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PALEX

Fundamentos de
Análise Técnica de Ações

Rio de Janeiro
ALEXANDRE FERNANDES
2014
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610/98. Nenhuma parte deste livro , sem autorização prévia
do editor, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos , mecânicos ,
fotográficos, gravação ou quaisquer outros .

ISBN: 978-85-917091-0-6

Autor: Palex

Título: Fundamentos de Análise Técnica de Ações

Edição: 1

Ano:2014

Local : Rio de Janeiro - RJ

Editor: Alexandre Fernandes

Contatos com o autor: livropal ex@terra .com .br

Blog: http://atpalex.blogspot.com .br/

Fórum Análise Técni ca - Palex no site: br.Advfn.com/forum

Nem o editor nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens
originados do uso desta publicação. O investimento em renda variável é uma aplicação de risco, e rentabilidad~
passada não garante a rentabilidade futura. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de
resultados futuros. O livro não faz recomendação de compra ou venda de nenhum ativo.

Impresso no Brasil

2014
APRESENTAÇÃO

Início de 2012 eu criei um fórum de discussões no site Advfn chamado Análise Técnica - Palex. O objetivo
principal era criar um espaço onde pudéssemos compartilhar estudos e estratégias operacionais de análise técnica
de ações para proporcionar ao operador (ou trader) um método mais eficiente e eficaz na avaliação e seleção de
ativos. Por que tive essa ideia? Ao frequentar chats, blogs e fóruns, pude perceber que a maioria das pessoas busca
lucro fácil, busca a dica infalível, os indicadores e sistemas operacionais milagrosos que trarão lucros astronômicos
com o mínimo de dedicação e esforço. Eles operam através de previsões (tentam adivinhar o que a ação fará no
futuro), de crenças, de palpites de pessoas que eles julgam competentes. Eles "operam" de modo subjetivo (o que
eles acham) e têm uma enorme dificuldade de seguir regras, terem disciplina, controle emocional. Operam
dominados por sentimentos como medo e ganância! O resultado é que 90% das pessoas perdem dinheiro na bolsa
de valores. Os motivos são óbvios!

Eu também já fiz parte das pessoas que operam de forma indisciplinada, sem regras, métodos, planos,
objetivos. Eu já vivenciei sentimentos de pânico, medo, ganância, dúvida ao operar. Cheguei a perder 80% do meu
capital ao fim da crise de 2008, quase fui expulso da bolsa falido. Mas diante de tantos erros cometidos, eu consegui
tomar a atitude certa e parei de operar preservando o restante do capital. Eu não culpei ninguém pelo meu fracasso,
como a maioria faz, e assumi toda a responsabilidade pelos meus atos. Como sobrou uma parte do capital poderia
retornar mais tarde, mas teria que fazer uma verdadeira transformação em mim. Então fui cuidar da parte emocional
que estava em frangalhos e também estudar com seriedade e dedicação a Análise Técnica. A parte psicológica é
responsável por 80% do sucesso do operador. Podemos ser fera nas análises de ações, mas se não temos controle
emocional dificilmente ganharemos dinheiro. Após seis meses estudando e praticando virtualmente os trades voltei a
operar de verdade. Prometi ser disciplinado ao extremo pra seguir todas as regras operacionais do setup que eu
tinha escolhido operar. Prometi operar de forma totalmente objetiva, ou seja, sem dar espaço à subjetividade e a
interferência do emocional! Os resultados positivos começaram a aparecer e passei a encarar os resultados
negativos como parte normal do jogo. Claro que vez ou outra cometia pequenas infrações, mas isso faz parte do
processo de evolução do trader. O importante é que eu estava readquirindo a confiança pra operar. Confiança é
fundamental! Com o passar dos anos fui criando o meu próprio estilo de operar. Esse estilo é só meu, funciona
comigo e me sinto confortável operando dessa maneira. Continuo me aperfeiçoando, estudando, reavaliando os
métodos e hoje me tornei um trader mais disciplinado, paciente e seguro! Eu busco a simplicidade nas minhas
análises gráficas.

Se eu consegui vencer na bolsa outras pessoas também podem alcançar o mesmo. No fórum eu tento
passar tudo que aprendi desde 2007. Acredito que o conhecimento deve ser transferido para as pessoas. Eu que~o
que o operador ou trader seja independente, que ele aprenda a pescar o peixe, ou seja, que não fique correndo atras
de dicas, de soluções prontas, que não fique dependente de outra pessoa. O próprio indivíduo deve ser ~apaz,
sozinho, de procurar e selecionar os melhores ativos a serem operados dentro de determinadas situações graficas.
O operador deve usar indicadores, estratégias e ferramentas técnicas que façam sentido pra ele, que ele confie, que
ele se adapte, e não ficar copiando o que outro trader ou operador faz. Cada pessoa tem seu estilo próprio, seu perfil
operacional, então deve utilizar ferramentas adequadas a esse perfil. Assim, criamos no fórum um ambiente que
reúne diariamente dezenas de pessoas dispostas a compartilhar estudos, estratégias, setups, ensinamentos etc.

Como recebia muitos pedidos de orientações, dicas de livros e de cursos, através do fórum e também por e-
mail, e como não existia um material completo que reunisse todos os assuntos necessários pra se operar com
eficiência, estava tudo meio pulverizado no mercado e isso dificultava a seleção de conteúdo por parte das pessoas ,
eu resolvi escrever um livro pra facilitar esse aprendizado. Foram dois anos de muita dedicação que resultou no
material que ficou muito maior do que eu imaginava no início. Assim, resolvi dividi-lo em dois livros: "Fun~am~ntos
de Análise Técnica de Ações" e "Estratégias Operacionais de Análise Técnica de Ações". No pnme~o ~u
introduzo as bases fundamentais da Análise Técnica, onde desenvolvo assuntos como gráficos, linhas de te nd encia,
Teoria de Dow, preços, volume, GAPs, estopes, pivots, figuras gráficas, indicadores técnicos, Fibonacci, Elliot, ciclos,
plano de trade, sistemas operacionais. A perfeita compreensão desse livro é fundamental para o entendimento do
segundo livro onde abordo os setups e estratégias operacionais nos prazos de position, swing-trade e day trade,
operações de venda, estratégias para seleção de ativos, integração das ferramentas de Análise Técnica,
procedimentos operacionais da BM&FBovespa, índices de mercado, bolsas mundiais, escolha da corretora, home
broker, aluguel de ações, software gráfico, gerenciamento de capital e controle de risco, tributação das operações,
declaração anual de IR, escrituração e planejamento, psicologia do trader, filosofia operacional dos top traders, sites
e blogs recomendados.
Eu fiz os livros pensando em atender aquela pessoa que não tem nenhuma noção de Análise Técnica ou
bolsa de valores e também aqueles que possuem um nível mais avançado. Fui desenvolvendo os assuntos tendo o
cuidado de não tornar difícil o aprendizado da pessoa leiga e também não tornar desinteressante aqueles que
possuem um maior entendimento. Utilizei muitos esquemas e gráficos pra facilitar a leitura e a compreensão.
Recomendo a leitura com calma, muita atenção aos detalhes e que só avance os capítulos se realmente tiver
compreendido o assunto prévio.

Ao longo de vários anos participando de fóruns de discussões muitas pessoas sumiram, muitos faliram,
muitos continuam operando por achismo e por impulso, mesmo com os alertas diários que colocamos pra
procurarem métodos mais objetivos de operação. O interessante é que aqueles que seguiram o passo-a-passo que
recomendamos (muito estudo, dedicação, trabalho, testes, paciência, disciplina) em pouco tempo começavam a
mostrar uma impressionante evolução em suas análises gráficas e nas operações reais. Eu fico extremamente feliz
quando percebo que nosso fórum foi capaz de contribuir com o aprendizado e evolução desse pessoal. A ideia do
livro é a mesma, mas ele sozinho não tem poder de modificar nada, só você tem o poder de transformar a si mesmo.
Se você tá iniciando na bolsa de valores e não tem ainda os vícios que levam a maioria ao fracasso, tem nas mãos
um excelente material com recomendações e assuntos bem variados, que se seguidos com disciplina e rigor o levará
a operar corretamente. Se você é um operador estressado, desanimado, descrente do seu futuro na bolsa, tem a
chance de dar a volta por cima e recomeçar de maneira eficiente.

Gostaria de agradecer a minha mãe Maria Helena e ao meu filho Daniel pela força e estímulo nas horas
difíceis e também por compreenderem os inúmeros momentos que abdiquei das suas companhias durante esses
dois anos de realização dessa obra. Agradecimento especial a todos os amigos e foristas do Advfn que desde 0
início se mostraram receptivos a esse trabalho e sempre me encorajaram com palavras de estímulo. Esse livro foi
feito pensando em vocês.

Queria desde já pedir desculpas por eventuais erros. Diariamente tive que dividir meu tempo entre a
realização dos meus trades, a administração do fórum e a confecção do livro, então, erros certamente surgirão. Peço
que me enviem um e-mail para correção dos mesmos e também para sugestões e críticas.

Eu venci e hoje vivo exclusivamente das minhas operações, pois resolvi lutar contra tudo que fazia de
errado. Lutei também contra muitas pessoas que têm uma ideia equivocada da bolsa de valores. Poucos realmente
te dão apoio nessa empreitada. Tá na hora de mudarmos essa visão ultrapassada que a bolsa tem no Brasil. Sempre
acreditei no ~eu trabalho e segui exatamente as ori~~tações que coloquei no livro. Tá tudo aí. Não pense que foi
fácil. N~ssa v1d~ _de operador d~ bolsa ~ada vem fac1I. Corte logo essa ideia de ficar rico sem esforço. Trabalho
árduo e necessano nessa empreitada. Nao opere apenas pelo dinheiro, opere com O objetivo de realizar O trade de
maneira correta, eficiente, com planejamento prévio. Isso é o mais importante! Não opere por operar opere com
amor, opere pra ganhar! O prêmio virá como recompensa de sua dedicação. '

Operar é minha vida!

Um abraço a todos e boa leitura.

Alexandre Fernandes (Palex)

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um
novo fim." (Chico Xavier)
SUMÁRIO

•!• ANÁLISE TÉCNICA ..............................................................................................................................................1


o 1ntrod uçao,
- origem,
· defi1n1çao,
· - t·,pos, conce,·tos u· te,s · ....................................................................................... 1
o Tempo Gráfico - anual, mensal, semanal, diário e intraday ...........................................................................3
o Gráficos ...........................................................................................................................................................3
• Gráfico de Barras, escala de preços .........................................................................................................4
• Volume, Indexadores ................................................................................................................................5
• Gráfico de Candlestick ..............................................................................................................................6
• Gráfico de Linhas ......................................................................................................................................6
• Gráfico Ponto-Figura .................................................................................................................................7

•!• NOÇÕES BÁSICAS DE ALGUNS ELEMENTOS DE ANÁLISE TÉCNICA ........................................................ 8


o Ziguezague, ponto de retorno, topos e fundos ................................................................................................8
o Suportes e Resistências ..................................................................................................................................9
• Força, tamanho da congestão ...................................................................................................................1O
• Amplitude da congestão, rompimento esticado e ideal... .......................................................................... 11
• Zona de consolidação e Faixa de negociação .......................................................................................... 12
o Tendência (alta, lateral, indefinida, baixa) .......................................................................................................13
• Reversão de uma tendência, falhas .......................................................................................................... 14
• Pivot de alta e Pivot de baixa ....................................................................................................................16
o Linha de Tendência (alta e baixa), linha de resistência e linha de suporte .................................................... 16
• Validade, direção da inclinação, ângulos .................................................................................................. 17
• Linha de Retorno, canal de alta e canal de baixa ..................................................................................... 18
• Extensão, pontos de contato .....................................................................................................................19
• Prazos operacionais - sinais conflitantes .........................................................................··. ······ · ·· ········· ··· 19
• Dobrando o canal ......................................................................................................................................20
• Relações de volume, divergências, penetrações, retraçando as linhas de tendência ............................. 21
• Pull-back ....................................................................................................................................................22
o Rompimento ....................................................................................................................................................22
• Stop , falsos romp,·mentos ·······················································································........................ ·· ·· ... ··· .23

.
••• PRINC'IPIOS DA TEORIA DE DOW .................................... 25
·················································································
o Pontos essenc·,a·,s da Teor·,a ....................................................................................... ............... ···· ·· ···· ·· ···· ·· ·.. 25
• Os ·,nd·,ces descontam tudo
······················································································................................. 25
• O mercado tem três tendências (primária, secundária e terciária) ........................................................... 25
• O volume deve acompanhar a tendência do preço .......................................................... ·· ·· ··· ·· ·· ···· ··· ·· ·· ·.27
• A tendência primária de alta tem três fases (acumulação, alta sensível e euforia) ........ ························ .. 28
• A tendência primária de baixa tem três fases (distribuição, pânico e baixa lenta) ................................... 29
• A tendência continua válida até o momento em que uma reversão se confirmar .................................... 30
• Princípio da Confirmação ..........................................................................................................................30
• As médias devem ser calculadas tendo como base preços de fechamento ············································ 31
• O mercado pode se desenvolver em linha ................................................................................................31
o Cr·t·
, ,cas a' Teor·,a d e Dow ...........................................................................................··· ·· ·· .................... 31

•!• O JOGO .................................................................................................................................................................32


o O mercado de ações é um jogo, dinheiro esperto, modelo, tempo, fases de alta e fases de baixa .............. 32
o Acumulaça-o e d.1st r1·b u,çao · - ............................................................................................................................... 33
o Fases do ciclo de uma bolha especulativa......................................................................... ..................... 34

.
••• PREÇOS
o
....................................···································· ····························································............................ 35
Compradores e vendedores, consenso de valor, mudança dos preços ................................. ···················· .. ·· 35
o Abertura, Máxima, Mínima, Fechamento ........................................................................................................35
o Tamanho das barras de preços, volume intradiário, escala logarítmica ......................................................... 38
o Indexadores .....................................................................................................................................................39
•!• VOLUME ................................................................................................................................................................40
o Tipos de volume, plotagem da barra de volume, volume médio .....................................................................40
o Volume crescente e volume decrescente .......................................................................................................41
o Divergências preço x volume, pontos de inflexão ...........................................................................................41
o Relação entre número de negócios e volume financeiro ................................................................................42

•!• GAP ....................................................................................................................................................................... 43


o Definições GAPs de alta e GAPs de baixa .....................................................................................................43
o Fechamento de GAP .......................................................................................................................................45
o Classificação: Área, Medida, Fuga e Exaustão ...............................................................................................46
o Ilha de Reversão e Dia de Reversão ..............................................................................................................48
o Fronteira de um GAP .......................................................................................................................................49

•!• ESTOPES ..............................................................................................................................................................51


o Tipos principais: stop-loss e stop gain ............................................................................................................ 51
o Home-Brokers e tipos de estepes: loss, gain, simultâneo, móvel. .................................................................. 52
o Movimentação dos estopes e regras importantes ...........................................................................................53
o Como calcular o risco de um trade ..................................................................................................................55

•!• PIVOT ....................................................................................................................................................................56


o Definição, classificação quanto ao sentido do movimento: pivot de alta e pivot de baixa, falsos pivots ........ 56
o Classificação quanto ao surgimento: pivot primário e pivot secundário; cabeça do pivot, Elliot, MM21 ........ 57
o Correção ABC e posição em relação a MM21 ................................................................................................
59
o Expansões dos Pivots: Simples e Alternada, Objetivo do pivot.. .................................................................... 60
o Retrações dos Pivots e níveis das correções (38,2%, 50,0%, 61,8% 100%) .............................................. 61
e

•!• PADRÕES DE CONTINUAÇÃO DAS FIGURAS GRÁFICAS .............................................................................63


o Triângulo Simétrico .......................................................................................................................................... 63
o Triângulo Ascendente ......................................................................................................................................64
o Triângulo Descendente ................................................................................................................................... 65
o Retângulos: altista e baixista .............................................................................. ·················· ........................... 67
( : ~~~:=i~~::s~;!~~~=s eascendentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .68
69
......................................................................................................................................

•!• PADRÕES DE REVE - DAS FIGURAS GRAFICAS ·


RSAO ....................................................................................71
0
Ombro-Cabeça-Ombro (O-C-O) e O-C-O invertido ........................................................................................71
0
Topos e Fundos Duplos e Triplos ....................................................................................................................73
o Topos e Fundos Arredondados .......................................................................................................................75
o Formações de Alargamento ............................................................................................................................76
o Diamante .........................................................................................................................................................77
0
Dia de Reversão ..............................................................................................................................................78
0
Ilha de Reversão ..............................................................................................................................................79
o Pá do Ventilador ..............................................................................................................................................79
o Fundos Dormentes.······· .................................................................................................................................. 80
o Cup and Handle ............................................................................................................................................... 81
o Padrão Bump-Run ................................................................. ······ ........................... ········· ............. ·········· ......... 82
o Padrão Three Little lndians ······· .......................... ······· ........ ········· ............................................... ············ ······ ... 82
•!• GRÁFICO DE CANDLESTICK .............................................................................................................................83
0
~tradução, representação gráfica .........................................................................................................·········· 83
: ==~~~=:
0
om~aração com os outros tipos de gráficos, força compradora x força vendedora ..................................... 84
~~sR:::~~~s~:continuação e reversão ............................................................................................... 85
ª Marubozu 85
ª Spinning r~~·:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::86
ª D ..
OJI ............................................................................................................................................................86
ª Martelo (Hammer ou Takuri) .....................................................................................................................88
" Enforcado (Hanging Man) .........................................................................................................................89
• Estrela Cadente (Shooting Star) ...............................................................................................................90
• Martelo Invertido (lnverted Hammer) ........................................................................................................ 91
• Engolfo ......................................................................................................................................................91
• Harami .......................................................................................................................................................92
• Nuvem Negra (Dark Cloud Cover) ............................................................................................................94
• Linha de Perfuração (Piercing Line) ..........................................................................................................95
• Pinça ou Alicate (Tweezer) .......................................................................................................................95
• Linha de Contra-Ataque ............................................................................................................................96
• Estrela (Star) .............................................................................................................................................97
• Dois Corvos (Bearish Two Crows) ............................................................................................................100

•!• INDICADORES TÉCNICOS ..................................................................................................................................101


- a. A na· 1·1se T.ecn1ca
o 1nt ro d uçao · t·1ca ........................................................................................................ 101
. Est at1s
· - em re 1açao
o P os1çao - ao gra·fi1co d e preços, ob·1et1vos · .....................................................................................· 101
o Periodicidade utilizada e confiabilidade dos sinais ......................................................................................... 102
o Classificação dos indicadores e Multicolinearidade ........................................................................................ 103
• Osciladores, Rastreadores, Volatilidade, Volume, Mistos ........................................................................ 103

•!• LAD - LINHA DE AVANÇOS E DECLÍNIOS .......................................................................................................104

•!• INDICADORES DE TENDÊNCIA OU RASTREADORES .................................................................................... 108


o MÉDIAS MÓVEIS ............................................................................................................................................109
• Tipos principais: Aritmética (Simples), Exponencial, Ponderada, Triangular ........................................... 109
. 1mais
• S1na . 1mpo
. rtan te da me· d.1a move • 1..................................................................................................... 111
• Periodicidade das médias: curtíssimo, curto, médio e longo prazos ........................................................ 112
• Posicionamento em relação ao gráfico de preços e deslocamentos .....................................................· .. 114
• Sistemas Operacionais: cruzamentos média x média e média x preço e viradas da média .................... 115
• Média Móvel de 200 dias e Média Móvel de 400 períodos ....................................................................... 1 18
• Correspondência entre média móvel e tempo gráfico ...................................................................... ·.. ·.... 119
o ENVELOPES DE MÉDIAS MÓVEIS ............................................. 120
o MACD ............................................... :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: ............................................. 124
• Construção do MACO, Linha do MACO e Linha do Sinal ......................................................................... 124
• Cruzamento entre as linhas ........................................... ·...... 125
• Divergências com o gráfico d·~··~·;~~~·~.......... ·· ..·.. ·......... ·· ...........·.... ·.. ·.. ·· ....................................·.......··
126
• Cortes das linhas de tendências traçad~~·~~~·Íi·~·h·~~·d·~.. MAC·o·:::::::::::::::: ..............................................
121
o HISTOGRAMA MACD .....................................................................................................................................128
• Fo'rmula , representaça-o gra'fica ................................................................................................................ 128
• Pontos clássicos de compra e venda ........................................................................................................ 129
• Divergências ......................... 130
• Achatamento..................................................................................................................... .................... 131

o MOVIMENTOS DÍRicio.NAl·S·(ADX,..oi~~·oi~)·:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: .................... 132


132
• Movimento Direcional (MO): definição, cálculo, interpretação ..................................................................
• Tru e Range (TR) ou Fa1xa . V erd adeira . ...................................................................................................... 133
133
• Cálculo do Indicador Direcional Diário (OI) e da Linha Direcional Ajustada (Dln) ....................................
13
• Cálculo do Indicador Direcional (DX) e do Indicador Direcional Ajustado (ADX) .................................... · :
• M ecarnca
... . d o mov1men . . . gera dos por OI+ e OI - ................................. ·........ ·.. ·.. ·· ·...... ·.. .. · .... ·.... · .. · 13
to, sinais
• Q uant·t· · ......................................................................................... .. ·.... ·.......... 134
11cand o a .i,orça da t en d...enc,a
135
• Col ocaçao - das 1·1nhas no gra· fi1co ......................................................................· ·· .... ··.. ·.... ·.. ·.. ···· ·· · ··· ·· ····· · ·
138
• Expansões e contrações das linhas DI, momentum da tendência e divergências do AOX .....................
o AGULHADA DO DIDI ................... 139
• Configuração, pre~~·;~~i;~·d~.~~~jj,·~·d·~·,-·~·~·~·lh~.d~.d~··~·l~~·,·~~·~·lh~d~.d~.b~l~~:·~~j~~~:::::::................... 139
• Didi lndex - alertas e confirmações .......................................................................................................... 140
o PARABOLIC SAR ............................................................................................................................................142
O H·1Lo ACTIVATOR .................... 145
························································································································
o TRIX .................................................................................................................................................................147
O INDICADOR AROON ·················································································································..................... 150
.
••• INDICADORES DE VOLUME ...................................................................................................................... ········· 153
o ON BALANCE VOLUME (OBV) ...................................................................................................................... 153
• Introdução, objetivos, acumulação, distribuição .........................................................................··· ··. ···· ·· ·· 153
• Construção da planilha do OBV ............................................... ·. ·····.. ·············· 153
• Designações: Alta prévia e Baix~·~~é~i~:·Aii~~·~·B~.i~~~:::.: ..................................................................... 154
• Campo de tendência: ascendente, descendente e indefinido ....................................................·. ··........ ·· 156
• Agrupamentos, Novas Altas e Novas Baixas ............................................................................................ 157
• Conceitos avançados do OBV .................................................................................................................. 163
• Regras de uso do OBV ............................................................................................................................. 164
• Plan·1Iha LAD-OBV ........................................................................ ··...... ·· .. ···· .. ····· .. ·· ·· ···· .... ··...................... 165
o ACUMULAÇÃO/DISTRIBUIÇÃO (A/D) ........................................................................................................... 167
• Close Location Value (CLV) ......................................................................................................................167
• Divergências ..............................................................................................................................................168
• Suportes e resistências, GAPS ................................................................................................................. 169

• OBV X INDICADOR A/D ...........................................................................................................................170


• Setup Três Fundos Divergentes ................................................................................................................ 171

•!• INDICADORES DE MOMENTO OU OSCILADORES .......................................................................................... 173


0 Vantagens, desvantagens, tipos de osciladores (centrais, bandas) ............................................................... 173
. .. . .................................................................................................................................................... 176
o DIvergenc1as
• Classificação: Classe A, Classe B, Classe C ............................................................................................ 176
• Tempo gráfico ............................................................................................................................................177
• Linhas de tendência .................................................................................................................................. 178
• Pivot de alta e pivot de baixa ....................................................................................................................179
• Modo correto de avistar divergências ....................................................................................................... 180
• Reversão positiva e Reversão negativa .................................................................................................... 181
o ESTOCÁSTICO ...............................................................................................................................................182
• Cálculo, linha rápida (%K), linha lenta (%D) ............................................................................................. 182
• Versões rápida (fast), lenta (slow) e plena ................................................................................................ 182
• Níveis, sinais gerados pelas linhas %K e %D ........................................................................................... 183
• Divergência ................................................................................................................................................184
• Reversões Positiva e Negativa ................................................................................................................. 187
o ÍNDICE DE FORÇA RELATIVA (IFR ou RSI) ................................................................................................. 188
• Definição, Fórmula, Gráfico, Níveis sobrecomprado e sobrevendido ....................................................... 188
• Periodicidade .............................................................................................................................................189

: ~~:;::n~:~~~::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: ::: ::::::::: :::::: ::: ~ :~


• Padrões gráficos, suportes e resistências ................................................................................................ 192
• Reversões positivas e negativas, sinais clássicos de compra e venda (métodos 1 2 e 3) ..................... 193
o INDICADOR DE CLÍMAX ..........................................................................................~ ................................ 196
• Definição, cálculo ...................................................................................................................................... 196

: ~~:~i:s".~~~~::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: ::::::::::::::::::::··· · ··· · · ··· · · ·· ··· · ······ ·· ···· ··· ··:::::::::::: ~ :~


• Suavização por médias móveis.................................................... ·········.. ····.. ······.. ···················· .... 198
• Aviso antecipado do indicador de Clímax .................................... ·:······················ .. ······················· .. ····:: .... 200

o F~:~a;:'~~EXº (IF)::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::~~~
8

ª Definição, cálculo, direção, extensão, volume, plotagem ......................................................................... 203


11
Estratégia para identificar correções dentro de uma tendência de alta (ou baixa) ................................... 204
a Espigões do IF ...........................................................................................................................................205

a Divergências ..............................................................................................................................................206

0 ELDER RAY ....................................................................................................................................................207


a Construção, poder dos touros, poder dos ursos ....................................................................................... 207
a Estratégias operacionais ...........................................................................................................................208
r; MOMENTO ......................................................................................................................................................209
TAXA DE MUDANÇA (ROC) ...........................................................................................................................212
a Taxa de Mudança Ajustada (S-ROC) ........................................................................................................ 214
o WILLIAMS %R (Wm°loR) .................................................................................................................................216
• Fórmula, semelhança com o Estocástico Rápido .....................................................................................216
• Níveis, Estratégias .....................................................................................................................................217
• Failure Swings, Divergências ....................................................................................................................218
o COMMODITY CHANNEL INDEX (CCI) ..........................................................................................................219

•!• INDICADORES DE VOLATILIDADE ....................................................................................................................222


o BANDAS DE BOLLINGER (88) ......................................................................................................................222
• Construção, MM20, Middle band, Upper band, Lower band, desvio padrão ............................................ 222
• Interpretação correta das bandas de Bol/inger, Interpretação relativa dos preços, Teoria ..................... 222
• Indicador %b, divergências .......................................................................................................................222
• Indicador BandWidth .................................................................................................................................224
• Padrões W e M ..........................................................................................................................................224
• Squeeze, Head Fake, The Expansion .......................................................................................................225
o AVERAGE TRUE RANGE (ATR) ....................................................................................................................229
• True Range (TR), fórmula do ATR ............................................................................................................229

o STOP-ATR ..............................................................................................................................231
• Trailing-stop, configurações, fórmula ........................................................................................................231
• Ajustes no desvio e na média móvel .........................................................................................................232
• Prazos operacionais ..................................................................................................................................233
o DESVIO PADRÃO ...........................................................................................................................................234

•!• FIBONACCI ...........................................................................................................................................................239


o Introdução, sequência de Fibonacci, relações matemáticas, razão áurea .....................................................239
O Segmento a . ureo ou proporça-o a· urea
I'
................................ 241
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

O Reta ... ngulo Aureo e Esp·,ral Áurea


I' ............ ··· ··· ··· ···· ··· ·.242
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

O lc,·bonacc,·
i
e o Mercado de aço-es ••••••••••••··••••••••••••••••••••••••••••·•••·••••••••··••••••••·•••••••••·•••·•••·•••
......... ······ ···· ······ ·· ·.. 242
o Movimentos dos preços: expansões e contrações .................................................................·· ··· ·· ··· ··· ···· ·· ··· ··243
O Retraço - es de c,·bonacc,· no preço ................ ····· ······.243
• Observaç~s importantes sob~~·~~· ~~i~~i·~·~·i~ ·~~~·;~·~õ~~· :::::::::: ::: :::::::::: ::: ::::::: ::. .. .... .. .......... ············· ·
.246
• Associação de Fibonacci com outras ferramentas técnicas ................................................ ····· ·· ··· ··· ···· ····24 7
• Estra te· g·,as operac·IonaIs · ....................................................................................... ............ ·· ······ ··· ·· ··· ·249
o Extensões (ou Expansões, ou Projeções) de Fibonacci no preço ..................................................................249
• Extens o-es s·1mples ou c1ass,ca · · ......................................................................·· ······· ························ 249
• Extenso-es alternadas ...................... 25 o
• Acionamento do pivot:·~i~j~.d~·~ji~~~â~~i·~·:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::·············::::.:..................... 25o

.
••• TEORIA DAS ONDAS DE ELLIOT ....................................................................························· ·························
251
25
o Princípios Básicos: ondas, progressão, regras obrigatórias, padrão de cinco ondas ···································· ~
• Modo das ondas: Onda Propulsara e Onda Corretiva................................................ ·· ··· ·· ····· ··· ···· ·· 25
252
• c·,cI0 completo , Con struçao
- com b·nada
1 ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •• • ••• ••••• •• ••••• • • •• •··················
• T raça do bas,co.
· · · d.,reçao
- abso Iuta e d·reça-o relat,·va ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••• ••• •• ••••• ••• •·················· 253
1
• Forma ba· s·c 254
I a 5 - 3 , grau da on da ................................................................... ··· ······ ····· ····· ·· ······ ··· ·· ·········
• Função da onda: ação e reação Onda de Impulsão e Onda de Reação ..................................................255
o Ond as propu Isaras: regras obnga· to· nas
· de co ntagem .............................................. ·· ·········· ···········...... ········ .255
• Impulso: extensão, interrupção, falha ou quinta interrompida .. ...... .. ... .. .. .... ... .. .. .. ..... .. ·· ······· ······ ·····256
• Triângulo diagonal ......................................................................................................................·············· .256
o Ondas corretivas ..................... 257
• Ziguezague, C~;;~~ii~·~l~·~·~·,·T;lâ~~·~·l~·:·c~;bl~~~~~::::::::::::::::::::::::::::::::::::................ ::::: ..................... 258
);.- Ziguezague: simples, duplo e triplo .....................................................................................................258
)- Correção plana ou flat: regular, expandida, running correction ............................................ ·············.259
);.- Triângulo: divergente, convergente, simétrico, descendente, ascendente, assimétrico .................... 260
);.- Combinação: duplo três e triplo três ...................................................................................................261
o Regra da Alternância, regra da Igualdade ......................................................................................................262
o Canal, Personalidade das Ondas ....................................................................................................................263
o Base matemática do princípio da onda ...........................................................................................................265
ª Sequência de Fibonacci, espiral logarítmica ............................................................................................. 265
o Ana, 1·1se da Razao:
- ava1·1aça-o da relaça-o proporc·1onal · ·........................................... · ...................................... 266

•!• CICLO DO MERCADO .............................................................................................................................············· 269


o Definições ...................... · .... · .......... · ..... · .. ··· .............. · ..... · ... ··· ..................... ···· .... ···· ...... ·············· .. ·.. ··············· .. 269
0
Ciclos do mercado: fator tempo, fator preço ...................................................................................................269
0
Periodicidade dos Ciclos: ciclos de Kitchin, Ciclos presidenciais, ciclos de Juglar ou decenais,
ciclo de Kuznets, Ciclos de Kondratieff, Ciclos horários, diários, semanais e mensais ................................. 270
o Ciclo de Kondratieff .........................................................................................................................................270
o Ciclo Decenal ....................... ····.. · .. · ··· ·· ·· ··· ···· .. ·.. ······· .. ··· ................................................................ ·... · · ·.. · · · ·· ··· ··271
o Ciclo Presidencial ............................................................................................................................................273
o Ciclo Anual .......................................................................................................................................................274
o Ciclo Mensal .................... ·.. · ·...... ··.. ·.......... ·· .. ·.... ··· ................................................................................· ··· ·· ·· ··278
0 Ciclo Semanal ............................... ·· ...... ·· .........................................................................................................280
o Ciclo Diário ...................................... · .. ·· .... ·......................................................................................................281
0 Ponto de inflexão do mercado .........................................................................................................................284

•!• TRADER ................................................................................................................................................................ 285


0 Definição, trader x investidor, trader autônomo ..............................................................................................285

0 Crenças, ilusão de ótica (ilusão de Jastrow, ilusão isométrica), achismo ...................................................... 286

0 É possível viver apenas do mercado? Do que precisamos? .......................................................................... 287

o Análise SWOT .................................................................................................................................................287


0 Trader discricionário x trader sistemático ........................................................................................................287

0 Curva do capital operacional, disciplina, escrituração, treinamento ............................................................... 288

•!• PLANO DE TRADE ...............................................................................................................................................289


o Planejamento, sistematização, personalização, disciplina .............................................................................289
o Como elaborar um plano de trade: missão, motivação, objetivos, ideologia de mercado,
tempo disponível, tipos de mercado, avaliação do mercado, análise técnica, tempo gráfico,
seleção das ações, controle de risco, administração do capital, horário de negociação, rotina
pré-mercado, rotina durante o mercado, rotina após fechamento do pregão, rotina mensal ......................... 289

•!• PRAZOS OPERACIONAIS ...................................................................................................................................293


o Definições, longo prazo, position trade, swing-trade, day trade, escalper ...................................................... 293
o Vantagens e desvantagens dos diversos prazos operacionais ...................................................................... 294
o Position trade ...................................................................................................................................................295
o Swing-trade ......................................................................................................................................................297
o Day trade .........................................................................................................................................................299

•!• SISTEMAS OPERACIONAIS OU TRADING SYSTEMS ..................................................................................... 300


0 Definição, visão geral da análise técnica, AT subjetiva e AT objetiva ............................................................ 300
0 Criação de um trade system ....................................................................... :........................ ............................ 300
• tema: mecarnco, d•Iscnc1onano
• T•1po de s1s •• A •
e mIsto, esquematizaçao
I • • - ...................................................... .301

• Filosofia geral: seguidor de tendência, contra-tendência, volatilidade, arbitragem .................................. 301


• Prazo operacional, ativo, regras de entrada e saída, regras de gerenciamento de risco ........................ 301
• Backtesting, validação estatística, adaptações .........................................................................................302
0 Filosofia operacional: Método de atuação do sistema .................................................................................... 302

0 Regras de entrada e saída das operações, Setup, Backtesting ..................................................................... 303

0 Validação estatística, expectativa matemática ................................................................................................305


e; Outras ferramentas de desempenho: profit per bar, maximum drawdown, profit factor, recovery factor ....... 306
r_) eomparaçao - en t re t ra d.mg syst ems, ·md.Ica dor de eq uva ·, leA nc·a 1 , o t·1mIzaçao
· - ................................................. .307

•!• BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................................................................308


ANÁLISE TÉCNICA

• Introdução

o Origem
• Surgiu no século XV através dos especuladores que se voltavam para as oscilações decorrentes da oferta
e da demanda do arroz, na China.
• Posteriormente, surgiram estudos no Japão que comprovaram sua eficiência em produzir ganhos no
mercado de renda variável e, a partir daí, foi utilizada de forma crescente em diversos ativos, tais como
moedas, ouro, tulipas etc.
• A partir do século XVII, nos EUA, passou a ser aplicada na análise de ações das primeiras empresas S.A.
que surgiam.
o Definição
• Conjunto de métodos e ferramentas que busca, por meio da observação do comportamento passado do
mercado, identificar tendências para o futuro.
• Análise dos padrões que se repetem através do tempo.
• Análise do melhor momento (timing) para se iniciar ou encerrar uma operação de compra ou venda de um
ativo financeiro; ou mesmo, quando ficar de fora do mercado.
o Com a análise técnica não teremos certeza absoluta do que irá ocorrer, isso NUNCA conseguiremos! Ela
apenas nos mostra uma perspectiva do que pode ocorrer. Através dela podemos ter nossas probabilidades de
sucessos nos trades aumentadas. Lidamos com EXPECTATIVAS e não com certezas absolutas. Nunca se
esqueça disso! A AT não prevê o futuro!
o A análise técnica não leva em consideração fatores externos, tais como, notícias, balanços da empresa,
índices fundamentalistas etc. Quanto mais isolado dos acontecimentos o analista técnico estiver, melhor será
para ele tomar suas decisões com base apenas nos gráficos.
o A análise fundamentalista é o estudo dos fatores que afetam as situações de oferta e demanda de um
mercado, com o objetivo de determinar o valor intrínseco de um ativo. Tem em seu alicerce a análise de três
fatores: análise da empresa, análise da indústria em que a empresa está inserida e a análise geral da
economia.

• Tipos
o Análise Técnica Empírica ou Clássica
• Estudo dos gráficos de preços apenas com lápis e régua.
• Buscam tendências, zonas de suportes e resistências, PADRÕES REPETITIVOS.
• Maior nível de subjetividade.
o Análise Técnica Estatística ou Moderna
• Mais recente e é baseada em modelos matemáticos e estatísticos.
• Uso de indicadores computadorizados tais como rastreadores de tendências e osciladores.
• Mais objetiva (menor nível de subjetividade).

• Conceitos úteis
o Com a análise técnica é possível interpretar QUALQUER MERCADO do mundo: metais, grãos, ações, índices,
moedas etc.
o A análise técnica é em parte CIÊNCIA e em parte ARTE - sob alguns aspectos, OBJETIVA, e sob_ outros,
SUBJETIVA. Baseia-se em métodos computadorizados, mas monitora a PSICOLOGIA DA MULTIDAO, que
nunca é completamente objetiva.
o Nenhum operador tem condições de saber TUDO sobre mercados. Devemos encontrar um NICHO que nos
interessa e se ESPECIALIZAR nele.
o Selecione FERRAMENTAS e TÉCNICAS analíticas que FAÇAM SENTIDO para você. Devemos TESTAR os
métodos de que gostamos e ADAPTA-LOS à nossa realidade. Devemos adquirir experiência e criar nossos
próprios métodos. Um método que funciona com um trader nem sempre vai funcionar com você!
o Ao tomarmos nossas decisões sobre operações no lado direito do gráfico, lidamos com PROBABILIDADES,
não com certezas absolutas!

1
1,::E:l=-..:..P.::.ET:..:A.:..:4~(1:.,:7.:.:
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Qual o caminho que o preço vai seguir? .··

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~ri~ .·. -~ "'º ,ob,moo o q, •
20 90

1 PASS I FUTURO I 16,7?)

01 12 21 30 10 19 30 09 18 29 07 19 29 10 19 26 07 19 29 10 20 02 14 24 05 18 l9 11 .l3
j ayo/13 se:t/13 Out/13 1 MV/13 _J apo/13 set/13 out/13 nov/13 1 da/13 j _J

0 Terminologia muito usada nos EUA


• Touros (Bulis) - compradores mercado de alta - bullish
• Ursos (Bears) - vendedores mercado de baixa - bearish

0
Nos últimos anos O mercado de ações voltou-se cada vez mais para o CURTO PRAZO. Foram-se os di~s de
comprar e manter as ações por muitos anos. As mudanças na economia acontecem co_m extrema rapidez,
empresas surgem e desaparecem! A análise técnica é MUITO ÚTIL EM MERCADOS VOLATEIS!
0 Os operadores BEM SUCEDIDOS aprendem a reconhecer POUCOS PADRÕES e a operar com base neles.
Muitos amadores pulam de uma ação para outra, mas os PROFISSIONAIS TENDEM A OPERAR NOS
MESMOS MERCADOS DURANTE ANOS! Nunca se esqueça disso! Encontre um mercado de que goste e se
ESPECIALIZE nele!
o As operações de mercado bem sucedidas baseiam-se nos três principais fatores abaixo:
• MENTE (PSICOLOGIA)
-,, Nosso lado emocional vai sempre nos testar. Controlá-lo é fundamental.
-,, Desenvolver paciência e disciplina para esperar e seguir o método planejado.
:..- SUBJETIVIDADE.
• MÉTODO
, Nos dá uma orientação de como agir nas diversas situações que irão aparecer.
:..- Ideal que seja escrito e seguido fielmente.
:..- Com um método de trade , ou seja, com um plano de trade eficiente, controlamos nosso lado
emocional. O método traz OBJETIVIDADE.
ª DINHEI RO (CAPITAL OPERACIONAL)
:..- Temos que iniciar as operações com um capital adequado, senão as taxas e impostos comerão nossos
lucros.
0 Observe que desses três fatores acima , a ANÁLISE TÉCNICA (MÉTODO) é responsável por apenas 1/3 do

SUCESSO.
,.., Analisar é difícil, mas OPERAR é muito mais difícil. Por isso, é fundamental que o trader que queira lograr
êxito nessa longa em preitada esteja sempre em busca de novos aprimoramentos , estudos , controle
emocional, controle fin anceiro (gestão do dinheiro) etc . Sempre faça o DEVER DE CASA!

2
• TEMPO GRÁFICO
o É o intervalo de tempo que vamos utilizar para analisar um gráfico.
o Podemos utilizar períodos anuais, mensais, semanais, diários e intraday (15 minutos, 60 minutos etc) ; para
cada tipo de operador tem um período mais adequado para se trabalhar.
• Operador de longo prazo - gráficos semanais - pelo menos dois (2) anos de história.
• Operador de curto prazo - gráficos diários - 5 a 6 meses com conforto na tela do PC.
• Day traders - gráficos de minutos - 15 minutos (Brasil); 1 a 5 min (EUA).

EJ PETA4 S (16.95 17.25 16.67 16.67 · 1.54%) .::.LJ El PETR4 (17.15 17.20 16.66 16.70 -2.22%) D.:J
r----...,.,...- - - ------'---------.-==
gr.ilico SEP.IAIIAL(S) gráfico DIÁRIO

I''~
~
12 MESES
~ ~f ~ 'li'
12 MESES
16 7

~~ 5 a 6 meses no tela
\11.1

d.,, lrv abr Jun ago out dez fev ab r Jul ago nov - 10- 72- 0··--
1 13
-· - -16 -264+--
23 04 08
-•• ··- -···- -·
18 30 11 :l5 05 17 02
_j~-----'2=01=2' --_ _.,,!,.1...__ _ _=20=13=----....._,J J111(13,JI w,13 I[ .c,t,1.3 j ""l;l3 ] ----n 1 de..t/U J,.J

o Gráficos mensais são bastante úteis para operadores de mercados futuros, pois estes mercados apresentam
pisos e tetos naturais de preços. Tais níveis não são rígidos, mas, antes de comprar ou vender, tente descobrir
se você está mais perto do fundo ou do teto.
o Para cada período dentro do intervalo temporal escolhido, teremos sempre 4 preços:
• Preço de ABERTURA - preço em que foi fechado o primeiro negócio do período temporal escolhido. No
período diário corresponde ao primeiro negócio do dia; no período semanal, o primeiro negócio da semana
(segunda-feira , normalmente).
• Preço de FECHAMENTO - preço pelo qual foi fechado o último negócio.
• Preço MÁXIMO - é o preca mais alto em que o ativo foi negociado no período temporal escolhido.
• Preço MINIMO - é o preca mais baixo em que o ativo foi negociado no período escolhido.
o Por enquanto vou ater-me a esses poucos conceitos, mais à frente detalharemos as principais características
de cada período temporal.

• GRÁFICOS
0 Os gráficos representam a principal ferramenta da análise técnica. Quem sabe interpretar corretamente um
gráfico encontra-se em grande vantagem sobre a maioria das pessoas.
o Gráficos mais usados: de Barras, de Linha, Candlestick (ou Vela) e Ponto-Figura.
o Todos têm o mesmo objetivo, só va riando a forma que são construídos.
o O principal objetivo é a identificação de padrões repetitivos.
o Regra geral de formatação dos gráficos:
• A LINHA DE TEMPO corre sempre na HORIZONT AL.
• A escala de pregões fica abaixo do gráfico (na abscissa).
• O pregão mais recente está sempre localizado na borda direita do gráfico.
• A ESCALA DE PREÇOS é representada por uma barra VERTICAL (à esquerda ou à direita , depende da
configuração pessoal). Preços menores embaixo e os maiores acima.
o ,aov r.ll m .19 51.~ .14 so.2•00 l50 :izu• -2..3J ..J o aeov tsu22..1t1 s1.ssc.u su".30 15G.352.88 ·2.2.J.J r::o==
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::-:-v-151
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º' ,. ' •1 ~ 1~ JB 0b 16 li,

1 ,ot,1/U eri'llJ

3
o GRÁFICO DE BARRAS

. 'fº tT d epresentar na forma de uma barra vertical, os preços praticados no mercado


• E um grda ,co ~ ,d1zat o paralrescolhido No nosso exemplo será um pregão (um dia) .
para ca a peno o empora · (1) d. d -
o vertical representa um Ia e preqao.
• ea d a b arra , f orma d a por u m traç '
MÁXIMA
~ Ponta superior - preço máximo

J-
~ Ponta inferior- preço mínimo FECHAM ENTO
~ Traço horizontal esquerdo - preço de abertura ABERTURA
~ Traço horizontal direito - preço de fechamento
MÍN IM A
• e da preço é um CONSENSO MOMENTÂNEO de valor de todo~ os participantes do mercado, expresso
e~ movimento. Cada barra de preço fornece alg~ns pedaços de inf~rmação ~obre_ o equilíbrio das forças
entre compradores e vendedores. Uma sucessao de barras nos informara muito mais sobre a atual
situação do mercado.
• No gráfico abaixo, da PETR4, temos o primeiro gráfico_r_ epresentando o prazo ?EMANAL em que cada
barra de preços representa 1 semana , e no segundo graf1co temos o período DIARIO em que cada barra
de preços representa 1 dia. Dentro do retângulo vermelho estão as 5 barras diárias que correspondem a 1
barra semanal. Logo , a abertura da segunda-feira corresponde à abertura da barra semanal , o fechamento
de sexta-feira corresponde ao fechamento da barra semanal. A máxima diária foi alcançada na sexta-feira
(nesse exemplo) e vai corresponder a máxima semanal e a mínima diária foi alcançada na segunda-feira e
vai corresponder a mínima semanal. O mesmo raciocínio vale para os prazos intraday, diário , ou semana l
e mensal.
E:l PETR4 S (16,95 17.25 16.65 16,68 -1,48:t] .'.::.L:J E:l PETR4 (17.15 17,20 16,65 16,68 ·2 ,34%) =.J _J

semanal diário má x • rech

máx rech

}J l
a

(IDJ

l aben
lf
t1+1ftt1tJtl}i1f_ -- min

~ 18 ~ 15 ~ 17 ~ 10 M 28 03 06 Jl li 20 2~ 28 03
Jul/ 11 ,, 11 S!et./11 J out/11 .J.ili!.!J out/U 1
-
• ESCALA de preços - temos a escala aritmética e a escala logarítmica.
};o- Escala Aritmética (ou linear) - cada unidade de variação de preço tem a mesma distância. Isto é, se
uma ação sobe de 1 para 2 ou de 1O para 11, numa escala aritmética a distância seria a mesma,
apesar de que no primeiro caso a oscilação foi de 100% e no segundo caso de 10%. À medida que o
gráfico se desenvolve começam a surgir algumas distorções visuais .
, Escala Logarítmica (ou semi-log) - acaba com essas distorções surgidas na escala aritmética . A
distância horizontal é igual, mas a vertical (preços) é proporcional.
;.... Nos gráficos de futuros não faz a menor diferença, pois os mesmos são corrigidos diariamente, mas
nos de ações é melhor trabalhar com escalas logarítmicas, pois linhas de tendência serão traçadas
com maior precisão e serão mais confiáveis.
" '"'"f1lc;.1 LOga,hl ,nl c•

10 10 Na escala aritmética a distância entre 1 e 2, entre 2 e 3, entre 3 e 4


9
9 8 são iguais mas diferentes em termos percentuais.
7
8
6
7 5 Na escala logarítmica a distância entre 1 e 2 é igual a distância
4
6 entre 2 e 4 que é igual a distância entre 4 e 8 pois um valor é o
5 3
dobro do outro, ou seja , 100%.
4
3 2

o 1 -
4
~ Abaixo, temos a impressão que as perdas de OGXP3, no gráfico semanal, foram menores em termos
percentuais na escala aritmética do que na escala logarítmica no mesmo período de tempo (área
sombreada).
E'l OGXl'J S (0.24 0.25 0.22 0.23 0.00:tJ .::.u E'l 06XP3 S (0.24 0.25 0.22 0.23 0.00:t) .::.u

.,..,
l~ , ~J1
.
1,1,1
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1 1
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\ escala aritm ética jli" ,,1 !111 j1 1··
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2013
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o VOLUME
• Vou fazer apenas uma introdução parcial sobre o conceito de volume, pois o mesmo será tratado em um
capítu lo específico.
• É plotado abaixo do gráfico de preços, através de barras verticais que representam o volume de negócios
realizados no período ou o total financeiro negociado nesse mesmo período. Cada unidade de volume
corresponde a uma barra de preços (fica imediatamente abaixo);

El BAK.M5 (15.67 16.25 15.36 15.B1 0.70%) El BAK.M5 (14.60 14.74 14.21 14.50 0-35%)
- - - -- - - - -- - - - -~_gj- ~

16, 2 1
WJ,1
15:1 0
14,73
14,36
13,99
13, 62
13, 25
12,88

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E:l
~ V_ol_
um_e_Fi_m_an_ce
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os 11
out/U
18 24 28 04
J, ...,. 11

o INDEXADORES
• Em países com altas taxas de INFLAÇÃO é indispensável o uso de indexadores para corrigir os preços
dos ativos negociados no mercado à vista . Isso evita uma visão distorcida da realidade. Você divide o valor
do fechamento pelo indexador e transforma os preços nominais em reais . Deve fazer isso para preços de
abertura, máximas e mínimas. Hoje em dia os programas gráficos realizam essa tarefa automaticamente.
• Indexadores utilizados - dólar (comercial ou paralelo), variação do COI, TR etc.
• Nos gráficos de futuros e opções, o uso do indexador é desnecessário, já que a cada dia a taxa de juros e
a inflação são descontadas pelo mercado.

EI IBOV (72.987.20 72.987.20 72.534.04 72.606.58 .QJ 21 EI IBOV/DOLPT (63.601.01 64. 061.68 62.621 .85 6QI~

70. 104 76.073


6 7.625 72.651
6 5.146 69.229
62.667 65.807
62..385
~ ~
55.230
52.751 52.119
50.272 48.697
47.793 45.275

EI Volume Financeüo (4.508.390.400.00) EI Negócios (276.949.00)


f 8 .514 815

--,---.-,- , - - ---,-.--,-,-.----.-,-.,-,
mar a br ma, 1un rui ago set out
__ __,
f'3.514)
mar abr ma1 1un 1ul ago =t out
2011 2011

5
o GRÁFICO DE CANDLESTICK
• Também chamado gráfico de velas ou candelabro japonês.
• Representa os preços em forma de barras verticais, porém essa barra pode ter diferentes aparências
conforme os preços praticados durante o pregão.
• A barra marca o espaço entre o preço de abertura e o de fechamento com um corpo de barra mais largo, e
a distância entre tais preços e a máxima ou mínima, com um traço fino.
• Recebem essa denominação devido à barra vertical (chamada de candles) terem o formato semelhante a
uma vela.
• Esses candles podem assumir cores diferentes em seus corpos (a parte mais larga da barra), que
demarcam o espaço entre a abertura e o fechamento dos pregões, dependendo da posição dos mesmos.
Por exemplo: se o preço de fechamento for mais alto que o de abertura , significa que o pregão foi de alta
e, portanto , o corpo será representado na cor branca . Já em um dia de baixa , ou seja, o preço de
fechamento menor que o de abertura, o corpo do candle será representado na cor preta. Hoje em dia
admitem-se outras cores para representar os dias positivos e negativos como vermelho para negativo e
verde para positivo.
• Existem diversos padrões de candles que podem indicar tanto continuação quanto reversão da tendên cia .
No capítulo dedicado aos candles estes padrões serão estudados detalhadamente.
• O candle é muito mais rico em informação que o gráfico de barra.

Somtx-a Superior

. .. . Abertw"a
Corpo Real
Região en!re a Abertura
E o Fechamen!o

Abertura ..,,.

Sombra Inferior Mirumo

Alguns tipos de candles: Gráfico de candles

1 2 3 4 5 6
59 . 903
Ei=!@•
57.481
56 . 270
:'> '.'>. 0 :'> 9

•o
53.848
5 2 .637
51.426
50.215
49 . 004
4 7 .793

E=! Volurne Financeiro (4_121 _272_832. 00)

10 19 30 09 20 29 10 20 31
ago/1.1. sel:/ :l.1. oul:/11 J nov/11

o GRÁFICO DE LINHAS
• Este gráfico consiste na marcação de apenas um ponto de valor para cada período de tempo (dia,
sema na , minuto). Os pontos marcados em cada pregão (dia), por exemplo , são unidos uns aos outros de
forma adjacente , formando uma linha que se estende ao longo da escala horizontal de forma irregular,
subindo e descendo para mostrar as oscilações que tais valores sofreram.
ª Em geral utilizamos preços de fechamento quando o utilizamos para representar preços.
" É um gráfico bastante útil para determinarmos as tendências predominantes e para visualizarmos com
maior nitidez topos e fundos .

6
El VALES S (32.42 33.02 31 .66 31 .92 -1.51 %) .Qj_J El PETR 4 S (16.95 17.25 16.65 16.75 ·1.06%) f!LJ
1------
topo
- -- ----------~-=-=
,. te ndência lateral: topos e
fundos no mesmo nível topo
tendência de alta: topos
e fundos ascendentes

topo

fu ndo

fu ndo

fu ndo

fundo
.. fundo

"1c11 Jut ago set nov dez f ev n1a r ma1 JUI Jan fev n1a r ma, Jun ago set nov dez
20JJ 1 2012 :...J 2003

o GRÁFICO PONTO-FIGURA
• A sua principal característica reside no fato desse gráfico apresentar um caráter completamente atemporal,
ou seja, não leva em consideração o fator tempo em sua representação gráfica.
• O gráfico mostra a relação entre a oferta e a procura dos preços. Uma coluna formada pelo caractere X
demonstra que a demanda é maior que a oferta (movimento de alta), enquanto que uma coluna formada
pelo caractere O demonstra que a oferta é maior que a demanda (movimento de baixa). Quando há
formações de pequenas colunas alternadas sig nifica um equilíbrio entre a oferta e a procura.
• Não irei me prolongar sobre o estudo desse tipo gráfico devido o seu pouco uso atualmente.

- - - - -- -
BOV:PETR4 Petrobras PN (BRL) 22.04 (•0.12/•0,55%)
Yest cios e: 21.92 Open: 21 .73 Hlgh: 22.18 Low: 21 .71
- - -- - -- - - - -- - -- - - -
-
Modo
-~41, tl.":J
39,375

37,625

35,875
34,1 25

32,375

30,625

28,875

27,1 25

25,375

23,625

21,875

20,125

18,375

7
N OÇÕ ES BÁSICAS DE ALGU NS ELEMENTOS DE ANÁLIS E TÉCN ICA

• ZIGUEZAGUE

0 É o PADRÃO BÁSICO da direção dos preços. Os preços das ações não se movimentam em linha reta durante
determinado período, eles oscilam pa ra cima e para baixo. Se você pegar qualquer gráfico de preços notará
essa importante característica .

Descendente Lateral
A scendente

0 Assim , um ziguezague ascendente sinaliza alta, um descendente sinaliza ba ixa e um lateral sina liza uma
indefinição do movimento dos preços.
0 Um ziguezague sozinho não nos diz muita coisa! O importante para analisarmos um gráfico corretamente é
uma SU CESSÃO DE Z IGUEZAGUES. Essa sucessão dará origem às tendências de precas .

EI MRVE3 (8.47 8.50 7.82 7.86 -6.76%)


i----- - -- -- - - -- -- - ----r--D ..:J El Alll3 (8.93 8.89 8.61 0.00 -0.22%) .::L.J

lat eral

..,

descendente

fev mar abr n1a1 JUn out nov dez Jan fev n1ar abr 1na1
·--.......:2=00~6_ _ j _ _ _ _ _~2007 J
0 Antes de passarmos ao conceito de tendências precisamos definir o que são topos, o que são fundos e o que
é ponto de retorno.
• Ponto de retorno - local onde ocorre uma mudança na direção prévia de uma sequência de barras de
preços. Ocorre uma inversão.
• Topo - é o nível de preca mais alto atingido por uma sucessão de duas ou mais barras de preços antes da
ocorrência de um ponto de inversão; momento de euforia.
• Fundo - é o nível de preço mais baixo atingido por uma sucessão de duas ou mais barras de preços antes
da ocorrência de um ponto de inversão; momento de pessimismo .

topo
\

ponto de retomo

111 4 ,.
1 ;

1" 1 1 1 ~-
1 ~
11
11 1 ... .
11/ pont o de ret omo

fund o

8
• Um topo ou um fundo será tão mais relevante para a análise quanto mais extremo ele for em relação à
média de preços normalmente praticada pelo mercado. Isso ocorre porque os preços tendem a retornar a
um "centro de gravidade", ou seja, uma zona de valores que parece formar um consenso ponderado da
maioria dos indivíduos; seria um preço justo para aquele ativo. Esse consenso vai se alterando com o
passar do tempo , por isso as flutuações ascendentes e descendentes.

El VALE5 (31.80 32.06 30.87 30.87 -3.44%) .: :.LJ El VALES S (32.42 33.02 31 .66 31.92 -1.51 %) .::LJ
T

F F
F zona de preços baJXos

1un 1ul se t out d ez f ev mar m a , Jul set out dez fev


2011 2012 1~ 2003 2004 2 005 2006

• SUPORTES E RESISTÊNCIAS
o SUPORTES
• São níveis de preços onde, devido à pressão compradora existente, os preços param de cair, geram um
ponto de retorno e podem ou não reverter o movimento prévio.
• Fundos são zonas de suportes.

o RESISTÊNCIAS
• São níveis de preços onde, devido à pressão vendedora existente, os preços param de subir, geram um
ponto de retorno e podem ou não reverter o movimento prévio.
• Topos são zonas de resistências.
o Existem suportes e resistências porque as pessoas têm memória do mercado em relação ao passado recente
das negociações. Se toda vez que um ativo atinge um suporte ele para de cair, da próxima vez que isso
ocorrer, a maioria das pessoas cessará as vendas e partirá para as compras naquele nível de preços.
o Uma vez definida uma zona de suporte ou resistência, seus papéis podem alternar-se , isto é, uma zona de
resistência atual, quando rompida para cima pelos preços pode transformar-se numa zona de suporte. O
mesmo vale para uma zona de suporte rompida para baixo pelos preços, pode transformar-se numa zona de
resistência. Guarde bem esse conceito!

El DJI (16.572.17 16.573.07 16. 416.49 16.441 .35 -0.82%) .21..:J

resistên eia resi stência resistênci a


viro u suport
suporte suporte

SUPORTE

18 26 03 ll 19 29 07 IS 23 03 11 19 27 04
11 setf 11 _t, 11 1 nov 11

9
o A FORÇA de cada área de suporte ou resistência está baseada em três fatores:
• Quanto mais LONGA (duração no tempo ou número de vezes que foi tocada) mais FORTE ela é.
1º toque 2• toque

resistência

_______ ___ ______ ________ ________ _ ___ ___ supo rte

1° toque

1º toque 2º toque 3º toque

\A resistência
mais forte

1° toq ue
_ ____ vy _____
2º to qu e 3º toq ue
suporte mais
forte

topo

LTB servindo
de resistência

L TA servi nd o
de suporte

fundo

• Tamanho da CONGESTÃO (extensão no tempo):


>" 1 ou 2 semanas - mínimo suporte ou resi stência .
>" 2 meses - intermediá rio - dá para realizar operações .
>" 2 anos - padrão de valor - principais suportes e resi stências .

El .::L.:J El
GGBR4 5 (18,39 18,60 17. 87 17.90 -2.66%) IBOV (60.. 703.03 61 . 065.50 60. 014.43 60.928.02 0.37%) CL.~J
-------------------.--
se m anal d iá ri o

li
";w'\····,-·····744;/~i
/ 1. ... ; :~:,;-·· ·•
~ . . . 1Y. ...\r....... .

,,ut dez fev abr iun ago out dez fev ah,· 1un fev mar abr n1d1
'ª"
200S 2006 2007 ~003 1 2004

10
• Quanto maior a AMPLITUDE da congestão, mais forte ela é, pois os preços nos seus extremos já chegam
sem força para a penetração, devido à longa caminhada. Esses rompimentos quando ocorrem chamam-se
rompimentos esticados. Evite operar rompimentos desse tipo. O ideal é que ocorra uma pequena correção
junto à resistência ou suporte e o ativo recupere forcas para tentar o rompimento. Caso ocorra o
rompimento na primeira tentativa é porque o impulso que a provocou é tão forte e não vai parar tão cedo.

a m pl itude pequena amplitude média amplitude grande

rompimento
esticado

o preço sobe do suporte à


resistência sem correção
durante o percurso.
Ma io res c hances de falha.

romp imento
i deal

o preço sobe do suporte à


resistência com uma
correção próxima à
resi stê nc i a .

El DJI (10.810.91 11.244.01 10.604,07 11.239.77 3,_gJ 21 El FJTA4 (0.35 0.35 0.35 0.35 0.00%)

rompimento li1 ~1Q


idea1 Ou


12..284 }_

correção
11.720
11.532
11.344
11.156
10.968
10.780
10.592
!--,-~~-~~-~~-~~--~--- --'
10.404 17 26 04 11 18 28 04 13 20 27 06 13
dez/12 j _ _.c.:a::.:n~/1:c::3: - - J - - = - - =C:::.
.. _ _,::.,_.;...
n ..,r:...::,1.3:--...J

11
• Quanto maior o VOLUME das operações, numa área de suporte ou resistência , mais forte ela é. Mostra
um envolvimento ativo dos investidores.
o As linhas de suporte e resistência são FLEXÍVEIS - atuam como cercas de arame farpado , em vez de como
parede de vidro. As cercas de arame são capazes de conter uma manada de touros , vergando , mas re sistindo.
Os mercados apresentam muitos ROMPIMENTOS FALSOS, abaixo dos suportes e acima das resistências,
com os preços voltando à faixa inicial depois de breve transgressão.

El GGBR4 (18.24 18.30 17,77 17,90 -1.86:t)

nov dez fev n1a r a br


2002 2003

o Alguns analistas gostam de fazer uma diferenciação entre o que chamei inicialmente de CONGESTÃO. Eles
dividem essa formação em duas categorias : ZONA DE CONSOLIDAÇÃO e FAI XA DE NEGOCIAÇÃO
• Zona de Consolidação
~ Baixa volatilidade dos preços fazendo com que as barras (ou candles ) fiquem quase paralelos , ou seja ,
os preços "andam de lado" (termo muito comum no mercado).
>- AMPLITUDE bem pequena entre o suporte e a resistência.
~ Operações de compra ou venda são muito perigosas, pois nã o temos ind ícios seguros sobre a pressão
de compra ou venda (estão em equilíbrio) nem sobre de qual lado será o rompimento (para cima ou
para baixo) . Devemos esperar uma definição para, só então, operar.
• Faixa de Negociação
~ Volatilidade é maior e dependendo da sua extensão pode dar origem a tendências de curto prazo que
permitem operações de compra ou venda.
~ Linhas bem visíveis de suporte e resistência. Os preços podem ficar por um bom tempo oscilando
entre elas.
>- Também não sabemos para que lado os preços vão romper, mas devido à maior amplitude dessa zona
podemos fazer operações de compra perto do suporte e de venda perto da resistência.

EJ VALES 15m (31.47 31 .49 31.45 31.48 0.06%) .=J..:.J EJ GOLU S (10.26 10.81 10.00 10.68 4.71 %) ::.LJ
- - - - - - - - - - - - - - - - - -.,...==-=.
C = COMPRA

V = VEHOA

28'-

J'i•J 5 16:30 10;45 ll:00 13:15 J4·_ií) ou t nov rle1 fev mar md1 1un ag o 'i- e t out d P 1

,~ 05/S{!;l 2004 2005

12
• TENDÊNCIA
o É a DIREÇÃO para onde o mercado se movimenta. É de vital importância saber reconhecer os tipos de
tendência pelo qual o mercado passa. Não é uma tarefa fácil!
o O mercado se movimenta em ziguezagues o que torna mais difícil o reconhecimento da tendência vigente.
o A análise técnica define tendência como sendo a DIREÇÃO DE UMA SEQUÊNCIA DE TOPOS E FUNDOS.
o Quanto à DIREÇÃO são classificadas em:
• Tendência de ALTA
>" Sucessão de topos e fundos ascendentes. Direcional.
• Tendência LATERAL
>" Topos e fundos principais razoavelmente no mesmo nível. Não direcional.
• Tendência INDEFINIDA
>" Sucessão de topos e fundos lateralmente irregulares. Não direcional.
• Tendência de BAIXA
;;:,- Sucessão de topos e fundos descendentes. Direcional.

F ••.••.•'!f
•••••••• F
..········ ··...
T ··.
··•...
F ..-··F·············· ··..··..
··•...
F
...··· ·······~
....···
TEN DÊNCIA DE ALTA T END ÊNCIA DE BAIXA

T T

T T T T

f
F F F F ......... ......... . ................... ········•

TE NDÊ NCIA LATER A L


• TENDÊNCIA INDEFINIDA

EJ GGBR4 (15.30 15,72 15.05 15,63 1.49%) _gj ~ EJ DJI (1 2043,41 12043,49 11 .850,31 11 .983,24 -0,51%.QI ~
t--------------- -'------,.--==
TENDÊNCIA LATERAL
W!lfJ
10-899
10. 675
10.451
10.227
10.003
9.779
TENDÊNCIA DE AlTA
9 .555
9.331
9.107
• •

13
EJ GGBA4 (15.30 15,72 15.05 15.63 1. 49%) .QJ ~ EJ DJI (1 2.043,41 12.043.49 11 .850,31 11.983,24 -0,51 ~ .QJ ~
-----------------..----
11:NOÊNCIA INDEFINIDA
TENDÉNCIA DE BAIXA
1 5,63
a 11.028
1 5,31 1 0.932

-
14,99 10.836
1 4,67 10.740
14,35
1 4,0 3
13,71
l!!D
1 3,0 7
1 2,75
1 2,43
1~! i~ i 10.452
1 0.356
10.260
10. 1 64
10.068

EJ IBOV (57.039,43 58.290,57 56. 241 .32 57.506.47 C.QJ ~ El IBOV (58.185.8 2 58.804.07 57.546.52 58.669.92 0.81 : gJ ~
TEND_Êfl!CIA_INDEFINIDA tendência INDEFINIDA
OS PREÇOS AR.JNII.AM Primei'o rompe o TOPO ..•
66.526 46.751
65.683 45.944
64.84-0 45. 137
63.997
63 .1 54
42.71 6
rmlilJ
6 1.468 4 1.909
60.625 4 1. 102
59.78 2 ... e depois perde o R.JNDO 40. 295
58.939 39.488
58.09 6 38.681

E! IBOV (49.537.66 49.833.82 47.640.83 49.798,65 C.QJ ~ El ENBA3 (36.64 36.66 36.08 36,36 -0.66%)

TENDÊNCIA LATERAL
60.025
Comuns intercalando ti! .~4 29,52
58.552
5 7.0 79
11-~
55.606
54.133
~
~~-~- o-~-~-,-~- -, ~tH
~ 24,2 4
49.714 23,36
48.24 1 22,48
46.768 21,60
45.295 20, 7 2

o A REVERSÃO de uma tendência


• Enquanto uma sucessão de topos e fundos ascendentes (tendência de alta) ou topos e fundos
descendentes (tendência de baixa) mantiver o PADRÃO, a tendência continua em andamento , até o
momento em que uma REVERSÃO estiver caracterizada.
• Reversão de uma tendência de ALTA
:l,>- Ocorrerá quando houver uma FALHA na tentativa de ultrapassagem do topo anterior, seguida de uma
penetração do fundo anterior.
• Reversão de uma tendência de BAIXA
-,. Ocorrerá quando houver uma FALHA na tentativa de ultrapassagem do fundo anterior, seguida de uma
penetração do topo anterior.

T1
t2

penetração do
topo anterio r

perda do
último fundo

F1

virada para tendência de baixa virada para tendêncra de alta

14
El CSNA3 (1 2.69 1 2.93 12.68 12.85 0.71 %) E]..::.J El USIM5 S [14.23 14.51 13.33 13.80 -3.16%)
1---------- -- - - - - -- -,--

·~.
~ 18
)B lf:.

F1

21 ]9 os 12 23 02 09 16 23 30 07 14 22 29 n1a I Jun ago s.et nov du fcv nu1r ma, jun


__J fev/10 mar/10 1 abrJtO J ,-----=-=---....J--~-::::::L..--,__.

• Dependendo da CONFIGURAÇÃO GRÁFICA do ativo e do tamanho das PERNAS de alta e baixa eu só


aceito a virada da tendência de baixa para alta, quando o ÚLTIMO TOPO DA TENDÊNCIA DE BAIXA É
SUPERADO. E também só aceito pivot de alta acima da LTB. Observe o exemplo aba ixo. Se a primeira
perna de alta da tendência de alta que se inicia for bem pequena aí eu prefiro esperar o rompimento mais
alto. Na maioria das vezes eu gosto dessa confirmação, e não da usual definição de virada de tendência,
pois, muitas vezes acaba não virando e o ativo segue caindo.

El USIM5 (13.42 13.80 13.33 13.80 2.83%)

' \

''

-
\

'' •
' u ,:....,
\ L18
'' \
'\
\
\ muitas vezes eu prefiro esperar
\ romper o topo assi nalado 1 li
'\ l 4
'
1 2

fundo aáma 14 22 29 06 13 20 27 04 11 18 26 02
1__J~--~~
1-="º~~~,1-1_J_b__d~~=1= ~12__ ~1

Ao lado observamos o gráfico semanal da


24,54
~] 58 Petrobrás PN. Ela vem numa tendência de baixa.
~ Em 2012 tivemos em 1 a reversão de tendência
2!.6õ
:o,;o clássica que NÃO SE CONFIRMOU adiante. Em
19 74 2013 tivemos em 1 a virada de tendência clássica e
em 2 uma tentativa de rompimento do último topo
da perna de baixa (verde ) que não obteve êxito .
Quem utiliza o segundo método de virada de
tendência (2) pra assumir posições compradas não
concretizou as operações, pois o rompimento não
E:l Vohae f"manceiro (313.425.184.00)
4.496
se confirmou, ao contrário do método clássico (1).

/ I 2.997

df'l Jd f1 llldr md1 JU1 '-et nov Jiln niar ffidl JUI
2012 ___,,- --~-2=o=n_ _ J

15
• Às vezes ocorre uma falha que não é seguida pela penetração do topo ou fundo anterior e a tendência ,
logo após, segue o seu desenvolvimento normal. É um momento de indefinição que acontece muitas
vezes para o ativo reagrupar suas forças para a continuação da caminhada.

• PIVOT
>- Primeira inversão da sequência padrão de uma tendência.
>- Encerra a tendência prévia e indica uma alta possibilidade de início de uma nov a tendência direcional.
>- A falha de um pivot, geralmente dá início a uma tendência não direcional (lateral ou indefinida).
>- Pode ser classificado como PIVOT de ALTA ou PIVOT de BAIXA.
>- Depois será estudado em maiores detalhes.

PIVOT DE ALTA

PIVO T DE BAIX A

• LINHA DE TENDÊNCIA
o É uma das ferramentas mais importantes da aná lise técn ica . Conecta dois fundos ou dois topos numa
sequência ; portanto, a condição inicial para se traçar uma linha de tendência num gráfico de barras (ou
candlestick) é a existência de no mínimo 2 fundos ou 2 topos .
o A linha de tendência pode ser:
• Linha de tendência de ALTA (L TA)
>- Linha reta que conecta os fundos numa tendência de alta.
• Linha de tendência de BAIXA (L TB)
>- Linha reta que conecta os topos numa tendência de baixa.
o ALTA e a LTB são usadas primordialmente para identificar a DIREÇÃO das tendências dos pr~ços. .
o Quando dois topos ou dois fundos estão horizontalmente nivelados, também é possível conecta-los co~ linhas
horizontais, mas não são linhas de tendência e sim linha de suporte (conecta dois ou mais fu nd ºs) e linha de
resistência (conecta dois ou mais topos).

T T1

····· ··········· ·· li nha de ressténcia

F2
F1
F

16
o A confirmação da validade dessas linhas ocorre quando o terceiro togue (F2 e T2) se confirmar, isto é,
respeitar a linha e reverter na direção oposta.

EJ ALLL3 (9.43 9.73 9.37 9.66 2.82%) g .:J EJ GGBR4 S (1 8.39 18.60 17.77 18.11 -1.52%) EJ ..::.J

1•

l }t

F
28 04 11 18 25 02 10 17 24 31 07 14 ago out oov jan fev abr mai Jul ago out
_I. 1un/08 JUl/08 1._,_a__..gt?...._/.....
08'---_, 2006 2007 l

o O aspecto mais importante de uma linha de tendência é a DIREÇÃO DE SUA INCLINAÇÃO .


• SUBINDO - compradores no controle.
• DESCENDO - vendedores no controle.
o O ângulo das linhas de tendência reflete a temperatura emocional da multidão.
• Linha POUCO inclinada - o grupo dominante se move lentamente, indicando processos de acumulação ou
distribuição pelos PROFISSIONAIS do mercado.
• Linha MUITO inclinada - o grupo dominante se move rapidamente, geralmente quando o PÚBLICO entra
na operação.
• Quando elas sobem (ou descem) a 60º ou mais, seus rompimentos tendem a resultar em reversões mais
acentuadas.

EJ IBOV (31 .318.21 31 .524.36 30.838.57 31 .208.82 -0.35%) ELJ E:l 0GXP3 S (0.24 0.25 0.22 0 .24 4.35%) .QJ_J

Intensidade emocional do aupo dominante


.
. ··.···.~.urnento elas venda
.
.····

••••••••••···::: maO
inclinada

ago set o ut nov dez 1an le v mar a br


1996 1997 J 2009 2010 2011 2012 2013

17
o LINHA DE RETORNO
• É uma linha traçada PARALELAMENTE à linha de tendência e liga os extremos opostos. Cria um corredor,
que pode ser um CANAL DE ALTA ou um CANAL DE BAIXA.

Linha de Re t orno

L TA

CANA L DE ALTA

:=cô=--AM_BV_4....c.(B4
_ ..91
__ B7_.
75
_ B4_.'57
_ 86_.80
_ 2.._12%J
_ _ __ _ ,-
.<::f__J El GOAU4 S (23.18 23.58 22.36 22.71 ·2.53%) .::J_J

"J7 OJ 08 15 21 19 OS 13 10 'Jl OI 14
fev mar ma, Ju l dtJO out no-., Jan fev m ,H rnd r Jul
___J. rr»r/lD 1 ff</07 -,/01 J 2010 1 2011

o É reco'!lendável traçar linhas de tendência, assim como linhas de suporte e resistência, através das BORDAS
DAS AREAS de CONGESTIONAMENTO em vez de ligando os extremos de preços. As áreas de
congestionamento refletem o comportamento da multidão, enquanto os pontos extremos mostram apenas o
pânico ou a euforia demasiada entre os membros mais fracos da multidão. Esse é um aspecto muito individual
de ?ada ~ra~er. Têm traders que são mais rígidos e exigem um perfeito respeito às linhas traçadas, outros são
ma,s flex1ve1s e permitem que certas violações ocorram (como penetrações de sombras das barras de preços).
Com o tempo você vai definindo um método próprio ao seu estilo. Em minha opinião , a análise técni ca clássica
apresenta muita SUBJETIVIDADE, pois existem diferentes formas de traçar uma LTA, uma LTB , um suporte,
uma resistência, etc. Devemos entender o conceito de ZONA de preços, ZONA de re sistências e não preços
fixos , exatos. Temos que ter certa maleabilidade em nossas análises, principalmente em se trata ndo de
análise técnica clássica. Muitas vezes traço um a LTA, pegando uma mínima de um candle que fez o_f~ndo
com o fechamento (ou a abertura) de um candle que fez O fundo seguinte, outras vezes, pego duas min,mas
de dois fundos consecutivos , outras vezes ainda, pego dois fech amentos de fundos consecutivos e por aí vai.
O que é importante pro meu estilo operacional é ter apenas uma NOÇÃO de onde se situa a reta, seja ela
LTA, LTB , suporte , resistência etc. Dificilmente eu opero rompimentos de retas, por isso não preciso de tanta
exatidão.

El PETA4 (16.45 16.59 16.16 16.47 0.30%) .:2LJ E) PETn4 (16.45 16.5 9 1 6.1 6 1 6 . 47 o . JO::t) _J _J

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candles
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a I f A , apesar d e
v io la re m u m pouco.

IH JS OJ 10 17 H H 07 M J1 JB 04 IJ l 'I J8 1S 01 10 J7 24 li O/ 14 2J lB 04 IJ 19
un.JU 111 12 j Rt U 1u11/tJ J ui ll 1 a /rL_ srl/12

18
EJ USI M5 (1 3.78 14 .08 13.66 13.92 0.87%) EJ USIM5 (13.78 14.08 13.66 13.95 1. 09%)

ZOHA DE RESISTÊHCIA
)1

············~········..·) ··......
r ,• .............. ..

1. •

li

ZOHA DE SUPORTE J

19 27 07 15 23 J I 08 19 28 06 16 26 du ian fev mar abr


~et/ 13] outJ13 nov/13 dez/13 L__J 2010 I 20U 1

o Quanto MAIS LONGA for a linha de tendência e quanto mais numerosos forem seus PONTOS DE CONTATO
com os preços, MAIOR SERÁ A SUA VALIDADE . Isso é um conceito de extrema importância! Isso mostra a
força de reversão que ocorre quando os preços atingem a linha. A força dominante tem total controle da
situação.

E) ABEV3 S (16.95 17.09 16.55 16.62 -1.66%) ~.LJ EJ MMXM3 S (0.76 D.BD o.n 0.74 -12.94%)

.t I

f ev jun o ut f ev jun out mar ago dez ma, set fev abr 1ul set nov jan mar jun ago out dez
2004 1 2005 2006 2007 1__J 2012 ), 2013 t___J

o Uma linha de tendência num gráfico SEMANAL revela uma tendência mais importante do que uma linha de
tendência DIÁRIA. Um mensal mais que um semanal. Quanto maior o prazo mais confiável é o sinal dado pela
linha de tendência. Esse conceito vale para outros tipos de ferramentas técnicas. Quando você estiver em
dúvida sobre algum tipo de operação suba para o prazo imediatamente maior, que seu horizonte será
ampliado.

E) MAFG3 S (4.08 4.10 3.97 4.09 3.02%) EI MRF63 (4.08 4.10 3.97 4.07 2.52%)

LTBsemanal

················..

n ov dbr dgo Jdn Jun out n 1dr ago Jdll n1a1 out nov d ez 1an mar abr ma, Jul ago set out de.z
2010 j 2011 20J2 J 201.3 j.__J ~ - - - - - -.::,;
20:.,:13
=-- - - - - - - - - - - '

19
0 Uma tendência pode parecer de alta num gráfico diário e de baixa num gráfico semanal e vice-versa. Os sinais
de um mesmo ativo em diferentes periodicidades , frequentemente se CONTRADIZEM um ao outro. Qual deles
você seguirá? Esses sinais conflitantes são um dos grandes quebra-cabeças da análise do mercado. Quando
estiver em dúvida, suba sua aná lise para uma periodicidade mais longa. Procure olhar a floresta e não as
árvores mais próximas. No gráfico abaixo da PETR4, quem tivesse observando apenas o gráfico diário (à
esquerd a) diria que a tendência é de baixa, pois tem topos e fundos descendentes; outra pessoa que tivesse
olhando o gráfico semanal (primeiro à direita) diria que a tendência está indefinida , pois os preços estão
lateralizados; um terceiro que estivesse observando o gráfico mensal (seg undo a direita) diria que a tendência
é de alta , pois tem topos e fundos ascendentes. Qual deles está certo? Qual operar? Se você pretende operar
utilizando o gráfico diário observe a tendência predominante no semanal e opere o diário priorizando a direção
do semanal. Se você pretende operar um gráfico de hora, opere priorizando a direção do gráfico diário e assim
sucessivamente, sempre subindo para um nível acima sua esca la temporal.

Ej PETR4 (16.91 17 .22 16.88 17.12 0.45%) =1 -1 El PETR4 S (1 6.45 16.59 16.16 16.52 0 .61%) _J_J

j jll 1111,111
1111
i/111,/II
11h,lll f 111
1l 11
111
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11 111 1I ..............................................
l mJ

il'flf TENOENCIA LATER AL 11 0 SE MAII AL

J
nov Ja n fev abr n1a1 Jul se t ou l dez fev
1999 1 2000 2001 J
1~ ~ 1 • I •11\ rnm200 >, word / J, 1
TENDÊNCIA DE
BAIXA NO DIÁRIO E:l PETA4 M (1 7.15 1 7.20 16.16 16.52 -3.20%) _J_J

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1 ........····· TE llO EIICIA OE A l TA 11 0 MEtl SA L
-··
17 J5 20 23 02 07 J2 JS 20 23
f=[Ol 1. marlOl ] 1994 J995 1996 1997 1998 1999 7000 700 1

o Quando um CANAL é penetrado para cima ou para baixo, costuma-se DOBRÁ-LO para obter novas projeções
de suporte e resistência.

20
o Relações de VOLUME
• Se o volume aumenta quando os preços se movimentam na direção da linha de tendência, ele confirma
essa linha.
• Se o volume diminui quando os preços, corrigindo, voltam a essa linha, também confirmam essa linha.
• Se o volume se expande quando os preços voltam a essa linha, é um sinal de advertência de uma possível
penetração.
• Se o volume se retrai quando os preços se afastam da linha de tendência , é uma advertência de que a
linha está em perigo.

L TA

v olume sobe na queda


d os preços

'
volume c ai na
co mportamen to i d e a l do v ol ume subida dos preços

• As DIVERGÊNCIAS são sinais muito importantes de que alguma coisa coloca em risco a tendência.

E! IBOV S (52.646,57 53.669.66 44.937,65 48.558.76 -7.75%) .QJ ~ E! FHER3 S (6.66 6.80 6.55 6.80 4.62%) Q1 ~

R..~ . ··v
1'1~ .-;~ -
u=u

\-.' ,;;~ /'~/


.wv· °CO~~rta mento idea l do volume durante a
te ndê ncia de alta comportamento anormal do volum
E! Volume Financeiro (24.185.272.320,00) QJ ~ E! Volume Financeiro (200.934.00) Q1 ~
6.099,00 17,50
13,12

..···
l.525,00 ,.............·.·~····;········............···;·~....·· -·~ 4, 37

JUn ~et nov jan a br 1u n ago nov Jan abr JUn Jul ago o ut nov Jan fev abr 1un Jul sd out
2002 2003 2004 2011 ). 2012 7

o PENETRAÇÃO DA LINHA DE TENDÊNCIA


• Quando a linha de tendência for penetrada pelos preços temos que retraçá-la. Isso ocorre com muita
frequência.

Ô VALES (37.23 37.66 37.20 37.38 0.12%) 2LJ Ô MAF63 (4.08 4.12 3.97 4.07 2.52%) 21..J

JUI dQO s~t out nov dc-z Jan fe v fcv nlilr abr m.a1 Jun 1ul tl()O >'!t out
~~-......:..J 2010 1 2010

21
o PULL-BACK
• Quando os preços conseguem romper uma LTA, uma LTB, uma linha de suporte ou uma linha de
resistência, e depois de certo distanciamento dessa linha retornam a ela para um novo teste, chamamos
esse reteste de pull-back. É um retrocesso temporário à linha para depois retornar à direção do
rompimento. Esse fenômeno dá mais cred ibilidade ao rompimento, ou seja, foi um rompimento com
sucesso , pois houve o reteste e os preços seguiram na direção do rompimento.

1,eE1:=...1_eo_v_.;_
1s_o._9a_1_.s_a_s_1_.4_7_7._
e,_ s_o._43_9_.o_•_s_o_.s_so_.3_2_-_o._o:u:
--'-1--=.:.i:...:..J= ô reov 150.981.58 51.477 .01 50.439.04 so.sso.32 -o.oJ:tJ ..J..J

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29 03 08 13 16 21 24 29 04 07 17 24 01 08 16 23 JO O/ 14 lJ 30 07
__J mar/13 ! Jun/1.3 Sf!t{12 out/12 f__nov/12, dcz./12

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_ S_(29
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_ .22

40, 16
39,00 rompe a resistê ncia_ 12.284
~

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I J.];>0
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12
J.4,J6
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11. 156
] 7,04 10.968
..I0,.118 10.780
29,72 10.~92
10.-10-1
211, \(,

• ROMPIMENTO
o Ocorre quando os preços conseguem romper as linhas de suporte ou resistência , e também linhas de
tendência (alta ou baixa).
0 Devemos saber diferenciar um rompimento verdadeiro de uma simples vio lação. Consideramos a linha
rompida se a barra de preços fechar fora do limite protegido por ela. Se apenas ocorrer a violação por uma
sombra, por exemplo, não consideramos um rompimento válido. Muitos traders colocam percentuais para
va lidar O rompimento, como, por exemplo, se afastar 3% da linha rompida. Ideal que seja uma barra bem
grande, que mostre convicção.
0 Perfurações vá lidas são confirmadas por aumento expressivo do volume.

D ·u
fecha abaixo
fechamento na ~ ---····· -··· da máxima
máxima rompimento ideal .
-----··-·1---·ro mpim
. e nto com
bom afastamento

resistência -
-- ____ y _ afasta -se da resistência re sistê ncia ---- ----- ---

... altíssimo volu me alto vo lu me

,111,11,,,
volume
volume

22
fecha abaixo
da máxi ma

re si stê n eia
• n -- ··r --romp imentocom
- - --~ ---- y __bom afastamento resistência
-- nr
-i;:i·
-- rompimento com
~ou~o afastamento
e n11m
~
~
,;:
baixo volume é ru im. elevado volume
, 11 i I I J, I _. Não traz segurança.
__ Jl I_I_I 11 J_l1 _1~ _·________ _
--- -- - ___ l________ ____ _
volume volume

