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Tanques de Armazenamento _________________________________________________

CAPÍTULO VIII

BASES E FUNDAÇÕES

O projeto e a construção das bases e fundações dos tanques de


armazenamento devem ser orientados de modo que os recalques máximos,
absoluto e diferencial, sejam compatíveis com a segurança do equipamento12, 13.

Recalques, se excessivos, poderão ocasionar:


• deformações e tensões elevadas no equipamento, colocando em risco sua
estabilidade (Figura 8.1);
• esforços elevados nos bocais e tubos conectados ao equipamento, caso não
haja suficiente flexibilidade na tubulação para acomodar os recalques;
• erros na medição de nível;
• funcionamento inadequado de componentes do tanque de armazenamento
como, por exemplo, o sistema de selagem em tanques de teto flutuante.

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Figura 8.1
Falhas em fundações. Recalque excessivo.

O Apêndice B do API 6501 apresenta as principais recomendações para a


construção das bases de tanques cilíndricos verticais destinados ao armazenamento
do petróleo e seus derivados.

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8.1 Cuidados na Execução da Base


A base de um tanque de armazenamento deve ser construída pelo menos 30
cm mais elevada que o fundo da bacia de contenção. Tal procedimento visa garantir
uma drenagem conveniente, mantendo o fundo do tanque praticamente seco.
A Norma N-182214 fixa as condições exigidas para o tratamento da
superfície da base de assentamento de tanques de aço para armazenamento de
petróleo e seus derivados. Esta norma, no caso do produto armazenado apresentar
temperatura elevada que possa danificar a fundação do tanque, especifica os
cuidados adicionais que deverão ser realizados no tratamento da superfície da base
para se conseguir a devida proteção de todos os elementos constituintes da
fundação do equipamento.
No caso mais frequente de uma fundação direta com anel do concreto, o
tratamento da superfície da base do tanque será constituído de uma base drenante
e de um revestimento (Figura 8.2).

Figura 8.2
Tratamento da superfície de bases de tanques com fundação direta e anel de
concreto14.

A base drenante será composta de material com granulação apropriada,


tendo por finalidade:
• manter a conformação superficial da base do tanque;
• permitir a drenagem das águas do subsolo;
• estabilizar o terreno para possibilitar a movimentação de materiais e
equipamentos durante a construção e montagem do tanque.

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Como composição da base drenante (Figura 8.3), normalmente adota-se


uma das seguintes opções:

a) pedra britada e areia;


b) cascalho grosso lavado e areia;
c) areia grossa limpa.

Figura 8.3
Base drenante e sua imprimação.

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O revestimento normalmente é constituído de um material


impermeabilizante, objetivando a proteção da chaparia do fundo do tanque contra
a agressividade do solo. Como composição do revestimento, pode-se utilizar uma
das seguintes opções:
a) revestimento betuminoso;
b) argamassa de cimento e areia;
c) concreto simples.

Sendo que não é recomendável a aplicação do revestimento betuminoso


sobre uma base drenante composta de areia grossa limpa.
Antes da aplicação de um revestimento betuminoso é realizada a
imprimação da base drenante (Figura 8.3) através da aplicação de material
asfáltico diluído, visando:
• aumentar a coesão do material da base drenante;
• melhorar a aderência entre a base drenante e o revestimento betuminoso;
• impermeabilizar a base.

A movimentação de materiais e equipamentos poderá danificar o


revestimento betuminoso, causando dificuldades na soldagem e/ou risco de
corrosão na chaparia do fundo. Qualquer irregularidade ou dano provocado no
tratamento da superfície da base de um tanque de armazenamento deve ter sua
correção realizada antes do posicionamento definitivo da chaparia do fundo para
soldagem.
A base deve ser construída com uma inclinação mínima de 1:120, do centro
para periferia. Essa declividade facilitará a limpeza, drenagem e compensará
possíveis recalques que serão mais intensos na parte central. Para tanques
pequenos, com diâmetro no máximo de 6 metros, pode-se permitir a construção da
base plana. No caso de armazenamento da gasolina de aviação (GAV), de
querosene de aviação (QAV) ou de outros produtos com qualidade extremamente
controlada, para se evitar qualquer possibilidade de contaminação do produto
armazenado com água, o caimento da base deverá ser invertido (caimento da
periferia para o centro) e com o sistema de drenagem do fundo do tanque
posicionado no seu centro.

