADE: Acompanhamento individual da elaboração do pré-projeto
1. Correções sistemáticas da redação do pré-projeto.
Socialização dos pré-projetos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, José D'Assunção. O projeto de pesquisa em história: da escolha do tema ao quadro
teórico. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Editora da
Universidade Estadual Paulista, 1992.
CARDOSO, Ciro Flamarion. Narrativa, sentido, história. Campinas, SP: Papirus, 1997.
GINZBURG, Carlo. Mitos, Emblemas, Sinais: morfologia e história. São Paulo: Cia das Letras,
1989.
PINSKY, Carla Bassanezi. Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARDOSO, Ciro Flamarion. Os métodos da história: introdução aos problemas, métodos e
técnicas da história demográfica, econômica e social. 6. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2002.
______. VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 3 ed. São Paulo: Perspectiva, 1985..
GINZBURG, Carlo. “O Nome e o Como. Troca Desigual e Mercado Historiográfico. A Micro-
História e Outros Ensaios. Rio de Janeiro, Editora Bertrand, 1989.
MALERBA, Jurandir (org.) A história escrita: teoria e história da historiografia. São Paulo:
Contexto, 2006.
CARGA
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA CURRICULAR
HORÁRIA
CONHECIMENTOS
CULTURA E O PROCESSO DE ENSINO E 45
PEDAGÓGICOS
APRENDIZAGEM
EMENTA

