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Livro Saude Da Mulher
Livro Saude Da Mulher
Saúde da mulher
INDICTO EDITORA
Toledo
2017
ISBN 978-85-54884-03-1
1. Saúde
2. Enfermagem
3. Medicina
I. Título
Realização:
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência -
PIBID/Unioeste
Rua Universitária, 1619 - Jardim Universitário - CEP 85819-100 -
Cascavel-PR. E-mail: pibid@unioeste.br
Sumário
AUTORES
APRESENTAÇÃO
A formação de técnicos em enfermagem no
Brasil carece de referenciais específicos que possam
ser utilizados pelos professores e alunos para guiar o
ensino e a aprendizagem. No Paraná as Diretrizes para
a Educação Profissional indicam a necessidade de que
a formação incorpore as dimensões técnicas,
científicas, éticas e políticas do trabalho, de forma que
se contribua com a superação da formação estritamente
instrumental da força de trabalho técnica.
No caso da formação de técnicos em
enfermagem, a formação há tempos indica a
necessidade de que estes profissionais sejam munidos
de competências, para além da pura execução de
tarefas. Tendo estas premissas como fio condutor é que
o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (Pibid), Subprojeto Enfermagem, da
Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus
Cascavel tem atuado na construção coletiva com
professores do Centro de Educação Profissional Pedro
Boaretto Neto, de referenciais para o ensino no curso
técnico em enfermagem.
O curso de enfermagem tem participado do Pibid
desde 2011, mas a atuação na construção de material
INTRODUÇÃO
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID) é um projeto subsidiado pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do
Ensino Superior (CAPES). A Universidade Estadual do
Oeste do Paraná (Unioeste) foi contemplada com
bolsas de iniciação a docência com subprojetos de
vários cursos, abrangendo quase todas as licenciaturas
de seus Campi. O subprojeto PIBID da enfermagem
teve seu início no mês de julho de 2011 em sua
primeira edição e, em março de 2014 iniciou-se sua
segunda edição. O projeto contempla atividades em três
escolas públicas situadas em uma cidade da região
Oeste de Paraná.
Participam atualmente do subprojeto 21
acadêmicos de enfermagem do Campus de Cascavel,
quatro professoras coordenadoras, sendo duas delas
voluntárias e um professor supervisor em cada escola
de atuação. No colégio em que há a educação
profissional técnica de nível médio são desenvolvidas
atividades com os alunos do curso técnico em
enfermagem e de outros cursos deste nível de ensino,
enquanto que no colégio estadual de ensino
fundamental e médio, as atividades contemplam todos
INTRODUÇÃO
OVÁRIOS
TUBAS UTERINAS
ÚTERO
É um órgão muscular de parede espessa,
posicionado entre a bexiga urinária e o reto com
formato de pêra invertida. Caracteriza-se por ser: o local
onde ocorre a menstruação (na ausência de gestação),
parte da via para os espermatozoides, implantação do
óvulo, desenvolvimento do feto e onde ocorrem as
Figura 4. Útero.
Fonte: Montenegro; Rezende Filho (2017, p. 48).
VAGINA
VULVA
GLÂNDULAS MAMÁRIAS
FISIOLOGIA DA MULHER
HORMÔNIOS FEMININOS
Estrógeno e Progesterona
O estrógeno atua inibindo a atividade
osteoclástica, ou seja, estimulando o crescimento
ósseo. Na puberdade, quando esse hormônio é liberado
em quantidades maiores, o crescimento em altura da
mulher torna-se rápido durante muitos anos, mostrando
que este hormônio tem um efeito potente sobre o
crescimento ósseo (TERESAWA; FERNANDEZ, 2001).
Após a menopausa, quase nenhum estrógeno é
secretado pelos ovários, resultando em uma deficiência
deste hormônio. Desta forma, essa deficiência leva a
uma maior atividade de degradação óssea, levando ao
desenvolvimento de uma doença chamada
Osteoporose. Por conta disso, muitas mulheres, após a
menopausa realizam reposição hormonal de estrógeno,
a fim de reduzir os danos e fraturas que podem ser
facilitadas por essa doença. Além disso, o estrógeno
também é responsável pelo maior depósito de gordura
nos tecidos subcutâneos, nas mamas, coxas e glúteos
e, por conta disso, o porcentual de gordura nas
mulheres é mais elevado do que em homens (NELSON,
2004; GRUBER;TSCHUGGUEL; HUBER, 2002).
Por outro lado, a principal função da
progesterona é promover mudanças no útero durante a
CICLO MENSTRUAL
MENOPAUSA
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Leitura recomendada
<https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/image
m/0734.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2017.
CONDIÇÕES ORGANIZACIONAIS
RECURSOS HUMANOS
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Esfigmomanômetro Mesa auxiliar Instrumental
para exame
ginecológico,
incluindo
espéculo
vaginal e pinça
cheron
Estetoscópio Foco de luz Material
clínico móvel necessário não
farmacológico
para alívio da
dor e de
estímulo à
evolução
fisiológica do
trabalho de
parto
Fita métrica Mesa para Instrumental
refeição para parto
normal
Estetoscópio de Poltrona Camas
pinard ou sonar removível hospitalares
8. Oxímetro de pulso;
9. Bomba de infusão;
10. Monitor cardíaco;
11. Aspirador;
12. Mesa para parto cirúrgico;
13. Foco cirúrgico de teto;
14. Material de emergência para reanimação
materna e neonatal composto por desfibrilador,
carro ou maleta de emergência contendo
medicamentos (quadro 2), ressuscitador manual
com reservatório, máscaras, laringoscópio
completo, tubos endotraqueais, conectores,
cânulas de Guedel e fio guia estéril, 01 (um) para
cada posto de enfermagem (BRASIL, 2008).
ASSISTÊNCIA NEONATAL
RECURSOS ASSISTENCIAIS
4. Serviço de ecocardiografia;
5. Assistência hemoterápica.
6. Uma agência transfusional em suas instalações,
caso realize mais de 60 transfusões por mês,
conforme disposto na RDC 153/2004.
7. Assistência clínica cardiológica;
8. Assistência clínica nefrológica;
9. Assistência clínica neurológica;
10. Assistência clínica geral;
11. Assistência clínica endocrinológica;
12. Assistência cirúrgica geral;
13. Unidades de Terapia Intensiva adulto e neonatal.
14. Acesso ao Banco de Leite Humano, com
disponibilidade de leite humano ordenhado
pasteurizado - LHOP, conforme a RDC
171/2006.