8.2 Tipos de Fundação


Os tanques de armazenamento podem ser construídos sobre 2 tipos de fundação:
a) fundação direta (superficial);
b) fundação profunda.

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8.2.1 Fundação Direta


Apresenta, basicamente, dois aspectos construtivos:

1) aterro compactado: a fundação consiste na remoção da camada superficial do


terreno, substituição por material adequado e compactação (Figura 8.4);

2) anel de concreto: a fundação consiste num anel de concreto periférico,


centrado sob o costado do tanque de armazenamento e com a região central de
terra compactada (Figura 8.5). A profundidade do anel de concreto, que poderá
inclusive ser estaqueado, dependerá das condições locais do solo. Devem ser
previstos rebaixos para acomodar as portas de limpeza, drenos do fundo ou
qualquer outro acessório que interfira com o anel de concreto. Recomenda-se esse
tipo de fundação direta em qualquer uma das seguintes situações:
• terreno de qualidade duvidosa;
• tanques com grandes diâmetros (D ≥ 100 ft);
• tanques com grandes alturas (H ≥ 40 ft);
• tanques de teto flutuante.

Figura 8.4
Fundação direta do tipo aterro compactado1, 2.

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Figura 8.5
Fundação direta do tipo anel de concreto1, 2.

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8.2.2 Fundação Profunda


É o tipo de fundação mais caro e só utilizado quando as condições do solo
não permitirem o emprego da fundação direta. Apresenta uma série de estacas sob
uma laje integral de concreto armado em cima da qual se apóiam as chapas do
fundo e o costado do tanque de armazenamento (Figura 8.6). Tal tipo de fundação
procura distribuir a carga total do equipamento sobre uma superfície
suficientemente grande, de modo a não ocorrer um recalque excessivo. Devem ser
previstos os rebaixos para acomodar as portas de limpeza, drenos de fundo ou
qualquer outro acessório que interfira com a laje de concreto (Figura 8.7).
Em tanques com fundação em laje de concreto a superfície da base deve ser
protegida por uma pintura betuminosa evitando-se o contato da umidade da laje
com as chapas do fundo do tanque (Figura 8.7).

Figura 8.6
Fundação profunda. Laje integral de concreto armado.

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a) b)

Figura 8.7
Fundação profunda. a) Rebaixos na fundação. b) Pintura betuminosa.

As estacas podem ser metálicas ou de concreto (Figura 8.8). As estacas de


concreto podem ser do tipo Franki (em desuso), do tipo pré-moldada centrifugada
em fábrica ou do tipo hélice contínua que são, atualmente, muito utilizadas.

a) b)

Figura 8.8
Estacas. a) Metálicas. b) Concreto: pré-moldada centrifugada em fábrica e hélice
contínua.

As diversas etapas construtivas da fundação de um tanque de


armazenamento, assunto específico e de elevado custo, devem ser supervisionadas
por um especialista em mecânica dos solos.

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8.3 Comportamento do Solo e Tipos de Recalques


A previsão do comportamento do solo e, consequentemente, a avaliação do
nível de recalque admissível, podem ser obtidas por meio de sondagens, testes de
carga e experiências anteriores com estruturas semelhantes construídas no mesmo
local.
O recalque da fundação de um tanque de armazenamento, em relação à
linha horizontal teórica do fundo do equipamento, pode ser considerado como a
soma dos seguintes componentes15 (Figura 8.9):
a) recalque uniforme: todos os pontos do fundo se deslocam de uma mesma
distância. Normalmente não apresenta problema caso haja flexibilidade suficiente
na tubulação para acomodar tal movimento;

b) recalque do centro do fundo do tanque em relação à periferia:


normalmente acomodado pela declividade contrária da fundação;

c) inclinação do fundo do tanque: movimento de corpo rígido não provocando


deformações ou tensões no costado. Normalmente seu efeito é desprezível devido
às tolerâncias de nivelamento exigidas durante a construção da fundação e do
equipamento;

d) recalque circunferencial diferencial: é o movimento mais crítico, pois


provoca deformações (ovalizações) e tensões no costado. É muito mais crítico em
tanques de teto flutuante devido à necessidade do sistema de selagem absorver tal
deformação, podendo ocasionar perdas por evaporação ou prender o teto no
costado.

