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Juri - Rousseau
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Juri - Rousseau
num rei e seu povo, o senhor e seu escravo, pois o interesse de um só homem será sempre o interesse privado. Os
homens para se conservarem, se agregam e formam um conjunto de forças com único objetivo.
No contrato social, os bens são protegidos e a pessoa, unindo-se às outras, obedece a si mesma, conservando
a liberdade. O pacto social pode ser definido quando "cada um de nós coloca sua pessoa e sua potência sob a direção
Rousseau diz que a liberdade está inerente na lei livremente aceita. "Seguir o impulso de alguém é
escravidão, mas obedecer uma lei auto-imposta é liberdade". Considera a liberdade um direito e um dever ao mesmo
tempo. A liberdade lhes pertence e renunciar a ela é renunciar à própria qualidade de homem.
O "Contrato social", ao considerar que todos os homens nascem livres e iguais, encara o Estado como objeto
de um contrato no qual os indivíduos não renunciam a seus direitos naturais, mas ao contrário, entram em acordo
para a proteção desses direitos, que o Estado é criado para preservar. O Estado é a unidade e, como tal, representa a
vontade geral, que não é o mesmo que a vontade de todos. A vontade de todos é um mero agregado de vontades, o
o estatuto são gerais, e a isso Rousseau chama lei. A República é todo estado regido por leis. Mesmo
a monarquia pode ser uma república. O povo submetido às leis deve ser o autor delas. Mas o povo não sabe criar leis,
é preciso um legislador. Rousseau admite que é uma tarefa difícil encontrar um bom legislador. Um legislador deve
Rousseau reforça o contrato social através de sanções rigorosas que acreditava serem necessárias para a
manutenção da estabilidade política do Estado por ele preconizado. Propõe a introdução de uma espécie
de religião civil, ou profissão de fé cívica, a ser obedecida pelos cidadãos que depois de aceitarem-na, deveriam
segui-la sob pena de morte. Mas Rousseau também ficava em dúvida sobre até que ponto a pena de morte seria
valida, pois como era possível o homem saber se um criminoso não podia se regenerar já que o estado sempre
demonstrava fraqueza em alguns momentos. "Não existe malvado que não possa servir de coisa alguma" pág:46
Os governantes, ou magistrados, não devem ser numerosos para não se enfraquecer sua função, pois quanto
mais atuam sobre si mesmos, menos dedicam-se ao todo. Na pessoa domagistrado há três vontades diferentes: a do
Rousseau conclui seu "Contrato social" com um capítulo sobre religião. Para começar, Rousseau é claramente
hostil à religião como tal, mas tem sérias restrições contra pelo menos três tipos de religião. Rousseau distingue a
"religião do homem" que pode ser hierarquizada ou individual, e a "religião do cidadão". A religião do homem
hierarquizada é organizada e multinacional. Não é incentivadora do patriotismo, mas compete com o estado pela
Do ponto de vista do estado, a religião nacional ou religião civil é a preferível. Ele diz que "ela reúne adoração
divina a um amor da Lei, e que, em fazendo a pátria o objeto da adoração do cidadão, ela ensina que o serviço do
estado é o serviço do Deus tutelar." O Estado não deveria estabelecer uma religião, mas deveria usar a lei para banir
qualquer religião que seja socialmente prejudicial. Para que fosse legal, uma religião teria que limitar-se a ensinar "A
existência de uma divindade onipotente, inteligente, benevolente que prevê e provê; uma vida após a morte; a
felicidade do justo; a punição dos pecadores; a sacralidade do contrato social e da lei". O fato de que o estado possa
banir a religião considerada anti-social deriva do princípio da supremacia da vontade geral (que existe antes da
fundação do Estado) à vontade da maioria (que se manifesta depois de constituído o Estado), ou seja, se todos
querem obem estar social, e se uma maioria deseja uma religião que vai contra essa primeira vontade, essa maioria
Conclusão
O Contrato Social é a utopia política, que propõe um estado ideal , resultante de consenso e que garanta os direitos
de todos os cidadãos. Neste livro Rousseau procura um Estado social legítimo, próximo da vontade geral e distante da
corrupção. A soberania do poder, deve estar nas mãos do povo, por meio do corpo político dos cidadãos, pois “O
Rousseau foi o pactuador dos cidadãos, pois em sua obra fez menção de forma clara e objetiva do que é um Contrato
Social, que o mesmo diz ser um pacto social entre as pessoas, de forma precisa o então Jean mostra em seu livro que
os seres humanos estão na sociedade, são a sociedade por que estão ligados por um pacto, um contrato que aos
poucos vai crescendo no meio social de forma grande e correlata cheio de princípios e deveres a serem cumpridos e
então necessariamente conservados não apenas de forma particular, na individualidade mais de forma coletiva onde
todos os cidadãos tenham direitos e deveres iguais sem nenhuma distinção de cor, poder aquisitivo, não importa
"Aristóteles dissera que os homens não são naturalmente iguais, mas que uns nascem para a escravidão e outros
para a dominação.