BIOSSEGURANÇA
Ambientes de apoio:
1. Sala de utilidades;
2. Sanitário para funcionários (masculino e
feminino);
3. Rouparia;
4. Sala de estar e/ou reunião para acompanhantes,
visitantes e familiares;
5. Depósito de material de limpeza;
6. Depósito de equipamentos e materiais;
7. Sala administrativa;
8. Copa;
9. Sanitário para acompanhantes, visitantes e
familiares (masculino e feminino);
10. Sala de ultrassonografia.
Ambientes de apoio
1. Sala de utilidades;
2. Banheiros com vestiários para funcionários e
acompanhantes (barreira);
3. Sala administrativa;
4. Rouparia;
5. Depósito de equipamentos e materiais;
6. Depósito de material de limpeza;
7. Agência transfusional, in loco ou não;
Ambientes de apoio
1. Sala de utilidades;
2. Área para controle de entrada e saída de
pacientes, acompanhantes e visitantes;
3. Quarto para plantonista (in loco ou não);
4. Sanitário para funcionários;
5. Depósito de equipamentos e materiais;
6. Depósito de material de limpeza;
7. Rouparia;
8. Área de cuidados e higienização de lactente;
9. Sala administrativa;
10. Área para guarda de macas e cadeiras de rodas;
11. Sala de reuniões com a família ou de trabalhos
em grupo;
12. Sala de estar para familiares, visitantes e
acompanhantes;
13. Sanitário para acompanhantes – anexoà sala de
estar;
14. Copa.
Leitura recomendada
REFERÊNCIAS
GRAVIDEZ1
Larissa Fungueto
Alessandra Crystian Engles dos Reis
Eledir Ignácio dos Santos
Gicelle Galvan Machineski
Lorete Lopes Montanari
Maria Salete da Silva Bozza
Rosa Maria Rodrigues
Solange de Fátima Reis Conterno
TIPOS DE DIAGNÓSTICOS
Diagnóstico clínico
É aquele realizado através da verificação de
sinais e sintomas característicos apresentados pela
mulher que suspeita de gravidez que são chamados de:
Sinais de Presunção:
- A partir da quarta semana de gestação, o
primeiro sinal aparente e o mais frequente apresentado
nos casos de suspeita é a amenorreia, ou seja, quando
a mulher com ciclo menstrual regular e que possui vida
sexual ativa relata a ausência e atraso do sangramento
menstrual habitual. Outros sintomas comuns são as
náuseas, seguidas de episódios de vômito, na maioria
dos casos, mas algumas mulheres, em minoria podem
sentir o aumento do apetite. Há também alteração das
mamas, em volume e coloração, causadas pelo
aumento da circulação venosa local, o aumento da
pigmentação das aréolas, provindo de quantidade
significativa de melanócitos e o aparecimento de
secreção amarelada, caracterizada pela presença
decolostro, a partir da 16ª semana de gestação,
estimulada pelos hormônios específicos da gravidez
(MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017).
- Na sexta semana de gravidez ocorrem
alterações na frequência urinária, chamada de
Sinais de probabilidade:
- Se caracteriza como um sinal de probabilidade,
a amenorreia há mais de 10 dias, além do aumento
uterino verificado a partir da palpação, sendo melhor
palpado a partir da 10ª semana acima da sínfise púbica,
assim como o aumento do volume abdominal que é
percebido a partir da 16ª semana, entre a sínfise
pública e a cicatriz umbilical, e por volta de 20 semanas,
o fundo do útero estará sobre a cicatriz umbilical,
conforme ilustrado na Figura 1 quedemonstra o
crescimento uterino, em sua relação com as dimensões
abdominais (MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017).
Há também alteração da consistência do colo do útero,
apresentando-se amolecido, assim como alteração das
paredes vaginais devido à alta vascularização, podendo
se perceber a pulsação da artéria vaginal (BRASIL,
2012).
Sinais de certeza:
- Confirmação da gravidez devido à
apresentação dos batimentos cardiofetais (BCF), sendo
auscultado pelo médico ou enfermeiro, através do
estetoscópio de Pinard ou equipamento sonar-doppler.
Além disso, podem-se sentir os movimentos fetais,
sendo inicialmente discretos. A ultrassonografia é um
exame auxiliar para diagnóstico nesta etapa, podendo
Diagnóstico laboratorial
Constitui-se no melhor diagnóstico para
confirmação de gravidez, pelo qual se avalia a
quantidade de gonadotrofina coriônica humana (hCG)
produzida pelo embrião, a partir da primeira semana
após a fertilização. O hCG também é liberado na
corrente sanguínea materna e pode ser verificado no
plasma ou na urina (MONTENEGRO; REZENDE
FILHO, 2017).
ACOMPANHAMENTO DA GRAVIDEZ
Leituras recomendadas
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_a
tencao_basica_32_prenatal.pdf>. Acesso em: 30 ago.
2017.
REFERÊNCIAS
DESENVOLVIMENTO FETAL1
Gametogênese
A gametogênese é o processo de formação dos
gametas femininos e masculinos, o espermatozoide e o
ovócito, que contém em cada um, metade do número
de cromossomas (número haploide) presentes nas
células do corpo. O número de cromossomas é
reduzido durante a meiose, uma divisão celular que
ocorre durante a gametogênese. Esse processo é
chamado de ovogênese e espermatogênese. Durante a
gametogênese o número de cromossomas é reduzido
Ovulogênese
O processo de formação dos gametas femininos
é chamado de ovulogênese, e tem início na sua vida
intrauterina. As células precursoras dos gametas
femininos são chamadas de ovogônias e multiplicam-se
durante a fase fetal. Por volta do terceiro mês de vida
elas param de se dividir, crescem, duplicam os
cromossomos e entram em meiose, passando a ser
Ovulação
O ciclo menstrual dura aproximadamente 28 dias,
e o primeiro dia do ciclo corresponde ao primeiro dia de
menstruação. A ovulação acontece por volta do 14º dia
do ciclo menstrual e corresponde à expulsão do ovócito
devido ao aumento do hormônio Hipofisário Luteinizante
(LH) e ao acúmulo de líquido no interior do folículo, que
se rompe. O ovócito liberado está revestido por uma
camada de glicoproteínas, chamada de zona pelúcida e
por células foliculares. O ovócito secundário será
liberado na tuba uterina, e é conhecido por óvulo, mas
Espermatogênese
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
Quarta semana
No começo da quarta semana, o embrião é reto.
Já se formam o arco mandibular, que origina a
mandíbula e maxilar superior. Uma discreta curva
forma-se no embrião pelas pregas cefálica e caudal e o
coração produz uma grande saliência ventral. Tornam-
se visíveis os brotos dos membros superiores, como
pequenas saliências nas paredes laterais do corpo, e
logo depois, os brotos dos membros inferiores. A figura
7 mostra alguns desses marcos (MOORE; PERSAUD,
1995).
Quinta semana
Há um crescimento extenso da cabeça, devido
ao rápido desenvolvimento do encéfalo. O rosto fica em
contato com a saliência cardíaca. Os membros
superiores e inferiores têm formas de remos e as placas
das mãos já de formaram. Os dedos das mãos são
denominados de raios digitais e começam a se formar
(MOORE; PERSAUD, 1995).
Sexta semana
A cabeça torna-se maior em relação ao tronco e
mais curvada sobre a saliência cardíaca. A região dos
cotovelos e pulsos tornam-se visíveis. O olho torna-se
mais identificável devido ao aparecimento de
pigmentação na retina. O tronco e o pescoço já
começam a se endireitar (MOORE; PERSAUD, 2004).
Sétima semana
Os intestinos penetram o celoma intra-
embrionário na porção proximal do cordão umbilical.
Surgem chanfraduras entre os raios digitais das lâminas
das mãos, indicando os futuros dedos(MOORE;
PERSAUD, 2004).
Oitava semana
Esta é a última semana do período embrionário.
Os dedos são curtos e ligados por membranas. Todas
as regiões dos membros se tornam aparentes e já é
possível diferenciar os dedos das mãos e dos pés.