abriu em GAP mas


rec uou ao longo do dia
fechando abaixo da
~~~~dseo;~~ªa~~;º~~~~ ·- .· 1
· :::1~ ~:~e~r~·n~7a ~:!ou
recuou e deixou uma longa
ª''""" -- .., ____ _ resistência. Rompimento sombra supenor. Fechou
falhou re sistência __ _ _ _ ____ ligeiramente acirra da
re si stê n eia
1
1 resistência mas o rompimento
não é interessante.

elevado volum e elevado vol ume

___ t 1.lLt IJJJ t ~---------- __ _1 l I_I_I J'JJ 1_1~----------·


volume volume

o STOP (de entrada ou stop-loss) - nível de preço que quando atingido provoca a interrupção do prejuízo de
uma operação que não deu certo. É fundamental, antes de iniciarmos qualquer operação, termos um nível de
stop pré-definido. Por enquanto, esse conceito é suficiente, mais à frente nos aprofundaremos.
o Os FALSOS ROMPIMENTOS oferecem aos profissionais algumas das MELHORES OPORTUNIDADES DE
OPERAÇÃO.
• Quando os preços caem de volta à faixa de negociações, depois de um falso rompimento de alta, os
operadores tornam-se mais confiantes em suas operações vendidas. Use o topo do falso rompimento
como seu ponto de stop-loss.
• Quando os preços sobem de volta à faixa de negociações, depois de um falso rompimento de baixa , os
operadores tornam-se mais confiantes em suas operações compradas. Use o fundo do falso rompimento
como seu ponto de stop-loss.
o Normalmente quando uma resistência ou suporte é rompido o mercado dá uma estilingada, ganhando
aceleração (MOMENTO). Quando isto não acontece, devemos estar atentos para os sinais de fraqueza e
operar em SENTIDO CONTRÁRIO ao da perfuração.

EJ BBAS3 (23.90 24.10 23.42 23.48 -1.n 2:J. Média Móvel E 19J _gj ~ E! BEMA3 (9.04 9.59 9.00 9.59 5.~I

-~

111111

violou o sup:irte mas "


fechou dentro
E! Volume Fina nceiio [108.544.024.00)
E! Volume Financeiro [1.616.960.00)
bom volume
. 2.8S9
1 14',
W2
.,.
19 lB OI IS LJ 03 1~ 23 Jl 08 18 28 03 os 09 11 n 11 19 :n 21 02 06
fd..!'/11 J fevUJ A111r/f! al!_r/11 l Ck.V/13 ../1, 7

23
El MRF63 S (4.08 4.37 3.97 4.15 4-53%)
El CYRE3 (14.21 14.70 1420 14.55 0.90%)
1/ 1
rompeu mas não confirmou

10,92

1~
10,54
Qtl, 10,16
9,78
9,40
9,02
El Volume FinanceÍlo (68.557. 448. 00)
~
1~'~
1~~ú
854 ~
volume alto 64 1,00
427,00 7,88
2H,00
7,50
nov dez jan fev mar abr ma, 1ul ago
2010 ] 2011
7,12

E'J TEL84 (12.69 12.99 12.54 12.88 1.90%) g~ EI LREN3 (52.26 52.26 51 .00 51.30 -1.37~)
lá•l? 4•t\•t1i•U·!•l,t•l
1

Barra de preços grãnde


se afastando da íe'"..ISrellcia ~
8,88


8, 53

I
7, 13
6, 78
6,43
6, 08
ROfvl>IJVENTOS FALSOS
1ROMPIMEtlTO VÁLIDO 1

' ..
33,54
32,24
3 0 ,94
29,64
5,73
28,34
5,38
2 7,04
25,74
El Volume Financeiro (1 .9.ffl. 736.00) g~ 24,44
29,42 • 23. 1 4
EI Volume Financeiro (57.586.100.00)
~ 25
W•ti1,#MM ~
129__;51

14 25 02 09 16 23 30 06 13 20 28 12 19 26 04 11 18 26 02 09 16 24
abr/11 1 mai/11 l, jun/11 l _J fevf08 mar/08 abr/08

0 Quando você estiver ANALISANDO o


MERCADO, perceberá com o tempo de prática que ele não se
movimenta de modo uniforme, isto é, todas as ações NÃO SOBEM OU DESCEM SIMULTANEAMENTE, nem
rompem suportes ou resistências no mesmo dia. UMAS IRÃO PRIMEIRO , outras depois, mas NO FINAL DO
MOVIMENTO QUASE TODAS IRÃO. Portanto , se você, num determinado momento começar a perceber uma
mudança de comportamento num GRUPO REPRESENTATIVO DE AÇÕES, pode im aginar que alguma coisa
diferente possa estar para acontecer.

24
PRINCÍPIOS DA TEORIA DE DOW

• Charles Dow e seu socI0 Edward Jones fundaram a "Dow Jones & Company" em
1882. Charles Dow publicou suas idéias em uma série de artigos que ele escrevia para
o The Wall Street Journal. Em 1884 foi criado o índice Dow Jones, composto na época
por 11 ações. Charles Dow morreu em 1902, e em 1922, William Hamilton organizou e
publicou os princípios da teoria.

• É considerada a ESPINHA DORSAL da análise gráfica.


• De acordo com a teoria , a maioria das ações segue uma TENDÊNCIA CONJUNTA, em termos de uma média de
preços representada por um grupo de ações mais representativas. Daí surgiram os ÍNDICES, tais como Índice
Dow Jones e seus correspondentes nas demais bolsas mundiais.
• Os pontos essenciais da teoria são os seguintes:

o OS ÍNDICES DESCONTAM TUDO


• Os índices refletem a atividade combinada de milhares de investidores, incluindo os com melhores
informações (insiders).
• Os índices, nas suas flutuações diárias, DESCONTAM TUDO que de alguma forma possa afetar a oferta e
a demanda dos ativos negociados. O índice já possui embutido em seu valor os eventos futuros que a
maioria das pessoas desconhece. Mesmo catástrofes e eventos inesperados, os chamados atos de Deus,
quando ocorrem, podem gerar oscilações fortes no início, mas são rapidamente avaliados e seus efeitos
descontados.

o O MERCADO TEM TRÊS TENDÊNCIAS. São elas :

• PRIMÁRIA
0
)> São longos movimentos para cima e para baixo (ziguezague), com duração de 12 meses ou mais; É
movimento de longo prazo; É a tendência principal de um mercado.
)> Pode ser de alta , quando tiver topos e fundos ascendentes; de baixa, quando apresentar topos e
fundos descendentes; e indefinida quando apresentar topos e fundos a linhados lateralmente. .
>" Leva a uma grande valorização (tendência de alta) ou desvalorização (tendência de baixa) do ativo.
)> Utilize gráficos MENSAIS para melhor visualizar.

• SECUNDÁRIA

)> Os movimentos primários são interrompidos de vez em quando por REAÇÕES secund á~i~s ~m sentido
contrário e de menor duração ; Preste atenção ao seguinte detalhe: a reação secundaria inte~rompe
temporariamente a tendência primária, mas não chega a alterá-la; depois, retorna O movimento
primário inicial.
)> Duração de três semanas a alguns meses.
)> Costumam corrigir de 1/3 a 2/3 da tendência primária precedente.
)> Utilize gráficos SEMANAIS.

• TERCIÁRIA

)> São reações (correções) à tendência secundária. São as oscilações diárias .


)> Duram em geral menos de seis dias, raramente mais que três semanas.
)> Utilizar gráfico DIÁRIO.

• Algumas vezes as distinções entre uma e outra tendência não são tão nítidas, chegando mesm o ª
sobrepor-se como ocorre, alg umas vezes, entre a secund ária e a terciária.

25
1c 11clê 11c i.i p r i 111..1ri a el e ..11!..1

te nd ê n cia secundá ri a d e alta

... tendência terciária de alta

f, ti i:t I tJ ~1 UI 1 .J • 1

• Exemplos gráficos
~ Abaixo observamos o gráfico MENSAL do lbovespa desde 1991 com a tendência primária de alta e as
tendências secundárias de alta , baixa e lateral.
El IBOV M [51 .522.19 51 .656.14 50.246.30 50.576.64 -1.81:t) :LJ ..-,---------------------
15 IBOV M {51 .522.19 51 .656.14 50.246.30 50.576.64 ·1.81 %) :LJ

1997 1995 1997 }000 700} ,oos 2008 }0]0 2013 1992 1995 1'197 2000 2002 2005 2008 2010 2013

,.. Abaixo temos o gráfico SEMANAL do lbovespa, que compreende o período de 1999 até 2004, com as
tendências primárias de alta e de baixa.

EJ IBOV S (50.980.15 51 .477.81 50.423.58 50.576.64 -0.79%) _::J_J


El IBOV S (50.980.15 51.477.81 50.423.58 50.576.64 -0.79%] .:J _J

•• ••
- ~ - - ~ - - -~J OI-I -~ - - ~ - -- ~----'
1 i"Jt., 1
~ºº !
J f)f l!JOfJ JOOI J OO J }00 1 l004

26
»- Abaixo temos o gráfico SEMANAL do lbovespa com a tendência primária de baixa e as tendências
secundárias de alta e de baixa durante os anos de 2000, 2001 e 2002.
EI IBOV s (50.980.15 51.4TT.81 50.423.58 50.576.64 -0.79%) SLJ
r=-----,.-----...-- - - - - - - - - - -- -- --

1an ma, ago nov mar 1ul set 1an abr 1ul o ut jan mai ago nov mar jul set Jan abr jul out
2000 ] 2001 2002 1 2000 1 2001 ] ._l------'-'-'-"-- - - '
»-
Abaixo temos o gráfico DIÁRIO do lbovespa referente ao período de julho de 2013 a janeiro 2014.
Nele podemos observar as tendências secundárias de alta e de baixa e também as tendências
terciárias de alta e de baixa.
El IBOV (64.514.56 65. 593.15 64.198.56 65.216.25 1.09%) ~LJ El IBOV (64.514.56 65.593.15 64.198.56 65.216.25 1.(19%) .QJ..:J

1mm

JUI ago set out nov de.z jan Jld ago set out nov de.z jan
- - - - - - - - - - '2"-'-0..CC
13C .-_ _ _ _ _ ___.] 2014 ] ,_ _ _ _ _ _ _ _2_0_13
_ _ _ _ _ _ _~ , 2014]

o O VOLUME DEVE ACOMPANHAR A TENDÊNCIA DO PREÇO


• A quantidade de ações negociadas deve acompanhar o preço. Em uma tendência de alta, por exemplo, 0
volume negociado deve aumentar quando os preços sobem e contrair quando os preços descem. Numa
tendência de baixa o volume deve aumentar quando os preços descem e contrair quando os preços
sobem.

E:l VALES S (31.40 31 .79 30.90 31.08 -1. 08%) E:l PETR4 [16.27 16.39 1 6.15 16.1 9 0.1 9%)

mm

E:l Volume Financeiro (1 .254.593. 280.00) E:l Volume Fmanceào (252.937.4n.OOJ


l.24l

931 l So 1

J lO

mar iul se t dPl abt 1ul ~et dez abr 1ul sc,t dez a br 03 09 1~ 19 25 31 07 13 l 'l 26 30 Oó
2003 ~ 2005 j ___,.,,..,,_., nar 10 br 10 --110

27
o A TENDÊNCIA PRIMÁRIA DE ALTA TEM TRÊS FASES

• Acumulação

>- Primeira fase


>- Investidores que enxergam longe, sentindo que os negócios, embora deprimidos, estão PRESTES A
VIRAR, ficam ansiosos para comprar todas as ações oferecidas pelos desencorajados e aflitos
vendedores a preços baixos. As vendas começam a escassear e os compradores começam a
aumentar os lances. Dinheiro esperto comprando as ações.
>- O noticiário financeiro ainda está desanimador. O público está completamente angustiado com o
mercado de ações, e totalmente fora dele.
>- A atividade é apenas moderada, mas começando a subir nas subidas terciárias.

• Alta sensível

>- Avanço nos preços das ações e melhora dos resultados das empresas .
>- Atividade crescente dos negócios.
>- Nessa fase o trader técnico consegue obter a sua melhor rentabilidade.

• Euforia

~ Terceira e última fase.


~ O mercado fervilha com a atividade do público . Os investidores profissionais começam a vender suas
ações.
>- Todas as notícias financeiras são favoráveis; os avanços de preços são espetaculares e
frequentemente fazem as manchetes dos principais jornais e meios de comunicação.
~ Novas ações são lançadas em número crescente.
~ É o famoso rali de alta.
~ No último estágio dessa fase, com desmedida especulação , o volume continua a crescer, mas "bolsões
de ar" aparecem com incrível frequência ; as ações de terceira e quarta linhas pulam para cima mais e
mais, mas as blue-chips recusam-se a acompanhá-las.
~ Fim da tendência de alta .

~,eço
pre ço

·/
tempo
tempo

28
o A TENDÊNCIA PRIMÁRIA DE BAIXA TEM TRÊS FASES

• Distribuição

)> Primeira fase.


)> Inicia-se, realmente, nos estágios finais do mercado de alta prévio.
)> Investidores que enxergam longe percebem que os ganhos atingiram uma altura ANORMAL e
descarregam suas ações a uma velocidade crescente. O volume dos negócios ainda se mantém
elevados, embora tenda a diminuir nas subidas terciárias, e o público ainda está ativo, mas começando
a mostrar sinais de irritação, na medida em que os lucros desaparecem.

• Pânico

)> Segunda fase.


)> Os compradores começam a desaparecer e os vendedores tornam-se mais aflitos para vender as
ações.
)> A tendência de baixa acelera rapidamente numa queda quase vertical, enquanto o volume atinge altos
níveis.
)> Após a fase de pânico poderá ocorrer uma boa recuperação secundária ou um movimento lateral que
engana muita gente.

• Desaceleração ou Baixa Lenta

» Última fase .
)> Caracterizada por vendas desencorajadas por parte daqueles investidores que mantiveram as ações
durante o pânico, ou que talvez tenham comprado durante, achando que já estavam muito baratas.
)> O noticiário começa a piorar.
)> Movimento para baixo é mais lento, mas é mantido por mais e mais vendedores aflitos que necessitam
fazer caixa para outras necessidades; as ações de terceira e quarta linhas já perderam praticamente
tudo o que ganharam durante o mercado de alta precedente nas primeiras duas fases do mercado de
baixa. As blue-chips caem mais lentamente, porque seus proprietários relutam em vendê-las,
deixando-as para o fim.
)> O mercado de baixa termina quando tudo o que é possível ocorrer de ruim, o pior que possa ser
esperado, já tenha sido descontado, e COMEÇA A SUBIR NOVAMENTE ANTES QUE TODAS AS
MÁS NOTICIAS TENHAM DESAPARECIDO. Dinheiro esperto começa a reentrar.

preço
preço

tempo
tempo
distribui çào

29
o Quadro resumo das três fases dos mercados de alta e de baixa segundo Richard Russel.

1
ALTA 1 ALTA 2 ALTA3 BAIXA 1 BAIXA 2
BAIXA3 1
-
IPúBUCO MEDROSO MEDROSO CONFIANTE CONFIANTE CONFIANTE MEDROSO
DINHEIRO CONFIANTE CONFIANTE MEDROSO MEDROSO MEDROSO 1CONFIANTE
ESPERTO

o A tendên cia continua válida até o momento em que uma reversão se confirmar.

• Enquanto uma sucessão de topos e fundos ascendentes (tendência de alta) ou topos e fundos
descendentes (tendência de baixa) mantiver o padrão de ziguezague característico, deve ser assumido
que a tendência continua em andamento, até o momento em que uma REVERSÃO estiver caracterizada .
• A reversão de uma tendência de alta se caracterizará, quando ocorrer uma falha na tentativa de
ultrapassagem do topo prévio, seguida de uma penetração do fundo anterior.
• A reversão de uma tendência de baixa ocorrerá, quando houver uma falha na tentativa de ultrapassar o
fundo prévio , seguida de penetração do topo anterior.

o Princípio da CONFIRMAÇÃO

• A tendência deve ser confirmada por pelo menos dois índices de composições diferentes.
• Quando Dow elaborou seus princípios existiam dois índices: o índice industrial e o índice de ferrovias.
Assim, se o índice industrial tivesse rompido um suporte ou resistência sinalizando um a nova tendência ou
a continuação da tendência anterior, a sinalização só seria válida se o índice ferroviário fizesse um
movimento idêntico, confirmando um ao outro.
• Observe na ilustração abaixo dois índices de composições diferentes, índice X e índice Y. Ambos
trabalham dentro de uma congestão delimitada pelas duas reta s horizontais e ambos partem do ponto A. O
índice X bate na resistência superior (ponto B) e não consegue rompê-la. O índice Y, ao contrário,
consegue romper a resistência. Considere as letras como ocorrendo no mesmo dia ou com uma pequena
defasagem. Assim, a partir desse ponto B, o novo ponto de resistência a ser rompido pelo índice Y para
confirmar o rompimento do índice X do topo em B, será o ponto D, pois anteriormente Y havia rompido,
então, tinha feito um topo mais alto.

lndice X
/ Índice Y

30
1-El
_ rn_o_v_s _c5_o._
90_0_.1_5 _51_.4_1_1 ._01_ 49_.4_2s_.5_2_4_9._4~
_ .37_ -2_.9_8%...:..J_--=
.:1.l=-=..:.J
=· El 1exx s (20.073.90 21 . 104.oa 20.291,as 20.303.89 -2.73%1
rompeu
ro m peu ---..

11 J l

J J

fcv mar ma, Jul aoo o ut dez fcv abr ma,


fev mar ma1
2010
JUI ago out dez fev ab r
2011
nia, Jul Jul
-,
EI IBOV S (50.980.15 51 . 477.81 49.425.52 49.456.30 -2.99%) E.l..::.J EI IBXL S (8.512.19 8.622.•86 8.288.62 8.288,62 -2,63%)

• rom p eu
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n ao confirTT10u a nJo rõm ·
perda do fundo
confinnou o
mm rompimento

aqo s.et out nov Jan fev mar abr jun ago set out nov jan fev mar abr jun
2012 2013 2012 2013 1
o As médias devem ser calculadas tendo como base preços de fechamento
• Os PREÇOS DE FECHAMENTO representam o consenso dos investidores à cerca da tendên cia
desenrolada ao longo de um dia de negociação.
• A teoria de Dow não presta atenção a preços de abertura, máxima ou mínima.
• O gráfico de linha utiliza apenas preços de fechamento corno pontos diários. Muitos traders preferem
utilizar esse tipo de gráfico para melhor identificar topos e fundos, e também, as tendências.

o O mercado pode se desenvolver em LINHA

• Tendências secundárias podem ser substituídas por Linhas ou Movimentos Laterais, congestões de
pequena amplitude que contém o movimento dos preços.
• Significa um equilíbrio entre as forças compradoras e as vendedoras.

• Críticas à Teoria de DOW


o Os sinais de inversão da tendência são dados muito tarde . Geralmente, os sinais de compra só são dados na
segunda fase de urna tendência de alta, quando o topo intermediário superior é penetrado. O inverso é vá lido
para urna tendência de baixa.

31
OJOGO

• O MERCADO DE AÇÕES É UM JOGO.


• Gera/d Loeb descrevia o jogo de mercado como uma batalha : alg uém proc ura vencer o me rcado pela leitura
correta dos sinais e o mercado procura enganá-lo, emitindo uma série de SI NAIS FALSOS. Em 1934 Loeb
publicou o livro "The Battle for lnvestment Survival", defendendo que os preços dos ativos financeiros são
determinados pelo "sentimento" dos investidores e não pelo valor real da empresa, seus balanços e expectativa de
lucros futuros. Para Loeb, para ganhar dinheiro no mercado era necessário adivinhar a direção da maré e segui-la.
Assim , o investidor precisava estar atento à tendência do mercado revelada pela análise técnica de gráficos.
• O MERCADO é bastante enganador. Não existem regras perfeitas, táticas infalíveis ou a dica milagrosa que
assegurem uma vitória. O MERCADO joga duro com seus adversários, quebra leis, viola princípios e cria exceção
às regras. O MERCADO é mestre em iludir o LEIGO!
• A ANÁLISE TÉCNICA é a ARTE DE RASTREAR O MERCADO seguindo os passos do DINHEIRO ESPERTO na
multidão. É a ferramenta efetiva que temos para poder sobreviver nesse jogo.
• O DINHEIRO ESPERTO é simplesmente um GRUPO DE PESSOAS que está INTERPRETANDO
CORRETAMENTE os sinais que o MERCADO está enviando . A identificação dessa multidão esperta está
mudando constantemente, MAS não estamos interessados em saber quem eles são. O que nos interessa é
SEGUIR OS SEUS PASSOS .
• Apesar de fazer coisas aparentemente estranhas vez ou outra, o mercado precisa submeter-se a um MODELO
legível. O mercado tem uma trilha para seguir. Pelas REGRAS DO JOGO ele pode criar armadilhas, falsos
caminhos , prolongar ou retardar movimentos de preços , MAS NÃO É PERMITIDO DESTRUIR O V ERDADEIRO
CAMINHO.
• O DINHEIRO ESPERTO sempre encontrará seu caminho corretamente e não será enganado pelas armadilhas
postas pelo mercado.
• O jogo é jogado no RELÓGIO, mas não como num jogo de futebol , onde tem os dois tempos (ciclos) exatos de 45
minutos. O .TEMPO
. do mercado
. . é variável, não tem turnos exatos e m ·t
_ . , uI as vezes, tem t urnos ex tras .
• Temos assim dois conceitos ImportantIssImos que mantêm O mercad d t d I" . ·
MODELO o en ro e um Im1te de eq uidade:
0
o TEMPO
• Modelo lógico e previsível a ser seguido e se enq d
de BAIXA sendo cad d 'd ua ra num CICLO previsível de mercados de ALTA e mercados
~ ' a um esses merca os caracterizados por três fases.
0 Tres fases no mercado de alta . .;;.;..:;=-===·
0
Três fases no mercado de baixa.
0
Não é permitido ao mercado passar de um f
PROGRESSÃO. ª ase para outra sem obedece r a uma SEQUÊNCIA. É a LEI DA
0
O mercado não pode ir de uma fase da alta 1 para uma fase de baixa 2 _
0
Ele tem que seguir essa ordem previsível:

• Alta1 > Alta 2 > Alta 3 > Baixa 1 > Baixa 2 > Baixa 3

E:J IBOV S (50.9B0,15 51..(77,B1 .(9.258,63 .(9.636, 63 -2,64ZJ .'.:L J

preço

r baixa 1

alta 3
I ------ bai xa 2

alta 2
/
baixa 3

--.
tempo l OIJ/ ; ono J OIO JO I I
J OO!i

32
• Torna-se necessário ao trader que quer vencer o jogo saber que horas são no relógio do mercado. Para saber
isso é necessário que saibamos CLASSIFICAR CORRETAMENTE a fase que o mercado está atravessando no
momento atual de nossa análise.
• Nós classificamos uma fase do mercado pelas características SOMENTE vistas naquela fase em particular.
Algumas vezes ocorre uma SUPERPOSIÇÃO de tais características, mas vistas como um todo, elas seriam
facilmente identificáveis.
• É MUITO IMPORTANTE SABER CLASSIFICAR CORRETAMENTE A FASE DO MERCADO, SE NÃO
ESTAREMOS FORA DO JOGO.
• Pa ra isso devemos ampli ar o nosso horizonte temporal, no gráfico que analisamos. Claro que o acompanhamento
diário do mercado é importante, mas temos que respeitar o predomínio da visão da FLORESTA e não de algumas
árvores apenas. Temos que saber identificar o impulso maior do mercado, ou seja , a TENDÊNCIA PRIMÁRIA. As
flutuações do dia-a-dia acabam nos confundindo na maioria das vezes.
• A tendência primária atravessa todas as 3 fases do mercado comprador (alta) e todas as 3 fases do mercado
vendedor (baixa). É ela que te leva para a fortuna ou pa ra o desastre. Temos sempre que nadar a favor da
DIREÇÃO da tendência primária.
• Charl es Dow, em sua famosa Teoria, já colocava em primeiro lugar a tendência primária, em segundo lugar a
tendência secundária (intermediária) e em terceiro lugar a tendência terciária (flutuações do dia-a-dia).
• Para entender a tendência primária você precisa primeiro entender o jogo, a FILOSOFIA BÁSICA DO MERCADO,
do começo ao fim.
o O CICLO COMPLETO do mercado sempre começa num ponto de MEDO excessivo e vai até o ponto de
GANÂNCIA excessiva, retornando para um ponto de MEDO excessivo.
o Sendo um mercado de LEILÃO (um comprador e um vendedor), alguém precisa ESTAR CERTO e alguém
precisa ESTAR ERRADO. O dinheiro esperto faz parte de quem fez a coisa certa. Quem fez a coisa errada faz
parte dos perdedores. Não há terceira categoria. Ou você está certo, ou você está errado.
o Tecnicamente, é fací limo fazer a coisa certa, mas PSICOLOGICAMENTE é o mais difícil de fazer.
• É muito fácil comprar ações no FUNDO do mercado, porque muitas pessoas estão ansiosas por vendê-las,
mas é mais difícil fazer isso psicologicamente, porque o MEDO é a força que cega, paralisa. O contrário é
verdadeiro, pois a GANÂNCIA também é uma força que cega .
• Assim, para fazermos parte da turma do dinheiro esperto, devemos CONTRA-ACIONAR A PSICOLOGIA
DA MULTIDÃO. O SENTIMENTO DO MERCADO como um todo precisa estar sempre DEFASADO.
1
ALTA 1 ALTA2 ALTA3 BAIX.A, 1 BAIXA 2 BAIXA 3 1

PÚBLICO MEDROSO MEDROSO C ONF IANTE CONFIA NTE CONF IANTE MEDROS O
DINHEIRO CONF IANTE CONFIA NTE MEDROSO MEDROSO MEDROSO CONFIANTE
ES PERTO

o Enquanto o DINHEIRO ESPERTO está comprando ações durante as primeiras duas fases de alta, o público
as está vendendo. A grande mudança acontece durante a terceira fase de alta. Agora o dinheiro esperto
distribui as ações previamente compradas, e o público festivamente as tira de suas mãos. O dinheiro esperto
continua a descarregar ações durante as primeiras duas fases do mercado de baixa, assim como o público
ainda está comprando com uma confiança equivocada. A maior parte da venda do dinheiro esperto já terminou
na terceira fase de ba ixa, e agora o público começa a descarregar suas ações diretamente nas mãos do
NOVAMENTE CONFIANTE grupo do dinheiro esperto.
o A compra e venda de ações pelo grupo do dinheiro esperto são chamadas de ACUMULAÇÃO e
DISTRIBUIÇÃO, respectivamente.

o Se você pretende VENCER O MERCADO, precisa acumular ações enquanto o públ ico está medroso e
distribuí-las quando o público está confiante. Este é o nome do jogo.

• A DIFICULDA DE é saber classifi car corretamente a fase que o mercado está atravessando.
o A duração do mercado algum as vezes disfarçará a tendência primária, fazendo a fase de alta 3 parecer com a
fase de alta 2, ou mesmo, a fase de baixa 2 se parecer com a fase de alta 1.
o Olhar o ciclo econômico raramente ajuda muito, visto que, como esse ciclo reproduz meramente o IM PACTO
PSICOLÓGIC O ÓBVIO SOBRE O PÚBLICO, o ciclo começa fazendo seu fundo durante a fase 1 ou fase 2 de
alta , quando o público está com medo, e termina fazendo seu topo na fase 1 ou 2 de ba ixa , muito tempo
depois qu e o mercado atingiu se u pico, deixa ndo o público CONFIAN TE em apuros.

33
o Vamos determinar a fase do mercado pela posição dos muitos INDICADORES TÉCNICOS disponíveis.
Precisamos fazer as seguintes perguntas aos indicadores:

• O que reflete o indicador?


• O que ele lhe diz sobre o dinheiro esperto?
• O que lhe diz sobre o público?
• o indicador dá alguma idéia de que estágio ou fase o mercado está nesse momento?
• Porque isso está acontecendo?
• Que significado teria uma leitura oposta?
• Você obteria essas leituras num mercado de alta?
• Você obteria essas leituras num mercado de baixa?
• Para onde foi e para onde vai?
• Está alto ou baixo por PADRÕES PRÉVIOS?
• Está suscetível a SINAIS FALSOS?
• Pode ser invalidado por outros indicadores?

o Granville afirmou :
• "Nós, os técnicos, às vezes esquecemos a presença do público menos informado e fazemos todos os
nossos movimentos BASEADOS PURAMENTE NO COMANDO DOS INDICADORES TÉCNICOS. Pelo
fato de o público SEMPRE REAGIR às mudanças MAIS LENTAMENTE do que os indicadores técnicos
determinariam, deveríamos levar esse fator TEMPO em consideração e dar margens às sobras de
entusiasmo ou depressão. Em outras palavras, se percebemos PROBLEMAS TÉCNICOS se
desenvolvendo em março, não fiquemos surpresos de ver o índice Dow Jones continuar a subir até maio.
O TEMPO DEFASADO entre a expressão técnica e a reação FUNDAMENTALISTA é a CAUSA desses
restos. Temos que dar margem a eles ao tomarmos nossas decisões de comprar ou vender."

o Fases do Ciclo de uma Bolha Especulativa .

mudança de Parad i gma


Preço

Ilusão
retorno a
n ormalidade?
Ga 11anc 1cl

Medo
1Dinhei ro Esperto 1 Investidores .1 Público
Institucionais

Desistência

Retorno a
m é dia
----
- - - - - - ... - - - - - -----
m édi a
- ... ... - - -
-
Desesper

Fase da Consciência 1Fase Maníaca Fase do Purgatório


/ Fase da Discriçã o'
'-='"-===-==~=--===---- Tempo

34
PREÇOS

• Cada operação representa uma transação entre um comprador e um vendedor.


o Comprador (touro) - quer comprar barato.
o Vendedor (urso) - quer vender caro.
• As operações se concretizam quando:
o O comprador mais GANANCIOSO, com MEDO de que os preços disparem, avança um passo e oferece um
tostão a mais; ou
o O vendedor mais RECEOSO , com MEDO de que suas ações encalhem, recua um passo e aceita um tostão a
menos.
o As vezes, um vendedor ASSUSTADO "dá" a sua ação a um comprador CALMO e DISCIPLINADO, em
constante estado de alerta para as oportunidades.
• Todas as operações refletem os COMPORTAMENTOS da multidão. Cada novo preço na tela dos monitores
representa um CONSENSO monetário sobre o valor de um ativo entre os participantes do mercado.
• O valor das ações e empresas com base em critérios fundamentalistas muda lentamente, mas os preços de
mercado oscilam a todo instante, pois as condições de CONSENSO são muito instáveis.
• Operar é apostar nas mudanças de preços.
• No mercado financeiro encontramos três grupos: compradores e vendedores, vistos acima e mais os INDECISOS .
Os participantes indecisos pressionam os outros dois grupos. Os indecisos são o motor que acelera as operações.
Eles participam efetivamente dos mercados, uma vez que estão sempre observando e têm bastante dinheiro para
operar.
• A análise técnica é como uma pesquisa de opinião entre os participantes do mercado. Se os touros estiverem por
cima, devemos cobrir as posições vendidas e atuar comprados. Se os ursos estiverem mais fortes , devemos
operar vendidos . Se a disputa estiver muito apertada, o OPERADOR INTELIGENTE SAI DE CAMPO E FICA NAS
LATERAIS esperando o melhor momento para entrar.
• Ficar de fora é uma posição de mercado legítima e a ÚNICA EM QUE NÃO HÁ RISCO DE PERDER DINHEIRO.
• O significado dos diferentes tipos de preços
p,-ço máJtimo
Preço máximo

Preçommmo preço ôe fechamento


Preço do abertura

Preço de fechamento

Preço de fechamento Preço cie abertura


Preço de abertura

Preço mtnlmo Preço minimo


preço mmimo

o ABERTURA
• Preço pelo qual foi fechado o primeiro negócio do período temporal escolhido . Se for o período diário,
corresponde ao primeiro negócio do dia. Se for o período semanal, corresponde ao primeiro negócio
fechado na semana, geralmente, na segunda-feira.
• Reflete o influxo de ordens colocadas, geralmente durante a noite, ou , antes da bolsa abrir.
• Opiniões dos participantes do mercado menos informados (outsiders).
• Se os operadores da sala de negociações constatarem a entrada de mais ordens de com pra que de
venda , eles abrem o mercado com preços mais altos , forçando os outsiders (menos informados ) a
pagarem em excesso . Os profissionais tornam-se vendidos , ou operam a descoberto (vendem sem ter a
ação), de modo que a menor queda lhes proporcione ganhos.
• Se o público estiver medroso antes da abertura e as ordens de venda forem mais numerosas, os mesmos
operadores abrem o mercado muito mais baixo, comprando muito barato, de modo que o m ais leve
repique gere lucros à curto prazo.
• O preço de abertura estabelece o PRIMEIRO EQUILÍBRIO DO DIA entre outsid ers e insiders (informação
privilegiada), amadores e profissionais.

35
• Quem gosta de operações de curto prazo , como day trade , tem que ter especial aten ção na FAIXA DE
ABERTURA (diferença entre a máxima e a mínima) durante a primeira hora de pregão. A maioria das
faixas de abertura sofrem ROMPIMENTOS , o que é de extrema importância, pois mostra quem está
assumindo o controle do mercado, se os compradores ou os vendedores. Dê preferência a operações de
rompimento sobre faixas de aberturas estreitas. Os rompimentos de faixas de aberturas largas costumam
falhar.
E! GFSA315m {3.36 3.37 3.35 3 .35 -0.30X) .2.1...:.J E! PETA415m (1 6.00 16.05 15.97 15.97 -0.19~ ) .:.I .J

intra 15º gráfico de 15minutos mm


rompimento

rompimento, ,

abertura ~
abertura - ~~1~·9
""'·;···
oJD•+o++' t~lY. . . .
faix a de
a bertura
,. 1., .,. , c!:,9D1
+-J..90..1.U
1 4 :15 15:15 1 6:15 10:15
11:15 12:15 14:30 15:30 16:30 10:30 l 1:30 12:30
, 13/nov
J 14/nov 27/dez. 30/dez

• A abertura de cad dº1 .


vezes Fi ª .ª
vai estar mais próxima da máxima ou da mínima desse dia em mais de 85% das
perto da q~e- atento ª abertura e tente visualizar essa característica e fazer operações de compra se abrir
um nível)minim~, ou venda, caso abra perto da máxima. Para isso temos que o lhar o gráfico diário (subir
que para tirarmos uma ideia. Caso o gráfico diário esteja perto de um suporte , então , é mais provável
O
podemso~r~ços abram perto da mínima, pois, a EXPECTATIVA para o dia segu inte é de alta. Então,
detalhes n::tar_ uma operação no rompimento da máxima da primeira hora. Veremos isso com maiores
apitulo sobre operações de day trade .
EJ BTO'll/3 (14.45 14.90 14.24 14.72 2.01 %)
EJ BTOW315m (14.67 14.74 14 .64 14.72 0.34%)

1~ '"'''";'"º 15 mi nutos

·,+~j

dia m ··
dia 2 de Julho
lO lJ 14 18 LO 24 26 28 02 o4 Jl
08
jJJn/13 1
- - - . J · - ~.J.!!JU'Hl/!,:!l.J
_ !.......__ _jJ
1 4:00 1 5:45 1 0:00 11 :45 13:30 15: 1 5 17:00 11 :l ~
0 1/Jul _J___ 02/Jul J
• Uma das m elhores oportunidades de · · · -
. iniciar uma operaçao ocorre quando o mercado gera GAPs (espaço
vazio ~ntre os preço s , onde não houve negociação) na abertura, em direção oposta à operação
pretendida.
, Ex emplo - você analisa o mercado a· n ·t d ·d - ·
. . . 01 e e ec1 e pela compra da açao. No entanto, alguma ma
not1 c1a atinge o merca~? e entram ordens de venda e a ação abre em forte baixa (gerando um GAP).
Se os p re ços se estabilizarem dentro da faixa de abertura e você ainda estiver apostando na alta e a
fa ixa estiver acim_a de seu ponto de stop-loss , coloque sua ordem de compra no rompimento da
máx ima da faix a . E poss ível qu e você consiga boas mercadorias em liquidação.

36
EJ ETERJ (5.24 5.24 5.17 5.17 -0.27%) EI ETEA315m (8. 50 8.56 8.50 8.56 0.00%)

i ntra 15
gráfico diário

G a p de
ba ixa

Tf
abertura dia 1 2 / •

06 12 18 25 01 05 11 17 2.3 02 08 10:45 13:45 15:45 10:15 12:.30 14:30 16:30 11:00 13:15
nov/08 dcz/08 ) jao/09 J.- dia 10 ~ - dia 11 L_J__. dia 1 2 ~

• Observe no gráfico abaixo como a abertura ocorre com bastante frequência , ou perto da máxima ou perto
da mínima de cada candle.

EI VALE5 (37,97 38.24 37.24 37.93 0.00%) EJ..:J


El ELET6 (9.03 9.89 9.73 9.87 1.23%) E.1..::..l

ll J
43,44 11
42,82 t1 .s
42,20
41,58
40,96
40,34
~
39, 1 0
38,48
" i
37,86
3 7, 24

21 29 06 12 18 22 29 04 04 10 16 22 29 04 08 18 22
dez/09 1 jan/3.__0 J fev/10.J pn/13 1 ~p

o MÁXIMA
• É o preço mais alto, pelo qual o ativo foi negociado, no período temporal escolhido.
• Por que os preços sobem?
~ A resposta comum - mais compradores do que vendedores - não faz sentido, pois, em todas as
operações, há um comprador e um vendedor.
);.>- Os preços sobem quando os compradores têm mais dinheiro e estão mais entusiasmados (otimistas)

do que os vendedores .
~ Os compradores ganham dinheiro quando o preço sobe. Cada tick para cima aumenta seus lucros.
Sentem a empolgação do sucesso e continuam comprando, telefonam para amigos e lhes dizem para
comprar - o mercado está subindo!
~ Até que os preços atingem um nível em que os compradores não têm mais dinheiro para compra r e
alguns com eçam a realizar lucro. Os ursos consideram o preço alto demais e começam a vender. O
mercado para de subir, vira e começa a cair, deixando para trás a máxima do dia.
• A máxima de cada barra marca o momento de maior poder dos touros durante o período em questão.
• Mercado segue com bastante frequência a regra abaixo.
~ Mercado de alta
•!• Máximas na 5ª ou 6ª feira .
~ Mercado de baixa
•!• Máximas na 2ª ou 3ª feira.

37
o MÍNIMA

• É o preço mais baixo, pelo qual o ativo foi negociado, no período temporal escolhido.
• Os ursos ganham dinheiro quando os preços caem, com cada tick para baixo nos preços gerando dinheiro
para os vendedores a descoberto ou para aqueles que alugaram ações e venderam. À medida que os
preços caem, os touros ficam cada vez mais irrequietos, param de comprar e saem de campo , achando
que poderão comprar mais barato algum tempo depois. Quand o os compradores recuam , torna-se mais
fácil para os vendedores derrubar mais ainda os preços.
• Precisa-se de dinheiro pa ra vender as ações a descoberto e a queda nos preços perde o ímpeto quando
os ursos começam a ficar sem dinheiro. Os caçadores de pechinchas que apostam na alta entram em
cena. Os operadores experientes percebem o que está acontecendo e começam a cobrir suas posições a
descoberto e assumir posições compradas. Os preços começam a subir, deixando para trás as marcas da
mínima - o tick mais baixo do dia.
• O ponto de mínima em cada barra reflete o poder máximo dos ursos no período em questão.
• Mercado segue com bastante frequência a regra abaixo:
~ Mercado de alta - mínima na 2ª ou 3ª feira. Sobre a realização de lucro dos leigos.
~ Mercado de baixa - mínima na 5ª ou 6ª feira.

o FECHAMENTO

• É o preço pelo qual foi fechado o último negócio do período temporal escolhido.
• Os operadores PROFISSIONAIS acompanham o mercado durante todo o dia . Logo no começo da manhã,
exploram os preços de abertura, vendendo as aberturas altas e comprando as baixas e, então, se
desfazendo dessas posições. Seu modo de atuação normal é OPERAR CONTRA OS EXTREMOS do
mercado, apostando no retorno à normalidade. Quando os preços alcançam nova máxima e estacionam,
os profissionais vendem, empurrando o mercado para baixo . Quando os preços se estabi lizam depois da
queda (nova mínima), eles compram, ajudando o mercado subir.
• As ondas de compra e venda dos amadores, que atingem o mercado na abertu ra, gera lmente perdem
força ao longo do dia. Perto da hora do fechamento o mercado passa a ser DOMINADO PELOS
OPERADORES PROFISSIONAIS.
• Os preços de fechamento refletem as opiniões dos profissionais .

• A DISTÂNCIA entre a máxima e a mínima de qualquer barra de preços revela a intensidade do conflito entre
compradores e vendedores:
0 Barra de tamanho médio - mercado relativamente tranqui lo.

0 Barra pequena - mercado sonolento , desinteressante.

0 Barra grande - mercado em ebu lição - batalha constante .

• Geralmente a curva de volume intradiário tem a forma de U , com picos na abertura e no fechamento ;

EI DJI 15m [11 .959.06 11 .960.43 11 .959.06 11.960.27 0QJ x E:I PETA415m (16.67 16.68 16.63 16.65 -0.12:Z) QJ ~

,.,..,,,1.,u~1,,
'1.11,.,1,,,1
1''111
,,,li/'"·,,,h1,.Ij•1d111I1
1
12.12.J
12.0SS
12.0S~ 11llt11.,••f•,.,,, l
12.021 mim
l 1.98J 11111,11,I
l l .9SJ
11.91Ç
l l .88~
11.85 1
E:I Volume Quantidade (172.300.00) QJ ~
ti '>'>0

EI Volume Financeiro [20.344.00) b 41 l

.._____.. .._____..
4 }l'
f ,16,~2
1 8,4.l ~ ; 138
783
, -~,-
--.-,- - ,- --..---.-,---,-,--,--- -
14:00 11 :00 14:30 11 ·30 15:00 12:00 t 5 :3 0 16.00 1J:4'> l',:00 1 0:45 14:00 17 1'> 11:00 16 : 15

G4/nov 1 07/DOV 1 ~/nov 09/nov ~un 1 06fjun 07/J,m


'

38
• Com exceção dos mercados futuros, é melhor trabalhar com a escala LOGARÍTMICA de preços. Ela não
apresenta as distorções da escala aritmética, principalmente nos gráficos de longo prazo. A escala aritmética
dispõe os preços admitindo-se a mesma distância uns dos outros, independente do nível de preço. Se um ativo
sobe de 1O para 80 num período de seis meses, o movimento de 1O para 20 vai ter a mesma distância vertical do
que o movimento de 70 para 80. Entretanto em termos relativos uma subida de 1O para 20 equivale a 100% de
acréscimo, enquanto uma subida de 70 para 80 equivale a apenas 14,28%. Uma escala logarítmica mede os
movimentos de preços em termos percentuais, por isso é mais adequada.
• As linhas de tendência tendem a ser mais confiáveis na escala logarítmica (ou semi-log).

t--
EJ IP_6 _S_(0_.5_2_0_.5_3_0_.5_0_ 0_.5_0_ ·_5._66_%_J _ _ _ ____,,=.:J=_J=t
_ U_N_ EJ UNIP6 S (0.46 0.48 0.46 0.47 0.00%) .:J_J

esca la semi~og escala a ritmética

L TB m ais prec isa

rompimento
falhou em2011
I
"

mar Jul ou t Jan ma1 se t dez abr a.go nov mar n1ar 1ul out jan abr ago nov mar
10(!9 2010 201 J OH. ] 2009 1 2011 2Q12 J

• Em mercados com ALTA TAXA DE INFLAÇÃO é obrigatório o uso de INDEXADORES.


o O que é um INDEXADOR?
• Qua lquer valor ou índice utilizado como parâmetro para ATUALIZAR O VALOR de uma unidade
monetária, depreciada em função da elevação sistemática dos níveis gerais de preços.
o Indexadores
• IGP-M, Dólar comercial, Selic, TR , DI, Índices de Bolsas etc.
o Os estrangeiros usam os gráficos dos ativos brasileiros indexados pelo dólar. Repare abaixo a ~iferença entre
os gráficos de PETR4 (indexado pelo dólar e não indexado) e do lbovespa (não indexado e dolanzado).
El PETR4/DOLPT S (28.57 28.68 26.62 26.95 ·2.61%) 21..:.J El PETR4 S (22.05 22.S4 21.n 21..95 -0..68%) .:.L

1 1'1 Q~
~~,,
j
30,81
29,39
ll.97
26,55 f~~, ~
28,70
27,62
26,54

1111,,1) 1~9 - ~~v}r 25,46

~11'·1i /.r
,
25. 13 24,38
23,71 23,30

,~\ ll ~ e,-- em
__l~ 1
20,87 21. 14

1610
\ }i 1 9,45

18, 0 3

16, 6 1
. . ..
20,06
18,98

17,90

nov fcv mar nov dez mar ..,_90 CXJt
20_1_0
dez
J
nldl JUn a90 ~et
1
º"' "'" "'ª' JUO

EJ IBOV S (50.980.15 51.4n.e1 49.258. 63 49.696.45 ·2.52l.::J..J EJ IB0V/D0lPT S (50. 980.15 51.4n.81 49.258. 63 49.636.45.::J..J

d e, m,ir Jun .igo nov fe-v Jbr rui ...,.t dez ck.z nwr 1un ago r,av fn' .:»br 1ul s.ct ócz

20U --1~-...::211=U
=---_jl.__J J 20U 1,, ~u 1?01' j

39
VOLUME

• É um dos elementos de maior importância quando analisamos o gráfico de um determinado ativo. Através do
estudo do volum e temos diversas pistas se o ativo está sofrendo um processo de ACUMULAÇÃO ou
DISTRIBUIÇÃO.
0 Muito importante para definir a forca de um suporte ou resistência . Altos volumes nessas zonas indicam forte
comprometimento em confirmar a linha.
0 Nas linhas de tendência , se o volum e se expande quando os preços se afastam da linha, ele confirma essa
linha; se o volume aumenta quando os preços retornam a linha, a linha de tendência está em perigo.
0 Veremos sua importância quando estudarmos os padrões gráficos de contin uação e reversão , em que nos
triângulos e retângulos o vol ume tem que diminuir durante o desenvolvimento da figura e se expandir no
momento da definição (rompimento).
0 Em resumo , nenhum padrão é independente do volume para sua confirmação ou validade. logo, o VOLU ME é
0 RAIO X dos preços , nos permitindo diagnosticar aquilo que a vista não alcança, o que está por trás da
aparente saúde do mercado.
• o VOLUME PRECEDE O PREÇO, ou seja, ele geralmente antecipa o comportamento futuro dos preços .
• o volume, basicamente , é igual à quantidade de ações que trocaram de mãos, durante todo um dia de
negociações. Ele reflete a atividade de TODOS os participantes do mercado.
o No mercado, cada UNIDADE de volume corresponde à atividade de duas pessoas: uma que COMPRA e outra
que VEND E. Sendo um mercado de LEILÃO, os dois concordam quanto ao preço e a quantidade.
o No final de um dia de pregão, o volum e das ações compradas é igual ao volume das ações vendidas:
• Volume de COMPRA= Volume de VENDA = Volume TOTAL
• O VOLUME é plotado graficamente através de uma barra vertical , cuja altura, determina o valor do volume,
disposta na base dos gráficos de preços. Existem três tipos de volumes mais comumente usados no mercado de
ações:
o Volume de negócios
o Volume financeiro
o Vol um e em quantidade de ações negociadas
1El PETR4 (21 .89- 22.1
~ - - --
5 21.79 21.96 2.09%} QJ ~
.:._.:._:._:____.:::..:..::.:..:_=::.:.!...--.---===:!.
D t-'t 1H4 tZU ll:I ll.l!> :ll.l!:I :ll.!:lli :l.U~ QJ ~ D PETR4 (1 9. 40 1 9.50 19.23 1 9.40 0 . 26%) QJ x

' ~o~
-,.~ o~
22,95 22,95 22,95
22,51 22,51 22,51

mm mm • Qº mm+ rii'96


ºº ú
9ºº' •·· 21,63
21,19
20,75
20,3 1
Qíl ~
2 1,63
2 1, 19
20, 7 5
20,31
Q~ o
2 1,63
21 , 19
20,75
}0,J l

QQt 19,87 Qt 19 ,87 Qt 1 9,87

10t t t9••º 19,43 1


~1 tq,,ol 1 9,43
t 1t9• ÓQ 19,43
18,99
18,5 5
18,99
18,55
o • 18,99
18,55

El N egócios (17. 524.00) ..QI ~ El Volume Quantidade (16.460.8 00. 00 ) El Volume Financeiro (295.104. 640 .00) Qj X
40,57
~ 8 19
(17,S2j [filJ
13 18 )1 26 31 04 09 13 19 25 31 07 11 13 18 21 ]6 Jl 04 09
out/11 nov/11 out/11 l nov/11 out/11 nov/11

• Como dim ensionar o tamanho do volume para saber se está alto ou baixo? Na verdad e, essa noção de alto ou
baixo é SUBJETIVA, pois o que é alto para um determinado ativo , pode ser muito baixo para outro. Por isso, o
m elhor é sempre traba lharmos com uma MÉDIA:
o Volume ALTO - 25% MAIOR que a média das duas últimas semanas.
o Volum e BAIX O - 25% MENOR que a méd ia das duas últimas semanas.
o Cada pessoa pode definir um valor que achar mais conveniente. Lembre-se que o mercado de ações é
DINÂ M ICO e o que e ra regra antes pode não va ler mais depois de algum tempo.

40
E:1 MIL~11 (0.63 0.65 0.62 0.64 3.23l:I _gj ~ E:I PETR4 (21 .89 22.15 21.79 21 . 96 2.09:CJ _gj ~ .--------------------,
Observe no gráfico ao lado que o
volume médio dos últimos 21 dias
1,05 22,90
~QQ ? 1,00
0,95 [@~
em petr4 foi de R$476 milhões,

'!Jrio,) j 0,90
0,85
0,80
21,40
20,90
20,40
enquanto o volume máximo de
milk11 em outubro foi de R$57
0,75 19,90 milhões, sendo considerado um
f&1ó1Q'~"'-i-i'l"' 19,40
elevadíssimo volume para a ação.
~Q~
0,70
18,90
@::64 18,40 O que é elevado para milk11
t 0,60 17,90
corresponde a 12% do volume
E:I Volume Financeiro (2.446.626.00) _gj ~ E:1 Volume Fm11ncei10 (362.434.368.00). Média M6v_gj ~ médio da petr4 naquele período.
57,07 8 19
""121•476dm
.....=:J m:!! 38,05 ,.
I>
-- ~
27 03 07 14 20 26 01 08 27 03 07 14 20 26 01 08
:_.J ou!;[ll ] novL11 1 ..._] _ _ _°"=tlc.::.1=-1_ ____.]:..._____:,:;
no =-:v"-'
/1::..;;l: ..-_,

• A PRINCIPAL FUNÇÃO do volume é a de confirmar ou não o que está acontecendo com o preço. Assim:
o Volume CRESCENTE - tende a confirmar a tendência.
o Volume DECRESCENTE - força da tendência é duvidosa.

E! DTEX3 S (12.72 12.79 11 .78 11. 88 -7.33%) Qj ~ E! GFSA3 (3.06 3.11 3.01 3.02 -2.95%)

J um
1,·,
1 1· ,.111,
. . ··11u~1l'l11 ti
/ 111P~i.tt ,, '1 / ''' • 'l-''•,t•I Nl
[14 1U,r~•l1,/1'' . 1. ... . ..... ... j 1 41
!Jt l t,.s

1"1\jl J\11'J',1J1l"l" .. 1
I'
111'
Tendência de alla com

1r Volume c rescente CONFIRMA


a tendência de alta
11111
i\t111' 1
1
--~
volume decrescente o riginou
a longa congestão

E! Volume Finance iro (99.485.328.00) Qj ~ E! Volume Financeiro (22.317. 268.00)


193,65 157,41

1
a br n 1a1
~
JUI ago out nov Jan fev
·1 1 1
abr ma,
[m;ª
64, 55

JUI ago set out nov


2006 ll 2007 ]

E! FIBR3 S (27.43 27.74 26.32 2 6. 79 -2.97%) E! HYPE3 S [17.80 18.00 16. 61 16.74 -5.96%)

1 l Ten dência de baixa


com volu me crescente

E! Volume Fmanceiro (1 52.135.936.00) E! Negócios (43.324.00)


~

~
68,4 1

101,96 34 .ll
,,, ..
ma, ago out dez fev abr jun ago nov Jan fev abr run ago out d ez fev ma , 1ul set
2008 1,.__------'--'------1
2009 2010 l 2.010 2011

• As DIVERGÊNCIAS entre preço e volume tendem a ocorrer nos PONTOS DE INFLEXÃO .


o Quando um mercado sobe para um NOVO TOPO com volume mais baixo do que no topo anterior, procure por
uma oportunidade de venda.
o Está técnica não funciona tão bem nos FUNDOS, porque UMA QUEDA PODE PERSISTIR COM BAI XO
VOLUME.

41
o Quando uma tendência de ALTA é interrompida por uma queda (correção), frequentemente o volume aumenta
num fluxo nervoso de realização de lucro. Quando a queda prosseguir, mas o volume "recuar", estará nos
avisando que a pressão de venda está se esgotando. Quando o volume "secar", estará nos mostrando que a
CORREÇÃO está próxima do fim e que a tendência de ALTA está pronta para ser retomada . Isto identificará
uma 'ooa op0rtunióaóe àe compra .

._El
_ CS_N_A3_S_(1_4_.38
_ 1_4_.5_6 _1_3_.65
_ 1_3_.89
_ -3_._
81_%J
_ _ _~ -=QJ
=.?!J El SUZBS S (9.41 9.42 9.11 9.26 -1.28%)

um

volume cai n as cor reções


de uma te ndênci a de a l ta

El Volume
f--- ---- Quantidade
- - - - -(33.466.600.00)
- - - - - - - , - = Q J = - =.?!J= EI Volume Finonceito (166.196.832.00)

li 11 l.1 l · 1
11
~ ,,1 11,11li11 11ll1
~3:~
14 ,58
1 b6 OJ

set out nov fev abr JUI ago set fev abr ma1 JUI ago out nov Jan mar
'ªº "'ª'
2007 2008 11- - - - - - : : : ::::.=.._ _ _ ___,j _ _
2 009 2010

El HYPE3 S (8.80 9.10 8.36 8,51 -1.70%) _gj.?!J El SUZB5 S (9.41 9.42 9.11 9.26 -1.28%)

,~ ~19'~0 oud~19
09i11,0 !
1G1l 9,~0

Volume cai nas corr~ões de


•l ~
w~ ~d~d

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um a tendência de baixa

El Volume Quantidade (535.000.00) fll.?!J El Volume rmanceiro (166.196.832.00)

.~ 78, 94 10} J!:,

.~
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•I 11

~
26,JJ ,,. _i_'...JH.

dez 1an mar


•abr nu11 JUI ago set
1
out f ev mar abr nia 1 1un dCJO se t ou t nov
2011 l ,, _ _ _ _ _ _ _ _-=2008=_ _ _ _ _ _ ____,Li

• Um detalhe muito importante que não deve passar despercebido pelo trader é a relação entre o número de
negócios realizados e o volume financeiro . O ideal é que se o volume financeiro cresce, por exemplo, 3x em
relação à média dos dias anteriores, o número de negócios também acompanhe essa variação ~m. relaç~o à
média. Muitas vezes ocorre que em um único negócio seja transacionado um valor financeiro alt1s~ 1~ 0 e 1~so
acaba afetando o saldo do dia, dando a impressão que houve uma forte procura pelo ativo. Nesse grafico a~a!xo
da Eucatex PN observamos o volume financeiro muito acima da média dos dias anteriores e o volume de negocios
abaixo de vários dias anteriores. Isso mostra um descasamento. Fui observar a tabela com as ordens do dia 01 de
agosto e notei que às 13h25min houve uma única transação envolvendo a corretora ITAÚ nas duas pontas (tanto
de compra, quanto de venda), cujo valor foi de R$ 5 milhões, quando o volume financeiro médio diário da ação
chega a R$500 mil. É a famosa operação Zé com Zé .

El EUCA4 (6. 70 6,70 6.35 6.58 ·1.05%) El EUCAC (6.70 6 .70 6.35 6.58 ·l .052::)

6,85 6,8~
6,68 (>, h8

lElJ
- 6, 1,1
6. J / b,11
b,00 l>.00
~.Bl ~.8.l
~.b6 'l .f,h
S.49 •, .49
~-H
s. 1~
El Volume Fm anceüo (338.882.00) EI Negócio• (l 96.00)
f ~Ol.'-"1E ANANCEIRO ALTÍSSIMO
·~ SOh [i' VOllX-1E Of NEGÓCIOS BAIXO
J:JS,00
14 4 J

.J H fJ i fJ" 10 P, lk .J Jl, H
ago/lJ

42
GAP

• DEFINIÇÕES
o GAP é um termo em inglês que significa ESPAÇO, LACUNA.
o INTERVALO DE PREÇOS onde, no momento de sua ocorrência , NENHUMA ação mudou de mãos.
o É um ESPAÇO que se abriu entre a máxima de um período e a mínima do período seguinte, ou, entre a
mínima de um período e a máxima do período segu inte. Não houve negociações nesse espaço vazio.

GAP

• Também conhecido como HIATO gráfico.


• Nos gráficos DIÁRIOS, os gaps são produzidos quando, em qualquer dia, a menor cotação desse dia (mínim~) ~
maior do que a maior cotação (máxima) do dia anterior ou , o contrário, quando a maior cotação desse dia e
inferior à menor cotação do dia anterior. Nos gráficos semanais, mensais e intradiários o raciocínio é idêntico !
• Quanto maior a periodicidade, menores são as chances de surgimento de um GAP. Um GAP no semanal é mais
difícil de ser encontrado do que no diário.

El PETR4 S (1 6.45 1 6.83 15. 65 15.97 -2. 74%) g_J_:..J El PETR4 (1 5.76 16.30 15.66 15.97 1.72%) f!J_J

3 GAPS a pena s nos 11 ,

111 3 ú ltimos meses de


2013 n o
~otij 0~
gráfico J.
DIARIO

jll ~ ~!
,, ~ 1 1 •

mm
~1\ ,~+fL~tt,,1 IDlilJ

Ja n f ev abr n,.a, Jul a90 se t out de z 18 24 30 05 11 18 25 29 05 11 17 23 02


2 013 1U Ou!l'.1 3 ] novl13 1 dezt13 1 _J

• Os GAPs podem ser de alta ou de baixa.


o GAP de alta
• Espaço entre a máxima de um período e a mínima do período seg uinte.
o GAP de baixa
• Espaço entre a mínima de um período e a máxima do período seguinte.

EI PETR4 (15.76 16.30 15.66 15.97 1.72%) E1 VALE5 (39.48 41.40 39.40 41.20 5.06%)
diá rio

GAP de ba x a

11 J/ lJ 29 04 08 14 22 28 04 10 06 12 18 24 31 06 to 16 24 01 01 1~ t9
out/!J nov/13 ruo.u11 1 i.m.lll. .J fevi12 ,,..,.i.
43
• É comum encontrar GAPs de alta ou de baixa associados a NOT ÍCIAS boas ou ruins , com relação às empresas e
aos setores da economia a que pertencem determinadas ações . Se os lucros de uma determ inada empresa forem
significativamente maiores do que o esperado pelo mercado, vários investidores colocam ordens de compra para
o próximo dia m uito acima do fechamento do dia anterior e inclusive ma ior que a máxima desse dia.
E:l ETER3 (9.15 9. 20 9.13 9.14 0.32%) .QJ~

No dia 5 de junho de 2008 , a ação da empresa


Q~ Eternit (ETER3 ) abriu o pregão cerca de 33% abaixo
6füf''r4~ do preço de fechamento anterior, isso devido a uma
G A P de b aixa gigantesco decisão do Supremo Tribuna l Federa l que saiu na
~
o1º•l
noite do dia 4, restabelecendo a proibição do uso de
4Jq'º~QQaQi.0.., •• 9
JL,f,,,,·"··11 produtos de amianto no Estado de São Paulo. O
amianto crisotila é utilizado pela companhia na
d,qi' Em fabricação de telhas e caixas d'água , alguns de seus
principais produtos .
Ej Volume Financeiro (511 .233.00) QJ~
79,97
vol ume altíssimo _ . . -
53,.31
1
~~
08 16 25 06 14 23 02 10 18 26 04 JS
abr[08 1 =LOS 1 1rml08 ), Jul[OB 1

• GAPs são indicadores de forca quando ocorrem no mesmo sentido de uma tendência, principalmente se
aparecem no seu in ício.

El NATU3 [1 5.61 16. 73 15. 61 16. 47 3. 75%) .E.I E! USIM5 [11.76 11 . 76 11 .1 9 11 .40 -1 .03%)

mm

03 13 25 07 17 29 08 22 04 16 30 n 25 os 18 30 09 21 02 n 24 04 16
set/13 j" out/13 nov/13 1 tkZ/13 j ,an/14 ) Jun/13 j 1ulf13 J aoof13 l~l.3 J out/13

• Os GAPs assumem uma maior importância em ativos com liquidez elevada, ou seja, ativos com alta negociação
durante o dia. Ativos de baixa liquidez (poucos negócios) formam GAPs com frequên cia, mas esses GAPs não
possuem importância .

E:] TIMP3 (13.19 13.40 13. 11 13.32 0.23%) .Q] ~ EJ CCHl4 (0.12 0.12 0 .1 2 0 .1 2 -7.69%)
liq uidez m uilo ba i xa
liquidez alta
ijQl+ +i:i um

0+ 1;1 + º' ~ --

~9r!i.:,ili 0~1~ 9 ~~, · ·~, 0h i


-ô Negócios (1 2 . 685. 00)
12 mil negócios diã no s
_gj ~
.>4,go
ô Negócios (1.00)
11 01
7 n egócios d1á lios
1tí~
R, rn
7,00
1 t-7

)'> ,>q 0'"> 11 11 23 OJ 08 out nov dez 1an fev mar abr ma,
rmv/13 dez./13 J1 1o1n/14 l 2012 2013

44
• FECHAMENTO DE GAP
o Ocorre quando uma barra de preço (ou uma sucessão de barras de preços) preenche completamente o
espaço vazio que delimita o GAP. Tem traders que aceitam o fechamento desse espaço apenas por um
simples preenchimento de uma sombra de uma barra de preços, outros traders exigem uma barra de preços
fechando após o espaço do gap. Isso fica mais importante quando estudarmos operações de day trade em
que existem muitos modelos operacionais que operam através de gaps de abertura. Abaixo um exemplo de
gaps fechados por corpos e por sombra.

GAP

---- -.
lt(''
fechou
oGAP

'
GAP ____,._____ -
so mbra
fecha o
'

GAP
'

--~---------~

----~---,-rI n
./
fechou o GAP

--

1-EJ
_ V_A_LE_5...;(_41_.8
_ 6_ 42_.2_0_ 41_.61
__ 41_.7_6_-1_.63
__%J_ _ __ .,...;:::
9 =-...:.J
=-· EJ BVMF3 60m (1 0.40 10.45 10.37 10.39 -0.10%)

10, 52

GAP fediado por CORPO 10,45

1 0, 24
1 0 , 17
10, 10
10,0 3
9 ,96
9,89
9,82

26 29 03 06 11 16 19 24 27 01 06 28 31 01 03 04 07 08 09
JUl[lO - - - . ! !Y',!1..1
~ 0! -_ _ _ _1 10 11

o É um erro muito comum entre varias pessoas participantes do mercado de ações acharem que um GAP
sempre será fechado. Daqui a pouco vamos estudar os tipos de gaps e veremos que certos tipos geralmente
não são fechados. Ficar esperando fechamento do GAP, para só então operar, pode trazer vários prejuízos ao
trader, o maior deles é ficar de fora de uma grande tendência de alta, para quem opera na ponta compradora,
ou ficar de fora de uma grande tendência de baixa, para quem opera na ponta vendedora (aluguel de ações ou
vendas a descoberto).

E:J VALES S (30.09 30.32 29.77 29.82 -0.90%) El VALES S (30.09 30.32 29. 76 29.77 ·1.06%) 2 LJ
se m a n a l
se m a nal

/V::::_ - ja ne iro 2014

1 Até hoJe o GAP não fo, fechado 1

ago o ut d ez f ev mar ma, JIJI set out dez f ev


2000 2002 l 1999 2000 2002 2004 200s 2007 2009 2011 2ou

45
• São classificados em quatro TIPOS: Área, Medida, Fuga e Exaustão.

Gap de exaustão-oi 1
Q-:.____ Gupdcfuga
Gap de medida ~ 1 li II 1-
1

Gap de área

• ÁREA ou COMUM
o São os mais comuns, e geralmente ocorrem em áreas de congestão (retângulos e tri ângulos).
o Muito comum após pagamento de dividendos ou proventos (quem não usa O gráfico ajustado para proventos
ou div idendos encontra um montão deles).
o São fechados rapidamente.
o Sem implicações importantes.

EI VALES (27.66 27.76 27.19 27.20 -1.92%) E:J CMl64 (13.67 13.70 13.27 13.29 -2.42%) _J_J

grá fi co n ão aj ustado

3 1,35
3 1,00
30,65
30,30
29,9 5
29,60
29,25
2 8,90

fffi
28,20
27,85
(.'} div idendo
14 19 22 27 01 04 09 15 18 23 12 18 25 31 04 JO 16 J--_p ~9 06 ll

Wl09 mar/06 •br/08 .J __fTl!!.!./08

• FUGA ou PERFURAÇÃO
o Tem grande importância no seu sig nifi cado.
o Ocorre quando os preços estão rompendo uma área de congestão como triângulos e retâng ul os. Aparecem
também em rompimentos de linha de pescoço. Um a área de congestão é um a faixa de preços na qual o
mercado esteve oscilando por algum período de tempo, gera lmente de um a três meses. A área próxim a do
topo da congestão é uma zona de resistência onde os preços bateram ali e voltaram várias vezes. O fundo da
congestão é uma área de suporte, tendo os preços também batido ali e voltado algu m as vezes . Então, para
romper essas duas zonas de preços , precisamos de uma força de entusiasmo maior. Esse entusiasm o maior,
ta nto no rompimento do suporte , quanto no da resistência é que provoca o GAP DE FUGA.
o O VO LUME deve e leva r-se signifi cativamente , não apenas pelo entusiasmo daqueles que estão ini ciando o
pos icionamento, como também por aq ueles que estavam em posição contrá ria ao rompimen to e se veem
obrigados a troca r d e posição . Se o volum e não for grande desconfie do rompim ento.
o O movimento após o GAP levará os preços para mais longe ou m ais rá pido, ou ambos. Assim, se duas ações
dife rentes romperem um triângulo ascendente para cima escolha a que te nha um GAP , caso a outra não
tenha .
r_; Pod em não ser fechados.

46
1-
El
_ P_E_T_R_4 _(8_.52
__ 8._
71_ 8_.5_2 8_._67_ 1_.2_8%
_J_ _ _ _ _ _ ~-=-º'=-~=
x El EMBR3 (17.63 17.89 17.53 17.89 1.59%)

10, 17 18,3 5

~
1 7,79
GAP de RJGA Clássico 17,23
9,69 16,67
9,53 16,11
9,37 15,55
9,21 14,99
9,05 GAP de FUGA denvado 14,43
8,89 13,87
8,73 füjl ull-iui·i ufJ,iiti
8,57

dffli
El Volume Financeiro (84.n9.408.00) QJ ~ El Volume Financeiro (1 2. 710.086.00] QJ ~
1---- - - - - - - - - - - - - - - - ----.--=2-=-
aa=-,-:-::-111
55, 71
[!8~~
nov dez Jan fev 26 06 17 27 07 16 28 08 19 29 09
2004 1 2005 mar[P:8 abr 08 _J ma, OI 08

El OIBR4 (4.22 4.34 4.16 4.31 2.13%) .QI ~ ElPCAR4 (97.28 98,40 96.7197.301.21%)

~qq··············· ·······
rii! ,~"1!1ot.':'.li1,i~l'i~; • :•·
_1__

•11'1)1'111 !H~~!j GAP óe S ,a


GAP fuga

-~~Nq~~ ,
/
fechamento
doGAP

~l rn1

El Volume Financeiro (44.563.084.00) .QJ ~ El Volume F,nanceüo (41. 476.900.00)


volu me elevado 52,91 260,86
'4 35,27 volumaço! - • 1 73, 91

• 13

15 23 03 11 19 30 08 16 28 07 1 5 26 03 out nov dez jan fev mar abr


ou!:109 l oovl09 )i dez)09 1 pn[10 l.~ 2009 ] 2010

• GAP de MEDIDA ou de CONTINUAÇÃO


o É aquele que ocorre no meio de uma tendência, ind icando sua continuidade, quando não é fechado. Surge
com menos frequência que os dois tipos anteriores.
0 Tem esse nome, pois podemos projetar aproximadamente a provável extensão do movimento a seguir, após a
ocorrência do GAP. Ocorre no curso de rápidos avanços ou declínios em linha reta. A projeção aproximada é
idêntica ao movimento vertica l anterior ao GAP.
0 Aparece com mais frequência em gráficos de ações de menor liquidez.
0 Para GAPs de medida em uma tendência de alta, provavelmente ele foi formado por investidores interessados
no ativo que não se posicionaram no início da tendência e aguardavam por uma correção que nunca veio,
então, surge um estado de euforia que provoca um aumento acima do comum da pressão compradora.
o Podem ser fechados .

E'l EMBRJ (B.84 9.02 8.81 8.96 1.69%) El G0U.4 (13.84 14.01 13.55 13.n 0.35%)

GAP de medida

E'l Volume Fmanceào (13.956.446.00) El Volume Financeiro (7.553.555.00)


r 74 2~ 22601

11) uO
t---,~-.--~~ - -.-- ~ ~ - - . - - ~ - ~ - - - . -- ~ ·:u,oo
03 08 14 17 V 17 30 04 07 lJ 27 .lO 05 08 13 18 ]I 2b 2'> Ol 08
.J!!f/0! M!! o, ...l'!!!L!!..J ~ ,11

47
• G A Ps de EXAUSTÃO
o S ão aque les que ocorrem próximos ao fim de uma boa tend ência de alta ou de baixa . Muitas vezes eles são o
primeiro sin al de que a tendência está perto do fim .
o Caracterizam-se pelo alto volume e alta variação percentual dos preços.
o São rapidamente fechados - um a três dias na maioria das vezes.

Ej VALES (32.59 32,93 32.38 32,&4 -0.46%) -ºl ~ El 8BA53 (22.95 23.11 22.44 22.70 -1.09 %) QJ ~

GAP de ~.
exaustão , ...___ __à n~ íl mm
ó,qQott ' ,+,+
0 •h10• mm
91,,Qoo',,foijt!i íl 1olj!lt•1'
Jóíl

~ti19+óQ
o
GAP de
im11f·,
~ r~or~, exaustão

E:l Volume Financeiro (446.577.600.00) -ºl ~ El Volume Fmanceiro (93.049.680.00) QJ ~


1 ] .081 353'
~ 14-1

21 27 03 07 13 19 2.7 04 10 16 14 20 26 01 os 11 17 u 29 02
novL12 l de7.[12 ] ~l13 1 J!:!ll11 1 ll!i!0/11 I__J

o U ma ILHA DE REVERSÃO é uma peq uena e com pacta congestão separada do movimento anterior à sua
formação por um GAP de exaustão, e do movimento que se segue em direção o posta por um GAP de fuga. Se
ao invés da congestão o limite entre os dois GAPS for apenas um dia, cham am os de DIA DE REVERSÃO .
Tem como característica volumes altos durante a sua evolução .

EJ CMIG 4 (28. 79 28,92 28,33 28 .69 -1 .07%)


El PETA4 (1 6.01 1 6.11 15.66 15,72 •1 .57%) QJ ~

i9 Q"9~~
1 8,33
17,92.
17,51
~ IQ ,~1•o• ,. •t99
17,10
16,69
I+ t
16,28
15,87 im+f~~ mm
15,46
15, 05
dr a de reversão (D

-EJ
--,,,-V-o-lum
..,.,_e_Fi_tn,-a-n-ce""T~-o-(4_7.,...(~3-0.--t)-08_.0_0.,...
,J_ -.,_ -....-,--.,----'v:~ El Volume Fmanceiro (3 07.868.480.00) QJ ~
702

252
27 07 14 2.1 29 07 14 21 28 06 24 30 02 07 12 15 22 27 02 07 12
ptn/08 ff!!Vj08 ] rnar/08 ] aan/07 l fev/07 J ~ r [ 07 J

48
• FRONTEIRA DE UM GAP
o É a linha horizontal que delimita a zona superior e a zona inferior de um GAP.
o Vai formar, conforme o caso, zonas de resistência e zonas de suporte importantes.
o GAPs de ALTA criam zonas de suporte importantes nas suas duas fronteiras . A fronteira 1 ( mínima do candle
que fez o GAP) é mais forte que a fronteira 2 ( máxima do candle anterior ao GAP).
o GAPS de BAIXA criam zonas de resistência importantes nas suas duas fronteiras. A fronteira 1 (máxima do
candle que fez o GAP) é mais forte que a fronteira 2 (mínima do candle anterior ao GAP).
o Quanto MAIOR O TAMANHO do GAP, maior será sua importância e de suas fronteiras .

G AP
__________Q_______
oó- - - - - - -
d e a lta
fronteira 1

fronteira 2
GAP
----------º $ Q• -o.o
oo- - - - - -
d e a lta
~
suporte mais forte

~porte rom ~ • • • fon;•

GAP d~ . , __ _________________ fronte;ra 2

baixa zona sem memória de preço

----------ij ol ó-, ' l:renc;amais


--· fronteira 1 -

o Quando a fronteira é desrespeitada os preços caem no vácuo, ou seja, como estão numa zona em que não
ocorreu nenhuma negociação de ações (zona sem memória), são atraídos como por um ímã para a fronteira 2 ,
que vai ser testada. Ela pode segurar os preços e eles reverterem ou ela será penetrada. A fronteira 2 é mais
fraca que a fronteira 1.

o' ~
f ec:hoa abaixo da
1, •
-------··
O frorieira 1 ' Sen te a res1:Stencia 2
A •

GAP DE ALTA ó
CalncH-ãcoo • GAP DE BAIXA
-----------Oi·
D•
-o--------.! ........, ---,-Õ.-l;L,~-.
o F edt ou acima da
~1

49
o Quase sempre a frustração de um GAP de fuga é tragédia. Observe no gráfico abaixo que após o segundo
GAP de fuga criou-se um a zona de preços em que todos os comprados estavam com fortes expectativas de
mais a lta para os preços. Só que os preços congestionaram e após o rompimento do forte suporte (havia sido
testado d uas vezes a ntes) os preços entraram na região do GAP e frustrou todo mundo. A partir da i o pânico
se instalou e a conseqüência foi a qu eda brutal dos preços, fechando inclusive dois GAPs anteriores em
apenas do is d ias .

EJ CESP6 (21 .10 21 . 58 20.80 21.15 0.71 %) .QJ ~

···- ~ ·-·····································--··--··--·------····--\
.., .. , ,.--.. 1t}N:~::~'i1..
················--···--······--····· o···············
perda do__ ~
supo rte
1

_,"'1"'\11\r,~\,('T'!j..fil'" \j11\•,i,'~"'I~'
ro fZElJ
tra g é d 1a = preço d espe n co u

El Volume Financeiro (11 . 775.439.00) .QJ ~


'.,75,00

lli,9j;
JUn JUI ago set out n ov dez Jan fe v 1nar
lt 2007 1 2008 1

• Quanto maior a periodicidade, maior a importância do GAP . Gaps no se mana l são mu ito raros, s ó acontecem
entre sex ta-feira e segunda-feira. Gaps no diário trazem informações importa ntes para swing-trade rs e os Gaps
formados no intraday têm força bem menor e são usados pelos day traders .

ô BBDC4 15m (27,30 27.4 2 2 7 .28 2 7. 4 2 0 . 44%) .QJ~ El RSID3 60m (1.92 1. 92 1 .88 1 . 89 -1 .56%) .QJ~

I n tra 15 in tra 60

.. ..L.,,.
l 9+9 ,J, Q'i' f
9 ''f +.i
G~~r .j~ll
GAP

~011•1,QtTíl 'r+tj'j+'++.~
~ fechad~

J' mB:1
L .
- · ·t~l+-~-~-~--. .
~0~1 ~

' fech~
GAP o

El Volume Financeiro (20 . 012 8 8 0 .00) QJ~ El Volume Financeiro (2. 509.436, 00) .QJ~
4 7, 14 8 961.00

2.3,57 4 .48},00
[626 2.142,!)7J
1 0: l S J l :30 12:4 5 14:0 0 15:1 S 16:30 10:45 J 0 :00 14:00 J 1:00 1 ~:00 12:00 1 6:00
l8/dv I 19/dez 1 J 18/nov 1 ,!9lrt0v 1 2.l [ nov J ~ /_!!_OU

50
ESTOPES

• Originado do inglês STOP, significa PARAR.


• Para muitos traders é o item mais importante da análise técnica. Seu uso o livra da falência e de grandes perdas.
• Tipos principais:
o ESTOPE DE ENTRADA (INICIAL) ou STOP-LOSS
• É um nível de interrupção do prejuízo quando uma estratégia operacional , definida com antecedência e
concretizada, não evolui conforme o esperado.

compra na
após a com pra preço
e volui no sentido da
ope,ação p,etend;da
n
~
superação da
máxima

'\.\.µ.
fl
compra

~
. ... . . .
I após a compra preço

º~~
mâx passa a = ;,e atinge o
~..·9 ··········
máx
máx

.:o::::.::..:.....:., ...• ..~:E~:1~;e;u;zo


min ... .. .................. mi o
mio
~, ...........____
'\ stop caso perca
-.:_..___ stop estopado - venda -
· a m ínima stop fora do trade

• Seu objetivo principal é limitar o prejuízo a um nível que não comprometa o capital operacional. Isso evita
o erro muito comum em amadores, que compram uma ação, se deparam com o preço caindo abaixo do
valor comprado, e sem utilizar nenhum método de estope, ficam na ilusão que os preços podem subir de
volta ao valor de compra. A ação cai 2% e ele fica na esperança de uma subida, cai 5% e a esperança
continua , cai 15% e aí já não tem mais coragem de vender a ação e se vê obrigado a ficar "casado" com a
mesma, em alguns casos, por muitos anos, ou pior ainda, se a empresa falir.

E! OGXP3 S (0.26 0.28 0.25 0.27 3.85%) .::1..~..J


Imagina se uma pessoa comprou a ação OGXP3
quando ela atingiu seu preço máximo de R$23 ,39
e NÃO colocou STOP-LOSS. Estaria perdido , pois
o ativo caiu até 11 centavos . Se ele colocou todo
o seu dinheiro nesse papel, certamente estaria
I quebrado, falido!

O uso do stop é muito simples e evita desastres


como esse ao lado.

1111

2008 2009 2010 2011 2012 2013

• Exemplo de uso do stop-loss

RS 12,00 ·-·-·-·-·-·- ALVO


Programação operacional prévia que todo trader deve fazer antes de
efetuar a compra (a mesma ideia para venda de ações alugadas) .
RS 2,00
• Preço de compra da ação = R$10,00
• Stop-loss de 2% por exemplo, então, (2/100) x R$10,00 = R$0,20,
logo o stop-loss será de 10,00 - 0,20 = 9,80.

RS 10,00 -·-1·- - RS 0,20


COMPRA
• Preço de venda (alvo)= R$1 2,00 , ou seja , 20% acima do preço de
compra.
RS 9,80 • ••• • •••••••••••••• STOP

51
R$ 12.00 ·-·- ·-·-·-·- Al VO Efetuada a compra a R$10,00 podemos ter três situações:

I
• Ação sobe e caminha para o seu alvo de venda;
• Ação permanece parada em torno do preço de compra;
• Ação cai e atinge o estepe.

RS 10,00 c or., PRA oxo Atingiu o seu preço de stop-loss, não pense duas vezes,
VENDA
RS 9,80 ••••••••~ . STOP

• Duas das regras ditas por 90% dos maiores traders mundiais são as seguintes:

~ TENHA SEMPRE UM STOP PRÉ-DETERMINADO AO ENTRAR NUMA OPERAÇÃO (compra/venda).


~ CORTE RAPIDAMENTE AS PERDAS, você sempre poderá retornar.

o ESTOPE DE PROTEÇÃO ou STOP-GAIN

• É o deslocamento do estepe de entrada para um valor na mesma direção da sua operação, que lhe
permita sair com algum lucro ou empatado.
• Tomando o exemplo anterior como ilustração, após você comprar a ação e o preço se movimentar para
cima, por exemplo, R$11,00, você desloca seu estepe inicial que estava em R$9 ,80 para o preço de
compra R$10 ,00. Se o mercado reverter a qualquer momento você na pior das hipóteses vai sair
empatado.
• Você também pode, após a compra, colocar uma ordem de stop-gain no ponto onde tinha planejado o seu
alvo de venda, no exemplo anterior, R$12,00. O preço atingindo esse valor, sua venda é executada .

• Hoje em dia as corretoras disponibilizam através do HOME BROKER vários tipos de STOPs, inclusive para
com pra de ações.

o Stop-loss
• Proteção em caso de queda de preços numa compra ou proteção em caso de subida de preços numa
venda alugada. No caso de uma operação de compra teremos o seguinte:
• Definimos a quantidade de ações que serão vendidas e dois preços: preço de d isparo e preço de envio da
ordem .

, O preço de disparo é o parâmetro que define o preço de "gatilho", que quando atingido nas
negociações envia sua ordem à bolsa. O preço de disparo fica armazenado na corretora .
;;,... O preço de envio é o que vai ser enviado à bolsa após o disparo da ordem.

• Para stop-loss, o preço de envio , geralmente é MENOR que o de disparo, pois assim garante que sua
oferta de venda fique a frente no livro de ofertas e seja executada ma is rapidamente;

10,00
cotação caindo
9,99
9,00
9,97

. ffl PREÇO DE DIS PA RO


9,94

executada no valor
atual de 9 94
V• ENV IA A ORDE M

ENVIO e 9,90

52
• Não há garantia de execução de sua ordem por parte das corretoras . Quando ocorrem GAPs, na maioria
das vezes, eles pulam o gatilho e quando sua ordem é enviada à bolsa, ela já está num preço alto para o
momento. Em ações de menor liquidez, se não soubermos programar o preço de gatilho e o preço de
envio, muitas vezes, não seremos executados. O ideal é colocar uma distância maior entre o preço de
gatilho e o preço de envio, à medida que a liquidez do papel diminui.
o Stop gain
• Proteção em caso de lucro.
• Aqui também temos preço de disparo e preço de envio.
• O preço de disparo, idealmente, deve ser maior que o de envio para garantir a execução da ordem, pois
não temos garantia que os preços continuarão a subir após o gatilho ser acionado, então, é mais acertado
colocar um valor menor para o envio .
o Stop simultâneo
• É o stop dois em um .
• Você configura, de uma só vez, um gatilho tanto para quedas como para altas. Ou seja, você configura um
stop-loss e um stop-gain simultâneos.
• Quando um deles é acionado e executado, cancela automaticamente o outro .
• Exemplo
~ Compra de 1000 ações petr4 a R$15,00/ação;
~ Lucro desejado = R$20 ,00;
~ Perda máxima tolerável = R$ 2,00/ação >>>>>R$ 13,00/ação;
~ Stop loss
•!• Diparo = R$13,50
•!• Enviado = R$ 13,00 (vai ser enviado a 13,00, mas vai ser executado pela média de valores que
absorvam a totalidade de ações de sua ordem, que estejam entre 13,50 e 13,00)
~ Stop gain
•!• Disparo = R$ 20,50
•!• Enviado = R$ 20,00
o Stop móvel
• É um tipo de estope em que os valores são programados e alterados conforme a cotação da ação evolui ,
ou seja , os níveis de stop são reprogramados automaticamente.

• Você pode movimentar seus estepes APENAS NUM SENTIDO - na DIREÇÃO da sua operação previamente
traçada. Isto o evita de retirar seu stop-loss quando os preços forem em sentido contrário à sua operação. A
maioria dos traders já fez isso e o resultado, quase sempre, é aumentar o prejuízo.
o JAMAIS retire seu stop-loss originalmente traçado.
o Regra entre os traders
• "A primeira perda é a melhor perda". Não deixe seu prejuízo aumentar.
o Preserve seu capital operacional para novas oportunidades que irão surgir. A todo instante surgem
oportunidades excelentes. Não fique com seu capital preso numa operação mal planejada .
o Estopar faz parte do grande ioga. Estava programado no seu PLANO DE TRADE . Nunca se desvie do seu
plano!
o Você tem que ACEITAR COMETER ENGANOS regularmente, não há nada de errado nisso .
o Não permita que uma operação vencedora, que está te dando lucro. se transforme numa operação perdedora .
Use o Stop! Preserve seus lucros.

STOP movendo-se na DIREÇÃO da operação


STOP movendo.se CONTRA A DI REÇÃO da ope ração
NUNCA FAÇA IS SO!

preço de
ó_Q_j__ preço de

-Y-
compra "-.,
compra .
,.,. J ____
vou subin~. o sto p
Q' '
stop inicia l /
Quando o preço recua
e se apro xima do stop
inicial e u d esloco o
para as mm1mas
- -- - - - - - --------· stop pra baixo
mais a ltas
- --·
stop i nicial
NUNCA FAÇA ISSO!

n a mínima

53
• A maioria dos livros e traders repete o mesmo conselho: "coloque o stop abaixo da mínima mais recente, quando
comprado, ou acima da máxima mais recente, quando vendido". Esse método é tão simples que toneladas de
estepes acumulam-se nesses NÍVEIS ÓBVIOS. Os PROFISSIONAIS não são cegos e perseguem esses estepes
implacavelmente, na tentativa de dispará-los com FALSOS ROMPIMENTOS . Tente NÃO FAZER O QUE TODOS
FAZEM! Se é óbvio, é obviamente errado!
• Devemos colocar o STOP num ponto que signifique a REVERSÃO de NOSSA EXPECTATIVA (antes de entrar na
operação). O preço precisa de espaço para andar. Um erro muito comum é o uso de estopes curtos demais.
Quanto mais curto um estope , mais fáci l de ser atingido. Evite colocar estepes a 1 ou 2 centavos abaixo de
fundos. Fuja de violinadas (quedas abruptas do preço durante um curto período de tempo e rapidamente
retornando ao va lor inicial).

EI BISA3 (1 .06 1 .08 1 .05 1 .07 0.94::t:) .=.L.J


Ô CNFB4 (4.88 4.!16 4.81 4.91 0.61 :t) QJ.?;

stop da
venda penetrações falsas
3.00 1

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7,80

,~ 1111! lj!,jj
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1,i!jj1j'1nu1111lj::!~":
2.70
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~ 1
penetrações falsas
stop da compra J.SS

~
2.!J-0 a perda d esse nive l
REVERTE a expectativa
ô voa.- Financeiro (4.011 .392,IIOJ altjsta que eu tinh a ao
comprar o a tivo

n 04 l4 26 01 11 :11l 11 21 OJ 16 ,, os n 30 07 14 21 03 lO l7 24 O1 08 J9

..Glll1Jw -vJJ,6 _J de:z/12 ,an/13 fev/1:J

0 BISA3 (6,13 6,18 5,94 6.00 - O ~ EJ BISA3 5a (5,97 6..00 5 ,94 6,00 0.50%) '11 ~
d iário 5 m i nu to s
9,()9
~·. ,,.r .•--- ..~· ,-.i • . - /,8 1
8,80
ºa,.52
8,27
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·~-,J· J.ô" 1,
.........-···--···-·· . ..
7, 10
/ , '.,9
!ri!
7.11
l,64
1. }6
/ ,3S
7. 1 ...
J,06
6,77
Os preços rapida ment e 7,04
6.'11
6,48 retomam para a congest ãc f,,87
6.19 t../1

EI Volume ,..._.,.º (15.154.859..00) E) Vo"-8 F'lnàt>Ci!!Ílo 11 .167.436.001 QJ ~


32.21
l ~SJ
f 1 (,97
849
1 1 U6
U, O~ 10 J/ 74 OI OI 73 J(I 06 lJ 14.\, 1 J'>:J\, )6')0 10 :10 l O:~\, 11 :40 J>:.r.,,
:Hlluú 1 30Ji..n

E:J CSNA3 (14.38 14.56 14.20 14.29 -1.04%) .2LJ EI KEPL3 (38.26 38.80 37.86 38.50 1.05%) .::.LJ

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01··r'''"' :1~
n1~d1~
Oij ~t fo~~tas pessoas têm medo das correções E
estopam seus trades em qualquer recuo,
Jtlª h ti:;11tt+ • " '. '

~ pois colocam estopes pequenos e em ntúTºTT sombras inferiore s m uitas


Q Ó posições qu e não re11ertem a expectativa LI I ve zes e stopam aque les que
~ ó19~ a ltista. Infelizmente elas ficam de fora de O" Ili/- ~ colocam stop curto .
1 uma línda tendência de alta como essa d.
CSNAJ
.>'1 O' I .t JO l 7 04 l4 Jl 28 04 JJ 18 14 20 J.6 30 05 J1 17 B
Juf)_/O3 ,ul/03 aqo/03 J!J!?.Í 13 set/13

54
• Todos os SISTEMAS OPERACIONAIS que utilizam estepes curtos, inexoravelmente ACABAM SENDO
PERDEDORES, no longo prazo, pois vão possuir um baixo nível de acerto no alvo e vão ser estopados
frequentemente, além de te deixarem de fora de grandes tendências devido à ruídos (oscilações) normais do
mercado.
• Devemos utilizar estepes longos somente em sistemas que possuam um rigoroso manejo de risco. Fazer
realizações parciais também ajuda a diminuir o risco do trade.

• Como calcular o RISCO DE UM TRADE

o O risco/ação é calculado subtraindo-se do preço de compra (PC) o preço de stop-loss.


o Essa diferença (risco) projetada acima do preço de compra te dá um ponto em que você vendendo 50% da
posição, você ANULA COMPLETAMENTE o risco total do trade. Esse ponto chama-se PONTO DE ANULAR
O RISCO (PAR). Mesmo que o preço bata no PAR e caia até o seu stop-loss original seu risco será zero, ou
seja, você terá ganhado x (até o PAR) e terá perdido x (até o stop original). Muitos traders, logo após os
preços atingirem o PAR, transferem o stop-loss para o ponto de compra (PC).
~--------------------
EI CSNA3 S (16,37 16,99 15,70 15.78 -3.78%). Média Móvel A (9) .QJ ~

PAH --------- --

Projeção do
~ Ó.9.
....,1-r....,...--==i:::=-----
3,29
3,20
3,11

2.,75

preço de compra
------ --- -
Risco/Ação

19 t t ruperação da má1('1!1a

wm;;.;,,.,, .,s,
2.,66
2.,57
2.,48
2.,39

EI Volume Fmanceiro (213.075.760.00)


RISCO/AÇÃO

25 08 22 06 20
stop~oss - - --- -----· J seti1ll.. ow:Lltl

• Ao longo da apostila veremos muitas estratégias de utilização de estopes e também alguns indicadores técnicos
que servem como stop móvel , como o STOP ATR , SAR, HILO, médias móveis, dentre outros. O stop móvel
acompanha os preços deixando uma margem de segurança que muitas vezes evita que você saia do trade numa
simples correção normal da tendência que o ativo desenvolve.

E:! VALE5 (42..13 42..49 41,53 41.60 -0.43%). SAR Paiabólico (EJ...:J EJ VALE5 (42..13 42.49 41 .53 41.60 -0.43%).. Stop ATA A [20)12.0 _s:J_J

33,92 33,92
SAR ~q~ IHiB ~.~ &EJ

r
.
parabólico em
l~ ..-- 32.,08
31,16
~
3 1,16
.. 4lj
, 10
--~ ----~i

,1'1ij :~···,~~ 'q·············


,idi~ .·
30,24

29,32 ,/1',4 / ~ _j~


~d~
30,24

29,32
.. JIJd
.l
l ..
28,40 28,40

m::zm,
~'1 27,48

26,56 ~~''1
27,48

26,56

25,fH
25,64

~~------· 24,72
~11° 24, 72

15 24 03 15 24 04 13 24 02 14 23 02 15 24 03 04 13 24 02 14 23 02
jua/09j JUl/09 j a< 09 -..,tJ09 )___j un 09 se OS 1, c.-t. 91

55
PIVOT

• É uma formação gráfica que encerra a tendência vigente e indica o início de uma nova. É a prim eira inversão da
sequência padrão da tendência prévia .

pívot

pívot
tendência de
baixa tendência de
alta

• Classificação quanto ao sentido do movimento:

0 Pivot de ALTA - Surge quando o preço rompe a L TB , volta a ca ir, mas não ultrapassa o fundo prévio , e ~
confirmado quando rompe o topo formado após romper a L TB.
0 Pivot de BAIX A - Surge quando o preço perde a L TA, vo lta a subir, mas não ultrapassa o topo prévio, e é
confirmado quando rompe o fundo formado após perder a LTA.

confirmação

LTA

PIVOT DE ALTA PIVOT DE BALXA

confirmação

PIVOT DE AlTA PIVOT DE BAIXA

o FALSOS PIVOTS - Surgem abaixo da LTB o u acima d a LTA.

PIVOT
- - ~V
=ERDA0EIRO

·\·-._·.·
FALSOS PIVOTS DE BAIXA
PIVOT ACIM A OA LTA

.·.:.. :. . \·.
VERDADEIRO
.:.-...·.::-'

f./ ~

\_ ..
FALSOS PIVOTS OE ALTA
ABAIXO DA l TB 1/
56
• Classificação quanto ao surgimento
o PIVOT PRIMÁRIO - É o primeiro movimento que reverte a tendência prévia .
o PIVOT SECUNDÁRIO - Surge de um pivot.

PIVOT PRIMÁRIO

• CABEÇA DO PIVOT - Ponto que o preço precisa FECHAR rompendo para ACIONAR o pivot. Geralmente
marcamos a cabeça pelo fechamento mais alto do candle e não pela sombra superior.

·-,
..........
CABEÇA

CABEÇA

E'J IBOV S (62.9 01 .79 65. 619.18 61 . 989.10 65. 217. 37 3.6 8%) .E.J...:J E'j GFSA3 (5.35 5.47 5.06 5 .11 -4.49%)

JU.n 1uJ ago set nov dez Jan m ar abr m.ai 22 28 04 10 14 20 28 07 11 17 23 30 07


2002 1 2003 nov/07 ] Jt,ZJ07 !, ;an '08

o A CABEÇA do pivot torna-se um importante ponto de referência para o ativo. Quando o ativo NÃO RESPEITA
a cabeça do pivot, é um indicativo que a tendência que se inicia não é confiável.

EJ PETR4 (24.47 24.93 24.37 24.61 0.33%) .!2J ..:.J EI JBSS3 S (5.91 6 .6 7 5 .09 6.60 10.18%)
t--=---- - - - -----"---------,--==
!ijllll
,~
, c at>eça
11
fiij~J~t1 4ó J ot 790

11111

29 72

28 06 16 25 03 11

21 04 12 20 29 08 )U I a go
l
s-e t nov dez f e-v m ar

1nd1 1u l ..uJo s-, t
oov/09 dez/09 J ,..,.11c 1 f.,v/10 1 :1ooe 2009 ,

57
El BBDC4 (31..25 31 .84 31 .11 31 .75 1.15:tJ .!2.1..:..1 El BBDC4 (31.25 31 .84 31.11 31.75 1.15:t) .:.J ..J
- - - - - - - - - - -- - - - - --~--

,_. 1 .} ~

--• -1'! - ~J~~ ~"~1


confiável

perda da ~ a
do plVOI

08 14 20 28 06 12 16 22 28 03 09 16 20 21 06 15 26 04 16 25 07 16 25 OS IS 26 OS
fcv/01 1 mar /01 1 abr/01 _J mar/01 1 abr/01 j mas/OI I JU0/01 1 ~

EI PETA4 (21 .54 21 .78 21 .42 21 .48 -0.55%) E..1..:..1 E!PETR4 (21 .54 21.78 21 .42 21.48 -0.55%) =.I..J
!--- -- -- - - - - - -- - - - -----.-==

7.,361

25 02 09 16 23 05 12 19 26 02 09 16 23 os 12 19 26 02 09 16 25 03 10 17 24
__J dez/03 J, J;ln/04 1 fev/04 dez/03 1 Jan/04 fev/04 1 mar/04

• Contagem das Ondas de Elliot e Pivots

• A MÉDIA MÓVEL DE 21 PERIODOS é muito importante na avaliação de um pivot. Para aferirmos a confiabilidade
de un:1 pivot devemos seguir o seguinte conceito:
o P1vot de Alta - Se forma acima da MM21
o Pivot de Baixa - Se forma abaixo da MM21

Observamos ao lado um pivot de baixa


verdadeiro formado abaixo da MM21 . Alguns
traders exigem que ele se forme totalmente
abaixo da MM21, ou seja, com a onda 1
(cabeça) e a onda 2 (correção) abaixo da
MM21 . Outros trade rs admitem que a correção
pode violar a MM21 , porém, a cabeça tem que
estar abaixo .

.10 li 08 16 24 04 16 24 01 JJ 19 29 09
h!v/11 mar.!!.. _J Jbr/11 j ma1/U l

58
El USIM5 (0.58 0,59 0.57 0.59 1.1.U:J. M,ódia Móvel A (21) (0.57) .=J_J
Ao lado temos um exemplo de pivot de baixa
que é considerado verdadeiro pelos traders que
aceitam que a correção (onda 2) viole a MM21
e a cabeça se forme abaixo da MM21. Vimos
que o ativo entrou em tendência de baixa.

29 06 14 21 78 04 li 18 25 01 09 16 2.3
_J 1alJJO 1 lljl0/10 f set/10

Abaixo temos a formação de uma CORREÇÃO ABC , ou seja, é um falso pivot de baixa. Observe que a cabeça
(A) e a correção (B) formam-se acima da MM21, o que contraria a regra de formação de um pivot de baixa
verdadeiro. Logo depois, os preços retomaram o movimento prévio de alta.

EJUSIM5 (11 .60 12.22 11 .60 12.00 2.(8%). MédiaM6velA[21 1(12J _J ElBR0.5 (1 2.32 12.33 12.05 12.21 -0,39%). M6diaM6velA[21) 1.s.l ..:..l

2B 04 11 18 25 01 09 16 23 30 07 15 03 13 20 27 04 11 J9 26 03 10 18
_J !f!'Jqi set/09 1, out/09 1 out119, SL !k>,,'.,lo

Abaixo temos exemplos de pivots de alta. Neles , a cabeça do pivot tem que estar acima da MM21 e a correção
pode estar abaixo da MM21 para alguns traders. Outros traders exigem que ambos estejam acima da MM21 .

E) PFRN3 (10.00 10.26 10.00 10.26 2.70%). Média Móvel A (21) f .:2L:..I EJ DJI (10.(n.-40 10.-487,50 10. -433.60 10.-4-43,80 -0,3-4%). Mé dia .=J _j

~· correção
aba i x o

13 ll 29 06 16 24 01 03 05 12 20 27 06 13 20 27 03 13 20 27
~/09 1 n,ar/1>9 j abr '(l9

EJ TERl3 (2.8-4 2.90 2.68 2.82 -1.7UJ. Média Móvel A [21) (2.73J g( ..:J EJ CYRE3 S (16.51 17.8( 16.06 17.57 (..52%). Média N óveJ A [21 )~.LJ

13 17 2'3 30 06 12 18 24 31 04 10 16 22 dez J,an fev n1ar abr ma, 1un 1ul c1qo c;l:!t

dezill '80/ll _ J fcv_f t • 2010 1 _ _ _ _ 2011

59
• EXPANSÕES dos Pivots - utilizadas para calcular o objetivo após o rompimento da cabeça do pivot .
o Expansão Simples de Fibonacci - Traçar a partir da cabeça do pivot a perna (0-1)

El CSNA3 (18,0 4 18,85 17, 73 18,65 2.59%), Média Móvel A [21 l (1.Q.J ..::.J El USIMS (11.60 12.•22 11 ,60 12.00 2. 48%). Média Móvel A (21] (1.:.LJ

a lvo
inicia l

a lvo
inicia l

11 ~, 11 ~ 1 _.·.,

o
11 14 19 25 28 03 08 11 16 24 03 14 21 28 04 11 18 27 04 11 18
nov/08 l dez/08 1 __J mar/11 1 abr/11 _j mai/11

o Expansão Alternada de Fibonacci- Traçar a partir de 2 a perna (0-1)

El CSNA3 (23.37 23.52 22.58 23,30 -0,28%), Média Móvel A (21] (QJ ...:J EJ USIMS (19.94 20.38 19.85 19,92 -1 ,66%). Média Móvel A (21) (".::J __J

13 53 [131 ü'.,
2
alvo
inicial - - •

1 alvo

~l~+n•+,.ij~
inicia l

o
11 14 19 25 28 03 08 11 16 24 03 14 21 28 04 li 18 27 04 11 18
nov/08 dez/08 ~ __J mar/11 abr/11 J maa/11

o Alguns traders calculam o objetivo do pivot colocando o fibo de 61,8% na cabeça do pivot. Utilizar a ferramenta
preço de Fibonacci (programa gráfico Profitchart RT).

E! CSNA3 (1 8,04 18.85 17.73 18,65 2.59%), Média Móvel A (211(1.:..J__J El USIM5 (11 ,60 12.22 11, 60 12.00 2.48%). Média Móvel A (211(1:'.] __J

alvo inicial 1 - - - - - - - --
.-_"'"';_·1-'-·.,__:"'"'(J'--'-'- -1

'~1~+0•+~,ij ~~ 2
~c._.._ mm a lvo inicia l
preço bate u no
alvo e segurou
~. l~ ,:g)

o
Jl 14 19 .lS 28 03 08 11 J6 15 04 15 22 29 05 1} 19 28 05 12 19
nov/08 dez/OB __J mar/11 abr/11 ......J _ _,_naí/11 __J

60
• RETRAÇÕES dos Pivots
o A retração de um pivot corresponde à correção da onda inicial que originou o pivot. Ou seja, é a correção da
onda 1, que dará origem a onda 2.
o Temos quatro níveis de correções, e dependendo do nível alcançado teremos diferentes modos de operar.
• Nível 38,2% de fibo - opera rompimento da cabeça do pivot.
• Nível 50 ,0% de fibo - opera rompimento da cabeça do pivot.
• Nível 61,8% de fibo - opera a correção. Vou buscar por um candle de reversão na zona entre 50% e
61 ,8%.
• Nível 100% de fibo - corrigiu toda a perna anterior. Quando ultrapassa 61,8% dizemos que o "pivot foi
perdido". Caso volte a trabalhar abaixo do nível de 61 ,8, voltamos à condição de pivot. Somente a perda
de 100% (ponto O) é que desfaz toda e qualquer expectativa de pivot.

.,.. COMPRA
o
100%

38,2%
- · 38,.2%
50%
~ ········· .... · cor.,PRA
61 ,8%

-----------····- ······ - ··- -- 100%


o

o Resumindo :
• Só podemos COMPRAR uma ação se ela estiver no fundo da onda 2 (entre 50% e 61 ,8%) ou iniciando a
fase da onda 3 (rompimento da cabeça do pivot). Correções até 50%, mesmo com candle de reversão não
devem ser operadas na compra, pois os preços podem continuar caindo e o stop será caro.
• Só podemos VENDER uma ação se ela estiver no topo da onda 2 (entre 50% e 61,8%) ou iniciando a fase
da onda 3 (rompimento da cabeça do pivot). Correções até 50%, mesmo com candle de reversão , não
devem ser operadas na venda, pois os preços podem continuar subindo e o stop será caro .

EI USIM5 (11 .60 12. 22 11.60 12.00 2.48%). Média Móvel A (21) (1 .eJ..:J E! VALE5 S (0.76 0.76 0.68 0.72 -5.47%) 9.1 ..:.J

1 3

COMPRA

í!.: 8 llflO 1
o
08 13 18 21 26 29 04 09 13 18 23 abr ma, 1ul ago set out dez Jan ma r abr
set/06 out/06 2007 .2008

61
El BRFS3 {22.03 22.32 21 . 79 21 .98 0.88%). Média Móvel A (21) (,.:J.::..J EJ BVMF3 (11.56 12.00 11 .56 11 . IJ.4 1. 37%). M6dii, M6val A (21 ]11 .=.J _J

Gtt•ID
q ili
~ ~ CJ
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1-1 L
corre-çãoate:>O"Âi- -

~ :1~10·'1]';+~ ,
fmJ
1 // ~QJ
VEND~ Tf

',l ~

12 16 23 2.9 04 10 16 2.0 2.6 02. 08 15 29 04 07 13 18 21 26 29 O., 09 12 18 2J


]


mai/08 jun/08

' JUl[tJa

Onda 2 - pode ser retangular ou triangular. Abaixo a representação para um pivot de alta.
1 _._J out/10 1 nov/10 -'

3
3

o o

• A GRANDE DÚVIDA

A grande dúvida de qualquer pessoa é: COMO SABER

I ?
SE O PIVOT É DE ALTA OU É DE BAIXA?

Observe que o ativo rompeu a LTA para baixo, dando a


entender que estamos formando a cabeça de um pivot de
baixa.

\ Porém, os preços passaram a andar d e lado num ponto


mais alto que a poss ível cabeça do pivot de baixa,
passando a ideia de estar numa fa se 2 de um pivot de
afta.

O jeito é ESPERAR PARA QUAL LADO VA I ROMPER.


Rompendo para cima teremos um pivot de alta, e para
baixo um pivot de baixa.

62
PADRÕES DE CONTINUAÇÃO DAS FIGURAS GRÁFICAS

• São padrões que se formam durante a movimentação de uma tendência , quando a mesma dá uma parada
(pausa ) para retomada de fôlego e consequente continuação. Formam-se áreas de CONGESTÃO que assumem
diferentes formatos.
• Para que o ROMPIMENTO do padrão seja válido alguns traders escolhem um % numa base de fechamento, ou
seja, o candle (preço) tem que romper e se afastar tantos % da linha perfurada, fechando próximo desse valor.
Geralmente 3% é um número ideal.

1) TRIÂNGULOS
• Podem ser de continuação ou de reversão. Não tem como saber antes com precisão. Algumas vezes , através de
certas características, podemos ter uma ideia do lado a ser rompido .

1.1) TRIÂNGULO SIMÉTRICO


• Possui mesmo ângulo de inclinação para a direita.
• Demonstra um EQUILfBRIO DE FORÇAS entre compradores e vendedores .
• Redução gradual do volume durante o seu desenvolvimento.
• Penetração com grande impulso e aumento notável de volume .
• Raramente se obtém indícios para que lado irá romper; os melhores rompimentos ocorrem entre a metade e¾ do
comprimento do triângulo .
• Geralmente é de continuação .
• Melhor esperar sua definição para decidir para que lado operar.
• É um padrão que indica DÚVIDA.

projeção

....... ---.-·--- Como calcular o OBJETIVO MINIMO que os preços


__.....--··
vão atingir após a penetração do triângulo: existem
dois métodos principais:

- transferir a medida da base para o local onde se


bas.e
deu o rompimento (setas vermelhas verticais).

- traçar uma paralela ao lado oposto da perfuração,


tomando como referência o ponto mais alto da base
_!
c omprimento (linha pontilhada)

!volume Numa perfuração para baixo é o contrário

Ô VALE5 (30.50 30.50 29.88 30.02 -0.89%) EI MRFGJ (4,5-4 4,65 4,43 4,61 2.44%)

mm

ô Volume Financeiro (426.240.512.00)


EI Volume Financeiro (23.894.540,00)
145.73

49, 15
fev mar abr ma, JUO
18 22 28 03 09 15 J9 25 31 06 13
jlÀ/0S _j OS set/05

63
E:'l lBOV {49.696.28 49.868.22 49.174,03 49.181.86 ·1. 04%) .QJ ~ El BT0\113 S (14.67 16.10 14.51 1 5.95 8. 36%) .QJ~

,,•"'},.t·\~·l,\i,~~
'· · ~ -lq qrll

~~
mm
'J
E:'! Volume Financeiro (4.206.182.144,00) El Volume Financeilo (13. 990. 280. 00) QJ~

-------
-108, ]0

J9~
23 31 07 14 21 28 os 15 22 29 JUI a go o ut dez Ja n mar n1a1 JUI ago o ut
maJ/02 ! jun/02 1 jul/ 02 2007 J 2008

1.2) TRIÂNGULO ASCENDENTE


• O limite superior é uma LINHA HORIZONTAL e o limite inferior é uma linha inclinada.
• Demonstra que existe uma grande oferta de ações para ser vendida a um preço fixo por alguém, geralmente
grandes fundos. Indica um PLANO DE DISTRIBUIÇÃO.
• O volume decresce à medida que os preços se dirigem para o vértice do triângulo. Geralmente, os volumes
aumentam durante as subidas e diminui durante as quedas, dentro do padrão.
• Fique atento a uma penetração com grande impulso e alto volume. Se isso não ocorrer fique sob suspeita .
• Segundo alguns autores esse é um padrão que informa antecipadamente sua direção. Mas para muitos outros ele
não dá qualquer sinal;

ô AM8V3 {84.82 87.85 84.82 87.00 2 ,4 0:tl

projeção

ô Volume Financeiro (622.1 24.032.001


S8

JUO
ªºº
2010

E] JBSS3 {4.80 4.85 4.76 4,82 ·6. 59%)


El BTO'W3 (15.25 16,10 15.05 15.95 5.70:t) QJ ~

~~ f,i~
,llllJº ~
7,77
7,41
7,05
6, 69
6,J3
t~"1~
5,97 ~lo
5, 6 1
5, 2 5
ijt•ii ºº
4,89 ~·~.\iyJ
4,53

E::J Vo lume Financeiro (1 7.250. 940.00) El Volume Fma nceiro (6.616.692.00) QJ ~


"tl J~

-~09
1J 19 Jl 06 14 }5 0} 10 18 }9 06 15 l3 31 10 J8 16 03 14 n 30 OB 19

kv/OB marJOB abr/08 JUl/!!.'J 1 aqo/09


- set/09 out/~

64
1.3) TRIÂNGULO DESCENDENTE
• O limite inferior é uma LINHA HORIZONTAL e o limite superior uma linha inclinada;
• Volume diminui à medida que os preços se dirigem para o vértice. Ao contrário do triângulo ascendente, o volume
diminui nas subidas e aumenta nas quedas dentro do padrão . Isso na maioria das vezes não fica evidente.
• Também é bem controversa a direção do seu rompimento. O melhor é esperar pela sua definição;
• Um fato de muita importância é que a penetração para baixo não necessita de um grande impulso nem de grande
volume.
EJ JBSS3 (4.80 4. 85 4.76 4.81 -6.78%)

6, 23

~
5,98
5 , 73

~ l i ~:~
4,98
4 , 73

~ \ 4 , 48
li 1~ 4,23
FJ=
. 9.:;.
Q _ _ _ _ _ _ __ __,11---'--------i 3 ,98
~
EI Volume Financeiro (17.966.832.00J

abr ma1 Jun JUI ago set out

::1 ELET3 (5.46 5.52 5.41 5.41 -0.18%) El PETR4 60m (15..63 15.63 15.45 15.51 -0.77%1

::1 Vohae f"inanceiro (9.659.289.00) El Volume f"inanceiro (113.698.848 .00J


1 2,15
90

..,-~.-.,..,- .....'~·- · _ [,...1_,_,\,...'~ .--;.t~ ·+


··~ !- .,,.09.-,-,17~.1
l7 25 07 12 20 28 05 l3 23 0 1 28 03 05 09 11 LJ J7 19 26 30 03 07 09
Jul/02 1 ago/02 J, setJ02 out/02 1 ...J dv/13 1 14 t

• Objetivos mínimos dos três tipos de triângulos:

altura do m ovime nto precedente


.-.- - -il•• transferida pra cim a a partir do
rompimento

..~t----i•• altura da base transferida pra


cima a partir do rompimento

·~--•• continuação do movimento


após o rompimento até a
linha pontilhada

65
• Características válidas para os três tipos de triângulos:
0 Normalmente, logo após o rompimento da linha, ocorre uma volta rápida em sua direção (pull-back), seguida
de aceleração na direção do corte;
0 Tempo de resolução do padrão= três semanas a três meses. Às vezes dura mais.

• Níveis operacionais segundo a análise técnica tradicional


0
Comprar/vender na PENETRAÇÃO do corte. Colocar um stop de proteção (stop loss) abaixo da linha oposta.
0 Esperar o pull-back após a penetração
• comprar/vender na ultrapassagem do topo/fundo anterior
• Colocar o stop um pouco abaixo/acima do ponto de retorno do movimento de retomada da penetração
original.

COP.1PRA
~COMPRA
STOP

STOP
~ VENDA

• Tudo que foi visto até aqui aplica-se a QUALQUER PERIODICIDADE ( diária, semanal ou mensal). No intraday,
devido à volatilidade ser maior, os padrões gráficos não são tão confiáveis .

• CRÍTICAS
0 Alguns autores exigem que os movimentos internos respeitem com muito rigor os limites da figura gráfica
outros são mais toleráveis . '
0 Outra sugestão antes de sair operando os triângulos é verificar no passado gráfico do ativo analisado Q
número de ocorrências desse padrão e se o mesmo seguiu as características recomendadas .

• Outros exemplos:

MRFG3 - Gráfico semanal - Triângulo BRKM5 - Gráfico diário - Triângulo


simétrico rompendo para baixo simétrico de reversão de fundo

EJ MAFGJ S (7.68 7.69 6 ..96 7.00 -10..26Z)


E! BRKM5 (4.42 4.52 4.21 4.27 -3.49%)

18,4~
17,2(
15,91 5,03
1 4 ,6; 4,8 2
13,3: 4,61
1 2,o~ 4,40
10, 7 ~ g
9,4( 3,7 7
8, 1; 3,56

m 3,35
3,14
5,5~ 2,93
• • •
E'I Volume Financeiro (34.485.216.00) E! Volume Financeiro (1 . 058. 702.13) QJ),
f855 r 7 .431

--',....-~-~.-~.
Jun ago out
-~.-~.
dez fev abr
- ~ - ~ --
Jun ago
---'14~ -,--~.--.-,-T1--.--~.--,--,.,--,-,--,--__, L7~
13 2 2 31 1 2 21 02 11 lJ 0 1 13
.l010 agojOl l set/01 out/01 nov/01

66
2) RETÂNGULOS
• Oscilações de preços contidas entre DUAS LINHAS HORIZONTAIS, raramente paralelas, formando uma
CONGESTÃO de preços.
• Grande equilíbrio entre as forças compradoras e as forças vendedoras.
• Surge com mais frequ ência como padrão de CONTINUAÇÃO.
• Volume tende a diminuir durante a sua formação, voltando a crescer durante e após a perfuração. Sempre ficar
atento a essa IMPORTANTE característica.
o Retângulo altista o Retângulo baixista
• A umenta nas subidas • Diminui nas subidas
• Di minui nas quedas • Au menta nas quedas
• É bastante comum a ocorrência de um pull-back (volta à linha rompida), seguida por uma retomada na direção
penetrada. Esse pull-back varia de três dias a três semanas.
• Geralmente, QUANTO MAIOR A BASE DO RETÂNGULO, maior o movimento após a perfuração.
• Geralmente se definem num período de 1 a 3 meses.
• Surgem em qualquer periodicidade.

pmjeção

l I
__
/ "··~· · · · -- ---------::::::::-
.........
__,/
/
, __.
___

c omportamento do volume

E! 06XP3 (11 .57 11 . 95 11 .51 11 . 92 4. 75%) .QJ ~ El USIMS (0..35 0.36 0.33 0 . 3-C -5 ,0~J .QI ~

11,54

,.
0,52
o,s.o
9,46 - · TT 0 , 48
0 ,46

~ 1 0,44
0 ,42
7, 60
6,98
6,36
'IU·~•1•'•,T,.!11, fi~I 0, 40
0 ,38
0 ,.36
0,34
5,74
5, 12
4,50
mm• ~ ! ' 0,32
mi
0,.28

3,88 El Volume F1nanceiro (1 . 140. 636.00) .QI ~

3, 26
r'
04 'JO 14 '2 0 26 '0 1 08 14 18
t'~l
98 setI 98
"
• Surgem também como padrão de reversão de topos e fundos. Observe abaixo:

E! CSAN3 (25.90 27. 05 25. 90 26.80 0 .00.%) EI EMBR3 (0.68 0.68 0.68 0.68 -0.15%)

24, 44
23,88 lfllJ
1 1
1
1111111
mD
2 2,76
2 2,20
18,99
18,59
18,19
2 1,64 17,79

li 1 2 1, 08
20,52
17,39
16, 99
19,96 16,59
1 19,40 16,19
18,84
• 15,79

67
3) CUNHAS
• São formações gráficas formadas por DUAS LIN HAS CONVERGENTES , ambas inclinadas para cima ou ambas
inclinadas para baixo .

• Cunha descend ent e • Cunha ascendente


o Linhas co nv erg em para BAIXO o Linhas convergem para CIMA
o É A LTISTA o É BAIXISTA
o Movimento posterior à perfuração exige atitude o perac ional rápida.

• Volume diminui durante o desdobramento;


• Tempo de res olução - de 1 a 3 meses
• As estratégias operacionais para os retângulos e as cunhas são basicamente as m esmas util izadas para se operar
os t riângulos ;
• Críticas - muitos autores não confiam na sua eficiência, desaconselhando seu uso.

Cun ha Descendente Cunh a Ascendente

alvo
·..·'·
·· ·..
. . .
..... ·•....·:. _.;... .. ., ...... ·..

........... / ..... \ ..\ _............ \.\ __....-\_.········ . . ._f! ......._..\ ____


.: • ~ ..- · \ / alvo ·..
....... -- .. ~~~ .
......... :·
·.,·
Padrão de Contin uação de Alta Pad rão de Continuação de Baixa

E:I 6PCP3 (0. 68 0.76 0. 67 0 .70 0 . 00:t} EJ HYPE3 (8.85 8.90 8.61 8.61 -6.82%)

1 , 14 15,32
1, 05
0,96 14, 75
0 , 87 1 4 , 18

&í!J0,60
13,6 1
1 3,04
12,47
0,5 1 1 1,90
0 ,42 1 1,33
0, 33 1 0, 76

II!m
0,24 9,62

EJ Volume Fina nceiro (6.941.574.00) El Volume Financeiro (96.649.992.00}

~ ~~~;.
22,3 1
1 -t 11 e.
6,94
----r,-.....,-......--,-,--,-----,.-,--.,--,.---~,- -,-,-~
JU n JUI ago out O"OV 27 07 19 29 10 22 01 14 26 06
2011 jul/11 ago/11 set/11

EJ 81SA3 (1 .05 1,05 1.03 1.03 -2.83~) QJ ~ 1EJ EMBR3 (20.21 2 0.48 19.83 19.83 -2. 32%)
1-------------------- ----.----

El Volume Finance iro (5.157.025.00} ~ Volume Fin ancei~ (27.741~ 18 .00!._


1fll, 9 63,52
l 9'>1r
.J,1A'1 J l , •.
14,91 1
'-r--
, - -~ - -~, - - ~ ,- - ~---~-~
ma, iun 1ul d QO s et o ul ,u,v n l dl , tbl 0 1,t l JUf
'"' 2009
:101

68
4) BANDEIRAS E FLÂMULAS
• São PEQUENAS E COMPACTAS FLUTUAÇÕES DE PREÇOS, que vão formar pequenos retângulos ou
paralelogramos, ligeiramente inclinados CONTRA A DIREÇÃO da tendência predominante;
• SEMPRE surgem após um AVANÇO VERTICAL RÁPIDO E EXTENSO (mastro), durante o qual se verifica um
AUMENTO CRESCENTE DO VOLUME. Quando esse movimento encontra resistência, se inicia a formação da
bandeira, com o mercado dando uma ligeira recuada e os preços ficando contidos dentro de duas linhas
horizontais, mais ou menos paralelas e inclinadas, com redução gradual do volume.
• A resolu ção da congestão leva de 5 dias a 3 semanas
• A penetração do padrão acarreta aumento do volume e geralmente o movimento que se segue tem a MESMA
EXTEN SÃO DO MOVIMENTO PRÉVIO à formação da bandeira, isto é, o mastro é DUPLICADO.
• As FLÂMULAS diferem das bandeiras apenas pelo seu formato . Seu volume diminui de forma mais sensível que
nas bandeiras.
• BANDEIRAS E FLÂMULAS são consideradas pelos grafistas, como padrões dos MAIS CONFIÁVEIS.
Ocasionalmente podem falhar, mas nunca sem antes dar um sinal. Proporciona a maior lucratividade com o menor
risco.

bande i ra d e baixa

band eira d e alta flâmul a de a lta

volum e

E:l CBEE3 (1 .15 1.15 1 .15 1. 15 0.00%) _Q( X


EJ JBSS3 (3.68 3.90 3..65 3.90 7 .44%) .Ql ~

3,45
3,2 1
2,97 9,28
i~qfo,o 8,80
~ •i1~l·~~1 4o.a$ ' 8,32
7,84
2,2 5
~ -+
2,01
1, 7 7
T
9 t?lrd+,.~,~~. 7,36
6,88
6 ,40
1,53
~º ($4· to 5,92

1,29

1,05
i i~ ºr 5,44
BD
4,48

E:l Volume Financeiro (575.00J


r .QI ~ -
355 ,34
@ 'ª9
El Voluflle Financeiro (11 .598.825.00) .Ql ~
71,32
1
1,1 7 '25 ,02 ,1 4 '22 '03 ,11 \20 '26 02 11 21 29 06 14 22 01 09 17 25 03
iHI.OJ11J l;Jl t U J lll.UJ 08 - -ª~--.J---~--.....1
El GFSA3 (3.56 3 .56 3 .42 3.48 -1 .97%)
El CSNA3 (13.83 13.91 13.63 13.75 --0.58%)

El Volume Finance ito (37.992.424.00) E! Volun,e Fmanc!Üto (26.827.068.00)


169,0l

~ ~
~6 34

OJ '15
JUl/13
,
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20 01 10 21
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i
31
1
07
i
15
<lbr. :J
i
23
i
30
1

69
• Qua n do o't>s e N a r u ma ação rompendo uma resistência importante e começar a subir de forma acelerada,
pro'\la \/e \m e n te surgirão p e la frente vários novos pontos de compra . Caso a correção não seja muito acentuada,
com o n o exemp\o da bandeira abaixo, podemos iniciar uma compra na ultrapassagem do topo e colocaremos o
s\op - \oss u m pouco abaixo da mínima do fundo da bandeira. Caso a corre ção seja mais acentua da, como no
exemp\o da flâmula abaixo, podemos ter dois pontos de compra: um, mais agressivo , no rompimento da L TB , e
outro na ultrapassagem do topo da flâmula. Nos dois casos O stop-loss fica abaixo da mínima da flâmula. Se
formos adicionando novas posições iremos subindo o stop das compras iniciais.

compra 2
\
~i :ompra2
stop 2

levantar o stop
da compra 1

stop 1

--·
- __ _
~
,
-~ .........

venda 1 ,J' abaixar o stop


da venda 1

70
PADRÕES DE REVERSÃO DAS FIGURAS GRÁFICAS

• A tendência em andamento está prestes a MUDAR DE DIREÇÃO;


• Uma GRANDE FORMAÇÃO DE REVERSÃO (mais tempo demora a se formar, mais largas as flutua ç ões de
preços) sugere um grande movimento a seguir; uma pequena formação de reversão, um pequeno movim e nto a
seguir.

1) OMBRO-CABEÇA-OMBRO (O-C-O)
• Padrão mais comum de reversão .
• É um dos mais confiáveis.
• Costuma surgir em TOPOS E FUNDOS IMPORTANTES, embora também possa ocorrer eventualmente como
padrão de continuação. Nos fundos é chamado de O-C-O-lnvertido.
• O-C-O IDEAL
o Ombro esquerdo (OE)
• Forte subida de preços , com FORTE AUMENTO DO VOLUME ;
• Pequena queda com considerável diminuição do volume;
o Cabeça (C)
• Uma segunda subida que atinge um patamar ma is alto que o OE com ALTO VOLUME (menor que o do
OE);
• Queda com diminuição do volume , até próx imo ao nível da queda do OE (às vezes mais alto e às vezes
mais baixo), porém ABAIXO DO TOPO DO OE.
o Ombro direito (OD)
• Terceira subida com muito menos volume , que falha em atingir a altura da cabeça ;
• Queda em direção à LINHA DE PESCOÇO (une os fundos)
• Rompe a linha de pescoço
:>a- Penetração válida quando se afasta 3% da linha numa base de fechamento.
:>a- Objetivo mínimo= h '

volume volume

• Na MAIORIA DAS VEZES, após a perfuração da linha de pescoço , ocorre uma VOLTA DOS PREÇOS À LINHA
(pull-back) para testá-la.
• A linha de pescoço pode ser horizontal, inclinada para cima ou inclinada para ba ixo;
• O padrão te m uma forte tendência à SIMETRIA.
o A lguns traders só operam O-C-O se os ombros estiverem exatamente no mesmo nível e a linha de pescoço for
horizontal ou levemente inclinada. Eu não ex ijo s imetria perfeita, e sim , apenas uma formação que lem bre um
OCO, e já passe a ideia de reversão.
• O COMPORTAMENTO DO VOLUME é o FATOR MAIS IMPORTANTE NA CONFIRMAÇÃO DO PADRÃO ;
o EX CEÇÃO!No O-C-Os de REVERSÃO DE FUNDO (O-C-O-1), o vo lume do OE normalmente se forma sob
baixo volume, que c rescerá lige iramente durante a form ação da cabeça, m as ATINGIRÁ S EU NIVE L MAIS
ALTO NO O M BRO DI R EITO.
• Form as das O-C-O
o A lg uns traders admitem outras formas com o :
• 2 om bros de cada lado e uma cabeça;
ª 2 cabeças e 1 ombro de cada lado ;
71
• 3 cabeças e 2 ombros simples ;
• 1 cabeça e 3 om bros de cada lado.
• CRÍTI CAS
0 Alguns autores consideram a O-C-0 muito ineficiente, já que o rompimento da linha de pescoço causa uma
perda considerável do lucro obtido (quando no topo) ou do início da tendência de alta (q uando no fundo).
0 A lguns a utores ficam atentos à sua formação apenas em gráficos de fNDIC ES, pois são menos voláteis que as
ações e , pelo m enos aparentemente, se mostram mais confiáveis para operar determinados pad rões gráficos.
• Exem plos

E1 BT0 \113 s (10.01 10.29 B.91 8.95 -10.0SlJ


EJ VALES (30,50 30,50 211,80 30,02 -0.09l )

El Volume Financeiro (426.240. 512.00)


EI V olume Financeiro (31 .577.012.00) 1 S',ti
..,,,...._
727
/1',f
~ 1
mar abr jun ago set nov de.z f ev abr 06 15 24 05 14 25 04 16 25 05 14 2J
2009 2010 , __n
"'-u=l'-'
i / 1"""
3_ _.I.- = !u;.;..n'-'
/ 1=3___..!_-=
j u""-
l/=13a--__,I.---=ªigo
;;;;,/.=3 -~I
1=.

El BOBA4 S (6..20 6..20 6.20 6..20 -0.1 6%) QJ ~ Ô BRFS3 (43.57 43.63 4 3,00 43.18 ·0.37%) QJ ~

mm
f·'-~
~¾,~

e
E') Volume Fmanceiro (3.100. 00) QJ ~ ~ Voai- Flft- Ciro (94,439.608.00) '1J ~
21 ,;. 1 1.,

~
abr ago nov mar Jul o ut Ja n ma1 ago dez a br Ju l
1997 ! 1998 1 19" 1 2000 1 20n _

El IBOV (60. 973.22 61 .559.60 59.0 67.25 59 .069.17 -3.1 2%) .QJ ~ EJ BAKM5 S (1.17 1.17 0. 96 0.96 -16.98%)

oco de co ntinuação de te ndê ncia

EI Volume Fmanceúo (3.Sn.512.576.00)


7.040,00 El Volume fina nc e iro (452.265.81)
r~ .zM!Z} l06 4 l
,_
, J )J
a br ma, 1un Jul ago 24 ,35
7009 1 :mo~ 1006 }_QQ/ l008 }009

72
• Estratégias operacionais

L TA do 00
.. ,<_ _j_
f

LP

o O stop da venda 2, se for muito afastado, pode ser colocado na máxima do candle que romper a linha de
pescoço.

2) TOPOS E FUNDOS DUPLOS E TRIPLOS


• SÃO MUITO RAROS . Frequentemente, grafistas com pouca experiência detectam esses padrões, mas quase
sempre erroneamente.
• TOPO DUPLO
o PRIMEIRO TOPO
• Subida com ALTO volume.
• Retração com DIMINUIÇÃO do volume.
o SEGUNDO TOPO
• Subida com volume crescente, porém MENOR que o do primeiro topo, até atingir o nível do topo inicial
(um pouco mais, um pouco menos).
• Queda de preço ultrapassando a queda do primeiro topo.
• FUNDO DUPLO - é o inverso.

T1 T2

F1 F2

vol ume volume

• Quando _um triân~ulo ascendente (TA) ou um retângulo(R) começa a se desenvolver, seu primeiro passo é a
construçao de dois topos no mesmo nível , com uma correção entre eles e com menos volume sobre o segundo
topo do que no primeiro, como visto abaixo:

TA
R

73
• O volume foi omitido acima , mas considere como descrito anteriormente. No fina l da linha preta (mais grossa), o
gráfico poderá assumir um dos três padrões assinalados, mas antes que isto aconteça normalmente a avaliação
imediata é que pode estar sendo formado um topo duplo (TD). Na sequência dos even tos , um terceiro topo ali se
desenvolverá e os preços romperão o padrão em busca de níveis mais altos. Assim, necessitamos ter alguma
regra ou critério para poder distinguir um topo duplo verdadeiro de um "topo duplo" que não implique em reversão,
quando eles aparecem como parte de uma área de consolidação numa tendência de alta. É muito comum surgir
no meio de áreas de consolidação. Márcio Noronha os designou de topos e fundos refl exos. O nom e não importa,
o que importa é sabermos distingui-lo do verdadeiro topo/fundo duplo que é bem raro.
• Não existe uma regra para que se possa distinguir quando é um topo/fundo duplo ou quando é um topo/fundo
reflexo, mas um aspecto pode facilitar bastante quando estiver estudando esse tipo de formação, trata-se do
FATOR T EMPO e da PRO FUNDIDADE DO VALE que separa os dois topos ou fundos.
o Topos/ fundos reflexos em área de consolidação ·
• Dois topos/fundos m uito próximos no tempo .
• Correção pouco profunda entre eles.
o Topos/fundos duplos (verdadeiros)
• Correção LONGA, LENTA , PROFUNDA e mais ou menos ARREDONDADA, após o aparecimento do
topo/fundo inicial, seguida por uma tota l falta de força , quando os preços subirem (ca írem ) novamente na
direção do topo anterior (fundo anterior).
• A maioria dos verdadeiros topos/fundos duplos apa rece com intervalos de 2 a 3 meses ou ainda maiores entre
eles .
• A confirmação FINAL só é dada após a construção do segundo topo (fund o), o mercado cai (sobe) e rompe 0
suporte (resistência) criado na linha de fundo (topo) do "vale", marcando assim uma reversão de tendência. São
sinais muito importantes de reversão da tendência pri má ria . Geralmente, a entrada da operação ocorre aí.
• E xemplos reais de topos e fundos verdadeiros e topos e fundos reflexos .

E! IBOV (49. 696.28 49. 868.22 49.174. 03 49.181.86 -1.04::t) QJ ~ El IBOV 5 (49.708.29 50.577 .38 49.174.03 49.181 .86 -1. 04: QJ ~

Topos Reflexos 11 t2
(mm Ili 1111'11 i1•11lllfif,]1r
\\ / ,._,111~,I ~ 1111' "' ·1111' 111 111 /''il'il 1, l11111111
mm
WY~t"l V\ .d 1111-l ~J~J_ _ __

\ li /f"l 11111 ,
,,1'~
Á rea d e Consolidação

~t
111 111
1111

r.1/N Hge;"~""
1
11 /"
11
F1 4 meses acima

E'! Volume Financeiro (4.206.182.144.00)


QJ~ El Volume Financeiro (22.180. 784.128. 00) QJ ~
3.230,00
1
111.66
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1998 l 1999 1 2009 1 2010 J _2011 J
EJ BVMF3 (10.28 10.28 10. 04 10. 08 -0.88%)
El PDGRJ (1 .87 1.88 1 .80 1 .82 -2.67::t)

....El Volume Financeiro (55. 340.120. 00) __ .:..._ _______ QJ ~


JJ.,6,,_,,.
El Volume Financeiro (26.822.812.00)
J.'J.2.-ll

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74
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05 13 20 27 07 14 21 28 04 12 19 26 03 1.J 24 02 14 2.J 04 14 25 04 16 25 06
abr/12 1 m111/U. )dn/12 ]___J !92.llO J1 ~~ 10 ], 0Ull10 1 """' 10 J dez/10]

• TOPOS E FUNDOS T RIPLOS - Mesmas características do Duplo só que com três topos (ou fundos). Muito raro!
Geralmente o volume diminui durante a formação do padrão.

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_ J _ _ _ _ _--r_QJ_~ EJ 180V (37.368.40 37.368.40 36.709.87 36. 709.87 -1.76:t) QJ ~

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20 29 10 19 31 09 7.2 02 1.J 22 02 12 niar abr nia1 Jun Jul ago set


,an/12 1 ft,y/U 1, mar/12 j abr/U ] 21112

3) TOPOS E FUNDOS ARREDONDADOS


• São uma extensão dos pad rões mú ltiplos de cabeça e ombros em que a briga entre compradores e vendedores se
processa de modo menos violento, através de um período temporal mais duradouro, em que a mudança
progressiva de uma força predominante para outra torna-se claramente aparente.
• As reversões arredondadas são a manifestação mais simples e lógica desse processo. Elas mostram simples e
claramente uma mudança simétrica e progressiva na direção da tendência , produzida por mudanças graduais no
equilíbrio do poder entre compradores e vendedores .
• Topos arredondados aparecem ocasionalmente nos gráficos de ações de preços muito altos, que, em geral, não
interessam ao investidor comum .
• Fundos arredondados ocorrem ma is frequentemente nas ações de preços baixos .
• Não se conhece uma fórmula de medida que possa ser aplicada sobre as formações arredondadas, mas elas
quase nunca decepcionam .
• O comportamento do volume nos topos arredondados raramente é tão bem definido como nos fundos.
o Nos fundos ele tende a acompanhar a curva de preços. . . .
o Nos topos , é alto e irregular durante a primeira parte do arredondamento e na segunda parte tende a diminuir
para voltar a crescer novamente quando o preço começa a acelerar para baixo.

\'olum~

75
f::l 6UAR3 (100.00 101.00 100.00 101.00 ·D.69%) El BGIFUT (112.59 113.13 112..37 112.99 0.39%) QJ ~

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20.5
20.0 1M1J 1
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19.5 111
19.0
18.5
18.0 E! Volume Financeiro (9.324.134.00) QJ~
17.5 JJ . 0 1
17.0 }0 .61
16.5
1 0,,_.J4
4,87
Source: Chart by Metastock mar a br ma, JUO JUI a90
ai.... 2011 1

4) FORMAÇÕES DE ALARGAMENTO
• São mais raras.
• Surgem, geralmente, no fim ou nas fases finais de um longo mercado de alta .
• Normalmente assumem o formato de um triângulo simétrico invertido, ou seja, o vértice está à esquerda do
gráfico.
• Diferentemente dos triângulos, cujos limites são respeitados, nas formações de alargamento, as subidas e
descidas nem sempre são interrompidas no limite das linhas, dificultando um pouco o seu traçado;

E! DJI S (1 6.434.03 16.505.28 16.240.60 16.458.56 0.15%) Q] ~

3
5
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s:-
1

2 ------

El Volume Financeirn (583.758.784.00)


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.!.007 2008

76
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1 El IB0V (36.680.83 36.951.28 36. 475.13 36.594. 30 -0.24:.QJ 2

73.J0
72.50
71. 90
71.30
70.70
70.J 0
69.50
68.90

e!D
67.70
6 7 .1 0

El Volume Financeiro (1 .1 13.009.7 92.00)


El Voluine Financeiro (167.402.704.00) 9.171
1.781,00
@.709,
2.8 05 13 20 27 04 11 19 26 03 10
~ t ou t no v dez Jan fev mar abr ma i

.2lUO ---- .20 )


J - ..IU'M }Q __J ~ . ,_ __._..-,J[...ut..-J

5) DIAMANTE
• Tanto pode ser descrito como um O-C-0 mais ou menos complexo, com uma linha de pescoço em forma de V , ou
como uma form ação de alargamento que, após duas ou três oscilações, transforma-se subitamente num triângulo
regular, sempre muito próximo da forma simétrica.
• Embora possa ser facilmente identificado quando aparece nos gráficos, o diamante é um padrão raro .
• Como seu desenvolvimento requer mercados razoavelmente ativos, raramente ocorre como reversão de fundo .
Mais frequente em reversões de topos.
• Durante a sua construção, o volume se expande na prim eira metade e se contrai gradualmente na segunda ,
aumentando sobre a perfuração;

vo l ume

E:) IBOV (<lS.180.62 49.292.20 48.830.116 48.868.05 --0_6.UJ QJ ~

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/·· 1~11,
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jl'11
1
não chegou a reverter a tendência de alta
pra baixa pois logo depois voltou a subir
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El Volume Financeiro (1.468.689.408.00) QJ ~
8 .497
~
sct out
20QJ
nov dez }an
l ,fev..... --,
77
6) DIA DE REVERSÃO
• Esta formação não carrega consigo as mesmas implicações de reversão que os padrões vistos até aqui. É bem
mais suave, pois seu aparecimento geralmente ocasiona fortes correções terciárias, que não vão alterar a
tendência predominante. Geralmente, são correções de curto prazo;
DIA DE REVERSÃO DE TOPO
Dia de vo lume muito elevado , excedendo em muito o
volume dos dias anteriores. Surge após uma subida longa
e firme dos preços com o volume subindo gradualmente.
Certo dia, após a abertu ra, os preços começam a subi r de
forma vigorosa se afastando do fechamento do dia
anterior. Frequentemente ocorre um GAP (candle já abre
acima da máxima do dia anterior) e os preços sobem mais
e mais no intraday. De repente , o apetite comprador
cessa e os preços passam a cair de forma rápida com o
candle fechando, geralmente, abaixo da mínima do dia
anteri or. Tem início uma correção terciária.

vol ume

El VALE5 (30, 01 30,119 29,J.4 29,39 -2.10%) QJ ~

íl.91 le,h,m•"'•
DIA DE REVERSÃO DE FUNDO
,. a bertura acima d o
o o,e ,;o ,

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El Voh.-e Financeiro (224.660.304.00) QJ~
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volu me alto J Obll

543

16 21 24 29 01 06 11 14 J. 1 }6
1 1 1 volume outll .3 l oov[13 1
1 , ' 1 1

EJ EMBR3 (19.61 20.00 19.49 19.51 ·1.61%)

E:I Volume Financei10 (20.411 .956.00)

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JJ
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16 19
..----r--.----.---.-
24 29 01 06 09
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14 19
-,--~
22
.~
114.114

78
7) ILHA DE REVERSÃO
• Pequena e compacta congestão separada do movimento que leva à sua formação (geralmente muito rápido) por
um GAP DE EXAUSTÃO , e do movimento que se segue na direção oposta (também muito rápido) por um GAP
DE FUGA. Gap é uma área entre duas barras de preços em que não ocorreu nenhuma negociação, ou seja , é um
espaço vazio entre duas barras.
• Não é uma formação muito comum e em si mesma de importância fundamental , para se identificar um topo ou um
fundo de longo prazo, mas, como uma regra, envia os preços de volta para uma correção completa do movimento
terciário que o antecedeu.
• A congestão pode consistir de apenas um único dia, o qual normalmente se desenvolve como dia de reversão , ou
pode se desenvolver em até uma semana de pequenas flutuações, dentro de uma compacta zona de preços.
• É caracterizada por volumes relativamente altos.

GE 1 GF 11 CE ---._1111, ..-GF '1


--iI r -1"1~
11 ,,
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11 1, GE ~ 11/ GF
1 1
11 li'
1 GE GF

1111 11 1111111 li 1 11 11 1

El VALE5 (1 .48 1. 48 1 .45 1.47 -0.52%)

El Volume Financeiro (22.000. 658.00)


1.150

~
02 07 12 15 20 26 29 03 06
J ma,/08 l. iun/08

8) PÁ DO VENTILADOR
• Algumas vezes, após a perfuração de uma linha de tendência, os preços depois de declinarem tentam se
recuperar e sobem de volta até a linha perdida, agora uma resistência (1 );
• Nesse ponto atingido pela queda após a perfuração, de onde o mercado tentou voltar para a linha de tendência de
alta, você traçará uma nova linha de tendência, que também será perfurada (2);
• Após uma nova tentativa de recuperação, que também falhará, uma nova linha será traçada (3);
• A perfuração dessa terceira linha é, normalmente, um importante sinal de venda, pois indica reversão de
tendência . O inverso é válido para uma linha de tendência de baixa, ocorrendo na perfuração da terceira linha um
ponto de compra.

LTA 1

ponto de compra
LTA 2

LTA 3 L TB 3

ponto de
LT B 1
venda

79
El DJI (1 6.459.27 16.520.60 16.31 6.25 16.406.42 .0.3~ 1 21 .:.J

J / fJ

10 !, 8

1 '/4

Jn UJ

out nov dez ),an f~ mar abr


,_
mal jun Jul aoo se.t out

9) FUNDOS DORMENTES
Representam excelentes oportunidades de lucro para operadores que souberem identificá-los e atuarem no
momento exato.
Acontece quando o mercado de um determinado ativo declina, motivado por algum fator negativo que atinge a
empresa ou o setor de atividade a que pertence. Os preços caem até determinado patamar e depois estabilizam.
Depois que sua força já foi totalmente drenada pelo desinteresse do mercado, inicia -se um período marcado por
baixa volatilidade e reduzido volume de negociações.
Os fundos dormentes podem se desenvolver apenas por algumas semanas, ou se estender ao longo de vários
meses. O operador deve ficar atento ao surgimento de um fator de motivação suficientemente forte para
desencadear novamente o interesse pelo papel. Observar o volume ter um aumento signifi cativo e aí , ent ão, se
posicionar. A ferramenta técnica OBV e o indicador Acumulação/Distribuição ajudam a identifi car o possível
momento de entrada de força compradora.

3.30

Gráfico de PLAS3.

EI MILK11 S (0,74 0,75 0,71 o,n -2,70%]


Observe nesse gráfico de MILK11
(semanal) como o OBV denuncia a
acu mulação do papel bem antes da
disparada dos preços.
ij'·'1,l,,
10,62

···-··········--....1.l·..··º'ó
7,5 1

...
4,40

EI Volume Quantidade (10.927. 200,00), Média Móvel A [21) lf!.1 2'.


48,33

EI ODV (·806.767,06) ·- .L.......


1•

Jun Jul ago set out nov de7 f ev mar


2.'JlO

80
10) CUP ANO HANDLE
• Também conhecido como XÍCARA - ALÇA, pela sua semelhança.
• Formação:
o CUP
• Depois de uma alta, acontece uma queda gradual dos preços, para depois iniciar uma subida. Esse
movimento forma um fundo de característica arredondada.
o HANDLE
• É a correção do CUP. É um movimento de baixa que ocorre após a formação do CUP.
• Para que a probabilidade esteja a nosso favor, é necessário que o movimento do CUP não seja inferior a 50% do
movimento prévio de alta. O HANDLE chega a retrair cerca de 1/3 do CUP.
• Após a formação do CUP, traçamos uma resistência unindo os dois topos formados. Após a formação do HANDLE
os preços voltam a subir e quando romperem essa resistência, a projeção estimada da alta será a distância entre
o fundo do CUP até a resistência .
• O volume tende a diminuir e depois aumentar na formação do CUP. No rompimento da resistência o volume deve
aumentar bastante.

alvo

.. . . . . 1.· · ·· ······· ······ resistência

................ ....
até 50% da perna de alta

E! EMBRJ (1 9.40 1 9.80 19.28 19.65 0.77%) EJ IBOV (48.542.99 49.189.09 48.542.99 49.087.19 1 .122:) Q) ~

-
r.r.n

Ji:--·- ~' umJ

11-/' ~
J
1 t~1~1
~ V\~
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l6

E! Volume Financeiro (62.342.096.00) E:I Volume Financeiro (2.637.511.168.00) QJ ~


1.590,00
1
~
1
30 10 JS 28 09 17 28 os 15 2.5 05 13 21 nov dez Jan fev mar abr ma,
1 dcz/01 j,sn[02 f-....[02 1 mJ>r[02 2002 ] 3

81
11) PADRÃO BUMP-RUN
• Tanto serve como reversão de tendência de alta, como reversão de tendência de baixa .
• Vou dar como exemplo a reversão de uma tendência de baixa:
o Você tem um papel em tendência de baixa onde os preços tocam a LTB (linha de tendência de baixa) várias
vezes (fase BUMP) até que os preços se afastam violentamente da LTB (fase RUN) e passam um tempo ali.
o Após a fase RUN o papel começa a se aproximar novamente da LTB , até rompê-la e iniciar a tendência de
alta .
• Geralmente a fase RUN é feita com baixo volume;
• A projeção do movimento é igual a distância do extremo da fase RUN até a linha de tendência, plotada a partir do
corte dessa linha.

El BRFS3 (1..50 1.54 1.49 1.50 1.17%) El CRUZ3 (17.68 18.04 17.48 17.7 5 0.58:tJ

F A SE RUN

J '
J )
}/ li

l '
J' ;

,,
vários t oques na LTA

El Volume Financeiro (301.306.00) El Volume Financei,o (11 . 244.686.00)


463,83 160,4 9

1----.---~---.-----.---~--- tlt!ID 80,25


9,10]
mai jun Jul ago set nov dez fev mar ma , Jun ago set nov dez f ev
2011 1 2009 1 2010 2011

12) PADRÃO THREE LITTLE INDIANS (TRÊS PEQUENOS ÍNDIOS)


• Descrito por Linda Radske e Larry Connors.
• São três pequenos e sucessivos pivots de alta ou de baixa.
• Ocorrem com maior frequência em tempos gráficos menores.
• Ideal utilizar junto com o gráfico de preços indicadores que acusem divergências , como estocástico , histograma
MACD, IFR etc.

EI PETR4 (15.42 15.79 15.27 15.73 2.54%) El BVMF3 60m (10.00 10.05 9.98 10.03 0.30:t)

60 minllos

353

E:) IFR (14) (40.3.8) EI IFR (14) (49.19)

5,QQ •.......•••••• ••••.. •........•....•.•• . •• . . .• . ..... •••••


fev mar abr ma, JUn 20 21 23 24 28 29 3J 04 0'> JO 11 U 14
2 a 12 set/12

82
GRÁFICO DE CANDLESTICK

• Origem japonesa - século XVIII - bolsa de arroz.


• Steve Nison - operador americano - trouxe a técnica para os EUA por volta de 1980.
• Candlestick - significa em inglês: candelabro - conjunto gráfico formado pelos candles.

o Candle = vela

• É uma estratégia que deve ser utilizada apenas como forma de auxílio e não de forma isolada, como se fosse algo
mágico. Os candles devem ser associados a outras ferramentas de análise técnica para aumento de sua
eficiência.
• Pode ser usado em qualquer periodicidade gráfica.
• Representação gráfica de um candle

o Corpo Uittai) - espaço ocupado entre a abertura e o fechamento.

• branco ou verde - fechamento superior à abertura


• preto ou vermelho - fechamento inferior à abertura
• traço horizontal - abertura igual ao fechamento

o Sombras ou pavios (kage)

• Superior - traço vertical acima do corpo - extremidade representa a máxima.


• Inferior - traço vertical abaixo do corpo - extremidade representa a mínima.

A LTISTA BAIXI STA


NEUTRO
máxima

feclJ a me nto r abertura

abert=tedl

a be rtura fech amento

mín ima

o A designação altista ou baixista refere-se apenas à movimentação dos preços no período analisado. Não se
refere, necessariamente , à movimentação em relação ao candle anterior. Por exemplo: ternos uma abertura
em GAP de baixa e os preços fecham acima da abertura, contudo sem fechar o GAP aberto , então, temos um
candle altista (branco) em relação ao movimento do dia, mas é um candle de baixa em relação ao candle do
dia anterior. Podemos também ter um candle altista contido dentro de outro candle altista anterior, formando
assim um dia de baixa em relação ao candle anterior.

~ ~ candle d~ baixa
em relaçao ao
candle anterior
0 candle de ba ixa em
relação ao anterior

GAP
n r fech

Y --a be rt
9candle
altista
candle a lti!ta

83
• Comparação do gráfico de candles com o gráfi co de barras e com o gráfico de linhas.
o O gráfico de candles é muito mais rico visualmente, passando mais informações e de mais fácil inte rpretação.
Facilita a visualização da maior pressão compradora ou vendedora (cand les maiores) , facilita a vis ualizaç ão da
volatilidade presente (candles pequenos x candles grandes), faci lita a visualização das correções (cores
opostas), facilita a visualização dos GAPs etc.

El VALES (35.60 35.89 35.13 35.40 -0.3nJ g .!!) El PETA4 122.33 22.55 22. 01 22.05 -0,90:t )
grisfico de arndles grâfico de candles
37.11

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grifico de barras grãfico d e linha
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3 1,38
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07 13 17 23 29 04 11 17 21 27 03 09 16 22 07 14 W 26 01 08 14 H lS 01 O/ 1.3 J 'J l.J J9


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llc _ _ , _ ___:oic.<
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• FORÇA COMPRADORA X FORÇA VENDEDORA


0 o candlestick ilustra a batalha entre os bulls (compradores) e os bea rs (vendedores ) d urante um determinado
período de tempo. Observe abaixo alguns dos possíveis formatos individuais de candles .

ll J
o Corpos longos mostram uma forte pressão de compra (verdes) ou de venda (vermelhos) em relação ao
período analisado, fazendo com que o preço de fechamento fique bem afastado do preço de abertura .
0 Corpos curtos indicam baixa volatilidade dos preços e que nenhuma força dom inou. Indecisão .

• SEQU ÊNCIA DOS ACONTECI MENTOS DURANTE A FORMAÇÃO DO CAN DLE


0
o
candle não reflete a sequência de acontecimentos entre a abertura e o fechamento do período analisado,
mas apenas a relação entre ambos. Os pontos de máxima e mínima são bastante óbvios, mas não tem os
como afirmar com certeza qua l dos dois pontos foi formado primeiro. Veja abaixo algumas possibil idades entre
centenas de potenciais combinações .

2 2
max 1

fe ch

abert

min 2
1 1

84
• PADRÕES DOS CANDLES
o Existem centenas de padrões , mas vamos estudar somente aqueles que possuem maior relevância . Temos
padrões de CONTINUAÇÃO do movimento direcional vigente e padrões que indicam a REVERSÃO do
movimento direcional vigente. Os padrões de reversão são os mais importantes.
o Observações muito importantes:
• Devemos utilizar os candles apenas como um ALERTA de que a reversão do movimento direcional está
próxima. Não implica em reversão imediata. Não necessariamente a reversão será de um movimento de
alta para baixa (ou baixa para alta), pode ser também de um movimento de alta (baixa) para um
movimento lateral.
• Nunca devemos analisar os candles isoladamente. Devemos sempre observar a sua posição em relação
ao gráfico. Vamos ver mais a frente que um mesmo candle pode trazer diferentes mensagens,
dependendo de sua posição relativa.
• Não devemos DECORAR os padrões. O mais importante é entender os fatores psicológicos que existem
na sua formação .
• Nunca utilizar a análise de candles de forma isolada. Ela é mais uma ferramenta de auxílio ao trader e é
fundamental que seja associada a outras ferramentas (indicadores, linhas de tendência, suportes,
resistências, volumes etc.) para confirmar ou não a confiabilidade do sinal emitido. O candle não tem o
poder (sozinho) de modificar uma tendência , ele pode , sim , modificar um movimento.
o A ocorrência de GAPs antes e após a formação dos padrões intensifica o sinal do padrão .
• PADRÕES DE REVERSÃO
• PADRÕES FORMADOS POR UM (1) ÚNICO CANDLE
o MARUBOZU
• Candle com corpo longo e sem nenhuma sombra. Admitem-se sombras mínimas.
• Quanto mais longo maior a relevância do sinal.
• Se, no gráfico analisado, ele aparecer raramente , sua relevância aumenta.
• Pode ser altista (verde) ou baixista (vermelho), mas devemos considerar também a sua posição no gráfico.
É comum o mesmo Marubozu ter implicações altistas ou baixistas, dependendo da posição dentro da
tendência vigente . O Marubozu também pode fazer parte de outros padrões que veremos mais à frente,·
tais como, os padrões de reversão, Engolfo e Harami.
a lta baixa

• Marubozu verde (branco) - significado:


l ··I
> Altista - quando aparece num fundo (reversão) ou no meio de uma acumulação (continuação).
> Baixista - quando aparece no topo (reversão) após movimento prévio de alta. Significa exaustão da
força compradora. Se vier após um Gap potencializa o sinal.
• Marubozu vermelho (negro) - significado:
> Altista - quando aparece no fundo (reversão). Exaustão da força vendedora . Se vier após um Gap
potencializa o sinal.
> Baixista - quando aparece no topo (reversão) ou no meio de uma acumulação (continuação).
E:l OGXPJ 14..99 S.12 4..90 S.04 -0..20irJ E:l VALES (29.7S 29.97 29.28 2:9,.21 ~~
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o SPINNING TOP
• Candle com pequena dimensão: corpo bem pequeno com duas sombras idênticas e bem pequenas
também. A cor do corpo não tem muita importância.
• É um padrão de menor importância. Pode fazer parte de outros pad rões (Engolfo, Ha ram i, Estrelas etc.).
• Significa INDECISÃO entre compradores e vendedores. Deve ser usado como alerta de possível reversão
quando encontrado em topos ou fundos, principalmente se vier após um cand le de proporções bem
maiores (tipo um Marubozu).

El ITSA4 (8.59
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8.60 8.41 8.47 -3.20%) El CSNA3 (11,41 11 .56 11 .35 11 .46 -0.35:t) QI ~

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o DOJI
• Candle único, cuja principal característica é o fato do preço de abertura ser igu al ao preço de fechamento.
Nesse caso não teremos um corpo branco ou corpo preto e sim um traço horizontal que lembra uma c ru z.
• Configurações possíveis :
};> Ooji comum - sombras acima e abaixo do traço de abertura - fechamento (ma is central izado).

+t
» Doii Pernalta (Long-Legged) - sombra inferior visivelmente maior que a superior.

tt
86
>-- Doji Libélula (D ragonfl y) - abertura =fechamento =máxima --- lembra uma letra T.

>-- Doji Lápide ou Túmulo (Gravestone)- abertura= fechamento= mínima

