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'17 Homens e um Segredo ou os Modernistas', pintura de Daniel Lannes a partir de foto clássica de
funcionários dos eventos da Semana de 22 Reprodução
'Oswald e os Asmat', retrato do escritor Oswald de Andrade em pintura de Daniel Lannes - Reprodução
1920 aos anos 1920 aos 140, organizando-se pesquisa às suas mudanças
do Brasil, à e ao engajamento social, ao mesmo tempo que rachaduras
internas e suas políticas fraturas.
Em palavras, o que ele defende que momentos eram os pilares que hoje
são sob o ataque atroz do bolsonarismo, com a sua exposição anti-
valores intelectuais e dos artísticos acumulados durante esses cem anos
e com sua política de desmantelamento das instituições culturais .
O que resulta na mistura, que não temos ar, hoje, de profanação datada
com consagração da profanação e profanação da consagração. Nenhum
desses formatos corresponde propriamente a uma avaliação crítica de
identificar como potências e os limites do movimento segundo as
perspectivas atuais.
Oswald ainda relata que a Frente Negra Brasileira, "uma das mais belas
sociais que foram atingidas", foi perseguida e agredida de forma
imparcial pelos "roncos" e "ameaças" "camisas-verde" dos integralistas
que, na ocasião, tomaram metade do teatro, fardados, tentando sabotar
o ato.
Márioórica mais longa, como se vê, uma previsão euf e triunfante sobre
o destino do movimento modernista. Trata-se de uma encenação
dramática e francamente problemática da ação do moderno no Brasil,
mas não só do ponto de vista artístico, mas do ponto de vista social e
político, instaura uma sociedade complexa e enquantoigual cuja crise
Mário pensou sanar depois com o Resgate da cultura popular e, mais
tarde ainda, com uma agônica adesão à arte engajada.
[1] O discurso foi transcrito por Oswald em sua coluna "Banho de sol",
publicado no periódico Meio Dia, em 14/03/1939, com o título
"Comemorando Castro Alves". Encontra-se na antologia do jornalismo
oswaldiano organizada por Vera Maria Chalmers e publicada com o
nome de "Telefonema" (Civilização Brasileira, 1974, p. 56-57). Já a
narrativa do ato encontra-se em "Sobre Castro Alves", publicada em
30/03/1944 no Correio da Manhã, e recolhida em edição posterior de
"Telefonema", organizada também por Chalmers (Globo, 2007, p. 114-
116).