Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EX^LIBRIS
Ex Libris
José Mindlin
zm
MUCIO TEIXEIRA
HUGONIANAS
POESIAS
DE
VICTOR HUGO
SEGUNDA EDÍÇÃ
RIO D E JANEIRO
; IMPRENSA NACIOÍ
\
<M^\ 1885
Un poete est un mondo enferme dans un homme.
VICTOR HUGO
Á M. ELLÉ
JEANNE HUGO
HOMMAGE
Mucio Teixeira
VICTOR HUGO
(V. H.)
Vícior Hugo xxuí
Espumas Fluctuantes.
xxx Mucio Teixeira
A D. Pedro de Alcântara
Victor Hugo.
* *
« Arcebispado de Pari\.
« Eduardo Lockroy,
« ^Deputado de Pari\.»
A família do enfermo recebia telegrammas de
toda a parte do mundo e entre elles mais de um
do Imperador do Brazil.
Victor Hugo LIn
*
* *
*
* *
Rio de Janeiro
18—85
22
Mucio Teixeira.
HUGONIANAS
VICTOR HUGO AOS BRAZILEIROS
O Mestre completou a .
lp sua obra : só lhe*faltava A
morrer —para não ser
um estranho entre os
immortaes.
t
22 de Maio de 1885
CANÇÃO DE BUG-JARGAL
Liberdade e realeza,
Hei de perder da lembrança
Família, dever, vingança...
Té a vingança m'esquece,
Fructo amargo e deleitoso,
Que tão tarde amadurece !
1857
14 HUGONIANAS
A TRISTE FLOR
Gonçalves Dias
1864
^ J
HONTEM A NOITE 17
HONTEM A NOITE
Casimiro de Abreu
1859
*>>^fc<<<-*
CANÇÃO 19
CANÇÃO
Felix da Cunha
1860
#*•#
22 HUGONIANAS
A CONSCIÊNCIA
Gomes Ferreira
1863
28 HUGONIANAS
DIALOGO
De D. Ruy e D. Sol
D. RUY
D. SOL
Vós sempre
Fallais nisso... Quem vos culpa?
D . RUY
D . SOL
D . RUY
D. SOL
Quem sabe ?.
D . RUY
Comtudo, é certo
Que desses mancebos frívolos
Todo o amor vai-se em palavras ;
DIALOGO 33
D . SOL
Oh ! . . .
D. RUY
D. SOL
Longe de me precederdes,
Vós podeis acompanhar-me,
— A juventude, senhor,
Não tem nenhum juz á vida. ..
1863
MONÓLOGO DE D. CARLOS
Tu, Carlos-Magno
E já que Deus, r/ra quem não ha obstáculos,
Faz que se encontrem nossas magestades
Face á face, derrama alguma cousa
MONÓLOGO DE D. CARLOS 43
Pinheiro Guimarães
1863
MOYSES NO NILO 45
MOYSES NO NILO
« V , 0 'i'a
a fresca da manhã mais fresco é o rio,
Vinde, irmãs ; o ceifeiro inda repousa,
A marge' inda está erma :
De Memphis uni murmúrio se ergue apenas,
Por entre as ramas só a rósea amora
Espreita os nossos brincos.
46 HUGONIANAS
• Troiano. Galvão
1863
1
A FILHA DE 0-TAIT1 5I
A FILHA DE O-TAITI
Almeida Braga
1864
56 HUGONIANAS
* * *
De indizível encanto!
Sonho de amor, sonho bemdícto e santo,
Perfurnado de rosa,
Sonho em que Deus nos falia,
E alma um suspiro aos pés de Deus exhala ;
Desse sonho quero eu
Fazer o ninho, onde — innocente pomba —
Pouse o coração teu !