Aristóteles tinha razão, mas ele tomava o efeito pela causa. Todo homem nascido na escravidão nasce para a
escravidão, nada mais certo. Os escravos perdem tudo em suas cadeias, até mesmo o desejo de sair delas: eles
amam a servidão como os companheiros de Ulisses amavam o embrutecimento. Portanto, se há escravos por
natureza, é porque houve escravos contra a natureza. A força fez os primeiros escravos, a covardia os perpetuou na
escravidão."
Neste pequeno detalhe temos uma grande distorção do pensamento aristotélico. Como vemos na citação, segundo
Rousseau o raciocínio de Aristóteles é que como uns nascem escravos e outros senhores, logo é perfeitamente natural
que eles estejam em tal condição e dái conclui-se que os homens são naturalmente desiguais. Apresentado dessa
forma, o pensamento de Aristóteles beira ao ridículo de falacioso e aparenta não passar de mera ingenuidade somada
a senso comum - chega a ser uma ofensa a inteligência do pensador clássico. Acontece que Rousseau expõe um
raciocínio completamente alheio a Aristóteles ignorando a divisão que este faz entre "servidão natural" e "servidão
convencional". Vejamos um pouco do que Aristóteles de Estagira diz de fato:
"todos os seres, desde o primeiro instante do nascimento, são, por assim dizer, marcados pela natureza, uns para
comandar, outros para obedecer. (....) Numa palavra, é naturalmente escravo aquele que tem tão pouca alma e
poucos meios que resolve depender de outrem. Tais são os que só têm instinto, vale dizer, que percebem muito bem
a razão nos outros, mas que não fazem por si mesmos
uso dela."(Aristóteles no trecho "A Servidão Natural" da obra "Política")
Este trecho é o suficiente para refutar a exposição do filósofo genebrino, já que nele Aristóteles expõe que
"naturalmente escravo" é aquele que nasce com determinadas qualidades e não sob determinadas condições - é uma
questão de essência e não de classe social. Refutando a exposição negamos que dela Aristóteles conclui que os
"homens são naturalmente desiguais"(conclusão que aliás não deriva exclusivamente do raciocínio exposto).
Mas, ignorando a falsidade das premissas de Rousseau e considerando a afirmação de que "há escravos pela
natureza"(que é colocada na condicional por isso esse parágrafo é questionável), encontramos alguns problemas em
sua lógica. Rousseau parece não compreender que a condição social de escravo não é imposta pela natureza e sim
pela sociedade logo quando o individuo nasce - considerar esta "natural" é inclusive legitimar as bases daquilo que ele
combateu. "Todo homem nascido na escravidão nasce para a escravidão" é uma convenção social(vale alertar: não no
sentido do trecho de Aristóteles e sim no de classe social) . E estranhamente isso entra em contradição com seu
pensamento no que diz respeito dos "atentados da sociedade a liberdade natural do homem", pois segundo ele "o
homem nasceu livre"(Capítulo I do Livro I).
