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BRASIL
COMEÇOU
SUAS
ATIVIDADE
S EM 1925,
EM UM
GALPÃO
NO
BAIRRO
PAULISTA
NO DO
IPIRANGA
2015-01-26
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Além de modelos
Chevrolet, linha
montava carros
da Cadillac,
Buick e
Oldsmobile;
produção inicial
era de 25 carros
por dia
Os chamados
caravanistas
eram os
responsáveis por
levar, rodando,
os veículos da
fábrica aos
clientes pelo
país; vendas
eram feitas por
150 ‘agentes’
SÃO CAETANO DO
SUL – No início dos
anos 20, o Brasil e a
General Motors ainda
não se conheciam, mas
já tinham muita coisa em
comum. A principal
delas: estavam em plena
ebulição.
A primeira linha de
montagem
Naquele mesmo ano, a
General Motors chegou
ao Brasil e à Argentina,
por meio da
Manufacturing Facility. A
Companhia Geral de
Motores do Brasil foi
registrada no
Tabelionato de São
Paulo no dia 26 de
janeiro de 1925.
Naquele mês, deu-se o
início das obras da
primeira linha de
montagem. O local
escolhido era um grande
galpão localizado na
Avenida Presidente
Wilson, 201, no bairro
paulistano do Ipiranga,
símbolo da emergência
industrial da metrópole
nos anos 20, próximo da
ferrovia Santos-Jundiaí.
Em setembro, oito
meses depois da
fundação, a empresa
trouxe a público seu
primeiro carro com a
marca Chevrolet. A partir
dali, no Brasil, a GM
nunca mais parou. A
companhia trazia em
CKDs (veículos
totalmente
desmontados) todos os
seus modelos das
marcas Buick,
Oldsmobile, Chevrolet,
Oakland, Cadillac e
Pontiac. A produção
inicial era de 25
unidades por dia. No
ano seguinte, a marca
elevou-se para 40
unidades diárias e, em
1927, para 150 por dia.
O ano de 1926 reuniu
marcos importantes para
a General Motors: mais
de 150 agentes vendiam
carros da empresa em
todo o país; começou a
circular a revista da
companhia; e foi
realizada uma grande
exposição de
automóveis. Dias antes
do evento, as principais
ruas de São Paulo foram
tomadas por quase uma
centena de carros que
anunciavam a
exposição. Resultado:
cerca de 40 mil pessoas
deslumbravam-se com o
mais novo sonho dos
brasileiros – os
automóveis.
Os cerca de 800
funcionários da fábrica
do Ipiranga, boa parte
imigrantes, estavam
admirados com a
transformação que o
pátio sofria da noite para
o dia. No final do
expediente, os
trabalhadores
observavam o local
cheio de veículos,
prontos para a entrega.
Na manhã do dia
seguinte não havia mais
nenhum. Todos os
automóveis haviam sido
retirados pelos
chamados caravanistas,
os motoristas que os
conduziam para os mais
variados pontos do país.
Objeto de desejo
A localização da fábrica
era estratégica: um dos
locais mais
movimentados de São
Paulo na época. A
capital paulista tinha 700
mil moradores, perdendo
para o Rio de Janeiro.
Sua vantagem, no
entanto, era a ebulição
da indústria, sinalizando
que a cidade seria o
grande polo no país, que
somava então 34
milhões de habitantes.
Embora fossem
acessíveis apenas à
parcela mais abastada
da população, os carros
já eram o grande desejo
de muita gente.
Em 1928, a empresa
alcançou a marca de 50
mil veículos produzidos.
A capacidade da fábrica
do Ipiranga estava
praticamente esgotada.
Era preciso partir para
um local mais espaçoso.
Sim, a empresa e seus
automóveis tinham sido
muito bem recebidos
pelos brasileiros. E era
preciso crescer para
atender a uma