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Hino Nacional ALCEU DOS SANTOS MAZZIEIRO

Ensino Fundamental
Matemática
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
PAULO ANTÔNIO FONSECA MACHADO
Música: Francisco Manuel da Silva

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas


De um povo heroico o brado retumbante,
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Descobrindo e aplicando a
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Fulguras, ó Brasil, florão da América,

MATEMA
MATEM ATI
TICA
CA
Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Iluminado ao sol do Novo Mundo!

ano
O
9
Se o penhor dessa igualdade Do que a terra mais garrida
Conseguimos conquistar com braço forte, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;

9
Em teu seio, ó Liberdade, “Nossos bosques têm mais vida”,
Desafia o nosso peito a própria morte! “Nossa vida” no teu seio “mais amores”.
MANUAL DO PROFESSOR

Ó Pátria amada, Ó Pátria amada, O


Idolatrada,
Salve! Salve!
Idolatrada,
Salve! Salve! ano

TICA
CA
Descobrindo e aplicando a

ATI
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Brasil, de amor eterno seja símbolo
Matemática

MATEMA
De amor e de esperança à terra desce, O lábaro que ostentas estrelado,

MATEM
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, E diga o verde-louro desta flâmula Ensino
A imagem do Cruzeiro resplandece. – Paz no futuro e glória no passado.
Fundamental

Gigante pela própria natureza, Mas, se ergues da justiça a clava forte,


És belo, és forte, impávido colosso, Verás que um filho teu não foge à luta,
E o teu futuro espelha essa grandeza. Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada, Terra adorada,


Entre outras mil, Entre outras mil,
És tu, Brasil, És tu, Brasil,
Ó Pátria amada! Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil, Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Pátria amada,
Brasil! Brasil!

ISBN 978 85-7319-531-6

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ALCEU DOS SANTOS MAZZIEIRO
PAULO ANTôNIO FONSECA MAChADO

Descobrindo e aplicando a

MATEMATICA
9
manual do proFEssor
O
ano

matemática
Ensino
FundamEntal

1ª edição, Belo Horizonte, 2012

ALCEU DOS SANTOS MAZZIEIRO


• Bacharel, licenciado e especialista em Matemática pela UFMG. Atuou como: chefe dos Departamen-
tos de Matemática do Centro Pedagógico, do Colégio Universitário e do Instituto de Ciências Exatas
da UFMG; coordenador da área de Matemática do Projeto de Inovação Curricular e Capacitação de
Docentes do Ensino Fundamental da Secretaria Estadual de Educação do Estado de Minas Gerais;
coordenador da área de Matemática do Projeto de Correção do Fluxo Escolar para o Ensino Funda-
mental da Secretaria Estadual de Ensino do Estado da Bahia; e membro da equipe de consultores do
Projeto de Capacitação de Professores de Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais.

PAULO ANTÔNIO FONSECA MACHADO


• Bacharel e mestre em Matemática pela UFMG, doutor em Matemática pela Unicamp/UFBA. Atualmente
é professor associado do Departamento de Matemática do Instituto de Ciências Exatas da UFMG, do
qual foi chefe em vários mandatos.

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M477d Mazzieiro, Alceu dos Santos
Descobrindo e aplicando a matemática;
9º ano / texto de Alceu dos Santos Mazzieiro e
Paulo Antônio Fonseca Machado;
— Belo Horizonte: Dimensão, 2012.
304 p. il. – (6º ao 9º ano do ensino
fundamental – Matemática)

ISBN - 978 - 85 - 7319 - 502 - 6 (LA)


ISBN - 978 - 85 - 7319 - 531 - 6 (LP)

1.Matemática-ensino fundamental. I.Machado,


Paulo Antônio Fonseca. II.Título. III.Série.

CDU 51(075.2)
Ficha elaborada por Rinaldo de Moura Faria CRB/6 nº 1006

Copyright © 2004 by Alceu dos Santos Mazzieiro


Paulo Antônio Fonseca Machado

Fundadores
Gilberto Gusmão de Andrade
Zélia Almeida

Diretora editorial
Zélia Almeida

Editor
Maurício Bouissou

Editor de arte
Jan Deckers

Coordenadora de produção
Ana Gabriela

Assistente editorial
Rúbia Calais

PRODUÇÃO EDITORIAL

Projeto gráfico/Capa
Reginaldo Almeida

Ilustrações
Júlia Bianchi, Son Salvador e Duke
desenho técnico: Sérgio Pessoa, Tuim,
Nivaldo Marques e Carlos Jorge

PRODUÇÃO GRÁFICA

Editoração eletrônica
Tuim

Pré-impressão
Tuim

Todos os os direitos reservados à


EDITORA DIMENSÃO
Rua Rosinha Sigaud, 201 - Caiçara
Telefax: (31) 3527-8000
30770-560 - Belo Horizonte (MG)
www.editoradimensao.com.br

2012

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Estudante,

Este livro foi elaborado para que você converse bastante na aula de
Matemática. Calma, não estamos dizendo para você perturbar o ambiente.
Nada disso. A conversa a que nos referimos tem a ver com os exercícios
e atividades aqui propostos, que vão estimular você a participar da aula o
tempo todo, sozinho ou em grupo.
De que maneira? Fácil: respondendo perguntas, resolvendo e inventando
problemas ligados ao dia a dia, montando e desmontando objetos, fazendo
contas com a calculadora, interpretando ou fazendo gráficos, desenhando
figuras ou interpretando desenhos de figuras, discutindo como resolver ou
inventar problemas, descobrindo propriedades dos números e das figuras.
Sobretudo, aplicando suas descobertas em problemas da vida prática e em
situações relacionadas com as outras matérias que você estuda.
Você verá como a aula de Matemática se torna agradável com a parti-
cipação de todos.
Uma última recomendação: crie o hábito de, assim que chegar em casa,
fazer os exercícios marcados pelo professor. Principalmente por dois moti-
vos: o primeiro, porque ainda estão em sua memória os assuntos estudados
em aula, e o segundo porque, ao deixar para depois, imprevistos podem
impedi-lo de resolver os exercícios. E esses são muito importantes para o
complemento de sua aprendizagem.

Um abraço,
os autores.

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Como você vai usar o livro
Este livro é formado de nove capítulos e um glossário. Cada um dos
sete primeiros capítulos é dividido em cinco partes, que têm os títulos em
destaque a seguir, bem como seus conteúdos e objetivos descritos.
O capítulo 8 visa uma revisão dos assuntos estudados e o capítulo 9
contém atividades complementares a cada um dos sete primeiros capítulos.
O glossário que se vê após o capítulo 9 permite a você rever os signi-
ficados de termos usados no livro ou conhecer os significados de novos
termos, principalmente ligados ao dia a dia.

TÍTULOS DAS CINCO PARTES DOS SETE PRIMEIROS CAPÍTULOS:

EXPLORANDO O QUE VOCÊ JÁ SABE


Perguntas sobre assuntos que você já sabe e que são importantes para
o estudo que se inicia.

APRENDENDO EM SALA DE AULA


Diversos exercícios e atividades em sala de aula, que você vai fazer so-
zinho ou, na maioria das vezes, em grupo, sempre orientado pelo professor
ou pela professora.

APRENDENDO EM CASA
Exercícios e atividades para você resolver em casa. Nunca deixe de fazê-
-los. Você e seus colegas vão apresentar e discutir as soluções na aula
seguinte.

EXPLORANDO O QUE VOCÊ APRENDEU E APRENDENDO MAIS


Exercícios e atividades propostos no fim de cada capítulo como revisão
e, principalmente, aplicação do que você aprendeu em problemas práticos.

VERIFIQUE SE VOCÊ APRENDEU


Lista de assuntos estudados no capítulo e números dos exercícios cor-
respondentes. Essa lista é muito importante para que você reveja o estudo,
descobrindo se aprendeu todos os assuntos, ou, caso contrário, voltando
aos exercícios correspondentes e estudando-os novamente.

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Aos pais

Não faz muito tempo era bastante comum as pessoas terem aversão a Matemática. Motivo
havia de sobra, basta reparar nas maneiras como se ensinava: exercícios sem qualquer aplicação
prática, relacionados apenas e tão somente com a própria disciplina, davam a sensação de que
havia dois mundos, o da Matemática e aquele em que vivemos.
Felizmente, os estudos sobre Educação Matemática e alguns documentos oficiais, como os
Parâmetros Curriculares Nacionais, estão contribuindo de maneira decisiva para uma nova visão.
É com base principalmente nesses textos e documentos que propomos uma Matemática agra-
dável, participativa e voltada para todos os contextos do nosso dia a dia. Este livro é feito para
que seus filhos sejam preparados para os desafios do mundo atual, no qual, todos sabemos, as
transformações ocorrem de forma cada vez mais veloz. Essas rápidas transformações requerem
de cada um de nós capacidade de decidir sobre situações novas, criatividade, compreensão das
diversas linguagens, além de coragem e competência para o exercício da cidadania.
Para que a aprendizagem de seu filho seja a mais eficiente possível, é necessário que vocês
colaborem acompanhando os estudos dele em casa, discutindo as atividades propostas (nunca
as resolvendo) e participando do projeto pedagógico da Escola.
Por fim, justificamos com um exemplo cotidiano por que Matemática se deve aprender fa-
zendo. Para entender, observe a reação de uma criança bem pequena que “briga” para tomar
a colherzinha da mão de quem a alimenta. Quando consegue, ela começa a levar a colherzinha
ao nariz, à testa, até acertar a boca. E daí em diante não admite mais ser alimentada por outra
pessoa. Ou seja, ela quer “resolver o problema” sozinha.
Esta criança nos ensina, assim, que desde os primeiros meses de idade o ser humano apre-
senta como característica essa vontade, essa necessidade de aprender fazendo, em vez de
esperar que alguém faça por ele.

Um abraço,
os autores.

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SumArio

-
- Os números reais
-

CapItulo 1

Conhecendo um pouco mais sobre números ........................... 11


Calculando com números reais ................................................. 26
Coordenadas e aplicações ....................................................... 33
Verifique se você aprendeu ....................................................... 40

- Matemática financeira
-

CapItulo 2

Porcentagem, principal e taxa ................................................... 43


Aumentos e descontos percentuais – comissões...................... 46
Calculando juros simples e juros compostos............................. 50
Verifique se você aprendeu ....................................................... 60

- Calculando com letras e com números


-

CapItulo 3

Monômios e polinômios ............................................................ 63


Calculando com monômios e polinômios.................................. 76
Produtos notáveis ..................................................................... 82
Usando e deduzindo fórmulas .................................................. 86
Funções, fórmulas, tabelas e gráficos ....................................... 88
As funções e seus gráficos cartesianos .................................... 97
Verifique se você aprendeu ....................................................... 106

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- Equações e sistemas de equações
-
CapItulo 4

Resolvendo equações e problemas .......................................... 109


Resolvendo sistemas de equações e problemas....................... 115
As expressões fatoradas e as equações ................................... 122
Resolvendo equações do segundo grau ................................... 127
Verifique se você aprendeu ....................................................... 136

- Proporcionalidade e trigonometria
-

CapItulo 5

Semelhança – Revendo e ampliando conhecimentos ............... 139


Semelhança e os triângulos retângulos ..................................... 143
As razões trigonométricas......................................................... 147
Verifique se você aprendeu ....................................................... 160

- Descobrindo e explorando
-

CapItulo 6
propriedades das figuras geométricas
Desenhando, descobrindo e usando propriedades
de figuras geométricas.............................................................. 163
Recordando e descobrindo outros fatos sobre polígonos ......... 169
Ângulos na circunferência ......................................................... 173
As circunferências e os polígonos ............................................. 182
Atividades opcionais: Semelhança na circunferência ................. 191
Verifique se você aprendeu ....................................................... 194

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- Estatística, amostras e probabilidades
-
CapItulo 7

Um pouco mais sobre Estatística .............................................. 197


Probabilidades, amostras e Estatística ...................................... 213
Verifique se você aprendeu ....................................................... 218

- Revendo e aprendendo mais


-

CapItulo 8

Calorias, anos-luz e altitudes .................................................... 221


Explorando medidas ................................................................. 223
Áreas, comprimentos e distâncias ............................................ 226
Salada de problemas ................................................................ 228
As razões trigonométricas e as áreas ........................................ 233
Os expoentes fracionários e os radicais .................................... 238
Quocientes e produtos de expressões literais ........................... 243

- Atividades complementares
-

CapItulo 9

Atividades complementares do capítulo 1 ................................. 249


Atividades complementares do capítulo 2 ................................. 253
Atividades complementares do capítulo 3 ................................. 256
Atividades complementares do capítulo 4 ................................. 272
Atividades complementares do capítulo 5 ................................. 278
Atividades complementares do capítulo 6 ................................. 281
Atividades complementares do capítulo 7 ................................. 286
Glossário .................................................................................. 295
Sugestões de leituras e sites para os alunos ............................. 303

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CapItulo 1

-
n ú m e ro s
Os reais
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Professor(a): Neste e em outros capítulos, são exploradas diversas situações para que os alunos “descubram”, a partir de casos particulares, propriedades de
números, de figuras, regras de cálculos etc. É extremamente importante que, após estas “descobertas”, sejam feitas observações afirmando que tais conclusões
são verdadeiras (e, eventualmente, provar estes fatos) para que não fique a falsa ideia de que, a partir de poucos casos particulares, é possível generalizar. Sempre
que possível, use expressões algébricas para expressar tais generalizações, bem como algumas regularidades relacionadas com sequências númericas.

Ao lado, explicita-
mos os objetivos gerais Neste capítulo, você vai aprender como:
do capítulo. Sugerimos
um breve comentário
sobre os mesmos, uti-
lizando as ilustrações
da página. • Identificar números naturais, inteiros, racionais e irracionais.
Obser vação im- • Identificar números reais como racionais ou irracionais.
portante: Sempre que
possível, em todas as • Representar números racionais como dízimas periódicas.
seções deste e outros
capítulos proponha • Escrever dízimas periódicas como frações.
atividades coletivas
aos alunos, explorando
• Representar números reais na reta numerada.
situações-problema
que propiciem diversos
• Interpretar expoentes negativos e seu uso particular nas potências de base 10.
procedimentos como
analisar, interpretar,
• Simplificar escrita de números usando produtos por potências de dez.
discutir, argumentar,
formular hipóteses,
• Calcular raízes quadradas aproximadas de números reais.
planejar estratégias
de resolução, apli-
• Resolver problemas relacionados com os conceitos de porcentagem, principal e taxa.
car as estratégias na
resolução, explicitar
• Resolver problemas relacionados com juros simples e juros compostos.
verbalmente a estraté-
gia utilizada, verificar
• Resolver problemas de proporcionalidade inversa e proporcionalidade composta.
e validar resultados.
Explorar também o
• Calcular ou simplificar radicais usando fatoração.
uso de exemplos, con- • Localizar pontos no plano cartesiano usando pares ordenados de números reais:
traexemplos, desco-
bertas de diferenças, suas coordenadas.
descobertas de seme-
lhanças. • Identificar: eixos cartesianos, plano cartesiano, quadrantes, abscissas e ordenadas.
Ao início de cada
seção, esclareça as • Construir figuras simétricas no plano cartesiano.
principais razões de
se estudarem os temas • Identificar figuras simétricas no plano cartesiano.
das mesmas.
• Construir polígonos no plano cartesiano, dadas as coordenadas de seus vértices.

–2 –1 0 +1 +2 +3

(a) (b) (c) (d) (e) (f)

–1 0 +1

(g) –0,7 (h) (i) +0,3 (j) (l)

y
y y
Q (–1,3)
A’ (–3,4) A (3,4)
2º quadrante 1º quadrante
R (3,2)
P (–2,1)

x
P’ (–2,–1)
x 0 x
R’ (3,–2)
Q’ (–1,–3)
B (–4,–2) B’ (4,–2) 3º quadrante 4º quadrante

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Recado ao(à) professor(a):

Conhecendo um pouco mais sobre números Aproveitamos este espaço para


comunicação direta entre nós. Nele,
fazemos diversas observações e
sugestões.

Explorando o que você já sabe


Todas as atividades que iniciam
os estudos dos temas têm, como
título, “Explorando o que você já
sabe” e devem ser respondidas
• Quais são os números naturais entre 18 e 25? oralmente pelos alunos. Quando
• Quais são os números inteiros negativos entre –9 e –1? julgar necessário, explore mais as
situações com outras perguntas.
• Quais são os números inteiros positivos entre +4 e +11? Procure verificar se todos os alu-
nos compreendem os significados
• Toda fração representa número natural? dos termos nelas usados.
• Se uma fração representa o número natural 3, o que se pode dizer do numerador e Sempre que possível, crie
situações semelhantes no quadro
do denominador dela? e explore-as.

Aprendendo em sala de aula


ATIVIDADES ORAIS
• 19, 20, 21, 22, 23, 24.
• –8, –7, –6, –5, –4, –3, –2.
Neste ano, vamos retornar a vários conceitos já estudados, com uma • +5, +6, +7, +8, +9, +10.
abordagem um pouco mais precisa. Inicialmente, recordaremos fatos
• Não.
• O numerador é o triplo do
sobre conjuntos, lembrando que, no nível da Matemática que estudamos denominador.
aqui, os conjuntos têm como elementos, principalmente, números ou Peça a um aluno que leia cada
figuras geométricas. item com marcadores e, após cada
um, dê e peça exemplos de: con-
junto união, conjunto interseção,
Você já sabe que:
subconjunto, números racionais na
forma de fração, na forma decimal
✓ Dados um elemento a e um conjunto C, ou a pertence a C, ou a não pertence a C, finita ou periódica, simplificação
e se representam esses fatos assim, respectivamente: a  C ou a  C. de frações e frações irredutíveis.
Explore também os exemplos
✓ {a, b, c, d} se lê: conjunto cujos elementos são: a, b, c, d. dos dois significados diferentes
do “ou”.
✓ Se um elemento x pertence a, pelo menos, um de dois conjuntos A ou B, dizemos 1º.) Na linguagem corrente, se o
que ele pertence ao conjunto união de A e B, representado por A  B, que se lê professor diz: “amanhã, tragam
um jornal ou uma revista”, está
A união B. dando uma opção para que cada
um traga ou um jornal, ou uma
✓ Se um elemento pertence simultaneamente a dois conjuntos A e B, dizemos que revista. Este “ou” é chamado
ele pertence ao conjunto interseção de A e B, representado por A  B, que se lê de “ou exclusivo”: deve ser
entendido como “ou... ou”, não
A interseção B. obrigando às duas condições
✓ Se todo elemento que pertence a um conjunto X pertence também a outro conjunto serem satisfeitas ao mesmo
tempo.
Y, dizemos que X é subconjunto de Y e escrevemos: XY 2º.) Na linguagem matemática,
se dizemos: “conjunto união de
✓ 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11,... representam os números naturais. dois conjuntos A e B é o conjun-
to cujos elementos pertencem a
✓ As frações cujos termos são números naturais representam números racionais A ou a B”, devemos entender
que, se um elemento pertence a
(lembre-se de que denominador não pode ser o zero). um único dos dois conjuntos ou
se pertence a ambos, pertence
✓ Entre todas as frações que representam um mesmo número racional, existe sempre também ao conjunto união dos
uma cujos termos são primos entre si, chamada fração irredutível. dois. Este “ou” é chamado “ou
inclusivo” e tem o significado
✓ Os números racionais também são representados por expressões decimais finitas ou de “ou” e de “e” ao mesmo
periódicas. tempo. Se necessário, explore
mais exemplos.
✓ Na prática, medir é verificar, fixada uma grandeza como unidade, quantas vezes ela,
ou parte dela, está contida em outra grandeza de mesma espécie.
✓ Contar objetos de uma coleção é fazer corresponder a cada um dos objetos, suces-
sivamente, um único dos números naturais 1, 2, 3, 4,... até que, completada a cor-
respondência, se diz que a quantidade de objetos da coleção é expressa pelo último
número natural utilizado na correspondência.
11

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Professor(a): para a se-
quência das atividades das
Uma noção intuitiva do que são números pode ser expressa assim: nú-
aulas, recomendamos criar meros representam resultados de contagens ou de medidas. São usados
o hábito de ler as sugestões
que faço, antes de explorar
para avaliar diferentes quantidades ou qualidades de uma grandeza.
os exercícios cujos números
das respostas são colocados
posteriormente a essas su- Exemplificando:
a) Ao contar os elementos de A = {a, b, c, d}, encontramos o número natural 4.
gestões, porque a maior parte
delas ou reforça atividades
anteriores, ou, principalmen-
te, prepara os alunos para as Representamos o conjunto dos números naturais assim:
atividades seguintes.
Explore no quadro situa-
ções de medidas de segmen-
tos e como interpretá-las.
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, … }
Não se esqueça das divisões
dos segmentos unitários em
10 partes iguais, que per- b) Ao medir segmentos usando um segmento dado como unidade de medida, é pos-
mitem obter medidas deci- 3
mais. Use réguas graduadas
sível obter como medida números racionais como 5; 7; 13; 2,5; 4 . Veja que os
4
para facilitar as subdivisões. três primeiros números são números naturais, que também podem ser associados a
Explore, também, usando
5 7
material concreto, medidas números racionais através das relações=
5 =,7 , etc.
de áreas (por exemplo, de 1 1
cartões, com um cartão uni-
dade), medidas de volumes Resolvendo exercícios:
etc.

Lembre aos alunos que 1. No quadro a seguir, você vê vários conjuntos de números naturais:
este livro é não consumível.
Portanto, não devem escrever
ou desenhar nas páginas dele,
nem recortar qualquer figura. A = { números naturais pares } E = {2n, n  , n ≠ 0}

1. a) A) 0, 2, 4, 6, 8; B = { números naturais ímpares } F = {múltiplos de 5}


B) 1, 3, 5, 7, 9;
D) 2, 3, 5, 7, 11;
E) 2, 4, 8, 16, 32; C = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7 } G = {divisores de 15}
F) 0, 5, 10, 15, 20;
b) 1, 3, 5, 15;
c) 1º.) N; D = {números primos}
2º.) A;
3º.) B;
4º.) N;
d)1º.) {0, 2, 4, 6}
Use os conjuntos do quadro acima e escreva em seu caderno:
2º.) {múltiplos de 10}
3º.) {2} a) Os cinco primeiros números dos conjuntos A, B, D, E, F.
b) Todos os números do conjunto G.
4º.) D
2. a) 38;

c) O conjunto união de cada um dos pares de conjuntos a seguir:


b) 22;
c) 18 + 1 + 1 + 1 + 1 = 22
(ou 18 + 4 = 22);
d) n + 1; 1º.) A e B; 2º.) A e E; 3º.) B e G; 4º.) N e F.
e) Adição; 4 × 6;
f) 4 < 7 porque 7 = 4 + 3;
g) Porque 14 = 9 + 5.
d) O conjunto interseção de cada um dos pares de conjuntos a seguir:
1º.) A e C; 2º.) A e F; 3º.) A e D; 4º.) B e D.

Recorde: se a e b repre-
sentam números, a × b, (a)(b) 2. Responda ou faça o que se pede:
a) O professor afirmou que o sucessor de 4 é 5, o sucessor de 5 é 6, o sucessor de 6 é
e a ∙ b representam o produto
desses números.
7, e continuou... Qual número ele deve ter afirmado ser o sucessor de 37?
b) Qual número natural é o sucessor do sucessor do sucessor do sucessor de 18?
c) Você conhece algum modo de responder à pergunta do item (b) fazendo uma ope-
ração? Qual seria ela?
12

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d) Se n representa um número natural, como você representa o sucessor de n? 3. a) 4 < 11 e 7 < 11;
b) A soma de dois números

e) Observe a expressão 4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4. Qual o nome da operação que ela repre-


naturais diferentes de zero
é maior que qualquer um
senta e como se representa esta expressão de outro modo, usando outra operação? deles.
4. a < c.
f) 7 é o sucessor do sucessor do sucessor de 4. Por isto se diz que 4 é menor que 7 Se julgar conveniente, explore,
e se escreve: 4 < 7. Copie e complete em seu caderno: 4 < 7 porque 7 = 4 +...?... dada uma implicação “P => Q”,

g) Por que 9 é menor que 14?


como obter: sua recíproca (“Q
=> P”), sua contrária (“não P =>
não Q”) e sua contrarrecíproca
(“não Q => não P”), destacando o
fato de que uma implicação e sua
3. As frases “Se P, então Q” ou “P implica Q” significam a mesma coisa, contrarrecíproca têm o mesmo

e são chamadas de implicações. Em lógica matemática são expressas


“valor verdade” (ou ambas são V
ou ambas são F). Estes e outros
simbolicamente assim: “P  Q”. conceitos de lógica foram apre-
sentados no volume do oitavo ano,
a) Copie em seu caderno a implicação a seguir e substitua o sinal de interrogação pelo nas páginas 234 a 237. Site sobre
lógica (muito prático):
sinal < ou > para obter uma implicação verdadeira: h t t p : / / w w w. i m e . u s p .
br/~glaucio/textos/LogicaInic.
pdf.
4 + 7 = 11  4 ...?... 11 e 7 ...?... 11
5. a) V;
b) Escreva uma frase que traduza a relação entre dois números naturais diferentes de b) F; contraexemplos: qualquer
diferença entre naturais cujo
zero e a soma desses números. minuendo seja menor que o
subtraendo;

4. Considere três números naturais representados por a, b e c, tais que


c) V;
d) V.
a < b e b < c. O que você conclui sobre a e c?
Promova uma discussão sobre
a frase relacionada com a inter-
5. Classifique como verdadeira ou falsa cada frase a seguir: pretação de medidas fracionárias
do texto. Sugestões (usando o
a) A soma ou o produto de dois números naturais é um número natural. quadro): a) Explore medidas com
denominadores 2, 4, 8 etc., usan-

b) A diferença de dois números naturais é um número natural.


do tiras de papel como unidade de
medida e dobrando-as ao meio,

c) Dados dois números naturais a e b, ou a < b ou a = b ou a > b.


depois novamente etc., obtendo
partes fracionárias: metades,

d) Dados três números naturais a, b e n, sendo n diferente de zero, se a < b, então


quartas partes etc. b) Explore
medidas decimais usando régua
graduada.
a + n < b + n e a.n < b.n
Recorde, usando a tabela desta
página, como representar as medi-
Medidas, números racionais e os segmentos comensuráveis das ou valores da segunda coluna
usando números negativos, e, da
quarta coluna, usando números
Dizer que a medida de um segmento em relação a um segmento uni- positivos.

dade é 2,5 significa que o comprimento do segmento medido equivale Explique ainda aos alunos
a duas vezes o comprimento do segmento unidade, mais a metade que o nome “comensurável”
quer dizer, na verdade, que os
1
deste (lembre que 0,5 = ).
dois segmentos – o que vai ser
medido, e o que serve como
2 unidade, podem ser subdivididos
3 19
Pense! Como interpretar medidas como 4 ou, também, ?
em segmentos menores de mesmo
tamanho. Por exemplo, no caso do
4 4 primeiro exemplo citado, em que

Tanto para os segmentos dos exemplos anteriores, quanto para todos


um segmento é 2,5 vezes maior
que o escolhido como unitário,
os casos em que é possível obter como medida números racionais, di- podemos tomar um terceiro seg-

zemos que o segmento unitário e o segmento medido são segmentos


mento v que seja a metade do
unitário (ou seja, que mede ½),
comensuráveis.

13

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e vemos então que o segmento
unitário mede 2, e o outro seg-
mento mede 5, em relação a v.
Se, dados dois segmentos a e b, Grandezas no dia a dia e os novos números: os números inteiros
não existir nenhum segmento v
tal que as medidas de a e b sejam
números naturais em relação a
v, então dizemos que estes seg- Veja como diversas do dia a dia, envolvendo atividades com grandezas
mentos são “incomensuráveis”.
Por exemplo: um segmento que
que variam em dois sentidos opostos, que você já teve oportunidade
mede √2 e outro que mede 1 são explorar, inspiraram a descoberta de novos números.
incomensuráveis. Voltaremos a
este assunto mais adiante. Para
aprofundar o assunto sugerimos Vamos resumir algumas delas na tabela a seguir:
ao professor o artigo “Grandezas
incomensuráveis e números irra-
cionais” na Revista do Professor
de Matemática 5, e os sites http:// 7 metros abaixo 104 metros cima
Altitudes Ao nível do mar
do nível do mar do nível do mar
www.ime.usp.br/~pleite/pub/
artigos/avila/rpm7.pdf e http://
143.54.226.61/ ~vclotilde/publi-
cacoes/GRÁFICA-IRRACIO-
Débitos: Nem débito nem Créditos
NAIS.pdf
Valores
Verifique se os alunos recor- monetários 15 reais crédito 32 reais
dam o conceito de semirretas
opostas. Sugestão: no quadro,
desenhe uma reta e 4 pontos A, 19 km depois
Marcos de 18 km antes do Ponto de encontro
do ponto de
B, C, D, nesta ordem, e explore:
semirretas de origem B (uma estradas ponto de encontro de duas vias (km 0)
que passa por A e outra por C e encontro
D; semirretas de origem C etc.).

Observação importante: neste 13 graus abaixo 32 graus acima


Temperaturas 0 grau
de zero grau de zero grau
e em outros capítulos exploramos
situações para que os alunos
“descubram”, a partir de casos
particulares, propriedades de
números, de figuras, regras de
cálculos etc. Em algumas delas,
deixamos clara a validade do fato
Na primeira reta da ilustração a seguir, você vê os números naturais
explorado, seja demons-trando, que podem ser utilizados para representar partes inteiras das grandezas
seja afirmando que é possível
demonstrar, seja utilizando uma
correspondentes aos valores vistos na última coluna da tabela anterior.
ilustração de um professor afir-
mando, ou, até mesmo, dizendo: Na segunda reta, você vê pontos que correspondem aos novos núme-
“os matemáticos provam que...”.
Quando não o fazemos, é
ros descobertos que representam os valores inteiros da segunda coluna
extremamente importante que, da tabela. Eles foram obtidos usando o mesmo segmento unidade da
após estas “descobertas”, sejam
feitas observações afirmando que
primeira figura, a partir do zero, na semirreta oposta à da primeira figura.
tais conclusões são verdadeiras Note que os números naturais passam a ter um sinal + antecedendo
(e, eventualmente, provar estes
fatos) para que não fique a falsa
suas escritas, sendo também chamados de números inteiros positivos;
ideia de que, a partir de poucos os novos números, antecedidos do sinal –, são chamados de números
casos particulares, é possível
generalizar.
inteiros negativos.

Segmento unitário
Recomende ou explore a lei-
tura de:
“A invenção dos números” – 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 …
(p. 35-46)
Oscar Guelli.
Coleção Contando a História
da Matemática
Editora Ática.
Segmento unitário

–6 –5 –4 –3 –2 –1 0 +1 +2 +3 +4 +5 +6

14

Mat9Cap1_NOVA2012.indd 14 10/05/13 19:34


6. a)Verdadeiro porque o zero é
natural e inteiro, e os outros
números naturais correspon-
O número correspondente a cada ponto denomina-se abscissa do ponto dem aos inteiros positivos
(1 e +1, 2 e +2 etc.);
e representa medida, em relação ao segmento unitário escolhido, do b) Falso. Contraexemplo: –8
segmento com extremos na origem e no ponto, antecedida de sinal + é número inteiro e não é
número natural.
ou –, de acordo com a semirreta à qual o ponto pertence a que contém c) V;
o segmento unitário ou a semirreta oposta a esta. A abscissa também d) V;
e) V;
é chamada de coordenada do ponto. f) V;
g) V.
Os números inteiros negativos, o zero e os números inteiros positivos Se julgar ao alcance dos alunos,
formam o conjunto dos números inteiros que se representa assim: demonstre a proposição do item
(e) do exercício 6 e proponha
que um aluno demonstre, no
 = {...–6; –5; –4; –3; –2; –1; 0; +1; +2; +3; +4; +5; +6;...} quadro, o item (d), ajudado pe-
los demais. Comece explorando
as representações de naturais
pares e ímpares nas formas 2n e
Aplicando o que você aprendeu 2n + 1, respectivamente, sendo n
um natural qualquer. Use o fato de
6. Verdadeiro ou falso: que (2n + 1)2 = (2n + 1)(2n + 1),
e a distributividade para concluir:
a) Todo número natural é um número inteiro. Justifique. (2n + 1)2 = 4n2 + 4n+1 = 2(2n2 + 2n) +1.
Explore o fechamento da multiplica-

b) Todo número inteiro é um número natural. Justifique.


ção e da adição para concluir que este
segundo membro representa número

c) O conjunto dos números naturais é um subconjunto do conjunto dos números inteiros.


natural ímpar.
Comente que negar as proposições

d) Se um número é par, seu quadrado é par.


(f) e (g) é contradizer as duas proposi-
ções anteriores que demonstrou; logo,
a contradição leva a concluir que (f) e
e) Se um número é ímpar, seu quadrado é ímpar. (g) são verdadeiras.
Professor: Esclareça que um
f) Se o quadrado de um número é par, esse número é par. contraexemplo de uma afirmação
é um exemplo que a contradiz, le-

g) Se o quadrado de um número é ímpar, esse número é ímpar.


vando à conclusão de que ela é uma
afirmação falsa. Exemplifique: para
verificar que o item (b) do exercício
6 é falso, basta exibir um inteiro
7. Considere os seguintes conjuntos: negativo como contraexemplo, ou
seja, um exemplo de que esta afir-
mação é falsa.

A = { 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12,... }, C = { 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13,... } 7. a) A, B, D;


b) A, B, C, D;
c) Números pares e números
B = { –4, –3, –2, –1, 0 } D = { +1, +2, +3, +4 } ímpares, respectivamente;
d) Respostas variadas;
e) C e D são conjuntos finitos; A

a) Quais deles são subconjuntos do conjunto dos números naturais? e B são conjuntos infinitos.
Observação: No item 7 (e),
b) Quais deles são subconjuntos do conjunto dos números inteiros? exploramos uma ideia intuitiva
de conjuntos finitos e conjuntos
c) Como se chamam os elementos dos conjuntos A e B? infinitos. Explore os dois fatos
recíprocos: (a) a cada número

d) Represente um conjunto que seja subconjunto do conjunto A.


natural n corresponde um número
par 2n; (b) a cada número par 2n

e) Quais desses 4 conjuntos são conjuntos finitos? Quais são conjuntos infinitos?
corresponde um número natural n.
Por isso dizemos que o conjunto
dos números naturais é infinito.
Diga que, em geral, se diz: “Um
conjunto é infinito se pode ser
8. Diga como você representaria usando decimais: 8. a) –7,3 m; estabelecida correspondência
entre todos os elementos dele e os
a) 7,3 metros abaixo do nível do mar.
b) –18,25 km;
c) –13,7 graus. elementos de um subconjunto tam-
bém dele, sendo ambos diferentes,
b) 18,25 km antes do ponto de encontro das duas estradas. de modo que a cada elemento do
conjunto corresponda exatamente
c) 13,7 graus abaixo de zero grau. um elemento do subconjunto e
vice-versa” (correspondência

15
biunívoca).

Mat9Cap1_NOVA2012.indd 15 10/05/13 19:34


9.a) Três partes;
b) Cinco;
c) 5/3;
d) YZ; a abscissa do ponto Z; 9. Observe as retas numeradas a seguir. Responda ou faça o que se pede:
e) 1/3, 7/3, –3 e –4/3;
f) À direita, porque:
–4 = –12/3<–11/3; P Z N Q R M Y S T V W X
g) Para que cada uma destas
partes meça 0,1;
h) l: –0,9; m: –0,1 n: 1,1; 8 7 5 4 2 1 1 2 4 5 7 8
i) Em cem partes iguais, cada
–3 – – –2 – – –1 – – 0 1 2 3
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
uma medindo 0,01.

Recorde os conceitos de dízi- –1 0 1


1 mas periódicas, suas notações,
a maneira de classificá-las ou
n identificá-las como dízimas sim-
(l) – 0,3 m 0,2 (j) 0,9 n
ples ou compostas.

Esclareça que 5,343434 é um Em relação à primeira reta:


decimal finito e pode ser con-
siderado como dízima periódica
de período zero: 5,343434000...
a) Em quantas partes iguais está dividido o segmento unitário YV?
Também os números –13 e 18,
por exemplo, podem ser con-
b) Quantas dessas partes o segmento YW contém?
siderados como as dízimas:
–13,000... e 18,000, respecti-
c) A abscissa do ponto W representa a medida do segmento YW em relação ao segmento
vamente. unitário. Qual é essa medida?

d) – 7 é a medida de um segmento em relação ao segmento unitário, antecedida do


No exercício 10, dividimos
500 centésimos por 4 porque sa-
bíamos antecipadamente que irí- 3
amos obter um quociente exato. sinal –.
Que segmento é esse? Como se chama esse número?
Esclareça, com exemplos, que
na prática, procede-se assim: ao
executar o algoritmo da divisão,
e) Alguns pontos são identificados pelas letras S, X, P e Q.
escreve-se o dividendo afastado Quais são as abscissas dos pontos identificados pelas letras S, X, P e Q?
da barra vertical que antecede

f) O ponto de abscissa – 11 deve ser marcado à direita ou à esquerda do ponto de


o divisor para que seja possível
acrescentar zeros aos restos não
nulos que surgirem. 3
abscissa –4? Justifique.
Se o dividendo não é múltiplo
do divisor, acrescenta-se um zero
à direita do mesmo, escreve-se Em relação à segunda reta:
g) Com qual objetivo se dividiu o segmento unitário neste número de partes iguais?
uma vírgula após o quociente en-
contrado e divide-se o novo resto
(acrescido do zero) pelo divisor;
o quociente assim obtido é escrito
como algarismo dos décimos do
h) Alguns pontos têm suas abscissas representadas por letras; quais são essas abscissas?
quociente. Se não obtivermos
o novo resto como zero, acres-
i) Se você tivesse que marcar nessa reta o ponto de abscissa –0,32, em quantas partes
centamos à direita do mesmo iguais iria dividir o segmento unitário?
um zero e dividimos o número
obtido novamente pelo divisor,
e assim sucessivamente, obten-
10. Você se lembra? Uma fração representa o quociente do numerador pelo
do algarismos dos centésimos, denominador. Estes quocientes também podem ser expressos como
milésimos etc., até se obter um
resto zero, ou que se configure o
decimais finitos ou periódicos.
aparecimento de um quociente na
5
forma de dízima periódica.
Por exemplo, a fração representa o quociente de 5 por 4.
4
5,00 4
Veja como obter o decimal correspondente a essa
fração. Como uma unidade tem 100 centésimos, 10 1,25
5 unidades têm 500 centésimos. Logo, dividir 5 por 20
4 é equivalente a dividir 500 centésimos por 4. 0

16

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Agora, calcule os decimais finitos correspondentes a cada fração a
seguir, acrescentando ao dividendo, em cada caso, tantos algarismos
zero quantos forem necessários, até obter resto zero.
10. a) –2,2;
a) – b) c) –
11 124 15 b) 7,75;
5 16 8 c) –1,875.

14 41
11. Se você calcular os decimais correspondentes às frações e ,
11. a) O primeiro é chamado de
dízima periódica simples,
11 90 e o segundo, composta;
verá que, por mais que acrescente zeros na parte decimal, ao continuar b) 1º.) 27; 2º.) 5;

sucessivamente a divisão, nunca surgirá um resto nulo, e você obterá


c) O primeiro 1,27 (com um
traço horizontal sobre o
os decimais periódicos a seguir: período 27), e o segundo,
0,45 (com um pequeno
ponto sobre o algarismo
5);
d) 1ª.) 3,621621...;
2ª.) 2,345;
14 41
= 1, 27272727272727... = 0, 455555555555...
3ª.) 0,142857...

11 90

a) Qual dos dois decimais é chamado de dízima periódica simples e qual é chamado
dízima periódica composta?
b) Qual grupo de algarismos é chamado de período da dízima nos dois casos?
c) Como se representa cada uma dessas dízimas escrevendo apenas uma vez o
período?
d) Verifique que as frações a seguir correspondem a decimais periódicos, calculando-os:

1ª.) 134 2ª.) 129 3ª.) 1


37 55 7

Aprendendo mais fatos sobre as dízimas

Observe a fração e a dízima correspondente a seguir:

1/19 = 0,05263157894736842105263157894736842105...

Você deve estar se perguntando: será que existem divisões nas quais,
por mais que eu continue o procedimento, não vou saber quando co-
meça a repetição do período?

A resposta a esta pergunta é “não”, em toda divisão é possível saber


quando o período se repete, e é muito fácil entender a razão.

17

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Explique aos alunos que no Como você sabe, em uma divisão, o resto não pode ser maior que o
cálculo de expansões decimais
de frações, nem sempre todos divisor.
os restos possíveis aparecem.
No caso da fração 1/7, como
citado, aparecem todos os restos Veja que, no item (d) do exercício 11, ao calcular a dízima correspondente
1
não nulos, mas no caso de 1/3
= 0,333..., só aparece o resto 1.
à fração , dividindo 1 por 7, você obteve, pela ordem, os restos 3,
Outro exemplo: no cálculo de
7
2, 6, 4, 5, 1, quando então surgiu o primeiro algarismo da repetição do
1/13 = 0,07692307... aparecem
os restos 9, 12, 3, 4, 1.

Explore o exemplo da expan- período. O único resto possível, sem repetir os já obtidos, seria o zero,
são de 1/19 em decimal dado
5
nesta página. Separe os alunos e a fração seria equivalente a um decimal finito, como a fração , cujo
em grupos e peça que cada um 4
decimal correspondente é finito (1,25), mas que pode ser visto como
calcule esta divisão passo a
passo, anotando atentamente os
restos. Depois devem comparar dízima de período zero: (1,250000...) . Veja, então, que no caso de de-
cimais não finitos o maior número de restos diferentes possíveis é, no
seus resultados e corrigir eventu-
ais erros, e responder à seguinte
pergunta: de todos os restos máximo, igual ao antecessor do denominador. Se este fato acontece,
obrigatoriamente o novo resto será igual a um que já tenha aparecido
possíveis numa divisão por 19,
qual o único que não aparece
nesta conta? R: 10. no algoritmo da divisão, e aí começará a aparecer a repetição que ca-
racteriza o período.
Exiba para os alunos várias
frações irredutíveis, com de- Agora, veja como, dada uma dízima, obter a fração correspondente,
chamada fração geratriz da dízima:
nominadores contendo fatores
diferentes de 2 e 5. Eles devem
observar que elas correspondem
a dízimas periódicas:
Exemplos:
9/11 = 0,818181…,
Leia primeiro esta coluna Depois, leia esta coluna
17/15 = 1,1333…,
13/6 = 2,1666…, etc.
Explore, agora, frações irre-
Dízima periódica simples 1,272727... Dízima periódica composta 1,455555...
dutíveis cujos denominadores só
contenham fatores 2 ou 5. Elas Seja x a fração
Logo, x =1,4555...
correspondem a decimais exatos.
geratriz
Exemplos:
11/4 = 2,75; 7/20 = 0,35.
Seja x a fração
a Logo, x = 1,2727... a Calcule 10x 10x = 14,555...
Lembre-se da observação geratriz
da página 14 relacionada com
generalizações.
Vamos multiplicar por 100 para
Observe que assim você obteve uma
deslocar a vírgula para imediatamente
dízima simples. Agora é fazer como na
após o primeiro grupo de algarismos
coluna da esquerda.
que formam o período.
Verifique se os alunos sabem a
razão de se afirmar que a fração
131/90 da segunda coluna da
Calculando
tabela desta página é irredutível. b Calculando 100x 100x = 127,2727... b 100x = 145,555...
(10)(10)x = 100x

100x – x = 9x 100x – 10x = 90x


c Subtraindo b – a c Subtraindo b – a
99x = 127 – 1 = 126 90x = 145 – 14 = 131

126 14 131
d Logo x= = d Logo x=
99 11 90

A fração obtida é irredutível: 131 e 90


Dividimos 126 e 99 pelo m.d.c. = 9
são números primos entre si.

18

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Para o caso dos decimais finitos, é melhor interpretá-los na forma de Comente que as razões em
frações decimais, como, por exemplo: geometria são coisas conhecidas
há milhares de anos, mas que o
125 5
conceito de número racional é
, 25
1= = (simplificamos, dividindo 125 e 100 pelo m.d.c. deles: 25) uma ideia mais recente, elabo-
100 4 rada por volta do século XIII, e
que permitiu, resolver equações
como 7x = 3 na forma algébrica
Veja, no quadro a seguir, em maiores detalhes, o conceito de número feita hoje em dia. Em particular,
racional. os gregos resolviam equações
deste tipo pensando que x era algo
equivalente ao comprimento de
Frações positivas ou negativas e os decimais a elas equivalentes, finitos um segmento. Tal como resolver
3x = 21 é encontrar o número cujo
ou periódicos, representam números racionais. produto por 3 é 21, resolver 7x = 3
é procurar o número cujo produto
Reciprocamente, os números racionais são representados por frações por 7 é 3, que, usando números
positivas ou negativas, ou pelos decimais finitos ou periódicos equi- racionais, se faz assim: 3/7 x 7
= 3, donde a raiz de 7x = 3 é 3/7.
valentes a elas.
O conjunto dos números racionais é representado pelo símbolo: .

12. a)233/99;
Aplicando o que você aprendeu b) –31/9;
c) 11333/3 300 (simplificada);
d) –15 227/4 950;
12. Calcule as geratrizes das seguintes dízimas: e) 2 513/333;
f) 5377/660.

a) 2,35353535... d) –3,07616161... Obs.: use divisibilidade para

b) –3,44444... e) 7,546
simplificar. Por exemplo,
na (f), divisibilidade por 3

c) 3,4342424242... f) 8,1469
e por 5.
13. a) 4,75 expressão decimal
finita;
b) 1,5454... dízima periódica
simples;
13. Calcule as expressões decimais correspondentes às frações dadas e c) –1,6428571428571... dí-
zima periódica composta.
classifique como finitas ou dízimas (simples ou compostas):
Escreva no quadro as frases: (a)
a) b) c) – 14
19 17 23 “Dado um número racional, den-
4 11 tre todas as frações que o repre-
sentam existe sempre uma fração
a/b irredutível”; (b) “Uma fração
Os segmentos incomensuráveis e os números irracionais é irredutível se seus termos são
números primos entre si”. Explore
frações como 468/ 832 e peça que
Você já viu o que são segmentos comensuráveis. Mas o que prova- calculem a fração irredutível a ela

velmente você ainda não sabe é que existem segmentos que não são
equivalente (verifique se sabem
simplificar ou por cancelamento,
comensuráveis. ou pelo m.d.c. dos termos).

Vamos provar, por exemplo, que a hipotenusa de um triângulo retângulo


isósceles e um dos catetos não são segmentos comensuráveis, isto é, a
medida da hipotenusa considerando o cateto como unidade de medida
não é um número racional.

Pelo teorema de Pitágoras, se os catetos de um triângulo retângulo


isósceles têm medida 1, sua hipotenusa mede 2.

Vamos supor que esta medida seja um número racional, isto é, que seja
a
possível escrever: 2 = sendo a e b números inteiros primos entre si.
b 19

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Você vai ver que esta hipótese vai nos conduzir a um absurdo. De fato,
da igualdade anterior, resultam as seguintes implicações:

a
=2 = b 2 a  2b 2 = a 2  a 2 é par  a é par, ou seja,
b
a = 2m, m natural.

Se a = 2m, a2 = 4m2  2b2 = 4m2  b2 = 2m2  b2 é par  b é par

Observe que as frases em destaque azul nos levam a uma contradição:


Proponha a atividade a
seguir, que visa a explorar sendo a e b números inteiros primos entre si, não podem ser ambos
situação semelhante à da números pares.
indução matemática:
Imagine peças de dominó
dispostas em pé, em linha
reta. Agora, considere que
Esta contradição é consequência de se ter feito a hipótese de que 2
foi afirmado que: seria um número racional, porque, a partir dela, todas as implicações
1º) alguém derrubou uma
peça em direção a outra e
seguintes são verdadeiras.
esta caiu;
2º.) sempre que uma peça Este fato nos permite dizer que a hipotenusa do triângulo isósceles e
derruba a seguinte, esta tam-
bém derruba a seguinte a
seus catetos não são segmentos comensuráveis, e por isso diz-se que
ela. Diga se você pode ou
não tirar conclusão sobre o
são segmentos incomensuráveis. E, como 2 não pode ser escrito
que ocorrerá com as demais.
Justifique. na forma de fração de termos inteiros, diz-se que 2 é um número
R) Sim: a partir da pri- irracional.
meira peça derrubada, todas
as demais cairão. De fato, a
1ª informação diz que uma O que se viu até aqui pode ser estabelecido com raciocínio bem se-
melhante, para provar que números da forma n , sendo n um número
determinada peça derrubou
a seguinte. Já a 2ª informa-
ção garante que a seguinte natural que não seja quadrado perfeito, por exemplo 3, 5, 7, 8 etc., são
números irracionais.
derrubará a seguinte, esta a
seguinte, esta a seguinte etc.
Chame a atenção para um
fato prático: para a brincadei- O que se disse até agora não deve levar você a pensar que números
ra funcionar a distância entre
as peças deve ser adequada, irracionais são somente os que têm a forma n sendo n um dos núme-
ros naturais citados. Para dar exemplos de decimais que representam
isto é, não pode ser maior
do que o comprimento das
peças, senão a peça anterior números irracionais, basta criar leis de formação para a parte decimal
que mostrem, claramente, que são decimais infinitos e não periódicos.
não derrubará a seguinte.
Este fato é que garante a
continuidade do processo –
Veja alguns:
daí a importância da segunda
informação.

Professor(a): Explore
mais a atividade anterior,
propondo aos alunos a cria-
1º.) 0,01001000100001... (a quantidade de zeros aumenta gradati-
ção de duas outras situações: vamente)
uma que garanta que as peças
vão cair continuamente, e
outra na qual este fato não
2º.) 0,151617181920... (na sequência, viriam 212223242526 etc.)
3º.) 0,41442444144442... (a quantidade de algarismos 4 aumenta
ocorra.

gradativamente e os algarismos 1 e 2 alternam sucessiva-


mente)

Observe que, de propósito, os exemplos mostram irracionais entre zero e 1.

20

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Veja que, com criatividade, é possível exibir uma infinidade de exem- 1.) Desenvolva no quadro, usando
o Teorema de Pitágoras, o
plos com leis de formação diferentes, de números irracionais somente cálculo das hipotenusas.
entre o zero e o 1. Esta é uma observação simples com a intenção de 2.) Explore, no quadro, atividades
que esclareçam o texto ao
despertar em você uma possível resposta à pergunta: quantos números lado:
irracionais existem? a) Desenhe uma ou mais retas, se
necessário, contendo números
inteiros positivos e números
Lembramos finalmente que, em anos anteriores você usou, para calcular inteiros negativos, como se
comprimento de circunferências e áreas de círculos, valores aproxi- vê na página 14.
b) Identifique o ponto origem
mados de um dos mais importantes números irracionais: o número π. (O), de abscissa zero e o ponto
Observamos ainda que os matemáticos provam que π é, de fato, um P de abscissa 1, e convencione
que o segmento cujos extre-
número irracional. mos são estes dois pontos
é a unidade de medida de
Observe a figura a seguir. Nela você vê um triângulo retângulo isósce- comprimento.
c) Peça que alunos leiam o último

les de catetos de medida 1; logo, sua hipotenusa mede 2 . Com um


parágrafo da página e depois
localizem as posições (exatas
ou aproximadas) de pontos
compasso, marcou-se na reta o ponto Q, cuja medida é o irracional A, B, C, D etc., extremos de
segmentos de origem O, cujas
2 ; portanto, a abscissa do ponto Q é este irracional. Um segundo tri- medidas sejam racionais ou
irracionais dados, positivos ou
ângulo tem catetos de medidas 2 e 1; logo, sua hipotenusa mede 3 . negativos como, por exemplo,
2,5, –3/2, irracionais na forma
Com um compasso marcou-se o ponto de abscissa 3 . Prosseguindo de raiz quadrada (de 2, 5
etc.).
o processo, obtêm-se os pontos de abscissas 2 e 5.
Explore, no quadro, usando
Evidentemente é possível continuar indefinidamente este processo, ob- régua e compasso, a construção
da figura relacionada com o texto,
tendo números naturais (3, 4, 5,... etc.) e pontos de abscissas irracionais para que os alunos comprovem
a existência, na reta numerada,
n ,n = 7, 8, 10 etc. (n não sendo quadrado perfeito). de pontos que correspondem a
números irracionais. Justifique,
usando o Teorema de Pitágoras,
nos sucessivos triângulos retân-
gulos, o valor de cada abscissa
que se vê na figura.

1 2

0 1 2 3 2 5

O P Q
Sejam, em uma reta, um ponto O, origem de duas semirretas opos-
tas da reta, e OP um segmento contido em uma dessas semirretas.
Convencionemos que OP seja a unidade de medida de comprimento.
Consideremos, agora, um ponto X qualquer da reta. Se X coincidir com
o ponto O, sua abscissa é 0 (zero), e se coincidir com P sua abscissa é
1. Excluídas estas duas hipóteses, podemos ter:
a) OX e OP são comensuráveis; ou seja, a medida de OX em relação a OP é um número
racional.
b) OX e OP são incomensuráveis; ou seja, a medida de OX em relação a OP é um número
irracional.
21

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Em ambos os casos, dizemos que a abscissa de X é a medida de OX
se X pertencer à semirreta OP, e a medida de OX antecedida do sinal
“–” (sinal de menos) se X pertencer à semirreta oposta à semirreta OP.

A reta OP chama-se reta real, e o conjunto cujos elementos são as


abscissas de todos os seus pontos chama-se conjunto dos números
reais, que se representa por .

negativos positivos

x2 0 1 x1

O P
14. a) Sim. Se a medida do
segmento OX com o
segmento unitário for
um número natural: e O conjunto dos números reais é a união do conjunto dos números
x pertencer à semirreta racionais com o conjunto de todos os números irracionais, ou
OP.
b) Sim, nas mesmas seja, seus elementos são números racionais ou irracionais.
condições anteriores,
sendo a abscissa po- A cada ponto da reta real corresponde um único número real
chamado abscissa do ponto, e a cada número real corresponde
sitiva se X pertencer à
semirreta que contém
o segmento unitário, e um único ponto da reta real.
negativa, se pertencer
à semirreta oposta à
semirreta citada;
c) É que OX e o segmento Aplicando o que você aprendeu
unitário sejam segmen-
tos comensuráveis;
d) É que OX e o segmento
unitário sejam segmen-
14. Considere a origem O e um ponto X da reta real e responda:
tos incomensuráveis.
15. a) Falso. Contraexemplo: a) A abscissa de X pode ser um número natural? Justifique.
b) A abscissa de X pode ser um número inteiro? Justifique.
3/5 e 0,76 são números
racionais que não são

c) Qual a condição para que a abscissa de X seja um número racional?


inteiros;
b) V;
c) V;
d) V. d) Qual a condição para que a abscissa de X seja um número irracional?
Obs.: Este capítulo contém
muitas das propostas
contidas nos textos:
1.) A Matemática do En- 15. Verdadeiro ou falso: (nos casos falsos, dê contraexemplo)
a) Todo número racional é número inteiro.
sino Médio –
Volume 1 – Coleção do
Professor de Matemáti-
ca da SBM, de autoria b) Todo número inteiro é número racional.
de Elon Lages Lima e
outros.
2.) Conceitos Fundamen-
c) Se um decimal não é finito nem periódico, então representa um número irracional.
d) N é subconjunto de  e  é subconjunto de .
tais da Matemática –
Bento de Jesus Caraça
– Livraria Sá da Costa

16.
Editora.
Dê exemplos de:
a) Um número inteiro que não seja número natural.
16. Respostas variadas; por
exemplo:

b) Um racional positivo e outro negativo, ambos na forma de fração.


a) –32;
b) +12/17 e – 8/31;
c) 0,32 e –1,25;
d) 3/4 e –3/4. c) Um racional positivo e outro negativo, ambos na forma decimal.
d) Números racionais opostos.
22

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Como calcular com números reais na forma decimal?

Você deve estar se perguntando: muito bem, já entendi a diferença entre


números racionais e números irracionais representados por decimais.
Mas, como efetuar cálculos com esses números com tantas ordens
decimais?

Para entender o que você verá a seguir, é preciso lembrar que os nú-
meros são, no dia a dia, associados a medidas. E como você sabe, as
medidas, por mais preciso que seja o instrumento de medida, com raras
exceções, têm suas representações decimais com duas as três ordens
decimais.

Este fato justifica que, dado um decimal que representa um racional ou


um irracional, possamos usar valores aproximados dele.

Veja, então, exemplos de como obter valores aproximados do número


irracional N = 3,73747576... e do número racional M = 9, 38 .

Números reais dados N = 3,73747576... M = 9,38

Valor aproximado a menos de uma


3 9
unidade, por falta:

Valor aproximado a menos de um


3,7 9,3
décimo, por falta:

Valor aproximado a menos de um


3,73 9,38
centésimo, por falta:
17. a) 5 e 3;
b) 5,4 e 3,2;
c) 5,47 e 3,26.

17. Agora é com você: 18. a) 7;


b) 8,6;
Escreva os valores aproximados, por falta, dos números P = 5, 47 e c) 8,73.

Q = 3,262728...:
a) A menos de uma unidade.
b) A menos de um décimo.
c) A menos de um centésimo.
18. Calcule a soma P + Q com as seguintes aproximações, por falta:
a) A menos de uma unidade.
b) A menos de um décimo.
c) A menos de um centésimo.
23

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Aprendendo em casa
Ao verificar os exercícios
do “Aprendendo em casa”,
solicite, sempre que julgar
necessário, as justificativas 19. Délio disse que 5,343434... ou 5,34 representam uma dízima de período
para as respostas, bem como 34, mas 5,343434 não. Justifique por que Délio tem razão.
desenhos representativos das
situações descritas.

19. Porque 5,343434 não


20. Escreva como decimais as frações a seguir:
contém reticências ou

a) b) c) d)
traços indicativos de 7 13 121 55
períodos.
4 4 16 20
Pergunte: Como represen-

21.
tar 5,343434 como dízima?
Em cada caso, dê dois exemplos de:
20. a) 1,75;
b) 3,25;
c) 7,5625;
a) Números inteiros que não são números naturais.
b) Números inteiros que são números naturais.
d) 2,75.

21. Respostas variadas. c) Números racionais na forma de fração que não sejam equivalentes a números inteiros.

22. a) F porque frases do tipo


d) Números racionais na forma de fração que sejam equivalentes a números inteiros.
P e Q somente são
verdadeiras se P e Q
forem verdadeiras;
22. Verdadeiro ou falso? Justifique.
a) Todo número natural é número inteiro e todo número inteiro é natural.
b V porque para que
frases do tipo P ou

b) Todo número natural é número inteiro ou todo número inteiro é natural.


Q sejam verdadeiras
basta que uma das
duas componentes seja
verdadeira;
c) V porque, sendo núme-
c) Se um número é natural, então não é irracional.
d) Se um número é irracional, então não é natural.
ro natural, é número
racional;
d) V porque se é irra-
cional não é racional,
e número natural é 23. Classifique cada número a seguir como natural, inteiro, racional ou ir-
racional. racional:

23. a) Racional; a) 3,27 d) –5 g) 16


b) Natural, inteiro e racio-
nal;
c) Racional;
b) 2 e) – 2
c) 1,234 f)
d) Inteiro e racional;
e) Irracional; 2
f) Irracional;
g) Natural, inteiro e racio-
nal (é igual a 4). 24. Observe as retas numeradas a seguir e escreva os números reais que
devem substituir corretamente cada letra:
24. a) –9/4;
b) –6/4;
c) –2/4;
d) +2/4; –2 –1 0 +1 +2 +3
e) +7/4;
f) +10/4; (a) (b) 4 (c) 0 (d) 5 (e) (f)
g) –0,9; – +
h) –0,5; 4 4 4
i) –0,2;
j) +0,5;
l) +0,8. –1 0 +1
(g) – 0,7 (h) (i) + 0,3 (j) (l)

24

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25. Um pouco de Geografia.
25. C  B; C  P
B  A;
C  A;
Dados os conjuntos: P  A; P B

Conjunto C dos habitantes de Curitiba, 26. a) A é subconjunto de B;


b) B = {1,2,3,4,5,6};
Conjunto B dos habitantes do Brasil, c) Desenho do aluno com
ovais representando,
Conjunto P dos habitantes do Paraná, de dentro para fora: N,
e depois Z.
Conjunto A dos habitantes da América do Sul, 27. a) Desenho do aluno com
ovais representando,
escreva todos os pares possíveis de conjuntos em que um é subconjunto de dentro para fora: N,
do outro usando as letras que representam os conjuntos dados.
Z, Q e R.
b) Desenho do aluno com
12 em N, –5 dentro

26.
de Z e fora de N, 0,3,
Observe o diagrama a seguir e resolva ou responda: 0,333... e 4,3 dentro
de Q e fora de Z e
0010010001... dentro
de R e fora de Q.

Aproveite a oportunidade
para explorar interdiscipli-
1
naridade, dando exemplos
de conjuntos e subconjuntos
2 utilizando-se da Geografia
4 (capitais como parte de todas
3 as cidades do Brasil, estados
6 de regiões como subconjuntos
de todos os estados do Brasil
5 etc); de Português (vogais
ou consoantes como parte
do alfabeto); de História; de
B Ciências etc.
A

a) Qual dos dois conjuntos (A ou B) é subconjunto do outro?


b) O conjunto A pode ser representado assim: A = { 2; 3; 6 }. Represente agora de
maneira análoga o conjunto B.
c) Faça um desenho como o anterior representando os conjuntos N dos números natu-
rais e  dos números inteiros. Identifique os dois com etiquetas como no desenho
anterior.

27. Faça o que se pede:


a) Faça um desenho usando quatro ovais para representar os conjuntos N dos números
naturais,  dos números inteiros,  dos números racionais e  dos números reais,
relacionando-os entre si. Identifique cada um deles com uma etiqueta.
b) No desenho que você fez, escreva no espaço correto cada um dos seguintes números:
1) 12 4) 0,333...
2) –5 5) 4/3
3) 0,3 6) 0,010010001...

25

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ATIVIDADES ORAIS
Calculando com números reais
Explorando o que você já sabe
• É igual a 1.
• Base: 2/5 e expoente: 5.
• 0,01.
• Porque 62 = 36.
• Porque 23 = 8. 4 3
• 3 e 4. • Qual é o produto de duas frações inversas como e ?
• Verdadeiro. 3 4
• b0 = 1 (b � o)
5
2
• a1 = a. • Na expressão  5  , qual número é a base e qual é o expoente?
1
• Qual é o número decimal equivalente à fração ?
• Por que a raiz quadrada de 36 é 6? 100
A atividade a seguir é
mais um exemplo da utiliza-
ção de regularidades para a
• Por que a raiz cúbica de 8 é 2?
“descoberta” de novos fatos • (3,5)2 está entre o quadrado de dois números naturais. Quais são eles?
matemáticos.
( )
m
• V ou F: a n = a n . m (a, n e m, positivos).
Faça desenhos para ajudar
a compreensão da tabela do
exercício 28: um retângulo de
• Se b é um número racional diferente de zero, qual o valor de b0?
comprimento suficiente para • Se a é um número racional, qual o valor de a1?
ser dividido inicialmente ao

Aprendendo em casa Sim. E você verá


meio (metade de l = 1/2),
depois em quatro partes (me-
tade de 1/2 = 1/4 ), e assim como é fácil calcular os seus
sucessivamente. “ valores, acompanhando os
Professor, exercícios e letras a
existem potências seguir.
com expoentes

Son Salvador
negativos?

Potências
24 23 22 21 20 2–1 2–2 2–3
de dois
1 1 1
Valores 16 8 4 2 1
2 4 8
Anterior 1 1 1 1 1
8 = 16: 2 4 = 8: 2 2 = 4: 2 1 = 2: 2 = 1: 2 = :2 = :2
dividido por 2 2 4 2 8 4
28. a) 8, 2 e 1, respectiva-
mente;
b) A metade;
c) 2–4 = 1/16; 2–5 = 1/32;
28. Observe a tabela e responda:
d) 2–4 = 1/16 = (1/2)4;
2–5 = 1/32 = (1/2)5; a) Qual é a metade de 16? E de 4? E de 2?
b) Na segunda linha, cada número é qual fração do anterior?
2–6 = 1/64 = (1/2)6;
e) Verdadeiro.

f) Ve r d a d e i r o , p o i s c) Observando a tabela, copie e complete: 2–4 =...?... ; 2–5 = ...? ... .


d) Em seu caderno, complete com mais três igualdades a sequência de cálculos:
an × a–m = an × (1/a)m
= (an/am)
1 2 3
Faça notar que cada nú- 1 1 1 1 1 1
mero da segunda linha é a 2 –1 = =   ; 2 –2 =   =   ; 2 –3 =   =  
metade do anterior. Esta é a 2 2 4 2 8  2 
razão de completar, após o
1, com as frações 1/2, 1/4 e 2–4 = ...?... ; 2–5 = ...?... ; 2–6 = ...?... n
1
e) Verdadeiro ou falso: Sendo a um número natural diferente de zero, a
1/8 (metades de 1, 1/2 e 1/4,
respectivamente). –n
=  .
a
f) Verdadeiro ou falso: Sendo a um número natural não nulo, an × a–m = an–m.
26

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Você já viu que, se o produto de duas frações é igual a 1, elas se cha-
Antes de resolver o exercí-
cio 29, recorde o conceito de
mam frações inversas. números opostos. O oposto
de +7 é –7, o oposto de –5
3 4 3 4 12 1
Por exemplo, e são frações inversas porque × =
é +5 etc.
= = 1.
4 3 4 3 12 1
Agora, veja que este é um fato particular do que se afirma a seguir:

Dois números reais são números inversos se e somente se o seu


produto for 1.

Observe os exemplos:
a) 23 e 2–3 são números inversos porque 23× 2–3 = 23–3 = 20 = 1.
−1 −1 0
 3  3  3  3  3
b) e
 4   4 
são números inversos porque   ×   =   = 1. 29. a) 2 2 × 2 – 2 = 2 2 – 2 = 2 0 = 1
4 4 4 e 2 2 ×2 –2 = 4×1/4 =
4/4 = 1;
2 −2 2 −2 0
b) Todas são verdadei-

c)
 3  3  3  3  3 ras;
 4  e  4  são números inversos porque  4  ×  4  =   = 1. c) Elas são frações inver-
    4 sas;
d) Supor que zero tem in-
Veja agora as observações relacionadas com esses exemplos: verso é admitir a exis-
tência de um número
3
1 1
a) Como 23 e 2–3 são números inversos e 23 = 8, concluímos que 2 −3 =
que, multiplicado por
= . zero, tenha como pro-
8  2  duto o número 1, o
−1
 3  3 que é absurdo porque
b) Como 3 e 4 são frações inversas e também  4  e  4  são inversas, o produto de qualquer
número real por zero é
4 3
−1 zero;
 
concluímos que 3 = 4 .
e) O inverso de um nú-
 4  3
mero real r diferente
de zero se representa
−2
por r–1 porque:
2 −2

c) Como
2 2
 3  3  3 9  3 16  4  r × r–1 = r0 = 1.
são inversas e , concluímos que .
 4  e  4   4  = 16  4  = 9 =  3 

29. Resolva:
a) Verifique que 2–2 e 22 são números inversos. Justifique.
b) Diga se verdadeiras ou falsas as afirmações: Destaque para os alunos o
2 3 −3 3 caso particular de inversos de
1ª.) 2 –2 =   = 2ª.) 2 –3 =   = 3ª.)
1 1 1 1  3 2 números inteiros. Para isso,
2 4 2 8  2  =  3  . por exemplo, use o argumento
de que 3 = 3/1; logo, o inverso

c) As bases das potências da 3ª afirmação do item (b) têm uma relação. Qual é ela?
de 3 é 1/3.
Faça notar que:
d) O número zero não tem inverso. Justifique. 3/1 x 1/3 = 3/3 = 1.

e) Se r representa um número real diferente de zero, como representar seu inverso? Ao responder, o professor
está validando a regra descri-
Justifique. ta pelo aluno.
Perfeito!
Professor, veja É exatamente
se a regra que vou descrever é isso o que se Em casa, os alunos devem

correta:Para calcular uma potência de deve fazer. anotar, no caderno, o diálogo


desta página.
expoente negativo: a) Invertemos a
base. b) Trocamos o expoente
pelo oposto.c) Calculamos a
potência obtida.
27

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30. a) 125/8;
b) 16/9; 30. Observe como usar a regra confirmada pelo professor, para calcular
potências de expoente negativo:
c) 1/10;
d) 1/1000.

−2 2 −2 2
2  3  9  3  5   25 
 3  =  2  =  4   5  =  3  =  9 

Calcule as seguintes potências usando a mesma regra:


−3 −2
2  3
a)  5  b)  4  c) 10–1 d) 10–3
31. n algarismos.

Os exercícios que seguem 31. Nos itens (c) e (d) do exercício anterior, você calculou 10–1 e 10–3 e con-
visam a preparar os alunos cluiu que:
para a “notação científica”.
1 1
10 − 1 = = 0,1 e que 10 − 3 = = 0, 001.
10 1000
Agora, copie a frase a seguir em seu caderno e discuta com seus co-
legas como se deve completá-la.
Se a letra n representa um número natural, 10–n é uma fração de numera-
dor 1 e o denominador é uma potência de dez que tem ...?... algarismos
zero.

Você sabe também que:

a 4 × 0,1 = 0,4 c 57 × 0,1 = 5,7 e 57 × 0,001 = 0,057


b 134 × 0,1 = 13,4 d 4 × 0,001 = 0,004 f 134 × 0,001 = 0,134

Portanto,

a 4 × 10–1 = 4 × 0,1 = 0,4 d 4 × 10–3 = 4 × 0,001 = 0,004


b 134 × 10–1= 134 × 0,1 = 13,4 e 57 × 10–3 = 57 × 0,001 = 0,057
c 57 × 10–1 = 57 × 0,1 = 5,7 f 134 × 10–3 = 134 × 0,001 = 0,134

32. a) 1,3; 32. Agora, copie em seu caderno e complete:


? ? ? d) 13 × 10 = ?
b) 0,13;
c) 0,013;
d) 0,0013;
a) 13 × 10–1 = b) 13 × 10–2 = c) 13 × 10–3 = –4

e) 13,4;
f) 1,34; e) 134 × 10–1 =? f) 134 × 10–2 =? g) 134 × 10–3 = ? h) 134 × 10 = ? –4
g) 0,134;
h) 0,0134.
33. Observe:
33. n ordens. (A) 13,4 x 10–1 = 1,34 (C) 1345,7 x 10–3 = 1,3457
(B) 134,5 x 10–2 = 1,345 (D) 134 x 10–4 = 0,0134

Copie em seu caderno e complete: Multiplicar um número por 10–n é


deslocar a vírgula do número ...?... ordens decimais para a esquerda.
28

Mat9Cap1_NOVA2012.indd 28 10/05/13 19:34


Observe: No exercício 34 os alunos
são solicitados a trabalhar
a) 145,34 = 1,4534 x 102 c) 12 000 000 = 1,2 x 107 aplicações da “notação cien-
tífica”. Sugira que façam

b) 12345 = 1,2345 x 104 d) 0,000356 = 3,56 x 10–4


uma pesquisa sobre este
tema.

34. a) 1,2569 x 103;


34. Agora, escreva em seu caderno os números a seguir como produto de b) 1,2569 x 104;

um decimal com um algarismo na parte inteira, multiplicado por uma


c) 2,5 x 108;
d) 3,7 x 10–4.
potência de dez:
a) 1256,9 b)12 569 c) 250 000 000 d) 0,00037

Você se lembra?
A raiz quadrada de um número é representada pelo símbolo
Assim, 36 se lê: raiz quadrada de 36.

35. Observe a tabela e responda:

Número natural 64 25 49 100 81


35. a) Raiz quadrada de 64;
É o número 8;
b) Quatro.
Raiz quadrada do número 8 5 7 10 9

a) Como se chama o número cujo quadrado é 64? Qual é ele?


b) Qual é a raiz quadrada de 16?

36. Copie e complete em seu caderno:


?
36. a) 6;
a) 36 = b) 4 = ? c) 9= ? b) 2;
c) 3.

37. Use as letras N e R para descrever o que é a raiz quadrada ( R ) de um


número natural N que é um quadrado perfeito. Começamos para você: A
raiz quadrada de um número natural N que é um quadrado perfeito é...
?
37. A raiz quadrada de um
número natural N que é
um quadrado perfeito, é
Até aqui, você calculou raízes quadradas de números naturais que outro número natural R
são quadrados de outros. Mas diversos números naturais não são
tal que R2 = N.

quadrados de outros números naturais. Como calcular essas raízes


quadradas? É o que você verá a seguir.

Você tem duas possibilidades: uma, se tiver à mão uma calculadora, e


outra, se não tiver uma calculadora ou não for permitido usá-la, como,
por exemplo, em diversas provas de concursos.

Vamos, inicialmente, dar um exemplo de como calcular 6 sem calcu-


ladora.
29

Mat9Cap1_NOVA2012.indd 29 10/05/13 19:34


Observe que esse cálculo equivale a procurar um número cujo quadrado
seja 6. Observe também que, como 4 < 6 < 9, a raiz quadrada de 6 deve
ser um número entre a raiz quadrada de 4 (que é 2) e a raiz quadrada 9
(que é 3). Portanto, a raiz quadrada de 6 é um decimal entre 2 e 3, ou
seja, tem na parte inteira o algarismo 2 e, nas ordens decimais, alguns
algarismos.
Veja, no quadro a seguir, como podemos encontrar um valor aproximado
de 6 por tentativas. Chamemos de x esse valor procurado.
Comecemos as tentativas pelo valor x = 2,6. Temos:

Tentativas Valor de x x2 Comentário

1a tentativa 2,6 (2,6)(2,6) = 6,76 6,76 > 6 (2,6 é muito)


2a tentativa 2,5 (2,5)(2,5) = 6,25 6,26 > 6 (2,5 é muito)
3a tentativa 2,4 (2,4)(2,4) = 5,76 5,76 < 6 (2,4 é pouco)

Pelo quadro você observa que 6 é um decimal entre 2,4 e 2,5. Você
pode então dizer que 2,4 é um valor aproximado para a raiz quadrada
de 6 “por falta”, e que 2,5 é um valor aproximado da raiz quadrada de
6 “por excesso”. Em geral, é costume dar o valor aproximado por falta.
Assim, podemos concluir:

A raiz quadrada aproximada de 6 a menos de um décimo, por falta,


Explique aos alunos que
o estudo das raízes quadra-
é 2,4. E podemos escrever:
das tem vários objetivos, 6 ≅ 2, 4
dentre os quais possibilitar
calcular medidas de lados
de quadrados conhecidas as (lê-se: raiz quadrada de 6 é aproximadamente igual a 2,4).
áreas destes, bem como na
resolução de equações do
segundo grau que vão ser
estudadas neste ano. Se você quiser, pode calcular a raiz quadrada de 6 a menos de um cen-
Visite ou recomende o
site
tésimo, isto é, com duas ordens decimais. Basta agora fazer tentativas
http://amp746.wordpress. dando valores a x desde 2,41 até 2,49. É recomendável começar por
com/2008/03/02/matemati-
ca-raiz-quadrada-nos-tem-
2,45 e ir aumentando, caso os quadrados de x permaneçam menores
pos-de-cristo/. que 6, ou ir diminuindo, caso os quadrados de x permaneçam maiores
que 6.
38. Observe o quadro a seguir e escreva os valores que substituem corre-
38. a) a = 6,0025;
b) 6,0025 > 6 (2,455 é
muito) c = 5,9535;
c) 5,9536 < 6 (2,44 é
tamente cada letra:
pouco).
Tentativas Valor de x x2 Comentário

1a tentativa 2,45 (2,45)(2,45) = a b


2a tentativa 2,44 (2,44)(2,44) = c d

39. Com
39. 2,44.
base nos resultados obtidos no quadro anterior, qual é o valor
aproximado de 6 a menos de um centésimo por falta?
30

Mat9Cap1_NOVA2012.indd 30 10/05/13 19:34


40. Escreva usando símbolos: a raiz quadrada de 6 é aproximadamente 40. 6 ≅ 2, 44

igual a 2,44.

O cálculo da raiz quadrada de um número usando a calculadora é


extremamente simples: basta digitar o número e o símbolo da raiz
Em casa, os alunos devem
anotar, no caderno, os qua-
quadrada ( )
, que imediatamente surgirá uma aproximação do
valor no visor, de acordo com a quantidade de casas decimais que
dros em destaque do exer-
cício 40 (os dois quadros).

a calculadora é capaz de manipular.


Use sua calculadora e:
Digite 6
Digite
Observe no visor: 2,4494897
Logo, você pode afirmar que:
A raiz quadrada de 6 a menos de um décimo, por falta, é 2,4.
A raiz quadrada de 6 a menos de um centésimo, por falta, é 2,44.
A raiz quadrada de 6 a menos de um milésimo, por falta, é 2,449,
...e assim por diante.

Uma última observação sobre raízes quadradas. Se você tiver que calcular raízes quadradas
Anteceda o exercício 42
de decimais por tentativas, deve seguir o processo anterior. Por exemplo, para calcular com estimativas feitas pelos
14, 27 , comece observando que, como 9 < 14,27 < 16, a raiz quadrada de 14,27 deve alunos, perguntando quanto
à parte inteira de: a) raízes
ser um decimal entre 3 (que é raiz quadrada de 9) e 4 (que é raiz quadrada de 16). Portanto, quadradas de números entre
comece tentando 3,5. zero e 1 (decimais de parte
inteira zero); b) raízes qua-
dradas de números entre 1 e 4
41. Faça as tentativas sugeridas e escreva suas conclusões. (decimais de parte inteira 1);

a) Use a calculadora e verifique que


c) raízes quadradas de núme-
14, 27  3,7775653. ros entre 4 e 9 (parte inteira
2). Peça que justifiquem as

Escreva os valores aproximados, por falta, de 14, 27 :


respostas.

b) A menos de um décimo.
42. a) 0,75;
b) 0,94;
41. a) Verificação do aluno;
c) A menos de um centésimo.
c) 0,36;
b) 3,7;
d) 1,04;
d) A menos de um milésimo.
c) 3,77;
e) 0,67;
d) 3,777;
f) 0,4;
e) A menos de um décimo de milésimo.
e) 3,7775.
g) 0,3;
h) 0,1.

42. Divida o numerador pelo denominador e calcule as raízes quadradas 43. (f) 4/10, (g) 3/10, (h)
1/10.
aproximadas ou exatas das seguintes frações, usando a calculadora: O objetivo do exercício 44
é que os alunos “descubram”

a) c) e) g)
4 2 5 9 que, para números positivos,

7 15 11 100
.

b) d) f) h)
8 13 16 1 Explore mais exemplos
9 12 100 100 com esta característica.

43. Transforme os resultados dos itens (f), (g) e (h) anteriores em frações.
31

Mat9Cap1_NOVA2012.indd 31 10/05/13 19:34


44. a) 4/10;
b) 3/10; 44. Usando os resultados anteriores, copie e escreva em seu caderno as
raízes quadradas a seguir na forma de fração. Depois, discuta com
c) 1/10.
Possível resposta:
Concluímos que, se a e b são seus colegas se descobriram algum fato interessante. Caso afirmativo,
descreva que conclusões foram tiradas.
números positivos,
a a
= .

?
b
? ?
b
Comente com a turma que a) 16
= b) 9
= c) 1
=
o procedimento descrito na 100 100 100
resposta 44 é válido, em geral,
sistematizando a regra corres-

Aprendendo em casa
pondente. Veja a observação da
página 14.

No capítulo 8, ao estudarem
os expoentes fracionários, esta
conclusão será justificada. Aqui, 45. Observe a tabela:
abordamos apenas o caso de nu-
meradores e denominadores que
são quadrados perfeitos.
Potências de três 34 33 32 31 30 3–1 2–2 2–3
Explore atividades análogas
às anteriores para produtos.
Assim:
1 1 1
a) Dadas as raízes Valores 81 27 9 3 1
, proponha que 3 9 27
os alunos calculem os produtos
e depois, usando a calculadora,
calculem as raízes quadradas.
Depois, em cada caso, que calcu-
lem as raízes quadradas de cada
Responda:
fator, multipliquem os resultados
e comparem com as raízes qua- a) Qual é a terça parte de 81? E de 27? E de 9?
b) Na segunda linha, cada número é igual ao anterior, dividido por quanto?
dradas dos produtos.
b) Em seguida, descrevam
com suas palavras o que ob-
servaram.
c) Qual é a terça parte de 1 ? 45. a) 27, 9, 3, respectivamente;
Também aqui o objetivo é, para
3 b) Dividido por três;

d) Qual é a terça parte de 1 ?


c) 1/9;
positivos: . d) 1/27.
Faça breve abordagem oral 9

46. Copie e complete:


sobre as atividades do “Apren-
dendo em casa” para verificar
se os alunos estão aptos a re-
solvê-las. −2 2 −2 2
2 5  3 8
a)   =   = ? b)   =   = ? 46. a) 25/4;
b) 64/9.
47. a) 2,5; 5 2 8  3
b) 0,25;
c) 0,025;
d) 0,0025;
e) 25,3;
47. Copie em seu caderno e complete:
f) 2,53;
g) 0,253; a) 25 × 10–1 = ? d) 25 × 10–4 = ? g) 253 × 10–3 = ?
b) 25 × 10–2 = ? e) 253 × 10–1 h) 253 × 10–4 =
h) 0,0253.
48. a) 3,5698 x 102; = ? ?
b) 2,3687 x 104;
c) 3,2 x 1010;
d) 4,5 x 10–4;
c) 25 × 10–3 = ? f) 253 × 10–2 = ?

48. Escreva os números a seguir como produto de um decimal com um


e) 7 x 10–6.

algarismo na parte inteira multiplicado por uma potência de dez:


a) 356,98 c) 32 000 000 000 e) 0,000007
b) 23 687 d) 0,00045

32

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49. Verificação do aluno
49. Use a calculadora e verifique que 17, 48  4,1809089. a) 4,1;
b) 4,18;
Use este resultado e escreva os valores aproximados, por falta, c) 4,180;
d) 4,1809.
de 17, 48 :
a) A menos de um décimo. 50. a) 1,36;
b) 0,66;
b) A menos de um centésimo. c) 0,73;
d) 0,76;

c) A menos de um milésimo.
e) 0,67;
f) 0,6;

d) A menos de um décimo de milésimo.


g) 0,9.

50. Calcule os valores decimais ou exatos das frações a seguir. Depois, cal-
cule suas raízes quadradas exatas ou aproximadas, por falta, conforme
Recorde o conceito de
cada caso: semirretas opostas (desenhe
três pontos colineares A, B, C

a) c) e) g)
13 8 5 81 com B entre A e C e pergunte
o nome da semirreta oposta à
7 15 11 100 semirreta BC).

b) d) f)
Recorde o conceito de co-
4 7 36 ordenada (ou abscissa) de um
9 12 100 ponto na reta numerada.

Coordenadas e aplicações
Explorando o que você já sabe
Observe a reta numerada:
C O P

–8 0 1 2

1 7

2 4 ATIVIDADES ORAIS

• OC e OP.
Responda ou faça o que se pede: • 0, 1 e 2.
• O ponto C. A abscissa é – 8.
• Dê o nome de duas semirretas opostas de origem O. • Zero.
• OP.
• Três coordenadas correspondem a números naturais. Quais são eles? • 4/4 e 8/4.
• 8/4 – 7/4.
• Qual é o ponto cuja abscissa é um número inteiro negativo? Qual é essa abscissa? • 7/4 – 4/4.
• Qual é a abscissa da origem O? • Ao ponto de abscissa 2.

• Em qual das semirretas se localizam os pontos de abscissas positivas: OP ou OC?


• Quais são as expressões dos números l e 2 como frações de denominador 4?
7 4 8 7
• Quem é menor: – ou – ?
4 4 4 4
• Qual dessas duas diferenças corresponde à distância entre P e o ponto de abscissa 1?
• A outra dessas duas diferenças corresponde à distância entre P e qual ponto da reta
numerada?

33

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Comente com os alunos
que as atividades a seguir são Aprendendo em sala de aula
muito semelhantes ao jogo
muito conhecido por eles,
chamado de “batalha naval”.
Caso alguns não conheçam,
Você já sabe que para dar a localização de um ponto numa reta, escolhi-
peça aos que conhecem que das a origem e a orientação, basta um número real. Sabe, também, que
usem o quadro para explicar
como é este interessante
esse número chama-se coordenada ou abscissa do ponto. Mas, como
jogo. proceder se você quiser representar a posição de um ponto no plano?
A resposta a essa pergunta é o que você verá nas próximas atividades.

51.Observe os dois nomes a seguir: 51. Não. José Maria é nome de


Comente com os alunos homem e Maria José é nome
que, tal como neste exercí- José Maria Maria José de mulher.
cio, em Matemática existem
diversas situações em que a
ordem dos termos é impor- Eles podem representar a mesma pessoa? Justifique sua resposta.
tante. Cite alguns exemplos,
como: (a) Diferença entre
dois números: a diferença
entre 8 e 3, nesta ordem, é 5,
52. Imagine que você está em uma esquina e recebe, de duas pessoas, as
enquanto a diferença entre seguintes informações:
3 e 8, nesta ordem, é –5. (b)
Calcular o quadrado da soma • Para chegar à esquina que você quer, basta seguir para a direita 5 quadras e, depois,
é diferente de calcular a soma virar à esquerda, caminhando 2 quadras.
dos quadrados. E outros.
• Para chegar à esquina que você quer, basta seguir para a direita 2 quadras e, depois,
virar à esquerda, caminhando 5 quadras.
Para ajudar seu raciocínio, observe a figura e imagine que, quando recebeu
as informações, você estava na origem das semirretas. Nestas condições,
Desenhe, no quadro, ape-
nas o primeiro quadrante,
como na figura ao lado, e as expressões “andar para a direita”
e “andar para a esquerda” devem ser
explore os conceitos de par
ordenado, abscissa, orde-
nada e origem através de entendidas como andar no sentido 8
da semirreta horizontal e da semir-
exercícios para os alunos
resolverem. 7
reta vertical, respectivamente. 6

a) Seguindo a primeira informação, em


5 P (2,5)
52. a) Q;
b) P. 4
qual ponto você chegaria: P ou Q?
3

b) E seguindo a segunda informação? 2 Q (5,2)

Observe: ao lado de P, se vê escrito


1

(2,5) e, ao lado de Q, se vê escrito (5, 2). 0 1 2 3 4 5 6 7 8


origem

• Dizemos que 2 é a abscissa de


P e 5 a ordenada de P
• Dizemos que 5 é a abscissa de Q e 2 é a ordenada de Q
Como se vê a ordem na qual os números são escritos é importante.
Por esse motivo, dizemos que (2, 5) e (5, 2) são “pares ordenados” de
números reais.
Escrevemos: (2, 5) e lemos: “par ordenado dois, cinco”.
(5, 2) e lemos: “par ordenado cinco, dois”.
Dizemos que: (2, 5) representa as coordenadas de P.
(5, 2) representa as coordenadas de Q.

34

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53. A seguir, observe a figura e a convenção relacionada com ela. Desenhe, no quadro, um
sistema de coordenadas
cartesianas como na figura

(A) Pontos do eixo dos x têm abscissas positivas se situados à direita


do exercício 53. Proponha
exercícios semelhantes para
da origem, e negativas se situados à esquerda. os alunos resolverem.

(B) Pontos do eixo dos y têm ordenadas positivas se situados acima Explore situações relacio-
nadas com pontos sobre os
da origem, e negativas se situados abaixo. eixos coordenados para que
os alunos notem que, neste
caso, uma das coordenadas é
zero. Em particular, explore
y eixo dos y (ou eixo das ordenadas) as coordenadas da origem.
E A B

53. C (2; 2);


C D D (4; 2);
E (–4; 4);
F (–3; – 4);
H G (3; – 3);
eixo dos x (ou eixo das abscissas) H (3; 0);
X I (0; – 2).
I origem
G
F

Considerando que os lados dos pequenos quadradinhos medem 1, pela


convenção, temos para alguns dos pontos as seguintes coordenadas:
A = (2,5), B = (4,5).
Agora escreva, em seu caderno, as coordenadas de todos os outros
pontos desde o ponto C até o ponto I.
54. a)4º quadrante;
54. Os eixos coordenados formam quatro ângulos retos que limitam regiões b) 2º quadrante;
c) 1º quadrante;
do plano chamadas de “quadrantes”. Veja, na figura, a identificação de d) 3º quadrante;
cada um dos quadrantes: e) eixo das ordenadas;
f) eixo das abscissas.

y Diga a qual quadrante pertence Peça a um aluno que de-


senhe no quadro um sistema
um ponto de coordenadas (x, y), cartesiano e, nele, marque
se: o ponto P de coordenadas
(2, 5). Depois, que use esta
a) x é positivo e y é negativo. representação para ler o texto
do alto da página 35, identi-
2º quadrante 1º quadrante
b) x é negativo e y é positivo. ficando todos os elementos

c) x e y são positivos.
nele citados.

d) x e y são negativos.
Professor(a): com base
em diversos exercícios deste
x capítulo, proponha situações-
0
Diga a qual eixo coordenado per- problema contextualizadas,
relacionadas com outros
tence um ponto de coordenadas blocos de conteúdo, bem
3º quadrante 4º quadrante (x, y), se: como as diversas áreas do
conhecimento humano. Para
e) x é igual a zero e y é diferente de zero. isto, veja as diversas suges-
tões no item 7.1 do Manual
f) x é diferente de zero e y é igual a zero. do Professor contidas nas
páginas 22 a 28.

35

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Sugira pesquisas sobre
algum ou alguns desses fatos Se o par ordenado (2, 5) contém as coordenadas de um ponto P, pode-
(para apresentação em próxi- mos resumir:
mas aulas):
a) Quem foi René Descar-
tes?
b) Quais os principais • 2 é a abscissa ou primeira • 5 é a ordenada ou segunda
trabalhos de Descartes coordenada do ponto P; coordenada do ponto P;
(2, 5)
na Matemática?
c) O que é a Geometria • A abscissa é medida no • A ordenada é medida no
Analítica? eixo horizontal; eixo vertical;
• Dá a distância de P ao eixo • Dá a distância de P ao eixo
Esclareça que, para faci-
litar a compreensão, utiliza- vertical. horizontal.
mos números inteiros como
coordenadas dos pontos.
Entretanto, é necessário en-
tender que:
• A reta horizontal é chamada de eixo das abscissas ou eixo dos x.
a) A cada ponto do plano
cartesiano corresponde • A reta vertical é chamada de eixo das ordenadas ou eixo dos y.
um único par ordenado
(x, y) cujas coorde- • Os dois eixos formam o que se chama um sistema de coordenadas cartesianas.
nadas são números
reais. • O ponto de interseção dos eixos chama-se “origem” do sistema de coordenadas.
b) A cada par ordenado
(x, y) cujas coorde- • Os números x e y do par ordenado (x, y), que dá a posição de um ponto P no plano,
nadas são números chamam-se coordenadas do ponto P.
reais corresponde um
único ponto no plano
cartesiano. Dado um sistema de coordenadas, tem-se que:
Se julgar necessário, reve- A cada ponto do plano corresponde um único par ordenado de números reais.
ja os conceitos de simetria e A cada par ordenado de números reais corresponde um único ponto do plano.
eixo de simetria, estudados
nos anos anteriores.

55. a) B e B’ são simétricos


em relação ao eixo
55. Observe as figuras I e II a seguir:
dos y porque estão na
mesma perpendicular
ao eixo e estão a uma
(I) y ( II ) y
Q (–1, 3)
mesma distância deste
A’ (–3, 4) A (3, 4)
eixo; (outra resposta
possível; C e B). R (3, 2)
b) B e A’ não estão em C C’ P (–2, 1)
uma mesma perpen-
dicular ao eixo dos x P’ (–2, –1) x
bem como não equi- O x
distam de tal eixo;
c) São, porque têm três R’ (3, –2)
pares de lados simétri- B B’ Q’ (–1, –3)
cos em relação a este
eixo (os extremos des-
ses pares de lados são
simétricos em relação
ao eixo dos x).
Na figura (I), os pontos A e A’ são simétricos em relação ao eixo dos y
porque estão na mesma perpendicular ao eixo das ordenadas e suas
distâncias ao eixo são iguais.
a) Identifique outro par de pontos simétricos da figura I, diga em relação a qual eixo
esses pontos são simétricos e por que são simétricos.
b) Escreva razões para justificar por que os pontos B e A’ não são simétricos em relação
ao eixo dos x.
c) Os dois triângulos da figura II são simétricos em relação ao eixo dos x? Por quê?

36

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56. a) (2, 7);
56. Considere que os dois triângulos da figura a seguir são simétricos em b) (–8, 3);
relação ao eixo dos y:
c) É o par ordenado
(5, –8) porque C’, sen-
do do quarto quadran-
te, tem que ter abscissa
y
positiva e ordenada
A A’ negativa;
d) (–5, –8).
B B’

O x

Faça breve abordagem


C C’
oral sobre as atividades do
“aprendendo em casa” para
verificar se os alunos estão

a) Se as coordenadas de A são (–2, 7), quais são as coordenadas de A’?


aptos a resolvê-las.

b) Se as coordenadas de B’ são (8, 3), quais são as coordenadas de B?


c) Qual dos pares a seguir pode conter coordenadas de C’: (–5; 8) ou (5, –8)? Justifique
sua resposta.
d) Agora, com base no item anterior, dê as coordenadas de C.

Aprendendo em casa
Recorde o conceito de
ponto médio M de um seg-
57. Observe a figura abaixo e escreva as coordenadas dos pontos A, B, U, mento AB: M deve pertencer

V, X, Y, Z, W, S, T.
ao segmento AB e satisfazer
à condição AM = MB.
y

57. A (0, –3);


s u B (3, –3);
t U (5,4);
V (4,0);
X (–2,0);
w Y (–3, –2);
X v Z (– 3, –3);
O x W (0,1);
S (–3,3);
T(2,3).
y
A B
z

58. Para cada item a seguir desenhe, em um papel quadriculado, dois eixos
58. a) Trapézio isósceles;
b) Losango;
coordenados como na figura anterior, e faça o que se pede. c) É o ponto médio das
duas diagonais.

a) Marque os pontos A = (3, 4), B = (–3, 4), C = (–5, –3), D = ( 5, –3). Agora, desenhe
o quadrilátero ABCD. Como se chama o quadrilátero que você desenhou?
b) Marque os pontos X = (5, 0), Y = (0, 3), Z = (–5, 0) e W = (0, –3). Agora, desenhe
o quadrilátero XYZW. Como se chama o quadrilátero que você desenhou?
c) Pinte as duas diagonais do quadrilátero XYZW de cores diferentes. O que se pode
dizer da origem do sistema de coordenadas em relação a essas diagonais?
37

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Explorando o que você aprendeu
Logo após o texto que contém e aprendendo mais
a definição da raiz quadrada,
explore atividades como as pro-
postas a seguir, para que os alunos Você já sabe que:
“descubram” o processo de sim-
plificar raiz quadrada dividindo
expoentes pares por 2:
a) 4 = 2 porque 22 = 4; b) 9 = 3 porque 32 = 9.