M. B. Fontenelle
59
José Bonifácio
AS DUAS ILHAS 6l
AS DUAS ILHAS
II
III
ACCLAMAÇÃO
IV
IMPRECAÇÃO
VI
VII
PERSEVERANDO
Castro Alves
O TRABALHO DOS CAPTIVOS 77
1885
m
ki
CLARÃO DA LUA 8l
CLARÃO DA LUA
1885
A CIDADE CONQUISTADA
Bittencourt Sampaio
Á COLUMNA 85
A COLUMNA
II
E a desmedida fortuna,
Gloria aos reis tão importuna,
Que o nome elevou-lhe aos céos,
Gloria e dor que o exilio encerra,
Não valem seis pés de terra
Sob os canhões — que são seus ?. .
III
IV
VI
1865.
FSTANCIAS 99
ESTÂNCIAS
Joaquim Serra
íí
r ' M i ; i ; i . M \ i i i >~ ! 101
POBRESINHOS!
II
III
IV
Ai pobre dellas,
Mulheres de pescador ! Faz pena ouvil-as
Murmurando entre si: « O que mais amo,
Pai, irmão, estão lá, e amante, e filhos,
Naquelle cháos ! — São meu sangue e carne !
Lidar co'as ondas é viver com feras.
Pensar-se que o mar zomba dessas frontes
Do pai arraes, do filho inda grumete ;
Que o louco vento, em seu clarim soprando,
Co'a longa trança as faces lhes-açoita ;
Que elles talvez por estas horas tremam ;
Que o que Ia fazem não se-sabe ao certo ;
Que, para resistir ao mar sem fundo
E a tanta sombra em que não luz um astro,
IOÓ HUGONIANAS
VI
VII
VIII
IX
H. 8
114 HUGONIANAS
Teixeira de Mello
Il6 HUGONIANAS
LES ENFANTS
Si a frágil borboleta
Nas mãos cái da criança
Ou si real se torna
Do homem a esperança.
1885
Il8 HUGONIANAS
A ROSA E O TÚMULO
1885
Barão de Paranapiãcaba
120 HUGONIANAS
AIMONS TOUJOURS
JEHOVAH
No seu curso
A seu sábio poder nada resiste;
Quer de esphera em esphera ígneo cometa
Seu sopro, qual cyclone, arroje, atire ;
Quer apague no espaço um sol já velho;
Quer no fundo do mar vulcões semeie ;
Ou, quaes ondas, recorte altas montanhas ;
Quer no abysmo de fogo atros demônios
Ao inferno arremesse !
126 HUGONIANAS
Em tua mente
Se move, ó Deus, a creação ! A senda
Por ti marcada tudo segue. O raio
De hyberno temporal teu braço o vibra ;
E' teu braço também que ao publicano
Desolada viuva arranca; é elle
Que nos celestes paramos, de súbito,
Onde um deserto foi, mil mundos crêa !
1885
Castro Lopes
128 HUGONIANAS
PIEDADE SUPREMA
(Fragmento)
Lima Barros.
1DYLLIO 133
IDYLLIO
D . SOL
HERNANI
Doce amada !
D. SOL
HERNANI
Anjo querido,
P'ra estar a sós comtigo é sempre tarde !
D. SOL
HERNANI
Não te enganas.
Quer a ventura corações de bronze,
Em que se grave e firme lentamente.
Si flores o prazer lhe atira — assusta-se.
E ao sorriso incitado, que desprenda,
Seguir-se pôde prantear sentido.
D. SOL
Um pouco mais...
IDYLLIO 135
HERNANI
D. SOL
HERNANI
D. SOL
Sou ditosa !
HERNANI
Que me importam
Andrajos, que despi, chegando á entrada
Do meu palácio solitário e em luto,
Si um anjo do Senhor no umbral encontio ?
Penetro, e bem depressa desparecem
Os estragos, que o tempo ahi fizera;
E o brilho do passado revivendo,
Exulto de prazer e amor sou todo !
IDYLLIO l37
D . SOL
HERNANI
Assim trajado,
Antes de mim, já viste o rei Dom Carlos.
D. SOL
(Dirigindo-se á balaustrada)
HERNANI
D. SOL
HERNANI
Caprichosa !
