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Em 26-07-10 (FAA)

ECA  cível  negação de nascimento


 guarda
 tutela
 adoção

 criminal  cuida dos atos infracionários.

Obs.: o ECA tem medidas sócio-educativas não tem penas.

Livro indicado: comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente.


Editora Malheiros; Autor: Wilson Donizetti Liberoti.

Teoria da Proteção Integral comparada com a da situação irregular (teoria adotada pelo
ECA)

Diz o art. 1º do ECA “Essa lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente”.
A lei nº. 8.069/90 revolucionou o Direito Infanto-Juvenil, inovando e adotando a doutrina da
proteção integral. Essa nova visão é baseada nos direitos próprios e especiais das crianças e
adolescentes que, na condição peculiar de pessoas em desenvolvimento, necessita de proteção
diferenciada, especializada e integral.
É integral, primeiro, porque assim dispõe a CF em seu art. 227, quando determina e assegura os
direitos fundamentais de todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de qualquer tipo,
segundo, porque se contrapõe a Teoria do Direito Tutelar do Menor, adotada pelo Código de
Menores (lei nº. 6.697/79), que considerava as crianças e os adolescentes como objetos de
medidas judiciais, quando caracterizava a situação irregular, disciplinada no art. 2º da antiga lei.
O código revogado não passava de um Código Penal do Menor, disfarçado em sistema tutelar;
suas medidas não passavam de verdadeiras sanções, ou seja, penais, disfarçadas em medidas
de proteção. Não mencionava nenhum direito, a não ser aqueles sobre assistência religiosa; não
trazia nenhuma medida de apoio à família; tratava da situação irregular da criança e do jovem,
que na verdade, eram seres privados de seus direitos.
Na verdade, em situação irregular estão à FAMÍLIA, que não tem estrutura e que abandona a
criança; os pais, que descumpre os deveres do poder familiar. O ESTADO, que não cumpre as
suas políticas sociais básicas; nunca a criança ou o jovem.
A TEORIA ADOTADA PELO ECA, baseada na total proteção dos direitos infanto-juvenis, tem seu
alicerce jurídico e social na convenção internacional sobre os direitos da criança, acolhida pela
Assembléia Geral das Nações Unidas, no dia 20/11/1989. O Brasil adotou o texto, em sua
totalidade, pelo decreto 99.710/90, ratificado pelo Congresso Nacional, via decreto legislativo nº.
28 de 14/09/90.
Definição legal de Criança e de Adolescente (art. 2º ECA)

O art. 2º do ECA vem distinguir o atendimento sócio-educativo, pela definição dos conceitos de
criança e de adolescente. A separação está fundada tão somente no aspecto da idade, não
levando em consideração o psicológico e o social.
Para a norma, CRIANÇA é a pessoa que tem 12 anos de idade incompletos; ADOLESCENTE
dos 12 aos 18 anos de idade.
Vários autores, entre eles Albergaria e Nogueira, fazem restrições à colocação do limite de 12
anos para o início da adolescência, pelo fato de a distinção pretendida pelo legislador não
coincidir com a evolução biológica de uma fase para outra. Essa distinção é importante porque “a
infância é o período decisivo em que se desenvolve a pessoa humana. A socialização que se
inicia na infância prossegue na adolescência para a aquisição da consciência moral”.
(Albergaria).

Em 02-02-11 (Cathedral)
1. Marcos históricos
2. Maioridade Penal
2.1 Redução da maioridade penal
3. Maioridade Civil
3.1 Emancipação

1. MARCOS HISTÓRICOS
1974 – Código de Menores – Convenção Internacional dos Direitos da Criança
1990 – ECA
2009 – Lei 12.010 – Lei Nacional de Adoção
Pátrio Poder – Pátrio Dever
- Maioridade Penal – capacidade de responder penalmente por seus atos (18 anos) – Previsto:
art. 104, ECA; art. 27, CP; art. 228, CF/88

- Separação dos poderes


- Forma federativa de Estado
Cláusulas Pétreas (art. 60, §4º, CF)
- Voto direto, secreto, universal e periódico.
- Direito e garantias individuais.