De modo equivalente, podemos dizer:


a) a raiz quadrada de 16,
considerando 16 como

a) b)
quadrado de 4;
b) fatorar 16 para que os alu- 22 = 2 32 = 3
nos verifiquem que a raiz
quadrada de 16 é igual à Em geral, se representarmos um número real positivo pela letra a,
raiz quadrada de 24, que é
igual a 22 ;
c) atividades análogas às
temos: a2 = a
anteriores com 64 como
quadrado de 8 ou quadrado Você já sabe que, sendo a e b números reais positivos, tem-se:
de 23;
d) idem, com 81 = 92 = 34. ab = a × b

Como 8 = 23 = 22 × 2, temos: 8 = 23 = 22 × 2 = 22 × 2 = 2 2.

Também, 72 = 8 × 9 = 23 × 32 = 22 × 2 × 32 = 2 × 3 2 = 6 2 .

Este processo chama-se


“simplificação de radicais”.
Em geral, se os radicandos são
números compostos, procedemos
como se vê descrito
no quadro.

Se achar adequado, defina e


dê exemplos: Para simplificar um radical contendo o símbolo de raiz quadrada:
(a) Valor absoluto:
|a| = a se a ≥ 0 e |a| = –a
a < 0, (a e );
• Fatora-se o radicando.
(b) Raiz quadradda:
a2 = |a|, a ≥ 0, a  .
• Dividem-se os expoentes pares por dois, extraindo os fatores correspondentes
do radical.
Em casa, os alunos devem
anotar, no caderno, o quadro em • Se os expoentes forem ímpares, escrevem-se os fatores correspondentes como
destaque ao lado. produtos de dois fatores, um contendo o maior par contido no expoente ímpar
obtido e outro com expoente l.
Comente com a turma que o
procedimento descrito no quadro • Extraem-se os fatores de expoente par dos radicais, dividindo os expoentes por
em destaque se restringe, no mo- dois, e conservam-se no radical os de expoente l.
mento, a números naturais que
possam ser fatorados completa-
mente, bem como a monômios.
• Efetuam-se os produtos indicados.

38

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59. a) 2 2;
Veja mais alguns exemplos: (considere a, b e x números reais não ne- b) 2 5;
gativos) c) 2 6;
d) 4 3;
e) x2y3;

(A) 300 = 22 × 3 × 52 = 22 × 52 × 3 = 2 × 5 3 = 10 3 ;
f) 3 3;
g) 3 5;
h) 6 2.

( B) 80 = 24 × 5 = 24 × 5 = 22 × 5 = 4 5 ;
Recorde que em x.x, o
ponto representa multipli-
cação.

(C) 1 260 = 22 × 32 × 5 x 7 = 22 × 32 × 5 × 7 = 2 × 3 × 35 = 6 35 ; Recorde que em (ab)(a2c)


os parênteses representam
a multiplicação dos dois
(D) 84x 4 = 22 × 3 × 7x 4 = 22 × x 4 × 3 × 7 = 2x 2 21; monômios.

60. Os números 3/4,  9 e 1,25.

(E ) 32 a b =
5 3
2 a b =
5 5 3
2 × 2 a ab b = 2 a b 2 ab = 4 a b 2 ab .
4 4 2 2 2 2
Recomende ou explore a
leitura de:
“Frações e números de-
cimais”
59. Simplifique os radicais a seguir: (considere x e y positivos) Coleção Pra que serve a
Matemática?
Imenes – Jakubo – Lellis
a) 8 c) 24 e) x 4y 6 g) 45 Atual Editora

b) d) 48 f) h)
Ao término do estudo do
20 27 72 capítulo, reveja com os alunos,
a seu critério, o significado de
alguns dos termos destacados
60. O conjunto dos números reais positivos é representado por +*. Quais na cor azul no capítulo.
Ao elaborar questões de
números reais a seguir pertencem a esse conjunto? verificação da aprendiza-
gem, um bom recurso é uti-
lizar problemas semelhantes
a) – b) c) 1,25 d) 0 e)
1 3
9 aos explorados no capítulo
8 4 trocando algum dado pela
incógnita e vice-versa (e
respectivos valores).
Exemplificando: Situação-

Você sabia? problema explorado: Luciana


quer comprar um celular mas
possui apenas ¾ do preço:
R$ 321,00. Qual o preço do
O número π é um dos mais famosos números irracionais. É celular? Situação-problema
de verificação: Luciana quer
definido como a razão do comprimento de uma circunferência comprar um celular que custa
por seu diâmetro. R$ 640,00, mas possui apenas
¾ desse valor. Quanto Luciana
O grande matemático grego precisa ter a mais para comprar
o celular? Observe que existem,
Arquimedes (287-212 a.C.) pelo menos, duas maneiras de
calculou uma das primeiras resolver este problema.
Outra sugestão: Usar re-
d c aproximações racionais cíprocas de situações dadas.
π= de π : Exemplificando: Dadas as
0 d
π  22 .
medidas dos lados de um
quadrado, pedir para calcular
7 a medida do lado do hexágo-
no regular que tem o mesmo
c perímetro do quadrado. Veri-
ficação: Dadas as medidas dos
lados de um hexágono regular,
pedir para calcular as medidas
dos lados de um quadrado que
tem o mesmo perímetro do
hexágono.

39

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? Verifique se você aprendeu
Se ainda tem dúvidas sobre Reveja os exercícios
Como reconhecer números naturais como inteiros, inteiros
1 a 7, 21 a 23.
como racionais e racionais como reais.
Como usar a calculadora para obter o decimal equivalente a
10, 11, 13.
uma fração.

Como identificar frações cujas expressões em decimais sejam


finitas ou periódicas, e como reconhecer períodos de dízimas 10, 11, 13, 19, 20.
periódicas.

Como transformar dízimas em frações. 12.

Como identificar decimais como números racionais ou núme-


9, 14 a 16.
ros irracionais, positivos ou negativos.
Como usar o conceito de subconjuntos para representar os
26 e 27.
diagramas dos conjuntos N, ,  e .
Como dar valores aproximados de racionais ou de irracionais a
17, 18, 20.
menos de um décimo, um centésimo, um milésimo etc.

Como representar frações ou decimais na reta numerada. 8 e 24.

Como calcular potências de expoentes negativos. 28 a 30, 45, 46.

Como usar potências de dez com expoentes negativos para


31 a 34, 47, 48.
representar decimais.

Como calcular raízes quadradas aproximadas por tentativas


ou usando a calculadora. (Aproximações a menos de um 35 a 44, 49, 50.
décimo, um centésimo, um milésimo etc.)

Como localizar pontos no plano cartesiano usando pares


51 e 52.
ordenados de números reais: suas coordenadas.
Como identificar: eixos cartesianos, plano cartesiano, qua-
51 a 54, 57.
drantes, abscissas e ordenadas.
Como construir ou identificar figuras simétricas no plano
55 e 56.
cartesiano.
Como construir polígonos no plano cartesiano, dadas as
58.
coordenadas de seus vértices.

Como simplificar radicais usando a fatoração. 59.

Como representar o conjunto dos números reais positivos e


identificar se números reais dados pertencem ou não a esse 60.
conjunto.

40

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CapItulo 2

-
M ate m á t i c a
financeira
Maria Adelaide Silva | Dreamstime.com

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Ao lado, explicita-
mos os objetivos gerais
do capítulo. Sugerimos Neste capítulo, você vai aprender como:
um breve comentário
sobre os mesmos, uti-
lizando as ilustrações
da página.
• Resolver problemas relacionados com os conceitos de porcentagem, principal e
Leia o último texto
taxa.
da página 10 (Obser-
vação importante).
• Resolver problemas relacionados com juros simples e juros compostos.
Professor(a): Neste • Resolver problemas de cálculos de aumentos percentuais.
e em outros capítu-
los, são exploradas • Resolver problemas de cálculos de descontos percentuais.
diversas situações
para que os alunos • Resolver problemas de cálculos de comissões.
“descubram”, a par-
tir de casos particu-
lares, propriedades de
números, de figuras, Valor em Porcentagem Cálculo do Valor após Outra forma
reg ras de cálculos
etc. É extremamente
reais de aumento aumento aumento de calcular
importante que, após
estas “descobertas”, 120 18%
sejam feitas obser-
vações afirmando que 70 50%
tais conclusões são
verdadeiras (e, even- 160 25%
tualmente, provar estes
fatos) para que não
fique a falsa ideia de
Valor em Porcentagem Cálculo do Valor após Outra forma
que, a partir de poucos
casos particulares, é reais de desconto desconto desconto de calcular
possível generalizar.
Sempre que possível, 90 18%
use expressões algé-
bricas para expressar 80 50%
tais generalizações,
bem como de algumas 60 25%
regularidades relacio-
nadas com sequências
númericas. Júlia Bianchi, 2006

Capital emprestado: R$ 600,00. C= ?


Taxa mensal de juros simples: 2% a.m. i = 3% = ?

Tempo de empréstimo: 7 meses. t =?

Cálculo dos juros a cada mês: C.i = ?

Cálculo dos juros após 7 meses: j = C.i.t =?

Cálculo do montante após 7 meses: M = C + C.i.t = ?

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Porcentagem, principal e taxa
Professor(a): para a sequên-
-cia das atividades das aulas,
recomendamos criar o hábito
de ler as sugestões que faço,
antes de explorar os exercícios

Explorando o que você já sabe


cujos números das respostas
são colocados posteriormente a
essas sugestões, porque a maior
parte delas ou reforça atividades
anteriores, ou, principalmente,
• Diga como se lê: 32%. prepara os alunos para as ativi-
dades seguintes
• Qual é a fração de denominador 100, equivalente a 12%? Releia: na página 10, “Obser-
vação importante” e, na página
• 15% e 0,15 representam uma mesma fração. Qual? 11, Recado ao(à) professor(a):

• A fração 43 representa quantos por cento?


“Aproveitamos (...) e explore-
as”.
100
ATIVIDADES ORAIS

• Trinta e dois por cento.

Aprendendo em sala de aula • 12/100.


• 15/100.
• 43%.

Você vai fazer alguns exercícios de “aquecimento”. Para isso, vamos As diversas operações relacio-
relembrar três conceitos e três fórmulas que já conhecemos: nadas com os assuntos abordados
a seguir envolvem cálculos que,
de preferência, devem ser efetu-
ados usando calculadoras. Duas
razões justificam esta sugestão:
1a) É importante que os alunos,
a partir deste ano, adquiram
completo domínio do uso da
calculadora (evidentemente fa-
zendo uma avaliação prévia do
resultado a obter). 2a) O evidente
ganho de tempo, principalmente
porque a maior parte das opera-
ções propostas envolve cálculos
com decimais.
Júlia Bianchi, 2006

1. a) Porcentagem: 840, principal


1 200, taxa 70%;
b) Porcentagem: 47,60, princi-
pal 680, taxa 7%.

Antes do exercício 2, recorde:


Na informação: 12% = 12/100 = 0,12. Logo, 12%
de 350 = 0,12 x 350 = 42.
“Em cada 20 jogos disputados, o time A ganhou do time B 16 jogos, ou
seja, 80% dos jogos disputados”, Recorde, também, dividindo,
que 42/350 = 0,12 = 0,12% e
✓ o total de jogos (20) é o principal: (C)
16/80 = 0,2 = 0,20 = 20%.

2. a) R$ 72,00;
✓ 80% é a taxa: (i) b) 12 gramas;
c) 12 metros.
✓ o número de jogos ganhos (16) é a porcentagem: (P)
Pergunte: É possível que a
1. Destaque a porcentagem, o principal e a taxa em:
porcentagem seja maior que o
principal? Caso afirmativo, o

a) 840 kg são 70% de 1 200 kg.


que dizer da taxa? R) Sim. Neste
caso, a taxa é maior que 100%.

b) Calculando‑se 7% de R$ 680,00, encontra‑se R$ 47,60.


Dê um exemplo de um acréscimo
maior que 100% (de preferência,
use interdisciplinaridade – su-
2. Dada a taxa e o principal, calcule as porcentagens nos seguintes casos: gestão: fenômenos biológicos x
crescimento populacional).

a) 12% de R$ 600,00. b) 15% de 80 gramas. c) 25% de 48 metros.


43

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Explore o exercício 3: o 3. Ao ser negociada a compra de um apartamento, ficou combinado que
“sinal” é a porcentagem cal- o comprador daria ao vendedor 5% do valor do imóvel como sinal, até
culada à taxa de 5% sobre o
capital de R$ 84 000,00. que fossem providenciados os documentos nos cartórios. Se o aparta-
mento custava R$ 84 000,00, de quanto foi esse sinal?
3. R$ 4 200,00.

Faça um breve comentário


sobre o que seja “sinal” de
compra, bem como as provi-
dências mínimas necessárias
na aquisição de um imóvel:
“contrato de compra e ven-
da”, “escritura”, “registros” e
as taxas necessárias a serem
pagas: ITBI, taxas de cartó-
rios, financiamentos, comis-
sões de corretores etc.

4. Multiplico a taxa (escrita

Júlia Bianchi, 2006


na forma decimal) pelo
principal.

No 5(a), 16 = (x%) (80) 


x = 16/80 = 0,20 = 20%, (b)
e (c), análogos.
4. Dada a taxa e o principal, que conta você faz para calcular a porcentagem?
5. a) 20%;
b) 30%;
c) 25%.
5. Dada a porcentagem e o principal, calcule a taxa em cada caso:
a) 16 alunos são quantos por cento de 80 alunos?
b) 54 jogos são quantos por cento de 180 jogos?
6. 3%.

c) 30 m2 são quantos por cento de 120 m2?


7. Divido a porcentagem pelo
principal e escrevo os cen-
tésimos obtidos como “por
cento”.
6. Por um apartamento que custa R$ 80 000,00, Lúcio pagou em janeiro
Em 8 (a), faça 387 = 0,45x deste ano R$ 2 400,00 de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).
Qual foi a taxa cobrada pela Prefeitura?
 x = 387/0,45, (b) e (c)
análogos.

8. a) R$ 860,00;
b) 480;
7. Dada a porcentagem e o principal, que conta você faz para calcular a taxa?
c) 584 kg. 8. Dada a porcentagem e a taxa, calcule o principal em cada caso a seguir:
9. R$ 18 000,00.
a) R$ 387,00 são 45% de qual valor?
Sugira pesquisas sobre b) 72 são 15% de que número?
c) 146 kg são 25% de quantos kg?
as diversas modalidades de
seguros existentes. Explore
também guias de IPTU e o
significado de seus dados.
9. Celso pagou R$ 1 080,00 por um ano de seguro total de um automóvel.
10. Divido a porcentagem Se a seguradora cobra 6% do valor do veículo, qual é o valor do auto-
pela taxa, escrita na for-
ma de decimal.
móvel de Celso?
Caso julgue necessário,
proponha mais atividades
como as propostas nos exer-
Júlia Bianchi, 2006

cícios 2, 5 e 8.

10. Dada a porcentagem e a taxa, que conta você faz para calcular o principal?
44

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Resolvendo os exercícios 4, 7 e 10 anteriores, você usou frases da Por questão de econo-
mia de espaço, muitas das
linguagem comum para dizer como calcular cada um dos valores: por- respostas inseridas nas mar-
gens são breves. Entretanto,
centagem, taxa ou o principal quando se conhece o valor dos outros é necessário criar nos alu-
dois. Observe que, se chamamos a porcentagem de P, a taxa de i e o nos o hábito de enunciar as
respostas coerentes com as
capital de C, no cálculo da porcentagem correspondente à taxa de 12% perguntas o mais completas
possível. Exemplo: Quan-
de um capital de R$ 600,00, o que fizemos foi: P = 0,12 × 600 = 72, ou to Jorge pagou pela bola?
seja, em linguagem corrente: porcentagem = taxa vezes capital e, em R) Jorge pagou ou R$.... pela
bola (e não, simplesmente,
linguagem matemática: R$....).

P = i.C Deixe claro para os alunos


P P que as fórmulas para calcular
Desta fórmula, deduzimos facilmente duas outras:
=i =eC , que porcentagem, taxa e principal
C i não são de uso obrigatório.
Apenas resumem em lin-
correspondem ao que você já expressou em linguagem comum: guagem matemática o que,
enunciaram em linguagem
 para calcular a taxa, divido a porcentagem pelo capital comum.
Confirme, entretanto, que
tais fórmulas são verdadei-
 para calcular o capital, divido a porcentagem pela taxa ras, para que não fiquem com
a falsa ideia de deduções a
Observe que, nos cálculos, a taxa é expressa na forma decimal. partir de casos particulares.

Faça breve abordagem


oral sobre as atividades do

Aprendendo em casa “Aprendendo em casa” para


verificar se os alunos estão
aptos a resolvê-las.

11.
11. a) Porcentagem: 1080;
Destaque a porcentagem, o principal e a taxa em cada item abaixo: principal: 1 800;

a) 1 080 kg são 60% de 1 800 kg.


taxa: 60%;
b) Porcentagem: 108,00;
principal: 900; taxa:
b) Calculando-se 12% de R$ 900,00, encontra-se R$ 108,00. 12%.

12. a) R$ 120,00;
12. Dada a taxa e o principal, calcule as porcentagens nos seguintes casos: b) 21,6 gramas;
c) 84 metros.
a) 15% de R$ 800,00.
b) 18% de 120 gramas.
c) 35% de 240 metros.
13. Ao ser negociada a compra de um apartamento, ficou combinado que
13. R$ 4 160,00.
o comprador daria 4% de sinal ao vendedor, até que fossem provi-
denciados os documentos nos cartórios. Se o apartamento custava 14. a) 30%;
b) 25%;
R$ 104 000,00, de quanto foi esse sinal? c) 20%.

14. Conhecendo a porcentagem e o principal, calcule a taxa, em cada caso:

a) 27 alunos são quantos por cento de 90 alunos?


b) 60 jogos são quantos por cento de 240 jogos?
c) 36 m2 são quantos por cento de 180 m2?

45

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15. 3%.
15. Por um apartamento que custa R$ 108 000,00, Lúcio pagou em janeiro
R$ 3 240,00 de IPTU. Qual foi a taxa cobrada pela Prefeitura?
16. a) R$ 920,00;
b) 6 500;
16. Dada a porcentagem e a taxa, calcule o principal em cada caso a seguir:
c) 624 kg.
a) R$ 322,00 são 35% de qual valor?
17. R$ 23 000,00. b) 1 170 são 18% de qual número?
c) 156 kg são 25% de quantos kg?
17. Celso pagou R$ 920,00 por um ano de seguro total de um automóvel. Se
a seguradora cobra 4% do valor do veículo, qual é o valor do automóvel
de Celso?

18. 5%.
18. Lucas pagou R$ 1 200,00 pelo seguro total de seu automóvel, que custa
R$ 24 000,00. Qual foi a taxa cobrada pela seguradora?

19. R$ 442,00.
19. Geraldo gasta 34% de sua renda mensal de R$ 1 300,00 com aluguel e
alimentação. Calcule quantos reais Geraldo gasta com esses dois itens
de despesas.

Aumentos e descontos percentuais - comissões


Explorando o que você já sabe
ATIVIDADES ORAIS • Cláudia pagou, em atraso, R$ 54,85 por uma conta de água cujo valor original era
• Pagou com aumento.
R$ 53,60. Pagou com aumento ou com desconto?
• Pagou com desconto.
• Aumento. • Dario aproveitou uma liquidação e pagou R$ 32,00 por uma camisa que custava
• Significa que, a cada 100 R$ 36,00. Pagou com aumento ou com desconto?
reais do preço do apartamento
vendido, o corretor recebe 3 • Acréscimo é sinônimo de aumento ou de desconto?
reais como pagamento por
seu trabalho.
Pergunte aos alunos:
• Um corretor recebe, como comissão, 3% do valor de venda de cada apartamento
a) Se o corretor recebe 3 reais que vende. O que significa isso?
a cada 100, quanto receberá
a cada 10 000 reais?
R) 3 x 100 = 300.
b) Quanto o corretor recebe
ao vender um apartamen-
to de 50 000 reais?
R.) 5 x 300 = 1 500 reais.
Júlia Bianchi, 2006

Você vai resolver, passo a passo, o problema a seguir:


46

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20. a) 3/100; 0,03;
20. Um bebedouro e purificador de água custava R$ 200,00 e teve acrés- b) 3 centésimos de 200;
cimo de 3% no preço. Qual é o novo preço do bebedouro?
c) Por 100; por 3;
d) 200 : 100 = 2; 2 x 3 = 6;
e) 6 + 200 = 206;
RESOLVENDO PASSO A PASSO: f) O novo preço do bebe-
douro;

a) Qual é a fração e qual é o decimal que representam 3%?


g) O novo preço do bebe-
douro é R$ 206,00.

b) Se 3% representam 3/100, calcular 3% de 200 equivale a calcular quantos centésimos


de 200?
c) Para o cálculo do item (b) usando a taxa na forma de fração, por quanto se divide
200? Por quanto se multiplica depois o quociente obtido?
d) Faça os cálculos citados no item (c). Peça aos alunos que calcu-
lem novamente o acréscimo

e) Some 3% de 200 com 200. Quanto você encontrou para a soma?


usando a taxa como número
decimal.

f) O que significa o resultado obtido no item (e)?


g) Escreva a resposta ao problema.
Lembre aos alunos a pro-
priedade distributiva, através
de exemplos como:

21.
1o) (7 + 2) x 9 =
Multiplique 200 por 1,03 e compare com a resposta (e) do exercício 7x9+2x9=
anterior. Os resultados obtidos foram iguais ou diferentes? 21. Iguais. 63 + 18 = 81.
2o) 7 x 9 + 2 x 9 =

22. Observe a tabela a seguir:


(7 + 2) x 9 = 81.
3º) 80 + 0,15 x 80 =
1 x 80 + 0,15 x 80 =
(1 + 0,15) x 80 =
Calculando aumentos 1,15 x 80.
4º) 200 + 200 x 0,03 =
Valor em Porcentagem Cálculo do Valor após Outra forma 200 x 1 + 200 x 0,03 =
reais de aumento aumento aumento de calcular 200 ( 1 + 0,03) =
200 x 1,03.
200 3% 200 × 0,03 = 6 200 + 6 = 206 200 × 1,03 = 206

60 15% 60 × 0,15 = 9 60 + 9 = 69 60 × 1,15 = 69

80 50% 80 × 0,50 = 40 80 + 40 = 120 80 × 1,50 = 120

120 25% 120 × 0,25 = 30 120 + 30 = 150 120 × 1,25 = 150

A segunda forma de calcular é mais rápida e muito fácil de entender.

Veja, como exemplo, o segundo cálculo da tabela anterior.

Observe que tivemos que somar 60 com 15% de 60, ou seja:

60 + 60 × 0,15 = 60 (1 + 0,15) = 60 × 1,15

Muito simples, não?

Agora, calcule os seguintes aumentos: (usando a calculadora, se quiser)


a) 15% de 80, calculando o aumento e somando com 80 para obter o novo valor após
o aumento. 22. a) 0,15 x 80 + 80 = 92;

b) 15% de 80, obtendo de uma única vez o novo valor após o aumento.
b) 1,15 x 80 = 92.

47

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23. Copie a tabela abaixo em seu caderno e calcule os aumentos de dois modos,
como no exercício anterior.
Valor em Porcentagem Cálculo do Valor após Outra forma
23. reais de aumento aumento aumento de calcular
120 + 21,6 = 141,6 120 x 1,18 = 141,6

160 x 1,25 = 200


Outra forma de

120 18%
70 x 1,5 = 105
calcular

70 50%
160 25%

24. Observe a tabela a seguir:


160 + 40 = 200
Valor após

70 + 35 = 105
aumento

Calculando descontos
Valor em Porcentagem Cálculo do Valor após Outra forma
reais de desconto desconto desconto de calcular
120 x 0,18 = 21,6

160 x 0,25 = 40
70 x 0,50 = 35
do aumento
Cálculo

80 15% 80 × 0,15 = 12 80 – 12 = 68 80 × 0,85 = 68


60 50% 60 × 0,50 = 30 60 – 30 = 30 60 × 0,50 = 30
120 25% 120 × 0,25 = 30 120 – 30 = 90 120 × 0,75 = 90
Valor em Porcentagem
de aumento

18%
50%
25%

Veja por que o segundo modo de calcular é equivalente ao primeiro. Por exemplo, no
primeiro cálculo da tabela, para saber o desconto de 15% de 80, devemos subtrair de 80
seus 15%, ou seja:
reais

120

160
70

80 – 0,15 × 80 = 80 (1 – 0,15) = 80 × 0,85 = 68


24. a) 60 – 0,15 x 60 = 51;
b) 60 x 0,85 = 51.

Agora, calcule os seguintes descontos: (usando a calculadora, se quiser)


25.
a) 15% de 60, calculando o desconto e subtraindo de 60 para obter o novo valor após
Outra forma de

90 x 0,82 = 73,8

o desconto.
80 x 0,50 = 40
60 x 0,75 = 45
calcular

b) 15% de 60, obtendo de uma única vez o novo valor após o desconto.
25. Copie a tabela abaixo em seu caderno e calcule os descontos de dois mo-
dos, como no exercício anterior.
90 – 16,2 = 73,8
do desconto
Valor após

80 – 40 = 40
60 –15 = 45

Valor em Porcentagem Cálculo do Valor após Outra forma


reais de desconto desconto desconto de calcular

90 18%
90 x 0,18 = 16,2

80 50%
80 x 0,50 = 40
60 x 0,25 = 15
Cálculo do
desconto

60 25%

Muitos profissionais que atuam vendendo os mais variados artigos


Valor em Porcentagem
de desconto

recebem uma porcentagem do preço do artigo que venderam como


18%
50%
25%

pagamento dos serviços prestados.

Este pagamento é chamado de “comissão”. Portanto, calcular comis-


reais

sões é equivalente a calcular porcentagens. Veja algumas atividades


90
80
60

relacionadas com esses cálculos.


48

Mat9Cap2_NOVA2012_copy.indd 48 10/05/13 20:09


Faça breve abordagem
26. Um corretor de imóveis vendeu um apartamento por R$ 60 000,00, oral sobre as atividades do
recebendo 3% de comissão. Calcule quantos reais o corretor recebeu
“Aprendendo em casa” para
verificar se os alunos estão
de comissão nesse negócio. aptos para resolvê-las.

26. R$1 800,00.

27. a) 1 680;
b) 31 000,00.
28.

140 x 1,20 = 168

240 x 1,25 = 300


Outra forma de

90 x 1,5 = 135
calcular
Júlia Bianchi, 2006

140 + 28 = 168

240 + 60 = 300
Valor após

90 + 45 = 135
aumento
27. Maurício trabalha em uma loja de tecidos e recebe 4% de comissão

140 x 0,20 = 28

240 x 0,25 = 60
90 x 0,50 = 45
do aumento
pelas vendas que efetua. Sabe-se que:

Cálculo
a) Em janeiro, ele vendeu, ao todo, R$ 42 000,00 de tecidos. Quanto ele recebeu por
essas vendas?
b) Em fevereiro, ele recebeu R$ 1 240,00 por todas as vendas que efetuou. Quanto ele

Valor em Porcentagem
de aumento
20%
50%
25%
vendeu em todo o mês de fevereiro?

Aprendendo em casa

reais
140

240
90
28. Copie a tabela, em seu caderno, e calcule os aumentos de dois modos 29.

diferentes:

120 x 0,85 = 102

248 x 0,75 = 186


Outra forma de

180 x 0,50 = 90
calcular
Valor em Porcentagem Cálculo do Valor após Outra forma
reais de aumento aumento aumento de calcular

140 20%
120 – 18 = 102

248 – 62 = 186
180 – 90 = 90
Valor após
desconto

90 50%

240 25%
120 x 0,15 = 18
180 x 0,50 = 90
248 x 0,25 = 62

29. Copie a tabela, em seu caderno, e calcule os descontos de dois modos


do desconto
Cálculo

diferentes:
Valor em Porcentagem Cálculo do Valor após Outra forma
reais de desconto desconto desconto de calcular
Valor em Porcentagem
de desconto
15%
50%
25%

120 15%

180 50%
reais
120
180
248

248 25%

49

Mat9Cap2_NOVA2012_copy.indd 49 10/05/13 20:09


ATIVIDADES ORAIS

• 103 reais. Calculando juros simples e juros compostos


• 309 reais.
• 1 210 reais.
No caso da terceira per-
gunta, faça com que os alu- Explorando o que você já sabe
nos observem que, ao final
do primeiro mês, o preço
passou para 1 100 reais e,
portanto, para calcular o • Se você tomar emprestado 100 reais com o trato de pagar ao fim do mês o que
valor ao final do segundo recebeu, mais 3%, quanto terá que pagar ao todo?
mês, devemos somar 1100
com 10% de 1100, ou seja,
1100 + 110 =1210 reais.
• E se a quantia emprestada for de 300 reais?

Esta é uma primeira abor-


• Suponha que durante 2 meses uma mercadoria que custava 1 000 reais sofreu, a cada
dagem sobre “juros com- mês, 10% de aumento. Qual é o preço dessa mercadoria ao fim dos dois meses?
postos”, conceito de enorme
importância no dia a dia.

Júlia Bianchi, 2006


Observe os dados da tabela a seguir onde, na primeira coluna, você vê
as partes de um problema seguidas de duas colunas, nas quais os sig-
nificados de diversos termos e seus símbolos são esclarecidos:

João emprestou R$ 100,00 Capital emprestado:


A c
para Pedro. R$ 100,00.

B Durante um ano. Tempo de empréstimo: t

Ao fim desse tempo, Pedro


Juros: porcentagem do capital
devolveu para João os R$
tomado como empréstimo, a
C 100,00 e mais R$ 14,00 j
ser paga a quem emprestou ao
como recompensa pelo
final do tempo de empréstimo.
empréstimo.

Quanto João recebeu ao


D Montante = Capital + Juros. M=C+j
todo ao final do empréstimo?

Qual foi a taxa de A taxa é representada por


E i
empréstimo? quantos por cento 14 é de 100.

50

Mat9Cap2_NOVA2012_copy.indd 50 10/05/13 20:09


30. Responda, observando a segunda e terceira colunas da tabela da
página 50:
a) Como se chama a quantia emprestada e qual é a letra que a representa?
b) Qual é a letra que representa o tempo de empréstimo?
c) Quem empresta, ao receber a devolução do capital emprestado, recebe também uma
recompensa financeira pelo empréstimo. Como se chama essa recompensa e qual
30. a) Capital (C);
é a letra que a representa? b) t;

d) Como se calcula o “montante”?


c) Juros (j);
d) Somando Capital +

e) Calcule quantos por cento 14 é de 100.


Juros;
e) 14%.

31. Observe a tabela:

Paula emprestou R$ 300,00 para Capital emprestado:


A c
Dalmo.

B Durante um ano. Tempo de empréstimo: t

Juros: porcentagem do
Ao fim desse tempo, Dalmo
capital tomado como
devolveu para Paula os R$ 300,00
C empréstimo, a ser paga a j
e mais R$ 45,00 como recompensa
quem emprestou ao final
pelo empréstimo.
do tempo de empréstimo.

Quanto Paula recebeu ao todo ao


D Montante: Capital + Juros. M=C+j
final do empréstimo? 31. a) R$ 300,00;
b) 1 ano;
A taxa é representada por c) R$ 45,00;
E Qual foi a taxa de empréstimo? quantos por cento 45 é de i d) R$ 345,00;
e) 15%.
300. (45/300 = 0,15 = 15%)

Responda:
a) Qual foi o capital emprestado? d) Qual o valor do montante?
b) Qual foi o tempo de empréstimo? e) Qual foi a taxa de empréstimo?
c) Qual o valor dos juros pagos?

Paguei 45 reais
pelo empréstimo de 300 reais. Logo,
paguei 15 reais a cada
Son Salvador

100 reais que tomei de empréstimo.


Acho que paguei
15% de juros!

51

Mat9Cap2_NOVA2012_copy.indd 51 10/05/13 20:09


32. Observe esta nova tabela:
Laura emprestou R$ 400,00 para
A Capital emprestado: c
Marta.

B Durante um mês. Tempo de empréstimo: t

Juros: porcentagem do
Ao fim desse tempo, Marta
capital tomado como
devolveu para Laura os R$ 400,00
C empréstimo, a ser paga a j
e mais certa importância como
quem emprestou ao final
recompensa pelo empréstimo.
do tempo de empréstimo.

A taxa de empréstimo foi de 2% ao


D Taxa de empréstimo: i
mês.

Quando Laura recebeu ao todo ao


E Montante: Capital + Juros. M=C+j
final do emprêstimo?
32. a) R$ 400,00;
b) 1 mês;
c) R$ 8,00; Responda:
a) Qual o valor do capital emprestado?
d) R$ 408,00.

b) Durante quanto tempo durou o empréstimo?


c) Calcule os juros pagos por Marta pelo empréstimo.
d) Calcule o montante recebido por Laura, ao final do empréstimo.

Uma taxa de 2%
significa que, a cada 100 reais que
tomo emprestado, pago 2 reais de

Son Salvador
juros. Logo, como tomei 400 reais
emprestado, devo pagar 8 reais
de juros.

Os cálculos ao lado são


válidos porque, nos exer-
cícios correspondentes, os Observe que o montante equivale a um acréscimo percentual ao capital
emprestado. Portanto, se estivermos interessados em calcular o mon-
tempos de empréstimo foram
de 1 ano, 1 ano e 1 mês, res-
pectivamente. Para tempos tante diretamente, sem ter que calcular os juros e somar com o capital,
podemos usar o mesmo recurso já visto para calcular aumentos.
de empréstimos maiores
(como 2, 3 etc. anos ou me-
ses) veremos que os cálculos
são diferentes. Assim, teríamos:
No primeiro caso (exercício 30) M = 100 x 1,14 = 114.
No segundo caso (exercício 31) M = 300 x 1,15 = 345.
No terceiro caso (exercício 32) M = 400 x 1,02 = 408.
52

Mat9Cap2_NOVA2012_copy.indd 52 10/05/13 20:09


Até aqui, podemos resumir o que você viu assim:

Termo Símbolo Significado

Capital C Quantia ou valor emprestado.

Tempo t Tempo de empréstimo.

Valor a ser somado ao capital, indicado sob a


Juros j
forma de porcentagem do capital.
“Por cento”, que permite calcular os juros. A
Taxa i
taxa pode ser anual ou mensal.

Montante M Soma dos juros com o capital.

Observe que só vimos situações em que o tempo de empréstimo foi


ou de um ano, ou de um mês. Nas duas primeiras situações, dizemos
que as taxas de juros foram anuais e escrevemos:

14% a.a. (lê-se 14 por cento ao ano).


15% a.a. (lê-se quinze por cento ao ano).

Na terceira situação, dizemos que a taxa de juros foi mensal e escre-


vemos:

2% a.m. (lê-se dois por cento ao mês).

Agora, você verá situações diferentes, através de exemplos, que permitirão


distinguir os conceitos de “juros simples” e de “juros compostos”.

PRIMEIRO EXEMPLO:
(EMPRÉstIMOs A JuROs sIMPLEs)

Capital emprestado: R$ 800,00 C = 800

Taxa mensal de juros simples: 3% a.m. i = 3% = 0,03

Tempo de empréstimo: 2 meses. t=2

Cálculo dos juros a cada mês: C.i = 800 × 0,03 = 24

Cálculo dos juros após 2 meses: j = C.i.t = 800 × 0,03 × 2 = 48

M = C + C.i.t = C(1 + it)


Cálculo do montante após 2 meses:
800 + 800 × 0,03 × 2 = 800 + 48 = 848

53

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33. Copie a tabela a seguir em seu caderno e complete-a, como no exemplo
anterior:

33. Capital emprestado: R$ 600,00 C= ?


Taxa mensal de juros simples: 2% a.m. i = 2% = ?
M = C + Cit = 600 + 600 x 0,02 x 7 =

Tempo de empréstimo: 7 meses. t= ?


j = C.i.t = 600 x 0,02 x 7 = 84

Cálculo dos juros a cada mês: C.i = ?


C.i = 600 x 0,02 = 12

= 600 + 84 = 684

j = C.i.t = ?
i = 2% = 0,02

Cálculo dos juros após 7 meses:


C = 600

Cálculo do montante após 7 meses: M = C + C.i.t = ?


t=7
Taxa mensal de juros simples: 2% a.m.

SEGUNDO EXEMPLO:
Cálculo do montante após 7 meses:

(EMPRÉSTIMOS A JUROS COMPOSTOS)


Cálculo dos juros após 7 meses:
Tempo de empréstimo: 7 meses
Capital emprestado: R$ 600,00

Cálculo dos juros a cada mês:

Agora, veja como calcular o montante do empréstimo de R$ 800,00 a


juros compostos, à taxa de 3% ao mês, durante dois meses.
Acompanhe os cálculos:
Juros ao final do primeiro mês de empréstimo: 3% de 800 reais.
Cálculos: 800 x 0,03 = 24.
Deduza, a partir da última Montante ao final do primeiro mês: 824 reais.
linha da tabela do exercício
33, outra expressão para o
montante: M = C(1 + it), e
No segundo mês considera-se emprestado não mais 800 reais, mas sim
proponha aos alunos que a 824 reais, ou seja, o montante obtido ao final do primeiro mês.
apliquem usando os dados
do mesmo exercício. Juros do empréstimo de 824 reais a 3% ao mês.
Cálculos: 824 x 0,03 = 24,72.
Montante ao final do segundo mês de empréstimo:
800 + 24 + 24,72 = 848,72.

TERCEIRO EXEMPLO:
(COMPARANDO OS DOIS TIPOS DE EMPRÉSTIMOS)
Na prática, os empréstimos não são feitos a juros simples, e é fácil
entender a razão.
Imagine que você tenha emprestado 100 reais a 10%, durante 2 meses.
Como você já sabe, 10% de 100 reais são 10 reais. Portanto, em 2
meses você receberia 20 reais de juros.
No empréstimo a juros simples, ao final de 2 meses você receberia um
montante de 120 reais.

54

Mat9Cap2_NOVA2012_copy.indd 54 10/05/13 20:09


Agora, imagine que você emprestou para uma pessoa 100 reais a 10%
durante 1 mês. Logo, receberia, ao fim do mês, 110 reais.
Então, você passaria a ter não mais 100 reais para emprestar, mas sim
110 reais.
Emprestando este montante novamente a 10% durante um mês, você
receberia um montante de 121 reais (porque 10% de 110 reais são
11 reais, que, somados aos 110 anteriores, resultam em 121 reais).
Logo, se a cada mês ao capital emprestado se somam os juros rendi-
dos, o montante final será maior do que o montante correspondente
a juros simples. Este tipo de juros é chamado de “juros compostos”.
Note a diferença: empréstimos a juros simples não consideram o fato
de que, ao final do primeiro mês, existe não mais a importância inicial
emprestada, mas sim a soma dela com os juros correspondentes. O
mesmo ocorre com os meses seguintes.
Já no caso de juros compostos, que são os aplicados na prática, sempre
se levam em consideração os diversos montantes sucessivos.
Assim, tem-se um capital
inicial que, emprestado, gera Veja no
ao final de certo período quadro a seguir como a
(1 mês, 1 ano etc.) um deter- dívida cresce muito

Son Salvador
mais a juros compostos:
minado montante M1.
Aplicado M1, obtém-se novo
montante M2, e assim suces-
sivamente.
Comente com os alunos
TOTAL ACUMULADO DA DÍVIDA o grande perigo dos em-
préstimos a taxas elevadas
Diferença ao de juros compostos. Obser-
Valor emprestado: Após Após Após Após Após Após
fim de ve que um empréstimo de
R$ 10 000,00 1 mês 2 meses 3 meses 4 meses 5 meses 6 meses 10 000 reais, à taxa de
6 meses 10% ao mês, gera uma dí-
4% ao mês, vida ao fim de 6 meses de
10 400,00 10 800,00 11 200,00 11 600,00 12 000,00 12 400,00 R$ 17 715,60. Note que
a juros simples existem operações de crédito
253,19
4% ao mês, em certos estabelecimentos
10 400,00 10 816,00 11 248,64 11 698,59 12 166,53 12 653,19 bancários que cobram juros
a juros compostos mais altos que 10%, ao mês,
5% ao mês, como saldos em cheque es-
10 500,00 11 000,00 11 500,00 12 000,00 12 500,00 13 000,00 pecial e dívidas em cartões
a juros simples
400,95 de crédito.
5% ao mês,
10 500,00 11 025,00 11 576,25 12 155,06 12 762,81 13 400,95
a juros compostos
10% ao mês,
11 000,00 12 000,00 13 000,00 14 000,00 15 000,00 16 000,00
a juros simples
1 715,61
10% ao mês,
11 000,00 12 100,00 13 310,00 14 641,00 16 105,10 17 715,61
a juros compostos

55

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34. a) 3 600 x 0,05 + 3 600 =
3 780;
EXEMPLO DE CÁLCULO DE JUROS COMPOSTOS
b) 3 600 x 1,05 = 3 780;
c) 3 780 x 0,05 + 3 780 = Calcular o montante do empréstimo de 3 600 reais a juros compostos
3 969;
d) 3 780 x 1,05 = 3 969;
de 5% ao mês, ao final de três meses.
e) 3 969 x 0,05 + 3 969 =
4 167,45; Cálculo de juros compostos
f) 3 969 x 1,05 = 4 167,45;
g) Para calcular o mon- Valores em reais
tante do empréstimo
de certo capital, mul- Valor emprestado 3 600
tiplicamos este por
(1,05)(1,05)(1,05), ou Montante ao final do primeiro mês 3 600 × 1,05 = 3 780
seja, por (1,05)3;
h) (20 000)(1,04)4. Montante ao final do segundo mês 3 780 × 1,05 = 3 969
Montante ao final do terceiro mês 3 969 × 1,05 = 4 167,45
Recorde como calcular
potências usando calcula-
dora. Exemplificando: em
alguns modelos mais comuns
(1,04)4 se calcula digitando 34. Confira as contas do exemplo:
1,04, e, em seguida ×, e
depois três vezes o sinal = .
a) Para calcular o montante ao final do primeiro mês, calcule 5% de 3 600 e some com
Em outros modelos deve-se 3 600.
seguir outros procedimentos,
que podem ser encontrados b) Agora, calcule direto: multiplique 3 600 por 1,05.
nos respectivos manuais, ou
por inspeção do teclado da
c) Para calcular o montante ao final do segundo mês, calcule 5% de 3 780 e some com
calculadora. 3 780.
Portanto, para os cálculos
d) Agora, calcule direto: multiplique 3 780 por 1,05.
do item (h) do exercício e) Para calcular o montante ao final do terceiro mês, calcule 5% de 3 969 e some com
34, proceda como acima e
multiplique o resultado por 3 969.
20 000, obtendo como pro-
f) Agora, calcule direto: multiplique 3 969 por 1,05.
g) Multiplique: (3 600) (1,05) (1,05) (1,05) e descreva com suas palavras como é pos-
duto 23 397,17.

Em casa, os alunos devem


anotar, no caderno, o primei-
sível calcular, de maneira rápida, o montante de um empréstimo de certo capital à
ro quadro em destaque, desta taxa de 5% de juros compostos, durante 3 meses.
h) Que conta você faria para calcular o montante de um empréstimo de 20 000 reais à
página.

taxa de 4% de juros compostos durante 4 meses?

35. Agora é com você. Copie a tabela, em seu caderno, e complete-a se-
guindo as orientações:
Valores em reais

Calcular o montante do empréstimo de 4 800 reais a juros compostos


5 556,60
4 800
5 040
5 292

de 5% ao mês, ao final de três meses.


CáLCULO DE JUROS COMPOSTOS

Cálculo de juros compostos

Valores em reais
Valor emprestado
Montante ao final do primeiro mês
Montante ao final do segundo mês
Montante ao final do terceiro mês

Montante ao final do primeiro mês


Montante ao final do segundo mês
Valor emprestado

Montante ao final do terceiro mês

a) Para calcular o montante ao final do primeiro mês, calcule 5% de 4 800 e some com
4 800.
56

Mat9Cap2_NOVA2012_copy.indd 56 10/05/13 20:09


b) Agora, calcule direto: multiplique 4 800 por 1,05. 35. a) 5 040;
b) 5 040;

c) Para calcular o montante ao final do segundo mês, calcule 5% de 5 040 e some com
c) 5 292;
d) 5 292;
5 040. e) 5 556,60;

d) Agora, calcule direto: multiplique 5 040 por 1,05.


f) 5 556,60;
g) São iguais.
Comente com os alunos, de-
e) Para calcular o montante ao final do terceiro mês, calcule 5% de 5 292 e some com pois da resposta (g), que o mon-
tante é o produto do capital em-
5 292. prestado por uma potência, cuja

f) Agora, calcule direto: multiplique 5 292 por 1,05.


base é igual à soma de l com o
decimal correspondente à taxa, e

g) Multiplique: 4 800 (1,05) (1,05) (1,05) e compare o resultado com o último montante
cujo expoente é igual ao número
de meses de empréstimo.
obtido na tabela. São valores iguais ou diferentes? Depois, comente que este
procedimento se generaliza
pelo que afirma a professora da
No exercício 35, para calcular o montante da aplicação do capital de ilustração.
R$ 4 800,00 a juros compostos à taxa de 5% ao mês, durante 3 meses, Veja a observação da página
14.
concluímos que os cálculos efetuados equivalem à expressão:
Em casa, os alunos devem
M = 4 800(1+ 0,05)3 anotar, no caderno, o quadro em
destaque.

36. a) 9 358,86;
Os b) 37 044;
matemáticos c) 17 665,29;
provam que: d) 5 092,32.

37. a) 9 358,86 – 9 280,00 =

Son Salvador
78,86;
b) Juros compostos.

Após abordar o exercício 37,


Para calcular o montante M da aplicação de um capital C a juros compostos à taxa proponha pesquisas sobre alguns
de i% ao mês, durante n meses, tem-se a fórmula: desses fatos (para apresentação em
próximas aulas):
a) o custo dos serviços ban-
M = C (1+ i)n cários no Brasil (se pos-
sível, comparar com o

36. Use a fórmula anterior para calcular os montantes das aplicações rela- mesmo custo em outros
países);
cionadas na tabela a seguir: (escreva os decimais resultantes até a casa b) o custo médio de financia-

dos centésimos)
mentos do comércio;
c) a remuneração da caderne-
ta de poupança;
Empréstimos a juros compostos d) o custo de empréstimos
do sistema financeiro da
Capital habitação;
emprestado em Taxa mensal Total de meses Montante e) o risco de endividamento
reais ao usar cheques especiais,
cartões de crédito, em-
A 8 000 4% 4 a préstimos e financiamen-
tos para o consumo.
B 32 000 5% 3 b
Para demonstrar para os alu-
C 16 000 2% 5 c nos o absurdo de juros com-
postos a taxas elevadas, calcule
D 4 800 3% 2 d usando uma taxa de 10% ao
mês, ao fim de um ano, o quan-
to o montante representa do

37. Resolva o item (a) e responda ao item (b):


capital inicial: M = C(1,10)12 =
C × 3,138428, ou seja, um em-

a) Calcule a diferença entre os montantes de empréstimos de 8 000 reais a 4% durante


préstimo de 10 mil reais re-
sultará, à referida taxa, ao fim
4 meses, a juros compostos e a juros simples. de um ano, um montante de
R$ 31 284,28 aproximadamente.
b) O que é mais vantajoso: emprestar a juros simples ou a juros compostos?

57

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Aprendendo em casa

38. Observe a tabela:


Dalmo emprestou R$ 500,00 para Capital emprestado:
A c
Paula.
B Durante um ano, a juros simples Tempo de empréstimo: t

Juros: porcentagem do
Ao fim desse tempo, Paula
capital tomado como
devolveu para Dalmo os R$ 500,00
C empréstimo, a ser paga a j
Faça breve abordagem e mais R$ 90,00 como recompensa
quem emprestou ao final
oral sobre as atividades do pelo empréstimo.
“Aprendendo em casa” para do tempo de empréstimo.
verificar se os alunos estão
aptos a resolvê-las.
Quanto Dalmo recebeu ao todo ao
D Montante Capital + Juros. M=C+j
Sugira o uso da calcu- final do empréstimo?
ladoras
A taxa é representada por
E Qual foi a taxa de empréstimo? quantos por cento 90 é de i
38. a) R$ 500,00; 500.
b) Um ano;
c) R$ 90,00;
d) R$ 590,00; Responda:
a) Qual foi o capital emprestado? d) Qual o valor do montante?
e) 18%.

b) Qual foi o tempo de empréstimo? e) Qual foi a taxa de empréstimo?


c) Qual o valor dos juros pagos?

39. Observe esta nova tabela:


Laura emprestou R$ 600,00 para
A Capital emprestado: c
Marta.
B Durante um mês, a juros simples. Tempo de empréstimo: t

Juros: porcentagem do
Ao fim desse tempo, Marta
capital tomado como
devolveu para Laura os R$ 400,00
C empréstimo, a ser paga a j
e mais certa importância como
quem emprestou ao final
recompensa pelo empréstimo.
do tempo de empréstimo.

A taxa de empréstimo foi de 3% ao


D Taxa de empréstimo: M=C+j
mês.
Quanto Laura recebeu ao todo ao
39. a) R$ 600,00;
E Montante Capital + Juros. i
b) Um mês; final do empréstimo?
c) R$ 18,00;
d) R$ 618,00.
Responda:
a) Qual o valor do capital emprestado?
b) Durante quanto tempo durou o empréstimo?
c) Calcule os juros pagos por Marta pelo empréstimo.
d) Calcule o montante recebido por Laura ao final do empréstimo.
58

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40. Use a fórmula:
M = C (1 + i)n

para calcular os montantes das aplicações relacionadas na tabela a


40. a) 46 794,34;
b) 41 674,50;
seguir: (escreva os decimais resultantes até a casa dos centésimos) c) 19 873,45;
d) 8 911,56.

Empréstimos a juros compostos


Capital
emprestado em Taxa mensal Total de meses Montante
reais

A 40 000 4% 4 a

B 36 000 5% 3 b

C 18 000 2% 5 c

D 8 400 3% 2 d

Explorando o que você aprendeu


e aprendendo mais

Nos próximos quatro exercícios, use uma única operação para calcular
as respostas:

41. Uma geladeira está na oferta por R$ 680,00. Calcule seu novo preço se
ela tiver um aumento de 7%. 41. R$ 727,60.
(680 x 1,07).
Júlia Bianchi, 2006

42. Numa turma de 40 alunos, faltaram 9. Qual é a porcentagem de ausência? 42. 22,5%
(9 : 40).

43. Numa caixa com 40 maçãs, 8 estavam estragadas. Qual é a porcenta- 43. 20%
gem de maçãs estragadas? (8 : 40).

44. Gerson gasta 28% do seu salário com o aluguel, que é de R$ 252,00. 44. R$ 900,00
(252 : 0,28).
Qual é o salário de Gerson?
59

Mat9Cap2_NOVA2012_copy.indd 59 10/05/13 20:09


45. a) R$ 612,00;
b) R$ 630,36; 45. Joaquim aplicou 600 reais, tendo recebido 2% de juros ao final de
1 mês. Depois, reaplicou o montante a 3% durante o segundo mês. Calcule
c) R$ 612,00;
d) R$ 630,36.
o montante recebido por Joaquim ao final das duas aplicações.
46. 5% de 600 reais são a) Calcule 2% de 600 e some com 600 para saber o montante ao final do primeiro mês.
30 reais. A melhor opção
é aplicar 600 reais a 2% b) Calcule 3% desse montante e some com o mesmo para obter o montante final re-
durante um mês e rea-
plicar o montante a 3% cebido por Joaquim.
durante um mês.
Vamos refazer as contas de outra maneira:
c) Multiplique 600 por 1,02 e compare com a resposta (a) anterior.
47. Pelo anúncio, paga-
-se, no ato da compra,

d) Multiplique 612 por 1,03 e compare com a resposta (b) anterior.


R$ 100,00. Logo, a loja
está financiando apenas
os R$ 100,00 restantes.
Calculando 4% deste
valor financiado, o com- 46. Calcule 5% de 600 reais e compare com a resposta ao problema anterior.
prador deveria pagar, ao Agora, responda: O que é melhor? Aplicar 600 reais a 2% durante um
mês e reaplicar o montante a 3% durante um mês, ou aplicar 600 reais
final do mês, R$ 104,00,
e não os R$ 108,00 do
anúncio. a 5% durante um mês?
Na verdade, a loja está
cobrando 8% de juros (o
dobro do anunciado). 47. Veja o anúncio de uma loja, retirado de uma página de jornal:
Chame a atenção dos alu-
nos para dois aspectos: o
primeiro, que este fato ocorre
constantemente e o público
desavisado não percebe. O

Júlia Bianchi, 2006


segundo, que o PROCON
é um órgão de defesa do
consumidor.

48. Juros:
R$ 324,40
(640,00 – 10 200 x 0,035). Um comprador denunciou essa loja ao PROCON dizendo que ela está
Taxa de juros:
3,85%
fazendo propaganda enganosa. Explique por quê.
(324,40/8 400).
48. Durante 30 dias, Mário aplicou R$ 10 200,00 em um fundo de investi-
mentos, a 3,5% ao mês, e emprestou R$ 8 400,00. Ao fim desses 30
dias, as duas aplicações renderam, juntas, R$ 680,40. Calcule os juros
e a taxa do empréstimo.
Ao término do estudo

?
do capítulo, reveja com os
alunos, a seu critério, o signi-
ficado de alguns dos termos
destacados na cor azul no
Verifique se você aprendeu
capítulo.
Releia o texto da página Se ainda tem dúvidas sobre Reveja os exercícios
38: “Ao elaborar questões [...]
hexágono”. Como calcular porcentagens, principal e taxa. 1 a 19, 26, 27, 42, 43, 44.

Como calcular aumentos ou descontos percentuais. 20 a 25, 28, 29, 41.

Como resolver problemas relacionados com comissões. 26, 27.

Como resolver problemas de juros simples. 30 a 33, 38, 39, 45, 47, 48.

Como resolver problemas de juros compostos. 33 a 36, 40.

Como comparar juros simples e juros compostos. 37, 46.

60

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CapItulo 3

-
l a n d o c o m
Calcu
letras e m e ro s
co m n ú
om
me.c
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artists
Mad

Mat9Cap3_NOVA2012.indd 61 10/05/13 19:44


Ao lado, explicita-
mos os objetivos gerais Neste capítulo, você vai aprender como:
do capítulo. Sugerimos
um breve comentário
sobre os mesmos, uti-
• Classificar expressões como monômios ou polinômios.
lizando as ilustrações
da página.
• Identificar os fatores numéricos (coeficientes) e os literais de um monômio.
• Calcular somas, diferenças, produtos, quocientes ou potências de monômios con-
Professor(a): Neste
e em outros capítu-
tendo os mais diferentes tipos de coeficientes: naturais, inteiros ou racionais.
los, são exploradas
diversas situações
• Escrever monômios na “forma reduzida”.
para que os alunos • Identificar se monômios dados são ou não semelhantes.
“descubram”, a par-
tir de casos particu- • Calcular “somas algébricas” usando a redução de termos semelhantes.
lares, propriedades de
números, de figuras, • Calcular produtos de monômios por polinômios.
regras de cálculos
etc. É extremamente • Calcular somas, diferenças, produtos, quocientes ou potências de polinômios
importante que, após envolvendo os mais diferentes tipos de coeficientes: naturais, inteiros, racionais ou
estas “descobertas”, reais.
sejam feitas obser-
vações afirmando que • Relacionar operações com monômios ou polinômios com cálculos de perímetros,
tais conclusões são
verdadeiras (e, even- áreas ou volumes de figuras que tenham suas dimensões representadas por letras.
tualmente, provar estes
fatos) para que não
• Simplificar frações algébricas usando o m.d.c. dos termos.
fique a falsa ideia de • Classificar polinômios pelo número de termos ou pelo grau.
que, a partir de poucos
casos particulares, é • Obter a “forma reduzida” de um polinômio usando a redução de termos semelhantes.
possível generalizar.
Sempre que possível, • Ordenar e completar polinômios com uma variável.
use expressões algé-
bricas para expressar • Utilizar regras práticas para multiplicar binômios que têm um termo comum.
tais generalizações,
bem como de algumas
• Utilizar regras práticas para calcular: o quadrado da soma ou da diferença de duas
regularidades relacio- expressões, o produto da soma pela diferença de duas expressões ou o produto de
nadas com sequências dois binômios que têm um termo comum.
númericas.
• Deduzir fórmulas de perímetros, áreas e volumes, dadas as dimensões das figuras
correspondentes em função de uma única variável.
• Resolver problemas que requeiram o uso e interpretação de fórmulas ou tabelas.
• Representar, por meio de fórmulas, valores de grandezas dados em tabelas.
• Reconhecer se uma correspondência entre dois conjuntos é ou não função e, no
caso afirmativo, identificar o “domínio” da função.
• Expressar perímetros, áreas e volumes como função de uma variável.
• Usar as notações y = f(x), F(x) para funções e identificar pares (x, f(x)) que per-
tençam aos gráficos.
• Representar funções por seus gráficos, seus diagramas ou suas tabelas.
• Interpretar dados relacionados com fatos do dia a dia, registrados através de gráfi-
cos de funções.

x 3

A2 A4
6a3b
3

2a x x2 3x
x+3

4x2y 2ab2

A1 A3
x

6xy 8a3 12a3b

2 2x 6
x 2
x+2

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monômios e polinômios Releia, na página 10, “Ob-
servação importante” e, na
página 11, Recado ao(à)
professor(a): “Aproveitamos
[...] e explore-as”.

Explorando o que você já sabe Releia a observação do


último texto da margem da
página 30: “com base [...]
22 a 28.

Classifique os números a seguir como naturais, inteiros, racionais ou Leia, na página 10, o pri-
irracionais: meiro texto: “Professor(a):
Neste e em outros capítu-

• (a) (b) –13 (c) 5,010203... (d) 4, 07 (e) 1 914


los...”.
0,3
Leia também o segundo
texto na margem da página
Considere as cinco expressões a seguir: 11: “Todas as atividades [...]
e explore-as”.
4x3y4 –4ab3 –a7b3 45 0
Comente: Em todas as
expressões deste capítulo, as
• Na expressão 4x3y4, quais operações você identifica? O que as letras representam? letras representam números
reais. Nas expressões nas
• Qual é o fator numérico de cada uma delas? quais elas são bases de potên-
cias de expoente zero, como
• Quais são os fatores literais (letras) de cada uma das cinco expressões? a 0, b 0 etc., considere que
representam números reais
• Qual é o expoente do fator a na segunda expressão? diferentes de zero. Outras
• Se o fator numérico não é escrito, a qual número ele equivale? restrições serão esclarecidas
ao se explorarem as ativi-
• Você pode dizer que 45 = 45a0b0? Por quê? dades.

• Você pode dizer que 0 = 0x3y? Por quê? ATIVIDADES ORAIS

• (a) racional, (b) inteiro e


racional, (c) irracional,

Aprendendo em sala de aula


(d) racional, (e) natural,
inteiro e racional;
• 4x3y4 representa o produto:
4 vezes o cubo de x vezes a
quarta potência de y, onde
1. As cinco expressões anteriores: 4x3y4, –4ab3, –a7b3, 45 e 0 são exem- x e y representam números
reais;
plos de monômios. Observe no quadro a seguir mais exemplos de • 4, –4, –1, 45 e zero;
monômios: • x e y; a e b; a e b; não
existem; não existem;
• 1;
• Sim, porque, sendo a e b
Monômio: 3x2y3 –3/4 x3y3 0,3a2b 2 x3 21 x 0 –x3 diferentes de zero, a0 e b0
são iguais a 1;
• Sim, porque, se um fator é
Fator numérico: 3 (–3/4) 0,3 2 21 1 0 –1 zero, o produto é zero.

1. a) 1;
b) Sim, porque x0 = 1 (des-
Fatores literais: x, y x, y a, b x x x de que x seja diferente
de zero);
c) Sim, 0c4d6 = 0 porque se,
em uma multiplicação,
Nos monômios, as letras representam, em geral, números reais. um dos fatores for zero,

a) Qual é o expoente do fator b do terceiro monômio?


o produto é zero;
d) V.

b) O monômio 21 pode ser pensado como 21x0? Por quê?


c) O monômio 0 pode ser pensado como 0c4d6? Por quê?
d) V ou F: qualquer número real é considerado um monômio porque pode ser interpre-
tado como um produto dele por fatores literais com expoente zero.
63

Mat9Cap3_NOVA2012.indd 63 10/05/13 19:44


Esclareça que os temas
que serão estudados neste
Como se viu, nos monômios destacamos:
capítulo, descritos na página
60, fazem parte de um dos 1 3
ab c
blocos de conteúdo da Ma- 3x2 y 4 – 0,2 n
temática: a Álgebra. Diga
que se usa a Álgebra para
expressar, de forma sintética,
fatos da Matemática e de ou-
tras áreas do conhecimento, fator numérico fatores
literais fator numérico fatores
literais fator numérico fatores
literais
com o objetivo de simplificar

O fator numérico chama-se “coeficiente” e a parte que contém letras


os cálculos indispensáveis
na resolução de problemas.
Em particular, são de grande forma a parte literal do monômio.
utilidade as equações, os
sistemas de equações, as
fórmulas e as funções.
Visite ou recomende o Parte literal
site 3 x y3
http://k1200.vilabol.uol.
com.br/f isica/formf isica. Coeficiente
html

Explore o primeiro quadro


da página para que os alunos
observem que o coeficiente 2. Copie a tabela abaixo em seu caderno e complete-a:
de um monômio pode ser
qualquer número real.

Monômios Coeficiente Parte literal


2.
Monô- Coefi- Parte –5a2b
mios ciente literal
–5a2b –5 a2b x2y
x2y 1 x2y
0,2n3
0,2n3 0,2 n3
a 1 a a
–xy2 –1 xy2
–xy2
4,3x2y2 4,3 x2y2
4,3x2y2

3. Multiplicação e potência-
ção.
3. Os monômios apresentam apenas duas operações entre números e
letras que representam números. Quais são elas?
4. a) Sim;

4.
b) Coeficiente;
c) Parte literal. Clara disse que um monômio é um produto de um número real por
potências de letras que representam números reais.
a) Você concorda com Clara?
5. Respostas variadas.
Exemplos:

b) Se você concorda, diga como se chama o número real que aparece como fator no
a) 2b2c3;
b) –3x;
c) yz2; monômio.
c) Qual o nome do grupo de letras dos monômios?
d) –ab2c3;
e) (–3/4)ab;

5.
f ) 2,3x3y4;
g) (4,32)bc. Dê um exemplo para cada um dos tipos de monômios a seguir:
a) Tendo como coeficiente um número natural e duas letras na parte literal.
b) Tendo como coeficiente um número inteiro negativo e uma letra na parte literal.
c) Tendo como coeficiente o número 1.
d) Tendo como coeficiente o número –1.
e) Tendo como coeficiente uma fração negativa.
f) Tendo como coeficiente um número decimal positivo.
g) Tendo como coeficiente uma dízima periódica.
64

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6. A multiplicação de monômios se faz do mesmo modo que a multiplica- Recorde que em x . x o
ponto representa multipli-
ção de números ou de potências de mesma base. Veja: cação.

◆ 3 × 3 = 32 x. x = x2 No terceiro exemplo,
simplificamos o coeficien-
◆ (5 )(5 ) = 5
3 2 5
( –2 a ) (4 a ) = (–2). (4). a . a = –8a
3 2 3 2 5
te:
2/12 = 1/6.
1 2 2  1 2 1 3
 4 x  ⋅  3 x  = 4 ⋅ 3 ⋅ x ⋅ x = 6 x
2
◆ (82)(8) = 83 Recorde que em (ab) (a2c)
os parênteses representam
multiplicação.
Escreva em seu caderno os resultados dos produtos a seguir, simplifi-
cando os coeficientes e multiplicando potências de mesma base, quando
possível.
a (–b). (2b3) = e (3a)(–2b) =
1 3 4 6. a) –2b4;
b (0,2 z3). (–3 z2) = f a . a= b) –0,6z5;
4 9 c) a7;

a3 . a4 =
d) 1/9y3;
c g (0,1x)(0,23 x3) = e) –6ab;
f) 1/9a4;
 1  2 2  1 5 12 g) 0,023x4;
d  − 2 y   − 9 y  = h
8
a ⋅ a=
9 h) a6/6.

Lembre novamente que


7. Observe as figuras a seguir. Nelas, as letras representam as medidas  é um número irracional
e que, nos cálculos, usamos
dos segmentos. valores aproximados dele
(em geral, o valor 3,14).

7. a)bh/2;
h b) r2;
h r c) 2r2
w d) l wh.
l
b 8. a)1/2;
b) ;
c) 2;
Usando essas letras, escreva os monômios correspondentes: d) 1.

a) À área do triângulo. c) Ao comprimento da circunferência. Esclareça que, em diversas


aplicações, em um primeiro
b) À área do círculo. d) Ao volume do paralelepípedo. momento, somos solicitados
a multiplicar monômios,

8. Para cada monômio dos itens de (a) até (d) do exercício anterior, iden-
obtendo produtos do tipo
5ab3.4a3b2, e que estes pro-
tifique o coeficiente. dutos podem ser escritos na
forma de um monômio que
Observe os monômios a seguir: tenha um único coeficiente
numérico e, para cada letra,
uma única potência da qual
3x3y3. 5y6 2ab. 4a3c ela seja base.
Como obter tais monô-
mios, chamados “monômios
Eles podem ser escritos, respectivamente, como “monômios reduzidos” reduzidos”, é o que se vê

assim:
nos exemplos após o exer-
cício 8.

15x3y9 8a4bc
Note que:
Para obtermos monômios reduzidos, multiplicamos todos os fatores numéricos,
substituindo-os por um único: o produto deles. Do mesmo modo, na parte literal, escrevemos
cada letra como produto de potências de mesma base, aparecendo, cada uma delas, uma
única vez no monômio reduzido.

65

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9. a) 12a4b3;
b) –8x4y4. 9. Escreva os monômios reduzidos correspondentes a:
Explore: a) 3ab3 . 4 a3 b) –2x3y . 4xy3
1. Cálculo com expressões
contendo adições e subtrações
entre números. Exemplos:
Observe os cálculos a seguir:
1º) 4 + 7 – 11– 6 – 8 + 1 – 9 + 5 =
(4 + 7 + 1 + 5) + ( –11 – 6 – 8 – 9) =
+17 – 34 = –17
8a + 9a = 17a 15b –7b = 8b –4c – 9c = –13 c
2º) Expressões com frações e
com decimais como no 1º.
exemplo.
Embora no segundo e terceiro cálculos apareçam sinais “menos”, você
2. Como somar alguns mo- deve entender essas três expressões como “somas”. Assim:
nômios semelhantes, Exempli-
ficando:
a) 3m + 4m – 2m = (+8a) + (+9a) = +17a (+15b) + (–7b) = +8b (–4c) + (–9c) = –13c
(3 + 4 – 2)m = 5m
b) 3ab –5ab + ab =
(3 – 5 + 1)ab = –ab Por este motivo, todas três são chamadas “somas algébricas”.
Comente:

10.
a)Expressões contendo apenas
operações com números cha- Calcule as seguintes somas algébricas:
a) 7n + 13n d) –8x – 9x g) 2x + 3y – 8x – 11y + x – y
mam-se expressões numéri-
cas.

b) –5p + 9p e) 7n – 7n h) 4m2p + 6m2p


b) Expressões contendo opera-
ções com números e letras
representando números são
chamadas expressões algébri- c) 9k – 4k f) 2a – 3b + 4a – b – 3a + 2b
cas. 10. a) 20n; b) 4p; c) 5k; d) –17x; e) 0; f) 2a + 4a – 3a –3b –b +2b = 3a – 2b; g) 2x – 8x + x + 3y – 11y – y = –5x – 9y; h) 10m2p.
c) Em uma expressão algébrica,
as letras podem ser substituí-
11. Calcule as áreas dos polígonos a seguir, escrevendo-as na forma de
das por qualquer número real; monômios reduzidos: 11. a) 24x y ; b) 8a b ; c) 18a b.
3 2 4 2 4

por este motivo, chamam-se


variáveis destas expressões.
d) Substituir as variáveis das
6a3b
expressões algébricas por nú-
meros, e efetuar os cálculos,
2a
chama-se “calcular o valor 4x2y 2ab2
numérico da expressão”. Use,
como exemplo, as expressões
6xy
L = 2x – 4 e Q = x2 – 4 para 8a3 12a3b
calcular o valor numérico
das mesmas. Em L, dê a x
os valores –1, –0, 5, 0, 0, 5,
1, 3/2, 2, 5/2. 3 e 4 e, em Q,
valores inteiros de –5 e 5.
12. Observe as expressões algébricas a seguir e responda ou faça o que
e) Em uma expressão algébri- se pede:
ca, letras diferentes repre-
sentam em geral números
diferentes. Por este motivo, A 2n + 4p + 5n – 2p B 2x – 4y + 5x + 2y
é possível calcular 2n + 3n =
(2 + 3)n = 5n, mas não é
possível representar, como
um único monômio, a soma
a) Qual das expressões tem a variável x na parte literal: A ou B?
2n + 3p. b) Qual das expressões tem a variável p na parte literal: A ou B?
c) Calcule a soma algébrica das parcelas que contêm a variável n.
f) Eventualmente, ao calcular va-
lores numéricos de expressões
12.a) B;
d) Calcule a soma algébrica das parcelas que contêm a variável p.
com mais de uma variável, é
b) A;
possível substituí-las por um
c) 7n;
e) Escreva a expressão A com duas parcelas.
mesmo número real. Exem-
d) 2p;
plo: Na expressão P = 3x + 2y,
e) A = 7n + 2p;
f) Qual o coeficiente de n nessa expressão?
o valor numérico para x = 4 e
f) 7;
y = 4 é P = 20. Mas também
g) 2;
g) Qual o coeficiente de p nessa expressão?
é possível calcular P, para
h) 7x
x = 2 e y = 5, obtendo
i) –2y;
h) Calcule a soma algébrica das parcelas que contêm a variável x.
P = 16.
j) B = 7x – 2y

i) Calcule a soma algébrica das parcelas que contêm a variável y.


j) Escreva a expressão B com duas parcelas.
66

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13. Monômios reduzidos que só diferem pelos coeficientes chamam-se
“monômios semelhantes”. Por exemplo, na tabela abaixo, 6x2y e x2y são
monômios semelhantes. Escreva em seu caderno os pares de números
e letras da tabela abaixo que correspondem a monômios semelhantes.
1ª coluna 2ª coluna

1 6x2y a 4xy2
2 4abc b 3xy2z
3 ax3 c 6a2t
4 xy2z d –2abc
5 –10 e 5a3x
6 –3xy2 f 8
7 5a2t g –x2y
8 –4y2z2 h 2y2z2
9 3ab2 i –7ax3
10 2a3x j –2ab2

14. As expressões algébricas a seguir chamam-se polinômios. Algumas par- 13. (2, d); (3, i); (4, b);
(5, f); (6, a); (7, c);
celas desses polinômios são monômios semelhantes. Calcule as somas (8, h); (9, j); (10, e).
algébricas de todas essas parcelas escrevendo cada polinômio com o
menor número possível de parcelas. 14. a) 8 x2 – 11xy;

a) 3x2 – 4xy – 8y2 + 5x2 – 7xy + 8y2. e) 7a – 3b + 8a –2b + 6.


b) –4a + 2b;
c) –3 + 2 x2y + 4y;
d) 5a2b + ab2;
b) 4a – 3ab + 7b – 8a – 5b + 3ab. f) 3x2 – 6y2 – 3x2 + 6y2 + x – y. e) 15a – 5b + 6;
f) x – y.
c) 2 – 3x2y + 7y –5 + 5x2y – 3y. g) 5xy.
d) 3a2b – 5ab2 + 2a2b + 6ab2.
Observe que, no item (g), um monômio é caracterizado também como 15. a) O primeiro e o terceiro
polinômios: a variável
polinômio. é x.
b) 1º polinômio:
As parcelas dos polinômios chamam-se também “termos do polinômio”. –1 – 3x2 – 2x.
Por esta razão, os cálculos que você fez no exercício 14 chamam-se 2º polinômio:
2y – 2y2 + 3.
“redução de termos semelhantes”. 3º polinômio:

15.
–0,7x + 1,8x2;
Observe os polinômios a seguir e resolva os itens (a), (b) e (c): c) Valores numéricos:

1º.) –3 + 4x2 – 3x + 2 – 7x2 + x


para x = 0, V = 0, para
x = 1, V = 1,1, para

2º.) 7y – 9y2 + 3 – 5y + 7y2


x = –1, V = 2,5, para
x = 10, V = 173.

3º.) 0,3x + 0,5x2 – x + 1,3 x2


a) Dois desses polinômios contêm a mesma variável. Qual é ela?
b) Reduza os termos semelhantes dos três polinômios.
c) Calcule o valor numérico do terceiro polinômio substituindo x sucessivamente por
0, 1, –1 e 10.
67

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16. a) 8x2 + 11xy – 16y2;
b) 12a + 6ab + 2b 16. Reduza os termos semelhantes dos polinômios a seguir:
a) 3x2 + 4xy – 8y2 + 5x2 + 7xy – 8y2 = ? d) 3a2b + 5ab2 + 2a2b + 6ab2 = ?
c) 7 + 2x2y + 10y;
d) 5a2b + 11ab2;
e) 15a – b + 6;

b) 4a + 3ab + 7b + 8a – 5b +3ab = ? e) 7a – 3b + 8a + 2b + 6 = ?
f) 6x2 + 12y2 + x – y.

c) 2 – 3x2y + 7y + 5 + 5x2y + 3y =
? f) 3x2 + 6y2 + 3x2 + 6y2 + x – y = ?
Observe outros exemplos de redução de termos semelhantes:

4 (n + 4) – 2 (n + 7) – 13 = 4n + 16 – 2n – 14 – 13 =
= 4n – 2n + 16 – 14 – 13 = 2n – 11

5 (n2 – 3n + 1) – 3 (n2 – 7n – 5) = 5n2 – 15n + 5 – 3n2 + 21n + 15 =


= 5n2 – 3n2 – 15n + 21n + 5 + 15 = 2n2 + 6n + 20

Professor, se os
coeficientes são frações ou É muito fácil.
decimais, como faço Veja exemplos
para reduzir termos no quadro:
semelhantes?

Son Salvador
Son Salvador

Coeficientes fracionários Coeficientes decimais

5 7 2
a – b + 2a + b = 1,25x2 – 3,5x + 0,32x2 + 2,1x =
8 12 3

15 14 48 16b = 1,25x2 + 0,32x2 – 3,5x + 2,1x =


= a– b+ a+ =
24 24 24 24

63a 2 b
= + = 1,57x2 – 1,4x
24 24

Novamente aqui convém


destacar para os alunos que
a escolha do m.m.c. dos
No exemplo dos coeficientes fracionários:
denominadores no caso de
coeficientes fracionários não Calcula-se o m.m.c. dos denominadores 8, 12 e 3, que é 24.
é obrigatória; qualquer múlti-
plo do m.m.c. também é váli- Substituem-se os coeficientes fracionários iniciais por frações equiva-
lentes de denominador 24.
do. Apenas o uso do m.m.c.
propicia utilizar números de
valores menores.
Calcula-se a soma algébrica dos termos semelhantes.
No exemplo dos coeficientes decimais:
Agrupamos os termos semelhantes.
Calculamos as somas algébricas deles.
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17. a) –5a/6 + 9b/6;
17. Reduza os termos semelhantes de cada expressão a seguir: b) 11x/3 – 13y/15;
c) 5x/2 + 1/2;
d) 5x/6 – 11/6;
a) 1 a + 5 b – 7 a + 2 b = c) x + 1 + 2 x = e)
2 x 2 y 2 x – 3y
– – = e) 8x/15 – 3y/15.
3 6 6 3 2 3 5 15
Recorde:
a(b+c) = ab + ac

b) 2 x – 4 y + 3x – y = d) x – 3 + x – 1 =
e também
(x + y).z = xz + yz
3 5 15 2 3

18. Observe, com atenção, os cálculos a seguir:

2a2 (4a3 + 3b) = (2a2) (4a3) + (2a2) (3b) = 8a5 + 6a2b

 2  2 

2
5
( ) ( ) 2
( )
x x 2 + 5y 3 =  – x  ⋅ x 2 –  x  ⋅ 5y 3 = – x 3 – 2xy 3
 5  5  5

No primeiro exemplo, o fator externo 2a2 foi multiplicado pelas parcelas


4a3 e 3b.
2
No segundo exemplo, o fator externo – x foi multiplicado pelas par-
celas x2 e 5y3. 5

Agora, copie cada expressão da tabela abaixo em seu caderno e calcule


os produtos:

a 2a (a + b) = ? f 4y (t3 – t2) = ? 18. a) 2a2 + 2ab;


b) –1/4x2 – x3;
c) t5 + 2t3;
d) 0,5a2b + 0,5b3;
1 1  2 2
b − x  x + 2x 2  =
2 2  ? g
3
x y ( x 2 − 3y 2 ) = ? e) 3a2x – 3a2y;
f) 4yt3 – 4yt2;
g) 2/3x4y – 2x2y3;
h) 1,6x4 – 0,6x5;
i) 3ax2 – 3ay2;
c t2 (t3 + 2t) = ? h 0,2x3 (8x – 3x2) = ? j) 10x2 – 15xy.

d 0,5b (a2 + b2) = ? i 3a (x2 – y2) = ? 19. a) am + bm + an + bn;


b) am + an + bm + bn;
c) x2 + xy + xy + y2;
e 3a2 (x – y) = ? j 5x (2x – 3y) = ? d) x2 + xy + xy + y2.

19. Copie em seu caderno e complete:


?
a) (a + b)(m + n) = (a + b).m + (a + b)n =......
?
b) (a + b)(m + n) = a(m + n) + b(m + n) =......
?
c) (x + y)(x + y) = (x + y).x + (x + y).y =......
?
d) (x + y)(x + y) = x(x + y) + y(x + y) = …...
69

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20. a) 1a figura = 9ab
2a figura = 17,4x2y 20. Nos polígonos das figuras a seguir, as medidas dos lados estão repre-
sentadas por monômios.
3a figura = 15xy;
b) 2,6ab. 1,9ab;
c) 4,94a2b2.
2xy
3,6xy 3,6xy
1,9ab 3,8x2y 4,6x2y
2,1xy 2,1xy
2,6ab 9x2y 1,6xy

a) Expresse os perímetros dos polígonos como monômios.


b) Expresse a área do retângulo como o produto de dois monômios.
c) Expresse a área do retângulo como um monômio reduzido.
21. a) (5x + 2)(4x – 1) e
6y(5y + 3);
b) 84 e 552
21. Desenhe dois retângulos e represente as medidas da base e da altura
c) Porque as medidas da do primeiro por 5x + 2 e 4x – 1, respectivamente, e do segundo por 6y
base e da altura teriam
que ser iguais, ou seja,
e 5y + 3, respectivamente.
a) Escreva as áreas dos dois retângulos como produto dessas dimensões.
5x + 2 = 4x – 1. Resol-
vendo essa equação,

b) Se x = 2 e y = 4, qual o valor numérico dessas duas áreas?


obtemos x = –3, o que
daria para medida do

c) Justifique por que o primeiro retângulo não pode ser um quadrado.


lado do quadrado um
valor negativo: –13.
Como se sabe, medi-
das de segmentos são
números reais positi-
d) Mario disse que o segundo retângulo pode ser um quadrado. Verifique se ele tem
vos. razão e justifique sua resposta.
e) Represente o perímetro de cada um desses retângulos como polinômios.
d) Igualando as medidas
da base e da altura,

f) Se x = 3 e y = 5, qual o valor numérico desses dois perímetros?


teremos 6y = 5y + 3.
Resolvendo, encontra-
se y = 3, o que dá para
as medidas dos lados o
valor 18.
e) 18x + 2 e 22y + 6.
f) 56 e 116. 22. Nas expressões a seguir, reduza os termos semelhantes. Quando necessário
faça, inicialmente, as multiplicações indicadas por parênteses.
22. a) a + 4a – 4a;
3 2

b) 9x2 – 27x + 35; a) 4a2 – 2a + a (a2 – 2) = ? d) 5x – y + 3x – 5y + x = ?


c) – 6x – 22; 6 2 4 3 3
d) (23x – 26y)/12;

b) 2x (x –3) + 7 (x2 – 3x + 5) = ? e) a + 2 b – a – b – a – 2 b = ?
e) (– 2a + 15b)/12;
f) (2a + 4b)/3.
4 12 3
Recorde como calcular o

c) 4 (x + 1) – 2x – 2 – 8(x + 3) = ? f) a + b – a + b = ?
m.d.c de monômios: a) fato-
ram-se os coeficientes b) o
m.d.c é o produto dos fatores 3 3
comuns (numéricos ou lite-
rais), cada um com o menor Algumas vezes, ao reduzirmos termos semelhantes de expressões que
expoente dentre os expoentes
obtidos. Exemplifique:
contêm coeficientes fracionários, obtemos coeficientes que podem ser
simplificados, dividindo seus termos pelo m.d.c. deles.
Como 18 = 2 × 3 2 e
12x 2
Por exemplo, pode ser simplificado dividindo os termos pelo
24 = 3 × 23, o m.d.c de 18x3y2
e 24xy4 é 2 × 3xy2 = 6xy2.
18
m.d.c. deles, que é 6.
12x 2 2x 2
Portanto, = .
18 3
70

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Antes do exercício 23,
23. Simplifique cada expressão a seguir, dividindo seus termos pelo m.d.c. recorde como calcular o
deles:
m.d.c. usando a regra dos
expoentes.
Exemplo: m.d.c. de 15x3y5
a) b) 24a b4
15x 3y 5 4 3
e 25x4y2 é 5x3y2.
Logo, 15x3y5 : 5x3y2 = 3y2
25x 4y 2 32 ab e 25x4y2 : 5x3y2 = 5x.

Ao reduzir os termos semelhantes do polinômio 23. a) 3y3/5x;


14x3 – 2x2 + 4x – 5x3 + 7x2 – 8x, Cláudio obteve o polinômio:
b) 3a3/4b.

9x3 + 5x2 – 4x. 24. a) 7n + 2p;


b) 7x + 2y;
O professor disse que esse polinômio obtido por Cláudio é um polinômio c) 9a2 – 2ab + 4b2;
d) 8x2 – 11xy;
reduzido. e) 1,57x2 – 1,4x.

Tal fato particular pode ser generalizado com a afirmação: “Ao reduzir os 25. a) 3;
termos semelhantes de um polinômio, dizemos que o polinômio obtido b) Trinômio;
c) 2;
é um polinômio reduzido”. d) Binômio;
e) 4;
24. Reduza os termos semelhantes dos polinômios a seguir, para obter f) Polinômio de 4 ter-
mos.
polinômios reduzidos:
a) 2n + 4p + 5n – 2p d) 3x2 – 4xy – 8y2 + 5x2 – 7xy + 8y2
b) 2x + 4y + 5x – 2y e) 1,25x2 – 3,5x + 0,32x2 + 2,1x
26. a) Binômios;
b) Trinômios.

c) 2a2 + 3ab – 4b2 – 5ab + 8b2 + 7a2 27. a) Não: todos são poli-
nômios com uma única
25. Observe a tabela e escreva, em seu caderno, o que substitui correta- variável;
b) Não, porque, ao redu-
mente cada letra: zir termos semelhantes,
substituímos todos os
Polinômios reduzidos Número de termos Nome termos semelhantes por
um único que é a soma
3x3 – 4x2 + 5x três Trinômio algébrica deles.
4x + 5 dois Binômio
9y3 + 5y + 3y2 + 5 4 Polinômio de 4 termos
Comente: O estudo de
5z – 4z2 + 7 a b polinômios com mais de uma
5y – 3y2 c d variável é mais complexo e
de pouca utilidade nas aplica-
4,3x + 2x – 7x – 11
4 3 e f ções futuras da Matemática,
no ensino médio. O mesmo
não acontece nos cursos

26. Ainda com base na tabela do exercício 25, responda: superiores que dependem da
Matemática, nos quais se faz
a) Como se chamam os polinômios que têm dois termos? o estudo dos polinômios com
diversas variáveis.
b) E os polinômios que têm três termos? Sugira aos alunos que

27. Observe os polinômios reduzidos da tabela do exercício 25 e responda:


façam uma pesquisa sobre os
principais cursos superiores

a) Algum deles tem mais de uma variável?


que dependem dos conheci-
mentos mais detalhados da

b) Em algum deles existem duas ou mais parcelas nas quais a variável tem expoentes
Matemática.

iguais? Justifique.
Até aqui você aprendeu fatos sobre polinômios com uma ou mais
variáveis. Agora, vamos dedicar maior atenção aos polinômios com
apenas uma variável, porque o estudo deles é, no momento, mais
significativo devido às importantes aplicações que você ainda verá
neste livro.
71

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28. a) –3x3 + 0x2 + x + 0;
b) 5 x 4 + 0x3 – 3x2 + 0x + 0;
c) 2 x 4 + 3x3 + 0x2 – 5x + 0.
28. Observe a tabela contendo polinômios na variável “x” e escreva, em seu
caderno, o que substitui corretamente cada letra:
29. a) V;
b) V;
c) V. Polinômio reduzido Polinômio ordenado e completo
Proponha a alunos que escre-
vam, no quadro, 4 polinômios 2 + 3x3 3x3 + 0x2 + 0x + 2
com uma variável, reduzidos e
não completos, para que outros
alunos os ordenem e completem. 2x4 – 5x 2x4 + 0x3 + 0x2 – 5x + 0
Mantenha o que se escreveu
no quadro, para outra atividade
logo após o exercício 30. Comen- x – 3x3 a
te que o fato de dizer que o item
(b) do exercício 29 é verdadeiro
não significa que polinômios 5x4 – 3x2 b
que têm seus termos escritos em
ordem crescente dos expoentes
das variáveis não possam ser 3x3 – 5x + 2x4 c
chamados de polinômios orde-
nados. Apenas por questões de
aplicações futuras (como adição

29. Com base na tabela do exercício 28, discuta com seus colegas e deci-
e subtração de polinômios), é
preferível ordenar polinômios
como mencionado no item (b)
citado.
da se verdadeiras ou falsas as afirmações sobre polinômios com uma
variável:
a) Um polinômio completo na variável “x” tem todos os termos, desde o de maior
expoente de “x” até o expoente zero.
30. a) 5; b) Se um polinômio tem seus termos escritos na ordem decrescente dos expoentes da
b) Polinômio do quinto grau; variável, ele se chama polinômio ordenado.
c) 4;
d) Polinômio do 4o grau; c) Um polinômio é uma soma algébrica de monômios.
e) 4;
f) Polinômio do 4o grau. 30. Observe a tabela contendo polinômios na variável “x” e escreva, em seu
caderno, o que substitui corretamente cada letra:
Após o exercício 30, proponha
aos alunos que digam o grau de
cada polinômio ordenado e com- Polinômio Maior expoente de
Nome
pleto que foi escrito no quadro na reduzido variável
atividade anterior.
2 + 3x3 3 Polinômio do terceiro grau

2x4 – 4x 4 Polinômio do quarto grau

x – 3x5 a b

5x4 – 3x2 c d
31. Respostas variáveis.
Exemplos:
a) 2x3 + 3x2 – 4x + 1; 3x3 – 5x + 2x4 e f
b) –5x3 + 2x;
c) 3x2 – 4x + 9;

31.
d) x3 + 0x2 + 0x + 2.
Dê um exemplo de polinômio com uma variável que seja:
a) Do terceiro grau e completo.
b) Do terceiro grau com apenas dois termos.
c) Do segundo grau e completo.
d) Do terceiro grau, completo e ordenado.
72

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Comente que o que se afirma
no primeiro retângulo se deve ao
fato de que tais polinômios são a

32. O que você faz para decidir qual é o grau de um polinômio com uma base do estudo de funções polino-
miais que eles vão estudar no ca-
variável? pítulo 4, e que essas funções têm
várias aplicações importantes.

Neste livro vocês estudarão com mais detalhes dois tipos de polinô- 32. Verifico o maior expoente da
variável. A ele corresponde o
mios, os binômios do primeiro grau e os trinômios do segundo grau grau do polinômio.
com uma única variável. Comente que o que se afirma
no primeiro retângulo se deve
Por exemplo, 3x – 9 é um binômio do primeiro grau e ao fato de que tais polinômios
são a base do estudo de funções
2x2 – 5x + 4 é um trinômio do segundo grau. polinomiais que eles estudarão
no capítulo 4, e que essas funções

33. Dentre os polinômios com uma variável, a seguir, identifique os do pri- têm várias aplicações importan-
tes.Comente ainda que o estudo
meiro grau e os do segundo grau: dos binômios do primeiro grau e
dos trinômios de segundo grau é
a) 3x3 + 4x c) 9 – 4x e) 14x importante no momento, porque
a grande maioria dos fatos ma-

b) 4 + 2x2 – 7x d) 8x – 3x2 f) 76x2 – 14


temáticos e dos fenômenos de
outras ciências que se estudam
no ensino médio são ligados a
correspondências entre grandezas
34. Reescreva os polinômios do segundo grau identificados no exercício que dependem destes polinômios.

anterior, de modo ordenado e completo. 33. a) 3º grau;


b) 2o grau;

35. Reescreva os polinômios do primeiro grau identificados no exercício


c) 1o grau;
d) 2o grau;
anterior, de modo ordenado e completo. e) 1o grau;
f) 2o grau;

36. Observe os polinômios a seguir, nos quais a, b e c representam números 34. b) 2x2 – 7x + 4;
d) –3x2 + 8x + 0;
reais: f) 76x2 + 0x – 14.

35. c) –4x + 9;
(A) ax + b (B) ax2 + bx + c e) 14x + 0.

Responda:
36. a) O coeficiente a não pode
ser zero, porque, para ser

a) Se, em (A), o binômio ax + b é do primeiro grau, o coeficiente a pode ser zero? E


do 1°grau, o termo em x do
polinômio deve aparecer
o coeficiente b? Justifique suas respostas. com coeficiente não nulo;
o coeficiente b pode ser
b) Se, em (B), o trinômio ax2 + bx + c é do segundo grau, qual o único dos três coefi- zero desde que a não seja.
b) a, porque o único termo
cientes que não pode ser zero? Justifique sua resposta. que, obrigatoriamente, deve
ter coeficiente diferente de

37. Escreva exemplos de: zero é o termo em x2.

a) Um binômio do primeiro grau na variável y.


37. Respostas variadas.
Exemplo:

b) Um trinômio do segundo grau na variável z.


a) 3y + 4;
b) –z2 – 4z + 5.

Explique que o que se chama


Neste livro vocês estudarão com mais detalhes dois tipos de polinômios: os binômios “termo independente” de um
do primeiro grau e os trinômios do segundo grau com uma única variável. polinômio geral é o termo cons-
tituído apenas de um número,
Em geral, representamos um binômio do primeiro grau com uma variável assim: ax + b independente da variável, como
onde a e b representam números reais, sendo a ≠ 0, e b o termo independente (assim observado no quadro. Faça obser-
varem que o grau desses termos é
chamado porque não depende de x). zero porque, por exemplo, o núme-
Analogamente, representamos um trinômio do segundo grau com uma variável assim: ro 7 pode ser pensado como 7x0, se
o polinômio é na variável x, ou 7y0
ax2 + bx + c se o polinômio é na variável y etc.
onde a, b e c representam números reais, sendo a ≠ 0, e c o termo independente.

73

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Explique para os alunos
que, na tabela, 3x e –5x 38. Na tabela a seguir, você vê vários binômios do primeiro grau e trinômios
estão caracterizados como do segundo grau, completos ou não. Copie a tabela em seu caderno
e, para cada um deles, dê o valor dos coeficientes a, b ou c, conforme
binômios do primeiro grau
porque podem ser entendi-
dos como 3x + 0 e –5x + 0, a notação introduzida no quadro da página anterior:
respectivamente. De modo
análogo, são caracterizados
como trinômios do 2º grau: Binômios do primeiro grau Trinômios do segundo grau
–9 + 7x2 (= 7x2 + 0x – 9), ax + b (a  0) ax2 + bx + c (a  0)
–5x – 3x2 (= –3x2 – 5x + 0) etc.
3x – 4 a = ? b = ? –2x2 + 4x – 11 a = ? b = ? c = ?
a = ? b = ?
38.
7 – 5x –9 + 7x2 a = ? b = ? c = ?
4x + 5 a = ? b = ? 2x2 – 4x + 11 a = ? b = ? c = ?
b = 4 c = –11

b = 0 c = –11
b = 0 c = –9
b = –4 c = 11
b = –5 c = 0

b=p c=k
b = –4 c = 9
b=0 c=0
b=4 c=0

–7 + 5x a = ? b = ? –5x – 3x2 a = ? b = ? c = ?
Trinômios

3x a = ? b = ? –2x2 – 11 a = ? b = ? c = ?
–5x a = ? b = ? nx2 + px + k a = ? b = ? c = ?
a = –19
a=–2
a = –2

a = –3
a = –2

a = –2
a=7
a=2

a=n

9x – 14 a = ? b = ? –2x2 – 4x + 9 a = ? b = ? c = ?
? ? a = ? b = ? c = ?
b = –14
b = –4

b = –7

a = –3 b = –4
a = –5 b = –7

–3x – 4 a = b = –19x2
Binômios

a = –5 b = 7
b=5

b=0
a = –5 b = 0

–7 – 5x a = ? b = ? –2x2 + 4x a = ? b = ? c = ?
a=3

a=4
a=5
a=3

a=9

39. Observe a tabela a seguir e, em cada caso, faça a correspondência da


letra da primeira coluna com o número da segunda coluna:

a (x + 2)2 1 Trinômio completo do segundo grau, não ordenado.

b 3x – 5 2 Quadrado da diferença de dois números.

39. (a, 5); (b, 7); (c, 8); (d, 2);


c (x + 3) (x + 7) 3 Produto da soma pela diferença de dois números.
(e, 1); (f, 6); (g, 3); (h, 4).
d (x – 3)2 4 Trinômio incompleto do segundo grau.

e 3 – 4x + 7x2 5 Quadrado da soma de dois números.

f 2x2 + 4x 6 Trinômio do segundo grau, sem o termo independente.

g (x + 5) (x – 5) 7 Binômio completo do primeiro grau.


40. a) Termo comum: x;
b) Termo comum: y; h 5x2 8 Produto de dois binômios do primeiro grau.
c) Termo comum: 2x;
d) Termo comum: –w;
e) Não possui termo inde-

40. Dizemos que (x + 3) (x + 7) é um produto de dois binômios (do primeiro


pendente em comum.
f) Não possui termo inde-
pendente em comum.
grau) que têm um termo não independente em comum: o termo “x”. O
3 e o 7 são os termos independentes.
Em cada caso a seguir, indique quais são os produtos de binômios com
um termo não independente em comum, e destaque esse termo:

a) (x + 10) (x – 12) c) (2x + 4) (2x – 3) e) (2x – 1) (z + 1)


b) (y – 2) (y + 5) d) (4 – w) (7 – w) f) ( –x + 3) (x + 3)
74

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41.
41. a) S = –2, P = –120;
Calcule a soma S e o produto P dos termos independentes dos fatores b) S = 3, P = –10;
dos produtos de cada item que você indicou no exercício anterior, como c) S = 1, P = –12;
d) S = 13, P = 21.
solicitado.