~ Doji Quatro Preços (Four Price) - abertura=fechamento=máxima=mínima - comum em papéis de


baixíssima liquidez. Traço horizontal.

• Significa INDECISÃO. Compradores e vendedores terminaram o dia empatados.


• Quando surge após um movimento de alta ou após um movimento de baixa pode indicar um possível
esgotamento da força do movimento prévio e nos alertar sobre uma possível reversão.
• Quando aparecem vários dojis próximos, a possibilidade de reversão do movimento prévio é maior.

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maior pressão compradora
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0,Z2 1.3.529
o.n 1.3.521
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O 18 iJ 325
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O, 16
nºT suporte re ve rteu 1f .: ~ !J.:-"l
O, 15 +ij T não reverteu l ~8 l
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O.H
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mesmo associado a um suporte, o doji
+
pernalta não reverte u o movimento - essa
situação mostra o perigo que muitos traders
incorrem em te ntar antecipar o m ovimento,
SUPONDO uma reversão ce rta!
El Volume Frnanceúo [1 4.n7.00J El Volume Fmanceiro [1 22.214.6UO.00J

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-•/12 1 <abr/12 j m.u/U ] 1 12 ~t/12 1

87
o MARTELO (HAMMER ou TAKURI)
• Candle único formado por um corpo pequeno (verde ou vermelho) com uma sombra inferior (no m1nimo
duas a três vezes o tamanho do corpo). Ideal que não tenha sombra superior ( uma sombra mínima é
tolerada por alguns). A cor do corpo não tem muita importância, mas se for verde é melhor. Quanto maior
a sombra inferior, mais confiável é o sinal.
• Alto poder de REVERSÃO.
• Surge após um movimento de queda dos preços , no fundo. Quanto maior o declínio, mais efetivo é o sinal.
Se surgir no topo de um movimento de alta não será um martelo e sim outro padrão (Enforcado) que
veremos no próximo item.
• Ideal que tenha acréscimo de volume no dia do Martelo. Se o Martelo surgir próximo a um suporte também
intensifica o sinal de possível reversão.

• Psicologia envolvida na formação do Martelo: os preços vem em queda durante alguns dias, e num
determinado dia, após a abertura , o movimento declinante continua, porém , ao longo do dia ocorre a
entrada de força compradora fazendo com que os preços passem a subir dando origem a longa sombra
inferior. Notamos, então, a exaustão da força vendedora ao atingir determinado patamar de preço e o
ingresso de pressão compradora fazendo com que os preços sejam negociados a patamares mais a ltos e
fechem próximos à máxima.

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88
o ENFORCADO - HANGING MAN
• Cand le único formado por um corpo pequeno (verde ou vermelho) com uma sombra inferior longa (no
mínimo duas a três vezes o tamanho do corpo). Ideal que não tenha sombra superior ( uma sombra
mínima é permitida). A cor do corpo não tem muita importância, mas se for vermelha é melhor. Quanto
maior a sombra inferi or, mais confiável é o sinal.
• Repare que a descrição acima é IDÊNTICA ao Martelo (visto no item anterior), porém, o grande diferen cial
vai se r a POSIÇÃO RELATIVA no gráfico. O Enforcado aparece, obrigatoriamente, após um movimento de
ALTA dos preços, dando a entender que esse movimento ascendente pode estar no final.
• T em poder de REVERSÃO, porém , menor que o do Martelo.
• Sua posição em relação ao candle anterior determina uma maior ou menor relevância do sina l. Se o
Enforcado abre abaixo do fechamento do cand le anterior mostra um sinal mais importante, pois nem teve
forças para formar uma nova máxima. Se for preto melhor ainda.
• Ideal que após o Enforcado tenhamos uma confirmação no dia seguinte, ou seja, um candle de queda, ou
mesmo um cand le que abra em GAP de baixa em relação ao Enforcado.

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ocorrera uma reversao de a lta para baixa.
Pode ocorrer uma m udança para um
período de acum ul ação como ê o caso aqui

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89
o ESTRELA CADENTE - SHOOTING STAR
• Padrão formado por um único candle com corpo pequeno (verde ou vermelho) e longa som bra superior
(duas a três vezes, no mínimo, o tamanho do corpo) . Ideal que não tenha sombra inferior (uma sombra
mínima é permitida). A cor do corpo não tem muita importância, mas se for vermelha é melhor. Quanto
maior a sombra superior, mais confiável é o sinal.
• ALTO poder de REVERSÃO.
• Surge após um movimento de alta dos preços , no topo. Quanto maior a subida anterior, mais efetivo é o
sinal. Se surgir no fundo de um movimento de baixa não é uma Estrela Cadente e sim um Martelo Invertido
(que veremos no próximo item).
• Fatores que intensificam o sinal:
> Alto volume no dia do surgimento da Estrela ou no dia anterior ou posterior.
> Proximidade de uma zona de resistência importante.
> Tamanho da sombra superior em relação ao corpo - quanto maior, melhor.
> GAP de alta em relação ao dia anterior.

• Psicologia envolvida na formação da Estrela cadente : os preços vem em alta durante alguns d ias e num
determinado dia, após a abertura, o movimento ascendente continua, porém , ao longo do d ia ocorre a
entrada de forca vendedora fazendo com que os preços passem a cair dando origem à longa sombra
superior. Notamos, então, a exaustão da força compradora ao atingir determinado patamar de preço e o
ingresso de pressão vendedora, fazendo com que os preços sejam negociados a patamares mais baixos e
fechem perto da mínima.
El PETR4 (21 .« 21.50 21.27 21.45 0.9~ )
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Estrel a Cadente em cima de Resistência
importante. Abertura em Gap de alta em
relação ao fecham ento anterior A. 1 _. ,

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90
o MARTELO INVERTIDO - INVERTED HAMMER
• Padrão formado por um único candle com corpo pequeno (verde ou vermelho) e longa sombra superior
(duas a três vezes , no mínimo, o tamanho do corpo). Ideal que não tenha sombra inferior (é permitida uma
sombra mínima). A cor do corpo não tem muita importância, mas se for verde é melhor. Quanto maior a
sombra superior, mais confiável é o sinal.
• Poder de REVERSÃO mediano.
• Surge após um movimento de baixa dos preços, no fundo. Quanto maior a queda anterior, mais efetivo é o
sina l.
• Fatores que intensificam o sinal: aumento de volume no dia do Martelo Invertido; maior penetração da
sombra superior no corpo do candle anterior; Fechamento do Martelo Invertido dentro do corp o do candle
anterior (de baixa).
• Confirmação do padrão no dia seguinte através de um candle de alta em relação ao Martelo Invertido, ou
abertu ra em Gap de alta. Se o candle de alta superar a máxima do lnverted Hammer melhor ainda.

EJ LAEN3 S (76.15 n .30 75.36 76.79 ·0.27%) QJ~ El OCl64 (24.23 24.50 23.75 24.09 -0.50%) QJ ~
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1.3

• PADRÕES FORMADOS POR 2 (DOIS) CANDLES


o ENGOLFO - ENGULFING
• É um importante padrão de REVERSÃO. Confiabilidade alta.
• É um padrão raro - aparece poucas vezes - o que aumenta a sua importância.
• É formado por dois candles de cores opostas (exceção se o primeiro candle for um doji ou quase doji). O
corpo do segundo cand le deve envolver completamente o primeiro candle, sendo essa a formação ideal.
Geralmente temos um primeiro candle pequeno e um segundo candle grande o que denota a perda de
força do movimento anterior e um aumento de força na direção contrária. Admite-se que o corpo do
segundo cand le não engolfe as sombras do primeiro, mas não é o desejável. Temos, assim , dois padrões
de ENGOLFO:
~ ENGOLFO DE ALTA
•!• Primeiro candle pequeno e vermelho (de baixa), e um segundo candle bem grande e verde (de
alta).
•!• Surge após um movimento direcional de baixa dos preços;
~ ENGOLFO DE BAIXA
•!• Primeiro ca nd le pequeno e verde (de alta), e um segundo candle bem grande e vermelho (de
baixa).
•:• Surge após um movimento direcional de alta dos preços.
91
1 Engolfo de Alta Engolfo de
aa;xa ~,
*
1
11111 l1

• Fatores que intensificam o sinal do padrão:


);>- Diferença de tamanho entre os corpos - quanto maior, melhor.
~ Duração e/ou tamanho do movimento direcional prévio ao s urgim ento do padrão - q uanto maior,
melhor.
~ Aumento de volume no segundo dia do padrão .
);:<- Surgimento do padrão perto de regiões de suporte (Engolfo de Alta) ou resistência (Engolfo de Baixa).
);:<- Se o corpo do segundo dia do padrão envolver (engolfar) mais de um corpo.

EI PETR4 (15.42 15.87 1527 15.84 3.26%) EI BRFS3 (37.65 37.88 37.16 37.60 0 ..27%)

-: ~-
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engolfa dois corpos

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El Volume Fina nceiro (52.236.572.00)


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16 19 24 27 01 06 09 20 23 28 03 06 11 16 19 25 30
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El 8BAS3 [22.59 23.03 22.40 23,00 2.50%) _gj ~ El CYAE3 61hn (18.09 18.23 18.04 18. 23 0.7 2%) g ~
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El Volume financeuo (77.535.520,00) .QJ ~ El Volume FmanceÍJo (10.0 41 .629.00) g ~


Í 18.532 1 ~ 58, 60
4.266 !2,}.Q
1 1 1 r 12.2551 1?,57
20 25 '30 03 08 14 17 n 16:00 1 5:00

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11 16 1 2:00 JJ:00 10:00 1 4:00 11:.00
run/C.. 1. 1ul/OJ l 24fabr J. 25/abr 1 26[abr j 2J/a br 1 30/ a br

o HARAMI
• Padrão composto por dois candles.
;.... Prim eiro candle - corpo longo
.,. Segundo candle - corpo pequeno
-, o primeiro candle envolve completamente o segundo . Ideal que envolva as sombras também. Harami
significa gravidez em japonês, o candle longo sendo a mãe e o candle curto sendo o feto em sua
barriga.
}.- Não é necessári o que os candles tenham cores opostas, apesar de ser desejável.

92
};;-- Quando o segundo dia for um Doji, teremos um Harami Cruz (Cross).
• Temos dois tipos de padrões , dependendo de sua localização gráfica:
~ HARAMI DE FUNDO - BULLISH HARAMI
•:• Aparece após um movimento de baixa dos preços .
•:• Idealmente, primeiro candle vermelho e longo contém o segundo candle pequeno e verde.
»-
HARAMI DE TOPO- BEARISH HARAMI
•:• Aparece após um movimento de alta dos preços.
•:• Idealmente, primeiro candle verde e longo contém o segundo candle pequeno e vermelho.
• É um padrão de REVERSÃO de forca mediana. Funciona mais como um alerta de que o movimento
precedente está perto do fim , ou apresenta certo cansaço e pode vir um período de descanso (lateral).
• É um padrão de reversão mais importante nos TOPOS do que nos fundos.

~ ~
1
Haraml de
Fundo
Haramide
Topo y+
Harami Cruz
de Topo yf
1
11 11 1' 1111 11 Ili 1 , ,
~~ 11 11

• Fatores que intensificam o sinal do padrão :


};;-- Aumento de volume nos dias do padrão , principalmente no segundo candle.
};;-- Presença de suporte (Harami de Fundo) ou resistência (Harami de Topo) importante nas proximidades .
~ Relação entre o tamanho dos dois corpos de candles - quanto menor o segundo candle melhor. Ideal
que seja no mínimo 1/3 do tamanho do primeiro candle.
~ Quanto maior o primeiro candle melhor, pois mostra uma possível exaustão do movimento prévio.
};;-- Harami Cruz intensifica o sinal.

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Otl 09 nov/09 l __] du 10

EI SANB11 (14.-40 14.40 1 ,4.19 14.1 9 ·1.46~ ) Q1 2!,J El CSNA3 (11 .85 11 .95 11 .46 11.46 -3.13%)
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EI Volume Financeiro (3. 749.429.00) El Volume F1111111ceâo (29.067.3114.00J


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vol ume alto 1S,26

14 J/ J.2 2 !, 30 O!> 08 14 19 22 27 30 04 09 12 17 22 25 30 02 07 12 15
jun/ 10 j ___ ~ /10 .J 1 ,41!00 1

93
o NUVEM NEGRA - DARK CLOUD COVER
• Padrão formado por dois candles que surgem após movimento prévio de alta.
};>- Primeiro candle - corpo longo verde (de alta).
};;- Segundo candle - de baixa (vermelho). Abertura acima da máxima do primeiro cand le (GAP) e
fechamento que ultrapassa 50% do corpo do primeiro candle. Quanto mais penetrar no co rpo do
primeiro candle, melhor!
};;- Observação: o segundo candle não pode cobrir totalmente o primeiro, pois estaríamos frente a um
Engolfo de Baixa. Deve cobrir apenas parcialmente.
• É um padrão de REVERSÃO de alta para baixa, ou de alta para um mercado lateral.

Não é um
Da , k-Ooud ~

11111 11
1 E ngolfo de Ba i xa

• Fatores que intensificam o sinal do padrão:


~ Quanto maior for a penetração do corpo vermelho no corpo verde, melhor para s inalizar possível
reversão.
~ Um primeiro candle com corpo bem longo, após um movimento de alta mais prolongado, pode
significar exaustão da força compradora .
~ Alto volume no segundo dia.
~ Tamanho do GAP de abertura: quanto maior, melhor!

El RSID3 [14.45 14.lrl 14.13 14,45 -o,n%J QJ~ EJ RSID3 (14.45 14.lrl 14.13 14.45 -0.n%)

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t.-v J2 J set/l o ut/U

EI LREN3 s 176.1 5 n .40 75.36 76-38 -0.01%)


Ao lado, podemos reparar que os PADRÕES
62,82
ó0,22
DE REVERSÃO dos candles nem sempre
revertem o movimento de alta para baixa ( ou
52 ·l? vice-versa) . Muitas vezes eles apenas indicam
uma interrupção do movimento prévio, para
li .•
posterior movimento lateral, indicando uma
possível acumulação (ou distribuição). Em
LREN3 houve uma pausa da alta após o padrão
Nuvem Negra e o início de um movime nto
lateral (recuperar as energia s gastas). Após
EJ Volwne Fin11nceiro (152660. 208.00)
volume a lto .... recuperar o fôlego, os preços voltaram a subir.

1un JUI ago set out nov

94
o LINHA DE PERFURAÇÃO - PADRÃO PIERCING LINE
• Padrão de REVERSÃO de fundo - características semelhantes ao Dark C/oud, só que ao contrário. É um
padrão altista.
• Formado por dois candles que surgem após movimento prévio de baixa.
~ Primeiro candle - corpo longo vermelho (de baixa).
~ Segundo candle - de alta (verde). Abertura abaixo da mínima do primeiro candle (GAP) e fechamento
que ultrapassa 50% do corpo do primeiro candle. Quanto mais penetrar no corpo do primeiro candle,
melhor!
~ Observação: o segundo candle não pode cobrir totalmente o primeiro, pois estaríamos frente a um
Engolfo de Alta. Deve cobrir apenas parcialmente.
• Fatores intensificadores: tamanho da penetração, tamanho do GAP, volume, tamanho dos candles.

1 Engolfo de Alta

1 111 1

Não é um
Piercing
Une
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El BBOC4 S (32.98 33.85 32.61 32.80 -1.06%) QJ~ El MAF63 S (1 0.64 11.19 10.36 11.08 3.55%)

semanal semanal
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76
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1 13,09

nov de z Jan fev


1
mar abr
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443

Jul ago sct out nov dez Jan ma r abr ma1


2006 1 2007 1 2 7 1 l

o PINÇA ou ALICATE-TWEEZER
• Padrão de REVERSÃO formado por dois candles. Força mediana.
~ PINÇA DE FUNDO ou Tweezer Bottom
•!• Surge após movimento de baixa dos preços.
•!• As mínimas dos dois candles são iguais. Isso denota a formação de um suporte. As cores dos
candles não são muito importantes, porém, se o primeiro for de queda e o segundo for de alta é
preferível.
~ PINÇA DE TOPO ou Tweezer Top
•!• Surge após um movimento de alta dos preços.
•!• As máximas dos dois candles são iguais. Isso denota a formação de uma resistência. As cores dos
candles não têm tanta importância. .
• Quando um dos cand les que compõe o padrão for uma figura de reversão , potencializa o sinal. Se os dois
candles forem figura s de reversão, melhor ainda! Volume alto, presença de suporte (ou resistência) e
GAPs também intensificam o sinal. Outro fator que dá maior credibilidade ao sinal é a presença de um
terceiro candle com a mesma máxima (mínima).

95
El ITSA4 S (9.18 9.40 9.06 9.12 ·1.94~) EI ITSA4 (9.32 9.35 9.06 9.12 · 2.4Gl:J QJ ~
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11,15
11,10 T 1 .
• Harami Cruz d e Fundo
Engolfo d e AIIB '

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. 2 pinças entre um insido bar 1
10,7!i
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10,05
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9,00 ., 111 1
8,65 111 gap
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7,S!i Tweezer
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• 1

o LINHA DE CONTRA-ATAQUE- COUNTERATTACK UNE


• Padrão formado por dois candles de cores opostas e que apresentam o MESMO FECHAMENTO. É um
padrão de REVERSÃO.
• LINHA DE CONTRA-ATAQUE DE ALTA- Bullish Counterattack Line
)> Surge após um movimento de queda dos preços.
)> 1° candle - de baixa (vermelho) e longo. Quanto menos sombras, melhor!
)> 2º candle - de alta (verde) - abre em GAP de baixa em relação ao 1º candle e tem seu fechamento
coincidindo com o candle anterior. Quanto mais longo, melhor.
• LINHA DE CONTRA-ATAQUE DE BAIXA- Bearish Counterattack Line
)> Surge após um movimento de alta dos preços.
)> 1º candle - de alta (verde) e longo. Quanto menos sombras, melhor!
)> 2º candle - de baixa (vermelho) - abre em GAP de alta em relação ao 1º candle e tem seu fechamento
coincidindo com o candle anterior. Quanto mais longo, melhor.
• Fatores intensificadores:
)> Tamanho do GAP - quanto maior, melhor, pois aumenta o tamanho do segundo candle.
)> Aumento do volume nos dias do padrão.
)> Se os candles forem Marubozus.
• Observação: eu aceito uma pequena variação entre os fechamentos, coisa mínima mesmo. O que vale é a
intenção do padrão.

E! POM04 S (12.50 12.76 12..118 12.17 -3.72%)


QJ ~
semanal E:J SLE04 (24.23 24.63 23.61 24.26 -0.78:t) QJ ~

1 Linha d e Contra.
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E! Volume Financeiro (78.161.200.00) QJ ~ E:J Volume Financeiro (2.033.389.00) QJ ~


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(M§) m uito alio
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Jan fev n1ar JUll JUI dQO 18 OJ 08 li I/ o~ 01'
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1_1 ou!J12 RGV/12. J

96
• PADRÕ ES FORMADOS POR 3 (T RÊS) CAN DLES

o ESTRELA - ST AR
• Figura fo rmada por um candle de corpo bem pequeno. Se tiver sombras, melhor que sejam curtas. A cor
não é importante. Um candle tipo Sp inning Top ou Doj i pode formar a Estrela. As características anteriores
são as ideais , mas podemos ter variações.
• O fator mais importante é a posição relativa da Estrela em relação aos candles (anterior e posterior) que
vão forma r o pad rão. Essa formação especial é que o torna uma Estrela.
~ Idealmente , temos 2 gaps no padrão : um gap entre a Estrela e o candle anterior e outro gap entre a
Estrela e o candle posterior. É um Gap de corpo apenas e os gaps têm direções opostas. Repito que
essa é a situação ideal.
~ Admite-se, também , que tenhamos apenas um GAP - entre a Estrela e o candle anterior. Não tendo
Gap em relação ao candle seguinte.
• As Estre las fu ncionam como pad rão de REVERSÃO de fundo ou de topo. É um FORTE sinal de reversão.

~ ESTRELA DA MANHÃ - MORNING STAR


•:• Reversão de Fundo - aparece após movimento de baixa .
•:• Ideal - cand le anterior (1º candle) de queda (vermelho) e candle posterior (3° candle) de alta
(verde ).
•:• Ideal que o corpo do 3° cand le penetre bem no corpo do 1° candle.
•:• Se o 2° cand le for um Doji teremos um Doji Estrela da Manhã.

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};;- ESTRELA DA TARDE - EVENING STAR


•:• Reversão de Topo - aparece após movimento de alta.
•:• Ideal - cand le anterior (1º candle) de alta (verde) e candle posterior (3° candle) de baixa
(vermelho ).
•:• Ideal que o corpo do 3° ca ndle penetre bem no corpo do 1° candle.
•:• Se o 2º candle for um Doji teremos um Doji Estrela da Tarde.


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1•
1•

~ Fatores intensificadores:
•:• GAP antes e após o segundo candle - Estrela ideal, porém mais rara. Se for um GAP de sombra,
melhor ainda.
•!• 3° cand le penetra bem ou mesmo supera o corpo do 1° candle .
•!• Volume do 3° cand le superior aos demais.
•:• Proxim idade de uma região de suporte (Morning Star) ou resistência (Evening Star).

97
El VALES (36.92 37.12 35.90 36.06 ·2.04%) E! TBLE3 S (35.60 36,74 34.26 34..54 -3.63%) .QJ~

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1.352 10 94

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2003 1 2004 J

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1 S<etl08 1, out [08 1 nov[08

~ ESTRELA TRIPLA de TOPO (ou FUNDO)


•!• Padrão bem raro formado por 3 Dojis com sombras bem curtas.
•!• Alto poder de REVERSÃO.
•!• Existem dois GAPs entre os Dojis
• GAP 1 - entre o Doji 1 e o Doji 2
• GAP 2 - entre o Doji 2 e o Doji 3
•!• Existe um GAP entre o Doji1 e o candle anterior e existe um GAP entre o Doji3 e o candle
posterior, pois esses Dojis também são Estrelas .
•:• As regras acima se referem à forma clássica do padrão Estrela Tripla , mas podemos ter certa
tolerância em relação aos Gaps e também em relação aos Dojis. Caso tenhamos um candle de
corpo bem pequeno no lugar de um dos Dojis, podemos tolerar.
•!• Se O padrão aparece após um movimento de alta teremos a ESTRELA TRIPLA DE TOPO (Bearish
Tri-Si ar), Caso apareça após um movimento de queda teremos a ESTRELA TRIPLA DE FUNDO
(Bullish Tri-Star)

GAP ... + A GAP


4+ + • 11
1 11
11 11 .+
1
1
G AP .. ++• GAP

98
El CNFB4 S (5.92 6.00 5 .92 5.99 1.35%) QJ ~ El VALES (36.02 36.46 35.70 36.34 0.78%) QJ~

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EJ Volume Financeiro (209.221.00)

oul nov dc.z Jdn mar abr ma, Jun JUI ago
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QJ ~

14,75
El Volume F11111nceiro (340.607.840.00J

31 05 09 14 19 22 27
2003 2004 ]

EJ OGXPJ (0.32 0.35 0.32 0.35 9.38%)

EJ Volume Fonanceuo (31.094.462.00)

.15 28 03 08 J1 16 19 24 29
rnar / 13 1 abr/ 13 1

~ ESTRELA DOJI HUNDIDA


•!• Só ocorre após movimento de alta dos preços. Padrão bem raro!
•!• Temos uma primeira vela verde (marca o topo) - um GAP entre a mínima da vela verde e o Doji e
um GAP entre o Doji e o candle vermelho de queda.

GA P

EJ CSAN3 60m (39.60 40 .1 9 39.59 40 .02 0.08%) EJ VALES 60a (36.29 36.39 36.18 36.18 -O.~

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El Volume Fmanceim (5.943.116.00)


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99
o DOIS CORVOS - BEARISH TWO CROWS
• Padrão formado por três candles que surge após um movimento de alta dos pre ço s.
)"" Primeiro candle - de alta (verde)- quanto maior, melhor!
)"" Segundo candle - de baixa (vermelho) - faz um GAP de corpo em relaçã o a o candle a nterior - é o
primeiro corvo. Ideal que seja um candle pequeno.
)"" Terceiro candle - de baixa (vermelho) - abertura acima ou no interior do primeiro corvo e fechamento
bem abaixo do corvo inicial. Quanto maior, melhor! É o segundo corvo .
• Fatores intensificadores:
)"" O segundo corvo engolfa o primeiro corvo. O segund o corvo sendo um candle bem longo.
)"" Tamanho do GAP - quanto maior, melhor!
)"" Alto volume durante a formação dos dois corvos.
)"" Proximidade de uma resistência importante.

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_I fev/12

100
INDICADORES TÉCNICOS

• Vamos começar a estudar os métodos e as ferramentas que fazem parte da ANÁLISE TÉCNICA ESTATÍSTICA.
São métodos e ferram entas com base científica, e passaremos a ter um considerável aumento de desempenho,
precisão e velocidade em nossas análises. Tudo isso só foi possível devido o uso da informática. Os
computadores processam com incrível rapidez milhões de dados de milhares de papéis.
• INDICADOR TÉCNICO é uma representação gráfica de uma fórmu la matemática , utilizando como DADOS de
entrada o PREÇO, o VOLUME ou os dois juntos. Os preços podem ser de abertura, fechamento, máxima ou
mínima. Um ponto de dado não nos diz muita coisa. Uma série de pontos de dados, ao longo de um período de
tempo é que vai criar pontos de referência válidos para uma posterior análise. Com a criação de uma SÉRIE
TEMPORAL de pontos de dados, a comparação pode ser feita entre os níveis atuais e passados . Em séries
temporais a ordem dos dados é fundamental. Os dados vizinhos são dependentes uns dos outros .

• • • •
• •
• •

t+h

• Posição em relação ao gráfico de preços : depende do gosto pessoal. A maioria usa abaixo. Mas pode ser usado
acima, ao lado (direito ou esquerdo) e também junto ao preço.

[Êl MÃc:oiii, ,.,.;,;;;; (26,12.9 ) l-1 11:si) -- ~ El IBOV (47.233.n 47.652.37 46.813.63 47.GJa.99 O.OU) Q .?!) El IBOV (47.233.71 47.652.37 46.111 3.63 47.6311.99 0.8U),. Wáio W6:!J.c.J

1~11111111r11111111111111•1111• lllllhn........ ,11•1111111 mm 1••,1 1'1


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28 OS 12 19 30 08 lS 1-1 29
1 <lufU ] i"'\i14

• Tem como OBJETIVOS fornecer ao trader, dentro da oscilação de preços de cada papel, pontos maximizados de
compra e venda, indicações de perda de força em tendências estabelecidas, identificação de zonas de suporte e
resistência etc. Como são derivados de métodos ESTATISTICOS, seus sinais NÃO REPRESENTAM UMA
VERDADE ABSOLUTA. Caberá ao trader através de muito estudo, paciência e observação analisar as respostas
de determinado indicador para um ativo em particular, através de comparações com sinais parecidos em tempos
passados. Então os indicadores servem para três funções principais :
o ALERTA - serve como sinal ou alerta para estudarmos a ação mais atentamente. Exemplo: o aparecimento
de uma divergência de alta de um oscilador pode chamar a atenção para a iminência de um rompimento de
uma zona de acumulação de preços.
0 CONFIRMAÇÃO - para confirmar outras ferramentas de análise técnica. Exemplo: a perda de um suporte é
confirmada pela queda correspondente do OBV, confirmando a fraqueza .
0 PREVISÃO - prever a direção dos preços no futuro. Eu não concordo com essa última função e muitos outros
traders, como O Stormer da L&S , também pensam o mesmo! Na análise técnica não prevemos nada! Ninguém
é vidente para prever alguma coisa. Criamos, sim, EXPECTATIVAS , se ela vai se confirmar ou não é outra
história.
• Na ANÁLISE TÉCNICA, aprender a ler indicadores é mais uma ARTE do que uma ciência.
o O MESMO INDICADOR pode apresentar COMPORTAMENTOS DIFERENTES quando aplicado a diferentes
ativos. Têm ativos que são mais voláteis (movimentos rápidos) que outros; outros são mais líquidos; outros
ainda apresentam preços bem pequenos o que acaba distorcendo a mensagem enviada por alguns
indicadores.
o Antes de usá-los devemos saber:
• Como foram construídos?
101
• O que pretendem medir?
• Testá-los com dados históricos e AJUSTÁ-LOS .
)o>- Existem inúmeras CONFIGURAÇÕES para o mesmo indicador.
)o>- Um indicador que funcionou muito bem há 1 O anos na Petrobrás , pode passar a funcion ar mal, dando
sinais falsos! Por isso, de seis em seis meses temos que verificar como andam nossos indicad ores em
relação ao papel analisado e AJUSTÁ-LOS , se necessário. Lembre-se que os mercados estão sempre
mudando!
o Os indicadores são calculados utilizando-se um determinado PERÍODO DE TEMPO na sua fórmula. Quanto
menor o período , MAIS SENSIVEL será o indicador, porém, dará MAIS SINAIS FALSOS. Se aumentarmos o
período teremos mais sinais confiáveis, porém , serão sinais mais atrasados e perderemos boa parte do
movimento dos preços.

E:l PETA4 (14.64 15.07 14.55 14.70 0.00%). M6dia M6vel A [50:~ LJ
Observe no gráfico ao lado a represe ntação de d o is
l .•
indicadores chamados médias móvei s. A linha lilás
J J
representa a média móvel de 5 dias (MM5) e a linha
azul a média móvel de 50 dias (MM50). Note como a
média mais longa tem movimentos mais suaves, ao
contrário da média mais curta que responde mais
i ]
prontamente aos dados novos e por isso tem
movimentos ma is rápidos.

27 06 17 27 07 16 25 10 21 30 08 19 02
..__J n 11 fcv/ 11 1 nwr 11 abr/11 1, _:J

o O sinal do indicador utilizado no gráfico SEMANAL é mais confiável que o sinal no gráfico diário. Quanto
menor a periodicidade do gráfico de preços, menor a confiabilidade do sinal do indica dor. Observe nos gráficos
abaixo que o indicador MACD deu compra no dia 31/1 O pelo gráfico DIÁRIO (à direita) e foi dar compra
somente em 22/12 no gráfico semanal, ou seja, quase dois meses após o sinal do prazo diário. Porém,
observe que a compra feita pelo gráfico diário deu venda logo depois e num preço m enor do que havia
comprado. Já no gráfico SEMANAL a venda só ocorreu em final de junho de 2009, sete m eses a pós. Quem
comprou pelo sinal deste indicador no gráfico SEMANAL passou o tempo todo comprado no ativo e não se
assustou nas quedas que ele teve no meio do caminho. Já quem comprou pelo sinal dado no g ráfi co DIÁRIO,
comprou mais cedo, porém, teve vários sinais de compra e de venda (só coloq ue i alguns sinais, poi s a
visualização desse gráfico no exemplo abaixo só vai até fevereiro de 2009) , se estressou bem m ais, além de
gastar mais em corretagem, emolumentos, imposto de rend a etc. No capítulo pró prio vão ser detalhados todos
esses sinais de compra e de venda, agora quero apenas que você entenda o conceito de confiabilidade do
sinal dado pelo indicador em diferentes tempos gráficos.

El PETR4 S (21.41 21.98 21.31 21.76 0.05%) El PETR4 (21.74 21 .98 21.62 21,76 -0,18%)

32,58
~ ~
23,40
21: 21 .Z.2., 31
25,42 2 1, 22
23,63 20, 13
21,84 1 9,04
20,05 1 7, 95
18, 26 1 6, 86
16,47 1 ~,77
14,68 14, 68
• • • •
E! MACD Linha (26.12) (-0,59), Média Móvel E (9) (-1,05]

n ov d ez Jan fev mdf' ma, Jun Jul ago nov d ez fev

2009 2008 2009


2008

102
• Há CENTENAS de indicadores em uso atualmente. Isso acaba trazendo muita dificuldade para o trader iniciante
escolher seus favoritos. Mas fique tranquilo, pois, somente um SELETO GRUPO DE POUCOS INDICADORES
realmente oferece um a perspectiva diferente de análise. E esse pequeno grupo, estranhamente, foram os
primeiros a sere m criad os. Os bons ind icadores resistem ao tempo . A grande maioria dos indicadores existentes
acaba passa ndo os mesmos sinais desse seleto grupo e acaba mais confundindo do que ajudando.
o Escolha dois ou três indicadores diferentes e que SE COMPLEMENTAM e aprenda a usá-los com eficiência .
o A maioria dos indicadores é extraída dos PREÇOS. Logo, os indicadores MAIS SIMPLES são os melhores.
• Funcionam bem quando MUDAM as condições do mercado.
• Emitem sinais consistentes numa AMPLA FAIXA de configurações.
o Procure utilizar os indicadores com a sua CONFIGURAÇÃO CLÁSSICA (default). Não invente! Lembre-se da
s implicidade.
• SIMPLICIDADE e DISCIPLINA andam de mãos dadas! Para ser um trader BEM SUCEDIDO:
o Escolha um pequeno número de ações para acompanhar.
o Utilize poucas ferramenta s de análise técnica . Quanto mais SIMPLES melhor.
o Aprenda a usar estas ferramentas com EFICIÊNCIA.
• É sempre possível usa r novas ferramentas , DESDE QUE seus lucros sejam constantes e firmes.
• Quem toma a DECISÃO FINAL somos NÓS!
• NÃO EXISTE INDICADOR MÁGICO
o Fuja de qualquer promessa milagrosa! Só com muito trabalho e dedicação você obterá êxito.
• CLASSIFICAÇÃO DOS INDICADORES
o MULTICOLINEARIDADE
• É um termo estatístico para um problema muito comum na análise técnica , ou seja, quando usamos o
mesmo tipo de informação mais de uma vez. Devemos evitar o uso de indicadores técnicos que passam o
MESMO TIPO DE SINAL.
• A s vezes é difíc il de ser detectada .

E:l IBOV (55.270.66 55.609.85 54 .741.62 54.894 .49 -0.7m:)

Observe no gráfico ao lado, do lbovespa, na


~ parte inferior, três indicadores diferentes:

-
62.lOS
b0.3)6
sa..sv Estocástico Lento, IFR (14) e Williams %R.
Note como os sinais emitidos por eles são bem
S t ..371 parecidos, quando o lbovespa faz um fundo no
49.s87
47.793 gráfico de preços. Isso ocorre porque os três
pertencem à classe de indicadores chamados
de Osciladores. Então, usá-los no mesmo
gráfico não acrescenta nada na análise, pois
El IFR (14) (41.J~ ) os três emitem o mesmo sinal.

~ · S.0,00
__,,_..::..c.:.._-..,..:~ - ~.- -~!....._-~,---=--____J . .
JUf clQO ""t t>OV
201.l

o A solução para evitar a multicolinearidade é classificar os indicadores em diferentes categorias. Irei utilizar
CINCO categorias: E · r
st
• Indicadores de Momento ou Osciladores : Commodity Channel lndex (CC I), Elder Ray, º c~~ ico,
Force lndex, Indicador de Clímax, lndice de Força Relativa (IFR), Momento, Taxa de Mudança e Williams
%R
• Indicadores de Tendência ou Rastreadores: Agulhada do Didi , Envelopes de Médias Móv~is, HiLo
Activator, Histogram a MACD, Aroon, MACD, Médias Móveis, Movim entos Di recionais, Parabollc SAR e
Trix
• Indicadores de Volatilidade : Average True Range (ATR) , Bandas de Bollinger, Desvio Padrão, stºP-ATR.
• Indicadores de Volume : Acumulação/Distribuição e OBV (On Balance Volume).
• Indicadores Mistos: Linha de Avanços e Declínios.

103
LAD - LINHA DE AVANÇOS E DECLÍNIOS

• Indicador Misto, criado por Joseph Granví/le, que inventou também o OBV (On Balan ce Volume).
• É uma ferramenta técnica SIMPLES e de EXTREMA IMPORTÂNCIA, baseada na estatística DIÁRIA do mercado.
o Temos que obter A DIFERENÇA entre o número de ações que SUBIRAM e o número de ações que CAIRAM
durante o pregão diário. Através de jornais, programas gráficos ou site da Bovespa .
o Essa DIFERENÇA é adicionada ou subtraída cada dia CUMULATIVAMENTE para dar origem a LAD.
o Pode ser construída a qualquer tempo , e depois de alguns dias, seu curso será exatamente igual a todas as
outras LADs construídas por outras pessoas.
• O propósito da LAD é informar num sentido mais amplo quando o mercado como um todo está realmente
GANHANDO OU PERDENDO FORÇA. Na MAIORIA DAS VEZES, uma mudança principal na direção do mercado
surgirá aqui ANTES do que qualquer outro indicador.
• Construção da TABELA para calcular a LAD - Pode fazer numa planilha qualquer - sete (7) colunas:
o DATA
o AVANÇOS
o DECLÍNIOS
o AVANÇOS CUMULATIVOS
o DECLÍNIOS CUMULATIVOS
o DIFERENÇA CUMULATIVA- LAD
o ÍNDICE lbovespa (pode ser qualquer índice representativo)
• Vamos começar a construir a LAD hoje, por exemplo, dia 5 de agosto de 201 O. Vamos ao site da Bovespa e no
Boletim Diário vamos procurar pelo lbovespa. Lá nos mostra que 35 ações subiram e 28 caíram . Caso alguma
ação permaneça estável ou não tenha sido negociada no dia, ela não entra no cálculo. Queremos apenas as que
subiram e as que caíram . Voltamos para a tabela e colocamos os valores . Na primeira linha da tabela, em
avanços cum ulativos repetimos o valor dos avanços, fazendo o mesmo em declínios cumulativos. Em Diferença
Cumulativa subtraímos dos avanços cumulativos os declínios cumulativos. Na última coluna colocamos o valor do
lbovespa do dia 5/8/201 O. Pronto, a primeira linha está completa. Observe aba ixo.

DATA AVANÇOS DECLINIOS AVANÇOS DECLINIOS DIFERENÇA IBOVESPA


CUMULATIVOS CUMULATIVOS CUMULATIVA
(LAD)
5/8/2010 35 28 35 28 35-28=7 68.411

• No dia seguinte 6/8/2010 fazemos a mesma coisa. Voltamos ao site e pegamos as ações que subiram e as que
ca íram. Em avanços cumulativos somamos os avanços do dia anterior aos avanços do dia de hoje. Fazemos o
mesmo com a coluna declínios cumulativos. Em diferença cumulativa subtraímos dos avanços c umulativos os
declínios cumulativos. Nesse caso foi negativo (-12) . Colocamos o valor do lbovespa e pronto, mais uma linha
completa.

DATA AVANÇOS DECLINIOS AVANÇOS DECLINIOS DIFERENÇA IBOVESPA


CUMULATIVOS CUMULATIVOS CUMULATIVA
(LAD)
5/8/2010 35 28 35 28 7 68.411
6/8/2010 22 41 35+22=57 28+41=69 57-69= (- 12) 68.094

• O próximo é dia 9 de agosto. Vamos lá. Repetimos a sequência acima.

DATA AVANÇOS DECLINIOS AVANÇOS DECLINIOS DIFERENÇA IBOVESPA


CUM ULATIVOS CUMULATIVOS CUMULATIVA
(LAD)
5/8/2010 35 28 35 28 7 68.4 11
6/8/2010 22 41 35+22=57 28+41=69 57-69= (- 12) 68.094
9/8/2010 20 43 57+20=77 69+43=11 2 77-11 2= (- 35 ) 67.862

• Depois de algum tempo poderemos plotar a LAD como um gráfi co de linhas e sua forma fica rá muito parecid a com
o índice a que se refere, no nosso caso o IBOVESPA. Então, poderemos começa r a fazer nossa leitura da FORÇA
do índice.

104
• Abaixo vou co locar um exemplo da planilha que uso e também de um gráfico da LAD e do IBOVESPA. O
programa usado foi o EXCEL. Eu comecei minha planilha di a 27/11 /2007 e diariamente, após o pregão, eu
obten ho os dados das ações que subiram e que caíram . Eu ca lculo a LAD dos principais índices da bolsa
brasileira, como lbovespa, IBRX 100, IMOB, ICON, IEE como também a LAD do Mercado (todas as ações da
Bolsa brasileira), LAD das 30 ações mais ativas etc. Você com o tempo de prática irá criando seus próprios
índices. É um trabalho que não pode falhar um único dia. Eu não busco meus dados através do site da Bovespa,
nem de jornais . Eu utilizo um programa gráfico que utiliza links dde e através de planilhas criadas por mim no
Excel, ele faz a transferência desses dados em poucos segundos, o que agiliza bastante o trabalho. No início de
minha jornada na bolsa eu gastava muitas horas para compilar todos esses dados e passar para o Excel, com o
tempo de bolsa e utilizando programas e ferramentas adequadas conseg ui aprimorar muito o meu trabalho. Mas
acho muito importante que, no começo, você busque fazer manualmente essa busca, para que você entenda o
que está fazendo. Sem trabalho árdu o não chegamos a lugar nenhum! Fuja das soluções prontas, das coisas
fáceis que muitos vendem por aí.

LADX IBOV
15000,00 ~00
IEl A B e D E F G
os os
1 DATA AVA NÇCOECLÍNIICUMULA CUMULA LAD ÍNDICESOVE
Loo
5i 000,00
665 05/ 08/ 10 35 28 21148 21068 80 68.411,n
666 06/08/ 10 n 41 21170 21109 61 68.094,76
'o
- 11><>,
667 09/08/10 20 43 21190 21152 38 67.862.28
• ·200
668 10/ 08/10 20 43 21210 21195 15 67.223,23 1
669 ll/08/ 10 9 55 21219 21250 -31 65.790,25 - ll,D
IS.000,00 -400
6,0 12/08/10 37 26 21256 21276 -20 65.966,17
671 13/ 08/ 10 33 31 21289 21307 -18 66.264,43
6n 16/08/10 45 20 21334 21327 7 66.701,89 ; -600
li 000.00
673 17/ 08/ 10 47 17 21381 21344 37 67.583,TT
674 JP,/08/10 43 21 21424 21365 59 67.638,38 j -SOO
675 l9/G8/lD 2D 45 21444 21410 34 66.887,13 25 000,00
-1000
676 'lJJ/08/10 26 37 21470 21447 23 66.6TT,16
6TT '13/08/10 10 53 21480 21500 -20 65.981,86
15.000.00 -1200
678 24/08/10 u 49 21492 21549 -57 65.156,36
~

679 25/ 08/10 17 46 21509 21595 -86 64.803,43 3


j;
680 26/08/10 9 56 21518 21651 -133 63.867,48

• ANALOGIA DA BANHEIRA - descrição feita por Joseph Granville. Considero de extrema importância que o trader
iniciante entenda como realmente funciona o mercado de ações. Essa comparação descrita por Granville explica
detalhadam ente a relação entre o DINHEIRO ESPERTO e o PÚBLICO.

o Imagine o MERCADO brasileiro (mais de 500 ações) como uma BANHEIRA.


o A SUBIDA das ações faz subir o NÍVEL DE ÁGUA e a QUEDA das ações faz esse nível baixar. A
VERDADEIRA FORÇA OU FRAQUEZA DO MERCADO Ê DETERMINADA PELO NÍVEL DE ÁGUA.
o Quando o índ ice lbovespa (68 ações) está subindo e o nível de água de todo o mercado não está cresce nd0
com ele, temos um problema se desenvolvendo em nossas mãos. Esse mesmo problema surge quando 0
Índice lbovespa parece fraco, mas o nível de água permanece inalterado ou ligeiramente mais baixo,
indicando o mercado como um todo com mais força que o lbovespa.
o Num mercado convencional de ALTA, os primeiros meses de crescimento mostram a LAD e o lbovesp_a
ENGRENADOS pa ra cima num casamento feliz. A BANHEIRA ESTÁ ENCHENDO. Entretanto , essa feli z
combinação eventualmente se desfaz. O lbovespa continua para cima, mas a LAD não o acompanha no
mesmo passo, andando de lado e baixando. T emos um CASAM ENTO DESFEITO. Enquanto o PÚBLICO eS tá
HIPNOT IZADO pelo crescimento do índice lbovespa , o nível da água vai baixando. Agora são dois fatores
DESENGRENADOS.
o O CICLO sempre mostra um a ordem estrita nesse fenômeno técnico:

• ENGRENADO q DESENGRENADO e:::; ENGRENADO

o Quando essa D IVERGÊNC IA entre o lbovespa e a LA D ocorre num mercado de ALTA, a ordem usual d os
eventos PRED IZ que o lbovespa reengrenará com a LAD para BAIXO.
o Teremos, então, um M ERCADO D E BAIXA até que a LAD pare de cair.

105
0 No FINAL DA BAIXA DA LAD, veremos novamente importantes DIVERGÊNCIAS, movimentos desengrenados
que serão previsivelmente seguidos por movimentos engrenados entre o lbovespa e a LAD na REVERSÃO.

LADCAI
DIVERG ÊNCIA IBOV SOBE LADX IBOV DIVERG ~NCIA
400

200

o
- tb o v
·200

- LAO
-400

-600

·800

· 1000
DIVERGÊNCIA

·1200
,-. "'
....-
o o
,. >
.,,
tb ""
"' ...
0 QUALQUER PESSOA que esteja ENTRE OS PRIMEIROS a detectar uma NOVA TENDÊNCIA no mercado e
A TUE SOBRE ESSA DESCOBERTA está automaticamente dentro do grupo do DINHEIRO ESPERTO. Se ela
sai do mercado ou fica vendida quando o nível de água está no topo, COMEÇANDO A CAIR , ela está
ATUANDO sobre uma informação obtida da LAD, de que o mercado de alta para a m aioria das ações
TERM INOU. Sua venda é provavelmente prematura, porque o lbovespa co ntinu a a c resce r, ainda carrega ndo
algumas ações com ele. Agora OLH E A BANHEIRA. O DINHEIRO ESPERTO É O PRIMEIRO A SAIR quando
o nível d~ água para de subir e inicia a vazão (queda), enq uanto o IBOVESPA CONTINU A S UBINDO .
o COMO E QUE A ÁGUA SAI DA BANHEIRA? Através do RALO! Assim, o dinheiro e sperto é o primeiro a
escoar pelo ralo. Saída de água mais próxima do ralo.
o O DINHEIRO BURRO, a camada mais elevada de água, é o ÚLTIMO a deixa r a banhe ira, a última camada de
água ª sair pelo ralo. Como a maioria das ações está golpea ndo o ralo antes das ações Blu e-Ch ips, resulta
que as Blue-Chips serão as últimas a saírem pelo ralo num mercado de baixa e escoa rão num processo
acelerado.
0 Assim o DINHEIRO BURRO é o último a deixar o mercado quando a BAIXA ESTÁ T ERM INANDO e o deixa
muito depressa, próximo do tempo em que as TORNEIRAS se rão reabertas para e nche r a ba nhe ira outra vez.
TEM INÍCIO UM NOVO CICLO COMPLETO.
0
A corrida acelerada das últimas águas pelo ralo é caracterizada por uma QU EDA D IRETA do lboves pa. Você
sabe agora que NÃO HÁ MAIS ÁGUA na banheira, porque a LAD esteve caindo por um período muito mais
longo de tempo do que o lbovespa.
0
As TORNEIRAS precisam ser REABERTAS novamente e o RALO FECHADO. Um novo mercado de alta está
para começar.
0
O DINHEIRO ESPERTO foi o primeiro a deixar a banheira (quando ainda cheia) , e é igua lmente o PRIMEIRO
A VOLTAR quando convencido de que ela está vazia. Este dinheiro esperto torna -se a CAMADA DE AGUA
DO FUNDO, o alicerce de um novo mercado de alta que surgirá.
o O dinheiro esperto precisa estar SEMPRE NA CAMADA DO FUNDO DA BANHEIRA, POIS É O PRIMEIRO A
ENTRAR E TAMBÉM O PRIMEIRO A SAIR.
0 A identificação do GRUPO do dinheiro esperto está sempre mudando. Um investidor pode ser parte do grupo
do dinheiro burro no fundo do poço de um mercado de baixa e tornar-se um dos primeiros a detectar uma nova
tendência de alta, atuando imediatamente nessa nova descoberta . Agora ele faz parte do g ru po do dinheiro
esperto. Outro investidor que fez parte do grupo do dinheiro esperto na tend ência ante rior pod e n ão pe rceber o
sinal de reversão de tendência e não atuar sobre a desco berta e, então, fazer parte do dinhe iro burro no novo
ciclo que se inicia.
o A PRINCIPAL FUNÇÃO DA LAD Ê VERIFICAR SE O DINHEIRO ESTA E NTRANDO OU SA IN DO DA
BANHEIRA DO MERCADO .

106
o Vamos colocar a LAD dentro do diagrama de fases do mercado:
• MERCADO DE ALTA
::.,. 1ª FASE - LAD para C IMA.
::.,. 2ª FASE - LAD pa ra C IMA.
•:• Atinge seu topo no final da 2ª fase ou início da 3ª fase.
::.,. 3ª FASE - LAD se prepara para virar para baixo.
• MERCADO DE BAIXA
;;;-- 1ª FASE , 2ª FAS E e 3ª FASE (maior parte, senão toda)- LAD para BAIXO.
::.,. Atenção! Mu ito importante!
•!• A LAD não reage no fundo do mesmo jeito que no topo, ou seja, ela NEM SEMPRE ATI NGE O
FUNDO NA FRENT E DO IBOVESPA, como ocorre no topo.

p re ç o
1opo <1.1 LJ\ 0

tempo

• CONCLUSÃO:
o A LAD é o indicador ma is seguro para avaliar o TOPO do mercado, embora sujeito a algumas dúvidas para
FUNDOS, mesmo viran do com o lbovespa ou pouco tempo depois.
o Durante a T RANSIÇÃO DA 3ª FASE D E BAIXA PARA A 1ª FASE DE ALTA, quando o dinheiro esperto inicia a
sua volta na ponta compradora e o público ainda está saindo do mercado, você pode ver por mais algum
tempo MAIS AÇÕES CAINDO QUE SUBINDO, justificando assim a reversão da LAD depois que o lbovespa já
fez seu fundo.

O OOVC I PA C A lAD DAS 16•ATIYA.S O DOVfSP'A C A l.AO DOS Sr:tn COMr'OilDfTtl

, . ·- ...

,,_

, __________________ ....
; ; ; ; ; f : : ; • • { 1 { 1 f { f 1 1 1 f -
~ ~ i i i : : i : ~ ; ; i ~ J r & : i i ~ =~
~ =~ : ! i ~ : =! ~ E~ ! ! ! ! Z ! ~ E! :

,_ O DOVEIPA C A LA.O 00 MERCADO


.... Aqui você pode observar que o lbovespa teve o
,._ fundo, onde começa a linha preta , penetrado. Repare
,e...
~
... que a LAD das 16 ações mais ativas CONFIRMOU a
·-
, z...
l

..
.,
penetração, também penetrando seu
equivalente. O mesmo aconteceu com a LAD do
fundo

·-.... ...
lbovespa. Entretanto, em nenhum momento, a LAD
do mercado confirmou a penetração, mostrando uma
·.-... .,

··-
DISPARIDADE ALTISTA entre ela e o lbovespa,
sugerindo que a penetração foi falsa e que a chance
·- de o lbovespa se alinhar na mesma direção era
enorme. O cenário geral do mercado se apresentava
BEM MELHOR que o índice estava sugerindo.

o Dific ilmente, para não exagerar, veremos o índice subir ou cair com a LAD se movendo no sentido oposto.
Quando isto ocorrer, pode apostar a favor da direção da LAD. Márcio Noronha (precursor da análise técnica no
Brasil) a cons idera o m e lhor rastreador, numa base diária, do lbovespa. Quando ela fica descompassada do
lbovespa, 99% das vezes o índice se alinha a favor da sua direção.

107
INDICADORES DE TENDÊNCIA OU RASTREADORES

• São indicadores que têm como característica principal SEGUIR A TENDÊNCIA, ou seja , devido seus sinais serem
um pouco ATRASADOS eles estão sempre correndo atrás dos preços .
• Vantagens:
o Eles corretamente usados, mantém você dentro de uma grande tendência por muito tempo, ev itando que você
saia nas correções normais do mercado; Isso gera uma alta rentabilidade!
o São simples e fáceis de serem usados.
o Devido ao menor número de sinais gerados, quando configurados corretamente , proporcionam menos sinais
falsos.
o Menor RISCO.
• Desvantagens:
o Não emitem sinais confiáveis quando os preços se encontram em CONGESTÕES ou movime ntos laterais.
Emitem muitos sinais falsos.
o Devido ao atraso, seus sinais de compra e venda ocorrem um pouco depois da tendência já te r se iniciado ou
terminado. Você aproveita apenas uma parte da tendência.
• Sinais:
o Tendência de ALTA
• Devemos operar COMPRADOS
o Tendência de BAIXA
• Devemos operar VENDIDOS
• Principais Rastreadores de Tendência
o Médias Móveis, Envelopes de Médias Móveis, MACD, Histograma MACD, Hilo Activator, Parabolic SAR,
Movimentos Direcionais, Agulhada do Didi, Trix, Aroon lndicator.
• Exemplos de gráficos:

E! CSNAJ S (11.84 12. 05 10.911 11 .19 -5.17%). M~lfia M6velA IE!LJ EJ CSHA3 S (11..84 12.05 10,90 11 .19 -5.17%)

j Média s IAóve,s l rAACO linha 1

ME

IIEJ

/4
E! MACD Linha (26.12) (1 .09 ). M 6dia Móv cl E [9) (1 .30)

out dez nwr nY11 dgG oul ,-an mar Jun ago out out dez mar ma, ago ou t Jdn mdr Jt.m .-tQO ou l
º·ºº
l005 10Gb 200 I 200 L 1006 2007 _J

E! CSNAJ S (1 1.84 12.05 10.90 11 .19 -5.17%). SAR P arabólico !2LJ E! CS HA3 S (11..84 12.05 10.90 11 .19 ·5.17%)

1 Aro on lnd1<.a lo r 1

JOO (JO

ma, J\ffl ago out du f~v abr mar 1ul s,et nov oov Jdn fe,v c,br ma, Jul -set o ut deL fev
•- --~x,o__ JOU h1006 j ___ 2007 20!>!_

108
MÉDIAS MÓVEIS

• INDICADOR RASTREADOR DE TENDÊNCIA. Seguem a tendência predominante.


• Definição:
o É a MÉDIA de certa quantidade de DADOS durante o período de tempo escolhido para a análise. O termo
MÓVEL refere-se quando um dado mais recente entra no cálculo, outro, mais antigo, sai.
o Os DADOS mais comuns utilizados na análise técnica são PREÇOS e VOLUMES . Para indicador de
tendência os preços são mais importantes como fontes de dados.
• A média móvel é utilizada como referência de MEMÓRIA do mercado. Através de sua observação verificamos se
um ativo se encontra próximo ou afastado de um preço de memória.
• TIPOS PRINCIPAIS:
o Aritmética ou Simples
o Exponencial
o Ponderada
o Triangular
• MÉDIA MÓVEL AR ITMÉTICA (MM) ou SIMPLES
o Fórmula:
P - preço de fechamento no periodo de 1 a n.
• MM= (P1 +P2+P3+ .. .+Pn)
n-tamanho do período (dias, semanas etc.)
n
da média móvel.
o A grande maioria das méd ias móveis é baseada em preços de fechamento, mas existem médias de preços de
máxima, preços de mínima, volume financeiro, número de negócios, etc.
o Os dados da média móvel simples têm o mesmo peso .
o Quando o dado mais recente entra, o mais antigo sai - afeta o preço duas vezes. Devido o peso ser o mesmo
entre os dados, pode haver certa discrepância quando sai um valor muito alto e entra um valor baixo, ou vice-
versa, não condizendo com a rea lidade atual do ativo.
o Exemplo: preços de fechamento da ação X nos seguintes dias:
• 10/10 - R$10,00
• 11/10- R$ 12,00
• 12/10-R$13,00
• 13/1 O - R$ 11,00
• Vamos calcu lar a MM de 4 dias, então, MM4 = (10+12+13+11) / 4 = 11 ,50 ou seja, em 13/10 a MM de 4
dias (MM4) é igual à R$ 11,50.
• 14/10 - R$ 15,00 para calcular a MM4 do dia 14/10 vamos retirar o valor mais antigo, que é igual a R$
10,00 (dia 10/10) e vamos acrescentar o valor mais recente que é igual à R$ 15,00, então, a nova MM4
será de: MM4 = (12+13+11+15)/4 = 12,75. Assim a MM4 para o dia 14/10 será de R$12 ,75.
0 A cada novo período teremos que recalcular a média móvel, tirando o dado mais antigo (primeiro da série) e
colocando o dado mais recente.
o Após certa quantidade de valores de médias móveis, podemos uni-los e teremos um gráfico de linhas da MM
que geralmente é colocado sobre o gráfico de preços para podermos analisar a tendência formada. Observe o
primeiro gráfico que corresponde aos dados do dia 10/1 O ao dia 14/1 O. Este intervalo gerou apenas duas
médias móveis, que correspondem aos dois pontos unidos do gráfico (linha roxa). No outro gráfico vemos
como a méd ia foi se desenvolvendo com o passar do tempo.

dia p r eço ( RS) M M 4


l.O/o ut
l.l./ou t
l.0.00
l.2.00
l 16,00 25,00
l.2/out 1 3 .00 14 ,00
l.3/out l.l., 00 l.1,5 0 20,00
J.4 / o u t l.5. 00 12.75 1 2,00
l.5/out l.4 ,00 13.25
, 10 ,00 15,00
l.6/out l.3.00 l.3, 25
- preço
l.7/out l.2, 00 l.3.50 8 ,00 - preço(RS)
(R$}
l.8/ out l.3. 00 l.3, 00 10,00 .!L--=---- - - -
l.9 / out 1 4.00 13 ,00 6,00 - MM4
2 0 /o u t 1 1 .00 1 2,50 - MM4
4,00 5,00
2 1 /o ut l.5, 00 1 3.25
22/out 17. 00 l.4.25 2,00
23/o ut 1 9 . 00 1 5. 50
0,00 0,00
24/out
25/out
2 0 .00
21.00
l.7, 7 5
19.25
...
-
::,
t- -

:í ... ... ...


-r- , - - . - ,
::, ::, ::, 10/ out 17/out 24/out
o
....... o o o o
26/out l.8, 00 19.50 ....... ....... ....... .......
o ....
2 7/out l. 7 .00 .19 ,00 .... .... ....
N
.... ....
<1 (Yl

109
• MÉDIA MÓVEL EXPONENCIAL (MME)
o Fórmula:

• MME = Phoie * K + MMEontem * (1 - K) onde, K = 2 /(n+1) e n=período

o Sua construção é mais complexa e exige o uso de cor;nputadores.


0 Os dados da média móvel exponencial têm pesos diferentes. Os dados mais recentes possuem peso maior
que os dados mais antigos . Além disso, o dado mais antigo não é diretamente descartado quando entra um
dado novo; ele ainda mantém uma participação no va lor da MME. Essa participação vai tornando-se cada vez
menor com o passar do tempo.
0 Responde às mudanças mais rapidamente que as outras médias. Maior rapidez nos sinais emitidos.

• MÉDIA MÓVEL PONDERADA (MMP)


o Fórmula:
• MMP = 1:P=i Pixi / 1:P=i xi onde P igual a preço de fechamento, x representa os pesos e i representa o
tempo
0 Da mesma forma que a MME, também atribui pesos aos dados. A diferença é que na MMP a diminuição dos
pesos dos dados é feita de forma linear. Na MME os dados que já saíram da fórmula ainda mantém certo peso
que vai diminuindo com o tempo, aqui na MMP só entra no cálculo os dados do período correspondente .

• M ÉDIA MÓVEL TRIANGULAR (MMT )


o Atribui pesos maiores para os dados centrais de preços, e menos peso para os dados mais antigos e para os
dados mais recentes.
• Comparação gráfica entre a MM, MME e MMP
El IBOV (47.233.n 47.652.37 46.813.69 47.638.99 0.84%). Média •E.J..:.J
Ao lado temos o gráfico DIÁRIO do lbovespa com a
MM 21 representação gráfica das linhas de três médias
MME21 móveis de 21 dias, uma aritmética (az ul ), outra
MMP2 1
exponencial (lilás) e a última ponderad a (verde).

Observe que a entrada do grande candle vermelh o e a


am saída de um ca ndl e verde menor, fez com qu e a
MME21 lilás reaja pronta mente v irando pra baixo. É
uma média mais sensível. A MM21, aritmética , quase
não sofreu alteração e continuou ascendente. A
saiu
MMP21 , ponderada, também sentiu o efeito do candle
21 dias
grande de queda e fez uma leve vi rada pra baixo.
06 L3 19 23 29 04 10 16 20 26
ui 10 11)

• As MÉDIAS MÓVEIS servem de BASE para a grande maioria dos indicadores utilizados em análise técnica .
Gera lmente, em suas fórmulas entra uma média móvel. O Estocástico (um oscilador) é a média móvel da relação
entre cada preço de fechamento e as mínimas e máximas recentes. O MACD é composto de t rês médias móveis
exponenciais de periodicidades diferentes dos preços de fechamento. E tem inúmeros exemplos que veremos no
decorrer do livro.
• Sem sombra de dúvida, as médias móve is simples (MM) e as médias móveis exponencia is (MM E ) são as mais
utilizadas pelos traders do mundo inteiro.
• Apesa r da simplicidade, vários estudos conduzidos NÃO apontaram uma vantagem estatisticamente comprovada
das outras médias sobre a média móvel aritmética . Muitos estudos mostra ram ser a MA mais efi ciente. Porém ,
esse é um assu nto que depende do gosto pessoal de cada trader. Devemos realizar testes com d iferentes tipos de
méd ias em diferentes ativos. Como tudo na análise técnica, não existe um pad rão que funcion e perfeitamente em
todos os ativos, por isso, a necessidade de fazermos estudos estatísticos para determinar que médias f uncionam
melhor para cada ativo em diferentes prazos operacionais .

110
EI VALE5 (2.02 2.02 1.98 2.01 8.56%). Média Móvel A (21) (1 .7'EJ _j
Observe no gráfico ao lado, da VALES, duas
médias móveis de 21 períodos, como o gráfico é
DÁRIO, 21 dias. Temos a MME21 e a MM21 .
Repare como a média exponencial tem um ângulo
mais fechado nos pontos de reversão do que a
média aritmética. Isso ocorre devido ao maior peso
dado aos preços mais recentes, fazendo com que
a MME se flexione mais rápido. Entretanto, como
função de rastrear a tendência a diferença é quase
nenhuma, sendo seus sinais bem próximos.
Ambas cumprem o seu papel.

abr JUn JUI ago


2010 _!

• SINAL MAIS IMPORTANTE DE UMA MÉDIA MÓVEL:


o DIREÇÃO DA INCLINAÇÃO

• SUBINDO - Mercado ficando mais otimista


>- Preços sobem acima da média
>- Procure por sinais de COMPRA
• DESCENDO - Mercado ficando mais pessimista
>- Preços caem abaixo da média
>- Procure por sinais de VENDA
• HORIZONTAL ou OSCILANTE - Mercado vacilante e sem tendência (lateral)
>- Preços oscilam acima e abaixo da média a todo instante.
>- Os OSCILADORES funcionam melhor nessa situação (congestão de preços).

El BBDC4 S (27.60 27.81 26.20 27.27 -1.21 %). Média "2 1...:..l El BBDC4 (25.50 26.18 25.34 26.16 1.n :t}. MéGa Mó,.9)..::.J

• 14

2
2. 61

TENDÊ NCIA DE A LTA

f ev ma r m a1 jul ago out nov Jan mar 13 22 29 06 13 20 02 09 16 23 30


2-009 ] 2010 oovj l 3 )L óez/13 J

El VALES (29.53 30.00 29.26 30.00 0. 81 %). Média Móv~ ..:..J El BBAS3 (20.00 20.89 19.91 20.89 3.93%). MéGa Móv.9)..::.J

l
1 5'>
1

MM E 9 oscilante
' ..
DESCENDENTE
ASCENDENTE

28 07 19 28 09 18 30 09 18 04 13 mar abt mai JUíl )ui ago


...J out/09 nov/09 d4a/09 j ian/ 10 ?&07 1

111
• Então, o PRINCIPAL OBJETIVO da média móvel é INFORMAR se uma TENDÊNCIA de preços está iniciando ou
terminando . Por ser calculada sobre dados passados, ela NÃO PREDIZ o futuro, apenas reage com pequena
defasagem de tempo em relação aos movimentos de preços . Ela SEGUE os preços, corre atrás dos mesmos!
El CYRE3 (14.51 14..55 14.28 14.28 -2.19%). Mliósa M6velA E.].:J

fundo dos preços


abr
7
• Tem como característica importante SUAVIZAR as oscilações dos gráficos de preços fazendo com que a
TENDÊNCIA predominante fique mais fácil de ser visualizada.
EJ CYRE3 (14.51 14.55 14.28 14.28 -2.19%). Média Móvel A SJ..:..J

Tendência ele ALTA

06 13 20 30 06 13 22 29 07 14
<1n/ l2 fev 12 rrldr/12

• As médias móveis funcionam melhor quando o mercado está numa firme tendência na periodicidade escolhida
para análise.
El CYRE3 60m [14.39 14.40 14.28 14.28 -0,63%). Média Mó,E:J .:J El VALE3 (32.18 33.16 32.04 33.05 1.69%). Média Móvel A (.::_j_J

MM21 osc1larte - sem


grandes ut ilidades

Tendência de BAIXA

Mercado LATE RA L

07 08 09 17 13 14 15 19 :Z0 21 22 23 Jul ago set ou t 110v de7 Jan f ev mar a br m a,


'13 , _ _ _ _20~ 2012

• PERIODICIDADE DAS MÉDIAS


0 Em geral, qualquer média móvel pode ser dividida em 4 categorias quanto ao periodo temporal :
• Curtíssimo prazo - 5 a 13.
• Curto prazo - 14 a 25.
• Médio prazo - 26 a 63,
• Longo prazo - acima de 63 .
., Esses limites não são rígidos e vari am bastante entre vários autores e traders.

11 2
o Não existe tamanho idea l de uma méd ia. O tamanho depende do OBJETIVO que pretendemos dar a essa
média. Por exemplo, servir como:

• Ponto de suporte/resistência em tendências - MM 21 a 26 dias. MM400 dias.


• Operações de curto prazo - MME 7 a 13 dias.
• Níve l de Estope - MM 3 dias.
• Capturar a tendência primária - MM 200 dias.
• Capturar a tendência secundária - MM 40 ou MM 63 dias.
• Capturar a tendência terciária - MM 21 dias.

o Um fator de extrema importância é sabe r que quanto mais curta for a média, mais sensível ela será às ligeiras
mudanças de preços e mais próx im a dos preços ela irá andar, gerando por muitas vezes sinais falsos. São
muito voláteis, fazendo movimentos bruscos. Quanto maior o período, mais lenta é a reação da média às
mudanças de tendência , tornando sua curva mais regular e suave. Não existe periodicidade perfeita! Ambas
tem prós e contras.

EJ BVMF3 (9.53 9.64 9.46 9.47 -1.25%). M6din Móvel A (21 J (10.07'..::J _
Observe no gráfico ao lado, da BVMF3, no prazo diário,
as duas médias móveis simples: a vermelha, de 5 dias e a
verde, de 21 dias. Repare que a MM 5 por ser uma média
1~01 de periodicidade bem pequena, acompanha o preço muito
6,S~ de perto,chegando a se confundir com o gráfico de barras.
6,0J
A todo momento os preços cortam para cima e para
5, 5 1
baixo a MM 5. Já a MM 21 consegue definir com maior
4,CX
clareza a tendência do ativo e sofre um número bem
4 , 41
menor de cruzamentos pelos preços. Isso devido sua
3,9~
maior periodicidade. O tamanho ideal depende do
• •
3.41 OBJETIVO que pretendemos dar à média.
out nov d ez Jan
2008 2009

EJ BVMF3 (9.53 9.64 9.46 9.47 -1.25%). Média Móvel A [21 1(10.07) :::LJ
Observe no gráfico da BVMF3 ao lado, como a MM 21 dias
serviu como um excelente SUPORTE nas correções do
11,41!

g preço para a média, nessa forte e bem definida tendência de


alta. A cada novo recuo em direção à média, uma nova
9,S 6
8,92 possibilidade de compra acontecia. Ao comprarmos perto da
8,28
Média Móvel estamos adquirindo VALOR, pois estamos
7, 64
perto de um preço de MEMÓRIA. Esperar essas
7,00
oportunidades exige paciência e disciplina, além de diminuir
6.36
o risco da operação. Quase sempre as tendências de alta
5,72
sofrem correções (declínios) de tempo em tempo. Não
• •
5, 08 compre nos topos de uma tendência de alta, espere pelos
20 os 16 25 03 15 27 07 18 27 05 17 26 07 declínios e então faça sua compra com maior segurança.
_j ~r/09 l abr/09 1 ma,/09 ~ ju,,/ 09 l

EJ LUPA3 (21 .59 21.60 21. 11 21.2 0 -1.81 %). Média Móvel .E:L J
Observe no gráfico diário ao lado, da LUPA3, uma
forte tendência de baixa, muito bem conduzida
23,20
PONTOS DE RES ISTÊNCI A
22,06
pela MME 21 dias. Neste caso ela está servindo
20,92 como RESISTÊNCIA às correções do preço em
,.,, 19,78
direção à média. Ao contrário do exemplo acima,
MME 21 1
11,
1
v 18,64
17, S0 aqu i temos excelentes pontos para realizarmos
'111"'' l~'º'i 16,36
operações na ponta VENDEDORA. Também
\ ~~.,1'
rM-
1s,22
vendemos VALOR.

Em
11 .80

out nov dez Jan fev n1ar abr 1na1

2010 2011

113
El DTEX3 (5.06 5.19 4..91 5.02 ·0.99%). M6dia Móvel A (2001(5.26) 2.1..:.1
Repare no gráfico diário ao lado, da DTEX 3 , qu e a
a VIROJ P/ BAIXO 19,11
média móvel aritmética de 200 dias (MM 200 d ias)
1 7,58 é excelente para confirmar a MUDAN ÇA DA
16,05
14, 'i) TENDÊNCIA PRIMÁRIA. Observem que quando
U ,99
ela INVERTE a sua direção, o topo/fundo principal
mn
9,93
já ficou para trás há algum tempo.
~

6,87

5,34

3,81

2007 2008 2009 2010 2011

• POSICIONAMENTO DAS MÉDIAS MÓVEIS EM RELAÇÃO AO GRÁFICO DE PREÇOS


o De uma maneira geral, elas podem ser posicionadas de três maneiras diferentes:
• Último valor da média alinhado com a última barra de preços. É o mais utilizado.
• Deslocada para a direita. Finalidade de diminuir o número de sinais falsos nas pe rfura ções de preços
sobre a linha da média.
• Deslocada para a esquerda. Ela fica alinhada com os pontos de retorno do gráfico de preços . Muito útil
para estudo dos ciclos .
P nce - Avo 2 1 - .C.vt;> 2 1 -6 ... Avo 2 1 +6 ....

•.,o.ao
-i e.oo

4 0.00

:?.B .00

3~.00

::.o.oo

28.00

2 6 ,00

:·2.00

09 JAS O ND 2~~0 AMJ J AS O NO 2 ~ !1 AM J J AS 2 5/ 1 1./20 11 AM J

o A média móvel de três períodos (MM 3) deslocada para a direita funciona com precisão como ponto de stop-
loss (stop de entrada) e também como stop-gain (stop de proteção dos ganhos ) da operação em andamento .

EJ ITSM (9,67 9.84 9,62 9.73 -0,51%), Média Móvel A [3. 41(10.09), M,=.I _J
Observe ao lado, no gráfico diário da ltaúsa PN,
duas médias móveis de três períodos: uma
9 , 59
normal e a outra , deslocada de 4 períodos para
9,30
9,01
a direita. A MM 3 normal não serve praticamente
8,72 para nada, chegando a se confundir com o
gráfico de preços , porém , quando deslocada
8,M serve como ponto de entrada de operações de
curto prazo e tam bém como ponto de stop loss e
tíl
7,56 stop gain.
7, LJ

MM30ESLOC 4
6,98

6,69
o o o
out nov de, Jdll

"J.007 2008

114
• SISTEMAS OPERACIONAIS utilizando médias móveis
o Sistema operacional é um conjunto de regras que iremos definir antes de executar a operação. É um plano
com o ponto de compra , ponto de stop-loss, ponto de realização parcial, ponto de realização total, o que fazer
se acontecer algo inesperado etc. Isso tudo é definido ANTES e fica anotado (ou programado)
o Ideal que todo sistema seja testado antes de ser implementado. É feito um backtest no ativo que você vai
operar, voltando vários períodos no gráfico de preços e simulando os trades com os indicadores e regras
criados. Caso seja um sistema lucrativo e eficiente pode ser colocado em prática.
o Você tem que ter disciplina para seguir o plano e não deixar o emocional interferir.
o Temos que fazer a entrada em todos os sinais dados pelo sistema.
0 Por enquanto , essa definição inicial é satisfatória! No capítulo apropriado vamos estudar a fundo os sistemas
operacionais.
• Temos inúmeros sistemas utilizando médias móveis. Vou citar agora apenas alguns que utilizam somente a média
móvel e o gráfico de preços, mais nenhum outro indicador.
o CRUZAMENTO DA BARRA DE PREÇOS ATRAVÉS DA MÉDIA MÓVEL.
• Para utilizar esse sistema temos que inserir uma média móvel que capture bem os pontos de retorno (nas
correções) e a tendência predominante. Ou seja, uma média numa periodicidade em que esses
cruzamentos não ocorram a todo instante, se não seremos constantemente estopados e o trade não evolui
satisfatoriamente. Logo, a definição do período da média é de extrema importância.
• Existem programas que fazem esses testes de forma automática, bastando você inserir as regras bem
claras, o período a ser analisado e os ativos. Em questão de segundos ele te dá a resposta de centenas
de ativos, a cerca da eficiência do sistema testado. Aconselho a fazer os testes manualmente, até você se
familiarizar com o sistema .
• Vou dar o exemplo com o cruzamento dos preços através da MM21. Regras:
>'" Cruzou acima da MM 21 - compra
>'" Cruzou abaixo da MM 21 - venda
E1 PETR4 5 (21 .91 22.24 21 .4 9 22.07 0 .60:J. Média Móvet A [21 1(1 9.65)
Observe ao lado, na PETR4 semanal, o
gráfico gerado pelo sistema criado com a
47,08
43,84
MM 21. Pontos de compra (C) e pontos de
e 40, 60 venda (V). O sistema ao lado gerou muitas
(
37,.36
entradas e saídas o que acaba
e 34, 12
.- 30,88 inviabilizando a operação devido aos
~b V jl ~\ ' v 27, 64 muitos sinais gerados. Vamos ter um gasto
e
V C , ~ e 24,40 excessivo com taxas e corretagens.

l ~.~ t V
Vamos ver se aumentando o período da
média móvel o número de sinais diminui!
1 7,9 2
v e 11' L <

.. . ..
ago d ~z a br ago
. . . . . .. . .. ·-
dez abr ago d P Z. abr ago d ez ma ,

se t
14,68

1007 1 2008 2009 2010 20l l

EI
~----- ~J ~------------------,
--------- --------,,----
PETR4 S (21.91 22.24 21 .49 22.07 0.64:t). Média Móvel A (36) [19.49)
Observe que aumentamos o período da
média para 36 semanas (pois o gráfico é
47,08
43,84 semanal). O número de sinais diminui
40,60 sensivelmente e, observando num primeiro
37,.36
34,1 2
momento, passamos mais tempo dentro do
30,88 trade. Porém, as entradas (compras) e as
2 7,64 saídas (vendas) foram mais atrasadas devido
24,40
a MM 36 reagir mais lentamente às variações
de preço do que a MM 21 . Mostrei isso
apenas para vocês verificarem como é feito
1 7, 92 um sistema operacional. O nosso trabalho é

.. . ..
ago dez cJhr dQ-0
• • • • •
dez dcL
.. . .. ·-
db r ayo dez md1 s.et

14, 68
ir ajustando os dados e testando até achar
um modelo eficiente .
2007 1 2008 2009 2010 201.1.

115
E:I MMXMJ (19.75 19.80 19.( 5 19.62 ·0.75:11:J. M6cf,a M6vel A (50) (1 8.30). S]_

Podemos também utilizar uma média móvel como


2 1,3! FILTRO, ou seja, só compraremos pelo
19,JS
17,4::
15," l
cruzamento do preço acima da MM 50 se, e
1m somente se, a MM 50 estiver ACIMA da MM 150.

~ Observe ao lado, no gráfico da MMX M3, que


enquanto a MM50 esteve abaixo da MM 150,
5,6) surgiram vários sinais de compra , porém , não
foram executados. A média móvel maior é quem
3,71 te mantém na tendência maior e a média móvel
menor é usada para gerar os sinais de compra
somente quando ela está acima da média maior.

JIÃO COMPRE! JIESSA ZOUA

1,7~ O filtro diminui o número de sinais , porém , a
jul ago set nov Ji)n f cv ab r n-wi jul ago out d ez j on m ar CONFIABILIDADE do mesmo aumenta .

• Como vimos nos exemplos acima, muitos CRUZAMENTOS preço-média são FALSOS e , logo após os
preços voltam na direção contrária. Não existe uma regra fixa para evitar esses falsos cru zamentos.
Alguns traders definem que o rompimento é verdadeiro se os preços se afastarem 3% da média, aí
executam a compra ou venda. Outros preferem aguardar um ou mais fechamentos na direção do
rompimento para ter maior certeza. Isso depende do estilo individual de cada um. Tem aqueles que
executam o trade logo no rompimento da média, outros esperam o fechamento do pregão para ver se o
candle que rompeu fechou acima ou abaixo da média e por aí vai. Por isso insisto na necessidade de
realização de back-tests para certificar-se qual método é ideal para cada ativo .
• Esse sistema não funciona bem quando o ativo está numa congestão, pois os preços ficam cruzando a
média a todo instante. Médias móveis devem ser utilizadas em ativos em tendência bem definida.

o CRUZAMENTO ENTRE DUAS MÉDIAS MÓVEIS


• Chamado por John Murphy de "Método do Cruzamento Duplo".
• Geralmente usamos nesse sistema duas médias:
> Uma LONGA - menos sensível às pequenas correções, para te manter o maior número de tempo na
tendência vigente.
> Uma CURTA- para gerar as entradas, servindo como TIMING .
• REGRA

>- COMPRA
•!• MM curta cruza acima da MM longa.
>- VENDA
•!• MM curta cruza abaixo da MM longa.

EJ PETR4 S (21.n 22.59 20.85 21 .15 -1.98%), Média Móvel A [21) (20.91 )2,I_J
Estou utilizando ao lado o mesmo gráfico da
PETR4, mostrado no primeiro exemplo acima
4 7, 08
(cruzamento preço-média). Estou usando uma
43,84
40,60 MM 5 e uma MM 21 . Observe como o número de
37,36 sinais diminuiu! Se formos colocar no papel os
34,12
resultados, certamente o lu cro aqui foi maior.
30,88
Operamos menos, gastamos menos corretagem
V ,64
e taxas , eliminamos muitos sinais falsos e
24,40 lucramos mais. Esse sistema de cruza mento da
MM 5 com a MM 21 é um dos mais conhecidos
mundialmente. Temos vários outros também e
17,92
você pode criar o seu fazendo tes tes com

..-
set ian ma, set
o o
fev
o
1un
o o
out
.. o
fev Jun
o•
out
o•
fev 1ul

out
14,68
médias de periodicidades diferentes .

116
EI USIM5 (10.88 10.94 10.65 10.70 0.4n). Médin Móvel E [!_:J_J
Para evitar CRUZAMENTOS FALSOS podemos
criar algumas regras e também utilizar outros
1 5,36
indicadores para confirmar ou não o cruzamento.
1 4,8 1

14, 76 Tem traders que não compram logo no


13, 7 1 cruzamento, esperam 3 dias para verificar se
13 , H ,
realmente confirmou o mesmo. Pode também ser
1 2,61

17,06
usado o indicador MACD que veremos mais a
frente.
mm
m
10 , 4 1
Evite operar por esse sistema quando os preços
estão em congestões, pois as médias ficam se
9,86
entrecruzando a todo instante.
jun 1u l aqo out no v d~1
""'
2011

o CRUZAMENTO ENTRE TRÊS MÉDIAS MÓVEIS


• Combinação mais popular - 4 - 9 - 18; criada por R.C.Allen, em 1972;
• Posicionamento das média s de acordo com a tendência:

E1 PETR4 (22.74 23.0 7 22.64 23.04 2.26:tJ. Médin Móvel A (41 (22.541. Médôa Wóv,::LJ
, Tendência de alta
fll:;·tft 41-, ·1
U ,02
·=· MM4 acima da MM9 acima da MM18
45,2 7
•:• Alerta de venda
43, 52 ./ MM4 corta para baixo a MM9 e a MM18.
41, 77 ./ Muitos já zeram posições aqui.
40,07
·=· Confirmação de venda
38, 27
./ MM9 corta para baixo a MM18.
, Tendência de baixa
•:• MM4 abaixo da MM9 abaixo da MM18
•:· Alerta de compra
3 1,27 ./ MM4 corta para cima a MM9 e a MM18
29,52 ·=· Confirmação de compra
OS 1.3 24 OI 09 17 78 07 15 76 03 li 19 27 07 16 14 ./ MM9 corta para cima a MM18
do«, 1 abr/08 mat/08 Nn/08 JUl/08 1

• Em vários testes realizados o método do cruzamento duplo foi mais eficiente que o do cruzamento triplo.

o VIRADA DA MÉDIA MÓVEL APÓS UMA TENDÊNCIA:


• SINAL DE COMPRA
>"' Após uma queda, quando a média virar para cima.
>"' Rompimento da máxima da barra de preços que provocou a virada da média.
• SINAL DE VENDA
>"' Após uma subida , quando a média virar para baixo .
>"' Perda da mínima da barra de preço que fez a média virar para baixo.
• Temos vários setups seguindo essa filosofia, no capítulo apropriado veremos com maior detalhe essas
operações. Por enquanto, é só uma introdução para vocês compararem os diferentes sistemas que
podemos ter com apenas a média móvel e a barra de preços.

EJ U SIM5 (10.08 10.94 10. 65 10.71 0 . 56%). M é dia Móvel E (!EJ_J

3 0 ,45
29,4 2
Este é um setup que utiliza a MME 9. Observe
28,39 que ela vem caindo desde meados de abril e
27,36
em junho ela para de cair e VIRA PARA CIMA.
26,33
Temos a entrada no rompimento da máxima
tid da barra de preço que fez a MME 9 virar. É um
mm
l.3, 2 4 setup que pode falhar também, e por isso, o
22.,2J
uso do stop é essencial!
2 1, 1 8

20, JS
MME 9 VIROU PARA CIMA

O? 19 .18 06 14 .14 01 10 18 28 06 15
Db~/10 m,h/.10 Jtm/10 1,!1![10 ..J
117
• MÉDIA MÓVEL DE 200 DIAS
0 É uma média conhecida mundialmente. Seus movimentos são rapidamente detectados!
o É uma média de LONGO PRAZO.
0
Utilizada pelos grandes FUNDOS DE INVESTIMENTO como gatilho para ord ens de compra ou de venda .
0
Mudanças pequenas e lentas para surgirem. É preciso uma tendência marcante e sustentada do índice ou da
ação para virar a linha dos 200 dias para baixo (ou para cima) e mantê-la nessa direção.
0
Diferencia declínios primários de mercado dos declínios que ocorrem num mercado de alta , assim como
avanços primários dos reajustes normais de um mercado de baixa.
0 Funciona de maneira muito eficiente como ZONA de SUPORTE ou RESISTÊN CIA.

~ PEIR4 14.61 4.68 4.61 4..67 O.SUL M6cM M6vel A 12001 t::.LJ

-
Observe no gráfico ao lado da PETR4 , como a
f/!11 MM 200 dias funcionou muito bem como zona
de SUPORTE, durante toda a tendência de alta
...
16,83

11,1 1
~ do pape l. Os preços até conseguiram penetrar
abaixo da média algumas vezes, mas não
9,114
tiveram força suficiente para virá-la para ba ixo e ,
1,5 1
logo após, eles retornaram para cima dela e a
~.111 tendência de alta conti nuou firme e forte.
Observe que ela indica com clareza a
TENDÊNCIA PRI MÁRIA DE A LTA em que a
PETR4 se encontrava de 2003 até final de 2007.

EPRISJ (9, 33 9.33 9,33 9, 0.00%), Médôo M6vel A _::J_J


Observe ao lado, no gráfico diário da Trisul, que
J0,79
a MM200 dias, devido ao seu longo período é
9,87
8,95
uma média bastante atrasada em relação ao
8,0J
,, 11
movimento dos preços , não servind o como
6, 1 9 ponto de entrada das operações para quem
5,27
opera no curto prazo, mas serve como excelente
4,35
indicador da tendê ncia em que o papel se
'!11 encontra. Para investidores de longo prazo ela
fifi} pode ser usada como ponto de compra ou
venda.
1,59

1001 .!008 )009 /010 ,'011

• MÉDIA MÓVEL DE 400 PERÍODOS


o Conheci essa média móvel através de um amigo chamado C4rioc4 que frequenta o fórum que cne, no
ADVFN (Análise Técnica - Palex). Passamos a observar que os preços costumam respeita r a mesma com
precisão notável, e em praticamente todos os prazos operacionais. Assim, a MM400 presta-se como zona de
suporte ou resistência. Mesmo que a média seja rompida , os preços costumam fazer uma pausa ao encontrar
a mesma. Alguns ativos respeitam mais a exponencial e outros a aritmética.

E] OJI (15.847.19 15.847.19 15.617.55 15.698.85 -0.94%). Médi1_:J_J E] OJI (15.847.19 15.847.19 15 .617.55 15. 698.85 --0.94%). Médi,_J_J
G ráfico OJI (1991-1995)
DIÁRIO
G ráfico DJI (2010 - 2014)
DIÁRIO

bnga na zona d e
,nfluênc,a da média

du ma, out fl"v Jun nov m.a r ago J•rn 1un out fpv mar a90 de , lllõ.ll \t>t Jon nldl s.,~t Jdl n 1 c11 OtJt
1995 .!_010 2012 2013 7014

118
E:J BBASJ 15m (20 .68 20.89 20.67 20.89 1.06%). Média Móvel E .=J_J E:l lBOV 60a (47.385.45 47.652.37 47.344.27 47.638.99 0.55%).EJ ..:..J

15 m inucos 60 minutos

4 /1

19 15 79 O., 10 1J l <l JI, O 1 08 14 1l }J 18 31 ou t nov dez .),8n


"""[Jl I du/13 .. n/14

• Correspondência entre média móvel e tempo gráfico

1 60 m i n I d iá r i o I semana l 1
Média que corresponde a 9 dias no gráfico de 60 minutos
médi a de 5 p eríodos 35 25 20
- cada dia tem 7h, assim, 7x9=63.
média d e 9 p eríodos 63 45 36
médi a de 13 pe ríodos 91 65 52
Média que corresponde a 9 semanas no gráfico diário -
m é d i a d e 21 períod o s 147 105 84
cada semana tem 5 dias, assim , 5x9=45.
médi a d e 36 pe ríodos 252 180 144
médi a de 50 perío d o s 35 0 250 200
Média que corresponde a 9 meses no gráfico semanal -
m é d i a de 63 p erío d o s 441 315 252
m éd i a de 80 perío d o s 560 400 320
cada mês tem 4 semanas, assim, 4x9=36
m é d ia d e 1 00 p e r ío d os 700 soo 400
méd ia de 144 pe ríodos 1008 720 5 76
Assim, no gráfico diário usaremos 9 e 45. No semanal
méd ia d e 200 p e r ío dos 14 00 1000 800 usaremos 9 e 36. No 60 minutos usaremos 9 e 63.

o Nos gráficos abaixo (diário e intra 60) de GGBR4, temos a MME9 diária e sua correspondente MME63 no intra
60. Repare que a MME9 serve de suporte no diário, enquanto a MME63 serve de suporte no intra 60. Assim,
se utilizarmos no intraday 60 as MME9 e MME63, podemos tentar uma operação de compra toda vez que as
duas médias se REALINHAREM na mesma direção (da tendência do diário). Repare no segundo gráfico que
tivemos três excelentes pontos de compra quando a MME9 vira pra cima.

E:JGG8R4 (1 6.75 17.18 16.60 17.15 1.30%J.MédiaMóvelE[9)(_.=J _J E:l6GBR460m [17.06 17.18 17.05 17.15 0.47%}. M6ciaM6velEELJ

prarn DIÁRIO 60 minutos

.. A MME63 no 60 min
co rresponde a M!." '°9 no diário

-
mm

3 pontos d e suportes

3 pontos de suportes

16 19 24 29 01 06 09 14 19 26 29 30 31 02 os 06 08 09 12 l3 15 16
Jul/13 ago/13 1 Jul/U j

El OJI S (15.879.0 5 15 .945.89 15.617.55 15.698.85 -1.14.%). Mé .=J .:J El OJI (15.847.1 9 15.847.19 15.617.55 15.698.85 --0.94%). Mécil.::J...J
DIÁR IO

mm

mm

A MM400 d lns co rrespondo a MMBO semanas

-..Pl out de1 J..1fl mttr ma , 101 Jl)O out der Jan out nov Jan fe:v mJr ma, Jun il 90 sct out dez ~n
20.ll 2012 l 2013 I NU j j

119
ENVELOPES DE MÉDIAS MÓVEIS

• São CANAIS utilizados principalmente como INDICADOR DA TENDÊNCIA predominante, mas também podem
ser utilizados para identificar condições de SOBRECOMPRA ou SOBREVENDA.
• Construção:
0 Utiliza como base uma MÉDIA MÓVEL (simples ou exponencial) dos preços de fechamento (mais comum).
Pode-se utilizar também o preço médio como base.
o o período utilizado como base não tem uma configuração específica. Depende muito dos objetivos d e
investimento e também das características da ação escolhida.
• Investidores de curto prazo - médias móveis mais curtas (mais rápidas) . Envelopes mais apertados .
• Investidores de longo prazo - médias móveis mais longas (mais lentas). Enve lopes mais amplos .
• Ação mais volátil exige envelope mais amplo para conter a maioria dos preços no seu interior.
o Bandas: Um envelope nada mais é do que um canal formado pela média central e duas médias móveis (uma
superior e outra inferior). Essas duas médias SEMPRE têm que ficar à mesma distância da média central. Isso
é regra neste tipo de envelope. Assim, as duas bandas mantêm distância CONSTANTE da média central.
Essa distância é determinada através de um COEFICIENTE. Um dado de extrema importância para traçarmos
um envelope de maneira correta e eficiente é o AJUSTE do coeficiente para que ele contenha 95% de todos
os preços nos últimos períodos. Isso é feito individualmente para cada ação e através do método de
tentativa e erro. Os topos mais altos e os fundos mais baixos geralmente ficam de fora do envelope. Esses
topos e fundos servem de referência para o ajuste do envelope. Geralmente, utilizamos de 2,5% até 10% de
afastamento da média central. Os programas gráficos, de um modo geral, possuem essa ferramenta.

• Banda SUPERIOR - poder dos compradores de empurrar o preço acima do consenso médio de valor.
);>- Fórmula= MMcentral + (MMcentral x coeficiente)

• Banda INFERIOR - poder dos vendedores de empurrar os preços abaixo da média ce ntral.
>'" Fórmula= MMcentral - (MMcentral x coeficiente)

Banda Superior

1+ (MM x coeficiente)
1
~ Média Móvel (MM)

1 • (MM x coefici ente)


~

Banda Inferior

E:J GFSA3 (9.81 9.93 9,46 9.50 -3.:ln). Envelope [20.10 )(11.75 :.:_J_j
Observe no gráfico diário da GFSA3, o envelope
(20, 1O), ou seja , a média central de 20 dias e o
15,SS coeficiente de 10%. A MM20 aparece em azul e as

-
14,71 duas bandas em vermelho. Repare que os preços
ficam a maior parte do tempo dentro das bandas.
Observe que em julho de 2009 a ação entrou em
111B forte tendência de alta com a MM20 subindo bastante
~ inclinada para cima e sendo acompanhada pelas
10,Sl

9,67 bandas. Devido á força dessa tendência os preços


8,83
ultrapassaram a banda superior e permaneceram
assim du rante vanos dias. Entre setembro e
7,99
novembro os preços respeitam as bandas mostrando
o
1,15 uma situação de movimento mais lateral.
iun iul d90 set out nov dez ian l ev mar
2009 2010

120
• Observe nos dois gráficos abaixo, do lbovespa, a importância de sempre prestarmos atenção no ajuste do
envelope de acordo com a época de maior ou menor volatilidade do ativo . Plotei três envelopes com diferentes
coeficientes: 2,5% (vermelho), 5% (verde) e 10% (lilás). No primeiro gráfico, devido a maior volatilidade do
lbovespa em função da crise de 2008, o gráfico de preços, por várias vezes ultrapassou a banda inferior de 10%
(lilás) e chegou a tocar várias vezes na banda superior de 10%. No segundo gráfico, ano de 2011, repare que em
nenhum momento os preços atingem a linha lilás, nem mesmo ultrapassando a banda de 5% (verde) e também
permanecem boa parte do tempo dentro das bandas de 2,5% (vermelha). Isso reflete um período de volatilidade
baixa. Então, se torna muito importante o ajuste periód ico do coeficiente de acordo com a época de maior ou
menor volatilidade.

67213
66.161

fun do cri~ 2008


J1 >9 09 ,, 1 11 J'> º' 11 o, 1..i ,,, o~ 16 25 10 21 30 OI 19 07 11 20 3 1 09 lO 30
_ J, a,,!JM ,JOII dtr1/N )"'1/09 l"/M

• O ajuste do coeficiente também é diferente para ativos mais voláteis e ativos menos voláteis. Continuando com os
três envelopes de 2,5%, 5% e 10%, do exemplo acima, note que a OGXP3, do primeiro gráfico, para o mesmo
período do ano (agosto a dezembro) apresenta uma volatilidade bem maior que a CIEL3 (segundo gráfico). A
banda lilás (10%) da OGXP3 foi violada várias vezes, enquanto na CIEL3 os preços respeitaram em grande parte
desse período a banda verde (5%). A banda lilás na CIEL3 nem sequer foi testada.

El 0GXP3 [1 3.76 13.87 13.65 13.79 o.~1- Envelope, (20~2!..:.J EI OELJ (48.00 40.29 46.n 47.50 ·1.IM%). Envelope (20_..!2.J..J

..
Ili
1 2,09

11,49

1 0,89

1 0, 29

9,69

9,09

ago set out nov dez oul nov


_ _ _ _ _ _ _ 201 _ _ _ _ _ __
2011

• Outro fator que precisa ser mencionado e devemos sempre estar atentos é que o coeficiente que funciona melhor
para um ativo num prazo operacional pode ser diferente em outro prazo gráfico. Observe no gráfico abaixo a
CIEL3 , no prazo de 60 minutos, como respeita, na maior parte do tempo, o coeficiente de 2,5% (vermelho). Já no
prazo diário (segundo gráfico) ela respeita mais o coeficiente de 5% (verde). Geralmente, quanto maior o prazo
operacional, maior será a amplitude do canal.

EI OELJ (48,00 48.29 46,73 47..50 -1.042:J. Envelope [20,.f:J _J

t"!lliE
49, 38

ml'J

-
4 8,14

~ 43,63
~

4 1,07

39,79
am
44,82 38,S l

37,23

26 ·u 0-l 10 H :1 1 l.! Jq 02 O/ 1.1 lf> .n ~go sei out nov


r,o.,/lJ du(ll 2V11

121
• Os canais traçados em tendências de alta tendem a ajustar-se aos topos. O movimento de a lta é muito mais forte
que o de baixa e os fundos raramente alcançam a linha inferior do canal. Os fundos geralmente se formam perto
da média móvel central. Neste ponto tem os oportunidade de realizar operações de compra (compramos VALOR) e
quando os preços voltam a subir e atingem a linha superior do canal podemos pensar numa venda.

E! POMO.t (6.72 6.98 6.n 6.95 3.89%}. Env11lop11 [20.9) (7.81 BJ ..::.J
Observe ao lado, no gráfico diário da POMO4 , a
~
• rma'!
-~
5 ,29
BE
5,03
4,90
estratég ia de comprar quando os preços recuam
para a média central e de vender quando os
preços se aproximam da banda superior do
envelope. Funciona muito bem quando o ativo se
encontra em uma tendência de alta de força
mediana. Observe que em nenhum momento a
~ banda inferior foi testada .
4, 51
4,38

4,25

09 13 19 25 31 06 13 17 23 29 05 11 18
aqojl0 ]l se.t/10 1. out/10

E:I POM04 (6.n 6.98 6.71 6.94 3.74%). Envelope (20.9) (7.81 BJ ..:J
No gráfico ao lado, observamos a mesma
POMO4 só que em uma tendência de a lta muito
forte a partir de junho 2007. Repare que os
preços romperam a banda supe rior do envelope e
iE1 permaneceram muito tempo por fora , quase não

~
retornando à média central. Nestes casos de
movimentos mais fortes não devemos utilizar os
2,75
2,60
canais como estratégia de compra perto da linha
2,45 central. Temos que adotar um sistema baseado
2,30
em Impulso. Os operadores profissionais
2,15
preferem perder uma operação a mudar para
um estilo pouco conhecido .
12 23 03 14 23 01 13 22 03 02
abr 07 mai/07 ) Jun/07 ]

• Os canais traçados em tendências de baixa tendem a ajustar-se aos fundos , enquanto os topos têm pouca força
para chegar à banda superior. Os topos geralmente se formam perto da média móvel central do envelope. Nesse
ponto poderemos realizar operações de venda (vendemos VALOR) e quando os preços vo ltarem a cair e
atingirem a banda inferior, pensaremos numa compra.

El FIBR3 (1.t . .t0 14A8 14.21 14.34 -0.76%). Envelope [21.10) 9..:J
Observe ao lado, em FIBR3, uma tendência
moderada de baixa entre ju lho e meados de
42,94 setembro, onde foi possível a utilização de
40, 19 operações de venda próximo à média centra l do
37,44
34,69 envelope. A partir do final do mês de setembro
3 1,94 começamos um movimento muito forte de baixa
mm que leva os preços para fora do envelope, não
mm tendo este mais utilidade para re al izarmos
mm operações baseadas em VALOR.
2 0,94

18,19

J8 28 05 13 21 29 08 16 24 02 10 20
101/ age,/ set/08 out/08

122
• Nos mercados horizontais (sem tendência), tanto os topos quanto os fundos tendem a tocar as linhas dos canais.
Opere na ponta compradora na banda inferior do canal, venda na linha superior do canal. Os profissionais
costumam operar contra os desvios e a favor do retorno à normalidade (preços dentro do envelope). Os amadores
confiam cegamente nos rompimen tos e acham que os preços irão embora. Na maioria das vezes os amadores
estão errados. Os profissionais gostam de usar canais para verificar quando um determinado ativo está num nível
sobrecomprado ou sobrevendido. Observe abaixo dois gráficos mostrando as oportunidades de compra (seta
verde) e as oportunidades de venda (seta vermelha). Observe a quantidade de rompimentos das bandas que
falharam!

El TMAR5 (46.20 46.89 45.17 46.00 -0.86%). Env_::J_J E] VALE3 (41 .00 41 .05 40.77 40.92 -0.07%). Envelope [21E.J .d

47,72

39, 23
38,75

37, 79
37,31

l1JlJ
36,35

42,95 35,87
42,42 35,39

09 17 25 02 13 21 J.9 07 18 26 19 27 24 01 12 20 28
aaol10 setl10 outllO _abr/0.Z

• Antes de operarmos o envelope devemos medir a distância entre as duas bandas (inferior e superior) e
verificarmos se ele possui uma BOA AMPLITUDE para realizarmos operações em seu interior. Os iniciantes
devem evitar envelopes com menos de 10% de amplitude. Ações mais voláteis produzem envelopes mais
amplos .
• sandas de Bollinger e Canais de Keltner também são envelopes de médias móveis, porém sofrem ajustes
automáticos em função da VOLATILIDADE do ativo. Veremos estes dois tipos de canais em INDICADORES DE
VOLATILIDADE.

21,95

21.,76 ~76

21, 57 ~7

21,38 21,38

21,19
21,1 9
21,00
21, 00

12 13 14 15 16 19 20 21 22 23 26 12 13 14 15 16 19 20 21 22 23 26

du/11 11

123
MACD

• Criado em 1979, por Gera/d Appel, o MAGO significa Moving Average Convergence-Divergence, ou seja,
Convergência-Divergência de Médias Móveis.
• É um indicador RASTREADOR DE TENDÊNCIAS. É um dos preferidos pelos analistas gráficos.
• Construção do MAGO
o Utiliza TRÊS médias móveis exponenciais - configuração padrão (defau/t):

• MME 26 do preço de fechamento - média longa.


• MME 12 do preço de fechamento - média curta .
• LINHA DO MACD = (MME 12 - MME 26).
• MME 9 do próprio MACD - chamada de LINHA DO SINAL.

o Então temos

• LINHA DO MACD - linha rápida, geralmente plotada em azul.


• LINHA DO SINAL - linha lenta, pois foi originada a partir da suavização da linha rápida pela MME9.
Geralmente plotada tracejada ou em vermelho.

• Você pode configurá-lo com outros valores, mas siga a seguinte regra:
~ Utilizar para a média mais curta algo em torno da metade da média mais longa;
~ Utilizar para a linha de sinal aproximadamente 1/3 da média mais longa
)> Exemplos:
•!• MAGO 21 , 13,7 - médio prazo.
•!• MACD 15, 7, 5 - curto prazo.

0 As duas linhas são plotadas em um gráfico abaixo do gráfico de preços.

• A área do gráfico tem como divisor central um traço horizontal, que marca a pos1cao zero do eixo Y
(vertical). Assim , temos uma área de valores positivos, acima do traço central e uma área de valores
negativos abaixo do traço central.

• MAGO> O
~ MME 12 > MME 26

• MACD < O
)> MME 12 < MME 26

• MACD = O
)> MME12=MME26

EJ PETR4 (22.74 23.12 22.64 22.97 1.95%). Média M6vel E [26) [21 .54JQJ 2:SJ
Observe ao lado, no gráfico diário da Petrobrás PN, a
MME 12 linha MACD (azul) plotada abaixo do gráfico de preços.
1 7,45
3 6 ,35 Temos também junto aos preços as duas médias

li
3 1,95
móveis exponenciais que participaram da construção da
LINHA MACD. Note que quando a MME 12 corta a
30,85 MME 26 para baixo, ocorre simultaneamente o corte da
2 9,75
28,65 linha MACD para baixo do traço central (zero) . Quando
]7,55
a MME 12 penetra a MME 26 para cima , a linha MACD
26,4~
o o o penetra a linha horizontal (zero) para cima também .
EJ MACO Linha (26.12) (0.48) gJ 2:SJ
Ainda não plotei a LINHA DO SINAL.

Jun iuJ d90 ~et out nov dez Jan fev mar
l010
~ br

0,00

124
o Quando os preços da ação sobem , a média mais curta responde primeiro, gerando valores mais altos, fazendo
com que a LINHA MACD tome uma inclinação ascendente. Quando isso ocorre após um movimento de baixa
dos preços, o resultado é a aproximação entre os valores das duas médias (a curta e a longa), até o momento
em que uma ultrapassa a outra, momento este em que a linha do MACD sai da área negativa, passa pelo zero
e entra na área positiva .
o Analogamente , quando os preços caem , a média mais curta produz valores mais baixos do que a média mais
longa, fazendo com que a LINHA MACD faça um movimento descendente. Caso esse fato ocorra após uma
alta dos preços , ocorrerá também a aproximação entre os valores das duas médias, até que uma ultrapasse a
outra e a linha MACD entrará na área negativa abaixo da linha central zero.
o Na verdade, a distância entre a linha MACD e a linha zero, corresponde à distância entre as médias longa e
curta. Quando as médias longa e curta se cruzam (distancia zero) a linha MACD cruza o eixo central (zero).

• MACD>0 expectativas altistas mais favoráveis.


• MACD<0 expectativas baixistas mais favoráveis.
• MACD=0 oferta e demanda estão equilibradas.

o Vamos plotar agora , no mesmo gráfico acima , a LINHA DE SINAL, que representa a MME 9 da linha do
MACD, portanto é uma linha com movimentos mais suavizados. O cruzamento entre a linha MACD e a linha
de SINAL indica sinais de entrada e saída das operações:

• COMPRA
~ Linha MACD cruza para CIMA a linha de sinal.

• VENDA
~ Linha MACD cruza para BAIXO a linha de sinal.

Ô pEJR4 (30..(15 30.14 29.55 29.86 -1.96%). Média Móvel E (26) (28.TI QJ ~
Observe no gráfico ao lado, a introdução da LINHA DO
MME 12 37,45
SINAL (vermelha) junto à linha MACD. Repare que ela é
36,35
mais suave! Observe os pontos de compra e venda
e
MME 26

gerados pelos seus cruzamentos. Observe que em julho


31.95
30,85 aparece o primeiro sinal de compra (seta verde). Devemos
29, 75
28,65 manter a posição comprada enquanto a linha MACD
27,SS
2 6,4 5 estiver sobre a linha de sinal. Não devemos seguir todos os
sinais gerados! Quanto mais fundo estiver um cruzamento
para cima na área negativa, ou quanto mais alto ocorrer
um cruzamento para baixo na área positiva, MAIS
RELEVANTE será o sinal. Observe que a melhor venda foi
a última, em dezembro. Devemos manter a posição
vendida enquanto a linha MACD permanecer abaixo da
JUn 1uJ ago se t
200-9
ou t nov dez Jdn fcv mar
201.0
abr
, linh::i rlP. sin::il.

• o nome Convergência-Divergência de médias móveis deriva do fato de as médias se aproximarem


(convergência) e se afastarem (divergência) umas das outras.

• o MACD não tem limite superior nem inferior na sua escala vertical, por isso ele não é muito indicado para
capturar reversões de tendências quando atinge um nível anterior em que ocorreu uma reversão. Isso ocorre mais
com os osciladores, que são ferramentas mais apropriadas para capturar as reversões. Entretanto, essa inspeção
histórica que fazemos ao comparar níveis (altos ou baixos) do MACD serve de alerta para indicar se alcançamos
uma posição de compra ou venda excessiva. Assim, caso um sinal de compra (venda) surja próximo a uma zona
de venda (compra) ex cessiva , temos um indicativo mais confiável do que aqueles sinais gerados próximos ao
nível central (linha zero).

125
• Então, lembre-se sempre que o MACD é muito eficiente para ACOMPANHAR TENDÊNCIAS. Ele demora em
mostrar as reversões nos preços ou oportunidades de compra e venda próximas aos fundos e topos, pois é
construído basicamente por médias móveis e sabemos perfeitamente que as médias móveis correm atrás dos
preços, ou seja, estão sempre atrasadas.

• Os sinais de entrada e saída raramente são simétricos. Geralmente, o indicador que oferece um bom sinal de
entrada não oferece um bom sinal de saída, devido a isso devemos utilizar indicadores complementares . As linhas
MACD emitem sinais de entrada quando a linha rápida cruza a linha lenta. Se a linha rápida cruza para cima,
operamos comprado , caso cruze para baixo operamos na venda. Esperar um cruzamento na direção oposta para
encerrar a operação não é uma boa ideia, pois parte do seu lucro vai embora. Devemos , então, encontrar outra
ferramenta para nos orientar quanto à melhor saída da operação.

E:l VALES (16..86 16...94 16.24 16.24 -3.90%). M6di11 Móvel E (261 f!)~
Observe no gráfico ao lado, da VALES, que a LINHA

-
TENDÊNCIA DE ALTA
MACD (azul) cruzou para CIMA a linha centra l (0,00)
em começo de outubro de 2006 e só em meados de
2 9,64 junho de 2007 veio cruzá-la para baixo. Isso indica que
27,59
25,54 a MME 12 dias foi superior a MME26 dias durante esse
:1.3,49
21,44
período. Esse sinal teve uma duração de oito meses e
19,39 meio e perdurou acima da linha central durante toda a
]7,34
tendência de alta, indicando tratar-se de uma FORTE
] 5,29
• tendência. Observe também, no quadro amarelo , como
f!I ~ o sinal capturou a maior parte dessa tendência de alta.
lilD
0,00

set out nov dez Jan fev mar abr mai Jun JUI atJO
2006 ] 7

• DIVERGÊNCIAS entre o MACD e o gráfico de preços


0 As divergências normalmente identificam PONTOS DE RETORNO importantes e oferecem boas
oportunidades:
o Podem ser de baixa ou de alta.
• Baixa - os preços atingem um novo topo, superior ao anterior, mas o MACD interrompe sua subida num
nível mais baixo do que a subida anterior.
• Alta - os preços atingem um novo fundo, inferior ao anterior, mas o MACD interrompe sua queda num
nível mais alto que a queda anterior.

EI VALES (40.48 40.48 39.18 39.21 -3.2~


Observe no gráfico da Vale5 ao lado, as
divergências entre o gráfico de preços e a linha
àtil
2,33
MACD. Repare que as três divergências
2,26 funcionaram , e logo após ocorreu um movimento
2,J9
2,1 2 na direção oposta nos preços . Nem sempre é
2,05
1 ,98 assim! No capítulo apropriado vamos detalhar
1,91
l,84
como operar com mais eficiência as divergê nc ias.
l ,77
1,70

Ô MACD linha (26.12) (-0.24). Médie Móvel E (9) (-0.15]

0,00

mar abr ma, Jun 1ul ago set out nov dez 1an
2.001

126
o Devemos operar com cautela as divergências. Nem sempre a presença delas é indício de mudança na direção
da tendência. Temos que confirmar com outras ferramentas técnicas . As divergências de baixa são comuns
em uma forte tendência de alta , enquanto as divergências de alta ocorrem frequentemente em uma forte
tendência de baixa . Sim . você leu certo! Tendências de alta, muitas vezes, se iniciam com um forte avanço
que produz um forte aumento no MACD formando um topo bem alto no indicador. Mesmo com a continuação
da tendência de alta dos preços, seu ritmo diminui e o MACD passa a perder força nas suas elevações
posteriores , fazendo topos mais baixos enquanto os preços fazem topos mais altos .

t-eE
=-)M
_R_ VE
_ J_ (_t_2 _
. G_9 _ t_2_.0_ 1_ 1_2._2_0 _1_7_.20
__ ·5_.o_s_x_1_ _ _ _............a.QJ
=~= El ORTOJ (45.09 45.09 «.ts 45,Q!I 2.13%)

13.90 57,SI
Divergências de alta numa
·:::::::::···········A ~ ~ Sl.05
4e.s9
· "-~V 10,57 forte tendência de baixa
~ :rJ~
44.,13
9,46 351, 67
8,3!'> :JS,21
7,24 30,75
6, 13 U,29
!>,Ol' 11,*3
Div erg ências de baix a ~
·······. ~
3,91 ...... 17,37
/ nu ma fort e tendência de alta -..:.
2..SO ~

l!ID
11m
0,00

abr º'ª ' 1un Jul c.JQO 'M'."l out nov dC!'...t J,On
2QOQ ] 2"11,!U

• CORTES DAS LINHAS DE TENDÊNCIAS TRAÇADAS NAS LINHAS DO MACD


o Muitos autores consideram esse método excelente!
0 Os cortes das linhas de tendência do MACD ocorrem antes do que no gráfico de preços. Quando o MACD
corta para baixo a L TA você tem um sinal de venda e quando o MACD corta para cima a LTB você tem um
sinal de compra.
o Diminui bastante a quantidade de sinais e aumenta a qualidade dos mesmos!
o Funciona em qualquer periodicidade.

i-;;EJ
;;:;._B_ n_ I_10
'VM_ _._0 _ 1_
0._0_ 1_0._Is
_ I_0 ,20
_ _.2_.S8%J _~_ ~ BBDC4 (2.36 2.45
_-'--_ _ _ _ __,....-ºl 2.36 2.41 1.11~1

14,70
1~14
tJ,58
13,07
H ,46
11,90 '~
ulJD
10,n
9,b6
9, 10

cruu _, Ju l
,,___ _ ___,2=0=1º
•oo - t ou-t
"------'
nov 1an fev
2G11
m -31 ]YI

1
,ah tn mar abr mal ~ ,,.1 890 ~ Oill nov
-
• O MACD calcula a diferença absoluta entre duas médias móveis. Isso significa que os valores MACD são
dependentes do preço do ativo subjacente. O MACD de ações de R$ 20,00 pode variar entre -1,5 e 1,5, enquanto
o MACD de ações de R$ 100,00 pode variar de -1 O a 1 O. Não é possível comparar os valores MACD para um
grupo de ações com preços variados . Já os indicadores chamados osciladores , como o IFR, o estocástico ,
sabemos que quando um ativo se encontra na zona de 80 ele está sobrecomprado e quando está numa zona de
20 ele está sobrevendido.

127
HISTOGRAMA MACD

• Desenvolvido por Thomas Aspray em 1986, tem como função ANTECIPAR os sinais de compra e venda gerados
pelos cruzamentos das linhas do MACD, mostrando que a força da tendência está diminuindo. Ele não é um
indicador de reversão propriamente dito, mas podemos utilizá-lo como ALERTA de que alguma coisa está
mudando. As linhas do MACD, como são derivadas de médias móveis, dão um sinal mais atrasado, afetando a
relação de risco/recompensa do trade. As divergências de alta ou baixa do MACD histograma podem ALERTAR
para um iminente cruzamento da linha de sinal do MACD.
• Fórmula
o Relembrando:
• Linha do MACD =(MM E 12 - MME 26) = linha rápid a
• Linha de SINAL= MME 9 do MACD = linha lenta
o Fórmula
• HISTOGRAMA MACD = Linha MACD - Linha de SINAL.
• Reflete a diferença entre o consenso de valor de curto e longo prazo.
• Mostra quem está ficando mais forte, se os touros (compradores) ou os ursos (vendedores).

>- HMACD >O---- linha MACD está ACIMA da Linha de SINAL


>- HMACD <O ---- linha MACD está ABAIXO da Linha de SINAL
>- HMACD =O ---- linha MACD cruza a Linha de SINAL

o Assim, temos as seguintes situações:


• Sempre que a linha MACD cruzar de baixo para cima a linha de SINAL, o HMACD estará cruzando a linha
O para cima.
• Sempre que a linha MACD cruzar de cima para baixo a linha de SINAL, o HMACD estará cruzando a linha
O para baixo.
o Representação do HMACD em forma de BARRAS VERTI CAIS.
• O HMACD representa a distância entre a linha MACD e a linha de SINAL.
>- Linhas convergem - barras diminuem
>- Linhas divergem - barras aumentam
• Quando as barras de preços adquirem força em seu movimento , a linha MACD se inclina e começa a se
afastar (diverge) da linha de SINAL (mais suave). Conforme a distância entre elas aume nta, a barra do
HMACD torna-se maior.
• Quanto maior for a barra do HMACD, maior será a força da tendência dominante.
• Quando as barras começam a diminuir de tamanho, temos um sinal de que a linha MACD vai perdendo
sua inclinação e se aproxima (converge) da linha de S INAL. Assim, a tendência demonstra uma perda de
força.
• Quando as linhas se cruzam não temos barras, pois o HMAC D=zero.
• Com o HMACD podemos VISUALIZAR com maior cla reza o distanciamento entre as li nhas MACD e
SINAL, pois muitas vezes não conseguimos distingui-lo no gráfico.
ô RSID3 (8,74 9.00 8.66 9.00 5.39%)

Observe ao lado o gráfico de linha da RSID3,


JJ,3 5
com o MACD linha logo abaixo e o HMAC D por
12,8 2
IJ,19
tJ ,76
último. As retas verticais tracejadas
11 , 23
10,10
representam o momento de cruzamento da
10,17
9,64 Linha MACD (azul) sobre a linh a de S INAL
9, Jl
8,58
(vermelha). Cruzamentos para baixo marquei
lDJ com as retas verticais vermelhas e para cima
com as retas verticais verdes. Preste atenção
0,00 que no exato momento do cruza m ento o
HMACD va le zero e após o cruzamento e le fica
negativo se foi um cruzam ento para baixo , ou
positivo, caso seja um cru zam ento para cima.
000

H O', 1-' JJ SO 10 Jq J/ 07 16 Jd 01 JJ JO J8 Oíi


., 1 ....11J -u du/U

128
Dando um zoom no pedaço inferior esquerdo da figura
anterior, observamos que após o cruzamento entre as
linhas MACD e SINAL, elas se afastam (divergindo). Como
o HMACD mede justamente esse afastamento, conforme
as linhas ficam mais distantes, as barras do HMACD vão
EJ MACD Histograma (26, 1 ~-9J (0, 08) aumentando de tamanho até chegar num ponto que surge
uma barra menor (em azul). A partir daí, as linhas
começam a se aproximar (convergindo) até se cruzarem
novamente. As barras vão diminuindo de tamanho até
ultrapassar o nível zero e iniciar um novo processo.
26 os 14 22 30 10 19 27 07

• Pontos clássicos de operações


o COMPRA
• Exato momento em que o HMACD penetra na área positiva vindo da área negativa.
o VENDA
• Exato momento em que o HMACD penetra na área negativa vindo da área positiva.
0 No primeiro gráfico abaixo, observamos uma situação em que os sinais de compra e venda resultaram em
operações bem rentáveis. Como o HMACD é derivado de médias seu sinal sofre um ligeiro atraso. Repare que
o sinal de venda é após o topo , e o sinal de compra é após o fundo. No segundo gráfico podemos observar a
quantidade enorme de sinais quando o ativo se encontra numa movimentação lateral. Muitos sinais foram de
péssima qualidade.
El CSNA3 S (29. 69 29.80 25.46 26.98 ·8 .90%) El CSNA3 (16.44 16.60 16.32 16.48 0. 111%)

MlnTOS SINAI S DE COMPRA E VENDA


36,62
VUIDA JJ.80 17,60
30,98 17, U

tm:J1}~5 ]
15,61
19,70
15,2G
16,Sll 14, 72
14,06 14,.24
1 1,}4 t:1,76
13,H
8,41 u.ao
El MACO Histogr..., (26.1 2,S) (-0.24 )

111,,....,111, \11111111111111111111111i 11llilll111111111111111111,

mar m.>1 1ul ~ct no" Jan m ..:i r ina, Jul


'"""""'h,, '.,,

aqo out
~
0,00
El NACO lli,togr..., (2tl.12.Sl (!).j

s,,t
: '

-o,oo

2008 2009
~--~-1

0 Outra forma de utilização do HMACD é observar os sinais antecipados que ele emite quando o mercado sofre
mudanças em sua direção. Esses sinais surgem nos topos e fundos do histograma, quando aparece uma
barra menor, e serve como um ALERTA de que algo pode mudar, ou seja, no mínimo a força da tendência
está diminuindo. Muita gente utiliza o surgimento dessa barra menor como sinal de reversão, mas não
aconselho seu uso dessa forma para entrar e sair de operações, pois muitos sinais falsos podem aparecer.
Esse sinal ocorre antes que as linhas MAGO e SINAL cruzem. Aplicar essa estratégia apenas aos topos e
fundos mais pronunciados e pontiagudos.
El ELET6 S (27.1 4 27.37 26.17 26.3 0 -2 .48%)

-
venda
29,8 1
2B,84
27,87

2 4,96
23,99
23,02
n ..os
21.08
20.1 t

El MAÇO Linha (26.12) (0. 68). M~a Móv,jl E (9) (0 .17)


: :

ba rra dm11nmu

0 ,.00

-4 barra d rmmum
n,ar ~-, br md1 Jun Jul ..tQC' ,-t·t out d<.· z ,-an
W11

129
• DIVERGÊNCIAS
o Segundo Alexander E/der é o sinal mais forte da análise técnica.
o Mostra que o grupo dominante está ficando fraco e que os preços estão na iminência de uma reve rsão.
o Divergência de BAIXA - os preços formam um topo mais alto e o HMACD faz um topo correspondente mais
baixo , ou uma inclinação para baixo através de barras cada vez menores.
o Divergência de ALTA - os preços formam um fundo mais baixo e o HMACD faz um fundo co rre spondente
mais alto, ou uma inclinação para cima através de barras cada vez menores.

El ELET6 (26.76 26.lll 26.17 26.30 -1.24%) QJ~ El EMBR3 S (1 2.00 12.09 11.66 11 .92 -0.50%)

DMRGÓICIA DE BAIXA

-
DMHGENCIA DE ALTA
19,8 1

~ \
1•,.t1J
) 9,35 14,/',
28,89 1 1.~t!

il\t/ljl]i!W li! 11lil1,~ ;u!,A3


10 ,4/

lJ
27,97
•J,•Hl


17,S J
H, U

l1t11hIUJ l,)l,

~
6, 19
"}Ji, 13

25,67 >,IJ
¼) 2S,2J
E:J MACO Hi.togr-a (26.12.9) (0.10) QI~

- 11~
El MACD Histogreme (26.12.9) (·0.13) QJ~

li
111
I ..'~ . 'IIJlllllilfll!'"'"""·• ··1
11 21
fevi ll..lk
01 11
merlll
21 29
]'
06 14
abr/11
26
1
04 12 20
wu.11 11
30
, ..
Jun
2008
set dez
1
mar tun
2009
ago nov mar JUfl

2010
JQO nov

0 As divergências devem ser utilizadas com a finalidade de ALERTAR que o movimento prévio pode reverter.
Melhor associar outros indicadores e padrões gráficos que confirmem o sinal dado pela divergên c ia.

El CSAN3 (27.!lll 28.05 27..53 27.78 -0.29%) El 6FSA3 S (4.40 4.70 4.40 4. 50 2.51 %) Ql~

DIVERGÊNCIA FALHOU

- 7 4,92
23,94
n ,96
2 1,98
21,00
:W,02
19.04
,
l 11111•'
DIVERGÉUOA FALHOU

/ li'I,
1
1,,.
f
rt
'·11, 1111111 11,,
1
h1"1
'\l'ljull,j
111t'l
,1 ,11,
14,'>0
1 j,4 b
JJ,4 J
11,JH
10 , ..!-1
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8, 76
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6, 18
S, 14
18,06
17,0S
\,p ~
El WACO Histograaa (26.12.9) (0.07) El MACO Hi,aogr-. (26.12.9) (·D. 04) QJ 21

, lillll11 1 l11. 11111 1ll11111111il l 1.1111111111~ 11l" ')ll,,1,•''1,....,11, EM!1


' li li' 1
JUn JUI oul 090 set oov
'º" t ev abr Jun Jld ,., ou l d e.1
2010 1 20JJ 1 W L2

El ELHJ 111.n 11.n 11.• 1 11.63 o.11 :t1


Observe ao lado uma forma correta de se
)5,02
operar divergências de a lta . V ocê pode fazer
74,53 sua entrada após o rompimento da LTB contra
l4,04
13,55 a qual a divergência opera , ou, de forma mais
üJD
u.os
segura ainda , esperar a forma ção de um pivot
11,~9
de alta acima da LTB rompida.
}l, JO
10,61
ZO,IJ

E! MACD Hittograma (26.12.9) (--0,07)

.t1llll1111illllll11111, ,.,11IIIUl11 ..1111111111..,111111111111.


0,00
, 1111 ·1111111111w· ·-·.. ···1111111111~ ,·,1111111
~ naa de alta
Jun ,ui ...,1 oul nov
2,uo

130
El ELET3 (11 .74 11 .95 11 . 62 11.80 1.31:tJ
Observe agora uma forma correta de se operar
divergências de baixa. Podemos fazer a entrada
18,57
1 7,92 após o rompimento da LTA contra a qual a
17,27
16,62 divergência atua, ou , com maior segurança,
I S,97
15,32 esperando a formação de um pivot de baixa
14,67
14,02
abaixo da LTA perdida.
13,37
um
12, 07

EJ MACO H istogrnma (26.1 2. 9) (· O. OS)

1
Ili~ ~ 1gén=dc~1xo

llo.''1111' .d1 1.. . ) li,.. .. J 1, '·· 1111111111111111•• '''"

OI 09 I/ li 04 IJ J4 01 11 19 29 06 14 23
J mar/06 abr/06 maJ/06 ] )&a1/06

• ACHATAM ENTO
o O achatamento do HMACD é prenúncio de fortí ssima movimentação de preços. Não tem como saber para
que lado a m ovimentação irá ocorrer.

El CSNAJ S (23.31 23,0 0 22.47 22. 96 0. 24:t) 91 .?:!! El BBOC4 [22.98 23.48 22.80 22.80 --0,46:t)

33,90 S,35
11111 3 1,79 5,17
29,68
J' i ··;·;;j;··i \ i;;;;;;;;lij;:·1;·,/iiii;;;····.;
1 27,57
4,81
-ll- 1-···tl .................................11t..,i,1t, 25,46
23,35
4,63
4,45
''1 2J, 24

lt1\ 19, 13
4,27
4,09
1
1 111 um 3,91
l11,Ull1,1,l "11111 14,9 1
l,73

12,80 3,.55

El NACO Hi,tograma (26.12 .9 ) (0.22) 91 .?:!! El NACO Hm ograaa (26.12..9) (--0.113)


Rl
11lllh.,II 1111111111 "" ... ... "" r", f ,''" "Ili 111111111111111111' .,...11111lhllll 0, 00

ACltATAM EIITO DO II W\C0

abr nla1 ) UI >e l nov Jan f ~v Jbr JUn ago out dez
2010 1 2011 1~

131
MOVIMENTOS DIRECIONAIS (ADX, DI+, D1-)

• É um método RASTREADOR DE TENDÊNCIA. Foi criado por J. Welles Wilder Jr. na década de 70 e
posteriormente sofreu algumas modificações por analistas diversos até chegar ao modelo atual.

• Seu principal objetivo é MEDIR A FORÇA DAS TENDÊNCIAS, indicando se uma tendência está se movendo
numa velocidade tal que vale a pena ser seguida. O sistema direcional nos aj uda a obter uma parte do lu cro, pois
como é um seguidor de tendência, ele sofre certo atraso. Porém, o mais importante de tudo, é que ele nos deixa
do LADO CERTO do mercado. Não precisamos acertar com precisão os topos nem os fundos, e sim, sempre nos
posicionarmos na direção que o mercado anda e NUNCA contra a direção do mercado. Isso é muito im portante , e
o Movimento Direcional através de seus três elementos (ADX, DI+ e D1-) nos permite ficar na posição correta ou
mesmo ficarmos de fora , esperando uma nova tendência.

• Antes de entrarmos propriamente no estudo do ADX, devemos saber como ele é construído.

• MOVIMENTO DIRECIONAL (DM)

o Definição: é a parte da oscilação dos preços de HOJE que está fora dos lim ites da oscilação de ONTEM, isto
é, o pedaço da barra de hoje que foi além da máxima ou da mínima da barra de ontem .

o Quando criou este método Wilder levou em conta que a cotação de fechamento de um pregão não podia ser
tomada como resultado da negociação de um dia inteiro de pregão. Os preços se mov imentam para cima e
para baixo durante o dia. Alcançam preços máximos e preços mínimos e muitas vezes passam m ais tempo
próximos a um extremo do que de outro e vêm fechar num valor bem diferente. Então, não podemos levar em
conta apenas os preços de fechamento! Isso é o que a grande maioria das pessoas faz! E las não se
interessam na oscilação que ocorreu durante o dia. Por isso, a maioria do público perde dinheiro na bolsa de
valores.

Observe no dese nho ao lado, extraído de um gráfico


de ca ndles, como a avaliação apenas pelo fechamento
dos preços é bastante imprecisa e leva a erros
operacionais graves. Se olharmos para a cotação de
fechamento do candle negativo (ve rmelho) em relação
ao fechamento do dia anterior, verificamos que houve
uma baixa, porém , a máxima e a mínima desse dia
(hoj e) são SUPERI ORES à máx ima e a mínima do dia
anterior (ontem), o que indica, na verdade , uma alta e
não uma baixa . O MOVIMENTO DIRECIO N A L mede
exatamente isso: o quanto as ba rras de preços estão
conseguindo progred ir dia- a- dia , INDE PENDENTE do
preço de fechamento.

132
o Cálculo
• Seu processo de cálculo é muito complexo e envolve várias fases.
o 1ª fase
• Definir o Movim ento Direcional (DM )
;;.- De alta = DM+
, De baixa= DM-
:.,. Nulo= DM0
• O DM é a MAIOR FAIXA do intervalo entre a máxima e a mínima de hoje que se projetou para fora do
intervalo entre a máxima e a mínima de ontem .
• DM será sempre um número positivo . O sinal de + ou - ao lado do nome indica apenas se é um
movimento de alta ou de baixa.

Se a faixa de hoje se estende acima da faixa de ontem, o movimento di-


1 1 0~10 recional é positivo (+DM).
Se a faixa de hoje se estende abaixo da faixa de ontem, o movimento di-
recional é negativo (- DM).
L~~:?.:M
O Se a faixa de hoje está dentro da faixa de ontem ou se estende acima e
abaixo da faixa de ontem em comprimentos iguais, não existe movimen-
to direcional (DM = O) . Se faixa de hoje se estende acima e abaixo da fai ·
xa de ontem, DM é positivo ou negatívo, dependendo de que pedaço da
t Dr..!- "faixa que fica fora " é maior.
Num dia de GAP de alta, +OM é igual à distância entre a máxima de
r,IOV.1,'EI /TO
MOVIMEIITO ~.10\º 1.'E · JTO
D RECIO:IAL hoje e a máxima de ontem. Num dia de GAP de baixa, - DMé igual à dis-
OIRECIOIIAL DRECIO' IAL
IIEUíRO tância entre a mínima de hoje e a mínima de ontem .
DE ALTA JE 6AJ>.A

0 2ª fase
• Encontrar a Faixa Verdadeira (TR ou TRUE RANGE)
• O TR será sempre um número positivo, o MAIOR entre os três valores calculados a seguir:
;;.- A distância entre a máxima de hoje e a mínima de hoje;
;;.- A distância entre a máxima de hoje e o fechamento de ontem;
;;., A distância entre a mínima de hoje e o fechamento de ontem.
• Configurações para o True Range (TR)

), TR
TR ,Y
D TR
D

0 3ª fase
• Cálculo do INDICADOR DIRECIONAL DIÁRIO (OI )
• Representa percentualmente o movimento direcional (DM) em relação ao TR.
• Fórmulas
;;.- +OI = DM+ / TR
;;.- -OI = DM- / TR

o 4ª fase
• Cálculo da LINHA DIRECIONAL AJUSTADA (Dln ) através de uma média móvel dos D. valores de +OI e
-OI.
• Como ex emplo vamos pegar os últimos 14 valores de +OI e dividir por 14, e também os últimos 14 valores
de - OI e dividir por 14. Os valores calculados (+DI14 e -DI14) serão plotados no gráfico de linhas que
veremos mais a frente .
133
o 5ª fase
• Cálculo do INDICADOR DIRECIONAL (DX)

• Fórmula: DX = { [+D1(1 4) - -DI(14)] / [ +DI(1 4) + - D1(1 4)] } x 100


o 6ª fase
• Última fase.
• Cálculo do INDICADOR DIRECIONAL AJUSTADO (ADX) através de uma média móvel exponencial de D.
valores de DX. É ideal utilizarmos o mesmo número de períodos utilizados no cálculo do Dln , em nosso
exemplo 14 períodos.
• ADX(14, 14) e ADX(9,9) --- são os mais utilizados
• A LINHA do ADX deve ser colocada no mesmo gráfico onde colocamos +Dln e -Dln.
• O ADX osci la entre O e 100.
• Então, o ADX é utilizado para medir a FORCA ou a FRAQUEZA de uma tendência. O +D I mede a intensidade
com que o preço se move para cima (poder dos touros) e o -DI mede a intensidade com que o preço se move
para baixo (poder dos ursos).
• Mecânica do movimento:
o Preço SUBINDO
• DI+ para cima
• DI- para baixo
• Quanto mais significativa for a alta mais inclinada esta rá a linha.
o Preço DESCENDO
• DI- para cima
• DI+ para baixo
• Quanto mais significativa for a queda mais inclinada estará a linha.
o A linha ADX é um indicador de FORÇA
• ADX subindo - ACELERAÇÃO da tendência
• ADX descendo - desaceleração da tendência
• SINAIS gerados por DI+ e D1-
o COMPRA
• OI+ cruza para CIMA OI-
• ADX ascendente (força) e acima do OI-
o VENDA
• OI+ cruza para BAIXO DI-
• ADX ascendente (força) e acima do DI+
0 o ADX NÃO É RECOMENDADO para comandar decisões de compra ou venda devido ao seu alto grau de
dependência da VO LATILIDADE do ativo.
• Quantificando a FORÇA da tendência

ADX Força tendência A tabela ao lado é apenas uma referência. Ajustes podem e
Valor devem ser feitos. O próprio Wilder sugere que uma forte
tendência está presente quando o ADX está acima de 25 e
0-25 Tendência ausente ou
nenhuma tendência está presente quando aba ixo de 20. Parece
fraca
existir uma zona nebulosa entre 20 e 25. O A DX também tem
25-50 Tendência forte uma boa quantidade de atraso por causa de todas as técnicas de
'
1 alisamento. Muitos analistas técnicos usam 20 como nível-chave
50-75 lTendªncia muito forte 1
~ para o ADX.
75-100 Tendência ex"tremamente 1

forte

• Colocação das linhas no gráfico


o ADX - azul - linha mais grossa
o OI+ - verde
o D1- - vermelho

134
El PETR4 (31 .01 31.40 30.20 30 .92 ·0.28%)
Observe que quando OI+ está acima de OI- os preços
estão se movendo para cima e o ADX mede a força da
47, 0 7
45, 15
4J,U
tendência de alta (>20). Quando OI- está acima de OI+,
4 1, l l
39,39 os preços estão se movendo para baixo e o ADX mede
3 7,47
3 S,5S a força da tendência de baixa (>20). Essa figura ilustra
33.63
J l,7 1 a reversão de uma tendência de alta para uma
29 ,79
mE tendência de baixa.
• •
El 01+/DI· (141 (1 8.18 27.51 ). ADX [14.9) (41.95]

20 01 10 22 02 13 JJ OJ 12 D 02 14 U 01 12
L..J aibr/ 08 ,~llll 1un/Oll JUI/ ! ! ! _ ~

• Um equívoco muito comum é confundir a QUEDA da linha do ADX com a reversão de uma tendência. Isso não
tem nada a ver! A QUEDA DO ADX significa que a tendência está se ENFRAQUECENDO. Eventualmente esses
momentos podem até coincidir, mas enquanto o ADX estiver acima de 25 é melhor pensar na queda do ADX
apenas como um indicativo de enfraquecimento da tendência vigente.

El PETR4 (22.71 23.15 22.60 23.0 2 2.22%)


Observe ao lado, que do lado esquerdo do gráfico
temos uma nítida tendência de alta, confirmada com o
~
1, 79
ADX crescente e OI+ acima OI-. O ADX começa a
1, 67
1, S S
perder força e a declinar com o ativo entrando numa
1,43
1,31 zona de consolidação (congestão). Quando o ADX cai
J. 19
1, 07
abaixo das duas linhas direcionais, identifica um
0, 95 mercado dormente. Não use um sistema rastreador
0, 83
• de tendência nesse caso, mas esteja atento porque as
El DI+/DI· (14) (26.1 6 1 B.471. ADX (14.9) (21 .63) tendências mais importantes surgem após esses
OI+ e 01- se Il'lTERCRlJZAltX) períodos. Repare que durante a consolidação o OI+ e
o OI- se entrecruzam a todo instante. Logo após o
ADX retorna para cima de 25 e a tendência de alta
nov d ez Ja n fe v ,na r ab r 1nar Jun
continua.
, _ _,..,,99
,,,_,6 ] 1997

• Baixo ADX é geralmente um sinal de ACUMULAÇÃO ou DISTRIBUIÇÃO. Observe o gráfico abaixo. Quando o
ADX está abaixo de 25 por mais de 30 barras os preços entram num padrão de congestão ou consolidação. O
preço fica então se movendo entre o suporte e a resistência. Um dos melhores sinais do Sistema Direcional ocorre
após o ADX cair abaixo das duas linhas direcionais e abaixo de 25. Quanto mais tempo permanecer nessa
situação melhor, pois formará a BASE para o próximo movimento. Quando o ADX começar a subir, ainda sob as
duas linhas (OI+ e D1-) , dá indícios de que o mercado está "despertando" novamente. Quando por exemplo o ADX
sobe 5 pontos, de 8 para 13 (pontos 1 e 2) de seu ponto mais baixo, dá o pontapé inicial para o surgimento de
uma nova tendência (de alta ou de baixa).
c:I ALI.Ll 19.~ 9,41) B.96 9.40 4.68:tJ

IJ,60
13,0 7
l } -~
12.0 1
l l ,4JI
l 0.9\
l Q,-1 ~

...·~,
9.0

EEJ
EJ 01+/Dl · 1141IZJ. 1'4 19.S7l. AOX 11<4.9.I (1&.1311
- - - 1
i
; ) l ,Q

- }~ 11',~ /

c::~:=~=~=3~3~-.r~~.-,-,-_-_
· ~ ~ -~ --..J •

~···
J 6, fJ J 09 1 t, 11 OI o.1J 1, JJ 1 -':I (i•, 11 1~

135
• O gráfico abaixo mostra a CSNA3 em uma forte tendência de alta e logo após passando para uma forte tendência
de baixa. Observe que durante a passagem de uma tendência para a outra, em nenhum momento o ADX caiu
abaixo de 20. A região em amarelo mostra o ADX acima de 20. Repare no gráfico de preços que a área amarela
abrange apenas uma parte da tendência de alta e toda a tendência de baixa . Observando no lado esquerdo do
gráfico notamos que no cruzamento do OI+ acima do OI- (ponto 1) NÃO FOI GERADA uma compra , pois o ADX
estava abaixo de 20. No ponto 2 poderia ser efetuada uma compra pois o ADX estava ultrapassando a linha de 20
para cima e o OI+ se encontrava acima do OI-. Observe na reta tracejada verde que essa compra só pegaria o
terço final da tendência de alta, mostrando o atraso do AOX ao sinalizar compras e vendas . Já qua ndo o OI+ cruza
abaixo do OI- (ponto 3), ocorre um sinal de venda, pois AOX está acima de 20. Foi um bom sinal de venda , pois
pegou quase toda a tendência de baixa do ativo e o ADX, logo após , vira para cima e começa a su bir, mostrando
um fortalecimento da tendência.

El CSNA3 (14.80 15. 07 14.62 15.04 2.24%)

33,95
32, 90
3 1,85
30,80
29,7 5
28, 70
27, 6 5
26, 60
25,SS
24 ,5 0
f!lã
El Dl+/D1- (14) 19.04 21.37). ADX (1 4.9) (11 .04)
CiEI
~
'
29,08

os 17 25 os 15 23 31 09 19 28 06 14 24
ff!!ll/ 10 ] mar 10 obr 10 _ mai/10

• As LINHAS OI+ E OI- refletem a força respectiva dos touros contra os ursos. No gráfico abaixo vou plota r somente
as duas linhas sem a linha do ADX . Ao analisar o gráfico, primeiramente devemos observar qual das duas linhas
está no topo (parte de cima). Traders de curto prazo se referem a esse aspecto como OI dominante. A OI
DOMINANTE é mais forte e mais propensa a prever a direção do preço . Quando as linhas se cruzam oco rre a
mudança de domínio entre compradores e vendedores . Cruzamentos dessas linhas geram sinais de compra ou de
venda , mas traders mais experientes preferem esperar a sinalização de outros indicadores ou padrões gráficos
para confirmar a operação. Esses cruzamentos muitas vezes são falsos quando a volatilidade é baixa (em
consolidações) ou são sinais atrasados quando a volatilidade é alta . Devemos utilizar os cruzamentos como UMA
PRIMEIRA INDICAÇÃO de uma mudança potencial na direção dos preços.

EJ ~N4 (2.87 2.S7 2.85 2.!Jl 3,73%)

4,55
11111, 4 ,38
4, ll
4,04
1111 1111 qil
BD
1 j'l1l1111i'' 'l,1,111,1''l111/' li 1
3,70
3,53
J,36
1u111,1wl1 '11,, 1,1,111, 3,19

1hi l,02
2,,85

El Dl+/01- (14 ) (9.40 28,45) QI ~
4 1,64

a ~ ,oo.,=m~ j 34,63

")~
'1 I .
.
'J1/
J\~ (', 27,6l

01· ""-.
nov dez f~v mar abr ma,

136
• Um detalhe muito importante e que não deve passar despercebido é que quando o OI sobe a direção dos preços
se fortalece, ou seja , quando OI+ sobe a direção dos preços é para cima, e quando DI- sobe a direção dos preços
é para baixo. Quando OI- desce não quer dizer que os preços também descem.

El HYPE3 S (8 •.50 9 .06 8 . 49 D.BD 4 .89% )

30,02
n..s 1
25,00
12,49
19,98
1 7,41
14,96
12,45

4,92

J-an mar JUn ~· l nov h•v mJ1 dQO ou t J.:'.ln dbr Jun ~ t
J___-=2009= 2010 201 1

• outro conceito importante envolvendo as linhas DI é que um PIVOT DI deve se correlacionar com pivot nos
preços .
0 Pivot de alta nos preços - OI+ faz um pivot de alta

0 Pivot de baixa nos preços - OI- faz um pivot de alta (lembre-se que o DI- move-se contra a direção dos
preços)

t:I CSNA.J (14.80 15.07 14.62 15 ,IM 2.242:)

JJ,9S
32.'90
JJ,85
JO.M
>'1,75
19,.70
'7.,4,S
2U.O

t:1 Dh/Dl· 1141 (19..IW 21.37) J;;!JB


, p1vo e st na. ~ "' 4
3,,46
/ - J "\.J "--./'-- )6,•0

~~·······~~ rf._ ............... ,-'-·~····--:.-..... ~


- &.26
0.1 ll 19 /9 0/ 1~ lf, 0,1 H J(J l~ 08 16
na• 10 .aJor/10 .,..,[ 1a

• EXPANSÕES E CONTRAÇÕES das linhas DI indicam um aumento ou diminuição da VOLATILIDADE


respectivamente

--~~tH Ponto 1 - Expansão - parte da tendência de baixa;


Hr\pttftftrr
rttn! Ponto 2 - Contração - inversão da tendência;

Ponto 3 - Expansão - parte da tendência de alta;

Ponto 4 - Contração - leva a uma consolidação nos


preços.

137
• MOMENTUM DA TENDÊNCIA
o Momentum é a velocidade do preca . O ADX indica claramente quando a tendência está ganhando ou
perdendo momentum.
o Uma sequência de topos na linha do ADX indica que o impulso da tendência é crescente. Uma sequência de
topos decrescentes indica que o impulso da tendência é decrescente, porém não indica que a tendência
acabou e sim que devemos gerenciar mais atentamente os riscos.
o Observe abaixo que os topos da linha ADX vêm diminuindo de patamar, porém, estão acima de 25. A
tendência está perdendo força, mas a tendência de alta permanece intacta.

?," . ... :-- .: .. C?." y : "-


'

• DIVERGÊNCIAS DO ADX
o Quando o preço faz um topo mais alto e o ADX faz um topo correspondente mais baixo, há uma divergência
baixista. Em geral, a divergência não é um sinal de uma reversão, mas um aviso de que a força da tendência
está mudando.
0 Uma divergência pode levar à continuação da tendência , a uma zona de consolidação, a uma correção ou a
uma inversão da tendência . Observe no gráfico abaixo que a divergência levou a uma inversão da tendência
de alta para baixa.

138
AGULHADA DO DIDI

• Método RASTREADOR de TENDÊNCIA desenvolvido pelo grafista brasileiro Odir Aguiar.


• Ideal para comandar decisões de compra ou venda, em especial as DECISÕES DE COMPRA, pois é
extremamente pontual na indicação da saída de uma zona de acumulação. Ele também pode ser utilizado em
faixas de negociação muito estreitas. As médias móveis não funcionam bem nessas regiões laterais.
• A agulhada só deve ser utilizada quando verificarmos a existência de tendência no ADX.
• Ferramentas necessárias:
o Gráfico de Candles.
o Médias móveis aritméticas de diferentes períodos:
• 3 - mais nervosa, oscila muito.
• 8 - menos nervosa, mas ainda sinuosa.
• 20 - mais suave - fica praticamente na horizontal durante os períodos de acumulação.
• Plotar cada média com uma cor diferente.
• Nessas regiões de preços, a volatilidade do ativo diminui e os preços desenvolvem um movimento lateral, fazendo
com que as linhas das três médias móveis se aproximem umas das outras e com isso elas perdem inclinação,
assumindo um movimento horizontal. Aí elas começam a se entrelaçar enquanto caminham juntas.
• Preparação da agulhada - atenção!
0 Passagem das TRÊS médias por dentro do CORPO de um candle. Ideal (intensifica o sinal), mas não
necessário!
0 Se, após a passagem, elas se SEPARAREM BRUSCAMENTE, teremos a Agulhada do Didí.
o AGULHADA DE ALTA
• Candle ALTISTA é atravessado. Ideal (intensifica o sinal), mas não necessário!
• Posição das médias:
~ 3 por cima ; 8 no meio; 20 embaixo

0 AGULHADA DE BAIXA
• Candle BAIXISTA é atravessado. Ideal (intensifica o sinal), mas não necessário!
• Posição das médias:
~ 20 por cima; 8 no meio; 3 embaixo

0 Detalhe muito importante: ,


• No dia da agulhada ou no dia seguinte deverá ocorrer um AUMENTO CONSIDERAVEL NO VOLUME
NEGOCIADO do ativo. Esse fato dá mais credibilidade ao sinal.
• Inserir abaixo do gráfico de preços as barras de volume negociado.

mm3 Agulhada de ALTA

mm 20

Agulhada de BAIXA

mm.:O

139
• Muito importante: utilizar o método da AGULHADA DO DIDI apenas em ativos com GRANDE VOLUM E DE
NEGÓCIOS (alta liquidez).
• Muito importante: As médias devem permanecer correndo juntas, antes da agulhada , por no mínimo seis ou sete
períodos. Com isso, fica melhor visualizada uma movimentação lateral.

El EMBR3 (11.41 11 .41 11.20 11.30 0.00%}. M6di11 Móvel A [3) (.gj ~ El CSNA3 [14.98 15.00 14.71 14.99 0.54%). M6di11 Móvel A [3) (".QJ ~

M M3 Mt-18 MM20

17,17 14,8 7
16,80
16,43
16,06
M#!t1·1Si·i
09
13,52
15,69 13,07
1 2,62
FAIXA DE NEGOCIAÇÃO
12, 17
14,58 l 1,72

IDE 11 , 27

em 13,47
10,82
1 0,37

~

El Volume Quantidade (999.100.00) El Volume Quantidade (2.490.700.00)
16,60

-r
,-
02
~. -~~~.........-~-.--..-'-'---,-'--'--~~----
08 14
abr 08
25 02 08 14
ma,
20
08
27 02
! l.815
907
111. 1 1

14 21
mar 07
1.
28
j
04 J2 19
abr/07
26 04 11 18
maa/07
25 01
J Jun/07 1
12,45
8 ,30
4t80

• D1D1 INDEX
0 Para deixar o gráfico mais limpo, as três médias móveis foram divididas pela média intermediária e colocadas
em uma janela separada. A média intermediária se tornou uma linha horizontal (nível zero) e as demais
passaram a oscilar em volta dela. A média mais curta dá sinais de ALERTA e a média mais longa dá sinais de
CONFIRMAÇÃO.
0 ALERTAS - média curta (azul) cruzando a intermediária (horizontal)
• ALERTA de COMPRA - cruzamento para cima
• ALERTA de VENDA - cruzamento para baixo
0 CONFIRMAÇÕES - média longa (vermelha) cruzando a intermediária
• CONFIRMAÇÃO de COMPRA - cruzamento para baixo
• CONFIRMAÇÃO de VENDA- cruzamento para cima
0 Normalmente a confirmação vem depois de um alerta e, quanto menor o espaço de tempo , MELHOR é o
sinal. Quando o ALERTA e a CONFIRMAÇÃO forem EXATAMENTE ao mesmo tempo, teremos uma agulhada
de compra ou de venda.
,,

\ fONF!RMAÇÃO
\ da comp,-a l!
. 'v,J' !
~
··, lni ervalo ,elJt re
oa~e áe a
AlEP.TA de \ c.on ç.ào
r-ompr-11
de compra ,nte,valo
tero

140
o Após o cruzamento devemos esperar o fechamento do próximo candle para verificarmos se foram confirmadas
as posições opostas nas linhas de compra e venda, cada uma do seu lado.
o Na abertura da segunda barra após o cruzamento operamos na compra ou na venda.
o Observe os mesmos exemplos gráficos acima, só que com a presença do DIDI INDEX.
~ ENBR3 (11.41 11.41 1 1.20 11 .30 0 ,00%l. M~ M6vd A 131(11 ~ ~ CSHAJ (1'-98 15.00 14.71 14.99 O,Sü:I. MEdia W6fflA(3J (14,.85{gJ li

H H3 r1 Jq Mll.10

11. 11
16,S&
16',0".>
1'>".>)
11,.47
faix a de ne goc iaç ã o 14,99
11,05
l l,U
U,ll
10,.19
10..37

e!! ()idl lnd,;,119.3.20 1(0.24~ O] ~ Oío$ ll'ldn ll .l.201 (11.49 0.33)


- - - - - ~;:::- .!!.!
c ruzament o mi cruzamen
;············· ....... '. 'íJ __,,.,/ ~ - --"-;t;.._-==:·..,,,.
···~··-···~
·..~···.....
·: oé:::
'\ c--- ---f- ·

0.J 09 I ".> J1 J~ O'• (>') 1", JI JI! OI 0'9 IJ 1~ n n 01 o, u 1'1 :i-s ai oe " Je 1c
. . ., . . r 1/C'

• Agulhada que falhou!


~ EMORJ (11 .4 1 11.41 11.20 11 . 30 O.OOXJ. M~ ltch-dA 131 11 1..30Q.l2!.
Observe no exemplo ao lado uma agulhada do
T Didi que falhou! Observe que ela deu sinais
agulhada falhou que não era uma agulhada boa de operar. O

