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Tanques de Armazenamento _________________________________________________

CAPÍTULO XIII

PROJETO DO TETO

Analisaremos o projeto do teto de tanques de armazenamento em função do


tipo de teto considerado:

• Teto Fixo Cônico Suportado


• Teto Fixo Cônico Autoportante
• Teto Fixo Curvo Autoportante
• Teto Flutuante Externo
• Teto Fixo com Flutuante Interno

13.1 Cargas sobre o Teto


Todos os tipos de teto e estruturas de sustentação devem ser projetados para
suportar sua carga morta (peso próprio das chapas do teto e da estrutura de
sustentação) mais uma sobrecarga correspondente a uma carga viva (carga que se
movimenta) uniformemente distribuída (homem, equipamento e carga de neve).
Normalmente se considera, como tal sobrecarga, o valor de 120 kgf/m2 (25 lbf/ft2)
de área projetada do teto. A sobrecarga mínima exigida poderá variar,
consideravelmente, conforme a norma de projeto adotada:

• API 650: Itens 5.2.1, 5.10.2.1 e Apêndice R, reproduzidos a seguir.


• NBR 7821: 60 kgf/m2 de área projetada do teto.
• N-270: 981 N/m2 (100 kgf/m2) de área projetada do teto.
• BSI BS EN 14015: conforme códigos europeus ENV 1991-2-1 (live load) e
EN 1991-1-3 (snow load), sujeita à concordância entre comprador e
fabricante.

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Item 5.2.1 do API 650


Definição de cargas pelo API 650. Cargas a serem consideradas no projeto do teto1.

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Item 5.10.2.1 e Apêndice R do API 650


Definição de cargas pelo API 650. Cargas a serem consideradas no projeto do teto.
Combinação de cargas1.

13.2 Material

A espessura nominal mínima das chapas do teto é de 4,75 mm (3/16 in),


adotando-se essa espessura sempre que possível. Para tal espessura o material deve
ser o aço-carbono, de qualidade estrutural, ASTM A 1011 Gr 33 ou ASTM A 283 Gr
C, com largura mínima de 1500 mm.
Para produtos armazenados apresentando alta taxa de corrosão no teto, após
a devida análise técnico-econômica, é permitido utilizar chapas ou bobinas de aço
inoxidável no teto com espessura mínima de 4 mm (Figura 13.1).

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Figura 13.1
Teto construído com chapas ou bobinas de aço inoxidável tipo 439 (ASTM A 240,
type 439).

Maiores espessuras podem ser requeridas aos tetos autoportantes.


Havendo necessidade, para uma corrosão considerada uniforme, adicionar a
sobre-espessura de corrosão ao valor calculado (teto fixo autoportante) ou ao valor
nominal mínimo (teto fixo suportado ou teto flutuante).
Para chapas de aço-carbono, com espessura igual ou superior a 6,3 mm (1/4
in), a especificação normalmente utilizada é ASTM A 283 Gr C com largura mínima
de 2440 mm.
Os perfis, da estrutura de sustentação de um teto suportado, devem ser de
aço-carbono, qualidade estrutural, ASTM A 36. Devem apresentar uma espessura
nominal, de alma e aba, no mínimo de:
• API 650: 4,3 mm (0,17 in)
• NBR 7821: 4,4 mm
• BSI BS EN 14015: 5 mm
• N-270: 6,35 mm

Para os suportes do teto flutuante são normalmente adotados os seguintes


materiais7:
• chapas: ASTM A 283 Gr C
• perfis: ASTM A 36
• tubos: API 5L Gr A ou B

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13.3 Teto Fixo Cônico Suportado

13.3.1 Declividade e Soldagem das Chapas do Teto (Figura 13.2)


As chapas do teto devem ser montadas sobre uma estrutura com declividade
mínima de 1:16, devendo esse valor mínimo ser adotado sempre que possível. A
máxima declividade permitida pela Norma N-270 é de 1:6, sendo que os tanques
com declividade maior que 1:16 devem ter um guarda-corpo completo na periferia
do teto.
As chapas do teto devem ser soldadas por sobreposição, apenas na parte
superior (junta sobreposta simples), com cordão de solda contínuo e dimensão
igual à espessura das chapas do teto (full-fillet weld). A sobreposição das chapas do
teto deve ser realizada no sentido de facilitar a drenagem das águas pluviais e com
um transpasse mínimo, após soldagem, de 5 vezes sua espessura, porém não
necessariamente superior a 25 mm (1 in) 7. Observar, também, o arredondamento
na chapa superior nas regiões onde houver sobreposição de 3 chapas do teto.
As chapas do teto não devem ser fixadas a sua estrutura de sustentação. A
ligação entre as chapas do teto e a cantoneira de topo do costado deve ser realizada
por meio de solda de ângulo contínua com dimensão máxima de 4,75 mm (3/16 in).
Essas limitações objetivam criar, nesta solda de ângulo, uma ligação de baixa
resistência mecânica entre o teto e o costado. Tal região apresentará, portanto,
uma maior tendência à ruptura, devido à pressão interna, do que o costado ou a
ligação fundo-costado (rodo ou rodapé).
A sequência de soldagem a ser adotada deve minimizar as deformações
decorrentes das contrações das juntas soldadas.

