Você está na página 1de 23

A Matemática do Ensino Médio, volume 3

SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS


CAPÍTULO 5

√ √
1. 1 − 3 = 2 cos 300◦ +i sen 300◦ (1 − 3)5 = 25 · cos(5 × 300◦ ) +i sen(5 × 300◦ ) =
32 · cos 1500◦ + i sen 1500◦ = 32 · cos 60◦ + i sen 60◦ = 32(cos 60◦ + i sen 60◦ ) =
√ √
32 · 12 + i · 23 = 16 + 16 3i
FIGURA
(1+ai)·(1+ai) 2 2 2
2. Seja z = 1+ai
1−ai
= (1−ai)·(1+ai)
= (1+ai)
1+a2
= 1+2ai−a
1+a2
= 1−a1+a2
2a
+ i · 1+a 2
2 2 2 )2
1−a2 2a 2 4 2 2 4 (1+a
|z|2 = 1+a2
+ 1+a 2 = 1−2a(1+a+a +4a
2 )2 = 1+2a +a
(1+a2 )2
= (1+a2 )2 = 1
1 + ai
=1
1 − ai

3. Seja z = x + iy, com x e y reais.


Seja θ o argumento de z, de modo que z = x + iy = ρ(cos θ + i sen θ).
Seja ω = −x + y e α o argumento de ω. Como (−x)2 + (−y)2 = x2 + y 2 ,
então ω = ρ(cos α + i sen α),
sen θ = yρ e cos θ = xρ
sen α = −yρ
e cos α = − xρ
Então, α − θ é igual a uma quantidade ı́mpar de meias voltas.

α − θ = (2k + 1) · π, k ∈ Z

4. Seja z = x + iy, com x e y reais.


Seja θ o argumento de z, de modo que z = x + iy = ρ(cos θ + i sen θ). Então,
tan θ = xy
FIGURAS
Seja α o argumento do conjugado z̄. z̄ = x − iy. Portanto, tan α = −y x
=
− tan θ = tan(−θ) ⇒ α = −θ + 2kπ. Então, a soma α + θ é igual a uma quantidade
inteira de voltas ⇒ α + θ = 2kπ .

1

5. √ 3 + i = 1 · cos 30◦ + i sen 30◦
( 3+i)−12 = (2 cos 30◦ +i sen 30◦ )−12 = 2−12 ·cos(−12×30◦ )+i sen(−12×30◦ ) =
1 1 1
4096
· cos(−360◦ + i sen(−300◦ ) = 4096 · cos 0◦ + i sen 0◦ =
4096

6. z = 23 + i 12 = cos 30◦ + i sen 30◦ + sen 30◦
51 −1
1 + z + z 2 + · · · + z 50 = zz−1 (soma dos termos de uma P.G.)
z = 1 · cos(51 × 30 ) + i sen(51 × 30◦ ) = 1 · cos 1530◦ + i
51 51 ◦
10. i = 1 cos 90◦ + i sen 90◦
1 cos 30◦ + i sen 30◦
√ ↓ +120◦
3
i = 1 cos 150◦ + i sen 150◦
↓ +120◦
1 cos 270◦ + i sen 270◦

1 cos 30◦ + i sen 30◦ = 23√+ 2i
1 cos 150◦ + i sen 150◦ = 23 + 2i
1 cos 270◦ + i sen 270◦ = −i
√ √
3 i 3 i
Resposta: + ,− + , −i
2 2 2 2
11. −16 = 16[cos 180◦ + i sen 180◦ ]
2 cos 45◦ + i sen 45◦
↓ +90◦
2 cos 135◦ + i sen 135◦
4
16[cos 180◦ + i sen 180◦ ] = ↓ +90◦
2 cos 225◦ + i sen 225◦
↓ +90◦
2 cos 315◦ + i sen 315◦
√ √ √ √
2 cos 45◦ + i sen 45◦ = 2( 22
+√i 22 ) = 2 + 2i
√ √ √
2 cos 135◦ + i sen 135◦ = 2(− √22 + i √22 ) = − 2 + 2i
2 2
√ √
2 cos 225◦ + i sen 225◦ = 2(−
√ 2
− i
√ 2
) = − 2 + 2i
◦ ◦ 2 2
√ √
2 cos 315 + i sen 315 = 2( 2 − i 2 ) = 2 − 2i
√ √ √ √ √ √ √ √
Resposta: 2 + 2i, − 2 + 2i, − 2 − 2i, 2 − 2i
12. z 3 = z̄
z = ρ · [cos θ + i sen θ]
z̄ = ρ(cos θ − i sen θ) = ρ(cos(−θ) + i sen(−θ)) = ρ · [cos(−θ) + i sen(−θ)]
z 3 = ρ3 · [cos 3θ + i sen 3θ
ρ3 [cos 3θ + i sen 3θ] = ρ[cos −θ + i sen −θ]
3
= → ρ = 0 ou ρ = 1
ρ=0→z=0
ρ = 1 → 3θ = −θ + 2kπ → 4θ = 2kπ → θ = kπ 2
,k ∈ Z
z1 = 0 z2 = 1[cos θ+i sen te] = 1 1[cos 2 +cos π2 ] = i 1[cos 3π
π
2
+i sen 3π
2
] = −i

3
Resposta:0, 1, i, −1, −i

13. Seja z = 7 + i 15
|z|2 = 49 + 15 = 64 → |z| = 8

| 3 z| = 3 |z| = 2
14. z = a + 3i, a ∈ R. Seja θ o argumento de z.
tan θ = a3
√ √
Se θ = π6 , então 33 = a3 → a = 3 3
1 1 a−bi
z = a + bi, então 1 − z = (1 − a) = (1 − a) − bi e
15. Seja √ z
= a+bi
= a2 +b2
|z| = a2 + b2
|1 − z| = (1 − a)2 + (−b)2
a2 1
|1/z| = b2
= a2 +b2
(a2 +b2 )2 +
(a2 +b2 )2

a2 + b2 = (1 − a)2 + b2 → a2 = (1 − a)2
a = 1 − a → a = 1/2
ou
a = −1 + a → impossı́vel
√ √
a2 + b2 = √a21+b2 → a2 + b2 = 1 → 14 + b2 = 1 → b = ± 23
√ √
1 3i 1 3i
z= + ou z = −
2 2 2 2
16. Vamos pensar em |z + 1 + i| = |z − (−1 − 1)| = 1.
Ou seja, queremos todos os complexos z tais que a sua distância ao número fixo
−1 − i vale 1.
FIGURA
O conjunto de todos os valores que podemos atribuir a z forma uma circun-
ferência de raio 1 centrada em −1 − i.
Queremos o de módulo máximo, ou seja, aquele que está mais distante da origem.
Trace uma reta que passa pela origem e pelo centro da circunferência. Essa
reta intersecta a circunferência em dois pontos: o mais próximo da origem e o mais
distante da mesma. Essa reta é y = x, onde x e y são reais. Assim,
√ √ √
2(x + 1)2 = 1 → (x + 1) 2 = 1 → x + 1 = √12 → x + 1 = 22 → x = 22 − 1
ou √ √ √
−(x + 1) · 2 = 1 → −x − 1 = √12 → −x − 1 = 22 → x = − 22 − 1

