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Síntese Prática Sexual - psíquico

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O que é a prática sexual? Desenvolvimento de um padrão. Eu posso dizer assim: “não


ligo muito para sexo não, sexo pra mim tem passagem livre”. O sujeito pode se convencer
disso durante um período da vida que em determinado momento ele vai se pegar
fazendo, por quê? Porque existem padrões que se sobrepõem sobre ele, então está lá:
o desejo sexual é inerente ao ser humano.
E quando é que surge o desejo sexual? Com que idade surge o desejo sexual, mais ou
menos?
Na adolescência.
Na adolescência, não. Na adolescência surge o desejo de prática sexual, agora, o desejo
sexual surge após o nascimento na amamentação, correto? Por que é o desejo de
sobrevivência, é o pulso da sobrevivência, diretamente correlacionado a tudo que envolve
sexo. E o ser humano é o que? É um animal racional, puramente sexual, ok?
Para compreender um pouco as dinâmicas do desejo sexual, quando falamos, volto a
frisar, “desejo sexual não é desejo de prática sexual”. No momento em que vocês estão
com fome vocês estão desejando comer, mas o desejo de comer está diretamente
correlacionado a que? A manutenção do corpo fisiológico, que é um produto sexual, vocês
sabiam disso?
(...)
Então, quando o corpo físico amadurece, e quando é que a força da espécie em vós, que
é biológica, identifica que o corpo amadureceu? Primeira ejaculação, primeira
menstruação. Corpo pronto surge o que? Desejo de prática sexual independe da idade
em que houve a ejaculação e que houve a menstruação

(…)

E aí começa o grande drama humano, principalmente dos pais, não é? Porque antes do
filho e da filha ejacular e menstruar, tudo aquilo que esses filhos apresentavam como
necessidade, os pais tentavam suprir, necessidade afetiva, necessidade de vestimenta,
necessidade de alimentação do corpo, necessidade muitas vezes de fazer uma viagem,
necessidade de um brinquedo, enfim, necessidade de inúmeros caprichos. Mas quando
surge o desejo sexual, surgem os desconhecidos, não é? O filho homem, e no caso a filha
mulher, ou nada mais nada menos, que um macho e uma fêmea, que acordam na
instrumentalidade física e o desejo sexual diz o que? Desejo de prática sexual diz o que?
Estou pronto para reproduzir, mas no caso do menino, não posso reproduzir com a
mamãe! No caso da menina, não posso reproduzir com o papai! E aí surge a busca fora
do ambiente do lar. Isto é, basicamente, a família humana.
(me lembrei da fala do Carlos de que na adolescência o ser se lança para o externo – na
puberdade é o ensaio disso)
http://portal.tempodeser.org.br/nasjc/cursos/mvs/conteudo/2011-09-
10/inicio?s[]=pr%C3%A1tica%20sexual
Então, vamos voltar lá para o masculino. Então, lá vem: o olfato captou, o cérebro
recebeu; quando o cérebro recebeu, a psique já sentiu, e ela demanda uma irradiação, de
volta, compatível com aquele sentir e com aquele comportamento da irradiação. O
cérebro recebe isso, processa o ataque. Esse ataque processado vai constituir o quê? Vai
constituir um caminho nos veios neurais, que percorrerá o sistema nervoso central,
adentrará toda a constituição de artérias, veias, vasos, chegará à região peniana e o
pênis se incorporará do desejo, de forma arquetípica. Quem está incorporado? O papai.
Não é para isso que ele serve? Conseguiram entender? E aí, quando incorpora na região
peniana, o que ocorre? Ereção, ou seja, presença fisiológica do desejo. E aí o desejo vai
em busca daquilo que trará a ele o resultado que ele busca. Que ele busca, ele busca, ele
busca. E ele busca para quem? Ou para a psique ou para a biologia. Ou a reprodução do
corpo ou um autotoque, uma sensação de completude que dá impulso para continuar
buscando; irriga o cérebro e leva-o a questões mais profundas e a uma ausência de
necessidade sexual cotidiana. De uma prática sexual cotidiana. Porque prática sexual
cotidiana é para disseminação de sêmen ou para complemento da área emocional. Vazio,
carência, ausência e a necessidade de toque, e um toque que não é aceito se não for
sexual. Porque existem indivíduos humanos que só tocam para a prática sexual. Vocês
sabiam disto? Por quê? Porque o desejo entorpece e desinibe. Ultrapassa as barreiras
conceituais. Ultrapassa a barreira do proibido.
http://portal.tempodeser.org.br/comge/feee/conteudo/2014-06-
01/inicio?s[]=pr%C3%A1tica%20sexual

