Ficha catalográfica
Vários colaboradores.
Bibliografia.
ISBN 978-65-80244-01-0
I ENCONTRO CIENTÍFICO
INTERNACIONAL DE OZONIOTERAPIA
São Paulo
Integrativa Vet Brasil
2019
3
IBO3A - Instituto Brasileiro de Ozônio e suas Aplicações
ticipação ativa no cenário nacional para inclusão e divul- DRA. MARIANA TEBALDI
gação desta técnica. - Graduação em Medicina Veterinária. Universidade Es-
- Membro da Câmara Técnica de Ozonoterapia do Con- tadual Paulista Júlio de Mes-
selho Regional de Odontologia de São Paulo. quita Filho, UNESP
- Realiza palestras e cursos a fim de qualificar profissio- Campus Botucatu.
nais na Ozonioterapia. - Bolsista do (a):
- Recentemente, tornou-se responsável pela implantação PET - Programa de
da Ozonoterapia em Odontologia para a prefeitura da ci- Educação Tutorial,
dade de São Carlos (2018). FMVZ Unesp,
- Odontologia – UNIFAL – Alfenas/MG – 1989. Campus Botucatu.
- Especialista em Dentística – UNESP – Araraquara/SP. - Bolsista do(a):
- Especialista em Endodontia – UNESP – Araraquara/SP. Conselho Nacional
- Especialista em Adequação Nutricional e Manutenção de Desenvolvi-
da Homeostase Endócrina – UNINGÁ. mento Científico e
Tecnológico. Linha de
DRA. MÁRCIA GRAVATÁ pesquisa: Estudo da
- Possui graduação em pressão arterial pelo método
Medicina pela Escola indireto oscilométrico (PetMap)
Bahiana de Medi- em cães domésticos não anestesiados atendidos pelo Ser-
cina e Saúde Pú- viço de Clínica Médica de Pequenos Animais da FMVZ
blica (1978). - UNESP, Campus Botucatu.
- Residência - Especialização - Residência médica em: Clínica Médica
medica pelo de Pequenos Animais, FMVZ - UNESP Campus Botu-
Conselho Re- catu.
gional de Me- - Especialização Lato sensu em Dermatologia Veterinária
dicina do na Universidade Anhembi Morumbi, Campus Mooca,
Estado da São Paulo – SP.
Bahia (1981).
- Residência me- DR. NAZILTON REIS FILHO
dica em Neurologia - Graduação em Medicina Veteri-
(2000). nária pela Universidade Esta-
- Atualmente é Médica da fisioquantic. dual do Norte do Paraná -
Campus Luiz Meneghel
DR. MARCIUS COMPARSI WAGNER (2011).
- Marcius Comparsi Wagner – cirurgião-dentista CRO/RS - Aperfeiçoamento
15.574. em Oncologia Clí-
- Especialista, Mestre E Doutor em Periodontia pela nica, Cirúrgica e Ra-
UFRGS. dioterapia no Center
- Habilitado em Ozonio- for Comparative On-
terapia pela FAPES. cology na Michigan
- Professor do State University
curso de Espe- (2011).
cialização em - Residência na área de
Periodontia da Clínica Cirúrgica da Univer-
HODOS RS. sidade Estadual de Londrina
- Professor (2012/2014).
Coordenador - Mestrado em Cirurgia Veterinária com ênfase em Cirur-
do curso de gia Reconstrutiva na Universidade Estadual Paulista Júlio
Habilitação em Mesquita Filho - Câmpus Jaboticabal (2014/2015).
Ozonioterapia - Doutorado em Cirurgia Veterinária com ênfase em Ci-
para Odontologia rurgia Reconstrutiva e Cirurgia Oncológica na Universi-
da HODOS RS. dade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho - Câmpus
Jaboticabal (2015/2019).
- Membro Associado da Associação Brasileira de Onco-
logia Veterinária desde 2009.
- Membro Associado da Veterinary Society of Surgical orientador dos Cursos de Habilitação em Ozonioterapia
Oncology e da Veterinary Cancer Society (2015). em Odontologia da Universidade de Brasília UnB.
- Atualmente é Professor das Áreas de Cirurgia e Onco- - Autor de diversos artigos científicos e capítulos de livros
logia no Centro Universitário das Faculdades Integradas sobre Ozonioterapia.
de Ourinhos (UniFIO), Universidade Estadual do Norte - 2nd International Symposium on Ozone Applications –
do Paraná (UENP-CLM) e no Instituto Qualittas de Pós- 1997 – CUBA. Apresentação de caso clínico.
graduação. - XIII Congresso Odontologico Rio-Grandense – 2000 –
O uso do Ozônio na Odontologia.
DR. PIERRE ESCODRO - 3rd Internacional Symposium on Ozone Applications –
- Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade 2001 – Síndrome de Fournier: relato de un caso tratado
Federal do Paraná-Curitiba-PR, com conclusão em 1997. con ozonioterapia tópica.
- Em 2001 concluiu Especialização - 16ª Conclave Odontológico Internacional de Campinas
em Cirurgia e Anestesiologia de – 2005 – Uso do Ozônio na Odontologia.
Grandes Animais na Facul- - I Congresso Internacional de Ozonioterapia – 2006 –
dade de Medicina Veteriná- Experiencias e pesquisas brasileiras com ozonioterapia
ria e Zootecnia da em odontologia.
Universidade Estadual - I Curso Teórico-Prático de Ozonioterapia – 2006 – Ozô-
Paulista Júlio de Mes- nio em Odontologia.
quita Filho (FMVZ- - XXVII Jornada Academica de Araçatuba e III Simposio
UNESP). de Pós-Graduação – 2007 – Ozonioterapia e Homeopatia
- Residência na área de em Odontologia.
Clínica Cirúrgica da Uni- - II Curso Teórico-Prático de Ozonioterapia – 2007 –
versidade Estadual de Lon- Ozônio em Odontologia.
drina (2012/2014). - III Congresso Iberoamericano de Oxigênio-Ozoniotera-
- Especialista em Acupuntura pia, I Congresso Internacional de Brasileiro de Hidro-
Veterinária pela Associação Brasi- Ozonioterapia – 2011 – Rio de Janeiro.
leira de Acupuntura Veterinária e Conse- - 14º Congresso Internacional de Odontologia do Distrito
lho Federal de Medicina Veterinária em 2016. Federal – 2012 – Uso do ozônio nas necroses dos maxi-
- Mestrado em Medicina Veterinária na Área de Clínica lares.
Cirúrgica Veterinária pela FMVZ-UNESP(2004). - Curso Básico e Avançado de Ozonioterapia – 2013 –
- É doutor em Ciências na área de Biotecnologia pelo Pro- Ozonioterapia nas necroses dos maxilares.
grama de Pós -Graduação do Instituto de Química e Bio- - VI Congresso Sul Brasileiro de Câncer Bucal – 2014 –
tecnologia (IQB) da Universidade Federal de Alagoas Ozonioterapia nas osteorradionecroses e nas Osteonecro-
(UFAL). ses por Bisfosfonatos.
- De 2001 a 2008 atuou como Diretor Clínico da VET- - IV Simpósio de Odontologia Oncológica – 2014 – Ozo-
POLO Consultoria Veterinária, Pesquisa e Saúde Ltda, nioterapia em Odontologia.
em Indaiatuba-SP. - Curso Básico e Avançado de Ozonioterapia – 2014 – O
- Atualmente é Professor Adjunto IV da Universidade Fe- Uso do Ozônio nas necroses dos Maxilares.
deral de Alagoas, onde é Lider do GRUPO DE PES- - 5º Congresso Brasileiro sobre uso Racional de Medica-
QUISA E EXTENSÃO EM EQUÍDEOS mentos – 2014 – Uso Racional de Medicamentos e a Se-
(GRUPEQUI-UFAL). gurança do Paciente.
- Orientador no Curso de Mestrado em Inovação e Tec- - I Curso de Ozonioterapia na Medicina,
nologia Integradas à Medicina Veterinária para o De- Odontologia e Veterinária – 2015 – O uso
senvolvimento Regional-UFAL e no Mestrado do ozônio nas necroses dos maxilares.
Profissional em Propriedade Intelectual e Trans- - II Encontro Nacional das Práticas
ferência de tecnologia para inovação em rede Integrativas e Complementares –
nacional (profnit.org.br), ponto focal UFAL. 2017 – Ozonioterapia em Odonto-
logia.
DR. SERGIO BRUZADELLI - Palestrante em Congressos Na-
- Especialista, Mestre e Doutor em CTBMF. cionais e Internacionais, sobre a
- Especialista, Mestre e Doutor em Cirurgia ozonioterapia.
e Traumatologia Buco Maxilo Facial. - Coordenador da Clínica de Aten-
- Foi um dos introdutores da Ozonionioterapia dimento à Pacientes com Necrose
no Brasil em 1996. dos Maxilares do HUB – UnB, atra-
- Com vasta experiência na área é coordenador e vés do uso da Ozonioterapia.
PROGRAMAÇÃO
01–Avaliação da concentração da água ozonizada coletada da seringa triplice em relação ao tempo de armazenamento 13
na cadeira odontológica
02–Apresentação da técnica de posturoterapia e oxigenoterapia 14
03–Estudo clínico de pacientes com insuficiência cardíaca em tratamento com terapia de ozônio 16
04–Uso da ozonioterapia termoguiada em pós-operatório de microneurorrafia e tenorrafia do quinto quirodáctilo esquerdo – 18
relato de caso
05–Trajetória profisssional nas práticas integrativas e o ‘encontro’ com a ozonioterapia 20
06–Mucosite oral em crianças transplantadas de células-tronco hematopoéticas: qual a eficácia da tecnologia do ozônio 22
medicinal
07–Uso da ozonioterapia no tratamento de úlceras de pacientes com pé diabético 24
08–Ozônio no tratamento do autismo – ação anti-inflamatória e de modulação do sistema imune e do estresse oxidativo 26
09–Uso da ozonioterapia em paciente portador de psoríase – relato de caso 29
10–Comportamento da resposta imunológica em pacientes com HIV tratados com ozonioterapia durante dois anos 30
11–Resposta de pacientes com hepatite B crônica em um ano de tratamento com auto-hemoterapia maior. 32
12–Ozônio no tratamento de trauma muscular torácico 34
13–Ozonioterapia no processo de cuidar do enfermeiro em úlcera venosa 35
14–Esofagite erosiva grau C, revertida com óleo de girassol ozonizado e manejo nutricional (resumo para trabalho oral) 37
15–Avaliação pelo BDORT dos efeitos da terapia oxidativa aplicada diariamente. Dados preliminares 38
16–Bioestimulação cutânea autóloga no rejuvenescimento facial – relato de caso 40
17–Reporte de un caso de parálisis cerebral infantil de causa postinfecciosa, tratado con ozonoterapia rectal 42
18–Ozonioterapia no tratamento de insuficiência renal grau III e associações integrativas – relato de caso 44
19–Uso do ozônio para reabilitação em cão – relato de caso 45
20–Ozonioterapia no controle da dor em lesão degenerativa de coluna – relato de caso 46
21–Tratamento de ferida lacerante em regiao de plexo braquial com ozonioterapia 48
22–Tratamento de ferida por picada de cobra em cão através da ozonioterapia 50
23–Ozonioterapia para controle de sintomatologia de disfunção cognitiva canina – relato de caso 53
24–A ozonioterapia no tratamento da imunodeficiência viral felina (FIV) – relato de caso 54
25–Redução de carcinoma perineal com ozonioterapia – relato de caso 59
26–Utilização do ozônio no processo de cicatrização de ferida provocada por picada de aranha marrom 60
27–A eficácia da ozonioterapia no tratamento da esporotricose felina – relato de caso 62
28–Ozonioterapia na cicatrização óssea – relato de caso 65
29–Ozonioterapia associada à miltefosina para tratamento de cão diagnosticado com leishmaniose – relato de caso 66
30–Tratamento de osteoartrose proliferativa com caracteriscas de malignidade em rotweiller com ozonioterapia associado a 68
AINES
31–Utilização de ozônio em cão com Staphyloccocus sp: relato de caso 69
32–Ozonioterapia no auxílio da cicatrização cutânea por segunda intenção em cão – relato de caso 70
33–Ozonioterapia e laserterapia no tratamento do complexo gengivite estomatite faringite felina – relato de caso 72
34–Soluções fisiológicas ozonizadas: curva de ph assegura assegura inocuidade da aplicação intravenosa 74
36–Fisiatria e ozonioterapia no tratamento de reconsolidação óssea – relato de caso 76
37–Ozonioterapia evitou a amputação de um membro do gato – relato de caso 78
37–Ozonioterapia no tratamento de lesão tegumentar severa – relato de caso 83
38–Eficácia dos procedimentos de ozonioterapia em cadelas acometidas de tumores de mama: revisão sistemática de 86
literatura
39–O uso da ozonioterapia associada à medicina integrativa no tratamento de demodicose canina 87
40–Acción cicatrizante del aceite de girasol ozonizado y su utilidad de veterinaria 90
41–Terapia integrativa no tratamento da sequela neurológica de mieloencefalite protozoária equina – relato de caso 99
42–Ozonioterapia no tratamento de habronemos cutânea refratária à terapia convencional 100
43–Ozonioterapia no tratamento de sarcóide equino – relato de caso 102
44–Ozonioterapia como tratamento de ferida crônica 104
45–Ozonioterapia no tratamento de infecção em implante ortopédico para o tratamento de fratura de terceiro metacarpo 106
em potro – relato de caso
46–Ozonioterapia como tratamento de melanoma equino – relato de caso 108
47–Efeitos da infusão de óleos vegetais ozonizados sobre a remoção do biofilme uterino em éguas doadoras de 110
embriões com endometrites persistentes
48–Ozonioterapia para tratamento de necrose por acidente ofídico por Bothrops jararacussu em equino – relato de caso 113
49–Ozonioterapia para tratamento de pitiose em membro torácico em equino 116
50–Óleo de girassol ozonizado: atividade anti-Pythium insidiosum 118
51–Ozonioterapia para tratamento de ferida em membro de equino 120
52–Uso da ozonioterapia e acupuntura no tratamento de traumatismo cervical em gambá-de-orelha-branca 122
(Didelphis albiventris) – relato de caso
O oxigênio é um elemento químico gasoso, estável namento na cadeira odontológica estabelecendo diretrizes
que pode ser modificado para uma forma alotrópica cha- para seu potencial de ação. Com base nos resultados deste
mado de ozônio que apresenta propriedades medicinais, estudo preliminar, aplicado em condições de reprodutibi-
mas com pouca estabilidade. Esta técnica é chamada de lidade clínica, concluiu que a meia vida da água ozoni-
‘’oxigênio-ozônioterapia’’. zada em condições saturadas foi de 36 minutos e que nos
Seu mecanismo de ação é estabelecido através da oxi- 120 minutos testados ainda apresentava potenciais tera-
dação promovendo uma incrível e versátil cascata de pêuticos comparados a literatura atual.
componentes derivados do ozônio (ROS), capazes de atuar
em vários alvos, fazendo com que o mesmo se torne uma
alternativa para o combate a inflamação e infecção po-
dendo modular respostas reparacionais em tecidos depen-
dendo de sua concentração. Sua aplicabilidade se
estende desde a cirurgia (implantes, reimplante dental, exo-
dontias, para acelerar a cicatrização e como agente hemos-
tático) no qual foi primordialmente estudado, na
periodontia (tratamento de gengivite, periodontite, peri-
implantite e na profilaxia), para o tratamento de cáries, trin-
cas de esmalte e tratamento de canais radiculares,
clareamento dental, no tratamento de outras patologias (ab-
cessos, granulomas, fístulas, aftas, herpes, estomatites e
candidíases), para desinfecção de próteses, no tratamento
de DTMs, trismo até mioartropatias, entre outros.
Apesar da literatura nos propor resultados positivos
com o uso da oxigênio-ozônioterapia na conduta clínica
odontológica, ainda se faz necessário estudos mais pro-
fundos, principalmente em relação a perda da concentra-
ção com o tempo que modifica seu potencial de ação.
Diante de sua vasta aplicabilidade e desenhando um pro-
jeto de utilização do veículo “água ozonizada”, no qual
todo o processo de refrigeração dos instrumentos rotató-
rios é feito por meio desta, este estudo tem como objetivo
avaliar a concentração da água ozonizada quando cole-
tada da seringa tríplice, em relação ao tempo de armaze-
Para que o organismo se mantenha vivo e funcionante (dispositivo) até atingir o equilíbrio em isometria e iso-
se faz necessário um aporte adequado e constante de oxi- tonicidade. O novo posicionamento fornece uma interre-
gênio. Dos elementos fundamentais à vida no planeta lação anatômica favorável, facilitando a atuação
existem: hidrogênio, nitrogênio, cadeia de carbono e oxi- multidisciplinar para a DTM.
gênio. O oxigênio em rede modula o sistema imunoló- Na nossa proposta, mediante o uso do Dispositivo
gico, melhora o metabolismo e mata fungos, vírus, Móvel Interoclusal e Travesseiro Postural consegue-se a
bactérias e protozoários. desobstrução da faringe e laringe, aumentando o fluxo de
As células necessitam de suprimento de oxigênio (O2) ar e oxigênio, o que pode ser verificado mediante exames
e de outros nutrientes, além disso, o dióxido de carbono complementares.
