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SEFIS/DEA/CGPLAM/DLOG
ANEXO I
PROJETO BÁSICO
TERMO DE JUSTIFICATIVAS
SEFIS/DEA/CGPLAM/DLOG/PF 6124883
TÉCNICAS RELEVANTES
1. OBJETIVO
Este documento tem o objetivo de demonstrar as justificativas técnicas do projeto
desenvolvido para a troca dos alimentadores de energia elétrica do prédio do canil
central da Polícia Federal, demonstrando a necessidade dos serviços propostos, além
de servir de memorial de cálculo dos quantitativos para a reforma.
2. JUSTIFICATIVAS
Os serviços propostos para o Projeto Básico Nº 6124884/2018 –
SEFIS/DEA/CGPLAM/DLOG/PF são necessários para proporcionar uma maior
confiabilidade no sistema de distribuição de energia elétrica do Serviço de Canil
Central da Polícia Federal (SECAN/DIREN/CGPRE/DICOR/PF), tendo em vista a
intermitência no recebimento de energia elétrica ao prédio administrativo daquele
Serviço, localizado no Setor Policial Sul, em Brasília-DF.
A intermitência advém dos frequentes rompimentos do ramal alimentador de energia
elétrica da edificação.
A energia elétrica da edificação tem sua origem na subestação da Divisão de
Serviços Gerais da Polícia Federal (DSG/COAD/DLOG/PF).
Após o nível de tensão ser reduzido para 380 V/ 220 V, a energia adentra o Quadro
Geral de Baixa Tensão desta subestação, e em seguida é ramificado em diversos
circuitos, sendo um deles o circuito que alimenta o prédio administrativo do SECAN.
O ramal alimentador existente (constituído por um cabo tetrapolar, ou seja, um cabo
único que possui em seu interior 4 vias de condutores elétricos isolados entre si)
percorre um caminho enterrado por cerca de 100 m e outro trecho de cerca de
75m diretamente sobre o solo ou parcialmente enterrado, até chegar ao quadro
de distribuição geral (QDG) do prédio administrativo do SECAN. Este percurso de
50 m em que o alimentador está lançado diretamente sobre o solo conta com diversas
emendas e outros danos à sua camada de proteção mais externa. As viaturas que
adentram o prédio do SECAN invariavelmente têm de passar sobre este cabo,
ocasionando seguidamente rupturas nas emendas mencionadas.
Tais rupturas impactam negativamente na continuidade do fornecimento de energia
elétrica, visto que causa interrupção no circuito, trazendo transtornos às atividades
administrativas e policiais do local.
Também é conveniente ressaltar que a ruptura do cabo ainda o deixa energizado
(no trecho a montante da ruptura), o que pode vir a causar um acidente com alguém
que transite pela área no momento do rompimento da isolação.
Sendo assim, devido ao frequente risco de choque elétrico que tal cabo proporciona,
aos recorrentes transtornos que a interrupção de energia elétrica proporciona às
atividades da repartição, ao respeito às boas práticas de instalação elétrica e aos
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3. MEMORIAL DE CÁLCULO
A seguir são apresentados os cálculos feitos para justificar os quantitativos lançados
a planilha orçamentária.
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Considerando que o solo em que a linha ficará enterrada possui resistividade térmica superior a
2,5 K.m/W (devido ao solo seco, característico de Brasília-DF), aplica-se um Fator de Correção
para Linhas Subterrâneas (k3) igual a 0,96, conforme orientação da Tabela 41 da norma ABNT
NBR 5410:2004, reproduzida na Figura 4 (abaixo).
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Tais métodos (de instalação e de referência) remetem à Tabela 36 da norma ABNT NBR
5410:2004 (reproduzida com alterações na Figura 7). Como o ramal alimentador será composto
por 3 fases e 1 neutro, considera-se que será um circuito com 4 condutores carregados. Tal
característica enseja a aplicação do chamado Fator de Correção devido ao Carregamento do
Neutro (k4), de valor igual a 0,86, conforme orientação do item 6.2.5.6.1 e sua NOTA 1, da norma
ABNT NBR 5410:2004, reproduzidos na Figura 6.
De posse de todos estes dados, consulta-se a Tabela 36 da norma ABNT NBR 5410:2004,
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ao limite máximo de queda de tensão entre o quadro de distribuição e as cargas que este
alimenta. O item 6.2.7.2 determina que neste percurso a queda de tensão não pode ser maior
que 4%. Desta maneira, tem-se a seguinte representação dos limites máximos de queda de
tensão na instalação elétrica em tela (Figura 9):
Sabe-se, portanto, que a máxima queda de tensão permitida entre o QGBT da DSG e o
QDG do SECAN é igual a 3,5%. Tendo os dados de resistividade do cobre (Cu = 1,72x10-8 .m),
da seção nominal dos cabos (S = 16 mm²), determinada pelo critério de capacidade de condução
de corrente, e do comprimento da linha (L = 200 m), chega-se a um valor da resistência
elétrica do cabo pelo cálculo abaixo:
ρCu [Ω. m] × L [m] (1,72 × 10−8 ) × 200
R= = → R = 0,215 Ω
S [m²] 16 × 10−6
Arbitrando um fator de potência (cos ) igual a 0,80 para a instalação elétrica, e
lembrando que a instalação possui tensão de linha (ULL) igual a 380 V, além de ter sido
considerado IB= 40 A, tem-se uma queda de tensão percentual (U%) alimentador dada pelo
seguinte cálculo:
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Desta maneira, verificou-se que foi necessário aumentar a seção nominal de 16 mm² para 25
mm² em função da queda de tensão verificada no percurso de 200 m entre o QGBT da DSG e o
QDG do SECAN.
Seção Nominal (mm²) Diâmetro Externo (mm) Seção Real do Cabo (mm²)
4x25 26,2 540
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Figura 10 - Sugestões do TCU para Administração Local. FONTE: Acórdão 2.622/2013 - TCU Plenário.
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4. CONCLUSÃO
Frente aos motivos aqui apresentados, e também às solicitações de conserto
que constam no presente processo (e mencionadas ao longo do texto do Projeto
Básico), acredita-se que o objeto deste Projeto Básico tenha sido plenamente justificado
com este Termo de Justificativas Técnicas Relevantes.
Também foram apresentadas as justificativas das escolhas técnicas envolvidas
neste projeto.
Elaborado por:
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