Figura 13.2
Teto fixo cônico suportado. Declividade e soldagem das chapas do teto.

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13.3.2 Descrição da Estrutura de Sustentação


A estrutura de sustentação do teto (Figura 13.3 e Figura 13.4), de um tanque
de teto fixo cônico suportado, é basicamente constituída de:

• Vigas radiais
• Vigas transversais
• Colunas

Figura 13.3
Teto fixo cônico suportado. Componentes da estrutura de sustentação.

Figura 13.4
Teto Fixo cônico suportado. Componentes da estrutura de sustentação.
Vigas radiais, vigas transversais e colunas.

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13.3.3 Dimensionamento das Vigas Radiais e Transversais


As vigas radiais e transversais normalmente são construídas a partir de
perfis laminados (Seções I, H e U) ou, mais raramente, fabricadas a partir de
chapas. Os perfis laminados são fornecidos comercialmente com comprimentos
(tramos) de 6, 9 e 12 metros. As vigas radiais devem ser contraventadas7.
O número mínimo de vigas radiais é fixado a partir do espaçamento máximo
tolerado por norma (Tabela 13.1)

VIGAS RADIAIS DO ANEL VIGAS RADIAIS DOS ANÉIS


EXTERNO INTERNOS

NORMA (espaçamento medido ao longo da (espaçamento medido ao longo da


circunferência do costado) circunferência que passa pelos
centros das colunas do anel
considerado)

API 650

NBR 7821 2,5 m 2,2 m

BSI BS EN 14015 2,0 m 1,7 m

Valores Práticos 0,6π m (2π ft) [6,28 ft] 1,7 m (5,5 ft)

Tabela 13.1
Espaçamento máximo entre vigas radiais1, 2, 17.

O dimensionamento das vigas radiais e transversais é realizado


considerando-se: flexão, cisalhamento, flecha, flambagem de alma e flambagem de
mesa.
Apresentamos, a seguir, um roteiro simplificado do dimensionamento à
flexão, cisalhamento e flecha, que são normalmente os esforços predominantes.

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a) FLEXÃO VIGAS RADIAIS — VR1


Q = carga total considerada uniformemente distribuída sobre o teto
Q = sobrecarga + peso próprio das chapas de teto + peso próprio das vigas
radiais
Sobrecarga considerada= 100 kgf/m2 (N-270)
Peso próprio das chapas do teto = 38 kgf/m2 (considerando a chapa com
espessura de 3/16 in)
As vigas serão consideradas submetidas a um carregamento
uniformemente distribuído e com as extremidades livres.
Desprezando-se a declividade do teto e, no primeiro cálculo, o peso próprio
das vigas radiais:
Q = 100 + 38 = 138 kgf/m2
N = número de vigas radiais VR1
D = diâmetro nominal do tanque em metros
πD
N≥ ---------
esp max espmax = espaçamento máximo entre vigas radiais

Para obtenção de configurações simétricas, facilitando o projeto,


fabricação e montagem, é prática adotar-se um número de vigas radiais
múltiplo do número de lados do polígono de sustentação formado pelas
vigas transversais.

q = carga uniformemente distribuída por unidade de comprimento da viga


L = comprimento da viga radial

q=
(
138 ⋅ (π / 4) ⋅ D 2 − a 2 )
N⋅L

M = momento fletor máximo


q ⋅ L2
M=
8
W = módulo de resistência
S = tensão admissível
S = 22000 psi ≈ 1540 kgf/cm2

M
W= ---------
S

Seleciona-se um perfil com módulo de resistência: Wadot ≥ W

Repetir a sequência de cálculo considerando-se o peso próprio do perfil


selecionado.

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VIGAS RADIAS — VR2

O procedimento é análogo:

π⋅a
N≥
esp max
138 ⋅ (π / 4) ⋅ a 2
q=
N⋅L
q ⋅ L2
M=
8
M
W= Wadot ≥ W Considerar o peso próprio
S
do perfil selecionado

VIGAS TRANSVERSAIS — VT

Procedimento análogo ao das vigas radiais.