Aprendendo em casa Faça breve abordagem


oral sobre as atividades do

42. Observe o triângulo a seguir:


“Aprendendo em casa” para
verificar se os alunos estão
aptos a resolvê-las.
Multiplicando e
reduzindo o produto

Son Salvador
(3x3y3)(2xy2),
3xy obtenho 6x4y5. 42. a) 6x2y;
b) 3xy;
c) (3xy) (3x2y);
d) 9x3y2.
6x2y

Faça observar que, no item


(c), dividimos o monômio
6x 2y por 2 para aplicar a
Em relação ao triângulo, responda ou faça o que se pede: fórmula da área: metade do

a) Qual é o monômio que representa a medida da base?


produto da base pela altura.

b) Qual é o monômio que representa a medida da altura?


c) Expresse a área como produto de dois monômios.
d) Expresse a área como um monômio reduzido. 43. a) 8x2 – 3xy + 16y2;
b) 12a + 6ab + 2b;

43. Reduza os termos semelhantes e escreva o polinômio reduzido corres- c) 10y + 8x2y + 7;
d) a2b + 11ab2;
pondente: e) –a + 5b + 6;
f) 6x2 + x + y.
a) 3x2 + 4xy + 8y2 + 5x2 – 7xy + 8y2 44. a) 7y + 3;
b) 4a + 3ab + 7b + 8a – 5b + 3ab b) 15x + 3;
c) 7y + 2.
c) 2 + 3x2y + 7y + 5 + 5x2y + 3y
d) 3a2b + 5ab2 – 2a2b + 6ab2
e) 7a + 3b – 8a + 2b + 6
f) 3x2 + 6y2 + 3x2 – 6y2 + x + y

44. Escreva os perímetros das figuras a seguir como polinômios reduzidos:


x
A) B) 2

3y – 2 y 3
5x

3y + 5
4x
y–5
C)
y+2 2y + 4

3y + 1
75

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45. a) a5 + 2a3;
45. Calcule e simplifique, quando possível:
( ) ( )( )
b) 3/x2;
c) a8/2;
a) a2 (a3 + 2a) c) 2a3× a e) − t − t 2
d) –1/4x2;
5 1 1

d) ( )
e) (1/4)t3; 4 2 2
f) (8a – 3b)/15;

b) 15x2 : 5x4 f) 2 a – 2 b – 2 a − 3b
3
2x
Reforce a informação do −
texto, dizendo para os alunos 8x 5 3 5 15
que –a se deve ser lido como
“oposto de a”. É importante
chamar a atenção para um erro
frequentemente cometido pelos
Na reta
alunos, quando escrevem –x numerada a seguir,
pensando estar representan- você vê vários
do um número negativo. Para
convencê-los, acrescente, aos pares de números
exemplos já dados, outros como: opostos.
se a = –79, –a é o oposto, ou seja,
–a = – (–79) = +79 (portanto,

Son Salvador
um positivo). Complete a infor-
mação, dizendo que as formas
corretas de representar com
letras um número negativo e um
positivo são, respectivamente,
por exemplo, x < 0 e x > 0.
Explore mais alguns exercí-
cios de subtração de monômios.

Se julgar oportuno, use o


conceito de oposto de um nú-
mero para definir “valor abso-
luto de um número real”(veja
observação na margem da
página 38).
Inicialmente, convencione
que, dado um número real x, a
Na reta acima estão indicados vários pares de números opostos. Por
notação |x| se lê: valor absoluto exemplo, –4 e +4 são dois destes números opostos.
de x. Depois, defina: |x| = x se
x>0e A notação –a representa: “oposto de a”.
|x| = –x, se x < 0.
Exemplifique: Assim, se a = –7, –a = –(–7) = +7, e se a = +12, –a = –(+12) = –12.
|3,4| = 3,4 (porque 3,4 > 0)
e |–2,2| = –(–2,2) = 2,2 Também, se a = 3x, –a = –(–3x) = +3x, e
(porque –2,2 < 0). Da definição,
|0|= 0. se a = 6x – 1, –a = –(6x – 1) = –6x + 1
Faça notar que, da definição,
resulta que o valor absoluto de
qualquer número real diferente
Como você já sabe, (–5) – (–7) = (–5) + (+7) = +2, ou seja, subtrair é somar
de zero é positivo. ao minuendo o oposto do subtraendo. Este fato também se aplica ao
Uma vez definido o valor
absoluto, é possível introduzir
cálculo com monômios. Veja:
uma outra forma de se des-
crever a raiz quadrada de um (–4x) – (–7x) = (–4x) + (+7x) = +3x
número, como já observado na
página 38, assim:

Calculando com monômios e polinômios


√(x2 ) = |x|
Logo, a raiz quadrada de x2
é x, se x >0; e a raiz quadrada
de x2 é –x, se x < 0.
Observe que esta forma de
descrever a raiz quadrada deixa
claro que a mesma, quando
Explorando o que você já sabe
existe, é sempre positiva.

ATIVIDADES ORAIS
• Qual é o oposto de –7? E o oposto de +13?
• +7; –13;
• +9x; –15x;
• Qual é o oposto de –9x? E de +15x?
• –2x2 + 3x – 4;
• V.
• Qual é o oposto de (2x2 – 3x + 4 )?
• V ou F: para subtrair monômios, basta somar ao primeiro o oposto do segundo.
76

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Aprendendo em sala de aula

Veja no quadro a seguir como somar ou subtrair polinômios:


Na parte A, como somar: (–2x2 + 3x + 5) + (–7 + 3x + 2x2) + (–5x2 + 9)
Na parte B, como subtrair: (3x2 + 6 – 5x) – (2x – 3x2 + 1)

A B

– 2x2 + 3x + 5 3x2 – 5x + 6
+ 2x2 + 3x – 7 3x2 – 2x – 1
– 5x2 + 0x + 9 6x2 – 7x + 5
– 5x2 + 6x + 7

Observe:

Em (A), ordenamos e completamos os polinômios escrevendo-os uns


sobre os outros, ficando os termos semelhantes alinhados em uma
mesma vertical, e calculamos cada soma algébrica desses termos se-
melhantes.

Em (B), ordenamos e completamos os polinômios escrevendo o primeiro


sobre o oposto do segundo, ficando os termos semelhantes alinhados
em uma mesma vertical, e calculamos a soma algébrica desses termos Explore mais adições e
semelhantes. subtrações, utilizando poli-
nômios de graus diferentes
46. O professor da turma K deu, como exercício, as quatro adições de po- para que os alunos perce-
bam que os termos de mais
linômios que você vê no quadro. Resolva-as em seu caderno: alto grau ficam sem termos
semelhantes sob ou sobre si
no algoritmo.

1. (m 2
+ m + 1) + (2m – 1) + (3m2 – 4m + 2) + 4m
46. 1) 4m2 + 3m + 2;
2) 8a2 + 2a – 2;

2. (3a 2
+ 2a + 1) + (4 – a + a2 ) + (a – 7 + 4a2 )
3) 14x2 + 8x – 7;
4) 4a2 + 2ab + 2b2 + 4a.

3. (4x 2
– 2) + (2x – 2x2 – 8) + (3 + 5x2 + 6x) + 7x2

4. (–3a 2
+ 4ab + 6b2) + (–2ab + 7a2 – 4b2 + 4a)

77

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47. 1) 3x – 7y;
2) –3x2 – 6x + 15; 47. Como os alunos acertaram todas as adições, o professor da turma K
deu como exercício as subtrações do quadro, lembrando-os de que, em
3) 10xy – 6x2 – 10y2;
4) 2x2 + 10x + 3.
cada caso, devem somar ao primeiro polinômio o oposto do segundo.

Lembre que o cálculo do


produto 3x(x + 4) após o Calcule as diferenças entre os seguintes polinômios:
quadro desta página é uma
aplicação da propriedade
(distributiva): 1. 5x – 3y e 2x + 4y
a(b + c) = ab + ac.
Comente que a área
do retângulo da primeira
2. 3x2 – 2x + 8 e 4x – 7 + 6x2

3.
ilustração é exatamente
igual ao produto calculado 3xy – x2 – 7y2 e 5x2 – 7xy + 3y2
(altura × base).
4. 7x + 5x2 – 15 e 3x2 – 3x – 18

Você já sabe calcular o produto 3x(x + 4) assim:

3x(x + 4) = (3x)(x) + (3x)(4) = 3x2 + 12x

Agora, veja como associar esse x x2 4x


produto ao cálculo da área do re-
tângulo ao lado, cujas dimensões 4x
x x2 3x
são: base x + 4 e altura 3x.
A área desse retângulo é dada x x2 4x
por 3x(x + 4), ou seja, o produto
calculado anteriormente. x
4

Agora, observe que o retângulo foi decomposto em dois outros:


um amarelo, de base x e altura 3x, cuja área é (3x)x = 3x2, e
outro azul, de base 4 e altura 3x, cuja área é (4)(3x) = 12x.
Logo, a área do retângulo é a soma das áreas desses dois retângulos,
ou seja:

A2 A4
3x(x + 4) = 3x2 + 12x
3
x+3

Observe agora a figura de outro


retângulo, decomposto em um A1 A3
x

quadrado A1 e três retângulos A2,


A3, A4. Com base nela, resolva os x 2
três exercícios a seguir: x+2

48. (x + 2) (x + 3).
48. Qual é o produto que representa a área do retângulo?
78

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50. a) (x + 2) (x + 3);
b) x2 + 3x + 2x + 6.

49. Escreva o monômio ou o binômio que representa: 49. a) x + 2; Proponha, no quadro, como
b) x + 3; calcular (x+3)(x+2) usando a
a) A medida da base do retângulo. d) A área do retângulo A2. c) x2; propriedade distributiva (sem

b) A medida da altura do retângulo. e) A área do retângulo A3.


d) 3x; citar o nome) para que os alunos
e) 2x; se convençam, usando outros

c) A área do quadrado A1. f) A área do retângulo A4. f) 6. recursos, da validade do resultado


do exercício 50. Proponha que
completem os dois desenvolvi-
50. Escreva a área do retângulo maior de duas maneiras diferentes: mentos:

a) Como produto de dois binômios que têm um termo de primeiro grau em comum.
1º (x + 3)(x + 2) =
(x + 3) . x + (x + 3) . 2 =....
b) Como soma da área do quadrado de lado x com as áreas dos três outros retângulos. 2º (x + 3)(x + 2) =
x(x + 2) + 3(x + 2) =....

Já que as expressões obtidas como respostas, no exercício 50, repre- Proponha, no quadro, ati-
sentam a mesma área (do retângulo maior), podemos escrever: vidades análogas às sugeri-
das anteriormente, usando fi-
guras agora com os produtos
(x + 2)(x + 3) = x2 + 3x + 2x + 6 = x2 + 5x + 6 (x + 4)(x + 3) e (x + 5)(x + 6).
Faça o mesmo com o produto

51.
(x + a)(x + b), com desenvolvi-
Observe outra representação do produto (x + 2)(x + 3) na qual são vistos, mento diferente do usado no texto
na figura, os valores das áreas das quatro partes: do aluno. Assim: (x + a)(x + b) =
(x + a) . x + (x + a) . b =.....
Represente geometricamente
x 3
(x + 3)(x + 2) = x2 + 3x + 2x + 6 = o produto (x + a)(x + b) como
no exercício 51, obtendo um
= x2 + 5x + 6 retângulo de dimensões x + a e
x + b, decomposto em um qua-
drado de área x2, um retângulo de
Represente usando áreas e calcule os x x2 3x área ax, outro da área bx e outro
da área ab.
produtos de binômios que têm um termo Desenhe no quadro a represen-
de primeiro grau em comum a seguir: tação do produto (x + a)(x + b),

a) (x + 4)(x + 3) b) (x + 5)(x + 6)
como na ilustração do exercí-
2 2x 6 cio 51, e interprete a área do
a) x2 + 4x + 3x + 12 = x2 + 7x + 12; b) x2 + 5x + 6x + 30 = x2 + 11x + 30. retângulo maior como soma de
três áreas:
Observe como multiplicar (x + a)(x + b): x2 + (a + b) x + ab.

(x + a)(x + b) = x(x + b) + a(x + b) = x . x + x . b + a . x + ab = Em casa, os alunos devem


anotar, no caderno, os quadros
x2 + (a + b)x + ab em destaque do exercício 51
(dois últimos da página).
Representando a + b por S (inicial de soma) e ab por P (inicial de pro- Explique que o produto
duto), temos: (x – 3)(x – 4) pode ser visto como
[x +(–3)][x+(–4)], justificando

(x + a)(x + b) = x2 + Sx + P
dizer que a = –3 e b = –4. Peça
que escrevam como neste exemplo
o produto (x + 5)(x – 2) como
Podemos descrever essa fórmula em linguagem corrente, assim: produto de somas de duas par-
celas, identificando assim qual o
O produto de dois binômios de primeiro grau na mesma variável que têm um termo valor e sinal de a e qual o valor e
sinal de b.
de primeiro grau em comum é igual ao quadrado do termo comum, mais o produto da soma Comente: Como se viu com
dos respectivos termos independentes pelo termo comum, mais o produto dos respectivos os sinais de a e b, ao escrever
termos independentes. (x + a)(x + b) = x2 + Sx + P, onde S =
a + b e P = ab, não se deve entender
Veja no quadro a seguir alguns exemplos do uso dessa fórmula.
que S e P sejam positivos. Exempli-
ficando: Em (x + 3)(x – 4), temos
a = 3 (positivo), b = –4 (negativo),
a + b = S = –1 (negativo) e P = –12
(x + a)(x + b) = x2 + Sx + P (negativo). Explore outros exemplos,
como (x – 3)(x – 4), (x + 5)(x – 2). Por
(A) Em (x + 4)(x + 7)  S = 4 + 7 = 11 e P = 4 x 7 = 28; último, esclareça que o uso
logo, (x + 4)(x + 7) = x2 + 11x + 28. da fórmula não é obrigató-
rio, tendo em vista ser possí-
(B) Em (x + 5)(x – 4)  S = 5 – 4 = 1 e P = (5)(–4) = –20; vel também efetuar o produto
(x + a)(x + b) como nos diversos
logo, (x + 5)(x – 4) = x2 + x – 20. cálculos já feitos anteriormente.

79

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52. a) x2 + 5x + 4;
b) x2 + x – 6; 52. Calcule usando a fórmula (x + a)(x + b) = x2 + Sx + P:
a) (x + 1)(x + 4) f)
c) x2 – 16;
d) x2 + 4x – 5; (x – 3)2 = (x – 3)(x – 3)
b) (x – 2)(x + 3) g)
e) x2 + 4x + 4;
f) x2 – 6x + 9; (x + 5)2
c) (x + 4)(x – 4) h)
g) x2 + 10x + 25;
h) x2 – 10x + 25; (x – 5)2
d) (x + 5)(x – 1) i)
i) x2 – 36.
(x + 6)(x – 6)
e) (x + 2)2 = (x + 2)(x + 2)
53. ...o quadrado de 5.

53. Observe o item (g) do exercício anterior e, em seguida, copie e com-


plete esta frase em seu caderno: O quadrado da soma x + 5 é igual ao
54. ...o quadrado de 5. quadrado de x, mais duas vezes o produto de x por 5, mais... ?
54. Observe o item (h) do exercício 52 e, em seguida, copie e complete
esta frase em seu caderno: O quadrado da diferença x – 5 é igual ao
55. ...o quadrado de 6. quadrado de x, menos duas vezes o produto de x por 5, mais... ?
Faça breve abordagem
55. Observe o item (i) do exercício 52 e em seguida copie e complete esta
oral sobre as atividades do frase em seu caderno: O produto da soma x + 6 pela diferença x – 6 é
“Aprendendo em casa” para
verificar se os alunos estão
igual ao quadrado de x, menos... ?
aptos a resolvê-las.

Aprendendo em casa

56. Respostas variadas. 56. Escreva um exemplo para cada um dos tipos de monômios a seguir:
a) Tendo como coeficiente um número natural e duas letras na parte literal.
Exemplos:
a) 2a3b;
b) –7x;
c) ab3; b) Tendo como coeficiente um número inteiro negativo e uma letra na parte literal.
d) –x3; c) Tendo como coeficiente o número 1.
d) Tendo como coeficiente o número –1.
e) –3x/4;
f) 7,5 ab2c;

e) Tendo como coeficiente uma fração negativa.


g) 4,32x.

f) Tendo como coeficiente um número decimal positivo.


g) Tendo como coeficiente uma dízima periódica.
57. Desenhe ou resolva:
a) Um triângulo cuja base mede x e cuja altura mede y.
57. (a) e (b) Atividades do b) Um retângulo cuja base mede b e cuja altura mede h.
c) Chame as áreas dos dois triângulos desenhados nos itens (a) e (b) de ST e SR, res-
alunos.
c) S1 = (xy)/2,
S2 = b. h. pectivamente, e escreva as fórmulas dessas áreas usando as letras que representam
suas medidas.

58. Desenhe:
58. Atividade do aluno. a) Um triângulo cuja base meça 3xy2 e a altura, 2x3y.
b) Um retângulo cuja base meça 3x e a altura, x + 4.
59. Atividade do aluno.
c) ST = 3x4y3,
59. Represente as áreas do triângulo e do retângulo do exercício 58 por ST e
SR = 3x(x + 4). SR, respectivamente, e escreva suas fórmulas, usando as expressões que
representam suas medidas.
80

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60. Respostas variadas.
60. Escreva um termo semelhante ao monômio 3x3y que tenha como coe- Exemplos:
ficiente: a) 6x3y;
b) 0,4x3y;
a) Um número natural. d) Uma dízima periódica. c) (2x3y)/5;

d) 0,07x3y;
b) Um número na forma decimal. e) Um número irracional. e) 0,1001001...x3y.

c) Uma fração.
61. Observe o polinômio a seguir e responda ou faça o que se pede:
2x2 + 5xy – 9y2 + 3x2 – 11xy – 12y2 61. a) 3x2;
b) 5x2;
a) Qual o termo semelhante ao termo 2x2? c) – 11xy;
d) – 6xy;

b) Calcule a soma algébrica desses termos.


e) – 12y2;
f) – 21y2;

c) Qual o termo semelhante ao termo 5xy?


g) 5x2 – 6xy – 21y2.

d) Calcule a soma algébrica desses termos.


e) Qual o termo semelhante ao termo –9y2?
f) Calcule a soma algébrica desses termos.
g) Escreva o polinômio dado como um polinômio reduzido. 62. a)17x2 – 22xy + 12y2;
b) – 10a + 2b;

62.Escreva os polinômios a seguir em sua forma reduzida: c) 4y + 2x2y – 3;


d) 21a2b + ab2;
a) 2x2 – 5xy – 6y2 + 15x2 – 17xy + 18y2 = ? e) 16a – 25b + 16;
f) 6x2 + x – y.
b) 8a – 13ab + 17b – 18 a – 15b + 13ab = ?
c) 12 – 13x2y + 17y – 15 + 15x2y – 13y = ?
d) 9a2b – 15ab2 + 12a2b + 16ab2 = ?
e) 8a – 13b + 8a – 12b + 16 = ? 63. • 2x – 5;
• 6a2 – 4a – 3;
f) 9x2 – 16y2 – 3x2 + 16y2 + x – y = ? • 5x + 2a – 43c – 37.

63.Calcule as somas dos polinômios do quadro:

• (x2 – x – 2) + (2x – 7x2 + 4) + (6x2 + x – 7)


• (2 – a2 + 2a) + (–5 + 2a2 – 3a) + (5a2 – 3a)

• 3(x – 3 – 5c) + 2(x – a – 4c) + 4(a – 5c – 7) 64. • – 2r – 8s;


• 4x2 + 5x – 3;
• 4a2 – 10d + 20;
64.Calcule as diferenças dos polinômios do quadro: • 0;
• – 3x2 – 3x + 14.

(5r – 3s) – (7r + 5s)


(11x2 + 5x) – (7x2 + 3)
(3a2 – 5d + 17) – (– a2 + 5d – 3)
(3z2 + 5z – 4) – (3z2 + 5z – 4)
(4x + 11) – (3x2 + 7x – 3)

81

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65. a) x2 + 47x + 90;
b) x2 + 2x – 8; 65. Calcule os produtos abaixo:
c) x2 – 7x + 12;
d) x2 + 2x – 3; a) (x + 2)(x + 45)
e) x2 + 6x + 9;
f) x2 + 8x + 16; b) (x – 2)(x + 4)
g) x2 – 6x + 9;
h) x2 – 81. c) (x – 3)( x – 4)
Comente com os alunos
d) (x + 3)( x – 1)
que os cálculos do exercício
65 podem ser feitos tanto
e) (x + 3)2 = (x + 3)(x + 3)
utilizando-se a fórmula apre-
sentada na página 79 quanto
f) (x + 4)2
usando a distributividade.
Leve os alunosa perceberem g) (x – 3)2
h) (x + 9)(x – 9)
que o uso da fórmula não é
obrigatório: apenas permite
eventualmente obter os re-
sultados mais rapidamente.
66. Observe o item (f) anterior, copie e complete a frase em seu caderno:
o quadrado da soma x + 4 é igual ao quadrado de x, mais duas vezes
o produto de x por 4, mais... ?
66. O quadrado de 4. 67. Observe o item (g) anterior, copie e complete a frase em seu caderno:
o quadrado da diferença x – 3 é igual ao quadrado de x, menos duas
vezes o produto de x por 3, mais... ?
67. O quadrado de 3. 68. Observe o item (h) anterior, copie e complete a frase em seu caderno:
o produto da soma x + 9 pela diferença x – 9 é igual ao quadrado de x,
menos... ?
68. O quadrado de 9.
Produtos notáveis

Explorando o que você já sabe

Observe as expressões a seguir:


a) (x + 7)(x – 7)
b) (y – 2)2
ATIVIDADES ORAIS

• (c)
c) (z + 5)2
• (d)
• (a)
d) (w + 9)(w + 6)
• (b)
Diga qual delas corresponde a cada uma das frases a seguir:
• Quadrado da soma de duas expressões.
• Produto de dois binômios que têm um termo comum.
• Produto da soma pela diferença de duas expressões.
• Quadrado da diferença de duas expressões.

82

Mat9Cap3_NOVA2012.indd 82 10/05/13 19:44


Aprendendo em sala de aula
Complete o texto que
justifica o nome “produtos
notáveis”, dizendo que, em
particular, neste capítulo
serão estudados três destes
produtos, que permitem com-
Você viu como multiplicar binômios do primeiro grau usando a fórmula: preender temas que serão es-
tudados a seguir: a fatoração

(x + a)(x + b) = x2 + Sx + P
algébrica, a simplificação de
frações algébricas e a resolu-
ção de equações produto.
onde S é a soma dos termos não comuns: S = a + b e Por exemplo, ao fatorar o
primeiro membro da equação
P é o produto dos termos não comuns: P = ab. x2 + 2x – 15 = 0, obtém-se
(x – 3)(x + 5) = 0, cujas raízes
Alguns produtos obtidos por meio dessa fórmula são muito importan- são 3 e –5 (que anulam o
primeiro e o segundo fatores,
tes para aplicações futuras. Por isso, se chamam “produtos notáveis”. respectivamente).
Vamos passar a destacar alguns deles a seguir: Antes de resolver o exer-
cício 69, explore no quadro
a representação geométrica
QuAdrAdo dA somA de duAs expressões de (x + a)2, lembrando que
este quadrado equivale a
(x + a)(x + a) e procedendo
Vamos usar a fórmula (x + a)(x + b) = x2 + Sx + P para calcular (x + a)2, como no exercício 51, ob-
isto é, o quadrado da soma x + a. tendo um quadrado de lados
x + a, decomposto em um

Como (x + a)2 = (x + a)(x + a), temos:


quadrado de área x 2, dois
retângulos de área ax, e um
quadrado de área a2.
S = a + a = 2a e P = a . a = a2

Logo, (x + a)2 = x2 + 2ax + a2


Em linguagem corrente, podemos dizer:

O quadrado da soma de duas expressões é igual ao quadrado da primeira, mais duas


vezes o produto da segunda pela primeira, mais o quadrado da segunda.

69. Observe como usar o que concluímos acima: 69. As respostas estão no
próprio livro do aluno.
(A) (x + 4)2 = x2 + 2(4) (x) + (4)2 = x2 + 8x + 16
Chame a atenção dos alu-
(B) (y + 6)2 = y2 + 2(6) (y) + (6)2 = y2 + 12y + 36 nos que para desenvolver o
produto (x+a)2 não é neces-
(C) (3x + 5)2 = (3x)2 + 2(5) (3x) + (5)2 = 9x2 + 30x + 25 sário utilizar a fórmula dada;
pode-se também fazer a con-
ta através da distributividade
Agora, calcule os quadrados das somas das expressões do quadro a
seguir e confira suas respostas:

Exercícios: 1. (y + 4)2 Respostas: 1. y2 + 8y + 16


2. (2a + 3)2 2. 4 a2 + 12a + 9
3. (z + 17)2 3. z2 + 34z + 289
4. (xy + 14)2 4. x2y2 + 28xy + 196
5. (7xy + 4z)2 5. 49x2y2 + 56xyz + 16z2
6. (y3 + 15)2 6. y6 + 30y3 + 225
7. (3ax3 + 7b3y)2 7. 9 a2x6 + 42ab3x3y + 49b6y2

83

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Antes de resolver o exer-
cício 70, explore no quadro
a representação geométrica QuAdrAdo dA diferençA de duAs expressões
de (x – a)2, lembrando que
este quadrado equivale a
(x – a)(x – a). Represente
Vamos usar a fórmula (x + a)(x + b) = x2 + Sx + P para calcular (x – a)2,
este quadrado de lados x – a. isto é, o quadrado da diferença x – a.
Depois, prolongue a base
e a altura de um segmento Como (x – a)2 = (x – a)(x – a), temos:
de comprimento a, obtendo
novo quadrado de lados x.
Decomponha este quadrado S = (–a) + (–a) = –2a e P = (–a)(–a) = a2
no quadrado original, mais
outro de área a2 e dois retân-
gulos de área a(x – a).
Logo, (x – a)2 = x2 – 2ax + a2
Expresse a área do qua-
drado original (x – a)2 como
Em linguagem corrente, podemos dizer:
diferença da área do quadra-
do de lado x (x2), e as áreas O quadrado da diferença de duas expressões é igual ao quadrado da primeira, menos
dos dois retângulos de áreas
a(x – a). duas vezes o produto da segunda pela primeira, mais o quadrado da segunda.
Assim: (x – a)2 =
x2 – a(x – a) – a(x – a) – a2.
Desenvolvendo os cálculos
do segundo membro, temos:
70. Observe como usar o que concluímos acima:
(x – a)2 = x2 – 2ax + a2. (A) (x – 4)2 = x2 – 2(4) (x) + (4)2 = x2 – 8x + 16

70. As respostas estão no


(B) (y – 6)2 = y2 – 2(6) (y) + (6)2 = y2 – 12y + 36
próprio livro do aluno.
(C) (3x – 5)2 = (3x)2 – 2(5) (3x) + (5)2 = 9x2 – 30x + 25

Agora, calcule os quadrados das diferenças das expressões do quadro


a seguir e confira suas respostas:

Exercícios: 1. (x – 7)2 Respostas: 1. x2 – 14x + 49


2. (x – 13)2 2. x2 – 26x + 169
3. (z – 14)2 3. z2 – 28z + 196
4. (t2 – 15)2 4. t4 – 30t2 + 225
5. (ax – 2by)2 5. a2x2 – 4abxy + 4b2y2
6. (3x2 – 2by)2 6. 9x4 – 12bx2y + 4b2y2

produto dA somA pelA diferençA de duAs expressões


Vamos usar a fórmula (x + a)(x + b) = x2 + Sx + P para calcular
(x + a) (x – a), isto é, o produto da soma pela diferença de dois números.
Temos:
Em casa, os alunos de- S = (+a) + (–a) = 0 e P = (–a) (–a) = –a2
vem anotar, no caderno, os
quadros em destaque nos
textos antes dos exercícios Logo, (x – a)2 = x2 + 0x – a2, ou seja, (x + a)(x – a) = x2 – a2
69, 70, 71.
Em linguagem corrente, podemos dizer:

O produto da soma pela diferença de duas expressões é igual ao quadrado da primeira


expressão, menos o quadrado da segunda.

84

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71. As respostas estão no
71. Observe como calcular produtos de somas pelas diferenças de duas próprio livro do alunos.
expressões usando (x + a)(x – a) = x2 – a2:
(A) (x + 6)(x – 6) = x2 – 62 = x2 – 36 Faça breve abordagem
oral sobre as atividades do
(B) (y + 4)(y – 4) = y – 4 = y – 16
2 2 2
“Aprendendo em casa” para
verificar se os alunos estão
(C) (3x + 2)(3x – 2) = (3x)2 – (2)2 = 9x2 – 4 aptos a resolvê-las.

Agora, calcule os produtos das somas pelas diferenças das expressões


do quadro a seguir e confira suas respostas:

Exercícios: Respostas:
1. (a + b) (a – b) 1. a2 – b2
2. (a2 + 3) (a2 – 3) 2. a4 – 9
3. (xy + 4ab) (xy – 4ab) 3. x2y2 – 16a2b2
4. (m2n2 + 19pq) (m2n2 – 19pq) 4. m4n4 – 361p2q2
5. (x + y) (x – y) 5. x2 – y2
6. (b3 + 6) (b3 – 6) 6. b6 – 36
7. (41 + 33x2y2) (41 – 33x2y2) 7. 1 681 – 1 089x4y4

Aprendendo em casa
72. 1) x4 – 2x2 + 1.
2) x2 + x + 0,25.
72. Use o produto notável conveniente para calcular os produtos do quadro 3) u2 – 5u + 6,25.
4) 25z2 – 12z + 1,44.
a seguir: 5) 0,25u2 – 0,4u + 0,16.
6)0,01x2 + 0,04x + 0,04.
7) y2 – 7y + 12,25.
8) z2 – 3z + 2,25.
1. (x2 – 1)2 =? 12. (b – 1,5)2 = ? 9) 4u2 – 4uy + y2.
10) y2 + 13y + 42,25.
2. (x + 0,5) = ?
2
13. (2x – 0,75)2 = ? 11) 4a2 – a + 0,0625.
12) b2 – 3b + 2,25.
3. (u – 2,5) = ?
2
14. (x + 2)(x – 2) = ? 13) 4x2 – 3x + 0,5625.
14) x2 – 4.
15) u2 – 25.
4. (5z – 1,2) = ?
2
15. (u + 5)(u – 5) = ? 16) z2 – 81.
17) 1 – 9u2.
5. (0,5u – 0,4)2 = ? 16. (z – 9)(z + 9) = ? 18) 16a2 – 1.
19) 49x2 – 1.
6. (0,1x + 0,2)2 = ? 17. (1 + 3u)(1 – 3u) = ? 20) x4 – 25.
21) a4 – 121.
7. (y – 3,5) = ?
2
18. (4a – 1)(4a + 1) = ?
8. (z – 1,5)2 = ? 19. (7x – 1)(7x + 1) = ?
9. (2u – y)2 = ? 20. (x – 5)(x + 5) = ?
2 2

10. (y + 6,5)2 = ? 21. (a + 11)(a – 11) = ?


2 2

11. (2a – 0,25)2 =?

85

Mat9Cap3_NOVA2012.indd 85 10/05/13 19:44


Usando e deduzindo fórmulas
ATIVIDADES ORAIS
• Cálculo da área de um retângulo
de base b e altura h.
• Cálculo do volume de um cubo
de aresta a.
• Cálculo da área de um quadrado
de lado l.
Explorando o que você já sabe
• Cálculo do volume de um paralelepí-
pedo retângulo de dimensões a, b, c.
• Cálculo do comprimento de uma Descreva quais os cálculos de certos valores ou quantidades em Geo-
metria que são associados, em geral, com as seguintes fórmulas:
circunferência de raio r.
Caso seja possível, utilize re-
cursos de informática. Os temas • A = b. h A fórmula
abordados neste capítulo, a partir
desta seção, oferecem ótima oportu-
nidade de usar planilhas eletrônicas
• V = a3 da água é
H2O.
na edição de fórmulas, bem como na
elaboração de tabelas ou gráficos.
• A = l2
Explore as atividades orais como • V = a. b. c
primeira incursão, neste capítulo, à
noção de função, sem se preocupar • C = 2 R
com formalizações. Exemplifican-
do: a) Considerando que V = a3
representa o volume V de um cubo

Son Salvador
de aresta de medida a, responda:

Aprendendo em sala de aula


1º ) A variável a pode ser subs-
tituída por um número negativo?
Justifique.
2º) Sem calcular, responda: se
substituirmos a, pelo decimal 3,43,
quantos valores encontraremos para
V: um ou mais de um? 73. Em um retângulo, o lado maior é o triplo do lado menor, mais 1.
a) Represente a medida do lado menor pela variável x e escreva a fórmula do perímetro
3º) V ou F: a cada valor positivo
que dermos à medida a da aresta
corresponderá um único valor para P desse retângulo na forma de um polinômio reduzido.
o volume V do cubo.
Caso julgue oportuno, explore
atividades semelhantes com as
b) Escreva a fórmula da área A desse retângulo, na forma de um polinômio reduzido.
fórmulas da área do quadrado e do
comprimento da circunferência. c) Calcule P e A para x = 4. 73. a) P = 8x + 2;

d) Calcule P e A para x = 0,5.


É importante que os alunos b) A = x(3x + 1) = 3x2 + x;
percebam, nestes casos, a possi- c) P = 34 A = 52;

e) Qual deve ser a medida do lado menor para P = 10,8?


bilidade de atribuir às variáveis d) P = 6 A = 1,25;
qualquer valor real positivo. e) 8x + 2 = 10,8 => x = 1,1.
Explore o exercício 73 no qua-

74. Uma empresa cobra pelo transporte de encomendas entre as cidades


dro, solicitando que alunos façam
o desenho correspondente. Explo-
re mais perguntas, como:
a) Os valores do perímetro e
do Rio de Janeiro e São Paulo fretes segundo a tabela abaixo
da área dependem dos valores de
qual variável?
b) Substituindo a variável por
Peso em kg Preço por kg em R$
valores cada vez maiores, o que
acontece com os perímetros e áreas Até 20 kg 0,30
correspondentes?
Explore outras situações rela- Para cada kg excedente a 20 kg 0,40
cionadas com o item (e), para que
os alunos resolvam as equações Valores entre quantidades inteiras de kg pagam proporcionalmente ao excesso em
correspondentes.
O exercício 74 possibilita falar gramas. Ex.: 15,4 kg paga 15,4 × 0,30 reais = R$ 4,62
novamente em análise dimensional.

a) Quanto se pagou pelo transporte de um pacote que pesou 15 kg?


(Real/kg) xkg = Real).

b) Outro pacote pesou 19 kg. Quanto se pagou pelo seu transporte?


74. a) R$ 4,50; b) R$ 5,70;
c) R$ 3,20 pelo excesso,

c) Cada quilograma acima de 20 kg custa mais caro. Se uma encomenda pesa 28 kg,
R$ 9,20 pelos 28 kg;
d) R$ 4,28 pelo excesso e
R$ 10,28 pela carga total. quanto se pagará pelo excesso? E quanto se pagará pelos 28 kg?
d) Se a encomenda pesa 30,7 kg, quanto se pagará pelo excesso? E qual o valor total
Explore mais situações como a
do item (d) do exercício 74.

86 do frete correspondente a esta encomenda?

Mat9Cap3_NOVA2012.indd 86 10/05/13 19:44


75.
Leia a observação na
No caso do exercício anterior, para se calcular o valor do frete de uma margem da página 43: “Por
encomenda um funcionário pesa a mesma e informa ao encarregado do questão [...] simplesmente:
R$...”.
cálculo o valor x do peso, em quilogramas. O encarregado do cálculo,
por sua vez, usa as seguintes regras para encontrar o valor do frete:
Antes de resolver o exercí-
cio 75, dê exemplos particu-
lares do uso das duas regras:
1a) Para o peso de x kg se x  20 1ª) Se x = 4 kg, o valor
a ser pago é 0,30 x 4 = 1,20;
R$ 0,30 por quilograma. 2ª) Se x = 22 kg, o valor
a ser pago é 0,30 x 20 +

2a) Para o peso de x kg se x > 20


(22 – 20) x 0,40.

75. a) R$ 0,30;
R$ 0,30 por kg até 20 kg e R$ 0,40 por quilograma excedente a 20 kg. b) R$ 0,30x;
c) R$ 6,00;
Responda: d) R$ 0,40(x – 20);
e) V;
a) Se a encomenda pesa x kg, e x é menor ou, no máximo, igual a 20 kg, qual é o valor do f)P = 0,30 x 20 + 8 x 0,40;
P = 6,00 + 3,20
frete, por quilograma? P = 9,20;

b) Nesse caso, qual é o monômio que representa o valor a ser pago?


g) P = 0,30x se x  20
e P = 0,30 . 20 +
c) Se o consumidor envia x kg e x é maior que 20, de quanto será esse valor cor- 0,40(x – 20) se x > 20
(x em kg e P em reais).
respondente aos 20 primeiros quilogramas?
d) E de quanto será o valor correspondente ao que passar de 20 kg:
Explore o exercício 76
perguntando:
Se a altura da caixa é re-
0,40 x ou 0,40(x – 20)? presentada por x – 3, x pode
e) V ou F: Se x > 20, o valor P a ser pago tem duas parcelas e é dado pela fórmula: ser qualquer número real
positivo? O objetivo dessa
P = 0,30 × 20 + 0,40(x – 20). pergunta é fazer com que os

f) Aplique a fórmula que você deduziu para calcular o frete correspondente a 28 kg.
alunos notem que x deve ter
valores positivos maiores que

g) Discuta com seus colegas para descobrir a fórmula do valor a ser pago pelo frete,
3, pois, caso contrário, x – 3 é
zero (se x = 3) ou negativo se
aplicável a qualquer valor de x. x < 3, o que, pela natureza do
problema, não é possível pois
x – 3 representa a medida da
76. Deduza uma fórmula para calcular a quantidade S de papelão, em cm2, altura da caixa. A mesma

usada para fazer uma caixa sem tampa em forma de bloco retangular
restrição prevalece para o
exercício 77.
cujas medidas de comprimento, largura e altura são, respectivamente, Explore: nos exercícios 78
e 79, pela natureza do pro-
x, x e x – 3, em centímetros. blema, a variável C somente
admite assumir valores de-
Para isso, inicialmente: cimais positivos com duas

a) Desenhe a caixa. b) Escreva as três medidas no desenho da caixa.


ordens decimais, por repre-
sentar valores monetários.

76. S = 5x2 – 12x.


77. Deduza, também, uma fórmula para o volume V da caixa do exercício S é dada pela soma:
anterior. 4x(x – 3) + x2 =
4x2 – 12x + x2 =
5x2 – 12x.
78. O dono de uma papelaria calcula o preço V de venda de cada tipo de 77.V = x3 – 3x2.
caderno acrescentando, ao preço de custo (C), 10% de seu valor, mais V é dado pelo produto:
R$ 0,20 de imposto. Ele escreveu a fórmula na tabela de preços de venda: x2(x – 3) = x3 – 3x2.

V = C + 0,10 C + 0,20. 78. a) R$ 6,80;


b) R$ 7,90;
Calcule os preços de venda dos cadernos cujos preços de custo foram: c)R$ 9,00.

a) R$ 6,00 b) R$ 7,00 c) R$ 8,00 79. V= C + 0,10C + 0,20 =


= C(1 + 0,10) + 0,20;
V = 1,10C + 0,20.
79. Para ganhar tempo ao fazer as contas usando os dados do exercício
anterior, um dos vendedores usa a fórmula V = 1,10 C + 0,20. Repita os
cálculos que ele fez para chegar a essa fórmula. 87

Mat9Cap3_NOVA2012.indd 87 10/05/13 19:44


Aprendendo em casa
Faça breve abordagem oral so-
bre as atividades do “Aprenden-
do em casa” para verificar se os
alunos estão aptos a resolvê-las.
80. a) n 3 4 7 10
3n + 1 10 13 22 31
80. Complete as tabelas abaixo em seu caderno:
b) n –3 –2 0 3 a)
2n – 4 –10 –8 –4 2
n 3 4 7 10
Explore a expressão 4/n–2
perguntando se existe algum 3n + 1
valor numérico que não possa

b)
substituir n, e por qual motivo.
Objetivo: lembrar aos alunos
que denominador não pode ser
zero. Logo, n não pode assumir n –3 –2 0 3
o valor 2.
Em todas as situações-pro-
blema envolvendo fórmulas ou 2n – 4
funções, é importante explorar
a natureza de cada número nelas
envolvido (se natural, inteiro,
racional, irracional), bem como
a qual ou quais intervalos nu-
81. Um técnico em TV cobra R$ 15,00 para visitar o cliente e mais R$ 10,00
méricos devem pertencer (o que por hora de trabalho.
a) Se o trabalho demorar 4 horas, quanto ele vai cobrar?
é comum denominar “domínio
de validade” da situação pro-
blema).

81. a) R$ 55,00;
b) E se o trabalho demorar x horas?
82. O salário de João é calculado na base de R$ 12,00 por dia trabalhado.
b) 10x + 15.

O problema 81 oferece no-


vamente uma oportunidade de a) Escreva, com suas palavras, o que deve ser feito para calcular o salário de João numa
se mencionar a “análise dimen-
sional”. semana.
b) Escreva uma fórmula que calcule o salário S de João para um número y qualquer
O produto (Reais/hora) x horas
resulta em Reais.
de dias trabalhados.
82. a) Multiplicar 12 pelo núme-
ro de dias que ele trabalha
por semana;
b) S = 12y.
Funções, fórmulas, tabelas e gráficos
Explorando o que você já sabe
ATIVIDADES ORAIS

• Não. Porque a um pai podem


corresponder vários filhos.
• Sim. Porque a cada marido
corresponde uma única espo- Em diversas atividades do dia a dia, estabelecemos correspondências
sa.
• Não. Porque a cada chefe entre os elementos de dois conjuntos.
Nas correspondências a seguir, identifique aquelas caracterizadas pelo
podem corresponder diversas
pessoas.
• Não. Porque uma letra pode ser fato de que, a cada elemento do primeiro conjunto, corresponde um
único elemento do segundo conjunto:
inicial de diversas palavras.
• Sim. Porque cada palavra tem
uma única inicial.

Comente: As diversas aplica-


• ...é pai de... (entre o conjunto de pais e o de filhos).
ções que você verá nesta seção,
bem como outras que serão sim-
• ...é marido de... (em um conjunto de brasileiros casados).
plesmente citadas, o convencerão
da grande importância do estudo • ...é chefe de... (no conjunto de pessoas de uma firma).
de funções.
• ...é inicial da palavra... (no conjunto de palavras).
• ...tem por inicial a letra... (entre o conjunto de palavras e o de letras).
88

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Aprendendo em sala de aula Comente que, no caso
d o exe m p l o , c o m o e m
P(x) = 8x + 4, x deve ser
positivo (por ser medida
de segmento), os valores
No retângulo da figura a seguir, usamos a variável x para representar a de P(x) são maiores que 4.
medida da altura, e o binômio 3x + 2 para representar a medida da base. Convença-os dando a x valo-
res positivos e bem pequenos
como 0,001, 0,00001 etc.,
para que verifiquem que a
3x + 2 primeira parcela 8x se torna
tão próxima de zero quanto
mais próximo de zero for o
valor atribuído a x; logo, a
x x soma 8x + 4 assume valores
próximos de 4, maiores que
4. Logo, o conjunto-imagem
é o conjunto dos números
3x + 2 reais maiores que 4.
Diga aos alunos para, em
casa, anotarem o quadro em
destaque da página.
Dê mais exemplos do uso
Se representarmos o perímetro do retângulo acima por P(x) (que se lê das notações do tipo P(x)
P de x) e fizermos os cálculos necessários para o cálculo desse perí- (P de x). Sugestão: nas ex-
pressões do exercício 73,
metro, concluiremos que: escrever P(x) = 8x + 2,
A(x) = 3x2 + x; no exercício
P(x) = 8x + 4 79, escrever:
V(c) = 1,10C + 0,20 etc.
Observe também que,
Se substituirmos a variável x por valores numéricos na expressão do quando nos referimos a uma
perímetro, a cada valor dado a x encontraremos um único valor corres- função simplesmente pela lei
dela, estamos cometendo um
pondente para o perímetro. abuso de linguagem, pois,
pela definição, para existir
Para indicar a substituição de x por 2 e 5 na expressão acima, escre- uma função são necessá-
vemos e calculamos: rios dois conjuntos e a lei
que satisfaça as condições
da definição. Finalmente,
P(2) = 8 × 2 + 4 => P(2) = 16 + 4 => P(2) = 20 diga que, dada uma fun-
ção expressa por uma lei
P(5) = 8 × 5 + 4 => P(5) = 40 + 4 => P(5) = 44 y = f(x), se diz que x é a va-
riável independente da fun-
ção (porque é possível dar a x
qualquer valor do domínio),

É claro, então, que


enquanto que y (ou f(x)) é
a variável dependente (pois
seus valores dependem dos

P(2,5) = 8 × 2,5 + 4 => P(2,5) = 20 + 4 => P(2,5) = 24


valores dados a x).

Observe, agora, que a expressão P(x) = 8x + 4 satisfaz ao que se afirma


a seguir, desde que x seja positivo:

Dados dois conjuntos A e B, uma função de A em B é uma regra que associa a


cada elemento de A um único elemento de B.
Ao conjunto A, dá-se o nome de “domínio da função”, e ao conjunto B, o nome
de “contradomínio da função”.
Designando a função por f, escrevemos: f : A  B (que se lê f de A em B), sig-
nificando que, a cada elemento x do domínio A, corresponde um único elemento
y = f(x) de B, chamado de imagem de x pela função f, ou também valor da função
f no ponto x. O conjunto que contém todas as imagens dos elementos do domínio
chama-se “conjunto imagem da função”.

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Note que, no exemplo do retângulo, na página anterior, a correspondência
entre o conjunto de valores possíveis a se dar a x (medida da altura) e o
conjunto de valores do perímetro P(x) é uma função, pois a cada valor
positivo dado a x corresponde um único valor para o perímetro P(x).
E, como x representa medida de segmento, é possível dar a x qualquer
valor decimal positivo, o que nos leva a concluir que o domínio dessa
função é o conjunto dos números reais positivos. Como vimos, a lei de
correspondência é P(x) = 8x + 4.
O conceito de função é muito importante não apenas em Matemática,
mas também nas mais variadas áreas do conhecimento humano, como
você verá em diversas atividades nas próximas páginas.
Note que, nas páginas anteriores, já exploramos diversas atividades com
leis de funções, como, por exemplo, a cada valor da aresta corresponde
um único valor do volume do cubo, a cada valor do raio da circunferência
corresponde um único comprimento dela, e outras correspondências como:
peso de uma encomenda e o valor do frete para seu transporte, preço de
custo de caderno e o preço de venda, número de dias trabalhados e salário.
83. a) Não;
b) Não;
Nessas atividades, não é difícil identificar os dois conjuntos entre os quais
c) Sim; se está estabelecendo a correspondência entre seus elementos.
d) Sim, porque a cada
país só corresponde
uma única capital. 83. Observe a tabela de países e respectivas capitais abaixo:
Explore mais o exercício 83:
a) pergunte qual o domí-
nio função;
b) pergunte: se apenas PAÍS CAPITAL
na segunda coluna
houvesse mais nomes, Brasil Brasília
como, por exemplo,
Assunção, a corres-
pondência deixaria de Venezuela Caracas
ser função? (objetivo:
os alunos devem en- Argentina Buenos Aires
tender que, no segun-
do conjunto, podem
existir elementos que Peru Lima
não correspondem a
elementos do domí- Itália Roma
nio);
c) pergunte: se apenas
na primeira coluna França Paris
houvesse mais nomes,
como, por exemplo,

Responda:
Alemanha, a corres-
pondência deixaria de

a) Existe algum país desta tabela que tenha mais de uma capital?
ser função?

b) Existe país da primeira coluna cuja capital não esteja na segunda coluna?
Como faremos a seguir,
explore também correspon-

c) A cada país da tabela corresponde uma única capital?


dências que sejam exem-
plos e contraexemplos de

d) Nesta tabela, a correspondência entre o conjunto de países e o conjunto de capitais


funções.

é uma função? Justifique sua resposta.


84. Seis – Brasil, Venezuela,
Argentina, Peru, Itália,
França.
84. No exercício anterior, quantos elementos existem no domínio da função?
Quais são eles?
90

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85. a) Sim. Por exemplo:
85. O professor disse para 3 alunos desenharem, no quadro, retângulos 1º) base 40 cm e altura
com a mesma área: 400 centímetros quadrados. 10 cm;
2º) base 50 cm e altura
8 cm;
Discuta com seus colegas e responda: b) Não, porque a cada

a) Imagine que um deles tenha desenhado um retângulo de base 25 cm e altura 16 cm.


área dada correspon-
dem vários retângu-
los.
É possível que os outros tenham desenhado retângulos com medidas diferentes Esclareça aos alunos a
dessas? Neste caso, tente descobrir duas outras soluções. razão dos termos “vários

b) A correspondência entre um conjunto de valores que representam áreas de retângulos


retângulos” na resposta (b)
anterior. É necessário que
e o conjunto de retângulos que têm tais valores como áreas é função? Justifique sua compreendam que as medidas
das bases e das alturas podem
resposta. ser quaisquer números reais

86. Veja as duas tabelas de funções a seguir. Nelas, a primeira linha con-
positivos. Exemplif ique:
(32 cm; 12,5 cm), (62,5 cm;
tendo valores de x representa o domínio das funções. 6,4 cm) etc.

86. a) 1 a tabela y = 0,3x;


2a tabela y = 2x + 1;
x 40 50 60 70 80 90 x 2 3 4 5 6 7 b) A primeira tabela. A
taxa é de 30% porque
0,3 = 0,30 = 30/100 =
y 12 15 18 21 24 27 y 5 7 9 11 13 15 30%;
c) x = 0 e x = 1, respecti-
vamente.
Peça aos alunos que tragam
As leis de correspondência relacionadas com as funções estão entre as nas próximas aulas recortes
seguintes: dos mais variados tipos de
gráficos que encontrem em
jornais, revistas ou quaisquer
y = x + 3, y = 3x – 1, y = 10/3, y = 2x + 1, y = 2,5 x, y = 0,3x. outros recursos disponíveis.
Peça que procurem gráficos
que representem variações de

a) Identifique, para cada tabela, a lei de correspondência correta.


grandezas como consumos
de água, álcool, gasolina, gás,

b) A lei correspondente a uma das tabelas pode ser expressa por uma fórmula que
óleo etc., bem como espaços
percorridos, velocidades
permite calcular porcentagens de números dados. Qual é ela e qual a taxa corres- desenvolvidas, pressão, vo-
lume, temperatura, umidade
pondente? Justifique. do ar, índices de poluição.

c) Para obter os números ímpares 1 e 3, que valor você deve atribuir a x na lei de cor- 87. a) 3 : 15 = 4 : 20 e
respondência da segunda tabela? 3 : 3k = 4 : 4k;
b) Marília descobriu que,
87. Observe novamente outras tabelas, nas quais a primeira linha contendo em ambas as tabelas,
as sequências de va-
valores de x representa o domínio das funções correspondentes. lores de x e de y são
diretamente propor-
cionais.
y = 5x y = kx (k  0 e constante)
Comente com os alunos:
vocês já viram anteriormente
x 3 4 7 3,2 12 1 x 3 4 7 3,2 12 1 como definir quando duas
grandezas são diretamente
proporcionais; agora, com
y 15 20 35 16 60 5 y 3k 4k 7k 3,2k 12k k base no exercício 88 é possí-
vel dar outra definição: dize-
mos que duas grandezas são

a) Observando os produtos cruzados 3 × 20 e 15 × 4, bem como 3 × 4k e 3k × 4, o que


diretamente proporcionais
se a cada valor x da primeira
grandeza corresponder um
você conclui sobre as razões 3 : 15 e 4 : 20? E sobre as razões 3 : 3k e 4 : 4k? valor y da segunda, satisfa-
b) Calculando na primeira e na segunda tabela os sucessivos produtos cruzados pos- zendo a lei y = kx (k  0 e
constante).
síveis, Marília concluiu um fato interessante sobre a sequência de valores de x e a
sequência dos valores correspondentes de y. Escreva em seu caderno o que você
acha que Marília descobriu.
91

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88.a) A mola aumentou 4 cm no
comprimento, ou seja, 0,04 m.
Substituindo x por 0,04 e F(x)
88. Uma proporcionalidade interessante:
por 1, na lei F(x) = kx, temos:
1 = 0,04k => k = 1/0,04 =>
k = 25 kg/m;
b) Como existe uma proporcio- Em 1660 um cientista inglês, Robert Hooke, descobriu que, uma vez
nalidade direta, se com 1 kg
a mola aumentou 4 cm, com suspensa, uma mola de comprimento Co, até certos limites, aumenta seu
2,5 kg a mola aumentará
2,5 × 4 = 10 cm. Logo, o com- comprimento de um valor x proporcionalmente ao peso nela suspenso ou
primento total da mola será
a soma do seu comprimento à força (F) nela exercida. Dentre diversas aplicações desta descoberta, a
original (14 cm) com a quanti-
dade que ela aumentou: 10 cm. mais simples você deve conhecer: as balanças de molas.
Outra forma de calcular é
utilizando a função F(x) =
25x (usando a constante K Agora, resolva as questões a seguir, usando o que já conhece: propor-
calculada no item a), subs-
tituindo 2,5 = F(x) = 25x cionalidades diretas são expressas por funções cujas leis são do tipo
e calculando x. Resposta: o
comprimento da mola passará F(x) = kx (k constante e diferente de zero).
a ser de 24 cm.
89. a) Depois de 2 minutos, percorre
6 cm e, depois de 3 minutos,
percorre 9 cm; Uma mola com 14 cm de comprimento, já suspensa, aumenta seu
comprimento, até ficar em repouso, para 18 cm, quando penduramos
b) Sim, porque a cada minuto ela
percorre 3 cm;
c) 3 centímetros por minuto
(3 cm/min);
em sua extremidade um objeto cujo peso é 1 kg. Use a expressão F(x)
d) Na fórmula d = 3t o coeficiente = Kx e resolva:
3 do t representa a velocidade
da lesma em centímetros por
minuto.
a) Calcule o valor da constante K em kg/m.
Explore no quadro, utilizan- b) Calcule o comprimento da mola quando sustentar, em equilíbrio, objeto que pesa 2,5 kg.
do desenhos representativos da
situação:
A posição de um objeto é 89. A distância d, em centímetros, percorrida por uma lesma em função
do tempo t, em minutos, é dada pela fórmula: d = 3t.
dada por uma fórmula do tipo
d = 45t + 13, t > 0.

a) Pela fórmula, depois de 1 minuto a lesma percorre 3 cm. Quantos centímetros ela
a) Se t = 0, d = 13. Interpretação:
o objeto encontra-se a 13 uni-
dades de distância da origem
das posições.
percorre depois de 2 minutos? E depois de 3 minutos?
b) Com base nos resultados anteriores, é possível concluir que a velocidade da lesma
b) Se t = 1, d = 45 + 13,
se t = 2, d = 2 x 45 + 13
etc. Logo, o objeto se move é constante? Justifique.
com velocidade constante
dada pelo coeficiente 45 da
fórmula. c) Se você respondeu afirmativamente à pergunta (b), qual o valor da velocidade?
Explore o exercício 90 no quadro,
sugerindo que os alunos façam um d) Na fórmula, qual o termo que representa a velocidade?
desenho representativo da situação,
inserindo dados como posição inicial
dos automóveis 5 km e 30 km (sob elas 90. Dois automóveis A e B estão estacionados em uma rodovia nos qui-
a indicação t = 0) e setas indicativas
das velocidades sobrepostas com tais
lômetros 0 e 25, respectivamente. Suponha que os automóveis, com
valores: 80 km/h e 60 km/h velocidades constantes, partam no mesmo instante e no mesmo sentido
90. a) Depois de 1 hora e 15 minutos, e tenham os espaços percorridos dados pelas seguintes leis: y = 80t e
no quilômetro 100 da estrada.
Como vão estar no mesmo pon- y = 60t + 25, respectivamente (t medido em horas, a partir do instante inicial
to da estrada, devemos igualar as
leis dos espaços percorridos, ob-
t = 0, e y medido em quilômetros, a partir do quilômetro zero da estrada).
tendo a equação 80t = 60t + 25,
cuja raiz (simplificada) é 5/4.
a) Depois de quanto tempo os automóveis estarão no mesmo ponto da estrada, e em
Esta raiz corresponde ao tem- qual quilômetro? Justifique como efetuou os cálculos.
b) Depois de 2 horas de percurso, sem parar, qual a distância entre os dois automóveis?
po no qual estarão no mesmo
ponto: 5/4 de hora, ou seja,
1 hora e 15 minutos. Calcu- Justifique.
lando o valor de y para o valor
t = 5/4, em qualquer uma das
leis, obtemos y = 100.
c) O que representam, nas leis das duas funções, as constantes 80 e 60?
b) 15 quilômetros. Calculando y para t = 2, obtemos os espaços percorridos pelos dois automóveis a partir do instante inicial: 160 km e
92 145 km. Logo, a distância entre eles é de 15 km;
c) 80 e 60 representam as velocidades constantes dos dois automóveis em quilômetros por hora.

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Antes do exercício 91, explore
91. O lucro unitário na venda de certo artigo é dado pela função: valores de x que satisfazem a
L(x) = –3(x – 6)(x – 30), 6 < x < 30, onde x representa, em reais, o preço condição 6 < x < 30.

de venda, e L(x), o lucro, também em reais. 91. a) Calculando L(10) e L(26),

a) Comprove que, vendendo o artigo por 10 reais ou por 26 reais, o lucro unitário é o
encontra-se para o lucro o
mesmo valor: R$ 240,00;
b) Existem: os preços de
mesmo. R$ 6,00 e R$ 30,00. Obser-
b) Existem preços de venda que não produzem lucro nem prejuízo? Se existem, quais ve que os valores x = 6 e x = 30
anulam, respectivamente,
são eles e por quê? o primeiro e o segundo pa-

c) Compare os valores dos lucros para x = 17, x = 18 e x = 19. O que você concluiu?
rênteses da expressão:
L(x) = –3(x – 6)(x – 3).
c) L(17) = L(19) =
92. Observe as duas tabelas a seguir. Na primeira, registramos conversões R$ 429,00 e L(18) = 432,00.
Comente: é possível pro-
de metro para os múltiplos ou divisores do metro e, na segunda, de metro var que o lucro de R$ 432,00
quadrado para múltiplos ou divisores do metro quadrado. Complete, em cor respondente ao valor
x = 18 é, dentre todos os possíveis
seu caderno, os símbolos que devem substituir corretamente as letras. lucros, o maior deles.
Vamos provar este fato depois
de explorar o exercício 129.
f( t ) = t × (1 m) f( t ) = t × (1 m 2 )
92. a) km;
b) mm;
t 1 10 0,1 1 000 0,001 0,01 t 100 0,01 0,0001 10000 c) cm;
d) hm2;
e) km2;
f(t) m dam dm a b c g( t) m2 d e f f) dm2.

Domínio = {1; 10; 0,1; 1 000; 0,001; 0,01} Domínio = {100; 0,01; 0,0001; 1 000}

93. Considere o conjunto {0; 1; 2; 3; 4} como domínio das funções cujas leis

I(2) = 5; I(3) = 7; I(4) = 9; A(0) = 0; A(1) = 1; A(2) = 4; A(3) = 9; A(4) = 16; C(0) = 0;

b) Números naturais pares, números naturais ímpares, quadrados perfeitos e cubos de números

Q(8;12)= 2/3; Q(–6;+18) = –1/3; Q(3,2; 0,5) = 6,4; Q(0,4;10) = 0,04; Q(8,1;0,3) = 27; Q(3/4;
são dadas a seguir: P(n) = 2n, I(n) = 2n + 1, A(n) = n2, C(n) = n3.

D(0,4;10) = – 9,6; D(8,1;0,3)= 7,8; D(3/4; 7/8) = 1/8; P(8;12) = 96; P(–6; + 18) = –108;
a) Calcule, para cada uma delas, os valores correspondentes a estes cinco elementos

94. S(8;12) = 20; S(-6;+18) = 12; S(3,2; 0,5) = 3,7; S(0,4;10) = 10,4; S(8,1;0,3) = 8,4;
do domínio.
b) Considere agora, como domínio de funções com as mesmas leis, o conjunto dos

P(3,2; 0,5) = 1,6; P(0,4;10) = 4; P(8,1;0,3) = 2,43; P(3/4; 7/8) = 21/32;


S(3/4; 7/8) = 13/8; D(8;12) = -4; D(-6;+18) = – 24; D(3,2; 0,5) = 2,7;
93. a) P(0) = 0; P(1) = 2; P(2) = 4; P(3) = 6; P(4) = 8; I(0) = 1; I(1) = 3;
números naturais. O que você observa em relação ao conjunto imagem de cada uma
delas neste caso?

94. Vamos definir uma função que associa, a pares ordenados de números
reais dados, a soma desses números. Assim:
S(a,b) = a + b, sendo a e b números reais.
C(1) = 1; C(2) = 8; C(3) = 27; C(4) = 64.

Exemplos: S(3; 7) = 3 + 7 = 10 S(–9; 6) = (–9) + (+6) – 3


Do mesmo modo, é possível definir funções que associam, a cada par
ordenado de números reais dados, sua diferença (na ordem dada), seu
naturais, respectivamente;

produto, seu quociente (na ordem dada): D(a,b) = a – b; P(a, b) = a × b;


Q(a,b) = a/b, respectivamente.
Aplique as leis dessas quatro funções aos pares ordenados (a,b) cons-
7/8) = 6/7.

tantes da tabela a seguir:

(8;12) (–6;+18) (3,2;0,5) (0,4;10) (8,1;0,3) (3/4;7/8)

a b c d e f

93

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95. a) f(n) = 1 + 3n;
b) 1 + 3n = 46 => n = 15; 95.Observe a sequência de figuras formadas de quadrados. Em cada uma
delas foram utilizados segmentos para formar cada quadrado da sequên-
logo é a figura 15.

Observe que, quando dize- cia. Para a figura l, temos a correspondência 1 => 1 + 3 × 1 = 4 segmentos
mos, a figura n e depois es-
crevemos (n =1, 2, 3,...), isto utilizados. Para a figura 2 tem-se a correspondência 2 => 1 + 3 × 2 = 7.
equivale a dizer: correspon-
dência entre cada figura n Obs.: lados comuns a dois quadrados são contados uma única vez.
e... (ou seja, correspondência
do conjunto de figuras para
o conjunto de números de
segmentos).

1 2 3 4

a) Discuta com seus colegas para descobrir a lei da função que estabelece a correspon-
dência entre a figura n e o número de segmentos f(n) utilizados para formar cada
quadrado dessa figura (n = 1, 2, 3, 4,...).
b) Qual a figura para a qual são utilizados 46 segmentos para formar todos os seus
quadrados?
96. a) 800; 96.Agora você vai trabalhar com estimativas. Veja a lei para estimativas de
b) 700;
c) 600.
somas de pares ordenados de números reais dados:
F(a + b) = estimativa de a + b.
Observe a tabela de pares de parcelas e escreva em seu caderno os
valores que devem substituir corretamente as letras da segunda linha
da tabela.

Soma dada 714 + 213 592 + 163 422 + 213 480 + 110

F(a + b) 900 a b c

97. a) E; 97. Neste exercício você vai imaginar rotações do hexágono regular da
b) A; figura, em torno do ponto O, no sentido anti-horário, para estabelecer
correspondências entre seus vértices, usando a função cuja lei é definida
c) C;
d) F;
e) D. assim:
R(v, n) = v1
Professor(a), relembre aos
alunos o que se quer dizer, no
exercício 96, com a palavra onde v1 é o vértice correspondente à posição que ocupará o vértice
“estimativa”: substituir os
valores de a e b pelo número
v, girando o hexágono em torno do ponto O, n graus, no sentido anti-
de ordem decimal exata mais -horário.
próximo.
Agora, escreva em seu caderno o que deve E D
substituir as interrogações em cada item a seguir,
como no exemplo:
R(F, 60º) = A
F C
a) R(B, 180º) = ? d) R(F, 360º) = ? O

b) R(C, 240º) = ? e) R(C, 420º) = ?


c) R(D, 300º) = ? A B

94

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98. Observe as duas tabelas a seguir:
98. a) m = 14,4;
n = 18;
p = 70;
q= 300;
y = 0,36 x y = 2x r = 45;
s = 220;
t=¼;
x 40 50 p q 125 s x –2 –1 0 1 2 3 u = ½;
v = 1;
x = 2;
y m n 25,2 108 r 79,2 y t u v x y z y = 4;
z = 8.
b) V;
c) Basta fazer 2x = 1024 e

a) Escreva em seu caderno os valores que devem substituir corretamente as letras nas
fatorar 1024:
2x = 210  x = 10
duas tabelas, usando as leis de correspondência nelas registradas.
b) V ou F: a lei de correspondência da primeira tabela pode ser interpretada como
y igual a 36% de x.
c) Se, na segunda tabela, y = 1024, descreva como calcular o valor de x correspon- Explore novamente o con-
ceito de figuras planas equiva-
dente. lentes (figuras que têm a mesma

99. Considere as funções que associam a cada par ordenado de números área) perguntando aos alunos se,
na ilustração do exercício 100,
naturais dados o seu máximo divisor comum e o mínimo múltiplo co- existem figuras equivalentes; em

mum, respectivamente:
caso afirmativo, quais são e por
que são equivalentes.

M(x,y) = m.d.c. de x e y m(x,y) = m.m.c. de x e y

Para cada par ordenado de números da tabela a seguir, use as leis dessas
funções e escreva em seu caderno o que deve substituir corretamente
cada letra: 99. a) 6;
b) 1;
c) 6;
(x,y) (12,18) (5,7) (6,18) (8,9) (1,13) (18,27) d) 1;
e) 1;
f) 9;
g) 36;
M(x,y) a b c d e f h) 35;
i) 18;
j) 72;
k) 13.;
m(x,y) g h i j k l l) 54.

100. Considere a função S que associa cada figura X do quadro abaixo à sua
área, considerando cada pequeno quadrado como unidade de área.
100. a) 9;
b) 7;
S(X) = área da figura X c) 9;
Escreva em seu caderno o que subs- d) 9;
titui corretamente cada interrogação e) 6;
A f) 3.
B C dos itens a seguir:

a) S(A) =? d) S(D) =?
D E F
b) S(B) =? e) S(E) = ?
c) S(C) =? f)S(F) = ?

95

Mat9Cap3_NOVA2012.indd 95 10/05/13 19:44


101. a = 4, b = 5, c = 100,
d = 2000, e = 90 101. Na tabela a seguir, você vê valores correspondentes de duas grandezas
Comente que da igualdade inversamente proporcionais, dadas pela lei xy = 60. Escreva em seu ca-
xy = 60 conclui-se que x  0 derno os valores que devem substituir corretamente as letras da tabela.
e y  0.

Faça breve abordagem oral so-


xy = 60 ou y = 60/x
bre as atividades do “Aprendendo
em casa” para verificar se os alunos
estão aptos a resolvê-las. 2 15 b 0,6 d 2/3

102. 1o retângulo  30 a 12 c 0,03 e


P(y) = 6y + 6;
A(y) = 2y2 + 3y.
2o retângulo 

Aprendendo em casa
P(z) = 8z + 2;
A(z) = 3z2 + z.

103. a) P(5) = 36 e A(5)= 65;


P(6) = 50 e A(6) = 114;

102.Observe os retângulos a seguir e escreva os perímetros e as áreas deles,


b) 6y + 6 = 72 => y = 11;
8z + 2 = 102 => z = 100/8
=> z = 25/2 => z = 12,5 em função das variáveis usadas para representar suas medidas:
104.
b) São diretamente proporcio-
x 3 4 7 3,5 12 0,3
y 24 32 56 28 96 2,4
1
y 3k 4k 0,5k0,01k 3k/2 k
y = kx (k  0 e constante)

y z
4 0,5 0,01 3/2

2y + 3 3z + 1

103. Use as expressões da área e do perímetro dos dois retângulos do exercício


y = 8x

nais.
3

anterior, para:
x
a)

105. a) Sim, porque a cada nome a) Calcular seus valores para y = 5 e z = 6.


b) Calcular y e z se seus perímetros medem, respectivamente, 72 e 102.
corresponde uma única
inicial;
b) Não, porque a cada letra
do conjunto corresponde
mais de um nome, do qual
104. Observe as tabelas a seguir:
ela é inicial.
Recomende ou explore a leitura
de: “Álgebra”
y = 8x y = kx (k  0 e constante)
Coleção Pra que serve a Ma-
temática? x 3 4 7 3,5 12 0,3 x 3 4 0,5 0,01 3/2 1
Imenes – Jakubo – Lellis.
Atual Editora. y ? ? ? ? ? ? y ? ? ? ? ? ?

a) Copie as duas tabelas em seu caderno e escreva o que substitui corretamente cada
sinal de interrogação.
b) O que você pode dizer das sequências de valores de x e de y em cada caso?
105. Observe os seguintes nomes de pessoas:
Antonio, Augusto, Antenor, Bernardo, Benedito, Márcia, Marta, Manoel.
Agora responda:
a) A correspondência entre esses nomes e suas iniciais é uma função? Justifique.
b) A correspondência “é inicial de” entre o conjunto de letras {A, B, M} e o conjunto
que contém esses nomes é uma função? Justifique.
96

Mat9Cap3_NOVA2012.indd 96 10/05/13 19:44


As funções e seus gráficos cartesianos
Explorando o que você já sabe

Considere a expressão y = 3x + 1, na qual x representa números reais.


Diga os valores de y correspondentes a:
Significa que,
• x = 3 se x representa qualquer
• x = 10 número real, y é a soma
• x = 0,1 do triplo desse número
com 1.
• x = 2,5 ATIVIDADES ORAIS

Son Salvador
O que • 10
• 31
significa • 1,3
a expressão • 8,5
y = 3x + 1?
Antes de explorar o texto
que antecede o exercício 106,

Aprendendo em sala de aula


utilize alguns dos gráficos que
foram solicitados aos alunos (ver
página 89), para mostrar a grande
importância dos gráficos no dia a

No capítulo 1 você aprendeu duas importantes atividades: a primeira,


dia (não somente os de funções).
No caso de gráficos de funções,
como representar pares ordenados de números reais por pontos no explore os conceitos de abscissas,
ordenadas e coordenadas dos
plano cartesiano, e a segunda, dados pontos no plano cartesiano, como pontos, bem como os domínios
identificar pares ordenados de números reais correspondentes a esses das mesmas. Se julgar conveni-
ente, explore crescimento, de-
pontos. Nessas atividades, você aprendeu o que são abscissas, ordena- crescimento, máximos e mínimos

das e coordenadas dos pontos, bem como o fato de que a cada ponto
de maneira intuitiva.

do plano cartesiano corresponde um único par ordenado de números


Proponha pesquisas sobre
reais, e reciprocamente. a utilização dos gráficos de
sismógrafos e dos eletrocar-
Agora, você vai utilizar esses conhecimentos para aplicá-los em diversas diogramas. Dois sites sobre

outras atividades. Veja a primeira delas no exercício a seguir.


os temas:

106. Em exercícios anteriores, você identificou leis de correspondência rela-


http://ciencia.hsw.uol.com.
br/questao142.htm” e “http://
cionadas com tabelas de funções. Observe a tabela abaixo e responda www.centrodeestudos.org.
br/pdfs/ecg.pdf
aos itens que se seguem.
106. a) Porque a cada valor
x 0 1 2 3 4 5 6 7 de x corresponde um
único valore de y.
b) y = 7 – x; bastou
y 7 6 5 4 3 2 1 0 observar que todos
os pares de valores
correspondentes de
Domínio = {0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7} x e y são tais que
x + y = 7; logo,
a) Por que a correspondência entre os valores de x e de y é uma função? y = 7 – x.
c) (3; 4), (4;3); (5;2),

b) Discuta com seus colegas e descubra uma lei para esta função. Justifique sua res-
(6;1), (7;0).

posta.
c) Complete em seu caderno a relação de pares ordenados correspondentes a esta
função: (0;7), (1;6), (2;5),...?...
97

Mat9Cap3_NOVA2012.indd 97 10/05/13 19:44


No exercício anterior, você viu que, através de uma tabela, é possível
representar uma função identificando seu domínio, a lei de correspon-
dência, e consequentemente relacionar todos os pares ordenados
correspondentes à função. Agora, veja outro modo de representar a
mesma função: pelo seu gráfico cartesiano.

y
Considere os pares ordena-
dos (x,y) de números, tais que
7
y = 7 – x, para todos os valores de x
6
pertencentes ao domínio da função
5
do exercício 106 da página anterior.
4
Representando no plano cartesiano
3
todos os pontos correspondentes a
2
esses pares ordenados, você obtém
1
o gráfico cartesiano da função.
0
Note que este gráfico é formado de 7 0 1 2 3 4 5 6 7 X
pontos isolados porque os valores de Domínio = {0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7}
x são os números naturais de 0 a 7.

107. a) Porque a cada valor de 107. Observe a tabela a seguir:


x corresponde um único
valor y;
b) y = 2x + 1;
c) Gráfico do aluno. Conten- x 2 3 4 5 6 7
do seis pontos isolados.

y 5 7 9 11 13 15

Professor(a): Recomenda- Domínio = {2; 3; 4; 5; 6; 7}


-se explorar as atividades desta

a) Por que a correspondência entre os valores de x e de y é uma função?


seção no quadro, acrescentando
outras semelhantes quando julgar

b) Discuta com seus colegas e descubra uma lei para esta função.
necessário.

c) Faça o gráfico cartesiano desta função. Use papel quadriculado.


Você já sabe que a cada número real corresponde um único ponto na
reta numerada e reciprocamente. Isto significa que, por exemplo, se
formos representar na reta numerada o conjunto de todos os números
reais x tais que –4  x  6, vamos obter um segmento de reta cujos
extremos são os pontos de abscissas –4 e 6, respectivamente.

Conjuntos de números reais como estes denominam-se “intervalos


numéricos reais”, ou simplesmente intervalos numéricos. Veja alguns
exemplos:

O conjunto dos números reais x, tais que –2 , x < 2, é formado por


todos os números reais que correspondem aos pontos do segmento
cujos extremos têm abscissas –2 e 2, excluindo-se o primeiro extremo,
que não pertence ao conjunto. Sua representação na reta é a segunda
das quatro que você vê na ilustração a seguir.
98

Mat9Cap3_NOVA2012.indd 98 10/05/13 19:44


Os extremos dos intervalos podem
ou não pertencer aos intervalos. Por 1º
–2 2
isto, eles recebem denominações di-
ferentes. 2º
–2 2
Por exemplo:

1º) Intervalo fechado 3º –2 2


–2  x  2.
2º) Intervalo aberto à esquerda 4º –2 2

–2 < x < 2.
3º) Intervalo aberto à direita
Ao lado, as denominações dos quatro
–2 < x < 2.
intervalos.
4º) Intervalo aberto
–2 < x < 2.

108.Responda ou faça o que se pede: 108. a) –2 < x < 2 e


–2 < x < 2;

a) Escreva as duplas desigualdades correspondentes ao terceiro e quarto intervalos


Respostas variadas
para os itens b e c.
representados na ilustração anterior. Por exemplo:
b) 1,99, 0,85, 0,01;
b) Escreva 3 decimais positivos com duas ordens decimais que pertençam ao terceiro c) –1,99, –0,95, –0,01,
–1,02.
intervalo.
109. a) –3 < x  6; na reta,
c) Escreva 4 decimais negativos com duas ordens decimais que pertençam ao quarto como o segundo in-
tervalo da ilustração
intervalo. com extremos –3 e 6;

109. Escreva, usando dupla desigualdade, e represente na reta numerada:


b) 3  x  9; na reta,
como o primeiro in-
tervalo da ilustração
a) Um intervalo, aberto à esquerda, de extremos –3 e 6; com extremos 3 e 9;
c) –10 < x < –4; na reta,

b) Um intervalo fechado de extremos 3 e 9;


como o quarto inter-
valo da ilustração com

c) Um intervalo aberto de extremos –10 e –4.


extremos –10 e – 4.

110. Representações dos

110. Para uma boa precisão, use régua graduada e represente na reta nu- alunos.
a) Intervalo aberto à
merada os intervalos correspondentes às desigualdades a seguir. Depois esquerda;
b) Intervalo fechado;
classifique-os como no quadro do início da página. c) Intervalo aberto à

a) –4 < x  –1 c) –1,5  x < 3,5


direita;
d) Intervalo aberto.

b) 1,5  x  3,5 d) –2,5 < x < 3 111. a) Números reais nega-


tivos;

111. Observe agora algumas desigualdades um pouco diferentes e respon-


b) Números reais posi-
tivos;
da ao que se pergunta sobre elas. Considere que, em todos os itens, x c) Semieixo positivo das
abscissas.
representa números reais.
a) Se x < 0, x representa infinitos números reais. Quais são eles? Represente, na reta, as
semirretas correspondentes
b) Se x > 0, x representa infinitos números reais. Quais são eles? aos itens (a), (b) e (c) do
exercício 111. Nos casos a

c) Se x  0, como se chama a parte da reta cujos pontos têm como abscissas todos os
e b a origem não pertence às
semirretas.
possíveis valores de x?
99

Mat9Cap3_NOVA2012.indd 99 10/05/13 19:44


Obs.: pelo aspecto delicado
do tema, preferimos usar uma
linguagem mais simples ao nos
referimos ao fato de que o grá-
fico é uma linha que se traça
Você viu que o gráfico da função y = 7 – x cujo domínio é o conjunto
sem saltos. D = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7 } é formado apenas de 7 pontos isolados.
Comente: prova-se que toda
função dada por uma igualdade Se o domínio de uma função é um intervalo de números reais ou o pró-
da forma y = ax + b, sendo a e b
constantes reais, tem por gráfico
prio conjunto dos números reais, existe uma diferença muito grande
uma reta (se o domínio é o con- entre o gráfico dessa função e gráficos de funções cujas domínios são
junto dos números reais), ou uma
parte da reta (se o domínio é um
subconjuntos de  ou Z.
intervalo).
Comente também: como bas- y
tam dois pontos para determinar Um exemplo da diferença men- 10

cionada você vê no gráf ico ao


9
uma reta, para obter o gráfico 8

visto na ilustração, basta calcular lado. Ele é o gráf ico da função


7
6
y para x = – 4 e x = 6, obtendo
y = 2x – 2, cujo domínio é o intervalo
5

y = –10 e y = 10, respectivamen- 4


3
te, obtendo os pares ordenados –4  x  6. Observe que existem infini- 2

(–4, –10) e (6,10), coordena- 1

tos números reais entre –4 e 6. A cada um 0


das dos extremos do segmento
x
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 7 8
-1

gráfico da função, pois neste desses possíveis valores de x, a equação -2


-3
caso o domínio é o intervalo y = 2x – 2 faz corresponder um único -4

fechado visto em destaque ver- -5

melho no plano cartesiano da valor para y, obtendo-se, portanto, -6


-7
ilustração. Desenhe no quadro infinitos pares ordenados que represen- -8

um quadriculado representando -9

um plano cartesiano como o que


tados por pontos no plano cartesiano -10

formam uma linha que se traça sem


se vê antecedendo o exercício 112
O domínio da função está destacado pelo
(10 linhas e 10 colunas) e pro- saltos, ou seja, um segmento de reta. segmento vermelho contido no eixo dos x.
ponha que façam os gráficos das
funções y = 2x – 2, y = –2x + 4,
ambas passando pelos pontos de
abscissas 0 e 2, e das funções Funções f: A  B, sendo A e B subconjuntos do conjunto dos números
y = 4x, y = 3x + 2, passando
pelos pontos de abscissas –1 e 0.
reais, são chamadas funções reais de uma variável real. Em particular,
Depois, confiram o que obtiveram vamos apresentar, a seguir, duas delas, que têm como domínio o conjun-
com a ilustração que antecede o
exercício 112.
to dos números reais, cujo estudo é muito importante pelas aplicações
Cite (e dê exemplos) de casos de tais funções em diversas áreas do conhecimento.
particulares da função afim: fun-
ção identidade [f(x) = x] e função
constante [f(x) = c, c número Elas são chamadas função afim e função quadrática.
real)]. Chame atenção para o fato
de que quando a=0, na função Veja como são definidas:
af im f(x) = ax+b, então esta
função é constante, ou seja, uma
função constante (assim como Toda função f tal que, para todo número real x, faz corresponder um
a função identidade) são casos número real f(x) = ax + b, sendo a e b constantes reais, chama-se
particulares de funções afins.
Mostre como obter as inter- função afim.
seções dos quatro gráficos da
ilustração da página 99 com os
eixos coordenados. Por exemplo,
Se b = 0, a função chama-se, em particular, função linear: f(x) = ax,
para y = 3x + 2: x  R
a) Faça x = 0, obtendo a inter-

Toda função f tal que, para todo número real x, faz corresponder
seção com OY: (0; 2)
b) Faça y = 0, obtendo a inter-
seção com OX: (–2/3; 0) um número real f(x) = ax2 + bx + c, sendo a, b e c constantes reais,
e a  0, chama-se função quadrática.
a) x = 0 ⇒ y = 2;
b) y = 0 ⇒ x = – 2/3.
Comente: a parábola é uma
curva cujos pontos equidistam Os matemáticos provam que, no plano cartesiano:
de um ponto F e uma reta d,

a) O gráfico de uma função afim é uma reta não vertical.


chamados foco e diretriz da pa-
rábola, respectivamente. Você terá
oportunidade de estudá-la com
mais detalhes no ensino médio.
Nas páginas seguintes você terá b) Toda reta não vertical é gráfico de uma função afim.
c) O gráfico de uma função quadrática é uma curva chamada parábola.
oportunidade de ver diversas pa-
rábolas como gráficos de funções
quadráticas.

100

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Veja, a seguir, exemplos de funções afim, seus gráficos e aplicações. Diga para os alunos que a
parábola, bem como a superfície
Lembre-se de que tais funções têm como domínio e contradomínio o parabólica (que se obtém girando
a parábola em torno de seu eixo
conjunto dos números reais; portanto, na ilustração se vê, apenas, partes de simetria), tem propriedades
dos gráficos. que permitem utilizá-la nos faróis
de automóveis para que os raios
luminosos saiam em um feixe
Gráficos de funções afim y = ax + b paralelo, nas antenas parabólicas
de recepção de sinais de televisão,
nos radares. A própria parábola é
Função y = 2x – 2 y = 4x y = 3x + 2 y = –2x + 4 útil na interpretação das trajetórias
y
descritas nos lançamentos de pro-
Cor do jéteis e em diversas outras aplica-
Azul Verde Vermelho Preto
gráfico ções da Física e outras disciplinas.
Se possível, use material concreto
(0; 2)
(2; 2) Coeficiente e exiba para os alunos a parábola
angular do 2 4 3 –2 como a curva que se obtém seccio-
2 gráfico: a nando uma superfície cônica por
(– , 0 ) um plano contendo o diâmetro da
3
o x Coeficiente base e paralelo à geratriz. Sugiro
linear do –2 0 2 4 improvisar, confeccionando uma
superfície cônica de papelão e
gráfico: b cortando-a convenientemente de
modo a mostrar que a curva cor-
Zeros da
função 1 0 –2/3 2 respondente ao corte tem a forma
de um pequeno trecho de parábola.
Outra sugestão é propor que usem
uma mangueira d’água e lancem
Unidade de medida: lado de cada quadrinho. um jato para cima, formando
Zeros de uma função f de A em B são os valores x do um ângulo de aproximadamente
domínio A, tais que f(x) = 0. São as abscissas dos pontos 45 graus com a horizontal, e
observem a trajetória descrita
de interseção do gráfico de f com o eixo das abscissas.
Na tabela ao lado, as colunas têm as cores dos pela água.
gráficos das funções afim correspondentes Comente: muitas vezes, em
abuso de linguagem, nos referimos
a funções reais de variável real,
citando apenas a lei da mesma.
Com base nos gráficos, na tabela e em observações adicionais, você Neste caso, você deve entender
que o domínio da função é o mais
vai desenvolver diversas atividades nos exercícios que seguem. amplo subconjunto possível do

112.Cada um dos quatro gráficos das funções da tabela intercepta o eixo


conjunto dos números reais.

das ordenadas em um único ponto. Por exemplo, citando: seja a função


y = x –3 , o domínio dela deve ser
a) O que se observa com relação às abscissas desses pontos? Justifique e escreva as entendido como o conjunto dos nú-
meros reais x tais que x > 3 porque,
ordenadas desses pontos. por definição de raiz quadrada, o

b) Sem observar o gráfico, usando as leis das funções, como você obteria tais ordenadas?
radicando não pode ser negativo.

c) Na tabela, esses valores das ordenadas constam de uma das linhas da tabela. Que
112. a) São iguais a zero porque
todo ponto do eixo das
nome cada um deles recebe? ordenadas tem abscissa
zero. As ordenadas são,
d) Se uma função tem como lei y = –2x + 3, qual o coeficiente linear do seu gráfico pela ordem das colunas da
tabela:
e qual a interpretação geométrica que se dá a ele? –2, 0, 2 e 4;

113.Os pontos (0,–2), (1,0) e (2,2) (em destaque vermelho) pertencem ao


b) Calculando nas leis, o va-
lor de y correspondente a
gráfico (azul) da função y = 2x – 2. Observe agora que, aumentando x = 0;
c) Coeficiente linear;
x de 0 para 1 e de 1 para 2, os aumentos correspondentes das orde- d) +3 e representa a ordenada
nadas são: de –2 para 0 e de 0 para 2, ou seja, para cada aumento de do ponto no qual o gráfico
da função intercepta o eixo
uma unidade em x, corresponde um aumento de 2 unidades em y. das ordenadas.

Dizemos, então, que a taxa de variação desta função é 2. 113. A taxa de variação da fun-
ção y = 4x é 4. (Para um
Use os pontos (–1; –4) e (1;4) do gráfico (verde) da função y = 4x para aumento de 2 unidades em x,
corresponde um aumento de
descobrir a sua taxa de variação. 8 unidades em y.

101

Mat9Cap3_NOVA2012.indd 101 10/05/13 19:44


Veja novamente os gráficos das funções afim:

Gráficos de funções afim y = ax + b


Função y = 2x – 2 y = 4x y = 3x + 2 y = –2x + 4
y
Cor do Azul Verde Vermelho Preto
gráfico
(0; 2)
(2; 2) Coeficiente
angular do 2 4 3 –2
2 gráfico: a
(– , 0 )
3
o x Coeficiente
linear do –2 0 2 4
gráfico: b
Zeros da
função 1 0 –2/3 2

Unidade de medida: lado de cada quadrinho. Zeros de uma função f de A em B são os valores x do
domínio A, tais que f(x) = 0. São as abscissas dos pontos
de interseção do gráfico de f com o eixo das abscissas.
Na tabela ao lado, as colunas têm as cores dos
gráficos das funções afim correspondentes
114. a) Coeficientes angula-
res dos gráficos;
b) Seu coeficiente an-
114.Responda:
a) Na tabela, as taxas de variação recebem outro nome. Qual é esse nome?
gular é 5 e significa
que, a cada aumento

b) Se uma função tem como lei y = 5x – 8, qual o coeficiente angular do gráfico da


de 1 unidade nos va-
lores de x os valores
correspondentes de
y aumentam 5 uni-
função e qual a interpretação que se dá a ele?
dades;
c) Corresponde a um
c) No gráfico da função y = –2x + 4, a cada aumento de uma unidade nos valores de
decréscimo; x corresponde um aumento ou um decréscimo de 2 unidades nos valores de y?
d) Dizemos que a função y = 2x – 2 é uma função crescente e que a função y = –2x + 4
d) São funções crescen-
tes.
(y = 4 x e y = 3x + 2) é uma função decrescente. O que se diz das duas outras funções?
115. a) Porque todos os pon- 115.Faça o gráfico representado por uma linha horizontal que corta o eixo
das ordenadas no ponto (0, 2). A função correspondente a este gráfico
tos do gráf ico da
função têm a mesma
ordenada: –2; chama-se “função constante”.
a) Discuta com seus colegas e escreva por que se diz que a lei desta função é y = –2.
b) Sim; considerando
a reta vertical que

b) Marcelino disse que, no plano cartesiano, a igualdade x = 4 representa uma reta


intercepta o eixo das
abscissas no ponto
(4,0), todo ponto dela vertical. Você concorda com ele? Justifique.
tem abscissa x = 4;
c) Sim; considerando
a reta vertical que
116. Use todos os dados possíveis contidos nos gráficos ou na tabela, para
intercepta o eixo das completar no caderno:
a) Dados dois coeficientes angulares positivos, quanto maior o coeficiente, maior o
abscissas no ponto
(4,0), todo ponto dela
tem abscissa x = 4. ângulo que o gráfico faz com uma semirreta de sentido positivo do eixo...?...
116. a) Das abscissas; b) Coeficientes angulares negativos significam que a acréscimos nas abscissas corres-
b) Decréscimos;
pondem a...?... nas ordenadas correspondentes.
c) Coeficientes angulares positivos significam que, quanto maior a abscissa,...?... a
c) Maior;
d) Menor a ordenada
correspondente.
ordenada correspondente.
d) Coeficientes angulares negativos significam que, quanto maior a abscissa,...?... a...
102

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117. a) Respostas na tabela ao lado
117. Na tabela você vê o que significa “zero de uma função”. Em particular, o dos gráficos.
zero da função y = 2x – 2 é o valor de x tal que y = 0, ou seja, devemos
b) V;
c) Quando existem, são os
ter: 2x – 2 = 0 => x = 1. pontos nos quais o gráfico
da função intercepta o eixo
a) Use as leis das outras três funções para calcular seus zeros. das abscissas;
d) Verdadeiro. Se a lei da função

b) V ou F: para calcular o(s) zero(s) de uma função y = f(x) resolvo a equação f(x) = 0.
é y = k, sendo k diferente de
zero, seu gráfico é uma pa-
As raízes (quando existirem) são os zeros da função. ralela ao eixo das abscissas;
logo, não o intercepta, ou
c) Interprete geometricamente o significado do(s) zero(s) de uma função. seja, esta função não tem ze-
ros. Mas a função constante

d) V ou F: uma função constante não tem zeros ou tem infinitos zeros. Justifique.
y = 0 tem infinitos zeros por
ser, o seu gráfico, o eixo das
abscissas.

118.Use a lei das funções y = 4x e y = 2x – 2 e verifique que o ponto que Para confirmar o que se diz
no enunciado do exercício 118
pertence aos gráficos das duas é o ponto (–1, –4). existem dois recursos: o pri-

a) Pode existir outro ponto que pertence aos dois gráficos? Justifique.
meiro, observando os gráficos
(azul e verde) se verifica o que
se afirma; o segundo fazendo
b) Resolva o sistema formado pelas equações y = 4x e y = 2x – 2. Qual a interpretação x = –1 nas duas leis e concluin-
do que o valor correspondente
geométrica que se dá para o par ordenado de valores encontrados? de y em ambas é –4.

c) Sem resolver o sistema formado pelas equações y = 2x – 2 e y = –2x + 4, diga por


a) Não, porque, se os gráficos
tivessem outro ponto em
que se encontrará y = 1 ao resolvê-lo. comum, se restringiriam a
uma mesma reta, o que é
d) Usando o valor y = 1, como você encontraria o valor de x da raiz do sistema anterior? impossível porque existem
pontos que pertencem a
O que este valor representa? uma delas e não pertencem
à outra (e reciprocamente);
119.Observe novamente o gráfico da função y = 2x – 2 e responda: b) Obtém o par (x, y) =
(–1, –4); logo, a raiz do sis-
a) Qual a abscissa do ponto de interseção do gráfico com o eixo das abscissas? tema é dada pelas coordena-
das do ponto de interseção

b) Observe o ponto do gráfico situado no primeiro quadrante e destacado com a cor


dos gráficos das funções
cujas leis são as equações
vermelha. A ordenada dele é positiva ou negativa? A abscissa dele é menor ou maior do sistema;
c) Porque vê-se que os grá-
que 1? ficos das funções corres-
c) Se um ponto do gráfico tem ordenada y positiva, o que se pode dizer da abscissa x pondentes se interceptam
no ponto de ordenada 1;
dele: x > 1 ou x < 1? d) A abscissa do ponto de
interseção dos gráf icos
d) Considerando que y = 2x – 2, qual é a condição para x correspondente à inequação (3/2 ou 1,5)
119. a) x = 1;
2x – 2 > 0 : x < 1 ou x > 1? E para a inequação 2x – 2 < 0? b) positiva; maior que 1;
c) x > 1;
120.Descreva, observando o gráfico de uma função linear y = ax + b de d) x > 1; x < 1.
120. a) x > x0;
coeficiente angular positivo cujo zero seja x0, qual parte do gráfico b) x < x0;
corresponde: c) x < x0 e x > x0, respectiva-
mente.
a) À inequação ax + b > 0? Professor(a): explore com di-
versos outros gráficos todas as
b) À inequação ax + b < 0? atividades desta seção.

c) Responda às mesmas perguntas anteriores se o coeficiente angular é negativo


121. a) 3x + 2 > 0 se x > –2/3;
b) 3x + 2 < 0 se x < –2/3;
c) –2x + 4 > 0 se x < –2;
121.Com base em suas conclusões, observe a tabela e os gráficos das fun- d) –x + 4 < 0 se x > 4.