4
√ √
2 2
logo o complexo de módulo máximo é −1 +i − −1
2 2
17. Como no problema anterior, |z − 2| = 1 é uma circunferência de raio 1 centrada
em 2 + a. A seguir, trace a reta que passa pelo centro da circunferência e por −i.
FIGURA
Essa reta é y = 12 x = 1. Queremos o mı́nimo e o máximo de |z − (−i)|, ou seja,
a distância mı́nima√e a distância máxima de −i à circunferência.
√ Como √
a distância
de −i ao centro é 5 e o raio é 1, as distâncis procuradas são 5 − 1 e 5 + 1.
z+i |z+i| distância do complexo ao −i
18. z−i
= |z−i|
= distância do complexo ao i

Além disso, |z| = 3, que corresponde a uma circunferência de raio 3 centrada na


origem.
FIGURA
Devemos procurar o maior numerador com o menor denominado.
Logo, z = 3i
Então, o máximo valor de z+i
z−i
= 3i+i
3i−i
= 2.
19. a) |z| = 1 ↔ d(z; 0) = 1
circunferência de centro 0 e raio 1
b) |z + i| ≤ 1 ↔ d(z; −i) ≤ 1
semicircunferência de centro −i, isto é, (0, −1) e raio 1.
c) |z + i| = |1 − z| ↔ d(z; −i) = d(z; 1)
mediatriz do segmento de extremos −i e 1.
d) |1 + z| + |1 − z| = 4 ↔ d(z; −1) + d( 1) = 4
elipse de focos −1 e 1 e eixo maior 4.
e) |1 + z| + |1 − z| = 2 ↔ d(z; −1) + d(z; 1) = 2
segmento de reta (fechado) de extremos −1 e 1.
f) se z = x + yi (x, y reais),
|1 + z| = 2|1 − z| ↔ (1 + x)2 + y 2 = 2 (1 − x)2 + y 2 ↔
3x2 + 3y 2 − 10x + 3 = 0 ↔
x2 − 103
x + y2 + 1 = 0 ↔
2
x − f rac53 + y 2 = 16 9
circunferência de centro ( 53 , 0) e raio 43 ·

5
g) Se z = x + yi (x, y reais),
z−1 x−1+yi x−1+yi x+1−yi
z+1
= x+1+yi
= x+1+yi x+1−yi
=
x2 −1+y 2 +i[y(x+1)−y(x−1)]
= (x+1)2 +y 2
é imaginário puro se e só se
x2 + y 2 − 1 = 0 e (x + 1)2 + y 2 = 0.
Circunferência de centro (0, 0) e raio 1, exceto o ponto (−1, 0).
20. Seja z = x + iy, com x e y reais.
z · z̄ = (x + iy)(x − iy) = x2 − ixy + ixt − i2 y 2 = x2 + y 2 = |z|2 .
21. Seja z = x + iy, com x e y reais.
|1 − z|2 + |1 + z|2 = |1 − x − yi|2 + |1 + x + yi|2 = (1 − x)2 + y 2 + (1 + x)2 + y 2 =
= 1 − 2x + x2 + y 2 + 1 + 2x + x2 + y 2 = 2(1 + x2 + y 2 ) = 2(1 + |z|2 ) = 2 + 2|z|2
Resposta: D
22. a) z 2 + 2iz − 5 = 0
∆ = (2i)2 − 4 · 1 · (−5) = −4 + 20 = 16
−2i±4 z1 = 2 − i
z= 2 z2 = −2 − i
b) z 3 + 1 = 0
√ √
z = 3 −1 = 3 cos 180◦ + i sen 180◦ =
1 cos 60◦ + i sen 60◦
= 1 cos 180◦ + i sen 180◦
1 cos 300◦ + i sen 300◦

z1 = 12 + i 23
z2 = −1 √
z3 = 12 − i 23
c) z 3 + z 2 + z + 1 = 0
z 4 −1
z−1
=0
As raı́zes são as raı́zes quartas da unidade, à exceção de z = 1.
Respostas; − 1, 1, −i, i
d) z 5 − z 4 + z 3 + z − 1 = 0
z 6 −1
z+1 = 0.
As raı́zes são as raı́zes sextas de 1, à exceção de z = −1.

1 3
Respostas: 1, ω ±
2 2

6
e) z 6 + 7z 3 − 8 = 0
∆ = 49 − 4 · 1(−8) = 81






1 cos 0◦ + i sen 0◦ → z1 = 1
√ ⎨ √
z =1 → z= 3 1 cos 0◦ +i sen 0◦
3
⎪ 1 cos 120◦ + i sen 120◦ → z2 = −1/2 +
3i/2

⎪ √

⎪ ◦ ◦
⎩ 1 cos 240 + i sen 240 → z3 = −1/2 − 3i/2
−7±9
z3 = 2
⎧ √





2 cos 60◦ + i sen 0◦ → z4 = 1 + 3i
√ ⎨
z 3 =−8 → z= 3
8 cos 1800◦ +i sen 180◦
⎪ 2 cos 180◦ + i sen 120◦ → z5 = −2

⎪ √


⎩ 2 cos 300 + i sen 300◦ → z6 = 1 −

3i
f) z n = (z − 1)n , n > 1
z = 0. Então √
(z−1)n n n
zn
= 1 → z−1 z
= 1 → 1 − z1 = 1 → 1 − 1z = n 1 →
1 − 12 = cos 2kπ 2kπ 1 1 1
n + i sen n = z → z = cos 2kπ +i sen 2kπ = cos 2kπ −i sen 2kπ
n n n n
2
como cos 2A = cos A − sen A 2
= 1 − 2 sen A então cos 2kπ
2
n = 1 − 2 · sen
2 kπ
2 e
2kπ kπ kπ
como sen 2A = 2 · sen A · cos A então sen n = 2 · sen n · cos n · Logo
kπ kπ
1 1 1 sen n +i cos
z= 2·sen2 kπ kπ kπ = kπ · kπ kπ = 2·sen kx
n
=
2 −1i sen 2 ·cos 2 2·sen n sen n −i cos n n