~~~~~
.,,, 11 .6S
11,47
volume após a agulhada foi muito baixo. O
primeiro candle após a agulhada foi um candle
c andle não confirmou de alta e fechou acima do candle que gerou a
agulhada, portanto, não confirmando o sinal
dado pelo cruzamento da linha de venda acima
vo lum e baix Q_-::.. da linha de compra (em cima do nível O).
Observe que os preços ainda caíram por mais
dois dias, mas o movimento reverteu para uma
alta.

• FIM DA AGULHADA - temos vários métodos:


0 cruzamento entre a MM3 e a MM8 - trades de curto prazo.
• Se formos esperar pelo cruzamento com a MM20 vamos perder boa parte do lucro auferido.
0 Projeções de Fibonacci
0 Cruzamento dos preços com a MM20; ideal para tendências mais longas
0 Cruzamento das 3 médias

~ GFSA'.I 00..(4.24 4 .25 4,22 4 ,22 -O. TU:), Mi!dia W6V'C1Af3)14. 23l. Migj ~

1,'}!:
1,05
6,9.:!
cruzamento preç 6,71
6,61
m MM20 ó,4~
~+14% 6,15
(,,I'

d
c ruzam ento
MM3 e
.- +16%

,., 1 -. ,. J9 li

'M!l/11

141
PARABOLIC SAR

• Criado por J. Welles Wílder. O indicador é um RASTREADOR DE TENDÊNCIA.


• SAR significa em inglês Stop And Reverse, ou seja, para e reverte. O nome parabólico deriva do fato de o
conjunto de pontos do indicador, frequentemente se parecer com uma parábola (figura geométrica).
• Fórmula - seu cálculo é muito complexo e foge do escopo dessa apostila.
• O SAR só deve ser utilizado em ativos com TENDÊNCIA DEFINIDA. Acumulações e lateralizações fazem com
que o indicador gere sinais NÃO CONFIÁVEIS. Não se esqueça disso!
• O SAR também é utilizado com muita eficiência como um TRAILING-STOP , ou seja, o stop varia de acordo com a
variação do preço do ativo. O trailinq-stop só se movimenta numa única direção. Ou seja, se o preço do ativo
sobe, o preço do stop também sobe de acordo com o parâmetro definido na sua construção. No entanto, se após
uma alta o preço cai, o preço do stop não é alterado, preservando o seu lucro.

El CSNA3 (15.00 15.19 14.BB 15.11 0.80%). SAR Parabólico (0.2 0.021(1 2] .::'.J
Observe ao lado os pontinhos azu is (SAR). Observe
que esses pontos quando atravessados pelos preços
INVERTEM de posição (por isso o Stop and Reverse).
33,95 No início de fevereiro os preços atravessaram o SAR
32,90
para cima o que fez a bolinha azul sair de cima para
31,85
baixo dos preços. Assim, foi gerado um sinal de
30,80
COMPRA e conforme os preços foram subindo o SAR
29,75
foi acompanhando o movimento ascendente,
28,70
indicando uma tendência de alta e servindo como um
27,6S trailing-stop. Na segunda quinzena de março ocorreu
nova inversão, gerando uma venda (stop acionado).
Logo após, um novo sinal de compra foi gerado, dando
24,S0
início a mais um movimento altista que teve seu fim no
começo de abril, onde foi dado um sinal de venda e se
23,4S
t • • iniciou uma tendência de baixa, agora com o SAR
26 03 11 23 03 11 19 29 07 15 26 04 12 20 28 08 acima dos preços.
feyj l O ab!'/10 N i} lO

El CSNAJ S (1 5.00 15.19 14.88 15.11 0,80%). SAR Parab61iro (IE!J .:J

Observe no movimento latera l ao lado, a partir de


março de 2006 que o SAR não prestou como um
mIJ
11,91 rastreador de tendência nem como trailing-stop ,
11, 29 pois emitia sinais não confiáveis de entrada e saída
10,67
a todo instante. Observe como a MM21 está
horizontal durante a congestão. Nesta situação de
8,81
movimentos laterais é m elh or utilizarm os os
8, J9 indicadores do tipo osciladores, que ind ica m zonas
7,57
de sobrecompra e sobrevenda .
6,95

6,33

fev mar ma, Jun ago set nov dez f ev mar


2002

• O SAR é projetado para CAPTURAR A TENDÊNCIA e seguí-la como um TRAILING-STOP. Então, o SAR numa
tendência de alta permanece embaixo dos preços e vai sempre subindo. O SAR NUNCA cai em uma tend ência de
alta . Ele protege continuamente os lucros! Numa tendência de baixa o SAR permanece acima dos preços e vai
sempre caindo. O SAR NUNCA sobe em uma tendência de baixa. Ele tem a função de proteger o lucro.

142
• O grande mérito do SAR parabólico está na SINALIZAÇÃO DE SAIDAS. A grande maioria dos investidores e
traders passa a maior parte do tempo pensando em suas operações de entrada (tanto na compra quanto na
venda) e se esquecem de que condições utilizar para a liquidação de suas posições. Como resultado, temos a
devolução de grande parte do lucro obtido, ou mesmo, um prejuízo maior que o esperado. Temos então, nessas
condições, a seguinte REGRA de utilização do SAR parabólico:
o FECHAMOS posições compradas quando o preço cai para baixo do SAR e COBRIMOS posições vendidas
quando o preço sobe acima do parabólico.

E:l EMBRJ (11 .01 11 .48 11.01 11.47 J.n:t). SAR P__J_j El CSNAJ S (1 9.31 20.22 18-91 19.73 0.~J. SAR .::J_j

fecha m ent o (vend a) d a p osiç ão compr da


,;_,····.... 36.,62
JJ,80

8 ,64
,10·
1
~.-.-"1~ ...... 30,91
211,16
25,34
8.20
_...- ~~~--.
fDI
1,3'1
6,88
' ·. ; ,...
19,70

6,44
j~---1~_/ 11t :
6, 00

S,56 t• .
cobertura (compra) da i:x>sição vend da.
. .,
02 09 16 23 30 06 14 22 19 07 abr m,u Jul 1190 out dc,2 JiUI mar
m.u/09 •br/09 tNl/09 ">

• Configuração do SAR PARABÓLICO:


0 Fator de Aceleração (Step)
• Varia de um mínimo de 0,02 até um máximo de 0,20.
• Dita a SENSIBILIDADE do SAR.
• PADRÃO - fator de aceleração 0,02 e máximo fator de aceleração 0,20

0 o SAR não é apenas função do PREÇO, mas também função do TEMPO. O estope nunca regride. Todo dia
recebe um acréscimo apenas na direção em que a operação foi iniciada. Devido ao fator de aceleração,
inicialmente o SAR se movimenta mais devagar e conforme o tempo passa, ele se movimenta mais rápido.
Quando atinge a aceleração máxima (0,20) o SAR para de acelerar e fica dependente apenas do preço.

0 Vamos fazer algumas alterações na configuração do SAR e ver os resultados encontrados.


• Vamos aumentar o fator de aceleração (de 0,02 para 0,03) e manter a máxima aceleração em 0,20.
Observe nos gráficos abaixo que quando aumentamos o STEP para 0,03 o SAR teve sua sensibilidade
aumentada e os pontos andam mais próximos dos preços, fazendo com que ocorram mais rompimentos e
consequentemente, reversões.

EI CSNA3 (15.05 15.24 14.95 15.24 0.86%). SAR Parabt.9,1...:J El CSNA3 (15.05 15.24 14.95 15.24 0,86%). SAR PE!J.:J

~,,•O•M
i&M11•D•@ 6, 7 1 6,71
6,48 6,46

rim
6,02
em
6 ,02

5, 79 5, 79

fiá ~
S,33
5,33

5, 10 5,10

4,87 4,87

4,64 4,64

4,41 4,41

11 l0 29 09 18 .l9 08 19 28 07 19 21 01 10 1 9 30 09 20 29 10 20
_ jul/05 J ago/05_ J set/0S out/05 set/0S J o..tios

143
• Agora vamos manter o fator de aceleração em 0,02 e diminuir a máxima aceleração para O, 1 O. Fazendo
isso diminuímos a sensibilidade do SAR e reduzimos o número de rompimentos falsos, que nos tirariam de
uma tendência por simples correções de preços.

El CPLE3 (19.15 19.40 18.99 19.00 -1.30~). SAR P1m1b6lico (0.:.9.J_J EI CPLE3 (1!1,15 19.-10 10.99 19.00 ·1.30t ). SAR Parabólico (0,_J_J

Step = 0,02 ;; .
Max step = 0,20 Step = 0,02
Max step = O, 10

1.

dez jan fev mar abr mai jun dez Jan fev mar abr 1nai jun
2008 2009 2008 1 2009

• O SAR não é um indicador perfeito. Haverá momentos em que o preço vai perfurar o SAR e logo retornar para a
tendência anterior, criando rompimentos falsos. Devemos usá-lo em conjunto com outros indicadores técnicos
para confirmar a tendência. O SAR é mais eficaz em mercados em tendência , especialmente as fortes tendências.
• O SAR é uma ferramenta muito utilizada pelos GRANDES FUNDOS DE INV ESTIMENTO E PELOS G RANDES
TRADERS para conduzir seus estopes na virada dele. Muitos S ISTEMAS AUTOMÁTICOS trabalham em cima
dessa vi rada.

144
HiLo ACTIVATOR

• É um indicador RASTREADOR DE TENDÊNCIA. Assim como o SAR parabólico, funciona perfeitamente como um
TRAILING-STOP (o stop va ria em função da variação do preço do ativo).
• Foi criado por Robert Krausz e também é conhecido como Gann HiLo Activator ou simplesmente HiLo.
• Seus sinais são mais confiáveis quando o ativo se encontra em uma tendência bem definida, de força média a
alta .
• Construção e configuração
o Geralmente as médias móveis utilizam preços de fechamento em seu cálculo. No cálculo do HiLo entram duas
médias móveis, só que não referenciadas pelo preço de fechamento, e sim pelos preços da MÁXIMA e da
MINIMA dos preços, dos N períodos anteriores. Essas médias das máximas e das mínimas são
DESLOCADAS de 1 período. A configuração padrão do HiLo utiliza uma média aritmética de 3 períodos.
o Observe abaixo, o primeiro gráfico, com o exemplo das médias das máximas e das mínimas, ambas
deslocadas de 1 período , formando um ENVELOPE. No segundo gráfico temos o HiLo que lembra o formato
de uma escadinha . Quando os preços FECHAM acima da média das máximas (vermelha), entramos numa
região "positiva" ou "comprada" dando origem à escadinha verde do HiLo. Quando os preços FECHAM abaixo
da média das mínimas (verde) , entramos numa região "negativa" ou "vendida" dando origem à escadinha
vermelha do HiLo.

EI PETR4 (22. 24 22.24 21.52 21 .58 -2.7 9%). M~dia Móvel A (3. 11 1.::LJ Ej PETR4 (22.24 22.24 21.52 21.58 -2.79%), Hil.o Actívatoc (31 (22,3!.eJ.!:..)

1: ti Nfiffiiljj
~ Mivnas (3) ddoalda de 1

36,70

35,28 35,28

34,S7 34,57

33,86 33,86

33,15 33, 15

32.44

3 1, 73 31,73

31,,02
31,02

30,31 30,31
• • 22 29 06 13 23 30 07
16 2.3 30 07 15 22 29 06 13 23 30 07 16 23 30 07 15

.set/09 outJ09 ODV/09 dez.l09 j s.;_ j Dllf./.ll:l'-_...Ji...,.-.a;uuJ1:....--la....!- - . . . i

0 Observe abaixo o gráfico com as duas médias e o HiLo. Está mais ampliado que o anterior.

E:J PETA4 (22.24 22.24 21.52 21 .57 · 2. 8-4%). Média Móvel A (3. 1) 1 ~~

35,45

34,07

33,61

33, 15

32,69

32,23

31,77

31,31

30,85

16 22 28 02 08 lS 21 27 03 09 13
set/09 out/09 novj09 J

145
• A principal finalidade do Hilo como um indicador é servir como um STOP MÓVEL, seja para posições na ponta
comprada quanto na ponta vendida. Como é derivado de médias móveis apresenta as m esmas limitações desta,
tais como um atraso na indicação das tendências e a ineficiência quando o ativo se encontra em congestões de
preços. Como foi falado na introdu ção, funciona melhor em fortes tendências.

E:l CSNA3 (15.25 15.30 14.88 15.00 -1.57%). Hilo Activ11tor (3)[14.BS)_gj_J E:! BISA3 S (1.32 1 .32 1.24 1. 26 -4.55%). Hilo Activntor (3) (1 .1 1:_J__J
l ateral
Funoona bem na longa tffldênoa de bau,a
22,20
21,26
10,.32
19,38
18,44
1 7,50

14,68

13,74

12,80

JUn jul ago set out nov s.ct no v Jan rna r 0 13 1 .:,y o ou t d e.l f ev il br JU I

2011 ~ - -
2011 1 2012 2013

• Assim como o SAR podemos construir sistemas com o Hilo em que estaremos o tempo todo dentro do mercado,
apenas utilizando os sinais de compra e venda gerados pelo indicador.
• Quanto maior o tempo gráfico mais eficiente é o indicador.

E:l CSNA3 S (1 5.00 15. 30 14.88 15.Dl 0.13%). Ha.oActivalor (3] (15.~ ELJ
Observe ao lado, na CSNA3 , a utilização do
Hilo gerando uma compra em outubro de 2002
5,39
e a venda, somente em março de 2004. Observe
i
2,99
2,51
que é um gráfico SEMANAL (CSNA3 S).
Tivemos várias correções du rante o período ,
2,0 3
mas não foram suficientes para nos tirar do trade
1, 55
neste prazo operacional. Essa operação gerou
um lucro de 500% em cerca de um ano e m eio.
l ,07

0,5 9
• •
out nov Jan mar mar 1un ago ou t dez 1an mar ma ,
..211113

• Podemos utilizar filtros , como outro Hilo de peri odicidade maior, para confirmar a operação. Caso o preço feche
perfurando os dois níveis de Hilo teremos a operação confirm ada, caso feche apenas perfurando um nível
continuaremos na operação.
~ CSNAJ 00. 115,02 15,02 14,98 14.98 •0.27%). Hilo ActivatCM (31(1 5 .IT.:.J ..J
Observe no gráfico de 60 minutos da CSNA3, ao
Saídas Pe lo Hil o (3) . lado, dois Hilo de period icidades diferentes (3 e

I
_:' 1
14, / l
6) inseridos no gráfico . O Hilo(3) tá mais próximo
dos preços e o Hilo(6) tá ma is afastado e é a
escadinha com a cor em negrito. Durante toda a
M ,~7
tendência de alta do papel o Hilo (3) foi
14.41
penetrado em fechamento por 3 vezes , mudando
a cor de verde para verm elho. Se usássemos
14,09
apenas esse critério com o sto p estaríam os fora
1 J,9 1
do papel já no dia 20 (primeira penetração). Agora
1 1,TI
reparem que em NENHUM momento o Hil o(6) foi
penetrado em fecham ento, por isso quem usou
I J,6 1
esse filtro, continuou no trade até 26 de
dezembro.

146
TRIX

• É um oscilador de m édias m óveis que funciona como RASTREADOR DE TENDÊNCIA. O TRIX (tripla suavização
exponencial) parece o MA CD , só que mais suavizado. Foi criado por Jack Hutson em 1983.
• Essa tripla suavização faz do Trix um excelente indicador capaz de FILTRAR movimentos insignificantes dos
preços, ou seja , filtra os ruídos do mercado. Ele não é abalado por correções mais curtas e consegue capturar as
grandes tendênc ias .
• Fórmula
o É calculado através da média da m édia da média dos preços de fechamento de n períodos.

• Mé d ia 1 = Média Ex ponen cial (n) do preço fechamento


• Mé d ia 2 = Média Exponencial (n) da Média 1
• Mé dia 3 = Méd ia E xponencial (n) da Média 2
• TRIX = (Mé d ia J atual - M édia 3 anterior) x 100
Mé dia 3 anterior

o Geralmente usamos como periodo (n) os valores de 9, 14, 15 ou 21.


o Essa tripla suavização garante um resultado bem diferente do que o proporcionado por uma média
exponencial única , pois retira dos dias mais recentes o maior peso do cálculo. O peso entre os dias mais
antigos e os mais recentes é melhor distribuído, filtrando os ruídos do mercado.

A linha azul é a linha dos preços de


lU.00 •
fechamento de um ativo. É claramente a mais
irregular (volátil) das QUATRO linhas. A linha
110.00 • vermelha é a MME15 dias e segue mais
próxima aos preços. A linha verde é a dupla
108.00 ·
suavização e a linha lilás é a tripla suavização.
~\
Essas últimas duas linhas são menos voláteis
1
\
1
\
\
e correm mais afastadas dos preços. Quando
106.00 vi ra pril orna ,
a linha de tripla suavização está se movendo
''
\
\
\ para baixo o TRIX é negativo. Quando essa
\ 1 '
104.00 j \ 1
1
'
1
linha vira para cima o TRIX torna-se positivo.
\ 1 1

- preço - ' f.lf.1E 15 1 d,i;l;1 - ' - tripla Veja no gráfico abaixo a linha do Trix. No
~u,,-.1zt1ç to suavização
102.00
momento que a linha lilás (tripla suavização)
ao lado vira para cima, o Trix (abaixo) fica
positivo, ou seja, cruza a linha zero para cima

ativo 112

111

110
, ,,' 100

F1 ---- 108

) 107

ativo ava nça de 102 a té 110


--~NTES do Trix fi car positivo

,,," '
,,.,' Tr ix fica p os it ivo no m om e nto q u e a
linh a d e su avização tripla v ir a para c ima
12 19 26
- TR JX( l :1, 9 ) 0 . 1 07, 0 . 107

t - - - - -- ----
-0 .1
_ _ _ _ _ _ _ _ _...,...., .0 .2
12 19 Aug g 16

147
• Semelhança com o MACD
o O Trix é bastante semelhante ao MACD. Ambos flutuam acima e abaixo da linha zero . Ambos possuem linhas
de sinal com base em uma MME de 9 períodos. As linhas dos dois indicadores são bem parecidas. A maior
diferença entre as linhas é que o Trix é mais suave do que o MACD. Por isso a linha do Trix costuma virar um
pouco mais tarde

I--EI_I_B_OV
_ (5_4_.n_ 9_.'S
_l _55
_ ._
489
_ .3_8_ 5_4_.n_ 9._57_ 55
_ ._ _J_ _-,--"
1 6_4_. 2_1_ 0_._n _% .QJ
=~ EI IBOV S (55.105.81 55.53 B.62 5 4.326 .92 55.1 64.27 0 . 10 %)


l J.922
63.427
62.181
60.935
59.689 '>4. 150
58.443 •t'.I. J.U/
57.197 '14. J64
~ l '.1. U I
J 4 ) /8
53A59
52.213 J 9. 4JS

EI TRIX [14) [-0.01}. Média Móvel E (9) (-0.04) • _gj ~

O,QQ•• ~-~~~~~~~ "êúzâ~êiiiõ-1 /:·... '.'.~ rgencl~----·--·---1+»


,30
lin ha sina l 0 ,87
·0.51 1.89

Elmo

ago set o ut nov ago ou t ,an abr 1un se t dez fev m,3 1 ago ou l Jõln
2012 2007 j 2008 2009 ~

o Os sinais aplicáveis ao MACD também funcionam com o TRIX. São três os principais sinais :
• Cruzamento do indicador com a linha de sinal (MME 9 do Trix).
~ Possível Alta - cruza acima da linha de sinal.
~ Possível Baixa - cruza abaixo da linha de sinal.
~ Ativos mais voláteis tornam os cruzamentos mais frequentes e devemos ter uma atenção maior.

EI rnov t54.n9..57 55.489. 38 54. n9.57 55.164.27 o.n%J .QJ~ EJ PETR4 (1 9.91 20.05 19 .79 19,95 1 .01%)
--------------------~--
63.476 4 , 4J.
62.64 1
61.806

60.97 1
60.136
59.301
58.466
j J j
57.631
3,0f.
56.796
) , 89

J, 12

1-E_I T_fl___lX__;.(1_4.c..
](.;...
-O_.D1
--'-J._M
_édi
_ ~ _M
_ó_ve_ l_E..:.[9
...c)..:.[-0
~• .1)4
--'J_ _ ___.;._ _ _......=
QJ ~x - El TR!)< (141 [0~ 1 J. Nédia J,I óve l ~ [9i (0.4~)
=-'= QJ ~
0, 28 O 13
0,19
0, 10 mi
O 15
O, Ol 0 , J(,
0.03
on
O 41
out nov dez Jan fev mar abr ma, JUO JUI ago set o ul nov Jan fev niar abr n1 a 1
2012
1 201.J 2000 2001

148
• Cruzamento da linha central (nível zero)
}::a- Trix positivo - favorece os compradores_
}::a- Trix negativo - fa vorece os vendedores_

EI ITUB4 (34.95 35.25 34.62 35.25 1 _38% ) EI 1eov (54_n9.57 55.499.38 54_n9_57 55.164.27 o.n%J

J/,45 combinação de Tríx cruzando 45.386


36,09 zero pra cima e ranpimento de ~" f'.~"' 44-169
34,/J resistência grá fica fll";_:r:1"° 'j1 mm
33,37 __ _ ,M ,JJl\~1----- 41-735
31,0 1 ollmo sinal l"1f ,___
40.518
i r~
,(~l------
30.65
1919 ,__ ___~~----.___.. 39.301
38.084
17,93

mn "1'~ 11/I 11,l\1111 1


111 36.867

25,21 ,,. 1 ~ 1 \11f


35-650

U,85 f 34_433
33.216

o. •9
0,28
0 ,01
0,01
0, 14
-0,16
-0,35
·0,33

f,--.--~~~~~~~~ ~
set out nov deL Jdn fev nklr .-ibr n1a1
~ ~ -- ~ - ~ - - ~ - ~ - - ~ - ~ _ _ r · 0.50
JUI s«et ou t nov du ,an
,_ _ _ _ _
20
_1_1 _ ___j 2012 1---~~--.....::.;2f=-=-,Q6_ _ _ _ _ _:::J___, 2007)

• Divergências
}::a- Alta - alerta para uma possível reversão de tendência de baixa para alta_
}::a- Baixa - alerta para uma possível reversão de tendência de alta para baixa_

E:J VALES S (32.28 32.37 29.56 29.91 -7.97%)


No gráfico semanal da Vale5, temos uma
46,89 divergência de baixa no Trix (9,9), pois tivemos topos
43,85
40,8]
37,77
mais altos nos preços e topos mais baixos no
34,73 indicador. Essa divergência nos alerta para uma
31 69
28.65 possível reversão de tendência _Na área sombreada
2S,61
tivemos o cruzamento pra baixo da linha de sinal e
22,57
logo após o cruzamento da linha zero, coincidindo
com a perda da LTA e confirmando o sinal baixista
da divergência _

pCSV fev abr Jun c:190 out Jan mar nta1 ago ou t de.z
.-l---~200~7-~~~,_____2_008
~---~
EI PETA4 (14.27 14.55 14.16 14.26 0.35%)
No gráfico diário de Petrobrás PN observamos o
indicador Trix com uma divergência baixista desde
início de 2009 e a mesma não causou nenhuma
alteração na movimentação dos preços , que
continuaram seu movimento de alta. Em fortes
tendências devemos ter uma atenção redobrada
ao utilizar os sinais da divergência, pois
geralmente o sinal não reverte o movimento prévio_
No caso de PETR4 o Trix permaneceu acima do
nível zero durante o período de divergências o que
mostra maior propensão a compras_
0,76

mm
0,40
0.98
,an fev mdr dbr ma, Jun 1ul ago set out nov
_ _J
i...J~-

149
INDICADOR AROON

• É classificado como um rastreador de tendência por alguns e um oscilador de momento por outros. Eu prefiro
classificá-lo como rastreador, pois, ele é usado basicam ente para verificarmos se um ativo está ou não em
tendência e também quão forte é essa tendência. Serve também para identificarmos movimentos laterais ou
consolidações.
• Criado em 1995 por Tushar Chande. Aroon, em sâncrito, significa "luz da m adrugada", ou seja, o início de uma
nova tendência.
• É composto por duas linhas (Aroon-Up e Aroon-Down) que são apresentadas em termos perce ntu ais e oscilam
entre O e 100.

Período - Período,1ax ]
AroonUp= [ , d · X 100
Per10 o
- Período,1;n]
Aroon Down = [ PeríodoPer10
, d o · X 100

o Período >>>>número de períodos a ser utilizado = janela temporal. Pode ser em dias, semanas etc.
o Período max >>>> número de períodos desde a maior máxima atingida no período.
o Período min >>>> número de períodos desde a menor mínima atingida no períod o.
o Aroon Up >>>> é a quantidade de tempo(%) que passou desde o início do periodo e o momento no qual a
cotação teve o seu valor mais alto.
o Aroon Down >>>>éa quantidade de tempo(%) que passou desde o início do período e o momento no qual a
cotação teve o seu valor mais baixo.
o O indicador sinaliza o TEMPO que os preços levam para alcançar os valores máximos e mínimos dentro de
certo período (intervalo de tempo). Quanto maior o valor, mais forte é a tendência. Nesse sentido os
indicadores Aroon são bem diferentes dos típicos osciladores de momento, que incidem sobre o preço em
relação ao tempo. Aroon se concentra no tempo em relação ao preço.
o A configuração padrão do período é igual a 25. Para períodos mais curtos pod emos utilizar 9 ou 1 O.
o Observe o exemplo abaixo para entendermos melhor a fórmula acima:
El BBASJ (25.18 25,69 24.76 24.96 -0.&UJ
maxlma Grafico diário de BBAS3 - Iremos utilizar período de
gráfico doá no ~ }8.55
25 dias (área sombreada). Marcamos a máxima e a
o~ ~otq~~-1 28, J6
J1,ll
Jl,38
mínima desse período de 25 dias. Vamos calcular:
1
,,1111•1,,1,,111,Jóº '11 ti·,, 26.99
26,60
26,21
Período Max = número de barras após a máxima = 13.
Período Min = número de barras após a mínima = 2.
O periodo • 25doa • ,,~+ }5,Jl2
25,4J
Agora vamos calcular:

Aroon Up = ((P-Pmax)/P)x100 = ((25-13)/25)x100= 48


(repare que a linha verd e marca 48,00).

Aroon Down = ((P-Pmin)/P)x100 = ((25-2)/25 )x 100= 92


(repare que a linha vermelha marca 92,00) .
11 J4 l? U U OJ 05 JO JS JB 23 26 02
IJ'----"'m.u=,./<.::U::...__ _,,.___ __.::•bt:::.'.;.,IJ:___ ___,(___]

o Outro exemplo:

E:J 6 0U4 (12.10 12.38 12.02 12.13 ·2.1~


Gráfico diário de GOLL4 . Período de 25 dias (área
miil sombreada). Máxima e mínima m arcadas .
)1,J I
}l 44
li 6 /
J O.QO Pmax = O, pois a últim a barra é a m áxima .
/0.1
19 16
Pmin = 2 1 barras.
11,8}
1/ ,0 '
H J8
Aroon Up = ((P-Pmax)/P)x100 = ((25-0)/25)x 100 = 100
mín ima (linha verde m arca 100).

Aroon Down = ((P-Pmin)/P)x 100 = ((25-21)/25 )x 100 = 16


(linha verm elha marca 16).

Se a cotação atual fechar faze ndo uma n ova máxima no


.11 J', •H fJI 14 )O J6 .}Q Ou Jl 18 J: S 01 período analisado, o A roon Up será de 100% .
- - - -~'-~
'"'
150
EIIOIXNl (2.32 2.32 2. 14 2.20 -7.17:tJ
Gráfico diário da MMXM3. Período de 9 dias (área
diário
4,25 sombreada). Máxima e mínima marcadas.
4 , 11
3,97
3,8.]
3.b9
Pmax = 6 barras
3,55
3,4 1
),27
Pmin = O, pois a última barra é a mínima.
l, 1)
2 99 Aroon Up = ((P-Pmax)/P)x100 = ((10-6)/10)x100 = 40
Em (linha verde marca 40,00)
min

Aroon Down = ((P-Pmin)/P)x100 = ((10-0)/10)x100 =


100 (linha vermelha marca 100,00).

Se a cotação atual fechar fazendo uma nova mínima

~-=~-~
16 2.1

• Interpretação
24 30 04 07 1·1

~u
19 n JI ~I 07 l l

-~
1~ 20

1
no período analisado, o Aroon Down será de 100%.

o Tendência de a lta forte


• Aroon UP > 70% e Aroon Dow n <30%.
o Tendência de baixa forte
• Aroon Dow n > 70% e Aroon Up < 30% .
o Indecisão ou consolidação lateral
• Aroon UP e Down estão abaixo de 50% e/ou ambos estão movendo-se para baixo e em paralelo (bem
juntas).
o Ganho de momentum da tendência
• Aroon cima de 50%.
o Perda de momentum da tendê ncia
• Aroon abaixo de 50%.
o Cruzamentos entre as linhas
• Indicam confirmações se ocorrer entre 30% e 70%. Apresenta muitos sinais falsos. Deve ser utilizado com
caute la.
o Os touros têm a vantagem quando Aroon Up é superior a 50 e Aroon Down é inferior a 50. Os ursos têm a
vantagem quando Aroon Up está abaixo de 50 e Aroon Down está acima de 50.
• Exemplos

E:I IBOV (55.918.73 55. 918.73 55.103..93 55. 321 .93 -1 . 05%)
Repare no gráfico diário do lbovespa que tivemos
diário 63476 o primeiro cruzamento do Aroon Up acima do
62.641
6 1 806 Aroon Down, entre o nível de 30 e 70. Após a
60.971
60.136 superação do nível de 50, o Aroon Up começa a
59..30 1
!>8.466 ganhar momento e o Aroon Down se encaminha
para o nível de 30 (perda de momento se
acentuando). Ao atingir o nível de 100, Aroon Up
se mantém por ali enquanto temos um
fortalecimento da tendência de alta (repare que
Aroon Down permanece próximo a zero). Em
j aneiro Aroon Up começa a declinar e perde o
nível de 50, significando perda de momento altista.
No segundo cruzamento das linhas a tendência de
08 16 26 03 JO 17 26 04 J1 18 28 04 13 20 27 baixa começa a ganhar força e o processo
_,,u du/12 ~'!.[E__j reviu L-1 continua.

151
EJ PETR4 (20.49 20.66 19.89 20.01 ·1,19%)
Geralmente temos uma consolidação ou movimento
22,45 lateral dos preços, após as linhas Aroon Up e Aroon
21,88
21,3 1 Down se moverem paralelas e abaixo do nível de
mm
20,17
50. Quanto menor a distância entre as duas linhas
19,60 mais importância tem o sinal. Geralmente, o
19,03
18,46 indicador que quebrar acima de 50 e atingir 100 irá
17,89 mostrar o lado a ser rompido.
l7,32
16,75

03 13 24 04 15 24 04 14 25 04 16 25 03 14 23
J abr/12 ] ma1/U ] Jun/12 ] rul/12 ago/ 12

i-=El=-P
_E_T_A_4...:(_
20..;.,_
49_ 2_0._
6_
6 _1_9_.8_9_20
_,01
__·1.;..,1_9_ J - - - - - --.--".QI
%;... ='-
~~ E1 PETR4 (20, 49 20.66 19.89 20.01 -1.192:J

fEJ 1 9,87
7,17 1\1.46
6,93 l'J ,U~
6,69 18,64
6,45 l l!, ) 3
6,21 11,8 ]
5,97 17, 41
5,73 17,0 0
5,49 16,59
Quando Aroon UP esta acima de 5, 25 Quando Aroon Down está ac,ma de t 1 q QO+
70 e Aroon Down está abaixo de 5,01 70 e Aroon Up estâ abaixo de 30
30 temos tendência de alta temos uma tendência de baixa

27 31 06 12 18 24 28 04 10 16 22 30 07 07 10 15 18 23 29 01 06 13 18 ]1 26 01 06
,___J ___~no~v-1.0~3_ __,)~
1__....:,:
d~~z~/C~l: ..__ _,J]'~
l~h- --~'~ª~
"'~13=-----~~- - -f~/13 j mar/f!._]

152
ON BALANCE VOLUME (OBV)

• Indicador de VOLUME criado por Joseph Granville em 1963, o mesmo criador da LAD .
• Considerado por muitos como um indicador LIDER, ou seja , sua mensagem, na grande maioria das vezes, chega
na frente da dos preços. Por isso a seguinte frase bastante conhecida:

o O VOLU ME PRECEDE O PREÇO


• Seu PRINCIPAL OBJETIVO é saber se determinada ação está sendo ACUMULADA ou DISTRIBUIDA.
o As vezes, o preço da ação permanece INALTERADO ou varia em faixas muito estreitas. O grande PÚBLICO,
geralmente só presta atenção ao preço de fechamento. Ele fica hipnotizado com os preços subindo mais e
mais e se esquece das ações que passam determinado período com preços mais ou menos estáveis. Na
maioria das vezes, hipnotizado pelas ações que fazem altas atrás de altas, o público entra no final do
movimento, ou seja, no topo.
o Com o uso do OBV podemos verificar se essas ações de preços estáveis estão sendo ACUMULADAS ou
DISTRIBUÍDAS. El e muitas vezes nos permite entrar no início de um grande movimento de alta ou de baixa.
Os grandes movimentos do mercado é que vão trazer as grandes fortunas. Lembre-se sempre disso! The
trend is your friend ! A tendência é sua amiga!
• Nenhuma técnica envolvendo o TOTAL DE VOLUME como indicador do mercado revelará muita coisa para você.
O total do vo lume mistura ambos , o volume de oferta e o volume de procura, e assim, eles perdem suas
identidades essenciais. Qualquer estudo INTELIGENTE de volume precisa SEPARAR os componentes de oferta e
procura e, então, identificar qual desses componentes PREDOMINOU. Ê ISSO QUE O OBV (On Balance Volume)
FAZ, ele revela o plano, seja de acumulação ou de distribuição.
• A técnica do OBV nos mostra que uma ação pode estar sob uma FORTE ACUMULAÇÃO sem qualquer alta
significativa no preço ou no vo lume diário . Então temos que olhar o preço associado ao volume. Podemos
construir um a tabela com o OBV a partir de qualquer dia e pouco tempo depois já estará fornecendo os mesmos
sinais de outro, iniciado há mais tempo. Assim não necessitamos de um banco de dados prévio. O OBV é na
verdade uma LAD medida pelo volume.
• Vamos necessitar de alguns dados que podem ser apanhados no jornal, no site da Bovespa ou mesmo num bom
programa gráfico.
o DATA
o ATIVO
o PREÇO DE FECHAMENTO
o VOLUME (quantidade de ações negociadas).
• Vamos construir a seguinte planilha com SETE (7) colunas:
o Na segunda linha da planilha vamos inserir os dados da ação Alfa.
o Em Saldo Acumulado, como é o primeiro dado, repetimos o saldo do Volume. Deixamos as colunas
designação e campo de tendência em branco.

DATA ATIVO Preço Volume Saldo Designação Campo de


Fechamento (qde ações) Acumulado(OBV) Tendência
3/10/201 O Alfa 10,00 40.000 40.000

o No dia seguinte (4/10) a ação fechou a R$10,01, com volume de 70.000 ações negociadas. Aplicamos, então ,
a seguinte REGRA:

• Preço SOBE - Adicionar o volume ao saldo acumulado (OBV).


• Preço CAI - Subtrair o volume do saldo acumulado.
• Preço inalterado ou ação não negociada - saldo do OBV inalterado.

o Como o preço aumentou 1 centavo, somamos 70 mil aos saldo acumulado de 40 mil, perfazendo um total de
11 O mil ações.
DATA ATIV O Preço Volume Saldo Designação Campo de
Fechamento (qde acões) Acumulado(OBV) Tendência
3.f10l2010
4'10/2010
Alfa
Alfa
10,00
10.01
40 .000
70.000 -
-!0.000 1
110.000 •

153
o No 3° dia (5/1 O) o preço retorn a aos R$ 10,00 e foram negociadas 50.000 ações. Como o preço di mi nuiu,
vamos subtrair do saldo de 11 O mi l o volume de 50 mil , dando um OBV de 60.000.
DATA ATIVO Preço Volume Saldo Desig nação Campo de
Fechamento (ode acões) Acumulado(OBV) Tendência
3/ 10/2010 10,00
4/10/2010
5/ 10/2010
A lfa
A lfa
A lfa
10,01
10,00
40.000
70.000
50.000
_....,,. --
á0.000 1
1_110.000 ~
60 .000 •

o Observando a tabela acima, a maioria das pessoas nesses três dias iria notar que o preço da ação se ma nteve
praticamente estável em R$1 0,00 e não iria dar importância ao fato. Ação parada não chama atenção ! Mas
uma pessoa mais atenta, observando a coluna do saldo acum ulado (OBV) notari a que nesses três dias o OBV
passou de 40.000 para 60.000, ou sej a, um INCREMENTO de 20.000 ações, mesmo a ação voltando para os
R$ 10,00 no dia 5. Esse saldo de 60.000 ações tem 20.000 ações a mais que no primeiro dia, logo houve um
processo de ACUMULAÇÃO. Olhando o PREÇO da ação, NADA MUDO U. Mas observando a atividade do
VOLU ME nestes três dias, nota-se que alguma coisa mudou. Esse saldo é o OBV.
o No 4° dia o preço da ação Alfa voltou a subir. Nos 5° dia subiu mais um pouco.

DATA ATIVO Preço Volume Sald o Desig nação Cam po de


Fechame nto (qde acões) Acumulado(OBV) T endê ncia
3/10/2010 A lfa 10,00 40.000 40 .000
4/10/2010 A lfa 10,01 70.000 110.000 (ap)
5/10/2010 A lfa 10,00 50.000 60 .000 (bp)
6/ 10/2010 A lfa 10,01 40.00 0 100.000
7/ 10/2010 A lfa 10,02 80.000 180.000 A LTA

o Vou fazer um diagrama abaixo para entendermos as novas designações que surgiram na tabela acima e que
serão muito úteis para nos aprofundarmos no estudo do OBV e do indicador Clímax que veremos mais à
frente.

200.000 -r---- - - - -- - - O diagrama ao lado representa grafi camente a tabe la acima. A


180.000 +--- - -- - - -~ linha sólida azul é o OBV. Repare que começamos com 40 m il
160 .000 +--- - - -- - -- -
ações, subimos para 11O mil e voltamos a cair para 60mil. Ao
140.000 4---- -- -- - - ---
120 .000 +-----'='-=------+-- ponto mais alto antes da queda denomi namos alta prévia (ap).
100.000 +--- ~ ~- ------ Após a queda do dia 5/1O voltamos a subir pa ra 1 OOmil ações.
80.000 - - - - - -.--- ~- - Ao ponto m ais baixo antes da alta atual (dia 6) denominamos
60.000 + - , j < - - - - ' - -- -- - osv
40 .000 - - - ---'='-1'--- --
baixa prévia (bp ). Observe que a alta do dia 6 NÃO
20 .000 +--- -- - - - - - ULTRAPASSOU a ap . No dia 7 o OBV consegu iu ultrapassar
o--~-~-- - - o topo anterior (ap ), então dizemos que ocorre u uma ALTA.
Então, se o OBV ultrapassar o Nível de uma ap recebe a
designação de ALTA. Se o OBV ultrapassar o nível de uma bp
recebe a designação de BAIXA.

o Observação importante : Não é necessário um ZIGUEZAGUE ASCENDENTE como o da figura acima para o
OBV receber uma designação de alta. O que é necessário mesm o é ultrapassar o nível da alta prévia. Dando
um exemplo hipotético na tabela abaixo: imagine que surgisse aba ixo da ap em 11Omil outro movimento de
sobe e desce dos preços. O último movimento de alta (topo) é o que recebe o nom e de ap . Logo, deslocamos
a ap que estava em 11Omil para a nova alta prévia (90mil). Observe que a bp também foi deslocada pois
apareceu um fundo superior ao primeiro. Assim , neste exemplo hipotético abaixo, uma ALTA será formada se
romper a ap que fica em 90mil (seta indicando) e não mais no nível de 110mil (ap anterior). As ap e bp
anteriores vão sendo desconsideradas. Raciocínio idêntico se aplica as baixas prévias .

2 0 0 .000
180.000
160.000
140.000
d ata fe cha men vo lu me OBV
120.000 03/10/2010 10,00 40.0 00 40.000
10-0.000 1
80.000 04/ 10/2010 10,01 70.000 110.000 ap
60.000 05/10/2010 10,00 5 0.000 60.000 bp
40.000
2 0 .0 0 0 06/10/2010 10,0 1 30 .000 90.000
o 07/ 10/2010 10,00 20.000 70.000 bp
08/10/ 2010 10,01 40.000 110.000
11/10/ 2010 10,02 80.000 190.000 •

154
o Continuando a planilha inicial, temos o sexto dia, que corresponde ao dia 10/ 10. O preço permaneceu estável
em R$ 10,02 , com volume de 80 .000 ações negociadas. Nos dias sem variação de preço, o OBV permanece
INALT ERADO , bem como a designação do OBV. Então, esses 80 mil NÃO SÃO adicionados nem subtraídos
do saldo acumu lado . Repete-se o saldo acumulado anterior que vale 180.000.
DATA ATIV O Preço V olu me Saldo Designação Campo de
Fe cham ento (qde ações) Acumulado(OBV) Tendência
3/ 10/20 10 A lfa 10,00 40 .000 40.000
4/10/2010 A lfa 10.01 70.000 110.000 (ap)
5/ 10/2010 A lfa 10,00 50 .000 60.000 (bp)
6/ 10/2010 A lfa 10.01 40 .000 100.000
7/ 10/2010 A lfa 10.02 80.000 180.000 1 ALTA 1
10/ 10/20 10 A lfa 10.02 80 .000 180.000 ... ALTA ...
o No sétimo d ia, 11 /1 O, o preço ca iu para R$10,00 negociando 60.000 ações. Subtraímos, então, o volume do
dia do saldo do OBV. Enquanto o preço vinha subindo, o OBV anterior utilizado como referência para uma
designação de baixa é o saldo do dia 5/1 O, último nível de queda prévia (bp).
DATA ATIV O Pre ço V olume Saldo Designação Campo de
F echam ento (qde ações) Acumulado(OBV) Tendência
3/ 10/2010 A lfa 10.00 40 .000 40.000
4/10/ 2010 A lfa 10,0 1 70 .000 110.000 (ap}
5/ 10/2010 A lfa 10.00 50.000 60.000 (bp)
6/ 10/2010 A lfa 10,01 40 .000 100.000
7/ 10/2010 A lfa 10,02 80.000 180.000 ALTA
10/ 10/201 O A lfa 10.02 80.000 180.000 ALTA
11/ 10/201 O A lfa 10.00 60.000 120.000

o No oitavo dia, 12/1 O, o preço volta a subir para R$10,01 e é negociado um volume de 60.000 ações, levando o
O BV para novam e nte 180 m il. Como não ultrapassou o nível prévio de alta que é justamente em 180.000, não
colocam os nada na desig nação . Porém a designação do dia anterior (11/1O) vai ser a nova baixa prévia, pois
foi formado um fu ndo. Observe que essa baixa prévia (120mil) está num nível su perior à primeira baixa prévia
(60.000).
DATA A TIV O Preço V olu me Saldo Designação Campo de
Fecham ento (qde acões) Acumulado(OBV) Tendência
3/10/2010 A lfa 10.00 40.000 40.000
4110.(2010 A lfa 10,01 70.000 110.000 (ap)
5/ 10/2010 A lfa 10,00 50.000 60.000 (bp}
6/ 10/2010 Alfa 10,0 1 40.000 100.000
7/ 10.f2010 Alfa 10,02 80.000 180.000 ALTA
10/ 10.(2010 A lfa 10,02 80.000 180.000 ALTA
11/ 10/2010 Alfa 10,00 60.000 120.000 bp
12/10/2010 Alfa 10,01 60.000 180.000

o Vam os continuar a tabela: No dia 13/1 O o preço cai para 10,00 e são negociadas 40 mil ações; No dia seguinte
(14/10) ca i pa ra 9,99 com 50mil ações negociadas . Nesse dia 14 uma BAIXA é formada, pois, a baixa prévia
anterior (dia 11) foi pe netrada. Eu costum o escrever as ap e bp na coluna de designação e após elas serem
penetradas eu as apago.
DATA A TIV O Preço Volu me Saldo Designação Campo de
Fecham ento (qde ações) Acumulado(OBV} Tendência
3/ 10/2010 Alfa 10,00 40.000 40.000
4/1012010 A lfa 10,01 70.000 110.000 (ap}
5/ 1012 010 A lfa 10,00 50.000 60.000 (bp)
6/ 10§2010 A lfa 10,01 40.000 100.000
7/ 10l2010 A lfa 10,02 80.000 180.000 ALT.A
10/ 10/20 10 A lfa 10,02 80.000 180.000 ALTA
11/ 10.f20 10 A lfa 10,00 60.000 120.000 bp
12/10/2 0 10 A lfa 10,01 60 .000 180.000
13/1 012 010 A lfa 10.00 40.000 140.000
14!10.f2010 A lfa 9.99 50 .000 90.000 BAIXA

155
o Vamos representar o desenvolvimento da tabela acima através de um gráfico do OBV.

- OBV
200 .000
180.00 0
160 .000
1 40 .00 0
120 .000
100 .000
80.000
60 .000
40 .000
20 .00 0
o
o o o o o o o o o o

- - - - - - - --
,-t ,-t ,-t ,-t M ri ri M M M
o o o o o o o o o o
~
N N N N N N N N N

----------
o
M
m
o
o
M
~
o
o
M
L/l
o
o
M
lO
o
o
,...M
o
o
ri
o
ri
o
M
M
rl
o
M
N
M
o
M
M
...-t
o
M
~
.-t

o Continuando a tabela, temos os segui ntes dias de alta:


• 17/10 - R$ 10,00- 30 mil ações negociadas;
• 18/10 - R$10,01 - 50 mil
• 19/1 O- R$10,02 - 100 mil

DATA ATIV O Preço V olume Saldo Designação Camp o de


Fechamento (qde ações) Acumulado(OBV) Tendência
3/ 10/2010 A lfa 10,00 40.000 40 .000
4/10/2010 A lfa 10,01 70.000 11 0.000
5/ 10/201 0 A lfa 10,00 50.000 60 .000
6/1 0/2010 A lfa 10,01 40.000 100.000
7/ 10/20 10 A lfa 10,02 80.000 180.000 A LTA
10/ 10/2010 Alfa 10,02 80.000 180.000 P..LTA
11/10/201 0 A lfa 10,00 60.000 120.000
12/10/2010 A lfa 10,01 60 .000 180.000
13/ 10/2010 A lfa 10,00 40.000 140.000
14/10/2010 A lfa 9,99 50 .000 90.000 BAIXA
17/ 10/201 0 A lfa 10,00 30.000 120.000
18/ 10/2010 A lfa 10,01 50.000 170.000
19/ 10/201 0 A lfa 10,02 100.000 270 .000 rJ O JA ALTA i-:-'SU:. r JOEt lTE

o Observe que no dia 19/10 o saldo acumulado (OBV) ultrapassou o nível de A LTA anterior (180 mil ). Quando
isso ocorre, tendo UMA desig nação de BAIXA entre DUAS ALTAS , a A LTA MAIS REC ENTE recebe a
designação de NOVA ALTA. Quando surge uma NOVA ALTA , temos a formação de um ZIG UEZAGUE
ASC ENDENTE, por isso, na coluna Campo de Tendência escrevemos ASCENDE NTE .