Ha pouco te enfadavam luz e cantos !
140 HUGONIANAS
D. SOL
Oh Deus ! Me ouviste !
HERNANI
Ah! desgraçada!
D. SOL
HERNANI
(amargo)
(á parte)
Ainda !.
D. SOL
(risonha)
HERNANI
Reconheces ?
D. SOL
HERNANI
D. SOL
HERNANI
D. SOL
HERNANI
(levantando-se terrível)
D . SOL
(tremula)
HERNANI
O velho !
D . SOL
HERNANI
D. SOL
HERNANI
O velho !
144 HUGONIANAS
D . SOL
De joelhos te supplíco
Oh ! dize — que segredo te atormenta ?
O que é ?
HERNANI
Eu jurei-o !
D . SOL
Tu juraste ! . .
(Segue-lhe todos os movimentos com anciedade. Elle sus-
pende-se de repente, e passa a mão pela fronte)
HERNANI
(d parte)
(Alto)
D. SOL
Tu disseste.
HERNANI
D. SOL
HERNANI
(á parte)
D. SOL
Soffres muito ?
HERNANI
(d parte)
Afastemol-a
(Alto)
Querida,
Escuta : uma caixinha, que eu trazia
Commigo sempre em dias menos faustos...
D . SOL
HERNANI
D . SOL
HERNANI
1880
Aquino Fonseca
148 HUGONIANAS
AMANHA
Morilurus moriturce /
1870
150 HUGONIANAS
AO REI LUIZ-FELIPPE
1870
i5i
Tu de auréolas me cercas ;
Vêr-te é meu único bem.
Basta que tu te affugentes
Para que eu fuja também.
Eu te imploro, eu te reclamo,
Não fujas das minhas dores,
Toutinegra de minh'alma,
Que cantas nas minhas flores !
Celso Magalhães
1870
156 HUGONIANAS
A ARTE E O POVO
II
1885
Marfim Francisco
•*>>@M9<«-*
TRIEOULET 159
TRIBOULET
1885
Franklin Doria
CONFRONTAÇÕES l6l
CONFRONTAÇÕES
1875.
AO POVO l63
AO POVO
1875.
CHRISTO PERANTE O TÚMULO 165
Lázaro ! »
E o morto ergueu-se ao longo da muralha,
Ainda tendo os pés presos pela mortalha.
Vendo todos, então, o homem ressurgir,
Diz Jesus : cc desligai-o e que elle possa ir. »
A multidão, que viu, acreditou em Christo ;
Ora, os padres, conforme está dos livros visto,
Junto ao Pretor de Roma inqui?tados vêm ;
Sabendo c[ue por Christo um morto a vida tem,
Que o povo vira abrir-se o mortuario vallo,
Disseram entre s i : « E' tempo de matal-o. »
875.
í "ictor Barros
17o HUGONIANAS
HONTEM Á TARDE
1885
172 HUGONIANAS
S85
Rodrigues Peixoto
'&
174 HUGONIANAS
CANÇÃO
Amalia Figueiróa
O GIGANTE 177
O GIGANTE
ESMERALDA
( Fragmentos )
ACTO I — SCENA I
Coro
É a moça encantadora,
É a filha da desgraça ;
Quando o seu olhar fulgura,
A dor num momento passa.
SCENA III
ESMERALDA
(a Phebo)
Um capitão namorado,
Um militar elegante,
Que tem altivo semblante,
Que armadura d,aço tem,
Rouba, senhor, muitas vezes
Os nossos virgíneos peitos ;
De olhos em pranto desfeitos
Costuma a rir-se também.
PHEBO
(á parte)
C Para Esmeralda)
ESMERALDA
Um capitão namorado,
Um militar elegante,
Que tem altivo semblante,
Que armadura d'aço tem,
Quando brilha aos nossos olhos,
Faz pensar continuamente
A toda a moça innocente,
Que o viu perpassaz além.