Que interessante! Olha lá: o homem sente a si mesmo pela dor ou pela prática sexual que
possibilita o fugidio prazer de sentir-se. Sabe o orgasmo que você sente? É uma pequena
fresta de você. É uma pequena fresta do seu potencial. É uma pequena fresta da sua
autossensibilidade. Só que tudo isso está intrinsicamente ligado aos fenômenos
biológicos, à imposição que o mecanismo biológico comportamental humano impõe à
psiquê que vive esta condição.
(...)
Por que se você requinta o sexo, sexo oral por quê? Existem matrizes inconscientes.
Sexo anal? Existem matrizes inconscientes. Sexo: pênis e vagina? O que é isso? Ao que
a prática sexual se destina, penetração. Então seja o sexo oral, o sexo anal, sexo vaginal,
é penetração, meus amigos, só que existe o local para penetrar. E quando se entende a
formação, a constituição dos corpos e o bom uso que se pode fazer dele, tudo isso se
torna amplamente importante e de conhecimento aí de saber de direcionamento,
enquanto não houver isso, os distúrbios os desequilíbrios na área da sexualidade não são
distúrbios e nem desequilíbrios, eles são pertinentes à condição humana; mas diga isso
para o seu inconsciente. E foi justamente o não dizer isto para o seu inconsciente que vai
permitir com que você desenvolva autoconsciência. Depois vocês vão entender melhor,
porque, no corpo tudo obedece a funções. Por que vocês não ingerem alimento pelo ânus
ou pela vagina? Porque eles não cumprem a função oral, concordam comigo? Mas por
que, então, vocês praticam sexo anal e sexo oral? Porque as funções não estão definidas,
nem vocês estão delimitados. O que vocês buscam é uma forma de sentir-se, e muitas
vezes de maneira viciada.
(…)
A interação genética produziu a multiplicidade dos corpos, mas produziu também a
extensão da sexualidade para o afeto. A capacidade de gostar de algo que ainda se
identifica como corpo. É um ponto também importante: a interação de vocês, embora
pareça que é uma interação com corpos não o é. A interação é com o código genético, é
através dessa interação que há a multiplicidade ou a biodiversidade de formas manifestas
no homem. Então a prática sexual contribuiu para o afeto porque se eu sinto a mim com
você, eu estabeleço aí uma ponte de relação por mais difícil que ela seja.
http://portal.tempodeser.org.br/intelmed/epsim/5epsim/conteudo/transcricao5_epsim?s[]=p
r%C3%A1tica%20sexual
No momento em que se vai ao primeiro ato sexual, se estabelece ali ou deveria se
estabelecer ali a morte do período infantil. O prazer que o ato sexual produz é
acompanhado de dor, o prazer que o primeiro ato sexual produz é acompanhado por um
período de luto ou deveria sê-lo, aonde a criança desapareceria para surgimento da
unidade psíquica. Por que o que é o período de adolescência? Seria o período de transe
da inconsciência para a autoconsciência que a fase adulta deveria produzir, neste período
em humanidade já há algum tempo e isso não tem ocorrido, por quê? Porque os nossos
púberes, os nossos adolescentes se tornam viciados em prática sexual, o sexo tornou-se
droga, quanto mais eu sinto mais eu quero sentir e a prática sexual que deveria ser
acompanhada por um período de desenvolvimento da autorresponsabilidade se torna
inconseqüente, dificultando os próprios processos de amadurecimento e de emancipação
das inteligências.
(...)
De se apropriar do que seja isso como também de admitir que a primeira prática sexual,
ela não é acompanhada de um completo desenvolvimento de felicidade e prazer, porque
naquele momento existe uma morte ou deveria existir, ou pelo menos se não existiu a
morte, existe a ameaça de morte.
(…)
Não, porque é preciso apropriar-se de si, porque vamos falar sério, quem aqui não foi
escravo da masturbação no período adolescente? Quem não foi escravo? Se você não foi
escravo da masturbação no período adolescente, isso quer dizer o que? Que você é um
herói da insensibilidade, você é uma das unidades mais inflexíveis que você pode ter
conhecido, e por quê? A própria perturbação que a confluência das forças produzem no
âmbito da sensibilidade, no período da adolescência, leva a uma necessidade infinda em
alcançar-se, é como se eu nunca estivesse ali e eu preciso me alcançar e como é que
você vai fazer esse alcance? Se tocando para sentir-se, consequentemente você se
torna, é muito comum, ou completamente indiferente ao sexo ou compulsivo, indiferente
ou compulsivo. Quando você no período do adolescer, viveu as práticas de masturbação,
você tem a possibilidade de ser um quantum mais sensível, isto se a tua área religiosa
deixou, porque a sensibilidade que poderia surgir, muitas vezes foi massacrada pelo
pecado e pela culpa, e aí as matrizes inconscientes sempre te colocaram entre Deus e o
próprio demônio. Falei um pouco de vocês?
(…)
Ao contrário da prática sexual voltada para o âmbito do autotoque, do equilíbrio da
inteligência em si mesma, ela se assenhorearia de si lentamente e quereria saber o
porquê, ao contrário do viciado, ele não quer saber porquê, ele quer a droga e se
entorpece, se enchafurda na droga, mas não quer entender os porquês.
http://portal.tempodeser.org.br/bauru/cursos/padroes_comportamento/conteudo/2011-10-
30/inicio?s[]=pr%C3%A1tica%20sexual