Figura 8.9
Componentes do recalque da fundação. a) Recalque uniforme. b) Recalque do
centro. c) Inclinação do fundo. d) Recalque diferencial15.

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8.4 Medição dos Recalques


A Norma N-180716 fixa as condições exigíveis na medição de recalques de
fundação durante o teste hidrostático de tanques de armazenamento. Os recalques
são medidos utilizando-se pinos de referência chumbados à cerca de 10 cm abaixo
da face superior da fundação ou, principalmente no caso de uma fundação direta
com aterro compactado, fixados em cantoneiras de aço soldadas no costado do
equipamento. A quantidade mínima de pinos de referência é dada pela Tabela 8.1.

DIÂMETRO DO QUANTIDADE DE
TANQUE (D) PINOS (*)

D < 30 m 4

30 m ≤ D ≤ 50 m 6

D > 50 m 8
(*) Para fundações superficiais utilizar no mínimo um pino a
cada 10m ao longo do perímetro do tanque

Tabela 8.1
Pinos de referência para medição de recalques16.

A Norma N-27125 exige, na montagem de um tanque de armazenamento, um


número de pinos (N) atendendo às seguintes condições:
. N ≥ D/3 Onde: D = Diâmetro do tanque em metros;
. O espaçamento entre pinos, medido na circunferência do costado, deve
ser no máximo 10 metros.

Os recalques devem ser medidos durante os seguintes estágios do teste


hidrostático: Tabela 8.2

Tabela 8.2
Estágios para medição dos recalques durante o enchimento e o esvaziamento16.

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Os tanques de teto flutuante devem ser cheios até o ponto máximo de


elevação do teto e os de teto fixo até 2 in acima do topo da cantoneira de reforço da
borda superior do costado. O tempo mínimo de enchimento e de esvaziamento,
para cada estágio, deve ser de 2 dias.

As leituras são registradas em folhas de controle de recalque (Figura 8.10).


Após o término do controle de recalques deve ser preparado um relatório final, do
qual constem as folhas de controle de recalque, os gráficos tempo-recalque (Figura
8.11) e as conclusões pertinentes.

Figura 8.10
Folha de controle de recalque16.

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Figura 8.11
Gráfico tempo-recalque.

8.5 Recalques Admissíveis7, 105, 106


Conforme vimos anteriormente, os recalques da fundação produzem
ovalização e tensões no costado de um tanque de armazenamento. A fixação dos
valores de recalques admissíveis será função, principalmente, da qualidade do solo,
da carga considerada no projeto da fundação, das dimensões do equipamento e do
tipo de teto utilizado.

A Norma N-270 indica os seguintes valores máximos de recalques


admissíveis, medidos durante o teste hidrostático, na periferia da base sob o
costado do tanque:
a) recalque absoluto em qualquer ponto da periferia: 300 mm;
b) recalque diferencial entre dois pontos da periferia: 38 mm em 9.000 mm,
medido ao longo do perímetro;
c) recalque diferencial entre dois pontos quaisquer da periferia: 50 mm.

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A Norma N-270 exige, também, que após o teste hidrostático:


a) o recalque diferencial entre qualquer ponto da periferia da base (sob o costado
do tanque) e um ponto interno a 1.150 mm de distância (medida ao longo do raio)
deve ser, no máximo, 70 mm (Figura 8.12);
b) a declividade entre o centro e a periferia do tanque deve ser, no mínimo, a
declividade estabelecida no projeto do fundo do equipamento.