Aborda cultura sob enfoque interdisciplinar, estudando seus conceitos, noções e categorias.
Discute cultura e contemporaneidade. Analisa interfaces cultura, democracia, cidadania e relações
de poder. Reflete sobre identidade e diversidade. Estuda cultura e o processo ensino-
aprendizagem, enfocando e experimentando as tendências pedagógicas contemporâneas e as
práticas pedagógicas inovadoras. Promove a educação para as relações étnico raciais e apresenta
subsídios teóricos e práticos para abordagem da temática cultura no ensino de História.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Cultura na ótica de distintas áreas do conhecimento;
 Compreendendo e ressignificando conceitos, noções, categorias e representações sobre cultura;
 Tópicos especiais de Cultura e contemporaneidade;
 Interfaces cultura e as relações de poder: democracia e sociedade;
 Indústria cultural / cultura de massa, cultura popular, cultura tradicional;
 Cidadania, cidadania ativa, cidadania terrestre, cidadania planetária;
 Dilemas e desafios de educar para a cidadania no cenário da pós modernidade;
 Diversidade cultural, interculturalidade e multiculturalismo crítico;
 Identidades, territorialidade e pertencimento;
 Pluralidade e riqueza artística - cultural nacional;
 Pluralidade e riqueza artística - cultural regional;
 Tópicos especiais e avançados de Educação e Contemporaneidade;
 Formação docente para o ensino na e da diversidade;
 Análise dos discursos pedagógicos;
 Os sete saberes, As competências para o ensino, Os pilares da Educação, As múltiplas
inteligências, O educar para o comum e Resiliência em educação;
 Os processos de ensinagem e a construção do Conhecimento;
 Metodologias ativas e a resolução de problemas;
 Aprendizagem significativa;
 Temas geradores em cultura para abordagem na educação básica: análise crítica e apontamentos
práticos;
 Educação para as Relações étnico-raciais: estratégias para o enfrentamento da intolerância
religiosa, sexual, étnica e seus congêneres.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANASTASIOU, Lea das G. Processos de Ensinagem na Universidade. PR: UFPR. 2005.
ASSMANN, H.; MO SUNG, J. Competência e Sensibilidade Solidária: Educar para a
Esperança. 2. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
BAUMAN, Zygmunt. Ensaios sobre o conceito de cultura. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de
Janeiro: Zahar, 2012.
BAUMAN, Zygmunt. Identidade. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2003.
CANDAU, Vera Maria (Org.). Cultura(s) e educação: entre o crítico e o pós-crítico. Rio de
Janeiro: DP&A, 2005.
CHAUÍ, M. Cultura e Democracia. 10. Ed. São Paulo: Cortez, 2003.
DAMATTA, R. O que faz o Brasil, Brasil? 5.ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1991.
DIMESTIEN. G. O Cidadão de Papel. São Paulo: Ática, 1983.
GENTILLI, P. A. A.; SILVA, T. T. da (orgs.). Neoliberalismo, qualidade total e educação: visões
críticas. 13. Ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
GENTILLI, P. (Org.) Pedagogia da Exclusão: O Neoliberalismo e a crise da Escola Pública. 11.
Ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
GEERTZ, Clifford. Uma descrição densa: Por uma teoria interpretativa da cultura. In: A
interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1988, p.13-44.
GEERTZ, Clifford. O impacto do conceito de cultura sobre o conceito de Homem.In: A
interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1988, p.45-66.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1997.
LARAIA, R. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SILVA, T. T. da (Org.) Identidade e Diferença; a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2000.
_________. Documentos de Identidade: uma introdução as teorias do currículo. 2ª Ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2005.
MCLAREN, Peter. Multiculturalismo revolucionário: pedagogia do dissenso para o novo milênio.
(Trad.) Márcia Moraes e Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
ROCHA, Paulo Alfredo M. Educação Holística: Desafio a Educadores e Educadoras da Nova Era.
Paulo Afonso- BA: Ed. Fonte Viva, 2010.
TORRES, C. A. Democracia, Educação e Multiculturalismo: Dilemas da cidadania em um mundo
globalizado. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARANHA, M. L. de A. História da Educação. 2. Ed. Rev. e atual. São Paulo: Moderna, 1996.
ARANTES, A. A. O que é Cultura Popular. São Paulo: Brasiliense, 1981.
BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Trad. Mauro Gama e Cláudia Martinelli
Gama. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Trad. Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BOSI, E. "Cultura de massa, cultura popular, cultura operária". In: Cultura de massa e cultura
popular: leituras de operárias. 2ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, p. 53-83
CHARTIER, Roger. História Cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1998, p.13-28.
CHAUI, Marilena. Brasil. Mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Fundação Perseu
Abramo, 2000.
DAMATTA, Roberto (1981) Sabe com quem está falando? In: Carnavais, malandros e heróis. Rio
de Janeiro: Rocco, 1997, p.187-248.
BHABHA, H. O terceiro espaço (entrevista conduzida por Jonathan Rutherford}, Beoista do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 24, 1996: 35-41.
GIDDENS, A. As Conseqüências da Modernidade. 5ª Ed. São Paulo: Editora UNESP, 1991.
GRAMSCI. Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1968.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: os saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 2010.
HALL, Liv. A questão multicultural. In: Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo
Horizonte: Humanitas, 2008, p.49-94.
HOBSBAWN, Eric; RANGER, Terence (orgs.). A invenção das tradições. São Paulo: Paz e Terra,
2002.
JULLIEN, François. O diálogo entre as culturas: Do universal ao multiculturalismo. Trad. André
Telles. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. 11.
TOURAINE, A. Crítica da modernidade. Trad. Élia Edel. 7. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
UNESCO. Educação: um tesouro a descobrir. 6 ed. SP: Cortez, Brasília, DF, MEC, 2001.
CARGA
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA CURRICULAR
HORÁRIA
MÚSICA E ORALIDADE NO ENSINO LABORATÓRIO DO ENSINO
45
DE HISTÓRIA DE HISTÓRIA
EMENTA
Sistematiza e exercita a prática pedagógica no ensino de história e os recursos e procedimentos de
construção do conhecimento histórico, tendo em vista a ação-reflexão- ação. Articula e desenvolve
atividades de reflexão sobre a prática de ensino, a reinterpretação dos conteúdos para os contextos
escolares da educação básica, a produção e utilização de material
didático relacionados à área desse conhecimento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- A ESTÉTICA MARXISTA.
- A INDÚSTRIA CULTURAL
- ADORNO: MÚSICA, CLASSES E ESTRATOS
- REFLEXÃO SOBRE ESTÉTICA MÚSICAL NO SÉCULO XX
NA SALA DE AULA:
- FONTES E NOVAS TECNOLOGIAS: A MÚSICA NO ENSINO DE HISTÓRIA
- -MÚSICA NA SALA DE AULA. A POESIA COMO CONSCIENTIZAÇÃO POLÍTICA.
- ITAMAR ASSUNÇÃO: “PORCARIA NA CULTURA TANTO BATE ATÉ QUE FURA”
- CANÇÕES DO GUETO. NÃO A BURGUESIA: TUDO NOSSO NADA DELES
- A INDUSTRIA CULTURAL NO CARNAVAL BAIANO.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ADORNO, T. W. Filosofia da nova música. São Paulo: Editora, Perspectiva, 1989.
-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- , Introdução à sociologia da música. São Paulo: Unesp, 2011.
BENJAMIN, W. A obra de arte na época da sua reprodutibilidade técnica. São Paulo: Editora
Abril Cultural, 1978.
CARLI, Ranieri. A estética de György Lukács e o triunfo do realismo na literatura. Rio de
Janeiro: Editora UFRJ, 2012
DAHLHAUS, C. Estética de la música. Berlín: Edition Reichenberger, 1966.
HORKHEIMER, M., e ADORNO, T. W., Dialética do Esclarecimento: Fragmentos filosóficos.
Rio
de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 1997.
HORKHEIRMER, M. Eclipse da razão. São Paulo: Editora Centauro 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LUKÁCS, György. Introdução a uma estética marxista. Rio de janeiro: Editora Civilização
Brasileira, 1968.
-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -, Marxismo e teoria literária. Rio de Janeiro, Editora UFRS, 2014.
MARX, K &amp; ENGELS, F . Ideologia alemã. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2007
KONDER, L. Os marxistas e a arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.
SANTAELLA, Lúcia. Arte e cultura: equívocos do elitismo. São Paulo: Cortez, 1995.
CARGA
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA CURRICULAR
HORÁRIA
ESTÁGIO CURRICULAR ESTÁGIO CURRICULAR
90
SUPERVISIONADO I SUPERVISIONADO
EMENTA
Diagnostica os espaços de atuação profissional, caracterizando o contexto e as relações de
trabalho nesses espaços. Analisa e reflete a prática de ensino de história por meio de observação
direta em salas de aula, bem como através da utilização de vídeos, narrativas orais e escritas de
alunos e professores, produções de alunos e professores, situações simuladoras e estudos de
caso. Elabora e executa proposta de intervenção na forma de regência, minicursos, oficinas e
projetos de extensão, em escolas da educação básica e em outras instituições formadoras, tais
como, escolas comunitárias, Ong’s, projetos especiais, etc. Avalia coletivamente as experiências
vivenciadas pelos alunos durante sua atuação docente nos diversos contextos sócio-educacionais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Instrumentalização para o trabalho docente:
- Seleção, organização e produção de material didático;
- Elaboração de textos e atividades avaliativas;
- Uso de diferentes fontes para o ensino de História.
2. Roteiro para elaboração do Relatório de Estágio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Achel (orgs.). Ensino de História: conceitos, temáticos e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da
Palavra, 2003.
2. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: História. Brasília: MEC / SEF ,1998.
3. KARNAL, L. (org). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto,
2003
4. PADRÓS, Enrique Serra (Org). Ensino de história: formação de professores e cotidiano escolar.
Porto Alegre: EST, 2002.
5. SILVA, Tomaz Tadeu (Org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em
educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARROS, Zelinda dos Santos. Educação e relações étnico-raciais. Brasília: MEC/ SECAD;
Salvador: CEAO/UFBA, 2010.
1. BRASIL. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM/PR). Secretaria Especial de
Políticas de Igualdade Racial (SEPPIR/PR). Ministério da Educação (MEC). Gênero e Diversidade
na Escola. Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e
Relações Étnico-Raciais. Brasília: SPM; SEPPIR; MEC, 2009.
2. _____. Educação Africanidades Brasil. Brasília, DF: MEC, 2006.
3. CARDOSO, Cláudia Pons; SILVA, Zuleide Paiva da. Pedagogias feministas como alternativas
para uma educação anti-racista e anti-sexista. In: MESSEDER, Suely Aldir; MARTINS, Marcos
Antonio Matos. Enlaçando sexualidades. Salvador: EDUNEB, 2009. v. II, p. 241-254.
4. 5.LOURO, Guacira Lopes. (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001. p. 7-34.
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COMPONENTE CURRICULAR ÁREA CURRICULAR
HORÁRIA
HISTÓRIA DA EUROPA : DO OCIDENTE MEDIEVAL
EUROPA 60
AOS TEMPOS MODERNOS
EMENTA
Enfoca dimensões dos finais do medievo eurpopeu e os primeiros séculos da modernidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Formação de uma economia-mundo
2. Renascimento
3. Reformas religiosas
4. Formação do Estado moderno.
II. Os parâmetros da modernidade.
1.Crise cultural: Humanismo.
1.1. Crise política: os Estados.
2. Crise religiosa: as Reformas.
3. Crise social: o Grande Fechamento.
III. Os Renascimentos
1. Aspectos gerais. Discussão historiográfica.
2. As artes visuais.
3. As letras e o pensamento.
4. O humanismo civil e o cristão.
IV. Os Estados
1. Os processos de centralização: comparações
2. As teorias de centralização.
2.1. As Reformas
3. A Reforma Protestante
4. A Reforma Católica
4.1. A Sociedade
4.2. Uma sociedade de estados
5. As crises e as revoluções
6. Do Renascimento ao Barroco
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BURCKARDT, Jacob. A Civilização do Renascimento na Itália. São Paulo, Companhia das
Letras, 1985.
DELUMEAU, Jean. A Reforma. São Paulo, Pioneira, "Col. Nova Clio", 1983.
HELLER, Agnes. O Homem do Renascimento, Lisboa: Ed. Presença (Terceira Parte, p. 123 a
293).
PANOFSKY, Erwin. Renascimento e Renascimentos na Arte Ocidental, Lisboa: Ed. Presença,
1960. (cap. 1 p. 17 a 68 e cap. 2 p. 153 a 160).
ROMANO, Ruggiero e TENENTI, Alberto. Los fundamentos del mundo moderno, Madrid: Siglo
XXI, 1980.
TREVOR-ROPER, H.G. Religião, Reforma e Transformação Social. Lisboa: Ed. Presença, 1981.
(cap. 1 p. 13 a 42).
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1996
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHABOD, Federico. Escritos sobre el Renacimiento. Mexico: Fondo de Cultura Economica,
1980.
ELIAS, Norberto. O Processo Civilizador. São Paulo: Jorge Zahar, 1982. 2 vol.
GARIN, Eugenio. La Cultura del Rinascimento. Milano: Il Saggiatore, 1978.
______. Rinascite e Rivoluzioni. Roma: Laterza, 1979.
CARGA
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA CURRICULAR
HORÁRIA
EUROPA SOB AS CONVULÇÕES
EUROPA 60
REVOLUCIONÁRIAS DOS SÉCULOS XVII AO XIX
EMENTA
Estuda a crise do Antigo Regime. Analisa as revoluções burguesas e os processos de
transformação política, econômica, social e cultural na modernidade européia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Inglaterra
1. As causas da Revolução de 1640;
2. A historiografia da Revolução;
3. A Revolução gloriosa de 1688;
4. Instituições e pensamentos políticos nos séculos XVII e XVIII.
II. França
1. O Antigo Regime: formação, estrutura e crise;
2. O iluminismo europeu, em geral;
3. O iluminismo europeu em particular
4. Os intelectuais e a Revolução.
III. Alemanha
1. A Prússia: formação e trajetória;
2. O problema da burguesia alemã.
IV. A Inglaterra e a Revolução Francesa
1. A década de 1790: formação da classe operária e dupla revolução;
2. O debate político e ideológico: Burke e Paine.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BURK, E. Reflexões sobre a Revolução Francesa (1790). Brasília: UnB, 1987.
BURKE, Peter. Cultura Popular na Idade Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
DEYON, Pierre. O mercantilismo. São Paulo: Perspectiva, 1973.
HILL, Ch. O mundo de ponta-cabeça. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
SOBOUL, Albert. A Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989.
THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense. 1986.
ARIÉS, FHILIPPE. História Social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.
BARRETO, L. F. Descobrimentos e renascimento. Formas de ser e pensar nos séculos XV e
XVI. Lisboa: Nacional, 1983.
BRAUDEL, Fernand. Civilização material e capitalismo. São Paulo: Cosmos, 1970.
3.9.7. Acervo Bibliográfico do Curso