- Maioridade Civil – Aquisição de capacidade de praticar os atos da vida civil (18 anos) –
Previsto: art. 5º, CC.
- Casamento
- Colação de grau em nível superior
- Exercício de cargo efetivo
Emancipação (16 a 18 anos) - Estabelecimento comercial/ civil
- Relação de emprego
- Concessão dos pais
- Sentença Judicial

Obs.: A maioridade civil não interfere na maioridade penal.

- Absoluta = menos de 16 anos


Capacidade
- Relativa = 16 a 18 anos

Em 09-02-11

1. Responsabilidade civil do menor


2. Poder familiar
3. Crimes contra a criança e adolescentes previstos no Código Penal

1. Responsabilidade civil do menor


(Art. 928, CC): Responsabilidade subsidiária e mitigada: O incapaz responde pelos prejuízos
que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não
dispuserem de meios suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se
privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
(Art. 932 e 933, CC): Responsabilidade objetiva:
Art. 932, CC: São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do
trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro,
mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
Art. 933, CC: As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja
culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.

- Restituir a coisa
Art. 116, ECA - Ressarcir o dano
- Compensar o prejuízo
- Solidária (um ou outro)
Responsabilidade
- Subsidiária (1º e depois 2º)
.

- Objetiva (depende de dolo ou culpa) = A responsabilidade


civil dos pais em relação aos filhos é objetiva.

Responsabilidade - Nesse tipo


de responsabilidade, leva-se em
consideração o elemento - Subjetiva (provar o dolo ou a culpa)
CULPA.

- dolo (sentido amplo)

Culpa - culpa (sentido estrito) = negligência, imperícia, imprudência

2. Poder familiar (pátrio poder)


Art. 1.630 a 1.638 do CC = xxxx
Art. 1.630. Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores.

Poder familiar é o conjunto de direitos e deveres atribuídos aos pais no tocante a pessoa e aos
bens dos filhos menores.

- irrenunciável
Características - indelegável
- imprescritível

Exceção: morte, emancipação, maioridade, adoção, decisão judicial (perda)


Art. 1.635 CC: Extingue-se o poder familiar:
I – pela morte dos pais ou do filho;
II – pela emancipação, nos termos do art. 5º, parágrafo único;
III – pela maioridade; c Art. 5º deste Código.
IV – pela adoção;
V – por decisão judicial, na forma do artigo 1.638

Perda do poder familiar é uma sanção em regra permanente e abrange todos os filhos e constitui
uma espécie de extinção.
Perda: castigo indireto, abandono, ato contrário a moral e costumes, reincidir nas causas de
suspensão.
Art. 1.638 CC: Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
I – castigar imoderadamente o filho;
II – deixar o filho em abandono;
III – praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
IV – incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente.
Suspensão do poder familiar é uma sanção que priva o genitor ou responsável do exercício do
poder familiar.
É uma ação temporária e pode se referir a determinado filho.
Suspensão: abuso de poder, falta dos deveres, dilapidação dos bens, condenação por sentença
irrecorrível por crime cuja pena exceda 2 anos.
Art. 1.637 CC: Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles
inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o
Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus
haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha.
Parágrafo único. Suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou à mãe
condenados por sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de
prisão.

Em 16-02-11

TIPOS DE RESPONSABILIDADE

- Solidária = não comportar benefício de ordem, ou seja, pode cobrar


primeiro de qualquer um. Nesse caso, não é obrigação reserva, mas
obrigação conjunta principal. Assim, o credor pode acionar tanto um quanto o
outro, e não há necessidade de acionar em conjunto, já que o solidário
responde também diretamente pela obrigação. Ë uma obrigação que não se
presume: resulta da vontade das partes, expressa, ou da lei.