(CO2) e outros produtos residuais devem ser removidos A nossa técnica, desenvolvida e aprimorada em 20
(BERNE, 2000). anos de estudo, objetiva aumentar o aporte de oxigênio
O objetivo deste estudo é apresentar a aplicação clí- vinte e quatro horas ao dia, até o restabelecimento do
nica de um Dispositivo Móvel Interoclusal (DMI) e um equilíbrio estomatognático e sistêmico do paciente. O
travesseiro funcional, os quais retificam a coluna verte- equilíbrio depende do registro no dispositivo existente
bral cervical, obtendo equilíbrio articular, muscular e pos- nos hábitos perniciosos dos pacientes.
tural aumentando a dimensão vertical de oclusão e A administração de oxigênio suplementar é feita em
consequente diâmetro da parte oral da faringe e laringe, âmbito hospitalar, em terapia intensiva e este tem como
decorrente do reposicionamento da língua e retificação objetivo compensar o paciente com deficiência respira-
da coluna cervical e promovendo o aumento da oxigena- tória melhorando a qualidade e expectativa de vida apenas
ção sistêmica, obtido a partir de oxímetro de pulso. naquele momento, ao contrário do uso da oxigenoterapia
Atualmente, o Emprego do Dispositivo Móvel Intero- proposta neste estudo, que dispõe de aporte de oxigênio
clusal, é utilizado até atingir a altura ideal de dimensão vinte e quatro horas, a partir do uso do Dispositivo ora
vertical de oclusão mediante a aferição da saturação plas- abordado. A oximetria de pulso é empregada como prin-
mática de oxigênio na hemoglobina pelo oxímetro e este cipal parâmetro para a indicação de oxigenoterapia, por
associado às práticas integrativas (ILIB, ozonioterapia, ser um método não-invasivo, de baixo custo e disponível
dentre outras) tem-se mostrado que o tempo de trata- para monitorização ambulatorial (MOCELIN et al,2000).
mento pode ser reduzido e mantendo os resultados sem Atualmente, 480 pacientes são submetidos a uma mo-
perder a eficácia. dificação desta técnica. Emprega-se adicionalmente o
O primeiro passo deste tratamento é dimensionar oxímetro portátil OX-P-10, EMAI- TRANSMAI para
todos os elementos anatômicos em função estomato- mensurar a saturação plasmática de oxigênio na hemo-
glosso-rino-gnático. A mastigação, deglutição, fonação e globina, visto que o aumento da dimensão vertical da
postura dependem muito da função, saúde e estabilidade oclusão é mensurado proporcionalmente ao aumento da
das articulações temporomandibulares, diminuição mus- oxigenação, sendo o ideal uma concentração de 98-100%
cular e relações anatômicas. O aumento da dimensão ver- de saturação (compatível com individuo de 15 a 20 anos
tical de oclusão é obtido mediante a interposição de um de idade, sem remodelações ósseas e/ou perda de estru-
Dispositivo Móvel Interoclusal, uma órtese adaptada nos turas dentárias, portanto sem perda de dimensão vertical
dentes de um dos arcos, promovendo a desoclusão e li- de oclusão). O oxímetro é o eixo principal, em leitura e
berando a mandíbula que se movimenta de acordo com significância, no processo de desenvolvimento e aplica-
as forças funcionais, orientadas por nossa conduta clínica ção do método baseado na prioridade funcional e no
1Doutor em Medicina Geral, Especialista em Medicina Interna e Medicina Intensiva, Ecocardiografista, Mestre em Urgências e
Emergências Médicas, Especialista em Ozonioterapia, Diretor Geral dos Centros Médicos Cardiozono, Vice-PCA Grupo Cespe-
des e Santos Limitada;
2Dra. Mestre em Microbiologia, Especialista em Ozonoterapia, Diretora Administrativa dos Centros Médicos Cardiozono, Con-
selheiro Principal de Ozonoterapia do Grupo Céspedes e Santos Limitada;
3 Dra. Especialista em Oftalmologia, Especialista em Ozonoterapia, Diretora Clínica e Chefe do Gabinete do Ozonoterapia;
4 Doutora em medicina Geral, especialista em ozonioterapia
Correspondência: docj09@gmail.com
Palavras-chave: insuficiência cardíaca; fração de ejeção do ventrículo esquerdo; autohemoterapia maior; terapia
do ozônio
1Fisioterapeuta especialista em RPG, Dry Needling, Pilates, Cross Pilates, Ozonioterapia, Pós-graduada em Terapia Manual e
Postural – Salvador – Bahia – Brasil
2Enfermeira especialista em Terapia Intensiva Pediátrica, Hemoterapia e Ozonioterapia, Pós-graduada em Hemoterapia e em
Auditoria em Sistemas de Gestão da Qualidade e Acreditação em Serviços de Saúde – Salvador – Bahia – Brasil.
Correspondência: lucianasaraivaray@gmail.com
CONCLUSÃO
Trata-se de uma terapia eficaz na recuperação pós-
operatória de cirurgia ortopédica de mão, mesmo a pa-
ciente não seguindo à risca o cronograma de sessões
estabelecido. Apesar da resposta satisfatória alcançada até
o momento, seriam necessários a adesão completa da pa-
ciente ao protocolo estabelecido para se obter uma melhor
resposta e maior tempo de acompanhamento para finali-
zar a total recuperação. A ozonioterapia guiada por ter-
mografia deveria ser mais utilizada nos processos de
recuperação pós-operatória ortopédicos em geral, pelo
ganho de qualidade de vida dos pacientes tanto em rela-
ção à diminuição ou ao não uso de medicamentos, assim
como à recuperação mais rápida do membro operado.
1 Enfermeira Especialista em Acupuntura pela PUC/PR, certificada pela Shandong University of TCM – China, e
em homeopatia, fitoterapia e terapia floral; terapeuta de Reike Nível II , atuando no próprio consultório de medicina
chinesa e demais práticas integrativas de saúde;
2 Graduanda de Medicina Veterinária, Universidade Tuiuti do Paraná; Estagiária no Hospital Veterinário do Jóquei
Club Paraná; Terapeuta Reike Nível I. Aplica em pequenos e grandes animais: acupuntura, laserterapia, homeopa-
tia , terapia floral, shock wave além dos tratamentos conservadores, Curitiba, Paraná, Brasil
Correspondência: kalucancela@hotmail.com
existiam clínicas. Iniciei o tratamento com acupuntura, em medicina veterinária com interesse aguçado, começou
os resultados foram plenamente positivos e, mais ainda a a pesquisar e, pretende também especializar-se em tera-
minha satisfação pensava: “aquelas agulhinhas me tira- pias complementares para animais de grande porte.
ram de uma forte depressão sem a continuidade do uso
de medicações fortes!”. Assim, iniciei a minha trajetória CONCLUSÃO
de pesquisa sobre a prática e, de como poderia me tornar A inclusão das PICS no SUS, favoreceu tanto o co-
uma profissional acupunturista. Decidi pela formação su- nhecimento como o acesso da população brasileira. Atual-
perior de enfermeira e, especializei-me em acupuntura, mente, as pessoas percebem como tratamento válido,
laserterapia, eletroacupuntura, ventosaterapia, moxabus- legal e eficaz. Procuram cada vez mais por estas práticas,
tão, terapia floral, homeopatia e fitoterapia. Quatro anos com credibilidade no profissional terapeuta, elevando a
mais tarde estava motivada e fiz planos para estar no pico demanda dos consultórios, que por sua vez motiva o pro-
da acupuntura, em seu berço natal, na China e, assim fissional a aprofundar-se em suas aplicações, além de
obtive a certificação internacional. Durante a minha es- melhorar a rentabilidade. Neste contexto, emerge a ozo-
pecialização, já iniciei os atendimentos no laboratório da nioterapia para inovar e, potencializar as terapias com-
PUC/PR com a supervisão dos mestres. As aprendizagens plementares, agindo com coadjuvante no processo
diárias eram tão interessantes que as aplicava em casa, saúde-doença. Nestes anos de experiência com as terapias
em minha filha, marido, nos amigos e, parentes que esta- complementares pude perceber que os resultados foram
vam precisando e, me solicitavam. Após a conclusão da relevantes e positivos, posso dizer que estou extrema-
Especialização, abri meu consultório próprio. No início, mente completa e realizada com minha trajetória profis-
a minha maior clientela era para tratamento emocional, sional, pronta para atuar no mercado de trabalho munida
no qual obtive ótimos resultados e os mantenho até os de muito conhecimento destas maravilhosas práticas.
dias hoje. Com o passar dos anos a complexidade dos Além de me ser muito gratificante alcançar o máximo do
casos aumentava e, percebi que precisaria continuar me bem-estar aos meus pacientes e, ainda ser parâmetro de
aperfeiçoando e, buscando inovações com outras terapias exemplo e inspiração para minha filha.
que, aliadas a acupuntura, pudessem potencializar e oti-
mizar os tratamentos, reduzindo o tempo de terapia e so- REFERÊNCIAS
frimento dos pacientes. Além das patologias emocionais, MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS) Portal de informação. Curi-
atualmente atendo outras como as metabólicas e osteo- tiba, 2018 em: <http://portalms.saude.gov.br/noticias/agen-
musculares. Mas, é lamentável que as pessoas só procu- cia-saude/42737-ministerio-da-saude-
rem a medicina complementar como ultimo recurso de inclui-10-novas-praticas-integrativas-no-sus> Acesso em:
13 abr.2019.
tratamento, já fizeram tudo o que a medicina tradicional
oferecia e mesmo assim não obtiveram sucesso no pro- RODRÍGUEZ, B. ZULLYT. Ozonioterapia em Medicina Ve-
terinária: São Paulo: Multimidia, 2017.
cesso. Esta cultura, muito exacerbada no Brasil, o pa-
ciente acaba por colocar no terapeuta uma grande
esperança e expectativa pela melhora ou mesmo a cura,
do que os maltrata há anos. Assim, é formado um forte
vínculo entre o terapeuta e seu paciente. Entretanto, a di-
versidade de morbidade foi aumentando, passei a receber
no consultório, pacientes com doenças autoimunes (es-
pondilite anquilosante, psoríase etc), sem muito sucesso
com as terapias habituais utilizadas. E, após tomar conhe-
cimento da ozonioterapia, iniciei um estudo aprofundado
sobre o ozônio e suas aplicações, afim de aperfeiçoar
ainda mais os meus tratamentos. Fiquei muito satisfeita
e entusiasmada com os resultados apresentados, e com a
ampla base cientifica que a sustenta. Realizei cursos e,
participei de fóruns sobre as aplicações do ozônio medi-
cinal e, percebi que esta prática é eficaz, de baixo custo,
de curta duração e, extremamente segura, quando apli-
cada por profissional habilitado. As doenças autoimunes
se estabilizam e, os pacientes retomam sua vida normal,
sem o uso de corticoides e com melhoria de sua qualidade
de vida. Outro ponto forte, desta terapêutica, que me cha-
mou a atenção, foi sua aplicação em animais, com os re-
sultados muito positivos e, minha filha como graduanda
1Enfermeira. Serviço de Transplante de Medula Óssea - Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR) –
Curitiba – Paraná – Brasil.
2Enfermeira. Doutora em Saúde Pública. Professora Adjunto da Graduação e Pós-graduação do Departamento de Enferma-
gem –DENF/ UFPR – Curitiba – Paraná – Brasil.
Correspondência: karytajordana@gmail.com
Palavras-chave: mucosite oral; estomatite; transplante de células-tronco hematopoéticas; ozonio; terapias com-
plementares
CONCLUSÃO
A solução de água e óleo ozonizado com suas proprie-
dades germicidas e antinflamatórias, já comprovadas pela
literatura, pode se constituir em outra opção terapêutica,
com evidência científica de seu potencial para o sucesso
do manejo da mucosite oral.
REFERÊNCIAS
ASKARIFAR, M. et al. The Effects of Oral Cryotherapy on
Chemotherapy-Induced Oral Mucositis in Patients Under-
going Autologous Transplantation of Blood Stem Cells: A
Clinical Trial. Iran Red Crescent Medical Journal, v. 18, n.
4, abril, 2016. Disponível em: <
https://ircmj.neoscriber.org/en/articles/16589.html>. Acesso
em: 05 jan. 2019.
BARRACH, R.H. et al. Oral changes in individuals undergoing
hematopoietic stem cell transplantantion. Brazilian Journal
of Otorhinolaryngology, v. 81, n. 2, p. 141-147, 2015.
BOCCI, Velio. Ozone: a new medical drug. 2ª edição. Siena:
Springer, 2011. 336 p.
CHAUNDRY, H.M. et al. The Incidence and Severity of Oral
Mucositis Among Allogeneic Hematopoietic Stem Cell
Transplantation Patients: A Systematic Review. Biology of
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MARWAH, A. et al. Profiling of Pro-Inflammatory Cytokines
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dian patients. Brazilian Journal of Oral Sciences, v. 15, n.
4, 2016.
Multinacional Association of Supportive Care in Cancer
(MASCC); International Society of Oral Oncology (ISOO).
Clinical Practice Guidelines for the Management of Muco-
sitis Secondary to Cancer Therapy. Feveveiro, 2014. Dis-
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https://www.mascc.org/mucositis-guidelines>. Acesso em:
02 out. 2018.
WALLADBEGI, J.; SVANBERG, A.; GELLERSTEDT, M.
Protocol for a Randomised controlled trial to study cryo-
prevention of chemotherapy-induced oral mucositis after
autulogous stem cell transplantation. BMJ Open, v. 8, 2018.
Disponível em: < https://bmjopen.bmj.com/content/bmjo-
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WANG, X. Emerging roles of ozone in skin diseases. Journal
of Central South University (Medical Sciences), v. 43, n. 2,
2018. Disponível em: < http://xbyxb.csu.edu.cn/xbwk/fi-
leup/PDF/201802114.pdf>. Acesso em: 16 dez. 2018.
1 Enfermeira. Serviço de Transplante de Medula Óssea - Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná
(HC/UFPR) – Curitiba – Paraná – Brasil. 2 Enfermeira. Doutora em Saúde Pública. Professora Adjunto da Gradua-
ção e Pós-graduação do Departamento de Enfermagem –DENF/ UFPR – Curitiba – Paraná – Brasil.
Correspondência: karytajordana@gmail.com
manas, após observar melhora do quadro infeccioso, a curativo com óleo ozonizado.
concentração foi de 30 µg/mL, por 20 minutos, e curativo Realizado beg duas vezes na semana com concentra-
final com óleo ozonizado. ção de 60 µg/mL, 30 minutos por duas semanas, após ob-
servar melhora do quadro infeccioso, a concentração foi
TEMPO DE TRATAMENTO: de 30 µg/mL, por 20 minutos, e curativo final com óleo
O tratamento teve duração de três meses, com início ozonizado (Figura 2).
em 07 de fevereiro de 2018 à 24 de maio de 2018.
SEMANAS FREQUÊNCIA CONCENTRAÇÃO
EVOLUÇÃO DO TRATAMENTO Primeira 2x/semana 60 µg/mL
Início do tratamento: 07/02/2018 (Figura 1). Segunda 2x/semana 60 µg/mL
Terceira 2x/semana 30µg/mL
Quarta 2x/semana 30µg/mL
Quinta 2x/semana 30µg/mL
Sexta 2x/semana 30µg/mL
Sétima 2x/semana 30µg/mL
A B
A B
TRATAMENTO
Foi sugerido ao paciente a ozonioterapia retal, mas o
mesmo recusou, querendo somente a bolsa de ozônio e o
1 Enfermeira , Especialista em Ozonioterapia pela IBO3A, com Certificação Internacional em Ozonioterapia e PRP
pela XAGYO3- Lima – Peru, Terapeuta Quântica e Vibracional, Terapias Complementares, Biofísica e Medicina
Quântica No Transtorno do Espectro Autista.
2 Enfermeira, Especialista em Gestão e Docência no Ensino Superior- Universidade Estadual de Goiás – Luziânia-
Goiás- Brasil.
Correspondência: waneessarreis@gmail.com
Descrito em 1943, o autismo é uma desordem no de- podem modular a expressão fenotípica 8. Evidências
senvolvimento. O mesmo afeta a capacidade de comuni- apontam para o fato de que a combinação de uma gené-
cação verbal e não verbal, interações sociais, capacidade tica favorável associada a certas condições ambientais
de feedback adequado ao ambiente e às situações cotidia- contribuem para modificações no desenvolvimento do cé-
nas de convívio em sociedade. Para o diagnóstico do au- rebro. A exposição do cérebro em desenvolvimento a to-
tismo são utilizadas observações clínicas associadas a xinas, provenientes do intestino, medicamentos, vacinas,
critérios apresentados no manual diagnóstico e estatístico metais pesados 7 ou infecções, principalmente no período
de transtornos mentais (DSM-5), na escala CARS (Child- pré-natal parecem estar envolvidos no desenvolvimento
hood Autism Rating Scale - Escala de Pontuação para Au- de TEA 9.
tismo na Infância), no modelo de processamento sensorial Outros estudos ligam a disbiose fecal (desequilíbrio
de Dunn (2001) ou no ADOS¹. na microbiota intestinal) à maior produção de toxinas e
A consciência de que as manifestações comportamen- problemas gastrointestinais persistentes, que contribuem
tais são heterogêneas e a existência de diferentes graus para a inflamação crônica do organismo 10. A disbiose au-
de acometimento, assim como múltiplos fatores etiológi- menta a permeabilidade intestinal, facilitando a entrada
cos envolvidos, deu origem ao termo Transtornos do Es- de toxinas, provenientes do metabolismo bacteriano e de
pectro do Autismo – TEA². fungos, na corrente sanguínea, o que pode levar a disfun-
A variedade de apresentações do autismo são profun- ções imunes, resultando na instabilidade do sistema ner-
damente amplas que não se encontram dois indivíduos voso 11,12. Hipersensibilidades alimentares aumentam a
autistas com as mesmas dificuldades e habilidades³. Con- inflamação intestinal e a disbiose. Em resposta a tais mo-
tudo, observam-se déficits em três domínios principais¹: dificações acometidas por vias inflamatórias, muitos au-
interação social e relacionamento social, comunicação ver- tores propõem a eliminação de determinados grupos de
bal e não verbal²; interesse restrito e/ou repetitivo ou com- alimentos da dieta com o objetivo de reduzir os sintomas
portamentos estereotipados³; resistência a mudanças 4. do espectro autista 13. Doenças metabólicas não tratadas,
O número de crianças diagnosticadas com TEA au- como a fenilcetonúria, também se correlacionam com o
mentou em mais de 10 vezes nos últimos 40 anos, fato desenvolvimento do autismo 14.
que se atribui ao aumento da conscientização, do maior As vias bioquímicas de sulfatação, metilação e tran-
conhecimento acerca da condição, do alargamento dos sulfatação são interdependentese fundamentais para pro-
critérios diagnósticos 5 e fatores ambientais modernos. cessos como a destoxificação, eliminação de metais
Nos Estados Unidos houveram aumento de 1 caso em pesados, função imune, função celular e metabólica, de-
150 pessoas, em 1992 6, para 1 em 45 em 2014 7. Com a senvolvimento neurológico e integridade da mucosa in-
incidência cinco vezes maior em homens do que em mu- testinal. Desordens nesses mecanismos podem estar
lheres. Não parecem existir diferenças em relação ao comprometidas nos indivíduos com Transtorno do Espec-
nível socioeconômico ou entre culturas 6. tro do Autismo 15.
Como indivíduos com TEA frequentemente apresen- A visão holística que considera o Transtorno do Es-
tam desordens em caminhos metabólicos, como metila- pectro do Autismo (TEA), são influenciados por diferen-
ção, transulfuração, estresse oxidativo e ácidose lática 7. tes desordens inflamatórias, multisistêmicas (trato
Perpassando a genética e a inflamação, fatores ambientais digestório, cérebro, sistema imune e metabolismo) abrem
ampla gama para abordagem terapêutica ampliada 16. 5-Atladóttir, H.O., Pamer, E.T., Schendel, D., et al. (2007).
