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E Manual de

SADIA

Á

Indes[eoSA clínicas e Patol ógicas


Ed

Teoria e Prá tica


TITO,
srs

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85 8665304077
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No

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manual de
Homeopatia
Veterinária
INDICAÇÕES CLÍNICAS E PATOLÓGICAS
Teoria E PRÁTICA
manual de

Homeopatia
Veterinária
INDICAÇÕES CLÍNICAS E PATOLÓGICAS
TEORIA E PRÁTICA

Benez * Boericke
Cairo « Jacobs * Lathoud
Macleod * Tiefenthaler « Wolff

COORDENAÇÃO
SreLLa Maris BENEZ
Médica Veterinária pela Universidade de São Paulo - USP, em 1986.
Mestrado em Patologia Experimental e Comparada, desenvolvendo tese em Patologia de aves, junto ao
Depto. de Patologia e Farmacologia da Fac. de Med. Vet. e Zootec. da USP, 1992.
Professora de Homeopatia Veterinária no Curso de Homeopatia Veterinária - Especialização da Associa-
são Paulista de Homeopatia - APH, desde 1994.
Diretora do PRO-AVE: Clinica, Assistência Técnica e Patologia de Aves.

4.

»
tecmede!
CIP - Brasil Catalogação na Publicação
Câmara Brasileira do Livro, SP.

pq . Copyright º 2004 - Teemedd Editora.


o E proibida a duplicação ou reprodução deste volume,
no todo ou em parte, sob
quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânic
o, gravação,

O
fotocópia,distribuição na wcb e Outros), sem permiss
ão expressa da Editora.

Õ PRODUÇÃO EDITORIAL

q
ba
Direção Editorial
José Roberto M. Belmude
Sistematização e Editoração
SRA Produções Ltda.

eº Coordenação/Científica
Stella Maris Benez
Capa
José Roberto M.Belmude
.
º Dados Internacionais
(Câmara Brasileira
de Catalogação na Publicação (CIP)

ba
do Livro, SP, Brasil)

Manual de homeopatia veterinária : indicaç

o
ões
Clínicas e patológicas : teoria e prática
/

é
Benez... [et al.] ; coordenação Stella
Maris
Benez. -- 2. ed. -- Ribeirão Preto, SP
: Tecmeda,
2004.

a
pa
Outros autores: Boericke, Cairo, Jacobs,
Lathoud, Macleod, Tiefenthaler, Wolff.
Bibliografia.

Õ 1. Homeopatia veterinária I. Benez. II.

º
a
Boericke. III. Cairo. IV. Jacobs. V.
VI. Macleod. VII. Tiefenthaler. VIII.
IX. Benez, Stella Maris.
Lathoud.
Wol£f£.

CDD-636.089606
04-3183

a
) NLM-WB 930

Índices para catálogo sistemático:

1. Homeopatia veterinária : Medicina


DEDICATÓRIA
º veterinária 636.089606

o
O
= ISBN 85-8665304-7 4
ºÉ

º
saia,

Reservado todosos direitos de publicação, em língua portugu


esa, à:

o
O editora(Q)tecmedd.com
ditonaaaadeco+ º Prof. Dr. Clá udio Martins Real

a
Primeiro Médigo Veterinário Homeopata do Brasil
À feci RÉÉ Centro Administrativo - Tel. 1.16
4 3 993 9000
Precursor da Homeopatia Veterinária Populacional
Centro de Distribuição SP - 11 3662.4003 Mestre dá Homeopatia Veterinária Brasileira

o
PREFÁCIO

- À Tecmedd Editora, atuante no segmento veterinário


com obras que foram coroadas de êxito, constatou que
deveríamos avançar em novos seguimentos da Medicina
Veterinária. Através do resultado de uma ampla e rigorosa
pesquisa mercadológica verificamos o interesse dos veterinári-
os com relação ao conhecimento de novas alternativas tera-
pêuticas, que tragam o tratamento através de recursos naturais
AGRADECIMENTOS
(orgânicos) e não químicos, para os animais atendidos no
campo e nos consultórios. Portanto, foi criado o Manual de
Homeopatia Veterinária - MHV uma obra pioneira no mer-
cado, que reúne vivência de vários autores expressando novos
ensinos para a Homeopatia na Medicina Veterinária. Busca-
mos, com nosso trabalho e dedicação, abrir caminhos para
Ivan da Gama Teixeira
Farmacêutico Homeopata pelaa APH
Ciência da Saúde Humana e Veterinária.
À -— Associação
jaçã Paulista de Ho meo i
Presidenta da ABFH — Associação Brasil
eira de Farmacêuticos pata,
Homeo
São patas
José dos
, eComin
proprietár
rioio da Bella-F arma Farmácii a Homeopática
áti de
Manual de Homeopatia Veterinária - MHV
Márcia Maria Xavier Resende Gol
Farmacêutica
* Homeopatia,
Homeopata formada pela APH — Associ
ação Paulista de A Medicina Veterinária é uma carreira em plena ascen-
com Título de Especialização pela ABEH
Brasileira
ira de Farmacêuticos Hom eopatas, e trabalho
-— Associação
j junto a Bella-
são, principalmente no que diz respeito a melhoria da qualida-
-Farmácia de Homeopatia de São José dos Campos .
SP. ella-farmo de de vida e bem estar dos animais, e pôr conseguinte, a vida
do homem. A área veterinária que mais vem tomando força
Maria Thereza Cera Galvão do Amar
al
no mercado nacional e internacional é a Pecuária Orgânica,
Médica Veterinária Homeopata formada e profess
Paulista de Homeopatia. Tesoureira da AMVHB
ora da APH - Associação inclusa no processo de consolidação da Agropecuária Orgá-
Veterinária Homeopata Brasileira.
— Associação Médica
nica, que busca a produção de alimentos de origem animal e
vegetal com caráter mais puro, produzidos em ambiente seleci-
onado, sem interferência química artificial. Uma das condi-
ções do Mercado Orgânico de Produtos de Origem Animal é
que toda e qualquer criação seja tratada e mantida com a
o Homeopatia, como técnica terapêutica.
Os Animais de Estimação tem recebido atenção especial
S da Homeopatia Veterinária, através de umatécnica terapêutica ÍNDICE
dd de conceitos diferenciados para o tratamento e cura destes
pacientes.
Estas duas áreas da Homeopatia Veterinária conduziram i
os esforços da Tecmedd Editora, pioneira no setor Homeopá- É
i
tico, com o objetivo de editar o Manual de Homeopatia Vete- Í
: Apresentação............... is
rinária - MHV. Estrutura do livro e orientação de 1
O Este trabalho foi coordenado pela Médica Veterinária A homeopatia em veterinária .........
Ó
Flomeopata Stella Maris Benez, que visualizou uma forma
Seção I - Técnica Homeopática Vete:
prática e objetiva da introdução e aplicação da Homeopatia Saúde, moléstia, diagnóstico............
e nos animais de estimação e de produção, através de um manu- O estado de saúde ...............
al de linguagem simples e consulta imediata. O estado de moléstia...........
A Tecmedd Editora realizouseu trabalho e espera que o O diagnóstico ...........s.
MHV abra caminhos para a melhoria de vida dos animais e
d do homem. O tratamento ................si tin
Tratamento geral...
A administração do remédio...
id A dose 49... renas
José Roberto Maronato Belmude A mudança do remédio
Editor - Tecmedd Editora Aplicações externas..................
hd Aquisição dos remédios homec
º
id Seção II - Atualização Em Fomeo
º A homeopatia e sua história ..........
A homeopatia no Brasil..........
A homeopatia tratando animai
Referências bibliográficas .......
La Emque se baseia a homeopatia ....
O Experimentação no homem sã
Lei de semelhança ............s.....
Medicamento único eeenjere
0 Medicamento dinamizado e diluí
o
Referências bibliográficas... 65 Definindo o paciente ...................reeearereeeeereereeseeesaeteanto 93
O medicamento homeopático .......... eita Reações dos pacientes após a primeira prescrição ........ 94
67
O medicamento homeopático.........rttnnes As observações prognósticas...
67
Modo de ação do medicamento hómeopático Segunda prescrição ............... ist rerererereerereeerereneama
... 69
Farmácia homeopática... iene Referências bibliográficas .............eeeeeeneeseseeerereerereesa
69
Referências bibliográficas ....... irem
72
A cura com a homeopatia: os obstáculos
Como evoluem as enfermidades agudas €
€ OS limites .......cisc scr crereacerenceeceeeeeeeeeneerernenecereraaeaneaaanes 99
crônicas dos pacientes Recuperação física ........... srt eeeeeseeereeaserereeseeeareranes 99
Enfermidades agudas... Inflamação .............c. ss isieeeeerrereceserseeeenecrereereeenenaesa
Tipos de enfermidades agudas Reparo físico...
Enfermidades crônicas Regeneração .............. re ereerereereeeeneeanacaranererneanaa
A. influência da homeopatia sobre a cura.................... 103
Leis de cura... itceeererecereseeseesecacereneneaeesacareno 104
Os obstáculos à cura... ceeeeresereesererereeeaneaema 106
O tratamento com o medicamento único ou Os limites da homeopatia .................. ie 107
com vários medicamentos ........iiee Referências bibliográficas ................... ein 108
ee, 77

Uso dos bioterápicos As epidemias e os surtos tratados pela homeopatia .......... 109
Unicismo........ erre Gênio epidêmico e gênio medicamentoso.................. 109
Técnica de obtenção do gênio medicamentoso........... 10
Complexismo Busca de sintomas ...........ccecereeeeeeeneerrereeeeesenenearena
Bases para a escolha do medicamento Características da prescrição
Referências bibliográficas Referências bibliográficas .................sesesesseerireesereeema
As potências, as doses e o receituário da O que é isopatia e bioterápicos e qual
medicação homeopática... 83 seu uso pela homeopatia.................errors 115
A potência do medicamento homeopático.............. 83 Medicamento isoterápico ou bioterápico .................. 116
O rastreamento da potência simillimum ........te, 84 Finalidade da isopatia.........
A dose do medicamento... 84 Referências bibliográficas
A escolha da potência e dose... 85
Seção III - Indicações Clínicas Veterinárias
Indicações clínica gerais... ceereereaeeerereneeeeereeanta a
Novos enfoques sobre potência e dose Moléstias gerais... eeeerererereaeeerarareereneereneeeanteno
Frequência de administração ......... tres 86 Moléstias infecciosas ............ccceeeeeeesseeesererersarenanaa 123
As vias de administração dos medicamentos ........ 87 Moléstias parasitáriasecra cereranaanerererreoneaseceareneenanaoa 1
Receituário... eira .87 Moléstias não contagiosas...
Referências bibliográficas ........iereeneneo 89 Moléstias comuns a todos os tecidos ........................ 162
Lesões traumáticas .........cciiciceeeeeeceeeeeerrecereneanets
O prognóstico da evolução do paciente Moléstias do aparelho digestivo meses
A agravação após a medicação Moléstias do aparelho respiratório

Xi
Moléstias do aparelhocirculatório ..........te
ne 211
Moléstias doaparelho urinário

e
Moléstias do aparelho genital...
Moléstias do aparelho locomotor
O Moléstias do aparelho nervoso

oo Indicações clínicas APRESENTAÇ ÃO

O Esperiências clínicas veterinárias gerais


Nilo Cairo... ieniene cosarenerensees 291
À

Experiências clínicas veterinárias de cães


e Medicina Veterinária é uma carreira que habilita
“A a ,. pa .-
| !
Mac leod |
ct ; , é i

O profissionais para trabalharem nas diferentes


ili

áreas da saúde animal, porém sempre com o objetivo do


E bem estar humana.
Õ
: O Médico Veterinário atua em diversas áreas:

pa Clínica de amimais de estimação;


Criação de animais para obtenção de carne, ovose leite;

O Inspeção dos locais de processamento destes alimen-


tos (abatedouros, frigoríficos e indústrias);
e e Inspeção dos locais de venda de alimentos;
o e Inspeção dos locais de preparo de alimentos (restau-
O rantes, bares, cozinhas de hospitais e maternidade);
e Controle de pragas, insetos, animais peçonhentos e
O Benez ...... nr eeeeeeeeeeereereeeee eae
Jacobs... mienten, 403
399
morcegos, o.
e Controle de zoonoses (doenças transmissíveis ao ho-
e Seção IV - Ind. Clínicas segundo as Matérias Médicas
Matérias Médicas... meet 409
mem); .
* Campanhas de vacinações (exemplo: raiva animal;
.
O
e , febre aftosa);
Seção V — Indices Gerais e Indústrias de ração para animais de produção e ani-
pe Nomenclatura científica em ordem alfabética .............. 521 | mais de estimação;
. fadice de Medicamentos Homeopáticos da e Indústrias de vacinas e medicamentos para uso animal;
O arm
Sinôni mose prasileira necemeerartenenansaceeaaeeasanarerara t ps
e Laboratórios de patologia E.
: e diagnós tico;
o abreviatura c
S dos medicamentos e Centros de pesquisa e universidades;
: : :

o
)
Referências bibliográficas .........rs
Vo
591 * Crédito rural em empresas financiadoras;
e Centros de reprodução animal, inseminação, trans-
! plante de embriões e clonagem;
ao e Clínica de animais de produção;
e Etc.
Xi
13
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

- São inúmeras as atuações do médico veterinário na Os animais que são criados mais próximos ao homem,
sociedade, e podemos dizer que trabalham através dos ani- sejam eles animais de estimação, bem como animais de par-
mais para manutenção do homem em plena saúde e
bem ques e zoológicos, são avaliados em sua totalidade através da
estar. São profissionais que lidam lado a lado com os médicos Homeopatia. A vida destes animais tratados com a Homeopa-
e outros profissionais, para promoção e prevenção da saúde. tia tendem a ganhar mais equilíbrio, e a cura do paciente
Dizemos que em todas as refeições diárias realizadas
ocorre de forma rápida, segura e duradoura.
pelo homem, existiu um Veterinário que orientou a sua produ-
Não podemos esquecer que a Homeopatia possui en-
ção em diferentes etapas.
tre muitas vantagens, a utilização dos medicamentos homeo-
Desta forma perguntamos:
páticos na criação de animais de produção, de uma forma
racional, tratando e mantendo a saúde destes, sem deixar
Como que a Homeopatia Veterinária
posteriores resíduos nos alimentos deles derivados.
se enquadra no processo de manutenção
A Alopatia, é uma técnica terapêutica conceituada e de
da saúde do homem e dos animais?
muita estrutura, a qual todos os veterinários aprendem a utili-
A Homeopatia preconizada por Hahnemann, visa uma zá-la desde a Faculdade. Seu crescimento é continuo, tendo
terapéutica que cure e mantenha a saúde do ser humano. efeitos benéficos para os animais em muitos momentos do
Habnemann também nos diz que esta técnica terapêutica serviço clínico veterinário. Porém, alguns de seus princípios
serve para outros seres vivos (veja na Seção II — Atualiza- ativos apresentam a desvantagem de deixarem resíduos nos
ção). Desta forma o veterinário começou visualizar a possi- alimentos originados de animais de produção, o que tem leva-
bilidade do estudo de uma nova técnica terapêutica para o do o mercado consumidor a rejeitar tais produtos.
tratamento ce a manutenção da saúde animal. Mundialmente, o homem está preocupado com a quali-
A Homeopatia Veterinária é uma especialização da Me- dade de seus alimentos, tanto de origem vegetal, como de
dicina Veterinária, aceita em todo o território nacional, e que origem animal. Desta forma os criadores e o mercado de cria-
exige do veterinário uma pós-graduação através de Cursos ção animal estão sendo levados a buscarem formas de manu-
de Especialização em Homeopatia, com atividades teóricas e tenção e tratamento dos animais e das plantas com técnicas
práticas. que eliminam o resíduo químico dos alimentos, o que passou
Considerada uma técnica terapêutica, a Homeopatia foi a ser um dos critérios básicos da Agropecuária Orgânica.
difundida em todo o mundo,tanto para o tratamento humano, A Alopatia voltada para a produção deste tipo de ali-
quanto para O tratamento animal, e mantém uma força muito mento, passou a dar maior destaque a produção dos Probióti-
grande no Brasil. Ela é responsável por novos rumos nos con- cos, que são produtos elaborados a base de microorganismos
-ceitos da criação e manutenção da saúde e bem estar dos benéficos para a formação da flora intestinal dos animais, e
animais, e que desde seu início, tem assumido papel importan- que promovem o controle da flora intestinal e manutenção de
te para animais de estimação, por serem tratados de forma uma flora microbiana saudável. Com estes produtos observa-
individual, da mesma maneira como o médico homeopata abor- se melhores condições de absorção dos alimentos, um cresci-
da o tratamento para o homem. Os animais de criação extensiva mento maior do animal, e uma redução do uso de antibióti-
para produção de alimentos começaram a receber o tratamen- cos que ainda mantém um efeito residual nos alimentos.
to homeopático, a partir de um aperfeiçoamento da técnica. A Homeopatia, por sua vez, trás em sua bagagem con-
ceptual, a vantagem desta Ausência de Resíduos nos alimentos
14
15
Manual de Homeopatia Veterinária

de origem animal. Isto a promoveu à um lugar de destaque,


tornando-se uma exigência terapêutica para a manutenção e o
º - tratamento das criações da Pecuária Orgânica.
No passado, a Homeopatia foi desenvolvida apenas
º como uma técnica terapêutica, porém hoje, ela é utilizada
º como forma de Manutenção da Smide e como Promotora de
O Crescimento e Produção dos animais homeopatizados, admi-
nistrando os medicamentos homeopáticos agregados ao sal
ESTRUTURA DO LIVRO
q mineral ou às rações.
E ORIENTAÇÃO DE LEITURA
º Mediante esta realidade, em quea produção de alimen-
O tos de origem animal se propõe, e a busca de uma técnica
terapêutica diferenciada para tratamentos dos animais de esti-
o mação e animais silvestres, elaboramos este trabalho de Expe- Manual de Homeopatia Veterinária — MHV é
o riências Clínicas Veterinárias de todo o mundo, para as dife- um livro elaborado com o objetivo de levar a

q
o
rentes espécies animais.
O Manual de Homeopatia Veterinária - MHV, segue
teoria e a prática da técnica terapêutica homeopática aos leito-
res, sejam eles veterinários, proprietários, criadores, mantene-
umaestrutura lógica do estudo teórico da Homeopatia € auxi- dores e produtores de animais. o
lia na prática da terapêutica mais adequada para cada caso, O ideal da Homeopatia é a busca do medicamento úni-
sempre preservando as Bases do Conhecimento Hlomeopático. co, ou melhor, o Simillimum do caso. Para conhecermos o
o Este trabalho apenas teve forças para ser consolidado, animal, buscamos através de uma profunda anamnese os sinto-
ba graças ao apoio desta editora, que tem como perfil trabalhar
nas áreas de saúde, e cujas especialidades o Brasil requisita uma
mas mentais, gerais e locais que ele apresenta, a fim de definir-
mos o medicamento mais indicado para o caso. Quandotrata-
º constante atualização.
Neste momento em que o mundo está procurando uma
mos uma população animal, reunimos todos os sintomas de
todos os animais, e realizamos um estudo chamado de Gênio
º Vida Mais Smudrável e nela está incluída a necessidade da Epidêmico, a partir do qual, chegaremos ao medicamento
O Agropecuária Orgânica, a Robe Editorial mostra-se à frente homeopático comum a todos os animais do plantel, denomi-
o de seu tempo, incentivando a literatura Homeopática Veteri-
nária, da mesma forma como sempre promoveu de formatão
nado Gênio Medicamentoso. Este estudo é particularmente
º representativa, todas as áreas da saúde humana e animal.
útil em doenças de surto por causas diversas, ou epidemias de
origem infecciosa.
O,
e Um trabalho editorial com esta qualidade, facilita a pes-
quisa e a leitura sobre a Homeopatia, bem como fortalece a
O estudo elaborado através deste Manual de Homeo-
patia Veterinária, auxilia tanto na busca do medicamento
a s"
cultura em nosso país, ultrapassando as nossas fronteiras, e
ganhando novas divisas.
melhor indicado para o tratamento individual, quanto para
tratamento populacional de manutenção, e de surtos.
º A Homeopatia Veterinária abraça este apoio e segue bus- A elaboração deste trabalho teve como base, obras da
o cando com este trabalho o enriquecimento de nossosleitores. literatura nacional e internacional, com o intuito de trazer-

” mos o maior número de dados clínicos ao leitor.


Para que o leitor obtenha o melhor aproveitamento pos-
O, Stella Maris Benez sível, o Manual de Homeopatia Veterinária foi organizado em
º Méd. Veterinária Homeopata uma estrutura de seções bem definidas, e de suma importância.
16
o
17
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

As Seções
Seção Il - Atualização em Homeopatia
Este Manual é composto de5 seções distintas,
que são: Na seção II são abordados pontos fundamentais de
atualização teórica e prática da Homeopatia Veterinária, pon-
Seção I Técnica Homeopática Veterinívia - Históric tos importantes para o esclarecimento do leitor. Estes esclare-
a
cimentos reduzem a ansiedade do proprietário, durante o
Seção IL Atwalização em Homeopatia tratamento de seu animal de estimação ou dos animais de sua
Seção HI Indicações Clínicas Veterindrias criação. Abrem fronteiras mais seguras, para um diagnóstico
homeopático do doente e do medicamento mais adequado” ao
Seção IV Indicações Clínicas segundo as Maté caso clínico. Desta forma, facilita a análise de todo o processo
rias Médicas
clínico, tanto para o proprietário, quanto para o clínico que
Seção V Íudices Gerais assume O caso.

Seção III - Indicações Clínicas Veterinárias


Seção | - Tétnica Homeopática Vete
rinária -
Histórica A seção II apresenta uma revisão bibliográfica das ex-
periências clínicas de vários autores, realizadas em diferentes
A seção LI, Tetrata a aplicação da Homeop espécies animais (cães, gatos, aves, bovinos, suínos e egiiínos).
atia Veteri-
nária em seus primórdios. Os animais
de estimação faziam São relatadas as doenças de todos os sistemas orgânicos, e a
- parte da vida cotidiana do hom
l em, mas não com tanta pre- indicação dos medicamentos homeopáticos diversos.
sença como nos dias de hoJe, em que O leitor deve verificar os medicamentos indicados
se tornaram compa-
nheiros da família modern a. Os anim
ais de produção, por para uma determinada doença, e buscar o medicamento
sua vez, eram mantidos em sítios e fazendas Simillimum ao caso clínico atendido, através dos sintomas
sem a estre-
ma tecnologia, como são criados nos dias de
hoje. Pod
emos das indicações clínicas das Matérias Médicas encontradas
observar a nomenclatura utilizada, bem
como as técnicas de na Seção IV. É muito importante salientar que não existe
Prescrição, que se apresentam, aparentement
e, com méto- razão para se medicar um animal de forma aleatória, com
dos simples, e até mesmo rudes. Pôr sua vez
não deixaram qualquer um dos medicamentos indicados nas doenças, ou
de ser úteis, porém devem ser somado
sentada na Seção II — Atualização.
s à tecnolo iaa re- mesmo, com a somatória deles, sem que se busque, através
SE da Lei de Semelhança de Sintomas, o medicamento melhor
| Nesta seção são apresentados os conceito
s do estado de indicado para cada caso.
, Saúde e do estado de moléstia, conceitos
estes que não possu- Estes estudos de doenças anteriores como forma de
em tempo, continuam sendo atuais. Cita
as formas clínicas de arquivo, são muito válidos como estudos de Gênio Epidêmi-
algumas patologias, com nomenclatura
pouco atual, mas co. Estes devem ser sempre realizados conhecendo-se a do-
acompanhadas de diagnóstico e trat
amento eficazes, e que ença em tempo anterior ao aparecimento de um caso clínico.
posteriormente, vem sendo atualizados por outr
pesquisa veterinária e através de outr
as áreas de Ao atendermos um caso específico, podemos acelerar o pro-
os trabalhos clínicos cesso de prescrição do medicamento que melhor cobre a
em Homeopatia.
totalidade de sintomas do indivíduo ou da população atendida.
18
19
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Seção IV - Indicações Clínicas segundo


Este Manual se diferencia de outros livros de Ho-
as Matérias Médicas
meopatia, pois orienta O leitor no estudo das experiências
o clínicas .veterinárias dentro das bases conceituais da Ho-
A seção IV apresenta um sumário das indicações clíni- |
meopatia, indicando medicamentos a partir da semelhan-
o cas obtidas através das Matérias Médicas Clínicas de
vários l
o
autores, obtidas da compilação de sintomas de pacientes
| ça com o paciente.
e
Ê
que Nas seções do Manual de Homeopatia Veterinária -
realizaram a experimentação no homem são. Estas Matér
q ias MHV,o leitor terá uma vivência da terapêutica homeopática.
Médicas humanas podem ser utilizadas pela Homeopat
ia
o Veterinária até que as Matérias Médicas Veterinárias
sejam
o obtidas a partir de experimentações em animais sãos. O
seu Stella Maris Benez
uso tem sido feito de forma adaptada, porém, com compro-
DJ vações práticas de sua utilidade. Méd. Veterinária Homeopata

Após o leitor realizar o estudo dos medicamentos indica-


O dos para um determinado caso, as indicações clínicas poderão
indicar a medicação que apresenta maior similitude. Desta forma
q existe uma orientação mais precisa na escolha do medicamento
DS homeopático, dentro das bases fundamentais da terapêutica.
q A comparação da semelhança dos sintomas do paciente
com Os sintomas descritos nas Matérias Médicas é a única
forma de definir o medicamento homeopático melhor indica-
o do para o caso. A confifmação da indicação medicament
osa
o será observada a partir da prescrição e observação da evolu
ção
Jg clínica do paciente.
A análise da evolução clínica segue os conceitos atuali-
q zados da Homeopatia Veterinária da seção TI.
o
o Seção V - Índices Gerais
O Apresenta tabelas de orientação geral sobre a obra:
o
a4 & Indice dos Medicamentos Homeopáticos indicados no
Manual de Homeopatia Veterinária;
q e Indice dos Medicamentos Homeopáticos existentes na
Jg Farmacopéia Homeopática Brasileira, com seus sinôni-
é mos e abreviaturas;
o * Referências Bibliográficas.
DJ
2
+

20
21
A HOMEOPATIA
EM VETERINARIA

endo as moléstias dos animais, sobretudo orgânicas,


inteiramente semelhantes, e mesmo idênticas, pelos
seus sintomase alterações anatômicas, às moléstias humanas, €
sendo por outro lado, a Homeopatia baseada no princípio dos
semelhantes, isto é que os medicamentos curam as moléstias,
cujo conjunto sintomático se assemelha ao conjunto dos seus
efeitosfisiológicos!” no corpo são, a ninguém, queseja homeo-
pata, pode escapar a previsão de que a Homeopatia, tanto
convém às moléstias dos animais como às moléstias dos ho-
mens. Certamente, pela imperfeição da sua organização, um
animal atacado, por exemplo, de uma nefrite ou de uma pneu-
monia, não pode manifestar o mesmo conjunto de sintomas,
especialmente os subjetivos, que aparenta o homem; mas não
é menos certo que, em um e em outro, são as mesmas altera-
ções orgânicas, porque idênticos são os órgãos doentes, quer
quanto à sua organização anatômica, quer quanto às suas fun-
ções fisiológicas, e os mesmos sintomas objetivos e até os
subjetivos quese traduzem porsinais exteriores. Nestas condi-
ções, o mesmo medicamento que convém a um caso, deve
necessariamente convir ao outro, salvo diferenças de susceti-
bilidade às ações fisiológicas? ou terapêutica das doses em-
pregadas. Se, pois, Cantharis convém, ao homem, a uma certa
nefrite, ou phosphorus a uma certa pneumonia, esses mesmos
remédios, deverão convir à nefrite e à pneumonia dos animais,
e a experiência tem demonstrado milhares de vezes esta ilação.

(*) Melhor seria dizer, efeitos farmacodinâmicos, segundo o Prof. Pedro Pinto.
(1) Melhor seria dizer, efeitos farmacodinâmicos, segundo o prof. Dr. Pedro Pinto.
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — indicações Clínicas e Patblógicas — Teoria e Prática

Daí, resultou que, desde os tempos de HAHNEM


ANN,co- medicamento, em Veterinária, que lhe iguale, como esteio-
gitou-se da aplicação do novo método de curar as
moléstias mestre do tratamento de todas as moléstias epizoóticas ou
dos animais. HAHNEMANN foi mesmo o prime
o iro a apli- infecciosas graves dos animais, que são Oterror dos criado-
cá-lo: não curou ele, com Natrum muriaticum
, o seu cavalo res. Vemo-lo assim figurar no tifo dos animais tanto quanto
o atacado de fluxão ou ofralmia periódica, uma das mais
terríveis
moléstias dos olhos desse animal? E o resultado na febre tifóide humana, e depois no tratamento da cólera gas
a
e
sempre o mesmo por toda a parte: a confirmaçã
tem sido
o da eficácia
aves, da batedeira dos porcos, da Plenro-pneumonia dos cavalos,
dagurma, do lamparão, da febre aftosa, do corbúnculo, da peste
da Homeopatia no tratamento das moléstias dos anima
is. de cadeiras, etc. Em suma, em todas as moléstias gerais, em
o É sabido que, não podendo os animais manifestar
em que se manifesta essa tendência à putrefação e à decomposi-
) todos os sintomas subjetivos da sua moléstia, senão
aqueles ção, que constitui a malignidade, Arsenicum é o bordão mes-
que eles traduzem porsinais exteriores, nós home
opatas não tre do Veterinário. O mesmo acontece com Belladona nas
podemos nos utilizar de toda a nossa matéria médic
“N a, como o inflamações locais violentas, que apresentem uma rápida
fazemos nas moléstias humanas, visto escaparem
à nossa ob- evolução e a região esteja vermelha, dolorosa e latejante.
o servação esses sintomas subjetivos, que tão caract
erística tor- Em tais casos, alguns preferem alternar Belladona com Mer-
nam a patogênese de certos medicamentos. Mas não
q certo que o gênio geral do medicamento permanec
é menos curio solubilis; outros Aconitum com Bryonia.É a Bryonia? Seu
E)
e o mesmo poder antifilogístico em todas as inflamações das membra-
por toda a parte, no homem como no anima
l, o que nos nas serosas e das vísceras que elas contêm, das articulações e
o permite indicações terapêuticas suficientemente precis
as. sinoviais e mesmo de todos os tecidos em geral, fazem dela
1) E assim que ninguém, que conheça a nossa matér
ia um dos mais importantes medicamentos da Veterinária Ho
médica, pode ignorar as propriedades curativas do
o Aconitum meopática; é um grande remédio dos brônquios e dos pul-
em todos os males provenientes do resfriamento
seco, e as de mões. Quem desconhece seu poder para abortar a mastite
Dulcamara, quando resfriamento é devido à umida
de. Não é humana? Pois é ela ainda um dos principais remédios da
O O Aconitum o primeiro remédio em que se pensa
no começo mamite dos animais. Seu valor na febre vitular, de combina-
de todas as moléstias inflamatórias, para combater a
:
q inicial dos tecidos e abortar o mal? Pois, não conh
Veterinária, remédio de maior importância no começo
congestão
ecemos, em
ção com Veratrum viride, não se discute mais, tal qual na
uerperal da mulher.
de to- febre E depois: Cantharis na nefrite; Comslofylhum nos partos
o das as afecções inflamatórias agudas, que não sejam
epizoóti- difíceis; Causticum nas paralisias; Chelidoniwmnas moléstias
cas. Onde quer que haja febre inflamatória, Acon
4 indicado. Ninguém também ignora o valor de Anti
itum está do fígado; China nas debilidades e nas hidropisias; Cionia nas
monium

0 convulsões; Cina nas verminoses; Coculus nas vertigens; Col-
tartaricum nas bronquites sufocantes e nas erupç
ões pustulosas chicum na timpanite; Colocinthis nas cólicas abdominais, Co-
da pele; de Apis em todas as espécies de hidropisia
s ou ede- nium nas endurações; Eufrasia nas oftalmias; Ferrum
º mas; de Argentum nitricum nas oftalmias purulentas
; e de metallicum nas afecções dolorosas do ombro; Ferrum. fosfort-
Arnica em todos os males provenientes, mesmo
2: remotamente, cum no começo das moléstias inflamatórias, sobretudo do
de um traumatismo. Quem pode desconhecer, como
of
ç0 pata, O valor de Arsenicum album? em todas
homeo-
as moléstias
gerais graves com prestação tífica? Pois não sabemos
aparelho respiratório; Gelsemium nas paralisias secuncitias e
nas afecções oculares; Graphites e Petroleum nas moléstias
de outro: úmidas da pele; Heleborus nas hidropisias; Hepar nas supu-
0 (2) Lembramos em idênticos casos, Pirogenium. rações e nas erupções pustulosas da pele e bem assim nas
laringites; Hydrastis no catarro crônico das mucosas; Jpeca
o *
24
bd 25
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

nas moléstias do aparelho digestivo, do aparelho respiratório sensatamente poderá haver razões para que essa mesma di-
e nas hemorragias ativas; Kali bichromicum nos catarr namização não desempenhe igual papel no corpo de um ani-
os te-
nazes agudos ou crônicos das primeiras vias respiratória mal. De resto, a dinamização é um modo de preparação do
s;
Lycopodium na flatulência e nas congestões crônicas do figa- medicamento, que liberta do âmago da matéria as suas pro-
do e da bexiga; Opiwm nos estados atônicos e suporosos; priedades terapêuticas ou curativas, que se opõe às perturba-
que mais ainda? São outras tantas indicações nas moléstias ções vitais. Sem ela, frequentemente não há ação rerapíntica,
do homem, que encontram perfeita aplicação nas moléstias e, quando há, é que a dinamização foi efetuada pelos líqui Os
dos animais. orgânicos. E como se explica que doses de tintura-mãe, que
E ainda o caso dos grandes medicamentos, como Cyo- não foram dinamizadas, tenham, entretanto, um efeito tera-
talus, nas gangrenas úmidas locais; Lachesis nas septic pêutico evidente. Mas esses casos são raros e, em regra ge-
emias;
Mercurius em todas as moléstias inflamatórias; Nux vomic ral, o medicamento precisa ser dinamizado para poder agir:
a
em todas as moléstias do tubo digestivo, acompanhadas de é que ele não age fisicamente ou quimicamente, massim
prisão de ventre; Phosphorus em todas as graves epizootias vitalmente. Sua ação é uma ação vital e não uma ação físico-
complicadas de inflamação pulmonar; RJus toxicodendyon química.Sendo assim, como supor que aos animais não
nas
afecções da pele e das articulações; Silicea nas supurações convenham as dinamizações que convêm ao homem? Como
;
Sulplrus nas moléstias da pele; Tarantula cubensis nas inflam
a. e por que supor que âqueles só convenham fortes doses de
ções locais malignas; Thuya nas carnosidades esponjosas da medicamentos e que a estes convenham às dinamizações:
pele e das mucosas; Veratrum album nas enterites e nas para- Afirmá-lo seria desconhecer não somente a natureza geral
plegias. São indicações em Veterinária que encontram seu da moléstia, mas também a natureza da ação terapêutica.
Similar na terapêutica humana. Deve-se apenas observar que, quandoa indicação de um
De todos esses medicamentos primam seis em Veteriná- medicamento não tem a precisão característica que só a molés-
ria, que escolheríamos, se fossemos obrigadosa noslimitar na tia humana comporta, as dinamizações baixas devem ser adap-
prática apenas a esse número de remédios e aqui vão eles por tadas. É assim que, mesmo na espécie humana, em regra, todo
sua ordem de importância: Aconitum, Arsenicum, Sulphur, medicamento de patogênese pouco conhecido em suas carac-
Bryonia, Mercuriws sol. e Lachesis. terísticas especiais, em relação a uma moléstia dada, é usado
Isto, pelo que diz respeito à indicação Homeopática dos em baixa dinamização; quando,porém,a indicação se precisa,
medicamentos. Mas não é só. dinamizações mais altas podem ser usadas. Não é só. No ge-
Se os mesmos medicamentos que convêm às moléstias ral, o processo libertador de energia que é a dinamização é
do homem, convêmainda às moléstias dos animais, porque a mais rápido nas substâncias medicamentosas de origem vege-
estes também não hão de convir as mesmas doses que conv tal e animal do que nas de origem mineral e naquelas que,
êm
aquele? A vida é uma só em todos os seres vivos e a moléstia sendo quase inertes fisiologicamente falando, em natureza,
“hão é senão uma perturbação desse, o que quer que seja que custam a desprender sua energia terapêutica (tal é a Lycopo-
mantéma sinergia dos órgãos e das funções, de que resulta a dium., tal é a Silicea). al
vida. A natureza da moléstia é pois, essencialmente a mesma Por isso, os medicamentos de origem vegetal e anima
em todos os animais, inclusive o homem, e os mesmos agen- são usados em dinamizações mais baixas do que os outros.
tes que dissipam a perturbação funcional e orgânica, em que
ela se resume, deve convir a todos igualmente. Se, pois, uma (3) A físico-química moderna está a caminho de uma possível explicação vo
dinamização Homeopática pode restabelecer o equilíbrio vital efeito das medicações dinamizadas, quando empregadas em organismos vivos.

26 27
Manual de Homeopatia Veterinária

ainda mais: as baixas dinamizações convêm mais às molésti-


as agudas e as altas moléstias crônicas, por este motivo que
o são as substâncias vegetais e animais que desenvolvem, no
corpo são, sintomas similares aos dessas moléstias, e são as
0 substâncias de outra origem que produzem sintomas simila-
d res aos das moléstias crônicas.
6 Sendo assim, vê-se a conveniência teórica de usar, nos
animais, baixas dinamizações da maior parte dos medica-
OQ mentos vegetais e animais, achando-se assim combinados
id os dos pontos de vista: o da imperfeição do quadro noso-
0 gráfico ou da similaridade com o da rapidez de libertação,
pela dinamização, das propriedades de certos medicamen-
o tos. Eis aí o que fizemos na lista de medicamentos homeo-
o páticos, que damos, na Segunda parte deste livro, a serem
o
Seção |
usados nas moléstias dos animais.
o Isto não significa, entretanto, que outras dinamizações
não possam dar o mesmo resultado terapêutico. É uma ques- .
0 tão de experiência prática e nós não poderíamos negar os
p" incontestáveis resultados obtidos por outros com as dinamiza- Técnica Homeopática
Ó . ções médias (as 5.as por exemplo) e mesmoasaltas (as 30.as),
o
como afirma MARTELET. .......... “Pequenas doses Veteriná ria — Histórica
— diz mesmo SCHAEFER - agem mais seguramente e com-
o pletamente do que as grandes; e quem quer que deseje obter Nilo Cairo.
º sucessos na prática veterinária, deve ter sempre isto presente
no espírito.” Neste ponto, pois, afora considerações gerais, só
o
pe a experiência prática deve decidir.
Vê-se, pois, pelas razões que aí acima ficam expostas,
º que a Homeopatia em Veterinária não pode deixar de ter,
como os fatos o têm demonstrado, a mesma eficácia que na
º medicina humana, seja quanto à indicação do remédio, seja
o quanto às doses empregadas.
º tr “As bênçãos da Homeopatia - como diz HEMPEL -—
o não são por mais tempo a exclusiva propriedade do homem;
Os animais passaram a partilhar também com ele essa dádiva
de Deus às suas criaturas >
OQ
º
0
id 28
O estado de saúde

S endo o tratamento homeopático baseado na compa-


paração dos efeitos fisiológicos dos medicamen-
tos com o conjunto dos sintomas do doente (similia simulibus
curantur), claro está que do modo de apanhar e recolher
os sintomas depende a boa escolha dos medicamentos.
Nestas condições, é preciso que o criador que trata de seu
gado, conheça bem os sinais do estado de saúde dos seus
animais, para poder discernir os das moléstias que pos-
sam atacá-los.
O estado de saúde é o da plena regularidade de todas as
funções e plena integridade de todos os órgãos do corpo. Ele
se manifesta nos animais por uma aparência de vigor e de
vivacidade, fáceis de reconhecer.
Externamente, todo animal em estado de saúde deve
apresentar O seu corpo nas proporções normais e simétricas,
que caracterizam a anatomia exterior. Membros bem apruma-
dos, ancas igualmente elevadas, pescoço e cabeçaaltos (salvo o
Ve porco), ventre normalmente roliço, pele lisa sem calombos
| anormais, orelhas móveis e prestes, cauda viva, carnes duras e
cheias, os ossos cobertos. Em regra, o olhar do animal é vivo,
sua atenção é despertada pela menor provocação, seus movi-
mentos são sempre prontos.
O andar dos animais é sempre firme, no estado nor-
mal; nem vacilam nem manquejam: toda claudicação do
. passo merece atenção e um exame cuidadoso, porque se

31
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

trata evidentemente de uma afecção qualquer interessan


do revelam-se prontos e lépidos. Qualquer susto os faz tremer,
os órgãos da locomoção. recuar ou saltar com vigor. Sabe-se a vivacidade com que
o A atitude-nunca é forçada, quer o animal esteja em pé saltam e. brincam os cabritos, com que correm Os bezerros,
o ou deitado. O cavalo raramente se deita; passa a maior parte
de seu tempo em pé e um grande número deles dorme
os potros, os cães e os gatos, com que vivem os porcos de

o mesmo nesta posição, apoiando a cabeça na manjedoura


ou
um lado para outro a fussar a terra e a se banhar no tijuco ou
lama dos córregos, nas horas mais quentes do dia. As aves,
o em objetos vizinhos, e descansando alternativament
e os em regra, raramente estão par adas; andam sempre daqui
o membros por se apoiarem ora sobre um, ora sobre
outro.
Quando se deita, o cavalo o faz indiferentemente sobre qual-
para ali a examinar e a esgravatar O solo, apanhando alimentos.

dE
pr quer dos lados e, algumas vezes, com os membros dobra
- O criador deve, pois, conhecer bem a vida
pé dos; mas esta posição é quase sempre de curta duração,
lhe ser penosa e dificultar-lhe a respiração. Pelo contrário,
por
os
normal e os costumes dos seus animais, para poder
- discernir com facilidade e prontidão o seu estado de
outros animais deitam-se freqientemente. Assim são
º os
bois, os carneiros, as cabras, os porcos, e as aves domésticas.
moléstia, se assim for, facilmente o reconhecerá, a
uma simples inspeção, o animal ou animais que
q Em geral, depois de comer, o boi, a vaca, e bem assim
o estiverem doentes.
º carneiro e a cabra, deitam-se para ruminar e esta ruminação
regular é um dos melhores sintomas de saúde nesses
» ani-
mais, pois que as moléstias mais frequentes neles anunciam-se,
Nos animais de pêlo, quando sãos, este é liso e reluzen-
te, denotando assim a plena regularidade das funções da pele.
o senão pela cessação completa, pelo menos pela diminuição
e Nasaves, é depois da muda que elas se mostram mais bem
” irregularidade dessa função. O porco, quando não anda
fus- emplumadas; as penas se justapõem com regularidade, luzidias
e sando a terra (o que é nele um sintoma de boa saúde) deita-
se estendido de lado, com os membros estirados, geralmente
e não arrepiadas. Só na época da muda é que a plumagem se

º ao sol. O cão é de todos os animais o que mais vive deitado,


mostra falha e miserável, sobretudo na cauda. |
Quando a hora da ração se aproxima, o cavalo manifes-
E mas seu levantar é pronto e vivo ao menor alarme. As aves ta o seu apetite ou a sua fome, rinchando e escavando o solo
º deitam-se em regra de peito no chão e à sombra, nas horas
mais cálidas do dia, e, nas horas mais frescas, é comum
com as patas, e alonga o pescoço com vivacidade, para apa-
º serem vistas deitadas na terra solta, tomando banhos de
nhar os alimentos que se coloca diante dele; as vacas € bois
mugem, agitam-se e estiram frequentemente a língua. Se
. areia, o que fazem com vivacidade e prazer, que denotam o estão no pasto, andam quase constantemente pastando,rara-
º bom estado de sua saúde. Bois e vacas, quando não estão
doentes, levantam-se devagar, elevando o dorso para depois
mente se deitando, mas procuram, por vezes, a sombra, nas
o esticá-lo; muitas vezes estendem um ou outro membro pos-
horas de sol ardente. Portanto, um animal que, no pasto, vive
só deitado e sem apetite, está doente. Carneiros e cabras,
e “terior por contrações musculares, espreguiçando-se, o que geralmente só pastam nas horas mais frescas do dia, evitando
lhes parece causar muito prazer. Todos os outros animais, o sol ardente; o resto do dia, deitam-se à sombra para rumi-
o porém, sobretudo os pequenos, levantam-se com extrema
vivacidade e fogem à aproximação de quem deles se acerca.
nar. O cão, como o porco, o gato e as aves, comem sempre
com voracidade e nunca rejeitam comida; o seu bom apetite,
N Todos estes sinais de atitude denotam o bom estado de como nos demais animais, é um dos melhores sinais de saú-
º saúde do animal. de. Isto, porém, não é sempre assim: algumas moléstias há,
º Não é só isso. Os movimentos aparentes do animal

sobretudo localizadas ou crônicas, que, no começo, não afetam

32 33
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

o aparelho digestivo e o animal conserva o seu apetite. Mas


Esta temperatura, a temperatura interna, é tomada por
essas não são as que póem em eminente risco a vida do
doente e que o criador deve logo conhecer. termômetro introduzido no reto e dá normalmente as seguin-
tes medidas:
Em geral, os animais urinam com abundância, em jato
contínuo, salvo, às vezes, o cão; no cavalo a urina é habitu
al- Cavalo e burro ..........i 38ºC
mente turva, nos outros animais clara e límpida. As fezes
são, em todos eles, normalmente duras ou consistentes, BOL iene neste aeee er eeseneeeccanaa 39º€
exce- Carneiro e cabra ......... een Soa
ção feita da vaca e da galinha, em que elas são papescentes. POICO ec eeerreererereerar errar cereannerenteea Sa.a8 sec
po
No carneiro, na cabra e no coelho, são compostas de peque
nas bolas escuras, redondas e duras; nos cavalos, em bolos
- Cão e gatoO...........te cessa
Coelho ......teeerreererenec aerea 39-39,5ºC
-38, o
pr
mais ou menos volumosose 'endurecidos; no porco, no cão e da
q
no gato em cilindros consistentes. Nestas condições, toda
dejeção, excessivamente seca ou um pouco aguada que seja, “O trabalho e as variações atmosféricas provocam, nestas pa,
é
sinal de moléstia. Quando a cabra, por exemplo, em vez
de medidas, oscilações de cerca de um grau. Em todas as espécies,
defecar bolinhas duras, passar fezes emboladas, semelhante convém saber, a temperatura é cerca de meio grau mais eleva-
s
às do cão, é sinal de que sofre alguma perturbação intestinal da à tarde do que pela manhã. As galinhas e outras aves pa
ou está em vésperas de uma enterite, de resto, todos os domésticas são as que têm temperatura mais elevada, 42ºC. pm
animais defecam regularmente várias vezes ao dia. O termômetro empregado deve ser um termômetro
Em todos os animais, a respiração normal se faz com a especial para animais, que se unta de azeite para melhor se lol
a
maiorregularidade, quando em repouso, as ilhargas levantan- poder introduzí-lo no reto do animal, onde deve permanecer

A
do-se,abaixando-se sem sobressalto nem precipitação ou minutos.

EES
cansaço, salvo após esforço violento. O bater ofegante das os os sinais exteriores, que aí deixamos esboçados,
ilhargas é, em regra, sinal de pneumonia e, no porco, porisso, atestam o estado de saúde dos animais; compreende-se assim
a pneumoenterite ou cólera dos porcos recebeu o nome popu- facilmente, não cessemos de repetir, toda a importância que há

4
lar de batedeira. O número normal das respirações, por minu- em bem conhecer a vida normal deles, para O criador que

ENE
to no cavalo, é de 10 a 18, no boi de 12 a 20, nocarneiro e na queira apreciar com prontidão os primeiros sintomas de mo-

4
cabra de 25, e de 15 a 22 no cão; números esses que aumen éstii e neles aparecem.
-
tam sempre nas moléstias inflamatórias, acompanhadas de fe- o que uma ou outra das condições acima descritas

A
Ê 4a
bre ou nos casos de faltas de ar. deixa de existir, o estado mórbido começa; é, pois, por um

Vos
Em qualquer animal, as pancadas do coração no peito conhecimento perfeito e familiar do modo de estar dos animas

A
são sentidas fracamente, aplicando-se aí, do lado esquerdo,a sem saúde, que se pode distinguir imediatamente Os sinais ca
mão espalmada. Poroutro lado, as mucosas visíveis devem ser doença que eles manifestam. E isto é tanto mais inporn
de um róseo natural; as mucosas injetadas ou vermelhas, ou quanto os animais não têm, como O homem, a facul a e da
pálidas e exangues denotam moléstia, que é preciso descobrir. palavra para revelar o seu mal, e O criador é obrigado a desco-
Também elas são ordinariamente lisas e úmidas, sem escoria- brir ou adivinhar neles a moléstia, cujos sofrimentos eles não
ções, feridas ou secreções abundantes e ásperas. O focinho é podem exprimir. É, pois, comparando-se com o maior cuida”
normalmente frio e bem assim as patas; e o ar expirado pelas do o estado presente do animal com o seu estado ha a ,
narinas tem a temperatura do corpo. quando são, que o criador descobrirá o seu estado de moléstua.
34 35
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

O estado de moléstia atitude de tristeza nos animais, só é interrompida, caso se


pá manifestem vivas dores, como as cólicas, que os obrigam à
A moléstia é um conjunto de perturbações funcionais e inquietação € à agitação.
o alterações anatômicas, evoluindo numa direção determinada. A inapetência é, como a 1tristeza, um dos sinais mais
Ela, se revela, pois, por irregularidades de certas funções e certos de moléstia, especialmente aguda; o apetite diminui ou
o alterações anatômicas de certas partes do corpo, que é neces- torna-se nulo. A sede, porém, tratando-se de moléstias agudas
pa sário conhecer para se poder saber de que mal se trata. e inflamatórias, é quase sempre viva, por causa da febre. Na
o Essas perturbações e alterações revelam-se por duas espécies galinha, a sede intensa denuncia1 quase sempre, quando não
E] de sinais exteriores: sinais gerais ou comuns a todas as mo- febre ou boubas, a existência de vermes intestinais.
pe léstias, e sinais especiais a cada moléstia em particular. Os Quase sempre, tratando-se de moléstias gerais, a esses
primeiros são sempre perturbações funcionais; os segundos dois sintomas acompanha o arre piamento do pêlo ou das pe-
o podem ser funcionais ou anatômicos. nas nas aves, mesmo de gaiola. (D pêlo perde o seu brilho e a
e Os sinaisgerais ou comuns denunciam o estado mórbido sua lisura e torna-se áspero e € riçado, dando ao animal um
pa em geral, sem caracterizar a moléstia, de que sofre o animal. aspecto desagradável. No gato, À falta de limpeza do pêlo, é,
o São os mais importantes para o criador, porque lhe permite em regra, um sinal de moléstia.
-se juntar
na! pode-se
A estes sinais, ] outros
r e entre eles está O
conhecer que o seu animal está doente e precisa ser tratado
pa convenientemente. Isto só muitas vezes é bem meia cura. São abatimento ou prostração geral, nas moléstias gerais graves; O
esses sinais, comefeito, os primeiros sintomas que se apresen- animal custa a se mover e torna-se incapaz de qualquer esforço
0 tam em todas as moléstias e em todos os animais: eles se muscular; passa então a maior p arte do tempo deitado e recu-
0 manifestam no aspecto, na atitude e na fisionomia deles.
sa todo serviço.
Quando não se trata de unna moléstia geral, mas de uma
à Dois sinais gerais anunciam, em regra, nos animais, o
moléstia localizada, exteriormente, é quase sempre nos mem-
o estado mórbido, a tristeza e a inapetência, a que se pode
bros queela assesta, especialmente no cavalo e no boi,e então
juntar cedo ou tarde, o pêlo ou penas arrepiadas, nas molés-
a manqueira é um dos seus primeiros sintomas; O animal puxa
O)
A

pt tias agudas, que são as mais importantes de conhecer com por um ou mais membros, ao andar, claudica, manqueja, e
prontidão, pois são as que póem em eminente perigo a vida
e do animal.
deve, então ser examinado cuid adosamente nas articulações e
tendões da perna afetada.
o O animal é então triste, sua cabeça baixa, seu andar Assim, pois, o criador quJe encontrar algum ou alguns
moroso, penoso, difícil, hesitante, fica parado por muito dos seus animais tristes, parados, arrepiados, sem apetite ou
o
pq tempo; seu olhar perde o brilho e a vivacidade; seus movi- mancando, trate logo de examirtá-los com cuidado, que é cer-
mentos são lerdos e indiferentes; deita-se com fregiiência, to eles estarem doentes.
é mas, às vezes, também é agitado, não encontrando repouso É então que ele deve exraminar as diversas funções e
d em posição alguma. A cabra deita-se e fica de cabeça baixa; órgãos do animal doente, para apanhar e reunir, como se faz
pe o cão enrrodilha-se e fica quieto; o porco deita-se e esconde com uma criança de peito que nãjo fala, os diversos sinais especims
o focinho ou a cabeça debaixo das palhas em que se deita. As peculiares à moléstia particular, de que está sofrendo o animal.
)
aves de terreiro ficam de pé, mas encorujadas, de penas As moléstias gerais mais frequentes e também as mais
e arrepiadas, asas um pouco caídas, o pescoço encolhido, a importantes, bem como as do aparelho digestivo, perturbam
mesma atitude tomando as aves de gaiola no poleiro. E esta logo as funções deste aparelh o. Daí a importância, para o
o :
º 36 37
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

criador, de dirigir logo a sua atenção para os órgãos do


o-
tubo gastro-intestinal. Aqui, os dois sinais funcionais que ' é da laringite; curtae seca da bronquite; úmida, da pneum
mais atraem a atenção, são, nos ruminantes, a diminuição ja: do pleuris; etc.
ou parada da ruminação, e, em geral, a mudança de consis- Do apol cãoas feridas o que mais atrai a atenção do
tência e cor das fezes, que se tornam papescentes ou líqui- criador, e, pelo corpo, as inchações locais, quase sempre co
al-
das. A cor verde das evacuações denota, em regra, o caráter lorosas e inflamadas, moles ou duras e indolentes, especi
infeccioso das diarréias (é comum nas diarréias coléricas), embros.
mas há enterites simples que produzem também diarréia eafimpode-se observar a paralisia ou mais comumen-
verde, a presença nela de sangue denuncia o seu caráter te a paraplegia, que indica ordinariamente uma moléstia re
desintérico. Os cães e porcos, e bem assim os gatos, vomi- vosa ou de medula, quando ela não faz parte da peste de
tam logo no começo dessas 'moléstias. cadeiras ou da cólera das galinhas ou peste aviária.
As dores abominais, cólicas ou outras, são ordinaria- Enfim, no aparelho genital, por Ocasião dos partos, 0
mente anunciadas pelos olhares (acompanhados ou não de fétido do corrimento vaginal denota a febre vitular, e é então
gemidos) que o animal lança para os seus flancos e o esforço bastante característico para chamar de pronto a atenção do
que faz com as patas traseiras para atingir o ventre, como se
daí quisesse arrancar alguma coisa que o faz sofrer; por vezes o que acima fica exposto, compreende-se que ao
cai no chão, rola e torna a levantar-se, quando as dores são dono de um animal, atento e cuidadoso, não será difícil saber
atrozes. quando ele se acha em estado de saúde e quando aparecem,
O aumento de volume do abdômen denuncia perturba- no organismo, as primeiras perturbações do estado mórbido.
ções da digestão, meteorismo,ascite ou edema devido a várias
moléstias. No pescoço, o edema denota sempre uma afecção O diagnóstico
grave, que se denomina então de um modo geral de garroti-
lho, especialmente no porco maseste sintoma é ordinariamen- Afora, pois, Os sinais gerais do começo de todas as
te tardio nas moléstias infecciosas e epizoóticas da raça suína. moléstias gerais ou inflamatórias, o estado mórbido cre
la, em cada moléstia particular, por um conjunto especi e
Por outro lado, a vermelhidão das mucosas visíveis da
boca, do nariz e dos olhos, quando não indica uma afecção sintomas, que se combinam e se sucedem em uma ordem
local, e se é acompanhada da elevação da temperatura do cor- determinada e que é preciso pesquisar € reconhecer, para se
po, é manifestação de febre de uma moléstia geral. Pelo con- poder chegar a ligá-los ao nome de uma das moléstias des-
trário, nos últimos dias de moléstia aguda ou grave, essas critas mais adiante neste livro. Nisto consiste O diagnóstico,
mucosas tornam-se pálidas e exangues. Nas afecções do fíga- isto é, na classificação da espécie mórbida de que sofre O
do, elas tornam-se amareladas; o mesmo se diz das dejeções.
No aparelho respiratório os sintomas que mais atraem a a umpreende-se, porém, quanto esta tarefa é difícil,
atenção são O corrimento nasal e a tosse, que traduzem moléstias mais difícil certamente do quese tratando do homem doen-
deste aparelho. O primeiro é a expulsão delíquidos patológi- te; difícil, porque, o animal não falando, tem o criador que
cos pelas ventas; esses líquidos podem provir das cavidades renunciar ao conhecimento das circunstâncias comemorati-
nasais, da garganta, dos brônguios ou dos pulmões. O cavalo vas, que em presença e a constatação dos fenômenos soja
escarra pelo nariz. Se há tosse, trata-se de uma moléstia vos, e restringir-se, em suas indagações, ao exame Objetivo
dos brônquios ou dos pulmões. Em geral, a tosse dura e seca do animal e à observação das suas atitudes e movimentos,
para daí inferir os seus sofrimentos, com Os quais há de
38
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

classificar a moléstia. Em tais condições, o animal se asseme-


caso, à idade do animal decidirá, em falta de outro elemen-
pa lha, para o diagnóstico, à criança de peito, que não fala, ou ao to; é que a batedeira é moléstia própria ou mais comum
homem em estado suporoso, que não pode transmitir ao aos leitões de 2 a 4 meses, ao passo que a septicemia do
= médico os sintomas do seu mal. porco é mais comum nos animais de 6 meses € adultos.
Nestas circunstâncias obscuras, deve o criador pesqui- Mas ainda aqui o erro é mínimo, porque o tratamento €
q sar minuciosamente o estado de todos os órgãos do animal e quase idêntico, e é esta uma das vantagens do tratamento
dA notar todas as perturbações ou alterações anatômicas queeles homeopático. Não basta, pois, para realizar essa compara-
0 | sofrem, de modo a obter o maior número de dados possíveis, ção, de onde resulta O diagnóstico, anotar apenas Ossinto-
para construir o quadro da moléstia, que deve ser comparado mas; é preciso ainda levar em conta a idade e a espécie do
) com as descrições nosológicas, que damos adiante. animal. Há assim uma diarréia dos bezerros como há uma
MN Mas a dificuldade do diagnóstico não reside apenas na enterite do boi, uma varíola dos carneiros, e se O lamparão
a imperfeição do conjunto de sintomas que se pode constatar ou mormo cutâneo é próprio dos eqiuídeos os pulmões que
e para formar o quadro da moléstia; ela reside também em boa lhe é muito semelhante, é próprio dos bezerros. [As espécies
parte na indocilidade dos animais a este exame especial. Salvo mórbidas variam assim com as espécies animais e nestas
LX quando é criado à mão e está habituado com o dono, especi- com a idade].
almente entre as espécies pequenas, é muito difícil examinar A comparação, pois, não oferece dificuldades. no
Led '
um animal que não seja pela força. Os grandes animais, uma É verdade que, tratando-se de moléstias gerais, não
vez amarrados, prestam-se melhor a isso. Mas, no geral, os localizadas, e sobretudo epizoóticas, os sintomas do começo
q
pa animais habituados à liberdade são ariscos e não se prestam delas são sempre muito vagos e, às vezes, comuns. Neste
- voluntariamente e com mansidão a esse exame. Torna-se preci- caso, a existência da moléstia no rebanho ou nas vizinhanças,
dA
so, então, agarrá-los, imobilizá-los, caso se queira praticar o em casos de epizootia, simplifica muito o trabalho do diag-
exame com algum cuidado e minuciosidade. O exame da nóstico. Mas ainda mesmo que não seja possível de pronto
CN boca, por exemplo, não é sempre muito fácil, especialmente classificar a moléstia dada, o erro será ainda aqui mínimo,
q nos pequenos animais: o porco, o cão, o gato mordem, sendo por isso que, em regra, no começo,essas moléstias requerem
necessário atravessar-lhes um pau na boca, para que a conser- o mesmo tratamento. Com efeito, rara é a moléstia inflama-
vem aberta e permitam o exame. tória dos animais que, no seu começo, não exija Aconitum;
e E, todavia, esse exame minucioso é bem necessário, caso rara a moléstia geral contagiosa que não esteja, emtodo o
se queira fazer um diagnóstico exato. seu curso, sob a alçada de Arsentcum;, rara a afecção local
[] : Uma vez colhidos esses sintomas, pelo exame de to- maligna ou gangrenosa, a que não convenha Lachesis.
dos os aparelhos do corpo animal, não será difícil ao cria-
dor compará-los com as descrições das moléstias, que A Homeopatia não cura o nome da moléstia,
dE “adiante damos e verificar com qual delas coincidem. Com mas o conjunto dos sintomas que o doente apresenta,
efeito, quem quer que estude e compare com atenção e e este sendo o mesmo no começo de várias moléstias,
ô cuidado, o que dizemos, por exemplo, da batedeira, do mal seu tratamento é idêntico.
roxo e da enterite simples dos porcos, jamais poderá errar o
seu diagnóstico, confundindo uma moléstia com outra. É Não é só. A raridade ou frequência da moléstia, nesta
1 verdade que a pneumonia contagiosa do porco se pode con- ou naquela espécie animal, pode ainda auxiliar a comparação €
o fundir com a forma pulmonar da batedeira, mas, neste decidir o diagnóstico; por isso, ao descrevermos as moléstias,
A| 40 41.
Manual de Homeopatia Veterinária

tivemos sempre o cuidado de assinalar este fato em relação


as espécies e idades dos animais.
|. Vê-se assim que a facilidade daclassificação das mo-
léstias, de que resulta o diagnóstico, depende da familiarida-
de do espírito do criador com as descrições nosológicas, a
par da minuciosidade com que ele deve pesquisar os sinto-
mas apresentados pelo animal doente. , O TRATAMENTO

Tratamento geral

dificuldade no tratamento .das moléstias dos ani-


mais não está somente nem no acerto do diag-
nóstico, nem na escolha dos remédios; está também na
administração destes últimos.
Não nos referimos aqui apenas à indocilidade que,
em geral, os animais se opõem à aplicação do remédio, o
que obriga várias vezes a se empregar mais de duas pesso-
as. Neste mister, cada vez que se lhes quer dar o remédio;
queremos nos referir ainda à dificuldade que oferece a esse
propósito o rebanho extenso, quando se trata de moléstias
contagiosas e epizoóticas.
Este segundo aspecto do problema é, sobretudo, de
grande importância para as criações extensivas de gado bovi-
no ou ovino e mesmo de porcos: o número de cabeças ataca-
das pode ser muito grande, para tornar todo tratamento
ilusório. Que pode realmente fazer um criador de gado, que
vê, nas suas invernadas, ou campos, o seu rebanho de milha-
res de reses atacados, por exemplo, pela febre aftosa, se ele
não pode ter nem pessoal, nem instalações adequadas para
acudir ao mesmo tempo a tantos animais? Entretanto, se O
seu rebanho não for muito numeroso, poderá ele remediar o
inconveniente pelo processo de dar o remédio que lhe vamos
indicar; mas, mesmo neste caso, o remédio só poderá ser
administrado uma vez por dia, quando deveria sê-lo três ou
quatro e mais vezes. Está sabido que, nesses casos, não se

A3
42
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

poderá jamais proceder como se faz, quando se tem um só


ou potcos animais atacados: seria irrisório aconselhar necessidade da alimentação dos animais, é ter mais de um
o tronco, se o rebanho for maior. E sabido que, em casos de
criador a mandar dar, no campo, a 500 reses ou 300 carnei
q ros doentes, um a um, na bocá, apanhando-os
- epizootia, nem todos os animais atacados, pela gravidade do
q a laço, o seu estado, poderão acompanhar o rebanho; a esses, caso se
remédio homeopático escolhido. Nesses casos, é precis
o possa, é preciso tratar individualmente.
O) proceder de outro modo e eis como:
Mas compreende-se quanto esse processo de tratar os
Constrói-se entre duas mangueiras um corredor estrei-
to (de 80 cm. de largura interna e 1.60m de altura para
animais doentes é grosseiro e imperfeito, pois o gado fica no
0 os campo exposto às intempéries, quase sempre ao sole à chuva,
grandes animais), tendo 10 m. oú mais de comprimento com
sem abrigo algum. Mas que remédio dar, se é este O sistema
0 moções ou palanques bem fortes e bem enterrados no solo,
de criação extensiva usado no nosso Continente, tão rico em
O) unidos transversalmente dois a dois, por traves pregadas nos
pastagens? Afora essa que aí fica, não vemos outra solução
cabeços, e guarnecidos pela face interna de tábuas grossas que
“ formem uma cerca sólida de um e outro lado do corredor.
prática ao problema do tratamento, qualquer que ele seja, do
Do gado doente. (ver introdução — homeopatia no cocho de sal,
ó : lado da entrada, haverá uma mangueira em forma afunil
ada ração ou na água para rebanos). |
0: (seringa) para impedir os animais dentro do corredor. A
últi- Tratando-se de aves criadas à solta em, parques extensos,
a ma seção deste último, do lado da saída, formará um tronc
o e de casos de epizootia, o remédio deverá ser dado na água do
ou brete, de comprimento em geral de uma rês adulta
, e bebedouro, ou então serão os doentes isolados em um recinto,
DJ fechado à frente e atrás por varas movediças, que isolem
o onde seja fácil apanhá-los um a um, para se lhes dar o remé-
q animal, quando ele aí chegar vindo da seringa, e não permi
- dio, caso, pela gravidade do seu estado, não possam ir ao
tam que ele se vire ou se mova. Isto pronto, duas pessoas se
1) colocam aos lados e por fora do tronco, debruçadas sobre
bebedouro. o
e a Claro está que, tratando-se de moléstias esporádicas
cerca, uma com um laço para prender o boi pelos chifres ao
ou enzoóticas, não contagiosas, que atacam poucas cabeças,
o último palanquee abrir-lhe a boca, a outra (com o remédio
já dever-se-á sempre proceder, mesmo nas criações extensivas,
o preparado em uma vasilha) para auxiliar a abrir a boca
do do modo que vamos agora expor.
animal e nele deitar o remédio por meio de um pequeno
o Quando, nas fazendas pequenas, ou em pequenas cria-
frasco de boca larga, que irá enchendo ao passo que as reses
ções próximas ou dentro das cidades, ou ainda em estábulos,
forem passando. As reses chegadas da seringa, pelo corredor,
= cocheiras e quintais, o número de animais atacados for pouco
umaatrás da outra, serão uma a uma, isoladas na seção tron-
avultado, e sobretudo quando se tratar de animais de raça € de
co pelas varas dianteiras e traseiras manejadas por duas outras
0 pessoas. Uma vez dado o remédio, abrem-se as varas diante
valor, ou ainda em casos de moléstias esporádicas não contagi-
i- osas, então se deverá proceder com cuidados mais meticulo-
Zoo ras e solta-se a rês; depois se fecham estas e abrem-se as
é traseiras para receber nova
sos, para maior eficácia do tratamento.
DJ rês, e assim por diante. Para isso, dever-se-á ter uma enfermaria adequada para
FW E fácil por aí se construir um dispositivo proporcio-
os animais doentes. Para os grandes animais (cavalos e vacas)
ps nando para os rebanhos de carneiros ou para as porcadas
boxes de madeira ou estrebaria em barracão abrigado; para
criadas à solta.
o ovinos e caprinos pequenos cercados com cobertura de zinco
Tanto menos numeroso é o rebanho,tanto maior número
ou de palha; para porcos, chiqueiros isolados e cobertos; para
de doses do remédio se poderá administrar em um dia de
O serviço com um só tronco; mas o melhor, tendo em vista
os outros pequenos animais gaiolas, onde eles possam ser ma-
q a nejados facilmente para se lhes administrar os medicamentos.
ps 44
&
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Esses abrigos devem ser conservados sempre rigorosamente dá-se o leite puro ou faz-se com água a pasta de pão ou de
limpos e ventilados, e a pessoa que tratar do animal deverá ser
farelo. Dado na água do bebedouro, calcula-se para cada co-
para ele branda e afetuosa, evitando toda violência que possa lherada d'água 1 gota do remédio, e deixa-se o bebedouro à
assustá-lo ou irritá-lo disposição do animal. o
Nas.moléstias agudas, sobretudo do aparelho digestivo, O segundo método é mais próprio para os grandes ani-
nenhum alimento será dado ao animal, enquanto não se pro- mais, em qualquer caso, e para os pequenos que recusam os
nunciar uma melhora qualquer do seu estado. A abstinência é alimentos e a bebida, em virtude da gravidade de seu estado.
essencial na cura das moléstias agudas. Também, nesses casos, Para pô-lo em prática há diversos meios. Um deles é pingar o
a natureza sabe providenciar, proibindo ao doente todaa ali- número de gotas de uma dose em um pouco cPágua e com
mentação, graças à inapetência. Depois, aos animais que qui- esta fazer uma pequena pasta de fubá de milho ou de farelo de
serem comer, serão dados alimentos leves e secos, o líquido e trigo ou mesmo de pão, e, por meio de uma espátula de Osso,
o fubá ou o milho quebrado. Aos atacados de diarréia, não se colocá-la dentro da boca do animal; uma vez posto este ali-
deve dar alimentos verdes, pelo menos crus. Os cochos ou mento medicamentado na boca,fecha-se esta por um instante,
depósitos de comida devem ser conservados perfeitamente a fim de obrigar o animal a engolí-lo O outro meio é tomar a
limpos, não se deixando neles fermentar restos de forragem de água pura como veículo: pingar o número de gotas da dose
espécie alguma; a água de beber deve ser renovada no bebe- em uma a quatro colheradas d'água, em um frasco comprido

Ea
MM]
douro duas ou três vezes ao dia. Em qualquer moléstia, é de boca larga, e, uma vez aberta a boca do animal, despejá-la
necessário deixar o animal sem comer ou beber cerca de uma sobre a língua, e manter depois a boca fechada por alguns
hora antes e depois de lhe administrar o medicamento. Aos momentos, a fim de forçar a deglutição.
. cães não se dará nunca carne durante as moléstias agudas. Aos Para imobilizar o animal, abrir-lhe a boca e pôr nesta o
porcos, todos os alimentos serão dados cozidos. Para as gali- remédio, são necessárias no mínimo duas pessoas.
nhas, alimentos secos. Tratando-se dos grandes animais (cavalos, burros e
bois), e achando-se o doente amarrado na sua baia ou fechada
A administração do remédio esta por trás de modo que ele não possa recuar ou escapar,

TE EE
uma das pessoas, coloca-se do lado esquerdo, abraça o pescoço
Há vários meios de se administrar o remédio homeo- do animal com o braço direito e com a mão esquerda puxa
pático aos animais; mas, de um modo geral, podem ser re- para baixo a queixada, ao passo que a outra pessoa, colocada à
duzidos a dois, aos animais que comem e bebem com direita, levanta o focinho com a mão esquerda e, com a direita,

N,
facilidade ou que não têm inapetência, especialmente nas introduz na boca entreaberta a pasta medicamentada ou nela
moléstias orgânicas ou crônicas, pode-se dá-lo no alimento despeja a dose em água, sobre língua. Em seguida, a primei-
ou na bebida; aos animais que recusam os alimentos, então é ra pessoa fecha rapidamente a boca do animal e assim a conser-
preciso dar-lhes o medicamento na boca. va por alguns segundos. Quando se trata de um animal por
s”

O primeiro método é sobretudo adaptado ao tratamen- demais indócil ou arisco, é preciso levá-lo a um tronco e imo-
to dos pequenos animais — cães, gatos, coelhos e aves, que biliza-lo para dar-lhe o remédio; ou procurar abrir-lhe a boca,
podem receber o remédio em leite, pão ou pasta de fubá ou atravessando-lhe entre os dentes um pau roliço, à guisa de
farelo, ou então na água do bebedouro, conservado bem lim- freio, que se pode amarrar por trás das orelhas ou do chifres.
po. Dado no leite ou na água com que se faz a pasta, pinga-se Este último meio é, de resto, o único meio de se dar O
o número de gotas necessárias para cada dose, sacoleja-se e remédio aos porcos corpulentos, cujas mandíbulas dispõe de
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Manual de Homeopatia Veterinária
MHv — indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

grande força muscular e oferecem mesmo um


verdadeiro No caso das aves, o melhor método é dar o remédio
perigo para as mãos do operador. Neste caso,
são em regra na água do bebedouro, que se trate de moléstia epizoótica
necessárias três pessoas porque o porco adulto
é dotado de ou esporádica. Não podendo, porém, a ave levantar-se ou
grande força, que uma só pessoa não consegue
dominar, não bebendo, neste caso é preciso dar a dose na boca, e para
mesmo em, Espaços estreitos e acanhados. Quando,
porém se tanto basta uma colherinha de águacom 3 gotas do remédio,
trata de uma moléstia febril aguda, que abate muit
o o porco, para cada dose, podendo a operação ser feita por uma só
então duas pessoas bastam, porque o anima
l não oferece pessoa. o
grande resistência; mas esses casos só se oferecem,
quando a Nos casos de alteração dos medicamentos, com várias
forma da moléstia é muito violenta, ou então
no fim da | doses diárias, não se pode dar o remédio na água do bebedou-
moléstia, quando a prostração é grande. Em regra |
, na pri- |
Í ro, seja qual for o animal; neste caso, é sempre necessário dá-
meira metade do curso comum das moléstias aguda
s, os '
lo na boca. Todavia, quando os remédios só forem dados
porcos resistem. Tratando-se, entretanto, de
porcos da terra, alternados pela manhã e à tarde, a água do bebedouro (que
pouco encorpados, e mansos, criados em terre
iro é afeitos deve ser sempre em pequena quantidade) pode ser mudada
aos donos, e bem assim de leitões, duas pessoas
apenas bas- cada 12 horas (assim, de manhã até uma hora da tarde, e
tam. Então, uma das pessoas, colocadas à direi
ta do animal, desde esta hora até à noite).
encosta este à parede, apóia o joelho esquerdo a
esta, por Do mesmo modo que com as aves de terreiro se proce-
trás do porco, a fim de lhe impedir o recuo, e, ergu
endo o derá com as aves de gaiola. Nestas, o único meio de dar o
leitão pelos sovacos o põe em pé ou quase em
pé, e, com a remédio é no vaso do bebedouro.
mão direita, puxa a queixada para baixo; a boca abre-
se e O
remédio é despejado sobre a língua pelo segundo
operador. A dose
Nos cães indóceis é preciso usar o pau para abrir
lhes a
boca, se eles recusarem o leite medicamentado.
O mesmo À quantidade de medicamento a dar de cadavez, é 0
processo se usará com o gato. Num e noutro, entre
tanto, que se chama dose. Ela varia com as diversas espécies ani-
estando preso em gaiola, pode-se dar o remédio
na água do mais, em virtude de sua maior ou menor sensibilidade a
bebedouro; mas, neste caso, é preciso vigiar o animal para
se ele bebe ou não.
ver ação dos medicamentos. E assim que a experiência tem de-
monstrado que os bovinos são menos sensíveis do que os
O carneiro e a cabra são os mais dóceis à administração
do remédio; uma pessoa segura a cabeça pelo chifre e equídeos; os cães e os gatos, e os carneiros, cabras e porcos
abre a menos ainda do que os bovinos. Nestas condições O número
boca e a outra despeja nela o remédio.
de gotas para cada dose do remédio escolhido será: para
Nogato, caso se queira dar o remédio à força na boca,é
necessário primeiro embrulhá-lo todo em um cober
tor ou to-
«alha grossa, a fim de lhe evitar as unhas, imobilizá-
lo no colo Cavalos e muares.... 10 gotas
de uma pessoa, sobre os joelhos, de modo que uma
segunda Bois e vacas... 15 gotas
pessoa possa abrir-lhe a boca e nesta deitar o remédio
em água Potros e bezerros............ ea 8 gotas
ouleite. É sabido que, sendo o gato muito manso,est Porcos, carneiros e cabras ...............eremensenmeeaveso 6 gotas
a opera-
ção pode ser muito fácil, desde que se proceda Cães, gatos, cabritos, cordeiros e leitões .......... 4 gotas
com jeito e
agrados. Com o coelho se procederá com cautela, Coelhos e aves de terreiro 3 gotas
porque ele
tem muita facilidade de escapar das mãos dos operadores Aves de gaiola ..................... 1 gota
.
*

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Manual de Homeopatia Veterinária MHV -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

As gotas de cada dose serão dissolvidas em obra de 2 Mas em vez de se mudar levianamente de medicamen-
ou 3 colheradas de água para os animais de pêlo, quando o
to, é mais útil alterná-lo com outro, para só mais tarde então
remédio for administrado em líquido, ou em água bastan
para se fazer uma pasta medicamentada quanto leve uma
te abandoná-lo, perdidas todas as esperanças de sua eficácia. E
por isso que, prevendo as inconstâncias do espírito na apre-
colheradadas de sopa, de farinha ou líquido, caso se dê
dose sob esta forma. Na água do bebedouro, por-se-á a
a ciação do estado do paciente, adiante, no tratamento das
dose das 12 horas em quantidade variável de água, confor moléstias, indicamos frequentemente remédios em alter-
- nância, em vez de fazê-lo um a um.
me o tamanho do animal.
O essencial, é, pois, observar o animal doente com
Mas certos medicamentos indicados neste livro, só são
sumo cuidado e sem cessar, a fim de verificar as mudanças do
encontrados nas farmácias Homeopáticas em forma de pó
seu estado, para melhor ou pior, e, assim poder apreciar a ação
branco (é o que se chama trituração) ou pastilhas (tabletes).
Nestas condições, deve-se calcular o que leva de pó a ponta benéfica ou nula dos medicamentos empregados.
- Assim que as melhoras sobrevierem no estado do ani-
mais grossa de um palito comum para 2 gotas se fosse líqui-
do, ou um tablete também para 2 gotas; e dissolver depois,
mal, as doses serão espaçadas, dadas a mais longos interva-
tanto o pó como os tabletes na água da dose a dar ou na que los, o que se irá progressivamente aumentando até a sua
se faz a pasta medicamentada. cura completa.
A repetição da dose será marcada adiante para cada
moléstia em particular. Todavia, devemos dizer, de um Aplicações externas
modo geral, que, nas moléstias agudas, sobretudo, epizoóti-
cas, é necessário repetir a dose cada 2 horas; nos casos supe- Há em Homeopatia, diversos medicamentos que po-
“ragudos, que ameaçam em breve prazo a vida do animal, a ser aplicados externamente.
repetição deve ser feita cada 15 minutos a meia hora; em dem Quatro são os principais: a Avnica, a Calendula, o
moléstias subagudas, de curso demorado, cada 6 a 12 horas; dium e o Sulphur. |
res Sulphur ou meio será usado sob a forma de pó, que
enfim, em moléstias crónicas, basta uma dose por dia ou 2 à
3 vezes por semana, conforme a gravidade do mal. se mistura com banha, na proporção de um de enxofre para 10
de banha, e serve para todas as espécies de sarna dos animais.
A mudança do remédio
Os outros três podem ser preparados grosseiramente
pelo próprio criador, visto como a tintura-mãe, comprada
nas farmácias Homeopáticas, sair-lhes-ia muito caro, para as
É preciso que o criador nunca se apresse em mudar
grandes quantidades de que ele precisa.
o remédio ou remédios, que estão sendo administrados ao
animal, e ter a calma e a paciência de esperar o resultado. Assim, a Arnica pode ser preparada, comprando-se
«Em geral, nos casos de curso rápido, se um remédio não
nas drogarias pacotes de flores de Avnica e pondo-se co
em maceração dentro de 10 vezes seu peso de álcool a
produz melhoras ao cabo de umas 6 ou 8 doses, é preciso
graus e, na falta, aguardente a 22. Isto se poderá fazer em
escolher outro; em casos agudos ordinários, só depois de 2
uma lata de querosene bem limpa e sem cheiro ou dentro
ou 3 dias de espera, sem melhoras, se deve mudar de medi-
de um barrilzinho novo. Ao cabo de 15 dias de maceração,
camento; e, em outros casos, especialmente crônicos, é pre-
filtra-se tudo em um pano bem grosso, espreme-se O bagaço
ciso dar o mesmo remédio com constância durante vários
e a tintura resultante guarda-se. Com esta tintura de Avrnica,
dias e mesmo semanas.
assim preparada, faz-se água de Arnica, misturando-se uma
bo
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

parte daquela com dez partes de água, para os traumatismos


e em frascos de 30 gramas, os dos medicamentos líquidos de
(contusões, torceduras, luxações), em que não houver laceração
gargalo estreito e os dos pulverulentos de boca larga, todos
E da pele, ou 20 para os traumatismos, em quehouver ferida.
de preferência com rolhas de cortiça. Esses frascos, para mai-
O Para fazer tintura de Calendula, colhem-se pés de
malmequer de jardim, quando floridos, e pesam-se partes
or facilidade de manejo, deverão ser guardados, por ordem
A
e iguais de folhas e hastes, de um lado, é fores de outro lado,
alfabética, em uma caixa apropriada e fechada, onde fiquem
ao abrigo do at, do pó e da luz, que os decompõe.
e põe-se tudo a macerar por 15 dias, em 5 vezes seu peso
A lista dos medicamentos deverá ser encomendada por
O de álcool ou aguardente; depois do que, procede-se como
para com a Árnica. Para aplicação externa, faz-se a água de simples cópia da que adiante damos, sem lhe faltar os núme-
o Calendula, na proporção de um de tintura assim preparada
ros das dinamizações e o sinal X!º? que acompanha a maior
parte deles e que significa que a dinmmização é decimal (os
o para 10 de água previamente fervida, mas fria. Este remé-
outros números sem sinal X são dinamizações centesimas).
dio é próprio para curativo de todas as feridas traumáticas,
Devemos, por isso, prevenir o criador de que não é em toda
À

especialmente as feridas contusas e laceradas, tendo a vir-


O
pe tude de prevenir e combater a supuração.
parte, onde se vende Homeopatia (e não falta por aí, pelas
nossas estradas de interior, aymazém de secos e molhados que
O Cyrtopodium é a planta parasita chamada vulgar- não a venda), que se deve adquirir estes medicamentos;
PS
a
mente sumaré ou rabo de taty, muito conhecida na roça.
Tomam-se hastes e folhas, pica-se em pedacinhos, com os
deve-se encomendá-los a uma farmácia homeopata da capi-
tal, especificando bem o número de dinamização e se é decimal
é quais se procede como para com a Calendula. A água de
ow centesimal. Só assim se poderá obter resultados proficuos.
5 Cyrtopodimm, embebida em panos e aplicada sobre inflama-
ções ainda fechadas tem a propriedade de resolvê-las ou, se
Comprar o remédio homeopático em qualquer armazém de
estrada é correr o risco de um insucesso, pois os medicamen-
o já supuradas, apressar a abertura do tumor, aliviando ao
mesmo tempo as dores. E um bom remédio para os cancros
tos que aí se vendem e que são às vezes falsificados, sem
o
o da pele e para as inflamações dos olhos.
número da dinamização no rótulo, são quintas dinomizações
centesimais e não correspondem, portanto, sempre às nossas
Tanto a Arnica, como a Calendula e o Cyrtopodiwm po- indicações. Não queremos, entretanto, afirmar, que, com
dem ser aplicados externamente, sob a forma de pomada, feita
ba eles, não se obtenha, às vezes, a cura.
E)

com banha, na proporção de 1 de tintura para 10 de banha. As letras TM, postas depois do nome do medicamento,
Às outras tinturas de remédios que possam ser indica- significam tintura-mãe.S
O
a das para uso externo, deverão ser compradas em farmácias Isto posto, está compreendido que, quando, ao tratar-
Homeopáticas. mos das moléstias, em particular, indicamos apenas o nome
º Em regra geral, o curativo com esses remédios exter-
nos repete-se duas ou três vezes por dia e mesmo mais, de
do medicamento, este deve ter dinamização marcada. Isto
O modo a manter sempre o remédio sobre a parte afetada (con-
fazemos, para evitar repetições inúteis e ao mesmo tempo
deixar aos Médicos a liberdade da escolha de outras dinami-
” tusões, torceduras, inflamações). zações, que julguem mais proficuas.
o Aquisição dos remédios homeopáticos
A
º A aquisição dos remédios homeopáticos veterinários,
deve ser feita em uma farmácia Homeopática de confiança
(4) Na classificação moderna usa-se o D (d maiúsculo) para as dyn, decimais e do
€ (c maiúsculo) para as dyn centesimais.

pt
]
(5) Via-se também nestes casos o (teta grego).

52 53
ja
pr
pa
pa
pr
pa
bo
Seção II pa,
pa
pa
Atualização em mo
Homeopatia Veterinária LR

=
Benez, Stella Maris

t
HMM
é
q
pa
o
A HOMEOPATIA E SUA HISTÓRIA
q
é
º homeopatia surgiu na Alemanha através do médico
o. alemão Cristiano Frederico Samuel Hahnemann,
| publicando seu livro básico, Organon da Arte de Curar em
1810. (atualmente editado pela Robe Editorial).
o E
õ| HAHNEMANN - 1796
0| Nascido em 1755, Meissem, Saxônia —- morreu em
pe 1843, Paris, França, formado em Medicina em Leipzig — Ale-
manha
e Homeopatia é um nome quefoi criado por Hahnemann
utilizando palavras de origem grega, com o intuito de reforçar
. a Lei de Semelhança que rege esta terapêutica.
q

Ss. Homeos - semelhante


dE pathos - moléstia
o |
pt Hahnemann, trabalhando como tradutor teve em suas
mãos a obra de Cullen, em 1790. Neste trabalho foram descri-
o tos as propriedades da Cinchona officinalis, ou quinina, ou
o também chamada quina (proveniente do Peru), utilizada no
tratamento da malária. Apesar de Cullen atribuir os mecanismo
LA de ação da quinina através do fortalecimento do estômago,
pm por uma substância contrária a febre, Hahnemann começou
a questionar estas informações.
º
Ele percebeu que o uso abusivo da quinina causava nas
q pessoas sintomas parecidos com a malária (enfermidade na-
o tural). Hahnemann passa a experimentar em si mesmo a
quinina, provocando os sintomas do estado febril.

57
MHYV - Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária

í
Í
Referências bibliográficas
t

A partir desta experimentação pessoal Hahnemann ini-


í

cia a criação da Homeopatia, que tem como base suas palavras:


NASSIE, M.R.G., et al. Compêndio de Homeopatia. Robe
“Para curar uma enfermidade, é mister administrar um Editorial, São Paulo, 1995.
remédio que produza no individuo são a enfermidade que se ROSEMBAU, P. Perguntas e Respostas sobre Homeopatia
quer curar”. - Entrevista com um Homeopata. 1º ed., Robe, São Paulo,
1996.
Não foi apenas na Europa que a Homeopatia se desen-
volveu. Vejamos quem foi o precursor da Homeopatia no
Brasil. 1

A Homeopatia no Brasil

Dr Benoit Mure - 1840


Dry. João Vicente Martins

. Ambos fundaram no Rio de Janeiro, o Instituto Ho-


meopático do Brasil, que passou a se chamar Instituto
Hahnemanniano Brasileiro, onde em 1914 foi fundada a Fa-
culdade Hahnemanniana, hoje Faculdade de Med. e Cirurgia
do Rio de Janeiro.

A Homeopatia tratando animais

Hahnemann disse ao curar seu próprio cavalo:

“se as Leis que proclamo são as da Natureza, elas serão


válidas para todos os seres vivos”.

Dá-se início então a Homeopatia em Veterinária, aplica-


- da por seu próprio criador, Hahnemann.

59
58
pa

pa
EM QUE SE BASEIA A HOMEOPATIA

Introdução
=
E Homeopatia é uma ciência, e como tal, possui
bases muito bem sedimentadas. Hahnemann ela-
|) l.
borou estas bases e desenvolveu sua prática por muitos anos.
Posteriormente, outros seguidores complementaram seusestu-
º| dos, como foi o caso de Kent, Hering, Allen, etc.
Hoje, com o desenvolvimeénto tecnológico, a Homeo-
pt patia vem sendo pesquisada por centros de pesquisa nacio-
nais € internacionais. Estas pesq uisas procuram entender:
o
-Os mecanismos de ação da s diferentes potências e do-
LO ses dos medicamentos
-Os efeitos físicos e energéti cos sobre as células
-Os efeitos sobre a imunidaçde do paciente
-E muitas outras questões.

Podemos nos perguntar por que a Homeopatia está esti-


| mulando tantas pesquisas. Po r uma simples questão. A
Homeopatia vem sendo usada com eficácia em diferentes do-
Oo
o |
pa
entes e doenças.
Não existe o que se chama auto-sugestão, visto que,
quando crianças, adultos inconscientes e animais são trata-
dos, sem saber que recebem medicamento, respondem aos
efeitos curativos.
2. A Homeopatia é uma ciência relativamente complexa
o | em seus conceitos e sua filosofia Mas é uma terapia objetiva,
tendo suas bases e parâmetros de avaliação, que devem ser
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

muito bem estudados pelo profissional que se propõe a ser


homeopata. Os parâmetros de avaliação do paciente devem que, O mecanismo de cura da malária através da quina, ocor-
ser colocados em prática a cada retorno. ria pela semelhança de sintomas que causava nos pacientes.
Realizando a auto-experimentação, Hahnemann inicia a
Vamos conhecer inicialmente as bases da Homeopatia.
primeira base que sustenta a Homeopatia, ou seja a experi-
mentação no homem são. o
Por que devemos saber as bases da ciência que esta- Quando uma substância experimentada causa sintomas
mos querendo para nos tratar?
em um indivíduo, a somatória destes sintomas é chamada de
Patogenesia. Cada nova experimentação realizada, o novo me-
Os proprietários devem ser informados como se de-
dicamento terá a catalogação dos sintomas desenvolvidos.
corre um tratamento homeopático, para reduzir um estado
de ansiedade e tensão causadb pelas dúvidas e insegurança. Lei de Semelhança
Por outro lado, os homeopatas aprendem os conceitos
da Homeopatia em seus cursos de especialização, para que Hahnemann, a partir da conclusão sobre a semelhança
possam falar a mesma linguagem. dos sintomas de quina e os da malária, iniciou também um
Como toda ciência, na Homeopatia existem algumas processo de catalogação de todos os sintomas das experimen-
abordagens diferentes, mas sempre utilizando como base os tações, redigindo estas patogenesias nas chamadas Matérias
quatro pilares fundamentais. Vejamos em que se baseia a Médicas. (ver as Matérias Médicas na Seção IV). .
Homeopatia. Existem várias Matérias Médicas catalogadas,e estas são
As bases ow pilaves em que se baseia a Homeopatia são: utilizadas quando vamos analisar os sintomas e prescrever um
medicamento. Comparamos se existe semelhança entre ossin-
- Experimentação no homem são tomas do paciente e os sintomas descritos nas patogenesias.
- Lei de Semelhança A Lei de semelhança é o parâmetro para a nossa rotina
- Medicamento único clínica. Na busca dos sintomas semelhantes, encontramos O
- Medicamento dinamizado e diluído medicamento mais indicado para cada paciente, ou seja o seu
Simillimum.
Experimentação no homem são Medicamento único

Como já falamos anteriormente, Habnemann traduziu Hahnemann defendia e recomendava a utilização do


o trabalho de Cullen, sobre a ação tônica estomacal da quina medicamento único (Organon, parágrafo 273):
peruana utilizada em pacientes com malária (1790). Hahne-
mann, questionando estes resultados, passou a auto-experi- “em nenhum caso de tratamento é necessário e,
LA
mentação da quina e anotar os sintomas e sensações que sentia. por conseguinte, não é admissível administrar a um do-
Possuindo uma auto-observação muito aguçada, ele per- ente mais do que uma única e simples substância medi-
cebeu que, após tomar a quina apareceram sintomas que ele camentosa de cada vez”?
nunca teve. Os sintomas novos eram semelhantes aos sintomas
desenvolvidos por pessoas com malária. A Homeopatia sempre individualiza o paciente. Para
Hahnemann uniu seus conhecimentos anteriores aos re- um tratamento correto, o ideal é a medicação com o Similli-
sultados obtidos durante a auto-experimentação concluindo mum.

62
63
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Pato ógicas — Teoria e Prática

Simillimum = é o mais semelhante


frasco contendo a substância medicamentosa diluída em so-
«a

lução de água e álcool.


o | O medicamento Simillimum é aquele que, engloba toda
a sintomatologia da enfermidade e do paciente, em todos os Referências bibliográfica
seus aspectos. Reúne toda e qualquer forma de expressão
o das reações do paciente, sejam através de sensações, emo-
HAHNEMANN, S. Organon da Arte de Curar. 6º ed., Robe
ções, sentimentos, sintomas e lesões. Este medicamento é o
ES mais indicado para a obtenção da cura do paciente.
Editorial, 2001.
o Para a Homeopatia atual, são comuns os homeopatas NASSIE M.R.G. Compêndio de FJomeopatia. Robe Editorial,
que utilizam mais de um medicamento, mas existem contro- São Paulo, 1995.
o vérsias quanto ao uso destá técnica.
PASCHERO, TP Homeopatia. +4º ed. Libreria El Atento
, Editorial, Buenos Aires, 1988
Medicamento dinamizado e diluído
4

O medicamento homeopático não é encontrado na sua


forma natural da substância medicamentosa. Hahnemann
preconiza que as substâncias sejam diluídas e dinamizadas,
OQ
pe para que estimulem de forma mais eficaz o restabelecimento
da saúde dos pacientes.
ba A idéia de medicar com doses mínimas, através da dilui-
ção das substâncias, surgiu com o Ideal de Cura que deve ser:
O
o. - restabelecer a saúde do paciente de forma rápida,
suave e duradoura,
- Ou a remoção integral da doença pelo caminho mais
curto, mais seguro e menos prejudicial (Organon, pa-
| rágrafo 2). Desta forma evitam-se sérias agravações,
q observadas em prescrições não diluídas.

0| A diluição e a dinamização são métodos especiais que


7 hberam uma energia diferente da substância pura (descritos
o |
ba
conforme capítulo sobre medicamento homeopático).
A energia é diferente para cada medicamento, e pode
ser medida por métodos físicos de detecção de campos de
9 energia. Esta energia medicamentosa age no indivíduo, es-
2 timulando o equilíbrio da Energia Vital.
As dinamizações são obtidas através das sucussões,
o| que são vigorosas e fortes batidas verticais realizadas com o
ss *

bad 64 65
O MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO

O medicamento homeopático

O s medicamentos homeopáticos são elaborados a


partir de matérias primas de várias origens:

- animal
- vegetal
- mineral.

Muitas destas matérias primas são substâncias que se dis-


solvem em solução de água e álcool. Outras não dissolvem neste
tipo de solução, a menos que passem por um processo chamado
de trituração, e posteriormente serem diluídas em solução.
* Após se tornarem solúveis em solução de água e álcool, esta
diluição passa pelo processo de sucussão (100 batidas fortes).
A sucussão é o processo de causar um choque do vidro
agitando a solução. O processo de sucussão pode ser manual
ou mecânico, e para cada 100 sucussões obteremos uma po-
tência superior.
Quando o homeopata pede para agitarmos 10 vezes
um frasco de medicamento em solução líquida nas mãos,
antes de darmos o medicamento, é porque estaremos alte-
rando a potência, fazendo com que cada dose seja diferente e
superior a anterior.
Todos os medicamentos homeopáticos apresentam no
rótulo o nome do medicamento, sempre escrito em latim;
seguido de um número e letras maiúsculas (D, CH ou LM).
Cadatipo de letra corresponde à um tipo de dinamização,
ou uma potência, que é seu método próprio de manipulação.
67
Manual de Homeopatia Veterinária
MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

Processos de Sucussão j
- Tipo de embalagens, características das em balagens e forma

Manual TABELA: deSpresenção mais adequada para o medicamento


consiste em golpear o frasco contra
um
0) anteparo semi rígido Tipo de
embalagem
Característica
da embalagem
Forma de apresentação
ideal do medicamento

º Mecânico

feito através de uma máquina que repro-
duz o movimento manual
j Cor âmbar ou incolor (c/ prot/ externa Formaliquida e sólida
c/ a luz) com tampas ou bat oques.
) mem]
vidro
Plástico brancoleitoso e atóxico Formalíquida e sólida
NÚMERO Potência do medicamento Plástico rojietileno de alta densidade, polipropile-
no e policarbonato)
LETRAS Decimal 1/10 (D)
o | Centesimat 1/100 (CH) Papéis Papel branco impermeável Formasólida em pós
o |
pa
Cinquenta Milesimal 1/50.000 (LM)
— Cápsulas Cáp. gelatinosas incolores número O Formas sólidas

Os medicamentos homeopáticos são apresentados Fonte: MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS- Farmá


cia Homeopática - Súmula para o clínico.
de 2º ed. ABFH - Associação Brasileira de Farmacêuticos Homeopatas, 1996.
várias formas, e vêm embalados em recipientes
próprios,
protegidos da luz do sol. As formas e apresentaç
7 ões dos
medicamentos estão descritos na tabela abaixo:
Modo de ação do medicamento homeopático
TABELA: Forma e apresentação dos medicament
os homeopáticos
a Forma do medicamento Apresentação
Sabemos que nas dinamizaç ões 6CH (6 diluições de 1/
Líquida gotas
100 em solução de água e álcool), existe muito pouca matéria
4 dose única prima. A quantidade de matéria é menor que o número de
o soluções avogrado, ou seja, 6,54 x 102. D raticamente não existe subs-
Sólida glóbulos tância ativa.
LD tabletes Quando analisamos Os me dicamentos elaborados com
pós microorganismos vivos, (Bioteráp icos, antigos nosódios) sabe-
do comprimidos mos que a partir da potência 12€ H. não existem mais estrutu-
As formas líquidas ou sólidas utilizam veículos própri- ras vivas.
. Os para a preparação do medicamento homeopático: Os medicamentos, quand » experimentados, induzem
sintomas das patogenesias nos experimentadores. Quando
4 utilizados na clínica, agem, faze ndo o paciente desenvolver
à) TABELA: Veículos para preparação do medica
mento homeopático os mecanismos de cura.
Z Veículo Índicação Mas poucas informações existem sobre a forma pela
be Álcooletílico Tinturas mães, medicamento estoque, e for- qual o medicamento atua no indivíduo. Esta é uma questão
pt maslíquidas que necessita de muito aprofundamento das pesquisas.
,. Água destilada
am Glicerina
Doses únicas, diluição do álcool e glicerina
Bioterápicos (diluído com água destilada em Farmácia homeopática
partes iguais
Lactose Triturações, tabletes, comprimidos e pós
Os medicamentos homeopáticos no Brasil e no mundo
Sacarose Glóbulos, microglóbulos e comprimidos são elaborados por farmácias ho meopáticas. Hoje são conhe-
A Fonte: MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS - Farmácia Homeopát
ica - Súmula para o clínico.
2º ed. ABFH - Associação Brasileira de Farmacêuticos Homeopa
cidos cerca de 3.500 medicamentos homeopáticos. Estes me-
dicamentos podem ser utilizado s no homem e nos animais.
LA +
tas, 1996.

of 68 69
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Todas as farmácias homeopáticas são estruturas físicas ticas


de preparo de medicamentos, que são regidas por legisl TABELA: Medicamentos de estoque mínimo nas Farmácia Homeopá
ação
e fiscalização dos Centros de Vigilância Sanitária dos muni- Medicamentos Policretos*
Medicamentos Semi Policrestos**

cípios em que estão estabelecidas, e pelo Conselho Federal e Aconitum napellus Acidum nitricum
Aescullus hippocastanum
Regionais de Farmácia.(ABFH, 1996). Arnica montana
Arsenicum album Aloe socotrina
As farmácias homeopáticas possuem regras das carac- Belladona Antimonium crudum
terísticas físicas de trabalho, que favorecem o trabalho Antimonium tartaricum
de Bryonia alba
elaboração do medicamento e sua conservação. Estes fatore Calcium ostrearum Apis meliifica
s
também são importantes para a manutenção dos medic Carbo vegetabilis Aurum metallicum
a- Barium carbonicum
mentos, em nossos consultórios ou em nossas casas. Elas Chamomiila
China officinalis Calcium fluoratum
estão descritas na tabela abaixo. Calcium phosphoricum
Duicamara
Hepar sulphur Causticum
TABELA: Características do local para o armazenamento
e manutenção dos medicamentos Hyociamus niger Chelidonium majus
ipecacuanha Colocynihis
COMO DEVE SER O LOCAL O QUE DEVEMOSEVITAR Ferrum metallicum
Lachesis muta
Lycopodium clavatum co
Seco Odores fortes (perfumes e desinfetantes)
Mercurius solubilis Graphyi is
Nux vomica Ignatia amara
Ventilado Radiações Ultravioleta (sol)
Phosphorus fodum
Pulsatilla Kalium bichromicum
Isolado de outros contactos Raio X
Rhus toxicodendron kalium carbonicum
Sepia succus Kalium phosphoricum
Livre de poeira Radiação Infravermelha(lâmpada) Silicea Luesinum
Sulphur Magnesium phosphoricum
Livre de outros contaminantes Aparelhoselétricos,etc. Veratrum album Medorrhinum
Natrium carbonicum
Cânfora(antídoto universal da homeopatia) Natrium muriaticum
Natrium sulfuricum
Opium 12CH
Muitas pessoas perguntam: “mas será que existe este Platinum
medicamento em todas as farmácias”. Psorinum
Todas as farmácias de homeopatia devem possuir um Staphysagria
estoque mínimo de medicamentos. Alguns mais raros de se- Thuya occidentalis
rem prescritos podem demorar um pouco mais para serem Tuberculinum
É
elaborados. Mas geralmente as farmácias possuem um contato : MANUAL DE NORMAS TÉCNICA
É S - Farmácia Home ica - Súmula para o clínico.
ia Homeopát
as, 1996.
rote ze ed. ABFH - Associação Brasileira de Farmacêuticos Homeopat
muito bom, trocando as matrizes dos medicamentos e infor-
mações entre si. Tornando assim mais rápida a manipulação
dos medicamentos.

70
71
Manual de Homeopatia Veterinária

Referências bibliográficas
a
BENITES, N.R. Doenças Aguas: Aspectos Imunológic
o os e Pp-
tológicos e suma relação com a escolha do medicamento homeo-
pá pático e modo de administração. Monografia de Pós-gradu-
ação latw sensu da Associação Paulista de Home
patia - APH, São Paulo, 1996.
o- como EVOLUEM AS ENFERMIDADES
AGUDAS E CRÔNICAS DOS PACIENTES
DESAI, V'S.; GATNE, MM.; TELANG, A.G. & RANA
o | -
e DE, VV. Anti-inflamatory activity ofArnica montana
on
carrageenin induced vat pawv oedema. Departament
of
Pharmacology, bombay Veterinary College, Parel Bombay
|
a “Introdução
- 400 012, Índia. Congresso de Homeopatia Veterinária
-
IAVH.. nfermidade é um estado de desequilíbrio geral.
0 o MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS - Farmácia Homeopá- Doença é a manifestação de sintomas causados por
tica Súmula para o clínico. 2º ed. ABFH - Associação um fator específico. Um paciente com uma enfermidade crô-
o | Brasileira de Farmacêuticos Homeopatas, 1996. nica, pode encontrar vários tipos de doenças manifestadas.
As enfermidades estão atuando de forma profunda, atin-
q gindo o estado mental e físico do indivíduo.

O) Enfermidades agudas
O
As enfermidades agudas apresentam começo súbito,
o. rápido, com sintomas intensos. Geralmente a progressão é
curta, evoluindo para a cura, comou sem medicação, ou para
a morte.

AM Enfermidades agudas - caraicterísticas


Q súbita
9 rápida
| com sintomas intensos
evolução curta

o N Evolução
cura com ou sem medi camento
morte
A
o
SF 72
73
Manual de Homeopatia Veterinária MHY — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Dentre as enfermidades agudas temos aquelas que Evolução lenta


produzem sintomas em um indivíduo ou em uma população. cura demorada
Às que acometem um indivíduo podem ser os traumatismos, morte
as indisposições, e os picos de exacerbação da doença crônica
(na evolução da doença crônica o indivíduo tem picos de Definição de enfermidade crônica
sintomas de evolução aguda).
Quando observamos um grupo de animais, podemos A verdadeira enfermidade crônica na visão de Hahne-
o adquiri-
estar diante de uma epidemia (um agente infeccioso que mann, é aquela proveniente do desequilíbrio crônic
acomete muitos indivíduos ao mesmo tempo, e que a cada do (um miasma crônico). Este tipo de enfermidade tem como
novo surto teremos diferentes sintomas); ou de uma enfer- características:
midade esporádica (que vem por motivos de chuva, mudan
-
ças climáticas, marés, etc.), ou mesmo diante de agente - “São incessantemente progressivas, e não desaparsee
s
infecciosos esporádicos, que acometem o indivíduo várias ram sem tratamento adequado, mesmo que se tenham
vezes em sua vida, e que geram imunidade. os mwiores cuidados higiênicos é samitários.
por agentes infecciosos crônicos (mias-
ias idas
- São produz
o
Tipos de enfermidades agudas mas crônicos).
- Não são erradicados por haver construção fisica robus
Individuais ta;> ou regimes; ou pela força vital mais enexgéiica que
houver. e
traumatismos
indisposições - São transmitidas a outras pessoas por contágio ow here
ditariedade. .
exacerbação do quadro crônico
- Permanecem latentes durante amos, dando a “pressão de
População bom estado de suúde, como não existisse enfermidade.
epidemias - Reaparece com o decorrer dos anos e do envelhecimen-
to;2 por acontecimentos ow circunstáncuas desfavo ráveis.
esporádicas
ua
.
madeq
4.

agentes infecciosos esporádicos de qualquer espécie; por tratamento mélicoi


; e algumas reações
do, que suprim j levando a cura.
Õ , não
Enfermidades crônicas
j reagir,
1 sentir,
Agir, i , amadurecer, e assime sine
1 analisar
mudar a forma de agi, de vengim, de analisar e me .
As enfermidades crônicas têm geralmente início paula-
tino, sendo sua evolução lenta, prolongada, solapada e pro-
gressiva, e quando não se trata adequadamente pode levar a
morte do indivíduo.
Enfermidades crônicas - características
paulatina
prolongada
solapada '
progressiva
74 75
Manual de Homeopatia Veterinária

Referências bibliográficas

o | HAHNEMANN, ; S. 5. Doenças Crónicas. - Ediçã


Edição alemãã traduziida
1] 1835, 2º ed. brasileira, 1984. db
6] HAHNEMANN,S. Organon da arte de curar. Robe Editorial
ba São Paulo, 2001. O TRATAMENTO COM O MEDICAMENTO
0 VIJNOVSKY, B. Traduccion y comentarios del Organon He ÚNICO OU COM VÁRIOS MEDICAMENTOS
Habnemann. Buenos Aires, 1983.
DJ
= 4

di Introdução
.. pesar da Homeopatia ter surgido com a linha uni-
cista, alguns grupos desenvolveram posterior-
0|
a mente o Pluralismo e o Complexismo.
Muitos já ouviram falar que a Homeopatia prescre-
ve o “medicamento de fundo”. Este medicamento é aquele
4 que engloba todas as características de um indivíduo,físi-
e cas e mentais.
E)
pa A orientação unicista de Hahnemann

.. Hahnemann dizia que (Or ganon, parágrafo 273):


o E
“em nenhum. caso de tratamento é necessário e, por conse-
guinte, não é admissível administrar a um doente mis do que
7 uma única e simples substância medicamentosa de cada vez. Na
q única, verdadeira, simples e natural arte de cura, a Homeopa-
DJ tia, não é absolutamente permitido dar ao doente duas substin-

o| cias medicamentosas diferentes de uma só vez.”

9, Percebemos que a conduta de Hahnemann em reco-


DJ mendar e adotar o medicamento único, possui muita preci-
são. Na prática da clínica homeopática. A prescrição do me-
bia dicamento único permite avaliar os resultados de forma mui-
to mais clara. As vantagens da utilização do medicamento
o | único são:

o 76
77
Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

observar as Leis de cura Unicismo


realizar o prognóstico clínico do paciente
realizar a busca do medicamento Simillimum O Unicismo tem como base o uso de apenas um medi-
fazer o rastreamento da potência Simillimum (confor-
camento, e segue as seguintes observações:
me capítulo específicos para cada assunto citado).
- trocar o medicamento quando necessário - existe uma Energia Vital que rege o indivíduo todo e
restabelecer a cura na totalidade do paciente, para que não parte dele. o |
este chegue aos altos fins de sua existência. - existe uma única causa da enferm idade, que é o dese-
quilíbrio da Energia Vital. º
Este medicamento único pode ser o chamado de “me- - não foram feitas experimentações no homem são com
dicamento de fundo”, ou de medicamento Simillimum. associação de medicamentos; sendo assim não se pode
Mesmo em casos agudos, poderemos prescrever o medica- prescrever mais de um medicamento experimentado
mento único. Assim que o paciente sai da crise, fazemos isoladamente. .
um estudo mais aprofundado do caso. Podemos verificar a - prescrever mais de um medicamento atrapalha a ob-
existência de uma coincidência do medicamento agudo e o servação.
medicamento Sinillimun.
Pluralismo
Uso dos bioterápicos
O Pluralismo preconiza o uso de dois ou mais medi-
Bioterápicos são medicamentos elaborados com os camentos para cobrir a totalidade dos sintomas do pacien-
agentes causadores das doenças. O seu uso foi justificado te. Geralmente utilizam ao mesmo tempo os seguintes
com a modernização dos meios diagnósticos das doenças. medicamentos:
Na época em que Hahnemann formulou os conceitos da
Homeopatia, ele não conhecia os micróbios e sua ação so- - um “medicamento de fundo” ou Simillimum
bre o organismo dos pacientes. Sendo assim, provavelmen- - um medicamento para as alterações funcionais.
te hoje, ele poderia analisar a prescrição dos bioterápicos - um medicamento para as lesões orgânicas.
de forma complementar da ação do medicamento único
(conforme capítulo de bioterápicos). Os argumentos em que se baseia o Pluralismo são:
A pesquisa serve para abrir novos caminhos deixados
por estes brilhantes pesquisadores, como foi o caso de Hah- - atuar de forma mais ampla por causa da incerteza da
nemann, podendo assim atualizar e aprimorar os conheci- escolha do medicamento.
mentos e aplicações das técnicas por eles preconizadas. - a impossibilidade de cobrir todos os sintomas com um
Na Homeopatia realizada atualmente existem tendên- só medicamento.
- variedade das causas das doenças o
cias diferentes com relação às formas de prescrever os medi-
- a existência de doença s heredit árias e adquiri das.
camentos. As características destas três tendências terapêuti-
cas são definidas, a seguir: - fazer uso de bioterápicos.

78
Manual de Homeopatia Veterinária
MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Hahnemann, durante parte de sua vida homeopática,


Referências bibliográficas
utilizou o pluralismo em enfermidades agudas e
o|
crônicas,
mas posteriormente, passou a não recomendar.
Ó | COSTA, R.A. Homeopatia Atualizada. 3º ed., Petrópolis,
Complexismo Rio de Janeiro, 1988.
q
O Complexismo conduz a medicação, prescrevendo vários EIZAYAGA, EX. Enfermidades Agudos Febriles su tratamiento
medicamentos manipulados em um mesmo frasco. Estes Homeopatico. Ediciones Marecel, Buenos Aires, 1978.
MM me-
dicamentos podem vir na forma de tintura mãe ou em baixas HAHNEMANN, S. Orgamon da arte de curar. 6º ed., Robe
dA potências, geralmente potências decimais (conformecapítu
lo Editorial, São Paulo, 2001.
o | sobre o medicamento homtopático). Estes medicamentos
complexo, agem somando suas ações terapêuticas sobre um
em NASSIE M.R.G. Compêndio de Homeopatia. Vol. HI, Robe
Editorial, São Paulo, 1997.
órgão ou funções específicos.
=
ROSENBAUM, . Paulo. Pergunt as e Respostas
o
sobre Flomeo-
=
] E
Bases para a escolha do medicamento patia: entrevista com um homeopata. 2º ed., São Paulo,
LR] Ed. Roca, 1998.
º| Tanto o medicamento de fundo, quanto o medicamen-
to do quadro agudo, ou mesmo o medicamento da epidemia,
) são obtidos a partir da repertorização dos sintomas do
paci-
o ente ou do surto, com o estudo comparativo das Matérias
Médicas. Ou seja, sua prescrição é baseada nos pilare
E) s da
o Homeopatia (experimentação no homem são, lei de seme-
lhança, medicamento único, diluído e dinamizado).
..
o.
Os medicamentos bioterápicos derivam da causa da do-
ença, € seu uso está baseado na Isopatia, ou seja, cura pela
Lei
da igualdade (conformecapítulo Isopatia).
4 ] Os medicamentos em complexos utilizam a Lei de se-
melhançae de igualdade. Alguns complexos possuem medic
a-
0 mentos diluídos e dinamizados, e outros são elaborados
com
tintura mãe das substâncias necessárias para a cura.
q
0 |
o |
e
o
La
a
oa 80
81
AS POTÊNCIAS, AS DOSES E O
RECEITUÁRIO DA MEDICAÇÃO
HOMEOPÁTICA

introdução

m homeopata prescreve no receituário, o nome


do medicamento homeopático seguido de sua po-
tência e a dose que deve ser tomada. Existem variações de
quantidade de medicamentos prescritos pelos homeopatas
(conforme capítulo sobre número de medicamentos prescri-
tos), porém, seja qual for a linha que segue, todos os medi-
camentos são orientados com nome, potência e dose. Mas o
que vem a ser potência e dose de um medicamento homeo-
pático?

A potência do medicamento homeopático

A potência é a capacidade curativa de um medicamento


para um determinado paciente. Ela é definida por números e
letras maiúsculas, de acordo com a diluição e dinamização
das substâncias (30CH, 12CH, 10D,etc.). À potência é es-
colhida de forma individual para cada paciente.
A diluição e dinamização são métodos físicos. À dilui-
ção é a forma de misturar uma quantidade de uma substân-
cia em um volume de líquido conhecido. Dinamização é O
ato de agitar esta diluição. Na técnica homeopática à dinami-
zação é realizada através das sucussões, ou seja, bater O
frasco com a diluição durante 100 vezes sobre uma superfi-
cie firme, tomando-se o cuidado de manter o braço em
83
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

movimentos de 90º, entre o ponto mais baixo de batida e


o A escolha da potência e dose
de subida (conforme capítulo o medicamento homeopátic
o).
Segundo o homeopara Jahr: A potência e a dose do medicamento a serem prescdo
tos tanto na primeira quanto nas próximas prescrições, de-
“quanto mais perfeita a similitude entre o paciente
medicamento, mais alta deverá ser q potência a ser utiliz
e o pendem de alguns parâmetros, observados com relação ao
ada.” paciente e à enfermidade. Estes parâmetros são:
Esta é uma das bases para a escolha da potência, mas
- o estado clínico e mental do paciente
não a única. Sabe-se que, nunca a potência do medicame
nto - a evolução do caso
poderá ser mais alta que a energia de reação do paciente.
Os - o prognóstico clínico
pacientes muito debilitados' podem sofrer crises severas de
- a evolução da enfermidade
agravação quando recebem potências acima de sua capac
ida- - O aparecimento de outros sintomas
de energética de reação. Esta avaliação energética não é
- acidentes e infecções decorrentes
mensurável.
- etc.

O rastreamento da potência Simillimum


Experimentação sobre potência
e dose da Arnica montana
Assim como existem medicamentos que apresentam
semelhança com os sintomas do paciente (medicamento $j-
muilimum), existe a potência Simillimum, ou seja, é aquela Existe um trabalho experimental de pesquisa laborato-
que age de forma global no paciente, cobrindo todos os seus rial, realizado com o medicamento Arnica montana. Este ex-
sintomas. perimento avalia a ação do medicamento sobre a inflamação
Após o homeopata encontrar um medicamento que induzida em pata de ratos. Neste trabalho encontramos a
conduziu o paciente para a evolução da cura (conforme capí- seguintes resultados com relação a dose e potência indicadas
tulo sobre cura), existe uma preocupação em encontrar tam- para casos de inflamação:
bém a potência mais eficaz, ou potência Simillimum, para - a potência mais eficaz da Arnica montana nas inflama-
aquele paciente. ções é a potência 30CH (reduz 68,33% a formação do
Nesta altura do tratamento, o paciente vai ser orientado edema ou inchaço na inflamação (tintura mãe - 57%;
a tomar sempre o medicamento do mesmo nome, alterando 200CH - 52,5% e IM - 50% de redução do edema na
sequencialmente a potência. Este método de busca da potência inflamação). |
Simillimum, é denominada de rastreamento de potência. - a dose mais eficaz é a de 10 glóbulos por animal, que
reduz 64,7% da inflamação (comparada a 5 glóbulos -
A dose do medicamento 35,29%; 15 glóbulos - 59,41% e 20 glóbulos - 62,94%).
A dose é a quantidade do medicamento a ser tomado. Para a homeopatia não existe uma relação precisa
Poderá ser o número de glóbulos; o número de gotas; o entre a dose e a potência para obter os melhores resulta-
número de comprimidos; de papelotes; ou mesmo de suposi- dos. A reação do medicamento depende da similitude dos
tórios. sintomas.
+

84 85
Manual de Homeopatia Veterinária e Prática
MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria

Nos casos agudos de pacientes com processos inflama-


tórios, em que optamos poratuar na inflamação com o me- Em casos onde o paciente não pode soder grande
dicamento Aznica montana, poderemos utilizá-la, através da agravação, Ou nos casos em que a imunidaçe cem ar
a 1996):
similitude das lesões deste paciente, ou por sua ação nas aconselhável, recomenda-se potência 50 mi :
inflamações. Os melhores resultados no quadro inflamatório Resumindo, é recomendado que (BENITES,
serão obtidos com a prescrição da potência 30 na dose de 10
glóbulos por indivíduo (caso os resultados sejam compará-
veis no homem e nos ratos). Ausência
Existem estudos que relacionam a influência da imu- de febre | Potências 50 milesimal e fregiiências moderadas|
nidade e da patologia do indivíduo na escolha do medica- ausência de
a exsultado
mento homeopático, e seú modo de administração (BENI- TA
Potências CH baixase fregiiências altas |
TES, 1996).
febre
esxultato Potências CH altas e fregiiências baixas |]
Novos enfoques sobre potência e dose

Encontramos relatos de homeopatas que tratam doen-


ças agudas com potência alta de 50 milesimal, mas a gran-
de maioria dos homeopatas, recomenda potência baixa ou As vias de administração dos medicamentos
média.
os
Sabemos que, quanto maior a potência, maior será a As vias de administração são as formas pelas quais
y
energia doada ao paciente, e maior será sua resposta. Mas, medicamentos homeopáticos serão tomados. O me am
como não devemos oferecer excessos de energia para um to homeopático poderá ser administrado da seguinte forma:
paciente debilitado, torna-se mais fácil o uso de potência
baixa, realizando seu aumento gradativo. - por via oral ingerindo O medicamento
ra em aleuns
cera
- por uso local, sendo passado na p ele ínteg
- por contato com as mucosas oral, ou ocular , gu
Frequência de administração
casos especiais
O conhecimento da patologia é muito importante para - por inalação
a escolha da fregiiência de administração. Quanto mais fre-
quente damos o medicamento, maior será a resposta de for- Receituário
mação de anticorpos. Quanto menos fregiiente se fornece o
medicamento, maior será a resposta de formação das células Os receituários são redigidos da seguinte forma:
imunes de defesa do organismo.
nome do paciente € acompanhante
Quando o homeopata conhece a doença envolvida, número de registro no consultório
sabe também se o processo pode ser debelado em presen- forma de uso |
ça de anticorpos ou de células imunes. Para ativar a pro- .
- nome do medicamento, escrito em latim
dução de anticorpos, devemos indicar frequências altas de
- potência do medicamento: segue o nome, com etra
administração. número.

