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Laboratório de Patologia Clínica
Tema:
Marcadores para o
doseamento da
vitamina D
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CONCEITO
IMPORTÂNCIA DA VITAMINA D
A vitamina D é vital para o crescimento e a saúde dos ossos; sem ela, eles
podem ficar macios, malformados e incapazes de se reparar normalmente,
resultando em doenças chamadas raquitismo em crianças e osteomalácia
em adultos.
DÉFIC DE VITAMINA D
Essa é uma situação que pode ser grave, em termos de saúde pública, pois a
deficiência de vitamina D causa piora na qualidade de vida, aumentando o
risco de desenvol-vimento de doenças ósseas e musculares, e o risco de
queda.2Há indícios de sua ligação com cérebro, próstata, mamas, cólon e
sistema imune, aumentando o número de doenças que podem estar ligadas
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a sua deficiência, como câncer de mama, de próstata, de cólon, insufi-
ciência cardíaca, doenças autoimunes, esquizofrenia e depressão, assim
como sua ingestão adequada parece melhorar doenças como tuberculose,
esclerose múlti-pla e artrite reumatoide.1,2A vitamina D, mais
especificamente a 1,25-di-hi-droxivitamina D (1,25[OH]2D) ou calcitriol,
tem sido relacionada à doença cardiovascular e, nesse contexto, parece
estar bastante associada à fisiopatologia da insu-ficiência cardíaca. A
prevalência de doença cardiovas-cular aumenta com o envelhecimento,
atingindo, após os 75 anos, 77,8% dos homens e 86,4% das mulheres.
Vários estudos demonstram que a deficiência de calci-triol e/ou as
alterações que ela promove nos níveis sé-ricos de paratormônio (PTH)
ativam o sistema renina--angiotensina-aldosterona, modula o sistema
imune, regula a proteína C quinase, causando hipertrofia das miofibrilas e
apoptose dos cardiomiócitos, o que gera arritmia, disfunção mitocondrial e
estresse oxidativo.3,4Existem duas principais fontes de vitamina D: a pri-
meira e principal é a luz solar, e a segunda é advinda da dieta ou da
suplementação alimentar.5,6 A maioria das doenças causadas pela privação
da luz solar pode ser corrigida com a suplementação de vitamina D.7
TÉCNICAS LABORATORIAL
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TÉCNICAS USADAS
DOSEAMENTO DE VITAMINA D
RECOMENDAÇÕES
As últimas orientações da Endocrine Society3, publicadas em 2011,
sugerem o rastreio do défice de vitamina D apenas em indivíduos em risco
e não na população em geral. Nestes doentes, recomenda-se a medição da
25(OH)D sérica circulante por um método analítico fiável. O défice de
vitamina D é definido por um valor de 25(OH)D inferior a 20 ng/ml
(50 nmol/l).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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