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FACULDADE CLARETIANO

CURSO: Pós Graduação em Educação Especial – Geral.

DISCIPLINA: Política em Educação Especial.

PROFESSORA: Ana Maria Tassinari.

ALUNO: Kátia da Cruz da Silva.

RA: 8016096

Promulgada em 20 de dezembro de 1996, a Lei nº 9.394 (BRASIL,


1996), pela primeira vez na história da Educação Especial, elege um capítulo
inteiro (Capítulo V: Da Educação Especial) à Educação Especial, definindo
essa modalidade de ensino e efetivando o atendimento educacional
especializado a pessoas com deficiências.
A referida lei indica, em seu art. 58, que tal atendimento deve ser dado
"preferencialmente na rede regular de ensino" (BRASIL, 1996).
Garante, ainda, em seu art. 59, que os sistemas de ensino assegurarão
aos alunos com necessidades educacionais especiais:
[...]
I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específica, para atender às suas necessidades;
II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o
nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de
suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o
programa escolar para os superdotados;
III – professores com especialização adequada em nível médio ou
superior, para atendimento especializado, bem como professores do
ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas
classes comuns;
IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva inte-
gração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para
os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho compe-
titivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como
para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas
artística, intelectual ou psicomotora;
V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares
disponíveis para o respectivo nível do ensino regular [...] (BRASIL, 1996).

No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na época


do Império com a criação de duas instituições: o Imperial Instituto dos Meninos
Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, e o Instituto dos Surdos
Mudos, em 1857, atual Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES, ambos
no Rio de Janeiro. No início do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi - 1926,
instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental; em
1954 é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais –
APAE e; em 1945, é criado o primeiro atendimento educacional especializado às
pessoas com superdotação na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff.

Em 1961, o atendimento educacional às pessoas com deficiência passa


ser fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, Lei nº. 7

A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394/96,


no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos
currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas
necessidades; assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram o
nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas
deficiências e; a aceleração de estudos aos superdotados para conclusão do
programa escolar. Também define, dentre as normas para a organização da
educação básica, a “possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante
verificação do aprendizado” (art. 24, inciso V) e “[...] oportunidades educacionais
apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses,
condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames” (art. 37).

Porém na cidade de Boa Vista- RR, muito ainda necessita ser repensado
e também abrangido pelas escolas e famílias para que os dispostos nesses
artigos sejam respeitados e executados. Ex: Escolas adequadas, profissionais
capacitados e comprometidos e principalmente o interesse das famílias para a
educação e aprendizagem das crianças especiais. Somente desta maneira que
realmente teremos as leis e toda a comunidade caminhando pelo mesmo caminho
e pelos mesmo propósitos.

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