Responsabilidade - Subsidiária = é aquela que pressupõe o exaurimento da obrigação de um


outro devedor,dito principal, do qual este é um devedor, digamos, "reserva".
Assim, havendo o exaurimento ou impossibiidade de pagamento por parte
daquele "principal", responde o devedor subsidiário ("reserva"). Existe uma
certa ordem, ou seja, primeiro cobra-se do sujeito passivo e, caso este não
possa pagar toda a dívida, cobra-se a parte que restar aos responsáveis
subsidiários.
Podemos citar como exemplo o fiador, cuja responsabilidade - se não
renunciou expressamente a isto (chamado "benefício de ordem") - é acionada
após a obrigação ou impossibilidade desta por parte do devedor afiançado.

OBS.: Na responsabilidade subsidiária em relação ao envolvimento de menores, primeiro se


cobra dos pais (responsabilidade civil), e depois dos menores, pois há uma ordem de preferência
de quem se deve cobrar primeiro, e de quem se deve cobrar posteriormente.
- Objetiva = o causador do dano não discutirá sua culpabilidade, ou
seja, se é ou não responsável, simplesmente o Princípio é Taxativo
quanto a isso e impõe a reparação, o que não quer dizer que não vá
buscar o responsável ou co-responsável através da Ação de Regresso.
Em vários aspectos encontraremos a responsabilidade objetiva, a saber:
Civil por parte do Estado; Médica; Do empregador, Acidente de trânsito,
entre outras
Responsabilidade - Subjetiva = a pretensão da reparação do direito é delineada pelo
Nesse tipo de fator culpa, que implicará na vontade do agente em causar
responsabilidade, leva-se conseqüência lesiva a outrem, devendo responder pelos prejuízos
em consideração o provocados. É um pouco mais difícil de apuração em virtude de ter como
elemento CULPA. divisor de águas a moral. Ora, se alguém se conduz dentro das normas
e parâmetros sociais e causa dano a terceiro, não poderá ser
responsabilizado. Não responde em virtude da moral que está inserida
na lei. Como seria possível responsabilizar alguém que agiu dentro dos
padrões sociais e da legalidade?
Podemos citar a culpa in eligendo (a recepcionista de uma empresa que
trata mal as pessoas que se socorrem daquela empresa) ou in vigilando
(se o meu cão morder alguém, serei responsável), portanto nesses
casos, “se a presunção é absoluta, caberá à vítima tão-somente a
demonstração de causalidade, podendo o agente deixar de responder
civilmente por: ausência de causalidade ou alguma excludente de
responsabilidade”

- Dolo = sentido amplo


Culpa
- Culpa = sentido estrito (negligência, imprudência, imperícia)

Ex.: Fui atropelada por um carro do governo.


A vítima não precisa provar que houve culpa do motorista – aciona o Estado – que acionará o
motorista se ele tiver culpa.

Em 23-02-11
1. Condutas previstas no Código Penal que trazem a criança e o adolescente como vítimas
1.1 Infanticídio – art. 123, CP.
Nem a lei nem a doutrina dar um prazo para o estado puerperal. Quem comprova o estado
puerperal é a medicina, concedendo um prazo de razoabilidade.
Infanticídio (é um homicídio privilegiado) - (Esse título que nomeia o crime é denominado de “nomen juris”)
Art. 123, CP - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo
após:
Pena - detenção, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.
Puerpério – é o período durante o qual se desenrola todas as manifestações involutivas e de
recuperação da genitália materna havidas após o parto.
1.2 Abandono de incapazes – art. 133, CP: quando o pai ou responsável abandona o incapaz em
situação na qual ele não pode se defender dos ricos.
Abandono de incapaz
Art. 133 - Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por
qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos.

Quem pode responder pelo crime de Abandono de incapazes? Todos aqueles que têm sob o
seu cuidado, sua guarda ou vigilância um incapaz.
O incapaz está previsto no art. 3º e 4º, do CC.
Art. 3º - São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I - os menores de dezesseis anos;
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a
prática desses atos;
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
Art. 4º - São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o
discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
O crime de abandono pode acarretar na perda do poder familiar.