O acervo bibliográfico do Curso de História é constituído por exemplares de livros,


além de periódicos, folhetos, obras de referência, dicionários, enciclopédias, teses,
monografias, jornais, anuários, CD-ROOMs, DVDs, entre outros tipos de
documentos, compreendendo as áreas do conhecimento e encontra-se no salvo em
mídia (cd) anexo deste projeto. Destarte, o acervo do Curso de História, do Campus
I, conta com um número significativo de obras da área específica e afins. Isso
possibilita maior diversificação e disponibilização de material para o
desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Ademais, os
diversos Departamentos da UNEB integram um sistema unificado de biblioteca. Isso
permite, ao discente do Curso, solicitar, de qualquer biblioteca dos demais Campi,
livros que não façam parte do acervo bibliográfico do Campus I.

3.9.8. Instalações Especiais e Laboratórios

As problematizações e reflexões acerca do ensino de História, na atualidade, têm


apontado para a necessidade de novos métodos e estratégias para redimensionar o
conhecimento histórico na prática pedagógica realizada em sala de aula. Nesse
sentido, torna-se indispensável empreender ações que permitam uma relação
integradora entre teoria da História, metodologia de ensino e pesquisa histórica,
promovendo experiências de tradução do conhecimento histórico acadêmico para a
realidade escolar e de construção de novas mediações para a realização do
processo de ensino-aprendizagem. Assim, tem sido comum nos Cursos de
Licenciatura em História a oferta de componentes curriculares cujo caráter procura
contemplar “experimentos” quanto ao ensino da História, conforme possíveis
consonâncias entre a docência e a pesquisa. Por outro lado, o Curso de História do
Campus I conta com inúmeros espaços criados com vistas a possibilitar a produção,
a reflexão e a socialização do próprio conhecimento histórico. Apenas para citar
alguns poucos, destacamos: o Centro de Estudos Euclides da Cunha, o Arquivo
Público do Estado, o Centro de Memória da Bahia, o Centro de Estudos dos Povos
Afro-Índio-Americanos, o Instituto Anísio Teixeira.
3.9.9. Avaliação do Ensino Aprendizagem

No Curso de História do Campus I da UNEB, a avaliação do ensino e da


aprendizagem é concebida como uma prática processual e relacionada à construção
do conhecimento. Abandonando a ideia da avaliação como instrumento de controle
e limitação da atuação dos indivíduos envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem, as políticas avaliativas desenvolvidas no curso interpretam o erro ou
o equívoco como momento do processo de construção do conhecimento que
sinaliza, tanto ao educador quanto ao educando, como cada indivíduo articula seus
pensamentos, a forma como constrói seus diversos saberes e suas diversas lógicas
de compreensão do mundo, em conformidade com um olhar interdisciplinar. Nessa
perspectiva, o processo avaliativo dá lugar a uma prática fundamentada no princípio
da investigação constante sobre os significados do saber, construindo avaliações
democráticas, enraizadas nos princípios da transparência, da impessoalidade e da
moralidade, que apontam diretrizes para a conquista da qualidade acadêmica do
curso.

Segundo o Regimento Geral da UNEB, no seu artigo Art. 182.


A avaliação da aprendizagem é um elemento do processo pedagógico que visa
subsidiar a construção do conhecimento, orientara a prática educativa docente e
discente, tendo em vista o alcance dos objetivos do projeto pedagógico do curso [...]
Parágrafo Único. A avaliação terá uma perspectiva processual e quando couber,
interdisciplinar, realizada a partir de critérios explícitos, definidos com a participação
dos docentes e discentes no plano de ensino da disciplina ou componentes
curricular.