R = reação de cada viga radial (VR1 e VR2) que se apóia na viga


transversal
L = comprimento da viga transversal
q = carga uniformemente distribuída por unidade de comprimento da viga
As vigas radiais constituem uma série de cargas localizadas sobre as vigas
transversais. Na prática, tal carregamento pode ser considerado
uniformemente distribuído quando quatro ou mais vigas radiais forem
suportadas por uma viga transversal.
∑R
q=
L
M = momento fletor máximo
q ⋅ L2
M=
8
W = módulo de resistência
S = tensão admissível
S = 22000 psi ≈ 1540 kgf/cm2
M
W=
S

Seleciona-se um perfil com módulo de resistência Wadot ≥ W

Repetir a sequência de cálculo considerando-se o peso próprio do perfil


selecionado.

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b) CISALHAMENTO

O perfil selecionado à flexão é então verificado ao cisalhamento.


τ = tensão cisalhante
R = máximo esforço cisalhante (reação no apoio)
A = área da alma do perfil selecionado

R
τ=
A

τ ≤ τ admissível
τ admissível = 13000 psi ≈ 910 kgf/cm2

c) FLECHA
A deflexão máxima ocorre no centro do vão da viga e tem por expressão:

5 ⋅ q ⋅ L4
y=
384 ⋅ E ⋅ I

y = deflexão máxima
L = comprimento da viga considerada (radial ou transversal)
E = módulo de elasticidade ( Eaço = 2,1 x 106 kgf/cm2 ≈ 30 x 106 psi)
I = momento de inércia

A Norma N-2707 limita as flechas, nas vigas radiais e transversais, a um


valor máximo de L/200.
A Norma N-27125 exige a inspeção visual da flecha vertical das vigas radiais e
transversais, antes da colocação da chaparia do teto. A tolerância é de 2 mm/m de
comprimento e, no máximo, 10 mm.

13.3.4 Dimensionamento das Colunas


As colunas devem ser dimensionadas à flambagem e podem ser construídas
a partir de perfis tubulares ou de perfis compostos (duplo U — Tabela 13.2).
Apresentamos, a seguir, um roteiro simplificado do dimensionamento das
colunas.
Índice de esbeltez: é a relação entre o comprimento à flambagem da
coluna (Lf) e o seu raio de giração mínimo (r).

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Supondo a coluna bi-rotulada nos extremos (Lf = L):


Lf L
Índice de esbeltez = =
r r
L = comprimento da coluna (Figura 13.5)

(Rint − Rci) (Rint − Rci)


L=H+ −
16 120
O API 650 admite para as colunas um índice de esbeltez máximo de 180.
Podemos então calcular o mínimo raio de giração (rmin) possível para um perfil a
ser selecionado:

L
rmin =
180

A coluna é, assim, preliminarmente dimensionada, utilizando-se uma tabela


de associação de perfis (Tabela 13.2) ou uma tabela de tubos (Tabela 13.3), de tal
forma que:

radot ≥ rmin

Calcula-se, então, o índice de esbeltez do perfil adotado (λ):

L
λ=
radot

radot = raio de giração mínimo do perfil adotado

Figura 13.5
Comprimento da coluna. Correção devido à declividade do teto e do fundo.

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As seguintes expressões são utilizadas para o cálculo do valor da máxima


tensão admissível à compressão (σ adm) nas colunas, sem que haja risco de
flambagem:

⎡ λ2 ⎤ ⎡ 33000y ⎤
λ ≤ 120 σ adm = 1 −
⎢ 34700 ⎥ ⎢⎣ FS ⎥⎦
⎣ ⎦

⎡ λ 2 ⎤ ⎡ 33000y ⎤
1 −
⎢ 34700 ⎥ ⎢ FS ⎥
120 < λ ≤ 131,7 σ adm =
⎣ ⎦ ⎣ ⎦
λ
1,6 −
200
149000000 y
σ adm =
λ > 131,7 ⎡ λ ⎤
λ 2 ⎢1,6 −
⎣ 200 ⎥⎦

onde:

λ = índice de esbeltez do perfil adotado


σ adm = máxima tensão admissível à compressão nas colunas (psi)
5 λ λ2
FS = fator de segurança = + +
3 350 18300000
y = fator que depende do tipo de perfil selecionado para a coluna
y = 1,0 para seções estruturais (duplo U, por exemplo) ou para seções
t
tubulares tendo ≥ 0,015
Ro
⎡ 200 ⎛ t ⎞⎤ ⎡ 200 ⎛ t ⎞⎤ t
y= ⎢ ⎜ ⎟⎥ ⎢2 − 3 ⎜ Ro ⎟⎥ para seções tubulares tendo Ro < 0,015
⎣ 3 ⎝ Ro ⎠⎦ ⎣ ⎝ ⎠⎦
t = espessura da seção tubular (in)
1
tmin = in
4
Ro = raio externo da seção tubular (in)

Calcula-se, então, a carga atuando sobre a coluna considerada (Figura 13.6),


resultante do apoio das vigas transversais à esquerda e à direita da coluna (QE e QD)
ou das vigas radiais no caso da coluna central (Ri).