86 87
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

- forma de apresentação: glóbulos, líqu


ido, pó, etc. Referências bibliográficas
- orientação geral quanto a forma
de diluir, horários,
repetição de dose, etc.
dA A dd

- data da consulta ES, N.R. Doenças Agudas:: Aspectos Imunológicos e Pa-


- assinatura do homeopata ico e sua velação com a escolha do medicamento Zomeo
- data ou período para retorno dio e modo de administração. Monografia de Pós-gradu-
Eão latw sensu da APH, São Paulo, 1996.
DESAI, VS.; GATNE, M.M.; TELANGS, AG. & RANA
DE, VV. Anti-inflamatory activity of Arnica montana .
carrageenin induced rat pam cedem. Departament of
Consultório Veterinário Homeopát
ico Pharmacology, bombay Veterinary College, Parel om
Dr. XXxxXXX%xxxXxX YYYYYYVyyyyyyy
bay - 400 012, Índia. Cong. de Homeopatia Veterinária
IAVH.
Nome do paciente:
Registro nº. NASSIE M.R.G. Compêndio de Homeopatia. Vol. II, Robe
l Editorial, São Paulo, 1997. o |
Uso oral :
,
MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS - Farmácia Homeopá-
tica - Súmula para o clínico. 2º ed. ABRE sessociação
Allium sativa 12CH dose única glóbulos
|

Brasileira de Farmacêuticos Homeopatas,


. “ A .
o H as .

Diluir todos os glóbulos em meio copo . Perguntas e Respostas sobre Flomeo-


de água, agitar bem ROSENB
antes de beber o volume todo. Procure tomar
em jejum, pela ma-
AUM, Paulo mohomeopita. 2º ed. rev. e ampl.,
nhã, quinze minutos antes das refeições. atia: entrevista com u
São Paulo, Ed. Roca, 1998.

São Paulo, 11 de novembro de 2001.

Assinatura do Homeopatia

Retorno em dias.

88 |
0 PROGNÓSTICO DA
EVOLUÇÃO DO PACIENTE

- Introdução

D urante o atendimento de um paciente, todo o ho-


meopata procura realizar um prognóstico clínico.
Realizar um prognóstico significa, reconhecer antes o pro-
gresso, e o fim da enfermidade. A palavra prognóstico tem
origem grega:
Pró = antes
grosis = veconhecer

Geralmente o prognóstico clínico é obtido através do


conhecimento do paciente, da doença e da experiência pesso-
al do homeopata. O prognóstico não possui precisão, e deve
ser feito com critérios.
A realização do prognóstico é baseada na observação
do paciente e seus sintomas reacionais, após a medicação.
A agravação após a medicação

A avaliação do paciente para realização do prognósti-


co clínico se faz também, com os relatos feitos logo após a
tomada da primeira prescrição. Um dos pontos a serem
analisados, é a existência ou não de uma agravação, e qual
sua característica.
Alguns pacientes, segundo Hahnemann, em 1796,
apresentam uma agravação, a qual ele define com as seguintes
palavras:

91
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patolé gicas — Teoria e Prática

“ Agravação é o mumento de todos os sintomas importan-


A somatória destas duas reações pode ser chamada
tes da enfermidade que se segue a administração do medic
a- didaticamente de agravação. Segundo Hahnemann, o pacien-
mento específico, agravação tanto mais aparente quanto maior
CEA IT TT TT

a semelhança haja no medicamento eleito”. te informa sobre um ligeiro início de melhora ou agravação:

Melhora: por menor que seja, há maior conforto, calma


No seu trabalho a Medicina da Experiência, de 1805, e melhor humor, parece que retorna ao normal.
cita que:
Agravação: observamos o contrário, tensão, desconforto
“no tratamento curativo e positivo, durante a primeira do espírito, da mente, obs erváveis nas atividades ge-
hora observa-se uma agravação a que se sucede um alívio rais, nos menores gestos e ações, que podem facil-
e uma cura duradoura, enquanto que, com um medic mente serem percebidos mediante observação.
a-
mento paliativo, bá wma melhora na primeira hora e pro-
Jressivamente ocorre um efeito consecutivo que agrava a Boa agravação: agravam os sintomas, e há uma melhora
enfermidade.” do paciente.

Existe a chamada boa agravação, que ocorre no mo- Má agravação: melhora dos sintomas; mas O paciente
mento ou em meio dia, ou 8 a 10 dias. Em enfermidades sente-se pior.
muito crônicas, a agravação costuma aparecer após 24 a 30
dias e a dose do medicamento irá durar 45 dias (Doenças Definindo o paciente
Crônicas, Hahnemann).
Após a primeira prescrição em um paciente, é muito Na primeira prescrição, faze mos uma classificação clíni-
importante a definição da boa ou da má agravação, que ca do paciente. Esta classificação foi preconizada pelo Dr. Mazi
acontece no paciente, para depois definir um segunda pres- Elizande, enfocando a patologia. Esta avaliação clínica é de
crição. (parágrafo 253 do Organon). extrema validade para a análise de um paciente e realização do
Quando se prescreve um medicamento, este induz no prognóstico. Podemos classificar o paciente em funcional,
paciente sintomas semelhantesa sua doença. Esta falsa doen- lesional leve, lesional grave e incurável. Esta classificação prevé
ça, acaba fazendo com que o paciente tenha sua Energia o tipo de lesão física e o grau de comprometimento dos ór-
Vital reativa para debelar com duas forças, a doença verda- gãos afetados, além da capacidade regenerativa dos mesmos.
deira e a doença do medicamento. Como à ação do medica-
mento é apenas energética, na verdade o paciente somará as Paciente funcional: são ob servadas as manifestações
duas reações em direção da doença, o que promoverá a cura sensoriais ou no máximo alterações bioquímicas.
e equilíbrio da Energia Vital.
Paciente lesional leve: observa-se alterações perceptíveis
Enfermidade — causa sintomas no paciente, — que rea- clinicamente em órgãos € tecidos não vitais.
ge sobre a doença
Medicamento — gera fla doença — estimulando uma Paciente lesional grave: as alterações perceptíveis ocor-
reação sobre a doença rem em órgãos e tecidos vitais (fígado, rim, pulmão,
+
cérebro, medula e coraçã D).
92
93
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Paciente incurável: possuem manifestações de


de características conhecidamente incur
doenças esta, marca a possibilidade de cura. Ocorre uma pali-
áveis. ação com melhoria dos sintomas característicos do
Apesar de algumas doenças serem incuráveis
paciente.
, para a
Homeopatia o paciente com este tipo de doen
ça pode ser As observações prognósticas
curável, ou seja, o paciente atinge um equil
íbrio da Energia
Vital, que o mantém em bom estado geral
, mesmo com a O Dr. James Tyler Kent, analisou e descreveu 12 ob
presença da doença incurável.
Lembrem-se que muito acima desta classifica servações que podem ser manifestadas após o primeira m
ção com dicação. O estudo destas manifestações auxilia por demais a
relação ao estado patológico do. paciente, está
seu estado de avaliação do prognóstico clínico dinâmico. Estas observações
vitalidade, ou seja, o estado de equilíbrio da
Energia Vital. são descritas abaixo.
Um paciente com a Energia Vital muit
o debilitada, não
apresenta reação mesmo aos medicamentos
homeopáticos. 1º Observação: prolongada agravação seguida de enfra-
Reações dos pacientes após a primeira
quecimento do paciente. Pode ocorrer em pacientes in-
prescrição . curáveis, ou em casos de potências altas.
Todo paciente após a primeira prescrição, pode
gumas reações. O paciente classificado acima
ter al- 2º Observação: agravação persistente seguida de sena e
grau de comprometimento físico pode passar pelas
segundo o segura melhoria. O quadro físico do paciente € eso.
reaçõ
es antes e depois da primeira prescrição:
seguintes nal grave, geralmente possui maior massa tea u
para ser recomposta, causando uma agravação longa.
Reação do Paciente Funcional: após a primeira
O paciente tem menos vitalidade, podendo serquase
medica- incurável. A agravação poderá durar meses, exigindo
ção ocorre melhoria dos sintomas mentais, gerai
s e paciência do indivíduo e do homeopata.
funcionais, com sensação subjetiva de bem estar
geral.
Ocorre uma melhora suave e progressiva. Portanto
o 3º Observação: agravação rápida curta e forte, seguida de
paciente melhora sem agravação.
rápida melhora. Geralmente esta agravação ocorre
nas primeiras horas dos quadros agudos e primeiros
Reação do Paciente Lesional Leve: após a medicaçã
o de- dias dos quadros crônicos. (Paciente lesional leve).
saparecem sintomas mentais, gerais, raros,
peculia-
res e característicos. Surge a sensação subjetiva
de 4º Observação: ocorre o restabelecimento sem agravação.
bem estar geral. Ocorrerá fisicamente uma agravaçã
. o Podemosestar diante de um paciente funcional; ou
curta e forte, seguida de rápida melhoria.
diante do medicamento Simnillimum napotência Simi-
Himum. O paciente poderá ser um paciente incurável.
Reação do Paciente Lesional Grave: observamos
uma agra-
vação prolongada seguida de lenta e segura melhoria.
5º Observação: melhora seguida de agravação. Nestes a
sos, geralmente ocorre um efeito contrário ou paliaa
Reação do Paciente Incurável: como o paciente
apresenta vo, e em poucos dias poderá haver um aumento
uma alteração energética severa, não há agravação, pois
enfermidade. Podemos ter prescrito um medicamento
94
95
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patoló gicas — Teoria e Prática

que trata de forma bloqueadora dos sintomas (enan-


12º Observação: os sintomas mam uma direção equivo-
tiopático), e o paciente ter melhorado pela atença.
1] É cada. Pode ocorrer uma evolução dos sintomas da
periferia para órgãos mai s profundos. Pode ser a
6º Observação: alívio demasiado curto dos sintomas. Pode-
LA * mosestar diante de um quadro agudo com alto grau
evolução natural de uma enfermidade no paciente
não afetado pela medicação; ou ocorrer o desloca-
de reação inflamatória; ou o medicamento e a potên-
mento do desequilíbrio aprofundando os sintomas
q cia não eram Simillimum. Existem obstáculos à cura
para órgãos mais vitais.
0 | que devem ser removidos (podemos pensar em utili-
zar de bioterápicos). Podemos estar diante de uma
As leis de cura de Hering citadas acima, diz respeito a
característica da enfermidade.
forma de evolução da cura, ou seja, a melhoria dos sintomas
dA ocorre de cima para baixo e, as enfermidades de dentro para
e: 7 Observação: total melhoria dos sintomas, mas sem parti-
cular alívio do doente. O paciente pode ser incurável; fora, € os órgãos mais Importantes são restabelecidos primei-
ad ro, posteriormente os menos importante, e por último a pele,
ou o medicamento ser um bom similar (ocorre desa-
o | parecimento dos sintomas e a ausência da sensação havendo dissipação dos sintomas na ordem em que foram
0|

subjetiva de bem estar geral).
afetados.

Segunda prescrição
8º Observação: comprovação ow reexperimentação dos me-
dicamentos prescritos. O paciente pode ser hipersens-
Conhecendo alguns parâme tros de análise para reali-
o sível, respondendo a todos os medicamentos.

4
zação do prognóstico clínico após a primeira prescrição, po-
demos ponderar sobre a segunda prescrição que, poderá ter
9º Observação: ação nos experimentadores sãos. Ocorre
algumas alternativas:
7, : aparecimento de sintomas do medicamento por pa-
o togenesia.
mudar a medicação
manter o medicamento, alterando a potência
10º Observação: aparecimento de novos sintomas. O medi-
| camento é Similar, podendo induzir a sintomas aces-
observar por mais tempo s em medicação
introduzir alguns bioterápicos quando for necessário
o sórios, que se misturam com os do paciente.
1] |
Independente da conduta da segunda prescrição, todo
11º Observação: reaparecimento de sintomas velhos. Este é
O)
este trabalho, desde a escolha da primeira até o prognóstico
um sinal certo que o medicamento penetrou profun-
clínico, merece atenção do homeopata e do paciente, assim
A damente na essência desta enfermidade, fazendo
como das pessoas que o acompanham, para que sempre haja
º,| com que o paciente evolua para cura. A volta dos
sintomas antigos devem ocorrer na ordem inversa de
um amplo esclarecimento do caso.

seu aparecimento. Esta observação está incluída nas


0! Leis de Hering com relação ao aparecimento das do-
E» enças e da cura do paciente.
0
96 97
ed
Manual de Homeopatia Veterinária

Referências bibliográficas

HAHNEMANN, S. Doctrina y Tratamiento Hlomeopático de


fe As . : A Il

HAHNEMANN, S. Etudes de Médecine Homeopathique. A CURA COM A HOMEOPATIA:


HAHNEMANN, S. Organon da ate de curar. 6º ed., Robe Os OBSTÁCULOS E OS LIMITES
Editorial, São Paulo, 2001.
KENT J.T Filosofia Homeopática. 2º ed., Rob itori
» Robe Editorial,
São Paulo, 1996.
“Introdução

O início da cura de um paciente é o restabelecimen-


to do Equilíbrio da Energia Vital, quando trata-
do através da Homeopatia.
Esta Energia, sendo a regente do corpo, irá promover O
restabelecimento de um bom estado de ânimo e da recompo-
sição da estrutura normal do corpo.
A melhora do estado de ânimo é caracterizada inicial-
mente, por um bem estar geral, com uma melhora dos sinto-
mas mentais.
A reparação física é um pouco mais demorada. E está
diretamente ligada às características do estado do paciente
(funcional, lesional leve, grave e incurável).
A Homeopatia cura de forma rápida e eficaz os quadros
agudos, que foram desenvolvidos sem muita alteração da mas-
sa corpórea. Porém, em casos crônicos, que levou muito tem-
po para ser desenvolvido, gera uma alteração mental e do
corpo com raízes mais profundas. Neste caso à Homeopatia é
tão lenta, quanto a instalação do processo. Podendo em alguns
casos ser irreversível a reconstituição do corpo.
Ed

Recuperação física
j
|
|
Existem muitos fatores que influenciam na saúde geral
do animal. O ambiente, as variações de clima, as radiações, a
alimentação e O stress, etc.

98 99
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

A cura mental ocorre através do contato do paciente O aspecto da inflamação e o tipo de resposta inflamatória
com a energia do medicamento homeopático.
está relacionado com o tipo de agente e a gravidade das lesões.
| Os processos de reparo físico estão ligados aos meca- Após ocorrer um ferimento ou uma infecção, Cecorrt
nismos de inflamação e de reparo celular e tecidual. É graças dos os primeiros trinta minutos, ocorre uma dilatação dos
o | a estes dois mecanismos que os indivíduos contêmas lesões
vasos locais, com a migração de neutrófilos e monócitos
ed ;

e cicatrizam os defeitos.
) : (glóbulos brancos). Com três ou quatro horas existe uma
A inflamação é umaação local às agressões dos tecidos
grande quantidade de células inflamatórias no local lesado.
que possuem vasos. Esta resposta inflamatória está intima-
o No terceiro dia ocorre o desenvolvimento do tecido ce gra-
mente ligada ao processo de reparo tecidual. A inflamação
LA nulação ao redor da região lesada, Este tecido de granu ação
tem a finalidade de isolar e destruir o agente agressor, e
tende a invadir o tecido alterado, tomando a região entre 7 a
LJ promover a cura € reconstituição dos tecidos lesados. O pro-
14 dias, cicatrizando o local.
dO cesso de reparo inicia durante a inflamação, e se completa
apenas se ocorrer eliminação e inativação da causa. Surge Reparo físico
o | aqui o conceito de obstáculos à cura, que tem um caracter
0 | muito amplo, que será descrito mais à frente. Se a causa
» A tentativa do organismo para curar as lesões ocorri-
persistir, o tecido sofrerá problemas de reconstituição.
das em uma doença inicia durante a inflamação, substituindo
Para que haja o reparo, a área lesada é substituída por
0| as células mortas por células sadias. Este reparo ocorre atra-
células normais do tecido, ou por um tecido de cicatrização,
vés de dois processos: a regeneração por tecido normal ou a
| ou mesmo a combinação destes dois processos. A inflamação
substituição por uma cicatriz. no |
| e o reparo podem ter caráter prejudicial à saúde, principal- A regeneração ocorre através da multiplicação de célu-
mente em indivíduos com desequilíbrio da Energia Vital. ,
0. las normais e restauração do tecido, com retorno às suas
funções. no . “
] o Inflamação
Quando ocorre a formação da cicatriz, esta não tem
õ. função como o órgão lesado, e deprime a capacidade funcio-
Todo tecido inflamado apresenta sinais externos carac-
terísticos: nal característica do mesmo.
Alguns órgãos porém, não têm capacidade de se rege-
- O calor nerar, como é o caso de células nervosas.
|
a - a vermelhidão Existem fatores que modificam a qualidade da respos- e
- O inchaço ta inflamatória reparadora, podendo acelerar ou retardar O à
o - a dor processo:
- ea perda da função.
ó| Influências sistêmicas | no
MM Estas manifestações são decorrentes das: - idade do indivíduo — o reparo é mais lento em indiví-
duos velhos. | no
OQ
Jo alterações do fluxo sangiiíneo e do calibre dos vasos
das alterações da permeabilidade dos vasos sangiiíneos
da exsudação de leucócitos (glóbulos brancos que mi-
- nutrição — deficiência de proteína
ção; vitamina C, zinco, etc.
prejudica a cicatriza

2» - distúrbios do sangue — hemorragias favorecem a con-


gram para os tecidos). taminação bacteriana
EQ 2
A
100 101
Manual de Homeopatia Veterinária
MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
mn
- diabetes — são mais susceptíveis a infec
ções e retar- .M
;
do do reparo A influência da Homeopatia sobre a cura
- corticóides — têm ação controversa sobre à
cicatri- x
zação O corpo de cada indivíduo tem seus mecanismos bem
e reparação das lesões. Mas o exercido q
de cura
crfeito destas
definidos funções, está diretamente ligado ao cotado o
Influências locais pn
- infecção — retarda a cicatrização etal do paciente. Neste ponto, a Homeopatia interfere, a-
das funções e das ao x
- suprimento sangiiíneo — favorece a cicatrização vorecendo O restabelecimento
A cura através da Homeopatia segue os ideais de o ir
- Corpos estranhos — impedem a cicatrização q
- à característica de regeneração do tecido lesado nemann, que deixa bem claro no parágrafo 2 do Organon da | o
arte de curar: R

À ) n
Regeneração “o mais alto ideal de uma cura é4, o: ao: x
- restabelecimento rápido, suave e duradouro da saúde: S
Existem três formas de regeneração dos tecidos lesa- - eliminação e destruição da enfermidade em toda à sua e
dos: a fisiológica, compensatória, e a patológica. |
As três extensão
formas de regeneração têm a finalidade de restituir - pelo cominho mais curto, mais seguro e menos danoso possivel
uma
determinada massa de tecido especializado. - apoiando-se em princípios claros e facilmente compreenst-
A regeneração fisiológica é conhecida como renovação veis”
celular que ocorre normalmente para renovação
dos tecidos
durante a vida de um indivíduo. É um processo de manut
en- A cura de um indivíduo é definida como o dem estar
ção dos órgãos. físico e mental. Ou seja, o paciente está curado auavés o
A regeneração compensatória aparece em órgãos restabelecimento de seu bom estado de ânimo e pela eeene
pares, onde uma das partes compensa o mal funcioname ração de seus tecidos lesados com retorno das funções.
n- vezes estes dois aspectos estão afetados de uma forma ão
to da outra, como ocorre entre os rins, as glândulas
adre- profunda, que ocorre um retardo da cura, ou então a incura
nais, etc.
A regeneração patológica é desenvolvida quando ocor- dade do paciente.
re perda repentina de tecido. As células restantes tend Em muitos pacientes a cura do estado mental ocorre
aumentar em tamanho e função para compensar o
em a bem mais rápido que o retorno da saúde física, pois a mate
lesado. Este tipo de regeneração dependerá:
tecido ria se refaz de forma mais lenta. Em casos extremos como
uma amputação de membro, por exemplo, nunca vei
generação do membro afetado e o estado de ânimo do p E
- da natureza e do tamanho da perda tecidual
ente fica extremamente abalado, fazendo com que a curaéc
da existência de células de reserva restabeleça em um outro padrão de vida, superando as lin
da sua velocidade e potencial de proliferação tações próprias. , o
das condições gerais de saúde do paciente (equilíbrio S Para verificarmos se O paciente está curadona ori
da Energia Vital) dade, o homeopata utiliza
hi o exame clínico
íni co: a
e labo rator
da nutrição do paciente quando necessário, que são os métodos tradicion ais clínic S
- e da eliminação dos obstáculos à cura. de análise das funções físicas. Mas também conta com
relato do paciente (Kent):
102
103 LM
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

“O paciente, que seja capaz de expressar sms sensações,


dirá que se sente restabelecido à medida que desaparecem os
0 sintomas, devendo experimentar uma melhora interna na me- centrífuga — há uma exteriorização dos sintomas
a dida em que desaparecem os sintomas, e isto ocorre quando a
os sintomas vão de dentro para fora
enfermidade foi verdadeiramente curada (sensação subjetiva

o de bem estar geral).
- caminham de cima para baixo
os sintomas desaparecem na ordem inversa em que
apareceram o
q A Homeopatia age nacura do estado mental e físico,
favorecendo o restabelecimento da cura. Os pacientes com - ocorre alívio primeiro dos órgãos mais importantes,
LA enfermidades agudas, se curam de forma mais rápida e efi- posteriormente a pele e as mucosas ao final.
- à medida que desaparecem os últimos sintomas apareci-
O) .
caz que os pacientes de enfermidades crônicas, ou incuráveis.
O) = Nem somente do estado físico se avalia a cura de um dos, reaparecem sintomas antigos.
a paciente. Porém é necessário conhecermos a evolução natu-
ral das doenças, para podermos avaliar se obtivemos a cura A sensação bem estar geral é a mais segura avaliação da
7 com a medicação homeopática, ou tivemos atuação apenas evolução para a cura, segundo Hahnemann. Kent afirmaain-
o| das vias naturais de cura.
Sabemos, por exemplo que, uma pneumonia pode ser
da que:

dE curada em 7 dias, quando acomete um paciente com resis- «sendo o interior do homem o que primeiramente se
ad
bd
tência física pouco abalada. Se esta pneumonia não se curar
antes deste prazo, e se não houver uma melhora do bem
desequilibra na doença, seja ele também o primeiro a ser
devolvido à ordem, vindo o exterior por último. O primeiro
estar geral, não existiu a cura pela homeopatia, e sim uma
no homem é a sua Vontade e o segundo seu Entendimento A
e E cura natural.
por último, o plano exterior desde seu centro até sua perife-
di Leis de cura ria, para seus órgãos, sum pele, cabelo, unhas, etc. Isto sendo
verdade, à cura deve caminhar do centro para a periferia, para
0 | Um organismo adoece seguindo alguns caminhos bem seus órgãos mais importantes aos menos importantes, da ca-
beça para as mãos e os pés... os sintomas que desaparecem
0| conhecidos. Estes caminhos foram determinados por He-
ring. A doença assume um caráter centrípeto, ou seja, se na ordem inversa de sen aparecimento são vemovidos perma-
º instala de forma cada vez mais profunda no indivíduo. A nentemente.... senão se vê os sintomas seguirem esta ordem,
cura é estabelecida no modo centrífugo, ou seja, ocorre de após a administração do remédio, sabe-se que pouco influi no
dentro para fora. curso que as coisas estão tomando >

a Doença A cura mental ocorre quando o animal apresenta pleni-


tude de agir da sua vontade e de seu entendimento. À cura
- centrípeta — há uma internalização dos sintomas física vem logo após a cura dos sintomas mentais, na ordem
bs
e !
- Os sintomas vão de fora para dentro inversa de aparecimento.
- caminham de baixo para cima Durante o processo de cura com O tratamento homeo-
) : encaminham o desequilíbrio de um órgão menos vital pático, é muito característico o retorno de sintomas antigos,
o|
pm *
para um órgão mais vital que devem desaparecer para queo paciente seja curado.
104 105
e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria

cânfora,
Os obstáculos à cura tóxicos e outras substâncias - desinfetantes,
mentol, pasta de dente, perfumes interferem na ação
Revisando os aspectos que permeiam a cura e a repa- do medicamento. ,
ração dos tecidos, encontramos fatores que podem retardar particularidade do paciente - focos de infecção, corpos
e impedir estes dois processos (idade, nutrição, doenças in- estranhos, obturações dentárias erradas, próteses,
tercorrentes, infecções, corpo estranho), e são chamados de o .
projéteis, etc.
obstáculos à cura. aspectos psíquicos € sociais - ambientes tensos, estresse,
Quando temos um ferimento na pele, ocorre a destrui- uso de drogas, etc. o
ção da integridade deste tecido de proteção e revestimento condições ambientais e cotidianas - hábitos ruins, umi-
do corpo. Soma-se a este fator a presença de sujeira, a infla- dade excessiva, falta de ventilação, falta de higiene,
mação e a contaminação secundária bacteriana. Caso nosso esgotamento físico.
organismo esteja debilitado, com desequilíbrio da nossa
descumprimento das indicações - forma de tomar O ne
Energia Vital, o processo de cicatrização ficará comprometi- dicamento, falta de regime específico, . mistura de
do e retardado. Mas, somente o fato de não lavarmos à medicação, etc. , |
sujeira, ou não limparmos todos os dias o ferimento, a sujei- hi-
fita de veação - casos de desidratação necessitam de
ra € as secreções da ferida já são obstáculos à cura. nto home opát ico.
dratação juntamente com o atendime
Este exemplo é válido para todo o processo de cura,
alimentação - correção e adequação segundo a idade, a
tanto físico, quanto mental. Se não removermos a causa de
doença, e o indivíduo.
nosso sofrimento, este passará a ser um obstáculo à cura.
Obstáculos materiais são eliminados por técnicas sim- Os limites da Homeopatia
ples e outras complexas (lavagem de ferimentos, remoção
de corpos estranhos, correção alimentar, reformas de ambi-
Limites por causas externas
entes, redução de vícios, etc.).
Alguns microorganismos e substâncias tornam-se obs- O principal limite da Homeopatia, é a falta de infor
táculos à cura. mação da população com relação aos bendficios,que
terapêutica pode proporcionar e sua forma de tra lho. n
Quando se define este tipo de obstáculo, podemos
atuar homeopaticamente, dessensibilizando o paciente com No que diz respeito aos tratamentos bomeopíticos,
medicamento manipulado com o próprio obstáculo, criando limites são aqueles em que não podemos atuar com a Ho
uma resistência inespecífica. Mas durante o tratamento o meopatia pura e simplesmente. São os casos de emergência,
paciente deve tentar se afastar deste fator. onde a vida do paciente está em jogo, havendo apenas minu
No que diz respeito ao tratamento em si, podemos le- tos ou horas para uma atuação medicamentosa.
vantar algumas causas, ou melhor, obstáculos à.cura e à evo- Paradas cardíacas, choques, queimaduras, hemorra-
lução positiva do caso. Estes estão listados a seguir: gias traumáticas, afogamentos, etc., são momentos em que
se
existem ações mecânicas e terapêuticas de emergência a
o medicamento - deve ser elaborado corretamente, sem ,
contaminantes. A abnemana, nos fala sobre os limites da Homeopatia
a potência incorreta - causa uma reação fugaz no parágrafo 67 do Organon:
107
106
Manual de Homeopatia Veterinária

“Só nos casos de maior


“Ces :
urgênc
Es
ia, em que perigo de vida e
morte wminente não dão tempo para x ação de um medic
amento
homeopático, -em acidentes vrepentinos com indivíduos até então
, sãos.
o | “

Referências bibliográficas
4 AS EPIDEMIAS E OS SURTOS
CALICH, VL. & COPPI VAZ, CA. Imunologiaa B Bási . Ed.
dA 1988. gia Básica. TRATADOS PELA HOMEOPATIA
Artes Médicas, São Paulo,CR
0 | Rá e
NASSIE M.R.G. Compêndio de Homeopatia.

.| São Paulo, 1995. opatia. Robe Editorial,


Introdução
PEREZ-TAMAIO, R. Introducción a la patologia — Mecan
is-
mos de la enfermidad. 2º ed, Interamericana, 1987. ahnemann após ter formulado a teoria da Homeo-
nd PISANL, E Mudança de Hábito Alimentar, Robe Editorial,
1996.
patia teve oportunidade de prescrever a medica-
do ROBBINS, S.L,, COTRAN, R.S. & KUMAR, V Patolo
gia
ão em dois surtos de cólera ocorridos na Europa.
Quando tratamos uma população em surto ou epide-
õ. estrutural e funcional. 3º ed., GB, Rio de Janeiro, 1986.
mia, englobamos as pessoas afetadas em uma única imagem,
o tratando todos como um indivíduo, com vários tipos de sinto-
ó mas. Desta forma Hahnemann define o estudo e a medicação
1] das epidemias como gênio epidêmico e gênio medicamentoso,
respectivamente.
do
Gênio epidêmico e gênio medicamentoso

Gênio epidémico é o estudo dos sintomas gerais de um


do surto infeccioso em uma populaç ão. Utilizamos a somatória
MZ. destes sintomas para encontrar um medicamento homeopático
9] que trata Os animais daquela epidemia.
Epidemia é a manifestação de vários casos clínicos de
õ. uma doença que, excede a incidêrncia normal de doentes pre-
LA vista em uma região (dengue, cólera, etc.). Os surtos são
geralmente emergências clínicas, qtse acometem grande número
pa de animais, em uma área (exemplo: diarréia causada por ali-
mento contaminado).
Nas enfermidades epidêmic às encontramos muitos indi-
0] víduos doentes simultaneamente com manifestações seme-
lhantes e provocadas pela mesma causa, sendo geralmente

Og 108 109
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

uma causa contagiosa. Ocorrem também as epidemias por Z

desconhecido;.... todas as epidemias tém um cariter úmIco..... Ê


. . Z / Ê

agentes especiais (bem conhecidos de outros surtos), que


sempre reaparecem com igual quadro sintomático e dão imu- necessário excetuar as epidemias cujo agente infeccioso e conta
gioso sempre permanece idêntico, como à varíola, sarampo etc.
. . ,

nidade definitiva ou não aos indivíduos acometidos.


O gênio epidêmico pode ser utilizado quando um home- O medicamento ideal para uma epidemia será aquele já
opata está atendendo uma população ou quando atende ape-
experimentado e que contenha os sintomas mais característi-
nas um indivíduo que tenha sintomas da doença do surto. O o
cos e evidentes deste surto epidêmico.
homeopata realiza um estudo prévio dos sintomas de outros Noparágrafo 102 Hahnemann nos lembraque o gênio
pacientes, e compara com os sintomas do paciente em ques-
epidêmico não pode ser observado em um só animal.
tão.
A finalidade deste estudo de sintomas é encontrar o «É necessário fazer uma análise com todos os sintomas
medicamento homeopaticamente correto para indicar aos dos enfermos afetados. Devemos realizar anotações cuidadosas
pacientes nestas emergências clínicas. Este medicamento é de casos epidêmicos anteriores causados por aquele agente.
chamado génio medicamentoso. Estas anotações serão aperfeiçoadas paulatinamente, observan-
Em casos de surto, quando atendemos apenas um indi- do-se como os sintomas se repetem, fazendo comque à lista vá
víduo, o medicamento mais indicado será o Simillimum, o se tornando sigmificativa e com mis particularidades. O médi-
qual fará com que o paciente aumente suas reações contra a co que, nos primeiros casos, já tenha podido escolher um
doença. Porém, estas emergências exigem uma medicação medicamento que se aproxime do específico homeopático, po-
homeopática de urgência e de prevenção, então partimos devá, nos casos subsegilentes, verificar à segurança do remédio
para o medicamento do gênio epidêmico. escolhido ou então, descobrir o mais apropriado.
Estas duas palavras surgiram do latim e significam:
Quando estivermos diante de um quadro agudo envol-
Gênio: (latim - genin) - espírito benéfico ou maléfico. vido com um agente patogênico, devemos entender que este
Epidêmico: (grego - epidemos) significa prevalecente, comum. agente somente afeta os indivíduos susceptíveis, com à Ener-
gia Vital desequilibrada. O grau de manifestação € agravidade
Técnica de obtenção do gênio medicamentoso das lesões orgânicas causadas pelo agente dependerá tanto do
agente quanto da resistência do paciente.
Para buscar o medicamento do gênio epidêmico, ou Notratamento de um paciente acometido por uma do-
gênio medicamentoso, devemos levar em consideração: as ença de surto epidêmico, devemos primeiramente analisar de
bases da Homeopatia; as características da doença; e da en- forma individual, para posteriormente analisar a doença agu-
fermidade crônica predominante. da dentro da coletividade, buscando sempre um medicamen-
to único. o e
Hahnemann nos diz no parágrafo 100 do Organon A medicação do paciente de uma epidemia será feita
que: com:
CA maneira de se estudar e de tratar as enfermidades epi- Medicamento Único Simillimum
démicas será sempre a mesmas. ...o clínico deve ver à imagem ou
característica de cada enfermidade reinante, como algo novo e Medicamento do quadro epidêmico e posteriormente O Similimum.

110
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

O Homeopata terá o estudo do gênio epidêmico


de os descritos no medicamento indicado para a enfer-
uma doença nas mãos e o medicamento (ou os medi
camen- a de aguda. Na prática, os sintomas crônicos ficam sus-
0 | tos encontrados). Quando a doença ocorre novamente,
ele irá
somar Os sintomas do novo surto, e encontrará qual o medic ERSOS transitoriamente. Hierarquizar, ou seja, car uma
E
mento indicado. Atendendo um paciente com aquel
a- ontuação com relação a sua importância dentro as
a doença, mas habituais da Homeopatia (sintomas mentais, Pa
O homeopata compara os sintomas do paciente com o estud
o meito lugar, seguidos de sintomas gerais € cais ra S,
o | do gênio epidêmico, e indica o medicamento mais adequ
ado. eculiares e característicos com sensações). Aplicar a
Saindo da crise aguda, o paciente será avaliado na
o | para ser medicado com o Simillimum e atingir a cura
totalidade semelhança e indicar o medicamento.
q total.
Este medicamento do gênio epidêmico pode ser prescr Características da prescrição
ito
O) para todos os indivíduos que se encontram nas áreas com
FISCO
” de contaminação, e que ainda não tiveram sintomas. Desta “Quando houver dúvidas entre os medicamentos, oprar
for-
ma ele age preventivamente. Medicando todas as pesso por aquele que possua em sua patogenesia e ação farmaço o
as en-
volvidas devemos observar redução no número de indivíduos gica, uma ação fisiológica semelhante ao processo pa teico
A que ficam doentes, redução na gravidade dos sintomas nos
indj- em estudo. Não devemos administrar mais de um me
o|
o
víduos contaminados, e redução do número de mortes. Z.
Uma doença com características próprias e conhecidas, ando estamos diante de uma doença conhecida, “e
pode em dois surtos diferentes apresentar medicame
ntos de vemos dar o bioterápico correspondente, ou bioterápico da
q gênio medicamentoso iguais. Desta forma, já temo
s uma idade crônica em atividade.
q medicação no início de um novo surto. eofermidades agudas respondem rápida e vora
é Como a sintomatologia específica de uma doença epi- velmente às potências baixas (6, 12, 24 € 30 CH) dando a
dêmica, praticamente não se altera de um surto para outro 10 glóbulos de uma ou mais horas de intervalo. mico d
o Há necessidade do clínico ser muito detalhista nas modal O medicamento homeopático tem poder dinâmico de
o| ções sintomáticas, para não cair no erro de prescrever
medicamento pouco indicado, que terá ação paliativa.
iza-
um estimular a cura. Passada a doença, poderão ficar os sinto-
mas de segiielas. Neste momento devemos medicar com o
Simillimum, que será o único capaz de impedir os retorno
o Busca de sintomas
q ces "Geralmente temos um estudo anterior da doença epi-
1] É muito importante o diagnóstico da doença aguda, dêmica realizado. Isto poderá auxiliar quando estamos
para que possamos dar um prognóstico e orientar as medi- diante de um paciente, ou de um grupo a ser tratado, sem-
o das de tratamento, controle e prevenção da epidemia. pre tendo o cuidado de buscar O medicamento da irae o
q Devemos ainda buscar as causas que desencadearam o gênio epidêmico que mais se adapta ao caso em questão.
q processo. Como exemplo podemos encontrar: frio, calor, Este estudo irá apresentar uma lista de aproximadamente à
umidade, ventos, chuvas, tempestades, etc. Devemos tomar a 5 medicamentos que abrangem a totalidade dos sino
4 Os sintomas novos, e os sintomas crônicos modificados, mas, mas apenas um medicamento será O indicado no surto
é exacerbados ou diminuídos. Os sintomas devem ser modali-
A asavaliações da evolução do caso devem ser realizadas à
1) - zados. Não devemos incluir os sintomas crônic
os que se
mantenham inalterados, salvo quando estes sintomas coincidam cada 24 horas, devido a gravidade do caso.
q é

0 112 113
,
Manual de Homeopatia Veterinária
a
mais indi
A melhor prevenÀ ção e o tratamento mais H
eli dos indicado são n
realiza com O medicamento homeopático Simillimmum. a
o”
Referências bibliográficas
o
, , de
SENENSON, A.S. 8& CHIN,J. El control de las enfermidades
ansmsibles en el hombre- Organização Mundial de la Sa- o QUE E ISOPATIA E BIOTERAPICOS, n
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pn
n
BIGATAGA, EX. Enfermidades Agudas Febriles su tratamento
homeopatico. Ediciones 'Marecel, Buenos Aires. 1978 K
S. Organon da o
Paulo,N,
SãoEMAN
HAHN Dor gêmon arte de curar. Robe Editorial, Introdução 0

ahnemann chamava de Isopatia, o método de tra Mm


NAGaIe M.R.G. Compêndio de Homeopatia. Robe Editorial a
? tamento através dos iguais, a qual ele era contrá-
ão Paulo, 1995.
, “M
. ro quanto ão sem H8
nos” E Manual de Controle Higiênico Sanitário em Kopatia - Igual cura igual o
ntos. Livraria Varela, São Paulo, 1995. ,
im
O medicamento de escolha na isopatia, está relacionado dr”
e
com a causa da patologia, e não com as características individuais
de: am
do paciente. Como exemplo podemos citar a prescrição
e
in
Apis mellifica para tratar picada de abelha
li
(medicamento elaborado com veneno de abelha) E,
mr
Quando utilizamos O medicamento Apis mellifica para
ln
tratar picada de abelha, estamos utilizando o método da Iso-
o
patia, sendo que o medicamento passa a ser considerado um
bioterápico. , Mt
x
º 7
Plumbum usado em intoxicações por tinta de jornal
x
(medicamento elaborado com chumbo)
di
Sua indicação para a intoxicação por chumbo, ocorre
in
em casos que tenham tido contáto com as moléculas de chum-
Ea
bo encontradas em tintas, jornais, etc., causando intoxicações
o
nos animais. | A.
114 115 à Ir
ú
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patol ógicas - Teoria e Prática

Medicamento isoterápico ou biot


erápico Finalidade da Isopatia
Hoje o uso da Iso patia é mais amplo do que
de Hahnemann, e vem sendo utilizad
no
tempo A base para o uso dos isoterápicos é eliminar os sinto-
a com fregiiência por s causados pelos agentes e alergênios. Com isso, ocorre
alguns homeopatas. A Isopatia assim com
o a Homeopatia um limpeza dos sintomas secundár
aa ios aos agentes, restando
util
iza medicamentos dinamizados e diluídos Vo
. Na Isopatia eles apenas os sintomas
Í c aracterísticos do paciente. Muitos destes
são denominados de isoterápicos. Este
s medicamentos tam- ciente dese quilibrado, tor
bém estão denominados como bioterá agentes presentes no pa
, nam-se obs-
: ili

picos. Podemos separar


i

táculos à cura. O medicamentod


eve ser utilizado até que se
estes isoterápicos em dois grupos:
constate a eliminação laboratorial do agente em questão, ou
do processo alérgico. o
Auto-isoterápicos: são preparados a partir
das excreções e Geralmente após a indicaçã » dos isoterápicos, a análise
secr eções obtidas do próprio paciente (san
escamas de pele, cálculo renal, fezes,
gue, urina, dos sintomas do paciente torna- se mais clara, facilitando a
secreção nasal, ã da evolução
procura do Simillimum e a observação ã de cur a.
secreção vaginal, etc.) s são tão bem estudados,
Alguns destes bioterápico
Hetero-isoterápicos: são todos os medicame que os sintomas induzidos por €les, foram catalogados em
ntos elabo-
rados com substâncias que produzem alerg Matérias Médicas. Nestes casoss, Os medicamentos estão
como pelos, medicamentos, alimentos
ias, tais sendo indicados como Homeop atia, baseados na Leis de
(leite, coran- Semelhança.
tes), poeira, etc.
O ideal do tratamento homeopático é sempre a busca
A produção dos Bioterápicos (antigo Nosódio) do medicamento Simillimum. Es te é o melhor medicamen-
atual legislação francesa. São medicamentos
, segue a to para um tratamento complete , desde que eliminemos os
elaborados a par- obstáculos à cura em todos os p acientes. E como dissemos
tir de cultura de bactérias, fungos, vírus, secr
eções e excreções acima, usamos Os isoterápicos em alguns casos, porque
patológicas, ácaros, vermes, etc., de origem ndivi-
animal ou vegetal. acreditamos que os agentes causam as pato ogiie em indirê
Estes bioterápicos encontram-se divididos
em grupos: Éti
ilíbri energético,
j em desequilíbrio
duos já passa ndo a ser
obstáculos à cura.
Bioterúpicos “Codex”: são SOros, vacinas, toxin
as, etc.
Bioterúpicos Simples: são elaborados a parti
r de culturas
bacterianas puras.
Bioterápicos Complexos: são elaborados a
partir de subs-
. tâncias não bem definidas e não puras (Prorinum,
Me-
dorrbinum, Luesinum, Morbillinum, Pert
ussinum,
Pyrogenium).

Osisoterápicos originários de agentes vivos, deve


m ser
preparados na potência acima de 12CH,na qual
não encontra-
mos mais agente algum.
é

116
117
Manual de Homeopatia Veterinária

Referências bibliográficas

BEARZI, G.; BELLA, S.; CAMARGO, L.A.B., GARCIA,


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118
Indicações Clínicas Gerais
Nilo Cairo
MOLÉSTIAS GERAIS

A - Moléstias infecciosas
Peste das aves

S ob esta denominação, reuniremos praticamente a


châmada cólera das galinhas, o tifo das aves ou
ciamolofia e a moléstia conhecida por peste aviário, que clinica-
mente constituem uma só moléstia.
Caracteriza-se este mal, que é quase sempre epizoóti-
co, por tristeza, sonolência, penas eriçadas, azas pendentes,
pescoço encolhido, torpor acentuado, crista mole e azulada,
andar titubeante, pernas fracas ou paralísia e morte mais ou
menos rápida dentro de uma hora a 5 ou 7 dias. Em certas
formas, não há diarréia; certas outras, caracterizam-se por
uma diarréia mais ou menos abundante, espumosa, fétida,
com exsudatos esbranquiçados (cólera de galinhas).
Há casos subagudos e outros até crônicos, que curam
espontaneamente.
O melhor tratamento é alternar Veratrum album com
Arsenicum album, cada meia hora ou mesmo 20 minutos,
nos casos muito agudos, ou cada hora ou 2 horas e mesmo
sr mais espaçadamente nos casos subagudos. BOOCOCK,
entretanto, aconselha Arsenicum iodatum, e MARTELET
Arsenicum alb. e Mercurius solubilis alternados um dia um,
outro dia outro.
Como preventivo, ponha-se na água do bebedouro Cu-
prum metalicum ou Veratrum alb.

123
Mar ual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

Espirilose aviária
Boubas

Moléstia epizod tica das aves domésticas, caracterizada (Varíola das galinhas, epitelioma contagioso)| as
por tristeza, inchação da cabeça e das pernas, penas arrep É uma moléstia contagiosa, que ataca de pre erênciaas
ia-
das e cianose (crista azul), que pende e se enrola. gansos cara
alinhas, mas aparece também nos pombos e
Alternem-se Belladona e Spongia, uma dose cada
hora “sa-se pOr febre, tristeza e inapetência, acompanhada
ou 2 horas, conform ea gravidade do mal.
Arsenicum alb, rã qe equenas pústulas localizadas sobretudo na cabeça,
as
também pode ser útil. O ão bico, das pálpebras e das narinas. Estas pústul
ma vez
ão duras, resistentes, rugosas e escuras, deixando vesu
irm
Difteria das aves!? descascadas, pequenas úlceras fungosas; Po em sobre
vem r D am nte,
qualquer parte do corpo. Há casos que evo
Esta epizootia t anto ataca as aves de galinheiro como sobretudo nos frangos novos; outros, especiaimen
exausta
adultas, > são lentos e curam por si. À ave morre por
o, po F. ÃO

os pombos. Caracteriz a-se portristeza, fraqueza, inapetênci


a, ou caquexia. o o
respiração sibilante, deglutição difícil e secreção de
falsas o remédio principal desta moléstia é Thuya, dada em
membranas brancas n a mucosa bucal inflamada: essa infla-
mação pode estender-se às fossas nasais, aos olhos, ao esôfa água de bebedouro, ou então uma dose cada 3 horas.
-
go e intestinos, prody zindo, neste último caso, diarré
ia. Há pneumo-enterite infecciosa do porco
casos em que a moléstia se manifesta pelo que se cham
a
coriza diftérica, com corrimento nasal, respiração
estertoro- (Peste dos porcos, peste suína, cólera dos porcos, ba-
sa, espuma na boca e 1 im mau cheiro insuportável ARO) |
exalado de
todo o corpo, sobretu ido na parte interior das asas,
onde a iodeto) a moléstia contagiosa e epizoótica mais importanre
ave esconde a cabeça a o dormir. A morte sobrevém
em 5 a 8 dos suínos.) Caracteriza-se por uma dupla infecção dosPu
dias; mas há casos ber ignos, em que a ave dura cerca
de um mões e dos intestinos; mas, em regra, apresenta duas om >
mês e cura por si. conforme são mais acentuados os sintomaspulmonares ouo
Há dois remédi Os principais para esta moléstia, que intestinos. Ataca mais especialmente os leitões de : É m es
também podem serv ir de preventivos, e são: Mercu
riws Na forma pulmonar (batedeira) predominam te nepos
cyanatus e Tarantula cê sbensis. Podem ser dados de
per se ou se, falta de ar com batida dos flancos (donde o nome de
alternadamente cada ho ra. Entretanto, Spongia é tamb ira),
deira), À
inapetê jo de estar sempre escond
ncia, sede, desejo
ênci con ido
dinas
ém mui- é a
to gabada como curai ivo e preventivo desta molés
tia. Em palhas e por fim diarréia. Algumas vezes, ulceraç
casos benignos, Mercy tus todatus ruber pode curar;
contra a Na forma intestinal (cólera dos porcos), sobrevém,
simples coriza, diftéric », O uso de Kali bichromicum está
indi- como sintoma principal, a diarréia, que é fétida e às vezes
cado, mas BOERICKE aconselha Spongia. Echinacea e
Lache-
sts podem ainda serem úteis nesta moléstia.
frus filtrável , o o
po m por r êni co um virus
agente patogêni
a pe
5) Loralento usar uma cuti-vacina liquida contra a varíola aviária, fabricad .
ital Brasil.
publicad o na Revista do Depart. Nac. de Produçã o
(1) É usado também ao lado da medicação Homeop (O)Háum Gtimo trabalho
ática, como preventivo e animal, Anno Ill, 1936. |
inativo o soro anti-diférico aviári o.
(5) É provocada por um vírus filtrável,
?

124 125
Manual de Homeopatia Veterinária
MHVY -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

estriada de sangu e; há febre, sede


viva, tosse, um pouco de. .
falta de ar, esgotamento geral e morte. dematosa da garganta, respiração acelerada e arquejante e
Num..e noutro caso, aparecem pelo cor FI erupção de manchinhas vermelhas pelo corpo.
po manchinhas
vermelhas, sobretudo no ventre e lad
o interno das coxas; há a chas são idênticas às da pneumo-enterite: são
prostração e mesmo paralisia ou fra
queza das patas traseiras. e ilhas cujo tamanho varia desde o de uma picada de
Nos casos muito agudos, o animal mor É o de uma lentilha, dando o seu conjunto alguma
re em 2 ou 3
dias; em casos menos raves, pode dur
ar até 30 dias; e casos an a com as salpicadelas que com a brocha fazem os
crônicos há, que duram meses. semel os s sucalcos dos edifícios quando pretendem fazer
Na forma pulmonar, Bryonia ou Aco
nitum alternado
tação sde edra. A forma aguda caracteriza-se por triste-
com Phosphorus podem jugular a molést
ia. Na forma intesti- ICO a etite manchinhas pelo ventre, tosse, falta de ar
nal,estão indicados Veratyum album e Arseni
cum alb. Alterna-
o Aatimento nos flancos, prisão de ventre; depois esta se
dos, ou então Arsenicum alb. e Mer
curius sol., se houver ansforma em diarréia esverdeada, Ê Vodo comsangue,so
sangue nas dejeções. ém À ão da garganta, que
Se estes remédios falharem, alternem-se e ioé ao abdômen,corrimento Amareio espesso
Aysenicum alh,
Phosphorus. pelo nariz, a respiração torna-se sibilante, má pros ra 2Pro
As doses devem ser dadas cada meia gressiva e finalmente morte entre 3 e 1 jas.N forma
hora nos casos
muito agudos e cada hora nos casos ordi crônica, que é rara, Os doentes tossem, tm oaperteP cer
nários. À noite, deve-
se pôr o remédio na água do bebedouro.t9 tido, corrimento pelo nariz, manchin as ate vas podem
crostas pelo corpo, emagrecem progressivamente,
Pneumonia contagiosa do porc taneamente.
curar Osratamento desta a
o molésti é igual ao da forma pulmo

(Pasteurelose ou septicemia do porco, bate


deira)? nar da pneumo-enterite. o principaisEbospboruss luas
Esta moléstia muito virulenta, confunde-se, ; ja em alternaçã : alg
em seus sin-
tomas, com a forma pulmonar da pneumo-i
nterite e, porque o Teres usRUSH- Aconizim e Phosphorus são suficientes
animal doente bate muito os flancos, pela
falta de ar, como no para curar. Sobrevindo a diarréia, alterne-se Prop orus com
caso dessa moléstia, o vulgo lhe dá também Arsenicum. As doses devem ser dadas cada meia hora O
o nome de bate-
deira e não distingue uma da outra. 3 horas, conforme a gravidade do mal.
Ataca-se tanto osleitões de 2 meses como
os de 6 e os
animais adultos. Mal roxo
Apresenta-se sob três formas principais. A form
cemia ou fulminante, que, sem localiza
a septi- te vermelha dos porcos) | ,
ção pulmonar, mata Ea moléstia, própria cos porcos, é contagiosaéae
em 12 a 24 horas, caracteriza-se por febre
, inapetência abso- iza- uma erupção febril de man
luta, sede, sonolência, grande depressão
das forças, inchação (ão inflamadas), semelhantes às da pneumo-enterite ca
-— pneumonia contagiosa, que aparecem no segundo ou tere Ho
(6) Ao lado da medicação Ho meopá
tica é aconselhável aplicar os soros contra dia de moléstia e aos poucos vão ficando roxas, até qu o
a
batedeira e pneumonia sui na associados.
Podem os soros ser usados como preven- mam a cor azul; há febre alta, inapetência, tristeza, prostração,
tivos também.
(7) A nota anterior é indicada também | pálpebras inchadas, vômitos e por fim diatróiaconeinis pare
no caso presente.
plegia, resfriamento geral e morte de 12 a .
126
127
M nua! de Homeopatia Veterinária MHv - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

mais os porcos adultos do que os leitões. Há casos benignos


-«com respiração
pela boca, Scilla está indicada. Sulphur pode
que curam em 8 ou 12 dias; nestes casos, comuns nos leitões, ser dado, logo que os sintomas agudos amainem. Favendo
a moléstia caracteriza-se apenas pela febre intensa, tristeza, lito fétido, sintoma quase sempre de gangrena pulmonar,
inapetência e manchinhas roxas inflamadas, sintomasestes que
ileerne-se Arsenicum e Carbo vegetabilis?.
desaparecem aos poucos.
Arsenicum albym — diz MARTELET - e unicamente
Tifo
Avsenicum album, quer como curativo, quer como preservati-
vo, é muito eficaz nesta grave moléstia. De 8 para 12 doses, Esta moléstia que é contagiosa, ataca tanto O cavao
a a
administradas de quarto em quarto de hora, bastam para curar (febre rifóide om pasteurelose do cavalo), O boi, carneiros e
Ps
radicalmente o animal. (peste bovina ou tifo contagioso), como OS cães €OS gatos (
(fo
Arsenicum e Belladona — diz por seu lado o Dr. RUSH - ção e moléstia dos cáezinhos € gatinhos) e também o porco
são os melhores remédios; com eles tive ocasião de tratar do porco). Apresenta assim numerosas formas, que to a en ç:
vários casos com o maior sucesso. tanto, podem ser agrupadas clinicamente sob a síndrom
fóide. .
Bronco-pneumonia infecciosa ndo o cavalo, a moléstia começa por tristeza, prostração,
rigidez geral, pêlo arrepiado, inapetência, (bosta) dura coberta
(Pneumo-enterite dos bezerros, pasteurelose dos bovíde- de muco, febre alta, sede; depois emagrecimento progressivo,
os, pleuro-pneumonia do boi, pneumonia infecciosa dos cordei- batimentos cardíacos violentos e tumultuosos, olhos injetados,
ros).É uma mol Éstia contagiosa, que ataca tanto os inchados e por vezes chorosos, boca seca € vermelha, gengivas
bovinos adultos, cor no os bezerros e os cordeiros; caracte- violáceas, urinas raras; enfim, sobrevêm complicações, ora
riza-se por tristeza, inapetência, pêlo arrepiado, febre ele- para o lado do aparelho respiratório (com tosse, pneumonia
vada nos animais a tultos e moderada nos animais novos, opressão, mucosidades nas narinas € dispnéia), ora para O o
tosse quintosa nos cordeiros e bois adultos, e catarral e do aparelho digestivo (com cólicas, diarréia férida, mau háh
rouca nos bezerros, emagrecimento, falta de ar, hálito féti- to); ora para o lado do coração (com colapso cardíaco), ora
do, corrimento nas al muco-purulento, e, nos bezerros, para o lado do cérebro (com congestão cerebral e paralisias), €
complicação de diar réia fétida desde o começo da molés- o animal sucumbe na maior prostração, com sobressaltos ten-
tia. Os bois adultos duram de 3 a 4 semanas e os bezerros
dinosos e movimentos convulsivos, ao cabo de 15 dias de
e os cordeiros 5 a é dias. Em geral, há sempre complica-
moléstia. Não havendo complicações localizadas, a convales-
ção de pleuris ou dé * pericardite.
cença começa ao cabo de 8 ou 10 dias.
Nestas condiçõ es, os melhores remédios desta moléstia A peste bovina (peste variolosa, rindenpest) ou tifo contagio-
são Bryonia e Arseni cum alternados cada hora, que corres-
so, própria dos bois, carneiros e cabras, € mais violenta e mas
pondem tanto à diar réia nos bezerros como à complicação rápida; caracteriza-se sobretudo pelo odor férido extremo ce
pleurítica e às lesõe s bronco-pulmonares. Se, entretanto,
todas as secreções e excreções e pelas inflamações supura as e
houver muita falta de ar, pode-se alternar Phosphorus com
várias partes do corpo. Além dos sintomas tíficos já descritos,
Antimonium tartaricum; e, havendo entupimento do nariz,

se quiser, à
(9) Como preventivo a Vacina contra as pasteureloses e associar.
(8) Têm por agente patogênico a Pasteurela boilingeri. medicação Homeopática como curativo o soro contra as pasteurel oses.
$

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Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

esta forma de moléstia apresenta febre intensa, lágri a Arsenicum. e insistir com pertinácia. Nos tempos de
mas pu-
rulentas, feridas na boca, hálito e baba fétid
os, corrimento a será Ótimo preservativo Arsenicum uma dose de
nasal purulento e de mau cheiro, diarréia intensa,
contínua e Dá, P dias”. |
de um fedor extremo, por vezes sanguinolenta, sede oaedham no começo a alternação de Aconi-
conside-
rável, 'emagrecimento muito rápido, cheiro cadav
érico exala- m e Nau vomica, e quando a respiração torna-se muito
do por todo o corpo e morte dentro de 4 a 7 dias. Às ja ida e há sintomas pútridos, Ammontum canstium.
vezes,
aparece uma erupção pustulosa (peste variolosa) pelo iénca SCHAEFER, ROSENBERG,entretanto, e outros au-
corpo,
Entre os ovinos e caprinos, os sintomas são mais
atenua. dos tores contam, no começo, mais com Prponia, só emprega
e a cura espontânea é a regra geral. e
do Arsenicum, quando os sintomas púericos 5e ve
No porco, ataca sobretudo os leitões da 4º à ax
82 semana Outros medicamentos, porém, podem ser in ieadosP
depois do nascimento, e caracteriza-se por emag
recimento os alternar com Bryonia ou com Arsenicum. mo o
progressivo, dorso alto e convexo, ventre sumido,
cólicas e casos de complicações bronquiais, está indicado o qua
diarréia contínua; às vezes, complica-se com pneumoni
a e o us (nos cães, Antimontum tartaricum); em casode da
mal se assemelha muito à pneumonia-enterite, pois
vem tam- fétida, Arnica ou Baptista; emcaso de congeião dem Ta
bém acompanhado de manchinhas roxas pelo
ventre, como Belladona; caso de hemorragias, Ipeca ou Phospho e
mordeduras de pulgas.
dum: em caso de retenção de urinas, Hyosciamuscus a
Nos cães e gatos, sobretudo novos, costuma à ca; muita baba, Helleborus; grande prostração, naou
vezes
aparecer uma erupção cutânea vesiculosa (forma cutó Muriatic acidum (que podem também ser alterna Os);
nea ou
eruptiva) com inflamação dos olhos, ou, mais freqiiente
mente, muito avançados, Natrum musriaticum ou então Arenicam
sinais de coriza e bronquite, com espirros, tosse
, dispnéia e e Lachesis alternados. Se a febre for muito cevada. is
catarro pelo nariz, estriado de sangue, falta de
ar, e ainda Veratrum vivide. Na rinderpest do boi, MOORE gaba e
mesmo pneumonia (forma respiratória), ou ainda vômi
tos, que lladona e Phosphorus alternados. As doses devem ser pe
podem ser sanguinolentos nos cães adultos, feridas na boca cadas de uma hora, até que as melhoras se pronunciem. Na
e
diarréias ou desinteria, e às vezes icterícia (forma diges
tiva), ou convalescença, China e Sulphur alternados cada dia, com-
enfim convulsões e paralisias (forma nervosa). Nos pletarão o tratamento.8º
cães adul-
tos, a moléstia toma, por vezes, um caráter supe
r-agudo e o
animal sucumbe em 2 ou 3 dias: a forma digestiva é a
mais Pleuro-pneumonia infecciosa do cavalo
frequente, mas não há diarréia.
“Com esses dados — diz MARTELET - a medicina de Esta moléstia, que sempre é acompanhada de sinto-
HAHNEMANN estava certa de curar, e efetivamen
te, com mas tíficos (e por isso alguns a chamam pleuro-pneumonia
dois únicos medicamentos, e principalmente com um
deles, tifóide), é considerada por alguns autores como uma Eme
sempre, sempre temos curado o tifo: Arsenicum album repe- forma do tifo com acentuada localização sobre os pu des e
tido de hora em hora ou até de 10 em 10 minutos,
segundo a pleura. Os seus sintomas gerais são, pois muitosemelhan-
a gravidade do caso, tal é o meio que empregamos, e
o tes aos do tifo do cavalo acima descrito. À princípio a tosse €
alternamos com Mercurius solwbilis uma dose de
vez em
quando, talvez uma ou duas pordia. Se a diarréia persi
ste, se i ed iser à
(10) Como preventivo a Vacina contra as pasteureloses e associa
parece predominar a inflamação do aparelho respiratór
io, medicação Homeopática como curativo o soro contra as pasteure

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Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

rara € fraca, mas d blorosa; depois, porém, acentua-se cada faces, há4 bronquiite intensa e p pode sobrevir até a pleuro-
vez mais, aparece à falta de ar, corrimento pelas ventas, pneumonia. -
hálito férido, inapetência absoluta; as dejeções são duras, no A prisão de ventre se acentua, a sede aumenta e as
começo, as urinas raras e de cheiro ativo, a respiração super- res
urinas acabam por desaparecer. Nestes casos Os melho
ficial; e a prostração cada vez mais profunda até a morte pór remédios são Arsenicum alb. e Meremriusso lubili s altern ados
asfixia ou gangrena pulmonar. Há, em regra geral, diarréia cada 2 horas; ou, havendo muita inchação das faces ou da
mais ou menos moderada, de cor escura e às vezes com cabeça, Belladona e Mercurims sol.
sangue. Quando terínina pela cura, a convalescença é longa. Há casos mais graves. Nestes (gurma supurada), sobre-
Os dois principais medicamentos desta terrível moléstia vém a supuração (supurações gurmosas) na pele, nas glândulas,
são Arsenicum alb. e Bryonia alternados. Se não houver melho- nas mucosas do véu do paladar, da língua, da garganta, dos
ras, alterne-se Arsenicum com Phosphorus. Havendo entupi- intestinos, da traquéia, da laringe, pulmão, centros nervosos,
mento do nariz erespiração difícil, alterne-se Arsenicum com músculos, ossos, sinoviais. Nestes casos, Hepar e Mercurius sol.
Scula. Na convalescença, dá-se China e Sulphur alternados alternados cada 2 horas, são os principais medicamentos; de-
cada dia. Durante a moléstia, as doses devem ser dadas cada pois dos quais, aberto ou abertos os tumores, se dará Silicea
hora, na convalescença, uma dose por dia. ara estancar a supuração, uma dose cada seis horas. o
Enfim, quando a gurma toma O caráter hemorrágico ow
Gurmaf!?d) septicêmico (gurma maligna), caracteriza-se por acessos febris
intermitentes e inflamações em várias vísceras, mucosas, serosas,
(Catarro nasal do cavalo, gosma garrotilho). —- Esta mo-
etc., em que se vai localizando o processo mórbido, e por ana-
léstia, própria aos equídeos, é contagiosa; caracteriza-se por
sarca ou hemorragias, o remédio por excelência é Arsenscuwm, que
um processo inflamatório dos tecidos epiteliais do corpo
pode ser alternado com Hepar; sobrevindo hemorragias, Cro-
com exsudações catarrais ou supurações, podendo apresen-
talus borvidus está indicado. Deve-se dar uma dose cada hora.
tar uma forma septi cêmica e hemorrágica muito grave.
Na convalescença de qualquer caso, se dará Sulphur e
A forma catarral propriamente dita ataca especialmente
China alternados, uma dose cada dia.0?
as mucosas do aparelho respiratório, caracterizando-se por fe-
bre, inapetência, tris teza, corrimento nasal purulento, prisão
de ventre, glândulas linfáricas muito inchadas, tosse fregiiente, Mormo!'?
catarral ou quintosa, e terminando usualmente dentro de 15 à Esta moléstia, que é contagiosa, é própria dos eguíde-
30 dias. Contra esta forma da moléstia, Dulcamara é o remé- os, mas pode atacar também o homem. Caracteriza-se pela
dio, uma dose cada 2 horas; alguns autores, entretanto, reco- produção de tubérculos ou nodosidades no interior dos ór-
mendam, para todas as formas desta moléstia, Hydrastis. gãos e de ulcerações na pele e nas mucosas, exalando um pus
Mas, em outr Ds casos (gurma aguda), os fenômenos sanioso, tudo acompanhado de esgotamento progressivo até
inflamatórios tornam,se mais intensos a febre é alta, a degluti- a morte. Esta moléstia apresenta duas formas:
ção e a respiração p rejudicadas pela inchação das glândulas,
as parótidas e os alhos inflamam-se, o edema invade as
(12) Ao lado da medicação Homeopática pode-se usar O soro polivalente contra
o “garrotilho” ou o Anti-virus-vacina contra o garrotilho.
(11) Tem por agente causal o Streptococus equi Schuetz. (13Tem por agente patogênico o Bacillus mallei.
*

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Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas -— Teoria e Prática

O mormo agudo, quando é pouco intenso, pode ser


oótica
confundido com a gurma catarral, pois, nesse caso, O seu Linfatite epiz
principal sintoma é o corrimento nasal mucopurulento. Mas,
Está moléstia, própria também dos egiiídeos, caracteri-
uma vez bem caracterizado, em seu tipo clínico mais comum,
za-se pela inflamação dos cordões e gânglios linfáticos dos
o mormo agudo apresenta os seguintes sintomas pelos quais
membros, especialmente os posteriores, cujo trajeto se cobre
facilmente será reconhecido: febre intensa, prostração, fraque-
de nodosidades, que supuram e se ulceram, dando pus ama-
za, anorexia, pêlo arrepiado,tristeza e, após 1 a 3 dias, apare-
cem feridas ulcerosas nas paredes internas das fossas nasais, as relado e oleoso, e que dificilmente cicatrizam. E relativamente
quais deixam escoar um corrimento esverdeado e sanguinolen-
to, ao mesmo tempo em que incham as glândulas do pescoço ad seus principais medicamentos são Avsenicum alb. e
e outros ingurgitamentos edematosos e dolorosos sobrevém . Mercurins sol. alternados cada 6 horas. O Dr. ROSENBERG
nos membros, nos flancos, nas espáduas, na cabeça, os quais aconselha Belladona e Phytolacca alternados, e se o pus for
se abrem e se ulceram, deixando correr um pus sanioso borra sanguinolento, Hamamelis, cada 4 horas.
de vinho, e se acompanham de Linfixtite. Isto dura cerca de 4
dias, depois do que os sintomas gerais se agravam: a prostra- Lamparão
ção é profunda, a tosse fregiiente, e as úlceras entupindo as
fossas nasais, O cavalo morre asfixiado, porque não pode respi- Sob este nome, e também conhecida por mormo cu-
rar pela boca. Morte em 8 a 30 dias. tâneo ou farcin, designa-se uma moléstia contagiosa, pró-
Os principais medicamentos desta forma do mormo pria dos egúídeos e do cão, caracterizada pelo aparecimento
são Arsenicum alb. e Kali bichromicum alternados cada hora”, na superfície do corpo, de botões, nódulos ou cordões no-
depois, Jodum. dosos mais ou menos volumosos, com tendência a amole-
O mormo crônico, de localização nasal, caracteriza-se cer, que supuram- lentamente e dão lugar às úlceras de
pela formação sobre a pituitária de feridas ulcerosas ou can- cheiro fétido, de mau aspecto, cujos bordos irregulares re-
cros, de bordos endurecidos talhados a pique, de fundo cin- vitam-se para fora, dando à úlcera o aspecto de um cogu-
zento amarelado, finamente granuloso, recoberto de um melo. Esses tumores são pouco dolorosos; aparecem umas
induto muco-purulento. Há corrimento pelas narinas, fre- vezes numa única região do corpo, outras vezes pelo corpo
quentemente de um lado só, viscoso, amarelado ou estriado de todo, mas quase sempre seguem a direção dos cordões lin-
sangue. O animal perde pouco a pouco o seu vigor, emagrece fáticos superficiais. A marcha da moléstia é geralmente
progressivamente, apesar de se alimentar e acaba por sucumbir lenta e a ulceração dos nódulos não é constante. Â erupção
por esgotamento geral ou por sufocação. faz-se por surtos sucessivos: O animal fica triste e abatido;
W
Os medicamentos principais do mormo crônico são a pele torna-se grossa e o pêlo arrepiado; há um pouco de
Kalil bichromicum e Asafoetida, que devem ser alternados febre; depois então aparecem pequenos botões duros, cujo
cada 6 horas. Lachesis pode também ser útil, sobretudo nos número e volume aumentam pouco a pouco, cessando entãoa
casos agudos, e bem assim Jodumt4, febre, e os tumores ficam indolentes por muito tempo, até
supurarem com pus fétido e corrosivo, transformando-se
em úlceras que custam a cicatrizar. Quando a moléstia se
(14) pode-se fazer a reação in vivo pela Maleina para esclarecer e positivar o generaliza, invade as mucosas, sobretudo do nariz, e o ant-
Mormo.
mal perece por caquexia progressiva ou sufocação.
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Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Tal como o descrevemos, o lamparão se assemelha mui- eiro


varíola do catn
to à linfatite epizoótica, e ainda a outra moléstia, a que cha-
mam esporotricose, Os sintomas são mais ou menos os É uma moléstia muito contagiosa, que ataca tam-
mesmos nos três casos, apenas no lamparão grave o prog- bém o porco, caracterizada por febre, acompanhada de
nóstico é mais sério do que nas duas moléstias que se asse- uma erupção pustulosa sobre a pele e as mucosas. omeça
melham; daí o se afirmar hoje que o lamparão ou farcin é por sintomas gerais graves: tristeza, abatimento, fraqueza,
in-
uma forma clínica do mormo crônico (mormo cutâneo). É anorexia, sede viva, aceleração da respiração, mucosas
uma distinção bisantina baseada simplesmente na bacteriolo- jetadas, febre alta, que duram 4 dias; depois do que
gia. Clinicamente, praticamente, o lamparão apresenta for- abrandam e sobrevém então a erupção generalizada e
mas benignas e forinas graves ou malignas. manchinhas vermelhas, depois botões duros, enfim pústu-
Dulcamara, Sulpbur e Arsenicum alb. São os três remé- las, com crostas amarelo-escuras. Esta erupção pode se
dios com que consegui o maior número de curas, devendo-se estender às mucosas dos olhos, do nariz ou da boca, pro-
sempre insistir, com intervalos de cinco dias, sobre Arsenicum, duzindo oftalmia intensa, corrimento nasal e epistaxis ou
e dando-se Dulcamira como intercorrente. (MARTELET). salivação e dificuldade de engolire de mastigar. Em regra,
LACUZON aconselha Arsenicum e Lycopodium alternados ou o período eruptivo dura 4 a 5 dias, depois do que os bo-
Arsenicum e Asafoetida. tões se enchem de pus, abrem-se e formam crostas. Este
Não se deve, entretanto, esquecer Thuya, Mercwrius sol. período de supuração dura também 4 a dias. Daí em
e Silicea, no caso de falharem os precedentes. As doses devem diante, as crostas secam e se destacam pouco a pouco den-
ser dadas três vezes por dia ou cada seis horas. tro de 4 a 6 dias e, dentro de 20 a 30 dias, o animal entra
em convalescença. Ás vezes, dentro desse período, há rein-
Polmões cidência da erupção, com a mesma reação febril.
Este é o caso comum. Mas há formas eruptivas graves.
(Tumores dos; bezerros) - Esta moléstia contagiosa, A inflamação dos botões variolosos se acentuam, sobretudo
própria dos bezerros de 1 a 6 meses de idade, caracteriza-se na cabeça, ou então se estende aos brônquios e pulmões ou
pelo aspecto externo do doente: o bezerro anda magro, tris- ao tubo digestivo, produzindo, no primeiro caso, sintomas
te, o dorso corcovado, as vértebras salientes, a cabeça baixa, de bronco-pneumonia (tosse, falta de ar, corrimento nasal,
as orelhas pendentes, o pêlo todo arrepiado, onde não estiver morte por asfixia), e, no segundo caso, diarréia, sensibilidade
grudado pelo pus, q corpo, coberto de abscessos, moles do do ventre, grande prostração e morte. Quando a erupção é
tamanho de uma no z pequena, alguns abertos deixando cor- confluente, há gangrenas parciais, artrites e até cegueira.
rer um pus grosso, butros ulcerados e sangrentos, tudo exa- Nesses casos, a erupção deixa na pele cicatrizes semelhantes
lando um cheiro cara cterístico de podridão. Em geral, não há às da varíola humana. o
febre. Depois de alg um tempo, sobrevém a diarréia, profu- No porco, a varíola ataca especialmente os leitões de 4
sa, nauseabunda e p or fim sanguinolenta, seguida de morte. a 7 semanas, sendo os animais adultos muito resistentes a ela.
A moléstia dura de / 2 a 4 meses. A sua evolução é a mesma que a do carneiro e as mesmas as
Arsenicum alb. e Hepar alternados cada 12 horas, pela complicações. Por vezes a diarréia, que então se produz, mata
manhã e à tarde, são os dois principais medicamentos; se o leitão em 48 horas, se ele é menor de 2 meses; os mais
falharem na produçã o de melhoras, dá-se Crotalus ou Ecchi- velhos geralmente resistem. É mais ou menos o mesmo quese
nacea, dá com os cordeiros.

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No começo, havendo febre alta, dá-se Belladona e Vera- A moléstia começa por sintomas gerais, tais como: tris-
brum viride alternados cada 3 horas; sobrevindo a supuração teza, febre, apetite diminuído, ruminação irregular, salivação,
dos botõesvariolosos, dá-se .Antimonium. tartaricum alterna- etc. Pouco depois, 24 a 48 horas, aparece a erupção, seja ape-
do com Mercurius sol. Até o fim da moléstia. Havendo muita nas na boca, nos espaços interdigitais ou nas mamas, seja
prostração, alterne-se Arsenicum alb. com Mercurius. Alguns - nestas três regiões ao mesmo tempo. A erupção consiste em
dos nossos autores aconselham tratar todos os casos com vesículas esbranquiçadas, que se abrem e se ulceram, constitu-
Arsenicum e Rhus tox. alternados. Entretanto, nos casos gra- indo pequenas feridas, que se observam, quando há localiza-
ves, sobrevindo sintomas bronco-pulmonares, a alternação cão na boca (caso mais frequente), na face interna dos lábios e
de Phosphorus e Antimonium tartaricum está indicada; e se das bochechas, nas gengivas, na língua e até no véu paladar; a
sobrevier diarréia, altere-se Veratrum alb. com Mercurius sol. saliva é viscosa e sanguinolenta, e o animal não pode comer
Vaccinium têm suas indicações. nem ruminar. Estas aftas cicatrizam-se geralmente dentro de
8 a 15 dias. No espaço interdigital das patas, essas feridas
Anemia perniciosa supuram € impedem o animal de caminhar, obrigando-o a
deitar-se, pois são muito dolorosas. Enfim, elas aparecem
(Tifo-anemia infecciosa, anemia perniciosa progressi-
va, anemia maligna). — É uma moléstia própria do cavalo, também no ubre, na pele das mamas sobretudo, que se tor-
nam por isso inchadas, vermelhas e dolorosas. Pode-se, entre-
contagiosa e caracterizada por um enfraquecimento e um
tanto, observar essas ulcerações, porém excepcionalmente, em
emagrecimento progressivo, que levam à morte. Sua evolu-
outras partes do corpo, podendo mesmo elas se estenderem
ção é lenta, durando de meses a anos. Caracteriza-se, no
às mucosas da árvore respiratória (laringite, faringite, bronco-
começo, por fraqueza para o trabalho, suores fáceis, urinas
pneumonia) ou do aparelho digestivo (diarréia), como acontece
abundantes, coloração da conjuntiva dos olhos; depois sobre-
frequentemente nos animais que ainda mamam, € produzirem
vêm sinais de anemia, palidez acentuada das mucosas, ema-
grecimento progressivo, cansaço, edemas, fortes batimentos
até, por metástase, paralisias do quarto traseiro e artrites. Há
mesmo casos septicêmicos fulminantes, de forma cerebral,
do coração, acessos de febre intensa de vez em quando, epis-
taxis, corrimento nasal, tosse, albuminuria e morte em um
sobretudo nos bezerros, que são os mais atacados pelas for- e”
mas graves e complicadas da moléstia. —
acesso febril prolongado.
Em todas as localizações, a erupção das aftas é precedida
O principal medicamento desta moléstia é Avrsenicum
de muita febre, que declina logo que aquelas têm aparecido.
alb. se falhar, dá-se Phosphorus, podem também ser alterna-
No carneiro, na cabra e no porco, a moléstia tem as
dos. Uma dose cada 12 horas.
mesmas localizações que no boi e a mesma evolução, sendo,
porém, geralmente benigna, salvo nos animais de mama. De
Febre aftosa!'?
resto, mesmo no boi, a moléstia é benigna em st mesma, pois
É uma moléstia contagiosa, própria especialmente dos o gado adulto ordinariamente só morre pela impossibilidade
bovinos, podendo também atacar o porco, o carneiro e a cabra de se alimentar.
(e até o homem) caracterizada por um estado febril seguido Na forma comum, os dois principais medicamentos
de uma erupção vesiculosa sobre as mucosas, sobretudo da são: Borax e Mercurius sol., dados isoladamente ou em alter-
boca, e sobre a pele interdigital e mamária. nância, uma dose cada 4 ou 24 horas (este último intervalo
para os rebanhos numerosos, em que só se pode dar o remé-
(15) Tem por causa patogênica um vírus filtrável. dio uma vez por dia).

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Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

que duram
“Sulphur TM|— diz RUSH — é considerado quase es. ou coma no fim de 10 dias (há formas retardadas
pecífico para esta moléstia.” Sulphuric acidum também um mês); enfim, no cão, juntam-se vômitos biliosos por ve-
e zes constantes, paresia dos quartos traseiros, mas não há
|
pode ser útil. Nas formas -graves, especialmente dos ani-
mais de mama, alterne-se Arsenicum alb. e Baptisia. Borax diarréia, sÓ havendo urinas sanguinolentas.
pode servir de preservativo, dado uma vez cada três dias, O melhor remédio desta moléstia é Crotalys horridus
o! em época de epizootia.ô) só ou alternado com Phosphorus, no mínimo 4 doses pordia.
8 |
io, e
Entretanto LACUZON considera Ipeca o melhor reméd
MM Tristeza RUSH aconselha a alternação de Aconitum e Ipeca. Se, porém,
ém
o houver disenteria, sem hematúria, ou apenas icterícia, conv
(Febre do Texas, hematuria epizoótica). — E incontes- |
alternar Phosphorus com Cantharis.
o tavelmente uma moléstia contagiosa que, existindo endemi-
Como preservativo desta moléstia, deve-se usar o enxo-
a. camente em certas zonas para os animais da terra, torna-se
por vezes epizoótica entre os animais estranhos recém-che- fre dado ao gado no sal, conforme indicamos mais adiante, ao
1) gados. E própria sobretudo, dos bovídeos, mas ataca também falar no berne.
| os demais animais domésticos (cavalo, carneiro, cabra e cão)
Septicemia gangrenosa
e até o próprio homem. Caracteriza-se por febre intensa
(com o pêlo arrepiado, sonolência e inapetência), logo segui- (Gangrena traumática, edema maligno) — É uma moléstia
e| da da emissão de urina sanguinolenta, rósea ou pardo-escura virulenta, que complica as feridas infectadas e se pode propagar
(hemoglobinuria), acompanhada de micções fregiientes, e a outros animais. É própria sobretudo do cavalo. Caracteriza-se
do diarréia ora sanguinolenta, ora esverdeada. Ordinariamente, porfebre alta, contínua, grande prostração, urina rara, inchação
e| há icterícia, com arnarelamento de todas as mucosas. O ani-
mal atacado manifesta uma grande tristeza e fadiga, ficando
volumosa da parte afetada, fria, indolor, crepitante, invasora,
descolando a pele, que cai em retalhos, tornando os músculos
o: habitualmente imóvel sem comer nem beber, e sem mais friáveis, pardos ou azulados. Morte em 3 a 5 dias.
1] l ruminar. A morte sobrevém dentro de 2 a 8 dias, por síncope Para prevenir a gangrena traumática das feridas, o me-
cardíaca ou colapso, À convalescença é lenta, durando meses. lhor remédio é Aynica dada logo depois do acidente. Mas o
“|
o Há, entretanto, formas benignas da moléstia (sobretudo en- principal remédio da gangrena é Crotalus horridws; se falhar,
tre os bezerros e jovens animais), em que há tristeza, inape-
dá-se Lachesis ou Echinacea. Arsenicum alb. também pode ser
. tência, preguiça, febre, mas a urina não é corada.
A cura dá-se ao fim de 6 a 8 dias e a convalescença é
útil, alternado com um dos precedentes. As doses devem ser
nd dadas cada hora.” Pyrogenium e Anthracinum têm as suas
rápida.
0: indicações.
No carneiro, a disenteria e a icterícia são fracas e só
7 algumas vezes há hematúria; no cavalo, a icterícia com prisão
Febre carbunculosa
de ventre seguida de diarréia amarela e acompanhada de urina
LA abundante, emagrecimento rápido e inchação dos membros, É uma moléstia contagiosa que ataca todos os animais
. “
. .
£

8:
são Os principais sintomas sobrevindo a morte em colapso domésticos, especialmente os herbívoros (cavalo, boi, carneiro
A
E] (16)pode-se também prevenir pelo uso da vacina anti aftosa polivalente e do (17) Modernamente os alopatas têm a Sulfanilamida que é muito indicada no
E] soro anti-aítoso polivalente. caso.

1 140
141
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Y
A
e cabra), menos o porco e muito raramente o cão e O gato. os mais atacados são os bezerros de 6 meses a ano e meio;

a:
No homem, tem o nome de pústula maligna, e, no porco, c pequenos e os adultos raramente o são. Esta
moléstia
recebe o nome de garrotilho. Há campos (campos malditos)
caracteriza-se por febre alta, abatimento, inapetência e sono-
que ficam tão infectados, que neles não pode subsistir gado,

=
lência e pelo aparecimento de um tumor muito doloroso em
' O quadro geral da moléstia é o mesmo em todas as um lugar variável do corpo geralmente rico de músculos, o
espécies. Febre alta, tristeza, inapetência, pêlo arrepiado, abati-
qual . cresce rapidamente e gangrena por dentro, tornando-se
mento, cólicas, batimentosviolentos do coração, respiração ace- : comum do tumor, no gado
d
lerada, tremores musculares, depois marcha titubeante, às vezes
crepitante ao toque. A sede mais
bovino é a espádua; aí ou em qualquer outro dos membros,
x
vertiginosa, mucosas cobertas de equimoses, falta de ar, diarréia o seu aparecimento é precedido do fenômeno da manqueira
sanguinolenta, às vezes inchação do tronco ou da garganta, (o animal anda manco). No porco, a sede mais comum é no
hematúria (urinas com sangue); enfim, prostração acentuada e pescoço; à inchação invade toda a região e estende-se para a
morte em 8 a 30 horas, havendo,entretanto, casos quase fulmi- cabeça e para O peito. À moléstia evolui em 8 a 60 horas; a
nantes e outros de cura espontânea. No cavalo e no boi, pode prostração aumenta, O tumor resfria-se, a febre desaparece e
aparecer, logo no começo, no tronco, na cabeça, na espádua ou o animal, em colapso, deita-se e morre. |
na garganta, um tumor inflamado (carbúnculo externo), que O medicamento principal desta moléstia é Tarantula
aumenta rapidamente de dimensões e causa várias desordens, cubenses, que pode ser alternada com Arsenscum alb.ou com
como a asfixia, conforme a sua localização. No porco, há um Lachesis. Pode-se ainda lançar mão de Echinacea ou do Crota-
sintoma constante característico: é a inchação edematosa da Jus horridus. Entretanto, outros remédios podem ser indica-
garganta, que se torna quente, dolorosa à pressão e avermelhada dos; assim, LACUZON aconselha Arsenicum alh. e
e depois violácea; esta inchação estende-se à cara e acaba por Anthracinum alternados; MARTELET Arsenicum alb. e Mer-
matar O animal por asfixia (daí o nome degarrotilho). cuvius sol e, em casos extremos, Carbo Vegetabilis; Rosenberg,
O principal remédio desta moléstia é Lachesis, uma Aconitum, Avrsenicum alb., Nux vomica e Mercurims sol., dados
dose cada 2 horas; pode ser alternada com Arsenicum alb. No em série, um após outro, cada quarto de hora, até obter me-
garrotilho dos porcos, pode-se alternar Lachesis com Spongia, lhora. Em geral, as doses devem ser dadas a curtos intervalos,
havendo respiração difícil. Echinacea e Thrantula cub. também visto a rapidez com que evolui a moléstia, pelo menos cada
podem ser úteis.(18) meia hora. Na convalescença, alterne-se Silicea, para fechar o
tumor, com China, para combater a debilidade.”
Carbúnculo sintomático
Tétano
(Anthraz, pústula moligna, PESTE DE MANQUEIRA
ou do quarto inchado)0) — Moléstia contagiosa própria dos Esta moléstia, que ataca todos os mamíferos especial-
bovídeos e rara no carneiro, na cabra e no porco. Dos bovídeos, mente os solípedes, caracteriza-se pela concentração muscular
e espasmódica permanente do corpo do animal, não lhe per-
mitindo os movimentos necessários ao exercício das grandes
(18) Quando aparece o carbúnculo, faz-se a vacinação pela vacina anti carbun-
cular, muda-se o rebanho de pastagem, isola-se os animais doentes, destrói-se
completamente os cadáveres de animais mortos pelo carbúnculo. Como trata- (20) Como profilático, aconselhamos a vacina contra o carbúnculo sintomáti-
mento também se indica o soro anti carbúnculos : co. Para auxiliar o tratamento homeopático, o soro contra-carbúnculo-sinto-
(19) Tem por agente patogênico o Clostridium chauvai. mático. :

142 143
Manua! de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

- funções vitais. Em geral, o tétano sobrevém a um traumatis- poutrina


mo acidental ou cirúrgico. Começa sempre, ao nível das vizi-
nhanças dó ponto ferido, pela rigidez dos músculos, e daí se (Mafo) - Moléstia contagiosa, especial aos equíde-
-
propaga ao resto do corpo. os, transmitindo-se pelo coito. Começa pelo aparecimen
sobre
A marcha dog sintomas é rápida; principia pela rigidez to de vesículas sobre o pênis e a mucosa uretral ou
dolor osa. Apa-
da nuca (ou de outra parte próxima da região do ponto feri- a vulva, com inchação das partes e micção
fraqueza
do), produzindo certa dificuldade nos movimentos do pesco- recem mais tarde prurido e ulcerações da pele,
outro
ço; depois, trismo qu apertura das mandíbulas, dificultando a geral, abatimento, edemas, claudicação de um ou
os trasei-
deglutição, o qual se acentua cada vez mais, fixidez da orelha, membro posterior; enfim, a paralisia dos quart
ao
olhar desvairado e imóvel, pupila muito dilatada, respiração ros se acentua, produzindo uma andadura semelhante
nente €
difícil e ansiosa, peito opresso, narinas dilatadas, salivação dos atáxico (arrastada), O decúbito torna-se perma
abundante, prisão de ventre, retenção de urina, rigidez dos ' o emagrecimento extremo, e O animal sucumbe afinal
por esgotamento geral. o
membros, e a morte sobrevém por asfixia determinada pela
impossibilidade de respirar. Pode haver convulsões. No começó da moléstia, alterne-se Nitric acidum com
ca-
O principal remédio do tétano traumático é Helinthus Mercurius sol., duas doses por dia; aparecendo a claudi
annuus; se falhar, dá-se Hypericum. MARTELET aconselha ção, dá-se em alternação Arsenicum alb. e Veratrum alb., €
Nux vomica; ROSENBERG Strychnia; SCHEFER indica a este alternado com Rhus tox, quando a paraplegia se esta-
alternação de Bellailona e Opium ou de Mercurius sol e Vera- belecer.
trum alb. HURNDALL, Acomitum ou Strychnia; LADE,
Canfora e depois Belladona e Nux vomica alternados; BOE- B - MOLÉSTIAS PARASITÁRIAS
RIKE considera Nyx vom. o remédio mais importante.
Sapinhos

Esta moléstia, própria dos bezerros, potros, cordei-


Peste de cadeiras

(Quebra-bunda) — Esta moléstia, própria dos eqiiíde- ros e leitões, raquíticos ou mal nutridos, é uma inflama-
os, mas podendo também atacar o boi, caracteriza-se pela ção da mucosa bucal devida a um cogumelo, que aí
paralisia dos quartos traseiros. O animal tem acessos febris, enterra o seu micélio e adere fortemente, formando pla-
abatimento, emagrece rapidamente, apesar da conservação cas brancas, irregulares e salientes, espalhadas por toda a
do apetite, petequias aparecem na conjuntiva dos olhos, so- boca. Algumas vezes são tão confluentes, que revestem
brevêm edemas e, por fim, os quartos posteriores se parali- toda a mucosa de uma camada cremosa, podendo esten-
sam (ficam quebrados, como diz o vulgo) e o animal morre. der-se a faringe e mesmo ao resto do aparelho digestivo
O principal remédio desta moléstia é Veratrum; depois ou: respiratório, produzindo a morte do animal por diar-
os medicamentos mais importantes são: Arsenicum alb., Arse- réia ou bronco-pneumonia.
nicum iodatum, Ansenicum sulpluratum flavo, 1º X e Antr- O principal remédio desta afecção é Borax cada 6 ho-
monium. tartaricum: depois, Rhus tox., Dulcamara, Cocculus e ras; se falhar, pode-se recorrer a Cinnabaris ou Arum tri-
Nusx vomica. As doses devem ser dadas 2 ou 3 vezes por dia. phyllum. Nos casos graves, alterne-se Arsenscum alh. com
Mercurius corrosivus ou com Phosphorus, se houver sintomas
(21) Como preventivo o soro anti-tetânico ou anatoxina tetânica.
do aparelho respiratório.
3

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Manual-de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

Sarnas a boca negra (noir museau, black mou-


Ss enta duas formas:
São moléstias da pele provocadas por vários parasitas th), em que a erupção começa emtorno das ventas, das
a cabeça
que nela se incrustam, produzindo lesões superficiais. En- álpebras ou das orelhas, e depois invade toda
s
contram-se em todos os animais domésticos, inclusive aves algumas vezes as extremidades, cobrindo a pele de crosta
ou morri n' »
de terreiro. ardas, gretando-a e espessando-a; e à ronha
É
Em seu aspecto geral, as sarnas são erupções vesiculo- ue começa por intenso prurido no dorso e aee pa
É pás S
sas da pele, acompanhadas de grande prurido e queda dos resto do corpo, cuja pele se cobre por zonas
que a ijá
pêlos do corpo. Aparecem em qualquer parte deste. Das pe- amareladas, cujas crostas arrastam, na sua
Je
quenas vesículas que constituem a erupção, corre um líquido empastada. O principal remédio da boca negra é iu
]Po e
que, secando-se aoar, forma umacrosta acinzentada ou escu- dum, uma dose por dia internamente; exicrnamea
e30g a
ra, que descama. Quando as vesículas abrem-se e secam-se ” se usar, por meio de um pincel, uma solução
verpo >
com rapidez, dando lugar a uma espécie de poeira suja que ácido nítrico puro em 2 colheradas dágua, uma
ontra E
parece cobrir o animal, a sarna é dita seca; quando, pelo dando-se na mesma ocasião O remédio interno.
Bals as tee
contrário, a ulceração das vesículas persiste formando pústu- ronha ou morrinha, o melhor remédio é o
eraças
las, é dita sarna úmida. binthinae Sulphuratus TMN, 2 gotas em 2 co
4
Os animais resistem bem à moléstia; mas, quando eles d'água, uma vez por dia. “Quase sempre cura em três
vezes em lez
são mal nutridos, raquíticos ou anêmicos, e a erupção espalha- — diz MARTELET - e, por exceção, algumas
também
se por todo o corpo,podem depauperar e morrer por esgota- ou doze dias. Não só cura a sarna da ovelha, como
mento geral. reserva o animal ainda são no reban ho.
“De modo geral — diz MARTELET - contra as sarnas Na cabra, a sarna, que recebe o nome de gafeira ou
come
úmidas dar-se-a Swlphur e tintura mãe de Sulphur, alternados lanzeira(23, tem os mesmos sintomas da dos cameiros.
se do mesm o mo o es .
duas vezes por dia durante 6 dias, e se acabado este período, çando pelas orelhas e cabeça,e trata-
,
não houver melhoras manifestas, dar-se-a do mesmo modo ronha; indica-se, entretanto, especialmente contra ela: 97mphur
Rhus Tóx. No caso de sarnas secas, os principais remédios são: is Thuya e Mezereum.
uer
Sulphur, Sepia e Staphysagria” LADE (em Ruddock) aconse- o porco, a sarna é mais rara do que em qualq
casa-s e com
lha, com HAMMERTON, Swlphur pela manhã e Arsenicum à outro animal. Reconhece-se, porque o animal
r
tarde, com o tratamento interno mais geral desta moléstia. fregiiência; começando na cabeça em torno dos o osco
a erupç ão co ste em
Nocavalo, a sarna começa mais frequentemente no gar- lhas para daí ganhar o resto do corpo,
em g ce
rote, daí se estendendo para o resto do corpo. Arsenicum, pequenas vesículas, que depois se cobrem de crostas
lug
Sepia e Rhux tox. podem ser úteis neste caso, depois do uso do das, umas vezes úmidas e outras vezes secas, dando
Sulphur durante 2 ou 3 semanas..
Indica-se, entretanto, especialmente Vinca minor para a
sarna da crina, Zincum metalhicum para a sarna das ancas, fase edesolação,é ce
(22) Este Balsamus prepara-se do gue, modo:
Staphysagria para a sarna da cauda. enxofre em pó em 120 gramas de óleo de linhaça a , E
-se uma parteem pesam 3 partes em p
No gado bovino, a sarna é rara. massa escura que daí resulta dissolve
|.lMl.
às ou óleo de terebintina, e tem-se o Balsamo
É, porém, no gado lanígero (carneiros) queela assu- são dados por alguns autores
(23)6tome de gafeira, bem como o de marrinha,
me uma grande importância. Nestes animais, a sarna apre- populares como sinônimos de varíola do carneiro.

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MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

queda das cerdas. Nos leitões, desenvolve-se na cara, se


duz às vezes o marasmo e pode matar. Abandonada
pro- semana, e depois Staphysagria até a cura completa;
a si r é o reméd io. Na gala
L
das
.
patas,
sobr er o marasmo, Hepa
? Z

mesma, torna-se crônica. |. tevi


fricções com quero sene puro, por meio de uma Escova, a
Se a sarna for seca, o que é mais frequente, dá-se sepia e
Sulphur alternadamente cada 2 dias, uma dose; se for am facilmente a moléstia em 3 ou 4 dias; o mesmo
úmida, am da de Sulphur na gala do corpo.
Dulcamara e Sulphur do mesmo modo. Se falharem,
dá-se pot 1. usam-se muito contra as sarnas as apli-
Staphysagrias uma dose cada manhã. Na sarna da
cara dos externas,
ses era ixar
mas nunca se deve deixar
s mas1 d e usar Os remédios
leitões, dá-se Dulcamara e Veratrum alb. alternadamente
manhã e à tarde e, por fim, Sulphur.
pela pa, não só com o fim de evitar as metástases internas da
À sarna do cão chama-se rabugem e apresenta Os carac- ESção súbita da erupção, mas também combater a predis-
que
teres gerais, que já descrévemos; a sarna origina então, com o ELiCÃO interna, que entretém a moléstia. E assim
O
coçar constante, úlderas e pústulas na pele depilada, que dão ode usar externamente a pomada de enxofre, O que e
se
ao cão um aspecto repugnante. Sua sede é principalmente na bálsamo do Peru, a essência de alfazema e as soluç
:É na
cabeça e no dorso. Esta é a sarna úmida; ela, porém creolina. Esta última é sobretudo importante para
im
também ser seca. Os remédios da sarna do cão são Meze
, pode oeneralizada dos carneiros que às vezes devasta reban
:
reum
e Lycopodium alternados, pela manhã e à tarde; e, se falha- teiros: faz-se passar o rebanho por um corredor entre me
rem, Sulphur e Stapbysagria, do mesmo modo pode-se gueiras €, ao chegar cada animal ao tronco, pegars E
conse- mergulha-se em uma grande tina contendouma corçã
o
guir, entretanto, a tura só com Sulphur (MARTELET)
com Arsenicum alb. e Mercuriws sol. Alternados (RUSH).
ou aquosa de creolina a 1:6. Nas sarnas localizadas, sobr
- recorrer ainda à p pomada de
imai pode-se
dos pequenos animais,
Nos gatos, a sarna, semelhante à dos cães, localiza-se
qualquer farmácia.
Helmerijck, que se encontrraa àà venda emm qualq
também na cabeça € na região anterior do pescoço. Os seus
remédios são Staphysagria, se a erupção seca, e Mezereum.,se
Tinha favosa
é pustulosa (NEEL). Clematis ereta também pode ser útil.
Nocoelho,a sarna é mais grave; localiza-se no focinho, É uma afecção cutânea própria do cavalo, cão, gato €
na cabeça e nas orelhas por dentro,e, apesar de não desapare- aves domésticas, sobretudo galinha (crista branca). À a
cer o apetite, o animal definha e acaba por sucumbir. Os ção característica desta moléstia consiste em crostas nt -
mesmos remédios precedentes convêm aqui, especialmente cadas, ordinariamente circulares cinzentas ou pmare a o
Sulplbur; é conveniente, entretanto, contar mais com as aplica
- desde o tamanho de uma cabeça de alfinete até o de um:
ções externas.
moeda de duzentos réis, produzindo ligeira excudação da
A sarna das aves chama-se gala e dela há duas formas: à pele. Pouco prurido; pêlos quebradiços; depilações; cheiro
gala do corpo ou gala deplumante, com formação de pequenas de ED u de (crista
rato. branca das galinhas
1.
pústulas pelo corpo, dando lugar à queda das penas e come- ou perus), esta mo
çando sobretudo no uropígio e daí invadindo as coxas, o dor-
léstia se apresenta sob forma de manchas brancas, que, cor e
So, O ventre, etc; e a|gala das patas, caracterizadas pelo espes
- cando do lado do bico, invadem às vezes toda a ca São
samento e levantamento das escamas. Esta última forma, que
inclusive e de preferência a crista, e daí podem se estender
se encontra em quase todas as aves domésticas, é a mais grave;
pelo corpo todo do animal, provocando a queda das a
apesar de durar meses, a ave definha e acaba por morrer no
pequenos círculos anulares semelhantes aos da impingem
marasmo. Trata-se a sarna das aves, dando Sulphur durante
*
pes circinado).
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aO
fã,si o o um
Nos mamíferos, o principal remédio é Sulphur, que héctica, O animal não quer mais se mover € morrepor exaus-
pode ser seguido de Dulcamara, Viola tricolor, Oleandey, He- tão das forças. Os animais jovens sucumbem facilmente; os
par e Vincã minor. - adultos resistem melhor.
Nacrista branca, dá-se Swlphwr por um dia ou dois na No começo da moléstia, dá-se Arsenicum e China, ao
águado bebedouro, seguido de Staphysagria, que é o princi- carneiro, e, ao boi, Graphites e Lycopodium, alternadamente
pal remédio. Externamente, pincele-se com uma solução de pela manhã e à tarde. Se, apesar disso, sobrevierem os edemas
tintura de iodo a 1:10 de água. ou se tornarem consideráveis, dá-se Apis, duas ou três vezes por
dia e, havendo respiração difícil, alterne-se Apis comHellebo-
impingem rus. A alternação de Bryonia e Veratrum album também pode
ser útil nos carneiros, e bem assim Mercurius sol. e Sulphur no

e

(Herpes circiniado). — Esta moléstia, própria do cavalo,
boi: MOORE, entretanto aconselha apenas um remédio para

ai
boi, porco, carneiro, cão, gato e mesmo galinha, é uma erup-
esta moléstia — Arsenicum alb.: “muitas vezes — diz ele — este
ção cutânea constituída por crostas pustulosas circulares que,
medicamento, seguido de algumas doses de Swlplur, são sufi-
caindo com os pêlos ou penas, deixam uma superfície desnu-
- cientes para efetuar a cura? Como meio profilático, LACU-
dada, que se cobre de escamas abundantes, ou então por depi-
ZON aconselha, cada três dias, uma dose de Muriatis acidum.
lações anulares escamosas, sem inflamação crostosa.
O principal remédio desta moléstia é Tellurium. Entre-
Vertigem do carneiro
tanto, SCHAEFER recomenda como primeiro remédio RJhux
tox.; depois Suwlphur e Alumina nas impinges muito prurigi- (Torneio) — Moléstia própria do carneiro (sobretudo
nosas, Sepia, Phosphorus e Dulcamara, quando o herpes co- cordeiro), afetado, entretanto ainda que raramente, o boi e a
meça a se cobrir de escamas. No herpes úmido, ele recomenda cabra, Assinala-se pela existência de vermes no cérebro ou na
Graphites, uma dose cada 4 dias, depois do qual se dará Mer- medula (coenuro cerebral, larva de tênia) ou nos seios frontais
curius sol. E por fim Sulphur. Nos gatos, NEEL recomenda (larvas de mestrus ovis, vertigem destro), tendo nestes penetrado
Sulbhur ou Sepia, duas doses por dia. pelas fossas nasais. |
Neste segundo caso, próprio exclusivamente do carnei-
Caquexia aquosa ro (falso torneio ou sinusite parasitária), a moléstia começa por
espirros, com corrimento nasal mucoso ou purulento (o ani-
(Mal de barbéla, diarréia dos carneiros, marilha, bote- mal coçando fregiientemente a cabeça com os pés); depois
lha, podridão, mal de figado, figado podre). - É uma moléstia sobrevêm perturbações da vista (fraqueza ou estrabismo), an-
própria do carneiro, mas afetando também, algumas vezes, o dar irregular, hesitante ou manco, andar vertiginoso, acessos
boi e assinalada pela presença de vermes no fígado. Caracteriza- de vertigem; enfim,tristeza inapetência, sonolência, emagre-
se por um estado geral de anemia e fraqueza, progressivas que cimento e o animal pode sucumbir. O medicamento mais
leva à morte. Começa por fraqueza, abatimento, inapetência, apropriado a este caso é Kali bichromicum, que se pode alter-
tristeza; depois cansaço, sede, emagrecimento, prisão de ven- nar com Hydrastis. Se falharem, pode-se ainda recorrer a
tre; enfim, progredindo a anemia, as mucosas empalidecem, Mercurius iodatus vuber, Aurum muriaticum ou Silicea.
edemas sobrevêm, sobretudo na cabeça e no pescoço (bolsa, No caso de coenurosecerebral (torneio verdadeiro) a mo-
papo, botelha), começando logo abaixo do queixo ou barbela, léstia ainda é mais grave. Começa por inapetência, sonolência,
o ventre incha do lado direito, aparecem a diarréia e a febre tristeza, emagrecimento, depois, indiferença, imobilidade,

150 151
anual de Homeopatia Veterinária

<
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

perturbações da vista (perda parcial ou total, desigualdade


atenuados que passam despercebidos, só se reconhecendo a
pupilar, estrabismo, protusão dos globos oculares) e da mar-
moléstia pela presença das pipocas debaixo da língua. =
cha, que é incerta, hesitante,descoordenada; ou bem o ani- Deum modo geral, Belladona é o melhor remédio
mal põe-se a girar sobre si mesmo ou a andar em círculos,
ara as hidatidas. Entretanto, contra as do fígado, pode-se
ou há manqueira e até paresia e mesmo paralisia de um ou empregar especialmente Graphites e Lycopodium dados al-
mais membros.podem aparecer convulsões e o animal acaba
ternadamente, uma dose cada dia; para as do pulmão, Dulca-
morrendo por esgotamento geral. No torneio medular, mara e Sulphur, e, sobrevindo febre e tosse, Aconitum e
nota-se paralisia ou paresia dos quartos traseiros. “Se for Bryonia alternados cada 2 horas : contra a ladreira ou pipoca,
dada em começo — diz SCHAEFER -— Belladona é excelente dá-se Kali carbonicum e Bryonia alternados, a caquexia e à
para hidratidas, algumas doses por dia”. “No começo desta
diarréia podem ser combatidas com China e Arsenicum alh.
moléstia — diz LACUZÓN - Belladona cura sempre o ani-
alternados; enfim, a icterícia indicaria Chelidonium ou Bryo-
mal.? O mesmo diz HAMERTON. Termina-se o tratamen-
nia ou ainda Mercwrins sol. Nos acidentes agudos, as doses
to com Sulphur. Entretanto, podem ser também úteis” devem ser dadas cada 2 ou 3 horas; nos outros casos cada 6
Hlyosciamus, Causticum, Phosphorus e Picric acid. ou 12 horas é suficiente.

Hydatidas Verminose

Sob este nome genérico, compreenderemos as desor- Sob este nome, reuniremos todos os sintomas provoca-
dens que acompanham a existência, no âmago de vários ór- dos nos animais pelos vermes localizados no intestino. Esses
gãos da economia, de larvas ou vermes vesiculares, que aí se vermes são cilíndricos (lombrigas e oxiúros) ou chatos (solitá-
desenvolvem. Essas larvas são chamadas cisticercos e perten- rias) e são encontrados em todos os animais domésticos, in-
cem ora à espécie dds tênias ou solitárias, ora às das trichinas. clusive nas aves de terreiro. Manifesta-se a verminose por
Tem-se assim a localização da tênia equinococus do sintomas muito variáveis e numerosos, especialmente simpá-
cão, no fígado e no pulmão do boi, pouco e carneiro, produ- ticos ou nervosos. Nota-se, entretanto emagrecimento, inape-
zindo ora perturbações hepáticas (emagrecimento, fraqueza, tência, ou apetite caprichoso, anemia, prisão de ventre ou
icterícia, perturbações gástricas e da ruminação, diarréia ca- diarréia, timpanismo, cólicas, ranger de dentes, agitação, ten-
quexia e morte), ora perturbações do aparelho respiratório dência a comer capim (no cão), convulsões, pruridos no ânus,
(febre, tosse, falta de ar, corrimento pelas narinas, etc.); a etc. Nas galinhas, há inapetência, emagrecimento, crista incha-
localização da Trichina, primeiramente no intestino (acompa- da e decorada, sede intensa, diarréia (com expulsão de lom-
nhada de diárreia e cólicas), depois nos músculos, assinalada brigas ou de pequenos óvulos de cor branca semelhante a
pela rigidez dos membros, dificuldade de andar e de masti- grãos de arroz) e acessos convulsivos. o
gar, etc.; enfim, a lpcalização da tenia solium (solitária) do Contra os oxiúros do cavalo e do cão, Aconitum alivia
homem nos músculos do porco e do boi, dando lugar à mo- quase sempre a coceira do ânus, que leva o animal a coçar
léstia conhecida por landreria ou pipoca e caracterizada por constantemente a cauda nas paredes, palanques ou chão (cão),
diarréia, paralisia da língua, do queixo, sinais de vertigem, e Teucrium determina a sua expulsão, 2 ou 3 doses por dia.
rigidez do andar e aparecimento de vesículas ou grânulos LACUZON aconselha a alternação de Digitalis e Ignatia, uma
brancos(pipocas) ná face inferior da língua e na mucosa dos dose, um dia um, outro dia outro, se isto não der resultado,
olhos. Às vezes, sobretudo no boi, esses sintomas são tão dá-se Lycopodium 30º durante 2 dias, três doses por dia;
e

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Veratrum album 12º durante mais quatro dias, três doses por
mente do sistema Ósseo, tende hoje a ser concebida como
dia; e Ipeca 3º durante mais 4 dias, três doses por dia; e nose, , isto é, 3 o resultad o de uma
bo intoxic
; ação do
cinalos
uma perm ,
recomeçar” Caso se junte a esta série Santonina 1% dada de. es no tubo intestina l”
sistema Ósseo por vermes existent
pois de Ipeca, por mais quatro dias, três doses por dia, este a
A caquexi óssea, como ela também é chamada é uma ,
tratamento convirá também às lombrigas. Pode-se ainda uti-
moléstia de evolução lenta e progressiva, mas de caráter epizo-
lizar contra os oxiúros, Aesculus e Ratanhia.
ótico, e de tipo caquético; caracteriza-se, em seu início, por
Contra as lombrigás, Cina é o principal remédio; se
falhar, alterne-se Mercurins sol. e Sulphwr, de manhã e à noite, dificuldades da marcha e dos movimentos, manqueira, ingur-
itamento das articulações e dos membros,fraturas fáceis, viva
ou ainda Spigelia e Viola odorata, do mesmo modo. SCHAE-
FER, entretanto, preconiza muito contra as lombrigas dos sensibilidade do espinhaço, hipertrofia enorme dosossos, so-
animais China seguida de Sulphur; e, contra a tênia ou solitá- . bretudo da cabeça (cara inchada); depois, perturbações digesti-
vas, impossibilidade de andar, emagrecimento, caquexia €
ria, Calcarea carbonica depois de umaalternação de Mercurius
sol. e Sulphur (durante 2 semanas).
morte. É mais frequente no cavalo, no boi e no porco. Neste,
a deformação dos ossos da face chega a obstruir as fossas
Contra a solitária, doses repetidas de Mercuriws corrosi- o =
vus, (Coniun) ou Cuprum aceticum farão desaparecer os sin- nasais, sobretudó nos leitões de 3 a 6 meses.
Para O tratamento, veja-se o da Verminose acima indi-
tomas; o mesmo se diz de algumas gotas (10 a 15) de óleo
etéreo de feto macho ou Eilis mas TM, dadas diariamente aos cado. 29
O Calc. phosph. e a baryta carb. ao lado de uma alimen-
animais de pêlo.
Nas galinhas e outras aves domésticas, Cina posta no tação rica em vitaminas, é o que há de mais indicado.
bebedouro é remédio suficiente para as lombrigas; se falhar,
Berne
China ou Staphysagria.
Nos gatos, NEEL aconselha Arsenicum alb., duas doses O berne é a larva de uma mosca, que se aloja no
por dia; se falhar ao cabo de 2 semanas, dá-se diariamente tecido celular subcutâneo dos animais de pêlo e aí, desen-
Sulphur pela manhã e Cina à tarde, ou então Arsenicum pela volvendo-se, forma um pequeno abscesso, que se acompa-
manhã e Mercurius sol. à tarde. nha de inflamação. A cavidade deste tumor comunica com
Contra as cólicas verminosas, se Cina falhar, dá-se Aco- o exterior por um estreito canal. Ataca todos os mamífe-
nitum, seguido de China ou de Mercwrins sol., se não der
ros, sobretudo o boi; assim o cavalo, a cabra e o cão, menos
resultado.
o porco e o carneiro. Os animais de pêlo escuro são mais
Nos acidentes agudos, as doses devem ser repetidas a
curtos intervalos, 2 ou 3 horas.
(25) É interessante observar que os veterinários homeopatas, há mais
Osteomalacia de 60 anos, indicam contra essa moléstia um único remédio - o Mer-
curious sol. — que é um dos bons medicamentos das lombrigas.
(Cara inchada)— Esta moléstia, por muito tempo (26) O Dr. Coureur aconselha, para os grandes animais adultos, a se-
considerada como um desvio da nutrição geral e especial- guinte fórmula de anti-helminthico: Thymol, 14 gramas; Santonina, 1
grama; Aloe, 10 gramas; Sabão medicinal, q. s. para um bolo. Dão-se 3
(24) A osteomalacia é hoje em dia encarada como uma doença de nutrição. É bolos com intervalos de um dia, repetindo a mesma dose um mês mais
uma distrofia óssea que é representada pelo raquitismo nos animais jovens e tarde. Para os animais novos, mais ou menos - metade da fórmula,
pela osteomalacia nos adultos. repetindo a dose 4 meses.

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os de pêlo claro. Quando a quantidade beber,


vivem os animais, deve-se dar a tomar, na água de
suscetíveis do que
desses tumores é grande, os animais novos sucumbem por Staphysagria TM. (25 gotas para 2 litros de água) uma vez
esgotamento; é ass im que, nas fazendas de criar, a porcen- cada 05 dias, ou então Sulphur, na forma que o indic amos
tagem da mortalid ade é elevada entre os bezerros. ara o berne. Este mesmo tratamento convém tanto aos pio-
* Há sessenta ou setenta anos, dizia LACUZON: “Os s,
lhos propriamente ditos, como aos bichos do pé dos porco
animais que tomaram Szlphuyr durante muito tempo, nunca como ainda às dermanissas das galinhas. Para estas últimas, é
serão picados pelos estros.” E ele aconselhava que se desse conveniente manter mesmo, dentro do bebedouro, uma pedra
uma dose de Swlphuy aos animais de 4 em 4 dias. E é Sulphur, de enxofre: é um preventivo de todas as moléstias. Nos abri-
com efeito, o melhor preservativo do berne. Compreende-se, gos dos porcos, quando soltos, costuma-se espalhar pelo chão,
porém, que, em criações extensivas, a administração deste re- para afugentar esses parasitas, ramos verdes de erva Santa
médio não pode se r feita pelo método usual. Dá-se então o
Maria, cujo cheiro é muito ativo. Externamente, esfregue-seo
enxofre em pó ou flor de enxofre misturado ao sal. corpo do animal com querosene, se tratar de piolhos (mas não
Alguns procedem do seguinte modo; misturam 50 gra- exponha O animal ao sol) e com creolina pura a parte atacada
mas de enxofre em pó com 10 litros de sal e desta mistura dão pelos bichos do pé.
a cada rês um terço de litro todos os meses na lua cheia; cinco
ou seis dias depois, todos os bernes estão mortos, e caso se - C - Moléstias não contagiosas
repita esta medicação todos os meses, o gado não será mais
atacado pelo parasita. Outros misturam 2 kilos de flor de Magresa
enxofre com 100 dgsal, para 500 cabeças de gado (200 gra-
mas para cada cabeç a), uma vez por semana, pondo a mistura Ausência ou diminuição de gordura e atrofia das car-
em cochos no cam po, para ser utilizada pelos animais, ou nes. Não é bem uma moléstia caracterizada; é antes uma
recolhendo estes a 1 ima mangueira, onde se dispõe os cochos síndrome de moléstia. Mas praticamente, nem sempre se
para esse fim. pode reconhecer a moléstia interna, que se manifesta pelo
Este mesmo t ratamento preventivo convém para livrar o emagrecimento do animal. Por outro lado, é incontestável
gado da tristeza e,€ m geral, de todas as moléstias parasitárias que há animais que gozam de boa saúde e comem bem e,
da pele. entretanto, conservam-se sempre magros e não engordam
(assim se dá com certos porcos, que, postos na ceva, não
Ftiriase conseguem engordar). Desde que, bem examinado o animal,
não se pode descobrir a causa mórbida da magreza, resta
Sob este nom e, compreenderemos não somente a afec- tratar desta individualmente pelos sintomas aparentes. O
ção causada pelos pi olhos propriamente ditos, mas também as mal anda então por vezes associado à falta de apetite, e, nas
excrescências inflam atórias, rugosas e crostosas que os bichos galinhas, há anemia geral.
do pé costumam p roduzir nos testículos e na margem das O principal remédio deste estado é China, que pode
orelhas dos porcos A praga dos piolhos, como de outros ser alternado com Aysenicum alb., uma dose todos os dias.
parasitas da pele, 1 não depende exclusivamente destes, mas Kali arsenicum TM (Solução de Fowler) pode também ser
também de uma cei ta predisposição do organismo a entretê- útil (15 gotas diariamente). Alguns autores gabam muito
los. Remédios inter nos são, pois, necessários para combater Cannabis sat. na magreza das galinhas. Havendo falta de
esta predisposição. Assim, além da limpeza do local em que apetite, dá-se Colchicum ou Antimonium crudum;, bom apetite
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MHY — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

ou fome excessiva e, apesar disso, magreza, Jodum ou Pulsatilla,


prisão de ventre, Nux vomica ou Lycopodiwm; devido a vermes autores, entretanto, gabam muito, nestescasos, a alternação
de China e Arsenicum e, quando a hidropisia é muito extensa,
intestinais; China e Cina alternadas. Em casos rebeldes, al.
Lycopodimm. Outros dois bons medicamentos são Dulcamara e
ternam-se Arsenicum e Pulsatilla. Uma dose cada 12 horas.
Hlelleborus alternados. Havendo complicações intestinais (diar-
Cansaço réia), alternem-se Avsenicum alb. e Pulsatilla; prisão de ventre
e falta de ar, Bryonia; prisão de ventre, retenção de urinas e
O excesso de trabalho pode produzir mausefeitos nos tosse, Colchicum, Apocynum cannabinum (20 gotas 3 vezes por
animais, sobretudo quando estes são velhos, esgotando-lhes as dia), também pode ser útil. No começo, havendo uma febre,
forças; o cavalo ou o boi, então, tornam-se abatidos, sonolen- algumas doses de Aconitum serão úteis.

ml mio
tos, de cabeça baixa, recusam o alimento ou comem pouco e
manguejam. Reumatismo

O melhor remédio é Arnica, que pode ser alternada,

jule a
Moléstia febril, traduzindo-se por inflamações articula-
cada 12 horas, com Opium, se o animal ficar sonolento, ou
res, peri-articulares, musculares simples ou múltiplas, compli-
com Nux vomica, se ele se recusar a comer. Manquejando, dá- cando-se algumas vezes de inflamações das serosas. Nas aves,
se Rhys tox. Cannabis sativa é também de utilidade em casos especialmente nos frangos e perus, há grande fraqueza das
de grande fadiga. Nos animais que manifestam grande exaus- pernas, que aumenta progressivamente até a completa paralisa-
tão ao mais leve exercício, dá-se Arsenicum alb. ou Kali Arseni-

emCd e
ção; as pernas e pés incham e tornam-se rígidos.
cum (como ficou dito para o caso da magreza). O reumatismo articular ataca sobretudo o boi; menos o
cavalo, O cão, O carneiro, a cabra, O porco e as aves. Começa
Anasarca
por febre, inapetência, tristeza, pelo arrepiado, emagrecimento

“4
(Febre petequial do cavalo) — Encontra-se no cavalo, rápido. Sobrevém logo a inchação de uma ou mais articula-

A
algumas vezes no boi e no carneiro. É uma inchação geral ções, sobretudo as das regiões superiores dos membros,a qual
do corpo todo, uma infiltração aquosa, imediatamente por é dolorosa e impede o movimento correspondente, pelo que a

a
manqueira é muito acentuada, óbrigando o animal a ficar dei-

Co ulju ul
=,
baixo da pele, formando uma intumescência extensa e indo-
lor. Começa por febre ligeira, placas edematosas duras, ten- tado. Pode complicar-se de inflamações do coração (frequente
sas, limitadas, na parte inferior da cabeça, no pescoço, nas no carneiro), de pleuris, de peritonite, etc.
regiões superiores dos membros, nos flancos, acompanhadas O reumatismo muscular, que ataca O cavalo, o boi, o cão,
de petequias na conjuntiva, pituitária e mucosa bucal; estas o carneiro e o porco é geralmente localizado nos músculos do

/
Jua
placas aumentam, reunem-se e formam um edema extenso pescoço, da espádua, da coxa, dos lombos; a região atacada
torna-se rígida, tensa, dolorosa, mas não há febre. Em regra


se
que depois invade cada vez mais o corpo todo, o nariz e a
geral, a dor diminui ao esquentar pelo movimento e aumenta

piua
laringe, produzindo falta de ar, dificuldade de comer e de
com o repouso.

nom
respirar; e o animal morre porasfixia ou por complicações
No reumatismo articular, Actaea racemosa ou Sanguina-
pulmonares (congestão pulmonar) ou gastro-intestinais (có-
ria em alternação, cada 4 horas, são os melhores remédios,
licas e diarréia).

