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DOENÇA MENTAL
O conceito de doença mental é visto de muitas formas diferentes, dependendo não
só da formação académica «e cívica de cada pessoa, mas também da sua
experiência pessoal. Daí ter sido muito importante a uniformização da sua
“definição” pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Desta forma, em Portugal,
na China ou nos EUA, falar de Saúde Mental tem os mesmos pressupostos.
A Saúde, em geral, é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “um
estado de bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou
dor”. Não se trata apenas da ausência de doença, mas sim um bem-estar em que
nos permite responder de forma positiva às adversidades. Assim, trata-se de um
estado em que nos sentimos bem tanto connosco como na relação com os demais.
Segundo a OMS, a saúde mental é definida como “o estado de bem-estar no qual o
indivíduo realiza as suas capacidades, pode fazer face ao stress normal da vida,
trabalhar de forma produtiva e frutífera e contribuir para a comunidade em que se
insere”.
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Cuidados na Saúde Mental
DOENÇAS MENTAIS
São situações patológicas, diagnosticadas apenas por profissionais de saúde
especializados, algumas necessitam de intervenções diferenciadas.
Existe uma alteração da nossa organização mental, que leva a que a pessoa não
consiga exercer ou exerça com dificuldade os seus papéis sociais (familiares,
relacionais, ou atividades do quotidiano), incapacitando-as e podendo existir
sofrimento.
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Anamnese
O termo vem do grego ana (remontar) e mnesis (memória). Para nós, a anamnese é
a evocação voluntária do passado feita pelo paciente, sob a orientação do médico
ou do terapeuta. O objetivo dessa técnica é o de organizar e sistematizar os dados
do paciente, de forma tal que seja permitida a orientação de determinada ação
terapêutica com a respetiva avaliação da sua eficácia; o fornecimento de subsídios
para previsão do prognóstico; o auxílio no melhor atendimento ao paciente, pelo
confronto de registos situações futuras.
Não podemos deixar de lado o facto de que essa técnica advém de uma relação
interpessoal, na qual cabe ao terapeuta, na medida do possível, não cortar o fluxo
da comunicação com seu paciente, assim como, paralelamente, não deixar de ter
sob a sua mira aquilo que deseja saber.
Deve ser mantido um equilíbrio entre neutralidade, respeito e solidariedade ao
paciente. O paciente deve perceber o interesse do entrevistador e não o seu
envolvimento emocional com a sua situação.
Muitas vezes, não se consegue ter todo o material numa única entrevista,
principalmente em instituições em que o número de pacientes e a exiguidade do
tempo de atendimento se tornam fatores preponderantes.
É aconselhável que a entrevista seja conduzida de uma maneira informal,
descontraída, com termos acessíveis à compreensão do paciente, porém bem
estruturada.
O guião para sua execução pode sofrer algumas poucas variações, em função
daquilo a que se propõe, porém, a estrutura básica que aqui será colocada é aquela
da anamnese médica clássica.
Nele constam:
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- Identificação do paciente;
- Motivo da consulta ou queixa que o traz ao médico ou terapeuta; a história da
doença atual;
- História pessoal;
- História familiar;
- História patológica;
- Exame psíquico;
- Síntese psicopatológica;
- Hipótese de diagnóstico nosológico.
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- Comunicação
Sinais de alarme, que embora não cheguem para estabelecer a presença de doença,
já indiciam fortes suspeitas:
marcada alteração na personalidade (maneira de ser);
perda da habilidade para lidar com os problemas e atividades do dia-a-dia;
ideias estranhas;
ansiedade excessiva;
tristeza prolongada ou apatia;
alteração evidente nos hábitos (sono, alimentação);
pensar ou falar em suicídio;
“altos e baixos” extremados;
abuso de álcool ou drogas;
demasiada irritabilidade, hostilidade ou mesmo comportamento violento.
ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO
Atitude
– É uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a
pessoas e acontecimentos ocorridos no nosso dia-a-dia.