PIM casais
A união psíquica deve estabelecer:
- O equilíbrio psíquico: a força que me falta, você me aciona. A noção de alma
gêmea tem fundamento, porque a psique vai completar-se para o equilíbrio de sua busca
na união;
- Companheirismo;
- Amizade;
- Autoidentificação;
- Completude;
- Amor: ou incondicionalidade ao casal, como ao todo.

O amor não é construção, é um resultado, que permeia a área biológica, social e


deságua na intimidade do indivíduo. Para atingirmos a união psíquica, precisaremos
considerar o casamento biológico e social. Teremos que passar pelo cérebro, por ele
entender a biologia; entender a sociedade; para chegar à união que produz equilíbrio.

São justamente os contrários que vão produzir o equilíbrio. Ponto e contraponto.


Se no corpo de macho predomina a força feminina, no da fêmea deverá predominar a
masculina. Senão não há completude, nem mesmo biológica. Não há evolução,
progressão.
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O sexo é relaxante, pois o prazer que se sente é sempre o encontro com a própria
origem. Consequentemente, de uma maneira ou de outra, isso é psíquico. Inegavelmente,
mais importante do que a prática sexual são os indivíduos, porém é na prática sexual que
se consolida a união! Não devemos nos esquivar da busca por nós mesmos.
No âmbito psíquico a libido vai sempre produzir a busca pela origem; já no biológico o
replicar de corpos;
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Namorar é muito importante, e isso até para a função neural. Surpreendem-se,
romantizem a relação. É importantíssimo ouvir o outro, estar com outro, abraçar o outro,
beijar o outro, empolgar-se com o outro e deixar o outro. Saímos daquele momento, sem
que a relação sexual ocorra e continuamos querendo que em determinado momento ela
ocorra. Porque é como namorar e voltar para casa pensando no outro ao qual eu ainda
não tive, ao qual eu ainda não me completei.
Serve para delimitar. Então, é imprescindível que para manter o desejo vivo, precisamos
nos incendiar, incendiar o outro e recuar, recuar para chamar o romantismo, chamar a
paixão, chamar o interesse, chamar a admiração, chamar o olhar perscrutador, chamar o
interesse pelo outro. E por uma razão, a psique ainda é inconsciente. Então é preciso que
ela seja treinada para lidar com o cérebro. Nunca se contrapor, mas também aprender o
funcionamento cerebral, é aprender a dirigi-lo. Isso é imprescindível.
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Como o sexo surge? Por que sentimos desejo sexual? Estamos submetidos a
necessidades desconhecidas, que determinam ausência de, desejo é ausência de. Só
desejo o que eu não tenho. Desejo e necessidade são a mesma coisa. Todo o ser
humano terá razões para sofrer: ou porque foi amado demais, regularmente, ou rejeitado.
E não há um ser humano que não sinta rejeição. Ausência de. Somos submetidos à
vivência sexual, à nutrição, por ausência de nós mesmos. Então, precisamos de forças
que nos movam, e o que nos move é a ausência.
A prática sexual por si só não produz estabilidade. Existem indivíduos que terminam a
prática sexual e masturbam-se. É preciso haver companheirismo, parceria, romantismo,
cafajestice. É preciso que um saiba o caminho do outro, e para que cada um chegue ao
seu caminho terá que percorrer o do outro. Se eu não sei de você e você não sabe de
mim, que caminhos estamos percorrendo?
Antes da prática: Eu vou para prática sexual com quem? O que me move? Porque senão
somos nós (não de conjunto), que não descem na garganta um do outro e nos isolamos
permanentemente.
Sexo tântrico

Os princípios tântricos
Dentro do conhecimento Hinduísta, há abrangência para a sexualidade e espiritualidade
como forma de crescimento e desfrutamento próprio e com todo universo, e atingir o
prazer de uma vida mais rica e equilibrada.
O Tantra é uma palavra de origem sânscrita[1] que quer dizer trama ou tecido, e que na
língua ocidental recebeu significado de doutrina ao sentido que se entrelaça uma serie de
ensinamentos e práticas sexuais e espirituais.