A
especialmente — diz CHAEFER — se as partes afetadas, são
Apis é o principal medicamento desta moléstia;pode ser

í
quentes, inchadas e rígidas, ou há manqueira. Se, ao cabo de
alternado com Avsenicwm., a intervalos de 4 ou 6 horas. Vários
alguns dias, a febre continuar, dá-se Arsenicum alb. Nos


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$
|
| .
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|
casos crônicos, sem febre, na mangueira vrewmática, deve. muito volumosos € prejudicam as funções dos órgãos vizi-
se começar o tratâmento com Swlphwr, uma dose por dia, nhos. Tais são, por exemplo, as verrugas, Os pólipos e os
um dia um, e, após duas ou três remessas, dar altamente quistos € bem assim as carnes esponjosas.
Aconitum e Nux Vônica, uma dose por dia, outro dia outro, Quando um tumor maligno aparece num animal, espe-
Hy-
No'cão, LACUZON gaba muito a alternação de Bryonia e cialmente na pele, deve-se alternar Arsenicum alb. com
Dulcamara. Nas aves, dá-se Bryonia; se falhar, Dulcama- drastis, duas doses por dia; ou então dar Thuya diariamente.
ra, na água do bebedouro, uma vez a ave isolada. Ulcerado o tumor, deve-se dar Kreosotum, se a supuração é
No reumatismo muscular, Actnea vacemosa ou Sanguina- saniosa e fétida, ou Phosphorus, se sangrar muito. Asterias
ria estão indicadas, Se o movimento aliviar a manqueira, q rubens exerce uma salutar influência sobre a moléstia cancero-
remédio é Rhys tox. Entretanto, pode-se empregar especial. sa em geral. Externamente, aplique-se atintura pura de Cyrto-
mente no reumatismo do pescoço, Actaen; no da espádua, podium, diariamente, duas vezes por dia. no
Ferrum met.; no das extremidades, Ledwm; no dos lombos, Na forma papilomatosa de certos tumores epiteliais
Rhus tox. alternado com Nux vomica ou com Sulphur. benignos, seja sob a forma de verrugas ou de pólipos, o
As doses devem ser dadas 3 vezes por dia. Nos casos remédio principal é Thuya, uma dose cada 2 dias, aplicando-
crônicos, dá-se Sulphur, uma dose por dia. se externamente a infusão de folhas de Thuya ou uma poma-
da feita de uma parte de tintura mãe de Thuya com 10 de
Perna inchada banha. Devemos, entretanto, dizer que, no tratamento das
verrugas rugosas e úmidas, e Dulcamara às secas € lisas, e
(Black-rot) — E uma moléstia das galinhas, caracteriza- que, quando a verruga se ulcera, se deve dar Avsenicum
da pelo arroxeaménto da crista, pernas inchadas, diarréia, alh., e Causticum, se são dolorosas e sangram facilmente.
emagrecimento e morte dentro de 24 horas. Contra as verrugas pequenas e numerosas que se assestam
O melhor remédio para esta moléstia parece ser Thuya nos lábios, dá-se Calcarea carbonica. Contra os pólipos,
só ou alternada com Arsenicum album. Mercuriws sol. tam- Stapsysagria é um bom remédio; especialmente das ventas,
bém pode ser útil. Teucrium; dos ouvidos, Kali bichromicum ou Carbo anima-
lis. As excrescências papilomatosas, fungosas e esponjosas,
Tumores na peles ou nas mucosas, trata-se com Thuya, Staphysagria
e Nítric Acidum.
Chama-se tumor (propriamente dito) uma massa de O guisto é uma cavidade ou bolsa fibrosa que se forma
tecido novo, que aparece em qualquer parte do corpo, ten- num órgão (ovário, fígado, mama, etc) e se enche de um
do a tendência a persistir e a crescer, sob a influência de líquido, que pode ser aquoso, gelatinoso ou sebáceo. Contra o
uma perversão durável da nutrição; e depois a se ulcerar, e quisto aquoso, o remédio é Apis; contra o quisto gelatinoso
acompanhando-se geralmente de uma caquexia progressiva ou colóide, o remédio é Kali bromatum.; contra o quisto sebá-
que leva à morte. Quando a massa do tumor se impregna ceo (conhecido vulgarmente por lobinho), há dois bons remé-
de melânia, matéria preta corante da pele do cavalo, o tu- dios: Carbo animalis e Graphites. O remédio deve ser dado
mor recebe o nome de melanose. Em geral, o vulgo dá a uma dose cada dia.
esses tumores o nome de cancros. Esses são também cha- Enfim, devemos dizer que Calcarea carb., uma dose
mados tumores malignos; há, porém, tumores que são be- cada semana, parece ter uma real influência sobre os tumo-
nignos: eles não são perigosos senão quando se tornam res internos e indolentes que evoluem lentamente.

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Manual de Homeopatia Veterinária MHy — Indicagi
Indicações Clínicas e Patológicas
g - Teoria e Prática
mem

D - Moléstias comuns a todos os tecidos aconselha outros remédios: “em geral - diz ele — Aconitum
e Bryonia são Os principais remédios para inchações quen-
Abscessos' tes, dolorosas e tensas, quando não causadas por trauma-
Sob esta denominação, são designadas todas as cole. rismos externos; quando causadas por traumatismo, são
curadas por Arnica, e, se o osso é envolvido na inflamação,
ções de líquidos purulentos, mal cheirosos, saniosos ou sero-
por Symphitum, usado internamente... e se elas não pude-
sos, em qualquer parte do corpo, que não sejam as cavidades
naturais. Distinguem-se dúas variedades: abscessos agudos ou rem ser resolvidas, deve-se dar Hepar e Mercurius sol.
Hepar e Mercurius devem, com efeito, seguir a administra-
quentes e abscesso crônicos ow frios. Podem ser profundos ou
superficiais: primitivos ou sintomáticos de outra moléstia. ção dos primeiros remédios, quando se percebe que eles
Os abscessos quentes ou agudos provêm sempre de uma
não conseguiram entravar o processo inflamatório e que o
inflamação preliminar, quase sempre devida a um traumatis- pus está se formando. LACUZON, entretanto, aconselha,
mo. A aptidão à supuração é variável entre os diversos ani- para fazer abortar os abissos, dar, quando eles ainda estive-
mais: em primeiro lugar o cavalo, depois o carneiro, o porco, rem duros, Barita carbonica ou então Carbo vegetabilis e
o cão, o gato e por fim, o boi. Sulphur alternados e, se falharem, Contum. Externamente,
A inflamação que precede os abscessos, caracteriza-se, desde o começo da inflamação, se aplicará o Cyrtopodium
quando é superficial, por inchação vermelha, quente e dolorosa em água (água de Cyrtopodiwm), duas ou três vezes por dia.
da parte afetada, podendo ser acompanhada de reação febril e Devemos, entretanto, dizer que o glyceroleo de Belladona
diminuição das secreções naturais. Quando ela é profunda, há (1 parte de tintura-mãe de Belladona para 5 ou 9 partes de
apenas entrave dos movimentos da região, reação febril, sensi- glicerina), pincelado frequentemente sobre a parte afetada,
bilidade difusa, edema declive, embaraço gástrico. nos abscessos superficiais, promove a resorpção do pus.
Uma vez chegado a certo ponto de sua evolução o Umavez aberto o abscesso e o pus corrido para fora,
abscesso quente termina: ou resolvendo-se sem formar cole- se é grande, é preciso introduzir uma mecha de linho no
ção purulenta, ou formando esta coleção, ou gangrenando, orifício, a fim de evitar que feche e torne a encher; dever-se-
ou ainda passando ao estado crônico. á, porém, antes disso, seringar a cavidade dos abscessos com
A formação do pus se reconhece pela flutuação, movi- tintura pura de Calendula, o que se fará duas vezes por dia.
mento ondulatório do líquido que se distingue entre as partes E dar-se-á até o completo fechamento, uma dose diária de
que o encerram, logo que comprimem dois pontos opostos do Silicea. Se entretanto, o pus que se escoa é ralo e fétido,
tumor (o que se torna mais difícil, quando o abscesso é pro- SCHAEFER aconselha a alternação de Asafoctida com Mer-
fundo). Neste caso, a grande sensibilidade da região, o edema curius sol. nós daríamos Lachesis); e se permanecesse alguma
difuso, a reação febril e a diminuição dos acidentes inflamató- fistula, a marrar pus continuamente, o mesmo autor indica
rios locais, dão a conhecer a formação do pus. Pulsatilla, seguida, em caso de falhar, de Calcarea cart. (nós
Sendo todos os abscessos quentes precedidos ou diríamos Calcarea sulphurica). Silicea é, entretanto, para nós,
acompanhados de inflamação local, o tratamento deve o principal remédio para estancar a supuração e fechar os
principiar por tentar resolver esta, evitando a supuração. As- abscessos; uma dose por dia.
sim, pois, logo que se percebem os sinais de uma inflamação A tendência dos tecidos à supuração, à menor ferida ou
qualquer, deve-se começar dando ao animal Belladona e Mer- escoriação da pele, encontra um bom remédio em Hepar ou
curiws sol. Alternados cada 2 horas, SCHAEFER, entretanto, em Graphites, uma dose cada 3 dias.

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Se, em vez d le abrir, o abscesso endurece e passa ao


úlceras
estado crônico, dá- se Contum. Em caso, porém, de ameaça
de gangrena do al »scesso, deve-se dar logo Arsenicum alb. Dá-se em geral o nome de úlceras a uma solução de
ou Crotalys. continuidade da pele ou das mucosas, com perda de substância,
« Os abscessos frios, devidos em geral a traumatismos tendendo, por um processo destruidor de gangrena molecular, a
leves e repetidos, cc mo atrito dos arreios, ou consecutivos à se perpetuar sem reparação. Aumenta aos poucos, depois fica
cárie dos ossos ou 2 à infiltração de líquidos (saliva, urina), são estacionária; os bordossão durose violáceos, o fundopálido ou
tumores endurecido s, amolecidos apenas em sua parte central vermelho, supurante, crosta amarela ou escura, zona inflamató-
ou uniformemente flutuantes em toda a sua massa, semelhan- ria em torno, às vezes sangrando facilmente, ora dolorosa, ora
tes a quistos, conté endo pus espesso e amarelado ou, outras indolente. Essas úlceras são quase sempre devidas a irritações
vezes, pus sanioso,| íquido e fétido, ou bem simples serosidade traumáticas repetidas. Certas são chamadas feridas de verão,
turva ou latescente. São indolores e sem febre. Para estes abs- porque aparecem nos animais nessa época do ano, sobretudona
cessos, os melhores remédios são Calcarea carb. e Lachesis, parte inferior dos membros; são pruriginosas € cheias de botões
que podem ser alternados cada dia, ou então Arnica, se forem carnudos, com pouca supuração, mas tornamos animais inutili-
devidos a traumatismos repetidos, seguindo-se, depois de záveis. A estas úlceras conviria Thuya tanto interna, como exter-
abertos, o mesmo t ratamento dos abscessos quentes.” namente (infusão de folhas de Thwya) ou pomada de Thuya
Se, enfim, de pois da cura de um abscesso, a pele parece (feita de 1 parte de tintura-mãe de Thuya para 10 de banha); e
endurecida e adere nte como pergaminho, dá-se Conium e para as outras, Silicea internamente e Calendula externamente.
Mercuriss sol. alterr ados, e, se falharem, Graphites; uma dose As doses devem ser dadas uma vez por dia e o curativo local
cada 24 horas. renovado pela manhã e a tarde. Será bom,entretanto, começar o
tratamento de todas úlceras crônicas por Sulphur TM (tintura
Piohemia Sulphuric), duas doses de 10 gotas por dia, durante duas sema-
nas. Alguns autores indicam outros remédios, além da Thuya a
(Infecção pur lenta), E uma complicação tardia das in- Silicea. Assis SCHAEFER aconselha Asafóctida e Mercuriws
flamações supurantes; comum no cavalo, rara no porco e no sol. alternados, quando o pus é ralo e fétido; Silicea, se o pus é
carneiro, e excepcional no boi, na cabra e nas aves. Caracteriza- espesso e fétido; Arsenicum alb. se os tecidos são fungosos ou
se por febre intens a, irregular ou intermitente, abatimento, esponjosos, ou se as bordas das úlceras são duras e reviradas, se
inapetência, pêlo ar repiado, sonolência, palidez das mucosas, a úlcera é dolorosa e o pusralo e icoroso. Pode-se ainda empre-
diarréia, formação de abscessos em vários órgãos e fraqueza gar Arsenicum nas úlceras inflamadas, vermelhas e quentes;
extrema até a morte. Belladona, havendo em torno inflamação crônica; e Lachesis
Aconitum e A rsenicum alb. são os dois principais medi- para as feridas de verão. Mercurius sol. podem também substi-
camentos, alternados cada hora: se falharem, Chininum ayse- tuir Silicea, em qualquer espécie de úlcera.
nicosum ou Mercurins cyanatus podem ser úteis, e bem assim No gato, pode-se observar uma úlcera labial, que come-
Echinacea (10 a 20 gotas três vezes por dia). HURNDALL ça no bordo livre dos lábios e estende-se pouco a pouco,
aconselha apenas Lachesis 12º. sendo contagiosa. Nitric acidum é o seu principal remédio;
se falhar, recorra-se a Lachesis ou Arsenicum alb. Externa-
(27) Os alopatas fazem uso hoje em dia para os abissos em início e depois de mente, aplique-se uma solução de tintura-mãe de Hlidrastis a
abertos a fim de evitar q omplicações a Sulfanilamida. 1:10 de água ou de creosoto puro nas mesmas proporções.
*

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Gangrena
E - Lesões traumáticas
2
E a morte parcial de uma parte do corpo por cessação
da sua nutrição. E quase sempre devida a traumatismos vio- contusões.
lentos ou prolongados ou a inflamações intensas. Os tecidos
tornam-se frios, enegrecidos, crepitantes, cobertos de bolha A contusão é o resultado local do choque entre um
de líquido sanioso e fétido. Se a gangrena é um poucoexten- corpo estranho e um ponto da superfície do organismo;
sa, acompanha-se de tristeza, abatimento, febre, diarréia, ode produzir uma simples inchação com mancha rosca
prostração profunda e morté. (equimose), ou um inchaço inflamado com bossa sanguínea
Os principais remédios da gangrena são Crotalus e Ty- (galo), ou uma inflamação local intensa com destruição e
rantula cubensis; se for acompanhada de sintomas gerais gra- gangrena dos tecidos, e até esmagamento. Produzem-se neste
ves, Lachesis é o remédio. Uma dose cada hora. Qualquer último caso, tonteiras, convulsões, paralisias, febre, etc. As
desses remédios pode ser alternado com Arsenicum alb. contusões na cabeça dos animais e as queatingem e interes-
sam ossos e articulações, são as mais perigosas. |
Não havendo destruição da pele, deve-se aplicar no
Fístulas
lugar contundido a água de Arnica a 1:10, ou a 1:20 se
São condutos anormais, estreitos e mais ou menos houver escoriação da pele; e dar internamente Arnica, cada 4
sinuosos, que se abrem nos tecidos, devidos a um processo ou 6 horas. Para as contusões das partes moles, Avnica É o
ulcerativo, e acabam na pele ou numa mucosa, dando escoa- remédio interno principal; tem grande poder para prevenir e
mento a líquidos anormais (em geral pus) ou normais (uri- suspender a supuração, evitando a inflamação. Mas quando
nas, fezes, lágrimas, saliva) desviados do seu curso regular. se trata de contusões dos tendões e articulações, o remédio é
São geralmente devido as inflamações supurativas ou a abs- Ruta, devendo-se banhar a parte ofendida com uma infusão
cessos. Sua abertura externa é ora deprimida, ora saliente de ramas de arruda ou uma solução de tintura de Ruta (pre-
(quando é recente) e o escoamento líquido contínuo ou re- parada das ramas verdes, como a de Calendula) a 1:10 de
metente. água. Se a contusão é nos ossos (por exemplo, nos mem-
“Pwlsatilla — diz SCHAEFER — uma dose cada 3 dias, é bros), dá-se Symphitum, e se interessa algum nervo, Hlypert-
o melhor remédio para todos os abscessos fistulosos. Bellado- cum. Em particular, as contusões do olho requerem Ledum, e
na e Nitric acidum alternados são eficazes nas fístulas dentá- as das mamas ou do ubre Conium. Sobrevindo inflamação,
ria, salivar ou cervical. Para as fístulas da coroa do pé do trata-se como um abscesso.
cavalo, Lachesis tem sido dada com sucesso. Se a fístula escoa As doses devem ser dadas cada 6 horas e os curativos
um pus ralo e fétido, dá-se algumas doses de Mercurius sol. e pela manhã e à tarde.
Asnfoetida, por entre as de Pulsatilla, e, se o pus é espesso e
escuro, dá-se Silicea.”Silicea, entretanto, é o remédio geral Feridas
para toda e qualquer espécie de fístula; seria de vantagem
São soluções de continuidade da pele e tecidos sub-
alterná-lo com Pulsatilla. Uma dose por dia. Na fístula la-
jacentes, determinadas por violências exteriores ou atritos
crimal, pode ser especialmente útil Natrum muriaticum e,
constantes. Dividem-se em três espécies: feridas por ins-
na dentária, Calcera flmorica. Calc. sulphurica tem também
trumentos picantes ou feridas por instrumentos contun-
indicação na fístula em geral. dentes.
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167
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas -- Teoria e Prática

Em todos os casos de feridas penetrantes ou perfisvantes, outro, ou pelo encontro da mão e do pé durante a marcha,
o remédio interno é Ledum, algumas doses por dia. Externa- seja pelo encontro dos pés de uns animais com Os dos
o| mente, pode usar a água de Calendula ou a tintura de iodo outros, quando em tropa. Às vezes, há simples contusão;
1] o
pura que se pincela a parte ofendida. ' mas outras vezes, há feridas contusas laceradas, com des-
* Tratando-se d E feridas incisivas ou feitas por instrumen- colamento mais ou menos extensoda pele e mesmo lesões
7, tos cortantes, o rem édio interno e Staphysagria e o tratamento
e| externo o mesmo que o dasferidas perfurantes.
das cartilagens, tendões e articulações. Daí resultam qua-
se sempre inchação, dor e manqueira. Quando é uma mão
bd As feridas contusas ou laceradas, sobretudo por bala ou
por pressões repetidas, tratam-se com Conium e Arnica alter-
que fere a outra, diz-se que o cavalo se corta; quando é a
o pata traseira que fere a dianteira, diz-se que o cavalo se
nadas, e se torceduras estiverem presentes, deve-se alternar alcança. Não sendo tratada, na zona ferida se pode desen-
2, Rbhus tox. e Árnica. O tratamento externo é o mesmo.
volver abscessos, úlceras e fístulas.
1) Em particular, as feridas dos olhos combatem-se com Externamente, pode usar a água de Avnica, havendo
1) Aconitum; as dos tendões e ligamentos, com Rhus tox.; e as simples contusão ou a de Calendula, havendo lacerações dos
do ventre com Nux vomica e Veratrum alb. para prevenir a tecidos. Internamente, dá-se Arnica, em caso de contusão, e
o. peritonite. Lachesis, se houver feridas e úlceras, ou Puisatilla, se abscessos
E) ! As feridas lacç radas que persistem em sangrar com certa fistulosos. Se houver inflamação, veja-se abscessos.
abundância, requeré m Millefolium e Ipeca alternados cada 15
e minutos ou meia hc bra ou então Phosphorus. Joelho coroado
Se uma ferida supurar, façam-se aplicações externas de Ca-
Jo lendula e dão-se inte rnamente Pulsatilla e Avsenicum album alter- (Joelheira) — Ferida que se produz no joelho do cavalo,
a | nados. Se, porém, o pus for ralo e fétido (alternem-se Mercurizs quando ele cai nessa posição, e que deixa o joelho pelado,
sol. e Asafoetida, ou se for espesso e de mau cheiro, Silicea). depois de cicatrizada. Nos casos simples, há apenas contusão;
a | Havendo formação de crostas sobre a ferida, Thuya e Sulphur outras vezes, a pele é descolada, como na alcançadura; e os
0.
a alternados são os rem jédios, caso se desenvolvam naferidas carnes tendões e articulação podem ser lesados. Neste caso, há incha-
esponjosas, alternem -se Chamomilla e Sepia ou Thuya e Nitric ção, manqueira e às vezes supuração. Cicatrizando, pode dei-
xar uma cicatriz dura, que torna o cavalo rígido do membro e
o| acidum. Se, enfim, € m consegiiência da má cicatrização de uma
ferida, a pele aderir à jo osso subjacente, dá-se Sulphuric acidum e, muito prejudicado em seus movimentos.
do se, falhar, Phosphoric acidum ou Graphites. Graphites amolece as Logo no começo,dá-se Arnica, se houver simples contu-
cicatrizes endurecida s. Contra a coceira que às vezes apresentam são; se houver ferida contusa, trate-se como tal (veja-se Feri-
“| certas cicatrizes, Fly oricum acidum. Cicatrizes que doem e se das), e para amolecer a cicatriz endurecida, Graphites está
reabrem, Camsticum quando se tornam vermelhas ou azuis e indicado, uma dose por dia. Neste último caso, pode usar
E) dolorosas, Sulphuric acidum. Uma dose por dia. externamente a pomada de Graphites, uma vez pordia, à tarde
e (1 parte de plombagina pura para 20 de banha).
) Alcançadura
Queimaduras
Assim se cha ima uma contusão com ou sem ferida,
produzida na parte inferior dos membros do animal (bole- São lesões superficiais produzidas pela ação do calor
to, ramilha e cora a), seja pelo roçar de um pé contra O (incêndio ou líquidos ferventes) acompanhadas, quando muito
e

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Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

extensas, de sintomas mais ou menos graves, que podem. Contra a anemia aguda, China é O remédio, dado tam-
levar o animal á morte. Num 1º grau há simples vermelhi- bém a curtos intervalos, até terem desaparecidos os sinto-
dão da pele e um pouco de calor; num 2º grau, caem os: tes.
pelos, a pele se inflama e produzém-se bolhas Págua; enfim, mas o contra a febre traumática, Aconitum e Arnica
num 3º grau, há destruição completa da pele e dos tecidos mesmos
devem ser alternados, cada uma ou duas horas: estes
subjacentes em maior ou menor extensão e profundidade, medicamentos convém ainda, se a febre for inflamatória, devi-
Neste caso, pode haver hematuria e lesões viscerais.
do á inflamação da ferida. |
No 1º grau, havendo simples vermelhidão,dá-se uma É sabido que um traumatismo pode complicar-se de
mistura, na mesma porção, de Aconitum., Belladona e Bryonia;
várias afecções, dando lugar a moléstias algumas bastante
nas queimaduras do 2º grau, com bolhas d'água, dá-se inter- graves, destas, porém, ou já tratamos páginas atrás, como a
namente Cantharis, Rhus tox. ou Urtica wrens; enfim, nas do
fiohemia e a gangrena traumática, ou trataremos oportuna-
3º grau, Avsenicum alb. ou Lachesis são os remédios. Haven- mente, como a comoção cerebral, as torceduras, luxações,
do supuração,dá-se Rhus tox., Arnica e Sulphur em serie, um
fraturas dos ossos, etc.
cada dia, uma dose cada 4 horas. Se houverfebre,dá-se Aconi-
tum. Bm casos sem gravidade ou sem sintomas alarmantes,as
doses podem ser dadas 3 vezes por dia; nos outros casos de 4
em 4 horas.
Externamente, deve-se aplicar nas queimaduras uma
mistura de vaselina com Calendula ou com Arnica, na propor-
ção de 1 de tintura para 20 de vaselina. pode usar também
uma mistura de tintura de iodo em aguardente a 2%. “A
experiência tem demonstrado — diz MARTELET - que uma
solução de 20 gotas de tintura-mãe de Uvtica mrens (urtiga
comum) em ló colheradas d'água, empregada externamente,
cura as queimaduras com prontidão maravilhosa”.

SE ST e
Mm MM BR
Complicações dos traumatismos

As complicações que podem sobrevir nos tratamentos


são principalmente: o choque traumático ou abatimento geral

STE
das forças do animal, a anemia aguda proveniente da perda de
sangue, e a febre traumática, que aparece geralmente do 2º ao
3º dia, mas que às vezes sobrevém após 24 horas e é mais ou
menos intensa, conforme o grau do acidente.
Contra o choque traumático, o melhor remédio é Vera-
trum album e Arnica: pode empregar também Canfora e, se
falhar, Strontium carbonicum; em doses repetidas a curtos
intervalos, até reanimar o animal.

170
Pá, caie
MOLÉSTIAS DO
APARELHO DIGESTIVO

-A - Moléstias da boca
Estomatite
2
| a inflamação da mucosa bucal, em parte ou em
totalidade; encontra-se em todos os animais do-
mésticos, inclusive as aves. É simples ou ulcerosa.
Na estomatite simples, a língua é saburrosa, a mucosa
bucal vermelha, o céu da boca inchado, a salivação abundante
e o cheiro da boca fétido. Contra esta forma de moléstia, o
melhor remédio é Kali chloricum., três doses por dia.
Na estomatite simples, a língua é saburrosa, a mente
nos cordeiros, cães e galinhas, além dos sintomas supraditos,
aparecem ulcerações na mucosa bucal e as gengivas tornam-
se esponjosas. Há dificuldade de comer, a saliva é sanguino-
lenta o cheiro da boca infecto. Entre os cordeiros, adquire às
vezes um caráter contagioso. O primeiro remédio a empre-
gar nesta forma de moléstia é Mercurius corrosivus; se falhar,
dá-se Nitric acidum ou Baptisia. Nas galinhas, se as úlceras
sangram facilmente, dá-se Staphysagria e Phosphorus.
Se as ulcerações forem constituídas apenas por pe-
quenas aftas, Borax, Sulphuri acidum ou Muriatic acidum
estão indicados; LACUZON preconiza muito Arum tri-
phyllum. Dá-se uma dose 3 vezes por dia. SCHAEFFER,
entretanto, aconselha o seguinte tratamento para esta forma
da moléstia: “Caso se trate de bovídeos, carneiros e por-
cos, dá-se Sulphuric acidum e Mercurius sol. alternados

173
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

uma dose cada dia. Se os animais não podem


mastigar
por causa da dor, dá-se
4
Staphysagria”

No caso dos cava 2 A ave toma-se triste, arrepiada, encorujada, parada, deixa de
los, o tratamento deve começar por algumas doses o e arrisca-se a morrer, se não lhe acodem.
de Aco
witum, seguidas por Staphysagria, Mercuriw rnestas condições, o vulgo costuma arrancar mecanica-
s sol. e
Phosphoric acidum e por fim Sulphur?. mente essa parte da língua e pôr na ferida vinagre com sal; Y

A
isto, como é evidente, € pela supressão da causa, causa uma

a)
x
verdadeira ressurreição da ave, que se torna logo sperta e
ágil. Não há, porém, necessidade de uma operação tão dr
Glossite

4
/ Nau A
É a inflamação aguda da língua, podendo terminar para. Basta isolar a galinha doente e dar- lhe na tgua S
em abscesso. Há febre, inchação enorme na língua
, quesai beber ou na própria boca, Spongia e, se falhar no fim de
fora da boca, salivação abundante, ingurgitamento :
dias, Mercurijus sol. ou Antimonium crudum.
das

“A
glândulas da região e por vezes acessos de sufocação e
im-

a0)
possibilidade de comer. parotidite
Acomitum e Belladona alternados são dois remédios
do (Casumba) É a inflamação da volumosa glândula sali-
começo; se não conseguirem deter a moléstia dentro de dois
dias, dá-se Belladona e Mercurius sol. (ou Mercurizs corrosi var, chamada parótida, situada entre a orelha, a borda poste

Dl Ss
vus) rior do queixo e o pescoço. Vê-se em todos os animais de

fel TT
alternados; enfim, Nitric acidum devem ser usados em
caso de pêlo, especialmente no cavalo. Os seus sintomas principais
muito fétido da boca. São, entretanto, especialmente indica
- são: a inchação da glândula, formando um tumor quente €
dos: se houver ingurgitamento das glândulas do pescoço, Dwl-

a
doloroso junto da orelha; a cabeça estende-se em linha reta e

ps
camara, tosse, Hepar; acessos de sufocação, Spong
ia;

f
induração da língua, Carbo amimalis e Conium ou Lycop inclina-se para o lado são; há dificuldade na mastigação, na
odiwm deglutição e na respiração; salivação abundante, babando o
e Silicea alternados; se for devida a traumatismo, Ayrnic
a; caso animal constantemente; a febre é intensa. Se O tumor for
se formar abscesso, Hepar e depois Silicea.
desprezado, passa à supuração e às vezes deixa uma fistula
salivar.
Paralisia da lingua Esta moléstia deve ser. tratada como um simples abs-
cesso(veja-se o Cap. 1, letra D); entretanto, diremos mais que
Esta moléstia sobrevém às vezes ao tifo ou é con-
Phytolacca pode ser dada desde do começo da moléstia, só,
sequência de lesões do cérebro, e é acompanhada da dificul
- durante todo o curso desta. LACUZON, entretanto, aconse-
dade de engolir, salivação, ulcerações e prolapso do órgão.
lha, depois de um ou dois dias de Aconttum (três doses por
Quando consecutiva ao tifo, dá-se Gelsemium; em outros
ca- dia), Lycopodium e Sulphur alternados pela manhá e à tarde.
sos, Naja ou Plymbum.; devido à velhice, no cão, Bata carh.
ou Anacardiwm orientale. Uma dose 2 vezes por dia. Alguns Se a inflamação se prolongar muito, dá-se Pilocarpus, duas
autores, entretanto, aconselham Plativa e Ipeca alternadas, doses por dias.
ou ainda Belladona e Aurum met.
Afecções dentárias

Pevide i frequentes
Mais U ç
alos, as alterações
nos cavalos, dos dentes
Z
podem produzir sérias perturbações, pois prejudicam e e
E a inflamação da parte córnea da língua das galinhas.
pedem mesmo a mastigação, acarretando emagrecimento do
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV -— Indicações Clínicas e Patológicas -— Teoria e Prática

animal, a diarréia e as cólicas, e inflamação dos gânglios a respiração. Quando,


ode entravar à mastigação e mesmo
linfáticos da região. Há mau hálito, saliva fétida, inchação e
como acontece no porco, os barbi lhõesse inflamam, o animal
escoriações das gengivas, dentes amolecidos, etc., e por ve. cia, grande inchação, prostra-
ode morrer; há febre, inapetên
zes fístulas dentárias. rte.
ã
Para esse estado, o melhor remédio é Staphysagria, rnação Mercuriwssol.
uma dose pordia; e falhar, Carbo veg. e Mercuriwssol. podem no Nos casos benignos, dá-se em alte aticum, Calcarea
ser úteis, especialmente havendo dentes abalados. e Thuya; se falharem, dá-se Natrum muri
nicum alb. e Lache-
carb. ou Pulsatilla. Nos casos graves. Arse
Não é só. Espegialmente nos potros, aos 3 anos de ida-
sis estão indicados.
de, ao serem substituídos os molares caducos, produzem-sé
perturbações análogas às da dentição nas crianças. As pálpe-
bras incham, os olhos lacrimejam, o apetite diminui, a língua Feridas da barbata
fica vermelha, há prisão de ventre ou diarréia e até tosse e Barbata é a parte da boca do cavalo, que não tem
dificuldades de respirar.
dentes e onde assenta o freio. Um freio mau feito ou um
Aconitum segui do após alguns dias por Chamomilla, mau modo de guiar ou ainda puxões estúpidos das rédeas,
acalmam todos esses acidentes. Havendo persistência dos sin-
podem causar na barbata contusões e até feridas suficiente-
tomas, dá-se a seguir Calcarea carb. ou Kreosotum. Para com-
mente profundas para descobrir o osso e provocar ulceração
bater os sintomas dos olhos, a tosse e a dificuldade de respirar,
e necrose, provocando abundante salivação.
alterna-se com Belladôna.
Trata-se como ferida, e, se houver afecção do osso, veja-
se adiante o tratamento das moléstias deste órgão.
Travagem

(Fava) E um tu mor ou carnosidade esponjosa que nas- Birra


ce na parte anterior do céu da boca ou abóbada palatina,
próximo aos dentes incisivos, e que algumas vezes toma tais (Tic de apoio). É uma moléstia (dizem alguns que é um
proporções que excede a extremidade livre dos dentes, im- hábito vicioso) caracterizada pela deglutição de uma certa
possibilitando a masti gação e faz perder o apetite do animal. quantidade de ar misturada com saliva, acompanhada de um
E uma afecção fregi ente em todos os animais novos, mas ruído particular. O animal birrento ferra os dentes na manye-
sobretudo nos cavalos e burros. doura e sorve o ar, deixando cair nesta ocasião parte dos ali-
Cura-se prontamente com Mercwrius sol.; este falhando, mentos que tem na boca.
dá-se Thuya ou Nitrio acidum. Uma dose três vezes por dia. Não o faz só durante as refeições; mesmo fora delas,
Aconttum, Natrum muriaticum, e Sulphur são também efica- tem a tendência de morder os objetos e sorver o ar. Isto
zes, O primeiro desde que haja sintomas de inflamação. produz a cesura dos seus dentes, sobretudo os incisivos, em
bisel. Esses animais costumam sofrer de timpanismo e cólicas,
Ranula borborigmos e arrotos.
* Aconselha-se contra esta moléstia Nux vomica e Avrsens-
(Barbilhões). As glândulas submaxilares dos animais cum alb. alternados, duas doses por dia. Ignatia pode também
podem degenerar em quistos e formar, aos lados do freio da ser útil. SCHAEFFER indica ainda China e Pulsatilla.
língua, dois tumores mamiliformes, cujo desenvolvimento

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Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

B - Moléstias da faringe Nos casos agudos, as doses devem ser dadas 4 vezes
, cada 2 horas; nos casos
“or or dia, 2 e mesmo
:
crônicos, uma
Faringite E
“dose cada 2 dias é bastante.
“ (Angina Faringea). É a inflamação da muco golsas guturais
sa da fa-
ringe ou garganta propriamente dita que
se observa nos.
equídeos. E aguda ou crônica, esta determinando
às vezes Formação de pus nos divertículos da cavidade faringia-
aquela. na dos cavalos € burros. Consegiência quase sempre da
Nos casos agudos, a deglutição é dolorosa, difíci
l e, urma, esta moléstia se caracteriza por um corrimento na
em alguns casos, impossível; o animal mastiga Os alimen- sal purulento, inodoro, cremoso e intermitente, mostram o-
tos e os deita fora; tem, sede, procura a água mas não
bebe se sobretudo durante as refeições e ordinariamente le um
ou bebe pouco e pouco e com dificuldade; assim
mesmo, só lado. Frequentemente há inchaço da região parotidiana
parte das bebidas torna a sair pelo nariz. A boca torna
-se
rubra; há salivação abundante, empastamento do
pescoço; sa remédio desta moléstia é Pulsatilla, que pode ser
às vezes, tosse gorda e quintosa, corrimento nasal espumo- alternada com Silicea, um dia um, outro dia Outro, duas do-
so febre mais ou menos acentuada. Se à faringite supura, a ses por dia. Se falharem, dá-se Calcarea sulphurica.
febre é intensa, as glândulas do pescoço e da própria farin-
ge incham, inflamam-se e supuram, a respiração torna-se C - Moléstias do esôfago
difícil e a asfixia pode sobrevir.
Nos casos crônicos, a deglutição também é difícil e à Esofagismo -
tosse frequente no momento de comer.
É a contração espasmódica do esôfago, impedindo
Em qualquer dos casos, a moléstia pode terminar por
temporariamente a deglutição. Rejeição da saliva, tristeza,
pneumonia.
inquietação, febre. Depois da deglutição de algumas ondas
Nos casos leves, e em geral no começo de todos os
de salivas, novos esforços de vômito; mas esta saliva épura,
casos agudos, Aconitum e Mercurius sol. são OS principais
clara, filante ou espumosa, sem cheiro ácido característico da
remédios; não sobrevindo melhoras, dá-se então Belladona
presença do suco gástrico. o
alternada com Mercuriws sol. ou Merc. iod. rub.).
Os principais medicamentos desta moléstia são: Bapti-
Schaeffer, entretanto, aconselha o seguinte tratamen-
sia, Ignatia e Gelsemimm. Uma dose cada 12 horas.
to: “não havendo febre, Mercurius sol. e Natrum murinticum
são suficientes no começo;se, porém, houver febre e o inte-
Papo
rior da boca estiver rubro, tenso, quente e doloroso, doses
frequentes de Aconitum e Bryonia podem ser dadas.” Dilatação anormal do esôfago, mais frequente no cava-
Na angina supurada, com inchação do pescoço e respi- lo e os grandes ruminantes, caracterizada por dificuldade da
ração dificil, dá-se Hepar alternado com Spongia, e, se estes deglutição, esforços de vomituração, às vezes, tosse convulsi-
falharem, Lachesis e Apis podem ser úteis. va e os vômitos não têm o odor acre do estômago, Os ani-
Nos casos crônicos, dá-se Mercuriws iodatus ruber alter- mais emagrecem. |
nado com Sulphwr. O principal remédio é Avnica; se falhar, dá-se Lachesis.

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D - Molés tias do estômago | Sepia.


Sepia Especialmente, pode-se indicar: desejo de comer car-
Apetite ca Cicuta; terra, Nítric acidum. Um bom remédio geral é
va na. Enfim, se houver suspeitas de vermes intestinais,
AS XIII TAIT

O apetite do S animais pode apresentar três alterações aiChina; se falhar, experimenta-se China, Mercuriws sol.
diminuição (anorex la, inapetência), exagero (fome canina) e “e Silicea,e por fim Sulphur.
perversão (pica), to das mais ou menos causadas por afecçõe A falta de apetite, pode-se ligar a falta de sede. Algumas
do estômago ou dá s intestinos pouco acentuadas e imperce vezes, é um sintoma que aparece isolado e convém ser tomado
bíveis, deixando ap enas ver O sintoma principal. em consideração. Neste caso, dá-se Pulsatilla e, se falhar, Apis
Ássim, em 1 egra, a perda do apetite nos animais, ou Gelsemium. Se, pela falta de sede, se suspeitar alguma
quando não esta ligzada a moléstias visíveis, é o resultado de. inflamação incipiente da boca ou da garganta, de que resuire a
más digestões, de sobrecarga do estômago, de excesso de impossibilidade de beber, dá-se logo Aconitum alterna ocom
trabalho ou da má qualidade dos alimentos e irregularidades Mercurius solubilis, cada 3 horas. Nos outros casos, as doses
do regime aliment ar. Neste último caso, Arsenicum alh: é. devem ser dadas duas vezes por dia, pela manhã e à tarde.
específico. Se a ana rexia for devida à sobrecarga do estôóma-
.
go, dá-se Antimonimwum crudum; se causada por cansaço de Gastrite
excesso de trabalho, dá-se Nux vomica e, se falhar, Nus vomi-
Inflamação da mucosa que reveste internamente o es-
ca alternada com €Ppium, se houver ao mesmo tempo falta
tômago pode ser aguda ou crônica; esta última só se observa
de sede, Pulsatilla; quando se puder suspeitar de qualquer
em animais velhos ou esgotados. pode ser ainda simples
causa, dá-se Colchic um e, se falhar, Kali carbonicum. Quando
(nos cavalos, cães e gato) ou ulcerosa (nos ruminantes).
o porco perde o ap Petite sem apresentar qualquer outro sin- Nagastrite simples, há tristeza, inapetência, boca seca €
toma apreciável, alt erne-se Arsenicum alh. com Antimonium
fétida, bocejos, sede para água fria, vômitos (no cão), cólicas
crudum. No gato, à falta de apetite cede facilmente a Nyx.
depois de comer, sensibilidade na região gástrica, icterícia com
vomica. Quando a à norexia resulta da perda anterior de flui-
amarelecimento das mucosas. Se a gastrite é crônica, há apeti-
dos vitais, como à hemorragia, superlactação, supuração, te caprichoso e depravado, mau estado geral, meteorizações
etc., ou sobrevém n a convalescença de moléstias graves, Chi- efêmeras, prisão de ventre, bocejos, etc. | |
na é o remédio. Na gastrite ulcerosa, com úlceras no 4º ventrículo, há
Contra o está ido oposto, a fome exagerada ou fome sintomas de indigestão e vômitos e excrementos sanguinolen-
canina, que é fregi jentemente causa do apetite depravado tos, enegrecidos, e o animal pode sucumbir.
por substâncias não alimentícias (observado na maioria das Na gastrite simples aguda, algumas doses de Aconitum,
vezes, nos bovinos adultos), os remédios são Pulsatilla, Nus no começo, e logo depois Arsenicum alb. alternado com Car-
vomica e Lycopodimm. bo veg. constituem em geral o principal tratamento. Pulsatilla
Na perversão do apetite, sem bulemia, em que o ani- e Ipeca alternados, depois de algumas doses de Antimontum
mal come couro, barro, madeira, excrementos, etc. e lã crudum; também pode empregar-se Stramonmun; agitação
(como acontece comà Os carneiros novos) e pena (como gali- depois de ter comido ou bebido ou eructações depois da co-
nhas), pode sobrevi[ uma gastrite ou uma enterite, o animal mida, Ipeca e, uma hora depois, Arsenscum ah.
emagrece e pode, «juando novo, sucumbir. Neste caso, os No cão e no gato, um bom remédio é Antomontum
remédios são Pulsat;bla e Nux vomica, a que se pode juntar tartaricum., mas, se a gastrite for devida á indigestão de ali-
*

180 181
Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
mt

mentos gordurosos,dá-se Pulsatilla. No porco, quando há Em regra, as cólicas são passageiras, mas repetem-se
constante disposição a vomitar, ou mesmo vômitos presen. “m intervalos mais ou menos regulares, desenvolvendo-se
tes, alterne-se Pulsatilla com Ipeca. Em qualquer caso, ha. são contínuas e outras remitentes.
rapid amente; certas vezes
aa
vendo sintomas de icterícia dá-se Bryonia; se falhar. O animal (referimo-nos ao cavalo) faz movimentos de-
Chelidonium ou Kali carbonicum.
sordenados; bate e escava o solo com as patas dianteiras; deita-
As doses devem ser dadas 3 vezes por dia. se, para logo se levantar; manifesta grande ansiedade; movea
Na gastrite crônica dos velhos animais, alterne-se Kg); cauda em sentido horizontal; bate no ventre com as p
bichromicum com Pulsatilla, uma dose por dia. o
traseiras; volta a cabeça e olha para Os flancos; boceja, crgueé
Na gastrite ulcerosa, havendo sintomas de indigestão,
trate-se comotal. Simples úlceras no 4º ventrículo, com dejec- lábio superior (nas cólicas verminoses); tem o ventre distend
- . ' do (nas cólicas flatulentas); cobre-se de suores tios,que e
ções sanguinolentas, Argent o. , , e
um nitricum é o remédio -
, duas alagam O corpo todo. No princípio do aceso, o animal urina €
vezes por dia. Contra as hemorragias gástricas especialmente
obra; mas em pouco tempo, as evacuações são impossivel
são indicados Phosphoric acidum ou Geranium, em doses re-
(salvo nas cólicas verminoses, em que ele obra um pouco de
petidas cada 15 minutos.
mistura com vermes); procura comere, algumas vezes, come
Cólicas
um pouco, o que ainda mais lhe aumentam as dores. Quanto
maioré a duração dos sintomas, tanto mais O olhar esgazeado
A palavra cólica é um termo vago, pelo qual se de- do animal exprime a crueza dos seus sofrimentos; ele tem as
signa, em veterinária, quase sempre o resultado secundá- ventas largamente abertas, a respiração acelerada, range os
rio de todas as causas susceptíveis de entreter a irritação dentes, morde o solo,fica furioso; depois, se O caso dura mais
de um ou mais dos órgãos abdominais, e, ainda que a de 20 horas, uma calma súbita se sucede, as extremidades se
palavra não exprima realmente o sofrimento de tal órgão resfriam, a respiração torna-se ofegante, o corpo cobre-se de
em particular, tem, todavia, a virtude de resumir os sinto- suores frios e a morte sobrevém (devida à ruptura do estôma-
mas que traduzem indistintamente todas as dores abdo- go ou dointestino, à gangrena ou ao esgotamento nervoso).
minais primitivas ou secundárias, manifestadas pelos Se cura, o animal fica por muito tempo deitado, depois se
animais, quaisquer que sejam as suas causas. Diremos as- levanta, urina abundantemente, expulsa excrementos € gazes €
sim que as cólicas consistem nos movimentos anormais e o apetite reaparece. As cólicas verminoses são raras.
desordenados do animal, contínuos, remitentes ou inter- Nocão,tanto adulto como novo, as cólicas traduzem-se
mitentes, exprimindo uma dor que tem sua sede na parte pela agitação, mudança contínua de um lugar para outro, ge-
abdominal do tubo digestivo. Quando este sintoma acom- midos, uivos; O animal senta-se, levanta-se, deita-se, olha para
panha moléstias de outros órgãos abdominais (fígado, os flancos, encolhe-se nos cantos, procura comer capim. |
rins, bexiga, útero, etc) diz-se que são cólicas falsas. To- Nos cães, se Colocynthis falhar, o que é raro,dá-se Anti-
dos os animais domésticos são atacados de cólicas, porém, monium tart. Na cólica dos gatos, NEEL aconselha Colocyn-
mais especialmente os cavalos e depois os cães. this, mas, se for flatulenta, acompanhada de gazes e prisão de
Ascólicas podem ser causadas pela má alimentação ou ventre, ele indica Lycopodium.
alimentação imprópria, sobrecarga do estômago, alimentos Nocavalo, começa-se o tratamento alternando Acons-
muito aquosos, birra, trabalho exagerado depois de comer, tum e Colocynthis e se, ao cabo de uma hora ou duas, dando
resfriamentos, enterite, vermes, espasmos nervosos, etc. as doses cada 10 minutos, as dores não tiverem aliviado,

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MHV -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

alterne-se Aconitum com Arsenicum alb. Este tratamento Aconitum e Arsenicum alternados também são aqui os
o
eficaz em quase todos os casos. ROSENBERG, entretanto
a ais remédios e sempre suficientes para jugular a crise;
aconselha -a alternação de Nux vomica e Colocynthis
eém falharem, dá-se Colocynthis ou Dioscorea. FIAM-
LORD Nux vom. é Aconitum, ambos em tintura-mãe (o. ERTON indica, entretanto, para o começo Ammonimum
gotas) alternadas. Especialmente, pode-se indicar: na cólica . cousticum, cada meia hora.
espasmódica (com dores violentas, abdome pouco distendido
e frequentes e inefi cazes desejos de obrar e urinar), Chamo “Indigestão
milla e Aconitum alternados ou então Nux vomica. Nux
vomica é, com efeito, um remédio para cólicas com prisão de| Como a palavra está dizendo, a indigestão é o estado
ventre e esforços inúteis de evacuar (evacuações de pequenas do estômago em que este não pode digerir os alimentos
ani-
bolas de bosta parda) ou Plumbwm podem ser os remédios, absorvidos. É acidente que pode sobrevir em todos os
Para cólicas espasm Ódicas, que resultam de comer forragens mais, inclusive nos animais de mama (indigestão leitosa),
verdes, (HAMMERTON) indica Colocynthis, Colchicum e sobretudo entre os ruminantes. |
Belladona, alternados são os melhores remédios para cólicas Nestes, a indigestão é sempre mais grave, porque com-
plica-se ordinariamente de meteorismo. |
flatulentas (com grande distensão do abdome e dores alivia-
das momentaneamente pela expulsão de.gazes); Chamomila Apresenta dois graus. Pode ser incompleta ou comp eta.
também é2 útil neste caso; HAMMERTON prefere, entre. No primeiro caso, há simples embaraço gástrico, anun-
tanto, Cocculus e MOORE Ammonium cousticum. Cantha- ciado por tristeza e mal estar geral, aumento de volume e
vis e, em casos obstinados, Hyosciamus, são os melhores tensão do abdômen na região gástrica, náuseas e arrotos e
remédios para cólicas com retenção de urina. Nas cólicas excrementos mal digeridose fétidos. Contra este estado, alter-
verminosas dá-se Cina e, se falhar, China e Mercurius sol. ne-se Antimonium crudum com Cofja e, se falharem, Arseni-
alternados. cum alb. com Ipeca, cada quarto de hora “Ipeca — diz
Em casos que, pela sua intensidade, ameaçam de colap- LACUZON -— convém a quase todas as moléstias do baixo
ventre dos animais.”? o
so, Veratrum alb. está indicado, se Chamomilla e Belladona
alternados não tiverem conseguidoaliviar as cólicas, especial- Se, porém, o mal não se detém e a indigestão torna-se
mente nos potros. Se, passadas as cólicas, permanecer uma completa, então o animal mostra-se agitado, abaixa a cabeça,
prisão de ventre rebelde, alterne-se Nux vomica com Opium recusa O alimento, escava o solo, alaga-se de suores, tem as
cada 6 horas, e, em casos obstinados, Plymbum; contra a dejeções secas e indigeridas mais acentuadas no cavalo e no
cão do que nos ruminantes. Os animais deitam-se com precau-
retenção de urinas, Cantharis e Hlyosciamus alternados, do
ção, têm náuseas e Os cães e gatos vomitam. Nos cavalos, pode
mesmo modo.
haver ruptura do estômago ou do intestino e então o animal
As doses, durante as cólicas, devem ser dadas em água
morre em colapso, com resfriamento geral. .
morna €e a curtos intervalos, cada 10 a 15 minutos. Além
Nos ruminantes, há cessação da ruminação e o ventre
dessas cólicas no cavalo e no cão, há também cólicas nos
se distende pelo meteorismo, que se desenvolve grandemente,
ruminantes, chamadais cólicas de águafria, que aparecem brus-
tolhendo a respiração e podendo matar por asfixia. Ordinaria-
camente e são muito violentas; terminam-se, porém, geral-
mente, há prisão de ventre, inapetência e aceleração da respi-
mente por cura, são devidas à ingestão de uma grande
ração. Estes mesmos sintomas 'se observam nos carneiros €
quantidade de água sobretudo por animais suando ou em
cabras, como no boi.
*

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Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e. Prática

Nos gatos, há sempre flatulência enicum alb.). caso se possa atribuir a indigestão
est omacal, distensá
do estômago às vezes erupção da pele também Ars
des de regime, à sobrecarga do estômago e hou-
e vômitos. Nas aves, a irregularida
indigestão se manifesta por dejeções do abdômen, Bryonia e Pulsatilla devem ser
indigeridas, perda de ver distensão
apetite e algumas vezes eructações, vôm cavalos
itos e crista caída en alternados. Algumas vezes — diz LACUZON — nos
rolada; em certos Casos, a indigestão e a inércia dos uma atonia dos órgãos digestiv os; esta ato-
my delicad
icados, extiste
as, ser remediada por meio. de China
: e Nux vomicca
nia alternadamente, um dia um, outro dia outro, pela ne

é
morre, se não lhe acode. O papo caído ou da à tarde”.Estes mesmos .medicamentos convêm ainda à
dilatação e queda da nhã e º
moela, é também uma consequência de indigestão por excesso de fadiga.
repetidas indigestões,
devido a irregularidades de regime. Os porcos são muitos sujeitos à indigestão aguda Aque
Para a simples indigestão das aves, Nux é e caracterizada por vômitos, às vezes tão repetidos,
vomica na água |
do bebedouro é ordinariamente sufi go e podem constitui ooani
ituir r uum sério perigo, ; matando ma.
o animal.
ciente; mas, se falhar,
pode-se empregar Pulsatilla, especial Ne casos, alterne-se Veratrum alb. com Anti
mente havendo arrotos
ou vômitos. China e Carbo ve. são tam oe se falharem, recorra-se à Cuprum met., frente
bém bons remédios.
No papo duro, alterne-se Nux vomica
com Arsenicum alb. e, alh. ou A Estes mesmos remédios servem ambém paraos
se falharem, abra-se o Papo com um canivete bem vômitos dos cães, se Antimonium tart. falhar. Uma do.
esvazie-se e cosa-se, dando em seguida amolado,
Nux vomica, Antimo- 2 Fa indigestão leitosa dos animais de mama,
num crudum ou Arsenicum alb. Não devido ao
sendo na água do ss

bebedouro, as doses devem ser dadas cada


4 horas. excesso ou má qualidade do leite, há tristeza, a ana e
Nos gatos, Nux vomica aliviará muitos caso lito fétido,azedume, ventre teneo, um pouco disrem a)
s; se houver
erupções da pele dá-se Arsenicum alb.; se vel abatido do flanco direito, atrás das costelas (e ira)
houver muita flatu-
lência gástrica, Cayho veg. É o remédio; vômitos de leite coalhado, diarréia mais ou menosà undam 2
com vômitos, dá-se
Ipeca. Uma dose cada 2 horas. amarela, fétida, com leves cólicas. Esta indigestão dosé
Nos cães, o principal remédio é Antimoniu conhecida também, entre os bovídeos, por enterite pará
m tartaricum,
dado cada hora. “Antimonium tartaric dos bezerros, mas não é contagiosa como é curso o E o
um — diz o Dr. Antonio
MURTINHO- convém a todas as molé enterite disentérica ou diarréia dos bezerros, que a acaO
stias dos cães.»
O tratamento doscavalos e dos ruminant
es requer maio- bezerros de 3 a 4 dias e de que trataremos mais a: ia e
res cuidados e atenções. A mesma moléstia, porém, entre os potros, com o nom e
Os melhores medicamentos da indigestão dos enterite diarréica dos potros, pode-se tornar “igumas» ze
animais (cavalos, bois, carneiros € cabr
gran des
as) são Ipeca e Nux contagiosa e recebe então o nome dediarréia contagiosa pa
vomica dados alternadamente. Se hou potros, cujo tratamento, como o da diarréia dos ez A o
ver muitos arrotos e
eructações, substitui Nux vomica por Ant mesmo da enterite em geral, como veremos adiante. pras
imonium crudum.
Se, nos ruminantes, complicar-se com mete porém, dos potros, dos bezerros, dos cordeiros, dos ca ,
orismo, substitua
Nux vomica por Colchicum ou Carho Peg. indigestão leitosa
etc., o tratamento da indigestão lei é o mesmo, ; se a der-..
caso se puder
atribuir a indigestão a resfriamento, Aconit réia é pouco acentuada, dá-se Aeihusa cynapium arcmad
4 . a
um e Nux vomica
e, sefalharem, dá-se Dulcamara, especialment com Pulsatilla, cada hora, se a diarréia for abundante altern
e se for devi
da à
alimentos muito aquosos ou molhados (cas se Arsenicum e Pulsatilia do mesmo modo.
o a que convém
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“Nos potros, bezerros e cordeiros — diz MARTELET sufocação parece iminente; as ventas são largamente aber-
— quando a diarréia provém da má qualidade do leite da mãe o os quatro membros juntam-se no centro; o dorso arquea-
Pulsatilla nunca deixa de curá-la Diz, por seu lado, SCHA. a há insensibilidade e imobilidade, suor nas ancas, nas
EFFER: “Arsenicum e Pulsatilla são os remédios para a diar- o Se, ,
espáduas, 1
mugidos idos: o resfriamento sobrevém, > o
ou bahdos;
réia dos animais de mama, devido à má qualidade doleite da ânus sai; enfim no meio da mais profunda prostração, o ani-
mãe; a esta deve-se então dar também Sulphur, uma dose. mal morre por sufocação, dentro, às vezes, de algumas horas.
cada dia.?E esta mais ou mehos a opinião de todos os nossos. O tratamento deve ser, pois, instituído sem perda de
autores. RUSH aconselha apenas Chamomilia, como muito
eficaz nos leitões. eromeça-se o tratamento com Colchicum., de que se dará
Há ainda uma indigestão, nos ruminantes, caracterizada uma dose cada 10 ou 15 minutos. Dado logo no começo, este
pela obstrução do folheto'e que se torna muito grave, caso sé medicamento atalha a maiorparte doscasos e cura rapidamen-
prolongue mais de 8 dias. Esta indigestão caracteriza-se por. te o animal. Mas, se, ao cabo de 4 ou 5 doses, nenhuma
mau estado geral, perda do apetite,tristeza, boca quente, prisão
melhora for obtidadá-se Arsenicum., alternado com Colchi-
de ventre rebelde, seguida às vezes de diarréia, febre, ranger dos |
cum, do mesmo modo.
dentes, supressão da lactação, dor à apalpação doflanco direito, “Na maioria dos casos — diz o Dr RUSH - estes dois
onde caso sente o folheto cheio e duro; meteorização intermi-
remédios são suficientes, exceto caso se chega tarde, caso em que
tente; cólicas leves. Nesses casos, havendo prisão de ventre,
se torna necessária à punção com o trocáter. “E este O remédio
alterne-se Nux vomita e Opiwm cada 3 horas; em caso de
dos casos extremos. Crava-se O trocáter com a canula na parte
insucesso, dá-se Plmbum; sobrevindo diarréia, Nux vomicae
superior, e no meio da ilharga esquerda, a igual distância do
Bryonia. Podem ainda ser indicados: China e Sulphur, este últi-
círculo cartilaginoso das costelas, do ângulo da anca e da altura
mo alternado com Nwx vomica, pela manhã e à noite. das apófises transversais das vértebras lombares; mergulha-se até
o bordo da canula; tira-se depois o estilete e deixa-se a canula no
Timpanite
| lugar. Então os gazes se escapam poresta, com impetuosidade,
(Meteorismo, indigestão gasosa, emponturração) — É o sibilando, o ventre abaixa-se e o animal sente melhoras conside-
desenvolvimento espontâneo de gazes no estômago dos ani- ráveis. A canula deve ficar no lugar por algum tempo.
mais, determinado sobretudo pela ingestão de uma grande Entretanto, o Dr. MOORE indica, como principal re-
quantidade de ervas verdes ainda molhadas. É muito frequente médio desta moléstia, Ammonium camsticum, de cuja solução
nos ruminantes, esp ecialmente nos bovídeos e nos ovinos, forte ele dá 10 gotas por dose, com intervalos de 10, 15 e 20
devido à complicação das cavidades do seu estômago, que não minutos, conforme a urgência; reservando Colchicum para a
lhes permite o arrot o e o vômito; é rara esta moléstia nos timpanite dos carneiros e dos porcos, em que é muito aconse-
outros animais, poré m mais perigosa. lhado por GUNTHER.
Manifesta-se de repente, sem pródromos, mas quase Uma vez desaparecida a violência dos sintomas, se O
sempre depois do animal ter comido. Então cessa a rumina- animal não rumina, dá-se- lhe Nux vomica e Arsenicum alter-
ção; há crustrações e bocejos; o ventre incha com rapidez, nados cada 4 horas. Se a ferida feita se inflamar, dá-se Aconi-
principalmente do la do esquerdo, e quando se bate nele pro- tum e Arnica alternados. Para prevenir a volta do ataque,
duz o mesmo som q ue um tambor; manifesta-se logo grande GUNTHER aconselha Arsenicum., mas pode também convir
ansiedade; a respiraç ão é curta e difícil; as mucosas azuladas; Nux vomica à tarde e Lycopodium pela manhã.

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Manual de Homeopatia Veterinária
mo MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Algumas vezes, devido a desarranjos dos órgãos diges


tivos ou a outras causas, o estômago tem tend de3a4 dias. Entre estes é conhecida pelo nome de enterite
ência a se e
disten
der, .cada vez que a animal come, mesmo pi
Aisentérica, p
curso ow fluxo branco ou simplesmente diarréia
Pequenas.
quantidades de forragem verde, o que obriga a alimen dos bezerros. Esta enterite aguda e muito mortífera fazen-
,
tá- lo
com a maior cautela, e isto geralmente ocorre no verão, do grandes devastações na criação.
“que só se pode dar alimentos verdes. Nestes casos, Ars em É uma diarréia abundante, esbranquiçada, cspumosa,
ent.
cum e Nus vomica munca deixam de curar; deve-se alterná aparecendo 3 ou 4 dias depois do nascimento, toran o se
-los
cada 4 horas. Se falharem, dá-se Lycopodiwm. Alguns aconse. mais tarde acinzentadae fétida. Os bezerros enfraqu mrap
lham aqui Nyx vomica e Lycopodium., como acima ficou damente, ficando arcados, com puxos, olhos e quadris cos,
dito..
LACUZON aconselha Colchicum e Arsenicum altern focinho quente e seco, febre elevadae morrem entre 3e 6c las.
ados. H
Encontra-se ainda, em todos os animais, uma diarréia de
E - Moléstias dos intestinos desmame, sobretudo nosleitões e nos cabritos, quando se lhes

E
tenta dar prematuramente outros alimentos além do leite ma-
Prisão de ventre terno; essa diarréia é amarela ou esverdeada e bastante líquida,
odendo ser leve ou grave.
Apesar de ser quase sempre sintomática de uma mo- Enfim, há uma enterite verminosa, devida a lombrigas,
léstia qualquer do tubo digestivo, não é menos certo de que especialmente nos leitões, que emagrecem e podem morrer;
às vezes a constipação de ventre se apresenta com um o.
cará- encontra-se também entre aves, sobretudo galinhas.
ter tão predominante, que obriga a se considerar uma mo- O medicamento mais importante de todas as diarréias,
léstia à parte. Ela consiste então na demora mais ou menos
nos animais, é incontestavelmente Arsenicum alb.; por isso,
prolongada da expulsão dos excrementos, e é acompanhado logo no começo, deve-se dar algumas doses de Aconitum e,
de vários sintomas gerais: tristeza, diminuição do apetite, no fim de algumas horas, não se manifestando melhoras, em-
excrementos duros e secos, depois cessação das evacuações; pregar logo Aysenicum só ou alternado com Veratrum album
e, se a perturbação continua por alguns dias, o animal torna- . Com efeito, os dois remédios mais gerais da diarréia são
se mais agitado, faz às vezes inúteis esforços para obrar, Arsenicum e Veratrum album ., dados alternadamente cada 2
exprime sinais de dor no abdômen por olhar frequentemen- ou 4 horas, sobretudo quando as fezes expelidas pelo animal
te para os seus flancos e escavar a terra, etc.; Enfim, os doente são aguadas e abundantes. Se estes remédios forem
intestinos se distendem, o animal torna-se cada vez mais insuficientes, use-se Ipeca e Arsenicum alternados. Se as eva-
agitado e, sobrevindo uma phlegmasia intestinal, pode o ani- cuações forem expelidas em jorro à distância, Croton está indi-
mal sucumbir. Encontra-se tanto entre os grandes animais, cado; e se contiverem alimentos indigeridos, China, Oleonder
como entre as aves. ou Phosphoric acidum, que podem ser alternados com Arsent-
Se o animal estiver agitado, dá-se, ao começar O trata- cum. Se as fezes forem papascentas, misturadas com muco
mento, algumas doses de Aconitum para aquietá-lo. Depois, vermelho, dá-se Asarum. Havendo sintomas de icterícia, alter-
se as fezes forem duras, secas, cobertas de muco e o abdó- ne-se China e Podophyllum. Se for espumosa e verde, magné-
men um pouco distendido, Nux vomica está indicado, sobre- sia carbônica. Se a diarréia for hemorrágica, líquida e
tudo se há esforços inúteis de evacuar; se estes esforços sanguinolenta (forma hemorrágica dos bovídeos), dá-se Chi-
forem muito fregiientes e penosos, dá-se Natrum muriati- na e Arsenicum. alternadamente. Se as evacuações forem sim-
cum e Magnesia (diarréia contagiosa dos potros) e os bezerros
plesmente acompanhadas de puxos e tenesmo, mas sem
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

sangue, alterne-se Mercurius sol. e Arsenicum. Enfim, na ep. A enterite, enfim, pode ser crônica: neste caso, a mo-
terite disentérica (disenteria) com cólicas, puxos, tenesmo, alimen-
“ Jéga sec aracteriza por uma diarréia fétida, contendo
ânus escoriado, fezes sanguinolentas, frequentes e abatimen. tos não digeridos (ienteria), sangue (disenteria) ou
to geral crescente, Arsenicum e Mercuriws corrosivos estão indi. mucosidades. Há inapetência, metorizações intermitentes,
cados; se falharem,dá-se Capsicum ou Colocynthis, se houver fraqueza crescente, emagrecimento, marasmo. Pode complicar-
sinais de muitas cólicas; LACUZON aconselha também Ie- se de ascite ou de erupções cutâneas, € bem assim, no cão de
ca e Petroleum alternados, Nos cães, um bom remédio da
icterícia. Contra esta forma de moléstia, alterne-se China e
diarréia é Antimonium tartaricum. Nos gatos e nos coelhos Arsenicum, ou, conforme aconselha RUSH, Sulphur e Arse-
quase todos os casos curarão rapidamente com a alternação nicum., uma vez por dia, ou ainda, conforme aconselha LA-
de China e Arsenicum; se falharem, alterne-se Pulsatilla e CUZON, China e Sulphur.
Mercurins sol.
A diarréia do desmame trata-se com Lycopodium e Pul- queda do reto
satilla. A diarréia dos bezerros, o terrível urso branco,trata-se
principalmente com Mercwriws cor. e Arsenicum alternados; se Saída da mucosa retal, que vem fazer saliência no exte-
falharem, Arsenicum e Sulphwr alternados. rior A porção herniada forma um tumor avermelhado ou
Às aves também sofrem de diarréia, não somente em sua . violáceo mais ou menos grosso, cuja mucosa pode ser alterada
forma comum, mas também em sua forma disentérica. Ainda e despedaçada. Particular aos cães e porcos, a queda do reto
que se assemelhando às vezes à cólera das galinhas, esta diar.. pode ser espontânea, porém na maioria das vezes é produzida
réia é diferente dele, apesar de se poder tornar contagiosa. pela prisão de ventre prolongada ou por uma diarréia crônica.
A enterite aguda das aves caracteriza-se por evacuações ao O tumor deve ser reduzido à mão e o reto posto no
princípio esverdeadas e depois amareladas, líquidas e abun- lugar. Se insistir em sair, é preciso combater a predisposição
dantes, sujando as penas que rodeiam o ânus, e às vezes mis-. e para isso o melhor remédio é Arnica IM ou Ferrum phos-
turadas com sangue. O remédio deste estado é Ipeca ou Secale phoricum duas doses por dia; Ignatia e Podophyllum também
só ou alternada com Arsenicum ou com Sulphur, cada dia. odem ser úteis. Entretanto, se houver prisão de ventredá-
Havendo disenteria branca, Mercuriws cor.; Rheum pode se Alumina: havendo diarréia, Magnesia mur.; se a queda
também ser muito útil nas galinhas. ocorre espontaneamente ou se o reto é inflamado,dá-se Be-
Entre os gansos, há uma moléstia conhecida algumas lladona e Mercurims sol. ou Aconitum e Arsenicum alternada-
vezes por disenteria branca. O ganso perde o apetite, torna-se mente. Se o tumor for escoriado, loções com uma solução de
fraco e respira dificilmente; as evacuações são muito moles e Arnica TM a 1:20 de água.
esbranquiçadas e finalmente líquidas; o corpo toma uma cor
Prurido
azulada e a morte sobrevém. A moléstia dura três ou quatro .
dias.dá-se no primeiro dia Aconitum e, nos dias seguintes, Coceiras costumam manifestar-se debaixo da cauda,
Avrsenicum alternado com Podophyllum; se falharem, pode-se em torno do ânus, o que obriga os grandes animais a se
experimentar Chamomilla e Mercuriws sol. alternados. coçarem nas paredes e cercas e os cães e os porcos no chão.
Encontra-se ainda a enterite, especialmente a disentérica, Os remédios para isso são: Lycopodium, Petroleum, Ratanhia
entre os perus, os patos, os papagaios, etc.; mas, para todos, e Arum tryphilum, uma dose por dia. Quando o ânus é simples-
Mercuriws sol. ou JMercurius covrosivus é o remédio capital. mente vermelho e escoriado,dá-se Arsenicum.
*

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F - Moléstias do fígado e do peritôneo dar-se logo no começo, Aconitum, seguido de Digitalis e,


“depois do desaparecimento dos sintomas agudos, Nux vo-
mica € Mercurius sol. alternados.
Hepatite
Em casos de perturbações do fígado, menos graves
- Exceção feita da icterícia, as outras moléstias orgâni.
ve à hepatite, em que houver amarelidão das mucosas, si-
cas do fígado, resumem-se praticamente na hepatite, tão
mulando uma hepatite crônica dá-se Chamomíilla e Mercurius
obscuros e vagos são os seus sintomas para poderem se
diagnosticadas com precisão. A hepatite ou inflamação do solubilis alternadamente; Magnesia muriatica e Lycopodiwm
fígado é mais comum nos bovídeos e ovinos do que nos são também dois bons remédios das afecções crônicas do
fígado. Havendo prisão de ventre,dá-se Nux vomica ou Bryo-
eguídeos, suínos e cães. Encontra-se também nas aves. A
nia, e, se houver diarréia, Pulsatilla ou Podophyllum. As doses
moléstia começa por tristeza, abatimento, inapetência, sede
intensa, agitação e algumas vezes tosse seca. Há febre. O serão dadas 3 vezes por dia.
As aves também sofrem de perturbações hepáticas, o
animal não pode ficar deitado e, quando o faz, e sempre
sobre o lado esquerdo; olha frequentemente para o seu diagnóstico entretanto, é difícil: em geral, há amarelecimento
flanco direito; manqueja da mão direita, que ele move sem- das mucosas, sobretudo dos olhos, e ataques alternados de
pre cautelosamente; e, quando apalpado do lado direito, ao diarréia e prisão de ventre. O remédio é Podoplyllum na água
do bebedouro.
nível do seu fígado, dá sinais de dor. Em regra, há prisão de
ventre, mas pode também haver diarréia biliosa: a urina é
Icterícia
escura ou amarela; a respiração difícil. A coloração ictérica
ou amarela das mucosas, e algumas vezes da pele, aparece É uma moléstia aguda de fígado, caracterizada pela
logo, outras vezes mais tarde, com os progressos do mal. A coloração amarela intensa das mucosas e da pele, tristeza,
morte pode sobrevir ou por falta funcional do órgão, ou inapetência, prisão de ventre, urinas viscosas e coloridas de
pela formação de um abscesso no figado, que se anuncia pela amarelo, algumas vezes cólicas, sonolência. Há geralmente
agravação de todos os sintomas gerais, febre remitente, sede e língua coberta de saburra amarela.
prostração, edemas e morte. A moléstia dura de 9 a 12 dias. Esta é a icterícia catarral do cavalo; mas há também uma
Começando sempre a moléstia por uma congestão icterícia grave do cão, em que, além da coloração ictérica, há
geral do órgão, sempre que se suspeitar uma moléstia de profundo abatimento, tremores, vômitos biliosos, febre inten-
fígado nos animais, deve-se dar imediatamente Chelido- sa diarréia fétida, esverdeada, emagrecimento considerável,
mium TM, em doses de 10 gotas 4 vezes por dia. Se hou- resfriamento geral e morte.
ver febre, alterne-se com Aconitum cada 2 horas. Em Na icterícia catarral dos cavalos, Chelidonium IM, 10
regra estes dois remédios são suficientes para dispersar os gotas 4 vezes por dia, é o principal remédio; se falhar,
sintomas agudos. Se, porém, a moléstia prosseguir seu alterne-se Bryonia e Mercurius sol. cada 4 horas ou Mercu-
curso e a febre e outros sintomas inflamatórios se acen- rius sol. e China alternados, ou ainda alterne-se Sulphur e
tuarem, dá-se Bryonia e Mercwriws sol alternados cada duas Nux vomica.
horas. Suspeitando-se a formação de um abscesso, Mercu- Na icterícia grave dos cães, alterne-se Arsenicum e La-
rins sol. e Hepar estão indicados em alternação; se porém, chesis ou Phosphorus, uma dose cada 2 horas. Em casos lentos
houver muito abatimento e mau estado geral, substitua-se e demorados de icterícia simples, Lycopodizm pode ser útil,
Mercurins por Arsenicum ou Lachesis. SCHAEFFER aconselha havendo diarréia, Chamomilla ou China podem ser úteis.

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Ascite 'peritonite
Por, este nome entende-se as coleções serosas passivas É a inflamação parcial ou geral do peritôneo, membra-
que se formam no abdome,na cavidade do peritôneo, carac na serosa que reveste internamente a cavidade do ventre e
terizadas pela distensão enorme das paredes do ventre e per externamente os órgãos nela contidos. Resulta quase sempre
turbações do funcionamento normal dos órgãos envolvido de feridas do ventre, mas pode também ser devida ao frio.
ou vizinhos. Sua gravidade é sempre extrema.
O cavalo e o burrosão raras vezes atacados por esta A moléstia manifesta-se por dor viva no abdome, que
moléstia, que é frequente, pelo contrário, no boi, no carneiro arece retraído; respiração difícil; inapetência; sede viva; pri-
no cão e no coelho. são de ventre, raramente diarréia, defecação difícil e dolorosa;
Quase sempre sintomática de outras moléstias orgâni vômitos no cão, no porco e no gato; estupor profundo, olhar
cas, que impede a circulação venosa do abdome, pode, entre. fixo. O animal evita deitar-se e, quando o faz, é na posição
tanto, ser idiopática ou essencial e aparecer como moléstia à. dorsal. A meteorização é bastante fregiiente e o ventre acaba
parte. Em qualquer caso, o tratamento é o mesmo, desde que. por se distender. As paredes do abdome são dolorosas.
a síndrome se torna predominante e prejudicial às funções A febre, porém, é moderada e as cólicas leves. O animal olha
essenciais à vida. para Os flancos. Enfim, sobrevém profunda prostração, resfria-
O aumento do volume do ventre faz-se pouco a pouco e. mento geral e morte.
é acompanhado dé edema dos membros e das partes declíveis Se a moléstia tiver sido causada por um resfriamento,
do abdome; o ventre torna-se caído. Em alguns animais, espe- por exemplo, depois de ter bebido água muito fria suando, dá-
cialmente nos pequenos, pode-se sentir a flutuação do líquido se Aconitum e Bryonia alternados cada quarto de hora ou
pela percussão das paredes do abdome. Este estado é, em meia hora, conforme a gravidade do estado do doente. Se
regra, acompanhado de tristeza, dificuldade de andar, repug- melhoras não vierem e o colapso se declarar, com muita pros-
nância ao moviménto, emagrecimento, secura da pele, sede tração, alternem-se Arsenicum e Veratrum album do mesmo
contínua, respiração difícil, urinas raras e carregadas (nos pe- modo, até o fim da moléstia.
quenos animais, pode haver incontinência de urinas). Pouco a Se peritonite é traumática ou secundária à outra molés-
pouco o animal perde as forças, as mucosas se descoram e se tia, dá-se Colocynthis e Mercurius cor. alternados desde do
infiltram,a inapetência aumenta, a digestão é lenta, a debilida- começo.
de cresce, sobrevém prostração e diarréia e o animal sucumbe. Se o animal melhorar, passados os sintomas alarman-
O principal remédio da ascite, como toda e qualquer tes, dá-se Colocynthis e Mercurius covr. alternados desde o
hidropisia, é Apis, que pode ser alternado com Aysenicum. começo; se permanecer doloroso, Lachesis ou Belladona; se
SCHAEFFER,entretanto, indica, como principais remédios da houver diarréia, Avrsenicum; se dificuldades de urinar, Can-
ascite, Arsenicum, China, Dulcamara e Heleborus, cada um dos tharis; se O animal mancar ao andar, Rhys tox. Uma dose de
que se deve dar por8 dias, de 6 em 6 horas. Pode-se entretanto, 4 em 4 horas.
alterná-los, por exemplo, Arsenicum e China. “Arsenicum e
China- diz ele-são os melhores remédios de todas as formas
de hidropisia, desde que a moléstia seja ainda curável” MAR-
TELET junta:? China principalmente é um remédio heróico.”
A estes remédios pode-se juntar Lycopodium.
s

197
| o
"MOLÉSTIAS DO ss
APARELHO RESPIRATÓRIO

A - Moléstias das fossas nasais r

: Coriza

/ r
a inflamação aguda ou crônica da mucosa que forra .
internamente as fossas nasais, e não deve ser con-
fundida com a gurma, nem com o mormo, que são moléstias x
contagiosas e epizootias. Esta moléstia benigna, que pode
atacar todos Os animais.
Manifesta-se por vermelhidão da mucosa, secura no A
começo e um pouco de febre, mas o apetite é conservado. 1
No segundo dia, aparece o corrimento pelas narinas, claro, “a
aquoso, levemente filante, sopros frequentes. Depois, o cor- a
rimento, se espessa, turva-se, torna-se pouco a pouco puru-
lento, suja as asas do nariz. Nos casos mais simples, a
resolução tem lugar em 8 ou 15 dias. Ea
Se a moléstia passa ao estado crônico, o corrimento w
persiste, torna-se viscoso, claro ou esbranquiçado e a molés-
tia pode-se estender aos seios ou às bolsas guturais. f
Há, porém, no gado bovino, uma coriza gangrenosa, mo
que é contagiosa e muito grave, de natureza infecciosa; ca- ro
racteriza-se por inflamação simultânea dos olhos e do nariz, w
com, corrimento sanguinolento pelas ventas, febre, cabeça o
pesada, focinho seco e rachado, chifres quentes, e, após 2 a 5 M
dias, úlceras dentro do nariz, corrimento fétido e sangiiíneo |
pelas narinas, respiração e deglutição difíceis, baba viscosa,

199 mr
Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
=

emagrecimento, fraqueza, estado comatoso, hipotermia caro eviscoso no começo, torna-se puriforme, coalhado, fé-
morte. Algumas vezes, há diarréia sanguinolenta; outras ve. tido, intermitente ou remitente; O animal sopra; a boca é
zes, vertigens; outras, erupções cutâneas. Dura 7 dias, na. fétida; há deformação dos ossos da face, sobretudo ao nível
2 me /

forma comum, e 3/a 5 semanas, nas formas benignas. em que o pus se coleciona no seio; sensibilidade á apalpação.
- A mesma gravidade apresenta a coriza nas aves, entre Hiydrastis 1º ou TM, é o principal remédio; se falhar,dá-
as quais é uma das mais comuns e das mais insidiosas mo- se Silicen. Kili bichromicum pode também ser útil. Uma dose
léstias, sendo também, como já dissemos, uma das forr emprego de Aconitum
cada'6 horas. MARTELET aconselha o
frustas da difteria aviária. Neste caso torna-se epizoótico é e depois de Arsenicum.
devasta o galinheiro; e o corrimento do nariz é de um cheij:
ro insuportável. A coriza simples não tem esse mau cheiro B - Moléstias da laringe
nem o corrimento é tão espesso como na coriza diftérico. A
coriza simples tanto ataca as galinhas e os perus, como os Laringite
pombos e os papagaios. Os seus remédios são Allium sati-
pum TM ou Arsenicum e Mercurius sol. alternados; em vez (Angina laringéa) — É a inflamação da mucosa da la-
de Mercurius, poderá ser empregado o Sulphuric acidum. ringe; encontra-se em todos Os animais de pêlo e pode ser
Nos animais de pêlo, Aconitum é o remédio antes do aguda ou crônica. Esta é a laringite simples; mas há ainda,
aparecimento do corrimento nasal; uma vez este estabelecido, sobretudo no boi, uma lavingite estridulosa ou pseudo-mem-
alterne-se Mercurins sol. e Sulphbur ou Nux vomica e Mercu- branosa, de caráter mais grave e alarmante, porém geral-
riws sol., com intervalos de 4 horas. No começo, em vezde mente curável, como a outra.
Acomitum, pode-se dar Dulcamara, caso se suspeite de um A laringite simples aguda começa por tosse seca,
resfriamento por molhadela. quintosa, com sensibilidade da laringe à pressão, região da
Os medicamentos melhores indicados na coriza gangre- garganta inchada e quente, cabeça estendida para a frente
nosa do boi são Kali bichromicum, Lachesis, Mercwriws cor., para facilitar a respiração; dificuldade da deglutição. Depois
Arsenicum e Silicea, qualquer dos quais pode ser alternado de um a três dias, corrimento nasal, aceleração da respira-
com Áconttum., se houver febre. Hydrastis também pode ser ção, algumas vezes cornagem (ofego), reação febril mais ou
útil. Externamente, é de muita utilidade seringar as ventas do menos acentuada.
A resolução tem lugar em 10 a 12 dias; algumas vezes passa
boi com umasolução de 20 gotas de ácido fênico em um litro
de água, pode-se dar também internamente 2 gotas em um ao estado crônico, outras vezes complica-se de bronquite e
copo dágua, quatro vezes por dia. Pyrogenium é muito indi- mesmo de pneumonia.
Na forma crónica, a laringite caracteriza-se por tosse
cado na coriza gangrenosa.
quintosa, que pode ser provocada pela pressão da garganta;
Sinusite
corrimento nasal, mucosos pouco abundante e remitente.
Pode complicar-se também de bronquite, enfisema e ofego.
A sinusite simples não é senão uma complicação da Na forma estridulosa, há, em começo, reação febril,
coriza, quando esta se estende aos seios frontais, maxilares ou depois respiração acelerada, dispnéica, sufocante, tosse rara,
do cornilhão (bovídeos). Mas pode também ser essencial ou dolorosa, garganta inchada, sensível, sibilo laríngeo, expul-
primitiva. A hemorragia nasal é um sinal do começo. O ani- são de falsas membranas pela boca no momento da tosse;
mal é triste, sonolento, com a cabeça baixa. O corrimento, jato nasal esbranquiçado, algumas vezes sanguinolento. A

200 201
Manual de Homeopatia Veterinária MHY — Indicações Clínicas e Patológicas -— Teoria e Prática
em

dispnéia então aumenta, sintomas gerais graves sobrevêm e não se exagera com O trabalho; só existe em certas condi-
a asfixia, pode ser o termo da moléstia. Geralmente, porém, ões: por ocasião de comer, sob a influência de uma viva
o
a resolução tem lugar depois de 6 a 8 dias. : excitação, etc., e é então intermitente.
A laringite aguda simples trata-se, logo no começo, com Os remédios mais bem indicados contra essa paralisia
Aconitum, durante um dia, cada 2 horas; depois, dá-se Spoy- laríngea — Cocculus, Cansticum e Gelseminm. Entretanto,
gia ou Kali bichromicum, cada 3 ou 4 horas. Se a respiração SCHAEEFER aconselha Bryonia e Scilla alternados, e depois
continuar difícil e o pescoço inchado, dá-se Bryonia e Hepar Calcarea carb., Arsenicum e Nitrum (puro) são meios enérgi-
alternados. No cão, dá-se Antimonium tart. cos, diz, MARTELET. Spongia e Bromimm têm indicação.
Na laringite crônica simples, alterne-se Causticum e He.
par cada 12 horas. Na Jaringite, estridulosa do boi,dá-se no Bocejo
primeiro dia, logo no começo, Aconitum e Bryonia alternados “(Mal triste). — Este sintoma, observado nas galinhas e
todas as horas; depois, Gelsemium e Cuprum cada 3 horas .
nos gansos e perus e constituído pelo abrir mais ou menos
alternadamente: se falharem, alterne-se Hepar e Spongia, do
constante da boca, ou mais propriamente, pelo esforço de
mesmo modo.
respirar, ataca principalmente os frangos, antes da muda das
penas. Pode ser acompanhado de tosse sibilante, dificuldade
Rouquidão
de respiração, salivação espumosa e caquexia ou asfixia. Atri-
Os pássaros de gaiola estão sujeitos a ataques de rou- bui-se este estado à existência de vermes (syngamos) na tra-
quidão. Ora a voz quebra-se no correr do canto, ora a afonia quéia das aves. o |
é completa. Se o pássaro espirra, o que é sinal de um Seja como for, em homeopatia, têm-se feito desapare-
resfriamento,dá-se Aconitum, algumas gotas na a água de be- cer esse mal com Allium sativum TM ou Drosera e Dulcama-
ber. Mas se a voz é fraca e rouca,dá-se Causticum ou Hepar; ra dadas alternadamente. Em caso de insucesso,
Enfim, se há grande rouquidão, olhos aquosos, e, todavia, de empregar-se-á Ignatia, Lachesis e China talvez fosse útil.
vez em quando a voz clareia,dá-se Pulsatilla.
C - Moléstias dos brônquios
Ofego
Papeira
(Cornagem, pulmoeira) — É um estado crônico da res-
Ainda que o corpo tiróide não faça propriamente par-
piração laríngea de certos cavalos ditos ofegantes, constituído
por um ruído particular anormal ao nível da laringe e sem te do aparelho respiratório, incluímos aqui a moléstia conhe-
outros sintomas de moléstia orgânica. Esse ruído é devido ao cida por papeira ou bócio e caracterizada pela hipertrofia
estreitamento da passagem laríngea, causado pela paralisia do progressiva dessa glândula. O seu desenvolvimento é muito
nervo recorrente, geralmente do lado esquerdo. lento e, enquanto pequeno, o tumor não trás inconveniente
O ruído é de intensidade variável, constituído por um algum; mas, uma vez tomado certo desenvolvimento, pode
ronco ou sibilo no ato da inspiração que se ouve à entrada das comprimir a traquéia e produzir sufocação e asfixia. E mais
cavidades nasais e algumas vezes a bastante distância; e, frequente no cavalo e no cão.
quando o ronco é excessivo, um exagero de exercício acelera O principal remédio desta moléstia é Spongia, duas
a respiração e o animal sufoca. Outras vezes, a cornagem doses por dia.

202 203
Manual de Homeopatia Veterinária MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

SCHAEFFER, entretanto, e MARTELET indicam Ipeca e Bryonia, com os mesmos intervalos. Se a respiração
outros medicamen tos:no começo Aconstum e Drosera alter. “se tornar difícil e opressa, dá-se Spongia e Kali bichromicum
nados, uma dose por dia: se isto não der resultado, Dyosera alternados. Se a tosse for seca e quintosa, em freqiientes aces-
alternada com Hear ou com Belladona, do mesmo modo. sos, alterne-se Pulsatilla com Hlyosciamus, um dia um, outro

dia outro, três doses por dia. Tosse provocada por beber água
fria, Aconitum e Arsenicum. Tosse depois do trabalho, Scilla.
Bronquite

E a inflamação simples, aguda ou crônica, da mucosa | Tosse rouca, vindo do fundo do peito, Aurum muy. Tosse
acompanhada de bocejo, Lycopodimm. Tosse rouca no cão,
brônquica. Afeta i ndistintâmente todos os animais domésti-
cos, o gado cavalar e o muar principalmente. Nas aves, rece Antimonium tart. ou Hepar e Spongia alternados. Quando o
be o nome de g bgo. A bronquite aguda nos mamíferos | catarro expelido pelas ventas se tornar purulento e a moléstia
começa por febre, respiração difícil, agitação e irregularidade tender a se resolver, Pulsatilla é o melhor remédio, cada 4
do flanco, secura c vermelhidão das mucosas, tosse seca, pe- horas: No cão, o melhor remédio da bronquite e da tosse é
nosa, dolorosa, e, nos ruminantes, lacrimejamento e parada Antimonium tart. Na tosse do porco, sem febre, Rhum TM,
da ruminação. Logo depois, a tosse aumenta; sobrevém jato "em doses de 15 gotas cada 6 horas, é bom remédio; Sefalhar,
nasal, primeiramente líquido, transparente, depois mais visco- dá-se Nitrum. No gogo das galinhas, deve-se dar Aconitum,;
so, flocoso e enfim purulento, às vezes com estrias de sangue, se não melhorar, dá-se Allium sativum TM cada 4 horas e com
Há também diminuição do apetite e da sede, olhar triste, can- isto a ave se curará.
seira e às vezes prisão de ventre. A duração da moléstia é de 2 Contra a bronquite crônica, alterne-se Antimonium tart.
a 3 semanas. com Kak bichromicum, uma dose por dia; Belladona e Drose-
A bronquite aguda sucede algumas vezes a bronquite ra também podem ser úteis, alternados do mesmo modo. Nos
crônica; esta, porém, é às vezes primitiva, sobretudo nos ani- velhos animais, Carbo veg. e Scilla estão indicados.
mais de 8 a 10 anos, vigorosos, mas que trabalham continua-
mente. Neste estado, a respiração é sempre um pouco difícil; a Bronco-pneumonia
tosse é gorda com jato nasal muco-purulento, mas às vezes
manifesta-se por acessos violentos; e qualquer exercício provo- É mais comum, quase especial ao cão, sendo, como já
ca o suor. O traba lho, aumenta a tosse e o corrimento nasal. vimos, uma das localizações do tifo dos cãezinhos. A forma
Os animais se nutrem mal, emagrecem, ficam com o pêlo simples, devida ao resfriamento, começa por febre, triste-
tenso e a pele seca No cão, a tosse provoca vômitos. za, inapetência; depois, falta de ar, sobressaltos do flanco,
O gogo das galinhas não é senão a bronquite aguda das sopro labial, respiração em tempos; Enfim corrimento nasal
aves. Os doentes a presentam-se tristes, com as penas arrepia- espumoso, muco- purulento, algumas vezes estriado de sangue
das, perdem o apetite e tossem fregientemente. e mesmo sanguinolento (no cão), prostração, resfriamento e
Logo no princípio do bronquite aguda, dá-se Aconitum morte por asfixia. Terminando por gangrena pulmonar, o hálito
(ou Dulcamara), uma dose cada 2 ou 3 horas até a diminuição é fétido.
dos sintomas. Este remédio é, porsi só, suficiente para curar Os principais remédios desta moléstia são: Phosphorus
toda a moléstia. E m vez de Aconitum, pode-se também em- e Antimonium tart. alternados cada hora.)
pregar com sucess o Ferrum phosphoricum, do mesmo modo.
Se porém, dentro de 3 ou 4 dias, Aconitum falhar, alterne-se (1) Os alopatas estão empregando modernamente a sulfanilamida.
é

205
“Ta

Manual de Homeopatia Veterinária


MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

sirqu
D - Moléstias do pulmão
misturadas intimamente com sangue. Depois, a tosse torna-
se mais ou menos frequente (algumas vezes só provocada
Congestão pulmonar
pelo apertar da garganta) difícil e dolorosa, a conjuntiva
- LApoplexia pulmonar). É o afluxo de sangue para os toma uma cor ictéricia e a febre sobe ao seumáximo. Esta
vasos pulmonares. Encontra-se em todos animais, inclusive febre dura de 6 a 9 dias, ao cabo dos quais produz-se a
nas aves, mas sobretudo nos cavalos de tração. É quase sem- defervescência e O animal entra em convalescença; outras
pre devido ao excesso de calor, ou a esforços prolongados em vezes, à moléstia acaba em gangrena do pulmão, a prostra-
dias quentes e tempestuosos,'ou as mudanças súbitas da tem- ção sobrevém, o hálito torna-se fétido, bem como o corri-
peratura do corpo (resfriamento). Caracteriza-se, nos animais mento nasal, que toma o aspecto de borra de vinho e a morte
de pêlo, por dispnéia mais ou menos forte, aceleração da res se produz por asfixia ou por intoxicação pútrida; vezes ou-
piração, respiração ruidosa, dilatação das ventas, tosse curta, tras, produz-se um abscesso no pulmão, com febre elevada,
abortada, ligeiro corrimento nasal, espumoso e rajado de san- corrimento nasal purulento e morte por asfixia. A resolução

a,
gue, algumas vezes mesmo sanguinolento, batimentos fortes ou defervescência, porém, é o caso mais comum. À pneumo-
do coração, suores, cianose por asfixia, resfriamento geral e nia franca é, em regra, moléstia benigna.
motte. As vezes, quando devido ao excesso de trabalho, pode O tratamento deve começar pela administração de

a mi
terminar por hemoptise ou hemorragia pulmonar. As aves Aconitum de 2 em 2 horas, durante 24 horas; depois, alter-
sentem falta de ar, abrem o bico, esticam o pescoço, vacilam e ne-se Bryonia com Phosphorus até o fim da moléstia. Pode-
caem, morrendo em pouco tempo, quando pouco antes apre- se curar também esta moléstia, dando-se desde o começo
sentavam perfeita saúde. um dos seguintes remédios: Ferrum phosphoricum, Jodum
Desde que a moléstia não seja fulminante e dê tempo ou Ranunculos glacialis, durante todo o curso da moléstia.
ao tratamento, Acomtum e Phosphorus devem ser alternados, Se os sintomas de icterícia forem muito acentuados, dá-se
uma dose cada 10 minutos, até obter melhoras. Em vez Chelidonium. No cão, prefira-se sempre Antimonium tart,
destes dois remédios, pode-se usar também Ferrum phospho- a qualquer outro medicamento/pode-se alterná-lo com
ricum, MARTELET aconselha a alternação de Aconitum e Phosphorus. Sobrevindo muita prostração, alterne-se Phos-
Cactus; MOORE e HURNDALL aconselham, entretanto, phorus com Arsenicum alb. Se sobrevier o abscesso
de começo, como infalível, Ammonium Causticum, em doses pulmonar,dá-se Hepar só ou alternado com Ammonium
repetidas cada 15 minutos. comst.; em caso de gangrena alterne-se Arsenicum alb. com
Carbo. veg., estes dois últimos com intervalos de meia hora.
Pneumonia Na convalescença,; enfim, pode-se dar algumas doses de
Sulphuyr, uma dose por dia, até o restabelecimento. Os alo-
É a inflamação dos pulmões (bofes). Encontra-se em patas estão usando a Sulfanilamida e seus derivados.
todos os animais de pêlo, sobretudo no cavalo; é muito rara
no boi. A sua causa é, em geral, um resfriamento (animais Asma
suando que tomam molhadelas ou bebem água fria).
Começa por inapetência, tristeza, abatimento, pêlo Os canários e outros pássaros de canto são às vezes
arrepiado, febre, pletora, tosse pequena, mucosas injeta- atacados por sintomas que se assemelham à asma. À respi-
das e açafroadas e corrimento nasal por uma ou outra ração sibilante é então facilmente ouvida, especialmente de-
venta de mucosidades cor de tijolo ou ferruginosas, isto é, pois do exercício do vôo. Corallium rubrum, na água do
206 207
anual de Homeopatia Veterinária

&
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Frávios

:
bebedouro, efetua uma rápida - também é
cura. Spongia 30: edemas sobrevêm
uloso no cão; revê árias p partes do
em várias
indicada. * globulo vezes ascite e morte porasfixia ou síncope cardíaca.
corpao é o principal medicamento desta moléstia, duas
Enfisema É doses por dia; se falhar alterne-se com Arsenicum ou
4 um China com Arsenicum album. Se houver outros edemas
| Dilatação das vesículas pulmonares e mesmo ruptura en po,dá-se Lycopodium.
destas (boi), com penetração anormal do ar no tecido pelo cor 3
pul-
monar E frequente nos eqiídeos, nos quais constitui, às ve-
zes, causa de fólego iurto. Pode aparecer bruscamente, depois pleuris
de esforços violento S; Outras vezes estabelece-se lentamente Inflamação da pleura, membrana serosa que envolve
,
À respiração é irregular; esta irregularidade, visível
os pulmões, entre estes € à parede do peito. Encontra-se cm
no flanco, é produzida, na expiração, pelo abaixamento
do todos os animais, porém é particularmente grave no cava A
flanco em dois tempos, separados por um movimento de o peito)À
no qual ela é sempre dupla (dos dois lados
parada. A tosse é mais ou menos forte, abortada, seca, uma
pleuris primitiva é rara; quase sempre aparece como
bastante frequente; O corrimento nasal viscoso e bastante
complicação da pneumonia e então seus sintomas se mi
espumoso, semelhante à clara de ovo batida. Há dificuldade
ram com os desta, constituindo o quadro da pleuro-pneumo
respiratória, sobres-salto, da inspiração e por vezes sufocação |
nia. Primitiva, é devida ao resfriamento.
com o exercício, ficando o animal a bater muito. Depois, ao Começa por tristeza, inapetência, pelo arrepiado, ves
|
cabo de alguns anos, aparecem edemas, desordens do cora-
cólicas, suores, injecções dos olhos, calor da boca, febre alta,
ção e morte. sede intensa, respiração irregular e acelerada (inspiração
No enfisema súbito e recente,dá-se Naphtalinum, três longa e expiração curta), parada da ruminação, gem os
doses por dia. No e nfisema confirmado, Lobelia ou Antimo- Agitação e inquietação traduzindo uma dor interna. ã e há
mium tart. Podem ta mbém ser úteis Arsenicum alb. e Ammo- tosse, é curta e seca, dolorosa, abortada. Do segundo ou
nium corbonicum, Cárbo veg. convirá, se o corrimento nasal terceiro dia, começa o derrame na pleura, o qual aumenta
for muito profuso. Havendo desordens cardíacas € hidropisi- progressivamente. À respiração torna-se então dispníica» o
as, dá-se Kali carbonicum, quatro doses por dia. peito sensível ao toque. O animal permanece em pe, a cabeça
baixa e estendida, as ventas dilatadas. Todo o movimento é
E - Molésti as da pleura penoso. Em geral sobrevêm edemas nas partes inferiores do
corpo. Cura em algumas semanas ou mata por asfixia, algu-
Hidrotórax mas vezes até no começo. =
Os dois princip ais remédi os do pleuris são Aconitum €
Raro no cavalo, mais frequente no cão. É quase sem- te com interva los de 2 noras
Bryonia, dados alternadamen
pre secundário a outras moléstias. Caracteriza-se por acu-
Havendo grande derrame com muita falta de ar, alterne pis
mulação de serosid ade na cavidade da pleura, entre as
e Arsenicum album . Cantharis, em lugar de Acomitum, tam-
paredes do peito e a superfície dos pulmões (bofes). O esta-
bém é um bom remédio. Se, uma vez caída a febre e dissipa-
do geral é mau; o animal fica triste, arrepiado, cansa-se facil-
dos os sintomas alarmantes, o derrame custar a se
mente, tem O apetité caprichoso; a respiração é irregular e
reabsorver, Sulphur e Apis podem ser alternados com suces-
penosa; há tosse pequena, seca, quintosa; o tórax torna-se
+
so. Em caso de pleuro-pneumonia simples, deve-se alternar
208 209
Manual de Homeopatia Veterinária

Bryonia e Phosphorus ou, se falharem Arsenicum


album €
Phosphorus. Eoriod. calif. tem indicação.

MOLÉSTIAS DO |
APARELHO CIRCULATÓRIO

A - Moléstias do coração

gndocardite

I nflamação, quase sempre crônica, da membrana que


forra internamente as cavidades do coração. Encon-
tra-se em todos os animais, mas é rara.
Caracteriza-se por emagrecimento progressivo, apeti-
te caprichoso, sobretudo se o trabalho é um pouco penoso;
tosse seca quintosa; cansaço fácil, sobretudo ao subir ladei-
ras; preguiça para o trabalho; pulso irregular; às vezes cri-
ses de coração tumultuoso. Mais tarde, edema das partes
baixas, falta de ar, sufocações e síncopes. Pode haver man-
queira por embolia.
Os dois principais medicamentos desta moléstia são
Lachesis e Spongia, dados alternadamente, um por semana,
duas doses por dia, pela manhã e à tarde. Havendo incha-
ções hidrópicas, China e Arsenicum alternados são os remé-
dios. Cactus ou Crataegus TM poderão ser usados contra as
crises tumultuosas do coração ou contra desfalecimentos car-
díacos, que possam sobrevir no curso da moléstia; as doses
são aqui dadas de hora em hora.

Pericardite

Inflamação, quase sempre aguda, da membrana serosa


(pericárdio) que forra externamente o coração. Encontra-se
210
211
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

em todos os animais. Inapetência, tristeza, preguiça para


diversos abscessos ao
trabalho, cansaço rápido, pouca febre, tosse fraca, cólicas “(flebite) su pura formam-se um ou
sur a veia, que se abrem para O exterior e constituem
, . .

das, respiração curta, batimentos cardíacos fracos,


irregula longo d de que se escoa, às vezes, um pus fétido, de má
? a Per L

res, precisitados, tumultuosos ao andar, sensação de frémir fístulas,


ao aplicar a mão sobre a região precordial esquerda; tais
sãe Os dois principais remédios do começo são: Pulsatilla e
Os sintomas do começo.
Produzido o derrame no pericárdio, sobrevém a dis Mercuvius SOL. alternados cada 6 horas; se falharem recorra-se
; Formando-se fístulas,
dá-se Lachesis.
néia, depois o enfra quecimeênto cardíaco, inchações nas partes mamelis. á-
; Se supurar
baixas do corpo, e morte porasfixia do coração, com um. til ou Silicea, uma dose por dia. Calc. flmor. e Baryta.
muriat. SãO indicados frequentemente.
dispnéia extrema.
No começo,dá-se Aconitum e Bryonia alternados cada:
horas; depois, produzido o derrame e enfraquecidos os bati Adenite
mentos cardíacos sentidos pela mão posta no peito e estabel É a inflamação de um gângilio linfático. A adenite agu-
e
cida a dispnéia, alterne-se Arsenicum alb. com Apis cada
2. da apresenta os mesmos caracteres de um abscesso e trate
horas, até o fim da/ moléstia, que pode curar. Heleborus tam-. se do mesmo modo. Nos carneiros, porém, ela pode
bém pode ser útil.
generalizar-se e toma então o nome de linfadenia caseosa ou
águas ruivas; traduz-se então a moléstia por abscessos de
B - Moléstias dos vasos
massas ganglionares, acompanhados de emagrecimento e
complicações sépticas mortais. Lachesis e Arsenicum aih. alter-
Aneurisma
nados cada 4 horas são seus remédios. Na adenite crônica,
É a dilatação anormal de uma artéria. Encontra-se em os gânglios são soldados entre si e algumas vezes aos tecidos
todos os animais, spbretudo no cavalo e no cão. No cavalo, vizinhos e formam uma massa dura e pouco sensível; dá-se
assesta-se ordinariâmente na aorta abdominal, no cão na Caro animalis ou Cistus canadensis, uma dose pela manhã e
aorta torácica. outra à tarde; se falharem, Jodum ou Contum.
Manifesta-se por: emagrecimento, cansaço, fraqueza
dos membros posteriores, paresias consecutivas a um esfor- Linfatite
ço violento, claudicações intermitentes dos quartos traseiros
(manqueira quente), inchação edematosa deste, cólicas sur- (Angriolencite). É a inflamação dos vasos linfáticos de
das, respiração dispnéica no cão ou hemorragia interna no umacerta região do corpo. Observa-se sobretudo nos membros
cavalo e morte. O diagnóstico é difícil, mas caso se puder posteriores do corpo, em consegiiência de feridas ou tumores.
estabelecer, dá-se Lycododiwm., uma dose cada dia. Baryta mu- O membro é sede de uma tumefação edematosa quente,
riatica também pode ser útil. muito sensível à pressão, pastosa, sobretudo acusada na coxa;
sente-se através dos tecidos, um cordão duro, sensível, nodo-
Flebite so, que é o vaso inflamado; há inchação dos gânglios linfáti-
cos vizinhos. A manqueira é intensa. Há febre, tristeza,
E a inflamação de uma veia. Caracteriza-se pelo endu- inapetência. Termina geralmente em 8 dias por resolução,
recimento e inchação da veia doente, dores ao toque e a mas as reincidências são de temer; outras vezes supura ou
edemas nas partes declives. Há sempre um pouco de febre. Se passa ao estado crônico.
>

212 213
Manual de Homeopatia Veterinária

Belladona e Mercuriws sol. dados alternadamente 5


dois principais remédios; uma dose cada 3 horas; se alij
rem, alterne-se Belladona com Phytolacca do mesmo mod,
O Dr. MOORE aconselha Kali bichromicum., intus e extra S
houver muito edema, dá-se Apis. Se supurar, trata-se comi
um abscesso. Em casos graves, Lachesis. ]
MOLÉSTIAS DO
APARELHO URINÁRIO
Leucemia

Hipertrofia generalizada dos gânglios linfáticos, com


anemia progressiva. Observada sobretudo entre os bovídeos , Nefrite
No começo há fraqueza, anemia, palor das mucosas
emagrecimento, apetite conservado. Depois, hipertrofia dos
gânglios linfáticos, emagrecimento progressivo, anemia cres- É a inflamação aguda dos rins; encontrada em todos
cente, caquexia e morte. os animais, ainda que rara, mas é mais grave no
,
Dá-se China alternada com Phosphorus, uma ou duas cavalo e no cão. Manifesta-se no começo por febre contínua
doses cada dia. Se falharem, Thuya e Natrum sulbhuricum. na região lombar dolorosa, a dor aumentando pela pressão,
estação em pé com os membros posteriores afastados, dorso
arqueado, marcha penosa (os animais arrastam os membros
posteriores). Quando a inflamação é só de um dos rins, o
animal arrasta a perna deste lado. Depois, as urinas tornam-
se raras, a micção frequente, às vezes gota a gota; são urinas
espessas, albuminosas por vezes sanguinolentas. Inchação
edematosa dos membros a que sobrevém algumas vezes ana-
sarca. Há inapetência, sede viva, prisão de ventre, por vezes
cólicas, dispnéia, suores abundantes, enfim sintomas urêmi-
cos, febre alta, vertigens, vômitos e diarréia, sobretudo no
cão, e bem assim convulsões, paralisias ou estado comatoso,
que precede a morte. Os cavalos não raramente se deitam
como os cães; os bois e os carneiros, quando em pé, movem
constantemente os membros posteriores para frente, debaixo
do ventre (sintoma de dor abdominal). Os animais olham
ora para um, ora para outro flanco. À moléstia pode-se curar
dentro de 5 a 8 dias; mas às vezes termina pela supuração do
rim, com sintomas gerais graves.
Os dois principais remédios desta moléstia são Aconi-
tum e Cantharis alternados cada 2 horas. Se, ao cabo de 3
dias, não sobreviverem melhoras, alterne-se Arsenicum alh.

214 215
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

com Phosphorus do mesmo modo, até o fim da


moléstia jncontinência de urinas
SCHAEFFER acon selha Nitrum e Nux vomica € HA
M
MERTON Belladona e Mercurius cor. Se sobreviere
m ede bexiga).
urinaiadadabexig
ao da(Paralis E a emissão involuntária conti-
a, devida à paralisia deste órgão. A
mas extensos ou a nasarca, Apis é um grande remédio
ua
Urinas, Cuprum ayse nicosum. Coma urêmico, Opium. Paral; na pinga gota a gota OU sai por jatos intermitentes. Ob-
sias consecutivas, Gelseminm. Se a nefrite for devida a um a o sobretudo nos cavalos e cães. A paralisia da bexiga é
traumatismo nos lombos, dá-se Arnica. Emcaso de supura ga ral devida à cistite crônica, mas é também primitiva,
ção, Mercurius corrosipus, Cannabis sativa ou Lachesis. Na
con: oa e or fraqueza de origem medular do esfinter vesical.
valescença, dá-se Plu mbum, uma dose por dia. cant efor devida á cistite crônica, dá-se Lycopodimm ou
Pulsatilla; em casos indeterminados, Pulsatilla e Rus rosão
os principais remédios. China, Petroleum e Spige E po e ,
4
Cistite
e over
Éa inflamação aguda ou crônica da bexiga; encontrada também ser úteis; depois, Causticum e Gelsemiun.
escoriações das partes, dá-se Ferrum muriaticum. As dos
sobretudo no boie n O cão, raramente no cavalo.
Anuncia-se em geral esta moléstia, quando aguda, por
devem ser dadas pela manhã e à tarde.
febre mais ou menos intensa, ansiedade, agitação, desejos fre.
Estranguria
quentes de urinar, u inas claras ou avermelhadas e mesmo
sanguinolentas, expul sas penosamente, às vezes gota a gota (Espasmo da bexiga, retenção de urinas). Esta afecção,
prisão de ventre, e ce ssação da ruminação e cólicas nos rumi- que se encontra nos cavalos, bois e cães, Caracteriza-se aa
nantes. Há inapetênci a, sede viva, manqueira dos quartostra- contração espasmódica do colo da bexiga, impedindo asi
seiros ao andar; quando o animal esta parado, conserva-se com da urina; daí a agitação do animal, mostras de dor e saída da
os membros posteriores abertos, como se quisesse urinar; no urina gota a gota ou com intermitências. O animal cscarva e
cavalo, o pênis quase sempre se conserva em meia ereção. levanta-se, olha para os flancos, chega a urinar sangue, depois
Nos casos crônicos, a micção é mais ou menos difícil e “de vãos esforços para esvaziar a bexiga. A necessidade de uri-
a urina filante, espessa e muco-purulenta. nar é frequente e os esforços repetidos inutilmente. A morte
“Uma dose de Aconitum cada 15 minutos — diz SCHAE- pode sobrevir dentro de 3 dias. a
FFER — geralmente abate a violência dos sintomas agudos em Alterne-se de começo Aconitum com Belladona ou a
. : e
4 doses; depois disso, dá-se algumas doses de Camtharis, uma se Camphora, de meia em meia hora; se O animal, ao ca o
dose cada hora. Se, d epois de algumas doses, as urinas ainda algumas horas, não tiver urinado, dá-se Cantharis com Fiyos-
permanecerem retidas, dá-se Hyosciamus. Se o traumatismo ciamus, alternados. Conseguindo o animal urinar, dá-se Pos
for a causa, dá-se Ammica”. Se as urinas forem sanguinolentas, phoric acidum cada 4 horas. Belladona, uma dose por dia,
Terebenthina pode ser útil, se Cantharis falhar. Nyx vomica tam- impede também a reincidência do mal.
bém pode ser útil, se Cantharis falhar. Se o depósito da urina
for simplesmente muc Dso, Dulcamara é bom remédio. Enfim, Hematuria

nos casos crônicos, Ly copodium, Pulsatilla ou Uva wysi, são Os (Hematuria essencial). Emissão de urinas sanguinolen-
remédios. Nos casos agudos, as doses devem ser dadas cada
tas; afecção própria dos bovídeos, com lesões da bexiga.
hora ou cada 2 horas qu em 3 horas, conforme a violência dos
No começo, emissão de urina turva, que se torna mais
sintomas; nos casos crônicos, pela manhã e à tarde uma dose.
2
“tarde cor de rosa e depois vermelha (os animais parecem até

217
Manual de Homeopatia Veterinária

que urinam sangue puro) e até cor de café com coalhos. Hg


sinais de anemia e a marcha da moléstia é lenta e progress.
va, conduzindo á caquexia e a morte no marasmo. Às vezes a.
hematuria é intermitente. A cura espontânea é possível.
Contra esta moléstia, alterne-se Hamamelis com Tee.
benthina, uma dose cada 4. horas. Mercurius corrosivus e Upa MOLÉSTIAS DO
urst também podem ser úteis. GUNTHER aconselha Ipeca
Em casos avançado, Arsenicum alb. Millefoliwm em casos em
APARELHO GENITAL
que há grande perda de sangue.
t

Uretrite
A - Moléstias do aparelho genital do macho
Inflamação do canal da uretra; pouco comum, exceto
no cão. Caracteriza-se por prurido, dificuldade de urinar, 1. Moléstias do pênis:
sensibilidade do canal, vermelhidão do meato, corrimento
sero-mucoso ou purulento. No carneiro, pode haver impossi: paralisia do pênis
bilidade da micção.
No começo, dá-se Belladona e Mercuriws sol. em alter- E sta afecção, resultante de abusos do coito, ou, nos
nação cada 4 horas; não melhorando, dá-se, do mesmo . cavalos, conseguente ao tifo, reside na paralisia
modo, Cannabis sativa e Thuya, ou ainda Mercurius cor. dos músculos dos cordões suspensores. O pênis é pendente,
edemaciado, não entrando mais no forro depois da micção. O
órgão é frio, pouco ou não sensível, algumas vezes vermelho
ou violáceo, com ou sem escoriações.
No começo, Arnica é o remédio, uma dose cada 6 ho-
ras, sobretudo caso trate de abuso do coito; se falhar, recorra-
se a Conium, Causticum, Phosphoric acidum ou Graphites.
Se for consequente ao tifo, dá-se Gelsemimm.

