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Dieta - Livros de Dieta

Infelizmente, para as muitas pessoas que querem perder peso, a dieta é


uma conduta, e não um “conduto”. Mas, é também verdade que “dieta” é o
tipo de “termo” que, apesar de não (ser térmico ou) conter comida, não
agrada a maioria dos nutricionistas. Uma dieta correcta é seguir um estilo de
vida saudável, que — embora não necessite de envolver a Segurança
Social/a Igreja, órfãos (de carne tenra) (de hábito/costume) ou o
canibalismo — consista na adopção novos hábitos no que diz respeito à
alimentação.

E claro, sem nunca menosprezar a importância de, regularmente,


praticar exercício físico. No que toca à pratica de desporto, devemos
sempre tentar ser menos abstencionista que um alcoólico com uma garrafa
de vinho na mão, ou, (os músculo atrofiados d’) a pila de um padre que não
é pedófilo.

Acontece que, infelizmente, para muitas pessoas, no que se relaciona com


uma vida mais saudável, o exercício físico consegue ser menos valorizado
que a economia portuguesa nos mercados internacionais”

Muitos, porque conseguem ter menos tempo livre que um condenado à
prisão perpétua, necessitando de dois empregos só para conseguir pagar as
contas da luz. Embora, na minha opinião, pelo menos para quem viva em
Portugal, isso talvez devesse ser considerado um desporto (não) olímpico!
Por outro lado, também existem pessoas que, pura e simplesmente,
desdenham o exercício físico. Mesmo quando sabem tratar-se do tipo de
actividade que não faz parte da família da couve-flor! 

Como diz o ditado “quem desdenha quer comprar”. Ou seja, estou a falar
das mesmas pessoas se inscrevem em ginásios mas nunca lá aparecem.

A verdade é que, o exercício fisico regular e a prática de desporto é como a


ausência de um cobrador de imposto de 2 metros e meio: é essencial para a
nossa saúde. O desporto físico faz-nos bem. Todos nós, incluindo eu — que
finjo ser alérgico a suor —, não devemos evitâ-lo. E, se possível, devemos
tentar exercitar os nossos músculo mais regularmente que o esfíncter de
uma pessoa com uma dieta rica em fibra.

Efectivamente, o exercício físico, como correr, é tão importante para a
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pessoa ser saudável, como, para a pessoa sem transportes públicos na
zona (onde vive). E, devemos praticá-lo de um modo mais regular que a
menstruação uma mulher que toma a pílula. Se possível, tão ou mais
regularmente que a existência de greves nos transportes públicos. O que,
honestamente, pode ser difícil pois, isso significa que teremos de exercitar-
nos várias vezes por semana.


Mas, também, não convêm a quem acaba de começar a praticar desporto,,


pôr-se logo a correr como um louco. Especialmente como correr como um
louco que fugiu de um manicómio à menos de 5 minutos. Devemos, antes,
praticar desporto de modo gradual e condicionado à nossa condição física
actual. Por exemplo, uma pessoa obesa não pode começar por correr
maratonas ou os 100m barreiras em 9,5 segundos. Primeiro por,
obviamente, ser fisicamente impossível e a gravidade não o permitir!
Segundo, porque faz mal à saúde, correndo o risco de estatelar-se mais
rápido no chão que um coyote do Looney Tunes quando caí de um
precipício, ou, o Flash quando pisa e escorrega em cócó de cão.

Eu sei não sou a melhor pessoa para falar do assunto! Por vezes, consigo
ter uma dieta menos saudável que que uma bacteria necrófoga na tumba de
Hitler, e porque, à excepção do treino respiratório intenso que faço quando
ressono, não costumo praticar desporto.

Mas eu penso que uma dieta até pode ser um bom “principio”. Melhor, só
mesmo, uma pole position para um carro de Formula 1. Já como corre o
“meio” é consigo — pode ser de Nike, Reebook ou até, com uma
falsificação da loja dos chineses. Mas, uma coisa eu sei, o “final” é igual
para todos: é de “caixão para à cova”. E olhando para o meu nível de
colesterol, é bem provável, que o meu seja já para a semana que vem.


