Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAMPEÃO
CURIOSIDADES
Banho vestido
Contundido, Pelé não participou da
vitória contra a Espanha por 2 a 1,
que valeu ao Brasil a classificação
para as quartas-de-final. Após a
partida, emocionado, Pelé foi ao
vestiário abraçar seu substituto,
Amarildo. Quando chegou lá,
Amarildo estava tomando banho.
Pelé não teve dúvidas: mesmo
vestido, e ainda chorando, entrou
debaixo da ducha para abraçar
Amarildo.
Homenagem ao torcedor
O chileno Manuel Molina Gonzalez, de
17 anos, estava ouvindo pelo rádio a
partida entre Uruguai e Iugoslávia.
Gonzalez torceu pelos uruguaios, que
perderam por 3 a 1. Pouco antes do
fim do jogo, o rapaz sofreu um
ataque cardíaco e morreu. Ao ser
informada do caso, toda a delegação
uruguaia deixou a concentração e foi
à casa de Gonzalez prestar-lhe
homenagens. No dia seguinte, os
jogadores ainda compareceram ao
enterro.
Gol rapidinho
Antes do turco Hakan Sukur marcar
aos 11 segundos da decisão do 3º
lugar de 2002, contra a Coréia do
Sul, o gol mais rápido da história das
Copas, cabia ao tcheco Vaclav Masek
tal honraria. Na partida entre México
e a Tchecoslováquia, no dia 7 de
junho, pelo Grupo 3, ele colocou os
tchecos em vantagem com apenas 15
segundos de bola rolando. A vitória,
entretanto, ficou com os mexicanos:
3 a 1. Apesar do resultado, o México
não passou de fase, enquanto a
Tchecoslováquia chegou à final.
Aposta infeliz
Gina de Venegas, uma chilena de 30
anos, apostou contra seu próprio país
na partida contra a União Soviética.
Como os chilenos venceram, Gina
teve de pular, de roupa e tudo, na
fonte da praça Bulnes, no centro de
Santiago, sob uma temperatura de
5ºC.
Vira casaca
A Copa teve três jogadores
disputando o torneio por uma
segunda seleção: o italiano Mazzola e
os espanhóis Puskas e José
Santamaria. Mazzola defendeu o
Brasil em 1958, enquanto Puskas e
José Santamaria jogaram em 1954
por Hungria e Uruguai,
respectivamente. Hoje não é mais
permitido que um atleta atua em
uma Copa por uma seleção após ter
defendido outra pelo torneio.
Do campo ao banco
Aymoré Moreira foi o primeiro ex-
jogador da seleção a assumir o cargo
de técnico. Quando atleta, atuava
como goleiro.
Batalha de Santiago
A partida entre Chile e Itália, no dia 2
de junho, pelo Grupo 2, foi uma das
mais violenta da história das Copas e
ficou conhecida como a "Batalha de
Santiago". Os 70 mil torcedores
assistiram a uma sucessão de
agressões que resultou em apenas
duas expulsões. Uma briga entre o
chileno Leonel Sanchez e o italiano
Tumburus teve de ser apartada pelo
próprio árbitro, o inglês Kenneth
Aston. As duas equipes saíram de
campo escoltadas.
Selo do Mundial
A Fifa promoveu um concurso para
escolher o desenho do selo
comemorativo da Copa do Mundo. O
vencedor foi um jovem chileno de
apenas 14 anos: Eduardo Berroeta
Reyes.
FRASES
ÉPOCA
Um planeta
dividido ao meio
O mundo que assistiu às pernas
tortas de Garrincha dançando na
frente de um "joão" atrás do outro
estava em 1962 dividido em dois
blocos geopolíticos antagônicos: o
ocidental/capitalista, liderado pelos
Estados Unidos; e o comunista,
liderado pela União Soviética.
CAMPANHA DO BRASIL
O caminho do
bicampeonato
A seleção brasileira que conquistou o
título no Chile era marcada pela
experiência -a maior parte do elenco
conquistara o título de 1958- e por
um elenco de altíssimo nível. Graças
a esses dois fatores, conseguiu
reverter placares adversos em dois
jogos decisivos do torneio -inclusive
na final, contra a Tchecoslováquia,
que acabou com vantagem de 3 a 1
para o Brasil.
OS BRASILEIROS
Amarildo, que
responsabilidade!
Amarildo pode ser considerado um
jogador de azar. Craque de bola,
raçudo, ídolo no Botafogo, teve um
"defeito" que o atrapalhou em suas
convocações para a seleção
brasileira: jogava na mesma posição
de Pelé, o melhor do mundo.
ENTREVISTA
"O Amarildo
ganhou a Copa no
último jogo",
conta Zito
Por Lello Lopes