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Direitos Humanos
Lei n. 12.986, de 2 de Junho de 2014...................................................4
Legislação Institucional
Lei n. 5.251 de 31 de Julho de 1985................................................... 11
Lei Complementar n. 053, de 7 de Fevereiro de 2006............................ 79
Lei n. 6.833, de 13 de Fevereiro de 2006........................................... 149
Lei n. 8.230, de 13 de Julho de 2015................................................ 253
Lei n. 8.388, de 22 de Setembro de 2016.......................................... 270
Decreto-Lei n. 667, de 2 de Julho de 1969......................................... 288
Decreto n. 88.777, de 30 de Setembro de 1983.................................. 307
Direito Constitucional
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988........................ 333
Lei n. 9.507, de 12 de Novembro de 1997......................................... 461
Lei n. 12.016, De 7 de Agosto de 2009.............................................. 466
Lei n. 13.300, de 23 de Junho de 2016.............................................. 475
Lei n. 4.717, de 29 de Junho de 1965............................................... 480
Direito Administrativo
Lei n. 8.666, de 21 de Junho de 1993............................................... 490
Decreto n. 9.412, De 18 de Junho de 2018........................................ 573
Decreto n. 5.504, de 5 de Agosto de 2005......................................... 575
Direito Civil
Código Civil................................................................................... 578
Direito Processual Civil
Código de Processo Civil.................................................................. 676
Lei n. 8.429, de 2 de Junho de 1992................................................. 753
Direito Penal
Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de Dezembro de 1940............................... 768
Direito Processual Penal
Código de Processo Penal................................................................ 860
Lei n. 7.960, de 21 de Dezembro de 1989.......................................... 932
Direito Penal Militar
Código Penal Militar........................................................................ 935
Direito Processual Penal Militar
Código de Processo Penal Militar..................................................... 1051
Legislação Penal Especial
Lei n. 12.830, de 20 de Junho de 2013............................................ 1140
Lei n. 9.296, de 24 de Julho de 1996.............................................. 1142
Lei n. 12.850, de 2 de Agosto de 2013............................................ 1146
Lei n. 9.455, de 7 de Abril de 1997................................................. 1165
Lei n. 10.826, de 22 de Dezembro de 2003...................................... 1167
Lei n. 8.069, de 13 de Julho de 1990.............................................. 1187
Lei n. 7.716, de 5 de Janeiro de 1989............................................. 1200
Lei n. 9.613, de 3 de Março de 1998............................................... 1204
Lei n. 11.340 de 7 de Agosto de 2006............................................. 1221
Lei n. 9.605, de 12 de Fevereiro de 1998......................................... 1242
Lei n. 10.741, de 1 de Outubro de 2003.......................................... 1271
Lei n. 8.072, de 25 de Julho de 1990.............................................. 1306
Lei n. 9.099, de 26 de Setembro de 1995........................................ 1312
Lei n. 8.078, de 11 de Setembro de 1990........................................ 1337
Lei n. 13.869, de 5 de Setembro de 2019........................................ 1378
Lei n. 13.869, de 5 de Setembro de 2019........................................ 1390
Lei n. 9.503, de Setembro de 1997 ................................................ 1394
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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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CAPÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO, COMPETÊNCIA E PRERROGATIVAS
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I – (VETADO);
II – requisitar informações, documentos e provas necessárias às suas
atividades;
III – requisitar o auxílio da Polícia Federal ou de força policial, quando ne-
cessário ao exercício de suas atribuições;
IV – (VETADO);
V – requerer aos órgãos públicos os serviços necessários ao cumprimento
de diligências ou à realização de vistorias, exames ou inspeções e ter acesso a
bancos de dados de caráter público ou relativo a serviços de relevância pública.
CAPÍTULO III
DAS SANÇÕES E DOS CRIMES
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CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Miriam Belchior
Ideli Salvatti
Luís Inácio Lucena Adams
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TÍTULO I
GENERALIDADE
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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a) os Policiais-Militares de Carreira;
b) os incluídos na Polícia Militar, voluntariamente, durante os prazos que
se obrigam a servir;
c) os componentes da reserva remunerada da Polícia Militar, quando con-
vocados para o serviço ativo;
d) os alunos de órgão de formação de Policiais-Militares da ativa. II - NA
INATIVIDADE:
a) na reserva remunerada, quando pertencem à Reserva da Corporação
e percebem remuneração do Estado, estando sujeitos, ainda, à prestação de
serviços na atividade, mediante convocação;
b) os reformados, quando, tendo passado por uma das situações anterio-
res, estiverem dispensados definitivamente da prestação de serviço na ativa,
continuando, entretanto, a perceber remuneração do Estado.
§ 2º Os Policiais-Militares de carreira são os que no desempenho voluntá-
rio e permanente do serviço Policial-Militar tem vitaliciedade assegurada ou
presumida.
Art. 4º O serviço policial-Militar consiste no exercício de atividades ineren-
tes à Polícia Militar e compreende todos os encargos previstos na legislação
específica, relacionados com a manutenção da ordem pública e a segurança
interna no Estado do Pará.
Art. 5º A carreira Policial-Militar é caracterizada pela atividade continuada
e inteiramente devotada às finalidades precípuas da Polícia Militar, denomina-
da atividade Policial-Militar.
§ 1º A carreira de Policial-Militar é privativa do pessoal da ativa. Inicia-se
com o ingresso na Polícia Militar e obedece a sequência de graus hierárquicos.
§ 2º É privativo de brasileiro nato a carreira de Oficial da Polícia Militar.
Art. 6º Os Policiais-Militares da reserva remunerada poderão, mediante
aceitação voluntária, ser designados para o serviço ativo, em caráter transi-
tório, por proposta do Comandante Geral e ato do Governador do Estado.
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Art. 7º São equivalentes às expressões “na ativa”, “da ativa”, “em serviço
ativo”, “em serviço na ativa”, “em serviço”, “em atividade” e “em atividade
Policial Militar”, conferidas aos Policiais-Militares no desempenho de cargo,
comissão, encargo, incumbência ou missão, serviço ou atividade Policial-Mili-
tar ou considerada de natureza Policial-Militar, nas Organizações Policiais-Mi-
litares da Polícia Militar, bem como em outros órgãos do Governo do Estado
ou da União, quando previstos em Lei ou Regulamento.
Art. 8º A condição jurídica dos Policiais-Militares da Polícia Militar do Es-
tado do Pará é definida pelos dispositivos constitucionais que lhes forem apli-
cáveis, por este Estatuto, pelas Leis e pelos Regulamentos que lhes outorgam
direitos e prerrogativas e lhes impõem deveres e obrigações.
Art. 9º O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber, aos Poli-
ciais-Militares reformados e aos da reserva remunerada.
CAPÍTULO II
DO INGRESSO NA POLÍCIA MILITAR
CAPÍTULO III
DA HIERARQUIA POLICIAL-MILITAR E DA DISCIPLINA
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CAPÍTULO IV
DO CARGO E DA FUNÇÃO POLICIAL-MILITAR
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TÍTULO II
DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES
CAPÍTULO I
DAS OBRIGAÇÕES POLICIAIS-MILITARES
Seção I
Do Valor Policial-Militar
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Seção II
Da Ética Policial-Militar
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CAPÍTULO II
DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES
Seção I
Da Conceituação
Seção II
Do Compromisso Policial-Militar
Art. 34. Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar, mediante inclusão,
matrícula ou nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a
sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres Policiais-Militares e
manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los.
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Seção III
Do Comando e da Subordinação
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CAPÍTULO III
DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES
Seção I
Da Conceituação
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Seção II
Dos Crimes Militares
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Seção III
Das Transgressões Disciplinares
Seção IV
Dos Conselhos de Justificação e de Disciplina
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TÍTULO III
DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS MILITARES
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS
Seção I
Da Enumeração
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Seção II
Da Remuneração
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Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos Policiais Milita-
res da reserva remunerada e aos reformados quanto ao exercício de mandato
eletivo, quanto a função de magistério ou cargo em comissão, ou quando ao
contrato para prestação de serviços técnicos ou especializados.
Art. 60. Os proventos da inatividade serão revistos sempre que, por mo-
tivo de alteração de poder aquisitivo da moeda, se modificarem os vencimen-
tos dos Policiais Militares em serviço ativo.
§ 1º Ressalvados os casos previstos em Lei, os proventos da inatividade
não poderão exceder a remuneração percebida pelo Policial Militar da ativa no
posto ou graduação correspondentes aos de seus proventos.
§ 2º O policial militar que, ao passar para a inatividade, contar trinta e
cinco (35) anos de serviço, terá direito ao soldo e vantagens que percebia no
serviço ativo.
Art. 61. Por ocasião de sua passagem para a inatividade, o Policial Militar
terá direito a tantas quotas de soldo quantos forem os anos de serviço, com-
putáveis para a inatividade, até o máximo de trina (30) anos, ressalvado o
disposto no inciso III do Caput do artigo 52.
Parágrafo único. Para efeito de contagem das quotas a fração de tempo
igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias será considerada 01 (um) ano.
Seção III
Da Promoção
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Seção IV
Das Férias e de Outros Afastamentos Temporários do Serviço
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Seção V
Das Licenças
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Seção VI
Da Pensão do Policial Militar
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CAPÍTULO II
DAS PRERROGATIVAS
Seção I
Da Constituição e Enumeração
Art. 81. As prerrogativas dos Policiais Militares são constituídas pelas hon-
ras, dignidade e distinções devidas aos graus hierárquicos e cargos.
Parágrafo único. São prerrogativas dos Policiais Militares:
a) o uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias e emblemas da Polícia
Militar do Pará, correspondente ao posto ou graduação;
b) honras, tratamento e sinais de respeito que lhes sejam assegurados em
Leis e Regulamentos;
c) cumprimento de pena de prisão ou detenção somente em Organização
Policial- Militar da Corporação cujo Comandante, Chefe ou Diretor tenha pre-
cedência hierárquica sobre o preso;
d) julgamento, em foro especial, dos crimes militares.
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Art. 82. Somente em casos de flagrante delito, o Policial Militar poderá ser
preso por autoridade policial civil, ficando esta obrigada a entregá-lo, imedia-
tamente, à autoridade Policial-Militar mais próxima, só podendo retê-lo, na De-
legacia ou Posto Policial, durante o tempo necessário à lavratura do fragrante.
§ 1º Cabe ao Comando Geral da Corporação a iniciativa de responsabilizar
a autoridade policial que não cumprir o disposto neste artigo e que maltratar
ou consentir que seja maltratado qualquer Policial Militar preso ou não lhe der
o tratamento devido ao seu posto ou graduação.
§ 2º Se, durante o processo e julgamento no foro civil, houver perigo de
vida para qualquer preso Policial Militar, o Comandante Geral da Corporação
providenciará os entendimentos com a autoridade judiciária, visando a guar-
da dos pretórios ou tribunais por força Policial-Militar.
Art. 83. Os Policiais Militares da ativa, no exercício de funções Policiais-Militares,
são dispensados do serviço de júri na Justiça Civil e do serviço na Justiça Eleitoral.
Seção II
Do Uso dos Uniformes da Polícia Militar
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TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS
CAPÍTULO I
DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS
Seção I
Da Agregação
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m) ter sido nomeado para qualquer cargo público civil temporário, não
eletivo inclusive da administração indireta;
n) ter se candidatado a cargo eletivo, deste que conte 05 (cinco) ou mais
anos de efetivo serviço;
o) ter sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto, gradu-
ação, cargo ou função, previsto no Código Penal Militar.
§ 2º O Policial Militar agregado, de conformidade com os incisos I e II do §
1º, continua a ser considerado, para todos os efeitos, como em serviço ativo.
§ 3º A agregação do Policial Militar a que se refere o inciso I e as letras
“l” e “m” do inciso III do § 1º, é contada a partir da data da posse no novo
cargo até o regresso à corporação ou transferência ex-offício para a reserva
remunerada.
§ 4º A agregação do Policial Militar, a que se referem as letras “a”, “c”, “d”
e “e” do inciso III do § 1º, é contada a partir do primeiro dia após os respec-
tivos prazos e enquanto durar o evento.
§ 5º A agregação do Policial Militar, a que se referem o inciso II e as letras
“b”, “f”, “g”, “h”, “i”, “j” e “o” do inciso III do § 1º, é contada a partir da data
indicada no ato que torna público o respectivo evento.
§ 6º A agregação do Policial Militar, a que se refere a letra “n” do inciso III
do § 1º, é contada a partir do registro como candidato, até sua diplomação
ou seu regresso à Corporação, se não houver sido eleito.
§ 7º O Policial Militar agregado fica sujeito às obrigações disciplinares con-
cernentes às suas relações com outros Policiais Militares e autoridades civis
militares, salvo quando ocupar cargo que lhe dê precedência funcional sobre
os outros Policiais Militares mais graduados ou mais antigos.
§ 8º Caracteriza a posse no novo cargo regulado pelo §3º, a entrada em
exercício no cargo ou respectiva função.
Art. 89. O Policial Militar agregado ficará adido, para efeito de alterações
e remuneração, no Órgão de Pessoal da Polícia Militar, que lhe for designado,
continuando a figurar no lugar que então ocupava no Almanaque ou escala
Numérica, com abreviatura “Ag” e anotações esclarecedoras de sua situação.
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Seção II
Da Reversão
Art. 91. A reversão é o ato pelo qual o Policial Militar agregado retorna aos
respectivo Quadro, tão logo cesse o motivo que determinou a sua agregação,
voltando a ocupar o lugar que lhe competir no respectivo Almanaque ou Es-
cala Numérica, na primeira vaga que ocorrer.
Parágrafo único. Em qualquer tempo, poderá ser determinada a reversão
do Policial Militar agregado, exceto nos casos previstos nas letras “a”, “b”, “c”,
“f”, “g”, “h”, “j”, “n”, e “o” do inciso III do § 1º do artigo 88.
Art. 92. A reversão de oficiais será efetuada mediante ato do Governador
do Estado e das praças, por ato do Comandante Geral da Corporação.
Seção III
Do Excedente
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Seção IV
Do Ausente e do Desertor
Art. 94. É considerado ausente o Policial Militar que por mais de 24 (vinte
e quatro) horas consecutivas:
I – deixar de comparecer à sua Organização Policial-Militar sem comunicar
qualquer motivo de impedimento;
II – ausentar-se, sem licença, da Organização Policial-Militar, onde serve
ou local onde deve permanecer.
Parágrafo único. Decorrido o prazo mencionado neste artigo, serão obser-
vadas as formalidades previstas em legislação específica.
Art. 95. O Policial Militar é considerado desertor nos casos previstos na
legislação penal Militar.
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Seção V
Do Desaparecido e do Extraviado
CAPÍTULO II
DA EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO
Seção I
Da Ocorrência
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Seção II
Da Transferência Para a Reserva Remunerada
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POSTOS IDADES
Coronel PM/BM 60 anos
POSTOS IDADES
Capitão PM/BM 59 anos
c) para os Praças
POSTOS IDADES
Subtenente PM/BM 60 anos
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I – Oficiais:
a) comissões de estudos ou grupos de trabalhos, em atividades de plane-
jamento administrativo ou setorial;
b) assessoramento ou acompanhamento de atividades especializadas ou
peculiares, de caráter temporário, e que escapem às atribuições normais e
específicas dos órgãos de direção da Polícia Militar do Pará;
c) exercício do planejamento e comando das ações operacionais a serem
desenvolvidas pelo policial militar convocado;
II – Praças:
a) para constituírem o suporte necessário ao desempenho das tarefas tra-
tadas no inciso anterior;
b) para integrarem a segurança patrimonial e/ou policiamento interno em
órgão da administração pública.
§ 3º A convocação especificada no parágrafo anterior será efetivada: (Al-
terado pela Lei n. 6.230, 12 de julho de 1999)
I – com ônus total para o Estado, nos casos previstos no inciso I, alíneas
“a” e “b”, e inciso II, alínea “a”;
II – mediante convênio, nos casos previstos no inciso I, alínea “c”, e inciso
II, alínea “b”.
§ 4º A convocação somente poderá ser efetuada mediante aceitação vo-
luntária do policial militar. (Alterado pela Lei n. 6.230, 12 de julho de 1999)
§ 5º A convocação para a realização de tarefas terá prazo fixado no ato
que a efetivar e observará o seguinte: (Alterado pela Lei n. 6.721, de 26 de
janeiro de 2005).
I – havendo conveniência para a Corporação, a convocação poderá ser
renovada; (Alterado pela Lei n. 6.721, de 26 de janeiro de 2005).
II – se concluída a tarefa antes do prazo fixado, o policial militar será dis-
pensado ou ser-lhe-á atribuído outro encargo de interesse da Corporação,
respeitado o prazo estabelecido no ato da convocação. (Alterado pela Lei n.
6.721, de 26 de janeiro de 2005).
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I – a pedido;
II – ex officio, que ocorrerá nas seguintes situações:
a) por conclusão do prazo de convocação;
b) por interesse ou conveniência da Administração;
c) por ter obtido dispensa de saúde por mais de sessenta dias, contínuos
ou não, no período de um ano;
d) por ter sido julgado incapaz para o desempenho da designação, em ins-
peção realizada por junta médica, anualmente ou extraordinariamente.
§ 10 O número máximo de policiais militares convocados, nos termos des-
te artigo, não poderá exceder 5% (cinco por cento) do efetivo fixado na Lei
de Organização Básica da Corporação.
§ 11 As despesas decorrentes do presente artigo correrão à conta de do-
tações orçamentárias próprias de cada Poder, entidade ou órgão beneficiado
pela prestação do serviço, incluindo:
I – auxílio mensal;
II – diárias e transporte;
III – auxílio-alimentação;
IV – auxílio-fardamento.
§ 12 As regras estabelecidas nos parágrafos deste artigo aplicam-se ex-
clusivamente às hipóteses de convocação nele previstas.
Seção III
Da Reforma
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§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos incisos III,
IV e V do artigo 108, quando verificada a incapacidade definitiva, for o Policial
Militar considerado inválido, isto é, impossibilitado total e permanentemente
para qualquer trabalho.
§ 2º Considera-se, para efeito deste artigo, grau hierárquico imediato:
a) O de 1º Tenente PM/BM para aspirante a oficial PM/BM e Subtenente
PM/BM;
b) O de 2º Tenente PM/BM para 1º Sargento PM/BM, 2º Sargento PM/BM
e 3º Sargento PM/BM;
c) O de 3º Sargento PM/BM para cabo PM/BM e as demais praças constan-
te do Quadro a que se refere o artigo 15.
§ 3º Aos benefícios previstos neste artigo e seus parágrafos, poderão ser
acrescidos outros relativos à remuneração, estabelecidos em legislação espe-
cífica, desde que o Policial Militar, ao ser reformado, já satisfaça as condições
por ela exigida.
§ 4º O direito do Policial Militar previsto no artigo 52 inciso II, independerá
dos benefícios referidos no Caput e no § 1º deste artigo.
§ 5º Quando a praça fizer jus ao direito previsto no artigo 52, inciso II,
e, conjuntamente a um dos benefícios a que se refere o parágrafo anterior,
aplicar-se-á somente o disposto no § 2º deste artigo.
Art. 110. O Policial Militar da ativa julgado incapaz definitivamente por
um dos motivos constantes do inciso VI do artigo 108, será reformado:
a) com remuneração proporcional ao tempo de serviço, se oficial ou praça
com estabilidade assegurada;
b) com remuneração calculada com base no soldo integral do posto ou
graduação desde que, com qualquer tempo de serviço, seja considerado invá-
lido, isto é, impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho.
Art. 111. O Policial Militar reformado por incapacidade física definitiva e
que ainda não atingiu a limite de idade estabelecido pelo artigo 103, inciso I,
será submetido anualmente à inspeção de saúde para fins de avaliação de seu
estado clínico. Quando julgado apto, será revertido ao serviço ativo e empre-
gado na atividade meio.
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Art. 112 O Policial Militar reformado por alienação mental, enquanto não
ocorrer a designação judicial do curador, terá remuneração paga aos seus
beneficiários, desde que estes, o tenham sob sua guarda e responsabilidade
e lhe dispensem tratamento humano e condigno.
§ 1º A interdição judicial do Policial Militar, reformado por alienação men-
tal, deverá ser providenciada junto ao Ministério Público, por iniciativa dos
beneficiários, parentes ou responsáveis, até 60 (sessenta) dias a contar da
data do ato de reforma.
§ 2º A interdição judicial do Policial Militar e seu internamento em institui-
ção apropriada, deverão ser providenciados pela Polícia Militar, quando:
a) não houver beneficiários, parentes ou responsáveis;
b) não forem satisfeitas as condições de tratamento exigidas neste artigo.
§ 3º Os processos e os atos de registro de interdição do Policial Militar
terão andamento sumário, serão instruídos com laudo proferido por Junta
Policial Militar de Saúde e isento de custas.
Art. 113. Para fins do previsto na presente secção, as praças constantes
do Quadro a que ser refere o artigo 15, são consideradas:
I – 2º Tenente PM/BM: aspirantes a Oficial PM/BM;
II – aspirantes a oficial PM/BM: os alunos da Escola de Formação de Ofi-
ciais PM/BM, qualquer que seja o ano;
III – 3º Sargento PM/BM: os alunos dos Cursos de Formação de Sargentos
PM/BM;
IV – cabo PM/BM: os alunos do Curso de Formação de Cabo PM/BM e sol-
dados PM/BM.
Seção IV
Da Demissão
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Seção V
Da Perda Do Posto E Da Patente
Art. 117. O oficial que tiver perdido o posto e a patente, será demitido
“ex-offício” sem direito a qualquer remuneração ou indenização e terá a sua
situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.
Art. 118 O oficial perderá o posto e a patente ser for declarado indigno
do oficialato, ou com ele incompatível, por decisão do Tribunal de Justiça do
Estado, em decorrência de julgamento a que for submetido.
Parágrafo único. O oficial declarado indigno do oficialato ou com ele in-
compatível, condenado à perda de posto e patente, só poderá readquirir a
situação Policial-Militar anterior, por outra sentença do Tribunal mencionado e
nas condições nela estabelecidas.
Art. 119. Fica sujeito à declaração de indignidade para o oficialato ou de
incompatibilidade com o mesmo, o oficia, que:
I – for condenado por Tribunal Civil ou Militar à pena restritiva de liberdade
individual superior a 02 (dois) anos em decorrência de sentença condenatória
transitada em julgado;
II – for condenado por sentença transitada em julgado, por crimes para
os quais o Código Penal Militar comina essa penas acessórias e por crimes
previstos na legislação concernente à segurança do Estado;
III – incidir nos casos previstos em Lei específica que motivam julgamento
por Conselho de Justificação e neste for considerado culpado;
IV – houver perdido a nacionalidade brasileira.
Seção VI
Do Licenciamento
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Seção VII
Da Exclusão das Praças a Bem da Disciplina
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III – que incidirem nos casos que motivarem o julgamento pelo Conselho
de Disciplina, previsto no artigo 51 e, neste, forem considerados culpados.
Parágrafo único. O aspirante a oficial PM/BM ou a praça com estabilidade
assegurada que houver sido excluído a bem da disciplina só poderá readquirir
a situação Policial- Militar anterior:
a) por outra sentença do Conselho Permanente de Justiça e nas condições nela
estabelecidas, se a exclusão for consequência de sentença daquele Conselho;
b) por decisão do Comandante Geral da Polícia Militar, se a exclusão for
consequência de ter sido julgado culpado em Conselho de Disciplina.
Art. 124. É da competência do Comandante Geral, o ato de exclusão a
bem da disciplina do aspirante a oficial PM/BM, bem como das praças com
estabilidade assegurada.
Art. 125 A exclusão da praça a bem da disciplina, acarreta a perda de seu
grau hierárquico e não a isenta da indenização dos prejuízos causados à Fazen-
da Estadual ou a terceiros, nem das pensões decorrentes de sentença judicial.
Parágrafo único. A praça excluída a bem da disciplina não terá direito a
qualquer indenização ou remuneração e a sua situação militar será definida
pela Lei do Serviço Militar.
Seção VIII
Da Deserção
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Seção IX
Do Falecimento, do Extravio e do Reaparecimento
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CAPÍTULO III
DO TEMPO DE SERVIÇO
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CAPÍTULO IV
DO CASAMENTO
Art. 140. O Policial Militar pode contrair matrimônio, desde que observada
a legislação civil específica.
§ 1º É vedado o casamento às praças especiais, com qualquer idade, en-
quanto estiverem sujeitas aos regulamentos dos órgãos de formação de oficiais.
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neração ou indenização.
CAPÍTULO V
II – condecorações
III – elogios;
IV – dispensa do serviço.
Militares:
I – como recompensa;
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TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
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TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
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III – a legalidade;
IV – a impessoalidade;
V – a moralidade;
VI – a publicidade;
VII – a eficiência;
VIII – a promoção, a garantia e o respeito à dignidade e aos direitos humanos;
IX – o profissionalismo;
X – a probidade;
XI – a ética.
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA
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TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA POLÍCIA MILITAR
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA GERAL
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emanadas dos órgãos de direção geral, a atuação dos órgãos de apoio e exe-
cução subordinados. (Alterado pela pela Lei Complementar n. 126, de 13 de
janeiro de 2020)
§ 5º Os órgãos de apoio destinam-se ao atendimento das necessidades de
pessoal, logística, educação, cultura, patrimônio, informática, polícia comu-
nitária e saúde, executando, por meio de diretrizes e ordens, as atividades-
-meio da Corporação para cumprimento de suas missões e de sua destinação.
(Alterado pela Lei Complementar n. 126, de 13 de janeiro de 2020)
§ 6º Os órgãos de execução são as unidades operacionais de polícia os-
tensiva, que executam, por meio de diretrizes e ordens, a atividade-fim da
corporação para cumprimento de suas missões e destinação. (Alterado pela
Lei Complementar n. 093, de 15 de janeiro de 2014)
§ 7º Os órgãos de direção, de apoio e de execução são subordinados ao
Comandante Geral da corporação. (Alterado pela Lei Complementar n. 093,
de 15 de janeiro de 2014)
§8º As funções dos órgãos de direção, de apoio e de execução são ineren-
tes ao pessoal da ativa da corporação. (Alterado pela Lei Complementar n.
093, de 15 de janeiro de 2014)
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERAL
Seção I
Da Constituição e Atribuições dos Órgãos de Direção Geral
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Seção II
Da Constituição e das Atribuições dos Órgãos
de Direção Intermediária ou Setorial
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I – Diretor;
II – Subdiretor;
III – Seção de Polícia Comunitária;
IV – Seção de Direitos Humanos;
V – Seção de Políticas de Prevenção;
VI – Seção de Relações com a Sociedade.
§ 1º O Subdiretor de Polícia Comunitária e Direitos Humanos será oficial
no Posto de Tenente Coronel do Quadro de Oficiais Policiais Militares;
§ 2º As seções de que trata este artigo serão chefiadas por oficiais no Pos-
to de Major do Quadro de Oficiais Policiais Militares.
Art. 33. O Corpo Militar de Saúde é responsável pela direção e pelo controle
do sistema de saúde e da assistência sanitária dos policiais militares e de seus
dependentes, bem como dos animais da Polícia Militar, sendo assim constituí-
do: (Alterado pela Lei Complementar n. 126, de 13 de janeiro de 2020)
I – Diretor;
II – Subdiretor: função exercida por oficial no último posto do Quadro de
Oficiais de Saúde;
III – Estado-Maior do Corpo;
IV – Seção Técnica: exercida por oficial no posto de Tenente-Coronel do
Quadro de Oficiais de Saúde, na categoria de médico;
V – Seção Logística: exercida por oficial no posto de Tenente-Coronel do
Quadro de Oficiais de Saúde, na categoria de dentista ou farmacêutico;
VI – Unidades de execução, nos seguintes níveis:
a) nível I: unidades hospitalares, unidades ambulatoriais, unidades de
perícias médicas, clínicas e laboratórios e unidades de produção químico-far-
macêutica;
b) nível II: policlínicas regionais;
c) nível III: unidades sanitárias de área.
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Seção III
Da Constituição dos Órgãos de Execução
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I – Chefia;
II – Seção de Gerenciamento de Manutenção;
III – Seção de Armamento, Munição e Equipamentos;
IV – Seção de Gerência e Controle de Frota;
V – Seção de Almoxarifado e Distribuição;
VI – Secretaria.
§ 1º A Chefia do Almoxarifado Central será exercida por oficial no Posto de
Tenente Coronel do Quadro de Oficiais Policiais Militares.
§ 2º As seções de que trata este artigo serão chefiadas por Major ou Ca-
pitão do Quadro de Oficiais Policiais Militares.
§ 3º A Secretaria será chefiada por 2º Tenente do Quadro de Oficiais de
Administração.
Art. 37-B. O Centro de Informática e Telecomunicações é órgão de apoio
subordinado ao Departamento-Geral de Administração, responsável pela exe-
cução das ações referentes à Tecnologia da Informação e Telecomunicações
da Corporação, sendo assim constituído: (Alterado pela Lei Complementar n.
126, de 13 de janeiro de 2020)
I – Chefia;
II – Seção de Administração Tecnológica;
III – Seção de Suporte ao Usuário;
IV – Seção de Sistemas de Informação;
V – Seção de Telecomunicações;
VI – Secretaria.
§ 1º A Chefia do Centro de Informática e Telecomunicações será exercida
por oficial no Posto de Tenente Coronel do Quadro de Oficiais Policiais Militares.
§ 2º As seções de que trata este artigo serão chefiadas por Major ou Ca-
pitão do Quadro de Oficiais Policiais Militares;
§ 3º A Secretaria será chefiada por 2º Tenente do Quadro de Oficiais de
Administração.
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V – Corpo de alunos;
VI – Secretaria.
§ 1º Os comandos e os subcomandos das unidades de apoio de ensino e
instrução serão exercidos, respectivamente, por oficiais no Posto de Tenente
Coronel e Major do Quadro de Oficiais Policiais Militares.
§ 2º Os Órgãos de que tratam os incisos III, IV e V deste artigo serão
chefiadas por oficiais no Posto de Major do Quadro de Oficiais Policiais Mili-
tares, salvo a prevista no inciso IV, que será chefiada pelo Subcomandante,
acumulativamente.
§ 3º A Secretaria será chefiada por 2º Tenente do Quadro de Oficiais de Ad-
ministração. (Alterado pela Lei Complementar n. 093, de 15 de janeiro de 2014)
§ 4º Fica autorizada a instituição de Colégios da Polícia Militar em regime
de convênio com as secretarias estadual e municipais de educação, no for-
mato de gestão compartilhada. (Acrescido pela Lei Complementar n. 126, de
13 de janeiro de 2020)
§ 5º Lei específica tratará, no que couber, dos colégios previstos no parágrafo
anterior. (Acrescido pela Lei Complementar n. 126, de 13 de janeiro de 2020)
Art. 38-A. A Academia de Polícia Militar “Cel Fontoura” é unidade de apoio
do Departamento-Geral de Educação e Cultura, responsável pela realização
dos cursos de formação, adaptação e habilitação de Oficiais, bem como pe-
las pós- graduações dos Oficiais da Polícia Militar e pelo desenvolvimento de
altos estudos e pesquisas científicas de segurança, sendo assim constituída:
(Acrescido pela Lei Complementar n. 126, de 13 de janeiro de 2020)
I – Comandante - Oficial no posto de Coronel do Quadro de Oficiais Poli-
ciais Militares, com pós-graduação “stricto sensu”;
II – Subcomandante - Oficial no posto de Tenente-Coronel do Quadro de
Oficiais Policiais Militares, com pós-graduação “stricto sensu”;
III – Divisão de Pós-Graduação e Altos Estudos;
IV – Divisão de Ensino;
V – Divisão Administrativa;
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I – Chefia;
II – Seção de Bens Móveis e Semoventes;
III – Seção de Bens Imóveis e Obras;
IV – Seção de Material Bélico; e V - Secretaria.
§ 1º O Centro de Patrimônio será chefiado por Oficial no posto de Tenente-
Coronel do Quadro de Oficiais Policiais Militares. (Acrescido pela Lei Comple-
mentar n. 126, de 13 de janeiro de 2020)
§ 2º As seções de que trata este artigo serão chefiadas por Oficiais. (Acres-
cido pela Lei Complementar n. 126, de 13 de janeiro de 2020)
§ 3º A Secretaria será chefiada por Oficial do Quadro de Oficiais de Admi-
nistração. (Acrescido pela Lei Complementar n. 126, de 13 de janeiro de 2020)
Art. 39. São unidades de apoio de saúde, subordinadas ao Corpo Militar
de Saúde, o Hospital da Polícia Militar, o Ambulatório Médico Central, a Odon-
toclínica, o Laboratório de Análises e Diagnoses, o Centro de Abastecimento
Farmacêutico, a Unidade de Perícias Médicas, o Centro Médico- Veterinário, o
Centro de Reabilitação, as Policlínicas Regionais e as Unidades Sanitárias de
Área. (Alterado pela Lei Complementar n. 126, de 13 de janeiro de 2020)
§ 1º As unidades de apoio de saúde serão dirigidas por oficiais no posto de
Tenente-Coronel do Quadro de Oficiais de Saúde, nas respectivas categorias.
§ 2º As subdireções das unidades de apoio de saúde serão exercidas por
oficiais no posto de Major do Quadro de Oficiais de Saúde, nas respectivas
categorias.
§ 3º Os diretores e subdiretores das unidades de apoio de saúde, confor-
me a necessidade do serviço, poderão concorrer ao atendimento do serviço
de saúde em suas respectivas unidades. (Acrescido pela Lei Complementar n.
126, de 13 de janeiro de 2020)
§ 4º Os Comandos Operacionais Intermediários e o Departamento-Geral
de Educação e Cultura poderão instalar em suas Unidades serviços de aten-
dimento de saúde médico, odontológico, de reabilitação, médico veterinário,
nutricionista, enfermagem ou farmacêutico, sob a chefia de Oficial do Quadro
de Saúde, da respectiva categoria de atendimento. (Acrescido pela Lei Com-
plementar n. 126, de 13 de janeiro de 2020)
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TÍTULO III
DO PESSOAL
CAPÍTULO I
DO PESSOAL DA POLÍCIA MILITAR
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CAPÍTULO II
DO EFETIVO DA POLÍCIA MILITAR
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TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
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CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 54. A organização básica da Polícia Militar, prevista no Anexo III des-
ta Lei Complementar, será efetivada progressivamente, por meio de atos do
Poder Executivo.
Art. 55. Compete ao Governador do Estado, mediante decreto e por pro-
posta do Comandante-geral da Polícia Militar, a criação, denominação, locali-
zação, circunscrição, transformação, extinção e a estruturação de órgãos de
direção e execução, nos limites desta Lei Complementar.
Parágrafo único. As missões, o detalhamento e a representação gráfica da
estrutura organizacional, as responsabilidades, as circunscrições e as compe-
tências dos órgãos de direção e execução, e as atribuições dos comandantes,
diretores e chefes serão estabelecidos no regulamento desta lei Complementar.
Art. 56. As funções dos órgãos de direção setorial, intermediária, de apoio
e de execução contidas no Anexo II da presente Lei, poderão, excepcional-
mente e/ou por necessidade do serviço, ser exercidas por oficiais de posto
imediatamente inferior, resguardados os direitos inerentes ao posto previsto.
Art. 56-A Em situações excepcionais, por ato devidamente motivado e
fundamentado, as funções dos órgãos de direção setorial, intermediária, de
apoio e de execução contidas no Anexo II da presente Lei, poderão ser exer-
cidas por Oficiais de Posto imediatamente superior, visando única e exclusiva-
mente atender à união da entidade familiar. (Acrescido pela Lei Complemen-
tar n. 093, de 15 de janeiro de 2014)
Art. 56-B. Na ausência de Oficiais intermediários do Quadro de Oficiais
Policiais Militares, as companhias orgânicas das Unidades Operacionais de
Polícia Ostensiva, subordinadas aos Comandos de Policiamento Regionais, po-
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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Art. 62. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 63. Revogam-se as disposições em contrário.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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ANEXO I
(Modificado pela LEI COMPLEMENTAR n. 126, DE 13 DE JANEIRO DE 2020)
QUADROS, CATEGORIAS, POSTOS E GRADUAÇÕES DO EFETIVO DA POLÍ-
CIA MILITAR DO PARÁ
TERAPEUTA OCUPACIONAL
FONOAUDIÓLOGO
FISIOTERAPEUTA
POSTO/
NUTRICIONISTA
FARMACÊUTICO
GRA DUAÇÃO
VETERINÁRIO
ENFERMEIRO
DENTISTA
MÉDICO
TOTAL
CORONEL 2*
TENENTE- CORONEL 8 4 3 2 1 1 1 1 1 22
MAJOR 18 14 5 3 2 1 1 1 1 46
CAPITÃO 30 16 8 4 4 3 2 2 2 71
PRIMEIRO- TENENTE 36 16 10 4 4 3 2 2 3 80
SEGUNDO- TENENTE 48 16 10 4 4 3 2 2 4 93
TOTAL 140 66 36 17 15 11 8 8 11 314
135
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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CATEGORIA
TÉCNICO DE INFORMÁTICA-
NÍVEL SUPERIOR
POSTO/GRADUAÇÃO TOTAL
COMUNICÓLOGO
ESTATÍSTICO
ASSISTENTE
PSICOLOGO
PEDAGOGO
CONTADOR
SOCIAL
TENENTE-CORONEL 0 0 0 0 0 0 0 4*
MAJOR 2 2 1 1 1 1 1 9
CAPITÃO 3 3 1 1 2 2 1 13
PRIMEIRO-TENENTE 5 5 2 2 2 2 2 20
SEGUNDO-TENENTE 8 8 3 2 3 4 3 31
TOTAL 18 18 7 6 8 9 7 77
TENENTE-CORONEL 1
MAJORL 1
CAPITÃOL 2
PRIMEIRO-TENENTEL 2
SEGUNDO-TENENTEL 4
TOTAL 10
CAPITÃO 47
PRIMEIRO-TENENTE 75
SEGUNDO-TENENTE 106
TOTAL 228
136
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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CAPITÃO 4
PRIMEIRO-TENENTE 8
SEGUNDO-TENENTE 12
TOTAL 24
SUBTENENTE 260
PRIMEIRO-SARGENTO 700
TERCEIRO-SARGENTO 3.900
CABO 8.500
SOLDADO 13.460
TOTAL 28.720
CATEGORIAS
POSTO/GRADUAÇÃO AUXILIAR SAÚDE TOTAL
MÚSICO (QPMPA-1)
(QPMPA-2)
SUBTENENTE 25 25 50
PRIMEIRO-SARGENTO 32 37 69
SEGUNDO-SARGENTO 37 42 79
TERCEIRO-SARGENTO 44 50 94
CABO 49 63 112
SOLDADO 80 100 180
TOTAL 267 317 584
137
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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ANEXO II
QUADRO DE INDENIZAÇÃO POR REPRESENTAÇÃO
(80% DO PADRÃO DO CARGO EM COMISSÃO)
Corregedor-Geral GEP-DAS-011.6 1
Subcorregedor-Geral GEP-DAS-011.5 1
Consultor-Chefe GEP-DAS-011.5 1
138
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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TOTAL 938
139
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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ANEXO III
QUADRO DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
COMANDANTE GERAL
ALTO-COMANDO
SEÇÕES
COMISSÃO DE CORREIÇÃO-GERAL
CORREGEDORIA GERAL
COMISSÕES DE CORREIÇÃO
DIVISÕES
SEÇÕES
DEPARTAMENTO GERAL DE
OPERAÇÕES COMANDOS OPERACIONAIS INTERMEDIÁRIOS
COMANDO
-GERAL (CG) DIRETORIA DE POLÍCIA COMUNITÁRIA
SEÇÕES
DEPARTAMENTO GERAL DE
SEÇÕES
PESSOAL
CAPELANIA
SEÇÕES
CENTRO DE MEMÓRIA
SEÇÕES
CENTRO DE
INTELIGÊNCIA
NÚCLEOS DE INTELIGÊNCIA
140
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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GABINETE DO COMANDANTE-GERAL
AJUDÂNCIA-GERAL
CONSULTORIA JURÍDICA
CONTROLADORIA INTERNA
ESTADO-MAIOR
ESTADO-MAIOR
141
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
ESTADO-MAIOR
ESTADO-MAIOR
ESTADO-MAIOR
COMANDO DE POLICIAMENTO DA
24º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR / BELÉM
CAPITAL II (CPC II)
25º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR / BELÉM (MOSQUEIRO)
ESTADO-MAIOR
ESTADO-MAIOR
142
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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ESTADO-MAIOR
ESTADO-MAIOR
ESTADO-MAIOR
COMANDO DE 13º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR / TUCURUÍ
POLICIAMENTO IV
/ TUCURUÍ (CPR IV) 6ª COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLÍCIA MILITAR / TAILÂNDIA
ESTADO-MAIOR
COMANDO DE 7º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR / REDENÇÃO
POLICIAMENTO V
/ REDENÇÃO (CPR V) 22º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR / CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
COMANDO DE ESTADO-MAIOR
POLICIAMENTO VI
19º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR / PARAGOMINAS
/ PARAGOMINAS (CPR
VI) 21ª COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLÍCIA MILITAR / DOM ELISEU
143
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
ESTADO-MAIOR
ESTADO-MAIOR
COMANDO DE 16º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR / ALTAMIRA
POLICIAMENTO VIII /
13ª COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLÍCIA MILITAR / URUARÁ
ALTAMIRA (CPR VIII)
16ª COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLÍCIA MILITAR / ANAPU
ESTADO-MAIOR
COMANDO DE
POLICIAMENTO X ESTADO-MAIOR
/ITAITUBA (CPR X)
COMANDO DE
POLICIAMENTO XI/ ESTADO-MAIOR
SOURE (CPR XI)
COMANDO DE POLICIA-
MENTO XII / BREVES ESTADO-MAIOR
(CPR XII)
144
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
COMANDO DE POLICIA-
MENTO XIII / SÃO FÉLIX ESTADO-MAIOR
DO XINGU (CPR XIII)
SEÇÕES
ALMOXARIFADO CENTRAL
DIRETORIA APOIO
DE
LOGÍSTICO
CENTRO DE COMPRAS E CONTRATOS
CENTRO DE PATRIMÔNIO
DIRETORIA
DE SEÇÕES
FINANÇAS
CORPO MILITAR DE
SEÇÕES
SAÚDE
ODONTOCLÍNICA
LABORATÓRIO DE ANÁLISES E DIAGNOSES
CLÍNICA MÉDICO-VETERINÁRIA
CENTRO DE REABILITAÇÃO
POLICLÍNICAS REGIONAIS
145
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
ANEXO IV
QUADRO DE ALTERAÇÃO DE NOMENCLATURA
146
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ANEXO V
QUADRO DE CARGOS EXTINTOS
Consultor-Chefe GEP-DAS-011.4 1
Total 213
147
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ANEXO VI
QUADRO DE CARGOS COMISSIONADOS CRIADOS
Consultor-Chefe GEP-DAS-011.5 1
Total 191
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TÍTULO I
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS DAS GENERALIDADES
Organização do Código
Art. 1º Esta Lei institui o Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do
Pará (CEDPM), que dispõe sobre o comportamento ético e estabelece os pro-
cedimentos para apuração da responsabilidade administrativo-disciplinar dos
integrantes da PMPA.