Comportamento
– É o conjunto organizado das operações selecionadas em função das informações
recebidas do ambiente através das quais o indivíduo integra as suas tendências.
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ALTERAÇÕES DO PENSAMENTO
Os elementos constitutivos do pensamento são:
Todo esse processo começa com a sensação e termina com o raciocínio dialético,
onde uma ideia se associa a outra e, desta união de ideias nasce uma terceira. O
pensamento lógico consiste em selecionar e orientar esses conceitos, tendo como
objetivo alcançar uma integração significativa, que possibilite uma atitude racional
perante as necessidades do momento. (Ex: Esquizofrenia)
Portanto, o raciocínio para ser correto deve ser lógico e, em Psicologia, o termo
raciocínio tem o mesmo sentido de pensamento.
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ALTERAÇÕES DO HUMOR
O humor é naturalmente variável durante o dia em todas as pessoas.
Se tivermos muitos momentos stressantes e desgastantes num único dia é natural
que, quando esse dia chegue ao fim, estejamos sem energia, cansados e tristes. Não
devemos, contudo, confundir tristeza com depressão. A tristeza é um sentimento
que pode aparecer por algum motivo qualquer e depois de algum tempo ela passa.
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Mania com sintomas psicóticos: presença dos mesmos sintomas do quadro clínico
descrito acima, porém com ideias delirantes (em geral de grandeza), de alucinações
(em geral do tipo de voz que fala diretamente ao sujeito) ou de agitação; de
atividade motora excessiva e de fuga de ideias de uma gravidade tal que o sujeito se
torna incompreensível ou inacessível a toda comunicação normal.
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ALTERAÇÕES DA COMUNICAÇÃO
Comunicação é um mecanismo através do qual existem e se desenvolvem as
relações humanas, capacidade de comunicar e de se relacionar com os outros.
Comunicar, através de qualquer meio, é colocar em comum, é partilhar, e em geral
faz-se através da linguagem (e não confundir com língua ou idioma).
Linguagem é função cerebral que permite a qualquer ser humano adquirir e utilizar
uma língua.
A comunicação humana, faz-se de forma verbal e não verbal, tanto em crianças
como em adultos.
“A fala representa a expressão do pensamento”
Um aspeto muito importante a ter em conta nos doentes com perturbações
mentais é a alteração da sua capacidade de comunicação, o que pode tornar a
comunicação com estes doentes um desafio. Perante esta situação, geralmente os
profissionais de saúde e/ou familiares ficam impacientes. É assim importante que
estes se informem sobre quais os problemas de comunicação mais comuns com
estes doentes, dependendo também do tipo de doença mental por
forma a ter uma melhor ideia de como lidar com estas alterações.
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INFÂNCIA
A saúde mental de uma criança, é um processo constante de adaptação às suas
próprias transformações biológicas.
O pensar, a capacidade de utilizar uma linguagem escrita, falada ou ainda de
experimentar sentimentos não nascem com a criança, estando profundamente
relacionados ao seu desenvolvimento.
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ADOLESCÊNCIA
A adolescência é um período de grandes transformações na vida mental do
indivíduo, o que, por si só, leva a diversas manifestações de comportamento que
podem ser interpretadas como sendo doença.
Na puberdade, geralmente, a fase inicial das mudanças no aspeto físico é contrária
aos modelos de estética ideais, e essa distonia entre o corpo e o ideal de beleza
pode desencadear sérias dificuldades de adaptação, baixa autoestima, falta de
aceitação pessoal, resultando em problemas depressivos dos quais podemos
salientar a anorexia, obsessivo-compulsivos.
Metade das pessoas que sofrem de uma perturbação mental tiveram a primeira
manifestação antes dos 18 anos.
TERCEIRA IDADE
Caracteriza-se por uma deterioração progressiva dos vários tecidos e de todo o
organismo, o que costuma provocar a diminuição da capacidade cardiorrespiratória,
da força muscular, da resistência dos ossos e da flexibilidade das articulações.
