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manual de
Homeopatia
Veterinária
INDICAÇÕES CLÍNICAS E PATOLÓGICAS
Teoria E PRÁTICA
manual de
Homeopatia
Veterinária
INDICAÇÕES CLÍNICAS E PATOLÓGICAS
TEORIA E PRÁTICA
Benez * Boericke
Cairo « Jacobs * Lathoud
Macleod * Tiefenthaler « Wolff
COORDENAÇÃO
SreLLa Maris BENEZ
Médica Veterinária pela Universidade de São Paulo - USP, em 1986.
Mestrado em Patologia Experimental e Comparada, desenvolvendo tese em Patologia de aves, junto ao
Depto. de Patologia e Farmacologia da Fac. de Med. Vet. e Zootec. da USP, 1992.
Professora de Homeopatia Veterinária no Curso de Homeopatia Veterinária - Especialização da Associa-
são Paulista de Homeopatia - APH, desde 1994.
Diretora do PRO-AVE: Clinica, Assistência Técnica e Patologia de Aves.
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tecmede!
CIP - Brasil Catalogação na Publicação
Câmara Brasileira do Livro, SP.
O
fotocópia,distribuição na wcb e Outros), sem permiss
ão expressa da Editora.
Õ PRODUÇÃO EDITORIAL
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ba
Direção Editorial
José Roberto M. Belmude
Sistematização e Editoração
SRA Produções Ltda.
eº Coordenação/Científica
Stella Maris Benez
Capa
José Roberto M.Belmude
.
º Dados Internacionais
(Câmara Brasileira
de Catalogação na Publicação (CIP)
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do Livro, SP, Brasil)
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ões
Clínicas e patológicas : teoria e prática
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Benez... [et al.] ; coordenação Stella
Maris
Benez. -- 2. ed. -- Ribeirão Preto, SP
: Tecmeda,
2004.
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Outros autores: Boericke, Cairo, Jacobs,
Lathoud, Macleod, Tiefenthaler, Wolff.
Bibliografia.
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Boericke. III. Cairo. IV. Jacobs. V.
VI. Macleod. VII. Tiefenthaler. VIII.
IX. Benez, Stella Maris.
Lathoud.
Wol£f£.
CDD-636.089606
04-3183
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) NLM-WB 930
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= ISBN 85-8665304-7 4
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O editora(Q)tecmedd.com
ditonaaaadeco+ º Prof. Dr. Clá udio Martins Real
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Primeiro Médigo Veterinário Homeopata do Brasil
À feci RÉÉ Centro Administrativo - Tel. 1.16
4 3 993 9000
Precursor da Homeopatia Veterinária Populacional
Centro de Distribuição SP - 11 3662.4003 Mestre dá Homeopatia Veterinária Brasileira
o
PREFÁCIO
Uso dos bioterápicos As epidemias e os surtos tratados pela homeopatia .......... 109
Unicismo........ erre Gênio epidêmico e gênio medicamentoso.................. 109
Técnica de obtenção do gênio medicamentoso........... 10
Complexismo Busca de sintomas ...........ccecereeeeeeeneerrereeeeesenenearena
Bases para a escolha do medicamento Características da prescrição
Referências bibliográficas Referências bibliográficas .................sesesesseerireesereeema
As potências, as doses e o receituário da O que é isopatia e bioterápicos e qual
medicação homeopática... 83 seu uso pela homeopatia.................errors 115
A potência do medicamento homeopático.............. 83 Medicamento isoterápico ou bioterápico .................. 116
O rastreamento da potência simillimum ........te, 84 Finalidade da isopatia.........
A dose do medicamento... 84 Referências bibliográficas
A escolha da potência e dose... 85
Seção III - Indicações Clínicas Veterinárias
Indicações clínica gerais... ceereereaeeerereneeeeereeanta a
Novos enfoques sobre potência e dose Moléstias gerais... eeeerererereaeeerarareereneereneeeanteno
Frequência de administração ......... tres 86 Moléstias infecciosas ............ccceeeeeeesseeesererersarenanaa 123
As vias de administração dos medicamentos ........ 87 Moléstias parasitáriasecra cereranaanerererreoneaseceareneenanaoa 1
Receituário... eira .87 Moléstias não contagiosas...
Referências bibliográficas ........iereeneneo 89 Moléstias comuns a todos os tecidos ........................ 162
Lesões traumáticas .........cciiciceeeeeeceeeeeerrecereneanets
O prognóstico da evolução do paciente Moléstias do aparelho digestivo meses
A agravação após a medicação Moléstias do aparelho respiratório
Xi
Moléstias do aparelhocirculatório ..........te
ne 211
Moléstias doaparelho urinário
e
Moléstias do aparelho genital...
Moléstias do aparelho locomotor
O Moléstias do aparelho nervoso
o
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Referências bibliográficas .........rs
Vo
591 * Crédito rural em empresas financiadoras;
e Centros de reprodução animal, inseminação, trans-
! plante de embriões e clonagem;
ao e Clínica de animais de produção;
e Etc.
Xi
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
- São inúmeras as atuações do médico veterinário na Os animais que são criados mais próximos ao homem,
sociedade, e podemos dizer que trabalham através dos ani- sejam eles animais de estimação, bem como animais de par-
mais para manutenção do homem em plena saúde e
bem ques e zoológicos, são avaliados em sua totalidade através da
estar. São profissionais que lidam lado a lado com os médicos Homeopatia. A vida destes animais tratados com a Homeopa-
e outros profissionais, para promoção e prevenção da saúde. tia tendem a ganhar mais equilíbrio, e a cura do paciente
Dizemos que em todas as refeições diárias realizadas
ocorre de forma rápida, segura e duradoura.
pelo homem, existiu um Veterinário que orientou a sua produ-
Não podemos esquecer que a Homeopatia possui en-
ção em diferentes etapas.
tre muitas vantagens, a utilização dos medicamentos homeo-
Desta forma perguntamos:
páticos na criação de animais de produção, de uma forma
racional, tratando e mantendo a saúde destes, sem deixar
Como que a Homeopatia Veterinária
posteriores resíduos nos alimentos deles derivados.
se enquadra no processo de manutenção
A Alopatia, é uma técnica terapêutica conceituada e de
da saúde do homem e dos animais?
muita estrutura, a qual todos os veterinários aprendem a utili-
A Homeopatia preconizada por Hahnemann, visa uma zá-la desde a Faculdade. Seu crescimento é continuo, tendo
terapéutica que cure e mantenha a saúde do ser humano. efeitos benéficos para os animais em muitos momentos do
Habnemann também nos diz que esta técnica terapêutica serviço clínico veterinário. Porém, alguns de seus princípios
serve para outros seres vivos (veja na Seção II — Atualiza- ativos apresentam a desvantagem de deixarem resíduos nos
ção). Desta forma o veterinário começou visualizar a possi- alimentos originados de animais de produção, o que tem leva-
bilidade do estudo de uma nova técnica terapêutica para o do o mercado consumidor a rejeitar tais produtos.
tratamento ce a manutenção da saúde animal. Mundialmente, o homem está preocupado com a quali-
A Homeopatia Veterinária é uma especialização da Me- dade de seus alimentos, tanto de origem vegetal, como de
dicina Veterinária, aceita em todo o território nacional, e que origem animal. Desta forma os criadores e o mercado de cria-
exige do veterinário uma pós-graduação através de Cursos ção animal estão sendo levados a buscarem formas de manu-
de Especialização em Homeopatia, com atividades teóricas e tenção e tratamento dos animais e das plantas com técnicas
práticas. que eliminam o resíduo químico dos alimentos, o que passou
Considerada uma técnica terapêutica, a Homeopatia foi a ser um dos critérios básicos da Agropecuária Orgânica.
difundida em todo o mundo,tanto para o tratamento humano, A Alopatia voltada para a produção deste tipo de ali-
quanto para O tratamento animal, e mantém uma força muito mento, passou a dar maior destaque a produção dos Probióti-
grande no Brasil. Ela é responsável por novos rumos nos con- cos, que são produtos elaborados a base de microorganismos
-ceitos da criação e manutenção da saúde e bem estar dos benéficos para a formação da flora intestinal dos animais, e
animais, e que desde seu início, tem assumido papel importan- que promovem o controle da flora intestinal e manutenção de
te para animais de estimação, por serem tratados de forma uma flora microbiana saudável. Com estes produtos observa-
individual, da mesma maneira como o médico homeopata abor- se melhores condições de absorção dos alimentos, um cresci-
da o tratamento para o homem. Os animais de criação extensiva mento maior do animal, e uma redução do uso de antibióti-
para produção de alimentos começaram a receber o tratamen- cos que ainda mantém um efeito residual nos alimentos.
to homeopático, a partir de um aperfeiçoamento da técnica. A Homeopatia, por sua vez, trás em sua bagagem con-
ceptual, a vantagem desta Ausência de Resíduos nos alimentos
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Manual de Homeopatia Veterinária
q
o
rentes espécies animais.
O Manual de Homeopatia Veterinária - MHV, segue
teoria e a prática da técnica terapêutica homeopática aos leito-
res, sejam eles veterinários, proprietários, criadores, mantene-
umaestrutura lógica do estudo teórico da Homeopatia € auxi- dores e produtores de animais. o
lia na prática da terapêutica mais adequada para cada caso, O ideal da Homeopatia é a busca do medicamento úni-
sempre preservando as Bases do Conhecimento Hlomeopático. co, ou melhor, o Simillimum do caso. Para conhecermos o
o Este trabalho apenas teve forças para ser consolidado, animal, buscamos através de uma profunda anamnese os sinto-
ba graças ao apoio desta editora, que tem como perfil trabalhar
nas áreas de saúde, e cujas especialidades o Brasil requisita uma
mas mentais, gerais e locais que ele apresenta, a fim de definir-
mos o medicamento mais indicado para o caso. Quandotrata-
º constante atualização.
Neste momento em que o mundo está procurando uma
mos uma população animal, reunimos todos os sintomas de
todos os animais, e realizamos um estudo chamado de Gênio
º Vida Mais Smudrável e nela está incluída a necessidade da Epidêmico, a partir do qual, chegaremos ao medicamento
O Agropecuária Orgânica, a Robe Editorial mostra-se à frente homeopático comum a todos os animais do plantel, denomi-
o de seu tempo, incentivando a literatura Homeopática Veteri-
nária, da mesma forma como sempre promoveu de formatão
nado Gênio Medicamentoso. Este estudo é particularmente
º representativa, todas as áreas da saúde humana e animal.
útil em doenças de surto por causas diversas, ou epidemias de
origem infecciosa.
O,
e Um trabalho editorial com esta qualidade, facilita a pes-
quisa e a leitura sobre a Homeopatia, bem como fortalece a
O estudo elaborado através deste Manual de Homeo-
patia Veterinária, auxilia tanto na busca do medicamento
a s"
cultura em nosso país, ultrapassando as nossas fronteiras, e
ganhando novas divisas.
melhor indicado para o tratamento individual, quanto para
tratamento populacional de manutenção, e de surtos.
º A Homeopatia Veterinária abraça este apoio e segue bus- A elaboração deste trabalho teve como base, obras da
o cando com este trabalho o enriquecimento de nossosleitores. literatura nacional e internacional, com o intuito de trazer-
As Seções
Seção Il - Atualização em Homeopatia
Este Manual é composto de5 seções distintas,
que são: Na seção II são abordados pontos fundamentais de
atualização teórica e prática da Homeopatia Veterinária, pon-
Seção I Técnica Homeopática Veterinívia - Históric tos importantes para o esclarecimento do leitor. Estes esclare-
a
cimentos reduzem a ansiedade do proprietário, durante o
Seção IL Atwalização em Homeopatia tratamento de seu animal de estimação ou dos animais de sua
Seção HI Indicações Clínicas Veterindrias criação. Abrem fronteiras mais seguras, para um diagnóstico
homeopático do doente e do medicamento mais adequado” ao
Seção IV Indicações Clínicas segundo as Maté caso clínico. Desta forma, facilita a análise de todo o processo
rias Médicas
clínico, tanto para o proprietário, quanto para o clínico que
Seção V Íudices Gerais assume O caso.
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A HOMEOPATIA
EM VETERINARIA
(*) Melhor seria dizer, efeitos farmacodinâmicos, segundo o Prof. Pedro Pinto.
(1) Melhor seria dizer, efeitos farmacodinâmicos, segundo o prof. Dr. Pedro Pinto.
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — indicações Clínicas e Patblógicas — Teoria e Prática
nas moléstias do aparelho digestivo, do aparelho respiratório sensatamente poderá haver razões para que essa mesma di-
e nas hemorragias ativas; Kali bichromicum nos catarr namização não desempenhe igual papel no corpo de um ani-
os te-
nazes agudos ou crônicos das primeiras vias respiratória mal. De resto, a dinamização é um modo de preparação do
s;
Lycopodium na flatulência e nas congestões crônicas do figa- medicamento, que liberta do âmago da matéria as suas pro-
do e da bexiga; Opiwm nos estados atônicos e suporosos; priedades terapêuticas ou curativas, que se opõe às perturba-
que mais ainda? São outras tantas indicações nas moléstias ções vitais. Sem ela, frequentemente não há ação rerapíntica,
do homem, que encontram perfeita aplicação nas moléstias e, quando há, é que a dinamização foi efetuada pelos líqui Os
dos animais. orgânicos. E como se explica que doses de tintura-mãe, que
E ainda o caso dos grandes medicamentos, como Cyo- não foram dinamizadas, tenham, entretanto, um efeito tera-
talus, nas gangrenas úmidas locais; Lachesis nas septic pêutico evidente. Mas esses casos são raros e, em regra ge-
emias;
Mercurius em todas as moléstias inflamatórias; Nux vomic ral, o medicamento precisa ser dinamizado para poder agir:
a
em todas as moléstias do tubo digestivo, acompanhadas de é que ele não age fisicamente ou quimicamente, massim
prisão de ventre; Phosphorus em todas as graves epizootias vitalmente. Sua ação é uma ação vital e não uma ação físico-
complicadas de inflamação pulmonar; RJus toxicodendyon química.Sendo assim, como supor que aos animais não
nas
afecções da pele e das articulações; Silicea nas supurações convenham as dinamizações que convêm ao homem? Como
;
Sulplrus nas moléstias da pele; Tarantula cubensis nas inflam
a. e por que supor que âqueles só convenham fortes doses de
ções locais malignas; Thuya nas carnosidades esponjosas da medicamentos e que a estes convenham às dinamizações:
pele e das mucosas; Veratrum album nas enterites e nas para- Afirmá-lo seria desconhecer não somente a natureza geral
plegias. São indicações em Veterinária que encontram seu da moléstia, mas também a natureza da ação terapêutica.
Similar na terapêutica humana. Deve-se apenas observar que, quandoa indicação de um
De todos esses medicamentos primam seis em Veteriná- medicamento não tem a precisão característica que só a molés-
ria, que escolheríamos, se fossemos obrigadosa noslimitar na tia humana comporta, as dinamizações baixas devem ser adap-
prática apenas a esse número de remédios e aqui vão eles por tadas. É assim que, mesmo na espécie humana, em regra, todo
sua ordem de importância: Aconitum, Arsenicum, Sulphur, medicamento de patogênese pouco conhecido em suas carac-
Bryonia, Mercuriws sol. e Lachesis. terísticas especiais, em relação a uma moléstia dada, é usado
Isto, pelo que diz respeito à indicação Homeopática dos em baixa dinamização; quando,porém,a indicação se precisa,
medicamentos. Mas não é só. dinamizações mais altas podem ser usadas. Não é só. No ge-
Se os mesmos medicamentos que convêm às moléstias ral, o processo libertador de energia que é a dinamização é
do homem, convêmainda às moléstias dos animais, porque a mais rápido nas substâncias medicamentosas de origem vege-
estes também não hão de convir as mesmas doses que conv tal e animal do que nas de origem mineral e naquelas que,
êm
aquele? A vida é uma só em todos os seres vivos e a moléstia sendo quase inertes fisiologicamente falando, em natureza,
“hão é senão uma perturbação desse, o que quer que seja que custam a desprender sua energia terapêutica (tal é a Lycopo-
mantéma sinergia dos órgãos e das funções, de que resulta a dium., tal é a Silicea). al
vida. A natureza da moléstia é pois, essencialmente a mesma Por isso, os medicamentos de origem vegetal e anima
em todos os animais, inclusive o homem, e os mesmos agen- são usados em dinamizações mais baixas do que os outros.
tes que dissipam a perturbação funcional e orgânica, em que
ela se resume, deve convir a todos igualmente. Se, pois, uma (3) A físico-química moderna está a caminho de uma possível explicação vo
dinamização Homeopática pode restabelecer o equilíbrio vital efeito das medicações dinamizadas, quando empregadas em organismos vivos.
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Manual de Homeopatia Veterinária
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
dE
pr quer dos lados e, algumas vezes, com os membros dobra
- O criador deve, pois, conhecer bem a vida
pé dos; mas esta posição é quase sempre de curta duração,
lhe ser penosa e dificultar-lhe a respiração. Pelo contrário,
por
os
normal e os costumes dos seus animais, para poder
- discernir com facilidade e prontidão o seu estado de
outros animais deitam-se freqientemente. Assim são
º os
bois, os carneiros, as cabras, os porcos, e as aves domésticas.
moléstia, se assim for, facilmente o reconhecerá, a
uma simples inspeção, o animal ou animais que
q Em geral, depois de comer, o boi, a vaca, e bem assim
o estiverem doentes.
º carneiro e a cabra, deitam-se para ruminar e esta ruminação
regular é um dos melhores sintomas de saúde nesses
» ani-
mais, pois que as moléstias mais frequentes neles anunciam-se,
Nos animais de pêlo, quando sãos, este é liso e reluzen-
te, denotando assim a plena regularidade das funções da pele.
o senão pela cessação completa, pelo menos pela diminuição
e Nasaves, é depois da muda que elas se mostram mais bem
” irregularidade dessa função. O porco, quando não anda
fus- emplumadas; as penas se justapõem com regularidade, luzidias
e sando a terra (o que é nele um sintoma de boa saúde) deita-
se estendido de lado, com os membros estirados, geralmente
e não arrepiadas. Só na época da muda é que a plumagem se
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
A
do-se,abaixando-se sem sobressalto nem precipitação ou minutos.
EES
cansaço, salvo após esforço violento. O bater ofegante das os os sinais exteriores, que aí deixamos esboçados,
ilhargas é, em regra, sinal de pneumonia e, no porco, porisso, atestam o estado de saúde dos animais; compreende-se assim
a pneumoenterite ou cólera dos porcos recebeu o nome popu- facilmente, não cessemos de repetir, toda a importância que há
4
lar de batedeira. O número normal das respirações, por minu- em bem conhecer a vida normal deles, para O criador que
ENE
to no cavalo, é de 10 a 18, no boi de 12 a 20, nocarneiro e na queira apreciar com prontidão os primeiros sintomas de mo-
4
cabra de 25, e de 15 a 22 no cão; números esses que aumen éstii e neles aparecem.
-
tam sempre nas moléstias inflamatórias, acompanhadas de fe- o que uma ou outra das condições acima descritas
A
Ê 4a
bre ou nos casos de faltas de ar. deixa de existir, o estado mórbido começa; é, pois, por um
Vos
Em qualquer animal, as pancadas do coração no peito conhecimento perfeito e familiar do modo de estar dos animas
A
são sentidas fracamente, aplicando-se aí, do lado esquerdo,a sem saúde, que se pode distinguir imediatamente Os sinais ca
mão espalmada. Poroutro lado, as mucosas visíveis devem ser doença que eles manifestam. E isto é tanto mais inporn
de um róseo natural; as mucosas injetadas ou vermelhas, ou quanto os animais não têm, como O homem, a facul a e da
pálidas e exangues denotam moléstia, que é preciso descobrir. palavra para revelar o seu mal, e O criador é obrigado a desco-
Também elas são ordinariamente lisas e úmidas, sem escoria- brir ou adivinhar neles a moléstia, cujos sofrimentos eles não
ções, feridas ou secreções abundantes e ásperas. O focinho é podem exprimir. É, pois, comparando-se com o maior cuida”
normalmente frio e bem assim as patas; e o ar expirado pelas do o estado presente do animal com o seu estado ha a ,
narinas tem a temperatura do corpo. quando são, que o criador descobrirá o seu estado de moléstua.
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
pt tias agudas, que são as mais importantes de conhecer com por um ou mais membros, ao andar, claudica, manqueja, e
prontidão, pois são as que póem em eminente perigo a vida
e do animal.
deve, então ser examinado cuid adosamente nas articulações e
tendões da perna afetada.
o O animal é então triste, sua cabeça baixa, seu andar Assim, pois, o criador quJe encontrar algum ou alguns
moroso, penoso, difícil, hesitante, fica parado por muito dos seus animais tristes, parados, arrepiados, sem apetite ou
o
pq tempo; seu olhar perde o brilho e a vivacidade; seus movi- mancando, trate logo de examirtá-los com cuidado, que é cer-
mentos são lerdos e indiferentes; deita-se com fregiiência, to eles estarem doentes.
é mas, às vezes, também é agitado, não encontrando repouso É então que ele deve exraminar as diversas funções e
d em posição alguma. A cabra deita-se e fica de cabeça baixa; órgãos do animal doente, para apanhar e reunir, como se faz
pe o cão enrrodilha-se e fica quieto; o porco deita-se e esconde com uma criança de peito que nãjo fala, os diversos sinais especims
o focinho ou a cabeça debaixo das palhas em que se deita. As peculiares à moléstia particular, de que está sofrendo o animal.
)
aves de terreiro ficam de pé, mas encorujadas, de penas As moléstias gerais mais frequentes e também as mais
e arrepiadas, asas um pouco caídas, o pescoço encolhido, a importantes, bem como as do aparelho digestivo, perturbam
mesma atitude tomando as aves de gaiola no poleiro. E esta logo as funções deste aparelh o. Daí a importância, para o
o :
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Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Tratamento geral
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Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Esses abrigos devem ser conservados sempre rigorosamente dá-se o leite puro ou faz-se com água a pasta de pão ou de
limpos e ventilados, e a pessoa que tratar do animal deverá ser
farelo. Dado na água do bebedouro, calcula-se para cada co-
para ele branda e afetuosa, evitando toda violência que possa lherada d'água 1 gota do remédio, e deixa-se o bebedouro à
assustá-lo ou irritá-lo disposição do animal. o
Nas.moléstias agudas, sobretudo do aparelho digestivo, O segundo método é mais próprio para os grandes ani-
nenhum alimento será dado ao animal, enquanto não se pro- mais, em qualquer caso, e para os pequenos que recusam os
nunciar uma melhora qualquer do seu estado. A abstinência é alimentos e a bebida, em virtude da gravidade de seu estado.
essencial na cura das moléstias agudas. Também, nesses casos, Para pô-lo em prática há diversos meios. Um deles é pingar o
a natureza sabe providenciar, proibindo ao doente todaa ali- número de gotas de uma dose em um pouco cPágua e com
mentação, graças à inapetência. Depois, aos animais que qui- esta fazer uma pequena pasta de fubá de milho ou de farelo de
serem comer, serão dados alimentos leves e secos, o líquido e trigo ou mesmo de pão, e, por meio de uma espátula de Osso,
o fubá ou o milho quebrado. Aos atacados de diarréia, não se colocá-la dentro da boca do animal; uma vez posto este ali-
deve dar alimentos verdes, pelo menos crus. Os cochos ou mento medicamentado na boca,fecha-se esta por um instante,
depósitos de comida devem ser conservados perfeitamente a fim de obrigar o animal a engolí-lo O outro meio é tomar a
limpos, não se deixando neles fermentar restos de forragem de água pura como veículo: pingar o número de gotas da dose
espécie alguma; a água de beber deve ser renovada no bebe- em uma a quatro colheradas d'água, em um frasco comprido
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douro duas ou três vezes ao dia. Em qualquer moléstia, é de boca larga, e, uma vez aberta a boca do animal, despejá-la
necessário deixar o animal sem comer ou beber cerca de uma sobre a língua, e manter depois a boca fechada por alguns
hora antes e depois de lhe administrar o medicamento. Aos momentos, a fim de forçar a deglutição.
. cães não se dará nunca carne durante as moléstias agudas. Aos Para imobilizar o animal, abrir-lhe a boca e pôr nesta o
porcos, todos os alimentos serão dados cozidos. Para as gali- remédio, são necessárias no mínimo duas pessoas.
nhas, alimentos secos. Tratando-se dos grandes animais (cavalos, burros e
bois), e achando-se o doente amarrado na sua baia ou fechada
A administração do remédio esta por trás de modo que ele não possa recuar ou escapar,
TE EE
uma das pessoas, coloca-se do lado esquerdo, abraça o pescoço
Há vários meios de se administrar o remédio homeo- do animal com o braço direito e com a mão esquerda puxa
pático aos animais; mas, de um modo geral, podem ser re- para baixo a queixada, ao passo que a outra pessoa, colocada à
duzidos a dois, aos animais que comem e bebem com direita, levanta o focinho com a mão esquerda e, com a direita,
N,
facilidade ou que não têm inapetência, especialmente nas introduz na boca entreaberta a pasta medicamentada ou nela
moléstias orgânicas ou crônicas, pode-se dá-lo no alimento despeja a dose em água, sobre língua. Em seguida, a primei-
ou na bebida; aos animais que recusam os alimentos, então é ra pessoa fecha rapidamente a boca do animal e assim a conser-
preciso dar-lhes o medicamento na boca. va por alguns segundos. Quando se trata de um animal por
s”
O primeiro método é sobretudo adaptado ao tratamen- demais indócil ou arisco, é preciso levá-lo a um tronco e imo-
to dos pequenos animais — cães, gatos, coelhos e aves, que biliza-lo para dar-lhe o remédio; ou procurar abrir-lhe a boca,
podem receber o remédio em leite, pão ou pasta de fubá ou atravessando-lhe entre os dentes um pau roliço, à guisa de
farelo, ou então na água do bebedouro, conservado bem lim- freio, que se pode amarrar por trás das orelhas ou do chifres.
po. Dado no leite ou na água com que se faz a pasta, pinga-se Este último meio é, de resto, o único meio de se dar O
o número de gotas necessárias para cada dose, sacoleja-se e remédio aos porcos corpulentos, cujas mandíbulas dispõe de
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Manual de Homeopatia Veterinária
MHv — indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
As gotas de cada dose serão dissolvidas em obra de 2 Mas em vez de se mudar levianamente de medicamen-
ou 3 colheradas de água para os animais de pêlo, quando o
to, é mais útil alterná-lo com outro, para só mais tarde então
remédio for administrado em líquido, ou em água bastan
para se fazer uma pasta medicamentada quanto leve uma
te abandoná-lo, perdidas todas as esperanças de sua eficácia. E
por isso que, prevendo as inconstâncias do espírito na apre-
colheradadas de sopa, de farinha ou líquido, caso se dê
dose sob esta forma. Na água do bebedouro, por-se-á a
a ciação do estado do paciente, adiante, no tratamento das
dose das 12 horas em quantidade variável de água, confor moléstias, indicamos frequentemente remédios em alter-
- nância, em vez de fazê-lo um a um.
me o tamanho do animal.
O essencial, é, pois, observar o animal doente com
Mas certos medicamentos indicados neste livro, só são
sumo cuidado e sem cessar, a fim de verificar as mudanças do
encontrados nas farmácias Homeopáticas em forma de pó
seu estado, para melhor ou pior, e, assim poder apreciar a ação
branco (é o que se chama trituração) ou pastilhas (tabletes).
Nestas condições, deve-se calcular o que leva de pó a ponta benéfica ou nula dos medicamentos empregados.
- Assim que as melhoras sobrevierem no estado do ani-
mais grossa de um palito comum para 2 gotas se fosse líqui-
do, ou um tablete também para 2 gotas; e dissolver depois,
mal, as doses serão espaçadas, dadas a mais longos interva-
tanto o pó como os tabletes na água da dose a dar ou na que los, o que se irá progressivamente aumentando até a sua
se faz a pasta medicamentada. cura completa.
A repetição da dose será marcada adiante para cada
moléstia em particular. Todavia, devemos dizer, de um Aplicações externas
modo geral, que, nas moléstias agudas, sobretudo, epizoóti-
cas, é necessário repetir a dose cada 2 horas; nos casos supe- Há em Homeopatia, diversos medicamentos que po-
“ragudos, que ameaçam em breve prazo a vida do animal, a ser aplicados externamente.
repetição deve ser feita cada 15 minutos a meia hora; em dem Quatro são os principais: a Avnica, a Calendula, o
moléstias subagudas, de curso demorado, cada 6 a 12 horas; dium e o Sulphur. |
res Sulphur ou meio será usado sob a forma de pó, que
enfim, em moléstias crónicas, basta uma dose por dia ou 2 à
3 vezes por semana, conforme a gravidade do mal. se mistura com banha, na proporção de um de enxofre para 10
de banha, e serve para todas as espécies de sarna dos animais.
A mudança do remédio
Os outros três podem ser preparados grosseiramente
pelo próprio criador, visto como a tintura-mãe, comprada
nas farmácias Homeopáticas, sair-lhes-ia muito caro, para as
É preciso que o criador nunca se apresse em mudar
grandes quantidades de que ele precisa.
o remédio ou remédios, que estão sendo administrados ao
animal, e ter a calma e a paciência de esperar o resultado. Assim, a Arnica pode ser preparada, comprando-se
«Em geral, nos casos de curso rápido, se um remédio não
nas drogarias pacotes de flores de Avnica e pondo-se co
em maceração dentro de 10 vezes seu peso de álcool a
produz melhoras ao cabo de umas 6 ou 8 doses, é preciso
graus e, na falta, aguardente a 22. Isto se poderá fazer em
escolher outro; em casos agudos ordinários, só depois de 2
uma lata de querosene bem limpa e sem cheiro ou dentro
ou 3 dias de espera, sem melhoras, se deve mudar de medi-
de um barrilzinho novo. Ao cabo de 15 dias de maceração,
camento; e, em outros casos, especialmente crônicos, é pre-
filtra-se tudo em um pano bem grosso, espreme-se O bagaço
ciso dar o mesmo remédio com constância durante vários
e a tintura resultante guarda-se. Com esta tintura de Avrnica,
dias e mesmo semanas.
assim preparada, faz-se água de Arnica, misturando-se uma
bo
51
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
com banha, na proporção de 1 de tintura para 10 de banha. As letras TM, postas depois do nome do medicamento,
Às outras tinturas de remédios que possam ser indica- significam tintura-mãe.S
O
a das para uso externo, deverão ser compradas em farmácias Isto posto, está compreendido que, quando, ao tratar-
Homeopáticas. mos das moléstias, em particular, indicamos apenas o nome
º Em regra geral, o curativo com esses remédios exter-
nos repete-se duas ou três vezes por dia e mesmo mais, de
do medicamento, este deve ter dinamização marcada. Isto
O modo a manter sempre o remédio sobre a parte afetada (con-
fazemos, para evitar repetições inúteis e ao mesmo tempo
deixar aos Médicos a liberdade da escolha de outras dinami-
” tusões, torceduras, inflamações). zações, que julguem mais proficuas.
o Aquisição dos remédios homeopáticos
A
º A aquisição dos remédios homeopáticos veterinários,
deve ser feita em uma farmácia Homeopática de confiança
(4) Na classificação moderna usa-se o D (d maiúsculo) para as dyn, decimais e do
€ (c maiúsculo) para as dyn centesimais.
pt
]
(5) Via-se também nestes casos o (teta grego).
52 53
ja
pr
pa
pa
pr
pa
bo
Seção II pa,
pa
pa
Atualização em mo
Homeopatia Veterinária LR
=
Benez, Stella Maris
t
HMM
é
q
pa
o
A HOMEOPATIA E SUA HISTÓRIA
q
é
º homeopatia surgiu na Alemanha através do médico
o. alemão Cristiano Frederico Samuel Hahnemann,
| publicando seu livro básico, Organon da Arte de Curar em
1810. (atualmente editado pela Robe Editorial).
o E
õ| HAHNEMANN - 1796
0| Nascido em 1755, Meissem, Saxônia —- morreu em
pe 1843, Paris, França, formado em Medicina em Leipzig — Ale-
manha
e Homeopatia é um nome quefoi criado por Hahnemann
utilizando palavras de origem grega, com o intuito de reforçar
. a Lei de Semelhança que rege esta terapêutica.
q
57
MHYV - Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária
í
Í
Referências bibliográficas
t
A Homeopatia no Brasil
59
58
pa
pa
EM QUE SE BASEIA A HOMEOPATIA
Introdução
=
E Homeopatia é uma ciência, e como tal, possui
bases muito bem sedimentadas. Hahnemann ela-
|) l.
borou estas bases e desenvolveu sua prática por muitos anos.
Posteriormente, outros seguidores complementaram seusestu-
º| dos, como foi o caso de Kent, Hering, Allen, etc.
Hoje, com o desenvolvimeénto tecnológico, a Homeo-
pt patia vem sendo pesquisada por centros de pesquisa nacio-
nais € internacionais. Estas pesq uisas procuram entender:
o
-Os mecanismos de ação da s diferentes potências e do-
LO ses dos medicamentos
-Os efeitos físicos e energéti cos sobre as células
-Os efeitos sobre a imunidaçde do paciente
-E muitas outras questões.
62
63
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Pato ógicas — Teoria e Prática
bad 64 65
O MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO
O medicamento homeopático
- animal
- vegetal
- mineral.
Processos de Sucussão j
- Tipo de embalagens, características das em balagens e forma
º Mecânico
“
feito através de uma máquina que repro-
duz o movimento manual
j Cor âmbar ou incolor (c/ prot/ externa Formaliquida e sólida
c/ a luz) com tampas ou bat oques.
) mem]
vidro
Plástico brancoleitoso e atóxico Formalíquida e sólida
NÚMERO Potência do medicamento Plástico rojietileno de alta densidade, polipropile-
no e policarbonato)
LETRAS Decimal 1/10 (D)
o | Centesimat 1/100 (CH) Papéis Papel branco impermeável Formasólida em pós
o |
pa
Cinquenta Milesimal 1/50.000 (LM)
— Cápsulas Cáp. gelatinosas incolores número O Formas sólidas
of 68 69
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
cípios em que estão estabelecidas, e pelo Conselho Federal e Aconitum napellus Acidum nitricum
Aescullus hippocastanum
Regionais de Farmácia.(ABFH, 1996). Arnica montana
Arsenicum album Aloe socotrina
As farmácias homeopáticas possuem regras das carac- Belladona Antimonium crudum
terísticas físicas de trabalho, que favorecem o trabalho Antimonium tartaricum
de Bryonia alba
elaboração do medicamento e sua conservação. Estes fatore Calcium ostrearum Apis meliifica
s
também são importantes para a manutenção dos medic Carbo vegetabilis Aurum metallicum
a- Barium carbonicum
mentos, em nossos consultórios ou em nossas casas. Elas Chamomiila
China officinalis Calcium fluoratum
estão descritas na tabela abaixo. Calcium phosphoricum
Duicamara
Hepar sulphur Causticum
TABELA: Características do local para o armazenamento
e manutenção dos medicamentos Hyociamus niger Chelidonium majus
ipecacuanha Colocynihis
COMO DEVE SER O LOCAL O QUE DEVEMOSEVITAR Ferrum metallicum
Lachesis muta
Lycopodium clavatum co
Seco Odores fortes (perfumes e desinfetantes)
Mercurius solubilis Graphyi is
Nux vomica Ignatia amara
Ventilado Radiações Ultravioleta (sol)
Phosphorus fodum
Pulsatilla Kalium bichromicum
Isolado de outros contactos Raio X
Rhus toxicodendron kalium carbonicum
Sepia succus Kalium phosphoricum
Livre de poeira Radiação Infravermelha(lâmpada) Silicea Luesinum
Sulphur Magnesium phosphoricum
Livre de outros contaminantes Aparelhoselétricos,etc. Veratrum album Medorrhinum
Natrium carbonicum
Cânfora(antídoto universal da homeopatia) Natrium muriaticum
Natrium sulfuricum
Opium 12CH
Muitas pessoas perguntam: “mas será que existe este Platinum
medicamento em todas as farmácias”. Psorinum
Todas as farmácias de homeopatia devem possuir um Staphysagria
estoque mínimo de medicamentos. Alguns mais raros de se- Thuya occidentalis
rem prescritos podem demorar um pouco mais para serem Tuberculinum
É
elaborados. Mas geralmente as farmácias possuem um contato : MANUAL DE NORMAS TÉCNICA
É S - Farmácia Home ica - Súmula para o clínico.
ia Homeopát
as, 1996.
rote ze ed. ABFH - Associação Brasileira de Farmacêuticos Homeopat
muito bom, trocando as matrizes dos medicamentos e infor-
mações entre si. Tornando assim mais rápida a manipulação
dos medicamentos.
70
71
Manual de Homeopatia Veterinária
Referências bibliográficas
a
BENITES, N.R. Doenças Aguas: Aspectos Imunológic
o os e Pp-
tológicos e suma relação com a escolha do medicamento homeo-
pá pático e modo de administração. Monografia de Pós-gradu-
ação latw sensu da Associação Paulista de Home
patia - APH, São Paulo, 1996.
o- como EVOLUEM AS ENFERMIDADES
AGUDAS E CRÔNICAS DOS PACIENTES
DESAI, V'S.; GATNE, MM.; TELANG, A.G. & RANA
o | -
e DE, VV. Anti-inflamatory activity ofArnica montana
on
carrageenin induced vat pawv oedema. Departament
of
Pharmacology, bombay Veterinary College, Parel Bombay
|
a “Introdução
- 400 012, Índia. Congresso de Homeopatia Veterinária
-
IAVH.. nfermidade é um estado de desequilíbrio geral.
0 o MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS - Farmácia Homeopá- Doença é a manifestação de sintomas causados por
tica Súmula para o clínico. 2º ed. ABFH - Associação um fator específico. Um paciente com uma enfermidade crô-
o | Brasileira de Farmacêuticos Homeopatas, 1996. nica, pode encontrar vários tipos de doenças manifestadas.
As enfermidades estão atuando de forma profunda, atin-
q gindo o estado mental e físico do indivíduo.
O) Enfermidades agudas
O
As enfermidades agudas apresentam começo súbito,
o. rápido, com sintomas intensos. Geralmente a progressão é
curta, evoluindo para a cura, comou sem medicação, ou para
a morte.
o N Evolução
cura com ou sem medi camento
morte
A
o
SF 72
73
Manual de Homeopatia Veterinária MHY — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Referências bibliográficas
di Introdução
.. pesar da Homeopatia ter surgido com a linha uni-
cista, alguns grupos desenvolveram posterior-
0|
a mente o Pluralismo e o Complexismo.
Muitos já ouviram falar que a Homeopatia prescre-
ve o “medicamento de fundo”. Este medicamento é aquele
4 que engloba todas as características de um indivíduo,físi-
e cas e mentais.
E)
pa A orientação unicista de Hahnemann
o 76
77
Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
78
Manual de Homeopatia Veterinária
MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
introdução
84 85
Manual de Homeopatia Veterinária e Prática
MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria
86 87
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Assinatura do Homeopatia
Retorno em dias.
88 |
0 PROGNÓSTICO DA
EVOLUÇÃO DO PACIENTE
- Introdução
91
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patolé gicas — Teoria e Prática
a semelhança haja no medicamento eleito”. te informa sobre um ligeiro início de melhora ou agravação:
Existe a chamada boa agravação, que ocorre no mo- Má agravação: melhora dos sintomas; mas O paciente
mento ou em meio dia, ou 8 a 10 dias. Em enfermidades sente-se pior.
muito crônicas, a agravação costuma aparecer após 24 a 30
dias e a dose do medicamento irá durar 45 dias (Doenças Definindo o paciente
Crônicas, Hahnemann).
Após a primeira prescrição em um paciente, é muito Na primeira prescrição, faze mos uma classificação clíni-
importante a definição da boa ou da má agravação, que ca do paciente. Esta classificação foi preconizada pelo Dr. Mazi
acontece no paciente, para depois definir um segunda pres- Elizande, enfocando a patologia. Esta avaliação clínica é de
crição. (parágrafo 253 do Organon). extrema validade para a análise de um paciente e realização do
Quando se prescreve um medicamento, este induz no prognóstico. Podemos classificar o paciente em funcional,
paciente sintomas semelhantesa sua doença. Esta falsa doen- lesional leve, lesional grave e incurável. Esta classificação prevé
ça, acaba fazendo com que o paciente tenha sua Energia o tipo de lesão física e o grau de comprometimento dos ór-
Vital reativa para debelar com duas forças, a doença verda- gãos afetados, além da capacidade regenerativa dos mesmos.
deira e a doença do medicamento. Como à ação do medica-
mento é apenas energética, na verdade o paciente somará as Paciente funcional: são ob servadas as manifestações
duas reações em direção da doença, o que promoverá a cura sensoriais ou no máximo alterações bioquímicas.
e equilíbrio da Energia Vital.
Paciente lesional leve: observa-se alterações perceptíveis
Enfermidade — causa sintomas no paciente, — que rea- clinicamente em órgãos € tecidos não vitais.
ge sobre a doença
Medicamento — gera fla doença — estimulando uma Paciente lesional grave: as alterações perceptíveis ocor-
reação sobre a doença rem em órgãos e tecidos vitais (fígado, rim, pulmão,
+
cérebro, medula e coraçã D).
92
93
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Segunda prescrição
8º Observação: comprovação ow reexperimentação dos me-
dicamentos prescritos. O paciente pode ser hipersens-
Conhecendo alguns parâme tros de análise para reali-
o sível, respondendo a todos os medicamentos.
4
zação do prognóstico clínico após a primeira prescrição, po-
demos ponderar sobre a segunda prescrição que, poderá ter
9º Observação: ação nos experimentadores sãos. Ocorre
algumas alternativas:
7, : aparecimento de sintomas do medicamento por pa-
o togenesia.
mudar a medicação
manter o medicamento, alterando a potência
10º Observação: aparecimento de novos sintomas. O medi-
| camento é Similar, podendo induzir a sintomas aces-
observar por mais tempo s em medicação
introduzir alguns bioterápicos quando for necessário
o sórios, que se misturam com os do paciente.
1] |
Independente da conduta da segunda prescrição, todo
11º Observação: reaparecimento de sintomas velhos. Este é
O)
este trabalho, desde a escolha da primeira até o prognóstico
um sinal certo que o medicamento penetrou profun-
clínico, merece atenção do homeopata e do paciente, assim
A damente na essência desta enfermidade, fazendo
como das pessoas que o acompanham, para que sempre haja
º,| com que o paciente evolua para cura. A volta dos
sintomas antigos devem ocorrer na ordem inversa de
um amplo esclarecimento do caso.
Referências bibliográficas
Recuperação física
j
|
|
Existem muitos fatores que influenciam na saúde geral
do animal. O ambiente, as variações de clima, as radiações, a
alimentação e O stress, etc.
98 99
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
A cura mental ocorre através do contato do paciente O aspecto da inflamação e o tipo de resposta inflamatória
com a energia do medicamento homeopático.
está relacionado com o tipo de agente e a gravidade das lesões.
| Os processos de reparo físico estão ligados aos meca- Após ocorrer um ferimento ou uma infecção, Cecorrt
nismos de inflamação e de reparo celular e tecidual. É graças dos os primeiros trinta minutos, ocorre uma dilatação dos
o | a estes dois mecanismos que os indivíduos contêmas lesões
vasos locais, com a migração de neutrófilos e monócitos
ed ;
e cicatrizam os defeitos.
) : (glóbulos brancos). Com três ou quatro horas existe uma
A inflamação é umaação local às agressões dos tecidos
grande quantidade de células inflamatórias no local lesado.
que possuem vasos. Esta resposta inflamatória está intima-
o No terceiro dia ocorre o desenvolvimento do tecido ce gra-
mente ligada ao processo de reparo tecidual. A inflamação
LA nulação ao redor da região lesada, Este tecido de granu ação
tem a finalidade de isolar e destruir o agente agressor, e
tende a invadir o tecido alterado, tomando a região entre 7 a
LJ promover a cura € reconstituição dos tecidos lesados. O pro-
14 dias, cicatrizando o local.
dO cesso de reparo inicia durante a inflamação, e se completa
apenas se ocorrer eliminação e inativação da causa. Surge Reparo físico
o | aqui o conceito de obstáculos à cura, que tem um caracter
0 | muito amplo, que será descrito mais à frente. Se a causa
» A tentativa do organismo para curar as lesões ocorri-
persistir, o tecido sofrerá problemas de reconstituição.
das em uma doença inicia durante a inflamação, substituindo
Para que haja o reparo, a área lesada é substituída por
0| as células mortas por células sadias. Este reparo ocorre atra-
células normais do tecido, ou por um tecido de cicatrização,
vés de dois processos: a regeneração por tecido normal ou a
| ou mesmo a combinação destes dois processos. A inflamação
substituição por uma cicatriz. no |
| e o reparo podem ter caráter prejudicial à saúde, principal- A regeneração ocorre através da multiplicação de célu-
mente em indivíduos com desequilíbrio da Energia Vital. ,
0. las normais e restauração do tecido, com retorno às suas
funções. no . “
] o Inflamação
Quando ocorre a formação da cicatriz, esta não tem
õ. função como o órgão lesado, e deprime a capacidade funcio-
Todo tecido inflamado apresenta sinais externos carac-
terísticos: nal característica do mesmo.
Alguns órgãos porém, não têm capacidade de se rege-
- O calor nerar, como é o caso de células nervosas.
|
a - a vermelhidão Existem fatores que modificam a qualidade da respos- e
- O inchaço ta inflamatória reparadora, podendo acelerar ou retardar O à
o - a dor processo:
- ea perda da função.
ó| Influências sistêmicas | no
MM Estas manifestações são decorrentes das: - idade do indivíduo — o reparo é mais lento em indiví-
duos velhos. | no
OQ
Jo alterações do fluxo sangiiíneo e do calibre dos vasos
das alterações da permeabilidade dos vasos sangiiíneos
da exsudação de leucócitos (glóbulos brancos que mi-
- nutrição — deficiência de proteína
ção; vitamina C, zinco, etc.
prejudica a cicatriza
À ) n
Regeneração “o mais alto ideal de uma cura é4, o: ao: x
- restabelecimento rápido, suave e duradouro da saúde: S
Existem três formas de regeneração dos tecidos lesa- - eliminação e destruição da enfermidade em toda à sua e
dos: a fisiológica, compensatória, e a patológica. |
As três extensão
formas de regeneração têm a finalidade de restituir - pelo cominho mais curto, mais seguro e menos danoso possivel
uma
determinada massa de tecido especializado. - apoiando-se em princípios claros e facilmente compreenst-
A regeneração fisiológica é conhecida como renovação veis”
celular que ocorre normalmente para renovação
dos tecidos
durante a vida de um indivíduo. É um processo de manut
en- A cura de um indivíduo é definida como o dem estar
ção dos órgãos. físico e mental. Ou seja, o paciente está curado auavés o
A regeneração compensatória aparece em órgãos restabelecimento de seu bom estado de ânimo e pela eeene
pares, onde uma das partes compensa o mal funcioname ração de seus tecidos lesados com retorno das funções.
n- vezes estes dois aspectos estão afetados de uma forma ão
to da outra, como ocorre entre os rins, as glândulas
adre- profunda, que ocorre um retardo da cura, ou então a incura
nais, etc.
A regeneração patológica é desenvolvida quando ocor- dade do paciente.
re perda repentina de tecido. As células restantes tend Em muitos pacientes a cura do estado mental ocorre
aumentar em tamanho e função para compensar o
em a bem mais rápido que o retorno da saúde física, pois a mate
lesado. Este tipo de regeneração dependerá:
tecido ria se refaz de forma mais lenta. Em casos extremos como
uma amputação de membro, por exemplo, nunca vei
generação do membro afetado e o estado de ânimo do p E
- da natureza e do tamanho da perda tecidual
ente fica extremamente abalado, fazendo com que a curaéc
da existência de células de reserva restabeleça em um outro padrão de vida, superando as lin
da sua velocidade e potencial de proliferação tações próprias. , o
das condições gerais de saúde do paciente (equilíbrio S Para verificarmos se O paciente está curadona ori
da Energia Vital) dade, o homeopata utiliza
hi o exame clínico
íni co: a
e labo rator
da nutrição do paciente quando necessário, que são os métodos tradicion ais clínic S
- e da eliminação dos obstáculos à cura. de análise das funções físicas. Mas também conta com
relato do paciente (Kent):
102
103 LM
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
dE curada em 7 dias, quando acomete um paciente com resis- «sendo o interior do homem o que primeiramente se
ad
bd
tência física pouco abalada. Se esta pneumonia não se curar
antes deste prazo, e se não houver uma melhora do bem
desequilibra na doença, seja ele também o primeiro a ser
devolvido à ordem, vindo o exterior por último. O primeiro
estar geral, não existiu a cura pela homeopatia, e sim uma
no homem é a sua Vontade e o segundo seu Entendimento A
e E cura natural.
por último, o plano exterior desde seu centro até sua perife-
di Leis de cura ria, para seus órgãos, sum pele, cabelo, unhas, etc. Isto sendo
verdade, à cura deve caminhar do centro para a periferia, para
0 | Um organismo adoece seguindo alguns caminhos bem seus órgãos mais importantes aos menos importantes, da ca-
beça para as mãos e os pés... os sintomas que desaparecem
0| conhecidos. Estes caminhos foram determinados por He-
ring. A doença assume um caráter centrípeto, ou seja, se na ordem inversa de sen aparecimento são vemovidos perma-
º instala de forma cada vez mais profunda no indivíduo. A nentemente.... senão se vê os sintomas seguirem esta ordem,
cura é estabelecida no modo centrífugo, ou seja, ocorre de após a administração do remédio, sabe-se que pouco influi no
dentro para fora. curso que as coisas estão tomando >
cânfora,
Os obstáculos à cura tóxicos e outras substâncias - desinfetantes,
mentol, pasta de dente, perfumes interferem na ação
Revisando os aspectos que permeiam a cura e a repa- do medicamento. ,
ração dos tecidos, encontramos fatores que podem retardar particularidade do paciente - focos de infecção, corpos
e impedir estes dois processos (idade, nutrição, doenças in- estranhos, obturações dentárias erradas, próteses,
tercorrentes, infecções, corpo estranho), e são chamados de o .
projéteis, etc.
obstáculos à cura. aspectos psíquicos € sociais - ambientes tensos, estresse,
Quando temos um ferimento na pele, ocorre a destrui- uso de drogas, etc. o
ção da integridade deste tecido de proteção e revestimento condições ambientais e cotidianas - hábitos ruins, umi-
do corpo. Soma-se a este fator a presença de sujeira, a infla- dade excessiva, falta de ventilação, falta de higiene,
mação e a contaminação secundária bacteriana. Caso nosso esgotamento físico.
organismo esteja debilitado, com desequilíbrio da nossa
descumprimento das indicações - forma de tomar O ne
Energia Vital, o processo de cicatrização ficará comprometi- dicamento, falta de regime específico, . mistura de
do e retardado. Mas, somente o fato de não lavarmos à medicação, etc. , |
sujeira, ou não limparmos todos os dias o ferimento, a sujei- hi-
fita de veação - casos de desidratação necessitam de
ra € as secreções da ferida já são obstáculos à cura. nto home opát ico.
dratação juntamente com o atendime
Este exemplo é válido para todo o processo de cura,
alimentação - correção e adequação segundo a idade, a
tanto físico, quanto mental. Se não removermos a causa de
doença, e o indivíduo.
nosso sofrimento, este passará a ser um obstáculo à cura.
Obstáculos materiais são eliminados por técnicas sim- Os limites da Homeopatia
ples e outras complexas (lavagem de ferimentos, remoção
de corpos estranhos, correção alimentar, reformas de ambi-
Limites por causas externas
entes, redução de vícios, etc.).
Alguns microorganismos e substâncias tornam-se obs- O principal limite da Homeopatia, é a falta de infor
táculos à cura. mação da população com relação aos bendficios,que
terapêutica pode proporcionar e sua forma de tra lho. n
Quando se define este tipo de obstáculo, podemos
atuar homeopaticamente, dessensibilizando o paciente com No que diz respeito aos tratamentos bomeopíticos,
medicamento manipulado com o próprio obstáculo, criando limites são aqueles em que não podemos atuar com a Ho
uma resistência inespecífica. Mas durante o tratamento o meopatia pura e simplesmente. São os casos de emergência,
paciente deve tentar se afastar deste fator. onde a vida do paciente está em jogo, havendo apenas minu
No que diz respeito ao tratamento em si, podemos le- tos ou horas para uma atuação medicamentosa.
vantar algumas causas, ou melhor, obstáculos à.cura e à evo- Paradas cardíacas, choques, queimaduras, hemorra-
lução positiva do caso. Estes estão listados a seguir: gias traumáticas, afogamentos, etc., são momentos em que
se
existem ações mecânicas e terapêuticas de emergência a
o medicamento - deve ser elaborado corretamente, sem ,
contaminantes. A abnemana, nos fala sobre os limites da Homeopatia
a potência incorreta - causa uma reação fugaz no parágrafo 67 do Organon:
107
106
Manual de Homeopatia Veterinária
Referências bibliográficas
4 AS EPIDEMIAS E OS SURTOS
CALICH, VL. & COPPI VAZ, CA. Imunologiaa B Bási . Ed.
dA 1988. gia Básica. TRATADOS PELA HOMEOPATIA
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0 | Rá e
NASSIE M.R.G. Compêndio de Homeopatia.