Todos os sinais da cauda desaparecem nessa semana.
A cabeça se torna mais arredondada e
desproporcionalmente grande em relação ao resto do
corpo. A região do pescoço ficou mais determinada e as
pálpebras mais óbvias. Os intestinos ainda se
encontram na porção proximal do cordão umbilical
(MOORE; PERSAUD, 2004).
NASCIMENTO/PARTO
Leituras complementares
REFERÊNCIAS
Estratificação de risco
O período gestacional é um evento fisiológico
que deve ser visto como uma experiência saudável, que
está associada com mudanças físicas, emocionais,
desencadeadas pelos hormônios da gestação e
situações sociais. Devido a alguns agravantes de saúde
neste período existe a probabilidade de evolução
biológica e social desfavoráveis. A partir do surgimento
de algum agravante, a gestante passa a estar
estratificada como “alto risco” gestacional (BRASIL,
2012), tema específico apresentado em outro capítulo.
São classificadas como baixo risco, as gestantes
que não necessitam de alta densidade tecnológica para
seu cuidado, bem como quando a “morbidade e a
mortalidade materna e perinatal são iguais ou menores
do que as da população em geral” (BRASIL, 2012, p.
57).
A estratificação de risco deve ser o mais precoce
possível, a fim de garantir qualidade no pré-natal e,
consequentemente, a redução da morbimortalidade
Consultas da gestante
O Ministério da Saúde preconiza que sejam
realizadas, no mínimo, seis consultas de pré-natal,
intercaladas entre médico e enfermeiro. O calendário
contempla uma consulta mensal até a 28ª semana de
gestação, a partir da 28ª até a 36ª uma consulta a cada
15 dias e da 36ª a 41ª semana, uma consulta semanal
(BRASIL, 2012; COFEN 1993). No Paraná, a Rede Mãe
Exame Físico
O exame físico da gestante deve ser minucioso,
levando em considerações os seguintes procedimentos:
avaliação de peso, altura e cálculo do Índice de Massa
Corporal (IMC ) a fim de verificar o estado nutricional,
aferição da pressão arterial, palpação do abdome,
medida da altura uterina (após a 12ª semana
gestacional), ausculta dos batimentos cardíacos fetais
(BCF) após 10ª semana gestacional, identificar a
presença de edemas, coleta de exame citopatológico e
exames clínicos das mamas, além da realização de
Palpação obstétrica
A palpação abdominal faz parte do exame físico
obstétrico e tem por objetivo a identificação do útero e
do seu conteúdo, a fim de acompanhar o crescimento
do feto, identificar possíveis anormalidades ao
comparar a altura uterina com a idade gestacional e,
para verificar o comportamento fetal no que diz respeito
a sua situação e apresentação (BRASIL, 2012;
MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017).
A técnica de palpação inicia-se com a
delimitação do fundo do útero, bem como da
delimitação de toda superfície uterina. Por meio da
palpação obstétrica é possível identificar a situação, a
apresentação e a posição fetal, procurando a
oposto;
- (Uso de Pinard) Segure o estetoscópio de Pinard pelo
tubo, encostando a extremidade de abertura mais ampla
no local previamente identificado como correspondente
ao dorso fetal; parênteses dos autores;
- Encoste o pavilhão da orelha na outra extremidade do
estetoscópio;
- Faça, com a cabeça, leve pressão sobre o
estetoscópio e, só então, retire a mão que segura o
tubo;
- Quando disponível, utilize o sonar doppler;
- Procure o ponto de melhor ausculta dos BCF na região
do dorso fetal;
- Controle o pulso da gestante para certificar-se de que
os batimentos ouvidos são os do feto, já que as
frequências são diferentes;
- Conte os batimentos cardíacos fetais por um minuto,
observando sua frequência e seu ritmo;
- Registre os BCF na ficha perinatal e no Cartão da
Gestante;
- Avalie resultados da ausculta dos BCF.
Fonte: Brasil (2012, p. 99)
VACINAÇÃO DA GESTANTE
precocemente
possível
(BRASIL, 2016).
Maiores
esclarecimentos
acerca deste
esquema estão
no quadro 6.
Vacina contra Gestantes Dose única
influenza em durante a
(fragmentada) qualquer Campanha Anual
período contra Influenza.
gestacional.
Vacina contra Gestantes Três doses com
hepatite B após o intervalo de 30
primeiro dias entre a
trimestre de primeira e a
gestação. segunda e de 180
dias entre a
primeira e a
terceira. Na
impossibilidade
de se realizar a
sorologia anti-
HBs, deve-se
avaliar o estado
vacinal da
gestante e
vaciná-la, se for o
caso (BRASIL,
2012, p. 119).
Fonte: Brasil (2012); Brasil (2014); Brasil (2016).
em período
inferior a
cinco anos.
Gestantes na 20ª Se aplicou dTpa
semana de em gestação
gestação, anterior, aplicar
vacinada com dTpa na gestação
pelo menos uma atual e seguir
dose de dTpa na orientações
rede privada. acima citadas. Se
aplicou dTpa na
gestação atual,
seguir
orientações
acima citadas
Fonte: Brasil (2014); Brasil (2016).
Leituras recomendadas
audiovisuais.
REFERÊNCIAS
10/informe_dtpa-08_09_-2014-versao-final.pdf>.
Acesso em: 8 nov. 2017.
Pré-eclâmpsia leve
Eclâmpsia
A ocorrência de convulsões em mulheres com
pré-eclâmpsia caracteriza o quadro de eclâmpsia.
Nestes casos, o tratamento visa cessar as crises
convulsivas, a hipertensão e dos distúrbios metabólicos,
além de realizar os cuidados e controles gerais
(BRASIL, 2012).
Os cuidados empregados para os casos de
eclâmpsia são de manter um ambiente tranquilo, a
mulher com decúbito elevado e lateralizado, com
cateter de oxigênio, punção em acesso central ou de
grande calibre, e cateter vesical com monitorização
contínua (BRASIL, 2012).
A conduta obstétrica é de estabilização do
quadro, sendo a droga utilizada para o fim da crise
Síndrome HELLP
A síndrome HELLP é um quadro clínico
caracterizado por hemólise (H “hemolysis”), elevação de
enzimas hepáticas (EL “elevated liver functions tests”) e
plaquetopenia (LP “low platelets count “) (BRASIL,
2012).
O tratamento nos casos de Síndrome HELLP
deve consistir no controle das condições maternas e
fetais, se necessário, avaliação da interrupção
gestacional, controle de pressão arterial, prevenção de
convulsões, manejo dos fluídos e eletrólitos corporais e
utilização de sangue e hemoderivados (PARANÁ, sd).
Diabetes
O diabetes mellitus é uma doença metabólica
crônica, sendo que seu principal sintoma é a
hiperglicemia, ou seja, o aumento da concentração de
glicose (açúcar) no sangue. É o grande responsável
pelos índices elevados de morbimortalidade perinatal,
Diabetes gestacional
O Diabetes Gestacional (DG) tem como definição
a intolerância aos carboidratos, em diferentes graus de
intensidade e se o diagnóstico foi realizado pela
primeira vez durante a gestação, podendo ou não
persistir após o parto. Os fatores de risco de
desenvolver DG são:
Síndromes Hemorrágicas
A ocorrência de hemorragias no período
gestacional é apresentada por cerca de 10 a 15% das
gestações. Estas podem ser respostas a complicações
gestacionais ou ainda por agravos ginecológicos do
período gravídico. Esses sangramentos são
classificados de acordo com o período em que ocorrem,
a quantidade do sangramento e a localização.