1.3 Exposição ou abandono de recém-nascido – art. 134, CP


Exposição ou abandono de recém-nascido
Art. 134 - Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar desonra própria:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.
§ 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - detenção, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

1.4 Omissão de socorro – art. 135, CP


A omissão de socorro ocorre nos seguintes casos:
- abandonada
Criança
- extraviada (criança perdida)
Omissão de socorro
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente
perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de
natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.

1.5 Maus tratos – art. 136 x Tortura (Lei 9.455/97)

Quem pode cometer o crime de maus tratos? Qualquer pessoa que tenha:
- autoridade
Maus tratos - guarda
- vigilância

De que forma se pode cometer o crime de maus tratos?


- alimentação
Privando de:
- cuidados

- excessivo
Sujeitando a trabalho:
- inadequado

- correção
Abusando dos meios de:
- disciplina

Só são considerados maus tratos quando houver:


- educação
- ensino
Fins de: - tratamento
- custódia

Maus-tratos (vai para o juizado especial criminal, que poderá converter a pena em multa)
Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância,
para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou
cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando
de meios de correção ou disciplina:
Pena - detenção, de 2 (dois) meses a 1 (um) ano, ou multa.
§ 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.
§ 3º - Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14
(catorze) anos

MAUS TRATOS X TORTURA


A tortura não pressupõe a intenção de educar.
A tortura é equiparada a crime hediondo, e jamais vai para juizado especial criminal. E tudo que é
aplicado aos crimes hediondos também é aplicado à tortura, e começa a cumprir pena em regime
fechado, cumprindo pena em regime fechado.
Art. 1º, II, da Lei 9.455/97: Constitui crime de tortura:
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico e mental:
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;
b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
c) em razão de discriminação racial ou religiosa;
II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave
ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida
de caráter preventivo.
Pena - reclusão, de dois a oito anos.

Quem pode cometer o crime de tortura? Qualquer pessoa que tenha:


- poder
Tortura - guarda
- vigilância

Usando: - violência
Tortura
- grave ameaça

Que cause:
- físico
Provoca sofrimento
- mental

Aplicando: castigo pessoal e medida preventiva


DETENÇÃO X RECLUSÃO
- aberto
Detenção (delegado arbitra fiança)
- semi-aberto

- aberto
Reclusão (juiz arbitra fiança) - semi-aberto
- fechado

1.6 Estupros de vulneráveis


Art. 217-A, da Lei 12.015/2009: Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor
de 14 (catorze) anos:
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.

Estupro + Atentado violento ao pudor

ESTUPRO

2. Crimes hediondos – Lei 8.072/90


3. Pedofilia

Em 16-03-11 (5ª aula)


- Correção da prova
As cláusulas pétreas são direitos e garantias individuais que não podem ser modificadas por
Emendas Constitucionais.
Fundamento:
Art. 60, §4º, IV, CF/88: Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I – a forma federativa de Estado;
II – o voto direto, secreto, universal e periódico;
III – a separação dos Poderes;
IV – os direitos e garantias individuais.

EMANCIPAÇÃO
Fundamentos:
Art. xx, CF: xxx
Art. 5º, CC: A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática
de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I – pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver
dezesseis anos completos;
II – pelo casamento;
III – pelo exercício de emprego público efetivo;
IV – pela colação de grau em curso de ensino superior;
V – pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em
função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Art. 104, ECA: São penalmente inimputáveis os menores de 18 (dezoito) anos, sujeitos às medidas
previstas nesta Lei.
Parágrafo único - Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato.
Art. 148, parágrafo único, e, ECA: conceder a emancipação, nos termos da lei civil, quando faltarem os
pais

A emancipação no Código Civil faz o emancipado responder penalmente? Não, a emancipação


só ocorre para efeitos civis e não penais, devendo o menor responder pelo ECA.
Menor de 15 pode ser emancipado? Pode haver emancipação de menor de 16 por concessão
judicial, caso a menor estiver grávida.
OBS.: Não há emancipação por gravidez.