Trata-se, portanto, de uma nova fase da vida, um período normal do ciclo vital com
algumas mudanças físicas, mentais e psicológicas que não significam
necessariamente a existência de doença.
No entanto, com o processo de envelhecimento chega a diminuição das faculdades -
físicas e mentais - que facilita o aparecimento de transtornos mentais, muitos deles
evitáveis, aliviados ou mesmo revertidos.
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Para além dos fatores biológicos inerentes a este processo, existem outros que
predispõem os idosos a transtornos mentais. Como sejam, a perda de autonomia, a
morte de amigos e/ou parentes, isolamento social, restrições financeiras,
agravamento do estado geral de saúde com especial relevância para o
funcionamento cognitivo (capacidade de compreender e pensar de uma forma
lógica, com prejuízo na memória).
2) Alzheimer
Demência mais comum, mais frequente nas mulheres do que nos homens.
Caracteriza-se por um início gradual e pelo declínio progressivo das funções
cognitivas. A memória é a função cognitiva mais afetada, mas a linguagem e noção
de orientação do indivíduo também são afetadas.
As alterações do comportamento envolvem depressão, obsessão e desconfianças,
surtos de raiva com risco de atos violentos. A desorientação leva a pessoa a andar
sem rumo podendo ser encontrada longe de casa em uma condição de total
confusão. Aparecem também
alterações neurológicas como problemas na marcha, na fala, no desempenhar uma
função motora e na compreensão do que lhe é falado.
3) Demência vascular
É o segundo tipo mais comum de demência. Apresenta as mesmas características da
demência tipo Alzheimer, mas com um início abrupto e um curso gradualmente
deteriorante.
Pode ser prevenida através da redução de fatores de risco como hipertensão,
diabetes, tabagismo e arritmias.
4) Transtornos depressivos
Os transtornos depressivos têm alta prevalência entre a população idosa e estão
associados a um impacto negativo no seu estado de saúde e qualidade de vida.
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5) Transtorno bipolar
Doença do foro psíquico que tem cada vez mais expressão na população em geral.
Caracteriza-se por desequilíbrios no humor, uma entidade maleável que se modifica
de acordo com os acontecimentos da vida. Quando ocorre um transtorno do humor
significa que a pessoa está a reagir de modo incompatível ou exagerado a
determinada situação. Esse desequilíbrio no humor tanto pode ser positivo (estado
maníaco) como negativo (estado depressivo).
Os sintomas deste transtorno nos idosos são semelhantes aos dos adultos mais
jovens: euforia, humor expansivo e irritável, necessidade de sono diminuída, fácil
distração, impulsividade e, frequentemente, consumo excessivo de álcool.
Pode ainda haver um comportamento hostil e desconfiado.
Quando um primeiro episódio de comportamento maníaco ocorre após os 65 anos,
deve-se alertar para uma causa orgânica associada.
7) Transtorno Delirante
Transtorno onde as ideias surgem com convicção absoluta em si mesmas, sem
qualquer derivação da cultura, das crenças e das convicções do indivíduo.
Os sintomas mais comuns são alterações do pensamento de natureza persecutória
(os doentes acreditam que estão a ser seguidos), e em relação ao corpo, como
acreditar que tem uma doença fatal (hipocondria). Os doentes podem ainda tornar-
se violentos e isolarem-se socialmente.
8) Transtornos de Ansiedade
A ansiedade é um sentimento incomodativo, disperso e indefinido, que pode ser
acompanhado de sensações como um frio no estômago, aperto no peito, tremores
e até falta de ar.
A ansiedade, nesta faixa etária, por vezes transforma-se num medo irracional
excessivo, pânico e desenvolvimento de fobias. Passa rapidamente de patológica a
um transtorno incapacitante, conhecido como transtorno de ansiedade. Nos idosos
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Cuidados na Saúde Mental
É hoje um dado consensual a importância que a saúde mental tem na vida de cada
um, na família, na sociedade e em termos globais. Se, por um lado, a saúde mental
permite o desenvolvimento individual e social, por outro lado problemas de saúde
mental podem representar um complexo desafio individual com repercussões a
todos os níveis.