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P = Q E + QD ou P = ΣRi

coluna intermediária coluna central

A tensão de compressão atuando na coluna será calculada por:

P
σc =
A
σc = tensão de compressão (psi)
A = área da seção transversal da coluna (in2)

Figura 13.6
Carga sobre as colunas.

A associação de perfis ou o tubo escolhido, preliminarmente, não


apresentará risco de flambagem se:

σc ≤ σ adm

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O API 650, até a 11ª Edição, Addendum 2, apresentava um simplificado


procedimento de dimensionamento das colunas, conforme reproduzido a seguir.

API 650 11ª Edição Addendum 2


Dimensionamento de colunas1.

A Norma N-270 exige que as colunas sejam soldadas, na extremidade


inferior, sobre sapatas de perfis em forma de H (Figura 13.7). Estas sapatas devem
estar apoiadas sobre chapas de reforço, soldadas ao fundo e com 19 mm de
espessura. Tais sapatas são guiadas por cantoneiras soldadas somente às chapas de
reforço do fundo.

a) b)
Figura 13.7
Sapata da coluna em forma de H.
a) Construção antiga sem chapa de reforço no fundo.
b) Construção atual com chapa de reforço no fundo.

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13.3.5 Tabelas de Perfis

Tabela 13.2
Associação de perfis U.

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Tabela 13.3
Tubos de aço. Dimensões normalizadas (ANSI B.36.10 e 36.19)42.

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Tabela 13.4
Perfis laminados de aço-carbono. Vigas I. Padrão americano42.

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Tabela 13.5
Perfis laminados de aço-carbono. Vigas H e Vigas C. Padrão americano42.

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Tabela 13.6
Perfis laminados de aço-carbono. Cantoneiras de abas iguais e cantoneiras de abas
desiguais. Padrão americano42.

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13.4 Teto Fixo Cônico Autoportante


A Norma N-270 recomenda que os tanques de teto cônico sejam
autoportantes até o diâmetro de 6 m. As exigências do API 650 estão descritas no
item 5.10.5.

Item 5.10.5 do API 650


Projeto do teto cônico autoportante1.

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13.5 Teto Fixo Curvo e em Gomos Autoportantes


O projeto do teto fixo curvo autoportante ou do teto fixo em gomos
autoportante é praticamente semelhante ao projeto do teto fixo cônico
autoportante, visto anteriormente. As exigências do API 650 estão descritas no
Item 5.10.6.

Item 5.10.6 do API 650


Projeto do teto fixo curvo e do teto fixo em gomos autoportantes1.

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13.6 Limites de Pressão para Tanque de Teto Fixo

A pressão interna de projeto de um tanque de teto fixo é a máxima pressão


de operação no espaço vapor do equipamento e está limitada ao peso das chapas do
teto por unidade de área. Para chapas de 3/16 in (4,75 mm) a pressão interna
manométrica de projeto é de 37 mm de coluna de água (0,363 kPa). Esta pressão
interna de projeto é utilizada no dimensionamento dos dispositivos de alívio de
pressão no teto fixo, para as condições normais de operação, mas não é aplicável
para tanques sem teto ou com teto flutuante externo e não deve ser adicionada à
altura de líquido utilizada no cálculo das espessuras do costado do equipamento7.
Admite-se pressão interna manométrica de projeto mais elevada, até 2,5 psi
(18,0 kPa), desde que seja aplicada a Norma API 650 Apêndice F, reproduzida a
seguir.
Para valores de pressão interna de projeto, maiores do que 2,5 psi (18,0
kPa), com um máximo de 15 psi (104,0 kPa), o tanque de armazenamento deve ser
calculado conforme Norma API 62018.
Atualmente, pelas Normas N-270 e API 650, o vácuo de projeto de um
tanque de teto fixo está limitado a 25,4 mm de coluna de água (0,25 kPa).
Admite-se um vácuo de projeto mais elevado, até 1,0 psi (6,9 kPa), desde
que seja aplicado o Apêndice V da Norma API 650, parcialmente reproduzido a
seguir.