A emancipação pode ser anulável, mas não revogável.


A emancipação extingue o poder familiar.

PODER FAMILIAR
Regra: irrenunciável, indelegável e imprescritível.
Exceção: quando o menor é entregue a adoção, perde-se o poder familiar.

PRESCRIÇÃO
- Quem tem menos de 21 anos, a prescrição conta pela metade.
Menor de 21 anos = comete crime = prescrição 10 anos depois.
Maior de 21 anos = comete crime = prescrição 20 anos depois.
- De acordo com o ECA o crime hediondo cometido por menor prescreve.

RESPONSABILIDADE CIVIL
Fundamento:
Art. 116, ECA: Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá
determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por
outra forma, compense o prejuízo da vítima.
Parágrafo único - Havendo manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída por outra
adequada.
A conduta culposa só pode ser punida se tiver escrita na lei.

Crime de abandono intelectual = a partir de 6 anos


Ex.: Pais que não matriculam na escola menor a partir de 6 anos.
O ECA veio atender o dispositivo constitucional previsto no art. 227, CF/88.
A Lei 8.069/90 (ECA) = adota a doutrina da proteção integral.
Fundamento:
Art. 227, CF: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,
ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Art. 1º, ECA: Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
Art. 2º, ECA: Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até 12 (doze) anos de idade incompletos,
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único - Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre 18
(dezoito) e 21 (vinte e um) anos de idade.
- Parte da doutrina considera o § único do art. 2º, do ECA, revogado com o advento do CC de
2002.
No entanto, se um menor de 17 anos cometer um crime hoje, e amanhã completa 18 anos.
Dessa forma, ele responderá pelo ECA até completar 21 anos.
Assim, quem comete crime após os 18 anos não se aplica este dispositivo.

Em 30-03-11
1) FAMÍLIA NATURAL
- É formada somente pelos pais, descendentes, e filhos adotivos.
Art. 25, ECA: Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus
descendentes.
A FAMILIA NATURAL é formada somente pelos pais, descendentes, e filhos adotivos.

2) FAMÍLIA EXTENSA/ AMPLIADA


- É formada também por parentes próximos (avós, tios, primos, sobrinhos)
- Exige vínculo de afetividade e convivência.
Art. 25, § Único, ECA: Parágrafo único - Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para
além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou
adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.

3) FAMÍLIA SUBSTITUTA
- Onde rege o princípio do interesse do menor.
- Tem caráter subsidiário.
1) guarda
- Esse tipo de família se vale de três institutos: 2) tutela
3) adoção
Obs.: Os filhos não reconhecidos legalmente não fazem parte de nenhum tipo de família.

Art. 28. ECA: A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da
situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.
§ 1º Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por equipe interprofissional,
respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua
opinião devidamente considerada.
§ 2º Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido em audiência.
§ 3º Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau de parentesco e a relação de afinidade ou de afetividade, a
fim de evitar ou minorar as consequências decorrentes da medida.
§ 4º Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma família substituta, ressalvada a
comprovada existência de risco de abuso ou outra situação que justifique plenamente a excepcionalidade de solução
diversa, procurando-se, em qualquer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos fraternais.
§ 5º A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua preparação gradativa e
acompanhamento posterior, realizados pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude,
preferencialmente com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito
à convivência familiar.
§ 6º Em se tratando de criança ou adolescente indígena ou proveniente de comunidade remanescente de quilombo,
é ainda obrigatório:
I - que sejam consideradas e respeitadas sua identidade social e cultural, os seus costumes e tradições, bem como
suas instituições, desde que não sejam incompatíveis com os direitos fundamentais reconhecidos por esta Lei e pela
Constituição Federal;
II - que a colocação familiar ocorra prioritariamente no seio de sua comunidade ou junto a membros da mesma etnia;
III - a intervenção e oitiva de representantes do órgão federal responsável pela política indigenista, no caso de
crianças e adolescentes indígenas, e de antropólogos, perante a equipe interprofissional ou multidisciplinar que irá
acompanhar o caso.