1 1 kπ
= + · cot k = 1, 2, . . . , n − 1
2 2 n
n
z+1 n n
g) z = 1, então 1 = (z+1)
(z−1)n = z−1 = z−1+2
z−1
√ cos 2kπ 2kπ
2 2 n +i sen n +1
1 + z−1 = n 1 → 1 + z−1 = cos 2kπ 2kπ
n + i sen n , k = {0, 1, . . . , n − 1} → z = cos 2kπ 2kπ
n +i sen n −1
2kπ 2kπ 2kπ 2kπ
[(cos n +1)+i sen n ] [(cos n −1)−i sen n ] 2i sen 2kπ i sen 2kπ
z= [(cos 2kπ
−1)+i sen 2kπ · 2kπ 2kπ = 2 cos 2kπ
m
= cos 2kπ
n
n n ] [(cos n −1)−i sen n ] n −2 n −1

2i sen kπ kπ
m ·cos n 2i sen kπ
n ·cos n
kπ kπ
z= 2 kπ 2
cos n −sen n −1kπ = 2
−2·sen n kπ = −i · cot , k = 1, . . . , n − 1
n
h) z = z 5
1 = z 4 com z = 0 sendo uma das soluções.

z = 4 1 cos 0◦ + i sen 0◦ = 1 cos 0◦ + i sen 0◦ → z = 1
1 cos 90◦ + i sen 90◦ → z = i
1 cos 180◦ + i sen 180◦ → z = −1
1 cos 270◦ + i sen 270◦ → z = −i
Resposta: 0, 1, −1, i, −i
i) z 3 = (z̄)−2
Seja z = ρ · cos θ + i sen θ. Então ρ3 · cos 3θ + i sen 3θ = (ρ · cos(−θ) + i − sen(−θ))−1 →
ρ3 cos 3θ + i sen 3θ = ρ−1 cos 2θ + i sen 2θ.
Então


⎪ρ3 = ρ−2 ρ=1

e → e Logo, z =+1 cos
1 1 > 00 3 4 1T D
1 > 06 3 4 T D 6


⎩3π = 2π + 2kπ θ = 3kπ
23. a) |z + ω| ≤ |z| + |ω| = 7 e |z + ω| ≥ | |z| + |ω| | = 1. Resposta: 1 ≤ |z + ω| ≤ 7

b) |z − ω| = |z + (−ω))| ≤ |z| + | − ω| = 3 + 4 = 7 e
|z − ω| = |z + (−ω)| ≥ | |z| − | − ω| | = |3 − 4| = 1 Resposta: 1 ≤ |z − ω| ≤ 7

c) |z · ω| = |z| · |ω| = 12. Resposta: |z · ω| = 12

z |z| 3 z 3
d) ω = |ω| = 4 Resposta: =
ω 4
24. Sejam α o argumento de z e β o argumento de ω. Então z = 3 cos α + i sen α

e ω = 4 · cos β + i sen β.
a) |z + ω| = 5
z + ω = 3 cos α + 3i sen α + 4 cos β + 4 sen β
|z + ω| = (3 cos α + 4 cos β)2 + (3 sen α + 4 sen β)2 =
= 9 cos2 α + 24 cos α · cos β + 16 cos2 β + 9 sen2 α + 24 sen α sen β + 16 sen2 β =
= 25 + 24(cos α · cos β + sen α · sen β) = 5.
π
Então, 25 + 24 cos(α − β) = 25 → cos(α − β) = 0 → α − β = + kπ , k ∈ Z
2
b) |z + ω| = 7

Pelo mesmo argumento utilizado em a), 25 + 24 cos(α − β) = 49 → cos(α − β) = 1 →

→ α − β = 2kπ , k ∈ Z
c) |z + ω| = 1
25 + 24 · cos(α · β) = 1 → cos(α − β) = −1 → α − β = π + 2kπ, k ∈ Z

d) |z + ω| = 37
α − β + π3 + 2kπ, k ∈ Z
1
25 + 24 · cos(α − β) = 37 → cos(α − β) = 2
→ ou
α − β = 5π
3 + 2kπ, k ∈ Z

25. Sejam z = |z|[cos α + i sen α] e w = |w|[cos β + i sen β].


a) zω = |z| · |ω| · [cos(α + β) + i sen(α + β)]
Para que o produto seja um real, α + β = kπ, k ∈ Z
z |z|
b) ω = |ω| · [cos(α − β) + i sen(α − β)]
Para que seja real, α − β = kπ, k ∈ Z
c) z · ω imaginário puro.
π
α + β = + kπ, k ∈ Z
2

8
z
d) ω
imaginário puro.
π
α−β = + kπ, k ∈ Z
2

26. Ao número fixo 3 + i, está sendo somado um número variável (depende de θ).
FIGURA

O módulo de z será máximo quando 0, 3 + i e z forem colineares. Dessa forma:

tan 30◦ = 22 sen θ
cos θ
→ tan θ = 33 → θ = 30◦
√ √
z = 2 3 + i · 2 → |z| = 12 + 4 = 4
max

Outra solução:
√ √
z = ( 3 + 2 cos θ) + i(1 + 2 sen θ) → |z| = ( 3 + 2 cos θ)2 + (1 + 2 sen θ)2

= 3 + 4 3 cos θ + 4 cos2 θ + i + 4 sen θ + 4 sen2 θ

3 1
= 8+8 2 · cos θ + 2 · sen θ
= 8 + 8 · sen(60◦ + θ) Como o máximo valor de seno é 1.

|z| = 12 + 4 = 4
max

n n
27. 1 + cos 2π 2π
3 + i sen 3 = 1 + cos 2π 2π
3 + i sen 3

1 3 n
1− 2 +i 2 = 1 + cos 2nπ
3 + i sen 3
2nπ

n
cos π3 + i sen π3 = 1 + cos 2nπ 3 + i sen 3
2nπ

cos nπ
3
+ i sen nπ 2nπ
3 = 1 + cos 3 + i sen 3
2nπ

nπ 2nπ
cos 3 = 1 + cos 3
(I)
sen nπ 2nπ
3 = sen 3 (II)
cos nπ 2nπ
3 = 1 + cos 3 ⎧→
cos nπ
3
= 1 + 2 · cos2 nπ
3
− 1 → cos nπ
3
=
⎪ nπ
⎨cos
⎪ 3
=0
=2· cos2 nπ
3 ou


⎩cos nπ
= 1
3 2

1o¯ ) se cos nπ nπ π n 1
3 = 0, então 3 = 2 + kπ → 3 + 2 + k → n =
3
2
+ 3k com k inteiro. Nesse caso, n
não será inteiro. Logo esssa solução será descartada.
nπ 1 nπ
2o¯ ) se cos 3
= 2
, então 3
= ± π3 + 2kπ → n
3
= ± 13 + 2k → n = ±1 + 6k com k inteiro.