Abortamento
A definição utilizada para abortamento é a
interrupção da gravidez ocorrida antes davigésima
segunda semana de gestação (BRASIL, 2012). Ainda o
abortamento pode receber diferentes classificações de
acordo com algumas características, descritas no
Quadro5.
Placenta Prévia
A placenta prévia é a ocorrência da implantação
total ou parcialmente da placenta no segmento inferior
do útero. Nestes casos de implantação pode-se
classificar como baixa, caso se localize próxima ao colo
do útero sem atingi-lo, marginal, atinge o orifício interno
do colo uterino, porém não o recobre e, por fim,
completa ou centro-total, recobre totalmente o orifício
interno do colo do útero, como se observa na Figura 2
(BRASIL, 2012, grifo nosso).
Macrossomia Fetal
O termo macrossomia fetal é utilizado para
designar recém-nascidos com peso igual ou superior a
4.000 gramas ou 4 kg, independentemente da idade
gestacional ao nascimento. Durante o pré-natal deve-se
suspeitar desse diagnóstico para os fetos, cujo peso
estimado seja igual ou maior que o percentil 90
(BRASIL, 2012). A ocorrência de macrossomia é mais
comum nas gestantes diabéticas que exibem
características anatômicas específicas como pode ser
observado na Figura 5 em que a gestante da direita
apresenta abdome claramente maior que a da
esquerda, esta de uma mulher com gestação normal.
Leituras recomendadas
risco.
REFERÊNCIAS
PARTO1
O QUE É O PARTO
TRABALHO DE PARTO
REFERÊNCIAS
Larissa Fungueto
Alessandra Crystian Engles dos Reis
Eledir Ignácio dos Santos
Gicelle Galvan Machineski
Lorete Lopes Montanari
Maria Salete da Silva Bozza
Rosa Maria Rodrigues
Solange de Fátima Reis Conterno
- touca de lã ou algodão
- colchão térmico químico 25x40cm para prematuro <1000g
- termômetro clínico digital
Material para avaliação
- estetoscópio neonatal
- oxímetro de pulso com sensor neonatal
- monitor cardíaco de 3 vias com eletrodos
- bandagem elástica para fixar o sensor do oxímetro e os eletrodos
Material para aspiração
- sondas: traqueais No 6, 8 e 10 e gástricas curtas No 6 e 8
- dispositivo para aspiração de mecônio
- seringas de 10 mL
Material para ventilação
- reanimador manual neonatal (balão autoinflável com volume
máximo de 750 mL, reservatório de O2 e válvula de escape com
limite de 30
- 40 cmH 2O e/ou manômetro)
- ventilador mecânico manual neonatal em T com circuitos próprios
- máscaras redondas com coxim No 00, 0 e 1
- máscara laríngea para recém-nascido No 1
Material para intubação traqueal
- laringoscópio infantil com lâmina reta No 00, 0 e 1
- cânulas traqueais sem balonete, de diâmetro interno uniforme 2,5/
3,0/ 3,5 e 4,0 mm
- material para fixação da cânula: fita adesiva e algodão com SF
- pilhas e lâmpadas sobressalentes para laringoscópio
- detector colorimétrico de CO2 expirado
Quadro 1 – Continuação.
Medicações
- adrenalina 1/10.000 em 1 seringa de 5,0 mL para administração
única endotraqueal
- adrenalina 1/10.000 em seringa de 1,0 mL para administração
endovenosa
- expansor de volume (Soro Fisiológico) em 2 seringas de 20 mL
Material para cateterismo umbilical
- campo fenestrado esterilizado, cadarço de algodão e gaze
- pinça tipo kelly reta de 14cm e cabo de bisturi com lâmina No 21
- porta agulha de 11cm e fio agulhado mononylon 4.0
- cateter umbilical 3,5F, 5Fe 8F de PVC ou poliuretano
- torneira de 3 vias
Outros
ATENDIMENTO AO RECÉM-NASCIDO EM
SITUAÇÃO DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Leituras recomendadas
REFERÊNCIAS
Disponível Em:
<http://www.ipv.pt/millenium/Millenium47/4.pdf>. Acesso
em: 27 jun. 2017.
Disponível em:
<http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/148793/1/9789
241508209_eng.pdf>. Acesso em: 1 set. 2017.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Leituras recomendadas
REFERÊNCIAS
Equipamentos Médico-Hospitalares e o
Gerenciamento da Manutenção: capacitação a
distância. Brasília: Ministério da Saúde, p. 379, 2002.
Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/equipament
os_gerenciamento1.pdf>. Acesso em: 15 jun. 2017.
<http://seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/artic
le/view/7633>. Acesso em: 16 jun. 2017.
INTRODUÇÃO
Estrutura Física
Recursos Humanos
Leituras recomendadas
conjunto.
REFERÊNCIAS
PUERPÉRIO1
PUERPÉRIO
CLASSIFICAÇÃO DO PUERPÉRIO
Modificações Gerais
De maneira geral, nos primeiros momentos após
o parto, a puérpera encontra-se cansada, com a pele
hiperpigmentada, sudoreica, com calafrios, sonolenta
devido ao esforço físico, ou mesmo devido ao uso de
medicações. Por vezes pode estar com fome e com
sede.
No exame físico, os sinais vitais encontrados
geralmente são:
5. Temperatura: pode variar de 36,8 a 37,9 graus
nas primeiras 24 horas após o parto.
6. Frequência cardíaca: permanece em torno de 50
a 70 batimentos por minuto. Esta frequência
cardíaca após o parto é conhecida como pulso
de Blot, o qual representa a pulsação puerperal e
comumente se mantém nos primeiros seis ou oito
dias após o parto. Essa diminuição da frequência
cardíaca ocorre devido à perda sanguínea
durante o trabalho de parto e parto.
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID 2017 319
SAÚDE DA MULHER
INVOLUÇÃO UTERINA
LÓQUIOS
ALTERAÇÕES SISTÊMICAS
CUIDADO HOSPITALAR
Medidas Gerais
Logo na primeira hora após o parto, a mulher
deve receber um cuidado especial, com objetivo de
diagnosticar precocemente quaisquer complicações
como é o caso da hemorragia. A avaliação clínica deve
ser rigorosa, sendo os achados transcritos para o
prontuário, de forma clara e obedecendo a uma
padronização.
Sinais Vitais
Dentre os cuidados a serem prestados para a
puérpera, está, aferir a pressão arterial e a frequência
cardíaca materna a cada 15 min, bem como, assegurar-
se de que o sangramento vaginal esteja dentro da
normalidade e o útero se encontre contraído
(verificação pela palpação abdominal). Quando utilizado
algum anestésico no parto ou quando o nascimento se
deu a partir de uma cesárea, a mulher deve ser
acompanhada em ambiente adequado e por profissional
especializado. Na ausência de complicações maternas
e neonatais, a interação precoce entre mãe e filho, o
contato pele a pele precisa ser estimulado, ainda na
sala de parto, neste momento ainda é importante que já
se estimule a amamentação (MONTENEGRO;
REZENDE FILHO, 2017).