250.000 + - - - -- - - - - - - --#

200.000 - t - - - -*1-T"t\-- - - - ---#-

lS0.0O0 +---- - -~ '---- ---,,___-


100.000

50 .000

156
o Então o CAMPO DE TENDÊNCIA pode ser classificado em :

• ASCEN Df:N -;"f - A LTA S E BAIXAS ZIGUEZAGUEANDO PARA CIMA.

~ ALTA. > ,,1 1 /\ 1 BAI XA 2 > BAIXA1

• DESCENDENTE - ALTAS E BAIXAS ZIGUEZAGUEANDO PARA BAIXO.

~ AL T /\ ? < ,\ 1 1, ' e BAIXA 2 < BAIXA 1

• INDEFINIDO - ALTAS E BAIXAS DESENGRENADAS (LATERAL)

>"" ALTA ;,> > AL T /\ 1 e BAIXA 2 < BAIXA 1


>"" ALTA 2 < A l TA 1 e BAIXA 2 > BAIXA 1

• Uma ou mais designações de ALTA e BAIXA num grupo constituem um AGRUPAMENTO. Esses
agrupamentos indicam a VERDADE IRA TENDÊNCIA DO VOLUME DAS AÇÕES .
• São necessários QUATRO (4) agrupamentos para identificar um campo de tendência .
• O nível s ignificativo do OBV é SEMPRE O ÚLTIMO a ocorrer num agrupamento.

ti • -\L Tf--. .'\l TA


r ALTA
p

p bp

BA IXA
bp

NOVABAlXA

.A.SCENDEt JTE INDEFINIDO DESCENDENTE

0
Então, para formar uma NOVA ALTA , temos que ter a seguinte condição:
• Uma A L TA ----- uma BAIXA ou NOVA BAIXA ----- uma ALTA maior que a ALTA anterior. ·
0
Então, para formar uma NOVA BAIXA, temos que ter a seguinte condição:
• Uma BAIXA ----uma A LTA ou NOVA ALTA ----- uma BAIXA menor que a BAIXA anterior.
0 Exemplos :

NA

A /J A
M

~ NA
B

NA

157
ap

A
do ponto 2 em diante é
pois não supero u a NOVA ALTA fX)is
ALTA anterior _. / superou uma ALTA
~-;
desse ponto em
diante é ALTA
.. -
··.. d esse ponto em
....d·o ponto 1 ao fX)nto 2 é
ALTA pois superou uma


diante é B.AJXA
alta préVla

pois não perdeu


nenhuma BAJXA
B
anterior

do ponto 1 ao 2 é BAIXA
pois perdeu uma bp

.........
Abaixo do ponto 2 é NOVA
BAIXA pois perdeu uma BAIXA

158
o Vamos volta r e ntão à continuação da planilha , já que as denominações acima são necessárias para seu
perfeito entendim ento. Vou acrescentar novos dados sem comentá-los um a um, apenas para que a noção de
campo de tendê nc ia fi que bem compreendida.

DA TA A TIVO Preço V olum e Saldo Designação Campo de


Fech (qde ações) Acumulado(OBV) Tendência
3/ 10/2010 Al f a 10.00 40.000 40.000
4/10/2010 A lfa 10.01 70.000 110.000
5/ 10/20 10 A lfa 10,00 50 .000 60.000
6/ 10/2010 A lfa 10,01 40 .000 100.000
7/ 10/2010 A lfa 10.02 80 .000 180 .000 ALTA
10/ 10/2010 A lfa 10,02 80 .000 180 .000 ALTA
11/10/2010 Al fa 10.00 60.000 120.000
12/10/2010 A l fa 10,01 60.000 180.000
13/ 10/2010 A lfa 10.00 40.000 140.000
14/10/20 10 A lfa 9.99 50.000 90.000 BAIXA
17/ 10/2010 A lfa 10.00 30.000 120.000
18/10/2010 A lfa 10,01 50.000 170.000
19/ 10/2010 A lfa 10,02 100.000 270.000 NOVA.ALTA ASCENDENTE
20/10/2010 A lfa 10,0 1 40.000 230.000 ASCENDENTE
21/ 10/2010 A l fa 10.00 50.000 180.000 bp ASCENDENTE
24/10/2010 A l fa 10.01 60.000 240.000 ASCENDENTE
25/ 10/2010 A lfa 10.02 70.000 310.000 NOVA ALTA ASCENDENTE
26/ 10/2010 A lfa 10.01 50.000 260.000 ASCENDENTE
27/ 10l20 10 A lfa 10.00 100.000 160.000 BAIXA ASCENDENTE
28/10/2010 A lf a 9,99 40.000 120.000 BAIXA ASCENDENTE
31/ 10/2010 A lfa 10,00 70.000 190.000 ASCENDENTE
01/ 11l2010 A l fa 10,01 100 .000 290.000 ASCENDENTE
02/11/20 10 A l fa 10.02 60 .000 350.000 tJOVA ALTA ASCENDENTE
03/11/2010 A lfa 10.01 80 .000 270.000 ASCENDENTE
04/11;'2 0 10 A lfa 10,00 90 .000 180.000 ASCENDENTE
07/ 11/2010 A lfa 9,99 100.000 80.000 NOVA BAIXA DUVIDOSO
08/ 11/20 10 Alfa 10,00 60 .000 140.000 DUVIDOSO
09/ 11/2010 Alfa 10,01 50.000 190,000 ap DUVIDOSO
10/ 11/20 10 A lfa 10.00 40.000 150.000 bp DUVIDOSO
11 / 11/2010 A lfa 10,01 60.000 210.000 ALTA DUVlDOSO
14/11/2010 A l fa 10.01 100.000 210,000 ALTA DUVIDOSO
16.111/2010 Alfa 10.00 70.000 140.000 BAIXA DUVIDOSO
17/ 11/2010 Alfa 10.0 1 50.000 190.000 ap DUVIDOSO
18/11/2010 A lfa 10,00 80.000 110.000 BAIXA DUVIDOSO
2 1/11/2010 A lf a 9.99 40.000 70.000 NOVA BAIXA DESCENDENTE
22111/2010 A lfa 10.00 50.000 120.000 ap DESCENDENTE
23/11f20 10 A lfa 9,99 60.000 60.000 NOVA BAIXA DESCENDENTE
24/11/2010 A l fa 10.00 70.000 130.000 ALTA DESCENDENTE
25/ 11/2010 A l fa 10,01 40.000 170.000 ALTA DESCENDENTE
28/11/20 10 A l fa 10,02 30.000 200.000 ALTA. DESCENDENTE
29/ 11/2010 A lfa 10,0 1 60 .000 140.000 DESCENDENTE
30/ 11/2010 A lf a 9.99 70 .000 70.000 bp DESCENDENTE
01/ 12/2010 A lfa 10.00 130.000 200 .000 DESCENDENTE
02/12/2010 A lfa 10.0 1 50.000 250.000 NOVA ALTA DUV IDOSO
05/ 1215010 Alfa 10,00 70.000 180.000 DUVIDOSO
06/ 12/20 10 A lf a 9.99 60.000 120.000 bp DUVIDOSO
07/12/20 10 A l fa 10.00 80.000 200.000 ap DUVIDOSO
08/12/2010 Alfa 9,99 50.000 150,000 bp DUVIDOSO
09/ 12/2010 A lfa 10.00 60.000 210.000 ALTA DUVIDOSO

400 .000 ~ - - - - - - -------


3~0.0DO
300.0DO Representação gráfica do OBV da
250.0 00 tabela acima
20 0 .0 0 0 -
1 50 .0 0D - oav
100.0 01)
50.000
O +1 rr-rr1, "1 • t 11rr- rrrrr,

ººº
....._..._
M~MMM ......... º º º º º º º .........
..._..._...._..._..._......__,..._
Mrl M ºº ºº
..._....._
T"""IMMMM ºº
...._..._...._ M ,-4,-.t
OOOO O O O T"""'l~M.--tM M M NN
..._ ..._ ..._..._..._ ...._ ..._...._...._...._..._ ...._..._...._ ...._ ..._
M rl M T""1 T""'1 r-f T"'"'I H T""1 ,...-1 T""1 .....+ M T"'"'I H ,-,1

Ln O t"l'l (0 -:--1 \O M r""I 00 ..-t r- N LI) 0 U"\ 00


O M rl --fN~ M O O T"""IMN N M OO

159
o Num mercado real, raramente o preço vai ficar oscilando como na tabela acima, com uma diferença de 2 a 3
centavos e o OBV transitando por diferentes campos de tendência . Essa tabela acima mostra um fato de
extrema importância: a pouca importância do preço dentro do cenário da acumulação e distribuição. Quem
observa apenas o preço não notou nada diferente nesses dois meses de negociações, mas quem
acompanhou a evolução do OBV observou os diferentes campos de tendência percorridos pelo ziguezagues
do OBV.

o Num mercado real é muito comum o OBV SINALIZAR NA FRENTE e, então, o preço tende a acelerar na
direção do campo de tendência predominante .
• Vou colocar abaixo exemplos de gráficos reais do OBV. A maioria dos programas gráficos tem esse indicador.
o Observe neste gráfico abaixo, do índice lbovespa os diferentes campos de tendência: Distribuição (linha
vermelha descendente), Acumulação (linha azul ascendente) e Indefinição (linha verde horizontal). Olha
quanta mensagem ele nos diz sobre os movimentos do volume comparados aos movimentos dos preços. Em
alguns trechos observamos uma sintonia entre eles, ou seja, ambos sobem ou ambos descem ou ambos
andam de lado. Outras vezes verificamos uma divergência entre o movimento do volume (OBV) e dos preços.
Observe no canto esquerdo do gráfico que o preço fez um movimento ascendente e depois um descendente e
o OBV apenas fez um movimento descendente, indicando um processo de distribuição. Já na grande alta dos
preços que ocorreu a partir de julho de 2009 o OBV também mostrou um forte processo de acumulação,
mostrando que aquela tendência de alta era saudável. Observe que as correções de preços que ocorreram
foram normais nesse período e quem tava ciente desse processo de ACUMULAÇÃO não sentiu medo, mesmo
na correção maior que teve em outubro. No início de 201 O até abril os preços ficam fazendo ziguezagues ora
ascendentes, ora descendentes, mostrando uma indefinição de que rumo tomar, e ao observarmos o OBV
desse período verificamos uma região meio lateralizada, confirmando essa DÚVIDA que o mercado tinha se
voltava a subir ou caía. A partir de abril o mercado resolve REALIZAR e os preços caem mais fortemente , o
que fica evidenciado também pela queda do OBV iniciando um processo de DISTRIBUIÇÃO. Finalmente , de
meados de maio de 201 O para frente os preços voltam a subir, fazendo ziguezagues ascendentes , mas o OBV
não confirmou esse processo, pois está lateralizando, mostrando que provavelmente essa subida não vá durar
muito tempo, ou que ainda não é o momento exato de iniciarmos nossa entrada no mercado, pois o OBV ainda
está indicando INDECISÃO.

EI IBOV (48.670,86 49.460.60 48.283.78 49.446.02 1.58%)

7 1.992
69.6 1 9
67.246

é'ffJ.1
62.500
60.127

57.754

55.3-81

53.008
fo••j,,\•iU
50.635

48.262

EI OBV (109.190.976.00) .QI ~

~ ~ -~ - ~ - ~ - ~,- ~
jun jul
~
,-~ . -~
.""'xecçP V -6

. - ~.- ~
V O O&> o ~

. - ~.- ~.- ~.- - ~ 107.78


ago set out nov dez jan fev mar abr ma, jun

200S 1 --~----~ 2010


[

-
11 3,59

160
EJ AMBV4 (57•.99 58.48 57.68 58.11 0.07%)
Observe no gráfico abaixo outro sinal de NÃO
m CONFIRMAÇÃO mostrado pelo OBV e logo depois
, - - - - - - --;m,it-- -- - ---; 52,04
51,09 os preços seguindo a direção mostrada pelo
50,14
49,19
indicador. A AMBV4 fez um topo (T2) ligeiramente
48,24 superior ao topo anterior (T1 ). O OBV, porém, fez
47,29
46,34
um T2 bem abaixo do T1, mostrando que aquele
4S,J9 rompimento de resistência não estava sendo
44,44
provocado por uma verdadeira acumulação. O
mm
47.,54 resultado é que os preços caíram fortemente
• • depois. Essa não confirmação mostra uma
EI oev 110.602.241 DIVERGÊNCIA entre os sinais dados pelos preços
3,25
e os sinais do OBV. Fique muito atento a essas
· 2,64
divergências! Nesse caso temos uma
· 8,53
DIVERGÊNCIA BAIXISTA, pois, a reta que une os
· 14,43
dois topos do OBV que correspondem aos dois
--~---~---~----~---~-~11\UJ topos dos preços está descendente.
abr JUO JUI ago
2011

EJ AM8V4 (49. 01 49.86 49.01 49.69 2.23%)


Aproveitando o gráfico da AMBV4 acima,
observamos outro importante sinal dado pelo OBV.
OOi
5 6,.34
Repare que o OBV rompeu a linha de resistência
54,72 correspondente ao topo 2 (T2) dia 15, mostrando
53,10 que os preços tinham alta probabilidade de
5 1,48
49,86 executar o mesmo movimento. Porém isso só
48, 24
aconteceu de fato dia 23. Por esse motivo,
4 6,62
45, 00 dizemos que o volume PRECEDE o preço, ou
43,38 seja, o OBV, frequentemente ANTECIPA os
• • movimentos dos preços .
Ô 08V (-7. 885.16 )

3,57

· 4,39

· 1 2,J6

· 20.32
21 01 12 21 OI JO 19 30 09 20 29 JO 20 31 10
JUllll ª!!ºl11 1 set[ ll outlll oov[ll ]

EI PETR4 (23.38 23.70 23.27 23.44 0.68%) g ~


Observe no gráfico ao lado, da PETR4, que os
23, 74 preços fizeram um fundo mais baixo que o
23,14 anterior, mas o OBV fez um fundo mais alto,
2 :Z,54
indicando uma DIVERGÊNCIA ALTISTA.
fJlj Estava em um nítido processo de acumulação e
2 0,74
20, 14 os preços retomaram a trajetória ascendente.
1 9,54
18,94
18,34
1 7,74

El oev (2.02s.220.50J
DIVERGÊNCIA ALTISTA
em
2.926
2.825
2.724
2.623
29 10 22 01 14 26 06 19 31 11
J ago/11 1 .set/11 out/ll J nov/11

161
E! IBOV (,47_739.46 48.253.16 47.556.95 48.028.63 0.61 :t) Q] ~
No gráfico do lbovespa marquei dois níveis no OBV:

\--- --~-M ----,1r


topo histórico linha verde corresponde ao topo histórico (TH) de
2008 e a linha vermelha corresponde ao fundo da
cri se de 2008. No gráfico dos preços marquei as
: i~···~ mim linhas tracejadas correspondentes (verde e vermelha).
Observe que nem sempre o OBV funciona com
~
1
I
i
1
1
3!1 1
1
perfeição ou dá sinais eficientes. Em 1 o OBV rompe
o nível correspondente ao TH e os preços não fazem
1 1 1
1 1 1
fundo çrise 2008 1 1 o mesmo. Mesmo o OBV subindo forte de 1 a 2 os
,-----r----------------1--------f-------
1
.
t 1
1 •
preços não romperam o TH (dado de fevereiro 2014).
I t 1
Em 2 o OBV atinge seu nível máximo e os preços
120,82 ainda bem defasados do TH. Em 3 o OBV alcança e
mm perfura o nível correspondente ao fundo de 2008 e os
106,47
preços ainda mantém uma distância considerável do
99,30
92.12
fundo da crise. Não existe indicador técnico perfeito!
2008 2009 2010 2011 20U 2013 20 14

• Para qualquer reversão de mercado ser válida, a leitura do OBV das ações mais ativas (15 mais ativas) deve
RAPIDAMENTE ALINHAR-SE com as leituras do OBV do mercado como um todo. É o principio da confirmação
de Dow!
0 Quando uma ação está avançando com volume extremamente alto, a atitude popular é excitar-se e comprar.

Inversamente, quando uma ação está caindo com volume alto, a atitude popular é vender. As AÇÕES MAIS
ATIVAS são uma espécie de aquário. TODO MUNDO AS VÊ e é influenciado por seus movimentos.
0 Essa atenção intensa pode criar DISTORÇÕES (divergências) de preço e volume não esclarecedoras da
verdadeira tendência do MERCADO.

• Se alguém pretende vencer o mercado, SEGUIR A VERDADE IRA TRILHA DO DINHEIRO ESPERTO, ver através
da camuflagem dos falsos movimentos do mercado, precisa dedicar a maior parte do tempo dos seus estudos de
mercado ao estudo do VOLUME .

• ATENÇÃO! Dados FUNDAMENTALISTAS podem se configurar ruins e criar uma atmosfera psicológ ica negativa
que mantém o PÚBLICO , em geral, fora de determinada ação . Por exemplo: quando o preço do açúcar disparou
em 1974, quem em perfeito juízo compraria ações de companhias de refrigerante (nos EUA)? MONITORANDO O
OBV podemos verificar se a ação está sendo acumulada ou distribuída. O público em geral está interessado
apenas nos preços de fechamento e esquece o VOLUME. É preciso respeitar uma perfuração para cima no OBV
com alto volume quando uma ação esteve muito tempo deprimida. Tem que ser o DINHEIRO ESPERTO
comprando. Observe abaixo o gráfico de BEMA3 e a entrada do dinheiro esperto.

El BEMA3 (8.32 8.44 8.26 8.34 0.48:t) El BEMA3 (8.32 8.44 8.26 8.34 0.48 :t)

El Volume Financ eiro (2.472.372.00)


alt o volume
... 4.628.00
El OBV (1 2 637.50)
Eii:[I!J
El OBV (12637.50) l 15
rompimento
fliOW 3 34
1.08 1,00
}75,00
...·· o f,ll
18.H .OO 4 1,9
09 15 21 27 31 06 13 19 25 01 abr ma , 1un 1ul a go set out nov de, Jan
, _ _-"-'
aqo/12 set/12 out/12 2012 2013

162
• CONCEITOS AVANÇADOS DO OBV

o Durante anos os seguidores de Granville baseavam sua leitura diária contando os furos (penetrações)
ascendentes e descendentes e da ndo-lhes o MESMO TRATAMENTO. Após algum tempo Granville criou o
conceito de NOVA A LTA e NOVA BAIXA, pois elas tinham um potencial altista e baixista, respectivamente,
maior que as ALTAS e BAI XAS anteriores.
o Num padrão asce nde nte de furos (perfurações) do OBV temos um ZIGUEZAGUE ASCENDENTE. Para isso
ser possível , precisam os ter ALTAS mais altas e BAIXAS mais altas. Essas BAIXAS mais altas são diferentes
das BAIXAS de um padrão descendente do OBV. Elas são mais altistas.

Nenhuma ação pode manter-se em tendência de alta sem o


ALTA MAIS ALTA (NOVA ALTA) necessário padrão de BAIXAS MAIS ALTAS. Desde que se
requerem preços mais baixos no sentido de produzir baixas
ALTA mais altas, e desde que a MAIORIA DAS PESSOAS opera
preços em vez de operar volume, elas ficam baixistas nas
proximidades de uma grande subida do mercado. Essas
baixas mais altas têm significado diferente das BAIXAS
BAIXA MAIS ALTA anteriores e também das BAIXAS presentes em padrões
descendentes. Tenha isso em mente, pois a designação
BAIXA continuará sendo BAIXA (para não confundir).

o Num padrão descendente de furos do OBV temos um ZIGUEZAGUE DESCENDENTE. Para isso ser possível,
precisamos ter BAI XAS mais baixas e ALTAS mais baixas . Essas ALTAS mais baixas são diferentes das
ALTAS de um padrão ascendente do OBV. Elas são mais baixistas.

ALTA As A LTA S MAIS BAIXAS são co nsid eradas


baixistas. Como t o das as altas mais baixas
LTA MAIS BA IXA ocorrem num dia que o p reço subiu, ela
rev ela uma das mais efetiv as
B A IXA d emonstrações d e quando se IGNORAR
qualquer implicação altista numa subida d e
B A IXA MAIS BA IXA (NOVA BA IXA)
p reço. As A LTAS MAIS BAIXAS
continuarão a ser designadas apenas por
ALTA S.

0 Caso não tenha entendido, releia mais uma vez! O importante não é se prender a designação, pois para efeito
de contagem diária vamos continuar apenas usando ALTAS , BAIXAS, NOVAS ALTAS E NOVAS BAIXAS,
além é claro das altas prévias e baixas prévias. O importante é guardar esse conceito da posição da ALTA (ou
BAIXA) em relação ao padrão (ascendente ou descendente) para que possamos distinguir com maior clareza
o potencial mais altista ou baixista da designação. Isso também será importante para quando estudarmos o
indicador de Clímax.
0 Muita gente se assusta quando um ativo em tendência de alta, no gráfico diário, faz uma correção mais
acentuada, porém, sem perder o fundo anterior. Essa correção é necessária para poder formar os fundos que
darão origem ao padrão de ziguezague ascendente . Se não houver correção (preços caírem de vez em
quando), nunca formaríamos um ziguezague. Em tendências saudáveis essa correção acontece com volume
decrescendo e a correção no OBV é mais suave ainda . Observe no gráfico abaixo. Quem vendeu com medo
da correção (que ocorre de tempo em tempo) ficou de fora de uma forte tendência de alta que levou os preços
de R$ 2,55 até aprox imadamente R$ 4,65.
E) Kl8N4 (4.76 4 .78 4 .52 4.53 -2.94%)

E) OBV (334.483,56)
11.aD
313,ll

>93,90
114,49

10 11 H.1 H 1.-.. >8 O'l l FI J9 08 }O 24l 10 19 01

""''" a<1<>/0'} <Plió'> -~/09 .,.,.,/09


163
• REGRAS de uso do OBV
o NÃO COM PRAREMOS uma ação até que ela esteja sob ACUMULAÇÃO .
o NÃO COMPRAREMOS uma ação enquanto ela estiver fazendo NOVAS BAIXAS.
0 Uma ação está mostrando GRANDE FORÇA ALTISTA quando inicia outra série de designações de ALTA sem
ter tido nenhuma designação de BAIXA entre elas. Baixa prévia pode!
0 Uma ação está mostrando GRANDE FORÇA BAIXISTA, quando inicia outra série de designações de BAIXA
sem ter tido nenhuma desig nação de ALTA entre elas. Alta prévia pode!
o Qualquer PADRÃO que prove ACUM ULAÇÃO é válido, independente de volum e muito baixo.
0 Se uma ação está mostrando um padrão de furos cada vez mais altos no OBV e furos para baixo com níveis
mais altos (baixas mais altas), pode-se dizer que a ação está respirando norm almente .
0 Se uma ação está mostrando um padrão de furos cada vez mais baixos no OBV e furos para cima com níveis
mais baixos (altas mais baixas), pode-se dizer que a ação está respirando normalmente.
o A passagem direta de uma NOVA BAIXA para uma NOVA ALTA é potencialmente altista .
0 A passagem direta de uma NOVA ALTA para uma NOVA BAIXA é potencialmente baixista .

• EXPLORE A IMPOPULARIDADE
o A hora de comprar ações é quando a maiori a das pessoas não quer comprá-las e quando a EVIDÊNCIA
TÉCNICA mostra que algumas pessoas, uma pequena minoria informada, as querem .
o A ação precisa estar, portanto, nos primeiros estágios de ACUMU LAÇÃO COMPROVADA.

• Vou mostrar abaixo como eu utilizo o OBV em meus estudos:


o Assim como faço com a LAD (linha de avanços e declínios) eu aproveito a mesma plani lha para ca lcular o
OBV.
o Eu, diariamente, após o término do pregão, utilizo o meu programa gráfico (Profitchart RT) e através de links
dde faço em poucos segundos a transferência dos dados do programa para a planilha (Excel). Depois anoto o
número de ações que caíram e que subiram, o valor do índice e do volume e transfiro para a planilha do OBV.
o Eu ca lculo o OBV para os índices IBOV, IBRX- 100, IMOB, IEE e ICON . Calculo também para o MERCADO
(todas as ações), para as 16 ações mais ativas de cada ano e para o OBV em fun ção da LAD do MERCADO
(vou explicar mais tarde). Em cada guia da planilha (chamada LAD-OBV) eu coloco um desses índices.
o V ou dar como exemplo o lbovespa, composto por 69 ações (novembro 2011 ).
0 Primeiro eu tenho que fazer a transferência diária, após o término do pregão , para a seguinte planilha que
denominei LINK PROFIT. Em cada guia dessa planilha eu também tenho os índices, semelhante à planilha
LAD-OBV. Abaixo mostro um trecho da planilha LINK-PROFIT com alguns ativos do lbovespa. Essa planilha é
toda preenchida automaticamente através dos links dde do programa gráfico que utilizo. Após a transferência ,
calculo quantas ações subiram, quantas caíram , anoto o valor do lbovespa e a quantid ade de títulos
negociados. Pode usar também em lugar da quantidade de títulos o volume financeiro . Anoto esses valores
para os outros índices também (IBRX-100, IEEX, ICON, IMOB, 16 mais ativas etc).

A B e o E F G H 1( L
1 DATA CODIGO úft % anterior dife re nça abert max m in negocios vol fin qde t ítulos
216/11/2d• IBOV ..:.!.J 58559,' ~ o,5i_~ 58.258} • l 301; • J 58.255) ::J 58.877J • j 57. 784, • 1 470.2 •J 4.867.389.952, • j 289.088. 70, •
316/11/2011 ALLL3 8,56 1,18 8,46 0,10 8,51 8,63 8,25 5.322 17. 330.340,00 2.050.000
416/11/2011 ambv4 58,80 1,19 58,11 0, 69 57,71 59,34 57,71 5 .570 9 7.320.952,0 0 1.655.800
516/11/2011 bbas3 25,35 0,20 25,30 0,05 25,29 25,73 25,18 11.155 158.603.152,00 6. 239.000
616/11/2011 BBOC4 31,11 0,35 31,00 0 ,11 30,66 31,27 30,63 12.887 141.302.928,00 4 .561.800
716/11/2011 bisa3 6,00 · 1,15 6,07 -0,0 7 6,03 6,13 5,94 5.435 26.098.604,00 4.318.500
8 16/11/2011 brap4 35,37 1,40 34,88 0,49 34,64 35,67 34,36 3.224 36. 794.524,00 1.042.300
9 16/11/2011 BRFS3 33,84 · 1,63 34,40 -0 ,56 34,75 34,78 33,84 5.684 5 9.172.952,00 1. 731.300
10 16/11/2011 brkm5 14,64 1,81 14,38 0,26 14,33 14,74 14,21 4.431 15.292.963,00 1.055.900
11 16/11/2011 BRML3 19,90 2,58 19 ,40 0,50 19,19 19,94 19,18 5.224 30.488.350,00 1.560.600
12 16/11/2011 brto4 11,40 0,44 11,35 0,05 11, 21 11,48 11,12 2.160 9.398.361,00 829.100
13 16/11/2011 btow3 10,88 -4,98 11,45 -0,57 11,42 11,42 10,82 3.590 19.560.520,00 1.778.400
14 16/11/2011 bvmf3 10,48 2, 34 10,24 0,24 10,17 10,48 10,17 19.374 103A22.5 76,00 9.999.400
15 16/11/2011 ccro3 46,45 0,00 46,45 -0,00 46,13 46,79 46,13 3.388 35.9 39. 724,00 772.900
16 16/11/2011 cesp6 30,50 1,84 29,95 0 ,55 29,96 30,79 29,61 2.470 15.046.515,00 499.000
17 16/11/2011 CIEL3 48,85 0,83 48,45 0,40 48,45 50,00 47,72 10.698 141.188.096,00 2.890.200
18 16/11/2011 cmig4 30,00 1,83 29,46 0,54 29,37 30,11 29,25 5.125 58.410. 744,00 1.963.800
19 16/11/2011 cpfe3 22,75 0,62 22,61 0,14 22,99 23,00 22,30 3.784 15.497.836,00 684.500
20 16/11/2011 cple6 34, 30 2,39 33,50 0,80 33, 79 34,30 33,48 3.916 25. 533.988,00 750.800

164
o De posse desses dados vou para a planilha LAD-OBV e preencho as células do dia correspondente. Faço isso
para todos os índices. Quando criei a planilha em 2007 fazia esse trabalho manualmente e levava muito
tempo , mas com os anos fui aprendendo métodos para tornar o trabalho mais fácil e rápido. O Excel dispõe de
muitas fórmulas e certamente existem ótimos program as que não conheço, pois tenho apenas uma noção
básica em informática. O importante é fazer as anotações sem qualquer erro, pois isso pode afetar a
confiabilidade dos resu ltados. Observe abaixo a planilha LAD-OBV com os dados anotados. Eu transfiro
apenas os dados de avan ços , declínios, lbovespa e volu me quantidade. As células de avanços acumulados,
declínios acumulados , LAD e OBV são fórmulas simples. Na primeira linha você coloca os dados
manualmente e a partir da segunda linha utilize as fórmulas abaixo. Depois é só utilizar o recurso de arrastar e
soltar.
• Avanços acumu lados = SOMA(D2;83)
• Declínios acumulados= SOMA(E2;C3)
• LAD = SOMA(D3;-E3)
• OBV = SE(G3>G2;12+H3;12-H3)

A B e D E G H K
avanços declínios volume CAMPO OE
DATA AVA NÇOS DECLiNIOS acumula acumula LAD IBOVE5PA quantidade OBV OESIGNAÇÂO TEN0ÊNOA
2 21/01/08 O 64 999 1235 -236 53.709,11 360.970.400 1.968.247.600 baixa duvidoso
3 22/01/08 55 7 1054 1242 -188 56.097,18 364.408.700 2.332.656.300 alta duvidoso
4 23/01/08 7 57 1061 1299 -238 54.234,82 371.559.700 1.961.096.600 baixa duvidoso
5 24 /01/08 61 3 1122 1302 -180 57.463,31 388.957.400 2.350.054.000 alta duvidoso
6 28/01/08 47 17 1169 1319 -150 58.593, 78 393.212.900 2.743.266.900 alta duvidoso
7 29/01/08 44 20 12-13 1339 ·126 59.529,58 343. 716.600 3.086.983.500 alta duvidoso
8 30/01/08 40 23 1253 1362 · 109 60.289,41 435.882.800 3.522.866.300 NOVA ALTA duvidoso
9 31/01/08 17 46 1270 1408 -138 59.490,40 377.106.000 3.145.760.300 duvidoso
10 01/02/08 54 9 1324 1417 .93 61.079,83 359.839.600 3.505.599.900 duvidoso
11 06/02/08 3 59 1327 1476 · 149 58.968,00 203.542.500 3.302.057.400 duvidoso
12 07/02/08 23 41 1350 1517 · 167 58.965,00 398.944.000 2.903.113.400 baixa ascendente
13 08/02/08 28 33 137S 1550 -1n 59.075,oo 202.071.900 3.105.185.300 ascendente
14 11/ 02/08 59 5 14 37 1555 ·118 60643,22 262.168.600 3.367.353.900 ascendente
15 12/02/08 55 9 1492 1564 .n 61.sos.oo 558.009.100 3.925.363.000 Nova alta ascendente
16 13/02/08 43 19 1535 1583 --48 62.590,65 451.441.500 4.376.804.500 Nova Alta ascendente
17 14/02/08 17 47 1552 1630 -78 61.818,00 241.879.900 4 .134.924.600 ascendente
18 15/02/08 14 47 1566 1677 -111 61.271,87 238.329.800 3.896.594.800 ascendente
19 18/02/08 52 11 1618 1688 · 70 62.801,43 158.361.200 4.054.956.000 ascendente
20 19/02/08 19 45 1637 1733 -96 62.296,54 219.776.900 3.835.179.100 baixa ascendente
21 20/02/08 61 3 1698 1736 -38 63. 747,49 287.697.100 4.122.876.200 alta ascendente
22 21/02/08 29 34 1n1 1770 --43 63. 792,23 250.693.700 4.373.569.900 alta ascendente
23 22/02/08 50 14 1777 1784 ·7 64.608, 78 217.971.500 4.591.541.400 NOVA ALTA ascendente

0
Após preencher os dados você faz a classificação da designação do OBV e a definição do campo de
tendência.
0
Feito tudo isso e após alguns dias do começo da planilha , você pode criar um gráfico para visualizar mais
facilmente os dados. O Excel tem o recurso de inserir gráficos. Eu faço esses dois gráficos abaixo em relação
ao lbovespa e a sua LAD e seu OBV.
- - -- - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - -
OBV quantid X IBOV
75.000,00 - - - - - - - ---------------~l
LADX IBOV
400
75000 - - - - -- -- - -- - -- - - - ~ 20000

65.000,00
zoo 18000
:!:
a
65000 16000 ~
lo
14000
- 1bo 55000
55.000,00
-2oov 12000

- LAD 45000 - - -- - -- - ----=----+-t-------->- 10000


45.000,00 - T -400
~ 8000
35000 - --,l..~Ml-.:-~ ~ r.._- - - - -- ----i 6000
• -600
35.000,00 ~
~ 4000
25000 .-.f- - - ' - - - - - - - - - - - -- -- -
' ·800
t- 2000
25.000,00 •
l ·1000 15000 - - - - - - - - - - - - - - - - - - O

- - - - - - - - - ·1200

- ÍNOIC1: BOVESPA - OBV

165
o Eu faço esse procedimento mostrado acima com o lbovespa, com todos os outros índices que mostrei no
início. Você também pode criar outros índices e outros tipos de gráficos e indicadores. Com o tempo novas
ideias vão surgindo e você vai descobrindo métodos que vão agilizar seu trabalho . É um traba lho que vale à
pena , e como é feito diariamente você passa a ter uma maior compreensão do momento que o mercado vive.

• OBV EM FUNÇÃO DA LAD DO MERCADO

o Método utilizado pelo analista técnico e trader Márcio Noronha .


o Como o lbovespa é composto por um grupo de ações de PESOS DIFERENTES e a PETROBRÁS E A VALE
DO RIO DOCE representam (novembro de 2011) cerca de 25% do índice, utilizo um ARTIFICIO que expressa
melhor o destino do VOLUME FINANCEIRO de cada dia. Em vez de somar ou subtrair este volume
diariamente em função da OSCILAÇÃO positiva ou negativa do lbovespa, somo ou subtraio o VO LUME
FINANCEIRO do dia ao SALDO ACUMULADO em função do COMPORTAMENTO DA LAD DO MERCADO
(não confundir com a LAD do lbovespa). Deste modo, mesmo que o lbovespa tenha tido uma va riação
negativa em relação ao seu fechamento do dia anterior, SE O SALDO DA LAD DO MERCADO foi positivo,
SOMO ao saldo acumulado e vice-versa, se o lbovespa tiver subido em relação ao dia anterior, mas o saldo
da LAD do MERCADO tiver sido negativo, isto é, mais baixas do que altas, SUBTRAIO do saldo acumulado o
volume financeiro deste dia.
o Observe no gráfico abaixo que o OBV do IBOVESPA (verde escuro) já rompeu seu topo correspondente ao do
lbovespa. O OBV em função da LAD (verde claro) ainda não rompeu, mas está próximo. Agora observem o
IBOVESPA em relação ao mesmo topo de referência, observem que está bem distante. Segundo Granvil/e o
volume precede o preço, então, é para esperarmos um movimento altista do lbovespa para confirmar o sinal
do indicador OBV. Mas lembre-se que não existem indicadores mágicos, perfeitos, e que sempre lidamos com
EXPECTATIVAS e não com certezas absolutas.

ibov x OBV {função LAD)


85 .000,00 ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - 350.000

j
300 000 :.
25 0 .00 0

2 00.000

- ÍNDICE
BOVESPA

- o sv
(FUNÇÃ O
lod)
- O BVIBOV

25.000,00 · 200 000

166
ACUMULACÃO/DISTRIBUICÃO (A/D)

• É um indicador de VOL UME . Mede o flu xo de dinheiro dentro ou fora de um ativo.


o ACUMULAÇÃO - dinheiro está entrando.
o DISTRIBUIÇÃO - dinheiro está saindo.
• Foi criado por Marc Chaikin.
o O primeiro passo é encontrar o e/ase /ocation va/ue (CLV) para determinado período (dia, mês, ano). Ele varia
de-1a1.
• CLV = o - preço de fechamento está exatamente a meio caminho da máxima e da mínima do intervalo
escolhido;
• CLV>0 - preço de fechamento está mais próximo da máxima. CLV=1 (fechamento na máxima).
• CLV<0 - preço d e fechamento está mais próximo da minima. CLV=-1 (fechamento na mínima).
o Fórmula do CL V
• CLV = L(f echamento - mínima) - (máxima - f echamento)j I (máxima - mínima)
o Fórmula do Indicador A/D
• A/D= CLV x volume do período

El ITSA4 (8 .78 8 .86 8 .64 8 .77 -0.11 :t)


Observe ao lado o gráfico da ITSA4 com o indicador
Acumulação/Distribuição (A/D). Quando temos um
fechamento mais próximo da mínima (CLV<0) a
LINHA do indicador cai (2 e 6). Quando mais próximo
da máxima (CLV>0) o indicador sobe (1 e 5). Quando
CLV=0, ou seja, fechamento exatamente entre a
máxima e a mínima, o indicador nivela (3 e 4).
Dependendo do tamanho do volume também teremos
E:I Acumulação/Distribuição (2.503 . 273.25) uma maior ou menor variação do indicador.
2.558
..1...547
..1...53&
V ,26
1 - --r--- . - - - - r -- -r--- . - ---r-- -r--- .--~~...,....._, tllO
18 20 26 30 03 07 09 JJ 15 17
dez./13 ! Jan/14 J

• CONFIRMAÇÃO DE TENDÊNCIAS
o Um elevado CL V combinado com alto volume mostra uma pressão de compra forte que empurra o indicador
A/D para cima. Um baixo CLV combinado com um alto volume reflete uma pressão de venda forte levando o
indicador para baixo. Assim, uma das principais funções desse indicador é nos mostrar se a tendência em
questão está realme nte forte ou não, se ela vai se sustentar e continuar seu caminho ou está próxima de uma
reversão.
o Uma tendê ncia de alta nos preços deve ser confirmada por uma tendência de alta na linha da A/D. Caso
contrário, a tendência pode reverter;
o Uma tendência de baixa nos preços deve ser confirmada por uma tendência de baixa na linha da A/D. Caso
contrário, comece a tomar cuidado.

E'J CESP6 S ( 33. 33 36.08 32. 4 5 35.67 6.99%) E:I EMBRJ (11 .28 11 .48 11.16 11 .26 -O~ J

ÓQ~9Qc:, 1 ... i
,· s
ntn Q? o ...~ . 1
ó~09Y 'i'j+ 9··········
~ ...
íl~9 .
.L
• ~
i
nt'i'l loY ..·
....·········
•i~u++.+.~~~.Y...·· · · ··· · · um
..···
E'l Ac.umula ção/Di• tribui ção (1 78. 11 9 . 5 6 )

).SO f rv n1 11 d br JUO Ju l . u,o ,,. , o ut


mar a br 0131 JUO

2009 J

167
• DIVERGÊNCIAS
o Serve como um ALERTA de que algo não vai bem com a tendência atual.
o Numa tendência de alta dos preços em que aparece uma divergência de baixa na linha da A/D , significa que
nos dias de alta o volume foi fraco e nos dias de baixa o volume foi forte. Assim temos uma lenta e progressiva
retirada de capital do ativo.
o Numa tendência de baixa dos preços em que aparece uma divergência de alta na linha da A/D, significa que
nos dias de baixa o volume foi fraco e nos dias de alta o volume foi forte . Assim temos uma lenta e progressiva
entrada de capital do ativo .

El NATU3 (40,70 41,18 40,31 40,80 0,00:t) El PATX3 (3,61 3,63 3.57 3.60 -0.28l )

. ,,..,~
.;..,n,,
to pos
-·~ 1~

asce~-~.::.~~-·· ····· , lS
l.i~
·, .1

t .. ,.

El Acumuh1çl§o/Di1tribuiçl!o (1 9 .051,60)
) .
.. .
·' ,;-

asce nde ntes


out dez mar maí ago out jan ma r j un 09 11 28 06 14 24 oi 10 ,a }8 lO
2009j..___ _ _20 _ _ _ _1_,_ _2_0_1_1 _ ~
_ 10 dez/10 ! Jan/11 J_..!....ev/11 J mar/llj
o Larry Williams (trader americano) utiliza muito a divergência da Acumulação/Distribuição em suas análises.
Segundo ele funciona muito bem em operações de Swing-trades.

dai(Y acrion dhmt


BAS I C BUY

130

LI NE BAS I C SE:.:. S : GNA:..

El U GT3 S (20.69 20,72 14,75 15.26 -27.70%) El BRFS3 (32.90 33.40 32.36 33.35 1 .37~ )

El Acumulação/ Distribuição (1. 259.09) El Acumulaç ão/Distribuição (·5. 290.674.00)


divergê n cia de
Divergência de alta ba ixa

o;et dez mar out nov dr, Jan fC"v mar tt br n 1a1 Jun
j 2004 2010 2011

168
• SUPORTES E RESISTÊNCIAS
o A A/D é muito útil para verificarmos a FORÇA de um suporte ou de uma resistência.
o Verificar se está entra ndo ou saindo dinheiro no ativo. Geralmente, a A/D antecipa o movimento dos preços
em relação ao suporte (ou resistência).

E:l BBAS3 S (27.11 27.66 25. 03 26.08 ~ .47:t) .!21~ E:l LAME4 (1 2.78 12.78 12.11 12.32 ·3.62:t)

rompimento .. .ç,.e m:liiJ


rompime nto
J1l,~ll't11., .• j~'Ttll,•11!'''1- -i ff~
ti
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11 -.-.
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rompimento f11lso
E:l Ac-,laçllo/Oitllibuiçlio (379. 8 13. 72) .!21~

10 1111,imc nto ··... ~ mn1


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JUI a 90 o ut nov JJn 111..1r n1 ..u nov li 18 25 04 15 22 29 05 12 19
,. . ,u f,
JUfl JQO \,(.·t

2009 f 2010 ......,11 1\


E:l BVMFJ (11 .1 6 11 .45 11 . 1 6 11 .33 2.99:t) Q1 ~

r o mpime n t o

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/'11'1[,, ~ ~ /"' mm

ytY: v

rna 1 1u n 1ul d(JO S.t'l ou t nov dl l'


1
Jan
, __ _ __ _ _ 2~0

• GAPs
0 O indicador Acumulação/Distribuição não leva em consideração os GAPS existentes entre os preços. Isso é
um defeito deste indica dor . Assim, se o preço de um ativo tem um GAP para cima, mas o fechamento é
exatamente e ntre a m áxima e a mínima, este GAP será ignorado. Caso tenhamos um GAP para baixo, e o
fechamento seja próximo da máxima, a linh a de A/D subirá, pois no seu cálculo entra apenas dados do dia em
questão.
0 Esse fato pode provocar sé rias distorções na análise do ativo dentro do prazo operacional em que o GAP
ocorreu. Por exemplo, se o GAP ocorre no prazo DIÁRIO, poderemos ter a linha do indicador A/D indo no
sentido con trário ao GAP neste prazo. Devido em parte a isso, muita gente prefere utilizar o indicador A/D em
prazos SEMANAIS onde a ocorrência de GAPS é bem rara.

i=
E==-
:l N_E_TC
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_ ._11.t_%_J_ _ _ _ __ ..-= =x E:J NETC4 S (21.40
-ºl=~ 21.55 19.65 20.00 -6.45:tJ
fecha m e n lo .. DIÁ RIO fech am ento
SEMANAL
na mínim a ·····• e1r;a --- --•---.,.·--•
u
p róximoà "·· · n ..... ..... "i" +
ma , ;ma ~
*
GAP

·~·1º'r9•0T

A/D caiu

23 29 OS Jl 16 lJ JB 03 oo IJ IQ lS 31 )UO 1u l ago set


1un/ t O I jul/10 aqo/10 2()JO

169
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...:.•_44_:t;;_ _gj=-'2":!J= El USIMS S (1 2.05 12.43 11,04 11 ,85 -1.25:t)

9.• DIÁRIO

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~
SEMANAL

•T9f Ql!lt;Jº,.9 +o~


+O
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fec_hamento ..... .,

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~:TT 1:1 .•
1
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p roxlmo oo

da máxima

El Acumulaçlo/DiatJibuiçlo (1 .201.473,13)

/ A/D caiu
A/D subi u /
26 30 01 03 07 09 13 15 17 09 23 07 21 0-1 18 02 1& .10 11

iut/07 1, aqo/07 1 abr/07 j rmn/07 l Jun/07 )~ 7 J_aqo/07 J

o Abaixo vemos exemplos de GAPS que não influenciaram no sentido da linha de A/D .

1.:El:::::..:R.::D:.:C=D.:.3.:.:13:.:6:.:
.1.:.
0 ~36=.35
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=·:.:
63~ 36
.:.•:.;_10:....:.0:.:
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fec h ou ~r~x imo da....... n ... T i;ii;i9


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9 L,J
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GAP

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_._
435
_ .66
_;_) - -- - -- =2:!J E:l Acumulação/Disltibuição (21 .22-l.98)
~-=.Ql

16 18 20 24 27 31 02 06 08 10 12 IS 20 26 29 03 06 li lb 19
.J,lU>/12 J feyJU m1u/08 Jun/08

• OBV (On Balance Volume) x indicador A/D


o São dois indicadores baseados em VOLUME, mas devido às fórmulas serem diferentes, às vezes movem-se
em direções opostas.
o O OBV depende do fecham ento do dia em relação ao dia anterior para efetuar o cá lculo do volume
acumulado.
• Fechou positivo - adicionamos o volume ao saldo acumulado
• Fechou negativo - subtraímos o volume do saldo acumulado
• Fechou sem vari ação - saldo acumulado permanece o mesmo.

E:l NETC4 {23,61 24.56 23.50 24.40 2.52%) .QI ~


Observe ao lado, no gráfico diário da NET
e:,~ - - - - - - - (PN), qu e tivemos um grande GAP de alta.
mD Como o dia fechou positivo em relação ao dia
GAP
anterior, o OBV teve sua linha s ubindo, pois o
Omr;i . volume foi adicionado ao saldo acumulado. Já
'
1" ~ T o ~ ql 9 "l' W• 9 0
a A/D teve sua linha caindo, pois o
. fechamento foi próximo da mínima .
E:l Ac umulação/Distribuição (19.045.74) .QI ~

~~ Em
E:J OBV {1 51.761 .00)
_r---./'-~,/', [@m .QI ~

------- ···- ---- --------- l }! 1<:J


l6 21 26 29 03 '06 'Jl '16
)ul/10 41V>i 10 1

170
E:I 06XP3 (1 6.90 17. 09 16.60 16.82 -2.77%)
No gráfico da OGXP3, verificamos outra
disparidade entre o OBV e a linha de A/D. Observe
que os preços rompem a resistência em meados de
janeiro, o OBV só consegue romper em final de
janeiro e a A/D ainda se encontra bem longe da
linha de resistência correspondente.

Outro fato que podemos notar neste gráfico, é que

.
a linha de A/D perdeu o fundo de Outubro enquanto
o OBV não perdeu o fundo correspondente. Na
E:I 08V (724. 436.0 61 OGXP3, de Outubro de 2011 a Fevereiro de 2012 o
/ ~ - -~ ._. .
,,.---.... OBV vem sendo mais eficiente que a linha de A/D .
. -~._;;;- ..
~ ___. --·- -...... - - . 5)7 Mas isso não é uma regra.
1---,..:;.---~-- ~ -- - ~ - - - ~ - - _ _ , - 4~0
ou t no v dez ),ln lev
2011 2012

El BBAS3 S (27.11 27.66 2 5 . 8 3 26.08 -4.47%) gJ~


Neste exemplo de BBAS3, no gráfico semanal,
ro mpi m e nto ·._
·. r~,.a, mm verificamos que a linha de A/D foi mais precoce em
romper a resistência correspondente à dos preços que
,J11,, glp,~..,. f ,,"··''•1~ 1ij,111, \)
o OBV. Os preços foram romper a resistência muito
~ ~ilº ~lt º 1
ti~ ~1 1 tempo depois.
: 4J
ól :

El Acumulação/Oi1tribuição (379.81 3.nJ .Qj 1!.I

,,..., =
El OBV (361 .445 . 78)
o
~
rompim e nto ··-. ..,~ / ' - - - r
i~ gJ 1!.J
v"'---.-
~
r o mpim e nto ..
·-.,::::
__../ = ~ ~ / ' \ /
\/
o = 284, 1 0
1 05.4 1
set out nov ian n,ar abr ll \d l JU I a90 out nov
2009 1 2010 l

• SET UP T RÊS FUNDOS DIVERGENT ES


o É um sinal raro q ue não devemos perder.
o Marco a minha entrada na máxima do candle que confirmou o último f undo (DOIS candles fechando acima
antes e depois) da divergência, com o stop na mín ima. Se romper, efetuamos a compra. Caso não rompa,
vamos mudando os níveis de entrada e stop.

El USI M3 (1 6 . 66 1 6 .85 1 5 .89 16. 02 -4.42%)

El Acumulação/ Distribuição (8 7 . 487.55)

02 09 16 23 30 Ob 13 .li 28 05 12 19
l out/ 08 nov /08 d ez/08

171
• EFICIÊNCIA
o Nem sempre a A/D irá funcionar. Por isso, nunca devemos utilizá-la sozinha em nossas análises . Utilizá-la em
conjunto com outros indicadores e ferramentas de análise técnica.

El OGXP3 [16..90 17.09 16,60 16,82 -2.n %)


Observando o gráfico ao lado, percebemos que
os preços caminham durante dois meses numa
rompimento /\i~/ congestão . Olhando a A/D deste período é notada
ffhri~1

~::'!
para cima uma queda da sua linha, indicando uma saída de
e •
dinheiro do ativo (distribuição), sendo esperado,
' - então, um rompimento para baixo. Mas não foi
isso o que ocorreu! Os preços romperam para
preços
cima e engataram uma forte tendência de alta .

23 08 20 30 11 25 09 19 31 13 24 07
_J Jan/09 1 fev/09 1 mar/09 abr/09 ]

EI CRUZ3 (4.74 4.84 4.67 4,70 0.39%) EI LREN3 (58.15 60.00 58.10 59.83 0.71 %)

EI Acumulação/Distribuição (54.503.84)

ma, set jan ma, set )an mai set dez 20 29 09 18 29 08 17 2s o& 11 n 08
2009 1 2010 l 2011 1 2012 1 _J sd:/08 1 out/08 _ nov/08 d ~ /08

o Segundo Stormer (da L&S), o indicador A/D é mais eficiente no prazo SEMANAL e em ativos com preço
superior a R$5,00.

172
INDICADORES DE MOMENTO OU OSCILADORES

• São indicadores que permitem detectar o fortalecimento ou o enfraquecimento do ativo ANTES que as mudanças
ocorram. Seus s inais são m a is PRECOCES.
• O que significa o termo MOMENTO?
o Vamos fazer um a comparação com uma situação que todos nós conhecemos. Quando jogamos uma bola de
futebol para o alto , ela parte inicialmente com alta velocidade, possuindo forte momento. A medida que ela
sobe sua velocidad e vai diminuindo, devido à ação da gravidade, e a bola vai perdendo momento.
o No mercado de c apitais , o MOMENTO é a VELOCIDADE de subida ou queda do valor de um ativo. Quando o
preço começa a subir o seu momento aumenta . Quanto mais rápido o preço sobe (maior variação do preço em
relação ao TEMPO) maior o momento. Uma hora os preços começam a desacelerar e o momento começa a
diminuir. Porém , isso não quer dizer que os preços irão cair, eles podem apenas lateralizar, mas o momento
passa a declinar em relação ao nível mais elevado anterior.
• Vantagens:
0 São MAIS PRECOCES na sinalização da entrada ou saída das operações que os outros indicadores. Também
são chamados de INDICADORES ANTECEDENTES .
0 Geram bastantes SINAIS , aumentando as oportunidades de operações.

0 Emitem os melhores sinais quando os preços se encontram em CONGESTÕES.

• Desvantagens:
0 Não funcionam da maneira convencional quando os ativos estão em tendência. Emitem sinais PREMATUROS
de reversão de tendências .
0 Por emitir muitos sinais , aumentam os riscos de sinais falsos e maiores perdas .

• TIPOS de osciladores:
0 Osciladores CENTRAIS
• Flutuam acima e abaixo de uma linha central (nível zero ou 100, dependendo do aplicativo gráfico).
• São bons para identificar a forca ou a fraqueza da direção de movimentação do preço de um ativo. Não
são bons para ide ntificar níveis de sobrecompra ou sobrevenda .
• Quando acima do nível ce ntral (zero) o momento é positivo (mercado comprador), e quando abaixo o
momento é negativo (mercado vendedor).

~ PETR-4 S (22.30 22.34 2t.OO 21. 15 -4.8~)


Observe ao lado o gráfico semanal da
41,08 Petrobrás PN com o oscilador central ROC
4 3,4 8
.19,88 (taxa de mudança). Observe que no programa
36.:,8
Êt!fl gráfico que eu utilizo o nível central é marcado
ü ,4 8
;>J,88 como 100 (linha horizontal). Observe que em
1s,:,s
boa parte da tendência de baixa o indicador
J4,68
permaneceu abaixo de 100 e quando a
tendência virou para alta ele subiu acima do
nível central, aí permanecendo.

0 Osciladores de BANDAS
• Flutuam acima e abaixo de duas bandas que significam os níveis de preços extremos .
• A banda superior indica os níveis SOBRECOMPRADOS e a banda inferior indica os níveis
SOBREVENDIDOS. De uma ma neira geral, quando um ativo sofre uma valorização forte ou prolongada,
ele entra numa zona sobrecomprada que indica a proximid ade de uma reversão do movimento. Do mesmo
modo, um ativo que sofre uma desvalorização forte ou prolongada entra numa zona sobrevendida, que
indica a proximidade de uma reversão do movimento.
• Os níve is de sobrecompra e sobreve nda servem mais como um ALERTA de que as condições atingiram
um nível extrem o e devemos redobrar a atenção. Não os utilize como sinais de compra ou venda apenas
pelo indicador atingir ta is níve is.
• As ba ndas são traçadas de acordo com os níveis dos principa is topos e fundos anteriores do gráfico de
preços que provoca ram uma virada do indicador na zona de sobrecompra ou sobrevenda. É necessário
um rea juste dos níveis de se is em seis meses.

173
• Outro fator de extrema importância em relação aos níveis das bandas é que elas variam de ativo para
ativo . Cada ativo tem seu nível ideal, e também deve ser reajustad o de seis em seis meses ou quando há
uma alteração da força da tendência ou da região de congestão. Chamo a atenção para esse fato, pois, é
muito comum os livros indicarem como zonas de sobrecomprado os níveis de 70 e 80 e como zonas de
sobrevendido os níveis de 30 e 20. Lembre-se disso: cada ativo tem seu nível e esse nível varia de acordo
com o tempo e a situação do mesmo.
• Em situações de fortes tendências os osciladores indicam precocemente os sinais de compra (venda ), pois
atingem rapidamente a região de sobrevenda (sobrecompra). Fique atento a isso! Em tendências de alta ,
devemos priorizar as operações de compra, seguindo apenas os sinais da zona sobrevendida atual. Nas
tendências de baixa devemos priorizar as operações de venda , seguindo apenas os sinais da zona
sobrecomprada atual.

El JBSSJ (10.11 10.11 9.B3 9.92 -0.2~)


Observe ao lado, no gráfico diário da JBSS3, um
ll ,04
exemplo de oscilador de bandas, o Estocástico
-IH6; , - --

1~11
-

11, ti~
- -- - -- - . -- - - l 1 0,84

liE
Lento. O ativo se encontra em CONGESTÃO, com
os preços flutuando entre os níveis de R$9,00 e

1 ' l1
1 R$10,80. Repare como os osciladores dão sinais
it,/' '1~,1,./111 l!J!~ ,li
9,04
extremamente pontuais de virada dos preços quando
eles atingem o suporte ou a resistê ncia. Neste caso
EJ Estocástico Lento (UJ (B5. 6-4). Média Móvel A (3) (B1 .80)
da JBS temos as linhas que delimitam as bandas em
dois níveis: sobrecomprado (acima de 74,42 ) e
80,00
sobrevendido (abaixo de 16,28).
50,00

05 12 19 27 04 11 18 29 07 14 21 ]9
_oov_JO!J daJ09 ,au/.lll j

E,j AMBV4 (66,59 67.30 66.36 67.30 1,07%)


Ao lado temos o gráfi co diá rio da Ambev PN em que
8,22
8,08 temos a figura de um triâng ulo descendente.
7,94
rtt, Triângulos são forma ções gráficas que denotam
7,52
7,38 dúvida, e os preços ficam osciland o em seu interior
7,24
7,10 numa movimentação lateral (congestão) entre os
....,,._- - - - ~- ' -- - - -~ - - - 6,96
6,.112 dois limites (suporte e resistência). Note como os
sinais de virada do indicador estocástico lento nas
E.:l E stocástico Lento (14) (82,52). Média Móvel A (3) (79,1 2) zonas sobrecomprada e sobrevendida foram
bastante próximos das viradas dos preços , dando
i==- - - - .~ - - -79,,,-- - - + - - 1 - R oportunidade de realizar operações de venda e
w compra , respectivamente. Nessa situação de
congestão de preços as médias estariam quase
20,00
horizontais, não servindo para dar sinais de entrada
04 ou saída das operações.

EI AMBV4 (7,99 7,99 7.30 7,39 -6,63%), Média Móvel A[21) Q]!I
Observe ao lado o gráfico do triângulo com a MM21
8,22
(em azul) quase nivelada, perdendo completamente
8,08 a sua utilidade como rastreadora de tendência , pois
1~ 7,94 o ativo se encontra sem tendência definida, num
f/h nítido movimento lateral. Nesta situação, devemos
7,52
jJ i!ryi1l usar os indicadores de m omento ou osciladores.
riJl
7,10
6,96
6,82
t t t

174
Ô 180V (56.533.76 56,9-45.39 56.312.62 56.587.99 0.10%) ~
Repare no gráfico ao lado, do lbovespa, que marca uma
forte e duradoura tendência de alta, de mais de 7 meses,
forte e longa 14.009 que o índice permaneceu de final de dezembro até final
~
ll.268
tendência de alta I.Dtm de fevereiro acima da zona de sobrecompra (80) e a
,/J ll .04S tendência continuou firme e forte. Entre maio e julho o
.,,-/'-' 10.304
_/'-v\.r-,v 9.56j mesmo fenômeno se repete. Isso mostra que os níveis
un
8.081 não podem ser utilizados como sinais de compra ou
7.3-40 venda, apenas como alerta de que algo pode acontecer.
6.5~ Durante a tendência três correções mais fortes romperam
o nível lilás e atingiram o nível de sobrevenda original

g;;\:::::,.__ _-v_
- -~ -'6"
lH'--~ - --;'j
-.11~~ --1
--i..
J-__. ~ _
-1,1.__ -w_- _4 _.
H 't-
~ -- ,~
- --1
-+- m (30). O nível de sobrevenda (70) lilás é apenas referência
para as correções menores dentro da tendência de alta , o
S0,00 que gerou oportunidades de compra nessa zona , apesar
20,00
de estar num nível de 70 que muitos dariam como nível
de sobrecomprado e aqui é nível de sobrevendido, devido
du Jlln fev mar abr nw, 1un Jul à forte tendência de alta do papel.
1996 , 1997

EI ETER3 M (8.92 9.1 6 8.73 8.90 -0.3.U:J


Observe ao lado, no gráfico mensal de Etemit ON , que
10.98
9, 90
temos uma forte tendência de alta. O nível de
M1J
6,66
sobrevendido normal (linha vermelha sólida) do
5,58
4,SO
indicador IFR (14) ficou em 37 e foi extremamente útil
3,42
para avaliar as maiores correções dos preços (linha
},34
vermelha tracejada). Já a linha azul sólida (nível 56)
1, 26
marca a região onde ocorreu o retorno dos preços nas
correções menores (linha azul tracejada) durante a fase
em que a tendência era mais forte. O nível de
0, 18
sobrecomprado (linha verde sólida) marca a região
onde os preços atingiram níveis mais altos e houve uma
correção, mas sem perder a tendência de alta que se
manteve sólida por mais de 1O anos neste prazo
operacional.
1 995 1996 1998 7000 200] ]004 2006 2008 ]0 10

E1 CSNA3 (14. 95 1 s .00 1 4 .79 14.98 o .94:tJ


Observe ao lado, no gráfico da CSNA3, as
oportunidades de venda (linha verde) que ocorreram
7,59
7, 27
6,95
nesta tendência de baixa, toda vez que o indicador IFR
6,63
6,.3 1 (14) atingiu a zona de sobrecomprado (52,05).
5,99
5,67 Observe como houve a mudança da zona de
S,.35
lEJ sobrecomprado de início de março (linha azul) para
4,7 1
abril (linha verde). Note também que em maio o IFR
4 ,39
(14) não chegou a atingir a zona de sobrecomprado e
EJ IFR,(141(5 1.7 )
os preços fizeram um topo (linha vermelha) e
reverteram . Nem sempre vamos conseguir traçar
70,00
níveis que consigam unir todos os topos ou todos os
fundos . Temos que tentar unir os principais topos e
30, 00
fundos, e, não necessariamente, todos eles.
,1b r l lldl Jun JUI
"'"' zoos

• Ao contrário dos indicadores seguidores de tendência, tipo MACD e médias móveis, os osciladores, geralmente ,
são usados em períodos menores, pois funcionam primordialmente como SINALIZADORES DE REVERSÕES.
Então, seus sinais têm que ser mais pontuais e precisos . Lembre-se disso ao configurar o seu indicador de
momento.

175
• DIVERGÊNCIAS
o Os osciladores , assim como outros indicadores, fornecem os MELHORES SINAIS quando ocorre uma
DIVERGÊNCIA entre o sinal do indicador e os preços. Assim, a divergência serve como um SINAL DE
ALERTA de que uma possível REVERSÃO do movimento anterior pode ocorrer.
o A divergência ocorre quando os TOPOS ou FUNDOS presentes no gráfico de preços não estão em sintonia
com os topos e fundos (correspondentes) presentes no gráfico do indicador analisado.
o Classificação das divergências: três níveis diferentes de importância e confiabilidade
• Divergências de CLASSE A - São as mais importantes, devido ocorrer uma situação totalmente inversa
entre o percurso dos preços e do indicador.
);:>- BAIXISTAS - surgem em movimentos de alta. Preço faz novo topo mais alto que o anterior, e o

indicador forma um topo correspondente mais baixo que o anterior.


);:>- ALTISTAS - surgem em movimentos de baixa. Preço faz um novo fundo mais baixo que o anterior, e o
indicador faz um fundo correspondente mais alto que o anterior.

r ~
PREÇO

A INDICADOR
\ri
••
AL TA
BAIXA

• Divergências de CLASSE B - Importância menor, devido O movimento ter um grau de discrepância menor.
;;,- BAIXISTAS - surgem em movimento de alta. Preços formam um topo duplo (mesmo nível), e o
indicador forma o segundo topo mais baixo que o primeiro.
;;,- ALTISTAS - surgem em movimento de baixa . Preços formam um fundo duplo (mesmo nível), e o
indicador forma o segundo fundo mais alto que o primeiro.

PREÇO

INDICADOR
"w
\d
BAIXA
.···
ALTA

• Divergências de CLASSE c _ Importância menor, devido O movimento ter um grau de discrepância menor.
» BAIXISTAS - surgem em movimento de alta. Preços formam um topo mais alto que o anterior, e o
ind icador forma um topo duplo (mesmo nível).
;;,- ALT ISTAS - surge em movimentos de baixa. Preços formam um fundo mais baixo que o anterior, e o
ind icador forma um fundo duplo (mesmo nível).

PREÇO

INDICADOR

BAIXA ALT A

176
o As divergências de CLASSE A quase sempre dão origem a operações positivas. As divergências de CLASSE
B e C, geralmente dão origem a movimentos falsos. Só operar estas últimas se outros indicadores técnicos
derem fortes sinais de confirmação.
o Quanto maior o tempo gráfico utilizado mais importante é o sinal da divergência. Assim, uma divergência no
SEMANAL é mais importante que no gráfico DIÁRIO, que por sua vez é mais importante que divergências
INTRADAY.
o As divergências de alta também são chamadas de divergências POSITIVAS e as divergências de baixa
também são chamadas de divergências NEGATIVAS.
o Vamos ver a lguns exemplos reais de divergências nos gráficos abaixo:

El TEL84 S (1 4 .90 17.50 1 4. 90 17.50 16.6n) QJ ~


Observe ao lado, no gráfico SEMANAL de TELEBRÁS
PN , uma divergência de ALTA classe A. Os preços
lí#}
13,44
fizeram um segundo fundo mais baixo que o anterior e o
12,10 indicador estocástico lento fez um fundo correspondente
10 , 76
9,42 mais elevado que o anterior. Repare como os preços
8,08
6,74 subiram bem a partir de agosto! Aqui tivemos como
5,40 potencializadores da divergência, uma divergência do
4,06 tipo CLASSE A e o tempo gráfico SEMANAL.

E:I Estocástico Lenlo (14) (94. 95). Média Móvel A (3) (9 QJ ~


~
50,00
20,00

jan mar ma , JUn ago set nov


,.....,._ __ _ _ _ 2011

E:J IBOV (56.533.76 56.9-45.39 56.31 2.62 56-754.08 O. ~ ) -ºl~


Observe no gráfico DIÁRIO do lbovespa ao lado, uma
...... 71.994
divergência de BAIXA classe A. Os preços fizeram um
1 / ;~~;;;~-~/1i1~"'i~rl 70.SSS
69.l U
67.686
topo mais alto que o anterior e o indicador, neste caso o
MACD histograma, fez um topo correspondente mais
\b111 .~r1,1i 1'1 Ih 66.250
64.814 baixo que anterior. Após esse alerta de perigo a
1J , \ 63-378
6 L 942 tendência de alta reverteu para uma tendência de

V ~ baixa .
57.634

E:J MACO Histograma (26.12.9) (-29.95) _Qj ~

,,ll ' IIIJrJll l1,1Ddlli i i~ :;,:~,., ··11111i111111,111111 o

E9
fe v n1a r abt OlJI JUn
1

El IBDV S (57.701 .6 7 58.110.85 56. 312.62 56. 75 4 .08 -1 .64:_QJ ~


Observe ao lado, no gráfico SEMANAL do lbovespa,
uma divergência de BAIXA classe B. Os preços
....... 1 9.045
fizeram um TOPO DUPLO (nivelados) e o indicador
1 8 .496
l 7 .947
1 7.398 IFR (14) fez um topo correspondente mais baixo que
~ o anterior. Após o alerta os preços iniciaram um
15.75 1
1 5.202
14.653 movimento de queda.
14. 104
13.555

E:I ,m 1u1 (47.65)

..
----------------· 70,00
m:lil
30,00

1an f ev m ar abr Oldt 1un Ju l ago


2000 J

177
EJ IBOV (57.324.8-4 58.747. 00 57.324. 84 58. 546.97 2.14%)
Repare no gráfico ao lado do lbovespa uma
71.99<4 divergência de ALTA classe e. Os preços fizeram um
]0.558
69. l l l fundo mais baixo que o anterior e o indicador IFR (14)
67.686
66,2,50 fez um fundo correspondente no mesmo nível que o
D6 1,94 2
anterior. Após o alerta de que a tendência de baixa
60 ,506
59.070 poderia reverte r, os preços mudaram de direção e
57.634
passaram a subir.
EJ IFR 114) ('58.16]

10,00
ma
30,00

09 16 2G 03 10 11 24 31 08 15 22 n
.abr/10 J maJ/10 ]

o Acima, vimos exemplos de divergências que deram certo, ou seja, os preços reverteram o movimento anterior
CONFIRMANDO o alerta gerado pela divergência. Vamos ver abaixo exemplos de divergências que falharam!

El TEL84 (16. 47 17.50 16.15 17,.50 7. 30%)

Observe no gráfico da Telebrás PN, ao lado, uma


13,98
13, 12
divergência de ALTA classe A que FALHOU! O
1 2, 26
1 1, 40
10,54
preço fez um fundo mais baixo que o anterior e o
9,68
··.. 8,8 2 indicador MACD Histograma fez um fundo bem mais
7,96
7, 10 alto que o anterior, mostrando um nitido sinal de
divergência. O alerta de mudança de tendência NÃO
El MACD Histograma (26. 12.9) (0.13)
SE CONFIRMOU e os preços continuaram seu
movimento para baixo .

fev ma r abr ma1 Jun Jul


'ªº_______
J,;._. 2.,.,,11.11
:;.,___ _ _ _ ____,

E} PETR4 (21.59 21 .59 21 .00 21.49 0 .2~)

Ao lado, no gráfico diário da PETR4 observamos


35, 1 5 uma divergência de BAIXA classe A que não
~ teve êxito no alerta de queda dado. Observe que
32,54

················• JJ,67
3 0,80 a tendência de alta permaneceu firme até
29,93
29,06 outubro.
28, 19
27,32
26,4 5

El MACO Hi.tog,ame (26.12.9) (·0 .11)

1111111lllilli;;:;;;;;: ·:::.;m11o.,1111•·""1i\lh,.,u......,11llll11,.,

10 21 30 10 19 28 09 18 29 08 20 29
....a~::;
O'll--,J M!t/09 ., out/09

o Nunca devemos operar um ativo, seja na compra ou na venda , apenas por um alerta dado pela divergência.
Como vimos, elas são suscetíveis a falhas. Alguns trad ers usam o sinal da divergência combinado com outros
indicadores, padrões gráficos, linhas de tendência etc., para ter uma probabilidade maior de sucesso na
operação. Certeza absoluta NUNCA teremos!
• Linhas de tendência
'r Divergência de alta
•:• Só entraremos na ponta compradora APÓS O ROMPIMENTO da LTB contra a qual a divergência
atua .

178
El TEL84 S (14.90 17.50 14.90 17.50 16.67%)
Observe ao lado, no gráfico semanal da TEL84, que
i9. l 6
tivemos várias divergências de alta classe A durante
26,6~
24. 14
21,63
o movimento de baixa dos preços. Representei
itl1m apenas três delas: duas que não funcionaram (setas
14, 10
11,59 vermelhas) e uma que funcionou (seta azul). Repare
9.08 que por três vezes os preços retornaram ao bater na
6,51 LTB após o sinal gerado pela divergência. Quem é
operador de médiolongo prazo e operou por esses
El MACO Hidograma 126.12.9) (0 . 43 )
sinais apenas, amargou um enorme prejuízo . Já
quem esperou o rompimento da LTB para só então
operar o sinal da divergência (seta azul) logrou
(il!J
l
11,,ll!ll'llllllll l[IIII IIIIJI~' .......,.... .,"l!IIIIO? lf.'. '''~",11111Jl li ll1111111 0,00
êxito, pois o papel entrou numa forte tendência de
alta .
tnar ma1 JUn .\QO ou l n ov J,Hl n1Jr ni.H ,ui .l QO out nov

·-----cc:ml~ 2011

~ Divergência de ba ixa
•:• Só entraremos na ponta vendedora após o rompimento da LTA contra a qual ela atua.

El BAICM5 S (13. 70 13.89 12 .80 12.80 -6.43%)


Observe no gráfico semanal da Braskem PNA ao
lado, duas divergências de baixa classe A, entre o
2.5,00
23,68 Histograma MACD e o gráfico de preços. O ativo
Rompimento da LTA 22,36
21,04 vinha numa tendência de alta quando ao final de
19,72
18,40 dezembro de 2010 apareceu a primeira
17, 08
15,76 divergência de baixa (seta vermelha), a qual não
14,44
surtiu o efeito baixista alertado. O papel continuou
mJ!J
11,80 em tendência de alta e em junho de 2011 tivemos
El MACD Histograma (26.12.9) (-0.0-4)
outra divergência de baixa (seta azul). Após o
rompimento da LTA o papel iniciou uma tendência
,, 11111lllllillff íi'íl:~;:::::;:::;:.•.: ,1 h·1111 11111111li',.. de baixa, confirmando o alerta dado pela
divergência.

Jul set nov Jan mar ma , JUI ago o ut dez


...,b_ _20
=-"
1'"'"
0_ __.I ___ _ 2011

• Pivot de alta após romper L TB


~ Vamos colocar mais um filtro de segurança ! Ao invés de efetuar a compra após o rompimento da LTB,
podemos esperar a formação de um pivot de alta acima da LTB e só então efetuar a compra do papel.
Esse filtro evita entrarmos em rompimentos falsos da LTB.

El TEL84 S (14.90 17.50 14.90 17.50 16.67::&:)


Observe neste gráfico ao lado da TEL84
semanal, mesmo exemplo visto anteriormente, só
cr.é'D
1 4,78
que ampliado, a entrada na ponta compradora
13,44
ó 8 LTB 1 2,10 após a formação de um pivot de alta acima da
TDg 1 0,76
9,42 LTB. Observe que após o papel romper a LTB ele
~• .. aÚij• • 6,08
6,74
ainda fez um pull-back à reta rompida e deixou
~ (J~ÓQ,!,-t ••
S,40 aflito quem tinha entrado na compra através do
4,06 simples rompimento da LTB. Entrando após o
El WACO Histograma (26.12.9) (0.43) pivot de alta pagamos mais caro pelo ativo, mas
nossas probabilidades de sucesso na operação
são bem maiores do que aqueles que entraram
..--. .,IIHII"'"' '.''..CCc~llll; "I 111111111111111111 0,00 pelo simples sinal da divergência ou quem entrou
fev mar abr ma• 1un JUI .:tQt' ~e t ou t nov d ez no rompimento da LTB .
2011

179
• Pivot de baixa após romper LTA
};>- Vamos colocar mais um filtro de segurança! Ao invés de efetuar a venda após o rompimento da LTA,
podemos esperar a formação de um pivot de baixa abaixo da LTA e só então efetuar a venda do papel.
Esse filtro evita entrarmos em rompimentos falsos da LTA.

El VALES (37.93 38.08 37.64 37.82 0.03%)


rompimento verdadeiro Observe no gráfico diário da VALE PNA, ao lado,
47,50
que o ativo apresentou uma primeira divergência
•16,36
45,22 de baixa (seta vermelha tracejada) no MACD H e
44,08
que o mesmo chegou a romper a LTA 1 (azul ), só
'19
40,66
que falhou na queda e voltou a subir. Traçamos
39,52
38,38
então uma nova LTA (vermelha ). Já em abril a
37,24 divergência de baixa (seta azul tracejada)
36, 10
continuava se manifesta ndo, com os preços
El MACD Hiatog,..., (26.12.9) (0.05)
fazendo novo topo e o MACD H fazendo topos
IQlll'".llb11D111llliii..lO.::;:::;;,i;;,;·;,.at.__111~ 0,00
mais baixos . O ativo rompe a LTA 2 e faz um
pivot de baixa, dando a oportunidade de realizar
t-,---,.~~~~~~-~~~~--,.-~~~__,lim
04 1 0 18 24 02 08 12 18 24 30 06 12 16 U 29
a venda com maior segurança.
fev/10 1 mar/ 10 1 abr/ lD

o Vejo muitas pessoas avistarem divergências e realizarem operações sem esperar que o topo ou fundo seja
formado por completo .

El VALES (37.93 38.08 37.64 37.82 0.03%)


Observe ao lado o gráfico da VALES. O ativo se
encontra em uma tendência de baixa. Peguei o fundo
5,23 de início de abril como refe rência para começar a
5, 16
5,09 marcar as divergências de alta como muitas pessoas
5,02
4,95 fazem de modo ERRADO. Em 11 /4 o cand le bate da
4,88
4,81 LTB e fecha em baixa. Logo após vem outro candle de
4,74
baixa . Começo a marca r as situações para verifi car se
mi
4,53 tem ou não divergência (números de 1 a 6). Nos
candles de 1 a 4 temos no IFR (14) uma reta inclinada
EJ IFR (14) (41 . 66)
95,00
para cima a partir do fund o de referência , mas não
temos divergência , pois NÃO SE FORMO U UM
70,00
FUNDO nos preços. Observe que os preços
continuaram caindo e nos candles S e 6 o nível de IFR
mD (14) já é mais baixo que o fundo anteri or, anulando
qualquer possibilidade de divergência neste ponto .
20 25 28 02 07 10 15 22 25 30 06
mar/03 1 abrf03 mill/03 1

E] VALES (37.93 38.08 37.64 37.82 0.03%)


Outra situação bastante comum é a ide ntificação
48,24
errada de um topo e/ou fundo . Neste caso ao lado,
47,01 de VALES, o candle delim itado por um círculo azul,
45,78
44,SS na ava liação que eu utilizo de fundo , não é
43,32 considerado um fundo , então , a divergência altista
42,09
40,86 indicada pelo Histograma MACD não surtiu efeito e
39,63 os preços continuaram o processo de queda. Na
38,40
avaliação que eu utilizo , para ser considerado um
em fundo , temos que ter dois candles anteriores que
JS,94
fechem acima e dois ca ndles posteriores que
El MACD Histograma (26.12.9) (0.05)
também fechem acima do cand le de fundo .
0,00

m111111111n~--~~~~:.·--······ 1D

m 04 09 12 11 20 2s 30 oJ 00 14
, n108 Nl/08

180
• REVERSÃO POSITIVA E REVERSÃO NEGATIVA
o A REVERS ÃO PO SITIVA ocorre quando os preços fazem um fundo mais alto que o anterior, e o indicador faz
um fundo correspondente mais baixo. Isso mostra que o ativo encontrou uma maior forca compradora (preços
mais altos) estando o mesmo mais sobrevendido (indicador mais baixo). Geralmente esse cenário leva a um
movimento de alta.

EJ PETR4 [21.51 2 1.83 21.2 6 21 .79 1.40%) E! 66BR4 [16.60 17,04 16.60 16,98 3.{13%)

REVERSÃO
POSITIVA Preços subiram
Reversão
fJJ,
}9,37
Positiva 1 ...
• ., 4,
28,32 14 4
17, 27
26, 22 1 l
25, 17 ni
24, 12 l11
23,0 7
22.,02

E! Force Indo (13) (58.95)

30,00 o

n1ar ..1br 111 ..u 1un 1ul .:,90 ~ t mar abr mal 1un

--- 2009

0 A REVERSÃO NEGATIVA ocorre quando os preços fazem um topo mais baixo que o anterior, e o indicador
faz um topo correspondente mais alto. Isso mostra que o ativo encontrou uma maior força vendedora (preços
mais baixos) estando o mesmo mais sobrecomprado (indicador mais alto). Geralmente esse cenário leva a um
movimento de baixa .

El PETR4 (2 1 .51 22.12 21.26 21 .98 2.28%) E:l 668R4 (1 6.60 17.04 16.60 16.ml 3 JJ3ZJ
REVERSÃO
UEGATIVA
24, 20
2.3,60
23,00
22,40
21,80
2 1,20
tf.ia
19,40
18,80
18,20

El IFR (14) [51 .1 9) EJ Force lndes (13) (58.95)

70,00 o

25
º2 1
O 20 29 07 15 25 02 10 18 26 jun jul ago out
_ J _~ic..;
im/ 11-,___, _--"jul=,/e..::1!.___J _ _=ago=/1::::lc.__._...J
.:,...=,;

o As R: versões (positiva e negativa) colocam MAIS ÊNFASE na ação do PREÇO do que no indicador,
desafiando nosso pensamento para os indicadores de MOMENTO (osciladores).

181
ESTOCÁSTICO

• É um OSCILADOR desenvolvido por George Lane por volta de 1950. É um indicador que não segue o preço, nem
o volume. Segundo o próprio Lane, ele segue a velocidade ou a dinâm ica dos preços . Como regra geral, ª
dinâmica muda de direção antes do preço.
• É baseado no princípio de que os preços de fechamento tendem a se aproximar da máxima do dia durante uma
tendência de alta. Inversamente, durante uma tendência de baixa, os preços de fechamento tendem a se
aproximar da mínima do dia. Logo, o Estocástico rastreia a relação existente entre cada preço de fechamento e as
máximas e mínimas recentes.
• O Estocástico é muito utilizado para nos ALERTAR sobre possíveis reversões dos preços, quando o indicador
atinge as ZONAS de sobrecompra ou sobrevenda.
• Cálculo
o O estocástico é formado por duas linhas, ¾K e %D.

o LINHA RÁPIDA (¾K)


%J( = F echhoje -M inn X 100
i\la.r,i - !Wi 1111

• Onde temos n como o número de períodos, Minn como a menor mínima desse período, Max n como a
maior máxima desse período e Fechhoje como o fechamento do dia.
• Tamanho padrão (default) da periodicidade= 14 dias
~ Outros tamanhos - 5, 7, 9 ou 14.
~ Janelas menores são melhores para capturar as reversões, mas o indi cador será mais volátil e sujeito
a muitos sinais falsos.
~ Janelas maiores ajudam a capturar pontos de retorno mais expressivos.

0 UNHA LENTA (%0)

• É calculada suavizando-se ¾K através de uma média móvel aritmética.


• Geralmente usamos uma MM 3 períodos.

%KI +%K 2 + 0,,óK 3


%D
I: 3 = Somatório d as últimas 3 barras ou 3
• Sempre utilizar um período menor que o utilizado no cálculo do ¾K.
o Devemos plotar essas linhas com cores diferentes, numa janela independente, abaixo do gráfico de preços. o
¾K também pode ser encontrado como uma linha sólida e espessa e o %D como uma linha fina e tracejada.
• Existem três versões do oscilador estocástico: uma rápida, uma lenta e uma completa (Plena )
o Rápido (Fast)
• É a fórmula ORIGINAL demonstrada no cálculo acima.
• É mais sensível às mudanças de preços. Muitos sinais falsos.
• Utilizar para operações de CURTO prazo.
• Padrão - (14; 3).
o Lento (Slow)
• O %D da versão rápida torna-se o ¾K da versão lenta.
• O %D da versão lenta é uma MM 3 desse novo ¾K.
" Preferido pela maioria dos traders por fazer movim entos mais suaves e com isso diminu ir o número de
sinais falsos.
• Utililizar para M ÉDIO e LONGO prazo.
• Padrão - (14; 3).
o Pleno
• É uma versão totalmente personalizável do Estocástico Lento.
" Padrão-(14; 3; 3).

182
El PETR4 (21.51 22.12 2 1.26 2 1.73 1. 12%1
Observe ao lado as três versões do oscilador
).l,~
la, 96
Estocástico: rápido, lento e pleno. Repare na
>UA
fll!I} parte destacada em amarelo que o valor do %D
10,6-<
20,06 no rápido é o mesmo do % K no lento, ambos
19,48
18,90
18,32
indicando 27,44. Observe que nesta
17,74
configuração o Estocástico pleno é igual ao
lento, ambos com os mesmos valores de %D
80,00
(27,44) e %K (30,75).

Note também como a versão rápida tem linhas


80,00
mais nervosas, com muitas inflexões, as linhas
%K e %D se cruzando a todo instante. Na
versão lenta, devido à SUAVIZAÇÃO, as linhas
são mais comportadas.

OJ 09 17 15 01 11 Jl l fl O/ l8 Jb 04 14 13 Ol 09 19 11
.L ago/11 _ >d_l!l _ , out(l!.,. _ nov/11 1 dezLU 1 "a,

• O Estocástico OSCILA entre O e 100.


o Níveis - costumamos traçar os níveis com uma reta horizontal.
• Níveis ALTOS
);>- SOBRECOMPRADO ou comprado demais.
);>- ALERTA = prestes a vira r para baixo.
);>- Níveis mais comuns: 70 e 80.
• Níveis BAIXOS
);>- SOBREVENDIDO ou vendido demais.
);>- ALERTA = prestes a virar para cima.
);>- Níveis mais comuns: 30 e 20.
• Nível INTERMEDIÁRIO
);>- Entre os dois níveis acima.
);>- Nível central= 50 .

El Estocástico Lento (14) (75.94). Média Móvel A [3) (62.33)

80.00
80,00

so.oo
mm
20, 00

0 Uma dica de extrema importância é não utilizarmos NiVEIS FIXOS para todos os ativos. Cada ativo tem um
nível ideal de sobrecomprado e sobrevendido e esses níveis variam com o passar do tempo, com o tipo de
movimentação que o preço faz (alta, baixa ou lateral) e também com a periodicidade utilizada no gráfico. Uma
forma de traçar esses níveis é pegarmos os principais fundos e topos anteriores do gráfico de preço e verificar
no Estocástico a região em que eles se formaram e traçar a reta horizontal abrangendo o maior número de
sinais.
• Sinais gerados pelas linhas %K e %D
0 Mercado em alta - linhas sobem em direção à zona sobrecomprada.

0 Mercado em baixa - linhas descem em direção á zona sobrevendida.

0 Enquanto essas linhas estiverem no nível intermediário, elas descrevem um movimento sinuoso e cheio de
dentes, subindo e descendo várias vezes. Quanto menor o período utilizado mais volátil é o movimento das
linhas. Movimentos sem um significado importante dentro dessa zona intermediária.
o Devemos ficar ATENTOS quando essas linhas penetrarem a região de sobrecompra após um movimento de
alta dos preços ou penetrarem a região de sobrevenda após um movimento de queda dos preços.

183
• A linha ¾K é mais rápida às mudanças de preços (volatilidade) do que a %D, mudando de direção
SEMPRE antes dela. Assim, por ser mais rápida , a linha ¾K irá cruzar a linha %D e só após algum tempo
esta mudará, também, de direção, seguindo-a. Esses cruzamentos nas regiões de SOBRECOMPRA ou
SOBREVENDA. indo em direção à zona intermediária, geram sinais de venda ou compra.
respectivamente.

~ Sinal de COMPRA
•!• Linha ¾K cruza a linha %D para cima, dentro da região sobrevendida , subindo em direção à
região central do gráfico.
~ Sinal de VENDA
•:• Linha %K cruza a linha %D para baixo, dentro da região sobrecomprada , descendo em direção à
região central do gráfico.

• Essa regra de compra (venda) deve ser utilizada apenas com o Estocástico Rápido e em mercados sem
tendência definida (mercado lateral). O número de sinais falsos diminui.
• Ideal utilizar essa regra associada a divergências entre o indicador e os preços.

EI JBSSJ (5.68 5.95 5.68 5.80 3.20%)


Observe no gráfico ao lado, de JBS ON, os
movimento lateral - CONGESTÃO
sinais de compra e venda gerados após o
cruzamento da linha %K (linha azul) sobre a
linha %D (linha vermelha) na área sobrevendida
e sobrecomprada, respectivamente . Os
cruzamentos que ocorreram na região
intermediária não devem ser seguidos. Esse
sistema de cruzamento dá melhor resultado
quando o ativo se encontra em movimentação
lateral. Observe que o último sinal de venda não
foi bom, pois o ativo fez uma pequena correção e
depois voltou a subir.
09 13 19 26 02 08 14 18 28 05 11 15 21 28
da./09 1, p a/10

• DIVERGÊNCIA com os preços - é o MELHOR SINAL - serve como um ALERTA de que o movimento anterior
pode chegar ao fim.
o Divergência de ALTA - o preço faz um fundo mais baixo que o anterior, e o Estocástico faz um fundo
correspondente mais alto. A compra ideal ocorre, se o primeiro fundo do Estocástico se encontra na zona
sobrevendida e o segundo fundo na zona intermediária.
o Divergência de BAIXA - o preço faz um topo mais alto que o anterior, e o Estocástico faz um topo
correspondente mais baixo. A venda ideal ocorre se o primeiro topo do Estocástico se encontra na zona
sobrecomprada e o segundo topo na zona intermediária.
o Abaixo vemos exemplos de uma divergência de alta onde tivemos um alerta de compra não ideal, mas válido,
e de uma divergência de baixa onde tivemos um alerta de venda ideal.

El AMBV4 (67.49 68.01 66.30 66.70 -1.33%) El CSNA3 (6.46 6.50 6.35 6. 47 -0.15%)

00/ERGÉNCIA DE
ALTA
lllVEllGlllC lA
J.J,'>J DE BNXA

17 54
JJ J)
ll.118
11.'i\ ,._,
J t ,n
~0,89
s-0,",6
1 "
' ,,
lO,,

t,.;Ot,li

t..1) !)0

,; J o-, tJ ;1 0-1 JJ JJ .:.o 08 lb J/ O', l' JJ

~/li> tNr/10 ab<J JD 1,w1/lO ioo,

184
o Podemos e devemos procurar outros sinais que confirmem o ALERTA dado pela divergência, para que
façamos entradas mais seguras, tanto na ponta compradora, quanto na ponta vendedora . Vejamos alguns
deles:
• Cruzamento da linha ¾K sobre a linha %D e ambas entrando na região intermediária.
• As linhas do Estocástico rompem o nível intermediário de 50. Esse nível quando rompido, é um importante
sinalizador da força do movimento.
• Rompimento de suporte ou resistência no gráfico de preços;

E:l CSNAJ (6.46 6.50 6.35 6.47 -0.15%)


O gráfico de CSNA3 ao lado é o mesmo do exemplo
OIVERGÉIICIA
acima. Repare que a entrada feita através da
10,3 5
DE BAlXA
9,95 confirmação da divergência de baixa por outros
9,55
9, 15 sinais é mais tardia, pois vendemos num valor abaixo
8, 75
daquele onde se notou a divergência, porém é mais
om
7, 9S segura e diminui substancialmente o risco de sinais
7,.55
7, 15 falsos .
6 ,75
6 .35

80,00

50,00

,_______ -- rnat' ..,br Ol.JI JUO

• Quando um ativo se encontra em movimento lateral (congestão lateral bem definida) como um retângulo, os sinais
do Estocástico são ALTAMENTE CONFIÁVEIS. Mas é necessário esperar a formação do terceiro ponto de retorno
próximo do topo (ou fundo) para que a congestão fique mais evidente. Operar antes desse ponto é muito perigoso,
pois quando o ativo entra numa tendência de alta (ou baixa), o Estocástico emite muitos sinais falsos, movendo-se
lateralmente nas proximidades da região de sobrecompra (ou sobrevenda).

E:J PETR4 S (21.31 22.41 21.0 6 22.41 5.25:t)


Observe neste gráfico da PETR4, semanal, as
,
/
3' pon to de retomo
ótimas oportunidades de compra e venda que
surgiram no Estocástico Lento na periodicidade
(5,3,3). O ativo se encontrava numa congestão
bem ampla e com limites bem definidos

80 ,00

mm
20,00

ff"Y mar ma1 Jun Jul ago ou t nov de.z Jan m ar

- - ___j -~200
-'-=-
1 ---

• Um erro muito comum entre as pessoas é achar que o Estocástico só pode ser utilizado em ativos que estão
fazendo movimentações laterais ou congestões. Mas ele também pode ser utilizado quando o ativo se encontra
numa tendência de força mediana a alta, porém, SÓ PODEMOS SEGUIR OS SINAIS DO ESTOCÁSTICO QUE
APONTAM NA DIREÇÃO DA TENDÊNCIA PRINCIPAL. Ou seja:
o FORTE tendência de ALTA,
• Sinais de VENDA - o Estocástico se torna sobrecomprado rapidamente e começa a dar sinalização de
venda de forma PREMATURA. Logo, não devemos seguir os sinais de venda .
• Sinais de COMPRA - podemos seguir os sinais de compra se eles se formarem numa zona de sobrevenda
bem definida. Geralmente essa zona de sobrevenda fica num nível superior à zona original.
o FORTE tendência de BAIXA
• Sinais de COMPRA - o Estocástico se torna sobrevendido rapidamente e começa a dar sinalização de
compra de form a PREMATURA. Logo, não devemos seguir os sinais de compra.

185
• Sinais de VENDA - podemos seguir os sina is de venda se eles se formarem numa zona de sobrecompra
bem definida. Geralmente essa zona sobrecomprada fica num nível infe rior à zona origina l.

E:I CSNA3 S [15.28 16.20 14.81 16,09 7,41:t)


Observe ao lado, nessa forte tendência de alta da
CSNA3, que logo no início da tendência de alta Uaneiro

-
TENDÊNCIA FORTE OE ALTA
33,92
3 1,37
2009) o Estocástico já penetra a reg ,ao de
sobrecompra, dando um falso alerta de reversão.
2 3,72 Observe também um níve l superior de zona
2 1,1 7
18,62 sobrevendida se formando na região central do gráfico
16,07 (nível 2), onde ti vemos dois sinais importantes de
13,52 compra após correções normais dos preços. A ação
1 0,97 continuou sua alta e teve mais uma oportun idade de
compra quando o Estocástico caiu para a zona
8,42
sobrevendida original. Então, em fortes tend ências de
alta é comum o oscilador atingir níveis de sobrecompra,
sem significar uma iminente reversão do movimento de
tffiJ
20, 00 alta.
jan mar mai jul set nov dez fev abr
2009 J 2010

EJ PETR4 (22.18 22.51 21.98 22.51 0.45%)


No gráfico ao lado, da Petrobrás PN , notamos uma
39,28
forte tendenoa de ALTA forte tendência de alta . Nos momentos em que a
~
3ÚO tendência está mais forte o Estocástico Lento nem
30,24
27,98 saía da sua zona sobrecomprada (elipses verdes ) e o
2S,72
2.3,46 preço não parava de subir! Observe agora, que nas
21 ,20
18,94
correções mais fortes, o Estocástico entrou na sua
16,68 reg1ao sobrevendida origi nal e deu excelentes
oportunidades de compras. Neste exemplo não deu
para delimitar um nível 2 de sobrevenda , com o no
gráfico anterior, pois a tendência estava muito forte.
mn
mII
]0,00

mar abr ma1 Jun JUI ago set out nov dez
2007 1j

El ALLL3 (9.83 9,95 9.45 9.53 ·3..25%)


Observe ao lado, na ALLL3, como o Estocástico
FORTE TEIIOÉNCIA OE BAIXA
Lento permaneceu quase toda a tendência de baixa
13,15
12,64 dentro da zona sobrevend ida, não gerando mais
12,13
ll,62 nenhum sinal de venda. Isso ocorre devido uma forte
11,11
10,60 aceleração dos preços para baixo, não gerando
10, 09
9,58 nenhuma correção para reali zarm os novas vendas.
cm
8,56
8,05

E:1 Estocástico Lentt, (14) (78.64). Média M6veEA (3) (73,70)

m~0,00

20,00

04 1J 18 25 01 08 15 2l l9 05 13
,uf/1J lJfll0/11 <.f!t/11

186
• REVERSÕES POSITIVA E NEGATIVA

EJ PETR4 (1 9 .90 19 .90 1 9. 30 19 .43 ·1 .57%)


Observe ao lado, no gráfico diário da PETR4,
REVERSÃO POSITIVA um exemplo de REVERSÃO POSITIVA. Isso
24,38
23,61
significa que ao fazer um fundo mais alto que o
~ anterior no gráfico de preços, com o fundo
2 1,30
70,53
correspondente do Estocástico Lento mais baixo
1'1,76
18, 99
que o anterior, a ação encontrou maior força
ruuoos MAIS ALTOS 18, 22 compradora mesmo estando mais sobrevendida
17,45
16,68 do que anteriormente. Geralmente o ativo sobe
após esse sinal!

80,00

!>0,00

FUtlOOS MAIS BAIXOS


mar ab r rtldl )Url )UI <>QO

e 2007 ___J

EI MRVE3 (11 .92 1 2.05 11 . 65 11 .88 -2 .46:tJ

REVERSÃO UEGATIV A Ao lado temos um exemplo de REVERSÃO


NEGATIVA, ou seja, a ação MRVE3 fez um topo no
17, 54
17, 04 gráfico de preços mais baixo que o anterior. O
1 6 , 54
16 , 04 indicador Estocástico Lento fez um topo
15 , 54
15, 04 correspondente mais alto que o anterior. Isso
1 4 , 5-1
em demonstra uma fraqueza no segundo topo da ação,
1 3,54
13,04
pois mesmo com o Estocástico mais sobrecomprado
1 2.,54 os preços não tiveram força suficiente para superar
o topo anterior e ainda fizeram um topo mais baixo.
Geralmente o ativo cai após esse sinal!

50, 00

20,00

26 07 16 78 07 18 28 08 17 28 11 27 31
...J dez/U> · n/11. _J fev/11 rm,r/11

• ATENÇÃO!
o Muitos traders experientes NÃO UTILIZAM o Estocástico para iniciar operações! Eles apenas o usam como
uma ferramenta para avaliar como anda o mercado . Márcio Noronha diz o seguinte: "através de suas
flutuações sinto a PULSAÇÃO do mercado. Nesse sentido, acho-o campeão".

o Alexander E/der diz o seguinte:


• NÃO COMPRE quando o Estocástico estiver acima da sua linha de referência superior e NÃO VENDA
quando estiver abaixo da linha de referência inferior
• Essas regras "NÃO VÁ" são a mensagem mais importante do Estocástico.
o Funciona melhor quando o ativo se encontra numa CONGESTÃO bem definida. Apresenta menos sinais
falsos.
o Em tendências bem definidas devemos utilizar o Estocástico junto com um rastreador de tendência e aceitar
somente os sinais do Estocástico que apontem na direção da tendência principal.

187
ÍNDICE DE FORCA RELATIVA (IFR OU RSI)

• É um OSCILADOR e foi desenvolvido por Welles Wi/der em 1978. É um dos indicadores mais populares da
análise técnica e presença certa em todos os softwares gráficos.
• Sua principal função é medir a ACELERAÇÃO de um movimento e mostra seus sinais à medida que o movimento
diminui de velocidade, pois, trabalha com o conceito de que é preciso desacelerar para mudar a direção dos
preços. Wilder criou o conceito de FORÇA RELATIVA (FR) para poder medir essa aceleração, monitorando as
mudanças nos preços de fechamento. Assim, acompanhando os sinais do IFR, muitas vezes observamos o
enfraquecimento de uma tendência, certos rompimentos de suportes ou resistências ANTES de se tornarem
aparentes no gráfico de preços. Por isso ele é conhecido por muitos como um INDICADOR LÍDER, ou seja, em
muitas situações ele antecipa os sinais.
• FÓRMULA

IFR = 100- [l+FR


1
ºº ] 1
on de FR -
_ média dos incrsmsntos dos d i as que sub iram du r a n te n dias
_ ,
media dos incremsntos dos dias que catram dur ante n d i as

o O incremento corresponde, nos dias em que o preço teve uma alta, à diferença entre a máx ima do dia que o
preço subiu e a máxima do dia anterior. Nos dias em que o preço teve uma queda, o incremento corresponde
à diferença entre a mínima desse dia e a mínima do dia anterior.
n - período utilizado no cálculo
• Gráfico
o É traçado em um gráfico de linhas disposto sobre uma escala vertical fixa (eixo Y) marcada de O a 100.
o Podemos traçar linhas horizontais de referência para delimitar as regiões de sobrecompra e sobrevenda.
• Original - 70 e 30. Usual - 80 e 20.
• Recomendação - não utilizar limites padrão! Cada ativo tem o seu limite, que também depende da
periodicidade utilizada na análise, da tendência atual etc. Além disso, esse limite varia de ano para ano.
Ideal atualizar os níveis de seis em seis meses.
• Como identificar os níveis para ajuste?
).>- Observe no PASSADO onde existiram fundos (topos) com frequência (mais de duas vezes).
).>- Isso deve ser feito para cada tendência em que o ativo se encontra: alta , baixa e lateral.

El BAT04 S (8.33 8.94 7.s9 8.48 1.79%)


Observe no gráfico da BRT04, semanal, que colocamos os
19,75
níveis originais de sobrecomprado (70) e sobrevendido
m
11:0,
(30). O IFR (14) ofereceu boas oportunidades de compra ou
ll,51
J J,95 venda conforme se aproximava ou tocava as retas limites.
- ------ -- -- --dt-,- - ---.-- -- - -- J0,J9
Ml Quando o ativo se encontra num movimento lateral bem
/,J/
~ - - '"-4-~--'1!---L- ---'---- ---'-- ...::!...l' ----- - ----4. ~li
definido podemos utilizar esses níveis bem como os de 20
e 80. Recordando: SOBRECOMPRADO - o mercado
4, 15
ultrapassou o máximo de compras que ele pode suportar e
necessita de um período de realização, que pode ou não
', /' f/v (-',,..('•ft.J lc .,./'\1, . r, LN) j/N , vir. SOBREVENDIDO - o mesmo raciocínio só que para
\ \r-J"" 'Vi '... r ,.
F=-'-
. - ---.-----,.. . - - -- \._i'.=--------+ .,1\./
30,00 vendas, ou seja, vendeu mais do que poderia .
,001 1001 2003 ;,oo., 200~ 1006 lOOI 7006

EJ IBOV S (10.764.00 11 .457.00 10.753.00 11 .344.00 5,39%) QJ ~


Observe neste gráfico SEMANAL do lbovespa, de 1997
/3.9 15 até 2012, os níveis originais recomendados por Wilder
66.990
60.05S em 30 e 70 . Tivemos cinco penetrações na zona de
R39.250 sobrevenda que corresponderam a viradas do mercado.
JLJlS
ü .380 Muitos operadores utilizam essas zonas para iniciar
18.445
operações. Na sobrevenda eles compram e na
11.510
sobrecompra eles vendem. Agora observe o NOVO
NÍVEL DE SOBREVENDA FORMADO (linha vermelha )
nova zona s obrevendid a 4.575
na fortíssima tendênc ia de alta que ocorreu entre 2002 e
2008. O operador que só faz compras abaixo de 30 teria
ficado de fora dessa in crível alta do lbovespa . Por isso, é
70,00
ma essencial um AJUSTE dos níveis das zonas de tempo em
~0,00 tempo.
Sobrevendído
1~8 199<1 }001 .lO0J }004 JQ0~ }001 7.009 ,WJ 0

188
>- Os níveis 30 e 70 são adequados para ativos em tendência lateral. Em tendência de alta a zona
sobrecomprada va i ficar acima de 70 e na maior parte das vezes em torno de 80, e a zona de
sobreve ndido va i fi car e m torno de 40 . Em tendência de baixa os níveis de sobrevendido estarão muito
abaixo de 30 e os níveis d e sobrecomprado próximos a 50.
>- Observe no gráfico abaixo da PETR4, que quando em tendência de baixa (primeiro gráfico) seus níveis
eram 24 ,72 (so brevend ido) e 40,45 (sobrecomprado). Já em tendência de alta , seus níveis eram de
47,12 (sobreve nd ido) e 75,96 (sobrecomprado).

El PETR4 (22.47 22.58 22.2 5 22.33 0.09%) QJ ~ Ô PETR4 [22.47 22.58 22.25 22.33 0.09%) QJ ~

27,93 39,27
27.38
26,83 ,~~ ;A''1<.,., fi
33,03
26,28 ~
25,73
25,1 8
24,63
r ,s
,...- ·- t •
.'Ili,~ 30,95
28,87
26,79
24,08 .,;,-·.- 24,71

fllJ!J
22,43
r,...~ 22,63
20,55
18,,47

El IFR

r
~
(14) (56.0 5 ) QJ~ E:I IFR (14) (56.05) QJ ~

~:======: =
(M

~ 28 OS n JS Ol 1J 1~ JI Ob
A

14 w: '
22 01 li
30, 00

s,,t out
30,00

itbr/11 mal/11 Jun/11 1u!/l1 ]

• PERIODICIDADE
0 Wilder sugere 14 como padrão , mas podemos utilizar outros como 9, 7, 2 etc. Quanto menor a periodicidade
mais volátil fica o IFR. Quanto maior a periodicidade , menos sinais falsos!
o A volatilidade do ativo em análise também influencia na escolha do melhor período.
0 Observe no gráfico abaixo , a BRTO4 em seu movimento lateral bem definido. Plotei abaixo do gráfico de
preços o IFR em três periodicidades diferentes: 14, 7 e 2. Quanto menor o período utilizado mais movimentada
é a linha do indic ador e maior o número de sinais gerados, nem sempre de boa qualidade. Utilizei níveis
recomendados por Wilder em 30 e 70 , só a título de exemplificação. Repare que no gráfico de preços tivemos
três ex celentes sinais de vendas (setas vermelhas) nos topos formados e três sinais de compras (setas
verdes) sendo dois d eles excelentes nos fundos formados. O IFR (14) só apresentou um sinal de venda. O IFR
(7) apresentou os seis sinais acima . O IFR (2) apresentou quatorze sinais, a maioria falso. Isso mostra que
para a BRT04, naquela tendência lateral, naquela época, o IFR (7) funcionou perfeitamente. O IFR(14)
precisaria ter os níveis de sobrecompra e sobrevenda ajustados para uma melhor sinalização. O IFR2 para
esse método de operar através do corte do nível de sobrecompra ou sobrevenda não é adequado.

El BATO4 S (10.99 1 1 . 6 6 10.8 2 11 .36 4 .4 1 %)

10 36

rl\J
....
.... -----,......+-- - - - - ---l. 10, 24
=-- - -,--,--,----,+.-- - -- ~,.....,...-
tt
~1 9,64
t1
.tl 10,84

ttH 'ltrll
9 ,04

,tt{ t}l rujI l111Jl


1-ft
ti ~
7,24
f, ':.,'
... ... 6, 64

.t/ • 6,04
5,44
4,84

El IFR 1141 (4 7 . 96 )

El IFA 17) (53.60 )

30.00
==-- - - ~ - --
V Ç~?:: ~ ==l--
...<--- - ---"-"f=""
-- ~ -~ c,r----/- - - 4 - ~
-~ -...L><----=- 30,00

El IFR 12 ) ( 7 3.0 8 ) .Ql .?:!J

~ !H\J~fuHJ\T. 1
uu v
1999
: d rJ" J cH l tlh H dbr 1un
~ooo
Jul dQO ou t nov dez
L
fcv mar
1
m a, 1un

189
• PRINCIPAIS SINAIS

o TOPOS E FUNDOS
• Quando o IFR ultrapassa as linhas que delimitam os níveis de sobrecomprado ou sobrevend id o indica que
uma possível reversão (ou correção) do movimento anterior pode ocorrer.

);;-- Em congestões amplas e bem definidas e em movimentos laterais o IFR funciona muito bem como
indicador de reversão ou correção da tendência anterior, assim como a maioria dos osciladores .

);;-- Em fortes tendências , o IFR atinge rapid amente as regi ões sobrecompradas (sobrevendidas) emitindo
um FALSO SINAL. Normalmente, após adentrar nessas regiões , passa a oscilar latera lmente dentro da
região ou próximo a ela. Neste caso, só devemos seguir os sina is do IFR que se ja m favoráveis à
tendência vigente, ou seja , numa tendência de alta só seguiremos os sinais de compra (zona
sobrevendida) e numa tendência de baixa, só seguiremos os sinais de venda (zona sobrecomprada ).

);;-- Quando o IFR penetrar na zona de sobrecompra ou sobrevenda, devemos prestar atenção ao
VOLUME negociado. Se o volume continuar a crescer (ou se estabilizar) é mais provável que uma forte
tendência está presente e os preços devem continuar o movimento prévio. Caso o volume decresça
fique atento a uma possibilidade de reversão da tendência.

El HYPEJ (9.95 1025 9.81 1025 9.0-4%]


Observe ao lado um exemplo perfeito das duas
situações descritas acima. HYPE3 apresenta uma
rJfiJ
15,86
congestão (novembro a março ), onde o IFR (14)
14,48
13, 10 apresentou ótimos sinais de re versão do movimento
11,72
10,34 anterior. Observe que os níveis de sobrecomprado
8,96
7,58
(61,69 - verde tracejado) e sobrevendido (29,93 -
6,20 vermelho tracejado) funcionaram com perfeição para
4,82 indicar topos e fundos no gráfico de preços,
El IFR (141 (68.88) respectivamente. A partir de março temos uma forte
tendência de alta com a mudança dos níveis para
patamares acima dos anteriores (linhas sólid as).
30,00
Repare que neste novo patamar de zona sobrevendida
-t tivemos quatro excelentes sinais de fundo, dando
nov dez ,ian fev mar abr ma1 Jun 1ul ago set out
2008 1 2009
oportunidade para operações de compra .