⎪ nπ
⎨sen 3 = 0

sen 3 = sen 2n π3 → sen nπ
3 = 2 sen nπ
3 · cos nπ
3 ⎪ou

⎩cos nπ = 1
3 2

9
nπ nπ
1o¯ ) se sen 3
= 0, então 3
= kπ → n = 3k com k inteiro.
nπ 1
2o¯ ) se cos 3
= 2
, então n = ± 1 + 6k com k inteiro.

As soluções que satisfazem simultaneamente a (I) e (II) são n = ± 1 + 6k, com k inteiro.
28. |z − 2| = |z + 4| → lugar geométrico dos números complexos que equidistam de 2 e de −4, ou
seja, a meidatriz do segmento que une (2, 0) e (−4, 0) → x = −1
FIGURA
|z − 3| + |z + 3| = 0 → elise de focos (3, 0) e (−3, 0) e eixo maior 10.
FIGURA
Resolvendo o sistema
FIGURA
x = −1

(−1)2 y2 y2
1
25
+ 16
=1→ = 1 − 25
16
= 24
25
→ y2 = 24−25
25
→ y = ± 856
√ √
8 6i 8 6i
Soluções: −1 + ; e −1−
5 5
29. Como os coeficientes são reais, então, se z = x + iy é raiz, z̄ = x − iy também é.
Além disso, x2 + y2 = 4.
r1 = r
r2 = x + iy
r3 = x − iy
r1 + r2 + r3 = 0 → r + x + iy + x − iy = 0 → r + 2x = 0 → r = −2x
r1 r2 + r1 r3 + r2 r3 = −5 → rx + riy + rx − riy + x2 + y 2 = −5 → 2rx + 4 = −5 → 2rx = −9
Então, 2(−x)x = −9 → 4x2 = 9 → x = ± 3/2 e r = ± 3
−3 · 4 = −q → q = 12
Além disso, r1 r2 r3 = r(x2 + y 2 ) = −q →
3 · 4 = −q → q = −12
Soluções: 12 e − 12
30. Se ω é um complexo, então 2ω é o seu dobro e 5ωi é o seu quı́ntuplo girado de 90◦ , no sentido
anti-horário.
FIGURA
AO2 = 25 · |ω|2 + 4 · |ω|2 = 29 · |ω|2

AO = |ω| · 29

2|ω| 2 29
cos AOB = √
|ω|· 29
= 29

10
31. θfinal = 360◦
variação = 360◦

θinicial = 0

32. θinicial = 0◦
variação = 0◦

θfinal = 0

33. Como z1 = |z| 1


e |z| > 1, o complexo 1z tem módulo menor que 1, sendo, portanto, sua imagem
interior ao cı́rculounitário.
Além disso, se z = |z|(cos θ + i sen θ),
1 1
z −1 = |z| (caso i sen θ), ou seja, os argumentos de z e z são simétricos.
Resposta: t
θ θ θ
34. a) 1 + cos θ + i sen θ = 2 cos2 2 + i2 sen 2 cos θ =
θ θ θ
= 2 cos 2
[cos 2
+ i sen 2]
θ θ θ
b) 1 − cos θ − i sen θ = 2 sen2 2 − i · 2 sen 2 cos 2 =
θ
= 2 sen 2 [sen θ2 − i cos θ
2] =
θ
= 2 sen 2 [cos( θ2 − π
2) + i sen( θ2 − π2 )].

35. Seja z = a + bi, a e b reais e ω = c + di, c e d reais.


Observe que z ω̄ = (a + bi)(c − di) = ac − adi + bci + bd e
z̄ω = (a − bi)(c + di) = ac + adi − bci + bd
Logo, z ω̄ + z̄ω = 2(ac + bd)
→ →
Se imaginarmos z e ω como vetores, teremos z = (a, b) e ω = (c, d).
→ → → →
Sabendo que z · ω = | z | · | ω | · cos θ, então ac + bd = |z| |ω| · cos θ →
z ω̄+z̄ω z ω̄+z̄ω
2 = |z| |ω| · cos θ → cos θ = 2·|z|·|ω|

36. s − ω = (ω · z)(cos 120◦ + i sen 120◦ )


s−ω ω−z
→ z−s = s−ω
◦ ◦
z − s = (s − ω)(cos 120 + i sen 120 )
FIGURA
s2 − 2sω + ω2 = zω − z 2 − sω + sz
z 2 + s2 + ω 2 = 2ω + sω + sz

37. (z − p)(cos ±60◦ + i sen ±60◦ ) = w − p, onde p é o afixo do centro.


Resolvendo, √
3
z(cos ±60◦ +i sen ±60◦ )−w z( 12 ±i )−w
p= cos ±60◦ +i sen ∓60◦ −1
= 2√
3
− 12 ±i 2

11
38. A = 0
B=1
C =1+i
D=4
FIGURA
a) f (z) = 2z
f (A) = 0
f (B) = 2
f (C) = 2 + 2i
f (D) = 2i
FIGURA
b) f (z) = z̄
f (A) = 0
f (B) = 1
f (C) = 1 − i
f (D) = −i
FIGURA
c) f (z) = iz
f (A) = 0
f (B) = i
f (C) = −1 + i
f (D) = −1
FIGURA
d) f (z) = iz̄
f (A) = 0
f (B) = i
f (C) = 1 + i
FIGURA
e) f (z) = −z
f (A) = 0
f (B) = −1
f (C) = −1 − i
f (D) = −i
FIGURA
f) f (z) = (1 + i)z
f (A) = 0
f (B) = 1 + i
f (C) = 2i