Abrangência
Art. 2º Estão sujeitos a esta Lei os policiais militares ativos e inativos, nos
termos da legislação vigente.
Alunos
§ 1º Os alunos de órgãos específicos de formação, especialização e aper-
feiçoamento de policiais militares ficam sujeitos às disposições deste Código,
sem prejuízo das leis, regulamentos, normas e outras prescrições das Orga-
nizações Policiais Militares (OPM) em que estejam matriculados.
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Inalcançáveis disciplinarmente
§ 3º O disposto neste Código não se aplica:
I – aos policiais militares ocupantes de cargos ou funções públicas de
natureza não policial-militar definidos em lei, desde que na prática de atos
específicos relacionados a esses cargos ou funções que não afetem a honra
pessoal, o pundonor policial-militar e o decoro da classe;
II – aos policiais militares ocupantes de cargos públicos de natureza ele-
tiva definidos em lei, desde que na prática de sua atividade parlamentar por
suas opiniões, palavras e votos; (Alterado pela Lei n. 8.973/2020).
III – aos membros dos conselhos de justiça, desde que na prática de atos
específicos relacionados à função;
Finalidade
Art. 3º O CEDPM tem por finalidade especificar e classificar as transgres-
sões disciplinares, estabelecer normas relativas à amplitude e à aplicação das
punições disciplinares e avaliação continuada do comportamento disciplinar
escolar, com seus respectivos procedimentos e processos, à classificação do
comportamento policial-militar das praças, à interposição de recursos contra
a aplicação das punições e recompensas.
Equiparação a OPM
Art. 4º Para efeito deste Código, são Organizações Policiais-Militares
(OPM) o Quartel do Comando-Geral, Comandos Operacionais Intermediários,
Diretorias, Corpo Militar de Saúde, Unidades Operacionais de Polícia Ostensi-
va, Unidades de Apoio e áreas de instrução e exercício.
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Equiparação a comandante
Parágrafo único. Para efeito deste Código, os comandantes, diretores
ou chefes de OPM, subunidades e pelotões destacados serão denominados
“COMANDANTES”.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA
Hierarquia
Art. 5º A hierarquia policial-militar é a ordenação progressiva da autori-
dade, em níveis diferentes, decorrente da obediência dentro da estrutura da
Polícia Militar, alcançando seu grau máximo no Governador do Estado, que é
o Comandante Supremo da Corporação.
Ordenação da autoridade
§ 1º A ordenação da autoridade se faz por postos e graduações, de acordo
com o escalonamento hierárquico, a antiguidade e a precedência funcional.
Posto
§ 2º Posto é o grau hierárquico dos oficiais, correspondente ao respectivo
cargo, conferido por ato do Governador do Estado e atestado em Carta Patente.
Graduação
§ 3º Graduação é o grau hierárquico das praças, correspondente ao res-
pectivo cargo, conferido pelo Comandante-Geral da Polícia Militar.
Antiguidade
§ 4º Nos casos de declaração a aspirante a oficial, incorporação e promo-
ção por conclusão de curso de formação prevalecerá, para efeito de antigui-
dade, a ordem de classificação obtida nos respectivos cursos ou concursos.
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Disciplina
Art. 6º A disciplina policial-militar é a rigorosa observância e o acatamen-
to integral das leis, regulamentos, normas e disposições, traduzindo-se pelo
perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos compo-
nentes do organismo policial- militar.
Manifestações essenciais
§ 1º São manifestações essenciais de disciplina, dentre outras: I - a cor-
reção de atitudes;
II – a obediência pronta às ordens dos superiores hierárquicos; III - a de-
dicação integral ao serviço;
IV – a colaboração espontânea à disciplina coletiva e à eficiência da Insti-
tuição; V - a consciência das responsabilidades;
VI – a rigorosa observância das prescrições regulamentares.
Condutas permanentes
§ 2º A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos permanen-
temente pelos policiais militares na ativa e na inatividade.
Obediência às ordens
Art. 7º As ordens devem ser prontamente obedecidas, desde que não
manifestamente ilegais.
Responsabilidade
§ 1º Cabe ao policial militar a responsabilidade pelas ordens que der e
pelas consequências que delas advierem.
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Excesso e omissão
§ 3º Cabe ao policial militar que exorbitar ou se omitir no cumprimento de
ordem recebida a responsabilidade pelos excessos e abusos que cometer ou
pelo que deixou de fazer.
Responsabilidade de terceiro
§ 4º Se a violação da disciplina é provocada por terceiro, responderá este
pela transgressão, se policial militar.
CAPÍTULO III
DO COMANDO E DA SUBORDINAÇÃO
Comando
Art. 8º Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidade que
o policial militar é investido legalmente, quando conduz homens ou dirige uma
Organização Policial Militar. O Comando é vinculado ao grau hierárquico e cons-
titui prerrogativa impessoal, na qual se define e se caracteriza como chefe.
Equiparação a comandante
§ 1º Equipara-se a comandante, para efeito de aplicação desta Lei, toda
autoridade policial-militar com função de direção e chefia.
Equiparação a superior
§ 2º O policial militar que, em virtude da função, exerce autoridade sobre
outro de igual posto ou graduação considera-se superior para efeito da apli-
cação das cominações previstas nesta Lei.
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Subordinação
Art. 9º A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal
do policial militar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da
Polícia Militar.
Oficiais
Art. 10. O oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do
comando, da chefia e da direção das Organizações Policiais-Militares.
Subtenentes e sargentos
Art. 11. Os subtenentes e sargentos auxiliam ou complementam as ati-
vidades dos oficiais no adestramento e emprego de meios, na instrução, na
administração e na operacionalidade.
Cabos e soldados
Art. 12. Os cabos e soldados são, essencialmente, elementos de execução.
Dedicação ao estudo
Art. 13. Às praças especiais cabe a rigorosa observância das leis, regu-
lamentos, normas e outras prescrições do estabelecimento de ensino policial
militar onde estiverem matriculados, exigindo-se lhes inteira dedicação ao
estudo e ao aprendizado técnico-profissional.
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TÍTULO II
DA DEONTOLOGIA POLICIAL-MILITAR
CAPÍTULO I
DO VALOR POLICIAL-MILITAR
Deontologia
Art. 14. A Deontologia Policial-Militar é constituída pelos valores e de-
veres éticos, traduzidos em normas de conduta, que se impõem para que o
exercício da profissão policial-militar atinja plenamente os ideais de realiza-
ção do bem comum, mediante a preservação da ordem pública.
Finalidade
Parágrafo único. A Deontologia Policial-Militar reúne valores úteis, lógicos e
razoáveis, destinados a elevar a profissão policial-militar à condição de missão.
Camaradagem
Art. 15. A camaradagem é indispensável à formação e ao convívio da
família policial-militar, devendo existir as melhores relações sociais entre os
policiais militares.
Responsabilidade de todos
Parágrafo único. Cabe a todos os integrantes da Polícia Militar incentivar e
manter a harmonia e a amizade entre si.
Civilidade
Art. 16. A civilidade é parte da Educação Policial-Militar e, como tal, de
interesse vital para a disciplina consciente. Importa ao superior tratar os su-
bordinados em geral com consideração e justiça. Em contrapartida, o subor-
dinado é obrigado a todas as provas de respeito e deferência para com seus
superiores, em conformidade com legislação vigente.
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Valores policiais-militares
Art. 17. São atributos inerentes à conduta do policial militar, que se con-
substanciam em valores policiais militares:
I – a cidadania;
II – o respeito à dignidade humana;
III – a primazia pela liberdade, justiça e solidariedade;
IV – a promoção do bem-estar social sem preconceitos de origem, raça,
sexo, cor, idade, religião e quaisquer outras formas de discriminação;
V – a defesa do Estado e das instituições democráticas;
VI – a educação, cultura e bom condicionamento físico;
VII – a assistência à família;
VIII - o respeito e assistência à criança, ao adolescente, ao idoso e ao índio;
IX – o respeito e preservação do meio ambiente;
X – o profissionalismo;
XI – a lealdade;
XII – a constância;
XIII – a verdade real;
XIV – a honra;
XV – a honestidade;
XVI – o respeito à hierarquia;
XVII – a disciplina;
XVIII – a coragem;
XIX – o patriotismo;
XX – o sentimento de servir à comunidade estadual;
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Sentimento do dever
§ 2º Sentimento do dever é o comprometimento com o fiel cumprimento
da missão policial-militar.
Honra pessoal
§ 3º Honra pessoal é o sentimento de dignidade própria, como o apreço
e o respeito de que é objeto ou se tornam merecedores os policiais militares
perante seus superiores, pares e subordinados.
Pundonor policial-militar
§ 4º Pundonor policial-militar é o dever de pautar sua conduta com cor-
reção de atitudes, como um profissional correto. Exige-se do policial militar,
em qualquer ocasião, comportamento ético que refletirá no seu desempenho
perante a Instituição a que serve e no grau de respeito que lhe é devido.
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Decoro da classe
§ 5º Decoro da classe é o valor moral e social da Instituição, represen-
tando o conceito do policial militar em sua amplitude social, estendendo-se à
classe que o militar compõe, não subsistindo sem ele.
Indignidade
§ 6º A indignidade para com o cargo é o ferimento a preceitos morais e
éticos vinculados à conduta do policial militar.
Incompatibilidade
§ 7º A incompatibilidade para com o cargo é a inabilitação ao exercício
funcional decorrente da falta de preparo técnico-profissional.
CAPÍTULO II
DA ÉTICA POLICIAL-MILITAR
Seção I
Dos Preceitos Fundamentais
Preceitos éticos
Art. 18. O sentimento do dever, o pundonor policial-militar e o decoro da
classe impõem, a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e
profissional irrepreensíveis, com observância dos seguintes preceitos da ética
policial-militar:
I – cultuar os símbolos e as tradições da Pátria, do Estado do Pará e da
Polícia Militar e zelar por sua inviolabilidade;
II – preservar a natureza e o meio ambiente;
III – - servir à comunidade, procurando, no exercício da suprema missão
de preservar ordem pública, promover, sempre, o bem-estar comum, dentro
da estrita observância das normas jurídicas e das disposições desta Lei;
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XXIX – zelar pelo preparo moral, intelectual e físico próprio e dos subordi-
nados, tendo em vista o cumprimento da missão comum;
XXX – praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espí-
rito de cooperação;
XXXI – ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem es-
crita e falada;
XXXII – abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa
de qualquer natureza;
XXXIII – - proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
XXXIV – observar as normas da boa educação;
XXXV – conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo a
que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do de-
coro policial- militar;
XXXVI – zelar pelo bom nome da Polícia Militar e de cada um de seus inte-
grantes, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da ética policial-militar;
XXXVII – dedicar-se integralmente ao serviço policial-militar e ser fiel à
Instituição a que pertence, mesmo com o risco da própria vida;
XXXVIII – tratar o subordinado dignamente e com urbanidade;
XXXIX – tratar de forma urbana, cordial e educada os cidadãos.
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Declaração de bens
Art. 20. No ato da inclusão, o policial militar apresentará declaração de
bens e valores que constituem seu patrimônio, repetindo-se esse ato anual-
mente, como medida de transparência da aplicação do erário.
Substituição da declaração
Parágrafo único. A declaração anual acima referida poderá ser substituída
pela entrega à Administração Policial-Militar de cópia da declaração anual do
imposto de renda de pessoa física.
Seção II
Do Compromisso Policial-Militar
Compromisso de honra
Art. 22. O compromisso a que se refere o artigo anterior terá caráter so-
lene e será prestado na presença de tropa, tão logo o policial militar tenha
adquirido o grau de instrução compatível com os seus deveres como integran-
te da Polícia Militar, conforme os seguintes dizeres: “Ao ingressar na Polícia
Militar do Pará, prometo regular minha conduta pelos preceitos da moral,
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Compromisso do oficial
§ 2º O compromisso do oficial promovido ao primeiro posto é prestado em
solenidade, de acordo com o cerimonia previsto em legislação específica, e
terá os seguintes dizeres: “Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra,
prometo cumprir os deveres de oficial da Polícia Militar do Pará e dedicar-me
inteiramente ao seu serviço”.
CAPÍTULO III
DA VIOLAÇÃO DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES
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TÍTULO III
DA ABRANGÊNCIA DO CÓDIGO DISCIPLINAR E COMPETÊNCIA
PARA SUA APLICAÇÃO
CAPÍTULO I
DA COMPETÊNCIA
Competência geral
Art. 25. A competência para aplicar as prescrições contidas neste Código
é conferida à função, observada a hierarquia.
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Requisitos da informação
§ 1º A Parte deve ser clara, concisa e precisa; deve conter dados capazes
de identificar as pessoas ou coisas envolvidas, o local, a data e a hora da
ocorrência e caracterizar as circunstâncias que a envolvem, sem tecer co-
mentários ou opiniões pessoais.
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Conflito de competência
Art. 28. Nas ocorrências disciplinares que envolvam policiais militares de
mais de uma OPM, caberá ao comandante que primeiro tomar conhecimento
do fato comunicá-lo, imediatamente e por escrito, à Corregedoria-Geral.
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LIVRO II
DAS TRANSGRESSÕES E PUNIÇÕES DISCIPLINARES
TÍTULO I
DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES CAPÍTULO IDO CONCEITO
E DA CLASSIFICAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES
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CAPÍTULO II
DO JULGAMENTO DAS TRANSGRESSÕES
Causas de justificação
Art. 34. Haverá causa de justificação quando a transgressão for cometida:
I – na prática de ação meritória ou no interesse do serviço ou da ordem
pública;
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Atenuantes
Art. 35. São circunstâncias atenuantes:
I – bom comportamento;
II – relevância de serviços prestados;
III – ter sido cometida a transgressão para evitar mal maior;
IV – ter sido cometida a transgressão em defesa própria, de seus direitos
ou de outrem, desde que não constitua causa de justificação;
V – falta de prática do serviço;
VI – ter sido a transgressão praticada em decorrência da falta de melhores
esclarecimentos quando da emissão da ordem ou de falta de meios adequa-
dos para o seu cumprimento, devendo tais circunstâncias ser plenamente
comprovadas.
Agravantes
Art. 36. São circunstâncias agravantes:
I – mau comportamento;
II – prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões;
III – reincidência de transgressão;
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CAPÍTULO III
DA ESPECIFICAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES
No ato da prisão
I – desconsiderar os direitos constitucionais da pessoa no ato da prisão;
II – usar de força desnecessária no atendimento de ocorrência ou no ato
de efetuar prisão;
III – deixar de providenciar para que seja garantida a integridade física
das pessoas que prender ou manter sob sua custódia;
IV – agredir física, moral ou psicologicamente preso sob sua guarda ou
permitir que outros o façam;
V – permitir que o preso sob sua guarda conserve em seu poder instru-
mento ou objetos com que possa ferir a si próprio ou a outrem;
VI – reter o preso, a vítima, as testemunhas ou partes por mais tempo que
o necessário para a solução do procedimento policial, administrativo ou penal;
VII – soltar preso ou dispensar pessoas detidas em ocorrência, sem ordem
de autoridade competente;
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Na utilização de transportes
XIV – - dirigir viatura policial, pilotar aeronave ou embarcação com impru-
dência, imperícia, negligência ou sem habilitação legal;
XV – desrespeitar regras de trânsito, de tráfego aéreo ou de navegação
marítima, lacustre ou fluvial, quando de serviço;
XVI – conduzir veículo, pilotar aeronave ou embarcação oficial sem autori-
zação do órgão competente da Polícia Militar, mesmo estando habilitado;
XVII – transportar, na viatura, aeronave ou embarcação que esteja sob
seu comando ou responsabilidade, pessoal ou material sem autorização da
autoridade competente;
XVIII – utilizar a montada a trote ou a galope sem necessidade;
Por omissão
XIX – omitir deliberadamente, em boletim de ocorrência, relatório ou qual-
quer documento, dados indispensáveis ao esclarecimento dos fatos;
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Subtração e extravio
CVII - subtrair, extraviar, danificar, falsificar, desviar ou inutilizar docu-
mentos de interesse da Administração Pública ou de terceiros;CVIII - não
ter o devido zelo, danificar, extraviar ou inutilizar, por ação ou omissão, bens
pertencentes ao patrimônio público ou particular que estejam ou não sob sua
responsabilidade;
CIX - retirar ou tentar retirar de local sob administração policial-militar ma-
terial, viatura, aeronave, embarcação ou animal, ou mesmo deles servir-se,
sem ordem ou autorização;
CX - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer do-
cumento ou objeto da repartição;
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Na utilização de armamentos
CXLV - portar ou possuir arma em desacordo com as normas vigentes;
CXLVI - andar ostensivamente armado, em trajes civis, não se achando
de serviço;
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TÍTULO II
DAS PUNIÇÕES DISCIPLINARES
CAPÍTULO I
DA GRADAÇÃO E DA EXECUÇÃO DAS PUNIÇÕES DISCIPLINARES
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Repreensão
Art. 40. Repreensão é a punição mais branda que, publicada em boletim
e lançada nos assentamentos, não priva o punido da liberdade.
Art. 40-A. A suspensão consiste no afastamento do policial militar do ser-
viço, por prazo não superior a trinta dias, implicando desconto em folha de
pagamento da remuneração correspondente aos dias em que ficar afastado
de suas atividades. (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
Parágrafo único. Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade
de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta
por cento) por dia de remuneração, o que obrigará o policial militar a perma-
necer em serviço. (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
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Detenção disciplinar
Art. 41. Detenção disciplinar consiste no cerceamento da liberdade do
punido, o qual deve permanecer nas dependências do aquartelamento, sem
que fique, no entanto, confinado.
Prisão disciplinar
Art. 42. Prisão disciplinar consiste no confinamento do punido em aloja-
mento do círculo a que pertence ou local determinado pela autoridade com-
petente, inclusive o xadrez.
Assistência da família
§ 1º Ao policial militar preso nas circunstâncias deste artigo é garantido
direito de ser assistido pela família.
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Demissão
Art. 46. A demissão decorre da declaração do tribunal competente sobre
a indignidade ou incompatibilidade com o oficialato, implicando na perda do
posto e da patente do oficial julgado, sendo efetivada por ato do Governador.
Remuneração do demitido
Parágrafo único. O oficial demitido não terá direito a qualquer remunera-
ção ou indenização.
CAPÍTULO II
DAS NORMAS PARA APLICAÇÃO E CUMPRIMENTO DAS PUNIÇÕES
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Aplicação da punição
Art. 48. A aplicação da punição compreende uma descrição sumária, clara
e precisa dos fatos e circunstâncias que determinaram a transgressão, o en-
quadramento da punição e a publicação em boletim da OPM.
Enquadramento
§ 1º O enquadramento é a caracterização da transgressão, acrescida de
outros detalhes relacionados com o comportamento do transgressor e cum-
primento da punição. No enquadramento devem ser necessariamente men-
cionados:
I – a transgressão cometida, em termos precisos e sintéticos, e a especi-
ficação da norma transgredida;
II – as circunstâncias atenuantes ou agravantes;
III – a classificação da transgressão;
IV – a punição imposta;
V – a classificação do comportamento militar em que a praça punida per-
maneça ou ingresse;
VI – o local do cumprimento da punição, se for o caso;
VII – a data do início e do fim do cumprimento ou a determinação para
posterior cumprimento, se o punido estiver baixado, afastado do serviço ou à
disposição de outra autoridade.
Publicação
§ 2º A publicação em boletim é o ato administrativo que formaliza a apli-
cação da punição ou a justificação.
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Conexão
Parágrafo único. São transgressões disciplinares conexas aquelas que se
relacionam por um nexo ou liame.
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Publicação da suspensão
Art. 55. Tanto o afastamento quanto o retorno do punido ao local de cum-
primento da punição disciplinar serão publicados no boletim, incluindo-se na
publicação do retorno a nova data em que o punido será colocado em liberdade.
CAPÍTULO III
DAS MEDIDAS DISCIPLINARES CAUTELARES
Medidas cautelares
Art. 56. Constituem-se em medidas disciplinares cautelares o afastamen-
to do exercício das funções e a prisão cautelar disciplinar.
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Detração
§ 3º O período em que o policial militar permanecer em prisão cautelar
disciplinar será deduzido da punição que lhe for aplicada posteriormente.
Conveniência da medida
Art. 59. A autoridade que decidir pela medida disciplinar cautelar poderá
revogá-la se, no decorrer do processo, verificar a falta de motivo para que
essa medida subsista, bem como de novo implementá-la, se sobrevierem ra-
zões que a justifiquem.
CAPÍTULO IV
DA MODIFICAÇÃO DAS PUNIÇÕES
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III – elevação;
IV – atenuação;
V – agravação;
VI – avocação;
VII – revisão.
Conversão
Art. 61. A autoridade competente converterá a sanção de prisão ou de-
tenção disciplinar em suspensão, na mesma ordem de dias da pena restritiva
de liberdade, quando a Organização Policial Militar (OPM) não dispuser de
alojamento ou alimentação adequados para seu cumprimento. (Alterado pela
Lei n. 8.973/2020)
Parágrafo único. A classificação do comportamento do policial militar será
feita com base na sanção originária. (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
Equivalência na conversão
§ 2º (Revogado pela Lei n. 8.973/2020)
Inadmissibilidade de recurso
§ 4º (Revogado pela Lei n. 8.973/2020)
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Oficial
Anulação
Art. 62. A anulação da punição disciplinar consiste em declarar a ilegali-
dade deste ato administrativo. (Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
Efeito imediato
§ 1º A anulação, sendo concedida ainda durante o cumprimento da puni-
ção, importa em ser o punido posto em liberdade imediatamente.
Eliminação de registros
§ 2º A anulação da punição deve eliminar toda e qualquer anotação ou
registro nas alterações do militar, relativos à sua aplicação.
Relevação
Art. 63. A relevação da punição consiste na suspensão do cumprimento
da punição imposta.
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Atenuação
Art. 64. A atenuação da punição consiste na transformação da punição
em outra menos rigorosa, se assim exigir o interesse da disciplina e da ação
educativa do punido.
Agravação
Art. 65. A agravação da punição consiste na transformação da punição
em outra mais rigorosa, se assim exigir o interesse da disciplina.
Avocação
Art. 66. A autoridade de hierarquia superior e competente, discordando da
solução dada à sindicância ou ao processo administrativo disciplinar pela au-
toridade de hierarquia inferior, poderá avocá-la, dando-lhe solução diferente.
Prescrição da avocação
§ 2º O direito a avocação prescreverá em um ano.
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Revisão
Art. 67. Caberá revisão, que será processada em autos apartados, dos
processos findos, exauridos os recursos administrativos admitidos, quando o
interessado aduza fatos novos capazes de elidir as razões que fundamenta-
ram o ato punitivo, onde tenha havido erro quanto aos fatos, sua apreciação,
avaliação ou enquadramento.
Prescrição da revisão
§ 2º O direito à revisão prescreverá em cinco anos.
Consequências da revisão
§ 4º Decidindo procedente a revisão, poderá o Governador do Estado ou
o Comandante-Geral absolver o impetrante, alterar a classificação da trans-
gressão da disciplina, modificar a sanção disciplinar ou anular o processo ad-
ministrativo. Em hipótese alguma poderá ser agravada a sanção.
Absolvição
§ 5º A absolvição implicará no restabelecimento de todos os direitos per-
didos em virtude da sanção imposta.
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Oficial
Inadmissibilidade de recurso
§ 6º Não haverá recurso contra decisão proferida em grau de revisão.
TÍTULO III
DO COMPORTAMENTO
CAPÍTULO I
DA CLASSIFICAÇÃO, DA RECLASSIFICAÇÃO
E DA MELHORIA DE COMPORTAMENTO
Comportamento disciplinar
Art. 68. O comportamento policial-militar das praças espelha o seu pro-
cedimento profissional, sob o ponto de vista disciplinar.
Competência
§ 1º A classificação e reclassificação do comportamento são da competên-
cia do Comandante-Geral e dos comandantes de OPM, obedecido o disposto
neste capítulo e, necessariamente, publicadas em boletim.
Comportamento inicial
§ 2º Ao ser incluída na Polícia Militar, a praça será classificada no compor-
tamento “BOM”.
Espécies de comportamento
Art. 69. O comportamento disciplinar da praça deve ser classificado em:
I – EXCEPCIONAL: quando, no período de oito anos de efetivo serviço, não
tenha sofrido qualquer punição disciplinar;
II – - ÓTIMO: quando, no período de quatro anos de efetivo serviço, tenha
sido punida com até uma detenção ou o correspondente;
III – BOM: quando, no período de dois anos de efetivo serviço, tenha sido
punida com até duas prisões ou o correspondente;
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Contagem automática
Art. 70. A contagem de tempo para mudança de comportamento é au-
tomática e inicia-se na data em que se encerra o cumprimento da punição,
observados os prazos previstos no artigo anterior.
Equivalências de comportamentos
Art. 71. Para efeito de classificação e reclassificação do comportamento
disciplinar, ficam estabelecidas as seguintes equivalências:
I – duas repreensões equivalem a uma detenção;
II – quatro repreensões equivalem a uma prisão;
III – duas detenções equivalem a uma prisão.
TÍTULO IV
DAS RECOMPENSAS
Definição
Art. 72. As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços
prestados por policiais militares.
Espécies de recompensas
Art. 73.Além de outras previstas em leis e regulamentos, são recompen-
sas policiais-militares:
I – o elogio;
II – as dispensas do serviço;
III – - a dispensa da revista do recolher e do pernoite nos centros de for-
mação, para alunos dos cursos de formação.
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Espécies de elogio
Art. 74. O elogio pode ser individual, coletivo ou perante a tropa.
Elogio individual
§ 1º O elogio individual, que coloca em relevo as qualidades morais e pro-
fissionais, somente poderá ser formulado a policiais militares que se hajam
destacado da coletividade no desempenho de ato de serviço ou ação meri-
tória. Os aspectos principais que devem ser abordados são os referentes ao
caráter, à coragem, ao desprendimento, à inteligência, às condutas civil e po-
licial-militar, às culturas profissionais em geral, à capacidade como instrutor,
à capacidade como comandante e como administrador ou à capacidade física.
Elogio coletivo
§ 2º O elogio coletivo visa reconhecer e ressaltar um grupo de policiais mili-
tares ou fração de tropa ao cumprir destacadamente uma determinada missão.
201
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Dispensas do serviço
Art. 75. As dispensas do serviço, como recompensas, podem ser:
I – dispensa total do serviço, que isenta de todos os trabalhos da OPM,
inclusive os de instrução;
II – dispensa parcial do serviço, quando isenta de alguns trabalhos, que
devem ser especificados na concessão.
Limites da dispensa
§ 1º A dispensa total do serviço é concedida pelo prazo máximo de oito
dias, não podendo ultrapassar o total de dezesseis dias no decorrer de um
ano civil. Esta dispensa não invalida o direito de férias.
Publicação
§ 3º O ato administrativo que concede a dispensa do serviço, devidamente
publicado, deverá indicar o início e o término da dispensa.
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TÍTULO V
DA POLÍTICA DE CONTROLE ÂMBITO DE APLICAÇÃO
(ACRESCIDO PELA LEI N. 8.973/2020)
Política de Controle
Art. 77-A. Este título regulamenta o sistema de controle alternativo das
infrações disciplinares e os procedimentos a serem adotados na apuração
preliminar e no termo de ajustamento de conduta. (Acrescido pela Lei n.
8.973/2020)
Art. 77-B. O controle da disciplina dos militares estaduais poderá ser
realizado pelo uso progressivo da autoridade competente, dos seguintes ins-
trumentos:
I – prevenção;
II – correção;
III – ajustamento de conduta;
IV – processo administrativo disciplinar.
Prevenção
Art. 77-C. Compete às autoridades de que trata o art. 26 desta Lei, pla-
nejar e aplicar, preventivamente, programas de qualificação, atualização e
orientação dos militares estaduais para o exercício das suas atribuições den-
tro dos padrões da ética e da disciplina, com enfoque na correta interpretação
dos seus deveres e na perfeita compreensão das proibições e das responsa-
bilidades. (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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Sistema de Informações
§ 2º Para adoção de mecanismos de prevenção e correição, a Corregedo-
ria manterá estatística identificando pontos vulneráveis na regularidade dos
serviços, tipos de infrações e possíveis causas, além do perfil dos infratores,
com fim de traçar metas de prevenção.
Correção
Art. 77-D. A correção é a ação imediata e voluntária das autoridades
competentes diante das transgressões disciplinares médias ou leves, come-
tidas pelos seus subordinados no exercício das funções, indiretamente a elas
relacionadas ou que nelas se reflitam, tais como erro de interpretação de
ordens ou regras, erro no cumprimento de tarefa ou erro de postura em re-
lação a superiores, pares, subordinados e terceiros. (Acrescido pela Lei n.
8.973/2020)
Comunicações de Alerta
§ 1º A correção é exercida pelo esclarecimento escrito, de caráter educati-
vo, em que conste objetivamente o fato e a orientação sobre a forma correta
de procedimento, assinado com duas testemunhas.
§ 2º A comunicação escrita, com possível justificativa apresentada pelo
militar alertado, será arquivada pela autoridade que a emitiu, dela não po-
dendo resultar aplicação de sanção.
§ 3º Cópias das comunicações podem ser requisitadas pela Corregedo-
ria-Geral da Polícia Militar do Pará, para formulação de estudos estatísticos e
adoção de medidas preventivas e corretivas.
Notícia de Ocorrência
§ 4º A reiteração de condutas inadequadas pelo militar estadual devida-
mente esclarecido, na forma deste artigo, implicará na comunicação do fato
às autoridades mencionadas no art. 26 desta Lei, para adoção de medidas
disciplinares.
204
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Ajustamento de Conduta
Art. 77-E. O ajustamento de conduta é a forma voluntária de adequação
do comportamento do policial-militar, fundada nos princípios constitucionais
da eficiência, economicidade, proporcionalidade e razoabilidade, podendo ser
adotado nos casos de infração leve e média. (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
§ 1º O ajustamento de conduta efetivar-se-á mediante assinatura do Ter-
mo de Ajuste de Conduta (TAC) pelo infrator e pela autoridade competente
para a instauração do procedimento disciplinar ou para aplicação de medidas
de caráter educativo.
§ 2º O TAC firmado pelo militar estadual dispensa a instauração de pro-
cesso administrativo disciplinar e exclui eventual aplicação de pena, caso se-
jam cumpridas as obrigações constantes do documento e observada a efetiva
mudança de comportamento.
§ 3º O TAC poderá ser firmado até o final da instrução e antes da apresen-
tação das alegações finais no processo administrativo disciplinar, mediante
proposta da comissão processante ou a requerimento do interessado.
§ 4º A assinatura do TAC implica no reconhecimento da irregularidade
cometida e no comprometimento em repará-la, bem como na adequação do
comportamento.
§ 5º O TAC preverá a aplicação de, pelo menos, uma das seguintes medi-
das de caráter educativo:
I – elaboração e apresentação de trabalho sobre o tema que originou o
ajustamento de conduta;
II – ministério de instrução, em estabelecimento de ensino público ou ou-
tra instituição, sobre assunto de interesse da sociedade;
III – ministério de palestra para a tropa sobre assunto pré-determinado pelas
autoridades indicadas no art. 26 desta Lei, na parada matinal ou evento diverso;
IV – cumprimento de escala extra de serviço que não ultrapasse 6 (seis)
horas, sem ônus e no interesse da administração, desde que haja voluntarie-
dade e concordância do militar ajustado;
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Oficial
206
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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Arquivamento
§ 10 O Termo de Ajustamento de Conduta será registrado nos assenta-
mentos do militar estadual.
Apuração Preliminar
Art. 77-F. Para o esclarecimento das circunstâncias em que se deu a ocor-
rência da infração funcional, com vistas a subsidiar a decisão sobre a medida
aplicável ou o procedimento a ser adotado, poderá a autoridade competente
determinar que se faça uma apuração preliminar, a qual consistirá em uma
coleta simplificada de informações que permitam concluir pela conveniência
da medida. (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
LIVRO III
DO PROCEDIMENTO E DOS PROCESSOS DISCIPLINARES
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Princípios
Art. 78. Os processos e procedimentos na seara disciplinar devem obser-
var, dentre outros, os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.
207
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Providências preliminares
Art. 79. Logo que tiver conhecimento da prática de infração disciplinar,
verificável na ocasião, o comandante ou oficial designado por autoridade po-
licial-militar competente deverá, desde que não prejudique instrução criminal
concomitante:
I – dirigir-se ao local, providenciando para que não seja alterado o estado
e a situação das coisas, enquanto necessário;
II – apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação
com o fato;
III – colher todas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e de
suas circunstâncias.
Competência subsidiária
Parágrafo único. O comandante ou aquele que o substitua ou esteja de
dia, de serviço ou de quarto deverá, imediatamente, tomar ou determinar
que sejam tomadas as providências cabíveis previstas neste artigo, ao ter
conhecimento de infração disciplinar que lhe incumba reprimir.
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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I – tomar as medidas previstas no art. 79, caso as mesmas ainda não te-
nham sido providenciadas;
II – ouvir o ofendido; (Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
III – ouvir as testemunhas, devendo, no caso de processo administrativo
disciplinar, proceder-se, em primeiro lugar, à oitiva das de acusação e, após,
das de defesa; (Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
IV – ouvir o acusado, em depoimento preliminar; (Alterado pela Lei n.
8.973/2020)
V – proceder ao reconhecimento de pessoas ou coisas e acareações; (Al-
terado pela Lei n. 8.973/2020)
VI – requerer exame de corpo de delito e quaisquer outros exames e pe-
rícias, quando necessário; (Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
VII – determinar a identificação e avaliação de coisa subtraída, desviada,
destruída, danificada ou objeto de apropriação indébita; (Alterado pela Lei n.
8.973/2020)
VIII – proceder as buscas e apreensões, conforme dispuser a lei; (Altera-
do pela Lei n. 8.973/2020)
IX – tomar as medidas necessárias destinadas à proteção de testemu-
nhas; (Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
X – juntar documentos, papéis, fotografias com os negativos, croquis e
qualquer outro meio que ilustre o modo como os fatos se desenvolveram;
(Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
XI – qualificar e interrogar o acusado após a coleta de todas as provas;
(Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
XII – outros atos necessários em direito admitidos.
Parágrafo único. O acusado deve ser notificado de todas as provas a se-
rem produzidas, facultando-se-lhe acompanhá-las, bem como ser informado
sobre o direito de produzir provas e requerer as que entender cabíveis, cuja
pertinência será analisada pela comissão em decisão fundamentada, que po-
derá deferi-las ou não. (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Citação
§ 1º Citação é o ato processual pelo qual se chama, por ordem da auto-
ridade competente, o acusado para defender-se em processo administrativo
disciplinar, dando-lhe ciência dos fatos que lhe são imputados e das normas
em tese infringidas.
Intimação e Notificação
§ 2º Intimação é utilizada para dar conhecimento de atos ou despachos
praticados no processo em curso e Notificação é a ordem feita a alguém para
que faça ou deixe de fazer algo. (Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
Recusa ou Negativa
§ 3º Se o citado ou intimado recusar-se a ouvir a leitura da citação ou in-
timação ou se negar a assiná-las, o encarregado certificará tal fato no próprio
mandado de citação ou intimação, na presença de duas testemunhas instru-
mentárias do feito. (Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
§ 4º A intimação do defensor dativo ou regularmente constituído nos au-
tos, inclusive por Aviso de Recebimento (AR), supre a do acusado nos demais
atos do processo. (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
Carta precatória
Art. 84. Poderá ser requisitada a produção de prova por meio de carta
precatória, expedida diretamente ao comandante da OPM onde deverão ser
realizadas as diligências solicitadas.
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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Defensor
Art. 87. Entende-se por defensor, que é facultativo na sindicância e no
processo administrativo disciplinar, o advogado, o oficial ou a praça bacharel
em direito, devidamente habilitado com outorga de poderes cedidos pelo sin-
dicado ou acusado.
Relatório
Art. 89. A sindicância e o processo administrativo disciplinar serão en-
cerrados com um minucioso relatório, no qual o encarregado mencionará à
autoridade delegante a portaria de instauração, o objetivo da apuração, as
212
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Da autoridade delegada
Art. 90. No caso de ter sido delegada a atribuição para instrução, o encar-
regado remeterá os autos à autoridade de quem recebeu a delegação para que
esta publique em boletim a solução no prazo de dez dias, a contar do recebi-
mento dos autos, ou determine novas diligências, se as julgar necessárias.
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Cumprimento de precatória
§ 4º A delegação para o cumprimento de carta precatória deverá recair em
policial militar, observando- se o disposto no caput deste artigo.
Diligências da Corregedoria
Art. 92. Os autos, após serem solucionados pelas autoridades instauradoras,
serão remetidos ao Corregedor-Geral, acompanhados dos instrumentos apen-
sos, bem como dos objetos que interessem à sua prova, podendo este, se for o
caso, determinar novas diligências, marcando o prazo para a sua devolução.
