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CAMPUS GARANHUNS
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
GARANHUNS - PE
2018
REGIVÂNIO DIAS SILVA
GARANHUNS - PE
2018
III
Banca Examinadora
GARANHUNS – PE
2018
IV
AGRADECIMENTOS
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
3 - METODOLOGIA............................................................................................. 34
3.1. Nível Exploratório........................................................................................ 34
3.2. Nível Descritivo e Explicativo.................................................................... 34
4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................... 37
4.1. Degradação da Paisagem........................................................................... 38
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 40
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 41
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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
CAPÍTULO I
um processo histórico de uso e ocupação dessa região, o que causa desgastes que
são ocasionados pela ação humana, o que contribui para que os remanescentes
florestais sejam destruídos.
De acordo com Jesus (2010) apud Rosa (1992) a expressão “uso da terra”
pode ser entendida como a forma pela qual o espaço está sendo ocupado pelo
homem, sendo assim, é importante considerar a forma que este espaço está sendo
ocupado, ou seja, se é explorado de forma organizada e produtiva, conforme cada
região.
Essas alterações podem provocar um impacto direto nas características
fitofisiográficas da região, que por sua vez “interferem na atividade e estrutura do
ecossistema e colocando em risco a oferta de serviços ecológicos, que são de suma
importância não apenas em regiões remotas, mas também para a agricultura
praticada na zona rural em torno de grandes centros urbanos”, (Silva, 2017 apud
Cândido, 2013).
Ainda de acordo com Jesus, 2007 apud Alves, 2004:
a expressão “uso e cobertura do solo” é um conceito híbrido, formado por
três conceitos: uso, cobertura e solo. O primeiro termo diz respeito ao que o
homem constrói ou insere sobre a superfície ou como maneja o solo como
agricultura, pastagens, cidades, entre outros. O segundo se refere aos
atributos físicos da superfície terrestre como florestas, campos, desertos.
Por ultimo o solo é a camada superficial da crosta terrestre oriundo da
decomposição da rocha-matriz, sob influência do clima e de processos
físicos, químicos e biológicos, no qual os vegetais se desenvolvem, (Jesus,
2007, p.4).
sensores orbitais, possibilitando por meio do comprimento das ondas identificar cada
objeto e o seu nível de reflectância (Fitz, 2013).
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CAPÍTULO II
CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE
ESTUDO
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Aspecto histórico
Segundo a tradição local, a região onde se situa a cidade de Águas Belas era
primitivamente habitada pelos Tupiniquins, posteriormente expulsos pelos Carnijós
(os Fulni-ô), após violenta luta. O aldeamento passou a ser conhecido pelo nome de
“Aldeia da Alagoa da Serra do Comunati”, devido a uma grande lagoa ali existente.
No ano de 1700, mais ou menos, apareceu na região um homem branco – João
Rodrigues Cardoso – o qual, metendo-se no aldeamento, deu início à catequese dos
índios, arriscando a própria vida. A partir daí a povoação foi crescendo
progressivamente, com os parentes de João Rodrigues e mais outras pessoas que
ali foram morar.
Como os índios se tornaram muito rebeldes, foi designado um representante do
governo como diretor do aldeamento, o Sr. Lourenço Bezerra Cavalcanti, que
conseguiu impor obediência aos índios, tranquilizando os habitantes do povoado. Foi
esse cidadão que mudou a denominação original para Povoação de Ipanema, em
virtude da proximidade do rio de mesmo nome, que banha suas terras. A freguesia,
sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição do povoado de Ipanema, foi
criada por Alvará de 26 de janeiro de 1766, que também criou o distrito, subordinado
a Buíque. O primeiro vigário foi o padre José Lopes da Cunha.
Existe uma versão segundo a qual o topônimo Águas Belas deve-se à
sugestão do ouvidor Jacobina (Antônio Ferreira de Araújo Jacobina), o qual,
andando em correição, ao chegar a esse lugar ficou surpreso por ali ter encontrado
água potável e cristalina, que era difícil naquela região. A ele é atribuída a seguinte
declaração: “Águas belas as desta povoação a que chamam de Ipanema, quando
lhe deviam chamar, antes, Águas Belas. Por que não lhe chamam assim, Águas
Belas? Ponham-lhe este nome”.
E foi adotada a nova denominação, sugerida pelo ouvidor. No entanto,
segundo o historiador Pereira da Costa, a origem do topônimo é outra: quando os
índios Carnijós se fixaram nessa terra fizeram seus “alojamentos fortemente
construídos de palmas de Ouricuri, em uma bela e vasta planície, de uma verdura
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A serra das Antas localiza – se, em um brejo de altitude que pode ser
caracterizado como região isolada e considerada como um oásis de vegetação
úmida em meio à vegetação caducifólica da caatinga circundante, do mesmo
município. Segundo Porto et. al. (2004).
São definidas como “brejo de altitude” ou “mata serrana” as áreas de
exceção úmidas, isoladas, nas zonas semi-áridas do agreste e do sertão
nordestinos. Estes espaços apresentam características peculiares, tais
como: altitudes em geral superiores a 600 m; clima úmido ou subúmido,
com precipitação anual entre 900 _ 1300 mm; solos profundos, argilosos,
com elevado teor de água disponível, onde dominam os tipos podzólicos
vermelho amarelos eutróficos e distróficos e os latossolos vermelho-
amarelos húmicos e amarelos, ambos distróficos. A vegetação natural
destas localidades é a floresta perenifólia ou subperenifólia, que recobre os
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topos e as vertentes de serras que, por sua vez, são circundadas por
vegetação xerófila de caatinga, nas altitudes inferiores (Porto et. al. 2004, p.
293 apud Andrade-lima 1960; Andrade& Lins 1964; Lins 1982).
Figura 5: Derrubada de arvores para plantio de pastagem Serra das Antas, Águas Belas - PE
.
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CAPÍTULO III
METODOLOGIA
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3. METODOLOGIA
CAPÍTULO IV
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sobre essa pratica de acordo com Ritter et. al. (2016) apud Gonçalves (2012):
Na agricultura o fogo ainda é utilizado por ser um método simples e barato.
No entanto, a utilização do mesmo como ferramenta agrícola gera diversos
impactos ao ambiente, dentre eles, o principal é a perda da biodiversidade.
Vários motivos levam a degradação ambiental, sendo os principais os
cortes, incêndios e atividades agropastoris. Os desmatamentos e as
queimadas são duas das maiores questões ambientais enfrentadas pelo
Brasil atualmente. Embora distintas, são práticas tradicionalmente
associadas, pois em sequência à derrubada da vegetação, quase sempre
há a queima do material vegetal (Ritter et. al., 2016 apud Gonçalves et. al.,
2012).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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44
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