Dieta
No que se refere à alimentação da puérpera,
pode ocorrer normalmente, sem qualquer restrição
dietética, se o parto vaginal evoluiu sem distócias. Caso
a mulher, tenha sido submetida a cesárea, a dieta deve
ser prescrita e liberada, após avaliação da equipe de
saúde. É recomendada também, a realização de
Deambulação
Outro aspecto importante neste período é a
deambulação precoce, uma vez que este exercício
reduz significativamente a incidência de retenção
urinária, constipação intestinal e o risco de desenvolver
trombose. Após o parto normal, mesmo quando
utilizado o bloqueio regional, a mulher poderá
deambular tão logo se sinta em condições para tal.
Contudo, ao menos a primeira deambulação após o
parto deve acontecer sob vigilância (não
necessariamente profissional de saúde), devido ao risco
de síncope e possível queda (MONTENEGRO;
REZENDE FILHO, 2017).
Higiene perineal
Em relação ao cuidado da região perineal, a
mulher deve ser orientada a fazer a higiene da genitália
no sentido anterior-posterior, para evitar que os
resíduos das fezes contaminem a vulva, deve-se
orientar que, a cada vez que a mulher for ao banheiro
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID 2017 329
SAÚDE DA MULHER
Temperatura
A temperatura corporal deve ser interpretada
pelos critérios normativos estabelecidos para condições
extrapuerperais, ausência de febre caracterizada pela
temperatura abaixo de 38°C, exceto para as primeiras
24 horas, quando pode haver um aumento discreto de
temperatura. A chamada “febre do leite”,
concomitantemente à apojadura (descida do leite)
aproximadamente no 3º dia, é considerada como um
evento fisiológico, resultante da ascensão de germes
Involução uterina
O útero puerperal tem consistência firme, indolor
e móvel em decorrência da flacidez dos seus elementos
de fixação. Ao examiná-lo, é habitual palpar a bexiga.
Depois da primeira hora após o parto (período de
Greenberg) e aproximadamente nas primeiras doze
horas após o parto, o fundo uterino encontra-se
geralmente, na altura de dois centímetros acima da
cicatriz umbilical, medindo cerca de vinte centímetros. A
partir do segundo dia, o útero diminui progressivamente,
na média de um centímetro ao dia, como ilustrado na
figura 2 (MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017).
Função vesical
A retenção urinária e distensão vesical podem
acometer até 5% das mulheres submetidas aos partos
vaginais. Dentre os fatores de risco, estão a
primiparidade, doses elevadas de ocitocina, lacerações
perineais, parto instrumental, cateterismo vesical
durante o trabalho de parto, trabalho de parto com
duração maior que dez horas e realização de analgesia
peridural ou raquidiana. Assim, as mulheres com mais
de um desses fatores de risco devem ter seu débito
urinário monitorado (MONTENEGRO; REZENDE
FILHO, 2017).
Amamentação
Recomenda-se o uso de sutiãs apropriados, para
evitar a galactoestase, a qual consiste no
acotovelamento vascular, prevenindo a congestão
vascular ou congestão sanguínea. Nos primeiros dias
após o parto, observa-se apenas a saída de colostro, já
no 3º dia é comum ocorrer a transição de colostro para
o leite materno, conhecida como apojadura ou
popularmente “decida do leite”, que pode causar um
desconforto considerável às lactantes, por isso é de
fundamental importância orientar a pega adequada, a
fim de prevenir as fissuras mamilares (MONTENEGRO;
REZENDE FILHO, 2017).
Aspectos psicológicos
Cuidados domiciliares
Encerrado o período de internação hospitalar, os
meses que se seguem trazem à mulher uma complexa
gama de sensações e emoções. Embora a chegada de
um filho, em geral, represente grande alegria, também
impõe uma série de mudanças ao núcleo familiar,
especialmente à mulher. Além do cuidado com a própria
saúde e da experiência relacionada com as mudanças
físicas e hormonais impostas pelo ciclo grávido-
puerperal, a mulher se depara com novas e crescentes
responsabilidades, medos e interrogações em relação
Consultas pós-parto
Em relação ao retorno da mulher aos serviços de
saúde para o acompanhamento de sua evolução após o
parto, recomenda-se, de acordo com a OMS, que as
puérperas devam ser avaliadas pela equipe de Atenção
Primária à Saúde, no terceiro dia (48 a 72 horas), entre
sete e quatorze dias e com seis semanas de pós-parto.
De acordo com o Programa Rede Mãe Paranaense, a
equipe de saúde deverá realizar visita domiciliar na
primeira semana após o nascimento, no máximo até o
quinto dia, para implementar o acompanhamento da
puérpera e da criança (PARANÁ, 2014).
Anticoncepção
O início da anticoncepção no pós-parto é
importante para prevenir a gravidez indesejada e o
pequeno intervalo entre partos, a fim de evitar suas
conhecidas complicações: recém-nascido pequeno para
a idade gestacional, parto pré-termo, entre outros. As
mulheres que não amamentam, ou que usam
complementos na alimentação da criança, podem
ovular com 25 dias do pós-parto. Neste período se dá
preferência pelas pílulas de progesterona, as quais não
prejudicam a amamentação, ou ainda pode-se optar
pela colocação do Dispositivo Intra Uterino (DIU) de
cobre, encontrado na rede pública de saúde, ou de
progesterona, exceto na infecção puerperal, quando
está formalmente contraindicado (MONTENEGRO;
REZENDE FILHO, 2017).
Relação sexual
HEMORRAGIA PÓS-PARTO
Fatores de risco
Dentre os fatores de risco encontrados para o
desenvolvimento de hemorragia pós-parto estão:
descolamento prematuro da placenta (DPP), placenta
prévia/acreta, retenção placentária, gravidez gemelar,
pré-eclâmpsia, história de hemorragia pós-parto,
obesidade, anemia, idade materna avançada,
macrossomia fetal, cesárea, episiotomia mediolateral,
parto vaginal operatório, parto prolongado, febre
intraparto (MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017).
Prevenção
Uma assistência adequada no momento de
trabalho de parto é a maneira efetiva de prevenir a
hemorragia pós-parto. A recomendação da Federação
Brasileira das Associações de Ginecologia e
Obstetrícia, em 2010 preconiza a administração de
ocitocina (10 UI) por via intramuscular (IM) após o
nascimento (FEBRASGO, 2010). A palpação do útero,
após o parto pelo acesso abdominal, para identificar a
atonia uterina é recomendada para todas as mulheres.
Diagnóstico
O diagnóstico da hemorragia pós-parto se inicia
com o reconhecimento do sangramento excessivo e o
exame pormenorizado da mulher feito pelo médico,
para identificar a sua causa.
