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Cestóides parasitas
REINO ANIMALIA
SUB-REINO METAZOA
-FILO PLATYHELMINTHES
CLASSE DIGENA
CLASSE CESTODARIA
Classe Cestoda
Ordem Pseudophyllida
Família Diphyllobothriidae
(Diphyllobothrium)
Prevalência mundial de cestódes na
população humana
Gênero
Taenia spp.
Parasitos com número variável de proglotes. Todas
as espécies têm rostelo com ganchos, exceto T.
saginata.
As proglotes maduras são mais largas do que altas;
as proglotes grávidas são mais altas do que
largas.
As teníases-Zoonoses
Taenia saginata
Taenia solium (também ocasiona cisticercose)
1 – CISTICERCO:
No interior da vesícula semitranslúcida, apresenta um escólex invaginado.
Pode haver rostelo, com ganchos ou não. O hospedeiro intermediário desse tipo
larvar é vertebrado.
- Fatores culturais,
religiosos e sócio-
econômicos;
- falta de fiscalização
sanitária
Transmissão
Do homem para o gado e para o porco:
• hábito de defecar no chão (contaminação do pasto; porcos
têm hábitos coprófagos)
• ordenha do gado (bovino) com mãos contaminadas
Quadro clínico da infecção
• Geralmente assintomática
• Aumento do apetite ou inapetência (em crianças) associada
a perda de peso
• Dor abdominal, náuseas, fraqueza
• Eosinofilia (5-30%)
• Mais raramente: cefaléia, vertigens, flatulência, constipação
intestinal ou diarréia, prurido anal
• Complicações: penetração do apêndice ou do ducto biliar,
obstrução intestinal
• Pode ocasionar retardo do crescimento em crianças e baixar
o rendimento em adultos
Diagnóstico
•Muitas vezes realizado pelo próprio paciente ou por parentes
que detectam proglótides nas fezes e nas roupas íntimas
•Pesquisa de proglótides (por tamisação): fezes desfeitas
para a busca de proglótides; proglótides colocadas entre
lâminas e descoradas com ácido acético; análise das
ramificações uterinas
T. saginata T. solium
Diagnóstico
•Pesquisa de ovos nas fezes ou na região perianal (com
fita adesiva): não é possível diferenciar T. solium de T.
saginata
•Vigilância epidemiológica
•Não defecar no solo
•Ter hábitos higiênicos
•Não adubar o solo com fezes animais
•Tratar o esgoto dos matadouros e
fazendas de criação
•Inspeção da qualidade da carne e dos
produtos agrícolas
•Lavar bem frutas e
verduras
•Tomar somente
água tratada
•Evitar o consumo
de carnes cruas
Escólex de Taenia solium e Taenia saginata
mitocôndria
musculatura
musculatura
musculatura
lipídios
glicogênio
OVOS
Embrionados (parcialmente desenvolvidos)
Infectam imediatamente hospedeiro seguinte
3. TRANSMISSÃO:
· Cão: EQUINOCOCOSE → ingestão de vísceras dos
hospedeiros intermediários (ovelhas), contendo cisto
hidático.
· Ovinos, bovinos, suínos e homem: HIDATIDOSE →
ingestão de ovos do verme adulto → alimentos → mão na
boca (principalmente em crianças).
4. CICLO BIOLÓGICO:
Ordem Pseudophyllida
Família Diphyllobothriidae (Diphyllobothrium)
Dipylidium caninum
Dipylidium caninum
(“dog tapeworm”)
ventosa
ventosa
Os proglótides maduros têm dois conjuntos de órgãos
reprodutores masculinos e femininos e dois poros genitais
situados no meio de ambos os lados.
TESTÍCULOS
CANAL
EXCRETOR
Vas
deferens
GLÂNDULA G. VITELÌNICA
VITELÍNICA
ÚTERO
No proglótide grávido os ovos intrauterinos estão
embrulhados em grupos de 10 a 20, em pequenos sacos,
formando cápsulas de ovos.
CÁPSULAS DE OVOS
Cápsulas
de ovos
Ovos de D. caninum
INTERMEDIÁRIO
Cisticercóide
Adulto
Proglótide
grávida
Cápsula
Pupa de ovos
CRESCIMENTO
Larva
Ovo
Escólex se adere
Oncosferas eclodem Animais podem levar as pulgas no intestino
dos ovos e penetram a infectadas ao contato humano
parede intestinal. O
cisticercóide se
desenvolve na Proglótides grávidas
cavidade corporal intactas nas fezes de
humanos ou animais
Adultos no intestino
Cada proglótide contém pacotes de delgado
Pacotes de ovos são
ingeridos pela larva da ovos que são mantidos por uma
pulga membrana embrionária externa
(cápsula ovígera). As proglótides se
desintegram e liberam os pacotes de
ovos
Principais formas larvárias dos
cestóides que infectam o homem
Diagnóstico e tratamento
Prevenção
Ordem Pseudophyllida
Família Diphyllobothriidae (Diphyllobothrium)
FAMÍLIA
ANOPLOCEPHALIDAE
Parasitos de equinos e
ruminantes que apresentam
escólex globoso com ventosas
bem desenvolvidas, sem ganchos
e sem rostelo.
FAMÍLIA ANOPLOCEPHALIDAE
•Anoplocephalum - equinos
• A. magna
• A. perfoliata
LARVA CISTICERCÓIDE
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO – ÁCARO ORIBATIDEO
IMPORTÂNCIA ZOOTÉCNICA
Em infestações altas, sobretudo de Anoplocephala perfoliata,
pode ocorrer cólica, principalmente por bloqueio mecânico da
papila ileocecocólica, o que leva à intussuscepção, causando
ruptura e até peritonite.
Ordem Pseudophyllida
Família Diphyllobothriidae (Diphyllobothrium)
Diphyllobothrium latum
Ordem Pseudophyllidea
“Tênia do peixe”
3-10 m de comprimento
Escólex sem ventosas nem acúleos
Colo longo e fino
3.000 - 4.000 proglótides (não ocorre apólise)
1.000.000 de ovos eliminados diariamente
Primeiro hospedeiro
intermediário (um copépodo;
Cyclops sp.) ingere o
O plerocercóide se liga
coracídio
ao epitélio do intestino
delgado e se transforma
numa tênia adulta
O coracídio se (sexualmente madura)
desenvolve num
PROCERCÓIDE
O hospedeiro definitivo é
O copépode é ingerido por um peixe infectado quando ingere
e o procercóide se desenvolve num um plerocercóide em peixe
PLEROCERCÓIDE na musculatura cru ou mal cozido.
do peixe.
Ovo = 58 a 76 por 40 a 51 mm
NOTAR OPÉRCULO
ESTRÓBILO
PROGLÓTIDE