No entanto, um dos maiores obstáculos à promoção da saúde mental, à procura de
ajuda quando na presença de um problema de saúde mental, é o facto de ainda ser
comum a dificuldade de aceitar dificuldades desta natureza da mesma forma que se
aceita uma doença física.
Nos nossos dias, sabemos que as doenças mentais são como qualquer outra
doença: podem ter múltiplas causas, umas mais conhecidas do que outras; existem
diferentes formas de tratar, umas mais eficazes do que outras; algumas podem ser
crónicas e outras de tratamento fácil. E, como em qualquer problema de saúde,
quanto mais cedo se intervir, melhor.
É urgente aprender a cuidar da saúde como um todo, compreendendo que engloba
uma componente física e outra mental, que devem ser olhadas de forma idêntica
uma vez que sabemos que, tanto uma como outra, poderão apresentar problemas
em qualquer momento da nossa vida.
Esta aceitação, ainda tão difícil para a maior parte das pessoas, é um dos maiores
desafios para a promoção da saúde mental.
Está nas mãos de cada um dar este passo que poderá fazer toda a diferença. Quer
no reconhecimento de um problema pessoal, quer na aceitação dos outros quando
confrontados com um problema desta natureza.
“Não há saúde sem saúde mental”
ALIMENTAÇÃO
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Anorexia nervosa
Existe uma preocupação exagerada com o peso, com a possibilidade de ficar obeso,
há um comportamento obstinado para a perda de peso, seja através de dietas, de
exercícios físicos extenuantes. A pessoa que sofre desse transtorno tem padrões
peculiares de manejo de alimentos (escondem alimentos pela casa, carregam
grandes quantidades de balas em bolsas ou mochilas, cortam os pedaços de carne
em partes muito pequenas e passam muito tempo rearranjando as porções no
prato) e tem, sobretudo, uma alteração na imagem corporal. Isto quer dizer que por
mais magra que a pessoa pode estar, ela sempre vai olhar para si e achar-se gorda,
obesa.
Bulimia
A pessoa tem compulsão alimentar, quer dizer, ela ingere uma quantidade maior de
alimentos do que outras pessoas em uma situação e em um período de tempo
semelhante fariam, com uma forte sensação de perda de controlo e, consequente,
sentimento de culpa, de autoacusação. Para evitar o ganho de peso frente a essas
situações, a pessoa costuma adotar atitudes para evitar o ganho de calorias e de
peso, daí vindo os comportamentos purgatórios, como os vómitos provocados, a
ingestão de laxantes e diuréticos e os exercícios físicos excessivos.
Hoje em dia, há prescrição indiscriminada de antidepressivos. Estes, dependendo do
seu principio ativo podem induzir a alteração do peso quer reduzindo-o ou
aumentando-o.
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ELIMINAÇÃO
Os distúrbios de eliminação mais comuns são os de:
Encoprese
É a evacuação repetida de fezes em locais inadequados (por ex., roupas ou chão).
Com maior frequência, trata-se de um ato involuntário, mas ocasionalmente pode
ser intencional.
A incontinência fecal não deve ser devida exclusivamente aos efeitos fisiológicos
diretos de uma
substância (por ex., laxantes) ou a uma condição médica geral, exceto através de
um mecanismo envolvendo obstipação. Quando a evacuação é involuntária, ao
invés de intencional, ela frequentemente está relacionada à obstipação, impactação
e retenção de fezes com hiperfluxo subsequente. A primeira obstipação pode
desenvolver-se por razões psicológicas (por ex., ansiedade acerca de defecar em
determinado local ou um padrão mais geral de comportamento ansioso ou de
oposição), levando a evitar a defecação.
As predisposições fisiológicas à obstipação incluem desidratação associada com
doença febril, hipotiroidismo ou efeito colateral de um medicamento. Uma vez que
a obstipação se desenvolva, ela pode ser complicada por uma fissura anal,
defecação dolorosa e retenção fecal adicional. A consistência das fezes pode variar:
em alguns indivíduos, a consistência pode ser normal ou próxima ao normal, mas
podem ser líquidas em indivíduos com incontinência por hiperfluxo secundária à
retenção fecal.