Tratamento
A atonia uterina é a causa mais comum de
hemorragia pós-parto. Como a hemostasia associada à
separação da placenta depende da contração
miometrial, a atonia é tratada inicialmente com
esvaziamento da bexiga, compressão bimanual do
útero, infusão de ocitocina, metilergonovina e
INFECÇÃO PUERPERAL
Endometrite
Caracterizada pela infecção puerperal do útero e
vagina. Surge na área de implantação da placenta e
Parametrite
É a infecção do tecido conjuntivo decorrente de
lacerações do colo uterino e/ou da vagina, em que os
microrganismos se propagam pela via linfática. O local
de eleição é o tecido parametrial laterocervical. A
temperatura se eleva em pouco tempo e atinge 39 a
39,5°C, com remissões matutinas. O toque vaginal
desperta dor intensa, o que revela endurecimento dos
paramétrios. Se não for tratado em tempo, o processo
evolui para a supuração e a flutuação, transformando-
Peritonite
A pelviperitonite acompanha muitas formas de
infecção puerperal localizadas: endomiometrite e
salpingite. Clinicamente, surgem dor intensa e defesa
muscular no baixo-ventre, febre alta (40°C), alteração
no padrão intestinal, com retenção de gases e fezes
(íleo paralítico), pulso a 140 b.p.m e sinal de Blumberg
positivo (compressão e descompressão da parede
abdominal). O toque desperta intensa dor no fundo de
saco vaginal posterior. Quando há coleção purulenta,
nota-se abaulamento. A peritonite generalizada
Leituras recomendadas
<http://www.saude.ufpr.br/portal/ppgenf/wp-
content/uploads/sites/9/2016/01/O-CUIDADO-DE-
ENFERMAGEM-NO-PUERP%C3%89RIO-
CIR%C3%9ARGICO-APLICA%C3%87%C3%83O-
DE-UM-MODELO-DE-CUIDADO.pdf>. Acesso em:
16 jul. 2017.
REFERÊNCIAS
0AO%20PARTO,%20PUERP%C3%89RIO%20E%20A
BORTAMENTO%20-%20FEBRASGO%202010.pdf>.
Acesso em: 7 nov. 2017.
ALEITAMENTO MATERNO1
Larissa Fungueto
Alessandra Crystian Engles dos Reis
Eledir Ignácio dos Santos
Gicelle Galvan Machineski
Lorete Lopes Montanari
Maria Salete da Silva Bozza
Rosa Maria Rodrigues
Solange de Fátima Reis Conterno
O ALEITAMENTO MATERNO
Não esqueça:
Técnica de Amamentação
Ingurgitamento mamário
Esta situação acontece devido ao aumento da
vascularização da mama, a retenção de leite nos
alvéolos ou por edema, a partir da obstrução da
drenagem do sistema linfático, que dificulta assim, a
saída de leite dos alvéolos, podendo levar a interrupção
da produção de leite ou ainda ao acúmulo do mesmo,
que acaba se tornando mais grosso e é conhecido por
“leite empedrado” (BRASIL, 2015).
Existem dois tipos de ingurgitamento mamário, o
fisiológico que é normal, e aparece com sinais discretos
evidenciando a descida do leite, e o patológico,
normalmente entre o terceiro e quinto dia após o parto,
ocasionando inchaço nas mamas, distensão da pele e
hiperemia, além de levar o achatamento dos mamilos o
que dificulta a pega pelo bebê, o que leva a maior
acúmulo de leite, gerando infecção conhecida por
mastite, mais comum nos primeiros dias pós parto, no
entanto pode ocorrer em qualquer período da
Mamilos lesionados
A puérpera pode sentir algum desconforto após o
início do processo de amamentação, esse desconforto
tende a diminuir com os dias de aleitamento.
Geralmente as lesões mamilares como as fissuras,
ocorrem devido aomau posicionamento durante a
Leituras recomendadas
REFERÊNCIAS
AFECÇÕES GINECOLÓGICAS1
1. Aperfeiçoamento do rastreamento
dos cânceres do colo do útero e da
mama.
2. Universalização desses exames a
todas as mulheres,
independentemente de renda, raça,
cor, reduzindo desigualdades, e
garantia de 100% de acesso ao
tratamento de lesões precursoras de
câncer (BRASIL, 2013, p. 24).
A observação e a autopalpação
ocasional das mamas podem
contribuir para que as mulheres
avaliem melhor o que é normal para
elas e percebam possíveis
mudanças. As alterações, como um
nódulo persistente na mama ou um
nódulo na axila de aparecimento
recente, devem ser valorizadas e
merecem uma avaliação médica
imediata. Outras alterações, como
abaulamento ou retração da pele das
mamas, eritema ou edema
persistentes, mudanças no formato e
presença de secreção espontânea
pelos mamilos (descarga papilar),
também merecem uma avaliação
médica (INCA, 2015, p. 73).
Métodos Diagnósticos
Tratamento
8. Gaze.
9. Formulários de requisição do exame citopatológico.
10. Lápis grafite ou preto nº 2.
11. Avental ou camisola, preferencialmente
descartáveis.
12. Lençóis, preferencialmente descartáveis.
Fonte: Brasil (2013, p. 61-62)
Obs: Em menores
de 18 anos e
gestantes: A
ciprofloxacina é
contraindicada,
sendo a ceftriaxona
o medicamento de
escolha.
Linfogranuloma Relação Geralment Azitromici
venéreo– sexual e na 500
Chlamydia desprotegida assintomá mg, 2
trachomatis ticas (em comprimid
torno de os, VO,
70% a dose única
80%). Nos Ou
casos Doxiciclina
sintomátic 100 mg,
os, as VO, 2xdia,
principais 7 dias
queixas (Exceto
são gestantes)
corrimento Ou
vaginal, Amoxicilin
ciclo a 500 mg,
menstrual VO, 3xdia,
desregula 7 dias.
do e,
dispareuni
a (dor
durante a
relação
sexual) e
disúria
(dor ao
urinar).
Cancro Mole Relação Lesões do Azitromicin
(cancróide) – sexual tipo úlcera, a 500 mg,
Haemophilusduc desprotegida de 2
reyi coloração comprimid
rósea- os, VO,
avermelha dose única
da, Ou
podendo Ceftriaxona
haver 500 mg,
pontos de IM, dose
necrose e única
pus. Pode Ou
haver Ciprofloxac
compromet inaa 500
imento mg, 1
ganglionar comprimid
da região o, VO,
inguinal. 2xdia, por
três dias
Donovanose – Relação Úlceras de Doxiciclina
Klebsiella sexual borda 100 mg, 1
granulomatis desprotegida plana ou comprimid
aumentada o, VO,
, bem 2xdia, por
delimitada, pelo
com fundo menos 21
granuloso, dias ou até
de aspecto o
vermelho desapareci
vivo e de mento
sangramen completo
to fácil. das lesões
Azitromicin
a 500 mg,
2
comprimid
os, VO, 1x
semana,
por pelo
menos três
semanas,
ou até a
cicatrizaçã
o das
lesões
Ou
Ciprofloxac
ina 500mg,
1 e ½
comprimid
o, VO,
2xdia, por
pelo
menos 21
dias ou até
a
cicatrizaçã
o das
lesões
(dose total
750 mg)
Ou
Sulfametox
azoltrimeto
prima
(400/80
mg), 2
comprimid
os, VO,
2xdia, por
no mínimo
3
semanas,
ou até a
cicatrizaçã
o das
lesões.
Herpes Genital- Relação Apresenta- Aciclovira
Herpes simplex sexual se como 200 mg, 2
vírus (tipo 2) desprotegida vesículas comprimid
múltiplas os, VO,
na vulva, 3xdia, por
períneo ou 7 dias
ao redor do Ou
ânus. Aciclovir
Podendo 200 mg, 1
aparecer comprimid
lesões no o, VO,
colo 5xdia por
uterino. sete dias.