EJ 6 6BR4 (13.05 13.52 12.68 12.68 Õ.07%)


Ao lado temos o ativo GGBR4 em uma forte
39,40 tendência de baixa . Observe a mudança dos níveis
36,44
33,48
30 ,5 2
das zonas sobrecomprada e sobrevendida . Os
77,56
24,60 sinais de venda são os mais confiáveis, pois
21,64
18,68 estamos com os preços em queda. T ivemos quatro
15, /2
topos que foram confirmados pela ultrapassagem da
um
lin ha do IFR ( 14) sobre a linha horizontal da região
9,80
sobrecomprada (verde sólido) .
EJ IFR 114) (42.301 -º1 ~

~~:±::Lf;
OI,
twn/08
l/ ;(, O/ li
Jul/08
;e 06 15
aoo/06
lb 04 15
~llO,
l4 O.l 14
out/011
lJ

190
o DIVERGÊNCIAS - in dicação muito forte da proximidade de um ponto de retorno. Serve como um sinal de
ALERTA.
• Topos e fun dos dos gráficos de preços não estão em sintonia com os topos e fundos correspondentes da
linha do IFR.
• Divergência de BAIXA - topo no gráfico de preços mais alto do que o anterior e topo correspondente do
IFR mais baixo.
• Diverg ência de A LTA - fundo no gráfico de preços mais baixo que o anterior e fundo correspondente do
IFR mais alto

E! BRFS3 [36.40 36.61 36 .11 36. 59 0.30%)


Ao lado, no gráfico da BRFS3, vemos exemplos
de divergências que deram o ALERTA correto de
1.08
reversão do movimento prévio. Quanto mais
®'J
1, 87
1,80
próxima da zona de sobrecompra (ou
1 73
1,66 sobrevenda) estiver a divergência mais
1,59
1,5} significativo o sinal dado. Se ela estiver contida
1 ,45
1,38
na zona, melhor ainda.
E! IFR [14) [57.06)

70,00

EllD
30.00

nov de, Jcln f t"v n1.1r dbr m~u Jun JUI J QO ,~t out nov
2000 2001 _J

• Como observamos no estudo das divergências, nunca devemos comprar ou vender uma ação, apenas
baseado no si n al de alerta dado pela divergência. Elas muitas vezes falham , principalmente quando o ativo
e ntra numa forte tendência de alta ou de baixa. O correto é combinarmos o alerta dado com outros
indicadores, padrões gráficos (pivots) , cortes de linhas de tendência etc.

l-'-E!
~ CP
_ F_E_3 _(2_
6. 0
_ 9_ 2_6_.2_4 _2_5 ._n _ zs_. 9_7 _ -0
_ ._
0 4_%_) - - - - - -~-=g=~ El BVMF3 [10.01 10 .14 9.93 10.14 1~ )

17,.38
11, 4 3 15,99
10,80 1-t,60
10,1 7 l.l,.21

~
1..1)12
10,43
S.28 9))4
7,65 7,65
7,02 6,26
6,J9
4,87
S,76
5,13 OIVERGENCIAS OE AlTA QUE
FAUIARAII
El IFR 1141 154.291

70,00
mD
30,00

ab r

El TEL84 S
rna1 Ju n su l
2005
i'lgo '\c t

(15.20 15,44 1 5.00 15.20 0.40%)


nov de.:: Jan fc-v ma r
2006
m-a1 Jun mat JUO 1ul ago

- set out nov

Observe ao lado, neste gráfico semanal da


17,76
T elebrás PN, que temos uma divergência de alta
16.39 entre o IFR (14) e o gráfico de preços. Temos três
ffl
12,28 entradas possíveis:
10,9 1
9,54
8,17 - ENTRADA 1 - Logo após a visualização da
6,60
5,4J
divergência, entramos no fechamento do candle. É
a mais pe rigosa. Neste exemplo deu certo.
4,06

E:l lFR (14) (63.31 J - ENTRADA 2 - logo após o rompimento da LTB.


Entrada boa, porém sujeita a rompimentos falsos.

- ENTRADA 3 - após PIVOT DE ALTA acima da


30, 00
DIVERGÊ NC IA UE ALTA LTB. É a entrada mais segura.
out nov J cln f ,.v .:ib, Jun 1ul 't l t o ut df"l

2010 2.011 ,012 J

191
o PADRÕES GRÁFICOS
• O IFR costuma apresentar em sua linha formações gráficas que podem ou não aparecer no gráfico de
preços, mas que são válidos e podem indicar a continuação ou reversão da tendência prévia.

El IBOV (58.601 .23 59.220.07 58.598.70 58.8-41.15 0.41%) EJ PE1R4 (22.44 22.46 22.28 22,38 0.22%1

TOPO DUPLO

14.-19J J 1. J /
14.1.38 I 1. 111
13.983 J 1. 1•1
13.ns
13.-173 ,,.01
.IJ (, O

Jl ,,1/
13.nB
J 0,111
11.963
mzm
J2.453
mtm
J~>.o,,
12.198 111. ~,
11.943
E! IFA (71 (60.71) OJ ><J
El IFR (71 (61 .12)
T RIÁJIGULO
/11,00

30,00 .. mm
Jau fev mar abr mal Jun 11 10 ]I 04 17 l 'J JI> 0J O'l Ih J 1
2001 1,_ _ _ _ _ _ _ ..;;;2=00=2_ _ _ _ _ __.
j,Unf07 p,1/07 690/07

o SUPORTES E RESISTÊNCIAS
• Regiões de suporte e resistência aparecem com frequência na linha do IFR, ANTES de surgirem no
gráfico de preços.

EJ PETR4 (22,4.( 22,.(6 22,28 22,35 0J)9%)


Ao lado observamos o gráfico de PETR4 com a LTA
do IFR (7) sendo perdida bem antes da LTA do
24,37 gráfico de preços. Na LTB também ti vemos uma
tXw
22,01
21,42
pequena antecipação do rompimento da resistência ,
logo seguido pelos preços. Se tivermos, ao mesmo
20,83
20,24 tempo do sinal dado pelo IFR, uma divergência , a
19,65
19,06 probabilidade de acerto do sinal emitido cresce.
18,47
Mareio Noronha acha os cortes das linhas de suporte
El IFR (7) (60,01) e resistência do IFR EXCELENTES
CONFIRMADORES dos rompimentos de linhas de
tendência nos gráficos de preços.

30,00

JUO JUI ago set


2007

E) RENT3 S (26.00 26.73 25.85 26.70 2.69%)


No gráfico da RENT3 semanal , ao lado, observamos
21,35
19,70
um rompimento de LTB do IFR (14) acompanhado
riliiJ por uma divergência altista. O rompimento do
14,75
13,10 gráfico de preços veio bastante tempo após e a
11,45
9,80 ação continuou sua forte tendência de alta .
8,15
6,50
4,85

E) IFR [14) (53.94)

JD,00

rndr rna, 1ul set deL fev a br JUll !>e t nov


2008 2009

192
o REVERSÕES POSITIVAS E NEGATIVAS
• Andrew Cardwe/1 desenvolveu o conceito de reversões positivas e negativas para o IFR que são o oposto
das divergências de baixa e alta.
• Reversão Positiva - o IFR estabelece um fundo mais baixo que o anterior, enquanto os preços fazem um
fundo correspondente acima do prévio. Geralmente o segundo fundo do IFR fica entre os níveis de 30 e
50.
• Reversão Negativa - o IFR estabelece um topo mais alto que o anterior, enquanto os preços fazem um
topo correspondente abaixo do prévio. Geralmente o segundo topo do IFR fica entre os níveis de 50 e 70.
• As Reversões (positiva e negativa) colocam MAIS ÊNFASE na ação do PREÇO do que no indicador,
desafiando nosso pensamento para os indicadores de MOMENTO (osciladores). No caso da reversão
positiva o ativo encontra mais força compradora , MESMO estando mais sobrevendido, fazendo o preço um
fundo acima do anterior. No caso da reversão negativa, o ativo encontra mais força vendedora MESMO
estando mais sobrecomprado, fazendo um topo abaixo do prévio.

El PETR4 (21.51 21.03 21.26 21.79 1.40 :t) El PETR4 [21.51 22.12 21.26 21.98 2.28%)

REVERSÃO
REVERSÃO llEGATIVA
POSITIVA Preços subiram
32.52 24,20
~
23,60
23,00
29,.37 2:l,40
28,.32 21,80
17,27 21,20
26,n
25, 17
24 , 12
ií1iâ
19,40
23,0/ 18,80
n . 01 18,20

EJ IFR (14) (49.07) El IFR (14( (51.19)

10,00

30,00

n1a r ab r 111-.,1 JUfl JUI dQO ~d H ~ W ~ ~ ~ U H ~ W ~ ~

_J:.......~1.14-----.i-.....~.!.t...--li....-..-~--'

• SINAIS CLÁSSICOS DE COMPRA OU VENDA


0 Devemos ter muito cuidado ao utilizar os sinais gerados nos métodos abaixo, quando o ativo se encontrar em
fortes tendências, pois, como vimos, nessas condições ele se torna rapi damente sobrecomprado (tendência de
alta) ou sobrevendido (tendência de baixa) emitindo sinais falsos.

o Método 1
• Compra - Linha do IFR após ingressar na área sobrevendida, reverte e sai dela em direção à zona central.
• Venda - Linha do IFR após ingressar na área sobrecomprada, reverte e sai dela em direção à zona
central.

EJ BRFS3 (36.49 36,4 9 35,60 35,71 ·2.40%) E:J USIM5 (10.46 10.65 10.44 10.59 1 .83%)

32,,99 42,,69
41,21
~
30,05
39,73
38, 25
29,07 36,77
35.29
]8,09
27,11
26, 13
,g
30,85
25,15
2~. 17 29,37
23,19 27,89

EJ IFR (14) (49,311 E:I IFR [141(50.88(

70,00
l:B'l]

3 0,00

m.:11 }Ufl JUI ,190 se t ou t l J. 24 02 11 2.3 os 14 26 04 13 24


2011 mu/08J, abr/08 l ma, 08 ,,.. 08

193
o Método 2
• Compra - linha do IFR vira para cima dentro da zona sobrevendida .
• Venda - linha do IFR vira para baixo dentro da zona sobrecomprada.
• Este método 2 evita o atraso que ocorre no método 1 quando temos que esperar a linha do IFR sair para a
região central.

El 6OAU4 (19.91 19.99 19.70 19.89 1.12::t:) El MRF63 (15.15 15.73 U .58 15.73 7.49::t:)

-
VEII DA 1

~
J J, 4 0
19,27
18, 70
..,,. V[IID;. l
...,,
JJ , t.,t.,
)
J l,IH
J 0 ,4 4
16,99
16,42
15,85

lli JJ
15,28 1 / ,4H
14 ,71 lt, , /-1

COMPRA 1 /I 1-1,14
13,57
El IFR (141 (51 .40)
El IFR (14) (67.83) VIRADA -...... 1

70,00
'º·ºº
~

30,00

13 19 25 29 04 10 16 22 26 01 08 14 20 02 08 J-1 }0 27 02 06 1) 18 J •I

Jul/11 1 o 11 wt/11 _ _ ma,![08 Jun/08

o Método 3
• Compra - quando o IFR se aproximar bastante do nível O. Geralmente abaixo de 1O.
• Venda - quando o IFR se aproximar bastante do nível 100. Geralmente acima de 90.

El IBOV (63.n1 .66 64.328.93 63.125.39 64.003.16 0.36::t:) .QJ ~ El PETR4 (22.44 22.63 22.28 22.63 1 .34::t:)

ve nda no to po 1,9 }
63.893 J,79
62.28 3 1,(,6
60.673 1, 53

~
59 .0(,3
wm
S4.233
l , 14
1, 01
52.623 0,88
51.013 0,7 ~
49.403
,.. compra no 47 _793 0,62
fundo
El IFR [7)(37.64) .Qf ~

30, 00

22 30 07 14 21 28 04
1998

• Observe abaixo duas situações em que realizamos as operações próximas aos limites e o papel não
reverteu a tendência.

El MRFG J (9.08 9.09 8.60 8.66 .J.13%) El IBOV (58.601 .23 59.220.07 58.598.70 59.082.88 0 ,82::t:)

1~,89
14,8 6 )0.00 1
13,83
12.80
tg
J 1, 77 17 . 761
10, 74 ve nd a pape l conti nuo u 17 0 17
l b ili

compra wli
7, 65
a su bir 1~ ~}~
14. / / 9
14 O 1 !
6, 6 l J S ~8 /
S,59 IJ ~-1 1
Continuou ca indo
El IFR 114) (51.38

H),00 HlllO

JUI d QO out nov d Pi Jd l l Old t JU ll J UI out


2011 2003

194
• O IFR funci ona muito bem com INDICES, como o lbovespa, o DJI, o S&P 500 etc. Os índices, por representarem
uma média da variação dos preços de várias ações, apresentam movimentos mais suaves e com trajetórias bem
definidas. As ações são ma is voláteis em seus movimentos. Assim a linha do IFR dos índices tem uma trajetória
mais suave e costuma reverter antes de ati ngir as regiões de sobrecompra e sobrevenda.

El IBOV (59.089.85 60.111.75 59. 089.85 59. 930.75 1.44%) QJ ~


Repare ao lado no gráfico diário do lbovespa, que
em mais de um ano, por apenas uma vez o índice
73.10 1
70.289
67.477
ultrapassou a zona sobrevendida, mesmo assim
64.665
devido a uma forte movimentação de queda dos
~
56 . 229 preços. Nas outras correções ele reverte antes de
5 3.417
50 .605 penetrar nas zonas de sobrecompra ou
47.793
sobrevenda.
El IFR [141 (62.16)

nov d ez ,an fev n1.at n1i'II Jun Jul a90 ~ t ou t nov


20 10 2011
_ _ _ _ :_1

195
INDICADOR DE CLÍMAX

• Criado em 1961 por Granville, o mesmo inventor da LAD e do OBV.

• É um OSCILADOR. Indicador muito útil para detectar se o mercado se encontra SOBRECOMPRADO ou


SOBREVENDIDO. A diferença básica é que, diferente dos outros, ele ASSOCIA PREÇO E VOLUME para fazer a
análise. Partindo da premissa que o VOLUME PRECEDE O PREÇO, ou seja , o volume se movimenta antes do
™· este indicador sempre lhe informará mais sobre o verdadeiro estado técnico das ações que compõem o
índice que está acompanhando do que o próprio índice. O índice vincula apenas as variações de preços dos seus
componentes. A maioria do público presta apenas atenção ao preço de fechamento e como vimos no estudo do
OBV, temos que estar atentos, não a variação do preço e sim se a ação está sendo acumulada ou distribuída. O
dinheiro esperto está de olho no volume.

• Ele é calculado da seguinte maneira: sobre as penetrações do OBV.

CLÍMAX= (ações que fizeram ALTAS - ações que fizeram BAIXAS)

o Observação - quando Granville inventou essa ferramenta, ele ainda não tinha desenvolvido o conceito de
NOVAS ALTAS e NOVAS BAIXAS. Então, na fórmula acima, ALTAS compreendem ações que fizeram ALTA
+ ações que fizeram NOVA ALTA e BAIXAS compreendem ações que fizeram BAIXA + ações que fizeram
NOVA BAIXA no dia da aferição.
o Deve ser calculado diariamente.

o Vamos exemplificar seu uso com o Índice lbovespa. O lbovespa é composto por 68 ações. Então, no dia 27 de
outubro de 2011 temos as seguintes quantidades de ações perfazendo um dos CINCO possíveis cenários:
• NOVAS ALTAS - 38 ações;
• ALTAS -12 ações;
• BAIXAS - 5 ações;
• NOVAS BAIXAS-3 ações;
• NENHUMA perfuração- 10.
• Logo o CLÍMAX do lbovespa será igual a:

}:;- ALTAS + NOVAS ALTAS - BAIXAS - NOVAS BAIXAS


}:;- 12 + 38 - 5 - 3 = 42

• Assim, CLÍMAX IBOVESPA = 42.

• Uma ÚNICA LEITURA não significa nada! O CLÍMAX adquire significado quando é colocado diariamente ao lado
do Índice. Podemos verificar se os AVANÇOS e DECLÍNIOS do Índice são TECNICAMENTE CONFIRMADOS
pelo CLÍMAX.
o Por exemplo: se o lbovespa sobe 500 pontos e o Clímax cai de +42 para +20, há uma PERDA DE FORÇA
TÉCN ICA na subida do lbovespa, e uma queda pode ser esperada . Quanto de queda dependerá de onde se
encontra o MERCADO no ciclo normal.

o A melhor explicação do que consiste o CLÍMAX foi dada por Granville:

• "necessita-se de certa quantidade de força de CLÍMAX para suportar o peso do OOW (índice Dow Jones).
Suponha que o Oow faça uma série de altas para 950, 960, 980 e 985, e estes homens foram pesos
mortos para serem carregados pelo número de homens representados pela leitura do Clímax. No primeiro
caso tivemos 20 homens carregando 950libras/peso, o que não era um problema. Na segunda alta,
tivemos 18 homens carregando 960 libras/peso, um pouco mais de esforço, mas ainda sem representar
um problema. Na terceira alta tivemos 11 homens carregando 980 libras/peso, muito mais esforço, porém,
ainda sem problemas sérios. Na quarta alta, entretanto, tivemos 5 HOMENS se esforçando para levantar
985 libras/peso, um verdadeiro quebra-costas. Entrou em colapso sob o esforço e o Oow desmoronou".

196
• O CLIMAX é especialmente útil quando o INDICE está fazendo NOVAS ALTAS ou NOVAS BAIXAS, pois essas
altas e baixas poderão ser pontos críticos de VIRADA DO MERCADO, e a natureza crítica poderá apontar se o
CLIMAX CONFIRMOU a nova alta ou baixa.

o O DINHEIRO ESPERTO está de olho nas NÃO CONFIRMAÇÕES entre o CLIMAX e o ÍNDICE no ponto C dos
ziguezagues ABCD (movimento final de ziguezague) nos topos e fundos principais. Eles procuram
constantemente por essas DIV ERGÊNCIAS, tanto nos TOPOS, quanto nos FUNDOS.

c A

TOPO dos PREÇOS TOPO CLÍl\llAX FUNDO dos PREÇOS FUNDO CÚMAX

o Como diferenciar esses ziguezagues ABCD dos topos e fundos principais dos outros ziguezagues que o
CLIMAX faz frequentemente no dia-a-dia? Resposta: depende da condição do CAMPO DE TENDÊNCIA nas
ações que compõem o ÍNDICE bem como do fator TEMPO. Temos que saber aferir a qualidades das
perfurações do OBV . Por exemplo: temos que levar em conta se uma ALTA está sendo registrada na leitura do
OBV em um campo de tendência ascendente, ou num duvidoso, ou ainda num descendente! Em cada campo
de tendência essa ALTA vai ter um tipo de IMPACTO TÉCN ICO. Por exemplo, uma designação de ALTA
tem um forte impacto num campo de tendência ASCENDENTE, tem um impacto médio num DUVIDOSO e um
baixo impacto num DESCENDENTE.
o Porém , o indicador CLIMAX não faz essa distinção e atribui o MESMO PESO a todas as designações de
ALTA BAIXA NOVAS ALTAS E NOVAS BAIXAS. Ele não se preocupa com a QUALIDADE da perfuração.
Por esse motivo temos que considerar a MISTURA dos campos de tendência de todas as ações que
compõem o INDICE analisado . A REGRA que se deve ter em mente é a seguinte:
• Se o campo de tendência líquido entre o total de ações do índice está melhorando, então leituras altas do
Clímax adquirem maior importância e leituras baixas de Clímax adquirem menor importância. Se o campo
de tendência geral está se deteriorando, então leituras altas de Clímax adquirem pouca importância,
enquanto as leituras baixas adquirem mais importância.
• Tenha sempre em mente essa definição acima, pois ela é fundamental para sabermos INTERPRETAR os
sinais do CLIMAX quando colocados em um gráfico lado a lado com o INDICE a que ele se refere. Há
muitos erros de interpretação desse ind icador , por isso é muito importante ter uma boa ideia da situação
dos campos de tendências das ações que compõem o índice . Muitos se deixam impressionar por uma
leitura elevada do clímax, por exemplo , em um campo de tendência baixista. Essa leitura altista não chega
a interferir numa tendência líquida de baixa.

• Então, o indicador CLIMAX isolado passa mensagens falsas. O Clímax tem que ser analisado sempre em
conjunto com a TENDÊNCIA. Guarde isto!

o Mercados nunca mostram força max1ma no topo do lndice (Dow, lbovespa) e jamais fraqueza máxima no
fundo do indice. FORÇA MÁXIMA ocorre ANTES do TOPO; e FRAQUEZA MÁXIMA ocorre ANTES do
FUNDO. Quem utiliza o Clímax percebe isso!
• Também é de muita importância no dia-a-dia, testando constantemente os movimentos diários do lndice para sua
validade.
o Como todo mundo olha para o índice de preços, você tem que olhar os movimentos do volume dentro do
índice, que precede o movimento dos preços .
• Vamos agora analisar o Clímax em relação ao lbovespa, que é o índice principal da Bolsa brasileira.
o Como o lbovespa possui 68 ações (outubro 2011 ), a leitura máxima possível para o clímax é de +68 e a leitura
mínima possível é de -68 . Mas como as ações NUNCA se movimentam totalmente em conjunto, a experiência
real mostra que os movimentos para cima terminam logo após o nível de +30 e os movimentos para baixo
terminam logo após -30 . As melhores leituras surgem quando esses níveis são ultrapassados .

197
o Observe no gráfico abaixo, retirado da minha planilha de acompanhamento diário do mercado, a relação
g ráfica entre o C LÍ MAX e o IBOVESPA. Nunca o clímax atingiu seus limites extremos. Observe que quando o
C límax atinge seus níveis extremos históricos, na maioria das vezes, ocorre uma reação imediata do lbovespa.
T emos também muitos sinais falsos, que ficam na zona entre -30 e +30, onde a concentração de pontos de
retorn o é muito maior. T emos que utilizar um FILTRO para que o Clímax seja usado de forma eficiente. Este
filtro é o CAMPO DE TENDÊNCIA. Você pode ter muitas ações fazendo penetrações descendentes sem
necessariamente, uma maiori a de campos de tendência descendentes. Assim, quando estiver anal isando o
cl ímax fique atento á TENDÊNCIA predominante. Em tendências de alta, temos Sinais de compra melhores
que os de venda. Em tendências de baixa, temos sinais de venda melhores que os de compra.

IBOV X CLÍMAX
iS .000 ao

/ 60

40

60.000
10

ssooo
o
soooo - IOOVUl>A

• lO
Cj 000 ClfMAX

40.000 "'º
~
HOOO
R ~

• Como as flutuações eram muito rápidas, devido aos muitos sinais gerados pelo Clímax, Granville introduziu um
FILTRO utilizando uma MÉDIA MÓVEL de 5 períodos do indicador, para POTENCIALIZAR seus sinais. Veja no
gráfico abaixo como os sinais são em menor número e mais confiáveis. Se o período analisado passa a maior
parte do tempo em tendência de alta, os sina is sobrevendidos são mais confiáveis. Caso passe maior tempo em
tendência de baixa , os sinais sobrecomprados são mais confiáveis.

IBOV X MMSP CLÍMAX

75.000 40

30

• 20

10

. o
- IBOVESPA
·10

· 20 - MMSP CLIMAX

·30

·4 0

-50

·60

198
• Mareio Noronha prefere traba lhar com o Clímax suavizado por uma MÉDIA MÓVEL de 21 períodos. Segundo ele,
seus sinais tornam-se mais confiáveis e consistentes . Como podemos notar no gráfico abaixo, a suavização
transforma o indicador numa PODEROSA FERRAMENTA DE REVERSÃO DE TENDÊNCIA. Assim , além de
servir corno rastread or de tendência , ele também é um excepcional oscilador de médio prazo. TODOS os pontos
de retorno iguais ou acima da banda de +5 e ig uais ou abaixo da banda de -5 DEVEM SER SEGUIDOS. As
Divergências também acionam novas compras ou vendas.

IBOV X MM 21P CLIMAX


75000 r 25
DIVERGÊ NC IAS
20
70000 1 1,

15
6 5 000

10
60000

5
- tBOVf.SPA
5 5000

50 000

- t,'M?lP
-s ClÍMAX

·10

40000
·l S

35 000 ·lO

·2S

0 Abaixo ternos o gráfico do lbovespa e do Clirnax suavizado pela MM21. São 6 anos (final de 2007 a início de
2014) de dados e notamos excelentes sinais de FUNDOS quando o Climax suavizado atinge o nível de -15.
Numerei as penetrações do nível -15. Em 1 não tivemos um bom sinal (início da grande crise de 2008) pois os
dados ainda eram recentes (comecei a planilha em final de 2007). Em 2 tivemos um excepcional sinal de
fundo (fundo da crise 2008). Em 3 tivemos um ótimo sinal e IBOV retomou a alta após correção. Em 4 tivemos
apenas um breve repique da tendência de baixa . Em 5 pegamos outro importante fundo, assim como em 6 e 7
proporcionando ótimo repique do índice.

IBOV X MM 21P CÚMAX


75 ,000 25
26%
20
70.CCO

15
i;s JJCC

10
50.aco
s - l!lOlt5U
55,CCO
o
50.<!CO - MMll?
-5 ClNAX
45..000 -
-10

40000
f
--- ------ -15
4
35 .CCO
/' -~ ~ .l6 -20
1 4
2 5
30.Cllll

199
• O NOVO INDICADOR DE CLÍMAX - AVISO ANTECIPADO DO INDICADOR DE CLÍMAX

o Classificações dos furos como BAIXAS MAIS ALTAS (vou denominar apenas de BAIXAS) são necessárias no
sentido de manter um campo de tendência altista ou posicionar uma ação para entrar num campo de
tendência ascendente. Classificações como ALTAS MAIS BAIXAS (vou denominar apenas de ALTAS) são
necessárias no sentido de manter um campo de tendência baixista ou posicionar uma ação para entrar num
campo de tendência descendente.

0 O indicador de CLÍMAX convencional NÃO ENFATIZAVA o potencial altista das BAIXAS mais altas (BAIXAS)
ou o potencial baixista das ALTAS mais baixas (ALTAS). Simplesmente somava todas as designações de
ALTA e subtraia todas as designações de BAIXA, independente se as ALTAS eram altas mais baixas ou altas
mais altas ou se as BAIXAS eram baixas mais baixas ou baixas mais altas. Era um levantamento rápido das
ALTAS e BAIXAS SEM IDENTIFICAR SEU POTENCIAL. É claro que existe uma GRANDE DIFERENÇA entre
as designações de baixa mais alta e baixa mais baixa . Uma designação de BAIXA mais alta é vista como uma
queda no preço de uma ação, mas o OBV está mais alto do que a designação da baixa prévia e isto é
potencialmente ALTISTA. Designações de BAIXAS mais baixas simplesmente estendem a fraqueza prévia e
não possuem nenhum potencial altista . Uma designação de ALTA mais baixa é vista como uma subida no
preço de uma ação, mas o OBV está mais baixo do que a prévia designação de ALTA e isto se torna
potencialmente BAIXISTA. Designações de ALTAS mais altas simplesmente estendem a força prévia do
mercado e não possuem nenhum potencial baixista.

CAM PO DE TENDÊNCIA Al TISTA


CAMPO DE TENDÊNC IA BAIXISTA

NOVA ALTA ~

NOVV ALTA'-'\ ALTA MAI S


BAIXA ~

t\ ti
ALT BAIXA
ALTA MA IS
NOVA BAIXA
BAIXA : JTA
BAIXA
. MAI S ALTA
NOVA
BAIXA _ _ }
BAIXA

o Deste modo, ao fazer o seu levantamento diário do OBV, é importante DISTINGUIR uma ALTA de uma NOVA
ALTA, bem como uma BAIXA de uma NOVA BAIXA. Agora vamos contar desse jeito:

• NOVAS ALTAS e BAIXAS - como POSITIVAS


• NOVAS BAIXAS e ALTAS- como NEGATIVAS
• AVISO ANTECIPADO DO INDICADOR DE CLÍMAX= POSITIVAS - NEGATIVAS
• É um novo e sofisticado indicador de Clímax.

o Pegando o mesmo exemplo dado para o indicador de Clímax , temos no dia 27/10/2011 as seguintes
designações:

• NOVAS ALTAS - 38 ações;


• ALTAS - 12 ações;
• BAIXAS - 5 ações;
• NOVAS BAIXAS - 3 ações;
• NENHUMA perfuração - 10
• Logo, o AVISO ANTECIPADO DO CLÍMAX será igual a:

-.,. Novas altas + baixas = 38 + 5 = 43 ações


Novas ba ixas + altas = 3 + 12 = 15 ações
_:i;,.

:,. Positivas - negativas = 43 - 15 = 28

• Assim , AVISO ANTECIPADO DO CLÍMAX= 28 ações

200
IBOV X AVISO CLIMAX

10

10 -eovu,..,

,,.,
!C..CCC

.-~ ..-~

• Vou mostrar a baixo a pla nil ha que utiliz o para calcular os indicadores mostrados neste capítulo. Vou dar como
ex emplo o cá lc ulo e m re lação ao lboves pa.
o Primeiram ente, tem os q ue calc ular diariamente, no programa gráfico que utilizamos os furos ascendentes e
des cendentes do O BV de todas as ações do lbovespa. No caso exemplificado em 2011 , 68 ações. Temos
que passar ação por ação e registrar se a mesma fez ALTA (A), BAIXA (8), NOVA ALTA (NA), NOVA BAIXA
(NB) ou NENHUMA perfuração. Vej a os exemplos de ALLL3 e BTOW3.

E'J ALLL3 (5.75 5.81 5 .55 5 .57 -2.96%) E'.) BTOW3 (22.40 23.29 22,()6 23.00 1.10%)

! V
1149
lbJI
l':,,.9J
15,I~
14,.Jl
1 r
1

6~, 02 1.860,00
- 699,00
mlD
49, 65 -3.258,00

41. 96 -5.817,00

, - . , - -~ - - - - - - ~ - ~ - - ~ - - ~ 34.28 ~~-~~~~-~~~-umJ
os l.3 20 27 04 11 1 9 26 03 1 0 19 30 09 20 10 20 31 10
L ~t/11 out/11 nov/l.l ___J. ~t/11

0 De posse desses 68 dados vou passar para a planilha (Excel ) que utilizo para calcular o Clímax e os outros
indicadores de rivados de le. Na planilha coloco as designações coletadas no dia em qu estão. Essa parte é feita
manualm ente. Por ex emplo , no d ia 11 / 11 a ALLL3 não teve nenhuma perfuração, então deixo a célula em
branco ; a AMBV4 também ; BTOW3 fez uma nova baixa, então coloco NB (associo a cor vermelha para
chamar atenç ão); BRKM5 fez uma baixa, então coloco B; CMIG4 fez uma nova alta, então coloco NA (associo
a cor verde) , e assim preencho todas as 68 células correspondentes às ações do lbovespa.

1
2
3
4
ALLL3
AMBV4
BTOW3
21- o ut ,
NA
B
NA
B
A
NA
B
NA B
A

- -
_ 25- out 26- out 27-out 28-out 31-outl 1-nov l 3-n o v l 4-novl 7-novl 8-novl 9-novl lO..novlU-nov l
24-out

- -
5 BBDC4 NA NA NA A B
6 BRAP4 A NA NA B
7 BBAS3 NA NA NA B B 8
8 B RT 04 A A A
9 BRKMS A A A B B 8
10 CCR03 8 rtilé,,,t;• B
11 CMIG4 A B NA NA NA IUÁb.~ Nl"' ~
r..~

•~
12 CESP6 NA NA NA ."M
13 CPLE6 A A B B A
14 CSAN3 NA A A B B
l.5 CPFE3 A NA NA B B 8 A A
16 BVMF3 A NA NA llillt;'..J":"'.
17 CYRE3
18 ELET3
19 ELET6
A A
NA NA
A
A
NA
NA
A
B ~
IH
.. A A

201
o Após a última ação, coloco as designações e as fórmulas para calculá-las autom aticamente. O Excel possui
várias fórm ulas que faz a contagem automática de cada designação na coluna corresponde nte. Depois é só
usar o recurso de arrastar e soltar. Coloco também uma linha para o va lor do lbovespa q ue será utilizado no
gráfico.

21-out 24-o ut 25-out 26-out 27-out 28-out 31-out l·nov 3-nov 4·nov 7- no v 8-nov 9- nov 10-n ov 11-nov
MRFG3 NA NÃ" A B B NA 1
HYPE3 A A B B A
TIMP3 A A A B B B Ali' NB NB NB •itlll
BRML3 A NA
HGTX3 NÃ "
NA 1 MA NA

NOVAS ALTAS 7 32 9 21 38 21 [ 6 [ 1 r 3 7 11 9 [ 4 1 2 9
ALTAS 6 14 5 11 12 6 1 5 3 4 9 9 2 9
BAIXAS 2 3 2 5 5 2 s 12 5 8 2 18 17 2
NOVAS BAIXAS f o 1 2 1 o 3 1 2 4 2 2 2 9 s 6
NENHUM 53 1ll 50 31 10 38 51 46 55 47 43 47 36 42 42
CÚMAX 11 42 10 27 42 24 -3 - 10 -1 l 15 15 -22 - 18 10
MM5PCÚMAX 11 19 14 15 26 29 20 16 10 2 o 4 2 -2 o
MM21PCÚMAX -4 o 2 4 6 8 9 10 12 14 15 15 14 13 12

NA+B 9 35 11 26 43 23 14 13 8 15 1.3 10 22 19 11
NB+A 6 15 7 11 15 7 3 9 5 6 12 11 10 7 15
AVISOCÚMAX 20 4 15 28 16 11 4 9 (1) 12 12 (4)

IBOVESPA 55.255 56.891 56.285 57.143 59. 270 59.513 58. 338 57.322 58.196 58.670 59.198 59.026 57.549 57. 321 58.546

o Fórmulas que utilizo: as 68 ações do IBOVESPA vão da linha 2 à linha 69 . V ou usar como exem plo hipotético
a COLUNA M da planilha. Então teremos:
• NOVAS ALTAS =CONT.SE(M2:M69 ;"NA")
• ALTAS =CONT .SE(M2 :M69; "A")
• BAIXAS =CONT.SE(M2:M69;"B")
• NOVAS BAIXAS= CONT.SE(M2:M69;"NB")
• NENHUM =CONT.SE(M2:M69;"")
• CLÍMAX =M71+M72-M73-M74 obs: 7 1, 72, 73 e 74 são as lin has
• MM5P CLÍ MAX = MÉDIA( l76 :M76) obs: como é um a média móvel de 5 períodos vamos pegar a coluna
M e as 4 anteriores ( L,K,J e 1) . Por isso o intervalo l76:M76 .
• MM21P CLÍ MAX = semelhante à de cima. Pegar a coluna utilizada e as 20 anteriores
• AV ISO CLÍMAX = NA + B - (NB + A)

202
FORCE INDEX (IF)

• É um OSCILADOR de momento criado por Alexander Elder_ Não confundir com o lndice de Força Relativo (IFR).
• O objetivo principal desse indicador é identificar PONTOS DE INFLEXÃO (ou VIRADA) do ativo analisado_ De
acordo com E/der, existem três elementos essenciais para a movimentação dos preços de um ativo: DIREÇÃO,
EXTENSÃO e VOLUME _O Force lndex combina todos os três elementos_
• Medir a forca de um movimento tem grande utilidade, pois os movimentos fortes apresentam uma INÉRCIA maior
do que os movimentos fracos , ou seja , a tendência de prosseguir no mesmo sentido e direção é maior nos
movimentos fortes do que nos fracos _
• Fórmula do Force lndex (IF) em relação ao período diário_

o IF = (Fechamento hoje - Fechamento ontem) x Volume hoje

o IF>O -------- fechamento hoje mais alto que fechamento ontem_ }


o IF<O -------- fechamento hoje mais baixo que fechamento ontem_ DIREÇÃO
o IF=O -------- fechamento sem mudança de preço em relação à ontem

o Quanto maior a diferença (EXT ENSÃO ) entre os fechamentos, maior a força _


o Quanto maior o VOLUME , maior será o IMPULSO do movimento_

El LAEN3 (74. 64 75. 60 72.BJ 73_26 · 1. 66%)


Ao lado temos o exemplo do cálculo do Force
8 1. 99 lndex (1) em LREN3, gráfico diário_
Qº+Oúcb
Jl]_ _____
81,00
80,0 1
79,01
i c;iO 18,0J
IF = (fech hoje -fech ontem) x volume hoje
n-riti .l~ ~ + o ~o+ ,cct1 onfc m • 77.87 :
11,0.,.
lb,05

"' t ó1 ~ Q 'T' rcch h o re • 74_50


~ ------
15,06
{Jã IF =(74,50 - 77,87) x 2.222,400 =
72,09

IF =-3,37 x 2_222,400 =-7489,49

IF • 7.489_49

El Voluae Quontidadc (1.085 .200,00J


vo lum e hOJC = 2. 222-400 _ .,.

l6 02 07 1O IS ]0 23 ]8 03
nual O

• A fórmula acim a plota o Force lndex como um histograma que a todo o momento cruza o eixo zero, pra cima e pra
baixo, não sendo muito útil para nossas leituras_ Assim , vamos ajustá-lo através de uma MÉDIA MÓVEL
EXPONENCIAL (MME) e plotá- lo como uma linha com contornos mais suaves_ O Force lndex ajustado fica melhor
e mais eficaz_ É uma recomendação do próprio E/der_
o Assim o IF (13) = IF ajustado pela MME 13_
o O IF (2) = IF ajustado pela MME 2 _
o Quanto maior o período escolhido mais suave se torna a linha do IF_

EJ LREN3 (74.64 75.60 72.83 73.26 -1.GUJ


Ao lado notamos a gráfico diário de LREN3 com os
81_91
80,29 IF(1) e IF(13). Repare que o IF não ajustado a todo o
18, 61
17,05
75,41 momento corta pra cima e pra baixo o eixo central,
f1l»
70, 51
enquanto o IF ajustado pela MME 13 permanece
68 ,95
acima do nível zero durante todo o período sombreado
de amarelo, evidenciando a maior disposição
compradora que culminou com a tendência de alta
desse período_ IF (13) dias serve para identificar
tendências de prazo mais curto _

JJ 18 2'> 0) 09 J t., ) \O O,:l l "'- '}) l Q

~u abr/U rnal/13 lufl/13 1


203
El IBOV (53.512.25 53_993.32 53.143.42 53_94-4.36 0.82%) QJ .!!J
O Force lndex pode ser usado para reforçar ou
68.973
6 7.369 determinar a tendência. Dependendo do período
65.765
6-4.16 1 escolhido para a MME podemos determinar a tendência
(fim
59.349 de curto, médio ou longo prazo. Repare ao lado que o
57.745
56. 14 1
54.537
IF (13) dias é mais volátil e cruza diversas vezes o eixo
central, enquanto o IF (50) dias é mais suave e
consegue capturar toda a tendência de alta ocorrida
entre janeiro e março. Nesse período o IF (50)
permaneceu acima do nível central determinando com
llmJ
º·ºº maior precisão a tendência de médio prazo. Já o IF (13)
é mais eficaz para determina r tendências de curto
prazo, pois cruza com mais frequência o eixo central
devido ser alisado por uma média móvel exponencial de
21 30 09 20 29 10 19 31 09 22 02 13 22 02 12 menor período.
~ dez/11 j. !!n/12 ], fev/ 1271 ""'r/12 1 abr/12

• Estratégia para identificar correções (ou repiques) dentro de uma tendência de alta (ou baixa)
o O Force lndex pode ser utilizado junto com um indicador rastreador de tendência para identificar as correções
de curto prazo que ocorrem dentro da tendência principal.
o Podemos utilizar uma média móvel exponencial de 22 períodos como indicador seguidor de tendência , e o IF
(2) para identificar as correções. É uma estratégia bem agressiva destinada a traders mais experientes.

• Compra
~ MME22 dias subindo e IF(2) dias fica negativo; ou
~ MME22 dias subindo e IF(2) dias fica negativo e volta a ficar positivo .
~ Surto baixista de curto prazo dentro de uma tendência de alta .
~ Ideal que a compra seja efetuada próximo a MME22.

• Venda
~ MME22 dias caindo e IF(2) dias fica positivo; ou
~ MME22 dias caindo e IF(2) dias fica positivo e volta a ficar negativo.
~ Surto altista de curto prazo dentro de uma tendência de baixa.
~ Ideal que a compra seja efetuada próximo a MME22.

EJ CSNA3 (6.79 6 .83 6.67 6.80 0.59~. Média M6vel E (22) (7.10)
No gráfico diário de CSNA3, ao lado, notam os que
1ml a MME22 dias vira pra cima e os preços entram
16,9 2
numa tendência de alta. Então, nesse exemplo ao
MME22 vira rJiJJ
1 5,00 lado, vou efetuar a compra toda vez que o IF(2)
pra cima
14,36
13, 72
penetrar o nível zero pra baixo . Isso ocorreu nos
13,08 pontos 1 a 6. Os pontos 1, 2 , 4 e 5 proporcionaram
1 2,44
11,80
compras e logo os preços subiram. Já os pontos 3
11,16 e 6, continuaram a corrigir após a compra , levando
um tempo maior até ativo vo ltar a subir. Um filtro
El Fmce lndev (2) [76.37)
que poderia ser utilizado é efetuar a compra
somente quando os preços estiverem próximos a
o
MME22.
IF(2) penetra abaixo de zero

26 OI 07 l3 17
1
23 29 04 IJ
~,o,
17 21 27
J
03 09
01

204
El CSNAJ (6.79 6.86 6.67 6.83 1 . 0-t X I. M édi,i M 6 vc.1 E (22) (7.1 0 1
É o mesmo gráfico do exemplo anterior, só que
agora irei efetuar a compra após o lF (2) retornar
para cima do eixo central (zero). Muitas vezes evita
lS,00 que após a compra o ativo continue corrigindo. É
MfAE22 vira
p ra cima l4.J6 uma estratégia que pretende pegar o ativo após o
13,Jl
I J,08 final da correção.
12.44
11,.80
11, 16

El FDfcc. lndcx (21 (1 39.06)

,·········· i~ ······ o

lí ( 21 re torn o p ro crma de , e ro

71 30 0-I 10 U 16 11 2b OI 04 09
~·.=,lJ,.:,:
0.,_
7 _ _ _..., __--=-"'-=''--...

1 3 . 7 9 1 3 .96 · 2. 38%). M é<fia M6vel E (22 ) (14.68)


Operação de venda em DTEX3. MME22 dias vira
MME22 v i ra 16.62 pra baixo e toda vez que o IF(2) penetra acima
15,&J
15.04 de zero uma venda é efetuada. Enquanto a
14, 25
13,46 MME22 estiver caindo podemos dar
11,67
prosseguimento a essa estratégia. As melhores
vendas ocorrem nas proximidades da MME22,
onde é mais provável que o repique termine.
9,51

o
ED
IF (2) penet ra a c rma de zero

09 19 27 04 11 16 27 07 14 21

1
, __ ____.=-_ __,, ___no
"''-" /0=7_ __J
v-'-' dez/07 p n/08 ]

• Quando o Force lndex (2) formar um esp1gao pra cima ou pra baixo, ultrapassando em muito suas máximas e
mínimas normais, podemos ter a sinalização de uma EXAUSTÃO do movimento. É um claro sinal para
realizarmos o lucro de nossas posições, pois isso pode significar um último suspiro do movimento prévio.

l!:El::::-1_TU
_B_ 4...;('--
32.
_ 3 0_ 32
_ ._
30_ 3_1 ._91_ 3_1_.94
_ -_o ._
5__;'--
6%) ' _M_édi
_·a_ M_óv _ E ..;;.
_el [22-'-
l('-
3_2.02
..;.J_-r--=QJ=2:!] El VALES (28. 04 28.45 27.79 28,31 ·1.102:). Mécia Móvel E (22) (28.391

24,3 7

um . ,
23, 76

21, 93
2 1,32
20,71 35,57
20,10 34,62
19 ,49 33,67
18.66 32,72
18,2 7 31,11
hm do movimen to d e baixa

o
1m)

e~1gão pra baixo

03 ll 23 02 13 26 07 16 27 05 17 26 08 17 28 06
J n 01 _ ~LO!_ ] mar/07 J abrl.!!U ma,/07 J ~

205
El PETR4 (20.46 20.47 19.96 19.99 ·1.40%). M6dia M6vol E [221 (19.77) El SANB11 (15.08 15.21 15.03 15.00 O.l n ). M6dia M6vol E [221 [1 4•.92)

fim da al ta
7,81 J!.J,9<4
7,A6 l !:,,68

~ 15,4,
l ~,16
6,41
14.90
6,06
J4,64
5, 71
5,36 em
14, Jl
5,01
IJ,86
4,66 13, 60
4,31 IJ,.M

El Force lndu (2) (·1.351 .191 El Forco lnder (2) (·246,901

·-- ~ ·-·•· m
ago se t o ut nov da 1an fe:-v ma r 18 26 06 14 26 04 12 20 03 ll 21 30 07 19 l7 07
2.003 --ir- 200,4 1 , Gtrt/12 ] n<W/12 dez/1" jan/13 _j fev/13 _j___l

• Divergências entre o Force lndex e os preços.


o As reversões de tendência muitas vezes são precedidas por divergências entre o IF e os preços.
• Preços sobem, mas topos do IF mais baixos - sinaliza fraqueza - divergência de baixa.
• Preços caem, mas fundos do IF mais altos - sinaliza fraqueza - divergência de alta .
o A intensidade desse sinal vai depender do tamanho da MME que ajusta o IF. Um IF(2) serve para identificar
fim de tendências de curto prazo (uma semana aproximadamente). Um IF (13) ou IF (22) serve para identificar
fim de tendências de médio/longo prazo.

El CSNA3 (6.79 6.86 6.67 6.75 -0.15%). Média Móvel E 1221 [7.10) E! MMXMJ (1.74 1.75 1.66 1.67 ·2.91 :tJ. Média Móvel E (22) (1 .97)

25, 78 9,94
25,42 '1. 56
25,06
24, 70
24,34
n ,98
li
8 ,04
/ .66
] . )8

6,90
6, ~2
22.18 6. 14

El Force lnde x (2)(·17.56) El Force lndes (131 (·393.09)

01 07 1.3 17 23 30 06 12 18 24 31 04 10 16 22 16 JG 04 1J :10 31 08 H, JB O/ l "J lJ OJ 11


J dez 10 , u fev/JJ de:z{ll 1, J!n{ll fr,v/12 mar/12 ;,br{12

206
ELDER RAY

• Indicador desenvolvido por Alexander E/der em 1986, com a ideia de mostrar ao trader ou analista a estrutura do
poder altista e baixista que ocorre mais profundamente nos mercados. Devido essa função parecida com os
Raios-X (X-Ray em inglês) , olhar por dentro dos mercados aquilo que não está visível num primeiro momento, ele
recebeu esse nome .
• Combina uma média m óvel ex ponencial com dois osciladores.
o Média Móvel Expone ncial (MME)
• Geralmente 13 ou 21.
• Função d e rastre ar a tendência predominante .
• Consenso médio de valor - equilíbrio.
o Osciladores
• Poder dos Touros (Buli Power)
::.,. Bull Power = Máx ima - MME
::.,. Máxima do candle mostra o poder máximo dos compradores nesse candle.
• Poder dos Ursos (Bear Power)
::.,. Bear Power = Mínima - MME
::.,. Mínima do candle mostra o poder máximo dos vendedores nesse candle.
o Assim , plotamos um gráfico com três telas:
• Tela dos preços (cand les) e a MME.
• Poder dos Touros como um histograma, abaixo da tela dos preços; e
• Poder dos Ursos como um histograma, abaixo da tela do Poder dos Touros.

;:
El=--P_E TA_4-'-
(2_0._16_ 20..c...
.3_4 _2....c
0._10_ 20
---'--
. 1-3 _0.'95%
-----"-
J. _W<_i\dia
_· _M_6vcl
_ E..;c(1_3"-'
)(-19-'- 1)_ _,-=
.9--' g =~ 'ô VAI.ES IJJ.35 33..68 33.13 33,34 0.53%). W.Ull6"1E(1JJ (J5Jl6)

19,-46
••.os
18.~
iflà)
1/,4 1
11,.00
16,"'>9
16, 18
1 5 , 11

E'I e .. r ....... 11J. 1J 10.01

-·· -------.••••••••... ---..••••. -.11111111 •••. __ h -.•- - •


811__--"•••••r··-, ........ ,i••..__
E! Bc• p.,...,. [13.11 (0.19)
1
···········•11111111 11 • 1·••111111•• ·-······--·-
06 J,t 'º 16 04 08 14 20 26 OS t2 18 2'4 le 43 09 JS ll 27 31 06 U 19 25
_ frv/13_ nw, /13 ]

0 Sinais
• Poder dos Touros Positivo >>>> Máxima do candle acima da MME.
• Poder dos Touros N egativo >>>> Todo cand le abaixo da MME.
• Poder dos Ursos Positivo>>>> Todo candle acima da MME.
• Poder dos Ursos Negativo >>>> Mínima do candle abaixo da MME.

,,
+d rstâ n c ra da Mínima à r.lME

..,
~ .J1 stãn c 1õ1 dôl r.tãx1 m a ã M ME

média móvel
expon encial

O ull P o v, e r
1 1 zero
1
Bea r Pov,er
1 ~oro

1
1
207
• Estratégias operacionais
o A inclinação da média móvel exponencial identifica a tendência atual do ativo, ou sej a, MME subindo devemos
privilegiar operações na ponta compradora, enquanto MME caindo devemos privilegiar operações na ponta
vendedora .
o Compra
• MME ascendente.
• Poder dos Ursos negativo e começa a subir.
• Fatores que potencializam o sinal :
:l,> Divergência de alta do Bear Power.
:l,> Buli Power começa a subir e fura o nível zero pra cima.
o Venda
• MME descendente.
• Poder dos Touros positivo e começa a cair.
• Fatores que potencializam o sinal :
:l,> Divergência de baixa do Bull Power.
:l,> Bear Power começa a cair e fura o nível zero pra baixo.

EJ VALES S (30.14
-EI-
PDGA3 (2.74 2.75 2.59 2.60 -3.7~ ). Média Móvel E (13) (2.48)
- ------------------~- .QJ ~ 30.64 29.77 29.77 · 1.26%). M6din M óvel E (1 3) [31 .0 3)

46,84
3,22 4J,S7
3, 10 40,JO
2,98 J/,03
2,86 JJ,76

~ ~
l:i:l11:.I
~ .U,95
2,26
2,1 4
pra cima
EI Bull Po-, (13.11 (0.27) El Buli Power (13.1) [·1.19)
li Ili i[ <1 1v(Hg f? nc1a de ba i xa

............_........·-· li•1..... ···111p11111•1r11·• -~...


fi ca po!átivo
i 0,00 l .•.. ........ 1111111ft11 .......11•·111··1
........ 11.u .• 1ulllllllh1111 0,00
ElJ
El Bem Power [13.1) (0.11) El Bear Powe, (13.1) (·2.06)
rm
0.,00
·- - ...• .. ,..... llll.h ..•..•.•• ,11•_.............. ~· 111 11111111 1111111 0, 00
fi ca n cga IJv o

1 - - ~ ~ - - ~ - ~ ~ - ~ - ~ - ~ ~ - ~ - - ~___,llllm
22 01 08 15 22 01 08 15 22 29 07 14 21 28 JUn JUI ago o ut nov d c2 fcv rna r ma, Jun Jtll ~e t ou t

__J,._,---ecff1a=.,..
f/=l3----'·AO__.__.b.....r/L.aLJ:a--_ _,U•--..,.n>à="=t.J~ -,~ 2007 2008

E:J MAFG3 (10.30 10.45 10.14 10.41 1 .17%). Média Móve l E (13) (9.99)
Em congestões e movimentos laterais, onde a
1 0,19 média móvel não assume uma direção
~!l;!;:h.,--._.- - - ~ - , - - - - . . - : d - - - - -±óa---r i
principal , devemos evitar o uso dos sinais
8,74
8,45
desse indicador técnico.
8,16

E:l Bul P ....e, (1 3.1) (0.46}

...........-.-•.................._.••dlt..__. d•••••10.
E:l Bea, Power (1 3.1) (0.15)

p11..-•·•1rp11•··-- -.--.........-••-·•••• .....-•L


09 lS }] 25 31 06 lJ 19 25 29 05 12 18 24 30
ma, 1} 12 12 ;__j

208
MOMENTO

• É um OSCILADO R de momento que tem a função de medir a aceleração das tendências, ou seja, o aumento ou
diminuição da velocidade dos preços. É um indicador antecedente, geralmente produzindo seus sinais antes dos
preços .
• Fórmula:
o Momento = preço de fe chamento atua l - preço de fechamento de n períodos atrás
• Fech atual > Fech antigo "7 momento positivo
• Fech atual < Fech antigo "7 momento negativo
• Fech atual = Fech antigo "7 momento zero
o Assim, o Momento subtrai dos preços de hoje os preços do passado.
o n é escolhido pelo trader. 1 O períodos é um va lor bem utilizado no mercado.
• Posição da linha do Momento em relação ao nível zero (O) .
o Momento acima de O - predomínio de compradores
• Linha subindo - pressão de compra aumentando - candles subindo.
• Linha descendo - pressão de compra enfraquecendo - preços sobem por inércia - topo pode estar
próximo .
o Momento abaixo de O - predomínio de vendedores
• Linh a descendo - pressão de venda aumentando - candles caindo.
• Linh a subindo - pressão de venda enfraquecendo - preços diminuem a velocidade de queda -fundo pode
esta r próximo.
• Estratégias
o Nível zero (O)
• Compra - momento cruza de baixo pra cima do nível zero.
• Venda - momento cruza de cima pra baixo do nível zero.

El PETR4 (1 6.80 16. 90 16 .54 16.66 -1. 70%) Ql ..!il El CSNAJ (7.65 7.75 7. 47 7.50 -1.32%) _g] .?:!J
, vend a
20,83 / 12,36
O
~ r+r+f1 12,04
u.,n
19,48 1.J,40
19,03
18,58
~i~ irt!
uk ""'~ 11.1111
lo,76

~w '~
18.13 1(1,44
17.68 10,.U
11, ] 3 mJ
16, 78 -,+ ?,48
9,16
16,.:13

El Momenlum (10.1 ) (-0 .73) Ql...!il El Moaenh• (1 0.1) (-0.53) Ql .l!J


.l.72 l,,7C
1.86 1,18

0.00
®
028
flr,
--0,.50
0 ,58 ·1,06
1.44 ·Lli.!
J4 19 22 27 0 .2. OC, 10 lS J8 23 26 02 07

C ~u ~o ~~

• Vamos compara r agora o período de 1 O com o de 21. Repare nos gráficos abaixo que um período maior
conseguiu manter o trade por mais tempo dentro da tendência de baixa, evitando dois sinais ruins de
compra. Quanto menor o período utilizado maior a volatilidade da linha do indicador.

EJ CSNA3 (7. 65 7. 75 7.47 7. 50 -1.32%) El CSNA3 (7.65 7.75 7.47 7.50 ·1.32%)

12,37 12,37
11,88 11,68
l 1.39 11,,3'}
10,90 10,.90
10,41 10,.41
9.92 9,92
943 9,43
8.94
8, 4~
7,96
mi
-~
9-94

7,96
m1J

1 74 2,liJ
118 1.35
O 62 l,,07
l'A"'------+-.:....,_---.\--- -- - =___:,,- ~ ----'=--- ----1- 0 .06 l"'t'.- -~ - ---'i;=-- - - - : : - - - - - - -7 o~
ll1!J
1,06
1--r--
nov
~ - - ~ - --'-r- -- - -- - - ~ma,-___.r 162

"'"
d C"J' J,11'\ fev llt,1 ,. .:ibr oov dez
1012 2013 J
209
• Outra maneira de reduzir o número de sinais fa lsos, é utilizar os sinais de compra apenas quando ativo
estiver em tendência de alta e os sinais de venda apenas quando o ati vo estiver em tend ência de baixa.

EI LRE N3 (77.31 TT.76 75.89 76.80 1.65%) El BTO\lfl (1 1.64 12.06 11.42 11.76 1.64:tJ

l j;'
fDD l-1 , J t
,, •• , s
,l•~i--r-'1J. / 5,0l

.r~,
.dl,1
.4
,1.1t
\.,
..
·•·······
7J,.J7
G?, /1
6 7,05
'ª"'l
IU,l/
J •J,1.1•1
~~g · .: .... ··············· "4,19
Jl.lll
..!t/irJ . .. . 6 l ,7J
59,07
J f,, ', 1

....... ········tendência de alta • evitar J•, J'J


56,'I I

"11,iiJ ··riJ....... ··
A a.,. 1 . . . . . . . . •••••• sinais de venda da linha
~l,7~
J J,'JI
momento cruzando JJ , 1,'J
.... ···· abaixo do nível ~ero. !J J,09
~
EI Mo- nlum (10.11 (2.05] QJ~
10,IIJ El Momenlum (1 0.1) (· 0.93) QJ ~
8,2J ~cnda M V l, IJ

m
5,63
• V ,. Á V l -1'J

0,43 ~
-7, 17 -1 O 1
e -4. 77 ~ HI
06 18 27 07 16 27 05 17 26 05 17 26 07 19 29 21 30 10 18 27 04 14 22 02 l •I J2 lO UI 1~
M/12 , i?'/12 J, K l/1 2 ][ out/U, li nov/ 12 1 __j @n/11 I fe:v/11 1 mar/11 i _ •br/l L..J

• Não utilizar a estratégia de nível O em ativos com movimentos laterais ou co ngestões, pois o n úmero de
sinais falsos aumenta.

EI BTO\lfl (39.37 40.84 39.26 40.23 1.59%) EI PDGR3 (2.24 2Z7 2.17 2.20 -2.22%)

~
52.J6
congcs5o
50,49
48,62
~
46,75 9.09
4 4,88 8 ,8')
43,01 H,611
4 1. 14 8 ~,q
39,27 tj,)'J

37.40 11 o~

EI Momenlum (10,1) (-0.16)


9, 79 1,07
momento c ruz.ando a todo O 60
instante o nivel zero F='f-.Jl-- '---',,'-',-,-- --J'-W-.\++--,,.../,~l,l-,l,,,-+-- -',--/C,>4--/-:........>,.,_,__ -I mim
2,71 0,34
F "---- -----1.:=::f-_...,.'--_._...,..,...._-r---'-.;;,.L-C~f-- - - l " o~s O,B l
!-.-- - ~ ~ -~~--~~--~ ~--~~- __,.
22 28 03 07 13 19 l5 3 1 04 11 17 7.3 29 05 0 9
2.01
Jan tev ma r a br lthll
1 )6

ll'l t/09 1 out/09 , 20 10 j____________:20:;,:1:.,::l_ _ _ _ _ _ __ ~

o Divergências
• Ideal que o gráfico estej a em tendência de alta ou de baixa para reduzir o número de s inais falsos .
• As divergências nos alertam de um poss ível esgotamento da tendência vigente:
~ Divergência de alta - esgotamento da tendência de baixa dos preço s
~ Divergência de baixa - esgotamento da tendência de alta dos preços

EJ VALE5 (32,98 33.23 32.39 32.50 -1~ ) EJ VALES (32,98 33,23 32.39 32.50 -1 .96~ )
topos ma,s altos
4 ) ,88
4 1,00
40, ll J I 16

39,14 )6,60
38,J6 lb 04

JJ,48 J ~ 48
14 ,'l J
J6,60
J5,I} }4 16
Jl ><O
J4,84
J ~. J4

{liü iJ.b6
divergê ncia de baixa
El Momentum (10.1) (-0.05)
i /6
topos mais baixos 4,82
drve rg é ncra de a lta l 41
l,00
l Ob
OQQ _ J, 18
0 .64 ~
1 l>I
fund os m ai s altos J. 99
14 Jl 10 07 14 n 03 JO 17 14 01 08 19 26 U 03 tO 18 l~ OJ 10 l/ J4 11 O/ 14 IJ 18 U-1
nov/12 1J ,~ lJ .__j ,..-.109 Jul/09 , J_ ~ set /09

2 10
• Dev emos usar com cau te la os sinais das Divergências em fortes tendências. Muitas vezes temos uma
tend ência de alta com forte impu lso inicial do indicador Momento e os preços continuam a subir, fazendo
topos m a is altos , en q ua nto o indicador faz topos mais baixos devido ao menor ímpeto. Assim a divergência
de baix a qu e s urge n ão vai reverter a tendência .

El OJ I (1 5. 082.62 15 .118. 49 1 5.038.1 8 15. 11 8.49 0.24:tJ .QI~ El MMXM3 S (2.05 2.11 1.80 1.81 ·12.56%) .QI ~

14,62
nlJD 13,33
12,04

l "~
14.874
10, 7S

~ - ~~
14.607 9,46
l 4J40 S,J7
14.073 6,118
JJ.806 5,59
13.539 4,30
13.272
3 ,01
13.005
12.738
12.471
\/, ~

.QI ~ EI MoaentuJD (20.1) (·2.76) QJ~


665 ~
m 3,43
123 1,46
148 --0,Sl
419 Em
-690 -4AS
nov de, JJrl f t'''V n,Jr abr mal nov fev mai se-t dez abr jul out jan mal ago d<!Z abr
, _ ___,;;2a,::c0-"'
J.2= - - - - - 'l - 2013 1 ~ll ;w1

o Cruzam ento das LINHAS DE TE NDÊNCIA do indicador


• O trader Larry Willia m s uti liza bastante esta técnica para entrar e sair das posições. Ele utiliza o Momento
de pe ri odicidade 1 O.

El OJI (1 5 .082.62 1 5.11 8 .49 15.038.18 15 .11 8.49 0 .24%) QJ ~ E) VALE 5 (32.,98 3323 32.39 32.511 •1.96%1 QJ~

n:mJ
l .J./6/ ~
41,93
41.Dl
13.623
.,tfJ 't.,i
1 40,1)9
13.479
13.335 i \ tt1i-1,,,, ~
39,17
311,25
13.191
111 [ venda 'nll~l~• 37,33
36,41
..1~~
13.047
12.903 , 111111.. 1 lltt 35,49
12.759
12.615
~.!!.., + i i~,~ ffl
12.47 1 32.73

QJ ~ EI .,_,_ [10.1JI--O.ll5J Ql-19


595 4,112
mJ 3,00
8J 1,18
176 -0,.64
-433 BlJ
· 690 -4.28
set oul n ov dez 06 13 22
l""
l 2012 l 2 0U 1 nov 12

211
TAXA DE MUDANÇA (ROC)

• Também conhecido como RATE OF CHANGE (ROC), é um OSCILADOR de mom ento.


• Mede a velocidade de mudança dos preços, ou seja, se as tendências estão ace lerando ou desacelerando.
• Assim como o indicador Momento, compara o preço de fechamento de hoje com o preço de fechamento de
determinado período de tempo (n) no passado.

ROC = Phoje/ Phoje-n ou ROC (%) = 100 x ((Phoje/ PhOie-n) - 1)

• Assim, uma taxa de mudança de 12 dias divid e o preço mais recente pelo preço de doze dias atrás. Se os dois
preços forem iguais, ROC = 1. Se preço mais recente for maior que o preço m ais antigo, ROC será maior do que
1, e se o preço mais recente for menor que o preço mais antigo , ROC será menor do que 1. A inclinação da linha
que liga os va lores de cada dia mostra se a Taxa de Mudança está subindo ou ca indo.

1-El_V_ALE_5_(_32
_._
9 8_ 33
_.2
_3_ 32_-3_9_ 3
_2.5
_ 0_-_1._96
_:&:_) _ _ _ _ _ _ __,_QJ=O'-"~=- El VALES (34,85 35,07 34,02 34,18 -1,30%)

-10,21
39, S J
38,80
18,09
37,38
36,67
35,96
nEJ
34, 54
JJ,83
33, 12

ROC - (35,38/37,19) x 1
100,00

ma
25 30 05 08 13 19 23 28 03 06 11 26 31 os 09 14 19 21. :v 30 o~ 10
out/12 1 r,ov/12 dez/U ] a510/1l J set/11 J_ _out/_!!___]

• Não há limite para cima no ROC. Pode subir indefinidamente, por isso é difícil achar um teto para ele. Porém, há
um limite pra baixo (zero).
• Estratégias
o Cruzamento do nível central
• Acima - sinal de compra
• Abaixo - sinal de venda
• Assim como no indicador Momento, devemos priorizar os sinais de compra quando o ativo estiver em
tendência de alta, e os sinais de venda quando o ativo esti ver em tendência de baixa. Esse filtro
operacional reduz o número de sinais falsos.

El USIM5 {8.90 8,9-4 8,55 8,71 -2.79%) El USIM5 (8,90 8,94 8, 55 8,71 -2,79%)

3 1, ll 1 1, 0/
30,01 10. ~l
78,90 9, 97
27,79 9 .~ l
26,68 8,87
8,JJ
É$J 7 77
,n
23,35
ll.24 t,,b l

21 ,13
20.02

El AOC (21 .1) (n.77)


/venda
ve nd a n ão oper ar esses sinai s de compra
=~-- ---- -- ····· ··· ·· .... ..... . . . . 100.00
1.!J!),QQ.. f - · ··· · · ·· ·· ···· · · - -- -·----- ·· - ·· · · - · · · ·· ··· ··· · - . - -·-··
compra c ompra

f,;v mar abr fUfl 1ul O/ 16 l8 06 J~ U Oó l/ J./ OI Jb U 01, 1~ Jb


20uli marM_ I abrfil mal/OS run/05 Jul/05

212
• Quanto m enor o período m aior o número de cruzamentos falsos. Repare no gráfico abaixo que o ROC de
12 dias apresenta diversos cruzamentos pra cima e pra baixo da faixa central emitindo sinais falsos. Já o
ROC de 6 3 d ias (trim estre ) nos manteve durante a maior parte da tendência de alta da Lojas Renner ON.
E:I LREN3 (76. 36 TT. J.4 75.7 1 76.59 -0 .27:t) QJ~ E:I LREN3 (76.36 n .:U 75.71 76.,59 -0.27:t) g~

79.4 9
Git,
11 ' ~
mD
13.81
10,91
<>8,13 ,t-~ T.1,81
10,91
68,JJ

~
b5 29 65,29
6 2,45 62,4 5

~ty.jl 596 1
'>t, 11

5J,9J
5 1 09
59,6 1
56,n
53,93
51,09
permanência dentro da tendénda de a lta

E:I ROC (1 2.11 (1 04.4 3) QI~ El ROC (63.1) (1 00.58) ,QJ.!!J

a br nuu sun 1ul ~uJo ,,-. 1 ou t nov d c- 4• J.40 nlJr abr m.a.1 a br
20U :101)

• Evite utilizar em movim entos laterais dos preços . Em fortes tendências os sinais são melhores.
E! VALES (32.98 33 .23 32. 39 32 . 50 -1 .96:t) El USIM5 60a (8.70 8.74 8.6S 8.71 D.11:t)

lnlm 60º


10,80

37.U
36.SO 10,26
35,78 10,08
3 5,06 9,90
34.,34 9,n
l.J,6 2 9,54
3 2,90 9,36
:U , 18 9,18
3 1,46 9,00

El ROC [12.11 194.571

c 11J zam e n to s a l te rnad o s

. . ...... 100,00

100,00

1.3 20 27 04 11 18 }b 03 1O 17 )8 06 21 1.2 :zs 26 u is 01 04 as 06 01


put/09 j _ _no
_vf09 dez/09 Jan/.10 J

0 Níveis de Sobrecompra e Sobrevenda


• Tendência lateral - podemos utilizar os níveis de sobrecompra e sobrevenda .
• Tendência de alta - priorizar os níveis de sobrevenda.
• Tendência de baixa - priorizar os níveis de sobrecompra.
• Os níveis vão depender da volatilidade de cada ativo. Ideal que os níveis sejam ajustados individualmente
para cada ativo e sejam revisados após certo período de tempo (seis meses).
• Utilizar como um ALERTA de possível reversão. Ideal utilizar outros indicadores que confirmem ou não o
sinal dado.

E! ELET6 (8.20 8 .27 8 .04 8.21 -0.12:t) El BRK.M5 (16.66 16..90 16,21 16.5ll ·1.Jn)

A
QJ ~

i/1,ii
J,
te ndê n c ia d e alta

~q,.li
iw~\/"F'
'•
•~
~

-
2 1.;!9
20, 7 )

1 9,05
18 ,4 9
1 7,9)
17,37
16, 81
16,25
19,S,
19.03
18,47
17,91
17,35
16.79
16-,23

• 15,69 15,67

E! ROC [12.11 (94.34) 1 1 QJ ~

!\~~/
,_
, - -- - -o- - - - -- -.
o ul n ov d.-,
2011 nive,sde sob~venda
JJn

- ~2
fev

_J
mm
100. 00

26
....J
07 16
c1ezlfo
28

213
o Divergências
• Ideal que o gráfico esteja em tendência de alta ou de baixa para reduzir o número de sinais falsos .
• As divergências nos alertam de um possível esgotamento da tendência vigente:
» Divergência de alta - esgotamento da tendência de baixa dos preços .
» Divergência de baixa - esgotamento da tendência de alta dos preços .
E! RSID3 (3.20 3.23 3.11 3 .19 -0.93%) QJ~ EI CSNAJ (6.03 6.88 6.66 6.88 1.B4%1 QJ~

12,0~
ll, 06
10, 07 v1 9~,,, 'l, J ~

rº'º9/
'l,UU

~~, jl f~
9,08 ti, / ~
tEl
i~j~ ~ ~ i~
R/ iO
6, 11
HºM~q! j~ 1
11, J ~
S,12
,,,~
ti.OU

4,13 1,111!jlll ~·1 iJ• 11 \ I 1,~o


J, 14
, 1~
0
'1 @
2,1S 6 , J ",

E! ROC (21.1 1 (86.92) QJ~ E! ROC (21 .1) [115.21) QJ~


mm d ive rgên c ia b a 1x1sta

100,00
100,00

Jul ayo set fev nlar abr ma1 02 09 16 23 30 06 13 24 02 09 16 23 30 06 13


mar/06 abr/06 maJ/06 Jun/06

• TAXA DE MUDANÇA AJUSTADA ou S-ROC

o É uma suavização da Taxa de Mudança, criando uma linha menos acidentada . Calculamos a m édia móvel
exponencial de 13 dias dos preços de fechamento e aplicamos a eles uma taxa de mudança de 21 dias. A
fórmula fica assim:

S-ROC = MME13 (Phoje) / MME13 (Phoje-21)

• Outra configuração possível é MM E1 3 e TM de 13

E! BBOC4 (26.28 26,80 26.12 26.32 -0.86%) E! 88DC4 (33.41 33.53 33.07 33.50 -0 .24%)

25,99 2 S,99
2S,23 l5 ,D
24,47 24,4/

~
22,19
~
22,19
21,43 ) 1,43
20,67 l0,67
19,91 19,91
19, 15 19, 1S
18,39 18,39

"9º set out r.ov de z Jdn fev rndr dgc> "it.e l oul nov d t-> 1 Jd ll f f'v mdr
20}0 _J

214
o Estratégia
• Compra - Linha S-ROC v ira para cima na região abaixo do nível central. Quanto mais fundo estiver mais
significativo é o sin al. Ideal que ativo esteja em tendência de alta para reduzir o número de sinais falsos .
• Venda - Linha S-ROC v ira para baixo na região acima do nível central. Quanto mais alto estiver mais
significativo é o sinal . Ideal que ativo esteja em tendência de baixa para reduzir o número de sinais falsos.

E:) VALES S (32.33 33.49 3 2.00 32.50 0.93%) El OGXP3 60m (1 .61 1.64 1.60 1.63 1.24%)

1.
«JlJ

,~~\~~..r~
tendéncia de baixa • 3,74
14 , 09 r\;i priorizar os sinais de venda 3,Sl
3,lS
12,76
11,43
10, 10
8, 77
~v 1
3,05
2,12
1,59
7,44 2,36

~
2,13
b, ll
1,90
4,78
1,67

3 ,45 j ! j
E:) ROC (21.13) (!Í3.37J

100,00
mm
100, 00

se t de.z abr JUI ou t Jd ll abr JUI out , an abr JUI o ut 26 28 04 06 08 1 2 14 18 21 25 2J 01 03 os 09 11


, 2002 I 2003 ~ 2005

E:) PETR4 (20.1 6 20.39 19.71 1 9.95 -1 .43%)

4,61
4,4 3

~
"1,89
3,7 1
3,53
3,35
3,17
2,99
1,81

n1ai 1un j ul ago se t ou t nov dez Jan n1a r a br n 1-a1 Jun

& 2000 2001

215
WILLIAMS ¾R (Wm¾R)

• Desenvolvido pelo trader Larry Williams. O Wm¾R é um OSCILADOR de momento que é muito semelhante ao
indicador Estocástico Rápido. A linha dos dois indicadores é a mesma, apenas a escala é diferente. O Estocástico
oscila de O a 100 enquanto o Williams ¾R oscila de O a -100.
• Fórmula

Wm¾R =[(maior máxima(n) - fechamento atual)/ (maior máxima (n)- menor mínima(n))] x -100

o Maior máxima e menor mínima do período de tempo (n) escolhido para o cálculo. Geralmente 14 (quatorze) é
usado como default (padrão).

E! PETR4 119.91 19.85 19..39 19..39 ·2.81:t)


maior máxima • 20,82 ..._
Wm¾R =[(máxima - fech)/(máxima - mínima)] x -100

····················Óº
ó.Qi;,•+.,
·······························li! ·····
70,83
70,JB
19,93
Wm¾R = [(20,82 - 19,39)/(20,82 - 17,94)) x -100
mil
oó •c!i lech• 19,J9 18 ,58
19,03

º' t•º•º 9Q •menor mín ima •


14 dras

17.94
18, 13
17,68
17,D
16,78
16,33
Wm¾R = (1,43/2,88) x -100 = - 49 ,65 aprox - 49,74.

Repare que o fechamento atual ficou aproximadamente


na metade entre a maior máxima e a menor mínima.
0,00
,o,oo

· 80,00

11 15 17 19 D 25 29 02 06 08 10
.al>r/13 ,C m,11/U

E! PETR4 l19.81 19.85 19..39 19.39 -2.81:t)


Wm ¾ R =[(máxima - fech)/(máxima - mínima)] x -100
18,43

1 tt~h
1
Wm¾R = [(18 ,06 - 18,05)/(18,06 - 16,33 )) x -100
17,80
17,59
17,38 Wm¾R = (0,01/1 ,73) x -100 = - 0 ,57 aprox - 0,56
Jl, 17
16,96
16,75 Repare que o fecham ento ficou muito afastado da
16,54
16,33 menor mínima e quase exatamente em cima da maior
menor mínima • 16,JJ _, "
máxima.
El Willia.o %R (14) (·49. 74)
Eil
20,00

~0,00

80,00

21 25 27 01 03 05 09 JJ 15 17 19 2.3
nwr/13 ![ dbr/U J

• Semelhança com o Estocástico Rápido


o Estocástico = [(fech atual - menor mínima(n)) / (maior máxima(n) - menor mínima(n))] x 100

El PETA4 (1 9,81 19.85 19.39 19.39 -2.81 :t) El CMl64 60.. (21.17 21.27 21.13 21.24 0.24:c)

20,83 /O ll
20,JJ
10 19
miJ
18,83
JO.O\
I Q QJ
l'J 11
18,JI I'• 6l
i ,,,n
17,J]
16.8 J
~
1 ·) }1
Jt, J s I Q OI

El Williams :tA (1 4) (-49. 74)


0,00
}0,00
Em
8000

ê _Eslocáslico Rápido (1 4) (50..26). Médio Móvc,1 A (JJ (69. 32) f1J .?!J

~
- - ,,)- ij-~(l-~(l-
8- ~ ~ - ~

_ _ _ _ abril
.1 9-~,-.-2~?-~0J-~0-8-~
01J~
~
n,-,/LJ
l!
216
• Níveis do indicador
o Linha central d e - 50 é um importante nível.
• Indicador cruza acim a - m e rcado ficando mais altista.
• Indicador cruza a b aixo - mercado ficando mais baixista.
o Nível máximo= 0,00 - compradores atingem o poder máximo.
o Nível mínimo = -100 , 00 - ve ndedores atingem o poder máximo.
• Estratégias
o Níveis de SOBRECOMPRA E SOBREVENDA
• Nível de -20 ,00 - Limite de sobrecompra
• Nível de -80 ,00 - Limite de sobrevenda
• O ideal é ajustar os níveis individualmente para cada ativo .
• Leituras de sobrecompra não são necessariamente baixistas ou indicam reversão iminente. Em fortes
tendências de alta, o s preços continuam subindo, mesmo com o indicador acima do nível de -20,00.
Raciocínio semelhante se aplica a fortes tendências de baixa, onde o indicador atinge rapidamente os
níveis de sobrevenda e lá permanece por bom tempo sem qualquer alteração na direção dos preços.
Assim, devemos usar com cautela esses sinais, e se possível buscar a confirmação com outros
indicadores.
• Esses níveis funcionam melhor quando o ativo está em congestão mais ampla.

El MRF63 (6.64 7.60 6.50 7. 45 12. 0Sl: J


Ao lado, no gráfico diário de MRFG3, podemos
n:m
10 n
1008
observar uma CONGESTÃO bem definida e como o
Q ...

Q 60 indicador Williams %R funciona perfeitamente,


o J6
o IJ indicando os níveis de sobrecompra e sobrevenda
'"'"
A b-1 com ótima precisão.
• •o
R. l b

Nessa situação, um sinal de compra é gerado quando


o indicador cai abaixo de -80 e depois volta a subir e
10.00
penetrar a linha -80. Nesse momento temos a
'>000
compra. Uma venda é gerada quando o indicador
AO O)
sobe acima do nível -20 e depois, cai abaixo dessa
linha, ativando a venda.

El MRF63 (6.64 7 .60 6 .50 7. 45 12.00l:J


Em forte tendência de baixa o indicador
17,711
11 JR
J b,/8
permanece grande parte do tempo na zona de
t (,,Jfl
1~.,a sobrevenda sem qualquer alteração significativa
) f_),Jt,t
14 /8 na direção principal dos preços. Nesses casos
14 18
11 78 devemos ter cautela no uso dos osciladores de
mm
1.l.18 momento.

Assim, em fortes tendências só devemos


aproveitar os sinais favoráveis à tendência
vigente.

El VALES (31 ,84 31 .97 30 .90 31 .07 -2 .36l:J


VALES em forte tendência de alta e o Williams %R
44, 1 /
4}.., ll permanecendo toda a alta no nível de sobrecompra
ri:iirm,
ç;.;J/#,1
JS.fJJ
sem reverter a tendência para baixa.
31,6 /
3 1,..tH
29 7',
}l,69
25.63
21 ,, ,

"° 00

OJ. 10 J/ J'1 JJ 0/ H Jl hj 0-1 1) 1•1 Lb OJ 10 18 J ',


-l!!!J!I?..... •qo/01 sct/0/ ou!JEJ___ 1

217
B VALES 131 .84 31,97 30,90 31.07 ·2.36%1
Ao lado temos a VALES em uma tendência de alta
~ mais moderada, pois os preços ao romperem os
LJ,95
I J,04 topos anteriores corrigem e invadem o topo prévio
22,IJ
21,n rompido. Isso é um sinal de fraqueza. Assim , nessa
20,J I
19,40 tendência de alta mais suave e que lembra um canal
18,49
17,58
de alta, os níveis de sobrecompra e sobrevenda
16,6/ funcionam de forma mais adequada, salvo um ou
outro sinal ruim.

05 li 17 23 02 08 14 20 26 30 05
] M[l/09 ,]1-:-~

o FAILURE SWINGS
• O indicador Williams %R tende a oscilar de um extremo a outro. Ele raramente reverte no meio de sua
faixa. As failure swings ocorrem quando o Wm%R não sobe acima de sua linha de referência superior
durante uma alta ou não desce abaixo de sua linha de referência inferior durante uma queda. É um sinal
de fraqueza da força que tá atuando. Podemos iniciar operações quando o indicador reverte.

El PETR4 (19.50 19,.64 19.33 19.57 0.10%) El JBSS3 (6.35 6 ,59 6.29 6 ,.5 7 6 ,31 %)

1.
22,95 8,42
22,39 7,83
R~ reversãoda 1, 24
'lil1'M+· ~..J tendê ncia
2 1,83
, 21,27
6 , 65
6,06

r~~~\l 1 ,~~
20,71
20,15
19,59
~
4, 29

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]9,03 ],70

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1 8,47
um
]7,35
J, 11

2, 5}
falhou em
su ra r -20 OÓ
El 'Wdliams %A 114) (·2.67)
0,00

· 20,00
-20.00

-50,00

.J!.llJ!ll. · 80,00
llàiâW
f--,--'--~-.---,->U"P-"""t-u.wip,.;-,---,~-,-~----'-.--.:....:;.;:....::...c:,..:..c..:..:,c.::.c...J"rça
JI 09 20 29 10 19 28 09 ' 19 30 09 22 03 31 11 20 29 09 18 29 08 1 7 28 06 17 27 08 l 7
1 set/12 1 out/12 1, nov/12 j__j _J a']0/08 set/08 1~ ' ~08 J dez /08 1

o DIVERGÊNCIAS
• Um dos melhores sinais desse indicador. É um sinal bem raro nesse indicador.

El BISA3 (1.74 1.80 1.72 1.75 0.57%) B VIVR3 (0.68 0,69 0.67 0.69 0,00:t J

14, 79 4 ~]
14, 31 .:'1 , 18
4, I Q

~ 4, 00
J,81
12,8 /
1), 19
11,91
'1?
l 74
11,43 J,O~
10,9S / 86
J0,'1/ ).~,
9 _q9

El \1/'iliams %A [14) (-92, 98)


d1 ve rgên c1 a de bai xa

so,on 8 000
0 1ve rgên c1a de alta

u n 11 os 16 2.8 03 1J 20 30 09 17 2S os n 11 11 09 11 )~ 05 14 n ~o 10 1a u 01 15
ian/07 lei, 07 abrJOI _j, mao/07 J 119!!199 Rt/09 o~t/09 novJ09 dezj09 J

218
COMMODITY CHANNEL INDEX- CCI

• É um OSCILADOR de momento desenvolvido por Dona/d Lambert em 1980, com o intuito de auxiliar nas
operações de commodities. Devido sua versatilidade podemos usá-lo nas mais diferentes classes de ativos, como
ações, futuros , opções , ETFs etc.
• É usado para identificar ní veis de sobrecompra ou sobrevenda e também reversões de tendência .
• O indicador mensura o níve l atual de preços em relação a um nível médio de preços, durante um determinado
período de tempo . Assim , o CC I tem va lores positivos elevados quando os preços estão muito acima da média, e
valores negativos e levados quando os preços estão muito abaixo da média.
• Fórmula:
o PT >>>> preço típico= (máxima + mínima +fechamento)/ 3
1 ( PT-MM
--X...;_ ( PT))
_ _ __ __ o MM (P1) >>>> média móvel simples do preço típico
CCI 0 ,015 a ( P T) o a (P1) >>>> desvio padrão do preço típico
o 0,015 >>>> constante >>> assegura que cerca de 70% a 80% dos
v alores de CCI caiam entre -100 e +100. Ess e percentual também
depend e d o período do ciclo. CCI menor que 10 períodos é mais
v olátil, com uma porcentagem menor dos valores entre +100 e -100.
Inv ersamente, um CCI maior que 40 períodos terá um maior
percentual de valores entre +100 e -100.
• O CCI é um indicador sem limite de valores , ou seja , pode superar os níveis de +100 e -100. Não temos um teto
nem um piso e isso dificulta uma padronização de valores para os níveis de sobrecompra e sobrevenda. Assim,
cada ativo tem um determinado nível e isso deve ser feito individualmente.
• O CCI é utilizado basicamente de duas maneiras:
o Indicador de continuidade
• Picos acima de +100 indicam força do movimento e podem sinalizar início de uma tendência de alta.
• Picos abaixo de -100 indicam fraqueza do movimento e podem sinalizar início de uma tendência de baixa.
o Indicador de sobrecompra/sobrevenda
• Níveis de sobrecompra ou sobrevenda podem prenunciar uma reversão à média.
• Divergências de alta e baixa podem ser indicativas de reversão de tendência .
• CCI como indicador de continuidade
o Como mencionado acima, a maioria dos movimentos do CCI ocorre entre -100 e +100. Um movimento que
ultrapasse esta faixa mostra a força ou fraqueza anormal que pode dar origem a um movimento prolongado.
Pense nesses níveis como filtros de alta ou de baixa. Tecnicamente falando, o CCI favorece operações de
compra quando os valores são positivos e operações de venda quando os valores são negativos. No ent~nt~,
usando um simples cruzamento da linha zero teremos muitos sinais falsos . Assim, mesmo os sinais
apresentando certo atraso, vamos utilizar os seguintes níveis:
• CCI supera +100 >>>surge sinal de compra; CCI perde + 100>»>surge sinal de venda;
• CCI perde -100 >>> surge sinal de venda; CCI supera -100 >>> surge sinal de compra
o Quanto maior a volatilidade do ativo mais rápido deve ser o trade.

EI 668R4 (15.17 1 5.28 14.83 1 5.28 -1. 1~


Ao lado, temos o gráfico diário da GGBR4 com
25,54 o indicador CCI de 20 dias.
17,81

As linhas verticais verdes mostram o momento


JS,62
que O CCI cruza O nível +100 para cima,
24, 89
J4, 1 b indicando compra.
23,43
21,70
21, 97
As linhas verticais vermelhas mostram o
21,24 momento que o CCI cruza o nível +100 para
baixo, indicando venda da posição.

200,00 Repare que as operações não são longas,


durando em média 5 a 1Odias.
10000

23 30 O/ t '"> 11- 19 Ob 13 13 30 07 14
,setJo!J nut/09 nov/~9 ~~

21 9
E:! 0GXP3 (1 ,93 2,05 1.87 1.98 0,51 %)
Ao lado temos o gráfico diário da OGXP3 e o
7,18
6,90
indicador CCI de 14 dias. Quanto menor o período
6,G2 do CCI maior é a volatilidade do mesmo.
G,3-4
G,06
5,78
s,~o
5,22
4,94

mi

V 31 06 13 19 25 01 05 11 18 24 3-0 06
~ I ~t112 JI ®t/11 1 __J

• CCI como indicador de sobrecompra/sobrevenda


o Pelo fato do CCI ser um indicador sem limites de valores máximo e mínimo , torna a tarefa de definir os níveis
de sobrecompra e sobrevenda mais difícil. Outro fato importante, e que diz respeito a todos os osciladores de
momento, é que nem sempre um ativo vai reverter o movimento ao atingir um desses níveis. Em tendências
fortes é comum o indicador permanecer na zona sobrecomprada (ou sobrevendida) durante um bom tempo .
o A volatilidade do ativo também vai influenciar na marcação desses níveis, que deve ser personalizado para
cada ativo.

-
EJ CCAD3 S (19,68 20. 44 19.53 20,33 3.36%)
No gráfico semanal de CCRO3 temos uma linha
semanal
horizontal vermelha que marca o nível de 164,54
úi
8,52 do CCI. Nessa ZONA o indicador costuma marcar
7,67
6,82 fundos no gráfico dos preços (linhas verticais
5,97
s,12 verm elhas). A única exceção foi a linha vertical
4 ,27 azul, pois estávamos no início da tendência de
3,42
baixa que veio adiante.
2,57

100,00

0,00

-100,00
==-..______il--'l'----~ --'-- - -- -- --1
200,00
dez abr set ,an ma, out ITTdr d90 dez ma1 oul fev JUI oul
2006 1001 L zooe 1, :z009 fb 2010 l

o Divergências
• São sinais de um ponto de reversão em potencial, porque o impulso direcional não confirma o preço.
• Em fortes tendências podem emitir falsos sinais.
• A confirm ação é a chave para as divergências.
~ Divergência de alta
•!• CCI vai pra cima de zero.
•!• Preços rompem a L TB ou outra resistência importante.
~ Divergência de baixa
•!• CCI vai para baixo de zero .
•!• Preços perdem a LTA ou outro suporte importante.

220
EJ SUZB5 (7. 20 7.'S l 7 .20 7.57 2.!19%)
Ao lado podemos notar o gráfico diário de SUZBS.
/ ,91

fl!fi} Em janeiro surgiu uma divergência baixista no CCI (20).


7,11
6 ,81 O indicador quebra abaixo da linha zero e os preços
6.6 1
6.35
também perdem a LTA, confirmando a divergência.
b, ()q
Veio uma queda forte e em fevereiro aparece uma
S,83
5.'>l divergência altista. Em março o CCI rompe pra cima da
...-··· s .31
linha zero e os preços rompem a LTB, originando o
movimento de alta.

m:!11
100.00
000
· 100,00

1 - , - ~ - ~~ - ~ ~-~~--.----'c.......--~~ ~ - - - ' 200.00


12 23 04 13 26 08 1/ J '> O/ JO OI 12 21
fe:!JU """-' 1J

EJ CSNA3 (7.69 7 .89 7.5 6 7.n 0 .39%)

No gráfico diário de CSNA3 observamos uma


J}.,8 1
3 1,45
J Q _()q
divergência baixista que funcionou e duas divergências
U , 13
21.31
altistas que não funcionaram. Repare que na primeira
J b. 0 1
) 4.65
divergência altista o CCI não supera o nível zero (O} e
1.1.:19 também não supera a LTB.
11, 93
EmJ
Na segunda divergência altista, o CCI supera o nível
zero (O}, mas não consegue superar a LTB e o
]00.00
movimento de baixa dos preços continua.
1 00.00

0,00
Assim, nem todas as divergências produzem bons
Em sinais.
os 12 19 27 03 10 17 ]~ º' 06 16 13 30 06 IJ
J 1 !la JUD/ ~ __.e,J.L._08 08

221
BANDAS DE BOLLINGER (BB)

• É um indicador técnico de VOLATILIDADE. Desenvolvida por John Bollinqer através do estudo das bandas e
envelopes .
• Tem por base uma MÉDIA MÓVEL ARITMÉTICA de 20 períodos aplicada sobre os preços, chamada de Banda
Central (Middle Band). A partir da média central, duas curvas são traçadas utilizando-se duas vezes o DESVIO
PADRÃO desta média, originando as bandas SUPERIOR (Upper band) e INFERIOR (Lower band).
0 O desvio padrão (dp) é uma medida de volatilidade, ou seja, quanto ma ior a volatilidade de um ativo maior o
seu dp. As bandas são traçadas a um determinado número de desvios padrão de uma média.
o Devido ao desvio padrão, os preços tendem a permanecer dentro das bandas na maior parte do tem po. As
bandas devem conter aproximadamente 88% do preço da ação.
o Segundo Bollinger, dependendo do mercado e do time frame , os parâmetros das BB podem ser alterados:
• MM central de 20 períodos------ 2,0 x dp ------ o mais comumente usado. Eu utilizo MM 21.
• MM central de 1O períodos------ 1,9 x dp.
• MM central de 50 períodos------ 2, 1 x dp.
• Mercados muito voláteis ---------- 2,62 x dp.

El PETR4 (24.10 24.15 23.65 24.05 o.n:t). Bandas de Bollingor A (201 (25.!:QJ..!9 El BBAS3 (28•.95 29.00 27.85 20.00 -2.64%). Bandas de Bollinger A (20) (2B.!Q) ~
dia 17/02
MM20 = 24,55
d p A(20} = 0,71
Upper band = 24,55 + (0,71 x2) - 25,97
lower ba nd = 24,55 . (0,71x2} = 23,13

El Desvio PadtSo A (20) (0.71 J El Desvio Padtão A (20) (0.71)


1, 21 0,84
1,01
0)!5 º·"
0,58
- . (i!D 0,4~

1-.----,-~--.---..---.--~--.--~---,-~~~-~--.--·_, li!IJ
08 14 20 26 02 06 12 18 24 31 06 10 16 21 2s 04 11 18 21 04 11 18 2s o 1 08 1s n Jo
duJU I n/ 12 fev/12 mar/ 11 11 abr/11 mal/11 ~ __i!p /11 ___J

~ Muita gente interpreta as bandas de Bollinger de maneira equivocada (ou , pelo menos, incompleta), pelo fato de
os preços permanecerem dentro das bandas a maior parte do tempo. As pessoas pensam que a banda superior
funciona como uma resistência para os preços , enquanto a banda infe ri or funciona como um suporte. Na verdade,
as bandas são os limites de volatilidade esperados para o ativo em questão. Se o preço durante um movimento
de alta atinge o limite superior de volatilidade (banda superior), ele demonstra FORÇA, ou seja, o movimento de
alta é saudável e deve prosseguir. Caso ele ultrapasse a banda superior, mostra MU ITA FORÇA, e a
movimentação de alta deve prosseguir em ritmo acelerado. Por outro lado , se o preço interrompe a trajetória
ascendente antes de atingir a banda superior, mostra sinais de FRAQUEZA, pois não foi capaz de atingir o seu
limite esperado de volatilidade. É essa a interpretação relativa dos preços , que é a grande contribuição da
teoria. Segundo Bollinger, os preços não devem ser interpretados em termos absolutos, mas sim em termos do
seu comportamento em relação à sua VOLATILIDADE ESPERADA. Esse é o CONCEITO FUNDAMENTAL DA
TEORIA, e que deve ser entendido completamente:
o Se, num movimento de alta, o preço faz uma nova máxima, mas a sua distância em relação ao seu limite de
volatilidade (banda superior) é inferior ao da máxima anterior, esta nova máxima NÃO É uma nova máxima em
termos relativos, apenas em termos absolutos.
o O mesmo raciocínio deve ser aplicado num movimento de queda dos preços . Se, num movimento de queda, o
preço faz uma nova mínima, mas a sua distância em relação ao seu limite de volatilidade (banda inferior) é
superior ao da mínima anterior, esta nova mínima NÃO É uma nova mínima em termos relativos, apenas em
termos absolutos .
0 Para facilitar a visua lização da distância do preço em relação às bandas, Bollinger criou o indicador %b que
mede essa distância. Devemos ficar atentos às divergências que aparecem neste indicador. Elas servem de
ALERTA sobre a falsa sinalização dada pela interpretação absoluta dos preços e muitas vezes antecipam a
real trajetória que os preços vão percorrer.

222
EI USIMS (13.39 13.n 13.DB 13.70 3.89%). Bendu de eoanv- A (20)(15.1aJ ~
IS.J9
mm
H."7

n.ss
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L<.•J
12 1'

um

iníe rior
El Bolinge, bl: A (20) (65.74)
bon do inte r io r

109,1\
J 11.25
10 "'9

119,JS
94.78
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• • 1 2.1,07
d i vc rg ( •n c ia o hi!.ta
11 flS -3,SO
07 14 27 }9 Ob l J JO J/ oi J1 18 l c- OJ 09 J:J 19 27 OS 11 17 23 :U 02 08 lS
,,_ ·u rJc,,/ 11 ~ ,,, u 1f u • o,

El BR!a45 (15.35 1 5.6-4 15.25 15.50 0 .98%). Bandas de Bollinger AQ] ~ E:l BROl5 (15.35 15.64 15.25 15.50 0.98%}. Bandas de Bc6iger A_g] ~

~,si
mm
Jl,D-1
/
I 19,65
/ 19,26
,/ 13_87

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61,95
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- 8 , 61 f-r----,----r----,----r--r-""""T""--,....-""T----r--.----.----' 11D
22 78 04 10 16 }O } 7 02 08 14 28 04 14 18 24 30 os 11 15 25 29 OS
j ...l!:l::!l!;ól~l~l_,,.__ _ _--'J!!!.
lt,n/ 12 fev/12 mar 11

o Nem sempre o sinal emitido pela divergência vai se confirmar. Temos que encarar as divergências apenas
como um sinal de ALERTA de um possível enfraquecimento da força predominante que está movendo os
preços . Observe abaixo exemplos de alertas que não se confirmaram .

ô USIM5 (11 .91 1 2 .09 11 .87 11 .98 0 .76%). Bandas de Bollinget A [201(1 2.3 QJ~ E:J CESP6 (1 4.81 15.08 14.77 14.90 0.06%). Bandas de 8 ~ A QJ ~

·- 5

15.139
!5.-'2
14,9'

p reços

-
Q] ~
continuaram em
q ueda 117,79
103,49

74,89
60,59

28 10 1a JB o~ u l~ 0 .J 11 19 27 o& 14 n 12 18 22 28 03 09 16 22 26 02 08
..J mar[ U __J .!!.!>!J~ _I mar/11 JunJU ] mar/09 J ~

o Vistos os seis exemplos acima, podemos afirmar que a interpretação relativa dos preços permite
questionar p ivots de alta ou de baixa - sinais fortes de compra e venda na análise técnica.

223
• Além de viabilizar o conceito da rel atividade dos preços, a medida de volatilidade contida nas BBs é extremamente
útil para "prever" o início e o fim de tendências de movimentação dos preços. A VOLATILIDADE tem um
comportamento CÍCLICO: períodos de baixa volatilidade precedem períodos de alta volatilidade, e vice-versa. O
segundo indicador derivado das BBs é o BandWidth . Ele representa a medida da D ISTÂNC IA ENTRE AS
BAN DAS , que é a volatilidade atual do ativo.

El PETR4 (32,87 33.09 32.n 32.95 1.02%). Bandas da Bollingor A QJ ~


ba ndas abrindo
No gráfico ao lado introduzimos o indicador
bandas BandWidth, que mede a distância entra a banda
bandas
afastadas
superior e a banda inferior. Repare que quando
as bandas se afastam o indicador sobe, indicando
uma volatilid ade maior nos preços. Ao contrário,
quando as bandas se aproximam, estreitando, o
indicador desce, indi cando a vo latilidade menor
dos preços .

16,59

~
7,41
4,35
nov dez jan fev ma r
2010 l 2011

El PETR4 (32.87 33.09 32.n 32.95 1. 02%). Bandas de Bolünger A .QJ~ El ITSA4 (9,33 9.69 9.32 9.64 4.26%). Bandas de Bollinger A (20) (QJ~

--------- Em
~ Íl,l'''''l,1 Em

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_S _ 1

" • em
-'- ,' . /
EilD
,,u,;'"'"'"'" ( ,.

El BoRinger Band \vadlh A (20) (9.02)


\~ mm
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~,;1~, .
.,. , , ..
J'
--·
"·-----·-- 1
QI ~ El BoDinger Band Width A [20) (8.05) QJ ~
distância

/
24,80
m!à
16,98
~ ndo 19,6 7
14,54

~
10,54 ~

4,10
13 27 09 19 31 10 22 05 15 27 08 18 30 29 07 18 26 04 12 2..1 OI 09 1/ 18 01,
abr/11]_n__,.,__,,___11_ _...,_.._Jll__.
n/~1l
~,___='-'1:.:1__.,__--=
a,.,go"-/l=-:l:.--_, _J out/04 1 nov[04 1 de,z./04 l Jan/OU

• Padrões W e M
o Ativos raramente transitam de fases de alta para fases de baixa - ou vice-versa - de uma maneira abrupta. As
TRANSIÇÕES geralmente envolvem uma sequência de ações dos preços, que tipicam ente inclui um ou mais
testes de um suporte ou resistência . Ms e Ws são exemplos de PADRÕES que se formam em pontos de
inversão nos mercados e nos informam que a tendência anterior terminou e que uma nova tendência se
iniciou. Essa nova tendênci a pode ser uma reversão da tendência de alta ou de baixa anterior, uma transição a
partir de um mercado sem tendência, ou pode ser o início de uma tendência latera l.
o W ideal - Fundo duplo
• Primeira queda
:i,.. Mín ima fora da banda inferior.
:i,.. Volume alto.
" Segunda queda
:,.. Mín ima dentro das bandas. Não importa se no mesmo nível ou mais abaixo que a primeira queda , pelo
menos em nível absoluto.
}.> Volume m enor.
;i,- %b com diverg ência de alta .
-, Indicador de m om ento (por exemplo, IFR) com diverg ência de alta .

224
lu nc.Jo J
l::J 8.._, b% A 1201 191.&41

-- ..
.JO OJ O/ 1.,,
,,_.,,01
1 '> J Jf J·, 04 OI tJ 11 10 Jt. 11 ,-. ~ <1QO \.Ct ..,_, 4,u ... fn.,..,. -.Ili
.....
)Ili jlll ~ Ollt ~

o M ideal - T op o duplo
• Primeira alta
;;,- Máxima fora da banda superior.
;;,- Volume alto.
• Segunda alta
;;,- Máxima dentro das bandas. Mesmo nível ou acima da primeira alta.
;;,- Volume menor.
;;,- %b com divergência de baixa.
;;,- Indicador de momento com divergência de baixa.

LlOO

05 10 15 18 J .l }9 01 06 09 14 21
, _ _ ___,,...=.;
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lev=/=07
, ___ __..--'",,.,_._,~

• O SQUEEZE
o Vimos que a VOLATILIDADE tem um comportamento cíclico: baixa volatilidade precede alta volatilidade, e
vice-versa. Vimos também que o indicador BandWidth mede a intensidade da volatilidade (distância entre as
bandas). Segundo Bollinger, quando a volatilidade atinge níveis historicamente baixos, significa que há grande
probabilidade de ocorrer uma EX PLOSÃO de volatilidade. Esse movimento de contração da volatilidade é o
Sgueeze. O Squeeze antecede a explosão. Assim devemos voltar a nossa atenção para os indicadores para
avaliar para qual lado a explosão tem maior probabilidade de acontecer. Bollinger sugere indicadores de
volume e da A/D (acumulação/distribuição).
o Head Fake - é um falso rompimento do squeeze. Após a explosão, os preços rompem para um lado, mas
rapidamente revertem.
o The Expansion - é o inverso do squeeze. É a explosão que se segue ao squeeze. A expansion tem uma
característica importante para a operação do squeeze:

225
• Quando uma FORTE TENDÊNCIA se inicia, a volatilidade se expande de tal forma que a banda inferior se
inclinará para baixo numa tendência de alta , e a banda superior se inclinará para cima numa tendência de
baixa .
• Quando isso ocorre, trata-se de uma EXPANSION, e quando a expansion REVERTE , as probabilidades de
que a tendência está no final são muito altas. Isso não significa que o movimento como um todo terminou.
Outra perna poderá facilmente se desenvolver. Mas significa que a perna atual está provavelmente no fim.
A expectativa realista nesse momento passa a ser uma consolidação ou uma reversão .

E'l PETR4 (15,08 15,10 14,85 14,93 -0,20%), Banda_gj ~ r=!CSNA3(17.58 17.BO 17.40 17.50 0.S2l: I. D•ndudo0 olling., A(211( 1D.BO 17 .3 11, !;l] !:!J

mm,I

I'}'.,
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SQUEEZE
., ,
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l •J tml

E'l Bollinger Band W'idth A (21 J (16.0 0)


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lol ,JJ
volatilidade ba i xa 5,21
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19 28 06 17 26 07 16 25 05 14 ......
19 ,s 31 07 11 17 )J Jq O\ 11 16 11 18 OJ o<>
ago/13] set/13 ] out/13 j nov/13 -1/ 10 ] jun/ 10 j Jul[ lO

d.
El USIM5 (1U11 12.llS 11 .87 11.98 0.76%). Bandao de BoDinger A (21)(12.4"fll ~ El CESP6 (37.30 37_82 36.90 37.65 1_62:t). Bnndo• de Bollinger A (211(37_9 fll ~
Fim da ,,..e , Fim d
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~
•1.n

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F,m d _., 41
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EXPANSIOtl S
27.99 Fim da tjit,J ~
expansion . .. oi
El Bollinge, B - W'odlh A (20) (7.n J El BoUinger Band 'Widlh A (20) (21.01 l QJ ~
32,6]
ll,81
am
6 8,78
fU.D ~J,80
18,JS JH,82
1J,S9 2.J,84
,..1_0.00---'-''-'-=.:..:..:..;~ ..•. _ . . -- -· ----- - -------------- - - -- ----·-· · - - ---- · - --- ----- 8,8 1 8 ,8 6
24 28 03 09 IS 22 28 05 09 JS 21 28 04 12 20 03 11 iJ 30 ll 19 JJ Ob 14 2S O} 10
m~r 08 l abr/08 ll rTYl/08 .J du/07 1 Jan/08 1 fev/ Oll mar/08 abr/08 )

~El..PL4 (17.l5 7TSJ 37.15 37.24 0.2U).. 8andaade Baai,ge, AJ21Jt37.53 J5.18J. WW.. W6YIII A [2DJ (J6.4 Q .!:!J ô UIUZl S 123.27 23.70 22.51 2J.66 2. 112'L 8 ~ de Bolingol A IZIJ 124.70 19.53). Mlda Mó-tal A (201 (ZQ ~

r::
f:i D ~, DendW"idlh A(20J (1 9.nl

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1, . ,.,, .,.
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, ,

226
• Muitos traders utilizam as bandas e a MM20 como níveis para iniciar ou encerrar operações. Vamos ver alguns
casos:
o Papel em tendência com corre ção para a MM20 (ou MM21)

E:J VAI.ES (42.11 4 2.30 4 1.90 41 .96 ·0.07%). Blinda~ da Bollingcn A [21 ).=.i _J
Observe ao lado, no gráfico diário da VALES, que o
.. ~
ativo se encontra em uma tendência de alta (MM21
ascendente). Observe que candles de reversão em
cima das bandas ou em cima da MM21 geram
.. .,:
sinais de compra ou venda. No caso do recuo para
.,
a MM21 temos dois tipos de entradas possíveis:
entrada mais agressiva (PC1) quando o preço toca
na MM21 . Ou, uma entrada mais conservadora
(PC2), quando após tocar na MM21, faz um candle
de reversão, e no rompimento da máxima temos a
.:.,00
entrada. Temos dois alvos possíveis: um alvo
percentual (por exemplo 3% de lucro) ou um alvo
03 08 13 17 }I 18 OI 06 quando os preços encostarem na banda superior.
, __ _ _ _ _=
no=v/06 ]
1 d6/0t

Ô VALES (22.09 22.65 1 9 .6'3 2 0 .28 ·1 5 .16%). Blindas de Bollmgcr A (21_:_J__J

Temos ao lado uma situação de tendência de baixa.


Observe que após as correções à MM21 podemos
efetuar operações de venda. Temos a operação mais
agressiva (PV1) que vendemos no simples toque dos
lt> 03 preços com a média, ou a operação mais
conservadora que esperamos o rompimento da
mínima (PV2) do candle de reversão. O alvo pode ser
percentual ou o toque na banda inferior. Candle de
reversão na banda inferior também pode gerar uma
compra no rompimento da máxima (PC), porém é
uma operação mais arriscada, pois estamos
operando contra a tendência de baixa. O alvo é na
02 07 14 14
MM21 ou percentual.
- 11 l b l l 29 01 O& 11
ual/08 aoo/08

o Papel em cima da banda em tendência forte

E:I VALE5 (22. 09 22.65 19.63 20.28 -15.16%). Bandas de BoDEJ~


Se o papel está numa forte tendência de alta, ele
mm vai ficar empurrando a banda superior de Bollinger,
·1~~1 sem que isso signifique a necessidade de vender o
· 30, 12
papel. Não se esqueça de que as bandas refletem
mim
28,40 o limite de volatilidade esperado para o papel, mas


27, 54 nada impede que ele supere as bandas e continue
~ º Mr.1~~~·g1r--···· 26 63 subindo forte. Nesse sentido elas não funcionam

~~;i~~-- - - N[~~ · 24,%


24, 10
como resistência aos preços.

a,i~-,, .. , 23,24

22.38

16 24 02 12 22 02 12 20 28 05 16 24
pn/07 fev/07 mar/07 abr/07

227
El GFSA3 (5.35 5.47 5.06 6.11 -4.49%). Banda• da Bollingar A [21)( .QJ ...J
Temos ao lado um exemplo dos preços
• 8,73 empurrando a banda inferior de Bollinger na
8,3~
-~
tendência de baixa da Gafisa ON .
~
1.n
6,83
6, -4 $

mi
· 5,69

27 07 27 15 26 os 17

.__:1,._,--<:;:=..::.=..wc..-"'""'-"'-"---'•-=-a.=L.;l.:....-'• ....:::::<.:1:..:::1_ , ~

• SETUPS - existem diversos setups utilizando as Bandas de Bollinger. No capítulo específico estudaremos
detalhadamente cada um deles.
o Fechou fora - fechou dentro (FFFD).
o Estreitamento das bandas.
o Walking up the bands.
o Barras em escada ria.
o Barras em tobogã .
o T ática da sombra inferior (TSI).

Ô VALE S (44..64 45,06 43..98 44.08 •0,68%J. li~• de 8 ~ A .:J...J El AI.PA4 (6.43 6.61 6.30 6.45 1.36%]. Danda s de Oollinger /> ...J ...J

. 9•

~
• 1 -~ Barras em escadaria
mm
LJM!J
~
-·~
li2IIJ um

'-'.:'~ttl ,
@:

.......
• ~ ,l

setup FFFD ll'!!1tJ

J'I 25 07 19 29 li 23 03 l '> 29 12
14 16 1s n 24 n 30 01 os
novJu,. dn 11 fev/l2 rn.1r/12
º"
11.« -0.082:J, Bando, do =.J__J El BISAJ 15tn (8.46 8.46 8 .44 8.45 -0.23,;J, Bandas de BoDin _::J_J

I' ,72
1· !6

~ 9.
'I 8.

Tát ica da sombra inferior

07 08 li 11 li 14 IS 18 19 10.08 11 : 1!, IJ <O 1 1·1'> J ',·UU lt>I'> Jo i o

- - ~ - - - - ~ - - - ~ - ~•111

228
AVERAGE TRUE RANGE (ATR)

• Indicador criado por J. W elles Wilder na década de 70.


• Mede a VOLATILIDADE dos preços. Inicia lmente foi usado em Commodities, pois essas são mais voláteis que as
ações e apresentam muitas aberturas em GAPs. A fórmula da volatilidade toma por base apenas a diferença entre
a máxim a e a mínima do candle, falhando em capturar a volatilidade em movimentos com GAPs. Assim, Wilder
criou o ATR para capturar essa volatilidade "ausente".
• É importante lembrar que o A TR não fornece uma indicação da direção dos preços, apenas a volatilidade. Assim,
sendo um indicador exc lusivo de volatilidade, ele reflete o grau de interesse ou desinteresse em um ativo. Alto
interesse, em qualquer direção, é frequentemente acompanhado de grande movimento dos preços , enquanto,
baixo interesse é acompanhado de pequeno movimento.
• Antes de irmos para a fórmula do ATR precisamos conhecer o significado de TRUE RANGE (TR). O TR mede a
distância que os preços percorrem, sendo também uma medida de volatilidade.
o O TR será sempre um número positivo (módulo), o MAIOR entre os três valores calculados a seguir:
• A distância entre a máxima de hoje e a mínima de hoje.
• A distân cia entre a m áxi ma de hoje e o fechamento de ontem.
• A distânci a entre a mínima de hoje e o fechamento de ontem.
o Configurações para o Tru e Range (TR)

D TR 1
),
y TR
,_,_TR
D
• O ATR mede a DISTÂNCIA MÉDIA que os preços percorreram em um determinado período de tempo. Cálculo:
o Normalmente usa mos 14 períodos para o ATR. Pode ser usado no gráfico diário, semanal, mensal ou intraday.