Descobertas mais recentes em vias moleculares e celula- Time trends in reported diagnoses of childhood neuropsy-
res foram alcançadas na pesquisa do autismo , abrindo chiatric disorders: a Danish cohort study. Arch Pediatric
novas plataformas e estratégias para novos tratamentos Adolesc Med, 161(2), 193-198.
projetados pelo paciente 17,18. 6-Suaréz-Varela, M.M., & Marí-Bauset, S. (2014). Dieta de ex-
Por uma abordagem terapêutica, o ozônio é um gás clusión caseínagluten: impacto nutricional en niños con
trastorno del espectro autista. XXXII reunión científica de
constituído por uma mistura de ozônio e oxigênio com
la sociedad española de epidemiología y IX congresso da
grande poder oxidativo. A terapia com oxigênio-ozônio é associação
uma técnica nova e não invasiva usada atualmente para
portuguesa de epidemiologia, Gac Sanit.; 28 (Espec Congr),
várias doenças ( infarto do miocárdio, dor neuropática, 13-121.
vasculogênese) 19, em que é necessário um processo for-
7-Cubala-Kucharska, M. (2010). The review of most frequently
temente envolvido de inflamação. De fato, a mistura de occurring medical disorders related to aetiology of autism
ozônio mostra efeitos anti-inflamatórios, antálgicos, an- and the methods of treatment. Acta Neurobiol Exp, 70, 141-
tibacterianos e virustáticos. 146.
O ozônio apresenta efeitos antiinflamatórios de longo 8-Bailey, A., Le Couteur, A., Gottesman, I., et al. (1995). Au-
prazo e tem sido proposto como ativador de enzimas an- tism as a strongly genetic disorder: evidence from a British
tioxidantes , modulador imunológico e ativador metabó- twin study. Psychol Med., 25(1), 63-77.
lico celular 20. Corroborando com diversas evidências 9-Raz, R., Roberts, A.L., Lyall, K., et al. (2015). Autism Spec-
experimentais e clínicas demonstrando efeitos vantajosos trum Disorder and Particulate Matter Air Pollution before,
da terapia com oxigênio / ozônio em diversas patologias during, and after Pregnancy: A Nested Case– Control Ana-
caracterizadas por uma resposta oxidativa e inflamatória lysis within the Nurses’ Health Study II Cohort. Environ-
celular, incluindo lesão renal, cardiopatia, aterosclerose mental Health Perspectives, 123(3), 264-270.
e choque séptico 21. Para tal, o ozônio é capaz de diminuir 10-Mulle, J.G., Sharp, W.G., & Rubels, J.F. (2014). The Gut
as citocinas pró-inflamatórias e a produção de fatores Microbiome: A New Frontier in Autism Research. Curr Psy-
neurotróficos (isto é, Il-1b, Il-2, BDNF) sem toxicidade chiatry Rep, 15(2), 337.
ou efeitos colaterais graves 22. 11-Michel, L., & Prat, A. (2016). One more role for the gut:
No autismo ocorre a caracterização de desregulação microbiota and blood brain barrier. Ann Transl Med, 4(1),
15.
do sistema imune coexistente8. Alterações na imunidade
mediada por células T e células B, assim como um dese- 12-Theoharides, T.C., & Zhang, B. (2011). Neuro-inflamma-
tion, blood-brain barrier, seizures and autism. Journal of
quilíbrio nas células T CD3 +, CD4 + e CD8 +, células
Neuroinflammation, 8, 168.
natural killer (NK), e expressão aumentada de genes que
13-Szachta, P., Bartnicka, A., Galecka, M., et al. (2015). Mi-
regulam os mecanismos inflamatórios foram demonstra-
crobiota disorders and food hypersensitivity in autism spec-
das 23,24.
trum disorders; what do we know? J Exp Integr Med, 5(3),
Seguindo a linha de pesquisas constatadas de resulta- 117-120.
dos em vias inflamatórias, os efeitos regulatórios media-
14-Khemir, S., Halayem, S., Azzouz, H., et al. (2016). Autism
dos pela mistura de ozônio poderia representar uma in Phenylketonuria Patients: From Clinical Presentation to
maneira eficiente de restaurar o equilíbrio imunológico Molecular Defects. J Child Neurology, 1-7.
no autismo, que de outra forma não poderia ser obtido por 15-Hartzell, S., & Seneff, S. (2012). Impaired Sulfate Metabo-
meio de intervenções farmacêuticas. Sua propriedade em lism and Epigenetics: Is There a Link in Autism? Entropy,
diminuir mediadores inflamatórios pode ser útil como te- 14, 1953-1977.
rapia de imunomodulação não específica em pacientes 16-Hart, J., Bock, K.A., Cartaxo, A., et al. (2015). Roundtable
autistas . discussion: the impact of GI and nutritional issues on au-
tism. Altern Complement Ther, 21(2), 84-89.
REFERÊNCIAS 17- Canitano R (2012) Novos tratamentos nos transtornos do
1-Lord, C., Risi, S., Lambrecht, L., et al. (2000). The Autism espectro do autismo: Da disfunção sináptica à terapêutica
Diagnostic Observation Schedule—Generic: A Standard experimental. Behav Brain Res S0166-S4328.
Measure of Social and Communication Deficits Associated 18-Siniscalco D (2013) Descobertas atuais e pesquisa prospec-
with the Spectrum of Autism. Journal of Autism and Deve- tiva em desordens do espectro do autismo. Autismo S2:
lopmental Disorders, 30(3), 205-223. e001
2-Klin, (2006). Autismo e síndrome de Asperger: uma visão 19 -Guanche D, Zamora Z, Hernández F, Mena K, Alonso Y,
geral. Rev. Brasileira de Psiquiatria, 28(supl. 1), S3-S11. M Roda, Gonzáles M, Gonzales R (2010) Efeito da mistura
3-Dourado, F. (2012). Autismo e cérebro social: compreensão de ozônio / oxigênio no estresse oxidativo sistêmico e danos
e ação. Segmento Farma. orgânicos. Métodos Toxicol Mech. 20: 25-30.
4-Baird, G., Cass, H., & Slonims, V. (2003). Diagnosis of au- 20-Guven A, Gundogdu G, Vurucu S, Uysal B et al. (2009) A
tism. BMJ, 327, 448- 493. ozonioterapia médica reduz o estresse oxidativo e danos in-
Adriane Soares Lopes Pinto 1; Edna Alves da Cruz 2; Elisângela Matos Tôrres 3
1 Enfermeira em Emergência.
2 Enfermeira Oncológica e Hiperbarista.Especialista em Saúde Quântica. São Paulo/SP/Brasil.
3 Mestre na Área do Cuidar no Desenvolvimento Humano pela UFBA. Especialista em UTI.
Correspondência: ednaalves510@gmail.com
A psoríase é uma doença é caracterizada por uma evo- o retorno das lesões eram mais intensas. Posteriormente,
lução crônica com períodos de remissão e piora. Distúr- procurou a terapia complementar indicada por um amigo
bios na produção de interleucinas, interferon-γ, fator de que realiza o tratamento com a ozonioterapia. Foi orien-
necrose tumoral e outros são característicos em pacientes tado sobre os protocolos e sobre os exames a serem rea-
que sofrem de psoríase, pelo que o efeito da terapia com lizados. Ao exame físico apresentou variações de pressão
ozônio está relacionado à ação imunomoduladora. O ozô- arterial, (110x80 / 140x90) além de procurar um cardio-
nio medicinal é composto por 3 moléculas de oxigênio. logista ou clínico para uma investigação mais detalhada.
É produzido através do gás oxigênio medicinal e um ge- FC: (69/70). FR: (16/18). T: 36,5. Manchas vermelhas por
rador de ozônio. O ozônio é capaz de atingir células ve- todo o corpo, com exceção cabeça e pescoço. Alguns lo-
getativas e formas esporuladas, esporos fúngicos ou cais dos MMSS e MMII apresentaram hematomas, com
capsídeos virais, em concentrações relativamente baixas pontos já em processo de cicatrização. Varias cicatrizes
e em curto tempo de exposição. A redução ou inativação pelo corpo de pequenos cortes, que informa acontecer
da população microbiana depende da concentração de com qualquer impacto mesmo sendo leve. Pele extrema-
ozônio, do tempo de aplicação e do micro-organismo en- mente fina, o que facilita lesões traumáticas e mãos ex-
volvido. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso clí- tremamente ressecadas. Cotovelos apresentam lesões
nico sobre a aplicabilidade da ozonioterapia em um esbranquiçadas, com uma camada grossa e escamando.
paciente portador de psoríase e os seus efeitos como te- Solicitado os exames, G6PD, Hemograma e T3, T4, TSH.
rapia complementar no seu tratamento residente na Ci- Após anamnese e avaliar os exames do paciente, optou-
dade de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Trata-se se em realizar os seguintes procedimentos: auto hemote-
de NC, com Idade: 62 anos, gênero: M, Cor: Pardo, Es- rapia menor, hidratação do corpo com água ozonizada,
colaridade; 2º grau completo, Estado civil: casado, Ocu- bag, e após o procedimento, passar o óleo ozonizado, rea-
pação: Aposentado (mineradora), Renda familiar, 4 SM, lizar o uso diário do óleo ozonizado por 2 vezes ao dia.
Religião: Católico, Natural de Itabirito/MG, Procedência: Na primeira sessão, foi escolhido a concentração 40 µg/L,
Paciente procurou o serviço por indicação para avaliação devido a presença de algumas pápulas monomórficas
de tratamento de psoríase, não houve internações refe- apresentarem aparentemente infeccionadas. As outras ses-
rente a patologia. Faz uso de bebida alcoólica nos fins de sões foram utilizadas concentrações de 20 µg/l, pois já
semana. iniciou os sintomas da psoríase aos 9 anos de não havia pápulas monomórficas. O bag foi realizado du-
idade. Na época, residia em Itabirito/MG. De família hu- rante 25 minutos.
milde, a mãe procurou vários médicos na rede pública e Portanto, observa-se uma melhora considerável na te-
também particular. Foi realizado varias propostas de tra- rapia proposta para o paciente. A pele recebeu uma hidra-
tamento, porém sem sucesso. Segundo NC, era muito tação com a água ozonizada e o bag, em seguida com o
pior, parecia escama de peixe, o corpo soltava um pó óleo ozonizado, realizando orientação para o uso diário.
branco o tempo inteiro. Como sentia vergonha das lesões, O tratamento para psoríase é capaz de devolver a quali-
ele usava blusas de tecido leve, mas de manga comprida dade de vida dos pacientes, mas nem sempre os métodos
durante todo o tempo em que estava fora de casa. Aos 17 considerados tradicionais são eficientes ou viáveis para
anos, foi trabalhar em uma mineradora. Através de exa- todos os pacientes. Desta forma, conforme constatado no
mes para admissão e periódicos realizados nos funcioná- presente caso a ozonioterapia tópica pode ser uma técnica
rios, ele iniciou acompanhamento médico especializado segura, não invasiva e viável para o tratamento de casos
para psoríase. Relata que desde o diagnóstico, as lesões de psoríase refratários ao tratamento convencional.
melhoram e depois retornam novamente. Em várias vezes
1 Doutor em Medicina Geral, Especialista em Medicina Interna e Medicina Intensiva, Ecocardiografista, Mestre em Urgências e
Emergências Médicas, Especialista em Ozonioterapia, Diretor Geral dos Centros Médicos Cardiozono, Vice-PCA Grupo Cespe-
des e Santos Limitada;
2 Dra. Mestre em Microbiologia, Especialista em Ozonoterapia, Diretora Administrativa dos Centros Médicos Cardiozono, Con-
Ozonoterapia.
4 Doutora em Medicina General, Especialista em Ozonioterapia.
Correspondência: docj09@gmail.com
Javier Cecílio Céspedes Suarez 1; Yanisley Martin Serrano 2; Maria Rosa Carballosa Peña 3; Diana Rosa Dager
Carballosa 4
1Doutor em Medicina Geral, Especialista em Medicina Interna e Medicina Intensiva, Ecocardiografista, Mestre em Urgências e
Emergências Médicas, Especialista em Ozonioterapia, Diretor Geral dos Centros Médicos Cardiozono, Vice-PCA Grupo Cespe-
des e Santos Limitada;
2Dra. Mestre em Microbiologia, Especialista em Ozonoterapia, Diretora Administrativa dos Centros Médicos Cardiozono, Con-
selheiro Principal de Ozonoterapia do Grupo Céspedes e Santos Limitada
3 Dra. Especialista em Oftalmologia, Especialista em Ozonoterapia, Diretora Clínica e Chefe do Gabinete do Ozonoterapia.
4 Doutora em Medicina Geral, Especialista em Ozonioterapia.
Correspondência: docj09@gmail.com
1 Profissional Autônoma, Enfermeira Especialista em Ozonioterapia - Rio de Janeiro / Rio de Janeiro / Brasil..
Correspondência: juenf2007@hotmail.com
A contusão é uma lesão nos tecidos e na musculatura + insuflação retal - 180mL a 20µg); Segundo atendimento
que, na maioria das vezes, é causada por um trauma di- (insuflação retal 180mL a 20µg); Terceiro atendimento
reto. Esportistas são muito atingidos por esse problema. (aplicação local 10mL a 10µg + insuflação retal 180mL
A contusão causa dor no local onde foi realizado o con- 25µg); Quarto atendimento (insuflação retal 180mL a
tato, podendo resultar também em inchaço. Antes de 25µg); Quinto atendimento (aplicação local 10mL de
tomar qualquer providência, é necessário um exame de ozônio + insuflação retal). Os atendimentos aconteceram
imagem para confirmar a contusão e descartar qualquer diariamente, pela urgência na recuperação. No segundo
outro problema como fraturas. O gás ozônio (O3), desco- atendimento paciente relatou melhora de 50% dos sinto-
berto no século XIX vem sendo utilizado em diversas mas, conseguindo correr no campo de futebol. No dia se-
áreas. Quando aplicada corretamente essa terapia tem ob- guinte ao quinto atendimento, o paciente treinou
tido excelentes resultados. O ozônio possui diversas pro- normalmente com a equipe, sem sintomas. Esse protocolo
priedades terapêuticas e atividades biológicas. Os foi usado graças as propriedades anti-inflamatórias e anal-
mecanismos através dos quais esse gás atua, estão dire- gésicas do ozônio, sem efeitos colaterais. O uso do ozônio
tamente relacionados com os produtos gerados pela inte- produz benefícios clinicamente relevantes em pacientes
ração seletiva desse gás com componentes orgânicos das com processos inflamatórios, portanto a ozonioterapia na
células. A utilização do ozônio terapêutico se dá pela uti- inflamação por trauma físico representa uma alternativa
lização de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio por terapêutica de baixo custo, e eficiente.
diversas vias de administração, de acordo com a indica-
ção e condições do paciente, a mistura de oxigênio e ozô-
nio pode ser administrada via insuflação retal, tratamento
tópico, injeção intra-articular, subcutânea e auto-hemote-
rapia. Paciente do gênero masculino, 31 anos, jogador de
futebol, apresentava dor muscular torácica desencadeada
por trauma pós contusão com outro atleta, que o impedia
de andar rapidamente, correr, praticar musculação e rea-
lizar treinamento com a equipe. Após a contusão foi rea-
lizada tomografia em que se descartou fratura. O paciente
começou tratamento com anti-inflamatório (Tandrilax),
por cinco dias e fisioterapia (corrente analgésica e ultras-
som). Passados onze dias os sintomas persistiam, foi co-
gitado tratamento com tramal, mas como diminuiria o
rendimento físico, foi descartado, então foi prescrito mais
um ciclo de outro anti-inflamatório (Mioflex), por mais
cinco dias juntamente com a fisioterapia (corrente anal-
gésica e ultrassom). No terceiro dia do segundo ciclo re-
cebo o paciente, queixando de dor no tórax. Ao realizar
exame clínico foi detectada dor no peito que piorava com
a realização de determinados movimentos do tronco (ro-
tação, inclinação e extensão), ou durante as respirações
profundas. Também apresentava dor ao “abrir” a caixa to-
rácica, e sensibilidade ao toque. Foi feito o seguinte plano
de tratamento: Primeiro atendimento (auto-hemoterapia
40µg ozônio + aplicação local de 10mL de ozônio a 10µg
Correspondência: ednaalves510@gmail.com
Palavras-chave: assistência de enfermagem; insuficiência venosa; úlcera venosa; ozônio; ozonioterapia; bota de
Unna, óleo ozonizado
A ozonioterapia é a administração terapêutica de ozô- reparação dos tecidos. Objetivo: O objetivo deste trabalho
nio caracterizada pelo aumento da oxigenação tecidual e é apresentar um relato de experiência do efeito do oxigê-
consequente aumento do metabolismo, pode ser aplicado nio ozônio no processo de cuidar do enfermeiro como
por vias sistêmicas e tópicas na qual a concentração uti- coadjuvante na terapia compressiva e tópica de úlcera ve-
lizada varia amplamente de acordo com a patologia de nosa em uso de Bota de Unna e óleo ozonizado. O mé-
cada pessoa. todo utilizado baseou-se em relato de experiência para
Trata-se de um método minimamente invasivo, capaz avaliar a atuação do enfermeiro na ozonioterapia, no pe-
de oferecer analgesia para a maioria dos pacientes como ríodo de Janeiro a Maio de 2019 em consultório privado
também complementar no tratamento de doenças infec- de Enfermagem em Pelotas no Rio Grande do Sul. His-
ciosas agudas e crônicas causadas por vírus, bactérias e tórico: Paciente E.R, 46 anos, obesa do sexo feminino.