Continua

Apêndice F do API 650


Projeto de tanques para pequenas pressões internas1.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 186


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

F-2

Continua

Apêndice F do API 650


Projeto de tanques para pequenas pressões internas1.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 187


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

Continua

Apêndice F do API 650


Projeto de tanques para pequenas pressões internas1.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 188


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

Apêndice F do API 650


Projeto de tanques para pequenas pressões internas1.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 189


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

Apêndice F do API 650


Projeto de tanques para pequenas pressões internas. Figura F-11.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 190


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

Apêndice F do API 650


Projeto de tanques para pequenas pressões internas. Figura F-21.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 191


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

Apêndice F do API 650


Projeto de tanques para pequenas pressões internas. Limite de pressão interna.
Quadro resumo. Sistema Americano de Engenharia (US Customary Units)1.

Apêndice V do API 650


Projeto de tanques para operação com pressão externa. Itens V.1 e V.2 do API 650.
Escopo e considerações gerais1.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 192


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

O detalhamento do cálculo de um tanque submetido à pressão externa e um


exemplo ilustrativo de dimensionamento poderão ser encontrados no API 650
Apêndice V, nos itens V.3 a V.10. A Figura 13.8 apresenta um tanque de
armazenamento deformado em decorrência de uma pressão externa exagerada.

Figura 13.8
Colapso à pressão externa. Deformação no teto (para baixo), costado (entra) e rodo
(para cima).

Apêndice V do API 650


Projeto de tanques para operação com pressão externa. Itens V.11 e V.12.
Modelo de cálculo adotado e referências bibliográficas1.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 193


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13.7 Ligação de Baixa Resistência Mecânica entre


Costado e Teto (Frangible Roof)
A ligação soldada entre o teto e a cantoneira de topo do costado, para os
tanques de teto fixo cônico, curvo e em gomos, suportados ou autoportantes, só pode
ser considerada de baixa resistência mecânica (ligação fraca), à pressão, quando as
condições descritas no Item 5.10.2.6 do API 650 forem satisfeitas:

Item 5.10.2.6 do API 650


Ligação de baixa resistência mecânica entre costado e teto. Exigências de projeto1.

Se a ligação soldada entre o teto e a cantoneira de topo do costado for


considerada de baixa resistência mecânica, os dispositivos de alívio de pressão e
vácuo são dimensionados atendendo às condições normais de operação
(enchimento, esvaziamento, aquecimento e resfriamento máximos) conforme
exigência da norma API 200019 / ISO 28300162. Em caso contrário, além das
condições normais de operação, tais dispositivos devem atender, também, à
condição de emergência (exposição a fogo) exigida pelo API 2000 / ISO 28300.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 194


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A Figura 13.9 ilustra diversas falhas em tanques de armazenamento em que


a solda entre o teto do equipamento e sua cantoneira de topo do costado não
apresentava a característica de baixa resistência mecânica.

a) b)

c) d)

e) f)

Figura 13.9
Solda não fraca na transição teto-costado. Colapso à pressão interna.
a) Região do rodo. b) Chumbadores da base. c) Transição teto-costado.
d) Região do rodo. e) Transição teto-costado. f) Transição teto-costado.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 195


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13.8 Teto Flutuante Externo

O teto flutuante externo e seus diversos acessórios devem ser projetados


conforme o API 650 Apêndice C e construídos de tal forma a permitir o
extravasamento do produto armazenado, sem danificar qualquer componente do
equipamento, no caso de um enchimento exagerado do tanque. O teto flutuante
externo tipo simples (pan-type) não é mais permitido por norma1.
A temperatura máxima de armazenamento do produto deve ser inferior à
sua temperatura inicial de ebulição na pressão atmosférica do local de
armazenamento7.
A temperatura da superfície líquida sob a chaparia central do teto tipo
pontão deve ser calculada para a condição de máxima radiação solar na região de
construção do equipamento. Essa temperatura deve ser inferior à temperatura
inicial de ebulição do produto na pressão correspondente ao peso do teto7.
Pela Norma N-270, todo tanque de teto flutuante externo deve utilizar o selo
PW, padronizado pela Norma N-174254. O espaçamento entre o costado do tanque
e o costado do teto flutuante deve ser de 200 mm com tolerância de ± 12 mm, na
posição em que o teto é montado7.

