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NOME A Ricardo
Peixoto
Aluno nº a21280296
DEC/ISEC/IPCoimbra
2rsl.p88@gmail.com
SUMÁRIO
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1.1. …. Introdução:
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1.2- Descrição da aula de hoje:
Hoje tivemos a aula de apresentação de esta disciplina de mecânica das estruturas. Foi-nos
indicada o modo de como irá ocorrer o método de avaliação (exame para 10 valores +
trabalho TIPP 9 valores e pontualidade 1 valor). De modo a que fosse promovida a interação
entre os alunos o professor iniciou uma pequena sessão de apresentação onde cada aluno
indicou a sua terra assim como a sua idade, tal foi seguido com um pequeno debate acerca
dos conteúdos da disciplina de modo a que o professor pudesse se inteirar da nossa
preparação à mesma (falamos essencialmente da matéria que ia ser dada à disciplina e do
material de construção que é mais usado na construção isto é, do betão) Foi-nos também
mostrada o grupo do Facebook “Imparidades e Curiosidades” seguido de um desafio para
cada um de nós fazer na mesma uma publicação associada ao nossa licenciatura e acerca
do desenvolvimento da mesma que ficasse à nossa descrição.
2.2. …. Composição:
Os betões de elevado desempenho (HPC) são compostos geralmente por cimento do tipo
Portland (da variante I, II ou III), água de amassadura, por agregados finos e grossos que
ocupam cerca de 60-80% do volume do betão e devem ser homogéneos e bem gradados,
cinzas volantes e escórias de alto forno comuns. Os adjuvantes são indispensáveis para os
HPC, principalmente os superplastificastes (adjuvantes redutores de água que permitem que
os betões HPC mantenham a sua trabalhabilidade usando menos água), também poderão
2.3. …. Sustentabilidade:
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comuns e sabendo que a reciclagem de RCD tem vindo a evoluir exponencialmente nos
últimos anos considero através de uma perspetiva a longo prazo que a durabilidade e uma
eventual futura reciclagem acabam por “compensar” as quase que obrigatórias grandes
necessidades de cimento e de agregados que este betão possui e que não podem sofrer
grandes variâncias sustentáveis na sua produção.
Irei apenas considerar as vantagens e desvantagens que não são diretamente relacionadas
com a sustentabilidade dos betões HPC uma vez que na secção anterior já abordei esse
tema.
Desvantagens – uma das maiores desvantagens para os HPC são o custo que pode
chegar a ser de 10 a 15 vezes maior do que o de um betão simples ou normal. Outra
desvantagem é a existência de requisitos de preparação mais complexos como a
necessidade de adjuvantes e de adições minerais e do modo de aplicação.
Os betões de elevado desempenho (HPC) são usados em estruturas que estão expostas a
ambientes agressivos e a grandes esforços tais como secções especificas de pontes
(geralmente as que possuem armaduras pré-esforçadas o que lhes dá uma grande
resistência à tração quando combinadas com o betão HPC) e edifícios altos de grande
amplitude.
Apesar do seu uso ser limitado nas pontes e suas secções por algumas normas de
construção reservando os UHPC para tais estruturas, os HPC não deixam de ser usados
principalmente em algumas partes das secções das pontes como se pode ver na imagem
acima.
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Em diques e barragens o uso de betão de elevado desempenho também é fundamental
devido às condições adversas a que o betão é exposto e ao peso da água e da própria
estrutura em si que este tem de suportar mantendo uma certa margem de segurança.
Referencias bibliográficas
A composição dos betões UHPC no geral costuma ser bastante parecida do que a dos
betões de elevado desempenho HPC variando apenas em alguns detalhes como já falei na
semana anterior. Por exemplo, os betões de ultraelevado desempenho costuma ter
presentes em si quase sempre fibras que os ajudam a possuir uma maior resistência ao
passo que os betões HPC só o possuem em certos e determinados casos
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Empresa francesa Lafarge
A sua fabricação foca-se no objetivo de manter uma grande durabilidade no betão, mas
tendo aliada a este também uma grande resistência visando assim o decréscimo da micro
fendilhação e o espaço entre os poros.
No quadro abaixo conseguimos ver as melhorias que o betão tipo UHPC do tipo DUCTAL
possuí e traz ao betão em algumas das propriedades que mais influenciam a sua
durabilidade.
Como se pode ver, este tipo de betão possui uma resistência claramente superior aos
betões HPC e convencionais comparados o que demonstra realmente em que fatores se
deve basear a durabilidade e resistência de um betão do tipo UHPC.
Obviamente, tais resultados têm de estar também ligados ao detalhe e complexidade da sua
composição que tem de ser mais rica em adições tais como a qualidade dos agregados, de
cimento do tipo Portland e dos superplastificantes.
Da mesma empresa francesa Lafarge, o betão DUCTAL JS1000 possui praticamente todas
as mesmas propriedades do betão DUCTAL comum, mas com a especialidade relacionada
com o fenómeno de dilatação para ser aplicada nas juntas de pontes aonde geralmente
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mais nenhum tipo costuma ser usado senão os UHPC. Ao ser aplicado nas juntas de pontes
ele funciona como o elo entre as partes maiores que são pré-fabricadas e que as
constituem.