186 HUGONIANAS
PHEBO
( aparte)
ACTO II — SCENA II
Ária
PHEBO
SCENA IV
Coro
PHEBO
CHEVREUSE
ESMERALDA
FLOR-DE-LIZ
MADAME AL01SE
MOYSES NO NILO
A FLOR E A BORBOLETA
AH ! VINDE !
li. 14
2 IO HUGONIANAS
AMEMOS
A FILHA DO-TAITI
1870
Regueira Cosia
218 HUGONIANAS
CANÇÃO
1885
220 HUGONIANAS
SERENATA
Rozendo Moniz
nj
m
CANTO DAS LAVADE1RAS 223
1885
Souza Pinto
a
A UMA MULHER 225
A UMA MULHER
1885.
Veríssimo do Bomsuccesso
MARION DELORME 227
MARION DELORME
MARION
(Queixosa )
DIDIER
MARION
( Offendida)
Receio ? ! . . .
Oh ! senhor Didier ! . . .
DIDIER
Maria ! escuta:
Quando me approximei desta muralha,
Senti no coração profunda magua ;
Fiquei triste, bem triste ! é que eu sentia
Piedade de ti ! . . . E, sem que houvesse
Dado o ultimo passo, a sós commigo
Murmurei :— Desgraçado ! Lá por cima
Vela nesfhora um anjo immaculado
Um ente casto e bello, um ser querido
Do bem e da virtude; nos seus olhos
MARION DELORME 229
MARION
( Áparte)
Elle falia
Em thcologia... Acaso é um huguenote ?
23o HUGONIANAS
DIDIER
MARION
DIDIER
Oh ! eram
Duas vozes.
MARION
( Vivamente )
(Noutro tom)
Não se senta?
Aqui.
DIDIER
Ouve, Maria.
Meu nome é Didier, e até hoje
Não conheço meus pais. Abandonaram-me
Em tenra idade á porta de uma igreja.
Uma pobre mulher, piedosa e velha,
Arrancou-me á miséria e perfilhou-me ;
Deu-me agazalho e pão, amor e crenças.
Morreu por fim aquella santa velha,
232 HUGONIANAS
Convencido
Deste amor violento, esta loucura
Que eu julguei impossível, resolvi-me
A abrir-te o coração — que não repelles.
Dispõe de mim, da minha vida inteira.
Existe alguém que seja-te importuno?
O que te falta ? o que desejas ?— dize,
Queres que sacrifique esta existência
Por um só dos teus sonhos ? Por um riso
Dos teus — derramarei meu sangue todo !
Eis-me a teus pés, Maria, falia, ordena.
234 HUGONIANAS
MARION
DIDIER
(Com transporte)
Amas-me! Amas-meI
Exp'riment.is o impulso violento
Chamado amor ?... Maria ! o que disseste,
Essa revelação sagrada deve
Ser para nós um juramento eterno !
Sabes o que é o amor ? . . . Sabes, Maria ?
Será esta fuzão mystica e doce
De nosso sangue ardente : o brando enlace
De nossos corações que se idolatram ;
O sopro apaixonado, cujas chammas
Crescem e purificam nossas almas ?...
Quem o recebe extingue para sempre
Todas as mais paixões ! . . . É a ventura,
Mas também é martyrio ; é riso e lagrimas,
Extasi e soffrimento...
MARION DELORME 235
MARION
(Commovida)
Sim... eu sinto
Que é isso, Didier...
DIDIER
MARION
Pobre Didier ! . . .
DIDIER
Maria !
MARION
Sim, eu te amo !
E vejo que este amor que por ti sinto
É tão ardente como o teu ! . . . Quem sabe
Si não é mais ainda ?... Ah ! pela terra
Seguirei os teus passos... vem ! sou tua !.
1885
Rubem Tavara
A UMA MULHER 237
A UMA MULHER
1885
CANÇÃO 239
CANÇÃO
O' seductora,
Ouve o amante
Que canta e chora
No mesmo instante.