4) GUARDA
- Quem tem a guarda tem a obrigação de assistência material, moral e educacional.
- A guarda é tratada no ECA.
- Não exclui o poder familiar.
- A GUARDA pode ser:
a) provisória: quando for concedida em laminar em processo de adoção, tutela, e guarda
definitiva.
b) definitiva: após julgamento de mérito.
Art. 33 a 35, ECA:
Art. 33 - A guarda obriga à prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente,
conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
§ 1° - A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos
procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.
§ 2° - Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações
peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a
prática de atos determinados.
§ 3° - A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito,
inclusive previdenciários.
§ 4º Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade judiciária competente, ou quando a
medida for aplicada em preparação para adoção, o deferimento da guarda de criança ou adolescente a terceiros não
impede o exercício do direito de visitas pelos pais, assim como o dever de prestar alimentos, que serão objeto de
regulamentação específica, a pedido do interessado ou do Ministério Público.
Art. 34. O poder público estimulará, por meio de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, o acolhimento,
sob a forma de guarda, de criança ou adolescente afastado do convívio familiar.
§ 1º A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá preferência a seu acolhimento
institucional, observado, em qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da medida, nos termos desta Lei.
§ 2º Na hipótese do § 1º deste artigo a pessoa ou casal cadastrado no programa de acolhimento familiar poderá
receber a criança ou adolescente mediante guarda, observado o disposto nos arts. 28 a 33 desta Lei.
Art. 35 - A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial fundamentado, ouvido o Ministério
Público.

OBS.: Ascendentes e irmãos não podem adotar, mas somente ter a guarda do adotado.
- É uma modalidade de colocação em família substituta.
- A guarda recorrente de disputa entre pais é regida pela lei 6.515/1977 ⇒ Lei que regula a
dissolução conjugal.
MODALIDADES DE GUARDA:
a) Para regularizar a situação de fato:
Ex.: tio que cria sobrinho.
b) liminar
c) Para atender situação de falta eventual dos pais.

DIFERENÇA ENTRE ADOÇÃO E GUARDA


ADOÇÃO GUARDA
- Não pode ser revogada. - É um instituto precário, pois pode ser
revogada a qualquer momento.
- É definitiva, e só acaba com a perda do pátrio - Pode ser por tempo indeterminado.
poder.

EFEITOS DA GUARDA:
a) O menor figura como dependente.
b) O menor não é equiparado a filho.
c) A guarda não afasta o direito de visitação e dever de alimentar dos pais, pois não extingue o
pátrio poder.
Exceção: Guarda deferida por liminar em processo de adoção.
Art. 33, §4º, ECA: Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade judiciária competente,
ou quando a medida for aplicada em preparação para adoção, o deferimento da guarda de criança ou adolescente
a terceiros não impede o exercício do direito de visitas pelos pais, assim como o dever de prestar alimentos, que
serão objeto de regulamentação específica, a pedido do interessado ou do Ministério Público.