Og 108 109
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
110
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
0 112 113
,
Manual de Homeopatia Veterinária
a
mais indi
A melhor prevenÀ ção e o tratamento mais H
eli dos indicado são n
realiza com O medicamento homeopático Simillimmum. a
o”
Referências bibliográficas
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S. Organon da o
Paulo,N,
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116
117
Manual de Homeopatia Veterinária
Referências bibliográficas
118
Indicações Clínicas Gerais
Nilo Cairo
MOLÉSTIAS GERAIS
A - Moléstias infecciosas
Peste das aves
123
Mar ual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
Espirilose aviária
Boubas
Moléstia epizod tica das aves domésticas, caracterizada (Varíola das galinhas, epitelioma contagioso)| as
por tristeza, inchação da cabeça e das pernas, penas arrep É uma moléstia contagiosa, que ataca de pre erênciaas
ia-
das e cianose (crista azul), que pende e se enrola. gansos cara
alinhas, mas aparece também nos pombos e
Alternem-se Belladona e Spongia, uma dose cada
hora “sa-se pOr febre, tristeza e inapetência, acompanhada
ou 2 horas, conform ea gravidade do mal.
Arsenicum alb, rã qe equenas pústulas localizadas sobretudo na cabeça,
as
também pode ser útil. O ão bico, das pálpebras e das narinas. Estas pústul
ma vez
ão duras, resistentes, rugosas e escuras, deixando vesu
irm
Difteria das aves!? descascadas, pequenas úlceras fungosas; Po em sobre
vem r D am nte,
qualquer parte do corpo. Há casos que evo
Esta epizootia t anto ataca as aves de galinheiro como sobretudo nos frangos novos; outros, especiaimen
exausta
adultas, > são lentos e curam por si. À ave morre por
o, po F. ÃO
124 125
Manual de Homeopatia Veterinária
MHVY -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
se quiser, à
(9) Como preventivo a Vacina contra as pasteureloses e associar.
(8) Têm por agente patogênico a Pasteurela boilingeri. medicação Homeopática como curativo o soro contra as pasteurel oses.
$
128 129
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
esta forma de moléstia apresenta febre intensa, lágri a Arsenicum. e insistir com pertinácia. Nos tempos de
mas pu-
rulentas, feridas na boca, hálito e baba fétid
os, corrimento a será Ótimo preservativo Arsenicum uma dose de
nasal purulento e de mau cheiro, diarréia intensa,
contínua e Dá, P dias”. |
de um fedor extremo, por vezes sanguinolenta, sede oaedham no começo a alternação de Aconi-
conside-
rável, 'emagrecimento muito rápido, cheiro cadav
érico exala- m e Nau vomica, e quando a respiração torna-se muito
do por todo o corpo e morte dentro de 4 a 7 dias. Às ja ida e há sintomas pútridos, Ammontum canstium.
vezes,
aparece uma erupção pustulosa (peste variolosa) pelo iénca SCHAEFER, ROSENBERG,entretanto, e outros au-
corpo,
Entre os ovinos e caprinos, os sintomas são mais
atenua. dos tores contam, no começo, mais com Prponia, só emprega
e a cura espontânea é a regra geral. e
do Arsenicum, quando os sintomas púericos 5e ve
No porco, ataca sobretudo os leitões da 4º à ax
82 semana Outros medicamentos, porém, podem ser in ieadosP
depois do nascimento, e caracteriza-se por emag
recimento os alternar com Bryonia ou com Arsenicum. mo o
progressivo, dorso alto e convexo, ventre sumido,
cólicas e casos de complicações bronquiais, está indicado o qua
diarréia contínua; às vezes, complica-se com pneumoni
a e o us (nos cães, Antimontum tartaricum); em casode da
mal se assemelha muito à pneumonia-enterite, pois
vem tam- fétida, Arnica ou Baptista; emcaso de congeião dem Ta
bém acompanhado de manchinhas roxas pelo
ventre, como Belladona; caso de hemorragias, Ipeca ou Phospho e
mordeduras de pulgas.
dum: em caso de retenção de urinas, Hyosciamuscus a
Nos cães e gatos, sobretudo novos, costuma à ca; muita baba, Helleborus; grande prostração, naou
vezes
aparecer uma erupção cutânea vesiculosa (forma cutó Muriatic acidum (que podem também ser alterna Os);
nea ou
eruptiva) com inflamação dos olhos, ou, mais freqiiente
mente, muito avançados, Natrum musriaticum ou então Arenicam
sinais de coriza e bronquite, com espirros, tosse
, dispnéia e e Lachesis alternados. Se a febre for muito cevada. is
catarro pelo nariz, estriado de sangue, falta de
ar, e ainda Veratrum vivide. Na rinderpest do boi, MOORE gaba e
mesmo pneumonia (forma respiratória), ou ainda vômi
tos, que lladona e Phosphorus alternados. As doses devem ser pe
podem ser sanguinolentos nos cães adultos, feridas na boca cadas de uma hora, até que as melhoras se pronunciem. Na
e
diarréias ou desinteria, e às vezes icterícia (forma diges
tiva), ou convalescença, China e Sulphur alternados cada dia, com-
enfim convulsões e paralisias (forma nervosa). Nos pletarão o tratamento.8º
cães adul-
tos, a moléstia toma, por vezes, um caráter supe
r-agudo e o
animal sucumbe em 2 ou 3 dias: a forma digestiva é a
mais Pleuro-pneumonia infecciosa do cavalo
frequente, mas não há diarréia.
“Com esses dados — diz MARTELET - a medicina de Esta moléstia, que sempre é acompanhada de sinto-
HAHNEMANN estava certa de curar, e efetivamen
te, com mas tíficos (e por isso alguns a chamam pleuro-pneumonia
dois únicos medicamentos, e principalmente com um
deles, tifóide), é considerada por alguns autores como uma Eme
sempre, sempre temos curado o tifo: Arsenicum album repe- forma do tifo com acentuada localização sobre os pu des e
tido de hora em hora ou até de 10 em 10 minutos,
segundo a pleura. Os seus sintomas gerais são, pois muitosemelhan-
a gravidade do caso, tal é o meio que empregamos, e
o tes aos do tifo do cavalo acima descrito. À princípio a tosse €
alternamos com Mercurius solwbilis uma dose de
vez em
quando, talvez uma ou duas pordia. Se a diarréia persi
ste, se i ed iser à
(10) Como preventivo a Vacina contra as pasteureloses e associa
parece predominar a inflamação do aparelho respiratór
io, medicação Homeopática como curativo o soro contra as pasteure
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rara € fraca, mas d blorosa; depois, porém, acentua-se cada faces, há4 bronquiite intensa e p pode sobrevir até a pleuro-
vez mais, aparece à falta de ar, corrimento pelas ventas, pneumonia. -
hálito férido, inapetência absoluta; as dejeções são duras, no A prisão de ventre se acentua, a sede aumenta e as
começo, as urinas raras e de cheiro ativo, a respiração super- res
urinas acabam por desaparecer. Nestes casos Os melho
ficial; e a prostração cada vez mais profunda até a morte pór remédios são Arsenicum alb. e Meremriusso lubili s altern ados
asfixia ou gangrena pulmonar. Há, em regra geral, diarréia cada 2 horas; ou, havendo muita inchação das faces ou da
mais ou menos moderada, de cor escura e às vezes com cabeça, Belladona e Mercurims sol.
sangue. Quando terínina pela cura, a convalescença é longa. Há casos mais graves. Nestes (gurma supurada), sobre-
Os dois principais medicamentos desta terrível moléstia vém a supuração (supurações gurmosas) na pele, nas glândulas,
são Arsenicum alb. e Bryonia alternados. Se não houver melho- nas mucosas do véu do paladar, da língua, da garganta, dos
ras, alterne-se Arsenicum com Phosphorus. Havendo entupi- intestinos, da traquéia, da laringe, pulmão, centros nervosos,
mento do nariz erespiração difícil, alterne-se Arsenicum com músculos, ossos, sinoviais. Nestes casos, Hepar e Mercurius sol.
Scula. Na convalescença, dá-se China e Sulphur alternados alternados cada 2 horas, são os principais medicamentos; de-
cada dia. Durante a moléstia, as doses devem ser dadas cada pois dos quais, aberto ou abertos os tumores, se dará Silicea
hora, na convalescença, uma dose por dia. ara estancar a supuração, uma dose cada seis horas. o
Enfim, quando a gurma toma O caráter hemorrágico ow
Gurmaf!?d) septicêmico (gurma maligna), caracteriza-se por acessos febris
intermitentes e inflamações em várias vísceras, mucosas, serosas,
(Catarro nasal do cavalo, gosma garrotilho). —- Esta mo-
etc., em que se vai localizando o processo mórbido, e por ana-
léstia, própria aos equídeos, é contagiosa; caracteriza-se por
sarca ou hemorragias, o remédio por excelência é Arsenscuwm, que
um processo inflamatório dos tecidos epiteliais do corpo
pode ser alternado com Hepar; sobrevindo hemorragias, Cro-
com exsudações catarrais ou supurações, podendo apresen-
talus borvidus está indicado. Deve-se dar uma dose cada hora.
tar uma forma septi cêmica e hemorrágica muito grave.
Na convalescença de qualquer caso, se dará Sulphur e
A forma catarral propriamente dita ataca especialmente
China alternados, uma dose cada dia.0?
as mucosas do aparelho respiratório, caracterizando-se por fe-
bre, inapetência, tris teza, corrimento nasal purulento, prisão
de ventre, glândulas linfáricas muito inchadas, tosse fregiiente, Mormo!'?
catarral ou quintosa, e terminando usualmente dentro de 15 à Esta moléstia, que é contagiosa, é própria dos eguíde-
30 dias. Contra esta forma da moléstia, Dulcamara é o remé- os, mas pode atacar também o homem. Caracteriza-se pela
dio, uma dose cada 2 horas; alguns autores, entretanto, reco- produção de tubérculos ou nodosidades no interior dos ór-
mendam, para todas as formas desta moléstia, Hydrastis. gãos e de ulcerações na pele e nas mucosas, exalando um pus
Mas, em outr Ds casos (gurma aguda), os fenômenos sanioso, tudo acompanhado de esgotamento progressivo até
inflamatórios tornam,se mais intensos a febre é alta, a degluti- a morte. Esta moléstia apresenta duas formas:
ção e a respiração p rejudicadas pela inchação das glândulas,
as parótidas e os alhos inflamam-se, o edema invade as
(12) Ao lado da medicação Homeopática pode-se usar O soro polivalente contra
o “garrotilho” ou o Anti-virus-vacina contra o garrotilho.
(11) Tem por agente causal o Streptococus equi Schuetz. (13Tem por agente patogênico o Bacillus mallei.
*
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No começo, havendo febre alta, dá-se Belladona e Vera- A moléstia começa por sintomas gerais, tais como: tris-
brum viride alternados cada 3 horas; sobrevindo a supuração teza, febre, apetite diminuído, ruminação irregular, salivação,
dos botõesvariolosos, dá-se .Antimonium. tartaricum alterna- etc. Pouco depois, 24 a 48 horas, aparece a erupção, seja ape-
do com Mercurius sol. Até o fim da moléstia. Havendo muita nas na boca, nos espaços interdigitais ou nas mamas, seja
prostração, alterne-se Arsenicum alb. com Mercurius. Alguns - nestas três regiões ao mesmo tempo. A erupção consiste em
dos nossos autores aconselham tratar todos os casos com vesículas esbranquiçadas, que se abrem e se ulceram, constitu-
Arsenicum e Rhus tox. alternados. Entretanto, nos casos gra- indo pequenas feridas, que se observam, quando há localiza-
ves, sobrevindo sintomas bronco-pulmonares, a alternação cão na boca (caso mais frequente), na face interna dos lábios e
de Phosphorus e Antimonium tartaricum está indicada; e se das bochechas, nas gengivas, na língua e até no véu paladar; a
sobrevier diarréia, altere-se Veratrum alb. com Mercurius sol. saliva é viscosa e sanguinolenta, e o animal não pode comer
Vaccinium têm suas indicações. nem ruminar. Estas aftas cicatrizam-se geralmente dentro de
8 a 15 dias. No espaço interdigital das patas, essas feridas
Anemia perniciosa supuram € impedem o animal de caminhar, obrigando-o a
deitar-se, pois são muito dolorosas. Enfim, elas aparecem
(Tifo-anemia infecciosa, anemia perniciosa progressi-
va, anemia maligna). — É uma moléstia própria do cavalo, também no ubre, na pele das mamas sobretudo, que se tor-
nam por isso inchadas, vermelhas e dolorosas. Pode-se, entre-
contagiosa e caracterizada por um enfraquecimento e um
tanto, observar essas ulcerações, porém excepcionalmente, em
emagrecimento progressivo, que levam à morte. Sua evolu-
outras partes do corpo, podendo mesmo elas se estenderem
ção é lenta, durando de meses a anos. Caracteriza-se, no
às mucosas da árvore respiratória (laringite, faringite, bronco-
começo, por fraqueza para o trabalho, suores fáceis, urinas
pneumonia) ou do aparelho digestivo (diarréia), como acontece
abundantes, coloração da conjuntiva dos olhos; depois sobre-
frequentemente nos animais que ainda mamam, € produzirem
vêm sinais de anemia, palidez acentuada das mucosas, ema-
grecimento progressivo, cansaço, edemas, fortes batimentos
até, por metástase, paralisias do quarto traseiro e artrites. Há
mesmo casos septicêmicos fulminantes, de forma cerebral,
do coração, acessos de febre intensa de vez em quando, epis-
taxis, corrimento nasal, tosse, albuminuria e morte em um
sobretudo nos bezerros, que são os mais atacados pelas for- e”
mas graves e complicadas da moléstia. —
acesso febril prolongado.
Em todas as localizações, a erupção das aftas é precedida
O principal medicamento desta moléstia é Avrsenicum
de muita febre, que declina logo que aquelas têm aparecido.
alb. se falhar, dá-se Phosphorus, podem também ser alterna-
No carneiro, na cabra e no porco, a moléstia tem as
dos. Uma dose cada 12 horas.
mesmas localizações que no boi e a mesma evolução, sendo,
porém, geralmente benigna, salvo nos animais de mama. De
Febre aftosa!'?
resto, mesmo no boi, a moléstia é benigna em st mesma, pois
É uma moléstia contagiosa, própria especialmente dos o gado adulto ordinariamente só morre pela impossibilidade
bovinos, podendo também atacar o porco, o carneiro e a cabra de se alimentar.
(e até o homem) caracterizada por um estado febril seguido Na forma comum, os dois principais medicamentos
de uma erupção vesiculosa sobre as mucosas, sobretudo da são: Borax e Mercurius sol., dados isoladamente ou em alter-
boca, e sobre a pele interdigital e mamária. nância, uma dose cada 4 ou 24 horas (este último intervalo
para os rebanhos numerosos, em que só se pode dar o remé-
(15) Tem por causa patogênica um vírus filtrável. dio uma vez por dia).
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que duram
“Sulphur TM|— diz RUSH — é considerado quase es. ou coma no fim de 10 dias (há formas retardadas
pecífico para esta moléstia.” Sulphuric acidum também um mês); enfim, no cão, juntam-se vômitos biliosos por ve-
e zes constantes, paresia dos quartos traseiros, mas não há
|
pode ser útil. Nas formas -graves, especialmente dos ani-
mais de mama, alterne-se Arsenicum alb. e Baptisia. Borax diarréia, sÓ havendo urinas sanguinolentas.
pode servir de preservativo, dado uma vez cada três dias, O melhor remédio desta moléstia é Crotalys horridus
o! em época de epizootia.ô) só ou alternado com Phosphorus, no mínimo 4 doses pordia.
8 |
io, e
Entretanto LACUZON considera Ipeca o melhor reméd
MM Tristeza RUSH aconselha a alternação de Aconitum e Ipeca. Se, porém,
ém
o houver disenteria, sem hematúria, ou apenas icterícia, conv
(Febre do Texas, hematuria epizoótica). — E incontes- |
alternar Phosphorus com Cantharis.
o tavelmente uma moléstia contagiosa que, existindo endemi-
Como preservativo desta moléstia, deve-se usar o enxo-
a. camente em certas zonas para os animais da terra, torna-se
por vezes epizoótica entre os animais estranhos recém-che- fre dado ao gado no sal, conforme indicamos mais adiante, ao
1) gados. E própria sobretudo, dos bovídeos, mas ataca também falar no berne.
| os demais animais domésticos (cavalo, carneiro, cabra e cão)
Septicemia gangrenosa
e até o próprio homem. Caracteriza-se por febre intensa
(com o pêlo arrepiado, sonolência e inapetência), logo segui- (Gangrena traumática, edema maligno) — É uma moléstia
e| da da emissão de urina sanguinolenta, rósea ou pardo-escura virulenta, que complica as feridas infectadas e se pode propagar
(hemoglobinuria), acompanhada de micções fregiientes, e a outros animais. É própria sobretudo do cavalo. Caracteriza-se
do diarréia ora sanguinolenta, ora esverdeada. Ordinariamente, porfebre alta, contínua, grande prostração, urina rara, inchação
e| há icterícia, com arnarelamento de todas as mucosas. O ani-
mal atacado manifesta uma grande tristeza e fadiga, ficando
volumosa da parte afetada, fria, indolor, crepitante, invasora,
descolando a pele, que cai em retalhos, tornando os músculos
o: habitualmente imóvel sem comer nem beber, e sem mais friáveis, pardos ou azulados. Morte em 3 a 5 dias.
1] l ruminar. A morte sobrevém dentro de 2 a 8 dias, por síncope Para prevenir a gangrena traumática das feridas, o me-
cardíaca ou colapso, À convalescença é lenta, durando meses. lhor remédio é Aynica dada logo depois do acidente. Mas o
“|
o Há, entretanto, formas benignas da moléstia (sobretudo en- principal remédio da gangrena é Crotalus horridws; se falhar,
tre os bezerros e jovens animais), em que há tristeza, inape-
dá-se Lachesis ou Echinacea. Arsenicum alb. também pode ser
. tência, preguiça, febre, mas a urina não é corada.
A cura dá-se ao fim de 6 a 8 dias e a convalescença é
útil, alternado com um dos precedentes. As doses devem ser
nd dadas cada hora.” Pyrogenium e Anthracinum têm as suas
rápida.
0: indicações.
No carneiro, a disenteria e a icterícia são fracas e só
7 algumas vezes há hematúria; no cavalo, a icterícia com prisão
Febre carbunculosa
de ventre seguida de diarréia amarela e acompanhada de urina
LA abundante, emagrecimento rápido e inchação dos membros, É uma moléstia contagiosa que ataca todos os animais
. “
. .
£
8:
são Os principais sintomas sobrevindo a morte em colapso domésticos, especialmente os herbívoros (cavalo, boi, carneiro
A
E] (16)pode-se também prevenir pelo uso da vacina anti aftosa polivalente e do (17) Modernamente os alopatas têm a Sulfanilamida que é muito indicada no
E] soro anti-aítoso polivalente. caso.
1 140
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Y
A
e cabra), menos o porco e muito raramente o cão e O gato. os mais atacados são os bezerros de 6 meses a ano e meio;
a:
No homem, tem o nome de pústula maligna, e, no porco, c pequenos e os adultos raramente o são. Esta
moléstia
recebe o nome de garrotilho. Há campos (campos malditos)
caracteriza-se por febre alta, abatimento, inapetência e sono-
que ficam tão infectados, que neles não pode subsistir gado,
=
lência e pelo aparecimento de um tumor muito doloroso em
' O quadro geral da moléstia é o mesmo em todas as um lugar variável do corpo geralmente rico de músculos, o
espécies. Febre alta, tristeza, inapetência, pêlo arrepiado, abati-
qual . cresce rapidamente e gangrena por dentro, tornando-se
mento, cólicas, batimentosviolentos do coração, respiração ace- : comum do tumor, no gado
d
lerada, tremores musculares, depois marcha titubeante, às vezes
crepitante ao toque. A sede mais
bovino é a espádua; aí ou em qualquer outro dos membros,
x
vertiginosa, mucosas cobertas de equimoses, falta de ar, diarréia o seu aparecimento é precedido do fenômeno da manqueira
sanguinolenta, às vezes inchação do tronco ou da garganta, (o animal anda manco). No porco, a sede mais comum é no
hematúria (urinas com sangue); enfim, prostração acentuada e pescoço; à inchação invade toda a região e estende-se para a
morte em 8 a 30 horas, havendo,entretanto, casos quase fulmi- cabeça e para O peito. À moléstia evolui em 8 a 60 horas; a
nantes e outros de cura espontânea. No cavalo e no boi, pode prostração aumenta, O tumor resfria-se, a febre desaparece e
aparecer, logo no começo, no tronco, na cabeça, na espádua ou o animal, em colapso, deita-se e morre. |
na garganta, um tumor inflamado (carbúnculo externo), que O medicamento principal desta moléstia é Tarantula
aumenta rapidamente de dimensões e causa várias desordens, cubenses, que pode ser alternada com Arsenscum alb.ou com
como a asfixia, conforme a sua localização. No porco, há um Lachesis. Pode-se ainda lançar mão de Echinacea ou do Crota-
sintoma constante característico: é a inchação edematosa da Jus horridus. Entretanto, outros remédios podem ser indica-
garganta, que se torna quente, dolorosa à pressão e avermelhada dos; assim, LACUZON aconselha Arsenicum alh. e
e depois violácea; esta inchação estende-se à cara e acaba por Anthracinum alternados; MARTELET Arsenicum alb. e Mer-
matar O animal por asfixia (daí o nome degarrotilho). cuvius sol e, em casos extremos, Carbo Vegetabilis; Rosenberg,
O principal remédio desta moléstia é Lachesis, uma Aconitum, Avrsenicum alb., Nux vomica e Mercurims sol., dados
dose cada 2 horas; pode ser alternada com Arsenicum alb. No em série, um após outro, cada quarto de hora, até obter me-
garrotilho dos porcos, pode-se alternar Lachesis com Spongia, lhora. Em geral, as doses devem ser dadas a curtos intervalos,
havendo respiração difícil. Echinacea e Thrantula cub. também visto a rapidez com que evolui a moléstia, pelo menos cada
podem ser úteis.(18) meia hora. Na convalescença, alterne-se Silicea, para fechar o
tumor, com China, para combater a debilidade.”
Carbúnculo sintomático
Tétano
(Anthraz, pústula moligna, PESTE DE MANQUEIRA
ou do quarto inchado)0) — Moléstia contagiosa própria dos Esta moléstia, que ataca todos os mamíferos especial-
bovídeos e rara no carneiro, na cabra e no porco. Dos bovídeos, mente os solípedes, caracteriza-se pela concentração muscular
e espasmódica permanente do corpo do animal, não lhe per-
mitindo os movimentos necessários ao exercício das grandes
(18) Quando aparece o carbúnculo, faz-se a vacinação pela vacina anti carbun-
cular, muda-se o rebanho de pastagem, isola-se os animais doentes, destrói-se
completamente os cadáveres de animais mortos pelo carbúnculo. Como trata- (20) Como profilático, aconselhamos a vacina contra o carbúnculo sintomáti-
mento também se indica o soro anti carbúnculos : co. Para auxiliar o tratamento homeopático, o soro contra-carbúnculo-sinto-
(19) Tem por agente patogênico o Clostridium chauvai. mático. :
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(Quebra-bunda) — Esta moléstia, própria dos eqiiíde- ros e leitões, raquíticos ou mal nutridos, é uma inflama-
os, mas podendo também atacar o boi, caracteriza-se pela ção da mucosa bucal devida a um cogumelo, que aí
paralisia dos quartos traseiros. O animal tem acessos febris, enterra o seu micélio e adere fortemente, formando pla-
abatimento, emagrece rapidamente, apesar da conservação cas brancas, irregulares e salientes, espalhadas por toda a
do apetite, petequias aparecem na conjuntiva dos olhos, so- boca. Algumas vezes são tão confluentes, que revestem
brevêm edemas e, por fim, os quartos posteriores se parali- toda a mucosa de uma camada cremosa, podendo esten-
sam (ficam quebrados, como diz o vulgo) e o animal morre. der-se a faringe e mesmo ao resto do aparelho digestivo
O principal remédio desta moléstia é Veratrum; depois ou: respiratório, produzindo a morte do animal por diar-
os medicamentos mais importantes são: Arsenicum alb., Arse- réia ou bronco-pneumonia.
nicum iodatum, Ansenicum sulpluratum flavo, 1º X e Antr- O principal remédio desta afecção é Borax cada 6 ho-
monium. tartaricum: depois, Rhus tox., Dulcamara, Cocculus e ras; se falhar, pode-se recorrer a Cinnabaris ou Arum tri-
Nusx vomica. As doses devem ser dadas 2 ou 3 vezes por dia. phyllum. Nos casos graves, alterne-se Arsenscum alh. com
Mercurius corrosivus ou com Phosphorus, se houver sintomas
(21) Como preventivo o soro anti-tetânico ou anatoxina tetânica.
do aparelho respiratório.
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aO
fã,si o o um
Nos mamíferos, o principal remédio é Sulphur, que héctica, O animal não quer mais se mover € morrepor exaus-
pode ser seguido de Dulcamara, Viola tricolor, Oleandey, He- tão das forças. Os animais jovens sucumbem facilmente; os
par e Vincã minor. - adultos resistem melhor.
Nacrista branca, dá-se Swlphwr por um dia ou dois na No começo da moléstia, dá-se Arsenicum e China, ao
águado bebedouro, seguido de Staphysagria, que é o princi- carneiro, e, ao boi, Graphites e Lycopodium, alternadamente
pal remédio. Externamente, pincele-se com uma solução de pela manhã e à tarde. Se, apesar disso, sobrevierem os edemas
tintura de iodo a 1:10 de água. ou se tornarem consideráveis, dá-se Apis, duas ou três vezes por
dia e, havendo respiração difícil, alterne-se Apis comHellebo-
impingem rus. A alternação de Bryonia e Veratrum album também pode
ser útil nos carneiros, e bem assim Mercurius sol. e Sulphur no
e
fá
(Herpes circiniado). — Esta moléstia, própria do cavalo,
boi: MOORE, entretanto aconselha apenas um remédio para
ai
boi, porco, carneiro, cão, gato e mesmo galinha, é uma erup-
esta moléstia — Arsenicum alb.: “muitas vezes — diz ele — este
ção cutânea constituída por crostas pustulosas circulares que,
medicamento, seguido de algumas doses de Swlplur, são sufi-
caindo com os pêlos ou penas, deixam uma superfície desnu-
- cientes para efetuar a cura? Como meio profilático, LACU-
dada, que se cobre de escamas abundantes, ou então por depi-
ZON aconselha, cada três dias, uma dose de Muriatis acidum.
lações anulares escamosas, sem inflamação crostosa.
O principal remédio desta moléstia é Tellurium. Entre-
Vertigem do carneiro
tanto, SCHAEFER recomenda como primeiro remédio RJhux
tox.; depois Suwlphur e Alumina nas impinges muito prurigi- (Torneio) — Moléstia própria do carneiro (sobretudo
nosas, Sepia, Phosphorus e Dulcamara, quando o herpes co- cordeiro), afetado, entretanto ainda que raramente, o boi e a
meça a se cobrir de escamas. No herpes úmido, ele recomenda cabra, Assinala-se pela existência de vermes no cérebro ou na
Graphites, uma dose cada 4 dias, depois do qual se dará Mer- medula (coenuro cerebral, larva de tênia) ou nos seios frontais
curius sol. E por fim Sulphur. Nos gatos, NEEL recomenda (larvas de mestrus ovis, vertigem destro), tendo nestes penetrado
Sulbhur ou Sepia, duas doses por dia. pelas fossas nasais. |
Neste segundo caso, próprio exclusivamente do carnei-
Caquexia aquosa ro (falso torneio ou sinusite parasitária), a moléstia começa por
espirros, com corrimento nasal mucoso ou purulento (o ani-
(Mal de barbéla, diarréia dos carneiros, marilha, bote- mal coçando fregiientemente a cabeça com os pés); depois
lha, podridão, mal de figado, figado podre). - É uma moléstia sobrevêm perturbações da vista (fraqueza ou estrabismo), an-
própria do carneiro, mas afetando também, algumas vezes, o dar irregular, hesitante ou manco, andar vertiginoso, acessos
boi e assinalada pela presença de vermes no fígado. Caracteriza- de vertigem; enfim,tristeza inapetência, sonolência, emagre-
se por um estado geral de anemia e fraqueza, progressivas que cimento e o animal pode sucumbir. O medicamento mais
leva à morte. Começa por fraqueza, abatimento, inapetência, apropriado a este caso é Kali bichromicum, que se pode alter-
tristeza; depois cansaço, sede, emagrecimento, prisão de ven- nar com Hydrastis. Se falharem, pode-se ainda recorrer a
tre; enfim, progredindo a anemia, as mucosas empalidecem, Mercurius iodatus vuber, Aurum muriaticum ou Silicea.
edemas sobrevêm, sobretudo na cabeça e no pescoço (bolsa, No caso de coenurosecerebral (torneio verdadeiro) a mo-
papo, botelha), começando logo abaixo do queixo ou barbela, léstia ainda é mais grave. Começa por inapetência, sonolência,
o ventre incha do lado direito, aparecem a diarréia e a febre tristeza, emagrecimento, depois, indiferença, imobilidade,
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anual de Homeopatia Veterinária
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Hydatidas Verminose
Sob este nome genérico, compreenderemos as desor- Sob este nome, reuniremos todos os sintomas provoca-
dens que acompanham a existência, no âmago de vários ór- dos nos animais pelos vermes localizados no intestino. Esses
gãos da economia, de larvas ou vermes vesiculares, que aí se vermes são cilíndricos (lombrigas e oxiúros) ou chatos (solitá-
desenvolvem. Essas larvas são chamadas cisticercos e perten- rias) e são encontrados em todos os animais domésticos, in-
cem ora à espécie dds tênias ou solitárias, ora às das trichinas. clusive nas aves de terreiro. Manifesta-se a verminose por
Tem-se assim a localização da tênia equinococus do sintomas muito variáveis e numerosos, especialmente simpá-
cão, no fígado e no pulmão do boi, pouco e carneiro, produ- ticos ou nervosos. Nota-se, entretanto emagrecimento, inape-
zindo ora perturbações hepáticas (emagrecimento, fraqueza, tência, ou apetite caprichoso, anemia, prisão de ventre ou
icterícia, perturbações gástricas e da ruminação, diarréia ca- diarréia, timpanismo, cólicas, ranger de dentes, agitação, ten-
quexia e morte), ora perturbações do aparelho respiratório dência a comer capim (no cão), convulsões, pruridos no ânus,
(febre, tosse, falta de ar, corrimento pelas narinas, etc.); a etc. Nas galinhas, há inapetência, emagrecimento, crista incha-
localização da Trichina, primeiramente no intestino (acompa- da e decorada, sede intensa, diarréia (com expulsão de lom-
nhada de diárreia e cólicas), depois nos músculos, assinalada brigas ou de pequenos óvulos de cor branca semelhante a
pela rigidez dos membros, dificuldade de andar e de masti- grãos de arroz) e acessos convulsivos. o
gar, etc.; enfim, a lpcalização da tenia solium (solitária) do Contra os oxiúros do cavalo e do cão, Aconitum alivia
homem nos músculos do porco e do boi, dando lugar à mo- quase sempre a coceira do ânus, que leva o animal a coçar
léstia conhecida por landreria ou pipoca e caracterizada por constantemente a cauda nas paredes, palanques ou chão (cão),
diarréia, paralisia da língua, do queixo, sinais de vertigem, e Teucrium determina a sua expulsão, 2 ou 3 doses por dia.
rigidez do andar e aparecimento de vesículas ou grânulos LACUZON aconselha a alternação de Digitalis e Ignatia, uma
brancos(pipocas) ná face inferior da língua e na mucosa dos dose, um dia um, outro dia outro, se isto não der resultado,
olhos. Às vezes, sobretudo no boi, esses sintomas são tão dá-se Lycopodium 30º durante 2 dias, três doses por dia;
e
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Veratrum album 12º durante mais quatro dias, três doses por
mente do sistema Ósseo, tende hoje a ser concebida como
dia; e Ipeca 3º durante mais 4 dias, três doses por dia; e nose, , isto é, 3 o resultad o de uma
bo intoxic
; ação do
cinalos
uma perm ,
recomeçar” Caso se junte a esta série Santonina 1% dada de. es no tubo intestina l”
sistema Ósseo por vermes existent
pois de Ipeca, por mais quatro dias, três doses por dia, este a
A caquexi óssea, como ela também é chamada é uma ,
tratamento convirá também às lombrigas. Pode-se ainda uti-
moléstia de evolução lenta e progressiva, mas de caráter epizo-
lizar contra os oxiúros, Aesculus e Ratanhia.
ótico, e de tipo caquético; caracteriza-se, em seu início, por
Contra as lombrigás, Cina é o principal remédio; se
falhar, alterne-se Mercurins sol. e Sulphwr, de manhã e à noite, dificuldades da marcha e dos movimentos, manqueira, ingur-
itamento das articulações e dos membros,fraturas fáceis, viva
ou ainda Spigelia e Viola odorata, do mesmo modo. SCHAE-
FER, entretanto, preconiza muito contra as lombrigas dos sensibilidade do espinhaço, hipertrofia enorme dosossos, so-
animais China seguida de Sulphur; e, contra a tênia ou solitá- . bretudo da cabeça (cara inchada); depois, perturbações digesti-
vas, impossibilidade de andar, emagrecimento, caquexia €
ria, Calcarea carbonica depois de umaalternação de Mercurius
sol. e Sulphur (durante 2 semanas).
morte. É mais frequente no cavalo, no boi e no porco. Neste,
a deformação dos ossos da face chega a obstruir as fossas
Contra a solitária, doses repetidas de Mercuriws corrosi- o =
vus, (Coniun) ou Cuprum aceticum farão desaparecer os sin- nasais, sobretudó nos leitões de 3 a 6 meses.
Para O tratamento, veja-se o da Verminose acima indi-
tomas; o mesmo se diz de algumas gotas (10 a 15) de óleo
etéreo de feto macho ou Eilis mas TM, dadas diariamente aos cado. 29
O Calc. phosph. e a baryta carb. ao lado de uma alimen-
animais de pêlo.
Nas galinhas e outras aves domésticas, Cina posta no tação rica em vitaminas, é o que há de mais indicado.
bebedouro é remédio suficiente para as lombrigas; se falhar,
Berne
China ou Staphysagria.
Nos gatos, NEEL aconselha Arsenicum alb., duas doses O berne é a larva de uma mosca, que se aloja no
por dia; se falhar ao cabo de 2 semanas, dá-se diariamente tecido celular subcutâneo dos animais de pêlo e aí, desen-
Sulphur pela manhã e Cina à tarde, ou então Arsenicum pela volvendo-se, forma um pequeno abscesso, que se acompa-
manhã e Mercurius sol. à tarde. nha de inflamação. A cavidade deste tumor comunica com
Contra as cólicas verminosas, se Cina falhar, dá-se Aco- o exterior por um estreito canal. Ataca todos os mamífe-
nitum, seguido de China ou de Mercwrins sol., se não der
ros, sobretudo o boi; assim o cavalo, a cabra e o cão, menos
resultado.
o porco e o carneiro. Os animais de pêlo escuro são mais
Nos acidentes agudos, as doses devem ser repetidas a
curtos intervalos, 2 ou 3 horas.
(25) É interessante observar que os veterinários homeopatas, há mais
Osteomalacia de 60 anos, indicam contra essa moléstia um único remédio - o Mer-
curious sol. — que é um dos bons medicamentos das lombrigas.
(Cara inchada)— Esta moléstia, por muito tempo (26) O Dr. Coureur aconselha, para os grandes animais adultos, a se-
considerada como um desvio da nutrição geral e especial- guinte fórmula de anti-helminthico: Thymol, 14 gramas; Santonina, 1
grama; Aloe, 10 gramas; Sabão medicinal, q. s. para um bolo. Dão-se 3
(24) A osteomalacia é hoje em dia encarada como uma doença de nutrição. É bolos com intervalos de um dia, repetindo a mesma dose um mês mais
uma distrofia óssea que é representada pelo raquitismo nos animais jovens e tarde. Para os animais novos, mais ou menos - metade da fórmula,
pela osteomalacia nos adultos. repetindo a dose 4 meses.
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ml mio
tos, de cabeça baixa, recusam o alimento ou comem pouco e
manguejam. Reumatismo
jule a
Moléstia febril, traduzindo-se por inflamações articula-
cada 12 horas, com Opium, se o animal ficar sonolento, ou
res, peri-articulares, musculares simples ou múltiplas, compli-
com Nux vomica, se ele se recusar a comer. Manquejando, dá- cando-se algumas vezes de inflamações das serosas. Nas aves,
se Rhys tox. Cannabis sativa é também de utilidade em casos especialmente nos frangos e perus, há grande fraqueza das
de grande fadiga. Nos animais que manifestam grande exaus- pernas, que aumenta progressivamente até a completa paralisa-
tão ao mais leve exercício, dá-se Arsenicum alb. ou Kali Arseni-
emCd e
ção; as pernas e pés incham e tornam-se rígidos.
cum (como ficou dito para o caso da magreza). O reumatismo articular ataca sobretudo o boi; menos o
cavalo, O cão, O carneiro, a cabra, O porco e as aves. Começa
Anasarca
por febre, inapetência, tristeza, pelo arrepiado, emagrecimento
“4
(Febre petequial do cavalo) — Encontra-se no cavalo, rápido. Sobrevém logo a inchação de uma ou mais articula-
A
algumas vezes no boi e no carneiro. É uma inchação geral ções, sobretudo as das regiões superiores dos membros,a qual
do corpo todo, uma infiltração aquosa, imediatamente por é dolorosa e impede o movimento correspondente, pelo que a
a
manqueira é muito acentuada, óbrigando o animal a ficar dei-
Co ulju ul
=,
baixo da pele, formando uma intumescência extensa e indo-
lor. Começa por febre ligeira, placas edematosas duras, ten- tado. Pode complicar-se de inflamações do coração (frequente
sas, limitadas, na parte inferior da cabeça, no pescoço, nas no carneiro), de pleuris, de peritonite, etc.
regiões superiores dos membros, nos flancos, acompanhadas O reumatismo muscular, que ataca O cavalo, o boi, o cão,
de petequias na conjuntiva, pituitária e mucosa bucal; estas o carneiro e o porco é geralmente localizado nos músculos do
/
Jua
placas aumentam, reunem-se e formam um edema extenso pescoço, da espádua, da coxa, dos lombos; a região atacada
torna-se rígida, tensa, dolorosa, mas não há febre. Em regra
pé
se
que depois invade cada vez mais o corpo todo, o nariz e a
geral, a dor diminui ao esquentar pelo movimento e aumenta
piua
laringe, produzindo falta de ar, dificuldade de comer e de
com o repouso.
nom
respirar; e o animal morre porasfixia ou por complicações
No reumatismo articular, Actaea racemosa ou Sanguina-
pulmonares (congestão pulmonar) ou gastro-intestinais (có-
ria em alternação, cada 4 horas, são os melhores remédios,
licas e diarréia).
A
especialmente — diz CHAEFER — se as partes afetadas, são
Apis é o principal medicamento desta moléstia;pode ser
í
quentes, inchadas e rígidas, ou há manqueira. Se, ao cabo de
alternado com Avsenicwm., a intervalos de 4 ou 6 horas. Vários
alguns dias, a febre continuar, dá-se Arsenicum alb. Nos
pá
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159
$
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| .
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|
casos crônicos, sem febre, na mangueira vrewmática, deve. muito volumosos € prejudicam as funções dos órgãos vizi-
se começar o tratâmento com Swlphwr, uma dose por dia, nhos. Tais são, por exemplo, as verrugas, Os pólipos e os
um dia um, e, após duas ou três remessas, dar altamente quistos € bem assim as carnes esponjosas.
Aconitum e Nux Vônica, uma dose por dia, outro dia outro, Quando um tumor maligno aparece num animal, espe-
Hy-
No'cão, LACUZON gaba muito a alternação de Bryonia e cialmente na pele, deve-se alternar Arsenicum alb. com
Dulcamara. Nas aves, dá-se Bryonia; se falhar, Dulcama- drastis, duas doses por dia; ou então dar Thuya diariamente.
ra, na água do bebedouro, uma vez a ave isolada. Ulcerado o tumor, deve-se dar Kreosotum, se a supuração é
No reumatismo muscular, Actnea vacemosa ou Sanguina- saniosa e fétida, ou Phosphorus, se sangrar muito. Asterias
ria estão indicadas, Se o movimento aliviar a manqueira, q rubens exerce uma salutar influência sobre a moléstia cancero-
remédio é Rhys tox. Entretanto, pode-se empregar especial. sa em geral. Externamente, aplique-se atintura pura de Cyrto-
mente no reumatismo do pescoço, Actaen; no da espádua, podium, diariamente, duas vezes por dia. no
Ferrum met.; no das extremidades, Ledwm; no dos lombos, Na forma papilomatosa de certos tumores epiteliais
Rhus tox. alternado com Nux vomica ou com Sulphur. benignos, seja sob a forma de verrugas ou de pólipos, o
As doses devem ser dadas 3 vezes por dia. Nos casos remédio principal é Thuya, uma dose cada 2 dias, aplicando-
crônicos, dá-se Sulphur, uma dose por dia. se externamente a infusão de folhas de Thuya ou uma poma-
da feita de uma parte de tintura mãe de Thuya com 10 de
Perna inchada banha. Devemos, entretanto, dizer que, no tratamento das
verrugas rugosas e úmidas, e Dulcamara às secas € lisas, e
(Black-rot) — E uma moléstia das galinhas, caracteriza- que, quando a verruga se ulcera, se deve dar Avsenicum
da pelo arroxeaménto da crista, pernas inchadas, diarréia, alh., e Causticum, se são dolorosas e sangram facilmente.
emagrecimento e morte dentro de 24 horas. Contra as verrugas pequenas e numerosas que se assestam
O melhor remédio para esta moléstia parece ser Thuya nos lábios, dá-se Calcarea carbonica. Contra os pólipos,
só ou alternada com Arsenicum album. Mercuriws sol. tam- Stapsysagria é um bom remédio; especialmente das ventas,
bém pode ser útil. Teucrium; dos ouvidos, Kali bichromicum ou Carbo anima-
lis. As excrescências papilomatosas, fungosas e esponjosas,
Tumores na peles ou nas mucosas, trata-se com Thuya, Staphysagria
e Nítric Acidum.
Chama-se tumor (propriamente dito) uma massa de O guisto é uma cavidade ou bolsa fibrosa que se forma
tecido novo, que aparece em qualquer parte do corpo, ten- num órgão (ovário, fígado, mama, etc) e se enche de um
do a tendência a persistir e a crescer, sob a influência de líquido, que pode ser aquoso, gelatinoso ou sebáceo. Contra o
uma perversão durável da nutrição; e depois a se ulcerar, e quisto aquoso, o remédio é Apis; contra o quisto gelatinoso
acompanhando-se geralmente de uma caquexia progressiva ou colóide, o remédio é Kali bromatum.; contra o quisto sebá-
que leva à morte. Quando a massa do tumor se impregna ceo (conhecido vulgarmente por lobinho), há dois bons remé-
de melânia, matéria preta corante da pele do cavalo, o tu- dios: Carbo animalis e Graphites. O remédio deve ser dado
mor recebe o nome de melanose. Em geral, o vulgo dá a uma dose cada dia.
esses tumores o nome de cancros. Esses são também cha- Enfim, devemos dizer que Calcarea carb., uma dose
mados tumores malignos; há, porém, tumores que são be- cada semana, parece ter uma real influência sobre os tumo-
nignos: eles não são perigosos senão quando se tornam res internos e indolentes que evoluem lentamente.
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Manual de Homeopatia Veterinária MHy — Indicagi
Indicações Clínicas e Patológicas
g - Teoria e Prática
mem
D - Moléstias comuns a todos os tecidos aconselha outros remédios: “em geral - diz ele — Aconitum
e Bryonia são Os principais remédios para inchações quen-
Abscessos' tes, dolorosas e tensas, quando não causadas por trauma-
Sob esta denominação, são designadas todas as cole. rismos externos; quando causadas por traumatismo, são
curadas por Arnica, e, se o osso é envolvido na inflamação,
ções de líquidos purulentos, mal cheirosos, saniosos ou sero-
por Symphitum, usado internamente... e se elas não pude-
sos, em qualquer parte do corpo, que não sejam as cavidades
naturais. Distinguem-se dúas variedades: abscessos agudos ou rem ser resolvidas, deve-se dar Hepar e Mercurius sol.
Hepar e Mercurius devem, com efeito, seguir a administra-
quentes e abscesso crônicos ow frios. Podem ser profundos ou
superficiais: primitivos ou sintomáticos de outra moléstia. ção dos primeiros remédios, quando se percebe que eles
Os abscessos quentes ou agudos provêm sempre de uma
não conseguiram entravar o processo inflamatório e que o
inflamação preliminar, quase sempre devida a um traumatis- pus está se formando. LACUZON, entretanto, aconselha,
mo. A aptidão à supuração é variável entre os diversos ani- para fazer abortar os abissos, dar, quando eles ainda estive-
mais: em primeiro lugar o cavalo, depois o carneiro, o porco, rem duros, Barita carbonica ou então Carbo vegetabilis e
o cão, o gato e por fim, o boi. Sulphur alternados e, se falharem, Contum. Externamente,
A inflamação que precede os abscessos, caracteriza-se, desde o começo da inflamação, se aplicará o Cyrtopodium
quando é superficial, por inchação vermelha, quente e dolorosa em água (água de Cyrtopodiwm), duas ou três vezes por dia.
da parte afetada, podendo ser acompanhada de reação febril e Devemos, entretanto, dizer que o glyceroleo de Belladona
diminuição das secreções naturais. Quando ela é profunda, há (1 parte de tintura-mãe de Belladona para 5 ou 9 partes de
apenas entrave dos movimentos da região, reação febril, sensi- glicerina), pincelado frequentemente sobre a parte afetada,
bilidade difusa, edema declive, embaraço gástrico. nos abscessos superficiais, promove a resorpção do pus.
Uma vez chegado a certo ponto de sua evolução o Umavez aberto o abscesso e o pus corrido para fora,
abscesso quente termina: ou resolvendo-se sem formar cole- se é grande, é preciso introduzir uma mecha de linho no
ção purulenta, ou formando esta coleção, ou gangrenando, orifício, a fim de evitar que feche e torne a encher; dever-se-
ou ainda passando ao estado crônico. á, porém, antes disso, seringar a cavidade dos abscessos com
A formação do pus se reconhece pela flutuação, movi- tintura pura de Calendula, o que se fará duas vezes por dia.
mento ondulatório do líquido que se distingue entre as partes E dar-se-á até o completo fechamento, uma dose diária de
que o encerram, logo que comprimem dois pontos opostos do Silicea. Se entretanto, o pus que se escoa é ralo e fétido,
tumor (o que se torna mais difícil, quando o abscesso é pro- SCHAEFER aconselha a alternação de Asafoctida com Mer-
fundo). Neste caso, a grande sensibilidade da região, o edema curius sol. nós daríamos Lachesis); e se permanecesse alguma
difuso, a reação febril e a diminuição dos acidentes inflamató- fistula, a marrar pus continuamente, o mesmo autor indica
rios locais, dão a conhecer a formação do pus. Pulsatilla, seguida, em caso de falhar, de Calcarea cart. (nós
Sendo todos os abscessos quentes precedidos ou diríamos Calcarea sulphurica). Silicea é, entretanto, para nós,
acompanhados de inflamação local, o tratamento deve o principal remédio para estancar a supuração e fechar os
principiar por tentar resolver esta, evitando a supuração. As- abscessos; uma dose por dia.
sim, pois, logo que se percebem os sinais de uma inflamação A tendência dos tecidos à supuração, à menor ferida ou
qualquer, deve-se começar dando ao animal Belladona e Mer- escoriação da pele, encontra um bom remédio em Hepar ou
curiws sol. Alternados cada 2 horas, SCHAEFER, entretanto, em Graphites, uma dose cada 3 dias.
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MHY — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Gangrena
E - Lesões traumáticas
2
E a morte parcial de uma parte do corpo por cessação
da sua nutrição. E quase sempre devida a traumatismos vio- contusões.
lentos ou prolongados ou a inflamações intensas. Os tecidos
tornam-se frios, enegrecidos, crepitantes, cobertos de bolha A contusão é o resultado local do choque entre um
de líquido sanioso e fétido. Se a gangrena é um poucoexten- corpo estranho e um ponto da superfície do organismo;
sa, acompanha-se de tristeza, abatimento, febre, diarréia, ode produzir uma simples inchação com mancha rosca
prostração profunda e morté. (equimose), ou um inchaço inflamado com bossa sanguínea
Os principais remédios da gangrena são Crotalus e Ty- (galo), ou uma inflamação local intensa com destruição e
rantula cubensis; se for acompanhada de sintomas gerais gra- gangrena dos tecidos, e até esmagamento. Produzem-se neste
ves, Lachesis é o remédio. Uma dose cada hora. Qualquer último caso, tonteiras, convulsões, paralisias, febre, etc. As
desses remédios pode ser alternado com Arsenicum alb. contusões na cabeça dos animais e as queatingem e interes-
sam ossos e articulações, são as mais perigosas. |
Não havendo destruição da pele, deve-se aplicar no
Fístulas
lugar contundido a água de Arnica a 1:10, ou a 1:20 se
São condutos anormais, estreitos e mais ou menos houver escoriação da pele; e dar internamente Arnica, cada 4
sinuosos, que se abrem nos tecidos, devidos a um processo ou 6 horas. Para as contusões das partes moles, Avnica É o
ulcerativo, e acabam na pele ou numa mucosa, dando escoa- remédio interno principal; tem grande poder para prevenir e
mento a líquidos anormais (em geral pus) ou normais (uri- suspender a supuração, evitando a inflamação. Mas quando
nas, fezes, lágrimas, saliva) desviados do seu curso regular. se trata de contusões dos tendões e articulações, o remédio é
São geralmente devido as inflamações supurativas ou a abs- Ruta, devendo-se banhar a parte ofendida com uma infusão
cessos. Sua abertura externa é ora deprimida, ora saliente de ramas de arruda ou uma solução de tintura de Ruta (pre-
(quando é recente) e o escoamento líquido contínuo ou re- parada das ramas verdes, como a de Calendula) a 1:10 de
metente. água. Se a contusão é nos ossos (por exemplo, nos mem-
“Pwlsatilla — diz SCHAEFER — uma dose cada 3 dias, é bros), dá-se Symphitum, e se interessa algum nervo, Hlypert-
o melhor remédio para todos os abscessos fistulosos. Bellado- cum. Em particular, as contusões do olho requerem Ledum, e
na e Nitric acidum alternados são eficazes nas fístulas dentá- as das mamas ou do ubre Conium. Sobrevindo inflamação,
ria, salivar ou cervical. Para as fístulas da coroa do pé do trata-se como um abscesso.
cavalo, Lachesis tem sido dada com sucesso. Se a fístula escoa As doses devem ser dadas cada 6 horas e os curativos
um pus ralo e fétido, dá-se algumas doses de Mercurius sol. e pela manhã e à tarde.
Asnfoetida, por entre as de Pulsatilla, e, se o pus é espesso e
escuro, dá-se Silicea.”Silicea, entretanto, é o remédio geral Feridas
para toda e qualquer espécie de fístula; seria de vantagem
São soluções de continuidade da pele e tecidos sub-
alterná-lo com Pulsatilla. Uma dose por dia. Na fístula la-
jacentes, determinadas por violências exteriores ou atritos
crimal, pode ser especialmente útil Natrum muriaticum e,
constantes. Dividem-se em três espécies: feridas por ins-
na dentária, Calcera flmorica. Calc. sulphurica tem também
trumentos picantes ou feridas por instrumentos contun-
indicação na fístula em geral. dentes.
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Em todos os casos de feridas penetrantes ou perfisvantes, outro, ou pelo encontro da mão e do pé durante a marcha,
o remédio interno é Ledum, algumas doses por dia. Externa- seja pelo encontro dos pés de uns animais com Os dos
o| mente, pode usar a água de Calendula ou a tintura de iodo outros, quando em tropa. Às vezes, há simples contusão;
1] o
pura que se pincela a parte ofendida. ' mas outras vezes, há feridas contusas laceradas, com des-
* Tratando-se d E feridas incisivas ou feitas por instrumen- colamento mais ou menos extensoda pele e mesmo lesões
7, tos cortantes, o rem édio interno e Staphysagria e o tratamento
e| externo o mesmo que o dasferidas perfurantes.
das cartilagens, tendões e articulações. Daí resultam qua-
se sempre inchação, dor e manqueira. Quando é uma mão
bd As feridas contusas ou laceradas, sobretudo por bala ou
por pressões repetidas, tratam-se com Conium e Arnica alter-
que fere a outra, diz-se que o cavalo se corta; quando é a
o pata traseira que fere a dianteira, diz-se que o cavalo se
nadas, e se torceduras estiverem presentes, deve-se alternar alcança. Não sendo tratada, na zona ferida se pode desen-
2, Rbhus tox. e Árnica. O tratamento externo é o mesmo.
volver abscessos, úlceras e fístulas.