A Energia no Tantra
O tantra considera que todos os seres vivos são formados de energia dentro de seus
diversos níveis como vegetal, mineral e animal. Também considera que antigamente o ser
humano era um todo completo, pois teria sido criado sexualmente andrógeno e assim que
foi dividido em dois seres, só conseguiria alcançar seu ápice do seu ser encontrando seu
sexo oposto que o correspondesse. Como o ser humano este diretamente ligado a rede
energética do universo, a prática sexual realiza a liberação e a troca de energia
necessária para alcançar o equilíbrio dito pelo Tantra.
Com a troca de energia durante o contato sexual (que para o Tantra, não é alcançar o
orgasmo e sim o prazer supremo e prolongado) o homem tem uma grande descarga de
energia quando alcança um orgasmo e a mulher ao ter vários orgasmos nutre e recarrega
a energia de seu parceiro.

Sexo Tântrico
O sexo Tântrico cria uma nova perspectiva, uma inspiração erótica de grande riqueza,
uma capacidade de reflexão profunda e sensibilidade vital extrema que pode até gerar um
tempo e espaço diferentes durante o contato sexual. Isto que promove as relações
tântricas sua imagem mágica e alteração temporal.
A prática tântrica pode ser realizada por qualquer pessoa que se proponha a tentar
alcançar o prazer supremo e prolongado.[2] Não é de interesse do sexo tântrico, o
número de orgasmos ou de ejaculações que se alcance e sim a experiência que é uma
comunhão física e espiritual com o parceiro para lucidar-se com o quão intenso pode ser
o prazer.
Para isto, é necessário um alto nível de concentração que propicia o desapego de toda
censura imposta por si mesmo e também aumenta a sensibilidade do erotismo.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexo_t%C3%A2ntrico
O tantra, por ser vinculado ao amor, trabalha com a energia sexual (kundalini) que é a
própria força da vida que movimenta tudo, responsável pelo nosso próprio nascimento
movimentando a própria vida.
Segundo o tantra, tudo o que existe possui polaridade masculina e feminina.
Essa energia sexual fica no primeiro chakra (chamado muladhara) localizado na pelve,
que nos conecta com a energia da terra.

Tantra e Energia Sexual


Falando em energia sexual, você já deve estar pensando no ato sexual.
O diferencial do tantra é que a energia sexual gera os orgasmos que junto com a
respiração e toque do parceiro ou do terapeuta, leva a pessoa a estados alterados de
consciência.
Já o estado alterado de consciência, não significa que a pessoa esta desmaiada ou
inconsciente, é o momento em que a pessoa esta conectada com ela mesma, semelhante
a um estado de transe.
O tantra dá prioridade aos orgasmos, mas não a ejaculação.
Quando falo em orgasmo é normal pensar em ejaculação, mas, o tantra não pensa dessa
forma, a ejaculação pode acontecer, mas o foco são as sensações do corpo, o orgasmo.
A penetração é permitida no sexo tântrico, porém não é o foco principal. Sendo que em
nossa cultura, o sexo é baseado no penetrar e gozar.
Se você já teve uma experiência com tantra, certamente foi inesquecível e extremamente
prazeroso.
http://sexosemduvida.com/sexo-tantrico-dicas-para-comecar/

Como começar a praticar?


Para começar a praticar, a primeira coisa é estar disposto. Quebrar os conceitos do que é
fazer sexo é o passo principal.
Depois, é necessário aquietar a mente e ir para o corpo. O seu foco precisa estar nas
suas sensações, não em fantasias ou qualquer pensamento que tire sua atenção do
momento.
O sexo tântrico é atencioso e deve ser feito sem pressa. É aí que você começa a libertar
sua mente e relaxar seu corpo.
“É importante honrar o corpo de seu parceiro e o seu próprio. Para isso, é preciso
introduzir os três pilares do sexo tântrico: respiração, som e movimento”, explica a
sexóloga.
A respiração deve ser fluida e intensa. Assim, ela libera emoções que são bloqueadas
exatamente porque temos medo de sentir.

2. Respiração circular
A respiração circular diz que a mesma quantidade de ar que entra deve ser igual a que
sai. Não deve haver pausa entre a inspiração e a expiração. O ideal é fazer essa
respiração sempre pela boca e de maneira suave e amorosa. Depois que treinar
individualmente, faça a respiração junto com seu parceiro(a), com as bocas muito
próximas.

3. Dança
Façam alguma dança juntos, com privacidade. Coloquem uma música adequada para o
momento e comecem de maneira fluida, deixando os corpos levar vocês. Imitem os
gestos um do outro para sincronizarem suas sensações. Tornem-se unidos por meio do
som, movimento e respiração.
https://www.ativosaude.com/saude-sexual/sexo-tantrico/

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