fungos, em queimaduras, úlceras diabéticas, além de ou- Achados em Exame Físico e Diagnóstico: Lesão venosa
tras com raros relatos de complicações. A úlcera venosa crônica em membro inferior direito há mais de 4 anos ex-
é uma síndrome caracterizada pela perda circunscrita ou sudativa, medindo 9cmx7cm, pacienta relatou muita dor
irregular do tecido tegumentar (derme ou epiderme), po- durante os quatro anos de tratamento médico sem evolu-
dendo atingir subcutâneo e os tecidos subjacentes, aco- ção. Plano terapêutico - Foi estabelecido um protocolo de
mete as extremidades dos membros inferiores, geralmente uso de oxigênio ozônio através de bolsa de gás de ozônio
no terço distal da face medial da perna, próximas ao ma- (BAG) conforme a declaração de Madri; aplicação peri-
léolo medial. A causa geralmente está relacionada ao sis- lesional SC na concentração de 5 µg/mL para estimular a
tema vascular arterial ou venoso. As úlceras venosas são cicatrização e controle da dor e laserterapia 3 Joule. Foi
lesões crônicas, chamadas de feridas complexas, associa- realizado 2x semana com aplicação de Oxigênio Ozônio
das a hipertensão venosa dos membros inferiores. Cor- na concentração de 40 µg/mL, associada à terapia inelás-
responde de 70% a 90% das úlceras de perna com um tica (Bota de UNNA) para reestabelecer a circulação san-
índice de 30% de recorrência quando não manejadas ade- guínea normal ao comprimir parcialmente as veias
quadamente no primeiro ano e de 78% após dois anos. É superficiais dos membros inferiores reduzindo seu tama-
considerado um problema de saúde pública, com conse- nho e aumentando o fluxo sanguíneo através do vaso as-
quente ausência ou perda do emprego, contribuindo para sociado ao óleo ozonizado 1x na semana durante o uso
onerar o gasto público, além de interferir na qualidade de da Bota de Unna de 4 dias, na retirada da e colocação da
vida. O ozônio é uma substância gasosa presente na at- foi realizado o BAG de ozônio. Em duas semanas foi ob-
mosfera terrestre que em um tratamento coadjuvante é servado uma melhora na evolução da ferida e um melhor
obtido em sua forma medicinal, proveniente de equipa- controle álgico. Conclusão: Com este estudo concluiu-se
mentos que produzem o gás. Em tratamento de feridas, o que por meio da utilização do oxigênio ozônio por meio
uso do ozônio como princípio ativo encontra-se na forma da bolsa de gás (BAG) associada a terapia inelástica as-
de gás, óleo ou água. Devido os novos desafios com que sociada ao óleo ozonizado, comparando-se ao tempo de
os Enfermeiros são confrontados diariamente se faz ne- 04 (quatro) da lesão, observou-se uma aceleração do pro-
cessário uma aposta neste novo campo crescente da Ozo- cesso de cicatrização favorável no controle do exsudato
nioterapia como uma técnica terapêutica. A terapia com e álgico. Entretanto, fica evidente a necessidade de estu-
laser afeta os tecidos superficiais e profundos causando dos clínicos, capazes de avaliar a efetividade da terapia
o efeito diretamente sobre estes tecidos lesionados, resul- oxigênio- ozônio como tratamento coadjuvante. Pelas
tando na foto estimulação do processo de cicatrização e evidências significativas da utilização do oxigênio ozônio
1 Presidente do Colégio Médico Brasileiro de Ozonioterapia, diretora e médica voluntária da Associação Brasileira de BDORT
2 Médica voluntária do ambulatório de BDORT
Correspondência: fazoniw@gmail.com
Ozônio é uma molécula gasosa natural feita de três em 60% sendo que esta melhora se manteve mesmo após
átomos de oxigênio. O uso do ozônio na medicina foi de- uma semana sem tratamento.
senvolvido vagarosamente durante o último século e foi
estimulado, devido as suas propriedades anti-inflamatória REFERÊNCIAS
e anti-infecciosa. Dentre as vias de administração a saber: 1-Falzoni.W:, Pereira,CarlaL:, Ayabe:, Higa,W:. Avaliação
tópica, injetável, sauna, insuflação auricular , vaginal, in- pelo BDORT dos efeitos da aplicação da ozonioterapia
traperitoneal, as chamadas auto hemo terapia maior , in- Retal e da Auto Hemo Terapia Maior.
termediária e ainda a menor, optamos por avaliar a via 2-A meta-analysis of the effectiveness and safety of ozone treat-
retal por ter resultados surpreendentes como já mostra- ments for herniated lumbar disc.Journal of Vascular and In-
mos em trabalhos anteriores.(1) A literatura menciona terventional Radiology, volume 21, Edição 4, Páginas
aplicação retal com a frequência de 1 a 3 vezes por se- 534–548. Publicado em Abril/2010.
mana no entanto para essas frequências não localizamos 3-JO de Oliveira Junior Ozonioterapia na lombociatalgia, GV
trabalhos específicos voltados para avaliar a periodici- Lages 2012-SciELO Brasil
dade necessária para obter os efeitos desejados da aplica- 4-Schwartz,A.MD et all,Manual de Ozonioterapia Clínica.
ção da ozonioterpaia retal.(2,3,4) 2017
Nosso protocolo avaliou 16 pacientes escolhidos alea- 5-FERNÁNDEZ, O. S. L.; VIEBAHN-HAENSLER, R; CA-
toriamente com queixa de dor de diferentes etiologias e BREJA, G. L.; ESPINOSA, I. S.; MATOS Y. H.; ROCHE,
localizações sendo 4 do sexo masculino e 12 do feminino L. D.; SANTOS, B. T., ORU, G. T.; VEGA, J. C. P. Medical
com idades de 31 a 75 (média 52 anos). Foi medido Subs- ozone increases methotrexate clinical response and impro-
tância P e Integrina alpha 5 Beta 1 pelo Bi- Digital O- ves cellular redox balance in patients with rheumatoid arth-
Ring Test (BDORT) na fotografia tirada imediatamente ritis, European Journal of Pharmacology, 789, pp 313–318,
2016.
antes da insuflação retal e imediatamente após da região
do umbigo de cada paciente. O processo foi repetido dia- 6-Omura, Y.: “New simple early diagnostic methods using
Omura's Bi-Digital Dysfunction Localization Method and
riamente por 5 dias consecutivos. Avaliação da dor pela
acupuncture organ representation points, and their applica-
escala analógica de dor (EVAS) foi solicitada ao paciente
tions to the “Drug and Food Compatibility Test” for indivi-
antes de iniciar o primeiro dia de tratamento e 1 semana dual organs-Part I”, Acupuncture & Electro-Therapeutics
após o final do tratamento por insuflação de ozônio retal Res. Int. J. Vol 6, pp. 239-254, 1981
na dose ótima. 7-Omura, Y., Losco, Bro. M., Omura, A. K., Takcshige, C., Hi-
samitsu, T., Shimotsuura, Y., Yamamoto, S., Ishikawa, H.,
CONCLUSÃO Muteki, T., Nakajíma, H., Urich, C., Common factors con-
Este trabalho mostrou que aplicada a dose ótima (ob- tributing to intractable pain and medical problems with in-
tida pela medida no timo) por insuflação retal o efeito sufficient drug uptake in areas to be treated, and their
sobre a Substância P e Integrina alpha 5 Beta 1 era melhor pathogenesis and treatment: Part I. Combined use of medi-
do que com doses maiores (no caso testamos o dobro da cation with acupuncture, (+) Qi Gong energy-stored mate-
dose ótima (5,6,7,8,9,10). Aplicando a dose ótima diaria- rial, soft laser or electrical stimulation, Acupuncture &
mente em apenas 5 dias obtivemos uma melhora da dor Electro-Therapeutics Res., hit. J., v. 17: No. 2, pp. 107-148,
1992.
1 Fisioterapeuta. Pós-graduação em Fisioterapia Dermato Funcional. Mestre em Fisioterapia. Doutoranda em Clínica Médica.
Campinas/SP/Brasil.
2 Enfermeira Oncológica e Hiperbarista. Especialista em Saúde Quântica. São Paulo/SP/Brasil
Correspondência: maconsulin@terra.com.br
CONCLUSÃO
A bioestimulação da face com o PRPO acondicionado
em um sistema de infusão trandérmico demonstrou ser
1Médico Cirujano de la Universidad Nacional mayor de San Marcos, gerente general de XAGYO3 SAC, Miembro de la Socie-
dad Peruana de Ozonoterapia. Lima. Perú.
2Médico Cirujano del Instituto Superior de Ciencias Medicas en Cuba y Homologado en la Universidad Peruana Cayetano He-
redia, Director Médico de XAGYO3 SAC. Especialista de Primero y Segundo grado en Medicina General Integral, Profesor Au-
xiliar e Investigador Agregado de la Escuela Latinoamericana de Medicina en Cuba, Máster en Ciencias (Salud Pública en el
Instituto Príncipe Leopoldo en Amberes. Bélgica). Miembro de la Sociedad Peruana de Ozonoterapia, Miembro de la Academia
Internacional de Ozonoterapia de Italia, Miembro de la Federación Mundial de Ozonoterapia. La Habana. Cuba y Lima. Perú.
Correspondência: cverayoshimoto@yahoo.com
la mano.
El cambio al recibir ozono fue notado por los padres
y en especial por la terapista física, que nos indica que
realiza su terapia sin tanto rechazo (llanto) y sobretodo
con mayor tiempo de trabajo, resaltándose los siguientes
cambios en las escalas de evaluación de los niños con
PCI.
Escala de ASHWORTH: 1 (ligera hipertonía con li-
gera resistencia al movilizar el miembro en flexión o ex-
tensión)
Escala de O’BRIEN pasa de 0 a 3, con mejoría mode-
rada de la función motora.
Habilidades Manuales: pasa de V a IV (Manipula una
limitada selección de objetos fáciles de usar y sólo en si-
tuaciones adaptadas)
Escala GMFCS: se mantuvo en IV
CONCLUSIÓN
Podemos plantear que en este paciente, el ozono apli-
cado vía insuflación rectal fue el detonante del inicio de
la evolución favorable que ha presentado en el área neu-
rológica, mejorando su tono muscular, sus habilidades
manuales y su respuesta a la fisioterapia, elementos in-
ducidos por los efectos mejoradores de la circulación ce-
rebral, con el consiguiente aporte de oxigeno a este nivel
y ejerciendo su efecto neuroprotector por estimulación de
los receptores A1 de la adenosina, eliminando totalmente
las convulsiones por aumento del umbral convulsivo, be-
neficios que unido a la gran neuroplasticidad de esta edad
a posibilitado la excelente evolución de este caso.
1 Doutoranda: Departamento Engenharia Biomédica, Universidade Anhembi Morumbi, São José dos Campos, SP, Brasil.
2 Profissional autônoma, pós-graduada em acupuntura - Jundiaí-São Paulo-Brasil.
3 Graduando em Medicina Veterinária 5º período na Faculdade Anhanguera de Campinas, SP, Brasil.
Correspondência: danielavethomeopata@hotmail.com
1 Médica veterinária- Especialista em Acupuntura Veterinária –São José dos Campos – São Paulo –Brasil.
2 Medico veterinário – Instituto Bioethicus – Botucatu – São Paulo – Brasil.
Correspondência: tamara.acupunturavet@gmail.com
Palavras-chave:
HISTÓRICO RESULTADOS
Foi atendido um cão de 13 anos, Poodle, cardiopata Evolução significativa em 2 sessões, com intenção de
em tratamento e com alterações em enzimas do fígado, se levantarsendo que na quarta sessão o animal começou
apresentava também disúria e disquesia, com diagnostico a andar; a partir da sexta sessão o animal já se mantinha
de luxação bilateral de patela em uma clínica particular em estação, propriocepção ainda diminuída, no teste de
de São José dos Campos. A mesma deu entrada para aten- gaveta patelas ainda luxavam porem não facilmente. As
dimento clinico com paralisia de membros posteriores, sessões foram mantidas a cada 15 dias totalizando mais
deambulação, e dor. Foi proposto tratamento clínico con- 6 sessões, completando-se um ciclo de doze sessões, na
vencional com o uso de anti-inflamatório, analgésicos e qual o animal já se encontrava com propriocepção nor-
indicação de repouso, porém sem melhora clínica do ani- mal, sem outras alterações dignas de nota.
mal. Análise radiográfica evidenciou luxação medial de
patela bilateral, além de alteração em coluna, com dimi- CONCLUSÃO
nuição de espaços intervertebrais T12 e L3, T13 e L1, L2- Conclui-se que a terapia instituída somente com uso
L3, com esclerose e espondilose, alteração em de ozonioterapia foi eficaz na diminuição da dor do ani-
articulações coxofemorais com presença de osteófitos pe- mal, na melhora da locomoção, e qualidade de vida do
riarticulares. O paciente foi encaminhado para ozoniote- mesmo e evitando que o animal tivesse que ser submetido
rapia, por ser um tratamento menos invasivo, de baixo a procedimento cirúrgico como alternativa terapêutica.
risco, tendo em vista o animal ser idoso e cardiopata.
TRATAMENTO E EVOLUÇÃO
Para produção do ozônio foi utilizado um equipamento
OZONELIFE®. A técnica utilizada foi: infiltração do gás
paravertebral e periarticular, e em pontos de acupuntura,
sendo o volume total de 120 mL, com concentração
de 11 ug/mL, e uma seringa de 60 mL na concentração de
18 ug/mL para insuflação retal, sendo 6 sessões inicial-
mente com o seguinte protocolo: sessões com intervalo de
5 dias, utilizando sempre o mesmo protocolo.
Palavras-chave:
CONCLUSÃO
Verificou-se que o tratamento complementar e/ou al-
ternativo com ozonioterapia mostrou-se eficaz no con-
trole da dor, mesmo quando aplicado isoladamente.
A evolução da doença persiste conforme esperado em
se tratando de doença degenerativa e confirmado pelos
exames e controle, porém o animal apresenta melhora no
quadro doloroso, permanecendo mais ativo e com melhor
qualidade de vida.
1 Pós-graduando do curso de especialização em acupuntura – Instituto Bioethicus – Botucatu, São Paulo, Brasil.
Correspondência: arcmeira@hotmail.com
HISTÓRICO dificuldade.
Cão macho, raça Labrador, 6 anos, histórico de mor- No dia 10 de tratamento a ferida não apresentava mais
dedura por briga com contactante em 29/01/19, sendo exsudato, o odor e e secreção característicos da fase pro-
atendido e internado em hospital veterinário em 02/02/19 liferativa da cicatrização, tecido de grabulação por toda
com hipertermia, ferida purulenta e necrosada. Foi reali- a sua extensão e não era mais visível nenhuma estrutura
zado em 03/02/19 debridamento e troca de curativos com de plexo nervoso braquial, desta forma o protocolo foi al-
gase estéril e limpeza com SF0,9% até data da alta em terado para duas sessoes semanais de ozonioterapia (SF
07/02. Durante a internação protocolo medicamentoso 0,9% ozonizado para lavagem da ferida, baggin 30µc/mL
com Maxican (SID), Ranitidina (BID), Tramadol (TID), 10 minutos fechado com aparelho ligado e 10 minutos
Ceftriaxona (BID), Metronidazol (BID), Gabapetina desligado e curativo com óleo ozonizado), e curativos
(BID), Dipirona (TID), Caninus Protein (BID), mantendo com óleo ozonizado a cada 48 horas.
prescrição de Ranitidina, Tramadol, Metronidazol, Gaba- No dia 20 de tratamento o cão já apoiava totalmente o
pentina e Dipirona via oral domicilar após alta. membro para andar, apesar de claudicar, a ferida não
apresentava mais laceração muscular, e o olecrano já es-
ACHADOS EM EXAME FÍSICO E DIAGNÓSTICO tava totalmente recoberto por tecido, as sessões mantive-
Animal atendido em 07/02/19 com ferida em região de ram se duas semanais, e a troca de curativos a cada 4 dias,
plexo braquial em MTD, sensibilidade total preservada em por apresentar baixa quantidade de secreção.
membro apesar de algumas avulsões nervosas em plexo. No dia 40 a ferida apresentava se em fase de matura-
Apresentava se apático, com pouco apetite e muita sensi- ção, com contração e epitelização aparente, já sendo vi-
bilidade dolorosa em todo o membro, andava com dificul- sual a fase inicial de aproximação de bordas, sendo então
dade, membro flexionado sem tocar o mesmo no chão. instituído o protocolo de sessões semanais de ozoniote-
rapia (IR 18µg/mL, 5mlKg, Baggin 25µg/mL continuo
Características da ferida 10 minutos aparelho ligado e 10 minutos desligado e cu-
Ferida com avulsão de pele e mucosa, lacerações mus- rativo com óleo ozonizado), o protocolo de curativos foi
culares acometendo principalmente músculo tensor da alterado para intervalo de até 5 dias conforme apresentar
fáscia do antebraço e tríceps braquial, com exposição secreção, somente com SF 0,9% e óleo ozonizado, e foi
total do olecrano da Ulna e de plexo nervoso braquial. diminuído o protocolo analgésico para codeína BID e ga-
Não apresentava necrose, tinha odor fétido, exsudato em bapentina SID.
abundancia. No dia 60 a ferida apresentava avançado grau de epite-
lização, tendo granulação apenas no centro da lesão. O ani-
TRATAMENTO E EVOLUÇÃO mal havia recuperado quase que na totalidade a função do
Foi estabelecido no dia 0 de tratamento protocolo de membro, sendo iniciado o tratamento de fisioterapia mo-
sessões de ozonioterapia com intervalo de 48 horas na se- tora, e mantido o protocolo anterior de ozonioterapia, com
mana inicial (lavagem com SF 0,9% ozonizado e baggin redução do protocolo analgésico para gabapentina BID.
43µg/mL 10 minutos contínuos com aparelho ligado e 10
minutos desligado) IR 18µg/mL, 5mL kg semanal e subcu- CONCLUSÃO
tâneo periarticular 6µg/mL semanal. Medicamentoso anal- O tratamento com ozonioterapia em suas diversas mo-
gésico Codeina 30mg BID, Gabapentina 150mg BID e ATB dalidades promoveu uma cicatrização rápida e saudável
conforme prescrição da internação ate o final do ciclo. Cu- da ferida, sem a necessidade de maiores ciclos de antibio-
rativos diários oclusivos com óleo ozonizado e 3 camadas ticoterapia e ou qualquer medicação tópica (Figuras 1 a 8).
de proteção, com gase, malha e faixa. Apesar de profundidade e extensão da ferida, a função
Animal voltou a apoiar parcialmente o membro após do membro foi preservada e a mobilidade foi rapidamente
uma semana de tratamento e a levantar se com menos recuperada sem a formação de fibroses ou atrofias.
Figura 2 – 14/02/2019
Figura 1 – 07/02/2019
Figura 6 – 20/03/2019
Figura 5 – 28/02/2019
Correspondência: fernanda.maia@globo.com
centração de 50 µg, seguido de bagging na concentração zado. Foi feito também uma insuflação retal de 180 mL
de 40 µg com a máquina ligada 15 min e desligada por na concentração de 13 µg.
15 min, deixando secar por 20 min e usando o óleo ozo- Dia 6 (26\09\18): Lavagem com solução fisiológica a
nizado de forma tópica. 0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com
Dia 2 (14\09\18): Lavagem com solução fisiológica a a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando
0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni-
a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando zado. Foi feito também uma insuflação retal de 180 mL
secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni- na concentração de 13 µg.
zado. Foi feito também uma insuflação retal de 180 mL Dia 7 (28\09\18): Lavagem com solução fisiológica a
na concentração de 13 µg. 0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com
Dia 3 (19\09\18): Lavagem com solução fisiológica a a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando
0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni-
a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando zado. Foi feito também uma insuflação retal de 180 mL
secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni- na concentração de 13 µg.
zado. Foi feito também uma insuflação retal de 180 mL Dia 8 (01\10\18): Lavagem com solução fisiológica a
na concentração de 13 µg. 0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com
Dia 4 (21\09\18): Lavagem com solução fisiológica a a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando
0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni-
a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando zado. Foi feito também uma insuflação retal de 180 mL
secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni- na concentração de 13 µg.
zado. Foi feito também uma insuflação retal de 180 mL Dia 9 (03\10\18): Lavagem com solução fisiológica a
na concentração de 13 µg. 0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com
Dia 5 (24\09\18): Lavagem com solução fisiológica a a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando
0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni-
a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando zado. Foi feito também uma insuflação retal de 180 mL
secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni- na concentração de 13 µg.