1) Em particular, as feridas dos olhos combatem-se com Externamente, pode usar a água de Avnica, havendo
1) Aconitum; as dos tendões e ligamentos, com Rhus tox.; e as simples contusão ou a de Calendula, havendo lacerações dos
do ventre com Nux vomica e Veratrum alb. para prevenir a tecidos. Internamente, dá-se Arnica, em caso de contusão, e
o. peritonite. Lachesis, se houver feridas e úlceras, ou Puisatilla, se abscessos
E) ! As feridas lacç radas que persistem em sangrar com certa fistulosos. Se houver inflamação, veja-se abscessos.
abundância, requeré m Millefolium e Ipeca alternados cada 15
e minutos ou meia hc bra ou então Phosphorus. Joelho coroado
Se uma ferida supurar, façam-se aplicações externas de Ca-
Jo lendula e dão-se inte rnamente Pulsatilla e Avsenicum album alter- (Joelheira) — Ferida que se produz no joelho do cavalo,
a | nados. Se, porém, o pus for ralo e fétido (alternem-se Mercurizs quando ele cai nessa posição, e que deixa o joelho pelado,
sol. e Asafoetida, ou se for espesso e de mau cheiro, Silicea). depois de cicatrizada. Nos casos simples, há apenas contusão;
a | Havendo formação de crostas sobre a ferida, Thuya e Sulphur outras vezes, a pele é descolada, como na alcançadura; e os
0.
a alternados são os rem jédios, caso se desenvolvam naferidas carnes tendões e articulação podem ser lesados. Neste caso, há incha-
esponjosas, alternem -se Chamomilla e Sepia ou Thuya e Nitric ção, manqueira e às vezes supuração. Cicatrizando, pode dei-
xar uma cicatriz dura, que torna o cavalo rígido do membro e
o| acidum. Se, enfim, € m consegiiência da má cicatrização de uma
ferida, a pele aderir à jo osso subjacente, dá-se Sulphuric acidum e, muito prejudicado em seus movimentos.
do se, falhar, Phosphoric acidum ou Graphites. Graphites amolece as Logo no começo,dá-se Arnica, se houver simples contu-
cicatrizes endurecida s. Contra a coceira que às vezes apresentam são; se houver ferida contusa, trate-se como tal (veja-se Feri-
“| certas cicatrizes, Fly oricum acidum. Cicatrizes que doem e se das), e para amolecer a cicatriz endurecida, Graphites está
reabrem, Camsticum quando se tornam vermelhas ou azuis e indicado, uma dose por dia. Neste último caso, pode usar
E) dolorosas, Sulphuric acidum. Uma dose por dia. externamente a pomada de Graphites, uma vez pordia, à tarde
e (1 parte de plombagina pura para 20 de banha).
) Alcançadura
Queimaduras
Assim se cha ima uma contusão com ou sem ferida,
produzida na parte inferior dos membros do animal (bole- São lesões superficiais produzidas pela ação do calor
to, ramilha e cora a), seja pelo roçar de um pé contra O (incêndio ou líquidos ferventes) acompanhadas, quando muito
e
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extensas, de sintomas mais ou menos graves, que podem. Contra a anemia aguda, China é O remédio, dado tam-
levar o animal á morte. Num 1º grau há simples vermelhi- bém a curtos intervalos, até terem desaparecidos os sinto-
dão da pele e um pouco de calor; num 2º grau, caem os: tes.
pelos, a pele se inflama e produzém-se bolhas Págua; enfim, mas o contra a febre traumática, Aconitum e Arnica
num 3º grau, há destruição completa da pele e dos tecidos mesmos
devem ser alternados, cada uma ou duas horas: estes
subjacentes em maior ou menor extensão e profundidade, medicamentos convém ainda, se a febre for inflamatória, devi-
Neste caso, pode haver hematuria e lesões viscerais.
do á inflamação da ferida. |
No 1º grau, havendo simples vermelhidão,dá-se uma É sabido que um traumatismo pode complicar-se de
mistura, na mesma porção, de Aconitum., Belladona e Bryonia;
várias afecções, dando lugar a moléstias algumas bastante
nas queimaduras do 2º grau, com bolhas d'água, dá-se inter- graves, destas, porém, ou já tratamos páginas atrás, como a
namente Cantharis, Rhus tox. ou Urtica wrens; enfim, nas do
fiohemia e a gangrena traumática, ou trataremos oportuna-
3º grau, Avsenicum alb. ou Lachesis são os remédios. Haven- mente, como a comoção cerebral, as torceduras, luxações,
do supuração,dá-se Rhus tox., Arnica e Sulphur em serie, um
fraturas dos ossos, etc.
cada dia, uma dose cada 4 horas. Se houverfebre,dá-se Aconi-
tum. Bm casos sem gravidade ou sem sintomas alarmantes,as
doses podem ser dadas 3 vezes por dia; nos outros casos de 4
em 4 horas.
Externamente, deve-se aplicar nas queimaduras uma
mistura de vaselina com Calendula ou com Arnica, na propor-
ção de 1 de tintura para 20 de vaselina. pode usar também
uma mistura de tintura de iodo em aguardente a 2%. “A
experiência tem demonstrado — diz MARTELET - que uma
solução de 20 gotas de tintura-mãe de Uvtica mrens (urtiga
comum) em ló colheradas d'água, empregada externamente,
cura as queimaduras com prontidão maravilhosa”.
SE ST e
Mm MM BR
Complicações dos traumatismos
STE
das forças do animal, a anemia aguda proveniente da perda de
sangue, e a febre traumática, que aparece geralmente do 2º ao
3º dia, mas que às vezes sobrevém após 24 horas e é mais ou
menos intensa, conforme o grau do acidente.
Contra o choque traumático, o melhor remédio é Vera-
trum album e Arnica: pode empregar também Canfora e, se
falhar, Strontium carbonicum; em doses repetidas a curtos
intervalos, até reanimar o animal.
170
Pá, caie
MOLÉSTIAS DO
APARELHO DIGESTIVO
-A - Moléstias da boca
Estomatite
2
| a inflamação da mucosa bucal, em parte ou em
totalidade; encontra-se em todos os animais do-
mésticos, inclusive as aves. É simples ou ulcerosa.
Na estomatite simples, a língua é saburrosa, a mucosa
bucal vermelha, o céu da boca inchado, a salivação abundante
e o cheiro da boca fétido. Contra esta forma de moléstia, o
melhor remédio é Kali chloricum., três doses por dia.
Na estomatite simples, a língua é saburrosa, a mente
nos cordeiros, cães e galinhas, além dos sintomas supraditos,
aparecem ulcerações na mucosa bucal e as gengivas tornam-
se esponjosas. Há dificuldade de comer, a saliva é sanguino-
lenta o cheiro da boca infecto. Entre os cordeiros, adquire às
vezes um caráter contagioso. O primeiro remédio a empre-
gar nesta forma de moléstia é Mercurius corrosivus; se falhar,
dá-se Nitric acidum ou Baptisia. Nas galinhas, se as úlceras
sangram facilmente, dá-se Staphysagria e Phosphorus.
Se as ulcerações forem constituídas apenas por pe-
quenas aftas, Borax, Sulphuri acidum ou Muriatic acidum
estão indicados; LACUZON preconiza muito Arum tri-
phyllum. Dá-se uma dose 3 vezes por dia. SCHAEFFER,
entretanto, aconselha o seguinte tratamento para esta forma
da moléstia: “Caso se trate de bovídeos, carneiros e por-
cos, dá-se Sulphuric acidum e Mercurius sol. alternados
173
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
A
isto, como é evidente, € pela supressão da causa, causa uma
a)
x
verdadeira ressurreição da ave, que se torna logo sperta e
ágil. Não há, porém, necessidade de uma operação tão dr
Glossite
4
/ Nau A
É a inflamação aguda da língua, podendo terminar para. Basta isolar a galinha doente e dar- lhe na tgua S
em abscesso. Há febre, inchação enorme na língua
, quesai beber ou na própria boca, Spongia e, se falhar no fim de
fora da boca, salivação abundante, ingurgitamento :
dias, Mercurijus sol. ou Antimonium crudum.
das
“A
glândulas da região e por vezes acessos de sufocação e
im-
a0)
possibilidade de comer. parotidite
Acomitum e Belladona alternados são dois remédios
do (Casumba) É a inflamação da volumosa glândula sali-
começo; se não conseguirem deter a moléstia dentro de dois
dias, dá-se Belladona e Mercurius sol. (ou Mercurizs corrosi var, chamada parótida, situada entre a orelha, a borda poste
Dl Ss
vus) rior do queixo e o pescoço. Vê-se em todos os animais de
fel TT
alternados; enfim, Nitric acidum devem ser usados em
caso de pêlo, especialmente no cavalo. Os seus sintomas principais
muito fétido da boca. São, entretanto, especialmente indica
- são: a inchação da glândula, formando um tumor quente €
dos: se houver ingurgitamento das glândulas do pescoço, Dwl-
a
doloroso junto da orelha; a cabeça estende-se em linha reta e
ps
camara, tosse, Hepar; acessos de sufocação, Spong
ia;
f
induração da língua, Carbo amimalis e Conium ou Lycop inclina-se para o lado são; há dificuldade na mastigação, na
odiwm deglutição e na respiração; salivação abundante, babando o
e Silicea alternados; se for devida a traumatismo, Ayrnic
a; caso animal constantemente; a febre é intensa. Se O tumor for
se formar abscesso, Hepar e depois Silicea.
desprezado, passa à supuração e às vezes deixa uma fistula
salivar.
Paralisia da lingua Esta moléstia deve ser. tratada como um simples abs-
cesso(veja-se o Cap. 1, letra D); entretanto, diremos mais que
Esta moléstia sobrevém às vezes ao tifo ou é con-
Phytolacca pode ser dada desde do começo da moléstia, só,
sequência de lesões do cérebro, e é acompanhada da dificul
- durante todo o curso desta. LACUZON, entretanto, aconse-
dade de engolir, salivação, ulcerações e prolapso do órgão.
lha, depois de um ou dois dias de Aconttum (três doses por
Quando consecutiva ao tifo, dá-se Gelsemium; em outros
ca- dia), Lycopodium e Sulphur alternados pela manhá e à tarde.
sos, Naja ou Plymbum.; devido à velhice, no cão, Bata carh.
ou Anacardiwm orientale. Uma dose 2 vezes por dia. Alguns Se a inflamação se prolongar muito, dá-se Pilocarpus, duas
autores, entretanto, aconselham Plativa e Ipeca alternadas, doses por dias.
ou ainda Belladona e Aurum met.
Afecções dentárias
Pevide i frequentes
Mais U ç
alos, as alterações
nos cavalos, dos dentes
Z
podem produzir sérias perturbações, pois prejudicam e e
E a inflamação da parte córnea da língua das galinhas.
pedem mesmo a mastigação, acarretando emagrecimento do
174
175
Manual de Homeopatia Veterinária MHV -— Indicações Clínicas e Patológicas -— Teoria e Prática
176 177
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
B - Moléstias da faringe Nos casos agudos, as doses devem ser dadas 4 vezes
, cada 2 horas; nos casos
“or or dia, 2 e mesmo
:
crônicos, uma
Faringite E
“dose cada 2 dias é bastante.
“ (Angina Faringea). É a inflamação da muco golsas guturais
sa da fa-
ringe ou garganta propriamente dita que
se observa nos.
equídeos. E aguda ou crônica, esta determinando
às vezes Formação de pus nos divertículos da cavidade faringia-
aquela. na dos cavalos € burros. Consegiência quase sempre da
Nos casos agudos, a deglutição é dolorosa, difíci
l e, urma, esta moléstia se caracteriza por um corrimento na
em alguns casos, impossível; o animal mastiga Os alimen- sal purulento, inodoro, cremoso e intermitente, mostram o-
tos e os deita fora; tem, sede, procura a água mas não
bebe se sobretudo durante as refeições e ordinariamente le um
ou bebe pouco e pouco e com dificuldade; assim
mesmo, só lado. Frequentemente há inchaço da região parotidiana
parte das bebidas torna a sair pelo nariz. A boca torna
-se
rubra; há salivação abundante, empastamento do
pescoço; sa remédio desta moléstia é Pulsatilla, que pode ser
às vezes, tosse gorda e quintosa, corrimento nasal espumo- alternada com Silicea, um dia um, outro dia Outro, duas do-
so febre mais ou menos acentuada. Se à faringite supura, a ses por dia. Se falharem, dá-se Calcarea sulphurica.
febre é intensa, as glândulas do pescoço e da própria farin-
ge incham, inflamam-se e supuram, a respiração torna-se C - Moléstias do esôfago
difícil e a asfixia pode sobrevir.
Nos casos crônicos, a deglutição também é difícil e à Esofagismo -
tosse frequente no momento de comer.
É a contração espasmódica do esôfago, impedindo
Em qualquer dos casos, a moléstia pode terminar por
temporariamente a deglutição. Rejeição da saliva, tristeza,
pneumonia.
inquietação, febre. Depois da deglutição de algumas ondas
Nos casos leves, e em geral no começo de todos os
de salivas, novos esforços de vômito; mas esta saliva épura,
casos agudos, Aconitum e Mercurius sol. são OS principais
clara, filante ou espumosa, sem cheiro ácido característico da
remédios; não sobrevindo melhoras, dá-se então Belladona
presença do suco gástrico. o
alternada com Mercuriws sol. ou Merc. iod. rub.).
Os principais medicamentos desta moléstia são: Bapti-
Schaeffer, entretanto, aconselha o seguinte tratamen-
sia, Ignatia e Gelsemimm. Uma dose cada 12 horas.
to: “não havendo febre, Mercurius sol. e Natrum murinticum
são suficientes no começo;se, porém, houver febre e o inte-
Papo
rior da boca estiver rubro, tenso, quente e doloroso, doses
frequentes de Aconitum e Bryonia podem ser dadas.” Dilatação anormal do esôfago, mais frequente no cava-
Na angina supurada, com inchação do pescoço e respi- lo e os grandes ruminantes, caracterizada por dificuldade da
ração dificil, dá-se Hepar alternado com Spongia, e, se estes deglutição, esforços de vomituração, às vezes, tosse convulsi-
falharem, Lachesis e Apis podem ser úteis. va e os vômitos não têm o odor acre do estômago, Os ani-
Nos casos crônicos, dá-se Mercuriws iodatus ruber alter- mais emagrecem. |
nado com Sulphwr. O principal remédio é Avnica; se falhar, dá-se Lachesis.
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
O apetite do S animais pode apresentar três alterações aiChina; se falhar, experimenta-se China, Mercuriws sol.
diminuição (anorex la, inapetência), exagero (fome canina) e “e Silicea,e por fim Sulphur.
perversão (pica), to das mais ou menos causadas por afecçõe A falta de apetite, pode-se ligar a falta de sede. Algumas
do estômago ou dá s intestinos pouco acentuadas e imperce vezes, é um sintoma que aparece isolado e convém ser tomado
bíveis, deixando ap enas ver O sintoma principal. em consideração. Neste caso, dá-se Pulsatilla e, se falhar, Apis
Ássim, em 1 egra, a perda do apetite nos animais, ou Gelsemium. Se, pela falta de sede, se suspeitar alguma
quando não esta ligzada a moléstias visíveis, é o resultado de. inflamação incipiente da boca ou da garganta, de que resuire a
más digestões, de sobrecarga do estômago, de excesso de impossibilidade de beber, dá-se logo Aconitum alterna ocom
trabalho ou da má qualidade dos alimentos e irregularidades Mercurius solubilis, cada 3 horas. Nos outros casos, as doses
do regime aliment ar. Neste último caso, Arsenicum alh: é. devem ser dadas duas vezes por dia, pela manhã e à tarde.
específico. Se a ana rexia for devida à sobrecarga do estôóma-
.
go, dá-se Antimonimwum crudum; se causada por cansaço de Gastrite
excesso de trabalho, dá-se Nux vomica e, se falhar, Nus vomi-
Inflamação da mucosa que reveste internamente o es-
ca alternada com €Ppium, se houver ao mesmo tempo falta
tômago pode ser aguda ou crônica; esta última só se observa
de sede, Pulsatilla; quando se puder suspeitar de qualquer
em animais velhos ou esgotados. pode ser ainda simples
causa, dá-se Colchic um e, se falhar, Kali carbonicum. Quando
(nos cavalos, cães e gato) ou ulcerosa (nos ruminantes).
o porco perde o ap Petite sem apresentar qualquer outro sin- Nagastrite simples, há tristeza, inapetência, boca seca €
toma apreciável, alt erne-se Arsenicum alh. com Antimonium
fétida, bocejos, sede para água fria, vômitos (no cão), cólicas
crudum. No gato, à falta de apetite cede facilmente a Nyx.
depois de comer, sensibilidade na região gástrica, icterícia com
vomica. Quando a à norexia resulta da perda anterior de flui-
amarelecimento das mucosas. Se a gastrite é crônica, há apeti-
dos vitais, como à hemorragia, superlactação, supuração, te caprichoso e depravado, mau estado geral, meteorizações
etc., ou sobrevém n a convalescença de moléstias graves, Chi- efêmeras, prisão de ventre, bocejos, etc. | |
na é o remédio. Na gastrite ulcerosa, com úlceras no 4º ventrículo, há
Contra o está ido oposto, a fome exagerada ou fome sintomas de indigestão e vômitos e excrementos sanguinolen-
canina, que é fregi jentemente causa do apetite depravado tos, enegrecidos, e o animal pode sucumbir.
por substâncias não alimentícias (observado na maioria das Na gastrite simples aguda, algumas doses de Aconitum,
vezes, nos bovinos adultos), os remédios são Pulsatilla, Nus no começo, e logo depois Arsenicum alb. alternado com Car-
vomica e Lycopodimm. bo veg. constituem em geral o principal tratamento. Pulsatilla
Na perversão do apetite, sem bulemia, em que o ani- e Ipeca alternados, depois de algumas doses de Antimontum
mal come couro, barro, madeira, excrementos, etc. e lã crudum; também pode empregar-se Stramonmun; agitação
(como acontece comà Os carneiros novos) e pena (como gali- depois de ter comido ou bebido ou eructações depois da co-
nhas), pode sobrevi[ uma gastrite ou uma enterite, o animal mida, Ipeca e, uma hora depois, Arsenscum ah.
emagrece e pode, «juando novo, sucumbir. Neste caso, os No cão e no gato, um bom remédio é Antomontum
remédios são Pulsat;bla e Nux vomica, a que se pode juntar tartaricum., mas, se a gastrite for devida á indigestão de ali-
*
180 181
Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
mt
mentos gordurosos,dá-se Pulsatilla. No porco, quando há Em regra, as cólicas são passageiras, mas repetem-se
constante disposição a vomitar, ou mesmo vômitos presen. “m intervalos mais ou menos regulares, desenvolvendo-se
tes, alterne-se Pulsatilla com Ipeca. Em qualquer caso, ha. são contínuas e outras remitentes.
rapid amente; certas vezes
aa
vendo sintomas de icterícia dá-se Bryonia; se falhar. O animal (referimo-nos ao cavalo) faz movimentos de-
Chelidonium ou Kali carbonicum.
sordenados; bate e escava o solo com as patas dianteiras; deita-
As doses devem ser dadas 3 vezes por dia. se, para logo se levantar; manifesta grande ansiedade; movea
Na gastrite crônica dos velhos animais, alterne-se Kg); cauda em sentido horizontal; bate no ventre com as p
bichromicum com Pulsatilla, uma dose por dia. o
traseiras; volta a cabeça e olha para Os flancos; boceja, crgueé
Na gastrite ulcerosa, havendo sintomas de indigestão,
trate-se comotal. Simples úlceras no 4º ventrículo, com dejec- lábio superior (nas cólicas verminoses); tem o ventre distend
- . ' do (nas cólicas flatulentas); cobre-se de suores tios,que e
ções sanguinolentas, Argent o. , , e
um nitricum é o remédio -
, duas alagam O corpo todo. No princípio do aceso, o animal urina €
vezes por dia. Contra as hemorragias gástricas especialmente
obra; mas em pouco tempo, as evacuações são impossivel
são indicados Phosphoric acidum ou Geranium, em doses re-
(salvo nas cólicas verminoses, em que ele obra um pouco de
petidas cada 15 minutos.
mistura com vermes); procura comere, algumas vezes, come
Cólicas
um pouco, o que ainda mais lhe aumentam as dores. Quanto
maioré a duração dos sintomas, tanto mais O olhar esgazeado
A palavra cólica é um termo vago, pelo qual se de- do animal exprime a crueza dos seus sofrimentos; ele tem as
signa, em veterinária, quase sempre o resultado secundá- ventas largamente abertas, a respiração acelerada, range os
rio de todas as causas susceptíveis de entreter a irritação dentes, morde o solo,fica furioso; depois, se O caso dura mais
de um ou mais dos órgãos abdominais, e, ainda que a de 20 horas, uma calma súbita se sucede, as extremidades se
palavra não exprima realmente o sofrimento de tal órgão resfriam, a respiração torna-se ofegante, o corpo cobre-se de
em particular, tem, todavia, a virtude de resumir os sinto- suores frios e a morte sobrevém (devida à ruptura do estôma-
mas que traduzem indistintamente todas as dores abdo- go ou dointestino, à gangrena ou ao esgotamento nervoso).
minais primitivas ou secundárias, manifestadas pelos Se cura, o animal fica por muito tempo deitado, depois se
animais, quaisquer que sejam as suas causas. Diremos as- levanta, urina abundantemente, expulsa excrementos € gazes €
sim que as cólicas consistem nos movimentos anormais e o apetite reaparece. As cólicas verminoses são raras.
desordenados do animal, contínuos, remitentes ou inter- Nocão,tanto adulto como novo, as cólicas traduzem-se
mitentes, exprimindo uma dor que tem sua sede na parte pela agitação, mudança contínua de um lugar para outro, ge-
abdominal do tubo digestivo. Quando este sintoma acom- midos, uivos; O animal senta-se, levanta-se, deita-se, olha para
panha moléstias de outros órgãos abdominais (fígado, os flancos, encolhe-se nos cantos, procura comer capim. |
rins, bexiga, útero, etc) diz-se que são cólicas falsas. To- Nos cães, se Colocynthis falhar, o que é raro,dá-se Anti-
dos os animais domésticos são atacados de cólicas, porém, monium tart. Na cólica dos gatos, NEEL aconselha Colocyn-
mais especialmente os cavalos e depois os cães. this, mas, se for flatulenta, acompanhada de gazes e prisão de
Ascólicas podem ser causadas pela má alimentação ou ventre, ele indica Lycopodium.
alimentação imprópria, sobrecarga do estômago, alimentos Nocavalo, começa-se o tratamento alternando Acons-
muito aquosos, birra, trabalho exagerado depois de comer, tum e Colocynthis e se, ao cabo de uma hora ou duas, dando
resfriamentos, enterite, vermes, espasmos nervosos, etc. as doses cada 10 minutos, as dores não tiverem aliviado,
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Manual de Homeopatia Veterinária
MHV -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
alterne-se Aconitum com Arsenicum alb. Este tratamento Aconitum e Arsenicum alternados também são aqui os
o
eficaz em quase todos os casos. ROSENBERG, entretanto
a ais remédios e sempre suficientes para jugular a crise;
aconselha -a alternação de Nux vomica e Colocynthis
eém falharem, dá-se Colocynthis ou Dioscorea. FIAM-
LORD Nux vom. é Aconitum, ambos em tintura-mãe (o. ERTON indica, entretanto, para o começo Ammonimum
gotas) alternadas. Especialmente, pode-se indicar: na cólica . cousticum, cada meia hora.
espasmódica (com dores violentas, abdome pouco distendido
e frequentes e inefi cazes desejos de obrar e urinar), Chamo “Indigestão
milla e Aconitum alternados ou então Nux vomica. Nux
vomica é, com efeito, um remédio para cólicas com prisão de| Como a palavra está dizendo, a indigestão é o estado
ventre e esforços inúteis de evacuar (evacuações de pequenas do estômago em que este não pode digerir os alimentos
ani-
bolas de bosta parda) ou Plumbwm podem ser os remédios, absorvidos. É acidente que pode sobrevir em todos os
Para cólicas espasm Ódicas, que resultam de comer forragens mais, inclusive nos animais de mama (indigestão leitosa),
verdes, (HAMMERTON) indica Colocynthis, Colchicum e sobretudo entre os ruminantes. |
Belladona, alternados são os melhores remédios para cólicas Nestes, a indigestão é sempre mais grave, porque com-
plica-se ordinariamente de meteorismo. |
flatulentas (com grande distensão do abdome e dores alivia-
das momentaneamente pela expulsão de.gazes); Chamomila Apresenta dois graus. Pode ser incompleta ou comp eta.
também é2 útil neste caso; HAMMERTON prefere, entre. No primeiro caso, há simples embaraço gástrico, anun-
tanto, Cocculus e MOORE Ammonium cousticum. Cantha- ciado por tristeza e mal estar geral, aumento de volume e
vis e, em casos obstinados, Hyosciamus, são os melhores tensão do abdômen na região gástrica, náuseas e arrotos e
remédios para cólicas com retenção de urina. Nas cólicas excrementos mal digeridose fétidos. Contra este estado, alter-
verminosas dá-se Cina e, se falhar, China e Mercurius sol. ne-se Antimonium crudum com Cofja e, se falharem, Arseni-
alternados. cum alb. com Ipeca, cada quarto de hora “Ipeca — diz
Em casos que, pela sua intensidade, ameaçam de colap- LACUZON -— convém a quase todas as moléstias do baixo
ventre dos animais.”? o
so, Veratrum alb. está indicado, se Chamomilla e Belladona
alternados não tiverem conseguidoaliviar as cólicas, especial- Se, porém, o mal não se detém e a indigestão torna-se
mente nos potros. Se, passadas as cólicas, permanecer uma completa, então o animal mostra-se agitado, abaixa a cabeça,
prisão de ventre rebelde, alterne-se Nux vomica com Opium recusa O alimento, escava o solo, alaga-se de suores, tem as
cada 6 horas, e, em casos obstinados, Plymbum; contra a dejeções secas e indigeridas mais acentuadas no cavalo e no
cão do que nos ruminantes. Os animais deitam-se com precau-
retenção de urinas, Cantharis e Hlyosciamus alternados, do
ção, têm náuseas e Os cães e gatos vomitam. Nos cavalos, pode
mesmo modo.
haver ruptura do estômago ou do intestino e então o animal
As doses, durante as cólicas, devem ser dadas em água
morre em colapso, com resfriamento geral. .
morna €e a curtos intervalos, cada 10 a 15 minutos. Além
Nos ruminantes, há cessação da ruminação e o ventre
dessas cólicas no cavalo e no cão, há também cólicas nos
se distende pelo meteorismo, que se desenvolve grandemente,
ruminantes, chamadais cólicas de águafria, que aparecem brus-
tolhendo a respiração e podendo matar por asfixia. Ordinaria-
camente e são muito violentas; terminam-se, porém, geral-
mente, há prisão de ventre, inapetência e aceleração da respi-
mente por cura, são devidas à ingestão de uma grande
ração. Estes mesmos sintomas 'se observam nos carneiros €
quantidade de água sobretudo por animais suando ou em
cabras, como no boi.
*
185
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e. Prática
Nos gatos, há sempre flatulência enicum alb.). caso se possa atribuir a indigestão
est omacal, distensá
do estômago às vezes erupção da pele também Ars
des de regime, à sobrecarga do estômago e hou-
e vômitos. Nas aves, a irregularida
indigestão se manifesta por dejeções do abdômen, Bryonia e Pulsatilla devem ser
indigeridas, perda de ver distensão
apetite e algumas vezes eructações, vôm cavalos
itos e crista caída en alternados. Algumas vezes — diz LACUZON — nos
rolada; em certos Casos, a indigestão e a inércia dos uma atonia dos órgãos digestiv os; esta ato-
my delicad
icados, extiste
as, ser remediada por meio. de China
: e Nux vomicca
nia alternadamente, um dia um, outro dia outro, pela ne
é
morre, se não lhe acode. O papo caído ou da à tarde”.Estes mesmos .medicamentos convêm ainda à
dilatação e queda da nhã e º
moela, é também uma consequência de indigestão por excesso de fadiga.
repetidas indigestões,
devido a irregularidades de regime. Os porcos são muitos sujeitos à indigestão aguda Aque
Para a simples indigestão das aves, Nux é e caracterizada por vômitos, às vezes tão repetidos,
vomica na água |
do bebedouro é ordinariamente sufi go e podem constitui ooani
ituir r uum sério perigo, ; matando ma.
o animal.
ciente; mas, se falhar,
pode-se empregar Pulsatilla, especial Ne casos, alterne-se Veratrum alb. com Anti
mente havendo arrotos
ou vômitos. China e Carbo ve. são tam oe se falharem, recorra-se à Cuprum met., frente
bém bons remédios.
No papo duro, alterne-se Nux vomica
com Arsenicum alb. e, alh. ou A Estes mesmos remédios servem ambém paraos
se falharem, abra-se o Papo com um canivete bem vômitos dos cães, se Antimonium tart. falhar. Uma do.
esvazie-se e cosa-se, dando em seguida amolado,
Nux vomica, Antimo- 2 Fa indigestão leitosa dos animais de mama,
num crudum ou Arsenicum alb. Não devido ao
sendo na água do ss
“Nos potros, bezerros e cordeiros — diz MARTELET sufocação parece iminente; as ventas são largamente aber-
— quando a diarréia provém da má qualidade do leite da mãe o os quatro membros juntam-se no centro; o dorso arquea-
Pulsatilla nunca deixa de curá-la Diz, por seu lado, SCHA. a há insensibilidade e imobilidade, suor nas ancas, nas
EFFER: “Arsenicum e Pulsatilla são os remédios para a diar- o Se, ,
espáduas, 1
mugidos idos: o resfriamento sobrevém, > o
ou bahdos;
réia dos animais de mama, devido à má qualidade doleite da ânus sai; enfim no meio da mais profunda prostração, o ani-
mãe; a esta deve-se então dar também Sulphur, uma dose. mal morre por sufocação, dentro, às vezes, de algumas horas.
cada dia.?E esta mais ou mehos a opinião de todos os nossos. O tratamento deve ser, pois, instituído sem perda de
autores. RUSH aconselha apenas Chamomilia, como muito
eficaz nos leitões. eromeça-se o tratamento com Colchicum., de que se dará
Há ainda uma indigestão, nos ruminantes, caracterizada uma dose cada 10 ou 15 minutos. Dado logo no começo, este
pela obstrução do folheto'e que se torna muito grave, caso sé medicamento atalha a maiorparte doscasos e cura rapidamen-
prolongue mais de 8 dias. Esta indigestão caracteriza-se por. te o animal. Mas, se, ao cabo de 4 ou 5 doses, nenhuma
mau estado geral, perda do apetite,tristeza, boca quente, prisão
melhora for obtidadá-se Arsenicum., alternado com Colchi-
de ventre rebelde, seguida às vezes de diarréia, febre, ranger dos |
cum, do mesmo modo.
dentes, supressão da lactação, dor à apalpação doflanco direito, “Na maioria dos casos — diz o Dr RUSH - estes dois
onde caso sente o folheto cheio e duro; meteorização intermi-
remédios são suficientes, exceto caso se chega tarde, caso em que
tente; cólicas leves. Nesses casos, havendo prisão de ventre,
se torna necessária à punção com o trocáter. “E este O remédio
alterne-se Nux vomita e Opiwm cada 3 horas; em caso de
dos casos extremos. Crava-se O trocáter com a canula na parte
insucesso, dá-se Plmbum; sobrevindo diarréia, Nux vomicae
superior, e no meio da ilharga esquerda, a igual distância do
Bryonia. Podem ainda ser indicados: China e Sulphur, este últi-
círculo cartilaginoso das costelas, do ângulo da anca e da altura
mo alternado com Nwx vomica, pela manhã e à noite. das apófises transversais das vértebras lombares; mergulha-se até
o bordo da canula; tira-se depois o estilete e deixa-se a canula no
Timpanite
| lugar. Então os gazes se escapam poresta, com impetuosidade,
(Meteorismo, indigestão gasosa, emponturração) — É o sibilando, o ventre abaixa-se e o animal sente melhoras conside-
desenvolvimento espontâneo de gazes no estômago dos ani- ráveis. A canula deve ficar no lugar por algum tempo.
mais, determinado sobretudo pela ingestão de uma grande Entretanto, o Dr. MOORE indica, como principal re-
quantidade de ervas verdes ainda molhadas. É muito frequente médio desta moléstia, Ammonium camsticum, de cuja solução
nos ruminantes, esp ecialmente nos bovídeos e nos ovinos, forte ele dá 10 gotas por dose, com intervalos de 10, 15 e 20
devido à complicação das cavidades do seu estômago, que não minutos, conforme a urgência; reservando Colchicum para a
lhes permite o arrot o e o vômito; é rara esta moléstia nos timpanite dos carneiros e dos porcos, em que é muito aconse-
outros animais, poré m mais perigosa. lhado por GUNTHER.
Manifesta-se de repente, sem pródromos, mas quase Uma vez desaparecida a violência dos sintomas, se O
sempre depois do animal ter comido. Então cessa a rumina- animal não rumina, dá-se- lhe Nux vomica e Arsenicum alter-
ção; há crustrações e bocejos; o ventre incha com rapidez, nados cada 4 horas. Se a ferida feita se inflamar, dá-se Aconi-
principalmente do la do esquerdo, e quando se bate nele pro- tum e Arnica alternados. Para prevenir a volta do ataque,
duz o mesmo som q ue um tambor; manifesta-se logo grande GUNTHER aconselha Arsenicum., mas pode também convir
ansiedade; a respiraç ão é curta e difícil; as mucosas azuladas; Nux vomica à tarde e Lycopodium pela manhã.
“
189
Manual de Homeopatia Veterinária
mo MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
E
tenta dar prematuramente outros alimentos além do leite ma-
Prisão de ventre terno; essa diarréia é amarela ou esverdeada e bastante líquida,
odendo ser leve ou grave.
Apesar de ser quase sempre sintomática de uma mo- Enfim, há uma enterite verminosa, devida a lombrigas,
léstia qualquer do tubo digestivo, não é menos certo de que especialmente nos leitões, que emagrecem e podem morrer;
às vezes a constipação de ventre se apresenta com um o.
cará- encontra-se também entre aves, sobretudo galinhas.
ter tão predominante, que obriga a se considerar uma mo- O medicamento mais importante de todas as diarréias,
léstia à parte. Ela consiste então na demora mais ou menos
nos animais, é incontestavelmente Arsenicum alb.; por isso,
prolongada da expulsão dos excrementos, e é acompanhado logo no começo, deve-se dar algumas doses de Aconitum e,
de vários sintomas gerais: tristeza, diminuição do apetite, no fim de algumas horas, não se manifestando melhoras, em-
excrementos duros e secos, depois cessação das evacuações; pregar logo Aysenicum só ou alternado com Veratrum album
e, se a perturbação continua por alguns dias, o animal torna- . Com efeito, os dois remédios mais gerais da diarréia são
se mais agitado, faz às vezes inúteis esforços para obrar, Arsenicum e Veratrum album ., dados alternadamente cada 2
exprime sinais de dor no abdômen por olhar frequentemen- ou 4 horas, sobretudo quando as fezes expelidas pelo animal
te para os seus flancos e escavar a terra, etc.; Enfim, os doente são aguadas e abundantes. Se estes remédios forem
intestinos se distendem, o animal torna-se cada vez mais insuficientes, use-se Ipeca e Arsenicum alternados. Se as eva-
agitado e, sobrevindo uma phlegmasia intestinal, pode o ani- cuações forem expelidas em jorro à distância, Croton está indi-
mal sucumbir. Encontra-se tanto entre os grandes animais, cado; e se contiverem alimentos indigeridos, China, Oleonder
como entre as aves. ou Phosphoric acidum, que podem ser alternados com Arsent-
Se o animal estiver agitado, dá-se, ao começar O trata- cum. Se as fezes forem papascentas, misturadas com muco
mento, algumas doses de Aconitum para aquietá-lo. Depois, vermelho, dá-se Asarum. Havendo sintomas de icterícia, alter-
se as fezes forem duras, secas, cobertas de muco e o abdó- ne-se China e Podophyllum. Se for espumosa e verde, magné-
men um pouco distendido, Nux vomica está indicado, sobre- sia carbônica. Se a diarréia for hemorrágica, líquida e
tudo se há esforços inúteis de evacuar; se estes esforços sanguinolenta (forma hemorrágica dos bovídeos), dá-se Chi-
forem muito fregiientes e penosos, dá-se Natrum muriati- na e Arsenicum. alternadamente. Se as evacuações forem sim-
cum e Magnesia (diarréia contagiosa dos potros) e os bezerros
plesmente acompanhadas de puxos e tenesmo, mas sem
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
sangue, alterne-se Mercurius sol. e Arsenicum. Enfim, na ep. A enterite, enfim, pode ser crônica: neste caso, a mo-
terite disentérica (disenteria) com cólicas, puxos, tenesmo, alimen-
“ Jéga sec aracteriza por uma diarréia fétida, contendo
ânus escoriado, fezes sanguinolentas, frequentes e abatimen. tos não digeridos (ienteria), sangue (disenteria) ou
to geral crescente, Arsenicum e Mercuriws corrosivos estão indi. mucosidades. Há inapetência, metorizações intermitentes,
cados; se falharem,dá-se Capsicum ou Colocynthis, se houver fraqueza crescente, emagrecimento, marasmo. Pode complicar-
sinais de muitas cólicas; LACUZON aconselha também Ie- se de ascite ou de erupções cutâneas, € bem assim, no cão de
ca e Petroleum alternados, Nos cães, um bom remédio da
icterícia. Contra esta forma de moléstia, alterne-se China e
diarréia é Antimonium tartaricum. Nos gatos e nos coelhos Arsenicum, ou, conforme aconselha RUSH, Sulphur e Arse-
quase todos os casos curarão rapidamente com a alternação nicum., uma vez por dia, ou ainda, conforme aconselha LA-
de China e Arsenicum; se falharem, alterne-se Pulsatilla e CUZON, China e Sulphur.
Mercurins sol.
A diarréia do desmame trata-se com Lycopodium e Pul- queda do reto
satilla. A diarréia dos bezerros, o terrível urso branco,trata-se
principalmente com Mercwriws cor. e Arsenicum alternados; se Saída da mucosa retal, que vem fazer saliência no exte-
falharem, Arsenicum e Sulphwr alternados. rior A porção herniada forma um tumor avermelhado ou
Às aves também sofrem de diarréia, não somente em sua . violáceo mais ou menos grosso, cuja mucosa pode ser alterada
forma comum, mas também em sua forma disentérica. Ainda e despedaçada. Particular aos cães e porcos, a queda do reto
que se assemelhando às vezes à cólera das galinhas, esta diar.. pode ser espontânea, porém na maioria das vezes é produzida
réia é diferente dele, apesar de se poder tornar contagiosa. pela prisão de ventre prolongada ou por uma diarréia crônica.
A enterite aguda das aves caracteriza-se por evacuações ao O tumor deve ser reduzido à mão e o reto posto no
princípio esverdeadas e depois amareladas, líquidas e abun- lugar. Se insistir em sair, é preciso combater a predisposição
dantes, sujando as penas que rodeiam o ânus, e às vezes mis-. e para isso o melhor remédio é Arnica IM ou Ferrum phos-
turadas com sangue. O remédio deste estado é Ipeca ou Secale phoricum duas doses por dia; Ignatia e Podophyllum também
só ou alternada com Arsenicum ou com Sulphur, cada dia. odem ser úteis. Entretanto, se houver prisão de ventredá-
Havendo disenteria branca, Mercuriws cor.; Rheum pode se Alumina: havendo diarréia, Magnesia mur.; se a queda
também ser muito útil nas galinhas. ocorre espontaneamente ou se o reto é inflamado,dá-se Be-
Entre os gansos, há uma moléstia conhecida algumas lladona e Mercurims sol. ou Aconitum e Arsenicum alternada-
vezes por disenteria branca. O ganso perde o apetite, torna-se mente. Se o tumor for escoriado, loções com uma solução de
fraco e respira dificilmente; as evacuações são muito moles e Arnica TM a 1:20 de água.
esbranquiçadas e finalmente líquidas; o corpo toma uma cor
Prurido
azulada e a morte sobrevém. A moléstia dura três ou quatro .
dias.dá-se no primeiro dia Aconitum e, nos dias seguintes, Coceiras costumam manifestar-se debaixo da cauda,
Avrsenicum alternado com Podophyllum; se falharem, pode-se em torno do ânus, o que obriga os grandes animais a se
experimentar Chamomilla e Mercuriws sol. alternados. coçarem nas paredes e cercas e os cães e os porcos no chão.
Encontra-se ainda a enterite, especialmente a disentérica, Os remédios para isso são: Lycopodium, Petroleum, Ratanhia
entre os perus, os patos, os papagaios, etc.; mas, para todos, e Arum tryphilum, uma dose por dia. Quando o ânus é simples-
Mercuriws sol. ou JMercurius covrosivus é o remédio capital. mente vermelho e escoriado,dá-se Arsenicum.
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Ascite 'peritonite
Por, este nome entende-se as coleções serosas passivas É a inflamação parcial ou geral do peritôneo, membra-
que se formam no abdome,na cavidade do peritôneo, carac na serosa que reveste internamente a cavidade do ventre e
terizadas pela distensão enorme das paredes do ventre e per externamente os órgãos nela contidos. Resulta quase sempre
turbações do funcionamento normal dos órgãos envolvido de feridas do ventre, mas pode também ser devida ao frio.
ou vizinhos. Sua gravidade é sempre extrema.
O cavalo e o burrosão raras vezes atacados por esta A moléstia manifesta-se por dor viva no abdome, que
moléstia, que é frequente, pelo contrário, no boi, no carneiro arece retraído; respiração difícil; inapetência; sede viva; pri-
no cão e no coelho. são de ventre, raramente diarréia, defecação difícil e dolorosa;
Quase sempre sintomática de outras moléstias orgâni vômitos no cão, no porco e no gato; estupor profundo, olhar
cas, que impede a circulação venosa do abdome, pode, entre. fixo. O animal evita deitar-se e, quando o faz, é na posição
tanto, ser idiopática ou essencial e aparecer como moléstia à. dorsal. A meteorização é bastante fregiiente e o ventre acaba
parte. Em qualquer caso, o tratamento é o mesmo, desde que. por se distender. As paredes do abdome são dolorosas.
a síndrome se torna predominante e prejudicial às funções A febre, porém, é moderada e as cólicas leves. O animal olha
essenciais à vida. para Os flancos. Enfim, sobrevém profunda prostração, resfria-
O aumento do volume do ventre faz-se pouco a pouco e. mento geral e morte.
é acompanhado dé edema dos membros e das partes declíveis Se a moléstia tiver sido causada por um resfriamento,
do abdome; o ventre torna-se caído. Em alguns animais, espe- por exemplo, depois de ter bebido água muito fria suando, dá-
cialmente nos pequenos, pode-se sentir a flutuação do líquido se Aconitum e Bryonia alternados cada quarto de hora ou
pela percussão das paredes do abdome. Este estado é, em meia hora, conforme a gravidade do estado do doente. Se
regra, acompanhado de tristeza, dificuldade de andar, repug- melhoras não vierem e o colapso se declarar, com muita pros-
nância ao moviménto, emagrecimento, secura da pele, sede tração, alternem-se Arsenicum e Veratrum album do mesmo
contínua, respiração difícil, urinas raras e carregadas (nos pe- modo, até o fim da moléstia.
quenos animais, pode haver incontinência de urinas). Pouco a Se peritonite é traumática ou secundária à outra molés-
pouco o animal perde as forças, as mucosas se descoram e se tia, dá-se Colocynthis e Mercurius cor. alternados desde do
infiltram,a inapetência aumenta, a digestão é lenta, a debilida- começo.
de cresce, sobrevém prostração e diarréia e o animal sucumbe. Se o animal melhorar, passados os sintomas alarman-
O principal remédio da ascite, como toda e qualquer tes, dá-se Colocynthis e Mercurius covr. alternados desde o
hidropisia, é Apis, que pode ser alternado com Aysenicum. começo; se permanecer doloroso, Lachesis ou Belladona; se
SCHAEFFER,entretanto, indica, como principais remédios da houver diarréia, Avrsenicum; se dificuldades de urinar, Can-
ascite, Arsenicum, China, Dulcamara e Heleborus, cada um dos tharis; se O animal mancar ao andar, Rhys tox. Uma dose de
que se deve dar por8 dias, de 6 em 6 horas. Pode-se entretanto, 4 em 4 horas.
alterná-los, por exemplo, Arsenicum e China. “Arsenicum e
China- diz ele-são os melhores remédios de todas as formas
de hidropisia, desde que a moléstia seja ainda curável” MAR-
TELET junta:? China principalmente é um remédio heróico.”
A estes remédios pode-se juntar Lycopodium.
s
197
| o
"MOLÉSTIAS DO ss
APARELHO RESPIRATÓRIO
: Coriza
/ r
a inflamação aguda ou crônica da mucosa que forra .
internamente as fossas nasais, e não deve ser con-
fundida com a gurma, nem com o mormo, que são moléstias x
contagiosas e epizootias. Esta moléstia benigna, que pode
atacar todos Os animais.
Manifesta-se por vermelhidão da mucosa, secura no A
começo e um pouco de febre, mas o apetite é conservado. 1
No segundo dia, aparece o corrimento pelas narinas, claro, “a
aquoso, levemente filante, sopros frequentes. Depois, o cor- a
rimento, se espessa, turva-se, torna-se pouco a pouco puru-
lento, suja as asas do nariz. Nos casos mais simples, a
resolução tem lugar em 8 ou 15 dias. Ea
Se a moléstia passa ao estado crônico, o corrimento w
persiste, torna-se viscoso, claro ou esbranquiçado e a molés-
tia pode-se estender aos seios ou às bolsas guturais. f
Há, porém, no gado bovino, uma coriza gangrenosa, mo
que é contagiosa e muito grave, de natureza infecciosa; ca- ro
racteriza-se por inflamação simultânea dos olhos e do nariz, w
com, corrimento sanguinolento pelas ventas, febre, cabeça o
pesada, focinho seco e rachado, chifres quentes, e, após 2 a 5 M
dias, úlceras dentro do nariz, corrimento fétido e sangiiíneo |
pelas narinas, respiração e deglutição difíceis, baba viscosa,
199 mr
Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
=
emagrecimento, fraqueza, estado comatoso, hipotermia caro eviscoso no começo, torna-se puriforme, coalhado, fé-
morte. Algumas vezes, há diarréia sanguinolenta; outras ve. tido, intermitente ou remitente; O animal sopra; a boca é
zes, vertigens; outras, erupções cutâneas. Dura 7 dias, na. fétida; há deformação dos ossos da face, sobretudo ao nível
2 me /
forma comum, e 3/a 5 semanas, nas formas benignas. em que o pus se coleciona no seio; sensibilidade á apalpação.
- A mesma gravidade apresenta a coriza nas aves, entre Hiydrastis 1º ou TM, é o principal remédio; se falhar,dá-
as quais é uma das mais comuns e das mais insidiosas mo- se Silicen. Kili bichromicum pode também ser útil. Uma dose
léstias, sendo também, como já dissemos, uma das forr emprego de Aconitum
cada'6 horas. MARTELET aconselha o
frustas da difteria aviária. Neste caso torna-se epizoótico é e depois de Arsenicum.
devasta o galinheiro; e o corrimento do nariz é de um cheij:
ro insuportável. A coriza simples não tem esse mau cheiro B - Moléstias da laringe
nem o corrimento é tão espesso como na coriza diftérico. A
coriza simples tanto ataca as galinhas e os perus, como os Laringite
pombos e os papagaios. Os seus remédios são Allium sati-
pum TM ou Arsenicum e Mercurius sol. alternados; em vez (Angina laringéa) — É a inflamação da mucosa da la-
de Mercurius, poderá ser empregado o Sulphuric acidum. ringe; encontra-se em todos Os animais de pêlo e pode ser
Nos animais de pêlo, Aconitum é o remédio antes do aguda ou crônica. Esta é a laringite simples; mas há ainda,
aparecimento do corrimento nasal; uma vez este estabelecido, sobretudo no boi, uma lavingite estridulosa ou pseudo-mem-
alterne-se Mercurins sol. e Sulphbur ou Nux vomica e Mercu- branosa, de caráter mais grave e alarmante, porém geral-
riws sol., com intervalos de 4 horas. No começo, em vezde mente curável, como a outra.
Acomitum, pode-se dar Dulcamara, caso se suspeite de um A laringite simples aguda começa por tosse seca,
resfriamento por molhadela. quintosa, com sensibilidade da laringe à pressão, região da
Os medicamentos melhores indicados na coriza gangre- garganta inchada e quente, cabeça estendida para a frente
nosa do boi são Kali bichromicum, Lachesis, Mercwriws cor., para facilitar a respiração; dificuldade da deglutição. Depois
Arsenicum e Silicea, qualquer dos quais pode ser alternado de um a três dias, corrimento nasal, aceleração da respira-
com Áconttum., se houver febre. Hydrastis também pode ser ção, algumas vezes cornagem (ofego), reação febril mais ou
útil. Externamente, é de muita utilidade seringar as ventas do menos acentuada.
A resolução tem lugar em 10 a 12 dias; algumas vezes passa
boi com umasolução de 20 gotas de ácido fênico em um litro
de água, pode-se dar também internamente 2 gotas em um ao estado crônico, outras vezes complica-se de bronquite e
copo dágua, quatro vezes por dia. Pyrogenium é muito indi- mesmo de pneumonia.
Na forma crónica, a laringite caracteriza-se por tosse
cado na coriza gangrenosa.
quintosa, que pode ser provocada pela pressão da garganta;
Sinusite
corrimento nasal, mucosos pouco abundante e remitente.
Pode complicar-se também de bronquite, enfisema e ofego.
A sinusite simples não é senão uma complicação da Na forma estridulosa, há, em começo, reação febril,
coriza, quando esta se estende aos seios frontais, maxilares ou depois respiração acelerada, dispnéica, sufocante, tosse rara,
do cornilhão (bovídeos). Mas pode também ser essencial ou dolorosa, garganta inchada, sensível, sibilo laríngeo, expul-
primitiva. A hemorragia nasal é um sinal do começo. O ani- são de falsas membranas pela boca no momento da tosse;
mal é triste, sonolento, com a cabeça baixa. O corrimento, jato nasal esbranquiçado, algumas vezes sanguinolento. A
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Manual de Homeopatia Veterinária MHY — Indicações Clínicas e Patológicas -— Teoria e Prática
em
dispnéia então aumenta, sintomas gerais graves sobrevêm e não se exagera com O trabalho; só existe em certas condi-
a asfixia, pode ser o termo da moléstia. Geralmente, porém, ões: por ocasião de comer, sob a influência de uma viva
o
a resolução tem lugar depois de 6 a 8 dias. : excitação, etc., e é então intermitente.
A laringite aguda simples trata-se, logo no começo, com Os remédios mais bem indicados contra essa paralisia
Aconitum, durante um dia, cada 2 horas; depois, dá-se Spoy- laríngea — Cocculus, Cansticum e Gelseminm. Entretanto,
gia ou Kali bichromicum, cada 3 ou 4 horas. Se a respiração SCHAEEFER aconselha Bryonia e Scilla alternados, e depois
continuar difícil e o pescoço inchado, dá-se Bryonia e Hepar Calcarea carb., Arsenicum e Nitrum (puro) são meios enérgi-
alternados. No cão, dá-se Antimonium tart. cos, diz, MARTELET. Spongia e Bromimm têm indicação.
Na laringite crônica simples, alterne-se Causticum e He.
par cada 12 horas. Na Jaringite, estridulosa do boi,dá-se no Bocejo
primeiro dia, logo no começo, Aconitum e Bryonia alternados “(Mal triste). — Este sintoma, observado nas galinhas e
todas as horas; depois, Gelsemium e Cuprum cada 3 horas .
nos gansos e perus e constituído pelo abrir mais ou menos
alternadamente: se falharem, alterne-se Hepar e Spongia, do
constante da boca, ou mais propriamente, pelo esforço de
mesmo modo.
respirar, ataca principalmente os frangos, antes da muda das
penas. Pode ser acompanhado de tosse sibilante, dificuldade
Rouquidão
de respiração, salivação espumosa e caquexia ou asfixia. Atri-
Os pássaros de gaiola estão sujeitos a ataques de rou- bui-se este estado à existência de vermes (syngamos) na tra-
quidão. Ora a voz quebra-se no correr do canto, ora a afonia quéia das aves. o |
é completa. Se o pássaro espirra, o que é sinal de um Seja como for, em homeopatia, têm-se feito desapare-
resfriamento,dá-se Aconitum, algumas gotas na a água de be- cer esse mal com Allium sativum TM ou Drosera e Dulcama-
ber. Mas se a voz é fraca e rouca,dá-se Causticum ou Hepar; ra dadas alternadamente. Em caso de insucesso,
Enfim, se há grande rouquidão, olhos aquosos, e, todavia, de empregar-se-á Ignatia, Lachesis e China talvez fosse útil.
vez em quando a voz clareia,dá-se Pulsatilla.
