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História, Origens e
Monumentos.
É o início da indústria que foi dominado por aqueles imigrantes que sabiam
fazer “alguma coisa” “artesanal”, entre eles famílias como: Matarazzo,
Gamba, Jafet, Maluf, etc.
Deu certo. Em 1885, havia 326 empresas em São Paulo, e em 1907, já eram
4.145!!!
Alguns oficiais fogem para o Rio Grande do Sul e lá encontram Luis Carlos
Prestes que já havia organizado, também, uma coluna de esquerda, contra o
governo federal. Desta união nasce a Coluna Prestes, que marcha por todo o
país numa guerrilha de esquerda, até ser vencida em 1935, pelo governo do
Presidente Getúlio Vargas.
REVOLUÇÃO DE 30
Os estados do Rio Grande do Sul e Paraíba, apoiados por Minas Gerais, lançam
um candidato Rio Grandense à Presidência: Getúlio Vargas. Mas ele perde
as eleições para Julio Prestes, rompendo a política do Café com Leite.
O Pátio do Colégio
Chama-se Pátio do Colégio o conjunto arquitetônico que incluía o “Real Colégio de
Piratininga” e a Igreja Jesuíta construída de taipa de pilão sob a direção dos padres
Manuel da Nóbrega, José de Anchieta e Manoel de Paiva, em 1556.
Embora o conjunto arquitetônico não seja mais o original, a configuração urbanística
(ruas, quadras etc.) é exatamente a mesma que foi concebida pelos padres para
abrigar a comunidade local.
O prédio original foi projetado pelo padre Afonso Brás (primeiro arquiteto em São
Paulo) e construído com ajuda dos índios guaianás.
Após a expulsão dos jesuítas em 1640, os prédios foram abandonados e
desmoronaram.
Em 1667, os jesuítas retornaram e construíram nova Igreja e Colégio, inspirados na
Igreja Nossa Senhora da Graça, de Olinda, obra do padre arquiteto Francisco Dias.
Com a segunda expulsão dos jesuítas, em 1759, o prédio do Colégio passou a sediar o
Palácio dos Governadores.
Em 1881, o Presidente de nossa Província, Florêncio de Abreu, reformou o
prédio, transformando-o radicalmente.
Dez anos depois, a Igreja foi interditada, pensando-se em construir, ali, o Congresso
Constituinte de São Paulo. A Diocese e a população recorreram à justiça e tiveram
reintegração de posse em 1896, mas, após ficar cinco anos fechada e sem
manutenção, a Igreja desmoronou.
Apenas em 1970, foi iniciada, com apoio de intelectuais e políticos paulistas, a
reconstrução do Pátio do Colégio, uma réplica idêntica àquela inaugurada em 1556.
Viaduto do Chá
A obra de construção do Viaduto, iniciou-se em 1888, e foi inaugurado em 1892. Seu
objetivo era unir o Centro Velho à Cidade Nova, separadas pelo rio Anhangabaú. Seu
nome provém de ser um prolongamento da, então, Rua do Chá (atual barão de
Itapetininga).
Seus metais foram inteiramente trazidos da Alemanha.
De início, cobrava-se um pedágio para sua travessia; que beneficiava ao Barão de
Tatuí e sua esposa, os proprietários. Quando caiu aos cuidados da municipalidade, em
1897, foi extinta a cobrança.
Na década de 30, o Viaduto já não suportava o tráfego da cidade e foi reprojetado,
reconstruído e reinaugurado em 1938.
Teatro Municipal
Construído entre 1903 e 1911, pelo arquiteto Ramos de Azevedo, foi inaugurado
com a ópera, adaptada da peça teatral de Sheakespeare, Hamlet.
É predominante o estilo barroco sobre alguns rasgos renascentistas (a título de
curiosidade: nome provém da palavra francesa barroque que nomeia as pérolas do tipo
“grão de arroz”, que são pérolas consideradas defeituosas. Assim, chamou-se barroco
aquilo que era exageradamente entalhado, retorcido e decorado. Por volta de 1500,
quando os portugueses chegaram ao Brasil, iniciava-se na Europa - época dos palácios
e impérios - uma moda chamada Renascentista. Atingiu as três áreas da Arte, a
plástica, o teatro e a música, bem como a dança, a arquitetura e a decoração. O nome
Renascimento refere-se ao renascimento das artes, arquitetura e filosofia dos
Gregos Antigos - Antiguidade, datada de cerca de 3000 a.C. a 350 a.C.; seu
período mais áureo. De fato, os Gregos foram dominadores de grande perfeição,
suas pinturas e esculturas representavam a natureza e as figuras humanas de modo
perfeito; a arquitetura era portentosa, elegante e, ao mesmo tempo, sóbria, sem
exageros demais, onde um homem “sentia-se bem”; o teatro e a música (tragédia e
comédia Gregas) eram capazes de comover a qualquer um; e a filosofia,
extremamente humanista, buscava compreender a alma humana e enobrece-la,
acreditando na igualdade entre os homens, no direito à liberdade e à justiça. A moda
renascentista espalhou-se por todo o continente europeu e durou cerca de 100 anos.
Conforme o tempo passava, os artistas iam exagerando cada vez mais o “virtuosismo”
com que copiavam a natureza. Iam colocando enfeites e enfeites, até tornar a produção
exagerada demais. Então, os críticos da época, num tom pejorativo apelidaram a nova
tendência que surgia em meados do século XVII de “barroque”: algo exagerado e
enfeitado para além do belo). O portal de entrada é decorado ao estilo Luis XV.
O interior do Teatro Municipal paulistano é luxuosamente decorado com mármores
italianos, estuques de gesso, pinturas, espelhos e sancas.
O prédio foi totalmente reformado em 1991.
Palácio da Justiça
Construído entre 1920 e 1933, por Domiziano Rossi; tem estilo renascentista tardio,
com excessivos adornos e barroquismos. Seu interior é luxuosamente adornado com
mármores italianos e metais, tendo por característica o desprezo aos aspectos
funcionais.
Catedral da Sé
Projetada pelo arquiteto Maximiliano Hehl, foi concluída em 1954.
Construída em granito, obedece ao mais rigoroso estilo Gótico (predominante no
período medieval europeu).
Tem 111m de comprimento, por 46m de largura, 65m de altura na cúpula central.
Possui um órgão alemão de 10 mil tubos; o maior das Igrejas brasileiras e um Carrilhão
(relógio de sinos) com 59 sinos, que toca diferentes músicas.
Em sua cripta jazem todos os bispos de São Paulo, além das cinzas do regente Feijó e
do Chefe Tibiriçá.
Marco Zero
Inaugurado em setembro de 1934, é o Marco Zero, geográfico de São Paulo. Todas as
ruas e numerações partem deste marco para fora.
Link recomendado:
PONTOS TURÍSTICOS
http://www.vivaocentro.org.br/bancodados/roteiro_turistico/roteiro_c.htm