240 HUGONIANAS
O' seductora,
Ouve o amante
Que canta e chora
No mesmo instante.
O' seductora,
Ouve o amante
Que canta e chora
No mesmo instante.
1885
R. de S. Paio
LAGRIMAS NO ERMO 241
LAGRIMAS NO ERMO
1873
Carlos Ferreira
250 HUC0N1ANAS
OS DOIS TROPHEOS
As trevas da idade-média,
A pyra do Santo-Officio,
O inferno, o erro, e o vício,
Com um lampejo quebrantas !
Surge—Oitenta e nove—athletico
Ganhando vinte batalhas I
Marselheza, és tu que espalhas
Medo e assombro á velha idade I,
2ÓO HUGONIANAS
De Coburgo, de Brunópolis,
Onde estão os vencedores
Com seus sabres vingadores,
Correndo areáes adustos ? ! . . .
1873
Narciza Amalia
HONTEM... 265
HONTEM...
1885
DEPOIS DA BATALHA 269
DErOIS DA BATALHA
1885
Silva Ramos
271
1885
Fontoura Xavier
A ALMA DO OUTRO MUNDO 273
ANIMA PLENA
HONTEM Á NOITE
Lúcio de Mendonça
-*->>^#^<<r*-
H. 19
290 HUGONIANAS
NAO PARTAS
Eu te imploro e te reclamo,
Oh pomba, que de minha alma
Entoas de ramo em ramo
Hymno que as dores me acalma !
1885
Theophilo Dias
VELHA CANÇÃO 3oi
VELHA CANÇÃO
Vicente de Carvalho
304 HUGONIANAS
1885
João Ribeiro
OCEANO NOX 3o7
OCEANO NOX
1885
J. Dias da Rocha
NÓS 3n
NÓS
1885.
A OBLAÇÃO
1885.
A. Moreira de Vasconcelh
H
PASSEANDO PELA MANHÃ 3l7
>:>•
Arthur de Azevedo
AMOR DE MÂI 3l9
1875.
S. Scbrão
320 HUGONIANAS
1885
Guilherme Martins
m
3fik
324 HUGONIANAS
A FONTE
1865
326 HUGONIANAS
A ESTATUA
1865
AOS BRAZILEIROS
Cresceis agigantados!
A Europa, o velho mundo
Traçou a sua historia
Num rápido segundo;
O sopro do progresso,
Da força, — luz e brio,
Scintilla em vossas frontes
Uma aurora de estio !
1885
Nuno Alvares
jLs^.
332 HUGONIANAS
RELIGIO
1885
Lucindo Filho
335
O NINHO NO TEMPLO
ei
Wm
342 HUGONIANAS
MAI E FILHO
M*.
Ãi! A teu filho muita vez disseste
Que o céo tem anjos, e ha
Só alegrias no viver celeste,
E é melhor viver lá;
1883.
SOBRE UM HOMEM POPULAR 347
1885.
Raymundo Corrêa
PENNAS E PENAS 249
PENNAS E PENAS
1885,
Américo de Albuquerque
MINHAS FILHAS 35 I
MINHAS FILHAS
1885.
Wenceslau de Queiroz
A ROSA E A SEPULTURA 353
A ROSA E A SEPULTURA
Alfredo de Magalhães
1885.
NÃO A INSULTEIS ! 355
NAO A INSULTEIS
1885.
TIVE SEMPRE UMA PAIXÃO 357
INNOCENTE
A FONTE E O MAR
1885
A. de Barras Falcão
364 HUGONIANAS
VEM !
1885
366 HUGONIANAS
HONTEM Á NOITE
1885
368 HUGONIANAS
A UMA MENINA
1885.
Luiz Nobrega
H 24
370 HUGONIANAS
A INFÂNCIA
1885.
Carlos Coelho
372 HUGONIANAS
1885
^ .
374 HUGONIANAS
AO PÔR DO SOL
1885
A BELLA SARA
Lá — se reflecte de manso
O balanço
Nas águas a se espelhar,
E com elle essa menina
Que se inclina,
Que se inclina a se mirar.