C - Moléstias dos brônquios
Ofego
Papeira
(Cornagem, pulmoeira) — É um estado crônico da res-
Ainda que o corpo tiróide não faça propriamente par-
piração laríngea de certos cavalos ditos ofegantes, constituído
por um ruído particular anormal ao nível da laringe e sem te do aparelho respiratório, incluímos aqui a moléstia conhe-
outros sintomas de moléstia orgânica. Esse ruído é devido ao cida por papeira ou bócio e caracterizada pela hipertrofia
estreitamento da passagem laríngea, causado pela paralisia do progressiva dessa glândula. O seu desenvolvimento é muito
nervo recorrente, geralmente do lado esquerdo. lento e, enquanto pequeno, o tumor não trás inconveniente
O ruído é de intensidade variável, constituído por um algum; mas, uma vez tomado certo desenvolvimento, pode
ronco ou sibilo no ato da inspiração que se ouve à entrada das comprimir a traquéia e produzir sufocação e asfixia. E mais
cavidades nasais e algumas vezes a bastante distância; e, frequente no cavalo e no cão.
quando o ronco é excessivo, um exagero de exercício acelera O principal remédio desta moléstia é Spongia, duas
a respiração e o animal sufoca. Outras vezes, a cornagem doses por dia.
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SCHAEFFER, entretanto, e MARTELET indicam Ipeca e Bryonia, com os mesmos intervalos. Se a respiração
outros medicamen tos:no começo Aconstum e Drosera alter. “se tornar difícil e opressa, dá-se Spongia e Kali bichromicum
nados, uma dose por dia: se isto não der resultado, Dyosera alternados. Se a tosse for seca e quintosa, em freqiientes aces-
alternada com Hear ou com Belladona, do mesmo modo. sos, alterne-se Pulsatilla com Hlyosciamus, um dia um, outro
“
dia outro, três doses por dia. Tosse provocada por beber água
fria, Aconitum e Arsenicum. Tosse depois do trabalho, Scilla.
Bronquite
E a inflamação simples, aguda ou crônica, da mucosa | Tosse rouca, vindo do fundo do peito, Aurum muy. Tosse
acompanhada de bocejo, Lycopodimm. Tosse rouca no cão,
brônquica. Afeta i ndistintâmente todos os animais domésti-
cos, o gado cavalar e o muar principalmente. Nas aves, rece Antimonium tart. ou Hepar e Spongia alternados. Quando o
be o nome de g bgo. A bronquite aguda nos mamíferos | catarro expelido pelas ventas se tornar purulento e a moléstia
começa por febre, respiração difícil, agitação e irregularidade tender a se resolver, Pulsatilla é o melhor remédio, cada 4
do flanco, secura c vermelhidão das mucosas, tosse seca, pe- horas: No cão, o melhor remédio da bronquite e da tosse é
nosa, dolorosa, e, nos ruminantes, lacrimejamento e parada Antimonium tart. Na tosse do porco, sem febre, Rhum TM,
da ruminação. Logo depois, a tosse aumenta; sobrevém jato "em doses de 15 gotas cada 6 horas, é bom remédio; Sefalhar,
nasal, primeiramente líquido, transparente, depois mais visco- dá-se Nitrum. No gogo das galinhas, deve-se dar Aconitum,;
so, flocoso e enfim purulento, às vezes com estrias de sangue, se não melhorar, dá-se Allium sativum TM cada 4 horas e com
Há também diminuição do apetite e da sede, olhar triste, can- isto a ave se curará.
seira e às vezes prisão de ventre. A duração da moléstia é de 2 Contra a bronquite crônica, alterne-se Antimonium tart.
a 3 semanas. com Kak bichromicum, uma dose por dia; Belladona e Drose-
A bronquite aguda sucede algumas vezes a bronquite ra também podem ser úteis, alternados do mesmo modo. Nos
crônica; esta, porém, é às vezes primitiva, sobretudo nos ani- velhos animais, Carbo veg. e Scilla estão indicados.
mais de 8 a 10 anos, vigorosos, mas que trabalham continua-
mente. Neste estado, a respiração é sempre um pouco difícil; a Bronco-pneumonia
tosse é gorda com jato nasal muco-purulento, mas às vezes
manifesta-se por acessos violentos; e qualquer exercício provo- É mais comum, quase especial ao cão, sendo, como já
ca o suor. O traba lho, aumenta a tosse e o corrimento nasal. vimos, uma das localizações do tifo dos cãezinhos. A forma
Os animais se nutrem mal, emagrecem, ficam com o pêlo simples, devida ao resfriamento, começa por febre, triste-
tenso e a pele seca No cão, a tosse provoca vômitos. za, inapetência; depois, falta de ar, sobressaltos do flanco,
O gogo das galinhas não é senão a bronquite aguda das sopro labial, respiração em tempos; Enfim corrimento nasal
aves. Os doentes a presentam-se tristes, com as penas arrepia- espumoso, muco- purulento, algumas vezes estriado de sangue
das, perdem o apetite e tossem fregientemente. e mesmo sanguinolento (no cão), prostração, resfriamento e
Logo no princípio do bronquite aguda, dá-se Aconitum morte por asfixia. Terminando por gangrena pulmonar, o hálito
(ou Dulcamara), uma dose cada 2 ou 3 horas até a diminuição é fétido.
dos sintomas. Este remédio é, porsi só, suficiente para curar Os principais remédios desta moléstia são: Phosphorus
toda a moléstia. E m vez de Aconitum, pode-se também em- e Antimonium tart. alternados cada hora.)
pregar com sucess o Ferrum phosphoricum, do mesmo modo.
Se porém, dentro de 3 ou 4 dias, Aconitum falhar, alterne-se (1) Os alopatas estão empregando modernamente a sulfanilamida.
é
205
“Ta
sirqu
D - Moléstias do pulmão
misturadas intimamente com sangue. Depois, a tosse torna-
se mais ou menos frequente (algumas vezes só provocada
Congestão pulmonar
pelo apertar da garganta) difícil e dolorosa, a conjuntiva
- LApoplexia pulmonar). É o afluxo de sangue para os toma uma cor ictéricia e a febre sobe ao seumáximo. Esta
vasos pulmonares. Encontra-se em todos animais, inclusive febre dura de 6 a 9 dias, ao cabo dos quais produz-se a
nas aves, mas sobretudo nos cavalos de tração. É quase sem- defervescência e O animal entra em convalescença; outras
pre devido ao excesso de calor, ou a esforços prolongados em vezes, à moléstia acaba em gangrena do pulmão, a prostra-
dias quentes e tempestuosos,'ou as mudanças súbitas da tem- ção sobrevém, o hálito torna-se fétido, bem como o corri-
peratura do corpo (resfriamento). Caracteriza-se, nos animais mento nasal, que toma o aspecto de borra de vinho e a morte
de pêlo, por dispnéia mais ou menos forte, aceleração da res se produz por asfixia ou por intoxicação pútrida; vezes ou-
piração, respiração ruidosa, dilatação das ventas, tosse curta, tras, produz-se um abscesso no pulmão, com febre elevada,
abortada, ligeiro corrimento nasal, espumoso e rajado de san- corrimento nasal purulento e morte por asfixia. A resolução
a,
gue, algumas vezes mesmo sanguinolento, batimentos fortes ou defervescência, porém, é o caso mais comum. À pneumo-
do coração, suores, cianose por asfixia, resfriamento geral e nia franca é, em regra, moléstia benigna.
motte. As vezes, quando devido ao excesso de trabalho, pode O tratamento deve começar pela administração de
a mi
terminar por hemoptise ou hemorragia pulmonar. As aves Aconitum de 2 em 2 horas, durante 24 horas; depois, alter-
sentem falta de ar, abrem o bico, esticam o pescoço, vacilam e ne-se Bryonia com Phosphorus até o fim da moléstia. Pode-
caem, morrendo em pouco tempo, quando pouco antes apre- se curar também esta moléstia, dando-se desde o começo
sentavam perfeita saúde. um dos seguintes remédios: Ferrum phosphoricum, Jodum
Desde que a moléstia não seja fulminante e dê tempo ou Ranunculos glacialis, durante todo o curso da moléstia.
ao tratamento, Acomtum e Phosphorus devem ser alternados, Se os sintomas de icterícia forem muito acentuados, dá-se
uma dose cada 10 minutos, até obter melhoras. Em vez Chelidonium. No cão, prefira-se sempre Antimonium tart,
destes dois remédios, pode-se usar também Ferrum phospho- a qualquer outro medicamento/pode-se alterná-lo com
ricum, MARTELET aconselha a alternação de Aconitum e Phosphorus. Sobrevindo muita prostração, alterne-se Phos-
Cactus; MOORE e HURNDALL aconselham, entretanto, phorus com Arsenicum alb. Se sobrevier o abscesso
de começo, como infalível, Ammonium Causticum, em doses pulmonar,dá-se Hepar só ou alternado com Ammonium
repetidas cada 15 minutos. comst.; em caso de gangrena alterne-se Arsenicum alb. com
Carbo. veg., estes dois últimos com intervalos de meia hora.
Pneumonia Na convalescença,; enfim, pode-se dar algumas doses de
Sulphuyr, uma dose por dia, até o restabelecimento. Os alo-
É a inflamação dos pulmões (bofes). Encontra-se em patas estão usando a Sulfanilamida e seus derivados.
todos os animais de pêlo, sobretudo no cavalo; é muito rara
no boi. A sua causa é, em geral, um resfriamento (animais Asma
suando que tomam molhadelas ou bebem água fria).
Começa por inapetência, tristeza, abatimento, pêlo Os canários e outros pássaros de canto são às vezes
arrepiado, febre, pletora, tosse pequena, mucosas injeta- atacados por sintomas que se assemelham à asma. À respi-
das e açafroadas e corrimento nasal por uma ou outra ração sibilante é então facilmente ouvida, especialmente de-
venta de mucosidades cor de tijolo ou ferruginosas, isto é, pois do exercício do vôo. Corallium rubrum, na água do
206 207
anual de Homeopatia Veterinária
&
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Frávios
:
bebedouro, efetua uma rápida - também é
cura. Spongia 30: edemas sobrevêm
uloso no cão; revê árias p partes do
em várias
indicada. * globulo vezes ascite e morte porasfixia ou síncope cardíaca.
corpao é o principal medicamento desta moléstia, duas
Enfisema É doses por dia; se falhar alterne-se com Arsenicum ou
4 um China com Arsenicum album. Se houver outros edemas
| Dilatação das vesículas pulmonares e mesmo ruptura en po,dá-se Lycopodium.
destas (boi), com penetração anormal do ar no tecido pelo cor 3
pul-
monar E frequente nos eqiídeos, nos quais constitui, às ve-
zes, causa de fólego iurto. Pode aparecer bruscamente, depois pleuris
de esforços violento S; Outras vezes estabelece-se lentamente Inflamação da pleura, membrana serosa que envolve
,
À respiração é irregular; esta irregularidade, visível
os pulmões, entre estes € à parede do peito. Encontra-se cm
no flanco, é produzida, na expiração, pelo abaixamento
do todos os animais, porém é particularmente grave no cava A
flanco em dois tempos, separados por um movimento de o peito)À
no qual ela é sempre dupla (dos dois lados
parada. A tosse é mais ou menos forte, abortada, seca, uma
pleuris primitiva é rara; quase sempre aparece como
bastante frequente; O corrimento nasal viscoso e bastante
complicação da pneumonia e então seus sintomas se mi
espumoso, semelhante à clara de ovo batida. Há dificuldade
ram com os desta, constituindo o quadro da pleuro-pneumo
respiratória, sobres-salto, da inspiração e por vezes sufocação |
nia. Primitiva, é devida ao resfriamento.
com o exercício, ficando o animal a bater muito. Depois, ao Começa por tristeza, inapetência, pelo arrepiado, ves
|
cabo de alguns anos, aparecem edemas, desordens do cora-
cólicas, suores, injecções dos olhos, calor da boca, febre alta,
ção e morte. sede intensa, respiração irregular e acelerada (inspiração
No enfisema súbito e recente,dá-se Naphtalinum, três longa e expiração curta), parada da ruminação, gem os
doses por dia. No e nfisema confirmado, Lobelia ou Antimo- Agitação e inquietação traduzindo uma dor interna. ã e há
mium tart. Podem ta mbém ser úteis Arsenicum alb. e Ammo- tosse, é curta e seca, dolorosa, abortada. Do segundo ou
nium corbonicum, Cárbo veg. convirá, se o corrimento nasal terceiro dia, começa o derrame na pleura, o qual aumenta
for muito profuso. Havendo desordens cardíacas € hidropisi- progressivamente. À respiração torna-se então dispníica» o
as, dá-se Kali carbonicum, quatro doses por dia. peito sensível ao toque. O animal permanece em pe, a cabeça
baixa e estendida, as ventas dilatadas. Todo o movimento é
E - Molésti as da pleura penoso. Em geral sobrevêm edemas nas partes inferiores do
corpo. Cura em algumas semanas ou mata por asfixia, algu-
Hidrotórax mas vezes até no começo. =
Os dois princip ais remédi os do pleuris são Aconitum €
Raro no cavalo, mais frequente no cão. É quase sem- te com interva los de 2 noras
Bryonia, dados alternadamen
pre secundário a outras moléstias. Caracteriza-se por acu-
Havendo grande derrame com muita falta de ar, alterne pis
mulação de serosid ade na cavidade da pleura, entre as
e Arsenicum album . Cantharis, em lugar de Acomitum, tam-
paredes do peito e a superfície dos pulmões (bofes). O esta-
bém é um bom remédio. Se, uma vez caída a febre e dissipa-
do geral é mau; o animal fica triste, arrepiado, cansa-se facil-
dos os sintomas alarmantes, o derrame custar a se
mente, tem O apetité caprichoso; a respiração é irregular e
reabsorver, Sulphur e Apis podem ser alternados com suces-
penosa; há tosse pequena, seca, quintosa; o tórax torna-se
+
so. Em caso de pleuro-pneumonia simples, deve-se alternar
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MOLÉSTIAS DO |
APARELHO CIRCULATÓRIO
A - Moléstias do coração
gndocardite
Pericardite
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MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
nos casos crônicos, Ly copodium, Pulsatilla ou Uva wysi, são Os (Hematuria essencial). Emissão de urinas sanguinolen-
remédios. Nos casos agudos, as doses devem ser dadas cada
tas; afecção própria dos bovídeos, com lesões da bexiga.
hora ou cada 2 horas qu em 3 horas, conforme a violência dos
No começo, emissão de urina turva, que se torna mais
sintomas; nos casos crônicos, pela manhã e à tarde uma dose.
2
“tarde cor de rosa e depois vermelha (os animais parecem até
217
Manual de Homeopatia Veterinária
Uretrite
A - Moléstias do aparelho genital do macho
Inflamação do canal da uretra; pouco comum, exceto
no cão. Caracteriza-se por prurido, dificuldade de urinar, 1. Moléstias do pênis:
sensibilidade do canal, vermelhidão do meato, corrimento
sero-mucoso ou purulento. No carneiro, pode haver impossi: paralisia do pênis
bilidade da micção.
No começo, dá-se Belladona e Mercuriws sol. em alter- E sta afecção, resultante de abusos do coito, ou, nos
nação cada 4 horas; não melhorando, dá-se, do mesmo . cavalos, conseguente ao tifo, reside na paralisia
modo, Cannabis sativa e Thuya, ou ainda Mercurius cor. dos músculos dos cordões suspensores. O pênis é pendente,
edemaciado, não entrando mais no forro depois da micção. O
órgão é frio, pouco ou não sensível, algumas vezes vermelho
ou violáceo, com ou sem escoriações.
No começo, Arnica é o remédio, uma dose cada 6 ho-
ras, sobretudo caso trate de abuso do coito; se falhar, recorra-
se a Conium, Causticum, Phosphoric acidum ou Graphites.
Se for consequente ao tifo, dá-se Gelsemimm.
Balanite
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Manual de Homeopatia Veterinária MHYV — indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
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MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
do útero, inclusive o parto. O escoamento de sangue é conti “variável. É mais frequente na vaca e nos pequenos ruminantes.
nuo ou intermitente. Há sinais de vertigem, fraqueza, cólic
e anemia consecutiva, que pode ser mortal. Quando tem hi É completa ou incompleta e quase sempre onsegiiente ao par-
to muito rápido. E incompleta, quando o útero somente apare-
LAZIDAIZIATITINATITAIAAIT AS
gar durante a ges tação, o aborto é quase sempre inevitável ce na abertura da vagina e não passa além da vulva quando é
* Injeções de água quente na vagina e Hlydrastis TM er de pera,
doses de 10 gotas cada quarto de hora, em geral Julgam completa, apresenta fora da vulva um tumor em forma
mais ou menos volumoso, de uma cor vermelha viva, violácea
metrorragias. Se falhar, empregue-se um dos seguintes re ou pardacenta, coberta de equimoses ou escoriações. Este tu-
médios: Trillium TM, Zingiber TM, Hamamelis TM, Ipeca q “mor por vezes não aparece senão quando o animal se deita,
Ustilago. Se a hemorragia é passiva e escura e fétida, Seca yrina ou bostea. O mal é acompanhado outras vezes de febre,
pode ser útil; e para a hemorragia ativa e vermelha, especial agitação, patadas no chão, esforços expulsivos e, em alguns casos,
mente depois de aborto ou parto, Sabina é o remédio, só o “da saída ou queda da própria vagina e do reto. A redução
alternada com Ipéca. Quando a hemorragia é acompanhad manual deve sempre ser tentada, e a predisposição à reincidén-
de febre, o seu 1 emédio é Aconitum. Para as pequenas he cia combatida por um dos seguintes remédios: Stannum, Sepia,
morragias passivas e contínuas, Nítric acidum é um bom re Lilium, Lappa, uma dose cada 12 horas, pela manhã e à tarde.
médio. Arsenicum alb. dado uma dose cada 2 dias e por várias
semanas, evita a reincidência e, alternado com China, cura 1l. Moléstias das mamas:
anemia consecutiy ja às hemorragias. Nas pequenas hemorra-
gias, bastará dar uma dose do remédio cada 3 ou 4 horas. Mamite
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pouco quente e doloroso, vermelhidão da pele e escoame escoamento do pus, dá-se Mercurius sol. alternado
to de leite róseo ou mesmo sanguinolento, mas não h eida ou Silicea (veja Abscesso). Contra as fístulas
febre. Termina-se, em regra, por cura, mas pode passar co
. supurantes que possam ficar depois da moléstia, Phosphorus
mamite franca. A estes casos dá-se o nome de congestão n Pulsatilia a cada 6 horas. Calc. sulph. tem indicação.
leitosã. Em geral, Belladona e Bryonia alternadas cada 2 ho : Há enfim uma outra terminação da mamite, mais
ras, curam rapidamente esses casos. Se, porém, o leite foi
rara, porém fregiente nas ovelhas: é a gangrena. A mama
sanguinolento, alterne-se Bryonia com Phosphorus.
torna-se violeta, insensível, coberta de bolhas, caindo em
Belladona e Bryonia são também os dois principais re aumenta; sobre-
segui da aos pedaços; a tristeza do animal
t
médios da mamite aguda simples; se falharem, Phytolacea mn Étremores, suores frios, prostração extrema
“vêm . F
e morte.
pode ser muito útil. Phytolacca é mesmo considerado poi Esta forma pode ter nas ovelhas um curso muito rápido e
alguns como principal remédio da mamite. Entretanto, se matar o animal em 4 ou 5 dias (recebe então o nome de
febre for muito intensa pode-se começar O tratamento po mamite gangrenosa das ovelhas ou aransa). Nestes casos,
Acomtum e Bryonia alternados (seria mesmo convenient deve-se dar Arsenicum alb. e Lachesis alternados cada hora;
começar o tratamento de toda e qualquer mamite aguda sim ode-se também alternar Aysenicum com Secale. Outro re-
ples, misturando na mesma dose Aconitum, Belladona e. médio que pode ser útil é Crotalus. Pyrogenium e Echina-
Bryonia). Se, porém, a mamite é devida a um traumatismo, . cea nas formas malignas. |
alterna-se Avnica com Bryonia ou Phytolacca. “Quando à: Também por vezes, nas ovelhas e cabras, a mamite
inflamação aparece logo depois do parto - diz MARTELET se complica com inchação das articulações e oftalmia pu-
Belladona e Chamomilla são específicos; Chamomilla princi-
. rulenta, e toma a forma contagiosa (agalácea contagiosa),
palmente, quando se sente nodosidades no interior das. que mata 15% dos animais doentes não tratados, depois
mamas.”As doses devem ser dadas cada 2 ou 3 horas. Estes do curso de 30 dias de moléstia. Há tristeza, febre, man-
medicamentos podem resolver a mamite, mas quando isso. queira, emagrecimento progressivo, abcedação da mama.
não acontece ou se encontra a moléstia já em estado adianta Arsenicum alb. e Lachesis são os principais remédios alter-
do, outros remédios são necessários. nados cada 3 horas. o
Frequentemente, a resolução espontânea não é comple- Mas há ainda uma mamite contagiosa das vacas leitei-
ta, deixando, no interior da glândula, nódulos duros é sen- ras, em que a saúde geral do animal é pouco abalada, mas há
síveis que podem invadi-la toda e constituir a induração. induração da mama, diminuição do leite, que coalha depres-
Nestes casos, os melhores remédiossão: Conium, Carbo ani- sa e não pode ser conservado, tornando-se seroso, granuloso,
malis e Calcarea fluorica, uma dose pela manhã e outra à - amarelado, algumas vezes fétido. Os remédios são os mes-
tarde do que for escolhido; RUSH aconselha a alternação de mos da induração.
e
Suicea e Sulphur.
Mas, em vez de resolver ou endurecer, a mamite pode Tumores
supurar, formando-se um abscesso (o que tem lugar do 8.º
HM Ro, e Cm ap
Os tumores que afetam as mamas, nos animais, são
ao 12.º dia) doloroso, que se abre para a pele ou para os benignos ou malignos.
canais galactóforos. Neste casos, o melhores remédios são
Os benignos são, em regra, as verrugas os papilomas e os
Mercuriws. FIURNDALL aconselha desde do começo a alter- quistos (veja Cap.I, letra C, TUMORES). Os malignos são os
nação de Belladona e Phytolacca. Para extinguir a supuração, cancros da mama, que se encontram sobretudo na vaca e na
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1
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MHY — Indicações Clínicas e: Patológicas — Teoria e Prática
cadela. São tumores a princípio indolores, duros, como = éstiia geral, Nitric
nódu- alternados; se consequente a uma molést tric ACi-
los da induração; mas, no final de certo tempo, amolecem,
” dum € China alternados; se devido a resfriame nto, Chamo-
ulceram a pele e formam fístulas, por onde se escoa um3
líquido fétido. Ao mesmo tempo, acentua-se a caquexia e 6 milla e Dulcamara em alternação; ou então, A ps
animal, profundamente fraco, acaba por morrer. No começo remédios falharem, recorra-seem qualquer caso, Phosphorus.
quando há apenas endurecimento, Conium, Carbo animal> Pode ser desvanecente; leite, que começou a fazer O
ou
ou Phytolacca pode m dispersar o tumor; depois de ulcerado o seu aparecimento depois do parto, some-se Suamene
radualmente. Neste caso, experimente Belladona, Chamo
cancro, Hlydrastis, Mercurius sol; Kreosotum ou Arsen
icum alh.
milla, Rlus tox. ou Phosphorus. |
são os remédios mais próprios. As doses devem ser dadas
| Pode ser ausente, não querendo aparecer depois do par
pela manhã e à tarde.
4
to; dá-se primeiro Aconitum e Chamomilla alternados, e se
falharem, recorra-se a Pulsatila ou Urtica urens. |
Rachaduras
Pode ser excessiva, o que acontece nas fêmeas apóso
São gretas € escoriações da pele, de bordos espessados | desmame, o úbere enchendo-se e podendo ir à inflamação,
recobertos de pequenas crostas, que assestam nas tetas ou ma- salvo nas fêmeas leiteiras, em que se pode extrair o leite à
mas das fêmeas e lhes causam vivas dores à sucção das crias. mão; nas outras, dá-se Belladona ou Pulsatilla. .
Começa-se por dar Arnica, internamente e externa- Pode ser acompanhada de corrimento espontâneo ou
mente; aplica-se, duas ou três vezes por dia, uma pomada de | galatorréa; neste caso, se houver inchação da mama, dá-se
Arnica, feita com banha ou vaselina e tintura de Árnica,
na Belladona; se houver endurações, Chamomúlla; em outros ca-
proporções de 1 de sta para 20 daquela. Se isto não der resul- sos Pulsatilla, Borax ou Calcarea carb. e mesmo Sulphwur.
tado, usa-se a pom ida de Cyrtopodium feita do mesmo modo Por seu lado, o leite pode ser ralo e aquoso, contendo
a 1:10 e dá-se int ernamente um dos seguintes remédios: pouca manteiga; seus remédios são: Sulphur, Pulsatilla e Nusx
Causticum, Graplhiti es ou Sulphur. Internamente, as doses de- ico. o |
vem ser dadas 3 ve zes ao dia. a Pode ser amargo, tendo um gosto repulsivo; dá-se ne
Se, ao invés dle simples gretas, houver úlceras nas tetas, phur, Phosphorus ou Antimonium tartaricum, que tambem
Siicea, Arsenicum al b. e Sulphwr são os principais remédios. convém ao leite ácido, que talha facilmente.
Podeser viscoso e mesmo purulento ou pútrido, com mau
Perturbações do K bite cheiro; dá-se Sulphur, Nux vomica ou Natrum murinticum.
Pode ser azul (em virtude da ação do Vibrio cyanogents
À secreção lá Ctea dos animais pode sofrer várias per-
sobre a album ina do leite); dá-se Pulsatilla e Nu POmicA.
turbações, que pod lem prejudicar, seja a amamentação das
Pode enfim ser sanguinolento, seja em virtude de uma
crias, seja a explor ação industrial do leite, seja enfim seu
emprego na alimentação humana. congestão leitosa, seja sem causa apreciável; neste caso, “Ipeca
é o melhor remédio que conheço, tendo curado com ele nu-
Assim é que € la pode ser deficiente, não bastando para
merosos casos”. (J. RUSH). Se, entretanto, O leite sanguino-
a alimentação das crias; o úbere ou a mama conserva-se
lento for devido a um traumatismo, Arnica é o remédio,
pequeno e frouxo. S e de causas desconhecidas ou por defeito
tanto interno como externo.
de organização e con stituição, dá-se Sulphur, Asafóetida ou Rici-
Às vacas ariscas, difíceis de mungir, é conveniente dar
nus; se consequente a uma mamite, Aconitum e Chamomilla
+
Camphora, uma dose por dia, até se aquietarem. Salvo na
228
229
E (
send
=
M anual Ide de H Homeopatia
ia Veterinári
Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
SIião do parto,
to, em q que a s doses devem
vem ser dadas car co
exual dos macho
mae é combatida por Lycopodium, Natrum mu
á : z: -.
sicum ou Contum.
a frieza para O coito tanto pode afetar o macho como
E femea.
Em todos esses casos, as doses devem ser dadas uma
HI. Moléstias do instinto sexual
ou duas vezes ão dia.
O instinto sexual dos reprodutores pode sofrer
peru
bações, que redundam em prejuízo da criação
e devem, por
isso, ser combatidos. As principais perturbaçõ
es são: nas f
meas, ninfomania; nos macho, a satiríase; e,
frieza para O coito.
em ambos,
A ninfomania é o desejo imoderado e desre
grado do
coito. Encontra-se em todas as fêmeas.
Caracteriza-se pela
persistência dos apetites genésicos, inchação
da mucosa Vagi-
nal, corrimento de mucosidades espessas
pela vulva, mau
estado geral. As vacas saltam espontaneamente
sobre as
suas companheiras e mugem fregientemente
pelo touro;
elas são ditas vacas toureiras. Na cadela e na
gata, notam-se
Os mesmos sintomas, aos quais se juntam a triste
za, e algu-
mas vezes uma irascibilidade excessiva. Essas
fêmeas são em
geral estéreis. Os remédios principais desta nevro
se sexual
são: Cantharis, Elyosciamus, Phosphorns e Stramoni
um. Contra
a esterilidade por ninfomania, dá-se Platina,
Cannabis sativa
ou Camphora. As doses devem ser dadas uma ou
duas vezes
por dia.
A satiríase é a mesma nevrose nos machos;
Caracteri-
za-se igualmente pelo ardor exagerado do coito,
acarretando
vários males já citados para os Órgãos genitais tanto
do ma-
cho como da fêmea. Neste caso, os melhores
remédios são
Cantharis, Nus vomica e Opiwm; LACUZON
aconselha Can-
Hharis e Platina alternados.
A frieza para O coito tanto pode afetar o macho como
a fêmea, um e outro furtando-se ao ato fecun
dante. Os ma-
chos são em geral indiferentes para as fêmeas;
as fêmeas
recusam-se a aceitar os machos. Quando as
fêmeas não en-
tram em cio, dá-se lhes Pulsatilla ou Caust
icum. A frieza
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ACIDENTES OBSTÉTRICIOS
A - Acidentes ante-partum
esterilidade
: Hidramínios
Paraplegia ante-partum
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MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Os remédios principais são: Rhus tox., Nux vomica e que se pode produzir; neste caso, feto e invólucros são expul-
Coceulws. Outro medicamento que pode ser útil é Phosphorgs, sos ao mesmo tempo. Mas, por vezes o aborto acidental se
As doses devem ser dadas cada 6 horas. À cura é a regra. " complica: observam-se então cólicas, inapetência, inquieta-
ção; esforços expulsivos aparecem e as águas se escoam, em
Congestão cerebral
seguida O feto sai, nu apenas ou juntamente com seus invólu-
Trata-se como a congestão cerebral comum. cro. Algumas vezes, porém, o aborto é demorado e, na oca-
'
são da expulsão, há contração espasmódica do colo do útero,
Retenção anormal do feto | que impede e retarda a saída do feto.
Se estes sinais de aborto eminente puderem ser perce-
Chegada a época do, parto, a fêmea não pare. Apresen. . bidos antes da ruptura do saco amniótico, é possível detê-lo e
tam-se todos os sintomas do parto, mas os esforços são inefica- para isso se dará Arnica, caso seja o acidente devido a um
zes; depois tudo entra na ordem e a fêmea pode mesmo traumatismo, ou Sabina, ou devido a outra causa, se dará as
engordar. Após diversos meses, os esforços expulsivos reapare- doses a curtos intervalos. Quando não se puder deter o aborto
cem e ou bem dá-se a expulsão do feto, ou então continuam e ele se torna inevitável, Belladona e Caulophyllyum auxiliarão
infrutuosos. Neste segundo caso, a fêmea morre por esgota- a expulsão do feto e promoverão a saída das secundinas. Gelse-
mento ou por metrite séptica. mium pode também ser útil, se a expulsão se retarda por
Dá-se primeiro Belladona alternada com Gelsemium contração espasmódica do colo do útero (há esforços expulsi-
cada hora; se, no fim de 24 ou 48 horas, não tiver havido vos, mas são ineficazes).
expulsão do feto, Pulsatilla e Camlophyllum devem ser alterna- Algumas vezes, porém, o aborto torna-se infeccioso e
dos cada 2 horas. Sabina e Secale podem também ser úteis. é epidêmico em uma zona, pegando entre muitas fêmeas ao
“mesmo tempo. E o aborto epizoótico e infeccioso, que se
Morte do feto produz quase sempre entre o 5º e o 8º mês da gestação e
algumas vezes sob a forma de parto prematuro até 15 dias
Algumas vezes, o feto morre durante a gestação e um
antes do parto. Em certos casos, pode ainda ter lugar do 3º
aborto o expulsa do útero; há vezes, que ele fica retido e se
ao 4º mês, nunca antes. Às crias nascem mortas quase sem-
mumifica ou se putrefaz, neste último caso provocando uma
pre e, quando são viáveis, ou são logo atacadas de uma
metrite séptica, que mata O animal.
diarréia que as mata rapidamente, ou crescem raquíticas e
Cantharis é o principal remédio para provocar a expul-
débeis e raramente chegam ao estado adulto. Às vacas ataca-
são do feto morto; se falhar, deve-se alternar Sabina e Caulo-
das ou se tornam estéreis ou têm tendência a abortar to-
phyllum. As doses deverão ser dadas cada 2 horas.
dos os anos.)
Para prevenir o aborto nas fêmeas que têm tendência a
Aborto
reincidir, Sepia é um grande remédio; e como preventivo do
É a expulsão do feto não viável. Pode ser acidental ou aborto epizoótico, deve-se dar Sabina, uma dose por dia, du-
infeccioso (epizoótico). O aborto dos animais é difícil de prever, rante 8 dias. Uma vez declarado o aborto, o tratamento é o
porque quase sempre sobrevém bruscamente, sem pródro- mesmo que o do aborto acidental.
mos. Quando tem lugar no começo da gestação, passa des-
percebido e só pode ser descoberto depois pelos acidentes -
LN
(1) O aborto epizoótico tem por agente a Brucela abortus.
Pd
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Manual de Homeopatia Veterinária MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
Outros acidé entes que possam sobrevir em consegiién. randes sofrimentos, Chamomilla ou Coffea lhe serão úteis,
cia do aborto, co mo metrorragia, metrite séptica, etc. tra uma dose cada 20 minutos.
tam-se como os d D parto. Enfim, quer se trate de parto normal, quer de parto
demorado, ou no qual se tenha feito qualquer intervenção
'* B - Acide ntes do parto manual, deve-se dar ao animal, logo após a expulsão do feto,
algumas gotas de tintura de Arnica em um pouco de água.
Apresentação vic josa do feto Isto auxiliará a expulsão das secundinas, prevenindo ao mes-
mo tempo a metrite séptica ou febre vitular e auxiliando a
Até que porto Os medicamentos internos podem agir
sobre o feto atrav és dos movimentos do útero, não é bem
cura das lesões traumáticas (contusões ou lacerações) que
sabido; a tendência do materialismo científico é ver apenas po
possam ter sofrido o útero, a vagina e a vulva. Se, entretanto,
após a expulsão do feto, o animal for agitado por temores e
toda a parte caus: is mecânicas, físicas e químicas...O que é.
houver tendência à hemorragia,dá-se Ignatia cada 15 minutos.
certo, porém, é qué*, em homeopatia, quando se dá um caso de .
distocia fetal, por posição anormal ou viciosa do feto e o parto
Retenção da placenta
se retarda, alguma!s doses de Pulsatilla podemtrazer àquele à
posição do parto1tormal e a expulsão ter lugar sem mais aci- Este acidente consiste no retardamento da expulsão das
dentes. Isto é sobr etudo vantajoso, em se tratando dos peque- secundinas, que ficam retidas na cavidade do útero, depois da
nos animais, nos q uais a intervenção é dificílima. expulsão do feto. Rara nas fêmeas multiparas, este acidente é
mais comum e frequente na cabra, na ovelha e sobretudo na
Parto retardado vaca. Há casos que duram 10 a 12 dias depois do parto. Os
animais sentem então cólicas, batem com as patas traseiras no
O parto pocle ser mais ou menos demorado; quando, chão, fazem esforços expulsivos inúteis, dando-se às vezes o
porém, ele se retalrda por demais, o que é mais comuns nas aparecimento na vulva de uma parte dos invólucros fetais,
fêmeas primiparas do que nas multiparas, pode-se auxiliá-lo outras vezes nada aparece. Corrimento fétido pelas vias geni-
ou apressá-lo com medicamentos internos. Se houver grande tais. Tristeza, inapetência, desaparecimento do leite, emagreci-
agitação e inquietação do animal antes de se manifestarem as mento, às vezes ansiosa agitação, Enfim morte por metrite
verdadeiras dores, dá-se Aconitum, uma dose cada meia hora séptica, que se produz com o apodrecimento das secundinas
Se os esforços expulsivos ausentes ou desaparecem por com- dentro do útero. E uma das causas mais comuns de morte
pleto, dá-se Opimm ou Causticum., cada 15 minutos, até que os entre os caprinos.
esforços sobrevenh am ou reapareçam. Se as dores ou esforços Os remédios para este estado são: Caulophylium e Pul-
expulsivos forem apenas fracos, irregulares ou insuficientes satilla alternados, uma dose cada hora. Também podem ser
para a expulsão d. D feto, Pulsatilla e Caulophylhum alternados úteis Sabina ou Secale. Se, depois da saída das secundinas,
cada meia hora estimularão e apressarão o parto. Em vez caulo continuarem os esforços expulsivos,dá-se Platina alternada
phyllum, pode-se e mpregar Secale. Se, apesar de fortes esfor- com Sepia. A tendência à retenção da placenta, manifestada
ços expulsivos, O nascimento não tem lugar, em virtude de nos partos por certas fêmeas, pode ser combatida por Hy-
rigidez do colo da útero, Aconitum alternado com Belladona drastis, dado durante o último mês de gestação, uma dose
apressarão a dilata ção, e, se falharem, Caulophylham ou Gelse- por dia. Enfim, logo após a expulsão das secundinas, dever-
minm; todos dados de meia em meia hora. Esforços excessivos se-á dar ao animal uma dose de Avnica (tintura) para preve-
e espasmódicos in dicam Secale. Se o animal der mostras de nir a metrite séptica e a hemorragia post-partum.
“
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Manual de Homeopatia Veterinária
com Mercuriws sol. ou com Secale, e por fim Silicea e Sulplur É uma erupção urticariana, parcial ou geral, que se
alternados. Três doses por dia. encontra no cavalo e no boi. O seu aparecimento € mais ou
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pescoço incha e forma uma bolha de ar, obrigando à av 4:20 de banha, e internamente deve-se dar Aynica. Se não me-
conservar-se em posição forçada; isto pode suceder també fhoras, alterne-se Bellado
na com Mercurius sol. cada 6 horas.
na pele do ventre ou das pernas. Em geral, fura-se a am ol
com uma agulha e esvazia-se O ar. Para evitar a reincidên
ci; -Fungo
dá-se Ranunculus sceleratus na água do bebedouro.
É um papiloma cutâneo, vermelho, esponjoso, de apa
que cresce rapida-
Ertemia : rência carnuda, mais ou menos consistente,
mente;: nasce em qualquer parte do corpo, mas principalmente
Vermelhidão congestiva que desaparece momentanea nos lugares sujeitos à forte pressão dos arreios. Chamam- no
mente sob a pressão dos dedos, acompanhada de tumefação da impropriamente de Esponja. Thuya é o seu principal remédio;
pele, calor e prurido; habitualmente difuso, quando devido à
. $ . -
« se falhar, dá-se Arsenicum alb. Externamente, aplique-se uma
calor, é circunscrito quando devido a pressões e atritos. de Thuya a 1:10 de banha, feita com a tintura-mãe,
Estes
podem mesmo abrir feridas na pele. É raro nos grandes anj-. ão loções com infusão das folhas de Thuya. SCHAE-
mais e somente nas superfícies de pouco pêlo, mas é bastante: FFER aconselha especialmente: Chamomíilla para Os fungos da
comum no carneiro, no porco, no cão e no gato. cernelha e do joelho; Phosphorus, quando o fungo é de um
“Se for devido a pressões ou atritos, Avnica é O remédio, vermelho de fogo; Silicea para o fungo úmido; e, nos casos
tanto interna como externamente; se for devido ao calor do interados, Jodum., Petroleum ou Sulphur. As doses devem ser
sol, Belladona; devido a outras causas, Aconitum. Uma dose dadas pela manhã e à tarde.
cada 12 horas.
Furúnculo
Esclerodermia
O furúnculo ou fruncho é uma inflamação supurativa e
É uma moléstia da pele, comum ao porco e ao boi, gangrenosa limitada a um pequeno ilhote cutâneo. O tumor
caracterizada pelo espessamento e induração da pele e do paní que daí resulta é pequeno, cônico, doloroso é sua parte centr
culo subcutâneo, que tudo torna duro e aderente, os pêlos gangrenada forma um carnegão, que se climina por supuração.
tornando-se quebradiços, depois por caquexia e morte. O anthraz não é senão uma reunião e furúnculos, ou melhor,
um furúnculo volumoso. o
Seu principal remédio é Bryonia: depois, Hydrocotyla,
Lycopodiwm, Kali carb., Arsenicum alh. Rhys tox., Sulphur e Quando o furúnculo se assesta no espaço interdigital do
Mercurius sol. As doses devem ser dadas de uma vez por dia. boi, toma o nome de furúnculo ou úlcera interdigital ou ainda
o de mal de forquilha do boi, que causa manqueira, supura ou
Escoriações pode estender-se aos tendões, ligamentos€ articulações do pé,
produzindo gangrena e morte. No carneiro e na cabra, recebe
As pressões e atritos da sela no lombo do cavalo ou o nome de fruncho do carneiro, mas, neste caso, é antes uma
do burro podem produzir esfoladuras no couro; o derme é inflamação do canal biflexo do que um verdadeiro furúnculo,
irritado e vermelho e o prurido vivo. Em torno da esfola- e, comprimindo-se o canal, na extremidade anterior doespaço
dura, a pele é, por vezes, vermelha e inflamada. Tocando-se interdigital, faz-se surgir uma matéria gordurosa e fé a, à
na zona ferida, animal sacode a pele, dando demonstrações pele da entrada do canal sendo mortificada; há manqueira in-
de dor. Externamente, deve-se aplicar a pomada de Aynica a tensa e o animal permanece sempre deitado.
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MHV = Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
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É muito comum encontrar cavalos, bois ou porcos, É a inflamação supurativa dos tendões (tenosite supu-
que se coçam frequentemente em árvores, moirões ou cer- rada), frequente nas regiões inferiores dos membros. Há
cas, que chegam a fazer cair os pêlos e a desnudar a pele, grande inchação da parte afetada, dura, quente, muito dolo-
indo até a formação de pequenas pústulas. Afastada a hipó- rosa, mangueira intensa; depois, no centro da zona inflama-
tese de ser este prurido devido a piolhos, bichos de pé ou da, abre-se uma ou diversas fístulas, por onde se escoa um
qualquer afecção cutânea definida; deve-se tratá-lo como pus abundante e de má natureza. Uma forte reação febril se
uma moléstia essencial. declara; a anorexia é completa; o lombo corcova-se; e o ani-
Dá-se durante algum tempo, Swlphur TM na água de mal, extenuado em extremo, deita-se, não se levanta mais e
beber ou pó de enxofre no sal, conforme aconselhamos para o acaba por morrer. As complicações das osteíte, sinovite, artri-
berne; se isto não bastar, dá-se Dolichos ou Fagopyrum. Se te supurada, são frequentes.
houver erupção papulosa, dá-se Croton, Dulcamara ou Rhus No começo, Aconitum e Bryonia alternados, ou Bellado-
tox. Havendo queda dos pêlos, dá-se Natrum mur. E Lycopo- na e Mercurius sol., cada 4 horas. Supurando e abertas as
diwm. As doses devem ser dadas pela manhã e à tarde. fistulas, alterne-se Asafoctida e Mercurins sol. Agravando-se o
Quando esse prurido sobrevém na cauda do animal de estado geral, Arsenicum alb. e Lachesis em alternação estão
tanto coçar caem os pêlos e fica apenas um tufo na ponta; “indicados, uma dose cada 3 horas. Melhorando o estado geral,
chama-se este mal rabo de rato, mas é antes uma forma de Siicea e Pulsatilia alternadas cada 6 horas estancarão a supura-
eczema, porque é habitualmente precedido ou acompanha- ção. Se houver complicações, veja-se adiante as moléstias das
do de uma erupção cutânea. Para esta moléstia, SCHAE- sinoviais, articulações e ossos.
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artrite post- partum, que aparece depois dos abortos ou par se encobre frequentemente outras moléstias (por exemplo,
tos laboriosos, ou em consegiiência de enterite, mamite, etc reumatismo, osteíte, e muitas vezes mielite da região lombar
A artrite crônica ou hdrartrose, isto é, a hidropisia d da espinha). Ela se caracteriza pela falta de rigidez da coluna
sinoviais articulares, caracteriza-se por tumores sinoviais moles dorsal e, porisso, falta de sinergia dos membros, corcova da
flutuantes e indolores, ordinariamente arredondados(as sinovi haste vertebral, dificuldade de andar, deitar e levantar, marcha
tes tendinosas são geralmente alongadas) em certos pontosvar. vacilante, rotação do pé para dentro, afastamento dos jarretes,
áveis da junta; crescem pouco a pouco, sobretudo depois de um. dificuldades de andar em círculo ou de recuar e tumefação
trabalho penoso e acabam por determinar manqueira com sinto. das ancas.
mas inflamatórios locais bastante acusados. a A torcedura coxo-femural é rara e manifesta-se por man-
A artrite aguda, sefor traumática, requer Arnica desde q queira, arrastar ceifando da perna ao andar e sensibilidade à
começo; de outro modo ou sendo intensos os sintomas infla-. ressão ou à tração.
matórios, dá-se Aconitum alternado com Bryonia. Se a supura- Na torcedura escápulo-umeral ou do ombro, que pode
ção, porém, sobrevier, alterne-se Hepar com Mercurius sol. ser devido também ao reumatismo,diz-se que o animal é espa-
Uma dose cada 4 horas. Aberto o tumor, trata-se como um duado ou aberto do peito (é rara); caracteriza-se por manquei-
Abscesso. Se, entretanto, na artrite supurada, sobrevier o mau ra, que se exagera pelo trabalho, passo encurtado, a ponta do
estado geral, com prostração, dá-se Lachesis e Arsenicum alh. pé arrasta no chão, sobretudo caso se faz recuar o cavalo, e
alternados cada 2 horas. caso se flexiona o joelho e se o estira para qualquer lado, o
Nas artrites crônicas, dá-se Jodum ou Apis; se falharem, animal dá sinais de dor.
alterne-se Sulphur com Pulsatilla; se aparecer manqueira, Chj- A torcedura do boleto é, pelo contrário, acidente fre-
na. Nos casos rebeldes, alterne-se Sw/phur com Chamomilla ou quente; há manqueira, tumefação, calor e dor do boleto. O
com Lycopodiwm. As doses devem ser dadas cada 12 horas, mesmo se diz das torceduras falangianas e da jarrete; esta últi-
pela manhã e à tarde. ma regra obriga o animal a lançar o pé para diante, quando
anda, produzindo uma espécie de sacudidela.
Torcedura Em qualquer caso de torcedura, deve-se dar Arnica (se
provier de contusão) e Rhys tox. (Se provier de esfoço exage-
Torcedura é o movimento forçado (mau jeito) dado a rado) ou ambos alternados (Se não se puder distinguir a causa,
umajunta, sem deslocamento permanente das superfícies arti- sobretudo sendo antiga), uma dose cada 6 horas.
culares e com distensão dos ligamentos e tendões. Caracteriza- | A torcedura dorso-lombar ou lumbago, a que chamam
se por inchação difusa da junta, quente e muito dolorosa, | também derreamento e mal de cão (este último nome derivado
dando lugar à impotência funcional da articulação e manqueira do fato que o cavalo, para se levantar, senta-se sobre os quartos
muito acentuada. À. traseiros como um cão), e é observada apenas nos cavalos e
Às mais importantes torceduras que se encontra no cava- nos cães velhos, merece uma atenção especial. Se for devido a
lo e no boi são: a torcedura dorso-lombar, a coxo- femural, a traumatismos, Arnica ou Rhus tox., somo no caso geral. Se
escápulo-umeral, a do boleto e a do jarrete. devido ao parto laborioso, Phosphorus alternado com Nux
Deve-se, entretanto, observar que nem sempre ossinto- vomica ou Pylsatilla. Se devido a resfriamento, Dulcamara,
mas que acusam a torcedura dorso-lombar (também chamada Bryonia ou Nitri acidum. Se causada pelo reumatismo, com
lumbago) são realmente devido a uma torcedura; pelo con- . tumefação dolorosa das ancas, Aconitum e Bryonia alternados.
trário, essa expressão não passa de um termo vago com que | Se toda a espinha é sensitiva ou há simples fraqueza de rins,
a
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dá-se Ipeca, seguida da alternação de Cocculus e Pulsatilla entretanto, repetir o que diz a este respeito LACUZON:
Em casos indeteminados, dá-se Nux vomica alternada com “Dois medicamentos satisfazem, com a adição de um
Bryonia ou com Sulphur. Nos cães, o melhor remédio é Anti terceiro exigido em alguns casos, para combater qualquer espé-
monium tart. As doses serão dadas pela manhã e à tarde. cie de luxação, a saber: água de Avnica, Rhus tox. e Ruta. À
* Na torcedura coxo-femural, depois de Arnica ou Rby água de Arnica emprega-se externamente, depois Ruta e Rhus
tox., o melhor remédio é Leduwm e, se falhar, Drosera, sobre
internamente, alternando- os um dia um, outro dia outro, uma
tudo se o movimento aumenta a manqueira; devido a reuma dose pela manhã a outra à tarde.”
tismo, Aconitum e Bryonia alternados com Chamomilla o
com Ignatia. D - Moléstias dos ossos e chifres
A torcedura escápulo-umeral convém especialmente Le
dum e, se for da natureza reumática, Ferrum muriaticum. cárie
Enfim, Ruta convém particularmente às torceduras das
extremidades (boleto ou jarrete). É a supuração intersticial da substância óssea (ostiomi-
Para as torceduras, cujos efeitos se prolongam, permane-. elite supurada). Caracteriza-se por inchação difusa, quente
cendo as partes inchadas por muito tempo, dá-se Bovista ou. dolorosa, muito sensível; depois abrem-se fístulas supuren-
Strontium carbonicum, uma dose por dia. tas, de onde emana um pus sanioso, líquido, acinzentado ou
Externamente, em qualquer caso de torcedura, amarre-se sanguinolento, de mau caráter, contendo, às vezes, pedaci-
a articulação em panos embebidos em água de Ayrnica a 1:10. nhos de osso gangrenado.
Comece-se o tratamento por Calcarea carb. e Sulphur
Luxação alternados, um dia um, outro dia outro, uma dose por dia.
Depois, alterne-se Siicea com Asafoetida do mesmo modo. Se
E o deslocamento anormal e permanente das extremi- a moléstia for devido a traumatismo,use-se externamente uma
dades articulares de uma junta, que ficam assim fora da sua loção de Symphytum IM a 1:10 de água, e internamente dá-
posição recíproca natural. Pode ser completo ou incompleto. se Conium. Se a supuração se tornar muito abundante, Phos-
A luxação caracteriza-se pela deformação variável da re- phorus; se houver hemorragia. China e Carbo veg. alternados
gião; o membro é alongado ou encurtado; há impotência fun cada 4 horas. Se a cárie for nos ossos da cabeça, Aurum. met.;
cional, atitude particular do membro lesado ou do doente e de
se for nas pernas, Lachesis; se for nos pés, Nítri acidum., Io-
manqueira intensa. dum e Sulphur devem ser experimentados, caso falhem, os
As luxações que se encontram entre os animais são: a
primeiros que indicamos.
luxação escápulo-umeral ou do ombro (rara nos grandes ani-
EA
mais c mais comum entre os cães); a luxação do boleto (que é
Exostose
grave); a luxação do longo vasto (membro posterior, própria |
aos bovídeos); a luxação coxo-femural, a luxação da rótula e a (Sobre-osso, sobre-cana). Tumor ósseo incompressível,
luxação do jarrete (rara). que se desenvolve nas superfície de um osso, com cuja substân-
Quanto ao tratamento, deve-se pôr primeiramente no cia a sua se confunde. É devido quase sempre a reações infla-
lugar os ossos deslocados; depois os remédios homeopáticos matórias que se acendem no osso, em consequência de
são os mesmos para todas as luxações: é o mesmo tratamento traumatismo ou esforços violentos e contínuos. As exostoses
das torceduras e, em caso de artrite, o mesmo desta. Devemos, são tumores duros, resistentes, fixos, aderentes; não mudam
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de situação; no seu princípio, vêm acompanhadas de dores d tas (com feridas das partes moles e, portanto, expostas), compl-
inflamação (Ósteo-periostite) e às vezes da manqueira; depoi cadas, transversais, em bico de flauta, longitudinais, etc. Os sinto-
de desenvolvidos, esses sintomas desaparecem. Elas variam á rincipais de todas estas fraturas são: a deformação da
“mas Pr
forma: umas são piramidais, outras semi-esféricas, Outrá região, à sensibilidade local,a mobilidade anormal dos pedaços
oblóngas e variam também muito quanto à situação e ao voy do osso partido e a crepitação, som particular que se observa na
me; porém são mais frequentes nos ossos dos membrose d onta da fratura, devido à fricção e ao choque das extremida-
extremidades do cavalo. des fraturadas, uma na outra. Como sintomas funcionais, ob-
As mais importantes. exostoses são as seguintes: Suro serva-se impotência funcional do membro lesado, manqueira,
ou exostoses do metacarpo ou canhão (membro anterior), | apoio suprimido, etc., febre de reação e paralisias por com-
abaixo do joelho de um lado e outro desse osso, geralmente do, pressão do osso partido (sobretudo nas fraturas da espinha).
lado interno, podendo produzir manqueiras muitossérias. Quase todos os ossos dos animais podem ser fraturados
Formas ou exostoses das falanges do cavalo, tendo sua: por violências exteriores e todas as fraturas são tratadas do
sede na coroa, mais ou menos na linha que separa a pele do mesmo modo: o ajustamento das extremidades ósseas partidas
casco; a pressão daspartes moles entre o osso hipertrofiado e à e sua contenção no lugar por aparelhos apropriados. Não vem
parte córnea produz uma dor; que obriga o animal a mancar, é aqui a pelo expor esses processos que estão fora da alçada deste
a manqueira se torna tanto maior quanto mais volumoso sé livro. À homeopatia cumpre “apenas apressar e consolidar a for-
torna o tumor. mação do calo, que deve restabelecer a integridade do osso, e
Jorda ou exostose (tumor fibroso) situado na face exter- combater as complicações inflamatórias que possam sobrevir.
na do jarrete e para trás, na depressão que existe nessa região; As fraturas mais comuns nos animais são: em primeiro
no começo inflamatório, produz manqueira, depois não. lugar as dos membros locomotores; em segundo lugar, nos
Cura (rara), exostose ou tumorfibroso desenvolvendo-se bovídeos, as dos chifres e dos ossos da bacia e, nos cavalos, as
no maléolo inferior e interno da tíbia (membro posterior), dos ilíacos, costelas e ossos do nariz. Nas aves, as mais co-
devida a traumatismos ou esforços violentos. muns, senão as únicas, são as das pernas e das asas.