Digo isto porque, na cabeça das pessoas que resolvem fazer uma dieta
ocorre, com frequência, pensamentos. A não ser que, claro, estejamos a
falar de pessoas que concorrem a reality-shows da TVI apresentados pela
Teresa Guilherme! E ocorrem pensamentos como “vou fazer esta dieta
durante 30 dias”. Estas são, normalmente, são pessoas para que vêm a
dieta como um sol de Verão: um motivo a usar um biquini/fato de banho
justo. Mas até aqui tudo bem! O problema vem depois dos 30 dias. quando
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abandonam a dieta e os novos hábitos adquiridos durante o processo.
Caem no erro de abandonarem esses hábitos mais saudáveis quando,
deveriam mante-los numa base regular. Porque senão a dieta deixa de fazer
sentido. 


Os livros de dietas, ao contrário (do guião) de uma telenovela em horário


nobre, até podem fazem chegar a fazer sentido. Só que, não devem ser
encarados como uma fase da nossa vida que consegue ser quase
passageira quanto os diálogos quando vêmos um filme porno. Assim, será
comprar um livro de dietas (para perder peso em 30 dias) mesmo a melhor
maneira de perder peso? A resposta é obvia: É claro que sim! Se o objectivo
for perder peso na carteira. E, se, obviamente, tiver dinheiro e disposição
económica para estar a comprar um livro de dieta todos os meses.

Tomar um livro um guia para perder peso raramente é boa ideia. Afinal, um
livro, no que toca a perder peso, raramente é sinónimo de “dieta saudável”.
Primeiro porque um livro não ganha peso, muito menos costuma ter apetite
e nunca, ou raramente, desfalece por efeito de sub-nutrição. Segundo,
porque um livro quando perde de peso, em vez de fazer desporto ou mudar
os seus hábitos alimentares, arranca páginas. Ou como é mais conhecido
noa diria do mundo livreiro: faz “lipoaspiração”, Ou então, deixa-se
contaminar pelo caruncho (as ténias do mundo dos livreiro)!


Assim, para mim, maior aldrabice que livros de dietas escritos por famosos,
só mesmo, dizerem que o consumo de álcool (vinho) faz bem à saúde (de
um alcoólico). É tudo uma grande industria. Aliás, nunca vi um produtor
vinícola que diz, “apenas ambiciono dar de beber um bom vinho as pessoas
pelo preço mais acessível” disponibilizar o seu produto de modo grátis nas
prateleiras do supermercado. Mas não é disto que quero falar. Por isso
esqueça esta parte, ok! E, no caso de ter boa memória, beba duas garrafas
de casal Garcia e, depois, voltamos a falar (volte a esta página)…

… Onde é que eu ia?…. Não se lembra?!... ah, pois:é por causa das duas
garrafas de Casal Garcia! Bem, então, deixe-me dar-lhe uma ajudinha!… Ia
na parte em que afirmava que, para mim, a maior parte dos livros de dieta
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são como muitos dos oásis no meio de um deserto: são (autênticas)
miragens Mas dirão algumas pessoas: “Isso não é justo! Existem livros que
dão bons concelhos.” E, a esses, eu respondo: “de boas intenções está o
inferno cheio” e a prova-lo, está o purgatório que é o sabor da comida de
dieta. Efectivamente, a maioria dos livros de dieta raramente dão bons
concelhos. Muitos, inclusive, conseguem ser mais ridículos que um idoso
sem roupa. Ou mesmo, as promessas eleitorais em ano de campanha.

Dietas como a “Dieta dos Sumos”. Uma dieta feita à base do consumo de
sumos — um liquido extraído de fruta que foi mais exprimida que um sofá
que suporte o cú de um lutador de sumo —, e praticada por pessoas que
querem obter um corpo mais encantador e livre das tão amaldiçoadas
calorias, resultantes do pecado da gula. Por outras palavras: uma dieta feita
por pessoas que acreditam que querem alcançar um corpo tão, ou mais,
divinal que o de um Sumo-Pontífice/Papa que pratique jogging.