Para tanques com caimento do fundo da periferia para o centro, a N-270


exige que:
a) na montagem, a declividade do fundo deve ser igual à de projeto;
b) durante o teste hidrostático, o recalque diferencial máximo admissível (∆), entre
qualquer ponto da periferia e o centro do tanque, deve ser de:

∆ < D/A

Onde:
∆ = recalque diferencial máximo admissível em mm;
D = diâmetro nominal do tanque em mm;
A = 250 para tanques com caimento até 2%, inclusive, para o centro e
450 para tanques com caimento de 2% até 4% para o centro.

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Para prevenir falhas em tanques de armazenamento, é prática aconselhável


exigir-se uma série de cuidados adicionais no projeto e na execução do fundo do
equipamento. Tais exigências, em função do nível de recalque esperado e diâmetro
do tanque, estão mencionadas na Tabela 8.3.

O API 6501 apresenta, atualmente, diversos requisitos referentes ao controle


de recalques a serem observados durante a realização do teste hidrostático de um
tanque de armazenamento logo após sua construção (Figura 8.13).

O Apêndice B da Norma API 653111 apresenta uma série de indicações a


serem observadas caso haja a necessidade de realizar uma avaliação de recalques
no fundo de um tanque de armazenamento em operação (Figura 8.14 à Figura
8.18).
A Figura 8.19 ilustra um caso prático em que o recalque exagerado no fundo
afetou severamente a integridade estrutural do equipamento e a segurança
operacional da unidade de armazenamento.

Figura 8.12.
Recalque localizado na periferia do fundo. Trinca na solda das chapas do fundo
com o costado (Solda do rodo). Medição do recalque110.

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Figura 8.13
Controle de Recalques durante o teste hidrostático de um tanque após construção1.

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Charpy V impact requirements for storage tank materials1 TABLE 1


2
Design metal temperature

Class Type of steel Thickness Below 60º F 60ºF and above


I Rimmed and semikilled
1
t < 5/8 in. 15/12 None
a) Material with a specific minimum yield strength ≤ 35,000 psi and 5/8 in. ≤ t ≤ 1 1/2 in. 15/12 15/12
a specified maximum tensile strength ≤ 65,000 psi.
b) Material with a specific minimum yield strength ≤ 40,000 psi and t < 1/2 in. 15/12 None
a specified maximum tensile strength ≤ 85,000 psi. 1/2 in. ≤ t ≤ 1 1/2 in. 25/20 25/20
II Fully killed3
t < 1/2 in. 20/16 None
a) Material with a specified minimum yield strength ≤ 35,000 psi and
1/2 in. ≤ t ≤ 1 1/2 in. 25/20 25/20
a specified maximum tensile strength ≤ 75,000 psi.
b) Material with a specified minimum yield strength ≤ 50,000 psi and t < 1/2 in. 25/20 None
a specified maximum tensile strength ≤ 90,000 psi. 1/2 in. ≤ t ≤ 1 1/2 in. 35/28 35/28
III High strength None
Material with a specified minimum yield strength ≤ 70,000 psi t < 1/2 in. 30/25 40/35
and a specified maximum tensile strength ≤ 100,000 psi. 1/2 in. ≤ t ≤ 1 in. 40/35
1 in. ≤ t ≤ 1 1/2 in. 50/45 50/45
1. In the notation such as 15/12, the first number is the minimum average energy in ft-lb of three specimens while the second number is the minimum for one specimen
when full-size specimens are used, i.e., a 10 mm x 10 mm cross section.
2. As defined in API Standard 650 (Par. D.2 (b) in 1970 Edition).
3. Deoxidized steels made with fine grain pratice and containing at least 0.10% residual silicon.

TABLE 2 – Required annular plate thickness TABLE 3 – Maximun allowable settlements


Bottom Shell Course Annular Plate
Category I II III
Thickness Nominal Thickness
Up to 1/2 in. 1/4 in. Max. Shell Settlement (in) 12 6 2
Max. Differential Settlement
Up to 7/8 in. 5/16 in. < 2 in. in 30ft < 1 in. in 30 ft < 1/2 in. in 30 ft
of Bottom
Up to 1 1/4 in. 3/8 in.