Com base no Regimento Geral, o projeto do curso de História aponta como


fundamental na avaliação a observância dos princípios seguintes:
1. Cada professor deverá explicar, no início do semestre, a proposta de avaliação
que será desenvolvida ao longo das diferentes atividades curriculares quanto aos
princípios, às funções, objetivos e estratégias;
2. Entender a avaliação como prática processual e relacionada à construção do
conhecimento, levando-se em consideração a coresponsabilidade professor/aluno;
3. Privilegiar à prática investigativa como perspectiva de avaliar o processo de
ensino-aprendizagem;
4. Pensar as competências e habilidades relacionadas à prática da avaliação,
buscando a construção da autonomia do aprendiz;
5. Estimular a prática de avaliação coletiva a partir da perspectiva interdisciplinar;
6. Desenvolver ao longo do semestre pelo menos 03 (três) avaliações para os
componentes curriculares e 01 (uma) para as demais atividades curriculares.

No que diz respeito aos componentes curriculares, os docentes do curso possuem


autonomia para definição das práticas avaliativas dos conteúdos por eles
ministrados. A única padronização existente é a que define que a cada 15 horas de
ensino o docente deve realizar uma atividade avaliativa para que os componentes
com diferentes cargas horárias não apresentem discrepâncias frente à quantidade
de avaliações. Em geral, os professores do Curso de História trabalham com
avaliações que estimulam o desenvolvimento de habilidades e competências
necessárias para os profissionais da área, como domínio da oralidade, apropriação
da linguagem escrita e análise bibliográfica crítica.

Nesse sentido, seminários, resenhas, artigos e provas escritas constituem um


pequeno conjunto dos instrumentos avaliativos utilizados pelos docentes do curso.
Esses instrumentos, evidentemente, são entendidos enquanto ferramentas que
auxiliam o professor no processo de ensino e aprendizagem, portanto, não esgotam
em si mesmo. Entretanto, o professor deve estar atento quanto às opções teóricas
que orientam a escolha por determinados instrumentos utilizados no processo de
avaliação, pois, isso facilitará os objetivos estabelecidos no seu plano de curso, se
eles foram atingidos ou não, se é necessário rever a sua metodologia ou estratégia
utilizada durante as suas aulas.
3.10. PROJETOS DE PESQUISA, EXTENSÃO E DE ENSINO

O Curso de História - Licenciatura do Campus I, da UNEB, vem consolidando as


suas ações acadêmicas através da execução de projetos de pesquisa, extensão e
ensino. O Curso de História, ao efetivar essas atividades, fins da própria
universidade, possibilita aos discentes conhecerem os métodos e técnicas da
pesquisa histórica e educacional, além de proporcionar momentos ricos de diálogo
entre o saber produzido na academia e as demandas sociais relacionadas à sua
área de formação. Soma-se a isso o fato de que a realização desses projetos
permite, aos professores e alunos do Curso, experienciar a unidade entre teoria e
prática no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, rompendo a visão
tradicional que fragmenta a práxis pedagógica.

Dentre os projetos coordenados por professores do Curso de História podemos


destacar:
Tabela 41 - Projeto de pesquisa
Professor Dr. Charles d’Almeida Santana: Manifestações da Cultura Popular no Recôncavo Sul da
Bahia.
Professor Dr. Sérgio Armando Diniz Guerra: A Caminho dos Sertões de Canudos
Professora Dra. Cecilia Conceição Moreira Soares: Gênero, Raça e Trajetórias Afetivo-sexuais entre
mulheres negras lideranças de classes populares em Salvador-Bahia
Professora Dra. Cecilia Conceição Moreira Soares: A Prática Educativa como Prática Social e
Cultural.
Professora Dra. Cecilia Conceição Moreira Soares: Mulher Negra no Mundo do Trabalho: A Questão
da Autestima e Identidade Étnico-Racial na Formação Profissionalizante
Professora Dra. Cecilia Conceição Moreira Soares: Educação e Diversidade: Memória Afro-Baiana.
Professora Dra. Neivalda Freita de Oliveira: Construções de Identidades, Experiências e Patrimônio
nas Ruas de Salvador - 1900 a 1950.
Professora Dra. Edinélia Maria Oliveira Souza: ABOLIÇÃO E PÓS-ABOLIÇÃO NA BAHIA Memórias,
trajetórias e a luta por direitos e cidadania (1888 – 1940).
Professora Dra. Priscila Gomes Correa: DCHI-48 - Laboratório de História Audiovisual: teorias e
métodos para abordagem de fontes audiovisuais de História da Cultura.
Professor Me. Paulo Alfredo Martins Rocha: Refletindo e ressignificando permanentemente a práxis
pedagógica: interarticulações ensino, pesquisa e extensão.
Professora Dra. Márcia Maria Silva Barreiros: As narrativas femininas e os discursos de identidade
nacional na Bahia (séculos XIX\XX).
Professor Dr. Raimundo Dalvo Costa da Silva : As mulheres nas crônicas de Jehová de Carvalho.
Fonte DCH I
Tabela 42 - Projeto de Extensão
Professor Dr. Raimundo Dalvo Costa da Silva: O Manifesto Comunista
Professor Dr. Raimundo Dalvo Costa da Silva: Cinebiografias de Mulheres
Professor Dr. Raimundo Dalvo Costa da Silva: História e Política em crime
Professor Dr. Raimundo Dalvo Costa da Silva: Idelologia Alemã
Professor Dr. Raimundo Dalvo Costa da Silva: No cinema: mulheres que amam mulheres. Pecado ou
liberdade?
Professor Dr. Raimundo Dalvo Costa da Silva: Encontro de Arte e Sociedade
Professor Dr. Raimundo Dalvo Costa da Silva: A Mulher no Cinema
Professora Dra. Ednélia Souza: Seminário Temático -Abolição e Pós -abolição na Bahia
Professora Dra. Priscila Gomes Correa: Música e memória: historiografia, pesquisa e ensino.
Professor Me. Paulo Alfredo Martins Rocha: Cine Artes: oficinas de cinema e documentários Doc.
Cairu.com.
Professora Dra. Márcia Maria Silva Barreiros: História das mulheres e das relações entre os gêneros:
perspectivas na historiografia contemporânea.
Professor Dr. Francisco Alfredo Morais Guimarães:História Indígena e Bricolagens Museológicas.
Professor Dr. Francisco Alfredo Morais Guimarães: História Indígena: Ensino, Pesquisa e Extensão
em Universidades Baianas.
Fonte: DCH I
3.11. QUALIDADE ACADÊMICA

O Curso de História do DCH – I, ainda que em seus primeiros semestres de


funcionamento, tem apresentado alguns números positivos quanto a sua qualidade
acadêmica, a viabilidade da sua proposta curricular e a sua capacidade de formação
de professores-pesquisadores na área de história. Além de demonstrar o
desenvolvimento regular das atividades básicas da graduação, os dados aqui
apresentados também comprovam a contribuição que o Curso de História -
Licenciatura tem dado ao objetivo da UNEB da democratização do acesso ao nível
superior e da formação de profissionais habilitados e capacitados aos desafios da
sociedade contemporânea.