Algumas dessas fraturas escapam à ação de qualquer apa-
O principal remédio as exostoses é Calcarea fluorica.
relho contensor: tais são as das costelas e as dos ossos da bacia.
Se, todavia, a exostose é devido a contusões, dá-se Arnica, só
Estas últimas não são fáceis de diagnosticar de um modo geral,
oualternada com Conium; ou, se devido a esforços violentos,
Risus tox. Em casosinveterados, Hekla lava, Ammonium cart.
quando se dá esta fratura e se olha o animal portrás, verifica-
ou Aururm met. Podem ser experimentados. Uma dose por se que a anca lesada é mais baixa do que a do lado oposto; ao
dia, à tarde. mesmo tempo o animal manqueja desse lado e na região ofen-
l dida desenvolve-se uma inchação quente e dolorosa. Nas aves
Fratura
de gaiola a oposição de qualquer aparelho é impossível; de
resto, a consolidação se faz do mesmo modo e de um modo
É uma solução de continuidade completa de um osso. surpreendentemente perfeito.
As fraturas incompletas são rachaduras ou fraturas par- A fratura dos chifres pode ser completa ou mais geral-
ciais com lascas; são acompanhadas, entretanto, de inflamação mente limitada à cavilha óssea; acompanha-se quase sempre de
local e de manqueira, podendo acabar em fratura completa. , hemorragia nasal ou local.
Nas fraturas completas, o osso parte-se por completo; Em qualquer caso de fratura, deve-se começar o trata-
elaspodem então ser simples ou compostas, fechadas ou aber- mento dando Avnica cada 4 horas, durante os três ou quatro
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Entretanto, os sintomas locais são pouco acentuados, pouco devem ser dadas pela manhã e à tarde. No esparavão seco,
nenhum calor no pé, pés normais, mas o casco é doloroso, dá-se primeiramente Bryonia alternada com Nux vomica, um
Um exemplo de ósteo-artrite é a moléstia do cavalo dia um, outro dia outro, uma dose por dia; se falharem,
conhecida por Espavarão; é uma localização no jarrete d alterne-se Belladona com Cocculus; também podem ser úteis:
osteíte de fadiga: é uma ósteo-artrite anquilosante da bas — Actea voc. Alternada com Nus vom., ou ainda China, Zincum
do jarrete. Dão-lhe também o nome de Curvaça. Caracteri met., Cuprum e Rhys tox.
za-se, no começo, por manqueira (que desaparece com «
esquentar da marcha) ou simplesmente irregularidade ou ri pasmos dos chifres
gidez da andadura, causada por um obstáculo à flexão da
articulações da base do, jarrete (algumas vezes não há man Congestão do tecido reticular que une o chifre à sua
queira alguma) e por tumefação dura, calor e dor na fac cavilha óssea, devido a traumatismos. Caracteriza-se por
ínfero-interna do jarrete. O pé doente, em estrebaria, é sem peso na cabeça, sensibilidade do chifre e da nuca, calor local.
pre colocado pelo animal adiante da sua linha natural d Febre mais ou menos forte, sobretudo se for à supuração.
verticalidade e apóia-se sobre a pinça; de sorte que, se 6 Trate-se como um abscesso, começando pela alternação
dois pés são atacados, as pernas encolhem-se sob o ventre de Aconitum com Belladona ou com Bryonia, cada 2 horas.
Localmente, aparece então uma exostose no ponto da tumé-:
fação, a qual aumenta mais ou menos rapidamente, invade Raquitismo
toda a junta, a manqueira torna-se contínua e o mal, sempre Moléstia caracterizada por um enfraquecimento dos
piorando, impede logo todo e qualquer movimento da articu-.
ossos, própria dos animais novos, encontrando-se mais fre-
lação. Há, entretanto, uma forma desta moléstia, sem exos- quentemente entre os cavalos, os leitões e os pequenos cães,
tose nem anquilose da articulação, a que chamam esparavão . e mais raramente entre os bezerros e os potros. Observa-se
seco, caracterizada simplesmente por um movimento convul-
também nas aves.
sivo do jarrete durante a marcha (curvatear ou arregaçar) Há tristeza, fraqueza, indolência, retardamento do de-
que, entretanto, quase desaparece, assim que o animal aque- senvolvimento, depois deformações ósseas em vários senti-
ce com o andar; em repouso não há sintoma algum. dos, Os animais tornam-se caquéticos e sucumbem.
O tratamento da osteíte, em geral, requer, no começo, Contra esta moléstia, dá-se Calcarea carb. ou Silicea
Mercurius sol. e Phosphorus alternados cada 12 horas. Se, porém, pela manhã e Ferrum phosphoricum à tarde, uma dose.
for devida a um traumatismo, o remédio é Arnica, ou se devido à
esforços exagerados, Rhus tox. Depois dá-se Phosphoric acid., E - Moléstias do pé
Hekla lava, Calcarea flmorica, Aurum met. ou Staphysagria.
se No tratamento especial do esparavão, dá-se Arnica, caso
|. Moléstias da carne do pé
se puder atribui-lo a contusões; senão, havendo tumefação
dolorosa, dá-se Pulsatilla e, se esta falhar, Sulphwr seguido de Agravada
Rus tox. e Mercurius sol alternados. Se o caso é antigo, dá-
se Mercuriws sol. Seguido de doses alternadas de Sulphur, (Pisadura) — Inflamação dos tubérculos elásticos que
Rhus e Sepia; “estes remédios — diz SCHAEFFER -— são qua- guarnecem os dedos do cão. É particular a este animal; devido
se sempre suficientes para dissipar a manqueira.? Se, após a as marchas prolongadas, sobretudo das caçadas. Os tubérculos
cura, ficarem nodosidades no jarrete, dá-se Ledum. As doses | plantares são sensíveis, quentes, vermelhos, inflamados, incha-
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dos. A epiderme, mais ou menos gasta, deixa ver, quando « - Caracteriza-se por tristeza, abatimento, inapetência,
mal é muito acusado, pequenas rachaduras ou massas de tremores, rigidez da anca, febre por vezes intensa. O pé fica
serosidade que se torna purulenta. A marcha é doloro,Sa logo quente e extremamente doloroso, mas não incha, ca
impossível. marcha torna-se penosa e mesmo impossível. O animal des-
No começo, dá-se Arnica cada 6 horas. Se houver infa cansa sempre o pé sobre os talões, estendendo-o para frente;
mação, alterne-se Arnica com Aconitum ou com Mercuriy se os dois pés estão atacados, ele faz repousar o peso do
sol. À pele estando rachada com serosidade ou pus, dá-se Gra corpo sobre Os dois sãos; se são os quatro, eles se reúnem no
phites ou Hepar. Uma dose cada 4 horas. Externamente, água . centro de gravidade do corpo, mas, neste caso, o animal
de Arnica a 1:20. refere ficar deitado. Nos cavalos, são os pés anteriores os
geralmente atacados; nos bois, os posteriores, e, nestes, O
Pisadura x lombo se corcova, cessa a ruminação e o emagrecimento é
rápido. A dor é intensa. A resolução sobrevém, nos casos
(Congestão) - As contusões do solo, especialmente de-
vidos as grandes marchas em terrenos ásperos e pedregosos, leves do 4º ao 12º dia. Mas, em casos graves ou desprezados,
a supuração sobrevém, o pus destrói a carne do pé e abre-se
produzem nos cavalos, bois e porcos e, pode-se dizer, em
caminho abaixo da coroa, no alto da tapa, chegando mesmo
todos os animais de casco, umaafecção análoga à agravada do
o casco a cair. O pus é fétido e de má natureza. As dores são
cão, consistindo na congestão mais ou menos intensa da carne
do pé (pasmo dos cascos), acompanhada de calor e sensibili- então atrozes e o animal, que chega a gemer, permanece
deitado. Em vez de simples supuração, pode produzir-se a
dade, com um pouco de manqueira. O mesmo resultado pro-
gangrena, O casco cai, a prostração sobrevém, as extremida-
duz, no cavalo, a marcha, em maus terrenos, com os cascos
des se resfriam e a morte chega rapidamente.
desferrados.
Se a moléstia passa ao estado crônico (aguamento crôni-
Nestes casos, dá-se internamente Arnica alternada com
co, que pode também ser primitivo, sem estado agudo), o pé
Comimm., uma dose cada 6 horas, e externamente aplique-se a
se alonga como um patim chinês, achatado e alongado no
água de Arnica a 1:20. Se isto não bastar e os cascos continu-
sentido antero-posterior, a sola se enche e torna-se convexa (pé
arem dolorosos, alterne-se Arsenicum alb. com Phosphoric
palmi-cheio), às vezes esfolada e fungosa (crescente), o que
acidum, ou com Sulphuris acidum. Sobrevindo inflamação,
torna a marcha quase impossível, ou então o saúco (tecido
alterne-se Scila com Conium e depois Pulsatilla com Mercu-
folhetado entre a palma e a tapa) se desagrega e deixa um
rims sol.
espaço vazio cheio de sangue dissecado ou de substância cór-
Nasaves, há também umainflamação aguda e supurada
nea pulvelulenta (formigueiro) e então quase nunca há man-
da planta dos pés e da membrana interdigital (abscesso do pé
queira, embora o pé se conserve sempre sensível à palpação.
das galinhas) que se trata com os mesmos remédios dos abs-
De resto, salvo no caso do crescente, no aumento crônico a
cessos em geral.
manqueira é quase nula ou pouco acusada.
Aguamento
No começo do aguamento agudo, Aconitum e Arnica
devem ser alternados cada 2 horas; no fim de 36 horas, se
E a congestão e inflamação da carne do pé. Encontra-se em melhoras não se apresentarem, dá-se Taventula cubensis ou
todos os animais, especialmente entre os eguídeos. Quase sempre Myristica sebifera, ou então Belladona e Mercwrius sol. alter-
devido a traumatismos de excessos de trabalho ou marcha. nados. Caso não haja resolução e passar à supuração, dá-se
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Hepar alternado com Mercurius sol. Havendo sintomas ge- se Hepar. Alguns autores aconselham Arnica externamente
rais graves de gangrena, alterne-se Arsenicum alb. com La. e Phosphori ncidwm internamente, outros, depois de Arnica,
chesis. Para estancar a supuração, trate-se como abscesso, Conium seguido da alternação de Petroleum e Pulsatilla, ou,
Alguns autores gabam, entretanto, no começo, a alternação se houver muita dor, Arsenicum alb. As doses devem ser
de Aconitum com Arsenicum; outros Phosphori acidum; e dadas cada 4 horas. Scilla também pode ser útil no começo,
Staphysagria (Se há tremores). antes de Arnica.
No aguamento crônico, dá-se Thuya se há pé palmi-
cheio ou crescente; Graphites e Antimonium crudwm alterna- cancro da ranilha
dos, se há pé chato; e Aysenicum alb. ou Mercurius sol. se há
formigueiro. Calcarea carb., Sulphur e Petroleum também (Cancro da forqueta do calcanhar). - É uma moléstia
podem ser úteis. : dos solípedes (excepcional no boi), caracterizada pela infla-
Nos casos agudos, uma dose cada 4 horas; nos casos mação crônica e hipertrófica da carne do pé (dermatite crôni-
crônicos, uma dose pela manhã e outra à tarde. ca vegetante) e começando sempre em nível da forqueta. O
Nos casos agudos, a aplicação externa de água de Cyrto- mal começa pela exsudação, nas lacunas da forqueta, de uma
podiwm a 1:10 é muito útil, por meio de panos embebidos : matéria caseosa, acre, negra e muito fétida, e pelo amoleci-
nela, que se conservam constantemente molhados, sem desa- mento do corno dessa região do pé. Estes tecidos então se
marrá-los. alteram e se hipertrofiam, constituindo carnosidades esponjo-
sas que segregam um humorfétido. Estas hipertrofias e estas
Bleima secreções descolam então o corno normal e abrem caminho
L de cima para baixo, para a palma ou sola, estendendo-se tam-
E a contusão com inflamação da palma dos talões. Par- bém para os talões e formando no exterior tumores vegetan-
ticular aos pés anteriores do cavalo; muito rara nos pés pos tes ou vegetações sangrentas, que vão aos poucos
teriores. E mais fregiente no quarto interno do que no. deformando e descolando o casco, que se abre em sua parte
externo. Há manqueira, geralmente mais acentuada no co posterior. Estas vegetações não são outra coisa senão a hiper-
meço do serviço; os talões são quentes, há sensibilidade à trofia dos tecidos sub-córneos e queratogêneos. O curso des-
percussão e à pressão. Caso se apara o casco dos talões, ta moléstia (a que dão ainda o nome de podridão da ranilha)
encontra-se vermelhidão (bleima seca) ou exsudação de uma é lento, sem tendência à cura espontânea. Não há manqueira
cor carregada que infiltrou e descolou os folhetos córneos ou, se há, é pouco sensível.
(bleima úmida), ou enfim pus (bleima supurada) que sepa- O principal remédio desta moléstia é Thuya, uma dose
rou os folhetos córneos dos da carne; este pus pode se coleci- por dia; se falhar, alterne-se S$lphur com Phosphoric acidum,
onar em abscesso sub-córneo ou então marcha até o um dia um, outro dia outro. Scilla pode ser útil.
burrelete, provocando um descolamento mais ou menos ex-
tenso.
Encravadura
Comece-se dando Arnica, uma dose cada 6 horas €
aplicando externamente uma loção ou água de Arnica a 1:10. Ferida produzida nos tecidos vivos das patas dos ani-
Depois, se houver muita manqueira e sintomas de inflamação mais por um ou mais cravos, que prendem a ferradura ao
(bleima úmida ou supurada), alterne-se Aconitum com Bryo- casco. Caso se tira logo o cravo, algumas vezes sai um pouco
mia ou Belladona com Mercuriuws sol. Contra a supuração, dá- de sangue da ferida; mas se o cravo fica no lugar por dias,
*
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Dá-se este nome à ferida que pode fazer na face plan- Mal de asno
tária das patas dos solípedes qualquer corpo estranho, agudo
É a inflamação crônica do burrelete do casco, particular
ou cortante, muitas vezes prego, que penetre na palma ou
aos equídeos; ela produz ragadias, rachaduras ou culcos trans-
sola, por pisar o animal em cima dele. Há no começo man-
queira; se o corpo é logo retirado, pode acontecer que ne- versais rugosos nasuperfície do casco, os quais podem se apro-
fundar e ir até à carne do pé, determinando manqueira. Às
nhum acidente mais se produza; mas, em regra geral, a
vezes estendem-se até á coroa, formando aí um tumor rachado
consegiiência do prego de rua é a inflamação e a supuração,
e rugoso.
sobretudo quando o ferimento tem lugar na zona média da
palma e é profundo. A manqueira é mais ou menos intensa, Os principais remédios desta moléstia são Graphites e
Antimonium crudum dados alternadamente, um dia um, outro
conforme a gravidade da inflamação; e se a supuração é ex-
dia outro, uma dose por dia; outros medicamentos são Lyco-
tensa, há sintomas gerais graves de prostração, gangrena e
podium e Thuya.
morte.
No começo, dá-se Aconttum alternado com Arnica, e
Seima
depois Scilla com Arsenicum alb. Se sobrevier ulceração, veja
Abscessos e Úlceras. Se sobrevierem gangrena e sintomas E a rachadura vertical do casco na direção de suas fibras,
gerais graves, Arsenicum alb. e Lachesis, alternados, estão in- de cima para baixo. É mais comum nos solípedes, mais raras
dicados. As doses devem ser dadas cada 4 ou 6 horas. nos ruminantes. Quando tem lugar bem no centro da face
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
anterior do casco, chama-se raça; quando se assesta nas faces. Nocomeço, Aconitum e Scilla alternados, pela manhã e
laterais, denomina-se quarta. Começa ordinariamente na coroa 4 tarde; sobrevindo a supuração, alterne-se Conium com
por uma pequena fenda sangrenta, dolorosa, que se prolonga Phosphori acidum: abrindo-se fístulas crônicas e supurantes,
pouco a pouco até o bordo inferior. A manqueira é mais ou Pulsatilia e Silicea devem ser alternados, um dia um, outro
menos forte; às vezes nula. O animal assenta o pé a chato ou. dia outro, uma dose por dia. Se as úlceras alastram e tornam-
mesmo em talões, como no aguamento. Há calor e sensibilida. se fagedênicas, Lachesis e Arsenicum alh. estão indicados.
de do casco. Pode haver inflamação, supuração e até gangrena. |
No tratamento, dá-se, durante um mês, em dias alter. peformidades do casco
nados, Arnica e Phosphorus, uma dose por dia; não havendo.
melhoras, alterne-se, no segundo mês, Sepia e Silicea; e, no O pé dos animais de casco apresenta várias deformida-
terceiro mês, Scilla e Sulphur. Arsenicum alb. e Mercurius sol; des, das quais algumas, dependendo da nutrição do casco, são
podem também ser úteis. Se sobrevier inflamação, dá-se Aco- suscetíveis de um tratamento interno. Têm-se assim:
mitum alternado com Bryonia e siga-se O tratamento dos Abs- O pé chato, de que são mais atacados os membros ante-
cessos. Se sobrevier gangrena, Lachesis e Arsenicum alh. estão riores, caracterizado por uma sola chata, a parede ordinaria-
indicados em alternação. Uma dose cada 4 horas. mente dilatada, talões baixos, forqueta volumosa. Swlphur,
Scilla, Graphites, Mercurius sol. e Antimonium crudum, da-
Úlcera do pé dos em série, um cada dia durante vários meses, podem modi-
ficar este defeito do casco.
Inflamação ulcerosa do pé do carneiro, de caráter con- O pé palmicheio, quando não é um exagero do preceden-
tagioso, podendo tornar-se epizoótica. Encontra-se algumas te, é consecutivo ao aguamento crônico; consiste que em vez do
vezes no boi. Ataca-se um ou dois unhões do mesmo pé ou casco formar, como no estado normal, uma espécie de abóbada
diversos pés ao mesmo tempo. elástica e côncava, a sola torna-se convexa e é ela que apóia
No começo, pouca manqueira e estado geral bom; ape- sobre o terreno. Scilla, Sulphwr e Sepia, dados em série, como
nas descolamento da parede interna do unhão, mais ou menos no caso precedente, são os remédios. Veja-se Aguamento.
extenso em vários sentidos. Do 5º ao 7º dia, aparece vermelhi- O casco mole se observa sobretudo entre os ovinos e
dão na comissura dos unhões, acompanhada de exsudação se- caprinos; a parede cresce mais do que o normal e os cascos
rosa, calor e ligeira manqueira. caso se levantar o corno entornam-se para fora ou para dentro, dá-se Thuya ou Plum-
descolado, encontra-se um pequeno abscesso que se úlcera, bum, uma dose por dia.
segregando um pus esbranquiçado e fétido. O apetite diminui, O casco seco e quebradiço combate-se com Arsenicum
sobrevém febre e tristeza e a manqueira aumenta. Se a moléstia alb. ou Mercuriws sol. Uma dose diária.
não é detida, pode tornar-se grave e matar o animal: as úlceras O casco hipertrofiado, nos bois ou cavalos, combate-se
alastram, aprofundam-se, atingindo os ossos, tendões e liga- com Graphites ou Antimonium crudwm, uma dose por dia.
mentos, e se atacam vários pés ao mesmo tempo,a febre torna-
se elevada, a inapetência se acentua, há abatimento e a man-
queira torna-se intensa. Os animais arrastam-se algumas vezes
sobre os joelhos. Entretanto, ordinariamente o curso desta.
moléstia é longo, as úlceras se tornando crônicas e durando
meses € até anos.
*
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MOLÉSTIAS DO APARELHO NERVOSO
Blefarite
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Blefaroptose
conjuntivite
É a queda permanente da pálpebra superior devido
paralisia dos respectivos músculos suspensores; pode ser conse É a inflamação aguda ou crônica, da conjuntiva. Quan-
quente a um resfriamento ou a outra moléstia. O olho perma do aguda, caracteriza-se por vermelhidão dos olhos, horror à
nece então continuamente fechado ou apenas semi-cerrado luz, lacrimejamento, que se pode tornar purulento, e pálpe-
conforme o grau da paralisia. bras inchadas. Quando é crônica, o olho chora continuamente
Se for consecutiva a resfriamento, dá-se Aconitum alter e a conjuntiva é vermelha e espessada.
nado com Dulcamara; se falharem, dá-se Causticum ou Rhys Se o lacrimejamento é claro e transparente, dá-se no
tox. Se for consecutiva a outra moléstia, Gelsemium é o remé- começo, Aconitum alternado com Belladona; depois Euphra-
dio. Uma dose pela manhã e outra à tarde. sia completará a cura. Se o corrimento, porém, tornar-se pu-
rulento, então, depois de Aconitum e Belladona, convém dar
Blefarospasmo Hepar e, se não melhorar ou a supuração for abundante,
alterne-se Argentum mitricum com Mercurius corrostvus. Se
É o fechamento espasmódico das pálpebras, devido a as pálpebras estiverem também muito inflamadas, convém
irritação do nervo oftálmico. Agaricus é o principal remédio; alternar um dos medicamentos precedentes com Spygelia. As
se falhar, Physostigma ou Cicuta. Alguns autores aconselham. doses devem ser dadas de 2 em 2 horas. Se, desaparecida a
Elyosciamus e, se falhar, Sepia ou Chamomilla. Uma dose pela inflamação aguda, ficar alguma turvação na córnea (parte
manhã e outra à tarde. parda do olho), alterne-se Cannabis sativa com Contum, uma
dose pela manhã e outra à tarde. Na conjutivite crônica, da-se
Lacrimejamento Arsenicum alb. ou Cinnabaris e, se falharem, Sulphur. Para os
Sob este nome designaremos praticamente todas as olhos remelosos e pegados, com horror à luz, Graphites é o
remédio. As doses devem ser dadas pela manhã e à tarde.
afecções do aparelho lacrimal dos animais, que produzem a.
epifora ou olho aquoso. Tanto o estreitamento do conduto.
Quimose
lacrimal por espessamento da mucosa que o reveste, como a
inflamação do saco lacrimal, produzem a lacrimação. A infla- É umainchação edematosa da conjuntiva, caracterizada
mação do saco chama-se dacriocistite e manifesta-se por um pela tumefação da parte branca do olho (esclerótica), ficando
inchaço no ângulo interno do olho; pode ser até supurada. A a parte parda (córnea) enterrada no fundo de uma escavação
obstrução é uma inflamação crônica do conduto ou do saco. mais ou menos acusada. É geralmente complicação da con-
lacrimal. juntivite.
Contra a obstrução, alterne-se Petroleum com Pulsati Havendo conjuntivite, Arsenicum alb. e Guarea alterna-
la; se falharem, dá-se Natrum muriaticum. Contra a infla- dos e, se falharem, Mercurius covrosivus, uma dose cada 3
mação aguda do saco, alterne-se Pulsatilla com Ledwm; se horas. Não havendo conjuntivite, Apis é o remédio.
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Manual de Homeopatia Veterináriia
MHYV -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Ptirígio
É um ped . = (é ortanto, uma irrido-coroidite-ciclite) e que acaba na
| de cor ao pedaço triangular de conjuntiva ocular espessad atrofia do olho e perda da visão, ao fim de 3 ou 5 ataques. E
| r avermelhada e opaca, que tem seu ápice sobre a c sobretudo observada nos cavalos.
muito lentamente e No começo do acesso,há vermelhidão, sensibilidade,
E a pode acabar cegando o animal. É mai: facrimejamento e leve turvação dos humores oculares. Este
estado dura 3a4 dias.
Sobrevém então um sintoma característico: quando
se afastam as pálpebras, vê-se nadar da câmara anterior
do olho (entre a borda da córnea e a íris ou menina) uma
Queratite ; substância cinzenta primeiro, depois amarela esverdeada,
ha Éâcnamação da córnea (parte escu ue flutua apenas o animal mexe a cabeça” (LACUZON).
| ar), cê
ra do globo ocu- É um exsudato seroso, ocupando a parte baixa da câmara
à por intensa fotofobia, zona congestiva ;
| radiada em torno da margem da córnea, lacr anterior. Depois de 10 a 12 dias, esse exsudato muda de
Ro finalmente, não se resolvendo, supuraçã
imejam e cor, torna-se acinzentado e parece se reabsorver, e, no fim
nea), ulcerações (inflamadas ou tórpidas)
o (abscesso dacs de 15 dias, o acesso está terminado, pois desaparecem tam-
lidas, névoas, albugos) da córnea.
ou opacidad. (be bém todos os sinais de irritação exterior que acompanha-
E alter na queratite simples, dá-se Merc
º 's toé ram a moléstia — a tumefação das pálpebras, o horror à luz,
E urins sol. e Graphites
ados, de 2 em 2 horas. Se sobrevier a supu
o lacrimejamento, a vermelhidão, etc.
| ração (absces- | Com a repetição dos acessos, porém, várias desordens
so de córnea). Hepar é um grande remédio. Hav
ções
endo ulcera. oculares se vão produzindo. As pestanas caem, o ângulo inter-
inflamadas, dá-se Ipeca, seguida uma semana
| Apis, e, se falharem, Mercurins cor., uma
depois or no do olho abre-se em ângulo obtuso, a pálpebra superior
Se as úlceras forem indolentes e tórpidas,
dose cada 4 k das vebra-se e sua borda forma um ângulo aberto para baixo, o
cum alternado com Cazsticum e, se falharem
dá-se Kali m viati cristalino perde a sua transparência e torna-se azulado e opaco
com Sulphur, ou então Silicea com Lyco
Calcarcado (catarata); depois o globo ocular se atrofia (phtisis bulbi) cada
pela manhã e outra à tarde. As opacidades
podism uma do; vez mais, como se fizesse menor e, ao cabo de 3 a 5 acessos (O
névoas ã
da córnea (bélidas,> od que pode levar anos), em geral a visão está perdida.
córnea emconsequênciadaprancas Jqpaças que ficam na = Euplrasia é um excelente remédio para o começo do
vista ao animal; seus melhores remédios sãoCá bi Perder a | acesso desta moléstia e quase sempre julgará sozinha o mal. Se,
o
à
Comium alternados, mas, se falharem, podeco annabis sativa e | no fim de 3 ou 4 dias, não houver melhoras, alterne-se Gelse-
| o carea fmorica, Causticum. Silicon Medo recorrer a Cal- ad mium com Mercwrius corrosivus ou então Natrum muriati-
| carb. Uma dose todos os as ; a s cor. e Calcarea o. cum € Antimontum crudum.; se O exsudato aparecer, dá-se
Hepar; e Cannabis sativa para a turvação da córnea, começo
Ea
à '
Fluxão periódica
de catarata. Sulphur ou Hepar serão dados de vez em quando,
para evitar a recorrência dos acessos. As doses serão dadas,
(Oftalmia intermitente, mal de lua) — Esta durante o ataque, de 4 em e horas ou menos; nos intervalos,
moléstia
: por acessos, em épocas indetermi- -
uma dose cada 5 dias. Extername - banhar os olhos
nte use-se
d os olhos, que sobrevém
, nadas, é uma coroidite que se estende à íris e ao corpo cili | (ou olho afetado, pois às vezes
locã . pode ser um só) com54uma
| : ciliar oção de 10 gotas de Causticum TM em 4 colheradas d'água.
, 278
| 279
Ea
decti
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Catarata
Glaucoma
Encontra-se em todos os animais, sobretudo no caval É uma moléstia dos olhos caracterizada por um au-
e no cão. Pode ser consequente à fluxão periódica, a trauma mento de dureza do globo ocular, quando comprimido com o
tismos e a causas gerais internas. É a opacidade do Cristalino dedo por cima da pálpebra fechada (é o que se chama au
a córnea toma uma cor cinzenta ou branca é a visão est
mento de tensão), dilatação da pupila e horror à luz, ligeira
perdida. Começa por manchas brancas, acinzentadas, azula- turvação da córnea, encovamento da câmara anterior (que-
das ou amareladas sobre à pupila, até que a opacidade se mose), lacrimejamento, andar hesitante (vista escura), algu-
torna completa. O animal hesita quando anda e seus passos. mas vezes mostras de dor no olho ou na cabeça, outras vezes
são menos seguros até que se torna completamente cego. febre e, no cão, vômitos. Começa ordinariamente de súbito e
Uma vez estabelecida, a catarata é muito difícil de ser
termina na cegueira completa. Quando crônico, repete-se por
curada por meio de medicamentos internos; todavia há exem-
acessos com intervalos mais ou menos longos (até de anos).
plos. Externamente, deve-se pingar, no olho do animal, 1 gota de Os dois principais remédios desta moléstia são Gelse-
suco de Cineraria marítima, 2 vezes por dia. Também se pode
mium e Osmium alternados cada 12 horas. Podem também
usar a loção de Causticum, que se emprega na fluxão periódica,
ser úteis: Guarea, Physostigma e Prumus spinosa.
Internamente, se a catarata for devido a traumatismo,dá-se Arm.
ca alternada com Conium, uma dose pela manhã e outra à tarde. Hidroftalmia
Em outros casos, alterne-se, no começo, Pulsatilla com Cannabis
sativa, e, se a catarata já estiver estabelecida, Cazsticum com Dilatação extrema do volume do olho por hidropisia
Calcnrea flmorica. Nos cães, dá-se Antimonium tart., duas doses interna do globo ocular. Seu remédio principal é Apis; mas, se
por dia. Natrum muy. também pode ser útil. | falhar, pode-se recorrer ainda a Arsenicum e China alternados.
Uma dose cada 4 horas.
Descolamento da retina
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No começo, alterne-se Aconitum com Bryonia ou, s irritação intestinal, dá-se Nux vomica. Em todos os casos,
houver mostras de muitas dores, Pulsatilla com Mercu » SE
rims s J pode- se alternar Cuprum
met. com Veratrum alb.
uma dose-cada 4 horas. Passando à supuração, alter ú Contra as câimbras que atacam os cães subitamente
Pulsatilla com Silicea até a cura final. Se for um caso crônic ou andam, dá-se Cocculsws alternado com Ipe-
o qu ando correm
de úlceras do ouvido, alterne-se Arsenicum alb. com Cor, falharem, dá-se Cuprum met.
ch; se
veg. ou Hepar com Sulplur, uma dose cada 6 horas. Se :
casos agudos, formar-se umabscesso no fundo do canal ud : Espasmos
tivo, dá-se Arsenicum alb. alternado com Pulsatila. Cont: À
dureza de ouvido ou surdez resultante, dá-se Calcarea
card Além das câimbras, os animais, especialmente os cães,
alternada com Sulphur durante um mês, e depois Pulsatilla apresentam por vezes, estados convulsivos dos membros ou
com Elaps corallinus, uni dia um, outro dia outro, uma do: simples sobressaltos ou estremecimentos musculares. O remé-
por dia. A dor de ouvidos simples, combate-se, alternando dio principal dessas contrações espasmódicas é Cuprum met.
Belladona com Pulsatilla, uma dose cada hora até o animal Nocão, porém, Antimonium tart. é um excelente medicamen-
sossegar. to. Uma dose cada 12 horas. No simples tremor das pálpebras,
dá-se Pulsatilla ou Ignatia; havendo espasmo passageiro,
Cancro das orelhas Hyosciamus e, se falhar, Sepia alternada com Chamomilla,
uma dose todas as manhãs.
E uma ulceração do bordo livre da orelha do cão, so-
dretudo dos cães perdigueiros ou de orelhas longas e pen-
entes. oo - Voa Paralisias
ntes. As úlceras não se cicatrizam, permanecem sangrando
sempre, seus bordos incham, endurecem e despedaçam-se A paralisia é a abolição ou diminuição (paresia) da
facilmente. contratilidade de um ou mais músculos por seu estimulante
No começo, dá-se Hepar, uma dose duas vezes por dia: normal. Pode ser devido a uma moléstia do cérebro, da me-
depois Arsenicum alh. e Silicea também podem ser úteis. dula ou dos nervos, ou a lesões locais por compressão, contu-
são, ferimento, ctc.; de um modo geral, ela se caracteriza
B - Moléstias dos nervos pela impossibilidade dos movimentos da parte afetada, pro-
duzindo, por isso, efeitos muito variados. Quase sempre é
Câimbras acompanhada de insensibilidade da pele e atrofia muscular.
2 As paralisias mais importantes que se encontram nos ani-
E uma moléstia do codilho, nos animais, sobretudo o mais são as seguintes:
cavalo, caracterizada por manqueira intensa aparecendo subita- Paralisia da face, encontrada em todos os animais, sobre-
mente, rigidez do membro posterior durante a marcha, a pon- tudo no cavalo, resultante quase sempre de compressões ou
ta do casco arrasta no solo, impossibilidade de flexionar uma ferimentos, e interessando os lábios e as asas do nariz; quan-
junta deste membro,a rótula é desviada para cima, os ligamen- do é uni-lateral, estas são trespuchadas para o lado oposto ao
tos tensos, os músculos da perna duros. O acidente reproduz- da lesão; há salivação e ruído de cornagem. Seu remédio é
se sem causa aparente. Pode ser devido à fadiga, à irritação Arnica, só ou alternada com Causticum, uma dose pela ma-
intestinal ou estado mórbido dos nervos da região. nhã e outra à tarde; se falharem Graphites.
Paralisia da espádua, caracterizada por manqueira intensa,
el Hm Mm Õ
Comeca-se O tratamento com Arnica, uma dose pela
manhã e outra à tarde. caso se possa atribuir o mal a uma afastamento do tórax da espádua lesada, que faz mais saliência
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas -- Teoria e Prática
podem ser úteis. Devido a traumatismo, Arnica; devido à tor- Própria dos cordeiros de 6 dias a 5 semanas. Os cordeiros
cedura, Rhus tox. Sempre uma dose pela manhã e outra à
perdem a sua vivacidade, tornam-se lentos nos seus movi-
tarde.
mentos, deitam-se frequentemente; no dia seguinte, não se
Em todas as paralisias consecutivas a uma moléstia aguda,
podem levantar, arrastam-se sobre Os joelhos, as pernas, O
o remédio mais geral é Gelsemium. pescoço, etc. tornam-se rígidos, as juntas incham, o cordeiro
fica deitado sobre um lado paralisado e, se, a diarréia sobre-
C - Moléstias da espinha vém, acaba por sucumbir. o
Os principais remédios do começo desta moléstia são:
Paralisia bulbar progressiva
Mercuriws sol., Cocculus, Rhus tox. e Armica, em casos mais
Encontra-se no cavalo e no boi. Caracteriza-se, no come- avançados, Avsenicumo alb. e Pulsatilla. Uma dose cada 2 horas.
ço, por perturbações da preensão, mastigação e deglutição
dos alimentos, com salivação, e mais tarde por paralisia dos Mielite
lábios, da língua, do véu do paladar, da faringe e da laringe.
Os remédios desta moléstia são: Baryta carb., Anacar- Inflamação da medula e das meninges. Aguda ou crônica.
dium orientale, Naja, e Phumbum; uma dose por dia. Caracteriza-se por incoordenação da marcha, que se torna es-
pasmódica; os membros se entrecruzam; há paresia dos mem-
Paraplegias bros posteriores; perturbações da micção e da defecação;
depois paraplegia completa, a paralisia se estende e a morte
Caracteriza-se pela paralisia dos membros posteriores. sobrevém. o
Quando a paraplegia é súbita, sobretudo no cavalo, e vem Nos casos agudos, alterne-se Nux vomica com Belladona
acompanhada de urinas sanguinolentas e cólicas, é devida à ou então Belladona com Mercurius sol., cada 6 horas. Nos
congestão da medula, causada por um resfriamento. Neste casos crônicos, Arsenicum alb. e Plumbum alternados; Oxali-
caso, dá-se Aconitum alternado com Belladona, cada hora, ou cum aciclum também pode ser útil. Uma dose por dia.
*
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Manuai de Homeopatia Veterinária MHV- Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Das PI
Moléstia de borna
Se for devido a traumatismo, dá-se Avnica; se devido ao
(Meningite cérebro-espinhal epizoótica) - Moléstia con calor do sol, Glonoinum ou Rlus tox.; não se podendo deter-
tagiosa do cavalo, caracterizada, no começo, por excitaçã minar a causa, alterne-se Aconitum com Belladona. As doses
ou, sonolência, acompanhada de febre alta; depois sobr serão dadas a cada 15 minutos.
(
vêm contraturas dos músculos da face, dos lábios, do olh
(estrabismo), do queixo (irismo), do pescoço e da nuca apoplexia
com extensão forçada da cabeça, o que se verifica por ace
(hemorragia cerebral). — É o derramamento de sangue
sos, em cujos intervalos o animal permanece sonolento ec
imóvel; enfim, aparecem paralisias invasoras, paraplegia e dentro do cérebro. E fulminante ou lenta. Nos casos fulminan-
morte em 4 a 8 dias. ' tes, o animal é atacado subitamente; cai sobre o solo, privado
dos sentidos e do movimento, algumas vezes com convulsões e
Os principais remédios desta moléstia são Gelsemium e
a morte é rápida.dá-se imediatamente Aconitum cada 5 minu-
Cicuta alternados, sobretudo se houver muitas contraturas;
tos. Nos casos lentos, há ranger de dentes, dilatação daspupi-
predominando, pelo contrário, a sonolência e as paralisias,
las, relaxação dos membros, ventas dilatadas, vermelhidão das
Cumprum aceticum é o remédio. Strychnia 1º x também pode
mucosas, respiração curta e lenta e paralisias parciais. Nestes
ser útil. Uma dose cada 2 horas ou mesmo cada hora, A
casos, alterne-se primeiramente Avnica com Lachesis e, depois,
sulfanilamida tem grande indicação. havendo estado comatoso, Opium., uma dose cada meia hora.
Contra as paralisias resultantes da apoplexia, dá-se Causti-
D - Moléstias do cérebro cum, ou então Rhus tox., Petroleum, Conium, Cocculus e Sul
phur, uma dose do remédio escolhido pela manhã e outra à
I. Moléstias orgânicas tarde. No começo desta forma da moléstia, é sempre bom
dar-se algumas doses de Aconitum. No início, a sangria dá
Comoção cerebral bom resultado.
É a anemia súbita e passageira do cérebro, devido a trau-
f
Encefalite
No A
matismos. Há estupor, entorpecimento, diminuição da sensi-
f
bilidade e da contractilidade muscular; lábios pendentes, (Meningo-encefalite, vertigem essencial) — É a inflamação
f
AMA AHO
pupilas dilatadas, pulso pequeno e lento. do cérebro e das meninges cerebrais. Pode ser aguda ou
Dá-se logo Arnica cada 15 minutos; assim que sobrevier a crônica.
reação, dá-se Aconitum cada meia hora. Se ameaçar a menin- A encefalite aguda, acompanhada de alta febre, começa por
go-encefalite, dá-se Belladona cada hora. tristeza, inapetência, torpor, cabeça baixa, vermelhidão dos
olhos, depois do que se sucedem acessos de raiva entremeados
Congestão cerebral de sonolência e calma, e por fim estado comatoso completo,
ao qual sucede a morte. o
Caracteriza-se no começo, por agitação, inquietação, ver Nas aves, sobretudo galinha, é acompanhada de conjunti-
melhidão das mucosas; depois, por acessos vertiginosos, que. vite, queratite e paralisia das pernas e das asas, chegando a
da no chão, irregularidades da respiração, cegueira, surdez: cabeça a se encurvar para trás até pousar nas costas; dura de
em seguida, prostração extrema e morte por apoplexia. 15 dias a um mês.
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
298 299
Manual! de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
302 303
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
304 305
E
310 311
MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária
Shymphytum E - MOLÉSTIAS
Lachesis Strontium carbonicum
Sulphur DO PÉ E CASCO
Phosphorus Sulphur
Pulsatilla nagricans Necrose I - MOLÉSTIAS DO PÉ
-Luxação
Arsenicum album
Arnica montana Agravada (pisadura)
C : MOLÉSTIAS DAS Rhus
Asnfoetida
ARTICULAÇÕES Rbhus toxicodendron
Calcarea carb. Aconitum napellas
Lachesis Arnica montana
Ruta Grapbhites
Artrite Phosphorus
Aconitum napellus Silicea Hepar sulphur
D - MOLÉSTIAS Sulphur Mercurius solubilis
Apis mellifica
DOS OSSOS E CHIFRES
Arica montana Osteite Pisadura (congestão)
Arsenicum album Cárie Actea vac. Arnica montana
Bryonia alba Arnica montana Arsenicum album.
Asafoetida
Chamomilla Aurum met. Conium
Aurum metalicum
China Belladona Mercurius solubilis
Calcarea carbonica Phosphoricum acidum
Hepar sulphur Bryonia alba
Carbo vegetabilis Pulsatilla nigricans
Lachesis Calcarea flnorica
China Scila
Lycopodium clavatum. China
Conium Sulphuric acidum
Merenrius solwbilis Cocenlus
Todum
Puisatilla nigricans Cuprum Aguamento
Lanchesis Hekla lava
Sulphur Aconitum napellus
Nitric acidum Ledum
Torcedura Phosphorus Antimonium crudum
Mercurins solubilis Arsenicum album
Aconitum napellus Silicea Nux vomica Belladona
Antimonium tartaricum Sulphur Phosphoricum acidum Calcarea carbonica
Arnica montana Symphytum Phosphorus Cyrtopodium
Bovista Exostose Pulsatilla nigricans Graphites
Bryonia alba Rhys toxicodendron
Ammonium card. Hepar sulphur
Chamomilia Arica montana
Sepia succus Lachesis
Cocculus Staphysagria. Mercurius solubilis
Aururm met.
Dulcamara Sulphbur Myristica sebifera
Calcarea fluorica
Ferrum muriaticum. Zincum met.
Conium Petroleum
Ignatia. Hekla lava * Pasmos doschifres Phosphoricum acidum
Ipeca Rbhus toxicodendron Aconitum napelius Staphysagria
Ledum Belladona Sulphur
Nitric acidum Fratura Tarentula cubensis
Bryonia alba
Nux vomica Aconitum napelius Thuya occidentalis
Raquitismo
Phosphorus Arnica montana Bleima
Calcarea carbonica
Pulsatilla .nagricans Calendula
Ferrum phosphoricum Aconitum napellus
Rhus toxicodendron China
Silicea Árnica montana
Ruta graviolens Scilla
313
312
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
318
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINÁRIAS DE CÃES
Macleod, George
321
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
& Ir
Hepatite canina infecciosa Ehrlichiose Boras Merewriws solwbilis L
(Doença de Rubarth) Aconttumnapellws Calcarea carbonica Pilocarpus ER
Aconttum npellus Pulsatilia Hepar sulphuric . Glândulas salivares - infecta- Y
Berberis vulgaris Conium Mereurius corrasivas das o
Crotalus horridus Belladona Nitricum acidum . r
Hepatite, bioterápico Toxoplasmose Rhus toxicodendron Aconitum r
Mercurius iodatum flavus' Apis mellifica
Aconitum napellas Boca - estomatite e Gengivas -
Mercurius odatus rubrum Hepar sulphuric
Arsenicum album
Phosphorus Belladona
€ ivite
Mercurius 10d. flav.
Phytolacca sos ist,
Baptista Mercurius todum vuber
Conium.
M .
Rhus toxicodendron dercais corrosivus Borax Phytolacca
Silicea Carbolic acidum Silicea
osphorus Fluoricum acidum
Hepatite canina infecciosa Strychninum Faringe - Faringite
Kreosotum
Doença de Rubarth) - Icterícia DOENÇAS BACTERIANAS. Mercurius corrostvus Aconitum
Chelidonimum Muriatic acidum Apis mellifica
Septicemia neonatal
Crotalus horridus Nitricum acidum Belladona
Colibacillinum Rhus toxicodendron Ferrum phosphoricum
Herpes caninum Echinacea Sulphburicum acidum Mercuris iod. flav.
Abrotanum Pseudomonas, bioterápico Mercurius cyanatus
Aconitum napellus Pyrogenium Dentes - Periostite alveolar -
Mercurius todum vuber
Arsenicum album Streptoccocus, bioterápico periodontite
Phytolacca
Carbo vegetabilis Tétano Fluoric acidum Rhus toxicodendron
Vírus Herpes, bioterápico Hypericum Fragaria
Ledum palustre Mercurius corrostvus Esôfago - Esofagite
Parvovirose Strychininum Silicea Carbo vegetabilis
Aconitum napellus Leptospirose - Doença de Weil Mercurius corrostvus
Gengiva - Epúlide
Arsenicum album Phosphorus
Aconitum napellus Calcarea carbonica
Crotalus horridus Sulphuricum acidum
Iris versicolor
-Arsenicum album Calcaria fluorica
Baptisia Hecla lava Estômago - Gastrite aguda
Phosphorws
Berberis vulgaris Silicea Aethusa
Crotalus horridus
DOENÇAS | .
Leptospira, roms
bioterápico
Língua - Glossite
Sa
Antimonium tartaricum
Apomorphine
a." POR PROTOZOÁRIOS Lycopodium Bioterápico de Leptospira Arsenicum album
Mercurius corrsivus Krcosotum . Todum
Babesiose Phosphorus Mercurius corrosivus
Ipecacuanha
Aconitum napellus : Phosphorus
SISTEMA DIGESTIVO Secale Iris versicolum
China officinalis
Mercurius corrosivus
Crotalus horridas
Phosphorus
Lábios o Glândulas salivares Nusx vomica
Bioterápico de Staphyloc- Aconitum Petroleum
Trinitrotolwene
cocus Borax Phosphorus
322
323
anual de Homeopatia Veterinária MHV -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
&
Estômago - Gastrite crônica Kali bichromicum
Mercurius dulc.
Mogar
Póncreas - brterápico
Abdome - Ascite - controle
Abrotanum
Arsemicum album
Phosphorus Netric acidum Acetic acidum
pâncreas - pancreatite - forma
Apocynum cann.
Intestino - Estenose pilórica Intestino - Proctite - inflam crônica
.
O
ação Helleborus
Lycopodium do reto sa ; Apocynum cam.
Prunus spinosa
Nux vomica Aloe vera Baryta carbonica
Silicea : Collinsonia Iodum SISTEMA RESPIRATÓRIO
Intestino - Enterocolite aguda Podophyllum Iris vers.
- inflamação Ruta graveolens habboras Narina - Rinite
Aconitum os; Acidum fluoricum
Intestino - Diarréia e constipação Silicea
Aloe vera Allium cepa
Arsenicum album Alumen Arsenicum album
Peritôneo - Peritonite aguda
Camphora Antimonium crudum Kali bichromicum
Aconitum
Carbo vegetabilis Bryonia alha Kal; iodatum
; Apis mellífica
China Arsenicum album
Mercurius
Cuprum metalicum nocobaia Pulsatilla nigricans
O Belladona
Ipecacnanha
Bryonia Narina- epistaxe
Mercurius corrosivus Sia
? Calearea flnorica Aconitum napellas
Podophyllum Colocynthis
Pyrogenium Fígado Crotalus horridus
Mesculus Hepar sulphuric Ferrum phosphoricum
Veratrum album Mercurius corr.
Berberis vul. Ficus religiosa
Intestino - Enterocolite crônica Carduus marianus Rhus toxicodendron
Ipecacuanha
- inflamação Chelidonium Peritôneo - Peritonite crônica Melilotus
Aconitum Chionanthus Calcarea fluorica Phosphorus
Aloe vera Crotalus hory: Hepar sulphuric Viper
Arsenicum album Hepar sulphuric Silicea
. Seios Nasais - Sinusite
Camphora Lycopodiwum
Carbo vegetabilis Mercurius dulce. Abdome - Ascite - origem Fluoricum acidum
China Morgan cardíaca Hecla lava
Cuprum metalicum Nux vomica Adonis ver. Hepar sulphuric
Ipecacuanha Phosphorus Convallaria Hippozaeninum
Mercurius corrosivus Sulphur Crataegus Amigdala - Amígdalite aguda
Podophyllum A . Digitallis
Pâncreas - pancreatite - forma Aconitum napellus
Pyrogenium
aguda Abdome - Ascite - origem Apis melhfica
Silicea
Aconitum hepática Belladona
Veratrum album
Atropinum Aesculus Kali todatum
Intestino - Colite ulcerativa Chionanthus Carduus mar. Mercurins cyamatas
Chamomilla Todum Chelidonium Mercurius iodatum vubrum
Todum Iris vers. Lycopodium Mereurius iodatus flavus
324 325
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
328 329
f
Manual! de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações. Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Ossos - Raquitismo Sangue - Anemia por má função Lithium carbonicum Kali arsenicum
do sistema hematopoético Rhus toxicodendron Mezereum
Calcarea carbonica
Silicea
Calcarea phosphorica Arsenicum album - Articulação - Butrsite Thallium acetas
Mercurius solubilis Apis mellífica
Ossos. - Osteodistrofia, osteo- Pele - Sarna sarcóptica
Silicea Bryonia alba
distrofia fibrosa Arsenicum album
Trinitrotoluene Calcarea fluorica
Arsenicum album Hydrocotyle
Sangue - Anemia hemolítica Jodum
Calcarea carbonica Psrorinum
Cichona Rhus toxicodendron
Calcarea fluorica Sepia
Silicia
Calcarea phosphorica Sulphur
Hecla lava t SISTEMA ARTICULAR : Ligamentos - Espondilite anqui- Pele - Sarna Otodéctica
Ruta graveolens Articulação - Artrite por in- losante
Hepar sulphurisis
fecção Calcárea carbonica Mercurius corrosivus
Ossos - Osteodistrofia hiper- Calcarea flnorica
trófica Aconitum napellus Sulphur
Hecla lava
Apis mellifica Tellurium
Angustura vera Hypericum perforatum
Belladona Ruta graveolens Pele - Tinha
Calcarea carbonica
Bryonia alba Bacillinum
Calcarea phosphorica
Ferrum phosphoricum SISTEMA DE Chrysarobinum.