12
f (D) = −1 + i
FIGURA
g) f (z) = z + 1 − i
f (A) = 1 − i
f (B) = 2 − i
f (C) = 2
f (D) = 1
FIGURA
h) f (z) = 2z + i
f (A) = i
f (B) = 2 + i
f (C) = 2 + 3i
f (D) = 3i
FIGURA
i) f (z) = (1 − i)z + 2 + i
f (A) = 2 + i
f (B) = 3
f (C) = 4 + i
f (D) = 3 + 2i
FIGURA
39. a) f é uma homotetia de razão 2. A imagem é uma circunferência de centro (2, 4) e raio 6.
b) f é uma simetria em relação ao eixo real. A imagem é uma circunferência de centro (1, −2)
e raio 3.
c) f é uma rotação de 90◦ em torno da origem. A imagem é uma circunferência de centro
(−2, 1) e raio 3.
d) f é uma simetria em relação ao eixo real seguida de uma rotação de 90◦ em torno da origem.
A imagem é uma circunferência de centro (3, 1) e raio 3.
e) f é uma simetria em relação à origem. A imagem é uma circunferência de centro (−1, −2)
e raio 3. √
f) f (z) = (1 + i)z = √2 cos π4 + i sen π4 z é uma rotação de π4 em torno da origem seguida de
uma homotetia de razão√ 2. A imagem é uma circunferência de centro (1 + i) · (1 + 2i) = −1 + 3i,
ou seja, (−1, 3) e raio 3 2.
g) f é uma translação. A imagem é uma circunferência de centro 1 + 2i + 1 − i = 2 + i, ou
seja, (2, 1) e raio 3.
h) f é uma homotetia de razão 2 seguida de uma translação. A imagem é uma circunferência
de centro 2(1 + 2i) + i = 2 + 5i, isto
√ é, (2, 5) e raio 6.−π
i) f (z) = (1 − i)z + (2 + i) = 2 cos −π 4 +√ i sen 4 z + 2 + i é uma rotação de −π
4 em torno
da origem, seguida de uma homotetia de razão 2, seguida de uma translação.√ A imagem é uma
circunferência de centro (1 − i)(1 + 2i) + (2 + i) = 5 + 2i, isto é, (5, 2) e raio 3 2.

13
40. S1 = 1 + cos θ + i sen θ + cos 2θ + i sen 2θ + · · · + cos nθ + i sen nθ.
Esta é a soma dos termos de uma P.G. de termo inicial 1 e razão (cos θ + i sen θ).
Logo,
θ+i sen θ)n −1] 1−2 sen2 nθ nθ nθ
2 +2i sen 2 ·cos 2 −1
S1 = 1·[(cos
(cos θ+i sen θ)−1 = cos nθ+i sen nθ−1
cos θ+i sen θ−1 = 1−2 sen2 nθ +2i sen θ ·cos θ −1 =
2 2 2

2 sen nθ nθ
2 ·[− sen 2 +i cos

2 ] sen nθ π nθ π
2 ·cos( 2 + 2 )+i sen( 2 + 2 )
θ
= 2 sen nθ θ θ = sen θ2 ·cos( π θ π θ
2 ·[− sen 2 +i cos 2] 2 + 2 )+i sen( 2 + 2 )

sen nθ
= 2
sen θ2
· cos( nθ θ nθ θ
2 − 2 ) + i sen( 2 − 2 ).

b) S2 = 1 + cos θ + cos 2θ + · · · + cos nθ é igual à parte real da solução acima (item a)).
sen nθ
S2 = 2
sen θ2
· cos( nθ θ nθ θ
2 − 2 ) + i sen( 2 − 2 )

c) S3 = 1 + sen θ + sen 2θ + · · · + sen nθ éigual à parte imaginária da solução do item a).


sen nθ
S3 = 2
sen θ2
· sen( nθ θ
2 − 2)

e) f (z) = −z
f (c) = (−1, −2) f (P ) = (−1 − 5)
f (Q) = (−4, −2)
f (R) = (−11, 1)
f (S) = (2, −2)
f) f (z) = (1 + i)z
f (c) = −1, +3i f (P ) = −4 + 6i c = (−1, 3) P = (−4, 6)
f (Q) = 2 + 6I Q = (2, 6)
f (R) = 2 R = (2, 0)
f (S) = −4 S = (−4, 0)
g) f (z) = z + 1 − i
f (c) = 2 + i f (P ) = 2 + 4i c = (2, 1) P = (2, 4)
f (Q) = 2 + 6i Q = (2, 6)
f (R) = 2 − 2i R = (2, −2)
f (S) = −1 + i S = (−1, 1)
h) f (z) = 2z + i
f (c) = 2 + 5i f (P ) = 2 + 11i c = (2, 5) P = (2, 11)
f (Q) = 8 + 5i Q = (8, 5)
f (R) = 2 − i R = (2, −1)
f (S) = −4 + 5i S = (−4, 5)
i) f (z) = (1 − i)z + 2 + i
f (c) = 5 + 2i f (P ) = 8 + 5i c = (5, 2) P = (0, 5)
f (Q) = 8 − i Q = (8, −1)
f (R) = 2 − i R = (2, −1)
f (S) = 2 + 5i S = (2, 5)

14
Capı́tulo 5
Página 166

(1+2i)2 1+4i+4i2 1+4i−4 −3+4i


1. a) 3+4i
= 3+4i
= 3+4i
= 3+4i
=
3
−(9−24i+16i2 )
= 3+4i
· 3−4i = −(3−4i)
−3+4i 3−4i
9−16i2
)
= 9+16
+
−9+24i+16
= 25 = 7+24i
25 = 25
7
+ 24
25 i.

b) (1 − i)12 = [(1 − i)2 ]6 = (1 − 2i + i2 )6 = (1 − 2i − 1)6 =


= (−2i)6 = [(−2i)2 ]3 = (4i2 )3 = (−4)3 = −64.
c) i−3333 . Divida 3333 por 4. 3333|4
1 333

Então i−3333 = i−1 = i3 = −i


d) 1 + i + i2 + · · · + i1789
Cada quatro potências consecutivas somam zero.
1 + i + i2 + i3 +i4 + i5 + i6 + i7 +· · ·+i1784 + i1785 + i1786 + i1787 +i1788 +i1789 = i1788 +i1789 =
zero zero zero
= i0 + i1 = 1 + i

2+ai (2+ai)(1+i) 2+2i+ai+ai2 2+i(2+a)−a 2−a (2+a)


2. a) 1−i
= (1−i)(1+i)
= 1−i2
= 1+1
= 2
+i· 2
2+a
Para que seja real, 2 = 0 → a = −2.
2−a
b) Para que seja imaginário puro, 2
= 0 → a = 2.