ções y = 3x + 2 e y = 2x + 4 e resolva as inequações a seguir:

a) 3x + 2 > 0 b) 3x + 2 < 0
c) –2x +4 > 0 d) – x + 4 < 0
103

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122. a) A frase se justifica por dois
motivos: primeiro, por sim-
ples observação dos gráficos
citados se vê que o eixo dos y é Funções, funções quadráticas, seus gráficos e aplicações.
eixo de simetria das parábolas
correspondentes aos mesmos.
Segundo porque, usando o Gráficos de funções quadráticas y = ax2 + bx + c
que se diz na ilustração, as
equações dos eixos de simetria Função e Zeros das
são retas verticais de equações 3ª 2ª 4 Cor do gráfico
a b c funções
x = –b/2a e, como as fun-
ções têm todas o coeficiente y = –4 x2 – 16 x –12 –4 –16 –12 (–3,0) e (–1,0)
b = 0, as equações dos eixos
de simetria se reduzem todas y = x2 + 2 1 0 2 Não existem
à equação x = 0, ou seja, o eixo
das ordenadas; y = x2 1 0 0 (0,0)
b) x = – (–16)/(2)(–4), ou seja,
x = –2; e x = –4/(2)(–1), ou y = x – 4
2
1 0 –4 (–2,0) e (2,0)
seja, x = 2.
Professor(a): chame a atenção y = – x2 –1 0 0 (0,0)
dos alunos para o primeiro cálculo do x
item (b) anterior: temos um sinal – da y = – x2 + 4x –1 4 0 (0,0) e (4,0)
expressão x = –b/2a e depois um sinal –
do b: (b = –16) no numerador; como no Zeros de uma função f de A em B são os valores
denominador também o a tem sinal –, x do domínio A, tais que f(x) = 0.
(a = –4), resultam, na divisão, três sinais
–, o que dará o quociente negativo x = –2. Observe que todos os gráficos das funções
123. a) Tabelas dos alunos centradas quadráticas têm um eixo de simetria vertical.
nas abscissas dos eixos de 1ª Prova-se que as abscissas de todos os pontos
5ª 6ª
simetria x = –1, x = 2 e x = 3;
desses eixos de simetria são dadas pela expressão
b) Para obter as coordenadas
b , ou seja, eles são retas verticais de
dos vértices basta calcular as Os gráficos da 1ª, 5ª e 6ª funções que têm x=–
coordenadas dos pontos de in-
coeficientes a negativos são côncavos para baixo, 2 a
terseção dos eixos de simetria b
com os gráficos; as abscissas e os demais, côncavos para cima. equações x = –
2a
já estão calculadas no item
(a), basta agora substituir seus
valores nas leis das funções,
obtendo y = –9, y = 1 e y = –2. 122. O eixo de simetria dos gráficos correspondentes à 2ª, 3ª, 4ª e 5ª funções
c) 1ª) raízes x = 2 e x = acima é a reta vertical x = 0 (eixo dos y).
a) Justifique a frase anterior.
–4; 2ª) raízes x = 1 e x =
3; a terceira função não

b) Use a observação contida na ilustração anterior e calcule as equações das retas


possui raízes reais, e sua
interseção com o eixo das
ordenadas é quando x=0, verticais que são os eixos de simetria dos gráficos das funções y = –4x2 – 16x – 12
donde é o ponto (0,–11).
124.Se o coeficiente a da função e y = –x2 + 4x. (Respectivamente, 1ª e 6ª função.)
y = ax2 + bx + c for positivo,
seu gráfico é côncavo para cima 123. Observe, na tabela, como calcular pontos do gráfico da função
y = –x2 + 4x.
(“boca para cima”) e, se for nega-
tivo, seu gráfico é côncavo para
baixo (“boca para baixo”).
125. y = x2 + 2, y = x2 e y = x2 – 4 x –1 0 1 2 3 4 5
são decrescentes para x < 0 e
crescentes para x > 0; y –5 0 3 4 3 0 –5
y = –x2 é crescente para x < o e
decrescente para x > 0; Note que colocar a abscissa do eixo de simetria como elemento central
y = –x2 + 4x é crescente para
x < 2 e decrescente para x >2. da tabela é fundamental, por dois motivos: primeiro porque, calculando
valores anteriores e posteriores a essa abscissa, encontraremos pontos
das duas partes do gráfico: a crescente e a decrescente; e segundo
porque basta calcular os valores anteriores que, por simetria, os pos-
teriores se repetem equidistantes da ordenada do eixo de simetria.
a) Faça as tabelas das funções quadráticas a seguir e esboce seus gráficos:
1ª.) y = x2 + 2x – 8 2ª.) y = –x2 + 4x – 3 3ª.) –x2 + 6x – 11
b) O vértice de uma parábola é o ponto do gráfico cuja ordenada é a mesma do eixo de
simetria. Dê as coordenadas dos vértices dos gráficos das funções do item anterior.
c) Dê os zeros das duas primeiras funções e o ponto de interseção do gráfico da terceira
104 com o eixo das ordenadas.

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126. O gráfico de y = x2 –4 (verde)
tem pontos de ordenadas
positivas para x < –2 ou

124. Escreva uma frase que relacione os sinais dos coeficientes do termo
x > 2 e negativas para
–2 < x < 2, enquanto que
em x2 das funções quadráticas (em geral denotado por a) com a con- o gráfico de y = x2 + 2
(azul) tem todos os seus
cavidade dos gráficos correspondentes. pontos com ordenadas
positivas.
125. Observando o gráfico, de 6ª função (y = –x2 + 4x), dizemos que ele é cres- 127. y = x2 é positivo para todo
x  0 e y = –x2 é negativo
cente para x < 2 e decrescente para x > 2. Agora, determine as condições para todo x  0.
de crescimento ou decrescimento para as outras funções da tabela. y = –x2 + 4x < 0 para x <
0 ou x > 4 e y = –x2 + 4x

126.Observando os gráficos das funções y = x2 – 4 e y = x2 + 2 (4ª e 2ª), con- > 0 para 0 < x < 4.

clui-se, para a primeira, que x2 – 4 > 0 se x < –2 ou x > 2, e que x2 – 4 < 0 se


128. a) A = 10x – x 2 ; o do-
–2 < x < 2; e para a segunda que x2 + 4 > 0 qualquer que seja o valor mínio é o conjunto dos
de x. Justifique estes resultados. números reais x tais que
0 < x < 10 porque a

127. Resolva as inequações correspondentes a y > 0 e y < 0 para todas as base mede 10 – x > 0 ⇒
x < 10. Como a altu-
outras funções da tabela. ra mede x, devemos ter
x > 0 logo, 0 < x < 10.
128. Considere um retângulo cuja base mede 10 – x e cuja altura mede x. b) tabela:

a) Escreva a fórmula para a área A(x) deste retângulo, e escreva seu domínio. Justifique

9
a resposta.

16
8
b) Calcule os valores da área A(x) para valores naturais de x de 1 a 9 e escreva-os em

c) os valores crescem; os valores decrescem


21
7
uma tabela.

24
c) O que acontece aos valores da área do retângulo, quando a medida de sua altura

25
5
varia de 1 a 5? E quando varia de 5 a 9?
d) É possível imaginar, pela tabela, qual é o maior valor para a área desse retângulo?

24
4

d) Sim; parece ser 25.


21
3
Explorando o que você aprendeu

16
2
1

9
e aprendendo mais

A(x)
x
129. O arco de parábola abaixo é o gráfico da função A(x) = 10x – x2, que re- Comente que os eixos de si-
metria das parábolas de equações
presenta a área do retângulo do exercício 128 em função de x. Você viu y = ax2 + bx + c podem ter suas

que o domínio dessa função é o conjunto dos números reais x tais que
equações dadas como x= –b/2a
ou, também, pela abscissa x do
0 < x < 10. ponto médio do segmento cujos
extremos são os zeros desta fun-
Você sabe também que o eixo de simetria do gráfico é a reta vertical ção. Exemplifique: no exercício

de equação x = 5, que intercepta o gráfico no ponto (5, 25), chamado


129 o eixo de simetria é dado
pela equação x = 5. (5,0) é ponto
vértice da parábola. médio do segmento de extremos
(0,0) e (10,0).
a) Como a função é crescente para x < 5 e decrescente para x > 5, o que se pode dizer de A(5)? 129. a) A(5) = 25 é o maior valor

b) Nesse caso, quais as dimen-


que a área pode ter;
b) Base e altura iguais a
sões do retângulo e que nome vértice 5; logo, trata-se de um
30
quadrado.
particular ele tem?
25
Retome o exercício 91 (página
20 91). Como os zeros da função
L são (6,0) e (30,0), o eixo de
15 simetria tem equação x = 18, que
é a abscissa do ponto máximo da
10 função L.
5

–1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 105

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? Verifique se você aprendeu
Uma demonstração de que a
função
A(x) = 10x – x2, que expressa a
área do retângulo do exercício 122,
é máxima para x = 5 no domínio 0
< x < 10, é: Se ainda tem dúvidas sobre Reveja os exercícios
a) A (5) = 50 – 25 = 25;
b) A (5 + x) = 10(5 + x) – (x + 5)2 = Conceito de monômios e polinômios, fatores numéricos,
= 50 + 10x – 25 – 10x – x2 = fatores literais, coeficientes, somas, diferenças, produ- 1 a 5, 8, 9, 12 a 17, 22, 23, 43, 60,
= 25 – x2. tos, quocientes, potências, monômios reduzidos, redu- 61, 62.
Logo, seja: ção de termos semelhantes, monômios semelhantes.
x > 0 ou x < 0, A (x + 5) é menor
que 25, por ser a diferença entre Como expressar perímetros ou áreas usando monômios 7, 11, 20, 21, 42, 44, 48, 49, 50, 51,
25 e x2. ou polinômios. 57, 58.
Como calcular somas, diferenças, produtos, quocientes
6, 10, 18, 19, 45, 46, 47, 63, 64, 65.
Ao término do estudo do capí- ou potências de monômios ou polinômios.
tulo, reveja com os alunos, a seu
critério, o significado de alguns Como classificar polinômios pelo grau e pelo número de
dos termos destacados na cor azul termos, redução de termos, e como obter polinômios 24 a 33, 38, 39.
no capítulo. reduzidos.
Releia o texto da página 34: “Ao
elaborar questões [...] hexágono”. Como ordenar, reduzir ou completar polinômios. 28, 29, 34, 35, 38, 39.
o de uma função, gráfico de uma
função.
Como identificar coeficientes de monômios ou de termos
15, 27, 28, 29, 30, 36, 38, 56.
Se julgar oportuno, prove que o de polinômios. Como identificar variáveis.
gráfico da função afim y = ax + b
é uma reta. Como interpretar, em linguagem comum, expressões
Desenhe no quadro um plano com monômio, polinômios, produtos e potências dessas 39, 40, 41, 53, 54, 55, 66, 67, 68.
cartesiano. expressões.
Use a lei da função e marque os
pontos (0, b) e (1, a + b) que per- Como utilizar regras práticas para calcular: o quadrado
tencem ao gráfico. (Por comodida- da soma ou da diferença de duas expressões, o produto
51, 52, 69, 70, 71, 72.
de, use o primeiro quadrante.) da soma pela diferença de duas expressões ou o produto
Desenhe o triângulo retângulo de dois binômios que têm um termo comum.
cujos vértices são esses pontos e
o ponto (1,b).
Como deduzir fórmulas de perímetros, áreas e volumes
Use novamente a lei da função
dadas as dimensões das figuras correspondentes em
e marque um ponto genérico 59, 73 a 79, 81, 82, 102, 103.
(x, ax + b). função de uma única variável, bem como fórmulas que
Desenhe o triângulo retângulo estabeleçam correspondências entre duas grandezas.
cujos vértices são: (0, b), (x, b) e
(x, ax + b).
Como reconhecer se uma correspondência entre dois 80, 83, 84, 85, 86, 87, 93, 94, 96, 98,
Indique nos triângulos retân- conjuntos é ou não função e, no caso afirmativo, iden- 99, 101, 104, 105, 106.
gulos (do menor para o maior) as tificar o “domínio” da função.
medidas dos catetos horizontais Como expressar diversas relações físicas, geométricas,
88, 89, 90, 91, 97.
(1 e x) e dos catetos verticais
econômicas, utilizando funções em uma ou mais variáveis.
(a e ax).
Verifique que os dois triângulos Como usar as notações y = f(x), F(x) para funções e 86, 87, 88, 89, 90, 96, 97, 98, 99, 100,
retângulos obtidos são semelhantes identificar pares (x, f(x)) que pertençam aos gráficos. 101, 102, 104, 105, 122, 123.
pelo caso LAL (têm dois ângulos
congruentes – ângulos retos –, e as Como representar funções por seus gráficos, seus
razões entre os catetos correspon- diagramas ou suas tabelas, bem como identificar seus 83, 86, 87, 92, 94, 106, 107, 115.
dentes são iguais: ax/a = x/1). domínios.
Logo, os ângulos formados pelas
Como representar duplas desigualdades usando seg-
hipotenusas dos dois triângulos 108, 109, 110, 111.
retângulos com a paralela ao eixo mentos da reta real.
das abscissas que passa pelo ponto Identificar e reconhecer propriedades de funções afim e
112, 113, 122, 129.
(0,b) são iguais, o que compro- funções quadráticas, assim como seus gráficos.
va que qualquer ponto genérico
(x, ax + b) pertence à mesma reta Identificar taxas de variação, coeficientes angulares,
determinada pelos pontos (0, b), coeficientes lineares, funções crescentes, funções de- 114, 115, 116, 117, 118, 129.
(1,a + b). crescentes, funções constantes.
Resolver inequações graficamente através da interpre-
119, 120, 121.
tação de gráficos de funções.
Identificar funções quadráticas, seus gráficos, seu zeros,
suas regiões de crescimento ou decrescimento, seus 123, 124, 125, 126, 129.
máximos ou seus mínimos.

106 Resolver graficamente inequações do segundo grau. 127, 128.

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CapItulo 4

-
Equações esistemas de
equações

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Ao lado, explicita-
mos os objetivos gerais Neste capítulo, você vai rever ou aprender como:
do capítulo. Sugerimos
um breve comentário
sobre os mesmos, uti-
lizando as ilustrações
da página.
• Resolver problemas usando equações do primeiro grau com uma variável.
• Inventar problemas relacionados com equações do primeiro grau.
Professor(a): Neste
e em outros capítu- • Interpretar como “equacionar” problemas dados.
los, são exploradas
diversas situações • Resolver equações, reduzindo-as à forma ax = b.
para que os alunos
“descubram”, a par-
• Verificar se números dados são ou não raízes de equações dadas.
tir de casos particu-
lares, propriedades de
• Verificar se pares ordenados de números são raízes de equações do primeiro
números, de figuras, grau com duas incógnitas.
reg ras de cálculos
etc. É extremamente • Resolver sistemas de equações do primeiro grau usando o método de substituição.
importante que, após
estas “descobertas”,
• Resolver problemas usando sistemas de equações do primeiro grau.
sejam feitas obser-
vações afirmando que
• Inventar sistemas de equações de primeiro grau que tenham como raiz um par
tais conclusões são ordenado de números dados.
verdadeiras (e, even-
tualmente, provar estes • Classificar, pelo grau, polinômios com uma variável.
fatos) para que não
fique a falsa ideia de
• Identificar, dentre diversas equações dadas, as do primeiro grau e as do segun-
que, a partir de poucos do grau.
casos particulares, é
possível generalizar. • Resolver equações fatoradas da forma a(x – r)(x – s) = 0.
Sempre que possível,
use expressões algé- • Verificar se números dados são raízes de equações do segundo grau dadas.
bricas para expressar
tais generalizações,
• Escrever equações do segundo grau na forma ax2 + bc + c = 0 e identificar seus
bem como de algumas coeficientes a, b e c.
regularidades relacio-
nadas com sequências • Resolver equações incompletas do segundo grau, sem uso de fórmulas.
númericas.
• Resolver equações completas ou incompletas do segundo grau, usando fórmulas.
• Interpretar o conceito de raiz quadrada.
• Usar o discriminante de uma equação do segundo grau ( = b2 – 4ac) para deci-
dir, discutir a natureza e a existência das raízes.
Júlia Bianchi, 2006

Júlia Bianchi, 2006


Júlia Bianchi, 2006

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resolvendo equações e problemas
Explorando o que você já sabe

• Como se chamam as igualdades ao lado? a) x + 3 = 7


• Na igualdade (c), substituindo x por 5, obteremos: 4 x 5 = 20. b) x – 5 = 2
c) 4x = 20
Que nome recebe o número 5 em relação a essa igualdade?
• Qual é a raiz da equação (b)? ATIVIDADES ORAIS
d)
x
• Qual das equações ao lado é relacionada com a frase “a terça =2 • Equações;
3
parte de um número é igual a dois”? • Raiz;

• Diga uma frase relacionada com a equação (a). e) –3x = + 15 • Sete;


• A equação (d);
• Que conta se faz para calcular a raiz da equação (e)? • A soma de um número
com três é igual a sete;
• Divide-se 15 por –3.

Aprendendo em sala de aula Comente:


a) O que são números
opostos;
9 e –9, –13 e –13 etc.
b) Em 9 x, 9 e x são fatores
Relembrando o fundamental: e, em 27/3, 3 é divisor.
Se julgar necessário, re-
Resolver uma equação é substituí-la por equações equivalentes mais veja:

simples até se obter uma equação cujas raízes são evidentes.


a) Cálculo do m.m.c.;
b) Produto de fração por
número inteiro.
Para transpor uma parcela de um membro para outro em uma Ex.: 8 x (3/4) = (8 x 3)/4;
c) Simplificação de fra-
equação, basta trocá-la pela parcela oposta. ções:
8 (x + 20)/8 = 1. (x + 20);
x + 9 = 20 ⇒ x = 20 – 9 ⇒ x = 11 d) Propriedade distributi-
va.
Ex.: 4 (x + 4) = 4 x + 16)
Para transpor um fator de um membro para outro em uma equação,
basta transformá-lo em divisor. Neste capítulo, por diver-
sas vezes, iremos citar equa-
ções equivalentes ou sistemas
27 ⇒
⇒ x de equações equivalentes no
=9x 27
= x=3 sentido de terem as mesmas
9 raízes. Implicitamente este
Para eliminar denominadores de equações, basta multiplicar os dois fato deve f icar entendido
que estamos com um mesmo
membros da equação pelo m.m.c. dos denominadores. “conjunto universo” para as
mesmas, ou seja, estamos

Multiplicando os dois membros da equação por 8,


considerando que as possí-
3x x + 20
= veis raízes pertencem a um
4 8 que é o m.m.c. dos denominadores 4 e 8, temos: mesmo conjunto numérico.
Optamos por este procedi-
mento porque achamos um

( ) ( )
pouco sofisticado entrar em
3x x + 20 8( 3x ) 8( x + 20 ) maiores detalhes com alunos
8 =8 ⇒ = ⇒ desta faixa etária.
8 8 4 8 Se julgar necessário, re-
corde o conceito de raiz de
uma equação.
⇒ 2(3x) = 1(x + 20) ⇒ 6x = x + 20 ⇒

6x – x = 20 ⇒ 5x = 20 ⇒ x = 4

109

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Leia a observação na
margem da página 43: “Por Resolvendo problemas e equações:
questão [...] (simplesmente:

1.
R$...)”.
Uma máquina trabalhou durante 20 dias, para asfaltar um trecho de uma
1. a) 20x; rodovia, cobrindo a mesma quantidade de quilômetros diariamente. Se
b) x + 3;
c) 16 (x + 3); tivesse coberto mais 3 km por dia, teria gasto 16 dias para asfaltar o
d) O primeiro membro mesmo trecho. Quantos quilômetros tem o trecho asfaltado?
representa a quilome-

a) Se chamarmos de x a quilometragem diária asfaltada durante os vinte dias, qual é


tragem total asfaltada
ao fim de 20 dias, asfal-
tando x quilômetros por a expressão que representa a quilometragem total asfaltada?
dia. O segundo mem-
bro representa a mesma
quilometragem total b) Qual é a expressão que representa a quilometragem diária necessária para que a
asfaltada, se asfaltasse máquina gastasse 16 dias?
x + 3 quilômetros por
dia, durante 16 dias;
e) x = 12;
c) Qual é a expressão que representa a quilometragem total, se a máquina asfaltasse
f) A quilometragem as- 3 km a mais por dia?

d) Em relação ao problema, o que representa a equação 20x = 16(x + 3)?


faltada por dia em 20
dias;
g) 240 km.

2. Tarefa do aluno.
e) Resolva a equação do item (d).
f) Em relação ao problema, o que significa a raiz dessa equação?
Exemplo: Uma máquina
trabalhou durante 7 dias para

g) Escreva a resposta ao problema.


extrair certa tonelagem de
minério, extraindo, a cada
dia, a mesma tonelagem. Se

2. Invente um problema cuja equação seja: 7x = 5(x + 6).


tivesse retirado 6 toneladas
a mais por dia, teria gasto
5 dias para retirar a mesma
tonelagem total. Qual é esta
tonelagem total?
3. Dois atletas correrão uma mesma distância em uma pista oval. O que
R) 105 toneladas. vai correr pela raia mais interna dará 8 voltas, e mais 9 quilômetros,
3. a) 8x + 9;
para completar a distância. O que vai correr pela raia mais externa, que
b) x + 1; mede 1 km a mais que a interna, precisará dar 7 voltas, e correr mais 8
c) 7 (x +1) + 8;
d) 8x + 9 = 7(x + 1) + 8;
quilômetros. Qual é a distância total percorrida pelos atletas?
e) x = 6;
f) Cada atleta vai correr 57
km.

Júlia Bianchi, 2006

a) Se chamarmos de x o total de quilômetros que mede a raia interna, qual é a expressão


que representa o espaço a ser percorrido pelo atleta que a utilizará?
b) Como representar, usando a variável x, a medida da raia externa em quilômetros?
c) E como representar o espaço a ser percorrido pelo atleta que vai correr nela?
d) A distância a ser percorrida pelos dois atletas é a mesma. Use as expressões obtidas
nos itens a e c para escrever uma equação que represente esse fato.
e) Resolva a equação obtida no item d.
f) Escreva a resposta ao problema.

110

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4. Invente um problema cuja equação seja: 9x + 14 = 7(x + 1) + 21.
4. Tarefa do aluno.
R) x = 7.

5. Discuta com seus colegas e escreva uma frase que responda à seguinte
5. Possível resposta: porque
elas são muito úteis para
pergunta: por que é importante saber resolver equações? resolver problemas.

Nos exercícios anteriores, você viu que, usando os dados do problema


(o que se conhece) e representando a incógnita por uma letra (em geral,
x, y, z), é possível obter uma equação que represente, em linguagem
matemática, aquilo que o problema expressa em linguagem corrente.

O processo de encontrar a equação correspondente a cada pro-


blema dado chama-se “equacionamento do problema”.
6. É a descrição, sob a forma
de equação, de um proble-
6. O que é “equacionar” um problema? ma expresso em linguagem
corrente.

7. Resolva as seguintes equações: 7. a) x = 3;

a) 10x + 4 = 8(x + l) + 2 c) 12 – 3(2x + 5) = 1 + 4 (x + 4)


b) x = 5;
c) x = –2;
b) 3 + 4(2 – x) = 1 – 2x d) 7 – 22(3x – 5) = 2 + 3(4x – 7) d) x = 68/39.

Lembre-se de sempre
8. As equações 3x = 18 e x = 6 são equivalentes. Por quê? solicitar que os alunos ve-
rifiquem, usando os valo-
res encontrados ao resolver
9. O que são equações equivalentes? equações, se eles efetivamen-
te são as raízes das mesmas,
substituindo tais valores nas
10. Resolva, “de cabeça”: x + 20 = 50. equações dadas. Assim, em
7a, devem obter 30 +4 =
8(3+1) + 2, conf irmando
11. Se você multiplicar os dois membros da equação x + 20 = 50 por cinco, que 3 é raiz da equação
desse item.
vai obter essa nova equação: 5(x + 20) = 5 x 50. Sem resolvê-la, diga
qual é a sua raiz.
8. Porque elas têm a mesma
raiz.
12. Descreva o que acontece quando multiplicamos os dois membros de
9. São equações que têm as
uma equação por um mesmo número diferente de zero. mesmas raízes.

10. x = 30.

11. A raiz é 30.


1 1
3
( 2 x − 4) − (8 x + 5) = 7
2 12. Obtemos uma equação
equivalente à primeira.

O objetivo de colocar uma


equação como a que se vê em
destaque no quadro verde, ao
lado, é mostrar para os alunos
Professor, como que é possível resolver equa-
Son Salvador

faço para resolver equações ções por mais complexas


como a do quadro? que possam parecer. Não se
trata aqui de questionar se
existem situações do dia a dia
Son Salvador

que nos levem a tal equação,


mas sim dotar os alunos de
conhecimentos necessários
É fácil! Vamos apenas à resolução de equações e
recordar duas propriedades que problemas que as gerem.
ajudarão na compreensão de como
resolver esse tipo de equações.
111

Mat9Cap4_NOVA2012.indd 111 10/05/13 19:50


Explore situações análogas
às dos dois primeiros quadros
Você já sabe que:
da página usando números para
facilitar sua compreensão. a(b + c) = ab + ac
Recorde a multiplicação de
frações por números naturais,
bem como a simplificação de 1 1 1 a b a+b
frações. Em particular, simplifi- e que × (a + b ) = × a + × b = + =
que 65/20. 3 3 3 3 3 3
13. Tarefa do aluno.
Veja como usar essas propriedades para resolver a equação do quadro da
página 109:
14. a) x = 10;
b) x = –28/9;
c) x = 10;
d) x = 9/2;
1 1 2x − 4 8 x + 5
e) x = –13;
f) x = –2.
3
( 2x − 4) − (8 x + 5) = 7
2

3

2
=7
A verificação das raízes das
equações do exercício 14 trans-
forma-se em bons cálculos de Agora, multiplicamos os dois membros pelo m.m.c. de 3 e 2, que é 6:
expressões com inteiros ou com

( )
frações.
Lembre-se sempre de utilizar 2x − 4 8 x + 5 6 ( 2x − 4 ) 6 ( 8 x + 5)
recursos gráficos para facilitar 6 − = 6 ×7 ⇒ − = 6 ×7
a elaboração de estratégias de 3 2 3 2
resolução dos diversos problemas,
bem como é mais conveniente
(não obrigatório) representar 6 6
pela incógnita o valor da menor Como
= 2= e 3 , resulta: 2(2x – 4) – 3(8x + 5) = 42.
quantidade conhecida. Exem- 3 2
plificando: No problema 15 (a),
sugerimos escrever no quadro:
M (de matriz), F1 (de primeira 13. O restante da conta é com você. Termine o cálculo e verifique que a raiz é:
filial) e F2 (de segunda filial).
Perguntando aos alunos qual
delas enviou menor quantidade, 65 13
chega-se à conclusão que foi a − =−
F2; logo, ao lado de F2, escreva: 20 4
F2 => x; depois, pela or-
dem, explorando o enuncia- 14. Resolva:
do, é possível chegar a F1 =>
x + 225 e M => 3(x + 225), e,
a) d)
finalmente, à equação: x 3x 4 x 5x x
x +(x + 225) + 3(x + 225) = 15 975. + = 11 – = 2+
2 5 3 9 3
É recomendável recordar como
calcular acréscimos ou decrésci-
x +1 x – 2
b) x + 2 = e)
x 1
mos percentuais antes de explorar – =
o exercício 15(b). 4 3 4 5
15. a) 2a filial: 3 015;
x+2 x−2
c) f)
1ª filial: 3 240. =8 – 2 3
(1 – x) + x = (x + 2)
b) Parte inicial x; 3 2 3 5
x + 0,4x = x – 0,3x +
42 000 
0,7x = 42 000,
x = R$ 60 000, 15. Resolva, usando equações, os seguintes problemas:

a) A matriz e duas filiais de determinada loja enviaram, no mês de dezembro, um total


R) R$ 60 000.

de 15 975 correspondências. A matriz enviou o triplo de correspondências enviadas


pela primeira filial, e esta, 225 a mais que a segunda filial. Calcule o total de cor-
respondências enviadas pelas duas filiais.

b) Certa importância foi dividida em partes iguais entre dois irmãos. Após algum
tempo, o primeiro aumentou o valor inicial de sua parte em 40%, e o segundo dimi-
nuiu o seu valor em 30%. Nessas condições, a diferença entre eles passou a ser de
R$ 42 000,00. Calcule a importância inicial de cada irmão.

112

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c) O comprimento de um quadro retangular é o triplo de sua largura. O perímetro desse c) x + 3x + x + 3x = 96
 x = 12  2x = 24.
quadro é de 96 cm. Calcule a diferença entre o comprimento e a largura do quadro, R) 24 cm.
d) 1o x, 2o 2x, 3o 3x – 5
nessa ordem.
 x + 2x + (3x – 5) = 43
 x = 8.
R) 19 cm.
e) P = x, A = 3x – 10,
x + (3x – 10) = 2 006
 x = 504.
R) 998 cartas.
f) A = x, B = 3x,

Júlia Bianchi, 2006


C = 3x – 19 
7x – 19 = 282  x = 43.
R) R$ 86,00.
g) De dez = x,
de cinco = 65 – x
 10x + (65 – x) . 5 = 550
d) O perímetro de um triângulo é 43 cm. Ordenamos os seus lados de forma que a
 x = 45,
R) 25 notas.
medida do segundo lado é o dobro da do primeiro, e o terceiro mede 5 cm a menos h) P = x, A = 2x – 6
do que o triplo da medida do primeiro. Calcule quanto mede o lado maior desse  3x – 6 = 2 064
 x = 690.
triângulo. R) 684.
e) Numa segunda-feira, o número de cartas entregues por Antônio correspondeu ao
triplo das que Pedro distribuiu, menos 10 cartas. Os dois juntos entregaram 2 006 16. a) x – 2x/7 = 70 
cartas. Calcule a diferença entre o número de cartas que cada um entregou nessa 5x/7 = 70  x = 98.
R) R$ 98,00.
segunda-feira. b) x – x/4 – 21 = 2x/5
f) Antônio, Beatriz e Cláudio possuem, juntos, R$ 282,00. Cláudio tem R$ 19,00 a  x = 60.
R) R$ 60,00.
menos que Beatriz, e esta, o triplo do que tem Antônio. Calcule quanto Beatriz tem c) x + (x + x/7) = 9 000
a mais que Antônio.  x = 4 200.

g) Numa caixa registradora, existem 65 notas: umas de R$ 10,00 e outras de R$ 5,00,


R) 600 metros.
d) C = x, B = x + 3,50,
A = x + 3,50 + 2,80
num valor total de R$ 550,00. Calcule a diferença entre os números de notas de cada x + (x + 3,50) =
valor. (x + 3,50 + 2,80) + 104,62 x

h) Em um dia, Pedro e André efetuaram a leitura de 2 064 hidrômetros. André leu o


= 107,42.
R) R$ 332,06.
dobro do número de hidrômetros que Pedro, menos 6. Calcule a diferença entre o e) salg = x, sand = 5x,
r = x + 0,30 
número de hidrômetros que cada um dos dois conseguiu ler. 7x + 0,30 = 3,80 
x = 0,50.
16. Resolva, usando equações com coeficientes fracionários ou decimais: R) R$ 1,70.
Algumas sugestões usando
a) Lúcia gastou 2/7 do que possuía e ainda ficou com R$ 70,00. Quanto Lúcia possuía? aritmética:
a) 7/7 – 2/7 = 5/7 equivalem
b) Vander gastou 1/4 do que possuía e, em seguida, mais R$ 21,00, ficando ainda com a 70,00. Logo, 1/7 equivale
a 14,00 e 7/7 equivalem a
2/5 do que tinha. Quanto Vander possuía inicialmente? 98,00.

c) Um carteiro andou, certo dia, um total de 9 000 metros. Na parte da manhã, ele
R) R$ 98,00.
b) 1/4 e 2/5 equivalem a 5/20 e
caminhou 1/7 a mais que na parte da tarde. Calcule a diferença entre as distân cias 8/20, respectivamente. Logo,
21 reais equivalem a 7/20,
por ele percorridas nos dois períodos, nesse dia. 1/20 equivale a 3 reais e
d) Antônio tem R$ 2,80 a mais que Belizário, e este, R$ 3,50 a mais que Cláudio. 20/20 equivalem a 60 reais.
R) R$ 60,00.
Belizário e Cláudio têm, juntos, R$ 104,62 a mais que Antônio. Quanto possuem
os três juntos?
e) Um refrigerante, um sanduíche
e um salgadinho custam, juntos,
R$ 3,80. O refrigerante custa
R$ 0,30 a mais que o salgadinho, e
Júlia Bianchi, 2006

este, a quinta parte do preço do sandu-


íche. Calcule a diferença entre o preço
do sanduíche e o do refrigerante.
113

Mat9Cap4_NOVA2012.indd 113 10/05/13 19:50


Aprendendo em casa
Faça breve abordagem
oral sobre as atividades do
“Aprendendo em casa” para
verificar se os alunos estão
aptos a resolvê-las. Recorde 3 é raiz da equação 5x + 4 = 19 porque, substituindo a incógnita
x por 3 na equação, tem-se: 5 × 3 + 4 = 19.
17. a) Sim;
b) Sim; 17. Em cada caso de a até h da tabela a seguir, verifique se o número dado
é raiz da equação correspondente:
c) Sim;
d) Sim;
e) Não;
f) Sim;
g) Não; Número Equação
h) Não.

a 2 3x – 2 = 4

b 0 x2 = 3x

c 3 x2 – 3x = 0
18. a) x = 7/9;
2 x2 – 5x + 6
b) x = 15/2;
d
c) x = –4/5;
d) x = –23/21;
e) x = –12. e –1 x2 – 2x = – 1

f –3 (x + 4)(x + 3) = 0
19. a) R$ 4 100,00;
b) A ficou com 800; g 0 (x + 4)(x – 1) = 0
B ficou com 400;
c) Um custou R$ 45,00 e h 1 3x + 8 = 2x – 3
o outro, R$ 72,00;
d) 30 canetas.

Sugestões:
(Comece sempre pelo me- 18. Resolva as seguintes equações em seu caderno:
nor valor)
a) 3x –1 = (5 – 3x) d) 4 (x + 2) = 1 (1 – 9x )
a) Seja x o quanto Fátima 1
possui... 2 3
b) Seja x a quantidade de

b) x – 2 = x – 1 e)
cartas de A... 1 1
c) Seja x o menor dos (6 + 2x) = (3x + 12)
preços... 3 5 3 4
d) Seja x a quantidade
de canetas da primeira
gaveta...
c) 2 x – x = 5x + 1
3 4 6 3

19. Resolva, usando equações:


a) Lúcia, Cláudia e Fátima têm, juntas, R$ 11 000,00. Lúcia tem o triplo de Cláudia,
e esta, R$ 500,00 a mais que Fátima. Calcule quanto Cláudia e Fátima têm juntas.
b) Dois carteiros, A e B, tinham 1 200 cartas para distribuir. Como o roteiro de B estava
situado mais longe e incluía mais ladeiras que o de A, os dois dividiram as cartas
entre si de modo que B ficou com a metade da quantidade de A. Calcule o número
de cartas que ficaram com A.
c) Paula pagou por dois objetos um total de R$ 117,00. Um deles custou R$ 27,00 a
mais que o outro. Calcule os preços dos dois objetos, em reais.
d) Ao fazer um levantamento do estoque de canetas da agência em que trabalha, An-
dreia encontrou um total de 108 unidades, distribuídas em três gavetas distintas. A
segunda gaveta continha 12 canetas a mais que a primeira, e a terceira, o dobro das
encontradas na segunda. Calcule o número de canetas encontradas na segunda gaveta.

114

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20. a) F á b i o d e v i a R $
20. Resolva, usando equações com coeficientes fracionários ou decimais: 360,00 e pagou R$
240,00;
a) Fábio pagou 2/3 de sua dívida e ainda ficou devendo R$ 120,00. Quanto Fábio devia b) Vestido = R$ 70,00;
blusa = 32,00.
e quanto já pagou? Inicialmente ela pos-

b) Adriana gastou 5/8 do que tinha na compra de um vestido e 2/7 na compra de uma suía: R$ 112,00.

blusa, ficando ainda com R$ 10,00. Quanto custou cada objeto que Adriana comprou,
e quanto ela possuía inicialmente?

Resolvendo sistemas de equações e problemas


Explorando o que você já sabe
Recorde: dada uma equa-
ção como x – y = 4, os pares
Observe os pares ordenados de números a seguir e diga quais deles ordenados (7;3), (10; 6) e
diversos outros são soluções
são raízes da equação x + y = 10: da mesma (pois 7 – 3 = 4 . 10
– 6 = 4 etc.)
• (2,8)
• (8,2)
• (4,6) ATIVIDADES ORAIS

• (3,7; 6,3) Todos os cinco pares orde-


nados são raízes da equação
• (–2; 12) x + y = 10;

Qual o único dos pares anteriores que é também raiz da equação x – y = 6?


Apenas o par (8,2).

No texto ao lado, mencio-


namos o fato de que os alunos

Aprendendo em sala de aula


já estudaram como resolver
sistemas de equações usando
o método de adição ( 8º. ano,
capítulo 3). Se julgar conve-
Você já sabe resolver sistemas de equações usando o método de adição. niente, recorde como resolver

Agora, você vai aprender um outro método que é muito útil, principal-
alguns sistemas usando o
método de adição. Este fato
mente quando um dos quatro coeficientes das incógnitas for 1. Ele se propiciará aos alunos a esco-

chama “método de substituição”.


lha do método que mais lhes
convier ao resolver sistemas.
Em particular, os sistemas do
No sistema a seguir, o coeficiente da incógnita x da segunda equação é 1. exercício 37, página 119, são

{ {
ótimas opções para comparar
2x + 4y = 18
as resoluções pelos dois
2x + 4y = 18
Podemos reescrever: métodos.
x−y=3 x=y+3 Lembre-se também, tal
como se fez para equações,
de recomendar que os alu-
nos usem a substituição dos
Logo, como x = y + 3, podemos substituir o “x” da primeira equação pares ordenados encontrados
assim: ao resolver sistemas, nas
equações, para conf irmar
2(y + 3) + 4y = 18. se, efetivamente, são raízes
do sistema. Em particular,
destacar o fato de que um
Resolvendo essa equação, temos: par ordenado pode satisfazer
uma das equações sem que
2y + 6 + 4y = 18  2y + 4y = 18 – 6  6y = 12  y = 2. satisfaça a outra (no caso de
sistemas de 2 equações).

Como x = y + 3, e y = 2, resulta: x = 2 + 3  x = 5.
Logo, a solução do sistema é x = 5 e y = 2.
115

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Explore, após a observação:
Explicite para x:
a) x + 2y = 15;
{
Vamos “verificar” o sistema: x − y + 3
2x + 4y = 18

b) x – 3y = 4;
c) 2x + 4y = 7. Isto é, vamos comprovar que as raízes encontradas estão corretas.
Explicite para y:
Para tanto, basta substituir os valores encontrados 5 e 2, para x e y,
respectivamente, nas equações do sistema.

{
d) x + 2y = 15;
e) x – 3y = 4;
2 (5) + 4 ( 2) = 18 Verdadeiro (porque 10 + 8 = 18).
f) 2x + 4y = 7. Assim:
Respostas:
5 – 2= 3 Verdadeiro.
a) x = 15 – 2y;
b) x = 4 + 3y; Observação:
c) x = (7 – 4y)/2;
d) y = (15 – x)/2;
e) y = (x – 4)/3; A passagem x – y = 3  x = y + 3 chama-se “explicitar” a equação
f) y = (7 – 2x)/4.
x – y = 3 para x. Observe que ela equivale a “isolar” a parcela em x no
primeiro membro, passando as demais para o segundo membro. Isto
favorece substituir o valor encontrado para x na outra equação, obtendo
assim uma equação em uma só incógnita.
21. Leia o problema e responda às perguntas relacionadas com ele.

Júlia Bianchi, 2006


Márcia comprou duas toalhas iguais e quatro caixas de leite de mesma
capacidade, pagando pela compra 18 reais. Cada toalha custou 3 reais
21. a) Duas toalhas e quatro
caixas de leite;
b) 18 reais; a mais que cada caixa de leite. Calcule o preço de uma dessas toalhas
e o preço de uma caixa de leite.
c) 3 reais;
d) O preço de cada toalha
e de cada caixa de lei-
te;
a) Quais artigos Márcia comprou e qual foi a quantidade de cada um?
e) Duas. b) Quanto Márcia pagou, ao todo, por essa compra?
c) Quantos reais a mais custa cada toalha em relação à caixa de leite?
d) O que se quer saber no problema?
e) Quantas incógnitas tem esse problema: uma ou duas?
22. Agora, vamos equacionar o problema anterior. Responda ou faça o que
se pede:
a) Se chamarmos de x o preço de cada toalha, que expressão representa o preço pago
22. a) 2x; por todas elas?
b) 4y;
c) 2x + 4y = 18; b) Se chamarmos de y o preço de cada caixa de leite, que expressão representa o preço
d) x – y = 3. das caixas compradas?
c) Usando as variáveis x e y, que equação representa a despesa total que Márcia teve
nessa compra?
d) Usando as variáveis x e y, qual das duas equações representa que cada toalha custa
3 reais a mais que cada caixa de leite: x – y = 3 ou y – x = 3?

116

Mat9Cap4_NOVA2012.indd 116 10/05/13 19:50


23. Cada toalha custou 5
23. Observe que, ao equacionar o problema 21, obtivemos duas equações reais e cada caixa de leite
que formam o sistema:
custou 2 reais.

{ 2 x + 4 y = 18
x– y=3

Você viu que, ao resolver esse sistema na página anterior, obtivemos 24. a) x = 71 – y;
x = 5 e y = 2. Use essas raízes para escrever a resposta do problema.
b) 5 (71 – y) + 10y = 600;
c) y = 49;
d) x = 22;
24. Observe o sistema:
{
f) Tarefa do aluno.

5 x + 10 y = 600
Comente que a raiz do
x + y = 71 sistema do exercício 24 é
(22; 49), isto é, este “par orde-
a) Explicite a segunda equação para x. nado” significa que x = 22 e

b) Substitua o valor encontrado para x na primeira equação.


y = 49.

c) Resolva a equação na variável y que você obteve.


d) Você deve ter achado y = 49. Substitua esse valor na equação do item (a) e resolva
a equação na variável x resultante.
e) Você deve ter achado x = 22.
f) Verifique que os valores encontrados para x e y satisfazem às duas equações do sis-
tema, isto é, substitua-os nas duas equações e verifique que obterá duas igualdades
numéricas.

25. Paulo retirou R$ 600,00 em um caixa eletrônico. Ao conferir, observou ter


25. a) 5x;
b) 10y;
recebido notas de R$ 5,00 e R$ 10,00 em um total de 71 notas. Quantas c) 5x + 10y = 600;
d) x + y = 71.
notas de cada valor Paulo recebeu?

a) Chame de x o total de notas de 5 reais re-


cebidas por Paulo. Qual é a expressão que
representa a quantidade de reais recebida
em notas de 5 reais?
b) Chame de y o total de notas de 10 reais
recebidas por Paulo. Qual é a expressão
que representa a quantidade de reais re-
cebida em notas de 10 reais?
c) Qual é a equação contendo as variáveis x
Júlia Bianchi, 2006

e y que representa os 600 reais recebidos?


d) Qual é a equação contendo as variáveis x
e y que representa o total de notas rece-
bidas?

26. Ao resolver o problema anterior, você encontrou duas equações que 26. Paulo recebeu 22 notas de

formam o sistema:
R$ 5,00 e 49 notas de R$

{
10,00.
5 x + 10 y = 600
x + y = 71

Você já resolveu esse sistema e encontrou x = 22 e y = 49. Use esse


resultado para escrever a resposta ao problema anterior.
117

Mat9Cap4_NOVA2012.indd 117 10/05/13 19:50


Professor, o
método de substituição Não. Ele
só serve quando um dos pode ser usado
coeficientes é 1? sempre. No caso de
coeficiente 1, a resolução
fica mais fácil, mas veja
um exemplo no qual
nenhum coeficiente

or
Son Salvad
é igual a 1:

Resolver o sistema
{ 2x + 3y = 7
3x + 2y = 8
pelo método de substituição.
7 − 3y
Explicitando a primeira equação para x, temos: 2x = 7 – 3y ⇒ x = .
2
Substituindo esse valor de x na segunda equação, temos:

3
( 7 − 3y
2 )
+ 2y = 8 
21− 9y
2
+ 2y = 8

Multiplicando os dois membros por 2:

–5
21 – 9y + 4y = 16 –9y + 4y = 16 – 21  –5y = –5  y = y = 1
–5

Substituindo esse valor na segunda equação, resulta:

6
3x + 2 (1) = 8  3x + 2 = 8  3x = 8 – 2  3x = 6  x = x=2
3

Concluímos que a solução do sistema é (2;1).

27. Possível resposta: porque 27. Discuta com seus colegas e escreva uma frase que responda à seguinte
pergunta: por que é importante saber resolver sistemas de equações?
elas são muito úteis para
resolver problemas com
mais de uma incógnita.

28. a) 2x + 3y = 7;
28. Márcia comprou 2 pacotes de biscoito e 3 caixas de leite pagando
b) 3x + 2y = 8; 7 reais pela compra. Se tivesse comprado 3 pacotes de biscoito e duas
{
c) 2x + 3y = 7; caixas de leite, teria pago 8 reais. Qual foi o preço de um pacote de
3x + 2y = 8.
d) 1 pacote de biscoito biscoito e uma caixa de leite que Márcia comprou?
custa R$ 2,00 e 1 caixa
de leite custa R$ 1,00. Represente por x o preço do pacote de biscoito e por y o preço da caixa
de leite.
a) Qual é a equação que representa a compra de Márcia que ficou em 7 reais?
b) Qual é a equação que representa a compra de Márcia que ficaria em 8 reais?
c) Qual é o sistema de equações formado pelas equações dos itens (a) e (b)?
d) Esse sistema já foi resolvido no exemplo anterior. Use as raízes dele para escrever
a resposta ao problema.
118

Mat9Cap4_NOVA2012.indd 118 10/05/13 19:50


Professor, os Não! Eles podem ser
coeficientes das equações frações, decimais,
de um sistema são sempre irracionais, enfim, qualquer
números inteiros? tipo de número real.

Son Salvador
Veja exemplos de sistemas cujas equações têm coeficientes que são
frações ou decimais:
1º EXEMPLO:

{
x+y x − 4y
−2=
(A) 3 2
x+y=3
x+y x − 4y
Multiplicando os dois membros da equação −2= por 6
(m.m.c. dos denominadores 2 e 3), temos: 3 2

6( x + y ) 6( x − 4 y )  2(x + y) – 12 = 3(x – 4y) 


− 6×2 =
3 2
2x + 2y – 12 = 3x – 12y  2x – 3x + 2y + 12y = 12  –x + 14y = 12.
Logo, o sistema pode ser reescrito assim:

{ −x + 14 y = 12
x+y=3
Resolvendo esse sistema, obtêm-se as raízes x = 2 e y = 1.
2º EXEMPLO:

(B)
{ 0, 2x + 0, 3y = 0,7
0,03x + 0,02y = 0,08

Multiplicando os dois membros da primeira equação por 10 e os dois


membros da segunda equação por 100, teremos o novo sistema equi-
valente:

{ 2x + 3y = 7
3x + 2y = 8

Resolvendo-o, encontram-se as raízes x = 2 e y = 1.


119

Mat9Cap4_NOVA2012.indd 119 10/05/13 19:50


{ {
29. Resolva os sistemas a seguir e confira as respostas
29. As respostas encontram-
-se no livro do aluno.

{
1 3 3x 5y
y = x −2 + =8
1º) 2 2 4º) 4 2 7º) 0,3x + 0,4y = 1,1
1 1 y 3x 0,5x + 0,2y = 0,9

{
x+ y = = −5

{ {
2 2 2 2

1 1 7x 5y 3x − 6 5y − 4 5y
x − y = −1 – = – 12 +3− =
2º) 3 3 5º) 8º) 10
2 4 2 2
1 y 3x y − x x 7x − 5y

{ {
y+ x=0 = +4 + − = y − 2x
2 4 2 4 8 3
x y x +1 y
+ = 10 − = −1
3º) x 6º) y 3x + 1
2 3 3 4
y
+ = 10 − =0
3 2 3 4
Respostas:

30. Geraldo possui: 1º) (1, –1) 3º) (12, 12) 5º) (–2, 4) 7º) (1, 2)
2º) (–2, 1) 4º) (4, 2) 6º) (5, 12) 8º)(2, 1)
R$ 10 000,00;
Haroldo possui:
R$ 6 000,00.

30. Resolva, usando sistemas de duas equações:


Geraldo e Haroldo têm, juntos, R$ 16 000,00. Geraldo tem R$ 4 000,00 a mais que
Haroldo.
Quanto possui cada um deles?

Você deve estar pensando: como será que se inventa um sistema


de equações?

Observe, a seguir, como é simples inventar um desses sistemas:


Inicialmente, inventamos o primeiro membro de duas equações quais-
quer com duas incógnitas. Por exemplo:
Primeira: 3x – 2y =
Segunda: 4x + y =

Depois, escolhemos as raízes que queremos que elas tenham. Por


exemplo, x = 1 e y = 2.
Então, devemos ter como segundo membro da primeira equação
3 (1) – 2 (2) = 3 – 4 = –1
E, como segundo membro da segunda equação,
4 (1) + 2(1) = 4 + 2 = 6

{
Logo, devemos escrever o sistema: 3x − 2y = −1
4x + y = 6
120

Mat9Cap4_NOVA2012.indd 120 10/05/13 19:50


31.
31. Verificação do aluno.
Agora, resolva o sistema inventado e verifique que as raízes são as que
escolhemos.
32. 3x – 2y = 1
4x + y = 16 {
33. Respostas variadas.

32. Quais devem ser os números do segundo membro das duas equações 34. Respostas variadas.

a seguir para que a solução do sistema seja x = 3 e y = 4?


35. Respostas variadas.

{
Invente um problema re-
lacionado com o sistema do
3x – 2y = ? exercício 37 (c).
Faça breve abordagem oral
4x + y = ? sobre as atividades do “Apren-

33. Invente um sistema cujas raízes sejam x = 4 e y = 5.


dendo em casa” para verificar
se os alunos estão aptos a
resolvê-las.
Sugestões sobre como re-
34. Invente um sistema cujas raízes sejam x = –2 e y = –4. solver, usando aritmética, os
exercícios 36 (a), (b) e (c).
36. a) Dando 100 notas de 10
35. Invente um sistema cujas raízes sejam x = 0,5 e y = 1,5. reais, resultaria um total
de 1 000,00. Cada vez
que troco duas notas
de 10 reais por 2 de
5 reais, a importância
se reduz em 10 reais.

Aprendendo em casa
Como tenho que reduzir
300 reais para chegar

RESOLVENDO (A), (B) E (C) USANDO ARITIMÉTICA


aos 700 reais desejados,
devo fazer 300 : 10 = 30
36. Resolva, usando sistemas de equações: substituições, ou seja,
devo pagar com 60 notas

a) Um cliente apresentou um cheque de R$ 700,00 ao caixa do banco e pediu que ele


de 5 reais (300 reais),
mais 40 notas de 10 reais
fosse pago em notas de R$ 5,00 e R$ 10,00, num total de 100 notas. Se você traba- (400 reais);
b) Basta observar que as
lhasse no caixa, quantas notas de cada valor daria ao cliente? diferenças dos dois to-
tais pagos é exatamen-
b) Maura comprou um pote de margarina e um creme dental e pagou pela compra te o preço de um pote
de margarina. Logo,
R$ 2,58. Marta comprou, na mesma loja, dois potes de margarina e um creme dental 3,86 – 2,58 = 1,28. Por-
e pagou R$ 3,86. Se os artigos comprados foram de mesma marca e mesma capa- tanto, o preço do creme
cidade, calcule o preço de cada um. dental é 2,58 – 1,28 =
1,30;

c) Laura foi à cantina e pagou R$ 1,10 por 3 pastéis e um copo de leite. Mariza pagou
c ) Por 6 pastéis e 2 copos
de leite, ela pagaria 2,20.
R$ 1,00 por 2 pastéis e dois copos de leite. Qual é o preço do pastel? E do copo de Como pagou 1,00 por
2 pastéis e 2 copos de
leite? leite, a diferença de 1,20

d) Fernanda comprou na can-


corresponde ao preço de
4 pastéis e, portanto,
cada um deles custa 0,30.
tina 2 salgados e um picolé O copo de leite custa
e pagou R$ 1,80. Nei com- 1,10 – 3(0,30) = 0,20.
Júlia Bianchi, 2006

prou 4 salgados e 4 picolés 36. a) 60 notas de R$ 5,00 e 40


notas de R$ 10,00;
e pagou R$ 5,20. Qual é o b) O preço da margarina
preço do salgado? E do pico- é R$ 1,28 e o preço do
RESPOSTAS

lé? creme dental é R$ 1,30;


c) O preço do pastel é

37. Resolva os sistemas:


R$ 0,30; o preço do leite
é R$ 0,20;
d) O preço do salgado é

{ { {
R$ 0,50; o preço do
a) c) e)
7a + 4b = 7 5x + 2y = 22 3x – 2y = 10 picolé é R$ 0,80.
2a + 4b = 2 2x + 3y = 11 5x + 4y = 2 37. a) a = 1; b = 0;
b) x = 1; y = –2;

{ {
c) x = 4; y = 1;
b) d)
10x + 2y = 6 2x + y = 1 d) x = 3; y = –5;
e) x = 2; y = –2.
–5x + 2y = –9 3x – 4y = 29

121

Mat9Cap4_NOVA2012.indd 121 10/05/13 19:50


As expressões fatoradas e as equações
Explorando o que você já sabe

Observe os polinômios da coluna à direita: a) 2 + 3x3


• Por que o polinômio da letra (b) é do quinto grau? b) 2x5 – 5x + 4x3
c) x – 3x3
ATIVIDADES ORAIS
Dê as letras correspondentes aos polinômios: d) 5x4 – 3x2
• Porque o maior expoente • Do primeiro grau. e) 3x3 –5x + 2x4
de variável x é 5.
• Do segundo grau. f) 3x2 –5x + 4
g)
• (h) e (i).
• (f) e (g). x2 + 4x
• Do terceiro grau.
h)
• (a) e (c).
• (d) e (e). 9 – 7x
• Do quarto grau.
i) 13 + 5x

Aprendendo em sala de aula

Você sabe como reconhecer o grau de polinômio com uma variável.


Também as equações com uma variável são classificadas pelo grau.
Em particular, você já resolveu diversas equações do primeiro grau.
As equações do primeiro grau são equações que podem ser colocadas
na forma:

ax = b

O coeficiente a representa qualquer número real diferente de zero e o


coeficiente b representa qualquer número real.
Veja alguns exemplos de equações do primeiro grau:
Esclareça:
1) No segundo exemplo (x

1o) 4x + 4 – x = 19 – 5x  4x – x + 5x = 19 – 4  8x = 15
= 16), o coeficiente de x é 1;
2) No quinto exemplo, se
multiplicarmos os dois mem-
bros da equação –3x = –12 2o) 4 – 3x – 2 +x = 18 – 3x  – 3x + x + 3x = 18 – 4 + 2  x = 16
por –1, obteremos a equação
equivalente 3x = 12;
3) Em todas as situações,
3o) 7x = 14
de ax = b obtém-se x = b/a.
Use essa observação para 4o) 8x – 9 = 0  8x = 9
5o) – 3x + 12 = 0  –3x = –12
pedir as raízes das equações
dadas (simplificadas, se for
o caso).
38. Escreva cada uma das equações a seguir, na forma ax = b:
38. a) 18x = 27; a) 5x – 3 + 6x = 21 – 7x + 3
b) 12x = 24.
b) 5 + 7x – 3 = 21 – 5x + 5

122

Mat9Cap4_NOVA2012.indd 122 10/05/13 19:50


39. a) x = 27/18 x = 3/2;
39. Resolva as duas equações do primeiro grau do exercício anterior. b) x = 24/12 x = 2.

40. Dê exemplos de equação da forma ax = b, tais que os coeficientes a e 40. Tarefa do aluno.
b satisfaçam às seguintes condições:
a) a é positivo e b é positivo.
b) a é positivo e b é negativo.
c) a é negativo e b é negativo. 41. Tarefa do aluno.
d) a é negativo e b é positivo.
42. a) V;
41. Resolva as quatro equações que você inventou no exercício anterior. b) V;
c) V;

42. V ou F:
d) F.

a) Resolvendo a equação ax = b, obtemos: x =


b Explore, perguntando se é
(a ≠ 0). verdadeiro ou falso:
a
b) Se a e b são positivos, a raiz da equação ax = b é positiva. a) Se o produto de dois
números é zero, pelo
c) Se a e b são negativos, a raiz da equação ax = b é positiva. menos um deles é zero;
b) Se em uma multiplica-

d) Se a e b têm sinais opostos (um é positivo e outro é negativo), a raiz da equação


ção um dos fatores é
zero, o produto é zero.
ax = b é positiva.
43. a) 0;

43. Observe os seguintes produtos de binômios do primeiro grau: b) 0;


c) 0;
d) 0;
(A) (x – 3) (x – 4) e) 0;
f) 0.
(B) (x – 5) (x + 6) Peça que justifiquem por
(C) (x + 2) (x + 6)
que todos os produtos são
iguais a zero.
Escreva o produto:
a) Substitua x por 3 em (A) e calcule o produto. (x – 4) (x – 8) = 0 e pergunte
qual é a conclusão correta:
b) Substitua x por 4 em (A) e calcule o produto. 1a) x = 4 e x = 8;
c) Substitua x por 5 em (B) e calcule o produto. 2a) x = 4 ou x = 8.

d) Substitua x por –6 em (B) e calcule o produto. Justifique que a correta é


a 2a porque x não pode repre-
e) Substitua x por –2 em (C) e calcule o produto. sentar, simultaneamente, os
números 4 e 8 (o e significa
f) Substitua x por –6 em (C) e calcule o produto. simultaneidade, isto é, ao
mesmo tempo).

44. Use os resultados obtidos no exercício anterior e diga quais são as duas 44. a) 3 e 4;
raízes de cada uma das seguintes equações: b) 5 e –6;

a) (x – 3) (x – 4) = 0 b) (x – 5) (x + 6) = 0 c) (x + 2) (x + 6) = 0
c) –2 e –6.

45. a) 3, 4 e 5;
45. Observe a equação: b) São os números que
tornam o primeiro
membro da equação
(x – 3) (x – 4) (x – 5) = 0 igual a zero.

a) Use o que você já observou nos exercícios anteriores e diga quais são as raízes da
equação.
b) Justifique sua resposta ao item (a).

123

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Você já usou a fórmula:

(x + a) (x + b) = x2 + Sx + P, onde S = a + b e P = a.b.

para calcular os produtos:

(x + 4) (x + 7) e (x + 5) (x – 4)

Em (x + 4) (x + 7) S = 4 + 7 = 11 e P = 4 x 7 = 28.
Logo, (x + 4) (x + 7) = x2 + 11x + 28.
Em (x + 5) (x – 4) S = 5 – 4 = 1 e P = (5) (– 4) = –20.
Logo, (x + 5) (x – 4) = x2 + x – 20.
46. Tarefa do aluno.
46. Usando a fórmula (x + a) (x + b) = x2 + Sx + P, calcule S e P em cada
Esclareça que, no quadro caso para verificar que:
a) (x – 3) (x – 4) = x2 – 7x + 12
do exercício 47, usamos x1 e
x2 para representar as duas

b) (x – 5) (x + 6) = x2 + x – 30
raízes exatamente porque são
números diferentes (3 e 4) e,

c) (x + 2) (x + 6) = x2 + 8x + 12
portanto, não poderiam ser
representados simplesmente
pela letra x usando, entre
eles, o conectivo “e”.

47. a) x1 = 3; x2 = 4;
47. Você já sabe que:
b) x1 = 5; x2 = –6;
c) x1 = –2; x2 = –6. As raízes das equações são, respectivamente

(x – 3) (x – 4) = 0 x1 = 3 e x2 = 4

(x – 5) (x + 6) = 0 x1 = 5 e x2 = –6

(x + 2) (x + 6) = 0 x1 = – 2 e x2 = –6

Agora use os resultados do exercício 46 e escreva, em seu caderno,


quais são as raízes das equações:
a) x2 – 7x + 12 = 0
b) x2 + x – 30 = 0
Destaque para os alunos a c) x2 + 8x + 12 = 0
razão pela qual o coeficiente
a da equação As equações:
ax2 + bx + c = 0
não pode ser zero: este fato x2 – 7x + 12 = 0, x2 + x – 30 = 0 e x2 + 8x + 12 = 0
anularia o termo ax2 e faria
com que a equação não mais chamam-se equações do segundo grau.
fosse de segundo grau. No
Se depois de reduzirmos os termos semelhantes de uma equação
exercício 49, ele concluirá
que os demais coef icien-
tes b e c podem ou não se ela puder ser escrita na forma:
anular separada ou simulta-
neamente. ax2 + bx + c = 0

sendo a, b, c, números reais e a diferente de zero, dizemos que


ela é uma equação do segundo grau.

124

Mat9Cap4_NOVA2012.indd 124 10/05/13 19:50


48. Os números dados na primeira coluna da tabela a seguir são raízes das
equações do segundo grau vistas à direita deles. Verifique este fato,
48. Tarefa do aluno.

substituindo-os nas equações correspondentes: 49. a) –2x2 + 4x – 11 = 0


a = –2
Números Equações b=4
c = –11;
b) 7x2 + 0x – 9 = 0
2e3 x2 – 5x + 6 = 0 a=7
b=0
–1 e –5 x2 + 6x + 5 = 0 c = –9;
c) 2x2 – 4x + 11 = 0
1 a=2
– e2 2x2 – 3x – 2 = 0 b = –4
2 c = 11;
d) –3x2 – 5x + 0 = 0
a = –3
49. Em cada equação a seguir, ordene e complete o polinômio do primeiro b = –5
c = 0;
membro e depois identifique os coeficientes a, b e c, escrevendo as e) –2x2 + 0x – 11 = 0
respostas em seu caderno: a = –2
b=0
c = –11;
f) nx2 + px + k = 0
Equações do segundo grau: ax2 + bx + c = 0 (a ≠ 0) a=n
b=p
c=k
A –2x2 + 4x – 11 = 0 a=? b= ? c= ? g) –2x2 – 4x + 9 = 0
a = –2
b = –4
B –9 + 7x2 = 0 a=? b= ? c= ? c = 9;
h) –19x2 + 0x + 0 = 0
a = –19
C 2x2 – 4x + 11 = 0 a= ? b= ? c= ? b=0
c = 0;
i) –2x2 + 4x + 0 = 0

? ? ?
a = –2
D –5x – 3x2 = 0 a= b= c= b=4
c = 0;
j) x2 – 3x + 8 = 0
E –2x2 – 11 = 0 a= ? b= ? c= ? a = 1
b = –3
c = 8;
F nx2 + px + k = 0 a= ? b= ? c= ? k) 3x2 – 1/2x + 6 = 0
a = 3
b = –1/2
G –2x2 – 4x + 9 = 0 a= ? b= ? c= ? c = 6;
l) 8,3x2 – 0,4x + 31,2 = 0
a = 8,3

? ? ?
b = –0,4
H –19x2 = 0 a= b= c= c = 31,2;
m) 1/2x2 – 3/4x + 4 = 0
a = 1/2
I –2x2 + 4x = 0 a= ? b= ? c= ? b = –3/4
c = 4.

J x2 – 3x + 8 = 0 a= ? b= ? c= ?
1
K 3x 2 –
2
x + 6= 0 a= ? b= ? c= ?
L 8,3x2 – 0,4x + 31,2 = 0 a= ? b= ? c= ?
1 2 3
M
2
x − x+4=0
4
a= ? b= ? c= ?
125

Mat9Cap4_NOVA2012.indd 125 10/05/13 19:50


Você viu que resolver uma equação do segundo grau, quando ela está
fatorada, é fácil.
Por exemplo, como as equações
x2 – 7x + 12 = 0 e x2 + x – 30 = 0
foram dadas inicialmente fatoradas, (x – 3) (x – 4) = 0 e (x – 5) (x + 6) = 0,
respectivamente, bastou verificar os valores que anulam seus fatores: 3 e 4
para a primeira equação e 5 e –6 para a segunda equação, encontrando
assim as raízes delas.
Agora, você verá como proceder para resolver uma equação dada na

forma ax2 + bx + c = 0, sem estar fatorada.


Existem dois processos de resolução que você passará a aprender nas
próximas atividades em sala de aula.
Faça breve abordagem
oral sobre as atividades do
“Aprendendo em casa” para
Antes, porém, faça as atividades propostas para casa a seguir.
verificar se os alunos estão
aptos a resolvê-las.

Aprendendo em casa

50. a) 16x = 53; 50. Escreva cada uma das equações a seguir na forma ax = b:
a) 8x – 4 + 5x = 19 – 3x + 30
b) 12x = 19.

b) 15 + 9x – 7 = 18 – 3x + 9
51. a) x = 53/16;
b) x = 19/12.
51. Resolva as duas equações do primeiro grau do exercício anterior:

52. a) 0; 52. Observe os seguintes produtos de binômios do primeiro grau:


(A) (x – 5) (x – 6)
b) 0;
c) 0;
d) 0;
e) 0;
f) 0.
(B) (x – 3) (x + 4)
(C) (x + 2) (x – 9)
a) Substitua x por 5 em (A) e calcule o produto.
b) Substitua x por 6 em (A) e calcule o produto.
c) Substitua x por 3 em (B) e calcule o produto.
d) Substitua x por –4 em (B) e calcule o produto.
e) Substitua x por –2 em (C) e calcule o produto.
f) Substitua x por +9 em (C) e calcule o produto.
53. (A) 5 e 6; (B) 3 e – 4; (C)
–2 e +9. 53. Use os resultados obtidos no exercício anterior e diga quais são as duas
raízes de cada uma das seguintes equações:
(A) (x – 5) (x – 6) = 0
(B) (x – 3) (x + 4) = 0
(C) (x + 2) (x – 9) = 0
126

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54. Observe a equação:
(x – 4) (x – 6) (x + 8) = 0
a) Use o que você já observou nos exercícios anteriores e diga quais são as raízes da 54. a) 4, 6, –8;
equação. b)Porque 4, 6 e –8 são os

b) Justifique sua resposta ao item (a).


únicos números que
anulam o 1º membro.

55. Usando a fórmula (x + a) (x + b) = x2 + Sx + P calcule S e P para verificar


que: 55. Tarefa do aluno.

a) (x – 5) (x – 6) = x2 – 11x + 30
b) (x – 3) (x + 4) = x2 + x – 12 Professor(a): Na margem

c) (x + 2) (x – 9) = x2 – 7x – 18
da página 123 já fizemos
uma observação que julga-
mos conveniente repetir aqui.

56. No exercício 53 você concluiu que: Observe que nas equações do


exercício 56, existem dois va-

(A) As raízes da equação (x – 5) (x – 6) = 0 são: x1 = 5 e x2 = 6


lores distintos para x que são
raízes. Para exibi-las, temos

(B) As raízes da equação (x – 3) (x + 4) = 0 são: x1 = 3 e x2 = –4


duas opções. Por exemplo,
no caso A ou escrevemos
x = 5, ou x = 6 (“ou” porque
(C) As raízes da equação (x + 2) (x – 9) = 0 são: x1 = –2 e x2 = 9 x não pode, simultaneamente
ser 5 e 6), ou escrevemos
x1 = 5 e x2 = 6, usando índices
Use estes resultados e diga quais as raízes das equações a seguir. significando que são valores
não simultâneos de x.
Justifique suas respostas.

(A) x2 – 11x + 30 = 0 (B) x2 + x – 12 = 0 (C) x2 – 7x – 18 = 0


56. Raízes:
A) x1 = 5; x2 = 6;
B) x1 = 3; x2 = –4;

Resolvendo equações do segundo grau


C) x1 = –2; x2 = 9.

Justificativa: pelo exer-


cício 55, as equações dadas
são equivalentes às equações

Explorando o que você já sabe do exercício 53. Logo, têm as


mesmas raízes.

Observe cada equação do segundo grau a seguir e diga quais são os


seus coeficientes a, b e c:, quando colocadas na forma ax2 + bx + c = 0

• –3x2 + 7x – 18 = 0
• –8 + 5x2 = 0
ATIVIDADES ORAIS
• 7x2 – 9x + 1 = 0
• a = –3; b = 7; c = –18.
• –8x – 9x2 = 0 • a = 5; b = 0; c = –8.
• a = 7; b = –9; c = 1.
• tx2 + rx + s = 0 • a = –9; b = –8; c = 0.
• a = t; b = r; c = s.
• –8x2 – 9x + 10 = 0 • a = –8; b = –9; c = 10.
Son Salvador

• a = –3; b – 0; c = 0.
• –3x2 = 0 • a = –8; b = 7; c = 0.

• –8x2 + 7x = 0

127

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Aprendendo em sala de aula

Você já sabe que, se um produto de dois números é zero, pelo menos


um deles deve ser igual a zero. Em linguagem matemática, este fato se
representa assim:
Se a . b = 0, então a = 0 ou b = 0.
Por exemplo,
se 4(x – 3) = 0, como 4  0, concluímos que x – 3 = 0, ou seja, x = 3.
Se 3x(x – 5) = 0, concluímos que ou 3x = 0, ou x – 5 = 0, o que nos dá
duas raízes:

x1 = 0 e x2 = 5

Se 9x2 = 0, como 9x2 = 9x . x, concluímos que existem duas raízes iguais:


x1 = 0 e x2 = 0.

57. Complete, em seu caderno, o que deve substituir corretamente as letras


da tabela a seguir:

57. a) x – 7 = 0 ou x – 4 = 0;
b) x1 = 7 e x2 = 4; Se soubermos podemos concluir ou seja, teremos as
c) x + 3 = 0 ou x – 3 = 0; que que duas raízes
d) x1 = –3 e x2 = 3;
e) 2x = 0 ou x – 10 = 0;
f) x1 = 0 e x2 = 10;
(x – 2) (x – 3) = 0 x – 2 = 0 ou x – 3 = 0 x 1 = 2 e x2 = 3
g) x = 0 ou x = 0;
h) x1 = 0 e x2 = 0.

(x – 5) (x + 3) = 0 x – 5 = 0 ou x + 3 = 0 x1 = 5 e x2 = – 3
Recomende ou explore a
leitura de:
“Equação do segundo
7x (x – 4) = 0 7x = 0 ou x – 4 = 0 x1 = 0 e x2 = 4
grau”
Coleção Pra que serve a
Matemática?
Imenes – Jakubo – Lellis. 5x2 = 0 x = 0 ou x = 0 x 1 = 0 e x2 = 0
Atual Editora

(x – 7) (x – 4) = 0 a b

(x + 3) (x – 3) = 0 c d

2x(x – 10) = 0 e f

0,35x2 = 0 g h

128

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RESOLVENDO EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU USANDO
FATORAÇÃO
Você já sabe que: Reveja com os alunos o
cálculo do m.d.c. de expres-
1o) A equação 3x(x – 4) = 0 tem as raízes x1 = 0 e x2 = 4. sões numéricas e expressões
literais.
2o) Podemos escrever: 3x(x – 4) = (3x) (x) – (3x) (4) = 3x2 – 12 x. Sugestões: dados
a = 23 x 32 x 5,
b = 22 x 33,
Logo, se você souber a “passagem inversa” que transforma c = 24 x 3 x 5, calcule o
3x 2 – 12x no produto 3x(x – 4), será fácil resolver a equação incompleta m.d.c. de a e b, a e c, b e
c, usando a regra dos expo-
3x2 – 12 x = 0. entes: produto dos fatores
comuns, cada um com seu
Ela será equivalente à equação 3x(x – 4) = 0 e, portanto, suas raízes serão menor expoente.
Idem,
a = 4x3 y2x5,
x1 = 0 e x2 = 4 b = 8x2 y3,
c = 12x4 y3 z5:
fatore 4, 8 e 12 e calcu-
Essa “passagem inversa” chama-se “fatoração”. le o m.d.c. de a e b, a e
c, b e c, usando a regra dos
Existem diversos tipos de fatoração. Em particular, o que estamos abor- expoentes.

dando chama-se “colocar o fator comum em evidência”.


Vejamos como obter a igualdade 3x2 – 12x = 3x(x – 4).
Em casa, os alunos de-
Se calcularmos o m.d.c. de 3x2 e 12x, encontraremos 3x. Este é o fator vem anotar, no caderno, a

que deve ser colocado em evidência.


tabela em destaque, no fim
da página.

Para “descobrir” o outro fator (x – 4), basta dividir sucessivamente


3x2 e –12x por 3x.
Assim:

(3x2) : (3x) = x e (–12x) : (3x) = –4

Finalmente, escrevemos a igualdade:

3x2 – 12 x = 3x(x – 4)

Resumindo, temos:
Equação dada 3x2 – 12x = 0

Colocando o fator comum 3x em evidência.


3x(x – 4) = 0
(3x é o m.d.c. de 3x2 e 12x)
3x = 0
Se o produto é zero, então um dos fatores é zero. ou
x – 4 =0
Resolvendo a equação 3x = 0. 3x = 0  x = 0
Resolvendo a equação x – 4 = 0. x–4=0x=4
As raízes de 3x2 – 12 = 0 são x1 = 0 e x2 = 4.

129

Mat9Cap4_NOVA2012.indd 129 10/05/13 19:50


Fatorações:
58. Resolva as seguintes equações incompletas do segundo grau, calcu-
lando o m.d.c. dos seus termos e o colocando como fator comum em
58. a) 4x(x – 4) = 0;
b) 3x(x – 9) = 0;
c) x(x – 16) = 0; evidência:
d) 5x(x – 3) = 0.

As raízes em cada caso são:


a) 4x2 – 16x = 0 c) x2 – 16x = 0
a) x1 = 0 e x2 = 4;
b) x1 = 0 e x2 = 9; b) 3x2 – 27x = 0 d) 5x2 – 15x = 0
c) x1 = 0 e x2 = 16;
d) x1 = 0 e x2 = 3.
59. Resolva as seguintes equações do primeiro grau:
a) 2x – 3 = 0 c) 9x – 1 = 0 e) 3x – 8 = 0
59. a) 3/2;
b) –3/5;

b) 5x + 3 = 0 d) 3x – 1 = 0
c) 1/9;
d) 1/3;
e) 8/3.

60) Fatorações: 60. Agora, use o método do fator em evidência e os resultados anteriores
(a) 6x(2x – 3) = 0;
(b) 5x(5x + 3) = 0;
para encontrar as raízes das seguintes equações do segundo grau:
a) 12x2 – 18x = 0 c) 27x2 – 3x = 0 e) 9x2 – x = 0
(c) 3x(9x – 1) = 0;
(d) 7x(3x – 1) = 0;

b) 25x2 + 15x = 0 d) 21x2 – 7x = 0 f) 3x2 – 8x = 0


(e) x(9x – 1) = 0;
(f) x(3x – 8) = 0.
Raízes:
Você já sabe como calcular o produto da soma pela diferença de dois
a) x1 = 0 e x2 = 3/2;
b) x1 = 0 e x2 = –3/5;
c) x1 = 0 e x2 = 1/9; números.
d) x1 = 0 e x2 = 1/3; (x + 6) (x – 6) = x2 – 62 = x2 – 36
e) x1 = 0 e x2 = 1/9; Vamos relembrar al-
(y + 4) (y – 4) = y2 – 42 = y2 – 16
guns desses produtos:
f) x1 = 0 e x2 = 8/3.

Explore mais exemplos de equa-


(3x + 2) (3x – 2) = (3x)2 – (2)2 = 9x2 – 4
ções como as do exercício 61, do
tipo x2 = a, a positivo (não sendo
quadrado perfeito).
Observe, então, que para x2 – 36 = 0
É conveniente mostrar aos fatorar o primeiro membro y2 – 16 = 0
alunos que existem equações do
das equações ao lado:
segundo grau que não possuem 9x2 – 4 = 0
raízes. Sugiro explorar equações
do tipo (x – b)2 + c = 0, sendo
b um número real qualquer e devemos procurar dois números ou monômios tais que o primeiro seja o
c um positivo. Como o menor
valor de (x – b)2 é zero, quando
quadrado do primeiro termo, e o segundo, o quadrado do segundo termo.
x = b, a soma desta parcela com Depois, escrever o produto da soma desses números ou monômios pela
um positivo é um positivo, ou diferença deles.
seja, o primeiro membro não
se anula para nenhum valor de Como 36 é o quadrado de 6 e 16 é o quadrado de 4, as duas primei-
x. Logo, a equação não possui
raízes. Faça isto como valores par- ras equações são facilmente fatoráveis e, portanto, é fácil encontrar
ticulares como sugiro: a equação suas raízes.
x2 – 6x +10 = 0 não tem raízes
porque equivale a (x – 3)2 + 1= 0
que é sempre maior que ou igual
x2 – 36 = 0  (x + 6) (x – 6) = 0  x + 6 = 0 ou x – 6 = 0  x1 = –6 e x2 = +6
a l. Como não existem valores de
x que a anulem, ela não tem raízes. y2 – 16 = 0  (y + 4) (y – 4) = 0  y + 4 = 0 ou y – 4 = 0  y1 = –4 e y2 = 4
61. a) (x + 9) (x – 9) = 0; Para a terceira equação, observe que 9x2 é o quadrado de 3x, e 4 é
x1 = –9;
x2 = 9. o quadrado de 2.
Portanto, podemos calcular:
b) (y + 7) (y – 7) = 0;
y1 = –7;
y2 = 7.
c) (2x + 5) (2x – 5) = 0; 9x2 – 4 = 0  (3x + 2) (3x – 2) = 0  3x + 2 = 0 ou 3x – 2 = 0 
x1 = –5/2;
2
x2 = 5/2. x1 = – e x2 = + 2
3 3
61. Fatore o primeiro membro de cada equação e calcule suas raízes:
130 a) x2 – 81 = 0 b) y2 – 49 = 0 c) 4x2 – 25 = 0

Mat9Cap4_NOVA2012.indd 130 10/05/13 19:50


RESOLVENDO EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU
USANDO FÓRMULAS

Você verá, a seguir, como é fácil resolver equações do segundo grau Se julgar conveniente, retome
os exemplos de equações im-
usando fórmulas. Para isto, basta que você saiba identificar quais possíveis e equações com raízes
os números que representam os coeficientes a, b e c da equação iguais, relacionando tais fatos
com o fato de ser o radicando
ax2 + bx + c = 0 e calcular raízes quadradas, seja por tentativas, seja (discriminante) negativo ou zero,
usando calculadora, seja por simplificação de radicais. respectivamente. Estas atividades
devem ser exercidas no quadro
(por alunos) e conduzidas com
Veja, a seguir, um exemplo de como resolver uma equação do segundo perguntas pertinentes.
grau usando fórmulas. Observação: como se sabe,
por definição, a raiz quadrada
Veja, também, como verificar se as raízes encontradas estão corretas, de um número positivo R é outro
isto é, se não houve engano ao serem efetuados os cálculos. positivo r tal que r2 = R. Este fato
é esclarecido no texto do exercício
66, página 123. O uso de uma fór-
Para resolver a equação: ax2 + bx + c = 0 , a ≠ 0 mula única para expressar as duas
raízes da equação do segundo
grau vem de longa data, induzin-
usamos as fórmulas ao do à falsa conclusão de que, por
lado, cuja dedução pode x1 =
–b – b 2 – 4ac
e x2 =
–b + b 2 – 4ac exemplo, a raiz quadrada de 16 é
+4 ou –4. Esta é a razão pela qual
ser vista na página 246. 2a 2a apresentamos duas expressões
para as possíveis raízes distintas
Exemplo: de uma equação do segundo grau.

Para resolver a equação: x2 – 8x +12 = 0 No exemplo, destaque os cál-


culos:
(–8)2 = + 64 = 64 e
Identificamos inicialmente os coeficientes a, b e c: –(–8) = + 8 = 8.

a=1; b = −8 ; c = 12 Observe novamente: ou res-


pondemos x1 = 2 e x2 = 6, ou
respondemos x = 2 ou x = 6
Calculamos o radicando b2 – 4ac

b2 – 4ac = (− 8)2 – (4 x 1 x 12) = 64 – 48 =16

b2 – 4ac = 16
Substituímos nas
fórmulas que nos –b – b 2 – 4ac –(–8) – 16 8 – 4
x1 = e x2 = = =2
dão as raízes x1 e 2a 2×1 2
x2 e efetuamos os
–b + b 2 − 4ax –(–8) + 16 8 + 4
cálculos: x2 = = = =6
2a 2×1 2

Para termos certeza das respostas, substituímos os valores 2 e 6 na


expressão do primeiro membro da equação dada para verificar se ambos
anulam esta expressão.

Para x1 = 2, temos: 22 – 8 . 2 + 12 = 4 – 16 + 12 = 16 –16 = 0


Para x2 = 6, temos: 62 – 8 . 6 + 12 = 36 – 48 + 12 = 48 – 48 =0
Finalmente, podemos responder: x1 = 2 e x2 = 6 são as raízes da equa-
ção dada.
131

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62. a) x1 = 2; x2 = 5;
b) x1 = 3; x2 = 2;
Agora, você vai utilizar as fórmulas, tal como no exemplo dado, para
c) x1 = –3; x2 = –1; resolver os exercícios que seguem. Em resumo, você viu que:
d) x1 = 1; x2 = –2.

As raízes da equação ax2 + bx + c = 0 , a ≠ 0 são calculadas usando


63. a) 1a) x2 – 3x = 0;
as fórmulas:
x (x – 3) = 0.
2a) 10x2 + 5x = 0. – b + b 2 – 4ac –b – b 2 – 4ac
5x(2x + 1) = 0.
x1 = e x2 =
b) 1a) x1 = 0 e x2 = 3;
2a 2a
2a) x1 = 0 e x2 = –1/2.
c) 1a) x1 = 0 e x2 = 3;
2a) x1 = 0 e x2 = –1/2. Observação: O radicando b2 – 4ac é chamado de discriminan-
Se necessário, recorde os
te da equação e é representado pela letra grega
conceitos de números racio-
nais e números irracionais.
 (lê-se “delta”). Assim, temos:  = b2 – 4ac.
Recorde, também, como é
possível obter aproximações
racionais de números irracio-
nais por falta e por excesso.
Esclareça que, ao dizer 62.Resolva as equações a seguir usando as fórmulas acima. Antes de
que as raízes de x2 – 3 = 0 escrever as respostas, faça as verificações necessárias.
são x1 = 3 x2 = – 3, estamos
exibindo as raízes exatas
da equação. Já no caso de
a) x2 – 7x +10 = 0 b) x2 – 5x + 6 = 0 c) x2 + 4x + 3 = 0 d) x2 + x – 2 = 0
decimais aproximados, o
próprio nome diz que as
raízes são “aproximadas”.
63.Observe as equações incompletas a seguir:
Entretanto, como se sabe,
1 2 a) Multiplique os dois membros da primeira por 3
1ª) x –x=0
neste caso, bem como nas
raízes quadradas de 2, é bom e os da segunda por 2.
3
que os alunos conheçam tais
valores aproximados porque b) Resolva as duas equações que você obteve após
5
serão úteis em aplicações na 2ª) 5x2 + x = 0 as multiplicações sugeridas pelo método da fa-
trigonometria. Nos demais, 2 toração do fator em evidência.
c) Resolva as duas equações pelas fórmulas.
dê-se preferência a respostas
com radicais.

Ao resolver a equação x2 – 81 = 0, você encontrou para raízes


x1 = 9 e x2 = –9.
Observe que isto equivale a dizer que x1 = 81 = 9 e x2 = – 81 = – 9 .
Do mesmo modo, ao resolver y2 – 49 = 0, você encontrou para raízes
x1 = 7 e x2 = –7, ou seja, x1 = 49 = 7 e x 2 = – 49 = –7 .

É claro então que, resolvendo a equação x2 – 3 = 0, encontraremos como


raízes
= x1 3 e x 2 – 3 . Mas, como você já sabe,
= 3 é um núme-
ro irracional. Então, temos duas opções: ou dizemos que as
raízes são
= x1 3 e x 2 – 3 , ou usamos valores decimais
=
6
, 200

aproximados delas. A calculadora de um computador dá para


Duke

3 o seguinte valor: 1,7320508075688772935274463415058...


Usando-o, é possível, por exemplo, dizer que as raízes da equação
x2 – 3 = 0 com aproximação por falta, a menos de um centésimo, são
x1 = 1,73 e x2 = –1, 73.
132

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Recorde como simplificar
64.Para resolver as equações deste exercício usando fórmulas, você poderá radicais. Em particular, sim-
usar os valores aproximados dados a seguir. Se necessário, simplifique
plifique as raízes quadradas
de 12 e de 8 expressando-as
os radicais antes de usar os valores aproximados. como 2 vezes a raiz de 3 e
2 vezes a raiz de 2, respec-
Valores aproximados: tivamente.


64. a) x1 = 3 + 2  4,41 e x
2 ≅ 1, 41 e ,
3 ≅ 173 
= 3 – 2  1,59;
2

b) x1 = 2 +  3  3,73 e
Calcule as raízes das equações a seguir, com aproximação de centési- 
x2 = 2 – 3  0,27;
c) x1 = (4 + 2)/2  2,71 e
mos: x2 = (4 – 2)/2  1,29.

a) x2 – 6x + 7 = 0 b) x2 – 4x + 1 = 0 c) 2 x2 – 8x + 7 = 0
65. Calcule:
a) (–2)2 c) (–5)2 65. a) 4;
b) 4;
b) (+2)2 d) (+5)2 c) 25;
d) 25.

66. Lucas disse que o quadrado de zero é zero e o quadrado de qualquer 66. Sim.
(a) 0º = 0.
número diferente de zero é positivo. Você concorda com ele? Justifique (b) O produto de dois
sua resposta. positivos é positivo, bem
como o produto de dois
Você já sabe que o símbolo representa a raiz quadrada. negativos.
Logo, sendo x2 = x . x,
Mas um fato importante que você deve saber é que ele representa temos que
x2 > 0 se x  0.
sempre um número positivo ou o zero. Nunca um negativo.
Os matemáticos definem assim:
Professor(a), chame a
atenção dos alunos para o
“A raiz quadrada de um número positivo R é outro número positivo r tal que
fato de que nem sempre as
r 2 = R. Em particular, a raiz quadrada de zero é zero”. equações do segundo grau
possuem raízes que são nú-
meros reais, como ilustrado
Simbolicamente, sendo R e r positivos, na atividade 67. Diga-lhes
que estas equações possuem

R = r se e somente se r 2 = R. Em particular, 0 = 0.
solução em outro conjunto
numérico onde são admitidas
raízes de números negativos,
Assim, por exemplo, temos: chamado de conjunto dos
números complexos, e que
este novo conjunto será visto
=81 9,=
100 10 etc. no ensino médio.

Se quisermos representar o número negativo cujo quadrado é 81, de-


vemos escrever:

− 81 = − 9
67. Porque, sendo o discri-
minante negativo, não há
Do mesmo modo, o número negativo cujo quadrado é 100 é represen- como obter sua raiz qua-
tado assim: drada como um número
real.
− 100 = −10

67. Diga por que as equações a seguir não têm raízes reais:
a) x2 – 6x + 11 = 0 b) x2 + 8x + 20 = 0

133

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68. As duas equações não
têm raízes.
68. Calcule o discriminante  = b2 – 4ac nas duas equações a seguir e diga
qual delas não tem raízes reais:
a) x2 + 4x + 6 = 0 b) x2 + 10x + 30 = 0
69. a) x1 = 8 e x2 = 8;
b) x1 = –7 e x2 = –7.
69. Resolva as equações a seguir:
70. São iguais. a) x2 – 16x + 64 = 0 b) x2 + 14x + 49 = 0
70. As raízes das duas equações anteriores têm uma particularidade. Qual?
71. a) São iguais;
b) São diferentes;
71. O que se pode dizer das raízes de uma equação do segundo grau se:
c) Não existem raízes reais. a) Seu discriminante for igual a zero? ( = b2 – 4ac = 0)
Peça aos alunos que jus- b) Seu discriminante for positivo? ( = b2 – 4ac > 0)
tif iquem as respostas do
exercício 71. c) Seu discriminante for negativo? ( = b2 – 4ac < 0)

72. a) Não tem raízes re- 72. Calcule os discriminantes e diga se cada equação a seguir tem ou não
ais;
b) Não tem raízes re-
raízes reais. No caso afirmativo, diga se as raízes são iguais ou diferen-
ais; tes:
a) x2 – 6x + 10 = 0 c) x2 – 8x + 12 = 0
c) Tem duas raízes distin-
tas;
d) Não tem raízes reais.
b) x2 + 12x + 40 = 0 d) x2 – 0,4x + 0,16 = 0
Peça aos alunos que justi-
fiquem as respostas. 73. O retângulo da figura representa uma quadra de esportes cuja área mede
480 m2.
Seu comprimento (em metros) é quatro
metros maior que o triplo de sua largura.
73. 12 m e 40 m. x

Calcule as dimensões desta quadra.


3x + 4

74. Antônio tinha um terreno quadrado, como o que se vê representado na


figura abaixo à esquerda.

74. a) 86 m;
b) 324 m2;
c) R$ 24 840,00.

x+4

x+3

Ele o trocou por outro terreno retangular cuja largura é 3 metros maior
que a do terreno quadrado e cujo comprimento é 4 metros maior. Sa-
bendo que o terreno retangular tem 462 metros quadrados, faça o que
se pede a seguir.
a) Calcule o perímetro do terreno retangular.
b) Calcule a área do terreno quadrado.
c) Se o metro quadrado dos dois terrenos custa R$ 180,00, calcule quanto Antônio teve
que pagar ao trocar os terrenos.
134

Mat9Cap4_NOVA2012.indd 134 10/05/13 19:50


O exercício 75 gera a equação
(x + 4) (x + 2) = 168, ou seja,
x2 + 6x – 160 = 0, cujas raízes são

75.
10 e –16. Observe com os alunos
A figura ao lado representa um grande painel que a raiz –16 não satisfaz o pro-
2x 8
formado de um quadrado e três retângulos de

2
blema porque, pela natureza do
mesmo, x é positivo (pois x é me-
cores diferentes. As dimensões do painel, em dida do lado da parte quadrada).
+
metros, estão representadas na figura pelas 75. a) 100 m2;
expressões x + 4 e x + 2. x2 4x

x
b) 52 m.

a) Se a área total do painel mede 168 m2, calcule a 76. a) a = 0;


área do quadrado que o compõe. b) b = 0;

b) Calcule o perímetro do painel.


c) a = 0 ou b = 0;
x + 4 d) x = 0 ou x + 4 = 0;
e) x + 6 = 0 ou x – 5 = 0;

Aprendendo em casa
f) x = 0 ou x + 4 = 0;
g) x – 6 = 0 ou x + 8 = 0;
h) x – 9 = 0 ou x – 2 = 0;
i) x + 1 = 0 ou x – 1 = 0;

76. Escreva o que se pode concluir, sabendo-se que:


j) x + 1 = 0 ou x + 1 = 0.

a) 3a = 0 e) i) (x + 1) (x – 1) = 0
77. a) 5x2 – 11x + 2 = 0
(x + 6) (x – 5) = 0 x1 = 2 e x2 = 1/5;
b) 2b = 0 f) x (x + 4) = 0 j) (x + 1) (x + 1) = 0 b) 3x2 – 7x + 2 = 0
x1 = 2 e x2 = 1/3;
c) a . b = 0 g) (x – 6) (x + 8) = 0 c) 2x2 – 7x – 4 = 0

d) x(x + 4) = 0 h)
x1 = 4 e x2 = –1/2;
(x – 9) (x – 2) = 0 d) 4x2 – 16x + 13 = 0
x1 = (4 + 3)/2  2,866 e x2 =
77. Coloque cada equação a seguir na forma ax2 + bx + c = 0 e, depois, (4 – 3)/2  1,134;

resolva cada uma delas:


e) x2 + 10x + 29 = 0
não tem raízes reais;
a) 5x2 – 11x –3 = –5 d) 4x2 – 16x + 10 = –3 g) 8x2 – 10x = 3x2 + 5x

f) 5x2 – 18 = 0

x1 = 3 10/2  1,897 e x =
2
–3 10/2  –1,897;
b) 3x2 + 7x + 2 = 14x e) x2 + 10x + 20 = –9 h)
x2 + 2
=3 g) 5x2 – 15x = 0
9 x1 = 0 e x2 = 3;

h) x2 – 25 = 0

c) –5x2 – 7x – 4 = –7x2 f)
x 2 + 1 3x 2 + 1 7 
x1 = 5 e x = –5.
+ = 2

3 6 2 78. 9 km2 e 16 km2.

Explorando o que você aprendeu Do sistema:


x + y = 7 e x2 + y2 = 25
e aprendendo mais resulta uma equação do 2º grau
com raízes 3 e 4 que resolvem
o problema.

Resolva os seguintes problemas usando equações do segundo grau: 79. 7 cm e 10 cm.

78. A soma dos perímetros de dois terrenos quadrados mede 28 km e a


Pela natureza do problema,
a raiz –10 não o satisfaz, pois
soma de suas áreas, 25 km2. Calcule as áreas desses dois terrenos. estamos procurando uma medida
de comprimento.
79. Um cartão retangular tem uma área de 70 cm2. Calcule suas dimensões 80. Perímetro: 80 metros; área:
sabendo que o comprimento é 3 cm maior que a largura. 400 metros quadrados.

80. Um terreno de forma quadrada foi trocado por outro de forma retangular. Pela natureza do problema, a
A largura e o comprimento do terreno retangular são, respectivamente, 4
raiz –22 da equação não o satisfaz
porque a incógnita é a medida do
metros maiores e 2 metros menores que as dimensões correspondentes lado do terreno, devendo, portan-
do terreno quadrado. Sabendo que a área do terreno retangular mede
to, ser expressa por um número
positivo.
432 metros quadrados, calcule o perímetro e a área do terreno quadrado.
81. 10 lados.
Use o fato de que 1764 = 42 .
O problema 81 gera a equa-
81. Pode-se mostrar que número de diagonais de um polígono convexo ção n(n – 3) = 70, ou seja,
n2 – 3n –70 = 0, cujas raízes são 10
n (n − 3 ) e –7. Pela natureza do problema,
de n lados é dado pela fórmula d = . Sabendo disto, calcule a raiz –7 não o satisfaz, pois n
2 representa número de lados de
quantos lados tem um polígono convexo que tem 35 diagonais?
135
um polígono.

Mat9Cap4_NOVA2012.indd 135 10/05/13 19:50


? Verifique se você aprendeu
Se ainda tem dúvidas sobre Reveja os exercícios
Como resolver problemas usando equações do primeiro
1, 3, 15, 16, 19, 20.
grau com uma variável.
REVISÃO – Ao término
do estudo do capítulo, reveja Como inventar problemas relacionados com equações
2, 4.
com os alunos, a seu critério, do primeiro grau dadas.
o significado de alguns dos
termos destacados na cor
Como interpretar e como “equacionar” problemas
azul no capítulo. 6.
Releia o texto da página dados.
34: “Ao elaborar questões (...) 7. 10, 11, 12, 13, 14, 18, 38, 39, 40,
Como resolver equações reduzindo-as à forma ax = b.
hexágono”. 41, 50, 51.
Como identificar equações equivalentes. 8, 9.
Recomende ou explore a
leitura de:
Como verificar se números dados são ou não raízes de
“História da equação do 17.
segundo grau”.
equações dadas.
Oscar Guelli
Contando a história da Como verificar se pares ordenados de números são raí- Atividades da seção “Explorando o que
Matemática zes de equações do primeiro grau com duas incógnitas. você já sabe, página 113.
Editora Ática.
Como resolver sistemas de equações do primeiro grau
24, 29, 31, 37.
usando o método de substituição.

Como resolver problemas usando sistemas de equações


21, 22, 23, 25, 26, 28, 30, 36.
do primeiro grau.

Como inventar sistemas de equações de primeiro grau


que tenham como raiz um par ordenado de números 32, 33, 34, 35.
dados.

Como resolver equações fatoradas da forma a (x – r)


43, 44, 45, 47, 52, 53, 54, 56, 57, 76.
(x – s) = 0.

Como verificar se números dados são raízes de equa-


17, 45, 48.
ções dadas.

Como escrever equações do segundo grau na forma


49.
ax2 + bc + c = 0 e identificar seus coeficientes a, b e c.

Como resolver equações incompletas do segundo grau,


58, 59, 60, 61, 63.
sem uso de fórmulas.

Como resolver equações completas ou incompletas do


62, 64, 69, 77.
segundo grau, usando fórmulas.

Como interpretar o conceito de raiz quadrada. 65, 66.

Como usar o discriminante de uma equação do segundo


grau ( = b2 – 4ac) para decidir, discutir a natureza e a 67, 68, 71, 72.
existência das raízes.

Como resolver problemas usando equações do segundo


73, 74, 75, 78, 79, 80, 81.
grau.

