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ESCOLA DE EVANGE[IZAÇÂO [ONGINUS – CEPA

TEMA:E.S.E. CAP.XVI -1 A 3 - { E.. perg. 814 a 816

OBJETIVO:Saber que a tentação do rico é tornar-se indiscip[inado, porque pode adquirir tudo.Precisa
combater a inveja e [utar;

Salvação dos Ricos – E.S.E.

1. Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer um e


amar ao outro, ou há de entregar-se a um e não fazer caso do outro; vós não podeis
servir a Deus e às riquezas. (Lucas, XVI:13).

2. E eis que, chegando-se a ele um, lhe disse: Bom Mestre, que obras boas devo eu
fazer, para alcançar a vida eterna? Jesus lhe respondeu: Por que me perguntas tu
o que é bom? Bom só Deus o é. Porém, se tu queres entrar na vida, guarda os
mandamentos. Ele lhe perguntou: Quais? E Jesus lhe disse? Não cometerás
homicídio; Não adulterarás; Não cometerás furto; Não dirás falso testemunho;
Honra a teu pai e a tua mãe, e amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O
mancebo lhe disse: Eu tenho guardado tudo isso desde a minha mocidade; que é
que me falta ainda? Jesus lhe respondeu: Se queres ser perfeito, vai, vende o que
tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me. O
mancebo, porém, como ouviu esta palavra, retirou-se triste; porque tinha muitos
bens. E Jesus disse aos seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico
dificultosamente entrará no Reino dos Céus. Ainda vos digo mais: que mais fácil é
passar um camelo(1) pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no Reino
dos Céus. (Mateus, XIX:16-24 _ Lucas, XVII:18-25 _ Marcos, X: 17-25).

Guardai-Vos da Avareza

3. Então lhe disse um homem da plebe: Mestre, dize a meu irmão que reparta
comigo da herança. Porém Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu a
mim juiz, ou partidor, sobre vós outros? Depois lhe disse: Guardai-vos e acautelai-
vos de toda avareza, porque a vida de cada um não consiste na abundância das
coisas que possui. Sobre o que lhes propôs essa parábola, dizendo: O campo de um
homem rico tinha dado abundantes frutos, e ele revolvia dentro de si estes
pensamentos, dizendo: Que farei, que não tenho onde recolher os meus frutos? E
disse: Farei isto; derrubarei os meus celeiros e os farei maiores; e neles recolherei
todas as minhas novidades, e os meus bens. E direi à minha alma: Alma minha, tu
tens muitos bens em depósito para largos anos; descansa, come, bebe, regala-te.
Mas Deus disse a este homem: Néscio, esta noite te virão demandar a tua alma, e as
coisas que tu ajuntaste, para quem serão? Assim é o que entesoura para si, e não é
rico para Deus. (Lucas, XII: 13-21).

Capítulo IX – LIVRO DOS ESPÍRITOS

Lei de Igualdade

V - Provas da Riqueza e da Miséria

814. Por que Deus concedeu a uns a riqueza e o poder e a outros a miséria?
— Para provar a cada um de uma maneira diferente. Aliás, vós o sabeis, essas
provas são escolhidas pelos próprios Espíritos, que muitas vezes sucumbem ao
realizá-las.

815. Qual dessas duas provas é a mais perigosa para o homem, a da desgraça ou a
da riqueza?

— Tanto uma como a outra. A miséria provoca a murmuração contra a


Providência, a riqueza leva a todos os excessos.

816. Se o rico sofre mais tentações, não dispõe também de mais meios para fazer o
bem?

— É justamente o que nem sempre faz; torna-se egoísta, orgulhoso e insaciável;


suas necessidades aumentam com a fortuna e julga não ter o bastante para si
mesmo.

A posição elevada no mundo e a autoridade sobre os semelhantes são provas tão


grandes e arriscadas quanto a miséria; porque, quanto mais o homem for rico e
poderoso mais obrigações tem a cumprir, maiores são os meios de que dispõe para
fazer o bem e o mal. Deus experimenta o pobre pela resignação e o rico pelo uso
que faz de seus bens e do seu poder.

A riqueza e o poder despertam todas as paixões que nos prendem à matéria e nos
distanciam da perfeição espiritual. Foi por isso que Jesus disse: — "Em verdade
vos digo, é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico
entrar no reino dos céus". (Ver item 266).

Contar a história: O papel de mendiga

Magali chegou da escola correndo e foi direto para o quarto. Dona Augusta estranhou, pois
a filha sempre chegava sorridente, contando coisas.  Logo chegou a filha mais velha, Carol,
explicando que a irmã estava chateada porque na peça teatral da escola seria uma mendiga.

    - Magali não quer ser pobre - concluiu.


  Mais tarde, Dona Augusta observava as filhas, que brincavam perto dela. As bonecas eram
muito ricas, preocupadas com as roupas novas que iriam vestir e sempre com muitas festas
para ir. Perguntou então, quem eram as personagens da brincadeira.
  - Esta é Bebel, artista famosa. A outra é médica e aquela é uma modelo riquíssima
respondeu Carol.- Esta aqui se casou com um milionário e não faz nada e esta - apontando
para outra - mora num castelo.
  A mãe aproveitou, então, para explicar que mais importante do que ter muito dinheiro é ser
uma pessoa honesta e ajudar os outros.
  - Mas ninguém gosta de ser pobre - lembrou Magali.
- Pobreza não é defeito, filha. É apenas uma condição material passageira, afinal, todos
nasceremos de novo, muitas vezes, em diferentes condições.  Dona Augusta percebeu que as
filhas ainda não tinham compreendido que o mais importante não é a casa, o carro, as
roupas ou o dinheiro que temos nesta vida, mas sim nossa evolução espiritual. E completou:
  - Muitas coisas determinam o lugar e a família que nascemos: as pessoas com as quais
precisamos conviver, as provas que temos que passar, o que nos propomos a fazer e
aprender nesta vida e a maneira como usamos as condições materiais que tivemos na vida
anterior, são alguns exemplos.  Com muito amor, a mãe explicou que pobreza não é castigo,
que Deus não privilegia alguns e que o Pai Maior nos dá oportunidades de aprendizado
sempre, pois Ele nos deu a inteligência e a razão para adquirirmos recursos para estudar e
termos uma vida mais confortável. Aos poucos, as garotas compreenderam que Deus não
impede o progresso material, mas isso não deve ser o objetivo principal da vida.    Dois meses
depois, Dona Augusta foi assistir à peça de teatro da escola. Magali havia aceitado o papel
de mendiga. Ela compreendeu que Deus é sempre justo e que cada encarnação é uma
oportunidade de crescer no bem, independente da riqueza que possuímos, da família em que
nascemos ou do lugar em que estejamos.

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