Hecla lava
Todum REVESTIMENTO - PELE Kali avsenicum
Ruta graveolens
Ledum palustre Sepia
Rhus toxicodendron Pele - Alergias
Tellurium
SISTEMA SANGÚÍNEO E Silicea Antimonim crudum
SISTEMA HEMATOPOÉTICO Arsenicum album Pele - Dermatite bacteriana
Articulação - Artrite reuma- Bacillinum aguda
Sangue - Anemia nutricional tóide Hepar sulphuric Antimonium crudum
China Acidum salicylicum Hypericum Borax
Ferrum todum Actaea vacemosa Mezereum Rhus toxicodendron
Trinitrotoluene Bioterápico osteoartrítico Psorinum Staphuloccocus e Streptoc-
Sangue - Anemia por hemorra- Bryonia alba Rhus toxicodendron cocus, bioterápicos
gia aguda Calcarea fluorica Sulphur Sulphur
Caulophyllum. Tellurium Pele - Dermatite bacteriana
Aconttum napellys
Jodum Pele - Sarna folicular, tipo esca- crônica
AÁrnica montana
Lithium carbonicum mosa Calcarea sulphurica
Crotalus horridys
Rhus toxicodendron Kali arsenicum “ Hepar sulphuric
Ficus religiosa
Hamamelis Articulação - Osteoartrite Lycopodium Rhus toxicodendron
Ipecacnanha Actaea vacêmosa
Sulphur Silicea
Lachesis Pele - Sarna folicular, tipo Tarentula cubensis
Bryonia alba
Melilotus Calcarea flmorica pustular Pele - Dermatite pustular
Millefoliwm Caulophyllum Calcarea sulphurica Hepar sulphuric
Vipera Hecla lava Hepar sulphuric Antimonium crudum
330
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Ss
Útero - metrite crônica
Hepar sulphuric ' Pulsatilla vegetabilis
Pyrogeninm Helonias Urtica uvens
Rbhus toxicodendron
Silicea Hydrastis
Sulpbur Glândulas mamárias
Tellurium
Sepia
Pele - Alopecia Silicea Bromium
Kali arsenicum é SISTEMA REPRODUTIVO Ustillago maydis Carcinosinum
Lycopodiwm DA FÊMEA Conium
Pix liquida Útero - Brucelose - secreções
Ovátio Todum
Sepia pós-aborto
Apis mellifica Phytolacca
Thallium acetas Hydrastis Plumbum iodatum
Cimicifuga
Thyroid Ipecacuanha Serophularia nodosa
Todum
Ustilago maydis Lilium tigrinum
Lachesis
Pulsatilla SISTEMA REPRODUTIVO
Pele - Eczemainterdigital Palladium
Sabina
- cistos interdigitais Platina DO MACHO
Secale
Calcarea sulphurica Pulsatella Glande peniana - Balanite
Sepia
Graphites Vulva e Vagina - inflamação Aconttum
Hepar sulphuric Cuidado na prenhez Belladona
Acidum nitricum
Secale cornutum Antomonium erudum Arnica montana Mereurius corrosivus
Silicea Apis mellifica Caulophyllum Mercurims solubilis
Pele - Urticária Cantharis Sepia Nitricum acidum
Helonias Viburnum opulis Thuya
Aconitum
Apis melhifica Kreosotum Eclampsia, lactação ou tetania Testículo - Orquite
Calcarea carbonica Rhus toxicodendron puerperal Brucella canis, bioterápico
Chamomilla Útero - piometra, piometrite, hi- Aconitum napellas Bryonia alba
Nusx vomica pexplasia cística do endométrio Belladona Hepar sulpluric
Rhus toxicodendron Apis melláfica Clacaria phosphorica Todum
Uria wrens Caulophyilum Curare Pulsatilla
Pele - Verrugas Caulophyllum Hyoscyamus Rhododendron
Acidum nitricum Corpus Iuteum Stramonium Silicea
Calcarea carbonica Hydrastis
Sepia Próstata - Aumento (hiperplasia)
Causticum GLÂNDULAS MAMÁRIAS
Aconitum mnapellas
Dulcamara Utero - metrite aguda Glândulas mamárias Apis mellifica
Sabina Aconittum napellus Aconitum napellus Belladona
Thuya Belladona Apis mellifica Chimaphilla umbellata
332
333
| Manual de Homeopatia Veterinária MHV — indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Ferrum picricum Palpebras - Nódulos indolores Úvea (camada vascular do olho Iris versicolor
Hepar sulphuric (Calázio) ue inclui a íris, corpociliar e o Pancreatina, bioterápico
Solidago Calcarea flnorica coróide) - inflamação (Uveíte) Silicea
Adenoma Anal em macho idoso Aconitum napellus Syzygium
piteem
Ledum Uranium mitricum
Calcarea finorica au o. Phosphorws
Nitricum acidum Tubos lacrimais - Inflamação Symphytum
Glândula Pituitária posterior
Stilboestrol (Dacriocistite) o - Diabetes insipidus
Impotência " Argentum nitricum Cristalino - Opacidade (Catarata)
E Aceticum acidum
Hepar sulphuric Calcarea fluorica
Lgnas castus Ledum Alfafia
Conium maculatum
Pamiana Apocynum cannabinum
c Pulsatilla Natrum muriaticum
Cannabis indica
ycopodium Silicea Phosphosrus
Staphisagria Symphytum Corticotrophina, bioterápico
Silicea :
Eupathorium purpureum
DOE NÇAS DOS OLHOS Conjuntiva - Conjuntivite - Retina - Atrofia retiniana Phosphoricum acidum
) . Argentum nitricum Crotalus horridus Uranium nitricum
Pálpebras - Blefarite simples dis montana Hamamelis
Apis melhifica Hepar sulphuric Phosphorus Glândula Adrenal - Síndrome
Rhus toxicodendron Ledum de Cushing
Retina - Glaucoma
Urtica wrens Mercurius solubilis Apis mellifica Corticotrophina, bioterápico
Pálpebras - Blefarite ulcerativa Pulsatilla Belladona Cortisone, bioterápico
Acidum nitricum Ribas toxicodendron Colocynthis Thallium acetas
Antimonium crudum Jmplyium Spigelia
Kali bichromicum Córnea - Inflamação (Ceratite |
DOENÇAS GENÉRICAS
Ranunculus bulbosus precoce) . DOENÇA DOS OUVIDOS E ALÉRGICAS
Variolinum, bioterápico Argentum nitricum Ouvido externo - Otite externa Anafilaxia
, Vo. Ledum Aconitum Aconitum
Pálpebras - Blefarite piogênica Phosphorus
Belladona Camphora
desaiu, Leia
Aàs melldica . Córnea- Inflamação (Ceratite) Arsenicum album Carbo vegetabilis
Rhus toxicodendron Veratrum album
corrosivus Tellurium
Pulsatilla , Symphy cum ) Hepar sulphuric Dermatite de contato alérgico
Rhus toxicodendron Córnea - Ceratiteulcerativa Mercurius solubilis Antimonium crudum
Staphyloccocus, bioterápico Acidum miricum Mercurims corrostvus Bioterápico específico do
. Urtica urens Kali bichromicum
Psorinum alergeno
) .. .. Ledum
Cortisone
Pálpebras - Entrópio e Ectrópio Mercurius corrosivus
Borax Symphytum
DOENÇAS ENDÓCRINAS Rhus toxicodendron
(GLANDULARES) Thallium acetas
Pálpebras - Hordéolo (Terçol) Córnea - Opacidade
Calcarea fluorica Calcarea flnorica Pâncreas - Diabetes mellitus Enjôo por andar de carro
Hepar sulphuric Cannabis sativa Calcarea fluorica Coceulus
Silicea, . Silicea Todum Tabacum
334 335
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINARIAS DE CAES
Tiefenthaley Alois
337
Manual de Homeopatia Veterinária
po 338
339
Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
340 dd 341
Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Tm
342 343
“Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Camphora .rubini
Belladona DO MACHO . Conium
Bryonia Magnesia carbonica
Crataegus “- Glande peniana - Balanite
Rhus toxicodendron Magnesia chloratum,
Digitalis Calendula
Naga tripudians Magnesia phosphorica
Articulações - Deslocamento Echinacea
Rhus toxicodendron Articular Thuya
,
Hepar sulphuric
Strophanthus Chamomilla Libido excessiva
ç
Mercurius solubilis
Veratrum album Rbhuws toxicodendron Agnus castus
Mezereum
Viscum album
Pulsatilla Gelseminum
Tendões - Tenovaginite Murex
Silicea
SISTEMA MUSCULAR' Arnica montana Origanum
Músculo - Esforço Rhus toxicodendron Pênis - Neoplasia Platina
Rhus toxicodendron Ruta graveolens Acidum nitricum Ustilago
Thuya Onanismo (masturbação)
Músculo - Reumatismo muscular
Acidum formicicum SISTEMA
Testículo - Eczema Bufo vrana
Belladona DE SUSTENTAÇÃO
Croton Staphisagria
Bryonia Ossos - Raquitismo Rbhus toxicodendron Relutância para acasalar
Cimicifuga
Lachnantes tinctoria Calcarea carbonica Testículo - Orquite Acidum phosphoricum
Phosphorus Calcarea phosphorica Damiana
Arnica
Rhus toxicodendron
Ossos - Perturbações do desen- Calcarea sodata
SISTEMA REPRODUTIVO
Músculo - Paralisia agitante volvimento Clematis
DA FÊMEA
Argentum nitricum Calcarea carbonica. Conium
Parto - Preparação
Gelsemium Calcarea fimorica Hamamelis
Arnica
Kali phosphoricum Phosphorus Pulsatilla
Magnesium phsopboricum Rhododendron Caulophyllum
Cimicifuga
Ossos - Fraturas Spongia
Pulsatilla
SISTEMA ARTICULAR, Calcarea phosphorica Thuya
Sabina
LIGAMENTOS E TENDÕES Plumblum
Próstata - Prostatite
Ligamentos - Desprendimento Ruta graveolens Útero - Inércia uterina
Symphytum Belladona
dos ossos Arnica
Bryonia Bellis perennis
Calcarea fluorica Unhas - Anormalidades das Pulsatilla Bryonia
Calcarea phosphoric unhas Thuya
Ny
Symphytum Caulophyilam
Antimonium crudum
Próstata - Aumento (hiperplasia) Agalaxia
Articulações - Torceduras Graphites
Pulsatilla Urtica wrens
Árnica montana Silicea
Rbhus toxicodendron Sulphur Próstata - Edema Excesso de lactação
Ruta graveolens Thuya
Digitalis Urtica wrens
344
345
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Manual! de Homeopatia Veterinária
348
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINÁRIAS DE GATOS
Tiefenthaley, Alois
Apis mellifica
Belladona
Phytolacca Boca- Inflamação da mucosa
Mercurius solubilis
Cristalino - Opacidade (Catarata)
Calcarea carbonica Boca - Úlceras
Causticum Mercurius sublimatus: corro-
Naphihalinum sivus
351
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
352 353
Manual de Homeopatia Veterinária
TT
4 Pd
duros
Cristalino - Opacidade (Ca-
f
Symphytum - tumores resis-
“4
tarata) tentes
í
Natrum muriaticum Thuya - tumores moles
354
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Marjual de Homeopatia Veterinária
358
359
Indicações Clínicas
para equinos
Tiefenthaler, Alois
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINÁRIAS DOS EQUINOS
Tiefenthaley, Alois
366 367
anual de Homeopatia Veterinária MHYV -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
S
Casco - Ossificação da carti- Pele - Dermatite sebácea Pele - Verrugas TREINAMENTO FÍSICO
lagem Sulphur Antimonium crudum Esforço excessivo
Arnica Causticum
Pele - Alergia AÁrnica
Calcarea flsorica Nitric acidum Rhus toxicodendron
Harpagophytum Apis Thuya
Fekla lava Apis r Urtica Desvios psíquicos
Pele sobre os tendões das patas
Calcarea carbonica Argentum nitricum
Casco - Inflamação da Tróclea; dianteiras - Ajuaga
Arsenicum album
Apis Pele - prurido Graphites Asa foetida
Arnica Sulphur Malandrinum
Glonoinum
Bryonia Arsenicum album Petroleum
Hlyoscyamus
Calcarea fluorica
Pele - Eczema de Verão Ignatia
Harpagophytum e Hekla Pele - Eczema
Silicea Phosphorus
lava Arsenicum album
Sulphur Platina
Ruta graveolens Calcarea carbonica
Silicea Croton tiglimm
Casco - Cálculos na v esícula da
Graphites
matriz do casco Mercurius solubilis
Natrum muriaticum
Árnica Psorinum
Arnica e Hypericu Ha Sulphur
Hlypericum
Hepar sulphuric Pele - Eczemaalérgico
AÁrsenicum album
Graphites Calearea carbonica
Natrum muriaticum Lycopodiwm
Sulphur Silicea
Thallium aceticum Sulphur
*
368 369
Indicações CI InICas
F
para bovinos
Tiefenthaler, Alois
=.
+
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINÁRIAS DOS BOVINOSTiefenthaley Alois
373
Manual de Homeopatia Veterinária
MHYV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
376 377
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Colchicum autumnale
Bexiga - Cistite (infecção)
Conium Ovário - Ovulação retardada
Cuprum arsenicosum Ginseng Aristolochia e Kali iodatum
Dulcamara Cantharis Lycopodium Pulsatilla e Kali carbonicum
Mercuriws corrasivus Causticum Selenium.
Nux vomica e Sulphur Dulcamara Ovário - Atresia folicular
Pyrogenium Mercuriws corrosivys SISTEMA REPRODUTOR Apis melhifica
Sulphur Rhus toxicodendron FEMININO Aristolochia
Thuya Pulsatilla
Intoxicações alimentares 4
Vagina - Prolapso
Bexiga - Paralisia Fraxinus americanus Sepia
Arsenicum album
Carbo vegetabilis Arnica Lilium tigrinwm Ovyário - Subfunção do Corpo
Nux vomica Arnica e Hypericum Sepia lúteo
,
Causticum
Indigestão dos bezerros lacten Vagina - Urovaginite Apis
- Dulcamara
tes e dos desmamados Arnica Aristolochia
Hypericum
Causticum. Aristolochia e Apis
Carbo vegetabilis
Uretra - Cálculo (Urolitíase) Lilium tigrinum Cauloplyllum
China e Carbo vegetabilis
Acidum benzoicum Sepia Kali carbonicum
Nux vomica
Nux vomica, Plembum ace- Berberis e Solidago Nosódio-Bang da Brucelose
Doenças Puerperais (pós parto)
ticum e Carbo vegetabilis Lycopodium - Retenção de secundinas Ovário - Cistos
Opium Arnica Apis
Phosphorus SISTEMA REPRODUTIVO
Arsenicum album Aristolochia
Plumbum aceticum DO MACHO Belladona Aristolochia e Apis
Testículo - Orquite (infecção) Belladona e Lachesis Calcarea carbonica
SISTEMA URINÁRIO Chininum arsenicosum
Arnica Calcarea phosphorica
Rim - Pielonefrite (infecção Arnica, Hypericum e Pul- Kreosotum Phosphorus
ascendente das vias urinárias) satilia Lachesis Pulsatilla
Conium Lachesis, Pyrogenium e Echi- Pulsatilla e Sepia
Belladona
Phytolacca nacea Sepia
Chamomila
Colocynthis Pyrogenium
Epidídimo - Epididimite (in- Sabina Ovário - após eliminação dos
Hepar sulphuric fecção) cistos
Lachesis, Pyrogenium e Echi- Doenças Puerperais - Atonia
Arnica Abrotanum
nacea pós parto
Arnica, Hypericum e Pulsa- Apis, Abrotanum e Aurum
Lycopodium, Berberis e So- Arnica
poa
tilla Aristolochia
ledago Cauloplayllum
Nux vomica Conium. Asa foetida
Phytolacca Sabina
Aurum iodatum
Rim - Pielonefrite (infecção pu- Doenças Puerperais - Prolapso Aurum metallicum
rulenta metastática - via sangue
Impotência sexual (não atuam
uterino Bufo vana
O
) sobre a qualidade do esperma)
Hepar sulphuric Arnica Cantharis
Acidum phosphoricum
Lachesis, Pyrogenium e Echi- Arnica e Sabina Lachesis
Agnus castus
nacea Cauloplnylium Lilium tigrinum
Caladium seguinum
Manual de Homeopatia Veterinária
MHVY- Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Magnesiwm fluoricum, Phy- Ordenha - Sangue em uma úni.. Conium Flor de Piedra, Chelidoni-
tolacca e Kali muriaticum ca teta após ferimento Cuprum um, Lycopodium, Phospho-
Mercurivus solubilis, Phyto-. Dulcamara rus e Nux vomica
Arnica
lacea e Sulphur Ignatia Ignatia
Pulsatilla Ordenha - Novilha succionada Lathyrus sativus Nux vomica
Silicea, Sulphur, Phospho- Phytolacca Nux vomica
rus, Streptococcinum e Sta- Acetonemia - forma nervosa -
Úrtica wrens Opium
bhylococcinum ! Phosphoricum acidum Prevenção
Tuberculinum bovinum Lactação - Agalactia (falta de Flor de Piedra, Chelidoni-
Plumbum aceticum
leite) um, Lycopodium, Phospho-
Dúcto lactífero - Galactoforite Rbhus toxicodendron
crônica (Inflamação) Phytolacca Veratrum album vus e Nux vomica
'
Urtica uwrens
Graphites Febre atípica da novilha (pros- Mioglobinúria paralítica
Mercurius auratus Mama - Tumores traçãopós parto) - prevenção Arnica
Mercuriws solwbilis Conium Calcarea carbonica Belladona
Silicea Kali iodatum Calcarea phosphorica Berberis e Solidago
Thuya Mercurius auratus Magnesium phosphoricum Bryonia
Teta - Telite aguda (inflamação) Phytolacca Phosphoruws Ginhgo biloba
Sulphur iodatum Rhus toxicodendron
Arnica Tetania hipomagnesêmica
Arnica e Hypericum Cicuta virosa Deficiência de Ferro
Hlypericum
DOENÇAS
DO METABOLISMO Cuprum Ferrum metalicum
Ordenha - Desobediência na Magnesium phosphoricum Ferrum phosphoricum
Ossos - Raquitismo
hora da ordenha Elegmão peritarsiano
Calcarea carbonica PERTURBAÇÕES
Argentum nitricum Hepar sulphur
Calcarea carbonica, Calcar- DO METABOLISMO DE
Belladona ea phosphorica e Calcarea CARBOIDRATOS Mbyristica sebifera
Hyocyamus fluorica Silicea
Ignatia Acetonemia (presença de cor-
Calcarea phosphorica Flegmão com tendência à
Natrum muriaticum pos cetônicos no sangue)
Phosphorus
Nux vomica Carduns marianus propagação sética-piogênica
Phosphorus Ossos - Osteomalacia (rare- Chelidonium Lachesis
Platinum fação óssea) Flor de Piedra Lachesis, Pyrogenium e Echi-
Stramonimm Calcarea carbonica Lachesis nacea
a Ordenha - Sangue nas tetas Calcarea carbonica, Calcar- Lycopodiwm
após parto ea phosphorica e Calcarea Nux vomica SISTEMA ARTICULAR
fluorica Phosphorus
Belladona Bursa - Bursite aguda, serosa
Calcarea phosphorica Podophyilum
Hamamelis não infecciosa (inflamação)
Phosphorus
Ipecacuanha Acetonemia - forma nervosa Apis
Lachesis Febre típica da bezerra Flor de Piedra, Carduus Arnica
Millefolimm Aurum marianus, Chelidonium e Bryonia
Phosp horus China Nux vomica Kali iodatum
382
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Nóia bp CocoCoreupecuaçõe
Convulsão (cãimbras) Ledum . Casco - Úlcera purulenta da
AÁrnica : planta do casco (tamanco ho-
Arnica e Hypericum Silicea na p Pp landês)
Bryonia Staphisagria Apis Kreosotum
7 aos a Arnica e Hypericum Lachesis
Ginkgo biloba Casco - Dermatite difusa, (la- Belladona
Hypericum minite traumática) Crema Lachesis, Pyrogenium e Echi-
Apis Bryoma nacea
Lachesis
Nux vomica ? . à Hepar sulphuric Nitricum acidum
Arnica e Flypericum .
Phosphorws
Bryonia Lachesis Nitricum acidum, Pyrogeni-
Rhus toxicodendron Lachesis, Pyrogenium e Echi- um e Kreosotum
Rhus toxicodendron
Sulphur Silicea Ledo Pyrogenium
Zincum Sulphur iodat: edum
Ulm todatum Ledum e Hypericum Casco - Necrose interdigital su-
Paresia espasmódica Casco - Dermatite difusa, (la- Merenrius solubilis perficial
Causticum. minite tóxica - alérgica) Staphisagria Antimonium crudum
Guaiacum Ginkgo biloba Apis
Nux vomica Casco - Protuberância interdigi- Belladona
Sulphur tal (Gabarro) Hepar sulphur
DOENÇAS DAS PATAS
Casco o Dermatite hemorrá- atidona Pyrogenium
Casco - Dermatite circunscrita
da pata, aguda, não purulenta Casco - Necrose interdigital
Sed, a da pata Belladona e Apis
Apis
Lachesis . profunda
Phosphorus Casco - Protuberância interdigi- Anthracinum
Árnica
tal (Gabarro) com fibrose Kreosotum
Arnica e Hypericum Casco - Dermatite difusa, puru-
Belladona lenta da pata Antimonium crudum Lachesis, Pyrogenium e Echi-
Bryonia Hepar sulphuric Graphites nacea
Myristica sebifera Silicea Tarantula cubensis
Hepar sulphuric
Lachesis Silicea Casco - Protuberância interdigi-
Ledum Casco - Fissura da membrana tal (Gabarro) com fibrosee in- DOENÇAS DO SISTEMA
Myristica sebifera córnea fecção purulenta NERVOSO CENTRAL
Silicea Cérebro - Compressão (cho-
Apis Kali bichromicum
Staphisagria Aristolochia Lachesis que, pressão, concussão cere-
386 387
Manual de Homeopatia Veterinária MHV -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
388 389
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
1 mem
390 391
Indicações CI inicas
F Eá
para suinos
Tiefenthaler, Alois
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINÁRIAS DOS SUÍNOS
Tiefenthaler, Alois
395
Indicações CI íÍnicas para aves
Benez, Stella Maris,
Jacobs, P H.
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINÁRIA DE AVES
Benez, Stella Maris
399
Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
400 401
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINÁRIA DE AVES
Jacobs, PH
403
Mant al de Homeopatia Veterinária
MHv — Indicações Clínicas e Patológicas — Tecria e Prática
404 405
Seção IV
Indicações Clínicas
segundo as Matérias Médicas r,
INDICAÇÕES CLÍNICAS
SEGUNDO AS MATÉRIAS MÉDICAS
Boericke, Nilo Cairo, Tiefenthale Schroyens
e Vijnovsky
Abrotanum Absinthium
409
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
tes, dispnéia, fraqueza cardía- gripe; também em ruído | não esquecer que o Acônito a força do pulso, a calma as
ca, vômitos, urina abundante nos ouvidos e surdez, Hem dores e alivia a irritação”.
só produz perturbações fun-
e suores. Hemorragias em. túria.
cionais, não há prova de que
qualquer parte do corpo. Es- “ele possa provocar modifica-
pecialmente indicada para in- ções em tecidos — sua ação é Actaea spicata
divíduos magros com mús- Aconitum napellus rápida e não mostra periodi-
culos frouxos e flácidos. Baneberry (Erva de São
Monkshood (Acônito) “cidade. Sua esfera de ação é Cristóvão)
Emagrecimento devastador no início de uma moléstia
e debilidade. O “Ácido acéti- Um estado de medo, É um remédio para
ansiedade; angústia na men- aguda e não para ser conti-
” tem a propriedade de li- reumatismo, principalmente
te e no corpo. Inquietação fi. nuado depois que vier mo-
quificar os depósitos album nas juntas pequenas; dores
sica e mental, susto, são as dificação patológica. Na hi-
inosos e fibrosos. Câncer epi- dilacerantes e formigamentos
mais características manifes- peremia, congestão; não
telial, uso interno e local. Si- O caracterizam. Reumatismo
tações de Acônito. Invasão depois que a exsudação tiver
cose com nódulos e forma- começado.
no pulso. Pulsações em todo
aguda, súbita e violenta, com . o corpo, principalmente no fi-
ções nas juntas. Cancro duro.
febre, indicam Acônito. Não gado e na região renal. Es-
quer ser tocado. Súbito e. pasmo cardiovascular. Dores
Actaea racemosa
Acidum formicicum
grande abatimento das for . que pioram quando se toca e
ças. Perturbações e tensão Cimicífuga com movimento.
Ácido fórmico devidas a exposição ao tem- (Nilo Cairo) Tem am-
(Nilo Cairo) Mialgia po frio e seco, correnteza de pla ação sobre os sistemas
crônica. Dores musculares. ar frio, perspiração contida, cérebro-espinhal e muscu- Adonis vernalis
Gota. Reumatismo articular também perturbações devi- lar, como também sobre o
que aparece repentinamente. (Olho de faisão)
das ao tempo muito quente, útero e os ovários. E especi-
Dores que pioram pelo movi- especialmente perturbações almente útil em pacientes Um remédio para o co-
mento, do lado direito e me- gastrointestinais, etc. O pri- nervosos e reumáticos com ração, depois de reumatismo,
lhoram pela pressão. Visão meiro remédio para inflama- irritação nos ovários, câim- gripe, ou insuficiência renal,
enfraquecida. Tremores. Do- ções, febres inflamatórias. . bra no útero e membros pe- quando os músculos do cora-
enças que atingem os liga- As membranas serosas e os | sados. São características ção estão em fase de degene-
mentos, cápsulas e bolsas ar- tecidos musculares são atin- | suas dores musculares e ração gordurosa, regulando
ticulares. Grande diurético. câimbra, principalmente de as pulsações e aumentando a
gidos de forma marcante.
Ardência em órgãos inter-
origem: neurótica, ocorren- força das contrações do cora-
do em quase todas as partes ção, com secreções urinárias
nos. Formigamento, friagem
Acidum salicylicum do corpo. Agitação e dor o aumentadas. Muito valioso
e dormência. Gripe. Tensão indicam. Dores como cho- no edema cardíaco. Pouca vi-
Ácido salicílico arterial, e tensões emocio- ques elétricos aqui e ali. talidade, com coração fraco e
Os sintomas indicam nal, física e mental explicam Sintomas atribuíveis aos lento, pulso fraco. Hidrotó-
seu uso em reumatismo e dis- muitos sintomas. Quando se . principais órgãos pélvicos. rax, ascite.. Anasarca.
pepsia. Prostração depois de prescreve Acônito é preciso “Ele diminui a frequência e
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
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HE
da pele, e tendência para es- tórios. Os pacientes gordos, anacardium orientale Angustura vera
cattle
tados paréticos nos múscu- ofegantes, com coração fraco, Marking Nut (Fava da Bark of Galipea Cuspa-
los. Gente velha, com falta se sentem sufocados. São tia (Casca de Galipea
málaca)
de calor vital, ou prematura- muito sensíveis ao ar frio, Cusparia)
mente velha, com debilida- O paciente de Anacar-
Têm muita aversão à água;
dium é encontrado principal- Perturbações reumáti-
de. Funções preguiçosas, não suportam tocá-la. Escar
mente entre os neurastênicos; cas e paralíticas — muita difi-
peso, dormência, e cambale- latina maligna, com sonolên-
ando, e a prisão de ventre cia, glândulas inchadas, gat-
que têm um tipo de dispep- culdade para andar. Todas as
sia nervosa, aliviada pela co- juntas estalando. Muita von-
característica encontram ex- ganta inflamada vermelho es.
celente remédio na Alumina. cura, erupção pouco desen- mida; memória perturbada, tade de tomar café é um sin-
depressão e irritação, dimi- toma característico. Cáries
Disposição para resfriamento volvida. Uremia. Sensação de:
puição dos sentidos (olfato, em ossos longos. Paralisia.
na cabeça e arrotos em pa- peso em todos os órgãos.
cientes franzinos, secos e ma- Ausência de hábitos para hi- visão, audição). Pacientes si- Tétano. Rigidez nos múscu-
filíticos com frequência so- los e nas juntas. Super sensi-
gros. Crianças delicadas, que giene do corpo. Inchação de
frem nessas condições. Inter- bilidade. Sua ação principal é
se alimentaram com alimen- glândulas, partes do corpo,
mitência de sintomas. Medo nos nervos motores da coluna
tos artificiais para criança. etc. Secreções ácidas. Prostra-
dos exames em estudantes. vertebral e nas mucosas.
ção à toa.
Enfraquecimento de todos
Ammonium carbonicum os sentidos, visão, audição,
etc. Aversão ao trabalho; fal- Anthracinum
Ammonium causticum
Carbonato de amônio ta de confiança em si mes- Anthrax Poison (Vírus
Às condições doentias Ammomia Water (Hi- . mo; irresistível vontade de do carbúnculo)
atendidas por esse remédio drato de amônio) praguejar e blasfemar. Sen-
Esse nosódio demons-
são tais que se encontram E um estimulante car- sação de um tampão em vá-
trou ser um grande remédio
com fregiijência em mulheres díaco poderoso. Como tal, rias partes do corpo — olhos,
bem fortes que estão sempre em moléstias epidérmicas
na síncope, trombose, he: reto, bexiga, etc.; também
cansadas e abatidas, apanham morragia, mordida-de-cobra de uma faixa. Sensação do do baço em animais domés-
resfriado com facilidade, so- e anestesia do clorofôrmio, estômago vazio; comendo
ticos, e em inflamações sép-
frem de sintomas semelhantes pode ser dado em inalação. alivia temporariamente todo ticas, antrazes, carbúnculos,
à cólera antes das menstrua- O edema e a ulceração das o desconforto . Essa é uma e úlceras malignas. Em fu-
ções, levam vida sedentária, mucosas provocadas por essa indicação segura, verificada rúnculos e erupções seme-
em geral têm reação lenta, e droga poderosa têm sido uti- com frequência. Seus sinto- lhante a furúnculos, acne.
estão dispostas ao uso fre- lizados como sintomas orien- mas da pele são semelhantes Ardor terrível. Endureci-
quente de remédios para tadores para seu uso; como aos de Rhys, e demonstrou mento do tecido celular, ab-
cheirar. Menstruações muito no crupe membranoso com ser valioso antídoto para en- cessos, ínguas, e todas as in-
frequentes e abundantes. São o esôfago ardendo. Afonia. venenamento com Hera ve- flamações em tecido conjun-
afetadas, principalmente as Ver Causticum. nenosa (Poison Oak). tivo onde existir foco de
mucosas dos órgãos respira- pus. Tecidos. Hemorragias,
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
pretas, grossas, como alcatrão, e os da esfera gástrica, deter sente quando ela é prescrita. pelo calor, ou pelo menor to-
decompondo-se rapidamente; minam a escolha. Irtitaçã perturbações gástricas e que, e agravação durante a
saindo de qualquer orifício. excessiva e impaciência, jun “vota. Cholera morbus. Sen- tarde são alguns dos sinto-
Glândulas inchadas, tecidos to com coberta brancagro sação de frio nos vasos san- mas gerais orientadores. In-
celulares inchados e endureci- sa na língua, são Verdadeiro “gúíneos. Antimonium tart. é flamações eripipelosas, derra-
dos. Septicemia. Ulceração, homeopático para disúria, mes edematosos e anasarca,
necrose e ardor intolerável. “estrangúria, hematúria, al- inflamações agudas nos rins
Erisipela, bolhas pretas e azuis. bum inúria, catarro na bexi- ou em outros tecidos paren-
Talhos. Picadas de insetos. mento. Todas as condições se, quimatosos são estados pato-
ga e na uretra, ardor no reto,
Maus efeitos de inalar gases agravam com O calor e ba. “fezes com sangue e muco, lógicos característicos que
contaminados. Inflamação nhos frios. Não pode supoi correspondem à esfera de
etc. Antimonium tart. atua
gangrenosa na parótida. Fu- tar o calor do sol. Tendência atuação de Apis. Atua princi-
indiretamente contra parasi-
rúnculos seguidos. Gangrena. para engordar. Ausência de palmente nas partes externas
tas, estimulando a ação oxi-
Secreções contaminadas. dor onde ela poderia ser es- do corpo, pele, invólucros dos
dante da substância proteto-
perada. Gota com sintomas órgãos internos, membranas
ra. Calafrios, contrações e
gástricos. serosas. Apis provoca infla-
dor nos músculos. Tremores
Antimonium arsenicosum
no corpo todo, muita pros- mação serosa com derrame,
(Arsenito de antimónio) tração e fraqueza. Lumbago. membranas do cérebro, cora-
Antimonium tartaricum
Considerado útil em Calafrios, contrações e dores ção, derrame na pleura, etc.
enfisema com muita dispnéia (Tártaro emético - Tar- musculares. Verrugas na São marcantes: extrema sen-
e tosse; muita secreção de tarato de antimônio e glande do pênis. sibilidade ao toque e dor ge-
muco. Piora quando come e potássio) neralizada. Muita prostração.
deita. Pneumonia catarral as- Tem muitos sintomas .
sociada a gripe. Miocardite e em comum com Antimo- | bis mellifica
fraqueza cardíaca. Pleuris, nium crudum, mas também . Apocynum
principalmente do lado es- muitos outros que são seus. androsaemifolium
ha)
querdo, com exudação, e peri- Clinicamente, sua aplicação Dogbane (Apocino)
cardite, com derrame. Sensa- : “Atua sobre tecidos ce-
terapêutica ficou em grande. Os sintomas reumáti-
ção de fraqueza. Inflamação lulares provocando edema na
parte confinada ao tratamen- pele e nas mucosas. Os efei- cos desse remédio prome-
nos olhos e rosto inchado. to de moléstias respiratórias, tos característicos da picada tem os melhores resultados
chocalhamento de muco com da abelha fornecem indica- curativos. Suas dores mu-
pouca expectoração tem sido | ções infalíveis para seu em- dam constantemente lugar,
Antimonium crudum
um sintoma orientador. Há . prego nas moléstias. Várias com muita rigidez e repuxa-.
(Sulfureto negro de an- muita sonolência, debilidade partes do corpo fofas ou in- mento.Tudo tem cheiro e
timônio) e suor característicos dessa chadas, edema, tonalidade gosto de mel. Vermes. Tre-
Para seu uso homeo- droga, grupo que deve estar vermelha rosada, dores de mores e prostração. Sensação
pático, os sintomas mentais sempre mais ou menos pre- picadas, dor, intolerância de inchação.
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Apocynum cannabinum O principal poder de mucosas inflamadas e feri- ardendo, com irritação fre-
sa droga está nos vômitos das. Constituições murchas e quente. Flatulência no estô-
Indian Hemp (Cânhamo
rápidos e eficientes que ela ressecadas apresentam cam- mago e no abdome. Dores
americano) .
provoca, tornando-se impor. o favorável para sua atua- nas costas e nas extremida-
. Aumenta as secreções des. Rigidez nas pernas. Dor
das mucosas e das membra- tante sintoma orientador ão. Os sintomas na cabeça
para seu uso homeopático, . levam com fregiiência à es-
no tendão de Aquiles. Cocei-
nas serosas, e atua sobre o ra e inchação em volta dos
tecido celular, provocando Os vômitos são precedidos colha desse remédio. As do-
por náusea, prostração e a res aumentam e diminuem maleolos.
edema e hidropsia é sobre a
pele provocando diaforese. mento nas secreções de suo gradativamente. Estado de
Hidrocefalia aguda. Dimi- saliva, muco e lágrimas. . flatulência e aparência pre-
Arnica montana
nuição das pulsações é uma Pneumonia com vômitos matura de velhice. Arrotos
primeira indicação, Esse é Combin,ação de alcoolismo.3 explosivos, especialmente Leopard's Bane
um dos nossos remédios com náusea constante, pri- nos- neuróticos. Paraplegia, Provoca condições no
mais eficientes em hidropisi- são de ventre, insônia. mielite e esclerose dissemi- corpo muito semelhantes às
as, ascites, anasarca, hidroto- spor, nada no cérebro e na medu- que resultam de machuca-
rax e problemas urinários, Ja. Intolerância pelo calor. dos, quedas, contusões. Ruí-
principalmente supressão e
estrangúria. Nas perturba-
Argentum nitricum rói óbulosverme-
(Destgl dos nos ouvidos. Fenômenos
ções digestivas da:dkficiência Nitrato-deprata) $ lhos do sangue, provocando
nemia.
de putrefação. Condições
Os efeitos neuróticos sépticas; profiláctico para in-
renal (moléstia de Bright),
são muito marcantes nessa fecção com pus. Apoplexia,
com náusea, vômito, sono-
lência, dificuldade para res- droga, muitos sintomas cere- rosto vermelho, congestiona-
Aristolochia clematitis
pirar, com freguência poderá brais e na coluna se apresen- do. É especialmente adequa-
prestar serviços. A hidropsia tando, dão indicações certas (Schroyens) Aversão a da para casos em que qual-
se caracteriza por muita sede para seu emprego homeopáti- companhia. Tristeza. Aborto. quer machucado, mesmo re-
e irritação gástrica. Arrit- Retenção de fetos mortos. moto, pareça ser a causa das
co. Sintomas de falta de coor-
mia. Regurgitação Mitral e Leucorréia album inosa;em perturbações atuais. Depois
denação, perda de controle e
Tricúspede. Relaxamento de mulheres velhas. Inflamação de machucados traumáticos,
falta de equilíbrio mental e de veias e juntas. Convulsão.
esfincteres. físico em toda a parte; tremo- uso exagerado de qualquer
Congestão. órgão, distensões. Arnica
res nos locais atingidos. É i-
ritante das mucosas provo- tem disposição para conges-
Apomorphinum cando inflamação violenta na tão cerebral. Atua melhor
Aristolochia milhomens
hydrochloricum garganta e gastroenterite em pacientes pletóricos, fra-
[Apomorphia] bem definida. Muita vontade Brazilian Snake Root camente debilitados com
de comer doces é bastante (Raiz negra brasileira) sangue empobrecido, hidro-
(Apomorfina) Alcalóide
da decomposição da característica, também dores Dores com fisgadas pisia cardíaca com dispnéia.
morfina pelo ácido hi- como “lascas” e descargas em várias partes do corpo. É um tônico muscular. Os
, droclórico muco purulentos livres nas Dor nos calcanhares, ânus membros e o corpo doem
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Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
. . Pneumoniacrônica, com
Arsenicum jodatu) abscesso no pulmão. Febre
ses e hemorragias. Vasos mo esforço. Isso, junto com
habitual, debilidade; suores
sangiúíneos relaxados, descon- a peculiar irritação das fi COeodaretsdeArsénio)
noturnos. Esse remédio deve
traídos, pontos pretos e azuis. bras, indicam a característica Deve ser preferido para também ser lembrado na tí-
Tendência para hemorragias fraqueza irritada. Dores ar. descargas corrosivas, persis- sica com tosse rouca, incô-
e para febres baixas. Tendên- dentes. Sede insaciável. Ar- tentemente irritantes. A des- moda e expectoração abun-
cias para degeneração dos dência aliviada pelo calor carga irrita a mucosa de onde dante de natureza purulenta,
tecidos, condições sépticas, Perturbações à beira-mar. ela sai e sobre a qual ela acompanhada de fraqueza
abscessos que não amadure- Efeitos prejudiciais de fru- escorre. A descarga pode ser cardíaca, emagrecimento e
cem. Sensação de dor, ma- tas, principalmente das que fétida, aquosa, e a mucosa debilidade generalizada, na
chucado, estropiado. Nevral- contém mais suco. Traz quie- . sempre vermelha, inflama- diarréia aquosa crônica em
gias devidas a distúrbios tude e facilita os últimos . da, inchada; coça e arde. Ri- pacientes com tísica, em ca-
pneumo-gástricos. Reuma- momentos da vida, sendo . nite alérgica, velhos catarros sos de emagrecimento com
tismo de tecidos musculares dado em alta dinamização. . nasais, e catarro no ouvido bastante apetite, na amenor-
e de tendões, especialmente Medo, susto e preocupação. médio. Inchação de tecidos réia com palpitações anêmi-
nas costas e nos ombros. Gri- Descargas verdes. Arseni- k dentro do nariz. Hipertrofia cas e dispnéia. Na pneumo-
pe, resfriados. Trombose. He- cum album deve ser pensado — nas trompas de Eustáquio e nia crônica,quandoestá em
matocele (quisto com sangue) em perturbações devidas a | surdez. Coração senil, mio- formaçãodeabcesso. Muito
envenenamento com pto- . cardite e degeneração gordu- emagrecimento. Arterioscle-
mania, ferroadas, cortes, rosa. Pulso duro. Aortite rose, degeneração no mio-
Arsenicum album mascar fumo; maus efeitos crônica. Epitelioma no lábio. cárdio e coração senil. Ame-
(Anidrido arsenioso) de comida ou matéria orgá- Câncer de mama, após.o aça de piemia.
nica estragada; cheiro podre aparecimento deulcerações.
Um remédio de ação das descargas; em perturba-
profunda em todos os ór- Parece provável que no Ar-
ções que tam todos os sênico iodatum, nós temos o Arum triphyllum
gãos e tecidos. Seus sinto- anos. (ÁAnemiaje clorose.
mas característicos, nítidos e remédio mais intimamente Jack-in-the-Pulpit (Ti-
Modificações degenerativas. ligado ás manifestações da nhorão americano -
sua adequação para muitos Perda gradativa de peso de- tuberculose. Nas primeiras Nabo selvagem)
tipos de moléstias graves vido a nutrição deficiente. fases da tuberculose, embora Arum maculatum. ita-
tornam o seu emprego ho- Reduz o índicederefração haja um aumento de tem- licum. Dracontium, têm a
meopático constante e seguro. nosorodosangue.(também
peratura à tarde, Arsênico mesma atuação que o Tri-
A
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
phyllum. Todos eles contêm qualquer emoção. Tensão + Aurum iodatum com frequência junto com
um veneno irritante, que pro- sensações de contração. Sen. perturbações cardíacas. Fre-
Pericardite crônica,
voca a inflamação das muco- te, sempre, frio. quentemente é indicado na
sas e a destruição dos tecidos. moléstia nas válvulas, arteri-
sífilis secundária e nos efei-
Corrosão é a tônica da ação osclerose, ozena, lupo, ostei-
tos do mercúrio. Tédio. Oze-
te, quistos nos ovários, mio-
característica de Arum. Asterias rubens na. Hiperestesia Sexual. Ar-
DIDO ma no útero, são lesões pa- teriosclerose, hipertensão ar-
Red Starfish (Estrela |. tológicas, que oferecem ter-
do mar)
terial; paroxismos noturnos
Asa foetida reno favorável para a ação da dor por trás do esterno.
Um remédio para sij- dessa droga poderosa. Pare- Esclerose no fígado, no siste-
Gum of the Stinkasand cose, diatese sicótica, infla- sia senil.
(Asafédida) ma arterial, no cérebro.
mação em folículos capila-'
Flatulência e contrações res; constituição linfática fá. .
espasmódicas do estômago e cida. Dores lancinantes. Dis. Aurum metallicum Aurum muriaticum
do esôfago com movimentos túrbios nervosos, nevralgias, Metallic Gold (Ouro natronatum
peristálticos invertidos são os coréia e histeria, estão den- metálico)
principais sintomas deste re- tro da faixa de atuação desse (Cloreto de ouro e só-
Dando-lhe toda a cor- dio)
médio. Além desses sintomas remédio. Tem sido usado
da. Aurum, atacando o san-
superficiais, foi verificado câncer
par mama e em Esse remédio tem os
gue, as glândulas e os ossos
que ele afeta favoravelmente inquestionávelinfluência "sc
a so efeitos mais pronunciados
desenvolve no organismo
ulcerações profundas, cáries Brée o câncer. Excitação em nos órgãos femininos; em
condições que têm surpreen-
em ossos, principalmente no “ambos os sexos. que sua maior aplicação clí-
dente semelhança com infec-
organismo sifilítico; onde a nica tem se baseado. Tem
ções mercurial e sifilítica, e é
sensibilidade extrema, e as maior poder sobre tumores
exatamente devido a tais de-
terríveis dores noturnas late- Atropinum sulfuricum uterinos do que qualquer ou-
teriorações nos fluidos do
jando, levam ao seu uso. tro remédio. Psoriase sifilíti-
Atropina sulfurica, alca- corpo e alterações nos teci-
lóide da Belladona ca. Inchação no periósteo do
dos, que Aurum tem grande
maxilar inferior. Inchação
(Nilo Cairo) Este re- importância como remédio.
Asarum europaeum nos testículos. Hipertensão
médio ocupa apenas a esfera Como nas vítimas de sífilis,
arterial devida a distúrbios
European Snake-root nervosa de Belladona. Hipe- Aurum provoca estados
(Raiz da Europa) funcionais do mecanismo
restesia é a sua principal ca- mentais de grande depres-
nervoso. Arteriosclerose.
E um remédio para racterística: dos olhos, ouvi- são. Exostoses, cáries, dores
Ataxia sifílica.
perturbações nervosas, per- dos, gosto, tato, bexiga, ven- noturnas nos ossos, especial-
da de energia, com agitação tre, espinha, vagina, útero. mente nos ossos do crânio,
exagerada. Dores e movi- Hiperestesia dos nervos sen- nos nasais e no véu palatino.
mentos musculares espas- soriais. Midríase. No edema Glândulas inchadas nos paci-
módicos. Surdez e astenopia pulmonar Atropinum é a ânco- entes escrofulosos. Palpita-
nervosa. Calafrios devidos a ra mestra. Asmaespasmódica. ções e congestões. ÁAscite,
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de mania com desejo sexual de náusea e vômitos. Bócio em perturbações provenien- namento pélvico e hemorrói-
aumentado. Friagem do cor- exoftálmico. Corresponde aos tes de vento frio. Externa- das. Perturbações hepáticas e
po como gelo, com paralisia. . Sintomas de enjôo em vôo mente, em sinais na pele, reumáticas, especialmente com
Esclerose múltipla no cére- dos aviadores. Dado como acne. Furúnculos em todo o problemas urinários e hemor-
bro ema medula. Força mus- preventivo. Sem sede, ansie- corpo. Dor, sensação de ma- róidas. Velhas constituições
cular voluntária desaparecida dade ou medo. Belladonna é chucado na região pélvica. com gota. Dores na região
mas perfeitamente sensível. adequada para a violência do Exudação, estagnação, incha- dos rins são muito caracteris-
Paresia depois de gripe e dife ataque e seu início súbito. To. | ções, estão dentro da esfera ticas; daí seu uso nas pertur-
teria. Sensação de prostração xemia extrema da tiróide. de ação de Bellis. Sintomas bações dos rins e da bexiga,
generalizada pela manhã, es- reumáticos. cálculos biliares e catarro na
pecialmente fraqueza nas bexiga. Provoca inflamação
pernas, com rigidez muscular. Bellis perennis nos rins com hematúria. As
Daisy (Margarida)
Benzoicum acidum dores podem ser sentidas em
(Ácido benzóico) todo o corpo, provenientes
Age sobre as fibras
Belladonna dos flancos. Tem também
musculares dos vasos sangiií- Às mais marcantes ca-
Deadly Nightshade atuação marcante sobre o fi-
neos. Muita dor muscular. racterísticas desse remédio
gado, promovendo escoa-
Belladonna atua sobre Estropiado como se tivesse são o cheiro e a cor da urina.
todas as partes do sistema ner- mento de bile. Usado com
uma distensão muscular. Con- Ele atua nitidamente sobre o
voso, provocando congestão gestão venosa devida a cau- metabolismo. Pode provocar
frequência para perturbações
ativa, excitação furiosa, repu- artríticas com distúrbios uri-
sas mecânicas. Primeiro re- e curar sintomas da diatese
xamentos, convulsões e dor. do ácido úrico, a urina tendo nários. Atua bem sobre os
médio para ferimento nos
Tem atuação nítida sobre o tecidos mais profundos, de- cor forte, m mau cheiro; gordos, mas com pouca resis-
sistema vascular, pele e glân- pois de grandes intervenções esintomas de gota. Insufici- tência. Irritação na coluna
dulas. Belladonna estásempre cirúrgicas. Resultados de feri- ência renal. Àsdores mu- vertebral. Todas as dores de
ligada a calor, pele vermelha, mentos em nervos com muita dam.“subitamente de local. berberis irradiam, não pio-
rosto congestionado, olhos dor e intolerância por banho Anti-sICÓTICO. Gota e asma. ram pela pressão, mas pioram
orameemeetisomresemenee
brilhantes, carótida latejando, frio. Depois de gota, debili- em várias posições, princi-
excitação mental, hiperestesia dade nos membros. Trauma- palmente fazendo exercício
em todos os sentidos, delírio, tismo nos órgãos pélvicos, Berberis vulgaris ativo.
sono inquieto, movimentos auto traumatismo, indicam Barberry (Berberis)
convulsivos, secura na boca e condições adequadas para
Modificação rápida nos Bioterápico específico do
na garganta com aversão à esse remédio; maus efeitos de
sintoma, dores mudam de lu- alergeno
água, dores nevrálgicas que masturbação. Excelente remé- gar e de características, sede
aparecem e desaparecem subi- dio para distensões e machu- se alterna com falta de sede, Os bioterápicos são
tamente. Calor, vermelhidão, cados. Perturbações devidas a fome com falta de apetite, medicamentos homeopáticos
latejamento e ardência. Es- comida ou bebida fria quan- etc. Atua forçando o sistema elaborados com preparações
pasmos epilépticos seguidos do o corpo está aquecido, e venoso, provocando congestio- farmacológicas usando o pró-
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Manual de Homeopatia Veterinária
MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
prio agente causador específico, album inúria, cilindros pouso. Essas dores caracterís- O
na ! sintomas respiratór ios,
neste caso, agente da alergia, na € espasmo na bexig. nos .
ticas fisgando, muito agrava- A
que deve ser dado até o de-.
É “especialmente na laringe e
traquéia. Parótida aumentada das com qualquer movimento,
saparecimento dos sintomas.
4 “e bócio. Tendência para ata- são encontradas em toda par-
ves espasmódicos. Sensação te, mas especialmente no pei- "s
servado devido à
dosagem de sufocação; descargas cor- to; piorando pela pressão. As A
Bioterápico osteoartrítico. exagerada de Borax. mucosas estão todas secas. O Y
Pavor d rosivas, suores abundantes e
Õ bioterápico osteoar- movimento para ba muita fraqueza. Perturbações paciente de Bryonia é irritado;
ixo em
trítico é um medicamento quase todas as Perturbaç provenientes de super aqueci- tem vertigem por levantar a
ões
homeopático elaborado com Para fins homeopáticos, os mento. Tendência para infil- cabeça; lábios rachados, tosta- q
preparações farmacológicas sintomas nervosos peculiare tração em glândulas, que se dos na boca seca; sede excessi- “
s:
são muito característicos. De va, epigástrio sensível; fezes
usando os elementos ósseos tornam duras, mas raramen-
e articulares obtidos em ani- muito valor na epilepsia. UI te supuram. grandes, secas, duras; tosse o
mais de abatedouro, que atu- cerações aftosas em mucosas seca; dores reumáticas e in- A
am na área específica de chações; derrames de edemas “f
Osso € articulação do pacien- Brucella canis, dentro de membranas sinovi-
te; como organoterapia. Bovista lycoperdon bioterápico ais ou serosas. Bryonia atua
principalmente na constituição
Puff-Ball (Cogumelo Ii- O bioterápico da Bru- de pacientes robustos, com
coperdo) cella canis é um medicamen- tendência para irritação e ma-
Bioterápico dos agentes
Tem ação marcante na to homeopático elaborado greza. Prefere o anoitecer e o
O bioterápico dos pele, provocando erupção com preparações farmacoló- ar livre, o calor depois de dias
agentes é um medicamento como eczema, também na gicas usando cultura da Bru- de frio para manifestar a sua
homeopático elaborado com circulação, predisposição cella, que já se tem em esto- ação de forma mais marcante,
preparações farmacológicas para hemorragias; esgota- que nas farmácias. Fraqueza física, apatia pene-
usando cultura bacteriana ou mento e prostração marcan- trando em tudo. Perturbações no
fúngica, estoque ou do pró- tes. Pacientes com erupções. capazes de se desenvolverem Y
prio paciente, que atua no Fase de dormência e formi- Bryonia alba lentamente T
paciente removendo os obs- gamento na neurite múlti- Wild Hops (Arbusto
táculos à cura. pla. Asfixia devida a fumaça Rutáceo-selvagem)
de carvão vegetal. Bufo rana Ea
Atua sobre todas as
membranas serosas e sobre as [Bufo] Y
Borax veneta vísceras que elas contêm. Do- (Veneno do sapo) [
(Borato de sódio) Bromium res em todos os músculos. O Atua sobre o sistema s
caráter geral das dores aqui nervoso e sobre a pele. Sin- x
Irritação gastrointesti- [Bromum]
encontradas é de fisgadas dila- tomas uterinos marcantes, A
nal. Salivação, náusea, vômi- Bromine (Bromo) linfangite de origem séptica. Tr
cerantes; piores com movi-
tos, cólica, diarréia, colapso, Ação mais marcante mento, melhorando com re- Sintomas de paralisia agi-
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Manual de Homeopatia Veterinária MHY — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
tante. Sintomas de ataque apertado. Artérias ateroma- . instrumental nas modifica- Calcarea fluorica
reumático. Produz impotên- tosas e coração fraco. Con- ões feitas. Inchação das Fluor Spar (Fluoreto de
cia. Prematuramente senil. gestões; distribuição irregu- ljândulas, condições escro- Cálcio)
Sintomas de epilepsia. Ata- lar do sangue. Favorecem a . fulosas e raquíticas em geral Um remédio poderoso
ques convulsivos à noite, formação rápida de coágu- oferecem numerosas opor- dos tecidos para glândulas
durante o sono. Mais ou me- los. Muita periodicidade. Bó- tunidades para exibição de duras como pedra, varizes e
nos ligados a distúrbios na : CIO tóxico com sintomas car- calcária. Tísica insipiente. veias dilatadas e para má
esfera sexual; parecemestar díacos. O paciente de Cac- Ela cobre a tosse com cóce- nutrição nos ossos. Nódulos
na faixa de atuação desse re- tus, não tem pulso, fica ofe- gas, náusea, acidez € intole- duros das mamas. Bócio. Sí-
médio. Machucados nos de- gante e prostrado. rância pela gordura. Perde o filis congênita hereditária.
dos; a dor vai em listaspelos fôlego com facilidade. Um Endurecimento ameaçando
braços acima. estado de esgotamento fisi- supuração. Muitos casos de
Caladium
Oca seguinum co, devido a trabalho exces- catarata foram, sem dúvida,
sivo. Abscessos em múscu- influenciados beneficamen-
American vArum (Cala-
Cactus grandiflorus dio - Tinhorão)
los profundos; pólipos e te por esse remédio. Sífilis
exostoses. Disfunções nas congênita manifestando-se
Selenicereus Spinulosus Esse remédio tem glândulas pituitárias e tirói-
(Céreo que floresce de ação marcante nos órgãos com ulceração na boca e na
noite) de. Coagulação do sangue garganta, cáries e necroses
genitais e com coceira nessa aumentada. É um estimu-
Atua sobre fibras mus- região. Friagem em partes com dores incomodativas €
lante definido do periósteo. calor nas partes. Arterios-
culares, circulares, daí cons- isoladas do corpo e tendên- É hemostático. Recaídas fá-
trições. O coração e as artéri- cia para deitar, com agrava- clerose; ameaça de apople-
ceis, convalescença inter- xia. Tuberculose. Usado de-
as são os que respondem ção quando deita sobre o rompida. Resfriamento com
logo à influência de Cactus, lado esquerdo. O mínimo pois de intervenções cirúr-
facilidade, com secreções de gicas, diminui a tendência
provocando constrições mui- ruído acorda e sobressalta. muco aumentadas, jovens
Pavor a movimento. Pertur- para aderências.
to características, como uma que engordam, são barrigu-
cinta de ferro. Essa sensação bações asmáticas. das, com a cabeça grande,
é encontrada em vários luga- assim chamados: “de tem- Calcarea iodata
res, esôfago, bexiga, etc. Os peramento leuco-fleugmáti-
Calcarea carbonica Iodide of Lime (Iodeto
sintomas mentais próvoca- co”. Muita sensibilidade ao
dos correspondem aqs en- Ostrearum (Casca de frio; suores parciais. Pacien- de Cálcio)
contrados quando há pertur- ostras) tes com desejo de comer No tratamento de per-
bações no coração e melan- Sua principal atuação terra e outras coisas indige- turbações escrofulosas, prin-
colia. Hemorragia, constri- está centralizada na esfera ríveis; são propensas a diar- cipalmente de glândulas
ções, periodicidade, e dores vegetativa, perturbação na réia. O paciente de calcárea crescidas, amígdalas, etc.
espasmódicas. O corpo se nutrição sendo a tônica da é gordo, claro, frouxo, Dilatação da tiróide na fase
sente como engaiolado, cada sua linha de ação, as glându- transpirando, frio, úmido e da puberdade. Indivíduos
arame .sendo torcido mais las, pele e ossos, sendo o azedo. sujeitas a resfriamentos. Se-
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Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
reumáticas locais nos climas são exageradas ao último violenta inflamação em todo a menor correnteza de ar.
frios. Dilatação das veias. grau. Estado de natureza o tubo gastrointestinal, prin- Tendência marcante para
Como estimulante do cora- - dupla ou subconsciente, Tem - cipalmente no baixo intesti- supuração em todos os pro-
ção em emergências cânfora grande influência calmante no. Sensibilidade exagerada cessos inflamatórios. Pros-
é o remédio mais satisfató- em muitas perturbações em toda a parte. Irritação. tração e digestão fraca..
rio. Doses em gotas em açú- nervosas, como epilepsia, Dores ardentes, escoriantes. Mialgia, dores e contrações
car tão fregientes como de mania, demência, “deliriu Hemorragias. Premência nos músculos.
m
cinco em cinco minutos. É tremens?, e reflexos irrit
an- constante, intolerável para
característico em Cânfora tes. Bócio exoftálmico. Ca- urinar é muito característi-
que o paciente não se cobre, talepsia. ca. Perturbações gástricas, Carbo animalis
apesar do seu corpo estarfrio hepáticas e abdominais. Dis- Animal Charcoal (Car-
como gelo. Um dos princi- túrbios gástricos da gravi- vão animal)
pais remédios para choque. Cannabis sativa dez. Disúria com outras per-
OEiTe Parece ser especialmen-
A dor melhora enquanto
Hemp (Maconha) turbações. Aumento nas se- te adequado para constitui-
pensa nela. Muito sensível creções das mucosas, muco
ao frio e ao toque. Convul- Parece influir especial- ções escrofulosas e venosas, €
mente nos órgãos urinários, pegajoso. As inflamações depois de moléstias debilitan-
sões violentas, com excita- provocadas por cantharis
ção itinerante e histérica. respiratórios e sexuais. Muita tes, comcirculação fraca e vi-
fadiga, como se tivesse feito (bexiga, rins, ovários, me- talidade diminuída. As glân-
esforço demais; cansado de- ninges, pleura e pericárdio) dulas estão endurecidas, as
pois das refeições. Sufoca-se estão em geral ligadas a irri- veias dilatadas, a pele azul.