Ou, talvez pior ainda, a “Dieta a Dieta Paleolítica (ou Paleo)”. Uma dieta que
segue o princípio de se comer, apenas, os itens que se pode caçar ou
colectar, como se fazia na Idade da Pedra. Ou seja, que impede que se
coma alimentos que, ao longo da história humana, tenham surgido após
advento da agricultura e tecnologias. O que tem criado muita polémica pois,
entre outras coisas, proíbe o consumo de mulheres com mamas de silicone,
ou, de homens com implantes capilares.

Dietas tão ridículas e parvas que, não me surpreenderia se um destes dias,


ainda surja uma dieta à base de contagio do vírus da ébola, promovida por
famosos! Se, realmente, quer perder peso, só existe uma dieta realmente
eficaz. Isto claro, se não incluirmos os distúrbios de anorexia. Uma dieta não
só eficaz, como também é a única que realmente funciona: a dieta da da
carestia. Mais vulgarmente conhecida por “dieta por pobreza”. Para além de
eficaz, é muito simples. Basta seguir dois passos, por esta ordem:

1) Comece por abdicar qualquer pretensão a um berço de ouro. Aliás, se


possível, em jovem, torne-se órfão de modo a que possa ser adoptado por
uma família de trabalhadores precários. Ou melhor ainda, por uma familia de
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desempregados que, no mínimo, estejam todos inscritos no centro de
emprego à mais de 2 anos.

2) Segundo, esforce-se ao máximo para não obter qualquer tipo de


rendimento laboral que não seja estável. O que é muito simples pois, basta
ter um emprego que pague o ordenado mínimo a recibos verdes e que não
lhe concede quaisquer direitos laborais. E, claro, viva num país onde
oportunidade de evolução laboral seja nula e inversamente proporcional ao
aumento do custo de vida e subida de preços de bens alimentares básicos.
Ou seja, é fácil: basta ser pobre em Portugal.

Mas, se quiser ir ainda mais longe e alcançar ainda melhores resultados,


siga uma dieta ainda mais radical. Ignore o passo 2 e torne-se num sem-
abrigo. Assim, não só conseguirá perder mais 5 kg por mês como, deixa de
sentir aquela tão angustiante pressão psicológica e extremamente
stressante, que é ter de pagar IMI.

Eu sei que esta dieta pode parecer uma loucura. Talvez seja porque, de
facto, é uma loucura! Mas é só mesmo por causa disso, ok! E não só vai
parecer loucura a alguém com uma licenciatura em Nutrição e Saúde como,
a alguém com uma licenciatura em Literatura! Pois, por incrível que pareça,
fazer uma dieta de 30 dias consegue fazer menos sentido e ser mais
despropositado e incompreensível que um reality-show da TVI apresentado
pela Teresa Guilherme. Aliás, nunca poderá ser uma dieta saudável, a não
ser que estejamos a falar das audiências da TVI.


Uma dieta saudável é feita a base de uma dieta balanceada que é mantida
ao longo do tempo. Não é fazer dieta para perder 3 toneladas de banha em
15 dias. pois, isso, faz mais mal a pessoa que as suas banhas. Não sou que
vou dizer que um livro de dieta não possa ajudar-nos a ter uma vida e dieta
mais saudáveis. Mas são raros os que o fazem. Já no caso de a grande
maioria dos livros de dietas promovidas por famosos, a única maneira de
poderem ser considerados uma coluna de sustentação para alcançar uma
dieta alimentar mais balanceada, é sendo colocados por baixo de uma mesa
com um pé mais pequeno que os outros, de modo a permitir que o nosso
pequeno-almoço rico em proteínas e vitaminas pare de abanar.

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Livros de doçaria portuguesa

Mas se há livros de hábitos alimentares que eu gosto —



— é de um bom livro de receitas de doces conventuais
portugueses

E um dos meus preferidos são os pasteis de nata — doçaria


conventual.

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