3. z 3 + z 2 + z = 0
z(z 2 + z + 1) = 0
Uma das raı́zes é z1 = 0.
z2 + z + 1 = 0
∆ = 1 − 4 · 1 · 1 = −3
√ √ √
−1± −3 −1+ 3i −1− 3i
z= 2 · Então: z2 = 2 e z3 = 2

√ √ √
4. a) −5 − 12i = −5 − 144i2 = −5 − −144
Faça A = −5 e B = −144
√ √
A+ A2 −B

A− A2 −B
Use o fato de que A − B = 2
− 2
·
√ √
−5+ 169

−5− 169 13−5 −5−13

−5 − −144 = 2 − 2 =± 2 − 2 = ±(2 − −9) =
= ± 2 − 3i
√ √ √ √
0+ 02 −(−1) 0− 02 −(−1)
b) i= 0+ −1 = ± 2
= 2
=
√ √
1
=± 2
+ − 12 = ±( 2
2
+ i 22 )

15
5. z 2 = z̄. Seja z = a + bi, com a e b reais.
(a + bi)2 · (a − bi)
a2 − b2 = a
a2 + 2abi + b2 i2 = a − bi → a2 − b2 + 2abi = a − bi →
2ab = −b

i) se b = 0, então 2a = −1 → a = − 12
√ √
1 2 1 2 3 3 3
4 − b = − 2 → b = 4 → b = 2 ou b = − 2

ii) se b = 0, então a2 = a → a = 0 ou a = 1.
√ √
1 3 1 3
Respostas: − + i , − −i , 1e0
2 2 2 2

6. a) Seja z = x + iy, com x e y reais.


(x + iy)(x − iy) = 1 → x2 − i2 y 2 = 1 → x2 + y2 = 1
circunferência centrada na origem e com raio 1
b) Seja z = x + iy, com x e y reais.
(x + iy)2 = x2 + 2yi + i2 y 2 = x2 − y 2 + 2xyi é imaginário puro.
Então x2 − y 2 = 0 → x2 − y 2 → x = ±y
duas retas concorrentes na origem. Essas retas bissectam os quadrantes
c) Seja z = x + iy, com x e y reais.
Re(z) > 1 → semi-plano x > 1
d) Seja z = x + iy, com x e y reais.
x + iy = x − iy → 2iy = 0 → y = 0 → reta real (eixo horizontal no plano de Argand-Gauss

e) Seja z = x + iy, com x e y reais.


(x+iy)(x−iy)+x+iy+x−iy = 0 → x2 +y 2 +2x = 0 → (x+1)2 −1+y 2 = 0 → (x+1)2 +y 2 = 1
circunferência de raio 1 e centro em (−1, 0)

f) Seja z = x + iy, com x e y reais.


1(x−iy)
1
x + iy + x+iy = x + iy + (x+iy)(x−iy) = x + iy + xx−iy x
2 +y 2 = x + x2 +y 2 + i y− y
x2 +y 2
é real →
y y
y= x2 +y 2 =0→y= x2 +y2

i) se y = 0, x é qualquer não nulo. → z = real não nulo


ii) se y = 0, x2 + y 2 = 1

circunferência de raio 1 e centro em (0, 0) união com o eixo real, exceto z = 0

16
g) Seja z = x + iy, com x e y reais.
z + 1 = (x + 1) + iy e z − 1 = (x − 1) + iy
(x+1)+iy [(x+1)+iy][(x−1)−iy] x2 −1−y(x+1)i+y(x−1)i+y 2 (x2 +y 2 −1)−yi(x+1−x+1)
(x−1)+iy = [(x−1)+iy][(x−1)−iy] = (x−1)2 +y2 = (x−1)2 +y 2
x2 +y2 −1
Re( z+1
z−1
)= (x−1)2 +y2
= 1 → x2 + y 2 − 1 = x2 − 2x + 1 + y 2 → x = 1
reta vertical x = 1, exceto z = 1

7. z = t + i 1 − t2 = x + iy ⎧
⎪ 2 2
√ ⎨x + y = 1

Então x = t e y = 1 − t2 . Observe que y 2 = 1 − t2 = 1 − x2 e y ≥ 0 → e


⎩y ≥ 0

semi-circunferência de raio 1 e centro na origem

8. Sejam x e y reais.
z = x + iy
z̄ = x − iy FIGURA um retângulo
−z = −x − iy
−z̄ = −x + iy

9.
(1 − i)z̄ + iω = i
2z + (1 + i)ω̄ = 0
Se 2z + (1 + i)ω̄ = 0, então seu conjugado também é nulo.
Assim 2z̄ + (1 − i)ω = 0.
Ficamos com
(1 − i)z̄ + iω = i 2(1 − i)z̄ + 2iω = 2i
→ → 2iω − (1 − i)2 ω = 2i →
2z̄ + (1 − i)ω = 0 2(1 − i)z̄ + (1 − i)2 ω = 0
1
→ 2iω − (1 − 2i − 1)ω = 2i → 2iω + 2iω = 2i → ω =
2

1 1 i
Então 2z + (1 + i) · 2 = 0 → 2z = − 12 − i
2 → z=− −
4 4

10. z + 1z = 1
z2 + 1 = z
z2 − z + 1 = 0
√ √
1± 1−4 1 3
z= 2 = 2 ±i 2

11. a) a = p2 + q 2
b = r 2 + s2
ab = (p2 + q 2 )(r 2 + s2 ) = (p + iq)(p − iq)(r + is)(r − is) =
= (pr + ips + iqr + i2 qs)(pr − ips − iqr + i2 qs) =

17
= [(pr − qs) + i(ps + qr)][(pr − qs) − i(ps + qr)] =
= (pr − qs)2 − i2 (ps + qr)2 = (pr − qs)2 + (ps + qr)2
b) p = 5 q = 6 r=7 s = 10
(5 + 6 )(7 + 10 ) = (5 · 7 − 6 · 10)2 + (5 · 10 + 6 · 7)2 = 252 + 922
2 2 2 2

Observação: Há outra solução, 952 + 82

12. Se os coeficientes são reais, então 1 + 3i também é raiz.


Se o polinômio é de 2o¯ grau, então podemos escrevê-lo como
[x − (1 + 3i)] · [x − (1 − 3i)] = x2 − (1 − 3i)x − (1 + 3i)x + (1 − 9i2 ) = x2 − 2x + 10
Observação: Há outras soluções, mútliplas reais de x2 − 2x + 10.