O Curso tem se afirmado como um importante centro de formação de licenciados em


História, na Região Metropolitana de Salvador. Atualmente 114 alunos estão
matriculados. Desde a realização do seu primeiro processo seletivo para ingresso no
curso, tem sido crescente e significativo o número de interessados na licenciatura
em História. As principais formas de ingresso no curso continuam distribuídas no
Vestibular e no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do MEC, em conformidade
com a nova política de acesso à Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

Entre algumas informações relevantes para identificação da qualidade acadêmica do


Curso de História, destaca-se o alto índice de frequência dos discentes, contribuindo
para o desenvolvimento estável, contínuo e processual das atividades de ensino-
aprendizagem. Em segundo lugar, observa-se o excelente nível de aprovação dos
discentes nos componentes curriculares. Desta forma, a Licenciatura em História do
Campus I da UNEB pode ser considerada como um curso de graduação com grande
participação discente, com satisfatório índice de aprendizagem e pequeno número
de reprovações.
Tabela 43 - Evolução do Vestibular - Relação Candidato/Vaga História – Campus I –
Salvador/BA Período de 2014 a2016 CORRÊNCIA GERAL

ANO INSCRITOS VAGAS CONCORRÊNCIA

2014 207 40 5,18


2015 258 25 10,32
2016 332 25 13,28
Fonte: GESEDI

Tabela 44 - CONCORRÊNCIA POR OPÇÃO DE INSCRIÇÃO


INSCRITOS NO CURSO VAGAS CONCORRÊNCIA
OPTANTE NÃO OPTANTE NÃO OPTANTE NÃO
ANO
NEGR INDÍGEN OPTANTE NEGR INDÍGEN OPTANTE NEGR INDÍGEN OPTANTE
2014 O
73 A
0 134 O
16 A
2 24 O
4,56 A
0,00 5,58
2015 85 0 173 10 1 15 8,50 0,00 11,53
2016 106 0 226 10 1 15 10,60 0,00 15,07
Fonte: GESEDI
3.12 CARACTERIZAÇÃO DOCENTE

O Curso de História do Departamento de Ciências Humanas Campus I conta


atualmente com 15 docentes em seu quadro, sendo 14 doutores e 01 mestre. Em
relação ao vínculo e regime de trabalho, os professores do Curso estão assim
distribuídos: 15 professores efetivos, 08 trabalham em regime de Dedicação
Exclusiva, 07 professores com regime de 40 horas semanais.

O corpo docente do Curso tem compromisso com a qualidade do ensino. São


profissionais possuidores de larga experiência acadêmica que os habilita a trazer
para a sala de aula, modernas práticas embasadas nas mais sólidas e inovadoras
teorias da área específica e outras correlatas.

Os docentes são incentivados a realizar aprimoramentos profissionais, com isso o


Departamento defere o afastamento dos docentes para realizar cursos de pós-
graduação, contribuindo para melhorar cada vez mais a qualificação do seu corpo
docente. A política de capacitação e formação docente, na UNEB, encontra-se
consolidada e institucionalizada, através da Resolução CONSU nº 462/2007 que fixa
critérios e condições para acompanhamento e controle de afastamento de docente
para cursos de pós-graduação em mestrado, doutorado e pós-doutorado; da
Resolução CONSU nº 368/2006 que estabelece critérios e procedimentos para
avaliação de desempenho acadêmico dos docentes para fins de promoção e
progressão na carreira do magistério superior e da Resolução do CONSU nº
230/2003 que estabelecem diretrizes e critérios para concessão de Licença
Sabática, as quais, priorizam o incentivo ao aperfeiçoamento e valorização do
docente.
Quadro 10 – Docentes do Curso

FORMA
COMPONENTE REGIME DE DE
QUALIFICAÇÃO
DOCENTE CURRICULAR TRABALHO INGRES
QUE LECIONA SO
GRADUAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO 20 h 40 h D.E. C S
- Estágio
Supervisionado/
Charles Licenciada em
Historiografia do Doutor em História
d´Almeida História - - X X -
Brasil/ PUC-SP / 2001
Santana UCSAL / 1981
Antropologia em
História

- Estágio Licenciatura em
Sérgio Armando Doutor em História
Supervisionado/ História - - X X -
Diniz Guerra PUC-RG / 2015
Laboratório I e II UCSAL / 1972

-Livro didático/ Licenciado em


Raimundo Doutor em História
Tempo e espaço História
Dalvo da Costa - X - X -
no ensino de PUC-RG / 2014
Silva UEFS / 1992
História/

Licenciatura em Doutora em Linguística


Lívia Carvalho
- Libras Letras Vernáculas PUC-RG - X - X
Mendonça
UEFS / 1998 / 2014

Francisco - Trabalho e
Alfredo Morais Pobreza Licenciatura em Doutor em Estudos
Guimarães Colonial/ História Étnicos Africanos UFBA / - - X X
Cultura e UFBA / 1984 2014
História Indígena
Neivalda Freita Doutora em História
- Antropologia e Graduada em PUC-SP/
de Oliveira Ciências Sociais
História/Teorias - X- - X -
2008
sociológicas UFBA / 1986

Rita de Cássia Doutora Psicologia PUC-


Graduada em SP/
Maskell Rapold Psicologia
- Psicologia - X - X -
2003
UFBA / 1979

Edinélia Maria - Historiografia/ Licenciatura em Doutora em História


Teoria História UFRJ/ - - X X -
Oliveira Souza Metodologia UFBA / 1994 2012

Rogério Souza
Doutor em História PUC-
Silva - História da Graduado em História
SP - - X X -
Europa UNESP / 1996
2011
Paulo Alfredo Mestre em Ecologia
Licenciatura em
Martins Rocha -Conhecimentos Humana e Gestão Socio-
Pedagogia - - X X -
Pedagógicos Ambiental
FEBA / 1997
UNEB / 2012
Paulo Sérgio
Doutor em Educação
Dantas Graduado em UFBA/
Vasconcelos - Filosofia Filosofia - X - X -
2011
UFBA / 1991

Márcia Maria
- Antiguidade Licenciatura em Doutora em História
Silva Barreiros História PUC-SP
clássica//Ocident - - X X -
e UCSAL / 1991 / 2004
Priscila Gomes
-Projeto de Graduada em História Doutora em História USP
Correa
pesquisa em - - X X -
História USP / 2002 / 2011