Dia 10 (05\10\18): Lavagem com solução fisiológica a a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando
0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni-
a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando zado.
secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni- Dia 16 (31\10\18): Lavagem com solução fisiológica a
zado. Foi feito também uma insuflação retal de 180 mL 0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com
na concentração de 13 µg. a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando
Dia 11 (08\10\18): Lavagem com solução fisiológica a secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni-
0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com zado.
a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando Dia 17 (05\11\18): Lavagem com solução fisiológica a
secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni- 0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com
zado. a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando
Dia 12 (10\10\18): Lavagem com solução fisiológica a secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni-
0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com zado.
a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando Dia 18 (07\11\18): Lavagem com solução fisiológica a
secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni- 0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com
zado. a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando
Dia 13 (24\10\18): Lavagem com solução fisiológica a secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni-
0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com zado.
a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando Após as 18 sessões, o paciente recebeu alta clínica e
secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni- continuou fazendo o uso do óleo ozonizado BID por mais
zado. sete dias (dia 25).
Dia 14 (26\10\18): Lavagem com solução fisiológica a
0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com CONCLUSÃO
a máquina ligada 15 min e desligada 15 min, deixando Dessa forma, podemos concluir que no caso estudado
secar por 20 min e usando de forma tópica o óleo ozoni- o uso da ozonioterapia foi o protocolo terapêutico usado,
zado. proporcionando uma cicatrização eficiente e rápida sem
Dia 15 (29\10\18): Lavagem com solução fisiológica a contaminação secundária e de forma adequada.
0,9% seguido de bagging na concentração de 40 µg com
da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (FZEA-USP) – Pirassununga – São
Paulo – Brasil.
5 Professor Titular do Departamento de Medicina Veterinária da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Univer-
Correspondência: kawaharareimy@uol.com.br
caso da FIV, é impreciso, uma vez que a sintomatologia deficiência adquirida (AIDS). No mesmo campo, dados in-
apresentada é comum a diversas injúrias, além do fato de teressantes sobre a inativação dose-dependente induzida
quem nem todos os animais são sintomáticos (HART- pelo ozônio sobre os virions do HIV-1 foram publicados
MANN, 1998; LEAL e VILLANOVA, 2015). Atual- em 1991 (WELLS et al., 1991). Na atualidade, a ozonio-
mente, a infecção pode ser detectada a partir de métodos terapia é considerada uma prática de medicina comple-
diretos e indiretos constituindo formas mais seguras de mentar usada para ajudar aqueles pacientes que não podem
diagnóstico A pesquisa direta compreende técnicas como ser tratados com as terapias convencionais ou que se re-
a reação em cadeia da polimerase (PCR) e isolamento cusam a usá-las (RE e MARTÍNEZ-SÁNCHEZ, 2012).
viral; já a forma indireta envolve técnicas imunológicas É provável que haja um bilhão de pessoas afetadas por
que visam à detecção de anticorpos, tais como ELISA, infecções virais crônicas e a potente ação desinfetante do
Western Blot, imunocromatografia e imunoflorescência ozônio possa ser considerada como uma possível solução
indireta (IFA), entretanto, esses meios diagnósticos reque- útil, visto que a maioria dos vírus em meio aquosos, in
rem atenção, uma vez que não são capazes de distinguir vitro, tenham as glicoproteínas e lipoproteínas do seu en-
os anticorpos induzidos pela vacinação dos anticorpos que velope externo oxidadas pela ação do ozônio. Entretanto,
surgem através da infecção natural (GRACE, 2004; SO- quando os vírus estão em fluidos biológicos ou, de forma
BRINHO, 2011). Especificamente em relação à PCR, que mais grave, quando eles são intracelulares (hepatócitos,
é um método para amplificação de sequências específicas células do epitélio, linfócitos CD4+, monócitos, células
de DNA no provírus do FIV, a utilização da PCR em da glia ou neurônios) a sua efetividade fica incerta, por-
tempo real ( real-time PCR, PCR-RT ou qPCR) com quan- que, ironicamente, um potente sistema antioxidante das
tificação de partículas virais permite a detecção de níveis células hospedeiras protege o vírus (BOCCI, 2005).
muito baixos de vírus no sangue ou em tecidos, reduz o Na busca por indícios de que a ozonioterapia possa ser
risco de falso-positivos por contaminação cruzada de usada no tratamento de doenças virais (como HIV, HBV
amostras (CHANDLER et al., 2006), além de permitir o e HCV), desde 1990, Bocci e Paulesu, têm estudado as
acompanhamento quantitativo do aumento ou redução da possíveis ações do ozônio “in vivo”. Suas pesquisas le-
carga viral nos animais portadores do FIV. varam em conta os seguintes possíveis mecanismos:
O ABCD “guidelines” recomenda que felinos unica- • um tratamento prolongado com a ozonioterapia parece
mente positivos para FIV não devem ser eutanasiados, ser capaz de induzir uma adaptação ao estresse oxidativo
uma vez que gatos com a doença podem viver tanto celular, levando ao reequilibrio celular redox, o que é fun-
quanto animais não infectados com o vírus. A única res- damental para a inibição do processo de replicação viral.
salva está correlacionada ao fato de que, por conta da Por exemplo, o transativador de transcrição (proteína Tat)
imunossupressão, esses animais apresentam risco maior do HIV-1 inibe ou reduz a produção das enzimas anti-oxi-
de desenvolver infecções, doenças imunomediadas ou dantes SOD e GSH-Px, o que induz ao estresse oxidativo
neoplasias. Sabe-se também que quanto mais jovem o intracelular crônico (aumento de O2*- e de OH*), facili-
animal é infectado maior a propensão de evoluir para um tação da replicação viral e aceleração da morte celular
estado imunodeficiente (HOSIE et al., 2009). com consequente progressão da doença;
O tratamento é bastante inespecífico, sendo necessária • indução da síntese de citocinas, como interferons (IFNs)
a instituição de terapêutica baseada em duas premissas: e interleucinas (ILNs), no sangue ozonizado. A reinfusão
o controle do aparecimento de infecções secundárias e al- de linfócitos e monócitos ativados pelo ozônio, através
ternativas que promovam melhora na qualidade de vida da migração pelo sistema linfóide, ativam outras células
de animais positivos (COUTO, 1994; FERREIRA et al., e levam à ativação do sistema imunológico inato, indução
2011). A terapia de suporte envolve a utilização de flui- da síntese de citocinas pro-inflamatórias pelo sistema mo-
doterapia, antibióticos, antinflamatórios, colírios, dentre nocítico fagocitário e ativação das células apresentadoras
outros fármacos ou manejos a depender da clínica apre- de antígeno;
sentada pelo animal (FERREIRA, 2011). Também podem • a ozonioterapia melhora a oxigenação e o metabolismo
ser empregados antirretrovirais como o AZT (zidovudina hepático, provavelmente pela liberação de fatores de cres-
3’-azido-2’, 3’-desoxitimidina) na dose de 5 a 15 mg/kg, cimento ou de TGF alfa pelos hepatócitos, o que pode
o qual possui o mecanismo de ação relacionado à inibição promover a regeneração hepática;
da enzima transcriptase reversa, além de imunomodula- • a utilização da autohemoterapia menor (AHTm), usando
dores, a exemplo do interferon alfa. (HOSIE et al., 2009). concentrações elevadas de ozônio (90 µg/mL por mL de
O primeiro uso clínico da ozonioterapia explorou suas sangue) em que se induz à oxidação de componentes vi-
propriedades oxidantes, como potente bactericida e ação rais livres, pode representar uma possibilidade de vacina
esterilizante (SHULZ, 1986; VICTORIN, 1992). Poste- inativada e imunogênica;
riormente, Carpendele e Freeberg (1993), descreveram • a terapia com ozonio, muito provavelmente, ativa o sis-
importantes efeitos sintomáticos (controle de diarreias tema psicossomático através da liberação do hormônio
crônicas) em pacientes afetados pela síndrome da imuno- do crescimento, ACTH-cortisol, hormônio neurotônicos
e neurotransmissores. Isso pode ser observado pelo bem tratamento sintomático com escovação dentária, manejo
estar e melhora na disposição geral presentado pelos pa- alimentar e escovação de pelame, obtendo-se melhora do
cientes durante o tratamento, assim como a redução da quadro em uma semana. Explicou-se sobre a ozoniotera-
astenia e depressão; pia e a possibilidade de utilização como tratamento com-
• na infecção pelo HIV, a ozonioterapia pode ser capaz de plementar para FIV.
corrigir a hiperlipidemia e a lipodistrofia adquirida, assim Em 08/05/2017, foram realizados hemograma e soro-
como, como as complicações metabólicas e cardiovascu- logia por ELISA para FIV e FeLV prévios ao início da
lares secundárias. ozonioterapia. Em 10/05/2017, foi iniciada a primeira ses-
A terapia com ozônio consiste na aplicação de uma mis- são e a última sessão ocorreu em 17/12/2018. Durante
tura 97% de oxigênio medicinal puro com 3 % de ozônio todo esse período de acompanhamento, o paciente evo-
produzida através de geradores com rigoroso controle das luiu sem alterações físicas, exceto por discretas variações
concentrações produzidas. As vias de administração mais de peso corpóreo.
usadas e validadas são por auto-hemoterapia (AHT) ozo- Para o presente paciente, estabeleceu-se o seguinte
nizada, intramuscular, subcutânea e endo-mucosa (retal, protocolo:
vaginal e da bexiga). Além disso, deve ser realizada por • aplicações semanais, inicialmente por 8 semanas, e pos-
um ozonoterapeuta experiente e com a utilização de con- teriormente, quinzenais, dependendo da melhora clínica
centrações seguras de ozônio (entre 10 e 30 µg/mL), o que ou não do paciente
não permitirá a ocorrência de efeitos colaterais negativos • iniciou-se com a auto-hemoterapia ozonizada por via
ou tóxicos, pelo contrário, o paciente sentirá significativa intramuscular (AHTm) nas primeiras sessões, posterior-
melhora de estado geral . Na AHT, coleta-se sangue em mente, associou-se a insuflação retal (IR) e, finalmente,
tubos de vidro com citrato de sódio e expõe-se esse sangue passou-se apenas ao uso da auto-hemoterapia ozonizada
a um mesmo volume da mistura de oxigênio-ozônio, ho- intavenosa (AHTI) associada com a insuflação retal. (IR),
mogeneizando-se durante 5 minutos e reinfundindo ao pa- conforme a tabela 2.
ciente em até 15 minutos, dependendo do volume total de • dependendo do estado clínico do paciente no dia das
sangue (RE e MARTÍNEZ-SÁNCHEZ, 2012). aplicações, foram realizados ajustes nas doses da mistura
Diante dos possiveis mecanismos relatados por Bocci oxigênio-ozônio utilizada.
(2005), consideramos as possibilidades do uso da ozonio- • foi realizado acompanhamento da evolução clínica as-
terapia como alternativa de tratamento para gatos com sociada a hemograma, sorologia (ELISA) e PCR qualita-
FIV, cujos tutores não querem ou não tem condições de tivo e PCR real time quantitativo, conforme a
tentar as terapias atualmente preconizadas com interferon disponibilidade financeira da tutora e disponibilidade do
ou AZT, associado ao tratamento sintomático quando ne- exame no laboratório de apoio.
cessário. O gerador de ozônio utilizado foi o Titanium-INX® da
OzônioLine.
RELATO DE CASO A coleta de sangue para a AHT intravenosa foi reali-
Um animal da espécie felina, sem raça definida, zada por meio de tubos de vidro à vácuo, estéreis, com
macho, 4 anos de idade, pesando 5,4 kg, foi atendido na citrato de sódio e scalps estéreis 21 G com duas agulhas
Clínica Veterinária Reimy Kawahara localizada na zona para coleta à vácuo.
leste de São Paulo, no dia 04/03/2017, com resultado de As seringas utilizadas para a mistura do sangue com
sorologia (ELISA) positiva para a imunodeficiência viral o ozônio e reinfusão do sangue ozonizado foram da marca
felina (FIV) desde 2016, realizado em clínica especiali- Norm-Jet®, estéreis e sem êmbolo.
zada em felinos. Visto que o animal se encontrava assin- Para a insuflação retal foram utilizadas sondas uretrais
tomático para a FIV e sem quaisquer alterações ao exame número 8, estéreis e siliconizadas e seringas de policar-
físico, foi encaminhado pelo colega para imunização con- bonato esterilizáveis.
tra rinotraqueíte, calicivirose, panleucopenia e clami-
diose. O mesmo colega havia proposto aos tutores a RESULTADOS
possibilidade de tratamento com interferon, o que não foi Durante o período de acompanhamento do animal, di-
realizado pelos custos, efeitos colaterais e pouca proba- versos ajustes foram realizados em relação ao tratamento,
bilidade de resolução da retrovirose. além da busca do melhor meio diagnóstico para se avaliar
Em 19/04/2017, o animal retornou à clínica com qua- a evolução do FIV no organismo do paciente.
dro de êmese com tricobezoar, gengivite e alteração de O paciente foi submetido a um total de 32 sessões de
comportamento (passou a se isolar e se esconder) há dois ozonioterapia até se obter o resultado negativo do PCR-
dias. Não foi relatado outras alterações, nem qualquer tipo RT quantitativo (Tabelas 1 e 2) compatível com o estado
de tratamento. Ao exame físico, observou-se apenas a pre- clínico de higidez do mesmo e, neste intervalo, as únicas
sença de pequena quantidade de tártaro e gengivite e ne- alterações observadas foram discretas variações de peso
nhum outro parâmetro anormal. Foi realizado apenas corpóreo do animal, geralmente correlacionadas a crises
Tabela 2 – Sessões de ozonioterapia, vias de aplicação (AHT IM – auto hemoterapia por via intramuscular; AHT IV
– auto hemoterapia por via intravenosa; IR – insuflação retal) e doses utilizadas (volume de sangue e mistura oxi-
gênio-ozônio em ml; concentração da mistura de oxigênio-ozônio em µg/mL). Fonte: Kawahara et.al, 2019
de êmese por tricobezoares e um episódio de cistite in- Terapêutica em Felinos. São Paulo: Roca, 2006. P.502-503.
flamatória devido a mudança de dieta. FERREIRA, G. S; MASSON, G.C.I.H; GALVÃO, A.L.B; LÉGA,
Até o presente momento, o paciente apresenta-se com E; PINTO, M.L. Vírus da imunodeficiência felina: um desafio
clínico. Nucleus Animalium, v.3, n.1, Maio., 2011.
ganho de peso e clinicamente sem quaisquer alterações.
GRACE, S.F. Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Felina. In:
Nenhum tipo de terapia está sendo realizada no momento.
NORSWORTHY, G.D. et.al. O Paciente Felino: tópicos essen-
Continuará em acompanhamento clínico e laboratorial ciais de diagnóstico e tratamento. Barueri – SP: Manole, 2004.
por tempo indeterminado, havendo a programação de re- p.179-180.
petição do PCR-RT quantitativo a cada 6 meses, ou antes, HARTMANN, K. Feline leukemia virus infection. In: GREENE,
se necessário. C. E. Infections diseases of the dog and cat.3. ed. St. Louis:
Saunders Elsevier, 2006. p. 105-131.
CONCLUSÃO HARTMANN, K. Feline immunodeficiency virus infection: an
Conforme as teorias de Bocci (2005), os mecanismos overview. The Veterinary Journal, 155(2), 123–137. 1998.
de ação do ozônio mostram-se bastante promissores no HOSIE, M. J.; ADDIE, D., BELÁK, S.; BOUCRAUT-BARA-
LON, C.; EGBERINK, H., FRYMUS, T; LLORET, A. (2009).
tratamento de várias doenças virais, principalmente para Feline Immunodeficiency: ABCD Guidelines on Prevention
os casos nos quais os protocolos convencionais não tra- and Management. Journal of Feline Medicine and Surgery,
zem resultados satisfatórios, tanto em relação à resolução 11(7), 575–584.
da doença quanto aos efeitos colaterais promovidos pelas LEVY, J. et al. American association of feline practitio-ners feline
drogas utilizadas, além da sobrevida com qualidade de retrovirus management guidelines. Journal of Feline Medicine
vida. O uso exógeno do interferon como imunomodula- and Surgery,v.10, n.3, p.300-316,2008.
dor, talvez seja substituído de uma forma mais eficaz, pela PEROTTI, I.B.M. RETROVIROSES EM FELINOS DOMÉSTI-
produção endógena, tanto na especificidade quanto na COS. 2009. 21 p. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA (Trabalho de
Conclusão de Curso para obtenção de grau de Médico Veteri-
quantidade, através da indução promovida pelo ozônio, nário) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Uni-
conforme propõe Bocci (2005). O reequilíbrio do balanço versidade “Júlio de Mesquita Filho”, Universidade “Júlio de
redox também é a “chave” fundamental para a melhor Mesquita Filho”, Botucatu, 2009.
resposta do organismo contra a AIDS felina, assim como PLEAL, E.S; VILLANOVA, F. Retrovírus. In: JERICÓ, Márcia
para qualquer outra patologia. Marques; ANDRADE NETO, João Pedro de; KOGIKA, Már-
Embora historicamente a ozonioterapia médica seja cia Mery. Tratado de medicina interna de cães e gatos. Rio de
antiga, o seu uso mais tecnicamente embasado, com pro- Janeiro: Rooca, 2015. cap 98, p. 852-856. 2015.
tocolos bem definidos, tanto em medicina humana quanto RE, L.; MARTINEZ-SÁNCHEZ, G. Emerging therapies ozone.
What the patient should know and how the doctor must act ?.
em veterinária, ainda é recente. Desta forma, a busca pela Roma: Aracne, 1ª edition: march 2012. p.43-61.
melhor via de aplicação, assim como adequação de doses RICHARDS, JAMES. Report of the American Association of Fe-
segundo o agente e estágio do desenvolvimento das dife- line Practitioners and Academy of Feline Medicine Advisory
rentes doenças infecciosas, em especial a FIV, como no Panel on Feline Retrovirus Testing and Management. Journal
presente caso, necessitam ser melhor estudadas. of Feline Medicine and Surgery, v.5, p.3-10, 2003.