ATR atual = [(ATR antes X 13) + TR atual]/ 14

• Os valores de ATR de diferentes ativos não são comparáveis, pois eles dependem do valor do ativo. Ações com
preços elevados irão ter A TR maiores que ações de preços baixos. Mesmo os grandes movimentos de preços de
um mesmo ativo, como um declínio de R$100 ,00 para R$30 ,00, não devemos fazer comparações de longo prazo
com o ATR.
• Valores baixos no ATR indicam pouco movimento dos preços, nestes casos, é um mercado calmo em que os
movimentos são estreitos. Altos valores no ATR indicam muito movimento dos preços, nestes casos, o mercado é
agitado , e muitas vezes acompanhada por volume .

Ao lado temos duas fases de baixa


volatilidade (setas vermelhas), mostrando os
preços em movimentos mais laterais e ATR
em nível baixo ou decaindo. As setas verdes
mostram aumento de volatilidade do ATR e
consequentemente dos preços (movimento
ascendente)

",.,.

·- _..•.
., / ~
•,. ' t" t •.o , ,_ •• • • i'l a IW ""' ~D
L
•\o&i , ._,IL/ 1~».I tJltr.

229
Ô JBSS3 (7.13 7.24 6.97 7.13 -0.9nJ
Ao lado, no gráfico diário de JBSS3, observamos um
7,8J
7,54
movimento lateral dos preços com a consequente
mD
7,00
diminuição da volatil idade (ATR caindo)
6, 73 demonstrada pela seta verme lha inicia l. Logo após
6,4 6
6,19 tem início um rompimento para baixo nos preços e
S,92
S,65 um aumento da volatilidade denunciado pela seta
S,:18 verde ascendente no A TR. Novamente o mercado se
S, IJ
acalma e vem um período mais lateral nos preços
ô True Range (14) (0.26) com o A TR declinando. Após novo rompimento
O,.J I ascendente dos preços o mercado volta a se agitar e
0, 29
0, 2 7 o ATR sobe forte.
0,25
0,23
0,21
1-,--~~-~~---r-~-,---.-~-,---.-~~~~_, 0. ) 9
11 20 0 1 10 22 3 1 12 u 04 13 26 oa 11 29 01
set/l;Cl out/ 12 J, nov/ 12::1 du/12 1 J,lln/ 13 1 __J

El KLBN4 (1 2.73 1 2,94 12.62 12.86 ·D.23%}


Ao lado notamos KLBN4 se movendo do ponto A
4,36 ao ponto F. O movimento AB é lateral e de baixa
4, 19
4,02
3,85
volatilidade, razão pela qual o A TR é ba ixo e meio
Em lateralizado também. O movimento BC é um
"J,51
3,34 rompimento e há um aumento da vo latilidade (ATR
3,17
3,00 sobe). Logo após temos novo movimento lateral
2,83 (CD) e a volatilidade diminui (ATR decresce). O
7,66
movimento DE é um novo rompimento com
El True Range (14) (D.38) aumento da volatilidade que continua crescente
(subindo) mesmo com o movimento de queda EF.
0, 1 7 Isso mostra uma agitação e o mercado bem
0,1 4 nervoso durante o movimento DEF.
0, 11
t - , - - ~ - - ~ - - , - - - - . - ~ ~ - - , - - - , - - - ~ - . J- 0.08
o ut nov dez ja n fe v ma r abr O li:U Jun
2005 f1 2006

• O ATR no mercado acionário costuma ser mais volátil nos fundos do que nos topos. Já no mercado de
commodities ocorre o contrário, a alta volatilidade ocorre nos topos .

EJ IBOV (51 .618.63 51.695.58 51 .159.85 51 .365.44 -0.49%) EJ DJI (1 5 .247.81 15. 300.64 15.211 .25 15.257.16 0 .0 6%)

73.925 1 1 /53
69A 7 6 1 1. 11 1
65.027 J0.909
60.578 10 4 8 7
56.1 79 1 0.0b',
mm <J.1>43
4 7 231
9 .n 1
42..782 8 199
38.333 8.3 77

33.884

79.435

EJ True Range (14) ( 80.63)

4.339
3 7l6
J ]] J
l '>00
J 887

nov fev m a1 ago nov fev ma1 ago nov mdr 1un 5e t
l Oll 2013 J __ 2001 2002

230
STOP-ATR

• Indicador baseado n a VOLATILIDAD E do ativo e que nos auxilia na condução do trade. É utilizado como STOP-
MÓVEL, ou seja , confo rme os preços vão andando o indicador acompanha os mesmos mantendo certa distância
deles e nos protegendo durantes os movimentos bruscos. Antes de prosseguir a leitura é recomendável ter noção
de como funciona o indicador A TR visto no capitulo anterior.

• O STOP-ATR é utilizado com muita eficiência como um TRAILING-STOP, ou seja, o stop varia de acordo com a
variação do preço do ativo . O trailing-stop só se movimenta numa única direção. Ou seja, se o preço do ativo
sobe o preço do stop ta mbém sobe de acordo com o parâmetro definido na sua construção. No entanto , se após
uma alta o preço cai, o pre ço do stop não é alterado, preservando o seu lucro. Se o preço do ativo desce, o preço
do stop també m desce.

• Parâmetros de configuração do indicador

o Média móvel aritmética - geralmente usamos como período os valores de 10 ou 20.


o Desvio ou multiplicador - geralmente usamos valores que variam de 1 a 2. Diminui ou aumenta a folga que
deixamos para os preços se movimentarem.
o Configurações mais comuns: (desvio; MM): (2 ;20), (2;10), (1,5;20), (1,7;10)

• Fórmula:

Stop-ATR =Fechamento± (multiplicador x ATR)

o O valor do Stop-ATR aparece no candle seguinte e nunca pode ser menor que o anterior (no caso de os
preços subindo) ou maior que o anterior (no caso de os preços caindo). Se for menor, fica mantido o Stop-ATR
maior. Se for maior, fica mantido o Stop-ATR menor.

EJ VALES (27. 98 28.08 27. 05 27. 40 -1. 37%). Stop ATA A [20) [2.00) (29.QJ~
fechamentos mais tra
36.00 b a ixos que 36,00 ,'Ve e lho
f e cha a cima

o ~
QT q.-:l't'. \~
. _• ~ 1 -----
~Jt!
34, 15
e nna nece 3

36, 00 - ( 2x 1, 04) =
9

33, 92
r1,
33,72 L,J
~-
fecha a baixo = sto 32,.48
34,68
~ ,'

33,03
$ 1 :
,~, ·, ,t'. •l+32,t ~ •••,+, 34,75 constante

31,93
33,92 - (2x 1,03} = 31,86 31,38 fec! m acima de 32,.51
33, 04 - ( 2x 1 ,01) = 3 1 ,02 30,83 : · ' 32,65, então Stop.ATR 32,.15
continu1111dh... · se mantêm em 34,75
32,09 - ( 2x0,95) = :m , 1 9 : :
Ô] Tnle Range (20) (0.86) QJ~ EI True Range (20)(0.116) Q] ~
i=,.-~---------------------,------::-=-
um 1,04
03 1,04
1 .04 1,01
0,99
1,01 0,94
0,98
µ,,,~ ----.--~- - - ~ - - ~ - -~ -- ~ - - ~ 0.9S h--
ll
-,----r---.:-:---0::-:---.:-:-----,:::-----,:--:------r:-:--
~ V M ~ ~ ~ U H
- - ' l!Ell
06 11 1J 1/ 19 21 2S
setjl2 o l J

231
• Abaixo temos dois gráficos idênticos de Petr4 no prazo diário. No primeiro inserimos o Stop-ATR (1 ;20) e no
segundo o Stop-ATR (2;20). A média móvel aritmética é a mesma (MM20), mas o segundo gráfico tem o desvio
duas vezes maior que o primeiro. O que notamos logo de cara é que com o desvio maior (2) conseguimos
conduzir a Petr4 de julho até início de outubro (repare a escadinha verde sem qualquer interrupção no gráfico 2).
Já no gráfico 1, devido o desvio menor, o indicador Stop-ATR fica mais próximo dos preços, e portanto, sujeito a
um maior número de candles fechando acima ou abaixo de sua linha. O que faz o indicador mudar de cor é o
candle fechando acima da linha vermelha (muda de vermelho pra verde) ou abaixo da linha verde (muda de
verde para vermelho). Um fato muito importante é que um candle pode violar a linha e essa permanecer válida,
aliás, esse fato é que manteve PETR4 dentro do trade no segundo gráfico. Repare que tivemos 3 violações nas
correções mais fortes, mas a linha verde não mudou para vermelha, nos mantendo no trade . Se tivéssemos
operando sem esse sistema de stop certamente teríamos ficado afli tos nessas correções e certamente muitos
teriam estopado o trade, deixando escapar uma bela alta.

EJ PETA4 (1 8.84 19.12 18.83 18.88 0.21%). Stop ATA A (20) (1.00) (1 !~ .J_:.J EI PETA4 (18.84 19.12 18.83 18.88 0.21%). Stop ATA A (20) (2.00) (19.1,::J_
traço ve rm el ho
22,95

20,'17

1 9,85

1 9,23

18,61

1 7,99

17,37 17,37
v i olação
1 6,75 traço ve rde 1 6, 7~

28 05 13 20 27 03 10 17 24 31 10 17 24 01 28 05 13 20 27 03 10 17 24 31 10 17 24 OI 08
__J 1ul/12 aoo/12 1 set/12 lU _] jul/12 ago/12 set/12 j out/12

• Abaixo temos os mesmos dois gráficos acima , só que mudei a média móvel do primeiro para 1O dias e mantive o
desvio padrão dos dois gráficos em 2,0. O que percebemos é que a linha verde do gráfico 1 ficou mais próxima
dos preços quando a tendência de alta se fortalece e se define (agosto em diante). Devido essa proximidade
maior fomos estopados no início de setembro (gráfico 1), enquanto no gráfico 2 tivemos apenas uma violação da
linha verde.

EJ PETA4 (18.84 19.12 18.83 18.88 0.21%). Stop ATA A (10) (2.00) (1!.2J..::J EI PETA4 (1 8.84 19.12 18.83 18.88 0.21%). Stop ATA A (20) [2.00) (19.12]..::J

22,95 22,95
~
61
21,09
HD
21,09
1 1
70,47
jtO1i0 lit l1'!
1' estopa clo
70,47

19,85 19,85

19,23

18,61

11,99
11' 1
t l
!1i1 ~f-1 "'
ij~ij 1J 19, 23

18,61

17,99

j~~
17,37 17,37
"' •
16,75 16,75

02 11 19 27 06 14 22 30 10 18 26 04 IS 27 04 12 19 26 OJ_ 09 16 )3 30 06 14 }_J 28 05
j out/12
J ul/12 ,a 12 ~t/12 1 ui 12 ago/12 J set/1? _ j _out/1..U

232
• Prazos operacio na is : costumo utiliz ar no prazo de 60 minutos com bastante eficiência. No prazo diário e semana/
também funciona b e m. No intra 15, devido a maior volatilidade, não costuma funcionar legal. Assim, nos prazos
mais voláteis é necessária a utiliza ção de um desvio maior (folga maior). O trader deve ajustar as configurações
de acordo com o prazo escol hid o e ta mbém o ativo operado. Esse é o trabalho do trader, tentar achar uma
configuração idea l p a ra c ad a ativo e para cada prazo operacional e também perceber se essa configuração se
aplica ao momento atua l do ati vo .

EJ USIM5 60m (8.39 8.39 8.20 8. 34 ·0.48%). Stop ATA A (20) (2.00) l.:J ..J EI BISA3 60m (1 .58 1.59 1.57 1.58 -0.SJt). Stop ATR A (20)(1.SO)ff!J~
mu a pa ra 60 minutos
gráfico de 60 m i nutos vellTle lho
12,96 muda pra vermelho 2,28

mn
11,92
2,23
Sto p -AT R {2 ,20) con d u zi u 2,18
com pe rfe ição o ati vo fg,J 2,13
dura nte 9 d i as
10,88 2,08

10,36 2,03

9,84 1,98

1,93
9,32
Stop-ATR (1 ,5;20) conduz com l,88
nã o cstopo u 8,80
perfeição durante 6 dias
1,83
8,28
nm
7,76 1,73

30 31 03 04 o.s. 06. .10 U J~ .ll 14 17 06 07 08 09 10 13 14 15


aoo/12 1 set/12 1
EJ VALES S (28.80 29.1 2 27. 05 28.28 -2.68%). Stop ATA A (20) (2.0(~..:J
Ao lado temos VALES, semanal, e o indicador de
Sema n al 43,59 stop-móvel STOP-ATR (2,0;20). Repare que os
41,25
preços são conduzidos com perfeição de Fev
mm 201 O até a última semana de Jan 2011 ,
iJli} aproximadamente 12 meses. Tivemos um forte
3 1,89 movimento corretivo entre Mai e Jul, mas o
29, 55 candle não fechou abaixo do indicador, então,
27, ll nos mantivemos no trade. Em final de Jan 201O
24,87
fomos estopados. Após o stop o preço continuou
a subir (área sombreada amarela) por mais uns
22,53
n ão e stop ou dois meses até corrigir forte.
20,19

f ev ma r m a, Jul ago ou t no v Jan mar abr JUn


2009 2010 1
EI TEL84 (3.1 2 3 . 22 3.02 3 . 1 2 3 .23%) . Stop ATA A (20) (2.00) (3.52)
No gráfico ao lado, temos TEL84 diária. Quando a
estopa do 1 linha MACD (azul) cruza acima da Linha de Sinal
lWI
13,34
(vermelha) temos um sinal de COMPRA. Efetuada
12.00 a compra conduzimos a operação com o Stop-
1 0,66
9,32 ATR. Fizemos a compra 1, a linha MACD azul
7,98
cruza abaixo da vermelha em setembro, mas o
6,64
Stop-ATR não é perdido e continuamos no trade.
5,30
Adicionamos mais uns lotes (compra 2) em novo
3,96 cruzamento para cima do MACD e carregamos os
trades até o stop (outubro). Nova compra (3) só
E1 M~ D Linha (26.1 ~) (- 0 . 0 1). M é dia Móvel E (9) (0. 01)
surge em final de novembro e continuamos a
carregar com o Stop-ATR no movimento lateral
mm dos preços em dezembro, e um novo impulso de
º·ºº
05 16 25 05 15 76 O'> 17 26 O7 17 28 07 16 27 06 alta para enfim estopar.
aog/U ! ~e~!1 _J out/11 J_ oov/ 11 _J dez/11 J____]

233
DESVIO PADRÃO

• Indicador de VOLATILIDADE . Ativos que se movimentam lentamente são de baixa vo latilid ade, enq uanto que
ativos que se movimentam rapidamente são de alta volatilidade. A volatilidade é, então, o "velocímetro do
mercado". Vamos ver um exemplo para entender a volati lidade melhor. Considere um jogo de pinball conforme a
figura abaixo.

Quando a bola é jogada dentro do tabuleiro triangular ela se move


para baixo e cai dentro de uma das divisões da caixa quadrangular.
Existem 50% de chances de que a bola caia do lado direito da caixa, e
50% de chances d e que a bola caia do lado esquerdo da caixa.

Entretanto, como a bola parte do ponto central do tabuleiro , as


chances de que ela se encaixe em uma das divisões mais próximas
do centro é maior do que as chances de que ela se encaixe nas
divisões mais próximas às extremidades .

• Assim, ao jogarmos uma quantidade suficiente de bolas no tabuleiro ,


começamos a ter uma distribuição dentro dos diversos canais, que
será semelhante ao que é mostrado na figura abaixo .

Esse desenho formado pelas bolas é uma curva conhecida como


DISTRIBUIÇÃO NORMAL . É a mais importante distribuição
estatística . Tende a apresentar um pico centralizado e uma simetria
......... . .....
entre ambos os lados .

o Baixa volatilidade

A figura ao lado representa o mesmo tabuleiro acima , porém com a


diferença de que o caminho realizado pelas bolas está mais
concentrado . Ao jogarmos as bolas obteremos uma curva de
distribuição normal mais acentuada, ou sej a, com uma ocorrência
muito maior de bolas nas canaletas centrais .

Se considerarmos a amplitude lateral d e ssa caixa como o intervalo


de preços entre os quais um ativo pode se movimentar, e se
considerarmos as bolas jogadas como as cotações diárias do ativo,
a imagem representaria a distribuição de probabilidades de preços
de um ativo de baixa volatilidade . O ativo se movimenta muito
pouco e dentro de um intervalo bem restrito de p reços .

234
o A lta volati lidade

.
•=--· A figura ao lado representa o mesmo tabuleiro inicial, porém com a

.
- - -~~
- .
- - - - - :.!
. .- - - - - . --..·::
- - - - - ·--.,, -· .
.- diferença de que o caminho realizado pelas bolas está mais espaçado. O
impacto disso é que a curva de distribuição normal está menos
concentrada no ponto central. Transpondo essa figura para os preços, a
: - - - ~~~- - .. curva ao lado representaria a distribuição normal dos preços de um ativo
de alta volatilidade. A operação de ativos mais voláteis é mais difícil, já
que as chances estão mais distribuídas entre um universo maior de
1 probabilidades, tornando o futuro bem mais incerto.

'l
__ __ j- ·-
Conclusão: a volatilidade é a capacidade dos ativos se movimentarem
(preços) dentro de um determinado intervalo, a uma determinada
velocidade.

• O d esvio pad rão é uma medida de dispersão dos va lores de uma distribuição normal em relação à sua média. De
m aneira gera l, a dis p e r são é a diferença entre o valor real e o valor médio. Quanto maior o desvio padrão , maior a
d ispersão o u va riabilidade .

1 A média equivale ao pico da curva de distribuição


normal, nos exemplos acima, a 7,5, já que nosso
universo compreende números de O (zero) a 15
(quinze).
-,-
O desvio padrão nos diz qual a probabilidade de que
V l uma bola fique distante dessa média. 1 (um) desvio
/ 1 padrão equivale a quantas bolas do nosso exemplo
1
/ ficariam entre o intervalo de 4,5 e 10,5, o que abrange
~ -,~
/ t j1 1 68% das probabilidades. Já 2 (dois) desvios padrão

..-
-
--
.-L
;' • f 1
1 1
"--
' -
cobrem 95% das probabilidades, ou seja, bolas caindo
entre as canaletas 1,5 e 13,5.

o
.. 1 5 Q 'ºt '' 12 13, 14 ,o

mea:n
7 .50

média

o mercado, ou os retornos do mercado , NÃO


SEGUEM uma distribuição normal. Ê mais plausível
atribuir uma distribuição log-normal aos retornos do
mercado. Os retornos do mercado são imprevisíveis,
mas uma distribuição normal é um bom ponto de
partida na tentativa de mensurar os possíveis retornos
futuros, mesmo que com algumas falhas.
68.3%

99 l •

235
E! PETR4 (1 G.35 1G,35 1!i,04 1G,10 ·1.22t J. M6dl11 M6vai A (20] (17QJ.!9
O gráfico diário de PETR4 ao lado mostra o desvio
J 0,71 padrão de 20 dias. O dp do último dia foi de 1,37. Em
l 0,l5
1~,,.s uma distribuição normal, 68% das 20 observações
19, ll devem mostrar uma mudança de preço inferi or a R$1,37.
18,<,9
95% das 20 observações devem mostrar uma mudança
de preço inferior a R$ 2,74 (1 ,37 x 2). 99,7% das 20
11,1'1
16,&l observações devem mostrar uma mudança de preço
um inferior a R$4 ,11 (1,37 x 3).
·~.~,
E! Daavio Padrl o A (20] (1,37)
.,. IID
J, 11
0,113
0,5 5
i-,----.--..--.--~~~~-..--.---.---r--~~~ O, J.I
06 14 22 02 10 18 26 07 15 :U 03 11 19 27
mar/137 •br/13 1, mlll/13 1l 1un/ll ]

• As MEDIDAS DE DISPERSÃO servem para avaliar o quanto os dados são semelhantes , descreve então o quanto
os dados distam do valor central (média). São duas as medidas de dispersão: variância (o2) e desvio padrão(cr).
A diferença entre o desvio-padrão e a variância é que o primeiro é a raiz quadrada do segundo, porém , ambos
apresentam o mesmo objetivo que é medir a variabilidade dos possíveis valores em torn o de sua méd ia .
• Vou descrever um exemplo bem fácil para entendermos o conceito de variância e desvio padrão . Abaixo temos a
tabela com a comparação entre as notas de provas de dois alunos (A e B ). Foram 5 provas.

Prova 1 Prov a 2 Prova 3 Prova 4 Prova 5


ALUNO A 10 2 8 3 7
ALUNO B 6 6 6 6 6

o Agora vamos calcular a nota média de cada aluno


• Média (A) =(10+2+8+3+ 7) / 5 =30/5 =6
• Média (B) =(6+6+6+6+6) / 5 =30/5 =6
• Assim , temos Média (A) = Média (B) = 6
o Dizer que a nota média dos dois alunos é a mesma, NÃO QUER DIZER que o comportamento dos dois alunos
em termos de resultados durante as provas são iguais. O resultado do aluno A é BEM OI FERENTE do
resultado do aluno B. B é mais regular, suas notas não oscilam muito. Os resu ltados de A oscilam muito em
relação à média (6).
o Vamos calcular agora a va riância e o desvio padrão . Dad o um conjunto de n dados (X 1, X2, X3, .. ., Xn), cuja
média aritmética é dada por M. Assim:

• V ariância (06) = [(X1 - M)2 + (X2 - M)2 +... + (& - M)2] / n


12
• Desvio padrão (o) = v variância
• Assim, segundo o exemplo dos alunos A e B teremos : [___
[ (10-6) 2 +(2-6) 2 +(8-6) 2 +(3-6) 2 +(7-6) 21 10

> o? (A) = 5
=9 ,2
ª r- •
> CJG (B) =
[(6-6 { +(6-6) L +(6-6 ) l +(6-6 { +(6-6)

> g~~Y,Wpadrão (A) = -,./9.2 =3


5

, 9~,§Y,lQ padrão (8) =..fã = O (ze ro)


l]
=O ( zero) 6

4
1- - - -

·- • • •


• • Aluno.A

a AtunoB

, Conclusão
•!· Nota de A oscila em média J
2 t-
•!• Nota de 8 não oscila (zero)
o .
o 1 2 3 4 5

236
• O desvio padrão é uma med id a que só pode assumir valores positivos e quanto maior for maior será a dispersão
dos dados. Abaixo notamos que o dp de PET R4 apresenta uma variação maior do que o dp de CMIG4 na área
sombreada de amarelo. CMIG4 ap resentou de outubro a janeiro uma movimentação mais lateral e próxima à
MM20. Já PETR4 apresentou uma volatilidade bem maior em relação a MM20.

EI PETR4 (16.35 1 6 .35 1 5.94 1 6.18 · 1 .22%). Me.dia Móvel A (20)(17_gj >< El CMl64 (19.57 20.02 19.42 19.91 1..Jn}. M6dia M6vel A (20) (20..QJ~

26,15
25,14
24,13
23,U
22,.11
21,10


20,()9

16,0S

EI Desvio Padrão A ( 20] (1 .37) g >< El Desvio PacHoA (201(1.011


- - -- - - - - - -- - - - - - -- - - -,------1
1, 12
0,97
0,82

~
0,37

1-r-~-,--~~--~~---.--~-~~----.--~ 0,22
06 17 i~ 03 11 JJ 30 08 19 18 0b 14 26 07 06 17 15 03 11 22 30 OII 19 28 06 14 26
• set./12 1_ ovy_12 f>0.)!./13.__. dez/12 1~ <d/12 ..... 11 nov 12

EI PETR4 S (15.97 16.47 15.57 16.10 -1 .7 0.:tJ. M édia MóvelA (20)( _gj ~
Ao lado temos o gráfico de PETR4 semanal e o
• -5
~.: J.J
desvio padrão de 20 semanas. De agosto ao fim de
-- 73
--..: ]"'1 2007 tivemos o dp subindo (1,30 - 5, 14 - verde) e os
fim preços também (18 - 36 - verde). Jan-mar 2008
~ .
•• . 63
tivemos dp caindo (5, 14 - 1,77 - rosa) e preços
19 ~] laterais (azul). De maio a novembro 2008 tivemos dp
subindo (3,10 - 5,51 - verde) e preços caindo forte
}.j f;C
(43 - 16 - rosa), crise 2008. Final de 2008 até
agosto 2009, tivemos dp caindo (5,37 - 1,02 - rosa)
EI Desvio Padriío A (2 0) (1 . 32)
S,53
e preços subindo (14 - 30 - verde}. Então, isso
4,74 mostra que a alta ou baixa do desvio padrão não
3,95
3,1 6 tem nada a ver com a alta ou baixa dos preços. Dp
2.37
tem relação com a volatilidade e não com a direção
IEiJ
1-r-....-~ - - , - -~ ---.-----,--....----.---.---,--- - ' 0 , 79 dos preços.
ab r Jul s.et de.z n1a r Jun ,-et dez
ma r 1ul set dez
., 2007 2006 _J _ _ _2009
_ _ _ _ 2010 1 1

237
• Banda de Bollinger
0 Tem por base uma MÉDIA MÓVEL ARITMÉTICA de 20 períodos apli cada sobre os preços, chamada de
Banda Central. A partir da média central, duas curvas são traçadas utilizando-se 2 (duas) vezes o DESVIO
PADRÃO desta média, originando as bandas SUPERIOR e INFERIOR.
0 Quando as bandas abrem e se afastam ocorre um aumento da volatilidade dos preços e o desvio padrão
aumenta. Após um tempo elas começam a se fechar e ocorre uma diminuição da volatilidade e o desvio
padrão declina. Vem um período de estreitamento das bandas e desvio padrão bem baixo , até que nova
abertura das bandas dá início a um novo ciclo. Assim, temos períodos de alta volatilidade intercalados por
períodos de baixa volatilidade.

E:J PETR4 (16.35 16.35 15.94 16.18 -1.22%J.M6diaM6velA[20)(17_g] ~ El PETR4 (24.10 24.15 23.65 24.05 o.n :tJ. Bando, de Bollinger A [20) (25.!QJ !i)

rior fJimJ
d a l f/0
MM20 • 24,55
dp A (20) - 0,71 l
íl
~ íl~t
-----_r---~ -
19:98
19,49
Upper band • 24,55 •- (0.71x2) • 25,97 nV o .ll
19,00 Lower band • 24,55 - (0,7 1x2) • 23, 13 ~ ,:,7UV~Q . .... .

~~i111-
18, 51
MM20 Fff4J}
17,04
---~
upp_
•• 'ª:.' ,t?rr' j .
,
, Q "---IT
~
üm _..-~8· iié~]t+~~ 4
~ ~~
0~~Q9
··· · · __MM20
.
/,
_.1

E:l Desvio Padrlio A (20) (1.37)


~
/"-.L.---------.--- -,- ./
óv,cr band
l:m
1,15 El Desvio Padrão A [20) (0.71 )
0,93 1,2 1
0,71 1,03
0,49 OR~

0,27
... Ei1D
1----,-- - . - -- , - - , - -- , - - - - , - - - , - - - - , - --.-- ~ -~ 1-T-- , - - ~- , - - ~- , - - ~- ,-----r- -.----r- ~ - - . -- ~ 0 ,49
03 05 07 11 13 17 19 21 25 27 08 14 20 26 02 06 12 18 ]4 31 06 10 16
_J Jun/13 dez/11 J ___ Jdn/12 J fe.v/12 ]

E:J JBSS3 (6.17 6.47 6.02 6.47 4.52%). Média Móvel A [20) (6.40). Bi.QJ ~

-
1 9,81
19,28
18, 75
~
wµ:,
!~:g~)
5,2.J
éttl
4,54
4,31
mi
3,85
3,62
J ,39

El Desvio Padrão A (20) (1 .37) E:l Desvio Padrão A [20) (Q.43)


l!D 0,57


1,15 0.47
0,9 )

1--r--,-----r- ,----,-- , - -- . - - - , - - , - - - , - --,--- - , - - , - - - , . - --..J


0,71
0,49
o,v

t----,--- ---,----,------,---~- - ~
0, 27
0, 17
0,07
06 14 22 02 10 18 26 07 15 23 03 11 19 27 JU I dg(J ~et out no v
niar/13 J abr/13 j ma1/t:J I jun/13 2011
-------~

238
FIBONACCI

• Leonardo Pisano , ma tem á tico italiano do século XIII , publicou um famoso livro (Líber Abact) em que introduzia na
Europa o sistema Hindo-Arábico (decimal - símbolos de O a 9), hoje universalmente aceito e utilizado. Isso
facilitou enormemente os cálcu los matemáticos que antes eram feitos com os algarismos Romanos (1, V, X, L, C,
D e M). Tornou-se o ma io r matemático da Idade Média.
• No mesmo livro , L e ona rdo Pisa no se debruçou na resolução da seguinte questão: "Quantos pares de coelhos
colocados numa área fechad a poderiam ser produzidos em um ano, começando de um par de coelhos, se cada
par gerava um novo pa r a cada mês, a partir do segundo mês?" Pressupostos:

1 . No p rim e iro m ê s nasce somente um casal;


2 . Casai s a madurecem s exualmente após o segundo mês de vida;
3. Não há prob lemas genéticos no cruzamento consanguíneo;
4 . T odos os meses. cada casal dá à luz a um novo casal;
5 . Os co e lhos nunca morrem ;

ij D No 1° mês há apenas 1 casal de coelhos. Como a


maturidade sexual dos coelhos dá-se somente a partir

[] do segundo mês de vida, no mês seguinte continua


havendo apenas 1 casal. No 3° mês teremos o
nascimento de mais um casal, totalizando 2 casais. No
~ [] [][] ' 4° mês, com o nascimento de mais um casal, gerado
pelo casal inicial, (visto que o segundo ainda não

fruDtJD DD 3 amadureceu sexualmente) teremos 3 casais. No mês


seguinte (5º), com nascimento de dois novos casais

[m]tJ[I]CJCJD DDDD ~ gerados pelo casal 1 e pelo casal 2, totalizam-se 5


casais .

• Seguindo essa lógica e as condições estabelecidas previamente por Fibonacci temos a sequência:
o 1, 1, 2, 3 , 5, 8, 13, 21 , 34, 55, 89, 144... Resposta para a questão= 144 casais em 12 meses
• Essa sequência INFINITA tem uma LEI de formação bem simples: .
o A SOMA d e dois números adjacentes Uuntos) quaisquer dá origem ao próximo número. VeJamos:
o + 1 =
1 + 1 = 2
1 + 2 = 3
2 + 3 = 5
3 + 5 = 8
5 + 8 = 13
8 + 13 = 21
13 + 21 = 34
21 + 34 = 55
34 + 55 = 89
55 + 89 = 1 44
89 + 144 = 233
144 + 233 = 3 77

• outras relações matemáticas muito interessantes derivadas da sequência de Fibonacci: . d' t t


1O
o Após os primeiros números da sequência, a RAZÃO (divisão) de qualquer número pe ,m~ 'ªdamente
posterior é igual a aproximadamente 0,618 ... e para o imediatamente anterior é igual ~ ~prox,ma amen e
1,618.. . (Phi). 0,618 e 1,6 18 são conhecidos como razão áurea, número de ouro, número divino etc.

{1 , 1 ,2,3,5,8, 13 ,2 1 ,34, 55 ,89 . .. } razões sucessivas


1/2=0 ,5: 2/1=2
21 3= O ,66666666 ... 3/2= 1.5 2
315= 0.6 . .. 513= 1.666 ... ---: ,-·-·r··-·······.··· ··;····-;-····:·· ···
1,5
----i-----~----~---.-~----~----- !····t..--:-----:-..··t·· ...
1 1 : : 1 : : : : :

5 / 8=0.625 . .. 8/5= 1. 6 ...


8 / 13= 0 .6 1538 46 . .. 1318= 1.625 .. . 1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
t
I
I
I
1

13 /2 1= 0.61904 76 .. . 2 1/ 13 = 1.615 .. . O5 ----~- ---·; ...••:-----~-----~----~-----,-····:·····•----J.····'··


J 1 1 1 1 1 1 I
1 1 1 I 1 1 1

2 1/ 3 4= 0 .6 1764 7 .. . 34/ 2 I= 1.619 .. . 011--i-


' --i-'-+-'--4'-+-'--l- + --+--+- t - --t-9
3 4 / 55 =0 .6 18 1818 .. . 55/ 34= 1,6 176-L. 2 3 5 8 13 21 34 55 89 144
5 5/ 8 9 =0 .61 7()775 .. 89/ 55= 1.6 18 18 18 ...
89/ 144 = 0 .6 180 .'i."i .. 144/ 89= 1.6 179 775 .. . elementos da seqüência de Fibonacci
239
Assim, qualquer número da sequência multiplicado por 1,618 (Phi) será igual, aproximadamente, ao
número seguinte: 2 x 1,618 = 3,236; 5 x 1,618 = 8,09; 89 x 1,618 = 144,002

o Inverso de Phi = 1 / 1,618 = 0,618.

o 1 + 0,618 = 1 / 0,618 = 1,618.

0 Relações entre números EQUIDISTANTES quaisquer derivam da razão áurea:


• Exemplo: se pegarmos 2 números quaisquer da sequência de Fibonacci que te nham uma casa de
distância entre eles, ou seja, entre eles existe um outro número, e fizermos uma proporção matemática,
essa será a MESMA (aproximadamente) que outros dois números quaisquer que guardem essa mesma
casa de distância entre eles. Por exemplo:

};>- 3/8 = 0,375; 13/34= 0,3823; 21/55= 0,38181 ; 55/144= 0,38194; 610/1597= 0,38196
};>- 8/3 = 2,6666; 34/13= 2,6153; 55/21= 2,6190; 144/55= 2,6181; 1597/6 10= 2,6180

• Observe o esquema abaixo:

sa lta o u pula
sequ ê ncia , 'P' acima X 0 ,6 1 8
- . 1 casa ~
·· •aba ixo X 1 , 618

-• acima X 0,382 = 0,6 1 8 2


X 0,238 • 2 casas · /
·-. .,. aba ixo X 2 , 6 18 = 1 ,61 8 2

_~acima X 0.238 = 0,61 8 '


• 3 casas
·• aba ixo x4,236 = 1 ,618'
X 4,236

89 .,.

• Os números áureos (0,618 e 1,618) e seus múltiplos (0,382, 2,618, 0,238, 4,236 etc.) vão nos interessar
muito para os estudos de AT relacionada a Fibonacci.

• A SEQUÊNCIA 0,238 - 0,382 - 0,618 - 1,00 - 1,618 - 2,618 - 4,236 também é uma sequência de
Fibonacci, pois obedece às relações entre os termos:

? 0,238+0,382 = 0,618 1,00+1,618 = 2,618 1,6 18+2,618 = 4,236


;.;- 2,618/1,618 = 1,618 0,618/0,382 = 1,6178 4,236/2,618 = 1,6180
;.;- 0,382/0,618 = 0,6181 2,618/4,23 = 0,6180 0,238/0,382 = 0,6230

o Dois números consecutivos da sequência de Fibonacci são primos entre si.


o O décimo segundo termo - 144 - é o único elemento da sequência que é quadrado perfeito (exceto o 1).
o A soma dos dez primeiros termos consecutivos quaisquer da sequência é sempre um número ímpar divisível
por 11.
o O dobro de um número qualquer da sequência de Fibonacci menos o termo consecutivo ao número escolhido
res ulta no segundo termo que precede o número escolhido.
o Dados três termos consecutivos da seq uência de Fibonacci, o produto do primeiro com o terceiro é igual ao
quadrado do segundo menos uma unidade.
o A diferença dos quadrados de dois números de Fibonacci alternados é sempre um numero de Fibonacci.

240
• SEGMENTO ÁUREO
o É aquele em que a razão e ntre a parte menor e a parte maior é EQUIVALENTE à razão entre a parte maior e
o todo. Esta razão se mpre se rá 0 ,618 . Então, em apenas um ponto do segmento total , este poderá ser dividido
para resultar num se gm e nto áu reo .

a b

.• 1
I+ =+ = 0,618 1
T

.. 1
1 ,0 0 1 ,618
o segm e nto maior sempre
será 0 ,6 18 do segnento Total
1 , 00
a- 1
....
1 .618

o Esse segme nto áu reo ou proporção á urea está presente em inúmeros eventos da Natureza, ramos da
Matem ática, da F ísica, da Astronomia, da Música, Biologia, Química , Artes etc. Muitos acreditam ser um
número mágico.
• Semente de g irassol - A proporção em que aumenta o diâmetro das espirais de sementes de um girassol
é a razão áurea.
• Popu lação de abe lhas - A proporção entre abelhas fêmeas e machos em qualquer colméia.
• Concha do caramujo Nautilus - A proporção em que cresce o raio do interior da concha desta espécie de
caram ujo.
• Essas p roporções a natômicas foram bem representadas pelo "Homem Vitruviano", obra de Leonardo Da
Vinci.
• O número de ouro está presente nas famosas sinfonias Sinfonia n.º 5 e a Sinfonia n.º 9, de Ludwig van
Beethoven, e em outras diversas obras.
• Corpo Humano
>" A ltu ra do corpo e a medida do umbigo até o chão;
>" A ltu ra do c râ nio e a medida da mandíbula até o alto da cabeça;
>" A medida da cintura até a cabeça e o tamanho do tórax;
>" O tamanho dos dedos e a medida da dobra central até a ponta; etc.

241
o Retângulo Áureo e Espiral Áurea
• Os lados de um retângulo áureo encontram-se numa proporção de 1,618 para 1.
• A espiral áurea é construída a partir do retângulo áureo. Não vou me aprofundar nesse assunto. Quero
apenas mostrar sua relação com vários eventos.

E}

13

5
~
3

CONCHA NAUTILUS

• FIBONACCI e o MERCADO DE AÇÕES


o O preço de um ativo faz movimentos de expansão e contração. Movimentos tipo ziguezague , sobe-e-desce ,
surgimento de topos e fundos. Assim, esses movimentos dos preços formam um PADRÃO que pode ser
alinhado com o PADRÃO presente na SEQUÊNCIA DE FIBONACCI. O RITMO dessas expansões e
contrações PARECE seguir proporções áureas.
o Teoria das Ondas de Elliot - a sequência de Fibonacci governa o número de ondas que se formam no
movimento agregado dos preços das ações, numa expansão em forma da relação 5:3. As ondas produzem a
mesma sequência de números de Fibonacci, revelando que, coletivamente , os homens expressam EMOÇÕES
que são a chave para esta lei matemática da natureza . Veremos isso em detalhes no capítulo referente às
Ondas de Elliot.

1
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(5)

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1.818
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}-/ (À) ~ Fi bonacc i
21
1.818 (1 ) / (4) (C) 89
N ® · e\/'J a\Je 2
1
·······-··-···-··-© / ~ 1~ - - - -- --...:::::..
Comple te M arket C ycle

242
• MOVIMENTOS DOS PREÇOS

o Os mercados funcionam através de movimentos de expansão e contração dos preços. Numa tendência de alta
temos um movimento de expansão mais forte para cima e um movimento de contração (correção) mais fraco
para baixo, e novamente um movimento de expansão para cima, dando origem a um pivot de alta. Numa
tendência de baixa também temos um movimento de expansão, só que direcionalmente para baixo, depois
vem um movimento corretivo mais fraco para cima (repique) e, novamente, um movimento de expansão para
baixo, originando um pivot de baixa.

• Expa nsão - proporção chave = 1,618 --------- EXTENSÕES


• Contração - proporção chave = 0,618 ---------RETRAÇÕES

T e ndência de A lta contração

expansão contração

exp
expansão contração

contração T e ndência de Baixa

...EJ
_ G_F_SA
_ 3_ (_3._8_5 _4_.0_5_ 3_.8
_ 4_ 4._0_4 _6_.3_2%
_ )_ _ __ _ _ --=
QJ=-~
=-x El 6GBR4 (18.09 18.12 17.70 18.07 -0.39%)

-:s,n
~,06
24,35
23,64
22,93
Zl.22
21.51
20,8'.l
20,09
19,33
1

El Volu111e Financeiro (84.287.528.00J


65,11

3 2,56
(M1) 1-'4""-'-"-l-'-'-'-"-'= ...,,...w.;.,.,C!.I..U.\,!JJ.lll.!l=,4,WJ===w.,.;.,.!.U,!...---J
20 27 03 11 1B 25 03 10 17 24
rnar/07 J abr/07 ma,J07

• RETRAÇÕES DE FIBONACCI no preço

o São utilizadas toda vez que o preço corrigir (retrair) um movimento prévio. Esse movimento prévio tanto pod,
ser de alta quanto de baixa. Funciona melhor quando o mercado está em tendência bem definida.

o Os níveis de retrações funcionam como possíveis zonas de suportes (movimento prévio de alta) ou
res istências (movimento prévio de baixa). Eu utilizo como um alerta de possível reversão do movimento, pois
os níveis de Fibonacci não são suportes ou resistências verdadeiros, pois são linhas imaginárias . Retrações
mais comuns- Níveis:

• O - correçã o mínima.
• 0,3 8 2 ou 38,2%.
• 0,50 ou 50,0 % .
11
0 ,618 ou 61,8% - m ais importante - proporção chave.
11
1 ,00 ou 100,0% - correção máxima.

243
o Marcação automática dos níveis no gráfico de preços

• Tendência de alta - vou pegar a ferramenta preço de Fibonacci (vem nos programas gráficos) colocar no
topo (extremidade da sombra - retração O) do movimento de alta e levar ao fundo (extremidade da sombra
- retração 100) do movimento e solta r. Observe a sequência de gráficos abaixo, do lbovespa, para
entender a dinâmica envolvida durante todo o processo.

E! IBOV (57.048.98 57.529.42 56.593.18 57.486.D7 0.74%) E:l lBOV (57.048.98 57.529.42 56.593.1B 57.406.07 0.74:t)

continuação
63.911 11.
62 821
+•+11 ~ººI+ 10
•+u1 1
p , vo t <lea l ta
61.731
l'. :" u•

-
60.6~1
,,,.,

''?;-~~t ~+:º.. .
1~
L c o rr1 g 1u a te a
retração d e 0.382 e
volto u a sulm

. . . _.., ) . ..

9 29 EI Volume Fonanceito (4.648.561 .152.00)


6.095 5.806
(JMO] 3 0-18

03 08 11 16 21 24 30 06 14
, 15
pn/08
18 23 29 OI 08 IJ
f~/08
18 21
_J

EI IBOV (57.048.9B 57.529.42 56.593.18 57.486.07 0.74%) 9 29 E:) IBOV (57.048.98 57.529.42 56.593.10 57.486.07 0.74%]

vou traçar agora a retração conti nuação


~.001
da 2" perna d e alta
64 70;
[63..419)
lj2 !1;4

~-O.SOS
51.V,6
5a ~,

~.91;1

~S.6ü9

S-l.310

SiO II

EI Vokme Fonanceito (4.648.561 .152.00)


b.095
ls;ÔM)

09 15 2l 28 01 ll 21 27
1 04 10
3.048

16 22 29 O& 12 18 22 28 05 11 17
1:2!!!il

n'>tl h-- m•r/08 __J ·--*"="/"0"'8---•1.---'"''""f!V""''-"º-=-ª-- _j _ _ ~ 0 8 __J

EI IBOV (57.04B.9B 57.529.42 56.593.1B 57.486.07 0.74%) El IBOV (65.44B.211 66.450.51 64.127.46 64.512.26 ·1.43%)

continuação -J
?tf+I O
Í:,':, J(f. lr., 'J
':,';,l'J'll ":' _,:

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l ainda tento u voltar ,. 7Q.
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,~,íl~nº~~{.4~- ::.~!~~:de_º·~,.
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perna de alta

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MA S fez um cand le d e « ,;,,


reversão ...vamos ver
e ntão a retJaçâo d e todo ~ • :; t')
movimento de a lta- ··1.
perna 1 + perna 2
1
EI Volume Fina nce no (4.64B.561 .152.00J E:l Volume Fonanceüo (4.960.705.024.00J
b Q<lS

2.59 7

li H JO 07 1l 19 2.5 29 06 12 18 25 31 04 08 16 24 06 14 22 OJ ll 19 78 07 15 24
;.m/08 f,:,,(08 m ,r/08 , os fev oa mar/~ ~br/08

244
o Reparou todas as possibilidades de marcação das retrações de acordo com as diversas pernas de alta que se
formam . Quando dois níveis importantes de pernas diferentes coincidem ou se aproximam bastante, há uma
maior probabilid ade de que os preços segurem nessa região. Assim , o ideal é que tracemos as retrações dos
movimentos primários. secundários e terciários e verificarmos a coincidência ou não dos níveis. Quando os
níveis coincidem a região se fortalece .

El PETR4 S (20.83 2 0.96 1 9.66 19.80 · 4.72%) El PETR4 S [20.83 20.96 19.66 19.80 -4.72%)

vam os traça r as re trnções


das duas p e rnas a b a i xo

23,70
n.n ~

22, sa
21,"16
20,3~
19.22 ~19.25 •
==,rt1-~ tti-~ ~ ~ffltl!:===4l5i====+ 19,22
18.1 9 (
18, 10
perna menor 16,93

15,56
fundo
14, 7-1
fu ndo

El Volume Financeiro (1 .4 0 4. 300.672.00)

jul ago o ut no v J,1 n fev mar n \a 1 jul ago s.et set out nov jan fev abr
2006 2007 j

• Tendência de baixa - vou pegar a ferramenta preço de Fibonacci (vem nos programas gráficos) colocar
no fundo do movimento de baixa e levar ao topo do movimento e soltar.

El 180V (57. 472. 27 57. 472.27 56.038.37 56.279.36 ·2.10%) El BTOW3 (10.29 11 .1 2 10.24 10.82 4.95%)