« Eu poderia — folgada,
Descuidada,
Rojar do chão no tapiz,
Minhas vestes, entre dhalias,
E as sandálias
Bordadas douro e rubis. »
Gottas, do pé da mimosa
Descuidosa,
Vê-se na relva saltar,
E na camisa bordada,
Balançada
Num verde ramo a vergar.
Entretanto, as companheiras
Vão ligeiras
Caminho do monte e vai,
Alegres, gentis, em bando,
Lá cantando,
Como em dia festival.
Bittencourt Sampaio
A SESTA 383
A SESTA
1885.
H. 25
3S() HUGONIANAS
MINHA INFÂNCIA
II
III
1885.
Mendonça Cardoso
392 HUGONIANAS
CRIANCINHAS EM CLASSE
1885.
394 HUGONIANAS
UM POUCO DE MUSICA
( Canção de Eviradnus )
Galopem no planispherio
Nossos briosos corseis,
No azul sem fim, no mysterio,
Num deslumbrar de ouropéis.
1885
I '\.M
398 HUGONIANAS
A CONSCIÊNCIA
1885
w-r.
402 HUGONIANAS
1877.
408 HUGONIANAS
1885
4IC HUGONIANAS
JEHOVAH
1875
A UMA MUIHER 4(3
A UMA MULHER
1880
RUY I;I.AS 415
RUY BLAS
RUY BLAS
(.',ur/rehcndeudo os ministros)
O íntegros ministros !
Conselheiros leaes ! . . . E ha uns plebeus sinistros,
4l6 HUGONIANAS
1885.
HERNANI 419
HERNANI
DONA SOL
HERNANI
DONA SOL
HERNANI
Nem sei.
DONA SOL
HERNANI
DONA SOL
HERNANI
DONA SOL
HERNANI
DONA SOL
HERNANI
DONA SOL
HERNANI
E eu bemdizía a sorte ! . . .
Uma hora: e depois... o esquecimento, a morte !
HERNANI 423
DONA SOL
Hernani!
HERNANI
DONA SOL
HERNANI
C Sem ouvil-a )
DONA SOL
HERNANI
DONA SOL
HERNANI
Pois então
Em breve não vais ser esposa delle ? . . . Almejo
Saber com que intenção elle le deu um beijo...
Como não quer que eu pense em tal homem, Senhora?!.
DONA SOL
HERNANI
DONA SOL
HERNANI
DONA SOL
Hernani! tu me assustas ! . . .
HERNANI
Assustado
Devo estar eu, criança !— condemnado
HERNANI 427
DONA SOL
HERNANI
DONA SOL
HERNANI
DONA SOL
HERNANI
DONA SOL
HERNANI
DONA SOL
1880.
».**
?*!-
fflm
A PONTE 431
A PONTE
1885
Mucio Teixeira
H. 28
HOMENAGEM
VICTOR HUGO
POEMA SYNTHETICO
POR
MUCIO TEIXEIRA
I 885
AO SENHOR
D. PEDRO DE ALCÂNTARA
RECONHECIMENTO E VENERAÇÃO
ítíutio Smtír»
DEDICATÓRIA
Corte, 1883.
Mucio Teixeira
CANTO PRIMEIRO
II
O Todo Poderoso,
Com seu manto de azul, de soes bordado,
Assenta-se no throno esplendoroso,
Por sobre o firmamento constellado.
III
IV
PARENTHESE
. . . o ultimo gemido,
O derradeiro arranco, a suprema agonia
Daquelle coração hercúleo, não podia
Deixar de ter um éco enorme e prolongado
No peito universal de um século cançado
4Ôo Poema de Mucio Teixeira
II
III
IV
25 de Maio—1885.