136

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CapItulo 5

-
c i o n al i d a d e
Propor o m et r i a
e tr i g o n

Aleksandr Ugorenkov | Dreamstime.com

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Ao lado, explicita-
mos os objetivos gerais
do capítulo. Sugerimos
Neste capítulo, você vai aprender como:
um breve comentário
sobre os mesmos, uti-
lizando as ilustrações
da página.
• Reconhecer se polígonos dados são ou não semelhantes.
Professor(a): Neste
e em outros capítu-
• Estabelecer a proporcionalidade entre os pares de lados correspondentes de po-
los, são exploradas lígonos semelhantes e calcular a razão de semelhança.
diversas situações
para que os alunos • Desenhar polígonos semelhantes que satisfaçam uma razão de semelhança dada.
“descubram”, a par-
tir de casos particu-
• Estabelecer a proporcionalidade entre pares de segmentos determinados sobre
lares, propriedades de retas secantes por paralelas que as interceptem.
números, de figuras,
regras de cálculos • Resolver problemas envolvendo o conceito e o cálculo da média geométrica de
etc. É extremamente números positivos.
importante que, após
estas “descobertas”, • Identificar projeções de pontos ou segmentos sobre retas.
sejam feitas obser-
vações afirmando que • Identificar triângulos semelhantes, determinados pela altura relativa à hipotenusa
tais conclusões são
verdadeiras (e, even-
de um triângulo retângulo.
tualmente, provar estes
fatos) para que não
• Interpretar, em linguagem corrente e em linguagem matemática, as relações
fique a falsa ideia de métricas nos triângulos retângulos.
que, a partir de poucos
casos particulares, é • Resolver problemas envolvendo relações métricas nos triângulos retângulos.
possível generalizar.
Sempre que possível,
• Calcular o seno, o cosseno e a tangente de ângulos agudos de triângulos retângu-
use expressões algé- los dadas as medidas dos catetos ou da hipotenusa.
bricas para expressar
tais generalizações, • Calcular lados ou ângulos de triângulos retângulos usando as razões trigonomé-
bem como de algumas tricas constantes de uma tabela.
regularidades relacio-
nadas com sequências • Demonstrar as relações métricas nos triângulos retângulos.
númericas.

B F
Releia: na página A C D
10, “Observação im- Reta A1F1
portante”.
A1 B1 C1 D1 E1 F1
Professor(a): antes
de iniciar os estudos E
do capítulo 5, sugeri-
C
mos que sejam revisa-
das as atividades rela- A
cionadas com radicais D
no capítulo 1, em par-
E
ticular as apresentadas c b
na página 38 e 39. h
Se achar conveniente,
pode-se ainda explorar B B n m C
o tema “Os Expoentes H
Fracionários e os Ra- AE / / BD a
dicais” do capítulo 8,
nas páginas 238 a 242. A

A

5280
h

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 138 10/05/13 19:52


Releia, na página 11, Re-
cado ao(à) professor(a):

Semelhança - revendo e ampliando conhecimentos


“Aproveitamos [...] e explore-
-as”.

Observação importante para


os alunos: as medidas anotadas

Explorando o que você já sabe nas ilustrações ou descritas nos


exercícios são relacionadas com
os objetos que elas representam e
não com as próprias ilustrações.
Responda: ATIVIDADES ORAIS
2 3 2 27
• Como se verifica que as razões 12 e 10 são iguais, e as razões e também? • Comprova-se a igualdade das
18 15 2 3 2 primeiras razões pelo produto
• O que se pode dizer sobre os ângulos de dois triângulos semelhantes? cruzado: 12 x 15 = 18 x 10.A
segunda razão pode ser com-
• O que se pode dizer dos pares de lados correspondentes de dois triângulos seme- provada simplificando-se o
lhantes? radical √27 = 3√3 e aplicando
12 produto cruzado.
• Como obter a fração irredutível equivalente à fração • Os pares de ângulos corres-
18 pondentes têm medidas iguais.
• Formam três razões iguais.

Aprendendo em sala de aula


• Dividindo o numerador e o de-
nominador pelo máximo divisor
comum deles.

Recomende ou explore a
Você sabe que dois polígonos que têm o mesmo número de lados são leitura de:
semelhantes se existe uma correspondência entre seus lados e seus “Descobrindo o Teorema de
Pitágoras”
ângulos tal que todos os ângulos correspondentes são congruentes e Luiz Márcio Imenes
todos os lados correspondentes são proporcionais, isto é, as razões Coleção “Vivendo a Mate-
mática”
entre os lados correspondentes são iguais entre si. Editora Scipione

A este valor igual dessas razões dá-se o nome de razão de semelhança Esclareça que, quando nos
entre os polígonos.
referimos a uma correspondência
ABC e EFD entre dois triângu-

Por exemplo, na figura abaixo a correspondência entre os triângulos


los, estamos convencionando
que ao vértice A corresponde o
ABC e EFD, nesta ordem, é uma semelhança vértice E, ao vértice B corres-
ponde o vértice F e ao vértice
C corresponde o vértice D. Isto
significa que, para verificar se
B E
são ou não semelhantes estes
6 cm
triângulos, nesta correspon-
D dência, é necessário verificar
6 cm 8 cm 9 cm se os pares de ângulos que têm
os vértices correspondentes são
12 cm congruentes e os pares de lados
que têm os extremos correspon-
A 4 cm C F dentes formam três razões iguais,
observada a ordem (lados do

1. Responda ou faça o que se pede em relação aos dois triângulos:


primeiro triângulo sobre lados
do segundo triângulo).

a) Verifique que as medidas dos seguintes pares de ângulos são iguais: A e E, 1. a) Tarefa do aluno;
B e F, C e D. b) 4/6 = 6/9 porque

b) Use a propriedade do produto cruzado e verifique que as razões entre os pares


4 x 9 = 6 x 6;
4/6 = 8/12 porque
de lados a seguir são todas iguais: 4 x 12 = 6 x 8;
6/9 = 8/12 porque
8 x 9 = 6 x12;
AB e EF, AC e ED, BC e FD c) Porque todos os seus ân-
gulos correspondentes são

c) Por que os triângulos ABC e EFD são semelhantes?


iguais entre si e as razões
entre seus lados correspon-
d) Simplifique as três razões obtidas no item (b), e escreva a razão de semelhança entre dentes também.
d) A razão é 2/3.
os triângulos ABC e EFD, nesta ordem.

139

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 139 10/05/13 19:52


Considerações análogas
para o fato de dizer que o
Na figura abaixo a correspondência entre os retângulos ABCD e PQRS,
retângulo ABCD está em nesta ordem, é uma semelhança.
correspondência com o re-
tângulo PQRS.

2. a) Porque os quatro ângu- Q R


los de qualquer retângu-
lo medem 90º;
b) 1 : 2. B C

3. Tarefa do aluno.

4. 4 : 3. P A D S

Destaque para os alunos


que a razão de semelhança

2. Responda ou faça o que se pede em relação aos dois retângulos ABCD


é estabelecida na ordem em
que os polígonos são citados:
do primeiro para o segundo.
e PQRS.
5. a) Representa que os ângu-
los de marcas iguais têm
a) Por que os pares de ângulos correspondentes destes retângulos são congruentes?
medidas iguais;
b) Sim, porque, se dois
b) Calcule a razão de semelhança entre estes dois retângulos.
3.
pares de ângulos cor-
respondentes de dois Desenhe em um papel quadriculado:
a) Dois triângulos retângulos semelhantes XYZ e MNP cuja razão de semelhança nesta
triângulos têm medidas
iguais, então os tercei-
ros ângulos dos dois ordem seja 3 : 4 (três para quatro).
triângulos também têm
medidas iguais, pois a b) Dois quadrados cuja razão de semelhança seja de 4 : 5 (quatro para cinco).
soma dos ângulos in-

4.
ternos de um triângulo
é 180º; No item 3 (a) anterior, qual a razão de semelhança entre os triângulos
c) 36/27; 20 8/30 2 ; 28/27;
d) Tarefa do aluno (cálculo
MNP e XYZ, nesta ordem?
dos três produtos cruza-
dos). São iguais; 5. Observe os triângulos a seguir:
e) 4/3;
f) Sim, porque a cor-
respondência ABC e
A1B1C1 é tal que os ân- B1
gulos correspondentes
têm medidas iguais e
B 27 21
os pares de lados cor-
respondentes formam
razões iguais. A razão A1 C1
de semelhança é 4 : 3. 36 28 30 2
Comente que, tal como na
congruência, existem casos de
semelhança entre triângulos, A C
isto é, satisfeitas algumas con- 20 8
dições de proporcionalidade
entre pares de lados ou congru-

a) O que representam as marcas iguais nos ângulos dos triângulos?


ências de ângulos, é possível
afirmar que os triângulos são

b) Você pode afirmar que os ângulos C e C1 têm medidas iguais? Justifique sua resposta.
semelhantes. Estes casos são
dados por sigla. Em particu-

c) Calcule as razões entre os seguintes pares de lados: AB e A1B1, AC e A1C1,


lar, o enunciado no exercício
6 é o caso AA de semelhança
de triângulos (AA significa BC e B1C1.
ângulo-ângulo).
d) Verifique se estes pares de razões são iguais entre si.
e) Simplifique cada uma dessas razões.
f) É possível afirmar que os triângulos da figura são semelhantes? Caso afirmativo,
justifique sua resposta e a razão de semelhança.

140

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Releia a observação do
6. Você já sabe que, se dois triângulos têm dois pares de ângulos corres- último texto da margem da
pondentes congruentes, então são semelhantes.
página 34: “Com base [...]
22, 23 e 24”.

6. a) Triângulos CBD e CAE;

Na figura ao lado, os
b) O ângulo C é comum e os
C
ângulos B e A têm medi-
segmentos AE e BD são das iguais (bem como os

paralelos. D ângulos D e E).


Se julgar conveniente,
E
a) Identif ique os pares de recorde as propriedades dos
ângulos de lados paralelos
triângulos semelhantes da e de mesmo sentido como
figura. B BDC e AEC.

b) Justifique por que eles são AE / / BD Em cada uma das quatro


situações do exercício 7,
semelhantes. A desenhe os pares de triân-
gulos.

7. Desenhe dois triângulos semelhantes ABC e EDF, nesta ordem, e escreva,


em seu caderno, o que deve substituir corretamente, em cada caso, as
letras da tabela a seguir:
Lados Medidas
7. a = 5;
12 b = 45/7;
BC 10 6 6 d c = 16/3;
5 d = 945/13,  72,69.

18
AC 12 8 3 8,4
7
8. a) BD/BA = 4/6 = 2/3,
BC/BE = 2/3;
DF a 6 4 2 4,5 b) Sim;
c) São opostos pelo vérti-
EF 6 b c 5,2 ce;
d) Sim, porque têm dois
C pares de lados propor-

8. Você
cionais e os ângulos entre
já sabe que se eles congruentes. A razão
dois triângulos têm dois B
de semelhança é 2 : 3.

pares de lados pro- A D Use o item (d) para cha-


porcionais e os pares mar a atenção dos alunos
para a importância da ordem
de ângulos entre eles na qual se pede a razão de
congruentes, então são semelhanças.

semelhantes. E
Este é o caso LAL de se-
melhança de triângulos.
Observe os triângulos ABE e DBC da figura acima. Neles os lados AB Observe que as unidades

e BD estão divididos em 6 e 4 segmentos de mesma medida, respec-


de medidas dos segmentos
AD e CE são diferentes. Ex-
tivamente. Analogamente, os lados BE e BC estão divididos em 3 e 2 plore este fato para concluir

segmentos de mesma medida.


que as razões entre grandezas
de mesma espécie indepen-
dem das unidades de medidas
Com base nessas informações, responda ou faça o que se pede: utilizadas.

a) Calcule as razões entre os lados BD e BA, bem como entre os lados BC e BE.
Sugestão: se dividirmos
cada pequeno segmento en-

b) Verifique se essas razões são iguais.


tre C e E por seus pontos
médios, a razão CB para

c) Por que os ângulos ABE e DBC são congruentes?


BE continuará a mesma, ou
seja, 2 : 3.

d) Os triângulos DBC e ABE são semelhantes? Justifique sua resposta. Caso afirmativo,
escreva a razão de semelhança, nesta ordem.
141

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No exercício 9, cita-se o
caso LLL de semelhança de 9. Você já sabe que, se dois triângulos têm os três pares de lados corres-
pondentes proporcionais, então são triângulos semelhantes.
triângulos.
Calcule 5/7,5 = 50/75

Na figura abaixo, dois triângulos são semelhantes ao triângulo ABC.


= 2/3.

9. a) DHX e QZE;
b) ABC ~ DHX; a) Identifique os dois triângulos semelhantes ao triângulo ABC.
2 : 3 ABC ~ QZE; 15/56;
c) Ângulos B e H, A e D, b) Escreva, para cada caso, as razões de semelhança.
C e X. Ângulos A e Q,
B e Z, C e E.
c) Escreva, para cada caso, os pares de ângulos congruentes.
Os exercícios anteriores
visaram aplicar os três casos A Q 15 2
de semelhança de triângulos 5 T F
4
dados pelas siglas AA, LLL C
B 6 7,5
e LAL. Entretanto, como se 56/3 224/15
X 8 5
sabe, na maioria das vezes D 7 3
o que se usa na prática é o
caso AA. 6 9 Y
E Z
H 112/5
10. a) São semelhantes por-
que têm os três pares
de lados proporcio-
nais.
b) A e D, B e E, C e F. 10. Sabe-se que dois triângulos ABC e DEF são tais que AB = 4, AC = 7,
Caso julgue conveniente, BC = 10, DE = 12, DF = 21 e EF = 30.
explore o fato de que, se a
razão de semelhança entre
a) Esses dois triângulos são semelhantes? Justifique.
dois triângulos é de 1 : 1, eles
são congruentes.
b) Quais são os pares de ângulos congruentes desses triângulos?
Faça breve abordagem
oral sobre as atividades do
“Aprendendo em casa” para
verificar se os alunos estão Aprendendo em casa
aptos a resolvê-las.

11.
11. ABC e AB1C1 são seme-
lhantes, porque satisfa- Na figura, a reta a é paralela à base BC do triângulo e o corta dos dois
zem o caso AA de seme- lados nos pontos B1 e C1. Identifique dois triângulos semelhantes na
lhança de triângulos: o
ângulo  é comum aos figura. Justifique por que eles são semelhantes.
dois, e os ângulos x e y
são congruentes.
A
Os ângulos x e y são con-
gruentes porque são ângulos
agudos que têm os lados
x a
paralelos. B1 C1

12. a) 1 : 2, 1 : 2; z
b) Sim;
c) Sim; y
d) São semelhantes, pois
B C
satisfazem o caso LAL
de semelhança de tri-
ângulos, pois têm dois
pares de lados cor-
respondentes propor-
12. Use seu esquadro 30-60-90 e a régua graduada para desenhar dois
cionais e os ângulos, triângulos BDF e GJL, tais que as medidas dos ângulos D e J sejam
compreendidos entre iguais a 60o, BD = 5 cm, DF = 3 cm, GJ = 10 cm, JL = 6 cm.
eles, congruentes.
a) Calcule as razões entre os pares de lados correspondentes BD e GJ, DF e JL, nesta
ordem.
b) Verifique se a razão entre os lados BF e GL é a mesma obtida no item (a).
c) Verifique se os pares de ângulos correspondentes são congruentes.
d) O que se pode dizer dos triângulos BDF e GJL? Por quê?
142

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 142 10/05/13 19:52


13. Observe que estamos afir-
13. Observe os quatro pares de triângulos semelhantes a seguir: mando que os triângulos
são semelhantes.
Responda ou faça o que se pede: a) 3 : 8;
a)
A’
b)
A
b) 2 : 1;
a) Em (a), qual a razão de semelhança entre A
c) 4 : 9;
d) 7 : 5.
o menor e o maior triângulo? A’

b) Em (b), qual a razão de semelhança entre B


B’ C’ C B’ B C C’
A
d)
o maior e o menor triângulo? A

c) Em (c), qual a razão de semelhança entre c)


o menor e o maior triângulo?
C
d) Em (d), qual a razão de semelhança entre
A’ B
B C A’

o maior e o menor triângulo?


B’ C’
B’ C’

Semelhança e os triângulos retângulos


O Teorema de Pitágoras

Explorando o que você já sabe


ATIVIDADES ORAIS

* Sete.
* Porque 42 = 16.
Responda: * Oito.
* O número a.
• Qual é a raiz quadrada de 49?
• Por que 4 é a raiz quadrada de 16?
• Qual é a raiz quadrada de 82?
Em casa, os alunos devem
• Se a representa um número positivo, qual é a raiz quadrada de a2? anotar, no caderno, texto da
seção “Aprendendo em sala
de aula” desta página.

Aprendendo em sala de aula Diga para os alunos que a


média geométrica tem aplica-
ções importantes, como: jus-
tificativa de algumas relações
“Média geométrica” (ou média proporcional) entre dois números po- métricas nos triângulos e na
resolução de problemas de
a m
sitivos a e b é um terceiro número positivo m tal que .
construções geométricas.
= Recomendo aos professo-
m b res a leitura do artigo “Raízes
quadradas de frações”, publi-
cado na Revista do Professor
Observe que, usando o produto cruzado, obteremos: de Matemática, volume 31.

m2 = ab

ou, como a e b são positivos,

m = ab
Qualquer uma das três igualdades é válida para definir “média geo-
métrica”.
143

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 143 10/05/13 19:52


14. Calcule a média geométrica dos seguintes pares de números:
14. a) 6; a) 4 e 9 c) 8 e 25 e) 49 e 0,0001
b) 16 e 25 d) 27 e 16 f) 0,0625 e 1,44
b) 20;
c)  2 3 X 5 2 = 2 x 5  2 =
102;
Se necessário, simplifique o radicando usando fatoração.
d)33 x 24 = 3 x 32 x 24 =
= 3 x 223 = 123;
e) 72 x 10 –4 = 7 x 10–2= 0,07;
15. Se h, m, n, a, b, c representam números positivos, responda ou calcule:
f) 54 x 10 –4 x 1,22 = a) O que significa dizer que h2 = mn?
b) Escreva uma proporção equivalente à igualdade anterior.
= 52 x 10–2 x 1,2 =
= 0,25 x 1,2 = 0,3.

c) O que significa dizer que b2 = am?


d) Escreva uma proporção equivalente à igualdade anterior.
15. a) h é a média geométrica e) O que significa dizer que c2 = an?
f) Escreva uma proporção equivalente à igualdade anterior.
entre m e n;
b) h/m = n/h;
c) b é a média geométrica
entre a e m; Para obtermos a projeção de um ponto B sobre uma reta A1F1,
traçamos uma reta que passa por B e é perpendicular à reta A1F1.
d) b/a = m/b;
e) c é a média geométrica
entre a e n;
f) c/a = n/c. O ponto de interseção dessas duas retas, B1, é a projeção do ponto
B sobre a reta A1F1.
16. C1, D1, E1 e F1 respectivamen-
te. A projeção do segmento AB sobre a reta A1F1 é o segmento A1 B1,
17. C1D1 e E1F1, respectivamente. onde A1 é a projeção de A sobre a reta A1F1.
Caso julgue necessário, re-
lembre o conceito de altura de B F
um triângulo relativa a um de A C D
seus lados.
Reta A1F1
18. a) AH;
b) AB e AC;
A1 B1 C1 D1 E1 F1
c) c. AB é oposto ao ângulo
C;
E
d) b. AC é oposto ao ângulo
B;
e) h;
16. Na figura acima as linhas tracejadas perpendiculares à reta A1F1. Diga
f) a; a hipotenusa BC é opos- quais são as projeções dos pontos C, D, E e F sobre a reta A1F1.
ta ao ângulo reto A;
g) BH representa a projeção
e sua medida é n;
17. Diga quais são os segmentos projeções dos segmentos CD e EF sobre
h) HC representa a projeção a reta A1F1.
e sua medida é m.
Demonstraremos, após o exer-
cício 44 deste capítulo (nas 18. Na figura, o triângulo ABC é triângulo retângulo, e a altura relativa à hipo-
Atividades opcionais), que estes tenusa BC o decompõe em dois outros triângulos retângulos ABH e ACH.
a) Qual é o segmento que representa a altura
três triângulos retângulos são
semelhantes, o que nos permitirá
demonstrar todas as relações mé-
tricas que passaremos a utilizar,
relativa à hipotenusa BC?
b) Quais são os catetos do triângulo ABC?
A
inicialmente, sem demonstrar.

c
As letras minúsculas a, b, c, h etc. h
b

representam as medidas dos segmen- n m


tos aos quais elas estão adjacentes. B
a H
C

Responda:
c) Qual é a medida do cateto AB? AB é oposto a qual ângulo agudo do triângulo ABC?
d) Qual é a medida do cateto AC? AC é oposto a qual ângulo agudo do triângulo ABC?
e)Qual é a medida da altura relativa à hipotenusa?
144

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 144 10/05/13 19:52


f)Qual é a medida da hipotenusa? BC é oposta a qual ângulo do triângulo ABC? Em cada caso da tabela do
exercício 19, de (1) até (6),
g) Qual segmento representa a projeção do cateto AB sobre a hipotenusa? peça aos alunos que identi-
fiquem triângulos retângulos
Qual é a medida dessa projeção? que contêm as medidas dos
h) Qual segmento representa a projeção do cateto AC sobre a hipotenusa? segmentos citados nos dois
membros da igualdade. Por
Qual é a medida dessa projeção? exemplo, em (1), os seg-

As igualdades listadas na tabela abaixo, todas verdadeiras, são as


mentos de medidas b, c e a
pertencem ao triângulo ABC
relações métricas do triângulo retângulo, e você vai demonstrá-las em e o de medida h pertence ao

exercícios futuros, contidos nas páginas 157 e 158.


triângulo ABH (ou ao triân-
gulo ACH).
Por exemplo, a igualdade
É conveniente que você copie a figura e as igualdades em uma ficha- b2 = am é relacionada com os
-resumo para usá-la nos diversos exercícios que seguem. Você deve triângulos ACH e BCA (b é
hipotenusa do 1º e cateto do
trazê-la nas próximas aulas. 2º; a é hipotenusa do 2º e m
é cateto do 1º).
Explore também, em cada
um desses casos, a razão pela
qual os pares de triângulos
A b2 = am são semelhantes, bem como
c2 = an a identificação dos pares de
c b lados correspondentes.
h h2 = mn
bc = ah
n m C
B a2 = b2 + c2
H
a
n+m=a
19. (a, 3);
(b, 5);

19.
(c, 1);
Na tabela a seguir você vê duas colunas. Escreva em seu caderno os (d, 2);
pares ordenados de correspondências entre as duas: (e, 6);
(f, 4).

Linguagem Observação importante:


Linguagem corrente
matemática algumas vezes, em um “abu-
so de linguagem”, é comum
citar segmentos, no sentido
A medida b do cateto é média geométrica de medida dos mesmos, com
bc = ah
a entre a medida m de sua projeção sobre a 1 o objetivo de tornar menos
hipotenusa e a medida a da hipotenusa. sofisticados os enunciados.
Por exemplo, ao enunciar
o Teorema de Pitágoras, é
A medida h da altura relativa à hipotenusa é comum dizer: “o quadrado
c2 = an
b média geométrica entre as medidas m e n das 2 da hipotenusa é igual à soma
projeções dos catetos sobre hipotenusa dos quadrados dos catetos”.
Além do abuso de linguagem
citado, é claro que, ao falar
O produto das medidas dos catetos é igual ao em hipotenusa e catetos,
b2 = am
c produto da medida da hipotenusa pela medida 3 somente é possível entender
da altura relativa à hipotenusa. que se trata de triângulo
retângulo.
Explique estes fatos para
A medida c do cateto é média geométrica os alunos.
d entre a medida n de sua projeção sobre a 4 m + n = a
hipotenusa e a medida a da hipotenusa.

O quadrado da medida a da hipotenusa é igual


e à soma dos quadrados das medidas b e c dos 5 h2 = mn
catetos.

A soma das medidas n e m das projeções dos


f catetos sobre a hipotenusa é igual à medida a 6 a2 = b2 + c2
da hipotenusa.

145

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 145 10/05/13 19:52


Sugira pesquisa sobre Pi-
tágoras (para apresentação
em próximas aulas).
20. a) Desenho do aluno; 20. A igualdade a2 = b2 + c2 é a expressão matemática do famoso TEOREMA
b) Temos: 32 + 42 = 9 + 16
= 25 = 52;
DE PITÁGORAS e se escreve em linguagem corrente assim:
c) 8 cm.
“Em todo triângulo retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa é
21. a)a = 13 e) a = 16 igual à soma dos quadrados das medidas dos catetos”.
b = 2√13 ≅ 7,21 c = 4√7 ≅ 10,58
c = 3√13 ≅ 10,82
h=6
h = 3√7 ≅ 7,94
n=7
a) Desenhe, usando uma régua graduada, um triângulo retângulo cujos catetos meçam
b)a = 949/18 ≅ 52,72 f)Existem duas soluções: 3 cm e 4 cm, respectivamente. Comprove, medindo, que sua hipotenusa mede 5 cm.
b) Calcule o quadrado de 3, 4 e 5 e comprove que tais medidas satisfazem o Teorema
b = √949 ≅ 30,81 b = 3√13 ≅ 10,82
c = 25√949/18 ≅ 00,0 c = 2√13 ≅ 7,21
n = 625/18 ≅ 34,72 m=9 de Pitágoras.
c) Os catetos de um triângulo retângulo medem 4,8 cm e 6,4 cm. Use o Teorema de
c)m = 9 n = 4 ou
b = 6√3 ≅ 10,39 b = 2√13 ≅ 7,21
c=6 c = 3√13 ≅ 10,82
h = 3√3 ≅ 5,19 m=4 Pitágoras e calcule a medida da hipotenusa.
d)c = 10√5 ≅ 22,36 n=9
b = 5√5 ≅ 11,18
a = 25
21. Resolva os problemas a seguir para o triângulo retângulo ABC ilustrado,
m=5 usando as relações convenientes da ficha-resumo:
Em casa, os alunos devem
a) Se n = 9, m = 4, calcule a, b, c, h. A
anotar, no caderno, o texto e b) Se h = 25, m = 18, calcule a, b, c, n.
c) Se a = 12, n = 3, calcule m, b, c, h.
o quadro em destaque, rela-
cionado com o Teorema de c b
h
d) Se h = 10, n = 20, calcule c, b, a, m.
Pitágoras. Devem, também,
junto a esta anotação, dese-
n m
e) Se m = 9, b = 12, calcule a, c, h, n.
nhar um triângulo retângulo B C
H
ABC de hipotenusa BC e a
escrever, junto aos seus la-
dos AB, AC e BC, as letras
f) Se a = 13, h = 6 calcule b, c, m, n.
indicativas de suas medidas:
respectivamente c, b e a. 22. Raimundo precisa fazer um telhado com duas partes: uma AB, com
inclinação de 60o, e outra AC, com inclinação de 30o.
Comente com eles que
tais letras correspondem às
letras maiúsculas dos ângulos
opostos a tais lados. Ele quer saber o comprimento da A
Comente com os alunos peça de madeira vertical AD, sa-
que, se os ângulos agudos
B e C medem 60 e 30 graus, bendo que as distâncias BD e DC
respectivamente, então o ân- medem 4 m e 12 m, respectivamen- x
gulo A é reto e valem as pro-
priedades da ficha-resumo. te. Ajude o Raimundo no cálculo da
medida x.
B 4 D 12 C
22. x = 4  3.

Aprendendo em casa
23. a) a = 28 e) a = 3√3 ≅ 5,19
b = 14 h = √6 ≅ 2,45
c = 14√3 ≅ 24,25 m = √3 ≅ 1,7323. Use as relações da sua ficha-resumo para calcular o que se pede:
h = 7√3 ≅ 12,12. n = 2√3 ≅ 3,47.
b) b = 6 f) a = 30
c = 9√10 ≅ 28,46
a) Se m = 7, n = 21, calcule a, b, c, h.
b) Se a = 12 e m = 3, calcule b, c, h, n.
c = 6√3 ≅ 10,39
h = 3√3 ≅ 5,19 m=3 A
c) Se a = 10 e b = 8, calcule c, h, m, n.
n = 9. n = 27.
c) c = 6 g) a = 25
h = 48/10 = 4,8 c = 20
d) Se a = 12 e h = 4 2 , calcule b, c, m, n.
m = 64/10 ≅ 6,4 h = 12 c b
n = 36/10 ≅ 3,6. n = 16. h

e) Se b = 3 e c = 3 2 , calcule a, h, m, n.
d) b = 4√6 ≅ 9,79 h) a = 27
c = 4√3 ≅ 6,90 c = 18√2 ≅ 25,46 B n m C
m=8 h = 6√2 ≅ 8,49 H
f) Se b = 3 10 e h = 9, calcule a, c, m, n.
n = 4 ou m = 3. a
b = 4√3 ≅ 6,93 i) a = 5√2 ≅ 7,07
c = 4√6 ≅ 9,79 b = √30 ≅ 5,48 g) Se b = 15 e m = 9, calcule a, c, h, n.
h) Se b = 9 e n = 24, calcule a, c, h, m.
m=4 n = 2√5 ≅ 4,48.
Para resolver a letra (f), sugira aos alunos
n = 8.
começarem calculando m e n com o sistema
i) Se h = 2 3 e m = 3 2 , calcule a, b, c, n. m+n=13 e m.n=36.

146

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ATIVIDADES ORAIS

As razões trigonométricas • Ângulos retos.


• Porque, em todo triângulo, ao
maior ângulo se opõe o maior
lado. Logo, a hipotenusa (que

Explorando o que você já sabe


se opõe ao ângulo reto) é maior
que qualquer dos catetos (que
se opõem a ângulos agudos).
• São complementares (a soma
de suas medidas é 90 graus).
Responda: • O quadrado da hipotenusa é
igual à soma dos quadrados dos
• Como se chamam os ângulos formados por uma reta vertical com outra reta horizontal? catetos.

• Por que os catetos de um triângulo retângulo são menores que a hipotenusa? No enunciado que antecede
a ilustração, af irmamos que
• O que se pode dizer dos ângulos agudos de um triângulo retângulo: são comple- os triângulos são semelhantes.
mentares ou suplementares? Peça aos alunos que justifiquem
este fato.
• Qual é a relação entre as medidas dos catetos e da hipotenusa que é estabelecida Esclareça para os alunos que o
fato de a razão entre as medidas
pelo Teorema de Pitágoras? BC e AC ser igual a ½, no caso
explorado no exemplo, nada tem
a ver com a coincidência da razão
das medidas dos ângulos agudos
Aprendendo em sala de aula do triângulo ser também ½, para
que não fique a ideia de que isto
é uma regularidade. Mostre para
eles o exercício 32 A da página
Na figura abaixo, você vê um automóvel subindo uma rampa com uma 149, no qual a razão entre as
inclinação de 30 graus. medidas dos ângulos agudos é
4 : 5 (em decimal, 0,8), sem que
Nos anos anteriores, você viu que, se os ângulos agudos de um triângulo
a razão entre cateto oposto e a
hipotenusa seja a mesma: ela é
retângulo medem 30º e 60º, a medida do cateto oposto ao ângulo de 16,07/25 (em decimal, aproxima-
damente 0,64).
30º é a metade da medida da hipotenusa, ou seja, a razão entre o cateto
oposto ao ângulo de 30 graus e a hipotenusa é igual a 1 : 2 (ou 0,5). Para facilitar a compreensão do
item (a) do exercício 24, desenhe
Como todos os triângulos retângulos da figura são semelhantes, pode-
no quadro uma circunferência de
centro A e o diâmetro horizontal
mos escrever a proporcionalidade entre seus catetos opostos ao ângulo da mesma. À direita de A, dese-
nhe, pela ordem, pontos B1, B2,
de 30 graus e as respectivas hipotenusas: B3, sobre o raio e os segmentos
verticais B1C1, B2C2, B3C3 com
os extremos C1, C2 e C3 na cir-
C2 cunferência, e os raios AC1 AC2 e
C1 AC3 formando, assim, três triân-
gulos retângulos. Este desenho
permitirá concluir que, quanto
C maior a inclinação, maiores os
BC B1C1 B2 C 2 1 catetos verticais, ficando fixas
60º = = = ...= as hipotenusas por serem raios da
30º
AC AC1 AC2 2 circunferência. Logo, consideran-
A do os catetos verticais, as razões
30º B B1 B2
60º cateto : hipotenusa crescem com
as inclinações.
D
24. a) Maior;
b) Menor;
24. Discuta com seus colegas e tire conclusões sobre o que se pergunta, c) Depende;
d) Não. Porque, sendo o cateto
justificando suas respostas: menor que a hipotenusa, o

a) Se o ângulo de inclinação for maior que 30 graus, as razões anteriores são maiores
quociente do cateto pela
hipotenusa é sempre menor
que 1 (toda fração na qual
o numerador é menor que o
ou menores que 1 ? denominador, é menor que
2 1). (Se necessário, exem-
b) E se o ângulo de inclinação for menor que 30 graus? plifique numericamente ou
com desenhos.)
c) O valor dessas razões depende ou não do ângulo de inclinação?
d) O valor dessas razões pode ser maior que 1? Justifique sua resposta.
147

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 147 10/05/13 19:52


25. a) 6 mm;
25. Na figura ao lado, os ângulos congruen-
B D
b) 20 mm.
C
tes dos triângulos retângulos medem
30 graus.
a) Se AC mede 12 mm, quanto mede BC?
A
b) Se DE mede 10 mm, quanto mede AD?
E

26. a) 5 mm;
b) AB = 5 3 ≅ 8,660 mm;
c) 16 mm;
d) AE = 8 3 ≅ 13.86 mm. 26. Resolva, ainda com base na figura do exercício 25:
(Use calculadora, para encontrar valores aproximados, se necessário.)
a) Se AC mede 10 mm, calcule BC.
b) Agora, use o Teorema de Pitágoras e calcule AB.
c) Se DE mede 8 mm, calcule AD.
d) Agora, use o Teorema de Pitágoras e calcule AE.
Observe os triângulos retângulos a seguir:

C3
C2

C1

A B B1 B2 B3

Como todos eles têm um ângulo reto e o ângulo A em comum, são


triângulos semelhantes.

Logo, temos as seguintes proporções:

BC B1C1 B2 C 2 BnCn
= = = ...= = ...=
AC AC1 AC2 ACn

27. V ou F:
27. a) V;
b) V;
a) As razões anteriores são todas entre catetos opostos ao ângulo A e as respectivas
c) V. hipotenusas.
b) Se dois triângulos retângulos têm dois ângulos agudos congruentes, as razões entre
os catetos opostos a estes ângulos e as respectivas hipotenusas são iguais.
c) Quanto maior for o ângulo A, maior será o valor das razões.

Todas as razões anteriores têm o mesmo valor. Este valor é


chamado de seno do ângulo A e se representa assim:
sen A (lê-se: seno de A).

148

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 148 10/05/13 19:52


Como os triângulos anteriores são semelhantes, também são iguais as
razões entre os catetos adjacentes ao ângulo A e as respectivas hipo-
tenusas:
C3
C2

C1

A B B1 B2 B3

AB AB1 AB2 ABn


= = = ...= = ...= Em casa, os alunos devem
AC AC1 AC2 ACn anotar, no caderno, o quadro
em destaque no fim da pági-
na, o texto que sucede a ele,
Todas as razões anteriores têm o mesmo valor. Este valor é chamado juntamente com a figura do
de cosseno do ângulo A e se representa assim: triângulo retângulo ABC.
Depois, devem fazer o mes-

cos A (lê-se: cosseno de A)


mo em um cartão, como uma
ficha-resumo para ser utiliza-
da em casa e, principalmente,
Também são iguais as razões entre os catetos opostos ao ângulo A e na sala de aula.
os catetos adjacentes: Promova atividades como
as que sugerimos a seguir:
BC B1C1 B2 C 2 BnCn usando transferidor, compas-
= = = ...= = ...= so e régua graduada (utilizan-
AB AB1 AB2 ABn do, preferencialmente, papel
quadriculado), desenhar tri-
ângulos retângulos, medir
O valor comum das razões anteriores é chamado de tangente do os lados e calcular as razões
entre eles, obtendo, assim,
ângulo A e se representa assim: valores aproximados do seno,
cosseno e tangente dos ângu-
tg A (lê-se: tangente de A) los agudos correspondentes.
Explorando tais situações,
argumentar por que senos e
Podemos, então, definir: cossenos de ângulos agudos
variam entre zero e um. Ex-
plorar situações nas quais a
medida de hipotenusa é um
◆ Seno de um ângulo agudo de um triângulo retângulo é a razão para que os alunos percebam
entre o cateto oposto ao ângulo e a hipotenusa. a vantagem desse fato: elimi-
na o cálculo das razões, pois

◆ Cosseno de um ângulo agudo de um triângulo retângulo é a razão


seno e cosseno passam a ser
imediatamente as medidas
entre o cateto adjacente ao ângulo e a hipotenusa. dos catetos.

◆ Tangente de um ângulo agudo de um triângulo retângulo é a razão


entre o cateto oposto ao ângulo e o cateto adjacente.

Na figura ao lado:
C

BC AB BC
=
sen  = cos  tg  =
AC AC AB A B

149

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Professor(a): usamos al-
ternativamente indicar um V
Resolva os três
ângulo A assim: Â ou sim- S
plesmente assim: A, desde M
K
que o contexto deixe claro exercícios a se- E
G

guir, com base na


que se trata de mencionar
o ângulo. Q
figura ao lado: F H L P T W
Verif ique se os alunos
usam o Teorema de Pitágoras
para os cálculos sugeridos no 28. Na figura acima, considerando a medida do lado de cada quadradinho
exercício 28. Gradativamen-
te, convença-os de que as res- como unidade de medida, e que os triângulos são triângulos retângulos,
postas devem ser dadas como calcule:
a) QE b) QG c) QM d) QS e) QV
raízes quadradas (como se
vê na segunda resposta de
cada item do exercício 28).

29. Calcule o valor das razões a seguir:


Explique que tais raízes re-
presentam o valor exato do
número real correspondente,
enquanto as respostas em de-

a) =
cimais são, exceto no caso de EF GH KL MP ST VW
raízes exatas, aproximações = = = =
do número real obtido como QE QG QK QM QS QV
resposta. Lembre-se de que,
b) = = = =
futuramente, eles trabalharão QF QH QL QP QT QW
com valores de algumas
=
QE QG QK QM QS QV
razões trigonométricas de

c) = = = =
arcos notáveis (30º, 45º,
EF GH KL MP ST VW
60º) expressos em termos =
de razões contendo radicais. QF QH QL QP QT QW
28. Respostas em decimais
aproximados e como ra-
30. Use os resultados do exercício anterior para dar o valor do seno, do
dicais. cosseno e da tangente do ângulo Q.
a) 4,12, (17);
b) 8,25, (68); 31. Observe os dois triângulos abaixo e calcule:
a) sen A c) tg A e) cos B
c) 12,37, (153);
d) 16,49, (272);
e) 20,61, (425). b) cos A d) sen B f) tg B
29. a) 17/17  0,24;
b) 417/ 17  0,97; Y 10 T
c) 0,1/4 = 0,25. B

13
5 8
30. sen Q  0,24, 6
cos Q  0,97,
tg Q = 0,25.
A
X 12 W
31. a) 5/13 (ou aproximada-
mente 0,38);
b) 12/13 (ou aproximada- Observe novamente as definições de seno, cosseno e tangente:
mente 0,92);
c) 5/12 (ou aproximada- C
mente 0,42); BC AB BC
d) 4/5 (ou 0,8); =
sen  = cos  tg  =
e) 3/5 (ou 0,6); AC AC AB
f) 4/3 (ou aproximada- A B
mente 1,33).

Observando o triângulo ABC, é fácil concluir que:


Comente que os valores
de seno, cosseno e tangente
podem também ser obtidos
diretamente em algumas cal-
◆ Como os catetos são menores que a hipotenusa, as razões entre as
culadoras, especialmente as medidas dos catetos e a hipotenusa são números positivos menores
cientificas.
que 1; logo, o seno e o cosseno têm seus valores dados por decimais
entre zero e 1.
◆ Quanto maior o ângulo, maior o seno e menor o cosseno dele.
150

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 150 10/05/13 19:53


Usando novamente o de-
senho da circunferência e as
definições de seno, cosseno
◆ Se a medida do ângulo A for 45 graus, o triângulo ABC é triângulo e tangente, explore situações
retângulo isósceles, ou seja, seus catetos são congruentes. Isto que convençam os alunos das
conclusões citadas ao final
significa que tg 45o = 1. da página 148 e início da
página 149.
◆ Se o ângulo A for menor que 45 graus, a tangente é um decimal entre
zero e 1.
◆ Se o ângulo A for maior que 45 graus, sua tangente do mesmo é um
decimal maior que 1, podendo ter valores tanto maiores quanto maior
for o ângulo.
Os matemáticos já calcularam vários tipos de tabelas de valores para
seno, cosseno e tangente de ângulos agudos. Na página 159, você vê
uma destas tabelas, com aproximação decimal de 4 casas. Ela será útil
para resolver diversos exercícios que seguem.
Aqui, um pequeno trecho da tabela:

TABELA DAS RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS DE 1º a 89º

Ângulo Seno Cosseno Tangente Ângulo Seno Cosseno Tangente


1º 0,0175 0,9998 0,0175 46º 0,7193 0,6947 1,0355
2º 0,0349 0,9994 0,0349 47º 0,7314 0,6820 1,0724
3º 0,0523 0,9986 0,0524 48º 0,7431 0,6691 1,1106
4º 0,0698 0,9976 0,0699 49º 0,7547 0,6561 1,1504
5º 0,0872 0,9962 0,0875 50º 0,7660 0,6428 1,1918
6º 0,1045 0,9945 0,1051 51º 0,7771 0,6293 1,2349
7º 0,1219 0,9925 0,1228 52º 0,7880 0,6157 1,2799
8º 0,1392 0,9903 0,1405 53º 0,7986 0,6018 1,3270
9º 0,1564 0,9877 0,1584 54º 0,8090 0,5878 1,3764
10º 0,1736 0,9848 0,1763 55º 0,8192 0,5736 1,4281

Observe alguns exemplos do uso da tabela:


a) sen 4o = 0,0689 d) Se sen x = 0,7431 então x = 48o 32. a) 16,07;

b) cos 4o = 0,9976 e) se tg y = 0,1228, então y = 7o


b) 47,67.

c) tg 50o = 1,1918
a) x = 25 sen 40º
x = 25 x 0,6428
x = 16,07;

32. Use
b) 40/y = tg 40º
a tabela de razões trigonométricas da página 159 e calcule as 40 = y tg 40º
medidas x e y aproximadas dos catetos dos triângulos retângulos das 40 = y • 0,8391
y = 40/0,8391
figuras (A) e (B), a seguir: y = 47,67.

A B

25 x 40

40º 40º
y
151

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 151 10/05/13 19:53


33. a) 0,3846;
b) 22º e 23º. 33. Observe o triângulo retângulo a seguir:
Caso julgue conveniente,
faça uma interpolação. Como
sen 22o = 0,3746 e sen 23o =
0,3907, considere a diferença
entre tais valores (0,0161) e
a diferença entre 0,3846 e
0,3746 = 0,01, e calcule a 13
razão 0,01/0,0161 (aproxi- 5
madamente, 0,62). Finalmen-
te, calcule esta razão de 60
minutos (37,2 minutos). Daí
termos, aproximadamente, o ?
A
valor de 22o 37’ 12” para o
ângulo A (pois 0,2 do minuto
equivale a 12 segundos).

a) Calcule sen A com 4 ordens decimais.


Esta interpolação é uma
técnica para encontrar um

b) A medida do ângulo A em graus está compreendida entre dois valores inteiros. Use
valor aproximado para o
ângulo utilizando-se tabe-
las como a da página 157.
A técnica funciona porque
a tabela e diga quais são estes valores.
apesar correspondência entre
ângulos e senos dos mesmos 34. Observe a figura e responda ou faça o que se pede:
não ser exatamente uma
proporcionalidade direta,
para intervalos pequenos
(de um grau, como no caso
da tabela) é quase uma. Com
o advento das calculadoras
9,08
eletrônicas científicas este
tipo de cálculo não se usa
mais, mas é importante que
os alunos tenham noção de
como se pode fazer. 32º
34. a) Cosseno, pois cosseno x
de um ângulo é o quo-
ciente da medida do

a) Para calcular a medida x, qual das razões trigonométricas usamos: seno, cosseno ou
cateto adjacente a esse
ângulo pela medida da
hipotenusa;
b) 7,70.
tangente? Justifique a resposta.
cos 32º = x/9,08
0,8480 = x/9,08
b) Calcule x com duas ordens decimais, usando a tabela.
x = 9,08 • 0,8480
x = 7,70. 35. Observe a figura e responda ou faça o que se pede:
B

9
35. a) Tangente, pois a tan-
gente de um ângulo é
o quociente da medida
do cateto oposto pela 41
medida do cateto ad-
jacente a esse ângulo;

a) Para calcular a medida do ângulo B, qual razão trigonométrica se usa:


b) 41/9  4,55;
c) Aproximadamente 77º.
seno, cosseno ou tangente? Justifique sua resposta.
b) Calcule a razão trigonométrica do ângulo B que você identificou no item (a).
c) Use a tabela e escreva o valor aproximado de B, em graus.

152

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 152 10/05/13 19:53


36. 276,14m.
36. Na figura, você vê um automóvel subindo um trecho de estrada cuja h = 5 280 x sen 3º
inclinação é de 3 graus:
h = 5 280 x 0,0523
h = 276,14 metros.

A

5280
h

37. Aproximadamente 51º.


Ao alcançar o ponto A, o automóvel terá percorrido 5 280 metros. Quan- tgz = 30/24 = 5/4 = 1,25

tos metros o automóvel terá subido, aproximadamente, na vertical?

37. Em determinada hora do dia, o Sol


projeta uma sombra de um mastro
de bandeira no solo. O mastro mede
30 metros de altura, e a sombra, 24
metros. Calcule, aproximadamente, o
38. a) d = 6,009;
b) y = 769,43 e
ângulo Z que o raio solar faz com o ní- r = 809,06;
30
vel do terreno, neste exato momento.
c) f = 21,45;
Z d) c = 0,94.
24
Cálculos:
(a) d = 10tg 31º,
38. Nas figuras a seguir, você vê medidas de lados ou de ângulos represen- (b) 250 = r cos 72º
tadas por letras. Em cada caso, use a razão trigonométrica conveniente
r = 250/cos72º = 809,06
y = r sen 72º
para calcular seus valores aproximados, escrevendo as respostas em y = (809,06) (0,9511)
seu caderno.
y = 769,43.

b)

r y
a)
31º
10

72º
10 250

c)
y =...
d) r =...

1
f
2
25º

28º
c

153

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 153 10/05/13 19:53


39. d = 34,79;
b = 1 360,93; 39. Em cada caso, calcule aproximadamente os valores representados por
letras:
f = 5,04.

(10 + d)/12 = tg 75 o

(10 + d)/12 = 3,7321


10 + d = 12 x 3,7321
10 + d = 44,79
d = 34,79. 2 f
d 38º
5,5/(2 + f) = tg 38 o 75º
5,5/(2 + f) = 0,7813
2 + f = 5,5/0,7813 = 7,04 b 5,5
12
f = 5,04.
10
30º
2357

40. a) tg â = 1,25, â  51º, tg


= 0,75

40. Faça os cálculos indicados nas figuras e escreva as respostas em seu


37º, 14º;
b) z = 132,7.
Caso julgue oportuno, caderno.
explore ainda atividades
que envolvam os cálculos
sugeridos pelas atividades
a seguir: Distância de um 50
navio à costa. Distância entre A
dois pontos, a partir de um
terceiro não colinear com
ambos (por exemplo, um
topógrafo em uma praia,
calculando a distância entre
duas ilhas). Largura de um 30
rio, a partir de um ponto tg â = ?
em uma das margens (por â≅?
exemplo, um engenheiro que tgˆb = ?
vai construir uma ponte). De-
terminação do raio da Terra
ˆb ≅ ?
x
(feita pelos gregos há mais xˆ = â – bˆ ≅ ?
de 2000 anos). Distância da
Terra à Lua (cálculos feitos b
pelos astrônomos). Altura a
de um ponto a partir de um
ponto no plano da base. Para 40
tais atividades, pesquise em
enciclopédias, livros ou re-
vistas científicas, bem como
na internet.
B

z =... ?

53º

100

154

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 154 10/05/13 19:53


Aprendendo em casa

41. Em cada caso, na figura abaixo, calcule o valor aproximado ou exato


representado pelas letras e escreva a resposta em seu caderno.
Faça breve abordagem
oral sobre as atividades do
“Aprendendo em casa” para
a) c) verificar se os alunos estão

b)
aptos a resolvê-las.
a 100
500
b
41. a) 1 300;
75º ? b) 482,95;
c
1200 500 80 c) cos = 0,8  37º;
a =... ? b =... ? d) x= 157;
cos cˆ =... ? e) b = 1 624,5.
cˆ ≅...
d) e)
?
63º
80 b
18º
x 5000

Explorando o que você aprendeu


e aprendendo mais

Você já sabe que, se três ou mais retas paralelas são cortadas por duas
transversais, então os segmentos determinados pelas paralelas sobre
uma transversal são proporcionais aos segmentos correspondentes da
segunda transversal.

Em linguagem matemática,
tem-se:

A A1
a
AB A 1B1 AB BC
B D B1 = = ,
b BC B1C1 A 1B1 B1C1
C C1
c

r s

Usando propriedades de proporções, já provamos também as seguintes


relações:

AB A 1B1 AB AC BC B1C1 BC AC
= = , = = ,
AC A 1C1 A 1B1 A 1C1 AC A 1C1 B1C1 A 1C1

155

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 155 10/05/13 19:53


42. a = 5;
b = 54/5 = 10,8; 42. Use as propriedades convenientes e calcule os valores aproximados ou
exatos de a, b e c nas figuras a seguir:
c = 15/11;

3/a = 4,5/7,5;
5/9 = 6/b;
3/11 = c/5.

4,5 3 4 b 3 c

7,5 a 5 5 11
6

43. x = 54/7  7,71, y = 91/8


= 11,375,
z = 44/9  4,89.
43. Observe as figuras e calcule os valores aproximados ou exatos de
x/9 = 6/7 x, y e z.
y/13 = 7/8
z/11 = 4/9

7 4 z
7 9 8 y

6 x 5 9 11

Antes de encerrar as atividades com razões trigonométricas, vamos


registrar duas observações:

1ª) Em muitas aplicações, você viu ou verá o uso de termos como “in-
clinação”, “caimento”, “ângulo de elevação” etc. Verifique sempre
em um dicionário o significado desses termos. No dia a dia, eles
costumam ser ligados às profissões. Por exemplo, para o carpin-
teiro, “caimento” de 20% de um telhado significa que, a cada me-
Sugira que os alunos pes- tro na horizontal, o telhado deve “cair” 20 centímetros na vertical,
quisem, em um dicionário enquanto que, para o engenheiro, uma pista com “inclinação” de
ilustrado, na internet, ou
em outras fontes, o que são: 20% significa que a tangente do ângulo da pista com a horizontal
é igual a 0,20.
bússola de agrimensor, teo-
dolito, pantômetro de luneta,
clinômetro.
2ª) Vários instrumentos de medidas se baseiam na trigonometria: bús-
sola de agrimensor, teodolito, pantômetro de luneta, clinômetro.
Faça uma pesquisa sobre estes instrumentos, procurando desco-
brir para que são usados e como se baseiam na trigonometria.

156

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 156 10/05/13 19:53


ATIVIDADES OPCIONAIS Embora opcionais, abor-
dar estas atividades é uma
DEMONSTRANDO AS RELAÇÕES MÉTRICAS ótima oportunidade para
explorar demonstrações de
Agora, você vai demonstrar que as relações a seguir são verdadeiras. alguns teoremas, discorrer
sobre o que são postulados,
Como elas envolvem medidas de segmento sem triângulos retângulos, conceitos primitivos, concei-
são chamadas de “rela¬ções métricas do triângulo retângulo”. tos intuitivos, teoremas, hipó-
teses, teses, demonstrações,
Para isto, tenha em mãos a ficha-resumo que você já fez, ou, caso não métodos de demonstração,

a tenha feito, copie a ficha a seguir. Ela permitirá a você acompanhar,


definições, exemplos, con-
traexemplos, proposições di-
observando a figura e as relações, as demonstrações propostas. retas, recíprocas, contrárias e
contrarrecíprocas, bem como
equivalências entre alguns
A desses pares de proposições.
b2 = am
c2 = an 44. Porque C e BÂH são
c complementos de um
b h2 = mn mesmo ângulo: o ângulo
h .
a2 = b2 + c2
n m
B C n+m=a
H 45. Estes triângulos são se-
a melhantes pelo caso AA
de semelhança de triân-
gulos.
Inicialmente, você vai identificar três triângulos semelhantes na figura. Comente que bastaria usar
a congruência de um dos dois
Observe que os ângulos B e HAC são complementos de um mesmo pares citados e mais a dos
ângulo: o ângulo C. Logo, são congruentes. ângulos retos para também
justificar a semelhança dos
mesmos triângulos.
44. Agora, responda: por que o ângulo C e o ângulo BAH são congruentes? 46. HÂB e B A são con-
gruentes por serem com-
plementos do ângulo B.
Você sabe que, se dois triângulos têm dois pares de ângulos congruentes, então B A e BÂC são con-
são semelhantes. gruentes por serem ân-
gulos retos. Assim os
triângulos ABC e HBA
45. Você acabou de concluir que os ângulos B e HAC são congruentes, bem são semelhantes.
47. HÂC e CBA são con-
como os ângulos C e BAH. O que se pode concluir sobre os triângulos gruentes por serem com-
ABH e CAH? plementos do ângulo
C, e A C e BÂC são

46. Observe o triângulo ABC e o triângulo HBA e identifique dois pares de congruentes por serem
ângulos retos. Assim, os
ângulos congruentes de ambos. O que se pode concluir sobre estes triângulos ABC e HAC

dois triângulos?
são semelhantes.
Esta última conclusão
(exercício 47) poderia ser
47. Finalmente, observe o triângulo ABC e o triângulo HAC e identifique obtida usando o fato de que
dois pares de ângulos congruentes de ambos. O que se pode concluir a semelhança é transitiva,
ou seja, se um triângulo A é
sobre estes triângulos? semelhante a outro B e este é
semelhante a um terceiro C,
Você concluiu que os três triângulos ABC, CAH e HAC são semelhan- então os triângulos A e C são
semelhantes.
tes entre si. Vamos usar estas conclusões para demonstrar as relações
métricas da ficha-resumo. Para isto, vamos observar sucessivamente,
as três primeiras.
b m
Você sabe que b2 = am é equivalente à proporção = .
a b
Observe que estas são medidas de segmentos contidos nos triângulos
semelhantes ABC e CAH; logo, seus lados correspondentes são pro-
porcionais.
Vamos escrever estas proporções no exercício 48.

157

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 157 10/05/13 19:53


48. b/a = m/b = h/c.
48. Copie e complete em seu ca- b2 = am
c2 = an
A

h2 = mn
b ? h
derno: = = a2 = b2 + c2 c
a b ? n+m=a b
h
Você sabe que c2 = an é equi- n m
B C
H
a
c n
valente à proporção = .
49. c/a = n/c = h/b.
a c
Observe que estas são medidas de segmentos contidos nos triângulos
semelhantes ABC e HBA; logo, seus lados correspondentes são pro-
porcionais; vamos escrever estas proporções no exercício 49.
c n h
49. Copie e complete em seu caderno: = =
a ? b
h n
Você sabe que h2 = mn é equivalente à proporção =
50. c/b = h/m = n/h. m h
Observe que estas são medidas de segmentos contidos nos triângulos
semelhantes AHB e CHA. Logo, seus lados correspondentes são pro-
porcionais; vamos escrever estas proporções:

c ? n
50. Copie e complete em seu caderno: = =
? m h
Você obteve, nos últimos exercícios, as seguintes proporcionalidades:

A c h n B c h n C b m h
= = = = = =
51. Obtém-se da coluna B, b m h a b c a b c
usando-se produtos cru-
zados. Observe que, da proporcionalidade contida no quadro (A), usando o
52. Obtém-se da coluna C,
produto cruzado nas duas últimas razões, resulta a relação h2 = mn.
usando-se produto cru-
zado nas duas primeiras 51. De qual quadro se obtêm as relações c2 = an e bc = ah? Como obtê-las?
razões.
52. De qual quadro se obtém a relação b2 = am e como obtê-la?
Usando as relações já demonstradas, vamos agora demonstrar o famoso
Teorema de Pitágoras:
O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.
Ou, em linguagem matemática: a2 = b2 + c2.

Você já sabe que: b2 = am e c2 = an; somando, membro a membro,


essas duas igualdades, obteremos: b2 + c2 = am + na.

Como am + an = a(m+n), temos: b2 + c2 = a(m+n).

Mas, m + n = a; logo, b2 + c2 = a x a = a2.

Logo, provamos que b2 + c2 = a2 ou, equivalentemente, a2 = b2 + c2.

158

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 158 10/05/13 19:53


TABELA DAS RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS DE 1º a 89º

Ângulo Seno Cosseno Tangente Ângulo Seno Cosseno Tangente


1º 0,0175 0,9998 0,0175 46º 0,7193 0,6947 1,0355
2º 0,0349 0,9994 0,0349 47º 0,7314 0,6820 1,0724
3º 0,0523 0,9986 0,0524 48º 0,7431 0,6691 1,1106
4º 0,0698 0,9976 0,0699 49º 0,7547 0,6561 1,1504
5º 0,0872 0,9962 0,0875 50º 0,7660 0,6428 1,1918
6º 0,1045 0,9945 0,1051 51º 0,7771 0,6293 1,2349
7º 0,1219 0,9925 0,1228 52º 0,7880 0,6157 1,2799
8º 0,1392 0,9903 0,1405 53º 0,7986 0,6018 1,3270
9º 0,1564 0,9877 0,1584 54º 0,8090 0,5878 1,3764
10º 0,1736 0,9848 0,1763 55º 0,8192 0,5736 1,4281
11º 0,1908 0,9816 0,1944 56º 0,8290 0,5592 1,4826
12º 0,2079 0,9781 0,2126 57º 0,8387 0,5446 1,5399
13º 0,2250 0,9744 0,2309 58º 0,8480 0,5299 1,6003
14º 0,2419 0,9703 0,2493 59º 0,8572 0,5150 1,6643
15º 0,2588 0,9659 0,2679 60º 0,8660 0,5000 1,7321
16º 0,2756 0,9613 0,2867 61º 0,8746 0,4848 1,8040
17º 0,2924 0,9563 0,3057 62º 0,8829 0,4695 1,8807
18º 0,3090 0,9511 0,3249 63º 0,8910 0,4540 1,9626
19º 0,3256 0,9455 0,3443 64º 0,8988 0,4384 2,0503
20º 0,3420 0,9397 0,3640 65º 0,9063 0,4226 2,1445
21º 0,3584 0,9336 0,3839 66º 0,9135 0,4067 2,2460
22º 0,3746 0,9272 0,4040 67º 0,9205 0,3907 2,3559
23º 0,3907 0,9205 0,4245 68º 0,9272 0,3746 2,4751
24º 0,4067 0,9135 0,4452 69º 0,9336 0,3584 2,6051
25º 0,4226 0,9063 0,4663 70º 0,9397 0,3420 2,7475
26º 0,4384 0,8988 0,4877 71º 0,9455 0,3256 2,9042
27º 0,4540 0,8910 0,5095 72º 0,9511 0,3090 3,0777
28º 0,4695 0,8829 0,5317 73º 0,9563 0,2924 3,2709
29º 0,4848 0,8746 0,5543 74º 0,9613 0,2756 3,4874
30º 0,5000 0,8660 0,5774 75º 0,9659 0,2588 3,7321
31º 0,5150 0,8572 0,6009 76º 0,9703 0,2419 4,0108
32º 0,5299 0,8480 0,6249 77º 0,9744 0,2250 4,3315
33º 0,5446 0,8387 0,6494 78º 0,9781 0,2079 4,7046
34º 0,5592 0,8290 0,6745 79º 0,9816 0,1908 5,1446
35º 0,5736 0,8192 0,7002 80º 0,9848 0,1736 5,6713
36º 0,5878 0,8090 0,7265 81º 0,9877 0,1564 6,3138
37º 0,6018 0,7986 0,7536 82º 0,9903 0,1392 7,1154
38º 0,6157 0,7880 0,7813 83º 0,9925 0,1219 8,1443
39º 0,6293 0,7771 0,8098 84º 0,9945 0,1045 9,5144
40º 0,6428 0,7660 0,8391 85º 0,9962 0,0872 11,4301
41º 0,6561 0,7547 0,8693 86º 0,9976 0,0698 14,3007
42º 0,6691 0,7431 0,9004 87º 0,9986 0,0523 19,0811
43º 0,6820 0,7314 0,9325 88º 0,9994 0,0349 28,6363
44º 0,6947 0,7193 0,9657 89º 0,9998 0,0175 57,2900
45º 0,7071 0,7071 1,0000

159

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 159 10/05/13 19:53


Ao término do estudo
? Verifique se você aprendeu
do capítulo, reveja com os
alunos, a seu critério, o signi-
Se ainda tem dúvidas sobre Reveja os exercícios
ficado de alguns dos termos
Como reconhecer se polígonos dados são ou não seme-
destacados na cor azul no 1, 2, 5, 6, 9, 12.
capítulo. lhantes.
Releia o texto da página
34: “Ao elaborar questões [...] Como estabelecer a proporcionalidade entre os pares de
hexágono”. lados correspondentes de polígonos semelhantes e calcular 5, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 25.
a razão de semelhança.

Como estabelecer a proporcionalidade entre pares de seg-


mentos determinados sobre retas secantes por paralelas que 11, 42, 43.
as interceptem.

Como desenhar polígonos semelhantes que satisfaçam uma


3, 4.
razão de semelhança dada.

Como resolver problemas envolvendo o conceito e o cálculo


14, 15.
de média geométrica de números positivos.

Como identificar projeções de pontos ou segmentos sobre


16, 17, 18.
retas.

Como identificar triângulos semelhantes, determinados pela


44 a 47.
altura relativa à hipotenusa de um triângulo retângulo.

Como interpretar, em linguagem corrente e em linguagem


19.
matemática, as relações métricas nos triângulos retângulos.

Como resolver problemas envolvendo relações métricas nos


20 a 26.
triângulos retângulos.

Como calcular o seno, o cosseno e a tangente de ângulos


agudos de triângulos retângulos, dadas as medidas dos 27 a 31.
catetos ou da hipotenusa.

Como calcular lados ou ângulos de triângulos retângulos


32 a 41.
usando as razões trigonométricas constantes de uma tabela.

Como demonstrar as relações métricas nos triângulos re-


48 a 52.
tângulos.

160

Mat9Cap5_NOVA2012.indd 160 10/05/13 19:53


CapItulo 6

-
e e x p l o ra n d o
Desco b r i n d o
a d e s d a s
propried m é t r i c a s
figuras g e o
m
e.co
stim
ream
q|D
008
Ks2

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 161 10/05/13 19:55


Neste capítulo, você vai rever ou aprender como:
Ao lado, explicita-
mos os objetivos gerais
do capítulo. Sugerimos
um breve comentário
sobre os mesmos, uti-
lizando as ilustrações
• Caracterizar a circunferência, o círculo e suas partes por suas propriedades.
da página.
• Resolver problemas relacionados com medidas de cordas, arcos e tangentes.
Releia: na página
10, “Observação im-
• Caracterizar a mediatriz de um segmento e a bissetriz de um ângulo por suas pro-
portante”. priedades.
Professor(a): Neste • Identificar ou construir alturas, medianas e mediatrizes de triângulos.
e em outros capítu-
los, são exploradas • Utilizar propriedades físicas de pontos de figuras relacionadas com seus centros
diversas situações de gravidade
para que os alunos
“descubram”, a par-
tir de casos particu-
• Resolver ou descrever como resolver problemas de construções geométricas
lares, propriedades de usando régua não graduada e compasso.
números, de figuras,
reg ras de cálculos • Desenhar figuras geométricas e descobrir propriedades delas, medindo lados ou
etc. É extremamente ângulos.
importante que, após
estas “descobertas”,
sejam feitas obser-
• Calcular medidas de lados ou ângulos de polígonos que estejam representadas
vações afirmando que por monômios ou polinômios em uma variável.
tais conclusões são
verdadeiras (e, even- • Calcular medidas de ângulos centrais de polígonos regulares.
tualmente, provar estes
fatos) para que não • Identificar ou resolver problemas que envolvam: ângulos inscritos, ângulos semi-
fique a falsa ideia de -inscritos, ângulos com vértice no interior e ângulos com vértice no exterior de
que, a partir de poucos
casos particulares, é uma circunferência.
possível generalizar.
Sempre que possível, • Resolver problemas de relações métricas entre cordas, distâncias de cordas ao
use expressões algé- centro e raio de circunferências dadas.
bricas para expressar
tais generalizações, • Resolver problemas de medidas de arcos e ângulos centrais.
bem como de algumas
regularidades relacio- • Desenhar, conceituar ou construir a circunferência circunscrita a um polígono.
nadas com sequências
númericas. • Desenhar, conceituar ou construir a circunferência inscrita em um polígono.
• Identificar polígonos inscritíveis e polígonos não inscritíveis.
• Desenhar, identificar ou conceituar polígonos inscritos em circunferências.
• Desenhar, identificar ou conceituar polígonos circunscritos a circunferências.
• Resolver problemas de cálculo de ângulos internos de polígonos regulares.
• Identificar polígono regular, seu centro, o raio, o apótema e o ângulo central.
• Resolver problemas de cálculo de ângulos centrais de polígonos regulares.
• Resolver problemas de relações métricas envolvendo segmentos que interceptam
uma circunferência.

B B C

y
y
D 10º A D
A

x 80º
C F E

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 162 10/05/13 19:55


Desenhando, descobrindo e usando
Professor(a): a partir do
exercício 3, desenvolva to-
das as atividades no quadro.

propriedades de figuras geométricas


Quando necessário, use múl-
tiplos das medidas citadas.

ATIVIDADES ORAIS

Explorando o que você já sabe


• Podem.
• Podem.
• Diâmetro.

Responda: Observação: ao conceituar


tangente a uma circunferên-
• Uma reta e uma circunferência podem ter um único ponto em comum? cia como sendo uma reta que
passa pelo extremo de um
• Uma reta e uma circunferência podem ter dois pontos em comum? diâmetro (ou de um raio), ao
qual é perpendicular, temos
• Qual é o nome da maior corda de uma circunferência? como consequência que o
ponto de tangência é o único
ponto comum entre a tangen-
te e a circunferência. De fato,
qualquer que seja outro ponto

Aprendendo em sala de aula


da tangente, o segmento que
tem por extremos este ponto
e o centro da circunferência é
a hipotenusa de um triângulo
Na figura, você vê: retângulo que tem, como um
dos catetos, o raio. Logo, tal
segmento é maior que o raio,
Uma reta secante à circunferência: ou seja, o ponto considerado
é exterior à circunferência.
A a reta AE.
F
H
Um raio CP e um diâmetro DB da
circunferência de centro P.
Comente com os alunos
E que estas propriedades da
circunferência são úteis para
P Um ponto G interior à circunferência e que, usando o compasso,
um ponto F exterior à circunferência.
D B obtenham pontos que distem
igualmente de um ponto
Uma corda AE da circunferência.
G dado, desenhando arcos de
circunferência.
Comente também que,
C quando a “incógnita” de um
problema de desenho geo-
métrico for um ponto, ele é
encontrado como interseção
de dois arcos de circunfe-
Uma reta HB tangente à circunferência no ponto B. (O ponto B chama- rência, duas retas, um arco e
-se “ponto de tangência”.)
uma reta etc.
Se a “incógnita” for uma
reta, basta encontrar dois
1. Responda: pontos da reta para traçá-la.

a) Como se chama uma reta que corta uma circunferência em dois pontos? 1. a) Secante;
b) Como se chama uma reta perpendicular a um diâmetro de uma circunferência e que b) Tangente;
c) Menor;
passa por um de seus extremos? d) Maior.

c) A distância entre o centro de uma circunferência e um ponto interior à mesma é 2. a) V;


b) V.
menor, maior ou igual ao raio?
d) A distância entre o centro de uma circunferência e um ponto exterior à mesma é
menor, maior ou igual ao raio?
2. V ou F:
a) Os pontos de uma circunferência são equidistantes de seu centro.
b) Todo ponto cuja distância ao centro de uma circunferência é igual ao raio pertence
à circunferência.
163

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 163 10/05/13 19:55


3. a)Com centro no ponto e aber-
tura qualquer do compasso, 3. Descreva como resolver os seguintes problemas de desenho geométrico
usando régua não graduada e compasso. Depois, faça os desenhos.
descrevo um arco que inter-
cepte a reta em dois pontos;
b) Com centro no ponto, des-
crevo um arco que inter-
a) Dados uma reta e um ponto dela, desenhe na reta dois pontos equidistantes do ponto
cepte a reta em dois pontos dado.
b) Dados uma reta e um ponto não pertencente a ela, desenhe na reta dois pontos
diferentes;
c) Com centro no vértice do
ângulo, descrevo um arco equidistantes do ponto dado.
c) Dado um ângulo, desenhe dois pontos, um em cada lado, equidistantes do vértice
que intercepte os dois lados
do ângulo;
d) Com centro em um dos
pontos, abertura do com-
do ângulo.
passo maior que a metade
da distância entre os dois
d) Dados dois pontos de uma reta, desenhe um ponto não pertencente à reta e equidis-
pontos, descrevo um arco tante dos dois pontos dados.
em um dos lados do plano
em relação à reta (um dos
semiplanos determinados
4. Observe a figura e responda ou faça o que se pede:
pela reta). Depois, com
mesma abertura do com-
passo e centro no outro
ponto, descrevo um arco A
que intercepte o primeiro
arco. O ponto de interseção
é o ponto procurado. D X B
4. a) Verificar com o compasso
que as medidas DX e XB
são iguais;
b) Tarefa do aluno;
c)Mediatriz do segmento DB. C
(É a reta perpendicular a
DB que o intercepta em seu

a) Use um compasso e verifique que X é o ponto médio do segmento DB.


ponto médio.)
5. a) O ponto é equidistante dos

b) Use um esquadro ou transferidor e verifique que o ângulo AXB é reto.


extremos D e B;
b) O ponto pertence à mediatriz

c) Que nome recebe a reta AC, que é perpendicular ao segmento DB e que passa por
do segmento DB.
O exercício 5 visa caracterizar
a mediatriz de um segmento seu ponto médio?
como lugar geométrico dos pon-

5.
tos do plano que equidistam dos
extremos do segmento. Responda:
a) O que se pode dizer de um ponto da mediatriz AC do segmento DB em relação aos
Lembre aos alunos o concei-
to de lugar geométrico: figura
cujos pontos satisfazem uma extremos D e B desse segmento?
propriedade que lhe é exclusiva.
São exemplos de lugares geomé- b) O que se pode dizer de um ponto em relação a essa mediatriz se esse ponto equidista
tricos: mediatriz de segmento,
circunferência e bissetriz de de D e B?
ângulo. Explore a seguinte si-
tuação: desenhe dois segmentos Vamos recordar?
MN e PQ, perpendiculares entre
si, que se interceptam em seus
pontos médios. Observe que to- Dado um segmento AB, como desenhar a sua mediatriz?
dos os pontos de PQ equidistam
de M e N, mas nem todo ponto
que equidista de M e N pertence
a PQ. Logo, a propriedade “equi- 1 2 3
dista” de M e N não é exclusiva
dos pontos de PQ e, portanto,
este não pode ser considerado
lugar geométrico que satisfaça
tal propriedade.
Júlia Bianchi, 2006

164

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 164 10/05/13 19:55


6. Com centro em A, e com raio
6. Descreva como desenhar a mediatriz do segmento AB, usando régua maior que a metade da medida
não graduada e compasso.
do segmento, descreva um arco
de circunferência que corte o
segmento. Com centro em B, e
Vamos recordar? mesmo raio anterior, descreva
outro arco que corte o arco

Desenhar a perpendicular a uma reta AB, passando por um ponto P da


anterior em dois pontos P e Q.
Com a régua, trace a reta PQ;
mesma. ela é a mediatriz do segmento
AB.
A justificativa para esta cons-
1 2 3 trução se baseia no fato de que
APBQ é um losango e, como se
Q Q sabe, suas diagonais se cortam
em seus pontos médios e são per-
pendiculares entre si. Portanto,
A R P S B R SB R SB PQ é mediatriz de AB.
A P A P
7. Com centro em P, descreva um
arco que corte a reta AB em dois
pontos; chame esses dois pontos
de R e S. Com centro em R e
depois em S, descreva com um
mesmo raio dois arcos que se
cortem em um ponto; chame esse
7. Descreva como resolver o problema da figura anterior, usando régua ponto de Q. Com a régua, trace a

não graduada e compasso.


reta que passa pelos pontos P e Q.
Ela é a solução do problema.
Observações:
Vamos recordar? 1a) Note que, para ter a reta
perpendicular, solução
do problema, bastou ter

8. Dada uma reta e um ponto Q não pertencente a ela, como desenhar


um segundo ponto dela, o
ponto Q, porque um deles
uma perpendicular à reta, passando por este ponto? já era conhecido: o ponto
P.
2a) Ela é perpendicular à reta
Siga as instruções abaixo para re- AB porque é mediatriz do
I. solver este problema usando régua segmento RS, contido na
reta AB.
Q não graduada e compasso. 8. Atividades dos alunos. Obser-
vações:
Desenhe uma reta, em seu caderno, 1a) Como já temos um ponto Q
da reta perpendicular, basta
II. e um ponto Q não pertencente a encontrar outro ponto para ter
Q ela. a reta.
2a) Os pontos C e D equidistantes
do ponto Q são extremos de
C D Vamos traçar pelo ponto Q uma um segmento cuja mediatriz
perpendicular à reta. Com centro passa por Q.
3a) Como as distâncias CR e
III. no ponto Q, descreva com o com- DR são iguais, R pertence à

passo um arco de circunferência


mediatriz do segmento CD;
P logo, a reta QR é a perpen-
Q que corte a reta em dois pontos. dicular à reta desenhada que
passa pelo ponto Q.
Chame esses pontos de C e D. 4a) Os mesmos arcos da cons-
trução do item (c) se inter-
C D
Com centro em C e depois em D, e ceptam também num ponto
P que também serviria para
com um raio diferente do anterior, determinar, juntamente
R
descreva dois arcos que se cortem com Q, a reta procurada.
Trata-se, então, de uma
em um ponto. Chame esse ponto simples escolha de qual
de R. dos pontos, P ou R, se
utilizará para resolver o
problema.
Com a régua, trace a reta RQ; ela é a perpendicular procurada.

165

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Vamos recordar?

M X A

N P Q Y Z W B C D

Existem diversos segmentos cujos extremos são um dos vértices de um


triângulo e um ponto que pertence à reta que contém o lado oposto a
ele.
Se esses segmentos satisfazem certas condições, recebem nomes particulares.
◆ Se o segmento está contido na bissetriz do ângulo correspondente
ao vértice, ele se chama bissetriz do triângulo (por exemplo na figura
acima, o segmento PM é bissetriz do triângulo NMQ).
◆ Se um dos extremos do segmento é ponto médio de um lado, ele se
chama mediana do triângulo (por exemplo na figura acima o segmento
XZ é uma mediana do triângulo XYW).
◆ Se o segmento é perpendicular à reta que contém um lado do triân-
gulo, ele se chama altura do triângulo (por exemplo na figura acima
o segmento AC é uma altura do triângulo ABD).
Como cada triângulo tem três bissetrizes (internas), três medianas e três
Professor(a): nunca é de- alturas, para que se torne mais claro a qual delas estamos nos referindo
mais lembrar aos alunos que é necessário precisar a linguagem.
“base” de um triângulo é
algo relativo, pois qualquer
lado dele pode ser chamado Por exemplo, dizemos que:
de base, de acordo com as

MP é a bissetriz do ângulo M do triângulo MNQ.


conveniências e necessidades
da situação ou problemas
específicos.
XZ é a mediana relativa ao lado YW do triângulo XYW.
9. Altura do triângulo ABC, AC é a altura do triângulo ABD, relativa à “base” BD.
relativa à base AC.

9. Observe os dois triângulos da figura a seguir e responda: que nome se


dá ao segmento BH em ambos os casos?

B B

A H C H A C

166

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10. a) Desenhos dos alunos;
10. Responda ou faça o que se pede: b) Desenhos dos alunos;
c) Triângulo equilátero;
a) Desenhe um segmento AB, de aproximadamente 12 cm. d) Desenhos dos alunos;
e) As alturas do triângulo
b) Com centro em A e depois em B, descreva dois arcos que se cortem com a abertura equilátero são media-
nas dos lados e alturas
do compasso igual à medida do segmento AB. Chame o ponto de interseção de C. relativas aos lados.

c) Como se chama o triângulo que você desenhou? 11. Desenhos do aluno.Ob-

d) Desenhe as três alturas do triângulo ABC.


servei que a altura do
triângulo ABC fica in-

e) Verifique se elas são também medianas e bissetrizes.


terior ao triângulo, e que
a altura desenhada do
triângulo DEF é externa
11. Desenhe dois triângulos em seu caderno: um triângulo acutângulo ABC ao triângulo.

e outro obtusângulo DEF, sendo o ângulo D obtuso. Desenhe a altura 12. Sim.
relativa ao lado BC e a altura relativa ao lado DE. O que você observou Faça com os alunos o
seguinte experimento:
em relação a essas alturas? Desenhar um triângulo
em um papelão, recortá-lo

12. Desenhe as retas que contêm as três alturas dos dois triângulos que você
e prendê-lo em um quadro
vertical usando um único
desenhou no exercício anterior. Elas se cortam em um mesmo ponto em alfinete que o atravesse. Ob-

cada caso?
servar que, variando o ponto
por onde passa o alfinete, na

13. Desenhe um triângulo ABC cujos lados meçam: AB = 12 cm, AC = 6 cm e


maioria das vezes, o triângulo
irá balançar como se fosse um
BC = 8 cm. pêndulo até parar. Só há um
ponto no triângulo no qual,
Proceda assim: espetando o alfinete, ele não

a) Desenhe um segmento horizontal AB de medida 12 cm.


balançará. Comente com eles
que as atividades seguintes

b) Com centro em A e abertura do compasso igual a 6 cm, descreva uma semicircun- vão permitir que descubram
qual é esse ponto.
ferência em um dos lados do plano em relação à reta AB.
c) Com centro em B e abertura do compasso igual a 8 cm, descreva outra semicircun-
13. a) Até (e), tarefas do
aluno;
f) Sim.
ferência que corte a anterior em um ponto que você designará por C.
d) Marque o ponto médio M do segmento AB usando a régua e desenhe o segmento CM.
Você acabou de desenhar a mediana CM relativa ao lado AB do triângulo ABC.
e) Agora, desenhe as medianas AP e NB, relativas aos lados BC e AC, respectivamente.
f) As três medianas do triângulo ABC se cortam em um mesmo ponto?

As retas que contêm


as três alturas de um triângulo
Em casa, os alunos devem
cortam-se em um único ponto. Este ponto anotar, no caderno, a frase
chama-se ortocentro. que está no balão da profes-
As três medianas de um triângulo cortam-se sora ilustrada.
Visite ou recomende o
em um único ponto. Este ponto site http://www.ime.usp.
chama-se baricentro ou centro de br/~matemateca/textos/bari-
Son Salvador

centro.pdf.
gravidade do triângulo.

O centro de gravidade de qualquer figura tem uma característica inte-


ressante: se você tiver uma peça feita em qualquer material que possa
ser perfurado por um alfinete e tentar fixá-la em um quadro pelo alfinete,
a peça balançará como um pêndulo até parar, a menos que o furo seja
feito no centro de gravidade, quando a peça não balançará, desde o
primeiro momento.
167

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Proponha aos alunos que utili-
zem peças de papelão de mesma 14. Pense e responda:
a) Qual deve ser o centro de gravidade de um disco?
espessura nos formatos de disco,
quadrado e losango, para que os

b) Como você encontraria o centro de gravidade de um quadrado, desenhando duas retas?


sustentem perfurando com alfine-
tes em, no mínimo, dois pontos,

c) Como você encontraria o centro de gravidade de um losango?


de modo que fiquem em planos
verticais. Em cada uma dessas po-
sições desenhem, nas peças, retas
verticais que passem pelos pontos
de suspensão. O ponto de inter- 15. Desenhe três triângulos isósceles que tenham a mesma base e alturas
seção dessas retas é o centro de diferentes. Qual deles tem o centro de gravidade mais próximo da base:
gravidade das figuras. Proponha
que procedam do mesmo modo o de maior altura ou o de menor altura?
em relação às situações descritas
nos exercícios 15 e 16. 16. Desenhe um triângulo equilátero e suas três medianas. Responda, com
14. a) O centro do disco; base na figura obtida:
a) As três medianas de um triângulo equilátero são, também, as três alturas?
b) Desenhando as diagonais
ou as medianas dos pares
de lados opostos. O centro
de gravidade é o ponto de
b) As três medianas de um triângulo equilátero são, também, as três bissetrizes in-
interseção das duas retas ternas?
(nos dois casos);
c) Desenhando as diagonais.
O centro de gravidade é
17. Observe a figura e descreva como desenhar a bissetriz de um ângulo,
o ponto de interseção das usando régua não graduada e compasso:
duas retas.
15. O de menor.
16. a) Sim;
b) Sim.
17. Com a ponta seca do compasso B
no vértice A, desenhar um arco A
que intercepte os dois lados do
ângulo, em dois pontos C e B. A
Com centro em B e depois em
C e com a mesma abertura an-
terior, descrever dois arcos que C
se interceptem em um ponto D.
A semirreta AD é a bissetriz.
Esta construção se justifica
pelo caso LLL de congruência de B
triângulos. Note que os triângulos B
ABD e ACD são congruentes pelo
caso LLL e, portanto, os ângulos D
BAD e CAD são congruentes, o A D A
que justifica a afirmação de que
BD é bissetriz do ângulo.
C
18. a) OB; C
b) AO;
c) Atividade dos alunos.
O item (c) nada mais é que a
tese do teorema: “Todo ponto da
bissetriz de um ângulo dista igual-
mente dos lados deste ângulo”. 18. Na figura, o ponto M pertence à bissetriz do ângulo AOB.
Ver demonstração no Capítulo
4, oitavo ano – Propriedade 7 da Responda ou faça o que se pede:
leitura opcional.
Veja também, e comente com
os alunos, a propriedade 6: “Se
a) O segmento BM é perpendicular a qual lado B
um ponto do interior de um ângu- do ângulo AOB?
b) O segmento AM é perpendicular a qual lado
lo dista igualmente dos lados do
ângulo, então pertence à bissetriz M
do ângulo”. do ângulo AOB? O

c) Com um compasso, verifique que M equi-


Estas duas propriedades ca-
racterizam a bissetriz como lugar
geométrico dos pontos do plano dista dos lados do ângulo.
que distam igualmente dos lados A
do ângulo.

168

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Aprendendo em casa
Faça breve abordagem oral so-
bre as atividades do “Aprendendo
em casa” para verificar se os alu-
nos estão aptos a resolvê-las.

19. Usando o que você aprendeu até aqui, resolva os seguintes problemas 19. a) Desenhe um segmento
horizontal AB. Depois, a
usando régua não graduada e compasso: perpendicular a ele que
a) Desenhar um retângulo. Sugestão: veja no exercício 7 como desenhar a perpendicular passa por B. Marque nela,
com centro em B, um seg-
a uma reta, passando por um ponto dela. mento BC diferente de AB.

b) Desenhar um quadrado.
Com centro em A, descreva
um arco com abertura BC
c) Dada uma reta e um ponto não pertencente a ela, traçar uma reta paralela à reta dada, e, com centro em C, um
arco de abertura AB. A
passando pelo ponto dado. interseção desses arcos é
um ponto D que determina
20. Faça um retângulo de papelão, desenhe nele diagonais, faça um furo no um retângulo ABCD;
b) Análogo, com medidas AB
ponto de interseção das diagonais com um alfinete e espete em uma e BC iguais;
tábua vertical, sem encostar-se nela. O que você descobriu? c) Desenhe uma reta horizontal
e, transversal a ela, outra
reta que a corte de modo a
21. Use o mesmo retângulo anterior e desenhe nele o segmento que une formar um ângulo agudo.
os pontos médios das bases. Usando compasso, construa,
em um ponto da transversal,
a) O centro de gravidade do retângulo pertence ou não a este segmento? um ângulo alterno interno

b) Como antes, fixe um alfinete em um ponto deste segmento, bem próximo da base
de mesma medida que o
ângulo agudo desenhado. O
inferior, e solte o retângulo. O que você notou? lado desse ângulo, que não

c) Agora, fixe o alfinete no centro gravidade e solte o retângulo. O que você notou?
é a transversal, é paralelo à
reta dada.

20. O ponto de encontro das dia-

Recordando e descobrindo outros fatos sobre polígonos gonais do retângulo é o centro


de gravidade desse retângulo.

21. a) Pertence;

Explorando o que você já sabe b) O retângulo girou, de modo


que a base que era inferior
passou a ser a superior e
vice-versa;
A seguir, são descritas diversas figuras geométricas pelas propriedades c) O retângulo ficou na mesma
que as caracterizam. Identifique cada uma delas. posição que estava quando
o soltei.
• Quadrilátero que tem os pares de lados opostos paralelos.
ATIVIDADES ORAIS
• Reta cujos pontos equidistam dos extremos de um segmento.
• Polígono convexo de cinco lados. Atividades dos alunos.
• Paralelogramo.
• Quadrilátero que tem os quatro ângulos congruentes. • Mediatriz do segmento.
• Polígono convexo de seis lados e seis ângulos congruentes entre si. • Pentágono.
• Retângulo.
• Quadrilátero que tem apenas dois lados paralelos. • Hexágono regular.
• Semirreta cujos pontos equidistam dos lados de um ângulo. • Trapézio.
• Bissetriz do ângulo.
• Figura plana que tem todos os seus pontos equidistantes de um ponto do plano. • Circunferência.
• Quadrilátero que tem quatro lados congruentes. • Losango.
• Círculo ou disco.
• Figura plana formada por uma circunferência e todos os seus pontos interiores. Sempre que possível, relacione
os blocos de conteúdo: números,
medidas, álgebra, geometria

Aprendendo em sala de aula e tratamento da informação.


Por exemplo, após explorar as
perguntas anteriores oralmente,
peça a cada aluno que responda,
Para fazer os desenhos pedidos nos exercícios a seguir, use papel qua- por escrito, cada uma delas no
driculado. Para medir segmentos, use uma régua ou conte quadradinhos. caderno. Depois, faça uma tabela
de frequência de acertos para cada
Para verificar congruência de segmentos, use régua ou compasso e, resposta certa e, após a tabela,
para verificar congruência de ângulos, use transferidor, compasso ou um gráfico de colunas e outro
de setores.
papel transparente. 169

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 169 10/05/13 19:55


22. Desenho do aluno.
a) São iguais; 22. Desenhe um paralelogramo ABCD, no papel quadriculado. Escolha as
medidas dos lados como você quiser.
b) São iguais.
Opcionalmente, demons-

a) O que se pode dizer das medidas dos lados opostos do paralelogramo?


tre estes fatos. Basta traçar
uma das diagonais, obtendo

b) O que se pode dizer das medidas dos ângulos opostos do paralelogramo?


dois triângulos congruentes
pelo caso ALA.

23. M é ponto médio das


diagonais. (caso ALA) 23. Desenhe as diagonais do paralelogramo que você fez no exercício 22
e represente o ponto de encontro delas pela letra M.
24. a) x = 2 e EF = GH = 8;
b) y = 2 e FG = HE = 5; O que se pode dizer do ponto M em relação a cada uma das diagonais?
c) 120o, 120o e 60o.

OBS.: Neste exercício, rela- 24. Desenhe um paralelogramo EFGH com o lado EF maior que o lado FG
cionamos geometria
com álgebra.
e escreva na figura, para cada lado, as seguintes expressões para suas
medidas:

Lados EF FG GH HE

Medidas 2x + 4 3y – 1 5x – 2 y + 3

a) Calcule x e as medidas dos lados EF e GH.


b) Calcule y e as medidas dos lados FG e HE.
25. É um paralelogramo.
(caso LLL)

c) Se um dos ângulos agudos do paralelogramo mede 60o, calcule as medidas dos


ângulos obtusos e do outro ângulo agudo.
26. a) Retângulo;
b) 90º; 25. Desenhe um quadrilátero XYZW que tenha os dois pares de lados opos-
tos congruentes. O que se pode dizer desse quadrilátero?
c) Têm a mesma medi-
da;
d) Sim.
26. Desenhe um quadrilátero MNPQ que tenha os quatro ângulos de
mesma medida.
a) Como se chama o quadrilátero MNPQ?
27. a) Losango; b) Qual é a medida de cada um dos quatro ângulos?
c) Desenhe as diagonais MP e NQ e meça as duas. O que se pode dizer de suas medidas?
b) Tarefa do aluno;
c) Verdadeiro.

28. Quadrado. d) Você poderia ter desenhado um quadrado?


Diga para os alunos que,

27. Desenhe um paralelogramo EFGH que tenha os quatro lados de mesma


pelo fato de ter os quatro lados
de mesma medida, o quadrado
é um losango (a recíproca é
falsa). Diga também que, pelo
medida, mas não tenha os quatro ângulos retos.
fato de ter os quatro ângulos de
mesma medida (ângulos retos),
a) Como se chama o quadrilátero EFGH?
o quadrado é um retângulo (a
recíproca é falsa).
b) Desenhe as diagonais EG e FH e meça os ângulos que elas fazem entre si.
c) Verdadeiro ou falso: as diagonais do losango são perpendiculares entre si.

28. Como se chama o paralelogramo que tem os quatro lados congruentes,


bem como os quatro ângulos congruentes?

170

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 170 10/05/13 19:55


29. Trapézio.
29. Desenhe um quadrilátero DEFG que tenha apenas dois lados paralelos: a) Bases;
DE e FG. Como ele se chama?
b) Trapézio retângulo.

a) Como se chamam os lados paralelos DE e FG do quadrilátero que você desenhou? 30. Marília tem razão. No dese-
nho feito, os outros dois lados
b) Desenhe um quadrilátero que tenha apenas dois lados paralelos e apenas dois ângulos ficaram também paralelos.
Caso julgue conveniente, de-
retos. Como ele se chama? monstre o teorema citado no
exercício. Basta traçar uma diago-
nal, obtendo dois triângulos con-
30. Marília disse que, “se um quadrilátero tem dois lados opostos paralelos gruentes pelo caso LAL. Depois,
use ângulos alternos internos para
e congruentes, então ele é um paralelogramo”. Faça um desenho e diga concluir o paralelismo do outro
par de lados do quadrilátero. Pro-
se Marília tem razão. Justifique sua resposta. ve, também, que o segmento que
une os pontos médios dos lados

31.
de um triângulo é paralelo à base
Desenhe um segmento AC de 8 cm e marque nele o ponto médio X. Desenhe e sua medida é igual à metade da
medida da base.
outro segmento BD de 10 cm, perpendicular ao segmento AC e passando Este teorema permite demons-
pelo ponto X. Agora, trace os segmentos AB, BC, CD e DA.
trar as duas teses dos itens (a) e
(b) do exercício 36.

Qual é a condição para que o quadrilátero ABCD seja um losango? 31. Que o ponto X seja também
ponto médio de BD.

32. Desenhe um quadrilátero que tenha as diagonais congruentes entre si 32. Qualquer quadrilátero que

e que não seja um paralelogramo.


tenha as diagonais congruen-
tes, desde que estas não se
interceptem em seus pontos
33. Desenhe um quadrilátero que tenha as diagonais perpendiculares entre médios.

si e que não seja um losango. 33. Basta que as diagonais não


se cortem em seus pontos
34. Desenhe um trapézio que tenha os lados não paralelos congruentes. médios.

Como ele se chama? 34. Trapézio isósceles.

35. Observe o losango da figura ao lado:


Verifique se, para responder
35 (c) e 35 (d), os alunos estão
usando, com compreensão, que
a) Se CF = 3x + 1 e FE = 7x – 19,
C as diagonais do losango são per-
pendiculares entre si. Sugestão:
calcule CF. depois que responderem este
item, pergunte o que justifica os
b) Se CD = 7y – 1 e DE = 3y + 11, cálculos que fizeram.

calcule CD.
c) Se o ângulo FCD mede 29o, quanto
35. a) 16;
F b) 20;
B D c) 61º;
mede o ângulo FDC? d) 12.
d) Use os valores de CF e CD encontra- A f igura a seguir permite
dos para calcular DF. demonstrar os itens (a) e (b) do
exercício 36:
2x b
x m
E

36. Desenhe um trapézio XYZW de bases XY e ZW e marque os pontos B=m+x

médios dos lados não paralelos YZ e XW com as letras M e N, respec-


b + 2x = m + x

tivamente. Agora, desenhe o segmento MN. B + b + 2x = 2m + 2x


B + b = 2m
Verifique se são verdadeiras as seguintes afirmativas:
m= B+b
a) O segmento MN é paralelo às bases XY e ZW. 2

b) A medida do segmento MN é a média aritmética das medidas das bases.


36. a) V.;
b) V.

171

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37. a) V;
b) V; 37. Em cada caso, faça uma figura e decida se é verdadeiro ou falso:
a) Se um diâmetro é perpendicular a uma corda, então ele corta a corda e os arcos
c) V.
Os três itens anteriores são
teoremas facilmente demons-
tráveis. Sugestões:
correspondentes em seus pontos médios.
a) Desenhe os raios que
passam pelos extremos
b) Se na mesma circunferência duas cordas são congruentes, então seus arcos menores
da corda, obtendo dois correspondentes são congruentes.
triângulos retângulos
congruentes pelo caso c) Se na mesma circunferência dois arcos menores são congruentes, então suas cordas
Hipotenusa-cateto. Desta correspondentes são congruentes.
congruência, resultam
demonstradas as teses.
b) Desenhe os pares de raios 38. Na figura, você vê dois segmentos de tangentes PQ e PR, a uma mesma
que passam pelos ex- circunferência de centro C.
tremos das duas cordas,
obtendo dois triângulos a) Verifique que os segmentos PQ e PR têm
congruentes pelo caso
medidas iguais. Q
LLL. Desta congruência,

b) Se o raio da circunferência mede 3 cm e


resulta a congruência
dos ângulos centrais e,
como conse quên cia, a os segmentos de tangente medem 9 cm, P C
congruência dos arcos
menores.
prove que a distância do ponto P ao centro
c) Demonstração análoga C mede 3 10 cm.
usando o caso LAL de R
congruência de triângu-
los.

38. a) Tarefa do aluno; 39. Na figura anterior, se o raio da circunferência mede 3 cm e a distância
b) (PC)2 = 32 + 92 de P ao centro C mede 9 cm, mostre que os segmentos de tangente
(PC)2 = 9 + 81
(PC)2 = 90 medem 6 2 cm.
PC =

Aprendendo em casa
PC = 3 .
Opcionalmente, demons-
tre o item (a). Os triângulos
retângulos PCQ e PCR são

40. Desenhe um triângulo ABC de base BC. Marque os pontos médios dos
congruentes pelo caso Hi-
potenusa-cateto. Logo, os
catetos PQ e PR são con-
gruentes.
lados AB e AC com as letras M e N, respectivamente.
a) Desenhe o segmento MN e meça-o.
b) MN é paralelo à base?
39. 92 = 32 + (PQ)2
(PQ)2 = 81 – 9

c) Compare a medida de MN com a medida da base BC. O que você conclui?