A disponibilidade de novos meios diagnósticos, como ROSA, V.M; OLIVEIRA, J.C.V; BETTINI, C.M; ALVARES,
o PCR-RT quantitativo, foi fundamental como meio de A.A.A; Estudo epidemiológico de infeccões pelo vírus da leu-
avaliação mais preciso acerca dos resultados da ozonio- cemia e imunodeficiência felina, em gatos domésticos do mu-
nicípio de Maringá. VIEPCC Encontro internacional de
terapia aplicada no felino referido neste trabalho. Produção Científica, 2011.
O presente relato de caso abre espaço para que estudos SCHULZ, S. The role of ozone/oxygen in clindamycin-associated
mais detalhados sejam realizados e que outros pacientes enterocolitis in the Djungarian hamster (Phodopus sungorus
tenham a chance de serem beneficiados pela ozoniotera- sungorus). Lab Anim 1986;20(1):41-8.
pia, assim como a utilização como modelo de tratamento SOBRINHO, L. S. V.; VIDES, J. P.; BRAGA, E. T.; GOMES, A.
para a AIDS humana. A. D.; ROSSI, C. N.; MARCONDES, M. Sorofrequência de
infecção pelo vírus da imunodeficiência felina e vírus da leu-
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Springer 2005. P.107-111 TEIXEIRA, B.M. Identificação e caracterização do vírus da imu-
nodeficiência felina de amostras obtidas de felinos mantidos
Brasileiros têm 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos, aponta
em um abrigo na cidade de São Paulo. 2010, 150p. REVISÃO
IBGE. G1 Globo, São Paulo, 02, junho de 2015. Natureza. Dis-
BIBLIOGRÁFICA (Tese apresentada para obtenção de grau de
ponível em http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/06/bra-
doutor em ciências). Faculdade de Medicina Veterinária e Zoo-
sileiros-tem-52-milhoes-de-caes-e-22-milhoes-de-gatos-apont
tecnia da Universidade de São Paulo, 2010.
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CHANDLER, E.A.; GASKELL, C.J.; GASKELL,R.M. Clínica e
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Correspondência: vivipinto@hotmail.com
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neiro, 2004.
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VELANO, H. E.; NASCIMENTO, L. C.; BARROS, L. M.;
PANZIERI, H. Avaliação in vitro da atividade antibacte-
riana da água ozonizada frente ao Staphylococcus aureus.
Pesqui. Odontol. Bras., São Paulo, V. 15, N. 1, Mar. 2001.
expressivo ganho de peso no período, pesando atualmente que obtiveram melhora num período mais longo, de apro-
4,170 Kg, os ruídos respiratórios desapareceram, e as le- ximadamente 6 meses.
sões ulceradas foram substituídas por tecido cicatricial e
com crescimento de pelagem local visível (Figuras 3 e 4).
CONCLUSÃO
A importância do tratamento ozonioterápico, aliado ao
tratamento clínico, em casos de esporotricose felina, se
dá em acelerar a cicatrização das lesões promovendo a
ação antimicrobiana em fungos, bactérias, vírus e proto-
zoários, além de estimular a imunidade do animal, pro-
movendo uma melhor e mais breve resposta terapêutica
frente ao tratamento convencional.
O paciente Spin obteve melhora significativa em ape-
nas 46 dias do início do tratamento, perfazendo 8 sessões
de ozonioterapia, sendo que, há relatos de animais sub-
metidos somente ao tratamento clínico medicamentoso e
Figura 4 – Cicatrização das lesões e crescimento da Figura 5 – Observa-se melhora clínica em 8 sessões de
pelagem ozonioterapia
4 Graduanda em Medicina Veterinária pela Universidade São Judas Tadeu – São Paulo – Brasil.
5 Professor Titular do Departamento de Medicina Veterinária da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Univer-
CONCLUSÃO
Ressaltamos que a ozonioterapia não substitui o efeito
leishmanicida da Miltefosina, devendo ser utilizada em
associação ao tratamento alopático.
Acreditamos que, por se tratar de um caso crônico e
de uma doença progressiva, e devido à importância das
sequelas no animal, o tratamento com Miltefosina não se
mostrou tão eficiente para reversão dos sinais apresenta-
dos. Entretanto, provavelmente graças à melhora da per-
fusão e oxigenação tecidual, redução da inflamação e do
processo álgico, além da modulação do sistema imune, a
ozonioterapia pôde promover avanço na reabilitação lo-
comotora, neurológica e cognitiva, além de promover me-
lhora na qualidade de vida do animal e da família.
De acordo com os tutores, foi através da ozonioterapia
que o animal apresentou evolução mais perceptível.
Até o presente momento, não relatamos nenhum efeito
adverso ao uso do gás na patologia, sendo, inclusive, re-
comendado por nós para tratamento associativo em casos
crônicos.
TRATAMENTO E EVOLUÇÃO
Foi iniciado o tratamento com alimentação natural e
ozonioterapia, com o uso do equipamento OZONELIFE®
para produção de ozônio. A técnica utilizada foi: ozoni-
zação de água em um borrifador de 500 mL na concen-
tração de 40 µg/mL, durante 5 minutos. Na sequência
o paciente foi colocado dentro de um saco plástico trans-
parente para realização do bagging, com concentração de
40 µg/mL durante 15 min com o gerador de ozônio ligado
e 5 min com o gerador desligado. Ao final da sessão foi
realizada a hemoterapia menor ozonizada na concentra-
Correspondência: alinediogo2015@gmail.com
Figura 1 Figura 2
REFERÊNCIAS
1-FREITAS, A.I.A. Eficiência da Ozonioterapia como proto-
colo de tratamento alternativo das diversas enfermidades na
Medicina Veterinária (Revisão de literatura). PUBVET,
Londrina, v. 5, n. 30, ed. 177, art. 1194, 2011.
2-JOAQUIM, G. F. J. Ozonioterapia em Reabilitação Animal.
In: HUMMEL, J., VICENTE, G. Tratado de Fisioterapia e
Fisiatria de Pequenos Animais. Ed Payá, p 129-135. São
Paulo. 2019.
3-OLIVEIRA, J. T. C. Revisão Sistemática de Literatura Sobre
o Uso Terapêutico do Ozônio em Feridas. Universidade de
São Paulo – Escola de Enfermagem. São Paulo. 2007.
4-RODRÍGUEZ, Z. B. Z.; GONZALEZ, E. F.; LOZANO, O.
L.; URRUCHI, W. I. Ozonioterapia em Medicina Veteriná-
ria. São Paulo: Multimidia Editora, 2017.
5-TRAINA, A. A. Efeitos Biológicos do Ozônio Diluído em
Água na Reparação Tecidual de Feridas Dérmicas em
Figura 3
Ratos. Tese de Doutorado – Faculdade de Odontologia a
Universidade de São Paulo. São Paulo. 2008.
6-GUINESI, A.S., ANDOLFATTO, C., BONETTI FILHO, I.,
CARDOSO, A.A., PASSARETTI FILHO, J., FARAC, R.V.
Ozonized Oils: A qualitatite and quantitative analysis. Braz
Dent J, v.22(1), p.37-40, 2011.
Figura 4
Sessões/Técnica
Dia 1
1) Lavagem com água ozonizada na ferida
(concentração de 40 µg/mL);
2) Insuflação retal de 60mL (concentração de 19 µg/mL).
Dia 10
1) Lavagem com água ozonizada na ferida (concentração
de 40 µg/mL);
2) Cupping (concentração de 40 µg/mL por 10 minutos).
CONCLUSÃO
A ozonioterapia associada ao uso de óleo ozonizado
mostrou-se eficaz no auxílio da cicatrização cutânea por
segunda intensão, tendo uma resposta satisfatória.
s
Correspondência: rosana_aestrada@hotmail.com
Figura 1 – A: Realização de ozonioterapia por aplicação do gás no subcutâneo bilateral em região da maxila.
B: Realização de Ozonioterapia por insuflação retal do gás. C: Realização da Aplicação de Óleo de Girassol ozoni-
zado em cavidade oral
Figura 3 – A: Paciente no 1º dia de tratamento; B: Paciente na 8° Sessão (O3 Insuflação retal, óleo ozonizado e la-
serterapia); C: Paciente na 11° sessão (insuflação retal de O3 e aplicação subcutânea perilesional, óleo ozonizado
e laserterapia)
EVOLUÇÃO
A partir da 4° sessão o animal não apresentava mais
halitose, voltou a se alimentar normalmente. Quanto as
lesões, observou significativa melhora com redução do
processo inflamatório e melhor cicatrização.
Da 9ª sessão até a 11ª, foi evidenciado uma resposta po-
sitiva superior as apresentadas anteriormente. Discreta in-
flamação ainda presente em cavidade oral, porém com
grande melhora no edema, eritema e lesões.
CONCLUSÃO
A associação de ozonioterapia com laserterapia, além
do tratamento odontológico prévio, apresentou uma res-
posta favorável ao tratamento do complexo gengivite-es-
tomatite-faringite felina associado a lesão reabsortiva
osteoclástica felina.
Paulo – Brasil.
4 Professor Titular do Departamento de Medicina Veterinária da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Univer-
Tabela 1 – pH das soluções ozonizadas no decorrer de MARQUES, K. C. S. Terapia com ozônio e laser de baixa po-
30 minutos tência na cicatrização por segunda intenção de ferida cutâ-
nea em equinos. 2015. 85f. Trabalho de Conclusão de Curso
Minutos/Solução NaCl RL
– Medicina Veterinária. Faculdade de Agronomia e Medi-
-5 7,00 7,20 cina Veterinária da Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
0 7,42 7,38 MOREIRA, J. P. L. Efeito da auto-hemoterapia menor, auto-
5 7,17 7,37 hemoterapia menor ozonizada e insuflação retal de ozônio
10 7,16 7,34 sobre parâmetros hematimétricos e bioquímicos de cães hí-
gidos. 2015. 62f. Dissertação de mestrado – Medicina Ve-
15 7,15 7,32
terinária. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo
20 7,13 7,28 Horizonte, 2015.
25 7,12 7,27 TILLEY, L; SMITH F. Consulta Veterinária em 5 minutos: Es-
30 7,08 7,26 pécies Canina e Felina. 5ª ed. Barueri – SP: Editora Manele,
2015.
TONG, C. ET AL. Application of Modeling Drugs in Animal
Serão realizados futuros estudos, elucidando se o Models of Chemical Phlebitis: Review. Yangtze Medicine,
mesmo ocorre em concentrações mais altas de ozônio, em v. 03, n. 01, p 19-31, 2019.
outras soluções e tempo prolongado.
REFERÊNCIAS
BAYRAK, O.; ERTURHAN, S.; SECKINER, I.; ERBAGGI,
A.; USTUN, A.; KARAKOK, M. Chemical cystitis deve-
loped in experimental animals model: topical effect of in-
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BOCCI, V. Ozone a new medical drug. 1 ed. Dordrecht, 2005.
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liable and effective oxygen-ozone therapy at a crossroads
with ozonated saline infusion and ozone rectal insufflation.
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KUWAHARA, T. et al. Experimental infusion phlebitis: Tole-
rance pH of peripheral vein. The Journal of Toxicological
Sciences, v. 24, n. 2, p. 113–121, 1999.
Correspondência: rosana_aestrada@hotmail.com
TRATAMENTO E
EVOLUÇÃO
O protocolo estabelecido
foi aplicação de Lasertera-
pia (6 Joules) local e ozônio
peri-lesional na concentra-
ção de 8 µg/mL e volume
de 1mL e insuflação retal
com volume de 10 mL na
concentração de 13 µg/mL,
uma vez por semana e Figura 1 – A: Fratura de rádio e ulna; B: Fixação interna por placa e quatro pinos;
acompanhamento radiográ- C: Nova cirurgia com colocação de fixador externo
A B
CONCLUSÃO
Pode se concluir que a associação de técnicas dentro
da fisiatria veterinária como laserterapia, magnetoterapia
e cinesioterapia em conjunto com a ozonioterapia mos-
traram-se eficientes e de suma importância para a conso-
lidação de fraturas, reduzindo significativamente o tempo
de recuperação, promovendo analgesia e maior conforto
para o animal.
Figura 1 – Pré-lavagem da lesão com soro ozonizado para na sequência aplicar ozonioterapia com bag
Também foram prescritos fitoterápicos chineses: • Yi Yi Ren Tang para eliminar o edema de articulações e
• Zhen Gu Zi Jin Dan para ativar a circulação, eliminar músculos;
estase sanguínea, promover neovascularização, estimular • Shen Tong Ju Yi Tang para eliminar coágulos, ativar a
a regeneração e a cicatrização tecidual e calcificação circulação sanguínea e aliviar as áreas enegrecidas com
óssea; vasos tortuosos;
Dia 25/03
Repetido o tratamento com ozonioterapia (Figura 2).
Dia 26/03
Ainda com secreção, lavado e feito bag com a mesma
concentração. Em seguida saiu um pedaço da crosta e o
tecido abaixo estava com cor viva, formando tecido de
granulação (Figura 3).
Dia 27/03
Figura 4 – Ferida ainda com secreção purulenta
A ferida estava mais seca, mas ainda com secreção pu- Dia 29/03
rulenta (Figura 4). A pata estava mais edemaciada, com formato acha-
tado. Concentração do O3 para bag diminuído para
Dia 28/03 40µg/mL (Figura 5).
Estava com secreção purulenta ainda e mais crostas
começaram a se soltar. Dia 03/04
Mesma concentração.
Dia 04/04
Ainda com um pouco de edema.
Dia 05/04
A pele necrosada estava praticamente solta. Ainda
havia um pouco de edema, mas perdeu-se o aspecto
achatado (Figura 6).
Dia 08/04
Soltando a pele necrosada e tecido granuloso nascendo
por baixo (Figura 7).
Dia 09/04
Caiu uma falange com a pele grossa necrosada e foi
necessário cortar um tendão (Figura 8).
Dia 10/04
Formando um bom tecido de granulação
Figura 10 – Tecido de granulação em desenvolvimento
Correspondência: rescheide@hotmail.com
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4 Figura 6
Figura 5 Figura 7
Figura 8
Figura 9
RESUMO
A literatura científica, em medicina veterinária, aponta
altos índices de prevalência entre cadelas, acometidas de
tumor de mama, em raças diversas. Nesse contexto, o ob-
jetivo da presente pesquisa de revisão sistemática da lite-
ratura é verificar a eficácia dos procedimentos da
ozonioterapia, nessa população de animais afetados. A re-
visão de literature proposta tem como suporte o modelo
validado de matriz de síntese PRISMA (Preferred Repor-
ting Items for Systematics Review and Meta- Analysis),
em toda sua abrangência. As buscas e rastreamento de
dados ocorreram nas bases de dados Portal da CAPES;
Bireme; LILACS, Scielo e Medline, no período 2013-
2019. .Os critérios de inclusão abrangem artigos em lín-
gua portuguesa, inglês e espanhol que apontam os sinais
de tumor de mama. Como variável dependente, são iden-
tificados os resultados das intervenções, em ozoniotera-
pia, quando aplicada em cadelas. Ainda, como critério de
inclusão, são consideradas as descrições dos delineamen-
tos de pesquisa utilizados. Espera-se que os resultados en-
contrados, no presente estudo, sejam incorporados ao
acervo de conhecimentos produzidos pela pesquisa fo-
cada nesse tópico específico de investigação.
DISCUSSÃO
Os quadros dermatológicos de origem parasitarias
como a demodicose e bacterianas como estafilococose,
são quadros difíceis de serem solucionados e controlados,
visto que pode haver um componente genético associado,
impossibiltando à cura ou estadiamento do processo. No
Periodo Tratamento
Tratamento inicial Fluidoterapia endovenosa com solução fisiológica NaCl 0,9 % 50ml/ kg,
durante 24horas complexo vitaminas B e C
metoclorpramida
prometazina
glicose
Medicação por via oral, Suplementação imunocomplexos a base de, probiótico
durante 60 dias (Saccharomyces cerevisiae)
prebiótico (mananoligossacarídeos) e aminoácidos adicionado à ração
Durante 60 dias Nutracêuticos à base de BCAA (Aminoácidos de Cadeia Ramificada),TMG
(Trimetilglicina), aspártico, ác. glutâmico, alanina, betaína, cisteína,
fenilalanina, hidroxiprolina, histidina, isoleucina, , leucina, pantotenato de
cálcio, prolina, serina, tirosina valina, e taurina de uso comercial 1mL ao dia
durante 60 dias; medicamentos fitoterápicos, chlorela 20mg/kg uma vez ao
dia durante 10 dias, após 30m/kg durante 10 dias, após 40mg/kg durante 10
dias, após 50mg/kg dias alternados durante 30 dias; vitamina C de liberação
lenta 20mg/kg durante 30 dias.
Via oral durante 30 dias Medicamentos fitoterápicos, chlorela 20mg/kg uma vez ao dia durante 10 dias,
após 30m/kg durante 10 dias, após 40mg/kg durante 10 dias, após 50mg/kg
dias alternados durante 30 dias; vitamina C de liberação lenta 20mg/kg
Uso tópico própolis em spray , corpo todo uma vez ao dia durante 15 dias; óleo de girassol
ozonizado 2 vezes ao dia nos locais das lesões e uma gota nos dois condutos
auditivos 2 vezes ao dia durante 60 dias.
Após 7 dias de iniciado o Protocolo de 10 sessões com dias intercalados;
tratamento, feito novo - 1º sessão ozônio via retal na concentração de 10µg/mL, ozônio por
hemograma e iniciado via auricular 20µg/mL; ozônio tópico com o auxílio de baggin (animal com o
tratamento com ozônio corpo previamente umedecido envolto saco plástico, deixando a cabeça livre
medicinal e introduzido ozônio dentro do baggin) 25µg/mL;
- 2ª sessão, ozônio endovenoso com solução de ringer ( ozonização de
250mL de ringer, com 50µg/mL de ozônio, durante 5 minutos); ozônio auricular
20µg/ mL; baggin 30µg/ mL;
- 3ª sessão, ozônio retal 15µg/mL; auricular e baggin 25µg/mL,
- 4ª sessão autohemo intermediária (retirada de 5mL de sangue do animal
misturado com 5mL de ozônio com concentração de 10µg/mL, homogenizado
e aplicado a mistura por via endovenosa); ozônio auricular 20µg/mL e baggin
30µg/mL;
- 5ª sessão: repetiu -se a primeira;
- 6ª sessão: repetiu-se a segunda;
- 7ª sessão: repetiu-se a terceira;
- 8ª sessão: repetiu- se a quarta;
- 9ª sessão: repetiu -se a primeira;
- 10ª sessão: hemo maior (retirada de 80mL de sangue do animal, em bolsa
de transfusão sanguínea, introduz ozônio na concentração de 20µg/ mL);
ozônio auricular 25µg/mL; baggin 30µg/mL.