13.8.1 Declividade, Material e Soldagem das Chapas do Teto


Os tetos tipo pontão devem ter uma declividade para a parte central de tal
forma a permitir a drenagem eficiente das águas pluviais. O lençol superior do
flutuador periférico deve apresentar uma declividade mínima de 1:64. Tal
declividade mínima também é exigida para o lençol superior dos tetos duplos.
O teto flutuante deve ser projetado para flutuar com o nível de produto
sempre acima do seu lençol inferior. Assim, não haverá espaço para armazenar
vapor de produto.
As chapas do teto devem ser de aço-carbono ASTM A 1011 Gr 33 ou ASTM A
283 Gr C, com espessura mínima de 4,75 mm (3/16 in) e largura mínima de 1 500
mm. Para chapas com espessura igual ou superior a 6,30 mm deve ser usada a
especificação ASTM A 283 Gr C, com largura mínima de 2 440 mm.
As chapas do teto devem ser soldadas por sobreposição, apenas na parte
superior, com cordão de solda contínuo e dimensão igual à espessura das chapas
(full-fillet weld). Quando necessárias, também são realizadas soldas na parte
inferior, como nas proximidades das anteparas e pernas de sustentação. Tais soldas
podem ser intermitentes, com comprimento mínimo de 2 in, espaçadas de 10 in de
centro a centro e localizadas em todas as sobreposições existentes numa faixa de 12
in de distância de qualquer um dos elementos rígidos anteriormente citados.
A sobreposição das chapas do teto deve ser realizada no sentido de facilitar a
drenagem das águas pluviais e com um transpasse mínimo de 5 vezes sua
espessura, porém não necessariamente superior a 25 mm (1 in). Na sobreposição
de 3 chapas deve ser feito o arredondamento do canto da chapa superior.
Todas as chapas divisórias dos compartimentos do teto flutuante devem ser
soldadas ao longo de todas as suas bordas: inferior, superior e laterais; a fim de se

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 196


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obter estanqueidade entre os diversos compartimentos


A sequência de soldagem utilizada deve minimizar as deformações
decorrentes da contração de soldagem.

13.8.2 Flutuabilidade
Os tetos flutuantes externos, de qualquer tipo, devem apresentar
flutuabilidade suficiente e permanecer flutuando sobre um líquido de densidade
0,7, ou de densidade igual a do produto armazenado caso a sua densidade seja
inferior a 0,7, com seus drenos principais inoperantes, em ambas as seguintes
condições analisadas separadamente:
• 1ª condição (água de chuva): lençol superior com carga de água proveniente
de uma altura pluviométrica de 250 mm, sobre toda a área do tanque, num período
de 24 horas. Teto intacto.
O teto duplo deve suportar a carga de água mencionada anteriormente ou
permitir que a mesma escoe, em parte, por drenos de emergência (Fig. 13.10). Tais
drenos de emergência devem ser em igual quantidade e posicionados tão próximos
quanto possível aos drenos principais. O dreno de emergência deve impedir que o
produto armazenado passe para cima do teto.
• 2ª condição (furo no teto): Figura 13.11
— teto tipo pontão: dois compartimentos contíguos e lençol central inundados,
como se estivessem furados.
— teto duplo: dois compartimentos contíguos, mais externos, inundados, como
se estivessem furados.
Para ambos os tipos de teto, nesta segunda condição, nenhuma sobrecarga
adicional (água de chuva e carga viva uniforme) deve ser considerada. O projetista
deve indicar, utilizando memória de cálculo, quais os dois compartimentos mais
críticos. A N-270 exige, também, que o ângulo de inclinação do teto não ultrapasse
50% daquele que provocaria o emperramento do teto na guia anti-rotacional.

Figura 13.10
Dreno de emergência em teto flutuante duplo.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 197


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

Figura 13.11 Exigências de flutuabilidade do teto. 2ª condição: furo no teto.


a) Teto pontão. b) Teto duplo.

Para ambas as condições citadas anteriormente, a Norma N-270 exige que o


nível máximo de flutuação não deva ultrapassar a altura correspondente a 80% do
volume do compartimento mais externo para ambos os tipos de teto flutuante.
O teto flutuante deve ser projetado com resistência suficiente a evitar
deformações permanentes em decorrência de qualquer uma das condições de
flutuabilidade descritas anteriormente. Isto é particularmente importante para o
lençol central do teto tipo pontão112.
O projetista deve também demonstrar que o teto flutuante pode suportar a
inclinação decorrente do alagamento exigido pela segunda condição de
flutuabilidade, continuando o mesmo a deslizar livremente por dentro do costado.
Deve ser realizado um teste de flutuabilidade do teto (Figura 13.12),
conforme exigências do API 650 Apêndice C, N-2707 e N-27125, simulando-se as
duas condições de flutuabilidade exigidas. O teste de flutuabilidade é realizado na
ocasião do teste hidrostático, dando-se o devido desconto pelo fato do teste ser
efetuado com água e não com um produto de densidade exigida por norma (0,7 ou
menor).
O projeto do teto flutuante deve indicar os níveis de flutuação do teto para as
condições de operação, teste hidrostático e teste de flutuabilidade.

a) b)
Figura 13.12
Teste de flutuabilidade. a) Teto pontão convencional. b) Teto Buoyroof.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 198


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

Reproduziremos, a seguir, o item 11.5 da Norma N-2707 contendo os


requisitos de flutuabilidade exigidos no projeto de tetos flutuantes externos.