(PQ)2 = 72
PQ =

41.
PQ = 6 .
Desenhe um paralelogramo EFGH com o lado EF maior que o lado FG.
Faça breve abordagem
oral sobre as atividades do Escreva, para cada lado, as seguintes expressões para suas medidas:
“Aprendendo em casa” para
verificar se os alunos estão
aptos a resolvê-las.
Lados EF FG GH HE
40. a) Tarefa do aluno;
b) Sim;
c) MN = BC/2. Medidas 2x – 4 3y – 1 5x – 22 y + 7
41. a) x = 6; EF = GH = 8;
b) y = 4; FG = HE = 11;

a) Calcule x e as medidas dos lados EF e GH.


c) O outro ângulo agudo
mede 75º e cada um

b) Calcule y e as medidas dos lados FG e HE.


dos ângulos obtusos
mede 105º.

c) Se um dos ângulos agudos do paralelogramo mede 75o, calcule as medidas dos


ângulos obtusos e do outro ângulo agudo.
172

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42. Quadrado.
42. Como se chama o paralelogramo que tem os quatro lados congruen-
43. Os losangos são defini-
tes, bem como os quatro ângulos congruentes? dos como sendo para-
lelogramos que têm os

43. Todo quadrado é um losango, mas nem todo losango é um quadra-


quatro lados de mesma
medida. Como os lados
do. Justifique.
do quadrado satisfazem
esta condição, conclui-se
que os quadrado são lo-

44. Todo quadrado é um retângulo, mas nem todo retângulo é um quadrado. sangos. Já os quadrados,
além dessa propriedade,
Justifique. têm também a proprie-
dade de ter os quatro
ângulos (internos) de
45. Desenhe um quadrilátero DEFG que tenha apenas dois lados para- mesma medida. Como
existem losangos que não
lelos: DE e FG. Como ele se chama? 45. Trapézio. têm essa propriedade, não
podem ser considerados
quadrados.

Ângulos na circunferência 44. Os retângulos são defi-


nidos como paralelogra-
mos que têm os quatro
ângulos (internos) retos.

Explorando o que você já sabe


Como os ângulos dos
quadrados satisfazem
essa condição, conclui-se
que os quadrados são lo-
• Como se chamam os ângulos que têm o vértice no centro de uma circunferência? sangos. Já os quadrados,
além dessa propriedade,
• Como se chamam as duas partes determinadas, em uma circunferência, por dois têm também a proprieda-
de de ter os quatro lados
pontos desta? de mesma medida. Como
existem retângulos que
não têm essa propriedade,
não podem ser considera-

Aprendendo em sala de aula dos quadrados.

ATIVIDADES ORAIS
C
B B A
B • Ângulos centrais.
M b a • Arcos: arco menor e arco
x maior.
x M
O a
A b
D C
D
A

Uma circunferência e um ângulo podem ter diversas posições relativas.


Por exemplo, considerando o vértice do ângulo, ele pode pertencer
à circunferência, ser interior ou ser exterior a ela. Considerando os
lados de um ângulo, eles podem ter ou não pontos comuns com uma
circunferência.

Explorando esses fatos, nos exercícios a seguir, você desenhará cir-


cunferências e ângulos ocupando as mais variadas posições relativas
e descobrirá como medir tais ângulos.

Você já sabe que os arcos têm suas medidas em graus iguais às me-
didas dos ângulos centrais correspondentes. Use esse fato, também,
para resolver os exercícios da página seguinte.
173

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 173 10/05/13 19:55


46. a = 150º;
b = 110º; 46. Observe a figura abaixo e escreva em seu caderno como completar as
tabelas:
c = 150º;
d = 100º;
e = 180º;
T
f = 180º;
g = 220º; S
h = 250º. U
40º 70º
40º
70º R
A
40º
P

Arcos menores QT TR UR QR

Medidas a b c d

47. a) V;
b) V; Arcos PQS PTS QTS PRT
c) V;
d) F. Medidas e f g h
Contraexemplo para (d):

YX e YZ passam pelos
Observe as duas figuras a seguir:
Na primeira, dizemos que o ângulo AOB é ângulo inscrito no arco maior
extremos do arco XYZ e o
ângulo XYZ não intercepta
este arco. AOB e intercepta o arco menor AB.
Na segunda, dizemos que o ângulo XYZ é ângulo inscrito no arco menor
XZ e intercepta o arco maior XWZ.
Verificar se os alunos dis-
tinguem arco maior de arco
menor, por suas notações.
Exemplo: Na figura da es-
querda, temos um arco menor
AB e um arco maior AOB.
B X

O Y
W

Z
A

47. a) V; 47. Com base nas figuras e no que se afirmou, diga se as frases a seguir
b) V;
c) V; são verdadeiras ou falsas:
a) Se um ângulo é inscrito em um arco, seu vértice pertence ao arco.
d) V.

b) Se um ângulo intercepta um arco, seu vértice não pertence ao arco.


c) Se um ângulo intercepta um arco, seus lados passam pelos extremos do arco.
d) Se os lados de um ângulo passam pelos extremos de um arco, o ângulo inter-
cepta o arco.
174

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 174 10/05/13 19:55


48. Descreva: 48. a) Um ângulo é inscrito
em um arco se seu
a) O que é ângulo inscrito em um arco. vértice pertence ao
arco e seus lados pas-
b) Em quais condições se diz que um ângulo inscrito intercepta um arco. sam pelos extremos do
arco;
b) Um ângulo inscrito
49. Na figura abaixo representam-se uma circunferência de centro X, alguns intercepta um arco se
ângulos inscritos e um ângulo central. Com base nela, faça o que se seu vértice pertence
à circunferência, mas
pede: não ao arco, e se seus
lados passam pelos

a) Identifique o ângulo central.


extremos do arco.

b) Identifique o arco que ele intercepta.


A B 49. a) A X B;
b) AB;
c) ADB e ACB (ou ou-
c) Identifique dois ângulos inscritos. X tros);
d) O arco maior BD;
d) Identifique o arco no qual o ângulo BAD e) O arco menor ADC;
f) O arco maior AC;
E
está inscrito. g) DCB, que intercepta o

e) Identifique o arco no qual o ângulo ADC


arco maior DB.
D C
está inscrito. 50. a) Porque ele é isósceles:

f) Identifique o arco interceptado pelo ângulo inscrito ADC.


OA = OB;
b) Porque o ângulo exter-

g) Existe outro ângulo que intercepta um arco maior. Qual é ele?


no de um triângulo é a
soma dos outros dois
ângulos não adjacentes
50. Dilma é desenhista e disse que, quando quer desenhar um ângulo P que a ele;
c) y/2;
seja a metade de um ângulo C, faz uma figura como a da esquerda, d) V.
onde C é o centro da circunferência: Comente: o item (d) é
verdadeiro e justifica a cons-
B
trução da Dilma.

Q
x

P C R x y

A
C

Na figura da direita O é o centro da circunferência. Vamos usá-la para


provar que Dilma tem razão:
a) Por que o triângulo AOB tem dois ângulos congruentes de medida x?
b) Por que y = x + x?
c) Se y = 2x, x representa qual fração de y? 51. Basta desenhar o diâme-
tro BX e a semirreta XA.
d) Verdadeiro ou falso: a medida do ângulo inscrito ABC é metade da medida do ângulo A medida do ângulo AXB
é a metade da medida do
central AOC correspondente. ângulo AOB.

51.Desenhe um ângulo agudo qualquer de vértice O e uma circunferência


de centro O que corte os lados do ângulo em dois pontos. Denomine de
A e B esses dois pontos. Agora, use a figura que você fez para desenhar
um ângulo AXB, cuja medida seja a metade da medida do ângulo AOB.
175

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52. V.
52. Você sabe que a medida do ângulo central AOB é igual à medida do
arco menor AB.
Use o desenho do exercício 51 e diga se é verdadeiro ou falso: “A me-
dida de um ângulo inscrito AXB é a metade da medida do arco AB que
ele intercepta”.
Em linguagem matemática:


 = med AB
med AXB
2

Você viu nos exercícios anteriores que, se um ângulo inscrito tem um


de seus lados passando pelo centro da circunferência, a medida dele
é metade da medida do ângulo central correspondente, ou, o que é
equivalente, a metade da medida do arco que ele intercepta.
Observe que este é um caso particular: um dos lados passa pelo centro
da circunferência. Mas agora você vai ver que esta propriedade vale,
mesmo quando nenhum dos lados passa pelo centro.
Você verá dois casos: um com o centro no interior do ângulo, e outro
com o centro no exterior.
Observe as duas figuras B B
a seguir:
x y
A x y O
O

A
D C
C D
53. a) AD;
b) DC;
c) AC; 53. Na figura da esquerda:
d) x e y;
e) AC. a) A medida do ângulo x é metade da medida de qual arco?
b) A medida do ângulo y é metade da medida de qual arco?
c) Qual é o arco que representa a soma dos arcos AD e DC?
d) A medida do ângulo ABC é representada pela soma de quais ângulos?
54. a) ABD;
b) AD;
e) A medida do ângulo ABC é igual à metade da medida de qual arco?
c) CBD;
d) CD;
e) ABD e CBD;
54. Na figura da direita:
f) AD e CD;
g) A metade do arco AC.
a) x + y representa a medida de qual ângulo?
b) x + y equivale à metade da medida de qual arco?
c) y representa a medida de qual ângulo?
d) y representa a metade da medida de qual arco?
e) (x + y) – y representa a diferença das medidas de quais ângulos?
f) (x + y) – y representa a metade da diferença das medidas de quais arcos?
g) Como (x + y) – y = x, e AD – CD = AC, o que x representa?
176

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 176 10/05/13 19:55


55. Sim, porque nesse caso o
55. Mauro disse que descobriu um bom processo para desenhar ângulos ângulo inscrito intercep-
retos cujos lados passem por dois pontos A e B, sem usar esquadros
ta sempre um arco cuja
medida é 180º; portanto,
ou transferidor. Veja como ele faz: sua medida é 90º, que é a
M metade de 180º.
P’
Primeiro, ele desenha uma circun- P
P’
ferência de diâmetro AB. 56. 1ª) 120º;
2ª) 80º;
Depois, desenha um ângulo cujo B A 3ª) x = 20º e y = 40º;
vértice seja qualquer ponto da O 4ª) x = 90º, y = 70º,
w = 20º e z = 40º;
circunferência, diferente de A e B 5ª) x = 100º, y = 55º e
e cujos lados passam por A e B, e
z = 150º;
6ª) y = 20º.
garante que ele é um ângulo reto.

O que você acha desse processo: está correto? Justifique sua resposta. Em relação à última ilustra-
ção, opcionalmente, é possível
56. Em cada figura abaixo, calcule o valor que corresponde às letras, usando demonstrar que:

o fato de que “todo ângulo inscrito tem por medida a metade da medida
(a) A medida do ângulo ABC
é a metade do arco menor BC.
do arco que intercepta”. (b) A medida do ângulo DBC
é a metade da medida do arco
1a 2a 3a maior BC.
ABC e BEC são complemen-
tos de um mesmo ângulo de
x medida y. Logo, têm medidas
60º
y iguais (x = z). Como a medida
10º
de z é metade da medida do arco
BC, resulta que a medida de x é
160º x 80º metade da medida do arco BC.
x O ângulo semi-inscrito DBE
é a soma do ângulo reto W
com o ângulo inscrito Y. Mas
4a 5a 6a a medida w do ângulo reto
x DBC é metade do arco BFE, e
z 50º 110º a medida do ângulo inscrito y é
z y w 140º
y y metade da medida do arco me-
120º nor EC. Como a soma dos arcos
BFE e EC é igual ao arco BEC,
x concluímos que a medida do
20º ângulo semi-inscrito DBC é a
metade da medida do arco BEC.

Caso opte pela demonstra-


Nas figuras a seguir, como DA é tangente à circunferência no ponto B, os ção, explore a “descoberta” da
ângulos ABC e DBC chamam-se “ângulos semi-inscritos” ou “ângulos mesma através de perguntas
como: a) Cite dois ângulos
de segmento”. complementares do ângulo y;
b) O que você pode dizer das
medidas desses ângulos? Por
É possível mostrar que as E
quê? c) Qual a relação entre a
medidas dos ângulos ABC e z
medida do ângulo z e a medida
F do arco CB? Etc.
DBC são iguais à metade das C
medidas dos arcos BC (menor Em casa, os alunos devem
O
e maior, respectivamente) que anotar, no caderno, a última
y figura e o quadro em destaque
eles interceptam.
seguinte a ela.
w x
Desafio:
D B A O ângulo semi-inscrito DBE
é a soma do ângulo reto w com
Desafio! o ângulo inscrito y.

Você conseguiria fazer a demonstração?

177

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 177 10/05/13 19:55


57. 120º.
57. Se um ângulo semi-inscrito mede 60º, responda: quanto mede o arco
58. Ângulo semi-inscrito menor que ele intercepta?
(ou de segmento) é todo
ângulo cujo vértice é um
ponto da circunferên- 58. Descreva: o que é um ângulo semi-inscrito ou de segmento?
cia, com um dos lados
contido na tangente à
circunferência e o outro 59. Observe as figuras. Calcule o valor de x em todas elas e o valor de s na
lado contido em uma reta terceira:
secante à circunferência.

Explore o caráter de equi-


1a 2a 3a
valência de definições usan- 130º 150º
do a definição acima.
Proponha que desenhem
0 x 0 0
dois ângulos semi-inscritos s x
em uma circunferência com
110º
vértices nos extremos de um xx
diâmetro dela.
Desenhe, com vértice em
um mesmo ponto de uma
circunferência, dois ângulos
semi-inscritos e peça que
os identifiquem, bem como Observe os ângulos AMD de medida x nas duas figuras:
um ângulo inscrito nessa
circunferência.
Escreva no quadro e peça
CB AD  BC
AD 
que completem a frase: Um x=a+b= + ⇒
a=x+ b x=a – b= –
ângulo é semi-inscrito em 2 2 2 2
uma circunferência se e so-
mente se seu vértice... C
B A
59. 1ª)x = 65º; B
2ª)x = 220º; M b a
3ª)x = 75º s = 30º.
x x M
A a
b
C
D D
Recomende ou explore a
leitura de:
“Geometria das dobradu-
ras” (p. 18-20)
Coleção Vivendo a Mate-
mática 60. Responda:
a) As retas que contêm os lados do ângulo AMD, nas duas figuras, cortam a circunfe-
Luiz Márcio Imenes
Editora Scipione
rência em quatro pontos. Quais são esses pontos?
b) O vértice M do ângulo AMD, na figura da esquerda, pertence ao interior ou ao
60. a) A, B, C, D;
b) Interior; exterior da circunferência?
c) O vértice M do ângulo AMD, na figura da direita, pertence ao interior ou ao exterior
c) Exterior.

da circunferência?

Se um ângulo tem seu vértice no interior de uma circunferência,


sua medida é a soma das metades das medidas dos arcos inter-
ceptados por ele e pelo seu oposto pelo vértice.
Em casa, os alunos de-
vem anotar, no caderno, os Se um ângulo tem seu vértice no exterior de uma circunferência e
quadros em destaque do se seus lados a interceptam, sua medida é a diferença das meta-
exercício 60.
des das medidas dos arcos de maior e menor medidas que seus
lados interceptam.

178

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 178 10/05/13 19:55


61. 1ª) x = 100º;
61. Calcule as medidas representadas por letras em cada figura: 2ª) z = 110º, x = 70o;
3ª) z = 78º, x = 102º;
4ª) x = 66º;
5ª) x = 119º;
1a 2a 6ª) x = 120º.

100º

x Faça breve abordagem


95º z
oral sobre as atividades do
90º x “Aprendendo em casa” para
verificar se os alunos estão
aptos a resolvê-las. Verifique
se os alunos entenderam
120º
quais figuras devem fazer
para resolver os exercícios
62, 63 e 64.
3a 4a Em particular, explore
duas situações que são pré-
200º requisitos para a resolução
desses exercícios: 1ª.) toda
reta que contém o centro de
z uma circunferência e é per-
78º x pendicular a uma de suas cor-
67º das é mediatriz da corda. 2ª.)
Como se simplifica, usando
x fatoração, radicais como a
raiz quadrada de 200.
Para a primeira situação,
desenhando os raios cujos
extremos são os extremos da
5a 6a corda, obtém-se um triângulo
isósceles para o qual já se
40º provou (ou é fácil provar)
x que a reta considerada é a
mediatriz da corda.
O

x
61º
62. Sendo x a medida da
200º metade da corda, usando
Pitágoras, tem-se
100 = 36 + x2 => x = 8.
Resposta: 16 cm.

Aprendendo em casa 63. Usando o Teorema de


Pitágoras, tem-se que
82 + 152 = 172
Para resolver os problemas a seguir, faça desenhos registrando os dados 64. O ponto P, o centro C e
e o que se quer calcular: um dos pontos de tan-
gências (T) formam um
triângulo retângulo PCT
62.Em uma circunferência cujo raio mede 10 cm, uma corda está a uma cuja hipotenusa mede
15 cm e o cateto oposto
distância de 6 cm do centro. Calcule a medida da corda. ao ângulo P mede 5 cm
(é um raio). Logo, pelo
Teorema de Pitágoras,
63.Em uma circunferência, uma corda mede 16 cm e sua distância ao centro (PT)2 +25 = 225 => PT
= 10 cm. O outro
mede 15 cm. Prove que o raio da circunferência mede 17 m. segmento de tangente tem
a mesma medida.

64.O raio de uma circunferência de centro C mede 5 cm. A distância de


um ponto P ao centro mede 15 cm. Calcule a medida dos segmentos
de tangente de P à circunferência.

179

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 179 10/05/13 19:55


65. a = 60º;
b = 90º; 65. Observe a figura abaixo e complete as tabelas que se seguem em seu
caderno:
c = 90º;
d = 120º;
e = 300º;
f = 270º; A
C
g = 180º;
h = 240º.
60º
O
D

Arcos menores AD AC BC BD
Medidas a b c d
66. a) O ângulo T;
b) O arco menor PT; Arcos ABD ADC BCA BCD
c) O arco maior PQT;
d) O arco menor PT; Medidas e f g h
e) Ângulos 1 e 2.

66. Observe a figura e responda ou faça o que se pede:


a) Identifique um ângulo inscrito que intercepta o
mesmo arco que o ângulo P.
b) Qual é o arco interceptado pelo ângulo Q? 2
Q

c) Identifique o arco no qual o ângulo Q está ins- P 1

crito. Ele é arco menor ou maior? R

d) Q e S interceptam o mesmo arco. Qual?


3
S

67. a) 75º; e) O ângulo PRT é soma de dois ângulos inscritos.


b) 50º;
c) 35º; Quais?
T
d) 120º.

67. Observe a figura e calcule x em cada um dos casos:


A B
B
130º
x B
O x 75º
O
A
A

C D
B
B
x
70º
x O O
P 60º
A A
P

180

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 180 10/05/13 19:55


68. 1) 63º;
68. Observe as figuras e calcule as medidas dos ângulos assinalados com 2) 59º;
números de 1 a 6:
3) 35º;
4) 105º;
5) 17,5º;
6) 40º.
1a 2a
117º
1

126º 125º

3a 4a

100º 150º
120º

3
4
x
90º

5a

175º

110º

6a

220º

181

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 181 10/05/13 19:55


As circunferências e os polígonos

Explorando o que você já sabe

Responda e explique o porquê.


ATIVIDADES ORAIS
• Sim.
• Sim.
• Sim.
• Sim.
• Sim.
• Um triângulo pode ter seus três vértices pertencentes a uma circunferência?
• Sim, desde que não seja um
quadrado. • Um triângulo pode ter seus três lados tangentes a uma circunferência?

• Um quadrado pode ter seus quatro vértices pertencentes a uma circunferência?

• Um quadrado pode ter seus quatro lados tangentes a uma mesma circunferência?

• Um retângulo pode ter seus quatro vértices pertencentes a uma circunferência?

• Um retângulo pode não ter seus quatro lados tangentes a uma circunferência?

Aprendendo em sala de aula


69. Desenho do aluno.

69. Desenhe uma circunferência e três pontos A, B e C pertencentes ela.


Desenhe os segmentos AB, BC e AC. Você acabou de desenhar um
triângulo inscrito na circunferência. Dizemos que a circunferência cir-
cunscreve o triângulo.
70. Desenho do aluno.
70. Desenhe quatro pontos A, B, C, D sobre uma circunferência, começando
pelo ponto A e marcando os demais, pela ordem, no sentido horário.
Desenhe os segmentos AB, BC, CD e DA. Você acabou de desenhar
um quadrilátero inscrito na circunferência. Dizemos que a circunferência
circunscreve o quadrilátero.
71. O pentágono está inscrito
na circunferência. A cir-
cunferência circunscreve
71. Se um pentágono convexo XYZWT tem todos os seus cinco vértices
o pentágono. pertencentes a uma mesma circunferência, o que se diz do pentágono
em relação a essa circunferência? E o que se diz da circunferência em
relação ao pentágono?
72. O polígono está inscrito
na circunferência.
72. Um polígono convexo tem todos os vértices pertencentes a uma
mesma circunferência. O que se diz do polígono em relação à circun-
ferência?
182

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 182 10/05/13 19:55


Professor(a): Lembre que
73. Descreva o que é um polígono inscrito em uma circunferência. advertimos que restringimos
nossos estudos aos polígonos
Resumindo: convexos.
B
A 73. Um polígono é inscrito
numa circunferência se
Dizemos que uma circunferência seus lados são cordas
é circunscrita a um polígono con- da circunferência. Ou:
um polígono é inscrito
vexo se todos os lados deste são E O em uma circunferência
cordas da circunferência. Dize- se todos os seus vértices
pertencem à circunferên-
mos, neste caso, que o polígono C cia.
é inscrito na circunferência.
D

74. A circunferência passa,

Você acabou de observar que, dada uma circunferência, sempre é


apenas, por dois dos três
outros vértices.
possível inscrever nela um polígono convexo, independentemente do
número de lados.
75. Falso.

Observação: o centro da
Mas, agora, uma pergunta: circunferência circunscrita
a um polígono inscritível
É verdade que, dado um polígono convexo qualquer, sempre é possível chama-se circuncentro. Por
equidistar dos extremos de
desenhar uma circunferência que passe por todos os seus vértices? todos os lados do polígono
inscrito, o circuncentro é o
A resposta a essa pergunta será dada no exercício a seguir. ponto de interseção de todas
as mediatrizes destes lados.
(Veja exercício 78.)
74. Desenhe um trapézio retângulo ABCD de bases AD e BC, sendo A e B
os ângulos retos. Desenhe a diagonal AC e marque seu ponto médio M.
76. Não. Vimos no exercício
74 anterior um contrae-
Com centro em M, descreva uma circunferência que passe pelo ponto xemplo: um polígono que

A. Use seu compasso, faça medidas e responda: o que se pode dizer


não é inscritível.

da circunferência em relação aos outros três vértices? 77. a) Desenho do aluno;


b) Desenho do aluno;

75.
c) Desenho do aluno;
Verdadeiro ou falso: dado um polígono, sempre é possível desenhar d) Porque o ponto X de
uma circunferência que passe por todos os seus vértices. interseção das diago-
nais do retângulo é
Observe agora a definição: ponto médio de ambas.
E, como as diagonais
têm medidas iguais,
temos que XM = XN
Um polígono é “inscritível” se é possível desenhar uma circunfe- = XP =XQ, ou seja,
X é centro de uma cir-
rência que passe por todos os seus vértices. cunferência que passa
pelos quatro vértices
do retângulo.

76. Responda: todo polígono convexo é inscritível? Justifique. Em casa, os alunos de-

77. Vamos comprovar que todo retângulo é inscritível:


vem anotar, no caderno, os
quadros em destaque dos

a) Desenhe um retângulo MNPQ (escolha as medidas à vontade).


exercícios 73 e 75.

b) Desenhe as diagonais MP e NQ e denomine de X o ponto de interseção de ambas.


c) Desenhe a circunferência de centro X e raio XM e verifique que ela passa pelos
outros três vértices do retângulo: N, P e Q.
d) Justifique por que essa circunferência passa pelos quatro vértices do retângulo.

183

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 183 10/05/13 19:55


78. A figura a seguir vai ajudá-lo a comprovar que todo triângulo é inscritível:

b
c N

I C

P
B

a) A reta a é perpendicular ao lado BC e passa pelo ponto médio P deste lado. Como
78. a) Mediatriz; se chama a reta a em relação ao lado BC?
b) Qual é o nome da reta mediatriz do lado AC?
b) Reta b;
c) São iguais, porque I

c) O ponto de interseção das retas a e b é o ponto I. O que se pode dizer das distâncias
pertence à mediatriz
do segmento BC;
d) As distâncias IA e IC do ponto I aos pontos B e C? Justifique sua resposta.
d) O que se pode dizer do ponto I em relação aos pontos A e C? Justifique sua resposta.
são iguais. I pertence à
mediatriz do segmento

e) Verdadeiro ou falso: IB = IC e IC = IA; logo, IA = IB = IC.


AC;
e) Verdadeiro;

f) Verdadeiro ou falso: se o ponto I dista igualmente dos pontos A, B e C, então I é


f) Verdadeiro.

Após a leitura do texto centro de uma circunferência que passa pelos pontos A, B e C.
final da página, proponha, no

Você já sabe que, usando o compasso com uma abertura igual ao raio
quadro, que os alunos proce-
dam como descrito ao lado,
como desenhar o hexágono da circunferência, consegue marcar seis pontos consecutivos A, B, C,
D, E e F na circunferência que são vértices do hexágono inscrito.
circunscrito a circunferências
dadas.

Observe agora, na figura a seguir, uma circunferência e seis pontos A,


B, C, D, E e F, vértices de um hexágono que não está desenhado:

Desenhando as perpendiculares aos


B C diâmetros AD, BE e CF passando
por seus extremos, obtivemos um
hexágono cujos lados tangenciam a
Y
circunferência.
A D
Dizemos que este hexágono é
circunscrito à circunferência.

F E

184

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 184 10/05/13 19:55


Explique como se obteve
B o desenho ao lado: primeiro,
Dizemos que uma circunferência é foi desenhada a circunferên-
inscrita em um polígono convexo se A cia. Depois, foram desenha-
dos, a partir do ponto A, os
todos os lados deste são tangentes segmentos de tangente AB
à circunferência. Neste caso, dize- e AD. Depois, por D e B tra-
çaram-se retas tangentes que
mos que o polígono é circunscrito à se interceptaram no ponto B,
circunferência. obtendo-se, assim, o quadri-
látero circunscrito.
Proponha que desenhem
Na figura ao lado, vê-se a circunfe- duas circunferências e: a)
D
rência inscrita no quadrilátero ABCD.
na primeira, desenhem um
triângulo circunscrito; b)
Dizemos, então, que o quadrilátero B na segunda, desenhem um

ABCD é circunscrito à circunferência.


pentágono circunscrito.

Em casa, os alunos devem


Diz-se que um polígono convexo é circunscritível se todos os seus anotar, no caderno, os dois
lados tangenciam uma mesma circunferência. textos em destaque e a pri-
meira figura.

Observe como construir a circunferência inscrita em um triângulo ABC:


Desenhe um triângulo ABC e as bis-
Observação: o centro da
circunferência inscrita em
setrizes dos ângulos A e B; chame A
um polígono circunscritível

de O o ponto onde elas se cortam.


chama-se incentro. Por equi-
distar dos lados do polígono
F
Desenhe a perpendicular ao lado
circunscritível, é o ponto de
D
x interseção das bissetrizes
AB que passa por O e chame de D O
dos ângulos deste polígono.

o ponto onde ela corta AB.


(Veja como construir a cir-
x cunferência inscrita em um
x triângulo no texto ao lado.)
Com centro em O e raio OD, descreva
uma circunferência. Observe que, como B E C

os pontos de uma bissetriz são equidis- 79. a) E;


tantes dos lados do respectivo ângulo, b) F.

então ela tangencia os lados AC e BC; logo, ela é a circunferência inscrita


no triângulo ABC.
80. É equidistante dos lados.

79. Quais são os pontos de tangência:


a) Entre o lado BC e a circunferência? b) Entre o lado AC e a circunferência?
81. a) Desenho do aluno;
80. O que se pode dizer do centro da circunferência inscrita no triângulo b) Tangentes;
em relação aos lados do triângulo? c) Tarefa do aluno;
d) Circunscrito.

81. Desenhe uma circunferência de centro O e marque sobre ela três pontos
X, Y e Z.
a) Desenhe os raios OX, OY e OZ e as perpendiculares a eles, passando por X,
Y e Z, respectivamente.
b) Como se chamam essas retas em relação à circunferência?
c) Existem três pontos de interseção dessas três retas duas a duas. Denomine-os de
A, B e C.
d) Como se chama o triângulo ABC assim formado em relação à circunfe-
rência?
185

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 185 10/05/13 19:55


Faça breve abordagem
oral sobre as atividades do Aprendendo em casa
“Aprendendo em casa” para
verificar se os alunos estão

82.
aptos a resolvê-las.
Desenhe uma circunferência de centro O e dois diâmetros MP e NQ.
82. a) Retângulo;
Trace os segmentos MN, NP, PQ e QM.
a) Qual é o nome do quadrilátero MNPQ que você desenhou?
b)NMQ, MQP, QPN,
PNM;

b) Dê os nomes de quatro triângulos retângulos da figura.


c) MON, NOP, POQ,
QOM.

c) Dê os nomes de quatro triângulos isósceles da figura.


83. Desenho do aluno.

83. Desenhe um triângulo equilátero ABC e a circunferência circunscrita


a ele.
84. Desenho do aluno.

Sugira que as medidas dos 84. Desenhe um retângulo XYZW e a circunferência circunscrita a ele.
lados, no exercício 85, seja
feita com um compasso e 85. Desenhe uma circunferência e dois diâmetros AB e CD perpendiculares
as medidas dos ângulos seja
feita usando transferidor ou entre si. Desenhe as tangentes à circunferência passando por A, B, C e
qualquer outro recurso, como D. Elas se cortam em quatro pontos formando um quadrilátero. Meça
o compasso (pelo método já
conhecido) ou decalques, ou... os lados e os ângulos desse quadrilátero e responda às perguntas:
85. a) Os quatro lados têm a) O que se conclui sobre as medidas dos lados?
b) O que você descobriu sobre os quatro ângulos?
medidas iguais;
b) Os quatro ângulos têm
medidas iguais: são
ângulos retos; c) Como se chama esse quadrilátero? Justifique.
c) Chama-se quadrado. d) O que se diz desse quadrilátero em relação à circunferência?
Justif icativa: se um
quadrilátero tem os
quatro lados de medi-

Explorando o que você aprendeu


das iguais e os quatro
ângulos de medidas

e aprendendo mais
iguais, ele é um qua-
drado;
d) Ele é circunscrito à
circunferência.

86. a) Regular; 86. Escreva, em seu caderno, o que deve substituir corretamente cada letra
b) Não regular;
c) Não regular; da tabela a seguir:
d) Regular.
Polígono Quadrado Retângulo Losango Triângulo equilátero
Regular ou não? a b c d

Observe o hexágono regular e o pentágono regular a seguir:


C D S

S S

B E

S S

A F

186

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 186 10/05/13 19:55


Recorde:
87. Desenhe um hexágono ABCDEF, inscrito em uma circunferência de a) mediatriz de um seg-
mento é uma reta que
centro O, e as mediatrizes dos lados AB e BC do hexágono. O que você passa pelo ponto médio
observou em relação ao ponto de interseção dessas mediatrizes? do segmento e é perpen-
dicular a ele.
b) se um ponto pertence
88. Explique por que o ponto de interseção das mediatrizes do exercício à mediatriz de um seg-
mento, então esse ponto
anterior é o centro da circunferência. equidista dos extremos
do segmento;
c) se um ponto equidista
89. V ou F: todo hexágono regular é inscritível. dos extremos de um
segmento, ele pertence
à mediatriz desse seg-
90. Considere um pentágono regular XYZWT e as mediatrizes dos lados XY mento.

e YZ. Proponha no quadro: dese-


nhar a mediatriz de cada um de
a) O que se pode dizer em relação ao ponto de interseção dessas mediatrizes? três segmentos dados.

b) E em relação ao ponto de encontro das mediatrizes de YZ e ZW? 87. O ponto de interseção das
mediatrizes desenhadas é
c) Com base no que você observou no itens anteriores, o que você conclui?
o centro O da circunfe-
rência circunscrita.

91.
88. O ponto O pertence à me-
Observe cada figura a seguir e complete ou faça o que se pede: diatriz do lado AB porque
equidista dos pontos A e
B. Pelo mesmo motivo, O
pertence à mediatriz do
a. b. lado BC porque equidista
dos pontos B e C. Logo,
como O pertence às duas
mediatrizes, ele é o ponto
de interseção de ambas.

O O Proponha: desenhar no
quadro diversos polígonos
(todos) inscritos: a) um qua-
drilátero que não seja parale-
logramo; b) um triângulo que
tenha como um dos lados um
diâmetro, e explicar por que
ele é um triângulo retângulo;
c) um quadrilátero que tenha
c. apenas dois ângulos retos; d)
um trapézio isósceles tendo
como base maior um diâme-
tro; e) um hexágono que tenha
exatamente quatro lados de
mesma medida.
O
89. Verdadeiro.

90. a) Por pertencer às duas


mediatrizes, equidista
de X, Y e Z; b) também
equidista de Y, Z e W;
Copie as figuras a, b e cem seu caderno e, em seguida, desenhe um c) todas as mediatrizes
dos lados do pentágono
segmento de reta com extremo no ponto O e perpendicular a um dos se interceptam em um
lados do polígono. Chame de H o ponto de interseção deste segmento mesmo ponto que, por
equidistar dos extre-
perpendicular com o lado. mos desse pentágono,
é o centro da circun-
a) Em cada caso, descreva com o compasso uma circunferência de centro O e raio OH. ferência circunscrita a
ele. Logo, o pentágono
b) V ou F: nos três casos, a circunferência descrita tangencia todos os lados do polígono regular é inscritível.

regular. 91. a) Tarefa do aluno;

c) V ou F: o triângulo equilátero, o quadrado e o pentágono regular são circunscritíveis,


b) V;
c) V;
d) V.
isto é, é possível desenhar uma circunferência que tangencie todos os seus lados. (Lembre-se da observação

d) V ou F: todo polígono regular é circunscritível.


contida na página 14.)

187

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Releia a observação do
último texto da margem da 92. Observe a figura ao lado; circunferência circunscrita
ela permitirá a você res-
página 30: “Com base [...]
22, 23 e 24”.
ponder aos diversos itens
Dedique especial atenção a seguir:

a) Os lados do polígono da figura


ao conceito de apótema do
polígono regular: é o raio
da circunferência inscrita no centro
polígono. No momento não
têm medidas iguais, bem como O
estamos nos referindo a apó- todos os seus ângulos. Qual é
temas de faces de pirâmides. o nome desse polígono? raio
Se julgar necessário, ex-

b) Este polígono é inscritível?


plore no quadro os mesmos ângulo central
conceitos relacionados com
outros polígonos regulares. Justifique sua resposta.
A H B

92. a) Pentágono regular; c) Este polígono é circunscrití-


circunferência inscrita
b) Sim, pois existe uma vel? Justifique sua resposta. apótema
circunferência que

d) OA é o raio de qual circunferência: inscrita ou circunscrita?


passa por todos os seus
vértices;
c) Sim, pois todos os seus
lados tangenciam uma e) O apótema do polígono é o raio de qual das duas circunferências?
mesma circunferên-

93. Considerando as circunferências inscrita e circunscrita a um polígono


cia;
d) Circunscrita;
e) Inscrita. regular, o que se pode corretamente afirmar sobre:
a) Centro de um polígono regular?
93. a) O centro de um polígo-
no regular é o centro
b) Raio de um polígono regular?
das circunferên cias
inscrita e circunscrita.
c) Apótema de um polígono regular?
b) Raio de um polígono
regular é o raio da cir- 94. Observe os polígonos regulares inscritos das figuras a, b e c:
cunferência circunscri-
ta.
c) Apótema de um po- a. b. c.
lígono regular é o raio
da circunferência ins-
crita.

Mais uma vez, veja a ob- O O O


servação da página 14 sobre
generalizaçoes.

94. 360º.

Proponha no quadro: Agora, responda: quanto mede, em graus, a soma de todos os ângulos
a) escrever as siglas dos centrais de todos eles?
casos de congruência de
triângulos e interpretá- 95. Na figura a, do exercício anterior, cada ângulo central do triângulo equi-
látero mede:
las.
b) provar que os ângulos
centrais de polígonos
regulares têm, todos, 360o
medidas iguais. = 120º.
3
95. Quadrado = 90º.
Pentágono = 72º. Calcule as medidas dos ângulos centrais do quadrado da figura b e do
96. 54º. pentágono da figura c.
96.Na figura c, do exercício 94, você vê cinco triângulos isósceles.
Como você já calculou as medidas dos ângulos centrais (72o), calcule as medidas dos
ângulos da base desses cinco triângulos.
188

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 188 10/05/13 19:55


Você viu que:

(A) A medida de um ângulo central de um


360o
triângulo equilátero é = 120º.
3
(B) A medida de um ângulo central de um
360o
quadrado é = 90º.
4
(C) A medida de um ângulo central de um
360o
pentágono regular é = 72º.
5

97. Calcule a medida de um ângulo central de:


97. a) 60º;
b) 45º;

a) Um hexágono regular. b) Um octógono regular. c) Um decágono regular.


c) 36º.

98. Nos exercícios anteriores, você viu que a medida de cada ângulo central, 98. a) Medida do ângulo
central = 360º /N;
de polígonos regulares se obteve dividindo 360º pelo número de lados b) 15 lados.
desses polígonos. Com base neste fato, responda: Em casa, os alunos de-
a) Qual a expressão da medida do ângulo central de um polígono regular de N vem anotar, no caderno, os
quadros em destaque do
lados? exercício 98.

b) Se o ângulo central de um polígono regular mede 24º, quantos lados tem este po-
lígono? 99. a) 360º/3 = 120º, 360º/4
= 90º; 360º/5 = 72º.
b) 30º, 45º, 54º;
99. Observe novamente os três polígonos regulares, e resolva os itens a c) 60º, 90º, 108º.
seguir, justificando os cálculos: Justificativa: uso da fór-
mula anterior: 360º/N, sendo
a. b. c. N o número de lados do
polígono (a) 30º, (b) 45º, (c)
54º. Foram usadas as seguin-
tes propriedades:
1ª.) Os ângulos na base
O O O de triângulos isósceles têm
medidas iguais.
2ª.) A soma dos ângulos
internos de um triângulo é
igual a 180º.

a) Calcule as medidas dos ângulos centrais em cada figura. 100. (a) 60º;

b) Calcule a medida dos ângulos da base dos triângulos isósceles formados nos inte-
(b) 90º;
(c) 108º;
riores nesses polígonos. (a) a3 = (3 – 2) x 180º/3

c) Calcule a medida do ângulo formado por dois lados consecutivos de cada um desses
= 60º etc.

Comente com os alunos


polígonos. que a fórmula da resposta 98

100. Você já sabe que a soma dos ângulos internos de um polígono de n


(a) e a fórmula do exercício
100 são demonstradas pelos
lados é dado pela fórmula Si = (n – 2) . 180º. Se o polígono é regular e matemáticos.

tem n lados, tem também n ângulos internos de medidas iguais. Logo, a


(n – 2) × 180º
medida ai de cada um deles é dada pela fórmula ai = . Use
n
esta fórmula para confirmar os resultados do item (c) do exercício 99.
189

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 189 10/05/13 19:55


101. a) Desenho do aluno.
b) Apótema = 2 cm; 101. Desenhe uma circunferência de centro O e inscreva nela um quadrado
Raio = 2 cm; ABCD.
a) Desenhe o apótema OH, relativo ao lado AB, e o raio AO.
c) Lado = 6 cm;
Apótema = 3 cm.
b) Se o lado AB mede 4 cm, calcule as medidas do apótema e do raio.
c) Se o raio OA mede 6 cm, calcule as medidas do lado e do apótema.
102. a) Apótema = 3 cm;
b) Raio = 8
3
cm.
102.Desenhe uma circunferência de centro O e inscreva nela um hexá-
gono.
a) Se o raio mede 6 cm, calcule a medida do apótema.
Peça justificativas para as
respostas do exercício 103.

103. a) Triângulo equilátero; b) Se o apótema mede 4 cm, calcule a medida do raio.


b) Tarefa do aluno;
c) Apótema do triângulo
equilátero; 103. Desenhe uma circunferência de centro O e marque nela seis pontos
consecutivos, vértices de um hexágono regular ABCDEF (não desenhe
d) São iguais;
e) Losango;
f) V;
g) V;
o hexágono). Agora, trace os segmentos AC, CE e EA.
h) V;
i) Apótema = 2 cm; a) Qual é o nome do polígono regular que você acabou de desenhar?
Lado = 4 cm; b) Trace o raio OD perpendicular ao lado CE e chame de M o ponto no qual ele corta
o lado CE.
c) Que nome recebe o segmento OM?
j) Apótema = cm;

Raio = cm.
d) Trace os segmentos OC, OE, CD e DE. O que se pode dizer de suas medidas?
e) Qual é o nome do quadrilátero COED?
f) V ou F: o ponto M é ponto médio das diagonais CE e OD.
g) V ou F: as diagonais CE e OD são perpendiculares entre si.
h) V ou F: o segmento CM é a metade do lado do triângulo equilátero ACE.
i) Se o raio mede 4 cm, calcule as medidas do apótema e do lado do triângulo.
104. a) Apótema = 4cm;
Lado = 8 cm;

b) Apótema = cm;
j) Se o lado do triângulo mede 10 cm, calcule as medidas do raio e do apótema.

Raio = cm. 104. Considere um triângulo equilátero e as circunferências inscrita e cir-


cunscrita:
a) Se o raio da circunferência circunscrita mede 8 cm, calcule as medidas do apótema
e do lado do triângulo.
b) Se o lado do triângulo mede 16 cm, calcule as medidas do raio da circunferência
circunscrita e do apótema.

Se você marcar
os pontos de tangência do
triângulo circunscrito e unir
com segmentos, como se
chamará o triângulo
assim obtido?
Son Salvador

190

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 190 10/05/13 19:55


ATIVIDADES OPCIONAIS 105. a) AB e DC;
b) Porque, na circunfe-
SEMELHANÇA NA CIRCUNFERÊNCIA rência, interceptam
o mesmo arco.
ˆ ˆ
105. Observe a na figura abaixo a circunferência de centro O e suas cordas.
BPD ≅ APC,
portanto D = Â, pois
em seguida responda ou faça o que se pede: a soma dos ângulos
internos de um triân-

a) Identifique duas cordas da circunfe-


gulo é igual a 180º;
ˆ ˆ
c) BPD ≅ APC;
rência que se cortam. d) Porque têm dois ân-

b) Por que os ângulos inscritos C e B têm


gulos congruentes.
D e) PA/PD = PC/PB 
A ˆ
PA x PB = PC x PD.
medidas iguais? P

c) Identifique dois ângulos opostos pelo B


vértice.
C
d) Por que o triângulo APC é semelhante O

ao triângulo DPB? Em casa, os alunos de-

e) Copie em seu caderno e complete:


vem anotar, no caderno, os
quadros em destaque do
exercício 105 e desenhar, ao
PA
=
PC ?
⇒ PA × PB = PC × .... lado dele, a figura corres-
PD ?
.... pondente.

Você acabou de demonstrar uma propriedade das cordas que se


cortam:

“Se duas cordas de uma mesma circunferência se cortam, então o


produto dos dois segmentos de uma delas, determinados pelo ponto
de interseção, é igual ao produto dos dois segmentos da outra”.

106. Observe a figura e escreva, em seu caderno, o que deve substituir cor-
retamente cada letra da tabela a seguir:

D
A
E

B
O
C

106. a = 2;
Se Então b = 6;
c = 25/18;
EC = 5 ED = 4 EB = 10 EA = a d = 6;
e = 0,2.
EA = 2 EC = 3 ED = 4 EB = b
EC = 2,5 ED = 10/3 EB = 6 EA = c
ED = 4 EC = 9 EA = EB EA = d
EB = 3/50 EA = 2/3 EC = ED ED = e

191

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107. Observe a circunferência de centro O, a tangente PT e a secante PS:
T
P

S O

a) A secante PS corta a circunferência no ponto S e em outro ponto. Identifique-o.


b) O ângulo semi-inscrito PTQ tem, por medida, a metade da medida do arco TQ.
107. a) Q; Identifique um ângulo inscrito que tem essa mesma medida.
c) Os triângulos TSP e TPQ têm dois ângulos de mesma medida: o ângulo P e os ângulos
b) TSQ;
c) São semelhantes;
d) PQ/PT = PT/PS ⇒ com marcas análogas na figura. O que se pode dizer desses dois triângulos?
PQ × PS = PT × PT =
(PT)2. d) Copie, em seu caderno, e complete:

PQ PT
Em casa, os alunos de-
= ⇒ PQ × PS = …… × …… ⇒ …… × …… = (PT)2
vem anotar, no caderno, os PT ……
quadros em destaque do
exercício 107 e desenhar, ao
lado dele, a figura corres-
pondente. Você acabou de provar que:

Se de um ponto externo a uma circunferência traçarmos uma


secante a ela e uma tangente, o produto do segmento de secante
por sua parte externa à circunferência será igual ao quadrado da
medida do segmento de tangente.

108.Observe a circunferência, o segmento de tangente PT e os diversos


segmentos de secantes:
T
P
A

B C

E
D O

108. a) (PT) = PA x PB =
2

PC x PD = PE x PF;
b) PA x PB = PC x PD Copie em seu caderno e complete:
= PE x PF = (PT)2.
? ?
a) (PT)2 = PA × PB = PC ×.... = PE ×....
? ?
b) Logo, PA × PB = PC ×.... = PE ×.... = (PT) 2

192

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Você “descobriu” mais uma propriedade: Em casa, os alunos devem
anotar, no caderno, a figura
do exercício 109 e o quadro
Se de um ponto exterior a uma circunferência traçarmos um segmento em destaque no alto desta
de tangente e vários segmentos de secantes a ela, o produto de cada página.

segmento de secante por sua parte externa à circunferência é constante


e igual ao quadrado da medida do segmento de tangente.
109. a) 12;
b) 4,67 = 14/3;
c) 0,3;
109. Em cada caso a seguir, calcule x: d) 17/8;
e) 20/3  6,67;
f) 0,46;
a. b. c. g) 5;
h) 14;
i) 5;
j) 59/5  11,8;
4 k) 2;
x 3 3,6 l) aproximadamente
0,9
3 7 0,56.
2 x 1,2
9 x

d. e. f.
9

x 0,5
8 3x
10
0,8 0,4
x
5

g. h. i.

5 2x
2x x
x 5
10,2
20
5
9,8 x

j. k. l.
x

x 0,5 3x

5 2
40 2 1,2 0,5x

0,4x

193

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Ao término do estudo
do capítulo, reveja com os
? Verifique se você aprendeu
alunos, a seu critério, o signi- Se ainda tem dúvidas sobre Reveja os exercícios
ficado de alguns dos termos
destacados na cor azul no Como caracterizar a circunferência, o círculo e suas partes
1, 2.
capítulo. por suas propriedades.
Releia o texto da página
34: “Ao elaborar questões [...] Como resolver problemas relacionados com medidas de
70.
hexágono”. cordas, arcos e tangentes.
Como caracterizar a mediatriz de um segmento e a bissetriz
4, 5, 18.
de um ângulo por suas propriedades.
Como identificar ou construir alturas, medianas e mediatrizes
9, 10, 11, 12, 13, 16.
de triângulos.
Como utilizar propriedades físicas de pontos de figuras rela-
14, 15, 20, 21.
cionadas com seus centros de gravidade.
Como resolver ou descrever como resolver problemas de
construções geométricas usando régua não graduada e 3, 6, 7, 8, 17, 19.
compasso.
Como desenhar figuras geométricas e descobrir suas pro-
22 a 45.
priedades, medindo lados ou ângulos.
Como calcular medidas de lados ou ângulos de polígonos
que estejam representadas por monômios ou polinômios em 24, 35, 41.
uma variável.

Como calcular medidas de ângulos centrais. 46.

Como identificar ou resolver problemas que envolvam: ângulos


inscritos, ângulos semi-inscritos, ângulos com vértice no inte- 47 a 61, 66 a 68.
rior e ângulos com vértice no exterior de uma circunferência.

Como resolver problemas de relações métricas entre cordas,


62 a 65.
distâncias destas ao centro e raio de circunferências dadas.

Como desenhar, conceituar ou construir a circunferência


74 a 78.
circunscrita a um polígono.
Como desenhar, conceituar ou construir a circunferência
79 a 81.
inscrita em um polígono.
Como identificar polígonos inscritíveis e polígonos não ins-
89, 90, 91.
critíveis.
Como desenhar, identificar ou conceituar polígonos inscritos
82 a 85, 92.
em circunferências.
Como desenhar, identificar ou conceituar polígonos circuns-
92, 93.
critos a circunferências.
Como resolver problemas de cálculo de ângulos internos de
94 a 98.
polígonos regulares.
Como identificar polígono regular, seu centro, o raio, o apó-
92, 93.
tema e o ângulo central.
Como resolver problemas de relações métricas envolvendo
105 a 109.
segmentos que interceptam uma circunferência.

194

Mat9Cap6_NOVA2012.indd 194 10/05/13 19:55


CapItulo 7

-
E stat í st i c a ,
a m o st ra s e
bab i l i d a d e s
pro
om
e.c
stim
eam
Dr
s|
age
im
ms
Dv

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Leia o último texto
da página 10 (Obser-
Neste capítulo, você vai rever ou aprender como:
vação importante).

Ao lado, explicita- • Elaborar ou analisar perguntas que forneçam dados para pesquisas estatísticas.
mos os objetivos gerais
do capítulo. Sugerimos • Calcular média, mediana e moda de um conjunto de dados, bem como interpre-
um breve comentário
sobre os mesmos, uti-
tar qual é a utilidade destes conceitos.
lizando as ilustrações • Decidir se os dados de uma pesquisa são ou não confiáveis.
da página.
• Interpretar dados registrados em tabelas ou em gráficos.
Professor(a): Neste
e em outros capítu-
• Escolher o tipo de gráfico mais adequado para registrar dados, de modo a faci-
los, são exploradas litar sua compreensão.
diversas situações
para que os alunos • Elaborar tabelas com dados anotados de maneira não organizada.
“descubram”, a par- • Distribuir dados por classes em tabelas e calcular os percentuais de todo o con-
tir de casos particu-
lares, propriedades de junto de dados correspondentes a tais classes.
números, de figuras,
regras de cálculos
• Elaborar gráficos de barras, de setores ou de poligonais com base em dados
etc. É extremamente registrados em tabelas.
importante que, após
estas “descobertas”, • Calcular chances (probabilidades) de ocorrerem fatos particulares dentre um
sejam feitas obser- conjunto de todos os possíveis fatos relacionados com determinado fenômeno.
vações afirmando que
tais conclusões são • Identificar, em dados relacionados com pesquisas, a “população” e a “amostra”.
verdadeiras (e, even-
tualmente, provar estes
• Decidir se determinada parte de uma população é uma amostra adequada para
fatos) para que não determinada pesquisa.
fique a falsa ideia de
que, a partir de poucos
casos particulares, é
possível generalizar. Habitantes por faixa de idade
Sempre que possível, (em milhões)
use expressões algé- 80
bricas para expressar
tais generalizações, 9
60
aproximados

bem como de algumas


regularidades relacio-
Valores

40
nadas com sequências
Fonte imaginária

númericas. 1 6
20

0
< 5a 18 a 25 a 35 a 45 a 65 ou
5 17 24 34 44 64 mais

Classes de idades

Produção dos dois modelos de veículos


Estação do ano em que nasceu
inverno 20
10% 18
Unidades produzidas

16
14
em milhares

MODELO A
12
outono primavera
20% 40% 10
8 MODELO B
Fonte imaginária

6
4
2
Fonte imaginária 0
verão JAN FEv MAR ABR MAI
30% Meses

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 196 10/05/13 19:57


um pouco mais sobre estatística
Explorando o que você já sabe

Responda: Releia, na página 10, “Ob-


servação importante” e, na
• A razão entre meninos e meninas em uma sala é de 3 : 4 (três para quatro). A cada página 11, Recado ao(à)
professor(a): “Aproveitamos
grupo de 7 alunos, quantos são os meninos e quantas são as meninas? [...] e explore-as”.

• Ao lançar um dado, qual é a razão que representa a chance (ou probabilidade) de a ATIVIDADES ORAIS
face que contém 3 pontinhos ficar voltada para cima?
• Três meninos e quatro
• Após uma pesquisa sobre preferência de dois modelos A e B de veículos, concluiu- meninas.
• 1 para 6.
-se que a razão de preferência a favor do modelo A era de 7 : 3. Se o dono de uma • 70 do modelo A e 30 do
revendedora fosse encomendar 100 desses modelos à fábrica, quantos veículos de modelo B.
cada modelo ele solicitaria? • 70% de preferência pelo
modelo A e 30% de prefe-
• Qual é a porcentagem de preferência correspondente a cada um desses modelos? rência pelo modelo B.

Aprendendo em sala de aula


Professor, já fiz Na verdade,
diversos estudos com existem dois níveis de estudos
gráficos estatísticos. de Estatística. Um é o que você já fez e
Mas, o que é mesmo cujos conceitos vai rever e ampliar, chamado
Estatística? “Estatística descritiva”. O outro está em um
nível mais elevado, estudado nos cursos
superiores, nas, Universidades.
Son Salvador

Não é possível
responder em uma
única frase. Você verá
E o que é a resposta estudando
necessário para o que segue.
compreender o
que é “estatística
descritiva”?
Son Salvador

197

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 197 10/05/13 19:57


Para compreender a Estatística Descritiva, devemos saber como colher
Sugerimos que os textos
intermediários aos exercícios
sejam lidos em voz alta por informações numéricas sobre diversos fatos, calcular proporções e
porcentagens, organizá-las em tabelas e nos diversos tipos de gráficos.
um aluno e que sejam feitos
os comentários que julgar
pertinentes. Mas isso é apenas o começo. Dispostas as informações de maneira
organizada, é necessário que se saiba interpretá-las.

Algumas dessas interpretações se resumem, apenas, na leitura das


informações contidas nos gráficos ou tabelas, para que se conheçam,
por exemplo, as preferências de pessoas sobre esportes, diversões, sa-
bores de alimentos, candidatos a cargos políticos, marcas de produtos,
e diversas outras pesquisas de preferências.

Outras vezes, procura-se a comparar dados como preços de mercado-


rias, oportunidades de emprego, colocação de times em campeonatos,
média de notas de turmas em determinada disciplina etc.

Uma pergunta que se faz é: como as interpretações de dados podem


Leia na margem da pági- servir para outras fontes?
na 43, o último texto: “Por
questão de economia de
espaço”. O mundo moderno não vive sem a Estatística. Os governos, a indústria,
o comércio, a pesquisa científica dependem fundamentalmente dela. É
através das pesquisas estatísticas que se tiram conclusões e se fazem
previsões.

Por exemplo, a estatística permite prever aumentos de populações,


Comente com os alunos
que existem algumas empre- o avanço de doenças contagiosas, a necessidade da descoberta e
sas e órgãos especializados utilização das mais variadas fontes de energia, a necessidade de
em fazer pesquisa, como, por
exemplo, o IBGE (Instituto alimento e de água que o mundo terá em anos futuros, acarretando,
Brasileiro de Geografia e como consequência, que todos se unam nos trabalhos de melhoria da
Estatística) e a Fundação
Getúlio Vargas. Sugira a eles qualidade e na preservação da natureza.
que procurem, em revistas e
jornais, referências a outros
órgãos de pesquisa.

Júlia Bianchi, 2006

198

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 198 10/05/13 19:57


1. Ao fazer uma pesquisa, Delmiro perguntou a duas pessoas: “Quantos 1. a) Não;
b) Quantos anos e meses
anos você tem?”. A primeira respondeu: “Tenho 22 anos”. A segunda completos de idade você
respondeu: “Tenho 43 anos e 5 meses”. tem?
c) Quantos anos completos
a) Se para a pesquisa é importante saber quantos anos e quantos meses tem cada pessoa, você tem?

a pergunta de Delmiro foi benfeita?


b) Se o objetivo dele fosse o descrito no item anterior, como deveria ser feita a pergunta? 2. a) Anotaria a quantidade

c) Se, para a pesquisa, interessa saber apenas a idade em anos, como Delmiro deveria
de pessoas relacionadas
com o refrigerante pre-
ferido.
fazer a pergunta? b) Três.
c) Pesquisa de preferência
2. Imagine que você vai fazer uma pesquisa sobre preferência das pessoas sobre refrigerantes.
em relação a três marcas diferentes de refrigerantes: Jaraná, Peticoka d) Na primeira, “Jaraná”,
na segunda, “Peticoka”
e Finta. e, na terceira, “Finta”.

a) Para registrar os resultados, o que você faria: anotaria os nomes das pessoas com suas
e) Usaria outro recurso.
Por exemplo: A cada
resposta, faria uma pe-
preferências ou anotaria as quantidades de pessoas relacionadas com o refrigerante quena marca na coluna
preferido? do refrigerante men-

b) Se você fosse anotar os dados em uma tabela em colunas, de quantas colunas iria
cionado, usando, de
preferência, quadrados
necessitar? com uma diagonal, cada
lado correspondendo a
c) Que título deveria anteceder as colunas? uma pessoa, bem como
a diagonal. Isto me per-
d) Que títulos você colocaria em cada uma dessas colunas? mitiria contar de 5 em
5.
e) Você usaria um lápis e borracha e, a cada momento, iria apagando o número anterior Professor(a): comente
e substituindo pelo sucessivo, ou usaria outro recurso? Se fosse usar outro recurso, com os alunos que existem
descreva qual seria. outras medidas estatísticas
de posição, chamadas “de
separação”, como quartis,
Os dados estatísticos, a média, a mediana e a moda percentis, quintis, decis.
Também há as medidas de
“dispersão”, como desvio
padrão e variância. Estas
Em Estatística trabalha-se com um grande volume de dados, e fica difícil medidas são estudadas, em
extrair deles conclusões. Para analisá-los existem diversas técnicas. Uma geral, em cursos do ensino
superior mas, se achar con-
delas é, num certo sentido, resumir as informações neles contidas utilizan- veniente, pode solicitar aos
do certos valores numéricos, conhecidos como medidas de posição de alunos pesquisas sobre o
assunto.
tendência central, dos quais um exemplo bem conhecido é a média.
Dizer que, em média, uma agência de um Banco atende 300 clientes por
hora é resumir um conjunto de dados registrados por pesquisadores que
anotaram quantos clientes foram atendidos durante algumas horas, ou,
até mesmo, durante alguns dias. Isto não significa que em toda hora são
atendidos exatamente 300 clientes. Por exemplo, se durante 5 horas foram
atendidos 1 500 clientes, a média é de 300 clientes por hora, mas podem
ter sido atendidos 600 clientes na primeira hora e nenhum na segunda.
Uma pesquisa como essa ajuda a diretoria do banco a organizar suas agên-
cias, umas tendo mais funcionários e máquinas à disposição dos clientes
que as outras, dependendo das médias de atendimento obtidas.
No oitavo ano, você viu como calcular três desses tipos de valores: a
média, que citamos a acima, a mediana e a moda.
Pela grande importância deste estudo, você voltará a fazer atividades
que envolvem o cálculo destas medidas de posição.
199

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 199 10/05/13 19:57


3. Observe a tabela comparativa de produção (em milhares) de dois mo-
delos de automóveis durante dez meses:

MODELO A MODELO B MODELO A MODELO B


3. a)
Modelo A Modelo B FEV 14 18 10
10 12
10 14 MAR 10 15 10
12 15
14 16 ABR 16 18 12
14 16
14 16
MAI 18 20 14
14 18 JUN 16 16 14
16 18
16 18 AGO 14 14 14
18 20
b) A = 13,8; B = 16,3;
SET 10 12
c) 13,8 milhares do mode- OUT 14 16
lo A;
d) 16,3 milhares do mode- NOV 14 18
lo B;
e) Modelo A = 14; modelo DEZ 12 16
B = 16 e 18;
f) A = 14, B = 16;

a) Faça em seu caderno uma tabela, como se vê à direita, e escreva novamente os va-
g) Inicialmente, devemos
ordenar os valores 42,
38, 25, 34, 46, 30, 25, lores dados na tabela da esquerda, em ordem crescente e repetindo-os tantas vezes
30, escrevendo, inclusi-
ve, as repetições. Assim: quantas forem necessárias.
25, 25, 30, 30, 34, 38,
42, 46. Depois, como Somando os números de uma sequência e dividindo a soma pelo
existe uma quantidade
par de valores, calcular
total deles, você obtém a MÉDIA ARITMÉTICA desses números.

b) Use a tabela que você fez no exercício anterior e calcule as médias aritméticas re-
a média aritmética dos
dois valores centrais:
média aritmética de 30
e 34 = 32.
lativas ao modelo A e ao modelo B.

Comente que, quando o


c) Qual foi a produção média mensal do modelo A durante os dez meses de produção?
número de dados numéricos é d) Qual foi a produção média mensal do modelo B durante os dez meses de produção?
muito grande, um modo mais
prático para calcular a média
é somar os produtos dos O número (ou os números) de maior frequência em uma sequência
dados por sua respectiva fre-
quência e dividir o resultado
ordenada de números chama(m)-se MODA dessa sequência. Se
pela soma das frequências, todos os números da sequência forem diferentes, não existe moda.
e) Se existirem, identifique a moda (ou as modas) das duas sequências de valores da
ou seja, usar a média aritmé-
tica ponderada usando as fre-
quências como pesos.
tabela de modelos de veículos produzidos.
Explore exemplos. Em
casa, os alunos devem anotar, MEDIANA de uma sequência escrita em ordem crescente ou decres-
cente, que contém uma quantidade ímpar de números, é o número
no caderno, os quadros em
destaque desta página (mé-
dia, moda, mediana). que ocupa a posição do meio (equidistante dos extremos).

Por exemplo, para obtermos a mediana da sequência

70, 77, 72, 76, 72, 75, 69, 78, 68,

primeiro ordenamos a sequência:

68, 69, 70, 72, 72, 75, 76, 77, 78.


200

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 200 10/05/13 19:57


Observe que:
I) Números que se repetem foram escritos tantas vezes quantas se
repetem.
Leia a observação na mar-
II) A mediana é 72 porque existem 4 números antes e 4 depois, isto é, gem da página 43: “Por ques-
tão [...] simplesmente:R$...”.
ela equidista dos extremos.
4. a) Sim;
Se a sequência tem uma quantidade par de números, a mediana b) O modelo B, porque
sua média mensal de
é a média aritmética dos dois números que ocupam as posições produção é maior que a
centrais. do modelo A.

Por exemplo, a mediana da sequência (já ordenada): Professor(a): comente


com os alunos que, relação
à resposta do exercício 4, a
34, 36, 36, 37, 37, 37, 38, 40, 43, 45, 49, 50 média nem sempre é uma boa
medida pois, por exemplo, a
concentração da produção do
automóvel B poderia estar
37 + 38
é = 37, 5 em apenas um ou dois meses.
2 Mas as outras medidas apre-
sentadas (moda e mediana)
f) Calcule a mediana das duas sequências de valores da tabela de modelos de veículos ajudam a verificar que a mé-
dia está bem distribuída. No
produzidos. caso do exemplo, as modas
g) Calcule a mediana do seguinte conjunto de valores: são 16 e 18, e a mediana é
16, o que nos informa que a
média de 16,2 milhares é uma
42, 38, 25, 34, 46, 30, 25, 30 boa medida.

4. Celina disse que uma pesquisa, como a anterior, ajuda a fábrica de


automóveis a programar quantos veículos de cada modelo vai passar
a fabricar em média, mensalmente.
a) O que Celina disse está correto?
b) Com base nos resultados da pesquisa, qual dos dois modelos passará a ter maior
produção mensal? Justifique.

5. Uma construtora vai projetar e construir prédios de apartamentos em 5. a)1, 1, 1, 1, 2, 2, 2, 2, 2, 2,


um bairro. Para isto, fez antes uma pesquisa com parte da população 2, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 3, 3,

do bairro para saber quantos filhos as famílias têm. O resultado foi a


3, 3, 3, 3, 3, 3, 3, 3, 3, 3,
4, 4, 4, 4, 4, 6;
seguinte lista tabelada, onde os valores são o números de filhos de cada b) Média = 2,6,

família pesquisada:
Moda = 2;
c) 2,5;
d) Para saber o tipo de
3 2 2 2 2 3 1 3 2 1 3 3 2 2 3 1 2 4 constr ução a fazer,
como, por exemplo, nú-
6 2 3 2 4 3 4 3 4 3 2 3 4 1 2 3 2 2 mero de quartos, lazer,
segurança etc.;
a) Reescreva esses valores em ordem crescente, repetindo-os quando necessário. e) Na moda, por ser o dado
de maior frequência;
b) Calcule a média e a moda (ou as modas) desses valores. f) Com três quartos, por-

c) Calcule a mediana deles.


que, sendo a moda 2,
supõe-se que a preferên-

d) Em que seria útil para a construtora uma pesquisa como essa?


cia por apartamentos de
3 quartos será a maior

e) Em qual dos resultados você acha que a construtora deve se basear para fazer os
de todas: um quarto para
cada filho e um terceiro
apartamentos: média, mediana ou moda? quarto para os pais.

f) Com base nesta pesquisa, a construtora deve fazer a maior parte dos apartamentos
com quantos quartos: dois ou três?
201

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 201 10/05/13 19:57


Dois conceitos importantes da Estatística são: a população e a amostra.
População é o conjunto de todos os elementos objetos de nosso estudo.
Amostra é um subconjunto da população, escolhido de modo a pos-
sibilitar tirar conclusões sobre características pesquisadas de toda a
população.
Veja um exemplo destes conceitos, relacionados com uma pesquisa sobre
o estado civil dos homens que moram na cidade de Pesquisópolis.
População: conjunto de todos os homens que moram na cidade de
Pesquisópolis.
Amostra: conjunto formado pelos 500 homens que moram na cidade
de Pesquisópolis e que foram entrevistados, para responder:
“Qual o seu estado civil?”
Evidentemente, quanto maior for o número de elementos da amostra,
mais confiáveis se tornam as conclusões sobre a pesquisa. Por exem-
plo, na fabricação de parafusos, tirar 1 em cada 500 para verificar se
tem ou não defeito e verificar, depois de separar 100 destes, quantos
apresentam defeito. Se 3 deles apresentarem defeito, é razoável dizer
que 3% de todos os parafusos produzidos apresentam defeito.
Em situações-problema de estatística, os dados devem satisfazer con-
dições que os caracterizam, como, por exemplo, idades, preferência por
refrigerantes, modelos de automóveis produzidos, número de irmãos,
estado civil etc. Estas características recebem o nome de variáveis es-
tatísticas. De acordo com essas características os dados se distribuem
em classes. Por exemplo, em uma pesquisa sobre o estado civil, as
classes são: casados, solteiros, viúvos, separados.
Existem dois tipos de dados que constituem uma amostra: dados qua-
litativos e dados quantitativos, de acordo com a(s) variável(is) que os
caracteriza(m).
Os qualitativos, como o nome sugere, são dados relacionados com
qualidades dos elementos da amostra que não podem ser medidas, mas
classificadas, como, por exemplo, dados relacionados com o estado
civil: casado, solteiro, viúvo, separado.
Os dados quantitativos são caracterizados pelo fato de se poder medi-
-los. Suas medidas podem ser discretas (como número de filhos, quan-
tidade de modelos produzidos) ou contínuas (como pesos, alturas de
pessoas).
Média, mediana e moda são chamadas medidas de posição de tendência
central, porque são valores em torno dos quais os dados se distribuem e
são utilizadas para, representados estes dados, permitir tirar conclusões
sobre diversas de suas características. Não é possível afirmar quando

202

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 202 10/05/13 19:57


se utiliza uma ou outra com vantagens. Apenas em alguns casos é pos-
sível fazer alguma observação sobre qual delas usar: se, no conjunto
de dados, não existirem valores muito discrepantes, recomenda-se a
média aritmética para representá-los; caso contrário, usa-se a mediana:
valores discrepantes fornecem médias não confiáveis. Para esclarecer,
veja as duas situações a seguir e os comentários sobre elas:
Comparando as listagens de aparelhos celulares vendidos por 10 ven-
dedores de duas lojas, em determinado dia:

1ª loja: 4, 4, 4, 5, 5, 6, 7, 7, 8, 10.
Média aritmética: 6 aparelhos por vendedor.

2ª loja: 3, 3, 3, 4, 4, 4, 6, 7, 10, 46.


Mediana: 4; média aritmética: 9.

No primeiro caso, a média aritmética é “bem próxima” da quantidade


vendida por vendedor. Já no segundo caso, a mediana revela muito mais
a produção dos vendedores do que a média aritmética, que se tornou
alta pelo valor discrepante (46).
A moda é mais usada quando os dados são qualitativos ou quando há
uma repetição muito grande de um dado em relação aos demais.

6. Suponha que, na pesquisa sobre estado civil dos homens de Pesquisó-


polis, citada anteriormente, fosse possível obter dos entrevistados res-
postas afirmativas sobre o estado civil, coincidindo com as quantidades
vistas na coluna com o título de frequência absoluta da tabela abaixo,
chamada tabela de frequência. Na tabela, as classes correspondem ao
estado civil dos entrevistados. 6. a) 85.
b) 17%
c) 0,05
Entrevistados Classes Frequência absoluta Frequência relativa d) 5%.

Casado 200 0,4 ou 40%

Solteiro a 0,17 ou b

500 homens que


Viúvo 25 c ou d
moram na cidade

Separado 190 0,38 ou 38%

Totais 500 1,00 ou 100

Observe a tabela de frequência e escreva, em seu caderno, os valores


correspondentes às letras a, b, c, d, justificando os cálculos.
Note que a frequência relativa é obtida calculando-se a razão da fre-
quência absoluta da classe pelo total de elementos da amostra.
203

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 203 10/05/13 19:57


7. a) Frequência absoluta de
um dado, com deter- 7. Observando novamente a tabela de frequência do exercício anterior,
escreva em seu caderno as frases a seguir, completando-as:
minada característica, é
o número de vezes que
este dado é obtido na
a) Frequência absoluta de um dado, com determinada característica, é o número de
amostra;
a) Frequência relativa de ?
vezes que este dado é obtido na ....
um dado, com determi-
nada característica, é a ?
b) Frequência relativa de um dado, com determinada característica, é a razão entre a ....
razão entre a frequência
absoluta deste dado e o deste dado e o total de elementos da amostra.
total de elementos da
amostra.
8.a) A = 8; 8. Em 64 lançamentos de um dado em uma superfície plana horizontal,
registrou-se o número de vezes que cada face numerada ficou voltada
B = 8;
C= 64;
D = 25%; para cima, como se vê na tabela abaixo:
E = 0,125 ou 12,5%;
F = 18,75%;
G = 0,125 ou 12,5%; Número 1 3 5 3 5 3 6 3 6 4 2 3 2 3 5 3
b) 1 ou 100%.
da
face 4 1 1 3 2 4 1 2 5 4 4 6 2 1 2 6
voltada 6 2 6 5 3 4 6 3 1 5 3 5 3 3 2 5
para
cima 3 5 1 2 3 2 3 2 4 5 6 2 4 5 5 1

Observe, agora, a tabela de frequência a seguir, relacionada com estes


dados:

Tabela de frequências

Classes Frequência absoluta Frequência relativa

1 8 0,125 ou 12,5%

2 12 0,1875 ou 18,75%

3 16 0,25 ou D

4 A E

5 12 0,1875 ou F

6 B G ou H

Totais C

a) Escreva em seu caderno o que deve substituir corretamente cada letra de A até H
na tabela acima.
b) Qual deve ser a soma de todas as frequências relativas?

9. Com os dados da tabela anterior, Frederico construiu os dois gráficos a


seguir usando, no gráfico de setores, valores percentuais aproximados
para as frequências relativas.
204

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 204 10/05/13 19:57


Responda com base na tabela de frequências e nos gráficos corres- 9. a) A quantidade de vezes
que as faces com o
pondentes: número 5 ficaram vol-
tadas para cima;
b) Azul e amarela; cinza,
Gráfico de colunas verde e rosa;
c) 2 e 5 (amarela e azul),
1, 4 e 6 (cinza, verde e
LAnçAMEnTOs DE uM DADO rosa);
d) Representam as fre-

20
quências relativas
(aproximadas) das
16 classes 2 e 5, isto é,
Frequências

as faces com números


2 e 5 ficaram voltadas
12

para cima, aproxima-


damente 19% cada
uma, do total dos 64
8

lançamentos;
e) 43,2 graus, ou seja,
42o12’ (12% de 360
4

graus); Professor(a), ob-


serve que se fosse usada
0

1 2 3 4 5 6 a porcentagem exata,
12,5%, o ângulo seria
Números das faces de 45º.)
f) 90 graus (25% de 360
graus);
Gráfico de setores g) 67,5 graus, ou seja,
67o30’;
h) Representa o total de
LAnçAMEnTOs DE uM DADO lançamentos: 64.

a) No gráfico de colunas, se cada base mede 1, o que representa a área da coluna azul?
b) No gráfico de setores, quais as cores das classes que têm percentuais iguais?
c) A quais números contidos nas faces dos dados correspondem esses percentuais?
d) Qual o significado dos percentuais das classes 2 e 5?
e) A quantos graus corresponde o setor que representa a frequência relativa das faces
que têm o número 1?
f) A quantos graus corresponde o setor que representa a frequência relativa das faces
que têm o número 3?
g) Se Frederico tivesse usado a frequência relativa 18,75% para a classe 2, a quantos
graus corresponderia a medida do setor correspondente?
h) No gráfico de colunas, o que representa a soma das áreas de todas as 6 colunas,
considerando as bases com medida 1?
205

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 205 10/05/13 19:57


10. a) Tarefa do aluno;
b) Aproximadamente 10. Em uma pesquisa, constatou-se que no país P a população no ano A
era assim distribuída:
63%;
c) Não;
d) Se ela somasse:
7 + 12 + 18 = 37 e Classes: Número aproximado de Porcentagens
subtraísse:
100 – 37 = 63. Faixas de idades pessoas em milhões aproximadas
Menores de cinco anos 18 7%
5 - 17 45 18%
18 - 24 28 12%
25 - 34 43 18%
35 - 44 33 14%
45 - 64 45 19%
65 ou mais 29 12%
Total 241

A frequência relativa da classe 18-24 é de, aproximadamente, 12%


porque o quociente de 28 por 241 equivale, aproximadamente, a 0,116,
ou seja, 11,6%, que “arredondados” resultam em 12%.
a) Confira as porcentagens aproximadas registradas na tabela a seguir, das classes
25-34 e 45-64.
b) Considerando que a parte da população que trabalha concentra-se entre as idades
de 18 a 64 anos, qual a porcentagem desta parte em relação a toda a população?
c) Para resolver o item anterior, Claudia somou 7 + 12 = 19, subtraiu 100 – 19 = 81 e
respondeu: 81%. Ela raciocinou corretamente ou não?
d) Em qual condição o raciocínio que Claudia fez daria certo?

11. Para obter o gráfico de setores correspondente aos dados do exercí-


cio 10, é necessário calcular quantos graus devem medir os setores
11. Tarefa do aluno. correspondentes a cada classe de idade. Como 1% de todo o disco
corresponde a 3,6 graus, basta multiplicar cada porcentagem por 3,6
e arredondar o valor para a quantidade de graus mais próxima. Por
exemplo, para a classe 25-34, temos: 18 x 3,6 = 64,8 e, “arredondando”,
obteremos um setor de 65 graus para representar essa classe.
Confira os resultados aproximados das classes 25-34 e 45-64 da tabela.

Ângulos centrais correspondentes


Classes de idades em anos
aos setores (em graus)
Menores de cinco anos 25
5 - 17 65
18 - 24 43
25 - 34 65
35 - 44 50
45 - 64 69
65 ou mais 43

206

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 206 10/05/13 19:57


12. Desenhe uma circunferência e marque nela ângulos centrais correspon-
dentes aos percentuais da segunda coluna da tabela do exercício 11.
Depois faça o gráfico de setores correspondente.
32 graus cima de zero graus
Você deve ter obtido um gráfico parecido com o seguinte:

HABITAnTEs pOr FAIxA DE IDADE (EM MILHõEs)


18
29
Menores que 5
45 5 a 17
45 18 a 24
25 a 34
35 a 44
28
45 a 64
33 65 ou mais
43 12. a) A classe dos menores
de 5 anos;
Fonte imaginária b) 18 a 24 anos;
c) Não, porque um per-
a) Qual a classe da população que tem o menor percentual? centual de 25% cor-
responderia a um setor

b) O setor amarelo representa qual das classes?


de 90 graus e todos os
setores correspondem

c) Alguma das classes corresponde a um percentual de 25%? Justifique.


a ângulos centrais agu-
dos;
d) Azul; classe: 65 ou
d) Qual a cor do setor correspondente a 29 milhões de pessoas e qual a classe corres- mais.

pondente? e)

e) Observe o gráfico de barras a seguir, correspondente aos mesmos dados do gráfico


1) Falta o título e citar a
fonte.
2) A barra representativa
de setores acima. Descubra pelo menos 4 erros no gráfico de barras. da classe 45 a 64 está
com comprimento 40
e deve ser 45, que é
o valor da frequência
relativa da classe.
65 ou mais 3) A barra representativa
da classe 25 a 34 está
menor que 40 e seu
45 a 64 comprimento deve
corresponder a 43, que
25 a 34 é a frequência absoluta
da classe
4) A barra representa-
18 a 24 tiva da classe 5 a 17
está com comprimento
5 a 17 maior que 60 e seu
comprimento deve
corresponder a 45, que
<5 é a frequência absoluta
da classe.
<5

0 20 40 60 80

207

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 207 10/05/13 19:57


13. a) 6, 5 e 12, respectiva-
mente;
b) 12%, 10% e 24%,
13. Diversas pessoas fizeram um concurso público. A nota máxima de uma
respectivamente; das provas foi 120 pontos. O resultado dos candidatos que fizeram
c) População: todos os provas em determinada sala é o que se vê na tabela a seguir:
candidatos que fize-
ram provas do con-
curso. Amostra: can-
didatos que fizeram
provas do concurso, 52 56 25 56 68 73 66 64 56 100
na sala mencionada;
d) Os dados são quanti-
20 39 9 50 98 54 54 40 50 96
tativos.

36 44 18 97 109 65 21 60 44 54

92 49 37 94 72 88 89 35 59 34

48 32 15 53 84 72 88 16 52 60

Faça em seu caderno uma tabela como a seguinte, com os dados da


tabela cima, anotando na primeira coluna as “classes” de notas: de 0 a
9, de 10 a 19 etc., até 110 a 120, como se vê a seguir, que é um simples
modelo. Você vai necessitar de mais linhas do que o modelo.

Classes Frequência absoluta

0a9

100 a 109

110 a 120

a) Registre apenas as frequências absolutas das classes 30-39, 40-49 e 50-59.


b) Calcule as frequências relativas destas mesmas classes.
c) Nesta situação, qual é a população e qual é a amostra?
d) Os dados são qualitativos ou quantitativos?
14. Vinte candidatos. 14. Considere os dados do exercício anterior e responda: quantos candi-
datos que fizeram provas na sala correspondente aos dados da tabela
tiveram notas, no mínimo, equivalentes a 50% do total de pontos?
208

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15. a) Exercícios 10, 11 e 12;
15. Observe o gráfico a seguir: b) Habitantes por faixa de
idade;
c) 0-5, 18-24, 35-44,
HABITAnTEs pOr FAIxA DE IDADE 65 ou maior;
d) 5-17, 25-34, 45 a 64.
(EM MILHõEs)
80
Recomende ou explore a
leitura de:
60 “Atividades e jogos com
aproximados

estatística” – (p. 7-39)


Valores

Marion Smoothey – Tra-


40 dução de Sérgio Quadros.
Coleção Investigação Ma-
temática
20 Editora Scipione.

0
< 5a 18 a 25 a 35 a 45 a 65 ou
5 17 24 34 44 64 mais

Classes de idades
Fonte imaginária

a) Ele corresponde a situações-problema já propostas em exercícios anteriores. Quais


são esses exercícios?
b) Qual o título do gráfico?
c) Quais classes de idade têm menos de 40 milhões de pessoas?
d) Quais classes de idade têm mais de 40 milhões de pessoas?

16. Na Escola Saber Tudo, uma pesquisa apontou o número de filhos da


família de cada aluno. 16. a)

14
12
Quantidade de famílias

5
0
1
Foi registrado no quadro o seguinte resultado, obtido com os alunos da

(frequência)
sala A.

IIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIII
3 2 2 2 2 3 1 3 2 1 3 3 2 2 3 1 2 4

IIIII
IIII

I
6 2 3 2 4 3 4 3 4 3 2 3 4 1 2 3 2 2 filhos

1
2
3
4
5
6
a) Copie a tabela abaixo em seu caderno e registre na segunda coluna as frequências
absolutas e, na terceira, as frequências relativas.

número de filhos Quantidade de famílias


Frequências relativas
Classe Frequência absoluta Frequência relativa aproximadas: 11%, 39%,
33%, 14%, 0% e 3%;
1 b) População: todos os
2 alunos da Escola;
b) Amostra: alunos da
3 sala A.

4
5
6

b) Diga qual a população e qual a amostra desta pesquisa.


209

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 209 10/05/13 19:57


17. Os números de filhos 2, 3
e 4 não correspondem cor- 17. Use a tabela que você preencheu no item (a), do exercício 16, descubra
os erros do gráfico a seguir, que Josefina fez para representar a mesma
retamente às respectivas
quantidades de família.
Para corrigir, aumentar 1 pesquisa, e diga como corrigi-los.
unidade nas colunas 2 e 3
e diminuir uma unidade
na coluna 4. núMErO DE FILHOs pOr FAMíLIA
14
13
12
11

Quantidades de
10
9

famílias
8
7
18. a) 40; 6
b) 20%; 5
c) Primavera; 4

Fonte imaginária
d) População: alunos da 3
escola; 2
Amostra: alunos da 1
sala A. 0
1 2 3 4 5 6

Total de filhos
19. a) Primavera = 1/4;
verão = 1/5;
outono = 3/20;
inverno = 2/5;
18. Na Escola Passagem para o Futuro, uma pesquisa revelou em qual es-
b) Primavera = 25%; tação do ano nasceram os alunos. O resultado foi registrado no gráfico
verão = 20%;
outono = 15%;
a seguir, com dados colhidos com os alunos da sala A.
inverno = 40%;
c) Primavera = 90º; EsTAçãO DO AnO EM QuE CADA ALunO nAsCEu
verão = 72º;
outono = 54º; 18
inverno = 144º; 16
d) 25% primavera;
20% verão; 14
Total de alunos

15% outono; 12
40% inverno.
10
e) 8
6
inverno

Fonte imaginária
16

4
2
0
outono

primavera verão outono inverno


Estações do ano

Estação do ano

a) Quantos alunos foram entrevistados?


b) Qual porcentagem deles nasceu no verão?
verão
8

c) Do total, 25% nasceram em determinada estação do ano. Qual foi ela?


d) Qual a população e qual a amostra desta pesquisa?
primavera
10

19. Use os dados do exercício anterior para resolver:


a) Calcule as razões entre os totais de alunos que nasceram em cada estação do ano e
20

10
15

5
0

o total de alunos entrevistados.


b) Calcule as porcentagens correspondentes.
c) Para fazer um gráfico de setores, calcule os ângulos centrais correspondentes.
d) Faça o gráfico de setores.
e) Faça o gráfico de segmentos correspondente.
210

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 210 10/05/13 19:57


20. Em uma fábrica de automóveis, foram registrados os seguintes dados
sobre a produção de dois modelos de veículos, nos cinco primeiros
meses do ano:

prODuçãO DOs DOIs MODELOs DE vEíCuLOs


20
18
Unidades produzidas

16
em milhares

14
MODELO A
12
10
MODELO B
8
6

Fonte imaginária
4
2
0
JAN FEV MAR ABR MAI

Meses

a) Em qual mês houve maior produção do modelo A? 20. a) Maio;


b) Em quais meses a produção do modelo B foi a mesma? b) Janeiro e abril;

c) Em quais periódos o modelo A teve um acréscimo de produção?


c) De janeiro a fevereiro
e de março a maio;

d) Em quais período o modelo B teve decréscimo de produção?


d) De fevereiro para mar-
ço e de março para

e) Em fevereiro e abril foram produzidas as mesmas quantidades de unidades dos


abril;
e) 14 milhões de veícu-
los de cada modelo;
modelos A e B. Quantas unidades destes modelos foram produzidas em cada um
também nos meses de
desses meses? Em dois outros meses ocorreu o mesmo fato; quais foram esses meses abril e maio, foram
e quantos veículos de cada modelo foram produzidos no período? produzidos 18 milhões

f) Ao fim dos cinco meses, qual dos dois modelos teve maior produção?
de veículos de cada
modelo.
f) Modelo B, do qual

21. Duas turmas A e B de um cursinho preparatório para concursos apre-


foram produzidos
aproximadamente
sentaram os seguintes resultados, após as provas de um concurso: 78 mil unidades.

TURMA A TURMA B
Situação Frequência Situação Frequência 21. a) A = 60, B = 80;
aprovados 20 aprovados 30 b) Basta dividir 20 por
60 (aproximadamente,
reprovados 40 reprovados 50 33,3%);
Soma 60 Soma 80 c) 30 : 80 = 0,375 =
37,5/100 = 37,5%;

Considerando que não houve desistências, responda:


d) A turma B apresentou
melhor rendimento

a) Quantos alunos da turma A fizeram provas? E quantos da turma B?


(37,5% > 33,3%).

b) A tuma A teve um percentual aproximado de aprovações de 33%. Que conta se faz


para chegar a essa conclusão?
c) Calcule o percentual de aprovação da turma B.
d) Qual das duas turmas apresentou melhor rendimento? Justifique sua resposta.
211

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 211 10/05/13 19:57


22. a) Segmentos ou colunas;
b) Setor; 22. Diga qual dos tipos de gráfico (de setor, segmento ou colunas) você
usaria:
c) Colunas.

Faça breve abordagem


oral sobre as atividades do a) Para representar dados numéricos que variam com o tempo.
“Aprendendo em casa” para
verificar se os alunos estão
b) Para representar dados, com o objetivo de compará-los entre si ou com o todo.
aptos a resolvê-las.
c) Para representar dados relacionados com quantidades, contagens.

Aprendendo em casa

23. Em uma entrevista com 40 alunos de uma sala, foram registrados em


um gráfico os seguintes resultados:

EsTAçãO DO AnO EM QuE a) Calcule quantos alunos nasceram em


CADA ALunO nAsCEu cada estação do ano.
inverno
10%
b) Faça uma tabela com duas colunas e
23. a) Primavera = 16, cinco linhas. Coloque os títulos nas duas
inverno = 4, colunas: na primeira, escreva “Estações
outono = 8, outono primavera
20% do ano”, e, na segunda, “Quantidade de
verão = 12; 40%
b) alunos nascidos”.
c) Use os dados do gráfico para completar
Estação do Quantidade de alunos

a tabela.
nascidos

d) Use um papel quadriculado e faça um


16
4
8
12

verão
30% gráfico de colunas para representar os
Fonte imaginária
dados do gráfico ao lado.

24. Observe a tabela na qual são relacionadas as quantidades aproximadas


primavera
inverno
outono
verão
ano

de escolas de ensino do primeiro grau em 1970, em diversas capitais


de estados brasileiros:
c) Na tabela acima;
d) Tarefa do aluno. Capitais Escolas de primeiro grau
Fortaleza 1 000
Recife 2 000
Salvador 4 000
Belo Horizonte 10 000
Rio de Janeiro 80 000
São Paulo 60 000
Curitiba 5 000
Porto Alegre 3 000
24. a) Média = 20 625; Fonte: Serviço de Estatística da Educação e Cultura
Mediana = 4 500;
b) Não existe;
c) Sim; a) Calcule a média e a mediana desses valores.
b) Identifique a moda, se existir.
d) (4 000 : 80 000) =
0,05 = 5%.

c) Celso disse que, em 1970, o número de escolas em Salvador correspondia a apenas


5% do número de escolas do Rio de Janeiro. Verifique se a conclusão de Celso está
correta.
d) Que conta se faz para chegar a essa conclusão?
212

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 212 10/05/13 19:57


25.
25. Uma pesquisa sobre o estado Estado civil Frequência

Estado civil Percentuais em Medida, em graus,


relação ao total do setor angular
civil de pessoas que moram Casado 200
em uma cidade apresentou o

61o 12’

136o 48’
144o

18o

360
Solteiro 85
seguinte resultado: Viúvo 25
Separado 190
Total 500

17%
5%
38%
100%
40%
Copie em seu caderno a tabela a seguir, faça os cálculos necessários
e registre:
a) Os percentuais correspondentes a cada um dos estados civis em relação ao total de

Separado
Solteiro
Casado

Viúvo

Total
pessoas pesquisadas.
b) Quantos graus deve ter cada setor angular do gráfico de setores correspondente a
esta pesquisa.

percentuais em Medida, em graus, do setor


Estado Civil
relação ao total angular correspondente

Casado

Solteiro

Viúvo

Separado

Total

Probabilidade, amostras e Estatística ATIVIDADES ORAIS

• A quarta parte do disco


(1/4).
• A sexta parte do disco

Explorando o que você já sabe (1/6).


• 12/50.
• 18/50.
• 20/50.
Responda:
Antes dos itens (a) e (b) do
• Um setor de 90 graus representa qual fração do disco? exercício 26, pergunte: quem
tem maior possibilidade de
• E um setor de 60 graus? ganhar o livro: um menino

Uma caixa tem 50 bolas: 12 bolas azuis, 18 vermelhas e 20 brancas.


ou uma menina? Justifique a
resposta.
R) Um menino, porque
• Qual a razão entre o número de bolas azuis e o total de bolas? existem mais meninos que
• Qual a razão entre o número de bolas vermelhas e o total de bolas? meninas.

• Qual a razão entre o número de bolas brancas e o total de bolas?

26. Em uma turma, existem 12 meninas e 18 meninos. O professor vai sor- 26. a) 12/30 = 2/5 = 40%;
tear um deles para ganhar um livro. b) 18/30 = 3/5 = 60%.

a) Qual é a probabilidade de uma das meninas ser sorteada?


b) Qual é a probabilidade de um dos meninos ser sorteado?
213

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 213 10/05/13 19:57


27. a)90/360, 60/360,
150/360; 27. Imagine um disco dividido em setores como o da figura a seguir e fi-
xado por um alfinete que passa pelo centro, podendo girar livremente.
b) 1/4, 1/6, 5/12.

Antes dos itens (a), (b), Ao girar, algum dos seus setores irá parar na direção de um ponto que
chamamos de “ponto de chegada”.
(c), pergunte: qual é a região
que tem maior probabilidade

a) Calcule a razão entre a me-


de parar no ponto de chega-
da? Justifique. Ponto de chegada
R) O setor g, porque é o dida de cada ângulo central W
maior de todos. R
e a medida do disco, isto é,
360 graus. 60º
90º
b) Simplifique cada uma des- B 60º
150º
sas razões.
G
28. a) 25%;
b) 41,6% (aproximada-
mente); 28. Em relação ao problema anterior, considere que, ao girar o disco, nenhum
dos extremos dos arcos pare sobre o ponto de chegada.
c) 33,3% (aproximada-
mente).
(Observe que os dois for-
mam um setor de 120º) Responda: após girar algumas vezes, qual é a probabilidade de parar
na direção do ponto de chegada:
a) O setor de 90 graus?
b) O setor de 150 graus?
c) Um dos dois setores de 60 graus?
29. a) 32/64 = 50%;
b) 8/64 = 12,5%; 29. Em um acampamento, existem 32 jovens brasileiros, 13 uruguaios,
c) 24/64 = 37,5%. 8 peruanos e 11 argentinos. Se for sorteado entre todos um represen-
tante do grupo, qual é a probabilidade de o sorteado ser:
a) Brasileiro? b) Peruano? c) Uruguaio ou argentino?
30. a) 15/20 = 75%;
b) 5/20 = 25%.
30. De uma lista de 20 estados brasileiros, um aluno sabe localizar 15 deles no
mapa. Em um exame de Geografia, qual é a probabilidade de esse aluno:
a) Localizar corretamente um estado escolhido dentre os 20 estados da lista?
b) Localizar corretamente, por uma única tentativa, um estado cuja localização não
conheça?
31. a) 9/36 = 25%;
b) 9/36 = 25%; 31. Laércio vai usar um dado para fazer dois lançamentos sucessivos. Como
c) 18/36 = 50%; o dado é numerado de 1 a 6, existirão, ao todo, 36 possibilidades de faces
voltadas para cima após esses dois lançamentos, que podemos representar
d) 3/36 = 8,33%;
e) 5/36 = 13,88%;
f) 6/36 = 16,66%. por 36 pares ordenados: (1,1), (1,2), ... (6,5), (6,6).
Responda: qual é a probabilidade de dar as seguintes combinações:
a) Duas faces com números pares.
b) A face do primeiro lançamento com um número ímpar e a do segundo com um
número par.
c) Uma face com um número ímpar e outra com um número par.
d) Faces cujas somas dos números seja 4.
e) Faces cujas somas dos números seja 6.
f) Faces cujos números sejam iguais.
214

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 214 10/05/13 19:57


32. Observe o gráfico e a tabela a seguir:

Número de alunos entrevistados: 35


núMErO DE FILHOs pOr FAMíLIA
14
13
12
11
Quantidades de

10
9
famílias

8
7
6
5
4
3
2
1
0
1 2 3 4 5 6

Total de filhos
Fonte imaginária

Entrevistados Estado civil Frequência


Casado 200
Solteiro 85
500 pessoas que moram
Viúvo 25
em uma cidade
Separado 190
32. a) Os 600 moradores
Total 500 entrevistados;
b) Todos os moradores do
bairro.

O gráfico se refere a parte de uma “população”, chamada de “amostra”.


A parte chamada de “amostra” é um grupo de 35 alunos entrevistados
e a “população” é o grupo de alunos da escola.
Do mesmo modo, em relação à tabela, a parte (amostra) é um grupo de
500 pessoas entrevistadas e a “população” é o grupo de moradores da
cidade.
Em uma pesquisa, foram entrevistados 600 moradores de um bairro.
Identifique:
a) A amostra. b) A população.
33. Uma parte deles.

33. Se você quiser saber a preferência dos habitantes de uma cidade sobre
uma marca de sabonete, vai entrevistar todos ou parte deles?
34. No exercício anterior, destaque: 34. a) Habitantes de uma
cidade;
a) A população. b) A amostra. b) Parte desses habitan-
tes.

35. Para saber se em um posto estão misturando água na gasolina, o fiscal


examina todo o líquido do tanque ou colhe alguns litros do líquido e leva
para examinar no laboratório? 35. Colhe alguns litros do
líquido.

215

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 215 10/05/13 19:57


36. a) Todo o líquido do
tanque; 36. No exercício anterior, destaque:
a) A população. b) A amostra.
b) Alguns litros do líqui-
do.

37. Apenas alguns dos con-


tidos em algumas das 37. Para testar a qualidade de um fósforo, o fiscal risca todos os fósforos de
pequenas caixas. um depósito ou apenas alguns dos contidos em algumas das pequenas
38. a) Todos os fósforos de caixas?
um depósito;
b) Os fósforos contidos
em algumas das pe-
38. No exercício anterior, destaque:
quenas caixas. a) A população. b) A amostra.
Podemos resumir o que se viu até aqui:
39. Não, porque a maioria
deles vai citar um dos três
primeiros times, pois o
39. Se você perguntar a 100 torcedores de futebol, em São Paulo, para qual
Vasco não é time paulista. time torcem: São Paulo, Corinthians, Santos ou Vasco da Gama, você
Faça breve abordagem
está escolhendo uma boa amostra para sua pesquisa? Justifique sua
oral sobre as atividades do resposta.
“Aprendendo em casa” para
verificar se os alunos estão

A prendendo em casa
aptos a resolvê-las.