Após as 10 sessões Foram feitos novos exames laboratoriais, repetindo os mesmos exames do
início do tratamento e diante dos resultados novos protocolos foram
estabelecidos;
- sessões semanais: ozônio retal 20µg/mL; ozônio auricular 35µg /mL;
baggin 35 µg/mL
- sessão mensal de hemo maior 20µg/mL, durante 3 meses
Durante 6 meses e após - ozônio retal 20µg/mL, ozônio auricular 35µg/mL, ozônio baggin 35µg/mL
as sessões passaram a e uso de essências vibracionais florais de uso comerciais até o momento atual
ser mensais
A B
Figura 1 – Fotografías de una perra con lesiones en la zona ventral del abdomen (heridas abiertas y severamente
infectadas). A: aspecto de las heridas antes del tratamiento (se observa la presencia de pus como indicador de
proceso infeccioso severo). B: aspecto de las lesiones 72 h después de iniciado el tratamiento con AGO (Se observa
la reducción del contenido infeccioso y la presencia de tejido de granulación en los bordes de la herida)
con la perra, refiriendo que fue atacada por otro perro y se aplicó una capa fina de AGO tópico, cantidad
y las heridas se encontraban abiertas e infectadas (lo suficiente para que cubra toda la zona de la herida, todo
que evidenció el descuido de los dueños durante el este procedimiento se realizó cada 12 h,
postoperatorio). Se observó, una herida de grandes
dimensiones en la zona ventral del animal, con presencia Caso 2
de pus y fetidez, lo que sugiere la presencia de infección Equino con lesión necrótica en la pata derecha trasera,
severa (Figura 1). Entonces, se tomó la decisión, con una evolución de varias semanas, había sido tratado con
previo consentimiento del propietario, de no someterla tratamientos convencionales sin resolución. El pronóstico
nuevamente a cirugía, a causa del proceso infeccioso era reservado y la indicación era la eutanasia (Figura 2).
severo que presentaba, e incluirse en el protocolo de
cierre de las heridas por segunda intención, aplicando el Tratamiento
AGO de uso tópico. Se realizó limpieza profunda con agua previamente
tratada con Ozono (generador, Ozone&life, Sao Jose dos
Tratamiento Campos, SP, Brasil), se seca con una gasa estéril y se
Se realizó limpieza profunda con agua previamente aplicó una capa fina de AGO tópico, cantidad suficiente
tratada con la MOO (generador, Ozone&life, Sao para que cubra toda la zona de la herida se colocó vendaje
Jose dos Campos, SP, Brasil), se seca con una gasa estéril en la herida, el procedimiento se realizó cada 48 h.
A B C
Figura 2 – Muestra las fotografías de la lesión en la pata trasera derecha de un equino. A: equino con lesión necrótica
en la pata derecha trasera. Aspecto de la lesión antes de comenzar el tratamiento con AGO. B: lesión 48 h después
de iniciado el tratamiento con AGO. Se observa la ausencia de tejido necrótico y la presencia de neovascularización
(formación de vasos sanguíneos nuevos, se observa la colaboración rojo brillante de estos. C: Aspecto de la lesión
6 días posteriores al comienzo del tratamiento con AGO. Se observa el tejido de granulación
Caso 3 RESULTADOS
Felino de raza mestiza de seis meses de edad, La Figura 1B, muestra el aspecto de la zona de la
habitante de Artemisa, Cuba, fue atacado por un perro, herida ventral, que presenta el perro de la raza tecker, a
provocándole un prolapso del globo ocular izquierdo. Se las 72 h posteriores al inicio del tratamiento con el AGO,
indicó enucleación del globo ocular, pero los dueños, por aplicado cada 12 h. El tratamiento con AGO, redujo
situación de lejanía de su lugar de residencia de la Clínica significativamente el proceso infeccioso, tal como se
Veterinaria “Almiquí”, solicitan otra solución. Entonces, observa en la figura, las zonas con presencia de pus
se decidió aplicar el protocolo de aplicación de gotas de están reducidas, clínicamente se redujo la fetidez que
AGO tópico (Fig 3 A). presentaba al inicio del tratamiento, hecho que sugiere la
acción germicida del AGO, siendo este efecto fundamental
Tratamiento para lograr la cicatrización de la herida por segunda
Las gotas de AGO tópico, cada ocho horas. intención. También se observa la presencia del tejido de
granulación en los bordes de la herida. En este primer
Caso 4 caso, no solo se evidencia la acción estimuladora del
Cachorro de dos meses de edad, macho de la raza proceso de cicatrización de la herida, sino también la
Stanford, atacado por un perro adulto, en la zona de la acción germicida del AGO, acción que aunque no se
cabeza, como consecuencia le provocó una lesión craneal constató, mediante análisis de laboratorio, si se hizo
punzante con fractura del parietal derecho. Los dueños evidente en la observación clínica del aspecto de la zona
comienzan a curar la herida, pero al percibir un cambio lesionada.
de comportamiento en el animal (intranquilidad), deciden El aspecto de la lesión de la pata derecha trasera del
llevarlo a la clínica, donde se valoró por el especialista equino, 72 h después de la primera aplicación del
en cirugía y se describe una herida punzante en la zona producto, se muestra en la Fig. 2B. El AGO, eliminó el
parietal derecha de la cabeza del cachorro, con presencia tejido necrótico de la lesión y favoreció la regeneración
de pus. Por sospecha de fractura craneal por las evidencias de vasos sanguíneos (neovascularización). Transcurridos,
de los signos clínicos y radiológicos, es sometido a 6 días posteriores de la aplicación inicial, se evidenció la
procedimiento quirúrgico con el objetivo de realizar presencia de tejido de granulación (Fig 2C).
limpieza de la herida punzante y reducir la fractura. Las fotos muestran la evolución de la herida en la
cabeza del cachorro tratado con AGO y MOO por vía
Procedimiento quirúrgico rectal (Fig 3). Inicialmente, después de realizada al
Todo el procedimiento quirúrgico, fue realizado bajo intervención quirúrgica, toda la piel de la cabeza suturada,
anestesia con Xylazina 2%, Bayer, Leverkusen, German tuvo un proceso de necrosis y se desprendió quedando tal
y Ketamina, Pfizer, Sydney, Australia). Se realizó la como se observa en la Fig. 3A, se evidencia la zona de la
asepsia y antisepsia del campo operatorio (zona de la herida de la fractura craneal, con perdida evidente de
cabeza, parietal derecho). Se realizó una incisión tejido. La Fig. 3B, muestra el comienzo de la regeneración
correspondiente, se localizó la fractura, la masa encefálica del tejido en la zona de la herida de la fractura a las 48 h
no se encontraba prolapsada, pero si se observó que posteriores al inicio del tratamiento con AGO. Se observa la
estaba edematosa con presencia de focos infecciosos presencia de tejido de granulación con zonas hemorrágicas,
(pus). Se procedió a la limpieza de la masa encefálica con característico del incremento de la vascularización del
agua tratada con Ozono y se realizó la reducción de la tejido. La regeneración del tejido epitelial, la desaparición
fractura del hueso parietal derecho, mediante sutura con de la zona hemorrágica anterior, con la reducción de la
hilo reabsorbible. La piel fue suturada y se colocó un zona lesionada, se observa en la Figura 3C.
drenaje. Alrededor del 50 % de la lesión se reduce a los 21 días
de tratamiento, la renovación del tejido epitelial posee un
Tratamiento aspecto normal, con la presencia del pelaje de color
Basándonos en un pronóstico reservado por las natural (Figura 3D). La zona lesionada se reduce en un
características del caso, se decide éticamente aplicar tra- 70 % (Figura 3E), igualmente con la regeneración del
tamiento con antibiótico Meropenem durante 7 días. tejido epitelial con un aspecto normal del pelaje (Figura
Complementariamente, se le aplicó por vía rectal 20 ml 3E). Reducción de la lesión del 90 % de la zona lesionada
de la MOO a una concentración de 20 mg/L. La MOO a los 40 días, posteriores del inicio del tratamiento con
fue obtenida de un generador de ozono (Ozone&life, SP, AGO.
Brasil). La cura de la herida cutánea se realizó bajo ligera El AGO aplicado en el globo ocular prolapsado, cada
sedación con Xylacina 2% y se aplicó AGO, cada 48 8 horas, redujo el proceso inflamatorio, ocasionando la
horas. La zona lesionada se mantuvo vendada todo el retracción del globo ocular, el cual a pesar de la pérdida
tiempo con una gaza estéril. de su funcionalidad, se encuentra dentro de su cavidad,
sin presencia de infección oportunista. (Figura 4 B)
A B C
D E F
Figura 3 – Muestra la evolución del proceso de cicatrización de la lesión del cachorro tratado con AGO aplicado cada
48 horas. A: Se observa la pérdida total de la piel del área craneal del cachorro. B: Después de la tercera aplicación
de AGO (7 días), la reducción del área de la herida quirúrgica de la fractura, evidencia la regeneración del tejido con
tejido de granulación. C: la regeneración del tejido epitelial fue evidencia después de la sexta aplicación (14 días).
D: Observado, novena aplicación (21 días) el cierre de aproximadamente el 50% del área lesionada. E: Reducción
del área lesionada, (28 días) la regeneración de la epidermis se observó con la presencia de la capa normal del animal.
F: Reducción de la lesión del 90% del área (40 días)
A B
Figura 4 – Gato con globo ocular izquierdo prolapsado. A: aspecto antes del tratamiento con las gotas de AGO. Se
observa inflamación severa del globo ocular. B: aspecto 21 días después de iniciado el tratamiento con las gotas de
AGO. Se observó la retracción del lobo ocular. El globo ocular volvió a la cavidad. No hay presencia de proceso
infeccioso o inflamación
Figura 5 – Mecanismo de acción molecular cicatrizante de los AOs para la cicatrización de heridas cutáneas.
(1) Ocurre la oxidación de los gérmenes contaminantes de la lesión mediante por la acción directa del trioxalano.
(2) El efecto citotoxicidad de los productos bioactivos derivados de la peroxidación de los lípidos (aldehídos).
(3) La liberación de factores de crecimiento como consecuencia de la activación de NF-κB, por el incremento del
estrés oxidativo (Valachi y cols., 2011)
dismutasa (SOD) (Pai y cols., 2011). Si consideramos en (LPS) (Tamoto y cols., 2005). Adicionalmente, en un
este caso, que durante el proceso inflamatorio del proceso estudio in vivo, el AGO inhibió el edema inducido en la
de cicatrización se favorece el estrés oxidativo, por la oreja del ratón por aceite de crotón, mediante la reducción
generación de H2O2 (quien se encuentra vinculado con significativa del infiltrado de neutrófilos en el tejido,
la inducción potencial de FCEV en los keratinocitos (Sen determinado por la actividad de la mieloperoxidasa
y cols., 2002), a partir de los tejidos dañados isquémicos (MPO) (Zamora y cols., 2006).
y la infiltración de neutrófilos, el incremento de la actividad Todas estas evidencias, nos confirman el posible
de la SOD, favorece de forma indirecta la restauración mecanismo de acción molecular, a través del cual los AOs
del tejido dañado. Si bien, el H 2 O 2 , actúa como sustentan su poder cicatrizante y que pudiera resumirse
un inductor fisiológico de la expresión de factores de como sigue: (1) Ocurre la oxidación de los gérmenes
crecimiento, en este caso, se describe que el mecanismo contaminantes de la lesión mediante por la acción directa
de acción cicatrizante del aceite de sésamo ozonizado del trioxalano. (2) El efecto citotoxicidad de los productos
(ASO), se encontró asociado al incremento de la bioactivos derivados de la peroxidación de los lípidos
expresión del FCEV, los niveles del antígeno nuclear de (aldehídos). (3) La liberación de factores de crecimiento
la proliferación celular (ANPC), el factor de transcripción como consecuencia de la activación de NF-κB, por el
nuclear NF-κB y el 4 hidroxinonenal (4-HNE) como incremento del estrés oxidativo (Figura 5) (Valachi y
marcador de estrés oxidativo (Valacchi et al., 2013). cols., 2011).
Tal como se ha evidenciado, también sustancias
ozonizadas como la formulación de crema a base de CONCLUSIÓN
teobroma ozonizado, incrementó la actividad anti- En este estudio se muestran las evidencias clínicas
oxidante endógeno en la piel de ratas dañada por sobre la efectividad en diferentes especies de animales,
radiaciones UV (Sanchez y cols., 2011). con diversas lesiones traumáticas, la acción cicatrizante,
La acción antiinflamatoria evidenciada en el cuarto antiinflamatoria y antiinfecciosa del AGO como tratamiento
caso (globo ocular prolapsada), se sustenta sobre de elección.
bases experimentales, que confirman que el efecto anti-
inflamatorio (AI) in vitro del AOO, específicamente los
ozónidos, contenidos en el AOO, inhiben la expresión de REFERENCIAS
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Correspondência: vivipinto@hotmail.com
INTRODUÇÃO
A mieloencefalite protozoária equina (MEP) é uma
doença causada pelo Sarcocystis neurona que causa um
quadro neurológico em equinos caracterizado por incoor-
denação motora decorrente da diminuição da propriocep-
ção e fraqueza muscular. Este sinal clínico ocorre por
ação direta do parasita no tecido nervoso ou por danos se-
cundários a resposta inflamatória que podem levar a pa-
ralisia de nervos cranianos e atrofia muscular assimétrica.
RELATO DO CASO
Foi atendido no HV-ULBRA uma égua, Crioula de 2
anos de idade que havia sido diagnosticada clinicamente
e tratada com diclazurila 5mg/kg, por 3 meses. Ao exame
clínico apresentou ataxia de membros pélvicos, fraqueza
muscular, perda de propriocepção e atrofia muscular do
MPE e queda ao deambular. Através do histórico e exame
clínico foi diagnosticado como possível sequela neuroló-
gica causado por MEP. A paciente foi tratada com auto-
hemoterapia menor, sendo coletado sangue da jugular e
aplicado 5mL nos pontos de acupuntura VB32, P1 e ID9
uma vez por semana, eletroacupuntura uma vez por se-
mana 5 e 10 Hz nos pontos B26, B27, B28 e VB30 por
15 minutos, O2+O3 por insuflação retal uma vez por se-
mana, em dose crescente, e auto-hemoterapia maior a
cada 15 dias. O tratamento foi realizado mesclando as téc-
nicas 2x por semana, durante 6 semanas. Foi evidenciado
melhora significativa do quadro neurológico, melhor res-
posta motora, maior equilíbrio, recuperação da atrofia
muscular e ausência de ataxia ao final de 60 dias. O tra-
tamento com eletroacupuntura e ozonioterapia foi eficaz
na melhora dos sinais neurológios deste paciente equino
com sequela de MEP.
Correspondência: guilins91@gmail.com
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Arts 2011
A B C D
lizadas semanalmente,
totalizando 8 interven- A B C
ções.
A resposta ao trata-
mento foi diferente para
cada um dos nódulos,
sendo que a evolução
observada no nódulo
proximal foi conside-
ravelmente mais rápida e
diversa daquela obser-
vada no nódulo distal.
Com relação ao pri- Figura 2 – Nódulo proximal (evolução). A: 30/04/2018; B: 06/10/2018; C: 03/04/2019
meiro, já a partir da se-
gunda sessão observou-se que a porção exterior
A B
aparentava estar maior. Na sessão seguinte esta ob-
servação ficou mais nítida, e à palpação percebeu-se
que a porção inserida na musculatura estava menor,
confirmando assim a suspeita de que o organismo es-
tava expulsando o tecido neoplásico.
Na quinta sessão foi possível verificar que o nó-
dulo proximal estava completamente solto da mus-
culatura, permanecendo aderido somente na pele. Na
sétima sessão observou-se que o nódulo havia redu-
zido de tamanho e apresentava-se com a superfície
completamente necrosada. Dois dias depois, o pro-
prietário relatou a ausência do mesmo, havendo res-
tado somente uma ferida cutânea no ponto onde o
nódulo estava fixado. Esta ferida foi tratada com po-
mada cicatrizante e spray prata. A completa cicatri-
zação cutânea foi observada somente após quatro
meses, aproximadamente.
Referente ao nódulo distal, durante todo o período Figura 3 – A: 28/02/2018 – pré-tratamento;
B: 03/04/2019 – pós-tratamento
do tratamento quase não se observou diferença no
mesmo, de modo que não foi possível caracterizar a
evolução e/ou resposta ao tratamento. Porém, após
três meses do término das sessões, em julho de 2018,
observou-se que o nódulo distal começou a regredir, cicatrizes cutâneas, sobre as quais não houve o cres-
de modo lento, mas progressivo. A superfície do nó- cimento de pelos.
dulo começou a necrosar, e a cada vez que este te-
cido se desprendia (como uma película), iniciava um CONCLUSÃO
novo ciclo de necrose superficial. Este processo se O tratamento instituído promoveu a eliminação
repetiu até que não mais houvesse mais indícios do espontânea do tecido neoplásico, sem provocar lesão
tecido neoplásico e a superfície da lesão estivesse ao nos tecidos adjacentes ou afetar negativamente o or-
nível da pele, possibilitando a completa cicatrização, ganismo de qualquer modo. Não houve indícios de
que ocorreu no final do mês de outubro de 2018. recidiva das lesões dentro do período de acompanha-
Foi mantido acompanhamento do paciente pelo mento. Deste modo, conclui- se que no presente caso
período de um ano, a fim de monitorar qualquer in- a ozonioterapia foi eficaz e segura, constituindo uma
dício de recidiva das lesões, o que não ocorreu. No alternativa a ser considerada para o tratamento de
local de inserção dos nódulos restaram somente neoplasias cutâneas do tipo sarcoide equino.
sil.
4 Mestranda em Cirurgia Veterinária - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” - Jaboticabal - São Paulo - Bra-
sil.
5 Docente do Departamento de Medicina Veterinária - Universidade Federal de Lavras - Lavras - Minas Gerais - Brasil.
Correspondência: quel-athanasio@hotmail.com
CONCLUSÃO
O tratamento de infecções crônicas associadas a im-
plantes ortopédicos é um desafio terapêutico. Esse desafio
é ainda maior em potros, pela dificuldade de cicatrização
óssea da espécie equina. A realização do antibiograma, a
mudança de antibioticoterapia e a remoção da placa
médio-lateral foram essenciais para o desfecho favorável
do tratamento. Todavia optou-se por esperar a perda de
mobilidade do foco de fratura para a retirada da placa.
Durante este período, entre a exposição da placa e a perda
de mobilidade do foco de fratura é que acreditamos que
a ozonioterapia incrementou o tratamento, melhorando o
aspecto da ferida e diminuindo o volume de secreção.