Licenciatura em Doutora em História


Vilma Maria do História PUC-SP
-América X - X -
Nascimento
UCSAL / 1978 / 2007

Graduado em Doutor em Letras PUC-


César Costa - Redação Pedagogia UNEB/ RS/ X - X -
Vitorino Científica
1990 2014

Fonte: Departamento de Ciências Humanas/Campus I/Salvador

Os professores do Curso de História tem apresentado um ritmo de produção


acadêmica relativamente estável nos últimos anos. Segundo o gráfico apresentado a
seguir, entre os anos de 2014 e 2016 houve uma produção regular que ultrapassou
o total de cinco dezenas de trabalhos. No que tange ao tipo dos trabalhos, observa-
se a hegemonia da apresentação de pesquisas em seminários, congressos e
encontros, o que sinaliza a preocupação dos docentes em socializar os resultados
de seus projetos de pesquisa e extensão. A quantidade de artigos completos e
resumos publicados em Anais ou periódicos é significativa. Mesmo com o menor
índice de produção, os capítulos e livros estão presentes no conjunto da
produtividade dos docentes de História.
Quadro 11 – Resumo das Produções dos Docentes do Curso
DOCENTE TIPO DE PRODUÇÃO PUBLICAÇÃO
Trabalhos completos Publicação Memórias de Lugares de Morar
Charles
publicados em anais de na Cidade do Salvador. In Anais do XIII
d´Almeida
congressos Encontro Nacional de História Oral, Porto
Santana
Alegre, ABHO, 2016
Outras Publicações Ivan de Almeida ; GUERRA, S. A. D. . Saudade.
Bibliográficas Salvador: Cogito, 2014 (Cogito - Antologia Poética).

Sérgio
Armando Diniz Livros GUERRA, G. A. D. (Org.) ; GUERRA, S. A. D. (Org.) ;
Guerra publicados/organizados ou SANTOS, P. D. G. (Org.) ; GUERRA, C. P. D. (Org.) .
edições Não se Astreva! Coletânea Comemorativa do
Centenário de Esther Pitanga de Guerra. 1. ed.
Salvador: Confraria Guerra, 2014. v. 1. 120p .
SILVA, R. D. C.. A cidade de Salvador nas crônicas de
Livros publicados Jehová de Carvalho. 1. ed. Novas Edições
Acadêmicas, 2016. 113p .
.
Resumos expandidos SILVA, R. D. C.. História e política em Crime e Castigo..
publicados em anais de In: I Encontro de Arte e Sociedade, 2016, Salvador. I
congressos Encontro de arte e sociedade, 2016

SILVA, R. D. C.. Jehová de Carvalho, crônica e cidade.


Resumos expandidos
In: Baianidades, africanidades e outras latitudes, 2015,
publicados em anais de
Salvador. Congresso Internacional de Línguas e
congressos
Literatura Africanas e Afro-Brasilidades..
SILVA, R. D. C.. História e política em Crime e Castigo..
Apresentações de Trabalho 2016. (Apresentação de Trabalho/Conferência ou
palestra).
SILVA, R. D. C.. História e política em Crime e castigo
Raimundo Apresentações de Trabalho de Dostoievski. 2016. (Apresentação de
Dalvo da Trabalho/Conferência ou palestra).
Costa Silva
SILVA, R. D. C.. Violeta Parra: Quando a desilusão
Apresentações de Trabalho amorosa e política torna-se suicídio.. 2016.
(Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra).
SILVA, R. D. C.. Jehová de Carvalho o cronista (de)
Apresentações de Trabalho Salvador. 2015. (Apresentação de
Trabalho/Conferência ou palestra).
SILVA, R. D. C.. Cinebiografias de mulheres artistas.
Trabalhos técnicos
2016. (Curso de curta duração ministrado/Extensão).
SILVA, R. D. C.. Ideologia Alemã. 2016. (Curso de
Trabalhos técnicos
curta duração ministrado/Extensão).
SILVA, R. D. C.. O manifesto comunista. 2016. (Curso
Trabalhos técnicos
de curta duração ministrado/Extensão).
SILVA, R. D. C.. O manifesto comunista e sua
Trabalhos técnicos atualidade. 2015. (Curso de curta duração
ministrado/Extensão).
ROCHA, Paulo Alfredo M. ; LISBOA, Aissa Cavalcante. MUITO MAIS
Trabalhos A APRENDER COM OS ÍNDIOS QUE PRETENSAMENTE LHES
completos ENSINAR: lições políticopedagógicas vivenciadas com professores
publicados indígenas da Bahia, Brasil. Revista Opará: Etnicidades, Movimentos
em anais de Sociais e Educação, Paulo Afonso, v. 4, n. 5, p. 11-34, jan./jun. 2016.
congressos Acesse: www.uneb.br/opara | ISSN 2317-9457 | 2317-9465