Impedimentos
Art. 93. São impedidos de apurar indícios de infração disciplinar:
I – O policial militar que formulou a acusação originária do procedimento
ou do processo;
II – Os policiais militares que tenham entre si, com o acusador ou com o
acusado, parentesco consanguíneo ou afim, na linha reta ou até 4º grau de
consanguinidade colateral ou de natureza civil;
III – Os policiais militares que tenham particular interesse na decisão do
processo administrativo disciplinar.
214
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Sobrestamento
Art. 93-B. É permitido o sobrestamento de procedimento ou processo
administrativo disciplinar, por um período de até trinta dias, mediante re-
querimento fundamentado da autoridade administrativa delegada dirigido às
autoridades previstas no art. 26 desta Lei. (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
§ 1º O prazo de que trata o caput deste artigo poderá ser prorrogado por
até trinta dias pela autoridade policial militar delegante, desde que o pedido de
prorrogação seja motivado e tempestivo. (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
§ 2º Não haverá outra prorrogação, além da prevista no parágrafo ante-
rior, salvo dificuldade insuperável, a juízo da autoridade delegante. (Acrescido
pela Lei n. 8.973/2020)
§ 3º Durante o sobrestamento é vedada a prática de qualquer ato procedi-
mental ou processual, salvo, a juízo da autoridade administrativa delegante,
atos inadiáveis e indispensáveis ao bom andamento do processo, mediante
decisão fundamentada. (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
215
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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TÍTULO II
DO PROCEDIMENTO E DOS PROCESSOS DISCIPLINARES EM ESPÉCIE.
CAPÍTULO I
DA SINDICÂNCIA
Definição
Art. 94. Sindicância disciplinar é a apuração sumária inquisitorial de fato ou
ato que, em tese, configure transgressão da disciplina policial-militar, quando
inexistirem indícios claros de autoria. Tem caráter de instrução provisória, cuja
finalidade precípua é reunir elementos necessários à propositura do processo
administrativo disciplinar e/ou inquérito policial-militar, se for o caso.
Perícias
Parágrafo único. São efetivamente atos instrutórios da sindicância disci-
plinar os exames, perícias e avaliações realizados regularmente por peritos
idôneos e com obediência as formalidades previstas em lei.
Delegação
Art. 96. A autoridade instauradora poderá delegar suas atribuições para
instruir a sindicância disciplinar a um policial militar, que será denominado de
sindicante.
216
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Prorrogação do prazo
Art. 98. Este último prazo poderá ser prorrogado por mero despacho, sem
exigência de publicação, por até sete dias, pela autoridade policial-militar ins-
tauradora, desde que não estejam concluídos exames ou perícias já iniciados
ou haja necessidade de diligências indispensáveis à elucidação do fato. O pe-
dido de prorrogação deve ser motivado e feito tempestivamente.
Renovação da prorrogação
Art. 99. Não haverá mais prorrogação além da prevista no art. 98, salvo
dificuldade insuperável, a juízo da autoridade instauradora.
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES GERAIS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
Espécies de processos
Art. 100. São processos administrativos disciplinares:
I – Processo Administrativo Disciplinar Sumário (PADSU); (Alterado pela
Lei n. 8.973/2020)
217
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Requisitos da citação
§ 1º A citação indicará:
I – o inteiro teor do ato administrativo de instauração;
II – rol de testemunhas; (Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
III – abertura de prazo para defesa prévia, na forma no art. 103 desta Lei;
(Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
IV – a data em que foi expedida;
V – a subscrição do encarregado.
Requisito de validade
§ 2º É requisito da citação válida a comprovação do recebimento do docu-
mento citatório por parte do acusado.
218
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Revelia
§ 7º O processo corre a revelia se o acusado não atender à citação por
edital. Neste caso, o presidente do processo administrativo disciplinar desig-
nará um defensor dativo.
Providências do presidente
Art. 103. Citado o acusado, o presidente deverá: (Alterado pela Lei n.
8.973/2020)
I – adotar as providências necessárias à coleta de provas e instrução do
processo; (Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
II – intimar o acusado para qualificação e interrogatório; (Alterado pela
Lei n. 8.973/2020)
III – conceder o prazo de três dias para defesa escrita, mediante termo de
vista dos autos ao acusado. (Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
219
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Defensor dativo
Art. 104. Não tendo o acusado apresentado sua auto- defesa e nem cons-
tituído defensor, ser-lhe-á nomeado defensor dativo pelo presidente do pro-
cesso administrativo disciplinar para o exercício da defesa do acusado.
Defensor ad hoc
Parágrafo único. No caso de ausência simultânea do acusado e seu defen-
sor ao ato de que foram regularmente notificados ou intimados, o presidente
do processo administrativo disciplinar nomeará defensor ad hoc para o exer-
cício da defesa do acusado durante o ato.
Acusado preso
Art. 105. Estando o acusado preso, a presença de seu defensor em ses-
são do processo administrativo disciplinar supre a daquele.
Seção I
Dos Processos Administrativos Disciplinares Simplificado e Sumário
(Seção renomeada pela Lei n. 8.973/2020)
Conveniência do PADS
Art. 106. Adotar-se-á o processo administrativo disciplinar simplificado
(PADS) nos casos em que houver indícios suficientes de autoria e materiali-
dade da transgressão da disciplina policial-militar.
220
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Possibilidade de delegação
Art. 108. A autoridade instauradora poderá delegar suas atribuições para
instruir o processo administrativo disciplinar simplificado a policial militar, que
será denominado de Presidente, o qual deverá ser superior hierárquico do
acusado ou, excepcionalmente, mais antigo.
Prorrogação do prazo
Art. 110. Este último prazo poderá ser prorrogado por mero despacho,
sem exigência de publicação, por até sete dias, pela autoridade policial-mi-
221
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Possibilidade de Delegação
§ 2º A autoridade instauradora poderá delegar a instrução do Processo
Administrativo Disciplinar Sumário a policial militar, que será denominado de
presidente, o qual deverá ser superior hierárquico do acusado ou, excepcio-
nalmente, mais antigo. (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
222
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Prorrogação do Prazo
§ 4º Não haverá prorrogação de prazo, salvo dificuldade insuperável, a
juízo da autoridade instauradora. (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
Fases do PADSU
§ 5º O PADSU observará, no mínimo, as seguintes formalidades: (Acres-
cido pela Lei n. 8.973/2020)
I – citação do acusado para que tome ciência e indique as provas que pre-
tende produzir; (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
II – adoção das diligências necessárias à elucidação do fato; (Acrescido
pela Lei n. 8.973/2020)
III – fixação do prazo de dois dias para apresentação de defesa escrita, e
(Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
IV – relatório fundamentado e conclusivo, que será remetido à autoridade
julgadora. (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
§ 6º Em sua defesa escrita, o acusado poderá alegar todas as matérias
que entender pertinentes, apresentar documentos e justificações e arrolar, no
máximo, duas testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, se
necessário; (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
Interposição de Recurso
§ 7º Da decisão proferida em Processo Administrativo Disciplinar Sumário
somente caberá recurso hierárquico. (Acrescido pela Lei n. 8.973/2020)
223
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Seção II
Do Conselho de Disciplina
Finalidade
Art. 112. O conselho de disciplina (CD) tem a finalidade de julgar a capa-
cidade para permanecerem na ativa do aspirante a oficial e das demais praças
com estabilidade.
Competência
Art. 113. O Governador, o Comandante-Geral e o Corregedor-Geral são
as autoridades administrativas militares competentes para instaurarem e de-
cidirem conselho de disciplina. (Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
224
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
III – ter praticado ato de natureza grave que afete a honra pessoal, o
pundonor policial-militar ou o decoro da classe, independentemente de seu
comportamento, não estando de serviço ou atuando em razão da função;
IV – indignidade ou incompatibilidade para com o cargo.
Membros do CD
Art. 116. O conselho de disciplina é composto de três oficiais da ativa da
Corporação.
Organização funcional do CD
Parágrafo único. O membro mais antigo do conselho de disciplina, no mí-
nimo oficial intermediário, é o presidente; o que lhe segue em antiguidade é
o interrogante e relator, e o mais moderno é o escrivão.
Atribuições do presidente do CD
Art. 117. São atribuições do presidente do conselho, dentre outras:
I – presidir todos os atos do conselho, zelar pela regularidade do processo,
pela execução da lei e pela garantia da ordem;
II – instalar o conselho, prestando o compromisso legal;
III – citar o acusado;
IV – determinar diligências necessárias à elucidação do fato;
V – intimar o acusado sobre a conclusão a que chegaram os membros do
conselho de disciplina;
VI – apresentar o acusado ao comandante de sua OPM de origem, após o
encerramento dos trabalhos;
225
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Atribuições do escrivão do CD
Art. 119. São atribuições do escrivão, dentre outras:
I – autuar o processo;
II – cumprir os despachos do presidente;
III – elaborar as atas das sessões do conselho;
IV – datilografar ou digitar as peças instrutórias e o relatório do conselho.
Inquirições no CD
Art. 120. É lícito aos membros do conselho e à defesa perguntar e reper-
guntar, por intermédio do presidente, sobre o objeto da acusação e propor
diligências para o esclarecimento dos fatos.
Compromisso
Art. 121. Os membros do conselho, na reunião de instalação, prestarão o
seguinte compromisso: “Prometo apreciar os fatos que me forem submetidos
e, de acordo com a lei e as provas dos autos, emitir parecer sobre eles com
imparcialidade e justiça”.
226
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Suspeição e impedimento
Parágrafo único. Os casos de suspeição e impedimentos deverão ser de-
clarados de ofício antes de prestado o compromisso.
Forma da prorrogação
§ 2º A concessão ou denegação da prorrogação será realizada por despacho.
Relatório do CD
Art. 124. O relatório é assinado por todos os membros do conselho, con-
cluindo se o policial militar é culpado ou não da acusação que lhe foi imputa-
da, bem como se é capaz ou não de permanecer na ativa ou na situação em
que se encontra na inatividade.
227
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Votação no CD
Art. 125. A conclusão do conselho de disciplina será tomada por maioria
de votos de seus membros, iniciando-se o escrutínio pelo oficial mais moderno.
Decisão
Art. 126. Recebidos os autos do processo do conselho de disciplina, a
autoridade julgadora, acolhendo ou não as conclusões da comissão, motiva-
damente, decidirá: (Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
I – arquivar o processo, se considerar improcedente a acusação;
II – aplicar a sanção disciplinar de até trinta dias de prisão;
III – aplicar a reforma administrativa disciplinar ou a exclusão a bem da
disciplina. (Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
Registro do arquivamento
Parágrafo único. A decisão que determinar o arquivamento do processo
deve ser publicada oficialmente e transcrita nos assentamentos da praça, se
esta é da ativa.
Seção II
Do Conselho de Justificação
Finalidade
Art. 127. O conselho de justificação é destinado a julgar a capacidade do
oficial da Polícia Militar do Pará em permanecer na ativa.
228
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Publicação do indeferimento
§ 2º O indeferimento do pedido de nomeação do conselho de justificação,
devidamente fundamentado, deve ser publicado no Diário Oficial do Estado e
transcrito nos assentamentos do oficial, se este é da ativa.
229
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Membros do CJ
Art. 131. O conselho de justificação é composto de três oficiais da ativa
de posto superior ao do justificante.
Organização funcional do CJ
§ 1º O membro mais antigo do conselho de justificação, no mínimo um
oficial superior da ativa, é o presidente, o que lhe segue em antiguidade é o
interrogante e relator, e o mais moderno é o escrivão.
Impedimentos
§ 2º Não podem fazer parte do conselho de justificação, além dos casos
previstos no art. 93, os oficiais subalternos.
230
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Acesso à promoção
Art. 135. No caso do item II do art. 129, o conselho de justificação con-
cluirá se o oficial está ou não habilitado para o acesso à promoção em caráter
definitivo.
231
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Publicação da justificação
Parágrafo único. A decisão do Governador do Estado pela remessa dos
autos do processo de conselho de justificação ao Tribunal de Justiça é irrecor-
rível. (Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
Defesa no Tribunal
Art. 139. No Tribunal de Justiça, distribuído o processo, será relatado
por um dos seus membros que, antes, deve abrir prazo de cinco dias para a
defesa se manifestar por escrito sobre a decisão do conselho de justificação.
Julgamento no Tribunal
Parágrafo único. Concluída esta fase, o processo é submetido a julgamento.
Decisão do Tribunal
Art. 140. O Tribunal de Justiça, caso julgue provado que o oficial é culpa-
do do ato ou fato previsto no inciso I do art. 129:
I – determinará sua reforma disciplinar; ou
232
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CAPÍTULO III
DOS RECURSOS EM ESPÉCIE
Definição
Art. 141. Os recursos disciplinares constituem os procedimentos admi-
nistrativos interpostos pelos militares sancionados disciplinarmente, com o
objetivo de modificar ou anular a sanção aplicada.
Pressupostos
Art. 142. O recurso, para ser conhecido, deve conter os seguintes pres-
supostos:
I – legitimidade para recorrer;
II – interesse (prejuízo);
III – tempestividade;
IV – adequabilidade;
Interposição de recursos
Art. 143. Interpor recurso disciplinar é o direito concedido ao policial mili-
tar que se julgue prejudicado em decisão disciplinar proferida pela autoridade
instauradora do processo administrativo disciplinar.
233
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Espécies de recursos
Parágrafo único. São recursos disciplinares:I - reconsideração de ato;
II – recurso hierárquico.
Reconsideração de ato
Art. 144. A reconsideração de ato é o recurso interposto mediante reque-
rimento, por meio do qual o policial militar que se julgue prejudicado solicita
à autoridade que proferiu a decisão disciplinar que reexamine sua decisão e
reconsidere seu ato.
Recurso hierárquico
Art. 145. O recurso hierárquico, interposto por uma única vez, será re-
digido sob a forma de requerimento endereçado diretamente à autoridade
imediatamente superior àquela que não reconsiderou o ato.
Cabimento
§ 1º A apresentação do recurso hierárquico só é cabível após o pedido de
reconsideração de ato ter sido negado.
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Recurso em CD
Art. 148. (Revogado pela Lei n. 8.973/2020)
Recurso em CJ
Art. 149. Nos casos de conselho de justificação, somente caberá a recon-
sideração de ato. (Alterado pela Lei n. 8.973/2020)
CAPÍTULO IV
DO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO
Representação
Art. 150. A representação é o instrumento, normalmente redigido sob
forma de requerimento, interposto por policial militar que se considere vítima
de abuso por parte de autoridade funcionalmente superior que, no exercício
de suas funções, atente contra direito legalmente garantido.
235
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CAPÍTULO V
CANCELAMENTO DE PUNIÇÕES
Definição
Art. 152. Cancelamento de punição é o direito concedido ao policial mi-
litar de ter desconsiderada a averbação de punições e outras notas a elas
relacionadas em suas alterações.
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LIVRO IV
DO COMPORTAMENTO ESCOLAR
TÍTULO I
ALCANCE DAS REGRAS ESCOLARES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Corpo discente
Art. 156. O corpo discente compreende:
I – Estagiário: é o oficial ou praça matriculado em estágio;
II – Aluno: é o oficial ou praça matriculado em curso de pós-graduação,
aperfeiçoamento, especialização ou extensão;
III – Aluno-Oficial: é a praça especial matriculada no curso de formação
de oficiais;
IV – Aluno CHO: é a praça especial matriculada no curso de habilitação
de oficiais;
V – Aluno CFS: é a praça especial matriculada no curso de formação de
sargentos;
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Equivalência de denominações
Parágrafo único. Para efeitos deste Código, os policiais militares que se en-
contram na condição mencionada nos incisos deste artigo são denominados
“ALUNOS”.
CAPÍTULO II
DOS DEVERES
238
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Excepcionalidades
Parágrafo único. Os Alunos somente serão empregados na execução de
serviços externos de segurança nos casos de grave perturbação da ordem,
calamidade pública, desastre ou eventos de extraordinária necessidade.
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TÍTULO II
DO REGIME DO COMPORTAMENTO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DAS GENERALIDADES
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Pontuação inicial
Art. 163. O Aluno terá grau oito no início de cada mês letivo, do qual
serão deduzidos ou acrescidos os pontos correspondentes a cada anotação
negativa ou elogio, sendo-lhe auferida uma média mensal, que representará
seu comportamento escolar.
Matéria curricular
Art. 164. O comportamento escolar será considerado como matéria cur-
ricular, influenciando no cômputo da média final do curso.
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CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO DA ANOTAÇÃO E ELOGIO ESCOLARES
Seção I
Da Competência
Seção II
Da Nota Do Comportamento Escolar
242
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Anotação escolar
§ 3º Havendo a anotação, se pontuará o fato observado, conforme o Anexo I.
Acréscimo na nota
Art. 170. O aluno que for elogiado disciplinarmente terá acrescido em sua
nota de comportamento escolar, na data da publicação em boletim interno, os
seguintes valores:
I – elogio individual: 1,0 (um) ponto;
II – elogio coletivo: 0,5 (meio) ponto;
III – elogio perante a tropa: 0,3 (três décimos) ponto.
Publicação
Art. 171. As perdas, os acréscimos e a nota serão publicados mensalmen-
te em boletim da OPM.
243
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CAPÍTULO III
DA REVISÃO DE ANOTAÇÃO
Processamento
§ 1º O comandante do corpo de alunos ou coordenador do curso ou estágio,
após receber o pedido de revisão de anotação de comportamento escolar, dará
solução no prazo máximo de quatro dias, a contar da data de recebimento, dan-
do conhecimento da decisão ao interessado, publicando-a em boletim interno.
Ausência de solução
§ 3º Não sendo dada a devida solução ao pedido após vinte dias, contados
da data de sua interposição, poderá o interessado solicitá-la, por uma única
vez, diretamente ao comandante da OPM, o qual terá quatro dias para decisão.
Desligamento
Art. 173. O Aluno será desligado do respectivo curso ou estágio quando:
I – solicitar por escrito;
II – for transferido para a reserva remunerada, reformado, licenciado ou
excluído a bem da disciplina ou demitido, nos termos deste Código;
244
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Prescrição
Art. 174. O direito de punir prescreve em cinco anos, contados da data
em que as autoridades superiores tomaram conhecimento do fato. (Alterado
pela Lei n. 8.973/2020)
Interrupção da prescrição
§ 1º O curso da prescrição interrompe-se:
I – pela instauração de processo administrativo disciplinar;
II – pela decisão recorrível em processo administrativo disciplinar;
III – pela decisão definitiva em processo administrativo disciplinar; (Alte-
rado pela Lei n. 8.973/2020)
IV – pela celebração de Termo de Ajustamento de Conduta. (Acrescido
pela Lei n. 8.973/2020)
Aplicação subsidiária
Art. 175. Aplicam-se a esta Lei, subsidiariamente, as normas do Código
de Processo Penal Militar e do Código de Processo Penal Comum. (Alterado
pela Lei n. 8.973/2020)
245
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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Regulamentação
Art. 176. O Governador do Estado e o Comandante-Geral da Polícia Mili-
tar, atendendo às peculiaridades da Corporação, baixarão as respectivas nor-
mas regulamentares necessárias à explicitação e execução deste Código.
Revogações
Art. 177. Revogam-se a Lei n. 5.060, de 23 de dezembro de 1982, o
Decreto n. 2.479, de 15 de outubro de 1982, o Decreto n. 2.562, de 7 de de-
zembro 1982, e as demais disposições em contrário.
Vigência
Art. 178. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
246
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ANEXO I
A - ASSIDUIDADE
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E – CORREÇÃO DE ATITUDES
248
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Corporação
Transitar ou perambular fardado em locais incompatíveis, estando
E 26 0,7
de folga
Deitar na cama com os pés calçados ou permanecer no alojamento
E 27 0,4
no horário de aula, salvo sob prescrição médica
Usar gírias ou termos pornográficos quando em atividade de ser-
E 28 0,3
viço ou instrução
F – ESPIRITO DE ORDEM
249
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250
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M – CUMPRIMENTO DE NORMAS
252
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CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
CAPÍTULO II
DA PROMOÇÃO DOS PRAÇAS
253
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CAPÍTULO III
DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO
Seção I
Das Disposições Gerais
254
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Seção II
Da Promoção por Antiguidade
Seção III
Da Promoção por Merecimento
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Seção IV
Da Promoção por Bravura
Seção V
Da Promoção por Tempo de Serviço
Art. 10. A Promoção por tempo de serviço é aquela em que o Praça é pro-
movido à graduação imediata “a pedido” ou “ex officio”, sendo efetivada após
o preenchimento das seguintes condições:
I – “a pedido”, para Praça do sexo masculino:
a) ter, no mínimo, trinta anos de serviço e, pelo menos, vinte e cinco anos
de efetivo serviço;
b) ter cumprido, no mínimo, a metade dos interstícios previstos para cada
graduação, obedecido os limites previstos no art. 3º desta Lei;
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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c) após cumprir as exigências previstas nas alíneas “a” e “b” deste inciso,
requerer sua promoção à Comissão de Promoção de Praças;
II – “a pedido”, para Praça do sexo feminino:
a) ter, no mínimo, vinte e cinco anos de serviço e, pelo menos, vinte anos
de efetivo serviço;
b) ter cumprido os interstícios previstos para cada graduação, obedecido
os limites previstos no art. 3º desta Lei;
c) após cumprir as exigências previstas nas alíneas “a” e “b” deste inciso,
requerer sua promoção à Comissão de Promoção de Praças;
III – “ex officio”, automaticamente à graduação imediata, para Praça do
sexo masculino que completar trinta anos de efetivo serviço;
IV – “ex officio”, automaticamente à graduação imediata, para Praça do
sexo feminino que completar vinte e cinco anos de efetivo serviço.
§ 1º Os únicos requisitos para a promoção por tempo de serviço são os
previstos neste artigo.
§ 2º Os requerimentos de que tratam os incisos I e II deste artigo deverão
ser protocolados a qualquer tempo na Comissão de Promoção de Praças.
§ 3º Os Praças promovidos com base nos incisos de I a IV deste artigo
passarão, “ex officio”, para a reserva remunerada, retroativa à data do ato
da promoção.
§ 4º Os Praças promovidos com base no que dispõe este artigo deverão
ser agregados no ato de suas respectivas promoções até a publicação do ato
de transferência para a reserva remunerada, devendo a Diretoria de Pessoal,
de imediato, providenciar, necessariamente nesta ordem, os processos de
desaquartelamento e reserva.
§ 5º As promoções previstas nos incisos I e II deste artigo serão proces-
sadas pela Comissão de Promoção de Praças imediatamente após a análise e
deferimento do requerimento.
§ 6º As promoções previstas nos incisos III e IV deste artigo independem
de requerimento, devendo ser processadas “ex officio” pela Comissão de Pro-
moção de Praças na data em que o policial militar completar o tempo máximo
257
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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de permanência no serviço ativo, qual seja, trinta anos de efetivo serviço para
Praça do sexo masculino e vinte e cinco anos de efetivo serviço para Praça do
sexo feminino.
§ 7º Para fins do disposto nos §§ 5º e 6º deste artigo, os Comandantes,
Chefes e Diretores dos órgãos da Polícia Militar deverão fiscalizar e controlar
o tempo de efetivo serviço de cada policial militar e informar com a devida
antecedência, à Diretoria de Pessoal da Corporação, para o pronto assessora-
mento à Comissão de Promoção de Praças.
§ 8º Fica vedado aos Praças promovidos com base no que dispõe este
artigo o cálculo dos proventos com base na graduação imediatamente superior.
Seção VI
Da Promoção “Post-Mortem”
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CAPÍTULO IV
DAS VAGAS PARA PROMOÇÃO DE PRAÇAS
Art. 12. Serão computadas para fins de promoção, até a data de publica-
ção do número de vagas pela Comissão de Promoção de Praças, nos termos
do Regulamento desta Lei, as vagas decorrentes de:
I – promoção às graduações superiores;
II – agregação;
III – passagem para a inatividade;
IV – licenciamento, reforma administrativa e exclusão do serviço ativo;
V – falecimento;
VI – criação, ativação ou transformação dos órgãos policiais militares e
das funções definidas na Lei de Organização Básica da Corporação.
§ 1º As vagas são consideradas existentes:
a) na data da assinatura do ato que promove, agrega, passa à inatividade,
licencia e exclui a bem da disciplina e reforma administrativamente, salvo se
no próprio ato for estabelecida outra data;
b) na data oficial do óbito;
c) como dispuser a lei, no caso de aumento de efetivo.
§ 2º A existência de vaga a ser preenchida para determinada graduação
implicará o surgimento de vaga para as graduações inferiores nas promoções
futuras, sendo esta sequência interrompida na graduação em que houver
preenchimento por excedente.
§ 3º Não preenche vaga o Praça que, estando agregado, venha a ser pro-
movido e continue na mesma situação.
259
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CAPÍTULO V
DAS CONDIÇÕES BÁSICAS PARA PROMOÇÃO
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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CAPÍTULO VI
DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES DOS PRAÇAS PM
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CAPÍTULO VII
DOS QUADROS DE ACESSO
Art. 20. Quadros de Acesso são relações nominais dos Praças à promoção,
após satisfeitas as condições básicas, organizadas a partir:
I – do mais antigo, observando-se a ordem de antiguidade estabelecida,
quando se tratar de Quadro de Acesso por Antiguidade (QAA);
II – do mais bem colocado na apuração das Fichas de Avaliação, quando
se tratar de Quadro de Acesso por Merecimento (QAM).
§ 1º Havendo empate entre candidatos à promoção, na pontuação de que
trata o inciso II, prevalecerá a antiguidade, que determinará entre estes a
ordem de classificação.
§ 2º Para promoção pelos critérios de antiguidade e merecimento, é
condição imprescindível ter o candidato o seu nome previamente incluído
no Quadro de Acesso por Antiguidade (QAA) ou no Quadro de Acesso por
Merecimento (QAM), respectivamente.
Art. 21. Os Quadros de Acesso deverão ser publicados em boletim, con-
forme cronograma previsto nesta Lei.
Art. 22. Não poderá constar de nenhum Quadro de Acesso o Praça:
I – cujo comportamento esteja classificado como “insuficiente” ou “mau”;
II – considerado não habilitado para o acesso em razão de não ter atingido,
quando se tratar de Sargentos, no mínimo:
263
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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264
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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265
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CAPÍTULO VIII
DA COMISSÃO DE PROMOÇÃO DE PRAÇAS
266
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CAPÍTULO IX
DOS RECURSOS
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
267
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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SIMÃO JATENE
Governador do Estado
DECRETO
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
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CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
CAPÍTULO II
DA PROMOÇÃO DOS OFICIAIS
270
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CAPÍTULO III
DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO
Seção I
Das Disposições Gerais
271
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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Seção II
Da Promoção por Antiguidade
Seção III
Da Promoção por Merecimento
272
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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Seção IV
Da Promoção por Bravura
Seção V
Da Promoção por Tempo de Serviço
Art. 10. A promoção por tempo de serviço é aquela em que o Oficial é pro-
movido ao posto imediato, obedecido os limites dos Quadros previstos no art.
3º desta Lei, sendo efetivada após o preenchimento das seguintes condições:
I – para o Oficial do sexo masculino:
a) ter, no mínimo, trinta anos de serviço e, pelo menos, vinte e cinco anos
de efetivo serviço;
b) ter cumprido os interstícios previstos nesta Lei;
c) possuir o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO), para promoção
ao posto de Major;
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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Seção VI
Da Promoção “Post-Mortem”
CAPÍTULO IV
DAS VAGAS PARA A PROMOÇÃO DE OFICIAIS
Art. 12. Serão computadas para fins de promoção, até a data de publica-
ção do número de vagas pela Comissão de Promoção de Oficiais, nos termos
do regulamento desta Lei, as vagas decorrentes de:
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CAPÍTULO V
DAS CONDIÇÕES BÁSICAS PARA PROMOÇÃO
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CAPÍTULO VI
DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES DOS OFICIAIS PM
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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10. Art. 18. O ato administrativo que tenha por objeto a promoção do
Oficial é consubstanciado sob a forma de decreto do Governador do Estado,
publicado em Diário Oficial do Estado.
11. Art. 19. A Comissão de Promoção de Oficiais (CPO) é o órgão encarre-
gado do processamento das promoções dos Oficiais PM.
CAPÍTULO VII
DOS QUADROS DE ACESSO
Art. 20. Quadros de Acesso são relações nominais dos Oficiais à promo-
ção, após satisfeitas as condições básicas, organizadas a partir:
I – do mais antigo, observando-se a ordem de antiguidade estabelecida,
quando se tratar de Quadro de Acesso por Antiguidade (QAA);
II – do mais bem colocado na apuração das Fichas de Avaliação e no con-
ceito da Comissão de Promoção de Oficiais, quando se tratar de Quadro de
Acesso por Merecimento (QAM).
§ 1º Havendo empate entre candidatos à promoção, na pontuação de que
trata o inciso II, prevalecerá a antiguidade, que determinará entre estes a
ordem de classificação.
§ 2º Para promoção pelos critérios de antiguidade e merecimento é con-
dição imprescindível ter o candidato o seu nome previamente incluído no
Quadro de Acesso por Antiguidade (QAA) ou no Quadro de Acesso por Mere-
cimento (QAM), respectivamente.
Art. 21. Os Quadros de Acesso deverão ser publicados em boletim, con-
forme cronograma previsto no regulamento desta Lei.
Art. 22. Não poderá constar de nenhum Quadro de Acesso o Oficial:
I – considerado não habilitado para o acesso, em função de não ter atingi-
do, quando se tratar de Capitão, Major e Tenente Coronel, no caso de Quadro
de Acesso por Merecimento, no mínimo:
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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CAPÍTULO VIII
DA COMISSÃO DE PROMOÇÃO DE OFICIAIS
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CAPÍTULO IX
DOS RECURSOS
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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SIMÃO JATENE
Governador do Estado
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CAPÍTULO I
DEFINIÇÃO E COMPETÊNCIA
288
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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CAPÍTULO II
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
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CAPÍTULO III
DO PESSOAL DAS POLÍCIAS MILITARES
c) Praças de Polícia:
– Graduados:
– Subtenente
– 1º Sargento
– 2º Sargento
– 3º Sargento
– Cabo
– Soldado.
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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CAPÍTULO IV
INSTRUÇÃO E ARMAMENTO
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CAPÍTULO V
JUSTIÇA E DISCIPLINA
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, ATRAVÉS
DA INSPETORIA-GERAL DAS POLÍCIAS MILITARES
CAPÍTULO VII
PRESCRIÇÕES DIVERSAS
DAS VEDAÇÕES, DOS DIREITOS, DOS DEVERES, DA
REMUNERAÇÃO, DAS PRERROGATIVAS, DA INATIVIDADE E DA PENSÃO
(Redação dada pela Lei n. 13.954, de 2019)
Art. 22. Ao pessoal das Polícias Militares, em serviço ativo, é vedado fazer
parte de firmas comerciais de emprêsas industriais de qualquer natureza ou
nelas exercer função ou emprêgo remunerados.
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Oficial
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CAPÍTULO VIII
PRESCRIÇÕES DIVERSAS
(Incluído pela Lei n. 13.954, de 2019)
305
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
A. COSTA E SILVA
Aurélio de Lyra Tavares
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
JOÃO FIGUEIREDO
Walter Pires
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Oficial
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES
CAPÍTULO II
DA CONCEITUAÇÃO E COMPETÊNCIA
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
312
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
313
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
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CAPÍTULO IV
DO PESSOAL DAS POLÍCIAS MILITARES
316
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CAPÍTULO V
DO EXERCÍCIO DE CARGO OU FUNÇÃO
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CAPÍTULO VI
DO ENSINO, INSTRUÇÃO E MATERIAL
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CAPÍTULO VII
DO EMPREGO OPERACIONAL
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CAPÍTULO VIII
DA COMPETÊNCIA DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, ATRAVÉS
DA INSPETORIA-GERAL DAS POLÍCIAS MILITARES
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CAPÍTULO IX
DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS
Art. 40. Para efeito das ações de Defesa Interna e de Defesa Territorial,
nas situações previstas nos Art 4º e 5º deste Regulamento, as unidades da
Polícia Militar subordinar-se-ão ao Grande Comando Militar que tenha jurisdi-
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Texto compilado
PREÂMBULO
TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natu-
reza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
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LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do de-
positário infiel;
LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se
achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomo-
ção, por ilegalidade ou abuso de poder;
LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido
e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o respon-
sável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente cons-
tituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses
de seus membros ou associados;
LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucio-
nais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
LXXII – conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades gover-
namentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo
sigiloso, judicial ou administrativo;
LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que
vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Esta-
do participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas
judiciais e do ônus da sucumbência;
LXXIV – o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que
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b) a certidão de óbito;
aplicação imediata.
tros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emen-
(Atos aprovados na forma deste parágrafo: DLG n. 186, de 2008 , DEC 6.949,
n. 45, de 2004)
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CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
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ticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII,
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XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as con-
balho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e
XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. (Redação dada pela
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CAPÍTULO III
DA NACIONALIDADE
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CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS
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CAPÍTULO V
DOS PARTIDOS POLÍTICOS
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TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
lei complementar.
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CAPÍTULO II
DA UNIÃO
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CAPÍTULO III
DOS ESTADOS FEDERADOS
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CAPÍTULO IV
DOS MUNICÍPIOS
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois tur-
nos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos
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CAPÍTULO V
DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
Seção I
Do Distrito Federal
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á
por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e
aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos
os princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reser-
vadas aos Estados e Municípios.
§ 2º A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras
do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e
Deputados Estaduais, para mandato de igual duração.
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Seção II
Dos Territórios
CAPÍTULO VI
DA INTERVENÇÃO
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I – manter a integridade nacional;
II – repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III – pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV – garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades
da Federação;
V – reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
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CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
Disposições Gerais
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VII – o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos
em lei específica; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
VIII – a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as
pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determina-
do para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;
(Vide Emenda constitucional nº 106, de 2020)
X – a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o §
4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica,
observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anu-
al, sempre na mesma data e sem distinção de índices; (Redação dada pela
Emenda Constitucional n. 19, de 1998) (Regulamento)
XI – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e em-
pregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos mem-
bros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos
e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumula-
tivamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra na-
tureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsí-
dio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Go-
vernador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais
e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores
do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos
por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribu-
nal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros
do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação
dada pela Emenda Constitucional n. 41, 19.12.2003)
XII – os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário
não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
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dação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
XX – depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de sub-
sidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a partici-
pação de qualquer delas em empresa privada;
XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, servi-
ços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação
pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições
efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigên-
cias de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumpri-
mento das obrigações. (Regulamento)
XXII – as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado,
exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários
para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive
com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da
lei ou convênio. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 42, de 19.12.2003)
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos
órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação
social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracteri-
zem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade
do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administra-
ção pública direta e indireta, regulando especialmente: (Redação dada pela
Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
I – as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral,
asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a ava-
liação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços; (Incluído pela
Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
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Seção II
Dos Servidores Públicos
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 18, de 1998)
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viço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela
Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a ava-
liação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
(Incluído pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
Seção III
Dos Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 18, de 1998)
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Seção IV
Das Regiões
Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação
em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvi-
mento e à redução das desigualdades regionais.
§ 1º Lei complementar disporá sobre:
I – as condições para integração de regiões em desenvolvimento;
II – a composição dos organismos regionais que executarão, na forma da
lei, os planos regionais, integrantes dos planos nacionais de desenvolvimento
econômico e social, aprovados juntamente com estes.
§ 2º Os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da lei:
I – igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços
de responsabilidade do Poder Público;
II – juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias;
III – isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais
devidos por pessoas físicas ou jurídicas;
IV – prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das
massas de água represadas ou represáveis nas regiões de baixa renda, su-
jeitas a secas periódicas.
§ 3º Nas áreas a que se refere o § 2º, IV, a União incentivará a recu-
peração de terras áridas e cooperará com os pequenos e médios proprie-
tários rurais para o estabelecimento, em suas glebas, de fontes de água e
de pequena irrigação.
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TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 80, de 2014)
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Do Congresso Nacional
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Seção II
Das Atribuições do Congresso Nacional
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Seção III
Da Câmara Dos Deputados
Seção IV
Do Senado Federal
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Seção V
Dos Deputados e dos Senadores
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Seção VI
Das Reuniões
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Seção VII
Das Comissões
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Seção VIII
Do Processo Legislativo
Subseção I
Disposição Geral
Subseção II
Da Emenda À Constituição
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Subseção III
Das Leis
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Seção IX
Da Fiscalização Contábil, Financeira E Orçamentária
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CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
Do Presidente E Do Vice-Presidente Da República
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Seção II
Das Atribuições Do Presidente Da República
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Seção III
Da Responsabilidade Do Presidente Da República
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Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabe-
lecerá as normas de processo e julgamento.
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois
terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o
Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado
Federal, nos crimes de responsabilidade.
§ 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:
I – nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime
pelo Supremo Tribunal Federal;
II – nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo
Senado Federal.
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não esti-
ver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular
prosseguimento do processo.
§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações co-
muns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.
§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser
responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
Seção IV
Dos Ministros De Estado
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Seção V
Do Conselho Da República E Do Conselho De Defesa Nacional
Subseção I
Do Conselho Da República
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Subseção II
Do Conselho De Defesa Nacional
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CAPÍTULO III
DO PODER JUDICIÁRIO
Seção I
Disposições Gerais
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Seção II
Do Supremo Tribunal Federal
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Seção III
Do Superior Tribunal De Justiça
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Seção IV
Dos Tribunais Regionais Federais E Dos Juízes Federais
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Seção VII
Dos Tribunais E Juízes Militares
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Seção VIII
Dos Tribunais E Juízes Dos Estados
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CAPÍTULO IV
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 80, de 2014)
Seção I
Do Ministério Público
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I – as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo
senão por sentença judicial transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante deci-
são do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maio-
ria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela
Emenda Constitucional n. 45, de 2004)
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressal-
vado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I; (Redação
dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
II – as seguintes vedações:
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percen-
tagens ou custas processuais;
b) exercer a advocacia;
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública,
salvo uma de magistério;
e) exercer atividade político-partidária; (Redação dada pela Emenda Cons-
titucional n. 45, de 2004)
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pes-
soas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previs-
tas em lei. (Incluída pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004)
§ 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95,
parágrafo único, V. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004)
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
I – promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
II – zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de re-
levância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as
medidas necessárias a sua garantia;
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Seção II
Da Advocacia Pública
(Redação dada pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998)
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TÍTULO V
DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
CAPÍTULO III
DA SEGURANÇA PÚBLICA
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Art. 5º (VETADO)
Art. 6º (VETADO)
Art. 7º Conceder-se-á habeas data:
I – para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do
impetrante, constantes de registro ou banco de dados de entidades governa-
mentais ou de caráter público;
II – para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por proces-
so sigiloso, judicial ou administrativo;
III – para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação
ou explicação sobre dado verdadeiro mas justificável e que esteja sob pen-
dência judicial ou amigável.
Art. 8º A petição inicial, que deverá preencher os requisitos dos arts. 282
a 285 do Código de Processo Civil, será apresentada em duas vias, e os docu-
mentos que instruírem a primeira serão reproduzidos por cópia na segunda.
Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com prova:
I – da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias
sem decisão;
II – da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze
dias, sem decisão; ou
III – da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2º do art. 4º
ou do decurso de mais de quinze dias sem decisão.
Art. 9º Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator
do conteúdo da petição, entregando-lhe a segunda via apresentada pelo im-
petrante, com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de dez dias,
preste as informações que julgar necessárias.
Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, quando não for o caso de
habeas data, ou se lhe faltar algum dos requisitos previstos nesta Lei.
Parágrafo único. Do despacho de indeferimento caberá recurso previsto
no art. 15.
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Mensagem de veto
Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras
providências.
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DA COMPETÊNCIA
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DO PROCESSO
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pulado pelo juiz (art. 7º, n. I, letra “b”), informações e certidão ou fotocópia
de documento necessários à instrução da causa.
Parágrafo único. O prazo contar-se-á do dia em que entregue, sob recibo,
o requerimento do interessado ou o ofício de requisição (art. 1º, § 5º, e art.
7º, n. I, letra “b”).