Campylobacter,
ao engolir; as coisas descem tação na bexiga. Fisgadas continuando depois
bioterápico
pelo caminho errado. de pleuris. Facilmente disten-
O bioterápico do de músculos com esforço.
Campylobacter é um medi- Capsicum annuum Fraqueza das amas de leite.
camento homeopático elabo- Cantharis vesicatoria Cayenne Pepper (Pi- Ulceração e decomposição.
rado com preparações far- menta da Caiena) Todas as secreções têm mau
S (Mosca da Espanha)
macológicas usando cultura
Um remédio frio, des- cheiro. Provoca congestões
do Campylobacter que já se Essa droga poderosa locais. Sem calor
contraído, pletórico, pregui-
tem em estoque nas farmácias. provoca distúrbios furiosos
na economia animal, atacan- çoso. Pouca força reativa.
do os órgãos urinários e se- Tais indivíduos são gordos,
Carbo vegetabilis
xuais com especialidade; per- opõem-se ao esforço físico,
Cannabis indica
vertendo suas funções, provo- avessas a saírem da sua roti- Vegetable Charcoal
Hashish (Haxixe
cando violentas inflamações na. Falta de higiene corporal (Carvão vegetal)
Uma condição de gran- e causando um delírio frené- generalizada. Atua sobre as Desintegração e oxida-
de exaltação em que todas as tico que simula os sintomas mucosas. Inflamação no osso ção incompleta é a tônica
percepções e concepções, to- da hidrofobia. Convulsões rochedo. Dores ardentes e desse remédio. O paciente tí-
das as sensações e emoções puerperais. Provoca a mais friagem generalizada. Teme pico de carbo é moroso, gor-
2
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=Ei
Manual de Homeopatia Veterinária
MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
do e preguiçoso, tem tendên- das consegiiências de molés- sistema vascular. Veias com
com tendência marcante
cia para cronicidade nas suas tias anteriores. Condições varizes e úlceras. Asma. Ede-
para destruição dos tecidos
perturbações. O sangue pare- . pútridas (sépticas) em todas mas dependendo da moléstia
internamente e cheiro fétido.
ce estagnado nos capilares, as suas perturbações, conju- do fígado, e quando devidos a
espasmódicas. Artrite.
provocando pele azul, frio e gadas com uma sensação de congestão pélvica e moléstia
equimose. O corpo fica azul, arder. Estagnação venosa ge- hepática. Perturbações de me-
frio como gelo. As bactérias neralizada, pele azulada, tabolismo do açúcar. Gripe
Carcinosinum
encontram um solo rico na membros frios. quando afeta o figado. Debili-
corrente de sangue quase sem [Carcinosin] dade. Hemorragias, especial-
vida; resultam estados sépti- mente ligadas a moléstia he-
A Nosode from Carci-
cos e tifoidais. Uma força vi- Carbolic acidum pática.
ecidum noma (Nosódio de car-
tal diminuída devido à perda
Phenol - Carbolic Acid cinoma)
de fluídos, depois de tomar
drogas; depois de outras mo- (Ácido fênico) Garante-se que Carsino- Caulophyllum
léstias; com congestões veno- Carbolic Acid é um sin atua favoravelmente e mo-
thalictroides
sas; estados de colapso na có- poderoso irritante, e um difica todos os casos em que
anestésico. Um remédio des- pode ser descoberta uma his- [Caulophyllum]
lera, febre tifóide; essas são
algumas das condições que trutivo, indolor, para mau tória de carcinoma, ou exis- Blue Cohosh (Actéia
oferecem motivos especiais cheiro e esgotamento. Entor- tem sintomas da própria mo- azul)
para uso de Carbo veg. O pecimento, paralisia sensori- léstia. Carcinoma nas glându- Esse é um remédio da
paciente pode estar quase al e motora, pulso fraco e las mamárias com muita dor e mulher. Falta de tonicidade
sem vida, mas a cabeça está respiração deprimida, morte endurecimento das glândulas no útero. Durante o parto,
quente; friagem, hálito fres- devida à paralisação dos e do útero, a descarga ofensi- quando as dores são deficien-
co, pulso imperceptível, res- centros respiratórios. Atua va, a hemorragia e as dores tes e a paciente está exausta €
piração oprimida e rápida e principalmente no sistema são muito aliviadas. Indiges- impaciente. Além disso, tem
precisa de ar, tem que ser nervoso central. Sensibilida- tão, acúmulo de gases no estô- uma afinidade especial pelas
abanado com força, precisa de do olfato aumentada. mago e intestinos, reumatis- juntas menores. “Sapinho”
de todas as janelas abertas. Provoca esgotamento men- mo — caquexia cancerosa. na boca, uso local e interno.
Essa é uma situação típica tal e físico. Muito marcante
para Carbo veg. O paciente agudeza no olfato é um for-
te sintoma orientador. Os Carduus marianus Causticum
desmaia com facilidade, está
desgastado e precisa de ar sintomas do estômago são St. Mary's Thistle (Car- Hahnemann?s Tinctura
fresco. Hemorragia em qual- também importantes. As do marinho) acris sine Kali
quer mucosa. Muito debilita- dores são terríveis; aparecem A ação dessa droga é Manifesta sua ação prin-
do, o paciente parece fraco e desaparecem subitamente. centralizada no fígado e no sis- cipalmente nas perturbações
demais para se agúentar. Pes- Esforço físico provoca ab- tema da vela-porta, provocan- crónicas, reumáticas, artríti-
soas que nunca conseguiram cessos em algum lugar. Des- do mal-estar, dor e icterícia. cas e paralíticas; indicado por
se recuperar completamente cargas podres. Escarlatina, Tem relação específica com o dores nos tecidos musculares
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
e fibroso, com deformações Chamomilla Complicações biliosas durante de moléstia aguda. Gota crô-
TODO
nas juntas; perda progressi- a gestação. nica. Pielite supurativa crôni-
Camomila Alemã (Macela)
va da força muscular, contra- ca. Dores pós-operatórias
ções nos tendões. Velhos al- | Os principais sintomas devidas a gases, sem alívio
quebrados. Nas perturba- orientadores se encontram com a sua passagem
Chimaphila umbellata
ções catarrais das passagens nos grupos mental é emocio-
nal, que levam a esse remé. Pipsissewa (Erva diuré-
de ar. Inquieta de noite, com;
dio em várias formas de mo- tica)
dores dilacerantes nas juntas Chininum arsenicosum
e nos ossos, e perda deforça, léstias. Uma disposição que Atua principalmente
(Arseniato de Quinino)
como num desmaio. Essa seja meiga, calma e gentil, nos rins e no aparelho gent-
preguiçosa e com prisão de Os sintomas de cansa-
fraqueza progride até ter- to-urinário; afeta as glându-
ventre, contra-indica a cha- ço generalizado e prostração
mos gradativamente apare- las linfáticas e mesentéricas
momilla. O paciente de cha- provocados por essa droga
cendo paralisia. Paralisia lo- e as glândulas mamárias fe-
momilla é sensível, irritado, têm sido utilizados prescre-
cal, cordas vocais, músculos mininas. Edemashepáticose
sedento, quente, e com dor. vendo-a homeopaticamente
da deglutição, da língua, das renais.
Cataratasincipientes
mência. Super-sensibilidade como um tônico geral, com
pálpebras, rosto, bexiga e e progressivas. Um dos re-
devida ao abuso de café e frequência tendo resultados
das extremidades. Emagreci- médios cujos sintomas indi-
narcóticos. Dores insuportá- benéficos muito nítidos e
mento devido a moléstia, cam seu uso nas perturba-
veis, ligadas à dormência. com rapidez. Na difteria
preocupações, etc. | ções da bexiga, principal-
Suores noturnos. com muita prostração, casos
catarro,
menteagudo crô- que se prolongam; principal-
, nico. Urina escassa, e carre-
mente nas perturbações da
Ceanothus americanus gada com sedimento pegajo-
Chelidonium majus malária, nevralgia, etc. Tem
so, mucopurulento. Dilata-
[Ceanothus] tido ação curativa. Ataques
Celadine (Chelidonio) ção da próstata. de asma que voltam periodi-
New Jersey Tea Ceano-
to) Um preeminente remé- camente, com muita prostra-
dio para o fígado, cobrindo ção. Pele fria como gelo.
Esse remédio parece muitos dos sintomas reflexos China officinalis
Pressão no plexo solar, com
ter uma relação específica diretos das condições doentias Peruvian Bark - China coluna sensível.
com o baço. Um remédio desse órgão. Repuxamento (Quina) S (Casca amarga
em geral para o lado esquer- paralítico e perturbações em e anti-febril)
do. Pacientes anêmicos, com partes isoladas. A grande le- Debilidade devida a des- Chininum sulphuricum
problemas no fígado e no targia generalizada e a falta de cargas exaustivas, pela perda
baço. Bronquite crônica com (Sulfito de Quinino)
disposição para fazer qualquer de fluídos vitais, junto com
secreção abundante. Pressão esforço também são caracte- agitação nervosa, indicam Uma dose de Chini-
arterial alta, reduzindo as rísticas marcantes. Perturba- esse remédio. Periodicidade num Sulphuricum em alta
forças. Hemostático ativo, ções trazidas ou renovadas é muito marcante. Sensível a dinamização em alguns ca-
reduzindo bastante a coagu- por mudanças de tempo. Der- correntezas de ar. Raramen- sos faz voltar malária supri-
lação do sangue. rames serosos. Hidrocele. te indicado nas fases iniciais mida e trás de volta os pa-
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
roxismos. Além dessa indu- com sucesso em moléstias da Sua atuação sobre o mente de origem neurótica,
bitável influência sobre a pele, especialmente em tinha sistema nervoso, provocando ocorrendo em quase todas as
malária, esse remédio é in- - psoríase, herpes 2
perturbações espasmódicas, partes do corpo. Agitação e
tonsurante,
dicado homeopaticamente acne rosácea. Lesões com ve- como soluço, trismo, tétano e dor o indicam. Dores como
sempré que há periodicidade sículas ou com escamas, liga- convulsões dá o quadro pato- choques elétricos aqui e ali.
nítida e sensibilidade na co- das e descargas com mau lógico que indica especial- Sintomas atribuíveis aos
luna. Reumatismo articular: cheiro e formação de crostas mente esse remédio quando principais órgãos pélvicos.
agudo. Gota poliarticular, com tendência a confluirem ele fica mais caracterizado “Ele diminui a frequência e a
prurido e congestionamento parecendo uma única crosta por outros sintomas indívi- força do pulso, acalma as do-
no reto. Sintomas de nefrite em toda a área. Coceira vio- duais da droga. Entre eles, res e alivia airritação?.
intersticial crônica. Neurite lenta, coxas, pernas e ouvi- estão a inclinação para trás,
retro-bulbar com perda súbi- dos. Erupção seca descaman- da cabeça, pescoço e da colu-
ta da vista. Vasos capilares. do, especialmente em volta na vertebral e a ação geral do Cina maritima
dos olhos e ouvidos, escamas paciente, violenta, com dis-
Worm-seed (Santonina);
com pus por baixo. torções assustadoras. Desejos
(Erva de Santa Maria)
Chionanthus virginica estranhos, violentos. Sensa-
ção de friagem interna. Ge- Esse é um remédio
[Chionanthus] das crianças-grandes, gor-
Cinchona officinalis mendo e se lamentando. Faz
Fringe-tree (Arbusto do das, rosadas, escrofulosas,
coisas absurdas. Ação mar-
sul dos EUA) Peruvian bark - China correspondendo a muitas
cante na pele.
Enxaquecas. Perturba- Debilidade devida a condições que podem de-
ções hepáticas. Icterícia. descargas exaustivas, por per- pender de irritação intesti-
Crescimento do baço. Icterí- da de fluídos vitais, junto Cimicifuga racemosa nal, como vermes e pertur-
cia. Um remédio preeminen- com eretismo nervoso, indi- bações correlatas, um tem-
te para o fígado. Cálculos na cam este medicamento. A pe- Macrotys - Black Snake peramento irritado, apetite
- Root (Actéia racemo-
vesícula biliar. Diabete meli- riodicidade é muito acentua- variável, rangendo os den-
sa)
tos. Dor abdominal com pa- da. Sensível a correntezas de tes e até convulsões, com
ar. Raramente indicado nas (Nilo Cairo) Tem am- gritos e puxões violentos
roxismos.
fases iniciais de doença agu- pla ação sobre os sistemas cé- nas mãos e pés, tudo isso
da. Gota crônica. Pielite su- rebro-espinhal e muscular, está na esfera de ação deste
Chrysarobinum purativa crônica. Dores pós- como também sobre o útero remédio. O paciente de
cirúrgicas devido a gases, sem e os ovários. É especialmen- Cina tem fome, é rabujen-
Goa Powder Andira alívio com a sua passagem. te útil em pacientes nervosos to, mal humorado, e quer
araroba (Crisarobina) e reumáticos com irritação ser balançado. Dor devida a
S Alcalóide do pó da ár- nos ovários, câimbra no útero choques, perturbações súbi-
vore Araroba Cicuta virosa e membros pesados. São ca- tas. Pelp sensível ao toque.
Atua como poderoso racterísticas suas dores mus-
Water Hemlock (Cicuta
irritante da pele e é usado culares e câimbras, principal-
venenosa)
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
Cinnabaris com reumatismo, gonorréia Clostridium tetani, sintomas desse remédio, o co-
Mercurius Sulphuratus
ou sífilis. Atua principalmen- bioterápico locam entre os indicados para
te sobre a pele, glândulas e tosses espasmódicas, coquelu-
Ruber - Cinábrio (Sul- O bioterápico do Clos-
órgãos genito-urinários, espe- che e condições catarrais na
fureto vermelho de tridim tetani é um medica-
mercúrio)
cialmente testículos. Um re- bexiga; dores espasmódicas
mento homeopático elabora-
médio de muita importância nos rins, com tenesmos visce-
Para certas formas de do com preparações farmaco-
nas perturbações do sono, e rais. Anúria, anasarca, ascite.
nevralgia ciliar e de ulceração , em dores nevrálgicas em vári- lógicas usando cultura do
com basesifilítica, esse remé- as partes do corpo. Músculos Clostridim tetani que já se
dio é muito eficaz. Insônia relaxados ou repuxando. Mui- tem em estoque nas farmácias.
Coffea cruda
durante a noite. to emagrecimento. Muita so-
Unroasted Coffe (Café
nolência. Pulsação distante
Cocculus indicus crú)
em todo o corpo.
Cistus canadensis Indian Cockle (Côco do Estimula a atividade
Oriente) funcional de todos os órgãos,
Rock Rose (Sargaça aumentando suas atividades
Clostridium perfringens, Na esfera de ação de
Remédio anti-psórico bioterápico
nervosa e vascular. Tomar café,
Cocculus estão muitas pertur-
de ação profunda, com ação nos velhos, provavelmente au-
bações espasmódicas e paréti-
marcante nas afecções glan- O bioterápico do Clostri- menta a produção de ácido úri-
cas, especialmente as que afe-
dulares, erupções herpéticas, dim perfringens é um medica- co; provocando irritação nos
tam metade do corpo. Afeta o
inchações crônicas, quando o mento homeopático elabora- rins; dores nos músculos e nas
cérebro, mas não cura ataques
paciente é extremamente sen- do com preparações farmaco- convulsivos procedentes da
juntas. Muita agitação nervosa
sível ao frio. Sensação de frio lógicas usando cultura do e inquietação. Extrema sensibi-
medula espinhal. Contração
em várias partes pelo corpo. Clostridim perfringens que já lidade caracteriza esse remé-
dolorosa nos membros e no
Oftalmia escrofulosa. Feridas se tem em estoque nas far- tronco; tétano. Muito dos dio. Nevralgia em várias partes
infeccionadas, mordidas, úl- mácias. efeitos prejudiciais de ficar do corpo; sempre com muita
ceras fagedênicas. Moléstia acordado durante a noite são excitação nervosa e intolerância
maligna nas glândulas do aliviados por Cocculus. To- pela dor, levando ao desespero.
pescoço. Cistus tem afinidade Clostridium sporagens, dos os seus sintomas pioram Atividade do corpo,fora do co-
pelo naso-faringe; aborta res- bioterápico viajando de carro ou a bordo mum. Maus efeitos de emo-
friados que se localizam nas de embarcação; daí seu uso ções súbitas, surpresas, ale-
coanas. Fungação no nariz. O bioterápico do Clos- gria, etc. Palpitações nervosas.
tridim sporagens é um medi- para enjôo no mar.
camento homeopático elabo-
Clematis erecta rado com preparações far- Coffea tosta
Coccus cacti
macológicas usando cultura
Virgin's Bower (Clemati- do Clostridim sporagens que Cochineal (Inseto Coc- roasted Coffe (Café
te - Cipó-cruz) já se tem em estoque nas far- cinella Indica) tostado)
Pacientes escrofulosos, mácias. A aplicação clínica dos (Vijnovsky) Excitação
*
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Manual de Homeopatia Veterinária
MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
remédio, tais como: andar Convallaria majalis coriza, epistaxe e ulceração Corticotrophina,
com dificuldade, tremores, UN
por dentro das narinas. Deve bioterápico
Lily of the Valley (Con-
súbita perda de força ao an-. ser pensado para coqueluche Corticotrofina
vale - Lírio do Vale)
dar, rigidez dolorosas nas e tosses espasmódicas, espe-
Um remédio para o co- O bioterápico do corti-
pernas etc. Tais condições são cialmente o ataque vem com
ração. Aumenta a energia da cotrophina é um medicamen-
encontradas com frequência ação do coração, e O torna
uma tosse muito rápida e os
to homeopático elaborado
na idade avançada, numa ataques seguem tão próxi-
mais regular. Para ser usado com preparações farmacoló-
época de fraqueza, prostra- mos de modo a quase se
quando os ventrículos estão gicas usando as corticotrofi-
ção, abatimento, congestio- emendarem. Com frequên-
distendidos demais e a dilata- nas medicamentosas obtidas
namentos locais, e morosida- cia precedidos por sensação
ção começa, quando há au- na indústria farmacêutica alo-
de. Esse é o meio-ambiente de sufocação, seguida de
sência de hipertrofia compen- pática, já se encontra em es-
especial que conium escolhe exaustão. Violência do paro-
satória e quando a estagna- toque nas farmácias, e atua
para manifestar sua atuação. xismo, mesmo com expecto-
ção venosa é marcante. Disp- no paciente no conceito de
Corresponde a debilidade, ração de sangue. Sensação
neia, hidropsia e tendência ação homeopática ou na re-
hipocondria, problemas uri- como se O ar frio estivesse
para falta de energia nervosa. moção dos efeitos colaterais
nários, memória enfraqueci- fumegando através do crânio
Anasarca. da medicação alopática.
da, debilidade sexual, encon- e das passagens de ar. Sente
trados aí. O crescimento de muito frio quando descober-
tumores também recomenda to, e muito calor quando está
Copaiva officinalis Cortisona, bioterápico
seu uso. Sensação generaliza- coberto; aliviacom aqueci-
da como se tivesse machuca- [Copaiva] mento artificial. Cortisona
dos de pancada, muita fra- Balsam of Copaiva (Co- O bioterápico do corti-
queza de manhã na cama. paíba) sona é um medicamento ho-
Fraqueza no corpo e na men- Atua poderosamente Corpus luteum meopático elaborado com
te, tremores e palpitações. sobre as mucosas, especial- Corpo Lúteo preparações farmacológicas
Diátese cancerosa. Arterios- mente sobre as das vias uri- usando as cortisonas que são
O bioterápico do Cor-
clerose. Cáries no esterno. nárias, Órgãos respiratórios medicamentosas obtidas na
pus luteum é um medica-
Glândulas crescidas. Atua e sobre a pele, provocando
mento homeopático elabora-
indústria farmacêutica alopá-
sobre o sistema glandular, forte urticária. Resfriados e tica, já se encontra em esto-
do com preparações farma-
congestionando-o e endure- catarros. que nas farmácias, e atua no
cológicas usando corpo lúteo
cendo-o, alterando sua estru- paciente no conceito de ação
obtidos em ovário de vacas
tura como as condições es- homeopática ou na remoção
no abatedouro, já se encontra
crofulosas e cancerosas. É Corallium rubrum dos efeitos colaterais da me-
em estoque nas farmácias, e
tônico depois de gripe. Insô- dicação alopática.
Red Coral (Coral Ver- atua no paciente no conceito
nia da neurite múltipla. melho) de organoterapia estimulan-
| do ou bloqueando o órgão
Às experimentações
com coral provocam muita | na dependência da potência.
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
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Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
sia motora. Prostração gene- do. Enxaqueca e Cefalé; glicerina) afetada. Reumatismo e di-
ralizada. Tonteira, sonolên- supra orbitária ou temporal arreia. Poliúria.
Perturbações nervosas
cia, entorpecimento é tremo- esquerda. Agravação pel
muito acentuadas. Muita
res. Pulso lento. Paralisia de frio. Atuação na circula ão.
rostração, extrema irrita-
vários grupos de músculos arterial geral e principal. Graphites
ção, facilmente excitada pela
nos olhos, garganta, peito, mente cerebral e capilar — Black Lead - Plumbago
mínima oposição, terminan-
laringe, esfincter, extremida- Ação vaso-reguladora. Indi- o (Grafite)
do em sintomas congestivos
des, etc. Paralisia pós diftéri- cações filoterápicas: Insuf. Como todos os carbo-
na cabeça. Coceira em todo
ca. Fraqueza muscular. Rela- ciência circulatória cerebral nos, esse remédio é um anti-
o corpo e depois acne € for-
xamento e prostração com- sequelas do AVC. e trau. ,
mação de furúnculo. É um psórico de grande poder, es-
pletos. Falta de coordenação matismos cranianos; distár. . pecialmente ativo em pacien-
grande remédio para dores
muscular. Depressão genera- bios vasculares periféricos;
de cabeça congestivas, hipe- tes bem fortes, de complexão
lizada devida ao calor do sol. arteriopatias; acroeritrocia-
remia no cérebro devida a clara, com tendência para per-
Sensível à queda do barôme- nose.
excesso de calor ou de frio. turbações na pele e prisão de
tro (pressão atmosférica); o Afluxo de sangue na cabeça ventre, gordos com frio € pri-
frio e a umidade provocam são de ventre, com uma histó-
e no coração. Tendência para
muitas perturbações. Circu- Ginseng quinquefolium ria de se resfriar com facilida-
súbitas e violentas irregulari- de. Tem tendência especial
lação preguiçosa. [Ginseng] dades na circulação. Convul- para desenvolver a fase na
Aralia Quinquefolia - sões violentas ligadas e con- pele, das desordens internas.
Wild Ginseng - Panax gestão cerebral. Sensação de Erradica tendência para erisi-
Geranium maculatum
Dizem ser um estimu- pulsação em todo O corpo. elas. Anemia com o rosto
Crane'sbill (Gerânio) lante para as glândulas se- Dores pulsáteis. Não pode vermelho. “Tendência para
Dor de cabeça doentia, cretoras, especialmente sali- reconhecer as localidades. obesidade. Órgãos genitais in-
enxaqueca habitual. Hemor- vares. Atua sobre a parte de Ciática em pacientes athero- chados. Leucorréia esguichan-
ragias profusas pulmonares baixo da coluna vertebral. matosos, com membros fri- te. Ajuda a absoção dos teci-
e de outros órgãos. Vômitos Lumbago, dor ciática, € reu- os, enrugados, enjôo no mar. dos de cicatrizes. Endureci-
de sangue. Ulceração no es- matismo. Fraqueza paralíti- mento de tecidos. Câncer no
tômago. ÚUlceras atônicas e ca. Soluços. Sintomas na piloro. Ulcera no duodeno.
infeccionadas. Perturbações pele, espinhas coçando, no Gnaphalium polycephalum
de verão. pescoço e no peito. [Gnaphalium]
Guajacum officinale
Cud-weed - Old Balsam
[Guaiacum]
Ginkgo biloba Glonoinum
(Cotonária - Gnafalio)
Resin of Lignum Vitae
É um remédio de in-
[Gingko Biloba] GL = Glycerine - O = (Resina de Guaiaco)
questionável benefício na
Indicações clínicas: Oxygen - N = Nitrogen
ciática, quando a dor está Principal ação sobre os
Enxaqueca do lado esquer- (Essência do nitrato de ligada a dormência na parte tecidos fibrosos, e especial-
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Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
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— Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas
mm
Hepar sulphur usando cultura de agentes mento diversos; do nariz, depósito profuso de sais
causadores deste mal. gengivas, hemoptise, sangra- amorfos brancos na urina.
Hahnemann?s Calcium -
mento do reto e vagina, bron- Cálculos, cólicas renais, uri-
Sulphide (Hepar Sulfu-' na com sangue. Atua no
ris) quiectasia, hemoptise. Ten-
Hippozaeninum dência a hemorragia associa- ureter Dor na região lom-
bar. Tonteira. Opressão no
Adequado especial- mm
da à congestão sanguínea (ce-
peito. Urina. Ardência na
mente para constituições es- [Hippozaenium]
faléia pulsátil, pés inchados) é
crofulosas e linfáticas com Gladerine-mallein - Far.
espasmos da musculatura lisa uretra com vontade freguen-
tendência para erupções e hi- cine
(espasmos vasculares, cólicas te de urinar. Difícil começar
pertrofia ganglionar. Pele S (Secreção patológica a urinar.
doentia. Tem especial afini- intestinais). Tromboflebite.
das narinas de um cavalo
Hipo coagulabilidade do san-
dade pelas mucosas respira- com morno - ou Mallei-
gue. Hemorragias. Trombo-
tórias, provocando inflama- num)
penia. Hydrastis canadensis
ções catarrais como crupe, Indicam todas as partes Golden Seal
com secreção profusa. De- da tuberculose, câncer, sífilis,
pois do abuso de Mercúrio. Atua especialmente nas
etc. e prometem ajudar tam- Histaminum muriaticum mucosas, relaxando-as € pro-
Sinusite infeccionada com
bém no tratamento de ozena duzindo uma secreção amare-
formação de pus. A tendên- Remédio de ação limi-
inchações escrofulosas, pie- lada, grossa, pegajosa. O ca-
cia para supuração é a mais tada. Alergia cutânea. Asma
mia, erisipela. Rinite crónica. tarro pode estar em qualquer
acentuada, e tem sido um
“Secreção saneadora”. Nariz
e choque anafilático. Alergia
forte sintoma orientador na cutânea. Edemas, urticárias, lugar — garganta, estômago,
vermelho, inchado. Catarro útero, uretra — ele é sempre
prática. As lesões se espa-
ozena, ulceração. Descarga ir-
dermografismo, eritemas,
lham com formação de pe- eczemas alérgicos. Asma € caracterizado por essa descar-
ritante, corrosiva, sangrenta, ga peculiar das mucosas. Hy-
quenas pápulas em volta dos choque anafilático. Asma
lados da lesão antiga. Calafri- ofensiva. Tubérculos nas alas
alérgica pura, evolução grave drastis é especialmente ativo
do nariz. Pápulas e ulceração em velhos, caquéticos com
os, supersensibilidade, dores com hipotensão, choque,
como de lascas, desejo de no seio frontal (sinusite) e na
alergia nasal, todas as mani- muita debilidade. Força mus-
faringe. cular fraca, digestão imper-
coisas azedas e fortes, são festações alérgicas com hipe-
muito características. Pella- remia e edema. Hipotensão feita e obstinada prisão de
gra. Sífilis depois de medica- súbita. Enxaqueca. Úlcera ventre. Lumbago, emagreci-
ção comum não específica. Hirudo medicinalis
gástrica. Choque anafilático. mento e prostração. Sua ação
[Hirudo Offinalis Ou sobre o fígado é acentuada.
Medicalis] Câncer e estado canceroso,
Hepatite, bioterápico | Na pele: manchas, fu- Hydrangea arborescens antes da ulceração, quando a
O bioterápico da hepa- rúnculos, espinhas e lesões no dor é o principal sintoma.
[Hydrangea] Bócio na puberdade e na gra-
tite é um medicamento ho- rosto, nariz, lábios, olhos,
meopático elaborado com queixo e outras partes do cor- Seven-barks (Sete Cascas) videz. Varíola internamente €
preparações farmacológicas po. Sangue e vasos: Sangra- Um remédio para areia, para uso local. Varíola.
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Manual de Homeopatia Veterinári
a
em MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Hydrocotyle asiatica
Hypericum perforatum
mos crônicos. Mentalmente eles se atrofiam. O iodo esti-
Indian Pennywort St. Johnºs-wort - o elemento emocional é do- mula o aparelho defensivo
(Menta da Índia)
ricum Perforatum Hype. minante e interfere na coor- do sistema até certo ponto,
O grande remédi denação das funções. Por reunindo os leucócitos mo-
E um remédio curati- o
para ferimentos nos ne
rvos isso é um dos principais re- nonucleares cuja ação fagocí-
vo em desordens que mos-
tram inflamação intersticial
especialmente nos dedo
s
dos dos pés e unhas. Dedo
3
de: médios para histeria. Mu-
danças rápidas nas condições
tica é acentuada. Envenena-
mento com chumbo. Tremo-
e proliferação celular em s Ç
esmagados, principalm físicas e mentais, opostas res. Iodo busca ar frio. Exa-
qualquer lugar do corpo. Hi- ente
nas pontas. Dor exc
essiva é.
uma à outra. Grandes con- cerbação aguda de inflama-
pertrofia e endurecimento tradições. Pacientes alerta, ção crônica. Artrite defor-
um sintoma orientador para
em tecido conectivo. Tem o
seu uso. Impede trismo. A nervosos, apreensivos, rígi- mante. Atua principalmente
considerável reputação na le- l.
Via a dor depois de op dos, tremendo. O caráter su- no tecido conjuntivo. Peste.
pra e no lupo, quando não há era- Ç perficial e errático dos seus
ções cirúrgicas. Sem dúvida Bócio. Vaso-constrição anor-
ulceração. Os sintomas da sintomas é extremamente mal, congestão capilar segui-
supera o uso de morfina
pele são muito importantes. de- característico. Dor em pe-
pois de operações. Espasm da de edema, equimose, he-
De muito uso na ulceração os quenos pontos, circunscritos. morragias e perturbações
depois de todos os ferimen-
do útero. Dificuldade para Tormento. Soluços e vômitos nutritivas são condições pa-
tos. Tem atuação importante
manter postura. Transpira- no reto; hemorróidas. Ata- histéricos. tológicas na base da sua sin-
ção muito copiosa. Dores do ques espasmódicos de as tomatologia. Reação vital
câncer cervical. ma
com mudança de tempo ou demorada, devida à cronici-
antes de tempestades, me- lodium dade em muitos dos seus as-
lhoram com expectoraç Todine - Iodo
pectos. Catarro agudo em
Hyoscyamus niger ão
copiosa. Ferimentos nos ner- todas as mucosas, emagreci-
Metabolismo rápido; mento rápido apesar, de
Henbane - Hyoscyamus vos devido as mordidas de
animais. Tétano. Neurite, Perda de peso com muito bom apetite, e atrofia glan-
Niger
formigamento, ardência e apetite. Com fome e muita dular indicam esse remédio
Perturba profundamen-
dormência. Sonolência cons- sede. Sente-se melhor depois em numerosas moléstias de-
te O sistema nervoso. Seus sin-
de comer. Muita debilidade, vastadoras em pacientes es-
tomas indicam também fra- tante.
queza e agitação nervosa; o mais leve esforço leva a crofulosos. Perturbações
também febre tifóide e outras transpirar. O paciente de iodo agudas dos órgãos respirató-
como coma vigil. Fraqueza Ignati a amara é extremamente magro, com rios. Pneumonia, estenden-
O I T
trémula e repuxamento de gânglios linfáticos hipertrofi- do-se rapidamente. Fraqueza
St. Ignatius Bean - Ig-
tendões. Repuxamentos mus- ados, tem apetite voraz mas e dispnéia subindo escada.
natia Amara - Fava de
culares, perturbações espas- continua magro. Tipo tuber- Vegetações adenóides. Tin-
Stº Inácio
módicas, em geral com delí- culoso. Todas as estruturas tura internamente, é usada
Provoca hiperestesia
rio. Atividade cerebral não-in- acentuada em todos os senti-
glandulares, órgãos respira- também no local para gân-
flamatória. Gastrite tóxica. dos e tendência para espas-
tórios, sistema circulatório glios hipertrofiados, e para
são especialmente atingidos; mordidas de cascavel.
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Kali bromatum
fpecacuanha cha diante dos olhos, depoi com mau cheiro e pressão
Ipecac-root - Ipeca - de relaxar de uma tensão em baixo do pubis. Bromide of Potash
Poaia mental. Erupção pustular no Como todos os sais de
couro cabeludo. Ouvidos
.À principal ação da potássio, esse enfraquece O co-
Vertigem aural, com muitos Kali bichromicum
Ipecacuanha é nas ramifica- ração e abaixa a temperatura.
ções do nervo pneumogástri- ruídos nos ouvidos. Bicromato de Potássio Ele provoca “brominismo”.
co, provocando irritação es: As afinidades especiais Enfraquecimento generaliza-
pasmódica no tórax e no es- dessa droga são as mucosas do do poder mental, insensi-
Kalium arsenicosum bilidade das mucosas, especi-
tômago. Hábito de morfina. [01010000
do estômago, intestinos, €
A principal característica: da [Kali Arsenicum] vias aéreas; ossos e tecidos fi- - almente dos olhos, garga
nta €
desej o
Ipeca é a sua náusea persis- Solução de Fowler Arse- brosos. Rins, coração e figa- pele; acne; perda do
re-
tente com vômitos, que são nito de Potássio do também são afetados. Ne- sexual, paralisia. Principal
psorí ase. Form a
Os principais sintomas orien- O paciente de Kali ars. frite parenquimatosa incipi- médio para
crôni ca. Sin-
tadores para aplicação clíni- tem tendência para maligni- ente. Nefrite com distúrbios nodular da gota
e-
ca. Indicada depois de comi- dade, e moléstias na pele in- gástricos. Cirrose do fígado. tomas de ataques de apopl
sono-
da indigerível, passas, doces, veteradas. E inquieto, nervo- Anemia e ausência de febre xia, uremia ou outros;
tor, convu lsões ,
etc. Perturbações espasmódi- so e anêmico. Pele. Prurido são características. Fraqueza lência, ester
. Epile psia
cas. Hemorragias vermelho- intolerável, pior se despindo. generalizada chegando perto afasia, album inúria
claras e profusas. Seca, com escamas soltando- da paralisia. Os sintomas são (com dieta sem sal).
se. Acne; pústulas. Eczema piores de manhã; as dores
crônico; prurido, pior com mudam de lugar rapidamen-
tris versicolor calor, andando, despindo-se, te, sintomas gástricos e reu- Kali carbonicum
Blue Flag Psoríase, líquen. Úlceras fa- máticos se alternam. Mais Carbonate of Potassium
Tiróide, pâncreas, glân- gedênicas. Fissuras nas do- adequado para a fase subagu- A fraqueza caracteristi-
dulas salivares e intestinais, bras dos braços e dos joe- da, do que para a fase aguda ca em todos ossais de potássio
e mucosas gastro-intestinais, lhos. Nodosidades da gota, violenta. As mucosas em toda é encontrada especialmente
são especialmente afetadas. piorando com mudança de parte são afetadas. Catarro nesse, com pulso fraco, fria-
Aumenta o fluxo de bile. tempo. Câncer na pele, onde na faringe, laringe, brônquios gem, depressão generalizada,
Enxaquecas e cólera morbus subitamente, sem qualquer e nariz, e é produzida uma e fisgadas muito característi-
são um campo terapêutico sinal externo, uma maligni- secreção tenaz, grossa, visco- cas, que podem ser sentidas
especial para sua ação. Ca- dade alarmante pode se ma- sa, cujas condições são sinto- em qualquer parte do corpo,
beça. Cefaléia frontal, com nifestar. Pequenos nódulos mas orientadores muito im- ou em conexão com qual-
náusea. Sente o couro cabe- em grande número sob a portantes para uso dessa dro- quer perturbação. Todas as
ludo constrito. Fonte direita pele. Orgãos femininos. Ex- ga. Perfuração no septo. Ca- dores de Kali são agudas e
especialmente afetada. A crecências como “couve- tarro atônico crônico. Pólipos. cortantes; quase todas me-
enxaqueca piora com repou- flor? do colo do útero, com Dilatação no estômago e no lhoram com movimento.
so; começa com uma man- dores irradiantes, descarga coração. Nunca use sais de potássio
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Manual de Homeopatia Veter
inária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
4
ca
e Patológicas — Teoria e Práti
Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas
Lathyrus sativus
esqueça no tratamento de léstia sem febre e com baixa rica. Portadores de difteria.
tumores supostamente ma- contaminação. Os sintomas Sensação de tensão em vári- [Lathyrus]
lígnos. Depois da remoção “básicos são dores erráticas as partes: do corpo. Não Chick-pea - Grão-de-
de câncer quando no proces- alternando de lado. Muita pode suportar nada apertado bico
so de.cicatrização a pele é prostração. Ozena. Efeito em nenhum lugar.
puxada e fica apertada sobre decidido em secar o leite em
Afeta os cordões late-
a ferida. Parto atrasado. mulheres que não podem ral e anterior da coluna ver-
tebral. Não provoca dor. Re-
amamentar a criança. Muita Lachnanthes tinctoria
fraqueza e prostração. Perío- flexos sempre aumentados.
Kreosotum dos de depressão toda ma-
[Lachnanthes] Afecções paralíticas das ex-
E
nhã. Mastite. Spirit Weed tremidades inferiores; para-
Beechwood Kreosote
Afeta a cabeça, O peito lisia espasmódica; esclerose
Kreosoto é uma mis-
e a circulação. A ponte do na- lateral; beri-beri. Atetose.
tura de fenóis obtida por Lachesis mutus riz como se fosse beliscada. Paralisia infantil. Depois de
destilação. Pulsações em
Um remédio para torcicolo, gripe e de moléstias devasta-
todo o corpo, e sangramento Bushmaster or Suru-
sintomas reumáticos no pes- doras e esgotantes, onde há
profuso de pequenas feridas. cucu
coço. Tuberculose. Fases inici- muita fraqueza € peso, recu-
Afecções nevrálgicas antigas Como todos os vene-
ais, € casos localizados no peração lenta do tono nervo-
muito fortes; dores algo nos de serpentes, Lachesis
peito, com muita friagem. so. Sonolência, constantes
agravadas pelo repouso. Des- decompõe o sangue, tornan- bocejos.
Produz vontade de falar — um
do-o mais fluído; por isso
cargas ofensivas. Ardentes, fluxo de linguagem e cora-
corroendo. Hemorragias, ul- acentuada tendência para he-
gem para preparar um dis-
cerações, afecções cancero- morragias, púrpura, estados Laurocerasus
curso.
sas. Decomposição rápida de sépticos, difteria e outras
Cherry-laurel - Louro-
fluídos e secreções, dores ar- formas baixas de moléstias,
Cereja
quando o sistema está intei-
dentes. Tumefação, protube- Lappa arctium Tosse espasmódica com
rância, gangrena. ramente envenenado e a
prostração é profunda. As Burdock - Raiz de Bor- cócega na garganta, especial-
modalidades são muito im- dana mente em pacientes cardía-
portantes para orientação Muito importante em cos, com fregiiência é influ-
enciada de forma mágica por
Lac caninum
quanto ao remédio. Deli- terapêutica dermatológica.
Dog's Milk - Leite de rium tremens com muitos Erupções na cabeça, rosto € esse droga. Falta de reação,
Cadela tremores e confusão. Muito pescoço; espinhas; acne. Ter- especialmente nas afecções
Esse remédio é de va- importante durante o clima- cóis e ulcerações nas bordas do peito e coração. Bebidas
lor fora de dúvida em certas tério e para pacientes com das pálpebras. Micção profu- se escoam de forma audível
formas de dor de garganta, disposição melancólica. sa e frequente. Séries de fu- pelo esôfago € intestinos.
difteria e reumatismo. Cor- Maus efeitos da supressão rúnculos e de terçóis. Friagem generalizada não
responde a um tipo de mo- de descargas. Paralisia difté- melhorada com aquecimen-
473
*
Manual de Homeopatia Veterinária MHVY — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
mm
pior antes de urinar. Intole- nas válvulas do coração. Be. : Dores nevrálgicas fortes. aliviadas pelo calor. Especi-
rância por bebidas frias; quer nefício no bócio tóxico, Usado almente adequado para pa-
tudo quente. E mais adequa- na fase pré-operatória. cientes cansados, prostra-
do para pessoas intelectual- Magnesium fluoricum dos, esgotados. Bócio.
mente aguçadas, mas com
pouca força muscular. Molés- Lyssinum, bioterápico Fluoreto de Magnésio
tias crônicas, progressivas, (Schroyens) Ansieda- Magnesium sulphuricum
[Hydrophobinum]
enraizadas. Carcinoma. Ema- de, indolência, irritabilidade, [Magnesia Sulphurica]
grecimento. Debilidade pela Lyssin - Saliva of Rabid tristeza. Abscessos crônicos.
manhã. Acentuada influência Dog Arteriosclerosis. Agrava por Epson Salt - Sulfato de
reguladora sobre as secreções Afeta principalmente o comer ou beber; porleite. In- Magnésio
glandulares (sebáceas). Pré- sistema nervoso; dores nos flamação de veias, varicoses. A pele, os sintomas
senilidade. Ascite, em molés- ossos. Perturbações com de- Dor nas juntas e tend ões. In- urinários, e femininos são
tia do fígado. O paciente de sejo sexual anormal. Convul- chaços. os mais acentuados. À ação
Licopódio é magro, murcho, sões provocadas por luz es- purgativa do sulfato de
enrugado, cheio de gases e tonteante ou pela visão de magnésio não é uma quali-
seco. Falta calor vital; tem cir- água corrente. Magnesium mur iat icu m dade da droga, mas uma Cà-
culação deficiente, extremida- Cloreto de Magnésio racterística de seu estado fi-
des frias. As dores aparecem sico, que torna sua absorção
Um remédio para o fi-
e desaparecem subitamente. Magnesium
remo carbonicum impossível. Às qualidades
gado com características
Sensível ao ruído e odores. Carbonato de Magnésio inerentes à própria substân-
acentuadas de prisão de ven-
cia só podem ser descober-
Catarro gastro-intesti- tre. Afecções crônicas do fi- tas pela atenuação.
nal, com acidez acentuada. gado com sensibilidade e
Lycopus virginicus
Sensíveis ao menor sobres- dor, se estendendo para àCO-
Bugle-weed salto, ruído, toque, etc. Afec- luna e ao epigástrio, piora Malandrinum
Baixa a pressão do san- ções do antro de Highmore depois de comer. Maus efei-
gue, reduz o ritmo do cora- (sinusite). Efeitos de choque, Grease in Horses - No-
tos de banhos de mar.
ção e aumenta bastante a ex- pancadas, aflições mentais. sodio
tensão da sístole. Hemorra- Sensação de dormência; pros- S Preparado com crostas
gias passivas. Um remédio tração nervosa; tendência Magnesium phosphoricum amarelas e úmidas do jo-
,”
para o coração, usado tam- para prisão de ventre depois elho do cavalo
[Magnesia Phosphorica]
bém no bócio exoftálmico e de tensão nervosa. Sensível Uma proteção muito
no sangramento de hemor- ao menor toque, provoca so- Fosfato de Magnésio eficaz contra varíola. Maus
róidas. Indicado em molésti- bressalto, ou a ventos frios, O grande remédio efeitos de vacinação. Eficaz
as com ação tumultuada do ou tempo frio, ou a excesso anti-espasmódico. Caáimbra para remoção dos remanes-
coração, e alguma dor. He- de cuidado e preocupação
nos músculos com dores 1r- centes de depósitos cance-
com prisão de ventre e peso.
moptise devida a moléstia
*
radiantes. Dores nevrálgicas rosos.
476 477
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Todos os órgãos e teci- menor esforço. Todos os sinc e consaço nas juntas, com re- voso, impaciente, irritável,
dos do corpo são em maior tomas de Mercúrio pioram puxamento € rigidez. Dores impulsivo. Medo de multi-
ou menor grau afetados por de noite, com o calor da de várias naturezas, com ca- dões, medo da excitação e de
essa droga poderosa; ela cama, com umidade, frio, lafrios e sensibilidade ao ar- companhia. Tem claustrofo-
transforma células sadias em tempo chuvoso, pioram du-. frio. Dores nos ossos. Erup- bia. É apreensivo. Ciumento,
ruinas decrépitas, inflamadas rante a transpiração. As per ções depois de vacinação. inquieto, chorão € deprimido.
e necrosadas, decompõe o turbações aumentam com q Sensação de ardência e dor Terrores noturnos. Piora: em
sangue, provocando anemia suor e com repouso; todos enetrante nos músculos; so- companhia; depois de comer;
profunda. Essa força medici- ligados a muito cansaço; bressaltos tendinosos. Dores pelo calor da cama; a noite.
nal malígna é convertida em Melhora pelo movimento;
penetram para cima e pare-
>
prostração e estremecimen-
por eructações e flatos. Blefa-
útil salvadora de vida se pro- to. Um “termômetro” hu- cem tirar da cama o pacien-
tetora da vida, sendo empre- ritis. Abscessos de ouvido.
mano. Sensível ao calor e ar te. Perturbações semi-late-
Oites, mastoidites. Catarro
gada homeopaticamente, frio. Às partes ficam muito rais. Muita sensibilidade ao
orientada pelos seus sinto- inchadas com sensações de nasal.
ar-frio.
mas nítidos. O sistema linfá- dor, escoriação; a transpirá-
tico é especialmente afetado, ção oleosa, profusa não ali-
com todas as suas membra- Moschus
via. O hálito, as secreções e o Millefolium ln
nas e glândulas e órgãos in- corpo, com mau cheiro. Ten- Musk - Almíscar
Yarrow
ternos, ossos, etc. As lesões dência para a formação de É um remédio para
provocadas pelo mercúrio pus, que é ralo, esverdeado, Um remédio inestimá-
e paroxismos nervo-
são muito semelhantes às da pútrido; com veios de san- vel para vários tipos de he- histeria ulsões,
sífilis. Ele é com muita fre- gue ralo. morragia; sangue vermelho- sos, desmaios. Conv
qiiência indicado na fase se- catalepsia, etc. À condição ca-
claro. Hérnia irredutível, va-
cundária da sífilis quando há ríola, com muita dor na boca
racterística sendo agravação
de sensibili-
frio; há gran
uma cloro-anemia febril, do- Mercurius sublimatus do estômago. Depois de ope- pelo
e no ar. Muito tremor
res reumatóides por trás do corrosivus ração para cálculo. Maus dad
oso e desmaios frequen-
esterno, em volta de juntas,
(ver Mercúrius corra- efeitos de cair de certa altu- nerv
tes. Muita flatulência. Molés-
etc; ulcerações na boca e na
sivus — sinônimos) ra; excesso de esforço; Alta uem o curso
garganta, erupções na boca e temperatura contínua. He- tias que não seg
na garganta, etc. Às mani- normal. Frialdade. Tensão
moptise.
festações da sífilis hereditá- nos músculos, pele e mente.
Mezereum
ria estão dentro dessa faixa;
bolhas, abscessos, obstrução Spurge Olive
Morgan gaertner Murex purpurea
nasal, marasmo, estomatite Sintomas na pele, afec-
ou inflamações destrutivas. Bacillus Morgan - No-
ções dos ossos e nevralgias [Murex]
Tremores em toda parte. sódio Intestinal de Bach
são os mais importantes, es- Purple Fish
Fraqueza com agitações e es- pecialmente nos dentes e no (Vijnovsky) Indivíduo
Os sintomas dos ór-
tremecimentos devido ao rosto. Sensações de dolorido de temperamento tenso, ner-
*
481
480
Manual de Homeopatia Veterinária
meo MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
= =w
epilética; piores durant Opium Origanum majorana
Especialmente adequada . me e as
nstruações e a gravidez Opio - Papaver Somnife-
para perturbações digestivas, Ecl [Origanum]
ampsia puerperal; convul- rum - Dried Latex of the
congestões na veia-aorta, e Sweet Marjoram
ses urémicas. Ardência na
A
estados de hipo condria de- Poppy
MM mMA =
garganta e no estômago,náu- Atua sobre o sistema
correntes. Perturbações vio- Hahnemann dizia ser nervoso em geral, sendo efi-
sea e vômitos. Pontos verme-
lentas, com plena conscién- muito mais fácil estimar a caz na masturbação e nos
lhos no rosto. Repuxamento
cia, que pioram com toque
convulsivo no rosto. Per
ação do Opium do que de impulsos sexuais excessiva-
ou movimento. Tempera- tur- quase qualquer outra droga.
bações na pele, especialmente mente excitados. Perturba-
mento zeloso, feroz. Os pa- Os efeitos do Opium como ções das mamas. Vontade de
lepra e ictiose.
cientes de Nux são facilmen- mostrados na insensibilidade
.
fazer exercício ativo, impe-
te friorentos, evitam o ar-li- do sistema nervoso, o entor- lindo a correr. Orgãos femi-
vre, etc. Nux parece sempre pecimento depressivo com ninos: Mania sexual; impul-
Okoubaka aubrevillei
em discordância; com ação sono, sem dor, e apatia, a sos lascivos fortes; leucor-
E = EA
espasmódica em desarmonia Okoubaka morosidade geral e a falta de réia; histeria. Idéias e sonhos
com a ação orgânica. reação vital, constituem as lascivos.
Organotropismo:
Aparelho digestivo; intoxi- principais indicações para
rd
essa droga quando usada ho-
EM
cações alimentares agudas.
Ocimum canum
meopaticamente. Todas as
ÊE
Indicações clínicas: Gastro- Osmium
Alfavaca brasileira enterite como consequência perturbações são caracteriza- met. + -ac. (old abbr.)
