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MÓDULO I
PLANEJAMENTO E
OPERACIONALIZAÇÃO DA VACINA.
CRÉDITO
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde
que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. O conteúdo
desta publicação foi desenvolvido e aperfeiçoado pela equipe pedagógica do CONASEMS
e pelos especialistas do assunto indicados pela Faculdade São Leopoldo Mandic.
Ficha Catalográfica
Este material foi elaborado e desenvolvido pela equipe técnica e pedagógica do Mais
CONASEMS em parceria com a Faculdade São Leopoldo Mandic.
Gestor Educacional
Rubensmidt Ramos Riani
Designer instrucional
Alexandra Gusmão
Carla Cristini Justino de Oliveira
Juliana de Almeida Fortunato
Pollyanna Micheline Lucarelli
Simone Ferreira de Assis
Web Desenvolvedor
Aidan Bruno
Alexandre Itabayana
Cristina Perrone
Paloma Eveir
Revisão textual
Gehilde Reis Paula de Moura
Coordenação Geral
Conexões Consultoria em Saúde Ltda.
Olá!
Boa leitura!
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Vamos continuar?
Na Aula 6, você irá aprimorar seus conhecimentos, habilidades e atitudes para compreensão
dos mecanismos de desenvolvimento, aprovação, indicação e administração da vacina
contra covid-19.
Trabalhamos para que, aqui, você possa encontrar tudo o que precisa sobre o assunto.
• Requer hospitalização;
• Ocasiona risco de morte e exige intervenção clínica imediata para evitar o óbito;
• Causa disfunção significativa e/ou incapacidade permanente;
• Resulta em anomalia congênita;
• Ocasiona o óbito.
Atenção!
Também foram identificados eventos adversos sistêmicos não graves, como mialgia,
cefaleia, náusea, perda de apetite, diarreia e febre. Os eventos adversos não graves locais
e sistêmicos frequentemente observados, não contraindicam a administração da
segunda dose da vacina.
Quando um evento adverso sistêmico não grave tal como febre, cefaléia ou mialgia,
acontecer nas primeiras 48 horas após a vacinação, é recomendada a sua notificação,
tratamento com sintomáticos e observação da evolução destes sintomas por três dias.
OBSERVAÇÕES
Se o evento adverso grave ou não grave tal como febre, cefaleia ou mialgia
estiver acompanhado de tosse seca ou anosmia/ageusia ou dor de garganta,
já no primeiro dia de vacinação, deve-se considerar estes eventos como caso
suspeito de covid-19 (pessoa que foi vacinada durante o período de incubação).
SINOVAC/BUTANTAN
• Reação muito comum (podem ocorrer em mais de 10% dos pacientes que utilizam
este medicamento):
• Local da aplicação: Dor.
• Reação comum (podem ocorrer entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
• Sistêmica: Cansaço, febre, dor no corpo, diarreia, náusea, dor de cabeça.
• Reação incomum (podem ocorrer entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
• Sistêmica: Vômito, dor abdominal inferior, distensão abdominal, tontura, tosse,
perda de apetite, reação alérgica, pressão arterial elevada, hipersensibilidade
alérgica ou imediata;
Local da aplicação: Coloração anormal, inchaço, coceira, vermelhidão, diminuição
da sensibilidade, endurecimento.
ASTRAZENECA/FIOCRUZ
• Reação muito comum (podem ocorrer em mais de 10% dos pacientes que utilizam
este medicamento):
• Local: Sensibilidade, dor, sensação de calor, eritema, prurido, inchaço, hematoma
no local de injeção
• Sistêmica: Fadiga, mal-estar, pirexia, calafrio, cefaleia, mialgia, artralgia, náusea.
• Reação comum (podem ocorrer entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
• Sistêmica: Vômito
• Local: Endurecimento no local de injeção
• Reação incomum (podem ocorrer entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
• Sistêmica: Linfadenopatia, redução do apetite, tontura, dor abdominal, hiperidrose,
prurido, erupção cutânea.
Para o manejo apropriado dos EAPV de uma nova vacina, é essencial que o sistema de
vigilância esteja sensível para avaliar a segurança do produto e dar resposta rápida a
todas as preocupações da população relacionadas às vacinas.
A notificação também pode ser feita pelo próprio usuário. Porém, neste caso, deve ser
realizada no sistema de informação Vigimed, mesmo não sendo o sistema de informação
padronizado para a notificação de EAPV relacionados às vacinas covid-19.
OBSERVAÇÕES
Caso ocorra um agravante ou se o evento adverso for classificado como um EAG, este
deve ser notificado e inserido no e-SUS Notifica (módulo on-line) imediatamente ou
em até 24h (ou mesmo por telefone, e-mail, WhatsApp). Nas localidades em que a internet
ainda não esteja disponível, o EAG deverá ser notificado às Coordenações Municipais de
Imunização, que o notificarão às Regionais de Saúde, que o notificarão às Secretarias
Estaduais de Saúde, que, por sua vez, o notificarão ao PNI/SVS/MS.