Art. 9º Se o autor desistir da ação ou der motiva à absolvição da instân-
cia, serão publicados editais nos prazos e condições previstos no art. 7º, inci-
so II, ficando assegurado a qualquer cidadão, bem como ao representante do
Ministério Público, dentro do prazo de 90 (noventa) dias da última publicação
feita, promover o prosseguimento da ação.
Art. 10. As partes só pagarão custas e preparo a final.
Art. 11. A sentença que, julgando procedente a ação popular, decretar a
invalidade do ato impugnado, condenará ao pagamento de perdas e danos os
responsáveis pela sua prática e os beneficiários dele, ressalvada a ação regres-
siva contra os funcionários causadores de dano, quando incorrerem em culpa.
Art. 12. A sentença incluirá sempre, na condenação dos réus, o pagamen-
to, ao autor, das custas e demais despesas, judiciais e extrajudiciais, direta-
mente relacionadas com a ação e comprovadas, bem como o dos honorários
de advogado.
Art. 13. A sentença que, apreciando o fundamento de direito do pedido,
julgar a lide manifestamente temerária, condenará o autor ao pagamento do
décuplo das custas.
Art. 14. Se o valor da lesão ficar provado no curso da causa, será indicado
na sentença; se depender de avaliação ou perícia, será apurado na execução.
§ 1º Quando a lesão resultar da falta ou isenção de qualquer pagamento,
a condenação imporá o pagamento devido, com acréscimo de juros de mora
e multa legal ou contratual, se houver.
§ 2º Quando a lesão resultar da execução fraudulenta, simulada ou irreal
de contratos, a condenação versará sobre a reposição do débito, com juros
de mora.
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DISPOSIÇÕES GERAIS
H. Castello Branco
Milton Soares Campos
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Mensagem de veto
(Vide Decreto n. 99.658, de 1990)
Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
(Vide Decreto n. 1.054, de 1994)
Constituição Federal, institui normas
(Vide Decreto n. 7.174, de 2010)
para licitações e contratos da Adminis-
(Vide Medida Provisória n. 544, de 2011)
tração Pública e dá outras providências.
(Vide Lei n. 12.598, de 2012)
(Vide Lei n. 13.800, de 2019)
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Dos Princípios
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Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qual-
quer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particu-
lares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a
estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.
Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio consti-
tucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administra-
ção e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada
e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei n. 12.349, de
2010) (Regulamento) (Regulamento) (Regulamento)
§ 1º É vedado aos agentes públicos:
I – admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas
ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter com-
petitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam pre-
ferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos
licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para
o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5º a 12 deste
artigo e no art. 3º da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991; (Redação dada
pela Lei n. 12.349, de 2010)
II – estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal,
trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e
estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pa-
gamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências interna-
cionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3º da Lei no
8.248, de 23 de outubro de 1991.
§ 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será asse-
gurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:
I – (Revogado pela Lei n. 12.349, de 2010)
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II – produzidos no País;
III – produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
IV – produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no
desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei n. 11.196, de 2005)
V – produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento
de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para
reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade
previstas na legislação. (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015) (Vigência)
§ 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público
os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a
respectiva abertura.
§ 4º (Vetado). (Incluído pela Lei n. 8.883, de 1994)
§ 5º Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de
preferência para: (Redação dada pela Lei n. 13.146, de 2015) (Vigência)
I – produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a
normas técnicas brasileiras; e (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015)
II – bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que compro-
vem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com de-
ficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de
acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015)
§ 6º A margem de preferência de que trata o § 5º será estabelecida com
base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 5 (cinco)
anos, que levem em consideração: (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010)
(Vide Decreto n. 7.546, de 2011) (Vide Decreto n. 7.709, de 2012) (Vide De-
creto n. 7.713, de 2012) (Vide Decreto n. 7.756, de 2012)
I – geração de emprego e renda; (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010)
II – efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais;
(Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010)
III – desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País; (Incluído
pela Lei n. 12.349, de 2010)
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Seção II
Das Definições
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Seção III
Das Obras e Serviços
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Seção IV
Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializados
Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissio-
nais especializados os trabalhos relativos a:
I – estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;
II – pareceres, perícias e avaliações em geral;
III – assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tribu-
tárias; (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
IV – fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;
V – patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;
VI – treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
VII – restauração de obras de arte e bens de valor histórico.
VIII – (Vetado). (Incluído pela Lei n. 8.883, de 1994)
§ 1º Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos
para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão,
preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com
estipulação prévia de prêmio ou remuneração.
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Seção V
Das Compras
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Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos casos de dis-
pensa de licitação previstos no inciso IX do art. 24. (Incluído pela Lei n.
8.883, de 1994)
Seção VI
Das Alienações
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Capítulo II
Da Licitação
Seção I
Das Modalidades, Limites e Dispensa
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II – para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do
limite previsto na alínea “a”, do inciso II do artigo anterior e para alienações,
nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um
mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada
de uma só vez; (Redação dada pela Lei n. 9.648, de 1998)
III – nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
IV – nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando carac-
terizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo
ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e
outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários
ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de
obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento
e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emer-
gência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;
V – quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justifi-
cadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, man-
tidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;
VI – quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular
preços ou normalizar o abastecimento;
VII – quando as propostas apresentadas consignarem preços manifesta-
mente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis
com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o
parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a
adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante
do registro de preços, ou dos serviços; (Vide § 3º do art. 48)
VIII – para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de
bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a
Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em
data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compa-
tível com o praticado no mercado; (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
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Seção II
Da Habilitação
Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, ex-
clusivamente, documentação relativa a:
I – habilitação jurídica;
II – qualificação técnica;
III – qualificação econômico-financeira;
IV – regularidade fiscal e trabalhista; (Redação dada pela Lei n. 12.440,
de 2011) (Vigência)
V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição
Federal. (Incluído pela Lei n. 9.854, de 1999)
Art. 28. A documentação relativa à habilitação jurídica, conforme o caso,
consistirá em:
I – cédula de identidade;
II – registro comercial, no caso de empresa individual;
III – ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente
registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades
por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores;
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dos valores exigidos para licitante individual, inexigível este acréscimo para
os consórcios compostos, em sua totalidade, por micro e pequenas empresas
assim definidas em lei;
IV – impedimento de participação de empresa consorciada, na mesma
licitação, através de mais de um consórcio ou isoladamente;
V – responsabilidade solidária dos integrantes pelos atos praticados em
consórcio, tanto na fase de licitação quanto na de execução do contrato.
§ 1º No consórcio de empresas brasileiras e estrangeiras a liderança ca-
berá, obrigatoriamente, à empresa brasileira, observado o disposto no inciso
II deste artigo.
§ 2º O licitante vencedor fica obrigado a promover, antes da celebração do
contrato, a constituição e o registro do consórcio, nos termos do compromisso
referido no inciso I deste artigo.
Seção III
Dos Registros Cadastrais
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Seção IV
Do Procedimento e Julgamento
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Art. 47. Nas licitações para a execução de obras e serviços, quando for
adotada a modalidade de execução de empreitada por preço global, a Admi-
nistração deverá fornecer obrigatoriamente, junto com o edital, todos os ele-
mentos e informações necessários para que os licitantes possam elaborar suas
propostas de preços com total e completo conhecimento do objeto da licitação.
Art. 48. Serão desclassificadas:
I – as propostas que não atendam às exigências do ato convocatório
da licitação;
II – propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com
preços manifestamente inexequiveis, assim considerados aqueles que não
venham a ter demonstrada sua viabilidade através de documentação que
comprove que os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e que
os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do objeto
do contrato, condições estas necessariamente especificadas no ato convoca-
tório da licitação. (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
§ 1º Para os efeitos do disposto no inciso II deste artigo consideram-
-se manifestamente inexequíveis, no caso de licitações de menor preço para
obras e serviços de engenharia, as propostas cujos valores sejam inferiores a
70% (setenta por cento) do menor dos seguintes valores: (Incluído pela Lei
n. 9.648, de 1998)
a) média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% (cin-
quenta por cento) do valor orçado pela administração, ou (Incluído pela Lei
n. 9.648, de 1998)
b) valor orçado pela administração. (Incluído pela Lei n. 9.648, de 1998)
§ 2º Dos licitantes classificados na forma do parágrafo anterior cujo valor
global da proposta for inferior a 80% (oitenta por cento) do menor valor a que
se referem as alíneas “a” e “b”, será exigida, para a assinatura do contrato,
prestação de garantia adicional, dentre as modalidades previstas no § 1º do
art. 56, igual a diferença entre o valor resultante do parágrafo anterior e o
valor da correspondente proposta. (Incluído pela Lei n. 9.648, de 1998)
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CAPÍTULO III
DOS CONTRATOS
Seção I
Disposições Preliminares
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Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vi-
gência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:
I – aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabele-
cidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interes-
se da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;
II – à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que
poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com
vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administra-
ção, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei n. 9.648, de 1998)
III – (Vetado). (Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
IV – ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informá-
tica, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito)
meses após o início da vigência do contrato.
V – às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24,
cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso
haja interesse da administração. (Incluído pela Lei n. 12.349, de 2010)
§ 1º Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega
admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegu-
rada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra
algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo:
I – alteração do projeto ou especificações, pela Administração;
II – superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade
das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;
III – interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de
trabalho por ordem e no interesse da Administração;
IV – aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos
limites permitidos por esta Lei;
V – impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reco-
nhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência;
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Seção II
Da Formalização dos Contratos
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Seção III
Da Alteração dos Contratos
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as
devidas justificativas, nos seguintes casos:
I – unilateralmente pela Administração:
a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para
melhor adequação técnica aos seus objetivos;
b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de
acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos
por esta Lei;
II – por acordo das partes:
a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;
b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou
serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica
da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;
c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por impo-
sição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado,
vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro
fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou
execução de obra ou serviço;
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Seção IV
Da Execução dos Contratos
Art. 66. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acor-
do com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei, respondendo cada uma
pelas consequências de sua inexecução total ou parcial.
Art. 66-A. As empresas enquadradas no inciso V do § 2º e no inciso II do
§ 5º do art. 3º desta Lei deverão cumprir, durante todo o período de execução
do contrato, a reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência
ou para reabilitado da Previdência Social, bem como as regras de acessibilida-
de previstas na legislação. (Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015) (Vigência)
Parágrafo único. Cabe à administração fiscalizar o cumprimento dos re-
quisitos de acessibilidade nos serviços e nos ambientes de trabalho. (Incluído
pela Lei n. 13.146, de 2015)
Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada
por um representante da Administração especialmente designado, permitida
a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações perti-
nentes a essa atribuição.
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III – obras e serviços de valor até o previsto no art. 23, inciso II, alínea
“a”, desta Lei, desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e
instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade.
Parágrafo único. Nos casos deste artigo, o recebimento será feito me-
diante recibo.
Art. 75. Salvo disposições em contrário constantes do edital, do convite
ou de ato normativo, os ensaios, testes e demais provas exigidos por normas
técnicas oficiais para a boa execução do objeto do contrato correm por conta
do contratado.
Art. 76. A Administração rejeitará, no todo ou em parte, obra, serviço ou
fornecimento executado em desacordo com o contrato.
Seção V
Da Inexecução e da Rescisão dos Contratos
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Capítulo IV
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS E DA TUTELA JUDICIAL
Seção I
Disposições Gerais
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Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos licitantes con-
vocados nos termos do art. 64, § 2º desta Lei, que não aceitarem a contra-
tação, nas mesmas condições propostas pelo primeiro adjudicatário, inclusive
quanto ao prazo e preço.
Art. 82. Os agentes administrativos que praticarem atos em desacordo
com os preceitos desta Lei ou visando a frustrar os objetivos da licitação su-
jeitam-se às sanções previstas nesta Lei e nos regulamentos próprios, sem
prejuízo das responsabilidades civil e criminal que seu ato ensejar.
Art. 83. Os crimes definidos nesta Lei, ainda que simplesmente tentados,
sujeitam os seus autores, quando servidores públicos, além das sanções pe-
nais, à perda do cargo, emprego, função ou mandato eletivo.
Art. 84. Considera-se servidor público, para os fins desta Lei, aquele que
exerce, mesmo que transitoriamente ou sem remuneração, cargo, função ou
emprego público.
§ 1º Equipara-se a servidor público, para os fins desta Lei, quem exer-
ce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, assim consideradas,
além das fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, as
demais entidades sob controle, direto ou indireto, do Poder Público.
§ 2º A pena imposta será acrescida da terça parte, quando os autores
dos crimes previstos nesta Lei forem ocupantes de cargo em comissão ou de
função de confiança em órgão da Administração direta, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista, fundação pública, ou outra entidade
controlada direta ou indiretamente pelo Poder Público.
Art. 85. As infrações penais previstas nesta Lei pertinem às licitações e aos
contratos celebrados pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios, e res-
pectivas autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, funda-
ções públicas, e quaisquer outras entidades sob seu controle direto ou indireto.
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Seção II
Das Sanções Administrativas
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Seção III
Dos Crimes e das Penas
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Seção IV
Do Processo e do Procedimento Judicial
Art. 100. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incon-
dicionada, cabendo ao Ministério Público promovê-la.
Art. 101. Qualquer pessoa poderá provocar, para os efeitos desta Lei, a
iniciativa do Ministério Público, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre
o fato e sua autoria, bem como as circunstâncias em que se deu a ocorrência.
Parágrafo único. Quando a comunicação for verbal, mandará a autoridade
reduzi-la a termo, assinado pelo apresentante e por duas testemunhas.
Art. 102. Quando em autos ou documentos de que conhecerem, os ma-
gistrados, os membros dos Tribunais ou Conselhos de Contas ou os titulares
dos órgãos integrantes do sistema de controle interno de qualquer dos Poderes
verificarem a existência dos crimes definidos nesta Lei, remeterão ao Ministério
Público as cópias e os documentos necessários ao oferecimento da denúncia.
Art. 103. Será admitida ação penal privada subsidiária da pública, se esta
não for ajuizada no prazo legal, aplicando-se, no que couber, o disposto nos
arts. 29 e 30 do Código de Processo Penal.
Art. 104. Recebida a denúncia e citado o réu, terá este o prazo de 10 (dez)
dias para apresentação de defesa escrita, contado da data do seu interrogató-
rio, podendo juntar documentos, arrolar as testemunhas que tiver, em número
não superior a 5 (cinco), e indicar as demais provas que pretenda produzir.
Art. 105. Ouvidas as testemunhas da acusação e da defesa e praticadas
as diligências instrutórias deferidas ou ordenadas pelo juiz, abrir-se-á, suces-
sivamente, o prazo de 5 (cinco) dias a cada parte para alegações finais.
Art. 106. Decorrido esse prazo, e conclusos os autos dentro de 24 (vinte
e quatro) horas, terá o juiz 10 (dez) dias para proferir a sentença.
Art. 107. Da sentença cabe apelação, interponível no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 108. No processamento e julgamento das infrações penais definidas nes-
ta Lei, assim como nos recursos e nas execuções que lhes digam respeito, aplicar-
-se-ão, subsidiariamente, o Código de Processo Penal e a Lei de Execução Penal.
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Capítulo V
DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS
Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:
I – recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato
ou da lavratura da ata, nos casos de:
a) habilitação ou inabilitação do licitante;
b) julgamento das propostas;
c) anulação ou revogação da licitação;
d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua altera-
ção ou cancelamento;
e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 79 desta Lei;
(Redação dada pela Lei n. 8.883, de 1994)
f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa;
II – representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da de-
cisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba
recurso hierárquico;
III – pedido de reconsideração, de decisão de Ministro de Estado, ou Se-
cretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, na hipótese do § 4º do art.
87 desta Lei, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato.
§ 1º A intimação dos atos referidos no inciso I, alíneas “a”, “b”, “c” e “e”,
deste artigo, excluídos os relativos a advertência e multa de mora, e no inciso
III, será feita mediante publicação na imprensa oficial, salvo para os casos
previstos nas alíneas “a” e “b”, se presentes os prepostos dos licitantes no
ato em que foi adotada a decisão, quando poderá ser feita por comunicação
direta aos interessados e lavrada em ata.
§ 2º O recurso previsto nas alíneas “a” e “b” do inciso I deste artigo terá
efeito suspensivo, podendo a autoridade competente, motivadamente e pre-
sentes razões de interesse público, atribuir ao recurso interposto eficácia sus-
pensiva aos demais recursos.
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CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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ITAMAR FRANCO
Rubens Ricupero
Romildo Canhim
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MICHEL TEMER
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CÓDIGO CIVIL
ÍNDICE
Vigência
Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro
(Vide Lei n. 13.777, de 2018)
Institui o Código Civil.
PARTE GERAL
LIVRO I
DAS PESSOAS
TÍTULO I
DAS PESSOAS NATURAIS
CAPÍTULO I
DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE
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CAPÍTULO II
DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
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CAPÍTULO III
DA AUSÊNCIA
Seção I
Da Curadoria dos Bens do Ausente
Seção II
Da Sucessão Provisória
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a sucessão.
interessados:
morte;
petente.
rio até trinta dias depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir
§ 1º Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar
a garantia exigida neste artigo, será excluído, mantendo-se os bens que lhe
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Seção III
Da Sucessão Definitiva
TÍTULO II
DAS PESSOAS JURÍDICAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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III – os Municípios;
IV – as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela
Lei n. 11.107, de 2005)
V – as demais entidades de caráter público criadas por lei.
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de
direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se,
no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estran-
geiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente
responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos
a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se
houver, por parte destes, culpa ou dolo.
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
I – as associações;
II – as sociedades;
III – as fundações.
IV – as organizações religiosas; (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)
V – os partidos políticos. (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)
VI – as empresas individuais de responsabilidade limitada. (Incluído pela
Lei n. 12.441, de 2011) (Vigência)
§ 1º São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcio-
namento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-
-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu
funcionamento. (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)
§ 2º As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiaria-
mente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Códi-
go. (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)
§ 3º Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o dis-
posto em lei específica. (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)
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CAPÍTULO II
DAS ASSOCIAÇÕES
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CAPÍTULO III
DAS FUNDAÇÕES
Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pú-
blica ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a
que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de:
(Redação dada pela Lei n. 13.151, de 2015)
I – assistência social; (Incluído pela Lei n. 13.151, de 2015)
II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; (In-
cluído pela Lei n. 13.151, de 2015)
III – educação; (Incluído pela Lei n. 13.151, de 2015)
IV – saúde; (Incluído pela Lei n. 13.151, de 2015)
V – segurança alimentar e nutricional; (Incluído pela Lei n. 13.151, de
2015)
VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do
desenvolvimento sustentável; (Incluído pela Lei n. 13.151, de 2015)
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I – seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e represen-
tar a fundação;
II – não contrarie ou desvirtue o fim desta;
III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de
45 (quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público
a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado. (Redação
dada pela Lei n. 13.151, de 2015)
Art. 68. Quando a alteração não houver sido aprovada por votação unâ-
nime, os administradores da fundação, ao submeterem o estatuto ao órgão
do Ministério Público, requererão que se dê ciência à minoria vencida para
impugná-la, se quiser, em dez dias.
Art. 69. Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a
fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público,
ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu
patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatu-
to, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou
semelhante.
TÍTULO III
DO DOMICÍLIO
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LIVRO II
DOS BENS
TÍTULO ÚNICO
DAS DIFERENTES CLASSES DE BENS
CAPÍTULO I
DOS BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS
Seção I
Dos Bens Imóveis
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural
ou artificialmente.
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
I – os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
II – o direito à sucessão aberta.
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:
I – as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade,
forem removidas para outro local;
II – os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se
reempregarem.
Seção II
Dos Bens Móveis
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Seção III
Dos Bens Fungíveis e Consumíveis
Seção IV
Dos Bens Divisíveis
Seção V
Dos Bens Singulares e Coletivos
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Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser ob-
CAPÍTULO II
de outro.
uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado
valor.
§ 3º São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que
se deteriore.
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detentor.
CAPÍTULO III
I – os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e
praças;
direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas
entidades.
lei determinar.
as exigências da lei.
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Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuí-
do, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração
pertencerem.
LIVRO III
DOS FATOS JURÍDICOS
TÍTULO I
DO NEGÓCIO JURÍDICO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DA REPRESENTAÇÃO
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CAPÍTULO III
DA CONDIÇÃO, DO TERMO E DO ENCARGO
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602
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CAPÍTULO IV
DOS DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
Seção I
Do Erro ou Ignorância
603
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Seção II
Do Dolo
Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a
sua causa.
Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é
acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro
modo.
Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma
das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado,
constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria
celebrado.
Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de tercei-
ro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento;
em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responde-
rá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.
Art. 149. O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o
representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve;
se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado respon-
derá solidariamente com ele por perdas e danos.
Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode ale-
gá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.
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Seção III
Da Coação
sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento;
mas o autor da coação responderá por todas as perdas e danos que houver
causado ao coacto.
Seção IV
Do Estado de Perigo
605
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Seção V
Da Lesão
Seção VI
Da Fraude Contra Credores
606
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CAPÍTULO V
DA INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
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tro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que
negócio jurídico:
II – por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo di-
reito de terceiro.
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anulável, nos termos dos arts. 172 a 174, importa a extinção de todas as
sibilidade.
Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem es-
tabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar
Art. 180. O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-
Art. 181. Ninguém pode reclamar o que, por uma obrigação anulada, pagou
em que antes dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão inde-
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TÍTULO II
DOS ATOS JURÍDICOS LÍCITOS
Art. 185. Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, apli-
cam-se, no que couber, as disposições do Título anterior.
TÍTULO III
DOS ATOS ILÍCITOS
610
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TÍTULO IV
DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA
CAPÍTULO I
DA PRESCRIÇÃO
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Das Causas que Impedem ou Suspendem a Prescrição
611
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a tutela ou curatela.
ou dos Municípios;
de guerra.
Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo
Seção III
vez, dar-se-á:
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Seção IV
Dos Prazos da Prescrição
Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fi-
xado prazo menor.
Art. 206. Prescreve:
§ 1º Em um ano:
I – a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a
consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou
dos alimentos;
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contado o prazo:
segurador;
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão;
III – a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários
judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e ho-
norários;
IV – a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram
para a formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da
ata da assembleia que aprovar o laudo;
V – a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas
e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da
liquidação da sociedade.
§ 2º Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a par-
tir da data em que se vencerem.
§ 3º Em três anos:
I – a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;
II – a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias
ou vitalícias;
III – a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações
acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização
ou sem ela;
IV – a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;
V – a pretensão de reparação civil;
VI – a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-
-fé, correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição;
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CAPÍTULO II
DA DECADÊNCIA
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TÍTULO V
DA PROVA
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cas de fatos ou de coisas fazem prova plena destes, se a parte, contra quem
Parágrafo único. A prova resultante dos livros e fichas não é bastante nos
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PARTE ESPECIAL
LIVRO I
DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
TÍTULO IX
DA RESPONSABILIDADE CIVIL
CAPÍTULO I
DA OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a ou-
trem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente
de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmen-
te desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os
direitos de outrem.
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas
por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de
meios suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equi-
tativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que
dele dependem.
Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do
art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização
do prejuízo que sofreram.
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CAPÍTULO II
DA INDENIZAÇÃO
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Art. 951. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de
indenização devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por
negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-
-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho.
Art. 952. Havendo usurpação ou esbulho do alheio, além da restituição
da coisa, a indenização consistirá em pagar o valor das suas deteriorações e
o devido a título de lucros cessantes; faltando a coisa, dever-se-á reembolsar
o seu equivalente ao prejudicado.
Parágrafo único. Para se restituir o equivalente, quando não exista a pró-
pria coisa, estimar-se-á ela pelo seu preço ordinário e pelo de afeição, con-
tanto que este não se avantaje àquele.
Art. 953. A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na
reparação do dano que delas resulte ao ofendido.
Parágrafo único. Se o ofendido não puder provar prejuízo material, caberá
ao juiz fixar, equitativamente, o valor da indenização, na conformidade das
circunstâncias do caso.
Art. 954. A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no pa-
gamento das perdas e danos que sobrevierem ao ofendido, e se este não
puder provar prejuízo, tem aplicação o disposto no parágrafo único do artigo
antecedente.
Parágrafo único. Consideram-se ofensivos da liberdade pessoal:
I – o cárcere privado;
II – a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé;
III – a prisão ilegal.
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LIVRO III
TÍTULO I
DA POSSE
CAPÍTULO I
DA POSSE E SUA CLASSIFICAÇÃO
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CAPÍTULO II
DA AQUISIÇÃO DA POSSE
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CAPÍTULO III
Dos Efeitos da Posse
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CAPÍTULO IV
DA PERDA DA POSSE
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TÍTULO III
DA PROPRIEDADE
CAPÍTULO I
DA PROPRIEDADE EM GERAL
Seção I
Disposições Preliminares
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Seção II
Da Descoberta
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CAPÍTULO II
DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL
Seção I
Da Usucapião
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição,
possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente
de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por senten-
ça, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos
se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele
realizado obras ou serviços de caráter produtivo.
Art. 1.239. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urba-
no, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de
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Seção II
Da Aquisição pelo Registro do Título
Seção III
Da Aquisição por Acessão
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Subseção I
Das Ilhas
Subseção II
Da Aluvião
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Subseção III
Da Avulsão
Subseção IV
Do Álveo Abandonado
Subseção V
Das Construções e Plantações
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CAPÍTULO III
DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE MÓVEL
Seção I
Da Usucapião
Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incon-
testadamente durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a
propriedade.
Art. 1.261. Se a posse da coisa móvel se prolongar por cinco anos, pro-
duzirá usucapião, independentemente de título ou boa-fé.
Art. 1.262. Aplica-se à usucapião das coisas móveis o disposto nos arts.
1.243 e 1.244.
Seção II
Da Ocupação
Art. 1.263. Quem se assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adqui-
re a propriedade, não sendo essa ocupação defesa por lei.
Seção III
Do Achado do Tesouro
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Seção IV
Da Tradição
Seção V
Da Especificação
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te o da matéria-prima.
Seção VI
ou agregado.
o que não for seu, abatida a indenização que lhe for devida, ou renunciar ao
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1.272 e 1.273.
CAPÍTULO IV
DA PERDA DA PROPRIEDADE
priedade:
Parágrafo único. Nos casos dos incisos I e II, os efeitos da perda da pro-
posse de outrem, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, três anos
respectivas circunscrições.
cias, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, três anos depois, à
os ônus fiscais.
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CAPÍTULO V
DOS DIREITOS DE VIZINHANÇA
Seção I
Do Uso Anormal da Propriedade
Seção II
Das Árvores Limítrofes
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Seção III
Da Passagem Forçada
Art. 1.285. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente
ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vi-
zinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.
§ 1º Sofrerá o constrangimento o vizinho cujo imóvel mais natural e facil-
mente se prestar à passagem.
§ 2º Se ocorrer alienação parcial do prédio, de modo que uma das partes
perca o acesso a via pública, nascente ou porto, o proprietário da outra deve
tolerar a passagem.
§ 3º Aplica-se o disposto no parágrafo antecedente ainda quando, antes
da alienação, existia passagem através de imóvel vizinho, não estando o pro-
prietário deste constrangido, depois, a dar uma outra.
Seção IV
Da Passagem de Cabos e Tubulações
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Seção V
Das Águas
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Seção VI
Dos Limites entre Prédios e do Direito de Tapagem
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Seção VII
Do Direito de Construir
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§ 1º As janelas cuja visão não incida sobre a linha divisória, bem como as
perpendiculares, não poderão ser abertas a menos de setenta e cinco centí-
metros.
§ 2º As disposições deste artigo não abrangem as aberturas para luz ou
ventilação, não maiores de dez centímetros de largura sobre vinte de compri-
mento e construídas a mais de dois metros de altura de cada piso.
Art. 1.302. O proprietário pode, no lapso de ano e dia após a conclusão
da obra, exigir que se desfaça janela, sacada, terraço ou goteira sobre o seu
prédio; escoado o prazo, não poderá, por sua vez, edificar sem atender ao
disposto no artigo antecedente, nem impedir, ou dificultar, o escoamento das
águas da goteira, com prejuízo para o prédio vizinho.
Parágrafo único. Em se tratando de vãos, ou aberturas para luz, seja qual
for a quantidade, altura e disposição, o vizinho poderá, a todo tempo, levan-
tar a sua edificação, ou contramuro, ainda que lhes vede a claridade.
Art. 1.303. Na zona rural, não será permitido levantar edificações a me-
nos de três metros do terreno vizinho.
Art. 1.304. Nas cidades, vilas e povoados cuja edificação estiver adstrita a
alinhamento, o dono de um terreno pode nele edificar, madeirando na parede
divisória do prédio contíguo, se ela suportar a nova construção; mas terá de
embolsar ao vizinho metade do valor da parede e do chão correspondentes.
Art. 1.305. O confinante, que primeiro construir, pode assentar a parede
divisória até meia espessura no terreno contíguo, sem perder por isso o di-
reito a haver meio valor dela se o vizinho a travejar, caso em que o primeiro
fixará a largura e a profundidade do alicerce.
Parágrafo único. Se a parede divisória pertencer a um dos vizinhos, e não
tiver capacidade para ser travejada pelo outro, não poderá este fazer-lhe ali-
cerce ao pé sem prestar caução àquele, pelo risco a que expõe a construção
anterior.
Art. 1.306. O condômino da parede-meia pode utilizá-la até ao meio da
espessura, não pondo em risco a segurança ou a separação dos dois prédios,
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e avisando previamente o outro condômino das obras que ali tenciona fazer;
não pode sem consentimento do outro, fazer, na parede-meia, armários, ou
obras semelhantes, correspondendo a outras, da mesma natureza, já feitas
do lado oposto.
Art. 1.307. Qualquer dos confinantes pode altear a parede divisória, se
necessário reconstruindo-a, para suportar o alteamento; arcará com todas
as despesas, inclusive de conservação, ou com metade, se o vizinho adquirir
meação também na parte aumentada.
Art. 1.308. Não é lícito encostar à parede divisória chaminés, fogões, for-
nos ou quaisquer aparelhos ou depósitos suscetíveis de produzir infiltrações
ou interferências prejudiciais ao vizinho.
Parágrafo único. A disposição anterior não abrange as chaminés ordinárias
e os fogões de cozinha.
Art. 1.309. São proibidas construções capazes de poluir, ou inutilizar,
para uso ordinário, a água do poço, ou nascente alheia, a elas preexistentes.
Art. 1.310. Não é permitido fazer escavações ou quaisquer obras que
tirem ao poço ou à nascente de outrem a água indispensável às suas neces-
sidades normais.
Art. 1.311. Não é permitida a execução de qualquer obra ou serviço sus-
cetível de provocar desmoronamento ou deslocação de terra, ou que compro-
meta a segurança do prédio vizinho, senão após haverem sido feitas as obras
acautelatórias.
Parágrafo único. O proprietário do prédio vizinho tem direito a ressarci-
mento pelos prejuízos que sofrer, não obstante haverem sido realizadas as
obras acautelatórias.
Art. 1.312. Todo aquele que violar as proibições estabelecidas nesta Se-
ção é obrigado a demolir as construções feitas, respondendo por perdas e
danos.
Art. 1.313. O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que
o vizinho entre no prédio, mediante prévio aviso, para:
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CAPÍTULO VI
DO CONDOMÍNIO GERAL
Seção I
Do Condomínio Voluntário
Subseção I
Dos Direitos e Deveres dos Condôminos
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dividida.
comunhão, e durante ela, obrigam o contratante; mas terá este ação regres-
Art. 1.319. Cada condômino responde aos outros pelos frutos que perce-
da divisão.
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Subseção II
Da Administração do Condomínio
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Seção II
Do Condomínio Necessário
CAPÍTULO VII
DO CONDOMÍNIO EDILÍCIO
Seção I
Disposições Gerais
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ção, não podendo ela ser superior a cinco vezes o valor de suas contribui-
ções mensais, independentemente das perdas e danos que se apurarem; não
havendo disposição expressa, caberá à assembleia geral, por dois terços no
mínimo dos condôminos restantes, deliberar sobre a cobrança da multa.
Art. 1337. O condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente
com os seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de três
quartos dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa corres-
pondente até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas
condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração, independente-
mente das perdas e danos que se apurem.
Parágrafo único. O condômino ou possuidor que, por seu reiterado com-
portamento anti-social, gerar incompatibilidade de convivência com os de-
mais condôminos ou possuidores, poderá ser constrangido a pagar multa
correspondente ao décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas
condominiais, até ulterior deliberação da assembleia.
Art. 1.338. Resolvendo o condômino alugar área no abrigo para veículos,
preferir-se-á, em condições iguais, qualquer dos condôminos a estranhos, e,
entre todos, os possuidores.
Art. 1.339. Os direitos de cada condômino às partes comuns são insepará-
veis de sua propriedade exclusiva; são também inseparáveis das frações ide-
ais correspondentes as unidades imobiliárias, com as suas partes acessórias.
§ 1º Nos casos deste artigo é proibido alienar ou gravar os bens em se-
parado.
§ 2º É permitido ao condômino alienar parte acessória de sua unidade
imobiliária a outro condômino, só podendo fazê-lo a terceiro se essa facul-
dade constar do ato constitutivo do condomínio, e se a ela não se opuser a
respectiva assembleia geral.
Art. 1.340. As despesas relativas a partes comuns de uso exclusivo de
um condômino, ou de alguns deles, incumbem a quem delas se serve.
Art. 1.341. A realização de obras no condomínio depende:
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Seção II
Da Administração do Condomínio
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Seção III
Da Extinção do Condomínio
Seção IV
Do Condomínio de Lotes
(Incluído pela Lei n. 13.465, de 2017)
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CAPÍTULO VII-A
(Incluído pela Lei n. 13.777, de 2018) (Vigência)
DO CONDOMÍNIO EM MULTIPROPRIEDADE
Seção I
(Incluído pela Lei n. 13.777, de 2018) (Vigência)
Disposições Gerais
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Seção II
(Incluído pela Lei n. 13.777, de 2018) (Vigência)
Da Instituição da Multipropriedade
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Seção III
(Incluído pela Lei n. 13.777, de 2018) (Vigência)
Dos Direitos e das Obrigações do Multiproprietário
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Seção IV
(Incluído pela Lei n. 13.777, de 2018) (Vigência)
Da Transferência da Multipropriedade
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Seção V
(Incluído pela Lei n. 13.777, de 2018)
Da Administração da Multipropriedade
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Seção VI
(Incluído pela Lei n. 13.777, de 2018) (Vigência)
Disposições Específicas Relativas às Unidades Autônomas de
Condomínios Edilícios
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imóveis, vedação que somente poderá ser alterada no mínimo pela maioria
absoluta dos condôminos. (Incluído pela Lei n. 13.777, de 2018) (Vigência)
CAPÍTULO VIII
DA PROPRIEDADE RESOLÚVEL
CAPÍTULO IX
DA PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA
(Redação dada pela Medida Provisória n. 881, de 2019)
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CAPÍTULO X
DO FUNDO DE INVESTIMENTO
(Incluído pela Medida Provisória n. 881, de 2019)
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CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
PARTE GERAL
LIVRO I
DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS
TÍTULO ÚNICO
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS
PROCESSUAIS
CAPÍTULO I
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL
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CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS
LIVRO II
DA FUNÇÃO JURISDICIONAL
TÍTULO I
DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO
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TÍTULO II
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
CAPÍTULO I
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL
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TÍTULO III
DA COMPETÊNCIA INTERNA
CAPÍTULO I
DA COMPETÊNCIA
Seção I
Disposições Gerais
Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos li-
mites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo
arbitral, na forma da lei.
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da dis-
tribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de
fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão
judiciário ou alterarem a competência absoluta.
Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal,
a competência é determinada pelas normas previstas neste Código ou em
legislação especial, pelas normas de organização judiciária e, ainda, no que
couber, pelas constituições dos Estados.
Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão reme-
tidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas
públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de
atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, ex-
ceto as ações:
I – de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de traba-
lho;
II – sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.
§ 1º Os autos não serão remetidos se houver pedido cuja apreciação seja
de competência do juízo perante o qual foi proposta a ação.
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todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no
estrangeiro.
Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é com-
petente:
I – o foro de situação dos bens imóveis;
II – havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes;
III – não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do
espólio.
Art. 49. A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu
último domicílio, também competente para a arrecadação, o inventário, a
partilha e o cumprimento de disposições testamentárias.
Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domi-
cílio de seu representante ou assistente.
Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que
seja autora a União.
Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta
no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a
demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal.
Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que
seja autor Estado ou o Distrito Federal.
Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação
poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou
fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do res-
pectivo ente federado.
Art. 53. É competente o foro:
I – para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhe-
cimento ou dissolução de união estável:
a) de domicílio do guardião de filho incapaz;
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;
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Seção II
Da Modificação da Competência
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Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for co-
mum o pedido ou a causa de pedir.
§ 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta,
salvo se um deles já houver sido sentenciado.
§ 2º Aplica-se o disposto no caput:
I – à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao
mesmo ato jurídico;
II – às execuções fundadas no mesmo título executivo.
§ 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam
gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decidi-
dos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.
Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver
identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser
mais amplo, abrange o das demais.
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido propos-
ta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença
sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente
reunidas.
Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo
prevento, onde serão decididas simultaneamente.
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o
juízo.
Art. 60. Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado, comarca,
seção ou subseção judiciária, a competência territorial do juízo prevento es-
tender-se-á sobre a totalidade do imóvel.
Art. 61. A ação acessória será proposta no juízo competente para a ação
principal.
Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou
da função é inderrogável por convenção das partes.
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Seção III
Da Incompetência
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CAPÍTULO II
DA COOPERAÇÃO NACIONAL
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LIVRO III
DOS SUJEITOS DO PROCESSO
TÍTULO I
DAS PARTES E DOS PROCURADORES
CAPÍTULO I
DA CAPACIDADE PROCESSUAL
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CAPÍTULO II
DOS DEVERES DAS PARTES E DE SEUS PROCURADORES
Seção I
Dos Deveres
Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes,
de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem
do processo:
I – expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II – não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de
que são destituídas de fundamento;
III – não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à
declaração ou à defesa do direito;
IV – cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisó-
ria ou final, e não criar embaraços à sua efetivação;
V – declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o
endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando
essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou de-
finitiva;
VI – não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito liti-
gioso.
§ 1º Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá qualquer das pes-
soas mencionadas no caput de que sua conduta poderá ser punida como ato
atentatório à dignidade da justiça.
§ 2º A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à
dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, ci-
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vis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento
do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.
§ 3º Não sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a multa prevista no §
2º será inscrita como dívida ativa da União ou do Estado após o trânsito em
julgado da decisão que a fixou, e sua execução observará o procedimento da
execução fiscal, revertendo-se aos fundos previstos no art. 97.
§ 4º A multa estabelecida no § 2º poderá ser fixada independentemente
da incidência das previstas nos arts. 523, § 1º, e 536, § 1º.
§ 5º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa prevista
no § 2º poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
§ 6º Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria
Pública e do Ministério Público não se aplica o disposto nos §§ 2º a 5º, deven-
do eventual responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo órgão de
classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará.
§ 7º Reconhecida violação ao disposto no inciso VI, o juiz determinará o
restabelecimento do estado anterior, podendo, ainda, proibir a parte de falar
nos autos até a purgação do atentado, sem prejuízo da aplicação do § 2º.
§ 8º O representante judicial da parte não pode ser compelido a cumprir
decisão em seu lugar.
Art. 78. É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros
do Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe
do processo empregar expressões ofensivas nos escritos apresentados.
§ 1º Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral
ou presencialmente, o juiz advertirá o ofensor de que não as deve usar ou
repetir, sob pena de lhe ser cassada a palavra.
§ 2º De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as
expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, determi-
nará a expedição de certidão com inteiro teor das expressões ofensivas e a
colocará à disposição da parte interessada.
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Seção II
Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual
Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como
autor, réu ou interveniente.
Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
I – deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato in-
controverso;
II – alterar a verdade dos fatos;
III – usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV – opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V – proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI – provocar incidente manifestamente infundado;
VII – interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé
a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por
cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuí-
zos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as
despesas que efetuou.
§ 1º Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz conde-
nará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidaria-
mente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.