= |
de intoxicação alimentar das por entorpecimento. Elas
A ser lembrado em The Element - Osmio
com náuseas, vômitos e di- são sem dor e acompanhadas
moléstias dos rins, bexiga e Irritação e catarro nos
uretra. Diatese do ácido úrico.
arréia. de sono pesado, estúpido,
respiração com estertores, órgãos respiratórios. Ecze-
Areia vermelha na urina é sua
ma. Album inúria. Dor na
principal característica, verifi- pele suada. Apoplexia serosa.
Oleander traquéia. Aumenta e dá
cada com frequência. Hiper- Congestão venosa passiva.
cheiro à transpiração local.
N
trofia das glândulas ingiúi- Nerium Odorum - Falta de sensibilidade à ação
Provoca aderência na dobra
A
nais e mamárias. Cólica re- Rose-laurel dos remédios. Reapareci- da unha.
nal, especialmente do lado Tem ação acentuada mento e agravação sendo
í O,
“ww
direito. Sintomas pronuncia- na pele, coração e sistema aquecido. Opium diminui os
bia
“a
dos de cálculos renais. nervoso, provocando e cu- movimentos voluntários, Oxalicum acidum
=
rando condições paralíticas contrai as pupilas, retém to-
com contrações com câim- das as secreções, exceto as da Ácido oxálico - Sorrel
Oenanthe crocata bra nas extremidades supe- pele. Falta de sensibilidade Acid
ur
mm. po
riores. Hemiplegia. Articu- aos remédios, embora indica- Embora certos oxala-
Water Dropwart
lação difícil. dos. Moléstias originadas de tos sejam constituintes cons-
sustos. tantes de vegetais e do cor-
487
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
po humano, o próprio ácido preparações farmacológicas bexiga estivesse dilatada, toda uretra; súbita premên-
é um veneno violento quan- usando o pâncreas de ani- com dor. Dor indo pela coxa cia para urinar, cócegas vo-
do tomado internamente, “mais de abatedouro, que já abaixo. luptuosas frequentes na fossa
provocando gastro-enterite, se tem em estoque nas far- navicular. Gonorréia; vonta-
paralisia motora, colapso, mácias, que atua como orga- de súbita irresistível de uri-
entorpecimento e morte. In- noterapia estimulando ou Petroleum nar; muitas fisgadas, coceira,
fluencia a medula espinhal e bloqueando os órgãos na de- profunda na uretra; descarga
Crude Rock-oil - Petró-
provoca paralisia motora. pendência da potência usada. leitosa.
leo
Dores muito violentas, em Diátese escrofulosa,
alguns pontos, pioram com
Pancreatina,bioterápico especialmente no tipo mo- Phellandrium aquaticum
movimento, e penssando ne-
reno, sofrendo de condições
las. Remissões periódicas. O bioterápico do Pan- [Phellandrium]
catarrais nas mucosas, aci-
Sintomas espasmódicos na Water Dropwort
garganta e no peito. Reuma-
creatina é um medicamento dez gástrica e erupções na
homeopático elaborado com pele. Sintomas na pele mui- Os sintomas respirató-
tismo do lado esquerdo. preparações farmacológicas rios são Os mais importantes,
to acentuados, atuando sobre
Neurastenia. Tuberculose. usando a substância pancre- e tem sido com fregiiência
as glândulas sudoríparas e
atina encontrada em produ- as glândulas oleosas. Às verificados clinicamente. Um
tos farmacêuticos alopáti- perturbações são piores no remédio muito bom para a
Palladium metallicum cos, que já se tem em esto- expectoração fétida e tosse na
inverno. Perturbações devi-
[Palladium] que nas farmácias, que atua tísica, bronquite e enfisema.
das a viagens de automóvel,
homeopáticamente por si- Tuberculose, atacando em
The Metal - Paládio carro ou navio; perturbações
miltude ou para modular a geral os lobos do meio. Tudo
E um remédio para os ação da enzima, dentro do
demoradas, gástricas ou nos tem gosto doce. Hemoptise,
ovários, ele provoca o com- pulmões; diarréia crônica. diarréia tísica e coliquativa.
conceito de organoterapia,
plexo de sintomas da ovarite estimulando ou bloqueando Perturbações persistentes
crônica. Util quando o pa- os órgãos na dependência em seguida a emoções —
rênquima da glândula não da potência usada. susto, aborrecimento, etc. Phosphoricum acidum
está completamente destruí- Phosphoric Acid - Phos-
do. Atua sobre a mente e a phoric Acidum - (Ácido
pele. Fraqueza motora, aves- Pareira brava Petroselinum sativum
Fosfórico)
so a exercício. [Petroselinum]
Chondrodendron To- A “debilidade” ácida
Parsley - Salsa Comum
mentosum - Virgin-vine comum é muito acentuada
Os sintomas urinários Os sintomas urinários nesse remédio, provocando
Pâncreas, bioterápico indicam a tônica desse remé- uma exaustão nervosa. Debi-
são os mais importantes.
O bioterápico do Pán- Util em cólica renal, afecções dio. Hemorróidas com muita lidade mental primeiro; de-
creas é um medicamento ho- da próstata, e catarro na be- coceira. Urina: ardência, for- pois física. Sempre queo sis-
meopático elaborado com xiga. Sensação como se a migamento, do períneo a tema esteve exposto à devas-
489
488
Manual de Homeopatia Veterinária MHy — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
tação de moléstias agudas, tades com trovoadas. Sinto- brilares. Rigidez nos mús- Pilocarpinum
excessos, pezar, perda de flu- mas súbitos, prostração súbj. culos; paralisia. Deprime as
ídos vitais, nós encontramos Inchaço das glândulas
ta, desmaios, suores, atividades motoras e refle- submaxilares e parótida;
condições indicando esse re- dores
penetrantes, etc. Policitemia, xas da medula e provoca diarréia profusa com exte-
médio. Azia, flatulência, diar- perda desensibilidade à dor,
aumento do número dos glo- nuação.
réia, diabete, raquitismoe in- fraqueza muscular, seguida
bulos vermelhos. Extravasa
flamação no periósteo. Ne- -
de paralisia completa, em-
ções de sangue; degenerações
crose em coto, depois de am- bora as contrações muscula-
gordurosas, cirroses, cáries Pilocarpus pinnatus
putação. Flemorragias na fe- res não estejam perturbada.
são estados patológicos com
bre tifóide. Util para aliviar Paralisia e tremores, coréia. (Nilo cairo) Suores ex-
dores do câncer.
frequência indicando Phos-
phorus. Pseudo-hipertrofia Irritação nas meninges com cessivos. Suores da convales-
muscular, neurite. Inflama- rigidez dos músculos. Téta- cença das moléstias agudas.
ção nas vias respiratórias. no e trismo. Poliomielite an- Vagotonia dominante. Ce-
Phosphorus roidite atrófica. Papeira exof-
Sintomas de paralisia. Maus- terior.
tálmica, com ação violenta
Fósforo efeitos de iodo e do uso ex-
do coração e pulsação das ar-
Phosphorus irrita, in- cessivo de sal; piorando
Phytolacca decandra térias; tremor e nervosismo,
flama e faz degenerarem as quando deita do lado esquer- calor e suor; irritação brôn-
mucosas, irrita e inflama as do. Sífilis terciária, lesões, na Poke-root quica. Edema pulmonar. Mo-
membranas serosas, inflama pele e debilidade nervosa. Es- léstias nervosas do coração.
Dor, inquietação, pros-
a medula espinhal e os ner- corbuto. Paralisia pseudo-hi- tração são os sintomas ori-
Vos provocando paralisia, pertrófica. Ataxia e adinamia. entadores gerais da Phyto-
destrói ossos, especialmente Osteomielite. Fragilidade dos Piogeno, bioterápico
lacca. Preeminentemente um
O maxilar inferior e a tíbia, OSSOS. remédio das glândulas. In-
desorganiza o sangue provo- O bioterápico do pio-
chações glandulares com ca- geno é um medicamento ho-
cando degeneração gorduro-
lor e inflamação. Tem ação meopático elaborado com
sa dos vasos sangiiíneos e PhysMe
ostigma
deven
doeno
susumm poderosa sobre os tecidos fi- preparações farmacológicas
em todos os tecidos e órgãos
Calabar Bean brosos e ósseos; fascias e en- usando o pús ou secreções
do corpo, dando assim lugar voltórios de músculos; atua
a hemorragia e icterícia he- Estimula o coração, au- purulentas do paciente.
menta a pressão do sangue, e sobre tecidos de cicatrização.
matogênica. Provoca um
aumenta os movimentos pe- Dores sifilíticas nos ossos;
quadro de metabolismo des- reumatismo crônico. Dor de
ristálticos. Provoca contração Pix liquida
trutivo. Provoca atrofia ama-
das pupilas e dos músculos ci- garganta, amigdalite aguda
rela do fígado e hepatite liares. Induz a uma condição supurada e difteria. Tétano e
Pine-tar - Breu da No-
sub-aguda. Muita suscetibili- de miopia. Irritação na colu- opistótono. Diminuição de
ruega
dade a impressões externas. O alcatrão e seus cons-
na, perda de mobilidade, peso. Dentição retardada.
A luz, sons, cheiros, toque, prostração com vértebras tituintes atuam sobre várias
alterações elétricas, tempes- muito sensíveis. Tremores fi- mucosas. Seus sintomas na
490 491
Manual de Homeopatia Veterinária MHYV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
pele são os mais importan- Tem sido usado empi- internos. Delírio, coma e con- congestionamento na veia
tes. Um grande remédio ricamente em várias formas vulsão. Hipertensão e arteri- aporta com tendência para
para tosse. Irritação nos deparalisia, degenerações es- osclerose. Atrofia muscular hemorróidas, dor hipogástri-
brônquios depois de gripe. cleróticas, especialmente na progressiva. Paralísia infantil. ca, repleção na veias superfi-
Erupções. descamativas. Muita medula da coluna, atrofias Ataxia locomotora. Emagre- ciais, icterícia.
coceira. Vômitos constantes arteriosclerose, pelagra. Endu.
cimento rápido e exagerado.
de fluído enegrecido, com recimento nas glândulas ma- Paralísia bulbar. Perturbações
dor no estômago. Alopecia. márias, especialmente quando periféricas importantes. Os
Prunus spinosa
aparece tendência para in- pontos de ataque do Plum- Black-thorn (Abrunhei-
flamar, com dores. Endure- bum são axônios e cornos an- ro) ,
Platina (Platinum cimento muito forte, com a teriores. Sintomas de esclero- Ação especial nos ór-
metallicum) pele muito seca. Dores lan- se múltipla, esclerose posteri- gãos urinários e na cabeça.
cinantes. or na coluna. Contracções e
The Metal - Platinum Muito valioso em certas ne-
Forte tendência para dores incomodas. Todos os vralgias, anasarca € especial-
paralisia, insensibilidade, sintomas de nefrite aguda mente edema nos pés. Sente o
Plumbum metallicum
mostrando dormência e frio, com amaurose e sintomas ce- pé e o tornozelo distendidos.
localizados. Espasmos histé- Lead - Chumbo rebrais. Gota (crônica). Nevralgia ciliar.
ricos; as dores aumentam e E a grande droga para
diminuem gradativamente. as condições gerais de escle-
Tremores. rose. À paralisia do chumbo Podophyllum peltatum Pseudomonas, bioterápico
-e principalmente dos mús- May apple - Podófilo O bioterápico do Pseu-
culos extensores, antebraço É especialmente ade- domonas é um medicamento
Plumbum aceticum ou membro superior, do quado para pessoas de tempe- homeopático elaborado com
Acetato de chumbo centro para a periferia, com ramento bilioso. Afeta princi- preparações farmacológicas
insensibilidade parcial ou hi- palmente o duodeno, intesti-
Cáimbras dolorosas usando cultura bacteriana
perestesia exagerada; prece- no delgado, fígado e reto. À pura da Pseudomonas, que já
nos membros paralisados;
dida de dor. Dores nevrálgi- moléstia de Podophyllum é
muita dor e câimbras muscu- se tem em estoque nas far-
cas localizadas, neurite. O astro-enterite com cólica e mácias.
lares em úlcera gástrica; uso
sangue, e os sistemas ali- vômitos de bile. As fezes são
local com aplicação — não ho-
mentar € nervoso são locali- aquosas com muco como ge-
meopática — em eczema úmi-
zações especiais para a atua- léia, sem dor; profusas. Es-
do e para secreções em mu- Psorinum
ção do Plumbum. Interfere guichantes e ofensivas. Mui-
cosas. Scabies Vesicle
na hematose, redução rápi- tas perturbações durante a
da do número de glóbulos gravidez; abdome pendular O campo terapêutico
Plumbum iodatum
vermelhos; por isso palidez,
depois do resguardo; prolap- desse remédio é encontrado
icterícia, anemia. Sensação nas chamadas manifestações
so do útero; cólera morbo
Todeto de chumbo de constrição nos órgãos psóricas. Psorinum é um re-
*
sem dor. Fígado tórpido;
492 493
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
499
s — Teoria e Prática
MHV-I ndicações Clínicas e Patológica
Manual de Homeopatia Veterinária
508
Prática
e Patológicas — Teoria e
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas
as
preparações farmacológic
Stannum iodatum phyloccocus é um medicamen Afecções nervosas com alopá-
- usando medicamento
to homeopático elaborado - acentuada irritabilidade, mo e far-
Iodeto de estanho ria s e da tico com a mesma bas
com preparações farmacoló- léstias, genito-uriná to
macológica do medicamen
(Nilo Cairo) Brongui- gicas usando cultura de Stg- pele, com maior frequência
i- acima citado.
te crônica; que se confunde Lhyloccocus diferentes cepas fornecem sintomas que ind
com a tísica. Grande fraque- que já se tem em estoque cam essa droga. Átua
nos
za geral. Tosse precedida de iós teo alv eo-
nas farmácias. . Ver S ta- dentes e no per monium
nium
rouquidão e expectoração rai va € de Stramo
phyloccocinum. é lar. Maus efeitos de
mucopurulenta. Irritação Tec i- Apple thorn - Estramô-
insultos. Muito sensível.
traqueobrônquica. vo-
dos dilacerados. Dor e ner nio
Staphyloccocinum sismo depois da extração de Toda a força deste re-
ra-
Endotoxinas de Sta-
dentes. Esfincteres dilace médio parece destinada
ao
Stannum metallicum c à
phylococcus pyogenes
dos ou esticados. cérebro, embora a pele
mas
Tin - Estanho aurens garganta mostrem algu
s €
Sua ação principal está (Vijnovsky) Meningite perturbações. Secreçõe
centralizada no sistema ner- sticta pulmonaria excreções suprimidas.
Sen -
aguda. Abscessos cerebral OS me mb ros
v o -
Mastoiditis. Parotiditis agu- Lungwort - Sticta Pul- sação como se
ra do s do
so e nos órgãos respiratórios.
das. ÁAcnes faciais. Flegmões monaria estivessem sepa
emens.
A debilidade é muito acentu-
ou abscessos das amígdalas. Oferece uma série de corpo. Delirium tr
mobi-
ada quando Stannum é o re-
Flegmões perirenais. Piuria. sintomas, como: coriza,
Ca- Ausência de dor e de
al-
médio, especialmente, a de-
Abscessos de próstata. Pros- tarro nos brônquios e gripe; lidade muscular, especi
bilidade das condições dos os de ex-
tatites, pielonefrites. Absces- junto com perturbações ner- mente nos múscul
çã o.
brônquios e dos pulmões, ca-
sos múltiplos dos pulmões. vosas e reumáticas. Há um
a pressão € de locomo
s €
Movimentos giratório
racterizada por descargas en-
Pleuresias purulentas. Masti- sensação generaliz ada de
muco-purulentas profusas o.
tes agudas. Endocardites. Pe- torpecimento € mal-estar
, graciosos. Parkinsonism
com base tuberculosa. Falar
provoca sensação de muita ricardites. Miocardites. Flebi- como quando um resfriado
s-
fraqueza na garganta e no tes. Septicemias agudas com está invadindo o corpo; pre
peito. Dores que aparecem e grandes escalafrios, febre os- são entorpecente, pesada na Streptoccocus,
al, icoapico
testa, conjuntivite catarr
cilante, alteração do estado eráp
biote r
desaparecem gradativamen-
te, indicam Stannum sem ne- geral e esplenomegalia. Fu- etc. Rigidez reumática do O bioterápico do Strep-
mento
mhuma dúvida. Fraqueza pa- rúnculos. Impetigo. Linfade- pescoço. roccocus é um medica
m
ralítica; espasmos; paralisia. nitis. homeopático elaborado co
ógicas
preparações farmacol
epr occo-
usando cultura de Str
co
Stilboestrol, bioterápi
e já se
Staphyloccocus, Staphysagria
O bioterápico do Stil- cus diferentes cepas, qu
i-
bioterápico nto tem em estoque nas farmác i-
Stavesacre - Paparrás - boestrol é um medicame pac ien te ret
com as, que atua NO
O bioterápico do Sta- Erva Piolheira homeopático elaborado
504
Manual de Homeopatia Veter MHV - Indicações Clínicas e Pa tológicas — Teoria e Prática
inária
Tarentula cubensis
Tartaricum emeticus
(T. acidum)
morragias passivas, escuras, bros inferiores. Dores no es-
Cuban Spider - Aranea
fétidas. Moléstias de Bright, tômago e nos intestinos,
Cubensis Tartaric Acid
- Ácido precedida de hidropsia como choques elétricos. Para-
Remédio para toxemia, Tartárico (Goullon). Sonolência e es- plegia. Alopecia em seguida a
condições sépticas. Difteria. Encontrado nas Uvas trangúria. Coma. Frieiras moléstias agudas esgotantes.
Adequado aos tipos mais abacaxis; azedas e não-abertas.
outras Suores noturnos. Polineurite.
raves de inflamação e dor, frutas. E anti-escorbútico Lesões na pele com origem
prostração precoce e persis- anti-séptico, estimulante nutritiva.
tente. Várias formas de su- das mucosas e das
secre- Teucrium marum verum
puração maligna. Tonalidade «ções salivares.
Entorpeci- Cat-thyme
toxa e ardente, com dores mento e prostração.
em fisgadas. Ingua. É o re- Muita Sintomas nasais e re-
Thlaspi bursa pastoris
fraqueza com diarréia,
médio para as dores da mor- lín- tais acentuados. Pólipos. Capsella -
gua seca e castanha.
Dor Sheephpherd's - Pana-
te; acalma a última agonia
; nos calcanhares. Afecções das crianças. Ade-
prurido, especialmente nos quado depois de ter tomado céia
b11
Patológicas — Teoria e Prática
MHY - Indicações Clínicas e
Manual de Homeopatia Veterinária
512
e
nos operários que trabalham cado natísica, ou seja terceiro soluções correspondentes à Quando os sintomas estão se
com munição manejando período da tuberculose. Tu- terceira potência centesimal; modificando constantemente
INT queo inalam e ingerem e mores benignos de glândula essas não podem ser repetidas os remédios bem relaciona-
também absorvem algum pela
el mamáriária. Epilep antes de seis meses) compa- dos deixam de produzir os
ilepsia
si , neuras- rar também com: Bacil; Pso- efeitos esperados e o pacien
À te
514
515
ca
e Patológicas —- Teoria e Práti
MHV — Indicações Clínicas
Manual de Homeopatia Veterinária
Seção V
mas nervosos são da maior sexuais e perturbações respi-
importância. Vitalidade defi- ratórias indicam esse remé-
ciente. Paralisia cerebral imi- dio. Completa cessação da
nente. Período de depressão função dos rins.
na doença. Afecções na colu-
na. Espasmos. Dor como se
Indices Gerais
fosse entre a pele e a carne.
Muito alívio com descargas.
Coreia, devido ao susto ou à
erupção suprimida. Convul-
sões com rosto pálido e sem
calor. Anemia acentuada
com prostração profunda.
Provocam diminuição no nú-
mero e destruição dos gló-
bulos vermelhos do sangue.
Moléstias eruptivas repercu-
tindo. Em doenças crônicas
com sintomas cerebrais e na
coluna, tremores, espasmos
convulsivos e inquietação
dos pés são sintomas orien-
tadores.
520
vu
Lista de medicamentos
O o
o UV
Ww
Oo
QUO UU
poa)
S
m
o
o UV
ST
v GS
<Q
cc U O.
><
YU
.
NOMENCLATURA CIENTIFICA
EM ORDEM ALFABÉTICA
Apocynum
A androsaemifolium
Abrotanum Apocynum cannabinum
Absinthum Apomorphinum
Aceticum acidum hydrochloricum
Acidum formicicum Argentum nitricum
Acidum salicylicum Aristolochia clematitis
Aconitum napellus Aristolochia milhomens
Actaea vacemosa Arnica montana
Actaea spicata Arsenicum album
Adonis vernalis Arsenicum iodatum
Aesculus hippocastanum Arum triphyllum
Aethiops mineralis Asa foetida
Aethusa cynapium Asarum envopaeum
Agaricus MUSCAVIUS Asterias rubens
Agnus castus Atropinum sulfuricum
Alfafa Aurum iodatum
Allium cepa Aurum metallicum
Allium sativa Aurum muriaticum
Aloe natronatum
Alumen
Alumina
m B
Ammonium carbonicu
cau sti cum Bacillinum burneti
Ammonium
Baptista tinctoria
Anacardium orientale
Baryta carbonica
Angustura vera
Baryta muriatica
Anthracinum
um Belladona
Antimonium arsenicos
cr ud um Bellis perennis
Antimonium
m Benzoicum acidum
Antimonium tartaricu
Berberis vulgaris
Apis mellifica
525
Manual de Homeopatia Veter
inária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Bioterápico específico do
Chimaphila umbellata
alergeno Cuprum aceticum
Bioterápico osteoartrítico
China officinalis G
Chininum arsenicosum Cuprum arsenicosum Galega officinalis
Bioterápicos dos agentes -Cuprum metallicum
Chininum sulphuricum Galphimia glauca
Borax veneta Cuprum oxydatum
Chionanthus virginica Gelsemium sempervirens
Bovista Iycoperdon nigrum
Chrysarobinum Geranium maculatum
Bromium Curare
Cinchona officinalis Ginkgo biloba
Brucella canis, Cyclamen europaceum
Cicuta virosa Ginseng quinquefolium
bioterápico
Cimicifuga racemosa Glonoinum
Bryonia alba
Cina maritima D
Bufo rana Damiana Gnaphalium
. Cinnabaris polycephalum
Cistus canadensis Digitalis purpurea
C Clematis erecta Dioscorea villosa Graphites
Cactus grandiflorus Distemperinum, Guaiacum officinale
Clostridium berfringens, Guarea trichiloides
Caladium seguinum bioterápico
bioterápico
Calcarea carbonica Dolichos pruriens
Calcarea flworica
Clostridium sporagens, Drosera rotundifolia H
bioterápico Hamamelis virginiana
Calcarea iodata Dulcamara
Clostridium tetant, Haronga
Calcarea phosphorica
bio terápico E madagascariensis
Calcarea sulbhurica .
Coceulus indicus Echinacea angustifolia Harpagophytum
Cálculo, bioterápico Coceus cacti Elaps corallinus procumbens
Calendula officinalis
Coffea cruda Epigea rvepens Hekla lava
Camphora monobromat
a Coffea tosta Equisetum hyemale
Camphora officinalis Helianthus annuus
Colchicum autumnale Eupathorium avromaticum
Campylobacter, Helleborus niger
Colibacillinum, Eupathorium purpureum
bioterápico Helonias dioica
bioterápico Enphorbia lathyris
Cannabis indica Hepar sulphur
Collinsonia canadensis Euphrasia officinalis
Cannabis sativa Hepatite, bioterápico
Colocynthis
Cantharis vesicatoria
F Hippozaeninum
Comocladia dentata
Capsicum annuum Hirudo medicinalis
Condurango Fagopyrum esculentum
Carbo animalis Histaminum muriaticum
Conium maculatum Ferrum iodatum
Carbo vegatabilis Hydrangea arborescens
Convallaria magjalis Ferrum metallicum
Carbolic acidum Ferrum muriaticum Hydrastis canadensis
Copaiva officinallis
«Carcinosinum Hydrototyle asiatica
Corallium rubrum Ferrum phosphoricum
Carduus marianuws Hlyocyamus niger
Corpus lIuteum Ferrum picricum
Caulophyllum Ficus religiosa Hypericum perforatum
Corticotrophina,
thalictroides
bioterápico Filix mas
Causticum
Cortisone, bioterápico
Flor de Piedra I
Ceanothus amevricanus
Crataegus Fluoricum acidum Ignatia amara
Chamomilla Fragaria vesca.
Crotalus horridus Todum
Chelidonium Majus Fraxinus americanus
Croton tiglium Ipecacuanha
526 Iris versicolor
527
ógicas — Teoria e Prática
MHNV — Indicações Clínicas e Patol
Manual de Homeopatia Veterinária
Mereurius cyanatus Pp S
K Sabal serrulatum
Mercurins dulcis Palladium metallicum
Kali arsenicosum
Mercurius sodatum Pâncreas — bioterápico Sabina
co
Kali bichromicum
flavus Pancreatina, bioterápico Salmonella, bioterápi
Kali bromatum Sanguinaria can ade nsi s
Mercurius iodatum rubey Pareira brava
Kali carbonteum
Petroleum Santoninum
Mercurius salicylatus
Kal: chloricum
Petroselinum sativum Sarsaparilla officinalis
Mercurius solwubslis
Kali sodatum
Phellandrium aquaticum Scilla maritima
Kali muriaticum Mercurius sublimatus
acidum Scrophularia nodosa
COVTOSIVUS Phosphoricum
Kal: nitricum
Phosphorus Secale cornutum
Kali phosphoricum Meszereum
Physostigma venenosum Selenium metallicum
Kreosotum «Millefolium Sempervivum tectorum
Morgan gaeriner Phytolacca decandra
Pilocarpinum Sepia succus
L Moschus
Pilocarpus pinnatus (S. officinalis)
Lac caninum Murex purpurea
Piogeno, bioterápico Serum anguillae
Lachesis mutus Muriaticum acidum Shiguella
Pix liquida
Lachnantes tinctoria Mygale lasiodora Silicea terra
Platina (Platinum
Lappa aretium Myristica sebifera Solanum nigrum
mettalicum)
Lathyrus sativus Solidago virgaurea
Plumbum aceticum
Laurocerasus N Spigelia anthelmia
Plumbum iodatum
Spongia tosta
Ledum palustre Naja (Naja tripudians) Plumbum metallicum
Leptospira, bioterápico Stannum iodatum
Naphthalinum Podophyllum peltatum
Lilium tigrinum Stannum metallicum
Natrum muriaticum Prunus spinosa
Lithium carbonicum Staphyloccocus,
Natrum phosphoricum Pseudomonas,
Lobelia inflata bioterápico
Natrum sulphuricum bioterápico Stapbylococcinum
Luffa operculata Nitricum acidum Psorinum
Staphysagria
Lycopodium clavatum Nitrum (Kali nitricum,) Pulsatilla nigricans Sricta pulmonaria
Lycopus virginicus Nosódio-Bang da (P. pratensis) —bioterápico
Lyssinum, bioterápico Stilboestrol,
Brucelose (Brucella Pyrogenium Stramonium
M: melitensis)
R Streptoccocus,
Magnesium carbonicum
Nusx vomica
Ranunculus bulbosus bioteráprco
Ranunculus glacialis Streptococcinum
Magnesinm fluoricum
O Ranunculus scelaratus Strontium carbonicum
Magnesium muriaticum hispidus
Ocimum canum Ratanhia peruviana -Strophanthus
“Magnesium
Srrychninum nitricum
phosphoricum Oenanthe crocata Rheum palmatum
Okoubaka aubrevillei
purum
Magnesium sulphuricum Rhododendron
Sulphur
Oleander chrysanthum
Malandrinum Sulphbur iodatum
Opium Rhus toxicodendron
Melilotus officinalis Sulphuricum acidum
Origanum majorana Ricinus communis
Mercurius auratus Symphytum officinale
Rumex crispus
Syzygrum jambolanum
Mercurius corrosivus (M. Osmium
vividas) Oxalicum acidum Ruta graveolens 529
>
528
Manual de Homeopatia Vete
rinária
:
T U
Tabacum
Uranium nitricum
Taraxacum officinal
e Urtica urens
Tarentula cubensis
Ustilago maydis
Tarentula hispanica
Uva uwrsi
Tartarus emeticus
(Tartaricum acidum
)
Tellurinm metali Vaccininum
cum
Terebinthiniae ol Vacina Coli-Rota-
emm
Tencrium marum Corona, bioterápico
veErum
Thalliwum aceticum “ Variolinum, bioter
Thlaspi bursa pastoris ápic o
Veratrum album
Thuya occidentalis Veratrum viride
Thyreoidinum Viburnum opulus
Thyroid, bioterápico Vinca minor
Toxina botulínica, Vinvetoxicum
bioterápico
Toxoplasmose,
Viola odorata
Viola tricolor
Índice de medicamentos
bioterápico
Tricophytum,
Vipera berus
Vírus Herpes,
homeopáticos da
bioterápico
Trillium pendulum bioterápico
Viscum album
farmacopéia brasileira
Trinitrotoluenum
Tuberculinum
Tuberculinum avia
Z
re Lincum metallicum
Tuberculinum bovi
num LZLincum muriaticum
de Kent
Zingiber officinale
530
SINÔNIMOS E
ABREVIATURAS DOS MEDICAMENTOS
acetan. Acetanilidam
A
Antifebrinum
Abelmoschus
abel.
achy. Achyranthes calea
Hibiscus abelmoschus Aconitum anthora
acon-a.
abies-c. Abies Aconitum commarunm
acon-c.
Abies balsamea Aconitum feros
acon-f.
Abies canadensis Aconitum indianum
Pinus canadensis Aconitum virosum
Tuga conadensis acon-l. Aconitum lycoctonum
abies-n. Abies nigra Aconitum telyphonum
Picea migra Lycoctonum
Pinus nigra acon-s. Aconitum
Resina abietis nigrae septentrionale
Resina picene aco. Aconitum
abr. Abrus precatorius Aconitum
Jequirity ngusvifolium
abrot. Abrotanum Aconitum caule-
Artemisia abrotanum simples
absin. Absinthium Aconitum coeruleum
Absinthium magjus Aconitum dassecbum
Absinthium officinale Aconitum multifidum
Absinthium rusticans Aconitum napelius
Absinthium rusticum Aconitum tauricum
Absinthium vulgare Aconitum vulgare
Artemísia absinthium Napellum coeruleum
Napellus
acal. Acalypha indica
Aceti acid Ubera aconiti
acet-ac.
aconin. Aconitinum
Aceticum acidum
act-sp. Actaea
Acidum aceticum
Actaea americana
Acidum aceticum
glacial Actaea brachypetala
533
Manual de Homeopatia Veterinári
a
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Actaea longipes
Aecthiops mineralis
Actaea nigra Agraphis nutans alst. Alstonia constricta
Hydrargyrum
Actaea rubra Endimyon nutans alth. Althaea officinalis
Actaca spicata sulfuratum Ornithogalum nutans alum-p. Alumina phosphorica
Mercuriws cum hali Agremone ochrolenca alum-sil. Alumina silicata
Engos
Radix christopherianas Mercurizs sulpbhuratas Agrimonia eupatoria Bolus alba
adel. Adelheid aqua niger Agrostema githago Kaolinum
adeps-s. Adeps suillas aethyl-n. Aecthylium nit alum. Alumina
ricum Lychnis githago
adlu. Adlumia fungosa agar-cit. Agaricus citrinas Ailanthus Aluminii oxydum
adon. Adonis agar-cpn. Agaricus companula Ailanthus glandulosa Aluminium oxydatum
tus
Adonis apennina agar-cps. Agaricus campestri Aslanthus glandulosus Argila pura
s
Adonis vernalis Psalliota bispora Ailanthus procerus Argila
adonin. Adonidinum Psalliota hortensis alco. Aethanolum alumin-a. Aluminium aceticum
adox. Adoxa moschatellina agar-em. Agaricus emeticus “ Alcoholus alumin-m. Aluminium
adren. Adrenalinum Russula emetica ald. Aldehydum muriaticum
aesc-g, Aesculus glabra agar-pa. Agaricus pantherinas alet. Aletris farinosa alumin. Aluminium metallicum
aesc, Aesculus agar-ph, Alfafa alumn. Alumen
Agaricus phalloides
Aesculus agar-ph. Luzerna Alumen crudum
Amanita phalloide s
bippocastanum Alumen halico-
agar-pr. Agaricus procerus Medicago falcata
Castana equina Medicago maculata sulphuricum
agar-se, Agaricus semiglobatus
Hippocastanum Aluminti et potassit
agar-st. Agaricus stercorariws Medicago sativa
vulgare sulphas
agar-v. Agaricus vernus Allium
aeth. Aethusa Aluminium kalium
Amanita verna Allium cepa
Acthusa cynapium sulfuricum
agar. Agaricus Cepa
AÁpinum cicutarium Potassio aluminio
Agaricus fulvus Cepa vulgaris
Apium cicutarium sulphate
Agaricus imperiais all-s. Allium ophioscorodon
Cicuta minor Sulphas aluminico-
Agaricus maculata Allium sativum
Cicntaria apiifolia potassicus
Porrum sativum
Coriandrum cynapium Agaricus muscarius am-a. Ammonium aceticum
allox. Alloxanmum
Cynapium Agaricus plumbaeus am-be. Ammonium
Alnus rubra benzoicum
Petroselinum similis Agaricus puella
Alnus serrulata Ammonium bromatum
Petroselinum vitium Agaricus pustulatus am-br.
Serrulata am-c. Ammoniae
aether Aether Agaricus verrucosus
aloe Aloe sesquicarbonas
aethi-a, Aethiops Amanita citrinus
sm Aloe ferox Ammonii carbonas
Acthiops antimonialis Amanita muscaria
Aloe gun Ammonii carbonas
Hydrargyri agarin. Agaricinum Aloe lucida officinalis
sulphuretwm cum agav-a. Agave americana
Aloe officinalis Ammoninum
stibii agav-t. Agave teguilana
Hydrargyrum stibiato- Aloe rubescens Ammonium
ag. Agnus castus Aloesocotrina carbontenma
sulpburatum Gatileira
aethi-m. Acthiops mercurialis Aloe spicata Carbonas ammonicus
Vitex agnus castus Aloe vera Sal volatile
mineralis
Vitex verticillata alst-s. Alstonia. scholaris Sal. volatile siccum
534
535
ógicas — Teoria e Prática
MHV — Indicações Clínicas e Patol
Manual de Homeopatia Veterinária
|
i
anh. Anhalonium lewinii
Anacardium
Ammonium causticum Ambrosia elatior anac.
Lophophora williamsit
Anacardium lacifolimm
am-caust.
Hydratum Ambrosia heterophylla Peyote
| Anacardium Peyotl
am-i. Ammonium iodatum Ambrosia paniculata
officinarum
Ammonium jodatum Ambrosina anil-s. Anilinum sulphwricunm
Ammonium jodidum artemisinefolia Anacordium orientale Anilinum
Joduretum Iva monopbylla Avicennia tomentosã ans. Anisum
ammonicum amgd-p. Amygdalus persica Semecarpus Anisum canadensis
am-m. Ammonii chloridum Persica amygdalus anacardium Anisum chinensis
Ammonium chloratum aml-ns. Amyl mitris Semecarpus Anisum indicum
Ammonium chlovidum Amyl nitrosum anacardinm Anisum stellatum
Ammonium Amyl-nitrit Anagallis arvensis Badiana
bydrochloricum Amylaether nitrosus Anagyris foetida Cymbostemom
Ammonium Anantherum parviflorus
Amylenum nitrosum
muriaticum muricatum Ilicium anisatum
Amylenum nitrosum
Chloruretum
Amylium nitrosum Andropogon muricatus Illicium japonicum
ammonicum
Ammoniacum gummi Andropogon Hlicium parviflorum
amme.
Sal ammoniacum
squarrosus Wlicium religiosum
amn-l. Amnii liquor
am-n. Ammonium nitricum Ilicium stellatum
amor-t. Amorphophballus rivieri Cuscus
am-p. Ammonium Ilicium verum
ampe-qu. Ampelopsis Vetiver
phosphoricum Illicium verum
am-pic. Ammonium picricum quinquefolia andr. Androsace lactea
Semen badiana
am-t. Ammonium tartaricum Vitis quinquefolia . ane-n. Anemone nemorosa
ant-ar. Antimonium
am-val. Ammonium Vitis rubra ane-r. Anemone arsentcosum
valerianicum ampe-tr, Ampelopsis trifokata ranunculoides Arsenicum stibiatum
am-van. Ammonium amph. Amphisbaena anemps. Anemopsis californica Antimonii sulpbidmum
ant-c.
vanadinicum vermiculavis Yerba mansa Antimonit
ambr. Ambarum amyg. Amygdalas amarae Angustura sulphuretum
Ambarum cineriteum Amygdalae amarae Angustura cusparia Antimonium
Ambra aqua Angustura vera Antimonium erudum
Ambra ambrosiaca Amygdalus amara Bonplandia angustura Antimonimm nagrums
Ambra cinerea Amygdalus communis Bonplandia trifolinta Antimonium
Ambra cinzento Amygdalus communis China amara avromatica sulphuratum
Ambra grisea duleis
Ambra maritima
Cusparia febrifuga Antimonium
Prunus amygdalus Cusparia trifoliata - sulpburatum
Ambra nigra amylam. Amylaminum Galipea cusparia nigrum
Ambra vera
hydrochloricum
Galipea febrifugo Stibii trisulfidum
Ambrosiaca
Physeter
Hydrochloricum
Galipea officinalis Stibium sulfuratum
macrocephalus anac-oc. Anacardium
Radix angelica nágrum
ange-s «
occidentale crudum
Succinum griseum sinensis
Cassuvium pomiferum Stibium sulpburatum
ambro. Ambrosia absinthifolia ange. Angelica atropurpurea
Cassuvium ventforme crudum
Ambrosia
ango. Angophora lanceolata
artemisinefolia Cassuvium solitarimm
Manual'de Homeopatia Veterinári
a MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
540
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Solanum lethale
Bismuthum
Solanum magus Natrium Bryonia divica
Bismuthusm
Solanum maniacum tetraboracicum Bryonia vera
Bismuthum album
Solanum melanoceros
Bismuthum hidrico-
Natrum biboracicum Uva angina
bell. Solanum somniferum Natrum biboricum Uva serpentaria
matricum
Solanum sylvaticum Natrum boracicum Uva serpentina
Bismuthum
ben-d. Benzinum dinitricum Natrum boricum Vitis alba
magisterimm
ben-n. Benzinum nitricum Natrum subboracicum Vitis nigra
: Bismuthum nitricum
ben. Benzinum Sodne horas Vatis migris
Bismuthum
benz-ac. Benzoicum acidum Sodii boras bufo Bufo
subnitricum
benzo. Benzoinum oderiferum Tinca Bufo cinereus
Magisterium bismuthi
benzol. Benzolum Tincal Bufo fuscus
Marcassita alba
berb-a. Berberis aquifolium both. Bothrops lanceolatus Bufo rana
Nitras bismuthicus
Mahonia Lachesis lanceolatus Bufo variabilis
Subazotas bismuthicus
berb. Berberis botul. Botulinum Bufo vulgaris
bix. Bixa orellana
Berberis canadensis biatta boy. Bovista Bufonis saliva
Blatta
Berberis dumetorum Bovista gigantea Bufonis vulgaris
Blatta orientalis
Berberis irritabilis
Periplaneta orientalis
Bovista Iycoperdon Rana bufo
Berberis pisifera blatta-a. Bovista nigrescens bufo-s. Bufo saloytiensis
Blatta americana
Berberis serrulata Bovista officinalis bung. Bungurus fasciatus
Kakerlat americana
Berberis sinensis Crepitus lupi buni-o. Bunias orientalis
Periplaneta americana
Berberis vulgaris bol-la. Fungus chirurgorum but-ac. Butyricum acidum
Boletws lavicis
Oxyacantha Fungus ovatus buth-a. Androctonus australis
Officinalis polyporas
Pedunculis vacemosis Lycoperdon areolatum Buthus australis
Polyporus officinalis
Spina acida bol-lu. Boletus luvidus
Lycoperdon bovista Prionurus australis
Spinis triplicibus bol-s. Boletus satanas
Lycoperdon caclatum Scorpio australis
berbin. Berberinum bold. Lycoperdon gemmatum buth-af. Buthus afer
Boldo
beryl. Beryllium metallicum Lycoperdon globosum. buth-oc. Buthus occitanus
Boldoa fragans
beta Beta vulgaris brach. Brachyglottis vepens bux. Buxus sempervirens
Peumus boldo
betin. Betainum muriaticum bran. Branca ursina
Ruiza fragans
beto. Betonica aquatica brass. Brassica napus Cc
bomb-chr. Bombyx chrysorrhea
betu. Betula alba brom. Brominium cac.
bomb-pr. Bombyx processionea Cacao
bism-met. Bismuthum metallicum Bromium
bond. Bondonneau aqua Theobroma cacao
«-bism-o. Bismuthum oxydatum bor-ac. Boricum acidum
Bromum cact. Cactus
bism-val. Bismuthum bor. Murinal Cactus grandiflorus
Boras sodicus
valerianicum bruc. Angustura spuria Cactus selenicereus
Borax
bism. Soxidum” Hlabnemann, Brucea antidysenterica grandiflorus
Borax sodicus
Kent brucel. - Brucella melitensis
Borax veneta Cereus
Album bispanicum Natri boras officinalis
brucin. Brucinum Cereus grandiflorus
Bismuthi magisterium bry. Bryonia -
Natrii boras Selenicereus grandiflorus
Bismuthi subnitras Bryonia alba cadm-br. Codminum bromatum
Natrii boras officinalis
Bryonia cretica cadm-i. * Cadmium iodatum
542
543
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária
551
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — "Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária
grat. Centamroidis
Trilopus dentata helx. Helix tosta
Digitalis minima hura-c. Hura crepitans
Trilopus migra hep.
Gratiola Calcarea sulpburata hydr-ac. Acidum borussicum
Trilopus rotundifolia
Gratiola officinalis Calcarea sulphurata Acidum cyanhydricum
Trilopus virginiana
grin. Grindelia habnemanni Acidum
Witch bazel
Grindelia latifolia Calcii polisulfisy hydrocyanatum
harp. Harpagoplytum
Grindelia robusta Calcii polisulphasy Acidum
procumbens
Grindelia squarrosa Calciumsulfisratum hydrocyanicum
hecla Hecla (Hekla) lava
Eupatorimm Calciwm sulphuratim Acidum prussicum
gua. Lava Heclne (Heklme)
satureinefolima Calcium sulpbhurazum Acidum gooticum
hed. Hedera helix
Guaco . hedeo. Cunila pulegioides
habnemanni Cyanhydricum acidum
Mikania guaco Hedeoma pulegioides Hepar sulfur Hydrocyani acidum
Gaiac officinal Hepar sulphur Hydrocyanicum acidum
hedy. Hedysarum
Guajacum officinale ildefonsianum
Hepar sulphuwric hydr. Hydrastis
Guajacolum helia. Heliantius anmuus Hepar sulphwric Hlydrastis canadensis
helin. Heloninmm colcareum Warneria canadensis
Guano australis
Guarana helio. Heliotropinum Hepar sulphuric hydrang. Hydrangea arborescens
Paulinia sorbilis peruvianmm babnemanni hydrc. Centella asiatica
hell-f. Helleborus foetidus hepat. Anemone bepatica Hydrocotyle asiatica
guare. Guarea trichiloides
hell-o. Helleborus orientalis Hepntica triloba Hydrocotyle
Melia grandiflora
guat. hell-v. Helleborus viridis hera. Heraclenm nunimularioides
Guatteria guameri
gunp. Gunpowder hell. Elleborum nigrum sphondylium Hlydrocotyle pallida
gymne. Helleborus heuch. Heuchera americana bydrin-m. Hydrastinum
Gymnema silvestre
gymno. Guilandina divica Helleborus hip-ac. Hippuricum acidum muriaticum
Gymnociadms grandiflorus hipp. Hippomanes hydrin-s. Hydrastinum
Helleborus niger hippoz. Fancin sulphuricum
comnadensis
Helleborus miger Glanderin hydro-v. Hydrophbyllwm
Gymmnoclades distica
legitimas Glanderinum virginicum
Melampodium Hippozaeninum hydrobr-ac. Hydrobromicum
Veratrum negrum Malleinmum acidum
haem. Haematosylum helm. Alsidium Hirudo medicinalis hydroph. Hydrophis
compechianim
helminthocorton Sanguisuga officinalis cyanocinctas
hall Hall aqua
Helminthochortos hist. Histaminmm hyos. Hlyosciamus
halo. Haloperidolwm
Sphaerococcus muriaticum Hlyosciamus agrestis
“ham. Hamamelis
belminthochortos hoit. Hoitzia coceinea Hlyoscinmus flavus
Hamamelis androgyna elo. Heloderma suspectum hom. Homarus Hyosciamus lethalis
Hamamelis corylifolia helon. Abalon albiflorum home. Homeria collina Hlyosciamus pallidius
Hamamelis divica Chamuaelirizm hume. Humea elegans Hlyosciamus vulgaris
Flamamelis Chamaelirimum hura Ácacu Hlyoscyamus
macroplaylla corolinianama AÁssacu Hyoscyamus agrestis
Hamamelis virginiana Helonias dioica Assada Hyoscyamus flavus
Famamelis virgínica Veratrum luteum Hura brasiliensis Hyoscyamus lethalis
559
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Hyoscyamas niger Pasaqueria longiflora . ipom. Ipomoea purpurea jasm. Jasminum officinale
Hyoscyamus pallidus Strychnos tgnatii irid-m. Iridium muriaticum jatr-u. Jatropha wrens
Hyoscyamus vulgaris ind. Iridium metalhicum jatr. Jatropha curcas
Strychnos philippensis
Jusquimmi ille. Illecebrum Iris joan. Joanesia asoca
verticillatum Iris hexagona Saraca indico
hyosin. Hyoscyaminum
Hex aquifolium Iris versicolor jug-e. Juglans cinerea
bromatum ilx-a.
Iex casseine iris-fa. Iris factissima jug-r. Juglans regia
Hyoscyaminmm ibe-c.
Imperatoria icis-fl. Iris florentina Nux juglans
sulpheri imp.
ostruthimm iris-foe. Iris foetidissima junc-e. Juncus effusus
Hyoscyaminum .
Indium metallicum iris-g. Iris germanica junc-p. Juncus pilosus
sulpburicum ind.
Indigo tinctoria iris-ps. Iris psendacorus juni-c. Juniperus comunsunts
hyper. Fuga daemonum inde.
Indolum iris-t. Iris minor Juniperus virginiano
Herba solis indol.
Gripinum. Iris tenax just. Basaka
Herba umbelicalis influ.
Influenzinum itu Tu Justicia adhatoda
Hypericum R
Ingluvin Resina itu
Hypericum officinale DB KR
Insulinum
Hypericum perforatum ê Kal aceticum
Inula helenium kali-a.
Hypericum pseudo- . ul. Kali arsenintum
Todininum jab. Jaborandi kali-ar.
perforatum iod. Kali arsenicosum
Todium Jamborandi
Hpericum virginicum Kali avrseniosum
Todium purum Monmiera trifoliata
Hlypericum vulgare Kalii arseniosum
Todum Ottonia anisum
hypo. Flypopbylium Kalium avsenicosum
Todum purum Ottonia jaborands
sanguinenm Potassi arsenis
Jodium Pilocarpi foliola
hypoth. Hypothalamus Potassi arsenitis
Jodum Pilocarpus
iodof. Todoformimm Pilocarpus jaborandi " Potassium arsenit
Callicocca ipecacuanha Pilocarpus kali-bi. Bichromas kalicus
iber. Iberis amara ” Cephaelis microplyllas Kali bichromas
ichth. Ichthyolum Cephaelis emetica Pilocarpus Kali bichromicum
ictod. Draconitum foetidum Cephaelis ipecacuanha pinnatifolims Kali chromicusm
Ictodes foetida Hipecacnanha Pilocarpus pinnatus rubrum
Pothos foetidus Pilocarpus selcanus Kal: dichromas
Hipecacuanha
Symplocarpus Pilocarpus selivanus Kali dichromate
brasiliensis
foetidum Hipecacuanha Serronia jaborands Kalii bichromas
Amara dysenterica Yoborandi Kalium bichromicum
Faba febrifuga Ipecacuanha jac-c. Bignonia caroba Kaliwum dichromicum
Faba indica Ipecacnanha fusca Bignonia copaia Potassae bichromas
Faba sancti ignatit Ipecacnanha officinalis Cordelistris syphilitica Potassic dichromate
Tamara Poaia Jacaranda caroba Potassii bichromas
Ignatia Psychotria ipecacuanha Jacaranda procera Potassium bichromate
Ignatia amara Radix jac. Jacarandagualandas kali-biox. Kali bioxalicum
Ignatiana philipensis Radix Brasil jal. Exogonium purga kali-bit. Kali bitartaricum
Jalapa Tartarus depuratus
Ignatiana philipinica Uragoga ipecacuanha
561
560
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
kali-br. Bromuretum kalicum Kali oxymuriaticum kali-n. Kali nitricum Kaliwm sulfuricum
Bromuretums Kalii chloras Kalii nitras Potassa sulpburata
potassicum Kaliwm chloricum Kalium nitricum Potassae sulphas
Kali bromatum Potassae chloras Nitras kalicus Potassi sulphas
Kali hydrobromicum Potassi chloras Nitras potassicus Potassi sulphuretum
Kaliz bromatum kali-chis. Kali chlorosum Nitrum Sal polychrestum
Kali bromidum kali-chr. Kali chromicum. Nitrum depuratum Sulfas halicus
Kalium bromatum kali-cit. Kali citricum
Potassae mitras Sulfas potassicus
Potassi bromidum kali-cy. Cyanuretum kalicum Potassii nitras Sulphas kalicus
kali-c. Carbonas halicus Cyanuretem
Sal nitri Suiphas potassicus
Carbonas potassicus potassicum
Sal petrae Tartarus vitriolatas
Dikalit carbonas Kali cyanatum
kali-ox. Kali oxalicum kali-sal. Kali salicylicum
Kali carbonicum Kali cyanidum
kali-p. Dikalii phosphas kali-sil. Kali silicicum
Kalii carbonas Kali cyamuretum
Kali phosphoricum kali-sula. Hepar sulphuric
Kalium corbonicum Kali ferrocyanatum
Kalium phosphoricum kalinum
Nitrum. fiscum Kali bydrocyanicum
Kaliwm cyanatum Monokalii phosphas Kali sulpburatum
Potassae carbonae
kali-f. Kali Amoratum Phosphas kalicus kali-sulo. Kali sulphurosum
Potassiz carbonne prrus
kali-fey. Kali ferrocyanatum kali-p. Phosphas potassicus kali-t. Kali tartaricum
Potassii carbonas
kali-hp. Kali bypopbospho- Potassae phosphas kali-tel. Kali telluricam
Potassium carbonate
ricum Potassis phosphas kali-x. Kals xanthogenicum
Saltartari
kali-caust. Kali cousticum
kali-i. Joduretum kalicum kali-perm. Kali permanganiciam kalm. Camaedaphbmnefolhis tini
Toduretum potassicum kali-pic. Kali picricum Cistus
Kali cousticum fiusum
Kali bydroiodicam kali-s-chr. Alumen chromicum chamaerhododendros
Kali bydricum fissum
Kali iodatum Chromium kaliwm Kaimia
Kali bydrosxydum
Kalii iodatum sulphuricum Kalmia latifolia
Kali purum
Kalii iodidum. Kali chromicum Ledum floribus bullatis
Kalism
Kaliwm iodatum sulphuricum kam. Kamala
Lapis cousticus
Kaliwm todidum Kali sulphuricum kara. Karaka
chirurgorum
Kalium jodatum chromicum karw-h. Karvinshia
Oxydum potassicum
Potassi iodidum kali-s. Arcanum duphicatum humboldtiana
Potassa
kali-m. Chloruretum Dikalii sulphas kerose. Kerosenum
Potassa coustica
potassicum Glaseri keroso. Kerosolenum
Potassae hydras
Kali bydrochloricum Hepar sulpburic kino Kino australiensis
Potassi hydras
Kali muriaticum kalinum kiss. Kissingen aqua
kali-chl. Chloras kalicus Kali chloridum Hepar sulphuric kola Cola
Chloras potassicus Kaliwum chloratum kalizm Cola acuminata
Cyanuretum hkalicum Kaliwm chlovidium Kali sulphas Cola ballayi
Kali chloricum Kalium muriaticam Kali sulphuratum Cola mitida
Kali byperoxygenatum Poatassi chloridum Kali sulphuricum Cola vera
Kali muriaticum Potassi chloridum Kalii sulphas Kola
— oxygenatum Sai digestivum. sylvii Kali sulphuretum Nux colae
563
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária
tarent.
Sticta pulmonaria Ferula sumbul
stryph. Stryphbnodendron Ascalabotes
Jatamansi
-090
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"NASSIE M.R.G e membros docentes da Associação Paulista
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rial, 1995
NASSIE M.R.G e membros docentes da Associação Paulista
de Homeopatia. Compéndio de Homeopatia. Robe Edito-
rial, 1995
NEEL Como tratar Gatos pela homeopathia. 48 pgs.
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