Fim do (Poema
NOTAS
NOTAS
HUGONIANAS
CANÇÃO DE BUG-JARGAL
HONTEM A NOITE
(Pags. 17 e 18)
A CONSCIÊNCIA
(Pag. 22 a 27;
MOYSES NO NILO
(Pags. 45 a 50—192 a 197)
A FILHA D'0-TAITI
(Pags. 51 a 55J
Busca a andorinha...
(Pags. 59 e 60;
à COLUMNA
(Pags. 85 a 98 — 99 e 100;
POBRESINHOS!
LES ENFANTS
« 21 de Junho — 85. »
Só os barões assignalados, que conquistam títulos per
serviços ás lettras, podem e sabem prodigalisar obséquios
fingindo cumprir ordens.
480 HUGONIANAS
AS DUAS ILHAS
(Pags, 61 a 72 — 73 a j6)
AO REI LUIZ-FILIPPE
(Pagina 150;
AOS BRAZILEIROS
A BELLA SARA
TRADUCÇÕES ESPECIAES
A Canção de Quasímodo
(Sem rimas)
A belleza éperfeita,
Pôde tudo a belleza;
Só belleza^não ha, partida ao meio.
HOMENAGEM
DERRADEIRA HOMENAGEM
DERNIER HOMMAGE
1885
488 HUGONIANAS
TRADUCÇÃO
Mucio Teixeira
?
im das Notas.
ÍNDICE
DEDICATÓRIA
HUGONIANAS
Canção de Bug-Jargal. 9
A triste flor. U
Hontem á noite . '7
49o HUGONIANAS
Canção Í9
A Consciência 22
Dialogo (de D . Ruy e Dona Sol). 28
Monólogo de D. Carlos. 37
Moysés no Nilo. 45
A Filha d' O-Taiti 51
Si existe um prado de eternaes verdores. 56
Busca a andorinha a torre envelhecida. 59
As duas Ilhas 61
Perseverando 73
O trabalho dos captivos 77
Clarão da Lua 81
A Cidade conquistada. 83
A Columna. 85
Estâncias. 99
Pobresinhos. IOI
Les enfants , j5
A Rosa e o Túmulo 118
Aimons toujours! 120
Jehovah 12A
A Oblação 314
Passeiando pela manhã 317
Oh 1 doce amor de mãi, que em nós gravado fica !. 3i9
Após uma visita ás galés 320
A Fonte. 324
ÍNDICE 493
A Estatua 326
Aos Brazileiros 329
Relígio 332
Perguntavam elles — como 335
Ambos juntos e sós, satisfeitos e rindo 337
O Ninho no Templo 339
Mãi e filho 342
Resoai, sem cessar, tubas do pensamento. 345
Sobre um homem popular. 347
Pennas e Penas. 349
Minhas Filhas 351
A Rosa e a Sepultura 353
Não a insulteis ! 35;
Tive sempre uma paixão. ,. 357
Innocente 359
A Fonte e o Mar 362
Vêm ! 364
Hontem á noite. 366
A uma menina. 368
A Infância 370
Eu que pude oscular-te o esplendido perfil. 372
Ao pôr do sol 374
A bella Sara. . 376
494 HUGONIANAS
A sesta 383
Minha infância. 386
Criancinhas em classe. 392
Um pouco de musica. 394
A Consciência 398
O Poeta nas Revoluções 402
Oh ! não insulteis nunca uma mulher perdida ! 408
Jehovah 410
A uma mulher. 4i3
o
Ruy Blas (Acto 3 , scena I) 415
Hernani (Acto i°, scena II) 419
A Ponte. 431
HOMENAGEM
Dedicatória 441
CANTO I — Inter Divos 445
CANTO li — Primus inter pares. 457
Notas. 469
IMPRENSA NACIONAL
RIO DE JANEIRO
1885
'1SÍ
m.
&
i
H
^ H ^
BRASILIANA DIGITAL
1. Você apenas deve utilizar esta obra para fins não comerciais.
Os livros, textos e imagens que publicamos na Brasiliana Digital são
todos de domínio público, no entanto, é proibido o uso comercial
das nossas imagens.