FMB,faculdade Montes Belos, para a disciplina Educação e Diversidade: Relações Étnicos- Raciais sob a orientação do professor Fábio Luiz da Silva.
Indiara 2010 DEPRESSÃO INFANTIL
Depressão Infantil é o transtorno de humor que se caracteriza
basicamente por tristeza e tem sido um dos males que tem se tornado muito comum na sociedade contemporânea ao contrário do que muitos pensam criança também sofre depressão. Doença esta que sempre pareceu ser um mal exclusivo dos adultos, hoje em dia, afeta cerca de 2% das crianças. A depressão infantil é uma séria doença que muitas vezes passa despercebida, por alguns pais, responsáveis e muitos educadores. Exige cuidados e seu diagnostico deve ser analisado basecamente por meio de obsrvação do comportamento da criança, podendo se apresentar de forma camuflada : baixo desempenho escolar, pouca capacidade para se divertir, sonolência, insônia, ansiedade,mudança no padrão de alimentar, queixas físicas, irritabilidade, sentimento de culpa, muito choro, hipertatividade entreoutros sinais como: tronco arqueado, dificuldade de afastar-se da mãe, pessimismo e falta de prazer em executar atividades .
Cabe aos pais, responsáveis e professores observar o
comportamento das crianças e associar seu estado a fatores ocorridos em sua vida, em longo prazo ou recentes sendo que muitos fatores (causas) estão ligados a problemas familiares: os problemas conjugais, financeiros, cobranças exageradas por parte dos pais e do meio a qual está inserido, em relação ao seu desenvolvimento, morte de um dos pais ou ente querido muito próximo, perda de um animal de estimação, situações traumáticas como abuso sexual ou tortura psicológica, rejeição familiar paterna ou materna, ainda na gestação ou no convívio diário ou por sentir-se isolado dos pais contemporâneo, que na das maiorias do casos paga a afetividade por bens matérias e para isso os pais vivem muito distantes dos filhos (devido a sua responsabilidade com o trabalho) tendo a criança como companheiros féis a TV, computador, videogame, criando na criança mesmo sem consciência isolamento do mundo e a alegria de conviver com outro ou de fazer coisas como brincar. Ao primeiro sintoma os pais devem acolher a criança e encaminha-la a um profissional o quanto antes. Na maioria das vezes, o apoio da família e a psicoterapia são suficientes. Somente a partir dos 6 anos de idade, é necessário, em alguns casos, intervir com medicamentos, porque mudanças de comportamento são muito comuns até os 6 anos de idade (fases) e com seis anos a criança já tem concretizado no seu consciente conceituando o que é bom ou não.
A depressão infantil quando não tratada desencadeia outras
doenças como: anorexia e bulimia. A criança é um ser em formação, com pautas de comportamento diversificado o que dificulta muito seus estudos.
Quando a depressão infantil é ignorada e muitas crianças
passam por isso, crescem com grande potencial para suicida, tristes, e na maioria dos casos tornam-se propício a vícios, psicopatas e quem será toda sociedade familiar e escolar por ter ignorado a infância de alguém que com atitudes ou um olha triste pedia socorro querendo ver o mundo mais colorido ou talvez apenas saber como é ser feliz. REFERÊNCIAS:
BEYER, H. O. Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidades
educacionais especiais. Porto Alegre: Editora Mediação, 2005.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à prática
educativa. 24 edição. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
BAUMEL, R. Educação especial: do querer ao fazer. São Paulo: Avercamp,