Trabalhos ROCHA, Paulo Alfredo M. . NOGUEIRA, Eliane. M.. A Universidade e


completos seus contributos político-pedagógicos no enfrentamento de dilemas
publicados socioambientais na contemporaneidade. In: II Seminário Internacional
em anais de de Ecologia Humana, 2014, Paulo Afonso. II Seminário Internacional
congressos de Ecologia Humana. O estatuto científico da ecologia humana na
contemporaneidade: o estado da arte. Salvador: EDUNEB, 2014. v. 1.
p. 360-368.
Trabalhos
ROCHA, Paulo Alfredo M. ; NOGUEIRA, Eliane. M. . Salinas da
completos
Margarida Amargurada: a lama da obra da praia. In: I Seminário
publicados
Internacional de Ecologia Humana, 2012, Paulo Afonso. I Seminário
em anais de
de Ecologia Humana. Salvador: EDUNEB, 2012. v. 1. p. 313-328.
congressos
ROCHA, Paulo Alfredo M. . Pedagogia Indígena: Laboratório de
Trabalhos
Práticas Pedagógicas Inovadoras e Diferenciadas na Educação
completos
Escolar Indígena - LICEEI. In: Seminário Internacional Prodocência,
publicados
Colóquio Nacional Pibid, X Seminário Institucional Pibid UFRGS,
em anais de
2014, Porto Alegre. Docência Colaborativa e Interdisciplinaridade.
congressos
Porto Alegre: UFRGS Editora, 2014. v. 1. p. 10-23.
Paulo Alfredo
Martins ROCHA, Paulo Alfredo M. : LISBOA, Aissa Cavalcante. Portfólios
Trabalhos
Rocha Digitais das Aprendizagens: relatos de experimentos com auto
completos
avaliação formativa assistida no ensino superior. In: IV Colóquio de
publicados
práticas pedagógicas inovadoras na universidade, 2015, Salvador. IV
em anais de
colóquio de práticas pedagógicas inovadoras na universidade.
congressos
Salvador, Salvador: EDUNEB, 2015. V. 4.
ROCHA, Paulo Alfredo M. : Panorama das Escolas Indígenas da
Trabalhos
Bahia: um mosaico constituído por conquistas, problemas e dilemas.
completos
In: I encontro de Pibids de temática Africana e Indígena, 2015, Ouro
publicados
Preto. IV Pensando Áfricas e suas diásporas / Seminário sobre
em anais de
culturas indígenas na UFOP / encontro de Pibids de temática Africana
congressos
e Indígena. Ouro Preto – MG: UFOP, 2015. V.1.
ROCHA, Paulo Alfredo M. : Cartografia das escolas indígenas da
Trabalhos
Bahia: pesquisa exploratória desenvolvida pelos bolsistas ID do Pibid
completos
diversidade da licenciatura intercultural em educação escolar indígena
publicados
– LICEEI UNEB. In: I Seminário Pibid Nordeste / V Simpósio baiano de
em anais de
licenciaturas - SBL, 2014, Salvador. I Seminário Pibid Nordeste / V
congressos
Simpósio baiano de licenciaturas - SBL, 2015. Salvador: UFBA, 2015.
ROCHA, Paulo Alfredo M. : Práticas pedagógicas inovadoras e
Trabalhos
diferenciadas Na educação escolar indígena. (relatos de experiências
completos
ambientadas na liceei e no Pibid diversidade). In: I Seminário Pibid
publicados
Nordeste / V Simpósio baiano de licenciaturas - SBL, 2014, Salvador. I
em anais de
Seminário Pibid Nordeste / V Simpósio baiano de licenciaturas - SBL,
congressos
2015. Salvador: UFBA, 2015.
ROCHA, Paulo Alfredo M. . Educação Holística: Desafio a Educadores
Livros e Educadoras da Nova Era. 2. ed. Paulo Afonso: Editora Fonte Viva,
publicados
2013. 113p.
ROCHA, Paulo Alfredo M. (Org.) ; SOUZA, Adilva Conceição (Org.) ;
Livros Araújo, Rita (Org.) . A Terra é um Imenso CondoMínio: Cuide Conosco
publicados
das Partes Comuns. 1. ed. Salvador: EDUNEB, 2008. v. 1. 84p.

ROCHA, Paulo Alfredo M. . Pedagogias do São Francisco: O Rio e


Livros
suas lições para a Vida. Paulo Afonso: Editora Fonte Viva, 2007. v. 1.
publicados
50p.
ROCHA, Paulo Alfredo M.. Pedagogia Indígena: Laboratório de
Trabalhos
Práticas Pedagógicas Inovadoras e Diferenciadas na Educação
completos
Escolar Indígena - LICEEI. In: Seminário Internacional Prodocência,
publicados
Colóquio Nacional Pibid, X Seminário Institucional Pibid UFRGS,
em anais de
2014, Porto Alegre. Docência Colaborativa e Interdisciplinaridade.
congressos
Porto Alegre: UFRGS Editora, 2014. v. 1. p. 10-23.
OLIVEIRA, N. F.. A Rua Chile na primeira metade do século XX:
Apresentaçõe
caminhos de sociabilidades, lugar de desejos, expressão de conflito..
s de Trabalho
2015. (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra).
Neivalda
Freita de Cotsifis, P. A. ; Fernandes, M. B. ; OLIVEIRA, N. F. ; Machado, S. M.
Oliveira M . RELATÓRIO ANTROPOLÓGICO DE CONTEXTUALIZAÇÃO
Trabalhos
HISTÓRICA E GEOGRÁFICA DO TERRITÓRIO DA COMUNIDADE
técnicos
QUILOMBOLA QUINGOMA, MUNICÍPIO DE LAURO DE FREITAS /
BA.. 2016.
CORREA, P. G.. Nada me consola: cotidiano e cultura nas canções de
Livros
Caetano Veloso e de Chico Buarque. 1. ed. Salvador: EDUNEB, 2016.
publicados
v. 1. 228p .
Trabalhos
CORREA, P. G.. Um novo modelo de intelectual: os liberais da
completos
Fundação Saint-Simon. In: XXVIII Simpósio Nacional de História,
publicados
2015, Florianópolis. Anais do XXVIII Simpósio Nacional de História.
em anais de
Florianópolis: Anpuh, 2015. v. 1. p. 1-10.
congressos
Trabalhos
CORREA, P. G.. ?Todo Mundo na Rua?: Chico e Caetano no Debate
completos
sobre Engajamento Político e Arte. In: IX semana de História Política,
publicados
2014, Rio de Janeiro. Anais/IX Semana de História Política. Rio de
em anais de
Janeiro: UERJ/PPGH, 2014. v. 1. p. 2680-2689.
congressos
Resumos
Priscila CORREA, P. G.. Um novo modelo de intelectual: os liberais da
expandidos
Gomes Fundação Saint-Simon. In: XVIII Simpósio Nacional de História, 2015,
publicados
Correa Florianópolis. XVIII Simpósio Nacional de História. Florianópolis:
em anais de
Anpuh, 2015. v. 1. p. 1330-1331.
congressos
Resumos CORREA, P. G.; PENA, J. da S. M . O cinema de Glauber Rocha:
expandidos representações, crítica e historiografia. In: XIX Jornada de Iniciação
publicados Científica da UNEB, 2015, Salvador. Anais [da] / XIX Jornada de
em anais de Iniciação Científica da UNEB. Salvador: EDUNEB, 2015. v. 1. p. 816-
congressos 817.
Resumos
CORREA, P. G.. Lindonéia desaparecida: leituras artísticas da
expandidos
opressão social e policial sob a ditadura. In: VII Simpósio Nacional de
publicados
história Cultural, 2014, são Paulo. caderno de Resumos do VII
em anais de
Simpósio de História Cultural. São Paulo: USP, 2014. v. 1. p. 516-516.
congressos
CORREA, P. G.. Um novo modelo de intelectual: os liberais da
Apresentaçõe
Fundação Saint-Simon. 2015. (Apresentação de
s de Trabalho
Trabalho/Comunicação).
Apresentaçõe CORREA, P. G.. La política del historiador: estratégias para un
s de Trabalho enfoque crítico. 2015. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).
CRUZOE, Nilma: CRUSOE, Nilson; SOARES, Cecilia C. Moreira.
Mitologia afro-baiana : possibilidade de uma prática pedagógica.
textos
http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/864
6123, 2016.
Cecília SOARES, Cecilia C. M. A memória na perspectiva das discussões
Conceição sobre identidade em comunidade afro. IN África (s), Índios e
Moreira Negros.LIMA, Ivaldo Marciano de França;FERREIRA, Jackson André
textos
Soares da Silva; DAMASCENO, José Jorge Andrade; SANTOS, Joceneide
Cunha dos; SAMPAIO, Moisés de Oliveira; VIEIRA FILHO, Raphael
Rodrigues(Org.), Editora Bagaço, Recife, 2016.
SOARES, Cecilia C. Moreira. Arte, Tradição, Cultura e
Ancestralidade: estética e entalhe em roupas e paramentas de
textos Orixás. IN Arte e religiosidade: (re)construções de espaços,
imaginários e rituais. (Org.). HANAQUE, Maria de Fátima. Universalis
Edições, 2016. E-Book No prelo
SOUZA, E. M. O.; BARRETO, V. Q. ; CASTELLUCCI JUNIOR, W.
Entre veredas e arrabaldes: escravos e libertos na Comarca de
Livros
Edinélia Nazaré das Farinhas durante o oitocentos e no Pós-abolição. 1. ed.
Belo-Horizonte/MG: Fino Traço Editora Ltda, 2016. v. 1. 247p
Maria
Oliveira SOUZA, E. M. O. Travessias e Tramas: fragmentos da vida de
Livros africanos e afro-brasileiros no pós-abolição – Bahia (1888-1930).
Souza Salvador: EDUNEB, 2016, 208p (Série Teses e Dissertações, v.8)
Capítulos de SOUZA, E. M. O. Pós-abolição na Bahia: posses, status e parentesco
entre os derradeiros africanos da vila de Nazaré das Farinhas/ BA. In:
Livros
Abreu, Martha; Dantas, Carolina Vianna; Mattos, Hebe. (Org.).
Histórias do pós-abolição no mundo atlântico : identidades e projetos
políticos. 1ª ed., Niterói - RJ: Editora da UFF, 2014, v. 2, p. 101-114.
Paulo Sérgio
Artigos
Dantas VASCONCELOS, P. S. D.. A Pedagogia do Cuidado: D'A
completos
Hermenêutica Foucaltiana à Analítica Existencial. REVISTA
Vasconcelos publicados
IDEAÇÃO, v. 33, p. 75-99, 2016
em periódicos