§ 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá
ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
§ 3º O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível
mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos
próprios autos.
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Seção III
Das Despesas, dos Honorários Advocatícios e das Multas
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CAPÍTULO III
DOS PROCURADORES
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CAPÍTULO IV
DA SUCESSÃO DAS PARTES E DOS PROCURADORES
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TÍTULO IV
DO JUIZ E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
CAPÍTULO I
DOS PODERES, DOS DEVERES E DA RESPONSABILIDADE DO JUIZ
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CAPÍTULO II
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO
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I – em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, fun-
cionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como tes-
temunha;
II – de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III – quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou
membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer pa-
rente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau,
inclusive;
IV – quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou compa-
nheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o
terceiro grau, inclusive;
V – quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pes-
soa jurídica parte no processo;
VI – quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qual-
quer das partes;
VII – em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha
relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;
VIII – em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu
cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou
colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advoga-
do de outro escritório;
IX – quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
§ 1º Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o de-
fensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o
processo antes do início da atividade judicante do juiz.
§ 2º É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impe-
dimento do juiz.
§ 3º O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso
de mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em
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CAPÍTULO III
DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
Seção I
Do Escrivão, do Chefe de Secretaria e do Oficial de Justiça
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Seção II
Do Perito
Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender
de conhecimento técnico ou científico.
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Seção III
Do Depositário e do Administrador
Seção IV
Do Intérprete e do Tradutor
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Seção V
Dos Conciliadores e Mediadores Judiciais
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liador, poderá afastá-lo de suas atividades por até 180 (cento e oitenta) dias,
por decisão fundamentada, informando o fato imediatamente ao tribunal para
instauração do respectivo processo administrativo.
Art. 174. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios criarão
câmaras de mediação e conciliação, com atribuições relacionadas à solução
consensual de conflitos no âmbito administrativo, tais como:
I – dirimir conflitos envolvendo órgãos e entidades da administração pú-
blica;
II – avaliar a admissibilidade dos pedidos de resolução de conflitos, por
meio de conciliação, no âmbito da administração pública;
III – promover, quando couber, a celebração de termo de ajustamento de
conduta.
Art. 175. As disposições desta Seção não excluem outras formas de con-
ciliação e mediação extrajudiciais vinculadas a órgãos institucionais ou reali-
zadas por intermédio de profissionais independentes, que poderão ser regu-
lamentadas por lei específica.
Parágrafo único. Os dispositivos desta Seção aplicam-se, no que couber,
às câmaras privadas de conciliação e mediação.
TÍTULO V
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
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LIVRO IV
DOS ATOS PROCESSUAIS
TÍTULO I
DA FORMA, DO TEMPO E DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS
CAPÍTULO I
DA FORMA DOS ATOS PROCESSUAIS
Seção I
Dos Atos em Geral
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Seção II
Da Prática Eletrônica de Atos Processuais
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Seção III
Dos Atos das Partes
Seção IV
Dos Pronunciamentos do Juiz
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Seção V
Dos Atos do Escrivão ou do Chefe de Secretaria
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CAPÍTULO II
DO TEMPO E DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS
Seção I
Do Tempo
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nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado
o disposto no art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal.
§ 3º Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos
não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do
fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local.
Art. 213. A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer
horário até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo.
Parágrafo único. O horário vigente no juízo perante o qual o ato deve ser
praticado será considerado para fins de atendimento do prazo.
Art. 214. Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos
processuais, excetuando-se:
I – os atos previstos no art. 212, § 2º;
II – a tutela de urgência.
Art. 215. Processam-se durante as férias forenses, onde as houver, e não
se suspendem pela superveniência delas:
I – os procedimentos de jurisdição voluntária e os necessários à conserva-
ção de direitos, quando puderem ser prejudicados pelo adiamento;
II – a ação de alimentos e os processos de nomeação ou remoção de tutor
e curador;
III – os processos que a lei determinar.
Art. 216. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os
sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.
Seção II
Do Lugar
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CAPÍTULO III
DOS PRAZOS
Seção I
Disposições Gerais
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IV – o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a ci-
for eletrônica;
carta;
VIII – o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos
do caput.
dividualmente.
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Seção II
Da Verificação dos Prazos e das Penalidades
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TÍTULO II
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DA CITAÇÃO
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CAPÍTULO III
DAS CARTAS
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CAPÍTULO IV
DAS INTIMAÇÕES
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TÍTULO III
DAS NULIDADES
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TÍTULO IV
DA DISTRIBUIÇÃO E DO REGISTRO
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TÍTULO V
DO VALOR DA CAUSA
Art. 291. A toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha
conteúdo econômico imediatamente aferível.
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção
e será:
I – na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida do
principal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se houver, até
a data de propositura da ação;
II – na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento,
a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do
ato ou o de sua parte controvertida;
III – na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pe-
didas pelo autor;
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DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Jaques Wagner
Joaquim Vieira Ferreira Levy
Luís Inácio Lucena Adams
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CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Seção I
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento
Ilícito
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Seção II
Dos Atos de Improbidade Administrativa
que Causam Prejuízo ao Erário
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XI – liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinen-
tes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular;
XII – permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicita-
mente;
XIII – permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, má-
quinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à
disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, bem
como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados
por essas entidades.
XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a pres-
tação de serviços públicos por meio da gestão associada sem observar as
formalidades previstas na lei; (Incluído pela Lei n. 11.107, de 2005)
XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e pré-
via dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.
(Incluído pela Lei n. 11.107, de 2005)
XVI – facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao
patrimônio particular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou
valores públicos transferidos pela administração pública a entidades privadas
mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades le-
gais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Incluído pela Lei n. 13.019, de
2014) (Vigência)
XVII – permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada
utilize bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela adminis-
tração pública a entidade privada mediante celebração de parcerias, sem a
observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
(Incluído pela Lei n. 13.019, de 2014) (Vigência)
XVIII – celebrar parcerias da administração pública com entidades priva-
das sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis
à espécie; (Incluído pela Lei n. 13.019, de 2014) (Vigência)
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Seção II-A
(Incluído pela Lei Complementar n. 157, de 2016) (Produção de efeito)
Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão
ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário
Seção III
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os
Princípios da Administração Pública
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CAPÍTULO III
DAS PENAS
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CAPÍTULO IV
DA DECLARAÇÃO DE BENS
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§ 9º Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contes-
tação. (Vide Medida Provisória n. 2.088-35, de 2000) (Incluído pela Medida
Provisória n. 2.225-45, de 2001)
§ 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instru-
mento. (Vide Medida Provisória n. 2.088-35, de 2000) (Incluído pela Medida
Provisória n. 2.225-45, de 2001)
§ 10-A. Havendo a possibilidade de solução consensual, poderão as partes
requerer ao juiz a interrupção do prazo para a contestação, por prazo não
superior a 90 (noventa) dias. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 11. Em qualquer fase do processo, reconhecida a inadequação da ação
de improbidade, o juiz extinguirá o processo sem julgamento do mérito. (Vide
Medida Provisória n. 2.088-35, de 2000) (Incluído pela Medida Provisória n.
2.225-45, de 2001)
§ 12. Aplica-se aos depoimentos ou inquirições realizadas nos processos
regidos por esta Lei o disposto no art. 221, caput e § 1º, do Código de Proces-
so Penal. (Vide Medida Provisória n. 2.088-35, de 2000) (Incluído pela Medida
Provisória n. 2.225-45, de 2001)
§ 13. Para os efeitos deste artigo, também se considera pessoa jurídica
interessada o ente tributante que figurar no polo ativo da obrigação tributária
de que tratam o § 4º do art. 3º e o art. 8º-A da Lei Complementar n. 116, de
31 de julho de 2003. (Incluído pela Lei Complementar n. 157, de 2016)
Art. 17-A. (VETADO): (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
I – (VETADO); (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
II – (VETADO); (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
III – (VETADO). (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 1º (VETADO). (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 2º (VETADO). (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 3º (VETADO). (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 4º (VETADO). (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 5º (VETADO). (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
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CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES PENAIS
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CAPÍTULO VII
DA PRESCRIÇÃO
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
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PARTE GERAL
TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
(Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Anterioridade da Lei
Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem pré-
via cominação legal. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Lei penal no tempo
Art. 2º Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de con-
siderar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da
sentença condenatória. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
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Tempo do crime
Territorialidade
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11.7.1984)
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Art. 12. As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados
por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso. (Redação dada pela
Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
TÍTULO II
DO CRIME
11.7.1984)
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Art. 16. Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa,
reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da
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queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois ter-
ços. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Art. 17. Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio
ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
(Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Art. 18. Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
11.7.1984)
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Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o
dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. (Redação
dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
11.7.1984)
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n. 7.209, de 11.7.1984)
Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela
Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
I – em estado de necessidade; (Incluído pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
II – em legítima defesa; (Incluído pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito. (Incluído pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Estado de necessidade
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Legítima defesa
TÍTULO III
DA IMPUTABILIDADE PENAL
Inimputáveis
Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvol-
vimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omis-
são, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determi-
nar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei n. 7.209,
de 11.7.1984)
Redução de pena
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Emoção e paixão
Art. 28. Não excluem a imputabilidade penal: (Redação dada pela Lei n.
7.209, de 11.7.1984)
I – a emoção ou a paixão; (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Embriaguez
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TÍTULO IV
DO CONCURSO DE PESSOAS
Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas
a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei n.
7.209, de 11.7.1984)
§ 1º Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminu-
ída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave,
ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na
hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Redação dada pela Lei
n. 7.209, de 11.7.1984)
Circunstâncias incomunicáveis
Casos de impunibilidade
TÍTULO VIII
DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
Extinção da punibilidade
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tença final
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Art. 112. No caso do art. 110 deste Código, a prescrição começa a cor-
rer: (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
I – do dia em que transita em julgado a sentença condenatória, para a
acusação, ou a que revoga a suspensão condicional da pena ou o livramento
condicional; (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
II – do dia em que se interrompe a execução, salvo quando o tempo da
interrupção deva computar-se na pena. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de
11.7.1984)
livramento condicional
Prescrição da multa
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Perdão judicial
Art. 120. A sentença que conceder perdão judicial não será considerada
para efeitos de reincidência. (Redação dada pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
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PARTE ESPECIAL
(VIDE LEI N. 7.209, DE 1984)
TÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A VIDA
Homicídio simples
Homicídio qualificado
§ 2º Se o homicídio é cometido:
I – mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II – por motivo futil;
III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro
meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso
que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;
V – para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem
de outro crime:
Pena – reclusão, de doze a trinta anos.
786
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Homicídio culposo
Aumento de pena
787
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788
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789
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Infanticídio
Art. 123. Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, du-
rante o parto ou logo após:
Pena – detenção, de dois a seis anos.
Art. 124. Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho pro-
voque: (Vide ADPF 54)
Pena – detenção, de um a três anos.
Forma qualificada
Art. 127. As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumenta-
das de um terço, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados
para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são
duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.
Art. 128. Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54)
Aborto necessário
790
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CAPÍTULO II
DAS LESÕES CORPORAIS
Lesão corporal
§ 1º Se resulta:
I – Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
II – perigo de vida;
III – debilidade permanente de membro, sentido ou função;
IV – aceleração de parto:
Pena – reclusão, de um a cinco anos.
§ 2º Se resulta:
I – Incapacidade permanente para o trabalho;
II – enfermidade incuravel;
III – perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
IV – deformidade permanente;
V – aborto:
Pena – reclusão, de dois a oito anos.
791
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Diminuição de pena
Substituição da pena
Aumento de pena
792
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CAPÍTULO III
DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE
Art. 130. Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato
libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que
está contaminado:
Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa.
§ 1º Se é intenção do agente transmitir a moléstia:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 2º Somente se procede mediante representação.
793
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Art. 131. Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que
está contaminado, ato capaz de produzir o contágio:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Abandono de incapaz
Art. 133. Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância
ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos re-
sultantes do abandono:
Pena – detenção, de seis meses a três anos.
§ 1º Se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena – reclusão, de um a cinco anos.
§ 2º Se resulta a morte:
Pena – reclusão, de quatro a doze anos.
Aumento de pena
794
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Omissão de socorro
Art. 135. Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida,
ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o
socorro da autoridade pública:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta
lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
795
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Maus-tratos
Art. 136. Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade,
guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia,
quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-
-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção
ou disciplina:
Pena – detenção, de dois meses a um ano, ou multa.
§ 1º Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena – reclusão, de um a quatro anos.
§ 2º Se resulta a morte:
Pena – reclusão, de quatro a doze anos.
§ 3º Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa
menor de 14 (catorze) anos. (Incluído pela Lei n. 8.069, de 1990)
CAPÍTULO IV
DA RIXA
Rixa
796
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CAPÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA A HONRA
Calúnia
Exceção da verdade
Difamação
Exceção da verdade
797
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Injúria
Disposições comuns
798
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Exclusão do crime
799
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CAPÍTULO VI
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL
Seção I
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL
Constrangimento ilegal
Aumento de pena
Ameaça
800
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801
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802
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I – o crime for cometido por funcionário público no exercício de suas fun-
ções ou a pretexto de exercê-las; (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vi-
gência)
II – o crime for cometido contra criança, adolescente ou pessoa idosa ou
com deficiência; (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)
III – o agente se prevalecer de relações de parentesco, domésticas, de co-
abitação, de hospitalidade, de dependência econômica, de autoridade ou de
superioridade hierárquica inerente ao exercício de emprego, cargo ou função;
ou (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)
IV – a vítima do tráfico de pessoas for retirada do território nacional. (In-
cluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)
§ 2º A pena é reduzida de um a dois terços se o agente for primário e
não integrar organização criminosa. (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016)
(Vigência)
Seção II
DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DO DOMICÍLIO
Violação de domicílio
803
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I – durante o dia, com observância das formalidades legais, para efetuar
prisão ou outra diligência;
II – a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo
ali praticado ou na iminência de o ser.
§ 4º A expressão “casa” compreende:
I – qualquer compartimento habitado;
II – aposento ocupado de habitação coletiva;
III – compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão
ou atividade.
§ 5º Não se compreendem na expressão “casa”:
I – hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto
aberta, salvo a restrição do n.º II do parágrafo anterior;
II – taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero.
Seção III
DOS CRIMES CONTRA A
INVIOLABILIDADE DE CORRESPONDÊNCIA
Violação de correspondência
804
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Correspondência comercial
Seção IV
DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DOS SEGREDOS
Divulgação de segredo
Art. 153. Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento par-
ticular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor,
e cuja divulgação possa produzir dano a outrem:
805
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Art. 154. Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência
em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa
produzir dano a outrem:
Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa de um conto a dez
contos de réis. (Vide Lei n. 7.209, de 1984)
Parágrafo único. Somente se procede mediante representação.
2012) Vigência
806
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807
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TÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
CAPÍTULO I
DO FURTO
Furto
Furto qualificado
808
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CAPÍTULO II
DO ROUBO E DA EXTORSÃO
Roubo
Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, median-
te grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer
meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
809
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810
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Extorsão
Art. 159. Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem,
qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: Vide Lei n. 8.072,
de 25.7.90 (Vide Lei n. 10.446, de 2002)
Pena – reclusão, de oito a quinze anos.. (Redação dada pela Lei n. 8.072,
de 25.7.1990)
§ 1º Se o sequestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seques-
trado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime
811
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Extorsão indireta
CAPÍTULO III
DA USURPAÇÃO
Alteração de limites
812
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Usurpação de águas
Esbulho possessório
CAPÍTULO IV
DO DANO
Dano
Dano qualificado
813
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Ação penal
Art. 167. Nos casos do art. 163, do inciso IV do seu parágrafo e do art.
164, somente se procede mediante queixa.
814
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CAPÍTULO V
DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Apropriação indébita
Aumento de pena
815
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Art. 169. Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por
erro, caso fortuito ou força da natureza:
Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre:
816
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Apropriação de tesouro
II – quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcial-
mente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la
à autoridade competente, dentro no prazo de quinze dias.
Art. 170. Nos crimes previstos neste Capítulo, aplica-se o disposto no art.
155, § 2º.
CAPÍTULO VI
DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES
Estelionato
817
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Defraudação de penhor
III – defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por ou-
tro modo, a garantia pignoratícia, quando tem a posse do objeto empenhado;
818
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Duplicata simulada
Art. 172. Emitir fatura, duplicata ou nota de venda que não corresponda
à mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade, ou ao serviço presta-
do. (Redação dada pela Lei n. 8.137, de 27.12.1990)
Pena – detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada
pela Lei n. 8.137, de 27.12.1990)
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrerá aquêle que falsificar ou
adulterar a escrituração do Livro de Registro de Duplicatas. (Incluído pela Lei
n. 5.474. de 1968)
Abuso de incapazes
819
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Induzimento à especulação
Fraude no comércio
Outras fraudes
820
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821
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Fraude à execução
CAPÍTULO VII
DA RECEPTAÇÃO
Receptação
822
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Receptação de animal
823
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CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 181. É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos
neste título, em prejuízo: (Vide Lei n. 10.741, de 2003)
I – do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;
II – de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegíti-
mo, seja civil ou natural.
Art. 182. Somente se procede mediante representação, se o crime pre-
visto neste título é cometido em prejuízo: (Vide Lei n. 10.741, de 2003)
I – do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;
II – de irmão, legítimo ou ilegítimo;
III – de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.
Art. 183. Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:
I – se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja em-
prego de grave ameaça ou violência à pessoa;
II – ao estranho que participa do crime.
III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a
60 (sessenta) anos. (Incluído pela Lei n. 10.741, de 2003)
824
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TÍTULO VI
DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Estupro
Violação sexual mediante fraude (Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Art. 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com al-
guém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre mani-
festação de vontade da vítima: (Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
825
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826
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CAPÍTULO I-A
(Incluído pela Lei n. 13.772, de 2018)
CAPÍTULO II
DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
Sedução
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com me-
nor de 14 (catorze) anos: (Incluído pela Lei n. 12.015, de 2009)
Pena – reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. (Incluído pela Lei n.
12.015, de 2009)
§ 1º Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com
alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário
827
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discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não
pode oferecer resistência. (Incluído pela Lei n. 12.015, de 2009)
§ 2º (VETADO) (Incluído pela Lei n. 12.015, de 2009)
§ 3º Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave: (Incluído
pela Lei n. 12.015, de 2009)
Pena – reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos. (Incluído pela Lei n. 12.015,
de 2009)
§ 4º Se da conduta resulta morte: (Incluído pela Lei n. 12.015, de 2009)
Pena – reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos. (Incluído pela Lei n.
12.015, de 2009)
§ 5º As penas previstas no caput e nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo apli-
cam-se independentemente do consentimento da vítima ou do fato de ela
ter mantido relações sexuais anteriormente ao crime. (Incluído pela Lei n.
13.718, de 2018)
Corrupção de menores
828
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2018)
829
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CAPÍTULO III
DO RAPTO
830
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Rapto consensual
Diminuição de pena
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS
Ação penal
Aumento de pena
831
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vítima ou por qualquer outro título tiver autoridade sobre ela; (Redação dada
pela Lei n. 13.718, de 2018)
III – (Revogado pela Lei n. 11.106, de 2005)
IV – de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado: (Inclu-
ído pela Lei n. 13.718, de 2018)
CAPÍTULO V
DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE PESSOA PARA FIM DE
PROSTITUIÇÃO OU OUTRA FORMA DE
EXPLORAÇÃO SEXUAL
(Redação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
832
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Casa de prostituição
833
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Rufianismo
834
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CAPÍTULO VI
DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR
Ato obsceno
Art. 234. Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, para
fim de comércio, de distribuição ou de exposição pública, escrito, desenho,
pintura, estampa ou qualquer objeto obsceno:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem:
835
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CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES GERAIS
(Incluído pela Lei n. 12.015, de 2009)
836
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TÍTULO XI
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES PRATICADOS
POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Peculato
Peculato culposo
837
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838
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Concussão
Excesso de exação
839
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Corrupção passiva
Prevaricação
840
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Condescendência criminosa
Advocacia administrativa
Violência arbitrária
Abandono de função
Art. 323. Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:
Pena – detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
§ 1º Se do fato resulta prejuízo público:
Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 2º Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:
Pena – detenção, de um a três anos, e multa.
841
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Art. 325. Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva
permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não cons-
titui crime mais grave.
§ 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei n.
9.983, de 2000)
I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de
senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a siste-
mas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído
pela Lei n. 9.983, de 2000)
II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei n.
9.983, de 2000)
§ 2º Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a
outrem: (Incluído pela Lei n. 9.983, de 2000)
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluído pela Lei n.
9.983, de 2000)
842
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Funcionário público
CAPÍTULO II
DOS CRIMES PRATICADOS POR
PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Resistência
843
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Desobediência
Desacato
Art. 332. Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, van-
tagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por
funcionário público no exercício da função: (Redação dada pela Lei n. 9.127,
de 1995)
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redação dada pela
Lei n. 9.127, de 1995)
Parágrafo único. A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou
insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário. (Redação dada
pela Lei n. 9.127, de 1995)
Corrupção ativa
844
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Descaminho
845
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Contrabando
846
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de 2000)
847
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848
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CAPÍTULO II-A
(Incluído pela Lei n. 10.467, de 11.6.2002)
849
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11.6.2002)
CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA
Art. 338. Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi ex-
pulso:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, sem prejuízo de nova expulsão
após o cumprimento da pena.
Denunciação caluniosa
850
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Auto-acusação falsa
851
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Art. 344. Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer in-
teresse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa
que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou admi-
nistrativo, ou em juízo arbitral:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspon-
dente à violência.
852
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Art. 345. Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão,
embora legítima, salvo quando a lei o permite:
Pena – detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena cor-
respondente à violência.
Parágrafo único. Se não há emprego de violência, somente se procede
mediante queixa.
Art. 346. Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha
em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
Fraude processual
Favorecimento pessoal
853
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Favorecimento real
Art. 349. Prestar a criminoso, fora dos casos de coautoria ou de recepta-
ção, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime:
Pena – detenção, de um a seis meses, e multa.
Art. 349-A. Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a en-
trada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem
autorização legal, em estabelecimento prisional. (Incluído pela Lei n. 12.012,
de 2009).
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. (Incluído pela Lei n.
12.012, de 2009).
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Arrebatamento de preso
Motim de presos
Patrocínio infiel
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Exploração de prestígio
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CAPÍTULO IV
DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS
(Incluído pela Lei n. 10.028, de 2000)
857
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ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de dis-
ponibilidade de caixa: (Incluído pela Lei n. 10.028, de 2000)
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
(Incluído pela Lei n. 10.028, de 2000)
858
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DISPOSIÇÕES FINAIS
GETÚLIO VARGAS
Francisco Campos
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TÍTULO II
DO INQUÉRITO POLICIAL
860
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861
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pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. (Incluído pela Lei n.
13.257, de 2016)
Art. 7º Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simu-
lada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
Art. 8º Havendo prisão em flagrante, será observado o disposto no Capí-
tulo II do Título IX deste Livro.
Art. 9º Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, re-
duzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado
tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o
prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão,
ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e en-
viará autos ao juiz competente.
§ 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tive-
rem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
§ 3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a
autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores di-
ligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.
Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessa-
rem à prova, acompanharão os autos do inquérito.
Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre
que servir de base a uma ou outra.
Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:
I – fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à ins-
trução e julgamento dos processos;
II – realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;
III – cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades
judiciárias;
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TÍTULO III
DA AÇÃO PENAL
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia
do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do
Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver quali-
dade para representá-lo.
§ 1º No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por de-
cisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão. (Parágrafo único renumerado pela Lei n. 8.699, de
27.8.1993)
§ 2º Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio
ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. (Incluí-
do pela Lei n. 8.699, de 27.8.1993)
Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
Art. 26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de pri-
são em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária
ou policial.
Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Minis-
tério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por
escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e
os elementos de convicção.
Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer
elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público
comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará
os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na
forma da lei. (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arqui-
vamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebi-
mento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competen-
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V – cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministé-
rio Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal impu-
tada. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 1º Para aferição da pena mínima cominada ao delito a que se refere
o caput deste artigo, serão consideradas as causas de aumento e diminuição
aplicáveis ao caso concreto. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóte-
ses: (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
I – se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais
Criminais, nos termos da lei; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
II – se o investigado for reincidente ou se houver elementos probató-
rios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, ex-
ceto se insignificantes as infrações penais pretéritas; (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019)
III – ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao come-
timento da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou
suspensão condicional do processo; e (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
IV – nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar,
ou praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em
favor do agressor. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 3º O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será
firmado pelo membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defen-
sor. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 4º Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realiza-
da audiência na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da
oitiva do investigado na presença do seu defensor, e sua legalidade. (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condi-
ções dispostas no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Mi-
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nistério Público para que seja reformulada a proposta de acordo, com concor-
dância do investigado e seu defensor. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 6º Homologado judicialmente o acordo de não persecução penal, o juiz
devolverá os autos ao Ministério Público para que inicie sua execução perante
o juízo de execução penal. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 7º O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos
requisitos legais ou quando não for realizada a adequação a que se refere o §
5º deste artigo. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 8º Recusada a homologação, o juiz devolverá os autos ao Ministério Pú-
blico para a análise da necessidade de complementação das investigações ou
o oferecimento da denúncia. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 9º A vítima será intimada da homologação do acordo de não persecução
penal e de seu descumprimento. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de
não persecução penal, o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para
fins de sua rescisão e posterior oferecimento de denúncia. (Incluído pela Lei
n. 13.964, de 2019)
§ 11. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo inves-
tigado também poderá ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa
para o eventual não oferecimento de suspensão condicional do processo. (In-
cluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 12. A celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal
não constarão de certidão de antecedentes criminais, exceto para os fins pre-
vistos no inciso III do § 2º deste artigo. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 13. Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o ju-
ízo competente decretará a extinção de punibilidade. (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019)
§ 14. No caso de recusa, por parte do Ministério Público, em propor o
acordo de não persecução penal, o investigado poderá requerer a remessa
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dos autos a órgão superior, na forma do art. 28 deste Código. (Incluído pela
Lei n. 13.964, de 2019)
Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta
não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a quei-
xa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos
do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo,
no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo cabe-
rá intentar a ação privada.
Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por
decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará
ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
Art. 32. Nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que
comprovar a sua pobreza, nomeará advogado para promover a ação penal.
§ 1º Considerar-se-á pobre a pessoa que não puder prover às despesas
do processo, sem privar-se dos recursos indispensáveis ao próprio sustento
ou da família.
§ 2º Será prova suficiente de pobreza o atestado da autoridade policial em
cuja circunscrição residir o ofendido.
Art. 33. Se o ofendido for menor de 18 anos, ou mentalmente enfermo,
ou retardado mental, e não tiver representante legal, ou colidirem os interes-
ses deste com os daquele, o direito de queixa poderá ser exercido por curador
especial, nomeado, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, pelo
juiz competente para o processo penal.
Art. 34. Se o ofendido for menor de 21 e maior de 18 anos, o direito de
queixa poderá ser exercido por ele ou por seu representante legal.
Art. 35. (Revogado pela Lei n. 9.520, de 27.11.1997)
Art. 36. Se comparecer mais de uma pessoa com direito de queixa, terá
preferência o cônjuge, e, em seguida, o parente mais próximo na ordem de
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TÍTULO V
DA COMPETÊNCIA
CAPÍTULO I
DA COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO
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CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA PELA NATUREZA DA INFRAÇÃO
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mais graduada for a jurisdição do primeiro, que, em tal caso, terá sua com-
petência prorrogada.
§ 3º Se o juiz da pronúncia desclassificar a infração para outra atribuída à
competência de juiz singular, observar-se-á o disposto no art. 410; mas, se a
desclassificação for feita pelo próprio Tribunal do Júri, a seu presidente caberá
proferir a sentença (art. 492, § 2º).
CAPÍTULO IV
DA COMPETÊNCIA POR DISTRIBUIÇÃO
CAPÍTULO V
DA COMPETÊNCIA POR CONEXÃO OU CONTINÊNCIA
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CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA POR PREVENÇÃO
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CAPÍTULO VII
DA COMPETÊNCIA PELA PRERROGATIVA DE FUNÇÃO
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CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
TÍTULO VII
DA PROVA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DO EXAME DE CORPO DE DELITO, DA CADEIA DE
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CAPÍTULO III
DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO
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CAPÍTULO IV
DA CONFISSÃO
CAPÍTULO V
DO OFENDIDO
(REDAÇÃO DADA PELA LEI N. 11.690, DE 2008)
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CAPÍTULO VI
DAS TESTEMUNHAS
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CAPÍTULO VII
DO RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS
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CAPÍTULO VIII
DA ACAREAÇÃO
CAPÍTULO IX
DOS DOCUMENTOS
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CAPÍTULO X
DOS INDÍCIOS
CAPÍTULO XI
DA BUSCA E DA APREENSÃO
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TÍTULO IX
DA PRISÃO, DAS MEDIDAS CAUTELARES E DA LIBERDADE PROVISÓRIA
(REDAÇÃO DADA PELA LEI N. 12.403, DE 2011)
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DA PRISÃO EM FLAGRANTE
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CAPÍTULO III
DA PRISÃO PREVENTIVA
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II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença tran-
sitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do
Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; (Redação
dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher,
criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir
a execução das medidas protetivas de urgência; (Redação dada pela Lei n.
12.403, de 2011).
IV – (revogado). (Revogado pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida
sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos
suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente
em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a ma-
nutenção da medida. (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade
de antecipação de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de
investigação criminal ou da apresentação ou recebimento de denúncia. (In-
cluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz
verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas
condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei
no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal. (Redação dada pela Lei
n. 12.403, de 2011).
Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão pre-
ventiva será sempre motivada e fundamentada. (Redação dada pela Lei n.
13.964, de 2019)
§ 1º Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer ou-
tra cautelar, o juiz deverá indicar concretamente a existência de fatos novos
ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada. (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019)
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CAPÍTULO IV
DA PRISÃO DOMICILIAR
(Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
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CAPÍTULO V
DAS OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES
(Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
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CAPÍTULO VI
DA LIBERDADE PROVISÓRIA, COM OU SEM FIANÇA
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fiança. O termo será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade e por
quem prestar a fiança, e dele extrair-se-á certidão para juntar-se aos autos.
Parágrafo único. O réu e quem prestar a fiança serão pelo escrivão notifi-
cados das obrigações e da sanção previstas nos arts. 327 e 328, o que cons-
tará dos autos.
Art. 330. A fiança, que será sempre definitiva, consistirá em depósito de
dinheiro, pedras, objetos ou metais preciosos, títulos da dívida pública, fede-
ral, estadual ou municipal, ou em hipoteca inscrita em primeiro lugar.
§ 1º A avaliação de imóvel, ou de pedras, objetos ou metais preciosos será
feita imediatamente por perito nomeado pela autoridade.
§ 2º Quando a fiança consistir em caução de títulos da dívida pública, o
valor será determinado pela sua cotação em Bolsa, e, sendo nominativos,
exigir-se-á prova de que se acham livres de ônus.
Art. 331. O valor em que consistir a fiança será recolhido à repartição
arrecadadora federal ou estadual, ou entregue ao depositário público, juntan-
do-se aos autos os respectivos conhecimentos.
Parágrafo único. Nos lugares em que o depósito não se puder fazer de
pronto, o valor será entregue ao escrivão ou pessoa abonada, a critério da
autoridade, e dentro de três dias dar-se-á ao valor o destino que Ihe assina
este artigo, o que tudo constará do termo de fiança.
Art. 332. Em caso de prisão em flagrante, será competente para conceder
a fiança a autoridade que presidir ao respectivo auto, e, em caso de prisão
por mandado, o juiz que o houver expedido, ou a autoridade judiciária ou po-
licial a quem tiver sido requisitada a prisão.
Art. 333. Depois de prestada a fiança, que será concedida independente-
mente de audiência do Ministério Público, este terá vista do processo a fim de
requerer o que julgar conveniente.
Art. 334. A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado
a sentença condenatória. (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
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GETÚLIO VARGAS
Francisco Campos
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JOSÉ SARNEY
J. Saulo Ramos
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(Vigência)
Código Penal Militar
PARTE GERAL
LIVRO ÚNICO
TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR
Princípio de legalidade
Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal.
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Medidas de segurança
Art. 3º As medidas de segurança regem-se pela lei vigente ao tempo da
sentença, prevalecendo, entretanto, se diversa, a lei vigente ao tempo da
execução.
Tempo do crime
Art. 5º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão,
ainda que outro seja o do resultado.
Lugar do crime
Art. 6º Considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a
atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de partici-
pação, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos
crimes omissivos, o fato considera-se praticado no lugar em que deveria re-
alizar-se a ação omitida.
Territorialidade, Extraterritorialidade
Art. 7º Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de convenções, tratados
e regras de direito internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte no
território nacional, ou fora dêle, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo
processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira.
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Conceito de navio
§ 3º Para efeito da aplicação dêste Código, considera-se navio tôda em-
barcação sob comando militar.
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§ 1º Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e
cometidos por militares contra civil, serão da competência do Tribunal do Júri.
(Redação dada pela Lei n. 13.491, de 2017)
§ 2º Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e
cometidos por militares das Forças Armadas contra civil, serão da competên-
cia da Justiça Militar da União, se praticados no contexto: (Incluído pela Lei
n. 13.491, de 2017)
I – do cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo Pre-
sidente da República ou pelo Ministro de Estado da Defesa; (Incluído pela Lei
n. 13.491, de 2017)
II – de ação que envolva a segurança de instituição militar ou de missão
militar, mesmo que não beligerante; ou (Incluído pela Lei n. 13.491, de 2017)
III – de atividade de natureza militar, de operação de paz, de garantia da
lei e da ordem ou de atribuição subsidiária, realizadas em conformidade com
o disposto no art. 142 da Constituição Federal e na forma dos seguintes di-
plomas legais: (Incluído pela Lei n. 13.491, de 2017)
a) Lei n. 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Brasileiro de Aero-
náutica; (Incluída pela Lei n. 13.491, de 2017)
b) Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999; (Incluída pela Lei n.
13.491, de 2017)
c) Decreto-Lei no 1.002, de 21 de outubro de 1969 - Código de Processo
Penal Militar; e (Incluída pela Lei n. 13.491, de 2017)
d) Lei no 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral. (Incluída pela
Lei n. 13.491, de 2017)
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III – os crimes previstos neste Código, embora também o sejam com igual
definição na lei penal comum ou especial, quando praticados, qualquer que
seja o agente:
a) em território nacional, ou estrangeiro, militarmente ocupado;
b) em qualquer lugar, se comprometem ou podem comprometer a pre-
paração, a eficiência ou as operações militares ou, de qualquer outra forma,
atentam contra a segurança externa do País ou podem expô-la a perigo;
IV – os crimes definidos na lei penal comum ou especial, embora não pre-
vistos neste Código, quando praticados em zona de efetivas operações milita-
res ou em território estrangeiro, militarmente ocupado.
Militares estrangeiros
Art. 11. Os militares estrangeiros, quando em comissão ou estágio nas
fôrças armadas, ficam sujeitos à lei penal militar brasileira, ressalvado o dis-
posto em tratados ou convenções internacionais.
Defeito de incorporação
Art. 14. O defeito do ato de incorporação não exclui a aplicação da lei pe-
nal militar, salvo se alegado ou conhecido antes da prática do crime.
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Tempo de guerra
Art. 15. O tempo de guerra, para os efeitos da aplicação da lei penal mi-
litar, começa com a declaração ou o reconhecimento do estado de guerra, ou
com o decreto de mobilização se nêle estiver compreendido aquêle reconhe-
cimento; e termina quando ordenada a cessação das hostilidades.
Contagem de prazo
Art. 16. No cômputo dos prazos inclui-se o dia do comêço. Contam-se os
dias, os meses e os anos pelo calendário comum.
Infrações disciplinares
Art. 19. Êste Código não compreende as infrações dos regulamentos dis-
ciplinares.
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Assemelhado
Art. 21. Considera-se assemelhado o servidor, efetivo ou não, dos Minis-
térios da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, submetido a preceito de
disciplina militar, em virtude de lei ou regulamento.
Equiparação a comandante
Art. 23. Equipara-se ao comandante, para o efeito da aplicação da lei pe-
nal militar, tôda autoridade com função de direção.
Conceito de superior
Art. 24. O militar que, em virtude da função, exerce autoridade sôbre
outro de igual pôsto ou graduação, considera-se superior, para efeito da apli-
cação da lei penal militar.
Estrangeiros
Parágrafo único. Para os efeitos da lei penal militar, são considerados es-
trangeiros os apátridas e os brasileiros que perderam a nacionalidade.
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TÍTULO II
DO CRIME
Relação de causalidade
Art. 29. O resultado de que depende a existência do crime sòmente é im-
putável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a
qual o resultado não teria ocorrido.
§ 1º A superveniência de causa relativamente independente exclui a im-
putação quando, por si só, produziu o resultado. Os fatos anteriores, impu-
tam-se, entretanto, a quem os praticou.
§ 2º A omissão é relevante como causa quando o omitente devia e podia
agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem tenha por lei
obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; a quem, de outra forma, assu-
miu a responsabilidade de impedir o resultado; e a quem, com seu compor-
tamento anterior, criou o risco de sua superveniência.
Art. 30. Diz-se o crime:
Crime consumado
I – consumado, quando nêle se reúnem todos os elementos de sua defi-
nição legal;
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Tentativa
II – tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstân-
cias alheias à vontade do agente.
Pena – de tentativa
Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime,
diminuída de um a dois terços, podendo o juiz, no caso de excepcional gravi-
dade, aplicar a pena do crime consumado.
Crime impossível
Art. 32. Quando, por ineficácia absoluta do meio empregado ou por ab-
soluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime, nenhuma
pena é aplicável.
Art. 33. Diz-se o crime:
Culpabilidade
I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de pro-
duzi-lo;
II – culposo, quando o agente, deixando de empregar a cautela, atenção,
ou diligência ordinária, ou especial, a que estava obrigado em face das cir-
cunstâncias, não prevê o resultado que podia prever ou, prevendo-o, supõe
levianamente que não se realizaria ou que poderia evitá-lo.
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Êrro de direito
Art. 35. A pena pode ser atenuada ou substituída por outra menos grave
quando o agente, salvo em se tratando de crime que atente contra o dever
militar, supõe lícito o fato, por ignorância ou êrro de interpretação da lei, se
escusáveis.
Êrro de fato
Art. 36. É isento de pena quem, ao praticar o crime, supõe, por êrro ple-
namente escusável, a inexistência de circunstância de fato que o constitui ou
a existência de situação de fato que tornaria a ação legítima.
Êrro culposo
1º Se o êrro deriva de culpa, a êste título responde o agente, se o fato é
punível como crime culposo.
Êrro provocado
2º Se o êrro é provocado por terceiro, responderá êste pelo crime, a título
de dolo ou culpa, conforme o caso.
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Duplicidade do resultado
§ 2º Se, no caso do artigo, é também atingida a pessoa visada, ou, no
caso do parágrafo anterior, ocorre ainda o resultado pretendido, aplica-se a
regra do art. 79.
Art. 38. Não é culpado quem comete o crime:
Coação irresistível
a) sob coação irresistível ou que lhe suprima a faculdade de agir segundo
a própria vontade;
Obediência hierárquica
b) em estrita obediência a ordem direta de superior hierárquico, em ma-
téria de serviços.
1º Responde pelo crime o autor da coação ou da ordem.
2º Se a ordem do superior tem por objeto a prática de ato manifestamente
criminoso, ou há excesso nos atos ou na forma da execução, é punível tam-
bém o inferior.
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Atenuação de pena
Art. 41. Nos casos do art. 38, letras a e b , se era possível resistir à coa-
ção, ou se a ordem não era manifestamente ilegal; ou, no caso do art. 39, se
Exclusão de crime
preservar direito seu ou alheio, de perigo certo e atual, que não provocou,
nem podia de outro modo evitar, desde que o mal causado, por sua natureza
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Legítima defesa
Art. 44. Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente
dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito
seu ou de outrem.
Excesso culposo
Art. 45. O agente que, em qualquer dos casos de exclusão de crime, ex-
cede culposamente os limites da necessidade, responde pelo fato, se êste é
punível, a título de culpa.