Wikipedia
Políticas, que, por não ter sido completada, teve suas partes menos
Nesta obra, Rousseau expõe a sua noção de Contrato Social, que difere
[editar]A obra
No primeiro livro da obra, e Jean-Jacques Rousseau passa em exame as principais questões da vida política. Sua
principal preocupação já se expõe na primeira frase do primeiro capítulo deste livro: O homem nasce livre, e por toda
a parte encontra-se acorrentado. Nesse sentido, Rousseau começa Do contrato social questionando o motivo de os
homens viverem sob os grilhões da vida em sociedade, do porquê de os homens abandonarem o estado de natureza,
A ordem social seria, para Rousseau, um direito sagrado fundado em convenções, portanto, não-natural. O objeto de
estudo deste livro é, em geral, quais seriam estas convenções. A primeira forma de sociedade, portanto o que mais se
aproxima de uma sociedade "natural", seria a família. Por ser o que mais se aproxima de uma forma natural de
sociedade, a família serve como primeiro modelo de sociedade política: o pai representado pelo chefe, os filhos pelo
povo. Mas o direito do pai sobre o filho cessa assim que este atinge a idade da razão e torna-se senhor de si. A
distinção entre sociedade familiar/sociedade política se dá, principalmente, no fato de o pai se ligar ao filho por amor,
À questão do direito do mais forte, Rousseau responde que: ceder à força constitui ato de necessidade, não de
vontade; quando muito, ato de prudência. Em que sentido poderá representar um dever?, ou seja, a força difere do
direito porque pode se impor, mas não obrigar. Assim, para Rousseau, Força é diferente de Direito - o último é um
conceito moral, fundado na razão, enquanto a força é um fato. Por isso não há direito (nem Contrato) na submissão
de um homem pela força. Nenhum homem aliena sua liberdade gratuitamente a um outro - tampouco um povo a um
indivíduo. A Escravidão não tem sentido para Rousseau, porque para o autor, o homem depende da liberdade: a
liberdade é condição necessária da condição humana. Por isso, ele afirma que renunciar à liberdade é renunciar à
qualidade de homem, aos direitos da humanidade, e até aos próprios deveres. Não há recompensa possível para
quem a tudo renuncia. Ao falar de como é sempre preciso remontar a uma convenção anterior (Cap. V), Rousseau
conclui que a submissão de um povo a um rei só pode vir depois da constituição do próprio povo, ou seja, antes de
um contrato de submissão, é necessário um contrato de associação, visto que, em estado de natureza, os homens
não estão associados. A constituição do Povo, ou a associação das vontades individuais depende do Pacto Social.
O Contrato Social
A obra Do Contrato Social, publicada em 1762, propõe que todos os homens façam um novo contrato social onde se
defenda a liberdade do homem baseado na experiência política das antigas civilizações onde predomina o consenso e
No primeiro livro “Onde se indaga como passa o homem do estado natural ao civil e quais são as condições essenciais
desse pacto”, composto de nove capítulos. Primeiramente se aborda a liberdade natural, nata, do ser humano, como
ele a havia perdido, e como ele haveria de a recuperar. Dessa forma, já no quarto capítulo, Rousseau condena a
escravidão, como algo paradoxal ao direito. A conclusão é que, se recuperando a liberdade, o povo é quem escolhe
seus representantes e a melhor forma de governo se faz por meio de uma convenção.