Balanite

Inflamação da glande e do forro. Encontra-se em todos


os animais, porém mais grave no boi, por causa da estreiteza
o

da bainha. Caracteriza-se por edema e estreitamento desta,


impedindo a glande de sair (há então fimose); se a glande,
pendente fora de forro, não pode mais entrar, há parafimose»
Escoamento, sobretudo no cão, de muco-pus. Ereção doloro-

(1) Indicação cirúrgica

219
218
Manual de Homeopatia Veterinária MHYV — indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

sa, sensibilidade a D toque, pequenas ulcerações da mucosa


rerminada por esforços de tração. Caracteriza-se por incha-
O pênis pode gan prenar e O animal morrer.
ão considerável do testículo num tumor firme, não clásti-
Logo no co meço, alterne-se Belladona com Mercuyiys
co, coberto pela pele espessada, pouco doloroso. O cordão é
sol., uma dose cada 3 ou 4 horas. Se falharem, dá-se Cinnaba.
ingurgitado, nodoso, como varicoso. Às vezes sobrevém ri-
ris. Se houver mui to edema, dá-se Apis ou Sulphur. Com pe-
gidez dos quartos traseiros e o estado geral torna-se mau.
quenas ulcerações, Agaricus. Podem ainda ser úteis: Nítric
O tumor endurece cada vez mais e pode acabar na atrofia
acidum, Rhus tox., E Thuya.:Se houver gangrena, Secale e Ayse-
do órgão ou na supuração. E grave, mas curável.
nicum alb. alternad os, ou Lachesis e Thuya, são os remédios,
Os principais remédios desta moléstiasão: Aurum
met., Clematis erecta, Rhododendron e Spongia, dados em
H. Moléstia s dos testículos:
1 série, um cada dia uma dose por dia. Conium e Sulphur
Orquite alternados também podem ser úteis. Caso se possa atribuira
um traumatismo. Comece-se o tratamento com Árnica, três
Inflamação aguda dos testículos. Caracteriza-se pelo doses por dia, durante uma semana.
ingurgitamento, sensibilidade e tensão do escroto. Afasta-
mento dos membros, sobretudo do lado doente; dificuldade Hidrocele
de andar; rigidez dos quartos traseiros; inquietação; febre;
dificuldade de urinar. No cão, pode haver vômitos. Pode cu- Derrame seroso crônico na cavidade da membrana
rar espontaneamen te em 6 ou 8 dias, passar à supuração, for- vaginal que envolve o testículo. Encontrado em todos os
mando-se um abscesso, que se abre para o exterior, ou. animais, sobretudo no cavalo. Pode ser consegiência da
passar ao estado c tônico (sarcocele e hidrocele). orquite. As bolsas tornando-se volumosas, mais ou menos
Se for devid À a um traumatismo, Arnica é o remédio, pendentes, pouco sensíveis; a pele é tensa, luzente e parece
tanto interno com O externamente;em qualquer outro caso, adelgada. A marcha é difícil, obrigando o animal abrir as
curará com Pulsaivilla e Hamamelis, dados alternadamente pernas.
cada 4 ou 6 horas. Se for devido a um traumatismo, dá-se AÁrnica. Em
No cavalo, h á uma orquite epizoótica, chamada epidi- outros casos, ou falhando Arnica, dá-se Bryonia, Pulsatilla,
dimite infecciosa é*pidêmica, que se manifesta, a princípio, Aurum met., Graphites e Sulphur, em série, um por dia, uma
por emagrecimenti O, febre, inapetência, tristeza, abatimen- dose à tarde.
to; depois sobrevéim a orquite unilateral (quase sempre à
direita) ou dupla. Castração
Neste caso, alterne-se Arsenicum alb. com Pulsatilla,
cada 2 horas. A castração é uma operação que consiste em extrair
do animal, especialmente dos machos,o órgão principal da
Sarcocele geração, afim de o tornar inábil para reprodução. Principal
Z castração é a dos machos; a das fêmeas é mais comum nos
E a inflamaç ão crônica do testículo e de suas mem- porcos. Não entra no plano deste livro ensinar esta opera-
branas envoltórias. Encontra-se principalmente no cavalo, ção aos leigos; de resto, não há criador que a não conheça.
mas também no cão e nos outros animais. Pode ser a ter- Trataremos aqui apenas dos acidentes mórbidos que po-
minação da orquit e aguda ou ser primitiva, sobretudo de- dem dela resultar e que necessitam um tratamento.
*

221
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

O principal desses acidentes é a inflamação das partes


O melhor remédio nesses casos é Nitric acidum e, se
depois a supuração, as úlceras, as fistulas, etc. bovino.
falhar, Rhus tox., uma dose cada 12 horas. Mercwrins cor,
Algumas gotas de tintura de Arnica em água, dadas
beber ao animal, antes e logo depois da operação, impedirão Coniharis, Thuya e Sulphur podem também ser úteis.
A vaginite crônica Caracteriza-se por um corrimento
quase sempre o aparecimento desses acidentes. “yulvar muco- purulento, contínuo ou intermitente, e a muco-
Se, entretanto, sintomas inflamatórios, sobrevierem e a vaginal espessada. Pode-se empregar, nestes casos, Borax
houver inchação, dá-se Aconitum e Sulphur alternados cada s
2 ou então Sepia e Mercuriws cor. alternados, cada 12 horas.
horas e, no “q. . t “
dia seguinte, Arsenicum alb. Para a suPuração, Pulsatilia e Kreosotum podem também ser úteis.
Silicea ou Calcarea siphurica; para a fístula, que se cham
cogumelo, Pulsatilla é o remédio. Para prevenir O tétano, dá-se Metrite
Nus; vomica, uma dose pela manhã, e outra à tarde. Contra os
acidentes convulsivos, Camphora. Enfim, contra a tumef A metrite é a inflamação da mucosa uterina. Pode ser
ação simples ou séptica, esta última constituindo a febre vitular das
do ventre que sobrevém muitas vezes, são poderosos
remédios
Arsenicum alh. e Sulphwr alternados, cada 3 horas. fêmeas depois do parto ou aborto, perfeitamente análoga à
febre puerperal das mulheres. À metrite séptica será tratada
B - Moléstias do aparelho no capítulo seguinte, a propósito dos acidentes post- partum.
A metrite aguda simples caracteriza-se por agitação, pu-
genital da fêmea
xos, tumefação, sensibilidade e fraqueza dos quadris, respira-
I. Moléstias- dos órgãos da geração
ção difícil, ventre algumas vezes doloroso; depois, a vulva
incha, a mucosa torna-se vermelha, quente e um corrimento
sobrevém, sero-mucoso ou purulento. Há inapetência, pertur-
Vaginite
bações da ruminação, prisão de ventre, leite diminuído ou
Inflamação aguda ou crônica da vagina, consegiiência ausente. Se a metrite se declara durante a gestação, produz
de parto laborioso ou infecção do canal vaginal pelo coito. frequentemente aborto. O remédio principal para esta forma
A vaginite aguda manifesta -se por inchação, vermelhi- de moléstia é Belladona, uma dose cada 6 horas. |
dão e prurido locais e depois por escoamento de um corri- Se não for tratada convenientemente, a metrite aguda
mento vulvar mucoso ou purulento. Estes casos simples simples passa na maioria das vezes ao estado crônico e cons-
tratam-se com Acomtum e Mercuriws sol. alternados cada 6 titui a metrite crônica, caracterizada por um emagrecimento
horas. Quando, porém, resulta de parto laborioso, acompa- progressivo, acompanhado de um corrimento contínuo ou
nha geralmente a metrite séptica e deve ser tratada com ela. intermitente de líquido mucopurulento pela vulva e ventre
Entretanto, há vaginites agudas que são contagiosas e mais ou menos endolorido à pressão. O principal remédio
que se transmitem pelo coito ou pelo contato direto, quase desta forma da moléstia ainda é Belladona; se falhar, recorra-se
sempre do focinho. São assim as chamadas vaginites exante- a Aurum muriaticum ou então Sepia e Cantharis alternados
matosa e vaginite granulosa, que, além dos sintomas supra- cada 12 horas por dia.
ditos, são caracterizadas por uma erupção vesicular sobre a
mucosa vulvo-vaginal. Esta erupção passa para o pênis do Metrorragia
macho, que em seguida a dissemina, pelo coito, entre as
É a hemorragia do útero, mais ou menos abundante,
outras fêmeas do rebanho; isto vê-se sobretudo no gado
que sobrevém em conseguência de vários acidentes ou afecções
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Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

do útero, inclusive o parto. O escoamento de sangue é conti “variável. É mais frequente na vaca e nos pequenos ruminantes.
nuo ou intermitente. Há sinais de vertigem, fraqueza, cólic
e anemia consecutiva, que pode ser mortal. Quando tem hi É completa ou incompleta e quase sempre onsegiiente ao par-
to muito rápido. E incompleta, quando o útero somente apare-
LAZIDAIZIATITINATITAIAAIT AS

gar durante a ges tação, o aborto é quase sempre inevitável ce na abertura da vagina e não passa além da vulva quando é
* Injeções de água quente na vagina e Hlydrastis TM er de pera,
doses de 10 gotas cada quarto de hora, em geral Julgam completa, apresenta fora da vulva um tumor em forma
mais ou menos volumoso, de uma cor vermelha viva, violácea
metrorragias. Se falhar, empregue-se um dos seguintes re ou pardacenta, coberta de equimoses ou escoriações. Este tu-
médios: Trillium TM, Zingiber TM, Hamamelis TM, Ipeca q “mor por vezes não aparece senão quando o animal se deita,
Ustilago. Se a hemorragia é passiva e escura e fétida, Seca yrina ou bostea. O mal é acompanhado outras vezes de febre,
pode ser útil; e para a hemorragia ativa e vermelha, especial agitação, patadas no chão, esforços expulsivos e, em alguns casos,
mente depois de aborto ou parto, Sabina é o remédio, só o “da saída ou queda da própria vagina e do reto. A redução
alternada com Ipéca. Quando a hemorragia é acompanhad manual deve sempre ser tentada, e a predisposição à reincidén-
de febre, o seu 1 emédio é Aconitum. Para as pequenas he cia combatida por um dos seguintes remédios: Stannum, Sepia,
morragias passivas e contínuas, Nítric acidum é um bom re Lilium, Lappa, uma dose cada 12 horas, pela manhã e à tarde.
médio. Arsenicum alb. dado uma dose cada 2 dias e por várias
semanas, evita a reincidência e, alternado com China, cura 1l. Moléstias das mamas:
anemia consecutiy ja às hemorragias. Nas pequenas hemorra-
gias, bastará dar uma dose do remédio cada 3 ou 4 horas. Mamite

Ovidutite É a inflamação das mamas nas fêmeas, corresponde à


mastite da espécie humana. Encontra-se nas fêmeas de todos
E a inflamação do oviduto, própria das aves poedeiras. os animais, sobretudo depois do parto. O estado de lactação é
As galinhas que põe com fregiiência ou que expelem ovos uma condição quase indispensável. São causas em geral desta
grandes, sofrem às vezes de hemorragias e inflamação do canal moléstia: os traumatismos (principalmente as focinhadas das
do oviduto. A ave faz, então esforços violentos para expelir o crias), O frio e as infecções por feridas, gretas, etc.
ovo, que, depois de posto, apresenta manchas de sangue; por A mamite simples aguda caracteriza-se pela supressão da
vezes o ovo fica re tido e é preciso extrai-lo a dedo. O abdome : secreção láctea; depois de 24 horas, calor, dor, tensão da
é inchado e há prisão de ventre. mama, que parece mamelonada; a pele é avermelhada. O
Contra esta moléstiadá-se Aconitum e Belizdona alter- animal afasta os membros posteriores durante a marcha e
nados, na água do bebedouro, um dia um, outro dia outro; e, deita-se raramente. Essa inchação pode ser parcial ou geral.
se isso não for bastante, Arnica e Pulsatilia alternadas do mes-. Em regra, no fim de 4 dias, o edema da mama invade todo o
mo modo. HAMAAERTON aconselha Mercuriws dulcis lixe. órgão, que se torna duro, inchado e doloroso, e estende-se às
Antimontum tart. 22 x. coxas e ao umbigo. Sobrevém então um corrimento de leite
seroso, contendo coalhos e mesmo sangue. Há diminuição
Queda da matriz do apetite, sede viva, boca seca, ruminação irregular, pêlo
arrepiado, febre mucosas envelhecidas.
Deslocamerito mais ou menos completo do útero, Em certos casos frustos, nas fêmeas leiteiras, sobretu-
formando do lad D de fora da vulva um tumor de volume do primitivas, há apenas inchação do ubre, que se torna um
*

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Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

pouco quente e doloroso, vermelhidão da pele e escoame escoamento do pus, dá-se Mercurius sol. alternado
to de leite róseo ou mesmo sanguinolento, mas não h eida ou Silicea (veja Abscesso). Contra as fístulas
febre. Termina-se, em regra, por cura, mas pode passar co
. supurantes que possam ficar depois da moléstia, Phosphorus
mamite franca. A estes casos dá-se o nome de congestão n Pulsatilia a cada 6 horas. Calc. sulph. tem indicação.
leitosã. Em geral, Belladona e Bryonia alternadas cada 2 ho : Há enfim uma outra terminação da mamite, mais
ras, curam rapidamente esses casos. Se, porém, o leite foi
rara, porém fregiente nas ovelhas: é a gangrena. A mama
sanguinolento, alterne-se Bryonia com Phosphorus.
torna-se violeta, insensível, coberta de bolhas, caindo em
Belladona e Bryonia são também os dois principais re aumenta; sobre-
segui da aos pedaços; a tristeza do animal
t
médios da mamite aguda simples; se falharem, Phytolacea mn Étremores, suores frios, prostração extrema
“vêm . F
e morte.
pode ser muito útil. Phytolacca é mesmo considerado poi Esta forma pode ter nas ovelhas um curso muito rápido e
alguns como principal remédio da mamite. Entretanto, se matar o animal em 4 ou 5 dias (recebe então o nome de
febre for muito intensa pode-se começar O tratamento po mamite gangrenosa das ovelhas ou aransa). Nestes casos,
Acomtum e Bryonia alternados (seria mesmo convenient deve-se dar Arsenicum alb. e Lachesis alternados cada hora;
começar o tratamento de toda e qualquer mamite aguda sim ode-se também alternar Aysenicum com Secale. Outro re-
ples, misturando na mesma dose Aconitum, Belladona e. médio que pode ser útil é Crotalus. Pyrogenium e Echina-
Bryonia). Se, porém, a mamite é devida a um traumatismo, . cea nas formas malignas. |
alterna-se Avnica com Bryonia ou Phytolacca. “Quando à: Também por vezes, nas ovelhas e cabras, a mamite
inflamação aparece logo depois do parto - diz MARTELET se complica com inchação das articulações e oftalmia pu-
Belladona e Chamomilla são específicos; Chamomilla princi-
. rulenta, e toma a forma contagiosa (agalácea contagiosa),
palmente, quando se sente nodosidades no interior das. que mata 15% dos animais doentes não tratados, depois
mamas.”As doses devem ser dadas cada 2 ou 3 horas. Estes do curso de 30 dias de moléstia. Há tristeza, febre, man-
medicamentos podem resolver a mamite, mas quando isso. queira, emagrecimento progressivo, abcedação da mama.
não acontece ou se encontra a moléstia já em estado adianta Arsenicum alb. e Lachesis são os principais remédios alter-
do, outros remédios são necessários. nados cada 3 horas. o
Frequentemente, a resolução espontânea não é comple- Mas há ainda uma mamite contagiosa das vacas leitei-
ta, deixando, no interior da glândula, nódulos duros é sen- ras, em que a saúde geral do animal é pouco abalada, mas há
síveis que podem invadi-la toda e constituir a induração. induração da mama, diminuição do leite, que coalha depres-
Nestes casos, os melhores remédiossão: Conium, Carbo ani- sa e não pode ser conservado, tornando-se seroso, granuloso,
malis e Calcarea fluorica, uma dose pela manhã e outra à - amarelado, algumas vezes fétido. Os remédios são os mes-
tarde do que for escolhido; RUSH aconselha a alternação de mos da induração.
e
Suicea e Sulphur.
Mas, em vez de resolver ou endurecer, a mamite pode Tumores
supurar, formando-se um abscesso (o que tem lugar do 8.º

HM Ro, e Cm ap
Os tumores que afetam as mamas, nos animais, são
ao 12.º dia) doloroso, que se abre para a pele ou para os benignos ou malignos.
canais galactóforos. Neste casos, o melhores remédios são
Os benignos são, em regra, as verrugas os papilomas e os
Mercuriws. FIURNDALL aconselha desde do começo a alter- quistos (veja Cap.I, letra C, TUMORES). Os malignos são os
nação de Belladona e Phytolacca. Para extinguir a supuração, cancros da mama, que se encontram sobretudo na vaca e na
226 227

1
Manual de Homeopatia Veterinária
MHY — Indicações Clínicas e: Patológicas — Teoria e Prática

cadela. São tumores a princípio indolores, duros, como = éstiia geral, Nitric
nódu- alternados; se consequente a uma molést tric ACi-
los da induração; mas, no final de certo tempo, amolecem,
” dum € China alternados; se devido a resfriame nto, Chamo-
ulceram a pele e formam fístulas, por onde se escoa um3
líquido fétido. Ao mesmo tempo, acentua-se a caquexia e 6 milla e Dulcamara em alternação; ou então, A ps
animal, profundamente fraco, acaba por morrer. No começo remédios falharem, recorra-seem qualquer caso, Phosphorus.
quando há apenas endurecimento, Conium, Carbo animal> Pode ser desvanecente; leite, que começou a fazer O
ou
ou Phytolacca pode m dispersar o tumor; depois de ulcerado o seu aparecimento depois do parto, some-se Suamene
radualmente. Neste caso, experimente Belladona, Chamo
cancro, Hlydrastis, Mercurius sol; Kreosotum ou Arsen
icum alh.
milla, Rlus tox. ou Phosphorus. |
são os remédios mais próprios. As doses devem ser dadas
| Pode ser ausente, não querendo aparecer depois do par
pela manhã e à tarde.
4
to; dá-se primeiro Aconitum e Chamomilla alternados, e se
falharem, recorra-se a Pulsatila ou Urtica urens. |
Rachaduras
Pode ser excessiva, o que acontece nas fêmeas apóso
São gretas € escoriações da pele, de bordos espessados | desmame, o úbere enchendo-se e podendo ir à inflamação,
recobertos de pequenas crostas, que assestam nas tetas ou ma- salvo nas fêmeas leiteiras, em que se pode extrair o leite à
mas das fêmeas e lhes causam vivas dores à sucção das crias. mão; nas outras, dá-se Belladona ou Pulsatilla. .
Começa-se por dar Arnica, internamente e externa- Pode ser acompanhada de corrimento espontâneo ou
mente; aplica-se, duas ou três vezes por dia, uma pomada de | galatorréa; neste caso, se houver inchação da mama, dá-se
Arnica, feita com banha ou vaselina e tintura de Árnica,
na Belladona; se houver endurações, Chamomúlla; em outros ca-
proporções de 1 de sta para 20 daquela. Se isto não der resul- sos Pulsatilla, Borax ou Calcarea carb. e mesmo Sulphwur.
tado, usa-se a pom ida de Cyrtopodium feita do mesmo modo Por seu lado, o leite pode ser ralo e aquoso, contendo
a 1:10 e dá-se int ernamente um dos seguintes remédios: pouca manteiga; seus remédios são: Sulphur, Pulsatilla e Nusx
Causticum, Graplhiti es ou Sulphur. Internamente, as doses de- ico. o |
vem ser dadas 3 ve zes ao dia. a Pode ser amargo, tendo um gosto repulsivo; dá-se ne
Se, ao invés dle simples gretas, houver úlceras nas tetas, phur, Phosphorus ou Antimonium tartaricum, que tambem
Siicea, Arsenicum al b. e Sulphwr são os principais remédios. convém ao leite ácido, que talha facilmente.
Podeser viscoso e mesmo purulento ou pútrido, com mau
Perturbações do K bite cheiro; dá-se Sulphur, Nux vomica ou Natrum murinticum.
Pode ser azul (em virtude da ação do Vibrio cyanogents
À secreção lá Ctea dos animais pode sofrer várias per-
sobre a album ina do leite); dá-se Pulsatilla e Nu POmicA.
turbações, que pod lem prejudicar, seja a amamentação das
Pode enfim ser sanguinolento, seja em virtude de uma
crias, seja a explor ação industrial do leite, seja enfim seu
emprego na alimentação humana. congestão leitosa, seja sem causa apreciável; neste caso, “Ipeca
é o melhor remédio que conheço, tendo curado com ele nu-
Assim é que € la pode ser deficiente, não bastando para
merosos casos”. (J. RUSH). Se, entretanto, O leite sanguino-
a alimentação das crias; o úbere ou a mama conserva-se
lento for devido a um traumatismo, Arnica é o remédio,
pequeno e frouxo. S e de causas desconhecidas ou por defeito
tanto interno como externo.
de organização e con stituição, dá-se Sulphur, Asafóetida ou Rici-
Às vacas ariscas, difíceis de mungir, é conveniente dar
nus; se consequente a uma mamite, Aconitum e Chamomilla
+
Camphora, uma dose por dia, até se aquietarem. Salvo na
228
229
E (
send
=
M anual Ide de H Homeopatia
ia Veterinári
Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

SIião do parto,
to, em q que a s doses devem
vem ser dadas car co
exual dos macho
mae é combatida por Lycopodium, Natrum mu
á : z: -.

sicum ou Contum.
a frieza para O coito tanto pode afetar o macho como

E femea.
Em todos esses casos, as doses devem ser dadas uma
HI. Moléstias do instinto sexual
ou duas vezes ão dia.
O instinto sexual dos reprodutores pode sofrer
peru
bações, que redundam em prejuízo da criação
e devem, por
isso, ser combatidos. As principais perturbaçõ
es são: nas f
meas, ninfomania; nos macho, a satiríase; e,
frieza para O coito.
em ambos,
A ninfomania é o desejo imoderado e desre
grado do
coito. Encontra-se em todas as fêmeas.
Caracteriza-se pela
persistência dos apetites genésicos, inchação
da mucosa Vagi-
nal, corrimento de mucosidades espessas
pela vulva, mau
estado geral. As vacas saltam espontaneamente
sobre as
suas companheiras e mugem fregientemente
pelo touro;
elas são ditas vacas toureiras. Na cadela e na
gata, notam-se
Os mesmos sintomas, aos quais se juntam a triste
za, e algu-
mas vezes uma irascibilidade excessiva. Essas
fêmeas são em
geral estéreis. Os remédios principais desta nevro
se sexual
são: Cantharis, Elyosciamus, Phosphorns e Stramoni
um. Contra
a esterilidade por ninfomania, dá-se Platina,
Cannabis sativa
ou Camphora. As doses devem ser dadas uma ou
duas vezes
por dia.
A satiríase é a mesma nevrose nos machos;
Caracteri-
za-se igualmente pelo ardor exagerado do coito,
acarretando
vários males já citados para os Órgãos genitais tanto
do ma-
cho como da fêmea. Neste caso, os melhores
remédios são
Cantharis, Nus vomica e Opiwm; LACUZON
aconselha Can-
Hharis e Platina alternados.
A frieza para O coito tanto pode afetar o macho como
a fêmea, um e outro furtando-se ao ato fecun
dante. Os ma-
chos são em geral indiferentes para as fêmeas;
as fêmeas
recusam-se a aceitar os machos. Quando as
fêmeas não en-
tram em cio, dá-se lhes Pulsatilla ou Caust
icum. A frieza

230 231
ACIDENTES OBSTÉTRICIOS

A - Acidentes ante-partum

esterilidade

Eid é a incapacidade de procriar. Em regra


geral, diz respeito às fêmeas; e pode então ser devi-
do a uma afecção dos órgãos genitais ou a um vício constitu-
cional, que cumpre combater.
Quando não se atribuir a esterilidade a uma moléstia
ou deformação do aparelho gerador,dá-se Borax ou Conium
uma dose diária.

: Hidramínios

E a hidropisia do saco amniótico, caracterizada pelo


enorme desenvolvimento do ventre, perturbações digestivas,
falta de ar, edemas nas partes baixas, e o animal morre por
- sufocação ou esgotamento.
“O remédio principal e muito eficaz deste acidente da
gestação é Apis; se falhar, pode-se alternar China e Arsenicum
alb. ou Heleborus e Lycopodium. As doses devem ser dadas
cada 3 horas.

Paraplegia ante-partum

(Paralisia dos quartos traseiros) — Observa-se sobretudo


na vaca pouco tempo antes do parto; parece ser um reflexo
uterino ou compressão de nervos.

233
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Os remédios principais são: Rhus tox., Nux vomica e que se pode produzir; neste caso, feto e invólucros são expul-
Coceulws. Outro medicamento que pode ser útil é Phosphorgs, sos ao mesmo tempo. Mas, por vezes o aborto acidental se
As doses devem ser dadas cada 6 horas. À cura é a regra. " complica: observam-se então cólicas, inapetência, inquieta-
ção; esforços expulsivos aparecem e as águas se escoam, em
Congestão cerebral
seguida O feto sai, nu apenas ou juntamente com seus invólu-
Trata-se como a congestão cerebral comum. cro. Algumas vezes, porém, o aborto é demorado e, na oca-
'
são da expulsão, há contração espasmódica do colo do útero,
Retenção anormal do feto | que impede e retarda a saída do feto.
Se estes sinais de aborto eminente puderem ser perce-
Chegada a época do, parto, a fêmea não pare. Apresen. . bidos antes da ruptura do saco amniótico, é possível detê-lo e
tam-se todos os sintomas do parto, mas os esforços são inefica- para isso se dará Arnica, caso seja o acidente devido a um
zes; depois tudo entra na ordem e a fêmea pode mesmo traumatismo, ou Sabina, ou devido a outra causa, se dará as
engordar. Após diversos meses, os esforços expulsivos reapare- doses a curtos intervalos. Quando não se puder deter o aborto
cem e ou bem dá-se a expulsão do feto, ou então continuam e ele se torna inevitável, Belladona e Caulophyllyum auxiliarão
infrutuosos. Neste segundo caso, a fêmea morre por esgota- a expulsão do feto e promoverão a saída das secundinas. Gelse-
mento ou por metrite séptica. mium pode também ser útil, se a expulsão se retarda por
Dá-se primeiro Belladona alternada com Gelsemium contração espasmódica do colo do útero (há esforços expulsi-
cada hora; se, no fim de 24 ou 48 horas, não tiver havido vos, mas são ineficazes).
expulsão do feto, Pulsatilla e Camlophyllum devem ser alterna- Algumas vezes, porém, o aborto torna-se infeccioso e
dos cada 2 horas. Sabina e Secale podem também ser úteis. é epidêmico em uma zona, pegando entre muitas fêmeas ao
“mesmo tempo. E o aborto epizoótico e infeccioso, que se
Morte do feto produz quase sempre entre o 5º e o 8º mês da gestação e
algumas vezes sob a forma de parto prematuro até 15 dias
Algumas vezes, o feto morre durante a gestação e um
antes do parto. Em certos casos, pode ainda ter lugar do 3º
aborto o expulsa do útero; há vezes, que ele fica retido e se
ao 4º mês, nunca antes. Às crias nascem mortas quase sem-
mumifica ou se putrefaz, neste último caso provocando uma
pre e, quando são viáveis, ou são logo atacadas de uma
metrite séptica, que mata O animal.
diarréia que as mata rapidamente, ou crescem raquíticas e
Cantharis é o principal remédio para provocar a expul-
débeis e raramente chegam ao estado adulto. Às vacas ataca-
são do feto morto; se falhar, deve-se alternar Sabina e Caulo-
das ou se tornam estéreis ou têm tendência a abortar to-
phyllum. As doses deverão ser dadas cada 2 horas.
dos os anos.)
Para prevenir o aborto nas fêmeas que têm tendência a
Aborto
reincidir, Sepia é um grande remédio; e como preventivo do
É a expulsão do feto não viável. Pode ser acidental ou aborto epizoótico, deve-se dar Sabina, uma dose por dia, du-
infeccioso (epizoótico). O aborto dos animais é difícil de prever, rante 8 dias. Uma vez declarado o aborto, o tratamento é o
porque quase sempre sobrevém bruscamente, sem pródro- mesmo que o do aborto acidental.
mos. Quando tem lugar no começo da gestação, passa des-
percebido e só pode ser descoberto depois pelos acidentes -

LN
(1) O aborto epizoótico tem por agente a Brucela abortus.

Pd
234
235
Manual de Homeopatia Veterinária MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

Outros acidé entes que possam sobrevir em consegiién. randes sofrimentos, Chamomilla ou Coffea lhe serão úteis,
cia do aborto, co mo metrorragia, metrite séptica, etc. tra uma dose cada 20 minutos.
tam-se como os d D parto. Enfim, quer se trate de parto normal, quer de parto
demorado, ou no qual se tenha feito qualquer intervenção
'* B - Acide ntes do parto manual, deve-se dar ao animal, logo após a expulsão do feto,
algumas gotas de tintura de Arnica em um pouco de água.
Apresentação vic josa do feto Isto auxiliará a expulsão das secundinas, prevenindo ao mes-
mo tempo a metrite séptica ou febre vitular e auxiliando a
Até que porto Os medicamentos internos podem agir
sobre o feto atrav és dos movimentos do útero, não é bem
cura das lesões traumáticas (contusões ou lacerações) que
sabido; a tendência do materialismo científico é ver apenas po
possam ter sofrido o útero, a vagina e a vulva. Se, entretanto,
após a expulsão do feto, o animal for agitado por temores e
toda a parte caus: is mecânicas, físicas e químicas...O que é.
houver tendência à hemorragia,dá-se Ignatia cada 15 minutos.
certo, porém, é qué*, em homeopatia, quando se dá um caso de .
distocia fetal, por posição anormal ou viciosa do feto e o parto
Retenção da placenta
se retarda, alguma!s doses de Pulsatilla podemtrazer àquele à
posição do parto1tormal e a expulsão ter lugar sem mais aci- Este acidente consiste no retardamento da expulsão das
dentes. Isto é sobr etudo vantajoso, em se tratando dos peque- secundinas, que ficam retidas na cavidade do útero, depois da
nos animais, nos q uais a intervenção é dificílima. expulsão do feto. Rara nas fêmeas multiparas, este acidente é
mais comum e frequente na cabra, na ovelha e sobretudo na
Parto retardado vaca. Há casos que duram 10 a 12 dias depois do parto. Os
animais sentem então cólicas, batem com as patas traseiras no
O parto pocle ser mais ou menos demorado; quando, chão, fazem esforços expulsivos inúteis, dando-se às vezes o
porém, ele se retalrda por demais, o que é mais comuns nas aparecimento na vulva de uma parte dos invólucros fetais,
fêmeas primiparas do que nas multiparas, pode-se auxiliá-lo outras vezes nada aparece. Corrimento fétido pelas vias geni-
ou apressá-lo com medicamentos internos. Se houver grande tais. Tristeza, inapetência, desaparecimento do leite, emagreci-
agitação e inquietação do animal antes de se manifestarem as mento, às vezes ansiosa agitação, Enfim morte por metrite
verdadeiras dores, dá-se Aconitum, uma dose cada meia hora séptica, que se produz com o apodrecimento das secundinas
Se os esforços expulsivos ausentes ou desaparecem por com- dentro do útero. E uma das causas mais comuns de morte
pleto, dá-se Opimm ou Causticum., cada 15 minutos, até que os entre os caprinos.
esforços sobrevenh am ou reapareçam. Se as dores ou esforços Os remédios para este estado são: Caulophylium e Pul-
expulsivos forem apenas fracos, irregulares ou insuficientes satilla alternados, uma dose cada hora. Também podem ser
para a expulsão d. D feto, Pulsatilla e Caulophylhum alternados úteis Sabina ou Secale. Se, depois da saída das secundinas,
cada meia hora estimularão e apressarão o parto. Em vez caulo continuarem os esforços expulsivos,dá-se Platina alternada
phyllum, pode-se e mpregar Secale. Se, apesar de fortes esfor- com Sepia. A tendência à retenção da placenta, manifestada
ços expulsivos, O nascimento não tem lugar, em virtude de nos partos por certas fêmeas, pode ser combatida por Hy-
rigidez do colo da útero, Aconitum alternado com Belladona drastis, dado durante o último mês de gestação, uma dose
apressarão a dilata ção, e, se falharem, Caulophylham ou Gelse- por dia. Enfim, logo após a expulsão das secundinas, dever-
minm; todos dados de meia em meia hora. Esforços excessivos se-á dar ao animal uma dose de Avnica (tintura) para preve-
e espasmódicos in dicam Secale. Se o animal der mostras de nir a metrite séptica e a hemorragia post-partum.

236 237
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clinicas e Patológicas — Teoria e Prática

C - Acidentes post-partum os sintomas se manifestam de 1 a 4 dias depois do parto.


Tristeza, abatimento, prostração geral, inapetência, febre ele-
Hemorragia post-partum vada (algumas vezes resfriamento geral). Às vezes, há cólicas,
o
. Logo depois do parto e consecutiva às lacerações que ventre inchado, esforços expulsivos como no parto, sobretud
sofre o útero no parto distocico ou muito rápido, pode sobre. tendo havido retenção da placenta. O animal deita-se e torna a
vir uma metrorragia; este acidente deve ser tratado pelos mes- levantar-se, corre às vezes como perseguido por uma dor; olha
mos remédios indicados precedentemente para as metrorragias frequentemente para a vulva, sacode à cauda, olha para os
em geral. Diremos, entretanto, que ela pode ser prevenida flancos, bate com as patas traseiras no chão, muge ou geme.
dando-se ao animal pouco antes da expulsão total do feto, uma Pode haver paralisia do terço posterior. O corrimento pela
dose de Pulsatilla e outra de Ignatia, e, depois da expulsão, vulva é escuro, sanguinolento e muito fétido. Há prisão de
Armica. ventre, dificuldade de urinar, falta de ar, vagina inchada, O
animal cai, enfim, em prostração profunda, não se levanta
Paraplegia post-partum mais e morre. Pode, entretanto, curar espontaneamente.
Quando a infecção é septicêmica, os sintomas gerais
É uma paralisia dos quartos traseiros, que sobrevém
primam sobre os locais e sobrevém então um estado rapida-
logo depois do parto ou dois a quatro dias depois. A vacafica
mente mortal, a que se dá geralmente o nome de febre vitu-
na impossibilidade de se levantar; algumas vezes, as doentes
lar, febre de leite ou colapso do parto. O aparecimento dos
podem sustentar-se em pé, mas não podem marchar. Seu
sintomas é então súbito, 24 ou 48 horas depois do parto. Há
estado geral é bom. O acidente pode persistir por vários dias |
grande sonolência; depois, nos graves casos, O animal cai,
e terminar pela cura espontânea, mas também pode se com-
insensível e sem movimentos, respiração lenta e profunda,
plicar de escaras, de abscessos e de piohemia e matar o ani-
impossibilidade de engulir, salivação, extremidades e chifres
mal. O seu tratamento é o mesmo da paraplegia
frios, parada das urinas e evacuações, resfriamento geral, e a
ante-partum; o principal remédio, entretanto, é Nux vomica,
morte sobrevém em 12 a 36 horas. Em certos casos, o esta-
uma dose cada 3 horas.
do comatoso é interrompido por crises de excitação, com
movimentos desordenados da cabeça e convulsões de vários
Febre vitular
grupos musculares. A cura espontânea sobrevém às vezes
(Metrite séptica) - Também conhecida por febre de bruscamente, de um modo inesperado.
parto.Esta moléstia apresenta duas formas: uma localizada Na metrite séptica propriamente dita, desde que não
(que é a metrite séptica propriamente dita) e outra septicê- haja retenção da placenta, os dois remédios mais importantes
e
mica (a que se dá o nome de febre vitular ou febre deleite). são Veratrum vivide TM e Bryonia TM, dados alternadamente
Nofundo, trata-se da mesma moléstia, isto é, de uma infec- todas as 2 horas (ou a 1? dinamização centesimal cada hora).
ção post-partum, perfeitamente semelhante à febre puerpe- Estes dois medicamentos são suficientes para efetuar uma rápi-
ral das mulheres. da cura, se forem dados logo no começo. Alguns autores,
A metrite séptica propriamente dita é a inflamação entretanto, recomendam ainda Aconitum., seguido de Pulsatilla
aguda da mucosa uterina, que evolui nos dias que se caso e Nux vomica alternadas, uma dose cada hora. Se as secundi-
seguem a um parto ou aborto, sobretudo difícil e laborioso. nas se conservarem no útero, alterne-se Belladona com Pulsa-
E moléstia infecciosa e pode tornar-se contagiosa. Em geral, tilla do mesmo modo.

238
Manual de Homeopatia Veterinária

Se, porém, a moléstia já estiver plenamente desenvol


vida, os dois remédios principais são Belladona e Nux vomiç
alternadas cada 2 horas.
Noscasos de ftolapso do parto ou febre vitular propria
mente dita, os remédios são: Rhus tox., Lachesis e Hyoscia
mus, dados em série cada meia hora um: havendo coma e.
possibilidade de engulir,dá-se Opimm.) MOLÉSTIAS DO
APARELHO LOCOMOTOR
Eclampsia

São acessos de, convulsões que sobrevêm depois do parto;


é acidente frequente nas cadelas e mais raro na vaca € na cabra.
A - Moléstias da pele
Começa, na cadela, por inquietação e incoordenação dos
e tecido subcutâneo
movimentos na marcha; na vaca, por movimentos dos lábios,
mandíbulas e ptialismo; finalmente, as doentes caem no chão em
Acne
decúbito lateral completo, olhar fixo, acessos de rigidez muscular
e por fim abalos convulsivos intermitentes. Não há urinas nem nflamação localizada nas glândulas sebáceas e dos
dejeções. A morte pode sobrevir porasfixia. O acesso eclâmptico folículos pilosos, que se observa no cavalo e carnei-
pode durar horas e, depois dele, o animal cai em sonolência. ro (após a tosa). No cão, a acne é algumas vezes generaliza-
Os medicamentos a empregar são: Cuprum arsenicosum da. É caracterizado por pequenos botões vermelhos, mais ou
e Belladona dados alternadamente cada 20 minutos ou meia menos endurecidos, repousando sobre uma base de pele
hora. Phosphorus é também um bom remédio. Contra as pare- avermelhada.
sias ou paralisias, que podem ficar depois da eclampsia, Gelse- Os melhores remédios desta afecção são Sulphur, no
muum é o remédio, uma dose cada 6 horas. começo, por alguns dias: depois, Carbo animalis, Thuya ou
Kali bromatum. Duas doses por dia, pela manhã e à noite,
Lesões traumáticas são suficientes.
Em conseguência do parto, sobretudo difícil ou distóci-
Aguadura
co, podem dar-se laterações do útero e da vagina. A ruptura
do útero deve ser suspeitada, quando a fêmea torna-se subita- É a inflamação crônica, exsudativa e hipertrófica (der-
mente calma, abre à boca e põe a língua de fora; às vezes há mite verrucosa) da pele das regiões inferiores dos membros,
+. hemorragia. sobretudo dos posteriores do cavalo. Caracteriza-se, no come-
Internamente dá-se Arnica e, se a ferida for visível, ba- ço, por prurido, inchação, algumas vezes dor, mas estes sinto-
nhe-se com água dg Calendula. Pode-se alternar Arnica com mas podem faltar. O pelo se eriça; produz-se uma exsudação
Ipeca, se houver hemorragia pela vulva. As doses serão dadas serosa mais ou menos abundante. Mais tarde esta secreção
cada 2 horas. torna-se purulenta, adere aos pelos, a pêle racha e abre gretas,
cobrindo-se de botões, do interstício dos quais emergem pe-
alopatasfazem uso modernamente do sulfanilamida. los isolados. Estas carnosidades mais ou menos volumosas e
,
240 241
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV- Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

vermelhas formam figos, cachos, banhados por


um líquido d
secreção de cheiro fétido. Algumas vezes, a pele se esfacela
formam-se feridas ulcerosas, sem tendência à cicatrizaç Queda dos pêlos, crinas e lã; afecção local ou geral.
ão, A
inchação dos membros aumenta, torna-se enorme e o animal ém sem causa aparente e às vezes se generaliza. Na
fica impróprio para todo o serviço. A moléstia apresenta assim Sobr crômica, há queda dos pêlos em áreas circunscritas,
três períodos ou formas: a forma simples ou exsudativa, carac : pondo a pele nua com manchas brancas de forma arredon-
€ . o
terizada pela inchação e exsudação sero-purulenta, que é o pi ão há prurido.
meiro período da moléstia; a forma ulcerosa, que é o segunde fada Oprincipal remédio interno é Phosphor us, depois dee
Natrum cum;
muriati uma dose pela manhã e a outra à tarde.
período, caracterizada pelas gretas da pele, das quais exsuda um
corrimento purulento muito fétido e abundante; e a forma fin Qutros remédios são: Arsenicum alo. para a pelada Acrmica,
gosa ou dos cachos, caracterizada pelas carnosidades esponjosas Iycopodium é enfim Sulphur. Também podem ser úteis Calcarea
que emergem dessas gretas e por entre as quais a pele racha carb. e Phosphori acidum, quando há magreza e debilidade. caso
se queira auxiliar a queda dos pêlos na primavera, dá-se China.
da continua a exsudar pus fétido e às vezes sanguinolento.
No começo da moléstia ou na sua forma simples, 4y
senicum alh. é o principal remédio interno, três doses po arestins
dia; e, externamente, aplicações locais de uma solução de São fendas da pele, próprias ao cavaloe ao boi, que
tintura de Ruta (feita, como a de Calendula, das ramas de. aparecem na prega da ranilha, devido a irritação mecânica da
arruda) em água a 1:10, duas vezes por dia. Externamente, lama, esterco e seixos da estrada. As feridas são rancores e
pode-se também usar uma loção de arsênico, feita de meia pouco profundas, algumas vezes simples erosões epi éticas;
grama de ácido arsenioso para um litro de água. Se a mo- a pele é vermelha, inchada e dolorosa; em alguns casos, a
léstia for detida por este tratamento, Sulphur completará a. linfatite do membro; a manqueira é mais ou menos acentuada.
cura, duas doses por dia. idas emana um líquido seroso.
Se, porém, a pele já estiver rachada e exsudando abun- Ds Ns remédios desta moléstia são: Graphítes, Petroleum,
dantemente, deve-se alternar Silicea com Sulphur, uma dose. Nitric acidum, Natrum muriaticum e Lycopodium. Especial-
todas as manhãs, e à tarde Aysenicum alb. e Mercurius sol. O mente, pode-se usar Sulphur para as gretas úmidas; depiapara
tratamento externo será o mesmo. as gretas secas; havendo endurações da pele, Chamomuilla e
Sobrevindo os cachos, alterne-se Thuya com Sepia e ba- Conium. alternados, ou Phosphori acidum se as partes endure-
nhe-se a pele da parte afetada com uma infusão de folhas de cidas formarem pregas ou rugas. As doses devem ser dadas
Thuya, duas vezes por dia. Os medicamentos devem ser dados ela manhã e à noite. Externamente, usa-se uma pomada de
três vezes por dia. Havendo esfacela da pele e feridas ulcerosas, Graphites (1 parte da plombagina pura para 40 de banha ou
alterne-se Avsenicum alb. com Secale, e, se falharem, Sulphur vaselina) ou então banhe-se a parte afetada alternadamente
com Silicea, uma dose pela manhã e outra à tarde. com a água de Arnica e a loção de arsênico (veja Aguadura),
Alguns autores, entretanto, recomendam Thuya (interna duas vezes por dia, um dia uma, outro dia outra.
e externamente) para todos os períodos desta enfermidade, só
ou alternada com Lachesis. Se falhar, Avsenicum. alb. alternado Borbulhas

com Mercuriws sol. ou com Secale, e por fim Silicea e Sulplur É uma erupção urticariana, parcial ou geral, que se
alternados. Três doses por dia. encontra no cavalo e no boi. O seu aparecimento € mais ou

242 243
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

menos súbito sobre uma parte ou sobre toda a superfície di


algumas vezes aparece nos membros (dermite papulosa dos
corpo do animal. Car acteriza-se por tumores de grandeza variá
vel, isolados ou confluentes, de pele vermelha e pelos eriçados membros); mas, nos bovídeos, sobretudo nos membros onde
“el
a se assesta, € no cão, é no ventre, na face interna das coxas e
às vezes pruriginosos, Dá-se também a esta erupção o nome d nos flancos. Há entretanto, no cavalo, um eczema do sovaco,
urticária. O estado geral conserva-se bom; há, entretanto, à
em que a pele desta região1ã cobre-se
- de ragadiias e crostas ;
vezes um pouco da febre e inapetência. Dura 2 ou 3 dias no segregando um líquido fétido e COrTOSIVO. |
máximo.
O eczema crônico, raro no boi, caracteriza-se por áreas
Aconitum é o remédio, se houver febre; se houver pruri-
de pele espessada e desnudada, ora cobertas de crostas ou
do, Staphysagria e Su, lphur alternados ou então Ledum e Rhy escamas secas, ora, como acontece por vezes no cavalo, consti-
tox. Nos outros casos, Urtica urens, Apis ou Arsenicum alh
tuindo apenas pela pele espessada, unida, lisa e glabra.
Também podem ser úteis: Croton ou Dulcamara e Sulphuy
O principal remédio do eczema agudo é Rhus tox., que
alternados. As doses devem ser dadas pela manhã e à tarde,
pode ser alternado com Cotron, se houver muito prurido, o
animal coçando-se frequentemente. Alguns aconselham a alter-
Dermite pustulosa contagiosa nação de Dulcamara e Sulphur ou então Dulcamara e Vera-
É própria do ci avalo. E contagiosa, transmitindo-se ge- rum alb., sobretudo nos eczemas na cabeça. No cão, o melhor
ralmente pelo contato dos arreios e circunscrita por isso à remédio é Antimonium tart. As doses devem ser dadas pela
manhã e à tarde. Externamente, deve-se usar uma pomada de
região lombar da sela Só se generaliza por exceção. É caracte-.
Lappa (Bardana commum) feita de 1 uma parte da tintura
rizada por pústulas d iscretas ou acuminadas, dos tamanho de
uma ervilha ou de unna fava, que se abrem, formando crostas
(obtida das ramas como a de Calenduin) para 10 de banha ou
amareladas. Estas feri das se cicatrizam em 2 ou 3 semanas ou.
vaselina; o curativo deve ser feito pela manhã e à tarde. Tam-
bém se pode usar uma simples infusão de bardana.
então se ulceram; há infatite e gânglios infectados que podem
No eczema crônico, se o eczema for crostoso e úmido,
supurar. O prurido é fraco ou nulo.
* distilando serosidade ou pus, e for rachado, dá-se Graphites ou
O principal remlédio é Antimonium tartaricum; se falhar,
Petroleum, sós ou alternados com Mercurius sol.; se for seco,
alterne-se Dulcamara com Sulphur. Nos casos inveterados, Ar-
com escamas ou furfuráceo, dá-se Arsenicum alb., ou Rhys
senicum alb. e Hepor alternados. As doses devem ser dadas
tox. e Ledum alternados, ou ainda Sepia e Phosphorus. Outro
pela manhã e à tarde.
remédio que pode também ser útil, tanto nos casos agudos
como nos casos crônicos, é Comociadia. Algumas doses inter-
Eczema
caladas de Swlphur de vez em quando, farão sempre bem. As
É uma erupção cutânea, que se encontra em todos os doses devem ser dadas como no caso agudo. Para o eczema do
animais de pelo. Pode* ser agudo ou crônico. sovaco do cavalo, pode-se dar especialmente Graphites ou Kre-
O eczema agudO caracteriza-se por uma erupção de pa- | osotum, e para O eczema liso do mesmo animal, Hlydrocotyla,
pulas vermelhas, que se ulceram e formam crostas amareladas Lycopodium ou Graphites.
ou escuras mais ou menos extensas, desnudando a pele ao cair
Enfisema cutâneo
com os pelos. À pele é inchada e dolorosa; o prurido às vezes
intenso, sobretudo no cão. Em geral, no cavalo, a erupção
É a formação de gases debaixo da pele, que se descola.
localiza-se de preferê: hcia, na região que suporta a sela e só Muito comum nos frangos e mesmo nos pintos. A pele do
*

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pescoço incha e forma uma bolha de ar, obrigando à av 4:20 de banha, e internamente deve-se dar Aynica. Se não me-
conservar-se em posição forçada; isto pode suceder també fhoras, alterne-se Bellado
na com Mercurius sol. cada 6 horas.
na pele do ventre ou das pernas. Em geral, fura-se a am ol
com uma agulha e esvazia-se O ar. Para evitar a reincidên
ci; -Fungo
dá-se Ranunculus sceleratus na água do bebedouro.
É um papiloma cutâneo, vermelho, esponjoso, de apa
que cresce rapida-
Ertemia : rência carnuda, mais ou menos consistente,
mente;: nasce em qualquer parte do corpo, mas principalmente
Vermelhidão congestiva que desaparece momentanea nos lugares sujeitos à forte pressão dos arreios. Chamam- no
mente sob a pressão dos dedos, acompanhada de tumefação da impropriamente de Esponja. Thuya é o seu principal remédio;
pele, calor e prurido; habitualmente difuso, quando devido à
. $ . -
« se falhar, dá-se Arsenicum alb. Externamente, aplique-se uma
calor, é circunscrito quando devido a pressões e atritos. de Thuya a 1:10 de banha, feita com a tintura-mãe,
Estes
podem mesmo abrir feridas na pele. É raro nos grandes anj-. ão loções com infusão das folhas de Thuya. SCHAE-
mais e somente nas superfícies de pouco pêlo, mas é bastante: FFER aconselha especialmente: Chamomíilla para Os fungos da
comum no carneiro, no porco, no cão e no gato. cernelha e do joelho; Phosphorus, quando o fungo é de um
“Se for devido a pressões ou atritos, Avnica é O remédio, vermelho de fogo; Silicea para o fungo úmido; e, nos casos
tanto interna como externamente; se for devido ao calor do interados, Jodum., Petroleum ou Sulphur. As doses devem ser
sol, Belladona; devido a outras causas, Aconitum. Uma dose dadas pela manhã e à tarde.
cada 12 horas.
Furúnculo
Esclerodermia
O furúnculo ou fruncho é uma inflamação supurativa e
É uma moléstia da pele, comum ao porco e ao boi, gangrenosa limitada a um pequeno ilhote cutâneo. O tumor
caracterizada pelo espessamento e induração da pele e do paní que daí resulta é pequeno, cônico, doloroso é sua parte centr
culo subcutâneo, que tudo torna duro e aderente, os pêlos gangrenada forma um carnegão, que se climina por supuração.
tornando-se quebradiços, depois por caquexia e morte. O anthraz não é senão uma reunião e furúnculos, ou melhor,
um furúnculo volumoso. o
Seu principal remédio é Bryonia: depois, Hydrocotyla,
Lycopodiwm, Kali carb., Arsenicum alh. Rhys tox., Sulphur e Quando o furúnculo se assesta no espaço interdigital do
Mercurius sol. As doses devem ser dadas de uma vez por dia. boi, toma o nome de furúnculo ou úlcera interdigital ou ainda
o de mal de forquilha do boi, que causa manqueira, supura ou
Escoriações pode estender-se aos tendões, ligamentos€ articulações do pé,
produzindo gangrena e morte. No carneiro e na cabra, recebe
As pressões e atritos da sela no lombo do cavalo ou o nome de fruncho do carneiro, mas, neste caso, é antes uma
do burro podem produzir esfoladuras no couro; o derme é inflamação do canal biflexo do que um verdadeiro furúnculo,
irritado e vermelho e o prurido vivo. Em torno da esfola- e, comprimindo-se o canal, na extremidade anterior doespaço
dura, a pele é, por vezes, vermelha e inflamada. Tocando-se interdigital, faz-se surgir uma matéria gordurosa e fé a, à
na zona ferida, animal sacode a pele, dando demonstrações pele da entrada do canal sendo mortificada; há manqueira in-
de dor. Externamente, deve-se aplicar a pomada de Aynica a tensa e o animal permanece sempre deitado.

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MHV = Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

o O melhor remédio, e o mais geral, do furúnculo do


Gretas
animais é Tarentula cubensis; se falhar, outros remédios vali
sos são Crotalus é Arsenicum. Entretanto, no mal de forqui Ç (Psoríase das extremidades) - É uma erupção dartrosa
do boi, LACUZON aconselha, no começo, Arnica e Arsenj ne se observa nos solípedes (cavalo e burro), nas superfícies
cum alb. alternado s pela manhã e à tarde e, se falharem, dá-s das articulações dos membros (prega do joelho, pre-
sa flexão
“de do jarrete, prega da ranilha, ao nível da
coroa, Etc). No
Phosphoric acidum. “Este remédio, — diz ele, — é quase especí
fico para todos 'os casos”. Se porém, o estado geral for grave eneço, dá-se Aconitum alternado com Bryonta ou então Be-
havendo profunda prostração, deve-se alternar Arsenicum Tiadona com Mercurius sol., uma dose cada 4 horas. Abrindo-
ta
«
al)
:

com Carbo vegetabilis. Alguns autores preconizam ainda


nest se as gretas, dá-se Thuya alternada com Sarsaparilla ou com
moléstia a alternação de Sulphur e Carho vegetabilis, seguid, Graphites. Depois da cicatrização, Thuya e Arsentcum o
de Nux vomica. No fruricho do carneiro, dá-se Belladona alter. alternados e, se falharem, Borax. Se desaparecida a erupção,
nada com Mercuri us sol. no começo, e depois, havendo supu ersistir a manqueira, dá-se Petroleum. As doses devem ser
ração fistulosas, Philsatilla. dadas pela manhã e à tarde.
Certos autores aconselham outro tratamento geral par
os furúnculos, qué convém conhecer. Para fazer abortar o fu Impetigo
rúnculo, Calcarea carb.; não o conseguindo, Belladona e Mey.
curius sol. alternados; depois Hepar para apressar a. É uma erupção de papulas inflamadas, seguida da for-
maturação,e, se hquver extensão gangrenosa aos tecidos vi mação de bolhas superficiais, que se enchem de pus, abrem-
nhos Arsenicum. al h. e Belladona alternados. A predisposição se e formam crostas amareladas que se tornam cinzentas ou
furunculose comb ate-se com Silicea e Nux vomica alternad. pardas pela dissecação. Algumas vezes, a supuração torna-sé
No anthraz,alterna-se Avesenicum alh. com Anthracinum e, se: profunda e formam-se verdadeiros abscessos. Observa-se em
falharem, Lachesis com Carbo veg. Em regra, uma dose 3: todos os animais, sobretudo nos leitões e nos cães novos.
vezes por dia. Sulph. iod. tem suas indicações. Antimonium tart. é o seu principal remédio. Outros
medicamentos são: Hepar e Kali bichromicum. Silicea pode
Gavarro cutâneo também ser útil para estancar a supuração. As doses devem ser
dadas pela manhã e à tarde.
É uma dermite gangrenosa das extremidades, devido à
ação de irritantes Externos, lama, urinas, traumatismos. É se- Muda
melhante ao furúntulo, mas de desordens mais extensas e gra.
ves. À parte infecta da incha e a tumefação é quente e dolorosa, “As aves passam todos os anos por um período crítico, a
O que causa manqueira no animal. A inflamação estende-se muda das penas, que, coincidindo com a estação chuvosa,
algumas vezes a to dos os membros e provoca febre. Declaram- época propícia a todas as moléstias, as predispões a estas. À
se então sinais de ;gangrena úmida local ou então erupção,ao muda não é assim uma moléstia propriamente dita, mas um
nível da zona inflamada, de pústulas, que se abrem e deixam | estado de predisposição mórbida, comparável ao da dentição
escapar fragmentos de carnegão com pussanguinolento. Algu- das crianças. Esta concepção nosleva a incluir neste parágrafo,
mas vezes forma-sg* um abscesso profundo. não apenas a muda anual das aves adultas, mas ainda a emplu-
Contra esta |moléstia, alterne-se Lachesis com Arsenicum mação dos pintos, ao aparecer das primeiras penas, e a carun-
alb., um dia um, qutro dia outro, três doses por dia. culação dos pequenos perus, ao aparecer das carnúculas, aos
*

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dois meses de idade. Em todos esses casos, como no da


dentição infantil da espécie humana, há evidentemente um
FEER aconselha Sulphur TM e Rhus tox. e, se a erupção
for úmida, Graphites, durante algumas semanas, e depois
enfraquecimento geral da vitalidade contra as causas de
moléstias,e os pintos, perus e demais aves, quando chegam à Mercurius sol. Uma dose cada dia.
esse período crítico de sua vida, são impiedosamente dizima-
dos pelas doenças epizoóticas ou não. Sendo assim, torna-se Suores
necessário fortalecer o seu órganismo para a resistência às Às vezes, um animal que, aliás, é de boa saúde e não
causas morbigênicas. Os remédios, pois, a administrar para parece sofrer de moléstia alguma, sua abundantemente e ao
isso são preventivos e devem ser dados durante todo o perío-
menor esforço. Esta verdadeira enfermidade melhora muito e
do. Recomendamos assim que 15 dias antes de aparecerem cura-se radicalmente, insistindo na administração de Nux vomi-
as primeiras penas dos pintos e as carnúculas dos piruzinhos, ca, Mercurius sol. e Sulphur, uma dose de cada um, deixando 5
até 15 dias depois, dá-se em rotação ou série, na água do ou 6 dias de intervalo entre as duas. Outros remédios são: Kai
bebedouro, cada dia um, os seguintes medicamentos:
carb., Sepia, Natrum muy, Pilocarpus e Phosphorus acidum.
Nux vomica, China, Kali phosphovicum e Carbo veg.
Quanto às aves adultas, indicamos Swlphwr "IM para todo o B - Moléstias dos tendões,
período da muda; Calc. carb e Agaricus também podem ser bolsas e sinoviais
úteis.
Prurido Gavarro tendinoso

É muito comum encontrar cavalos, bois ou porcos, É a inflamação supurativa dos tendões (tenosite supu-
que se coçam frequentemente em árvores, moirões ou cer- rada), frequente nas regiões inferiores dos membros. Há
cas, que chegam a fazer cair os pêlos e a desnudar a pele, grande inchação da parte afetada, dura, quente, muito dolo-
indo até a formação de pequenas pústulas. Afastada a hipó- rosa, mangueira intensa; depois, no centro da zona inflama-
tese de ser este prurido devido a piolhos, bichos de pé ou da, abre-se uma ou diversas fístulas, por onde se escoa um
qualquer afecção cutânea definida; deve-se tratá-lo como pus abundante e de má natureza. Uma forte reação febril se
uma moléstia essencial. declara; a anorexia é completa; o lombo corcova-se; e o ani-
Dá-se durante algum tempo, Swlphur TM na água de mal, extenuado em extremo, deita-se, não se levanta mais e
beber ou pó de enxofre no sal, conforme aconselhamos para o acaba por morrer. As complicações das osteíte, sinovite, artri-
berne; se isto não bastar, dá-se Dolichos ou Fagopyrum. Se te supurada, são frequentes.
houver erupção papulosa, dá-se Croton, Dulcamara ou Rhus No começo, Aconitum e Bryonia alternados, ou Bellado-
tox. Havendo queda dos pêlos, dá-se Natrum mur. E Lycopo- na e Mercurius sol., cada 4 horas. Supurando e abertas as
diwm. As doses devem ser dadas pela manhã e à tarde. fistulas, alterne-se Asafoctida e Mercurins sol. Agravando-se o
Quando esse prurido sobrevém na cauda do animal de estado geral, Arsenicum alb. e Lachesis em alternação estão
tanto coçar caem os pêlos e fica apenas um tufo na ponta; “indicados, uma dose cada 3 horas. Melhorando o estado geral,
chama-se este mal rabo de rato, mas é antes uma forma de Siicea e Pulsatilia alternadas cada 6 horas estancarão a supura-
eczema, porque é habitualmente precedido ou acompanha- ção. Se houver complicações, veja-se adiante as moléstias das
do de uma erupção cutânea. Para esta moléstia, SCHAE- sinoviais, articulações e ossos.
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Tenosite Outro higroma muito conhecido é o da ponta do jarre-


te, chamado Agrião, situado na ponta do calcâneo: tumor
Distensão e inflamação consecutiva do tendão, no mole 2 flutuante, mais ou menos volumoso, indolente, não
membro anterior do cavalo. Um ou mais tendões podem ser “causando manqueira.
interessados. É devido a esforço brusco do animal ou tran. O que tem sua sede na face anterior do boleto é higroma
matismos. No começo, há calor da parte, sem inchação nem. do boleto e, nos cavalos que se levantam como a vaca, há o
manqueira; há apenas ingurgitamento do tendão, que é um higroma do joelho,que, nos bovídeos, pode ser endurecido e
pouco doloroso à apalpação (tendão esquentado). Depois, adquirir enormes dimensões. | o o
sobrevém uma inchação difusa e quente, com manqueira mais Todos os higromas agudos, com reações inflamatórias,
ou menos acusada (tendão crepitante) e o tendão torna-se vo- trata-se, no começo, com Sticta ou então com Aconstum e
lumoso; duro e doloroso. Bryonia alternados, cada 4 horas. Se porém, o higroma for
Se for devido a um traumatismo, Arnica é O remédio, devido a um traumatismo, alterne-se Arnica com Belladona. Se
uma dose cada 6 horas. Se devido a esforço violento, Rhys sobrevier a supuração, trate-se como um simples abscesso.
tox. Se qualquer um destes dois remédios falhar, dá-se Ruta. Os higromas crônicos, como a esponja, o agrião e o do
Apresentando-se as reações inflamatórias, com inchação joelho, são curados com Arnica, se forem devidos a trauma-
quente e dolorosa, alterne-se Aconitum com Bryonia cada 4 tismos; se forem antigos, alterne-se Lycopodium com Arsena-
horas. Externamente, banhe-se com água de Arnica. cum alb. ou então dá-se Mercurius sol. Pode-se também
recorrer a Jodum., Hepar e Sepia. Nos higromas endurecidos,
Higroma alterne-se Conium com Ledum. As doses devem ser dadas
pela manhã e à tarde.
(Bursite) — É a inflamação de uma bolsa serosa, por
traumatismo ou infecção de vizinhança. Pode ser agudo ou Sinovite
crônico.
O higroma agudo manifesta-se por inchação quente, É a inflamação das bainhas sinoviais, devido geralmente a
dolorosa, edematosa no começo e depois uniformemente flu- traumatismos, ou então, quando sintomáticas, devido à infecção.
tuante; o líquido nele contido é seroso ou sanguinolento, po- Quando' aguda, caracteriza-se pela inchação quente e
dendo mais tarde transfromar-se em pus, se a inflamação forà dolorosa da parte afetada, com manqueira, seguida da exsuda-
supuração. Pode haver febre a há sempre entrave aos movi- ção de líquido dentro das bolsas sinoviais, produzindo tumores
mentos da parte afetada. de tamanho variável, que podem ir à supuração.
Os higromas crônicos são tumores indolentes e frios, uni- Quando crônica (hidropisia tendinosa), a sinovial faz
formemente flutuantes, tendo sua sede mais habitual no cotove- hérnia em nível de suas bolsas ou fundos de saco e forma
lo, nuca, garrote, jarrete, etc.; algumas vezes são endurecidos e tumores, mais ou menos alongados, que são moles, indolentes,
recobertos de produções córneas. Seu volume é variável. frios, flutuantes ou endurecidos, calcificados, aderentes aos
O higroma crônico mais importante é o do cotovelo do tendões; estes tumores aumentam geralmente com o trabalho e
cavalo, também chamado Esponja; seu volume varia desde a são acompanhados de manqueira, que, por vezes, só se mani-
grossura de uma nozaté à de dois punhos unidose resulta quase festa depois do trabalho.
sempre do hábito adquirido pelo animal de se deitar como a A sinovite aguda, trata-se, no começo, sendo traumáti-
vaca sobre os cotovelos, batendo com a ferradura nestes. ca, por Arnica; não sendo assim, ou se houver acentuados

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dy
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al
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sintomas inflamatórios, dá-se Aconitum alternado


com Byy ento cervical; O mal de garrote é a necrose dos tecidos
nia ou com Pulsatilla; depois, Ledum e Rhus tox.
alternado.
até completa resolução. As doses serão dadas cada Ebrosos, cartilaginosos eósseos desta região. ao
6 horas A moléstia caracteriza-se por uma inchação difusa, mais
Se o tumor for muito inchado, mas houver pouca dor,
Ap; ou menos extensa, quente € dolorosa, acompanhada por vezes
pode.ser útil. Se supurar, veja-se Abscesso.
Entre as sinoviais crônicas, as mais importantes de reações inflamatórias; depois, esse tumor toresm uma
são os | ou diversas fístulas, mais ou menos sinuosas c profundas, «
alifaf es do joelho e do jarrete & as aves do boleto. Os alifafes
« = do uais deixam escoar um pus abundante de má natureza, não
Joelho são tumores moles, indolores e flutuantes
24
.
, situados em
torno desta articulação e mais ou menos alongados, tendo tendência alguma à cicatrização. Õ mal se pode estender
uns cor. cada vez mais às partes vizinhas e determinar por fim a morte
respondentes aos tendões flexores, outros aos
tendões extenso-
res; os alifafes do jarrete têm sua sede principal aos
lados do do o começo, havendo inflamação, alterne-se Aconitum
jarrete; as ovas do boleto na face anterior (ova anter
ior) ou nas com Bryonia, cada 4 horas. Se entretanto, for devido a um
faces laterais (ovas laterais) do boleto.
E escusado dizer, parece-nos, que os termos vulga traumatismo, comece-se o tratamento por Avnica, que deve ser
res de dado por algum tempo. Aberto o tumor em uma ou mais
alifafes e ovas são aplicados indistintamente pelo vulg
o a todas fístulas, alterne-se Lachesis e Pulsatilla ou Arsenicum a A
as hidropisias sinoviais, seja das bainhas tendinosas
, seja das
próprias articulações, confundindo-se assim sob Phosphorus. Veja-se o tratamento dos Abscessos e Fístulas. As
O mesmo doses serão dadas cada 6 horas.
nome todos os tumores moles, indolores e flutuantes
, arredon-
dados ou alongados, que se encontram no joelho, no jarre
te e C - Moléstias das articulações
no boleto.
Todas essas hidropisias tendinosas ou sinoviais crôni
cas
cura-se com Os mesmos remédios. No começo experiment Artrite
e-se
Apis; se não der resultado,alterne-se Thuya e Ledu É a inflamação aguda ou crônica (hidartrose) de uma cavi-
m ou então
Hepar e Sepia. Podem também ser úteis Lycopodium dade articular. A artrite aguda pode ser simples ou supurada.
e Ayse-
micum. Nas ovas do boleto, Ruta pode ser empregad A artrite aguda simples, fechada ou idiopática, devido
o com
sucesso. As doses devem ser dadas pela manhã e à tarde quase sempre a contusões, caracteriza-se por inchação quente
.
e muito dolorosa da junta ofendida, produzindo mangueira
Necrose acentuada, mas raramente para a supuração. Pelo contrário, a
artrite aguda traumática ou supurada, caracteriza-se pela a
Os tendões, ligamentos e ossos podem sofrer conjunta-
puração da articulação, manqueira intensa, flexão da junta afe-
mente um processo de gangrena, nas regiões do pescoço
do tada, e mais tarde sintomas gerais- febre traumática,
cavalo, dando lugar a três moléstia conhecidas pelos nomesde:
escoamento pela ferida de sinovia purulenta, às vezes féri a,
mal de toupeira (talpa ou talparia), mal de pescoço
e mal de abatimento (o animal conserva- caso sempre deitado), incha-
garrote (tumor de cernelha).
ção enorme, formação de abscessos de vizinhança e por fim
Em todos estes casos, o processo mórbido é um só e
prostração e morte. de
merece o mesmo tratamento. À talpa ou mal da nuca, que
se Conhecem-se algumas artrites agudas especiais: assim
observa também nos bovinos, situa-se nesta região, logo
por a artrite dos animais recém-nascidos, que sobrevém nos pri-
trás da orelha; o mal do pesco,o consiste na necrose
do liga- meiros dias após o parto, e a artrite das vacas leiteiras ou
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artrite post- partum, que aparece depois dos abortos ou par se encobre frequentemente outras moléstias (por exemplo,
tos laboriosos, ou em consegiiência de enterite, mamite, etc reumatismo, osteíte, e muitas vezes mielite da região lombar
A artrite crônica ou hdrartrose, isto é, a hidropisia d da espinha). Ela se caracteriza pela falta de rigidez da coluna
sinoviais articulares, caracteriza-se por tumores sinoviais moles dorsal e, porisso, falta de sinergia dos membros, corcova da
flutuantes e indolores, ordinariamente arredondados(as sinovi haste vertebral, dificuldade de andar, deitar e levantar, marcha
tes tendinosas são geralmente alongadas) em certos pontosvar. vacilante, rotação do pé para dentro, afastamento dos jarretes,
áveis da junta; crescem pouco a pouco, sobretudo depois de um. dificuldades de andar em círculo ou de recuar e tumefação
trabalho penoso e acabam por determinar manqueira com sinto. das ancas.
mas inflamatórios locais bastante acusados. a A torcedura coxo-femural é rara e manifesta-se por man-
A artrite aguda, sefor traumática, requer Arnica desde q queira, arrastar ceifando da perna ao andar e sensibilidade à
começo; de outro modo ou sendo intensos os sintomas infla-. ressão ou à tração.
matórios, dá-se Aconitum alternado com Bryonia. Se a supura- Na torcedura escápulo-umeral ou do ombro, que pode
ção, porém, sobrevier, alterne-se Hepar com Mercurius sol. ser devido também ao reumatismo,diz-se que o animal é espa-
Uma dose cada 4 horas. Aberto o tumor, trata-se como um duado ou aberto do peito (é rara); caracteriza-se por manquei-
Abscesso. Se, entretanto, na artrite supurada, sobrevier o mau ra, que se exagera pelo trabalho, passo encurtado, a ponta do
estado geral, com prostração, dá-se Lachesis e Arsenicum alh. pé arrasta no chão, sobretudo caso se faz recuar o cavalo, e
alternados cada 2 horas. caso se flexiona o joelho e se o estira para qualquer lado, o
Nas artrites crônicas, dá-se Jodum ou Apis; se falharem, animal dá sinais de dor.
alterne-se Sulphur com Pulsatilla; se aparecer manqueira, Chj- A torcedura do boleto é, pelo contrário, acidente fre-
na. Nos casos rebeldes, alterne-se Sw/phur com Chamomilla ou quente; há manqueira, tumefação, calor e dor do boleto. O
com Lycopodiwm. As doses devem ser dadas cada 12 horas, mesmo se diz das torceduras falangianas e da jarrete; esta últi-
pela manhã e à tarde. ma regra obriga o animal a lançar o pé para diante, quando
anda, produzindo uma espécie de sacudidela.
Torcedura Em qualquer caso de torcedura, deve-se dar Arnica (se
provier de contusão) e Rhys tox. (Se provier de esfoço exage-
Torcedura é o movimento forçado (mau jeito) dado a rado) ou ambos alternados (Se não se puder distinguir a causa,
umajunta, sem deslocamento permanente das superfícies arti- sobretudo sendo antiga), uma dose cada 6 horas.
culares e com distensão dos ligamentos e tendões. Caracteriza- | A torcedura dorso-lombar ou lumbago, a que chamam
se por inchação difusa da junta, quente e muito dolorosa, | também derreamento e mal de cão (este último nome derivado
dando lugar à impotência funcional da articulação e manqueira do fato que o cavalo, para se levantar, senta-se sobre os quartos
muito acentuada. À. traseiros como um cão), e é observada apenas nos cavalos e
Às mais importantes torceduras que se encontra no cava- nos cães velhos, merece uma atenção especial. Se for devido a
lo e no boi são: a torcedura dorso-lombar, a coxo- femural, a traumatismos, Arnica ou Rhus tox., somo no caso geral. Se
escápulo-umeral, a do boleto e a do jarrete. devido ao parto laborioso, Phosphorus alternado com Nux
Deve-se, entretanto, observar que nem sempre ossinto- vomica ou Pylsatilla. Se devido a resfriamento, Dulcamara,
mas que acusam a torcedura dorso-lombar (também chamada Bryonia ou Nitri acidum. Se causada pelo reumatismo, com
lumbago) são realmente devido a uma torcedura; pelo con- . tumefação dolorosa das ancas, Aconitum e Bryonia alternados.
trário, essa expressão não passa de um termo vago com que | Se toda a espinha é sensitiva ou há simples fraqueza de rins,
a
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dá-se Ipeca, seguida da alternação de Cocculus e Pulsatilla entretanto, repetir o que diz a este respeito LACUZON:
Em casos indeteminados, dá-se Nux vomica alternada com “Dois medicamentos satisfazem, com a adição de um
Bryonia ou com Sulphur. Nos cães, o melhor remédio é Anti terceiro exigido em alguns casos, para combater qualquer espé-
monium tart. As doses serão dadas pela manhã e à tarde. cie de luxação, a saber: água de Avnica, Rhus tox. e Ruta. À
* Na torcedura coxo-femural, depois de Arnica ou Rby água de Arnica emprega-se externamente, depois Ruta e Rhus
tox., o melhor remédio é Leduwm e, se falhar, Drosera, sobre
internamente, alternando- os um dia um, outro dia outro, uma
tudo se o movimento aumenta a manqueira; devido a reuma dose pela manhã a outra à tarde.”
tismo, Aconitum e Bryonia alternados com Chamomilla o
com Ignatia. D - Moléstias dos ossos e chifres
A torcedura escápulo-umeral convém especialmente Le
dum e, se for da natureza reumática, Ferrum muriaticum. cárie
Enfim, Ruta convém particularmente às torceduras das
extremidades (boleto ou jarrete). É a supuração intersticial da substância óssea (ostiomi-
Para as torceduras, cujos efeitos se prolongam, permane-. elite supurada). Caracteriza-se por inchação difusa, quente
cendo as partes inchadas por muito tempo, dá-se Bovista ou. dolorosa, muito sensível; depois abrem-se fístulas supuren-
Strontium carbonicum, uma dose por dia. tas, de onde emana um pus sanioso, líquido, acinzentado ou
Externamente, em qualquer caso de torcedura, amarre-se sanguinolento, de mau caráter, contendo, às vezes, pedaci-
a articulação em panos embebidos em água de Ayrnica a 1:10. nhos de osso gangrenado.
Comece-se o tratamento por Calcarea carb. e Sulphur
Luxação alternados, um dia um, outro dia outro, uma dose por dia.
Depois, alterne-se Siicea com Asafoetida do mesmo modo. Se
E o deslocamento anormal e permanente das extremi- a moléstia for devido a traumatismo,use-se externamente uma
dades articulares de uma junta, que ficam assim fora da sua loção de Symphytum IM a 1:10 de água, e internamente dá-
posição recíproca natural. Pode ser completo ou incompleto. se Conium. Se a supuração se tornar muito abundante, Phos-
A luxação caracteriza-se pela deformação variável da re- phorus; se houver hemorragia. China e Carbo veg. alternados
gião; o membro é alongado ou encurtado; há impotência fun cada 4 horas. Se a cárie for nos ossos da cabeça, Aurum. met.;
cional, atitude particular do membro lesado ou do doente e de
se for nas pernas, Lachesis; se for nos pés, Nítri acidum., Io-
manqueira intensa. dum e Sulphur devem ser experimentados, caso falhem, os
As luxações que se encontram entre os animais são: a
primeiros que indicamos.
luxação escápulo-umeral ou do ombro (rara nos grandes ani-
EA
mais c mais comum entre os cães); a luxação do boleto (que é
Exostose
grave); a luxação do longo vasto (membro posterior, própria |
aos bovídeos); a luxação coxo-femural, a luxação da rótula e a (Sobre-osso, sobre-cana). Tumor ósseo incompressível,
luxação do jarrete (rara). que se desenvolve nas superfície de um osso, com cuja substân-
Quanto ao tratamento, deve-se pôr primeiramente no cia a sua se confunde. É devido quase sempre a reações infla-
lugar os ossos deslocados; depois os remédios homeopáticos matórias que se acendem no osso, em consequência de
são os mesmos para todas as luxações: é o mesmo tratamento traumatismo ou esforços violentos e contínuos. As exostoses
das torceduras e, em caso de artrite, o mesmo desta. Devemos, são tumores duros, resistentes, fixos, aderentes; não mudam

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de situação; no seu princípio, vêm acompanhadas de dores d tas (com feridas das partes moles e, portanto, expostas), compl-
inflamação (Ósteo-periostite) e às vezes da manqueira; depoi cadas, transversais, em bico de flauta, longitudinais, etc. Os sinto-
de desenvolvidos, esses sintomas desaparecem. Elas variam á rincipais de todas estas fraturas são: a deformação da
“mas Pr
forma: umas são piramidais, outras semi-esféricas, Outrá região, à sensibilidade local,a mobilidade anormal dos pedaços
oblóngas e variam também muito quanto à situação e ao voy do osso partido e a crepitação, som particular que se observa na
me; porém são mais frequentes nos ossos dos membrose d onta da fratura, devido à fricção e ao choque das extremida-
extremidades do cavalo. des fraturadas, uma na outra. Como sintomas funcionais, ob-
As mais importantes. exostoses são as seguintes: Suro serva-se impotência funcional do membro lesado, manqueira,
ou exostoses do metacarpo ou canhão (membro anterior), | apoio suprimido, etc., febre de reação e paralisias por com-
abaixo do joelho de um lado e outro desse osso, geralmente do, pressão do osso partido (sobretudo nas fraturas da espinha).
lado interno, podendo produzir manqueiras muitossérias. Quase todos os ossos dos animais podem ser fraturados
Formas ou exostoses das falanges do cavalo, tendo sua: por violências exteriores e todas as fraturas são tratadas do
sede na coroa, mais ou menos na linha que separa a pele do mesmo modo: o ajustamento das extremidades ósseas partidas
casco; a pressão daspartes moles entre o osso hipertrofiado e à e sua contenção no lugar por aparelhos apropriados. Não vem
parte córnea produz uma dor; que obriga o animal a mancar, é aqui a pelo expor esses processos que estão fora da alçada deste
a manqueira se torna tanto maior quanto mais volumoso sé livro. À homeopatia cumpre “apenas apressar e consolidar a for-
torna o tumor. mação do calo, que deve restabelecer a integridade do osso, e
Jorda ou exostose (tumor fibroso) situado na face exter- combater as complicações inflamatórias que possam sobrevir.
na do jarrete e para trás, na depressão que existe nessa região; As fraturas mais comuns nos animais são: em primeiro
no começo inflamatório, produz manqueira, depois não. lugar as dos membros locomotores; em segundo lugar, nos
Cura (rara), exostose ou tumorfibroso desenvolvendo-se bovídeos, as dos chifres e dos ossos da bacia e, nos cavalos, as
no maléolo inferior e interno da tíbia (membro posterior), dos ilíacos, costelas e ossos do nariz. Nas aves, as mais co-
devida a traumatismos ou esforços violentos. muns, senão as únicas, são as das pernas e das asas.
Algumas dessas fraturas escapam à ação de qualquer apa-
O principal remédio as exostoses é Calcarea fluorica.
relho contensor: tais são as das costelas e as dos ossos da bacia.
Se, todavia, a exostose é devido a contusões, dá-se Arnica, só
Estas últimas não são fáceis de diagnosticar de um modo geral,
oualternada com Conium; ou, se devido a esforços violentos,
Risus tox. Em casosinveterados, Hekla lava, Ammonium cart.
quando se dá esta fratura e se olha o animal portrás, verifica-
ou Aururm met. Podem ser experimentados. Uma dose por se que a anca lesada é mais baixa do que a do lado oposto; ao
dia, à tarde. mesmo tempo o animal manqueja desse lado e na região ofen-
l dida desenvolve-se uma inchação quente e dolorosa. Nas aves
Fratura
de gaiola a oposição de qualquer aparelho é impossível; de
resto, a consolidação se faz do mesmo modo e de um modo
É uma solução de continuidade completa de um osso. surpreendentemente perfeito.
As fraturas incompletas são rachaduras ou fraturas par- A fratura dos chifres pode ser completa ou mais geral-
ciais com lascas; são acompanhadas, entretanto, de inflamação mente limitada à cavilha óssea; acompanha-se quase sempre de
local e de manqueira, podendo acabar em fratura completa. , hemorragia nasal ou local.
Nas fraturas completas, o osso parte-se por completo; Em qualquer caso de fratura, deve-se começar o trata-
elaspodem então ser simples ou compostas, fechadas ou aber- mento dando Avnica cada 4 horas, durante os três ou quatro

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MHY - Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

primeiros dias; depois, se não houver sintomas inflamatório


fístulas e sero-purulento ou claro e sanguinolento, carregado
ou outras complicações que exijam um tratamento especial,
deve-se dar Shymphytum TM ou Sulphwr TM, a fim de apres de retalhos verdes muito característicos.
O tratamento da necrose óssea exige, de um modo geral,
sar e consolidar a formação do calo. O enxofre, dado 40
animais, especialmente às aves, apressa a consolidação das a alternação da Asafoctida e Silicea, um dia um, outro dia
outro, uma dose por dia. Calcarea cart. e Sulphur podem
fraturas. Nas aves domésticas, sobretudo pintos e pássaros d
também ser úteis. Nos casos graves com diarréia e prostração,
gaiola, a administração de $ulphur TM na água do bebedowr
dá-se Lachesis ou Arsenicum alb. e Phosphorus alternados,
é de suma importância, em caso de fraturas das pernas e d
cada 4 horas. Contra O gavarro contagioso, o melhor remédio
asas. Pode-se mesmo fazer engolir à ave uma pedrinha de
é Lachesis, uma dose pela manhã e a outra à tarde.
enxofre.
Se, entretanto, sobrevierem complicações inflamatórias
osteite
dá-se Aconitum alternado com arnica, ou então arnica co
Belladona, cada 3 horas. É a inflamação do tecido ósseo, a que se junta geralmente
Nafratura do chifre, depois do uso da Arnica alterne-se a do periósteo, e devido a traumatismos ou esforços violentos
Symphytum com Scilla; e se a hemorragia for de temer, alter- dos animais - (pelo que se dá também o nome de osteíte da
ne-se China com Arnica a cada 20 minutos. fadiga). Manifesta-se no começo apenas por manqueira (quase
Externamente, se a fratura for fechada, deve-se fazer apli- todas as manqueiras dos potros são devidas a esta moléstia nas
cações de solução ou água de Arnica a 1:10, e se, for aberta, de regiões inferiores dos membros), depois, a inflamação do osso
água de Calendula a 1:10. atingido a superfície deste e passando ao periósteo, por inchação
quente e dolorosa e mesmo febre. Se a inflamação do osso tem
Necrose sua sede na vizinhança de uma articulação, pode propagar-se às
superfícies articulares e constituir o que se chama uma ósteo-
É a gangrena seca do osso. À porção de osso necrosado
artrite.
chama-se sequestro. Seus sintomas são análogo aos dacárie; sin- À localização mais a frente da osteite de fadiga é no osso
tomas inflamatórios, depois formação de abscessos e fistulas em
do pé do cavalo (osteíte do pé). Comprimido pelo casco, o osso
torno do seguestro, com supuração mais ou menos abundante, se deformae a inflamação crônica chega a se propagar na carne
emagrecimento, às vezes diarréia, depauperamento e morte. do pé (de onde o nome que entãose lhe dá de sub-aguamento).
A necrose pode também atacar a cartilagem do osso. É Há quase sempre a manqueira, ao princípio leve, depois mais
assim que se constitui a moléstia do pé dos cavalos chamada acentuada, intermitente ou remitente. O pé é quente e sensível.
gavarro cartilaginoso. Depois, o casco se deforma, como no aguamento, seimas e
O gavarro cartilaginoso é uma necrose do fibrocartila- formas aparecem e o animal torna-se imprestável para O serviço.
gem do osso do pé, que progride lentamente detrás para dian- | Outra localização da osteíte é no osso navicular do pé do
te ou de cima para baixo, sem tendência à cicatrização. Há cavalo; constituindo o que se chama moléstia navicular: inflama-
inchação da cartilagem, que se torna dolorosa, manqueira mais ção crônica dos tecidos fibrosos e ósseos do aparelho pequeno
ou menos fortes depois formação de fístulas supurantes, sinuo- sesamoidiano. O cavalo conserva seu ombro ou membros an-
sas, dirigidas em todos os sentidos, isoladas ou comunicando- teriores (onde esta moléstia mais vezes se observa) colocados
se entre si, dor local mais ou menos intensa. Se o gavarro é para diante de sua linha vertical de estação em pé. Há manquei-
antigo, provoca deformidade do casco. O pus que sai pelas | ra, andar difícil, passos curtos, o animal deita-se frequentemente.
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Entretanto, os sintomas locais são pouco acentuados, pouco devem ser dadas pela manhã e à tarde. No esparavão seco,
nenhum calor no pé, pés normais, mas o casco é doloroso, dá-se primeiramente Bryonia alternada com Nux vomica, um
Um exemplo de ósteo-artrite é a moléstia do cavalo dia um, outro dia outro, uma dose por dia; se falharem,
conhecida por Espavarão; é uma localização no jarrete d alterne-se Belladona com Cocculus; também podem ser úteis:
osteíte de fadiga: é uma ósteo-artrite anquilosante da bas — Actea voc. Alternada com Nus vom., ou ainda China, Zincum
do jarrete. Dão-lhe também o nome de Curvaça. Caracteri met., Cuprum e Rhys tox.
za-se, no começo, por manqueira (que desaparece com «
esquentar da marcha) ou simplesmente irregularidade ou ri pasmos dos chifres
gidez da andadura, causada por um obstáculo à flexão da
articulações da base do, jarrete (algumas vezes não há man Congestão do tecido reticular que une o chifre à sua
queira alguma) e por tumefação dura, calor e dor na fac cavilha óssea, devido a traumatismos. Caracteriza-se por
ínfero-interna do jarrete. O pé doente, em estrebaria, é sem peso na cabeça, sensibilidade do chifre e da nuca, calor local.
pre colocado pelo animal adiante da sua linha natural d Febre mais ou menos forte, sobretudo se for à supuração.
verticalidade e apóia-se sobre a pinça; de sorte que, se 6 Trate-se como um abscesso, começando pela alternação
dois pés são atacados, as pernas encolhem-se sob o ventre de Aconitum com Belladona ou com Bryonia, cada 2 horas.
Localmente, aparece então uma exostose no ponto da tumé-:
fação, a qual aumenta mais ou menos rapidamente, invade Raquitismo
toda a junta, a manqueira torna-se contínua e o mal, sempre Moléstia caracterizada por um enfraquecimento dos
piorando, impede logo todo e qualquer movimento da articu-.
ossos, própria dos animais novos, encontrando-se mais fre-
lação. Há, entretanto, uma forma desta moléstia, sem exos- quentemente entre os cavalos, os leitões e os pequenos cães,
tose nem anquilose da articulação, a que chamam esparavão . e mais raramente entre os bezerros e os potros. Observa-se
seco, caracterizada simplesmente por um movimento convul-
também nas aves.
sivo do jarrete durante a marcha (curvatear ou arregaçar) Há tristeza, fraqueza, indolência, retardamento do de-
que, entretanto, quase desaparece, assim que o animal aque- senvolvimento, depois deformações ósseas em vários senti-
ce com o andar; em repouso não há sintoma algum. dos, Os animais tornam-se caquéticos e sucumbem.
O tratamento da osteíte, em geral, requer, no começo, Contra esta moléstia, dá-se Calcarea carb. ou Silicea
Mercurius sol. e Phosphorus alternados cada 12 horas. Se, porém, pela manhã e Ferrum phosphoricum à tarde, uma dose.
for devida a um traumatismo, o remédio é Arnica, ou se devido à
esforços exagerados, Rhus tox. Depois dá-se Phosphoric acid., E - Moléstias do pé
Hekla lava, Calcarea flmorica, Aurum met. ou Staphysagria.
se No tratamento especial do esparavão, dá-se Arnica, caso
|. Moléstias da carne do pé
se puder atribui-lo a contusões; senão, havendo tumefação
dolorosa, dá-se Pulsatilla e, se esta falhar, Sulphwr seguido de Agravada
Rus tox. e Mercurius sol alternados. Se o caso é antigo, dá-
se Mercuriws sol. Seguido de doses alternadas de Sulphur, (Pisadura) — Inflamação dos tubérculos elásticos que
Rhus e Sepia; “estes remédios — diz SCHAEFFER -— são qua- guarnecem os dedos do cão. É particular a este animal; devido
se sempre suficientes para dissipar a manqueira.? Se, após a as marchas prolongadas, sobretudo das caçadas. Os tubérculos
cura, ficarem nodosidades no jarrete, dá-se Ledum. As doses | plantares são sensíveis, quentes, vermelhos, inflamados, incha-

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dos. A epiderme, mais ou menos gasta, deixa ver, quando « - Caracteriza-se por tristeza, abatimento, inapetência,
mal é muito acusado, pequenas rachaduras ou massas de tremores, rigidez da anca, febre por vezes intensa. O pé fica
serosidade que se torna purulenta. A marcha é doloro,Sa logo quente e extremamente doloroso, mas não incha, ca
impossível. marcha torna-se penosa e mesmo impossível. O animal des-
No começo, dá-se Arnica cada 6 horas. Se houver infa cansa sempre o pé sobre os talões, estendendo-o para frente;
mação, alterne-se Arnica com Aconitum ou com Mercuriy se os dois pés estão atacados, ele faz repousar o peso do
sol. À pele estando rachada com serosidade ou pus, dá-se Gra corpo sobre Os dois sãos; se são os quatro, eles se reúnem no
phites ou Hepar. Uma dose cada 4 horas. Externamente, água . centro de gravidade do corpo, mas, neste caso, o animal
de Arnica a 1:20. refere ficar deitado. Nos cavalos, são os pés anteriores os
geralmente atacados; nos bois, os posteriores, e, nestes, O
Pisadura x lombo se corcova, cessa a ruminação e o emagrecimento é
rápido. A dor é intensa. A resolução sobrevém, nos casos
(Congestão) - As contusões do solo, especialmente de-
vidos as grandes marchas em terrenos ásperos e pedregosos, leves do 4º ao 12º dia. Mas, em casos graves ou desprezados,
a supuração sobrevém, o pus destrói a carne do pé e abre-se
produzem nos cavalos, bois e porcos e, pode-se dizer, em
caminho abaixo da coroa, no alto da tapa, chegando mesmo
todos os animais de casco, umaafecção análoga à agravada do
o casco a cair. O pus é fétido e de má natureza. As dores são
cão, consistindo na congestão mais ou menos intensa da carne
do pé (pasmo dos cascos), acompanhada de calor e sensibili- então atrozes e o animal, que chega a gemer, permanece
deitado. Em vez de simples supuração, pode produzir-se a
dade, com um pouco de manqueira. O mesmo resultado pro-
gangrena, O casco cai, a prostração sobrevém, as extremida-
duz, no cavalo, a marcha, em maus terrenos, com os cascos
des se resfriam e a morte chega rapidamente.
desferrados.
Se a moléstia passa ao estado crônico (aguamento crôni-
Nestes casos, dá-se internamente Arnica alternada com
co, que pode também ser primitivo, sem estado agudo), o pé
Comimm., uma dose cada 6 horas, e externamente aplique-se a
se alonga como um patim chinês, achatado e alongado no
água de Arnica a 1:20. Se isto não bastar e os cascos continu-
sentido antero-posterior, a sola se enche e torna-se convexa (pé
arem dolorosos, alterne-se Arsenicum alb. com Phosphoric
palmi-cheio), às vezes esfolada e fungosa (crescente), o que
acidum, ou com Sulphuris acidum. Sobrevindo inflamação,
torna a marcha quase impossível, ou então o saúco (tecido
alterne-se Scila com Conium e depois Pulsatilla com Mercu-
folhetado entre a palma e a tapa) se desagrega e deixa um
rims sol.
espaço vazio cheio de sangue dissecado ou de substância cór-
Nasaves, há também umainflamação aguda e supurada
nea pulvelulenta (formigueiro) e então quase nunca há man-
da planta dos pés e da membrana interdigital (abscesso do pé
queira, embora o pé se conserve sempre sensível à palpação.
das galinhas) que se trata com os mesmos remédios dos abs-
De resto, salvo no caso do crescente, no aumento crônico a
cessos em geral.
manqueira é quase nula ou pouco acusada.
Aguamento
No começo do aguamento agudo, Aconitum e Arnica
devem ser alternados cada 2 horas; no fim de 36 horas, se
E a congestão e inflamação da carne do pé. Encontra-se em melhoras não se apresentarem, dá-se Taventula cubensis ou
todos os animais, especialmente entre os eguídeos. Quase sempre Myristica sebifera, ou então Belladona e Mercwrius sol. alter-
devido a traumatismos de excessos de trabalho ou marcha. nados. Caso não haja resolução e passar à supuração, dá-se

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Hepar alternado com Mercurius sol. Havendo sintomas ge- se Hepar. Alguns autores aconselham Arnica externamente
rais graves de gangrena, alterne-se Arsenicum alb. com La. e Phosphori ncidwm internamente, outros, depois de Arnica,
chesis. Para estancar a supuração, trate-se como abscesso, Conium seguido da alternação de Petroleum e Pulsatilla, ou,
Alguns autores gabam, entretanto, no começo, a alternação se houver muita dor, Arsenicum alb. As doses devem ser
de Aconitum com Arsenicum; outros Phosphori acidum; e dadas cada 4 horas. Scilla também pode ser útil no começo,
Staphysagria (Se há tremores). antes de Arnica.
No aguamento crônico, dá-se Thuya se há pé palmi-
cheio ou crescente; Graphites e Antimonium crudwm alterna- cancro da ranilha
dos, se há pé chato; e Aysenicum alb. ou Mercurius sol. se há
formigueiro. Calcarea carb., Sulphur e Petroleum também (Cancro da forqueta do calcanhar). - É uma moléstia
podem ser úteis. : dos solípedes (excepcional no boi), caracterizada pela infla-
Nos casos agudos, uma dose cada 4 horas; nos casos mação crônica e hipertrófica da carne do pé (dermatite crôni-
crônicos, uma dose pela manhã e outra à tarde. ca vegetante) e começando sempre em nível da forqueta. O
Nos casos agudos, a aplicação externa de água de Cyrto- mal começa pela exsudação, nas lacunas da forqueta, de uma
podiwm a 1:10 é muito útil, por meio de panos embebidos : matéria caseosa, acre, negra e muito fétida, e pelo amoleci-
nela, que se conservam constantemente molhados, sem desa- mento do corno dessa região do pé. Estes tecidos então se
marrá-los. alteram e se hipertrofiam, constituindo carnosidades esponjo-
sas que segregam um humorfétido. Estas hipertrofias e estas
Bleima secreções descolam então o corno normal e abrem caminho
L de cima para baixo, para a palma ou sola, estendendo-se tam-
E a contusão com inflamação da palma dos talões. Par- bém para os talões e formando no exterior tumores vegetan-
ticular aos pés anteriores do cavalo; muito rara nos pés pos tes ou vegetações sangrentas, que vão aos poucos
teriores. E mais fregiente no quarto interno do que no. deformando e descolando o casco, que se abre em sua parte
externo. Há manqueira, geralmente mais acentuada no co posterior. Estas vegetações não são outra coisa senão a hiper-
meço do serviço; os talões são quentes, há sensibilidade à trofia dos tecidos sub-córneos e queratogêneos. O curso des-
percussão e à pressão. Caso se apara o casco dos talões, ta moléstia (a que dão ainda o nome de podridão da ranilha)
encontra-se vermelhidão (bleima seca) ou exsudação de uma é lento, sem tendência à cura espontânea. Não há manqueira
cor carregada que infiltrou e descolou os folhetos córneos ou, se há, é pouco sensível.
(bleima úmida), ou enfim pus (bleima supurada) que sepa- O principal remédio desta moléstia é Thuya, uma dose
rou os folhetos córneos dos da carne; este pus pode se coleci- por dia; se falhar, alterne-se S$lphur com Phosphoric acidum,
onar em abscesso sub-córneo ou então marcha até o um dia um, outro dia outro. Scilla pode ser útil.
burrelete, provocando um descolamento mais ou menos ex-
tenso.
Encravadura
Comece-se dando Arnica, uma dose cada 6 horas €
aplicando externamente uma loção ou água de Arnica a 1:10. Ferida produzida nos tecidos vivos das patas dos ani-
Depois, se houver muita manqueira e sintomas de inflamação mais por um ou mais cravos, que prendem a ferradura ao
(bleima úmida ou supurada), alterne-se Aconitum com Bryo- casco. Caso se tira logo o cravo, algumas vezes sai um pouco
mia ou Belladona com Mercuriuws sol. Contra a supuração, dá- de sangue da ferida; mas se o cravo fica no lugar por dias,
*

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sobrevém a manqueira, a parede do casco torna-se quente e Encastelamento


sensível à percussão e, tirando-se então o prego, escoa-se
pus. Se o acidente enfim é desprezado, forma-se um abscesso (Encolhimento do casco, escarça). — Estreitamento ge-
subcórneo, que abre caminho para a coroa (o pus busca os ral ou parcial do casco, com atrofia das partes vivas do pé. É
pêlos) e complicações graves são de recear (descolamentos especial ao cavalo e observa-se sobretudo nos membros anteri-
extensos, com supuração). Há sempre forte manqueira. ores. O estreitamento ou encolhimento pode ser de todo o
Externamente, aplique-se a água de Arnica a 1:20; in- casco (encastelamento verdadeiro) ou apenas dos dois quartos
ternamente, dá-se Ledwum cada 6 horas. Se houver pus pela ou dos dois talões (pés de quartos ou de talões serrados) ou
ferida, dá-se Hepar alternado com Mercurius sol. Se houver mesmo de um só (encastelamento falso). Além do encolhi-
fístula na coroa, dá-se Lachesis alternado com Pulsatilla. Ha- mento do pé doente, ordinariamente nota-se que os talões são
vendo dores muito fortes, alterne-se Arsenicum alb. com altos, a sola cavada e profunda, a forqueta pequena, atrofiada e
Phosphori acidum. LACUZON aconselha, no começo, Aconi- elevada. A parede é delgada e arcada, algumas vezes fendida, a
tum; depois, se sobrevier inflamação, Aconitum e Scilla e, marcha é mais ou menos prejudicada, os passos são hesitantes,
curtos, O cavalo caminha sobre ovos, tropeça facilmente, é
formando-se abscesso, Sulphur e Scilla alternados, as doses
devendo ser dadas pela manhã e à tarde. desastrado; algumas vezes há manqueira e os pés são um pou-
co quentes e sensíveis.
Os principais remédios são Swlphur e Sepia alternados,
H. Moléstias do casco
um dia um, outro dia outro, uma dose por dia. Se falharem,
alterne-se Scilla com Rhus tox. do mesmo modo, “especial-
Cravo de rua mente — diz SCHAEFFER - quando as partes são dolorosas.”

Dá-se este nome à ferida que pode fazer na face plan- Mal de asno
tária das patas dos solípedes qualquer corpo estranho, agudo
É a inflamação crônica do burrelete do casco, particular
ou cortante, muitas vezes prego, que penetre na palma ou
aos equídeos; ela produz ragadias, rachaduras ou culcos trans-
sola, por pisar o animal em cima dele. Há no começo man-
queira; se o corpo é logo retirado, pode acontecer que ne- versais rugosos nasuperfície do casco, os quais podem se apro-
fundar e ir até à carne do pé, determinando manqueira. Às
nhum acidente mais se produza; mas, em regra geral, a
vezes estendem-se até á coroa, formando aí um tumor rachado
consegiiência do prego de rua é a inflamação e a supuração,
e rugoso.
sobretudo quando o ferimento tem lugar na zona média da
palma e é profundo. A manqueira é mais ou menos intensa, Os principais remédios desta moléstia são Graphites e
Antimonium crudum dados alternadamente, um dia um, outro
conforme a gravidade da inflamação; e se a supuração é ex-
dia outro, uma dose por dia; outros medicamentos são Lyco-
tensa, há sintomas gerais graves de prostração, gangrena e
podium e Thuya.
morte.
No começo, dá-se Aconttum alternado com Arnica, e
Seima
depois Scilla com Arsenicum alb. Se sobrevier ulceração, veja
Abscessos e Úlceras. Se sobrevierem gangrena e sintomas E a rachadura vertical do casco na direção de suas fibras,
gerais graves, Arsenicum alb. e Lachesis, alternados, estão in- de cima para baixo. É mais comum nos solípedes, mais raras
dicados. As doses devem ser dadas cada 4 ou 6 horas. nos ruminantes. Quando tem lugar bem no centro da face

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anterior do casco, chama-se raça; quando se assesta nas faces. Nocomeço, Aconitum e Scilla alternados, pela manhã e
laterais, denomina-se quarta. Começa ordinariamente na coroa 4 tarde; sobrevindo a supuração, alterne-se Conium com
por uma pequena fenda sangrenta, dolorosa, que se prolonga Phosphori acidum: abrindo-se fístulas crônicas e supurantes,
pouco a pouco até o bordo inferior. A manqueira é mais ou Pulsatilia e Silicea devem ser alternados, um dia um, outro
menos forte; às vezes nula. O animal assenta o pé a chato ou. dia outro, uma dose por dia. Se as úlceras alastram e tornam-
mesmo em talões, como no aguamento. Há calor e sensibilida. se fagedênicas, Lachesis e Arsenicum alh. estão indicados.
de do casco. Pode haver inflamação, supuração e até gangrena. |
No tratamento, dá-se, durante um mês, em dias alter. peformidades do casco
nados, Arnica e Phosphorus, uma dose por dia; não havendo.
melhoras, alterne-se, no segundo mês, Sepia e Silicea; e, no O pé dos animais de casco apresenta várias deformida-
terceiro mês, Scilla e Sulphur. Arsenicum alb. e Mercurius sol; des, das quais algumas, dependendo da nutrição do casco, são
podem também ser úteis. Se sobrevier inflamação, dá-se Aco- suscetíveis de um tratamento interno. Têm-se assim:
mitum alternado com Bryonia e siga-se O tratamento dos Abs- O pé chato, de que são mais atacados os membros ante-
cessos. Se sobrevier gangrena, Lachesis e Arsenicum alh. estão riores, caracterizado por uma sola chata, a parede ordinaria-
indicados em alternação. Uma dose cada 4 horas. mente dilatada, talões baixos, forqueta volumosa. Swlphur,
Scilla, Graphites, Mercurius sol. e Antimonium crudum, da-
Úlcera do pé dos em série, um cada dia durante vários meses, podem modi-
ficar este defeito do casco.
Inflamação ulcerosa do pé do carneiro, de caráter con- O pé palmicheio, quando não é um exagero do preceden-
tagioso, podendo tornar-se epizoótica. Encontra-se algumas te, é consecutivo ao aguamento crônico; consiste que em vez do
vezes no boi. Ataca-se um ou dois unhões do mesmo pé ou casco formar, como no estado normal, uma espécie de abóbada
diversos pés ao mesmo tempo. elástica e côncava, a sola torna-se convexa e é ela que apóia
No começo, pouca manqueira e estado geral bom; ape- sobre o terreno. Scilla, Sulphwr e Sepia, dados em série, como
nas descolamento da parede interna do unhão, mais ou menos no caso precedente, são os remédios. Veja-se Aguamento.
extenso em vários sentidos. Do 5º ao 7º dia, aparece vermelhi- O casco mole se observa sobretudo entre os ovinos e
dão na comissura dos unhões, acompanhada de exsudação se- caprinos; a parede cresce mais do que o normal e os cascos
rosa, calor e ligeira manqueira. caso se levantar o corno entornam-se para fora ou para dentro, dá-se Thuya ou Plum-
descolado, encontra-se um pequeno abscesso que se úlcera, bum, uma dose por dia.
segregando um pus esbranquiçado e fétido. O apetite diminui, O casco seco e quebradiço combate-se com Arsenicum
sobrevém febre e tristeza e a manqueira aumenta. Se a moléstia alb. ou Mercuriws sol. Uma dose diária.
não é detida, pode tornar-se grave e matar o animal: as úlceras O casco hipertrofiado, nos bois ou cavalos, combate-se
alastram, aprofundam-se, atingindo os ossos, tendões e liga- com Graphites ou Antimonium crudwm, uma dose por dia.
mentos, e se atacam vários pés ao mesmo tempo,a febre torna-
se elevada, a inapetência se acentua, há abatimento e a man-
queira torna-se intensa. Os animais arrastam-se algumas vezes
sobre os joelhos. Entretanto, ordinariamente o curso desta.
moléstia é longo, as úlceras se tornando crônicas e durando
meses € até anos.
*

272 273
MOLÉSTIAS DO APARELHO NERVOSO

A - Moléstias dos órgãos dos sentidos

|. Moléstias dos olhos

Blefarite

nflamação das pálpebras devida geralmente a trauma-


tismo ou resfriamento. As pálpebras são inchadas,
quentes, tensas, dolorosas: fotofobia (horror à luz), lacrimeja-
mento, corrimento de muco purulento. Algumas vezes, forma-
ção de um pequeno abscesso no bordo livre da pálpebra.
Outras vezes uma das pálpebras só se inflama.
Se for devido a um traumatismo, dá-se Arnica: se devi-
do a resfriamento ou outra causa não apreciável, alterne-se
Aconitum com Belladona. As doses devem ser dadas pela
manhã e à tarde. Em vez destes dois últimos remédios, pode-
se obter o mesmo sucesso com Belladona e Mercuriws sol.
alternados do mesmo modo. Se houver, entretanto, muita
inchação, Rhus tox. é preferivel, só ou alternado com Apis.
Se, além das pálpebras, a conjuntiva estiver também atacada,
alterne-se Belladona e Spigelia, mas se o corrimento dos
olhos for purulento, dá-se Rkhus tox. alternado com Mercu-
rius cor. Se o corrimento de lágrimas for abundante, dá-se
Euphrasia. Havendo simples vermelhidão de bordo da pálpe-
bra, Digitalis. Se a pálpebra superior for a única inflamada,
dá-se Ignatia ou Kali carb. Se a inflamada for a inferior,
Chamomilla ou Apis. Caso se forme abscesso do bordo da
pálpebra. Pulsatilla ou Staphysagria; em regra, todos os
pequenos tumores das pálpebras curam-se com Staphysa-

275
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

gria. Alguns autores aconselham para todos os casos dest


falharem dá-se Agaricus. Se as lágrimas destruírem as pesta-
moléstia a alternação de Sepia e Sulphur, um dia um, outr nas 3 dá-se Phosph ori acidwm. Em casos crônicos ou invetera-
. 4. tus
dia outro, uma dose pela manhã e outra à tarde; convé dos, Graphites, Calcareo carb. e Silicen podem ser úteis. Nos
porém, mais os casos crônicos inveterados. m “casos agudos, dá-se uma dose do remédio cada 6 horas: nos

casos crônicos, pela manhã e à tarde.
re

Blefaroptose
conjuntivite
É a queda permanente da pálpebra superior devido
paralisia dos respectivos músculos suspensores; pode ser conse É a inflamação aguda ou crônica, da conjuntiva. Quan-
quente a um resfriamento ou a outra moléstia. O olho perma do aguda, caracteriza-se por vermelhidão dos olhos, horror à
nece então continuamente fechado ou apenas semi-cerrado luz, lacrimejamento, que se pode tornar purulento, e pálpe-
conforme o grau da paralisia. bras inchadas. Quando é crônica, o olho chora continuamente
Se for consecutiva a resfriamento, dá-se Aconitum alter e a conjuntiva é vermelha e espessada.
nado com Dulcamara; se falharem, dá-se Causticum ou Rhys Se o lacrimejamento é claro e transparente, dá-se no
tox. Se for consecutiva a outra moléstia, Gelsemium é o remé- começo, Aconitum alternado com Belladona; depois Euphra-
dio. Uma dose pela manhã e outra à tarde. sia completará a cura. Se o corrimento, porém, tornar-se pu-
rulento, então, depois de Aconitum e Belladona, convém dar
Blefarospasmo Hepar e, se não melhorar ou a supuração for abundante,
alterne-se Argentum mitricum com Mercurius corrostvus. Se
É o fechamento espasmódico das pálpebras, devido a as pálpebras estiverem também muito inflamadas, convém
irritação do nervo oftálmico. Agaricus é o principal remédio; alternar um dos medicamentos precedentes com Spygelia. As
se falhar, Physostigma ou Cicuta. Alguns autores aconselham. doses devem ser dadas de 2 em 2 horas. Se, desaparecida a
Elyosciamus e, se falhar, Sepia ou Chamomilla. Uma dose pela inflamação aguda, ficar alguma turvação na córnea (parte
manhã e outra à tarde. parda do olho), alterne-se Cannabis sativa com Contum, uma
dose pela manhã e outra à tarde. Na conjutivite crônica, da-se
Lacrimejamento Arsenicum alb. ou Cinnabaris e, se falharem, Sulphur. Para os
Sob este nome designaremos praticamente todas as olhos remelosos e pegados, com horror à luz, Graphites é o
remédio. As doses devem ser dadas pela manhã e à tarde.
afecções do aparelho lacrimal dos animais, que produzem a.
epifora ou olho aquoso. Tanto o estreitamento do conduto.
Quimose
lacrimal por espessamento da mucosa que o reveste, como a
inflamação do saco lacrimal, produzem a lacrimação. A infla- É umainchação edematosa da conjuntiva, caracterizada
mação do saco chama-se dacriocistite e manifesta-se por um pela tumefação da parte branca do olho (esclerótica), ficando
inchaço no ângulo interno do olho; pode ser até supurada. A a parte parda (córnea) enterrada no fundo de uma escavação
obstrução é uma inflamação crônica do conduto ou do saco. mais ou menos acusada. É geralmente complicação da con-
lacrimal. juntivite.
Contra a obstrução, alterne-se Petroleum com Pulsati Havendo conjuntivite, Arsenicum alb. e Guarea alterna-
la; se falharem, dá-se Natrum muriaticum. Contra a infla- dos e, se falharem, Mercurius covrosivus, uma dose cada 3
mação aguda do saco, alterne-se Pulsatilla com Ledwm; se horas. Não havendo conjuntivite, Apis é o remédio.
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Manual de Homeopatia Veterináriia
MHYV -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Ptirígio
É um ped . = (é ortanto, uma irrido-coroidite-ciclite) e que acaba na
| de cor ao pedaço triangular de conjuntiva ocular espessad atrofia do olho e perda da visão, ao fim de 3 ou 5 ataques. E
| r avermelhada e opaca, que tem seu ápice sobre a c sobretudo observada nos cavalos.
muito lentamente e No começo do acesso,há vermelhidão, sensibilidade,
E a pode acabar cegando o animal. É mai: facrimejamento e leve turvação dos humores oculares. Este
estado dura 3a4 dias.
Sobrevém então um sintoma característico: quando
se afastam as pálpebras, vê-se nadar da câmara anterior
do olho (entre a borda da córnea e a íris ou menina) uma
Queratite ; substância cinzenta primeiro, depois amarela esverdeada,
ha Éâcnamação da córnea (parte escu ue flutua apenas o animal mexe a cabeça” (LACUZON).
| ar), cê
ra do globo ocu- É um exsudato seroso, ocupando a parte baixa da câmara
à por intensa fotofobia, zona congestiva ;
| radiada em torno da margem da córnea, lacr anterior. Depois de 10 a 12 dias, esse exsudato muda de
Ro finalmente, não se resolvendo, supuraçã
imejam e cor, torna-se acinzentado e parece se reabsorver, e, no fim
nea), ulcerações (inflamadas ou tórpidas)
o (abscesso dacs de 15 dias, o acesso está terminado, pois desaparecem tam-
lidas, névoas, albugos) da córnea.
ou opacidad. (be bém todos os sinais de irritação exterior que acompanha-
E alter na queratite simples, dá-se Merc
º 's toé ram a moléstia — a tumefação das pálpebras, o horror à luz,
E urins sol. e Graphites
ados, de 2 em 2 horas. Se sobrevier a supu
o lacrimejamento, a vermelhidão, etc.
| ração (absces- | Com a repetição dos acessos, porém, várias desordens
so de córnea). Hepar é um grande remédio. Hav
ções
endo ulcera. oculares se vão produzindo. As pestanas caem, o ângulo inter-
inflamadas, dá-se Ipeca, seguida uma semana
| Apis, e, se falharem, Mercurins cor., uma
depois or no do olho abre-se em ângulo obtuso, a pálpebra superior
Se as úlceras forem indolentes e tórpidas,
dose cada 4 k das vebra-se e sua borda forma um ângulo aberto para baixo, o
cum alternado com Cazsticum e, se falharem
dá-se Kali m viati cristalino perde a sua transparência e torna-se azulado e opaco
com Sulphur, ou então Silicea com Lyco
Calcarcado (catarata); depois o globo ocular se atrofia (phtisis bulbi) cada
pela manhã e outra à tarde. As opacidades
podism uma do; vez mais, como se fizesse menor e, ao cabo de 3 a 5 acessos (O
névoas ã
da córnea (bélidas,> od que pode levar anos), em geral a visão está perdida.
córnea emconsequênciadaprancas Jqpaças que ficam na = Euplrasia é um excelente remédio para o começo do
vista ao animal; seus melhores remédios sãoCá bi Perder a | acesso desta moléstia e quase sempre julgará sozinha o mal. Se,

o
à
Comium alternados, mas, se falharem, podeco annabis sativa e | no fim de 3 ou 4 dias, não houver melhoras, alterne-se Gelse-
| o carea fmorica, Causticum. Silicon Medo recorrer a Cal- ad mium com Mercwrius corrosivus ou então Natrum muriati-
| carb. Uma dose todos os as ; a s cor. e Calcarea o. cum € Antimontum crudum.; se O exsudato aparecer, dá-se
Hepar; e Cannabis sativa para a turvação da córnea, começo

Ea
à '
Fluxão periódica
de catarata. Sulphur ou Hepar serão dados de vez em quando,
para evitar a recorrência dos acessos. As doses serão dadas,
(Oftalmia intermitente, mal de lua) — Esta durante o ataque, de 4 em e horas ou menos; nos intervalos,
moléstia
: por acessos, em épocas indetermi- -
uma dose cada 5 dias. Extername - banhar os olhos
nte use-se
d os olhos, que sobrevém
, nadas, é uma coroidite que se estende à íris e ao corpo cili | (ou olho afetado, pois às vezes
locã . pode ser um só) com54uma
| : ciliar oção de 10 gotas de Causticum TM em 4 colheradas d'água.
, 278
| 279
Ea
decti
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Catarata
Glaucoma
Encontra-se em todos os animais, sobretudo no caval É uma moléstia dos olhos caracterizada por um au-
e no cão. Pode ser consequente à fluxão periódica, a trauma mento de dureza do globo ocular, quando comprimido com o
tismos e a causas gerais internas. É a opacidade do Cristalino dedo por cima da pálpebra fechada (é o que se chama au
a córnea toma uma cor cinzenta ou branca é a visão est
mento de tensão), dilatação da pupila e horror à luz, ligeira
perdida. Começa por manchas brancas, acinzentadas, azula- turvação da córnea, encovamento da câmara anterior (que-
das ou amareladas sobre à pupila, até que a opacidade se mose), lacrimejamento, andar hesitante (vista escura), algu-
torna completa. O animal hesita quando anda e seus passos. mas vezes mostras de dor no olho ou na cabeça, outras vezes
são menos seguros até que se torna completamente cego. febre e, no cão, vômitos. Começa ordinariamente de súbito e
Uma vez estabelecida, a catarata é muito difícil de ser
termina na cegueira completa. Quando crônico, repete-se por
curada por meio de medicamentos internos; todavia há exem-
acessos com intervalos mais ou menos longos (até de anos).
plos. Externamente, deve-se pingar, no olho do animal, 1 gota de Os dois principais remédios desta moléstia são Gelse-
suco de Cineraria marítima, 2 vezes por dia. Também se pode
mium e Osmium alternados cada 12 horas. Podem também
usar a loção de Causticum, que se emprega na fluxão periódica,
ser úteis: Guarea, Physostigma e Prumus spinosa.
Internamente, se a catarata for devido a traumatismo,dá-se Arm.
ca alternada com Conium, uma dose pela manhã e outra à tarde. Hidroftalmia
Em outros casos, alterne-se, no começo, Pulsatilla com Cannabis
sativa, e, se a catarata já estiver estabelecida, Cazsticum com Dilatação extrema do volume do olho por hidropisia
Calcnrea flmorica. Nos cães, dá-se Antimonium tart., duas doses interna do globo ocular. Seu remédio principal é Apis; mas, se
por dia. Natrum muy. também pode ser útil. | falhar, pode-se recorrer ainda a Arsenicum e China alternados.
Uma dose cada 4 horas.
Descolamento da retina

Caracteriza-se pela perda parcial ou total da vista; no H. Moléstias dos Ouvidos


olho, a retina oscila com o movimento do globo ocular e umã
mancha esverdeada ou azulada se assesta no corpo vítreo. Otite externa
Os seus principais remédios são: Gelsemium, Aurum .
met. e Apis, uma ou duas doses por dia. (Catarro auricular) — É a inflamação da superfície inter-
na da orelha. É muito frequente no cão, mais rara nos outros
Amaurose animais. Há dores na base da orelha; os animais sacodem a
cabeça, inclinando-se do lado doente; os cães uivam e coçam a
(Gota serena) — É à cegueira mais ou menos completa, orelha com a pata traseira. O interior da orelha é vermelho,
sem lesões do olho ou por atrofia do nervo ótico. inchado, quente, doloroso e úmido. Esta secreção aumenta €
Se for devido a um resfriamento e for súbita, alterne-se torna-se purulenta, acinzentada e fétida. Quando o mal passa
Aconstum com Dulcamara, uma dose cada hora. Se for lenta, ao estado crônico, vê-se algumas vezes pequenas úlceras san-
devido à atrofia do nervo ótico em evolução, dá-se Nusx vomi- grentas, cujo fundo é ligeiramente intumescido; os animais
ca ou Agaricus. Em outros casos, dá-se Ammonimwm. carb. al- coçam-se frequentemente, emagrecem e muitas vezes ficam
ternado com Camysticum. Uma dose duas vezes por dia. surdos.

280 281
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No começo, alterne-se Aconitum com Bryonia ou, s irritação intestinal, dá-se Nux vomica. Em todos os casos,
houver mostras de muitas dores, Pulsatilla com Mercu » SE
rims s J pode- se alternar Cuprum
met. com Veratrum alb.
uma dose-cada 4 horas. Passando à supuração, alter ú Contra as câimbras que atacam os cães subitamente
Pulsatilla com Silicea até a cura final. Se for um caso crônic ou andam, dá-se Cocculsws alternado com Ipe-
o qu ando correm
de úlceras do ouvido, alterne-se Arsenicum alb. com Cor, falharem, dá-se Cuprum met.
ch; se
veg. ou Hepar com Sulplur, uma dose cada 6 horas. Se :
casos agudos, formar-se umabscesso no fundo do canal ud : Espasmos
tivo, dá-se Arsenicum alb. alternado com Pulsatila. Cont: À
dureza de ouvido ou surdez resultante, dá-se Calcarea
card Além das câimbras, os animais, especialmente os cães,
alternada com Sulphur durante um mês, e depois Pulsatilla apresentam por vezes, estados convulsivos dos membros ou
com Elaps corallinus, uni dia um, outro dia outro, uma do: simples sobressaltos ou estremecimentos musculares. O remé-
por dia. A dor de ouvidos simples, combate-se, alternando dio principal dessas contrações espasmódicas é Cuprum met.
Belladona com Pulsatilla, uma dose cada hora até o animal Nocão, porém, Antimonium tart. é um excelente medicamen-
sossegar. to. Uma dose cada 12 horas. No simples tremor das pálpebras,
dá-se Pulsatilla ou Ignatia; havendo espasmo passageiro,
Cancro das orelhas Hyosciamus e, se falhar, Sepia alternada com Chamomilla,
uma dose todas as manhãs.
E uma ulceração do bordo livre da orelha do cão, so-
dretudo dos cães perdigueiros ou de orelhas longas e pen-
entes. oo - Voa Paralisias
ntes. As úlceras não se cicatrizam, permanecem sangrando
sempre, seus bordos incham, endurecem e despedaçam-se A paralisia é a abolição ou diminuição (paresia) da
facilmente. contratilidade de um ou mais músculos por seu estimulante
No começo, dá-se Hepar, uma dose duas vezes por dia: normal. Pode ser devido a uma moléstia do cérebro, da me-
depois Arsenicum alh. e Silicea também podem ser úteis. dula ou dos nervos, ou a lesões locais por compressão, contu-
são, ferimento, ctc.; de um modo geral, ela se caracteriza
B - Moléstias dos nervos pela impossibilidade dos movimentos da parte afetada, pro-
duzindo, por isso, efeitos muito variados. Quase sempre é
Câimbras acompanhada de insensibilidade da pele e atrofia muscular.
2 As paralisias mais importantes que se encontram nos ani-
E uma moléstia do codilho, nos animais, sobretudo o mais são as seguintes:
cavalo, caracterizada por manqueira intensa aparecendo subita- Paralisia da face, encontrada em todos os animais, sobre-
mente, rigidez do membro posterior durante a marcha, a pon- tudo no cavalo, resultante quase sempre de compressões ou
ta do casco arrasta no solo, impossibilidade de flexionar uma ferimentos, e interessando os lábios e as asas do nariz; quan-
junta deste membro,a rótula é desviada para cima, os ligamen- do é uni-lateral, estas são trespuchadas para o lado oposto ao
tos tensos, os músculos da perna duros. O acidente reproduz- da lesão; há salivação e ruído de cornagem. Seu remédio é
se sem causa aparente. Pode ser devido à fadiga, à irritação Arnica, só ou alternada com Causticum, uma dose pela ma-
intestinal ou estado mórbido dos nervos da região. nhã e outra à tarde; se falharem Graphites.
Paralisia da espádua, caracterizada por manqueira intensa,

el Hm Mm Õ
Comeca-se O tratamento com Arnica, uma dose pela
manhã e outra à tarde. caso se possa atribuir o mal a uma afastamento do tórax da espádua lesada, que faz mais saliência

282 283
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do que outra no momento do apoio: o animal puxa a perna


então Dulcamara. Se falharem, dá-se Rhuws tox. alternado
“Ferrum muriaticum, — diz SCAEFFER - é o principal remé com Phosphorus do mesmo modo, ou então Veratrum alb.
dio da paralisia da espádua, seja reumática ou crônica”, Vera
Nas paraplegias crônicas, devidos quase todas a trauma-
trum alb., Cousticum e Zincum met. são também úteis. Se. quase
ipress , e qua
be ou compressões
tism os da espinha, por contusões
paralisia for devido a traumatismo, Arnica é o remédio; se.
devido a uma torcedura, dá-se Rhus tox. As doses serão da. sempre acompanhadas de paralisia dos esfíncteres (perturba-
ções da urinação e da defecação) e atrofia dos músculos,
das pela manhã e à tarde. Paralisia da coxa, caracterizada por.
Rhus tox. e Arsenicum alb. alternados são os dois principais
manqueira do membro posterior afetado, com flexão brusca
das articulações do codilho e do jarrete a cada tempo de. remédios, uma dose pela manhã e outra à tarde. Se falha-
apoio e atrofia progressiva dos músculos rotulianos. Rjy * rem, dá-se Nus vomica alternada com Cocculus, e, nos casos
inveterados, Sulphur com Lycopodiwm. Se houver atrofia mus-
- >

tox., Mus vomica ou Plumbum são os principais remédios.


Paralisia do pé, caracterizada pela impossibilidade de esten-. cular, Plumbum é o remédio; se falhar, Zincum met. e Colo-
der as falanges, a ponta ou pinça do casco arrasta no solo e o cynthis.
boleto cai para frente. Os dois principais remédios são Cocey:
lus e Causticum alternados; Chamomilla e Gelsemium também paralisia dos cordeiros

podem ser úteis. Devido a traumatismo, Arnica; devido à tor- Própria dos cordeiros de 6 dias a 5 semanas. Os cordeiros
cedura, Rhus tox. Sempre uma dose pela manhã e outra à
perdem a sua vivacidade, tornam-se lentos nos seus movi-
tarde.
mentos, deitam-se frequentemente; no dia seguinte, não se
Em todas as paralisias consecutivas a uma moléstia aguda,
podem levantar, arrastam-se sobre Os joelhos, as pernas, O
o remédio mais geral é Gelsemium. pescoço, etc. tornam-se rígidos, as juntas incham, o cordeiro
fica deitado sobre um lado paralisado e, se, a diarréia sobre-
C - Moléstias da espinha vém, acaba por sucumbir. o
Os principais remédios do começo desta moléstia são:
Paralisia bulbar progressiva
Mercuriws sol., Cocculus, Rhus tox. e Armica, em casos mais
Encontra-se no cavalo e no boi. Caracteriza-se, no come- avançados, Avsenicumo alb. e Pulsatilla. Uma dose cada 2 horas.
ço, por perturbações da preensão, mastigação e deglutição
dos alimentos, com salivação, e mais tarde por paralisia dos Mielite
lábios, da língua, do véu do paladar, da faringe e da laringe.
Os remédios desta moléstia são: Baryta carb., Anacar- Inflamação da medula e das meninges. Aguda ou crônica.
dium orientale, Naja, e Phumbum; uma dose por dia. Caracteriza-se por incoordenação da marcha, que se torna es-
pasmódica; os membros se entrecruzam; há paresia dos mem-
Paraplegias bros posteriores; perturbações da micção e da defecação;
depois paraplegia completa, a paralisia se estende e a morte
Caracteriza-se pela paralisia dos membros posteriores. sobrevém. o
Quando a paraplegia é súbita, sobretudo no cavalo, e vem Nos casos agudos, alterne-se Nux vomica com Belladona
acompanhada de urinas sanguinolentas e cólicas, é devida à ou então Belladona com Mercurius sol., cada 6 horas. Nos
congestão da medula, causada por um resfriamento. Neste casos crônicos, Arsenicum alb. e Plumbum alternados; Oxali-
caso, dá-se Aconitum alternado com Belladona, cada hora, ou cum aciclum também pode ser útil. Uma dose por dia.
*

284 285
Manuai de Homeopatia Veterinária MHV- Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Das PI
Moléstia de borna
Se for devido a traumatismo, dá-se Avnica; se devido ao
(Meningite cérebro-espinhal epizoótica) - Moléstia con calor do sol, Glonoinum ou Rlus tox.; não se podendo deter-
tagiosa do cavalo, caracterizada, no começo, por excitaçã minar a causa, alterne-se Aconitum com Belladona. As doses
ou, sonolência, acompanhada de febre alta; depois sobr serão dadas a cada 15 minutos.