Excesso escusável
Parágrafo único. Não é punível o excesso quando resulta de escusável sur-
prêsa ou perturbação de ânimo, em face da situação.
Excesso doloso
Art. 46. O juiz pode atenuar a pena ainda quando punível o fato por ex-
cesso doloso.
TÍTULO III
DA IMPUTABILIDADE PENAL
Inimputáveis
Art. 48. Não é imputável quem, no momento da ação ou da omissão, não
possui a capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se
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Embriaguez
Art. 49. Não é igualmente imputável o agente que, por embriaguez com-
pleta proveniente de caso fortuito ou fôrça maior, era, ao tempo da ação ou
da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou
de determinar-se de acôrdo com êsse entendimento.
Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agen-
te por embriaguez proveniente de caso fortuito ou fôrça maior, não possuía,
ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter
criminoso do fato ou de determinar-se de acôrdo com êsse entendimento.
Menores
Art. 50. O menor de dezoito anos é inimputável, salvo se, já tendo com-
pletado dezesseis anos, revela suficiente desenvolvimento psíquico para en-
tender o caráter ilícito do fato e determinar-se de acôrdo com êste entendi-
mento. Neste caso, a pena aplicável é diminuída de um têrço até a metade.
Equiparação a maiores
Art. 51. Equiparam-se aos maiores de dezoito anos, ainda que não te-
nham atingido essa idade:
a) os militares;
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TÍTULO IV
DO CONCURSO DE AGENTES
Coautoria
Art. 53. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas
a êste cominadas.
Agravação de pena
§ 2º A pena é agravada em relação ao agente que:
I – promove ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos
demais agentes;
II – coage outrem à execução material do crime;
III – instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autori-
dade, ou não punível em virtude de condição ou qualidade pessoal;
IV – executa o crime, ou nêle participa, mediante paga ou promessa de
recompensa.
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Atenuação de pena
§ 3º A pena é atenuada com relação ao agente, cuja participação no crime
é de somenos importância.
Cabeças
§ 4º Na prática de crime de autoria coletiva necessária, reputam-se cabe-
ças os que dirigem, provocam, instigam ou excitam a ação.
§ 5º Quando o crime é cometido por inferiores e um ou mais oficiais, são
êstes considerados cabeças, assim como os inferiores que exercem função de
oficial.
Casos de impunibilidade
Art. 54. O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposi-
ção em contrário, não são puníveis se o crime não chega, pelo menos, a ser
tentado.
TÍTULO V
DAS PENAS
CAPÍTULO I
DAS PENAS PRINCIPAIS
Penas principais
Art. 55. As penas principais são:
a) morte;
b) reclusão;
c) detenção;
d) prisão;
e) impedimento;
f) suspensão do exercício do pôsto, graduação, cargo ou função;
g) reforma.
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Pena – de morte
Art. 56. A pena de morte é executada por fuzilamento.
Comunicação
Art. 57. A sentença definitiva de condenação à morte é comunicada, logo
que passe em julgado, ao Presidente da República, e não pode ser executada
senão depois de sete dias após a comunicação.
Parágrafo único. Se a pena é imposta em zona de operações de guerra,
pode ser imediatamente executada, quando o exigir o interêsse da ordem e
da disciplina militares.
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Pena – do assemelhado
Art. 60. O assemelhado cumpre a pena conforme o pôsto ou graduação
que lhe é correspondente.
Pena – de impedimento
Art. 63. A pena de impedimento sujeita o condenado a permanecer no
recinto da unidade, sem prejuízo da instrução militar.
953
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Pena – de reforma
Art. 65. A pena de reforma sujeita o condenado à situação de inatividade,
não podendo perceber mais de um vinte e cinco avos do sôldo, por ano de
serviço, nem receber importância superior à do sôldo.
Tempo computável
Art. 67. Computam-se na pena privativa de liberdade o tempo de pri-
são provisória, no Brasil ou no estrangeiro, e o de internação em hospital ou
manicômio, bem como o excesso de tempo, reconhecido em decisão judicial
irrecorrível, no cumprimento da pena, por outro crime, desde que a decisão
seja posterior ao crime de que se trata.
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Transferência de condenados
Art. 68. O condenado pela Justiça Militar de uma região, distrito ou zona
pode cumprir pena em estabelecimento de outra região, distrito ou zona.
CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO DA PENA
Determinação da pena
§ 1º Se são cominadas penas alternativas, o juiz deve determinar qual
delas é aplicável.
Circunstâncias agravantes
Art. 70. São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não in-
tegrantes ou qualificativas do crime:
I – a reincidência;
II – ter o agente cometido o crime:
a) por motivo fútil ou torpe;
b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou
vantagem de outro crime;
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Reincidência
Art. 71. Verifica-se a reincidência quando o agente comete nôvo crime,
depois de transitar em julgado a sentença que, no país ou no estrangeiro, o
tenha condenado por crime anterior.
Temporariedade da reincidência
§ 1º Não se toma em conta, para efeito da reincidência, a condenação
anterior, se, entre a data do cumprimento ou extinção da pena e o crime pos-
terior, decorreu período de tempo superior a cinco anos.
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Circunstância atenuantes
I – ser o agente menor de vinte e um ou maior de setenta anos;
II – ser meritório seu comportamento anterior;
III – ter o agente:
a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral;
b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o
crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as consequências, ou ter, antes do julgamen-
to, reparado o dano;
c) cometido o crime sob a influência de violenta emoção, provocada por
ato injusto da vítima;
d) confessado espontâneamente, perante a autoridade, a autoria do cri-
me, ignorada ou imputada a outrem;
e) sofrido tratamento com rigor não permitido em lei. Não atendimento de
atenuantes
Parágrafo único. Nos crimes em que a pena máxima cominada é de morte,
ao juiz é facultado atender, ou não, às circunstâncias atenuantes enumeradas
no artigo.
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Majorantes e minorantes
Art. 76. Quando a lei prevê causas especiais de aumento ou diminuição
da pena, não fica o juiz adstrito aos limites da pena cominada ao crime, senão
apenas aos da espécie de pena aplicável (art. 58).
Parágrafo único. No concurso dessas causas especiais, pode o juiz limitar-
-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa
que mais aumente ou diminua.
Pena – base
Art. 77. A pena que tenha de ser aumentada ou diminuída, de quantidade
fixa ou dentro de determinados limites, é a que o juiz aplicaria, se não exis-
tisse a circunstância ou causa que importa o aumento ou diminuição.
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Habitualidade presumida
§ 2º Considera-se criminoso habitual aquêle que:
a) reincide pela segunda vez na prática de crime doloso da mesma na-
tureza, punível com pena privativa de liberdade em período de tempo não
superior a cinco anos, descontado o que se refere a cumprimento de pena;
Concurso de crimes
Art. 79. Quando o agente, mediante uma só ou mais de uma ação ou
omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, as penas privativas de
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Crime continuado
Art. 80. Aplica-se a regra do artigo anterior, quando o agente, mediante
mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie
e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhan-
tes, devem os subsequentes ser considerados como continuação do primeiro.
Parágrafo único. Não há crime continuado quando se trata de fatos ofen-
sivos de bens jurídicos inerentes à pessoa, salvo se as ações ou omissões
sucessivas são dirigidas contra a mesma vítima.
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CAPÍTULO III
DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA
Pressupostos da suspensão
Art. 84 - A execução da pena privativa da liberdade, não superior a 2
(dois) anos, pode ser suspensa, por 2 (dois) anos a 6 (seis) anos, desde
que: (Redação dada pela Lei n. 6.544, de 30.6.1978)
I – o sentenciado não haja sofrido no País ou no estrangeiro, condenação
irrecorrível por outro crime a pena privativa da liberdade, salvo o disposto no
1º do art. 71; (Redação dada pela Lei n. 6.544, de 30.6.1978)
II – os seus antecedentes e personalidade, os motivos e as circunstâncias
do crime, bem como sua conduta posterior, autorizem a presunção de que
não tornará a delinquir. (Redação dada pela Lei n. 6.544, de 30.6.1978)
Restrições
Parágrafo único. A suspensão não se estende às penas de reforma, sus-
pensão do exercício do pôsto, graduação ou função ou à pena acessória, nem
exclui a aplicação de medida de segurança não detentiva.
Condições
Art. 85. A sentença deve especificar as condições a que fica subordinada
a suspensão.
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Revogação facultativa
§ 1º A suspensão pode ser também revogada, se o condenado deixa de
cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença.
Prorrogação de prazo
§ 2º Quando facultativa a revogação, o juiz pode, ao invés de decretá-la,
prorrogar o período de prova até o máximo, se êste não foi o fixado.
§ 3º Se o beneficiário está respondendo a processo que, no caso de con-
denação, pode acarretar a revogação, considera-se prorrogado o prazo da
suspensão até o julgamento definitivo.
Extinção da pena
Art. 87. Se o prazo expira sem que tenha sido revogada a suspensão, fica
extinta a pena privativa de liberdade.
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b) pelos crimes previstos nos arts. 160, 161, 162, 235, 291 e seu pará-
grafo único, ns. I a IV.
CAPÍTULO IV
DO LIVRAMENTO CONDICIONAL
Requisitos
Art. 89. O condenado a pena de reclusão ou de detenção por tempo igual
ou superior a dois anos pode ser liberado condicionalmente, desde que:
I – tenha cumprido:
a) metade da pena, se primário;
b) dois terços, se reincidente;
II – tenha reparado, salvo impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pelo
crime;
III – sua boa conduta durante a execução da pena, sua adaptação ao tra-
balho e às circunstâncias atinentes a sua personalidade, ao meio social e à
sua vida pregressa permitem supor que não voltará a delinquir.
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Preliminares da concessão
Art. 91. O livramento sòmente se concede mediante parecer do Conselho
Penitenciário, ouvidos o diretor do estabelecimento em que está ou tenha
estado o liberando e o representante do Ministério Público da Justiça Militar;
e, se imposta medida de segurança detentiva, após perícia conclusiva da não
periculosidade do liberando.
Revogação obrigatória
Art. 93. Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser condenado, em
sentença irrecorrível, a penal privativa de liberdade:
I – por infração penal cometida durante a vigência do benefício;
II – por infração penal anterior, salvo se, tendo de ser unificadas as penas,
não fica prejudicado o requisito do art. 89, n. I, letra a
Revogação facultativa
§ 1º O juiz pode, também, revogar o livramento se o liberado deixa de
cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença ou é irrecorrìvel-
mente condenado, por motivo de contravenção, a pena que não seja privati-
va de liberdade; ou, se militar, sofre penalidade por transgressão disciplinar
considerada grave.
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Efeitos da revogação
Art. 94. Revogado o livramento, não pode ser novamente concedido e, sal-
vo quando a revogação resulta de condenação por infração penal anterior ao
benefício, não se desconta na pena o tempo em que estêve sôlto o condenado.
Extinção da pena
Art. 95. Se, até o seu têrmo, o livramento não é revogado, considera-se
extinta a pena privativa de liberdade.
Parágrafo único. Enquanto não passa em julgado a sentença em processo,
a que responde o liberado por infração penal cometida na vigência do livra-
mento, deve o juiz abster-se de declarar a extinção da pena.
CAPÍTULO V
DAS PENAS ACESSÓRIAS
Penas Acessórias
Art. 98. São penas acessórias:
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vativa de liberdade por tempo superior a dois anos, e importa a perda das
condecorações.
tar condenado, qualquer que seja a pena, nos crimes de traição, espionagem
ou cobardia, ou em qualquer dos definidos nos arts. 161, 235, 240, 242, 243,
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Têrmo inicial
Parágrafo único. O prazo da inabilitação para o exercício de função pública
começa ao têrmo da execução da pena privativa de liberdade ou da medida
de segurança imposta em substituição, ou da data em que se extingue a re-
ferida pena.
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Suspensão provisória
Parágrafo único. Durante o processo pode o juiz decretar a suspensão pro-
visória do exercício do pátrio poder, tutela ou curatela.
Tempo computável
Art. 108. Computa-se no prazo das inabilitações temporárias o tempo de
liberdade resultante da suspensão condicional da pena ou do livramento con-
dicional, se não sobrevém revogação.
CAPÍTULO VI
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO
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TÍTULO VII
DA AÇÃO PENAL
Dependência de requisição
Art. 122. Nos crimes previstos nos arts. 136 a 141, a ação penal, quando
o agente for militar ou assemelhado, depende da requisição do Ministério Mi-
litar a que aquêle estiver subordinado; no caso do art. 141, quando o agente
fôr civil e não houver coautor militar, a requisição será do Ministério da Justiça.
TÍTULO VIII
DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
Causas extintivas
Art. 123. Extingue-se a punibilidade:
I – pela morte do agente;
II – pela anistia ou indulto;
III – pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como crimi-
noso;
IV – pela prescrição;
V – pela reabilitação;
VI – pelo ressarcimento do dano, no peculato culposo (art. 303, § 4º).
Parágrafo único. A extinção da punibilidade de crime, que é pressuposto,
elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro, não se estende a
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Espécies de prescrição
Art. 124. A prescrição refere-se à ação penal ou à execução da pena.
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Suspensão da prescrição
§ 4º A prescrição da ação penal não corre:
I – enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa
o reconhecimento da existência do crime;
II – enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro.
Interrupção da prescrição
§ 5º O curso da prescrição da ação penal interrompe-se:
I – pela instauração do processo;
II – pela sentença condenatória recorrível.
§ 6º A interrupção da prescrição produz efeito relativamente a todos os
autores do crime; e nos crimes conexos, que sejam objeto do mesmo proces-
so, a interrupção relativa a qualquer dêles estende-se aos demais.
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Redução
Art. 129. São reduzidos de metade os prazos da prescrição, quando o
criminoso era, ao tempo do crime, menor de vinte e um anos ou maior de
setenta.
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Declaração de ofício
Art. 133. A prescrição, embora não alegada, deve ser declarada de ofício.
Reabilitação
Art. 134. A reabilitação alcança quaisquer penas impostas por sentença
definitiva.
§ 1º A reabilitação poderá ser requerida decorridos cinco anos do dia em
que fôr extinta, de qualquer modo, a pena principal ou terminar a execução
desta ou da medida de segurança aplicada em substituição (art. 113), ou do
dia em que terminar o prazo da suspensão condicional da pena ou do livra-
mento condicional, desde que o condenado:
a) tenha tido domicílio no País, no prazo acima referido;
b) tenha dado, durante êsse tempo, demonstração efetiva e constante de
bom comportamento público e privado;
c) tenha ressarcido o dano causado pelo crime ou demonstre absoluta
impossibilidade de o fazer até o dia do pedido, ou exiba documento que com-
prove a renúncia da vítima ou novação da dívida.
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Revogação
§ 5º A reabilitação será revogada de ofício, ou a requerimento do Ministé-
rio Público, se a pessoa reabilitada fôr condenada, por decisão definitiva, ao
cumprimento de pena privativa da liberdade.
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PARTE ESPECIAL
LIVRO I
DOS CRIMES MILITARES EM TEMPO DE PAZ
TÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A SEGURANÇA EXTERNA DO PAÍS
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Modalidade culposa
§ 2º Contribuir culposamente para a execução do crime:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, no caso do artigo; ou até
quatro anos, no caso do § 1º, n. I.
977
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Modalidade culposa
§ 3º Se a revelação é culposa:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, no caso do artigo; ou até
quatro anos, nos casos dos §§ 1º e 2.
Modalidade culposa
§ 2º Contribuir culposamente para o fato:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
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TÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA A AUTORIDADE OU DISCIPLINA MILITAR
CAPÍTULO I
DO MOTIM E DA REVOLTA
Motim
Art. 149. Reunirem-se militares ou assemelhados:
I – agindo contra a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la;
II – recusando obediência a superior, quando estejam agindo sem ordem
ou praticando violência;
III – assentindo em recusa conjunta de obediência, ou em resistência ou
violência, em comum, contra superior;
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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Revolta
Parágrafo único. Se os agentes estavam armados:
Pena – reclusão, de oito a vinte anos, com aumento de um têrço para os
cabeças.
Conspiração
Art. 152. Concertarem-se militares ou assemelhados para a prática do
crime previsto no artigo 149:
Pena – reclusão, de três a cinco anos.
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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Isenção de pena
Parágrafo único. É isento de pena aquêle que, antes da execução do crime
e quando era ainda possível evitar-lhe as consequências, denuncia o ajuste
de que participou.
Cumulação de penas
Art. 153. As penas dos arts. 149 e 150 são aplicáveis sem prejuízo das
correspondentes à violência.
CAPÍTULO II
DA ALICIAÇÃO E DO INCITAMENTO
Incitamento
Art. 155. Incitar à desobediência, à indisciplina ou à prática de crime
militar:
Pena – reclusão, de dois a quatro anos.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem introduz, afixa ou distribui,
em lugar sujeito à administração militar, impressos, manuscritos ou material
mimeografado, fotocopiado ou gravado, em que se contenha incitamento à
prática dos atos previstos no artigo.
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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CAPÍTULO III
DA VIOLÊNCIA CONTRA SUPERIOR OU MILITAR DE SERVIÇO
Formas qualificadas
§ 1º Se o superior é comandante da unidade a que pertence o agente, ou
oficial general:
Pena – reclusão, de três a nove anos.
§ 2º Se a violência é praticada com arma, a pena é aumentada de um têrço.
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, além da pena da
violência, a do crime contra a pessoa.
§ 4º Se da violência resulta morte:
Pena – reclusão, de doze a trinta anos.
§ 5º A pena é aumentada da sexta parte, se o crime ocorre em serviço.
Formas qualificadas
§ 1º Se a violência é praticada com arma, a pena é aumentada de um
têrço.
§ 2º Se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, além da pena da
violência, a do crime contra a pessoa.
§ 3º Se da violência resulta morte:
Pena – reclusão, de doze a trinta anos.
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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CAPÍTULO IV
DO DESRESPEITO A SUPERIOR E A SÍMBOLO NACIONAL OU A
FARDA
Desrespeito a superior
Art. 160. Desrespeitar superior diante de outro militar:
Pena – detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime
mais grave.
Despojamento desprezível
Art. 162. Despojar-se de uniforme, condecoração militar, insígnia ou dis-
tintivo, por menosprêzo ou vilipêndio:
Pena – detenção, de seis meses a um ano.
Parágrafo único. A pena é aumentada da metade, se o fato é praticado
diante da tropa, ou em público.
983
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CAPÍTULO V
DA INSUBORDINAÇÃO
Recusa de obediência
Art. 163. Recusar obedecer a ordem do superior sôbre assunto ou matéria
de serviço, ou relativamente a dever impôsto em lei, regulamento ou instrução:
Pena – detenção, de um a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.
Reunião ilícita
Art. 165. Promover a reunião de militares, ou nela tomar parte, para dis-
cussão de ato de superior ou assunto atinente à disciplina militar:
Pena – detenção, de seis meses a um ano a quem promove a reunião; de
dois a seis meses a quem dela participa, se o fato não constitui crime mais grave.
CAPÍTULO VI
DA USURPAÇÃO E DO EXCESSO OU ABUSO DE AUTORIDADE
984
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Pena – reclusão, de dois a quatro anos, se o fato não constitui crime mais
grave.
Forma qualificada
Parágrafo único. Se o movimento da tropa ou ação militar é em território
estrangeiro ou contra fôrça, navio ou aeronave de país estrangeiro:
Pena – reclusão, de quatro a oito anos, se o fato não constitui crime mais
grave.
985
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Rigor excessivo
Art. 174. Exceder a faculdade de punir o subordinado, fazendo-o com ri-
gor não permitido, ou ofendendo-o por palavra, ato ou escrito:
Pena – suspensão do exercício do pôsto, por dois a seis meses, se o fato
não constitui crime mais grave.
986
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CAPÍTULO VII
DA RESISTÊNCIA
Forma qualificada
§ 1º Se o ato não se executa em razão da resistência:
Pena – reclusão de dois a quatro anos.
Cumulação de penas
§ 2º As penas dêste artigo são aplicáveis sem prejuízo das corresponden-
tes à violência, ou ao fato que constitua crime mais grave.
CAPÍTULO VIII
DA FUGA, EVASÃO, ARREBATAMENTO E AMOTINAMENTO DE PRESOS
Formas qualificadas
§ 1º Se o crime é praticado a mão armada ou por mais de uma pessoa, ou
mediante arrombamento:
Pena – reclusão, de dois a seis anos.
§ 2º Se há emprêgo de violência contra pessoa, aplica-se também a pena
correspondente à violência.
§ 3º Se o crime é praticado por pessoa sob cuja guarda, custódia ou con-
dução está o prêso ou internado:
Pena – reclusão, até quatro anos.
987
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Modalidade culposa
Art. 179. Deixar, por culpa, fugir pessoa legalmente prêsa, confiada à sua
guarda ou condução:
Pena – detenção, de três meses a um ano.
Cumulação de penas
§ 2º Se ao fato sucede deserção, aplicam-se cumulativamente as penas
correspondentes.
Amotinamento
Art. 182. Amotinarem-se presos, ou internados, perturbando a disciplina
do recinto de prisão militar:
Pena – reclusão, até três anos, aos cabeças; aos demais, detenção de um
a dois anos.
988
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TÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA O SERVIÇO MILITAR E O DEVER MILITAR
CAPÍTULO I
DA INSUBMISSÃO
Insubmissão
Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do
prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato
oficial de incorporação:
Pena – impedimento, de três meses a um ano.
Caso assimilado
§ 1º Na mesma pena incorre quem, dispensado temporàriamente da in-
corporação, deixa de se apresentar, decorrido o prazo de licenciamento.
Diminuição da pena
§ 2º A pena é diminuída de um têrço:
a) pela ignorância ou a errada compreensão dos atos da convocação mi-
litar, quando escusáveis;
b) pela apresentação voluntária dentro do prazo de um ano, contado do
último dia marcado para a apresentação.
Substituição de convocado
Art. 185. Substituir-se o convocado por outrem na apresentação ou na
inspeção de saúde.
989
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Favorecimento a convocado
Art. 186. Dar asilo a convocado, ou tomá-lo a seu serviço, ou proporcio-
nar-lhe ou facilitar-lhe transporte ou meio que obste ou dificulte a incorpo-
ração, sabendo ou tendo razão para saber que cometeu qualquer dos crimes
previstos neste capítulo:
Pena – detenção, de três meses a um ano.
Isenção de pena
Parágrafo único. Se o favorecedor é ascendente, descendente, cônjuge ou
irmão do criminoso, fica isento de pena.
CAPÍTULO II
DA DESERÇÃO
Deserção
Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou
do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.
Casos assimilados
Art. 188. Na mesma pena incorre o militar que:
I – não se apresenta no lugar designado, dentro de oito dias, findo o prazo
de trânsito ou férias;
II – deixa de se apresentar a autoridade competente, dentro do prazo de
oito dias, contados daquele em que termina ou é cassada a licença ou agre-
gação ou em que é declarado o estado de sítio ou de guerra;
III – tendo cumprido a pena, deixa de se apresentar, dentro do prazo de
oito dias;
990
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Atenuante especial
I – se o agente se apresenta voluntàriamente dentro em oito dias após a
consumação do crime, a pena é diminuída de metade; e de um têrço, se de
mais de oito dias e até sessenta;
Agravante especial
II – se a deserção ocorre em unidade estacionada em fronteira ou país
estrangeiro, a pena é agravada de um têrço.
Deserção especial
Art. 190. Deixar o militar de apresentar-se no momento da partida do
navio ou aeronave, de que é tripulante, ou do deslocamento da unidade ou
força em que serve: (Redação dada pela Lei n. 9.764, de 18.12.1998)
Pena – detenção, até três meses, se após a partida ou deslocamento se
apresentar, dentro de vinte e quatro horas, à autoridade militar do lugar, ou,
na falta desta, à autoridade policial, para ser comunicada a apresentação ao
comando militar competente.(Redação dada pela Lei n. 9.764, de 18.12.1998)
§ 1º Se a apresentação se der dentro de prazo superior a vinte e quatro
horas e não excedente a cinco dias:
Pena – detenção, de dois a oito meses.
§ 2º Se superior a cinco dias e não excedente a oito dias: (Redação dada
pela Lei n. 9.764, de 18.12.1998)
Pena – detenção, de três meses a um ano.
§ 2º-A. Se superior a oito dias: (Incluído pela Lei n. 9.764, de 18.12.1998)
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
991
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Aumento de pena
§ 3º A pena é aumentada de um terço, se se tratar de sargento, subte-
nente ou suboficial, e de metade, se oficial. (Redação dada pela Lei n. 9.764,
de 18.12.1998)
Modalidade complexa
II – se consumada a deserção:
Pena – reclusão, de dois a quatro anos.
Favorecimento a desertor
Art. 193. Dar asilo a desertor, ou tomá-lo a seu serviço, ou proporcionar-
-lhe ou facilitar-lhe transporte ou meio de ocultação, sabendo ou tendo razão
para saber que cometeu qualquer dos crimes previstos neste capítulo:
Pena – detenção, de quatro meses a um ano.
Isenção de pena
Parágrafo único. Se o favorecedor é ascendente, descendente, cônjuge ou
irmão do criminoso, fica isento de pena.
992
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Omissão de oficial
Art. 194. Deixar o oficial de proceder contra desertor, sabendo, ou deven-
do saber encontrar-se entre os seus comandados:
Pena – detenção, de seis meses a um ano.
CAPÍTULO III
DO ABANDONO DE PÔSTO E DE OUTROS CRIMES EM SERVIÇO
Abandono de pôsto
Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o pôsto ou lugar de serviço que
lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:
Pena – detenção, de três meses a um ano.
Descumprimento de missão
Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime
mais grave.
§ 1º Se é oficial o agente, a pena é aumentada de um têrço.
§ 2º Se o agente exercia função de comando, a pena é aumentada de
metade.
Modalidade culposa
§ 3º Se a abstenção é culposa:
Pena – detenção, de três meses a um ano.
Retenção indevida
Art. 197. Deixar o oficial de restituir, por ocasião da passagem de função,
ou quando lhe é exigido, objeto, plano, carta, cifra, código ou documento que
lhe haja sido confiado:
Pena – suspensão do exercício do pôsto, de três a seis meses, se o fato
não constitui crime mais grave.
993
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Modalidade culposa
Parágrafo único. Se a abstenção é culposa:
Pena – detenção, de três meses a um ano.
Modalidade culposa
Parágrafo único. Se a abstenção é culposa:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
994
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Omissão de socorro
Embriaguez em serviço
Dormir em serviço
CAPÍTULO IV
DO EXERCÍCIO DE COMÉRCIO
limitada:
reforma.
995
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TÍTULO IV
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
CAPÍTULO I
DO HOMICÍDIO
Homicídio simples
Art. 205. Matar alguém:
Pena – reclusão, de seis a vinte anos.
Homicídio qualificado
§ 2º Se o homicídio é cometido:
I – por motivo fútil;
II – mediante paga ou promessa de recompensa, por cupidez, para excitar
ou saciar desejos sexuais, ou por outro motivo torpe;
III – com emprêgo de veneno, asfixia, tortura, fogo, explosivo, ou qual-
quer outro meio dissimulado ou cruel, ou de que possa resultar perigo
comum;
IV – à traição, de emboscada, com surprêsa ou mediante outro recurso
insidioso, que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima;
V – para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem
de outro crime;
VI – prevalecendo-se o agente da situação de serviço:
Pena – reclusão, de doze a trinta anos.
996
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Homicídio culposo
Art. 206. Se o homicídio é culposo:
Pena – detenção, de um a quatro anos.
§ 1º A pena pode ser agravada se o crime resulta de inobservância de
regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar
imediato socorro à vítima.
Multiplicidade de vítimas
§ 2º Se, em consequência de uma só ação ou omissão culposa, ocorre
morte de mais de uma pessoa ou também lesões corporais em outras pesso-
as, a pena é aumentada de um sexto até metade.
Agravação de pena
§ 1º Se o crime é praticado por motivo egoístico, ou a vítima é menor ou
tem diminuída, por qualquer motivo, a resistência moral, a pena é agravada.
Redução de pena
§ 3º Se o suicídio é apenas tentado, e da tentativa resulta lesão grave, a
pena é reduzida de um a dois terços.
997
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
CAPÍTULO II
DO GENOCÍDIO
Genocídio
Art. 208. Matar membros de um grupo nacional, étnico, religioso ou per-
tencente a determinada raça, com o fim de destruição total ou parcial dêsse
grupo:
Pena – reclusão, de quinze a trinta anos.
Casos assimilados
Parágrafo único. Será punido com reclusão, de quatro a quinze anos,
quem, com o mesmo fim:
I – inflige lesões graves a membros do grupo;
II – submete o grupo a condições de existência, físicas ou morais, capazes
de ocasionar a eliminação de todos os seus membros ou parte dêles;
III – força o grupo à sua dispersão;
IV – impõe medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo;
V – efetua coativamente a transferência de crianças do grupo para outro
grupo.
CAPÍTULO III
DA LESÃO CORPORAL E DA RIXA
Lesão leve
Art. 209. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena – detenção, de três meses a um ano.
Lesão grave
§ 1º Se se produz, dolosamente, perigo de vida, debilidade permanente
de membro, sentido ou função, ou incapacidade para as ocupações habituais,
por mais de trinta dias:
998
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Lesão levíssima
§ 6º No caso de lesões levíssimas, o juiz pode considerar a infração como
disciplinar.
Lesão culposa
Art. 210. Se a lesão é culposa:
Pena – detenção, de dois meses a um ano.
§ 1º A pena pode ser agravada se o crime resulta de inobservância de
regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar
imediato socorro à vítima.
999
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Aumento de pena
§ 2º Se, em consequência de uma só ação ou omissão culposa, ocorrem
lesões em várias pessoas, a pena é aumentada de um sexto até metade.
Participação em rixa
Art. 211. Participar de rixa, salvo para separar os contendores:
Pena – detenção, até dois meses.
Parágrafo único. Se ocorre morte ou lesão grave, aplica-se, pelo fato de
participação na rixa, a pena de detenção, de seis meses a dois anos.
CAPÍTULO IV
DA PERICLITAÇÃO DA VIDA OU DA SAÚDE
Abandono de pessoa
Art. 212. Abandonar o militar pessoa que está sob seu cuidado, guarda,
vigilância ou autoridade e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos
riscos resultantes do abandono:
Pena – detenção, de seis meses a três anos.
Maus tratos
Art. 213. Expor a perigo a vida ou saúde, em lugar sujeito à administra-
ção militar ou no exercício de função militar, de pessoa sob sua autoridade,
guarda ou vigilância, para o fim de educação, instrução, tratamento ou custó-
dia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujei-
1000
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
correção ou disciplina:
Pena – detenção, de dois meses a um ano.
CAPÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA A HONRA
Calúnia
Art. 214. Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como
crime:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
§ 1º Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala
ou divulga.
Exceção da verdade
§ 2º A prova da verdade do fato imputado exclui o crime, mas não é ad-
mitida:
I – se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não
foi condenado por sentença irrecorrível;
II – se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no n. I do art.
218;
III – se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absol-
vido por sentença irrecorrível.
1001
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Difamação
Art. 215. Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena – detenção, de três meses a um ano.
Parágrafo único. A exceção da verdade sòmente se admite se a ofensa é
relativa ao exercício da função pública, militar ou civil, do ofendido.
Injúria
Art. 216. Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decôro:
Pena – detenção, até seis meses.
Injúria real
Art. 217. Se a injúria consiste em violência, ou outro ato que atinja a
pessoa, e, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considera aviltante:
Pena – detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente
à violência.
Disposições comuns
Art. 218. As penas cominadas nos antecedentes artigos dêste capítulo
aumentam-se de um têrço, se qualquer dos crimes é cometido:
I – contra o Presidente da República ou chefe de govêrno estrangeiro;
II – contra superior;
III – contra militar, ou funcionário público civil, em razão das suas funções;
IV – na presença de duas ou mais pessoas, ou de inferior do ofendido, ou
por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria.
Parágrafo único. Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de re-
compensa, aplica-se a pena em dôbro, se o fato não constitui crime mais grave.
1002
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Exclusão de pena
Art. 220. Não constitui ofensa punível, salvo quando inequívoca a inten-
ção de injuriar, difamar ou caluniar:
I – a irrogada em juízo, na discussão da causa, por uma das partes ou seu
procurador contra a outra parte ou seu procurador;
II – a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica;
III – a apreciação crítica às instituições militares, salvo quando inequívoca
a intenção de ofender;
IV – o conceito desfavorável em apreciação ou informação prestada no
cumprimento do dever de ofício.
Parágrafo único. Nos casos dos ns. I e IV, responde pela ofensa quem lhe
dá publicidade.
Equivocidade da ofensa
Art. 221. Se a ofensa é irrogada de forma imprecisa ou equívoca, quem
se julga atingido pode pedir explicações em juízo. Se o interpelado se recusa
a dá-las ou, a critério do juiz, não as dá satisfatórias, responde pela ofensa.
CAPÍTULO VI
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE
Seção I
Dos crimes contra a liberdade individual
Constrangimento ilegal
Art. 222. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou
depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de re-
1003
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
sistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer ou a tolerar que se faça,
o que ela não manda:
Pena – detenção, até um ano, se o fato não constitui crime mais grave.
Aumento de pena
§ 1º A pena aplica-se em dôbro, quando, para a execução do crime, se re-
únem mais de três pessoas, ou há emprêgo de arma, ou quando o constran-
gimento é exercido com abuso de autoridade, para obter de alguém confissão
de autoria de crime ou declaração como testemunha.
§ 2º Além da pena cominada, aplica-se a correspondente à violência.
Exclusão de crime
§ 3º Não constitui crime:
I – Salvo o caso de transplante de órgãos, a intervenção médica ou ci-
rúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se
justificada para conjurar iminente perigo de vida ou de grave dano ao corpo
ou à saúde;
II – a coação exercida para impedir suicídio.
Ameaça
Art. 223. Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer
outro meio simbólico, de lhe causar mal injusto e grave:
Pena – detenção, até seis meses, se o fato não constitui crime mais grave.
Parágrafo único. Se a ameaça é motivada por fato referente a serviço de
natureza militar, a pena é aumentada de um têrço.
1004
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Aumento de pena
§ 1º A pena é aumentada de metade:
I – se a vítima é ascendente, descendente ou cônjuge do agente;
II – se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saú-
de ou hospital;
III – se a privação de liberdade dura mais de quinze dias.
Seção II
Do crime contra a inviolabilidade do domicílio
Violação de domicílio
Art. 226. Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou con-
tra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em
suas dependências:
Pena – detenção, até três meses.
Forma qualificada
§ 1º Se o crime é cometido durante o repouso noturno, ou com emprêgo de
violência ou de arma, ou mediante arrombamento, ou por duas ou mais pessoas:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente
à violência.
1005
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Agravação de pena
§ 2º Aumenta-se a pena de um têrço, se o fato é cometido por militar em
serviço ou por funcionário público civil, fora dos casos legais, ou com inobser-
vância das formalidades prescritas em lei, ou com abuso de poder.
Exclusão de crime
§ 3º Não constitui crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em
suas dependências:
I – durante o dia, com observância das formalidades legais, para efetuar
prisão ou outra diligência em cumprimento de lei ou regulamento militar;
II – a qualquer hora do dia ou da noite para acudir vítima de desastre ou
quando alguma infração penal está sendo ali praticada ou na iminência de o ser.
Seção III
Dos crimes contra a inviolabilidade de correspondência ou
comunicação
Violação de correspondência
Art. 227. Devassar indevidamente o conteúdo de correspondência priva-
da dirigida a outrem:
1006
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Aumento de pena
§ 2º A pena aumenta-se de metade, se há dano para outrem.
§ 3º Se o agente comete o crime com abuso de função, em serviço postal,
telegráfico, radioelétrico ou telefônico:
Pena – detenção, de um a três anos.
Seção IV
Dos crimes contra a inviolabilidade dos segredos de
caráter particular
Divulgação de segrêdo
Art. 228. Divulgar, sem justa causa, conteúdo de documento particular si-
giloso ou de correspondência confidencial, de que é detentor ou destinatário,
desde que da divulgação possa resultar dano a outrem:
Pena – detenção, até seis meses.
1007
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Violação de recato
Art. 229. Violar, mediante processo técnico o direito ao recato pessoal ou o
direito ao resguardo das palavras que não forem pronunciadas públicamente:
Pena – detenção, até um ano.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem divulga os fatos captados.
CAPÍTULO VII
DOS CRIMES SEXUAIS
Estupro
Art. 232. Constranger mulher a conjunção carnal, mediante violência ou
grave ameaça:
Pena – reclusão, de três a oito anos, sem prejuízo da correspondente à
violência.
1008
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Corrupção de menores
Art. 234. Corromper ou facilitar a corrupção de pessoa menor de dezoito
e maior de quatorze anos, com ela praticando ato de libidinagem, ou induzin-
do-a a praticá-lo ou presenciá-lo:
Pena – reclusão, até três anos.
Presunção de violência
Art. 236. Presume-se a violência, se a vítima:
I – não é maior de quatorze anos, salvo fundada suposição contrária do
agente;
II – é doente ou deficiente mental, e o agente conhecia esta circunstância;
III – não pode, por qualquer outra causa, oferecer resistência.
Aumento de pena
Art. 237. Nos crimes previstos neste capítulo, a pena é agravada, se o
fato é praticado:
I – com o concurso de duas ou mais pessoas;
II – por oficial, ou por militar em serviço.
CAPÍTULO VIII
DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR
Ato obsceno
Art. 238. Praticar ato obsceno em lugar sujeito à administração militar:
Pena – detenção de três meses a um ano.
1009
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
TÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
CAPÍTULO I
DO FURTO
Furto simples
Art. 240. Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena – reclusão, até seis anos.
Furto atenuado
§ 1º Se o agente é primário e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode
substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços,
ou considerar a infração como disciplinar. Entende-se pequeno o valor que não
exceda a um décimo da quantia mensal do mais alto salário mínimo do país.
§ 2º A atenuação do parágrafo anterior é igualmente aplicável no caso
em que o criminoso, sendo primário, restitui a coisa ao seu dono ou repara o
dano causado, antes de instaurada a ação penal.
1010
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Furto qualificado
§ 4º Se o furto é praticado durante a noite:
Pena – reclusão, de dois a oito anos.
§ 5º Se a coisa furtada pertence à Fazenda Nacional:
Pena – reclusão, de dois a seis anos.
§ 6º Se o furto é praticado:
I – com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
II – com abuso de confiança ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III – com emprêgo de chave falsa;
IV – mediante concurso de duas ou mais pessoas:
Pena – reclusão, de três a dez anos.
§ 7º Aos casos previstos nos §§ 4º e 5º são aplicáveis as atenuações a
que se referem os §§ 1º e 2º. Aos previstos no § 6º é aplicável a atenuação
referida no § 2º.
Furto de uso
Art. 241. Se a coisa é subtraída para o fim de uso momentâneo e, a se-
guir, vem a ser imediatamente restituída ou reposta no lugar onde se achava:
Pena – detenção, até seis meses.
Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se a coisa usada é veí-
culo motorizado; e de um têrço, se é animal de sela ou de tiro.
CAPÍTULO II
DO ROUBO E DA EXTORSÃO
Roubo simples
Art. 242. Subtrair coisa alheia móvel, para si ou para outrem, mediante
emprêgo ou ameaça de emprêgo de violência contra pessoa, ou depois de
havê-la, por qualquer modo, reduzido à impossibilidade de resistência:
1011
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Roubo qualificado
§ 2º A pena aumenta-se de um têrço até metade:
I – se a violência ou ameaça é exercida com emprêgo de arma;
II – se há concurso de duas ou mais pessoas;
III – se a vítima está em serviço de transporte de valôres, e o agente co-
nhece tal circunstância;
IV – se a vítima está em serviço de natureza militar;
V – se é dolosamente causada lesão grave;
VI – se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não
quis êsse resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo.
Latrocínio
§ 3º Se, para praticar o roubo, ou assegurar a impunidade do crime, ou
a detenção da coisa, o agente ocasiona dolosamente a morte de alguém, a
pena será de reclusão, de quinze a trinta anos, sendo irrelevante se a lesão
patrimonial deixa de consumar-se. Se há mais de uma vítima dessa violência
à pessoa, aplica-se o disposto no art. 79.