GUIMARÃES, Francisco Alfredo Morais. POVOS INDÍGENAS NO


Artigos
BRASIL E AS LIÇÕES DA FLORESTA CULTURAL: A REVOLUÇÃO
completos
DA CULTURA DA MANDIOCA NA ECONOMIA DO ATLÂNTICO SUL
publicados
E NO CONTINENTE AFRICANO. Revista Pontos de Interrogação, v.
em periódicos
Francisco v,4, p. 11-28, 2014.

Alfredo GUIMARÃES, Francisco Alfredo Morais. A cultura da mandioca no


Brasil e no mundo: um caso de roubo da história e da cultura dos
Morais Capítulos de povos indígenas. In: LIMA, Ivaldo Marciano de França; FERREIRA,
Guimarães livros Jackson André da Silva; DAMASCENO, José Jorge Andrade;
publicados SANTOS, Joceneide Cunha dos; SAMPAIO, Moisés de Oliveira;
VIEIRA FILHO, Raphael Rodrigues. (Org.). África (s), Índios e Negros..
1ed.Recife: Bagaço, 2016, v. 1, p. 15-47.
Apresentaçõe GUIMARÃES, Francisco Alfredo Morais. Conversas Museo(lógicas)-
s de Trabalho Bricolagem Museológica: um projeto para o MAE/UFBA. 2015.
(Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra).

GUIMARÃES, Francisco Alfredo Morais. Povos indígenas, bricolagens


Apresentaçõe
museológicas e lições da Floresta Cultural. 2015. (Apresentação de
s de Trabalho
Trabalho/Conferência ou palestra).
NÁDIA ROCHA ; ANTONIO MARCOS CHAVES ; RAPOLD, R. C. M. .
Apresentaçõe Fundamentos Metodológicos Da Escrita Historiográfica Da Psicologia:
Rita de s de Trabalho Fontes, Guarda, Registro, Análise E Interpretação De Dados. 2015.
(Apresentação de Trabalho/Congresso).
Cássia
RAPOLD, R. C. M.. As múltiplas possibilidades de atuação do
Maskell Apresentaçõe
psicólogo no mercado de trabalho. 2015. (Apresentação de
s de Trabalho
Rapold Trabalho/Conferência ou palestra).
Apresentaçõe RAPOLD, R. C. M.. História da Psicologia na Bahia - o papel do IDOV.
s de Trabalho 2014. (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra).
Apresentaçõe RAPOLD, R. C. M.. História da Psicologia na Bahia. 2014.
s de Trabalho (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra).
SILVA, Rogéiro Souza; ALMEIDA, SILVA CAPANEMA. La guerra
estlá-bas: le premier conflit mondial et I imaginaire national brésilien à
Textos travers la caricatura.Paris: Ridiculosa, v. 20, p. 1-20-20, 2014

ALMEIDA, SILVA CAPANEMA: SILVA, Rogério Sousa. Do (in)visível


asorisível: o negro e a “ raça nacional “ na criação caricatural da
Rogério textos Primeira República. Rio de Janeiro: Estudos Históricos, c. 25, p. 316-
345, 2014
Souza Silva
SILVA, Rogério Souza; ALMEIDA, SILVA CAPANEMA. La Primera
Guerra Mundial em Ia caricatura brasileña: un campode batallas
Caítulo de ilustradas In. COMPAGNON, Olivier (ORG). América Latina y Ia
livro Trabalho Primera Gueraa Muncial: Una historia conectada. Madrid: Editora
Casa de Velázquez, 19616

SILVA, Rogério Souza. Modernidade em desalinho: costumes,


Capítulo de cotidiano e linguagens na obra humorística de Raul Pademeiras
livro (1898-1936)-No prelo.1. Ed Jundiaí: Paco, 2017.

Fonte: http://lattes.cnpq.br/

3.12.1. Regime de Trabalho e Plano de Carreira

O trabalho docente da Universidade do Estado da Bahia é regido pela Lei nº


8.352/02 e pelo Estatuto do Magistério, Cap. V, Art. 16 a 21.

Pela citada lei, o professor pode ter sua carga horária de trabalho, assim distribuída:

- Professor de 20 horas: tempo mínimo e máximo em sala de aula, oito e dez


horas semanais, respectivamente.
- Professor de 40 horas: tempo mínimo e máximo em sala de aula, doze e
dezesseis horas semanais, respectivamente.
- Professor D.E.: cumprimento da mesma carga horária do professor de 40 horas,
caso não esteja desenvolvendo atividades de projetos de pesquisa. Esta carga
horária ainda poderá ser reduzida para o mínimo de oito horas semanais, se
comprovado a realização de pesquisa ou extensão, liberação a critério do
Departamento que o professor está vinculado.

Os professores ingressam no quadro de docentes da Universidade através de


concurso público, nas condições prescritas pelo Estatuto do Magistério, em seu
capítulo IV, artigos 9 a 10, o que é fielmente seguido pela UNEB.

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