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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Criminal da Comarca

de especificar,

(espaço de 10 linhas)

Autos do processo nº

(espaço de 10 linhas)

Nome completo do réu, nacionalidade, estado civil, profissão, residente e domiciliado


na endereço completo, por seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente,
perante Vossa Excelência, requerer a concessão de LIBERDADE PROVISÓRIA
SEM FIANÇA, com fulcro no art. 5º, inciso LXVI, da CF, c.c. o art. 310, parágrafo
único, do CPP, pelas razões de fato e direito a seguir expostas:

Dos Fatos

O Requerente foi preso em flagrante, em dia, mês e ano, pela prática do crime previsto
no artigo nº do CP, e encontra-se encarcerado desde então no especificar.

Do Direito

A prisão cautelar reveste-se de caráter de excepcionalidade, pois somente deve ser


decretada quando ficarem demonstrados o fumus commissi delicti e o periculum
libertatis, o que não ocorreu no presente caso.

O Requerente é primário e portador de bons antecedentes, conforme comprova o DVC


de fls. nº, logo não há risco à ordem pública se posto em liberdade.

Da mesma forma, não  há indícios de que o Postulante em liberdade ponha em risco a
instrução criminal, a ordem pública e, tampouco, traga risco à ordem econômica.

Por fim, o Requerente tem residência fixa na Rua, nº, bairro, cidade, Estado, CEP, e


trabalha na função de especificar, segundo fazem prova as cópias reprográficas do
comprovante de endereço e da CTPS, portanto, não há risco à aplicação da lei penal.

Assim, verifica-se que estão ausentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva


previstos no art. 312 do CPP, motivo pelo qual a liberdade provisória é medida que se
impõe, conforme determina o parágrafo único, do art. 321, do CPP.

Nesse sentido, é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça:

HABEAS CORPUS. FURTO SIMPLES TENTADO (BICICLETA NO VALOR DE R$


150, 00). PROCESSO E PRESCRIÇÃO SUSPENSOS NOS TERMOS DO ART. 366
DO CPP. LIBERDADE PROVISÓRIA CONCEDIDA PELO JUÍZO DE ORIGEM.
AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DO ART. 312 DO CPP. PRISÃO DECRETADA EM
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. FLAGRANTE ILEGALIDADE. EXISTÊNCIA. 1.
É certo que a prisão preventiva constitui medida excepcional ao princípio da não
culpabilidade, cabível, mediante decisão devidamente fundamentada, quando
evidenciada a existência de circunstâncias que demonstrem a necessidade da
medida extrema, nos termos do art. 312 e seguintes do Código de Processo
Penal. 2. In casu, existe manifesta ilegalidade, pois não parece ser razoável
manter uma pessoa encarcerada cautelarmente se o próprio Juiz de piso
reconheceu que estão ausentes os requisitos exigidos no art. 312 do Código de
Processo Penal. 3. Ordem concedida para, confirmando-se a liminar, revogar a
prisão do paciente, se por outra razão não estiver preso, ressalvada a
possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas, caso se apresente
motivo concreto para tanto. (HC 441.318/MG, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS
JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 11/12/2018, DJe 01/02/2019)
Do Pedido

Ante o exposto, requer seja deferida liberdade provisória sem fiança ao Requerente,
após manifestação do ilustre representante do Ministério Público, com a expedição de
alvará de soltura.

Nesses Termos,
Pede Deferimento.

Local, dia de mês de ano.

Assinatura do Advogado
Nome do Advogado
OAB/UF nº número da inscrição na OAB

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