(
vêm contraturas dos músculos da face, dos lábios, do olh
(estrabismo), do queixo (irismo), do pescoço e da nuca apoplexia
com extensão forçada da cabeça, o que se verifica por ace
(hemorragia cerebral). — É o derramamento de sangue
sos, em cujos intervalos o animal permanece sonolento ec
imóvel; enfim, aparecem paralisias invasoras, paraplegia e dentro do cérebro. E fulminante ou lenta. Nos casos fulminan-
morte em 4 a 8 dias. ' tes, o animal é atacado subitamente; cai sobre o solo, privado
dos sentidos e do movimento, algumas vezes com convulsões e
Os principais remédios desta moléstia são Gelsemium e
a morte é rápida.dá-se imediatamente Aconitum cada 5 minu-
Cicuta alternados, sobretudo se houver muitas contraturas;
tos. Nos casos lentos, há ranger de dentes, dilatação daspupi-
predominando, pelo contrário, a sonolência e as paralisias,
las, relaxação dos membros, ventas dilatadas, vermelhidão das
Cumprum aceticum é o remédio. Strychnia 1º x também pode
mucosas, respiração curta e lenta e paralisias parciais. Nestes
ser útil. Uma dose cada 2 horas ou mesmo cada hora, A
casos, alterne-se primeiramente Avnica com Lachesis e, depois,
sulfanilamida tem grande indicação. havendo estado comatoso, Opium., uma dose cada meia hora.
Contra as paralisias resultantes da apoplexia, dá-se Causti-
D - Moléstias do cérebro cum, ou então Rhus tox., Petroleum, Conium, Cocculus e Sul
phur, uma dose do remédio escolhido pela manhã e outra à
I. Moléstias orgânicas tarde. No começo desta forma da moléstia, é sempre bom
dar-se algumas doses de Aconitum. No início, a sangria dá
Comoção cerebral bom resultado.
É a anemia súbita e passageira do cérebro, devido a trau-

f
Encefalite

No A
matismos. Há estupor, entorpecimento, diminuição da sensi-

f
bilidade e da contractilidade muscular; lábios pendentes, (Meningo-encefalite, vertigem essencial) — É a inflamação

f
AMA AHO
pupilas dilatadas, pulso pequeno e lento. do cérebro e das meninges cerebrais. Pode ser aguda ou
Dá-se logo Arnica cada 15 minutos; assim que sobrevier a crônica.
reação, dá-se Aconitum cada meia hora. Se ameaçar a menin- A encefalite aguda, acompanhada de alta febre, começa por
go-encefalite, dá-se Belladona cada hora. tristeza, inapetência, torpor, cabeça baixa, vermelhidão dos
olhos, depois do que se sucedem acessos de raiva entremeados
Congestão cerebral de sonolência e calma, e por fim estado comatoso completo,
ao qual sucede a morte. o
Caracteriza-se no começo, por agitação, inquietação, ver Nas aves, sobretudo galinha, é acompanhada de conjunti-
melhidão das mucosas; depois, por acessos vertiginosos, que. vite, queratite e paralisia das pernas e das asas, chegando a
da no chão, irregularidades da respiração, cegueira, surdez: cabeça a se encurvar para trás até pousar nas costas; dura de
em seguida, prostração extrema e morte por apoplexia. 15 dias a um mês.
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Os remédios da encefalite aguda são: logo no começ 1. Nevroses


Aconitum e Belladona alternados a cada hora; sobrevindo
os acessos de excitação, dá-se Hyosciamus alternado com Coréa
Veratrum album. Durante os períodos de remissão; sobr
vindo o estado comatoso, dá-se Opiwm. Este último remé (Dança de S. Guido) — Mais frequente nos cães; rara no cavalo
e no boi. Caracteriza-se por movimentos convulsivos e involuntá-
dio é principal, quando a moléstia é devido ao calor do sol.
fios de um ou diversos músculos do corpo; a marcha pode ser
Nas aves, dá-se em série, desde o começo, Aconitum, Be.
embaraçada, mas o estado geral conserva-se bom, porque ordina-
ladona e Hepar. A
riamente a coréa é parcial (da cabeça, do braço, da perna,etc.). A
Quando crônica, a encefalite manifesta-se por torpor geral
dos sentidos e do cérebro (imobilidade), olhar fixo e indife. moléstia dura anos e algumas vezes atenua-se com o tempo.
Os remédios desta moléstia são: Nux vom., Solanum ni-
rente, sonolência constante (o animal repousa a cabeça sobre
rum, Agaricus, Mygale liasidora, Tarentula hipanica. Nos
os bordos da baia), marcha em círculo, um pouco de ceguei-
cães, Actnea vac.; Antimonium tar. pode ser útil. São também
ra, € O feno conserva-se às vezes na boca sem ser mastigado
indicados Cuprum met. e Camphora alternados. As doses se-
(o cavalo fuma). . | rão dadas pela manhã e à tarde. Em casos rebeldes, Arsenicum
O principal remédio desta forma da moléstia é Phospho-
alb. TM, 5 gotas pela manhã e 5 à tarde.
rus, uma dose de 6 em 6 horas. Entretanto são ainda indica
dos Chamomilla, Belladona, Anacardium or. e Veratrum Epilepsia
alb., usados em rotação, um após outro, umas poucas doses
de cada um, uma dose pela manhã e outra à tarde. Falhando (Mal de gota, mal caduco) — É uma moléstia crônica, que
esses remédios, pode-se recorrer ainda a Ignatia, Digitalis se observa em todos os animais, inclusive nas aves, ainda que
Opium e Heleborus. raramente, mais frequente nos cães e cabras. Caracteriza-se, em
Devemos observar que a encefalite crônica, como a des seu conjunto, por ataques periódicos de convulsões e perda
crevemos, é considerada em geral pelos autores como um dos sentidos, entremeados de períodos mais ou menos longos
nevrose, espécie de melancolia atônita do cavalo (neste. de estado de perfeita saúde. O acesso sobrevém subitamente; o
caso, o seu melhor remédio deve ser Veratrum album );. animal anda titubeante, vacila, depois cai no solo, com as
outros, porém, a consideram como sintomática de várias pupilas dilatadas, ranger de dentes, lábios fechados espasmodi-
moléstias orgânicas do cérebro. camente, boca espumosa, todo o corpo retorcido ou em agita-
ção convulsiva, urinas e fezes involuntárias, respiração
Insolação intermitente, perda das sensações. O ataque dura de alguns
minutos a horas. Com a continuação da moléstia através dos
Observa-se este acidente em animais expostos imóveis à meses, o estado geral pode tornar-se mau e o animal sucumbir,
um sol ardente, sobretudo quando o calor é abafadiço. Há num acesso convulsivo, como acontece entre os caprinos.
então ansiedade, inchação e cianose das mucosas aparentes, Durante o acesso, dá-se Aconitum., seguido de Stramonium
palpitações de coração, marcha penosa e às vezes a morte caso se prolongue, e por fim Belladona uma vez terminado; as
brusca, com queda no chão. doses serão dadas cada 5 minutos. Para prevenir a volta dos
Glonoinum é o seu principal remédio. Opium também acessos, o melhor remédio é Camphora, uma dose cada três
pode ser útil. Uma dose cada 15 minutos. dias; se falhar, alterne-se Cuprum com Cocculus, um dia
é

288 289
Manual de Homeopatia Veterinária

um,outro dia outro, uma dose à tarde, ou então Calcar,


carb., Belladona e Lachesis em rotação, um após outro. Cas
se possa atribuir a vermes, Cina é o remédio, só ou
alternad:
com Belladona, um dia um, outro dia outro, duas doses por di
Os coelhos, por ocasião da muda dos pêlos, na idade d
um més e pouco, costumam às vezes apresentar ataques de EXPERIÊNCIAS
convulsões epiletiformes, precedidos de emagrecimento, tri CLÍNICAS VETERINÁRIOS GERAIS
teza e inapetência, e que, quando curam, deixam paralisias. Nilo Cairo
O remédio deste caso é também Camphora, uma dose cada 4
horas; contra as paraligias consecutivas, Gelsemium está indi
cado, duas doses por dia. * A-MOLÉSTIAS INFECCIOSAS Phosphorus
Veratrum album
Peste das aves Pneumonia contagiosa do porco
Moléstia tremulante do carneiro Arsenicum album (pastenrelose ou septicemia do
Arsenicum iodatum porco, batedeira)
(Prurigo-lombar) - Moléstia crônica, própria do carneiro. Cuprum metalicum
atacado e preferência aos machos. Começa por inquietação, Aconitum napellas
Mercurius solubilis
terrores, tremores, cabeça alta, olhos fixos, dorso corcovado Arsenicum album
Veratrum album
e sensível, marcha vacilante, impossibilidade do salto. Algu- Bryonia alba
Espirilose aviária Phosphorus
mas vezes sobrevêm convulsões, prurido lombar que se es- Arsenicum album
tende às nádegas e mais tarde a todo o corpo. Os animais Mal roxo (peste vermelha dos
Belladona
porcos)
coçam-se até se esfolar, não têm mais sossego e emagrecem. Spongia tosta
Arsenicum album
Depois de 2 ou 3 meses, aparece paraplegia, diarréia, em Difteria das aves Belladona
seguida paralisia completa e morte. Echinacea
Broncho-pneumonia infecciosa
O principal remédio é Sulphwris acidum, uma dose cada seis Kali bichromicum
(pneumo-enterite dos bezerros,
horas; se falhar, dá-se Cocewlus alternado com Rhus tox. ou Lachesis
pasteurellose dos bovideos,
então Agaricus. Sobrevindo o prurido, alterne-se Sulphuric aci- Mercurius cyanatus
pleuro-pneumonia do boi,
dum ou Agaricus com Dolichos, com os mesmos intervalos. Mercurius sodatus vruber
pneumonia infecciosa dos cor-
Spongia tosta
deiros) - pastenrela bollingeri
Tarentula cubensis
Vertigem Antimonium tartaricum
Z
Bouba Arsenicum album
E um sintoma que acompanha várias moléstias, mas que Thuya occidentalis Bryonia alba
por vezes parece essencial e requer um tratamento à parte. O Pneumo-enterite infecciosa do Carbo vegetabilis
animal anda titubeante, vacila e às vezes cai sem consciência. porco (peste dos porcos, este Phosphorus
Se esta tontura for causada por ameaço de congestão, devido a suina, cholera dos procos, bate- Scilla maritima
excesso de trabalho ou de calor, dá-se Aconitum alternado com deira) Sulphur
Belladona cada 5 minutos. Se nenhuma melhora sobrevier dentro Aconitum napellus Tifo
de meia hora, alterne-se Styamonium com Coccwlus do mesmo Arsenicum album Aconitum napellas
modo. Se for devido a alguma pancada na cabeça, dá-se Avnica. Bryonia alba Ammonim causticum.
Mercurius solubilis Antimonium tartaricum
290
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária

Febre aftosa Mereurio solubilis


Arnica montana Todum
Silicea
Arsenicum album Kali bichromicum Arsenicumm album
Baptisia Baptisia Tarantulla cubensis
Lachesis
Belladona Borax Tétano
“Bryonia alba Lingite epizootica Mercurius solwbilis Aconitum napellas
China Arsenicum album Sulpbur Belladona
Helleborus ' Belladona Sulpburic acidum
Camphora
Flyosciamus Hamamelis Tristeza (febre do texas, hema- Helinthus annus
Ipeca Mercurius solwbilis ria epizootica) Hypericum
Lachesis Phytolacea Aconitum napelius Mercurins solubilis
Mercurius solwbilis £
Cantharis Nux vomica
Muriatis acidum Lamparão
Crotalus horridus Opium
Natrum muriaticum Arsenicum album Ipeca Strychninum
Nux vomica
Asafoetida. Phosphorus Veratrum album
Phosphorus
Dulcamara
Phospori acidum Septicemia gangrenosa (gangre- Peste de cadeiras (quebrabunda)
Lycopodium clavatum
Sulphur na traumática, edema maligno)
Mercuris solwbilis Antimonium tartaricum
Veratrum viride Anthracinum
Silicea Arsenicum album
Arnica montana
Pleuro-pneumonia infecciosa do Sulphur Arsenicum album
Arsenicum odatum
cavalo Thuya occidentalis Arsenicum sulphuratum
Crotalus horridus
Arsenicum album flavum
Polmões (tumores dos bezerros) Echinacea
Bryonia alba Coceulus, peso do medica-
Lachesis
China Arsenicum album mento
Pyrogenium
Phosphorus Crotalas Dulcamara
Scilla maritima Echinacea. Febre carbunculosa Nux vomica
Sulphur Hepar sulphur Arsenicum album Rhys toxicodendron
Echinacea Veratrum album
Gurma Varíola do carneiro Lachesis Doutrina (mafo)
Arsenicum album
Antimonium tartaricum Spongia tosta
Belladona Arsenicum album
Arsenicum album Threntula cubensis
China Mercuriws solubilis
Belladona Carbúnculo sintomático (An-
Crotalus horridus Nitric acidum
Mercurius solubilis thraz, pústula maligna, peste
Dulcamara Rhus toxicodendron
Hepar sulphur Phosphorus de manqueira ou do quarto in- Veratrum album
Hlydrastis Rhus tox chado)
Vaccinium
Mercurius solubilis
Veratrum album
Anthracinum B - MOLÉSTIAS
Silicea
Veratrum viride
Arsenicum album PARASITÁRIAS
Sulphur China
Mormo Anemia perniciosa Crotalus horridus Sapinho
Echinacea Arsenicum album
Arsenicum album Arsenicum album
Lachesis Arum triplyllum
Asafoetida Phosphorus
293
292
p
Manual de Homeopatia rinária
Veterinári MHY — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Arsenicum album Kali k


Cinnabario dabsnã do Podridão,
Mercurius corvosi efga, figado podre) Calcarea carbonica Lycopodiu
Nus POMiCAm clavatum L
s
Ph ; OSTVUS Apis mellifica China
phorus dirsenicum album Cina Pulsatilla £
Sam:as alh
ryonta aba
Chino ;
Cuprum aceticum Cansaço sr
x

Arsenicum album . Digitalis .


Graphites Tnatia Arnica montana
Hepar sulph Arsenicum album
? pour ' Helleborus g
Lycopodium clavatum Lycopodium clavatum
Lycopodium clavatum Cannabis sativa
Mercwrins solubilis Mercurius corrosivus
Mercurius solubilis Mercuriws solubilis Kali . +
Mezereum Nus vomica A
Notric acidum : Muriatic acidum. Ratanhia f
Rhux toxicodend Sulphur Santonina Opium
. ouenmron Veratrum album “rolj Rhus toxicodendron “s
[
Sepia succus . Spigelia
Staphysagria Vertigem do carneiro (itoreio), Stannum Anasarca (febre petequial do ca- +
Sulphbur Aurum muriaticum Staphysagria valo)
Thuya occidentalis Eolladona Sulphur Aconitum napellas
Veratrum album Era Tencrmum Apocynum cannabinum
Zincum metallicum 2scr Verairum alum Arsenicum album q
Bydrastis Viola Bryonia alba 1
Tinha favosa Kali bichromicum po. . . o
eiiodatus vuber Osteomalácia (cara inchada) China +
Mercurius . Colchicum A
Dulcamara o
Phosphorus Baryta carbonica
Hepar sulpbur Zosphor ;
Calcarea phosphorica Dulcamara pao
I
Picric acid
Oleander
.
ra
Silicea taum Mercurious
; Iubili
solubilis Helleborus
, o:
“Fr
Staphysagria Sulbhu B Lycopodium clavatum .
Sulphur . ? , ne Pulsatilla nigricans A
Vinca minor Hidatidas Sulphur R . “4
Viola tricolor Aconitum napellus Péiriase eumatismo —
. Arsenicum album . Áctaea vacemosa a
Empingem (Herpes circinado) Belladona Staphysagria Arsenicum album |
Bryonia alha Sulplur Bryonia alba o
Alumina
Chelidonium 4 Dulcamara —
Dulcamara
China C - MOLESTIAS Ferrum metalicum =
Graphites o
Mercurius solybilis Dulcamara NÃO CONTAGIOSAS Ledum palustres
Graphites Magreza Nus vomica -
r Phosphorus T
Rhus toxicodendron Kad carbonscum entimonium crudum abas toxicodendron
Sepia succus yeopodium clavatum “Arseni h anguinaria .
solubilis Temadéao ADA Sulphur £
Sulphur Mercurius
Sulpbur Cannabis saiva f
piu
China Perna inchada (black-rot) —
Tellurium
Verminose Cina Arsenicum album T
Caquexi (mar deae -bbar.
maquexia aquosa (mal Aconitum napellus ;
Colchicum ; solubilis
Mercurius li vY
r
bela, diarréia À
: PH tarneMOS, Acsculas Todum Thuya occidentalis 5
Tr.
294 295 L
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Tumores Cyrtopodium Queimaduras


Conium
Arsenicum album Graphites Hypericum Aconitum napellus
Asterias rubens Hepar sulphur Arnica montana
Ledum
Calcarea carbonica Lachesis
Ruta Arsenicum album
Garbo animalis Mercurius solubilis Symphytum Beiladona
Causticum Silicea
Bryonia alba
Sulpbur Feridas
Cyrtopodinm Calendula
Symphitum Aconitum napelius
Dulcamara : Cantharis
Arnica montana
Hlydrastis Piohemia (infecção purulenta) Assenicum album Lachesis
Kali bichromicum, Aconitum napellus Asafoetida Rhus toxicodendron
Kreosotum Arsenicum album Sulphur
Calendula
Nitric acidum. Chininum avrsenicosum Causticum Urtica urens
Phosphorws Echinacea Chamomilla Complicações dos traumatismos
Stapsysagria Lachesis Conium Aconitum napellas
Tencrium Mercurius cyanatus Fluoricum acidum Arnica montana
Thuya occidentalis Úlceras Graphites Camphora
Cistos Arsenicum album Ipeca China
Apis melhfica Hidrastis Ledum Strontium carbonicum
Kali bromatum Lachesis Mercurius solubilis Veratrum album
Cistos sebáceos Nitricacidum Millefolinm
Nitric acidum N
Calcarea carbonica Gangrena Nux vomica
Carbo animalis Arsenicum album Phosphoricacidum
MOLÉSTIAS DO
Graphites Crotalus Phosphorus. APARELHO DIGESTIVO
Tarentula cubensis Pulsatilla
D - MOLÉSTIAS COMUNS A - MOLÉSTIAS DA BOCA
Fistulas Rhus toxicodendron
A TODOS OS TECIDOS
Asafoetida Sepia Estomatite
Abcessos Belladona Silicea Aconitum napellus
Aconitum napellus Calcarea sulphurica Staphysagria Arum triphyllum
Arica montana Calcera flnorica Sulphur Baptisia
Arsenicum album Lachesis Sulpburic acidum
Borax
Asafoetida Mercuriws solubilis Thuya occidentalis Kali chloricum
Baryta carbonica Natrum muriaticum Veratrum album
Mercurius corrosivus
Belladona Nitric acidum Alcançadura Mercurius solubilis
Bryonia alba Pulsatilla nigricans Arnica montana Muriatic acidum
Calcarea carbonic Silicea Calendula Nitric acidum
Q

Calcarea sulphurica E - LESÕES TRAUMÁTICAS . Lachesis Phosphoricum acidum


Calendula Pulsatilia nigricans Phosphorus
Carbo vegetabilis Contusões Joelho coroado (joelheira) Staphysagria
Conium Arnica montana Arnica montana Sulphur
Crotalus Calendula Graphites Sulphuric acidum
é

296 297
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Glossite Chamomilla B - MOLÉSTIAS DA China


Aconttum napellas Kreosotum — EFARINGE Cienta terra
Arnica montana Mercuriws solubilis Colchicum
Belladona Staphysagria Faringite (angina faríngea) Gelsemium
Carbo animalis
Travagem (fava) Aconitum napelhss Kali carbonicum
Conium Apis melhifica - Lycopodium clavatum
Aconstum napellus
Dulcamara Belladona Mercurius solubilis
Mercuriws solubilis
Hepar sulphur Bryonia alba Nitric acidum
Natrum muriaticum
Lycopodium clavatum Hepar sulphur Nux vomica
Nitric acidum
Mercurius corrosivus Lanchesis Opium
Sulphur
Mercurius solubilis Mercurius todatus vuber Pulsatilla nágricans
$
Thuya occidentalis
Netric acidum Mercurius solubilis Sepia succus
Silicea Ranula (harbilhões) Natrum muriaticum Silicea
Spongia tosta Arsenicum album Spongia tosta Sulphur
Paralisia da língua Calcarea carbonica Sulphur
Lanchesis Gastrite
Anacardium orientale Bolsas guturais Aconitum napellus
Mercurius solwbilis
Aurum metallicum Calcarea sulphurica
Natrum muriaticum Antimonium crudum
Baryta carbonica Pulsatilla nigricans
Pulsatilla nigricans Antomonium tartaricum
Belladona Silicea
Thuya occidentalis Argentum nitricum
Gelsemium
Arsenicum album
Ipecacuana Feridas da barbata C - MOLÉSTIAS DO Bryonia alba
Naga Arsenicum album ESÓFAGO Carbo vegetabilis
Platina Cina
Plumbum Chelidonium
Ignatia amara Esofagismo
Geranium
Pevite Nusx vomica Baptisia
Ipecacuana
Antimonium crudum Pulsatilla nigricans Gelsemium
Kali bichromicum
Ignatia amara
Mercurius solubilis Birra Kali carbonicum
Spongia tosta Nux Vomica Papo Phosphoricum acidum
Parotidite (cachumba) Arsenicum album Arnica montana Pulsatilla nigricans
Aconttum napellus Ignatia Lachesis Stramonium
Lycopodium clavatum Mercurius Sol
Cólicas
Phytolacca Aconitum D - MOLÉSTIAS DO
Pilocarpu Beiladona ESTOMAGO Aconitum napellus
Kreosotum Ammonium
Sulphbur
Calcorea carbonica Apetite Ammonium causticum
Afecções dentárias Chamomilla Aconitum napellus Antimonium tartaricum
Aconitum napellas Carbo Veg. Alumina Arsenicum album
Belladona China Antimonium crudum Belladona
Calcarea carbonica Pulsatilla Apis mellifica Cantharis
Carbo vegetabilis Staphysagria Arsenicum album Causticum

298 299
Manual! de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

Chamomilla Arsenicum album


Rheum Icterícia
China Causticum
Secale Arsenicum album
Cina Colchicum
Sulphur Bryonia alba
Cocculus Lycopodium clavatum
Nus vomica Veratrum album Chamomilla
Colchicum
Colocynthis Chelidonium
Queda do reto
Dioscorea E - MOLÉSTIAS DOS China
Aconitum napelhas
Hyosciamus INTESTINOS Lachesis
Alumina
Lycopodium clavatum Lycopodium clavatum
Arnica montana
Prisão de ventre Mercurius solubailis
Mercurius solubilis Arsenicum album
Nux vomica Aconitum napellas Nux vomica
Belladona
Opium Alumina Phosphoruws
Ferrum phosphoricum Sulphur
Plumbum Arsenicum album
Ignatia amara
Veratrum album Bryonia alba Áscite
Magnesia muy:
Magnesia muriatica
Indigestão Mercurius solubilis Apis mellifica
Natrum muriaticum
Podophyllum Arsenicum album
Aconitum napellas Nux vomica
China
Aethusa cynapium Opium Prurido Dulcamara
Antimonium crudum Plumbum Arsenicum album . Helleborus
Antimonium tartaricum Pulsatilla migricans Arum tryphilum Lycopodium clavatum
Arsenicum album Sulphur Lycopodium clavatum
Bryonia alba Petroleum Peritonite
Carbo vegetabilis Enterite (diarréia) Aconitum napellus
Ratanhia
Chamomilla Aconitum napellus Arsenicum album
China Antimonium tartaricum F - MOLÉSTIAS DO FÍGADO Belladona
Coffea Arsenicum album E DO PERITÔNEO Bryonia alba
Colchicum Asarum Cantharis
Cuprum mettalicum Capsicum Hepatite Colocynthis
Dulcamara Chamomilla Lachesis
Aconitum napellus
Ipeca China Mercurius corrosivus
Arsenicum album
Nux vomica Colocynthis Bryonia alba Rbhus toxicodendron
Opium Croton Veratrum album
Chamomilla
Plumbum Ipeca
Chelidonium
Pulsatilla nigricans Lycopodiwm clavatum
Digitalis NI
Sulphur Magnesia carbonica
Hepar sulphur MOLÉSTIAS DO APARELHO
Veratrum album Mercurius corrosivus
Lachesis RESPIRATÓRIO
Mercurius solubilis
Timpanite (meteorismo, indi- Lycopodium clavatum
Oleander MOLÉSTIAS DAS FOSSAS
gestão gasosa, empanturração) Magnesia muriatica
Petroleum NASAIS
Mercuriws solubilis
Aconitum napellus Phosphoricum acidum
Podophyllum
Nux vomica Coriza
Ammonium
Pulsatilla nigricans
Podophyllum Aconitum napellas
Arnica montana
* Pulsatilla nigricans Allium sativum
300
301
ie
Manual de Homeopatia Veterinária MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Arsenicum album Bryonia alba Kali bichromicum Enfisema


Dulcamara Calcarea carbonica Lycopodium clavatum Ammonium carbonicum
Hydrastis Causticum. Nitrum Antimonium tartaricum
Kali bichromicum Coceniys Pulsatilla nágricans Arsenicum album
Lachesis Gelseminm Rheum Carbo vegetabilis
Mercurius corrosivus. Nitrum Sctlla Kal: carbonicum
Mercurius solubilis Scilla Spongia tosta Lobelia
Nus vomica Spongia tosta
Bronco-pneumonia Naphtalinum
Pyrogenium
Silicea Bocejo (mal triste) Antimonium tartaricum
Sulphur Allium sativum Phosphoruws B - MOLÉSTIAS DO
Sulphuric acidum China PLEURA
Sinusite
Drosera D - MOLÉSTIAS DO
Aconitum napeliws
Dulcamara PULMÃO Hidrotórax
Ignatia asmara Arsenicum album
Arsenicum album Lachesis Congestão pulmonar (apople- China
Hlydrastis
xia pulmonar) Lycopodium clavatum
Kali bichromicum
C - MOLÉSTIAS Aconitum napellus
Silicea
DOS BRÓNQUIOS Antimonium
Pleuris
Cactus Aconitum napellas
B - MOLÉSTIAS DO Papeira Apis mellifica
LARINGE Causticum
Aconttum napellus Ferrum phosphoricum Arsenicum album
Belladona Phosphorus Bryonia alba
Laringite
Drosera Cantharis
Aconitum napellus Pneumonia
Hepar sulpbur Phosphorus
Antimonium tartaricum Aconitum napellus
Spongia tosta Sulphur
Bryonia alba Ammonium causticum
Causticum Bronquite Antimonium tartaricum
Cuprum Aconitum napellus Arsenicum album
IV
Gelseminm Allium sativum Bryonia alba MOLÉSTIAS DO APARELHO
Hepar sulphur Antimonium tartaricum Carbo vegetabilis CIRCULATÓRIO
Kali bichromicum
Spongia tosta
Arsenicum album Chelidonium A - MOLÉSTIAS DO
Aurum muriaticum Ferrum phosporicum CORAÇÃO
." Roquidão Beilladona Hepar sulphur
Aconttum napellas Bryonia alba lodum Endocardite
Causticum Carbo vegetabilis Phosphorus
Arsenicum album
Hepar sulphur Drosera Ranunculos glacialis
Duicamara Cactus
Pulsatilia nigricans Sulpbur
China
Ferrum phosphoricum
Ofego (cornagem, pulmoeira) Hepar sulphur
Asma Crataegus
Arsenicum album Hyosciamus Corallinm rubrum Lachesis
Bromium , Ipecacnana Spongia tosta Spongia tosta

302 303
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Pericardite V Pulsatilla nigricans Balanite


Aconitum napelly. MOLÉSTIAS DO APARELHO Rhus toxicodendron Agaricus
Apis melhifica URINÁRIO Spigelia Apis mellifica
Arsenicum album Arsenicum album
Estrangúria (espasmo da bexi-
Bryonia alba Nefrite Belladona
Hb retenção de urinas)
Helleborws Aconitum napellas Aconitum napellus Cinnabaris
Apis melhifica Beliadona Lachesis
B - MOLÉSTIAS Árnica montana Camphora Mercurius solwbilis
DOS VASOS Arsenicum album Hyosciamus Nitre acidum
Belladon Phophosricum acidum Rhus toxicodendryon
Aneurisma Cannabis sativa Secale
Vantharis
Baryta muriatica Cantharis Sulphur
Hematúria (hematuria essencial)
Lycopodium clavatum Cuprum Thuya occidentalis
Arsenicum album
Flebite Gelsemium
Baryta muriatica Lachesis
Hamamelis
Mercurius corrosivus
II- MOLÉSTIAS DOS
Calcarea flovrica Mereurius corrosivus
Millefolium
TESTÍCULOS
Nitrum
Hamamelis Terebenthina Orquite
Lachesis Nusx vomica
Uva urst Arnica montana
Mercurius solubilis Opium
Phosphorws Uretrite Arsenicum album
Pulsatilla nigricans Hamamelis
Plumbum Belladona
Silicea Pulsatilla nigricans
Cannabis sativa
Adenite Cistite Mercurims corrosivus Sarcocele
LX

Arsenicum album Aconitum napellus Mercurius solubilis Arnica montana


Carbo animalis Arnica montana Thuya occidentalis Aurum metalicum
Cistus canadensis Cantharis Clematis erecta
0004

Conium. Dulcamara VI Conium


Todum Hyosciamus MOLESTIAS DO Rhododendron
Lachesis Lycopodium clavatum APARELHO GENITAL Spongia tosta
Linfatite (angiolencite) Nusx vomica Sulphur
Pulsatilla migricans A - MOLÉSTIAS
Apis melhifica DO APARELHO GENITAL Hidrocele
Belladona Terebenthina
Uva urst DO MACHO Arnica montana
Kali bichromicum Aurum mettalicum
Lachesis. Incontinência de urina (parali- I MOLÉSTIAS DO PÊNIS Bryonia alba
Mercurius solubilis sia da bexiga) Graphites
Paralisia do pênis
Phytolacca Pulsatilla nigricans
Causticum Arnica montana
Leucemia China Causticum Sulphur
China Ferrum muriaticum Conium Castração
Natrum sulpburicum. Gelsemiun Gelsemium. Aconitum napelias
Phosphorus Lycopodium clavatum Graphites Arnica montana
Thuya occidentalis Petroleum Phosphoric acidum Arsenicum album

304 305
E

Manual! de Homeopatia Veterinária


MHY — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Calcarea sulphurica Ustilago


Camphora Silicea Urtica urens
Zingiber
Nux vomica Sulphur Vobrio cyanogenus
Oviductite
Pulsatilla “- “Tumores II - MOLÉSTIAS
Silicea Aconitum napellys Arsenicum album
Sulphur Antimonium tartaricum
DO INSTINTO SEXUAL
Carbo animalis
Arnica montana Conium Camphora
B - MOLÉSTIAS DO APARE: Belladona Hydarstis Cannabis sativa
LHO GENITAL DA FÊMEA: Mercurius dulcis Kreosotum Cantharis
Pulsatilla migricans Mercurius solubilis Causticum
MOLÉSTIAS DOS ORGÃOS Queda da matriz Phytolacca Conium
DA GERAÇÃO Hyosciamus
Lappa Rachaduras
Vaginite Lycopodium clavatum
Lilium Arnica montana
Aconitum napellus Natrum muriaticum
Sepia succus Arsenicum album Nusx vomica
Borax
Stannum Causticum
Cantharis Opium
Cyrtopodium Phosphorus
Kreosotum
Mercurius corrosivus I- MOLÉSTIAS Graphites Platina
Mercurius solubilis DAS MAMAS Silicea Pulsatilla nigricans
Nitric acidum
Sulphur Stramonium
Mamite
Pulsatilla nigricans Perturbações do leite
Rhus toxicodendron
Aconitum napellus VI
Arnica montana Aconitum napellus ACIDENTES OBSTEÉTRICOS
Sepia
Arsenicum album Antimonium tartaricum ACIDENTES
Sulphur
Asafoetida Árnica montana ANTE-PARTUM
Thuya occidentalis
Beiladona Asafoetida
Metrite Bryonia alha Beliadona Esterilidade
Calcarea sulphurica Borax Borax
Aurum muriaticum
Calcarea fluorica Calcarea carbonica Contum
Belladona
Cantharis Carbo animalis Camphora Hidramnios
Chamomilla
Sepia Chamomilla Apis mellifica
Conium China
Arsenicum album
Metrorragia Crotalus Dulcamara
China
Aconitum napellas Echinacea Ipecacuana
Helleborus
Arsenicum album Lachesis Natrum muriaticum
Lycopodium clavatum
China Nitric acidum
Mercuriws solubilis
Nux vomica Paraplegia ante-parto (para-
Hamamelis Phosphorus.
Hydrastis Phytolacca Phosphorus lísia dos quartos trazeiros)
Ipeca Pulsatilia nigricans Pulsatilla nigricans Cocculus
Nitric acidum Rhus toxicodendron Nux vomica
Pyrogenium
Trillium Ricinus Phosphorus
Secale cornutum
Sulphur Rhus toxicodendron
306
307
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária

Congestão cerebral - trata-se Ignatia


Lesões traumáticas Contum
Arnica montana Graphites
como a congestão cerebral co- Opium
mum É Calendula. Lycopodyum
Pulsatilla
Ipecacuana Natrum muriaticum
Secale
Nitric acidum
A) RETENÇÃO ANORMAL Retenção da placenta Petroleum
DO FETO VOL
Phosphoric acidum
“Arnica montana MOLÉSTIAS DO APARELHO
Belladona Cauloplyllum LOCOMOTOR Sulphur
Caulophyllum Hydrastis Borbulhas
Gelsemium Platina A - MOLÉSTIAS DA PELE Aconitum napellus
Pulsatilla migricans Pulsatilla migricans E TECIDO SUBCUTÂNEO Apis mellifica
Sabina Sabina Arsenicum album
Acne .
Secale Secale Croton
Carbo animalis
Sepia succus Dulcamara
Morte do feto Kali bromatum
Ledum
Cantharis Sulphur
C - ACIDENTES PÓS-PARTO . Thuya occidentalis Rhus toxicodendron
Caulopbyllum Staphysagria
Sabina Aguadura
Hemorragia pós-parto Sulphur
Aborto Arnica montana Arsenicum album Úrtica urens
Arnica montana Ignatia amara Calendula
Dermite pustulosa contagiosa
Belladona Pulsatilla nigricnas Lachesis
Antimonium tartaricum
Caulophbyllyum Mercurius solubilis
Paraplegia pós-partum Arsenicum album
Gelsemium Ruta
Nux vomica Dulcamara
Sabina Secale
Sepia succus Hepar sulphur
Sepia sucems Febre vitular (metrite septica) Sulphur
Aconitum napelhas Silicea
Sulphur Eczema
B - ACIDENTES DO PARTO Belladona
Thuya occidentalis Antimonium tart.
Bryonia alba Arsenicum album
Apresentação viciosa do feto Hlyosciamus Alopecia
Bardana comum
Pulsatila migricans Lachesis Arsenicum album Calendula
Nux vomica Cacarea carb. Comocladia
Parto retardado Opium China. Cotron
Pulsatilla nigricans Lycopodium clavatum Dulcamara
Aconitum napellas Natrum muriaticum
Rhus toxicodendron Graphites
Arnica montana
Veratrum viride Phosphoric acidum
Belladona Hydrocotyla
Phosphorus
Cauloplaylla Eclampsia Kreosotum.
Sulphur Ledum
Causticum Belladona
Chamomilla Arestins Lycopodium clavatum
Cuprum arsenicosum
Arnica montana Mercuriws solubilis
Coffea Gelsemium
Chamomulla Petroleum
Gelsemium Phosphorus
309
308
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Phosphorus Belladona China Tenosite


Rbhus toxicodendyon Calcarea carbonica Kali phosphoricum Aconitum napellus
Sepia succws Carbo vegetabilis Nux vomica Arnica montana
Sulphur Crotalus
Sulphur Bryonia alba
Veratrum album Hepar sulphur Rhus toxicodendron
Lachesis prurido
Empisemacutâneo Ruta.
Mercuriws solubilis Croton
Ranunculus sceleratus
Nusx vomica Dolichos Higroma (bursite)
Erithemia Phosphoricum acidum Dulcamara Aconitum napellas
Pulsatilla nigricans Fagopyrum. esculentum Arnica montana
Aconttum napellus Arsenicum album
AÁrnica montana Silicea Graphites
Lycopodium clavatum. Belladona
Belladona Sulphur iodatum
Bryonia alha
Sulphur Mercurius solubilis
Esclerodermia Conium
Tarentula coubensis Natrum mun.
Arsenicum album Hepar sulphur
Rbhus toxicodendron
Bryonia alba Gavarro cutaneo Jodum
Sulphur
Hydrocotyla Arsenicum album Ledum
Kali carb. Lachesis Suores Lycopodiúm clavatum
Lycopodium clavatum Kali carbonicum Mercurius solubilis
Gretas (psoríase das extremi- Sepia succus
Mercurius solubilis dades) Mercurius solwbilis
Rhus toxicodendron Natrum muriaticum Sticta
Sulpbur
Aconitum napellus Nux vomica Sinovite
Arsenicum album Phosphoru acidum
Escoriações Aconitum napellas
Belladona Pilocarpus Apis mellifica
Arnica montana Borax
Sepia succus Arnica montana
Belladona Bryonia alba Sulphur Arsenicum album
Mercurius solubilis Graphites
Bryonia alba
Mercuriws solubilis B - MOLÉSTIAS Hepar sulphur
Fungo
Petroleum DOS TENDÕES, E BOLSAS Ledum
Arsemcum album
Sarsaparilia SINOVIAIS Lycopodium clavatum.
Chamomilla
Thuya occidentalis Pulsatilla nigricans
Todum
Petroleum Impetigo Gavarro tendinoso Rhus toxicodendron
Phosphorus Aconitum napellas Ruta
Antimonium tart.
a”
Silicea Hepar sulphur Arsenicum album Sepia succus
Sulplhur Asafoetida Thuya occidentalis
Kali bichromicum
Thuya occidentalis Silicea Belladona Necrose
Furúnculo Bryonia alba Abscessos
Muda
Lachesis Aconitum napellas
Anthracinum Agaricus Mercurius solubilis Árnica montana
Árnica montana Cale. Carb Pulsatilla migricans Arsenicum album
Arsenicum album Carbo veg. Silicea Bryonia alba

310 311
MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária

Shymphytum E - MOLÉSTIAS
Lachesis Strontium carbonicum
Sulphur DO PÉ E CASCO
Phosphorus Sulphur
Pulsatilla nagricans Necrose I - MOLÉSTIAS DO PÉ
-Luxação
Arsenicum album
Arnica montana Agravada (pisadura)
C : MOLÉSTIAS DAS Rhus
Asnfoetida
ARTICULAÇÕES Rbhus toxicodendron
Calcarea carb. Aconitum napellas
Lachesis Arnica montana
Ruta Grapbhites
Artrite Phosphorus
Aconitum napellus Silicea Hepar sulphur
D - MOLÉSTIAS Sulphur Mercurius solubilis
Apis mellifica
DOS OSSOS E CHIFRES
Arica montana Osteite Pisadura (congestão)
Arsenicum album Cárie Actea vac. Arnica montana
Bryonia alba Arnica montana Arsenicum album.
Asafoetida
Chamomilla Aurum met. Conium
Aurum metalicum
China Belladona Mercurius solubilis
Calcarea carbonica Phosphoricum acidum
Hepar sulphur Bryonia alba
Carbo vegetabilis Pulsatilla nigricans
Lachesis Calcarea flnorica
China Scila
Lycopodium clavatum. China
Conium Sulphuric acidum
Merenrius solwbilis Cocenlus
Todum
Puisatilla nigricans Cuprum Aguamento
Lanchesis Hekla lava
Sulphur Aconitum napellus
Nitric acidum Ledum
Torcedura Phosphorus Antimonium crudum
Mercurins solubilis Arsenicum album
Aconitum napellus Silicea Nux vomica Belladona
Antimonium tartaricum Sulphur Phosphoricum acidum Calcarea carbonica
Arnica montana Symphytum Phosphorus Cyrtopodium
Bovista Exostose Pulsatilla nigricans Graphites
Bryonia alba Rhys toxicodendron
Ammonium card. Hepar sulphur
Chamomilia Arica montana
Sepia succus Lachesis
Cocculus Staphysagria. Mercurius solubilis
Aururm met.
Dulcamara Sulphbur Myristica sebifera
Calcarea fluorica
Ferrum muriaticum. Zincum met.
Conium Petroleum
Ignatia. Hekla lava * Pasmos doschifres Phosphoricum acidum
Ipeca Rbhus toxicodendron Aconitum napelius Staphysagria
Ledum Belladona Sulphur
Nitric acidum Fratura Tarentula cubensis
Bryonia alba
Nux vomica Aconitum napelius Thuya occidentalis
Raquitismo
Phosphorus Arnica montana Bleima
Calcarea carbonica
Pulsatilla .nagricans Calendula
Ferrum phosphoricum Aconitum napellus
Rhus toxicodendron China
Silicea Árnica montana
Ruta graviolens Scilla
313
312
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

Arsenicum album Sepia succus IX Lacrimejamento


Belladona Sulphur
Bryonia alba MOLÉSTIAS DO APARELHO Agaricus
. Mal de asno NERVOSO Calcareo carbonica
Conium
Graphites
Hepar sulphur Antimonium crudum A - MOLÉSTIAS DOS Ledum palustres
Mercurius solubilis Graphites ORGÃOS DOS SENTIDOS Natrum muraticum
Petroleum Lycopodiwm clavatum
I - MOLÉSTIAS DOS Petroleum
Phosphoric acidum Thuya occidentalis.
OLHOS Phosphoric acidum
Pulsatella nigricans
Seima Pulsatilla nigricans
Scilla Blefarite
Aconitum napellas Silicea
Cancro da ranilha (cancro dafor- Aconttum napellus
queta do calcanhar) Arnica montana Conjuntivite
Apis mellifica
Arsenicum album Aconitum napellas
Phosphoric acidum Arnica montana
Scilla Bryonia alba Argentum mitricum
Belladona
Lachesis Belladona
Sulpbur Chamomilla
Mercurius solubilis Cannabis sativa
Thuya. occidentalis Digitalis
Phosphurus Conium
Encravadura Seilla
Euphrasia
Ignatia amara Euphrasia
Aconitum napellus Sepia succus
Kali carb. Hepar sulphur
Arnica montana Silcea
Mercurius corrosivus Mercurius corrosivus
Arsenicum album Sulphur Spigelia
Hepar sulphur Mercurius solubilis
Lachesis Úlcera do pé Pulsatilla nigricans Quemose
Ledum Aconitum napellus Rhus toxicodendron . Apis mellifica
Mercurius solubilis Arsenicum album Sepia succus Arsenicum album
Phosphoric acidum Conium Spigelia Guarea
Pulsatilla migricans Lachesis Staphysagria Mercurius corrosivus
Scilla Phosphoric acidum Sulphur
Pterígio
Sulphur Pulsatilla nigricans Blefroptose Guarea
Scilla
II - MOLÉSTIAS DO CASCO Aconitum napellas Ratanhia
Silicea Causticum. Sulphur
Cravo de rua Deformidades do casco Dulcamara Tellurimm
Aconitum napellus Gelsemium Zincum metallicum
Antimonium crudum
Árnica montana Rhus toxicodendron
Arsenicum album Ceratite
Arsenicum album Graphites Blefarospasmo Apis melhifica
Lachesis
Mercurius solubilis Agaricus Calcarea carbonica
Scilla
Plumbum Chamomilla Calcarea finorica
Encastelamento (encolhimento Scilla Cicuta Cannabis sativa
do casco, escarça) o Sepia succus Hyosciamus Causticum
Rhus toxicodendron Sulphur Physostigma Conium
Scilla Thuya occidentalis Sepia succus Graphites
314 315
Manual de Homeopatia Veterinária
MHVY - Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

Hepar sulphur Glaucoma


Nux vomica Nux vomica
Kali muriaticum Gelseminum
Veratrum album Phosphorus
Lycopodium clavatum Guarea
Plumbum
Merewrius corrosivias Osmium o Espasmos
Rhus toxicodendron
Mercurius solubilis Physostigma Antimonium tartaricum Sulphur
Silicea Prumus spinosa Chamomilla Veratrum album
Sulphwr Cuprum metalicum
Hidroftalmia Zincum metalicum
Fluxão periódica (ophtalmia in- Apis mellifica
Hyosciamus
Ignatia amara Paralisia dos cordeiros
termitente, mal de lua i Arsenicum album
Pulsatilla nigricans Arnica montana
Antimonium crudum China Arsenicum album
Sepia succus
Cannabis sativa : Cocculus
Custicum II - MOLÉSTIAS Paralisias Mercuriws solubilis
Euphrasia DOS OUVIDOS Arica montana Pulsatilla nigricans
Gelsemium Causticum Rhus toxicodendron
Hepar sulphur Otite externa (catarro auricular) Chamomilla Mielite
Mercurius corrosivus Aconitum napellas Cocculus Arsenicum album
Natrum muriaticaum Arsenicum album Ferrum muriaticum Belladona
Sulphur Belladona Gelsemium Mercuriws solubilis
Catarata Bryonia alba Graphites Nux vomica
Calcarea carbonica Nux vomica Plumbum
Antimonium tartaricum
Carbo vegetabilis Plumbum
Moléstia de borna (meningite
Arnica montana Rhus toxicodendron
Elaps corallinus cérebro-espinal epizootica)
Calcarea fluorica
Hepar sulphur Veratrum album
Cannabis sativa Zincum metalicum
Cicuta
Mercurius solubilis
Causticum Cumprum aceticum
Pulsatilla nigricans
Cineraria maritima C - MOLÉSTIAS Gelsemium
Silicea
Conium DA ESPINHA Strychnia
Sulphur
Natrum muriaticum
Pulsatilla nigricans Cancro das orelhas Paralisia bulbar progressiva D - MOLÉSTIAS DO
Descolamento da retina Arsenicum album Anacardium orientale CÉREBRO
Hepar sulphur Baryta carbonica
Apis mellifica
Silicea Naja I- MOLÉSTIAS
Aurum metallicum
Plumbum ORGÂNICAS
Gelsemium
B - MOLÉSTIAS
Amaurose (gota serena) Paraplegias
DOS NERVOS Comoção cerebral
Aconitum napellus Aconitum napellas
Aconitum napellus
Agaricus Caimbras Arsenicum album Arnica montana
Ammonium carbonica Arnica montana Belladona Belladona
Causticum Cocenius Coccuius
Colocynthis Congestão cerebral
Dulcamara Cuprum metalicum
Dulcamara Aconitum napellas
Nux vomica Ipecacuana
* Lycopodium clavatum Árnica montana
316
317
Manual de Homeopatia Veterinária

Belladona Antimonium tartaricum


Glonoinum Arsenicum album
Rbus toxicodendron Camphora
Apoplexia (hemorragia cerebral) Cuprum metalicum
Aconitum napeliws Mygale iasidora
Arnica montana Nux vomica
Caxsticum Solanum nigrum
Cocculws Threntula hispanica
Contum.
Epilepsia (mal de gota, mal ca
Lachesis
duco)
Opium '
Petroleum Aconitum napellus
Rhus toxicodendron Belladona
Sulphur Calcarea carh.
Camphora
Encefalite (meningo-encefalite,
Camphora
vertigem essencial)
Aconitum napellas
Cina
Coceniys Indicações Clínicas para cães
Anacardium
Cuprum
Belladona Macleod, George
Gelsemium.
Chamomilla
Digitalis
Lachesis Tiefenthaler, Alois
Helleborus.
Stramonium Wolf, Hans Gúnter
Hepar sulphur Moléstia tremulante do carnei-
Flyosciamus ro (prurigo-lombar)
Ignatia amara
Agaricus
Opium
Phosphorus Agaricus
Veratrum album Cocculus
Dolichos
Insolação Rhus toxicodendron
Glonoinum Sulphuric acidum
Opium
Vertigem
JW - NEVROSES Aconitum napellus
Arnica montana
Chorea
Belladona
Áctaea vacemosa Cocenlys
Ágaricus Stramonium.

318
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINÁRIAS DE CÃES
Macleod, George

DOENÇASVIRAIS China officinalis


Mercurius corrosivus
Cinomose (Doença de Carré) Pyrogenium
- Fêmea prenha Veratrum album
Distemperinum, bioterápico
Cinomose (Doença de Carré)
Cinomose (Doença de Carré) - Envolvimento cutâneo
- Estágio inicial Antimonium ecrudum
Aconitum napellus Arsenicum album
Belladona Sulphur iodatum
Ferrum phosphoricum
Cinomose (Doença de Carré)
Cinomose (Doença de Carré) - Envolvimento Nervoso
- Coriza com lacrimejamento
Gelsemium
Arsenicum album
Belladona
Mercurius corrosivus
Strychninum
Pulsatilla
Contium
Cinomose (Doença de Carré) Causticum
- Envolvimento respiratório Flyocyamus
Antimonium crudum Stramonium
Bryonia Cinomose (Doença de Carré)
Ipecacuanha - Envolvimento ocular
Lycopodium
Acidum nitricum
Phosphorus
Argentum mitricum
Cinomose (Doença de Carré) Aurum. metallicum
- Envolvimento Gastrointes- Euphrasia
tinal Mercurius corrostvus
- Arsenicum album Pulsatilla
Baptista Silicea

321
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
& Ir
Hepatite canina infecciosa Ehrlichiose Boras Merewriws solwbilis L
(Doença de Rubarth) Aconttumnapellws Calcarea carbonica Pilocarpus ER
Aconttum npellus Pulsatilia Hepar sulphuric . Glândulas salivares - infecta- Y
Berberis vulgaris Conium Mereurius corrasivas das o
Crotalus horridus Belladona Nitricum acidum . r
Hepatite, bioterápico Toxoplasmose Rhus toxicodendron Aconitum r
Mercurius iodatum flavus' Apis mellifica
Aconitum napellas Boca - estomatite e Gengivas -
Mercurius odatus rubrum Hepar sulphuric
Arsenicum album
Phosphorus Belladona
€ ivite
Mercurius 10d. flav.
Phytolacca sos ist,
Baptista Mercurius todum vuber
Conium.
M .
Rhus toxicodendron dercais corrosivus Borax Phytolacca
Silicea Carbolic acidum Silicea
osphorus Fluoricum acidum
Hepatite canina infecciosa Strychninum Faringe - Faringite
Kreosotum
Doença de Rubarth) - Icterícia DOENÇAS BACTERIANAS. Mercurius corrostvus Aconitum
Chelidonimum Muriatic acidum Apis mellifica
Septicemia neonatal
Crotalus horridus Nitricum acidum Belladona
Colibacillinum Rhus toxicodendron Ferrum phosphoricum
Herpes caninum Echinacea Sulphburicum acidum Mercuris iod. flav.
Abrotanum Pseudomonas, bioterápico Mercurius cyanatus
Aconitum napellus Pyrogenium Dentes - Periostite alveolar -
Mercurius todum vuber
Arsenicum album Streptoccocus, bioterápico periodontite
Phytolacca
Carbo vegetabilis Tétano Fluoric acidum Rhus toxicodendron
Vírus Herpes, bioterápico Hypericum Fragaria
Ledum palustre Mercurius corrostvus Esôfago - Esofagite
Parvovirose Strychininum Silicea Carbo vegetabilis
Aconitum napellus Leptospirose - Doença de Weil Mercurius corrostvus
Gengiva - Epúlide
Arsenicum album Phosphorus
Aconitum napellus Calcarea carbonica
Crotalus horridus Sulphuricum acidum
Iris versicolor
-Arsenicum album Calcaria fluorica
Baptisia Hecla lava Estômago - Gastrite aguda
Phosphorws
Berberis vulgaris Silicea Aethusa
Crotalus horridus
DOENÇAS | .
Leptospira, roms
bioterápico
Língua - Glossite
Sa
Antimonium tartaricum
Apomorphine
a." POR PROTOZOÁRIOS Lycopodium Bioterápico de Leptospira Arsenicum album
Mercurius corrsivus Krcosotum . Todum
Babesiose Phosphorus Mercurius corrosivus
Ipecacuanha
Aconitum napellus : Phosphorus
SISTEMA DIGESTIVO Secale Iris versicolum
China officinalis
Mercurius corrosivus
Crotalus horridas
Phosphorus
Lábios o Glândulas salivares Nusx vomica
Bioterápico de Staphyloc- Aconitum Petroleum
Trinitrotolwene
cocus Borax Phosphorus
322
323
anual de Homeopatia Veterinária MHV -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

&
Estômago - Gastrite crônica Kali bichromicum
Mercurius dulc.
Mogar
Póncreas - brterápico
Abdome - Ascite - controle
Abrotanum
Arsemicum album
Phosphorus Netric acidum Acetic acidum
pâncreas - pancreatite - forma
Apocynum cann.
Intestino - Estenose pilórica Intestino - Proctite - inflam crônica

.
O
ação Helleborus
Lycopodium do reto sa ; Apocynum cam.
Prunus spinosa
Nux vomica Aloe vera Baryta carbonica
Silicea : Collinsonia Iodum SISTEMA RESPIRATÓRIO
Intestino - Enterocolite aguda Podophyllum Iris vers.
- inflamação Ruta graveolens habboras Narina - Rinite
Aconitum os; Acidum fluoricum
Intestino - Diarréia e constipação Silicea
Aloe vera Allium cepa
Arsenicum album Alumen Arsenicum album
Peritôneo - Peritonite aguda
Camphora Antimonium crudum Kali bichromicum
Aconitum
Carbo vegetabilis Bryonia alha Kal; iodatum
; Apis mellífica
China Arsenicum album
Mercurius
Cuprum metalicum nocobaia Pulsatilla nigricans
O Belladona
Ipecacnanha
Bryonia Narina- epistaxe
Mercurius corrosivus Sia
? Calearea flnorica Aconitum napellas
Podophyllum Colocynthis
Pyrogenium Fígado Crotalus horridus
Mesculus Hepar sulphuric Ferrum phosphoricum
Veratrum album Mercurius corr.
Berberis vul. Ficus religiosa
Intestino - Enterocolite crônica Carduus marianus Rhus toxicodendron
Ipecacuanha
- inflamação Chelidonium Peritôneo - Peritonite crônica Melilotus
Aconitum Chionanthus Calcarea fluorica Phosphorus
Aloe vera Crotalus hory: Hepar sulphuric Viper
Arsenicum album Hepar sulphuric Silicea
. Seios Nasais - Sinusite
Camphora Lycopodiwum
Carbo vegetabilis Mercurius dulce. Abdome - Ascite - origem Fluoricum acidum
China Morgan cardíaca Hecla lava
Cuprum metalicum Nux vomica Adonis ver. Hepar sulphuric
Ipecacuanha Phosphorus Convallaria Hippozaeninum
Mercurius corrosivus Sulphur Crataegus Amigdala - Amígdalite aguda
Podophyllum A . Digitallis
Pâncreas - pancreatite - forma Aconitum napellus
Pyrogenium
aguda Abdome - Ascite - origem Apis melhfica
Silicea
Aconitum hepática Belladona
Veratrum album
Atropinum Aesculus Kali todatum
Intestino - Colite ulcerativa Chionanthus Carduus mar. Mercurins cyamatas
Chamomilla Todum Chelidonium Mercurius iodatum vubrum
Todum Iris vers. Lycopodium Mereurius iodatus flavus

324 325
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Mercurius solubilis Scilla maritima


Phosphoruws Spongia tosta Arsenicum iodatum Phosphorus
Phytolacca Bryonia alba a Zincum muriaticum
Brônquios - Bronquite Crônica
Rbhus toxicodendron Ferrum phosphóricum Cérebro - Encefalite
Streptoccocus, bioterápico Antimonium tartaricum
Lycopodium Aconitum napelius
Apis melhifica Phosphorus
Amiígdala- Amigdalite crônica Bryonia alba Agaricus muscarias
Tuberculinum. aviare Belladona
Baryta carbonica
'
Coceus cacti
Calcarea iodata Kali bichromicum pulmões - Pneumonia hipos- Bufo
Kreosotum tática Cicuta vivosa
Hepar sulphuric
Rumex crispus Adonis vernalis Conium maculatum
Kali bichromicum
Mercuriws iodatus Scilla maritima Apis melhfica Opium
:
Spongia tosta Apis melhfica Stramonium
Silicea
Convallaria Tarentula hispanica
Streptoccocus, bioterápico Brônquios - Bronquiectasia
Laringe - Laringite aguda Antimonium tartaricum Pleura
Meninges - Meningite
Hepar sulphuric Aconitum napellas Aconitum napellus
Aconitum napellus Agaricus muscarius
Happozaeninum Apis mellifica
Apis mellifica Belladona
Kali bichromicum Arsenicum album
Belladona Cicuta virosa
Kreosotum Belladona
Causticum Stramonium
Malandrinum Bryonia alba
Drosera
Mercurius solubilis
Lachesis Staphyloccocus CORDÃO ESPINHAL
Mercurius iodatus SISTEMA NERVOSO
Streptoccocus Cordão espinhal - Mielite
Rbus toxicodendron Tuberculinum aviare Cérebro e meninges - Epilepsia Angustura vera
Spongia tosta Absinthum
Pulmões - Edema Pulmonar Causticum
Laringe - Laringite crônica Belladona Conium maculatum
Abrotanum Bufo
Baryta carbonica Adonis vernalis Gelsemium
Cicuta virosa
Calcarea flnorica Apis mellifica Lathyrus sativus
Coccunius
Phytolacca Cactus grandiflorus Silicea
Cuprum metallicum
Silicea Carbo vegetabilis Hyoscyamos Disco intervertebral
Traquéia - Traqueobronquite
Crataegus Ignatia amara Angustura vera
Veratrum vir Oenanthe crocata Calcarea carbonica
- “Tosse dos canis”
Pulmões - Enfisema Stramonium Calcarea phosphorica
Aconitum napellys
Aconitum napellus Clacarea fluorica
Bromium Cérebro - Hidrocefalia
Antimonium arsenicosum Hecia lava
Bryonia alba Apis mellifica
Carbovegetabilis Hypericum
Carbo vegetabilis Apocynum cannabinum Ruta graveolens
Coccus cacti Lobelia inflata
Argentum mitricum Symphytum
Ipecacnanha Pulmões - Broncopneumonia Calcarea carbonica
Phosphorus Calcarea phosphorica Espondilite anquilosante
Aconitum napellus
Rumex crispus Antimonium tartaricum Curpum aceticum Causticum.
Helleborus niger Conium maculatum
326
327
—]

Manual de Homeopatia Veterinária MHV - indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Flypericum Solidago Carho vegetabilis Músculo - cáimbra muscular


Rhus toxicodendron Thuya Convallaria na raça Galgo
Ruta graveolens Urtica wrens Cratacgus. Aconitum. napellus
Urolitíase Lauro cerasus Arnica montana
SISTEMA URINÁRIO Lilium tigrinum Berberis vulgaris
Benzoicum acidum
Lycopus virgmicus Curare
Rim - Nefrite intersticial Aguda: Berberis vulgaris
Rumex crispus Rhus toxicodendron
Calcarea phosphorica
Acontttum napelius ' Spongia tosta Ruta graveolens
Epigea repens
Apis melhfica Strophanthus
Hdrangea
Arsenicum album
Lithium carbonicum Coração - Choque hipovolêmico SISTEMA
Beliadona
Lycopodimum MÚSCULOESQUELÉTICO
Berberis vulgaris Aconitum napellas
Magnesia muriaticum . Arica montana Ossos - Osteoporose
Cannabis sativa
Ocimum canum Carbo vegetabilis Calcarea carbonica
Chimaphilla umbellata Thlaspi bwrsalis
Phosphorus China Calcarea fluorica
Urtica wrens Calcarea phosphorica
Terebenthinae
Úrtica mrens Bexiga - Cistite SISTEMA MUSCULAR Hecla lava
Aconitum napellas Silicea
Rim - Nefrite intersticial Músculo - Miosite
Camphora Ossos - Periostite mandibular
Crônica Aconitum napellus
Cantharis
Arsenicum album Causticum Bryonia alba Calcarea finorica
Chininum sulpburicum Chimaphilia wmbellata Causticum Fluoricum acidum
Colchicum Copaiva Curare Hecla lava
Todum Equisetum Gelsemium Phosphorus
Mercurius corrosivus Rhus toxicodendron Ruta graveolens
Eupatorium purpurea
Natrum muy Pareira Strycbninum Symphytum
Phosphoruws Sabal serrulata Zincum metallicum Ossos - Osteomielite
Plumbum Terebenthinae Aconitum napellas
Músculo - Miosite dos músculos
Uva wrsi Calcarea carbonica
Rim - Pielonefrite mastigatórios
Calcarea phosphorica
Hepar sulphuric Curare Hepar sulphuric
SISTEMA CÁRDIO
Mercurius corrosivus Mercurius tod. flav. Ruta graveolens
VASCULAR
Pareira Mercurius tod. vub. Silicea
Silicea Coração - Miocárdio Phytolacea Staphyloccocus aureus, bio-
Uva wrsi Convallaria Silicea terápico
Rim - Nefrose Crataegus Thuya Symphytum
Arsenicum album Strophanthus Músculo - Distrofia muscular Tuberculinum bovino
Mercurins corrosivus Coração - Doença cardíaca Calcarea carbonica Ossos - Osteomalácia
Phosphorus congestiva Curare Hecla lava
Plumbum metallicum Adonis vernalis Selenium Phosphoricum acidum
Silicea Cactus grandiflorus Silicea Silicea

328 329
f
Manual! de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações. Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Ossos - Raquitismo Sangue - Anemia por má função Lithium carbonicum Kali arsenicum
do sistema hematopoético Rhus toxicodendron Mezereum
Calcarea carbonica
Silicea
Calcarea phosphorica Arsenicum album - Articulação - Butrsite Thallium acetas
Mercurius solubilis Apis mellífica
Ossos. - Osteodistrofia, osteo- Pele - Sarna sarcóptica
Silicea Bryonia alba
distrofia fibrosa Arsenicum album
Trinitrotoluene Calcarea fluorica
Arsenicum album Hydrocotyle
Sangue - Anemia hemolítica Jodum
Calcarea carbonica Psrorinum
Cichona Rhus toxicodendron
Calcarea fluorica Sepia
Silicia
Calcarea phosphorica Sulphur
Hecla lava t SISTEMA ARTICULAR : Ligamentos - Espondilite anqui- Pele - Sarna Otodéctica
Ruta graveolens Articulação - Artrite por in- losante
Hepar sulphurisis
fecção Calcárea carbonica Mercurius corrosivus
Ossos - Osteodistrofia hiper- Calcarea flnorica
trófica Aconitum napellus Sulphur
Hecla lava
Apis mellifica Tellurium
Angustura vera Hypericum perforatum
Belladona Ruta graveolens Pele - Tinha
Calcarea carbonica
Bryonia alba Bacillinum
Calcarea phosphorica
Ferrum phosphoricum SISTEMA DE Chrysarobinum.
Hecla lava
Todum REVESTIMENTO - PELE Kali avsenicum
Ruta graveolens
Ledum palustre Sepia
Rhus toxicodendron Pele - Alergias
Tellurium
SISTEMA SANGÚÍNEO E Silicea Antimonim crudum
SISTEMA HEMATOPOÉTICO Arsenicum album Pele - Dermatite bacteriana
Articulação - Artrite reuma- Bacillinum aguda
Sangue - Anemia nutricional tóide Hepar sulphuric Antimonium crudum
China Acidum salicylicum Hypericum Borax
Ferrum todum Actaea vacemosa Mezereum Rhus toxicodendron
Trinitrotoluene Bioterápico osteoartrítico Psorinum Staphuloccocus e Streptoc-
Sangue - Anemia por hemorra- Bryonia alba Rhus toxicodendron cocus, bioterápicos
gia aguda Calcarea fluorica Sulphur Sulphur
Caulophyllum. Tellurium Pele - Dermatite bacteriana
Aconttum napellys
Jodum Pele - Sarna folicular, tipo esca- crônica
AÁrnica montana
Lithium carbonicum mosa Calcarea sulphurica
Crotalus horridys
Rhus toxicodendron Kali arsenicum “ Hepar sulphuric
Ficus religiosa
Hamamelis Articulação - Osteoartrite Lycopodium Rhus toxicodendron
Ipecacnanha Actaea vacêmosa
Sulphur Silicea
Lachesis Pele - Sarna folicular, tipo Tarentula cubensis
Bryonia alba
Melilotus Calcarea flmorica pustular Pele - Dermatite pustular
Millefoliwm Caulophyllum Calcarea sulphurica Hepar sulphuric
Vipera Hecla lava Hepar sulphuric Antimonium crudum

330
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Variolinmum SISTEMA AUDITIVO Echinacea Belladona


Rhus toxicodendron Lilium tegrinum Bryonia
Ouvido - Otite externa, can-
Staphyloccocus, bioterápico Pyrogenium Hepar suphur
cro do ouvido e otorréia
Pele - Nocardiose Arsenicum todatum Sabina Phytolacca
Calcarea flnorica Hepar sulphuric Secale Pyrogenium
Ferrum phosphoricun Mercurius corrosivus Sulphur, Silicea e Carbo

Ss
Útero - metrite crônica
Hepar sulphuric ' Pulsatilla vegetabilis
Pyrogeninm Helonias Urtica uvens
Rbhus toxicodendron
Silicea Hydrastis
Sulpbur Glândulas mamárias
Tellurium
Sepia
Pele - Alopecia Silicea Bromium
Kali arsenicum é SISTEMA REPRODUTIVO Ustillago maydis Carcinosinum
Lycopodiwm DA FÊMEA Conium
Pix liquida Útero - Brucelose - secreções
Ovátio Todum
Sepia pós-aborto
Apis mellifica Phytolacca
Thallium acetas Hydrastis Plumbum iodatum
Cimicifuga
Thyroid Ipecacuanha Serophularia nodosa
Todum
Ustilago maydis Lilium tigrinum
Lachesis
Pulsatilla SISTEMA REPRODUTIVO
Pele - Eczemainterdigital Palladium
Sabina
- cistos interdigitais Platina DO MACHO
Secale
Calcarea sulphurica Pulsatella Glande peniana - Balanite
Sepia
Graphites Vulva e Vagina - inflamação Aconttum
Hepar sulphuric Cuidado na prenhez Belladona
Acidum nitricum
Secale cornutum Antomonium erudum Arnica montana Mereurius corrosivus
Silicea Apis mellifica Caulophyllum Mercurims solubilis
Pele - Urticária Cantharis Sepia Nitricum acidum
Helonias Viburnum opulis Thuya
Aconitum
Apis melhifica Kreosotum Eclampsia, lactação ou tetania Testículo - Orquite
Calcarea carbonica Rhus toxicodendron puerperal Brucella canis, bioterápico
Chamomilla Útero - piometra, piometrite, hi- Aconitum napellas Bryonia alba
Nusx vomica pexplasia cística do endométrio Belladona Hepar sulpluric
Rhus toxicodendron Apis melláfica Clacaria phosphorica Todum
Uria wrens Caulophyilum Curare Pulsatilla
Pele - Verrugas Caulophyllum Hyoscyamus Rhododendron
Acidum nitricum Corpus Iuteum Stramonium Silicea
Calcarea carbonica Hydrastis
Sepia Próstata - Aumento (hiperplasia)
Causticum GLÂNDULAS MAMÁRIAS
Aconitum mnapellas
Dulcamara Utero - metrite aguda Glândulas mamárias Apis mellifica
Sabina Aconittum napellus Aconitum napellus Belladona
Thuya Belladona Apis mellifica Chimaphilla umbellata
332
333
| Manual de Homeopatia Veterinária MHV — indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Ferrum picricum Palpebras - Nódulos indolores Úvea (camada vascular do olho Iris versicolor
Hepar sulphuric (Calázio) ue inclui a íris, corpociliar e o Pancreatina, bioterápico
Solidago Calcarea flnorica coróide) - inflamação (Uveíte) Silicea
Adenoma Anal em macho idoso Aconitum napellus Syzygium
piteem
Ledum Uranium mitricum
Calcarea finorica au o. Phosphorws
Nitricum acidum Tubos lacrimais - Inflamação Symphytum
Glândula Pituitária posterior
Stilboestrol (Dacriocistite) o - Diabetes insipidus
Impotência " Argentum nitricum Cristalino - Opacidade (Catarata)
E Aceticum acidum
Hepar sulphuric Calcarea fluorica
Lgnas castus Ledum Alfafia
Conium maculatum
Pamiana Apocynum cannabinum
c Pulsatilla Natrum muriaticum
Cannabis indica
ycopodium Silicea Phosphosrus
Staphisagria Symphytum Corticotrophina, bioterápico
Silicea :
Eupathorium purpureum
DOE NÇAS DOS OLHOS Conjuntiva - Conjuntivite - Retina - Atrofia retiniana Phosphoricum acidum
) . Argentum nitricum Crotalus horridus Uranium nitricum
Pálpebras - Blefarite simples dis montana Hamamelis
Apis melhifica Hepar sulphuric Phosphorus Glândula Adrenal - Síndrome
Rhus toxicodendron Ledum de Cushing
Retina - Glaucoma
Urtica wrens Mercurius solubilis Apis mellifica Corticotrophina, bioterápico
Pálpebras - Blefarite ulcerativa Pulsatilla Belladona Cortisone, bioterápico
Acidum nitricum Ribas toxicodendron Colocynthis Thallium acetas
Antimonium crudum Jmplyium Spigelia
Kali bichromicum Córnea - Inflamação (Ceratite |
DOENÇAS GENÉRICAS
Ranunculus bulbosus precoce) . DOENÇA DOS OUVIDOS E ALÉRGICAS
Variolinum, bioterápico Argentum nitricum Ouvido externo - Otite externa Anafilaxia
, Vo. Ledum Aconitum Aconitum
Pálpebras - Blefarite piogênica Phosphorus
Belladona Camphora

desaiu, Leia
Aàs melldica . Córnea- Inflamação (Ceratite) Arsenicum album Carbo vegetabilis
Rhus toxicodendron Veratrum album
corrosivus Tellurium
Pulsatilla , Symphy cum ) Hepar sulphuric Dermatite de contato alérgico
Rhus toxicodendron Córnea - Ceratiteulcerativa Mercurius solubilis Antimonium crudum
Staphyloccocus, bioterápico Acidum miricum Mercurims corrostvus Bioterápico específico do
. Urtica urens Kali bichromicum
Psorinum alergeno
) .. .. Ledum
Cortisone
Pálpebras - Entrópio e Ectrópio Mercurius corrosivus
Borax Symphytum
DOENÇAS ENDÓCRINAS Rhus toxicodendron
(GLANDULARES) Thallium acetas
Pálpebras - Hordéolo (Terçol) Córnea - Opacidade
Calcarea fluorica Calcarea flnorica Pâncreas - Diabetes mellitus Enjôo por andar de carro
Hepar sulphuric Cannabis sativa Calcarea fluorica Coceulus
Silicea, . Silicea Todum Tabacum

334 335
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINARIAS DE CAES
Tiefenthaley Alois

, DOENÇAS DOS OLHOS DOENÇA DOS OUVIDOS


Pálpebra- Terçol, hordéolo Ouvido externo - Otite externa
Hepar sulphuric Belladona .
Pulsatilla Calcarea carbonica
taph : : Causticum
Staphisagra Ferrum phosphoricum
Conjuntiva - Conjuntivite Graphites
Belladona Hepar sulphuric
Euphrasia Mercurius solubilis
Mercurius solubilis Nitricum acidum
Pulsatilla Silicea
Sulphur
Córnea - Inflamação (Ceratite) Petroleum
Argentum nitricum Pulsatilla
Arnica Psorinum
Contum Ouvido médio - Otite interna
Buphrasia Belladona
Kali bichromicum Ferrum phosphoricum
Mercuriws solubilis Hepar sulphur
Mercurius corrosivus
) SISTEMA DIGESTIVO
Itis - Irite
pe Apis mellifica Boca - Inflamação da mucosa
Belladona Borax . sro
Phytolacca Mercurius solubilis
Mercurius sublimatus corro-
Cristalino - Opacidade (Catarata) sivus
Calcarea carbonica Lábio - Eczema labial
Causticum Hepar sulphuric
Naphthalinum Silicea

337
Manual de Homeopatia Veterinária

Faringe - Faringite Pele - prurido


Apis mellifica Arsenicum album
Belladona Sulphur
Belladona, Apis, Phytolacca,
Mercurius sol. e Echinacea Pele - Eczema
Hepar sulphur Arsenicum album
Lachesis Calcarea carbonica EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
Mercurius cyanatus ' Croton tiglium VETERINÁRIAS DE CÃES
Mercurius solubilis Graphites Wolf; Hans Ginter
Phytolacea Mercurius solubilis
Natrum muriaticum
Amigdala - Amigdalite Í Psorinum
Apis melhifica Sulphur DOENÇAS DOS OLHOS Conium
Belladona . Kali bichromicum
Belladona, Apis, Phytolacca, Pele - Eczemaalérgico Pálpebras - Hordéolo (Terçol) Mercurius sublimatus corro-
Mercurius solubilis Apis Hepar sulphuric sivus
e Echinacea Apis e Urtica Staphisagria
Cristalino - Catarata senil (Opa-
Hepar sulphur Rhus toxicodendron cidade)
Pálpebras - Verrugas (Papilo-
Lachesis Úrtica wrens
mas) Calcarea fluorica
Mercurius cyanatus Magnesia carbonica
Pele - Micoses Acidum nitricum
Mercurius solubilis Natrum muriaticum
Phytolacca Arsenicum album Causticum
Calcarea carbonica Graphites Retina - Glaucoma
Lycopodium Thuya Belladona
SISTEMA EPIDÉRMICO
- DERME E HIPODERME Sulphur Euphrasia
Ducto lacrimal - Lacrimeja-
Silicea
mento constante
Phosphorus
Pêlos - Queda de pêlos
Pele - Parasitas Silicea
Graphites DOENÇA DOS OUVIDOS
Natrum muriaticum Arsenicum album Staphisagria
Ouvido externo - Otite externa
Sulphur . Calcarea carbonica Conjuntiva - Conjuntivite
Lycopodium Argentum nitricum
Thallium aceticum Apis
Sulphur Belladona
Pele - Dermatite sebácea Belladona Calcarea carbonica
Silicea
Sulphur Eupbrasia Calendula
Pele - Verrugas Kali bichromicum Causticum
Pele - Alergia Lycopodium Graphites
Antimonium crúudum
Apis Causticum Natrum muriaticum Hepar sulphuric
Apis e Urtica Nitric acidum Pulsatila Mercurius sublimatus corro-
Carcarea carbonica Thuya SÍVUS
Córnea - Alterações gerais Petroleum
Aurum Psorinum
Calcarea carbonica Silicea

po 338
339
Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

| Ouvido médio - Otite média Helleb orus Hypericum Calcarea carbonica


Pulsatilia Opium Lachesis Calcarea phosphorica
. SISTEMA DIGEST o Sulphur todatum Garbo vegetabilis e Nux vo-
Orelhas - Otohematoma

Arnica "Po Ductosalivar - inflamação Ferrum metallicum


Bell - Dentes - Dentição ânula o
eras perennas JS (Rânula) Natrum muriaticum
Hamamelis o Belladona Thuya Estê Yômi
. . sp: stômago - Vômito
Orelhas - Eczema da borda da. Calearea 2bosphorica, Ca Lábios - Eczema A o Iphuri
orelha ou Sarna Sarcóptica carem corbonica e Calcaren Calendula
a
“Arnica
. P fluorica
Acidum fluoricum Chamomilla Hepar sulphuric Bryonia
Calendula , Kyeosotum Cocculus
Silicea Dentes - Tártaro Lycopodium Hypericum
Orelhas - Contração dascicatri- Tuberculimum oa murimticum Êecncnanha
zes em orelhas aparadas Dentes - Cáries
.
Acidum fluoricum Kreosotum suve- Rasgos no ângulo
Lábios
4
da
Naruto.cuIphburi
rum sulphburicum
Nus vomic2
Calcarea fluorica Mereurius corrosivus boca , .
Calendula Pyrogenium Condurango Estômago - Gastrite
Echinacea Staphisagria Petroleum Arsenicum album
Graphi
raphites Pta . : . 24 )
B ryonta
Silicea Dentes - Periodontose pd (tumor de Carbo vegetabilis e Nus
cl V. no Natrum phosphoricum man . . vomica
S india parótida - Parotidite Silicea Calcaria flnorica Nux vomica e Pulsatilla
u cachumba . Hecla lava Phosbhorus
Arsenicum album Dentes - Descoloração dos Dentes Symphytum A ?
Mercurius solubilis Silicea Thuya Pâncreas
Pulsatilla Dentes - Defeitos no Esmalte Estômago - Mau hálito Harongã .
Silicea Carbo vegetabilis e Nux vo- Pâncreas - Diabetes mellitus
SISTEMA NERVOSO Acidum sulphuricum
Dentes - Dentes abalados maca Syzygium jambolanum
Cérebro - Encefalomielite Estômago - Perda de apetite
Argentum nitricum
Apis Pâncreas - Diabetes senil
Bapricia Boca - Mau hálito ari e Ferrum phos. Acidum sulphuricum
** Belladona Acidum nitricum China Kreosotum
Gelsemium Mercurius sublimatus corro- Chininum Natrum muriaticum
Cérebro - Apoplexia (derrame sivus | Ferrum metallicum Baço
cerebral) Boca - Estomatite o Lycopodium Ceanothus
Arnica Belladona o Estômago - Apetite depravado Perda de peso
Baryta carbonica Borax l Acidum nitricum Abrotanum
Belladona Echinacea l Alumina Arsenicum album

340 dd 341
Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Tm

| Carbo vegatabilis Arsenicum album Hepar sulphuric Brônquios - Tosse brônquica


Todum | Arsenicum album Hydrastis Antimonium avrsenicosum
Nusx vomica Calcarea corbonica Kali bichromicum Belladona
Sulphur Causticum Lachesis Bryonia alba
Fígado - Doenças gerais China Natrum muriaticum Spongia tosta
Chelidonium Cir arsenicosum Pulsatilia Tartarus emeticus
Flor de Piedra : Dulcamara " Narina- Catarro Nasal Crônico Brônquios - Tosse seca, não pro-
Lycopodium Gelsemium Cinnabaris dutiva o
Nux vomica Graphites Hepar sulphuric Arsenicum album
Phosphorus Mercurius solubilis Natrum muriaticum Arsenicum iodatum
Fígado - Icterícia ' Mercurius sublimatus corro- Pulsatilha Spongia
Chelidonium sivus Silicea Stamnum iodatum
Natrum muriaticum Podophyllum Natina Sulplur dodatum
Terasacum Pulsatilla alumina Tartarus emeticus
Intestino - Obstipação Rhus toxicodendron “Antimonium erudum Brônquios - Bronquite
Alumi Sulphur “Arni Aconitum
ummina A : vuica Belladona
Bryonia Glândulas Anais - Abscesso Euphrasia Brvonia alha
Magnesia phosphorica Aesculus . Graphites Tocacnanha
Nux vomica Calcarea sulphurica Hamamelis p
- e Carbo vegeta- Calendula «ati Phosphorus
Nux vomica . Natrum muriaticum Stricta pulmonaria
bilis Echinacea Petroleum oloh b
Opium amamos Phosphorus Tintas emeticus
Pulsatilla Pimamelisou Sepia adimões-
Po
Sulphur Ns vom2s ” Amigdala - Amigdalite aguda Pulmões Pneumonia
Aconitum mapellus
Intestino - Cólica (Meteorismo) Silicea Apis mellifica Belladona
Asa foetida Ânus - Fissura anal Bcladona buri Bryonia alba
Colocynthis Acidum nitricum nero Suiphurã Phosphorus
Lycopodium Arsenicum iodatum. MeDESTs Tartarus emeticus
Mercurius solubilis
Magnesia phosphorica Calcarea flnorica Pleura - Pleurisia (Pleurite)
Sulphur iodatum
Nusx vomica Calcarea sulphurica Apis mellifica
Intestino - Parasitismo Ignatia Laringe - Laringite Bryonia alba
a Abrotanum Petrolewm Aconitum napellas Tertarus emeticus
Calcarea carbonica amia Spongia tosta o
Cuprum oxydatum nigrum uuea Glândula tiróide - Bócio SISTEMA CÁRDIO
Intestino - Enterite SISTEMA RESPIRATÓRIO Calcarea corbonica VasCULAR |
“Aethio moniali Natina - Calcarea flnorica Coração Doenças cárdio-vas-
Pops antimonians arina Catarro Nasal Agudo Calcarea iodata culares
Antimontum crudum Cinnabaris Todum Arnica montana .
Angentum mabricum Euphrasia Thyreoidinum Arsenicum album

342 343
“Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Aurum Articulações - Artrite


Cactus grandiflorus SISTEMA REPRODUTIVO Próstata - Endurecimento

Camphora .rubini
Belladona DO MACHO . Conium
Bryonia Magnesia carbonica
Crataegus “- Glande peniana - Balanite
Rhus toxicodendron Magnesia chloratum,
Digitalis Calendula
Naga tripudians Magnesia phosphorica
Articulações - Deslocamento Echinacea
Rhus toxicodendron Articular Thuya
,
Hepar sulphuric
Strophanthus Chamomilla Libido excessiva
ç
Mercurius solubilis
Veratrum album Rbhuws toxicodendron Agnus castus
Mezereum
Viscum album
Pulsatilla Gelseminum
Tendões - Tenovaginite Murex
Silicea
SISTEMA MUSCULAR' Arnica montana Origanum
Músculo - Esforço Rhus toxicodendron Pênis - Neoplasia Platina
Rhus toxicodendron Ruta graveolens Acidum nitricum Ustilago
Thuya Onanismo (masturbação)
Músculo - Reumatismo muscular
Acidum formicicum SISTEMA
Testículo - Eczema Bufo vrana
Belladona DE SUSTENTAÇÃO
Croton Staphisagria
Bryonia Ossos - Raquitismo Rbhus toxicodendron Relutância para acasalar
Cimicifuga
Lachnantes tinctoria Calcarea carbonica Testículo - Orquite Acidum phosphoricum
Phosphorus Calcarea phosphorica Damiana
Arnica
Rhus toxicodendron
Ossos - Perturbações do desen- Calcarea sodata
SISTEMA REPRODUTIVO
Músculo - Paralisia agitante volvimento Clematis
DA FÊMEA
Argentum nitricum Calcarea carbonica. Conium
Parto - Preparação
Gelsemium Calcarea fimorica Hamamelis
Arnica
Kali phosphoricum Phosphorus Pulsatilla
Magnesium phsopboricum Rhododendron Caulophyllum
Cimicifuga
Ossos - Fraturas Spongia
Pulsatilla
SISTEMA ARTICULAR, Calcarea phosphorica Thuya
Sabina
LIGAMENTOS E TENDÕES Plumblum
Próstata - Prostatite
Ligamentos - Desprendimento Ruta graveolens Útero - Inércia uterina
Symphytum Belladona
dos ossos Arnica
Bryonia Bellis perennis
Calcarea fluorica Unhas - Anormalidades das Pulsatilla Bryonia
Calcarea phosphoric unhas Thuya
Ny

Symphytum Caulophyilam
Antimonium crudum
Próstata - Aumento (hiperplasia) Agalaxia
Articulações - Torceduras Graphites
Pulsatilla Urtica wrens
Árnica montana Silicea
Rbhus toxicodendron Sulphur Próstata - Edema Excesso de lactação
Ruta graveolens Thuya
Digitalis Urtica wrens

344
345
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Manual! de Homeopatia Veterinária

a Hamamelis Pele - Eczema


Eclampsia' Segiielas da Esterilidade Mercurius solubilis Natrum muriaticum
Calcarea phophorica Aristolochia Millefolium Psorinum.
China Calcarea carbonica Serum anguillae Sulphur
Ferrum phosphoricum Thuya
Hyoscyamus « SISTEMA DE Pele - Eczema seco
Estro - Regulação do desequi-
Teta - Mastite brio q REVESTIMENTO - PELE Mercurins solubilis

Apis Apis mellifica Pêlo - Perda de pêlos Pele - Eczema úmido


Arnica Aristolochia China Graphites
Pulsatilla Ferrum metallicum
Belladona Mercurius solubilis
Bryonia Sepia Graphites
Mezereum
Kali phosphoricum
Calcarea sodata Rhus toxicodendron
Calendula SISTEMA URINÁRIO Lycopodium
. +. Natrum muriaticum Pele - Eczema pruriginoso
Conium Bexiga - Cistite Sepia
Hepar sulphuric Cantharis Sepia Aristolochia
Myristica sebifera Echinacea augustifolia Silicea Kreosotum
Silicea Hamamelis Sulphur Pele - Eczema com fungo
Thuya
Petroselinaum Thallium aceticum Acidum formicicum
Terebenthina
Pseudoprenhez Pêlo - Introversão do Pêlo Berberis
Terebenthina e Berberis . .
Asafoetida Acidum flunoricum Cinnabaris
Cyclamen Bexiga - Paralisia Psorinum
Pele - Furunculose
Ignatia Arnica Sulphur
Aristolobia clematitis
Liliumtigrinum Causticum Pêlo - Pêlo quebradiço
Gelsemium Mezereum
Pulsatilla Lycopodium
Hlyocyamus Rbus toxicodendron
Esterilidade Petroselinum Pele - Caspa Pele - Calosidade de cotovelo e
Aristolochia Strychninum nitricum Arsenicum album joelhos
Cimicifuga Bexiga - Cálculo na bexiga Suipbum R Antimonium crudum
Pulsatilla
Berberis Pele - Alergia Calcarea carbonica
Sepia
Calcarea carbonica Apis ) Graphites
Útero - Piometra Cálculo, bioterápico Calcarea corbonica Pele - Abscessos
Echinacea angustifolia Cantharis Pele - Prurido
Lycopodium Calendula
Helonias dioica Arsenicum album
Echinacea
Hydrastis Sulphbur Kreosotum
Rim - Nefrite
Hepar sulphurisis
Kalium iodatum Pulsatilla
Mercuriws solwbilis
Lachesis Apis mellifica Sulphur Myristica sebifera
Pulsatilla Arsenicum album Pele - Sarna Pyrogenium
Pyrogenium Berberis vulgaris r Sulphur Silicea
Sepia Cantharis
347
346
Manual de Homeopatia Veterinária

Pele - Micose Calcarea fluorica


Arsenicum album Cocculus
Calcarea carbonica Colocynthis
Lycopodium . Conium
Sulphur Curare
Dulcamara
Pele - Parasitas Celsemium
Sulphur ; Gnaphalium
Hypericum
Pele x”PRESS . Não vomica
Acidum nitricum Opium
Calcarea carbonica : Plumbum metallicum
Causticum Rhus toxicodendron
Thuya R
Mioclonia
SISTEMA NERVOSO Agaricus
o Arsenicum album
Epilepsia Calcarea phosphorica, Mag- In d | Ca çÕ es C | in Cas p ara 0 atos
Apisinum nesta phosphorica e Kali.
Eoadona phosphoricum Alois, Gúnter, Hans
oceulis Cocculus e
Cuprum Cuprum Tiefenthaler Wolff
Oenanthe Phosphorws
Opium Tirantula
Silicea Zincum
Stramonimnm .
Sulphur Nevralgia
J. Aconitum
Paralisia Beliadona
Arnica Cimicifuga
Bryonia Nux vomica

348
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINÁRIAS DE GATOS
Tiefenthaley, Alois

DOENÇAS DOS OLHOS DOENÇA DOS OUVIDOS

pálpebra - Terçol, hordéolo Ouvido externo - Otite externa


Hepar sulphuric: “Belladona
Pulsatilla Calcarea carbonica
Staphisagria Causticum .
Ferrum phosphoricum
Conjuntiva - Conjuntivite
Graphites
Belladona Hepar sulphuric
Euphrasia
Mercurius solubilis
Mercurius solubilis
Nitricum acidum
Pulsatila
Petroleum
Córnea - Inflamação (Ceratite) Psorinum
Argentum mitricum Pulsatilla
Arnica Silicea
Contum Sulphur
Euphrasia Ouvido médio - Otite interna
Kali bichromicum
Belladona
Mercurims corrosipus
Mercurius solubilis
Ferrum phosphoricum
Hepar siulphur
Ítis - Irite
SISTEMA DIGESTIVO
..

Apis mellifica
Belladona
Phytolacca Boca- Inflamação da mucosa
Mercurius solubilis
Cristalino - Opacidade (Catarata)
Calcarea carbonica Boca - Úlceras
Causticum Mercurius sublimatus: corro-
Naphihalinum sivus

351
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Boca - Aftas Mercurius cyanatus Natina- Tumores SISTEMA URINÁRIO


Borax Mercurius solubilis Tencrium marum Bexiga - Cistite
Estômago- Gastrite Phytolacca Thuya Arsenicum album
. . . Belladona
Argentum nitricum Amigdala - Amigdalite Tosse Berberis
Arsenicum album Belladona Aconstum Cantharis
Bryonia alba Apis melhfica Belladona . Causticum
Ipecacunanha Belladona, Apis, Phytolacca, Belladona e Bryonia Dulcamara
Nusx vomica Mercurius solubilis e Echinacea Bryonsa Parreira brava
Phosphorus Hepar sulphur Bryonia e Phosphorus Sabal serrulatum
Pulsatilla Lachesis Cuprum aceticum
Drosera Bexiga - Paralisia de Bexiga
Veratrum album Mercurius. cyanatus
Mercurins solubilis Ipecacuanha ie
Estomago - Gastrite crônica Phytolacea Brônquios - bronquite austicum
Nux vomica, Carbo vegeta- . o Aconitum Rim - Nefrite
bilis e Okoubaka Amigdala - Amigdalite Ralladons Apis mellifica
Apis mellifica Arsenicum album
Intestino - Enterite Belladona anão e Bryonia Berberis
Aloe Mercurius solubilis . Cantharis
ia e Phosphosrus -
Argentum nitricum Phytolacca Bryon ? Lycopodium
Cuprum aceticum Solidago e Berberis
Arsenicum album Drosera
Calcarea carbonica Narina - Rinotraqueíte aguda Rim - Pielonefrite
Ipecacnanha
Carbo vegetabilis Aconitum . Apis mellifica
Chininum arsenicosum Apis mellifica Pneumonia Arsenicum album
Croton tiglium Belladona Aconitum Berberis
Dulcamara Cepa Belladona Cantharis
Podophylium Euphrasia Belladona e Bryonta Lycopodium
Pulsatilla Ferrum phosphoricum Bryonia host Solidago e Berberis
Sulphur Hepar sulphuric Bryonia e Phosphorus .
Tiretrum album Lachesis ? Cuprum aceticim Rim - Nefrose
Apis mellifica
Mercurins solubilis Drosera
, . Ipecacuanha Arsenicum album
SISTEMA RESPIRATÓRIO . R , b Berberis
Narina - Rinotraqueiíte subagu- Canthari
Faringe- Faringite da e crônica SISTEMA CÁRDIO mia
Lycopodium
o . .
Apis mellifica Belladona, Apis e Phytolac- VASCULAR Solidago e Berberis
Belladona ca, Mercurius solubilis Coração
Belladona, Apis, Phytolac- Cinnabaris Arnica SISTEMA REPRODUTIVO
ca, Mereurius solubilis, e Cinnabaris e Kali bichro: Cactus DA FEMEA
Echinacea micum Crataegus Parto
Hepar sulphur Kali bichromicum Kali carbonicum Cauloployllum
Lachesis Pulsatilla Veratrum album Pulsatila

352 353
Manual de Homeopatia Veterinária
TT

Pós-Parto Leite - Congestão


Arica Phytolacca
Lachesis - Glândula mamária - Mastite
Sabina (inflamação) =.
) Agi. Hi
Leite - Falta aMnebifica
Phytolacea ' Phytolacca EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINÁRIAS DE GATOS
Volf Hans Giinter

DOENÇAS DOS OLHOS DOENÇA DOS OUVIDOS

Membrana nictitante - feridas Ouvido externo - Otite externa


Calendula Calendula
Hepar sulplhur Graphites
Hepar sulphuric
Conjuntiva - Conjuntivite Mercurius solubilis
Allium cepa Petrolium
Euphrasia Psorinum.
Mercurius solubilis Ouvido médio - Otite interna
Natrum muriaticum Pulsatilla
Pulsatilla
Orelha - Otohematoma
Tubos lacrimais - Inflamação Arnica montana
(Dacriocistite) Ouvido externo - Úlcera da
Silicea Borda do pavilhão auricular
Silicea
Córnea - Inflamação (Ceratite)
Calcarea carbonica SISTEMA DIGESTIVO
Conium. Dentes - Dentição
Hepar sulphuric Calcarea phosphorica
Mercurius corrosivus
Dentes - Frouxos
Retina - Glaucoma Symphytum
Belladona Gengiva - Epúlide (tumores)
Phosphorus Calcaria fluorica - tumores

4 Pd
duros
Cristalino - Opacidade (Ca-

f
Symphytum - tumores resis-

“4
tarata) tentes

í
Natrum muriaticum Thuya - tumores moles
354
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Marjual de Homeopatia Veterinária

Belladona SISTEMA CÁRDIO


Gengivas - gengivite Mercuriws solubilis
Hepar sulphuric VASCULAR
Baptista Phosphorus
Lachesis Coração - Fraqueza cardíaca
Podophyllum
Boca - Inflamação da Mucosa Lufja Crataegus
Pulsatilla
Aconitum Pulsatilla nigricans
Intestino - Constipação (prisão | Coração - Lesão de Válvulas
Belladona Natina - Tumores
Echinacea de ventre) Convallaria
Tencrium marum
Mercurius solubilis Bryonia alba Thuya Coração - Alterações circulató-
Calcarea carbonica rias cardíacas
Glândulas salivares - Rânula Seios Nasais - Sinusite
Graphites Veratrum album
(cistos salivares) Cinnabaris
Nus vomica
Thuya Opium Hydrastis Coração - Obstrução de vasos
Sticta pulmonaria Lachesis
Lábios - Granulomaeosinofilico Intestino - Prolapso de reto Secale cornutum
Calcarea flnorica Arnica
Amigdala - Amigdalite aguda
Silicea (tonsilite)
Hypericum SISTEMA LOCOMOTOR
Belladona
Estômago - Bolas de pêlo Intestino - Parasitas intestinais Calcareum iodatum Ligamentos - torções
Sulplhur «“Abrotanum -áscaris Árnica
Faringe - Faringite
Acidum phosphoricum Hypericum
Estômago - Mau hálito Apis mellifica
-:Coceidiose Ruta-graveolens
Carbo vegetabilis Baptisia
Carddus morianus - ancylos- «e Belladona Ligamentos - Luxações
Nux vomica
toma Mercurius solubilis Arnica
Sulphur
Gina ='tênia
Estômago - Vômitos Laringe - Laringite aguda Articulação - Artrite aguda
Fígado- inflamação
Aethusa Spongia tosta Bryonia alba
Carduus marianus Rhus toxicodendron
Ipecacnanha Laringe - Tumores
Lycopodium
Magnesium phosphoricum Thbuya Articulação - Artrite crônica
Nux vomita
Nux vomica Bryonia alba
Phosphorus Brônquios - Bronquite - Tosse
Pulsatilla Rhus toxicodendron
Fígado - Icterícia- Bryonia alba
Estômago - Gastrite Drosera, Cuprum aceticum Articulação - Artrite crônica
Chelidonium
Arsenicum album e Ipecacuanha junto Arnica
Natrum sulphuricum
Carbo vegetabilis Hepar sulphuric Hypericum
Ferum metalicum Emagrecimento Ipecacnanha
Nux vomica Condurango Phosphorus ha SISTEMA MÚSCULO
Nusx vomica Sticta pulmonaria ESQUELÉTICO
Pulsatilla SISTEMA RESPIRATÓRIO Pleura - pleurite Ossos - Fraturas
Intestino - Enterite Narina - Rinite Arsenicum album Arnica montana
Arsenicum album Bryonia alba Calcarea phosphorica
Aconitum
Dulcamara Mercurius solubilis Symphytum
: Allium cepa
357
356
Manual de Homeopatia Veterinária

MHY — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Ossos - Fraturas de bacia Berberis


Calcarea phosphorica DOENÇAS.
Cantharis “Pele - Eczema com pele espes-
Sympbytum Sulphur o, com fendas e gretas POR PROTOZOARIOS
Ossos - Raquitismo Uretra - Urclitíase Petroleum Toxoplasmose
Galcarea corbonica Berberis vulgaris Echinacea
Pele - Eczema seco
Calcarea phosphorica Toxoplasmose, bioterápico
Lycopodium
Silicea : Arsenicum album
Magnesium carbonica
Sulpbur INTOXICAÇÕES
Magnesium phosphosricum.
SISTEMA REPRODUTIVO
Pele - Eczema infectado Intoxicação química
DA FÊMEA Rim - Nefrite
Silicea
Parto ) Apis mellifica Cactus, Crataegus e Veratrum
Cauloplyllum Belladona Pele - Induração da pele - para circulação e coração na
Secale cornutum Mercuriws solubilis Silicea intoxicação por raticidas
Vagina - Vaginite Opium Ipecacnanha - contra sulfo-
Pele - Queda de pêlos namídicos e antibióticos
Cantharis
Flydrastis SISTEMA DE Acidum phosphosricum Okoubaka, - desintoxicante
REVESTIMENTO - PELE Lachesis geral
Kali bichromicum
Lycopodium Phosphorus - raticidas
Útero - Metrite Pele - Parasitas (pulgas, pio- Natrium muriaticum
Helonias lhos, ácaros e carrapatos) Sepia INDICAÇÕES GERAIS
Hydrastis Sulplur
Sepia Pele - Queda de pêlos no fo- Mágoa
Pele - Sarna cinho Ignatia amara
Útero - Piometra
Sulphur Kali phosphoricum
FHelonias Frustração - casos de mudanças
Hydrastis Pele - Tinha (fungo - micose) Pele - seborréia no local onde vive
Lachesis Echinacea, tintura Argentum nitricum
Calcarea carbonicica
Pulsatilla Sepia
Sepia Pele - reações vacinais Susto acompanhado de perda
Sepia Pele - Abcessos Silicea dos hábitos higiênicos
Mama- mastite Hepar sulphuric Thuya Opium
Apis mellifica Silicea
Belladona DOENÇAS VIRAIS SISTEMA NERVOSO
Pele - Acne e pústulas
Lachesis Panleucopenia felina Cérebro - Derrame cerebral
Hepar sulpburic
Ciosirregulares Silicea Baptisia Arnica
Murex Mercurius corrosivus Belladona
Pele - Eczema úmido
SISTEMA URINÁRIO Graphites
Bexiga - Cistite Pele - Eczema escariforme
Apis mellifica Mezereum
Belladona Petroleum.

358
359
Indicações Clínicas
para equinos
Tiefenthaler, Alois
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINÁRIAS DOS EQUINOS
Tiefenthaley, Alois

DOENÇAS DOS OLHOS SISTEMA RESPIRATÓRIO


Membranas oculares - Oftal- Seio Maxilar - Empiema (Ade-
mia periódica nite Equina)
Belladona, Phytolacca e Eu- Bioterápicos dos agentes
plrasia Hepar sulphwric
Conium Hydrastis
Causticum Kali bichromicum
Mercurius solubilis
DOENÇA DOS OUVIDOS Silicea
Sulphur iodatum
Quvido externo - Otite externa
Bolsa Gutural - Inflamação ca-
Belladona
tarral ou purulenta
Calcarea carbonica
Causticum Hepar sulphuric
Ferrum phosphoricum Hydrastis
Graphites Nux vomica
Hepar sulphuwric Phytolacea
Mercurius solubilis Silicea
Nitricum acidum Vias aéreas superiores - Adenite
Petroleum Eqúina)
Psorinum.
Pulsatilla
Apis
Belladona
Silicea
Belladona, Apis, Phytolacca
Sulphur
e Mereurins solubilis
Ouvido médio - Otite interna Hepar sulphuric
Ferrum phosphoricum Hydrastis
Belladona Mercurius solubilis
Hepar sulphur Myristica sebifera
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Phytolacca Coração - Miocardite


Silicea Arnica - Nux vomica SISTEMA REPRODUTOR
Nervo recurente - Estridor la-. Arnica Nus vomica e Plumbum FEMININO
ríngeo Coração - Endocaraite aceticum
Vagina - Prolapso
Crataegus Plumbum aceticum
Arnica Fraxinus americanas
Arnica e Hypericum Crataegus Intestino - Retenção intestinal Lalium trgrinmum
Lachesis de mecônio de potros recém-
Causticua Sepia
Lachesis “nascidos
Gelseminm
Flypericum Vasos - Trombose Nux vomica e Plumbum Vagina - Urovaginite
Opium Calcarea flnorica aceticum Arnica
Plumbum +
Hirudo Nux vomica, Chelidonium e Causticum
Lachesis Colocynthis Liliwum tigrinum
Pulmão - Enfisema pulmonar
Phosphorus Sepia
alveolar crônica Intestino - Obstrução intestinal
Silicea
Acidum formicum (Teus) Doenças Puerperais (pós parto)
Vasos linfáticos - Linfagite - Retenção de secundinas
Cuprum aceticum Graphites
Apis
Drosera Nux vomica e Plumbum Árnica
Belladona
Dulcamara aceticum Arsenicum album
Belladona, Apis, Phytolacca,
Galphimia Opium Belladona
Echinacea
Ipecacuanha Plumbum aceticum Belladona e Lachesis
Lachesis
Kal: arsenicosum Chininum arsenicosum
Intestino - Cólica espasmódica
Kali nitricum SISTEMA DIGESTIVO (cólica convulsa) Kreosotum
Silicea Lachesis
Lábio - Paralisia labial Aconitum
Tartarus emeticus Lachesis, Pyrogeniume
Árnica Atropinum sulfuricum " Echinacea
Seio Maxilar - Empiema (Ade- Arnica e Hypericum Belladona
nite Equina) Pyrogenium
Causticum Chamomilla
Sabina
Bioterápicos dos agentes Gelsemium Chelidonium
Hepar sulphuric Hlypericum Colocynthis Doenças Puerperais - Atonia
Hydrastis Opium Magnesium phosphoricum pós parto
Kali bichromicum Estômago - Sobrecarga estoma- Nux vomica Arnica
Mercurius solubilis cal aguda Nusx vomica, Chelidonium Cauloplyllum
Silicea e Colocynthis Sabina
Nux vomica Plumbum aceticum
Sulphur iodatum
Nux vomica e Plumbum Doenças Puerperais - Prolapso
SISTEMA CÁRDIO aceticum SISTEMA REPRODUTOR uterino
Plumbum aceticum MASCULINO
VASCULAR Arnica
Intestino - Cólica de engurgita- Arnica e Sabina
Coração - Pericardite Cordão espermático - Fístula
mento do cólon e do cécum Caulophyilum
AÁrnica Alumina
Hepar sulphuric
Crataegus Kali iodatum Ovário - Ovulação retardada
Graphites
Lachesis Mercurius solubilis Aristolochia e Kali sdatum
Graphites e Alumina
+ Tarantula cubensis Pulsatilla e Kali carbonicum
364
365
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Ovário - Atresia folicular : gndométrio - Endometrite Calcarea fluorica


Cio - Aciclia
Aristolochia Harpagophytum
Aristolochia e Kali iodatu, “crônica
Apis mellifica Aristolochia e Pulsatilla
Hekla lava
Bellas peremnas
Pulsatilla Pulsatilla e Kali carbonicus Echinacea
Hekla lava e Harpago-
Sepia Hepar sulpluric phytum
Cio - Anafrodisia (Cio silé Rhus toxicodendron
Ovário - Subfunção do Corpo Pulsatilla
cioso) Ruta graveolens
lúteo :; Pulsatilia e Sepia
Aristolochia Sabina Symphytum
Apis
Pulsatilla Sepia
Aristolochia Articulação da Falange
Sepia
Aristolochia e Apis - Periostite
Caulophyllum Cio reduzido PERTURBAÇÕES
DO METABOLISMO Arnica
Kali carbonicum Aristolochia Arnica, Symphytum e Ruta
Nosódio-Bang da Brucelose Kali todatum Mioglobinúria paralítica graveolens
Ovário - Cistos Cio prolongado Arnica Calcarea flnorica
Apis Belladona Harpagophytum
Aristolochia Berberis e Solidago
Aristolochia Hekla lava
Pulsatilla
Aristolochia e Apis Bryonia Hekla lava e Harpago-
Sepia
Calcarea coarbonica Ginhgo biloba phytum
Calcarea phosphorica Ciclo Aumentado Rhus toxicodendron Rhus toxicodendron
Phosphorus Caulophyllum Ruta graveolens
Pulsatilla Kali carbonicum SISTEMA LOCOMOTOR Sympbytum
Pulsatilla e Sepia Pulsatilla Espavarão
Sepia Articulação da Falange - Osteíte
Sepia Arnica Arnica
Ovário - após eliminação dos Aborto não infeccioso iminente Calcarea fluorica Arnica, Symphytum e Ruta
cistos em gestação adiantada Hekla lava graveolens
Abrotanum Rhus toxicodendron
Caulophyllum Calcarea flmorica
Apis, Abrotanum e Aurum Ruta graveolens
Kali carbonicum Harpagophytum
Aristolochia Silicea
Sabina Hekla lava
Asa foctida Symphytum
Sabina e Vibrunum opulus Hekia lava e Harpagophbtum
Aurum iodatum
Vibrunum opulus Articulação tibiotarsiana Rhus toxicodendron
Aurum metalhicum
Bufo vana - Hidropsia Ruta graveolens
Aborto não infeccioso iminente
Cantharis por trauma físico Arnica Symphytum
Lachesis Arnica Kali iodatum Casco - Gabarro cartilaginoso
Lilium tigrinum Bellis perennis Sulphur iodatum
Arnica
Lycopodium
Aborto não infeccioso iminente Articulação da Falange - Exostose Hepar sulplowric
Moschus
Palladium por trauma psíquico (susto) Arnica Ledum
Platina Aconitum Arnica, Symphytum e Ruta Silicea
Sulphur Opium graveolens Staphisagria

366 367
anual de Homeopatia Veterinária MHYV -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

S
Casco - Ossificação da carti- Pele - Dermatite sebácea Pele - Verrugas TREINAMENTO FÍSICO
lagem Sulphur Antimonium crudum Esforço excessivo
Arnica Causticum
Pele - Alergia AÁrnica
Calcarea flsorica Nitric acidum Rhus toxicodendron
Harpagophytum Apis Thuya
Fekla lava Apis r Urtica Desvios psíquicos
Pele sobre os tendões das patas
Calcarea carbonica Argentum nitricum
Casco - Inflamação da Tróclea; dianteiras - Ajuaga
Arsenicum album
Apis Pele - prurido Graphites Asa foetida
Arnica Sulphur Malandrinum
Glonoinum
Bryonia Arsenicum album Petroleum
Hlyoscyamus
Calcarea fluorica
Pele - Eczema de Verão Ignatia
Harpagophytum e Hekla Pele - Eczema
Silicea Phosphorus
lava Arsenicum album
Sulphur Platina
Ruta graveolens Calcarea carbonica
Silicea Croton tiglimm
Casco - Cálculos na v esícula da
Graphites
matriz do casco Mercurius solubilis
Natrum muriaticum
Árnica Psorinum
Arnica e Hypericu Ha Sulphur
Hlypericum
Hepar sulphuric Pele - Eczemaalérgico

Casco - Carcinoma Apis


Apis e Urtica
Silicea
Rhus toxicodendron
Sempervivum tectorum
Úrtica wrens
Casco - Podridão da r anilha
Pele - Micoses
Silicea
Arsenicum album
Sempervivum tecto vum
Calcarea carbonica
Lycopodimm
, SISTEMA
Silicea
1” EPIDERMICO - D ERME
Sulphur
E HIPODERME
Pele - Parasitas
Pelos - Queda de pêlo
ú

AÁrsenicum album
Graphites Calearea carbonica
Natrum muriaticum Lycopodiwm
Sulphur Silicea
Thallium aceticum Sulphur
*

368 369
Indicações CI InICas
F

para bovinos
Tiefenthaler, Alois
=.
+
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINÁRIAS DOS BOVINOSTiefenthaley Alois

DOENÇAS DOS OLHOS SISTEMA RESPIRATÓRIO


Pálpebra - Terçol, hordéolo Narina - Rinite primária, não
Hepar sulphuric infecciosa
Pulsatilla Apis
Staphisagria Cantharis
Causticum
Conjuntiva - Conjuntivite
Belladona Narina - Rinite alérgica
Euphrasia Apis, Galphimia e Histami-
Merecurius solubilis num
Pulsatila Seio frontal - Inflamação
Córnea - Inflamação (Ceratite) Hepar sulplouric
Argentum nitricum Pyrogenium
Arnica Seio maxilar - Inflamação
Conium
Cinnabaris
Euphrasia
Kal bichromicum
Euphorbium
Mercuriws corrostvus
Euphorbium, Hydrastis e
Mercurius solmbilis Cinnabaris
Hepar sulphuric
Ícis - Irite Hydrastis
Apis mellifica Kali bichromicum
Belladona Mercurius solmbilis
Phytolacca Glote - Edema
Cristalino - Opacidade (Catarata) Apis
Calcarea carbonica Apis, Urtica uvens e Hista-
Causticum minum
Naphthalinum Belladona

373
Manual de Homeopatia Veterinária
MHYV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Epiglote - Edema Pulmão - Edema (tratamento


pulmão - Broncopneumonia Bryonia
Apis posterior a inflamação)
catartal Cantharis
Apis, Urtica urens e Hista- Aceticum acidum Graphites
minum Aconitum
Apis Kali iodatum ou Sulphur
Belladona Belindona
Kali carbonicum, Lawrocera.. sodatum
Bryonia
Laringe - Laringite (Inflama- sus e Cratacgus Silicea
Hepar sulphuric
ção) : Pulmão - Edema Alérgico Ipecacuanha
Aconitum Phosphorus SISTEMA CÁRDIO
Beliadona
Aceticum acidum
Tartarus emeticus CIRCULATÓRIO
Apis
Bryonia Pulmão - Broncopneumonia Coração - Taquicardia
Cortison
Causticum supurativa
Histaminum Aconitum
Drosera
Kal carbonicum, Laurocera- Hepar sulphuric Araica
Dulcamara
sus e Crataegus Lachesis Arsenicum album
Spongia
Lachesis, Pyrogenium e Echi- Cactus
Pulmão - Edema Congestivo
Traquéia - Traqueiíte (Inflama- nacea Crataegus
ção) Aceticum acidum Myristica sebifera Lachesis
Aconitum
Apis
Pulmão - Pneumoenterite bo- Coração - Badicardia
Cortison
Belladona vina
Bryonia Histaminum. Crataegus
Kali carbonicum, Lauwrocera- Coffea tosta Digitalis
Causticum Cofta tosta, Echinacea, Sul-
Drosera sus e Crataegus Strophantus
Laurocerasus phur e Vinvetoxicum
Dulcamara Circulação Periférica - Insufi-
Spongia Nus vomica Pulmão - Pneumoenterite bovina
ciência, choque e colapso
- profilaxia
Brônquios - Bronquite (Infla- Pulmão - Asfixia do neonato Arnica
Coffea tosta
mação) Camphora Veratrum album
Coffea tosta, Echinacea, Sul-
Aconitum Laurocerasus
phur e Vinvetoxicum Circulação - Hemorragias
Belladona Lobelia inflata
Lobelia inflata, Lawrocera- Pulmão - Pneumoenterite bovi- Hamamelis
Bryonia
Coffea, Echinacea, Vinceto- sus e Tartarus emeticus na com diarréia Ipecacuanha
xicum e Sulphbur Tartarus emeticus Aloe vera Lachesis
Drosera Veratrum album Arsenicum album Phosphorus
Ipecacuanha Coffea tosta Circulação - Hemorragias trau-
Pulmão - Enfisema pulmonar Coffea tosta, Echinacea, Sul-
Tartarua emeticus máticas
agudo phur e Vinvetoxicum
Pulmão - Edema inflamatório Arnica
Belladona Podophyllum
Cantharis Arnica, Millefolium, e Ha-
Drosera Veratrum album
Causticum mamelis
Dulcamara
Pleura - Pleurite (inflamação) Bellis perennis
Kali carbonicum, Lanrocera- Galphimia
sus e Cratacgus Apis Hamamelis
Galphimia, Belladona e Apis
Belladona Millefolium
374
375
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

Circulação - Tromboflebite da Língua - Batimento Rúmen- Indigestão Intestino - Espasmo intestinal


Veia Jugular Argentum mnitricum catarral
Lachesis
Arnica, Calendula e Bells - Asa foetida Nusx vomica Aconitum
perennis Moschus Belladona
Rúmen - Ácidose
Hepar sulphuric Chamomilla
Língua - Actinomicose (Língua Arsenicum album
Lachesis Chelidonium
de pau) Nux vomica
Lachesis, Pyrogenium, Echi- Colocynthis
nacea e Tirantula Hepar sulphur Veratrum album Magnesium phosphoricum
Nitricum acidum Kali iodatum Nusx vomica
Rúmen - Alcalose
Pyrogenium Parótida - Parotidite primária Nux vomica, Chelidonimm e
Arsenicum album
Tarantula Colocynthis
Apis mellifica Nux vomica
Opium
Belladona Veratrum album
SISTEMA DIGESTIVO Belladona, Apis e Phytolasca Intestino - Prolapso retal e anal
Pança - Perturbações da pança
Estômago - Estomatite puru- Mercurius solubilis Lilium tigrinum
lenta Phytolacca
e do tegumento por troca de
Mercurius corrostvus
alimento
Belladona Pulsatilla
Arsenicum album Intestino - Enterite catarral
Estômago - Estomatite vesicular Parótida - Parotidite secundária Lachesis aguda
Ápis Apis mellifica Nux vomica Carbo vegetabilis
Cantharis Belladona Pança - Putrefação da pança China e Carbo vegetabilis
Rhus toxicodendron Belladona, Apis e Phytolacca Nux vomica
Antimonium ecrudum
Mercurius solubilis Nux vomica, Plumbum ace-
Estômago - Estomatite aftosa Carbo vegetabilis ticum e Carbo vegetabilis
Phytolacea
Nux vomica
Borasx Pulsatilla Opium
Mercurius solubilis Intestino - Perturbaçõesintesti- Phosphorus
Boca - Flegmão do soalho bucal Plumbum aceticum
nais por estruturafísica insufi-
Estômago - Estomatite ulcerosa Anthracinum. ciente do alimento
Kal: bicbromicum Kreosotum. Intestino - Enterite hemorrágica
Nux vomica aguda
Kreosotum Lachesis
Opium Arsenicum album
Mercuriws sublimatus corro- Lachesis, Pyrogenium e Echi-
SIVUS nacem Intestino - Timpanismo agudo Carbo vegetabilis
Nitric acidum Pyrogenimm Nusx vomica Colchicum auntumnale
Tarantula cubensis Nusx vomica e Plumbum ace- Cuprum arsenicosum
Estômago - Estomatite mem- Dulcamara
ticum
branosa Faringe - Paralisia da faringe Mercurius corrosivus
Plumbum aceticum
Mercurius cyanatus superior autônoma Nux vomica e Sulphur
Causticum Intestino - Timpanismo - fer- Pyrogenium
Estômago - Estomatite mem- mentação espumosa
Gelsemium Sulphur
branosa dos bezerros (difteria Nusx vomica
dos bezerros) Rúmen - Doença do corpo Nux vomica, Plumbum ace- Intestino - Enterite cuprosa
Mercurius cyamatus efou Ba- estranho ticum e Carbo vegetabilis Arsenicum album
cillinaum Lachesis, Bryonia e Echinacea Plumbum aceticum Carbo vegetabilis

376 377
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Colchicum autumnale
Bexiga - Cistite (infecção)
Conium Ovário - Ovulação retardada
Cuprum arsenicosum Ginseng Aristolochia e Kali iodatum
Dulcamara Cantharis Lycopodium Pulsatilla e Kali carbonicum
Mercuriws corrasivus Causticum Selenium.
Nux vomica e Sulphur Dulcamara Ovário - Atresia folicular
Pyrogenium Mercuriws corrosivys SISTEMA REPRODUTOR Apis melhifica
Sulphur Rhus toxicodendron FEMININO Aristolochia
Thuya Pulsatilla
Intoxicações alimentares 4
Vagina - Prolapso
Bexiga - Paralisia Fraxinus americanus Sepia
Arsenicum album
Carbo vegetabilis Arnica Lilium tigrinwm Ovyário - Subfunção do Corpo
Nux vomica Arnica e Hypericum Sepia lúteo
,
Causticum
Indigestão dos bezerros lacten Vagina - Urovaginite Apis
- Dulcamara
tes e dos desmamados Arnica Aristolochia
Hypericum
Causticum. Aristolochia e Apis
Carbo vegetabilis
Uretra - Cálculo (Urolitíase) Lilium tigrinum Cauloplyllum
China e Carbo vegetabilis
Acidum benzoicum Sepia Kali carbonicum
Nux vomica
Nux vomica, Plembum ace- Berberis e Solidago Nosódio-Bang da Brucelose
Doenças Puerperais (pós parto)
ticum e Carbo vegetabilis Lycopodium - Retenção de secundinas Ovário - Cistos
Opium Arnica Apis
Phosphorus SISTEMA REPRODUTIVO
Arsenicum album Aristolochia
Plumbum aceticum DO MACHO Belladona Aristolochia e Apis
Testículo - Orquite (infecção) Belladona e Lachesis Calcarea carbonica
SISTEMA URINÁRIO Chininum arsenicosum
Arnica Calcarea phosphorica
Rim - Pielonefrite (infecção Arnica, Hypericum e Pul- Kreosotum Phosphorus
ascendente das vias urinárias) satilia Lachesis Pulsatilla
Conium Lachesis, Pyrogenium e Echi- Pulsatilla e Sepia
Belladona
Phytolacca nacea Sepia
Chamomila
Colocynthis Pyrogenium
Epidídimo - Epididimite (in- Sabina Ovário - após eliminação dos
Hepar sulphuric fecção) cistos
Lachesis, Pyrogenium e Echi- Doenças Puerperais - Atonia
Arnica Abrotanum
nacea pós parto
Arnica, Hypericum e Pulsa- Apis, Abrotanum e Aurum
Lycopodium, Berberis e So- Arnica

poa
tilla Aristolochia
ledago Cauloplayllum
Nux vomica Conium. Asa foetida
Phytolacca Sabina
Aurum iodatum
Rim - Pielonefrite (infecção pu- Doenças Puerperais - Prolapso Aurum metallicum
rulenta metastática - via sangue
Impotência sexual (não atuam
uterino Bufo vana

O
) sobre a qualidade do esperma)
Hepar sulphuric Arnica Cantharis
Acidum phosphoricum
Lachesis, Pyrogenium e Echi- Arnica e Sabina Lachesis
Agnus castus
nacea Cauloplnylium Lilium tigrinum
Caladium seguinum
Manual de Homeopatia Veterinária
MHVY- Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Lycopodium Aborto não infeccioso iminenra ,


por trauma psíquico (susto) tbere - Edema patológico e Ubere - Varioloso
Moschus
Palladium . Ôônico Apis
Plati;NA .
Aconttum lei
e Calcium boni
carbonicum bala horridus
otalus
Õ, Kali bichromicum
E a : Kali carbomcum
Sulphur
CC ndométrio - Endometrir.. Pulsatilla Lachesis
Cio - Aciclia
. .
Ani
crônica
Tite Sepia Tarantula cubensis-
ritopetia e pi Padarem, Bellis perennis Serum anguillae pecinimiem
stolochia e k -
4 a Eebinacea Úbere - Galactorréia em todos |. re aaa as:
Pulsatilla e Kelcoquomcuma Hepar sulphuwric os ductos UÚbere - Mastite piogênica (In-
Cio - Anafrodisia (Cio silencioso) Pulsatilla Belladona flamação) (Doença contagiosa
Avristolochia | é Pulsatilla e Sepia Borax de Hohistein)