Essa convenção é formada pelos homens como uma forma de defesa contra aqueles que fazem o mau. É a ocorrência
do pacto social. Feito o pacto, pode-se discutir o papel do “soberano”, e como este deveria agir para que a soberania
verdadeira, que pertence ao povo, não seja prejudicada. Além de uma forma de defesa, na verdade o principal motivo
que leva à passagem do estado natural para o civil é a necessidade de uma liberdade moral, que garante o
No segundo livro “Onde se trata da legislação”, o autor aborda os aspectos jurídicos do Estado Civil, em doze
capítulos. As principais ideias são desenvolvidas a partir de um princípio central, a soberania do povo, que é
indivisível. O povo, então, tem interesses, que são nomeados como “vontade geral”, que é o que mais beneficia a
sociedade. Evidentemente, o “soberano” tem que agir de acordo com essa vontade, o que representa o limite do
poder de tal governante: ele não pode ultrapassar a soberania do povo ou a vontade geral. Mais a frente no livro, a
corrupção dos governantes quanto à vontade geral é criticada, garantindo-se o direito de tirar do poder tal
governante corrupto. Assim, se esse é o limite, o povo é submisso à lei, porque em última análise, foi ele quem a
A terceira análise rousseauniana, corresponde ao livro terceiro, se refere às possíveis formas de governo, que são a
democracia, a aristocracia e a monarquia, e suas características e princípios. A principal conclusão desse livro é a
partir do oitavo capítulo, em que tipo de Estado, que forma de governo funciona melhor – para Rousseau, a
democracia é boa em cidades pequenas, a aristocracia em Estados médios e a monarquia em Estados grandes. Em
contrapartida a essas adequações, no capítulo décimo, o autor mostra como o abuso dos governos pode degenerar o
Estado. Ainda, é destacado no capítulo nono que o principal objetivo de uma sociedade política é a conservação da
Observando as ideias contidas no livro O Contrato Social, não é difícil entender porque certas pessoas chamam a obra
de “a Bíblia da Revolução Francesa”. Foi grande a influência política de suas ideias na França. A inspiração causadora
das revoluções se baseiam principalmente no conceito da soberania do povo, mudando o direito da vontade singular
Segundo Rousseau a teoria do bom selvagem é de que o homem naturalmente é bom, nasceu bom e livre, mas sua
maldade advém com a sociedade que em sua pretença organização não só permite mas impõem a servidão e a
escravidão a tirania e inúmeras outras leis que privilegiam as elites dominantes em detrimento dos mais fracos
instaurando assim a desigualdade entre os homens, enquanto seres que vivem em sociedade. Desta forma rousseau
faz uma crítica contundente contra a sociedade moderna e um grito de alerta sobre a exploração do homem pelo
Na verdade, a revolta dos estudiosos de Rousseau contra este chavão é mais contra uma simplificação grosseira de
Lembremos que o primeiro livro que Rousseau escreveu, foi respondendo o mote de um concurso - que ganhou-, cujo
tema tratava justamente disso: Se o progresso das ciências e das artes contribuíram para a decadência moral do
homem. Neste Discurso e no seguinte (A origem da desigualdade), Rousseau empreende aquele que seria o ponto
chave de sua obra: A defesa do sentimento, do instinto humano ao invés da razão. Rousseau mesmo não se dizia um
filósofo, tinha aversão pela racionalidade extrema, brigou com os iluministas e só escreveu muito tarde. Em um dos
discursos, Rousseau defende que o progresso tecnológico e científico que estava fervilhando no século XVII, e dos
quais Voltaire de outros tinham parte ativa, só levara o homem à corrupção moral, esquecendo os valores simples da
natureza. O estado de natureza é descrito no segundo discurso, e segundo Rousseau o homem natural vivia feliz, em
simplicidade, solitário, capaz de sovreviver por si e de viver em paz com os seus semelhantes (resposta ao estado de
natureza hobbesiano) . Porém, este homem natural não é a mesma coisa que um selvagem. Rousseau conhecia os
povos índigenas, ditos selvagens, através de relatos de navegadores. Seu homem natural não existia como os índios,
por exemplo, mas sim num passado teórico, hipotético. Rousseau formula esse passado através de dados empíricos,
mas antecipando Darwin ele faz uma espécie de "evolução" histórica do homem. O índio estaria neste quadro antes
do homem ocidental, mas depois do homem natural. APesar de Rousseau não ver mais como o homem possa voltar
ao estado de natureza, ele acredita que a natireza humana é piedosa, assim, o homem moderno ainda pode achar a
Teoria política. No Du contrat social Rousseau desenvolveu os princípios políticos que estão sumarizados na
conclusão do Émile.