Item 11.5 da N-270


Requisitos de flutuabilidade para tetos flutuantes externos7.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 199


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

13.8.3 Suportes do Teto


Os tetos flutuantes externos devem ter duas posições de repouso: operação e
manutenção; conseguidas por pernas de sustentação ajustáveis pela parte superior
do teto. A posição de manutenção deve garantir uma altura livre mínima de 2 m em
qualquer região do fundo7. A posição de operação deve ser a mais baixa possível,
compatível com os acessórios do teto, do costado e do fundo, para a operação do
tanque com o máximo de aproveitamento.
Para melhor distribuir a carga do teto sobre o fundo, cada perna de
sustentação deve apoiar-se sobre uma chapa de reforço de, no mínimo, 9,5 mm de
espessura e 350 mm de diâmetro, soldada ao fundo do tanque em toda sua volta7.
A Norma N-270 exige, para evitar a entrada de produto, que as pernas de
sustentação sejam fechadas na extremidade inferior. Tal procedimento contraria as
indicações de outras normas1, 2, 17.
A Figura 13.13 ilustra o modelo antigo de suporte de teto flutuante, bem
como o reforço na região do tubo-guia (camisa) da perna de sustentação para
garantir a resistência à fadiga deste componente. O novo modelo de suporte de teto
flutuante é apresentado, conforme a Norma N-2707, nas Figuras 13.14 e 13.15.
Neste novo modelo, é o comprimento da camisa que determina a posição de
operação do teto.
As pernas de sustentação e camisas são dimensionadas à flambagem,
semelhantemente às colunas de sustentação de um teto fixo suportado, supondo o
teto apoiado no fundo (posição de manutenção e operação, respectivamente),
suportando seu peso próprio e uma sobrecarga de 981 N/m2 (100 kgf/m2)
distribuída sobre todo o teto7.
Como regra geral, os suportes dos tetos duplos são de diâmetros maiores e
em menor número do que os suportes para os tetos pontão. Evidentemente, os
suportes devem ser em número suficiente para evitar deformações nas chapas do
teto.
As camisas das pernas de sustentação, externamente ao teto, devem ter um
comprimento suficiente de modo que o furo de ajustamento das pernas esteja
sempre acima do nível máximo de produto na periferia do teto. A altura máxima
correspondente à precipitação pluviométrica de 250 mm sobre a área do tanque
também deve ser considerada.
O prolongamento das camisas das pernas de sustentação, abaixo da
superfície inferior do teto, deve ser o necessário para manter a condição de
operação e a estanqueidade à passagem de gases que porventura se acumulem sob
as deformações do teto, nas condições normais de operação7.
Como ilustração, a Figura 13.16 apresenta alguns exemplos típicos de danos
observados nos suportes de um teto flutuante.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 200


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

Figura 13.13
Suporte para teto flutuante. Reforços do teto. Modelo antigo.
a)Teto duplo ou flutuador do teto pontão. b) Lençol central do teto pontão7.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 201


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

Figura 13.14
Suporte para teto flutuante. Reforços do teto. Modelo novo. Figura B.6 da N-270.
Teto duplo ou flutuador do teto pontão7.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 202


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

PINO
ATUANDO

Figura 13.15
Suporte para teto flutuante. Reforços do teto. Modelo novo. Figura B.7 da N-270.
Lençol central de teto tipo pontão7.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 203


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

Figura 13.16
Danos nos suportes do teto flutuante. Exemplos típicos.
a) Corrosão na região de fixação. b) Desgaste na chapa de reforço do fundo.
c) Flambagem da perna de sustentação.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 204


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

13.9 Teto Fixo com Flutuante Interno


A Norma N-2707 exige que os tetos flutuantes internos sejam construídos
atendendo o Apêndice H da Norma API 650. Quando fabricados em aço-carbono
devem ser do tipo pontão, utilizar o selo PW padronizado pela Norma N-174254 e
possuir respiro automático (quebra-vácuo).
A Norma API 650 permite a utilização de diferentes tipos de teto conforme
listados no seu Item H.2, reproduzido a seguir.