Dor,
dispareuni
a,
corrimento,
prurido
(coceira) e
disúria são
sintomas
frequentes.
Tricomoníase- Relação Corrimento Metronidaz
Tricomonas sexual abundante, olb 400
vaginalis desprotegida amarelado mg, 5
ou comprimid
esverdead os, VO,
o, prurido dose única
e/ou VO,
irritação Ou
vulvar, Dor Metronidaz
pélvica, ol 250 mg,
disúria, 2
polaciúria comprimid
(aumento os, VO,
do número 2xdia, por
de 7 dias
micções),
hiperemia
da
mucosa.
Fonte: Brasil (2015); Tortora; Funke e Case (2010); Carvalho
(1996).
Leituras recomendadas
REFERÊNCIAS
<http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/public
acao/2015/58357/pcdt_ist_10_2015_final_2_pdf_15143.
pdf>. Aceso em: 15 maio 2017.
1
Este trabalho foi realizado com o apoio da CAPES, entidade do
Governo Brasileiro, voltada para a formação de recursos humanos
MÉTODOS DE CONTRACEPÇÃO OU
ANTICONCEPÇÃO
Métodos de Barreira
1 Preservativo Masculino
Feitos de látex, poliuretano ou silicone, bem
finos, porém resistentes, as camisinhas masculinas
formam um envoltório que deve ser colocado recobrindo
o pênis ereto, antes da penetração, para impedir o
contato entre pênis, esperma, epitélio e microbiota da
vagina. Como mencionado, este método é bastante
recomendado e incentivado por sua eficácia não só na
prevenção da gravidez, quanto no contato com a
maioria das IST.
Atualmente estão disponíveis em de vários
tamanhos, cores e texturas, sendo que alguns já são
lubrificados com silicone ou lubrificantes a base de
água, outros ainda revestidos com espermicidas além
do lubrificante.
Para que sua eficácia seja ainda maior, além de
utiliza-lo em todas as relações sexuais, são necessários
alguns cuidados durante seu manuseio, conforme os
passos a seguir e na Figura 1.
2 Preservativo Feminino
Assim como o preservativo masculino, a
camisinha feminina é feita de poliuretano, macio e fino,
já lubrificado, possui o formato de um saco cilíndrico de
aproximadamente 17 cm, contendo dois anéis flexíveis
nas extremidades. O anel menor possui sua
extremidade fechada, e corresponde a parte interna da
camisinha, deve ser introduzida no canal vaginal e
encaixada ao colo do útero. O outro anel, que é maior,
corresponde à parte externa, é vazado/aberto, deve ser
adaptando a vulva e cobrir os grandes lábios vaginais,
servindo como fixação, como se observa na Figura 2
(BRASIL, 2013).
Assim, como no caso do preservativo masculino,
quando usado adequadamente, previne a gravidez e a
maioria das IST, deve ser colocado antes de iniciar a
penetração, podendo ser com antecedência de até duas
horas. Para que sua eficácia seja sempre garantida,
deve ser utilizada corretamente em todas as relações
sexuais, mesmo durante a menstruação, pois por ser
um método de barreira, seu mecanismo de ação é
impedir o contato entre os fluídos e microrganismos
vaginais e do sêmen. Os cuidados com o
armazenamento, danificações na embalagem, prazo de
3 Diafragma
Trata-se de um método aplicado via vaginal que,
assim como a camisinha feminina, deve ser inserido na
vagina e encaixado no colo do útero, recobrindo-o.
Figura 3: Diafragma
Fonte: Crescer: Diafragma: conhece esse método contraceptivo?
Disponível em: <http://revistacrescer.globo.com/Familia/Saude-e-
Beleza-dos-pais/noticia/2017/06/diafragma-conhece-esse-metodo-
contraceptivo.html>. Acesso em: 3 set. 2017
4
Espermicidas
Os espermicidas são substâncias químicas ‘
de destruir ou imobilizar os espermatozoides. São
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID 2017 414
SAÚDE DA MULHER
Figura 6.Espermicidas.
<http://www.portalsaofrancisco.com.br/saude/espermicidas>.
Acesso em: 2 set. 2017.
Imagem 1.
embalagem.
Imagem 4.
Quadro 2–Minipílulas
CLASSIFICAÇÃO EXEMPLO APRESENTAÇÃO
MÉTODOS CIRÚRGICOS
1 Tabelinha
Baseia-se na observação de vários ciclos
menstruais, para determinar o período fértil da mulher, e
abster-se de relações sexuais vaginais durante este
período. Para utilizar este método, a mulher deve
conhecer bem o seu ciclo menstrual, anotando o início
da menstruação por alguns meses. Sua segurança para
O surgimento, a disseminação e a
manutenção de uma epidemia de IST
dependem da interação de três fatores:
• Eficácia da transmissão, fator biológico
intrínseco a cada infecção;
• Taxas de variação de parceria sexual,
influenciadas por aspectos
socioeconômicos, culturais e
comportamentais;
1 HIV/ AIDS/SIDA
O HIV é a sigla em inglês do Vírus da
Imunodeficiência Humana. Este vírus é o responsável
pelo desenvolvimento da AIDS/SIDA (Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida). São conhecidos dois
subtipos virais, que têm o homem como reservatório, o
HIV-1 e HIV-2, ambos retrovírus da família Lentiviridae.
Quanto à transmissão, pode ocorrer por contato sexual
(oral, vaginal e anal) desprotegido, por via parenteral e
através do leite materno (BRASIL, 2010).
Os infectados pelo HIV evoluem para uma grave
disfunção do sistema imunológico, ao passo que os
linfócitos TCD4+, uma das principais células alvo do
vírus, vão sendo destruídos. É uma infecção que
envolve várias fases, com durações variáveis,
dependendo da carga viral e da resposta imunológica
2 Sífilis
Sífilis congênita
Tratamento
3 Hepatite B
É uma doença infecciosa, geralmente
assintomática, causada pelo vírus HBV da família
Hepadnaviridae. Como o vírus está presente no
sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é
considerada uma doença sexualmente transmissível. As
formas de transmissão envolvem as relações sexuais
desprotegidas com pessoas infectadas, por via
placentária, durante o parto vaginal, na amamentação,
compartilhamento de materiais de higiene pessoal, com
pessoas contaminadas, por exemplo, lâminas de
barbear, escova de dentes, alicates de unha (BRASIL,
2010).
Manifestações clínicas
A doença pode manifestar-se por cansaço, tontura,
enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos
amarelados, colúria (urina escura), hipocolia fecal
(fezes brancas) constituindo um quadro de
comprometimento hepático (BRASIL, 2010).
Tratamento
Além dos medicamentos (quando necessários),
indica-se a suspensão do consumo de bebidas
alcoólicas pelo período mínimo de seis meses e
remédios para aliviar sintomas como vômito e febre
(BRASIL, 2010).
Vacinação
Atualmente, o Sistema Único de Saúde
disponibiliza gratuitamente vacina contra a hepatite B
em qualquer posto de saúde. A imunização só é efetiva
quando se toma as três doses, com intervalo de um
4 Hepatite C
Causada pelo vírus HCV, é uma doença
infecciosa que pode ser sintomática ou assintomática.