Começando com a desigualdade como um fato irreversível, Rousseau tenta responder a questão do que compele
um homem a obedecer a outro homem ou por que direito um homem exerce autoridade sobre outro. Ele concluiu que
somente um contrato tácito e livremente aceito por todos permite cada um "ligar-se a todos enquanto retendo sua
vontade livre". A liberdade está inerente na lei livremente aceita. "Seguir o impulso de alguém é escravidão, mas
obedecer uma lei auto-imposta é liberdade".
Há uma diferença entre o pensamento de Rousseau e o de Locke, que também afirmou a liberdade do homem
como base de sua teoria política. Locke admite a perda da liberdade quando afirma que "o homem, por ser livre por
natureza,...não pode ser privado dessa condição e submetido ao poder de outro sem o próprio consentimento"...
enquanto para Rousseau o homem não pode renunciar à sua liberdade. Esta é uma exigência ética fundamental.
Rousseau considera a liberdade um direito e um dever ao mesmo tempo. "...todos nascem homens e livres"; a
liberdade lhes pertence e renunciar a ela é renunciar à própria qualidade de homem.
O princípio da liberdade é direito inalienável e exigência essencial da própria natureza espiritual do homem".
O contrato social para Rousseau é "Uma livre associação de seres humanos inteligentes, que deli beradamente
resolvem formar um certo tipo de sociedade, à qual passam a prestar obediência mediante o respeito à vontade
geral. O "Contrato social", ao considerar que todos os homens nascem livres e iguais, encara o Estado como objeto de
um contrato no qual os indivíduos não renunciam a seus direitos naturais, mas ao contrário entram em acordo para a
proteção desses direitos, que o Estado é criado para preservar.
O Estado é a unidade e como tal expressa a "vontade geral", porém esta vontade é posta em contraste e se
distingue da "vontade de todos", a qual é meramente o agregado de vontades, o desejo acidentalmente mútuo da
maioria.
John Locke e outros tinham assumido que o que a maioria quer deve ser correto. Rousseau questionou essa
postura, argumentando que os indivíduos que fizeram a maioria podem, na verdade, desejar alguma coisa que está
contrária aos objetivos e necessidades do estado, para com o bem comum. A vontade geral é para assegurar a
liberdade, a igualdade, e justiça dentro do estado, não importa a vontade da maioria, e no contrato social (para
Rousseau uma construção teórica mais que um evento histórico como os pensadores do Iluminismo tinham
freqüentemente assumido) a soberania individual é cedida para o estado em ordem que esses objetivos possam ser
atingidos.
Por isso a vontade geral dota o Estado de força para que ele atue em favor das teses fundamentais mesmo quando
isto significa ir contra a vontade da maioria em alguma questão particular.
Rousseau reforça o contrato social através de sanções rigorosas que acreditava serem necessárias para a
manutenção da estabilidade política do Estado por ele preconizado. Propõe a introdução de uma espécie de religião
civil, ou profissão de fé cívica, a ser obedecida pelos cidadãos que depois de aceitarem-na, deveriam segui-la sob
pena de morte.
Foi grande a influência política que tiveram as idéias de Rousseau na França. Os princípios de liberdade e igualdade
política, formulados por ele, constituíram as coordenadas teóricas dos setores mais radicais da Revolução Francesa e
inspiraram sua segunda fase, quando foram destruídos os restos da monarquia e foi instalado o regime republicano,
colocando-se de lado os ideias do liberalismo de Voltaire e Montesquieu (1689-1755). O mais notável nessa república
projetada era o disposto para banir estranhos à religião do estado e punir os dissidentes com a morte.