Item H.2 do API 650 Apêndice H


Tanque de teto fixo com flutuante interno. Tipos de teto flutuante interno 1.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 205


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

13.9.1 Declividade, Material e Soldagem das Chapas do Teto


Pela Norma N-270, o teto flutuante interno não tem requisito de
declividade. Quanto ao material, dimensões de chapas e soldagem do teto, utilizar
as mesmas observações citadas no projeto dos tetos flutuantes externos7.
A Norma API 650 permite a utilização de outros materiais para o teto
flutuante interno, além do aço-carbono, tais como alumínio e aço inoxidável,
conforme Item H.3, reproduzido a seguir (Figura 13.17).

Item H.3 do API 650 Apêndice H


Tanque de teto fixo com flutuante interno. Materiais para o teto flutuante interno1.

Figura 13.17
Tanque de teto fixo com flutuante interno em alumínio.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 206


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

13.9.2 Flutuabilidade
Pela Norma N-270, os tanques de teto flutuante interno devem atender aos
requisitos de flutuabilidade do Apêndice H do API 650. Quando o teto flutuante
interno for construído em aço-carbono, os seguintes requisitos de flutuabilidade
também deverão ser atendidos:
- 2 compartimentos contíguos mais críticos e lençol central inundados, como
se estivessem furados, flutuando em produto de densidade a menor entre 0,7 ou a
do próprio produto na temperatura máxima de armazenamento.
- Os compartimentos mais críticos devem ser demonstrados por memória de
cálculo.
- O ângulo de inclinação do teto não deve ultrapassar a 50% daquele que
provocaria o emperramento do teto na guia anti-rotacional.
- O nível máximo de flutuação não deve ultrapassar a altura correspondente
a 80% do volume do flutuador mais externo do teto.

Para verificação do projeto do teto deve ser executado o teste de


flutuabilidade, simulando as condições exigidas no projeto, conforme a Norma N-
271, comprovando que o teto é capaz de se movimentar livremente dentro do
tanque e sem sofrer deformação permanente. No desenho de conjunto geral do
tanque, devem ser indicados os seguintes níveis de flutuabilidade:
- operação normal (densidade do produto);
- teste hidrostático (densidade=1);
- teste de flutuabilidade (densidade: menor entre 0,7 ou do produto).

A Norma API 650 Apêndice H, Item H.4.2.1, reproduzido a seguir, apresenta


as exigências sobre a flutuabilidade do teto flutuante interno.

Item H.4.2.1 do API 650 Apêndice H


Tanque de teto fixo com flutuante interno.
Requisitos de flutuabilidade para o teto flutuante interno1.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 207


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

13.9.3 Suportes do Teto


Utilizar as mesmas observações citadas no projeto dos tetos flutuantes
externos com exceção da consideração da precipitação pluviométrica sobre o teto7.
A Norma API 650 Apêndice H, Item H.4.2.2, reproduzido a seguir,
apresenta as exigências sobre as cargas que deverão ser consideradas no projeto
dos suportes do teto flutuante interno: pernas ou cabos (Figura 13.18).

Item H.4.2.1 do API 650 Apêndice H


Tanque de teto fixo com flutuante interno.
Requisitos de carga sobre os suportes do teto flutuante interno1.

Figura 13.18
Tanque de teto fixo com flutuante interno. Suporte do teto flutuante interno tipo
cabo (cable support).

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 208


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

13.9.4 Dispositivos de Ventilação e Extravasores (Figura 13.19)


Devem ser previstos dispositivos de ventilação no teto fixo.
O uso de extravasores (ladrões) no costado do tanque só é permitido quando
especificado no projeto básico do equipamento e deverá atender aos seguintes
requisitos:
- o produto deve extravasar sem molhar o costado;
- a movimentação do teto não pode danificar o sistema de selagem.
O projeto dos dispositivos de ventilação e extravasores deve ser realizado
conforme exigências do API 650 Apêndice H (Itens H.5.2.2 e H.5.3.3).

Figura 13.19
Tanque de teto fixo com flutuante interno.
Ventiladores no teto. Extravasores no costado.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 209


Tanques de Armazenamento _________________________________________________

Item H.5.2.2 do API 650 Apêndice H


Tanque de teto fixo com flutuante interno.
Requisitos de projeto para os dispositivos de ventilação (ventiladores/circulation
vents) no teto1.

Item H.5.3.3 do API 650 Apêndice H


Tanque de teto fixo com flutuante interno.
Requisitos de projeto para os extravasores (ladrões/emergency overflow slots) no
costado1.

_________________________________________________________________ Projeto do Teto 210

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