Sabina Borax, Belladona e Chamo- Aconitum


Pulsatilla - Abi
-
Sepia Sepia
p mila pis
- Aborto infeccioso por Cam... Chamomilla Asa foeri
: reduzido
Cio pylobacter P m Todum Belladona
Aristolochia . ) , na Bryonia
Kali iodatum Campylobacter, bioterápico Ubere - Galactorréia em uma Conium
Caulophyllum única teta Hepar sulphuric
Cio prolongado Kali carbonicum Arnica Kali iodatum
Avristolochia Sabina Arnica e Hypericum Kreosotum
Pulsatilla | Sabina e Vibrunum opulus Úbere - Sunida do leite Lachesis
Sepia Vibrunum opulus Argentum nitricum Magnesium fluoricum
Parto - Programade Profilaxia Asa foetida Mercurius solubilis
Ciclo Aumentado lo Ignatia Phelandrium
, .
Cauloplyllum Aristolochia Phosphorus
Kali , . Arnica JF Moschus
ali carbonicum Vc ai Phytolacca
| Pulsatilla | Borax + Nairmuriaticim Pyrogenium
Sepia Borax e Aristolochia . Boro Silicea
.
Aborto não infeccioso iminent
Campylobactey5 bioterápico
, o no o, Staphyloccocus, bioterápi
brterápico
|| em gestação Dao] inente Caulophyllum e Kali carbo- Ubere - a de leita pós parto Streptococcus, bioterápico
| nicum Asa foetida Sulphur
CaubopPol Pulsatílla Õ Galega Suiphar iodatum

É Lachesis Bryonia, Phelandrimm e Phy-


Sabina e Vibrunum opulus SISTEMA MAMÁRIO
Phytolacca tolacca
Vibrunum opulus Unica urens Hepar sulphburic, Magne-
Úbere - Edema fisiológico agudo
Aborto não infeccioso iminente Aceticum acidum , sium fluoricum, Streptococ-
od cinum e Staphylococcinum
| por trauma físico Apis Ubere - Sadio e seco em caso
| . Arica Apis, Apocynizm e Kali car de alta congestão láctea Lac caninum

bonicum Phytolacca Lachesis, Pyrogenium e Echi-


, Bellis perennis
| : Urtica urens nacen
| 380
381
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Magnesiwm fluoricum, Phy- Ordenha - Sangue em uma úni.. Conium Flor de Piedra, Chelidoni-
tolacca e Kali muriaticum ca teta após ferimento Cuprum um, Lycopodium, Phospho-
Mercurivus solubilis, Phyto-. Dulcamara rus e Nux vomica
Arnica
lacea e Sulphur Ignatia Ignatia
Pulsatilla Ordenha - Novilha succionada Lathyrus sativus Nux vomica
Silicea, Sulphur, Phospho- Phytolacca Nux vomica
rus, Streptococcinum e Sta- Acetonemia - forma nervosa -
Úrtica wrens Opium
bhylococcinum ! Phosphoricum acidum Prevenção
Tuberculinum bovinum Lactação - Agalactia (falta de Flor de Piedra, Chelidoni-
Plumbum aceticum
leite) um, Lycopodium, Phospho-
Dúcto lactífero - Galactoforite Rbhus toxicodendron
crônica (Inflamação) Phytolacca Veratrum album vus e Nux vomica
'
Urtica uwrens
Graphites Febre atípica da novilha (pros- Mioglobinúria paralítica
Mercurius auratus Mama - Tumores traçãopós parto) - prevenção Arnica
Mercuriws solwbilis Conium Calcarea carbonica Belladona
Silicea Kali iodatum Calcarea phosphorica Berberis e Solidago
Thuya Mercurius auratus Magnesium phosphoricum Bryonia
Teta - Telite aguda (inflamação) Phytolacca Phosphoruws Ginhgo biloba
Sulphur iodatum Rhus toxicodendron
Arnica Tetania hipomagnesêmica
Arnica e Hypericum Cicuta virosa Deficiência de Ferro
Hlypericum
DOENÇAS
DO METABOLISMO Cuprum Ferrum metalicum
Ordenha - Desobediência na Magnesium phosphoricum Ferrum phosphoricum
Ossos - Raquitismo
hora da ordenha Elegmão peritarsiano
Calcarea carbonica PERTURBAÇÕES
Argentum nitricum Hepar sulphur
Calcarea carbonica, Calcar- DO METABOLISMO DE
Belladona ea phosphorica e Calcarea CARBOIDRATOS Mbyristica sebifera
Hyocyamus fluorica Silicea
Ignatia Acetonemia (presença de cor-
Calcarea phosphorica Flegmão com tendência à
Natrum muriaticum pos cetônicos no sangue)
Phosphorus
Nux vomica Carduns marianus propagação sética-piogênica
Phosphorus Ossos - Osteomalacia (rare- Chelidonium Lachesis
Platinum fação óssea) Flor de Piedra Lachesis, Pyrogenium e Echi-
Stramonimm Calcarea carbonica Lachesis nacea
a Ordenha - Sangue nas tetas Calcarea carbonica, Calcar- Lycopodiwm
após parto ea phosphorica e Calcarea Nux vomica SISTEMA ARTICULAR
fluorica Phosphorus
Belladona Bursa - Bursite aguda, serosa
Calcarea phosphorica Podophyilum
Hamamelis não infecciosa (inflamação)
Phosphorus
Ipecacuanha Acetonemia - forma nervosa Apis
Lachesis Febre típica da bezerra Flor de Piedra, Carduus Arnica
Millefolimm Aurum marianus, Chelidonium e Bryonia
Phosp horus China Nux vomica Kali iodatum

382
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Mercurins iodatum Calendula


Mercuriws solubilis Hemorragia - sangue de fácil Hekla lava
Kali bichromicum Symphytum
Sulphur iodatum. Lachesis “coagulação
Chamomilla
Nitricum acidum
Bursa - Bursite crônica- serosa LESÕES DE ERROS
Pyrogenium perramamento de sangue em
Arnica | DE MANEJO
Tarantula cubensis bolsão - Hematoma
Kali iodatum
Sulphur iodatum Bainha tendinosa- Tenosino- | Arnica Extremidade anterior do casco -
f
vite (inflamação) Hamamelis Uso inadequado de corrente
Bursa - Bursite purulenta, in- Arnica Arnica
fecciosa | Arnica, Hypericum
LESÕES MUSCULARES
E TENDINOSAS Arnica, Calendula e Hy-
Belladona Hepar sulphuric pericum
Hepar sulphuric Ledum Músculos adutores (músculos
Lachesis, Pyrogenium e Echi- Mercurius solabilis da parte interna da coxa que Flexores da pata anterior, coxim
nacea Staphisagria ligam fêmur e pelve plantar e planta da pata da ex-
Arnica tremidade posterior - Picada do
Bursa - Bursite necrótica puru- Bainha tendinosa - Inflamação
Arica e Hypericum forcado
lenta crônica
Apis
Hepar sulphuric e Tirantula Apis Lesões paravaginais do parto
Hepar sulphuric
cubensis Kali iodatum (tendinosas e musculares)
Mercurius salicylatas Apis Lachesis, Pyrogenium e Echi-
Kreosotum
Serum anguillae Arnica nacea
Lachesis, Pyrogenium e Echi- Ledum
nacea | Sulphur iodatum. Arnica e Hypericum
Calendula Ledum e Stapbisagria
Nitricum acidum. Mercurius solubilis
LESÕES GERAIS Cantharis
Nitricum acidum, Pyroge- Pyrogenium
nium, Tarantula cubensis e Hemorragia - sangue claro Lachesis e Echinacea
Hepar sulphuric Aconitum Pyrogenium Corrente muito apertada no
Pyrogenium Arnica Tarantula cubensis cachaço :
Belladona
Articulação - Artrite e Periar- Articulação - Luxação Calendula
Millefolium
trite tóxico-alérgicas Arnica Hepar sulphuric
Phosphorus Arnica, Symphytum e Hy- Pyrogentum
Acidum benzoicum Sabina
pericum Silicea
Acidum benzoicum, Lithi- Hemorragia - sangue escuro
um carbonicum e Berberis Articulação - Distorção articu-
Apis
Crotalus horridus
lar e contusão ESPONJA
Bryonia
Hamamelis
Lachesis
AÁrnica - ULCERAÇÃO CAUSADA
Kali iodatum Secale cornutum
Arnica, Ruta, e Symphytum PELA SELA
Sulphur iodatum Rhus toxicodendron
Hemorragia - sangue fluido Ruta graveolens Cauda de carneiro
Decúbito - Úlceras de decúbito com difícil coagulação Symphytum Arnica
Arnica Crotalus horridus Arnica e Hypericum
Osso - Fraturas
Arnica, Calendula, Hyperi- Lachesis Conium
Arnica
cum, Ruta e Symphytum Phosphorus Hepar sulphburic
+
Arnica e Symphytum
384
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Hypericum Casco - Dermatite circunscrit Arnica , Lachesis, Pyrogenium e Echi-


Mercurius solubilis da pata, aguda, purulenta Arnioo e Hypericum nacea
Infecção flegmonosa da cauda Apis Belladona. Nitricum acidum
Arnica Bryonia Tarantula cubensis
Hepar sulphuric
Arnica e Hypericum Calendula Casco - Úlcera da planta do
Mercwriws solubilis
Belladona Graphites casco (tamanco holandês)
Naga tripudians
Bryonia Hepar sulphuric
Piogeno, bioterápico Hepar sulphuric Mercurius solubilis
Arnica e Hypericum
Staphylococcus, bioterápico Silicea
Lachesis Silicea

Nóia bp CocoCoreupecuaçõe
Convulsão (cãimbras) Ledum . Casco - Úlcera purulenta da
AÁrnica : planta do casco (tamanco ho-
Arnica e Hypericum Silicea na p Pp landês)
Bryonia Staphisagria Apis Kreosotum
7 aos a Arnica e Hypericum Lachesis
Ginkgo biloba Casco - Dermatite difusa, (la- Belladona
Hypericum minite traumática) Crema Lachesis, Pyrogenium e Echi-
Apis Bryoma nacea
Lachesis
Nux vomica ? . à Hepar sulphuric Nitricum acidum
Arnica e Flypericum .
Phosphorws
Bryonia Lachesis Nitricum acidum, Pyrogeni-
Rhus toxicodendron Lachesis, Pyrogenium e Echi- um e Kreosotum
Rhus toxicodendron
Sulphur Silicea Ledo Pyrogenium
Zincum Sulphur iodat: edum
Ulm todatum Ledum e Hypericum Casco - Necrose interdigital su-
Paresia espasmódica Casco - Dermatite difusa, (la- Merenrius solubilis perficial
Causticum. minite tóxica - alérgica) Staphisagria Antimonium crudum
Guaiacum Ginkgo biloba Apis
Nux vomica Casco - Protuberância interdigi- Belladona
Sulphur tal (Gabarro) Hepar sulphur
DOENÇAS DAS PATAS
Casco o Dermatite hemorrá- atidona Pyrogenium
Casco - Dermatite circunscrita
da pata, aguda, não purulenta Casco - Necrose interdigital
Sed, a da pata Belladona e Apis
Apis
Lachesis . profunda
Phosphorus Casco - Protuberância interdigi- Anthracinum
Árnica
tal (Gabarro) com fibrose Kreosotum
Arnica e Hypericum Casco - Dermatite difusa, puru-
Belladona lenta da pata Antimonium crudum Lachesis, Pyrogenium e Echi-
Bryonia Hepar sulphuric Graphites nacea
Myristica sebifera Silicea Tarantula cubensis
Hepar sulphuric
Lachesis Silicea Casco - Protuberância interdigi-
Ledum Casco - Fissura da membrana tal (Gabarro) com fibrosee in- DOENÇAS DO SISTEMA
Myristica sebifera córnea fecção purulenta NERVOSO CENTRAL
Silicea Cérebro - Compressão (cho-
Apis Kali bichromicum
Staphisagria Aristolochia Lachesis que, pressão, concussão cere-
386 387
Manual de Homeopatia Veterinária MHV -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

bral e traumatismo da medu- Rhus toxicodendron Arsenicum album , Podo-


Lycopodium
la espinhal) Úrtica urens phyllum, Rheum e Aloe
Silicea
Árnica Calcarea carbonica
Pele - Dermatite Sulphur
Arnica e Hypericum Carbo vegetabilis
Ápis Pele - Verrugas
Hypericum Carbo vegetabilis e China
Arnica
Opium Antimonium crudum China
Belladona
Causticum Coffea, Vincentoxicum,
Cantharis
DOENÇAS DA DERME , Nítric acidum Echinacea e Arsenicum al-
E HIPODERME Hepar sulphuric
Mercuriws solubilis
Thuya bum
Pele - Micoses (Tricofitose) Colchicum
Silicea Pele - Abcessos
Bacillinum e
Croton tiglium
Pele - Dermatite sebácea Belladona Cuprum arsenicum
Kali arsenicosum
Tellurium
Sulphur Hepar sulphur Dulcamara
Mercurius solwbilis Ferrum phosphoricum
Thallium aceticum Pele - Urticária
Silicea Flor de piedra, Magnesium
Tricophytum, bioterápico Apis
Apis, Urtica e Histaminum Pele - Abcessos antigos sulfuricum, Mercurius dulcis
Pêlos - Queda de pêlos e Chelidonium
Thallium aceticum Dulcamara Hepar sulphur
Ipecacuanha
Urtica Myristica sebifera
Pele - Eczema Magnesium sulfuricum
Pele - Flegmão subcutâneo Silicea
Antimonium crudum Mercurius dulcis
Arsenicum album Hepar sulphur Mercurius sublimatus corro-
Lachesis SISTEMA LINEÁTICO SIVUS
Calcarea carbonica
Graphites Myristica sebifera Natrum sulfuricum
Nitricum acidum
Nódulo linfático - Linfadenite
Rhus toxicodendyon Nux vomica
crônica
Sulphur | Pyrogenium Podophyllum
Silicea Calcarea flnorica Pulsatilla
Pele - Eczema do Úbere Graphites
Thrantula cubensis Pyrogenium
Calcarea carbonica Silicea
Tarantula cubensis, Nitri- Rheum
Graphites cum acidum, Lachesis e Echi- Silicea
Rhus toxicodendron
nacea DOENÇAS DOS BEZERROS Vacina Coli-Rota-Corona,
Silicea, Rhus toxicodendron
Pele - Alergia bioterápico
e Silicea Deficiência de Ferro
Veratrum album
Sulphur Ápis
Ferrum metalicum
Pele - Eczema da vassoura da Apis e Urtica Umbigo - Inflamação
Ferrum phosphoricum
" cauda Carcarea carbonica Hepar sulphuric
Diarréia dos bezerros
Graphites Pele - Prurido Hepar suphuris
Mercurius solubilis Arsenicum album Acidum phosphoricum Myristica sebifera
Zincum Sulphur Aloe Silicea
Argentum nitricum
Pele - Eczema alérgico Pele - Parasitas Umbigo- Inflamação do Útaco
Arsenicum album e Nux
Apis Arsentcum album Anthracinum
vomica
Apis e Urtica Calcarea carbonica Arsenicum album
Arsenicum album
+

388 389
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
1 mem

Lachesis DOENÇAS INFECCIOSAS Actinobacilose Lissa (Raiva) - Notificação


Lachesis e Echinacea ESPECÍFICAS DE BOVINOS. Hepar sulphuric compulsória
Pyrogenium E BEZERROS Kali iodatum Causticum
Umbigo - Inflamação necroti- Mercurius solwbilis Coffea tosta, Vincetoxicum,
Pele - Micoses (Tricofitose)-
copúrulenta
Actinomicose Echinacea e Sulphur
Impingem Conium.
Hepar suphuris, Pyrogeni-
Acidum fluoricum Gelsemium
um e Tarantula cubensis Bacillinum
Hecla lava Lyssinum, bioterápico
Kali arsenicosum
Umbigo - Abscesso umbilical Kali iodatum Plumbum aceticum
Tellurimm
Hepar suphuris, Myristica Thallium aceticum Ppneumoenterite de bovinos e Botulismo
sebifera e Silicem Tricophytum, bioterápico bezerros Causticum
Gelsemium.
Poliartrite aguda Papilomatose Aconitum
Toxina botulínica, bioterápico
Lachesis, Bryonia e Echi- Belladona
Antimoniam crudum Bryonia Tétano- tentativa de terapia
nacea
Calcarea corbonica Hepar sulphuric Clostridium tetani, bioterá-
Septicemia dos bezerros Causticum Ipecacnanha pico
Lachesis e Echinacea Dulcamara Phosphorus Cuprum
Lachesis, Pyrogenium e Echi- Natrum muriaticum Tartarus emeticus Nux vomica
nacea Nitric acidum
Septicemia por colibacilo Strychninum nitricum
Sulphur Thuya
Lachesis e Echinacea Tétano - profilaxia após o feri-
Meninges - Meningite (infla- Edema gasoso benigno Lachesis, Pyrogenium e Echi- mento
mação) Clostridium sporagens, bio- nacea Hypericum
Apis terápico Sulphur Ledum
Belladona Cratalus horridas Ledum e Hypericum
Doença das Mucosas
Belladona e Apis Lachesis, Pyrogenium e Echi-
Coffea tosta, Vincetoxicum, Parasitoses - endoparasitas
Cantharis nacea
Echinacea e Sulphur Abrotanum
Cuprum
Gelseminm
Flegmão gasoso benigno Aborto por Vibriões (Campilo- Medicamento constitucional
Glonoinum Clostridium sporagens, bio-. bacteriorse) - profilaxia Sulphur
Helleborus e Apis terápico Campylobacter, bioterápico Parasitoses - ectoparasitas
Helleborus niger Cratalus horridus Caulophyllum Graphites
Zincum Lachesis, Pyrogenium e Echi- Kali carbonicum Mercurius solubiias
nacea Sebina Psorinum
Filexor com encurtamento na
pata dianteira - Pé torto con- Pele - Edema gasoso maligno
gênito
Clostridium perfringens,
Calcarea fluorica bioterápico
Causticum Lachesis, Pyrogenium e Echi-
Guaiacum nacea

390 391
Indicações CI inicas
F Eá

para suinos
Tiefenthaler, Alois
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINÁRIAS DOS SUÍNOS
Tiefenthaler, Alois

SISTEMA LOCOMOTOR Doenças Edematosa do Leitão


- forma cerebral e de medula
Músculo dorsal (M. Longissi-
espinhal
mus dorsi) - Degeneração hiali-
na (Doença da Banana) Helleborus, Apis e Nux vo-
mica
Ammica
Arnica e Lachesis Doenças Edematosa do Leitão
- forma cardíaca, circulatória e
SISTEMA REPRODUTOR pulmonar
FEMININO
Lachesis, Laurocerasus e
Útero - Inércia uterina secun- Apis
dária Nux vomica
Caulophylum
Doenças Edematosa do Leitão
Complexo MMA - Mamite, - forma gastrointestinal
mastite e agalaxia Veratrum album, Arsenicum
Belladona, Bryonia e Phyto- album, Carbo vegatabilis e
lacca Nus vomica
Lachesis, Pyrogenium e Echi- Veratrum album, e Nux vo-
nacea mica
DOENÇAS DOS LEITÕES Diarréia do leitão recém-nascido

Dermatose fuliginosa do leitão Veratrum album, Arsenicum


Graphites, Sulphur e Rhus album, Carbo vegatabilis e
toxicodendron Nux vomica

Doenças Edematosa do leitão Canibalismo - porca come os


- Prevenção leitões
Nux vomica, Chelidonium e Argentum mitricum
Calcarea carbonica Hyocyamus

395
Indicações CI íÍnicas para aves
Benez, Stella Maris,
Jacobs, P H.
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINÁRIA DE AVES
Benez, Stella Maris

SISTEMA DIGESTIVO SISTEMA RESPIRATÓRIO


Candidinse Rouquidão
Arsenicum. album Aconitum napellas
Borax Bryonia
Aftas Spongia tosta
Borax Asma
Mercurius vividas Bryonia
Nitricum acidum Ipecacnanha
Thuya (no caso de Bouba) Spongia
Diarréias Vias aéreas inferiores
Aconitum napellus Apis mellifica
Arsenicum Belladona
Carbo vegetabilis Bryonia
Chamomila Lycopodinum
Chamomilla Phosphoru
Colocynthis , .
Mercuriws solubilis Vias aéreas superiores.
Podophyllum Allium cepa
Pulsatilla nigricans Allium sativa
Sulphur Hidrastis
Veratrum album Kali carbonicum
, Spongia tosta
Fígado .
Chelidonium Coriza
Phosphorus Arsenicum album
Gelsemium
Prolapso de cloaca Hydrastis
Sepia succus Silicea

399
Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

PREVENÇÃO Fepar sulpbur SINTOMA NERVOSO Muda de penas


Bioterápicos (antigo Nosódios) Symphytum Sintomas de Comportamento Aconitum
Colibacillinum Tumores (autotraumatismo) Calcarea carbonica
Salmonella Calcarea phosphorica
Arsenicum album Belladona
Shiguella Chamomilla Natrum muriaticum
Calcarea carbonica
Hepar sulphuric Nux vomica. Sarna
SISTEMA URINÁRIO : Thuya Sepia Staphisagria
Rim Convulsões Sulphur
DOENÇAS INFECCIOSAS Belladona
Beyberis Piolho
Sarsa parrilha Bouba Bufo rana
Staphysagria
Soledago Cuprum
Arsenicum album Hociamus
Sulphur
Belladona Strarmonium.
SISTEMA REPRODUTOR Thuya SISTEMA CIRCULATÓRIO
FEMININO SISTEMA
Artrite Infecciosa AVC - Apoplexia (derrame
Postura de ovos DERMOEPIDERMICO cerebral)
Antimonium ecrudum
Calcarea corbonica Apis melhifica Fungo das Unhas Apis mellifica
Caulophyilum Belladona Graphites Arnica montana
Pulsatilla nigricans Ledum palustres Silicea Belladona

Salmonelose Feridas Infecciosas da Pele dos pés Problemas cardíacos


LESÕES GERAIS
Arsenicum album Apis melhfica Crataegus
Contusões |
Phosphorus Belladona Digitalis
Arnica montana | Veratrum album Pyrogenium Strophantus
Rhus toxicodendron
Ruta graviollen Diarréia infecciosa
Carbo vegetabilis
Fraturas
Colocynthis
Arnica Podophyllum
Calcarea carbonica Sulpbur
Symphytum
Encefalomielite
ss. Febre
Rhus toxicodendron
Apis mellifica
Belladona New castle
Chamomilla Nux vomica

Fraturas ósseas contaminadas Coccidiose


Arsenicum album Cina
Calêndula Podophyllum

400 401
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS
VETERINÁRIA DE AVES
Jacobs, PH

Apoplexia (derrame cerebral) Constipação


Aconttum Bryonia
Belladona Nusx vomica
Nux vomica Opium
Puisatilla nigricans Phosphorus
Asma Contusão
Bryonia Arnica montana
Coralium vubrum
Ipecacuanha Constipação
Spongia Calcarea carbonica
Hepar sulphur
Fraturas ósseas
Spongia
Hepar sulphur
Symphytum Coriza catarral
Bouba Acidum sulphuricum
Arsenicum album Arsenicum
Belladona Dulcamara
Rhus toxicodendron Euphrasia
Silicea Gelsemium
Hepar sulphur
Cólera - primeiro estágio
Mercurius vividus
Arsenicum album
Arsenicum iodatum Tosse
Camphora Drosera
Veratrum Dulcamara
Cólera - outras fases Sulphur
Carbo vegetabilis Diarréia - disenteria
Cuprum Aconitum napellus
Podophyllum Arsenicum

403
Mant al de Homeopatia Veterinária
MHv — Indicações Clínicas e Patológicas — Tecria e Prática

Carbo vegetabilis Hérnia “Tumores Vermes


Chamomila
Aconitum Arsenicum Cina
Ipecacnanha
Nux vomica Hepar sulphuric Santonine
Mercurius corrosivus
Pulsatilla Thuya
Nitricum acidum Cabeça inchada
Doenças dos olhos Rouquidão vesículas Belladona
Aconitum Aconitum Nitricum acidum Bryoniá
Euphrasia Causticum
Sulphur Hepar sulphur
Pulsatilla
New castle
Nusx vomica Doença Negra (Black disense)
Sulphur
Vertigens
Aconitum Indigestão
Belladona Carbo vegetabilis
Hidropsia China
Nux vomica
Apis
Pulsatilla
Apocynum cannabinium
Sarna
Epilepsia
Belladona Staphisagria
Sulphur
Plumagem - queda
Piolho
Aconitum
Calcarea carbonica Sulphur
Chamomilla
Hepatite
Hepar sulphur
Kali phosphoricum Chionanthus
Nux vomica
Respiração ofegante Podophylium
China
Muda de penas
Cina
Drosera Aconitum
Duicamara Calcarea carbonica
Ignatia Natrum muriaticum
Lachesis Aftas
Santonine
Mercurius vividus
Gota Nitricum acidum
Bryonia Staphisagria
Rhys toxicodendron Thuya
*

404 405
Seção IV
Indicações Clínicas
segundo as Matérias Médicas r,
INDICAÇÕES CLÍNICAS
SEGUNDO AS MATÉRIAS MÉDICAS
Boericke, Nilo Cairo, Tiefenthale Schroyens
e Vijnovsky

Abrotanum Absinthium

Southernwood (Abró- Commom Wormwood


tano) (Absinto)
Um remédio muito útil Essa droga provoca O
em marasmo, especialmente quadro perfeito de um ataque
quando das extremidades in- epiléptico. O ataque é prece-
feriores, embora com bas- dido por tremores nervosos.
tante apetite. Metástase. Reu- Tonteira súbita e forte, delí-
matismo depois de supres- rio com alucinações e perda
são da diarréia. Maus efeitos de consciência. Excitação ner-
da supressão de perturba- vosa e insônia. Irritação cere-
ções, especialmente nos pa- bral e espasmos histéricos e
cientes com gota. Peritonite infantis estão também na sua
tuberculosa. Pleuris exsuda- faixa de ação. Envenenamen-
tiva € outros processos exsu- to com cogumelos. Coréia.
dativos. Depois de operação Tremores. Nervosismo, exci-
no peito para hidrotórax ou tação e insônia em crianças.
empiema, quando persiste
uma sensação de compres-
Aceticum acidum
são. Agravação de hemor-
róidas quando o reumatis- Ácido acético
mo melhora. Sangue pelo Essa droga provoca
nariz e hidrocele em meni- anemia profunda, com alguns
nos. Muita fraqueza depois sintomas de inchação, muita
de gripe. debilidade, desmaios frequen-

409
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

tes, dispnéia, fraqueza cardía- gripe; também em ruído | não esquecer que o Acônito a força do pulso, a calma as
ca, vômitos, urina abundante nos ouvidos e surdez, Hem dores e alivia a irritação”.
só produz perturbações fun-
e suores. Hemorragias em. túria.
cionais, não há prova de que
qualquer parte do corpo. Es- “ele possa provocar modifica-
pecialmente indicada para in- ções em tecidos — sua ação é Actaea spicata
divíduos magros com mús- Aconitum napellus rápida e não mostra periodi-
culos frouxos e flácidos. Baneberry (Erva de São
Monkshood (Acônito) “cidade. Sua esfera de ação é Cristóvão)
Emagrecimento devastador no início de uma moléstia
e debilidade. O “Ácido acéti- Um estado de medo, É um remédio para
ansiedade; angústia na men- aguda e não para ser conti-
” tem a propriedade de li- reumatismo, principalmente
te e no corpo. Inquietação fi. nuado depois que vier mo-
quificar os depósitos album nas juntas pequenas; dores
sica e mental, susto, são as dificação patológica. Na hi-
inosos e fibrosos. Câncer epi- dilacerantes e formigamentos
mais características manifes- peremia, congestão; não
telial, uso interno e local. Si- O caracterizam. Reumatismo
tações de Acônito. Invasão depois que a exsudação tiver
cose com nódulos e forma- começado.
no pulso. Pulsações em todo
aguda, súbita e violenta, com . o corpo, principalmente no fi-
ções nas juntas. Cancro duro.
febre, indicam Acônito. Não gado e na região renal. Es-
quer ser tocado. Súbito e. pasmo cardiovascular. Dores
Actaea racemosa
Acidum formicicum
grande abatimento das for . que pioram quando se toca e
ças. Perturbações e tensão Cimicífuga com movimento.
Ácido fórmico devidas a exposição ao tem- (Nilo Cairo) Tem am-
(Nilo Cairo) Mialgia po frio e seco, correnteza de pla ação sobre os sistemas
crônica. Dores musculares. ar frio, perspiração contida, cérebro-espinhal e muscu- Adonis vernalis
Gota. Reumatismo articular também perturbações devi- lar, como também sobre o
que aparece repentinamente. (Olho de faisão)
das ao tempo muito quente, útero e os ovários. E especi-
Dores que pioram pelo movi- especialmente perturbações almente útil em pacientes Um remédio para o co-
mento, do lado direito e me- gastrointestinais, etc. O pri- nervosos e reumáticos com ração, depois de reumatismo,
lhoram pela pressão. Visão meiro remédio para inflama- irritação nos ovários, câim- gripe, ou insuficiência renal,
enfraquecida. Tremores. Do- ções, febres inflamatórias. . bra no útero e membros pe- quando os músculos do cora-
enças que atingem os liga- As membranas serosas e os | sados. São características ção estão em fase de degene-
mentos, cápsulas e bolsas ar- tecidos musculares são atin- | suas dores musculares e ração gordurosa, regulando
ticulares. Grande diurético. câimbra, principalmente de as pulsações e aumentando a
gidos de forma marcante.
Ardência em órgãos inter-
origem: neurótica, ocorren- força das contrações do cora-
do em quase todas as partes ção, com secreções urinárias
nos. Formigamento, friagem
Acidum salicylicum do corpo. Agitação e dor o aumentadas. Muito valioso
e dormência. Gripe. Tensão indicam. Dores como cho- no edema cardíaco. Pouca vi-
Ácido salicílico arterial, e tensões emocio- ques elétricos aqui e ali. talidade, com coração fraco e
Os sintomas indicam nal, física e mental explicam Sintomas atribuíveis aos lento, pulso fraco. Hidrotó-
seu uso em reumatismo e dis- muitos sintomas. Quando se . principais órgãos pélvicos. rax, ascite.. Anasarca.
pepsia. Prostração depois de prescreve Acônito é preciso “Ele diminui a frequência e
410
411
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Aesculus hippocastanum dolorosas e irritantes com tratamento é inteiramente Agnus castus


escamas, sífilis hereditária, sintomático (Schneider). The Chaste Tree (Árvo-
(Castanha da India)
Agaricus atua como um tó- re da pimenta)
A ação dessa droga é xico do cérebro, provocan-
muito marcante no baixo in- O mais eficiente pon-
Aethusa cynapium do mais vertigem e delírio
testino provocando congesti- do que o álcool, seguidos
to de ataque de Agnus no
onamento das veias hemor- (Pequena cicuta)
de entorpecimento profun-
organismo são as funções
roidais, com a característica Os sintomas caracte- do com os reflexos diminuí-
sexuais. Ele diminui a ativi-
dor nas costas, e ausência de rísticos se relacionam prin- | dade sexual, com a corres-
dos. Contrações, repuxa-
prisão de ventre. Muita dor, pondente depressão mental
cipalmente com o cérebro e mentos, tremores, e coceiras
mas pouco sangramento. Es- como sistema nervoso, liga- e perda de energia nervosa.
são indicações fortes. Tísica
tagnação venosa generalizada, dos a perturbações gastroin- . Ele mostra essa influência
incipiente; está relacionada
veias de cor roxa com varizes; testinais. Angústia, choro e característica em ambos os
com a diatese da tuberculo-
tudo funciona devagar, diges- expressão de desassossego € sexos, porém ela é mais pro-
se, anemia, coréia; O repu-
tão, coração, intestinos, etc. descontentamento, levam a . nunciada nos homens. Idade
xamento cessa durante o
Entorpecimento e congestio- esse remédio, com maior avançada prematura devido
sono. Várias formas de ne-
namento do figado e do siste- frequência em moléstias das ao abuso da energia sexual.
vralgias, perturbações es-
ma da veia porta, com prisão crianças, durante a dentição, Histórias de gonorréia repe-
pasmódicas, e perturbações
de ventre. As costas doem e perturbações de verão quan- tidas. Principal remédio
neuróticas na pele, encon-
cedem tornando o paciente do, com a diarréia há inca- para distensões musculares e
tram-se descritas na sinto-
inapto para O trabalho. Dores pacidade marcante para di- deformações devidas ao ex-
matologia desse remédio.
de um lado para o outro em gerir leite, e má circulação. cesso de esforço. Coceira in-
Ele corresponde a várias
todo o corpo. Congestiona- Sintomas que aparecem cômoda em qualquer parte
formas de excitação cere-
mento em várias partes do com violência. do corpo, principalmente
bral em vez de congestões.
corpo; mucosas secas, incha- nos olhos. Taquicardia devi-
Assim nos delírios das fe-
das. Garganta com condições do ao fumo em jovens neu-
bres, do alcoolismo, etc.
Agaricus muscarius róticos.
hemorroidais. Paralisia generalizada. Sen-
Amanita (Agárico mus- sação de ser perfurado com
cáreo) agulhas de gelo. Sensível à
Alfafa
Aethiops mineralis Esse fungo contém pressão e ao ar frio. Dores
vários compostos tóxicos, o violentas empurrando para Califórnia Clover ou
[Aethiops Mercurialis -
Mineralis] mais conhecido dos quais é baixo. Os sintomas apare- Lucerne (Alfafa)
Muscarina. Os sintomas de cem diagonalmente como: Devido à sua atuação
(Sulfureto negro de mer- envenenamento não se de- braço direito e perna es- sobre o simpático, a alfafa in-
cúrio) senvolvem de uma vez, em querda. As dores são acom- fluencia favoravelmente a
Esse preparo é usado geral passam doze a qua- panhadas com sensações de nutrição, evidenciado pela
em perturbações escrofulosas, torze horas antes do ataque frio, de dormência e formi- “regulagem” do apetite e da
oftalmia, otorréia, erupções inicial. Não há antídoto, o | gamento. digestão, resultando em vi-

412 413
HE

Manual de Homeopatia Veterinária


MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

gorfísico e mental muito au- resfriamentos com tempo


mentados, com aumento de Aloe Alumen
frio e úmido. Dores nevrálgi-
peso. As perturbações carac-. cas, como um filete fin [Aloé] (Sulfato duplo de potás-
terizadas pela má nutrição acompanhando amputações sio e alumínio)
estão principalmente dentro Socotrine Aloes (Babosa
ou machucados em nervos, - Azebre) - A aplicação clínica des-
da sua faixa terapêutica, por Neurite traumática crônica
Um remédio excelente se remédio é indicada pelos
exemplo: neurastenia, me- Ardência no nariz, boca, gar-
lancolia gástrica, nervosis- para ajudar O restabeleci- seus sintomas intestinais,
ganta, bexiga e pele. Sensa-
mo, insônia, indigestão ner- ção de calor incandescente mento do equilíbrio fisioló- > tanto na prisão de ventre
vosa, etc. Atua como produtor gico depois de tomar muitos obstinada como na hemorra-
em diversas partes do corpo. gia dos intestinos no curso
da gordura, corrige a dévas- remédios, quando os sinto-
tação dos tecidos. Lactação da febre tifóide — uma fase
mas da moléstia e das dro-
deficiente. Melhora a quali- gas estão misturados. Não
da fraqueza paralítica dos
Allium sativa
dade e aumenta a quantida- há remédio mais rico em
músculos de todas as partes
de do leite nas amas-de-leite. Garlic (Alho) do corpo. À tendência para
sintomas da congestão da
Sua ação pronunciada sobre Atua diretamente na | endurecimento também é
Veia Porta, e nenhum que
a urina O sugere clinicamen- mucosa intestinal aumentan- marcante, favorece uma for-
tenha dado melhores resul-
te na Diabete insípida e na do os seus movimentos pe- ma baixa para formação de
tados clínicos, tanto para as
Fosfatúria; e se afirma que ristálticos. Colite com flora condições patológicas primá- tecidos. Endurecimento dos
alivia a irritação da bexiga patológica. Tem propriedades tecidos da língua, reto, útero,
devido a hipertrofia da prós- rias quanto para os fenôme-
vasodilatadoras. A hipoten- etc. Úlceras com base endu-
tata. À diatese reumática pa- nos secundários. Maus efei-
são arterial em geral começa recida. Adequado para gente
rece especialmente receptiva tos de vida sedentária ou de
30 a 45 minutos depois de velha, principalmente. para
à sua ação. hábitos sedentários. Especial-
doses de vinte a quarenta catarro nos brônquios. Sen-
mente adequado para pacien-
gotas de tintura. Adequado tes linfáticos e para pacientes
sações de secura e de cons-
para pacien-tes gordos com hipocondríacos. Os sintomas
trição. Paresia mental; disfa-
Allium cepa gia principalmente para lí-
dispepsia e perturbações ca- do reto costumam determi-
Red Onion (Cebola) tarrais. Levam boa vida. Co- quidos. Tendência para
nar sua escolha. Adequado
Esse remédio apresen- mem muito mais, especial- endurecimento, cirrose na
para gente cansada, para os
ta um quadro de coriza, mente carne, do que bebem. língua.
velhos e fleugmáticos. Mal
com descarga nasal irritan- Dor nos quadris, dor nos satisfeitos consigo mesmos e
te, sintomas na laringe, se- Músculos PSOAS e M.ilíaco: zangados com isso. Alter-
creção branda nos olhos, Tuberculose pulmonar. A Alumina
nando com lumbago. Calor
resfriamento dos cantores, tosse e a expectoração dimi- interno e externamente. Tem Argila (Óxido de alumí-
pior em quarto quente e ao nuem, a temperatura torna- sido usado com sucesso no não)
anoitecer; melhora ao ar li- se normal, ganha peso, e o tratamento da tísica pulmo- Condições muito gerais
vre. Especialmente adequa- sono torna-se regular. He- nar, dando-se o suco puro. que correspondem a essa
do apacientes fleugmáticos; moptises. droga: secura das mucosas e
414
415
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

da pele, e tendência para es- tórios. Os pacientes gordos, anacardium orientale Angustura vera
cattle
tados paréticos nos múscu- ofegantes, com coração fraco, Marking Nut (Fava da Bark of Galipea Cuspa-
los. Gente velha, com falta se sentem sufocados. São tia (Casca de Galipea
málaca)
de calor vital, ou prematura- muito sensíveis ao ar frio, Cusparia)
mente velha, com debilida- O paciente de Anacar-
Têm muita aversão à água;
dium é encontrado principal- Perturbações reumáti-
de. Funções preguiçosas, não suportam tocá-la. Escar
mente entre os neurastênicos; cas e paralíticas — muita difi-
peso, dormência, e cambale- latina maligna, com sonolên-
ando, e a prisão de ventre cia, glândulas inchadas, gat-
que têm um tipo de dispep- culdade para andar. Todas as
sia nervosa, aliviada pela co- juntas estalando. Muita von-
característica encontram ex- ganta inflamada vermelho es.
celente remédio na Alumina. cura, erupção pouco desen- mida; memória perturbada, tade de tomar café é um sin-
depressão e irritação, dimi- toma característico. Cáries
Disposição para resfriamento volvida. Uremia. Sensação de:
puição dos sentidos (olfato, em ossos longos. Paralisia.
na cabeça e arrotos em pa- peso em todos os órgãos.
cientes franzinos, secos e ma- Ausência de hábitos para hi- visão, audição). Pacientes si- Tétano. Rigidez nos múscu-
filíticos com frequência so- los e nas juntas. Super sensi-
gros. Crianças delicadas, que giene do corpo. Inchação de
frem nessas condições. Inter- bilidade. Sua ação principal é
se alimentaram com alimen- glândulas, partes do corpo,
mitência de sintomas. Medo nos nervos motores da coluna
tos artificiais para criança. etc. Secreções ácidas. Prostra-
dos exames em estudantes. vertebral e nas mucosas.
ção à toa.
Enfraquecimento de todos
Ammonium carbonicum os sentidos, visão, audição,
etc. Aversão ao trabalho; fal- Anthracinum
Ammonium causticum
Carbonato de amônio ta de confiança em si mes- Anthrax Poison (Vírus
Às condições doentias Ammomia Water (Hi- . mo; irresistível vontade de do carbúnculo)
atendidas por esse remédio drato de amônio) praguejar e blasfemar. Sen-
Esse nosódio demons-
são tais que se encontram E um estimulante car- sação de um tampão em vá-
trou ser um grande remédio
com fregiijência em mulheres díaco poderoso. Como tal, rias partes do corpo — olhos,
bem fortes que estão sempre em moléstias epidérmicas
na síncope, trombose, he: reto, bexiga, etc.; também
cansadas e abatidas, apanham morragia, mordida-de-cobra de uma faixa. Sensação do do baço em animais domés-
resfriado com facilidade, so- e anestesia do clorofôrmio, estômago vazio; comendo
ticos, e em inflamações sép-
frem de sintomas semelhantes pode ser dado em inalação. alivia temporariamente todo ticas, antrazes, carbúnculos,
à cólera antes das menstrua- O edema e a ulceração das o desconforto . Essa é uma e úlceras malignas. Em fu-
ções, levam vida sedentária, mucosas provocadas por essa indicação segura, verificada rúnculos e erupções seme-
em geral têm reação lenta, e droga poderosa têm sido uti- com frequência. Seus sinto- lhante a furúnculos, acne.
estão dispostas ao uso fre- lizados como sintomas orien- mas da pele são semelhantes Ardor terrível. Endureci-
quente de remédios para tadores para seu uso; como aos de Rhys, e demonstrou mento do tecido celular, ab-
cheirar. Menstruações muito no crupe membranoso com ser valioso antídoto para en- cessos, ínguas, e todas as in-
frequentes e abundantes. São o esôfago ardendo. Afonia. venenamento com Hera ve- flamações em tecido conjun-
afetadas, principalmente as Ver Causticum. nenosa (Poison Oak). tivo onde existir foco de
mucosas dos órgãos respira- pus. Tecidos. Hemorragias,

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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

pretas, grossas, como alcatrão, e os da esfera gástrica, deter sente quando ela é prescrita. pelo calor, ou pelo menor to-
decompondo-se rapidamente; minam a escolha. Irtitaçã perturbações gástricas e que, e agravação durante a
saindo de qualquer orifício. excessiva e impaciência, jun “vota. Cholera morbus. Sen- tarde são alguns dos sinto-
Glândulas inchadas, tecidos to com coberta brancagro sação de frio nos vasos san- mas gerais orientadores. In-
celulares inchados e endureci- sa na língua, são Verdadeiro “gúíneos. Antimonium tart. é flamações eripipelosas, derra-
dos. Septicemia. Ulceração, homeopático para disúria, mes edematosos e anasarca,
necrose e ardor intolerável. “estrangúria, hematúria, al- inflamações agudas nos rins
Erisipela, bolhas pretas e azuis. bum inúria, catarro na bexi- ou em outros tecidos paren-
Talhos. Picadas de insetos. mento. Todas as condições se, quimatosos são estados pato-
ga e na uretra, ardor no reto,
Maus efeitos de inalar gases agravam com O calor e ba. “fezes com sangue e muco, lógicos característicos que
contaminados. Inflamação nhos frios. Não pode supoi correspondem à esfera de
etc. Antimonium tart. atua
gangrenosa na parótida. Fu- tar o calor do sol. Tendência atuação de Apis. Atua princi-
indiretamente contra parasi-
rúnculos seguidos. Gangrena. para engordar. Ausência de palmente nas partes externas
tas, estimulando a ação oxi-
Secreções contaminadas. dor onde ela poderia ser es- do corpo, pele, invólucros dos
dante da substância proteto-
perada. Gota com sintomas órgãos internos, membranas
ra. Calafrios, contrações e
gástricos. serosas. Apis provoca infla-
dor nos músculos. Tremores
Antimonium arsenicosum
no corpo todo, muita pros- mação serosa com derrame,
(Arsenito de antimónio) tração e fraqueza. Lumbago. membranas do cérebro, cora-
Antimonium tartaricum
Considerado útil em Calafrios, contrações e dores ção, derrame na pleura, etc.
enfisema com muita dispnéia (Tártaro emético - Tar- musculares. Verrugas na São marcantes: extrema sen-
e tosse; muita secreção de tarato de antimônio e glande do pênis. sibilidade ao toque e dor ge-
muco. Piora quando come e potássio) neralizada. Muita prostração.
deita. Pneumonia catarral as- Tem muitos sintomas .
sociada a gripe. Miocardite e em comum com Antimo- | bis mellifica
fraqueza cardíaca. Pleuris, nium crudum, mas também . Apocynum
principalmente do lado es- muitos outros que são seus. androsaemifolium
ha)
querdo, com exudação, e peri- Clinicamente, sua aplicação Dogbane (Apocino)
cardite, com derrame. Sensa- : “Atua sobre tecidos ce-
terapêutica ficou em grande. Os sintomas reumáti-
ção de fraqueza. Inflamação lulares provocando edema na
parte confinada ao tratamen- pele e nas mucosas. Os efei- cos desse remédio prome-
nos olhos e rosto inchado. to de moléstias respiratórias, tos característicos da picada tem os melhores resultados
chocalhamento de muco com da abelha fornecem indica- curativos. Suas dores mu-
pouca expectoração tem sido | ções infalíveis para seu em- dam constantemente lugar,
Antimonium crudum
um sintoma orientador. Há . prego nas moléstias. Várias com muita rigidez e repuxa-.
(Sulfureto negro de an- muita sonolência, debilidade partes do corpo fofas ou in- mento.Tudo tem cheiro e
timônio) e suor característicos dessa chadas, edema, tonalidade gosto de mel. Vermes. Tre-
Para seu uso homeo- droga, grupo que deve estar vermelha rosada, dores de mores e prostração. Sensação
pático, os sintomas mentais sempre mais ou menos pre- picadas, dor, intolerância de inchação.

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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Apocynum cannabinum O principal poder de mucosas inflamadas e feri- ardendo, com irritação fre-
sa droga está nos vômitos das. Constituições murchas e quente. Flatulência no estô-
Indian Hemp (Cânhamo
rápidos e eficientes que ela ressecadas apresentam cam- mago e no abdome. Dores
americano) .
provoca, tornando-se impor. o favorável para sua atua- nas costas e nas extremida-
. Aumenta as secreções des. Rigidez nas pernas. Dor
das mucosas e das membra- tante sintoma orientador ão. Os sintomas na cabeça
para seu uso homeopático, . levam com fregiiência à es-
no tendão de Aquiles. Cocei-
nas serosas, e atua sobre o ra e inchação em volta dos
tecido celular, provocando Os vômitos são precedidos colha desse remédio. As do-
por náusea, prostração e a res aumentam e diminuem maleolos.
edema e hidropsia é sobre a
pele provocando diaforese. mento nas secreções de suo gradativamente. Estado de
Hidrocefalia aguda. Dimi- saliva, muco e lágrimas. . flatulência e aparência pre-
Arnica montana
nuição das pulsações é uma Pneumonia com vômitos matura de velhice. Arrotos
primeira indicação, Esse é Combin,ação de alcoolismo.3 explosivos, especialmente Leopard's Bane
um dos nossos remédios com náusea constante, pri- nos- neuróticos. Paraplegia, Provoca condições no
mais eficientes em hidropisi- são de ventre, insônia. mielite e esclerose dissemi- corpo muito semelhantes às
as, ascites, anasarca, hidroto- spor, nada no cérebro e na medu- que resultam de machuca-
rax e problemas urinários, Ja. Intolerância pelo calor. dos, quedas, contusões. Ruí-
principalmente supressão e
estrangúria. Nas perturba-
Argentum nitricum rói óbulosverme-
(Destgl dos nos ouvidos. Fenômenos
ções digestivas da:dkficiência Nitrato-deprata) $ lhos do sangue, provocando
nemia.
de putrefação. Condições
Os efeitos neuróticos sépticas; profiláctico para in-
renal (moléstia de Bright),
são muito marcantes nessa fecção com pus. Apoplexia,
com náusea, vômito, sono-
lência, dificuldade para res- droga, muitos sintomas cere- rosto vermelho, congestiona-
Aristolochia clematitis
pirar, com freguência poderá brais e na coluna se apresen- do. É especialmente adequa-
prestar serviços. A hidropsia tando, dão indicações certas (Schroyens) Aversão a da para casos em que qual-
se caracteriza por muita sede para seu emprego homeopáti- companhia. Tristeza. Aborto. quer machucado, mesmo re-
e irritação gástrica. Arrit- Retenção de fetos mortos. moto, pareça ser a causa das
co. Sintomas de falta de coor-
mia. Regurgitação Mitral e Leucorréia album inosa;em perturbações atuais. Depois
denação, perda de controle e
Tricúspede. Relaxamento de mulheres velhas. Inflamação de machucados traumáticos,
falta de equilíbrio mental e de veias e juntas. Convulsão.
esfincteres. físico em toda a parte; tremo- uso exagerado de qualquer
Congestão. órgão, distensões. Arnica
res nos locais atingidos. É i-
ritante das mucosas provo- tem disposição para conges-
Apomorphinum cando inflamação violenta na tão cerebral. Atua melhor
Aristolochia milhomens
hydrochloricum garganta e gastroenterite em pacientes pletóricos, fra-
[Apomorphia] bem definida. Muita vontade Brazilian Snake Root camente debilitados com
de comer doces é bastante (Raiz negra brasileira) sangue empobrecido, hidro-
(Apomorfina) Alcalóide
da decomposição da característica, também dores Dores com fisgadas pisia cardíaca com dispnéia.
morfina pelo ácido hi- como “lascas” e descargas em várias partes do corpo. É um tônico muscular. Os
, droclórico muco purulentos livres nas Dor nos calcanhares, ânus membros e o corpo doem

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Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

como se tivessemlevado Com frequência Seus sinto


Uma surra; as juntas :como se mas gerais sozinhos levam. China e Ferr. phos.). Man- iodatum é muito eficaz. Ele
estivessem deslocadas. Se in- usá-lo com sucesso. Entr tém O sistema sob tensão É indicado por uma prostra-
comoda com a cama que eles, as predominantes deb maligna qualquer que seja ção” profunda, pulso rápido,
parece muito dura. Efeitos sua localização. Infecções irritado, febre recorrente
lidade, exaustão, e inquieta.
marcantes no sangue. Afeta O ção, com agravação de noite sépticas e baixa vitalidade com suores, emagrecimento;
sistema venoso provocando
, tendência para diarréia.
são muito Importantes, Mui-
estase (paralisação). Equimo- ta exaustão depois do míni AT
perc

. . Pneumoniacrônica, com
Arsenicum jodatu) abscesso no pulmão. Febre
ses e hemorragias. Vasos mo esforço. Isso, junto com
habitual, debilidade; suores
sangiúíneos relaxados, descon- a peculiar irritação das fi COeodaretsdeArsénio)
noturnos. Esse remédio deve
traídos, pontos pretos e azuis. bras, indicam a característica Deve ser preferido para também ser lembrado na tí-
Tendência para hemorragias fraqueza irritada. Dores ar. descargas corrosivas, persis- sica com tosse rouca, incô-
e para febres baixas. Tendên- dentes. Sede insaciável. Ar- tentemente irritantes. A des- moda e expectoração abun-
cias para degeneração dos dência aliviada pelo calor carga irrita a mucosa de onde dante de natureza purulenta,
tecidos, condições sépticas, Perturbações à beira-mar. ela sai e sobre a qual ela acompanhada de fraqueza
abscessos que não amadure- Efeitos prejudiciais de fru- escorre. A descarga pode ser cardíaca, emagrecimento e
cem. Sensação de dor, ma- tas, principalmente das que fétida, aquosa, e a mucosa debilidade generalizada, na
chucado, estropiado. Nevral- contém mais suco. Traz quie- . sempre vermelha, inflama- diarréia aquosa crônica em
gias devidas a distúrbios tude e facilita os últimos . da, inchada; coça e arde. Ri- pacientes com tísica, em ca-
pneumo-gástricos. Reuma- momentos da vida, sendo . nite alérgica, velhos catarros sos de emagrecimento com
tismo de tecidos musculares dado em alta dinamização. . nasais, e catarro no ouvido bastante apetite, na amenor-
e de tendões, especialmente Medo, susto e preocupação. médio. Inchação de tecidos réia com palpitações anêmi-
nas costas e nos ombros. Gri- Descargas verdes. Arseni- k dentro do nariz. Hipertrofia cas e dispnéia. Na pneumo-
pe, resfriados. Trombose. He- cum album deve ser pensado — nas trompas de Eustáquio e nia crônica,quandoestá em
matocele (quisto com sangue) em perturbações devidas a | surdez. Coração senil, mio- formaçãodeabcesso. Muito
envenenamento com pto- . cardite e degeneração gordu- emagrecimento. Arterioscle-
mania, ferroadas, cortes, rosa. Pulso duro. Aortite rose, degeneração no mio-
Arsenicum album mascar fumo; maus efeitos crônica. Epitelioma no lábio. cárdio e coração senil. Ame-
(Anidrido arsenioso) de comida ou matéria orgá- Câncer de mama, após.o aça de piemia.
nica estragada; cheiro podre aparecimento deulcerações.
Um remédio de ação das descargas; em perturba-
profunda em todos os ór- Parece provável que no Ar-
ções que tam todos os sênico iodatum, nós temos o Arum triphyllum
gãos e tecidos. Seus sinto- anos. (ÁAnemiaje clorose.
mas característicos, nítidos e remédio mais intimamente Jack-in-the-Pulpit (Ti-
Modificações degenerativas. ligado ás manifestações da nhorão americano -
sua adequação para muitos Perda gradativa de peso de- tuberculose. Nas primeiras Nabo selvagem)
tipos de moléstias graves vido a nutrição deficiente. fases da tuberculose, embora Arum maculatum. ita-
tornam o seu emprego ho- Reduz o índicederefração haja um aumento de tem- licum. Dracontium, têm a
meopático constante e seguro. nosorodosangue.(também
peratura à tarde, Arsênico mesma atuação que o Tri-
A

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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

phyllum. Todos eles contêm qualquer emoção. Tensão + Aurum iodatum com frequência junto com
um veneno irritante, que pro- sensações de contração. Sen. perturbações cardíacas. Fre-
Pericardite crônica,
voca a inflamação das muco- te, sempre, frio. quentemente é indicado na
sas e a destruição dos tecidos. moléstia nas válvulas, arteri-
sífilis secundária e nos efei-
Corrosão é a tônica da ação osclerose, ozena, lupo, ostei-
tos do mercúrio. Tédio. Oze-
te, quistos nos ovários, mio-
característica de Arum. Asterias rubens na. Hiperestesia Sexual. Ar-
DIDO ma no útero, são lesões pa- teriosclerose, hipertensão ar-
Red Starfish (Estrela |. tológicas, que oferecem ter-
do mar)
terial; paroxismos noturnos
Asa foetida reno favorável para a ação da dor por trás do esterno.
Um remédio para sij- dessa droga poderosa. Pare- Esclerose no fígado, no siste-
Gum of the Stinkasand cose, diatese sicótica, infla- sia senil.
(Asafédida) ma arterial, no cérebro.
mação em folículos capila-'
Flatulência e contrações res; constituição linfática fá. .
espasmódicas do estômago e cida. Dores lancinantes. Dis. Aurum metallicum Aurum muriaticum
do esôfago com movimentos túrbios nervosos, nevralgias, Metallic Gold (Ouro natronatum
peristálticos invertidos são os coréia e histeria, estão den- metálico)
principais sintomas deste re- tro da faixa de atuação desse (Cloreto de ouro e só-
Dando-lhe toda a cor- dio)
médio. Além desses sintomas remédio. Tem sido usado
da. Aurum, atacando o san-
superficiais, foi verificado câncer
par mama e em Esse remédio tem os
gue, as glândulas e os ossos
que ele afeta favoravelmente inquestionávelinfluência "sc
a so efeitos mais pronunciados
desenvolve no organismo
ulcerações profundas, cáries Brée o câncer. Excitação em nos órgãos femininos; em
condições que têm surpreen-
em ossos, principalmente no “ambos os sexos. que sua maior aplicação clí-
dente semelhança com infec-
organismo sifilítico; onde a nica tem se baseado. Tem
ções mercurial e sifilítica, e é
sensibilidade extrema, e as maior poder sobre tumores
exatamente devido a tais de-
terríveis dores noturnas late- Atropinum sulfuricum uterinos do que qualquer ou-
teriorações nos fluidos do
jando, levam ao seu uso. tro remédio. Psoriase sifilíti-
Atropina sulfurica, alca- corpo e alterações nos teci-
lóide da Belladona ca. Inchação no periósteo do
dos, que Aurum tem grande
maxilar inferior. Inchação
(Nilo Cairo) Este re- importância como remédio.
Asarum europaeum nos testículos. Hipertensão
médio ocupa apenas a esfera Como nas vítimas de sífilis,
arterial devida a distúrbios
European Snake-root nervosa de Belladona. Hipe- Aurum provoca estados
(Raiz da Europa) funcionais do mecanismo
restesia é a sua principal ca- mentais de grande depres-
nervoso. Arteriosclerose.
E um remédio para racterística: dos olhos, ouvi- são. Exostoses, cáries, dores
Ataxia sifílica.
perturbações nervosas, per- dos, gosto, tato, bexiga, ven- noturnas nos ossos, especial-
da de energia, com agitação tre, espinha, vagina, útero. mente nos ossos do crânio,
exagerada. Dores e movi- Hiperestesia dos nervos sen- nos nasais e no véu palatino.
mentos musculares espas- soriais. Midríase. No edema Glândulas inchadas nos paci-
módicos. Surdez e astenopia pulmonar Atropinum é a ânco- entes escrofulosos. Palpita-
nervosa. Calafrios devidos a ra mestra. Asmaespasmódica. ções e congestões. ÁAscite,

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Bacillinum burnett Os sintomas dessa


fisicamente,forer
forem.nanicas, Baryta muriatica
droga são de tipo astênico, nãocrescerame..tiveram-of-
[Bacillinum] (Cloreto de Bário)
simulando febres baixas, talmi escrofulosa, abdome
Os diversos sais de bá-
S (Maceração de um condições sépticas do san. “dilatado, se resfriarem com
“pulmão tuberculoso - rio — Barytas — são usados
gue, envenenamento da ma. facilidade e por isso tiverem
para lesões orgânicas nos ve-
Introduzida pelo Dr. lária e prostração extrema. amígdalas sempre aumenta-
Burnett) lhos e nos nanicos, tanto men-
Indescritível sensação doen- das. Indivíduos sujeitos a
Foi empregado com tal como fisicamente. Arteri-
tia. Muita dor muscular e fe. amigdalite aguda, sempre
sucesso no tratamento da tu-
osclerose e perturbações cere-
nômenos de putrefação es- com propensão para supurar;
berculose; seus bons resulta- brais devidas a essas condi-
tão sempre presentes. Todas gengivas sangrando com faci-
dos são vistos na modifica- ções. Vertigem, devida a ane-
as secreções têm mau cheiro lidade. Moléstia dos velhos
ção do escarro, que diminui mia cerebral, e ruídos nos ou-
— hálito, fezes, urina, suor, quando as modificações de-
se tornando também mais vidos. Atua sobre o baixo
etc. Gripe epidêmica. Toxe- generativas começam; cardía-
arejado e menos purulento. tubo digestivo, especialmente
mias ou toxinas intestinais ca, vasculares e cerebrais; —
Muitas formas de moléstias sobre o reto; sobre os múscu-
crônicas em jovens com fe- que têm a próstata hipertro- los e as juntas, provocando
crônicas não tuberculosas
zes e erutações fétidas. Bap- fiada e os testículos endureci- dor e fraqueza, como devidas
são influenciadas favoravel-
tisia em baixas dinamizações dos, muito sensíveis ao frio; a andar demais. Aumento dos
mente pôr Bacillinum, prin- produz uma forma de anti- muito fracos e desgastados, glóbulos brancos no sangue.
cipalmente quando há a pre- corpos contra o bacilo de que têm de deitar, ou se apoi- Hipertensão e degeneração
sença de broncorréia e disp-
tifo, isto é, as aglutininas. sempreemalgumacoisa. dos vasos. Tensão aumentada
néia. Piorréia respiratória. O
Assim, levanta as resistênci- Muito avessos e encontrarem
paciente expectora menos. no pulso. Arteriosclerose onde
as naturais do corpo à inva- estranhos. Catarro nas nari-
Bacilinum é especialmente uma alta pressão sistólica, co-
são das intoxicações bacila- nas posteriores, sangue pelo
indicado para os pulmões de mum a comparativamente
res que provocam a síndro- nariz com fregiiência. Afeta
indivíduos velhos, com condi- baixa tensão diastólica, é
me tifóide. Portadores de as estruturas glandulares e é
ções catarrais crônicas e circu- acompanhada de sintomas
lação pulmonar enfraquecida, tifo. Depois da inoculação útil nas modificações degene- cerebrais e cardíacos. Esse
ataques de sufocação à noite com soro anti-tífico. Pulso rativas em geral, especial- remédio tem endurecimento
com tosse difícil. Catarro su- intermitente, especialmente mente nas paredes das artéri- e estreitamento no orifício
focante. Meningite tuberculo- nos velhos. as, aneurisma e senilidade. cardial com dor, imediata-
sa. Favorece a queda de tárta- > Baryta é um veneno cardio- mente depois de comer e
ro dos dentes. Disposição vascular que atua sobre as co- sensibilidade no epigástrio
constante para se resfriar. Baryta carbonica /
berturas musculares do cora- (que tem sido verificada re-
(Carbonato de Bário) ção e dos vasos. Fibrose arte- petidamente); e também seu
Esse remédio ajuda as rial. Vasos sangiiíneos moles uso em aneurisma e hipertro-
Baptisia tinctoria crianças (ler filhotes) escro- e degenerados, tornam-se di- fia crônica nas amígdalas.
Wild Índigo (Anil sel- fulosas, especialmente se elas latados e provocam aneuris- Ninfomania e satiríase. Con-
— vagem) estiverem atrasadas: mental e ma, rupturas e apoplexia. vulsões. Em todas as formas

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de mania com desejo sexual de náusea e vômitos. Bócio em perturbações provenien- namento pélvico e hemorrói-
aumentado. Friagem do cor- exoftálmico. Corresponde aos tes de vento frio. Externa- das. Perturbações hepáticas e
po como gelo, com paralisia. . Sintomas de enjôo em vôo mente, em sinais na pele, reumáticas, especialmente com
Esclerose múltipla no cére- dos aviadores. Dado como acne. Furúnculos em todo o problemas urinários e hemor-
bro ema medula. Força mus- preventivo. Sem sede, ansie- corpo. Dor, sensação de ma- róidas. Velhas constituições
cular voluntária desaparecida dade ou medo. Belladonna é chucado na região pélvica. com gota. Dores na região
mas perfeitamente sensível. adequada para a violência do Exudação, estagnação, incha- dos rins são muito caracteris-
Paresia depois de gripe e dife ataque e seu início súbito. To. | ções, estão dentro da esfera ticas; daí seu uso nas pertur-
teria. Sensação de prostração xemia extrema da tiróide. de ação de Bellis. Sintomas bações dos rins e da bexiga,
generalizada pela manhã, es- reumáticos. cálculos biliares e catarro na
pecialmente fraqueza nas bexiga. Provoca inflamação
pernas, com rigidez muscular. Bellis perennis nos rins com hematúria. As
Daisy (Margarida)
Benzoicum acidum dores podem ser sentidas em
(Ácido benzóico) todo o corpo, provenientes
Age sobre as fibras
Belladonna dos flancos. Tem também
musculares dos vasos sangiií- Às mais marcantes ca-
Deadly Nightshade atuação marcante sobre o fi-
neos. Muita dor muscular. racterísticas desse remédio
gado, promovendo escoa-
Belladonna atua sobre Estropiado como se tivesse são o cheiro e a cor da urina.
todas as partes do sistema ner- mento de bile. Usado com
uma distensão muscular. Con- Ele atua nitidamente sobre o
voso, provocando congestão gestão venosa devida a cau- metabolismo. Pode provocar
frequência para perturbações
ativa, excitação furiosa, repu- artríticas com distúrbios uri-
sas mecânicas. Primeiro re- e curar sintomas da diatese
xamentos, convulsões e dor. do ácido úrico, a urina tendo nários. Atua bem sobre os
médio para ferimento nos
Tem atuação nítida sobre o tecidos mais profundos, de- cor forte, m mau cheiro; gordos, mas com pouca resis-
sistema vascular, pele e glân- pois de grandes intervenções esintomas de gota. Insufici- tência. Irritação na coluna
dulas. Belladonna estásempre cirúrgicas. Resultados de feri- ência renal. Àsdores mu- vertebral. Todas as dores de
ligada a calor, pele vermelha, mentos em nervos com muita dam.“subitamente de local. berberis irradiam, não pio-
rosto congestionado, olhos dor e intolerância por banho Anti-sICÓTICO. Gota e asma. ram pela pressão, mas pioram
orameemeetisomresemenee
brilhantes, carótida latejando, frio. Depois de gota, debili- em várias posições, princi-
excitação mental, hiperestesia dade nos membros. Trauma- palmente fazendo exercício
em todos os sentidos, delírio, tismo nos órgãos pélvicos, Berberis vulgaris ativo.
sono inquieto, movimentos auto traumatismo, indicam Barberry (Berberis)
convulsivos, secura na boca e condições adequadas para
Modificação rápida nos Bioterápico específico do
na garganta com aversão à esse remédio; maus efeitos de
sintoma, dores mudam de lu- alergeno
água, dores nevrálgicas que masturbação. Excelente remé- gar e de características, sede
aparecem e desaparecem subi- dio para distensões e machu- se alterna com falta de sede, Os bioterápicos são
tamente. Calor, vermelhidão, cados. Perturbações devidas a fome com falta de apetite, medicamentos homeopáticos
latejamento e ardência. Es- comida ou bebida fria quan- etc. Atua forçando o sistema elaborados com preparações
pasmos epilépticos seguidos do o corpo está aquecido, e venoso, provocando congestio- farmacológicas usando o pró-

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Manual de Homeopatia Veterinária
MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

prio agente causador específico, album inúria, cilindros pouso. Essas dores caracterís- O
na ! sintomas respiratór ios,
neste caso, agente da alergia, na € espasmo na bexig. nos .
ticas fisgando, muito agrava- A
que deve ser dado até o de-.
É “especialmente na laringe e
traquéia. Parótida aumentada das com qualquer movimento,
saparecimento dos sintomas.
4 “e bócio. Tendência para ata- são encontradas em toda par-
ves espasmódicos. Sensação te, mas especialmente no pei- "s
servado devido à
dosagem de sufocação; descargas cor- to; piorando pela pressão. As A
Bioterápico osteoartrítico. exagerada de Borax. mucosas estão todas secas. O Y
Pavor d rosivas, suores abundantes e
Õ bioterápico osteoar- movimento para ba muita fraqueza. Perturbações paciente de Bryonia é irritado;
ixo em
trítico é um medicamento quase todas as Perturbaç provenientes de super aqueci- tem vertigem por levantar a
ões
homeopático elaborado com Para fins homeopáticos, os mento. Tendência para infil- cabeça; lábios rachados, tosta- q
preparações farmacológicas sintomas nervosos peculiare tração em glândulas, que se dos na boca seca; sede excessi- “
s:
são muito característicos. De va, epigástrio sensível; fezes
usando os elementos ósseos tornam duras, mas raramen-
e articulares obtidos em ani- muito valor na epilepsia. UI te supuram. grandes, secas, duras; tosse o
mais de abatedouro, que atu- cerações aftosas em mucosas seca; dores reumáticas e in- A
am na área específica de chações; derrames de edemas “f
Osso € articulação do pacien- Brucella canis, dentro de membranas sinovi-
te; como organoterapia. Bovista lycoperdon bioterápico ais ou serosas. Bryonia atua
principalmente na constituição
Puff-Ball (Cogumelo Ii- O bioterápico da Bru- de pacientes robustos, com
coperdo) cella canis é um medicamen- tendência para irritação e ma-
Bioterápico dos agentes
Tem ação marcante na to homeopático elaborado greza. Prefere o anoitecer e o
O bioterápico dos pele, provocando erupção com preparações farmacoló- ar livre, o calor depois de dias
agentes é um medicamento como eczema, também na gicas usando cultura da Bru- de frio para manifestar a sua
homeopático elaborado com circulação, predisposição cella, que já se tem em esto- ação de forma mais marcante,
preparações farmacológicas para hemorragias; esgota- que nas farmácias. Fraqueza física, apatia pene-
usando cultura bacteriana ou mento e prostração marcan- trando em tudo. Perturbações no
fúngica, estoque ou do pró- tes. Pacientes com erupções. capazes de se desenvolverem Y
prio paciente, que atua no Fase de dormência e formi- Bryonia alba lentamente T
paciente removendo os obs- gamento na neurite múlti- Wild Hops (Arbusto
táculos à cura. pla. Asfixia devida a fumaça Rutáceo-selvagem)
de carvão vegetal. Bufo rana Ea
Atua sobre todas as
membranas serosas e sobre as [Bufo] Y
Borax veneta vísceras que elas contêm. Do- (Veneno do sapo) [
(Borato de sódio) Bromium res em todos os músculos. O Atua sobre o sistema s
caráter geral das dores aqui nervoso e sobre a pele. Sin- x
Irritação gastrointesti- [Bromum]
encontradas é de fisgadas dila- tomas uterinos marcantes, A
nal. Salivação, náusea, vômi- Bromine (Bromo) linfangite de origem séptica. Tr
cerantes; piores com movi-
tos, cólica, diarréia, colapso, Ação mais marcante mento, melhorando com re- Sintomas de paralisia agi-
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Manual de Homeopatia Veterinária MHY — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

tante. Sintomas de ataque apertado. Artérias ateroma- . instrumental nas modifica- Calcarea fluorica
reumático. Produz impotên- tosas e coração fraco. Con- ões feitas. Inchação das Fluor Spar (Fluoreto de
cia. Prematuramente senil. gestões; distribuição irregu- ljândulas, condições escro- Cálcio)
Sintomas de epilepsia. Ata- lar do sangue. Favorecem a . fulosas e raquíticas em geral Um remédio poderoso
ques convulsivos à noite, formação rápida de coágu- oferecem numerosas opor- dos tecidos para glândulas
durante o sono. Mais ou me- los. Muita periodicidade. Bó- tunidades para exibição de duras como pedra, varizes e
nos ligados a distúrbios na : CIO tóxico com sintomas car- calcária. Tísica insipiente. veias dilatadas e para má
esfera sexual; parecemestar díacos. O paciente de Cac- Ela cobre a tosse com cóce- nutrição nos ossos. Nódulos
na faixa de atuação desse re- tus, não tem pulso, fica ofe- gas, náusea, acidez € intole- duros das mamas. Bócio. Sí-
médio. Machucados nos de- gante e prostrado. rância pela gordura. Perde o filis congênita hereditária.
dos; a dor vai em listaspelos fôlego com facilidade. Um Endurecimento ameaçando
braços acima. estado de esgotamento fisi- supuração. Muitos casos de
Caladium
Oca seguinum co, devido a trabalho exces- catarata foram, sem dúvida,
sivo. Abscessos em múscu- influenciados beneficamen-
American vArum (Cala-
Cactus grandiflorus dio - Tinhorão)
los profundos; pólipos e te por esse remédio. Sífilis
exostoses. Disfunções nas congênita manifestando-se
Selenicereus Spinulosus Esse remédio tem glândulas pituitárias e tirói-
(Céreo que floresce de ação marcante nos órgãos com ulceração na boca e na
noite) de. Coagulação do sangue garganta, cáries e necroses
genitais e com coceira nessa aumentada. É um estimu-
Atua sobre fibras mus- região. Friagem em partes com dores incomodativas €
lante definido do periósteo. calor nas partes. Arterios-
culares, circulares, daí cons- isoladas do corpo e tendên- É hemostático. Recaídas fá-
trições. O coração e as artéri- cia para deitar, com agrava- clerose; ameaça de apople-
ceis, convalescença inter- xia. Tuberculose. Usado de-
as são os que respondem ção quando deita sobre o rompida. Resfriamento com
logo à influência de Cactus, lado esquerdo. O mínimo pois de intervenções cirúr-
facilidade, com secreções de gicas, diminui a tendência
provocando constrições mui- ruído acorda e sobressalta. muco aumentadas, jovens
Pavor a movimento. Pertur- para aderências.
to características, como uma que engordam, são barrigu-
cinta de ferro. Essa sensação bações asmáticas. das, com a cabeça grande,
é encontrada em vários luga- assim chamados: “de tem- Calcarea iodata
res, esôfago, bexiga, etc. Os peramento leuco-fleugmáti-
Calcarea carbonica Iodide of Lime (Iodeto
sintomas mentais próvoca- co”. Muita sensibilidade ao
dos correspondem aqs en- Ostrearum (Casca de frio; suores parciais. Pacien- de Cálcio)
contrados quando há pertur- ostras) tes com desejo de comer No tratamento de per-
bações no coração e melan- Sua principal atuação terra e outras coisas indige- turbações escrofulosas, prin-
colia. Hemorragia, constri- está centralizada na esfera ríveis; são propensas a diar- cipalmente de glândulas
ções, periodicidade, e dores vegetativa, perturbação na réia. O paciente de calcárea crescidas, amígdalas, etc.
espasmódicas. O corpo se nutrição sendo a tônica da é gordo, claro, frouxo, Dilatação da tiróide na fase
sente como engaiolado, cada sua linha de ação, as glându- transpirando, frio, úmido e da puberdade. Indivíduos
arame .sendo torcido mais las, pele e ossos, sendo o azedo. sujeitas a resfriamentos. Se-

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Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

creções com tendência a se Calcarea sulphurica


tornarem abundantes e ama- Segunda intenção — healing Hahnemann costuma-
relas. Adenóides. Fibróides Plaster of Paris by first intention) — cura por va dizer: “À ação dessa subs-
(Sulfato |
uterinos. Crupe. de Cálcio) primeira intenção. Hemostá- tância é muito confusa e
Eczema e inchação nas tico depois da extração de enigmática, difícil de investi-
glândulas com entorpecimen- dente. Surdez. Condições ca- gar, mesmo no organismo
Calcarea phosphorica to. Tumores na bexiga. Fibro- tarrais. Neuroma. Dor exa- sadio porque sua ação princi-
mas. Os processos supurati- gerada, fora de proporção pal, com maior frequência
(Fosfato de Cálcio) do que em qualquer outro
vos estão na esfera de ação com o ferimento. Muito ten-
o Um dos remédios mais desse remédio, depois do pus remédio, se alterna e se mis-
dência para se resfriar, espe-
importantes dos tecidos, e ter encontrado uma saída. As tura com as reações vitais do
cialmente com tempo úmi-
embora ele tenha muitos descargas de muco são ama- organismo (efeitos posterio-
do. Paralisia depois de apo-
sintomas em comum com reladas e com pedaços. Tu- res). Por causa disso, com
plexia. Câncer, como um re-
Calcarea carb. há algumas pus vulgaris”.
frequência é difícil verificar o
diferenças e aspectos carac- médio intercorrente. Tem que pertence à reação vital
terísticos próprios. É espe- notável poder para promo- do corpo e o que pertence
cialmente indicado para ver exudação local e ajuda a aos efeitos alternativos devi-
Cálculo, bioterápico
dentição tardia e perturba- tornar descarga irritante em dos à ação principal da cân-
ções que aparecem nesse pe- O bioterápico do Cál- cicatrizante e livre. fora”. Mostra um estado de
ríodo, moléstias dos Ossos, culo é um medicamento ho- colapso. Todo o corpo frio
não união de ossosfratura- meopático elaborado com como gelo; súbita parada
as anemias depoisde preparações farmacológicas Camphora monobromata das forças; pulso pequeno e
moléstias agudase moléstias usando o próprio cálculo do Mono-Bromide of Cam- fraco. Depois de operações
crónicasdevastadoras. Ele paciente. phor - (Brumureto de cirúrgicas, se a temperatura
for sub-normal, a pressão ar-
temafinidade espec ial com Cânfora)
Os lugares ondeossos for- terial baixa, 3 doses de cân-
Calendula officinalis Excitação nervosa, é a
mam suturas ou sínfises (ar- fora Ix com 15 minutos de
condição orientadora. Su-
ticulações cartilaginosas), e [Calendula Officinalis - intervalo. Essa condição é
pressão do leite. Emissões
todos os seus sintomas pio- Marigold] encontrada na cólera, e foi aí
noturnas. Ereções dolorosas. que a cânfora adquiriu fama
ram com qualquer mudança (Calêndula) Paralisia agitante. Cólera in-
de tempo. Dormência e for- clássica. Primeiras fazes de
E um extraordinário fantil, e convulsões infantis. um frio, com calafrios e es-
*" Migamento são sensações ca-
agente curativo para aplicação Intensifica a ação do Quinino pirros. Tremores e extrema
racterísticas, e tendência para
local. Util em feridas abertas, e a torna mais permanente. inquietude. Estalos nas jun-
transpiração e crescimento
partes que não iriam cicatri- tas. Convulsões de forma
das glândulas são sintomas
zar, úlceras, etc. Promove epiléptica. A Cânfora tem
que ele têm em comum com granulação cicatrizante e rá- Camphora officinalis
o carbonato. Escrofulose, clo- relacionamento direto com
pida, cicatrização sem forma- [Camphora] os músculos e as fascias. E
rose € tísica. ção de pus (cicatrização por Camphor (Cânfora) necessária em perturbações
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Manual de Homeopatia Veterinária MHy — indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

reumáticas locais nos climas são exageradas ao último violenta inflamação em todo a menor correnteza de ar.
frios. Dilatação das veias. grau. Estado de natureza o tubo gastrointestinal, prin- Tendência marcante para
Como estimulante do cora- - dupla ou subconsciente, Tem - cipalmente no baixo intesti- supuração em todos os pro-
ção em emergências cânfora grande influência calmante no. Sensibilidade exagerada cessos inflamatórios. Pros-
é o remédio mais satisfató- em muitas perturbações em toda a parte. Irritação. tração e digestão fraca..
rio. Doses em gotas em açú- nervosas, como epilepsia, Dores ardentes, escoriantes. Mialgia, dores e contrações
car tão fregientes como de mania, demência, “deliriu Hemorragias. Premência nos músculos.
m
cinco em cinco minutos. É tremens?, e reflexos irrit
an- constante, intolerável para
característico em Cânfora tes. Bócio exoftálmico. Ca- urinar é muito característi-
que o paciente não se cobre, talepsia. ca. Perturbações gástricas, Carbo animalis
apesar do seu corpo estarfrio hepáticas e abdominais. Dis- Animal Charcoal (Car-
como gelo. Um dos princi- túrbios gástricos da gravi- vão animal)
pais remédios para choque. Cannabis sativa dez. Disúria com outras per-
OEiTe Parece ser especialmen-
A dor melhora enquanto
Hemp (Maconha) turbações. Aumento nas se- te adequado para constitui-
pensa nela. Muito sensível creções das mucosas, muco
ao frio e ao toque. Convul- Parece influir especial- ções escrofulosas e venosas, €
mente nos órgãos urinários, pegajoso. As inflamações depois de moléstias debilitan-
sões violentas, com excita- provocadas por cantharis
ção itinerante e histérica. respiratórios e sexuais. Muita tes, comcirculação fraca e vi-
fadiga, como se tivesse feito (bexiga, rins, ovários, me- talidade diminuída. As glân-
esforço demais; cansado de- ninges, pleura e pericárdio) dulas estão endurecidas, as
pois das refeições. Sufoca-se estão em geral ligadas a irri- veias dilatadas, a pele azul.
Campylobacter,
ao engolir; as coisas descem tação na bexiga. Fisgadas continuando depois
bioterápico
pelo caminho errado. de pleuris. Facilmente disten-
O bioterápico do de músculos com esforço.
Campylobacter é um medi- Capsicum annuum Fraqueza das amas de leite.
camento homeopático elabo- Cantharis vesicatoria Cayenne Pepper (Pi- Ulceração e decomposição.
rado com preparações far- menta da Caiena) Todas as secreções têm mau
S (Mosca da Espanha)
macológicas usando cultura
Um remédio frio, des- cheiro. Provoca congestões
do Campylobacter que já se Essa droga poderosa locais. Sem calor
contraído, pletórico, pregui-
tem em estoque nas farmácias. provoca distúrbios furiosos
na economia animal, atacan- çoso. Pouca força reativa.
do os órgãos urinários e se- Tais indivíduos são gordos,
Carbo vegetabilis
xuais com especialidade; per- opõem-se ao esforço físico,
Cannabis indica
vertendo suas funções, provo- avessas a saírem da sua roti- Vegetable Charcoal
Hashish (Haxixe
cando violentas inflamações na. Falta de higiene corporal (Carvão vegetal)
Uma condição de gran- e causando um delírio frené- generalizada. Atua sobre as Desintegração e oxida-
de exaltação em que todas as tico que simula os sintomas mucosas. Inflamação no osso ção incompleta é a tônica
percepções e concepções, to- da hidrofobia. Convulsões rochedo. Dores ardentes e desse remédio. O paciente tí-
das as sensações e emoções puerperais. Provoca a mais friagem generalizada. Teme pico de carbo é moroso, gor-
2

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=Ei
Manual de Homeopatia Veterinária
MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

do e preguiçoso, tem tendên- das consegiiências de molés- sistema vascular. Veias com
com tendência marcante
cia para cronicidade nas suas tias anteriores. Condições varizes e úlceras. Asma. Ede-
para destruição dos tecidos
perturbações. O sangue pare- . pútridas (sépticas) em todas mas dependendo da moléstia
internamente e cheiro fétido.
ce estagnado nos capilares, as suas perturbações, conju- do fígado, e quando devidos a
espasmódicas. Artrite.
provocando pele azul, frio e gadas com uma sensação de congestão pélvica e moléstia
equimose. O corpo fica azul, arder. Estagnação venosa ge- hepática. Perturbações de me-
frio como gelo. As bactérias neralizada, pele azulada, tabolismo do açúcar. Gripe
Carcinosinum
encontram um solo rico na membros frios. quando afeta o figado. Debili-
corrente de sangue quase sem [Carcinosin] dade. Hemorragias, especial-
vida; resultam estados sépti- mente ligadas a moléstia he-
A Nosode from Carci-
cos e tifoidais. Uma força vi- Carbolic acidum pática.
ecidum noma (Nosódio de car-
tal diminuída devido à perda
Phenol - Carbolic Acid cinoma)
de fluídos, depois de tomar
drogas; depois de outras mo- (Ácido fênico) Garante-se que Carsino- Caulophyllum
léstias; com congestões veno- Carbolic Acid é um sin atua favoravelmente e mo-
thalictroides
sas; estados de colapso na có- poderoso irritante, e um difica todos os casos em que
anestésico. Um remédio des- pode ser descoberta uma his- [Caulophyllum]
lera, febre tifóide; essas são
algumas das condições que trutivo, indolor, para mau tória de carcinoma, ou exis- Blue Cohosh (Actéia
oferecem motivos especiais cheiro e esgotamento. Entor- tem sintomas da própria mo- azul)
para uso de Carbo veg. O pecimento, paralisia sensori- léstia. Carcinoma nas glându- Esse é um remédio da
paciente pode estar quase al e motora, pulso fraco e las mamárias com muita dor e mulher. Falta de tonicidade
sem vida, mas a cabeça está respiração deprimida, morte endurecimento das glândulas no útero. Durante o parto,
quente; friagem, hálito fres- devida à paralisação dos e do útero, a descarga ofensi- quando as dores são deficien-
co, pulso imperceptível, res- centros respiratórios. Atua va, a hemorragia e as dores tes e a paciente está exausta €
piração oprimida e rápida e principalmente no sistema são muito aliviadas. Indiges- impaciente. Além disso, tem
precisa de ar, tem que ser nervoso central. Sensibilida- tão, acúmulo de gases no estô- uma afinidade especial pelas
abanado com força, precisa de do olfato aumentada. mago e intestinos, reumatis- juntas menores. “Sapinho”
de todas as janelas abertas. Provoca esgotamento men- mo — caquexia cancerosa. na boca, uso local e interno.
Essa é uma situação típica tal e físico. Muito marcante
para Carbo veg. O paciente agudeza no olfato é um for-
te sintoma orientador. Os Carduus marianus Causticum
desmaia com facilidade, está
desgastado e precisa de ar sintomas do estômago são St. Mary's Thistle (Car- Hahnemann?s Tinctura
fresco. Hemorragia em qual- também importantes. As do marinho) acris sine Kali
quer mucosa. Muito debilita- dores são terríveis; aparecem A ação dessa droga é Manifesta sua ação prin-
do, o paciente parece fraco e desaparecem subitamente. centralizada no fígado e no sis- cipalmente nas perturbações
demais para se agúentar. Pes- Esforço físico provoca ab- tema da vela-porta, provocan- crónicas, reumáticas, artríti-
soas que nunca conseguiram cessos em algum lugar. Des- do mal-estar, dor e icterícia. cas e paralíticas; indicado por
se recuperar completamente cargas podres. Escarlatina, Tem relação específica com o dores nos tecidos musculares

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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

e fibroso, com deformações Chamomilla Complicações biliosas durante de moléstia aguda. Gota crô-
TODO
nas juntas; perda progressi- a gestação. nica. Pielite supurativa crôni-
Camomila Alemã (Macela)
va da força muscular, contra- ca. Dores pós-operatórias
ções nos tendões. Velhos al- | Os principais sintomas devidas a gases, sem alívio
quebrados. Nas perturba- orientadores se encontram com a sua passagem
Chimaphila umbellata
ções catarrais das passagens nos grupos mental é emocio-
nal, que levam a esse remé. Pipsissewa (Erva diuré-
de ar. Inquieta de noite, com;
dio em várias formas de mo- tica)
dores dilacerantes nas juntas Chininum arsenicosum
e nos ossos, e perda deforça, léstias. Uma disposição que Atua principalmente
(Arseniato de Quinino)
como num desmaio. Essa seja meiga, calma e gentil, nos rins e no aparelho gent-
preguiçosa e com prisão de Os sintomas de cansa-
fraqueza progride até ter- to-urinário; afeta as glându-
ventre, contra-indica a cha- ço generalizado e prostração
mos gradativamente apare- las linfáticas e mesentéricas
momilla. O paciente de cha- provocados por essa droga
cendo paralisia. Paralisia lo- e as glândulas mamárias fe-
momilla é sensível, irritado, têm sido utilizados prescre-
cal, cordas vocais, músculos mininas. Edemashepáticose
sedento, quente, e com dor. vendo-a homeopaticamente
da deglutição, da língua, das renais.
Cataratasincipientes
mência. Super-sensibilidade como um tônico geral, com
pálpebras, rosto, bexiga e e progressivas. Um dos re-
devida ao abuso de café e frequência tendo resultados
das extremidades. Emagreci- médios cujos sintomas indi-
narcóticos. Dores insuportá- benéficos muito nítidos e
mento devido a moléstia, cam seu uso nas perturba-
veis, ligadas à dormência. com rapidez. Na difteria
preocupações, etc. | ções da bexiga, principal-
Suores noturnos. com muita prostração, casos
catarro,
menteagudo crô- que se prolongam; principal-
, nico. Urina escassa, e carre-
mente nas perturbações da
Ceanothus americanus gada com sedimento pegajo-
Chelidonium majus malária, nevralgia, etc. Tem
so, mucopurulento. Dilata-
[Ceanothus] tido ação curativa. Ataques
Celadine (Chelidonio) ção da próstata. de asma que voltam periodi-
New Jersey Tea Ceano-
to) Um preeminente remé- camente, com muita prostra-
dio para o fígado, cobrindo ção. Pele fria como gelo.
Esse remédio parece muitos dos sintomas reflexos China officinalis
Pressão no plexo solar, com
ter uma relação específica diretos das condições doentias Peruvian Bark - China coluna sensível.
com o baço. Um remédio desse órgão. Repuxamento (Quina) S (Casca amarga
em geral para o lado esquer- paralítico e perturbações em e anti-febril)
do. Pacientes anêmicos, com partes isoladas. A grande le- Debilidade devida a des- Chininum sulphuricum
problemas no fígado e no targia generalizada e a falta de cargas exaustivas, pela perda
baço. Bronquite crônica com (Sulfito de Quinino)
disposição para fazer qualquer de fluídos vitais, junto com
secreção abundante. Pressão esforço também são caracte- agitação nervosa, indicam Uma dose de Chini-
arterial alta, reduzindo as rísticas marcantes. Perturba- esse remédio. Periodicidade num Sulphuricum em alta
forças. Hemostático ativo, ções trazidas ou renovadas é muito marcante. Sensível a dinamização em alguns ca-
reduzindo bastante a coagu- por mudanças de tempo. Der- correntezas de ar. Raramen- sos faz voltar malária supri-
lação do sangue. rames serosos. Hidrocele. te indicado nas fases iniciais mida e trás de volta os pa-

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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

roxismos. Além dessa indu- com sucesso em moléstias da Sua atuação sobre o mente de origem neurótica,
bitável influência sobre a pele, especialmente em tinha sistema nervoso, provocando ocorrendo em quase todas as
malária, esse remédio é in- - psoríase, herpes 2
perturbações espasmódicas, partes do corpo. Agitação e
tonsurante,
dicado homeopaticamente acne rosácea. Lesões com ve- como soluço, trismo, tétano e dor o indicam. Dores como
sempré que há periodicidade sículas ou com escamas, liga- convulsões dá o quadro pato- choques elétricos aqui e ali.
nítida e sensibilidade na co- das e descargas com mau lógico que indica especial- Sintomas atribuíveis aos
luna. Reumatismo articular: cheiro e formação de crostas mente esse remédio quando principais órgãos pélvicos.
agudo. Gota poliarticular, com tendência a confluirem ele fica mais caracterizado “Ele diminui a frequência e a
prurido e congestionamento parecendo uma única crosta por outros sintomas indívi- força do pulso, acalma as do-
no reto. Sintomas de nefrite em toda a área. Coceira vio- duais da droga. Entre eles, res e alivia airritação?.
intersticial crônica. Neurite lenta, coxas, pernas e ouvi- estão a inclinação para trás,
retro-bulbar com perda súbi- dos. Erupção seca descaman- da cabeça, pescoço e da colu-
ta da vista. Vasos capilares. do, especialmente em volta na vertebral e a ação geral do Cina maritima
dos olhos e ouvidos, escamas paciente, violenta, com dis-
Worm-seed (Santonina);
com pus por baixo. torções assustadoras. Desejos
(Erva de Santa Maria)
Chionanthus virginica estranhos, violentos. Sensa-
ção de friagem interna. Ge- Esse é um remédio
[Chionanthus] das crianças-grandes, gor-
Cinchona officinalis mendo e se lamentando. Faz
Fringe-tree (Arbusto do das, rosadas, escrofulosas,
coisas absurdas. Ação mar-
sul dos EUA) Peruvian bark - China correspondendo a muitas
cante na pele.
Enxaquecas. Perturba- Debilidade devida a condições que podem de-
ções hepáticas. Icterícia. descargas exaustivas, por per- pender de irritação intesti-
Crescimento do baço. Icterí- da de fluídos vitais, junto Cimicifuga racemosa nal, como vermes e pertur-
cia. Um remédio preeminen- com eretismo nervoso, indi- bações correlatas, um tem-
te para o fígado. Cálculos na cam este medicamento. A pe- Macrotys - Black Snake peramento irritado, apetite
- Root (Actéia racemo-
vesícula biliar. Diabete meli- riodicidade é muito acentua- variável, rangendo os den-
sa)
tos. Dor abdominal com pa- da. Sensível a correntezas de tes e até convulsões, com
ar. Raramente indicado nas (Nilo Cairo) Tem am- gritos e puxões violentos
roxismos.
fases iniciais de doença agu- pla ação sobre os sistemas cé- nas mãos e pés, tudo isso
da. Gota crônica. Pielite su- rebro-espinhal e muscular, está na esfera de ação deste
Chrysarobinum purativa crônica. Dores pós- como também sobre o útero remédio. O paciente de
cirúrgicas devido a gases, sem e os ovários. É especialmen- Cina tem fome, é rabujen-
Goa Powder Andira alívio com a sua passagem. te útil em pacientes nervosos to, mal humorado, e quer
araroba (Crisarobina) e reumáticos com irritação ser balançado. Dor devida a
S Alcalóide do pó da ár- nos ovários, câimbra no útero choques, perturbações súbi-
vore Araroba Cicuta virosa e membros pesados. São ca- tas. Pelp sensível ao toque.
Atua como poderoso racterísticas suas dores mus-
Water Hemlock (Cicuta
irritante da pele e é usado culares e câimbras, principal-
venenosa)

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Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

Cinnabaris com reumatismo, gonorréia Clostridium tetani, sintomas desse remédio, o co-
Mercurius Sulphuratus
ou sífilis. Atua principalmen- bioterápico locam entre os indicados para
te sobre a pele, glândulas e tosses espasmódicas, coquelu-
Ruber - Cinábrio (Sul- O bioterápico do Clos-
órgãos genito-urinários, espe- che e condições catarrais na
fureto vermelho de tridim tetani é um medica-
mercúrio)
cialmente testículos. Um re- bexiga; dores espasmódicas
mento homeopático elabora-
médio de muita importância nos rins, com tenesmos visce-
Para certas formas de do com preparações farmaco-
nas perturbações do sono, e rais. Anúria, anasarca, ascite.
nevralgia ciliar e de ulceração , em dores nevrálgicas em vári- lógicas usando cultura do
com basesifilítica, esse remé- as partes do corpo. Músculos Clostridim tetani que já se
dio é muito eficaz. Insônia relaxados ou repuxando. Mui- tem em estoque nas farmácias.
Coffea cruda
durante a noite. to emagrecimento. Muita so-
Unroasted Coffe (Café
nolência. Pulsação distante
Cocculus indicus crú)
em todo o corpo.
Cistus canadensis Indian Cockle (Côco do Estimula a atividade
Oriente) funcional de todos os órgãos,
Rock Rose (Sargaça aumentando suas atividades
Clostridium perfringens, Na esfera de ação de
Remédio anti-psórico bioterápico
nervosa e vascular. Tomar café,
Cocculus estão muitas pertur-
de ação profunda, com ação nos velhos, provavelmente au-
bações espasmódicas e paréti-
marcante nas afecções glan- O bioterápico do Clostri- menta a produção de ácido úri-
cas, especialmente as que afe-
dulares, erupções herpéticas, dim perfringens é um medica- co; provocando irritação nos
tam metade do corpo. Afeta o
inchações crônicas, quando o mento homeopático elabora- rins; dores nos músculos e nas
cérebro, mas não cura ataques
paciente é extremamente sen- do com preparações farmaco- convulsivos procedentes da
juntas. Muita agitação nervosa
sível ao frio. Sensação de frio lógicas usando cultura do e inquietação. Extrema sensibi-
medula espinhal. Contração
em várias partes pelo corpo. Clostridim perfringens que já lidade caracteriza esse remé-
dolorosa nos membros e no
Oftalmia escrofulosa. Feridas se tem em estoque nas far- tronco; tétano. Muito dos dio. Nevralgia em várias partes
infeccionadas, mordidas, úl- mácias. efeitos prejudiciais de ficar do corpo; sempre com muita
ceras fagedênicas. Moléstia acordado durante a noite são excitação nervosa e intolerância
maligna nas glândulas do aliviados por Cocculus. To- pela dor, levando ao desespero.
pescoço. Cistus tem afinidade Clostridium sporagens, dos os seus sintomas pioram Atividade do corpo,fora do co-
pelo naso-faringe; aborta res- bioterápico viajando de carro ou a bordo mum. Maus efeitos de emo-
friados que se localizam nas de embarcação; daí seu uso ções súbitas, surpresas, ale-
coanas. Fungação no nariz. O bioterápico do Clos- gria, etc. Palpitações nervosas.
tridim sporagens é um medi- para enjôo no mar.
camento homeopático elabo-
Clematis erecta rado com preparações far- Coffea tosta
Coccus cacti
macológicas usando cultura
Virgin's Bower (Clemati- do Clostridim sporagens que Cochineal (Inseto Coc- roasted Coffe (Café
te - Cipó-cruz) já se tem em estoque nas far- cinella Indica) tostado)
Pacientes escrofulosos, mácias. A aplicação clínica dos (Vijnovsky) Excitação
*

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Manual de Homeopatia Veterinária
MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

agradável que mantém des- Colibacillinum,


perto. Piora pelo ar frio. sendo dada antes das opera- minais. Dores latejando, pio-
bioterápico ções nas moléstias do reto. res com calor. Dores nas
Melhora pelo exercício. He-
Escherichia coli Sensação de peso e constrição. juntas e nos tornozelos.
morragias nasais, do pul-
mão, estômago e reto. Arté- (Vijnovsky) Perda de Congestionamento venoso.
rias tensas. Insônia total. memória, indeciso, irresolu-
to, grande timidez. Astenia Condurango
Fotofobia.
esgotamento pelo menor es. Colocynthis Estimula as funções
forço físico e mental. Dimi- Bitter Cucumber (Pepi- digestivas e assim melhora a
Colchicum autumnale nuição progressiva da resis- no amargo) saúde geral. Alivia as dores
tência orgânica, com crises Indicado com freguên- da gastralgia que acompanha
Meadow Saffron (Col- doloridas, especialmente in- cia na transição das estações o câncer estomacal. Modifica
chico)
testinais, urinárias ou geni- atmosféricas, quando o ar as secreções das glândulas
Afeta de forma mar- tais. Piora pelo frio, sobre digestivas, úlceras. Fissuras
está frio, mas o sol está bas-
cante os tecidos musculares, tudo úmido: à beira do mar: doloridas nos cantos da boca
tante quente para aquecer o
o periósteo e as membranas por leite; depois de comer são um sintoma-guia para
sangue. Desenvolve a maioria
sinoviais das juntas. Tem o Melhora pelo calor. dos seus sintomas no abdome este medicamento. Catarro
poder específico de aliviar gástrico crônico,sífilis e cân-
e na cabeça, provocando for-
os paroxismos da gota. Pa- tes nevralgias. Dores nevrál- cer. Tumores; estenose do
rece ser mais benéfico nas Collinsonia gicas quase sempre aliviadas esôfago. O princípio ativo
Dota
perturbações crônicas des- pela pressão. Câimbras, repu- (Condurangin) provoca ata-
Stone-root (Bálsamo de
ses órgãos. As partes afeta- xamento e encurtamento de xia Jocomotora.
cavalo)
das estão vermelhas, quen- músculos. Constrição e con-
tes, inchadas. Dores dilace- Congestões pélvica e
portal, resultando hemorrói- trações. Espasmo na bexiga,
rantes; piores, ao anoitecer, depois de operações em orifi- Conium maculatum
e sendo tocadas; bater com das e prisão de ventre, espe-
cios. Cheiro de urina no suor. Poison Hemlock (Ci-
os dedos dos pés machuca cialmente em mulheres. Ten-
Dor no abdome, fazendo o cuta)
demais. Há sempre muita são arterial reduzida, atonia
paciente dobrar-se todo, é Um velho remédio, tor-
prostação; friagem interna, generalizada nas fibras mus- muito característico.
e tendência para colapso. culares. Catarro crônico, na- nando clássico pela descrição
Consegiiências de noites em sal, gástrico e na faringe, escrita de Platão do seu em-
claro e de estudo duro. Cho- devido a obstrução na veia prego na morte de Sócrates.
Comocladia dentata
ques, como elétricos, atra- aorta. Edema devido a mo-
A paralisia ascendente que
Guao (Árvore tropical ele provoca, terminando com
vés de metade do corpo. léstia cardíaca. Coceira na
que envenena pelo sim- a morte por falta de respira-
Maus efeitos de supressão gravidez, com hemorróidas. ples contato) ção; mostra a tendência final
do suor. Prisão de ventre em jovens
Sintomas importantes de muitos sintomas provoca-
devida a atonia intestinal. nos olhos e na pele. Sinusite. dos nas verificações, para os
Considerada de valor especial Dores sacro-ilíacas e abdo- quais conium é um excelente
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

remédio, tais como: andar Convallaria majalis coriza, epistaxe e ulceração Corticotrophina,
com dificuldade, tremores, UN
por dentro das narinas. Deve bioterápico
Lily of the Valley (Con-
súbita perda de força ao an-. ser pensado para coqueluche Corticotrofina
vale - Lírio do Vale)
dar, rigidez dolorosas nas e tosses espasmódicas, espe-
Um remédio para o co- O bioterápico do corti-
pernas etc. Tais condições são cialmente o ataque vem com
ração. Aumenta a energia da cotrophina é um medicamen-
encontradas com frequência ação do coração, e O torna
uma tosse muito rápida e os
to homeopático elaborado
na idade avançada, numa ataques seguem tão próxi-
mais regular. Para ser usado com preparações farmacoló-
época de fraqueza, prostra- mos de modo a quase se
quando os ventrículos estão gicas usando as corticotrofi-
ção, abatimento, congestio- emendarem. Com frequên-
distendidos demais e a dilata- nas medicamentosas obtidas
namentos locais, e morosida- cia precedidos por sensação
ção começa, quando há au- na indústria farmacêutica alo-
de. Esse é o meio-ambiente de sufocação, seguida de
sência de hipertrofia compen- pática, já se encontra em es-
especial que conium escolhe exaustão. Violência do paro-
satória e quando a estagna- toque nas farmácias, e atua
para manifestar sua atuação. xismo, mesmo com expecto-
ção venosa é marcante. Disp- no paciente no conceito de
Corresponde a debilidade, ração de sangue. Sensação
neia, hidropsia e tendência ação homeopática ou na re-
hipocondria, problemas uri- como se O ar frio estivesse
para falta de energia nervosa. moção dos efeitos colaterais
nários, memória enfraqueci- fumegando através do crânio
Anasarca. da medicação alopática.
da, debilidade sexual, encon- e das passagens de ar. Sente
trados aí. O crescimento de muito frio quando descober-
tumores também recomenda to, e muito calor quando está
Copaiva officinalis Cortisona, bioterápico
seu uso. Sensação generaliza- coberto; aliviacom aqueci-
da como se tivesse machuca- [Copaiva] mento artificial. Cortisona
dos de pancada, muita fra- Balsam of Copaiva (Co- O bioterápico do corti-
queza de manhã na cama. paíba) sona é um medicamento ho-
Fraqueza no corpo e na men- Atua poderosamente Corpus luteum meopático elaborado com
te, tremores e palpitações. sobre as mucosas, especial- Corpo Lúteo preparações farmacológicas
Diátese cancerosa. Arterios- mente sobre as das vias uri- usando as cortisonas que são
O bioterápico do Cor-
clerose. Cáries no esterno. nárias, Órgãos respiratórios medicamentosas obtidas na
pus luteum é um medica-
Glândulas crescidas. Atua e sobre a pele, provocando
mento homeopático elabora-
indústria farmacêutica alopá-
sobre o sistema glandular, forte urticária. Resfriados e tica, já se encontra em esto-
do com preparações farma-
congestionando-o e endure- catarros. que nas farmácias, e atua no
cológicas usando corpo lúteo
cendo-o, alterando sua estru- paciente no conceito de ação
obtidos em ovário de vacas
tura como as condições es- homeopática ou na remoção
no abatedouro, já se encontra
crofulosas e cancerosas. É Corallium rubrum dos efeitos colaterais da me-
em estoque nas farmácias, e
tônico depois de gripe. Insô- dicação alopática.
Red Coral (Coral Ver- atua no paciente no conceito
nia da neurite múltipla. melho) de organoterapia estimulan-
| do ou bloqueando o órgão
Às experimentações
com coral provocam muita | na dependência da potência.