13. z 2 + (a + i)z + 2 − 3i = 0
Seja z = x + 0i uma raiz real do polinômio dado.
x2 + (a + i)x + 2 − 3i = (x2 + ax + 2) + i(x − 3) = 0
Então x − 3 = 0 → x = 3 e
x2 + ax + 2 = 0 → 9 + 3a + 2 = 0 → a = −11/3

√ √
√ √
2+ 22 −3

2− 22 −3 2+1 2−1
√ 6+ 2
14. a) 2+ 3= + = + = √3 + √1 =
2 2 2 2 2 2 2
√ √ √
7+ 72 −48

7− 72 −48 7+1 7−1

b) 7+4 3= 7+ 48 = 2
+ 2
= 2
+ 2
= 2 + 3

15. Se P (z) é um polinômio de coeficientes reais, então P (z̄) = P (z).


Assim, se z = 1 − 2i, então P (z̄) = P (1 + 2i) = 2 + 3i = 2 − 3i

16. z1 = 1 + 3i é raiz. Então, como os coeficientes são reais, z2 = 1 − 3i é raiz. Pela paridade de
x4 + bx2 + c, se x é raiz, −x também é. Logo, z3 = −1 + 3i e z4 = −1 − 3i

17. i−1 = 1i = ii2 = −i


in + i−n = in + (i−1 )n = in + (−i)n = in + (−1)n · in
Se n for par, a expressão vale 2in , que pode ser 2 ou −2.
Se n for ı́mpar, a expressão vale zero.
Resposta: três.

in+1 −1
18. 1 + i + i2 + · · · + in = n−1 (soma dos termos de uma P.G.)
i) Se n = 4k, k ∈ Z
i−1
in+1 = i e a expressão valerá i−1 = 1.
ii) Se n = 4k + 1, k ∈ Z
in+1 = −1 e a expressão valerá
−1−1 −2 −2·(−1−i) 2+2i 1(1+i)
i−1 = i−1 = (−1+i)·(−1−i) = 1−i2 = 2 =1+i

18
iii) se n = 4k + 2, k ∈ Z
−i−1 −(i+1)·(−1−i) (i+1)(1+i) 2i
in+1 = −i e a expressão valerá i−1 = (−1+i)·(−1−i) = 2 = 2 =i
iv) se n = 4k + 3, k ∈ Z
1−1
in+1 = 1 e a expressão valerá i−1 = 0.

20. a) +2z̄ = 6 + i
(a + bi) + 2 · (a − bi) = 6 + i
a + 2a + bi − 2bi = 6 + i
3a − bi = 6 + i
a = 2 e b = −1
z =2−i
b) (1 + i)z + 3iz̄ = 2 + i
(1 + i)(a + bi) + 3i(a − bi) = 2 + i
a + bu + ai − b + 3ai + 3b = 2 + i
a + 2b + i(b + 4a) = 2 + i
a + 2b = 2
→a=0eb=1
4a + b = 1
z =2−i

19
Capı́tulo 5
Página 188

1. Seja z um complexo não-nulo.


Seja w uma raiz n-ésima de z, wn = z, w = 0.
Sejam ε0 , ε1 , . . . , εn−1 as raı́zes n-ésimas da unidade.
w ε1 , w ε1 , . . . , w εn−1 são n complexos distintos (pois w = 0 e as raı́zes n-ésimas da unidade
são distints) e (w εk )n = wn (εk )n = z ·1 = z, ou seja, w ε1 , w ε1 , . . . , w εn−1 são as n raı́zes n-ésimas
de z.

2. Sejam εk = cos 2kπ n + i sen n


2kπ
(k = 0, 1, . . . , n − 1) as raı́zes n-ésimas da unidade.
n
ε0 + ε1 + ε2 + · · · + εn−1 = 1 + ε1 + (ε1 )2 + · · · + (ε1 )n−1 = 1 · (εε11)−1−1 = 1 · ε1−1
1 −1
= 0.

3. Seja εk = cos 2kπ n + i sen n


2kπ
(k = 0, 1, . . . , n − 1) as raı́zes n-ésimas da unidade. Observemos
k
que εk = ε1 . Temos
1−(εp )n
εp0 + εp1 + εp2 + · · · + εpn−1 = 1 + εp1 + (ε1 )2p + · · · + (ε1 )(x−1)p = 1 · 1−ε1p = 0,
1
pois εp1 = 1 (p não é múltiplo de n) e (εp1 )n = (εn1 )p = 1p = 1.

4. Não possuem inverso aqueles que não são relativamente primos com 12.
Resposta: {0, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 10}.

5. Todos os que não são relativamente prmos com n.

6. a) 7 + 9 = 16 ≡ 3
b) 7 × 9 = 63 ≡ 11
c) 9 × 11 = 66 ≡ 1. Logo 6 é o inverso de 11.
d) 3 − 7 = −4 ≡ 9
e) 2 + 3 = 5.

7. a) ε21 ·ε19 = cos[21· 2kπ 2kπ 2kπ 2kπ 2kπ 2kπ


34 ]+i sen[21· 34 ]·cos[19· 34 ]+i sen[19· 34 ] = cos[40· 34 ]+i sen[40· 34 ] =
= cos[6 · 2kπ 2kπ
34 ] + i sen[6 · 34 ] = ε6
Basta usar a aritmética modular: 21 + 19 = 40 ≡ 6 (mod 34)
b) (ε12 )13 = ε12 · ε12 · . . . · ε12 = ε20 pois 12 + 12 + · · · + 12 = 12 × 13 = 156 ≡ 20 (mod 34)
c) ε12 · ε22 = ε34 = 1. Logo (ε12 )−1 = ε22
d) ε4 : ε25 = ε−21 = ε13

8. Basta que k seja relativamente primo em 15 → k = {1, 2, 4, 7, 8, 11, 13, 14}.


Resposta: ε1 , ε2 , ε4 , ε7 , ε8 , ε11 , ε13 , ε14

9. Precisamos contar quantos s˜


1 1 1 4
φ(100) = 100 1 − 2
1− 5
= 100 · 2
· 5
= 40
Resposta: 40

10. Este problema é equivalente ao problema 2.

11. a) Se d = MDC[p, q], existem inteiros positivos a e b tais que p = ad e q = bd.