;..:..;,"-'-'-= ' - - - - - - - - - - - - - ---+ ta.23


segurou na 17,6 1
retração de 0,50 16.99
~ "-'-"IIJL.l lf.l • h -- - - - -"-:-:---- - ---1 16,37
l~ ~ ~ll-111+111-- - - -- 4=-- - - -- r IS, 75
~~~~ ---t--- - -- ~ =---- -- ---1 ~ .13
14, 51
13.89

1294 ro· 1

El Volume Fmanceiro (4.845.608.448.00J E:I Volume Financeiro (15.034.611.00)

1
29 04 11 17 21 27 03 09 16 22 26 M ~ M ~ ~ ~ ~ U ~ ~ D ~ U
_j._L- - -.=.SC;::.;t:,../::
12: :......~-..._..]_~~-==--==-----' ] 11

o Os níveis de retração perdem efeito quando os pontos extremos (O ou 100) são rompidos. Aí devemos esperar
a formação de nova perna de alta (ou baixa). Enquanto os níveis não forem rompidos eles continuam
exercendo seus efeitos.

EJ IBOV (57. 472.27 57.472-27 56.038.37 56. 279.36 -2.10:t) E) IBOV (12.702.00 12.860.00 12.~00 12.728.00 0.24:t) ::u
retração 1,2 sem e feito
a panir do rompimento 113-517) 12.703
d o nivel 0% 70.91: . U.3l3
(>ô.o::,; IL903
~' •'-· J
11.50)
li !OJ

to 103
Sõ.-ai

- - - - -- l SJ. S"" H(iJ

S(l.710
as setas negras mostram os
9 10...
níveis sendo respeitados,
então, a retração 1,2 está
2 a1lva ainda

d fJO H· t ou t nov dét Jdn fev mar abr mat 07 30 07 IS 23 02 10 111 26

2007
wt 02

245
o Marcação manual do níveis de Fibonacci: Quem não tem um programa gráfi co com a ferramenta de Fibonacci
pode fazer a marcação manual. Vamos aprender abaixo como calcula r os níveis.

• Tendência de alta -fundo em 20,00 e topo em 30,00


>- Distância topo --- fundo >» 30,00 - 20,00 = 10,00
>- Nível O - nível do topo= 30,00
>- Nível 0,382 >>>> 10,00 x 0,382 = 3,82 >>> 30 - 3,82 = 26, 18
>- Nível 0,50 >>>>> 10,00 x 0,50 = 5,00 >>> 30 - 5 = 25,00
>- Nível 0,618 >>» 10,00 x 0,618 = 6, 18 >>> 30 - 6, 18 = 23,82
>- Nível 100 - nível do fundo = 20,00.
• Tendência de baixa -fundo em 20,00 e topo em 30,00
>- Distância fundo --- topo >>> 30,00 - 20,00 = 10,00
>- Nível O - nível do fundo= 20,00
>- Nível 0,382 >>» 10 x 0,382 = 3,82 » » 20 + 3,82 = 23,82
>- Nível 0,50 >>>>> 10 x 0,50 = 5,00 »>> 20 + 5,0 = 25,00
>- Nível 0,618 >>» 10 x 0,618 = 6,18 »>> 20 + 6,18 = 26,18
>- Nível 100 - nível do topo= 30,00.
• Os esquemas abaixo estão em escala logarítmica

top o to p o
· r r · 11cri

28 18 f;8.2%t
2500150%1

2d 82 íE.1.8\

120 00 1101)~)
fu n do •.J_l 1_ Ili

fund o

o Observações importantes sobre as principais retrações:

• Retração de 0,382 ou 38,2%


>- Se os preços, num movimento corretivo, respeitam essa retração e voltam à direção do movimento
prévio, eles mostram que a tendência está muito forte .
>- Alguns traders não efetuam operações antes dessa retração ser testada. Eu opero antes do teste,
apenas se algum setup indicar entrada. Muitas vezes, principalmente em ativos em forte tendência,
essa retração não é testada nas correções, por isso considero viável entradas por setups consistentes.

• Retração de 0,50 ou 50,0%


>- Segundo alguns traders não têm muita importância no mercado brasileiro. No mercado americano ela
é mais relevante.

• Retração de 0,61 8 ou 61,8% - retração áurea - muito importante


~ É a retração mais forte num movimento de correção. Geralmente , os preços costumam respeitar esse
nível. Cand le de reversão em cima desse nível é um sinal muito forte .
)O> É a retração máxima para correções saudáveis. Caso não respeite esse nível, os preços tendem a

corrigir todo o movimento prévio, ou sej a, vão buscar a retração de 100%. Não operar, pensando em
reversão do movimento, quando os preços estiverem entre a retração de 61 ,8% e 100%.

246
o ASSOCIAÇÃO de Fibonacci com outras ferramentas técnicas
• Não devemos utilizar Fib onacci de forma isolada. Ele apresenta maior probabilidade de sucesso quando
ASSOCIADO a outras ferramentas:
>'" Suportes e resistências gráficas
•!• Topos e fundos.
•!• L TA e L TB .
>'" Candle de reversão em cima dos níveis.
>- Setups operacionais.
~ Volumes e indicadores de volume.
o Exemplos:

EJ ALPA4 S (1 4. 63 14.79 14.1 O 14.50 -0 .89:t). Média Móvel E (9) (14.1-ºJ ~ EJ IBOV (65.448.20 66.450.51 64.127.46 64.512.26 -1.43%)
semanal

0
-1-1-9 :66 ="·~00-l'-=-'-1'~6=
1º ~ - -, , - - -- - - - - - - --t- 66.001
64.102
compra pe lo
setup 9.3 Ó-tT -7 82
9t +0 MP.IE9 7,-lO

~~--~ nQr]@tt~------ :.: ~ - - - - - , .-1- 1 - - - - - - - - - + 59.506

~l '1' ....--··
=-r: -~-, -., .ó - - - - ---1 6 14 ""'-'""-"'"-"""-------l-- - -- - - - - t SS.207
..
J,Aill+-6+
r" __ .._

J9Y
J
~-~ - Q-1 _,, - - - -- - -- - - - --; S, n
n ão a tingiu a retração d e s 3:1
t
candle de rever.são em cima
56.l!Oa

~ ,;1
55.609
0,382 e volto u a subir - ativo da retrllção chave de 0,618
1 5-1.310
- - -esurmulnrt
~ ~ ~ ~ ~ - - - - - - - - - - - -+ 53.0ll
El Volume Financeiro (16. 960.900.00). Média Móvel A (21 J (24.239.068.0.QJ ~
53,13
6.095
:z.s
ab r OlJI 1un 1ul d(,JO sel oul ~ ~ ~ ~ ~ U ~ ll ~ U ~ U M
2010 7 "~ 8

El AMBV4 (81.88 84.08 81 . 12 84.08 3.17:t) El GOLL4 S (24.86 25.08 24.06 24.88 O~)

82 "'l retração de 0,618 e LTB :!6,79


66 24.89
na mesma zona de preços
22.99

'-'.,' <_: ~.....- iQ-----i ::~


"-is=..i.:..:::"-='---- - - , < - - - - - - - - - - j 21.09
19, 19

o
Dtt
.11+ .7 . . ··
perde u 0,618
.ijr'ª'$;.ú~
'-
.L
"""'''
- - --
;:~
7~ 3 1
,o.a~
1-,---t,.J.-::""11.-- - --t 13,~
17,29
15,39

11.59

9,69

o corrigiu a perna de
a lta inteira
~9,37

ó7.90

EJ Volume Finar\C10Üo (157.621.392.00)


367,24
~
08 13 16 21 26 l9 03 09 20 Jan mar mai JUn ago set nov jan fev a.br ma,
mar /L2 :,
EJ 66BR4 S (18.06 18.31 17.1 7 17.33 -4.04%) El DTEXJ S (1.11 1 .12 1.05 1.06 -4.37%)

se manal semanal
21, 57 2 613 o·.
~
1·, •;_.1.1_1_ 19.67
18,72
17 n


seguro u na re tração d e 0 ,618
que se_encontrrum na.mesm 13,02
regi ão do s u porte d o topo
1•. 07
ante ri o r rompido

El Volume Fmanceiro (319.322.176.00) El Volume Fmanceiro (1 .133.319,00)


1 6,59
11
.. L Ili, .
"
11, l 1, l
"*e t out nov d ,... , Jd fl n 1dr d br n •.a• 1un 1ul ago abr 1ul set nov Ji)n abr jun ago oov tan abr Jun
2011 - ~2~0~J~2 _ _ _ _ _ __ 00 200.l i

247
El MMXM3 (3.76 3.84 3.74 3.78 3.28%) E! BTDW3 (11 .86 12.,s 11.86 12.13 2.80l:J

11,02
10 ,'IJ
9,'H
?,IO
a.~
a.,:

El Volume Financeiro (1 3.784.483.00) El VolurH Financeiro 120.205.288.00)


) 56,6 1 11. ll
Jl1,1 ... ' . {!!;:97 15,57
24 01 10 18 10 18 26 OJ li 2J 04 16 )8 08 JU OJ 1.1 J~ Ub lb 18 10
_ j_ __._J-aJ.
un ( laaaO__,_.. _ _ __......____,..__"'"'-'-'...___ _,J~ ..!!!!1!!J mal/ 12 1 1w1/1i JuJL!! _j aQ0/11 $,tj U

EI IBOV M (57.065.39 59.560,83 55.125.56 56.450.86 -1.08%)

76.226.88 0% 7:.9~5
observe que o IBOV, no gráfico 1:,1:,_1:,+-l
mensal, segurou na retração de
0,618 durante as grandes
50~.2=9-5.3~9-f3=8~.2~%~ - -- - ------------+<~--4 (~~1 ~~
42.285,1 4 f50% 4-4. 3('1
corr~ões 34.274.89161.8% ~J.s:o
,~J :,2.953

15.1;,77

l 115

E1 Volume Financeiro (49.314.603.008,00)


1 26,36
84, 24
~ ,-!l
1992 1993 1995 1996 1998 1999 2001 2002 2004 200 5 20 07 20 08 2010 2011

o Fibonacci também falha , não é uma ferramenta perfeita. Não existe indicador magico , ferramenta que
garanta 100% de acertos em análise técnica , por isso, devemos ter um controle de risco sempre bem rigoroso
e não deixar de colocar o stop-loss. Exemplos:

E') OJI S (12.590.23 12.796.19 12.590.23 12.795.0S 1.65:i] QI Ô 668R4 S (17.50 17,82 17,30 17,82 2.83:t:) QI

l1t,~
r''\,1° 11,, ;::;;,. rompeu a

Jtr· lli1·«-·-···
1 candles reversão )
e m c ima de0,618 I' falh ou
,.

ô Volume Frnanceiro [58.251 .320.00) 1


vol ume' .._·
corrigiu toda a _..,.,,
perna de a lta
; 1
<Jbr lllc.1I J U» JUI d(J? Jbr m.11 JUO dgo " f't uu t 01,v ;<111 f t•v mdr 111 11 JUt

~001 20111

248
o Estratégias operacionais em cima das retrações de Fibonacci

Alguns traders desenvolvem estratégias e setups operacionais


plvot em cima dos níveis das retrações de Fibonacci, criando regras
e filtros operacionais. Exemplo de uma estratégia:

• Se o preço corrigir até a retração de 0,382 eu só posso


efetuar a compra através de operações de rompimento do
nível O (ativação do pivot de alta). Muitos traders estendem
esse limite de correção até a retração de 0,50,ou seja, só
efetuam operações de rompimento do nível zero.
• Caso o preço corrija além da retração de 0,50 e não
ultrapasse (em fechamento de candle) a retração de 0,618
eu vou favorecer entradas de correção, ou seja, entradas
perto desse nível.

• EXTENSÕES (ou Expansões, ou Projeções) DE FIBONACCI no preço


o São utilizadas para calcularmos possíveis ALVOS de preços e também resistências (ou suportes).
o Temos dois tipos de extensões: simples e alternadas.
• Simples ou clássica - calculada a partir da formação de um pivot. Projetam-se as extensões a partir da
cabeça do pivot. O tamanho do pivot (amplitude) é que vai definir os possíveis objetivos. Principais
extensões:

> 0 ,382 > 0 ,618 > 1,000 > 1 ,618 (principal) > 2,618 > 4 ,236

2,61 8 - - - - - -- -

1 , 6 1 8 - - - - - - -- - acionamento
do pivot
0,382
1 ,000 - - - -- -- -
0,618 - - - -- -- -
0,618 - - -- - - - -
1,000 - - -- -- --

ºI-kf ~ -~~i;~:
0,382 - - - - -- --

0~nto 1,618

ampl itud e d o p ivot / V

A 2,618

~ Cálculo automático - pega a ferramenta PROJEÇÃO DE FIBONACCI que vem no seu programa
gráfico, leva no ponto A (fundo ou topo) e carrega até o ponto B (cabeça do pivot) e solta.

El PETR4 (1 9.47 19.56 18.89 18.94 -0.992:) EJ PETR4 (18.81 18.95 18.45 18.65 0.16%1

l-l.01
13,0'l
32, 11
----- -o-<= '-=-'.L.....C..OFlll---il
_____
m1-- - - - -- l 31.~S
.,......,._
.

=;c--:-'-='-=---' - - l l l -- - - ---l 2'!.i l


jl) 'J

23,49
27 S7

c!i. 2 161 8";1


~.&s

El Volume Fmanceuo (434.935.0 n.OO) El Volume t!Mllceiro (307.609.024.00)


8 19

t-,--l 9 ~V -~ J 9- ~O~- ~ -~18 ---.-14 --...,......~+---- ~ lml 1 11 '1 1 •• ' •


1J 28 04 10 08 12 18 24 30 06 23 29 O.S 11 17 21
sel /11 o..!'lf!l _j oov/11

249
>"' Cálculo manual - pega o tamanho da amplitude (distância AB) e multiplica pela expansão de Fibonacci
(0,382; 0,618; 1,000 etc). O resultado, somamos ou subtraímos ao valor da cabeça do pivot.

• Alternada - projetam-se as extensões a partir de um fundo (ou topo) que ocorre após a cabeça do pivot.
Pego a ferramenta Projeção de Fibonacci, coloco no ponto A, levo ao ponto B e depois ao ponto C, onde
solto. A partir do ponto C as expansões são demarcadas. Repare nos exemplos aba ixo a diferença para a
extensão simples.

El PETR4 (18.65 19.18 18.50 19.17 2.79%) El PETR4 (18.65 19.1 8 18.50 19.17 2.79l:) QJ ~
,~ 5J U,1 8',
A
i!.-L"·~'?'?fe e _,.'.
t,D ºª*I ..~~'D·· - .•/.l
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i1j1º1,'1~j ,_
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l~~

El Volume Financeiro (361 .517.920.00) El Volume Financeiro (361 .517.920.00) QJ ~


r) 411-1

'
l 71!ZJ
19 23 29 05 l1 18 24 28 04 10 08 12 18 24 30 06 12 16 1.1 }9 05 11 1/ ) 1

set/11 1, out/ 11 ]1 nov/11 mar[ l O 1 abr/ 10 1 mal/10 1

o ACIONAMENTO DO PIVOT

• Objetivo mínimo = expansão de 1,618 (áurea) .


• Geralmente, após o acionamento do pivot (alta ou baixa), o preço vai dar uma segurada na extensão de
0,382 ou na extensão de 0,618. Isso é bem comum, mas também pode passar direto por elas sem corrigir.
Caso o mercado passe direto por 0,382 e corrija na de 0,618 podemos esperar que ele passe direto pela
extensão de 1,000 e respeite a de 1,618. Chamamos isso de CICLO DE ALTERNÂNCIA das extensões de
Fibonacci. Caso respeite a de 0,382 e passe direto por 0,618, vamos esperar que respeite a extensão de
1,000 e passe direto por 1,618.
• A partir da extensão de 1,618 é comum o preço respeitar os níveis de 2,618, 4 ,236 etc. Não há mais
ALTERNÂNCIA a partir de 1,618.

rEl
=-IB_ O
_V_ S_ (:55
__.38
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.0_3_5_5._3__
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respe ita 2,618
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passa direto por 1,618 ~n j~ ~~ .. ,,. 5 l
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1'> 0 1
13, 1 ll

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9 853
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CICLO DE ALTERNÂNCIA
A seg u ra

1-=E
=-l V_o_lu_me_ Fi_na_n_c e_ir_o .:_
(1_5._84_0_.8_94
_ ._9 7_6_.00
_c)_ _ _ _ _ _ _ _~--=Qjca.~
=x El Volume Financeiro (78 .814.232.00)
rUll1
Jun rlqo out dez fev abr JUn a90 o ut dez fev mar 03 16 25 05 14 27 06 17 26 06 JS ll 06 l~ l6
2002 1003 ~2004
~_..., rnar/11 abr/11 mai[ll J_ J.!!!!l!!...J 1ul/!l _!

250
TEORIA DAS ONDAS DE ELLIOT

• Ralph N. Elliot - em 1930, enquanto esteve doente, passou a estudar o mercado de ações, principalmente os
movimentos do Índice Dow Jones. Percebeu que o mercado acionário faz movimentos de subida e descida dos
preços em P A D R ÕES RECONHECÍVEIS . Esses padrões são REPETITIVOS na FORMA, mas não
necessariamente em tem po ou ta m anho . Os padrões são baseados no comportamento psicológico da massa. o
PRINCÍPIO D A O N DA não é origina riamente uma ferramenta de previsão, é uma descrição detalhada do
comportamento do mercado. Surgiu amparado no estudo do lndice Dow Jones Industrial que lhe permitiu construir
PRINCIPIOS que vigoram em toda a atividade do mercado. Muitas vezes é preciso em identificar a mudança na
direção do mercado.

• PRINCÍPIOS BÁSICOS

o A progressão do mercado se desenvolve em ON DAS. Assim , ondas são padrões de movimento direcional.

o Progressão > estrutura específica de C INCO ondas. TRÊS ondas (1 ,3 e 5) de fato realizam o movimento
direcional a favor da tendência principal. DUAS ondas (2 e 4) interrompem o movimento direcional (contra-
tendência) .

TEtrnÊtKIA OE ALTA TENDÊNCIA DE BAIXA

o Regras obrigatórias da F ORMA de CINCO ondas.

• A onda 2 jamais se movimenta além do início da onda 1;


• A onda 3 jamais é a menor das ondas ; e
• A onda 4 nunca entra no território do preço da onda 1.
. d mo estando em algum lugar na estrutura de CINCO
o Em qualquer momento o mercado pode ser identifica O co . f d · t d
ondas da tendência d~ maior grau. O PADRÃO DE CINCO ONDAS e a orma omman e a progressão do
mercado, todos os outros padrões são seus subordinados.
nd
o O MODO das ondas: existem dois modos de desenvolvimento das º ªs:

• ONDA P ROPULSORA

};,- Estrutura de C INCO ondas . . -


"' 1 · d d. - d tende· ncia _ exemplo; a propna progressao 1-2-3-4-5 bem como
, mpu 1s 1onam o merca o na 1reçao a
seus componentes direcionais 1, 3 e 5.

• ONDA CORRETIVA

};,- Estrutura de TRÊS ondas (ou uma variação disso). • .


};,- Interrupção contra a tendência: onda 2 e onda 4. Sequencia A-B-C.

251
o CICLO COMPLETO

• OITO (8) ondas - duas fases distintas:

:i,,.. 5 ondas propulsaras ("uma cinco")


•!• Subondas indicadas por números.

:i,,.. 3 ondas corretivas ("uma três")


•!• Subondas indicadas por letras.
•!• Onda 2 corrige a onda 1; onda 4 corrige a onda 3; sequência A-B-C corrige a sequência 1-2-3-4-5.
Onda (2) corrige a onda (1 ).

TENDÊNCIA DE ALTA
TENDÊNCIA DE BAIXA

(1)
Fase Numerada Fase Letrada
(Propulsora) (Corretiva) (2)
e

(2)
Fase Numerada
(Propulsara) Fase Letrada
(Corretiva)
(1)

o Construção Combinada

• Após o término do CICLO INICIAL de OITO (8) ondas, temos o início de um novo ciclo de OITO (8) ondas
que é então seguido por mais um ciclo de cinco (5) ondas , originando um padrão de cinco (5) ondas de
UM GRAU MAIOR do que as ondas que o formaram . Este padrão de 5 ondas de grau maior é corrigido
por um padrão de 3 ondas do mesmo grau, com pletando o ciclo .

CD
(5)
5

G)and (2) = 2 onda s


(1), (2), (3), (4) , (5), (A), (B), (~ =8 ondas
1, 2, 3, 4, 5, A, B, C, etc. = 34 ondas

252
• Observe as figuras abaixo: é necessário compreender um ponto crucial : a figura 2, abaixo, não ilustra
apenas uma versão maior da figura 1, ela também ilustra a PRÓPRIA figura 1, MAIS DETALHADA. Na
figura 1, as ondas 1, 3 e 5 são propulsaras e se subdividem numa "cinco", e cada subonda 2 e 4,
correti v as , dev em se subdividir numa "três". As ondas (1) e (2) da figura 2, se examinadas sob um

microscópio, assumiriam as mesmas formas que as ondas <D


e ® . Independente do grau, a forma é
constante. A figura 2, dependendo do GRAU a que nos referimos, pode ilustrar 2 ondas, 8 ondas ou 34
ondas .

<D
(5)
(1) 5
5

(Dand (2) • 2 ondas


(1), (2), (3), (4), (5), (A), (B), (~ • 8 ondas
1, 2. 3, 4, 5, A, 8, C, etc. • 34 ondas
figura 2

o O Traçado Básico
• O MODO (propulsor ou corretivo) de uma onda NÃO É determinado pela sua direção absoluta, mas pela
sua direção RELATIVA . Repare na figura 2 acima, transposta abaixo, que dentro do padrão corretivo (onda
<I\ as ondas (A) e (C), que se moveram para baixo, são formadas por 5 ondas: 1,2,3,4 e 5. De modo
semelhante, a onda (B) que se moveu para cima, é composta por 3 ondas : A, B e C. Isso revela um ponto
de fundamental importância: as ondas propulsaras nem sempre movimentam-se para cima, e as ondas
corretivas nem sempre movimentam-se para baixo. Além das quatro exceções específicas que veremos
mais para frente, as ondas se dividem no modo propulsor (5 ondas) quando tendendo na mesma direção
que a onda de um grau acima do qual ela é parte, e no modo corretivo (3 ondas ou uma variação) quando
tendendo na direção oposta. As ondas (A) e (C) são propulsaras, tendendo na mesma direção que a onda
® .A onda (B) é corretiva porque ela corrige a onda (A) e está contra a tendência da onda ®·

<D
(5)
5

• Resumo : a essência do Princípio da Onda é que movimentos na mesma direção do grau superior
desenv olve m-se em CINCO (5) ondas, enquanto reações contra a tendência superior desenvolvem-se em
TR ÊS (3) ondas, em todos os graus de tendência.

253
• O fenômeno da forma, grau e direção relativa são levados um passo adiante na figura abaixo. Ela reflete o
princípio geral que em qualquer ciclo de mercado, as ondas se subdividirão como mostrado na tabela
abaixo.
1
@
(5)

Número de ondas em cada grau


Propulsara Corretiva 1
5
(Impulso) + (Ziguezague) = Ciclo 21
89
Ondas Maiores 1 1 2
Subdivisão das Maiores 5 3 8
Onda
Pro pulsoro 2
8
Ondo Corretivo
(Zlguezngue)
i
(Impulso) 13
Próxima subdivisão 21 13 3,4 55
34 """"::;__ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1,4,4 _ _ _ _ _ _- = i

Próxima subdivisão 89 55 144 C ic lo Completo do M ercado

• Assim como a figura 1 e a figura 2, a figura acima também não implica em final. Como antes, este ciclo
maior automaticamente se torna 2 subdivisões da onda de próximo grau acima . Tanto quanto a progressão
continue, o processo de construção para graus maiores continua . O processo inverso de subdivisão em
graus cada vez menores também continua indefinidamente.

o FORMA BÁSICA 5 - 3
• Por que a forma básica do mercado é formado por 5 ondas para progredir e 3 ondas para regredir? Esse é
o método mais eficiente de obter flutuação e progresso num movimento linear.
o GRAU DA ONDA
• Permite que todas as ondas sejam classificadas pelos seus tamanhos relativos, ou grau.
• O grau de uma onda é determinado pelo seu tamanho e posição relativa das ondas que a compõem,
adjacentes e envolventes .
• Elliot identificou 9 graus de ondas listados na tabela abaixo. A progressão é infinita nas duas direções.

As 5 ondas com As 3 ondas contra


Grau da Onda a tendência a tendência
(-tJ>róximo é símbolo Arábico) (t próx. é maiúscula)
G ra nde Supe rciclo
© ® ® ® ® © @ (s)
Su pe rcido (1) (II) (lll) (IV) (V) (a) (b) (e)
Ciclo I li III IV V a b e
Primá fio CD @ Q) © ® @ @ ©
ln termeil iário (1) (2) (3) (4) (5) (A) (B) (C)
Mi nor 1 2 3 4 5 A B e
Min uto <D ® @) @ G) © @ 0
Minueto (i) (ii) (iii) (i v) (v) (a) (b) (e )
Sub -Minueto i ii 111 iv V a b e
( ~róx imo é símbolo Ará bi co) ( • próx. é maiúscu l a)

254
o FU NÇÃO da onda
• Cada onda exerce uma de duas funções : AÇÃO ou REAÇÃO.
• A DIREÇÃO RELATIVA da onda determina a sua FUNÇÃO.
>" Onda de Impulsão ou Tendência - mesma direção da onda de um grau acima .
•!• Números ímpares e letras (1 , 3, 5, A e C, por exemplo).
•!• A maioria das ondas de impulso subdividem-se em 5 ondas. Umas poucas ondas de impulso
desenvolvem-se no modo corretivo, isto é, elas subdividem-se em 3 ondas ou uma variação disso.
>" Onda de Reação ou Contra-Tendência - direção oposta da onda de um grau acima.
•!• Números pares e letras (2,4 e B, por exemplo).
•!• Toda onda de reação se desenvolve num MODO CORRETIVO (3 ondas ou uma variação disso)

( 1) F a so
Fasa 5
(N u m orada) B (L etrada)
Corre tiva
Prop ulso ra
3 ,
., ;/
,

,., I "' A
-;/ e
/\º ºÍ 4
(2)
; , ~"
.._ ,
o-"'.,:, ;I
I

~/
~ I/ 2
I

• ONDASPROPULSORAS
o Subdividem-se em 5 ondas e SEMPRE se movimentam na MESMA DIREÇÃO da tendência de um grau
acima. Seu objetivo principal é PROGREDIR.
o Regras obrigatórias que asseguram a progressão das ondas e a contagem correta.

• Onda 2 sempre corrige menos do que 100% da onda 1.


• Onda 4 sempre corrige menos do que 100% da onda 3.
• Onda 3 sempre ultrapassa o final da onda 1.
• Onda 3 é, na maioria das vezes, a mais longa e NUNCA a mais curta entre as 3 ondas de impulso (1,3 e 5)
de uma onda propulsara .

5 5
5

contagem errada, contagem errada,


contagem errada, contagem errada, onda 3 não utrapassa onda 3 é a rrenor
onda 2 vai além do onda 4 vai além do o final da onda 1 das ondas de
inicio da arda 1 inicio da onda 3 impulso

contagem correta

255
o Temos dois tipos de ondas propulsaras: IMPULSO e TRIÂNGULO DIAGONAL

o IMPULSO
• É a onda propulsora mais comum.
• A onda 4 não entra no território da onda 1 numa base de fechamento.

(1 )

5 5

(2)

contagem errada,
onda 4 penetra o topo contagem correta (1 ),1,3,5, A e e - impulsos
da onda 1

• EXTENSÃO
.J;>- É um alongamento da onda de impulso com subdivisões exageradas .
.J;>- A grand e maioria dos impulsos contém uma extensão em UMA E APENAS UMA das suas 3 subondas
impelidoras. Isso é uma referência bastante útil para o que se esperar da extensão das próximas
ondas. Exemplo: se a onda 3 é extendida, a onda 5 deve ser simples e aproximadamente igual a onda
1.
.J;>- A onda 3 é a que se extende com mais frequência no mercado acionário .
.J;>- Podemos ter também extensões dentro de extensões.

Me reado de A lta Mercado de Ba ixa


5
3

3
Extensão da 1ª onda 5
5

Extensão da 3ª onda
da Extensão da 3ª onda
3 <D
2 Extensão da :33 onda 5
(5)

5
2

Extensão da 5ª onda
5
9
7 2
5 8
3 6
6
4 5 8
2 7
Extensão não identifi cada 9

256
• INTERRUPÇÃO, FALHA ou QUINTA INTERROMPIDA
>" Situação que ocorre quando a 5ª onda não consegue ultrapassar o fim da 3ª onda. Geralmente
ocorrem após terceiras ondas fortes. Muitas vezes formam o padrão gráfico de TOPOS DUPLOS ou
FUNDOS DUPLOS.
:,. Geralmente dá início a um forte movimento de reversão.

3 --------------- 5--
Interrupção do
Mercado de BAIXA

Interrupção do
Mercado de ALTA
3 ----- ------- ---5 · -

o TRIÂNGULO DIAGONAL
• É um padrão propulsor e não um impulso, porque possui características corretivas .
• Nenhuma subonda corretiva retraça completamente a onda impelidora anterior.
• É a única estrutura de 5 ondas na direção da tendência principal dentro da qual a onda 4 quase sempre se
move para dentro da onda1 .
• T erm inando em Diagonal - tipo de onda especial que ocorre na posição de 5ª onda, geralmente após
movimentos rápidos e fortes. Raramente aparece na onda C das formações A-B-C. Indicam EXAUSTÃO
do movimento maior. Assumem o formato de CUNHA. Cada subonda, inclusive as ondas 1, 3 e 5, se
subdividem numa "três", dando a contagem 3-3-3-3-3.
• Freq uentemente a 5ª onda de um triângulo diagonal termina numa RISCADA, isto é, uma pequena
penetração da linha de tendência que une os topos das ondas 1 e 3.

(5)

• ONDAS CORRETIVAS
o São mais difíceis de serem identificadas do que as ondas propulsaras.
o São mais variadas em FORMA do que as ondas propulsaras. .
o Ocasionalmente, aumentam ou diminuem em complexidade na medida em que se desenvolvem . Muitas vezes
confundimos os graus. _
o Devido aos fatores acima , algumas vezes torna-se mais difícil enquadrar ondas corretivas em padroes
reconhecíveis até que estejam completos e ficados para trás. Temos que ter uma certa dose de flexibilidade e
paciência para a correta identificação das ondas corretivas.

o REGRA MAIS IMPORTANTE:


• Corre ções NUNCA são uma "cinco". Apenas ondas propulsaras são uma "cinco".
• Devido a isso, um movimento inicial de 5 ondas contra a tendência maior NUNCA é o fim da correção.
apenas parte dela.
o Processos corretivos aparecem em 2 estilos:
• Quedas rápidas e acentuadas com ângulos bem fechados contra a tendência de grau maior, e
11 Correções late rais que sempre produzem uma retração líquida da onda precedente .

257
0 Principais categorias de padrões corretivos;
• Ziguezague (5-3-5) - 3 tipos
~ Simples
~ Duplo
~ Triplo
• Correção Plana (3-3-5) - 3 tipos
~ Regular
~ Expandida
~ Corrida
• Triângulo (3-3-3-3-3) - 4 tipos
~ Ascendente
~ Descendente
~ Simétrico
~ Assimétrico
• combinação - 2 tipos
~ Duplo três
~ Triplo três

0 ZIGUEZAGUE (5-3-5)
• o surgimeto dos ziguezagues é mais comum nas ondas 2 do que nas ondas 4. Classificação:
• SIMPLES
~ Padrão declinante de 3 ondas (A-B-C) num mercado de alta.
•:• O topo da onda B é visivelmente mais baixo do que o início da onda A.
~ Padrão ascendente de 3 ondas (A-B-C) num mercado de baixa.
•:• O fundo da onda B é visivelmente mais alto do que o início da onda A.

e e

MERCADO DE AI.. TA MERCADO DE BAIXA

• DUPLO E TRIPLO

, 2 OU 3 ziguezagues seguidos separados por um "três" intermediário

ziguezague

ziguezague

DUPLO ziguezague e
(Y)

258
o CORREÇÃO PLANA (3-3-5) ou FLAT
• Se diferencia do ziguezague porque a sequência das correções é 3-3-5. Isso deve-se ao fato de a ONDA A
não ter força suficiente para se desdobrar em 5 ondas. a onda B acompanha a onda A e a onda e
geralmente termina após o final da onda A.
• As correções planas corrigem menos a onda precedente do que os ziguezagues e ocorrem. geralmente.
quando a tendência de grau acima é forte, de modo que essas correções sempre seguem ou precedem
uma extensão. São mais um padrão de consolidação da tendência prévia do que de correção. É um sinal
de força da tendência prévia.
• Geralmente ocorrem ao nível da quarta onda de um impulso.

• REGULAR
»- A onda B termina próxima ao início da onda A e a onda C termina ligeiramente abaixo do final da onda
A (mercado de alta) ou a onda C termina ligeiramente acima do final da onda A (mercado de baixa)

Mercado de ALTA
e Mercado de BAIXA
e

• EXPANDIDA
»- A onda B termina além do início da onda A e a onda C termina bem além do final da onda A

B e
e e
A

e e
Mercado de ALTA Mercado de BAIXA B

• CORRIDA (Running Correction)


}.,, Padrão bem raro.
}.,, As forças na direção da tendência predominante são muito fortes. Se tendência de alta. o fundo da
onda C fica no nível ou acima do início da onda A.

B A

~e

B
Mercado de ALTA
Mercado de BAIXA

259
o TRIÂNGULO (3-3-3-3-3)
• Demonstra um equilíbrio de forcas produzindo um movimento lateral que geralmente apresenta volume
decrescente e volatilidade.
• Apresenta 5 ondas subdivididas em 3-3-3-3-3 e classificadas como A-B-C-0-E.
• As linhas de tendência que contém o triângulo são respeitadas e os toques são precisos . Pode-se esperar
que apenas a quinta onda fique aquém ou ultrapasse os limites do triângulo, fornecendo um sinal falso
antes de arremeter, e de fato, a experiência nos diz que isso tende a acontecer com uma certa freqüência,
especialmente nos triângulos simétricos e assimétricos.
• Um triângulo sempre ocorre numa posição anterior ao final de uma onda impelidora num padrão de um
grau maior, isto é, como onda 4 num impulso.onda B num A-8-C ou a onda X final num duplo ou triplo
ziguezague ou numa combinação (veremos adiante).

Mercado de ALTA Mercado de B.AJ XA


Slmétr1co (topo descendente, fi.ndo ascendente)

/ \
\ \

\\
\

Assimétrico (topo ascendente, fundo descendente)

ie D \ \ .~
A E\'\
\
-o~ B D \

• De acordo com os estudos de Frost e Pretcher, dois especialistas nas ondas de Elliott, após um triângulo
ter sido perfurado, o movimento que se segue permanecerá em tendência até que as duas linhas que
formam o triângulo se encontrem no vértice, momento que coincidirá exatamente com o término da onda 5.
Talvez a frequência dessa ocorrência justificasse sua inclusão entre as regras associadas com o Princípio
das Ondas.

projeção da onda (5) pelo _


(3) encontro das linhas - . 1 (5 )
~---- 2 . \

~- ~ 1 3
5

(4)
\
\

260
o C OMB INAÇÃO
• É composta por tipos simples de correções, incluindo ziguezagues, correções planas e triângulos.
Movimentação lateral prolongada . São formados por dois (DUPLO TRÊS) ou três (TRIPLO TRÊS)
padrões simples combinados.
• Um três duplicado é composto por 7 pernas e um três triplicado por 11 pernas.
• Os componentes do padrão corretivo são classificados em W, Y e Z. Cada onda de reação, classificada
como X,pode tomar o formato de qualquer padrão corretivo, mas o ziguezague é mais comum.

./
...
'\/'MbXb ...../
.
'

a e
w a e
y
.
'

./
./wivJ\. .,/
a e
w a
ye a
ze
Duplo Três Triplo Três

COMBINAÇÃO ENTRE ZIGZAG E FLAT

1 !
zigzagi Trlangu~ tlat y
i (onda X!) a e
i
W •
!1
cl i
1

COMBINAÇÃO DUPLO TRÊS

1 /
flat Onda X !1 triângulo
Impulso forte (q uase
se mpre uma J!! onda
estendida) seguirá
esta formação

Onda impulso
anterior /
..l
a e
/
w

• Nunca parece ter mais de um ziguezague numa combinação. Com o triângulo ocorre o mesmo e eles
sempre são a onda final num duplo ou triplo três.
• Numa combinação o primeiro padrão simples frequentemente se constitui numa adequada correção de
preço. A dobrada ou triplicada ocorre apenas para estender a duração do processo corretivo após os
objetivos de preços terem sido atingidos .

261
• Regra da ALTERNÂNCIA
0 O analista técnico sempre deve esperar por algo DIFERENTE na próxima manifestação de uma onda similar.
A alternância não diz precisamente o que vai acontecer, porém ela informa do que não se deve esperar.

o Alternância dentro de um IMPULSO


• Se a onda 2 foi uma correção acentuada, a onda 4 deverá ser uma correção lateral, e vice-versa.

0 Alternância dentro de ONDAS CORRETIVAS


• Se a onda A é uma correção plana a-b-c, a onda B deverá ser um ziguezague a -b-c, e vice-versa.

B
e

\ B
e

Zigzag Flat
e

• Regra da IGUALDADE

o Duas das ondas de impulso numa sequência de 5 ondas tenderão a se igualar em tempo e magnitude (preço)
ou estarão em uma relação 61 ,8% . Esta regra é verdadeira para duas ondas não extendidas e terá maior
importância quando a onda 3 for a extendida.

t-x

262
• CANAL
o Um canal de tendência paralelo marca os limites superior e inferior de uma onda de impulso, frequentemente
com precisão notável.
o Devemos ter três pontos de referência no início. Após o término da onda 3, conectamos os pontos 1 e 3 , e
após , traça remos uma reta paralela tocando o ponto 2. Esse canal fornece uma estimativa para a onda 4.
Caso a quarta onda termine num ponto que não toque a paralela, devemos reconstruir o canal para
estabelecer um limite para a onda 5. Neste caso, conectamos os pontos 2 e 4 e traçamos uma paralela
pas sando por 1 e outra por 3.

reconstrução
do cana! ,.,,.
.,,,.,"
canal 3 3 ,,,
.,,
temporário , , , "'"
,.,

4 quarta onda não


tocou a reta
vermelha

• PERSONALIDADE DAS ONDAS


0 Traz o C OMPORTAMENTO HUMANO para dentro da equação. Psicologia da massa. Otimismo e pessimismo.
PADRÃO SIMILAR na estrutura da onda de tempos em tempos.
0 Quando as ondas encontram-se em processo de desenvolvimento, ex istem momentos em que v árias
contag e n s difere ntes são possíveis. Nesse exato momento, o conhecimento da personalidade de cada ond a
pode s er de grande ajuda . Vamos exemplificar através da figura abaixo, num cenário de mercado de ALTA.

AVAtlÇO fHlAL
') dese~1penh.:i ar ·nercado e 0.3 fundamemos
,1elh,:,r3~1. -ia~ r ào ao~ nr,e1s ja onda 3 ~
i::= Icc•logIa :na ~.::~re.alori:::açàc

O NDA PODEROSA
Força. Melhora nos Fu ndamentos.
Pros pe ri d ade au m entando. Tendência
co n s iderad a altista no final. Nunca é a onda
m ais curta.

REPIQ UE jc,:c n1.,,e1 .=


suo. 3J,:1n.:a ,jo:= DESAPONTAMENTO INESPERADO
Sinais de que a melhor fase de crescimento terminou.
Não invade o território da onda 1.

·,_ TESTE DO FUNDO


Fundamentos iguais ou piores do que o fundo anterior. Tendência
ain da considerada de baixa Não penetra o fundo anterior

,FUNDO
- Graus mais el evados: sobrevivência, depressão,guerra.
- Graus intermediários: recessão, pânico, guerras limitadas.
- Graus menores: más notícias.

263
o PRIMEIRA ONDA
• Geralmente, são corrigidas severamente (61,8%) pela onda 2, pois a grande maioria das pessoas ainda
acredita na continuação do mercado de baixa.
• Geralmente são ondas mais curtas, porém, é o primeiro movimento que sinaliza a alta (rompe LTB ou uma
acumulação).
o SEGUNDA ONDA
• Nunca corrige a onda 1 completamente.
• Geralmente termina sob volume muito baixo e volatilidade alta (vendas secaram) .
o TERCEIRA ONDA
• São fortes e amplas. Nunca é a menor das ondas. É a onda que se estende com maior frequência .
• Tendência de alta é inconfundível. Retorno da confiança .
• Volume alto.
• Sempre ultrapassa o final da onda 1.
o QUARTA ONDA
• Geralmente, são ondas laterais. Os tarders ainda estão otimistas .
• Ações mais atrasadas num ciclo de alta fazem seus topos e começam a cair, pois, apenas a força da
terceira onda é que foi capaz de gerar algum movimento nelas. Essa deterioração inicial do mercado cria o
cenário perfeito para as não-confirmações e para os primeiros sinais de fraqueza durante a quinta onda.
• Nunca invadem a onda 1.
o QUINTA ONDA
• Pouco dinâmica. Diminuição na velocidade de mudança no preço .
• Assim, temos um aumento no preço mas com baixo volume, criando DIVERGÊNCIAS com alguns
indicadores (MACDH, IFR14 etc.)
• Surgem falhas, ou seja, não conseguem ultrapassar o topo da onda 3 (TOPO DUPLO).
• O otimismo ainda está alto.

TOPO
Graus mais altos:prosperidade e paz
parecem eternos.
Graus intermediários:melhoria
econômica. bons sentimentos.
Graus menores: frequentemente
.
f"'.
acompanhado por boas notícias .
AVANÇO EMOCIONAL
Tecnicamente fraco . seletivo. Não-
confirmações . Fundamentos fracos . Euforia
agressiva e rej eiçã o.

PERFURAÇÃO TÉCNICA
O PIOR DO MERCADO DE BAIXA
Linhas de tendência são penetradas .
Força . Fôlego. Preços caindo
impla cavelmente . Fundamentos em
colapso.

o ONDAA
• Muitas pessoas acreditam que seja apenas uma correção e continuam comprando.
• Onda A de 5 ondas indica um ziguezague para a onda B.
• Onda A de 3 ondas indica uma correção plana ou um triângulo para a onda B.
o ONDA B
• São ondas altistas falsas, com pouca força.Especulação total. Não-confirmações.
o ONDA C
• Grande pessimismo e são ondas devastadoras. o medo reina .
• Tem característica de terceira onda de impulso.
ª Seu fim é alertado pela divergência altista do MACD.
" Seu limite de queda, geralmente, é o inicio da onda 2 .

264
• BASE MATEMÁTICA DO PRINCÍPIO DA ONDA

o A S EQ UÊ NCIA DE FIBONACCI é a base matemática para o Princípio da Onda. O mercado de ações se


desenvolve num PADRÃO que obedece o padrão presente na sequência de Fibonacci.

• Sequência de Fibonacci-1 , 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21 , 34, 55, 89, 144, 233, 377 ...

• Repare na figura abaixo que a expressão mais simples de uma correção é uma linha reta descendente. A
expressão mais simples de um impulso é uma linha reta ascendente. Assim, 2 linhas formam o ciclo
comp leto , uma ascendente e outra descendente. No próximo grau de complexidade os números
correspondentes são 3, 5 e 8. Essa sequência pode seguir até o infinito.

/ \ /\
Sequência

1, 1, 2

alta oa1xa alta·Oaxa

;JV ~ 3, 5, 8
Ondo
Propul.ora
{lmpubej
On4o Con9'Jvo
(Zlgtiouiguo)

ba1Xa alta+ baaa


alta Ciclo Complotod o Uorc;.odo

• Espiral Logarítmica - o topo de cada onda sucessiva de grau mais alto é o ponto de toque da expansão
expo ne ncial.

--------
265
• ANÁLISE DA RAZÃO
o É a avaliação da relação proporciona l, em tempo e amplitude, de uma onda para outra . Com esse estudo
poderemos determinar o tamanho aproximado das próximas ondas .

o A análise das razões tem revelado um número preciso de relações que ocorrem frequentemente entre as
ondas. Elliott determina que o tamanho de uma onda é a distância vertical do início ao final da onda , essa
distância pode ser dada em pontos (do índice utilizado) ou pelos preços das ações .

o A medida da onda 1 é utilizada para encontrar as razões das ondas 2 e 3, a med ida da onda 4 pode ser
encontrada a partir da onda 3 e a onda 5 apresenta duas relações, uma delas com a onda 3 e a outra com a
distância entre o início da onda 1 e O final da onda 3. Essas razões não são regras , mas servem como
estimativa para determinarmos os comprimentos das ondas.

o RAZÕES PARA A ONDA 2

1
correção e statí sti ca

38 % 12% das ondas


50%
73 % das ondas
62%

1 5% das onda s
100%

o RAZÕES PARA A ONDA 3

proje c õe s
(x comprimento e s ta tí sti ca
3 da onda 1)
4.2 36 8% das ondas
2.618 30% das onda s
1. 750
45% das ondas
1.618
1.000 15% das ondas

266
o RAZÕES PARA A ONDA 4

correções
(x comprimento e s tatí stl ca
da onda 3)

25%
15% das ondas
38%
60% das ondas
50%
62% 15% das ondas

o RAZÕES PARA A ONDA 5

• Depende do tamanho da onda 3


>"'- Onda 3 > 1,618 da onda 1 ou Onda 3 estendida

proj ecã o
(x comprimento
5 da onda 1)
2,61 8
1,618
1,000

>"'- Onda 3 < 1,618 da onda 1, então, a onda 5 será estendida. A projeção é em relação ao tamanho
equivalente ao comprimento do início da onda 1 ao final da onda 3.

projeção
(x comprimento
5 da onda 1-3)

1,618
0,618

267
o Ondas corretivas múltiplas

• Ziguezague - geralmente, onda C = onda A.


• Correção plana regular - ondas aproximadamente iguais: onda A= onda B = onda C.
• Correção plana expandida - geralmente, onda C = 1,618 x onda A.

- -
ziguezague
e ziguezague dJ plo y

ª------- -------------

1.618

___\. __
c orreç ão plana regular
correção plana expandida
e

268
CICLO DO MERCADO

• CICLO
o Definições: do latim Cyclus
• 1) Qualquer SÉRIE de ocorrências que se REPETE.
• 2) Série de anos (ou qualquer outro período de TEMPO) em que determinados EVENTOS se REPETEM
na mesma ORDEM e com o mesmo INTERVALO.
• 3) Qualquer longo período de anos; era.
• 4) (Física) sequência de mudanças de estado que ao seu final produz um estado IDÊNTICO ao inicial.
• 5) (Astronomia) período ou revolução, sempre IGUAL, de certa duração, decorrida a qual devem
REPETIR-SE, pela mesma ORDEM, os fenômenos astronômicos;
• Exemplos:
:..- Economia - ciclo do ouro, ciclo do café, ciclo dos mercados.
Y Natureza - ciclo do Carbono, ciclo da Erosão, ciclo Hidrológico.
,- Biologia - Ciclo de Krebs, ciclo do Nitrogênio.
Y Astronomia - ciclo Lunar, ciclo Solar.
• Abaixo vamos analisar como exemplo o CICLO ANUAL DA PECUÁRIA DE CORTE da região centro-sul
do Brasil. O PREÇO da arroba do boi gordo sofre grande VARIAÇÃO entre os anos e entre os meses
dentro de um ano. Entre os anos essa va riação é devido ao ciclo pecuário. Já dentro do ano, devido ao
pico de preços ocasionado pelas variações na oferta de animais ao longo do ano , como podemos observar
na figura abaixo.

PRIMAVERA/VERÃO

OUT NOV DEZ JAN FEV MAR

---1~•
1 Preço do boi
gordo mais
Aumento da
produção de
Aumenta orerta
_ _ . de ani mais pa-a --,
elevado forragens abate
' - - - - -------'
Aumento
Queda
preço boi
preço boi
gordo
gordo
- - - - L---=----'

t Reauz orerta
d e a nimais
para abate
~
Queda da
produção de
rorragens
+-
Preço do
b olgOrdo
mais baixo • 1
SET AGO JUL JUN MAi ABR
OUTONO'INVERNO

• Ciclo Lunar - ciclo de aproximadamente 30 dias.

OUARTO CAESCENTE

TERRA

LUANOVA -

• CICLOS DO MERCADO
o A grande maioria das pessoas que opera na bolsa de valores ignora a influên cia do fator TEMPO em suas
análises. O fator PREÇO é superestimado, e vem servindo, isoladamente, como único instrumento de
avaliação. Selecionamos nossos trades, por exemplo, uma operação de rompimento de topo anterior (ou LTB)
e não nos preocupamos em saber em que fase do CICLO do MERCADO esse preço tá inserido, ou seja, não
levamos o fator TEMPO em consideração. Tão importante quanto a que preço ou depois de qual padrão
gráfico comprar ou vender um ativo, também devemos nos preocupar em QUANDO comprar ou vender um

269
ativo, para termos maiores chances de sucesso nas operações em renda variável. Assim, devemos associar
PREÇO e TEMPO.
o Assim, se sabemos que o lbovespa é muito altista em dezembro, e temos um setup de venda aparecendo no
índice, vamos ficar com atenção redobrada e procurar outras ferramentas que complementem a análise gráfica
a fim de autorizar ou não essa venda, pois é evidente que é uma operação mais arriscada . Se fosse uma
operação de compra o risco seria menor, pois de 1996 até 2013 o IBOVESPA teve 15 dezembros altistas, 1
neutro e 2 negativos.
o Os ciclos do mercado NÃO SÃO DEFINITIVOS e estão sujeitos a mudanças e falhas, por isso , devemos
utilizá-los em CONJUNTO com outras ferramentas de análise. Jamais utiliza r ciclos de forma isolada .
o No tratamento mais recente do conceito de ciclo, abandonou -se a percepção de DURAÇÃO constante,
sempre duvidosa empiricamente de qualquer modo, em favor da ênfase na REPETIÇÃO DE MOVIMENTOS
como característica definidora do ciclo.

• PERIODICIDADE DOS CICLOS


o Ciclos de Kitchin - 3 a 4 anos
o Ciclos Presidenciais - 4 anos
o Ciclos de Juglar ou decenais - 6 a 1O anos
o Ciclo de Kuznets - 15 a 20 anos
o Ciclos de Kondratieff- de 50 a 60 anos
o Ciclos horários, diários, semanais e mensais.

YcJt:..
o 10 :> O 30 '10 r,o (,0

Kondral'ie·t t W ave
4& - 60 ye a r s (ave 5, 4 y ea r ~)

K t...J7nets Cyc.Je
18.3 veor~

'\/"\_/\_/
z". l,.....__ r-... r- r-. -~-- _/''-.
J ugla r Cycles
9.?' vear~ -..,.// \.,,..// ._\._,/' \-..//:· . . ..J \..1· \.._/· ·.....
K itc hin / B-u sincs s. C y cle 4 y ca r s
PrAs1denuaJ Cyc la 4 y o a rs

Seaso n a l Cv cl e · v ea rl y
.JIJ · li·,
J/• rr ,
vv J.I~1 J, , r; ;..,
, -'/ } •Jr .'r , r J, . ,.·.,. · . · .., . · ) ·
Business Cycies

o O ciclo de Kondratieff por ser extremamente longo não é operável no mercado acionári o. Tem um período de
duração de 50 a 60 anos. Apresenta duas fases distintas: uma fase ascendente e uma fase descendente.
T emos dentro das duas fases quatro periodos distintos: Prosperidade, Recessão, Depressão e Recuperação.
Esses períodos também são designados por nomes de estações do an o mas não têm qualquer relação com
as mesmas. Essas flutuações de longo prazo seriam características da econom ia capitalista .

CfCLOS oe KONDRATIEFF

~CICt.O 1 3' CIC\.O


4 1 CICLO

IS
- .-
11 --

270
0111Jas de Inovação de Sclnunpeter

§ Ãuua
~ Textll
o Ferro
E
ô
t:l
~

....................................................................................................................
excesso de créd ito depressão
inicia com depressão supera quedm ento

grandes empréstimo s muitas falê ncia s


redução dos j uros ex pa ns ão do c rédito
esti mu lo ao consumo
queda nos preços
baixos salários aum e nto d a inflação de bens e serv iços
ativ idade econômica l enta

aumento d os juros que da das ações


dim i nuição dos custos contração da i nflação
de materias p ri mas
aume nto dos sa lá ri os espe culação alto desemprego

inflação ba i xa mas 001t1as


começando a aumenta r
sa l ános estagnados

novas indústrias crash do mercado de ações


sustentam o emprego
falências

" 'desemprego dimin ui preços sobem (';,menor}

OUTONO INVERNO
PRIM A VE RA VERÃO
......... ··········································································································································

• CICLO DECENAL
o Estuda o comportamento de cada ano dentro da década.
• Anos divididos em finais o, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
o Idea l para traders ou investidores de longo prazo.
o No Brasil, devido aos vários períodos inflacionários e a pouca base de dados da nossa bolsa esse estudo fica
comprometido. Então , 0 ciclo decenal é melhor visualizado no mercado norte-americano.
o Mercado norte-americano _ na plan ilha abaixo podemos observar a rentabilidade anual do índice Dow Jones
(DJ I) do an o de 1928 até O ano de 2012 . Sepa ramos as colunas por final de cada ano (O a 9). O que ela nos
informa:
• Tivemos um total de 85 anos - 57 positivos e 28 negativos
• Ano de maior rentabilidade - 1928 (63,74%)
• Ano de menor rentabilidade - 1931 (-53 ,67%)
• Final de ano
~ Maior rentabil idade média - final 5 (24,50%)
~ Menor rentabilidade média -final 1 (-2,27%)

RENTABILIDADE ANUAL 00 ÍNDICE OOW JONES

% fmal5 % fina l 6 % final 7 %


f inal 8 % % fina l O fina l 1 % final 2 % final 3 % final 4
fina l 9 %
1934 5,44 1935 38,53 1936 24,82 1937 -32.82
1928 25,30 1929 -17, 17 1930 -33,n 1931 -53,67 1932 -22,64 1933 63,74
13,81 1944 11,80 1945 26,97 1946 -8,14 1947 2.23
1938 27,73 1939 -2, 83 1940 -12,57 1941 -15,38 1942 7,61 1943
-3,n 1954 43,96 1955 20,n 1956 2,27 1957 -U ,77
1948 2, 13 1949 13,10 1950 17,40 1951 14,36 1952 8,42 1953
18,71 17,00 1964 14,57 1965 10,88 1966 -18,94 1967 15,20
1958 33,96 1959 16,40 1960 -9,34 1961 1962 -10,81 1963
6,11 1972 14,58 1973 -16,58 1974 -27,57 1975 38,32 1976 17,86 1977 -17, 27
1968 4,27 1969 -15,19 1970 4,82 1971
-9,32 1982 19,60 1983 20,27 1984 -3,74 1985 27,66 1986 22,58 1987 2.26
1978 -3, 15 1979 4,19 1980 14,93 1981
20,32 1992 4,17 1993 13, TI 1994 2.14 1995 33,45 1996 26,01 1997 22,64
1988 11, 85 1989 26,96 1990 -4, 34 1991
-7,10 2002 -16,76 2003 25,32 2004 3,15 2005 -0,61 2006 16,29 2007 6,43
1998 16,10 1999 25,22 2000 -6,18 2001
2008 33,84 2009 18, 82 2010 11,02 2011 5,53 20U 7,26

% médio 8,90 7, 72 -2,27 1,27 16,69 6, 22 24,50 10, 34 -1.76


-2.00
posit ivo 6 6 4 5 6 6 6 7 6 s
negativo 3 3 5 4 3 2 2 1 2 3

271
• No gráfico ANUAL abaixo, que representa a planilha acima, podemos observar algumas características
interessantes:
};:,- Anos com final 2 - geralmente sinalizam um FUNDO . Exceção foram os anos de 1972 e 2012.
};:,- Anos com final 6 ou 7 - geralmente sinalizam um TOPO. Exceção foi o ano de 1996.
E:l DJ I A (13. 104. 3 0 14. 563.75 1 3 .1 04.30 1 4 .526.16 10. 85%)
J4 .:.t..t

~1$. /!. 3
/ . .J OI
•, .84•!
4 •. 1')}

1 .-l 'JJ

4J

1 930 1 938 1 946 1 9 54 1962 1 970 19 7 8 1986 J 994 2002 20 J 0

• Abaixo observamos mais um gráfico do ciclo decenal do Dow Jones. Ano de final 5 continua sendo o mais
positivo. O gráfico abaixo corresponde ao período de 1897 a 2011.

OJI cicl o 10 anos 180


170
1897 - 2011
160
15 0
1~ 0

130

120

110

100

final d e cada a no (O a 9) 90

2 3 ~ 5 6 8 9

0 Mercado Brasileiro - não tem como fazer uma análise precisa, pois nossa base de dados é muito pequena.
Mas construí a planilha abaixo para vermos o desempenho anual do índice lbovespa. Anos de finais 9 e 3 são
os mais rentáveis. Anos de final 8 são baixistas.

RENTABILIDADE ANUAL DO ÍNDICE IBOVESPA

fin al 1 % final 2 % final 3 % final4 % fina l5 % fina l 6 % fi nal 7 % fina l 8 % fin al 9 % final O o,'º
1991 12,06 1992 -1,84 1993 108,95 1994 36,38 1995 -1,26 1996 63,76 1997 44,83 1998 -33,46 1999 151,93 2000 - 10,n
2001 -11,02 2002 -17,01 2003 97,34 2004 17,81 2005 27,71 2006 32,93 2007 43,65 2008 -41,22 2009 82,66 2010 1,04
2011 -18,11 2012 7,40

%mé dio -5,69 -3,82 103,15 27,10 13,23 48,35 44,24 -37,34 117,30 -4,84
positivo 1 1 2 2 1 2 2 o 2 1
negativo 2 2 o o 1 o o 2 o 1

EJ IBOV A (60.990.34 63.472.55 54.647.97 56.155.04 -7 .87%) '.:!LJ


}3.92 5
66.644
m:m
44.801
37 51 0
30 il9
J2.958
15.bl/

8 .j96

1 li~

j 1992 199~ 1998 JOOl l004 l OO/ )OJO 201j

272
• CICLO PRESIDENCIAL
o É baseado no ciclo presidencial norte-americano de 4 anos.
o Divide o mandato presidencial em 4 anos.
• Prim eira metade - anos mais fracos .
, ano pós-eleitoral.
:,... ano metade do mandato.
• Segunda metade - anos mais fortes .
:,... ano pré-eleitoral.
>-- ano ele itoral.
o Não é um ciclo infalível, mas vem produzindo bons resultados ao longo dos últimos 50 anos. As ações tendem
a subir mais durante a segunda metade do mandato. Isso ocorre por que o Governo implementa medidas
eleitoreiras já visando as próximas eleições. Eles querem tornar as pessoas mais felizes (dinheiro no bolso) e
usam medidas bastante populares que fazem a bolsa subir. Ao longo dos últimos 100 anos o DJI teve os
seguintes crescimentos médios: 7 ,5% (ano eleitoral), 9,3% (ano pré-eleitoral) , 3,5%(ano pós-eleitoral) e 2,8%
(meio do mandato). Nos anos de metade do mandato americano temos a maioria do Fundos (repare no gráfico
do S&P500).

SSPX (S&P 500 Large C8p ndex) INOX e Stod.(hartu om


31-Dtc-2000 O 1127.53 H 1130.38 L 1114.81 C 1115.10
OJI Cicl o Presidencial (4 anos) 125 :
:

•:* Is: . . :Ie •


1897 - 2003
'
120

,~ , T i
t' 1

115 •: Ointon : Bush


1

1 : Bush : Obama
1 t 1 1 1
1 1 1 1 f 1
1 1 1 1 1 1

110 1
t 1
1
1
1 1
1
1
1
1
1
1
1

:'@S'
1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1

1
ainton : 1
:
t
:
1
:
1
:
1
:
1 300
105 1
· ~
1
1
t
Bush
1
1
1
,'
1
1
1
1
,1
t
1
1
1
,1
t
1
f
1
1
1
1
1
1
1
,1
1
1
1
1
,1
1
1
1
1
,1
1
1
1
1
,1
1 200

- .. 100 1~
t : : : : : : ! : i
: Reagan :
111
: :
1
:
1
:
1
:
111
: : :
l
1
:
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 f 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 t 1 1 1 1 1 1

! ! ! ! : ! ! : : ! : ! 100
Election Post-Elect. Midterm Pre-Election

o O ciclo presidencial brasileiro NÃO COINCIDE com o americano. Geralmente o lbovespa segue o DJI , então,
temos que ficar atentos ao ano da metade do mandato norte-americano para a formação do fundo no DJI e
consequentemente aqui.

i-:El
=-te_ ov
_ M_;(_'57_..._22
_ .21
_ 5_ 9_. .._72__.._9_ 54
_._6-4_7.;_
.9_7 _56..
_ 283
_ .89
_ ·_1._99%1
_.c...._ _ _ __ _-=21
=-'...J=- El IBOV M(57.422.21 59.4n_49 54.647.97 56.325.31 -unri
13.925 11925
66.64~ 66.644
~
~
44.801
ê'.m
44..801
37.520 )7.520
30.239 30.239
22.958 22.958

15.611 1.5.611

8.396 8.396

Outubro 2002

Setem bro 98

1.115
1115
Itama r
1992 1994 199~ 199 7 1 999 WO l 1 00 2 2 004 2006 2008 2 009 2011 1992 1994 1996 1997 1999 2001 20CIJ 200S 2007 2008 2010 2012

o Podemos usar os ciclos em CONJUNTO , ou seja, se temos um fundo no ciclo decenal que coincide com um
fundo no ciclo presidencial, essa região se torna um ótimo ponto de compra . As COINCIDÊNCIAS entre os
ciclos são um fator importante. Por exemplo: os anos de 1942, 1962, 1982 e 2002 marcaram fundos no ciclo
decenal (ano de final 2) do DJI e no ciclo presidencial norte-americano do DJI. Outro fato interessante é que a
distância entre os fundos é de 20 anos. Logo, em 2022 vamos ficar atentos se essa coincidência volta a
ocorrer. Só lembrando mais uma vez que os ciclos servem apenas como uma estimativa e não devem ser
utilizados como fato certo .

273
o O mercado dos EUA tem marcado um FUNDO de longo prazo importante nos primeiros 4 anos de cada
década, sem exceção. Como atualmente (2013) estamos no prim eiro ano pós-eleitoral e sabemos que os dois
primeiros anos são fracos no ciclo presidencial, sabendo dessa presença de fundos importantes no ciclo
decenal desde 1900, a probabilidade que ocorra um fund o até final de 2014 é grande. A última g rande baixa
foi em 2009. Desde 1941 tivemos 7 ciclos presidenciais onde a primeira metade do mandato caiu nos
primeiros 4 anos de uma década. 5 desses 7 ciclos (72% de probabilidade ) apresentaram mercad os de baixa
significativos e, mais importante ainda, estavam entre os mercados de baixa mais dolorosos do século
passado.

E:I OJI M (252.1 6 299. 35 251 . 56 293. 38 1 6.35%) ...J .....l


1 4. •>H l

Wiim
10 .J l 'I
u . 1e, •~
/. J 1 1
·, a · .1
•1 •1US

~ 1

1 930 1 936 :1 94 1 '1 947 195.3 1 959 1. 965 1 97 1 "1 976 1 982 1 988 1 994 7000 .J OOt, }' 0 1 l

• CICLO ANUAL
o Mostra a evolução dos preços com base nos meses do ano.
o Na tabela abaixo podemos notar, de uma maneira geral, que os meses mais altistas se concentram de
novembro até abril aproximadamente . Os meses mais baixistas se concentram em setembro nos índices
america nos e em agosto e outubro no lbovespa. Repare também que os meses próximos ao meio do ano são
mais fracos.

DJI S&P NASDAQ IBOV 3,50


desdel.929 desde 1971 desde 1971 desde 1993 3,00
janeiro 1,15 1,14 2,80 6,60
2,50
fevereiro 0,06 -0,10 0,42 4,30
2,00
março 0,39 1,18 0,83 4,00
1,50
abril 1,45 1,49 1,50 3,60
• DJI
maio -0,29 0,14 0,72 2,20 1,00
U &P
junho 0,53 -0,02 0,77 2,40 0,50
• NASDAQ
julho 1,45 0,96 0,02 1,70 0,00
agosto 0,68 -0,01 0,18 -0,50
-0,50
sete mbro -1, 31 -0.52 -0,62 1,50
out ubro 0,09 0,74 0,48 -0,30
novembro 0,82 1,50 1,51 4,70 -1,50

dezembro 1,45 1,70 1,99 3,90 -2,00

lbovespa
110
7,00 Oow Jones ci d o anual
10 9
6,00
108
5,00 • 107

4,00 , 106

3,00 105
• 1bovespa 10 '-t

10 3

102

10 1
período de 30 anos
100

Ju I Au9 Se p 0c t No v Dec

274
lbovespa ~nthty Averages ouer pag 19 years: 1993 - 2012 (final)

Jan. Feb. Mar. ,Apr. May Jure Ju~ Aug. Sep. Oct. Nov. Dec.
%RetLin 6.6% 43% 4.0% 3.6% 2.2% 2.4% 1.7% .o.si 1.5% -0. 4.7% 3.9%
Gain Frequancy 47% 68% 63% 58% 47% 47% 63% 63% 74% 58% 68% 79%
MaxRetLin 702% 38.4% 382% 25.6% 39.8% 40.5% 15.5% 24.4% 12.0% 17.5% 21 .4% 21 .8%
1931 l9SI 1931 1995 1931 1931 19ll 19ll m m 19::11 1S!!I

MinRetLin -85% -15.4% ~.1% -12.9% -16.3% -13.7% -12.5% -48.8% -18.1% -24.5% -11 .0% -22.4%
193:i 1995 aJJI a))() 19:13 am am 19:13 am $ mJ 19::11

l bovespa c i clo a nu a l ______ ___. _____

- - , - - - - - - ----
5"'- +-~ ------ - -'--- -i------ 1993. 2012 (final)

0%
: Feb Mar A r May : Jun Jul : Au Se ; Oct Nov 1 Dec
f--"-c..c..c..._.,....;.=-.,....;..c=.....-'-=-'-~-"'-'--,.-:;.="-.,....;.""--...-'-'-C.L..-::C=.;-"'-'~--'-'-'-.;...;..=;..,

o Abai xo temos as planilhas de PETR4 e VALES com as rentabilidades mensais desde 1995. Na contagem de
meses positivos e negativos ( duas últimas linhas) não consideramos valores inferiores a 1% de alta para os
meses positivos e valores superiores a -1 % de baixa para os meses negativos.

PETR4 ia n e i ro 1fevereiro 1 março ] abril maio


0, 00
1 j unho
-8,24
r j ulho
11,54
a!!;OstO lsetembroj outubro ~ovembrqdezembr~
5,17 10,38 1,21
1995 -14, 01 - 5 ,97 -27, 75 36,00 -17,81 -1, 22
1996 22,91 7, 35 1 2,43 - 2, U 4 , 33 2,49 -8 ,10 7,05 -1,24 10,84 6,77 16,55
1997 21,45 6 , 97 0,53 6,18 14,54 16,80 10,03 -1.9,15 17,29 - 34,29 18,54 7,41
1998 - 8 , 05 6,67 8,20 7, 01 -23,45 - 3,15 18, 60 -52,94 1,66 22,96 14,00 -1.9,88
1999 - 0,73 18,46 55,11 12,23 -5,84 9, 35 -6,51 -0,04 11,67 8,1.9 25,U 18,40
2000 -11, 30 12,75 3,46 -8 ,88 - 2,58 30,07 -14,09 17,68 -4,36 -3,97 -6,14 -3, 62
200 1 19, 07 0,73 - 8 ,52 13,69 11,99 -9, 72 2,32 1,53 -6, 73 1,17 -5,40 4,18
2002 -5,96 16,63 7,12 -4,90 -0,73 -9,94 -16,68 7,55 - 16,14 20,05 2, n 4,39
2003 2,39 -10, 15 11, 23 7,52 5 ,81 -3,58 11,00 7,61 -0,25 3,87 10,85 14,23
2004 2,47 4,74 7,14 - 12,63 - 3,91 7,70 1,02 4,99 14,44 2,87 -0,59 4,57
2005 - 2,93 1 7, 95 -7,26 - 6,88 6,40 6,71 3,50 19,29 9,69 -9,65 6,33 8,64
2006 28,03 -4,79 - 3,60 8 , 71 -4,82 -1,86 3,98 -4,23 -5 , 60 5,94 9,U 8,66
2007 -5 , 01 - 8,51 7, 60 -1,24 1, 64 U,41 2,07 0,11 13,41 22,68 -0, 17 22, 95
2008 - 8 , 70 1 , 31 -9, 16 14 ,30 16,11 -5,69 -22,31 - 2,79 0,57 -33,59 -13, 94 18,00
2009 9,59 5,47 8,14 4,69 16,62 - 5,81 -2,07 -0, 29 11,54 0,69 10,73 -4,92
2010 - 6,87 1,29 2,25 - 6,60 -9,10 -9,26 3,69 -5,75 4,n -5, 28 -4, 37 U ,85
2011 -0, 73 5, 50 0, 33 -9,75 -5,11 -1,54 -0,93 · 10,72 -8,17 11,62 4,37 -2,54
2012 15,39 - 1,06 - 3,44 -8,82 -9,22 -4, 60 6,85 6,41 7,81 -7,02 -10,29 4,61
TOTAL( % ) 5 7,01 75,34 63,81 48,51 12,68 22,14 3,91 -18.52 60, 69 -0,73 66,43 114,69
méd ia( % ) 3,17 4,19 3,55 2, 70 0, 70 1,23 0,22 -1, 03 3, 37 -0,04 3,69 6, 37
positivo ( meses) 8 1.2 10 9 8 7 11 9 10 10 10 14
negativo ( meses) 8 5 6 9 8 11 6 6 6 7 6 4

275
VALE5 l jane iro jfeverelroj março ab ril m a io ju nho julho I agosto !setembroj outubro bovembrqdezembr~
1995 -6, 79 - 17,88 -2,02 23,04 -8,35 1,45 6,83 -1,68 9,25 -2,82 1,29 1,91
1996 5,62 -9 ,46 1,31 --4,04 15,11 -7,16 -1,29 2,60 2,79 5,19 1,88 -7 ,83
1997 18,00 18,22 -13,62 16,05 -12,73 0,68 19,28 -10,56 5,47 -20,49 -8,45 15,13
1998 -3,34 13,36 10,98 2,53 - 11,48 -3,77 4, 35 -32,88 15, 38 3,59 5,89 -11,43
1999 100,00 - 13,17 -3,07 26,65 -2,44 11,54 1,72 24,21 -3,99 -5, 16 19,28 10, 74
2000 -8,35 2,58 1,06 -5,89 1,79 11,87 -3,34 0,00 -5,89 --4,97 - 10,68 20,81
2001 27,92 -0, 36 0,76 -3,96 11,98 -8,04 0,72 -2,84 2,92 6,65 2,35 1,70
2002 -0, 35 U,13 1,67 4,10 17,32 -2,0 1 4,11 -9,21 20,26 12,20 4,98 4,97
2003 -5,85 6,64 -10,61 -9 ,86 7,30 -5, 78 20,31 13,96 2,96 13,05 -0, 35 28,67
2004 -5,78 5,27 -6,51 - 15,14 18,43 -10,71 10,99 7,49 14, 31 -3,20 7,69 14,55
2005 2,42 13,55 -3, 75 -16,88 1,54 -0,27 12,82 5,75 22,70 -2,66 1,29 0 ,25
2006 16,78 -7,57 3,44 -0,35 -4,78 0,09 -1,77 -8,04 1,26 15,95 9,62 6,96
2007 10 ,91 4,10 3,11 9,55 4,45 -1, 28 9,26 2,53 28,57 5,49 -4,57 -2,68
2008 -11,78 11,37 1,87 6,42 1,44 -12,25 -14, 36 -6,98 -13,92 -20 ,08 -3,50 -2,53
2009 17,25 --4, 21 -0, 30 15,97 6,63 -8,15 8,54 1,54 11, 25 9,13 7,40 0,40
2010 -0,14 5,48 11,47 -5,30 -7,84 -11,59 12,56 -2,91 11,75 4, 35 0, 52 1,04
2011 5,80 -2, 73 -4,46 -1,48 -2,67 -0,47 2,17 -8, 74 -3,4 9 6,67 -4 ,34 -3, 10
20U 12,88 -0,45 -2,45 2,56 -11,41 6,64 -7,05 -8,85 6,30 6,49 0,96 11, 36
TOTAL{%) 175, 20 36,87 -11,U 43,97 24,29 -39~21 85,85 -34,61 127,88 29,38 31,26 89,62
méd ia (%) 9,73 2,05 -0,62 2,44 1,35 -2,18 4,77 -1,92 7,10 1,63 1,74 4 ,98
positivo (meses) 10 10 8 9 10 4 12 7 14 11 10 11
negativo (meses) 6 6 8 8 8 10 5 10 4 7 5 5

12,00
No gráfico ao lado, temos a comparação
entre o % mensal médio de Petr4 e Vale5.
Dezembro foi o mês em que ambos os
índices superaram 4% de rentabilidade.
Agosto foi o mês em que ambos os ativos
l valeS tiveram rendimento negativo, ficando em
linha com o lbovespa. Os meses próximos ao
l petr4
meio do ano são os de menor rentabilidade,
igual ao lbovespa, com exceção do mês de
julho da Vale5 que teve um desempenho
bem alto.

s& P soo M>nthly Averages over past 20 years: 1992 - 2012 (final)
Jan. Feb. Mar. ,llpr. May Jure July Aug. Sep. Oct. Nov. Dec.
%Rettm 0.4% -O 6% 15% 2.0% 0.5% -0.2% 0.3% -0.5% -02% 1.6% 1.4% 1.5%
Gain Freqtency 65% 55% 70% 70% 60% 65% 45% 60% 55% 65% 65% 80%
MaxRet11n 6.0% 69% 9.6% 9.4% 5.8% 5.4% 7.6% 5,9% 8.5% 10.6% 7.4% 6.4%
1993 aoo all9 1937 l llO XIII Xl.Jt ,mo
M1nRet11n -8 .4% -1 1.1% -63% -6.2% -8.2% -8.8% -7.5% -15.3% -11 .3% -15 7% -8.2% -61 %
21m ao t ao2 XltO ,1)))

S&P 500 ciclo anual

1992 - 2012 (final)

.i-w. Jan Feb Mar Apr Mav Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec

276
o Topos e Fundos do lbovespa
• No gráfico abaixo (2000-2013) podemos observar que a maioria dos topos importantes acontecem no
primeiro semestre de cada ano (seta vermelha). Tivemos aproximadamente 13 topos, sendo 11 no
primeiro semestre e apenas 2 (seta preta) no segundo semestre. Quanto aos fundos temos a seguinte
característica : em mercados altistas eles se concentram no primeiro semestre (seta verde) e em mercados
baixistas, os fundos se concentram no segundo semestre (seta azul), com as devidas exceções.

El IBOV M (57.42221 59.472,49 54.647.97 56.325.31 -1 .91%)

y to po 1º se me stre 73.92'
- 67.35'

topo 2º semestre
'Y

t fund o 1º se mestre
41.07

2J.9

14.

8.22i

2000 200 1 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

o " Sell in may and go way"


• Ditado americano - "vender em maio e ir embora".
• Simulações demonstram que evitar os 6 meses de maio a outubro produz resultados bem superiores do
que compra r e manter as ações durante todo o período avaliado.
• Na tabela abaixo fazemos a comparação entre estar comprado entre o período de 6 maio - 27 outubro e o
período 28 outubro - 5 maio no índice S&P 500, no período de 1950 a 2008. Quem esteve comprado no
período o ut-maio teve um ganho composto médio de 7,6% ao ano. Já o período de maio-out teve uma
perda média composta de -0,2%.

S&P 500 % S&P 500 % 1979/80 -0.1 7,666 5.8 76,162


l\lay 6 $10,000 Oct28 $10,000 1980/81 202 9,215 1.9 77,616
to Oct 27 Start to May5 Start 1981/82 -8.5 8,435 - 1.4 76,562
rnHl/lSJ 1::i.u !:1,t:i~fü 21 .4 '5.!.,':!õf
1950151 8 .5% 10,851 14.SV. 11 ,477 1983/84 0.3 9 ,732 -3.5 89,736
1951152 -1.1 10,736 5.4 12,096 1984(85 3.9 10,110 8.9 S7,765
1952/53 1.8 10,931 3.9 12,568 1985/86 4.1 10,527 26.8 123,942
1953/54 -3 . 1 10,595 16.6 14,655 1986/87 0.4 10,573 23J 153,307
1954l55 132 11 ,992 18.1 17,310 1987(88 -21 .0 8,,348 11.0 170,138
1955/56 12.0 13,425 14.6 19,832 1988/89 7.1 8,945 10.9 188,748
1956/57 -4.6 12.805 02 19,862 1989/90 8.9 9,743 1.0 190,624
1957158 -12.4 11 .216 7.9 21 .428 1990191 -10.0 8,773 236,225
25.0
1958/ 59 15 . 1 12.,914 14.5 24,543 1991(92 0.9 8,852 8.5 258,463
1959/60 -0.6 12,840 -4.5 23,449 1992/93 0.4 8,887 274,540
62
196016 1 -23 12,550 24.1 29,091
1993194 4.5 9,288 -2.8 266,m
1961162 2.7 12,894 -3.1 28,197
1994195 32 9 ,586 11.6 297,794
1962/63 -17.7 10,6 16 28.4 36,205
1995196 11.5 10,684 10.7 329,608
1963f64 5.7 11 ,220 9.3 39,566
1964165 41 ,758 1996197 92 11 ,671 18.5 390,445
5 .1 11,791 5.5
1965166 3 .1 12 ,159 -5.0 39.~ 1 1997f98 5.6 12,328 272 496,632
196616 7 -8.8 11 ,094 17.7 46,720 10!J8f'J!l ~ -5 11 ,n 3 26.S 628,078
1967168 0 .6 11 ,155 3.9 48,541 1999/00 -3.8 11,331 10.5 693,913
1968169 5 .6 11 ,782 02 48,620 2000101 -3.7 10,912 -82 637,090
1969170 -6.1 11 ,059 -19.8 39,007 2001102 -12.8 9,516 -2.8 619,107
1970171 5.8 11 ,695 24.9 48,703 2002103 -16.4 7,958 32 639,039
1971172 -9.6 10,570 13.7 55,370 2003/04 11.3 8 ,856 8.8 695,064
1972173 3.7 10,965 0.3 55,560 2004105 0.3 8,887 42 724,234
1973174 0.3 11 ,003 -18.0 45,539 2005/06 0.5 8 ,934 12.5 814,455
1974/75 -232 8 .451 28.5 58,502 2006(07 3.9 9 ,282 9 .3 890,310
1975/7 6 -0.4 8,418 124 65,TT'I 2-007/08 2.0 9,465 -8.3 816,204
1976177 0.9 8.492 -1.6 64,705
1977178 -7.8 7,833 4.5 67,641 Totnl Gain (loss) ($-535) $806,204
1978f79 -:?.O 7.675 6.4 72.003

277
S&P 500: AVERAGE MONTHLY TOTAL RETURN
(JAN 1950 TO APRIL 2009)
1.8%
\ 1.64¾ 1.48%
1.6% · 1.46%
1
1.39'/.
1.4% ·

1.2% l 1.22¾

0.94%
1.0% ·
1 0.72¾
0.8% •

iºi 1- -
0.6% ·
1
0.4% •
0.06¾ 0.09%
0.2% ·

O.O¾ •
Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Oec
Source: Plexus Asset Management (based on data from Prof Robert Shlller and 1-Net Bridge)

El DJI S (14.512.03 14.585,10 14.395.00 14.578.54 0.46%) 2LJ

7. 787

b.4/0

JUI out mar Jul oov n1ar ago Jan ma1 out fev 1un out fev Jun out mar Jul nov
2006 1 2007 1 :1008 2009 2010 2011 J. 2D12 j._J

• CICLO MENSAL
o Faz a comparação entre os dias dentro de um mês.
o Geralmente o último dia do mês tem viés altista no lbovespa.

0 Os dois primeiros dias do mês tem forte viés altista no lbovespa.


0 Em mercados com tendência prim ária de baixa, esse padrão não é observado.
0 Assim, para o swing-trader é interessante ficar comprado nesse período em mercados altistas.
0 O primeiro dia do mês é altista no DJI.
• Pesqu isa - janeiro 2000 até novembro 2011
-, Primeiro dia do mês positivo - 90 vezes
-, Primeiro dia do mês negativo - 52 vezes
-, Tivemos 143 primeiros dias e 2837 outros dias nesse período .
~ Retorno médio do primeiro dia = + O, 192%
, Retorno médio dos outros dias = - 0,005%.

278
• Outro estudo - S&P 500 - comparação entre o primeiro e o último dia do mês.

S & P ~00 (2009 -2012) ú l t i mo IBOV pri mei ro IBOV


data % data
último dia do mês
Da t e- % Ch o n i::e
primeiro dia do mês
Dote °"Chonçe 31/ 03/2009 0,67
30/04/2009 0,13
"
01/04/2009 2,57
04/05/2009 6,59
3/3 1/09 ' l1 "-/1/09 t .66
~ /30/09 0 . 10 5/1/09 0 . '>4 29/05/2009 0,30 01/06/2009 2,42
~/29 /09 1 r, ó/l/09 .l. '>8 30/06/2009 -1, 29 01/07/2009 0,15
6/30/0<'1 · 0 .8S 7/l/09 0.44 31/07/2009 0,53 03/08/2009 2,25
7/3 1/09 n, , 8/3/09 1 . S3 31/08/2009 - 2,10 01/09/2009 -1,19
8/31/09 0 .8 1 9/1 /09 -2 . ll 30/09/2009 0,46 01/10/2009 -1,72
9/30/09 o ..n 10/1/09 - 2 . sa 30/10/2009 -3,41 03/11/2009 1,78
10 /30 /09 7.8 1 l l/2/09 0.6S 30/ 11/2009 -0,06 01/12/2009 2,03
11/30/0 9 O . U. 12/1 / 09 1.21 30/12/2009 0,43 04/01/2010 2,12
12/31/09 1 .00 l/4/10 1 .60 29/01/2010 -0, 28 01/02/2010 1,79
1/29/ 10 0 .98 2/1/1 0 1.43 26/02/2010 0, 58 01/03/2010 1,09
2/20/1 0 U 14 3/1/1 0 1 . 07 31/03/2010 0,59 01/ 04/2010 1,09
3/31/ 10 0 . 33 4/1/10 0 . 14 30/04/2010 -0,66 0 3/05/2.010 -0,61
4 / 30/ 10 1 .66 5/3/10 l.Jt 31/05/2010 1, n 01/06/2010 -1,.91
5/28/ 10 J . 24 6/1/10 -1 . 72 30/06/ 2010 -1,68 01/07/ 2010 0,49
6/30/1 0 1 .01 7/l/1 0 -0 . 3 2 30/ 07/2010 0,84 02/08/ 2010 1,48
7/30/ 10 O .Il i 8/2/1 0 7. XJ 31/ 08/2010 1,38 01/09/2010 2,96
8 /Jl/ 1 0 (l ,..i 9 /1/10 .1.'JS
30/09/2010 0, 29 01/10/2010 1,15
9 /30 / 10 · O. Jl 10/ 1/10 0 . 44
29/ 10/2010 0, 50 01/ 11/2010 1,.26
10/29/1 0 0 . 04 l l/1/10 0 . 09
30/ 11/ 2010 -0,30 01/ 12/2010 2,42
11 /30/10 0 .6 ] 1 2/ 1/ 1 0 .l. lb
30/12/ 2010 0,51 03/01/2011 0,9-5
12/31/1 0 0.0.1 l/3/11 1.13
o,, 31/ 01/2011 -0, 18 01/02/2011 1,91
l/31/11 2/1/11 1 .67
28/ 02/2011 0,72 01/ 03/2011 -1,69
2/28/ 11 o . •,t, 3/1/11 •1 . 57
31/03/2011 0,87 01/04/2.011 0,99
3/31/ l l O . t8 4 /1/11 o.',O
4 /29/ l 1 29/04/2011 0,70 02/ 05/ 2011 -1.01
0 . 7) 5/2/11 -0 .18
5/3 1/ 11 31/05/ 2011 1,04 01/ 06/ Wll -1,87
1 Ob 6/1/11 - 2 . 28
6/30/ 1 1 1 (l'J
30/ 06/ 2011 0,11 01/07/2011 1,59
7/1/11 1.44
7/} 9 / l l 0 . 6S -0 . 4 1
29/ 07/2011 0,20 01/08/ 2011 -0,49
8/l/11
8 /Jl/ 11 (1 .;<j - 1.. 19
31/ 08/2011 2,00 01/ 09/ 2011 2,fn
9/1/ll
9 /30/ 1 1 2 . so 10/3/ll · 2.8S
30/ 09/ 2011 -1,99 0 3/ 10/ 2.011 -2.93
1 0 /31/11 · 2 . 47 ll/l/11 - 2 . 79 31/10/2011 -1,97 01/11/2011 - 1.74
1 1./ 3 0 /11 4 J 1.2/1/ll -0 . 19 30/11/2011 2,85 0 1/ 12/2011 2,.23
12/3 0 /11 0 .4 ) 1/3/1.2 1 . ':,!, 29/12/2011 0, 39 02/01/2012 1,89
1/ 31 /1 2 o.os 211/12 0..89 31/01/2012 0 ,48 0 1/02/2012 2,37
s o ma % - 6,67 soma '516 soma % 4,42 soma % 13, 28
11,62*.
méd,a % - 0 .19% m é d ia % 0,3.3,& ! médi a % 0,12 médi a % 0,95
% positivo 40.09ió % posj t lvo 65.7"' % posi t ivo 68, 60 % posi tivo 71,40

S&P 500 - primeiro e último dia do mês - perfonnance cumulativa(%)


25

20 - - último dia
- primeiro dia
15

10

·5

-10

- 15

279
• CICLO SEMANAL
o Faz a comparação entre os dias da semana.

Averag~ l?,,~ºy Percent Change: 1928 • 2007 S&P ~00


O 10 • Ao lado observamos a estatística dos dias
0 08 da semana para o S&P 500 no período de
1928 a 2007. Aqui observamos que a
Segunda-Feira (Monday) é um dia baixista.
Terça-feira (Tuesday) reverte o movimento
de segunda-feira. Quarta-feira é o dia de
maior ganho.

-0.10
Monday Tueldby wedne1dey lhursd1y Fridey

Average D aily Prlce Change of the S& P SOO Ao lado temos outro gráfico comparativo do
Based On Day of Week and Perform ance of S&P 500. Repare que em Overall (dados
Previous Days (Jan 3, 1950 to May 4, 20 12)
totais) temos aproximadamente o mesmo
0.4%
0.3%
Q_u[E_ _ _
. Cr11at11d by]l_r. a Mon esquema do gráfico acima , mesmo o período
http://www. drduru.com/on11tw11ntytwo
sendo menor agora.

-~~-r 'f
~ 0 .2 % • Tue
t
.e
0.1 96
0.096
a W ed
Outro dado interessante é que terça-feira e
u • Thu
e-0.196
a Fri quarta-feira em todos os itens analisados foi
~ -0 .296
-0.3% dia de ganho.
-0.4%
~
C Q.
...> ~
::,
i;" 1ã ,.
t;;

o o o., _.
QI _.
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3
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Q. o"? td~
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f i;"º
Q. o., o
B
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f
Q.
f
Q.

Aqui fizemos a comparação entre seis (6)


S&P 500 Average Daily Returns by Subperiod, períodos diferentes. Notamos que não temos
0.15%
Relative to Subperiod Means dados uniformes quanto aos dias da semana.
0.10% -
Porém , fica nítido que segunda-feira é o dia
mais baixista nos dois primeiros períodos, e que
terça-feira reverte a segunda-feira em 5 dos 6
períodos analisados. Quarta-feira só tem um
período baixista (1996-2000). Quinta-feira
aparece bem baixista , tendo somente o período
de 2001-2005 como altista . Sexta-feira costuma
reverter quinta-feira (4 períodos) .
-0.10% • 181 11185 • 1986-1990 '---
B 1991 -1995 • 1996-2000
-0.15% - a 2001 -2005 • 2006-2010

-0.20% .ú-----~~----------------

280
o lbovespa - comparação entre os anos de 2008 a 2012
• Nesse período podemos observar que os dias mais altistas são terça-feira e quinta-feira. Sexta-feira só foi
consideravelmente altista no ano de 2009 que foi, por sinal, o melhor ano analisado , tendo como exceção
apenas terça-feira. Já no pior ano, 2008, terça-feira foi bem altista . Outro fato interessante é que terça-feira
geralmente reverte o movimento de segunda-feira. Quarta-feira também costuma reverter terça-feira nesse
período analisado .

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUI NTA SEXTA


2008 -11,02 28,04 -28,92 -6,15 -21,56
2009 7,70 -2,26 14,07 28,63 17,00
2010 8,91 -10,07 10,84 -3,26 -3,35
2011 -13,83 14,56 -14,15 -2,57 -0,96
2012 7,41 -8,42 0,68 8,34 1,39
2008/2012 -0,83 21,85 -17,48 24,99 -7,48

40,00 - -- - - - - - -- - - - - - -

30,00 . - - - -- - - - - - - - - - - - -

20,00 -r·- - -~ 1 -- - - - - - - -~ ---

ISEGUNDA
10,00
I TERÇA
I QUARTA
º·ºº 008 I QUINTA
-10.00 r
SEXTA
1
-20,00

-30,00

-40,00

• CICLO DIÁRIO
o Faz a comparação entre as horas de atividade do mercado.
• Primeira hora - alta volatilidade , volume bom , geralmente marca a máxima ou a mínima do dia.
• 12h às 15h - Volatilidade e volume caem; horário de almoço.
• Última hora - aumento da volatilidade e forte volume. Porém, a volatilidade é menor que na primeira hora.

EI IBOV 15m (56.344.79 56.362.67 56.320.24 56.352.09 0.02%)


Repare no gráfico ao lado, intraday 15 do
IBOVESPA, o comportamento do volume em
mm
56.205 forma de U, que é o mesmo , independentemente
56.032
do tipo de movimento do índice . Tanto no
55.859
55.686 movimento de baixa (seta vermelha) quanto no de
55.513 alta (seta azul), podemos observar o formato em
55.340
55.167 U do volume e também o expressivo aumento
54.994 durante o fechamento do dia.
54.821
54.648

EI Volume Financeiro (768.311 .808.00)


~
576
384
192

22 25 26 27 28

281
El DJI 60m [14.56S.31 14.584.22 14.551 .21 14.571 .86 0.02%)
Ao lado, no gráfico de 60 minutos do DJI ,
podemos observar como a volatilidade
geralmente se comporta ao longo de 1 dia de
14.494
14 .4 /8
pregão. Na abertura do dia , na maioria das
14.461 vezes , temos a maior volatilidade na primeira
14 A.46
J4.4.IO hora. Depois ocorre uma queda (seta vermelha)
14A l4
H.J98
e ao chegar no horário do meio do dia ( 12h-
u 382 15h) temos o seu menor valor (áreas
El True Aenge (1) (33.01) sombreadas) . Na parte final do pregão a
109,89
volatilidade volta a aumentar (seta azul), mas
91-,/~
7~,G1 sem chegar aos níveis da primeira hora do dia.
58,47
mm
14, 19
7.0~
1 2.-00 09:00 13:00 J 0,00 J4 ;00 11;00 15:00 12.-00 09:00 IJ:00
13/!1}ar J l ;!Lruu-_i, lS/Rlllr j 18/1!!41" 1 19 r ., 3$>/m.,r J _j

• OBSERVAÇÕES
o Devemos utilizar os ciclos em CONJUNTO.
o Devemos utilizar os ciclos com os PADRÕES de Análise Técnica.
o O mercado cai em média 3 vezes mais rápido do que sobe:
• O pânico é bem mais forte que a ganância.
• Os touros sobem de escada e os ursos descem de elevador.
• Nas tendências de baixa as quedas duram mais tempo que as correções (repiques) . Nas tendências de
alta as subidas duram mais tempo que as correçõ es.

1-EJ
=-E_L_P_
L4_ M
_ (1_1_.9_6_1_2_.7_9_9_.8_9_ 9._
89_ -1_7_.2_
4:t
_J_ __ _ _ __ ~-=
.::J
::..:..:.J
=· EJ IBOV M (57.422.21 59.472. 49 54.647.97 56.325.31 -1.91%)

34,29 7J.919
· 31,68 69.307
29,07 64.695
26,46
60.083
23,85
s~ 471
2 1,24
50.859
18,63
46.247
16,02
41.635
13,41

10,80
H.4 11
~

77.799

ma1 nov n1a1 nov ma1 nov ma, nov ma1 nov o ut fev Jun ou t f ev 1un ou t f ev 1un ou t
2008 2009 2006 j 2007 2008

ic:EJ
=-E_L_P L
_4_S_ (_10_.4_ 0_ 10_.n_ _
9.89
__ 9_.
89
_ -5_.2
_ 7_%.:..
J _ __ _ _ __ -.--"E.J=-c..-__J E'J IBOV S (55.250,06 56.373.70 54.647.97 56.325.31 1.96%) .:.u

.. -rr.J.0
34,29
3 1,SS
mm
67.4 1 l
29,41
63890
Te ndência de baixa interca lada 26,97
f>U.Jf,9
por breves repiq ues 24,53
~r, 8-18
22,09
~ I I JI
19,65

17, JJ

14,/1 Te ndê ncia de a lta inte rca lad a


por b reve s co rreções
17,3)
l'I 14 1

,~ /})

lt"v 111cu Jhr ,u, , JUI H)• -,e t oul de, Jdll fev rudr fcv mdr a br ma1 1un JUI dQO s.e t o ut nov de,
.l012 _j 2009 2010

282
o ROMPIMENTO DE TOPO HISTÓRICO NO IBOVESPA
ª Se concentra no fina l do ano, tendo NOVEMBRO como mês que aparece mais vezes.
E'J IDOV M (57. 4 22. 2 1 59. 4 72.4 9 5 4 . S.7, 97 56.325.31 · 1 .91%)

73.925
G6.64-4
59.363
52.082
4-4...801
EiE!J
30.239
22.958

· 15,677

8.396

J.]15

19<).1 1 993 1994 1996 1997 1998 2000 2 00 1 2002 2004 2005 2 006 2008

o O ESTUDO DOS CICLOS jamais deve ser encarado como infalível em nossas operações. Ele é apenas mais
uma ferramenta que pode nos auxiliar em nossas decisões. Abaixo vou mostrar um exemplo que tirei de um
curso de análise técnica no mês de outubro de 201 O. O pessoal estava bastante otimista quanto ao
rompimento de Topo Histórico do lbovespa e tinha o seguinte quadro:

Por que o final de 201 O?

>'" Provavelmente a melhor oportunidade de compra da próxima década.


>'" Ciclos:
o Anua l - novembro e dezembro são excelentes.
o Anual - rompimento de TH em novembro.
o Presidencial - ano 2011, pré-eleitoral americano, é excelente.
o Década - anos finais 2 são excelentes compras. Altas
continuam nos anos 3, 4 e 5. Topo só em 6 ou 7.

Abaixo temos o gráfico do lbovespa da época (final de 2010) e o atual (março 2013).

E:I IBOV M (57.422.21 59.4n.49 54.647.97 56.325.31 -1.91%) =.l..:.J EI IBOV M (57.422.21 59.472.49 54.647.97 56.325.31 -1.91%) .e.L I
Topo lllstónco
73920 38
73,915

01 mm
011jMíl 1 !~~·tª~,~ij •ºt 6!>.027

1
60.578
ó~ o u t 2010 56. 129

1ºº911 '! ~?~ Sl.680

47.Dl

42.782

w11i 38.33 3

33.884

29.435
29A35

a br ago dez abr ago dez abr ago d"-Z ab r ago di,z
2007 1 2008 ] 2009 H 20J.0 l 2008 2009 2010 2011 201.2 201.3

Dá para observar que o lbovespa não teve o seu TH rompido naquela época e também até a data
atua l (março 2013). Vamos analisar o quadro acima: final de 201 O não foi a melhor oportunidade de compra
da década. Novembro de 2010 foi um mês baixista (-4,2%) e não conseguiu romper o TH, contrariando a
estatística dos estudos dos ciclos. Dezembro de 201 O subiu apenas 2,3% contra uma média de 3,9%. O ano
de 2011 (pré-eleitoral americano) teve o DJI subindo 5,53% e o lbovespa caindo 18, 11 %, outra contradição.
Anos de final 2 são excelentes compras: DJI subiu 7,26% e IBOV subiu 7,4%. No atual momento a alta
continua no DJ I, com 2013 rendendo 11,25% até final de março. Já o lbovespa cai cerca de 7,6% até final de
março de 2013. Como se vê, em Análise Técnica não existe estudo, indicador, ciclo, setup, estratégia etc
100% confiável, pois estamos lidando com renda variável e o próprio nome já diz tudo, ou seja, os preços
variam e estão sujeitos as ondas de pânico e ganância que surgem no mercado. O mercado é
IMPREVISÍVEL.
283
• PONTO DE INFLEXÃO DO M ERC ADO
o É uma data do mercado que pode ocorrer uma REV ERSÃO de determinado cenário. Esta reversão pode ser:
• A MODIFICAÇÃO DA DIREÇÃO que o mercado está cumprindo; ou
• A ACELERAÇÃO DA DIREÇÃO que o mercado está fazendo.

El IBOV S (33.461.54 35.529.45 32.860.17 35.475.02 6.04%) :: LJ


; Repare no gráfico semanal do lbovespa, ao
lado , TRÊS pontos de inflexão de 115 dias de
1>8.6'!6 intervalo entre eles. O IBOV fazia um
movimento corretivo e exatamente no ponto
60.:,:,4
de inflexão ele reverte a DIREÇÃO de baixa
~6. 48)
para alta.
4 8.34 1

44.270

40.199

)6.1 28

JuJ ago ou t dez fev mar n ia1 Jul se t o ut de.z fev abr
2006 71 2007 1 2008

EL J
Ao lado temos a continuação do gráfico
73.9 18 anterior e o aparecimento de mais um

~Jfl~
69.605
PONTO DE INFLEXÃO , após 11 5 dias do
65 29}
60.979
terceiro ponto de inflexão. Só que o atual
56.666 ponto não reverte a DIREÇÃO do movimento
j Ponto d e ln fl~xiio 52.35 3 para alta, mas ACELERA a continuação do
movimento de queda.

:••- - -··~i4- - -••:•4- - - ~•~:41-- --·


: 115dias 115dlas : 115dias 115 d ias

set nov sa n mar ma1 Jul -s~t nov Jan mar ma1 j ul ago out
2006 1 2007 1, 2008

El DOLFUT S (2.027.00 2032.50 2025.00 2.029.50 -0..()7%) .::LJ

11.0 14

it\ 10.305
9 '.196

1,~t1,, .,
'1

,/
PI 8887

,,.,,,,,.... 8 1/8

~ ...
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/ 469

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210 dias 210 dias 210drns

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2003 1 2004 J 2005 j 2006 1

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TRADER

• Trader (sign ifica negociante, em inglês).


o Em geral: qualquer pessoa que compre ou venda bens e serviços para realizar um lucro; um dealer ou
comerciante.
o Investimentos:
1. Indivíduo que compra e vende valores mobiliários como ações, obrigações, opções, commodities ou
moeda estrangeira , atuando em seu próprio nome e não como um corretor (broker) ou agente.
2. Indivíduo que compra e vende valores mobiliários ou commodities em nome próprio, em curto prazo,
prevendo lucros rápidos; um especulador.
• Trader X Investidor

TRADER INVESTIDOR
- busca o scilaçõ es de preços - padrões - busca ativos de valor - sócio da empresa
- curto p razo - longo prazo
- análise té cni ca - gráfi cos de p reços - análise fundamentalista - balanços financeiros

• Trader autônomo - é aquela pessoa que opera com recursos próprios . Ele é totalmente responsável por TODAS
AS DECI SÕES tomadas. Precisa apenas de capital e uma corretora de valores para dar início às negociações. Os
desafios para se tornar um trader vencedor são imensos. Menos de 10% dos traders no mundo inteiro conseguem
sobreviver no mercado. Como mudar esse quadro?
o Abordar a atividade de trader de forma PROFISSIONAL e não amadora. Por ser uma atividade bastante
SOLITÁRIA vai exigir muito do lado psicológico, de disciplina e preparação técn ica. Um bom trader precisa da
solidão no momento de montar seus trades, durante a preparação e execução. O trader é que toma a decisão
e não outra pessoa. Depois da finalização do trade, aí sim podemos compartilhá-lo com outras pessoas de
confiança.
o Desenvolvimento de um a menta lidade de trader.
• Nem todas as pessoas podem ser traders. Isso tem que ficar bem claro antes de você colocar o seu dinheiro no
mercado. Então, temos que definir primeiro:
o Quem eu sou? Quais meus defeitos e qualidad es?
• Sou estudioso, disciplinado, responsáve l. Tenho facilidade com a matemática. Sou prestativo. Sou
persistente.
• Sou dispersivo (distração), sou tímido (dificulta os relacionamentos).
o Qual a sua motivação?
• Realização pessoal, ajudar outras pessoas através do compartilhamento de estudos e estratégias.
o Quais os meus OBJETIVOS (profissionais e pessoais)?
• Ser feliz, ter paz, saúde, criar o filho com segurança.
• Comprar um imóvel, viajar, casar.
• Segurança finan ce ira.
o Eu entendo o mercado e o que causa a movimentação dos preços?
• O trader não precisa saber os fatores que provocam as oscilações dos preços. O mercado é caótico.
• Quando sabemos exatamente o que queremos, onde queremos chegar, e o tempo e as tarefas que teremos que
executar, fica bem mais fácil nos mantermos motivados, pois, apesar dos sacrifícios, nos orientamos pelo desejo
de alcançar nossos objetivos.
• O trader tem que AMAR aquilo que faz.
• N a a na lise técnica não tentamos PREVER nada ! Não existem certezas absolutas quando olhamos um gráfico de
preços. No lado direito do gráfico não sabemos o que vai ocorrer no minuto seguinte, muito menos na _semana,
mês ou ano seguinte. Lid amos sim com EXPECTATIVAS. Através do estudo do gráfico criamos expectativas para
a movimentação futura dos preços. .
• O trader tem que se preparar para enfrentar o mercado. O mercado é cruel. Ele não é feito para amadores. Muitos
traders precisam perder muito dinheiro e passar por situações de alto estresse e risco elevado para só aí
percebere m que sem educação, comprometimento e seriedade não vão sobreviver. Existem livros, cursos e sites
de qualidade onde a pessoa pode se informar e preparar de forma adequada. .
• Outro fato muito importante é O trader assum ir RESPONSABILIDADE pelos seus atos. E muito comum após uma
perda e le colocar a culpa em outra pessoa , no seu programa gráfico, na corretora etc. Muitos fazem operações
através d e DI CA S de fóruns e sites, de analistas de corretoras e depois querem responsabilizá-los. Assuma seus
ERROS , corrija-os e não acredite na falsa ilusão que irão ganhar dinheiro fácil na bolsa de valores.

285
• Outro fato muito comum ao trader iniciante é ele se debruçar em cima de indicadores técnicos e achar que vai
encontrar um ou criar um trading-sys\ern mágico, inía\i\le\. Isso não existe. Muitas pessoas \ambém \êm o hábito
de enxergar certos padrões gráficos, simetrias e ACHAR que os preços vão atingir tal nive\. E\e tá sempre
ACHANDO alguma coisa. Mas isso é explicado, pois a nossa mente gosta de associar fatos , imagens, então, a
pessoa fica seduzida e acaba sendo levada por essas CRENÇAS . Muitas de nossas crenças vêm da infüncia , do
processo de educação do jovem. Então, temos que definir as nossas crenças. É uma crença útil? Essa crença me
limita em algo? Em que elas nos influenciam? Elas podem ser melhoradas, mudadas? O trader profissional
tem que assumir o controle pela sua vida, encarar a profissão como algo muito sério e não se
deixar levar por ilusões, falsas crenças, opiniões alheias e descomprometidas.

A
A ilusão de Jastrow é uma ilusão de
ótica descoberta pelo psicólogo
americano Joseph Jastrow em 1889.
B Nesta ilustração as duas figuras são
idênticas, no entanto aquela que fica
abaixo PARECE maior.

Uma ilusão isométrica (também chamada de


figura ambígua) é um tipo de ilusão ótica
causada pela múltipla estabilidade da
percepção. Na imagem ao lado a forma pode
ser percebida como um canto interno ou
externo.

As linhas hOrrzoma,s estão murto ton as?

As linhas estão perfeitamente paralelas.

Esta ilusão de ótica foi primeiramente descrita


pelo Dr. Richard Gregory. Ele observou este
efeito curioso nas linhas da parede de um café.
Esta ilusão de ótica faz com que linhas
horizontais paralelas se pareçam levemente
tortas. É essencial para a ilusão que os "tijolos"
estejam envoltos por uma camada de "cimento"
(as linhas de cor cinza da imagem).

EJ PETR4 S (22.55 22..81 22.43 22,80 1.33%) ::u Ao lado podemos ver um trader com a
Risco da Il usão de
ótica do trnder
percepção altista, pois acredita que o resultado
,e :1
trimestral vem muito bom e que o suporte deve
., • 1~ segurar.

Um outro trader já tem percepção baixista, pois


acha que o petróleo vai cair de preço devido a
., crise mundial.
cre nça bai xista

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200/ j

286
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trader acha que
existe uma 0,90 · 0,86
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434 doas 434 d ias

200b 2 00 / 1008 } 009 2 01 0 2011 2012 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

• É possível viver apenas do mercado? Sim, porém, os fatores necessários para isso são bastante complexos de
serem atingidos pela imensa maioria das pessoas. Do que precisamos:
o Plano de trading com um método bem definido.
• Ponto de entrada, stop-loss, alvo, manejo de risco etc.
• Orienta na tomada de decisão diante de situações inesperadas.
o Seguir o método
• Talvez esteja aí a parte mais difícil, pois os fatores emocionais costumam interferir bastante nessa fase
nos desviando do método traçado.
• Disciplina, paciência, perseverança etc.
o Boa base matemática e estatística. Estar sempre estudando, pesquisando e se aperfeiçoando.
o Programa gráfico com dados confiáveis, internet rápida, equipamentos seguros.
o Organização escriturai e contábil.
• Controle das operações - planilhas.
• Avaliação do progresso do trader.
o Ter certeza que estamos numa atividade que nos sentimos confortáveis.
o De um mentor - pessoa que vai nos orientar.
• Análise SWOT
o A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo
usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa. Vamos fazer a
análise de um trader.

FORÇAS FRAQUEZAS

- CAPITAL ADEQUADO - FALTA DE DISCIPLI NA


- ÓTI MA E STRUTURA DE TRABALHC - INEXPERIÉNCIA NA BOLSA
- BOA BA SE DE A .T . . uso de DROGAS e BEBIDA S
- O RGAN IZAÇÃO - REGI STROS - OBSESSIVIDADE
DETALHA DOS

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

- ME RCADO RELATIVAMENTE
- CRISES MUNDIAIS
NOV O NO BRASIL
- FALHAS DE CONEXÃO INTERNEl
- C RIAÇÃO DE SETUPS E - PROPAGANDAS FALSAS
E STRATEG IAS

• Trader Discricionário x Trader Sistemático


o O trader discricionário analisa o gráfico do ativo , seus indicadores e TOMA A DECISÃO de comprar, vender ou
ficar de fora. É uma atividade mais SUBJETIVA.
o O trader sistemático opera através de um programa de computador. O sistema é carregado de dados (regras
fixas) e, após ligado, faz a varredura e gera os sinais . O trader não toma decisão. Aqui a OBJETIVIDADE é
total, ele elimina as EMOÇÕES das operações.

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o É possível associar, de certa forma, as abordagens sistemática e discricionária, mas NUNCA durante uma
operação.
• o trader sistemático toma a decisão ao escolher que sistema ele vai rodar, qual a performance de cada
sistema, que sistemas não funcionam mais em determinado mercado.
• O trader discricionário muitas vezes se utiliza de REGRAS rígidas no método ou modelo que vai seguir,
isso traz uma certa objetividade em sua análise.
• Situações em que o trader não deve operar:
0 Estiver estressado, mal humorado, com algum tipo de preocupação.
o Estiver com dor ou doente.
o Não confia no seu sistema operacional.
o Recebeu DICA de outra pessoa .
• A grande prova do talento de um TRADER é ele perceber que seu CAPITAL OPERACIONAL está
AUMENTANDO, mês a mês, semestre a semestre e ano a ano. Como veremos mais a frente não é a taxa de
acerto nos trades que é importante e sim o resultado final de suas operações fazendo com que seu capital
aumente. Muitas vezes temos em um determinado mês 1O trades vitoriosos, em que obtivemos lucros e em 1
único trade perdedor terminamos o mês no vermelho. Então, não caia nesse erro bastante comum entre as
pessoas de sempre buscarem sistemas e setups com altas taxas de acertos. Muitos deles são deficitários, pois em
uma única operação perdedora eles te levam a perder bastante dinheiro. Então o maior desafio do trader é manter
uma curva ASCENDENTE do seu capital operacional.

ca pital

tempo

• DISCIPLINA
o Significa desenvolver, testar e segu ir seu sistema de negociação. Aprender a entrar e a sair dos mercados em
resposta a sinais predeterminados, em vez de saltar para dentro ou para fora ao sabor de imp ulsos. Significa
fazer a coisa certa, não a coisa fácil. (Alexander E/der)
o Sua defesa contra a autodestrutividade é a disciplina. Você precisa estabelecer SUAS próprias regras e seguí-
las com rigor para evitar a auto-sabotagem. (Alexander E/der)
• Escrituração
o É fundamental ao trader que ele faça REGISTROS das suas operações . Ali ficarão anotado os dados que vão
servir de estudo e referência para a avaliação do seu progresso e análise dos erros cometidos, além de
material para a declaração do Imposto de Renda.
• Treinamento
o Faça o maior número possível de trades virtuais e análises gráficas antes de começar a operar para valer. Isso
faz com que suas respostas ás situações inesperadas se tornem automáticas. Se durante o trade tivermos que
parar para pensar no que fazer diante de determinada situação, estamos fritos. Por isso, a necessidade de um
plano de trade e de bastante treinamento e repetições . O trader profissional usa o tempo livre para preparar
seus planos operacionais , avaliar e deixar definidas todas as saídas possíveis diante de qualquer situação
inesperada que venha ocorrer. Só com bastante treinamento adquirimos essa agilidade.

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PLANO DE TRADE

• Muitas pessoas entram no mercado de ações sem ter noção alguma do que irão enfrentar pela frente. Entram
despreparadas e muitas vezes influenciadas por outras pessoas, que passam a falsa imagem de enriquecimento
fácil e rápido . Pura ilusão! Não é a toa que no mundo inteiro o índice de insucesso nessa atividade é altíssimo
(mais de 90%). Só aqueles que estudam, se preparam, se ORGANIZAM e mantêm um alto nível de disciplina
conseguem sobreviver a essa dura batalha. Uma das formas de obter esse sucesso é o PLAN EJAMENTO
estratégico de toda a atividade. Ou seja, como numa empresa, o trader tem que ter um PLANO DE NEGÓCIOS,
para racional izar as suas atividades e diminuir ao máximo a subjetividade envolvida nas operações. O mercado
testa a nossa estrutura mental a todo momento. Não podemos tomar decisões por impulso, por medo, por dicas,
por ach ismo ! Com um PLANO DE TRADE bem elaborado e conduzido com disciplina conseguimos agir diante de
fatos inesperados, em que o nosso emocional certamente atrapalharia, caso não tivéssemos um modelo
operacional. T emos que SISTEMATIZAR as operações como num passo-a-passo.

• Não confundir plano de trade com PLANO DE AÇÃO. O plano de ação descreve como você vai entrar e sair das
operações. Ele faz parte do plano de trade , é apenas uma das várias peças importantes.

• Você tem que preparar minuciosamente o seu PLANO DE TRADE. Não copie o plano de trade de outra pessoa.
A experiência, a tolerância ao risco, o lado emocional, os pontos de vista são diferentes entre as pessoas. Então,
tenho que preparar um PLANO que se ADAPTE ao meu estilo, aos meus objetivos. Assim o plano deve ser
PERSONALIZADO . O plano deve ser escrito num caderno ou num documento digital.

• O plano de trade é como se fosse o GPS de um carro. Ele te orienta nas tomadas de decisões. O GPS indica 0
caminho correto até o destino desejado (lucros consistentes). Quando pegamos o caminho errado ele faz ajustes
e aponta na direção co rreta . Um trader sem o PLANO DE TRADE não sabe como chegar ao seu destino, fica
perdido, sem saber o que fazer nos momentos em que se exigem tomadas de decisões rápidas. Todos nós já
passamos por momentos durante o trade em que fi camos sem saber que decisão tomar, suamos frio, o medo bate
e ficamos imobilizados. Geralmente tomamos a decisão errada, pois agimos sem um critério previamente
estabelecido .

• Se você está negociando sem um plano de trade, é impossível saber o que você está fazendo certo ou mesmo
errado. Não tem como o trader se avaliar, avaliar o resultado das operações . Claro que um plano de trade NÃO É
GARANTIA DE SUCESSO, mas ele vai te permitir avaliar o seu desempenho e futuras modificações necessárias.

• DISCIPLINA é a palavra chave:


o Disciplina para FAZER um plano de trade - evita atitudes por impulso. Não somos jogadores, somos traders.
o Disciplina para SEGUIR o plano de trade - opere de acordo com as regras do plano pré-estabelecido - não se
desvie do seu plano.
o Disciplina para AVALIAR o plano de trade - se estiver funcionando, ótimo, não mude o plano. Mas caso
apresente falhas, corrija-as.

• Abaixo vou mostrar como elaborar um plano de trade . Temos diversos tipos de planos, uns bem curtos que cabem
em uma página e outros extremamente longos e bem detalhados. O importante é que o plano tenha a ver com sua
personalidade, com o seu perfil de trader. Abaixo vou mostrar alguns pontos que julgo importantes na confecçã~
de um plano bem elaborado.

o MISSÃO
• Deve refletir o propósito que guia o trader. Exemplos:
~ Executar os trades com perfeição, ou seja, com disciplina suficiente para seguir as regras
operacionais .
•!• Permanecer empenhado para alcançar o sucesso e fazer o que for necessário para chegar lá.

o MOTIVAÇÃO . .
• Força interna que estimula o comportamento das pessoas e as leva a agir de determinada maneira. Pode
ser financeira , estima , inveja, autorrealização etc.
~ Financeira - aumentar o capital operacional através dos trades.
~ Estima - sentir-se bem executando a tarefa.
).- Inveja - tentar se igualar à outra pessoa.
};> Autorrealização - ser recon hecido entre as pessoas.
289
o OBJETIVOS
• Metas e alvos a serem alcançados. Tem que ser algo bem realista, específico e mensurável.
)"' Ter uma rentabilidade média de 5% ao mês.
)"' Juntar dinheiro o bastante para comprar um imóvel.
)"' Juntar dinheiro para aposentadoria.

o IDEOLOGIA DE MERCADO
• Quais os conceitos que acredito:
)"' O mercado está sempre certo.
)"' Seguir a tendência sempre funciona no longo prazo.
)"' Nunca deixe de usar stop-loss.
)"' Não faça preço médio em posições perdedoras.

o TEMPO DISPONÍVEL PARA OPERAR E ACOMPANHAR O MERCADO


• Definir quantas horas por dia, ou semana, você pode dedicar ao mercado. O alto ou baixo número de
horas disponíveis vai acabar influenciando também no prazo operacional a ser escolhido para as
operações.
)"' Investidor- não precisa de acompanhamento diário.
)"' Quem tem pouco tempo para se dedicar ao mercado pode esco lher operar como POSITION, onde as
operações são avaliadas no final de semana com o auxílio do gráfico semana l.
)"' Já o SWING-TRADER necessita de um período maior de acompanhamento, tipo 1 a 2 horas diárias
para avaliar e montar suas operações.
)"' O DAY TRADER necessita de acompanhamento integral do mercado.
• O tempo disponível também acaba influenciando no retorno financeiro esperado, pois, quanto maior 0
retorno desejável maior deverá ser o comprometim ento do trader e o risco envolvido.
• Definir o horário para preparar o diário do trade, preparar as planilhas quando o mercado fechar, estuda r,
ver vídeos relacionados à atividade de trader, fazer exercícios para diminuir o stress e o tempo de horas
sentado à frente do monitor, fazer meditação, almoçar.

o TIPOS DE MERCADOS QUE VÃO SER OPERADOS


• Ações, moedas, commodities, opções, futuros etc.
• Operar na compra ou na venda?
• Diversificação - sim ou não? Se sim, só operar mercados não correlacionados.

0 AVALIAÇÃO DO MERCADO - que dados vamos utilizar


• Análise Técnica
)"' AT objetiva - trading systems, setups.
•!• Operações de rompimento
•!• Operações de correção
•!• Operações contra-tendência
)"' AT subjetiva - pivots, rompimentos, Elliot, Fibonacci.
• Análise Fundamentalista
• Operar através de CRENÇAS e achismos .
• Operar mi sturando tudo!

o ANÁLISE TÉCNICA
• Critérios para definição de Tendência
)"' ALTA-topos e fundos ascendentes; MM21 ascendente acima da MM50 ascendente.
~ BAIXA - topos e fundos descendentes; MM21 descendente abaixo da MM50 descendente.
~ INDEFINIDA.
:... LATERAL.
ª Critérios para definir a forca da tendência
)"' Inclinação das médias móveis.
', Incli nação da LTA ou LTB .
> Respeito aos limites de antigos níveis de suporte ou resistência.

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• Gráfico
> Ajustado para dividendos ou não ajustado?
> Escala logarítmica ou aritmética?
> Dolarizado ou não dolarizado?
> Candles, barras, linha?
• Indicadores preferidos e suas configurações - saber como funcionam.
• SETUPS utilizados e sua descrição
}.- Setup PONTO CONTINUO
•!• Compra - MM21 ascendente - preço corrige e encosta na média. Marcamos a máxima do candle.
No seu rompimento efetuamos a compra. Stop na mínima.
> Setup 9.1
•!• Compra - MM9exp vem caindo e um candle faz a média virar para cima. Marcamos a máxima
desse candle e na sua superação efetuamos a compra. Stop na mínima do candle. Conduzir com a
MM9arit até ela virar para baixo e o candle que provocou a virada tiver a mínima perdida.
• ROMPIMENTOS
> Só vou aceitar como válidos os rompimentos que se afastem 2% da zona rompida.
> Antes de romper tem que ter feito pelo menos dois testes na zona a ser rompida.
o TEMPO GRÁFICO utilizado
• lntraday, diário ou semanal?

0 SELEÇÃO DAS AÇÕES


• Definir quantas ações serão acompanhadas
> Vou acompanhar as ações do lbovespa apenas.
> Vou acompanhar apenas as 10 ações de maior liquidez.
> Vou operar apenas a PETROBRÁS PN (PETR4).
> Operar apenas empresas que pagam dividendos e deem lucro.
• Criar uma planilha de alerta com as ações e os prováveis setups.

°ఎ CONTROLE DE RISCO


• Qual o capital de Risco?
> O capital de risco é o dinheiro que você pode perder sem comprometer os seus bens (casa, carro,
artes), a sua família etc.
• Como manter os riscos mínimos?
> Regra de 2% - o máximo que vou arriscar por trade corresponde a 2% do meu capital de risco (capital
operacional)
> Regra de 6% - caso perca 6% em um determinado mês sou obrigado a parar de operar O restante do
mês
> Calcular:
•!• Risco/ação = preço de entrada (PE) - stop (S)
•!• Número de ações que posso comprar sem ultrapassar o risco previamente definido.
> Sempre manter 20% do capital operacional na conta-corrente da corretora.
• Utilizar ou não a conta-margem da corretora?
• Operar alavancado ou não?
• Fazer preço-médio ou não?
• Tipo de alvo (objetivo) da operação
> Alvo fixo percentual
> Alvo = 10% volatilidade média
• Utilizar ou não Realização Parcial (RP)? Regras de RP?
• Stop-loss
> Sempre usar.
> Deslocar o stop após x% de lucro na operação.
> Usar trailing-stop
• Fatores que vão fazer você encerrar a posição antes do stop-loss.
> Notícias ruins, mercado fraco, correções acentuadas, não me sinto mais confortável com a posição,
utilizar um stop no tempo.

291
o ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL
• O que fazer com o lucro? Retirar tantos % ? Não retirar nada durante 24 meses?
• Quanto alocar? Mensalmente? Semestralmente? Anualmente?
• Rebalanceamento entre os investimentos - de 6 em 6 meses.
).>- 33% imóveis, ouro.
).>- 33% renda variável.
).>- 33% renda fixa.

o HORÁRIO DE NEGOCIAÇÃO DA BOLSA (BOVESPA) - ações


• 9:45 - 1O:O0h - pré-abertura e abertura
• 10:00 - 12:00h - parte da manhã
• 12:00 - 14:00h - almoço
• 14:00 - 16:30h - tarde
• 16:30 - 17:00h - fechamento
• 17:30 - 19:00h - after-market

o ROTINA PRÉ-MERCADO - antes da abertura da Bolsa


• Ligar o computador, atualizar os softwares gráficos, verificar a conexão com a internet, conectar ao Home
Broker (corretora), verificar saldo financeiro e ações em custódia . Resolver eventuais problemas (ter
sempre a mão os telefones para qualquer emergência).
• Leitura de jornais e notícias on-line.
• Acompanhamento dos índices mundiais (Europa, Ásia, futuros do DJI , Dólar, Ouro, Petróleo etc),
acompanhamento do lbovespa Futuro e Dólar Futuro - tentar verificar a direção provável do mercado na
abertura do dia.
• Separar os ativos e estratégias que serão utilizados na abertura.
).>- Analisar a planilha de alerta.
).>- Análise das posições em aberto - fazer os ajustes necessários.
~ Colocar ordens no Home Broker.

o ROTINA DURANTE O MERCADO ABERTO


• Concentração total: como prevenir erros:
~ Não atender telefone, não ler e-mails ou participar de redes sociais.
~ Manter o mais absoluto silêncio no local de trabalho .
• Avaliação de ativos que se enquadram em algum setup ou estratégia operacional.
~ Separar no programa gráfico utilizado no monitor 1 os ativos que apresentem a configuração do setup
Ponto Contínuo, no monitor 2 os ativos que armaram o setup 9.1.
• Avaliar ativos com volume superior a média.
• Verificar papéis que abriram em GAP e tentar alguma operação de day trade.
• Procurar operações de swing-trade na última meia hora do pregão.

o ROTINA APÓS FECHAMENTO DO PREGÃO


• Avaliar os ativos selecionados na planilha de alerta .
• Fazer a contagem dos furos do OBV.
• Fazer a atualização das planilhas de controle utilizadas pelo trader.
• Imprimir o gráfico do ativo operado no diário de trade. Avaliar os erros e os acertos.
• Imprimir as notas de corretagem.
• Verificar o saldo na conta-corrente da corretora.

o ROTINA MENSAL
• Fazer uma reavaliação de todos os papéis selecionados para operar - retirar papéis de menor liquidez e
colocar papéis de maior liquidez se esse for um critério de seleção.
• Avaliar a curva do capital operacional - progresso do trader.
11 Avaliar novos setups.
" Reavaliar o plano de trade e fazer os melhoramentos necessários .

292
PRAZOS OPERACIONAIS

• Prazo operacional é o período de tempo que vamos manter a posição compradora ou a posição vendedora.
• Geralmente temos os seguintes prazos operacionais:

LONGO PRAZO - mais de 6 meses;


POSITION TRADE - mais de 1 semana, menos de 6 meses;
SWING -TRADE - mais de 1 dia, menos de 1 semana;
DAY TRADE - m ais de 1 minuto, menos de 1 dia;
ESCALPER - menos de 1 minuto.

esc.alpe r I da y trad e 1 swi ng -trade pogtion trade longo prazo

1 d ia 5 a 10 dias 6 meS!s anos


1 min

• Para fin s de AT nos interessa os prazos de Position, Swing e Day Trade.


• Como definir o prazo operacional? Vai depender do estilo do trader, do seu objetivo como trader, do seu nível de
conhecimento de análise técnica, do perfil agressivo ou conservador, da disponibilidade de tempo para operar, do
montante de capital disponível, de fatores psicológicos etc.

Características Position Trade Swing-Trade Day Trade

Gráfico utilizado Semanal 60' ou diário lntradiário


Dispon ibilidade de tempo Pouco Média Muito alta
Nível de AT Básico Médio- Alto Alto
Número de operações - atividade Baixo Médio Alto
Risco Menor Médio Maior
Nível de stress Baixo Médio Alto
Control e emocional - disciplina Alto Médio Muito alto
Volatilid ade do gráfico Baixa Média Alta
Amplitude do gráfico - rentabilidade Alta Média Baixa
Rentabilidade anu al Baixa >25% Média >50% Alta>75%
Precis ão da entrada operacional Baixa Média Alta
Ativos escolhidos - liquidez Baixa a alta Media a alta Alta
Necessidade de capital Alta Média Média
Custos operacionais - corretagem Baixo Médio Alto
Program a gráfico Atualização diária Real-time Real-time
Filosofia Seguidor de t endência Swings diários Swings intradiários
Trader Position trader Swing trader Day trader

• O trader tem que escolher o prazo operacional de acordo com o seu perfil. Não adianta escolher um prazo se
você não sente confiança na hora de operar, se o medo te assola, ou mesmo que seja monótono. O trader tem
que escolhe r um prazo que ele se adapte, que combine com as características individuais. Não é porque o fulano
é um ótimo operador de day trade e ganha muito dinheiro que você vai ter que operar e seguir esse prazo. Day
trade é para poucos. Um grande erro que os iniciantes cometem é ir logo operando gráficos de 5 a 15 minutos,
sem ao menos terem uma boa base de análise técnica.

• Cada prazo operacional tem suas VANTAGENS e DESVANTAGENS. Também não adianta sair operando os três
prazos. Com o tempo de prática e muito estudo você acabará encontrando um prazo em que se sente mais
confortáve l, que suas operações fluem melhor, que você não perca o controle da situação.

293
• Observe nos gráficos abaixo, como atuam respectivamente o position trader e o swing-trader. O position trabalha
com o gráfico SEMANAL e durante um período de 21 meses fez 4 operações (2 vendas e 2 compras). São
operações longas, que buscam trades a favor da tendência predominante , ou seja, é uma estratégia seguidora de
tendência. Repare agora na última operação do prazo semanal, envolta por uma linha verde: foi uma única
operação de compra efetuada pelo POSITION. Levamos esse período que se estendeu de jun-set 2012 para o
gráfico diário. É um prazo de swing-trade e o número de operações aumentou substancialmente. Tivemos um total
de 11 operações, sendo 6 vendas e 5 compras. Todas as operações de no máximo 1O dias. Nesse tipo de
operação necessitamos de uma precisão maior tanto na entrada da operação quanto na saída. Já nas operações
de Position isso não é tão importante e devido ao longo período de duração ele tem que ter a disciplina e
paciência necessárias para aguentar os períodos de correções dentro da tendência principal. Abaixo não temos o
gráfico intraday, mas a ideia é a mesma, ou seja, ele vai aproveitar as oscilações intradiárias e o número de
operações vai ser muito maior.

EI PETA4 S (22.66 23.10 22.55 22.74 0.18%) g ~ El PETR4 (22.96 23.10 22.60 22.74 -0.96:tJ
1---------------------~--
g rá fico SEMANAL - POSITION gráfico DIÁR IO - Swing -trade
V
.J,3:
,. cada movimento de alta • - 18
' ·, ou baixa é um SWING f!~~
' ·, .._

l'l,a4

lê 70

lJ.06

compra

EI Vol me Fman=iro (980. 41. 280.00)


l.088

. - - -9-f "'~"""'- -•"'''I•·-- ,---..~ (m)


jan ma r ma, jul ago out de z f ev abr iun Ju l set 01 12 20 28 06 17 25 02 10 20 28 05 14 24
201 1 20U hm/1 2 1/U J aoo/12 Rt/12

• Ao decidirmos por uma operação no prazo semanal, devemos seguir apenas os sinais de entrada e saída desse
prazo . Não devemos no meio do trade mudar para outro prazo operacional . Este é um erro bastante comum
entre as pessoas. Por isso, volto a relembrar a necessidade de, uma vez escolhido o prazo a ser operado, termos
paciência e disciplina necessários para seguirmos os sinais gerados. O trader tem que ser comprometido com o
plano de trade traçado antes da operação ser executada.

EJ PETA4 S (22.66 23.10 22.46 22.77 0.31 '-:) g ~ EI PETR4 (22.52 22.82 22.46 22.77 0.13%)
- - - -- - ------------ --.--==

t ~+,
semanal diá rio
23,82 ~J d 1

:::::í!:.
21.26 .'l.i 5
20.62 wo110' ' ' 1lt1,"l1tt o' º
19,98 2ú 57
19,34
t I +é
ij9 • 't
l" 7,J
[2.06 'r•tt ~ ~
'i'
se o Posilion tivesse
acompanhando o gráfico diário
' 1 ;i

teria ficado receoso e com m edo .· ,,


El Volume Financei10 (1 .400.435.712.00) EI Volume Financeiro (420. 394. 368. 00)

ma, JUO 1ul ago set 20 27 03 10 17 24 31 10 17 24


2012 ,_,._J=
uf'-"
/1=2_, ___-""a_,._@...,_/-'-
12c c-_ _ J set/12 _j

294
• Vamos agora ver algumas características importantes dos prazos de Position, Swing-Trade e Day Trade.

1) POSITION T RADE
o Caracteriza-se por operar através de gráficos SEMANAIS.
o Duração da operação - varia de 1O dias a 6 meses. Média de 3 a 6 semanas.
o Filosofia - comprar FORÇA - seguir a tendência.
o VANTAGENS
• Facilidade de análise do gráfico semanal. Nesse gráfico os movimentos ficam mais nítidos e temos uma
visão ideal do que está se passando. Nos afastamos da volatilidade maior do gráfico diário e aqui temos
uma visão mais privilegiada do que realmente está acontecendo no mercado. O gráfico diário é o gráfico
do MEDO, as correções dos preços, a alta volatilidade, os movimentos repentinos para qualquer direção
acabam por amedrontar as pessoas que muitas vezes desistem de seguir o planejamento traçado do
trade. No gráfico SEMANAL temos uma visão mais ampla - vemos a floresta e não apenas algumas
árvores. A confiabi lidade do semanal é bem maior. NUNCA OLHAR O GRÁFICO DIÁRIO enquanto
estivermos na nossa operação de position.
• As amplitudes dos movimentos do gráfico semanal são maiores - maior lucratividade.
• Suportes e resistências mais consistentes (fortes).
• Ideal para pessoas que tenham pouco tempo para se dedicar ao mercado, principalmente se tiverem outra
profissão. Não necessita de acompanhamento integral do mercado.
>"' O Position faz suas análises, no FINAL DE SEMANA, com o mercado parado. Ou seja, ele tem que
esperar o candle semanal completar o seu desenvolvimento durante a semana.
>"' Feita a análise, ele vai decidir o ponto de entrada da operação para a semana seguinte. O ponto de
entrada pode ser ativado em qualquer um dos 5 dias úteis da semana. Deixar uma ordem start
programada no Home broker.
• Alto índice de acerto das operações;
• Fazemos menos operações - menor gasto com taxas e corretagem.

EI NATUJ S (55.00 56.73 55.00 55.57 0.58%) _gj ~ E'J NATUJ (56.50 56.63 55.(16 55.57 -1,82%)
r----- ------------ - -- -r--
SE MANAL 0 IÁRIO

forte tendê n aa de alta 51 M


-13, 35
45.56
-12.77
,ra,ae,•"'""" l~~~i'\
ij~~l~V
~/~=~m~~·
39.93 4 4
37,19 1 +), li
correções normais 39,4'
31,61 38.n
sem susto - sem medo
:a,a2 · tendênáas de diferentes tipos 38,10
medo - angü!ilia - stress
EI Volume Fmanceiro (144. 398.9«.00J E'J Vol&ae f"nanceiro (29. 706.600.00)

111il1u11 111, 11111 111111 1111 111 , ~I l 111ll l1II I 1


ou t nov de.z Jan fe v mar mai jun j ul ago set M ~ ~ U D ~ ~ V ~ ~ ~ ll ~

2011 2012 :J fi,y't.l

EI BT0\1/3 S (to.64 12.40 10.63 12.28 15.31%}. Média Móvel A (9)(8.9_gj ~ E1 USIM5 S (10.17 10.50 9.96 10.34 2.17%)
AMP LITUDE MAIOR dos m ovime ntos ;
MAIOR lucratividade 73% lucro íl 1 teste na resistênáa l5 52
•i4~0
~~
H.57

stop~O&'i 9D 10, 16 13.6~


11.67

: , ; ~ comp,a "'.; 'I' Óy+~ MMO


G.i
],<17
1' ' \ 11,,,1, 11••1
Ol t~6 jU
+O~t•Q~r ,tQ~
~.
ti.n
lO '7

ven d a se tup 9. 1 'tm


~ l ,i~ $~ 7.2~
2 testes no suporte ;~ ~
~~
9,8~
887

~@
~~
nl ttt=r-1............ ~ - onãostopatinge
-
& 51

5,78
perda d~ um f?rt_e
suporte e tragêd111 ~
l 9~

37'- lucro I Slop~oss maior 6 97


segurança 5.05
t
El Volume Fu,anceiro (72.476.680.00) m~ EI Volume Fmanceiro (190.975.984.00)

f f"v n, ar a br n 1a1 Jun JUI a90 s.-t o ut jun jul ago out nov dez fev mar a br JW1
20l2 2t•I l

295
o DESVANTAGENS
• Necessita de muita DISCIPLINA e PAC IÊNCIA para esperar pelos sinais e também para permanecer
dentro das operações.
• Devido à simplicidade das operações, a pessoa tem uma rotina muito chata. Então, deve aproveitar o
tempo ocioso (se não tem outra profissão) para estudar e se aperfeiçoar. Não é qualquer pessoa que se
adapta a esse prazo operacional. Um perfil adequado é muito importante para a pessoa não perder o foco
e querer se desviar do plano de trade.
• Não é recomendável operar na ponta vendedora nesse prazo.
• Evite operações de contra-tendência nesse prazo.
o SELEÇÃO DE ATIVOS
• Escolher poucos ativos e se especializar neles. Os profissionais escolhem 2 ou 3 papéis e estudam
bastante sobre eles. Fazer back-test dos diferentes setups.
• Ser fiel aos papéis escolhidos. Seguir o PLANO DE TRADE com disciplina. Se afaste de outros ativos.
Foco é fundamental!
• Ativos ideais:
>- Papéis estáveis e sem grande volatilidade. Ficar atento que essas características vari am ao longo do
tempo. Papéis que eram altamente voláteis há 2 anos atrás, hoje podem estar com gráficos bem
estáveis e vice-versa.
>- Candles com pouca sombra superior e inferior;
>- O candle posterior respeita os limites do cand le anterior, ou seja, max1mas e minimas maiores
(movimento de alta) ou máximas e mínimas menores (movimento de baixa).
>- Tendências firmes e sem grandes correções.
EJ ALSC3 S (1 2.62 13.50 12.52 13.46 5.10%). M6dia Móvel E (9) [1 2.91QJ ~ EJ VALES S (35.38 36.15 34.46 34.73 -1.53%). M6dia Móvel E (9) (35.7'QJ ~

ativo estável - os ca ndl es são com portados .....

~~tto \ ~ ~~!, - ~1 -
2 !,94 4 ·4
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r r1 '\~h~ .
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f 1
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na correção faz
máx ima e 19.~ 1 1 1

~
;i:mas menores :-~

9 ~ !Jij 11 \ m.n

~
na tendência de r~~
17.67
alta faz máximas e
míni mas maiores 17.% gráfi co co nfuso - muita 11
vol atilidade . i ndefi nição
16, 0 5 .! '!

El Volwne Financeiro (13.81 5.108.00) E'l Volu""' Financeiro (1 .307.113.088.00) QJ ~


~-6 .4 12

~
Olcll JUO JU I a90 set ou t dbr ma, Jul ago ou l d e.z JdO n1dr IHdl iul .1go
201.2_ _
2012 2011 1- ..J

o Exemplos de operações e planejamento dos trades

Exemplo 1

El MILS3 S [18.05 19.1 3 17.1 8 19.13 8.54%). Média Móve l A (21) ( Qj ~ El MILS3 (23.36 23.93 23.36 23.89 0.04%)
armou um setup DIÁRIO
SEMANAL PONTO CONTÍNUO ~~

1 JQ+ut-.. . .. m á x ima
e ntrada na
:'5 . !
. ) 4_

.pJ+ +t •~9T'i' m arcada


q uinta .fei ra 2'. ., t

~J I 1
~ 7)
-· ! ·

1
1) a ná lise do g ráfico no fim de semana ;
2) de i xam os a o rdem prog ram ada para a
semana segui nte, na superação d a
máx ima d a sem a na que se e ncerro u.
1 55

sem ana q ue se
e ncerrou
•tUDº sem a na
seg ui nte

nov dez Jan fev ma r abr 09 11 JS 17 21 }Q 31


2 ~- - ~ - ~ - - - =2=
01= 2 ' - - ~ - - - . a

296
EI MILS3 S (29.39 31 .32 28.83 31 .32 6.89%}. Média M6vel A (21) {.QJ~

semanal - c ontinuação d o tra de 30% de lucro


J 2
30,20
29,06

t,m
25,6-1
24,50
23,36
22,22
21.03

19,9-l

fe v n1 a r abr n\a1 Jun JUI ago s<et ou t


2012 ::::7

Exemplo 2)

EI BEEF3S [11 .2 5 11.97 11 .20 11 .81 5.07XJ.Média M6velE(91[1.QI ~ EIBEEF3 (11.80 11.97 11.75 11.81 0.08%1. WédiaW6velE(9] (1 1..QI~

DIÁRIO 12.01

u.;:.s
lLOõ
10,87
10.óa
!O,l9
!0.30
sem a na
10 11
seguinte
e ncerrou
EI Volume Financeuo (2 4. 739. 036.00J

JUn JUI ago set


2012 1

2) SWING-TRADE
o Operações através de gráficos DIÁRIOS ou mesmo o gráfico intraday 60 minutos.
o Geralmente o trade dura de 2 a 1O dias. Operações de curto prazo.
o Filosofia - operar os SWINGS do mercado - ou seja, as pernas de alta e/ou de baixa do gráfico diário. Não
estamos interessados em pegar o movimento todo, mas apenas uma parte desse movimento. Se pegarmos
1/3 a 2/3 do movimento já somos considerados muito bons traders. Não precisamos entrar exatamente no
fundo , nem sair exatamente do topo.
o Estamos interessados em lucros que variem de 3 a 15% aproximadamente.
o É necessário um maior acompanhamento do mercado - pelo menos 2 à 3h diárias.
• Verificar antes da abertura como estão os mercados mundiais, os índices futuros, o dólar; criar uma
expectativa para o início do dia.
• Verificar após a abertura os ativos selecionados na planilha de alerta.
o Aqui vamos ter mais operações que no prazo de position , porém , menos que no prazo de day trade. Gastamos
mais em corretagem se comparado ao position.
o Nível de stress menor que no prazo de day trade.
o Ativos preferidos
• A liquidez e a volatilidade dos ativos tem que ser de média para cima.
• Ativos com tendências bem definidas.
11
Ativos com poucas sombras e com candles que respeitem os limites dos outros candles.

297
o Tipos de operações comumente realizadas - depende do perfil do trader.
• Rompimentos - aqui operamos força .
• Correção - aqui operamos fraqueza, medo.
• Contra-T endência - aq ui operamos contra uma força que está cansada .

El GFSA3 {3.95 3.98 3..90 3.92 0.51 %). M6dia M6val E (9) (4.08) El USIM5 (10,38 10,45 10.11 10.20 -0.97%). M6dio M6val A (21( [10.77)QJ2!.j

d iário
4.'l.>

m
; 67
8,52

3 04

i.83

2.6~
Se lups de CORREÇÃO
- aprove itam os os recuos em direção : .4 1
à m éd ia móvel. Momentânea perda
d e força do ativo dentro d e uma
te ndê ncia bem de fi nida

El Volume Financeiro («.660.8n.ooJ


El Volume rinoncairo (33.662560.00)
137,641
IU, IJ

13 18 23 26 31 03 08 13 16 21 24 29 03 06 29 04 11 15 21 27 03 10 16 20 76 01 07
Uzl/=:12::._._ ___,] _ _ _ _ _""a.goo.=,. /1"''2 ---~----1 s,:t/ U ]
1_ ___.J.: "'/"'-U'-'-----" a.go/12 !
_ j ___-lun~/1~2_ _ _, ____._/ul

El RSID3 60in [4.79 4.80 4.78 4.78 -0.21 %) El MULT3 (60.00 60.58 59,93 60.39 0.65%) QJ2!.J
60 minutos
diá ri o
97 6t;Q:!l
4.3~
~~~~ ~ ~.
,,
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congestao '4 q
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td11il·'· 11..... -··············! !................ !. . s' "
' ·'
.; C•ê

El Vobne Finonceiro (303.759.00) El Volume rinonceifo (8.340.198.00) .QJ2!.J


~ 62,28
1 135,~1
1
25 26 27 30 31 OI 05 J3 20 n 03 IO 17 24 31 10 17 7 -1

JUI/J2 ] ago/12 ] J!!llJ2 1 ;sgo/12 1 set/12 1

El OGXP3 (5.75 5.86 5.64 5. 02 1.93 %). M~día Móvel A (21) (6.25). Dandas de Ool gJ ~

d 1á n o setups fechou fora ~


- JI fe c ho u dentro

-- 77
trade CONTRA-
TENOÉNCIA de bai x a

.:.: ()".,

selup de
Guerrilha

EJ Volume Financeiio (229. 220.016.00) 76 -';7


2/9,81
'i.l-3tl
~I~
li 10 i_5 ~ 04 09 1• 17 n 25 30 04 O':, 10 15 18 73 30 06 09 14 19 n }/ JO 04
JtW/12 J2 OII @A/09 !~/~

298
3) DAY TRADE
o Operações através de gráficos intradiários - 1 a 60 minutos.
o Duração do trade - apenas 1 dia. Compra e venda feitas no mesmo dia.
o Vantagens
ª O trader fica livre do risco de manter o ativo em custódia. Então, não somos pegas por aberturas em Gaps
nem por notícias negativas.
• Maior número de operações proporciona uma possibilidade de aumento do retorno financeiro.
o Desvantagens
• Nível de estresse muito alto. É necessário ao trader alto controle emocional e disciplina.
• Diversas estratégias que funcionam perfeitamente tanto para position quanto para swing-trade, não se
prestam para day trade.
• Necessidade de acompanhamento integral do mercado.
o Filosofia
• Buscar pequenas variações dos preços dos ativos no curtíssimo prazo.
• Entradas e saídas bem rápidas das operações .
o Ativos
• Liquidez alta - spreads baixos (diferença de preços no livro de ofertas) .
• Volatilidade alta - movimentos mais amplos .
o Tipos de operações : rompimentos, correções, fechamentos de gaps, contra-tendência.

EJ VALE5 15m (35 .20 35.35 35.24 35.32 0.08%). Média M6vel E [9) (35.41 QJ .?!J El 6FSA3 611111 [4.09 4.13 4.07 4.11 0.49%). M6'ia M6vel E [21) (4.00) Ql .?!]

i ntr a d a y 1 5 n1inu1os 60 min


34

mzi
33.33
33, 19
33,00
~2,81
~~.62 trade de
"11.43 CORREÇÃO
32,24

El Volume Finonceiio (11 .543.979.00]

13.15 14 :45 1 6 :1 5 10:45 12:15 13:45 15:1 5


OS/set ] !16/ set;

EJ VALE5 15m (35.94 36 .0 6 35.91 36.04 0.28%)

15 m in
41,95
4 78
4 1.53
41,32
41, li
40.~
-l'J,69
-10.-13
-11),27 seltlp Fechou Fo ra
- Fechou Dentro
-l0,06 trade de CONTRA-
39,85 TENDl:NCIA

El Vokae F,nanceiro (23.297.340.00)


El Volume Financeiro (15.648.132.00)
129,40
~
1 2:00 13:30 1 5:00 16:30 11::00 12:30 14::00 1 5:30 1 2:00 13:30 lS.-00 16:30 11:00 U:30 14.00 15.:30
25/abr ~6/11br J....J

299
SISTEMAS OPERACIONAIS ou TRAOING SYSTEMS

• Definição de Trading System


o É um conjunto de REGRAS muito bem definidas, estabelecidas com ANTECEDÊNCIA, que vão determinar
as condições para ENTRAR no mercado, para PERMANECER no trade e as cond ições para SAIR do
mercado. São pontos EXATOS definidos com o mercado fechado.
o Adicionam-se às regras acima, estratégias de preservação do capital e gerenciamento do trade, ou seja ,
CONTROLE DE RISCO . Aqui reside o item mais importante e que vai garantir ao trader sua sobrevivência por
muito tempo no mercado.
• Visão geral da Análise Técnica
o A ANÁLISE TÉCNICA é dividida em AT SUBJETIVA e AT OBJETIVA.

ANÁLJSE TÉCNICA

.......

AT SUBJETIVA ATOBJETIVA

/
,
/

1 DESVA NTAGENS VANTAGENS DESVANTAGE NS


VA NTA GENS

maior flex ibilidade e


liberdade operacional; influê ncia do lado
emociona l; crenças, pode ser ava liada,
pode operar diversos disciplina total para
achismos, ilusões; testada e comprovada
ativos, usar diversos seguir TODOS os
pessimismo ou matematicame nte
indicadores técnicos, sin ais do sistema;
otimism o exagerado (estatistica mente);
decidir ou não pela paciência para
utilização de sistemas
operação. esperar pelo sin al;
com regras bem
ser fiel a pou cos
defi nidas (sem
ativos e po ucos
inte rfe rência e mocional);
setu ps.
projeções de ace rtos,
rentabil idades etc

o O grande problema do trader SUBJETIVO é que ele não opera o que o gráfico está mostrando, ele opera o
que ele ACHA que está acontecendo, ele opera segundo suas crenças, suas ilusões. Algumas vezes ele até
acerta e isso pode vir a ser um grande perigo, pois o trader passa a acreditar que está operando corretamente.
Outro fato importante é que geralmente os modelos subjetivos não podem ser testados matematicamente,
devido à dificuldade de definir padrões e regras rígidas que não deixem espaço para a subjetividade.
o O trader SISTEMÁTICO passa a trabalhar em cima de FATOS OBJETIVOS . De acordo com as regras do
trade system não vamos mais ficar em dúvida, não vamos deixar o subjetivismo, o ACHISMO prevalecer. O
sistema deu sinal? Sim ou não? Se sim, vamos operá-lo. Isso evita tomadas de decisão por impulso, onde no
meio do calor do trade ficamos muitas vezes sem saber o que fazer.

• CRIAÇÃO DE UM TRADE SYSTEM


o Existem milhares de sistemas prontos no mundo inteiro, mas é interessante que o próprio trader CRIE o seu
trade system. Esse sistema deve estar integrado ao PERFIL do trad er. Temos que nos sentir confortáveis
operando o sistema, pois a etapa fundamental é que OBEDEÇAMOS todas as regras pré-estabelecidas NÃO
IMPORTA o que ven ha a acontecer. Assim, devemos criar um sistema adequado ao nosso perfil e ao nosso
objetivo. Por exemplo: existem pessoas que não suportam níveis de acerto baixo, elas ficam ansiosas,
desconfortáveis, então têm de buscar um modelo que acerte mais vezes, mas que tenha um ganho médio
mais baixo (ma is a frente vamos ver por que disso); outras pessoas preferem modelos com entradas e saídas
mais rápidas, pois não gostam de ficar posicionados por muito tempo no ativo.

o As REGRAS devem ser SIMPLES e bem fundamentadas (tem que ter uma lógica) . Evite também o uso de
mu itas regras. Nosso sistema tem que ser ROBUSTO - essa é a qualidade mais va liosa do sistema - ou seja,
ele continua a ter um bom desempenho mesmo quando as cond ições do mercado se modificam .

300
o Tipo de sistema:
• Mecânico - totalmente automatizado - O sistema é carregado de dados (regras fixas) e, após ligado, faz a
varredura e gera os sinais. O trader não toma decisão. Aqui a objetividade é total , ele elimina as emoções
das operações.
• Discricionário - o trader analisa o gráfico do ativo, seus indicadores e TOMA A DECISÃO de comprar,
vender ou ficar de fora. É uma atividade que tem uma parcela de subjetividade.
• Misto - utilizamos regras rígidas de entrada e saída, mas a decisão final é tomada pelo trader e não de
forma automática (computador). O trader pode selecionar os melhores ativos e operações
o Es quematização:

FILOSOFIA DO

-
TRA0E SYSTEM

PROGRAMAÇÃO

~
~
l oTIMIZAR 1
SI MULAÇÃO ou
BACKTESTING

l ~ - - . IABANOONAR I
PERFORMANCE
ou VALIO/lÇÃO

~1- A _o_o...,I - - ~ loPERAR 1


_ P_R_o_vA

°ఔ FILOSOFIA geral de operações - essa é a parte principal da construção - vamos definir o método de atuação
do s istema . Basicamente temos os seguintes MÉTODOS:

• SEGUIDOR DE TENDÊNCIA
• CONTRA-TENDÊNCIA
• VOLATILIDADE
• ARBITRAGEM
0
Prazo operacional - semanal diário intraday.
J '

• De acordo com o perfil do trader e com a liquidez do ativo


o Ativo
• Um único ativo.
• Vários ativos.
0
Regras de ENTRADA e SAÍDA das operações
• Indicadores e ferramentas técnicas utilizadas _ 0 que devemos observar em cada uma - descrever
m inuciosamente as regras (lógica e clara) - exemplo: .
};;- Indicadores: candles médias móveis, macd, estocástico, bandas de Bollinger, IFR etc.
};;- Ferramentas: LTA, L TB,suportes, resistências, GAP etc
• Utilização de FILTROS
};;- Ter o cuidado para não reduzir muito os sinais de entrada e saída pelo uso excessivo de filtros .
0
Regras de Gerenciamento de Risco
• Risco máximo por trade - colocação do stop.
• Objetivos de lucro. . -
• Situações de emergência _ movimentos bruscos contra a posiçao.
• Diversificação etc.

301
o Backtesting
• Realizar uma simulação histórica que permita ao trader analisar os relatórios estatísticos de desempenho e
entender de forma clara os prós e os contras da sua estratégia.
• É necessária uma BASE DE DADOS grande e que esta reproduza cenários de alta, baix_ a e lateralizações
de forma realística , para não induzir o resultado. Ideal de 1O anos para cima.

o Validação estatística
• Após o backtestinq teremos os resultados matemáticos:
> Lucro Líquido , percentual de acerto do sistema , média de ganho por trade certo, média de perda por
trade errado, pay-off, recovery factor, drawdown máximo etc.
• De posse dos resultados comparamos o sistema com algum modelo (lbovespa , Buy and Hold, entrada
randômica etc).
> Desempenho foi bom ou foi ruim?
> Conseguiu capturar a filosofia geral do sistema? Ou seja, se foi um modelo seguidor de tendência,
conseguiu surfar durante boa parte do movimento?
> As entradas foram satisfatórias ou podem ser melhoradas?
> As saídas deixaram boa parte do lucro escapar? Podemos melhorar?
> O sistema apresenta uma EXPECTATIVA MATEMÁTICA positiva? É uma forma de perceber se o
sistema tem um viés de trazer lucro ou prejuízo.
• Se o sistema rodou satisfatoriamente na fase de testes, ele está pronto para ser operado em tempo real.
Obviamente o modelo tem que ser RENTÁVEL.
• Se o sistema não teve um bom desempenho na fase de testes, temos a opção de abandoná-lo ou , então,
teremos que fazer AJUSTES e voltar a testá-lo (simulação). Essa etapa se chama OTIMIZAÇÃO .
• Um detalhe muito importante que JAMAIS deve ser esquecido pelo trader:
> Como o sistema foi rodado, aprovado e/ou otimizado através de dados passados, NÃO É
garantia que os resultados do presente e do futuro serão iguais. Em teoria ele deve funcionar,
mas isso NÃO pode ser traduzido em certeza absoluta.

o Um trading system não deve ser rígido e imutável. Adaptações podem ser feitas para que o nível de precisão
e confiabilidade aumentem, tornando-o cada vez mais ROBUSTO . Sempre fazer os ajustes após a finalização
do trade, nunca durante a operação aberta.
• Visto o processo descritivo acima exemplificando o sistema operacional, vamos detalhar abaixo alguns desses
elementos.
• FILOSOFIA OPERACIONAL
o MÉTODO de atuação do Sistema

SEGUIDOR DE TENDÊNCIA CONTRA-TENDÊNCIA VOLATILIDADE


Nível de acerto Baixo Alto Médio
Número de si nais Médio Baixo Médio
Estope Curto Curto Curto
Alvo Lonoo Curto Intermediário
Rentabili dade Alta Baixa Média
Trader Pacient e Operativo Operativo
Trades LonQos Curtos Curto a mé dio
Ativos Poucos Muit os Muitos
Filosofia Perde oouco-oanha muito Perde pouco-ganha pouco Perd e pouco-ganho médio
Pay-off Alto (4: 1;5: 1;6: 1) Baixo (1: 1}
Setups Média 9 (9 .n. Ponto Contínuo Guerrilha, FFFD IFR2, esto cástico

o No método SEGUIDOR DE TENDÊNCIA tentamos permanecer, o máximo de tempo possível, dentro da


tendência vigente no ativo. O trader tem que ser reativo aos movimentos do mercado e NUNCA tentar prever a
direção dos preços (imprevisível). Devido o nível de acerto ser baixo, vamos levar vários pequenos estopes
até pegar o movimento que vai nos trazer um a alta rentabilidade. Devido a isso devemos ter paciência e
disciplina para seguir fielmente a estratégia, operando TODOS OS SINAIS. Não podemos operar
aleatoriamente , pois a operação vencedora pode vir justamente daquele trade que deixamos de fazer a
entrada. Outro fato importante, é que os trades geralmente longos levam a períodos de ociosidade e também
funcionam como uma "tentação" para que o trader realize rapidamente os lucros. Por isso é fund amental que o

302
trader tenha um perfil totalmente adequado ao método escolhido. Deve operar poucos ativos, idealmente um,
pois pode coincidir de levar vários estopes em diversos ativos e ter que se manter fiel à estratégia em todos
e les pode trazer certo desconforto e insegurança.
o O Stormer, da L&S, disse certa vez uma frase muito interessante a respeito da DISCIPLINA que o trader
seguidor de tendência deve ter:
• "A habilidade de se negar a ter os prazeres de curto prazo, para permitir que os prazeres de
longo prazo possam aparecer, é que é a habilidade principal de um trader".

o No método CONTRA-TENDÊNCIA temos trades bem rápidos e com alto nível de acerto, pois os alvos são
bem curtos , isso favorece aqueles traders que tem pouca confiança e alta estima baixa, pois mesmo ganhando
pouco o nível de acerto alto influencia o seu psicológico. Aqui o número de papéis operados pode ser maior,
pois as operações são curtas. Geralmente esperam uma diminuição da força da tendência para atuarem em
direção oposta.
o No método de VOLATILIDADE praticamos operações de retorno à média, após o mercado se afastar do seu
preço médio. Aqui não há necessidade de termos uma tendência em andamento. Funciona perfeitamente em
mercados laterais.

• REGRAS DE ENTRADA E SA[DA das operações

o O que é um SETUP ?
• Conjunto de características gráficas (padrões) que permitem ao trader tomar uma decisão (compra ou
venda). Temos regras detalhadas de entrada, de alvo e de stop. Podemos ter setups objetivos, que podem
ser testados estatisticamente e setups subjetivos (dificuldade de fazer validações matemáticas). Aqui
usaremos setups objetivos.

MUITAS ENTRADAS

IENTRADAI~
' - . . POUCAS ENTRADAS

/ - LONGO

8 SET UP I ESTOPE 1 ~
FIXO

.__. M ÓVEL --
-...,
CURTO
LONGO
~ -- CURTO
SEM ESTOPE

LONGO
....
~ COM ALVO
~ / CURTO

~ ~
SEM ALVO

• Cada uma das variáveis acima vai interferir diretamente no DESEMPENHO do setup. Por isso, temos que
§§colher meticulosamente cada uma delas. Na fase de OTIMIZAÇÃO os ajuStes são feitos em cima
dessas variáveis.

• BACKTESTING
0 A · . d t vamos testá-la nos ativos que deseJ·am
pos a determinação das regras de entrada, sa1da e alvo o se up, . _ os
operar. Ê uma SIMULAÇÃO feita em cima de dados históricos (pa~sados). Apos ª conclusao do backtesting
poderemos comparar os resultados e avaliar a eficiência ou não do s1stema.

0 É fundamental que tenhamos uma BASE DE DADOS bastante confiável_- . . .


• Quanto maior o tamanho da amostra melhor. Para gráficos diários utihzar_penod~s superiores a 10 anos.
• A . rte ou azar pode influenciar os resultados
mostras pequenas não são desejáveis, pois o efeito so . . ·
há 1 ano atras tivemos uma alta gigante d
);;, Imagine uma base de dados de 2 anos, em que sca os
·t pode acabar mascarando os resultados d
preços devido à uma NOTICIA positiva. Esse ef ei O . o setup
nd
analisado. Essa mesma alta em uma base de dados gra nd e acaba te º seus efeitos diluídos.

"' Evite base de dados com preços abaixo de R$ 3,00.

303
o Formas de fazer o backtesting
• Manual - escolhido o tamanho da base de dados, retrocedemos no gráfico do ativo até a data inicial e
vamos assinalando os trades gerados. Anotamos os resultados em uma planilha (EXCEL). É um método
bastante traba lhoso, mas em minha opinião é o ideal, pois acompanhando candle a cand le o desenrolar do
ativo, tem os uma visão muito melhor de como a estratégia se comporta em diferentes fases do mercado
(tendências e congestões), nas aberturas em GAPs, nas reversões inesperadas e abruptas etc.
• Automática - usamos programas como o Metastock, o Wealth Lab , o MetaTrade5, CMA Series 4 etc.
Programamos as regras e rodamos o programa. O resultado é imediato.
o Quando criamos um setup este pode ter um viés altista ou baixista que pode acabar interferindo nos
resultados do backtest. Se pegarmos um modelo com viés altista e fizermos a simu lação num período de
tendência de alta, podemos ter um ótimo resultado, que não necessa ri amente será o mesmo caso o mercado
passe para uma tendência de baixa ou indefinida. Se esse mesmo modelo com viés altista fosse testado
apenas num período de mercado em baixa, poderia passar um resultado bem negativo. Então , em ambas as
situações, teríamos um erro de leitura do modelo. Para evitar esse fato, e verificarmos se realmente o modelo
oferece algum diferencial, devemos RET IRAR A TENDÊNCIA embutida nos preços.
o Exemplo de relatório estatístico gerado pelo prog rama Wealth Lab

1
Bacic.t.est Petformancr lu,,port

Net Profit
Proflt per-Bar
/,Range: 5/1/ 2007 t~l6i://2012 ( 264 Barsl J
~ Trades
RS 6 446.71
RS 37.48
Long Trade::
RS 6 446.71
RS 37.48
Short Tracic,
RS 0.00
RS 0.00
RS8257.0J
RS 31.40
-
8uy & Hold

To<al~ (RS 222.60) (RS 222.60) RS0.00 (RS 15 S'J)

Ntm>erdTrades 7 7 o 1
Avecaoe Prcft RS 920.96 RS 920.96 RS 0.00 RS 8 257.04
Av=Prci• 7. 9.2 1>. 9.2 1'7. 0.00:: 8 1.91: .
AvemoeBarsl--ied 24.57 24.57 0.00 263.00
W-""*111 Trades 3 3 o 1
WCl Rate •2.867. • 2.86'7. o.oo:. 100.007.
=Profl RS 9 538.81 RS 9 538.8 1 RS 0.00 RS 8 257.04
Aven,,;ie Prcf, RS 3 179.60 RS 3 179.60 RS0.00 RS 8 257.04
Averaçe Prcic 'r. 31.807. 31.80:. o.oo:: 8 1_9g.
Average Bar, Held <7.00 47.00 0.00 263.00
M.»< Comecwve Wrrne,s 2 2 o 1
I.D3ingTrades 4 4 o o
Lo:.s Rate 57. 1-11/. 57, 1t1/. 0.00l'. 0.00>.
G-u~, lo~.s (RS 3.092.10) (RS) 092.10) RS 0.00 RS0.00
Average lmo (RS m .02) (RS m .02) RS 0.00 Rs 0.00
Average loss ~. .J. 74~ -7.74:; 0.00¾ o.oo:.
Avera9e Bar, Held 7.75 7.75 0.00 0.00
M.»< Comecwve t..oo.e, 2 2 o o
Mls>on>.,n,Drawdo,m (RS 4 33.4 84) (R S • 334.84) RS 0.00 (R S 15 025 36)
Maxmum O<,r••down Oace 7/10/2011 7/ 10/2011 5/1/2007 21 / 11/2008
Oick: an tem above to read a, ~ hetc
Proft Factor 3.08 3.08 o.ao • lrm<o
Recovery Factor 1.49 1.49 0.00 0 .55
P~Aat.> •• 11 4.11 o.ao 0.00

o Exemplo de relatório estatístico gerado pelo prog rama MetaTraderS


S t rat.egyTe-ncr ~
H ,-::t.ory Q u...t1ty 99•.
lwr, 1.2939 Ticks 50783 Symbolt
ln1t1.J1il Depo--;11 5 000.00
Total N.tt P tofit 1.-42..0.l S..lainc.e Or.-wdown Atncfute 47.67 Eq u iry Dr.t·#down A b ~ofute 48.68
G,~-:.Profit l 310.51 S..l•nce Or .w-do"vn Mklt,m.. l 9 3-Z9 (1 85 %) Equ ,ty Or ot hdO~n fl,l•um•I 96-58 C191 '-J
G,os'1 LCK~ -1 168.49 B~l•nce Or.wwdown R.elôl'l.lVe 1.85% (S>3-Z9) Equity o, •..,i"d:oY1o-n R.e.l•tnr~ 1.91% (96,5,8)

Proftt Facto, J.1.2 Exptct-.d P•yoff o.u M •rginL~el 33906.07"-


R.ecov,cry f=•c t o, 1 .47 Sh• rpe R.aoo 0 .03 Z -S.C:ore 0.6-4,,-1 1 78 ....,
AHPR 1...0000 (0.00%) LR Correl•tio n 0.89 On T ut.er rew lt o
GHPR 1 .0CX)O (0.00..,_) LR Standard Eu o, )1A3

To tal ird"des 65-3 Short TradH hvon ",J") 313 (11.50%) l c ng Trade.s (,,on "-) 3-40(9 71°-.)
Total Oul!; 1 297 P rofit Trad es C"- of to~() 69 Cl0S7'i,) Lo1.s Trades (% o ·f toul) 58-4 (89,0%)
U,gen pref1t tr•de 10.n I O'ls u•de ·1.08
A.wu.age profrt tr.tde 18.99 IO'SS tT•de -1 .00
Ma:nmum con u-cut1.e ~,n~ (S) 3 (6059) con s.e< ut,.,,. e to!;s e s (SJ 19 (- 5,8.01)
Ma:.i.Jnal c.o n 1e,cut,vct profit (count) 60-59 (3) cons.ecutrve toss ( c ou nl) · 5&.01 (l9)
Aver•ge co n 1N:uttve y.,n5. con5,c<ut1ve loues 9

~ b.- month::i

•,o

.. Pu;ibb ano •ors•~ b:, W"N:k:J:s)·•

• l .. ~ , ••
"'
~I ,. h
304
• VALIDAÇÃO ESTATÍSTICA
o De posse dos resu ltados do backtesting comparamos o sistema com algum modelo (lbovespa, Buy and Hold,
e ntrada randôm ica, outros sistemas etc.).
• Desempenho foi bom ou foi ruim ?
• Conseguiu capturar a filosofia geral do sistema? Ou seja, se foi um modelo seguidor de tendência,
conseguiu surfar durante boa parte do movimento?
• As entradas foram satisfatórias ou podem ser melhoradas?
• As saídas deixaram boa parte do lucro escapar? Podemos melhorar?
• o s istema apresenta uma EXPECTATIVA MATEMÁTICA positiva? É uma forma de perceber se o sistema
tem um viés de trazer lucro ou prejuízo.

o Na construção do setup , definimos através de regras exatas , um ponto de entrada e um ponto de saída (pode
ser o a lvo ou o stop). Após a simulação com os dados do passado teremos como verificar:
• Quantidade de trades - TOTAL de trades realizados.
• lndice de acerto (%) - quantos trades atingiram o alvo (lucro) em relação ao total de trades.
• Média de ganho por trade certo.
• Média d e perda por trade errado.
• Pay Off ou risco/benefício = média de ganho/média de perda.
• Drawdow n - perda máxima gerada pelo sistema.

o A grande maioria das pessoas que opera na bolsa está mais preocupada em acertar muitas operações e tem a
falsa ilusão de que esse é o principal item a ser analisado para verificar a eficiência ou não de um setup. ~
taxa de acerto não é o principal item a ser analisado. O principal item é o Pay Off, ou seja, a divisão da média
de ganho por trade certo pela média de perda por trade errado. Vamos exemplificar:

• Im agina um setup onde o índice de acerto é de 80%. Muitos ficam felizes da vida com isso, faz bem para o
emocional do trader acertar muitas operações. Só que esse setup gera um lucro de 2% para cada trade
certo e um stop de 25% para cada trade errado. Será que continuamos tão confiantes como antes? De
cada 1 O trades, acertamos 8, mas quando erramos o trade o prejuízo é alto se comparado com o lucro de
2% nos acertos.
• Assim, um Pay Off=1 significa que para cada 1% perdido tivemos 1% ganho. O sistema só vai gerar lucro
se tive rm os um nível de acerto superior a 50%. Um Pay Off=2 significa que para cada 1% perdido tivemos
2% ganhos. O sistema com 50% de acerto já é rentável nesse caso. Um Pay Off=3 significa que para
cada 1 % perdido tivemos 3% ganhos, um sistema com 35% de acerto já pode trazer lucro. Assim, quanto
m aior o Pay Off menor é a dependência por níveis de acertos altos. Mas ainda falta verificarmos se o
s istem a tem expectativa matemática positiva.

o EXPECTATIVA MATEMÁTICA
• É uma fórmula que nos diz se o sistema analisado tem um viés positivo (lucro) ou um viés negativo
(prejuízo).
• Fórmula m atemática
~ Expectativa= (%acerto x Média de Ganho) - (%erro x Média de Perda) ou
~ Expectativa = (( 1 + Pay Off) x %acerto) - 1

SISTEMA Ganhos Perdas Acerto ("/4) Expectativa


A 1 1 50 zero
8 2 1 50 0,5
e 3 1 50 1,0
D 1 1 70 0,4
E 1 2 50 -0,5
F 4 1 35 0.75

• Quando POSITIVA podemos opera r o sistema , pois ele se mostra rentável. Todavia devemos ter um
controle de risco muito bem feito para otimizar os resultados. Muitas vezes o sistema vai perder várias
veze s seguidas, mesmo sistemas que tenham expectativa positiva e níveis de acertos altos, então temos
que ter um MANEJO DE RISCO para proteger nosso capital até que o sistema entre na época de acertos.
No longo prazo s im esse sistema será rentável.

305
• NUNCA operar sistemas com Expectativa Matemática NEGATIVA, mesmo que tenhamos a mel hor
estratégia de controle de risco.
• O sistema PERFEITO teria as seguintes características:
;,- Nível de acerto - ALTO
;,- Número de sinais - ALTO
;,- Alvo - LONGO
;,- Estope - CURTO
• Infelizmente esse sistema perfeito é impossível de ser alcançado , pois as características definidas acima
são contraditórias:
;,- Estope curto não ocorre no mesmo sistema que tenha elevado nível de acerto. Isso ocorre devido um
estope colocado próximo ao preço de entrada ser atingido mais facilmente, diminuindo o nível de
acerto. Assim, se quisermos aumentar o nível de acerto temos que alongar o estope e/ou encurtar o
alvo (ambos pioram o pay off).
;,- Alvo longo não ocorre em sistemas com elevado número de sinais, pois as movimentações mais
prolongadas não são tão frequentes no mercado.
;,- Alvo longo não ocorre em sistemas com elevado número de acertos.
;,- Pay off elevado é alcançado por sistemas que tenham estope curto e alvo longo. Ferramenta
fundamental para quem trabalha com setups de tendência .
;,- Se quisermos aumentar a rentabilidade do sistema podemos aumentar o estope (piora o pay off) ou
podemos aumentar o alvo (melhora o pay off).

o Outras ferramentas de desempenho


• PROFIT PER BAR ou Lucro por barra (candle) = Lucro Total/ tempo efetivo posicionado
Mostra quanto cada candle gerou de lucro-médio por dia de trade . Devemos procurar por valores
};>o
elevados nesse item a fim de rentabilizar mais rapidamente o nosso capital.
;,- É um item de MUITA IMPORTÂNCIA. Por exemplo: se o setup tem um profit per bar maior que o profit
per bar do Buy and Hold ele tem um diferencial positivo, ou seja , tem um valor preditivo maior que a
simples tendência do ativo . Buy and Hold - o ativo analisado é comprado (ou vendido) no início do
período testado e fica comprado (vendido) até o final do período de backtesting.
;,- Ideal que removamos o viés que a tendência do ativo provoca nos preços. Fica uma leitu ra mais
realista .
• MAXIMUM DRAWDOWN
;,- É a maior distância entre o topo e o fundo de um gráfico de CURVA DE CAPITAL do ativo. Diz qual foi
a perda máxima gerada pelo trade system em certo período. É sempre ca lculado entre o topo e o
fundo . É um indicador de extrema importância na avaliação da estratégia. Devemos procurar valores
pequenos.
;,- Para medir o Drawdown você calcula a distância entre o topo e o fundo da curva de capital. Se um
novo topo, superior ao primeiro for feito, vai ser o novo ponto de onde vamos passar a calcu lar. Abaixo
observamos o ponto 1 onde tivemos o primeiro máximo drawdown. Ele só é confirmado a partir do
momento que temos um topo mais alto. Depois tivemos o ponto 2 que sinaliza o novo máximo
drawdown pois a distância é maior que o do ponto 1.

C(J MI de C8f)ilal
3

tan l
X(,)

Orawdown

306
~O máximo drawdown mostra o RISCO do sistema avaliado. O sistema que tem o maior risco é o Buy
and Hold, assim, se usarmos um sistema com um risco maior (máximo drawdown maior) que o Buy
and Hold, ele necessariamente tem de ter um lucro MUITO MAIOR para poder justificar o seu uso.
~ Quanto maior for o RISCO que o trader aceita correr, maior tem de ser a RENTABILIDADE do sistema.
Quando temos drawdown elevado temos que aguentar períodos de perdas elevadas até o sistema
começar a dar lucro. Outras vezes o sistema está com uma ótima lucratividade mas no final entrega
boa parte do lucro devido o drawdown elevado. Nem todo mundo tem perfil para isso. Então, um
trader conservador deve buscar modelos com o menor drawdown.
~ Para diminuir o RISCO do trade, diminuindo o Drawdown, temos a opção de fazer um sistema que
utilize REALIZAÇÕES PARCIAIS (RP). A RP vai afetar a rentabilidade do modelo, diminuindo o PAY
OFF (média de lucro/média de perda).
~ limitando o risco de cada trade a um percentual fixo também é uma forma de limitar o valor do máximo
drawdown.

• PROFIT FACTOR ou FATOR DE GANHO (LUCRO)= Lucro Bruto/ Prejuízo Bruto


~ Quanto maior esse fator, melhor o setup, visto que possui mais capacidade de gerar lucros do que
prejuízos. Ideal acima de 2. Abaixo de 1,5 se torna inviável devido gastos com taxas e corretagens.
~ Ferramenta fundamental para quem trabalha setups de contra-tendência .

• RECOVERY FACTOR ou FATOR DE RECUPERAÇÃO= Lucro Líquido/ Drawdown


~ Informa a capacidade de um sistema se recuperar de uma sequência de perdas. Quanto maior,
melhor. Valores abaixo de 1 - não operar o sistema.
~ Ferramenta fundamental para quem trabalha setups de volatilidade.

°ැ COMPARAÇÃO ENTRE TRADING SYSTEMS


• É. difici·1 de ser feita, pois temos diversos TIPOS de trading system com estat1st
• ·1cas de rena t b"l"d
11 ad e bem
difere nt es entre eles. Um sistema com taxa de acerto de 78% não necessariamente
· ·imp 1·ica que seJa
· mais ·
rentá. ve 1 que outro sistema com taxa de acerto de 35%. Não é possível comparar ou c1assi"fiicar vanos · ·
trad1n g systems olhando apenas uma estatística de rentabilidade é necessano · · observar varias· · de1as e
po nd erar de acordo com o perfil do trader. Há traders que prioriz~m a taxa de acerto, enquanto que há
outros que . .
pnonzam o drawdown.

• INDICADO ~
R DE EQUIVALENCIA (IE) = taxa de acerto x pay off
::i,:. Quanto maior o IE, melhor e mais rentável é o trading system:

•!• IE > 0,9 7 MUITO BOM


•!• 0,7 < IE < 0,9 7 BOM
·~· o,5 < IE < 0,7 7 RAZOÁVEL
•!• IE < 0,5 7 RUIM

o OTIMIZAÇÃO
• Busca de · . ·
maiores ganhos, de menores riscos e de soluções mais estaveis. .
• O programa testa através de modelos exaustivos ou de simulação por Monte Cario quais seriam os
melhores parâmetros para o trading system.

307
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