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Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Crataegus oxyacantha Crotalus


E horridus atuação ampla e intensa sobre didas de sintomas gastro-in-
[Crataegus] Rattlesnake (Cobra cas- a pele e as mucosas, provo- testinais. Clorose. Asma brôn-
:
Hawthorn Berries (Pil- cavel) cando tanto irritação quanto quica com enfisema. Endo-
riteiro - Estrepeiro) Tem profunda ação inflamação coma formação cardite purulenta. Neuroses
nutritiva. Problemas nutrir. de vesículas e descargas de dolorosas, enteropsia. Delírio
Provoca tonteira, pulso
vos da idade avançada. Esta- muco. Tem afinidade eletiva e tremor cardíaco.
lento, falta de ar e redução
dos sépticos latentes. Desor- pela pele do rosto e dos ór-
na pressão do sangue. Atua
ganização generalizada no - gãos genitais externos. Ar-
sobre o músculo do coração Cuprum metallicum
sangue, hemorragias € icterí- dência no esófago.
e é um tônico do coração.
Sem influência no endocár- cia. Uma injeção de crotalina Copper (Cobre metálico)
dio. Miocardite. Falta de diminui a taxa de coagulação Perturbações espasmó-
do sangue. Na epilepsia a
Cuprum aceticum
compensações. Irregularida- dicas, câimbras, convulsões,
de do coração. Insônia nos taxa média é muito maior do Acetado de Cobre começando nos dedos das
sofredores da aorta; anemia, que em condições normais. Rinite alérgica, com mãos e dos pés, violentas,
edema; calafrio cutâneo. Decomposição do sangue, escoriação ardente e tosse com contrações, e dores in-
Pressão arterial alta. É um hemorragias (sangue escuro, com paroxismos; muco termitentes, são algumas das
sedativo para pacientes irri- fluído que não forma coágu- duro, tenaz. Trabalhos de expressões mais marcantes
tados, rabujentos com sinto- los), tendência para carbún- parto prolongados. Psoríase da atuação do cobre; e sua
mas cardíacos. Moléstias culos. Diatese hemorrágica, crônica e lepra. faixa curativa inclui portanto
Atua como sedativo. Dorme espasmos tônicos e clônicos,
crônicas do coração, com fra-
queza extrema. Ação do co- com os seus sintomas. Atua convulsões e ataques de epi-
mais do lado direito. Cuprum arsenicosum lepsia. Coréia provocada por
ração, muito fraga e irregu-
lar. Anasarca generalizada. Scheele's Green (Arseni- susto. Náusea, maior do que
Colapso da febre tifóide. to de Cobre) em qualquer outro remédio.
Croton tiglium Na epilepsia a aura começa
Hemorragia dos intestinos. É um remédio para
Extremidades frias. Palidez; Croton-oil Seed sintomas devidos à ação de- nos joelhos, sobe para o hi-
pulso e respiração irregula- É um remédio valioso ficiente dos rins e várias pogástrio, então vem a in-
res. Dispepsia e prostração na diarréia, nas perturbações afecções intestinais, cólera consciência, espuma e queda.
nervosa, com insuficiência do verão, e nos problemas morbo, cólera infantil; ente- . Sintomas que costumam
cardíaca. No início do mau da pele. Esses problemas po- ro-colite, diarréia e disente- aparecer periodicamente e
ria. Distúrbios gastro-intes- em grupos. Os sintomas co-
funcionamento do coração, dem se alternar, uns com os
tinais da gripe e da febre ti- meçando do lado esquerdo.
depois de reumatismo. Arte- outros. É um dos antídotos
fóide. Convulsões urêmicas, Solitária. Quando aparecem
riosclerose. Diz-se ter o po- para envenenamento com a erupções, como na escarlati-
der de dissolver depósitos
dor de cabeça, vertigem e
trepadeira sumagre (Rhus- na, as perturbações podem
inconsciência resultantes de
crustáceos e calcários e mar- poisoning), como se torna provocar vômitos excessi-
edema cerebral. Nefrite da
térias. evidente em virtude de sua gravidez. Convulsões prece- vos, entorpecimento, con-
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Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

vulsões que estão na esfera


violenta e vómitos; digestão dropsia nas partes externas € cialmente cólica e emafecções
de ação desse remédio. As perturbada, com internas. Fraqueza e dilatação graves, dolorosas das vísce-
saliva Muito ras abdominais e pélvicas.
dores aumentam com mo- - salgada. Condiçõe do miocárdio. Sua grande in-
s de ane:
vimento e tocando. mia e clorose. Afecções ute. dicação é na falha da compen- Poderes digestivos fracos;
sação e especialmente quando com muita flatulência. Cóli-
rinas. Às vias gastro-intes. |
nais e genito-urinárias são a fibrilação auricular já come- ca de cálculos biliares.
Cuprum oxydatum nigrum , afetadas, induzind çou. Agitação e fibrilação au-
o anemia
“secundária e vários reflexos ricular especialmente depois
Indicado para todas as Distempericum,
espécies de vermes, inclusive / Sonolência, rabujice, e pros- de febre reumática. Bloqueio
cardíaco, pulso muito lento. bioterápico
solitária e triquinose. e tração. Tosse de noite en-
quanto dorme, sem acordar. Outros sintomas de moléstia Vírus da cinomose ca-
cardíaca orgânica, como mui- nina
Curare ta fraqueza, perda das forças, O bioterápico da Cino-
Damiana desânimo, frio na pele, e res- mose é um medicamento ho-
Woorari - Arrow-poison lo
piração irregular; irritação meopático elaborado com
(Veneno para flechas) [Turnera]
cardíaca e perturbações ocula- preparações farmacológicas
Paralisia muscular sem Damiana - 'Turnera res depois de fumar; icterícia usando cepas virais desta do-
perturbar as sensações nem a Aphrodisiaca
devida a endurecimento e hi- ença obtido em forma de
consciência. Paralisia nos Diz-se ser usado para pertrofia do figado, com fre- cepa vacinal ou em cultura de
músculos respiratórios. Ações neurastenia sexual, impotên- giência precisam de Digitalis.
reflexas diminuídas. Debili- vírus, já se encontra em esto-
cia. Debilidade sexual devida Icterícia com moléstia cardía- que nas farmácias, € atua no
dade nos idosos e devida à
a prostração nervosa. Incon- ca. Desmaio, como se estives- paciente no conceito de ação
perda de fluídos. Catalepsia.
tinência de gente velha. Des- se morrendo. Aparência azu- homeopática.
Debilidade nervosa. Trismo.
Glicosúria com paralisia mo- carga crônica da próstata. lada no rosto. Falha muscular
tora. Curare diminui a pro- Catarro nosrins e na bexiga, cardíaca com assistolia. Esti-
dução de adrenalina. Vômi- frigidez das fêmeas. mula os músculos do cora- Dolichos pruriens
tos de bile na cirrose do fíga- ção, aumenta a força da sís-
Cowhage (Erva tropical
do. Diabete melitos. tole, aumenta sua duração.
da família da ervilha)
Digitalis purpurea Prostração pelo mínimo es- - Mucuna
forço. Colapso.
Foxglove (Erva roxa da Um remédio para o
Cyclamen europaeum lado direito, com sintomas
família escrofulária)
[Cyclamen] Entra em jogo em to- pronunciados no fígado e na
Dioscorea villosa
Sow - bread - Ciclamen das as moléstias em que o co- pele. Uma coceira forte ge-
(Planta erbácea, primulá- Wild Yam (Inhame sel- neralizada sem erupção. Sen-
ração está muito envolvido,
cia, avermelhada) vagem) sibilidade nervosa aumenta-
em que o pulso está fraco,ir-
Como remédio para da. Prúrido senil. Diátese he-
Em grandes doses regular, intermitente, anor-
provoca descarga intestinal muitos tipos de dores, espe- morroidal.
malmente lento, havendo hi-
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Manual de Homeopatia Veterinária .
MHY -— Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
| TT

Drosera rotundifolia Os problemas reumíáticos


sobre o apêndice vermiforme, Epigea repens
(Planta insetívora - que provocados pelo frio úmi
do or isso tem sido usado para Trailing Arbutus (Me-
floresce nos brejos) são agravados por todas as
modificações do frio e algo apendicite, mas não esqueça dronheiro - Arvore eu-
Afeta acentuadamente que ele provoca supuração e ropéia)
os órgãos respiratórios. Dro- aliviados pelo movimento.
Resultam de sentar no chão .
em apendicite negligenciado Cistite crônica, com
sera pode quebrara resistên- comformação de pus prova- disúria; tenesmo depois de
cia da tuberculose e deve por frio e úmido. Friagem como
gelo. Espasmo de um lado só, velmente romperia mais cedo urinar; depósito de muco-
isso ser capaz de aumentá-la. com seu uso. Inflamação lin-
perdendo a fala. Paralisia em pus e ácido úrico, areia, cál-
Tísica pulmonar, vômitos da
partes do corpo isoladas. Dor . fática; traumatismos por culos renais. Areia fina na
comida devidos a tosse com compressão. Mordidas de co-
de cabeça congestiva, com urina, de cor castanha. Colo
irritação gástrica e especto- bra, mordidas e ferroadas, em
nevralgia e nariz seco. da bexiga queimando en-
ração profusa. Dores nos geral. Descargas contamina- quanto urina, e tenesmo de-
ade
quadris. Gânglios com tu-
das com emagrecimento e pois. Pielite, incontinência
bérculos. grande debilidade.
Echin acea o
angustifol ia da urina. Ruído gutural e
c s ronco nos intestinos.
Rudbeckia - Purple
Dulcamara Cone-Elower (Planta Elaps corallinus
com flores roxas, raiadas)
Bitter-Sweet (Planta Coral-Snake (Veneno de Equisetum hyemale
medicinal conhecida Auto-infecção aguda.
Cobra Coral) Scouring-Rush - Equi-
como Doce-amarga ou Sintomas de envenenamento
Semelhante aos vene- seto (Planta criptogâmi-
Uva de Cão) do sangue, condições sépticas
nos de cobra em geral. Tem ca - sem flores nem se-
Dias quentes e noites generalizadas. Diarréia nas
descargas pretas bem acen- mentes)
frias ao terminar o verão são febres tifóides. Gonorréia.
Furúnculos. Erisipelas e úlce- tuadas. Coisas frias fazem Sua principal ação é a
especialmente favoráveis à
ras infeccionadas. Gangrena. mal. Náusea e vômitos. Di- bexiga. Um remédio para
ação de Dulcamara, um dos
arréia debilitante da tubercu- enurese e disúria.
remédios que correspondem Bócio com sintomas exoftál-
lose. Dor súbita no estôma-
nos seus sintomas, às condi- micos; doses máximas, tam-
ções encontradas como efei- bém injetando 5-10 gotas na go. Espasmos no esôfago.
Espasmos seguidos de pare- Eupathorium aromaticum
tos da umidade atmosférica, glândula tiróide. Tendência
para malignidade e perturba- sia. ERutas e água gelada fi- Pool-root (Eupatório
resfriados depois de exposi-
cam frias demais. Paralisia aromático)
1"
ção à umidade, especialmente ções agudas e sub-agudas.
do lado direito. Precisa de Agitação nervosa. Jn-
diarréia. Ele tem relaciona- Últimas fases do câncer para
movimento oscilatório. Cons-
mento específico também diminuir a dor. Infecção com quietude e vigília mórbida.
tituições reumáticas. Sinto-
com a pele, glândulas e ór- veneno. Meningite cérebro- Histeria e coréia. Febres as-
gãos digestivos, mucosas se- mas importantes nos ouvi-
espinhal. Infecções puerpe- tênicas (baixas) com extrema
gregando mais profusamente rais. Sensação de cansaço. dos, nariz e garganta.
inquietude. Doença aftosa.
enquanto a pele está inativa. Hemorróidas. Pústulas. Atua Bicos-dos-peitos doendo.
*

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Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

mento. Anemia. Bócio exof- Ferrum phosphoricum


Vômitos de bile, dor no es- Se manifesta Especial-
tômago, dor de cabeça e febre. mente inflamando a mem- rálmico. Debilidade depois (Fosfato de ferro)
brana conjuntiva, provocan. . de drenagem das forças vi- Nas fases iniciais das
do lacrimejamento profuso tais. Impetigo no rosto. condições febris. Ferrum
Eupathorium purpureum O paciente se sente melhor phosphoricum fica entre à
Queem of the Meadow ao ar-livre. Perturbações ca. atividade estênica de Acónito
Ferrum metallicum
(Euopatório purpúreo) : tarrais nas mucosas, especial. e Bell. O paciente típico de
mente nos olhos e no nariz,
Album inúria, diabete, Iron (Ferro metálico) Ferrum phosphoricum não é
Lacrimejamento profuso ir- Muito adequado para cheio de sangue e robusto,
estrangúria, bexiga irritada,
ritante e coriza branda; pior gente jovem fraca, anêmica € mas nervoso, sensível anêmi-
próstata dilatada são o cam-
ao anoitecer. Escarros de muco
po especial desse remédio. clorótica, com pseudo-pleto- co com falsa pletora e o fácil
ofensivo.
Excelente em hidropsia renal. ra, que cora com facilidade; rubor de ferro. Prostração
Impotência e esterilidade. extremidades frias; super- acentuada. Pulso mole, flu-
Fagopyrum esculentum
sensibilidade; pior depois de ente. Suscetível e perturba-
qualquer esforço ativo. Fra- ções no peito. Na exacerba-
Euphorbia lathyris Buckwheat - Fagopiro queza por apenas falar ou an- ção aguda da tuberculose,
(Trigo sarraceno) dar embora pareça forte. Pa- um bom paliativo de poder
Gopher Plant. Caper
Spurge (Euforbia - plan- Sua atuação na pele, lidez na pele, mucosas, rosto, maravilhoso. Inflamação fe-
ta africana) provocando prurido, é muito alternada com cor rosada. bril, debilitante, devastado-
acentuada. Pulsação visível Orgasmos de sangue no ros- ra. É o remédio para a pri-
O suco fresco leitoso é
nas artérias. Coriza fluente. to, peito, cabeça, pulmões, meira fase de todas as per-
extremamente irritante quan-
Secreções ofensivas. Eritema etc. Distribuição irregular do turbações febris e inflama-
do aplicado à pele, e a fruta é com coceira. Prurido senil. sangue. Pseudo-pletora. Mús- ções antes da exudação se es-
altamente purgativa e vene- Catarro pós-nasal; crostas culos flácidos e relaxados. tabelecer, especialmente
nosa. O suco provoca verme- secas, aparência granulosa para perturbações catarrais
lhidão, coceira, espinhas, al- dos coanos, com coceira. nas vias respiratórias. Ferr.
gumas vezes gangrena. Os Ferrum muriaticum
phos aumenta a hemoglobi-
sintomas indicam seu uso em
Fezes aquosas; difte- na. Em pacientes pálidos,
erisipela, “poison oak”, etc. Ferrum iodatum
ria erisipela com flegmões; anêmicos, com congestões
Dores reumáticas durante o
(Iodeto de ferro) pielite; hemoptise com san- locais violentas. Hemorragi-
repouso. Fraqueza paralítica gue escuro coagulado; dys- as claras de qualquer orifício.
nas juntas. Perturbações escrofu-
losas, hipertrofia ganglionar pareunia; dor no ombro di-
e tumores indicam esse re- reito, cotovelo direito e
médio. Séries de furúnculos. tendência acentuada para Ferrum picricum
Euphrasia officinalis câimbra. Cristais claros na
Nefrite aguda depois de Picrato de ferro
Eyebright (Planta medi- moléstias eruptivas. Desloca- urina. Anemia. Nefrite in-
cinal para os olhos) mentos no útero. Emagreci- tersticial crônica. É considerado um
2

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Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

grande remédio para com- nar em pacientes


pletar a ação de outros me- jovens. “Fígado em cravo de ferra- Crescimentos fibrosos, su-
sem febre, com lesões ulce. binvolução e prolapso. Tu-
dicamentos. O sintoma que dura” (cirrose) dos alcoóla-
radas limitadas, anterior mores uterinos, com sensa-
O indica com especialidade é mente classificadas como
tras. Bócio. Provoca bronco-
a falha de um órgão em ple- és ção de empurrar para baixo.
crófula. cele em cachorros. Destruição
na atividade. Atua melhor :
recoce dos dentes. Velhos ca-
Lábios queimados pela fe-
em pacientes com fígado sen- sos de febres noturnas que bre. Câimbra nos pés. Ecze-
sível. Verrugas e crescimen- ma infantil.
Flor de Piedra aparecem periodicamente.
tos epiteliais; calos com colo- TE
ração amarelada. Hipertrofia [Lophophytum Leanári]
senil da próstata. Epistaxe. Organotropismo: Tj| Galega officinalis
Fragaria vesca
Surdez crônica e ruído nos reóide; Coração: Aparel
ho (Vijnovsky) Debilida-
[Fragaria]
ouvidos devido a gota. Meato circulatório; Fígado; Vesíu. de, nutrição deficiente. Ane-
seco. Pseudo-leucemia. la e pâncreas. Indicações cl. Wood-strawberry (Mo-
mia. Sua ação principal é so-
nicas: Hiper e Hipotiroidis- rango selvagem)
bre as glândulas mamárias na
mo; Bócio, Precordialgia: Atua sobre a digestão e amamentação. Incrementa
Ficus religiosa Enfarte do Miocárdio; He. sobre as glândulas mesentéri- rapidamente a quantidade e
patocolecistopatia; Colecisti- cas. Impede a formação de qualidade de leite e aumenta
Ashwathya te; Eczema e Prurido. cálculos, remove o tártaro o apetite. Dor na zona renal,
Esse remédio das Índi- dos dentes e impede ataques
as. Orientais provoca e cura sem sinais de lesão no rim.
de gota. À fruta tem proprie-
hemorragias de muitas espé- Fluoricum acidum
0000000 dades refrigerantes. Os mo-
ces. Hematêmese, menorra- rangos provocam sintomas
gia, hemoptise, etc. Sangue Hydrofluoric acid (Áci- Galphimia glauca
de envenenamento em certas
na urina. do Hidrofluórico) Indicações organotró-
pessoas susceptíveis, tais
Especialmente adequa- picas: Aparelho respiratório;
como erupções de urticária
do para moléstias crônicas Doenças alérgicas. Indica-
(anafilaxia do morango).
Filix mas com história sifilítica e mer- ções clínicas: Rinite alérgica;
curial. Atua especialmente Nesse caso deve ser usada
Aspidium - Male fern Fragaria em alta dinamiza- Asma Brônquica. Bronquite
sobre os tecidos profundos e asmática; eczema alérgico.
(Samambaia) é indicado nos processos ção. Frieiras; piores na esta-
- E um remédio para destrutivos profundos, esca- ção quente. Falta de secreção
sintomas de vermes intesti- ras, ulcerações, veias varico- de leite. Queda de cabelo.
nais, especialmente com pri- Gelsemium sempervirens
sas e úlceras. O paciente é
são de ventre. Solitária. compelido a se movimentar Yellow Jasmine (Jasmim
Condições de letargia. Infla- energicamente. Perturbações Fraxinus americanus Amarelo)
mações tórpidas em gânglios de velhos, ou prematuramen- White Ash (Freixo Centraliza sua atuação
linfáticos (Maceração da raiz te envelhecidos, com vasos Branco) no sistema nervoso, provo-
fresca). Tuberculose pulmo- sanguíneos fracos, dilatados. Crescimento do útero. cando vários graus de parali-
Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas —

sia motora. Prostração gene- do. Enxaqueca e Cefalé; glicerina) afetada. Reumatismo e di-
ralizada. Tonteira, sonolên- supra orbitária ou temporal arreia. Poliúria.
Perturbações nervosas
cia, entorpecimento é tremo- esquerda. Agravação pel
muito acentuadas. Muita
res. Pulso lento. Paralisia de frio. Atuação na circula ão.
rostração, extrema irrita-
vários grupos de músculos arterial geral e principal. Graphites
ção, facilmente excitada pela
nos olhos, garganta, peito, mente cerebral e capilar — Black Lead - Plumbago
mínima oposição, terminan-
laringe, esfincter, extremida- Ação vaso-reguladora. Indi- o (Grafite)
do em sintomas congestivos
des, etc. Paralisia pós diftéri- cações filoterápicas: Insuf. Como todos os carbo-
na cabeça. Coceira em todo
ca. Fraqueza muscular. Rela- ciência circulatória cerebral nos, esse remédio é um anti-
o corpo e depois acne € for-
xamento e prostração com- sequelas do AVC. e trau. ,
mação de furúnculo. É um psórico de grande poder, es-
pletos. Falta de coordenação matismos cranianos; distár. . pecialmente ativo em pacien-
grande remédio para dores
muscular. Depressão genera- bios vasculares periféricos;
de cabeça congestivas, hipe- tes bem fortes, de complexão
lizada devida ao calor do sol. arteriopatias; acroeritrocia-
remia no cérebro devida a clara, com tendência para per-
Sensível à queda do barôme- nose.
excesso de calor ou de frio. turbações na pele e prisão de
tro (pressão atmosférica); o Afluxo de sangue na cabeça ventre, gordos com frio € pri-
frio e a umidade provocam são de ventre, com uma histó-
e no coração. Tendência para
muitas perturbações. Circu- Ginseng quinquefolium ria de se resfriar com facilida-
súbitas e violentas irregulari- de. Tem tendência especial
lação preguiçosa. [Ginseng] dades na circulação. Convul- para desenvolver a fase na
Aralia Quinquefolia - sões violentas ligadas e con- pele, das desordens internas.
Wild Ginseng - Panax gestão cerebral. Sensação de Erradica tendência para erisi-
Geranium maculatum
Dizem ser um estimu- pulsação em todo O corpo. elas. Anemia com o rosto
Crane'sbill (Gerânio) lante para as glândulas se- Dores pulsáteis. Não pode vermelho. “Tendência para
Dor de cabeça doentia, cretoras, especialmente sali- reconhecer as localidades. obesidade. Órgãos genitais in-
enxaqueca habitual. Hemor- vares. Atua sobre a parte de Ciática em pacientes athero- chados. Leucorréia esguichan-
ragias profusas pulmonares baixo da coluna vertebral. matosos, com membros fri- te. Ajuda a absoção dos teci-
e de outros órgãos. Vômitos Lumbago, dor ciática, € reu- os, enrugados, enjôo no mar. dos de cicatrizes. Endureci-
de sangue. Ulceração no es- matismo. Fraqueza paralíti- mento de tecidos. Câncer no
tômago. ÚUlceras atônicas e ca. Soluços. Sintomas na piloro. Ulcera no duodeno.
infeccionadas. Perturbações pele, espinhas coçando, no Gnaphalium polycephalum
de verão. pescoço e no peito. [Gnaphalium]
Guajacum officinale
Cud-weed - Old Balsam
[Guaiacum]
Ginkgo biloba Glonoinum
(Cotonária - Gnafalio)
Resin of Lignum Vitae
É um remédio de in-
[Gingko Biloba] GL = Glycerine - O = (Resina de Guaiaco)
questionável benefício na
Indicações clínicas: Oxygen - N = Nitrogen
ciática, quando a dor está Principal ação sobre os
Enxaqueca do lado esquer- (Essência do nitrato de ligada a dormência na parte tecidos fibrosos, e especial-
461
460
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

mente adequados para adiá- nosas passivas em qualquer


tese artrítica, reumatismo e Hekla lava Helleborus niger
parte do corpo. Muito val
amigdalite. Sífilis secundá-. io. (Lava do Vulcão Hekla)
so em feridas aberta Heléboro (Snow-rose)
ria. Muito valioso no reu- s doen-.
do, com fraqueza devida Ação acentuada sobre Provoca uma condição
matismo agudo. Secreções à
perda de sangue. Depois de os maxilares. Muito usado em de depressão sensorial. Fra-
fétidas livres. Mau cheiro exostose, abscessos nas gengi-
operações supera o uso de queza muscular geral, podeir
em todo o corpo. Promove a
morfina. vas, dentição dificil. Nodosi- à completa paralisia, acompa-
supuração de abscessos.
dade, cáries em ossos, etc. nhada de derrame e Hidrop-
Sensibilidade e agravação Osteíte, periostite, osteossar- sta. Por isso é um remédio
devido ao calor local. Con-
Haronga madagasca- coma; raquitismo. Tumores para baixo estado de vitalida-
tração dos membros, figi- em geral. Necrose em ossos.
riensis de e moléstias sérias. Agra-
dez e imobilidade. Sensação —>——
Necrose e cavidades depois de vação característica das 4 às
de que tem que se esticar. Harungana madagasca-
operação no osso mastóide. 8 horas da tarde. Sensação
riensis ou Aenocarpus
de afundamento. Estado de
paniculatus (Sprengs)
Guarea trichiloides ou Harungana mada-
derrame na hidrocefalia.
Helianthus annuus
Ballwood gascariensis ou Arunga
paniculata pers. Sunflower (Helianto -
Sintomas nos olhos fo- Girassol) Helonias dioica
ram bem verificados. Que- Medicamento não des-
crito nas matérias médicas e Velhos casos de febre [Helonias]
mose e pterígio têm sido cu-
rados com Guarea. Lupo de repertórios de homeopatia. intermitente. Coriza, catar- Chamaelirium - Uni-
uma cor ocre-vermelho. Encontrada referência ape- ro, hemorragia nasal e esca- corn-root (Flelonias cor-
nas no Dicionário de Medi- mas grossas de catarro no de-rosa dos pantanais)
camentos Homeopáticos. nariz. Dor reumática no joe-
Sensação de fraqueza,
Hamamelis virginiana lho esquerdo. Vômitos, fe-
repuxamento e peso no sacro
zes pretas, congestão e secu-
Witch-hazel (Noz das e na pelve, com muito abati-
Harpagophytum ra na boca e na faringe, ver-
Feiticeiras) mento e prostração, são exce-
procumbens melhidão e calor na pele.
Congestão venosa, he- lentes indicações para esse re-
Sintomas agravados pelo ca-
morragia, veias varicosas, e Organotropismo: médio. A fraqueza se mostra
lor e aliviados vomitando.
hemorróidas, com dor de Omoplata e aparelho locomo- também numa tendência para
Remédio para o baço. Efei-
machucado nas partes afeta- tor, especial para reumatismo prolapso e outras posições in-
tos acentuados no estômago,
degenerativo. Indicações clíni- cômodas do útero. Diabete
das, parecem ser a esfera de com náusea e vômitos. Fezes
cas: Artrose; espondiloartro- melitos ou insípidos. Constan-
ação especial desse remédio. pretas. Boca seca. Em uso
Se; gota; reumatismo mus- te dor e sensibilidade nos rins.
Atua sobre as coberturas das externo, como cicatrizante
veias provocando relaxamen- cular; doença de Bechterew, semelhante a Arnica e Ca-
to com consegiente congesti- espondilite anguilosante. lêndula.
onamento. Hemorragias ve-

462
463
— Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas
mm

Hepar sulphur usando cultura de agentes mento diversos; do nariz, depósito profuso de sais
causadores deste mal. gengivas, hemoptise, sangra- amorfos brancos na urina.
Hahnemann?s Calcium -
mento do reto e vagina, bron- Cálculos, cólicas renais, uri-
Sulphide (Hepar Sulfu-' na com sangue. Atua no
ris) quiectasia, hemoptise. Ten-
Hippozaeninum dência a hemorragia associa- ureter Dor na região lom-
bar. Tonteira. Opressão no
Adequado especial- mm
da à congestão sanguínea (ce-
peito. Urina. Ardência na
mente para constituições es- [Hippozaenium]
faléia pulsátil, pés inchados) é
crofulosas e linfáticas com Gladerine-mallein - Far.
espasmos da musculatura lisa uretra com vontade freguen-
tendência para erupções e hi- cine
(espasmos vasculares, cólicas te de urinar. Difícil começar
pertrofia ganglionar. Pele S (Secreção patológica a urinar.
doentia. Tem especial afini- intestinais). Tromboflebite.
das narinas de um cavalo
Hipo coagulabilidade do san-
dade pelas mucosas respira- com morno - ou Mallei-
gue. Hemorragias. Trombo-
tórias, provocando inflama- num)
penia. Hydrastis canadensis
ções catarrais como crupe, Indicam todas as partes Golden Seal
com secreção profusa. De- da tuberculose, câncer, sífilis,
pois do abuso de Mercúrio. Atua especialmente nas
etc. e prometem ajudar tam- Histaminum muriaticum mucosas, relaxando-as € pro-
Sinusite infeccionada com
bém no tratamento de ozena duzindo uma secreção amare-
formação de pus. A tendên- Remédio de ação limi-
inchações escrofulosas, pie- lada, grossa, pegajosa. O ca-
cia para supuração é a mais tada. Alergia cutânea. Asma
mia, erisipela. Rinite crónica. tarro pode estar em qualquer
acentuada, e tem sido um
“Secreção saneadora”. Nariz
e choque anafilático. Alergia
forte sintoma orientador na cutânea. Edemas, urticárias, lugar — garganta, estômago,
vermelho, inchado. Catarro útero, uretra — ele é sempre
prática. As lesões se espa-
ozena, ulceração. Descarga ir-
dermografismo, eritemas,
lham com formação de pe- eczemas alérgicos. Asma € caracterizado por essa descar-
ritante, corrosiva, sangrenta, ga peculiar das mucosas. Hy-
quenas pápulas em volta dos choque anafilático. Asma
lados da lesão antiga. Calafri- ofensiva. Tubérculos nas alas
alérgica pura, evolução grave drastis é especialmente ativo
do nariz. Pápulas e ulceração em velhos, caquéticos com
os, supersensibilidade, dores com hipotensão, choque,
como de lascas, desejo de no seio frontal (sinusite) e na
alergia nasal, todas as mani- muita debilidade. Força mus-
faringe. cular fraca, digestão imper-
coisas azedas e fortes, são festações alérgicas com hipe-
muito características. Pella- remia e edema. Hipotensão feita e obstinada prisão de
gra. Sífilis depois de medica- súbita. Enxaqueca. Úlcera ventre. Lumbago, emagreci-
ção comum não específica. Hirudo medicinalis
gástrica. Choque anafilático. mento e prostração. Sua ação
[Hirudo Offinalis Ou sobre o fígado é acentuada.
Medicalis] Câncer e estado canceroso,
Hepatite, bioterápico | Na pele: manchas, fu- Hydrangea arborescens antes da ulceração, quando a
O bioterápico da hepa- rúnculos, espinhas e lesões no dor é o principal sintoma.
[Hydrangea] Bócio na puberdade e na gra-
tite é um medicamento ho- rosto, nariz, lábios, olhos,
meopático elaborado com queixo e outras partes do cor- Seven-barks (Sete Cascas) videz. Varíola internamente €
preparações farmacológicas po. Sangue e vasos: Sangra- Um remédio para areia, para uso local. Varíola.
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464
Manual de Homeopatia Veterinári
a
em MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Hydrocotyle asiatica
Hypericum perforatum
mos crônicos. Mentalmente eles se atrofiam. O iodo esti-
Indian Pennywort St. Johnºs-wort - o elemento emocional é do- mula o aparelho defensivo
(Menta da Índia)
ricum Perforatum Hype. minante e interfere na coor- do sistema até certo ponto,
O grande remédi denação das funções. Por reunindo os leucócitos mo-
E um remédio curati- o
para ferimentos nos ne
rvos isso é um dos principais re- nonucleares cuja ação fagocí-
vo em desordens que mos-
tram inflamação intersticial
especialmente nos dedo
s
dos dos pés e unhas. Dedo
3
de: médios para histeria. Mu-
danças rápidas nas condições
tica é acentuada. Envenena-
mento com chumbo. Tremo-
e proliferação celular em s Ç
esmagados, principalm físicas e mentais, opostas res. Iodo busca ar frio. Exa-
qualquer lugar do corpo. Hi- ente
nas pontas. Dor exc
essiva é.
uma à outra. Grandes con- cerbação aguda de inflama-
pertrofia e endurecimento tradições. Pacientes alerta, ção crônica. Artrite defor-
um sintoma orientador para
em tecido conectivo. Tem o
seu uso. Impede trismo. A nervosos, apreensivos, rígi- mante. Atua principalmente
considerável reputação na le- l.
Via a dor depois de op dos, tremendo. O caráter su- no tecido conjuntivo. Peste.
pra e no lupo, quando não há era- Ç perficial e errático dos seus
ções cirúrgicas. Sem dúvida Bócio. Vaso-constrição anor-
ulceração. Os sintomas da sintomas é extremamente mal, congestão capilar segui-
supera o uso de morfina
pele são muito importantes. de- característico. Dor em pe-
pois de operações. Espasm da de edema, equimose, he-
De muito uso na ulceração os quenos pontos, circunscritos. morragias e perturbações
depois de todos os ferimen-
do útero. Dificuldade para Tormento. Soluços e vômitos nutritivas são condições pa-
tos. Tem atuação importante
manter postura. Transpira- no reto; hemorróidas. Ata- histéricos. tológicas na base da sua sin-
ção muito copiosa. Dores do ques espasmódicos de as tomatologia. Reação vital
câncer cervical. ma
com mudança de tempo ou demorada, devida à cronici-
antes de tempestades, me- lodium dade em muitos dos seus as-
lhoram com expectoraç Todine - Iodo
pectos. Catarro agudo em
Hyoscyamus niger ão
copiosa. Ferimentos nos ner- todas as mucosas, emagreci-
Metabolismo rápido; mento rápido apesar, de
Henbane - Hyoscyamus vos devido as mordidas de
animais. Tétano. Neurite, Perda de peso com muito bom apetite, e atrofia glan-
Niger
formigamento, ardência e apetite. Com fome e muita dular indicam esse remédio
Perturba profundamen-
dormência. Sonolência cons- sede. Sente-se melhor depois em numerosas moléstias de-
te O sistema nervoso. Seus sin-
de comer. Muita debilidade, vastadoras em pacientes es-
tomas indicam também fra- tante.
queza e agitação nervosa; o mais leve esforço leva a crofulosos. Perturbações
também febre tifóide e outras transpirar. O paciente de iodo agudas dos órgãos respirató-
como coma vigil. Fraqueza Ignati a amara é extremamente magro, com rios. Pneumonia, estenden-
O I T
trémula e repuxamento de gânglios linfáticos hipertrofi- do-se rapidamente. Fraqueza
St. Ignatius Bean - Ig-
tendões. Repuxamentos mus- ados, tem apetite voraz mas e dispnéia subindo escada.
natia Amara - Fava de
culares, perturbações espas- continua magro. Tipo tuber- Vegetações adenóides. Tin-
Stº Inácio
módicas, em geral com delí- culoso. Todas as estruturas tura internamente, é usada
Provoca hiperestesia
rio. Atividade cerebral não-in- acentuada em todos os senti-
glandulares, órgãos respira- também no local para gân-
flamatória. Gastrite tóxica. dos e tendência para espas-
tórios, sistema circulatório glios hipertrofiados, e para
são especialmente atingidos; mordidas de cascavel.
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467
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Kali bromatum
fpecacuanha cha diante dos olhos, depoi com mau cheiro e pressão
Ipecac-root - Ipeca - de relaxar de uma tensão em baixo do pubis. Bromide of Potash
Poaia mental. Erupção pustular no Como todos os sais de
couro cabeludo. Ouvidos
.À principal ação da potássio, esse enfraquece O co-
Vertigem aural, com muitos Kali bichromicum
Ipecacuanha é nas ramifica- ração e abaixa a temperatura.
ções do nervo pneumogástri- ruídos nos ouvidos. Bicromato de Potássio Ele provoca “brominismo”.
co, provocando irritação es: As afinidades especiais Enfraquecimento generaliza-
pasmódica no tórax e no es- dessa droga são as mucosas do do poder mental, insensi-
Kalium arsenicosum bilidade das mucosas, especi-
tômago. Hábito de morfina. [01010000
do estômago, intestinos, €
A principal característica: da [Kali Arsenicum] vias aéreas; ossos e tecidos fi- - almente dos olhos, garga
nta €
desej o
Ipeca é a sua náusea persis- Solução de Fowler Arse- brosos. Rins, coração e figa- pele; acne; perda do
re-
tente com vômitos, que são nito de Potássio do também são afetados. Ne- sexual, paralisia. Principal
psorí ase. Form a
Os principais sintomas orien- O paciente de Kali ars. frite parenquimatosa incipi- médio para
crôni ca. Sin-
tadores para aplicação clíni- tem tendência para maligni- ente. Nefrite com distúrbios nodular da gota
e-
ca. Indicada depois de comi- dade, e moléstias na pele in- gástricos. Cirrose do fígado. tomas de ataques de apopl
sono-
da indigerível, passas, doces, veteradas. E inquieto, nervo- Anemia e ausência de febre xia, uremia ou outros;
tor, convu lsões ,
etc. Perturbações espasmódi- so e anêmico. Pele. Prurido são características. Fraqueza lência, ester
. Epile psia
cas. Hemorragias vermelho- intolerável, pior se despindo. generalizada chegando perto afasia, album inúria
claras e profusas. Seca, com escamas soltando- da paralisia. Os sintomas são (com dieta sem sal).
se. Acne; pústulas. Eczema piores de manhã; as dores
crônico; prurido, pior com mudam de lugar rapidamen-
tris versicolor calor, andando, despindo-se, te, sintomas gástricos e reu- Kali carbonicum
Blue Flag Psoríase, líquen. Úlceras fa- máticos se alternam. Mais Carbonate of Potassium
Tiróide, pâncreas, glân- gedênicas. Fissuras nas do- adequado para a fase subagu- A fraqueza caracteristi-
dulas salivares e intestinais, bras dos braços e dos joe- da, do que para a fase aguda ca em todos ossais de potássio
e mucosas gastro-intestinais, lhos. Nodosidades da gota, violenta. As mucosas em toda é encontrada especialmente
são especialmente afetadas. piorando com mudança de parte são afetadas. Catarro nesse, com pulso fraco, fria-
Aumenta o fluxo de bile. tempo. Câncer na pele, onde na faringe, laringe, brônquios gem, depressão generalizada,
Enxaquecas e cólera morbus subitamente, sem qualquer e nariz, e é produzida uma e fisgadas muito característi-
são um campo terapêutico sinal externo, uma maligni- secreção tenaz, grossa, visco- cas, que podem ser sentidas
especial para sua ação. Ca- dade alarmante pode se ma- sa, cujas condições são sinto- em qualquer parte do corpo,
beça. Cefaléia frontal, com nifestar. Pequenos nódulos mas orientadores muito im- ou em conexão com qual-
náusea. Sente o couro cabe- em grande número sob a portantes para uso dessa dro- quer perturbação. Todas as
ludo constrito. Fonte direita pele. Orgãos femininos. Ex- ga. Perfuração no septo. Ca- dores de Kali são agudas e
especialmente afetada. A crecências como “couve- tarro atônico crônico. Pólipos. cortantes; quase todas me-
enxaqueca piora com repou- flor? do colo do útero, com Dilatação no estômago e no lhoram com movimento.
so; começa com uma man- dores irradiantes, descarga coração. Nunca use sais de potássio

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468
Manual de Homeopatia Veter
inária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

quando houver febre. Sensí-


Os). Nefrite crônica. sífilis e moléstias bacteria- so na asma cardíaca;de gran-
vel a qualquer mudança at- Hepati- :
te. Septicemia. Anemia nas como tuberculose com de valor nas inchações ede-
mosférica, intolerância pelo
- sintomas como perda de matosas súbitas em todo o
tempo frio. Um dos melho-
peso, escarros de sangue, corpo. Inflamação gastro-in-
res remédios depois do par
- Kali iodatum testinal, com muita debilida-
to. Aborto em consegiiência etc. A tosse do provador de
chá, devido o inalar do fun- de, e recaída na tísica, indi-
de estados debilitantes. A. [Kali Hydriodicum]
go; também desperta com cam esse remédio. Nefrite
agravação de manhã cedo é
Iodeto de Potá frequência reação favorável supurativa. Dor de cabeça
muito característica. Tendên- ssio
Kali Iodatum em muitas perturbações com vertigem, como se fosse
cia para hidropsia e paresi
a A coriza profusa, aquo- crônicas, mesmo quando cair para a direita e para trás,
em indivíduos velhos e gor
- Sa, COrrOsiva que essa dr não está claramente indica- piora se inclinando. Tédio.
dos. Suor, lumbago e fraque oga
- provoca serve como um sin- do pelos sintomas. Olhos. A visão se torna enu-
za. Dores latejantes. Tendên-
toma orientador de segura blada. Corpo vítreo turvo.
cia para hidropsia. Diatese n-
Sa, especialmente quan Anéis de diversas cores dian-
tuberculosa. Dores de den- do Ii-
gada a dorna cavidade fr Kali muriaticum te dos olhos. Ardência e lacri-
tro para fora, e na forma de on-
tal (sinusite). Atua principa mação. Nariz
fisgadas. Sensação de tudo l- Cloreto de Potássio
mente nos tecidos fibros
acabado. Degenerações gor- os e
É certamente de muito
CONjUNtIVOS, provocan
durosas. Fisgadas em mús- do in-
filtração, edema, etc. Inch valor nas perturbações catar- Kali phosphoricum
culos e em Órgãos internos. a-
sões em glândulas Púrpura e rais, em estados inflamatóri- Fosfato de Potássio
Repuxamento de músculos.
diatese hemorrágica. Síf
ilis os sub-agudos, exudações fi-
Dor num pequeno ponto do pode ser indicada em to Um dos maiores re-
das brinosas, e inchações glandu-
lado esquerdo. Hipotiroidis- as fases. Na forma agud lares. Cobertura branca ou
médios para os nervos. Pros-
mo. Coxite. a tração. Fraco e cansado. Es-
com febre remitent ao cinzenta na base da língua, e
e pecialmente adequado para
anoitecer, indo embora com expectoração de placas gros-
transpiração noturna. Segun- sas de catarro branco, pare- os jovens. Perturbação acen-
Kali chloricum da fase, ulcerações na pele e tuada no sistema nervoso
cem ser os sintomas orienta-
Clorato de Potássio nas mucosas. Sintomas terci- dores especiais. Bursite pré- simpático. Condições prove-
ários; nódulos. Usar doses patelar. nientes de esgotamento ner-
Atua muito destrutiva-
maciças. Sensibilidade difun- voso, neurastenia, depressão
mente sobre os rins, provo-
dida — (Glândulas). Reuma- física e mental; são maravi-
cando uma nefrite cruposa,
tismo no pescoço, costas Kalium nitricum lhosamente melhoradas com
hemoglobinúria, etc. Nefrite
Parenquimatosa com estoma-
Pés e solas; pior com frio e esse remédio. Além disso,
umidade. Iodeto de Potás- [Kali Nitricum] ele corresponde a estados de
tite. Provoca estomatite foli-
So; em doses maciças atua Nitrum - Nitrato de Po- adinamia e declínio, condi-
cular e ulcerativa muito agu-
da. Condições toxêmicas na
em diversas formas da mo
-
tássio - Salitre ções gangrenosas. Nessas
léstia fungoide (aftas, tinha Com fregiência indica- duas direções ele tem ganho
gravidez (Sintomas urinári- etc) oferece simulação na
do para asma, é também valio- muita fama na clínica. Não o

4
ca
e Patológicas — Teoria e Práti
Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas

Lathyrus sativus
esqueça no tratamento de léstia sem febre e com baixa rica. Portadores de difteria.
tumores supostamente ma- contaminação. Os sintomas Sensação de tensão em vári- [Lathyrus]
lígnos. Depois da remoção “básicos são dores erráticas as partes: do corpo. Não Chick-pea - Grão-de-
de câncer quando no proces- alternando de lado. Muita pode suportar nada apertado bico
so de.cicatrização a pele é prostração. Ozena. Efeito em nenhum lugar.
puxada e fica apertada sobre decidido em secar o leite em
Afeta os cordões late-
a ferida. Parto atrasado. mulheres que não podem ral e anterior da coluna ver-
tebral. Não provoca dor. Re-
amamentar a criança. Muita Lachnanthes tinctoria
fraqueza e prostração. Perío- flexos sempre aumentados.
Kreosotum dos de depressão toda ma-
[Lachnanthes] Afecções paralíticas das ex-
E
nhã. Mastite. Spirit Weed tremidades inferiores; para-
Beechwood Kreosote
Afeta a cabeça, O peito lisia espasmódica; esclerose
Kreosoto é uma mis-
e a circulação. A ponte do na- lateral; beri-beri. Atetose.
tura de fenóis obtida por Lachesis mutus riz como se fosse beliscada. Paralisia infantil. Depois de
destilação. Pulsações em
Um remédio para torcicolo, gripe e de moléstias devasta-
todo o corpo, e sangramento Bushmaster or Suru-
sintomas reumáticos no pes- doras e esgotantes, onde há
profuso de pequenas feridas. cucu
coço. Tuberculose. Fases inici- muita fraqueza € peso, recu-
Afecções nevrálgicas antigas Como todos os vene-
ais, € casos localizados no peração lenta do tono nervo-
muito fortes; dores algo nos de serpentes, Lachesis
peito, com muita friagem. so. Sonolência, constantes
agravadas pelo repouso. Des- decompõe o sangue, tornan- bocejos.
Produz vontade de falar — um
do-o mais fluído; por isso
cargas ofensivas. Ardentes, fluxo de linguagem e cora-
corroendo. Hemorragias, ul- acentuada tendência para he-
gem para preparar um dis-
cerações, afecções cancero- morragias, púrpura, estados Laurocerasus
curso.
sas. Decomposição rápida de sépticos, difteria e outras
Cherry-laurel - Louro-
fluídos e secreções, dores ar- formas baixas de moléstias,
Cereja
quando o sistema está intei-
dentes. Tumefação, protube- Lappa arctium Tosse espasmódica com
rância, gangrena. ramente envenenado e a
prostração é profunda. As Burdock - Raiz de Bor- cócega na garganta, especial-
modalidades são muito im- dana mente em pacientes cardía-
portantes para orientação Muito importante em cos, com fregiiência é influ-
enciada de forma mágica por
Lac caninum
quanto ao remédio. Deli- terapêutica dermatológica.
Dog's Milk - Leite de rium tremens com muitos Erupções na cabeça, rosto € esse droga. Falta de reação,
Cadela tremores e confusão. Muito pescoço; espinhas; acne. Ter- especialmente nas afecções
Esse remédio é de va- importante durante o clima- cóis e ulcerações nas bordas do peito e coração. Bebidas
lor fora de dúvida em certas tério e para pacientes com das pálpebras. Micção profu- se escoam de forma audível
formas de dor de garganta, disposição melancólica. sa e frequente. Séries de fu- pelo esôfago € intestinos.
difteria e reumatismo. Cor- Maus efeitos da supressão rúnculos e de terçóis. Friagem generalizada não
responde a um tipo de mo- de descargas. Paralisia difté- melhorada com aquecimen-
473
*
Manual de Homeopatia Veterinária MHVY — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
mm

to. Dor violenta no estôma-


Leptospira, bioterápico Lobelia inflata sas nasais, nariz seco com
8º com perda da fala. Espas-
O bioterápico da Lep-. Tabaco Indiano formação de crostas nas pa-
mos dos músculos do rosto e -
tospira é um medicame redes nasais.
do esôfago. Asfixia nos re- nto E um estimulante
cém-nascidos. Febre. Fria- homeopático elaborado
com vaso-motor, aumenta a ativi-
gem; calafrios e calor alter- preparações farmacológic dade de todos os processos
as lLycopodium clavatum
nados; sede, com a boca seca usando cultura do Leptospir vegetativos; utiliza a sua for-
a
de tarde. cepa específica, que já se tem ça principalmente no nervo Club Moss - Lycopo-
em estoque nas farmácias pneumo-gástrico, provocan- dium Clavatum - Lico-
,
do uma condição de pressão pódio
Ledum palustre e relaxamento com opressão Essa droga é inerte até
Lilium tigrinum no peito e no epigástrio, res- as sementes serem esmagadas.
Ledum Palustre
Tiger-lily - Lírio Tigri- piração difícil, náusea e vô- Suas maravilhosas proprieda-
Afeta especialmente a mitos. Prostração, relaxa- des medicinais só são revela-
diátese reumática, indo atra- no
mento dos músculos, náu- das por trituração e sucussão.
vés de todas as mudanças da Manifesta sua influén- sea, vômitos e dispepsia são
dor funcional às secreções al- cia poderosa nos órgãos pél- Em quase todos os casos em
as indicações gerais que re- que Lycopodio é o remédio,
teradas, e depósitos de mate- vicos; e é adequado para mui- comendam esse remédio na
rial sólido, material terroso tos estados reflexos, depen- alguma perturbação urinária
asma e perturbações gástri- ou digestiva é encontrada. Li-
nos tecidos. O reumatismo de dentes de algumas condições cas. Descargas suprimidas.
Ledum começa nos pés, e se patológicas do útero e dos copódio é especialmente ade-
Difteria. Icterícia catarral. quado a perturbações que se
desloca para cima. Afeta tam- ovários. Sua ação no coração
desenvolvem gradativamente,
bém a pele, provocando erup- é muito acentuada. Dor em
enfraquecimento da força fun-
ção parecida com envenena- Pequenos pontos. Artrites Luffa operculata cional, com deficiência na
mento com hera (poison- reumáticas.
Ação histiotropica: So- área digestiva, onde as fun-
Oak), e é antídoto para isso,
como também para ferroadas bre as mucosas do nariz, ções do fígado são seriamen-
garganta; nasofaringe; e do te perturbadas. Atonia. Des-
de insetos. Há uma falta ge- Lithium carbonicum
neralizada de calor animal, e tubo digestivo. Indicação clí- nutrição. Temperamentos su-
Carbonato de Lítio nica: Cefalia devido ao catar- aves de constituição linfática,
além disso, o calor da cama é
Reumatismo crônico ro das vias aéreas superio- com tendência catarral. Os
intolerável. Para feridas por
perfuração, provocadas por ligado a lesões cardíacas e res. Rinites atrófica. Ozena. sintomas, caracteristicamente
astenopia oferecem um cam- Estomatite. Faringite. Gas- vão da direita para a esquer-
instrumentos com ponta fina
po para esse remédio. Nódu- troenterite. Reumatismo de- da, atuam especialmente so-
ou ferroadas especialmente se
as partes feridas estão frias, los reumáticos. Diátese do vido a sinusite. Nariz. Deflu- bre o lado direito do corpo,e
ácido úrico. O corpo todo do- xo, especialmente pela ma- são piores cerca das 16 às 20
esse é o remédio. Tétano com
lorido. Gota e fofos. nhã com secreções, claras, horas. Nas afecções renais,
repuxamento dos músculos
brancas ou amareladas. Hi- areia vermelha na urina, dor
pertoda ferida.
persensibilidade das muco- nas costas na região dos rins;
474
475 no
Manual de Homeopatia Veterinária gicas — Teoria e Prática
O MHV — indicações Clínicas e Patoló

pior antes de urinar. Intole- nas válvulas do coração. Be. : Dores nevrálgicas fortes. aliviadas pelo calor. Especi-
rância por bebidas frias; quer nefício no bócio tóxico, Usado almente adequado para pa-
tudo quente. E mais adequa- na fase pré-operatória. cientes cansados, prostra-
do para pessoas intelectual- Magnesium fluoricum dos, esgotados. Bócio.
mente aguçadas, mas com
pouca força muscular. Molés- Lyssinum, bioterápico Fluoreto de Magnésio
tias crônicas, progressivas, (Schroyens) Ansieda- Magnesium sulphuricum
[Hydrophobinum]
enraizadas. Carcinoma. Ema- de, indolência, irritabilidade, [Magnesia Sulphurica]
grecimento. Debilidade pela Lyssin - Saliva of Rabid tristeza. Abscessos crônicos.
manhã. Acentuada influência Dog Arteriosclerosis. Agrava por Epson Salt - Sulfato de
reguladora sobre as secreções Afeta principalmente o comer ou beber; porleite. In- Magnésio
glandulares (sebáceas). Pré- sistema nervoso; dores nos flamação de veias, varicoses. A pele, os sintomas
senilidade. Ascite, em molés- ossos. Perturbações com de- Dor nas juntas e tend ões. In- urinários, e femininos são
tia do fígado. O paciente de sejo sexual anormal. Convul- chaços. os mais acentuados. À ação
Licopódio é magro, murcho, sões provocadas por luz es- purgativa do sulfato de
enrugado, cheio de gases e tonteante ou pela visão de magnésio não é uma quali-
seco. Falta calor vital; tem cir- água corrente. Magnesium mur iat icu m dade da droga, mas uma Cà-
culação deficiente, extremida- Cloreto de Magnésio racterística de seu estado fi-
des frias. As dores aparecem sico, que torna sua absorção
Um remédio para o fi-
e desaparecem subitamente. Magnesium
remo carbonicum impossível. Às qualidades
gado com características
Sensível ao ruído e odores. Carbonato de Magnésio inerentes à própria substân-
acentuadas de prisão de ven-
cia só podem ser descober-
Catarro gastro-intesti- tre. Afecções crônicas do fi- tas pela atenuação.
nal, com acidez acentuada. gado com sensibilidade e
Lycopus virginicus
Sensíveis ao menor sobres- dor, se estendendo para àCO-
Bugle-weed salto, ruído, toque, etc. Afec- luna e ao epigástrio, piora Malandrinum
Baixa a pressão do san- ções do antro de Highmore depois de comer. Maus efei-
gue, reduz o ritmo do cora- (sinusite). Efeitos de choque, Grease in Horses - No-
tos de banhos de mar.
ção e aumenta bastante a ex- pancadas, aflições mentais. sodio
tensão da sístole. Hemorra- Sensação de dormência; pros- S Preparado com crostas
gias passivas. Um remédio tração nervosa; tendência Magnesium phosphoricum amarelas e úmidas do jo-
,”
para o coração, usado tam- para prisão de ventre depois elho do cavalo
[Magnesia Phosphorica]
bém no bócio exoftálmico e de tensão nervosa. Sensível Uma proteção muito
no sangramento de hemor- ao menor toque, provoca so- Fosfato de Magnésio eficaz contra varíola. Maus
róidas. Indicado em molésti- bressalto, ou a ventos frios, O grande remédio efeitos de vacinação. Eficaz
as com ação tumultuada do ou tempo frio, ou a excesso anti-espasmódico. Caáimbra para remoção dos remanes-
coração, e alguma dor. He- de cuidado e preocupação
nos músculos com dores 1r- centes de depósitos cance-
com prisão de ventre e peso.
moptise devida a moléstia
*
radiantes. Dores nevrálgicas rosos.

476 477
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Melilotus officinalis Sublimado Corr


osivo em que tem conseguido gran- inchadas e a característica
[Melilotus] Esse sal lidera todos € des resultados, inquestiona- cobertura na língua. Pior no
Yellow Melliot - Sweet
- OS Outros remédios no tenes. | -dos. Tipos malígnos, com lado direito. Cancro, endure-
Clover - Trevo Amarelo mo do reto, queé inces rostração. Frialdade e náu- cimento permanece por mui-
e não alivia com a evacu sea. Ulceras sifilíticas com to tempo. Gânglios ingúinais
Congestões e hemorra- ação. |
glas parecem ser as manifes-
O tenesmo com freqii
ência ameaça de perfuração. inchados, grandes e duros.
envolve também a be Tumores nos seios, com ten-
tações especiais dessa droga. xiga,
Gonorréia; Segund dência para muita transpira-
Dores de cabeça violentas, a fase
com tenesmo contínuo. Mercurius dulcis ção e perturbação gástrica.
congestivas e nervosas. Espas- Des-
tri as partes secretoras dos
mos infantis. Epilepsia devida . Calomel - Calomelano
rins. Esse processo é len
a pancada na cabeça. Dor e to Tem efeito acentuado
masseguro. Album inúria Mercurius iodatum ruber
debilidade o indicam. Fria- no na inflamação catarral do ou-
gem, mas também aumento início da gravidez.
vido, e é útil em catarro nas Bin-iodide of Mercury
de temperatura; sensibilidade Difteria e dor de gar-
trompas de Eustáquio, surdez.
e dor. Depressão no sistema ganta com ulceração, especi-
Mercurius cyanatus Diarréia com dor no ânus.
muscular. Sonhos e emissões. almente do lado esquerdo,
Cianeto de Mercúrio
Prostatite. Ataques biliosos
remitentes. Palidez, dilatação com muita inchação nas
Infecções agudas, pneu- flácida e flacidez intumescida. glândulas. Ínguas crônicas
Mercurius auratus monia, nefrite. Sua ação é se- supurando. Cancro duro. Ve-
Inflamação com exsudato
(Nilo Cairo) Psoríase
melhante às das toxinas nas lhos casos de sífilis em paci-
plástico. Especialmente indica-
palmar e catarro nos sifilfti- moléstias infecciosas. Prostra- entes escrofulosos. Fases ini-
ção grande e rápida, tendên- do quando há disposição para
cos. Sífilis nasal e dos ossos. ciais de resfriados, especial-
cia para hemorragias, em di- febres biliosas remitentes; na
Eczema. Orquite. Tumores mente em crianças.
versos orifícios, sangue fluído peritonite e meningite, com
cerebrais. exsudato plástico. Hidropsias
(Vijnovsky) Hipertro- escuro, cianose, respiração e
ação do coração rápidas, a- devidas a combinação de mo-
fia dos testículos. Tumores Mercurius salicylatus
bum inúria, repuxamento e léstias renal e cardíaca, especi-
cerebrais. Sífilis dos ossos na- Medicamento não en-
contração de músculos. Pneu- almente com icterícia. Cirrose
sais e osteítes dos ossos na- contrado em referências tanto
monia tifóide. Estado delivi- do fígado, especialmente na
sais ou faciais ou ozena, com
dez devido a grande luta em forma hipertrófica. em Matérias Médicas quanto
secreção nasal fétida e dores
que pioram a noite. Psoríasis. que a sufocação é iminente repertórios homeopáticos.
com ameaça de paralisia nos
pulmões; muito suor. Afeta Mercurius iodatum flavus
Mercurius corrosivus (M. principalmente a cavidade bu- Proto-iodide of Mer- Mercurius solubilis
vividus)
cal. Isso junto com a prostra- cury Hydrargyrum - Quick-
ção acentuada, lhe dá um lu- silver - Azougue Mercu-
Corrosive sublimate - Perturbações na gar-
gar no tratamento da difteria, rius Solubilis ou Vívus
ganta, com glândulas muito
478
479
Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas —
em

Todos os órgãos e teci- menor esforço. Todos os sinc e consaço nas juntas, com re- voso, impaciente, irritável,
dos do corpo são em maior tomas de Mercúrio pioram puxamento € rigidez. Dores impulsivo. Medo de multi-
ou menor grau afetados por de noite, com o calor da de várias naturezas, com ca- dões, medo da excitação e de
essa droga poderosa; ela cama, com umidade, frio, lafrios e sensibilidade ao ar- companhia. Tem claustrofo-
transforma células sadias em tempo chuvoso, pioram du-. frio. Dores nos ossos. Erup- bia. É apreensivo. Ciumento,
ruinas decrépitas, inflamadas rante a transpiração. As per ções depois de vacinação. inquieto, chorão € deprimido.
e necrosadas, decompõe o turbações aumentam com q Sensação de ardência e dor Terrores noturnos. Piora: em
sangue, provocando anemia suor e com repouso; todos enetrante nos músculos; so- companhia; depois de comer;
profunda. Essa força medici- ligados a muito cansaço; bressaltos tendinosos. Dores pelo calor da cama; a noite.
nal malígna é convertida em Melhora pelo movimento;
penetram para cima e pare-
>
prostração e estremecimen-
por eructações e flatos. Blefa-
útil salvadora de vida se pro- to. Um “termômetro” hu- cem tirar da cama o pacien-
tetora da vida, sendo empre- ritis. Abscessos de ouvido.
mano. Sensível ao calor e ar te. Perturbações semi-late-
Oites, mastoidites. Catarro
gada homeopaticamente, frio. Às partes ficam muito rais. Muita sensibilidade ao
orientada pelos seus sinto- inchadas com sensações de nasal.
ar-frio.
mas nítidos. O sistema linfá- dor, escoriação; a transpirá-
tico é especialmente afetado, ção oleosa, profusa não ali-
com todas as suas membra- Moschus
via. O hálito, as secreções e o Millefolium ln
nas e glândulas e órgãos in- corpo, com mau cheiro. Ten- Musk - Almíscar
Yarrow
ternos, ossos, etc. As lesões dência para a formação de É um remédio para
provocadas pelo mercúrio pus, que é ralo, esverdeado, Um remédio inestimá-
e paroxismos nervo-
são muito semelhantes às da pútrido; com veios de san- vel para vários tipos de he- histeria ulsões,
sífilis. Ele é com muita fre- gue ralo. morragia; sangue vermelho- sos, desmaios. Conv
qiiência indicado na fase se- catalepsia, etc. À condição ca-
claro. Hérnia irredutível, va-
cundária da sífilis quando há ríola, com muita dor na boca
racterística sendo agravação
de sensibili-
frio; há gran
uma cloro-anemia febril, do- Mercurius sublimatus do estômago. Depois de ope- pelo
e no ar. Muito tremor
res reumatóides por trás do corrosivus ração para cálculo. Maus dad
oso e desmaios frequen-
esterno, em volta de juntas,
(ver Mercúrius corra- efeitos de cair de certa altu- nerv
tes. Muita flatulência. Molés-
etc; ulcerações na boca e na
sivus — sinônimos) ra; excesso de esforço; Alta uem o curso
garganta, erupções na boca e temperatura contínua. He- tias que não seg
na garganta, etc. Às mani- normal. Frialdade. Tensão
moptise.
festações da sífilis hereditá- nos músculos, pele e mente.
Mezereum
ria estão dentro dessa faixa;
bolhas, abscessos, obstrução Spurge Olive
Morgan gaertner Murex purpurea
nasal, marasmo, estomatite Sintomas na pele, afec-
ou inflamações destrutivas. Bacillus Morgan - No-
ções dos ossos e nevralgias [Murex]
Tremores em toda parte. sódio Intestinal de Bach
são os mais importantes, es- Purple Fish
Fraqueza com agitações e es- pecialmente nos dentes e no (Vijnovsky) Indivíduo
Os sintomas dos ór-
tremecimentos devido ao rosto. Sensações de dolorido de temperamento tenso, ner-
*
481
480
Manual de Homeopatia Veterinária
meo MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

gãos sexuais femininos são Inflamações da pele,


Os mais importantes e têm tecidos dido. No homem há um in- Naphthalinum
celulares € periósteo. Infe
sido verificados clinicamente. c. tervalo antes de aparecerem
ções traumáticas. Parotídire novos sintomas. Em média
Tar Camphor Um com-
Fístulas. Carbúnculos. Ação o posto químico do alca-
cerca de uma hora. Uma vez
específica no panarício. Do. desenvolvidos, os sintomas
trão de carvão (Naftalina)
Muriaticum acidum res nas unhas com inchaç Coriza, rinite alérgica,
ão seguem curso rápido. Apare-
Ácido muriático , nas falanges. Língua bran tísica pulmonar, também go-
ca e ce uma sensação de intoxica-
Esse ácido tem afinida- rachada. Inflamações fleimo- norréia, tem sido influencia-
ção, seguida de perda de for-
de eletiva pelo sangue, pro- nosas. Apressa a supu
ração e ça nos membros. O paciente das favoravelmente por essa
vocando condição séptica se- encurta sua duração. Com droga. Pielonefrite. Irritação
é distituído dos poderes de
melhante à encontrada nas frequência evita o uso de da periferia das vias urinári-
bis- falar, engolir e do controle
febres astênicas, com alta turi. Inflamações do ou as. Coqueluche.
vido sobre os movimentos dos
temperatura e muita prostra- médio, fase supurativa. Eístu-
seus lábios. A saliva é despe-
ção. O paciente fica tão fraco la no ânus. Atua mais pode-
jada em grandes quantida-
que escorrega da cama abai- rosamente, muitas vezes, do Natrum muriaticum
des, a respiração vai se tor-
xo. Decomposição de fluídos. que Hepar ou Sílica.
nando mais lenta e por fim, Cloreto de Sódio
Fezes involuntárias ao urinar. cessa. Consciente o tempo
Hemorragias. Boca e ânus O uso prolongado de
Naja (Naja tripudians] todo. Não é um remédio he-
principalmente afetados. sal, em quantidade excessiva,
morrágico ou séptico, como provoca profundas modifica-
Vírus da Cobra Lachesis ou Crotalus. Sua
ções nutritivas e aparecem
Naja provoca uma pa- atuação se localiza em volta
Mygale lasiodora não só retenções de sal com-
ralisia bulbar típica. Não do coração; com problemas provadas pelas hidropsias e
Black Cuban Spider provoca hemorragia, mas só valvulares. Acentuado apare-
edemas; mas também uma
Aranha preta de Cuba edema, por isso as vítimas cimento de sangue para
alteração no sangue provo-
Fraqueza, palpitações, desse réptil em geral tem si- cima, dispnéia, impossibili- cando uma condição de ane-
nervosismo, medo, como ou- nal muito pequeno de feri- dade de deitar do lado es-
mia € leucocitose. Parece ha-
tros venenos de aranhas. Co- mento externo, um pequeno querdo. Hipertrofia e lesões ver também uma retenção
réia é o seu principal campo arranhão ou furo sendo a valvulares. Os órgãos pare- nos tecidos de materiais que
terapêutico. Sintomas sexu- única indicação do lugar cem ser juntados. Muito sen-
fazem aparecer sintomas va-
ais são importantes. onde os dentes fizeram seu sível ao frio. Com sintomas
gamente descritos como gota
estrago. O tecido por baixo no coração, dor na testa e ou gota reumática. As experi-
da ferida fica roxo-escuro e nas fontes. Moléstias, devi-
mentações estão cheias des-
Myristica sebifera grande quantidade de fluído das principalmente à dege- ses sintomas. Um grande re-
viscoso como sangue se jun- neração nas células motoras.
médio para certas formas de
Brazilian Ucuba
ta na vizinhança da ferida. O Controle dos esfincteres per-
E um remédio com febre intermitente, anemia,
primeiro sintoma é uma dor dido.
clorose, muitos distúrbios
grande poder antisséptico. ardente forte no lugar mor- alimentares e na pele.
482
483
Teoria e Prática
MHNV - Indicações Clínicas e Patológicas -
Manual! de Homeopatia Veterinária

corpo onde as mucosas e à (Vijnovsky) A única


Grande debilidade; sentida Natrum sulphuricum referência encontrada sobre
pele se encontram. Acentua-
principalmente de manhã na da melhora em todos os sin- Brucella foi em Vijnovsky. Tr-
Sal de Glauber - Sulfato
cama. Friagem. Emagreci- de Sódio tomas quando viaja de car- ritabilidade, nervosismo, ins-
mento, principalmente no ro. Sífilis depois do abuso de tabilidade emocional. Cefa-
pescoço. Muita facilidade E um remédio para o
fígado, especialmente indica- mercúrio. Às dores apare- léias. Constipação, com fezes
para se resfriar. Mucosas se- cem e desaparecem depres- duras e secas. Orquites e or-
do para a chamada constitui-
cas. Sensação de constrição sa. Constituição hidrogenói- quiepididimites. Dores mus-
ção hidrogenóide, onde as
em todo o corpo. Muita fra- de. Remédio sicótico. Vesí- culares e articulares, sobre
perturbações são tais como as culas é úlceras na boca, lín-
queza e cansaço. Sensibilida- tudo nos membros inferiores.
devido as de morar em casas gua, órgãos genitais; san-
de exagerada para toda, a Poliartrites subagudas. Mial-
úmidas, porões, adegas. Elas grando com facilidade. Fis-
sorte de influências. Hiperti-
pioram com tempo chuvoso,
gias. Todos os quadros têm
roidismo. Bócio. Diabete. suras, com dor durante a como ponto de partida a
com água em qualquer for- evacuação, como se O reto Brucellose.
ma. Sentem qualquer mudan- estivesse rasgado. Todas as
Natrium phosphoricum ça de seco para úmido; não descargas são muito ofensi-
podem nem comer plantas vas, especialmente urina, fe- Nux vomica
[Natrum Phosphori- que crescem perto da água, zes e transpiração. Pacientes
cum]
nem peixes. Se sentem sem- com moléstias crônicas que Poison-nut - Noz Vômica
Fosfato de Sódio pre melhor com ar fresco, se resfriam com facilidade e É o maior policresto
Natrum phosphoricum quente. Clinicamente, foi dispostos a diarréia. Irrita- da homeopatia devido à
é o remédio para condições considerado um remédio vali- ção física excessiva. Caque- quantidade dos seus sinto-
devidas a excesso de ácido lá- oso para meningite espinhal, xia, devida a sífilis, escrófu- mas; que correspondem em
sintomas na cabeça, de feri- la, febre intermitente com semelhança aos das molésti-
tico, com fregiiência resul-
tantes de açúcar demais. Per- mentos na cabeça, problemas envolvimento do fígado e as mais comuns e mais fre-
anemia, etc. Cálculos; artri-
turbações com excesso de mentais provenientes deles. quentes. É com fregiência o
te. Sangramento capilar de-
acidez. Eructações azedas € Perturbações na pele retor- primeiro remédio indicado
pois de curetagem.
gosto azedo. -Vômitos aze- nando todas as primaveras. depois de muitos remédios,
dos. Cobertura amarela cre- Tendências para verrugas. estebelecendo uma espécie
mosa na parte de trás da Perturbações nos dedos das Nitrum
de equilíbrio de forças e con-
abóbada palatina e na língua. mãos e dos pés. Gota crônica. tra-atacando efeitos crôni-
Inflamação de qualquer par- Ver Kali nitricum cos. Nux é o principal remé-
te da garganta. Flatulência dio O paciente típico da Nux
com regurgitações azedas. Nitricum acidum é bem magro, frugal, rápido,
Nosódio Bang da ativo, nervoso e irritado. Es-
Cólica, com sintomas de ver- Nittic Acidum - Ácido
mes. Estalos nas juntas. Icte- Nítrico
Brucelose sas condições produzem um
rícia. Oxalúria. Brucella melitensis ou sistema nervoso irritado, su-
Seus principais locais
Melitina per-sensível € impressionável
de atuação são as saídas do
485
484
Manual de Homeopatia Veterinária
e came
MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

demais, a que Nux faz muito


Convulsões de fo
para acalmar e tranquilizar. rma

= =w
epilética; piores durant Opium Origanum majorana
Especialmente adequada . me e as
nstruações e a gravidez Opio - Papaver Somnife-
para perturbações digestivas, Ecl [Origanum]
ampsia puerperal; convul- rum - Dried Latex of the
congestões na veia-aorta, e Sweet Marjoram
ses urémicas. Ardência na

A
estados de hipo condria de- Poppy

MM mMA =
garganta e no estômago,náu- Atua sobre o sistema
correntes. Perturbações vio- Hahnemann dizia ser nervoso em geral, sendo efi-
sea e vômitos. Pontos verme-
lentas, com plena conscién- muito mais fácil estimar a caz na masturbação e nos
lhos no rosto. Repuxamento
cia, que pioram com toque
convulsivo no rosto. Per
ação do Opium do que de impulsos sexuais excessiva-
ou movimento. Tempera- tur- quase qualquer outra droga.
bações na pele, especialmente mente excitados. Perturba-
mento zeloso, feroz. Os pa- Os efeitos do Opium como ções das mamas. Vontade de
lepra e ictiose.
cientes de Nux são facilmen- mostrados na insensibilidade

.
fazer exercício ativo, impe-
te friorentos, evitam o ar-li- do sistema nervoso, o entor- lindo a correr. Orgãos femi-
vre, etc. Nux parece sempre pecimento depressivo com ninos: Mania sexual; impul-
Okoubaka aubrevillei
em discordância; com ação sono, sem dor, e apatia, a sos lascivos fortes; leucor-

E = EA
espasmódica em desarmonia Okoubaka morosidade geral e a falta de réia; histeria. Idéias e sonhos
com a ação orgânica. reação vital, constituem as lascivos.
Organotropismo:
Aparelho digestivo; intoxi- principais indicações para

rd
essa droga quando usada ho-

EM
cações alimentares agudas.
Ocimum canum
meopaticamente. Todas as

ÊE
Indicações clínicas: Gastro- Osmium

Alfavaca brasileira enterite como consequência perturbações são caracteriza- met. + -ac. (old abbr.)

= |
de intoxicação alimentar das por entorpecimento. Elas
A ser lembrado em The Element - Osmio
com náuseas, vômitos e di- são sem dor e acompanhadas
moléstias dos rins, bexiga e Irritação e catarro nos
uretra. Diatese do ácido úrico.
arréia. de sono pesado, estúpido,
respiração com estertores, órgãos respiratórios. Ecze-
Areia vermelha na urina é sua
ma. Album inúria. Dor na
principal característica, verifi- pele suada. Apoplexia serosa.
Oleander traquéia. Aumenta e dá
cada com frequência. Hiper- Congestão venosa passiva.
cheiro à transpiração local.

N
trofia das glândulas ingiúi- Nerium Odorum - Falta de sensibilidade à ação
Provoca aderência na dobra

A
nais e mamárias. Cólica re- Rose-laurel dos remédios. Reapareci- da unha.
nal, especialmente do lado Tem ação acentuada mento e agravação sendo

í O,
“ww
direito. Sintomas pronuncia- na pele, coração e sistema aquecido. Opium diminui os

bia
“a
dos de cálculos renais. nervoso, provocando e cu- movimentos voluntários, Oxalicum acidum

=
rando condições paralíticas contrai as pupilas, retém to-
com contrações com câim- das as secreções, exceto as da Ácido oxálico - Sorrel
Oenanthe crocata bra nas extremidades supe- pele. Falta de sensibilidade Acid

ur
mm. po
riores. Hemiplegia. Articu- aos remédios, embora indica- Embora certos oxala-
Water Dropwart
lação difícil. dos. Moléstias originadas de tos sejam constituintes cons-
sustos. tantes de vegetais e do cor-

487
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

po humano, o próprio ácido preparações farmacológicas bexiga estivesse dilatada, toda uretra; súbita premên-
é um veneno violento quan- usando o pâncreas de ani- com dor. Dor indo pela coxa cia para urinar, cócegas vo-
do tomado internamente, “mais de abatedouro, que já abaixo. luptuosas frequentes na fossa
provocando gastro-enterite, se tem em estoque nas far- navicular. Gonorréia; vonta-
paralisia motora, colapso, mácias, que atua como orga- de súbita irresistível de uri-
entorpecimento e morte. In- noterapia estimulando ou Petroleum nar; muitas fisgadas, coceira,
fluencia a medula espinhal e bloqueando os órgãos na de- profunda na uretra; descarga
Crude Rock-oil - Petró-
provoca paralisia motora. pendência da potência usada. leitosa.
leo
Dores muito violentas, em Diátese escrofulosa,
alguns pontos, pioram com
Pancreatina,bioterápico especialmente no tipo mo- Phellandrium aquaticum
movimento, e penssando ne-
reno, sofrendo de condições
las. Remissões periódicas. O bioterápico do Pan- [Phellandrium]
catarrais nas mucosas, aci-
Sintomas espasmódicos na Water Dropwort
garganta e no peito. Reuma-
creatina é um medicamento dez gástrica e erupções na
homeopático elaborado com pele. Sintomas na pele mui- Os sintomas respirató-
tismo do lado esquerdo. preparações farmacológicas rios são Os mais importantes,
to acentuados, atuando sobre
Neurastenia. Tuberculose. usando a substância pancre- e tem sido com fregiiência
as glândulas sudoríparas e
atina encontrada em produ- as glândulas oleosas. Às verificados clinicamente. Um
tos farmacêuticos alopáti- perturbações são piores no remédio muito bom para a
Palladium metallicum cos, que já se tem em esto- expectoração fétida e tosse na
inverno. Perturbações devi-
[Palladium] que nas farmácias, que atua tísica, bronquite e enfisema.
das a viagens de automóvel,
homeopáticamente por si- Tuberculose, atacando em
The Metal - Paládio carro ou navio; perturbações
miltude ou para modular a geral os lobos do meio. Tudo
E um remédio para os ação da enzima, dentro do
demoradas, gástricas ou nos tem gosto doce. Hemoptise,
ovários, ele provoca o com- pulmões; diarréia crônica. diarréia tísica e coliquativa.
conceito de organoterapia,
plexo de sintomas da ovarite estimulando ou bloqueando Perturbações persistentes
crônica. Util quando o pa- os órgãos na dependência em seguida a emoções —
rênquima da glândula não da potência usada. susto, aborrecimento, etc. Phosphoricum acidum
está completamente destruí- Phosphoric Acid - Phos-
do. Atua sobre a mente e a phoric Acidum - (Ácido
pele. Fraqueza motora, aves- Pareira brava Petroselinum sativum
Fosfórico)
so a exercício. [Petroselinum]
Chondrodendron To- A “debilidade” ácida
Parsley - Salsa Comum
mentosum - Virgin-vine comum é muito acentuada
Os sintomas urinários Os sintomas urinários nesse remédio, provocando
Pâncreas, bioterápico indicam a tônica desse remé- uma exaustão nervosa. Debi-
são os mais importantes.
O bioterápico do Pán- Util em cólica renal, afecções dio. Hemorróidas com muita lidade mental primeiro; de-
creas é um medicamento ho- da próstata, e catarro na be- coceira. Urina: ardência, for- pois física. Sempre queo sis-
meopático elaborado com xiga. Sensação como se a migamento, do períneo a tema esteve exposto à devas-
489
488
Manual de Homeopatia Veterinária MHy — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

tação de moléstias agudas, tades com trovoadas. Sinto- brilares. Rigidez nos mús- Pilocarpinum
excessos, pezar, perda de flu- mas súbitos, prostração súbj. culos; paralisia. Deprime as
ídos vitais, nós encontramos Inchaço das glândulas
ta, desmaios, suores, atividades motoras e refle- submaxilares e parótida;
condições indicando esse re- dores
penetrantes, etc. Policitemia, xas da medula e provoca diarréia profusa com exte-
médio. Azia, flatulência, diar- perda desensibilidade à dor,
aumento do número dos glo- nuação.
réia, diabete, raquitismoe in- fraqueza muscular, seguida
bulos vermelhos. Extravasa
flamação no periósteo. Ne- -
de paralisia completa, em-
ções de sangue; degenerações
crose em coto, depois de am- bora as contrações muscula-
gordurosas, cirroses, cáries Pilocarpus pinnatus
putação. Flemorragias na fe- res não estejam perturbada.
são estados patológicos com
bre tifóide. Util para aliviar Paralisia e tremores, coréia. (Nilo cairo) Suores ex-
dores do câncer.
frequência indicando Phos-
phorus. Pseudo-hipertrofia Irritação nas meninges com cessivos. Suores da convales-
muscular, neurite. Inflama- rigidez dos músculos. Téta- cença das moléstias agudas.
ção nas vias respiratórias. no e trismo. Poliomielite an- Vagotonia dominante. Ce-
Phosphorus roidite atrófica. Papeira exof-
Sintomas de paralisia. Maus- terior.
tálmica, com ação violenta
Fósforo efeitos de iodo e do uso ex-
do coração e pulsação das ar-
Phosphorus irrita, in- cessivo de sal; piorando
Phytolacca decandra térias; tremor e nervosismo,
flama e faz degenerarem as quando deita do lado esquer- calor e suor; irritação brôn-
mucosas, irrita e inflama as do. Sífilis terciária, lesões, na Poke-root quica. Edema pulmonar. Mo-
membranas serosas, inflama pele e debilidade nervosa. Es- léstias nervosas do coração.
Dor, inquietação, pros-
a medula espinhal e os ner- corbuto. Paralisia pseudo-hi- tração são os sintomas ori-
Vos provocando paralisia, pertrófica. Ataxia e adinamia. entadores gerais da Phyto-
destrói ossos, especialmente Osteomielite. Fragilidade dos Piogeno, bioterápico
lacca. Preeminentemente um
O maxilar inferior e a tíbia, OSSOS. remédio das glândulas. In-
desorganiza o sangue provo- O bioterápico do pio-
chações glandulares com ca- geno é um medicamento ho-
cando degeneração gorduro-
lor e inflamação. Tem ação meopático elaborado com
sa dos vasos sangiiíneos e PhysMe
ostigma
deven
doeno
susumm poderosa sobre os tecidos fi- preparações farmacológicas
em todos os tecidos e órgãos
Calabar Bean brosos e ósseos; fascias e en- usando o pús ou secreções
do corpo, dando assim lugar voltórios de músculos; atua
a hemorragia e icterícia he- Estimula o coração, au- purulentas do paciente.
menta a pressão do sangue, e sobre tecidos de cicatrização.
matogênica. Provoca um
aumenta os movimentos pe- Dores sifilíticas nos ossos;
quadro de metabolismo des- reumatismo crônico. Dor de
ristálticos. Provoca contração Pix liquida
trutivo. Provoca atrofia ama-
das pupilas e dos músculos ci- garganta, amigdalite aguda
rela do fígado e hepatite liares. Induz a uma condição supurada e difteria. Tétano e
Pine-tar - Breu da No-
sub-aguda. Muita suscetibili- de miopia. Irritação na colu- opistótono. Diminuição de
ruega
dade a impressões externas. O alcatrão e seus cons-
na, perda de mobilidade, peso. Dentição retardada.
A luz, sons, cheiros, toque, prostração com vértebras tituintes atuam sobre várias
alterações elétricas, tempes- muito sensíveis. Tremores fi- mucosas. Seus sintomas na

490 491
Manual de Homeopatia Veterinária MHYV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

pele são os mais importan- Tem sido usado empi- internos. Delírio, coma e con- congestionamento na veia
tes. Um grande remédio ricamente em várias formas vulsão. Hipertensão e arteri- aporta com tendência para
para tosse. Irritação nos deparalisia, degenerações es- osclerose. Atrofia muscular hemorróidas, dor hipogástri-
brônquios depois de gripe. cleróticas, especialmente na progressiva. Paralísia infantil. ca, repleção na veias superfi-
Erupções. descamativas. Muita medula da coluna, atrofias Ataxia locomotora. Emagre- ciais, icterícia.
coceira. Vômitos constantes arteriosclerose, pelagra. Endu.
cimento rápido e exagerado.
de fluído enegrecido, com recimento nas glândulas ma- Paralísia bulbar. Perturbações
dor no estômago. Alopecia. márias, especialmente quando periféricas importantes. Os
Prunus spinosa
aparece tendência para in- pontos de ataque do Plum- Black-thorn (Abrunhei-
flamar, com dores. Endure- bum são axônios e cornos an- ro) ,
Platina (Platinum cimento muito forte, com a teriores. Sintomas de esclero- Ação especial nos ór-
metallicum) pele muito seca. Dores lan- se múltipla, esclerose posteri- gãos urinários e na cabeça.
cinantes. or na coluna. Contracções e
The Metal - Platinum Muito valioso em certas ne-
Forte tendência para dores incomodas. Todos os vralgias, anasarca € especial-
paralisia, insensibilidade, sintomas de nefrite aguda mente edema nos pés. Sente o
Plumbum metallicum
mostrando dormência e frio, com amaurose e sintomas ce- pé e o tornozelo distendidos.
localizados. Espasmos histé- Lead - Chumbo rebrais. Gota (crônica). Nevralgia ciliar.
ricos; as dores aumentam e E a grande droga para
diminuem gradativamente. as condições gerais de escle-
Tremores. rose. À paralisia do chumbo Podophyllum peltatum Pseudomonas, bioterápico
-e principalmente dos mús- May apple - Podófilo O bioterápico do Pseu-
culos extensores, antebraço É especialmente ade- domonas é um medicamento
Plumbum aceticum ou membro superior, do quado para pessoas de tempe- homeopático elaborado com
Acetato de chumbo centro para a periferia, com ramento bilioso. Afeta princi- preparações farmacológicas
insensibilidade parcial ou hi- palmente o duodeno, intesti-
Cáimbras dolorosas usando cultura bacteriana
perestesia exagerada; prece- no delgado, fígado e reto. À pura da Pseudomonas, que já
nos membros paralisados;
dida de dor. Dores nevrálgi- moléstia de Podophyllum é
muita dor e câimbras muscu- se tem em estoque nas far-
cas localizadas, neurite. O astro-enterite com cólica e mácias.
lares em úlcera gástrica; uso
sangue, e os sistemas ali- vômitos de bile. As fezes são
local com aplicação — não ho-
mentar € nervoso são locali- aquosas com muco como ge-
meopática — em eczema úmi-
zações especiais para a atua- léia, sem dor; profusas. Es-
do e para secreções em mu- Psorinum
ção do Plumbum. Interfere guichantes e ofensivas. Mui-
cosas. Scabies Vesicle
na hematose, redução rápi- tas perturbações durante a
da do número de glóbulos gravidez; abdome pendular O campo terapêutico
Plumbum iodatum
vermelhos; por isso palidez,
depois do resguardo; prolap- desse remédio é encontrado
icterícia, anemia. Sensação nas chamadas manifestações
so do útero; cólera morbo
Todeto de chumbo de constrição nos órgãos psóricas. Psorinum é um re-
*
sem dor. Fígado tórpido;
492 493
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

médio frio; quer a cabeça O paciente busca o at-


mantida quente, quer roupas- “Nas febres sépticas, especial- todo o corpo. Sensível ao ar e
sempre se sente melhorlivre, mente nas puerperais, Pyrog- ao toque. Ciática crônica. Per-
quentes mesmo no verão. Ex- ao
ar-livre, mesmo quando nenium demonstrou seu gran- turbações pulmonares; gripe;
trema sensibilidade ao frio. sen-
te frio. Todas as Mucosas de valor como um anti-séptico bronco-pneumônica. Suores
Debilidade, independente de são -
afet adas. Descargas espessas dinâmico”? (FI.C. Allen). Fe- noturnos, mais nas coxas).
qualquer moléstia orgânica, brandas, e verde-amarela-
especialmente a debilidade re- bres, astênicas, tifóide, tifo,
das. Com frequência indica- ptomaina (envenenamento),
manescente depois de moléstia da depois do abuso
aguda. Falta de reação, isto é, de tôni- difteria, cortes no corpo, enve- Ranunculus glacialis
cos com ferro, e depois de nenamento com gás de esgo-
fagocitose deficiente, quando, Sarampo descuidado. Sinto- (Vijnovsky) Conges-
tos, malária crônica, efeitos
remédios bem escolhidos fa- mas mudando sempre. Sem tão cerebral aguda, como
remotos de abortos, todas es-
lham. Pacientes escrofulosos. sede, impertinente, e com um iminente ataque apoplé-
As secreções tem mau cheiro. sas condições algumas vezes tico. Cefaléia do lado direito
muito frio. Muita sensibili- podem apresentar sintomas
Suor profuso. Fraqueza cardía- dade. Prefere a cabeça bem antes do amanhecer, que
indicando esse remédio único.
ca. Sintomas na pele muito alta. melhora ao levantar-se da
proeminentes. Com freguên-
Todas as descargas são terri- cama. Dispnéia estando en-
velmente ofensivas. Lóquios,
cia dá imunidade contra res- costado na cama. Insônia e
diarréia, vômitos, suor, hálito,
friados. Fácil transpiração Pyrogenium sono interrompido. Suores
quando anda. Sífilis, herdada e + etc. Muita dor e ardência vio-
noturnos copiosos, generali-
Artificial Sepsin lenta em abscessos. Perturba-
terciária. Descargas fétidas. zados. Broncopneumonia gri-
Esse remédio foi intro- ções crônicas que datam das pal.
duzido pelos homeopatas bri- condições sépticas. Ameaça de
Pulsatilla nigricans tânicos, preparado com carne insuficiência cardíaca em febres
magra de vaca decomposta, sépticas ou nas devidas infec-
(P. pratensis) Ranunculus scelaratus
deixada exposta ao sol durante ções. Gripe, sintomas tifóides.
Wind Flower - Anémo- Marsh Buttercup - Ra-
duas semanas e então dinami-
na dos prados núnculo Págua
zada. As comprovações e a
O cata-vento entre os Ranunculus bulbosus Dor incômoda, marti-
maior da experiência clínica fo-
remédios. A disposição e o ram obtidas com esse produto. Buttercup - Ranúnculo rizante muito acentuada.
estado são os principais sin- Mas, em seguida, o Dr Swan Amarelo Pênfigo. Perturbações perió-
tomas orientadores para indi- dinamizou algum pus séptido, dicas. Desmaios com dor no
Atua especialmente so-
cação de Pulsatilla. Ela é emi- cujo preparo também foi com- estômago.
bre o tecido muscular e sobre
nentemente um remédio fe- parado e aplicado clinicamen- a pele, seus efeitos mais carac-
minino, especialmente para te. Não parece haver qualquer terísticos se encontram nas
disposição suave, gentil, dócil, diferença acentuada nos seus Ratanhia peruviana
paredes do peito, como na
obediente. Triste, chorando efeitos. Pyrogenium é o gran- Krameria - Mapato
pleurodínia. Delirium tre-
facilmente, chorando quando de remédio para estados sépti- mens. Soluços espasmódicos. Os sintomas no reto
fala; variável, contraditória. cos, com muita inquietação. Hidrotórax. Choques em são Os mais importantes, e
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ógicas — Teoria e Prática
MHV - Indicações Clínicas e Patol
Manual de Homeopatia Veterinária

É caracterizado por todo o corpo, como se esti-


receberam muitas confirma- dicado. Rhys atua acentuada. vesse todo machucado. Dis-
ções clínicas. Tem curado pte- mente sobre os tecidos f- numerosas e variadas dores,
tensões (depois de Arnica).
nem fixas, nem constantes
rígio. Soluços violentos. Bicos brosos — juntas, tendões, en-
em nenhum lugar. Tosse
Trôpego depois de disten-
voltórios - aponeurose, etc.
das mamas rachados. Oxi- sões. Icterícia. Sensação de
devido a cócega incessante
provocando dores e rigidez, muita prostração, fraqueza €
4
uros.
Complicação pós-operatória. na garganta, que desce pela
desespero. Ossos doloridos
Dores dilacerantes em diver- bifurcação dos tubos dos
após traumatismo físico.
Rheum palmatum sos lugares. Movimentando- pbrônquios. Tocando na de-
se sempre “com os membros pressão da garganta provo”
Rhubarb - Ruibarbo
para cima?, o paciente de ca a tosse. Piora com a mí-
Sabal serrulatum
E um remédio de uso Rus, se sente melhor por nima quantidade de ar frio;
frequente em crianças (ler fi- algum tempo devido à mu- de modo que a tosse cessa Saw Palmetto
lhote) com diarréia azeda; den- danças de posição. Perturba- cobrindo todo o corpo € à Sabal é homeopático
tição difícil. A criança (ler fi- ções devido as distensões cabeça com roupa de cama. para irritação dos órgãos gê-
lhote) toda tem cheiro azedo. excesso de esforço, molhan- Rumex diminui a secreção nito-urinários. Debilidade ge-
do-se quando está transpi- das mucosas e ao mesmo ral e sexual. Promove a nutri-
rando. Condições sépticas. tempo estimula a sensibili- ção e a formação de tecidos.
Rhododendron Celulite e infecções, carbún- dade das mucosas na larin- Sintomas acentuados na ca-
chrysanthum culos logo no início. Reuma- ge e na traquéia. Sua ação beça, estômago e ovário. De
(Snow-rose - rosa da Si- tismona época do frio. Sep- na pele é acentuada, provo- valor incontestável na hiper-
béria) ticemia. cando um prurido intenso. trofia da próstata, epididimi-
Linfonodos hipertrofiados € te, e dificuldades urinárias.
Sintomas de reumatis-
secreções perturbadas. Atua sobre a parte membra-
mo e gota bem acentuados. Ricinus communis
Reumatismo na época do ca- no-prostática da uretra. Irite
lor. A modalidade (piora an- Bofareira - Castor-oil com perturbação na próstata.
Ruta graveolens
tes de tempestade) é um ver- Oleo de Rícino Valioso para glândulas ma-
dadeiro sintoma orientador. Tem ação acentuada so- Rue-bittewort - Arruda márias pouco desenvolvidas.
bre o canal gastrointestinal. Atua sobre o periósteo Medo de dormir. Prostração,
Aumenta a quantidade de lei- e as cartilagens, os olhos e O apatia e indiferença.
Rhus toxicodendron te nas amas de leite. Vômitos útero. Perturbações devido a
Poison-ivy - Sumagre
e descargas intestinais. Abati- forçar, principalmente ten-
Venenoso
mento e fraqueza. dões flexores. Tendência Sabina
da.
para formação de depósitos Savine
Seus efeitos na pele,
no periósteo, tendões e nas
dores reumáticas, perturba- Tem atuação especial
Rumex crispus juntas, especialmente no pul-
ções nas mucosas € tipo ti- sobre o útero, também so-
so. Esforço excessivo dos s
fóide de febre, tornam esse Yellow Dock - Labaça bre as membranas serosa
Amarela músculos oculares. Dor em
remédio frequentemente in-
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496
Manual de Homeopatia
Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

e fibrosas; por isso é us


ado as, seguida de diarréia,
na gota. Dor do sacro Ar-
ao dência em várias Partes Scilla maritima fibras musculares lisas; e
púbis. Hemorragia, onde do
o corpo, é característica. Vômitos e tosse refle- por isso uma sensação ads-
sangue é fluído e coagula. tringente em todo o corpo.
Tendência “para aborto, es- xas em casos de bronquite;
respiração profunda que Isso provoca uma condição
pecialmente no terceiro mês anêmica, friagem, dormên-
. Santoninum
provoca tosse; perda de fôle-
Pulsações violentas, quer =>
as go por qualquer esforço; la- cia, petequias, necrose, gan-
janelas abertas. : —Santoninum - Santonin
crimejamento e espirros grena. Todas as condições
E o princípio ativo da de Secale melhoram com o
Santonica, as flores não com secreção nasal copiosa;
ex- tosse com muco avermelha- frio; todo o corpo é invadi-
Salmonella, bioterápi pandidas da Artemísia
Ciictapico co Ma- do por uma sensação de
rítima — Cina. Os sin do, que piora pela manhã.
O bioterápico do Sa- tomas muito calor. Hemorragias;
monella é um medicament nos olhos e os das vias secreção contínua de sangue
o uri-
homeopático elaborado com nárias são os mais im preto aguado, ralo, fétido.
por- Scrophularia nodosa
Preparações farmacológic tantes. É de valor inquestio Debilidade, ansiedade; ema-
as -
usando cultura de Salmonell nável no tratamento de Knotted Figwort - Pim- grecimento, embora o apeti-
a ver-
diferentes cepas, que já se tem mes, com irritação gastro pinela Azul te e a sede possam ser ex-
in-
em estoque nas farmácias. testinal, coceira no nar É um remédio podero- cessivos. Contrações em
iz
sono inquieto, repuxament so sempre que há glândulas músculos faciais e abdomi-
o
de músculos. Ascaris lu hipertrofiadas. Um remédio nais. Secale diminui o fluxo
m-
Sanguinaria canadensis bricoides e Strongyloide valioso para a pele. Temafi- de suco pancreático por au-
s
(Thread Worms) mas nã nidade específica para o pei- mentar a pressão do sangue.
Blood Root o
Tênia (solitária). Tosse to; muito útil para dissipar
E um remédio para o no-
lado direito, principalmente,
turna das crianças. Cistit
e tumores do peito. Eczema do
crônica. Crises laríngeas. ouvido. Prurido na vagina. Selenium metallicum
e atinge especialmente
as Ulceração semelhante a
mucosas, mais diretamente [Selenium]
as das vias respiratórias. Lupo. Inchações escrofulosas.
The Element Selenium -
Sarsaparilla officinalis Hemorróidas dolorosas. Tu-
Perturbações Vaso-motoras Selênio
acentuadas, como se vê Smilax - Salsa Parilha
berculose dos testículos. Epi-
na telioma. Nodosidades nos Selênio é um consti-
vermelhidão circunscrita
nas Cólicas renais maras-
seios. Dor em todos os mús- tuinte constante dos ossos e
"bochechas, ondas de cal mo e dores no períosteo, de-
or, culos flexores. dos dentes. Efeitos acentua-
fluxos de sangue na cabeça vido a moléstia venérea.
e dos nos órgãos gênito-uri-
no peito, dilatação nas veias Erupções em seguida a tem
- nários, e com fregiiência in-
temporais, palmas e sol
as peratura ambiente alta
e as Secale cornutum dicado para homens velhos,
ardentes. Tosses de gripe. vacinações; furúnculos
e especialmente para prosta-
Tísica. Supressão súbita do Claviceps Purpurea -
eczema. Sintomas urinár
ios tite e atonia sexual. Muita
Catarro nas vias respirató Ergot Centeio Espigado
ri- bem acentuados. debilidade, pior com o ca-
Provoca contração das lor. Fácil exaustão, física e

499
s — Teoria e Prática
MHV-I ndicações Clínicas e Patológica
Manual de Homeopatia Veterinária

ria dado muito pouco resultado


terizado por oligúria, anú
mental, em idade avançada. um dos mais importantes em ataques de assitistolia
e album inúria, o soro de en-
Debilidade depois de mo- remédios uterinos. Pacien mas tem sido muito eficaz
guia deverá ser eminente-
léstias esgotantes. tes .tuberculosos com per-. na uremia cardíaca. Então,
mente eficaz para restabelecer
turbações hepáticas crôni onde Digitalis é ineficaz, O
a diurese e rapidamente de- to
cas e reflexos uterinos. Sen do soro de enguia tem pos
4

ter a album inúria. Quan obt i-


Sempervivum tectorum te frio mesmo quando em ia fim à obstrução renal e
no curso de uma molést a
quarto quente. Dor de ca - do diruese abundante. Mas
Houseleek
beça pulsátil no cerebelo cardíaca, OS rins, previamen esp ecí fic a
- sua real indicação
E recomendado pata te trabalhando bem, subita agu da
€ parece ser para nefrite
herpes zoster e tumores can- mente se tornam afetados
cerosos. Endurecimento cir- suas funções inibidas; € afrigo
ri. -Nefrite sub-aguda.
Serum anguillae ias do coração em ca-
roso da língua. Carcinoma Srtito quando, além disso, nós ob- Molést
falha de compensação
mamário. Tinha (micoses) e [Serum Anguillar servamos irregularidades sos de
ia iminente. Às ex-
hemorróidas. Ichthyotoxin] cardíacas e um estado acen- e assistol t de-
Eel Serum Soro de Enguia tuado de asistolia, nós pode- periências do Dr. Jousse
mos ainda esperar bons re- monstraram, amplamente,
. O Soro de enguia tem um
Sepia succus sultados com esse soro. Mas as rápidas hematúria, alb
ação tóxica no sangue, des- s
(S. officinalis) verificar aqui escolha desse inúria e oligúria provocada
truindo rapidamente seus ça de ne-
remédio, não é coisa fácil. por ele. Na presen
glóbulos. A presença de alhy-
Inky Juice of Cuttlefish
mina e de elementos renais Enquanto Digitalis apresen- frite aguda com ameaça de
uremia devemos sempre
- Tinta do peixe Truta
na urina, a hemoglobinúria, a ta nas suas indicações a bem
| Atua especialmente no conhecida trilogia sintomáti- pensar nesse soro. Muito efi-
anúria prolongada (24 e 26
sistema da veia aorta, com
ca; hipertensão; oligúria € caz em moléstias cardíacas
horas), junto com os resulta- mi-
congestão venosa. Estagna-
edema; o soro de enguia pa- funcionais. Insuficiência
ção do sangue e por isso dos da autópsia, demonstram m ou sem
plenamente sua ação eletiva rece mais adequado a casos tral, assistolia co
ão
queda de vísceras, cansaço e
de hipertensão € oligúria, edema, dispnéia € secreç
angústia. Fraqueza, com- sobre os rins. Secundaria-
mente, o fígado e o coração sem edema. Nós devemos urinária difícil.
plexão amarela, sensação -
também são afetados, e as al- ter em mente que a ação ele
de pressão para baixo, espe- est á
terações observadas são as tiva do soro de enguia
cialmente em mulheres, em
nos rins, € acredito que nós Shiguella, bioterápico
cujo organismo tem efeito usualmente presentes em mo-
léstias infecciosas. De todos podemos afirmar que se Di- O bio terápico do Sht-
mais pronunciado. Dores se -
esses fatos é fácil inferir, a gitalis é um remédio cardía gue lia é um medicamento ho-
estendem de baixo para as o de eng uia é um
co. O sor borado com
costas, calafrios fáceis. Ten- priori, as indicações terapêu- - meopático ela
ticas do soro de enguia. Sem- remédio renal. Por enquan preparações farmacológicas
dência para aborto. Ondas
de calor na menopausa com pre que os rins se tornam to, pelo menos, as observa- usando cultura de Shiguella
fraqueza e transpiração. agudamente afetados, seja ções clínicas publicadas pare- diferentes cepas, que já se tem
-
Tendência para cima dos pelo frio, por infecção, ou in- cem confirmar essa distin em estoque nas farmácias.
eng uia te m
sintomas. Desmaio fácil. É toxicação e O ataque é carac- ção. O soro de
* 501
500
Manual de Homeopatia Veter
inária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Silice
D a terra
D Amadurece abscessos
uma
Silica - Pure Flint vez que promove a Solidago virgaurea cada nos seus efeitos. É es-
supura-
Assimilação imperfeita ção. O paciente pecialmente adequado para
de silica é [Solidago Virga]
€ consegiente nutrição def frio, gelado, aproxima- pacientes anêmicos, debili-
i- se do
ciente. Esse remédio vai mai fogo, odeia correntez Golden-rod - Vara de tados, reumáticos e escrofu-
s as de
adiante e provoca em con ar, mãos e pés frios, pio Ouro losos. Dores como facadas.
se- r no
quência estados de neuraste- inverno. Falta de cal A inalação de pólen Perturbações no coração e
or vital,
Nta, susceptibilidade aume Prostração mental tem provocado hemorragia nevralgias. Muito sensível
n- e física.
tada aos estímulos nervosos Muita facilidade para dos pulmões na tísica. Resfri- ao toque. Sente as partes mui-
e apa-
reflexo sexagerados. Molésti- “nhar resfriados. Int
olerância ados repetidos da tuberculo- to frias, irradiando arrepios
as dos ossos, cáries e necro- pelos estimulantes se. Sensação de fraqueza. Ca- pela estrutura do corpo. E
alcoóli-
ses. Silica pode estimular cos. Perturbações acom lafrios alternados com calor; um remédio para sintomas
o pa-
organismo a reabsorver for nhadas da formação de catarro na naso-faringe, ar- devido à presença de ver-
- pus
mações fibrosas e tecidos Epilepsia. Falta de cora dência na garganta, dores nos mes. À criança se refere ao
de gem,
cicatrizações. Na tísica te moral ou física. membros e opressão toráxi- umbigo como parte do cor-
m
que ser usada com cuidad ca. Dor na região dos rins, po que mais dói.
o
Porque nesse caso pode com disúria. Rins sensíveis à

causar a reabsorção dos tec Solanum nigrum pressão. Rinite alérgica quan-
i-
dos da cicatrização e libera do Solidago é a causa desen- Spongia tosta
r Black Nightshade -
para novas atividades a mo cadeante.
- Erva-moura Roasted Sponge - Es-
léstia retida nesses tecido
s. Usado com sucesso no ponja Tostada
Modificações orgânicas; ele
é profundo e lento na sua erg oti smo , com espasmos te- É um remédio especi-
Spigelia anthelmia
ação. Estados periódicos; tânicos e rigidez em todo o almente eficaz nos sinto-
abscessos, amigdalite aguda COrpo, com mania. Ação Pinkroot mas dos órgãos respiratóri-
supurada, dores de cabeça acentuada na cabeça e Spigelia é um remédio os, tosse crupe, etc. Afec-
, nos
espasmos, epilepsia, sensa- olhos. Meningite. Toxemia importante para pericardite ções de coração e com fre-
ção de frio antes do ataque. intestinal crônica. Irrita e outras moléstias do cora- quiência, indicado para a di-
ção
Formações quelóides, crian- cerebral durante a dentiç ção, porque as comprova- átese tuberculosa. Crianças
ão.
ças raquíticas, escrofulosas Inquietação de natureza vio- ções foram conduzidas com com gânglios hipertrofia-
, lenta e convulsiva. Formig a maior atenção para Os sin-
«Som a cabeça grande. Mol a- dos. Exaustão e peso do
ei-
Ta € suturas abertas, abdo mento com contração das ex- tomas objetivos e subjeti- corpo depois de ligeiro es-
me
dilatado, custando a apren- tremidades. vos, oram inúmeras confir- forço, com orgasmo de san-
der a andar. Maus efeitos mações que o demonstra- gue para O peito, rosto. An-
de
Vacinação, processos supura ram ser corretos. Tem afini- stedade e dificuldade para
-
tivos. Está relacionado co dade eletiva acentuada pelos respirar.
m
todos os trajetos fistuloso olhos, coração e sistema
s.
nervoso. À nevralgia do
502 quinto. nervo é muito desta-

508
Prática
e Patológicas — Teoria e
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas

as
preparações farmacológic
Stannum iodatum phyloccocus é um medicamen Afecções nervosas com alopá-
- usando medicamento
to homeopático elaborado - acentuada irritabilidade, mo e far-
Iodeto de estanho ria s e da tico com a mesma bas
com preparações farmacoló- léstias, genito-uriná to
macológica do medicamen
(Nilo Cairo) Brongui- gicas usando cultura de Stg- pele, com maior frequência
i- acima citado.
te crônica; que se confunde Lhyloccocus diferentes cepas fornecem sintomas que ind
com a tísica. Grande fraque- que já se tem em estoque cam essa droga. Átua
nos
za geral. Tosse precedida de iós teo alv eo-
nas farmácias. . Ver S ta- dentes e no per monium
nium
rouquidão e expectoração rai va € de Stramo
phyloccocinum. é lar. Maus efeitos de
mucopurulenta. Irritação Tec i- Apple thorn - Estramô-
insultos. Muito sensível.
traqueobrônquica. vo-
dos dilacerados. Dor e ner nio
Staphyloccocinum sismo depois da extração de Toda a força deste re-
ra-
Endotoxinas de Sta-
dentes. Esfincteres dilace médio parece destinada
ao
Stannum metallicum c à
phylococcus pyogenes
dos ou esticados. cérebro, embora a pele
mas
Tin - Estanho aurens garganta mostrem algu
s €
Sua ação principal está (Vijnovsky) Meningite perturbações. Secreçõe
centralizada no sistema ner- sticta pulmonaria excreções suprimidas.
Sen -
aguda. Abscessos cerebral OS me mb ros
v o -
Mastoiditis. Parotiditis agu- Lungwort - Sticta Pul- sação como se
ra do s do
so e nos órgãos respiratórios.
das. ÁAcnes faciais. Flegmões monaria estivessem sepa
emens.
A debilidade é muito acentu-
ou abscessos das amígdalas. Oferece uma série de corpo. Delirium tr
mobi-
ada quando Stannum é o re-
Flegmões perirenais. Piuria. sintomas, como: coriza,
Ca- Ausência de dor e de
al-
médio, especialmente, a de-
Abscessos de próstata. Pros- tarro nos brônquios e gripe; lidade muscular, especi
bilidade das condições dos os de ex-
tatites, pielonefrites. Absces- junto com perturbações ner- mente nos múscul
çã o.
brônquios e dos pulmões, ca-
sos múltiplos dos pulmões. vosas e reumáticas. Há um
a pressão € de locomo
s €
Movimentos giratório
racterizada por descargas en-
Pleuresias purulentas. Masti- sensação generaliz ada de
muco-purulentas profusas o.
tes agudas. Endocardites. Pe- torpecimento € mal-estar
, graciosos. Parkinsonism
com base tuberculosa. Falar
provoca sensação de muita ricardites. Miocardites. Flebi- como quando um resfriado
s-
fraqueza na garganta e no tes. Septicemias agudas com está invadindo o corpo; pre
peito. Dores que aparecem e grandes escalafrios, febre os- são entorpecente, pesada na Streptoccocus,
al, icoapico
testa, conjuntivite catarr
cilante, alteração do estado eráp
biote r
desaparecem gradativamen-
te, indicam Stannum sem ne- geral e esplenomegalia. Fu- etc. Rigidez reumática do O bioterápico do Strep-
mento
mhuma dúvida. Fraqueza pa- rúnculos. Impetigo. Linfade- pescoço. roccocus é um medica
m
ralítica; espasmos; paralisia. nitis. homeopático elaborado co
ógicas
preparações farmacol
epr occo-
usando cultura de Str
co
Stilboestrol, bioterápi
e já se
Staphyloccocus, Staphysagria
O bioterápico do Stil- cus diferentes cepas, qu
i-
bioterápico nto tem em estoque nas farmác i-
Stavesacre - Paparrás - boestrol é um medicame pac ien te ret
com as, que atua NO
O bioterápico do Sta- Erva Piolheira homeopático elaborado

504
Manual de Homeopatia Veter MHV - Indicações Clínicas e Pa tológicas — Teoria e Prática
inária

rando os obstáculos a nia e em grandes prostrações ração é aumentada. Todos


cura. Arteriosclerose. Hipe
Ver Streptococcinum. rtensão
arterial com o rosto con de hemorragia depois da ope- os reflexos se tornam mais
gesti- ração e em moléstias agudas.
onado, pulsação nas art ativos. Regidez nos múscu-
éri
ameaça de apoplexia. Sob as Depois de longo uso de esti- los, no rosto e no pescoço.
Streptoccocinum res
saltos violentos involuntá . mulantes, para o coração Irri- Opistótono. Convulsões te-
rios tável dos fumantes. Arterios-
Endotoxinas do Strepto- Afecções dos ossos, especi tânicas com opistótono. Os
al. clerose, artérias endurecidas
coccus pyogenes Rosen- mente do fêmur. Inquie músculos se relaxam entre
ta- dos idosos. Restaura o tono
bach, lisado de cultura ções de noite, sensação de os paraxismos, piora com O
su. de um tecido frágil, especial-
. (Vijnovsky) Grandesen- focação. Para os choque menor toque, som, odor.
s de- mente do músculo do coração
sibilidade e intolerância pois de operação cirúrg Influencia mais diretamente
a ruí- ica e das válvulas cardíacas. E es-
do, a luz e a menor corren Neurite, muita sensib o coluna vertebral e é me-
te ilidade
de ar. Estado depressiv ao frio. pecialmente útil na insuficiên- nos apropriado para pertur-
o ou cia de um coração com dege-
obcessivo. Lacrimejamento bações nas vísceras do que
chora sem motivo aparente e neração gordurosa. Urticária.
Nux.. Tétano. Nervosismo
piora pelo consolo. Obseguio- Strophanthus hispidus Anemia com palpitações e
explosivo. As dores e sensa-
sidade e amabilidade exager falta de ar. BÓcio exoftálmico.
a- Kombe-seed - Estrof
an- Pessoas corpulentas.
ções aparecem subitamente
das. Alucinações auditivas e retornam com intervalos.
. to
Laringites agudas e crônicas.
Náuseas com vômitos bili
Strophanthus é um ve-
o- neno para os músculos, Strychninum nitricum
sos. Impetigo. Anginas de ele
re- aumenta a força de contra purum Sulphur
petição; depois de amigdalec- -
çãode todos os músculos es- Enxofre - Sublimated
tomia. Exantemas escarl Estricinina - Alcalóide
atio- triados. Atua sobre o cor
nosos. Púrpura reumatóid a- da Nux Vomica
Sulphur
e. ção, aumenta a sístole e
Dermatites agretadas e di- Esse é o grande anti-
san- minui a rapidez. Pode ser Sua principal função é
grantes. usado com Vantagens para estimular os centros mo- psórico Hahnemanniano.
tonificar o coração e livrar-se tores e a ação reflexa Sua ação é centrífuga - de
da acumulação de hidropsia dacoluna vertebral. dentro para fora - tendo afi-
Strontium carbonicum s. nidade eletiva pela pele,
Em Pequenas doses para co- É homeopático para
ração fraco; que sente dilata onde provoca calor e ardên-
Carbonato de Estrôncio - espasmos dos músculos, cia, com coceira; piorando
.. do. Na regurgitação mitral câimbra proveniente de
Dores reumáticas, en- com o calor da cama. Inércia
torses crónicas, estenose do quando sobrevieram edema c
uma excitabilidade reflexa e relaxamento das fibras;
esófago. As dores fazem o pa- hidropsia. Strophanthus não
indevida na coluna, espas- uma vez que a fraqueza do
ciente desmaiar ou ficar muito ocasiona perturbação gástri
- mos da bexiga, etc. Estrici- tono carateriza seus sinto-
doente. Segiielas crónicas de ca, não tem efeitos cumulati-
Vos, € um grande diurético e nina estimula o sistema ner- mas. Agitações de calor,
hemorragias, depois de opera- voso central, as atividades aversão à água, cabelos e
ções com muita perda de san- é mais seguro para os idosos
por não afetar as atividades mentais, sensações são tor- pele secose duros, orifícios
gue, friagem e prostração. vermelhos, sensação de um
Vaso-motoras. Em pneumo- nadas mais agudas. À respi-
506 507
s — Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológica

buraco no estômago às 11 A sintomatologia do


Sulphuricum acidum gia do joelho. Muito usado
cum é extremamente cla-
horas da manhã, e sonos cur- em feridas penetrando no Taba
tos, sempre indicam Sulphur
Ácido Sulfúrico - Sulfu-
períneo e nos ossos € nã
ra. A náusea, tonteira, palidez
ris Acid
mortal, vômitos, friagem
homeopaticamente. Ficar em não-união de fraturas, tocos
A “debilidade “comum como gelo e suor, compulso
pé é a plor posição para o irritados depois da amputa-
aos ácidos se mostra aqui intermitente, são os mais Ca-
paciente de Sulphur, é sempre ção, Ossos irritados no ponto
especialmente na aparelho racterísticos. Tem qualidades
desconfortável. Gente suja, da fratura. Abcessos nos
digestivo dando uma sensa- anti-sépticas acentuadas, antí-
imunda, inclinada a perturba- Músculos Psoas. Espetadelas
ções da pele. Aversão a ser ção de muito relaxamento doto contra o germe da cóle-
e dores no periósteo.
lavado. Quando os remédios no estômago, com vontade ra. Prostração completa de
escolhidos cuidadosamente «de tomar estimulantes. Tre- todo o sistema muscular. Co-
falham, especialmente em
moléstias agudas, com fre-
mor e fraqueza, tudo tem
que ser feito correndo. On- syzygiumjambolanum lapso. Gastralgia, enteralgia,
enjôo do mar; cólera infantil;
quência Sulphur levanta as das de calor, seguidas de
Jambol Seeds - Enlexing frio, mas quer o abdome des-
forças e a reação do organis-
transpiração, com tremor. - Active Principle - Jam- coberto. Atividade peristáltica
mo. Perturbações com recaí-
Tendência para gangrena de- bolão vigorosa. Diarréia. Produz
das, caráter geral ofensivo
pois de ferimentos mecâni- Tem efeito imediato pressão alta. Arteriosclerose
E à
das descarga de exalações.
cos. Cáimbra dos escritores. aumentando o açúcar no das artérias coronárias.
Envenenamento com chum- sangue, provocando glicosú- droga mais homeopática para
Lábios e rosto muito ver-
bo. Gastralgia e hipoclori- ria. Um remédio muito útil angina pectoris com coronari-
melhos, congestionando dria. Púrpura hemorrágica.
na diabete melitus. Nenhum te e pressão alta (Cartier).
com facilidade. Com fre-
outro remédio provoca um Constrição da garganta, peito,
qiência grande uso no início
grau tão acentuado de dimi- bexiga, reto. Palidez, falta de
do tratamento de casos crô- Symphytum officinale
nuição e desaparecimento de respiração, pulso “hard-cordli-
nicos e na conclusão nos ca-
Comfrey-Knitbone - açúcar na urina. Brotoejas na ke? (fino como um fio).
sos agudos.
Comfrei parte de cima do corpo. Pe-
Essa raiz contém um
quenas espinhas vermelhas
coçam violentamente, muita Taraxacum officinale
Sulphur iodatum sólido cristalino que estimu-
la o crescimento do epitelio- sede, fraqueza, emagreci- [Taraxacum]
Iodeto de Enxofre
nas superfícies ulceradas. mento. Grande quantidade
Afecções obstinadas da de urina, com peso específi- Dandelion - Dente de
Pode ser administrado inter-
“pele notadamente mentagra e namente no tratamento de co aumentado. Velhas úlce- Leão
acne. Eczema úmido. Gar- úlceras gástricas e duode- ras da pele. Ulcerações dia- Para dores de cabeça
ganta. Uvula e amígdalas hi- nais. Também na gastralgia béticas. gástricas, ataques de biliosida-
ca-
pertrofiadas e avermelhadas. e externamente em prurido de, com a língua caracteristi
ri-
Inchadas. Língua grossa. Pa- no ânus. Ferimentos em ten- mente mapeada e a pele icté
rótida hipertrofiada. Pele dões e no periósteo. Atua Tabacum
deu ca. Câncer da bexiga. Flatu-
ico.
nas juntas em geral. Nevral- "Tobacco - Fumo lência. Timpanismo histér
509
508
Manual de Homeopatia
Veterinária
MHY — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Tarentula cubensis
Tartaricum emeticus
(T. acidum)
morragias passivas, escuras, bros inferiores. Dores no es-
Cuban Spider - Aranea
fétidas. Moléstias de Bright, tômago e nos intestinos,
Cubensis Tartaric Acid
- Ácido precedida de hidropsia como choques elétricos. Para-
Remédio para toxemia, Tartárico (Goullon). Sonolência e es- plegia. Alopecia em seguida a
condições sépticas. Difteria. Encontrado nas Uvas trangúria. Coma. Frieiras moléstias agudas esgotantes.
Adequado aos tipos mais abacaxis; azedas e não-abertas.
outras Suores noturnos. Polineurite.
raves de inflamação e dor, frutas. E anti-escorbútico Lesões na pele com origem
prostração precoce e persis- anti-séptico, estimulante nutritiva.
tente. Várias formas de su- das mucosas e das
secre- Teucrium marum verum
puração maligna. Tonalidade «ções salivares.
Entorpeci- Cat-thyme
toxa e ardente, com dores mento e prostração.
em fisgadas. Ingua. É o re- Muita Sintomas nasais e re-
Thlaspi bursa pastoris
fraqueza com diarréia,
médio para as dores da mor- lín- tais acentuados. Pólipos. Capsella -
gua seca e castanha.
Dor Sheephpherd's - Pana-
te; acalma a última agonia
; nos calcanhares. Afecções das crianças. Ade-
prurido, especialmente nos quado depois de ter tomado céia

Órgãos genitais. Pés inquie- muitos remédios. Super-sen- É um remédio anti-he-


tos. Calafrios sépticos inter- Tellurium metallicum sibilidade. Vontade de se esti- morrágico e anti-ácido-úrico.
mitentes. Peste bubônica. car. Um remédio da maior Album inúria durante a ges-
The Metal Tellurium
Como remédio curativo - importância no catarro nasal tação. Nevralgia crônica. Irri-
e Telúrio
preventivo, especialmente du- crônico com atrofia; crostas tação nos rins e na bexiga.
Sintomas acentuados na
tante o período da invasão. grandes e ofensivas, catarro Hemorragia devido a fibro-
pele (herpes circinatus), na
duro. Ozena. Perda do senti- ma uterino com dor nas cos-
coluna, olho e ouvido. Costas do do olfato. tas e dor como de machuca-
muito sensíveis. Dores
Tarentula hispanica em do em geral. Dor entre as
todo o corpo. Descargas ofen-
omoplatas. Hemorragia ute-
Spanish Spider - Taren- sivas. Sintomas se desenv Thallium aceticum
ol- rina, com câimbra e expulsão
tula Hispânica vendo devagar [Radium]. Do-
Thailium met. + -act. de coágulos. Muito desejo de
Fenômenos nervosos res no sacro e ciática.
(old abbr.) leitelho (sôro de leite). Efei-
notáveis; histeria com cloro-
The Metal Thallium - Talio tos da supressão da moléstia
Se, coreia, dismenorréia, irri
- uterina.
tabilidade espinhal. Tenesmo Terebinthiniae oleum O Tálio parece influen-
da bexiga. Sensação de ciar as glândulas endócrinas,
Turpentine - Óleo de Te-
constrição. Formigamento. especialmente a tiróide e a
rebintina Thuya occidentalis
Inquietação extrema; tem adrenalina. As mais horríveis
que se manter em moviimen- Tem afinidade seletiva dores nevrálgicas, espasmó- Arbor vitae
to constante embora andar para sangramento das muco- dicas. Penetrantes. Atrofia Atua sobre a pele, san-
sas. Timpanismo e sintomas
agrave. Epilepsia histérica. muscular. Tremores. Alivia as gue, tubo gastrointestinal,
urinários muito acentuados.
Muita excitação sexual.
Inflamação dos rins, com he-
dores violentas da ataxia loco- rins e cérebro. Seu relaciona-
motora. Paralisia dos mem- mento com a produção de ve-

b11
Patológicas — Teoria e Prática
MHY - Indicações Clínicas e
Manual de Homeopatia Veterinária

meopático elaborado com


de doces. Usado em psoríase,
getações patológicas, condilo- nosis? viz, distúrbios invete-
e taquicardia. Desenvolvi-
preparações farmacológicas
mas, excrescências, verrugas, rados da pele, nevralgia, etc. usando a tiróide de animais
mento detido nas crianças.
tumores esponjosos é muito de abatedouro, que já se tem
Melhora a memória. Bócio.
importante. Tubérculos em em estoque nas farmácias,
Obesidade excessiva. Atua
mucosa úmida. Crescimentos Thyreoidinum que atua como organotera-
melhor nos pacientes pálidos,
fungosos sangrando. Sinais na pia, estimulando ou bloque-
[Thyroidinum] do que nos sanguíneos, rosa-
pele. Excesso de venosidade. Glândula Tiróide seca dos. Amblíopia. Tumor ma-
ando os órgãos na depen-
A principal atuação de Thuya dência da potência usada.
do Carneiro - Tiroidina mário. Fibroma uterino. Mui-
é na pele e nos órgãos genito- ta fraqueza e fome, mas per-
[BOERICKE brl —
urinários, produzindo condi- dendo peso. Enurese notur-
“Thyreoidinum] A tiroidina Toxina botulínica,
ções que correspondem à dis- na. Agalactia. Começar O trà-
provoca anemia, emagreci- bioterápico
crasia sicótica de Hahnemann,
muscular, su- tamento no início da gravi-
cuja principal manifestação é a mento, fraqueza dez. Doses de 1 1/2 gr. 2 ou O bioterápico de Toxi-
ores, dor de cabeça, tremores
formação de excrescências 3 vezes ao dia. Vômitos da na Botulínica é um medica-
rosto e membros,
como verrugas superficiais cu- nervosos do gravidez, (dar de manhã mento homeopático elabora-
tâneas e das mucosas — verru- formigamento, paralisia. Rit-
mo do coração aumentado, cedo, antes da paciente se le- do com preparações farmaco-
gas pedunculadas e condilo- vantar). Tumores fibróides lógicas usando toxina purifi-
salientes e
mas. Tem ação anti-bacteriana exoftalmia, olhos nos seios trit. 2x.. Dilata as cada de Clostridium botuli-
Em ni-
específica, como na gonorréia dilatação das pupilas. arteríolas [Adrenalina as con- num, que já se tem em esto
xodemia e cretinismo, seus
e na vacinação. Gonorréia su- trai]. Sensação de vertigem que nas farmácias, que atua
primida, salpingite. Maus efei- efeitos são surpreendentes.
Moléstias com náusea. Sensibilidade no paciente retirando os obs-
tos de vacinação. Dores sicóti- Artrite reumatóide. acentuada ao frio. Hipotiroi- táculos a cura ou intoxicação
infantis enfraquecedoras. Ra-
cas, isto é, dilacerantes em dismo depois de moléstias aguda.
quitismo. União de fraturas
músculos e juntas, piores em agudas, isto é, fraqueza. Fatiga
doses de
repouso, melhores com tem- demorada. Em fácil, pulso fraco, tendência
po seco, piores com atmosfe- meio “grain? (“grain” = 64, para desmaiar, palpitações, Toxoplasmose,
ra úmida, músculos e juntas 8 miligramas) duas vezes ao mãos e pés frios, hipotensão bioter ápicoehhti
dia durante considerável pe-
bl
estropiados. Constituições hi- arterial, calafrios e sensível
ríodo, diz-se ser eficiente na O bioterápico do Toxo-
drogenóides, cujo sangue é ao frio (Tiroidina, 1x, 3vezes
mordidamente higroscópico, criptorquidia (não descida ao dia). Tem ação diurética plasmose é um medicamento
de modo que a águae ar úmi- dos testículos em meninos). poderosa no mixedema e em homeopático elaborado com
do são inimigos. Perturbações A tiróide exerce uma influên- vários tipos de edema. preparações farmacológicas
devidas ao luar. Esgotamento cia reguladora geral sobre O usando o parasita Toxoplasma,
e emagrecimento rápidos. Re- mecanismo dos órgãos da que já se tem em estoque nas
médio para o lado esquerdo e nutrição, crescimento e de- Thyroid, bioterápico farmácias, que atua no pacién-
para pessoas friorentas. Varío- senvolvimento. O hipotireoi-
O bioterápico do Thy- te retirando os obstáculos a
la, aborta as pústulas e impede dismo provoca decidido gos- cura.
roid é um medicamento ho-
a febre da supuração. “Vacci- to por grandes quantidades
513

512
e

Manual de Homeopatia Veterinári


a : MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Tricop hyt um,er


bioáp
terápi
Nr ot ic coo pele. Eles foram comp
ilad
O bioterápico do Trico- pelo Dr Conrad Wesselhoos tenia. Eczemas crônicas pru- rn; Lach; Kalagua (tubercu-
ef riginosos, que pioram à noi- lose; cheiro de alho em todas
Phytum é um medicamento e publicados em dezembro
de te. Ulceras de córnea. Infla- as secreções e hálito).
homeopático elaborado com 1926 mo “Journal of the Am
e-
preparações farmacológicas rican Institute of Home mação de adenóides. Bron-
o- copneumonia infantil. Perfu-
usando cultura do fungo Tri- pathy?. A Ação destrutiva
do ração de tímpano. Cistite Tuberculinum bovinum
cophytum cepa específica, que TNT sobre os glóbulos verm
e- crônica. kent
Já se tem em estoque nas lhos do sangue é respon
sá-
farmácias, que atua no paci- velpela anemia e icterí
cia com [Tuberculinum]
ente retirando os obstáculo seus sintomas secund A Núcleo-protein - A
s- ários. Tuberculinum Aviare
a cura. A hemoglobina está alte Nosode from - Tubercu-
rada
de modo que ela não po Tuberculina de pássaros lar Abscess
de
atuar satisfatoriament Atua nos ápices dos
e com Tuberculinum é indica-
Trillium pendulum transportadora de oxig pulmões, tem demonstrado
ênio do para afecções renais, mas é
com resultado temos fal ser um excelente remédio nas
White Beth-root ta de necessário cuidado, porque
ar, tonteiras, dor de cabe bronquites com gripe, sinto-
E um remédio geral ça, quando a pele e os intestinos
desmaios, palpitações, fa mas semelhantes à tuberculo-
para hemorragia, com muita diga | não funcionam normalmente
indevida, câimbras muscul se; alívia a debilidade, diminui
fraqueza e tonteira. Diarréia ares mesmo as altas dinamizações
€ clanose; também sonolência a tosse, melhora o apetite, e
crônica de muco sanguino- , são perigosas. Na cistite crô-
depressão e insónia. Em fas fortalece todo o organismo,
lento. Hemorragia uterina. es nica tem tido resultados bri-
posteriores do envenena moléstias bronco-pulmonares
men- lhantes e permanentes. De va-
Ameaça de aborto. Relaxa- to são provocados icterícia tó- agudas em crianças, coceira
mento da região Dores cam- xica € anemia aplástica. A icte- lor indubitável no tratamento
nas palmas e nos ouvidos; tos-
bróides. Tísica com expecto- rícia é O resultado da destru da tuberculose incipiente. Es-
i- se, aguda, inflamatória, irri-
ração purulenta copiosa, e ção celular ao contrário da ic- tante, incessante e com cóce-
pecialmente adequado para
escarro de sangue. terícia obstrutiva. ga; perda das forças e do ape- pacientes de complexão clara e
tite), Hydrast. (para engordar peito estreito. Frouxo; com
pacientes depois de Tuberc.); baixa capacidade para recupe-
Trinitrotoluenum Tuberculinum
Formic. ac (tuberculose, nefri- ração e muito susceptíveis às-
[Tuberculinum] te crônica, tumores malignos; variações atmosféricas. Paci-
[Trinitrotoluene - entes sempre cansados, o
caldo filtrado de tubercu- tuberculos e pulmonar, não na
(ENT) lose humana terceira fase, entretanto, lupo; movimento provoca muito
Txotil
(Nilo Cairo) Tubercu- carcinoma do seio e estôma- cansaço; aversão ao trabalho;
Sintomas encontrados lose pulmonar. Contra-indi- go, Dr. Krull usa injeções de quer mudanças constantes.
Eeecera

nos operários que trabalham cado natísica, ou seja terceiro soluções correspondentes à Quando os sintomas estão se
com munição manejando período da tuberculose. Tu- terceira potência centesimal; modificando constantemente
INT queo inalam e ingerem e mores benignos de glândula essas não podem ser repetidas os remédios bem relaciona-
também absorvem algum pela
el mamáriária. Epilep antes de seis meses) compa- dos deixam de produzir os
ilepsia
si , neuras- rar também com: Bacil; Pso- efeitos esperados e o pacien
À te
514
515
ca
e Patológicas —- Teoria e Práti
MHV — Indicações Clínicas
Manual de Homeopatia Veterinária

€ Usado para “vacinação


vômitos, pulso pequeno na
se resfria com a menor expo- profusa das mucosas. Enure-
icá - interna?. Parece ser eficaz
irregular. Cianose. Urt
sição. Emagrecimento rápido. se e urticária. Afecções es- proteção contra, modificando
ria sem coceira. a.
De muito valor na epilepsia, plênicas. Antídoto para os e ajudando a cura da varíol
neurastenia e em crianças ner- maus efeitos de comer ma-
vosas. Diarréia em crianças riscos, e outros moluscos de
inum
demorando semanas, extrema concha. Os sintomas voltam coninum
Vaccin
Veratrum album
fraqueza, palidez azulada, es- na mesma época todos os Nosode from vaccine
White Hellebore -
gotamento. Crianças com de- anos. Gota e diátrese do ácido matter - Linfa Vacínica
Heléboro Branco
ficiência mental. Amígdalas úrico. Favorece a eliminação. O veneno da vacina é
hipertrofiadas. Afecções da Reumatismo li ado e erup- ado Um perfeito quadro de
capaz de iniciar um est re-
pele, reumatismo articular ções — como é— urticária.
ir ni- colapso, com friagem ext
mórbido de extrema cro e fra que za, é ofe -
agudo. Muito sensível, mental Neurite. ma, cianose
e fisicamente. Esgotamento cidade, denominado por recido por essa dro ga. Ch o-
generalizado. Fraqueza nervo- Burnett “vaccinosis”?, com que pós-operatório com suo
r
“si-
sa. Tremores. Epilepsia. Ar- Ustilago maydis sintomas semelhantes à frio na testa, rosto pálido, pul
-
Ne-
trite. cosis” de Hahnemann. so rápido, fraco. Transpiração
a
Corn-smut - Môfo de vralgias, erupção inveterad fria na testa, com quase tod
as
stã o
Milho na pele, calafrios, indige as perturbações. Vômito
s,
Uranium nitricum Flacidez do útero. He- com muita distensão, flatu- descarga intestinal € câimbr
a
morragia. Congestão em vá- lência. Coqueluche. nas extremidades. Violen
ta
Nitrato de Urânio rios lugares, especialmente ito s
ânsia para vomita r € vôm
Provoca a glicosúria e na menopausa “Crusta lác- act eri s-
aumenta a diurese. É sabido profusos são muito car
que provoca nefrite, diabete,
tea?. [Viola tric]. Vacina Coli-Rota-Corona, ticos. Choque cirúrgico. Secu-
-
bioter ápico
efápici ra excessiva em todas as Mu
degeneração do figado, hiper-
O bioterápico da Vaci- cosas. “Coprofagia” mania vi-
tensão arterial e hidropsia. io
Uva ursi
na Coli-Rota-Corona é um olenta alternada com silênc
Sua tónica terapêutica é gran- e recusa de falar.
de emagrecimento, debilidade
Bearberry (Medronhei- medicamento homeopático
es
elaborado com preparaçõ
ro)
e tendência para cistite e hi- va-
Os sintomas urinários farmacológicas usando à
dropsia generalizada. Dor nas Veratrum viride
são Os mais importantes. cina específica.
costas e menstruações atrasa-
«das. Mucosas e pele secas.
Cistite, urina sanguinolen- white American Hel-
ta. Hemorragia uterina. Ir- lebore - Heléboro
ritação vesical crônica, com Variolinum, bioterápico Americano Branco
Urtica urens
dor, tenesmo e descargas
[Variollinum]' Paroxismos de fibrila-
catarrais. Ardência depois
Lymph from Small - ção auricular no coração. In-
o
Stinging-nettle - Urtiga da descarga da urina pega-
pox Pustule - Nosó- duzem à queda da pressã
ica
E um remédio para josa. Pielite. Inflamação cal-
dio de Varíola sanguínea, tanto à sistól
agalactia e litíase. Descarga culosa. Dispnéia, náusea,
517
516

Manual de Homeopatia Veter


inária
MHYv - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

quanto a diastólica. Conges


- ternos. Os sintomas fem
tões dos pulmões, base do cé- ini- nas crianças. Uso local para
nos são os mais important Hipertrofia do fígado. Per-
rebro, com náusea e vômito es. dor devido ao fibroma no
s. Com fregiiência impede turbações da menopausa.
Espasmos e convulsões. Es- “útero. Também contra mor- Edema da glote. Poli-neuri-
aborto. Falsas dores de par
pecialmente adequado par to, didas de cobra e ferroadas de te, poliomielite.
a Perturbações espasmódic
Pessoas pletóricas, com con as e ' abelhas. Tensão estendendo-
- congestivas, com orig
gestões. Muita prostração. em se à metade superior do rosto
Ovariana Ou uterina.
Reumatismo do coraçã e aos ouvidos. Vírus Herpes, bioterápico
o.
Rosto lívido, inchado. Delíri
o O bioterápico da Her-
furioso. Efeitos de insolação
.. Vinca minor pes é um medicamento ho-
Esofagite (Farrington). Verat Viola tricolor
vir, elevará o índice opsómico Lesser Periwinkle - meopático elaborado com
Pervinca Pequena Pansy - Amor Perfeito - preparações farmacológicas
em relação ao diplococcusp
- Jacea usando a vacina ou cultura
neumônico, de 70 para E um remédio para
109 perturbações na pele, ecze Os principais usos des- do vírus Herpes específica.
Por cento. Fase congestiva e ma
manifestações precoces de € especialmente”plica pol se remédio são para eczema
ôni-
hepatização na pneumonia. ca”, também para hemorrag na infância e emissão noturna
ia acompanhada de sonhos mui- Viscum album
Temperatura em ziguezague. e difteria.
to vividos.
Clinicamente é sabido que Mistletoe - Visco Gui
tais doenças como a contra Hipotensão arterial.
tu- Vincetoxicum officinal
ra de Tiegel, a doença e Vasos sangiiíneos dilatados,
de Vipera berus
Thompson, atetose e parali- Cynanchum ou Acle- mas não atuam sobre os cen-
Sa muscular pseudo-hiper pias vincetoxicum [Vipera] tros na medula. Pulso lento
-
trófica apresentam sintoma- (Vijnovsky) Memória Vipera Torva - Víbora devido a irritação central do
tologia muito semelhante à escassa. Pensa com dificulda Germânica vago. Os sintomas indicam
de.
provocada por Veratrum
vir. Poliuria. Diabétes. Edemas O veneno da víbora especialmente reumatismo e
.
no tecido muscular(A. provoca aumento temporá- gota; nevralgia, especialmen-
E.
Hinsdale, M. D.). te ciática. Epilepsia, coreia e
rio nos reflexos, sobrevindo-
Viola odorata paresia, uma paraplegia das
metrorragia. Surdez reumática.
Asma. Dores nas coluna devi-
Violet - Violeta extremidades inferiores, es-
Viburnum opulus das a problemas uterinos.
tendendo-se para cima.
Tem atuação específica Reumatismo com dores dila-
High Cramberry - sobre o ouvido. Atua princi- Lembra a paralisia aguda as-
cerantes. Album inúria hiper-
Viburno palmente em pacientes com cendente de Landy. (Wells).
tensiva. Doença valvular, com
E um remédio de uso cabelos escuros; nas regiõe Tem atuação especial nos
s- perturbações na esfera sexual.
geral para câimbra, cólica dos supra-orbitais; reumatismo rins e provoca hematúria.
Sintomas como aura epilética
orgãos pélvicos. Superconsci- nas partes superiores do cor- Hidropsia cardíaca. Indicado
e pequeno mal.
ente dos Órgãos sexuais in- po e do lado direito. Vermes na flebite com muita incha-
ção, sensação de estourar.
518
Manual de Homeopatia Veterinária

Zincum metallitum Zincum muriaticum

Zinco Vontade de rasgar as


Às comprovações mos- roupas, sentindo olfato e
tram um, quadro de depres- paladar pervertidos; man-
são cerebral. A palavra “can- chas verde-azuladas na
saço” (fag) cobre grande pele; fria e suada.
1
parte da ação do zinco. Os
tecidos são desgastados mais
Zingiber officinale
depressa do que eles são re-
constituídos. Envenenamen- Ginger - Gengibre
to devido a erupções ou des- Estados de debilidade
cargas suprimidas. Os sinto- no tubo digestivo, nos órgãos

Seção V
mas nervosos são da maior sexuais e perturbações respi-
importância. Vitalidade defi- ratórias indicam esse remé-
ciente. Paralisia cerebral imi- dio. Completa cessação da
nente. Período de depressão função dos rins.
na doença. Afecções na colu-
na. Espasmos. Dor como se
Indices Gerais
fosse entre a pele e a carne.
Muito alívio com descargas.
Coreia, devido ao susto ou à
erupção suprimida. Convul-
sões com rosto pálido e sem
calor. Anemia acentuada
com prostração profunda.
Provocam diminuição no nú-
mero e destruição dos gló-
bulos vermelhos do sangue.
Moléstias eruptivas repercu-
tindo. Em doenças crônicas
com sintomas cerebrais e na
coluna, tremores, espasmos
convulsivos e inquietação
dos pés são sintomas orien-
tadores.