Se z d = 1, então z p = z ad = (z d )a = 1a = 1 e z q = z bd = (z d )b = 1b = 1, ou seja, se z ∈ Ad,
então z ∈ Ap e z ∈ Aq, isto é, Ad ⊂ Ap ∩ Aq.
b) Se d = MDC[p, q], existem inteiros s e t tais que d = sp + tq (Teorema de Bézout).
Se z p = 1 e z q = 1, então z d = z sp+tq = (z p )s · (z q )t = 1s · 1t = 1, ou seja, se z ∈ Ap e z ∈ Aq,
então z ∈ Ad, isto é, Ap ∩ Aq ⊂ Ad.
c) Se AD ⊂ Ap ∩ Aq e Ap ∩ Aq ⊂ Ad, temos Ab ∩ Aq = Ad.

12. a) Se uma raiz n-ésima da unidade é também raiz p-ésima da unidade para algum p < n, suas
potências são também raı́zes p-ésimas da unidade. Logo, essas potências poderão ter, no máximo,
p valores distintos, não podendo, portanto, gerar todas as n raı́zes n-ésimas da unidade; ou seja,
ela não é raiz n-ésima primitiva da unidade.
b) Se uma raiz n-ésima da unidade, εk = cos 2kπ n + i sen n
2kπ
(k = 0, 1, . . . , n − 1), não é
primitiva, k não é relativamente primo com n. Logo, existem k1 e p < n tais que
k k1 2kπ 2kπ 2k1 π 3k1 π
n = p e εk = cos n + i sen n = cos p + i sen p
é raiz p-ésima da unidade, com p < n.

13. a) 1 + 1)n = c0n + cn 1 + c2n + · · · + cnn


c0n + c1n + c2n + · · · + cnn = 2n
b) (1 − 1)n = c0n − c1n + c2n + · · · + cnn = 0

c,d)
Somando e subtraindo os resultados de a) e b),
1[c0n + c2n + cnn + · · · ] − 2n
1[c1n + c3n + c5n + · · · ] = 2n
1n
Daı́, c0n
+ c2n + c4n + · · · = c1n + c3n + c5n + · · · = 2 = 2n−1

e,f,g)
Sejam ε0 = cos 2·0·π3 + i sen
2·0·π
3
=1

ε1 = cos 3 + i sen 3 = − 12 + i 23
2·1·π 2·1·π
e

ε2 = cos 2·2·π
3 + i sen
2·2·π
3 = − 12 − i 23
as raı́zes cúbicas da unidade.
Sejam
s0 = c0n + c3n + c6n + · · · ,
s1 = c1n + c4n + c7n + · · · , e
s2 = c2n + c5n + c8n + · · · .

21
(1 + ε0 )n = c0n + c1n ε10 + c2n ε20 + · · · + cnn εn0 = c0n + c1n + c2n + · · · + cnn já que ε0 = 1
(1 + ε0 )n = c00 + c1n + · · · + cnn = s0 + s1 + s2 = 2n
(1 + ε1 )n = c0n + c1n ε11 + c2n ε21 + c3n ε31 + · · · + cnn εn1
No entanto,
ε01 = ε31 = ε61 = · · · = 1
ε11 = ε41 = ε71 = · · · = ε1
ε21 = ε51 = ε71 = · · · = ε2
Então
(1 + ε1 )n = c0n. 1 + c1n ε1 + c2n ε2 + c3n. 1 + c1n ε1 + c5n ε2 + · · · + cnn εn1
= s0 + ε1 · s1 + ε2 · s2
(1 + ε2 )n = c0n + c1n ε12 + c2n ε22 + c3n ε32 + · · · + cnn εn2
No entanto,
ε02 = ε32 = ε62 = · · · = 1
ε12 = ε42 = ε72 = · · · = ε2
ε22 = ε52 = ε82 = · · · = ε1
Então
(1 + ε2 )n = c0n. 1 + c1n ε2 + c2n ε1 + c3n. 1 + c4n ε2 + c5n ε1 + · · · + cnn εn2
⎧ = s0 + ε2 · s1 + ε1 · s2

⎪ (1 + ε0 )n = s0 + s1 + s2

Temos (1 + ε1 )n = s0 + ε1 s1 + ε2 s2


⎩(1 + ε )n = s + ε s + ε s
2 0 2 1 1 2

⎪ n
⎨s0 + s1 + s2 = 2

√ √ √ √
ou seja, s0 + (− 12 + i 23 )s1 + (− 12 − i 23 − i 23 )s2 = ( 12 + i 23 )n

⎪ √ √ √ √
⎩s + (− 1 + i 3 )s + (− 1 + i 3 − i 3 )s = ( 1 + i 3 )n
0 2 2 1 2 2 2 1 2 2

s0 + s1 + s2 = 2n

s0 − 12 (s1 + s2 ) + i 2
3
(s1 − s2 ) = cos nπ
6 − i sen nπ
6

Somando as 3 equações: 3 · s0 = 2n + 2 cos 6 ·
Daı́,
n
c0n + c3n + c6n + · · · = s0 = 23 + 23 cos nπ
6 ·√
Além disso: subtrando a terceira equação da segunda:

i 3(s1 − s2 ) = 2i sen 6 → s1 − s2 = 3 sen nπ
nπ 2 3
6
Então:
n
s1 + s2 = 2n − s0 = 2n − 23 − 23 cos nπ 6
= 23 · 2n − 23 cos nπ
6
e

2 3 nπ
s1 − s2 = 3 sen 6
√ √
2 2 nπ 2 3 nπ 2n 1 nπ 3 nπ
2s1 = 3
· 2n − 3
· cos 6
+ 3
sen 6
→ s1 = 3
− 3
· cos 6
+ sen
√ √3 6
2 2 nπ 2 3 nπ 2n 1 nπ 3 nπ
2s2 = 3 · 2n − 3 · cos 6 − 3 sen 6 → s2 = 3 − 3 · cos 6 − 3 sen 6

22
h) (1 + i)n = c0n + ic1n + i2 c2n + c3 c3n + i4 c4n + · · ·
√ n
2 (cos nπ nπ 0 2 4 1 3 5
4 + i sen 4 ) = [cn − cn + cn + · · · ] + i[cn − cn + cm − · · · ]
√ n √ n
c0n − c2n + c4n = · · · = Re[ 2 (cos mπ 4
+ i sen nπ 4
0] = 2 cos nπ
4
·

23

Você também pode gostar