Extorsão simples
Art. 243. Obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica,
constrangendo alguém, mediante violência ou grave ameaça:
a) a praticar ou tolerar que se pratique ato lesivo do seu patrimônio, ou
de terceiro;
b) a omitir ato de interêsse do seu patrimônio, ou de terceiro:
Pena – reclusão, de quatro a quinze anos.
1012
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Formas qualificadas
3º do art. 242.
Formas qualificadas
aumentada de um têrço.
VI,e § 3º.
Chantagem
pode lesar a sua reputação ou de pessoa que lhe seja particularmente cara:
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Extorsão indireta
Art. 246. Obter de alguém, como garantia de dívida, abusando de sua
premente necessidade, documento que pode dar causa a procedimento penal
contra o devedor ou contra terceiro:
Pena – reclusão, até três anos.
Aumento de pena
Art. 247. Nos crimes previstos neste capítulo, a pena é agravada, se a
violência é contra superior, ou militar de serviço.
CAPÍTULO III
DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Agravação de pena
Parágrafo único. A pena é agravada, se o valor da coisa excede vinte vêzes
o maior salário mínimo, ou se o agente recebeu a coisa:
I – em depósito necessário;
II – em razão de ofício, emprêgo ou profissão.
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CAPÍTULO IV
DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES
Estelionato
Art. 251. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo
alheio, induzindo ou mantendo alguém em êrro, mediante artifício, ardil ou
qualquer outro meio fraudulento:
Pena – reclusão, de dois a sete anos.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem:
Defraudação de penhor
III – defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por ou-
tro modo, a garantia pignoratícia, quando tem a posse do objeto empenhado;
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Agravação de pena
§ 3º A pena é agravada, se o crime é cometido em detrimento da admi-
nistração militar.
Abuso de pessoa
Art. 252. Abusar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de função,
em unidade, repartição ou estabelecimento militar, da necessidade, paixão ou
inexperiência, ou da doença ou deficiência mental de outrem, induzindo-o à
prática de ato que produza efeito jurídico, em prejuízo próprio ou de terceiro,
ou em detrimento da administração militar:
Pena – reclusão, de dois a seis anos.
Art. 253. Nos crimes previstos neste capítulo, aplica-se o disposto nos §§
1º e 2º do art. 240.
CAPÍTULO V
DA RECEPTAÇÃO
Receptação
Art. 254. Adquirir, receber ou ocultar em proveito próprio ou alheio, coisa
proveniente de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, rece-
ba ou oculte:
Pena – reclusão, até cinco anos.
Parágrafo único. São aplicáveis os §§ 1º e 2º do art. 240.
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Receptação culposa
Art. 255. Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela mani-
festa desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a ofe-
rece, deve presumir-se obtida por meio criminoso:
Pena – detenção, até um ano.
Parágrafo único. Se o agente é primário e o valor da coisa não é superior
a um décimo do salário mínimo, o juiz pode deixar de aplicar a pena.
Punibilidade da receptação
Art. 256. A receptação é punível ainda que desconhecido ou isento de
pena o autor do crime de que proveio a coisa.
CAPÍTULO VI
DA USURPAÇÃO
Alteração de limites
Art. 257. Suprimir ou deslocar tapume, marco ou qualquer outro sinal
indicativo de linha divisória, para apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa
imóvel sob administração militar:
Pena – detenção, até seis meses.
§ 1º Na mesma pena incorre quem:
Usurpação de águas
I – desvia ou represa, em proveito próprio ou de outrem, águas sob ad-
ministração militar;
Invasão de propriedade
II – invade, com violência à pessoa ou à coisa, ou com grave ameaça, ou
mediante concurso de duas ou mais pessoas, terreno ou edifício sob adminis-
tração militar.
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CAPÍTULO VII
DO DANO
Dano simples
Art. 259. Destruir, inutilizar, deteriorar ou fazer desaparecer coisa alheia:
Pena – detenção, até seis meses.
Parágrafo único. Se se trata de bem público:
Pena – detenção, de seis meses a três anos.
Dano atenuado
Art. 260. Nos casos do artigo anterior, se o criminoso é primário e a coisa
é de valor não excedente a um décimo do salário mínimo, o juiz pode atenuar
a pena, ou considerar a infração como disciplinar.
Parágrafo único. O benefício previsto no artigo é igualmente aplicável, se,
dentro das condições nele estabelecidas, o criminoso repara o dano causado
antes de instaurada a ação penal.
Dano qualificada
Art. 261. Se o dano é cometido:
I – com violência à pessoa ou grave ameaça;
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Modalidades culposas
Art. 266. Se o crime dos arts. 262, 263, 264 e 265 é culposo, a pena é de
detenção de seis meses a dois anos; ou, se o agente é oficial, suspensão do
exercício do pôsto de um a três anos, ou reforma; se resulta lesão corporal ou
morte, aplica-se também a pena cominada ao crime culposo contra a pessoa,
podendo ainda, se o agente é oficial, ser imposta a pena de reforma.
CAPÍTULO VIII
DA USURA
Usura pecuniária
Art. 267. Obter ou estipular, para si ou para outrem, no contrato de mútuo
de dinheiro, abusando da premente necessidade, inexperiência ou leviandade
do mutuário, juro que excede a taxa fixada em lei, regulamento ou ato oficial:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
Casos assimilados
§ 1º Na mesma pena incorre quem, em repartição ou local sob administra-
ção militar, recebe vencimento ou provento de outrem, ou permite que êstes
sejam recebidos, auferindo ou permitindo que outrem aufira proveito cujo
valor excede a taxa de três por cento
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Agravação de pena
2º A pena é agravada, se o crime é cometido por superior ou por funcio-
nário em razão da função.
TÍTULO VI
DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES DE PERIGO COMUM
Incêndio
Art. 268. Causar incêndio em lugar sujeito à administração militar, ex-
pondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:
Pena – reclusão, de três a oito anos.
§ 1º A pena é agravada:
Agravação de pena
I – se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária para
si ou para outrem;
II – se o incêndio é:
a) em casa habitada ou destinada a habitação;
b) em edifício público ou qualquer construção destinada a uso público ou
a obra de assistência social ou de cultura;
c) em navio, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;
d) em estação ferroviária, rodoviária, aeródromo ou construção portuária;
e) em estaleiro, fábrica ou oficina;
f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;
g) em poço petrolífero ou galeria de mineração;
h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta.
§ 2º Se culposo o incêndio:
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Incêndio culposo
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
Explosão
Art. 269. Causar ou tentar causar explosão, em lugar sujeito à admi-
nistração militar, expondo a perigo a vida, a integridade ou o patrimônio de
outrem:
Pena – reclusão, até quatro anos.
Forma qualificada
§ 1º Se a substância utilizada é dinamite ou outra de efeitos análogos:
Pena – reclusão, de três a oito anos.
Agravação de pena
§ 2º A pena é agravada se ocorre qualquer das hipóteses previstas no §
1º, n. I, do artigo anterior, ou é visada ou atingida qualquer das coisas enu-
meradas no n. II do mesmo parágrafo.
§ 3º Se a explosão é causada pelo desencadeamento de energia nuclear:
Pena – reclusão, de cinco a vinte anos.
Modalidade culposa
§ 4º No caso de culpa, se a explosão é causada por dinamite ou substância
de efeitos análogos, a pena é detenção, de seis meses a dois anos; se é cau-
sada pelo desencadeamento de energia nuclear, detenção de três a dez anos;
nos demais casos, detenção de três meses a um ano.
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Modalidade culposa
Abuso de radiação
substância radioativa:
Modalidade culposa
Inundação
Modalidade culposa
Perigo de inundação
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Desabamento ou desmoronamento
trimônio de outrem:
Modalidade culposa
Art. 276. Praticar qualquer dos fatos previstos nos artigos anteriores dês-
Modalidade culposa
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Modalidade culposa
Parágrafo único. No caso de culpa, a pena é de detenção, até seis meses.
Embriaguez ao volante
Art. 279. Dirigir veículo motorizado, sob administração militar na via pú-
blica, encontrando-se em estado de embriaguez, por bebida alcoólica, ou
qualquer outro inebriante:
Pena – detenção, de três meses a um ano.
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al, e, em seguida, afastar-se do local, sem prestar socorro à vítima que dêle
necessite:
Pena – detenção, de seis meses a um ano, sem prejuízo das cominadas
nos arts. 206 e 210.
CAPÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA OS MEIOS DE TRANSPORTE
E DE COMUNICAÇÃO
Desastre efetivo
§ 1º Se do fato resulta desastre:
Pena – reclusão, de quatro a doze anos.
§ 2º Se o agente quis causar o desastre ou assumiu o risco de produzi-lo:
Pena – reclusão, de quatro a quinze anos.
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Modalidade culposa
§ 3º No caso de culpa, ocorrendo desastre:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
Superveniência de sinistro
§ 1º Se do fato resulta naufrágio, submersão ou encalhe do navio, ou a
queda ou destruição da aeronave:
Pena – reclusão, de quatro a doze anos.
Modalidade culposa
§ 2º No caso de culpa, se ocorre o sinistro:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
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Desastre efetivo
§ 1º Se do fato resulta desastre, a pena é reclusão de dois a cinco anos.
Modalidade culposa
§ 2º No caso de culpa, se ocorre desastre:
Pena – detenção, até um ano.
Arremêsso de projétil
Art. 286. Arremessar projétil contra veículo militar, em movimento, des-
tinado a transporte por terra, por água ou pelo ar:
Pena – detenção, até seis meses.
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Aumento de pena
Art. 289. Nos crimes previstos neste capítulo, a pena será agravada, se
forem cometidos em ocasião de calamidade pública.
CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE
Casos assimilados
§ 1º Na mesma pena incorre, ainda que o fato incriminado ocorra em lugar
não sujeito à administração militar:
I – o militar que fornece, de qualquer forma, substância entorpecente ou
que determine dependência física ou psíquica a outro militar;
II – o militar que, em serviço ou em missão de natureza militar, no país ou
no estrangeiro, pratica qualquer dos fatos especificados no artigo;
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Forma qualificada
§ 2º Se o agente é farmacêutico, médico, dentista ou veterinário:
Pena – reclusão, de dois a oito anos.
Receita ilegal
Art. 291. Prescrever o médico ou dentista militar, ou aviar o farmacêu-
tico militar receita, ou fornecer substância entorpecente ou que determine
dependência física ou psíquica, fora dos casos indicados pela terapêutica, ou
em dose evidentemente maior que a necessária, ou com infração de preceito
legal ou regulamentar, para uso de militar, ou para entrega a êste; ou para
qualquer fim, a qualquer pessoa, em consultório, gabinete, farmácia, labora-
tório ou lugar, sujeitos à administração militar:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
Casos assimilados
Parágrafo único. Na mesma pena incorre:
I – o militar ou funcionário que, tendo sob sua guarda ou cuidado subs-
tância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica, em far-
mácia, laboratório, consultório, gabinete ou depósito militar, dela lança mão
para uso próprio ou de outrem, ou para destino que não seja lícito ou regular;
II – quem subtrai substância entorpecente ou que determine dependência
física ou psíquica, ou dela se apropria, em lugar sujeito à administração mi-
litar, sem prejuízo da pena decorrente da subtração ou apropriação indébita;
III – quem induz ou instiga militar em serviço ou em manobras ou exer-
cício a usar substância entorpecente ou que determine dependência física ou
psíquica;
1030
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Epidemia
Art. 292. Causar epidemia, em lugar sujeito à administração militar, me-
diante propagação de germes patogênicos:
Pena – reclusão, de cinco a quinze anos.
Forma qualificada
§ 1º Se do fato resulta morte, a pena é aplicada em dôbro.
Modalidade culposa
§ 2º No caso de culpa, a pena é de detenção, de um a dois anos, ou, se
resulta morte, de dois a quatro anos.
Caso assimilado
§ 1º Está sujeito à mesma pena quem em lugar sujeito à administração
militar, entrega a consumo, ou tem em depósito, para o fim de ser distribuída,
água ou substância envenenada.
1031
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Forma qualificada
§ 2º Se resulta a morte de alguém:
Pena – reclusão, de quinze a trinta anos.
Modalidade culposa
§ 3º Se o crime é culposo, a pena é de detenção, de seis meses a dois
anos; ou, se resulta a morte, de dois a quatro anos.
Modalidade culposa
Parágrafo único. Se o crime é culposo:
Pena – detenção, de dois meses a um ano.
Modalidade culposa
Parágrafo único. Se o crime é culposo:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
Art. 296. Fornecer às fôrças armadas substância alimentícia ou medicinal
alterada, reduzindo, assim, o seu valor nutritivo ou terapêutico:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
1032
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Modalidade culposa
Parágrafo único. Se o crime é culposo:
Pena – detenção, até seis meses.
TÍTULO VII
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO MILITAR
CAPÍTULO I
DO DESACATO E DA DESOBEDIÊNCIA
Desacato a superior
Art. 298. Desacatar superior, ofendendo-lhe a dignidade ou o decôro, ou
procurando deprimir-lhe a autoridade:
Pena – reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.
Agravação de pena
Parágrafo único. A pena é agravada, se o superior é oficial general ou co-
mandante da unidade a que pertence o agente.
Desacato a militar
Art. 299. Desacatar militar no exercício de função de natureza militar ou
em razão dela:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro
crime.
1033
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Desobediência
Art. 301. Desobedecer a ordem legal de autoridade militar:
Pena – detenção, até seis meses.
Ingresso clandestino
Art. 302. Penetrar em fortaleza, quartel, estabelecimento militar, navio,
aeronave, hangar ou em outro lugar sujeito à administração militar, por onde
seja defeso ou não haja passagem regular, ou iludindo a vigilância da senti-
nela ou de vigia:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime
mais grave.
CAPÍTULO II
DO PECULATO
Peculato
Art. 303. Apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel,
público ou particular, de que tem a posse ou detenção, em razão do cargo ou
comissão, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio:
Pena – reclusão, de três a quinze anos.
§ 1º A pena aumenta-se de um terço, se o objeto da apropriação ou des-
vio é de valor superior a vinte vêzes o salário mínimo.
Peculato-furto
§ 2º Aplica-se a mesma pena a quem, embora não tendo a posse ou
detenção do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou contribui para que seja
1034
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Peculato culposo
§ 3º Se o funcionário ou o militar contribui culposamente para que outrem
subtraia ou desvie o dinheiro, valor ou bem, ou dele se aproprie:
Pena – detenção, de três meses a um ano.
CAPÍTULO III
DA CONCUSSÃO, EXCESSO DE EXAÇÃO E DESVIO
Concussão
Art. 305. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que
fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
Pena – reclusão, de dois a oito anos.
Excesso de exação
Art. 306. Exigir impôsto, taxa ou emolumento que sabe indevido, ou,
quando devido, empregar na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei
não autoriza:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
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Desvio
CAPÍTULO IV
DA CORRUPÇÃO
Corrupção passiva
que fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela vantagem in-
Aumento de pena
Diminuição de pena
Corrupção ativa
1036
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Aumento de pena
Parágrafo único. A pena é aumentada de um têrço, se, em razão da van-
tagem, dádiva ou promessa, é retardado ou omitido o ato, ou praticado com
infração de dever funcional.
Participação ilícita
Art. 310. Participar, de modo ostensivo ou simulado, diretamente ou por
interposta pessoa, em contrato, fornecimento, ou concessão de qualquer ser-
viço concernente à administração militar, sôbre que deva informar ou exercer
fiscalização em razão do ofício:
Pena – reclusão, de dois a quatro anos.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem adquire para si, direta ou
indiretamente, ou por ato simulado, no todo ou em parte, bens ou efeitos em
cuja administração, depósito, guarda, fiscalização ou exame, deve intervir em
razão de seu emprêgo ou função, ou entra em especulação de lucro ou inte-
rêsse, relativamente a êsses bens ou efeitos.
CAPÍTULO V
DA FALSIDADE
Falsificação de documento
Art. 311. Falsificar, no todo ou em parte, documento público ou particular,
ou alterar documento verdadeiro, desde que o fato atente contra a adminis-
tração ou o serviço militar:
Pena – sendo documento público, reclusão, de dois a seis anos; sendo do-
cumento particular, reclusão, até cinco anos.
Agravação da pena
§ 1º A pena é agravada se o agente é oficial ou exerce função em repar-
tição militar.
1037
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Falsidade ideológica
Art. 312. Omitir, em documento público ou particular, declaração que
dêle devia constar, ou nêle inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa
da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou
alterar a verdade sôbre fato jurìdicamente relevante, desde que o fato atente
contra a administração ou o serviço militar:
Pena – reclusão, até cinco anos, se o documento é público; reclusão, até
três anos, se o documento é particular.
Circunstância irrelevante
§ 1º Salvo o caso do art. 245, é irrelevante ter sido o cheque emitido para
servir como título ou garantia de dívida.
Atenuação de pena
§ 2º Ao crime previsto no artigo aplica-se o disposto nos §§ 1º e 2º do
art. 240.
1038
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Agravação de pena
Parágrafo único. A pena é agravada se o crime é praticado com o fim de
lucro ou em prejuízo de terceiro.
Supressão de documento
Art. 316. Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de ou-
trem, ou em prejuízo alheio, documento verdadeiro, de que não podia dispor,
desde que o fato atente contra a administração ou o serviço militar:
Pena – reclusão, de dois a seis anos, se o documento é público; reclusão,
até cinco anos, se o documento é particular.
Falsa identidade
Art. 318. Atribuir-se, ou a terceiro, perante a administração militar, falsa
identidade, para obter vantagem em proveito próprio ou alheio, ou para cau-
sar dano a outrem:
1039
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CAPÍTULO VI
DOS CRIMES CONTRA O DEVER FUNCIONAL
Prevaricação
Art. 319. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício,
ou praticá-lo contra expressa disposição de lei, para satisfazer interêsse ou
sentimento pessoal:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
Condescendência criminosa
Art. 322. Deixar de responsabilizar subordinado que comete infração no
exercício do cargo, ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao co-
nhecimento da autoridade competente:
Pena – se o fato foi praticado por indulgência, detenção até seis meses; se
por negligência, detenção até três meses.
1040
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1041
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Pena – detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não constitui crime
mais grave.
Abandono de cargo
Art. 330. Abandonar cargo público, em repartição ou estabelecimento
militar:
Pena – detenção, até dois meses.
Formas qualificadas
§ 1º Se do fato resulta prejuízo à administração militar:
Pena – detenção, de três meses a um ano.
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Forma qualificada
§ 1º A pena é agravada, se do fato decorre prejuízo material ou processo
penal militar para a pessoa de cuja confiança ou boa-fé se abusou.
Modalidade culposa
§ 2º Se a apresentação ou remessa decorre de culpa:
Pena – detenção, até seis meses.
Violência arbitrária
Art. 333. Praticar violência, em repartição ou estabelecimento militar, no
exercício de função ou a pretexto de exercê-la:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, além da correspondente à
violência.
1043
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Patrocínio indébito
Art. 334. Patrocinar, direta ou indiretamente, interêsse privado perante a
administração militar, valendo-se da qualidade de funcionário ou de militar:
Pena – detenção, até três meses.
Parágrafo único. Se o interêsse é ilegítimo:
Pena – detenção, de três meses a um ano.
CAPÍTULO VII
DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA
A ADMINISTRAÇÃO MILITAR
Usurpação de função
Art. 335. Usurpar o exercício de função em repartição ou estabelecimento
militar:
Pena – detenção, de três meses a dois anos.
Tráfico de influência
Art. 336. Obter para si ou para outrem, vantagem ou promessa de van-
tagem, a pretexto de influir em militar ou assemelhado ou funcionário de
repartição militar, no exercício de função:
Pena – reclusão, até cinco anos.
Aumento de pena
Parágrafo único. A pena é agravada, se o agente alega ou insinua que a
vantagem é também destinada ao militar ou assemelhado, ou ao funcionário.
1044
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xado por ordem da autoridade militar; violar ou inutilizar sêlo ou sinal empre-
onerosa a transação:
TÍTULO VIII
1045
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Desacato
Art. 341. Desacatar autoridade judiciária militar no exercício da função
ou em razão dela:
Pena – reclusão, até quatro anos.
Coação
Art. 342. Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer in-
terêsse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa
que funciona, ou é chamada a intervir em inquérito policial, processo admi-
nistrativo ou judicial militar:
Pena – reclusão, até quatro anos, além da pena correspondente à violência.
Denunciação caluniosa
Art. 343. Dar causa à instauração de inquérito policial ou processo judicial
militar contra alguém, imputando-lhe crime sujeito à jurisdição militar, de que
o sabe inocente:
Pena – reclusão, de dois a oito anos.
Agravação de pena
Parágrafo único. A pena é agravada, se o agente se serve do anonimato
ou de nome suposto.
Auto-acusação falsa
Art. 345. Acusar-se, perante a autoridade, de crime sujeito à jurisdição
militar, inexistente ou praticado por outrem:
Pena – detenção, de três meses a um ano.
1046
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Aumento de pena
subôrno.
Retratação
ou declara a verdade.
Publicidade opressiva
1047
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§ 1º No caso de transgressão dos arts. 116, 117 e 118, a pena será cum-
sociedade ou associação.
Favorecimento pessoal
Diminuição de pena
são ou reforma:
Isenção de pena
Favorecimento real
1048
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autos, documento ou objeto de valor probante, que tem sob guarda ou recebe
para exame:
Pena – detenção, de seis meses a três anos, se o fato não constitui crime
mais grave.
Modalidade culposa
omissão culposa:
Exploração de prestígio
Aumento de pena
referidas no artigo.
ou direito
1049
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1050
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Divergência de normas
Aplicação subsidiária
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Interpretação literal
1052
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Tempo de guerra
II – em tempo de guerra:
a) aos mesmos casos previstos para o tempo de paz;
b) em zona, espaço ou lugar onde se realizem operações de fôrça militar
brasileira, ou estrangeira que lhe seja aliada, ou cuja defesa, proteção ou vi-
gilância interesse à segurança nacional, ou ao bom êxito daquelas operações;
c) em território estrangeiro militarmente ocupado.
1053
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Aplicação intertemporal
TÍTULO II
CAPÍTULO ÚNICO
DA POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
Art. 7º A polícia judiciária militar é exercida nos têrmos do art. 8º, pelas
seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:
a) pelos ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em todo o
território nacional e fora dêle, em relação às fôrças e órgãos que constituem
seus Ministérios, bem como a militares que, neste caráter, desempenhem
missão oficial, permanente ou transitória, em país estrangeiro;
b) pelo chefe do Estado-Maior das Fôrças Armadas, em relação a entida-
des que, por disposição legal, estejam sob sua jurisdição;
c) pelos chefes de Estado-Maior e pelo secretário-geral da Marinha, nos
órgãos, fôrças e unidades que lhes são subordinados;
1054
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
Oficial
Delegação do exercício
1055
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TÍTULO III
CAPÍTULO ÚNICO
DO INQUÉRITO POLICIAL MILITAR
Finalidade do inquérito
1056
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1057
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do inquérito
Escrivão do inquérito
Compromisso legal
1058
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Art. 12. Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar,
verificável na ocasião, a autoridade a que se refere o § 2º do art. 10 deverá,
se possível:
a) dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e a
situação das coisas, enquanto necessário; (Vide Lei n. 6.174, de 1974)
b) apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com
o fato;
c) efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244;
d) colhêr tôdas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias.
Formação do inquérito
1059
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Assistência de procurador
Sigilo do inquérito
Art. 16. O inquérito é sigiloso, mas seu encarregado pode permitir que
dêle tome conhecimento o advogado do indiciado.
1060
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Detenção de indiciado
1061
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§ 3º Não sendo útil o dia seguinte, a inquirição poderá ser adiada para o
primeiro dia que o fôr, salvo caso de urgência.
Prorrogação de prazo
§ 1º Êste último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela
autoridade militar superior, desde que não estejam concluídos exames ou
perícias já iniciados, ou haja necessidade de diligência, indispensáveis à elu-
cidação do fato. O pedido de prorrogação deve ser feito em tempo oportuno,
de modo a ser atendido antes da terminação do prazo.
1062
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Art. 21. Tôdas as peças do inquérito serão, por ordem cronológica, reu-
nidas num só processado e dactilografadas, em espaço dois, com as fôlhas
numeradas e rubricadas, pelo escrivão.
Juntada de documento
Relatório
Solução
Advocação
1063
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Art. 24. A autoridade militar não poderá mandar arquivar autos de in-
quérito, embora conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade
do indiciado.
1064
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Art. 27. Se, por si só, fôr suficiente para a elucidação do fato e sua au-
toria, o auto de flagrante delito constituirá o inquérito, dispensando outras
diligências, salvo o exame de corpo de delito no crime que deixe vestígios, a
identificação da coisa e a sua avaliação, quando o seu valor influir na aplica-
ção da pena. A remessa dos autos, com breve relatório da autoridade policial
militar, far-se-á sem demora ao juiz competente, nos têrmos do art. 20.
Dispensa de Inquérito
1065
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TÍTULO IV
CAPÍTULO ÚNICO
DA AÇÃO PENAL MILITAR E DO SEU EXERCÍCIO
Art. 29. A ação penal é pública e sòmente pode ser promovida por denún-
cia do Ministério Público Militar.
Obrigatoriedade
Art. 31. Nos crimes previstos nos arts. 136 a 141 do Código Penal Militar,
a ação penal; quando o agente fôr militar ou assemelhado, depende de re-
quisição, que será feita ao procurador-geral da Justiça Militar, pelo Ministério
a que o agente estiver subordinado; no caso do art. 141 do mesmo Código,
quando o agente fôr civil e não houver co-autor militar, a requisição será do
Ministério da Justiça.
1066
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Informações
Requisição de diligências
1067
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TÍTULO V
DO PROCESSO PENAL MILITAR EM GERAL
CAPÍTULO ÚNICO
DO PROCESSO
Art. 34. O direito de ação é exercido pelo Ministério Público, como repre-
sentante da lei e fiscal da sua execução, e o de defesa pelo acusado, cabendo
ao juiz exercer o poder de jurisdição, em nome do Estado.
Casos de suspensão
1068
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TÍTULO VI
DO JUIZ, AUXILIARES E PARTES DO PROCESSO
CAPÍTULO I
DO JUIZ E SEUS AUXILIARES
Seção I
Do Juiz
Função do juiz
Independência da função
1069
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Inexistência de atos
Art. 38. O juiz dar-se-á por suspeito e, se o não fizer, poderá ser recusado
por qualquer das partes:
a) se fôr amigo íntimo ou inimigo de qualquer delas;
b) se êle, seu cônjuge, ascendente ou descendente, de um ou de outro,
estiver respondendo a processo por fato análogo, sôbre cujo caráter crimino-
so haja controvérsia;
c) se êle, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo ou afim até o segundo
grau inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser
julgado por qualquer das partes;
d) se êle, seu cônjuge, ou parente, a que alude a alínea anterior, sustentar
demanda contra qualquer das partes ou tiver sido procurador de qualquer delas;
e) se tiver dado parte oficial do crime;
f) se tiver aconselhado qualquer das partes;
g) se êle ou seu cônjuge fôr herdeiro presuntivo, donatário ou usufrutuário
de bens ou empregador de qualquer das partes;
h) se fôr presidente, diretor ou administrador de sociedade interessada no
processo;
i) se fôr credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes.
1070
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Art. 39. A suspeição entre adotante e adotado será considerada nos mes-
mos têrmos da resultante entre ascendente e descendente, mas não se es-
tenderá aos respectivos parentes e cessará no caso de se dissolver o vínculo
da adoção.
Suspeição provocada
Art. 41. A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando
a parte injuriar o juiz, ou de propósito der motivo para criá-la.
Seção II
Dos auxiliares do juiz
1071
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Escrivão
Oficial de Justiça
Art. 44. O oficial de justiça realizará as diligências que lhe atribuir a lei de
organização judiciária militar e as que lhe forem ordenadas por despacho do
juiz, certificando o ocorrido, no respectivo instrumento, com designação de
lugar, dia e hora.
Diligências
Mandados
1072
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Seção III
Dos peritos e intérpretes
Nomeação de peritos
Preferência
Compromisso legal
Encargo obrigatório
Art. 49. O encargo de perito ou intérprete não pode ser recusado, salvo
motivo relevante que o nomeado justificará, para apreciação do juiz.
1073
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Art. 50. No caso de recusa irrelevante, o juiz poderá aplicar multa cor-
respondente até três dias de vencimentos, se o nomeado os tiver fixos por
exercício de função; ou, se isto não acontecer, arbitrá-lo em quantia que irá
de um décimo à metade do maior salário mínimo do país.
Casos extensivos
1074
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Art. 53. É extensivo aos peritos e intérpretes, no que lhes fôr aplicável, o
disposto sôbre suspeição de juízes.
CAPÍTULO II
DAS PARTES
Seção I
Do acusador
Ministério Público
Pedido de absolvição
1075
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Impedimentos
Suspeição
1076
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Art. 59. Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto nos arts.
39, 40 e 41.
Seção II
Do assistente
Art. 60. O ofendido, seu representante legal e seu sucessor podem habi-
litar-se a intervir no processo como assistentes do Ministério Público.
1077
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Oportunidade da admissão
Art. 63. Pode ser assistente o advogado da Justiça Militar, desde que não
funcione no processo naquela qualidade ou como procurador de qualquer
acusado.
Art. 64. O ofendido que fôr também acusado no mesmo processo não
poderá intervir como assistente, salvo se absolvido por sentença passada em
julgado, e daí em diante.
1078
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Efeito do recurso
Notificação do assistente
Cassação de assistência
Art. 67. O juiz poderá cassar a admissão do assistente, desde que êste
tumultue o processo ou infrinja a disciplina judiciária.
1079
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Seção III
Do acusado, seus defensores e curadores
Personalidade do acusado
Identificação do acusado
Art. 71. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processa-
do ou julgado sem defensor.
Constituição de defensor
1080
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Defensor dativo
Defesa de praças
1081
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Nomeação de curador
Art. 73. O acusado que fôr oficial ou graduado não perderá, embora su-
jeito à disciplina judiciária, as prerrogativas do pôsto ou graduação. Se prêso
ou compelido a apresentar-se em juízo, por ordem da autoridade judiciária,
será acompanhado por militar de hierarquia superior a sua.
Parágrafo único. Em se tratando de praça que não tiver graduação, será
escoltada por graduado ou por praça mais antiga.
Impedimentos do defensor
1082
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TÍTULO VII
CAPÍTULO ÚNICO
DA DENÚNCIA
Requisitos da denúncia
Dispensa de testemunhas
Rejeição de denúncia
1083
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Preenchimento de requisitos
Ilegitimidade do acusador
Prorrogação de prazo
1084
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Complementação de esclarecimentos
Morte do acusado
TÍTULO IX
CAPÍTULO I
DA COMPETÊNCIA EM GERAL
Determinação da competência
1085
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c) pela prevenção;
II – de modo especial, pela sede do lugar de serviço.
Na Circunscrição Judiciária
Modificação da competência
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO
Lugar da infração
A bordo de navio
1086
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A bordo de aeronave
1087
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CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA RESIDÊNCIA
OU DOMICÍLIO DO ACUSADO
CAPÍTULO IV
DA COMPETÊNCIA POR PREVENÇÃO
Prevenção. Regra
1088
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CAPÍTULO V
DA COMPETÊNCIA PELA SEDE DO LUGAR DE SERVIÇO
Lugar de serviço
CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA PELA ESPECIALIZAÇÃO DAS AUDITORIAS
Auditorias Especializadas
1089
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CAPÍTULO VII
DA COMPETÊNCIA POR DISTRIBUIÇÃO
Distribuição
CAPÍTULO VIII
DA CONEXÃO OU CONTINÊNCIA
Casos de conexão
1090
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Casos de continência
Concurso e prevalência
Prevenção
Categorias
Unidade do processo
1091
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Casos especiais
Prorrogação de competência
Reunião de processos
Separação de julgamento
1092
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Separação de processos
Recurso de ofício
Avocação de processo
1093
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CAPÍTULO IX
DA COMPETÊNCIA PELA PRERROGATIVA DO PÔSTO OU DA FUNÇÃO
CAPÍTULO X
DO DESAFORAMENTO
Caso de desaforamento
1094
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Audiência a autoridades
Renovação do pedido
TÍTULO X
CAPÍTULO ÚNICO
DOS CONFLITOS DE COMPETÊNCIA
Conflito de competência
I – em razão da competência:
1095
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Positivo
Negativo
Suscitantes do conflito
Órgão suscitado
1096
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Inexistência do recurso
Avocatória do Tribunal
1097
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TÍTULO XIII
DAS MEDIDAS PREVENTIVAS E ASSECURATÓRIAS
CAPÍTULO I
DAS PROVIDÊNCIAS QUE RECAEM SÔBRE COISAS OU PESSOAS
Seção I
Da busca
Espécies de busca
Busca domiciliar
Finalidade
1098
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Não compreensão
Art. 175. A busca domiciliar será executada de dia, salvo para acudir ví-
timas de crime ou desastre.
Parágrafo único. Se houver consentimento expresso do morador, poderá
ser realizada à noite.
Ordem da busca
Art. 176. A busca domiciliar poderá ordenada pelo juiz, de ofício ou a re-
querimento das partes, ou determinada pela autoridade policial militar.
1099
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Precedência de mandado
Art. 177. Deverá ser precedida de mandado a busca domiciliar que não
fôr realizada pela própria autoridade judiciária ou pela autoridade que presidir
o inquérito.
Conteúdo do mandado
Procedimento
Presença do morador
1100
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Ausência do morador
Casa desabitada
1101
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Reposição
Busca pessoal
Art. 180. A busca pessoal consistirá na procura material feita nas vestes,
pastas, malas e outros objetos que estejam com a pessoa revistada e, quan-
do necessário, no próprio corpo.
Revista pessoal
1102
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Busca em mulher
Art. 183. A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar
retardamento ou prejuízo da diligência.
Seção II
Da apreensão
Correspondência aberta
1103
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Requisitos do auto
1104
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hora em que se realizou, com citação das pessoas que a sofreram e das que
nelas tomaram parte ou as tenham assistido, com as respectivas identidades,
bem como de todos os incidentes ocorridos durante a sua execução.
Conteúdo do auto
Seção III
Da restituição
Restituição de coisas
Ordem de restituição
Art. 191. A restituição poderá ser ordenada pela autoridade policial mili-
tar ou pelo juiz, mediante têrmo nos autos, desde que:
a) a coisa apreendida não seja irrestituível, na conformidade do artigo anterior;
b) não interesse mais ao processo;
c) não exista dúvida quanto ao direito do reclamante.
1105
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Direito duvidoso
Persistência de dúvida
1106
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Nomeação de depositário
Coisa deteriorável
Sentença condenatória
1107
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Venda em leilão
Art. 198. Fora dos casos previstos nos artigos anteriores, se, dentro do
prazo de noventa dias, a contar da data em que transitar em julgado a sen-
tença final, condenatória ou absolutória, os objetos apreendidos não forem
reclamados por quem de direito, serão vendidos em leilão, depositando-se o
saldo à disposição do juiz de ausentes.
CAPÍTULO II
DAS PROVIDÊNCIAS QUE RECAEM SÔBRE COISAS
Seção I
Do seqüestro
1108
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§ 2º Não poderão ser seqüestrados bens, a respeito dos quais haja decre-
to de desapropriação da União, do Estado ou do Município, se anterior à data
em que foi praticada a infração penal.
Providências a respeito
1109
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Autuação em embargos
Levantamento do seqüestro
1110
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Recolhimento de dinheiro
Seção II
Da hipoteca legal
Art. 206. Estão sujeitos a hipoteca legal os bens imóveis do acusado, para
satisfação do dano causado pela infração penal ao patrimônio sob adminis-
tração militar.
1111
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Arbitramento
1112
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Limite da inscrição
Recurso
Art. 211. A hipoteca legal não poderá recair em imóvel com cláusula de
inalienabilidade.
Art. 212. No caso de hipoteca anterior ao fato delituoso, não ficará pre-
judicado o direito do patrimônio sob administração militar à constituição da
hipoteca legal, que se considerará segunda hipoteca, nos têrmos da lei civil.
Renda dos bens hipotecados
Art. 213. Das rendas dos bens sob hipoteca legal, poderão ser fornecidos
recursos, arbitrados pela autoridade judiciária militar, para a manutenção do
acusado e sua família.
1113
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Cancelamento da inscrição
Art. 215. O arresto de bens do acusado poderá ser decretado pela auto-
ridade judiciária militar, para satisfação do dano causado pela infração penal
ao patrimônio sob a administração militar:
a) se imóveis, para evitar artifício fraudulento que os transfira ou grave,
antes da inscrição e especialização da hipoteca legal;
b) se móveis e representarem valor apreciável, tentar ocultá-los ou dêles
tentar realizar tradição que burle a possibilidade da satisfação do dano, refe-
rida no preâmbulo deste artigo.
Revogação do arresto
Na fase do inquérito
1114
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Preferência
Art. 217. Não é permitido arrestar bens que, de acôrdo com a lei civil,
sejam insuscetíveis de penhora, ou, de qualquer modo, signifiquem confôrto
indispensável ao acusado e à sua família.
Coisas deterioráveis
Disposições de seqüestro
1115
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CAPÍTULO III
DAS PROVIDÊNCIAS QUE RECAEM SÔBRE PESSOAS
Seção II
Da prisão em flagrante
Infração permanente
Lavratura do auto
1116
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nharem, bem como inquirido o indiciado sôbre a imputação que lhe é feita, e
especialmente sôbre o lugar e hora em que o fato aconteceu, lavrando-se de
tudo auto, que será por todos assinado.
§ 1º Em se tratando de menor inimputável, será apresentado, imediata-
mente, ao juiz de menores.
Ausência de testemunhas
Designação de escrivão
1117
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Nota de culpa
Art. 247. Dentro em vinte e quatro horas após a prisão, será dada ao prê-
so nota de culpa assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome
do condutor e os das testemunhas.
§ 1º Da nota de culpa o prêso passará recibo que será assinado por duas
testemunhas, quando êle não souber, não puder ou não quiser assinar.
Relaxamento da prisão
Art. 248. Em qualquer hipótese, de tudo quanto ocorrer será lavrado auto
ou têrmo, para remessa à autoridade judiciária competente, a fim de que esta
confirme ou infirme os atos praticados.
1118
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para PM/PA
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Art. 250. Quando a prisão em flagrante fôr efetuada em lugar não sujeito
à administração militar, o auto poderá ser lavrado por autoridade civil, ou pela
autoridade militar do lugar mais próximo daquele em que ocorrer a prisão.
Devolução do auto
Art. 253. Quando o juiz verificar pelo auto de prisão em flagrante que o
agente praticou o fato nas condições dos arts. 35, 38, observado o disposto
1119
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no art. 40, e dos arts. 39 e 42, do Código Penal Militar, poderá conceder ao
indiciado liberdade provisória, mediante têrmo de comparecimento a todos os
atos do processo, sob pena de revogar a concessão.
Seção III
Da prisão preventiva
Art. 254. A prisão preventiva pode ser decretada pelo auditor ou pelo
Conselho de Justiça, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou me-
diante representação da autoridade encarregada do inquérito policial-militar,
em qualquer fase dêste ou do processo, concorrendo os requisitos seguintes:
a) prova do fato delituoso;
b) indícios suficientes de autoria.
Casos de decretação
Art. 255. A prisão preventiva, além dos requisitos do artigo anterior, de-
verá fundar-se em um dos seguintes casos:
a) garantia da ordem pública;
b) conveniência da instrução criminal;
c) periculosidade do indiciado ou acusado;
d) segurança da aplicação da lei penal militar;
e) exigência da manutenção das normas ou princípios de hierarquia e dis-
ciplina militares, quando ficarem ameaçados ou atingidos com a liberdade do
indiciado ou acusado.
1120
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Fundamentação do despacho
Desnecessidade da prisão
Art. 257. O juiz deixará de decretar a prisão preventiva, quando, por qual-
quer circunstância evidente dos autos, ou pela profissão, condições de vida
ou interêsse do indiciado ou acusado, presumir que êste não fuja, nem exerça
influência em testemunha ou perito, nem impeça ou perturbe, de qualquer
modo, a ação da justiça.
