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a raiva em nós
Agosto 12, 2014 / Reiki, Técnicas de Reiki, Tratamentos de Reiki / Por João Magalhães
A raiva pode levar ao ódio e estes alimentam-se da nossa saúde e equilíbrio, consumindo rapidamente qualquer
harmonia e mente tranquila. Podemos tratar a raiva com Reiki assim como o ódio, para tal, precisamos reflectir
sobre os princípios de Reiki e algumas técnicas que nos auxiliarão no autotratamento.
Romain Rolland dizia que “Quando a felicidade egoísta é o único objectivo de vida, a vida perde o objectivo.” O que
terá a felicidade a ver com o antípoda ódio?
A sabedoria do Mestre Usui auxilia-nos a compreender um pouco melhor quem somos, onde estamos e como
realizarmos a transformação da nossa consciência. A prática dos cinco princípios dá-nos as bases para realizarmos
essa transformação. O que podemos reflectir com os cinco princípios para quebrarmos o ciclo e tratarmos a raiva
com Reiki:
Só por hoje – consigo compreender o que me faz ter raiva? Consigo parar no momento de ela surgir, compreender
a sua origem, os seus efeitos e consequências?
Sou calmo – consigo ter a consciência suficiente para não deixar a raiva consumir-me, trazendo mais ignorância e
infelicidade a mim e aos outros?
Confio – confio na lição que esta situação me está a trazer, compreendendo que me fará crescer? Confio em mim
mesmo para crescer e ser alguém que leva paz e não ódio?
Sou grato – grato por compreender o que ainda tenho a crescer e por perceber os meus limites?
Trabalho honestamente – sou verdadeiro a expressar o que sinto pela situação? Muitas vezes é a incapacidade de
comunicar que nos leva a não compreender. Essa incompreensão, muitas vezes de nós mesmos, deixa-nos
intolerantes. Onde está a verdade na raiva e no ódio?
Sou bondoso – Consigo compreender o porquê da acção do outro num contexto humano? Consigo compreender-
me a mim mesmo? Onde pára a minha bondade?
Se queremos quebrar o ciclo da raiva e do ódio temos que começar essa mudança em nós. Não podemos esperar
que sejam os outros a mudar e achar que apenas nós estamos certos. O cultivo da bondade e compaixão no nosso
coração, ajuda-nos a compreender que o perdão é essencial. Perdoar não será esquecer ou permitir que a situação
se repita mas sim ter a consciência do que foi o acto, saber indicar que todas as acções terão a sua consequência e
que a nossa atitude será excluir-nos do ciclo de ressentimento. Se é fácil? Claro que não mas é passo a passo que
vamos desenvolvendo a consciência do perdão, através do esvaziamento das coisas que nos sufocam, criando
espaço para a felicidade.
É importante compreendermos quem somos e quem o outro é. Longo é o nosso caminho de crescimento, rumo à
felicidade.
Buda