Atenção!
Após o encerramento final e validação dos casos pelo comitê, ocorre uma retroalimentação,
feedback, a todos os envolvidos.
Fonte: CGPNI/SVS/MS.
GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Na Campanha Nacional de Vacinação contra a covid-19, observada a necessidade de
acompanhar e monitorar os vacinados, o Ministério da Saúde desenvolveu módulo
específico nominal, para registro de cada cidadão vacinado com a indicação da
respectiva dose administrada, laboratório e lote, além da implementação do módulo de
movimentação de imunobiológico para facilitar a rastreabilidade e controle dos
imunobiológicos distribuídos, simplificando o planejamento e o acompanhamento em
situações de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV).
No caso das salas de vacina sem conectividade com a internet que funcionam no âmbito
da APS, os registros das doses aplicadas poderão ser feitos no e-SUS AB, por meio da
Coleta de Dados Simplificada - modalidade CDS.
Essas salas farão registros off-line e depois submeterão seus registros para o servidor
assim que a conexão com a internet estiver disponível, no prazo máximo de 48 horas.
Da mesma forma, as salas de vacina que ainda não estão informatizadas e/ou não
possuem uma adequada rede de internet disponível, ou mesmo as unidades em
atividades de vacinação extramuros durante a campanha, deverão realizar os registros
de dados nominais e individualizados em formulários, para posterior registro no sistema
de informação em até 48 horas.
Realizou-se o pré-cadastro para alguns grupos prioritários, isto é, diferentes bases de dados
foram integradas ao SI-PNI e ao aplicativo ConecteSUS para identificar automaticamente
os cidadãos que fazem parte dos grupos prioritários da Campanha.
Entretanto, caso o cidadão comprove que faz parte do grupo prioritário e não esteja
listado na base de dados do público-alvo, o profissional de saúde poderá habilitá-lo
no SI-PNI para receber a vacina. A ausência do nome do cidadão na base de dados do
público-alvo não deve ser impedimento para ele receber a vacina, desde que
comprove que integra algum grupo prioritário.
Somente com a identificação do cidadão pelo CPF ou CNS será possível promover a
troca de informações entre os Pontos da Rede de Atenção à Saúde por meio da RNDS,
permitindo a transição e continuidade do cuidado nos setores público e privado como,
por exemplo, o acesso do cidadão à sua caderneta nacional digital de vacinação e ao
certificado nacional de vacinação, além do acesso aos dados clínicos no prontuário
eletrônico pelos profissionais de saúde devidamente credenciados, que prestam o
atendimento direto ao cidadão.
Reforça-se que os registros das doses aplicadas das vacinas covid-19 deverão garantir a
identificação do cidadão vacinado pelo número do CPF ou do CNS, para possibilitar a
identificação, o controle, a segurança e o monitoramento das pessoas vacinadas, evitar
duplicidade de vacinação e possibilitar acompanhamento de possíveis EAPV. Estes
deverão garantir também a identificação da vacina, do lote, do produtor e do tipo de dose
aplicada (D1 ou D2), objetivando possibilitar o registro na carteira digital de vacinação.
Mais detalhes sobre o registro de vacinação e os roteiros completos sobre a
operacionalização dos sistemas de informação para registro de doses aplicadas das
vacinas contra a covid-19 estão disponíveis na Nota Informativa nº1/2021-CGPNI/DEIDT/
SVS/MS.
No referido painel, há dados de doses aplicadas das vacinas contra covid-19, por grupo
prioritário, por UF e municípios, por um determinado período de tempo, por sexo, por faixa
etária, por tipo de vacina e tipo de dose. Além disso, apresenta as coberturas vacinais do
Brasil, das UF e dos municípios, por grupo prioritário, em um determinado período de
tempo, por sexo, por faixa etária e a distribuição espacial das coberturas vacinais
segundo as UF e municípios. Neste, também constam os quantitativos de doses
distribuídas para os estados.
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO FORTALECIMENTO DAS AÇÕES DE IMUNIZAÇÃO NOS TERRITÓRIOS MUNICIPAIS
................................................................................................................................... Gestão da Informação
Concluímos a Aula 6!
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ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGIL NCIA SANITÁRIA. Resolução da diretoria colegiada- RDC nº 197,
de 26 de dezembro de 2017. Brasília, 2017.
https://sbim.org.br/legislacao/867-rdc-anvisa-n-197-26-de-dezembro-de-2017
Acesso em: 05 abr. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação; Brasília, 2014.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf.
Acesso em: 05 abr. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 48, de 28 de julho de 2004; Brasilia, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde
e Doenças não Transmissíveis.
NOTA INFORMATIVA Nº 1/2021-CGPNI/DEIDT/SVS/MS. Brasília, 2021.
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2021/01/Nota-Informativa-1-2021-
CGPNI-DEIDT-SVS-MSpdf.pdf.
Acesso em: 05 abr. 2021.
COVID-19: PLANEJAMENTO E
OPERACIONALIZAÇÃO DA VACINA.