5) TUTELA
- A tutela é regulamentada pelo Código Civil.
Fundamento:
a) Art. 36, ECA: A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos.
b) Art. 1.728 a 1.766, CC.
5.1) Conceito de tutela: É medida de colocação em família substituta que pressupõe a morte
dos pais, declaração de ausência, suspensão ou perda do poder familiar.
- A tutela exclui o poder familiar, ao contrário da guarda.
SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR
Art. 1.631, CC: Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou
arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que
lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando
convenha.
PERDA DO PODER FAMILIAR
Art. 1.638, CC: Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
I - castigar imoderadamente o filho;
II - deixar o filho em abandono;
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente.
A TUTELA pode ser de três tipos:
a) tutela testamentária
Art. 1.729, CC: O direito de nomear tutor compete aos pais, em conjunto.
Parágrafo único - A nomeação deve constar de testamento ou de qualquer outro documento autêntico.
b) tutela legítima – realizada por ascendentes e parentes consangüíneos afins (referem-se aos
parentes do cônjuge) até o terceiro grau.
Art. 1.731, CC: Em falta de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes consangüíneos do menor,
por esta ordem:
I - aos ascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto;
II - aos colaterais até o terceiro grau, preferindo os mais próximos aos mais remotos, e, no mesmo grau, os mais
velhos aos mais moços; em qualquer dos casos, o juiz escolherá entre eles o mais apto a exercer a tutela em
benefício do menor.
b) tutela dativa – É definida pelo juiz.
Art. 1.732, CC: O juiz nomeará tutor idôneo e residente no domicílio do menor:
I - na falta de tutor testamentário ou legítimo;
II - quando estes forem excluídos ou escusados da tutela;
III - quando removidos por não idôneos o tutor legítimo e o testamentário.

OBS.: Em regra, quem foi escolhido (na tutela dativa) para ser tutor pelo juiz não pode se
escusar.
Quem pode se escusar de ser tutor?
Art. 1.736, CC: Podem escusar-se da tutela:
I - mulheres casadas;
II - maiores de sessenta anos;
III - aqueles que tiverem sob sua autoridade mais de três filhos;
IV - os impossibilitados por enfermidade;
V - aqueles que habitarem longe do lugar onde se haja de exercer a tutela;
VI - aqueles que já exercerem tutela ou curatela;
VII - militares em serviço.
Art. 1.737, CC: Quem não for parente do menor não poderá ser obrigado a aceitar a tutela, se houver no lugar
parente idôneo, consangüíneo ou afim, em condições de exercê-la.
Em 30-03-11 – (reposição de aula)
6) ADOÇÃO
- A partir de 2009, passou a ser regida pelo ECA, conforme os arts. 39 a 52, da Lei 12.010/2009.
- A adoção irrevogável, e não pode ser feita por procuração.

Art. 39, da Lei 12.010/2009:

§ 1o A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos
de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25
desta Lei.

§ 2o É vedada a adoção por procuração.

- Ocorre a perda do poder familiar.


- Tem caráter de definitividade.
- A adoção desconstitui todos os vínculos familiares anteriores. Salvo em caso de impedimento
para casamento, contudo, todos os demais vínculos são cortados.
Ex.: Tio deixa de ser tio, irmão deixa de ser irmão, pai deixa de ser pai...
Adoção unilateral
- É aquela que pode ser feita pelo padrasto ou pela madrasta, pois somente um deles irá adotar.
- Na adoção, o menor com mais de 12 anos deve consentir na adoção, sendo esta indeferida se

não houver o consentimento do menor. ⇒ O consentimento do maior de 12 anos é determinante


para a adoção, que será ouvido pelo juiz para saber se quer ser adotado ou não pelo adotante.
- É obrigatório o estágio de convivência com a criança com OBJETIVO de criar vínculo afetivo.
Exceção do estágio de convivência: Quem tem a guarda ou tutela não precisa passar pelo
estágio de convivência.

QUEM PODE ADOTAR?


- Qualquer pessoa maior de 18 anos, e que tenha capacidade mental.
- É necessário uma diferença de 16 anos entre o adotante e o adotado.
OBS.: Essa diferença de idade pode ser exceção quando se analisa o princípio do interesse
superior do menor.
- A prioridade para adotar é de quem se habilitou primeiro na lista de adotantes.
- Padrasto e madrasta não tem poder familiar até que haja a adoção.

QUEM NÃO PODE ADOTAR?


- Ascendentes (avós) e irmãos.
QUEM PODE SER ADOTADO?
- Quem tem menos de 18 anos.
Exceção: Quando já há convivência para regularizar uma situação.
Ex.: Padrasto quer adotar o enteado maior de 18 anos.