520
vu
Lista de medicamentos

O o
o UV
Ww
Oo
QUO UU
poa)
S
m
o
o UV
ST
v GS
<Q
cc U O.
><
YU
.
NOMENCLATURA CIENTIFICA
EM ORDEM ALFABÉTICA

Apocynum
A androsaemifolium
Abrotanum Apocynum cannabinum
Absinthum Apomorphinum
Aceticum acidum hydrochloricum
Acidum formicicum Argentum nitricum
Acidum salicylicum Aristolochia clematitis
Aconitum napellus Aristolochia milhomens
Actaea vacemosa Arnica montana
Actaea spicata Arsenicum album
Adonis vernalis Arsenicum iodatum
Aesculus hippocastanum Arum triphyllum
Aethiops mineralis Asa foetida
Aethusa cynapium Asarum envopaeum
Agaricus MUSCAVIUS Asterias rubens
Agnus castus Atropinum sulfuricum
Alfafa Aurum iodatum
Allium cepa Aurum metallicum
Allium sativa Aurum muriaticum
Aloe natronatum
Alumen
Alumina
m B
Ammonium carbonicu
cau sti cum Bacillinum burneti
Ammonium
Baptista tinctoria
Anacardium orientale
Baryta carbonica
Angustura vera
Baryta muriatica
Anthracinum
um Belladona
Antimonium arsenicos
cr ud um Bellis perennis
Antimonium
m Benzoicum acidum
Antimonium tartaricu
Berberis vulgaris
Apis mellifica
525
Manual de Homeopatia Veter
inária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Bioterápico específico do
Chimaphila umbellata
alergeno Cuprum aceticum
Bioterápico osteoartrítico
China officinalis G
Chininum arsenicosum Cuprum arsenicosum Galega officinalis
Bioterápicos dos agentes -Cuprum metallicum
Chininum sulphuricum Galphimia glauca
Borax veneta Cuprum oxydatum
Chionanthus virginica Gelsemium sempervirens
Bovista Iycoperdon nigrum
Chrysarobinum Geranium maculatum
Bromium Curare
Cinchona officinalis Ginkgo biloba
Brucella canis, Cyclamen europaceum
Cicuta virosa Ginseng quinquefolium
bioterápico
Cimicifuga racemosa Glonoinum
Bryonia alba
Cina maritima D
Bufo rana Damiana Gnaphalium
. Cinnabaris polycephalum
Cistus canadensis Digitalis purpurea
C Clematis erecta Dioscorea villosa Graphites
Cactus grandiflorus Distemperinum, Guaiacum officinale
Clostridium berfringens, Guarea trichiloides
Caladium seguinum bioterápico
bioterápico
Calcarea carbonica Dolichos pruriens
Calcarea flworica
Clostridium sporagens, Drosera rotundifolia H
bioterápico Hamamelis virginiana
Calcarea iodata Dulcamara
Clostridium tetant, Haronga
Calcarea phosphorica
bio terápico E madagascariensis
Calcarea sulbhurica .
Coceulus indicus Echinacea angustifolia Harpagophytum
Cálculo, bioterápico Coceus cacti Elaps corallinus procumbens
Calendula officinalis
Coffea cruda Epigea rvepens Hekla lava
Camphora monobromat
a Coffea tosta Equisetum hyemale
Camphora officinalis Helianthus annuus
Colchicum autumnale Eupathorium avromaticum
Campylobacter, Helleborus niger
Colibacillinum, Eupathorium purpureum
bioterápico Helonias dioica
bioterápico Enphorbia lathyris
Cannabis indica Hepar sulphur
Collinsonia canadensis Euphrasia officinalis
Cannabis sativa Hepatite, bioterápico
Colocynthis
Cantharis vesicatoria
F Hippozaeninum
Comocladia dentata
Capsicum annuum Hirudo medicinalis
Condurango Fagopyrum esculentum
Carbo animalis Histaminum muriaticum
Conium maculatum Ferrum iodatum
Carbo vegatabilis Hydrangea arborescens
Convallaria magjalis Ferrum metallicum
Carbolic acidum Ferrum muriaticum Hydrastis canadensis
Copaiva officinallis
«Carcinosinum Hydrototyle asiatica
Corallium rubrum Ferrum phosphoricum
Carduus marianuws Hlyocyamus niger
Corpus lIuteum Ferrum picricum
Caulophyllum Ficus religiosa Hypericum perforatum
Corticotrophina,
thalictroides
bioterápico Filix mas
Causticum
Cortisone, bioterápico
Flor de Piedra I
Ceanothus amevricanus
Crataegus Fluoricum acidum Ignatia amara
Chamomilla Fragaria vesca.
Crotalus horridus Todum
Chelidonium Majus Fraxinus americanus
Croton tiglium Ipecacuanha
526 Iris versicolor
527
ógicas — Teoria e Prática
MHNV — Indicações Clínicas e Patol
Manual de Homeopatia Veterinária

Mereurius cyanatus Pp S
K Sabal serrulatum
Mercurins dulcis Palladium metallicum
Kali arsenicosum
Mercurius sodatum Pâncreas — bioterápico Sabina
co
Kali bichromicum
flavus Pancreatina, bioterápico Salmonella, bioterápi
Kali bromatum Sanguinaria can ade nsi s
Mercurius iodatum rubey Pareira brava
Kali carbonteum
Petroleum Santoninum
Mercurius salicylatus
Kal: chloricum
Petroselinum sativum Sarsaparilla officinalis
Mercurius solwubslis
Kali sodatum
Phellandrium aquaticum Scilla maritima
Kali muriaticum Mercurius sublimatus
acidum Scrophularia nodosa
COVTOSIVUS Phosphoricum
Kal: nitricum
Phosphorus Secale cornutum
Kali phosphoricum Meszereum
Physostigma venenosum Selenium metallicum
Kreosotum «Millefolium Sempervivum tectorum
Morgan gaeriner Phytolacca decandra
Pilocarpinum Sepia succus
L Moschus
Pilocarpus pinnatus (S. officinalis)
Lac caninum Murex purpurea
Piogeno, bioterápico Serum anguillae
Lachesis mutus Muriaticum acidum Shiguella
Pix liquida
Lachnantes tinctoria Mygale lasiodora Silicea terra
Platina (Platinum
Lappa aretium Myristica sebifera Solanum nigrum
mettalicum)
Lathyrus sativus Solidago virgaurea
Plumbum aceticum
Laurocerasus N Spigelia anthelmia
Plumbum iodatum
Spongia tosta
Ledum palustre Naja (Naja tripudians) Plumbum metallicum
Leptospira, bioterápico Stannum iodatum
Naphthalinum Podophyllum peltatum
Lilium tigrinum Stannum metallicum
Natrum muriaticum Prunus spinosa
Lithium carbonicum Staphyloccocus,
Natrum phosphoricum Pseudomonas,
Lobelia inflata bioterápico
Natrum sulphuricum bioterápico Stapbylococcinum
Luffa operculata Nitricum acidum Psorinum
Staphysagria
Lycopodium clavatum Nitrum (Kali nitricum,) Pulsatilla nigricans Sricta pulmonaria
Lycopus virginicus Nosódio-Bang da (P. pratensis) —bioterápico
Lyssinum, bioterápico Stilboestrol,
Brucelose (Brucella Pyrogenium Stramonium
M: melitensis)
R Streptoccocus,
Magnesium carbonicum
Nusx vomica
Ranunculus bulbosus bioteráprco
Ranunculus glacialis Streptococcinum
Magnesinm fluoricum
O Ranunculus scelaratus Strontium carbonicum
Magnesium muriaticum hispidus
Ocimum canum Ratanhia peruviana -Strophanthus
“Magnesium
Srrychninum nitricum
phosphoricum Oenanthe crocata Rheum palmatum
Okoubaka aubrevillei
purum
Magnesium sulphuricum Rhododendron
Sulphur
Oleander chrysanthum
Malandrinum Sulphbur iodatum
Opium Rhus toxicodendron
Melilotus officinalis Sulphuricum acidum
Origanum majorana Ricinus communis
Mercurius auratus Symphytum officinale
Rumex crispus
Syzygrum jambolanum
Mercurius corrosivus (M. Osmium
vividas) Oxalicum acidum Ruta graveolens 529
>
528
Manual de Homeopatia Vete
rinária
:

T U
Tabacum
Uranium nitricum
Taraxacum officinal
e Urtica urens
Tarentula cubensis
Ustilago maydis
Tarentula hispanica
Uva uwrsi
Tartarus emeticus
(Tartaricum acidum
)
Tellurinm metali Vaccininum
cum
Terebinthiniae ol Vacina Coli-Rota-
emm
Tencrium marum Corona, bioterápico
veErum
Thalliwum aceticum “ Variolinum, bioter
Thlaspi bursa pastoris ápic o
Veratrum album
Thuya occidentalis Veratrum viride
Thyreoidinum Viburnum opulus
Thyroid, bioterápico Vinca minor
Toxina botulínica, Vinvetoxicum
bioterápico
Toxoplasmose,
Viola odorata
Viola tricolor
Índice de medicamentos
bioterápico
Tricophytum,
Vipera berus
Vírus Herpes,
homeopáticos da
bioterápico
Trillium pendulum bioterápico
Viscum album
farmacopéia brasileira
Trinitrotoluenum
Tuberculinum
Tuberculinum avia
Z
re Lincum metallicum
Tuberculinum bovi
num LZLincum muriaticum
de Kent
Zingiber officinale

530
SINÔNIMOS E
ABREVIATURAS DOS MEDICAMENTOS

acetan. Acetanilidam
A
Antifebrinum
Abelmoschus
abel.
achy. Achyranthes calea
Hibiscus abelmoschus Aconitum anthora
acon-a.
abies-c. Abies Aconitum commarunm
acon-c.
Abies balsamea Aconitum feros
acon-f.
Abies canadensis Aconitum indianum
Pinus canadensis Aconitum virosum
Tuga conadensis acon-l. Aconitum lycoctonum
abies-n. Abies nigra Aconitum telyphonum
Picea migra Lycoctonum
Pinus nigra acon-s. Aconitum
Resina abietis nigrae septentrionale
Resina picene aco. Aconitum
abr. Abrus precatorius Aconitum
Jequirity ngusvifolium
abrot. Abrotanum Aconitum caule-
Artemisia abrotanum simples
absin. Absinthium Aconitum coeruleum
Absinthium magjus Aconitum dassecbum
Absinthium officinale Aconitum multifidum
Absinthium rusticans Aconitum napelius
Absinthium rusticum Aconitum tauricum
Absinthium vulgare Aconitum vulgare
Artemísia absinthium Napellum coeruleum
Napellus
acal. Acalypha indica
Aceti acid Ubera aconiti
acet-ac.
aconin. Aconitinum
Aceticum acidum
act-sp. Actaea
Acidum aceticum
Actaea americana
Acidum aceticum
glacial Actaea brachypetala
533
Manual de Homeopatia Veterinári
a
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Actaea longipes
Aecthiops mineralis
Actaea nigra Agraphis nutans alst. Alstonia constricta
Hydrargyrum
Actaea rubra Endimyon nutans alth. Althaea officinalis
Actaca spicata sulfuratum Ornithogalum nutans alum-p. Alumina phosphorica
Mercuriws cum hali Agremone ochrolenca alum-sil. Alumina silicata
Engos
Radix christopherianas Mercurizs sulpbhuratas Agrimonia eupatoria Bolus alba
adel. Adelheid aqua niger Agrostema githago Kaolinum
adeps-s. Adeps suillas aethyl-n. Aecthylium nit alum. Alumina
ricum Lychnis githago
adlu. Adlumia fungosa agar-cit. Agaricus citrinas Ailanthus Aluminii oxydum
adon. Adonis agar-cpn. Agaricus companula Ailanthus glandulosa Aluminium oxydatum
tus
Adonis apennina agar-cps. Agaricus campestri Aslanthus glandulosus Argila pura
s
Adonis vernalis Psalliota bispora Ailanthus procerus Argila
adonin. Adonidinum Psalliota hortensis alco. Aethanolum alumin-a. Aluminium aceticum
adox. Adoxa moschatellina agar-em. Agaricus emeticus “ Alcoholus alumin-m. Aluminium
adren. Adrenalinum Russula emetica ald. Aldehydum muriaticum
aesc-g, Aesculus glabra agar-pa. Agaricus pantherinas alet. Aletris farinosa alumin. Aluminium metallicum
aesc, Aesculus agar-ph, Alfafa alumn. Alumen
Agaricus phalloides
Aesculus agar-ph. Luzerna Alumen crudum
Amanita phalloide s
bippocastanum Alumen halico-
agar-pr. Agaricus procerus Medicago falcata
Castana equina Medicago maculata sulphuricum
agar-se, Agaricus semiglobatus
Hippocastanum Aluminti et potassit
agar-st. Agaricus stercorariws Medicago sativa
vulgare sulphas
agar-v. Agaricus vernus Allium
aeth. Aethusa Aluminium kalium
Amanita verna Allium cepa
Acthusa cynapium sulfuricum
agar. Agaricus Cepa
AÁpinum cicutarium Potassio aluminio
Agaricus fulvus Cepa vulgaris
Apium cicutarium sulphate
Agaricus imperiais all-s. Allium ophioscorodon
Cicuta minor Sulphas aluminico-
Agaricus maculata Allium sativum
Cicntaria apiifolia potassicus
Porrum sativum
Coriandrum cynapium Agaricus muscarius am-a. Ammonium aceticum
allox. Alloxanmum
Cynapium Agaricus plumbaeus am-be. Ammonium
Alnus rubra benzoicum
Petroselinum similis Agaricus puella
Alnus serrulata Ammonium bromatum
Petroselinum vitium Agaricus pustulatus am-br.
Serrulata am-c. Ammoniae
aether Aether Agaricus verrucosus
aloe Aloe sesquicarbonas
aethi-a, Aethiops Amanita citrinus
sm Aloe ferox Ammonii carbonas
Acthiops antimonialis Amanita muscaria
Aloe gun Ammonii carbonas
Hydrargyri agarin. Agaricinum Aloe lucida officinalis
sulphuretwm cum agav-a. Agave americana
Aloe officinalis Ammoninum
stibii agav-t. Agave teguilana
Hydrargyrum stibiato- Aloe rubescens Ammonium
ag. Agnus castus Aloesocotrina carbontenma
sulpburatum Gatileira
aethi-m. Acthiops mercurialis Aloe spicata Carbonas ammonicus
Vitex agnus castus Aloe vera Sal volatile
mineralis
Vitex verticillata alst-s. Alstonia. scholaris Sal. volatile siccum
534
535
ógicas — Teoria e Prática
MHV — Indicações Clínicas e Patol
Manual de Homeopatia Veterinária
|
i
anh. Anhalonium lewinii
Anacardium
Ammonium causticum Ambrosia elatior anac.
Lophophora williamsit
Anacardium lacifolimm
am-caust.
Hydratum Ambrosia heterophylla Peyote
| Anacardium Peyotl
am-i. Ammonium iodatum Ambrosia paniculata
officinarum
Ammonium jodatum Ambrosina anil-s. Anilinum sulphwricunm
Ammonium jodidum artemisinefolia Anacordium orientale Anilinum
Joduretum Iva monopbylla Avicennia tomentosã ans. Anisum
ammonicum amgd-p. Amygdalus persica Semecarpus Anisum canadensis
am-m. Ammonii chloridum Persica amygdalus anacardium Anisum chinensis
Ammonium chloratum aml-ns. Amyl mitris Semecarpus Anisum indicum
Ammonium chlovidum Amyl nitrosum anacardinm Anisum stellatum
Ammonium Amyl-nitrit Anagallis arvensis Badiana
bydrochloricum Amylaether nitrosus Anagyris foetida Cymbostemom
Ammonium Anantherum parviflorus
Amylenum nitrosum
muriaticum muricatum Ilicium anisatum
Amylenum nitrosum
Chloruretum
Amylium nitrosum Andropogon muricatus Illicium japonicum
ammonicum
Ammoniacum gummi Andropogon Hlicium parviflorum
amme.
Sal ammoniacum
squarrosus Wlicium religiosum
amn-l. Amnii liquor
am-n. Ammonium nitricum Ilicium stellatum
amor-t. Amorphophballus rivieri Cuscus
am-p. Ammonium Ilicium verum
ampe-qu. Ampelopsis Vetiver
phosphoricum Illicium verum
am-pic. Ammonium picricum quinquefolia andr. Androsace lactea
Semen badiana
am-t. Ammonium tartaricum Vitis quinquefolia . ane-n. Anemone nemorosa
ant-ar. Antimonium
am-val. Ammonium Vitis rubra ane-r. Anemone arsentcosum
valerianicum ampe-tr, Ampelopsis trifokata ranunculoides Arsenicum stibiatum
am-van. Ammonium amph. Amphisbaena anemps. Anemopsis californica Antimonii sulpbidmum
ant-c.
vanadinicum vermiculavis Yerba mansa Antimonit
ambr. Ambarum amyg. Amygdalas amarae Angustura sulphuretum
Ambarum cineriteum Amygdalae amarae Angustura cusparia Antimonium
Ambra aqua Angustura vera Antimonium erudum
Ambra ambrosiaca Amygdalus amara Bonplandia angustura Antimonimm nagrums
Ambra cinerea Amygdalus communis Bonplandia trifolinta Antimonium
Ambra cinzento Amygdalus communis China amara avromatica sulphuratum
Ambra grisea duleis
Ambra maritima
Cusparia febrifuga Antimonium
Prunus amygdalus Cusparia trifoliata - sulpburatum
Ambra nigra amylam. Amylaminum Galipea cusparia nigrum
Ambra vera
hydrochloricum
Galipea febrifugo Stibii trisulfidum
Ambrosiaca
Physeter
Hydrochloricum
Galipea officinalis Stibium sulfuratum
macrocephalus anac-oc. Anacardium
Radix angelica nágrum
ange-s «
occidentale crudum
Succinum griseum sinensis
Cassuvium pomiferum Stibium sulpburatum
ambro. Ambrosia absinthifolia ange. Angelica atropurpurea
Cassuvium ventforme crudum
Ambrosia
ango. Angophora lanceolata
artemisinefolia Cassuvium solitarimm
Manual'de Homeopatia Veterinári
a MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Seibium sulphuratum aphis Aphis chenopodii Argentum ars-br.


nigrum Arsenicum bromatum
glanci hydrojodicum ars-h. Arsenicum
Stibizm sulphuretum
Chenopodii glanci Argentum iodatum
ntgrum hydrogenisatum.
aphis Argentum jodatum ars-i,
Sulfuretum stibicum Arseni jodidum
apiol. Apiolum arg-m.
ant-i. Antimonium iodatum Argentum Arseni tri-jodidum
Apis Argentum foliatum
ant-m. Antimonium Arsenici codidum
Apis mellifica Argentum metallicam Arsenici jodidum
muriaticum. apisin. Apisinum arg-mur. Argentum. muriaticam Arsenicum iodatum
ant-o. Antimonium Ápium virus arg-n. Argenti nitras Arsenicum jodatum
oxydatum apoc-a. Apocynum
ant-s-aur. Antimonium
Argentum nitricum Gefion jodatum
androsaemifolium Azotas argenticus Toduretum
sulphuratum : apoc. Apocynum Nitras argenticus arsenicosum
auratum cannabinmm - Nitras argentii Joduretum
Aurantiacum apom. Apomorphinusa
Argentum oxydatum arsenicosum
Aureum bydrochloricum Argentum Joduretun avsenici
Aureum anrantiacum aq-calc. Aqua calcarea
ant-t. Antimonii potassio-
phosphoricum Metallum iodatum
ag-chi. Agua chlorata Argemone mexicana Metallum jodatum
tartras ag-mar. Aqua marina Aristolochia clematitis ars-met. Arsenicum metallicum
Antimonium aq-pet. Aqua petra Aristolochia colombiana ars-n. Arsenicum nitricum
tartaricum aq-sil. Água silicata Aristolochia ars-s-f, Arsenicum citrinum
Emeticus aqui. Aquilegia vulgaris
milhomens Arsenicum
Emeticus arag. Aragallas lamberti
Arnica sulpburatum flavum
Kali stíbico tartaricum aral-h. Aralia hispida
aral.
Arnica montana ars-s-L. Arsenicum rubrum
Kali-antimonio tartras Aralia racemosa
Caltha alpina Arsenicum
Potassio antimonic- aran-ix. Aranea ixobola
Chrysanthemum sulphuratum
oxytartrate aran-sc, Aranea scinencia
latifolium rubrum.,
Stibii et hali tartras aran. Aranea
Doronicum arnica Realgar
Stibimm kali tartaricum Aranea diadema
Doronicum austriacum ars. Acidum arsenicosum
Tartarus Araneus diadematus
quartum Acidum arseniosum
Tartarus antimoniatys - Diadema avanea
Doronicum Arsenicum album
Tartarus emeticus Diadema avanea
germanicum Arsenii anhydridum
Tartarus emeticus Epeira diadema
Doronicum montanum Gefion
Tartarus stibiatus Epeira diademata
Doronicum Metallum album
4 anth. Anthemis mobilis aranin. Araninum
arb.
oppositifolimm Metallum album
Chamomilla romana Arbutus andrachne
Doronicum plantaginis art, Artemísia vulgaris
antho. arbin. Arbutinmm
Anthoxanthum folio arum-d. Arum dracontium
atec, Areca catechu
odoratum altermnum arum-dru. Arum dracunculus
anthraci.
aren. Arenaria sgiabra
Anthracinum Montana Dracunculus vulgaris
anthraco.
arg-oy. Argentum cyanatum
Anthracokali Nardus celtica altera arum-i. Arum italicum
antip.
arg-i, Argenti jodidum
Antipyrisa Panacea lapsorum arum-m. Arum maculatum
ap-g. Apium graveolens Argentum
Prarmica lapsorum arum-t. Arisaema atrorubens
hydroiodicum
538 Prarmica montana Arum triployllum
539
Patológicas — Teoria e Prática
MHY - Indicações Clínicas e
Manual de Homeopatia Veterinária

bar-a. Acetas barytar


Atriplex hortensis auran. Aurantii cortex
arund-d. Arundo donax atri. Barit acetas
Atropia sulphurica aven. Anylium avenae
arund. Arundo donax atro-s. Barium aceticum
Atropine sulphas Avena
Arundo mauritanica Baryta acetica
Atropinae sulphas Avena chinensis
Arundo pliniana bar-c. Barii carbonas
Atropini sulphas Avena muda
asaf. Asa foetida Bariumcarbonicum
Asafoetida disgunensis Atropinine sulphas Avena orientalis
Baryta
Atropinum sulfuricum Avena sativa
Assafetida Baryta carbonica
Ferula asa foetida : Atropinum sulphuricum Azadirachta indica
Barytae carbonas
Atropia Cortex margorae
Ferula asafoenida afro. Carbonas baryticus
Ferula assa foetida Atropia pura Melia azadivachta Barii jodidum
bar-i.
Ferula foetida Atropina Melia azadirachta
Barium todatum
indica
Ferula narthex Atropinum Baryta hydroiodica
Ferula persica Atropinum purum “ Mehia azedavach Baryta hydrojodica
Ferula scorodosma Atropinum sulphuricum Nimba Baryta iodata
Ferula scorodosma aur-ar. Aurum arsenicicum Sanskirt
Baryta jodata
Narthex asafoetida aur-br. Aurum bromatum Barii chloridum
bar-m.
Scorodosma foetidum aur-fu. Ammonium auvricum Baritae chloricum
Asarum canadense Aurum fulminans Barium chloratum.
bac-t. Baccilinum testium
Asarum euvropacum aur-i. Aurum iodatum Barium muriaticum
bac. Bacillinum Burnet
Asclepias cornuti aur-m-k. Aurum muriaticum Baryta murintica
bach. Bacillus Bach-Paterson
Asclepias syriaca halinatum Baryus chloratum
bad. Badiaga
Asclepias incarnata Auri et natri chloridum Murias barytae
Ephidatia mulleri
asc-i. aur-m-n.

asc-t. Asclepias tuberosa Auro natrium


Spongia fluviatilis bar-p. Barium phosphoricum
asim. Anona triloba chloratum Baryta phosphorica
Spongia lacustris
Asimina triloba Aurum chloratum Barium sulfuricum
Spongia palustris bar-s.
Papaya vulgaris natronatuma Baryta sulphurica
Spongilia flwvialitis
ask. Ashalabotes laevigatus Aurum et natrum Barbae cyprini ova
Spongilla fluvintilis barb.
aspar. Asparagus officinalis muriaticum Barosma crenata
Spongilla lncustris baros.
asper. Asperula odorata Aurum muriaticum Barosma crenulatum
baj. Baja
Aspergillus niger natronatum Buchu
asperg-n.
bals-p. Balsamum. peruvianum
Astacina aur-m. Auri chloridum Diosma crenata
astac.
Myrospermum. pereirae
Astacus fluviatilis Aurum chloratum
Myroxylon pereirae bart. Barifelder aqua
Cancer astacus Aurum bell-p. Bellis perennas
bals-t. Balsamum toluifernm
Cancer fluwviatilis hydrochloricum bell. Atropa belladona
Balsamum tolutanum
Potamobius astacus Aurum muriaticum Atropa lethalis
Tolwifermm
Asteriacanthion rubens aurs. Aurum sulpburatum Belladonna
aster.
bapt-c. Baptisia confusa
Asterias rubens aur. Aurum Belladonna baceifera
bapt. Baptisia
astra-e. Astragalus excapus Aurum colloidale Belladonna trichotona
Aurum foliatum Baptisia tinctoria
astra-m. Astragalus menziesit Solanum furiosum
Podalyria tinctoria
atha. Athamanta oreoselinum Aurum metallicum Solanum hortense
Aurum precipitatum Sophora tinctoria
atra-r. Atras vobustus 541
+

540
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Solanum lethale
Bismuthum
Solanum magus Natrium Bryonia divica
Bismuthusm
Solanum maniacum tetraboracicum Bryonia vera
Bismuthum album
Solanum melanoceros
Bismuthum hidrico-
Natrum biboracicum Uva angina
bell. Solanum somniferum Natrum biboricum Uva serpentaria
matricum
Solanum sylvaticum Natrum boracicum Uva serpentina
Bismuthum
ben-d. Benzinum dinitricum Natrum boricum Vitis alba
magisterimm
ben-n. Benzinum nitricum Natrum subboracicum Vitis nigra
: Bismuthum nitricum
ben. Benzinum Sodne horas Vatis migris
Bismuthum
benz-ac. Benzoicum acidum Sodii boras bufo Bufo
subnitricum
benzo. Benzoinum oderiferum Tinca Bufo cinereus
Magisterium bismuthi
benzol. Benzolum Tincal Bufo fuscus
Marcassita alba
berb-a. Berberis aquifolium both. Bothrops lanceolatus Bufo rana
Nitras bismuthicus
Mahonia Lachesis lanceolatus Bufo variabilis
Subazotas bismuthicus
berb. Berberis botul. Botulinum Bufo vulgaris
bix. Bixa orellana
Berberis canadensis biatta boy. Bovista Bufonis saliva
Blatta
Berberis dumetorum Bovista gigantea Bufonis vulgaris
Blatta orientalis
Berberis irritabilis
Periplaneta orientalis
Bovista Iycoperdon Rana bufo
Berberis pisifera blatta-a. Bovista nigrescens bufo-s. Bufo saloytiensis
Blatta americana
Berberis serrulata Bovista officinalis bung. Bungurus fasciatus
Kakerlat americana
Berberis sinensis Crepitus lupi buni-o. Bunias orientalis
Periplaneta americana
Berberis vulgaris bol-la. Fungus chirurgorum but-ac. Butyricum acidum
Boletws lavicis
Oxyacantha Fungus ovatus buth-a. Androctonus australis
Officinalis polyporas
Pedunculis vacemosis Lycoperdon areolatum Buthus australis
Polyporus officinalis
Spina acida bol-lu. Boletus luvidus
Lycoperdon bovista Prionurus australis
Spinis triplicibus bol-s. Boletus satanas
Lycoperdon caclatum Scorpio australis
berbin. Berberinum bold. Lycoperdon gemmatum buth-af. Buthus afer
Boldo
beryl. Beryllium metallicum Lycoperdon globosum. buth-oc. Buthus occitanus
Boldoa fragans
beta Beta vulgaris brach. Brachyglottis vepens bux. Buxus sempervirens
Peumus boldo
betin. Betainum muriaticum bran. Branca ursina
Ruiza fragans
beto. Betonica aquatica brass. Brassica napus Cc
bomb-chr. Bombyx chrysorrhea
betu. Betula alba brom. Brominium cac.
bomb-pr. Bombyx processionea Cacao
bism-met. Bismuthum metallicum Bromium
bond. Bondonneau aqua Theobroma cacao
«-bism-o. Bismuthum oxydatum bor-ac. Boricum acidum
Bromum cact. Cactus
bism-val. Bismuthum bor. Murinal Cactus grandiflorus
Boras sodicus
valerianicum bruc. Angustura spuria Cactus selenicereus
Borax
bism. Soxidum” Hlabnemann, Brucea antidysenterica grandiflorus
Borax sodicus
Kent brucel. - Brucella melitensis
Borax veneta Cereus
Album bispanicum Natri boras officinalis
brucin. Brucinum Cereus grandiflorus
Bismuthi magisterium bry. Bryonia -
Natrii boras Selenicereus grandiflorus
Bismuthi subnitras Bryonia alba cadm-br. Codminum bromatum
Natrii boras officinalis
Bryonia cretica cadm-i. * Cadmium iodatum
542
543
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária

Calcium hidroiodicum calc-ren. Calcarea venalis


cadm-m. Cadmium muriaticum cale-br. Calcarea bromata Calcium venalis
Calcium bidrojodicum
cadm-met. Cadminm metallicun Calcarea bydrobromica Caleuli wrinae
Calcium iodatum
cadm-o. Cadmium oxydatum Calcii bromidum
todatum calc-s. Calcarea suipburica
Calcium
cadm-s. Cadmii sulphas Calcium bromatum Calcii sulplas
Calcimm iodid
CGadmium sulphuratum Calcium
Calcium jodatum Caicii sulphidmm
Cadmium sulphuricum hydrobromicum Calcium jodid Calcis sulphas
Sulphas cadmicus calc-caust. Calcarea caustica Calcium sulfuricum.
calc-lac. Calcarea lactica
cael. Caela zacatechichi , Calcarea coustica segini Calcinum lacticusm Calcium sulphuricum
caes. Caesium metallicum Calcarea hydrica Calcarea silicata
cale-m. Calcarea chlorata calc-sil.
Cabinca racemosa Calcarea mineralis Calcarea siltcica
Calcarea muriatica
Cainca vracemosa Calcarea oxydata Calcium silicatum
Calcii chloridum
Chiococca densifolia Calcii hydras Calcii hypochloris calc-st-sula. Calcarea stibinto-
Chiococca vracemosa
Calcis bydras Calcium chloratum sulphurata
caj. Cajuputum Calearea sulplurato
Calcium causticum Calciwum chloratum
Melalenca Calcii sulphiduna
Spiritus calcareus Calcium
leucodendron
Calcarea chlorinata bydrochloricum Colcium. sulbhuratum
Oleum cajuputi cale-chin. cale.
Calcarea flnorica Calx chlorata Calcarea
Oleum wittnebianum calc-f. Calcarea carbonica
naturalis Chloridum calcicum
cal-ren. Calculus venalis hbabnemanni
Calcii flnoricum Chloris calcicus
Lapis renalis Calcarea carbonica
Chloruretum calcis
calad. Arum seguinum Calcii fluoridum babnemanmana
cale-o-t. Calcaren ovi testas
Caladium seguinum Calcium fluoratum Calcarea carbonica
Calcarea ovorum
Dieffenbachia Calcium fluorica ostrearum
Ova tosta
seguinum Calcium fluoricum Calcaren ostrearum
Ovi testa *
calag. Calaguala Calcium fluorid Calcarea ostreica
Testa praeparata
calam. Acorus calamus Fluorit Calcii carbonas
Calamus aromaticus
Tosta praepavrata ostrearum
calc-hp. Calcarea
calc-ox. Calcarea oxalica
calc-a. Calcarea acetica bypophosphorosa Calcii carbonas ostreica
habnemanniana Calcium oxalicum
Calcii bypophosphis Calcium corbonicum
Acetas calcicus calc-p. Calcarea phosphorica Calcium carbonicum
Calcis hypophosphis Calcii phosphas
Calcarea acetica babnemanni
Calcium bypophosphis praccipitatus
Calcarea.acetica Calcium ostrearun
Calcinm Calcis phosphas
babnemanni Conchae
bypophosphoricum Calcium phosphoricum
Calcarea aceticum Conchae praeparatas
Calcium Dicalcii phosphas
Calcium aceticum Ostrea edulis
4 bypophosphorosm. Ova phosphorata
" calc-ar. Calcarea arsenicica Ostrearum
Hypophosphis calcicus Phosphas calcicus
Calcarea arsenicosa Testae ostrene
calc-i. Calcarea hydrojodica calc-p. Phosphas calcicus
Calcii arsentas Testne ostryne
Calcarea iodata praecipitaus
Calcium avsenicosum Testae ovorum
Calcarea jodata Tricalcii phosphas
Tri-calcio diarsenate calen. Calendula
Calcii iodas calc-pic. Calcarea picrata
cale-bil. Calcarea biliare
Calcarea picrica Calendula officinalis
Calcium biliaris Calcii iodidum
Calcium picricum Caltha officinalis
Calculi. bilinre Calcii jodas
: 545
544
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Caltha sativa canna Canna angustifolia


Caltha vulgaris carbn-chi. Carboneum chloratum casc. Cascarilla
canth. Cantharides
Flos omnium mensinm carbn-h. Carboneum Croton eluteria
Cantharis
Solis sponsa - bydrogenisatum cass. Cassada
Cantharis vesicatoria
Solseginum anresm
carbn-o. Carboneum Manihot utilissima
Lytta vesicatoria
Verrucaria oxygenisatum cast-eg. Castor equi
Meloe carbn-s. Alcohol lampadii
Calkiandra hboustoni cast-v. Castanea vesca
Meloe vesicatoria Alcobol sulphwric
Pambotano :
cast. Castoreum canadense
Meloe vesicatorius Alcohol sulphwric
Calotropis gigantem Castorewm sibericum
Muscae hispanicae lampadis caste.
Madar Castella texana
canthin. Cantharidinum Carbonei disulphidum
Caltha palustris catal. Bignonia catalpa
* capp. Capparis coriaccea
Comphoricum. acidum Carboneum sulfisratum Catalpa bignonoides
caps. Capsicum Carboneum catar. Cataria nepeta
Camphora bromata
Capsicum ammuum sulphuratium caul. Caulophyilam
Camphor oficinarum
Camphora Capsicum cordiforme Carbonii bissulphidsm thalictroides
Camphora naturalis
Capsicum grossum Carbonizwm Leontice thalictroides
Camphora officnalis Capsicum longum sulphuratum caust. Acris tinctura sine kali
Cinnamomum Pili-pili Carboretum sulpbwric Causticum babnemanmai
comphora Piper bispanicum catbn. Carbonenm Tinctura acris sine kals
Cinnamomam Piper indicum carc. Cancer nosodio cean-tr. Ceanothus thrysiflorus
gtandalifermum vulgatissimmum. Cancerinwm cean. Ceanothus americanas
Cinnamomum Piper indicus Carcinosinum cecr. Cecropia mexicana
intnctum Piper turcicum Carcinosinum Burnett cedr. Cedron
Dryobalanops aromatica car. Acokanthera schismperi card-b. Calcitrapa lanuginosa Simaba cedron
Dryobalanops camphora Carissa schimperi Carduns benedictus Simaruba cedron
Lasrus comphora carb-ac. Acidum carbolicum Centanrea benedicta Simaruba ferroginea
Prerygiwm teres Acidum phenicum Cnicus benedictus celt. Celtis occidentalis
Shorea comphorifera Acidum phenylicum Herba cardui benedicti cench. Aghistrodon contortrix
canch. Canchalagua Carboli acidum card-m. Carduus Ancistrodon mokesomn
Erythraea chilensis Cartbolicum acidum Carduus marianus Cenchris contortix
cann-i. Cannabis indica Phenol Carthamus maculatium cent. Centaurea tagana
Cannabis sativa indica Phenolsm Cnicus mariangs ceph. Cephalantius
Hachshish Phenylalcobol Silybum marianum occidentalis
Herta cannabis indicae Phenylicum
cardam. Cardamine pratensis cer-0x. Cerium oxalicum
Pago erystallisatem
carl. Carisbad aqua cere-b. Cactus bomplandii
cann-s. Cannabis carb-an. Corbo animalis Karlsbad aqua Cereus bonplandii
Cannabis chinensis carb-y,
caru. Bunism carvi cere-s. Cereus serpentinas
Cartbo
Cannabis europaca Carum carvi cerv. Cervus brasilicus
Carbo Ligni
Cannabis sativa Carya alba Cervus campestris
Carbo ligni officinalis
Polygonwm cas-s. Cascara ceto. Cetonia aurata
Carto praeparatus
viridiflorum Cascara sagrada cetr. Cetraria islandica
Carbo vegetabilis

Rhamuus purshiana Lichen islandicus
546
547
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária

chin. China regia cholin. Cholinum


cham. Anthemis vulgaris Chenopodizm Chromicum acidum
China rubra chr-ac.
Chamaemelum vulgare anthelininticum chr-met. Chromium metallicum
Cinchona
Chamomilla Chenopodium chr-o. Chromiwm oxydatum
Cinchona angustifolia
Chamomilla matricaria brasiliensis Chromimm
Cinchona calisaya chr-s.
Chamomilla mostras Chenopodimm sulphuricum
Cinchona cinerea
Chamomilla officinalis suffruticosum Chrysophanicum
Cinchona cordifolia chrys-ac.
Chamomilla vulgaris Cina americana acidum
Cinchona corona
Chrysanthemum ' Orthosporum Chrysanthemamo
Cinchona flava chrysan.
chamomuilla anthelminthico leucanthemaum
Cinchona lancifolia
Leucanthemum chen-v. Chenopodimm vulvaria
Cinchona latifolia Lencanthemum
Manzanilla chim-m. Chimaphila maculata
Cinchona oblongifolia vulgare
Marcela chim. Chimaphila wmbellata
Cinchona officinalis chrysar. Chrysarobinum
Matricaria Pyrola umbellata
Cinchona succirubra cic-m. Cicuta maculata
Matricaria chamomilla chin-ar. Chininum arsenicosum Cicuta aguetica
chamae.
Matricaria suaveolens
Chamaedrys
Quinina arsenias | Cortex chinme calisaya
Cortex chinae claisaya
cic.
Cicuta venenosa
Quininae arsenis Cicuta virosa
Tencrium chamaedrys Cortex chinne vegins
Triquinia arseniale Cicutaria aquatica
chap. Chaparro amargoso Cortex peruviana
chin-b. China boliviana Sium alterum olusatri
chaul. Chaulmoogra Quina
Cinchona boliviana facie
Gynocardia odorata Quina amarela
chin-br. Chininum bromaticum Sium erucacfolium
Oleum chaulmoogra Quina calisaya
chin-m. Chinini Simm maqus
cheir. Cheiranthus cheiri Quina real
monobydrochioridum angustifoliwm
chel-g, Chelidonimm glamcumns Quina regia
Chininum Cicer arietinum
chel. Chelidonium chinid. Chinidinum cice.
hydrochloricum Cichorium intybus
Chelidonimum hydrochloricuns cich.
Chininum muriaticum Actnea gyrostachya
hbaematodes chion. Chionanthus americana cimic.
Quinia hydrochlornte Actaea monogyna
Chelidoninm maus Chionanthus latifolia
Quiniae hydrochloras Actaea orthostachya
Papaver corniculatum Chionanthus vinginica
Quininae hbydrochloras Actnea vracemosa
Inteum chif. Chloroformium
chin-s. Chinini monosuiphas Actnea vacemosa
chelin. Chelidoninum chlol. Chlorali hydras
Chininum Botrophis actacaoides
chelo. Chelone alba Chloralum
Chininmwm sulfuricum Botrophis racemosa
Chelone glabra Chloralum bydratum
Chininum sulphuricum Botrophis serpentaria
Chelone obliqua Chloralum hydratum
Quinia sulphate Christopheriana
Pentstemon aunctus crystallisatum
,”, Quiniae sulphas coanadensis
chen-a. Ambrina ambrosioides Hydras chloralis
Ambrina
Quininae sulphas racemosa
chlor. Chlorum
antheliminthica Sulphas quinicus Cimicifuga
chioram. Chloramphenicolum
Atriplex ambrosioides chin-val. Chininum valerianicum Cimicifiuga racemosa
Chloromycetinum
Botrys mexicana chin. China Cimicifuga racemosa
chlorpr. Chlorpromazinum
Chenopodium China calisaya Cimicifuga serpentaria
cho. Cholas terrapina
Chenopodimm China loxa Macrotys actacaoides
chol. Cholesterinum
ambrosioides China officinalis
549
Manual de Homeopatia Veterinária
MHYV — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática

Macrotys octreoides Hydrargyri


Macrotys racemosa Heteromeris michansis Menispermuma
sulphuretum
Macrotys racemosa Lechea major cocculus
rubrum
Macrotys serpentaria , cit-ac. Citricum acidum Menispermum
Hydrargyrum
cimx. Aconthia lectularia cit-d. Citrus decumana beterociitum
sulphuratam
Cimex lectularizas cit-l, Citrus limornaa Menispermum
rubrum
cina Absinthiwm austriacum cit-v. Aurantii cortex monadelphasa
Mercurius sulpburatmm
tenuifolimwmn Citrus anrantinm coch-o. Cochlearia officinalis
rubrum
Absinthium ponticum Citrus vulgaris coch. Armoracia sativa
tenuifolimm Mercurius sulpburatus
clem-vir. Clematis virginiana Cochlearia armoracia
Absinthinm seriphiwm ruber
Clematis vitalha cod. Codeina
Absinthiwm tridentinm Sulphuretim
clem. Clematis Codeinum
herbarior bydrargyricama
Canela
Clematis caule evecta coftt. Coffea tosta
Artemísia austriaca cimnm.
Clematis evecta coff. Coffea
Artemísia cina Cinnamomum
Clematis recta Coffea arabica
Artemísia contra Cinnamomum
Clematis sive Coffea cruda
Artemista lercheana anglicum.
Artemísia maritima
Congoca direita Cofa laurifolia
Cinnamomum
Artemísia maritima var Flammnula jovis Coffea vulgaris
aromaticam.
pauciflora Flammula jovis Jasminum avabicum
Cinnamommum
Artemisia santonica surrecta coffin. Caffeinum
ceylanicmum
Artemista vabliana Flammula vecta Coffeinum
Cinnamomum
Cina anthelbminthica Flammula surrecta alba colch. Colchicum
chinense
Cina maritima Cinnamomum indicam
cloth. Clotho arictans Colchicum anglicum
Semen contra cob-n. Cobaltum. nitricum Colchicum anglicum
Cinnamomum
Semen contra vermes cob. Cobaltum metallicum purpuremm et album
zeylanicum
Semen cynae coc-c. Coccus cacti Colchicum autumnale
Laurus cassia
Semen lumbricorum Dactylopius coccus Colchicum commune
Laurus cinnamomum
Semen sanctum coca Coca Colchicum e vradice
Persia cassia
Semen santocini
cist.
Erythroxylon coca Colchicwm vere prodiens
Cistus canadensis
Semen zedoaire Hayo colchin. Colchicinum
Semen zinae Cistus helianthemum
Ipadu coli. Colibacillimum
Sementina Cistus ramauliflorum
cocain. Cocainum Escherichia coli
cinch. Cinchoninum Helianthemum cana-
hydrochloricum coli. Collinsonia conadensis
sulphuricum dense
Cocainum muriaticum coloc. Citrullas colocynthis
*"cine. Cineraria maritima Helianthemsum
CoCce-s. Coccinella Colocynthis
Senecio cineria corymbosum
septempunctata Colocynthis fructm
Senecio maritimass Helianthemum
cocc. Anamirta cocenlus rotundo
Senex cineria ramuliflorum
Anamirta paniculata minor
Cinabrio Helianthemum
Anmmirta poniculatum Colocynthis vulgaris
Cinnabaris rosmarinifolium
Cocculus Coloquintida
Hydrargyri sulphidum Heteromeris
Cocculus indicus Cucumis colocynthis
rubrum canadensis
Cocculus suberosus Cucumis colocynthis

551
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — "Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária

Croton cur. Curare


colocin. Colocynthinum corh. Corallorhiza crot-t.
Curcuma javanensis
Croton jamalgota curc.
colos. Colostrum odonthorbiza
cycl. Artanita cyclamen
Coriaria myrtifoha Croton tiglium
com. Comocladia dentata cori-m. Cyclamen
Guao coti-r. Coriaria ruscifolia Grama tiglit
Oleum crotonis Cyclamen exnvopaeum
Cicuta vulgaris comia. Cornus alternifolia
con.
Tiglium croton Cyclamen
Cicuta vulgaris major corn-f. Cornus florida
Tiglimm officinale hederaefolium
Conium corm-s. Cornus sericea
Cryptopinum Cyclamen
Cornus circinata
Conium maculatum com, nenpolitanum
Adrenocorticotropinum Cubeba officinalis
Conimm major cortico. Cyclamen officinalis
Corticotropinum Piper cubeba
Coriandrum cicuta . Cyclamen orbiculare
Cortisonum Cucurbita citrullus
Coriandrum , cortiso. Cyclamen
Corydalis formosa Cucurbita pepo
maculatum cory. purpuraescens
Dicentra canadensis Culex musca
conch. Conchiolinum. Cyclamen
Cotyledon umbilicus Cumarinum
Mater perlarum cor. purpurascens
Coto Condurango
Perlarum mater coto Cyelamen vernunm
Crataegus lacirgata Cundurango
conin-br. Coniinum bromatum. crat, cyd. Cydonia vulgaris
Crataegus monogyna Gonolubus
conin. Coniinum cymin. Cymarinun
Cratacgus oxyacantha cundurango
conv. Convallaria majalis crat Crataegus cyn-d. Cynodon dactylon
Marsdenia cundurango
convo-a. Convolvulus arvensis , oxyacanthoides cyna. Alcachofra
cuph. Cuphea viscosissima
convo-d. Convolvulus duartinus croc. Crocus Cynara
cupr-a. Cuprum aceticum
Ipomoea bona-nox Crocus autumnalis Cynara scolymos
cupr-am-s. Cuprum ammoniae
convo-s. Convolvulus stans Crocus hispanicus Cynara scolymus
sulphuvricum
Ipomoea stans cyno. Cynoglossum officinale
Crocus odorus cupr-ar. Cuprum arsenicosum
cop. Balsamum copaivae Crocus officinalis cypt. Cypripedium pubescens
cupr-c. Cuprum corbonicum
Copabu Crocus orsinis cyt-l. Anagyroides
Malachite
Copaiba Crocus sativus Cytisus lnlburnam
cupr-cy. Cuprum cyanatum
Copaifera glabra Crocus stigmates Labwrnum anagyroides
cupr-m. Cuprum muriaticum
Copaifera jacquini Crocus verus cytin. Cytisinum
cupr-n. Cuprum nitricum
Copaifera langsdorfii Flores croct Cuprum oxydatum
cupt-o.
Copaifera laxa Stigmata croci D
nigrum
Copaifera multijuga crot-c. Cascavel sul americana dam. Damiana
cupr-s. Cuprum sulphuricum
Copaifera nitida Crotalus cascavella Cupper Turnera aphrodisiaca
cupr.
Copaifera officinalis Crotalus durissus daph. Daphne indica
Coprewm filum
Copaifera sellowi Crotalus durissus dat-a. Brugmansia candida
Cuprum
Copaiva terrificus Coprum filum Datura avrboren
Copaiva officinalis Crotalus terrificus dat-f. Datura ferox
Cuprum metallicum
cor-r. Corallium vubrum crot-chlol. Croton chloralum dat-m. Datura metel
cupre-au. Cupressus australis
Gorgonia nobilis crot-h. Cascavel norte ameri- dat-s. Datura sanguinea
cupre-l. Chamaecyparis
Iris nobilis cana datin. Daturinum
lawsonia
Isis nobilis Crotalus datis. Datisca connabina
Cupressus lawsoniana
Oculina virginea Crotalus horridus
553
:
552
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

del. Delphinus amazonicas Ros solis folio rotundo Enterococcinum


delphin. Delphinimam
enteroc. euon-a. Euonymus
Rossolis rotundifolia
dema. Dematium petracum
Enterotoxinum atropurpurea
dub. Duboisinum
der. eos. Eosinum euon. Euonymus euvopaca
Derris pinnata dubo-h. Duboisia hopwoodi
des-ac. ADN ephe. Ephedra vulgaris euonin. Euonyminum
dubo-m. Duboisia myoporoides eup-a. Eupatorimm
Desoxyribonscleinicam epig. Epigaea repens
dulc. Amara dulcis aromaticmum
acidum epih. Epibysterinum
Caules dulcamara Eupatorium aya-pana
DNA epil. Epilobium palustre
Dulcamara Eupatorium triplinerve
Dichapetalum epiph. Epiphegus virginiana
Dulcamara flesuosa eup-per. Eupatorium
Dictammnus albus Orobanche
Dulcis amara perfoliatum
Dictamus fraxinella epith. Epibysterinum
Solanum dulcamara eup-pur. Eupatorium
Campanula sylvestris equis-a. Equisetum avvense
Solanum lignosum purpurenm
Digitalis equis. Equisetum hyemale
Solanum scandens euph-a, Euphorbia
Digitalis purpurea eran. Eranthis bymnalis
Vitis sylvestris amygdaloides
Digitalis speciosa dys. erech. Erechthites bieracifolia euph-c. Euphorbia corrolata
Bacillus dysenteriae
Digitalis tomentosa ergot. Ergotinum euph-cy. Euphorbia cyparissias
Purpurea E erig. Erigeron canadensis euph-he. Euphorbia heterodoxa
digin. Digitalinum
eaux. Leptilon canadense euph-hy. Euphorbia
Eau bonnes aqua
digox. Digitoxinum erio. Eriodyction bypericifolia
eberth. Eberthinmum
dios. Dioscorea villosa californicunm euph-ip. Euphorbia
echi-p. Echinacea purpurea
Diosma lincaris Eriodyction ipecacuanhae
Rudbechia purpurea
Dipodium punctatum glutinosum euph-l. Euphorbia lathyris
echi. Brauneria pallida
Diphtherinim Waigardia californica euph-m. Euphorbia marginata
Echinacea
diphtox, Diplsterotosinum Terba santa euph-pe. Emphorbia peplas
Echinacea angustifolia
dirc. Dirca palustris erod. Erodium cicutarimm euph-pi. Euphorbia pilulifera
Echinacea pallida
ditin. Ditainmm ery-a. Eryngium aquaticam euph-po. Euphorbia polycarpa
Rudbechia
Echitaminmm exry-m. Golondrina
Rudbeckia angustifolia Eryagium maritinum
dol. Dolichos pruriens ervyt-). Erythrophlacum
euph-pr. Euphorbia prostata
Rudbeckia pallida euph-re. Euphorbia resinifera
Mucuna pruriens echit. judicinle
Echites suberecta
Stizolobium pruriens cuph. Euphorbia resinifera
elae. Elaeis guineensis eryth. Erythrinus
dor. Doryphora decemlineata Eupborbimum
elaps Cobra corallismas esch. Eschscholtzia officinarum
dros. Drosera
Elaps corallizus colifornica euphr. Eupbrasia officinalis
Drosera amglica
Elaps vemustissimus Eserinum eupi. Eupionum
Drosera capillaris
Micrurus corallinus Physostigminum eys. Eysenhardtia
Drosera intermedia Micrwrus fulvims esp-g. Espeletia grandiflora polystachia
Drosera longifolia Vipera corallina eucal-r. Eucalyptus rostrata Orteaga
Drosera rotundifolia elat. Ecballium elaterizm eucal-t. Eucalyptus tereticortis
Rorella rotundifolia Elateriwm officinarum eucal. Eucalyptus globulus
Rorvella rotundifolia
Momordica elaterimm eucol. Eucalyptolum fab. Fabiana imbricata
perennis elem. Elemuy gauteria eug. Eugenia jambosa Pichi-pichi
Ros solis emetin. Emetinum Jambosa vulgaris
É
faec. Bacillus fnecalis
554
555
e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria

genist. Genista tincroria


fago. Fagopyrum Ferrum metallicum
gent-c. Gentiana eruciata
esculentum bydrogenium Gadus morrhua
gent-l. Gentiana lutea
fagu. Fagus silvatica reductum Bacillus Gneriner
gent-g. Gentiana quinquefola
fel Bilinum Ferrum purum Gallicum acidum
geo. Andira inermis
Bos tauvus Ferrum redactum Galanthus nivalis
Ferrum veductum
Geoffroya vermifuga
Fel tamri Galega officinalis
Bounafa ger. Geraniwum maculatum
ferr-a. Ferrum aceticum ferul. Galeopsis debia
Ferula glauca Geranium. pusilium
ferr-ar. Ferrum arsenicosum Galeopsis grandiflora Geraninum
fic-v. Ficus venosa gerin.
ferr-br. Ferrum bromatum
Ficus religiosa Galeopsis ochrolenca Gettysburg aqua
fic. get.
ferr-c. Ferrum carbonicum Palur Galimm aparine
geum Geum rivale
ferr-cit. Ferrum citricum . fil. Aspinium filis-mas Galinsoga parviflora Ginhgo biloba
gink-b.
ferr-cy. Ferrum cyanatum Filix-mas Geolphimia glauca Salisburia adiantifolia
ferr-i. Ferrum iodatum fl-ac. Acidum fluoricum Gambogia
gins. Avalia quinquefolia
ferr-lac. Ferrum lacticum Acidum bydrofimoricum Garcinia banburyi
Ginseng
ferr-m. Ferrum chloratum Fluoricum acidum Garcinia morella
Fluoris acidum
Panax ginseng
Ferrum muriaticum Gummi guitae
Hydroflnori acidum Panax quinquefolia
Ferrum Gumni gutti
Hydroflnoricum acidum glech. Glechoma hederacen
sesquichloratum gast. Gastein aqua
flav. Flavus glon. Angio nemrosinmm
ferr-ma. Ferrum magneticum Neisseria flava gaul. Gaultheria procumbens Glonoinum
ferr-o-r. Ferrum oxydatum flor-p. Fiel di piedra gels. Anonymos Nitroglicerinum
rubrum Flor de piedra sempervivens
Trinitrinum
ferr-p-h. Ferrum phosphoricum Lophopbytum leandri Bignonia sempervirens Glycerinun
glyc.
bydricum Lophoplaytum mirable Gelseminum
Lophophytum gnaph. Antennaria dioica
ferr-p. Ferri phosphas Gelseminum lutemimo
Gnaphalium dioicum
Ferrii phosphas spectabile doratum
Piedra flos Gnaphalium
Ferrum oxydatum Gelseminum nitidum polycephalmm
foen. Foeniculum sativum
phosphoricum Folliculinum
Gelseminum Gonotoxinum
foll. gonotox.
Ferrum phosphoricusa Oestronum. sempervirens
goss. Gossypimm herbaceum
Phosphas ferroso-ferricus form-ac. Formicicum acidum Gelsemium
Granatum
gran.
ferr-pern. Ferrum pernitricum form. Formica rufi Gelsemium lIucidum
Punica granatum
ferr-pic. Ferrum. picricum formal. Formalinum Gelsemium Inteum Carbo mineralis
graph.
ferr-prox. Ferrum. protoxalatum frag. Fragaria vesca odoratum
Framboesinum
Carbon amorphous
ferr-py. Ferrum fram. Gelseminm nitidum
franc. Brunfelsia hopeana Carburetwm ferra
pyrophosphoricum Gelsemium nitidus
Francisenea uniflora Cerussa migra
ferr-r. Ferrum reductum Gelseminm
Manaca Graphit
ferr-s. Ferrum sulphuricum sempervirens
franz. Franzensbad aqua Graphites
ferr-t. Ferrum tartaricum Jasminum lutemm
Fraxinus americana Graphites natwralis
ferr. Ferrum Fucus vesiculosus odoratum
Plumbagina
Ferrum bydrogeniun Varech Lisianthus
Plumbago
reductum Fuchsinum sempervirens
Plumbago mineralis
Ferrum metallicum Fuligo ligni Tecomie
+ 557
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

grat. Centamroidis
Trilopus dentata helx. Helix tosta
Digitalis minima hura-c. Hura crepitans
Trilopus migra hep.
Gratiola Calcarea sulpburata hydr-ac. Acidum borussicum
Trilopus rotundifolia
Gratiola officinalis Calcarea sulphurata Acidum cyanhydricum
Trilopus virginiana
grin. Grindelia habnemanni Acidum
Witch bazel
Grindelia latifolia Calcii polisulfisy hydrocyanatum
harp. Harpagoplytum
Grindelia robusta Calcii polisulphasy Acidum
procumbens
Grindelia squarrosa Calciumsulfisratum hydrocyanicum
hecla Hecla (Hekla) lava
Eupatorimm Calciwm sulphuratim Acidum prussicum
gua. Lava Heclne (Heklme)
satureinefolima Calcium sulpbhurazum Acidum gooticum
hed. Hedera helix
Guaco . hedeo. Cunila pulegioides
habnemanni Cyanhydricum acidum
Mikania guaco Hedeoma pulegioides Hepar sulfur Hydrocyani acidum
Gaiac officinal Hepar sulphur Hydrocyanicum acidum
hedy. Hedysarum
Guajacum officinale ildefonsianum
Hepar sulphuwric hydr. Hydrastis
Guajacolum helia. Heliantius anmuus Hepar sulphwric Hlydrastis canadensis
helin. Heloninmm colcareum Warneria canadensis
Guano australis
Guarana helio. Heliotropinum Hepar sulphuric hydrang. Hydrangea arborescens
Paulinia sorbilis peruvianmm babnemanni hydrc. Centella asiatica
hell-f. Helleborus foetidus hepat. Anemone bepatica Hydrocotyle asiatica
guare. Guarea trichiloides
hell-o. Helleborus orientalis Hepntica triloba Hydrocotyle
Melia grandiflora
guat. hell-v. Helleborus viridis hera. Heraclenm nunimularioides
Guatteria guameri
gunp. Gunpowder hell. Elleborum nigrum sphondylium Hlydrocotyle pallida
gymne. Helleborus heuch. Heuchera americana bydrin-m. Hydrastinum
Gymnema silvestre
gymno. Guilandina divica Helleborus hip-ac. Hippuricum acidum muriaticum
Gymnociadms grandiflorus hipp. Hippomanes hydrin-s. Hydrastinum
Helleborus niger hippoz. Fancin sulphuricum
comnadensis
Helleborus miger Glanderin hydro-v. Hydrophbyllwm
Gymmnoclades distica
legitimas Glanderinum virginicum
Melampodium Hippozaeninum hydrobr-ac. Hydrobromicum
Veratrum negrum Malleinmum acidum
haem. Haematosylum helm. Alsidium Hirudo medicinalis hydroph. Hydrophis
compechianim
helminthocorton Sanguisuga officinalis cyanocinctas
hall Hall aqua
Helminthochortos hist. Histaminmm hyos. Hlyosciamus
halo. Haloperidolwm
Sphaerococcus muriaticum Hlyosciamus agrestis
“ham. Hamamelis
belminthochortos hoit. Hoitzia coceinea Hlyoscinmus flavus
Hamamelis androgyna elo. Heloderma suspectum hom. Homarus Hyosciamus lethalis
Hamamelis corylifolia helon. Abalon albiflorum home. Homeria collina Hlyosciamus pallidius
Hamamelis divica Chamuaelirizm hume. Humea elegans Hlyosciamus vulgaris
Flamamelis Chamaelirimum hura Ácacu Hlyoscyamus
macroplaylla corolinianama AÁssacu Hyoscyamus agrestis
Hamamelis virginiana Helonias dioica Assada Hyoscyamus flavus
Famamelis virgínica Veratrum luteum Hura brasiliensis Hyoscyamus lethalis
559
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Hyoscyamas niger Pasaqueria longiflora . ipom. Ipomoea purpurea jasm. Jasminum officinale

Hyoscyamus pallidus Strychnos tgnatii irid-m. Iridium muriaticum jatr-u. Jatropha wrens
Hyoscyamus vulgaris ind. Iridium metalhicum jatr. Jatropha curcas
Strychnos philippensis
Jusquimmi ille. Illecebrum Iris joan. Joanesia asoca
verticillatum Iris hexagona Saraca indico
hyosin. Hyoscyaminum
Hex aquifolium Iris versicolor jug-e. Juglans cinerea
bromatum ilx-a.
Iex casseine iris-fa. Iris factissima jug-r. Juglans regia
Hyoscyaminmm ibe-c.
Imperatoria icis-fl. Iris florentina Nux juglans
sulpheri imp.
ostruthimm iris-foe. Iris foetidissima junc-e. Juncus effusus
Hyoscyaminum .
Indium metallicum iris-g. Iris germanica junc-p. Juncus pilosus
sulpburicum ind.
Indigo tinctoria iris-ps. Iris psendacorus juni-c. Juniperus comunsunts
hyper. Fuga daemonum inde.
Indolum iris-t. Iris minor Juniperus virginiano
Herba solis indol.
Gripinum. Iris tenax just. Basaka
Herba umbelicalis influ.
Influenzinum itu Tu Justicia adhatoda
Hypericum R
Ingluvin Resina itu
Hypericum officinale DB KR
Insulinum
Hypericum perforatum ê Kal aceticum
Inula helenium kali-a.
Hypericum pseudo- . ul. Kali arsenintum
Todininum jab. Jaborandi kali-ar.
perforatum iod. Kali arsenicosum
Todium Jamborandi
Hpericum virginicum Kali avrseniosum
Todium purum Monmiera trifoliata
Hlypericum vulgare Kalii arseniosum
Todum Ottonia anisum
hypo. Flypopbylium Kalium avsenicosum
Todum purum Ottonia jaborands
sanguinenm Potassi arsenis
Jodium Pilocarpi foliola
hypoth. Hypothalamus Potassi arsenitis
Jodum Pilocarpus
iodof. Todoformimm Pilocarpus jaborandi " Potassium arsenit
Callicocca ipecacuanha Pilocarpus kali-bi. Bichromas kalicus
iber. Iberis amara ” Cephaelis microplyllas Kali bichromas
ichth. Ichthyolum Cephaelis emetica Pilocarpus Kali bichromicum
ictod. Draconitum foetidum Cephaelis ipecacuanha pinnatifolims Kali chromicusm
Ictodes foetida Hipecacnanha Pilocarpus pinnatus rubrum
Pothos foetidus Pilocarpus selcanus Kal: dichromas
Hipecacuanha
Symplocarpus Pilocarpus selivanus Kali dichromate
brasiliensis
foetidum Hipecacuanha Serronia jaborands Kalii bichromas
Amara dysenterica Yoborandi Kalium bichromicum
Faba febrifuga Ipecacuanha jac-c. Bignonia caroba Kaliwum dichromicum
Faba indica Ipecacnanha fusca Bignonia copaia Potassae bichromas
Faba sancti ignatit Ipecacnanha officinalis Cordelistris syphilitica Potassic dichromate
Tamara Poaia Jacaranda caroba Potassii bichromas
Ignatia Psychotria ipecacuanha Jacaranda procera Potassium bichromate
Ignatia amara Radix jac. Jacarandagualandas kali-biox. Kali bioxalicum
Ignatiana philipensis Radix Brasil jal. Exogonium purga kali-bit. Kali bitartaricum
Jalapa Tartarus depuratus
Ignatiana philipinica Uragoga ipecacuanha
561
560
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

kali-br. Bromuretum kalicum Kali oxymuriaticum kali-n. Kali nitricum Kaliwm sulfuricum
Bromuretums Kalii chloras Kalii nitras Potassa sulpburata
potassicum Kaliwm chloricum Kalium nitricum Potassae sulphas
Kali bromatum Potassae chloras Nitras kalicus Potassi sulphas
Kali hydrobromicum Potassi chloras Nitras potassicus Potassi sulphuretum
Kaliz bromatum kali-chis. Kali chlorosum Nitrum Sal polychrestum
Kali bromidum kali-chr. Kali chromicum. Nitrum depuratum Sulfas halicus
Kalium bromatum kali-cit. Kali citricum
Potassae mitras Sulfas potassicus
Potassi bromidum kali-cy. Cyanuretum kalicum Potassii nitras Sulphas kalicus
kali-c. Carbonas halicus Cyanuretem
Sal nitri Suiphas potassicus
Carbonas potassicus potassicum
Sal petrae Tartarus vitriolatas
Dikalit carbonas Kali cyanatum
kali-ox. Kali oxalicum kali-sal. Kali salicylicum
Kali carbonicum Kali cyanidum
kali-p. Dikalii phosphas kali-sil. Kali silicicum
Kalii carbonas Kali cyamuretum
Kali phosphoricum kali-sula. Hepar sulphuric
Kalium corbonicum Kali ferrocyanatum
Kalium phosphoricum kalinum
Nitrum. fiscum Kali bydrocyanicum
Kaliwm cyanatum Monokalii phosphas Kali sulpburatum
Potassae carbonae
kali-f. Kali Amoratum Phosphas kalicus kali-sulo. Kali sulphurosum
Potassiz carbonne prrus
kali-fey. Kali ferrocyanatum kali-p. Phosphas potassicus kali-t. Kali tartaricum
Potassii carbonas
kali-hp. Kali bypopbospho- Potassae phosphas kali-tel. Kali telluricam
Potassium carbonate
ricum Potassis phosphas kali-x. Kals xanthogenicum
Saltartari
kali-caust. Kali cousticum
kali-i. Joduretum kalicum kali-perm. Kali permanganiciam kalm. Camaedaphbmnefolhis tini
Toduretum potassicum kali-pic. Kali picricum Cistus
Kali cousticum fiusum
Kali bydroiodicam kali-s-chr. Alumen chromicum chamaerhododendros
Kali bydricum fissum
Kali iodatum Chromium kaliwm Kaimia
Kali bydrosxydum
Kalii iodatum sulphuricum Kalmia latifolia
Kali purum
Kalii iodidum. Kali chromicum Ledum floribus bullatis
Kalism
Kaliwm iodatum sulphuricum kam. Kamala
Lapis cousticus
Kaliwm todidum Kali sulphuricum kara. Karaka
chirurgorum
Kalium jodatum chromicum karw-h. Karvinshia
Oxydum potassicum
Potassi iodidum kali-s. Arcanum duphicatum humboldtiana
Potassa
kali-m. Chloruretum Dikalii sulphas kerose. Kerosenum
Potassa coustica
potassicum Glaseri keroso. Kerosolenum
Potassae hydras
Kali bydrochloricum Hepar sulpburic kino Kino australiensis
Potassi hydras
Kali muriaticum kalinum kiss. Kissingen aqua
kali-chl. Chloras kalicus Kali chloridum Hepar sulphuric kola Cola
Chloras potassicus Kaliwum chloratum kalizm Cola acuminata
Cyanuretum hkalicum Kaliwm chlovidium Kali sulphas Cola ballayi
Kali chloricum Kalium muriaticam Kali sulphuratum Cola mitida
Kali byperoxygenatum Poatassi chloridum Kali sulphuricum Cola vera
Kali muriaticum Potassi chloridum Kalii sulphas Kola
— oxygenatum Sai digestivum. sylvii Kali sulphuretum Nux colae
563
MHV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática
Manual de Homeopatia Veterinária

Bardana ley. Levico aqua


Sterculia acuminata Mutus Levisticum officinale
Lappa arctium levist.
kou. Brayera anthelmintica Scytale anomodystes levo. Levomepromazinum
Lappa communis
Hagenia abyssinica Surulenloas liat. Liatris spicata
Lappa major
Kousso Trigonocephalus Serratula
Lappa minor
kreos. Greosote Lachesis lil-a. Lilium album.
Lappa minor
Creosoto Trigonocephalus lil-s. Lilium superbum
Lappa officinalis
Creosotumn rhombenta Lilium
Lappa tomentosa
Kreosol lachn. Dilatris caroliniana Lilium loncifolizem
Loppa tomentosa Liliwm tigrinum
Kreosolen Dilatris tinctoria
laps. Lapsana communis Limulus cyclops
Kreosote Heritiera gnelint
lat-h. Latrodectus hasseltt Limesx ater
Kreosotum Heritiera tinctoria
Lachnanthes tinctoria Jat-k. Latrodectus katipo Linaria vulgaris
kres. Cresolum
lat-m. Latrodectus mactans Linum entharticum
Cresylolum Pyrotheca tinctoria linu-c.
Lactuca capicata lath. Chicaro linvu-u. Linsm usitatissimmna
Kresolum lact-s.
Lactuca crispa Kesaree hp. Lippia mexicana
kurch. Holarrhena
Lathyrus kpp. Lipbspringe aqua
antidysenterica Lactuca laciniata
Lathyrus cicera th-be. Lithium benzoicum
Kurchi Lactuca sativa
Lathyrus sativus kith-br. Lithium bromatum
Wrightia Lactuca sylvestris
Teoree lith-c. Lithium carbonicum
antidysenterica lact. Intybus angustis
laur. Cerasus foho-lnurino lith-lac. Lithium lacticum
Lactuca
Cerasus lanvocerasus Hth-m. Lithium mmuriaticum
Lactuca foetida
Cerasus trapezuntina lith-sal. Lithium salicylicum
Lactuca sinnata
lac-ac. Lactis acidum Launrocerasus loa. Loasa tricolor
Lactuca virosa
lac-c. Canis fomiliaris Padus lauvocerasus lob-a. Lobelia acetum
lactrm. Lactucarium thridace Lobelia cardinalis
Lac coninum Prunus laurocerasus Job-c.
Lac canum lam. Lamium album Lobelia dortmanna
Prunus lusitanica lob-d.
Lac vaccinum lap-a. Calcarea fluosilicata Lobelia erinus
Jac-d. Lecithinwm lob-e.
Calcarea fimosilicica lec.
defloratum lob-p. Lobelia purpurascens
Calcarea silico-flnorica led. Anthos sylvestris
lac-f. Lac felinum lob-s. Lobelia coerulea
Calcarea silicofluorata Cistus ledum
lac-v-c. Lac vaccinum Lobelia glandulosa
Calcii fluosilicatis silesincum
congulatum Lobelia reflexa
Lapis albus Ledum
lac-v-f, Lactis vaccini flos Lobelia syphilitica
Ledum decumbens
Lace vaccinum Silico flmorid calcium Rapuntium
lac-v. Ledwm polustre
Lapathum acutum syphiliticum
lacer. Lacerta agílis lapa. Ledwm silesincum
Rumesx obtusifoliws lob. Lobelia
*"lach. Bothrops sura Rosmarinwm. sylvestre
Arctium bardana Lobelia inflata
Crotalss muaustus lappa Lemma minor
Arctium lappa lem-m. Rapuntinm inflatuam
Lachesis Leonurus cardiaca
Arctium maus leon. lobin. Lobelinum
Lachesis muta Lepidium bonnriense
Arctium minus lepi. lol. Loliwm temulentum
Lachesis mutus Leptandra virginica Lonicera coprifolium
Arctium nemorosum lept. lon-c.
Lachesis vrhombeata Lespedeza copitata Lonicera
Arctium puberis lesp-c. lon-p.
Lachesis Lespedeza sieboldis pericylment
Arctium tomentosum lesp-s.
R trigonocephalas
565
Manual de Homeopatia Veterinária
MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

lon-x. Lonicera xylosteum macro. Macrotinum Magnesium


lufact. Luffa actanguia Manganwm
macroz. Macrozamia spiralis sulpburicum
lufop. Espongilla Manganum aceticum
mag-bcit. Magnesia borocitrica
Lufja algypeiaca Sal amarum Manganum
mag-c. Carbonas magnesicus
Luffa operculata Sal amglicum carbonicum
Magnesia Sal epsom
Lufja purgans mangi. Mangifera indica
Magnesia nerata Sal epsomense
Momordica operculata manz. Manzanita
Magnesia alba
lup. Humulus lupulys v Sal sedlicense marap. Acanthis virilis
Magnesia alba Sulfas magnesicus
Lupulus bumulus Liriosma ovata
braecipitata Talewm sulphuricum
lupin. Lupulinawm Marapuama
Magnesia carbonica mag-u. Magnesia usta
lye. Clavatem Muira puama
Magnesia bydrico- magn-gl. Magnolia
Lycopodii polen mari. Marrubium album
carbonica Magnolia fragans
Lycopodium mate Jex paraguariensis
Magnesine carbonas Magnolia glanca
Lycopodiwm clavatum Mate
Magnesii carbonas Magnolia grandiflora
Lycopodium inflexum mati. Artanthe elongata
mag-c. Magnesii Magnolia longifolia
Muscus clavatus Matico
Museus squamosus bydrocarbonas Magnolia virginiana Piper angustifolizm
vulgaris Magnesii subcarbonas Magnolia virginiana var Piper elongatum
Muscus terrestris Magnesiwm giauca matth. Matthiola graeca
repens carbonicmum magn-gr. Magnolia grandiflora mec. Meconium
Muscus ursinas mag-f. Magnesia fluorata mag. Magnesinm med. Blemorrhinum
Pes leoninus mag-i. Magnesia iodata Magnesium metallicum Blenorrhinum
Pes ursinus mag-m. Chloras magnesicus maland. Malandrimum Gonococcinum
lycpr. Lycopersicum Magnesia chlorata malar. Malaria officinalis Gonorrhinum
ceresiforme Magnesia malatox. Malariatoxinum Medorrhisawm
Lycopersicum
lydrochlorica manc, Hibpomane mancinella medus. Auvelia auvita
esculentam
Magnesia murintica Mancinella Medusa
Mala aurea
Magnesii chloridum Mancinella venenata mela. Melastama achermanni
Mala lycopersica
Magnesium chloratum mand. Mandragora melal. Melalenca bypericifolia
Poma amoris
Solanum Iycopersicum
Magnesium chloride officinarum meli-a. Melilotus alba
lycps-eu. Lycopus enropaeus Magnesium muriaticum mang-coll. Manganum colloidale meli. Melilotus officinalis
Iycps. Lycopus virginicus Murias magnesine mang-m. Manganum melis. Melissa officinalis
mas-
lysi. Lysimachia Magnesia phosphorica mueriaticum melit. Melitagrinmam
as P-
a numunalaria Magnesii phosphas mang-o. Manganum oxydatum melo. Melolontha vulgaris
“Jyss. Hydrophobinum Magnesium nativum meningoc. Meningococcinum
Lyssin phosphoricum mang-s. Manganum menis. Menispermum cana-
Lyssinum Phosphas magnesiae sulpburicum dense
mag-s. Magnesia sulfsrica mang. Acetas manganosus menth-pu. Mentha pulegizm
Magnesia sulphurica Manganesti acetas menth-v. Mentha viridis
m-atct, Magnetis polus avcticus Magnesia vitriolata Manganesium menth. Mentha piperita
m-aust. Magnetis polus Magnesiae sulphas Manganesinm mentho. Mentholum
australis Magnesii sulphas halnemannianmm meny. Menyanthes
566
567
Manual de Homeopatia Veterinária MHY — Indicações Clínicas e Patológicas - Teoria e Prática
|
|
Menyanthes trifoliato Mercurius corrosivus
| Hydrargyrum merc-i-r. Biiodatws
Trifolium amarum Mercurius sublimatas muriaticum Biiodidum bydrargyri
Trifolium aquaticum Sublimat dulce Bijodatus
Trifolium fibrinum Sublimatum corrosivas
Hydrargyrum Bin-iodum bydrargyra
meurinticum Biniodidum bydrargyri
meph. Mephitis americana Sublimatus corrosivus
mute Deuntoioduretum
Mephitis chinga merc-cy. Cyanatus
Hydrargyrum hydrargyri
Mephitis mephitica Cyanuretum bydravgyri subchloridum
Mephitis putorius Cyanuretum Hydrargyri bi-todidum
mute
Mustela foetida hydrargyricum Hydrargyri iodidum
Mercurius chloratus
Putorius Cyanuretum mercurii rubrum
Mercuvius dulcis
Viverra putorius Hydrargyri cyanicum Hydrargyrum
merc-i-f. Hydrargyri iodadum
merc-a. Mercurius aceticus Hydrargyri cyanidum biiodatum
viride
merc-aur. Mercurius amratus Hoydrargyrum Hydrargyri iodidum Hydrargyrum
merc-br. Mercurius bromatus borussicum Hydrargyri iodidum bijodatus
merc-c. Chloretum Hydrargyrum flavus Hydrargyrum
bydrargyricum cyanatum Hydrangyri iodidum bijodatus
Corrostvus Mercurii cyanuretum viride rubrum
Hydrargyri bi- Mercurius borussicus Hydrargyri proto- Hydrargyrum
chloridum Mercurius cyanatus ioduretum biniodatum
Hydrargyri Mercurius cyanuretum Hydravgyrum iodatum Hydrargyrum
merc-d. Calomel Hydrargyrum iodatum deutoiodatum
bichloridum
Hydrargyri chloridum Calomelanos flavum Hydrargyrum iodatum
Calomelas Hydrargyrum iodidum
corrosivum vubrum
Chloretum favum
Hydrargyri Toduretum
hydrargyrosum Hydrargyrum
perchloridum bydrargyricam
Chloruretum ioduretum
Hydrargyrum Mercurii biniodidum
bydrargyrosum Hydrargyrum proto-
bichloratum iodidum Mercurius bi(n)iodntus
Dulcis
Hydrargyrum Hydrargyrum Mercurius bi-todidum
Hydrargyri chloridum
bichloratum subiodatum Mercurins dentoiodatus
mite
corrosivum Toduretum Mercurins iodatus
Hydrargyri
Hydrargyrum hydrargyrosum ruber
subchloridum
corrosivus Mercurii iodidum merc-k-i. Mercurius bi(n)iodatus
Hydrargyri
sublimatum Mercurius iodatus cum hali todato
subchloridum
Hydrargyrum Mercuvius iodatus merc-meth. Mercurius methylenus
mate
MuUrLaticum. flavus Mercurius nitricus
Hydrargyrum merc-ns.
corrosivum
Mercurius jodatus oxydulatas
chloratum
Mercurius jodatus
Hydrargyrum Hydrargyrum Mercurius nitrosus
flavus
muriaticum chloratum merc-p. Mereurius
Mercurius proto
corrosivus dulce phosphoricus
todatis
Hydrargyrum Hydrargyrum Mercurizs merc-pt-a. Mercurius praecipitatus
perchloridum chloratum mite albus
protoiodatus
*
568 569
Manual de Homeopatia Veterinária MHYV - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

merc-pr-f. Mercuriws praecipitatis Mercurius Achillea myriophylli Acidum


flavus Mercurius habnemanni Achillea setacea bydrochloricum
merc-pr--L. Mercurius oxydatus Mercuriwus Millefolimm Acidum muriaticum
Mereurius praecipitatus habnemanniani Mimosa huailis Murias acidum
“ vuber Mercurius solubilis Mimosa pudica Muriaticum acidum
merc-s-cy, Mercuriss Mercurius solmbilis Mitchella repens Muriatis acidum
sulphocyanatus habnemanni moly-met. Molybdaenmem Murure leite
Mercurises solwbilis
merc-sul. Mercurius sulphuricus metallicum murx. Murex purpureus
babnemanniani
Turpethum minerale mom-b. Momordica balsamica musa Musa sapientum
Mereurius vivus
merc-tn. Mercurius tannicus mom-ch. Momordica charantia muscin. Muscarinum
Solwbilis
merc-v.* Argentum vivum monar. Monarda didyma mut. Bacillus mutabilis
* merl. Mercurialis perennis
Hydrargyrum moni. Candida mygal. Aranea avicularia
Mespillus germanica
Hydrargyrum meth-ae-ae.Methylizm Candida albicans AÁranea avicularis
depuratusm acthylonetheresm Monilia Avivularia
Flydrargyrum meth-sal. Methyliwm salicylicum Momilia albicans Mygale avicularia
matallicum methyl. Methylenmwm Oidium albicans Mygale lasiodora
Hydrargyrum vivum coeruleum mono. Monotropa wniflora Mygale lasiodora cm-
Mercwrins vivus methys. Methysergidum mons. Monsonia ovata bana
Vivas mez. Chamaedapbne morb. Morbillinam myos-a. Myosotis arvensis
metrc. Dimercurosamonium Chamaelea germanica morg. Bacillus Morgan myos-s. Myosotis sumplytifolia
nitrate Coceus chamaelacus morph. Morpisia myric. Myrica
Hydrargyri oxidum Coccus gnidus Morphina Myrica cerifera
nigrum Cocognidas Morphinmm mytis. Myristica sebifera
babnemanni Daphne Morphinum aceticum Ucuuba
Hlydrargyrum Daplne gnidimm Morphinam, Virola sebifera
ammonio-nitricum Daphne laureola muriaticum myrrha Balsamodendron
Hydrargyrum Daphne mezereum
Morphinum roxburgii
amnonino-
Daphnoides sulphuricum Myrrha
Laureola
nitricum mosch. Almiscar myrt-c. Myrtus communis
Mezerao
Hydrargyrum Moschus myrt-ch. Eugenia cheken
Mezereum
oxydulatum Moschus moschiferus Myrtus chehem
Mezereum
ntgrum Moschus orientalis mayrt-p. Myrtus pimenta
germanicum
Hydrargyrum Moschus tibetanus mytil. Mytilus edulis
Mezereum officinarum
oxydulatim Thymelae Moschus tunquinensis
nitricum amnon. mez. Thymelae mezereum muc-u. Mucuna uwrens
Hydravgyrum oxydum mica Mica mtcor Mucor mucedo Nabalus serpentaria
nagrum micr. Micromeria douglasii mucot. Mucotoxinmm Cobra di capello
babnemanni Terba buena mutr-ac. Acidum chloratum Coluber naja
Hydrargyrum oxydum Achillea Acidwum chlorydricum Naga
nigrum Achillea alba Acidum Naa naja
. babsnemanniani Achillea millefolizam hydrochloratum Naja tripudians
570 571
Manual de Homeopatia Veterinária
MHY - Indicações Clínicas e Patológicas —- Teoria e Prática

napht. Naphia Sodii carbonas nat-s-c. Natrum nig-s. Nigella sativa


naphtin. Naphralinum Sodium carbonate sulphocarbolicum nit-ac. Acidum azoticum
narc-po. Narcissus poeticus nat-cac. Natrum cocodylicum nat-s. Dinatrii sulphas Acidum mitri
narc-ps. Narcissus nat-ch. Natrum choleinicum Natrit sulfos anhydricias Acidum mtricum
| pseudonarcissus nat-f. Natrum fluoratwm Natrii sulphas Acidum mitricum
narcin. Narceinum nat-hchis. Natrum Natriwm sulfuricuns depuratum
narcot. Narcotinmm hypochlorosum. Natrium sulpburicum Aqua fortis
nat-hsulo. Natrum
narz. Narzan aqua Natrum sulphuricum Hydric nitrate
hyposulphurosum
nast. Nasturtium aquaticum Sal de glauber Hlydrogen mitrate
nat-i. Natrum iodatum
nat-a. Natrum aceticum Sal glauberi Nitric acidum
nat-lac. Natrum lacticum
nat-ae-s. Natrum Sal mirabile Nitric acid
nat-m. Chloruretum sodicum
aethylosulphuricum Soda vitriolata Nitric acidmum
Natrii chloridum
nat-ar. Arsenias natricus Sodae sulphas Spiritus nitri acidus
Natrium chloratum
Arsentas sodicus Sodae vitriolata nit-m-ac. Áqua regia
Natrium muriaticum
Natri arsenias Sodic sulphate Nitromuriaticuma
Natrum
Natrii arsenias Sodii sulphas acidum
Natrum chloratum
Natrimm arsenicicasm Sulphas natricis nit-s-d. Aethyliwm nitrosum
Natrum
Natrium arsentcosum Sulphas sodicus Nitro spiritus dulcis
hydrochioricum
Natrum avsenicatum nat-sal. Natrum salicylicum Spiritus mitrico-
Natrum muriaticum
Natrum selenicum nethereus
Natrum arsenicicum, Natrum muriaticum nat-sel.
Natrum. silicoflnoricum nitro-o. Nitrogenium
Natrum avsenicosum marinum nat-sil-f.
oxygenatum
Sodae arsemas Sal comune nat-sil. Natrum silicicum
nuph. Nuphar Iutenm
Sodii arsenas Sal culinare nat-suc. Natrum succinicum
Nympbaea lutea
Soda arsenias Sodic chloride nat-sula. Natrum sulpluratuno
nux-a. Nusx absurda
Sodium avseniate Sodii chloridum nat-sulo. Natrum sulphurosum
nDux-m. Bucuuba
Sodium avsenicosum Sodium chloride nat-taur. Natrum taurocholicum
Bucuuva
nat-be. Natrum benzoicum nat-n. Natrum nitricum nat-tel. Natrum telluricum
Myristica
nat-bic. Natrum bicarbonicum Natrum nitrosum nect. Nectandra amare
nat-ns. Myristica avromatica
nat-br. Natrum bromatum nectrin. Nectrianinum
nat-p. Dinatrii phosphas Myristica biculiba
nat-c. Carbonas natricus Hydro-disodic neg. Acer negundo
Myristica fragons
Carbonas sodicus phosphate Negundium
Miyristica moschata
Dinatrii carbonas americanum
Natrii phosphas Myristica officinalis
Disodic carbonate nep. Nepenthes distiliatoria
Natrium Nuces avomaticar
Natrii carbonas phosphoricum nepet. Nepeta cataria
Nuces nicistae
monobydricus Natrum phosphoricum neur. Neurinum
Nuclei moyristicae
nicc-c. Niccolum carbonicum
Natrium corbonicum Phosphas natricus Nus moschata
Natrum corbonicum nicc-s. Niccolum sulphuricum
Phosphas sodicus Nus myristica
Sal sodne nice. Niccolum
Phosphatus sodicus Semen myristica
Sal sodne depuratus Niccolum metallicum
Sodae phosphas nUXx-V. Colubrina
nicot. Nicotinum
Sodae carbonas Sodii phosphas Noz vomica
Sodae carbonate nid. Nidus edelis
Sodium phosphate
+ nig-d. Nigella damascena Nux
572 573
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Nus vomica Bibiru Opium crudum ox-ac. Acidum oxalicum


Nus vomica Eloendro Opium. thebaicum Oxalas acidum
officinarum Kumaree Papaver Oxalicum acidum
Solanum arboreum Loendro Papaver hortense Osxalii acidum
- indicum Nerium album Papaver officinale Oxalis acetosella
. oxal.
maximus Nerium laurifolium Papaver sativum oxyd.
Andromeda arborea
Strychnos colubrina Papaver setigermm
Nerium oleander Oxydendron arboreum
Strychnos ligustrina : Papaver somniferum
Nerium oleander Oxygenimm
Strychnos aux Papaver sylvestre OXy8-
Nerium oleandro Ozonum
Succus thebaicus
Strychnos mus vomica Nerium splendens Oxytropis lamberti
Thebaicum Oxyt.
nyct. Nyctanthes arbor- Nerium variegatum Thebaicum
tristis Octea costulata oper. Operculina P
nymph. Nymphaca odorata Octea vadimei turpenthum paeon.
Paeonia corallina
Oleander opl. Oplia farinosa
Paconia officinalis
onis. Millipedes opop. Opopanax chironimm
opun-f. Ficus indica Paconia peregrina
oci-s. Ocimum sanctum Oniscus asellas
Ficus opuntia Rosa albardeira
oci. Ocimum comum onon. Ononidis spinosae Rosa benedicta
Opuntia ficus
oena. Oenanthe Ononis
opun-v. Cactus humifiusus pall. Palladium metallicum
Oenanthe apisfolia Ononis avvensis Cactus opuntia palo. Paloondo
Oenanthe crocata Ononis repens Ficus opuntia pana. Panacea arvensis
oeno. Oenothera biennis Ononis spinosa Nop al pano. Aspidium panna
oest. Oestrus cameli Remora alopecurois Opuntia Panna
okou. Okoubaka aubrevillei Remora aratruns Opuntia bumifisa papin. Papaverinum
ol-an. Oleum animale Remora urinaria Opuntia intermedia par.
Paris quadrifolia
Oleum animale Resta bovis Opuntia italica paraf.
Paraffinum
aethereum onop. Onopordon acanthiwm Opuntia maritima aph
Opuntia vulgaris paraph. Paraphenylendiaminum
Dippeli onos. Lithospermm Paratyphoidinum
orch. Orchitinum parat.
Oleum amimale de virginianmm Parathormonum
Sperminum parathyr.
dippel . Lithospermum Parathyreoidinum
Testis equi .
Oleum animale dippelii virginicum
oreo. Oreodaphne californica parei. Abutua
Oleum corncervi Onosmodinm orig-er. Origanum ereticum Abutua rufescens
ol-car. Oleum caryophyllatum Onosmodium orig-=v. Origanum vulgare Botriopsis platyphylla
olsj. Gadus morrbuae bispidum orig. Origanum majorana Butua
x
Oleum bepatis Onosmodium orni. Ornithogalmm Caapeba
morrhune vinginianm umbellatum
oscilloc.
Chondodendron
Oleum jecoris aseli Onosmodinm Oscillococcinum
osm. Osminm metallicum platyplylum
Oleum morrbuae virginicum Chondodendron
ost. Ostrya virginica
ol-myr. Olewm myristicae Op. Landanum tomentosa
ouabin. Ouabainum
ol-sant. Oleum santali Meconium Chondodendron
ov. Oophorimnaum
ol-suc. Oleum succinmm Opianyle Ovininum tomentosum
olnd. Adelfa Opium ovi-p. Ovi gallinae pellicula Cissampelos clematidea
574 575
Manual de Homeopatia Veterinária MHVY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Physalis alkekengi pitu. Hypophysis posterior


Cissampelos glaberrina Oleum petrae
Oleum petrae album Solanum vesicarimm Pituitarimum posterimm
st. bilaire
Cissampelos pareira, Oleum petroe physala-p.. Physalia pelagica pituin. Pituitrinum
Oleum terrae phyt-b. Phytolacca berry pix Pix liquida
Cissampelos vitis
Petroleum phyt. Blitum americanmm plan-mi. Plantago minor
«Coceulus
Petroleum crudum Phytolacca plan. Plantagini mayor
chondodendron
Apium petroselinum Phytolacca americana Plantago
Cocculus cinevracens st. petros .
' Petroselinum. sativum Phytolacca decandra Plantago major
bilaire
ph-ac. Acidum phosphoricum Phytolacca thrysiflora Plantago mayor
Coceulus fluminensis
Acidum phosphoricum Phytolacca vulgaris Plantago officinarum
Coceulus microcarpo
Coceulus platyphylla concentratum Solanum magnum plat-m-n. Platinum muriaticum
Acidum phosphoricum virginianum natronatuma
Cocculus vitis
purum Solanum vacemosum plat-m. Platinum muriaticum
Pareira brava
Ortho-phosphoricum americanum plat. Metalhicum platinum
Pareira vadix
acidum pic-ac. Acidum corbazoticum Platinum
Pareira silvestre
Phosphoric acidum Acidum nitro-phenisic Platinum metallicam
Sissampelos pareira Acidum nitro-picricum
Phosphoricum acidum platan. Platanus occidentalis
pariet. Parietaria officinalis
phal. Phallus impudicus Acidum picricum plb-a. Plumbum aceticum
paro-i. Paronychia illecebrum
phase. Phaseous nanus Acidum picrimicum plb-c. Plumbum corbonicum
parot. Parotidinum
phel. Phellandrinm Acidum picronitricum plb-chr. Plumbum chromicum
parth. Escoba amargo
aquaticum Picricum acidum plb-i. Plumbum iodatum
Parthentum
phenac. Phenacetinum Picronitricum acidum plb-n. Plumbum nitricum
hysterophorus
phenob. Gardenalum Trinitrophenol plb-p. Plumbum
passi. Passiflora incarnata
Phenobarbitalwm Trinitrophenolum phosphoricum
past. Pastinaca sativa
Trinitrophenylicum
phila. Philadelphus plb. Plumbum
paull. Paullinia pinnata acidum
coronarins Plumbum metallicum
pect. Pecten jacobaeus Phleum pratense
phle. picro. Picrotoxinum
Plectranthus fruticosus
ped. Pediculus copitis plect.
phior. Phlorizinum pilo. Pilocarpinum
pedclr. Pedicularis canadensis plumbg. Plumbago litteralis
phos-h. Phosphorus pime. Pimenta officinalis
Agoniada
pelarg. Pelargonium veniforme plume-l.
hydrogenatus pimp. Pimpinella alba
pellin. Pelletierinum Agonitum
phos-pchi. Phosphorus Pimpinella saxifraga
pen. Penthorum sedoides Arapune
pentachloratus pin-c. Pinus cupressus
Plumeria lancifolia
penic. Penicillinum phos. Phosphorus pin-l. Pinus lambertiana
perh. Perbesxilinmas Sucuunha
Phosphorus albus pin-s. Pinus silvestris
»* per. Periploca graeca Tapaoca
phys. Calabar pip-m. Kava-kava
pers. Persea americana plume. Plumeria celinus
Calabar bean Piper methysticum
pert. Coqueluchinum Esere pneu. Pneumococcinama
pip-n. Piper nigrum
Pertussinmm Faba calabrica Pneumococeus
pipe. Piperazinum
Pestinum Faba physostigmatis podo. Podophyllum peltatum
pest. pisc. Erythrina
peti. Petiveria tetandra Physostigma corallodendron pole. Polemonimm
petr. Betumen liquidum venenosum Piscidia erythrina coerulenm
Naphra montana physal. Alkehengi pitu-gl. Pituitariaglandula poll. Pollen
577
576
Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

polyg-a. Polygonum aviculare Prelea trifoliata Quassia lignrum Rauwolfia heterophila


polyg-h. Hydropiper Ptelea viticifolia OQuassia polygama Rauwolfia serpentina
Polygonum pulm-a. Pulmao anafilatico Simaruba excelsa tein. Reinerz aqua
bydropiperoides Pulmao histaminum Simaruba quassia res. Resorcinum
Polygonum punciatum Pulmo anaphylacticus queb. Aspidosderma reser. Reserpinum
polyg-m. Polygomum maritimum pulm-v. Pulmo vulpis Aspidosperma rham-cal. Rhammus californica
polyg-pe. Polygonum persicaria uebracho
Vulpis pulmo Rhamnus cathartica
polyg-s. Orebracho rham-cath.
Pobygonum sagittatum pulmon. Puimonaria vulgaris Frangula
Quebracho branco rham-f.
polym. Polymnia uvedalia puls-n. Pulsatilla nuttalizana Aqua glandium Frangula alnus
polyp-p. Polyporus pinicola puls. Anemona pratensis quercus Frangula caroliniana
polytr. Polytrichum Anemona pulsatilla Quercus e glandibus Frangula vulgaris
jumaiperinum Anemone pratensis Quillaya saponaria Rhamnus
pop-c. Populuws candicans Herba venti Rhamnus frangula
pop. Populus tremuloides Pulsatilia migricans theum Rhabarbarum
pot-a. Potentilia anserina Pulsatilla pratensis rad-br. Radium bromatum Rheum
pot-au. Potentilla aurea Pulsatilla secunda rad. Radium metallicum Rheum compactum
pot-e. Potentilla erecta Puslsatilia vulgaris raja-s. Rajania subsamarata Rheum emodi
pot-r. Potentilla veptams Stilla ran-a. Ramunculus acris Rheum moscovitum
pot-t. Potentilla tormentilla Pulex irritans ran-b. Ranunculus bulbosus Rheum officinale
pota. Potamogeton natans Pytrar. Pyrarara ran-f. Ficaria Rheum palmatum
prim-f. Primmula farinosa pyre-o. Chrysanthemum Ranunculus ficaria Rheum rhaponticum
prim-o. Primula obconica parthenium ran-fl. Ranunculus flamnnla Rheum vussicum
prim-y. Primula veris Pyrethrum officinarum ran-g. Ranunculus glacialis Rheum undulatum
prin. Prinos verticillatms pyre-p. Chrysanthemam ran-r, Ranunculus repens thod.
Rbhododendron
Prop. Propylaminm parthenimm ran-s. Ranunculus sceleratus
Rhododendron
Trimethylaminwm Pyrethrum parthenimum raph. Raphanus hortense
aureus
prot. Bacillus protews pyre-r. Pyrethrum voseum e Raphanus niger
Rhododendron
prun-d. Prunus domestica Raphanus nigrum
floribus auvenm
prun-m, Prunus mahbaleb pyto-ac. Raphanus sativus
Pyrolignosum acidum Rhododendron
prun-p. Cesarus padus Raphanus sativus niger
Pyros- Pirexin campylocarpum
Raphanus sativus
Padus avium Pyrogenimum rapiferus Rbhododendron
Prunus padus pyrol. Pyrola rotundifolia Raphanus sativus var. chrysanthemum
prun-v. Cesarus virginia pytus Pyrus americanus nigra Rhododendron
Prunus virginiana raphani. Raphanistrum arvense chrysanthum
prun. Prunus spinosa Q rat. Krameria triandra Rhododendron
prune. Prunella vulgaris Mapato
uas. Picraema excelsa chrysanthum
psil. Psilocybe caerulescens Ratanha
Picrasma excelsa Rhododendron
psor. Psoricum Ratanhia
Preraema excelsa officinale
Psorinum Ratanhia peruviana
Quassia rhodi-o-n. Rhodium oxydatum
psoral. Psoralea bituminosa rauw. Ophioxylon-
Quassia amara serpentinum natricusm
ptel. Amyris elemifera Quassia excelsa Rhodium metallicum
Rauwolfia rhodi.
578 579
Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

rhus-a. Rhus avomatica Robinia fragilis Schoenocanlon Sambucus mederensis


rhus-c. Rhus cotinus Robinia psendacacia officinale Sambucus nigra
ros-ca. Sevadilha sang-n. Sanguinarinwm
rhus-d. Rhus diversiloba Rosa canina
ros-ce. Rosa centifolia Veratrum officinale nitricum
rhus-g. Rhus glabra
Veratrum sabadilla sang-t. Sanguinarinum
chus-l. Rbus laurina ros-d. Rosa damascena
Brabea serrulata tartaricum.
rhus-r. Rbhus vadicans tosm. Folia anthos sabal
thus-t. Hedera trifolia Folia roriz marini Sabal sang. Sanguinaria
canadensis Herba anthos Sabal serrulata Sanguinaria acomlis
Hedera trifolia Libanotis Sabal serrulatum Sanguinaria canadensis
virginensis Rosmarini folium Saw palmetto Sanguinaria grandiflora
Rhus Rosmarinus Serenoa serrulata Sanguinaria minor
Rhus bumile Rosmarinus hortensis Chamaerops serrulata Sanguinaria vermalis
Rhus pubescens -Rosmarinus latifolins sabin: Juniperus foetida sanguiso. Sanguisorba officinalis
Rhus toxicarimm Rosmarinus officinalis Jeniperus lycia sanic-eu. Sanicula envopaea
Rhus toxicodendron Juniperus prostata sanic. Sanicula aqua
rub-t. Rubia tinctorum
Rhus verrucosa rubu. Rubus villosus Juniperus sabina santa. Santalum album
Toxicodendron rudb-h. Rudbeckia hirta Sabina santin. Santoninum
triphyllum glabrum rumx-a. Rusmex acetosa Sabina foli cupressi sapin. Saponinum
Vitis canadensis Sabina officinalis sapo. Saponaria officinalis
rumx. Rumesx crispus
rhus-y. Rbus juglandifolia Sabina sterilis sarcol-ac. Dextrum lacticum
russ. Russula foetens
Rhus venenata Sabina vulgaris acids
ruta Ruta
Rhus vernicifera Saccharum lactis Lacticum acidum
Ruta graveolens sacch-l.
Rhus verniz Saccharum officinale desxtrum
Ruta hortensis sacch.
Toxicodendron Sarcolacticum acidum
Ruta hortensis et sacchin. Saccharinum
pinnatum saroth. Cytisus scoparims
montana sal-ac. Salicylicum acidum
rhus-ver. Rhus verniz Genista scoparta
Ruta hortensis latifolia sal-am. Salix americana
rib-ac. ARN Sarothamnus scoparius
Ruta hortensis major sal-n. Salix nigra
Ribonucleinicum Spartium scoparism
acidum
Ruta lactefohia sal-p. Salix purpurea
Ruta latifoha Salamandra maculata sait. Sarracenia purpurea
RNA salam.
Ruta montana Salicinmm Sars. Sarsaparilla
ric. Olewm vicinms salin.
Ruta sativa Salolum
Sarsaparilla officinalis
communis salol.
Ruta vulgaris Salvia selarea Sarza
Ricinus africanus salv-sc.
Salvia officinalis
Sassaparilla
Ricinus communis salv.
Sambucus coanadensis Smilax medica
Ricinus europaens samb-c.
Smilax officinalis
Ricinus inermis sabad. Asagraea officinalis Sambucus glauca
Smilax peruviana
Ricinus laevis Cebadilla Sambucus lumilis
Smilax sarsaparila
Ricinus lividus Helonias officinalis samb-e. Sambucus ebulus
Smilax syphilítica
Ricinus viridis Hordeum causticum samb. Sambucus
sass. Sassafras officinalis
rob. Pseudacacia odorata Melanthimm sabadila Sambucus acinis albis
saur. Saururus cermuus
Robinia Sabadilla officinalis Sambucus laciniatis
saxi. Saxifragagranulato
Robinia acacia Sabadilla officinarum follis
*
581
Manual de Homeopatia Veterinária MHY - Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

scam. Scammonimm Selenium amorphous Quartz spig-m. Spigelia marylandica


scarl. Scarlatinmwa Selenium metallicum Silica spig. Anthelminthia
schin. Schinus moile seli. Selinum carvifolimm Silicea quadriplylla
scir. Durum sem-t. Semen tiglii “Silicea terra Spigelia
Scirriinaas semp. Sempervivum tectorum Terra silicine Spigelia anthelmia
scol. Scolopendra morsitans senec-j. Senecio jacobaea silpho. Silphion cyrenaicum Spigelia anthelmintica
scolo-v. Scolopendriwm vulgare semec. Semecio aureus silphu, Silphism laciniatum spil. Spilanthes oleracea
scop. Scopolia carniolica senecin. Senecinum sima. Simarsba amara spir-sula. Spiritus sulpburatus
scopin. Scopolaminum seneg. Poligala Simaruba glauca spita, Spiranthes autumnalis
bromatum Polygala senega sin-a. Brassica alba spirae, Spiraca ulmaria
SCor. Euscorpius italicus Polygala virginiana Eruca alba spong. Carbo spongiae
Scorpio Seneca Sinapis alba Euspongia officinalis
Scorpio emvropaeus Senega Brassica nigra Spongia
seroph-m. Serophularia senn. Cassia acutifolia Sinapis nigra Spongia marina
marylandica Cassia acthiopica Sisyrinchimwm Spongia marina tosta
scroph-n. Scropbularia nodosa Cassia angustifolia galaxoides Spongia marina usta
scut, Scutellaria lnterifolia Cassia erenbergii sium Sium latifolizm Spongia marina
sec. Acinula clavis Cassia lanceolata skat. Shatolum ustatissima
Clavaria clavus Cassia lenitiva skook. Shookum chuck aqua Spongia officinalis
Clavi siliginis Cassia obovata slag Slag Spongia tosta
Claviceps purpurea Cassia officinalis sol-a. Solanum arrebenta Spongia usatissima
Claviceps purpurea Cassia senna sol-c. Solanum carolinense Spongia usta
Clavus secalinum Sene sol-m. Solanum mammosum squil. Scilla maritima
Ergota Senna
sol-n. Solansm Squilla maritima
Grana secalis degenerat Senna acutifolia Solanum crenato- stach. Betonica officinalis
Selerotizm clavus dentatum Betonica stachys
Senna alexandrina
Secale sep. Solanum inops Stachys betonica
Sepia
Secale clavatum Solanum nigrum stann-i. Stannum iodatum
Sepia octopus
Secale corniculatum Solanum nigrum stann-m. Stanmum muriaticim
Sepia officinalis
Secale cormutum Solanum pterocanlon stann-pchl. Stanmnum perchloratum
Sepia succus
Secale luxurians Solanum ptycanthum stann. Diabolus metallorum
Sepia vera
Secale maternum sol-o. Solanum oleraceum Stannum
Succus sepiae
Secale temulentam septi.
sol-ps. Solanum Stannum metallicum
Septicaeminum pseudocapsicum
Secale turgidum staph. Delphininum
ser-ang. Anguillae serum sol-t-ae. Solanum tuberosum staphysagria
Secalis mater Ichthyotoxinum aegrotans Delphinimum
Spermoedia clavus Serum anguillae
sed-ac.
sol-t. Solanum tuberosum staphysagria
Sedum acre serp. Aristolochia solid. Solidago virgaurea Dulphinimm
sed-r, Sedum alpestre serpentaria solin. Solanium aceticum stapbysagria
Sedum vepens Serpentaria aristolochia Solaniwm purum Parparras
sed-t. Sedum telephiwm sieg. Siggesbeckia orientalis soph. Sophora japonica Staphisagria
sedi. Sedinha sil-mar. Silica marina sphing. Sphingurus martini Staphydis agria
sel. $clenium sil. Acidum silicicum Spiagurus martini Staphydis pedicularis
582
583
Manual de Homeopatia Veterinária MHY — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Staphysagria stroph-h. Strophantus hispidus sulph. Depuratum Nicotiana auviculata


Staphbysagria stroph-s. Strophantus Flavum Nicotiana macrophylla
macrocarpa sarmentosus Flores sulphuric Nicotiana tabacum
staphycoc. Staphylococcinum stry-ar. Strychninum Sulfur Tabacum
staphytox. Staphylotosxinins arsenicosum Sulpbur tam. Tamus communis
stel. Alsine stry-n. Strychninum mitricum Sulphur depuratum tama. Tamarix germanica
Stellaria media stry-p. Strychninum Sulpbur flavum tanac. Tanacetum vulgare
stict. Lichen pulmonarius phosphoricum Sulphur lotum tang. Tanghinia venenifera
Lobaria pulmonaria stry-s. Strychbninum Sulphur sublimatum
Sulpbur sublimatmum
tann-ac. Tannicum acidum
Muscus pulmonaria sulphuricum Tanninum
Pulmonaria oficinal
avum
stry-val. Strychninum Sulphbur sublimatum tarax. Taraxacum officinale
Pulmonaria veticulata valerianicum avum tarent-c. Avranea cubensis
Sticta
Sticta pulmonacea
try Strychninum puruim Sulphur sublimatum
otum
Tarantula cubensis
strych-g. Hoang-nan | Tarentula cubensis
Sticta pulmonalia Euryangium sumbul
Strychbnos gaultheriana sumb. Aranea tarantula
0)

tarent.
Sticta pulmonaria Ferula sumbul
stryph. Stryphbnodendron Ascalabotes
Jatamansi
-090

Sticta sylvatica barbatimam Lycosa hispana


Niardostachys
stigm. Stigmata maydis succ. Acidum succinicum jatamanst Lycosa tarantula
Zen maydis Succini acidum Sumbul Lycosa taventula
still. Stillingia silvatica Succinicum acidum Sumbul moschatus Tarantula
stram. Datura lurida Succinum Sumbulus Tarantula hispanica
Datura stramonium. Sumbulus moschatus
t

sul-ac. Acidum sulfuricum | Tarantula bispanica


Solanum maniacum Acidum sulphuricum | Bacillus sycoccus Tarentula
Stramoninns
Sulphuricum acidum | sym-r. Symphoria racemosa Torentula hispanica
Stramonium foctidum
Sulphuwric acidlum | Sympboricarpis
FACEMOSsUS tart-ac. Tartaricum acidum.
Stramonium magius
Vitriolicum acidum | Comfrey tax. Taxus baccata
album
sul-h. Sulpbur Consolida majoris tela Aranea tela
Stramonium spinosum
hydrogenisatum Symphytum Tela avanene
Stramoniwm vulgatum
sul-i. Flavum iodatum Symphytum officinale tell-ac. Telluricum acidum.
Stramonimm vulgo
dictum Í Todum sulphuratum Luesinum tell. Tellarinm metallicum
strept-ent. Baciliws strepto- Joduretum sulplburic Lueticum tep. Teplitz aqua
enterococcus Sulfur iodatum Syphilinum ter. Terebinthinine oleum
streptoc. Streptococcinum Sulphur iodatum Syringa vulgaris tere-ch. Terebinthina chios
stront-br. Strontium bromatim Sulphur iodidum Eugenia jambolanum terebe. Terebenum
*" stront-c. Carbonas stronticus Sulpbur jodatuns Jamboul tet. Tetradymitum
Strontiana carbonica Sulpburie iodilum Syzygium cumini tetox. Tetanotoxinum
Strontianae carbonas sul-ter. Sulphur Syzygium jambolanum teucr-s. Teucrium scorodonia
Strontiz carbonas terebinthinatum teucr. Marum verum
Strontium carbonicum sulfa. Sulfanilamidum Tr Tencrium marum
stront-i. Strontium todatuns sulfon. Sulfonalum Consolida indica verum
tab.
stront-n. Strontium mitricua sulfonam. Sulfonamidum Hyoscyamus peruviana thal-s. Thalliwm sulphuricun.
stront. Strontinm metaliscum sulo-ac. Sulpburosum acids Nicotiana thal. Thallium aceticum
584 585
Manual de Homeopatia Veterinária
MHV — indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Thallium metallicum Thyroidinum


thala. Thalamus
TA. Upas tieuté
thyreotr. Thyreostimulinum
thea Camelia thea TÁ ur-ac. Úricum acidum
Thyreotropinum
Camelia theifera - Tuberculinum aviarium uran-n. Uranium mtricum
Tilia
Thea Tuberculinum aviarium uran. Uranium metallicum
Tikia cordata
Tuberculimnum avis uranoth. Uranothorimm
Thea assamica Tilia europnea
tub-d. Tuberculinum Dennys Urea pura
Thea bohea Tilia platyphylla urea-n. Carbamidum
Thea caesarea Tilia sylvestris tub-k. TK.
Urea nitrica
Thea chinensis Tilia wlmifolia Tuberculinwum
UÚrtica erenulata
Thea imperialis tinas. Tinaspora cordifolia Tuberculinum crudum
Úrtica dioica
Thea sinensis titan. Titanium metallicum Tuberculinum Koch Úrtica majoris
Thea stricta tol. Tolwidinum tub-m. Marmoreh Urtica gigas
Thea viridis tong. Dipterix odorata Serum de Marmorek Úrtica
thebin. Thebainum Tonca Tuberculinum Úrtica minora
ther. Latrodectus Tongo Marmoreck Úrtica monoica
curassavicus Saccharomyces Tuberculinum Urtica ovolifolia
Theridion Torula cerevisine Marmorehk Urtica uvens
cuxrassavicum
Tormentilla erecta tub-r. TR. Usnea barbata
Thevetia nerifolia Toxicophloea Tuberculinum residual ust. Ustilago madis
Magjeptilum thunbergi
Tuberculinum Ustilago maydis
Thioproperazinmns Toxicophis pugnasx
restduum uva Arbutus uva urst
Rhodallinum Trachinus draco
Tuberculinum Arctostaphylos
Thiosinaminum Tradescantia dimretica
residuum Koch
officinalis
Bursa pastoris Ikshugandha Arctostaplylos uva wrsi
Capsella bursa pastoris tub-sp. Tuberculinum
Tribulus terrestris Daphnidostaphylis
Thlaspi bursa pastoris Trichosanthes amara
Spengler
fendleriana
Thuja lobii Trifolium pratense tub. Bovinum. Uva ursi
Arbor vitae Trifolium repens T.B. uvaL Uvaria triloba
Cedrus lycea Trillium cernuum Tuberculinum uza. Uzara
Cupressus arbor vitae Trillium pendulum bovinum Kent
Thuja Trinitrotoluenmm Farfira
Thuja occidentalis v-a-b. B.C.G.
trios. Triosteum perfoliatum Tussilago farfara
Bacillus Calmette-
Thuja occidentalis tritic. Agropyrum vepens Tussilago fragans
Thuya Guérin
Triticum repens Petasites officinalis VA.B.
Thuya obtusa trito Trito Tussilago petasites Vaccin attenue bilie
Thuya occidentalis trom. Acarus Thypha latifolia vac. Vaccininum
thym-gl. Thymi glandulae Trombidium muscae Ulmus campestris Vaccinotoxinim
extractum domesticae Ulmus fulva vVacc-m. Myrtillas
thymol. Thymolums. trop. Tropacolum majus Vaccinimm yrtillas
Thymms serpyllum tub-a. Aviare
valer. Phu germanicum
Glandula thyreoidea Aviare upa-a. Upas antiaris
Jodothyrinum Phu parvum
Aviarism upa. Strychnos tieuté Valeriana
Thyreoidinmm Upas
Aviarium Valeriana angustifolia
586
587
IA AAA Manual de Homeopatia Veterinária MHV — Indicações Clínicas e Patológicas — Teoria e Prática

Valeriana minor Verbascum thapsus Pelia berus zine-br. Zaâncum bromatum


Valeriana officinalis verbe-h. Verbena hastata Vipera berus zinc-c. Zincum carbonicum
Valeriana sambucifolia verbe-u. Verbena urticaefolia Vipera torva zinc-chr. Zincum chromicum
Valeriana sylvestris verbe. Verbena visc-g. Viscum quercinum zinc-cy. Zincum cyanatum
major Verbena maris visc. Viscum album zinc-fey. Zincum ferrocyanatum
vanad. Vanadium metallicam Verbena officinalis vit. Vitex trifolia zinc-i. Zincum iodatum
vanil. Myrobroma fragans vetin. Veratrinum vitr. Vitrum antimonti zinc-m. Chloras zinci
e

Planifolia vero-b. Veronica beccabunga voes. Voeslau aqua Chlorwretum zincicum


Vanilla vero-o. Veronica officinalis Zinct chloras
Vanslla aromatica vesi. Vesicaria communis Zinci, chloridum
Vanilla claviculata vesp. Vespa crabro
wies. Wiesbaden aqua Zincum chloratum
vanil. Vanilla planifolia “ vib-od. Viburnum
wildb. Wildbad aqua Zincuma muriaticum.
Vanilla sativa Viburnum
wiidu. zinc-o. Zincum oxydatum
Vanilla sylvestris odorantissimum
Wiidungen aqua
Vanilla viridifolia wye. Alarconia helenioides zinc-p. Zinci phosphas
vib-p. Viburnum prunifolizm Zinci phosphidum
vario. Variolinum vib-t. Wyethia
Viburnum tinus
ven-m. Venus mercenaria Wyethia helenioides Zincum phosphoricum
vib. Viburnum edule
verat-n. Veratrum nigrum zinc-pic. Zincum picricum
Viburnum opulus
verat-v. Helonias viride zinc-s. Sulphas zincicus
Viburnum oxycocems
Veratrum eschscholtzii Vitriolum album
vichy-g. Vichy aqua, grande x-ray Xray
Verairum parviflorum Zinci sulfas
HE:

grille xan. Xanthoxylum


Veratrum viride Zinci sulphas
vichy-h. Vichy aqua, hópital americanum
verat. Elleborum album Zincum sulpburicum
vinc. Vinca minor Xanthoxylum
verat. Helleborus albus zinc-val. Valerianas zincicus
vince. Asclepias vincetoxicum frasxinenm
Heleborus albus Zinci valerianas
Cynanchum xanrhi. Xanthorriza apifolia
vulgaris Zincum valerianicum
Vincetoxicum xanrhoe. Xanthorrhoea arborea
Helleborus praecox zinc. Speltrum
officinale xanth. Xanthium spinosum
Veratrum Stannum indicum
viol-o. Viola xero. Xeroplyllam
Veratrum album Zincum
Viola alba Xiphosura americana
Veratrum flore
Viola imberbis Zincum metallicum
subviridi
Viola mactiae zing. Amomum zinziber
verb-n. Verbascum nigrum
Viola martia Gingiber albus
verb. Candelaria Corynanthe yobimbe
Viola odorata Gingiber niger
Candelaria album Tobimbinum
Viola smavis Zingiber
vulgare Yucca filamentosa
viol-t. Herba trimitatis Zingiber officinale
Thapsus barbatus
Jacea Zingiber officinale
Thapsus barbatus
communis
Viola tricolor Zinziber
vip-a. Vipera aspis zea-l. Zea italica Zinziber officinale
Verbascum
vip-l-f. Vipera lachesis fel zinc-a. Zancum aceticum Thaspium aureum
Verbascum album ZIZ.
CEEE

vulgare vip-r. Vapera veda zinc-ar. Zincum arsenicosum Zizia aurea


Verbascum Coluber berus
thapsiforme German viper
588 589
Referências bibl iográ f icas
——A
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TOCUCCO CO NOCUUO
Impressão e Acabamento
Oesp Gráfica S.A. (Com Filmes Fornecidos Pelo Editor)
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