Sua transmissão é predominantemente por via
parenteral, logo são consideradas populações de risco
indivíduos que receberam transfusão de sangue e/ou
hemoderivados antes de 1993, pessoas que
compartilham materiais para uso de drogas injetáveis,
inaláveis e pipadas (crack), além de pessoas com
piercing e tatuagens ou que apresentem outras formas
de exposição percutânea. Quanto à transmissão por via
sexual, ocorre principalmente em pessoas com
múltiplos parceiros, e que não utilizem métodos
preservativos de barreira. A transmissão intrauterina é
rara, no entanto pode ocorrer durante o parto vaginal
(BRASIL, 2010).
Dentre as complicações geradas pelo
desenvolvimento da hepatite C, estão a cronificação da
infecção, cirrose hepática e suas complicações (ascite,
hemorragias digestivas, peritonite bacteriana
espontânea, encefalopatia hepática) e carcinoma
Manifestações clínicas
Quando sintomáticas são caracterizadas por mal-
estar, cefaleia, febre baixa, anorexia, astenia, fadiga,
artralgia, náuseas, vômitos, desconforto no hipocôndrio
direito e aversão a alguns alimentos e ao cigarro. A
icterícia é encontrada entre 18% a 26% dos casos. Na
fase aguda pode apresentar ainda colúria (urina
escura), hipocolia fecal (fezes brancas), hepatomegalia
ou hepatoesplenomegalia (BRASIL, 2010).
Tratamento
O tratamento típico para a fase aguda da doença
é complexo, e ainda passa por estudos. Devido à sua
alta complexidade deve ser realizado em serviços
especializados de média ou alta complexidade do SUS,
para que tenha acompanhamento e manejo adequados
dos efeitos colaterais. Orienta-se repouso, adequar a
dieta de acordo com o paladar do paciente, restringir
5 Gonorreia e Clamídia
São classificadas como cervicites ou
endocervicites. É a inflamação da mucosa endocervical,
ou seja, do epitélio colunar do colo uterino. Os agentes
etiológicos mais frequentes são C. trachomatis e N.
gonorrhoeae (BRASIL, 2015).
Geralmente são assintomáticas, no entanto,
quando há manifestações clínicas, difere-se entre
homens e mulheres (BRASIL, 2010).
Tratamento
O Ministério da Saúde recomenda que o
tratamento seja feito com Ciprofloxacina 500mg em
dose única, mais Azitromicina 1g dose única, ou
Doxiciclina 100mg de 12/12 horas, por sete dias
(BRASIL, 2010).
Manifestações clínicas
De maneira geral, apresentam lesões tipo
pápulas circunscritas, verrugas ásperas e indolores, que
podem ser múltiplas, localizadas ou difusas, e de
tamanho variável, podendo também aparecer como
lesão única. Nos homens, as lesões localizam-se no
pênis (Figura 16), sulco balanoprepucial e região
perianal (Figura 18); na mulher, são encontradas na
vulva, períneo, vagina e colo do útero (BRASIL, 2010).
Tratamento
A escolha do método vai depender da quantidade
e conformação das lesões ou se existe associação com
neoplasias. As lesões condilomatosas (verrugas)
visíveis e subclínicas devem ser removidas. Podem ser
utilizadas as alternativas: ácido tricloroacético (ATA) a
80% ou 90%, nas lesões do colo, vagina, vulva,
períneo, região perianal e pênis. A aplicação deve ser
realizada cuidadosamente, direcionada apenas ao local
da lesão, uma a duas vezes por semana (BRASIL,
2010).
7 Herpes Simples
Trata-se de uma virose, transmitida, na grande
maioria das vezes, por contato sexual, inclusive
orogenital, além do contato direto com as lesões ou
objetos contaminados. Há dois tipos de vírus: o tipo 1,
responsável por infecções na face e tronco, e o tipo 2,
relacionado às infecções na genitália e de transmissão
geralmente sexual, no entanto, ambos os vírus podem
infectar qualquer área da pele ou das mucosas. O vírus
do Herpes Simples é comumente associado a lesões de
membranas mucosas e pele, ao redor da cavidade oral
(herpes oro labial) e da genitália (herpes ano genital)
(BRASIL, 2010).
Em alguns casos mais graves, pode gerar
ceratoconjuntivite herpética que pode evoluir para
cegueira, ainda acometer o sistema neurológico
levando a meningites e encefalites. Quando transmitida
pela mãe para o recém-nascido durante o parto vaginal
é ainda mais grave, gerando sequelas neurológicas e
cegueira, quando não fatal (BRASIL, 2010).
Manifestações clínicas
Os sinais e sintomas diferem-se de acordo com o
estado imunológico do hospedeiro, alternando entre
quadros variáveis benignos ou graves. Na maioria dos
Fonte:<http://pediatravirtual.net/wp-content/uploads/Genital-
Herpes-HV1-e1423608033412.jpg>.
Tratamento
Iniciar o tratamento, o mais precocemente
possível, com:
1. Aciclovir, 200mg, 4/4 horas, 5x/dia, por 7 dias; ou
2. Aciclovir 400mg, via oral, 8/8 horas, por 7 dias;
ou
3. Valaciclovir, 1g, via oral, 12/12 horas, por 7 dias;
ou
4. Famciclovir, 250mg, via oral, 8/8 horas, por 7
dias (BRASIL, 2010).
Leituras recomendadas
REFERÊNCIAS
CLIMATÉRIO E MENOPAUSA1
● Psicogênicas: diminuição da
autoestima, irritabilidade,
labilidade afetiva, sintomas
depressivos, dificuldade de
concentração e memória,
diminuição do desejo sexual e
insônia.
● Urogenitais: mucosa mais
delgada, propiciando prolapsos
genitais, ressecamento e
sangramento vaginal,
dispareunia (dor nas relações
sexuais), disúria (dor ao urinar),
aumento da frequência e
urgência miccional.
Manifestações ● Metabolismo lipídico: a
Não-transitórias mudança dos níveis de
estrogênio na pós-menopausa é
considerada como fator relevante
na etiopatogenia da doença
cardiovascular e das doenças
cerebrovasculares isquêmicas; é
comum haver aumento das
frações LDL (colesterol ruim)
redução da HDL (colesterol
bom).
● Metabolismo ósseo: há
mudanças no metabolismo
ósseo, variáveis de acordo com
características genéticas,
composição corporal, estilo de
vida, hábitos (como tabagismo e
sedentarismo) e comorbidades.
As mudanças na massa e
arquitetura ósseas costumam ser
mais evidentes nas regiões da
coluna e do colo do fêmur.
● Ganho de peso e modificação
no padrão de distribuição de
gordura corporal: tendência ao
Leituras recomendadas
S0034-71672009000200019&lng=en&nrm=iso>.
Acesso em: 5 mar. 2017.
Violência Doméstica
Violência Física
Violência Psicológica
Violência Sexual
Violência Obstétrica
Leituras recomendadas
REFERÊNCIAS
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/prevencao_
agravo_violencia_sexual_mulheres_3ed.pdf>. Acesso
em: 15 jun. 2017.
<http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/ma
rco/08/Diretrizes-Parto-Normal-resumida-FINAL.pdf>.
Acesso em: 14 maio 2017.
<http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v25n5/16815.pdf>.
Acesso em: 11 maio 2017.