O betão de ultraelevado desempenho UHPC do tipo BCV é um tipo de betão reforçado com
fibras metálicas o que lhe confere uma boa resistência. O BCV utiliza 2% de fibras metálicas
em relação ao seu volume.
Na tabela abaixo podemos observar algumas das suas características mecânicas que mais
ajudam a definir o betão BCV
É um tipo de betão UHPC que também se adequa a ser usado em ambientes agressivos
dada a sua notória durabilidade.
Uma vantagem que não se costuma considerar tão frequentemente é o facto de que os
betões UHPC não costumam sequer abordar é o nível estético. Os betões UHPC do tipo
BCV possuem uma grande gama de cores o que se pode colocar como um motivo de
escolha para este betão em relação aos outros do mesmo tipo.
Na imagem abaixo conseguimos observar algumas das gamas de cores que são possíveis
de obter para os betões UHPC do tipo BCV:
Começamos esta aula da terceira semana com uma série de conversas e debates com o
professor sobre o tema de diversos tipos aonde nos foi mostrado um power point que
continha diversas estruturas singulares que se construíam em lugares inesperados tal como
o aeroporto de Gibraltar ou outras com formas bastante peculiares como prédios com a
forma em “L” invertido e uma igreja de cima para baixo. De seguida falamos de processos
de inovações estruturais que fossem sustentáveis (novos materiais com bases orgânicas e
sustentáveis tendo como alguns e exemplos e propostas tais como tijolos de terra, outros
que podem ter como constituintes até fezes de animais e outras soluções que envolvem a
reutilização de materiais como garrafas de plástico e de outros RCD).
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O professor também falou na frase “É na instabilidade que surge a oportunidade” que eu
achei particularmente interessante uma vez que a meu ver ilustra exatamente qual é o
propósito deste curso de gestão sustentável das cidades aonde iremos ter de encontrar e
criar oportunidades nos diversos casos ou contextos de instabilidade que iremos observar
nas cidades dando assim espaço para diversos tipos de projetos inovadores que de
preferência sejam sustentáveis tais como as soluções inovadoras abordadas na aula que eu
já abordei anteriormente e da tecnologia BIM ( ferramenta de gestão, criação e construção
de estruturas) que o professor também nos informou durante a aula.
Mais para o fim da aula o professor distribui a turma em quatro grupos com o objetivo de
criar um modelo de uma ponte de modo a que nós pudéssemos observar num grau mais
próximo e pratico o seu comportamento físico e estrutural o professor falou em dois
programas que iremos investigar e utilizar em aulas futuras que eram o Ftool (progama de
calculo de utilização simples) e o google sketshup (programa que pode ser usado para
basicamente criar qualquer tipo de estrutura 3D à escala pretendida)
Tecnologia BIM:
Programa Ftool e google sketchup que irão ser mais abordados em aulas mais à frente
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4. SEMANA 4 / TEMA: ____________________________
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
As referências devem ser citadas no texto através do número de parágrafo de referência bibliográfica. Por exemplo, [1],
refere-se neste caso de exemplo, ao trabalho relacionado com (Carvalho e Sousa, 2004). A apresentação de referências
bibliográficas nesta secção deverá ser feita por ordem de apresentação no texto.
Todas as referências devem incluir o último nome e as iniciais do(s) autor(es), título do artigo (entre aspas), título da
publicação (em itálico), volume, ano de publicação e número das páginas. Quando as referências tiverem três ou mais
autores, indicar o primeiro autor et al.. A data dos trabalhos de referência deve ser colocada entre parêntesis curvos. O
texto deve ter um avanço de 10mm para as segundas e restantes linhas.
[2] Carvalho, Eduardo Cansado; Oliveira, Carlos Sousa – Construção anti-sísmica, Edifícios de pequeno porte, Laboratório
Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, 2004.
[3] Regulamentos, NP EN 1990:2009 – Eurocódigo 0 – Bases para o Projecto de Estruturas
[4] Regulamentos, NP EN 1991-1-1:2009 – Eurocódigo 1 – Acções em Estruturas, Parte 1-1: Acções Gerais – Pesos
Volúmicos, Pesos Próprios, Sobrecargas em Edifícios
[5] Regulamentos, NP EN 1991-1-3:2009 – Eurocódigo 1 – Acções em Estruturas, Parte 1-3: Acções Gerais – Acções da
Neve
[6] Regulamentos, NP EN 1991-1-4:2010 – Eurocódigo 1 – Acções em Estruturas, Parte 1-4: Acções Gerais – Acções do
Vento
[7] Regulamentos, NP EN 1992-1-1:2010 – Eurocódigo 2 – Projecto de Estruturas de Betão, Parte 1-1: Regras Gerais e
Regras para Edifícios
[8] Regulamentos, NP EN 1998-1:2010 – Eurocódigo 8 – Projecto de Estruturas para Resistência aos Sismos, Parte 1:
Regras Gerais, Acções Sísmicas e Regras para Edifícios
[9] Etc., Etc., etc.
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