40. a) 6/12 = – = 50%;


b) 5/12 = 41,7%, aproxi-
madamente;
40. O dodecaedro da figura tem 12 faces em forma de pentágono regular.
c) 6/12 = 50%; Suas faces são numeradas de 1 a 12.
d) 4/12 = 1/3 = 33,3%,
aproximadamente. Rolando-o, diga a probabilidade
de a face inferior, na qual ele se
9 apoiará, conter:
a) Um número ímpar.
1 6 b) Um número primo.
c) Um divisor de 12.
41. a) 9/40 = 22,5%; d) Um múltiplo de 3.
b) 5/40 = 1/8 = 12,5%;
c) 26/40 = 13/20 = 65%.

42. Não. Porque quem mo- 41. De uma caixa contendo 9 bolas roxas, 7 verdes, 5 amarelas, 10 azuis e 9
pretas, tiramos uma ao acaso. Qual é a probabilidade de essa bola ser:
ra em bairro que só tem
mansões usa raramente

a) Roxa? b) Amarela? c) Nem roxa nem amarela?


transporte coletivo, não
sendo a melhor parte da
população de uma cidade
para dar opinião sobre
esse tipo de transporte. 42. Se você perguntar aos moradores de um bairro que só tem mansões
sobre a qualidade do transporte coletivo da cidade, estará escolhendo
uma boa amostra para sua pesquisa? Justifique sua resposta.
43. a)Estamos interessados
em colher determina-
das informações.
b) Características de toda
a população.
43. Copia em seu caderno e complete:
a) População é o conjunto de todos os elementos sobre os quais ...?...
b) Amostra é um subconjunto da população sobre os quais colhemos informações para
concluir ...?...

216

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 216 10/05/13 19:57


Explorando o que você aprendeu
e aprendendo mais

Vamos resumir, aqui, algumas etapas a serem cumpridas ao se fazer


uma pesquisa estatística:
◆ Decidir o que se quer pesquisar
Exemplo: Preferência sobre marca de sabonete.
◆ Selecionar as variáveis que vão ser utilizadas
Exemplo: O que influencia a preferência:
✓ O preço?
✓ O perfume?
✓ A cor?
✓ O tamanho?
✓ O fato de causar ou não alergias?
✓ Ter maior durabilidade que outras marcas?
✓ Ser encontrado mais facilmente à venda?
◆ A coleta de dados
Ao colher os dados, é importante a escolha da amostra. Em geral, esta deve con-
ter quantidades de indivíduos, de todas as classes sociais da população, de acordo
com a distribuição de renda da região onde se está coletando os dados (em geral
obtém-se este dado junto a institutos de pesquisa como o IBGE).
Algumas pesquisas devem levar em conta qual é o objeto de estudo. Por exemplo,
se for uma pesquisa sobre preferência por modelos de automóveis de alto luxo, a
amostra deve ser tomada dentre os indivíduos que possuem renda adequada para
adquirirem tal bem.
Outro aspecto da coleta de dados é o meio de colher os dados. Alguns meios
utilizados são:
✓ Entrevistas pessoais, anotando os dados por escrito.
✓ Entrevistas pessoais, usando um gravador para registrar as respostas (neste
caso, por questões éticas, o entrevistado deve ser informado e concordar).
✓ Entrevistas por telefone.
✓ Questionários enviados pelo correio com envelope para respostas (o entrevistado
não tem despesas para enviar as respostas).
◆ A organização dos dados
Na grande maioria das pesquisas, os dados coletados passam a ser organizados
em tabelas.
Os órgãos de pesquisa modernos já dispõem de planilhas que facilitam enorme-
mente esta tarefa.
◆ A elaboração de gráficos ou mesmo de outras tabelas
A escolha do tipo de gráfico ou de tabela a ser usada depende muito da natureza
das variáveis estatísticas envolvidas na pesquisa. Por exemplo:
✓ Se as variáveis se expressam por números inteiros, os gráficos de barras são
adequados.
✓ Se as variáveis se expressam por números decimais (reais), os histogramas ou
os polígonos de frequência são adequados.
✓ Se o objetivo é comparar partes entre si ou com o todo, os gráficos de setores
são adequados.
◆ A interpretação dos dados
Usando valores de tendências como média, mediana, moda, é possível ao pesqui-
sador propor soluções para o problema ou problemas estudados.
217

Mat9Cap7_NOVA2012.indd 217 10/05/13 19:57


Ao término do estudo
? Verifique se você aprendeu
do capítulo, reveja com os Se ainda tem dúvidas sobre Reveja os exercícios
alunos, a seu critério, o signi-
ficado de alguns dos termos Como elaborar ou analisar perguntas que forneçam dados
destacados na cor azul no 1, 2.
para pesquisas estatísticas.
capítulo.
Releia o texto da pági-
na 38: “Ao elaborar ques-
Como calcular média, mediana e moda de um conjunto
tões...”. de dados, bem como interpretar qual é a utilidade destes 3, 4, 5, 24.
conceitos.

Como decidir se os dados de uma pesquisa são ou não


6, 42.
confiáveis.

Como interpretar dados registrados em tabelas ou em 7, 8, 9, 10, 14, 15, 17, 18, 20, 21,
gráficos. 23, 24, 25.

Como decidir o tipo de gráfico mais adequado para registrar


22.
dados, de modo a facilitar a compreensão.

Como elaborar tabelas com dados anotados de maneira


8, 13, 16.
não organizada.

Como distribuir dados por classes em tabelas e calcular os


percentuais de todo o conjunto de dados correspondentes 6, 8, 13, 16.
a tais classes.

Como elaborar gráficos de barras, de setores ou de poligo-


9, 11, 12, 15, 17, 19, 25.
nais com base em dados registrados em tabelas.

Como calcular chances (probabilidades) de ocorrerem fa-


tos particulares dentre um conjunto de todos os possíveis 26 a 31, 40, 41, 42.
fatos relacionados com determinado fenômeno.

Como identificar, em dados relacionados com pesquisas,


32 a 38, 43.
a “população” e a “amostra”.

Como decidir se determinada parte de uma população é


39.
uma amostra adequada para determinada pesquisa.

218

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CapItulo 8

-
Revendo eaprendendo
mais

Alexander Limbach | Dreamstime.com

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Ao lado, explicitamos Neste capítulo, você vai trabalhar com as mais variadas aplicações
os objetivos gerais do
capítulo. Sugerimos um
breve comentário sobre
da Matemática: no dia a dia, na Biologia, na Astronomia, na Geogra-
os mesmos, utilizando
as ilustrações da página. fia, na Química, na Física, na mecânica, na indústria, no comércio,
no cálculo de probabilidades, nos estudos de medidas indiretas.
Com este capítulo,
encerramos nossa pro-
posta para esta coleção
Verá, também, atividades opcionais como: cálculo de áreas usando
de Matemática. Ao ela-
borar as atividades para recursos de Trigonometria, estudo de expoentes fracionários e os
este volume, tivemos a
preocupação de rever radicais, estudo de quocientes e produtos de expressões literais
os diversos conceitos
estudados ao longo dos e, finalmente, uma abordagem sobre o cálculo do mínimo múltiplo
quatro volumes. Esta é
a razão pela qual não
estamos aqui indicando
comum de números pelo “método da fatoração simultânea”.
revisões por capítulos do
livro de nono ano. Como
será visto, procuramos
possibilitar ao aluno não
apenas uma revisão de
conceitos, mas, principal- A
mente, trabalhar com as
mais variadas aplicações 100 m
desses conceitos no dia a b
dia, na Biologia, na As-
tronomia, na Geografia,
na Química, na Física, na c
C
mecânica, na indústria,
no comércio, no cálculo 1 2
de probabilidades, nos
a 90º
estudos de medidas in-
diretas.
B 120º
Leia o último texto da
página 10 (Observação 3
40 m
importante).

Professor(a): Neste e
em outros capítulos, são
exploradas diversas situ- d
ações para que os alunos
23º 16º
“descubram”, a partir de
casos particulares, pro- 4,82
priedades de números, de
figuras, regras de cálcu- 3,50
los etc. É extremamente
importante que, após
estas “descobertas”, se- 125º
jam feitas obser-vações 40º
a
afirmando que tais con- h d
clusões são verdadeiras g
(e, eventualmente, provar
estes fatos) para que não
b
fique a falsa ideia de que,
a partir de poucos casos
particulares, é possível s R
generalizar. Sempre que
possível, use expressões
algébricas para expres- 5 cm
sar tais generalizações, h cm
bem como de algumas
regularidades relacio- 58º
nadas com sequências
P Q
númericas. b 7 cm
cm t

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Calorias, anos-luz e altitudes Leia, na margem da pági-
na 43, o último texto: “Por
questão de economia de
espaço...”.

1. A energia fornecida pelos alimentos ao corpo humano é medida em 1. 7 calorias.

“calorias”. A cada 7 000 calorias ingeridas corresponde um acréscimo A caloria é definida co-
de cerca de 1 kg de massa. Reciprocamente, durante atividades físicas mo a quantidade de energia
necessária para elevar a tem-
o organismo consome calorias e perdemos massa corporal na mesma peratura de l quilograma de
proporção. Nessas condições, quantas calorias devem ser consumidas água em 1 grau centígrado.
Comente com os alunos que,
pelo organismo, para se perder um grama de peso? para perder peso, é necessá-
rio consumir calorias; uma

2. Márcia correu 45 minutos, consumindo 675 calorias. Quantos gramas das formas mais indicadas
para isso é praticar esportes.
de peso ela perdeu, aproximadamente?
2. 96 gramas

3. Juliana caminha toda semana 75 minutos por dia de segunda a sábado.


(675 : 7 = 96,4285).

a) Sabendo que a cada uma hora de caminhada perdem-se aproximadamente 43 gra-


3. a) 322,5 gramas, aproxima-
damente;
mas de massa, calcule quanto Juliana perdeu de massa ao fim de uma semana de b) 2 257 calorias, aproxi-
madamente.
caminhada.
b) Ao fim da semana, quantas calorias foram consumidas pelo organismo de Juliana?
4. Na tabela a seguir, você vê o consumo aproximado de calorias pelo
organismo de uma pessoa em diversas atividades físicas, durante uma
hora.

Atividade Basquete Bicicleta Corrida Dança Vôlei Caminhada Tênis


4. a) 300;
b) 300;
Calorias c) 375;
500 400 900 300 350 300 440
consumidas d) 480;
e) 450;
f) 787,5;
g) 587 aproximadamente.

Calcule as calorias consumidas pela pessoa nos seguintes tempos de


atividades:
5. a) 43 g;
a) 1 hora de caminhada. e) 90 minutos de dança. b) 43 g;
c) 54 g;
b) 20 minutos de corrida. f) 2 h 15 min de vôlei. d) 69 g;
e) 64 g;

c) 45 minutos de basquete. g) 80 minutos de tênis.


f) 112 g;
g) 84 g.

d) 72 minutos de bicicleta. 6. a) 1 558 calorias;


b) 222 gramas.

5. Para cada item do exercício anterior, calcule os valores aproximados de


perda de massa correspondentes.

6. Lucas foi ao clube e jogou basquete durante 80 minutos, correu 40 mi-


nutos e jogou vôlei durante 50 minutos. Usando a tabela do exercício
4, calcule:
a) Quantas calorias Lucas consumiu? (Aproximadamente.)
b) Quanto de massa Lucas perdeu? (Aproximadamente.)

221

Mat9Cap8_NOVA2012.indd 221 10/05/13 19:59


7. a) Aproximadamente,
1 586 anos-luz.
7. Um ano-luz, a distância que a luz percorre no vácuo em um ano, equi-
vale aproximadamente a 9,46 x 1015 metros. Uma estrela está distante
1,5 x 1019 metros da Terra. Qual é a distância dessa estrela à Terra, em
anos-luz?

8. O ponto mais alto do mundo fica no Monte Everest, a uma altitude apro-
8. a) 19 500 m. ximada de 8 500 metros. O ponto mais baixo do mundo fica no Oceano
Sugira que pesquisem o Pacífico, com uma profundidade aproximada de 11 000 metros. Qual é
significado de “altitude”.
a distância, na vertical, entre esses dois pontos?

Todos os dias, nos alimentamos e bebemos líquidos. Dependendo da


quantidade total de calorias contidas nos alimentos e bebidas que con-
sumimos e de nossas atividades físicas, não ganhamos nem perdemos
peso. Na tabela a seguir, você vê as quantidades diárias recomendadas
para que este fato ocorra, para a média das pessoas:

Necessidade de Calorias Diárias recomendadas:


9. 3 000 calorias.

Faixa de idade Homens Mulheres


10. 2 000 calorias.
15-18 3 000 2 100

11. a) Porque homens pesam 19-22 3 000 2 100


mais e têm mais tecido
muscular.
b) Porque pessoas mais 23-50 2 700 2 000
idosas têm menos ati-
vidades físicas e não
crescem mais. acima de 50 2 400 1 800
Professor(a): explique
para os alunos que os valores
da tabela de necessidades de
calorias se refere a pessoas
que não praticam atividades
9. Antônio tem 21 anos. Qual é a quantidade de calorias diárias recomen-
físicas intensas, e que se le- dadas para ele?
vam uma vida mais seden-

10.
tária, o que corresponde à
grande maioria da população. Melissa tem 24 anos. Qual é a quantidade de calorias diárias recomen-
dadas para ela?

11. Discuta com seus colegas e responda:


a) Por que os homens têm mais necessidade de calorias diárias que as mulheres?
b) Por que a necessidade de calorias diárias decresce com a idade?

Na tabela a seguir, você vê a quantidade de calorias contidas em certas


quantidades de alimentos:

222

Mat9Cap8_NOVA2012.indd 222 10/05/13 19:59


Alimento Calorias Alimento Calorias

Maçã 58 Laranja 96

Torta de maçã 1 fatia: 331 Ovo 81

Bacon 1 fatia: 97 Banana 85

Batata assada 93 Pão 1 fatia: 68

Hambúrguer 288 Cachorro-quente 150

Batata-doce 152 Sorvete 207

Salmão 182 Cenoura crua 21

Queijo 370 Pizza de queijo 1 fatia: 185


12. a) 450 calorias;
b) 414 calorias;
c) 105 calorias;

12.
d) 288 calorias.
Calcule o número de calorias adquiridas ao se consumirem:
13. 826 calorias.
a) 3 cachorros-quentes. Peça aos alunos que tra-
gam de casa tabelas de dietas
c) 5 cenouras cruas. alimentares, como a anterior,
e explore os cálculos de

b) 2 sorvetes. possíveis quantidades de


alimentos a serem ingeridos

d) 3 laranjas.
diariamente para atender à
quantidade máxima de calo-
rias diárias recomendadas.

13. Georgina fez um lanche. Comeu um hambúrguer, uma fatia de torta


de maçã e tomou um sorvete. Qual foi a quantidade total de calorias 14. a) 1,3407 x 109; 3,58 x
107;
adquiridas por Georgina? b) 358/13407, aproximada-
mente 1:36;
c) 2,7%, aproximada-
mente.

Explorando medidas
14. Os oceanos da Terra têm um volume total aproximado de 1 340 700 000
quilômetros cúbicos. O volume de água fresca na Terra é de aproxima-
damente 35 800 000 quilômetros cúbicos.

a) Expresse cada um destes volumes como produto de um decimal, com um algarismo


nas unidades e uma potência de dez conveniente.
b) Calcule a razão entre o volume de água fresca e o de água dos oceanos.
c) Calcule a porcentagem correspondente no item anterior.
223

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15. Acredite: até 2009 foram extraídos, desde o início das atividades de
mineração da humanidade, aproximadamente 165 000 000 kg de ouro
15. a) 1,65 x 108 kg.
b) 7,29 x 109 reais;
c) Cerca de 21 000 000 da crosta da Terra!
kg de ouro.

Sugira que pesquisem o a) Expresse esta quantidade de ouro como no item (a) do exercício anterior.
significado de “crosta ter-
restre”. b) O O valor de mercado de ouro em julho de 2008 era de aproximadamente R$ 48,00
o grama. Calcule o valor total dos 165 000 000 kg de ouro, naquela data.

c) Em 2008 os países em desenvolvimento deviam U$ 3,7 trilhões (cerca de R$ 6,3


trilhões). Esses países pagaram aos países ricos naquele ano U$ 600 bilhões em
juros, ou cerca de um trilhão de reais à época. Use a cotação em reais de julho de
2008 e responda: quantos quilos de ouro, na cotação de julho de 2008, equivaleriam
16. Aproximadamente 16,3%. ao valor pago pelos países em desenvolvimento aos países ricos, em juros, naquele
ano?
Sugira que pesquisem
fatos sobre os “continentes”
e sobre os “oceanos”. 16. Os continentes da Ásia, África e Europa têm, juntos, uma área de
8,5 x 1013 metros quadrados. Quantos por cento da área de superfície
da Terra estes três continentes representam, se a área da superfície total
17. Aproximadamente 34,8%.
da Terra é aproximadamente 5,2 x 1014 metros quadrados?

17. O Oceano Pacífico tem uma área de cerca de 1,81 x 1014 metros qua-
18. 3,64 x 1014 metros qua- drados. Quantos por cento da superfície da Terra são cobertos pelo
Oceano Pacífico?
drados.

19. 8,38 x 10–26 gramas. 18. Todos os oceanos, juntos, têm uma área de aproximadamente 70% da
superfície da Terra. Quantos metros quadrados da superfície da Terra
são cobertos pelos oceanos?

20. 1 nanômetro = 10 –9 m, 19. A massa de um elétron é 9,11 x 10-28 gramas. Um átomo de urânio
contém 92 elétrons. Calcule a massa total dos elétrons de um átomo
donde o comprimento de
onda do krypton mede
6,058 x 10–7 m. de urânio.

20. Um gás raro nomeado “krypton” apresenta cor laranja quando aquecido
por uma corrente elétrica. O comprimento de onda da luz que emite é de
aproximadamente 605,8 nanômetros, e este comprimento de onda foi
usado em 1960 para usado para definir a medida exata de um metro (hoje o
metro é definido como a distân-
cia que a luz percorre no vácuo
em 1/299 792 458 segundos).
Se um nanômetro equivale a
0,000 000 001 do metro, como
expressar o comprimento de
onda do krypton em metros,
usando uma potência de dez?

224

Mat9Cap8_NOVA2012.indd 224 10/05/13 19:59


21. 1,088 x 10-22.
21. A massa de uma molécula de hemoglobina A é de aproximadamente
6,4 x 104 unidades de massa atômica. Se uma unidade de massa atômica
equivale a aproximadamente 1,7 x 10-27 kg, calcule, em quilogramas, a
22. a) 2 310 126;
b) 10 821 918 segundos.
massa de uma molécula de hemoglobina A. Sugira pesquisas sobre:
hemoglobina, glóbulos san-
22. Glóbulos vermelhos de sangue no corpo humano são constantemente guíneos, geleiras.

eliminados e substituídos. Aproximadamente 73 000 deles são elimina- 23. 2,7 x 1010 células verme-

dos e substituídos, a cada 3,16 x 10-2 segundos.


lhas.

a) Quantos glóbulos vermelhos de sangue são substituídos a cada segundo?


24. Cada g equivale a 10- 3
kg e cada cm3 equivale a
10- 3 dm3. Portanto, temos:

b) Há cerca de 25 000 000 000 000 de glóbulos vermelhos de sangue em um adulto


8,94 x 10– 3kg/10– 3dm3 =
8,94 kg/dm3.
normal. Quanto tempo, aproximadamente, levará para que todos eles sejam substi-
25. Como os trens viajam
tuídos? em direções opostas, o
passageiro viu o segundo

23. Um
trem passar a 160km/h.
adulto masculino que pesa em torno de 70 kg tem cerca de Temos que 160 km/h
5,4 x 106 células vermelhas por mililitro de sangue e um volume de san- equivalem a 160 000 m
/ 60 x 60 s ou, aproxi-
gue de aproximadamente 5 litros. Determine o número aproximado de madamente, 44,44 m/s.
Como o passageiro con-
células vermelhas que ele contém. tou 5 segundos até que o
segundo trem passasse, a
medida aproximada deste
24. A densidade de uma substância é a razão de sua massa para seu volume. é de 44,44 x 5 m, ou seja,
222,5 metros.
Por exemplo, a densidade de cobre é 8,94 g/cm3. Expresse a densidade
26. 50 dias em 1995, cerca de
do cobre, em kg/dm3. 17 dias em 2011.

27. Um ano e nove meses


25. Um trem que se move a 80 km/h passa por outro trem, que se move equivalem a 21 meses ou
21 x 30 x 24 x 60 x 60
também a 80 km/h, em uma linha paralela e na direção oposta. Um segundos, ou seja, apro-
ximadamente, 54 432 000
passageiro no primeiro trem vê o segundo trem passar em 5 segundos. segundos. Logo, a velo-
cidade da Pioneer, em
Qual é o comprimento do segundo trem, em metros? quilômetros por segundo,
foi de aproximadamente:
1 000 000 000/
26. As geleiras no litoral da Groenlândia moviam-se 20 m por dia em 1995. 54 432 000 km / s , ou
seja, 18,37 km/s.
Em 2011 constatou-se que esta velocidade foi triplicada. Quanto tempo
levava para uma geleira se mover por 1 quilômetro em 1995, e quanto
28. Um ano tem:
365 x 24 x 60 minutos, ou
tempo em 2011? seja, 525 600 minutos e
365 x 24 x 60 x 60 segun-
dos (aproximadamente,

27. A nave espacial Pioneer 10 viajou de Marte a Júpiter, uma distância de


31 536 000 segundos).
Logo, 1 000 000 000 de

aproximadamente 1 bilhão de quilômetros, em um ano e nove meses.


minutos correspondem a
1 902 anos, e 1 000 000 000
Calcule a velocidade aproximada da nave, em quilômetros por segundo. de segundos correspon-
dem a, aproximadamente,
32 anos.

28. Perguntaram
Conclusão: só podemos
a Mário e a Pedro suas idades. Mário disse: “Minha acreditar no Pedro, porque
idade é de 1 bilhão de minutos”. Pedro disse: “Minha idade é de 1 bi- é impossível alguém ter
1 902 anos.
lhão de segundos”. Podemos acreditar em algum deles? Justifique sua
resposta.

225

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Professor(a): a fórmula Áreas, comprimentos e distâncias
da área de um triângulo em

29. A área A de um triângulo cujos lados medem a, b e c pode ser calculada


função dos lados é atribuída
ao matemático Heron de
Alexandria (10 -70 d.C.).
Nestes endereços encontram-
assim:
-se duas demonstrações da
fórmula: http://www.obm. • Calculamos o semiperímetro S dos lados, isto é, a metade da soma
org.br/export/sites/default/
revista_eureka/docs/artigos/
de suas medidas:
brahmagupta.doc e http://
a+b+c
www.olimpiada.ccet.ufrn.
S=
br/treinamento_2006/no-
tas_aula/nota_aula_01.pdf
2

29. Atividades dos alunos. • Usamos a fórmula:

A= s ( s − a )( s − b )( s − c )
Em casa, os alunos devem
anotar, no caderno, o texto do
exercício 29 até o segundo Comprove, usando a fórmula, que:
a) Se os lados de um triângulo medem 5 cm, 12 cm e 13 cm, a área desse triângulo
quadro, inclusive.

mede 30 cm2.
b) Se os lados de um triângulo medem 8 m, 15 m e 17 m, a área desse triângulo mede
60 m2.

30. Atividades dos alunos.


30. Desenhe um quadrilátero convexo qualquer ABCD e a diagonal AC.
Com uma régua, meça os lados AB, BC, CD, DA e a diagonal AC. Use
a fórmula anterior para calcular as áreas dos dois triângulos nos quais
a diagonal decompôs o quadrilátero. Some as duas áreas.
Você acabou de usar um método muito importante de cálculo de área
31. Atividades dos alunos.
de polígonos: decompondo-os em triângulos.

31. Desenhe um pentágono convexo ABCDE e as duas diagonais AC e AD.


Use a régua, faça as medidas necessárias e calcule a área aproximada
32. 3 150 m2. do pentágono que você desenhou.
(Primeiro note que como
(40 + 72)/2 = 56, en-
tão BE é base média de
32. Na figura, você vê o desenho de dois terrenos vizinhos em forma de
ACDF. Calcule h, altura trapézio:
do trapézio ABEF: h =
525/8 = 65,625; depois, C D
chame de x a altura do
trapézio BCDE e iguale
a área do trapézio ACDF
com a soma das áreas dos
dois trapézios que o com- B E
põem: 56 (x + 65,625) =
4 200 + 48 x, obtendo x
= 65,625. Finalmente,
calcule a área BEDC.
A F

Os lados paralelos CD, BE e AF medem 40 m, 56 m e 72 m, respecti-


vamente.
A área do terreno ABEF mede 4 200 m2.
Calcule a área do terreno BEDC.
226

Mat9Cap8_NOVA2012.indd 226 10/05/13 19:59


33. 120 cm
33. Duas polias circulares têm seus raios medindo 30 cm e 80 cm. A (Sejam CA e DB os raios
menor e maior, e C e D,
distância entre seus centros mede 1,3 m. Elas são acionadas por uma centros das circunferên-
cias. Trace CE perpendi-
correia. Calcule o comprimento do segmento da correia cujos extremos cular a BD, obtendo um
são os dois pontos de tangência dela com as duas polias. triângulo retângulo CED.
Use Pitágoras.)

34. Una o centro da circun-


34. Faça os cálculos necessários para provar que a área de um polígono ferência com os vértices
do polígono. A área do
circunscrito é dada pela metade do produto do perímetro do polígono, polígono é a soma das
áreas dos triângulos as-
pelo raio da circunferência nele inscrita. sim obtidos, cujas bases
são os lados do polígono
e cujas alturas são iguais
35. Nos problemas a e b, faça desenhos para facilitar o raciocínio: ao raio. Exemplifican-
do: para um quadrilátero

a) Em uma olaria, são fabricadas telhas retangulares de barro de 30 cm por 40 cm.


cujos lados meçam m,
n, p e q, circunscrito em
uma circunferência de
Elas encolhem, uniformemente, quando levadas ao forno. Se o comprimento reduz raio r, a área é dada pela
para 38 cm, qual é a largura final de cada telha? soma das áreas de quatro
triângulos de bases m, n,
b) Uma embalagem em forma de paralelepípedo retângulo tem sua base com dimensões p, q e alturas iguais a r.
Logo, sua área S tem a
internas de 36 cm e 48 cm. Calcule o comprimento aproximado do maior pedaço de expressão S = 1/2 (rm) +
1/2(rn) + 1/2(rp) + 1/2rp
arame reto que pode ser colocado dentro da embalagem, apoiando-se totalmente na = 1/2(r + m + n + p) . r.
base.
35. a) 28,5 cm;
b) 60 cm (use Pitágoras).
36. Um serralheiro fez uma moldura em forma de triângulo equilátero, com
lados medindo 1,60 m, e gastou R$ 24,80 de material. Quanto ele gas- 36. R$ 37,20.

tará para fazer outra moldura, na mesma forma, com lados de 2,40 m,
usando o mesmo material?
37. 6 m.

37. Joana vê refletido o topo de uma árvore em um ponto P de uma poça 38. a) 60 cm.
de água. As distâncias do ponto P à base da árvore e ao pé de Joana b) 7 5 c m .

medem, respectivamente, 4 m e 1 m. A distância dos olhos de Joana


ao chão é de 1,5 m. Calcule a altura da árvore.

38. As telas de dois aparelhos de televisão têm a forma retangular com o


39. 447 km, aproximadamen-
te.
4
comprimento igual a da altura.
3
a) Calcule a altura de uma delas em centímetros, sabendo que sua diagonal mede
1 metro.
b) O comprimento da outra televisão mede 60 cm. Calcule sua diagonal.

39. Um avião sai de um ponto P e voa 300 km para o norte, depois


400 km para o leste e depois 500 km para o sul, chegando a um ponto
Q. Calcule a distância aproximada de P a Q, em quilômetros.

227

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40. 80 m.
(Como os dois triângulos
Salada de problemas
são semelhantes, as áreas
são proporcionais aos
quadrados das dimensões 40. A figura a seguir representa um terreno em forma de um triângulo ABC.
lineares. Como a área do
triângulo DCE deve ser
a quarta parte da área do O lado AB mede 100 metros e a C

triângulo ABC, a altura área, 8 000 m2. Deseja-se dividi-


do triângulo DEC deve
ser a metade da altura do -lo em duas partes, uma delas na
triângulo ABC.) forma do trapézio ABED, de modo
que a área deste seja o triplo da D E

área do terreno na forma do triân-


gulo DEC. Calcule a que distância
do vértice C deve ser construída a A B

cerca DE, paralela ao lado AB.

41. a) 40 + 2,08; 41. Os exercícios a seguir podem ter respostas variadas. Escreva uma res-
b) 350 + 3 + 0,7 + 0,06; posta possível para cada um deles.
c) 97 – 0,28;

Escreva:
d) 138 x 0,0001;
e) 0,1 – 0,88;
f) 2 + 0,03.
O problema 42 deve ser a) 42,08, como uma adição de dois números.
explorado com atividades
relacionadas com o conceito
b) 353,76, como uma adição de quatro números.
de “câmbio”. Sugerimos ati-
vidades baseadas em tabelas
c) 96,72, como uma subtração de dois números.
publicadas em jornais.
Esclareça que se trata de
d) 0,0138, como uma multiplicação de dois números.
uma situação imaginária. e) 0,12, como uma subtração de dois números.
f) 2,03, como uma adição de dois números.
42. a) 366,6 francos suíços;
b) 473 dólares; 42. Luísa está viajando pela Suíça, onde cada um dólar equivale a 1,56
francos suíços em dinheiro e 1,59 francos suíços para os cheques de
c) 4 cheques de 100 dóla-
res e 2 de 20 dólares.
Primeiro, calculei
687,75 : 1,59, obtendo
viagem.
432,55 dólares. Logo, a) Luísa está trocando 235 dólares por francos suíços. Quantos francos suíços ela
a quantia mais próxi-
ma (e maior) que esta adquirirá?
é 440 dólares.
b) Luísa quer comprar um relógio que vale 452,85 francos suíços e calçados que custam
284,65 francos suíços. Qual é a menor quantidade de dólares que ela necessitará
trocar por francos suíços para efetuar essas compras?
c) Luísa quer comprar um terno que vale 687,75 francos suíços. Ela tem cheques de
viagem de 100 dólares e 20 dólares. Qual menor quantidade de cheques de cada
tipo ela necessitará para efetuar essa compra? Explique sua solução.

43. 360 m2. 43. O comprimento de um terreno retangular é 6 m maior que o dobro da
sua largura. O perímetro do mesmo terreno é de 84 m. Calcule a área
desse terreno.

44. 240 crianças. 44. Em um cinema, o preço de uma entrada de adulto era R$ 6,00 e as
crianças pagavam a metade desse valor. Para uma determinada sessão,
foram vendidas 420 entradas, que resultaram num total de R$ 1 800,00.
Quantas crianças foram a essa sessão?
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45. 12 cm.
45. O perímetro de um triângulo isósceles é igual a 48 cm. A medida da
6
sua base é da medida dos lados congruentes. Calcule a altura desse 46. 4 x 2 = 8 combinações
5 diferentes (use diagrama
triângulo. da árvore).

46. Vivaldo vai viajar de uma cidade A para outra B e depois da cidade
B para a cidade C. Para ir da cidade A para a cidade B, ele poderá ir de
carro, trem, ônibus ou avião e, da cidade B para a cidade C, de navio
ou de avião. Quantas combinações de transportes diferentes ele poderá
utilizar?

47. Um paraquedista saltou e caiu em um campo, como o que se vê na


figura abaixo à direita. Qual é a probabilidade de ele ter caído em um
dos quatro setores coloridos?

100 m
47. 4π/25, aproximadamente
314:625, usando o valor
3,14 para π (a probabi-
lidade é a razão entre a
Júlia Bianchi, 2006

área de um disco de raio


40 m e a área do quadrado
40 m de lado 100 m, ou seja, 5
024 : 10 000 aproximada-
mente 50,24%).

48. De acordo com o serviço de meteorologia, há 20% de chance de chover 48. Apenas a (c).
no município, nos próximos dez dias. Qual das afirmações a seguir está
em concordância com esta previsão?
a) Nas próximas 24 horas, vai chover no município. 49. a)1 : 4;
b) Nos próximos dez dias, vai chover em uma área correspondente a 20% da área do b)1 : 4.
(use diagrama da ár-
município. vore, obtendo (cara,

c) Nos próximos dez dias, é provável que chova pelo menos dois dias no município.
cara), (coroa, coroa),
(coroa, casa), (coroa,
coroa); logo, chance
Ca. Ca é 1 em 4).
49. Um experimento consiste em lançar duas moedas sobre uma mesa.
Escreva qual é a probabilidade de:
a) Dar duas “caras”.
b) Dar uma cara e uma coroa.

229

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50. a) 1 : 8;
b) 3 : 8; 50. Um experimento consiste em lançar três moedas sobre uma mesa.
Escreva qual é a probabilidade de:
c)3 : 8.
(use, novamente, o
diagrama da árvore).
a) Dar três “caras”.
b) Dar uma cara e duas coroas.
c) Dar duas caras e uma coroa.
51. Três meninos inventaram um jogo com um disco, como se vê na figura
51. I) abaixo à esquerda. Cada um deles girou a seta o mesmo número de ve-
a) 1 : 4; zes, contando pontos pelo setor no qual a seta parasse: 20 pontos para
b) 1 : 3;
c) 5 : 12; o setor 1, 15 para o setor 2 e 12 para o setor 3; e não contando pontos
d) 7 : 12; se a seta parasse sobre um dos raios que separam os setores.
e) 2 : 3;

I) Desprezando o fato da seta parar sobre um dos raios, diga qual a


f) 3 : 4.

II) Eles formam sequên-


cia de números inver-
chance dela, ao ser girada, parar:
samente proporcio-
nais.
a) no setor 1. d) no setor 1 ou no setor 2.
b) no setor 2. e) no setor 1 ou no setor 3.
c) no setor 3. f) no setor 2 ou no setor 3.

II) Descubra uma relação entre os números de pontos por setor e as


medidas em graus desses setores.

A B
1 2 2

90º
120º

6
3
4

52. Os meninos vão repetir o jogo usando um disco, como se vê na figura


52. 80o, 80o, 200o. acima à direita. As chances de acertar nos setores 2, 4 e 6 são, res-
pectivamente, de 5 : 9, 2 : 9 e 2 : 9. Calcule as medidas, em graus, dos
setores 6, 4 e 2, respectivamente.

53. Carlinhos tem no bolso 3 moedas de 50 centavos e 3 moedas de 1 real.


53. R$ 1,50, (1 : 20); Ele retira de uma só vez, sem olhar, 3 moedas. Maíra calculou que ele
R$ 2,00 (3 : 20);
R$ 2,50 (3 : 20); só pode retirar quatro valores totais diferentes. Quais são os valores e
R$ 3,00, (1 : 20). qual é a chance de cada um deles?

54. Carlinhos tem no bolso 3 moedas de 50 centavos e 3 moedas de 1 real.


Ele retira de uma só vez, sem olhar, 4 moedas. Quais são os possíveis
54. R$ 2,50 1 : 20 / R$ 3,00
1 : 10 / R$ 3,50 1 : 20.
valores totais que ele pode tirar e qual é a chance de cada um deles?

230

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55. 12 tabuleiros.
55. Um pintor quer pintar tabuleiros como o da figura com as mesmas 4 Faça o diagrama da ár-
cores, mas todos diferentes entre si. Quantos tabuleiros conseguirá
vore, mas verifique que,
embora ela tenha 24 “ga-
pintar? lhos”, existem 12 pares
equivalentes.
Isto se deve ao fato de
que um tabuleiro com cores
C1 C2 C3 C4 é o mesmo com
cores C4 C3 C2 C1.

Existem diversas pessoas que são doadoras de sangue. Normalmen-


te, uma pessoa pode doar sangue de dois em dois meses.
Há vários tipos de sangue, e o percentual médio de sua distribuição na
população mundial é relacionado na tabela a seguir:

A O B O
Tipo de sangue
positivo positivo positivo negativo
Promova um pequeno de-
bate com os alunos sobre o
ato de doar sangue.
Porcentagem 38% 36% 8% 6%

A AB B AB
Tipo de sangue
negativo positivo negativo negativo 56. Pergunte aos alunos qual
deve ser o tipo de sangue
mais difícil de encontrar
Porcentagem 6% 3.5% 2% 0,5% doadores. Sugira uma
pesquisa sobre qual deles
se chama “universal” e
por qual razão tem esse
nome.
56. Considerando os dados da tabela acima escreva quantos, em um grupo a) 3 010;
b) 2 851;
de 7 929 pessoas possuem, em média, sangue dos tipos: (faça arre- c) 634;
dondamentos para o número natural mais próximo, quando necessário) d) 475;
e) 475;

a) A positivo. e) A negativo. f) 277;


g) 158;

b) O positivo. f) AB positivo.
h) 40.

c) B positivo. g) B negativo.
d) O negativo. h) AB negativo.

57. O sangue leva oxigênio para as células do corpo humano. Em média, 57. a) 4,2 litros;
cada pessoa tem 70 mililitros de sangue a cada quilograma de peso. b) 5,25 litros;
c) 6,58 litros.
Calcule a quantidade aproximada de sangue que tem uma pessoa que
pesa:
a) 60 kg b) 75 kg c) 94 kg

231

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58. 4 479 metros. OBS: Professor,
defina para os alunos o que é
um ângulo de depressão: ângu-
lo que é medido da horizontal
para baixo. 58. De um helicóptero situado a 4 800 metros de altura, são vistos dois
(4 800 : tg 18o – 4 800 tg 25o). pontos de um trecho em linha reta de uma estrada, ambos na direção
59. 52 m aproximadamente. norte, segundo ângulos de depressão de 25o e 18o, respectivamente.
(30 : tg 30o). Calcule a distância aproximada desses dois pontos.

59. Um farol tem sua base ao nível do mar. Do topo do farol, a uma altura
60. 50 metros aproximadamente
(42 : tg 40o).

61. 214 m aproximadamente


de 30 metros, vê-se uma boia segundo um ângulo de depressão de 30º.
(400 x tg 28o + 1,45). Calcule a distância aproximada da boia à parede da torre mais próxima
62. 4 o (é o ângulo A tal que
dela.
tg A = 42/600, ou seja,
tg A = 0,07). 60. Em certa hora do dia, o ângulo de elevação do Sol é de 40o. Nesse
63. R) 6,4 metros momento, qual é a medida aproximada da sombra projetada por um
(2,4: cos 68o). edifício de 42 metros de altura?

61. Um agrimensor está a 400 metros de um pico, ao nível de sua base. O


Peça aos alunos que justifi-
quem as respostas do exercício
64. A comprovação, no caso de ângulo de elevação para o topo do pico é de 28o, e o instrumento do
itens verdadeiros, pode ser feita
fazendo medidas. Para os itens agrimensor está a 1,45 m do solo. Calcule a altura aproximada do pico.
falsos, exibir ou mencionar um
contraexemplo.
62.Uma estrada sobe 42 metros a cada 600 metros medidos na horizontal.
64. a) F. contraexemplo: qualquer Calcule seu ângulo de elevação.
reta que passe pelo ponto
médio da corda mas não
passe pelo centro da cir- 63.Uma escada de pedreiro está apoiada numa parede vertical, formando
cunferência. A afirmativa é um ângulo de 68o com o solo. Calcule o comprimento da escada, cujo
pé está afastado 2,40 m da parede.
verdadeira se a reta passar
pelo centro;
b) V. Comprovação: os ân-
gulos interceptam arcos
congruentes, portanto são
64.Faça as figuras correspondentes a cada afirmação abaixo, descida se
congruentes; veja página é verdadeira (V) ou falsa (F), e justifique:
a) Se uma reta passa pelo ponto médio de uma corda de uma circunferência, então
174 e as atividades nas
páginas seguintes.
c) F. Contraexemplo: basta
que as cordas não sejam
passa também pelo meio dos arcos cujos extremos sejam os extremos da corda.
paralelas;
d) F. Contraexemplo: basta
b) Se dois ângulos são inscritos em dois arcos congruentes de uma mesma circunfe-
que as cordas não sejam rência, então são congruentes.
c) Se uma reta corta duas cordas de uma circunferência em seus pontos médios, então
diâmetros;
e) V. Comprovação medindo;
f) V. Comprovação: usando o é perpendicular a essas cordas.
fato de que ângulos inscri-
tos num mesmo arco são
congruentes e aplicando o
d) Se M é ponto médio de duas cordas de uma circunferência, então M é o centro da
caso AA de semelhança de circunferência.
e) Dadas duas cordas de medidas diferentes de uma circunferência, a menor delas é a
triângulos;
g) V. Comprovação desenhan-
do: 1) ligando 4 pontos mais afastada do centro.
sucessivos da circunferên-
cia pelas cordas, obtém-se
o quadrilátero inscrito. 2)
f) Se duas cordas AB e CD de uma mesma circunferência se cortam em um ponto M,
considerando as retas tan- então os triângulos AMD e BMC são semelhantes.
g) Dada uma circunferência, sempre é possível inscrever (ou circunscrever) um qua-
gentes à circunferência por
tais pontos, elas se inter-
ceptarão, duas a duas, nos drilátero na (à) referida circunferência.
vértices de um quadrilátero
circunscrito; h) Dado um quadrilátero qualquer, sempre é possível inscrever (ou circunscrever) uma
h) F. Contraexemplo: trapézio
retângulo; circunferência no (ao) referido quadrilátero.
i) V. Comprovação medindo
ou citando exercícios já i) Para calcular as medidas dos ângulos centrais de um polígono regular, basta dividir
resolvidos anteriormente. 360o pelo número de lados do polígono.

232

Mat9Cap8_NOVA2012.indd 232 10/05/13 19:59


As razões trigonométricas e as áreas
Observe o triângulo ABC da figura:
A fórmula a seguir permite cal-
B cular a área do triângulo:
bh
a
S=
2
c h
Mas h = c . sen A; logo, subs-
tituindo esse valor de h na fór-
C
A
: mula anterior, temos:
b

b.c.sen A
S=
Conclusão 2

A área de um triângulo é o produto das medidas de dois lados pelo


seno do ângulo adjacente a esses lados.
65. Atividades dos alunos.

65. Você viu que a fórmula S = b.c.sen A permite calcular a área de um


2
triângulo conhecida uma base b, um lado c e o seno do ângulo A de-
terminado por b e c.
Comprove que:
a) Se no triângulo da figura anterior, a = 6 cm, b = 10 cm e a medida do ângulo C é
40o, sua área é de, aproximadamente, 19,28 cm2.
b) Se no triângulo da figura anterior, b = 11,5 cm, c = 14 cm e a medida do ângulo A
é 20o, sua área é de, aproximadamente, 27,53 cm2.
c) Se no triângulo da figura anterior, a = 9,4 cm, c = 13,5 cm e a medida do ângulo B
é 95o, sua área é de, aproximadamente, 63,20 cm2.
Na figura, você vê um paralelogramo que tem dois lados consecutivos,
de medidas a e b, e o ângulo adjacente a esses lados, com sua medida
representada pela letra g. Em casa, os alunos devem
anotar, no caderno, o texto
Considere b como base do paralelogramo, e seja h sua altura em relação inicial (“Observe o...”) até o
quadro em destaque. Depois,
a esta base. o texto final (“Na figura,
você vê...”) incluindo a figura
A fórmula S = b. h permite calcular a do paralelogramo e o texto de
área desse paralelogramo. conclusão.
a
Mas, h = a.sen g; logo, substituindo h

na fórmula anterior, obtemos: g


b
S = b.a.sen g
Conclusão:
A área de um paralelogramo é o produto das medidas de dois lados
consecutivos do paralelogramo pelo seno do ângulo adjacente a eles.
233

Mat9Cap8_NOVA2012.indd 233 10/05/13 19:59


66. Comprove que, se no paralelogramo anterior, a = 11 cm, b = 13 cm e
66. Atividades dos alunos.

g = 31o, a área é de, aproximadamente, 74 cm2.

Usando as razões trigonométricas, você já resolveu diversos problemas


relacionados com triângulos retângulos, bem como calculou áreas de
triângulos ou de paralelogramos.

Agora, você verá como usar as razões trigonométricas para calcular


lados ou ângulos de triângulos quaisquer.

Observe o triângulo ABC da figura:


A área do triângulo ABC pode ser
dada por uma das três expres- A

sões:
b

a.b.sen C a.c.sen B b.c.sen A


S= = = c
2 2 2 C

Logo, temos: a

B
a.b.sen C = a.c.sen B = b.c.sen A

Da primeira igualdade, resulta:

b.sen C = c.sen B, ou seja, b c


=
senB senC

e, da segunda igualdade, resulta: asen B = bsen A,

ou seja, b a .
=
senB sen A

Resumindo esses resultados, temos finalmente:


Em casa, os alunos devem a b c
anotar a figura do triângulo = =
ABC com as medidas dos sen A senB senC
lados, o segundo e os dois

Conclusão:
últimos quadros em destaque
(fórmulas e interpretação das
medidas).

Em todo triângulo, as medidas dos lados são diretamente proporcio-


nais aos senos dos ângulos opostos. Estas razões são conhecidas
como “lei dos senos”.
67. Atividades dos alu-
nos. 67. Se no triângulo ABC da figura tivermos a = 8 cm, e as medidas dos
ângulos A e B iguais a 49o e 57o, respectivamente, comprove que as
medidas aproximadas de b e c são 8,89 cm e 10,19 cm.
234

Mat9Cap8_NOVA2012.indd 234 10/05/13 19:59


68. Observe o triângulo da figura: ele representa um terreno triangular ABC. 68. a) 57º;
b) 507 m e 390 m;
c) 82 885 metros quadra-
A 440 m B a) Calcule o ângulo C. dos;
48º 75º d) 1 337 metros.
b) Calcule as medidas aproximadas b e a.
c) Calcule a área aproximada do triângulo.
d) Calcule o perímetro aproximado do triân-
b a

gulo.

69. Observe na figura abaixo, o triângulo AOB, cujo lado AB é uma corda
da circunferência de centro O.

O
25 cm

44º
A C B

69. a) Porque OA e OB são

a) Por que ele é isósceles?


raios de uma mesma
circunferência;
b) 36 cm, aproximada-
b) Calcule a medida aproximada da corda AB. mente.

70. Observe o paralelogramo PQRS da figura e faça os cálculos que se


pedem, com duas casas decimais:

S R

5 cm h cm

58º
P Q
b 7 cm 70. a) 2,65 cm;
cm T b) 40,92 cm2;
c) 4,24 cm;
d) 40,92 cm 2 (mesmo
a) Calcule b. resultado de (b)).

b) Calcule a área, sem usar a medida da altura.


c) Calcule a altura h.
d) Calcule a área usando o valor da altura e compare com o resultado de b.

235

Mat9Cap8_NOVA2012.indd 235 10/05/13 19:59


71. a) 3;
b) 1,72. 71. Calcule o valor aproximado de d em cada uma das figuras a seguir:
(Calcule a hipotenusa
do triângulo
maior e use a lei dos
senos no triângulo ob-
tusângulo.)

3,50
Comente que a afirma-
ção no exercício 72 (“Para d
calcular o valor do seno do 30º 17º 125º
ângulo de 105º, use o seno
40º
do seu suplemento, isto é, 4,82
d
sen 105o = sen(180o – 105o) =
sen 75o”) é demonstrada nos
estudos de trigonometria no
Ensino Médio.

72. Observe o triângulo a seguir. Ele tem um ângulo obtuso cuja medida
é 105o. Para calcular o valor de seu seno, você pode usar a seguinte
propriedade: o seno de um ângulo é igual ao de seu suplementar. No
exemplo: sen 105º = sen(180º – 105º) = sen 75°.

72. a) 0,7512; 18
b) Aproximadamente, c
48;
c) 27o e 8,46;
e) 40,46; 105º
f) 114 m2. A 14 C

73. Aproximadamente
1 819 m 2 . A diagonal a) Calcule o valor aproximado de sen B.
decompõe o trapézio em
dois triângulos. A área b) Use a tabela das razões trigonométricas e calcule o ângulo B, em graus.
S do terreno é a soma
das áreas de suas duas
partes representadas pe-
c) Calcule o ângulo C e a medida c do lado AB.
los triângulos, ou seja:
S = (1/2)(20)(60)sen45o
d) Calcule o perímetro aproximado do triângulo ABC.
+ (1/2)(50)(60)sen45o 
2 100 × 0,866 1 818,6 e) Calcule a área aproximada do triângulo ABC.

73. O trapézio isósceles ao lado repre-


senta um terreno. As medidas das bases
menor e maior são, respectivamente, 20
m e 50 m. A diagonal mede 60 m e faz,
com a base menor, um ângulo de 45o.
Calcule a área do terreno.

236

Mat9Cap8_NOVA2012.indd 236 10/05/13 19:59


74. Uma escada se acha apoiada em uma parede vertical, com a qual faz Explore os exercícios
desta página e os da página
um ângulo de 30 graus. O pé da escada se encontra afastado 6 metros seguinte, fazendo sempre
da parede. que possível desenhos re-
presentativos das situações
a) Calcule a altura do ponto de apoio da escada na parede, em relação ao piso. apresentadas.

b) Calcule o comprimento da escada.


74. a) 10,39 m.

75.
b) 12 m.
Uma pessoa, situada em um ponto A em uma das margens de um rio,
observa uma árvore T diretamente à sua frente, na outra margem. Ca-
75.125,9 m.
minha 150 metros para outro ponto B, perpendicularmente à direção AT,
e mede o ângulo ABT, obtendo 40 graus. Calcule a largura AT do rio.

76. A ponta de um pêndulo de 1,2 metro se eleva 20 centímetros acima do


seu ponto mais baixo, em cada oscilação. Calcule o ângulo de oscilação. 76. 68o 8’.

77. Dois edifícios estão um em frente ao outro, em lados opostos de uma 77. a) 97,8,m;

rua. O menor tem 48 metros de altura. Do topo do maior medem-se


b) 53,7 m.

os ângulos de depressão em relação ao topo do menor (42°48’), e em


relação ao seu sopé, ao nível da rua (61°12’). Calcule aproximadamente:

a) a altura do edifício maior;


b) a largura da rua.

78. Um foguete é lançado com uma velocidade de 6 000 km/h, formando


um ângulo de 78º com superfície da Terra. Depois de 5 segundos, o
78. 12,7 km.

ângulo de voo muda para 65º. Desprezando a curvatura da Terra (isto é,


supondo-a localmente plana) e considerando a velocidade constante,
encontre a altura do foguete em relação à Terra, depois de 8 segundos
após o lançamento.

79. Um observador, em um avião a uma altura de 6 000 metros, vê dois 79. 6 , 6 5 k m .


depósitos de munições em um solo plano, e no mesmo plano verti-
cal no qual se encontra. Mede os ângulos de depressão e encontra
53º 2’ e 28º 16’. Calcule a distância entre tais depósitos.

80. Em cada item a seguir, são dados dois lados e um ângulo de um triân- 80. a) 25,98 cm2;
b) 41,25 cm2;
gulo ABC; calcule a área do triângulo. (Faça desenhos.) c) 47,15 cm2;
d) 1,31 m2.

a) AB = 5 cm AC = 12 cm BÂC = 60º

b) BC = 16 cm AB = 12,2 cm ÂBC = 25º

c) AC = 18,5 cm BC = 6,3 cm ÂCB = 54º

d) AB = 1,875 m BC = 1,613 m ÂBC = 120º


81. 117,1 m.

81. Para obter a altura de uma torre, um topógrafo colocou o teodolito a


200 m da base, obtendo, para o ângulo formado com a horizontal e o
topo da torre, o valor de 30º. Calcule a altura aproximada da torre se a
luneta do teodolito está a 1,7 m de altura em relação ao solo.
237

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82. 3 000 km. 82. Um raio de luz, gerado pela Lua cheia, penetra por um orifício de 2 cm
83. 1,38 km. de diâmetro, formando um cone de luz, que tem seu vértice projetado
em uma tábua localizada a 2 metros do orifício. Neste instante, a Lua
está à distância de 300 000 km da Terra. Calcule, com esses dados, o
diâmetro da Lua.
83. Um volume é lançado de um avião que está a 3 km de altitude. Por causa
da velocidade do avião e da ação do vento, o volume cai segundo uma
reta que forma um ângulo de 25º com a vertical. Que distância d, medida
no solo, esse volume percorreu durante todo o percurso da queda?

Os expoentes fracionários e os radicais


Você já sabe que 36 = 6 porque 62 = 36.

Professor, eu Você tem uma


estive pensando: se eu boa intuição. A resposta
não imaginava que existiam é: existem sim, e é fácil
expoentes negativos e acabei interpretá-los. Para isso,
aprendendo que existem, será acompanhe os exemplos e
que existem expoentes exercícios a seguir:
Son Salvador

fracionários?

( )
m
Sabe, também, que an = an . m .
1

( )
1
Generalizando, podemos deduzir que: ( 36 ) 2 = 6 2 2
= 61 = 6 = 36 .
1
Observe, portanto, que ( 36 ) 2 = 36 .

Resumindo, temos:

1
Escrever uma potência de expoente é equivalente a representar a
raiz quadrada da base. 2

De modo análogo, podemos afirmar:


Em casa, os alunos de-
vem anotar, no caderno, os
1
dois últimos quadros em
destaque.
Uma potência de expoente é equivalente à raiz cúbica da base.
3
Lembre-se da observação 1
da página 14 sobre gnera- Uma potência de expoente é equivalente à raiz quarta da base,
lização.
e assim por diante... 4

Agora, acompanhe os exercícios sobre expoentes fracionários.


238

Mat9Cap8_NOVA2012.indd 238 10/05/13 19:59


84. Veja exercício seguinte.
84. Escreva na forma de potências de expoentes fracionários:
a) b) c) d)
3 4 85. Veja exercício anterior.
4 9 8 16

85. Escreva na forma de radical:


1 1 1

a) b) c) d) ( )
1
( ) 4 2
( ) 9 2
(8) 3 16 4

86. Observe como usamos a propriedade ( a n )


m
= a n .m para calcular:

( )
1
4 = ( 4 ) 2 = 22 2
= 21 = 2

Veja que fatoramos o 4, substituindo-o por 22.


86. a) 3;
Agora é com você. Fatore 9, 8 e 16 e calcule:
b) 2;
c) 2.

a) 9 b) 3
8 c) 4
16

Até aqui, você viu potências com expoentes fracionários cujos nume-
radores são todos iguais a 1.
Agora, veja como calcular quando o numerador é diferente de 1.

( )
1 m
Você sabe que a = a 3 e que a = an.m
3 n

5 1
Portanto, podemos dizer que 2 3 = 25 ( ) 3
= 3
25

ou, em geral, b

A c = c Ab
Em casa, os alunos de-

Veja outros exemplos:


vem anotar, no caderno, os
quadros em destaque dos
exercícios: 89 e 90.
4 1
1.º) 7
3 =3 4 7 4.º) 3
7=7 3

5 1
2.º) 9
25 = 2 9 5.º) 3
4 = 43
6 5
3.º) 3
2 =2
6 3 6.º) 3 =35 2 87. a) 54/3;
b) 73/4;
c) 35/2.

87. Escreva na forma de expoente fracionário:


a) 3
54 b) 4
73 c) 35
239

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88. a) ;
88. Escreva na forma de radicais:
b) ; 3
3
a) 2 b) 3 c) 5
3
5 4 2
c) .

Observe agora, no quadro a seguir, fatos novos sobre raízes quadradas


e raízes cúbicas:

Afirmação Razão

3
– 8 = –2 porque ( –2 )3 = ( –2 ) ( –2 ) ( –2 ) = –8.

3
– 512 = – 8 porque ( –8 )3 = ( –8 ) ( –8 ) ( –8 ) = –512.

3
– 27 = – 3 porque ( –3 )3 = ( –3 ) ( –3 ) ( –3 ) = –27.

porque não há número inteiro cujo quadrado seja igual a


= existe
–16 não ? –16.
porque não há número inteiro cuja quarta potência seja
4
= existe
–81 não ? igual a –81.

89. Agora copie em seu caderno e complete:


89. a) –3; a) 3
– 27 = c) 3
– 64 = e) –100
b) –2;
c) –4;
d) Não existe nos reais;
b) 5
– 32 d) – 49 f) 4
– 16
e) Não existe nos reais;

Veja mais informações sobre raízes:


f) Não existe nos reais.

Afirmação Razão
3
8 2  2 8
Em casa, os alunos de- 3 – =– porque  –  = –
vem anotar, no caderno, os 27 3  3 27
quadros em destaque dos
exercícios 92, 93. 3
27 3  3 27
3 – =– porque  –  = –
Professor(a): comente 64 4  4 64
com os alunos que potências
de números negativos com 3
8 2  2 8
expoentes fracionários de 3 – =– porque  –  = –
denominador par não existem 125 5  5 125
nos números reais, como
3
exemplificado no texto, mas  2
1 1 8
que existe um conjunto nu- 5 – =– porque  –  = –
mérico onde estas potências 32 2  5 125
são definidas. Este conjunto
é o conjunto dos “Números
porque ( – 0,1) = – 0,001
3
Complexos”, e será estudado 3
– 0,001 = – 0,1
no ensino médio.
porque não existe número real cuja quarta potência seja
16
4 – =? 16
625 – .
625

– 0, 01 = ? porque não existe número real cujo quadrado seja –0,01.

240

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90. a) (–1/3);
90. Agora, copie em seu caderno e complete: b) 0,1;
c) Não existe nos reais.

1
a) b) c)
Antes da observação,
3 – =? 4
0, 0001 = ? – 0, 01 = ? recorde a propriedade:
27 (ab)n = anbn.

Observe como multiplicar ou dividir radicais de radicandos positivos,


usando expoentes em forma de fração:

( 2)×( 3)=2
1 1 1 Em casa, os alunos devem
3 3 3
× 3 = (2 × 3) =
3 3 3
2×3= 3
6 anotar, no caderno, o quadro
em destaque que antecede o
exercício 91.

( ) ( )
1 1 1
5
4 × 5
7 = 4 5 × 75 = ( 4 × 7 )5 = 5
4×7= 5
28 Caso julgue necessário,
explore produtos do tipo:

( 8 ):( 4 ) = 8
n
1 1 1 1 a × m b.
3 3 3
:4 = (8:4) = 2 =
3 3 3 3
2 Para isto, escreva os fa-
tores como expoentes fra-
cionários e proceda como

( )( )
1 1 1
3 = 27 5 : 3 5 = ( 27 : 3 ) 5 =
se faz para reduzir frações
5
27 : 5 5
9 ao mesmo denominador.
Exemplificando:

Os cálculos anteriores podem ser generalizados assim:

315 × 212
Sendo a e b números reais positivos, tem-se:

20
ab e

315 × 212 =
n
a × n
b = n n
a:n b= n
a:b

20
91. Fatorando os radicandos e transformando os radicais em potências de
expoente fracionário, é possível justificar as igualdades a seguir:

20
33 × 2 3 = 34 × 2 5 = 320 × 2 20 =
12
A) 3× 27 = 3 × 27 = 81 = 9
15
3

B) 2× 32 = 2 × 32 = 64 = 8
3

C)
5

a3 × a7 = a 3 × a7 = a10 = a5
4

Resolva:

a) 8× 2= c) b5 × b3 =

b) 5× 5= d) x3 × x9 =
Ao fazer cálculos com frações cujos termos são radicais, cujos radi-
candos são números naturais, é comum transformá-las em frações 91. a) 4;
equivalentes cujos denominadores são números naturais. b) 5;
c) b4;
Este processo chama-se “racionalização de denominadores”. d) x6.

Veja, a seguir, alguns exemplos de racionalização de denominadores e


resolva os exercícios.
241

Mat9Cap8_NOVA2012.indd 241 10/05/13 19:59



Recorde:
• Simplificação de fra-
Exemplos:
ção. Ex.: 8a/20 = 2a/5
(dividir os termos pelo
32 32 × 5 25 × 5 24 × 2 × 5 4 10
A)
m.d.c.).
• Distributividade: = = = =
(a + b – c) x = 5 5× 5 52 5 5
ax + bx – cx e sua re-
cíproca: mx + nx – px
48 48 × 20 24 × 3 × 22 × 5 26 × 3 × 5 23 15
= (m + n – p)x. B) = = = = =
• Simplificação de radi- 20 20 × 20 20 2 20 20
cais.

8 15 2 15
= =
20 5
25 25 × 18 52 × 2 × 32 52 × 2 × 32 5 × 3 × 2 5 2
C) = = = = =
18 18 × 18 18 2
18 18 6

32 32 32 × 3 25 × 3 24 × 2 × 3 22 × 6 4 6
D) = = = = = =
3 3 3× 3 3 3 3 3
92. Racionalize os denominadores:
92. a) ;

3 10 4
b) ; a) = ? c) = ? e) = ?
7 15 5
c) ;
13
b) d) f)
d)
10
; 5 6 =
= ? = ? ?
8 15 7
e) ;

f) .
Observe, agora, como calcular expressões contendo adições ou sub-
trações:

A) 13 2 + 5 2 – 7 2 = ( 13 + 5 – 7 ) 2 = 11 2

B) 14 5 + 6 5 – 8 5 = ( 14 + 6 – 8 ) 5 = 12 5

C) 4 3 + 5 27 = 4 3 + 5 33 = 4 3 + 5 × 3 3 =
= 4 3 + 15 3 = ( 4 + 15 ) 3 = 19 3

D) 7 98 + 5 32 – 2 75 = 7 72 × 2 + 5 24 × 2 – 2 52 × 3 =

93. a) ;
= 7×7 2+5×4 2 –2×5 3=
b) 15 ;
c) ;
= 49 2 + 20 2 – 10 3 = 69 2 – 10 3
d) 14
e) 5x2
;
;
93. Copie, em seu caderno, e resolva como no exemplo D anterior:
a) d) 4 20 + 2 45 =
f) –6y .
48 – 12 + 300 = ? ?
b) 3 8 + 5 2 + 32 = ? e) 27x 4 + 12x 4 = ?

c) 2 27 + 5 243 = ? f) 4 3y 8 + 2 27y 8 – 4 48 y 8 = ?
242

Mat9Cap8_NOVA2012.indd 242 10/05/13 19:59


Use as divisões da direita
Quocientes e produtos de expressões literais da ilustração para explicar aos
alunos o algoritmo do cálculo
do m.d.c. usando divisões su-

Observe como calcular o máximo divisor comum de 80 e 48, usando


cessivas.
Divide-se o maior dos nú-
divisões sucessivas: meros (80) pelo menor (48)
colocando o quociente (l) sobre
80 48
o divisor (48) e o resto (32) sob
a) 32 1
o dividendo (80). Procede-se de
1 1 2 modo análogo, dividindo o pri-
meiro divisor (48) pelo primeiro

48 32
resto (32) e assim por diante,
80 48 32 16 b) 16 1
até se encontrar um resto zero.
O último divisor é o m.d.c. dos
números dados.
32 16 0 32 16
c) 0 2

125
5
5
1
Copie a tabela e complete-a, calculando o m.d.c. dos pares de números
por meio do processo das divisões sucessivas:

120
40
40
24
Máximo divisor comum 48 120 125

24
48
16
80 16

8
40

m.d.c.

72
80
40
72

94. Em cada caso a seguir, divida os termos da fração dada pelo m.d.c. 94. a) 3/7;
b) 5/12;
desses termos, para simplificá-la: c) 7/18;

a) 60 c) e) 144
140 d) 7/30;
e) 36/35;
140 360 140 f) 7/9.

b) d) 140 f)
60 280
144 600 360
95. a) 2

95. Reveja outro modo de calcular o máximo divisor comum:


b) 1
c) m.d.c (36,24) = 22×3 = 12.

Observe a tabela a seguir e escreva, em seu caderno, o que deve subs- Professor(a): Diga aos alunos
que o método para calcular o
tituir corretamente as letras: m.d.c. explorado no início da
página, conhecido como “al-
12 = 22 × 3 goritmo de Euclides” (pois foi
Menor expoente de 2 : 1 Menor expoente de 3 : 1 apresentado no livro “Os Ele-
18 = 2 × 32 mentos”, deste matemático gre-
go, datado de cerca de 300 a.C.)
M.d.c. (12,18) = 6 m.d.c. (12, 18) = 21 × 31 = 2 × 3 = 6 é muito mais prático e efetivo
do que o método de fatoração.
36 = 22 × 33 Mais ainda, é possível calcular
Menor expoente de 2 : (a) Menor expoente de 3 : (b) o m.d.c de quaisquer pares de
24 = 23 × 3 números inteiros utilizando-se
o algoritmo de Euclides, mas
M.d.c. (36,24) = 12 m.d.c. 36, 24) = 2a × 3b isto é praticamente impossível
utilizando-se fatoração, uma
Para calcular o m.d.c. de duas expressões: vez que não se conhece até hoje
nenhum algoritmo eficiente para
Fatoram-se as expressões. fatorar números inteiros.

Escreve-se como m.d.c. delas o produto dos fatores comuns, cada um


com seu menor expoente.
243

Mat9Cap8_NOVA2012.indd 243 10/05/13 19:59


Observe como simplificar a fração:

20a7
4a 9

Calcula-se o m.d.c. de 20a7 e 4a9 : 4a7.


Em casa, os alunos devem Fatorando 20a7, obteremos 22 x 5a7.
anotar, no caderno, o texto
“Observe como simplif i-
car...” até o último quadro Fatorando 4a9, obteremos 22a9.
que antecede o exercício
100.
Os fatores comuns são 2 e a, e seus menores expoentes são 2 e 7,
respectivamente:

Logo, o m.d.c. de 20a7 e 4a9 é 22 x a7 = 4a7.


Divide-se o numerador e o denominador pelo m.d.c. de ambos:

20a7 : 4a7 = 5 e 4a9 : 4a7 = a2

96. a) 2/x2; Escreve-se a fração cujos termos são esses quocientes:


b) a/b;
c) 1/4n2;
d) y/2x; 20a7 5
e) 1/4a; 9
= 2
f) 6; 4a a
96.Copie, em seu caderno, cada fração a seguir e simplifique, dividindo os
g) –a/10;
h) 4a2y.
termos pelo m.d.c. deles:

4x 5 2n3 a2b ax 2
a) c) ? e) g)
= ? – = =? – = ?
2x 7 8n5 4a 3 b 10x 2

97. 70 m3. Chamando de x


o consumo em novem-
bro, o de dezembro se
representa por 5x/3, e 3a 2 b 4 xy 2 6x 2 32 a 3x 2 y
o de janeiro por 5x/6; b) 3ab 2
= ? d) 8x 2 y
= ? f) x2
= ? h) 8ax 2
=?
logo, obtém-se a equação
x + 5x/3 + 5x/6 = 147,
cuja raiz (42) é o consu-
mo de novembro. Logo,
o consumo de dezembro
é 5/3 dessa raiz, ou seja,
70.

97. De novembro a janeiro, o consumo de água da casa de Elisa foi de


Explore a equivalência
entre metros cúbicos e
mil litros.
5
147 m3. O consumo de dezembro foi igual a do de novembro, e o de
3
janeiro, à metade do de dezembro. Calcule o consumo de dezembro.

Justifique sua resposta.

244

Mat9Cap8_NOVA2012.indd 244 10/05/13 19:59


Veja um outro processo de cálculo do mínimo múltiplo comum de dois
números:
Na esquerda, você observa como calcular o m.m.c. de 120 e 180, que
é 23 × 32 × 5 = 360, e, na direita, o cálculo do m.m.c. de 200 e 150, que
é 23 × 3 × 52 = 600.

120, 180 2 200 150 2


60 90 2 100 75 2
30 45 2 50 75 2
15 45 3 25 75 3
5 15 3 25 25 5
5 5 5 5 5 5
1 1 1 1 98.

100
3005
800
2100
Observe a sequência: divisões, quando possíveis, pelos números primos
em ordem crescente: 2, 3, 5, 7, 11, 13 etc. Assim:

420
2100
672
84
◆ Se os dois números forem divisíveis por 2, escrevemos 2 à direita da

600
800
4200
200
barra vertical e fazemos as divisões, registrando os quocientes sob
os dois números.

Mínimo divisor
◆ Enquanto houver quociente divisível por 2, vamos escrevendo 2 à

comum
direita da barra, dividindo por dois ambos os quocientes, ou aquele

210
150
32
que for divisível por 2, e repetindo o outro não divisível.
◆ Quando os quocientes obtidos passam a não ser divisíveis por 2,
continuamos o processo dividindo por 3 (se possível).
◆ Em qualquer momento que não for possível dividir por 3, passamos
às tentativas de divisões por 5, 7, 11 etc., até obtermos todos os
quocientes iguais a 1.
◆ Finalmente, o m.m.c. é o produto dos fatores primos escritos à direita 99. a) 17/24;
da barra vertical. b) 11/18;
c) 18/5.

98. Agora, é com você: copie a tabela, calcule os mínimos múltiplos comuns
de todos os pares possíveis e registre:

Mínimo múltiplo comum 200 84 100

150 600

32

210

99. Calcule as somas a seguir. Lembre-se de obter frações equivalentes às


frações dadas, usando o m.m.c. dos denominadores delas.

a) 3 + 4 b) c)
4 1 3
+ +3
8 12 9 6 5
245

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Deduzindo as fórmulas de resolução de ax2 + bx + c = 0, a ≠ 0

Proponha que um aluno


Sendo a  0, vamos provar o que se afirma no quadro a seguir:
explore o desenvolvimento
do texto inicial desta página b 2 b 2 – 4ac
no quadro, conduzindo as As equações ax 2 + bx + c = 0 e ( x + ) =
atividades com perguntas: 2a 4a 2
a) Se duas equações são são equivalentes
equivalentes, o que se pode
dizer das raízes delas?
b) Qual produto notável foi Vamos desenvolver os cálculos da segunda equação para obter a primeira:
utilizado para desenvolver os
cálculos do primeiro membro
da segunda equação?  b  b2 b 2 4ac bx c
c) O que justifica decom- x 2 + ( 2x )   + = – 2 ou x 2 + + = 0 e,
por o segundo membro da  2a  4a 2
4a 2
4a a a
segunda equação em dois
termos?
d) Quais parcelas foram finalmente, ax2 + bx + c = 0.
“canceladas” nos dois mem-
bros e por quê?
e) Qual a operação feita Agora veja, em linguagens diferentes, outras expressões equivalentes:
para, a partir da penúltima
equação, se obter a última?
A Resolver x2 = 4 Quais os números reais x cujo quadrado é 4?

B Resolver x2 = N Quais os números reais x cujo quadrado é N?

C Resolver (x – 3)2= 4 Quais os números reais x cujo quadrado de x – 3 é 4?

Você sabe como resolvê-las:

(A)
= ⇒ x1 =
x 2 4= 4 e x2 –=
4 ou x1 2 e x 2 = –2
(B)
= ⇒ x1
x 2 N= N e x 2 = – N (N representa um número real positivo)
De modo bem parecido, é possível resolver a equação da linha (C) da tabela:

( x – 3 )2
= ⇒ x–3
4= 4 ou
e x–3=– 4 ⇒
⇒ x – 3 = 2 ou
e x – 3 = –2 x1 = 5 e x 2 = 1

Agora, compare as resoluções anteriores com a seguinte, supondo


Comente a razão da hipó- b2 – 4 ac ≥ 0.
tese feita: b2 – 4ac > 0.

b 2 b 2 – 4ac b b 2 – 4ac b b 2 – 4ac


(x + ) = ⇒ x + = ou x + = −
2a 4a 2 2a 4a 2 2a 4a 2

2 2
⇒ x + b = b – 4ac ou x + b = – b − 4ac
2a 2a 2a 2a

Resultam, finalmente, as raízes

–b + b 2 – 4ac –b – b 2 – 4ac
x1 = e x2 =
2a 2a
246

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CapItulo 9

-
d a d e s e n tare s
Ativi complem
com
amstime.
Ia64 | Dre

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Mat9Cap9_NOVA2012.indd 248 10/05/13 20:04
Resolva todas as atividades deste capítulo em seu caderno ou, quando Professor (a) : Nossas
respostas são, geralmente,
necessário, use folhas de papel quadriculado. sucintas. Crie nos alunos o
hábito de dar resposta mais
completas.

Atividades complementares do capítulo 1 1. a) Decimais com leis de


formação não periódica;
b) frações ou decimais
não equivalentes a in-

1. Dê três exemplos de:


teiros.

a) Números reais que não sejam números racionais.


2. a) –14
b) + 227

b) Números racionais que não sejam números inteiros.


c) –143
d) +89
e) –75

2. Observe a tabela e escreva os números reais que representam os valores


f) +44
g) –36
correspondentes a cada letra de a até h: h) +18

14 metros abaixo do n 227 metros cima do


Altitudes ível do mar nível do mar

a b

Débitos: Créditos
Valores monetários 143 reais 89 reais

c d

75 km antes do ponto 44 km depois do ponto


Marcos de estradas de encontro de encontro

e f

35 graus abaixo de 18 graus cima de 3.

c = –143 d = +89
zero graus zero graus

+133

+107
Temperaturas

+14

+53
g h

–218

–179
–125
–99
3. Use os valores que você encontrou na atividade anterior, copie a tabela b + e = 152
b = +227

a seguir e complete-a com todas as somas de pares de números cor- +271


+191
+245
respondentes:
a + e = –89
a = –14

+30
–50

a b c d
+4

e a + e = –89 b + e = 152
h = +18
g = –36
e = –75
f = +44

f
g
h

4. Desenhe uma reta numerada contendo os números inteiros de –6 até


+6. Depois, marque nela com cor azul, os pontos de abscissas –4 , –1, 4. Desenho dos alunos

+2 e +5

249

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5. a) entre zero e –1
b) entre –2 e –3 5. Na reta anterior, entre quais números inteiros você marcaria os pontos
c) entre 2 e 3.
de abscissas:
a) –3/4 b) –2,3 c) 7/3?
6. O ponto de abscissa –0,09
mais perto do ponto de
abscissa zero e o ponto de
abscissa –0,99 fica mais
perto do ponto de abscissa 6. O ponto de abscissa –0,09 fica mais perto do ponto de abscissa zero
–1. ou do ponto de abscissa –1? E o ponto de abscissa –0,99?
Professor(a): Se julgar
necessário, recorra à tabela
do capitulo 1 que antecede
7. Calcule as geratrizes das dízimas periódicas a seguir:
a atividade 12 para propor a a) 2,325325.... b) 3,215555... c) 0, 143143143.... d) 0,07646464...
atividade 7.

7. a) 2323/999
b) 2894/900
8. Você sabe que se x representa qualquer número real diferente de zero
1
c) 143/999
e n representa número natural, tem-se: x −n = ; e que se b e a são
d) 757/9900
xn
1 b
8. a) 8 =
b) –27/8
diferentes de zero, a a
c) +10 000 b
d) +100
Use estes fatos para calcular:
9. a) 10– 2 −3 −3
1  2
−4 −2
1 ⎞
a)   b)  −  c) ⎜− d) ⎜ 1 ⎟
b) 0,01 ⎛ ⎛ ⎞
c) 1/1000 ⎟
d) 0,001 2  3 ⎝ 10 ⎠ ⎝ 10 ⎠
e) 10– 4
f) 1/10 000
g) 10– 5
h) 0,000001 9. Escreva os valores correspondentes a cada letra de a até h da tabela a
seguir:
10. a) 3 × 10– 2
b) 4 × 10– 4
c) 2 × 10– 4
d) 7 × 10– 3 Potência de expoente
10–1 a 10–3 e g
negativo
11. a) 6
b) 9
c) 8
d) 7 Fração Decimal
11 1
c f
1
e) –6 10100 100 100000
f) –6
g) –10
h) 3
i) –1 Número decimal 0,1 b d 0,0001 h

10. Para cada item a seguir, escreva o resultado como produto de um nú-
mero natural por uma potência de 10:
a) 0,03 = 3 × 0,01 c) 0,00002 =2 × 0,0001
b) 0,0004 = 4 × 0,0001 d) 0,007 = 7 × 0,001

11. Identifique o expoente de 10 necessário para obter a igualdade em


cada item a seguir:
a) 6500000 = 6,5 × 10? d) 70000000 = 7 × 10? g) 0,0000000005 = 5 × 10?
b) 1200000000 = 1,2 × 10? e) 0,000004 = 4 × 10? h) 1300 = 1,3 × 10?
c) 100000000 = 10? f) 0,0000042 = 4,2 × 10? i) 0,51 = 5,1 × 10?
250

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12. a) 6,312 × 107
Chama-se notação científica a escrita de números como produto de b) 3,7 × 107
c) 3 × 10–6
números entre zero e dez por potências de dez. d) 3,5 × 10–6
e) 2 × 10–9
f) 2,1 × 10–8

12. Escreva cada número a seguir usando notação científica: Professor(a): Se julgar
necessário, reveja o cálculo

a) 63 120 000 d) 0,000 0035 de raízes quadradas aproxi-


madas de números racionais

b) 37 000 000 e) 0,000 000 002


por tentativas como nos exer-
cícios 37 a 44 do capítulo 1.

c) 0,000 003 f) 0,000 000 021

13. Faça os cálculos a seguir em seu caderno, escrevendo no lugar das 13. a = 25
letras os números correspondentes b=5
c=3
d=4
e=7
9 + 16 = a = b 9 + 16 = c + d = e f = 100
g = 10
h=8
64 + 36 = f = g 64 + 16 = h + i = j i=4
j =12

Observe os resultados obtidos e responda se verdadeiro ou falso: a raiz


quadrada da soma de dois números é igual à soma das raízes quadradas
dos mesmos números. Falso

14. Faça os cálculos a seguir escrevendo no lugar das letras os números 14. a = 12
b. c = 3 x 4
correspondentes c=3x4
d = 12
e =12

9.16 = 144 = a ( 9)( 16 ) = b . c = d fxg=2x6


h = 12

4.36 = 144 = e ( 4 )( 36 ) = f . g = h Verdadeiro

Professor(a): Se julgar
necessário, reveja o cálcu-
Observe os resultadosobtidos e responda se verdadeiro ou falso: a raiz lo de raízes quadradas por
quadrada do produto de dois números é igual ao produto das raízes fatoração, obtendo raízes
exatas ou a simplificação de
quadradas dos mesmos números. radicais como nos exercícios
propostos a seguir:

15. Calcule por decomposição as raízes quadradas de cada item de a até d:


15. a) 3 x 5 = 15
b) 7 x 2 = 14
c) 2 x 9 = 18
a b c d d) 3 x 7 = 21

225 196 324 441

16. Simplifique os radicais correspondentes a cada item de a até f:


16. a) 2 7
b) 3 2
a b c d e f c) 5 5
d) 2 2
28 18 125 8 32 99 e) 4 2
f) 3 11

251

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17. a) 0,01
b) 0,001 17. Copie a tabela e calcule os números decimais correspondentes a cada
c) 0, 000 001
letra da mesma:

x 10 100 1 000 100 000


1 1
= 0,1 a b c
x 10
18. Quanto maior o valor dado
a x, menor fica o valor de
1/x. Tais valores se aproxi-
mam de zero quando mais 18. Com base na atividade anterior, o que você conclui sobre os valores de
aumentarmos o valor de x. 1
quando a x são dados valores cada vez maiores? De qual número
Professor(a): antes da ativi- x
dade a seguir, proponha ativida- estes valores se aproximam?
des que usem os fatos:

a) Dada uma potência an para


calcular an + 1basta multipli-
19. Use calculadora e calcule os valores decimais das potências da fração
n
car a potência pela base a.  1
b) O produto de duas po- para os valores de n contidos na tabela:
tências de mesma base é  2 
igual a uma potência de
mesma base cujo expoen- n 3 4 5 10 20
te é a soma dos expoentes
n
das potências fatores. ⎛ 1 ⎞ 1
⎜ ⎟ = 0,125 a b c d
19. a) 1/16 = 0,0625 ⎝ 2 ⎠ 8
b) 1/32 = 0,03125
c) (1/32)(1/32) = 1/1024 =
0,0009765625
d) (1/1024)(1/1024) =
1/ 1048576 =
20. Com base na atividade anterior, o que você conclui sobre os valores de
n
0,00000095367431640625
⎛ 1 ⎞
⎜ ⎟ quando a n sãodados valores cada vez maiores? De qual número
⎝ 2 ⎠
estes valores se aproximam?
20. Quanto maior o valor dado a

21.
n menor o valor correspon-
dente a (1/2)n. Tais valores se Na tabela a seguir, você vê a representação de intervalos numéricos na
aproximam de zero quanto
mais aumentar o valor de n.
reta numerada.

O primeiro intervalo representa todos os números reais compreendidos


21. O segundo intervalo re- entre – 1 e +1.
presenta todos os números
reais desde o número -1 até O último intervalo representa todos os números reais menores que ou
o número 1, e, o terceiro
intervalo representa o con-
iguais a –1 ou maiores que ou iguais a +1.
junto de todos os números
reais menores que -1 ou
O que representam o segundo e o terceiro intervalos?
maiores que 1.

–1 < x < 1
–1 1

–1 1 –1 ≤ x ≤ 1

x < –1 ou x >1
–1 1

–1 1 x ≤ –1 ou x ≥ 1

252

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22. Representações dos alunos.
22. Com base na atividade anterior, represente na reta numerada todos os
números reais que satisfazem as desigualdades a seguir:
a) –2 < x < 5 d) x < –3 ou x > 5
b) x ≥ –3 e) –2 ≤ x < 4
c) x < 4

Atividades complementares do capítulo 2


23. 112 peças areia e 208 peças
23. O piso retangular de uma sala mede 5 m de comprimento por 4 m de marfim.

largura. Ele é pavimentado com peças de cores marfim e areia, todas


de forma quadrada com 25 cm de lado. As peças de cor areia corres-
pondem a 35% da pavimentação. Quantas peças de cada cor foram
usadas para pavimentar este piso?

24. Uma bandeira retangular de 3 metros de comprimento por 2 metros de 24. 66 decímetros quadrados

largura tem uma de suas partes em forma de losango e, dentro deste,


um círculo. Sabe-se que a área do losango, incluindo o círculo, corres-
ponde a 55% da área da bandeira, e que a área do círculo corresponde
a 20% da área do losango. Calcule a área do círculo em decímetros
quadrados.

25. Em 2010 o Brasil tinha aproximadamente cento e noventa milhões de


25. a) 97/190, aproximadamen-
te 51%
habitantes, e o número de mulheres era de, aproximadamente quatro b) 93/97, aproximadamente
96%
milhões a mais que o número de homens.
a) O total de mulheres naquele ano representava aproximadamente quantos por cento
da população total?
b) O total de homens naquele ano representava aproximadamente quantos por cento
do total de mulheres?

26. Lamentavelmente, pesquisas feitas em 2010 comprovaram a existência


26. 6 790 000 mulheres.

da ordem de 7% de mulheres alcoólatras. Com os dados do problema


anterior, calcule quantas eram aproximadamente estas alcoólatras?

27. Pesquisas feitas em certa região do país mostraram que em 2009 foram 27. 23%
efetuados 40 020 casamentos pela primeira vez entre solteiros, nos quais
a noiva era mais velha que o noivo. Este número representa quantos por
cento de um total de, aproximadamente 174 000 casamentos efetuados
no mesmo período, naquela região?
28. 11 000 litros de álcool.
28. Em cada litro de gasolina, existem, em média, 22% de álcool. Em um
posto de abastecimento existem 50 000 litros de gasolina. Calcule a
quantidade de álcool contido neste volume de gasolina.

253

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 253 10/05/13 20:04


29. Antônio
29. R$ 3 200,00
fez duas aplicações em dinheiro, sendo a primeira de
R$ 2 400,00 a 2% ao mês, e a segunda, a 2,4% ao mês. Ao final do
mês, as aplicações de Antônio renderam R$ 124,80. Calcule o valor da
segunda aplicação feita por Antônio.

30. a) Produto calculado por 30. Observe o quadro a seguir. Nele são simulados na segunda linha, os
Pedro:1,039508184. percentuais mensais de inflação de determinado país nos meses do
Com aproximação, primeiro trimestre de certo ano e a inflação acumulada neste trimestre.
3,951%. Pedro obteve um
valor confiável.
Na terceira linha você vê os fatores que se devem multiplicar para obter
b) 3,5% aproximadamen- o valor aproximado da inflação acumulada no primeiro trimestre.
te.
c) (1,012)(1,014) =
1,026168 Para calcular a inflação acumulada, Pedro fez o produto (1,012) (1,014)
(1,013).
a) Use uma calculadora e verifique se Pedro obteve um valor confiável.

janeiro fevereiro março 1º trimestre

3,951%
1,2% 1,4% 1,3%
aproximadamente

1 + 0,012 1 + 0,014 1 + 0,013

b) Suponha agora, percentuais de 2%, x% e 3%, para os três meses sucessivos do


primeiro trimestre e calcule x para que a inflação acumulada no trimestre seja de
8,734% aproximadamente
c) Com base nos dados da tabela, para reajustar ao fim de fevereiro o preço de certa
mercadoria usando a inflação acumulada, por qual fator um comerciante deveria
multiplicar o preço da mesma ao fim do mês de dezembro anterior?

31. a) 1,015
31. Vicente disse corretamente que, para calcular o montante de uma apli-
b) 1,002 cação a 1,2% ao mês, ao fim de um mês, basta multiplicá-la por 1,012.
c) 1,11 Por quanto você multiplicaria uma aplicação para calcular o montante
ao fim de um mês a uma taxa de:
a) 1,5%? b) 0,2%? c) 11%?

32. a) R$ 4 048,00 32. Usando os dados da tabela do exercício 30, use calculadora e resolva:
a) Qual o montante de uma aplicação de R$ 4 000,00, num investimento que repõe a
b) R$ 4 104,67 aproxima-
damente.
inflação, ao fim de janeiro?
33. Jorge fez os cálculos
corretos porque os ju-
ros mensais foram se
b) Sem resgatar o montante obtido, qual o montante ao fim de fevereiro?
acumulando durante os
quatro meses, gerando
um montante percentual
33. Uma mercadoria que custa R$ 6 000,00 é vendida em duas parcelas:
final dado por (1,02)4, entrada de R$ 2 000,00 e o restante a ser pago ao fim de 4 meses a 2%
ou seja, 1,08243216, ou
aproximadamente, 8,2%
ao mês. Para calcular o montante do financiamento, Pedro multiplicou
de taxa de juros final. os 4 000 reais por 1,08 e Jorge multiplicou por (1,02)4. Qual dos dois
fez os cálculos corretos? Justifique sua resposta.
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Mat9Cap9_NOVA2012.indd 254 10/05/13 20:04


34. Calcule a diferença dos montantes finais que resultam dos cálculos 34. Aproximadamente R$
9,73 reais.
feitos pelo Pedro e pelo Jorge.

35. Pelo regulamento relativo ao pagamento de IPTU da Prefeitura de uma


35. a) R$ 781,20
b) R$ 873,85
capital brasileira, são concedidos 7% de descontos se paga a taxa até
o dia 15 do mês de janeiro. Em caso de atrasos, além de juros de 1%
ao mês, são cobrados 3% de multa se pagos até 30 dias contados da
data do vencimento.

Calcule, com base no valor de R$ 840,00:


a) Quanto se pagará se quitado todo este valor até dia 15 de janeiro.
b) Quanto se pagará se quitado todo este valor até o dia 12 de fevereiro.

36. Vamos recordar? Escreva em seu caderno os valores correspondentes 36. a) R$ 68, 00
b) R$ 400, 00
às letras da tabela a seguir: c) 17%
d) 1, 65 kg
e) 5 kg
Frases Taxa Principal Porcentagem f) 33%
g) 161
h) 700
17% de R$ 400,00 são R$ 68,00 a b c i) 23%
j) 2,15 metros
k) 5 metros
1,65 kg são 33% de 5 kg d e f l) 43%
m) 123 000
n) 820 000 habitantes
23% de 700 são 161 g h i o) 15%
p) 20
43% de 5 metros são 2,15 metros j k l q) 80 figurinhas r) 25%

123 000 habitantes são 15% de uma


m n o
população de 820 000 habitantes

Dadas 80 figurinhas, calculando-se 25%


p q r
das mesmas, encontramos 20.

37. Um corretor recebe 2% de comissão do preço do que vende. No mês 37. R$ 180 000, 00
de abril ele recebeu 3 600 reais de comissão pela venda de um terreno.
Qual o preço de venda deste terreno?

38. Numa fábrica 35% dos operários são mulheres. 38. a) 500 operários.

a) Qual o total de operários se o total de homens é de 325?


b) A p r ox i m a d a m e n t e
54%

b) Qual a porcentagem do número de mulheres em relação ao total de homens?

39. Um automóvel custava R$ 29 000,00. Nele, a pedido do comprador, 39. R$ 30 084, 60

foram instalados acessórios cujo preço total representava 5% do preço.


Diga quanto o comprador pagou, se teve um desconto sobre o montante
de 1,2%,

255

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 255 10/05/13 20:04


40. R) 4%.
40. De modo desonesto, um comerciante aumentou o preço de certa mer-
cadoria em 20% e depois anunciou uma liquidação na qual vendia com
desconto de 20%. Qual foi a porcentagem de desconto real sobre o
preço original para quem comprou a mercadoria?

41. R$ 340,0 41. Luciana comprou um celular por R$ 400,00 e o revendeu com um pre-
juízo de 15%. Por quanto Luciana vendeu o celular?

42. R$1 296, 00


42. Mauricio comprou uma moto por R$ 1 200,00 e quer vendê-la com um
lucro de 8%. Por quanto ele deve vender a moto?

43. R$ 1 647, 00 43. O salário bruto de uma pessoa é R$ 1 800,00. Desse total são descon-
tados 8% para a previdência social (INSS) e 0,5 % de vale transporte.
Qual é o salário líquido dessa pessoa?

Atividades complementares do capítulo 3


44. a) 5x3 y4
b) 0, 006 b4 c2
c) 70, 008 x4
44. Calcule as áreas dos polígonos a seguir, escrevendo-as na forma de
monômios reduzidos:
a) Retângulo de base 3x2y e altura (5/3) xy3
b) Triângulo de base 1,2b3 e altura 10–2bc2
45. a) 2, 7x
b) 6x + 4y

c) Trapézio de bases 1,4.102x e 1,6.10–2x e altura 0,1x3


c) 13x

46. Propriedade comutati- 45. Calcule os perímetros dos polígonos a seguir, escrevendo-as como
va da adição: a ordem
das parcelas não altera
monômios ou polinômios reduzidos:
a soma.
a) Retângulo de base de medida (3/4) x e altura 0,6x.
b) Triângulo cujos lados medem 3x + 2y, x + 3y e 2x – y
c) Trapézio isósceles de bases de medidas 3x e 6x e lados congruentes de medidas 2x
47. Para calcular (a + b) + c,
primeiro calculamos a +
b e depois somamos c ao

46. Se x e y representam números reais, a expressão x + y = y + x representa


resultado. Para calcular
a + (b + c), primeiro
calculamos b + c e depois
somamos a ao resultado.
uma propriedade da adição. Como ela se chama?

47. Diga em que ordem devemos calcular (a + b) + c e a + (b + c)


48. Os resultados são iguais.
48. Os dois cálculos representados nas duas expressões anteriores ge-
ram somas iguais ou diferentes, isto é, (a + b) + c = a + (b + c) ou
49. Para que tenhamos x +
x + x = 1x sendo x as
(a + b) + c ≠ a + (b + c)?
parcelas e 1x a soma com
dois algarismos, devemos
ter x = 5. Verificando: 5 + 49. Considere uma adição cujas três parcelas são representadas pela letra x.
5 + 5 = 15 Sabendo que x representa um algarismo de 0 a 9, e que a soma contém
x como algarismo das unidades e 1 com algarismo das dezenas, diga
qual o valor desta soma.
256

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50. Considere que x representa um número real. Descreva em linguagem
50. a) a soma do triplo do número
corrente o que representa cada uma das expressões a seguir: com 1.

a) 3x + 1 b) x2 – x c) 5x –9 d) x2 + 2x + 1 c) x2 –4
b) a diferença entre o quadra-
do do número e o número,
nesta ordem.

51. Substitua x na expressão x2 + 2x + 1, sucessivamente por –3, –2, –1, 0,


c) a diferença entre o quíntu-
plo do número e 9, nesta
+1, faça os cálculos correspondentes, observe os resultados obtidos e ordem
d) soma de três parcelas: qua-
cite três fatos que descobriu. drado do número, o dobro
número e 1.
e) a diferença entre o quadrado
x+ 4
52. Considere a expressão 0,5x +2 = . Nela, substitua x por qualquer
do número e quatro, nesta
2 ordem.

valor numérico que quiser e faça os cálculos dos dois membros. O que
você descobriu? 51. 4 , 1, 0 , 1, 4. Ao substituir
x por números inteiros, posi-
tivos ou negativos, o cálculo
x+ 4 gera quadrados perfeitos. Os
Expressões como 0,5x +2 = chamam-se identidades. valores obtidos ao substituir
2 x por números equidistantes
de –1 são iguais. O menor
53. Entre as duas expressões a seguir, uma é identidade e a outra não. Qual valor da expressão é zero e
corresponde à substituição
delas não é identidade? Justifique sua resposta. de x por –1

a) (x – 1)2 = x2 – 2x +1 b) (x + 1) x (x – 1)(x – 2)(x – 3) = 0


52. Qualquer valor que se dê a x

54. Você sabe que se em uma multiplicação um dos fatores é zero, o produto
gera resultados iguais nos dois
membros da igualdade.
é zero. Agora, considere a multiplicação:
53. É a expressão da letra b porque
(x – 1)(x – 2)(x – 3)(x – 4)..... (x –1 000) = 0 na qual os pontinhos repre- o primeiro membro somente
sentam todos os fatores da forma (x – a) com a variando de 5 até 999. se anula para os valores de
x iguais a –1, 0, 1, 2 ou 3,
porque, pela ordem, anulam o
Se x = 1, o primeiro fator se anula e o produto é zero. Se x = 2, o segundo primeiro, o segundo, o terceiro
o quarto e o quinto fatores.
fator se anula e o produto é zero. Você diria que esta expressão é uma Qualquer outro valor que
identidade, ou seja, que o primeiro membro se anula pela substituição substitua x por número maior
que 3 ou menor que –1 não
de x por qualquer número natural? Justifique. anula o primeiro membro

55. Observe o retângulo ao lado 54. A expressão não é uma iden-

a) Calcule seu perímetro como um polinô-


tidade porque a substituição
de x por qualquer número
natural maior que 1 000 não
mio reduzido anula nenhum fator; logo, o

b) Calcule sua área como um binômio.


primeiro membro nestes casos
não é zero.

c) Qual o grau do binômio que representa


a área do retângulo? 55. a) 10x + 8
b) 3x (2x + 4) = 6 x2 + 12x
c) segundo grau

56.
56. 9x3y2

Expresse a área do triangulo


ao lado como um monômio.