Modificação de condições
Parágrafo único. Essa decisão poderá ser revogada a todo o tempo, desde
que se modifique qualquer das condições previstas neste artigo.
Proibição
Art. 259. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no curso do pro-
cesso, verificar a falta de motivos para que subsista, bem como de nôvo de-
cretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
Parágrafo único. A prorrogação da prisão preventiva dependerá de prévia
audiência do Ministério Público.
1121
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CAPÍTULO V
DA MENAGEM
Art. 263. A menagem poderá ser concedida pelo juiz, nos crimes cujo
máximo da pena privativa da liberdade não exceda a quatro anos, tendo-se,
porém, em atenção a natureza do crime e os antecedentes do acusado.
Lugar da menagem
1122
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Pedido de informação
Cassação da menagem
Art. 265. Será cassada a menagem àquele que se retirar do lugar para o
qual foi ela concedida, ou faltar, sem causa justificada, a qualquer ato judicial
para que tenha sido intimado ou a que deva comparecer independentemente
de intimação especial.
Menagem do insubmisso
Cessação da menagem
Art. 267. A menagem cessa com a sentença condenatória, ainda que não
tenha passado em julgado.
Parágrafo único. Salvo o caso do artigo anterior, o juiz poderá ordenar a ces-
sação da menagem, em qualquer tempo, com a liberação das obrigações dela
decorrentes, desde que não a julgue mais necessária ao interêsse da Justiça.
1123
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Reincidência
TÍTULO II
DOS PROCESSOS ESPECIAIS
CAPÍTULO II
DO PROCESSO DE DESERÇÃO DE OFICIAL
1124
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Rito processual
1125
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Julgamento
CAPÍTULO III
DO PROCESSO DE DESERÇÃO DE PRAÇA COM OU SEM
GRADUÇÃO E DE PRAÇA ESPECIAL.
(REDAÇÃO DADA PELA LEI N. 8.236, DE 20.9.1991)
Art. 456. Vinte e quatro horas depois de iniciada a contagem dos dias de
ausência de uma praça, o comandante da respectiva subunidade, ou autori-
dade competente, encaminhará parte de ausência ao comandante ou chefe da
respectiva organização, que mandará inventariar o material permanente da
Fazenda Nacional, deixado ou extraviado pelo ausente, com a assistência de
duas testemunhas idôneas. (Redação dada pela Lei n. 8.236, de 20.9.1991)
§ 1º Quando a ausência se verificar em subunidade isolada ou em desta-
camento, o respectivo comandante, oficial ou não providenciará o inventá-
rio, assinando-o com duas testemunhas idôneas. (Redação dada pela Lei n.
8.236, de 20.9.1991)
1126
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Parte de deserção
1127
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Inspeção de saúde
Reinclusão
1128
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três, que serão arroladas dentro do prazo de três dias e ouvidas dentro de
cinco dias, prorrogáveis até o dobro pelo conselho, ouvido o Ministério Públi-
co. (Redação dada pela Lei n. 8.236, de 20.9.1991)
Nomeação de curador
Designação de advogado
Audição de testemunhas
1129
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Interrogatório
Defesa oral
1130
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CAPÍTULO V
DO PROCESSO DE CRIME DE INSUBMISSÃO
Arquivamento do têrmo
Inclusão do insubmisso
Procedimento
1131
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Liberdade do insubmisso
1132
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CAPÍTULO VI
DO HABEAS CORPUS
Cabimento da medida
Art. 466. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por
ilegalidade ou abuso de poder.
Exceção
1133
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Art. 468. Poderá ser concedido habeas corpus , não obstante já ter havi-
do sentença condenatória:
a) quando o fato imputado, tal como estiver narrado na denúncia, não
constituir infração penal;
b) quando a ação ou condenação já estiver prescrita;
c) quando o processo fôr manifestamente nulo;
d) quando fôr incompetente o juiz que proferiu a condenação.
1134
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Art. 470. O habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa em
seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público. O Superior Tribu-
nal Militar pode concedê-lo de ofício, se, no curso do processo submetido à
sua apreciação, verificar a existência de qualquer dos motivos previstos no
art. 467.
Rejeição do pedido
Petição. Requisitos
Forma do pedido
Parágrafo único. O pedido de habeas corpus pode ser feito por telegrama,
com as indicações enumeradas neste artigo e a transcrição literal do reconhe-
cimento da firma do impetrante, por tabelião.
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Pedido de informações
Vista ao procurador-geral
Julgamento do pedido
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Determinação de diligências
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Forma da decisão
Salvo-conduto
Art. 479. Se a ordem de habeas corpus fôr concedida para frustrar amea-
ça de violência ou coação ilegal, dar-se-á ao paciente salvo-conduto, assinado
pelo presidente do Tribunal.
Sujeição a processo
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DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Miriam Belchior
Luís Inácio Lucena Adams
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(Vide Lei n. 13.869, de 2019) (Vigência) Regulamenta o inciso XII, parte final,
(Vide Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência) do art. 5º da Constituição Federal.
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• Vigência
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
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CAPÍTULO II
DA INVESTIGAÇÃO E DOS MEIOS DE OBTENÇÃO DA PROVA
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Seção I
Da Colaboração Premiada
(Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
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tar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse
benefício não tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que
couber, o art. 28 do Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código
de Processo Penal).
§ 3º O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao
colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por
igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspen-
dendo-se o respectivo prazo prescricional.
§ 4º Nas mesmas hipóteses do caput , o Ministério Público poderá deixar
de oferecer denúncia se o colaborador:
§ 4º Nas mesmas hipóteses do caput deste artigo, o Ministério Público
poderá deixar de oferecer denúncia se a proposta de acordo de colaboração
referir-se a infração de cuja existência não tenha prévio conhecimento e o
colaborador: (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
I – não for o líder da organização criminosa;
II – for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos deste artigo.
§ 4º-A. Considera-se existente o conhecimento prévio da infração quando
o Ministério Público ou a autoridade policial competente tenha instaurado in-
quérito ou procedimento investigatório para apuração dos fatos apresentados
pelo colaborador. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 5º Se a colaboração for posterior à sentença, a pena poderá ser reduzida
até a metade ou será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os
requisitos objetivos.
§ 6º O juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para
a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de
polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público,
ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e
seu defensor.
§ 7º Realizado o acordo na forma do § 6º, o respectivo termo, acompa-
nhado das declarações do colaborador e de cópia da investigação, será re-
metido ao juiz para homologação, o qual deverá verificar sua regularidade,
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Seção II
Da Ação Controlada
Seção III
Da Infiltração de Agentes
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Art. 10-C. Não comete crime o policial que oculta a sua identidade para,
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Seção IV
Do Acesso a Registros, Dados Cadastrais, Documentos e Informações
Seção V
Dos Crimes Ocorridos na Investigação e na Obtenção da Prova
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CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. Os crimes previstos nesta Lei e as infrações penais conexas serão
apurados mediante procedimento ordinário previsto no Decreto-Lei n. 3.689,
de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), observado o disposto
no parágrafo único deste artigo.
Parágrafo único. A instrução criminal deverá ser encerrada em prazo ra-
zoável, o qual não poderá exceder a 120 (cento e vinte) dias quando o réu
estiver preso, prorrogáveis em até igual período, por decisão fundamentada,
devidamente motivada pela complexidade da causa ou por fato procrastina-
tório atribuível ao réu.
Art. 23. O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade
judicial competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências
investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado,
amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do di-
reito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados
os referentes às diligências em andamento.
Parágrafo único. Determinado o depoimento do investigado, seu defensor
terá assegurada a prévia vista dos autos, ainda que classificados como sigi-
losos, no prazo mínimo de 3 (três) dias que antecedem ao ato, podendo ser
ampliado, a critério da autoridade responsável pela investigação.
Art. 24. O art. 288 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940
(Código Penal), passa a vigorar com a seguinte redação:
“ Associação Criminosa
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DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
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Regulamento
Regulamento Dispõe sobre registro, posse e comer-
Regulamento cialização de armas de fogo e muni-
Regulamento ção, sobre o Sistema Nacional de
Regulamento Armas – Sinarm, define crimes e dá
Regulamento outras providências.
(Vide Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
CAPÍTULO I
DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS
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CAPÍTULO II
DO REGISTRO
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desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o
responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. (Redação dada pela Lei
n. 10.884, de 2004)
§ 1º O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia
Federal e será precedido de autorização do Sinarm.
§ 2º Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4º deverão
ser comprovados periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na
conformidade do estabelecido no regulamento desta Lei, para a renovação do
Certificado de Registro de Arma de Fogo.
§ 3º O proprietário de arma de fogo com certificados de registro de pro-
priedade expedido por órgão estadual ou do Distrito Federal até a data da pu-
blicação desta Lei que não optar pela entrega espontânea prevista no art. 32
desta Lei deverá renová-lo mediante o pertinente registro federal, até o dia
31 de dezembro de 2008, ante a apresentação de documento de identificação
pessoal e comprovante de residência fixa, ficando dispensado do pagamento
de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a
III do caput do art. 4º desta Lei. (Redação dada pela Lei n. 11.706, de 2008)
(Prorrogação de prazo)
§ 4º Para fins do cumprimento do disposto no § 3º deste artigo, o pro-
prietário de arma de fogo poderá obter, no Departamento de Polícia Federal,
certificado de registro provisório, expedido na rede mundial de computadores
- internet, na forma do regulamento e obedecidos os procedimentos a seguir:
(Redação dada pela Lei n. 11.706, de 2008)
I – emissão de certificado de registro provisório pela internet, com valida-
de inicial de 90 (noventa) dias; e (Incluído pela Lei n. 11.706, de 2008)
II – revalidação pela unidade do Departamento de Polícia Federal do cer-
tificado de registro provisório pelo prazo que estimar como necessário para
a emissão definitiva do certificado de registro de propriedade. (Incluído pela
Lei n. 11.706, de 2008)
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CAPÍTULO III
DO PORTE
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que poderão portar arma de fogo, respeitado o limite máximo de 50% (cin-
quenta por cento) do número de servidores que exerçam funções de segurança.
(Incluído pela Lei n. 12.694, de 2012)
§ 3º O porte de arma pelos servidores das instituições de que trata este
artigo fica condicionado à apresentação de documentação comprobatória do
preenchimento dos requisitos constantes do art. 4º desta Lei, bem como à
formação funcional em estabelecimentos de ensino de atividade policial e à
existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições
estabelecidas no regulamento desta Lei. (Incluído pela Lei n. 12.694, de 2012)
§ 4º A listagem dos servidores das instituições de que trata este arti-
go deverá ser atualizada semestralmente no Sinarm. (Incluído pela Lei n.
12.694, de 2012)
§ 5º As instituições de que trata este artigo são obrigadas a registrar ocor-
rência policial e a comunicar à Polícia Federal eventual perda, furto, roubo
ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que
estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de
ocorrido o fato. (Incluído pela Lei n. 12.694, de 2012)
Art. 8º As armas de fogo utilizadas em entidades desportivas legalmente
constituídas devem obedecer às condições de uso e de armazenagem esta-
belecidas pelo órgão competente, respondendo o possuidor ou o autorizado a
portar a arma pela sua guarda na forma do regulamento desta Lei.
Art. 9º Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma
para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou
sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos do regulamento
desta Lei, o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para
colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em
competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional.
Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em
todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será
concedida após autorização do Sinarm.
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CAPÍTULO IV
DOS CRIMES E DAS PENAS
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou
munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regula-
mentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu
local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabe-
lecimento ou empresa:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Omissão de cautela
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que me-
nor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apode-
re de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor
responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem
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Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, trans-
portar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter
sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido,
sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quan-
do a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. (Vide Adin 3.112-1)
Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito,
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar,
manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso
restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regula-
mentar: (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem: (Redação dada pela Lei n. 13.964,
de 2019)
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CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
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Vigência
(Vide Lei n. 13.869, de 2019) (Vigência)
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras pro-
vidências.
TÍTULO VII
DOS CRIMES E DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
CAPÍTULO I
DOS CRIMES
Seção I
Disposições Gerais
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Seção II
Dos Crimes em Espécie
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CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
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FERNANDO COLLOR
Bernardo Cabral
Carlos Chiarelli
Antônio Magri
Margarida Procópio
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Mensagem de veto
Vide Lei n. 12.735, de 2012
(Vide ADO N. 26)
Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.
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JOSÉ SARNEY
Paulo Brossard
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CAPÍTULO I
DOS CRIMES DE “LAVAGEM” OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS
E VALORES
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CAPÍTULO III
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO
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das pessoas jurídicas referidas no art. 9º, pelo dobro do tempo da pena pri-
vativa de liberdade aplicada.
§ 1º A União e os Estados, no âmbito de suas competências, regulamen-
tarão a forma de destinação dos bens, direitos e valores cuja perda houver
sido declarada, assegurada, quanto aos processos de competência da Justiça
Federal, a sua utilização pelos órgãos federais encarregados da prevenção,
do combate, da ação penal e do julgamento dos crimes previstos nesta Lei,
e, quanto aos processos de competência da Justiça Estadual, a preferência
dos órgãos locais com idêntica função. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 2º Os instrumentos do crime sem valor econômico cuja perda em favor
da União ou do Estado for decretada serão inutilizados ou doados a museu
criminal ou a entidade pública, se houver interesse na sua conservação. (In-
cluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
CAPÍTULO IV
DOS BENS, DIREITOS OU VALORES ORIUNDOS DE CRIMES PRATI-
CADOS NO ESTRANGEIRO
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CAPÍTULO V
(Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
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CAPÍTULO VI
DA IDENTIFICAÇÃO DOS CLIENTES E MANUTENÇÃO DE REGISTROS
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passível de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela au-
toridade competente e nos termos de instruções por esta expedidas;
III – deverão adotar políticas, procedimentos e controles internos, compa-
tíveis com seu porte e volume de operações, que lhes permitam atender ao
disposto neste artigo e no art. 11, na forma disciplinada pelos órgãos compe-
tentes; (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
IV – deverão cadastrar-se e manter seu cadastro atualizado no órgão re-
gulador ou fiscalizador e, na falta deste, no Conselho de Controle de Ativida-
des Financeiras (Coaf), na forma e condições por eles estabelecidas; (Incluído
pela Lei n. 12.683, de 2012)
V – deverão atender às requisições formuladas pelo Coaf na periodicidade,
forma e condições por ele estabelecidas, cabendo-lhe preservar, nos termos da
lei, o sigilo das informações prestadas. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 1º Na hipótese de o cliente constituir-se em pessoa jurídica, a identi-
ficação referida no inciso I deste artigo deverá abranger as pessoas físicas
autorizadas a representá-la, bem como seus proprietários.
§ 2º Os cadastros e registros referidos nos incisos I e II deste artigo de-
verão ser conservados durante o período mínimo de cinco anos a partir do
encerramento da conta ou da conclusão da transação, prazo este que poderá
ser ampliado pela autoridade competente.
§ 3º O registro referido no inciso II deste artigo será efetuado também
quando a pessoa física ou jurídica, seus entes ligados, houver realizado, em
um mesmo mês-calendário, operações com uma mesma pessoa, conglome-
rado ou grupo que, em seu conjunto, ultrapassem o limite fixado pela autori-
dade competente.
Art. 10A. O Banco Central manterá registro centralizado formando o ca-
dastro geral de correntistas e clientes de instituições financeiras, bem como
de seus procuradores. (Incluído pela Lei n. 10.701, de 2003)
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CAPÍTULO VII
DA COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
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ção das pessoas a que se refere o art. 9º. (Redação dada pela Lei n. 12.683,
de 2012)
Art. 11-A. As transferências internacionais e os saques em espécie deve-
rão ser previamente comunicados à instituição financeira, nos termos, limi-
tes, prazos e condições fixados pelo Banco Central do Brasil. (Incluído pela
Lei n. 12.683, de 2012)
CAPÍTULO VIII
DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA
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CAPÍTULO IX
DO CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS
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CAPÍTULO X
(Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
DISPOSIÇÕES GERAIS
(Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
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TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência domés-
tica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição
Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência
contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar
a Violência contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela
República Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violên-
cia Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece medidas de assistência
e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
Art. 2º Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orien-
tação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos
direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas
as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde
física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.
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TÍTULO II
DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
E FAMILIAR CONTRA A MULHER
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TÍTULO III
DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO
DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CAPÍTULO I
DAS MEDIDAS INTEGRADAS DE PREVENÇÃO
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CAPÍTULO II
DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO
DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
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CAPÍTULO III
DO ATENDIMENTO PELA AUTORIDADE POLICIAL
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TÍTULO IV
DOS PROCEDIMENTOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA
Seção I
Disposições Gerais
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Seção II
Das Medidas Protetivas de Urgência que Obrigam o Agressor
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Seção III
Das Medidas Protetivas de Urgência à Ofendida
Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
I – encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou co-
munitário de proteção ou de atendimento;
II – determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao
respectivo domicílio, após afastamento do agressor;
III – determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direi-
tos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos;
IV – determinar a separação de corpos.
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Seção IV
(Incluído pela Lei n. 13.641, de 2018)
Do Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência
Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência
1236
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CAPÍTULO III
DA ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 25. O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas causas
cíveis e criminais decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher.
Art. 26. Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de outras atribuições,
nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, quando necessário:
I – requisitar força policial e serviços públicos de saúde, de educação, de
assistência social e de segurança, entre outros;
II – fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de atendimento
à mulher em situação de violência doméstica e familiar, e adotar, de imediato,
as medidas administrativas ou judiciais cabíveis no tocante a quaisquer irre-
gularidades constatadas;
III – cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.
CAPÍTULO IV
DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
TÍTULO V
DA EQUIPE DE ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR
1237
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TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
1238
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1239
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1240
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1241
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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º (VETADO)
previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua
penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja
Art. 5º (VETADO)
1242
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CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO DA PENA
observará:
interesse ambiental;
do crime.
1243
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crimes culposos.
fixada pelo juiz, não inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos
ambiental;
1244
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ambiental.
ou qualificam o crime:
meio ambiente;
h) em domingos ou feriados;
i) à noite;
ambiental;
autoridades competentes;
1245
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pode ser aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não
ao meio ambiente.
revelar-se ineficaz, ainda que aplicada no valor máximo, poderá ser aumentada
cálculo de multa.
valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando
poderá efetuar-se pelo valor fixado nos termos do caput, sem prejuízo da
I – multa;
1246
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III – proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter
meio ambiente.
consistirá em:
Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado
Nacional.
1247
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CAPÍTULO III
§ 1º deste artigo, o órgão autuante zelará para que eles sejam mantidos em
1248
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CAPÍTULO IV
Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública
incondicionada.
desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, de que trata
1995, aplicam-se aos crimes de menor potencial ofensivo definidos nesta Lei,
do mesmo artigo;
1249
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CAPÍTULO V
aplicar a pena.
1250
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tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do
destruição em massa.
caça profissional.
1251
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cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando
animal.
de domínio público;
náutica.
1252
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Seção II
normas de proteção:
1253
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cumulativamente.
11.428, de 2006).
cumulativamente.
n. 9.985, de 2000)
9.985, de 2000)
1254
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de 2000)
§ 3º Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade. (Incluído pela
a um ano, e multa.
Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar
cumulativamente.
Art. 43. (VETADO)
1255
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determinações legais:
Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda,
produtos de origem vegetal, sem licença válida para todo o tempo da viagem
Art. 47. (VETADO)
formas de vegetação:
privada alheia:
cumulativamente.
1256
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n. 11.284, de 2006)
de 2006)
será aumentada de 1 (um) ano por milhar de hectare. (Incluído pela Lei n.
11.284, de 2006)
1257
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Seção III
§ 1º Se o crime é culposo:
§ 2º Se o crime:
I – tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;
momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos
à saúde da população;
1258
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com a obtida:
regulamentos:
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem: (Redação dada pela Lei n. 12.305,
de 2010)
n. 12.305, de 2010)
§ 3º Se o crime é culposo:
Art. 57. (VETADO)
1259
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aumentadas:
ambiente em geral;
em outrem;
Art. 59. (VETADO)
cumulativamente.
Seção IV
judicial;
1260
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com a concedida:
n. 12.408, de 2011)
1261
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Seção V
de questões ambientais:
1262
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11.284, de 2006)
de 2006)
§ 2º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se há dano
CAPÍTULO VI
DA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA
1263
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I – vinte dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto
da notificação.
I – advertência;
utilizados na infração;
1264
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X – (VETADO)
ou dolo:
se prolongar no tempo.
1265
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Art. 74. A multa terá por base a unidade, hectare, metro cúbico, quilograma
incidência.
1266
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CAPÍTULO VII
AMBIENTE
necessária cooperação a outro país, sem qualquer ônus, quando solicitado para:
caso.
1267
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CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
2.163-41, de 2001)
1268
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das obrigações nele fixadas, poderá variar entre o mínimo de noventa dias e
2.163-41, de 2001)
V – o valor da multa de que trata o inciso IV não poderá ser superior
2.163-41, de 2001)
VI – o foro competente para dirimir litígios entre as partes. (Incluído pela
1269
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2.163-41, de 2001)
n. 2.163-41, de 2001)
n. 2.163-41, de 2001)
1270
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Mensagem de veto
Vigência
(Vide Decreto n. 6.214, de 2007)
Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1271
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1272
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TÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DO DIREITO À VIDA
CAPÍTULO II
DO DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE
1273
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CAPÍTULO III
DOS ALIMENTOS
CAPÍTULO IV
DO DIREITO À SAÚDE
1274
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1275
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1276
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CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER
1277
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CAPÍTULO VI
DA PROFISSIONALIZAÇÃO E DO TRABALHO
1278
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CAPÍTULO VII
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
1279
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CAPÍTULO VIII
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
1280
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CAPÍTULO IX
DA HABITAÇÃO
1281
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I – reserva de pelo menos 3% (três por cento) das unidades habitacionais
residenciais para atendimento aos idosos; (Redação dada pela Lei n. 12.418,
de 2011)
II – implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso;
III – eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para garantia
de acessibilidade ao idoso;
IV – critérios de financiamento compatíveis com os rendimentos de apo-
sentadoria e pensão.
Parágrafo único. As unidades residenciais reservadas para atendimento a
idosos devem situar-se, preferencialmente, no pavimento térreo. (Incluído
pela Lei n. 12.419, de 2011)
CAPÍTULO X
DO TRANSPORTE
1282
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I – a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com ren-
da igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos;
II – desconto de 50% (cinqüenta por cento), no mínimo, no valor das pas-
sagens, para os idosos que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou
inferior a 2 (dois) salários-mínimos.
Parágrafo único. Caberá aos órgãos competentes definir os mecanismos e
os critérios para o exercício dos direitos previstos nos incisos I e II.
Art. 41. É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local,
de 5% (cinco por cento) das vagas nos estacionamentos públicos e privados,
as quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor comodidade
ao idoso.
Art. 42. São asseguradas a prioridade e a segurança do idoso nos proce-
dimentos de embarque e desembarque nos veículos do sistema de transporte
coletivo. (Redação dada pela Lei n. 12.899, de 2013)
TÍTULO III
DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
1283
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CAPÍTULO II
DAS MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO
TÍTULO IV
DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO IDOSO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1284
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CAPÍTULO II
DAS ENTIDADES DE ATENDIMENTO AO IDOSO
1285
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1286
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CAPÍTULO III
DA FISCALIZAÇÃO DAS ENTIDADES DE ATENDIMENTO
1287
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1288
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CAPÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
1289
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1290
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CAPÍTULO VI
DA APURAÇÃO JUDICIAL DE IRREGULARIDADES EM ENTIDADE
DE ATENDIMENTO
1291
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TÍTULO V
DO ACESSO À JUSTIÇA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1292
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CAPÍTULO II
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 72. (VETADO)
Art. 73. As funções do Ministério Público, previstas nesta Lei, serão exer-
cidas nos termos da respectiva Lei Orgânica.
Art. 74. Compete ao Ministério Público:
I – instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos di-
reitos e interesses difusos ou coletivos, individuais indisponíveis e individuais
homogêneos do idoso;
II – promover e acompanhar as ações de alimentos, de interdição total ou
parcial, de designação de curador especial, em circunstâncias que justifiquem
a medida e oficiar em todos os feitos em que se discutam os direitos de idosos
em condições de risco;
III – atuar como substituto processual do idoso em situação de risco, con-
forme o disposto no art. 43 desta Lei;
IV – promover a revogação de instrumento procuratório do idoso, nas
hipóteses previstas no art. 43 desta Lei, quando necessário ou o interesse
público justificar;
V – instaurar procedimento administrativo e, para instruí-lo:
a) expedir notificações, colher depoimentos ou esclarecimentos e, em caso
de não comparecimento injustificado da pessoa notificada, requisitar condu-
ção coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar;
1293
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1294
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CAPÍTULO III
DA PROTEÇÃO JUDICIAL DOS INTERESSES DIFUSOS, COLETIVOS
E INDIVIDUAIS INDISPONÍVEIS OU HOMOGÊNEOS
1295
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1296
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1297
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1298
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TÍTULO VI
DOS CRIMES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DOS CRIMES EM ESPÉCIE
Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondi-
cionada, não se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal.
Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a
operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por
qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por
motivo de idade:
Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
§ 1º Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou
discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.
§ 2º A pena será aumentada de 1/3 (um terço) se a vítima se encontrar
sob os cuidados ou responsabilidade do agente.
Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou di-
ficultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos,
o socorro de autoridade pública:
1299
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1300
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TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
1301
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1302
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................................................................................” (NR)
“Art. 159............................................................................
§ 1º Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqües-
trado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime
é cometido por bando ou quadrilha.
................................................................................” (NR)
“Art. 183............................................................................
III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a
60 (sessenta) anos.” (NR)
“Art. 244. Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge,
ou de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de as-
cendente inválido ou maior de 60 (sessenta) anos, não lhes proporcionando
os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judi-
cialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer
descendente ou ascendente, gravemente enfermo:
...............................................................................” (NR)
Art. 111. O O art. 21 do Decreto-Lei no 3.688, de 3 de outubro de 1941,
Lei das Contravenções Penais, passa a vigorar acrescido do seguinte parágra-
fo único:
“Art. 21..............................................................................
1303
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Art. 118. Esta Lei entra em vigor decorridos 90 (noventa) dias da sua pu-
blicação, ressalvado o disposto no caput do art. 36, que vigorará a partir de
1o de janeiro de 2004.
1304
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1305
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1306
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c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);
(Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
III – extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrên-
cia de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º); (Redação dada pela Lei n.
13.964, de 2019)
IV – extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput,
e §§ lo, 2º e 3º); (Inciso incluído pela Lei n. 8.930, de 1994)
V – estupro (art. 213, caput e §§ 1º e 2º); (Redação dada pela Lei n.
12.015, de 2009)
VI – estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1º, 2º, 3º e 4º); (Re-
dação dada pela Lei n. 12.015, de 2009)
VII – epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º). (Inciso incluído pela
Lei n. 8.930, de 1994)
VII – A – (VETADO) (Inciso incluído pela Lei n. 9.695, de 1998)
VII – B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto des-
tinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1º, § 1º-A e §
1º-B, com a redação dada pela Lei n. 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso
incluído pela Lei n. 9.695, de 1998)
VIII – favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração se-
xual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e
2º). (Incluído pela Lei n. 12.978, de 2014)
IX – furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que
cause perigo comum (art. 155, § 4º-A). (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consu-
mados: (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
I – o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei n. 2.889, de
1º de outubro de 1956; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
II – o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido,
previsto no art. 16 da Lei n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003; (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019)
1307
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Art. 267................................................................
Pena – reclusão, de dez a quinze anos.
........................................................................
Art. 270................................................................
Pena – reclusão, de dez a quinze anos.
.......................................................................”
Art. 7º Ao art. 159 do Código Penal fica acrescido o seguinte parágrafo:
“Art. 159...............................................................
........................................................................
§ 4º Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o coautor que de-
nunciá-lo à autoridade, facilitando a libertação do sequestrado, terá sua pena
reduzida de um a dois terços.”
Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288
do Código Penal, quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura,
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo.
Parágrafo único. O participante e o associado que denunciar à autoridade
o bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena redu-
zida de um a dois terços.
Art. 9º As penas fixadas no art. 6º para os crimes capitulados nos arts.
157, § 3º, 158, § 2º, 159, caput e seus §§ 1º, 2º e 3º, 213, caput e sua com-
binação com o art. 223, caput e parágrafo único, 214 e sua combinação com
o art. 223, caput e parágrafo único, todos do Código Penal, são acrescidas de
metade, respeitado o limite superior de trinta anos de reclusão, estando a víti-
ma em qualquer das hipóteses referidas no art. 224 também do Código Penal.
Art. 10. O art. 35 da Lei n. 6.368, de 21 de outubro de 1976, passa a vi-
gorar acrescido de parágrafo único, com a seguinte redação:
“Art. 35.................................................................
Parágrafo único. Os prazos procedimentais deste capítulo serão contados
em dobro quando se tratar dos crimes previstos nos arts. 12, 13 e 14.”
1310
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FERNANDO COLLOR
Bernardo Cabral
1311
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CAPÍTULO I
Disposições Gerais
CAPÍTULO II
Dos Juizados Especiais Cíveis
Seção I
Da Competência
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Seção II
Do Juiz, dos Conciliadores e dos Juízes Leigos
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Seção III
Das Partes
Art. 8º Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o in-
capaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas
da União, a massa falida e o insolvente civil.
§ 1º Somente as pessoas físicas capazes serão admitidas a propor ação
perante o Juizado Especial, excluídos os cessionários de direito de pessoas
jurídicas.
§ 1º Somente serão admitidas a propor ação perante o Juizado Especial:
(Redação dada pela Lei n. 12.126, de 2009)
I – as pessoas físicas capazes, excluídos os cessionários de direito de pes-
soas jurídicas; (Incluído pela Lei n. 12.126, de 2009)
II – as microempresas, assim definidas pela Lei no 9.841, de 5 de outubro
de 1999; (Incluído pela Lei n. 12.126, de 2009)
II – as pessoas enquadradas como microempreendedores individuais, mi-
croempresas e empresas de pequeno porte na forma da Lei Complementar
no 123, de 14 de dezembro de 2006; (Redação dada pela Lei Complementar
n. 147, de 2014)
III – as pessoas jurídicas qualificadas como Organização da Sociedade Ci-
vil de Interesse Público, nos termos da Lei no 9.790, de 23 de março de 1999;
(Incluído pela Lei n. 12.126, de 2009)
IV – as sociedades de crédito ao microempreendedor, nos termos do art.
1º da Lei no 10.194, de 14 de fevereiro de 2001. (Incluído pela Lei n. 12.126,
de 2009)
1314
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Seção IV
Dos atos processuais
1315
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Seção V
Do pedido
1316
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Seção VI
Das Citações e Intimações
1317
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Seção VII
Da Revelia
Seção VIII
Da Conciliação e do Juízo Arbitral
1318
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Seção IX
Da Instrução e Julgamento
1319
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Seção X
Da Resposta do Réu
Seção XI
Das Provas
1320
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Seção XII
Da Sentença
1321
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Seção XIII
Dos Embargos de Declaração
1322
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Seção XIV
Da Extinção do Processo Sem Julgamento do Mérito
Seção XV
Da Execução
1323
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1324
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Seção XVI
Das Despesas
1325
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vogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de
condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa.
Parágrafo único. Na execução não serão contadas custas, salvo quando:
I – reconhecida a litigância de má-fé;
II – improcedentes os embargos do devedor;
III – tratar-se de execução de sentença que tenha sido objeto de recurso
improvido do devedor.
Seção XVII
Disposições Finais
CAPÍTULO III
DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS
Disposições Gerais
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por Juízes togados ou toga-
dos e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução
das infrações penais de menor potencial ofensivo. (Vide Lei n. 10.259, de
2001)
1326
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Seção I
Da Competência e dos Atos Processuais
1327
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1328
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Seção II
Da Fase Preliminar
1329
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1330
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Seção III
Do Procedimento Sumariíssimo
1331
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1332
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1333
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Seção IV
Da Execução
Seção V
Das Despesas Processuais
Seção VI
Disposições Finais
1334
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1335
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CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS COMUNS
1336
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TÍTULO I
DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1337
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CAPÍTULO II
DA POLÍTICA NACIONAL DE RELAÇÕES DE CONSUMO
1338
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CAPÍTULO III
DOS DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR
1339
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1340
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CAPÍTULO IV
DA QUALIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS, DA PREVENÇÃO E DA
REPARAÇÃO DOS DANOS
Seção I
Da Proteção à Saúde e Segurança
1341
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Seção II
Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço
1342
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1343
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SEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE POR VÍCIO DO PRODUTO E DO SERVIÇO
1344
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1345
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1346
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Seção IV
Da Decadência e da Prescrição
1347
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§ 2º Obstam a decadência:
I – a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante
o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente,
que deve ser transmitida de forma inequívoca;
II – (Vetado).
III – a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.
§ 3º Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momen-
to em que ficar evidenciado o defeito.
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos
causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capí-
tulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e
de sua autoria.
Parágrafo único. (Vetado).
Seção V
Da Desconsideração da Personalidade Jurídica
1348
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Seção I
Das Disposições Gerais
Seção II
Da Oferta
1349
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Seção III
Da Publicidade
1350
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Seção IV
Das Práticas Abusivas
1351
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1352
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Seção V
Da Cobrança de Dívidas
1353
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Seção VI
Dos Bancos de Dados e Cadastros de Consumidores
1354
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CAPÍTULO VI
DA PROTEÇÃO CONTRATUAL
Seção I
Disposições Gerais
1355
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Seção II
Das Cláusulas Abusivas
1356
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1357
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1358
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§ 1º (Vetado).
§ 2º Nos contratos do sistema de consórcio de produtos duráveis, a com-
pensação ou a restituição das parcelas quitadas, na forma deste artigo, terá
descontada, além da vantagem econômica auferida com a fruição, os prejuí-
zos que o desistente ou inadimplente causar ao grupo.
§ 3º Os contratos de que trata o caput deste artigo serão expressos em
moeda corrente nacional.
Seção III
Dos Contratos de Adesão
1359
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CAPÍTULO VII
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
(Vide Lei n. 8.656, de 1993)
1360
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1361
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ou serviço.
suspensão da atividade.
ganosa ou abusiva.
§ 2º (Vetado)
§ 3º (Vetado).
1362
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TÍTULO II
DAS INFRAÇÕES PENAIS
1363
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1364
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1365
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TÍTULO III
DA DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1366
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1367
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1368
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CAPÍTULO II
DAS AÇÕES COLETIVAS PARA A DEFESA DE INTERESSES
INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS
1369
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1370
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1371
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CAPÍTULO IV
DA COISA JULGADA
Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará
coisa julgada:
I – erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insufici-
ência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra
ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do
inciso I do parágrafo único do art. 81;
II – ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo
improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quan-
do se tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81;
III – erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para benefi-
ciar todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo
único do art. 81.
§ 1º Os efeitos da coisa julgada previstos nos incisos I e II não prejudica-
rão interesses e direitos individuais dos integrantes da coletividade, do grupo,
categoria ou classe.
§ 2º Na hipótese prevista no inciso III, em caso de improcedência do pe-
dido, os interessados que não tiverem intervindo no processo como litiscon-
sortes poderão propor ação de indenização a título individual.
1372
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TÍTULO IV
DO SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR
1373
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TÍTULO V
DA CONVENÇÃO COLETIVA DE CONSUMO
1374
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TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 109. (Vetado).
Art. 110. Acrescente-se o seguinte inciso IV ao art. 1º da Lei n. 7.347, de
24 de julho de 1985:
"IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo".
Art. 111. O inciso II do art. 5º da Lei n. 7.347, de 24 de julho de 1985,
passa a ter a seguinte redação:
"II - inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio am-
biente, ao consumidor, ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico, ou a qualquer outro interesse difuso ou coletivo".
Art. 112. O § 3º do art. 5º da Lei n. 7.347, de 24 de julho de 1985, passa
a ter a seguinte redação:
"§ 3º Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por asso-
ciação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titula-
ridade ativa".
Art. 113. Acrescente-se os seguintes §§ 4º, 5º e 6º ao art. 5º. da Lei n.°
7.347, de 24 de julho de 1985:
"§ 4º O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz,
quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou carac-
terística do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido.
1375
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1376
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FERNANDO COLLOR
Bernardo Cabral
Zélia M. Cardoso de Mello
Ozires Silva
e retificado em 10.1.2007
1377
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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DOS SUJEITOS DO CRIME
1378
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CAPÍTULO III
DA AÇÃO PENAL
Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondi-
cionada.
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no
prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e ofere-
cer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer
elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência
do querelante, retomar a ação como parte principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses,
contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.
1379
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CAPÍTULO IV
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO E DAS PENAS
RESTRITIVAS DE DIREITOS
Seção I
Dos Efeitos da Condenação
Seção II
Das Penas Restritivas de Direitos
1380
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CAPÍTULO V
DAS SANÇÕES DE NATUREZA CIVIL E ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO VI
DOS CRIMES E DAS PENAS
1381
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1382
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1383
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Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto
ou o investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advoga-
do ou defensor, por prazo razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se
ao seu lado e com ele comunicar-se durante a audiência, salvo no curso de
interrogatório ou no caso de audiência realizada por videoconferência.
Art. 21. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de
confinamento:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem mantém, na mesma cela,
criança ou adolescente na companhia de maior de idade ou em ambiente
inadequado, observado o disposto na Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990
(Estatuto da Criança e do Adolescente).
Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia
da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele per-
manecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das con-
dições estabelecidas em lei:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:
I – coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o
acesso a imóvel ou suas dependências;
II – (VETADO);
III – cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte
e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).
§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando
houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão
de situação de flagrante delito ou de desastre.
Art. 23. Inovar artificiosamente, no curso de diligência, de investigação
ou de processo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de exi-
mir-se de responsabilidade ou de responsabilizar criminalmente alguém ou
agravar-lhe a responsabilidade:
1384
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1385
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Art. 29. Prestar informação falsa sobre procedimento judicial, policial, fis-
cal ou administrativo com o fim de prejudicar interesse de investigado:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. (VETADO).
Art. 30. Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa
sem justa causa fundamentada ou contra quem sabe inocente:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 31. Estender injustificadamente a investigação, procrastinando-a em
prejuízo do investigado ou fiscalizado:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, inexistindo prazo para
execução ou conclusão de procedimento, o estende de forma imotivada, pro-
crastinando-o em prejuízo do investigado ou do fiscalizado.
Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos au-
tos de investigação preliminar, ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a
qualquer outro procedimento investigatório de infração penal, civil ou admi-
nistrativa, assim como impedir a obtenção de cópias, ressalvado o acesso a
peças relativas a diligências em curso, ou que indiquem a realização de dili-
gências futuras, cujo sigilo seja imprescindível:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Art. 33. Exigir informação ou cumprimento de obrigação, inclusive o de-
ver de fazer ou de não fazer, sem expresso amparo legal:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se utiliza de cargo ou fun-
ção pública ou invoca a condição de agente público para se eximir de obriga-
ção legal ou para obter vantagem ou privilégio indevido.
Art. 34. (VETADO).
Art. 35. (VETADO).
1386
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CAPÍTULO VII
DO PROCEDIMENTO
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
1387
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1388
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1389
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“CAPÍTULO III
DA AÇÃO PENAL
Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondi-
cionada.
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intenta-
da no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la
e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo,
fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de
negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses,
contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.”
“CAPÍTULO VI
DOS CRIMES E DAS PENAS
1390
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1391
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“CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
.....................................................................................................
..................
Art. 43. A Lei n. 8.906, de 4 de julho de 1994, passa a vigorar acrescida
do seguinte art. 7º-B:
1392
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1393
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CAPÍTULO XIX
DOS CRIMES DE TRÂNSITO
Seção I
Disposições Gerais
1394
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1395
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1396
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Art. 300. (VETADO)
Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de
que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fian-
ça, se prestar pronto e integral socorro àquela.
Seção II
Dos Crimes em Espécie
1397
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1398
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1399
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1400
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1401