ADOÇÃO INTUITO PERSONAE


- Ocorre quando os pais escolhem quem vai adotar seus filhos. Nesse caso, não se verifica a lista
do pretendentes a adoção.
- Esse tipo de adoção não é permitida na adoção internacional.
OBS.: A GUARDA e a TUTELA não são concedidas para estrangeiros.

QUEM NÃO ESTÁ NA LISTA PODE ADOTAR?


- Sim, por exemplo:
a) no caso de adoção unilateral,
b) parente que comprove vínculo afetivo,
c) quem já tem a tutela ou guarda de criança por mais de três anos e comprove vínculo afetivo.

ADOÇÃO INTERNACIONAL
- É regulada pela Convenção de Haia, que foi ratificada pelo Brasil em 1999.
- Tem caráter subsidiário, pois primeiro se prioriza o interesse de adotar das famílias brasileiras,
e somente depois a vez é cedida para estrangeiros.
Exceção: Quando há o princípio do superior interesse do menor.
Ex.: Uma família brasileira queria adotar somente um dos três irmãos, mas a família estrangeira
queria adotar os três. Nesse caso, a preferência é da família estrangeira, pois leva-se em
consideração que os laços fraternos devem permanecer juntos, e há o princípio do superior
interesse do menor.
- Pode a adoção ser feita por família brasileiras que morem no estrangeiro.
- Também é obrigatório o estágio de convivência ⇒ por tempo indeterminado ou critério do juiz.
Salvo na adoção por estrangeiros, em que o estágio de convivência é no mínimo de 30 dias no
território nacional.

MATÉRIA DA 2ª PROVA

Em 13-04-2011
1) Menor em confronto com a lei
- O menor é inimputável.
- Não comete crime, mas ato infracional.
Art. 103, ECA: Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção
penal.
Crime
Conduta descrita como
Contravenção (Decreto-lei 3.688/41

- Teoria da atividade = considera o momento da ação ou omissão.


Crime

Criança = medidas protetivas.


Adolescent = medidas socioeducativas + necesidades pedagógicas.
e

Dessa forma, entende-se que:


- típico
- ilícito
CRIME - culpável - Imputabilidade
IMPOEX - Potencial consciência da ilicitude
- Exigibilidade de conduta diversa

Art. 100, ECA: Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas,
preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
MEDIDAS
Medidas protetivas Medidas socioeducativas
DESTINATÁRIO Crianças e adolescentes Adolescentes
CABIMENTO Situação de risco (art. 98, ECA) Prática de ato infracional (art. 98, III, ECA)
ROL Exemplificativo “numerus Taxativas “numerus clausus”
apertus”

MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
- Advertência = admoestação verbal
- Obrigação de reparar o dano (art. 116, ECA)
Art. 116, ECA: Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for
o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o
prejuízo da vítima.
Parágrafo único - Havendo manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída por outra adequada.

- Prestação de serviços à comunidade (art.117, ECA)


Art. 117, ECA: A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse
geral, por período não excedente a 6 (seis) meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros
estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.
Parágrafo único - As tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendo ser cumpridas durante
jornada máxima de 8 (oito) horas semanais, aos sábados, domingos e feriados ou em dias úteis, de modo a não
prejudicar a freqüência à escola ou à jornada normal de trabalho.

- máximo de 6 meses
assistenciais
- Entidades hospitalares
Escolares
- Estabelecimento congeneses
- Jornada máxima de 8 h por semana
Comunitários
- Programas
Governamentais
- LIBERDADE ASSISTIDA
Art. 118, ECA: A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais
adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.
- Mínimo de 6 meses
- prorrogada
- Pode ser - revogada
- substituída por outra a qualquer tempo.

Telefones:
- Julio 9902-1182/8127-0950
- Bonfim 8117-4418/9128-6165 (esposa)

Trabalho para wagna


- Analisar os crimes previstos no Estatuto do Idoso
Sujeito ativo
Sujeito passivo
Tipificação
Jurisprudência

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