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57. a) 4y + 16 e 10y + 6
b) (y + 3)(y + 5) e 57. Observe os dois retângulos das figuras abaixo:
(3y + 2)(2y + 1)
c) y2 + 8y + 15
d) y2 + 3y + 5y + 15
e) 6y2 + 7y + 2
Primeiro retângulo Segundo retângulo
f) 6y2 + 4y + 3y + 2

a) Escreva os perímetros dos dois retângulos como binômios reduzidos


b) Escreva as áreas dos dois retângulos como produto de dois binômios.
c) Calcule o produto dos binômios que representam a área do primeiro retângulo
d) Calcule a área do primeiro retângulo como soma das áreas dos quatro retângulos
que o formam.
e) Calcule o produto dos binômios que representam a área do segundo retângulo.
f) Calcule a área do segundo retângulo como soma das áreas dos quatro retângulos
que o formam.

58. (2x + 3)(x + 2) = 2x2 + 4x 58. Você sabe que, usando a propriedade distributiva da multiplicação, o cálculo do
+ 3x + 6 = 2x2 + 7x + 6 produto (y + 3)(y + 5) pode ser feito assim:

(y + 3).y + (y + 3).5 = y 2 + 3y + 5y + 15

Observe que o produto (y + 3)(y + 5) representa a área do primeiro retângulo e a


expressão y2 + 3y + 5y + 15 representa a soma das áreas das partes do primeiro
retângulo.

Logo, a área do primeiro retângulo pode ser obtida usando a proprie-


dade distributiva para calcular o produto da base pela altura, ou como
soma das áreas das partes que o compõem. Com base nisto, desenhe
em seu caderno um retângulo de base 2x + 3 e altura x + 2, expresse a
área do mesmo como produto da base pela altura, e iguale este produto
à soma das áreas das quatro partes que o compõem. Depois, escreva
esta soma como polinômio reduzido.

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59. 59. a) 20x (monômio)
b) 3x(7x) = 21x2
c) (2x + 1) . 3x + (x–
Faça o que se pede em re- –1)3x + (2x + 1) . 4x
+ (x–1)4x = 6x2 + 3x +
lação ao retângulo ao lado: 3x2 – 3x + 8x2 + 4x +

a) Calcule seu perímetro e diga


4x2 – 4x = 21x2

se resultou em um monômio Professor (a) : discuta


com os alunos a condição
ou um binômio. que x deve satisfazer neste
b) Calcule sua área como produto problema (note que uma das
dimensões está representada
da base pela altura por x –1)

c) Calcule sua área como soma


das áreas dos retângulos que
o compõem.

60. Observe a sequência de retângulos formados por quadradinhos coloridos


da tabela: 60. a) 3x1 + 1
b) 3x2 + 1
c) 3x3 + 1
d) 3x4 + 1 .......
e) 3x43 + 1
f) 130
g) 3n +1

Contando os segmentos dos contornos e os entre suas partes, o da


primeira linha tem 4 segmentos, o da segunda linha tem 7, o da terceira
linha tem 10, e assim sucessivamente.

Observe agora a tabela a seguir e escreva em seu caderno como calcular


os valores que correspondem a cada letra de a até g da mesma.

Número de segmentos em cada retângulo

1º. 2º. 3º. 4º. ....................... 43º Posição n

4 7 10 13 ...................... f

a b c d ..................... e g

61. 3n + 1 = 82 => 3n = 81
=> n = 27 (27ª posição)
61. No exercício anterior, qual a posição dos retângulos que possuem: b) 3n + 1 = 406 => 3n
= 405 => n = 135 (135ª
a) 82 segmentos? b) 406 segmentos? posição)

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62. a) 2
62.Observe como são representados no primeiro quadrante do plano car-
b) 2 tesiano os pontos de coordenadas (2,5) e (5,2) e responda as perguntas
c) eixo das ordenadas ao lado
d) eixo das abscissas
e) ele é simétrico do
ponto P em relação ao
eixo das abscissas.
a) Qual a abscissa do ponto P?
b) Qual a ordenada do ponto Q? y

c) A abscissa do ponto Q cor- 9

responde à distancia entre 8


ele e qual dos eixos coorde- 7
nados?
d) A ordenada do ponto P cor-
6
P(2,5)
5
responde à distancia entre ele
e qual dos eixos coordenados? 4

e) Se o ponto R(2,-5) pertence ao 3


mesmo sistema de coordena- Q(5,2)
2
das da figura, ele é simétrico
1
de um dos pontos P ou Q em
relação a algum dos eixos co- x
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ordenados. Identifique a qual
dos pontos ele é simétrico e
em relação a qual eixo.

63. Desenho dos alunos.


63.Represente no plano cartesiano um triângulo ABC de vértices A(–3 ; 0),
ABC é um triângulo B(7 ;0) e C(2 ; 6) e classifique o mesmo com relação a seus lados. Jus-
isósceles porque como
a abscissa do ponto C
tifique.
equidista das abscissas
dos pontos A e B, consi-
derando o ponto H(2,0), 64.Represente no plano cartesiano um triângulo DEF de vértices D(–3 ; 0),
a reta que passa por C e E(9 ;0) e F(x ; 6), dando a x um valor numérico para que o triangulo DEF
H é altura e mediana do
triangulo ABC. Logo, ele não seja isósceles.
é isósceles.

64. Desenho dos alunos, bas- 65. Observe os pontos A e B representados no plano cartesianoda figura
tando que x não equidiste abaixo, e responda às perguntas ao lado:
de –3 e 9 que distam entre
si de 12 unidades. Logo,
x não pode ser 6 porque
a altura de vértice F se-
ria também mediana do
a) Qual o simétrico do ponto A em y

lado DE. relação ao eixo das abscissas? E em A(4,4)


relação ao eixo das ordenadas? B(0,2)
b) Qual o simétrico do ponto B em
65 a) (4, –4) e (–4, 4)
b) (0, –2), e o próprio B
c) sua abscissa pode ser
qualquer número real
relação ao eixo das abscissas? E em
e sua ordenada é zero. relação ao eixo das ordenadas? O x

c) Se um ponto pertence ao eixo das


abscissas, o que se pode dizer de
suas coordenadas?

260

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66. Durante os sete primeiros dias de inverno em certa região a temperatura, 66. a) 5º dia , 8 graus
b) 6º dia, 18 graus
em graus centígrados, variou como se vê no gráfico abaixo. Observe-o c) 6º e 7º dias
e depois responda os itens a até e. d) 3º e 4º dias
e) 1º e 2º dias

VariaÇÃO DE TEMPEraTUra
Temperatura

a) Em qual dia a temperatura foi a mais baixa e quantos graus ela atingiu?
b) Em qual dia a temperatura foi a mais alta e quantos graus ela atingiu?
c) Entre dois dias sucessivos a temperatura decresceu 8graus centígrados.
Quais foram estes dias?
d) Entre quais dias a temperatura decresceu menos que dois graus centígrados?
e) Entre quais dias a temperatura cresceu 4 graus centígrados?

67. Uma torneira com vazão constante de 2 000 litros por hora jorra água
em um reservatório inicialmente vazio. Após 5 horas o reservatório fica
totalmente cheio. Esta situação é associada a uma função que pode
ser representada por uma tabela, um gráfico ou uma lei. Na tabela são
registradas apenas as quantidades de água relacionadas com as horas.

Horas 0 1 2 3 4 5

Volume de água
em milhares 0 2 4 6 8 10
de litros

261

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A seguir você vê o gráfico da função:

VOlUME DE ágUa
11
10
9
8
7
6
5
4
Milhares de litros

3
2
1
0
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-2
-3
67. a) (–1, –5), (0, –2), (1,1),
(2,4) -4
B) Para todo x real. -5
-6
-7
-8
-9
-10
-11

Horas

Representando as horas por x e a quantidade de água em milhares de


litros, a lei da função é y = 2x , 0 ≤ x ≤ 5

Observe o gráfico ao lado e


responda ou faça o que se
pede:
a) Faça a tabela contendo os valores
correspondentes aos pares orde-
nados (x, y) representados pelos
O
quatro pontos do gráfico.
b) Para quais valores de x esta função
está definida?

(–1, –5)

68. Você sabe que se x representa qualquer número real, equações da forma
y = ax + b representam retas . Para obter a lei da função representada
pelo gráfico do exercício anterior, substituímos na equação y = ax + b,
x e y por coordenadas de dois pontos da mesma obtendo um sistema
262

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 262 10/05/13 20:04


de duas equações em a e b. Por exemplo, usando as coordenadas (1,1)
e (2,4), obteremos: 1 = a + b e 4 = 2a + b. Resolvendo este sistema
obteremos a = 3 e b = –2. Portanto, a equação da função é:

y = 3x – 2, x número real.

O coeficiente 3 de x e a parcela –2, chamam-se, respectivamente, co-


eficiente angular e coeficiente linear do gráfico.

Escreva as equações das funções que satisfaçam as condições dadas


ou faça o que se pede:
68. a) y = 2x + 1, x número
a) Uma reta que passa pelos pontos (2, 5) e (4, 9). real
b) coeficiente angular 2
b) Identifique os coeficientes angular e linear da reta do item a. e coeficiente linear 1
c) y = (2/3)x – 1/3

c) Uma reta que passa pelos pontos(–4, –3) e (2, 1)


d) 2/3 e –1/3
e) y = (7/5)x + 4/5, x ≤3

d) Identifique os coeficientes angular e linear da reta do item b.


f) y = (–5/3)x + 4/3, 2≤
x ≤5

e) Uma semirreta de origem (3,5) que passa pelo ponto (–2, –2)
f) Um segmento de reta de extremos (2, –2) e (5, –7)

69. 69. a) y = (–2/5)x + 2


b) N a e q u a ç ã o :
substituindo x por –2
Observe o gráfico de obtém-se y = 14/5 e
reta ao lado e responda substituindo x por 5/2
obtém-se y = 1.
ou faça o que se pede: y
A
a) Qual a equação da fun- (–5,4)
ção que a representa?
b) No gráfico os pontos de (0,2)
coordenadas (–2; 14/5)
e (5/2,1) pertencem à
reta; comprove este fato
usando a equação obtida O x
no item a.

70. Considere as funções dadas pelas leis y = 3x – 2 e y = − 2 x + 2 , nas quais


70. O coeficiente angular
e o coef iciente linear,
5 respectivamente.
x é número real. Observando os gráficos das mesmas em exercícios
anteriores, resolva:

Um dos coeficientes é relacionado com a inclinação do gráfico, enquanto


o outro é relacionado com a ordenada do ponto no qual o gráfico corta
o eixo das ordenadas. Identifique os dois, pela ordem.

263

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 263 10/05/13 20:04


71. a) As ordenadas dos pon- 71. Responda:
a) Uma reta de equação y = ax+b , x real, é tal que a > 0; o que se pode dizer das
tos aumentam.
b) É negativo
ordenadas de seus pontos quando as abscissas respectivas aumentam de valor?
b) Uma reta de equação y = ax + b, x real, é tal que suas ordenadas decrescem quando
as abscissas respectivas crescem; o que se pode dizer do sinal do coeficiente a?

72.
72. a) Veradeiro;
b) Verdadeiro. As retas l e m ao lado y
correspondem, respecti- m
vamente, às funções:
y = 4x + 8, x real l
e
y = 4x –12, x real. (4,4)

Verdadeiro ou falso:
a) As ordenadas da reta l são
(-2,0) (3,0)
positivas para os valores de x
x
maiores que –2
b) As ordenadas da reta m são
negativas para os valores de x
menores que 3 (-3,-4)

73. Fazer o gráfico: tarefa do


aluno; 4x –12 < 0 => 4x
< 12 => x < 3.
73. No exercício anterior observe que dizer que as ordenadas de l são po-
sitivas equivale a dizer que y = 4x + 8 > 0

Portanto, você
tem duas opções para
resolver a inequação
4x + 8 > 0:
Son Salvador

A primeira é fazer o gráfico da reta y = 4x + 8 e verificar para quais



valores de x as ordenadas da reta são positivas.

A segunda, resolver algebricamente a inequação; assim:


4x +8 > 0 ⇒ 4x > – 8 ⇒ x > –8/4 ⇒ x > –2

Use os dois métodos para resolver a inequação 4x – 12 < 0.


264

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 264 10/05/13 20:04


74. a) menores, maiores;
74. Observe os gráficos abaixo: b) menores, maiores;
c) x < –3, x > –3;
d) x < 2; x > 2.
s
6
r
5

(-5,3) 3 (0,3)

(-3,0) 0 (2,0)
–6 –5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3
–1

–2

–3

A reta r tem equação y= – 3x/2 – 9/2, e a reta s tem equação y = –3x/2 +3.
Complete as frases em seu caderno:
a) As ordenadas da reta r são positivas para os valores de x ........
? do que –3, e negativas
? do que –3.
para os valores de x ........
b) As ordenadas da reta s são positivas para os valores de x ........
? do que 2, e negativas
? do que 2.
para os valores de x ........

Agora, escreva o símbolo matemático correspondente:


c) As ordenadas da reta r são positivas para os valores de x tais que x ........
? –3, e ne-
? –3.
gativas para os valores de x tais que x ........
d) As ordenadas da reta s são positivas para os valores de x tais que x ........
? 2, e nega-
? 2.
tivas para os valores de x tais que x ........

75. Observe que dizer que as ordenadas de r são positivas é o mesmo que 75. a) –3x/2 – 9/2 < 0 =>
–3x/2 < 9/2 => x >
escrever a inequação –3x/2 – 9/2 > 0. Para resolver esta inequação (–2/3)(9/2) => x > –3;
b) x<2;
algebricamente faz-se assim: c) x>2.

–3x/2 – 9/2 > 0 ⇒ –3x/2 > 9/2 ⇒ x < (–2/3)(9/2) ⇒ x < 3.

(Observe que o sinal da desigualdade ficou invertido, pois se –x>0, então


x<0). Agora é com você: resolva as inequações:
a) –3x/2 – 9/2 < 0; b) –3x/2 + 3 > 0; c) –3x/2 + 3 < 0.
265

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 265 10/05/13 20:04


76. A solução única de um
sistema de equações, 76. As retas a seguir têm por equações y = –x e y = 2x +6 e se interceptam
quando existe, é dada
pelas coordenadas (xo,yo) no ponto de coordenadas (–2,2). Note que, se você resolver o sistema
que satisfazem ambas formado pelas equações dessas retas encontrará as raízes x = –2 e y = 2,
equações. Como o ponto
de interseção de duas isto é as coordenadas do ponto de interseção das mesmas. Justifique
retas não paralelas é tam- porque isto acontece.
bém, o único ponto cujas
coordenadas satisfazem
as equações das mesmas,
determinar o ponto de 10
interseção das retas equi-
vale a encontrar o ponto 8
cujas coordenadas são
raízes do sistema. 6
Professor(a): nos exer-
cícios a seguir, exploramos 4
funções do segundo grau
cujos gráficos são partes de 2
parábolas. Recomendamos
após os mesmos, explorar 0
situações que levem os alu- –10 –8 –6 –4 –2 0 2 4 6 8 10
nos a entender que para ter –2
por gráfico uma parábola,
o domínio da função deve –4
ser o conjunto dos números
reais. Se julgar conveniente,
explore também leis do tipo y 8
= (x ± a)2 ± b associando-as
às diversas posições do vér- –9
tice, bem como leis do tipo
y = – (x ± a)2 ± b explorando
10
a concavidade “para baixo”
dos seus gráficos.

77.a) 0 ≤ x ≤ 25 77. Na figura a seguir você vê o gráfico da função y = x2, para x número real
b) (2, 5; 5) e (4, 8) não
pertencem ao gráfico
tal que –5≤ x ≤5.
porque 5 não é o qua-
drado de 2,5 e 8 não é
o quadrado de 4.
Ele é representado por um parte de uma curva chamada parábola.
c) (0,0)
O intervalo de valores reais de x: -5≤x≤5 é o domínio da função.
a) O intervalo dos valores obtidos para y correspondentes aos quadrados dos valores
possíveis de x chama-se imagem da função. Qual é este intervalo?
b) Dentre os pares ordenados da tabela a seguir, alguns pertencem ao gráfico dessa
função e outros não pertencem. Identifique os que não pertencem e justifique.

x 2 2,5 1,2 3 4

y 4 5 1,44 9 8

c) O ponto da parábola que pertence ao eixo de simetria da mesma chama-se vértice


da parábola. Nesta parábola, quais são as coordenadas do vértice?

266

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 266 10/05/13 20:04


78. Observe a parte de uma parábola a seguir. Ela é gráfico da função y = x2 + 5 78.a) 5 ≤ x ≤ 30
b) (0,5)
c) –5 ≤ x ≤ 5
d) O eixo das abscissas
e) I) 30, II) 21, III) 14,
IV) 9, V) 6

a) Qual o intervalo que representa a imagem da Pontos sobre a parábola


mesma?
X Y
b) Quais as coordenadas do vértice da mesma? –5 30
c) Use os extremos da imagem e a lei da função 5 i
para calcular o intervalo que representa o –4 21
domínio da mesma. 4 ii
d) Qual dos eixos coordenados é eixo de simetria –3 14
dessa parábola? 3 iii
e) Use o que você concluiu no item a para escrever –2 9
em seucaderno ordenadas correspondentes aos 2 iV
números I a V da tabela ao lado. –1 6
1 V 267
0 5

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Fatorar um polinômio é escrever o mesmo como multiplicaçãode dois
ou mais polinômiosde graus menores ou iguais.

A fatoração de polinômios é utilizada na resolução de equações, no


cálculo do mínimo múltiplo comum e no máximo divisor comum de
expressões algébricas e na simplificação de frações cujos termos são
expressões algébricas.

Existem diversos métodos de fatoração de polinômios. Nas atividades


que seguem, você verá exemplos de alguns deles e os utilizará para
fatorar polinômios dados

79.a) –3x (x2 + 11)


b) –3x (5x – 6) 79. Fatoração pelo fator comum em evidência.
c) –4x(x2 – 7)
d) –20x (8x2 – 5x – 9)
e) –19(x3 + x + 2) Esta fatoração é uma aplicação da propriedade distributiva da multipli-
f) –4x(9x2 + 6x – 20) cação:
g) –2x(7x – 8)
h) –16x2(x2 + 2x + 5)
ax + ay –az + am = a(x + y – z + m)

EXEMPLOS:

1º.) Colocar em evidência o fator comum de 8x3 + 12x4 – 20x2

a) O m.d.c. de 8 x3, + 12x4 e – 20x2 é 4x2


(produto dos fatores comuns com seus menores expoentes)

b) Dividindo o polinômio por este m.d.c., obtemos:


(8x3 + 12x4 – 20x2) : (+4x2) = 2x + 3x2 – 5;

c) Então, o polinômio é o produto do m.d.c. por este quociente, isto é:


8x3 + 12x4 – 20x2 = (+4x2) (2x + 3x2 – 5).

2º.) Colocar em evidência o fator comum de 15x4y5 – 25x5y3 + 30x6y5

a) O m.d.c. de 15x4y5, – 25x5y3 e 30x6y5 é 5x4y3


(produto dos fatores comuns com seus menores expoentes)

b) Dividindo o polinômio por este m.d.c., obtemos:


(15x4y5 – 25x5y3 + 30x6y5) : (+5x4 y3) = +3y2 – 5x + 6x2 y2;

c) Então, o polinômio é o produto do m.d.c. por este quociente, isto


15x4y5 – 25x5y3 + 30x6y5 = (+ 5x4y3) (3y2 –5x+6x2y2).

268

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Coloque em evidência o fator comum de:

a) –3x3 – 33x e) –19x3 – 19x – 38

b) –15x2 + 18x f) –36x3 – 24x2 + 80x

c) –4x3 – 28x g) –14x2 + 16x

d) –160x3 + 100x2 – 180x h) –16x4 – 32x3 – 80x2

80. Fatoração por agrupamento. 80. a) (x + 11)(2x – 9)


b) (x – 5)(x + 8)
c) (x – 5)(7 + 8x)
EXEMPLO: d) (7 – 8x)(5 + 3x)
e) a(x + b) + 2(x + b) = (x
+ b) (a + 2)
Fatorar por agrupamento: ax + ay + bx + by: f) –3x(z – n) – 2y(z – n)
= (z – n)(–3x – 2y)
a) Os grupos de termos que têm fator comum são: ax + ay e bx + by; g) 3x2(2y – 3) + x(2y – 3)
= (3x2 + x)(2y – 3)
h) 5x3(x2 + a) – y(x2 + a)

b) Fatorando os grupos pelo caso do fator em evidência, resulta:


= (5x3 – y)(x2 + a)

ax + ay = a (x + y) e bx + by = b (x + y);

c) Então, ax + ay + bx + by = (ax + ay) + (bx + by) = a (x + y) + b (x + y) ;

d) Fatorando agora, a(x + y) + b(x + y) pelo caso do fator em evidência, resulta:


a (x + y) + b (x + y) = (a + b) (x + y).

Em resumo: ax + ay + bx + by = a(x + y) + b(x + y) = (a + b) (x + y).

Fatore por agrupamento

a) (x + 11) 2x – 9 (x + 11) e) ax + 2x + ab + 2b

b) x (x – 5) + 8 (x – 5) f) –3xz – 2yz + 3nx + 2ny

c) 7 (x – 5) + 8x (x – 5) g) 6x2y + 2xy – 9x2 – 3x

d) 5 (7x – 8) + 3x (7x – 8) h) 5x5 – x2y + 5ax3 – ay

269

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 269 10/05/13 20:04


81. a) (3x + 4)(3x – 4)
b) (4x – 3)(4x + 3) 81. Fatoração da diferença de dois quadrados
c) (x – 5y)(x + 5y)
d) (10 – 9x2)(10 + 9x2)
Estudando os produtos notáveis você aprendeu que;
e) (3c – 7)(3c + 7)
f) (5n3 – 4m2) (5n3 + 4m2) (x + y)(x – y) = x2 – y2

Professor(a): um bom Você conhece também a propriedade simétrica da igualdade: se a = b,


método para procurar núme-
ros cuja soma e cujo produto então b = a
são conhecidos é calcular
os divisores do produto e Logo, a igualdade anterior pode ser escrita assim:
procurar duplas de divisores
cuja soma seja a dos números
dados. Lembre-se que se o x2 – y2 = (x + y)(x – y)
produto é negativo, os nú-
meros têm sinais diferentes,
e a soma corresponde ao Fatore usando diferença de dois quadrados
valor absoluto da diferença

a) 9x2– 16 d) 100 – 81x4


ente eles prevalecendo para a
soma o sinal daquele que tem

b) 16x2– 9 e) 9c2 –49


maior valor absoluto.

c) x2 – 25 y2 f) 25n6 –16m4

82. Fatoração de trinômios quadrados perfeitos


82.a) (x + 5)(x + 8)
b) (z – 1)(z – 4)
c) (y + 4)(y + 7)
d) (w – 8)(w – 11) Você viu, ao estudar identidades notáveis, que:
e) (x + 7)(x – 5)
f) (w + 7)(w + 10)
g) (w – 7)(w + 6) (x + a)(x + b) = x2 + (a + b)x + ab

Então, pela propriedade simétrica das igualdades, podemos escrever:

x2 + (a + b)x + ab = (x + a)(x + b)

EXEMPLOS:

1º.) x2 + 7x + 12 = x2 + (3 + 4)x + 3 x 4 = (x + 3) (x + 4).

Observe que utilizamos dois números cuja soma é 7 e cujo produto é 12.

2º.) x2+ 9x + 20 = x2 + (4 + 5)x + 4 x 5 = (x + 4) (x + 5). (Soma 9 e produto 20)

3º.) x2 – 6x + 8 = x2+ [(–2) + (–4)]x + (–2) (–4) = (x — 2) (x — 4)


(Soma –6 e produto 8)

4º.) x2 + 2x –15 = x2+ [(— 3) + (+ 5)]x + (— 3) (+ 5) = (x –3) (x + 5)

Fatore os seguintes trinômios do segundo grau:

a) x2+ 13x + 40 d) w2 –19w + 88


b) z2– 5z + 4 e) x2 + 2x – 35
c) y2+ 11y + 28 f) w2 + 17w + 70
g) w2 – w – 42
270

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83. a) 3 a3(x2 + 14x + 49) = 3a3
83. Fatoração completa: (x + 7)(x + 7) = 3a3(x + 7)2
b) 7ab2x(a2 – b2) = 7ab2x
(a – b)(a + b)
Consiste em utilizar sucessivamente, dois ou mais métodos de fatora- c) 8xy2 (x2 – 6x + 9) = 8xy2
(x – 3)2
ção até que cada fator obtido não possa mais ser fatorado. Para fatorar d) 2ax(x4 – y4) = 2ax(x2 –y2)
completamente uma expressão: (x2 + y2) = 2ax(x – y)
(x + y)(x2 + y2)
y Tente o caso do fator em evidência; e) 4xy2(x2 – x – 12) = 4xy2
(x – 4)(x + 3)
y Sendo possível ou não o caso do fator em evidência, tente, a seguir,
a fatoração por agrupamento;
y Tente, a seguir, caso a expressão a fatorar seja um trinômio, fatorá-la
pelo caso dos trinômios quadrados perfeitos;
y Caso a expressão seja um trinômio mas não seja um quadrado
perfeito, tente o caso do trinômio do segundo grau;
y Caso a expressão seja um binômio, tente a fatoração da diferença
de dois quadrados.

EXEMPLOS

1º.) 8a3x2 + 64a3x + 128 a3 = 8a 3 (x2 + 8x + 16) = 23 a3 (x + 4)2.

2º.) 9b2x4 + 81b2x3+ 180b2x2 = 9b2x2 (x2 + 9x + 20) =32b2x2(x + 4) (x + 5).

Fatore completamente:

a) 3 a3x2 + 42 a3x + 147 a3 c) 8x 3y 2 – 48x2 y2 + 72xy2 e) 4x3y2 + 4x2y2 – 48xy2

b) 7a 3 b2x – 7 a b4x d) 2ax5 – 2axy4

USaNDO a FaTOraÇÃO Para rESOlVEr EQUaÇÕES

Você sabe que se em uma multiplicação um dos fatores é zero o produto


é igual a zero.
Por exemplo, na multiplicação (x –4)(x –5):
Se x = 4 o primeiro fator é igual a zero o que faz com que o produto seja zero
Se x – 5, o segundo fator é igual a zero o que anula o produto.

Como (x = 4)(x – 5) = x2 – 9x + 20, dizemos que este trinômio se anula


para x = 4 ou x = 5. Logo, para resolver a equação x2 – 9x + 20 = 0, um
bom procedimento é fatorar o trinômio obtendo (x – 4)(x – 5) = 0 o que
torna fácil concluir que 4 e 5 são as raízes da equação. Nos exercícios a
seguir, você vai utilizar fatorações já estudadas para resolver equações,
isto é, calcular suas raízes.

271

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84. a) (x + 5)(x + 8), raízes
–5 e –8 84. Use as fatorações obtidas no exercício 82 para identificar as raízes das
b) (z – 1)(z – 4) raízes 1
e4 equações:
a) x2+ 13x + 40 = 0 d) w2 -19w + 88 = 0 g)w2-w-42 = 0
c) (y + 4)(y + 7) raízes
–4 e –7

b) z2 – 5z + 4 = 0 e) x2 + 2x – 35 = 0
d) (w – 8)(w – 11) raízes
8 e 11

c) y2+ 11y + 28 = 0 f) w2 + 17w + 70 = 0


e) (x + 7)(x – 5) raízes –7
e +5
f) (w + 7)(w + 10) raízes

85. Use a fatoração para identificar as raízes das equações:


–7 e –10
g) (w – 7)(w + 6) raízes
7 e –6

85. a) 9 e 5
b) –12 e –5 a) x2 –14x + 45 = 0 f) x2 –3x – 88 = 0
b) x2 + 17x + 60 = 0 g) x2 – 14x + 48 = 0
c) 2 e 8
d) 10 e 8

c) x2 –10x + 16 = 0 h) x2 + 8x – 9 = 0
e) –11 e –9
f) 11 e –8

d) x2 – 18x + 80= 0 i) x2 + 6x – 72= 0


g) 6 e 8
h) –9 e +1

e) x2 + 20x + 99 = 0 j) x2 + 6x – 16= 0
I) –12 e +6
j) –8 e +2

Atividades complementares do capítulo 4


Observe :

a 7x + 9 – 3x = 12 + 4x ⇒ 7x – 3x – 4x = 12 – 9 ⇒ 0x = 3.

Não existe número cujo produto por zero seja 3; logo, a equação dada
não tem raiz e dizemos que ela é impossível.

B 3(2x – 5) + 15 = 6x ⇒ 6x – 15 + 15 = 6x ⇒ 6x – 6x = + 15 – 15 ⇒ 0x = 0.

Como o produto de qualquer número zero é zero, concluímos que


qualquer número real é raiz desta equação. Dizemos que ela é indeter-
minada.

Desenvolvendo as duas equações a seguir é possível concluir que a


primeira é impossível e a segunda indeterminada

1ª) 3x – 11 = x – 2(7 – x) ⇒ 0x = – 3;

2ª) 3(x – 6) = 2(3x – 9) – 3x ⇒ 0x = 0.

Decidir se uma equaçãodo primeiro grau é possível, ou se é impossí-


vel, isto é, se não tem raiz ou se é indeterminada, chama-se “discutir a
equação”

272

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 272 10/05/13 20:04


No quadro a seguir, sintetizamos as três hipóteses sobre estes fatos:

Discussão de equações do primeiro grau


Toda equação do primeiro grau se reduz à forma ax = b.

Se a ≠0, dizemos que a equação é possível e determinada; isto significa que há


uma única raiz para a equação, que é x = -b/a

Se a = 0 e b ≠0, dizemos que a equação é impossível, isto é não tem raiz.

Se a = 0 e b= 0, dizemos que a equação é indeterminada, ou seja, qualquer


número real é raiz da mesma.

86. Desenvolva os cálculos para obter as equações a seguir na forma ax = b 86. a) indeterminada
b) impossível
e discuta. c) possível e determinada
se m ≠ 2 e impossível
1 ⎞
a) 2 ⎜ x − ⎟ + 1 = 2 (x + 2) – 4;
⎛ se m = 2
⎝ 2 ⎠
b) 2 (4x – 3) – 5x = 3 (x + 4);
c) (m – 2)x –m + 7 =0

87. Observe como resolver a equação a seguir. 87. a) 4


b) 3
c) –5
5 – (x2 + x – 6) = 9 – x2 ⇒ 5 – x2 – x + 6 = 9 – x2 ⇒ – x = 9 – 5 – 6 ⇒ d) –3
–x = –2 ⇒ x=2

Resolva:
a) (x – 2) (x – 2) = x2 – 12; c) 5 – (x – 4) (x + 3) = 12 – x2
b) (x – 3)2= x2 – 9; d) 2x2 + (3 – 2x) (x + 1) = 0.

USaNDO EQUaÇÕES Para rESOlVEr PrOBlEMaS

88. Observe a tabela e escreva em seu caderno as respostas dos itens a, 88. a) R$1 440, 00
b) R$ 1 170, 00
b e c. c) R$1 340, 00

Têm juntos:

ANTÔNIO BEATRIZ R$ 2 610,00

BEATRIZ CECÍLIA R$ 2 510,00

ANTÔNIO CECÍLIA R$ 2 780,00

Quanto tem cada um deles?

a) ANTÔNIO b) BEATRIZ c) CECÍLIA

273

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 273 10/05/13 20:04


89. 20 kg
89. Uma caminhonete transporta 40 sacos de arroz e 30 sacos de feijão.
Cada saco de arroz pesa o triplo de cada saco de feijão. Se a carga total
desta mercadoria é de 3 000 kg, quanto pesa cada saco de feijão?

90. 60 litros e 20 litros


90. Um tambor tem o triplo da quantidade de líquido de outro. Tirando 10
litros de cada um, o primeiro ficará com o quíntuplo de líquido do segun-
do. Quantos litros do líquido havia originalmente em cada um destes
tambores?

91.
91. 525 gramas
Uma lata de leite em pó tampada pesa 550 gramas e seu peso é 500
gramas maior que o de sua tampa. Qual o peso da lata sem a tampa?
92. 240, 242, 244, 246 e 248

Professor(a):: lembre-se:
92. A soma de cinco números pares consecutivos é igual a 1 220. Quais
um desenho fala mais que são estes números?
muitas palavras.

93. a) 165 cm e 195 cm 93. Resolva:


a) Um pedaço de arame de 3,6 m é partido em dois pedaços, um dos quais é 30 cm
b) 24 m, 12 m e 36 m.
c) 10 cm
d) Usando t = e/v, temos:
v/60 = (v + 780) /450 =>
maior que o outro. Qual o tamanho dos dois pedaços?
v = 120 e v + 780 = 900
Trem: 120 km/he avião
b) Uma peça de pano de 72 metros é cortada em três pedaços de modo que o com-
900 km/h. Tempo de per- primento do primeiro é o dobro do segundo, e este, é um terço do terceiro. Dê o
curso: ½ hora. comprimento de cada pedaço.
e) 6 bolas
f) 3 c) Quando diminuímos cada lado de um quadrado em 6 centímetros, sua área decresce
de 84 centímetros quadrados. Qual o comprimento do lado original?
d) Um avião percorre 450 km no mesmo tempo em que um trem percorre 60 km. Sa-
bendo que a velocidade do avião supera a do trem em 780 km/h, calcule a velocidade
de ambos e o tempo de percurso dos dois.
e) Gastei R$ 1 200,00 na compra de bolas. Se cada bola tivesse custado menos R$
100,00 eu poderia ter comprado o dobro de bolas. Quantas bolas eu comprei?
f) Que número se deve subtrair dos dois termos da fração 31/35 para obter outra fração
equivalente a 7/8?

OUTraS aTiViDaDES

94. a) Zero e 1
94. Encontre no mínimo uma raiz das equações a seguir por tentativas ou
b) –1 e 1 outros métodos:
a) x3 = x4 b) x2 – 1 = 0 c) 4x + 6 = 6x d) x3 -4x = 0
c) 3
d) 0 , –2 , 2.

95. Respostas dos alunos 95. Invente sistemas de duas equações com duas incógnitas cujas raízes
sejam:
a) 3 e –4 b) 2/3 e 3/2 c) 0,1 e 0,7

96.Considere o sistema cujas equações são: 3x + 4y = m e 3x + 4y = n.


96. Devem ser números di-
ferentes.
Qual relação deve existir entre m e n para que o sistema não tenha
raízes?
274

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97. Considere o sistema cujas equações são: 3x + 4y = 24 e 6x + 8y = n.
97. n = 48

Qual valor deve ter n para que o cinema tenha infinitas soluções? 98. Ao eliminar o parên-
teses antecedido do si-
nal “menos”: – (2 – 2x)
98. Lucas cometeu um erro ao resolver a equação3x –(2 – 2x) = 10. Veja o deveria ter obtido –2 +
2x e não –2 – 2x.
desenvolvimento dos cálculos que ele fez:

3x –(2 – 2x) = 10 => 3x –2 –2x = 10 => x = 12.

Diga, qual foi o erro cometido por Lucas?

rESOlVENDO SiSTEMaS USaNDO O MÉTODO DE aDiÇÃO:

Um ótimo método de resolução de sistemas de equações do primeiro


grau com duas ou mais variáveis é o método de adição.
Para que você o compreenda, veja o exemplo:

EXEMPlO:
Para resolver o sistema dado abaixo pelo método de adição, observe
o que se fez:
 Inicialmente se observou que os coeficientes de x nas duas equações
são, respectivamente 4 e 5
 A seguir foram multiplicados os dois membros da primeira equação
pelo coeficiente de x da segunda, e multiplicados os dois membros
da segunda equação pelo oposto do coeficiente de x da primeira.
 Deste modo, foi obtido um novo sistema no qual os coeficientes de x
das duas equações são números opostos, e, como consequência, ao
somar membro a membro as duas equações, resultou uma equação
apenas em y.
 Resolvida a equação em y foi obtida a raiz y = 1
 A substituição de y por qualquer uma das equações do primeiro
sistema pelo valor encontrado (1), gera uma equação apenas em x,
cuja raiz é x = 3
 Portanto, as raízes do sistema são x = 3 e y = 1. Veja:

{ 4x + 2y = 14
5x – 4y = 11

{
x5
4x + 2y = 14 20x + 10y = 70
+
5x – 4y = 11 x (–4) –20x + 16y = –44
26y = 26 ⇒y=1

275

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Substituindo y por 1 na equação 4x + 2y = 14, resulta:

4x + 2 = 14 => 4x = 12 => x = 3

Substituindo na equação 5x – 4y = 11, y por 1, resulta:

5x – 4 = 11=> 5x = 15 => x = 3

99. a) x = 4 e y = 1;
99. Resolva os sistemas de equações a seguir pelo método da adição
b) x = 9 e y = –5;
c) x = 2 e y = –2;
a b c d

{ { { {
d) x = 1/2 e y = 1/4

3
x+y=
5x + 2y = 22 2x + y = 13 3x – 2y = 10 4
2x + 3y = 11 x – 4y = 29 5x + 4y = 2 1
x–y=
4

USaNDO EQUaÇÕES E SiSTEMaS DE EQUaÇÕES Para rESOlVEr


PrOBlEMaS

Em exercícios anteriores você resolveu problemas usando equações do


primeiro grau.

Nos exerícios a seguir você vai resolver problemas usando equações


ou sistemas de equações do primeiro grau.

100. R$ 2 600, 00, 15 peças


100. Um comerciante quer comprar certa quantidade de peças. Pagando
200 reais por peça faltam-lhe 400 reais. Pagando 160 reais sobram-lhe
200 reais. Qual a quantia que o comerciante possui e quantaspeças ele
quer comprar?

101. Paulo 166 reais e Mario 101. Se Paulo der a Mario 25 reais, ambos ficarão com a mesma quantia.
116 reais.
Mas, se Mário der a Paulo 22 reais, este ficará com o dobro da quantia
de Mário. Quanto possui cada um?

102.Uma caminhonete transporta uma carga total de 1 400 kg. Nela existem
102. 60 sacos de arroz e 40
sacos de feijão 100 sacos de arroz e de feijão. Os sacos de arroz pesam 20 kg e os de
feijão pesam 5 kg. Quantos sacos de arroz e quantos de feijão estão
sendo transportados por esta caminhonete?

103. 50 pequenos e 30 gran- 103. Num aquário há 80 peixes, entre pequenos e grandes. Colocando no
des. aquário mais 10 peixes dos pequenos, a quantidade destes seria o dobro
dos grandes. Quantos são os pequenos? E os grandes?

276

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104. Márcia e Penha receberam juntas, 720 reais por um trabalho. Penha 104. Márcia 400 reais e Pe-
nha 320 reais
recebeu 80% da quantia recebida por Márcia. Quanto ganhou cada
uma delas? 105. 3x30 + 2x 15 = 120 =>
120 reais

105. O preço de uma caneta é o dobro do preço de uma lapiseira. Compran-


do duas canetas e três lapiseiras paga-se 105 reais. Quanto se pagará
comprando três canetas e duas lapiseiras?

106. Um balde cheio de água pesa 3,25 kg. Contendo apenas metade de 106. 350 g

água, pesa1,8kg. Qual o peso em gramas do balde vazio?

107.
107. 200 000 reais (x/8 =
Certa importância deve ser dividida entre 10 pessoas em partes iguais. x/10 + 5 000)
Se a partilha fosse feita somente entre 8 dessas pessoas, cada uma
destas receberia R$ 5 000,00 a mais. Calcule a importância.

108.Cinco amigos comprariam em sociedade, um terreno rural. Como um 108. Em milhares de reais,
deles desistiu, cada um deles teve que desembolsar 25 mil reais a mais. sejam x e P a quantia
inicial e o preço. Logo,
Quanto pagaram pelo terreno? 5x = p e 4(x + 25) = p =>
x =100 e p = 500.

109. Pelo regulamento de uma competição esportiva, um equipe ganha 1


109. Empates: 10; vitórias:
ponto por partida empatada e 3 pontos por partida ganha. Nas 32 par- 22.
tidas em que empatou ou ganhou, uma equipe fez 76 pontos. Quantos
empates e quantas vitórias esta equipe conquistou?

USaNDO EQUaÇÕES DO SEgUNDO graU Para rESOlVEr


PrOBlEMaS

Você já usou equações e sistemas de equações para resolver proble-


mas. Para resolver os problemas das atividades seguintes você deverá
utilizar equações do segundo grau.

110. Um terreno de forma quadrada foi desapropriado por uma Prefeitura 110. Menor: quadrado de 20
m de lado; Maior: largu-
que, para compensar, deu ao proprietário um terreno em outro bairro, ra 25 m e comprimento
32 m.
com dimensões maiores que as do terreno desapropriado: 5 metros
a mais na largura e 12 metros a mais no comprimento. Se a área do
terreno recebido é o dobro da área do terreno desapropriado, quais as
dimensões dos dois terrenos?

111. As medidas dos lados de duas peças metálicas de forma quadrada


111. y = x + 2 e
são dadas, em centímetros, por dois números ímpares consecutivos. (x + 2)2 – x2 =56
Sabe-se que as diferenças entre as áreas das duas peças é de 56 cm2. R: 225 cm2 e 169 cm2

Calcule as áreas das duas peças.

112 A soma dos números que expressam a área de um quadrado e seu 112. 144 : 48 = 3
perímetro é igual a 192. Calcule o quociente desses números.

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113. x = 16, y = 8 e z = 4
x y
114. 625 metros quadrados e
113. Na proporção de termos positivos = , tem-se: x + y = 24 e x – y = 8.
y z
256 metros quadrados. Calcule o quarto número.
115. a) PQV, PRT/ PQV, VST
/ VST, PRT 114. A diferença entre as áreas de dois terrenos quadrados é de 369 metros
b) QV, RS / QR, VS
quadrados, e a soma de seus perímetros é de 164 metros. Calcule as
áreas desses terrenos.
116. a) Verdadeiro.
b) (1) Triângulos con-
gruentes são seme-
lhantes (2) Os pares
de lados opostos de
um paralelogramo
Atividades complementares do capítulo 5
são congruentes (3)
Os pares de ângu-
los opostos de um
paralelogramo são
115.
congruentes (4) Os
pares de lados opos-
Considere, na figura ao lado, o seg-
tos de um retângulo mento QV paralelo ao segmento rT e
são congruentes (5)
Os ângulos agudos de
o segmento VS paralelo ao segmento
triângulos retângulos Pr.
a) Identifique todos os pares de triângulos
são suplementares
(6) Dois triângulos
que têm dois pares de
ângulos congruentes
semelhantes da figura.
são semelhantes (7)
Se duas retas para-
b) Identifique todos os pares de segmentos
lelas são cortadas congruentes da figura.
por uma transversal,
então os ângulos al-
ternos internos são
congruentes. 116.
117. a) verdadeiro porque
Na figura ao lado você vê um pa-
têm dois pares de ralelogramo PRTV e quatro pares
ângulos congruentes
(medem 60 graus)
de segmentos perpendiculares
b) Falso. Um contrae- entre si.
a) Diga se verdadeiro ou falso:
xemplo: um retângu-
lo de base 6 a altura
12 e outro de base
12 e altura 20. (não Escolhidos ao acaso dois triângulos
têm os pares de la- quaisquer da figura eles são semelhantes.
dos correspondentes
proporcionais
c) Verdadeiro porque
b) Cite algumas propriedades que per-
satisfazem o caso AA mitiram a você responder o item a.
de semelhança
d) Falso. Contraexem-
plo: triangulo de-
medidas 3, 5 e 7 e
triângulo de medidas
6, 10 e 14. 117. Diga se cada item a seguir é verdadeiro ou falso, e justifique sua resposta:
a) Todos os triângulos equiláteros são semelhantes.
e) Falso. Contraexem-
plo: um losango

b) Todos retângulos são semelhantes.


com ângulos agudos
medindo 40 graus e

c) Triângulos congruentes são semelhantes.


outro com ângulos
agudos medindo 50

d) Triângulos semelhantes são congruentes.


graus.

e) Todos os losangos são semelhantes.

278

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118. a) x = 10 cm
118. Na figura ao lado você vê uma
b) 27 cm2
c) 100 + 4(5 x 15) = 400
das faces de uma pirâmide qua- => 400 cm2

drangular regular, sendo suas


medidas expressas em centí-
metros.
a) Calcule a medida x do lado AE
b) Calcule a área do trapézio ABDE
c) Calculea área total da superfície da 119. a) S = (b . h) /2 S1 =
pirâmide. (br.hr)/2 => S1/S = r2
b) P = (a + b + c) P1 =
(ar + br + cr) = r (a +
b)
119. Considere dois triângulos semelhantes cuja razão de semelhança seja c) P/P1 = (a + b + c) /r (a
+ b + c) = 1/r
um número real r > 1.
a) Prove que a razão entre as áreas dos dois triângulos do maior para o menor é r2. 120. x= 7, y = 9, z =12, w =

b) Prove que a razão entre os perímetros dos dois triângulos, do menor para o maior é
28.

1/r.
121. O perímetro do triân-
gulo mede 32 cm. Logo
1 seus outros dois lados
120. A razão de semelhança entre dois triângulos ABC e A1B1C1 é . Os medem 10 cm e a altura,
4 pelo teorema de Pitágo-
ras, mede 8 cm. Logo a
vértices correspondentes pela semelhança são: A e A1, B e B1, C e C1. área do triangulomede
As medidas dos lados são: AB = 3, BC = x, AC = y, A1B1 = z , B1C1 = w 48cm2, ou seja, a razão
da tese é 48/64 = 3/4.
e A1C1 = 36. Se o perímetro do triângulo aBC é 19, calcule as medidas
de todos os lados dos dois triângulos. 122. Seja ABC o triângulo
inscrito e AD um di-
rESOlVENDO PrOBlEMaS USaNDO O TEOrEMa DE PiTágOraS âmetro. No triângulo
retângulo ABD, temos:
OU TrigONOMETria AB = AD.sen60o. Logo,
AB = 9 e o perímetro
mede 27 cm.
Resolva os problemas aseguir, usando o Teorema de Pitágoras ou
usando Trigonometria: 123. Pelo teor Pit, Os dois
lados de medida x do
121. Um triângulo isósceles cuja base mede 12 centímetros tem perímetro quadrado e o diâmetro
formam um triângulo
igual ao de um quadrado cuja área mede 64 cm2. Prove que a razão retângulo isósceles de
hipotenusa. Logo,pelo
entre as áreas do triângulo e do quadrado, nesta ordem é 3/4. Teorema de Pitágoras, 2
x 2 = 8 => x = 2. Logo
122. Calcule o perímetro de um triângulo equilátero inscrito em uma circun- a área mede 4 m2 e o
perímetro mede 8 m.
ferência cujo raio mede 27 cm.
124. Sejam ABCD o trapézio
123. Calcule a área e o perímetro de um quadrado inscrito em uma circun- de base maior AD e base
menor BC, AED o triân-
ferência cujo diâmetro mede 8 metros. gulo de altura EH, EG a
altura do triângulo EBC,
e BG = x. Pelo teorema
124. Os lados de um trapézio isósceles são prolongados formando com a de Pitágoras, EH mede
cm. Logo, => x = 2 e a
base maior um triângulo equilátero cujos lados medem 6 cm. Calcule a área do trapézio mede
área do trapézio sabendo que sua altura mede 3 cm. 5√3 cm2.

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125. O raio do circulo cir-
cunscrito mede 4 cm e, 125. Um hexágono regular cujo lado mede 4 cm é circunscrito e inscrito, res-
pelo teorema de Pitá- pectivamente, por duas circunferências. Calcule a área do anel circular
goras, o raio do inscrito
mede 2√3 cm. A área
limitado pelas duas circunferências.
do anel é π(16 – 12) =
4π cm2.
ClaSSiFiCaNDO TriÂNgUlOS CONHECENDO aS MEDiDaS DE
SEUS laDOS

Os matemáticos demonstram os três teoremas a seguir:

recíproco do Teorema de Pitágoras

Se o quadrado da medida do maior lado de um triângulo for igual


à soma das medidas dos quadrados dos outros dois lados, então
ele é um triângulo retângulo.

Por exemplo, um triângulo cujos lados tenham em uma mesma


unidade de medida, as medidas 3 , 4 e 5 é um triângulo retângulo
porque 52 =32 + 42

Teorema dos triângulos obtusângulos

Se o quadrado da medida do maior lado de um triângulo for maior


que a soma dos quadrados das medidas dos dois outros lados,
então ele é um triângulo obtusângulo.

Por exemplo, um triângulo cujos lados têm em uma mesma


unidade de medida, as medidas 4, 5 e 6 é obtusângulo porque
62> 42 + 52

Teorema dos triângulos acutângulos

Se o quadrado da medida do maior lado de um triângulo for menor


que a soma dos quadrados das medidas dos dois outros lados,
então ele é um triângulo acutângulo.

Por exemplo, um triangulo cujos lados têm em uma mesma


unidade de medida, as medidas 6, 9 e 10 é acutângulo porque
102< 62 + 92

126. a) acutângulo
b) retângulo 126.Use os três teoremas anteriores para classificar os triângulos cujos la-
c) obtusângulo dos (L1, L2 e L3) têm suas medidas registradas na tabela a seguir como
d) acutângulo
acutângulos, retângulos ou obtusângulos:

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l1 l2 l3 Classificação
7 cm 8 cm 10 cm a
5 cm 12 cm 13 cm b
6 cm 8 cm 11 cm c
11 cm 17 cm 20 cm d

127. Use o recíproco do Teorema de Pitágoras para verificar que os triângulos 127. Verificação feita pelos
alunos.
cujos lados têm suas medidas anotadas na tabela a seguir são todos
triângulos retângulos.

11, 60, 61 12, 35, 37 16, 63, 65


28, 45, 53 20, 99, 101 21, 28, 35

128. Faça uma pesquisa sobre o que são triângulos Pitagóricos e de como
128. Atividade dos alunos.
construir alguns deles, usando a sequência de Fibonacci.

Atividades complementares do capítulo 6


Para ajudá-lo na resolução das atividades complementares do capítulo
6, vamos reapresentar para você, antecedendo alguns dos exercícios,
propriedades estudadas no capítulo.
Sempre que necessário, faça os desenhos correspondentes às situações
descritas nas atividades propostas.

Q
S O

FigUra 1 FigUra 2

“Se duas cordas de uma mesma Se de um ponto externo a uma circunferên-


circunferência se cortam, então o cia traçarmos uma secante à mesma e uma
produto dos dois segmentos deter- tangente, o produto do segmento de secante
minados pelo ponto de interseçãode por sua parte externa é igual ao quadrado da
uma delas é igual ao produto dos medida do segmento de tangente.
dois segmentos da outra”.
PS  PQ = (PT)2
PA  PB = PC  PD

281

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129. Um diâmetro CD de uma circunferência mede 22 cm e é cortado por
129. 6 cm e 16 cm x(22 – x)
= 8x12 uma corda AB em um ponto P. Os segmentos PA e PB medem, respec-
tivamente,8 e 12 centímetros. Calcule as medidas dos segmentos PC e
PD.

130. Porque se o diâmetro 130. Explique porque no exercício anterior, mantida a medida do diâmetro,
mede 22 cm a corda não as medidas de PA e PB não poderiam ser 12 cm e 16 cm.
pode medir 28 cm ( o di-
âmetro é a maior corda
de uma circunferência). 131. Verdadeiro ou falso? Todo diâmetro perpendicular a uma corda passa
pelo ponto médio da mesma.
131. Verdadeiro. Desenhando

132. Um diâmetro CD de uma circunferência mede 20 cm e é cortado em um


o triângulo isósceles
cujo vértice é o cen-
tro da circunferência e
os dois outros vértices
ponto P por uma corda AB perpendicular ao mesmo. O ponto P dista
são extremos da corda, do centro 6 centímetros. Calcule a medida da corda AB usando a pro-
obtém-se um triangulo
isósceles cuja altura é
priedade da figura 1 anterior e depois usando o Teorema de Pitágoras.
também mediana.
133. Um ponto P externo a uma circunferência é extremo comum de um
132. Se AP =PB = x. temos: segmento de tangente PT e uma semirreta que contém os extremos A
x2 = 4x16 => x = 8 cm.
Logo a corda AB mede
e B de um diâmetro da circunferência. Os segmentos PA e PB medem,
16 cm. Por Pitágoras, x2 respectivamente, 64 cm e 36 cm. Calcule a medida do segmento de
= 100 – 36 => x = 8 cm.
tangente PT e a distância do ponto P ao centro O da circunferência.
133. (PT)2 = 36x 64 => PT =
48 cm. AB = 64-36 =
134. Verdadeiro ou falso: se de um ponto externo a uma circunferência tra-
28 cm => OB = 14 cm çarmos secantes à mesma, o produto dos segmentos de secante por
=> PO = 36+14 cm =>
PO = 50 cm.
suas partes externas é igual ao quadrado da medida do segmento de
tangente, isto é, todos os produtos assim obtidos são iguais entre si.
134. Verdadeiro. A proprie-
dade da figura 2 anterior
Justifique.
permite concluir que qual-
quer que seja a secante, a
propriedade é válida.
135. Prove que, se a distancia de um ponto exterior a uma circunferência ao
centro da mesma for d e o raio da circunferência for r, então o quadra-
135. A demonstração se faz do do comprimento do segmento tangente do ponto à circunferência é
pelo simples uso do Teore-
ma de Pitágoras constante e igual a d2 – r2.
Professor(a): : Comente
com os alunos que, como
consequência desta proprie- OBSERVAÇÃO:
dade, para todas secantes este valor constante é
que têm como extremos um
mesmo ponto P exterior a chamado de Potência
Son Salvador

uma circunferência, os pro- do ponto em relação à


dutos de das medidas partes circunferência.
externas de secantes pelas
medidas das secantes é igual
à potência do ponto P em
relação à circunferência.

136. (x – 120) + (x – 100) =


180 => x = 200. Logo, os
136. Em todo quadrilátero inscrito em uma circunferência os ângulos opos-
ângulos medem 80 graus e tos são suplementares. Use esta propriedade para calcular os ângulos
opostos de um quadrilátero inscrito em uma circunferência cujas me-
didas em graus são representadas pelas expressões x –120 e x –100,
respectivamente.

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137. Se os ângulos opostos de um quadrilátero são suplementares então
100 graus
137. a) não inscritível
b) pode ser inscritível.
ele é inscritível. Use esta propriedade para decidir se os quadriláteros
cujas medidas de dois ângulos opostos são dadas pelas expressões
dos itens a e b a seguir podem ou não serem inscritíveis:
a) x – 55 e105 – x; b) 92x + 10 e 6x – 30;

138. Em todo quadrilátero convexo circunscrito a uma circunferência a soma 138. Sendo 3 e 4 , respec-
tivamente, as raízes
das medidas de dois lados opostos e igual à soma das medidas dos positivas das equações
dadas o perímetro do
dois outros lados. Use esta propriedade para calcular o perímetro de quadrilátero me 14 cm.
um quadrilátero convexo circunscrito a uma circunferência cujas medi-
das de dois lados opostos, em centímetros, são raízes das equações
x2 – 6x + 9 = 0 e x2 + 8x – 48 = 0.

139. 139. a) Triângulo inscrito na


circunferência
Na figura abaixo considere aP como lado de um hexágono regular b) Porque todo ângu-
e responda ou faça o que se pede: lo inscrito em uma
semicircunferência
é ângulo reto (e o
ângulo P é inscrito na
a) Que nome se dá ao triangulo APB em semicircunferência)
c) B mede 30 graus e A
relação à circunferência de centro O? mede 60 graus.

b) Porque é possível afirmarque APB é


d) AP = 6 =>AB = 12e
(PB)2 = 144 – 36
um triângulo retângulo? => PB = 6√3 cm.

c) Quais as medidas dos ângulos agudos o


do triângulo APB?
d) Se AP mede 6 cm, calcule a medida do
segmento PB.

140. Na figura abaixo o ângulo POa mede 40 graus, o segmento CB é 140. a) COB mede 60 graus,
lado de um hexágono regular, e o diâmetro PC mede 18 cm. BOA mede 80 graus
e PCA mede 20 graus
b) 18π cm.
c) PBC mede 180 graus,
Com base nestes dados, calcule: CB mede 60 graus ,
PA mede 40 graus e
AB mede 80 graus.
a) As medidas dos ângulos COB, BOA e
PCA.
b) O comprimento da circunferência.
c) As medidas dos arcos PBC, CB, PA e
AB

283

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 283 10/05/13 20:04


141. a) ADB e ACB 141. Na figura abaixo X é o centro da circunferência. Observe-a e res-
b) 100 graus. Os ângu-
los inscritos medem ponda ou faça o que se pede:
50 graus.

a) Identifique dois ângulos inscritos que


c) Área do setor AXB
é 100/360 da área
do círculo ⇒ 5π x25 interceptam o arco menor AB.
18

b) Se o ângulo central AXB mede 100º,


cm2 ou, aproximada-
mente, 6,94π cm 2 .
A área segmento de
círculo é a diferença
quanto mede o arco menor AB ? E os
das áreas do setor e ângulos inscritos ADB e ACB?
c) Se o ângulo central AXB mede 100º e
do triângulo AXB. A
área de AXB é 25/2
sen 100º  12,31. o raio XB mede 5 cm, calcule as áreas
Usando a aproxima-
ção π = 3,14, obte- do setor AXB e do segmento de círcu-
mos que a área do lo limitado pela corda AB e pelo arco
segmento de círculo
é aproximadamente
menor AB.
9,42 cm2
d) DBC.
d) Identifique um ângulo inscrito con-
e) As medidas dos dois gruente ao ângulo DAC.
e) Qual a relação entre as medidas dos
ângulos são iguais à
metade da medida do
arco. ângulos DAC e DBC e a medida do
arco menor DC?
Justifique suas respostas.

CalCUlaNDO O SENO E O COSSENO DE ÂgUlOS.

RECORDANDO....

Se a é um ângulo agudo de um triângulo retângulo, tem-se:

O seno do ângulo a é a razão entre a medida do cateto oposto a ele e a


medida da hipotenusa

O cosseno do ângulo a é a razão entre a medida do cateto adjacente a ele e


a medida da hipotenusa.

Deseja-se ter acesso a um ponto distante h = 9 000 metros de uma


142. a) d = 15 km
rotatória de uma estrada através de um trecho que sai segundo
b) Se A é o ângulo de
medida procurada, te- 142. uma tangente a esta rotatória. Se o raio r da rotatória mede 8 km,
mos: senA = ou seja,
aproximadamente, calcule:
senA =0,4706, ou

a) A medida d do trecho de tangente.


seja, A é o ângulo
cujo seno é 0,4706. h d
b) A medida do ângulo entre a secante
Pela tabela, resulta
que a medida de A
é aproximadamente
igual a 28 graus.
que contém o diâmetro e o trecho de
tangente. (use a tabela que se vê nas 2R
páginas finais do capítulo 5).

284

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 284 10/05/13 20:04


143. Desenhe um triângulo retângulo isósceles e represente
143. a) 45 graus
a medida dos b) Demonstração dos
alunos
catetos por l e a medida da hipotenusa por H. c) O seno e o cosseno de
a) Quanto medem os ângulos agudos deste triângulo? 45 graus são iguais
a √2 porque ambos
b) Use o Teorema de Pitágoras para provar que H = L 2 ou, equivalentemente,
2
são iguais a razão
entre os catetos e a
hipotenusa, que, têm
este valor comprova-
L 1 2 do no item (b).
= =
H 2 2

c) Use as definições do quadro acima para escrever os valores do seno e do cosseno


do ângulo de 45 graus. Justifique.

144. Desenhe um triângulo equilátero DEF e sua mediana Dg. Como você já
144. a) FGD e EGD √3/2
sabe Dg é também altura do triangulo DEF. Logo, o ângulo gDF mede b) A medida do cateto
30 graus. GF é a metade da
medida hipotenusa
DF
Responda ou faça o que se pede: c) ½

a) Cite dois triângulos retângulos obtidos ao desenhar a mediana DG.


d) DG = m
e) DG/DF = √3
2
b) Como o triângulo é equilátero, o que se pode dizer da medida do cateto GF relacio-
f) demonstrações dos
alunos.
nada com a medida da hipotenusa DF?

c) Qualo valor numérico da razão GF ?


DF
d) Chame a medida de DF de m e a de GF de m/2e use o Teorema de Pitágoras para
calcular a medida de DG em função de m.

e) Calcule o valor numérico da razão DG usando suas expressões em m e simplificando.


DF
f) Use as razões obtidas nos itens anteriores para provar que:

sen 30º = cos 60º = 1 sen 60º = cos 30º = 3


2 2

CalCUlaNDO laDOS E aPÓTEMaS DE POlÍgONOS

Os matemáticos provam que,


se ln an e r representam, res-
pectivamente o lado, o apó-
tema e o raio de um polígono
regular de n lados inscritos em
uma circunferência, tem-se:

an 180
180
2rsen
 n = 2r sen
ln nn

180
an = 2r cos
n

285

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145. Atividades dos alunos. 145. Use as expressões do quadro anterior e os valores do seno e do cosse-
node 30o, 45o e 60o obtidos nas duas atividades anteriores para obter
os valores de lados e apótemas dos polígonos regulares da tabela a
seguir:

Triângulo: Quadrado: Hexágono:

lado: l3 = r 3 l6 = r 2 l6 = r

r l r 2 l4 r 3 l3
apótema: a3 = = 6 a4 = = a4 = =
2 2 2 2 2 2

Atividades complementares do capítulo 7


rElEMBraNDO CONCEiTOS iMPOrTaNTES Da ESTaTÍSTiCa

Em Estatística, para que se possa extrair o máximo de informações


relevantes para o problema em estudo, são utilizados dois conceitos
importantes: população e amostra.
População: é um conjunto cujos elementos podem ser pessoas, ani-
mais, plantas, ou quaisquer outros sujeitos sobre os quais se deseja
pesquisar em relação a uma ou mais características comuns.
amostra: é um subconjunto da população, escolhido de modo a pos-
sibilitar tirar conclusões sobre características pesquisadas em toda a
população.

Exemplos:

Primeiro exemplo

População: o conjunto de todos os alunos uma escola sobre os quais


se quer informações sobre o ensino de Matemática.
amostra: dentre todos os alunos da escola, um conjunto formado com
5 alunos de cada turma, escolhidos ao acaso.

Segundo exemplo

População: temperatura de todos os países do hemisfério norte em


uma mesma hora.
amostra: dentre todos os países do hemisfério norte, um conjunto for-
mado das temperaturas na hora estabelecida, de 4 países de cada um
dos continentes contidos totalmente ou em parte no hemisfério norte,
escolhidos ao acaso.

286

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 286 10/05/13 20:04


Geralmente os dados de uma pesquisa estatística são em número ele-
vado. Para analisá-los é conveniente registrá-los em tabelas que permi-
tam uma melhor observação dos dados, bem como usar certos valores
calculados a partir dos dados que representem melhor as tendências
do fato estudado.
Os mais comuns desses valores são: Média aritmética, Mediana e Moda.
Observe as situações descritas a seguir: elas facilitarão a você resolver
as atividades deste capítulo relacionadas com temas da Estatística.
Veja, no exemplo a seguir, como explorar os conceitos de população,
amostra, classes, frequência absoluta, frequência relativa e os cálculos
de média mediana e moda.

Exemplo:

Considere a pergunta feita a 20 alunos da escola aBC: “Quantos irmãos


você tem?”, e os dados anotados como respostas a seguir:

1, 1, 2, 1, 0, 3, 4, 2, 3, 1, 0, 2, 1, 1, 0, 1, 1, 0, 3, 2.

Para analisar estes dados é conveniente registrá-los em uma tabela que


permita uma melhor observação dos mesmos, bem como usar valores
que representem melhor a tendência do fato estudado.

Classes Frequência absoluta Frequência relativa

0 4 0,20 ou 20%

1 8 0,40 ou 40%

2 4 0,10 ou 10%

3 3 0,15 ou 15%

4 1 0,05 ou 5%

Totais 20 1 ou 100%

 População: conjunto de todos os alunos da escola ABC;


 amostra: conjunto dos 20 alunos entrevistados;
 Classes: subconjuntos de elementos da amostra classificados por
algum critério da pesquisa. No caso, número de irmãos;
 Frequência absoluta de um dado é o total de vezes que este dado
surge na relação completa de dados;
 Frequência relativa de um dado é a razão entre a sua frequência
absoluta e o número total de dados, expressa em decimais, ou

287

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 287 10/05/13 20:04


os percentuais correspondentes; A soma de todas as frequências
relativas em decimais deve ser 1 e, em percentuais, 100%.
 Média: quociente da soma dos valores coletados pela sua
quantidade. No exemplo: 10/20 = 0,5, ou seja, cada aluno tem,
em média, “meio” irmão. Isto quer dizer, por exemplo, que há um
grande número de estudantes na amostra que não tem irmãos ou
tem apenas um.
 Moda: são os valores que aparecem com mais frequência. No
exemplo, é o valor 1 (um irmão), que aparece 8 vezes.
 Mediana: é o valor de definição mais complicada, que pode ser
vista abaixo ou na página 200. No exemplo a mediana é 1, mais
uma indicação, junto com a moda e a média, de que a maioria dos
estudantes tem apenas um irmão, ou nenhum.

aTiViDaDES UTiliZaNDO OS CONCEiTOS rElEMBraDOS

146. a) 130, 132, 135, 138, 146. A tabela a seguir registra as alturas de 12 alunos da turma E da primeira
138, 142, 150,152, série da escola PRIMAVERA, formada por 30 alunos.
152, 152,160, 162
b) Tabela dos alunos
c) População: conjunto
dos alunos da turma
Aluno a b c d e f g h i j k l
E da primeira série
da escola PRIMA-
VERA; amostra: sub- 152 150 142 130 132 162 152 138 152 160 135 138
conjunto da popula-
ção formado pelos
12 alunos dos quais Altura dos alunos em centímetros
foram anotadas as
medidas.
d) 1º) usando os valores

a) Ordene crescentemente os valores da tabela, escrevendo os valores que se repetem


da sequência: (130
+ 132 + 135 + ...+
162)/12 = 1743/12 = tantas vezes quantas eles se apresentam na tabela.
145,25 2º.) usando
os valores da tabela:
(130 + 132 + 135 +
b) Faça uma tabela como a do exemplo na qual deve registrar as classes, frequências
2x138 + 142 + 150 + absolutas e frequências relativas.
c) Identifique a população e a amostra destes dados.
3x152 + 160 + 162)/
(1 + 1 + 1 + 2 + 1
+ 1 + 3 + 1 + 1) =
1743/12 = 145,25
e) 152
f) (142 + 150)/2 = 146
MÉDIA ARITMÉTICA de um conjunto de valores é o quociente
da soma desses valores pelo total deles.

d) Calcule a média aritmética das alturas dos 12 alunos, inicialmente usando a tabela
dada e depois a tabela que você fez segundo o que se pediu no item b.

MODA – Se existir um valor ou mais valores de maior frequên-


cia em um conjunto de valores, ele(s) se chama(m) moda dessa
sequência

288

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 288 10/05/13 20:04


e) Use a resposta obtida no item a para encontrar a moda do conjunto de medidas das
alturas dos alunos.

MEDIANA de um conjunto de valores escritos em ordem cres-


cente ou decrescente é o valor que ocupa a posição central da
sequencia se ela contém um número impar de valores ou a média
aritmética dos dois valores que ocupam a posição central.

f) Novamente use a sequência obtida em a e calcule a mediana deste conjunto.

147. Observe a seguinte sequência de valores ordenados e responda aos


itens que se seguem: 147. a) 21 e 30
b) 17
c) 27 porque é o va-
7, 10, 13, 13, 19, 21, 21, 21, 27, 27, 30, 30, 30, 45, 45, 60, 62 lor que ocupa a
posição central

a) Esta sequência possui duas modas. Quais são elas?


b) Qual a quantidade de valores da mesma?
c) Quala mediana desta sequência? Justifique.

148. Calcule a mediana da sequência de valores a seguir:


148. 12

3 5 8 9 11 13 16 18 19 21

149. No gráfico a seguir você vê a estimativa de quantas pessoas compare-


ceram a cinco apresentações seguidas de um cantor. 149. a) 2 600 pessoas
b) 2º. e 4º.
c) 1º. , 3º. e 5º.
d) 2 000 porque é a
classe que tem maior
PúBliCO POr aPrESENTaÇÃO frequência absoluta
e) 2 000 porque é fácil
perceber que se orde-
narmos os valores, é
a classe que ocupa a
pessoas

posição do meio.

apresentações

a) Qual a média estimada de pessoas que compareceram a cada show? estes shows?
b) Em quais desses shows o comparecimento foi acima da média?
c) Em quais desses shows o comparecimento foi abaixo da média?
d) Apenas observando o gráfico, qual a moda desse conjunto de valores? Justifique.
e) Apenas observando o gráfico, qual a mediana desse conjunto de valores? Justifique.
289

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 289 10/05/13 20:04


150. a) média 8,6 e mediana 150. Considere o seguinte conjunto de valores:
6
b) A mediana porque a
média é afetada por
um valor muito di- 2,5 3,5 4 5 5,5 6,5 7 8 9 35
ferentes dos demais:

a) Calcule a média e a mediana dos mesmos.


35
c) Pela existência do

b) Qual dos dois valores encontrados você acha que representa melhor este conjunto
valor já citado: 35
d) teriam valores bem
próximos.
e) porque nenhuma
de valores?
classe se repete
f) basta trocar o 8 e o 9
c) Por qual motivo a média calculada é bem maior que a mediana?
por 8,5.
d) Se o último valor (35) fosse trocado por 10, mesmo sem calcular, o que você acha
que aconteceria com os valores da média e da mediana?
e) Explique porque este conjunto de valores não tem moda.
f) Sem alterar a média, troque os valores 8 e 9 do conjunto por outros, para que ele
tenha uma moda e diga qual é ela.
g) Diga quais valores do conjunto são menores que a moda e quais são maiores.

151. A mediana 151. Se um conjunto de valores tem um ou mais valores bem maiores que
os demais, o que você calcularia para melhor representar o conjunto: a
média ou a mediana?
152. a) 83,4
b) desvios (na tabela) 152. A média aritmética de um conjunto de valores permite calcular dois
c) desvio médio: 2,8. valores denominados desvio e desvio médio. Desvio de cada valor é a
diferença positiva entre ele e a média aritmética, enquanto desvio médio
1,6
85

é a média aritmética de todos os desvios.


1,4
82

Considere o conjunto de valores a seguir:


4,6
88

76 83 84 82 80 84 90 88 82 85
6,6
90

a) Calcule com aproximação de um décimo a média aritmética desses valores.


b) Calcule o desvio de cada valor.
0,6
84

c) Calcule o desvio médio .


3,4
80

153. Ao medir o comprimento de peças de madeira, um carpinteiro obteve


1,4
82

os seguintes resultados: 3 de 2,8 m , 2 de 3 m e 5 de 3,2 m. Veja como


ele calculou o tamanho médio dessas peças, obtendo como resultado
0,6
84

2,04 metros.
0,4
83

3 x 2, 8 + 2 x 3 + 5 x 3, 2 30, 4
= = 3, 04
7,4
76

3+2+5 10

290

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Este número obtido chama-se média aritmética ponderada dos números 153. am + bm + cp + dq
m+n+p+q
2, 8, 3 e 3, 2, com os pesos 3, 2 e 5, respectivamente.
Escreva uma fração que represente o cálculo da média aritmética pon-
derada dos números representados por a , b, c, d, com pesos respec-
tivamente m, n, p, q.

154. Uma funcionária de um supermercado está colocando etiquetas de 154. R$ 21,35.


preços em diversas mercadorias. Veja como ela foi anotando os valores
e registrando em uma tabela como a seguinte:

Valores 1 real 5 reais 10 reais 20 reais 50 reais 100 reais

Total de
10 15 30 25 15 5
etiquetas

Qual o preço médio das mercadorias quer foram etiquetadas pela fun-
cionária?

155. Uma empresa de ônibus seleciona quatro candidatos a motorista usan- 155. a) Arnaldo: 6,8; Basí-
lio 6,9; Cláudio: 8,0;
do provas de português, legislação de trânsito, prática de direção e Dalmo: 7,0. Cláudio .
b) Claudio e Basílio.
primeiros socorros, usando o cálculo da média ponderada para a clas- c) A nota da prova de
sificação final dos candidatos. Na tabela a seguir, você vê registrados direção, por ter peso
maior.
os nomes dos candidatos, os pesos de cada prova e as notas obtidas d) Embora Basílio e
pelos candidatos. Cláudio tenham al-
cançado a mesma
média, Cláudio con-
segui melhor nota
legislação de Primeiros Prática de na prova de direção
Provas Português
Transito socorros direção do que Basílio e esta
prova era a de maior
Pesos das provas 1 3 2 4 peso.

Candidatos Notas por candidato

arnaldo 6 8 5 7

Basílio 10 7 7 6

Cláudio 5 9 8 8

Dalmo 7 7 7 7

a) Calcule a média ponderada de cada um usando os pesos correspondentes, e identi-


fique quem ficou em primeiro lugar na seleção.
b) Calcule a média aritmética das notas e identifique quem ficaria em primeiro lugar
na seleção usando este critério.
c) A nota de qual prova foi a mais decisiva para o primeiro colocado no critério de
média ponderada?
d) Se você fosse escolher dentre os dois primeiros colocados nos dois critérios de
média, qual deles escolheria? Justifique.
291

Mat9Cap9_NOVA2012.indd 291 10/05/13 20:04


156.a) 6 x 6 = 36 possibili- rElEMBraNDO OS CONCEiTOS DE POSSiBiliDaDE E CHaNCE
dades.
b) seriam do tipo (1,1), OU PrOBaBiliDaDE
(2,2),....(6,6). Logo,

156. Para facilitar a contagem de todas as possibilidades de faces voltadas


a probabilidade é de
6 para 36, ou equiva-
lentemente, 1 para 6;
c) seriam resultados
para cima em dois lançamentos sucessivos de um dado, Jorge começou
do tipo (1,3), (3,1) e a representá-las por pares ordenados como alguns que você vê: (1,1),
(2,2). Logo, a proba-
bilidade é de 3 para
(1,2), (1,3),... (2,1), (2,2) ........ (6,6). Jorge notou que, a cada uma das
36 ou 1 para 12, em seis faces do primeiro lançamento, correspondiam 6 faces do segundo
decimal, 0,08333...,
ou 8,3 %, aproxima-
lançamento. Resolva cada item e justifique as respostas.
damente.
d) São os seguintes pa- a) Quantas possibilidades de faces voltadas para cima após os dois lançamentos su-
res: (1,4), (2,2), (2,3), cessivos o Jorge calculou?
(3,1), (3,2), (4,1), ou
seja, 6 possibilidades b) Qual a chance (ou probabilidade) de duas faces sucessivas conterem números iguais?
em 36, ou a razão 1/6.
e) Se no primeiro lance Escreva em forma de razão.
c) Qual a probabilidade da soma de duas faces sucessivas ser igual a quatro? Escreva
sai uma face par, en-
tão não importa qual
face saia no segundo; em forma de decimal.
neste caso existem 3
x 6 =18 possibilida-
des. Se no primeiro
d) Qual a probabilidade da soma de duas faces sucessivas ser maior que 3 e menor que
lance sai uma face 6? Escreva em forma de razão.
e) Qual a probabilidade do produto de duas faces sucessivas ser um número par? Es-
ímpar, então no se-
gundo lance precisa
sair uma face par, creva em forma de decimal.
ou seja, 3 x 3 = 9
possibilidades. Logo
são 27 possibilidades
do produto ser par,
157. Em um jogo entre dois amigos, lançando um mesmo dado duas vezes
e a probabilidade é sucessivas, um escolheu a soma das faces igual a 4, e o outro, a soma
27/36 = ¾ = 0,75, ou
75%.
igual a 5. Depois de diversos lançamentos, quem você acha que ganhou
o jogo? Justifique.
157. Possivelmente quem es-
colheu a soma 5 porque
teóricamente a possi-
bilidade dele é de 4/36
contra 3/36 do outro.
E esta possibilidade OBSERVAÇÃO:
é tanto maior quanto
maior for a quantidade existe uma diferença entre teoria e
de lançamentos. realidade. Na teoria, dizemos que, ao
lançar um dado, as chances da face voltada Son Salvador

para cima conter qualquer um dos seis


1
números de 1 a 6, é de .
6
Mas, na prática, para que você obtenha a
igualdade destas chances, teria que fazer
um número enorme de lançamentos,
possivelmente uns 5 000
lançamentos.

158. Aproximadamente 10%


158. Se você quiser a opinião sobre a qualidade do transporte de passageiros
dos passageiros. para um determinado bairro, vai entrevistar todos eles ou aproximada-
mente 10% deles?

292

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159. Na tabela a seguir você vê algumas das possibilidades das somas de
duas faces ao lançar simultaneamente dois dados.
159.
DaDO 1

12

36
1
1 2 3 4 5 6

36
11

2
D 1 2 3 4 5 7

10

36
3
a 2 3 4 5

36
4
9
D 3 4 5 7

36
5
8
O 4 5 10

36
6
7
5 10

36
6

5
2 6 7 10 12

36
4
5
Sem completar a tabela acima, copie a tabela abaixo em seu caderno

36
4

3
e complete as probabilidades de todas as somas de 2 a 12.

36
3

2
36
1
2
Soma 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Chance
Soma
3
Chance
36

160. Para analisar a qualidade da água de uma cisterna um químico analisa 160. Recolhe alguns litros da
água.
toda a água ou recolhe alguns litros da mesma para análise?

161. De uma caixa contendo 10 bolas verdes, 7 azuis, 9 amarelas, 5 roxas e 161. a) 5/40
9 pretas, tiramos uma ao acaso. Qual a probabilidade desta bola ser: b) 9/40
c) 21/40
a) Roxa? d) Azul ou amarela? d) 16/40
e) 14/40
b) Amarela? e) Roxa ou preta?
c) Nem verde nem amarela?

162. Quantos números de dois algarismos diferentes podemos formar com 162. Cada vez que fixar um dos
os algarismos 3, 5 e 8? algarismos serão formados
dois números diferentes.
Como são 3 as possibili-
163. Ao abrir uma das 25 páginas de um livro, qual a probabilidade do número dades de fixar um dos três
algarismos, podemos formar
da mesma ser um número primo? 3 x 2 = 6 números.

163. Os primeiros primos meno-


res que 25 são: 2, 3, 5, 7, 11,
13, 17, 19e 23 (9 números
primos). Logo,a probabili-
dade é de 9 para 25.

293

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294

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Glossário

Este glossário contém diversos termos da Matemática e do dia a


dia, com seus significados apresentados em linguagem simples. Há
ainda exemplos relacionados com os termos, cujo significado procure
discutir com seus colegas. Procure, também, elaborar novos exemplos.

ALÍQUOTA – Percentual com que determinado tributo incide sobre o valor do


que é tributado.
Exemplo: Todos os anos os proprietários de imóveis situados nas cidades pagam às
prefeituras uma porcentagem, do valor desses imóveis, com o nome de IPTU (Im-
posto Predial e Territorial Urbano). O total arrecadado pelas prefeituras destina-se,
principalmente, à conservação e melhorias de ruas, avenidas, viadutos, bem como
para a construção de novas vias.

ARREDONDAMENTO – É uma representação de um número por determinada ordem


decimal mais próxima dele.
Exemplos: Arredondando 2346 para a dezena mais próxima, obtemos 2350, e para a
centena mais próxima, 2300.
Arredondando 23,46 para a ordem decimal mais próxima, obtemos 23,50, e para o
inteiro mais próximo obtemos 23.

CAUÇÃO: Compromisso assumido por uma pessoa de cumprir uma obrigação


contratada por outra pessoa, no no caso de esta falhar. Significa, também, bens
hipotecados como garantia do pagamento de empréstimos recebidos por uma pessoa
e que, no caso de não pagamento no prazo estabelecido, podem ser resgatados pela
pessoa ou instituição financeira que emprestou.

CONGRUÊNCIA – Termo que


significa que figuras geométri-
cas têm certos elementos com
medidas iguais tornando-as
“iguais” (no sentido que uma
pode ser sobreposta à outra).
Exemplos: Na f igura, marcas
iguais representam segmen-
tos congruentes, ou ângulos
Nivaldo

congruentes. Também os dois


triângulos são congruentes.

DEMOGRAFIA – Estudo das diversas populações quanto à variação da natalidade,


mortalidade, migrações e envelhecimento, bem como de outras características (edu-
cação, nacionalidade, religião, raça).
295

Mat9GLOSSARIO2012.indd 295 10/05/13 20:05


EQUAÇÕES BIQUADRADAS – São equações redutíveis à forma x4 + ax2 + b = 0
A resolução se faz com a mudança de variáveis y = x2 => y2 = x4, obtendo-se, assim,
a equação de segundo grau y2 + ay + b = 0.
Para cada raiz y1 e y2 (se existirem e forem não negativas), as equações y1 = x2 e y2 = x2 for-
necerão, cada uma, duas raízes, totalizando no máximo quatro raízes para a equação
biquadrada.
Exemplo: A equação x4 – 13x2 + 36 = 0 reduz-se à equação y2 – 13y + 36, cujas
raízes são 4 e 9. Das equações y2 = 4 e y2 =9, resultam quatro raízes para a biqua-
drada: –2, 2, –3, 3.

ESTIMATIVA – Avaliação aproximada de


um resultado de uma operação ou de uma
medida.
Estimativas de operações são feitas usando
arredondamentos.
Exemplos:
1º) Uma estimativa para a soma 19 + 33 é
20 + 30 = 50.
2º) Uma estimativa para a medida da largura
da tira de papel na figura ao lado é 5 cm.

Nivaldo
EXCESSO DE DEMANDA: Situação em que a quantidade demandada é maior do
que a quantidade oferecida.
Exemplo: a procura por parte de compradores de apartamentos em quantidade maior
que a quantidade de apartamentos à venda (antigos, novos ou em construção).

HOMOTETIAS – Transformações tais que,


dado um ponto fixo O, para cada ponto P de
uma figura existe um correspondente P´ tal
que OP´= k vezes OP. O ponto O chama-se
centro de homotetia, e k é uma constante
positiva. Se k > 1, tem-se uma dilatação. Se
k < 1, tem-se uma contração. Na figura, você
vê uma dilatação.
Nivaldo

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) composto por indicadores – É utilizado


para medir o nível de pobreza e a qualidade de vida das populações.
Os itens principais são: nível de aprendizagem escolar, mortalidade infantil, renda
média por pessoa e qualidade das moradias.

296

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ÍNDICE GERAL DE PREÇOS (IGP), calculado pela Fundação Getúlio Vargas
(FGV) - Existe mais de um desses índices (IGP-M é um deles), mas, de maneiras
diferentes, medem a variação de preços durante 1 mês.

MÉTODO DE REDUÇÃO À UNIDADE – Método de resolução de problemas


que permite, conhecido um valor A de certa grandeza, calcular outro valor B dela.
3
Exemplo: Se conheço da medida de determinada grandeza, divido esta medida por
4 4
3 e multiplico o resultado por 4, obtendo , ou seja, a medida da grandeza. A partir
4
deste valor é possível calcular qualquer outra parte da grandeza.

LETRA DE CÂMBIO – Título comercial através do qual um credor, chamado de


emitente, ordena que o devedor, ou sacado, pague no prazo indicado certa impor-
tância a uma terceira pessoa designada “beneficiário”. Título de crédito emitido por
sociedades de crédito, financiamento e investimento, utilizado para o financiamento
de crédito direto ao consumidor.

LUGAR GEOMÉTRICO – É toda figura geométrica cujos pontos têm uma proprie-
dade que é exclusiva deles. Isto significa que: todos os pontos que têm a propriedade
pertencem à figura e, reciprocamente, todo ponto da figura tem a propriedade.

LUGARES GEOMÉTRICOS –
A CIRCUNFERÊNCIA:
A circunferência é o lugar geométrico dos
pontos do plano que equidistam de um ponto
deste plano, chamado centro da circunfe-
rência.
Exemplo: Na figura se vê a circunferência de
Nivaldo

centro P e raio PQ.

LUGARES GEOMÉTRICOS – A ESFERA:


A esfera é o lugar geométrico dos pontos do espaço que equidistam de um ponto
chamado centro da esfera.

LUGARES GEOMÉTRICOS – A MEDIATRIZ DE UM SEGMENTO: A mediatriz


de um segmento é o lugar geométrico dos pontos do plano que equidistam dos
extremos do segmento.

297

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MEDIATRIZ DE UM SEGMENTO – É a reta
perpendicular ao segmento e que o intercepta
X
em seu ponto médio.
Exemplo: Na figura, a reta XY é mediatriz
do segmento AB: ela é perpendicular ao M
A B
segmento AB e o intercepta em seu ponto
médio M.
Y

NÚMERO DE OURO – Razão entre as medi-


das AC e AB, nesta ordem, respectivamente
lados do pentágono regular estrelado e do
pentágono regular inscritos em uma mesma
circunferência. Sua expressão é:

1+ 5

Nivaldo
2

NÚMERO DE OURO – A sequência a seguir é devida a Fibonacci: 1, 1, 2, 3, 5, 8,


13, 21, 34, ...
Nela, cada termo é a soma dos dois anteriores. Aumentando-se cada vez mais os
termos da sequência, a razão entre dois termos consecutivos, do maior para o me-
nor, se aproxima cada vez de um número, chamado número de ouro, que equivale
à expressão:

1+ 5
2

PRODUTOS NOTÁVEIS
Observe a figura:
A área S do retângulo de dimensões:
x + a e x + b é o produto delas: x
S = (x + a)(x + b).
Pela figura, S é a soma das áreas:
ax x
x2 + ax + bx + ab.
Logo, (x + a)(x + b) = x2+(a + b)x + ab.
Alguns produtos obtidos por meio dessa fór-
bx ab
mula são muito importantes para aplicações
futuras. Por isso eles se chamam “produtos
notáveis”.
Exemplos: (x + 2)(x + 5) = x2 + 7x + 10
Nivaldo

(x + 4)(x – 7) = x2 – 3x – 28

298

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REGULARIDADE (OU PADRÃO) –
Qualquer situação com sequências de
números, figuras ou quaisquer outros
elementos e que evidencia uma lei de
formação, permitindo prever quais
elementos continuam a sequência
dada.
Exemplos: Na ilustração ao lado, obser- Como desenhar a próxima figura?
vando regularidades, é possível prever

Nivaldo
a próxima figura e o próximo número
das duas sequências. 1 3 4 7 11 18 29......
Qual o próximo número?

REGULARIDADE – SEQUÊNCIA DE FRAÇÕES:

1 1 3 1 1 1 7 1 1 1 1 15
+ = + + = + + + =
2 4 4 2 4 8 8 2 4 8 16 16

Exemplo: O próximo denominador da soma é 32, e o numerador, 31. A regularidade


dos resultados permite prever novas parcelas e novas somas. Observe que, por maior
que seja o número de parcelas, as somas serão sempre menores que 1.

REGULARIDADE E O 
Exemplo: aumentando cada vez
mais os fatores da sequência
π 2 2 4 4 6 6 8 8
que se vê ao lado, (devida ...
= × × × × × × × ×
ao matemático Jonh Walliss), 2 1 3 3 5 5 7 7 9
obtêm-se valores cada vez mais
próximos da metade do número
irracional  .

RENDA FIXA – São títulos cujo rendimento está previamente definido. Esse rendimento
pode ser pré-fixado ou pós-fixado. Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs),
letras do Tesouro, caderneta de poupança e títulos de crédito possuem renda fixa,
que pode ser inteiramente prefixada ou vinculada à correção monetária (correção
pós-fixada).

RENDA PREFIXADA – É o rendimento que o investidor fica sabendo no ato da apli-


cação quanto vai ganhar e quando terá o seu dinheiro de volta.

RESGATE – Saque em dinheiro dos dividendos pagos por um lote de ações ou fundo
de investimento, depois de um período de aplicação. Ao sacar, o investidor está
vendendo seus papéis ou suas cotas em um fundo.

RENTABILIDADE – É a taxa que indica o retorno de um investimento. Calcula-se


dividindo o lucro obtido pelo valor do investimento inicial

299

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ROTAÇÃO – Movimento caracterizado pelo
fato de que todos os pontos da figura se des-
locam fazendo um mesmo ângulo em relação
a uma semirreta fixada. A rotação é uma das
isometrias, porque não altera as formas nem
as dimensões dos objetos.
Exemplo: A figura representa uma rotação do
triângulo ABC no sentido anti-horário.

Nivaldo
SIMETRIA EM RELAÇÃO A UM
PONTO:
Se um ponto é ponto-médio de
um segmento, os extremos desse
segmento dizem-se simétricos em
relação a esse ponto. Se todos os
pontos de duas figuras são simétri-
cos em relação a um mesmo ponto,
elas são chamadas figuras simétri-
cas em relação a esse ponto, que é
chamado centro de simetria.
A simetria em relação a um ponto
é uma das isometrias, porque não
altera as formas nem as dimensões
dos objetos.
Exemplo: Na figura, você vê dois
triângulos simétricos em relação
ao ponto O.

Nivaldo
SIMETRIA EM RELAÇÃO A UMA RETA:
Se uma reta é mediatriz de um segmento, os
extremos desse segmento dizem-se simétri-
cos em relação a essa reta. Se todos os pontos
de duas figuras são simétricos em relação a
uma mesma reta, dizemos que elas são figu-
ras simétricas em relação a essa reta, que é
chamada de eixo de simetria.
A simetria em relação a uma reta é uma das
isometrias, porque não altera as formas nem
as dimensões dos objetos.
Exemplo: Na figura você vê dois triângulos
simétricos em relação à reta vertical.
Nivaldo

300

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SOCIEDADE ANÔNIMA – Empresa que tem o capital dividido em ações (negociadas
ou não nas Bolsas de Valores), com a responsabilidade de seus acionistas limitada
proporcionalmente ao valor de emissão das ações subscritas ou adquiridas. Quem
tem o maior número de ações é responsável pela sua administração.

SUPERÁVIT COMERCIAL – Excesso de exportações em relação às importações.

SUPERÁVIT ORÇAMENTÁRIO – Excesso de arrecadação com relação às des-


pesas do governo.

SUPERÁVIT PRIMÁRIO – Valor que o governo gasta a menos do que arrecada,


excluído do cálculo a dívida pública.

TAXA DE CUSTÓDIA – Taxa cobrada pela corretora de valores mobiliários pela


manutenção das ações de seus clientes sob sua guarda (responsabilidade).

TAXA DE JUROS – É o custo do dinheiro no mercado, regulado pelo BANCO CEN-


TRAL. Quando a taxa de juros está alta, é sinônimo de falta de dinheiro no mercado.
Ao contrário, quando está baixa, é porque está sobrando dinheiro no mercado. A taxa
de juros é um dos mais importantes indicadores de política monetária.

TEOREMA – Frase que expressa uma propriedade (em geral de números ou figuras) e
cuja verdade pode ser provada por meio de fatos da teoria e raciocínio lógico-dedutivo.
Em geral se expressa ou pode ser expresso na forma “se..., então...”.
Exemplos:
“Se dois números são pares, então sua soma é par”.
“Os ângulos na base de um triângulo isósceles são congruentes”.
Este último pode ser escrito assim: Se um triângulo é isósceles, então seus ângulos
na base são congruentes.

TEOREMA – HIPÓTESE E TESE


Exemplo: No teorema: “Se dois números são pares, então sua soma é par”, a hipótese
é: dois números são pares (é o que se conhece). A tese é: a soma de dois números
pares é um número par (é o que se quer provar, demonstrar).

301

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TEOREMA – DEMONSTRAÇAO: Demonstrar um teorema é provar que sua
tese é verdadeira.
Exemplo: Teorema dado: “Se dois números são pares, então sua soma é par”.
Demonstração do teorema:
Dois números pares podem ser escritos como 2n e 2m, respectivamente, sendo n e
m números naturais.
Logo, a soma dos dois é 2n + 2m = 2(n + m).
Como a soma de dois números naturais é também um número natural, podemos
escrever: n + m = s.
Logo, 2n + 2m = 2(n + m) = 2s, que é um número par.

TEOREMA DE PITÁGORAS
Demonstração usando áreas: Recorte as
áreas dos quadrados menores e procure
superpôr-las sobre o quadrado maior, de
modo a comprovar que a área do maior é a c
soma das áreas dos menores. a

Isto comprova o Teorema de Pitágoras: b

Em todo triângulo retângulo, o quadrado


da medida da hipotenusa é igual à soma

Nivaldo
dos quadrados das medidas dos catetos.

TRANSLAÇÃO – Movimento caracterizado


pelo fato de que todos os pontos da figura se
deslocam sobre paralelas, isto é, a figura se
desloca em uma direção única. A translação
é uma das isometrias, porque não altera as
formas nem as dimensões dos objetos.
Exemplos: As duas figuras nos mostram trans-
lações Nivaldo
Nivaldo

VOLATILIDADE – Sensibilidade da cotação de ações às variações das cotações da


bolsa. É a intensidade e frequência de variação de preços de um ativo financeiro ou
de índices de uma Bolsa de Valores.

302

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Sugestões de leituras e sites para os alunos
A seguir, indicamos alguns livros e sites que podem enriquecer seus
conhecimentos sobre a Matemática, além de possibilitar que vocês verifiquem
como ela é, na maioria das vezes, agradável e divertida.

Leituras

Coleção Contando a história da Matemática


A invenção dos números, de Oscar Guelli. São Paulo: Ática, 1992.
Equação: o idioma da Álgebra, de Oscar Guelli. São Paulo: Ática, 2001.
História da equação do segundo grau, de Oscar Guelli. São Paulo: Ática, 1992.

Coleção Investigação Matemática


Atividades e jogos com Estatística, de Marion Smoothey. São Paulo: Scipione,
1997.

Coleção Pra que serve a Matemática?


Álgebra, de José Jakubovic, Luiz Márcio Imenes e Marcelo Lellis. São Paulo:
Atual, 1993.
Descobrindo o Teorema de Pitágoras, de José Jakubovic, Luiz Márcio Imenes e
Marcelo Lellis. São Paulo: Atual, 1993.
Equação do segundo grau, de José Jakubovic, Luiz Márcio Imenes e Marcelo
Lellis. São Paulo: Atual, 1993.
Frações e números decimais, de José Jakubovic, Luiz Márcio Imenes e Marcelo
Lellis. São Paulo: Atual, 1993.
Geometria das dobraduras, de José Jakubovic, Luiz Márcio Imenes e Marcelo
Lellis. São Paulo: Atual, 1993.

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Sites
Números reais, racionais, irracionais, operações com números reais e valor abso-
luto de número real
http://matematica.no.sapo.pt/nreais/nreais.htm
http://euler.mat.ufrgs.br/~vclotilde/numerosreais/

Matemática financeira (juros simples, juros compostos, porcentagem)


www.brasilescola.com/matematica/matematica-financeira.htm

Monômios, polinômios, valores numéricos de expressões algébricas, produtos


notáveis e fatoração algébrica
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/fundam/expralg/expralg.htm

Equações e inequações do primeiro grau, sistemas de equações do primeiro grau,


interpretação gráfica de soluções de sistemas de equações e de inequações
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/fundam/eq1g/eq1g.htm

Sobre trigonometria
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/trigonom/trigonometria.htm

Teorema de Pitágoras, Teorema da Soma dos Ângulos Internos de Triângulos,


atividades com quadriláteros, polígonos inscritos
www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm43/pol_insc.htm

Circunferências, raios, cordas, diâmetros, posições relativas à reta x, circunferên-


cia, posições relativas de duas circunferências, arcos e ângulos centrais, ângulos
inscritos, ângulos semi-inscritos, cordas
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/geometria/geom-circ/geom-circ.htm

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