Essa é apenas uma impressão clínica. Nas condições do
presente relato de caso não foi possível avaliar o ação da
ozonioterapia de forma isolada. Todavia, a impressão clí-
nica de melhora no controle de infecção e do processo de
cicatrização nos motiva a desenvolver trabalhos futuros
com o uso da ozonioterapia.
peso, cólicas e edemas periféricos. O diagnóstico é ba- tiplos nódulos na base da cauda, região perineal e ânus
seado na anamnese e história clínica associando a idade com um nódulo ulcerado.
e pelagem do animal com o exame físico, sinais clínicos
e aparência macroscópica das lesões. O diagnóstico es- TRATAMENTO
pecífico e estabelecimento do prognóstico é conseguido Foram realizadas 3 sessões de ozonioterapia, sendo
somente através da avaliação microscópica por meio de sessões semanais, através de insuflação retal e aplicação
exames citológicos e/ou histológicos dos nódulos O tra- intralesional e perilesional. O protocolo utilizado na in-
tamento depende da localização, evolução e estadiamento suflação retal: 20 µg, fluxo 500mL/min , completando 3,5
tumoral, mas inclui excisão cirúrgica, quimioterapia sis- litros. Na aplicação perilesional a concentração utilizada
têmica ou intralesional , cimetidina e ozonioterapia. foi de 8 µg em um volume de 20 mL por aplicação sub-
cutânea e na aplicação intralesional a concentração utili-
OBJETIVO zada foi de 20 µg usando volume variável entre 10 mL
O objetivo do presente trabalho é relatar o caso de um (nódulos pequenos) e 60 mL (nódulo grande e ulcerado).
cavalo de 9 anos de idade, Puro Sangue Lusitano, tordi-
lho, macho, castrado, alojado em uma hípica paulista para EVOLUÇÃO
finalidades esportivas.O equino apresentava melanoma O equino apresentou evolução positiva ao tratamento
crônico em tratamento com Cimetidina 18mg/Kg, via de ozônio, com cicatrização e regressão do tamanho da
oral, duas vezes ao dia, durante 180 dias e o nódulo com neoplasia ulcerada e regressão do tamanho de outros nó-
úlcera crônica, sem evolução de cicatrização através de dulos tumorais perineais, A ozonioterapia tem um papel
tratamento clínico convencional além de apresentar dis- muito importante e decisivo para a manutenção da quali-
quesia e sensibilidade ao exame. Sem resposta satisfatória dade de vida e saúde, em média 60% da privação de oxi-
para o controle do melanoma, o equino foi encaminhado gênio em uma célula causará estresse levando a distúrbios
para tratamento com ozonioterapia. Os exames físico e na oxidação/ redução e divisão celular descontrolada. O
hematológico apresentavam-se dentro dos valores de nor- tratamento em curso foi interrompido devido a uma via-
malidade para a espécie, mas o equino apresentava múl- gem de compromisso da campanha atlética do equino.
Haroldo Vargas¹; Maria Paula Tecles Brandão Vargas 2; Antonio Brito da Silva Filho 3; Gustavo Ferrer Carneiro 3
1 Médico Veterinário Autônomo, especialista em Diagnóstico e Cirurgia de Equinos, IBVET, Jaguariuna, SP, Brasil;
2 Discente de Medicina, Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde, Juiz de Fora, MG, Brasil;
3 Mestrando Programa de Pós Graduação em Ciência Animal Tropical, UFRPE, Recife, PE, Brasil;
4 Professor Associado, UFRPE, Recife, PE, Brasil.
Correspondência: horsesvetservices@gmail.com
Tabela 1 – Relação das éguas infundidas com óleo ozonizado contendo tempo da infusão, número de infusões
realizadas, aspecto pós 1º, 3º, 5º, 7º e 9º infusão, resultado pós infusão e taxa de gestação quando pertinente
Égua Lavado Número Aspecto 1ª Aspecto 3a Aspecto 5a Aspecto 7a Aspecto 9a Coleta Coleta Gestação
pós- infusões infusão infusão infusão infusão infusão embrião embrião Pós Tto
infusão 1o ciclo 2o ciclo
pós tto pós tto
1 56 horas 7 PU MTMS SM L NR NR NR GESTANTE
2 54 horas 5 MT T L L NR NR NR GESTANTE
3 52 horas 7 MT MT SL L NR NR NR GESTANTE
4 48 horas 9 PU MTMS MT SL L NR L / EMBRIÃO + X
5 48 horas 6 T SL L NR NR L / EMBRIÃO - L / EMBRIÃO + X
6 50 horas 9 MTMS MT T SL L NR L / EMBRIÃO - X
7 52 horas 9 PU MTMS MT SL L NR L / EMBRIÃO + X
8 50 horas 5 MT T L NR NR L / EMBRIÃO + NR X
9 54 horas 7 MTMS MT T L NR NR L / EMBRIÃO + X
10 52 horas 6 MT T L NR NR NR L / EMBRIÃO + X
11 48 horas 7 MT T SL L NR NR L / EMBRIÃO - X
12 48 horas 9 MTMS MTMS MT T L NR L / EMBRIÃO - X
Notas:
L / EMBRIÃO + = Lavado Límpido embrião positivo;
L / EMBRIÃO - = Lavado Límpido embrião negativo;
NR = Não realizado
X = Não inseminadas para gestação
CONCLUSÃO
Baseado nos resultados alcançados, em 100% das doa-
doras que apresentavam lavados para recuperação em-
brionária com turbidez pré tratamento, comprovou-se a
eficiência dos óleos ozonizados na possível ruptura do
biofilme uterino, comprovado através de lavados uterinos
sucessivos pós infusão. A ocorrência de lavado sem tur-
bidez foi observada em 100% (9/9) das éguas mantidas
no programa de TE. A recuperação de embriões e/ou ges-
tações pós tratamento provavelmente também deveram-
se ao efeito antimicrobiano dos óleos ozonizados
associados à remoção do biofilme uterino pelos lavados.
Maiores estudos serão necessários com a inclusão de cul-
turas pré e pós tratamento em éguas subférteis para a
comprovação do efeito antimicrobiano dos óleos vegetais
ozonizados em aplicação intra-uterina.
REFERÊNCIAS
Dantas LS, Vargas H, Nascimento Junior JAA, Sobral GG,
Viana AR, Fraga Junior AM, Carneiro, GF. Ozone is able
to activate chronically subclinical infected mares, VII In-
ternational Symposium on Animal Biology of Reproduction
– ISABR, 6 a 9 novembro de 2018.
Donlan RM, Costerton JW. Biofilms: Survival mechanisms of
clinically relevant microorganisms. Clin Microbiol Rev,
v.15, p.167-193, 2002.
Ferris RA. Current understanding of bacterial biofilms and la-
tent infections: A clinical perspective. Rev. Bras. Reprod.
Anim., v.41, n.1, p.74-80, 2017.
LeBlanc MM, Causey RC. 2009. Clinical and subclinical en-
dometritis in the mare: both threats to fertility. Reprod Do-
mest Anim 44(Suppl 3):S10–S22.
Nascimento Júnior JAA, Maciel NGP, Correia MTS, Carneiro
GF. Derivados de produtos naturais são capazes de romper
biofilme in vitro de bactérias isoladas de útero de éguas.
CBRA, 15 a 17 de Maio de 2019.
Vargas, H. Remoção do biofilme uterino de éguas com endo-
metrite uterina persistente com infusões de óleo de girassol
ozonizado. In: Ozonioterapia na Clínica, Reprodução e Rea-
bilitação de Equinos – II Simpósio Internacional de Ozo-
nioterapia na Medicina Veterinária. São Paulo, 4 a 6 de
maio de 2018.
Vargas H, Nascimento Junior JAA; Sobral GG, Viana AR, Vilar
IJ, Carneiro GF. Intrauterine infusion of ozone in sussepti-
ble mare, VII International Symposium on Animal Biology
of Reproduction – ISABR, 6 a 9 novembro de 2018.
R.CUNHA¹
¹ Profissional autônomo, especialista em clínica e cirurgia de pequenos animais, reprodução de equinos e pós-graduanda em
Reabilitação Animal – Pindamonhangaba/SP/Brasil.
Correspondência: mvrafaeladalpiero@hotmail.com
RESUMO
No acidente ofídico causado por Bothrops jararacussu ocorre lesões locais pela liberação de mediadores inflamatórios e subs-
tâncias vasoativas causando no local dor, rubor, edema, bolha e necrose. Levando a claudicação e lesão intensa de necrose na
região. Este trabalho tem como objetivo relatar a melhora de um equino com lesão por acidente ofídico submetido ao tratamento
com ozonioterapia, óleo essencial de malaleuca e açúcar.
CONCLUSÃO
Desta forma foi concluido que no caso, o uso da
ozonioterapia foi o protocolo terapêutico, evitando
o surgimento de tecido de granulação, proporcio-
nando a cicatrização da ferida sem que houvesse
contaminação secundária e de forma adequada.
Figura 3 – Dia 2
Figura 4 – Dia 3
Figura 1 – Dia 0
Correspondência: dani.montechiesi@terra.com.br
HISTÓRICO
Equino, macho inteiro, da raça Mangalarga Marcha-
dor, 18 anos de idade, 370 kg de peso, mantido em pasto
de coast cross com acesso livre a água e sal mineral, e su-
plementado com 3 Kg de ração concentrada ao dia. Pro-
veniente do município de Ourinhos-SP, o animal foi
encaminhado para o Hospital do Centro Universitário das
Faculdades Integradas de Ourinhos com ferida de difícil
cicatrização na região da quartela do membro torácico es-
querdo, visualizada há cerca de 10 dias segundo o pro-
prietário.
Figura 1 – Ferida ao chegar no hospital
ACHADOS EM EXAME FÍSICO E DIAGNÓSTICO
Na inspeção visual, constatou-se ferida contaminada de
aspecto granulomatoso exuberante, bordas edemaciadas e
irregulares com secreção serosanguinolenta. Localizada na
região palmar da quartela, a ferida se estendia desde a face
medial até a face lateral, tendo como limite inferior o bordo
coronário palmar. Na caracterização macroscópica, foram
observadas massas necróticas de coloração branco-amare-
lada, de forma irregular e ramificada (“kunkers”). Os “kun-
kers” foram macerados e semeados em ágar Sabouraud a
37°C em estufa bacteriológica por 14 dias com identifica-
ção dos zoosporângios compatíveis com Pythium insidio- Figura 2 – “Kunkers”
sum, confirmando a suspeita clínica de pitiose.
TRATAMENTO E EVOLUÇÃO
Como procedimento inicial, a ferida foi limpa com
clorexidine degermante a 2% e solução fisiológica. Me-
diante sedação e bloqueio anestésico local, o tecido exu-
berante foi removido cirurgicamente. Imediatamente após
o ato cirúrgico, iniciou-se a ozonioterapia como trata-
mento de eleição.
O tratamento indicado para essa ferida foi “bagging”,
insuflação retal com ozônio e curativo com óleo de giras-
sol ozonizado. A ferida era lavada a cada 48 horas com
clorexidine degermante a 2% e enxaguada com solução
fisiológica. Imediatamente era realizado o “bagging” por
20 minutos (bolsa fechada com o gás na concentração de
62µg/mL e mantida por mais 5 minutos após o aparelho
ser desligado) durante 15 sessões. Encerrado o “bagging”, Figura 3 – Após remoção de tecido exuberante
CONCLUSÃO
A pitiose equina é uma doença presente em todas as
regiões do Brasil, acentuada em regiões com baixadas e
sujeitas a alagamentos, condição esta que é comumente
observada em inúmeras propriedades durante os períodos
chuvosos. Apresenta evolução rápida e aumento progres-
sivo das lesões, sendo que os tratamentos convencionais
Cristina Gomes Zambrano 1, Caroline Quintana Braga 2, Júlia de Souza Silveira Valente 3,
Carolina Litchina Brasil 3, Sônia de Avila Botton 4, Daniela Isabel Brayer Pereira 5
1 Profissional autônomo especialista em clínica médica equina e ozonioterapia. Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.
2 Mestranda Programa de Pós-Graduação em Microbiologia e Parasitologia, Departamento de Microbiologia e Parasitologia,
Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.
3 Doutoranda Programa de Pós-Graduação em Microbiologia e Parasitologia, Departamento de Microbiologia e Parasitologia,
quais variaram de 56.000 a 0,05µg/mL. Alíquotas de SECA et al., 2015, VALENTE et al., 2016). Pesquisas de-
100µL de cada diluição foram dispensadas a cada poço monstram a ação antifúngica de óleo de girassol ozoni-
das microplacas e adicionado de igual volume do inóculo. zado sobre dermatófitos e espécies de Candida
Para cada teste foi utilizado um controle positivo (inóculo (RODRÍGUEZ et al., 2018). No presente estudo demons-
+ RPMI) e negativo (óleo + RPMI). As placas foram in- tra-se a atividade oomicida frente ao patógeno P. insidio-
cubadas a 37°C em estufa orbital de agitação/40 rpm/48 sum. As propriedades cicatrizantes e antimicrobianas do
horas. Todos os testes foram realizados em triplicata. A óleo girassol são potencializadas quando o óleo é ozoni-
leitura foi visual e levou em consideração o crescimento zado. Desta forma, o ozônio reage com os triglicerídeos
ou não de hifas. A menor concentração do óleo capaz de insaturados presentes no óleo dando origem a uma série
inibir o crescimento de P. insidiosum foi identificada de espécies de peróxidos, os quais são responsáveis pela
como a concentração inibitória mínima (CIM). As con- ampla atividade biológica do óleo (RODRÍGUEZ et al.,
centrações acima da concentração inibitória mínima 2018). Segundo Weiller (2013) o óleo de girassol na sua
foram utilizadas para determinação da concentração oo- forma ozonizada é capaz de reduzir feridas e também atua
micida mínima (COM). Para isto, 100 µL da diluição na redução do processo inflamatório.
foram transferidos para tubos contendo 900 µL de caldo
Sabouraud, ficando incubados a 37ºC/48 horas. A menor CONCLUSÃO
concentração do óleo que não evidenciou crescimento foi A atividade anti-Pythium in vitro, bem como a inibi-
considerada a COM. ção do crescimento do micro-organismo a partir do ma-
Ensaios de inibição do crescimento de P. insidiosum terial clínico (kunkers) permitem inferir que o OGO é um
a partir de materiais clínicos: kunkers oriundos de um potente aliado da medicina integrativa a ser empregado
equino com pitiose foram seccionados em pequenos frag- na terapia da pitiose em animais. Contudo, outros estudos
mentos. Placas de Petri contendo agar levedura 0,1% são necessários para comprovar a ação do OGO na terapia
foram previamente recobertas com 100µL de OGO e dez da pitiose clínica.
fragmentos de kunkers foram distribuídos sobre a super-
fície do agar. Adicionalmente, placas de Petri contendo REFERÊNCIAS
agar levedura foram semeadas com dez fragmentos de CLINICAL LABORATORY STANDARTS INSTITUTE
kunkers, sobre os quais foi instilado 50µL de OGO. (CLSI), 2008. Reference Method for Broth Diluition Anti-
Como controle positivo, dez fragmentos de kunkers fungal Susceptibility Testing of Filamentous Fungi; Appro-
foram colocados sobre a superfície de agar levedura sem ved Standard, second edition, CLSI Document M38-A2.
Clinical and Laboratory Standarts Institute, 940 West Valley
OGO. Os ensaios foram realizados em duplicata e todas
Road, Suı´te 1400, Wayne, Pennsylvania 19087-1898,
as placas foram incubadas a 37ºC/96 horas. USA, ISBN: 1-56238-668-9.
FONSECA, A.O.S. et al. In vitro susceptibility of zoospores
RESULTADOS E DISCUSSÃO
and hyphae of Pythium insidiosum to antifungals. J Anti-
Os resultados dos ensaios in vitro evidenciaram que o microb Chemth. v. 69, n.6, p.1564-1567, 2014.
OGO apresentou atividade antimicrobiana frente a P. in-
FONSECA, A.O.S. et al. In vitro suceptibility of Brazilian Pyt-
sidiosum, com concentrações inibitórias mínimas que va- hium insidiosum isolates to essential oils of some Lamia-
riaram de 875-28000µg/mL. Observou-se que a ceae family species. Mycopathologia. v. 179, n.3-4, p.
concentração inibitória capaz de inibir 50% dos isolados 253-258, 2015.
(CIM50) foi de 3500 µg/mL e a CIM90 (inibição de 90% GAASTRA, W. et al. Pythium insidiosum: an overview. Vet
dos isolados) de 28000µg/mL. As concentrações oomici- Microbiol, v.146, n. 1-2, p. 1-16, 2010.
das mínimas foram iguais às CIM para todos os isolados GAULIN E., BOTTIN, A., DUMAS B. Sterol biosynthesis in
do oomiceto. Adicionalmente, observou-se que o OGO oomycete pathogens. Plant Signaling & Behavior. v. 5, p.
inibiu completamente o crescimento de P. insidiosum a 258-260, 2010.
partir dos kunkers. Os fragmentos que foram distribuídos MENDOZA L, VILELA R. The Mammalian Pathogenic Oo-
sobre a superfície do agar contendo OGO e/ou os frag- mycetes. Clinical Lab Issue. v. 7, p. 198-208, 2013.
mentos onde instilou-se o OGO não evidenciaram cres- RODRÍGUEZ, Z.Z. et al. Ozonioterapia em Medicina Veteri-
cimento do oomiceto em 96 horas de incubação. Por outro nária. 1 ed. São Paulo: Multimidia Editora, 282 p. 2018.
lado, nas placas controle houve o crescimento micelial de VALENTE, J.S.S. et al. In vitro activity of Melaleuca alterni-
P. insidiosum a partir de todos os fragmentos semeados folia (Tea Tree) in its free oil and nanoemulsion formula-
em 24 horas de incubação. Pesquisas avaliando a ação an- tions against Pythium insidiosum. Mycopathologia. v.181,
timicrobiana in vitro de H. annus sobre P. insidiosum não p. 865-869, 2016.
são relatadas na literatura. No entanto, estudos prévios WEILLER, C.M.B. Tratamento de feridas diabéticas em mem-
evidenciaram a atividade anti-Pythium de outros óleos, bros inferiores com óleo de girassol 72f. Tese de Mestrado
incluindo óleos essenciais de plantas como Mentha pipe- em Bioengenharia, Universidade Camilo Castelo Branco,
rita, Origanum vulgare e Melaleuca alternifolia (FON- Brasil, 2013.
Figura 1 – Ferida com 75mm Figura 2 – Ferida com 70mm Figura 3 – Ferida com 46mm
(1ᵃ sessão) (4ᵃ sessão) (8ᵃ sessão)
Correspondência: joshuaps88@gmail.com
CONCLUSÃO
A Integração da Acupuntura e
da Ozonioterapia mostrou-se se-
Figura 1 – A: Paresia de membros torácicos; B: Radiografia latero-lateral esquerda gura, eficaz e viável no trata-
de coluna cervico-torácica em gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) mento do animal aqui reportado.