Over 1 1/4 in. 7/16 in.

TABLE 4 – Tank bottom design requirements


Predicted Settlements Tank Diameter, D
Maximum at Differential in
D ≤ 50 ft. 50 < D ≤ 150 ft. D > 150 ft.
Shell Bottom
< 12 in. < 2 in. in 30 ft. Per API 650. Annular plates of 6 ft. min. width
Annular plates 3 ft. min. width and per Table 2.
Mat’1. per Table 1 and per Table 2.
Two-pass bottom welds per Note 1. Three-pass bottom plate welds per
Note 2.
Exceptions to the above requirements are permissive as shown below if settlements can be predicated accurately to fall within the following limits:
< 1/2 in. Annular plates of 2 ft. min. width
< 2in. Per API 650 Per API 650
in 30 ft. and per Table 2.
Annular plates of 4 ft. min. width
< 1 in. in Annular plates of 2 ft. min. with and per Table 2.
<6 Per API 650 and per Table 2. Two-pass bottom
30 ft. Two-pass bottom welds per Note 1.
welds per Note 1.
Notes:
1. The two-pass procedure shall consist of two passes with a 7018 rod. Bottom leg of finished weld shall be 3/8 inch – 1/16 inch. Breaking strengh shall be demonstred
to be at least 70% of that for unwelded plate at room temperature using a 3 inch wide test piece.
2. The three-pass procedure shall consist of a root pass with a 6010 rod and two subsequent passes with a 7018 rod. Bottom leg of finished weld shall be 3/8 inch – 1/16
inch. Breaking strength shall be demonstrated to be at least 80% of that for unwelded plate at room temperature using a 3 inch wide test piece.

Recommended foundation for large tanks supported by soil

Tabela 8.3
Exigências adicionais no projeto e na execução do fundo de tanques de
armazenamento12, 13.

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Figura 8.14
Apêndice B do API 653 – Avaliação de recalques no fundo. Tanque em operação.
Medição de recalques externamente ao costado. Número de pinos de medição 111.

Figura 8.15
Apêndice B do API 653 – Avaliação de recalques no fundo. Tanque em operação.
Medição de recalques localizados internamente ao fundo111.

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Per B.2.2.4

Figura 8.16
Apêndice B do API 653 – Avaliação de recalques no fundo. Tanque em operação.
Medição de recalques externamente ao costado. Critério de Aceitação 111.

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Solução Gráfica

Figura 8.17
Apêndice B do API 653 – Avaliação de recalques no fundo. Tanque em operação.
Recalques localizados internamente ao fundo. Critério de Aceitação.
Soldas do fundo com um passe 111.

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B ≤ Bew . . . . . Junta sobreposta aproximadamente paralela (± 20º) ao costado


B ≤ Be . . . . . Junta sobreposta aproximadamente perpendicular (± 20º) ao costado
Junta de topo ou região sem solda
B ≤ Be – (Be – Bew). sen α . . . . . Junta sobreposta com inclinação α (Figure B-12)

Figura 8.18
Apêndice B do API 653 – Avaliação de recalques no fundo. Tanque em operação.
Recalques localizados na região do rodo. Critério de Aceitação 111.

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Deformação no fundo (sulco : comprimento 35m


largura 20cm 1,5m do costado)
Acúmulo de água (não drenada)
Misturadores Inoperantes
Corrosão Acentuada
Rompimento do fundo / base
Inundação da Bacia de Contenção com Crú
Risco de Incêndio

Figura 8.19
Recalque no fundo afetando a integridade de um tanque de armazenamento.

A Figura 8.20 ilustra o emprego recente de mantas de polietileno de alta


densidade servindo de barreira na base do tanque para impedir a contaminação do
solo em caso de vazamento no fundo do equipamento. A manta pode se estender ao
mini-dique, bem como impermeabilizar todo o fundo da bacia de contenção.

Figura 8.20
Impermeabilização com manta de polietileno de alta densidade 218.

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