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HIGIENE
A falta de asseio está muitas vezes associada à falta de autoestima, e a um
transtorno mental.
A higiene deve ser feita com relação ao corpo e ao meio ambiente, e mantida nas
melhores condições, sendo, até mesmo, importante para a parte emocional do ser
humano.
A higiene foi definida como sendo:
Individual:
Compreende o estudo das diversas fases da evolução do indivíduo. Ocupa-se dos
cuidados que ele deve ter com o corpo, vestuário, alimentação, trabalho, tanto
físico como mental.
Coletiva:
Abrange o estudo do meio em que o homem vive, com os recursos da
salubridade para a vida coletiva, considerada esta sob os seus diferentes aspetos a
vida urbana, vida rural, vida militar e etc.
SONO E REPOUSO
Repouso e higiene são necessidades básicas do corpo, essenciais para a saúde. O
repouso adequado contribui para recuperar o organismo do desgaste natural do
dia-a-dia, e das perdas excessivas, provocadas pela correria dos tempos modernos.
Além de repousar, é necessário que cada pessoa faça uma análise de seu estilo de
vida, para identificar e evitar o desgaste excessivo, que pode ser devido a fatores
pessoais, como por exemplo:
- Não saber dizer "não" e aceitar sobrecargas de trabalho.
- Não admitir seus próprios limites.
- Querer fazer o trabalho de todas as pessoas por achar que ninguém é capaz.
- Excesso de ambição para conquistar coisas materiais, etc.
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Cuidados na Saúde Mental
Ter uma distração, uma higiene mental, ter amigos, conversar sobre assuntos
agradáveis, evitando os desagradáveis, sorrir, distrair-se, estar alegre, orar e ter fé
em Deus, confiar e entregar-se a Ele. Servir ao próximo, dentro das suas
possibilidades, é uma condição que gera muita satisfação e bem-estar. Estas
práticas fortalecem a pessoa e a tornam mais resistente aos problemas.
O repouso físico:
O repouso pode ser físico e mental e ambos devem ser observados. Observe o
repouso adequado para o seu corpo. Após o almoço, é muito bom para a sua saúde
que você faça um pequeno repouso depois do almoço. Vai descansar o corpo,
recuperar os desgastes da manhã, e preparar o corpo para mais um período de
trabalho. Vai melhorar o rendimento no trabalho e até melhora o relacionamento
entre as pessoas, diminui os acidentes, melhora a qualidade da produção.
A Noite é para descansar e dormir. Jante cedo e coma pouco no jantar. Evite fazer
trabalhos, ver filmes ou fazer leituras stressantes à noite. Prepare-se para dormir
mantendo-se relaxado, sem estímulos que lhe deixem agitado. Vá para a cama
somente na hora de dormir. Um banho morno ajuda a relaxar. O fim-de-semana tem
uma importância muito grande, serve também como um repouso para nossa mente.
As férias, também devem ser usadas para recuperar o organismo dos
desgastes da vida. Tire férias que sirvam para relaxar e descansar e não para cansar
mais ainda.
O repouso mental:
Descansar das preocupações, dos problemas, não pensar neles nos momentos de
repouso. Não adianta alimentar os problemas pensando neles às 24 horas do dia. Ao
contrário, isso vai alterar o equilíbrio da pessoa e criar ainda mais dificuldades para
encontrar soluções. A correria, a pressa. Uma prática que determina muito desgaste
para o corpo e a mente é o fazer as coisas com pressa. A pressa faz com que
hormonas sejam libertadas no organismo, especialmente adrenalina, determinando
um estado de tensão muito desgastante.
DOR E DESCONFORTO
A dor e o desconforto estão muito associados a distúrbios mentais, especialmente
os associados a
estados de stress e ansiedade.
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