Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
de restauração da Sociedade,
tendo como paradigma central a Obra de Cristo.
Q
u
e
m
m
e
d
e
r
a
,
a
o
m
e
n
o
s
u
m
a
v
e
z
,
p
r
o
v
a
r
q
u
e
q
u
e
m
t
e
m
m
a
i
s
d
o
q
u
e
p
r
e
c
i
s
a
t
e
r
á
.
Q
u
a
s
e
s
e
m
p
r
e
s
e
c
o
n
v
e
n
c
e
q
u
e
n
ã
o
t
e
m
b
a
s
t
a
n
t
e
.
f
a
l
a
d
e
m
a
i
s
p
o
r
n
ã
o
t
e
r
n
a
d
a
d
i
z
e
r
.
Q
u
e
m
m
e
d
e
r
a
,
a
o
m
e
n
o
s
u
m
a
v
e
z
,
q
u
e
m
a
i
s
s
i
m
p
l
e
s
f
o
s
s
e
v
i
s
t
o
c
o
m
o
o
m
a
i
s
i
m
p
o
r
t
a
n
t
e
,
m
a
s
n
o
s
d
e
r
a
m
e
s
p
e
l
h
o
s
.
v
i
m
o
s
u
m
m
u
n
d
o
d
o
e
n
t
e
.
Q
u
e
m
m
e
d
e
r
a
,
a
o
m
e
n
o
s
u
m
a
v
e
z
.
E
n
t
e
n
d
e
r
c
o
m
o
u
m
s
ó
D
e
u
s
a
o
m
e
s
m
o
t
e
m
p
o
t
r
ê
s
.
E
e
s
s
e
m
e
s
m
o
D
e
u
s
f
o
i
m
o
r
t
o
p
o
r
v
o
c
ê
s
.
s
ó
m
a
l
d
a
d
e
e
n
t
ã
o
,
d
e
i
x
a
r
u
m
D
e
u
s
t
ã
o
t
r
i
s
t
e
.
E
u
q
u
i
s
p
e
r
i
g
o
e
a
t
é
s
a
n
g
r
e
i
s
o
z
i
n
h
o
.
E
n
t
e
n
d
a
,
s
ó
a
s
s
i
m
p
u
d
e
t
r
a
z
e
r
v
o
c
ê
d
e
v
o
l
t
a
p
a
r
a
m
i
m
.
.
.
"
R
e
n
a
t
o
R
u
s
s
o
.
(
Í
n
d
i
o
s
)
"
.
DEDICATÓRIA
D
e
d
i
c
o
e
s
t
e
t
r
a
b
a
l
h
o
D
e
u
s
,
P
a
i
d
e
N
o
s
s
o
S
e
n
h
o
r
J
e
s
u
s
C
r
i
s
t
o
,
a
q
u
e
l
e
q
u
e
c
h
a
m
a
c
a
p
a
c
i
t
a
s
e
u
s
s
e
r
v
o
s
p
a
r
a
S
u
a
o
b
r
a
.
m
i
n
h
a
a
m
a
d
a
e
s
p
o
s
a
N
a
r
a
L
ú
c
i
a
A
r
r
u
d
a
,
q
u
e
a
o
l
o
n
g
o
d
e
s
t
e
t
e
m
p
o
d
e
e
s
t
u
d
o
e
c
a
s
a
m
e
n
t
o
t
e
m
s
i
d
o
m
i
n
h
a
i
n
c
a
n
s
á
v
e
l
a
m
i
g
a
,
n
a
m
o
r
a
d
a
,
a
j
u
d
a
d
o
r
a
c
o
m
p
a
n
h
e
i
r
a
d
e
m
i
n
i
s
t
é
r
i
o
.
Q
u
e
r
i
d
a
,
e
s
s
e
t
r
a
b
a
l
h
o
f
o
r
m
a
t
u
r
a
s
ã
o
n
o
s
s
o
s
.
D
a
m
e
s
m
a
s
o
r
t
e
d
e
d
i
c
o
a
o
s
m
e
u
s
a
m
a
d
o
s
f
i
l
h
o
s
,
C
a
l
e
b
e
J
ô
n
a
t
a
s
,
q
u
e
s
o
u
b
e
r
a
m
s
u
p
o
r
t
a
r
f
a
l
t
a
d
o
p
a
i
n
o
s
m
o
m
e
n
t
o
s
t
r
i
s
t
e
s
a
l
e
g
r
e
s
d
e
s
u
a
s
v
i
d
a
s
.
O
b
r
i
g
a
d
o
.
A
m
o
v
o
c
ê
s
.
AGRADECIMENTOS
A Deus, e ao nosso Senhor Jesus Cristo, pela operação e a consolação do Espírito Santo, pela
salvação, pelo chamado e confirmação do pastorado, o qual tem sido fiel em todos os momentos de
minha vida.
A Nara a quem amo muito, minha esposa, aos meus queridos filhos, Jônatas e Calebe que
suportaram as minhas faltas; aos constantes carinhos que eles souberam dispensar a mim nos
momentos em que estava preocupado e triste, pelos exemplos de suas constantes alegrias, que me
renovaram. pelo seu apoio, motivação, carinho e exemplo.
A Diva da Silva, irmã em Cristo e grande amiga, que nos socorreu e nos ajudou, desprendendo-se em
amor a nosso favor.
Ao meu orientador, Ênio Caldeira Pinto, que pelo esforço e dedicação foi compreensivo e grande
amigo, durante estes anos de estudo e principalmente nesta monografia.
A todos os mestres da Faculdade Teológica Sul Americana, que durante o período de estudo
souberam nos auxiliar no árduo trabalho de aprendizado.
As amigas da biblioteca, Mirtês e Isabel, que mesmo em local reservado que é a biblioteca, não nos
negaram sorrisos e brincadeiras, obrigado.
Aos meus amigos e irmãos de República, Fábio Henrique; Oséas; Edmur; Abinadabe e André Luís.
Ao Reverendo Eduardo Emerich e sua esposa Anazita Emerich, cujo apoio e exemplo me motivaram
a esta jornada, por sua providencial ajuda na revisão gramatical do texto; pela compreensão de sua
família no ato da revisão que lhe custou muito tempo e atenção, muito obrigado.
A todos os irmãos da Igreja Presbiteriana de Ourinhos, que acreditaram em meu chamado, sendo
fiéis no meu sustento durante o tempo de estudo.
Ao Reverendo Clodoaldo Monteiro Junior meu tutor e sua esposa Rosangela Cássia Monteiro, meus
irmãos e amigos em Cristo Jesus.
Aos irmãos e irmãs da Congregação Presbiteriana de Vila Odilon, que estiveram nos apoiando nestes
quatro anos de curso; irmãos e irmãs que aprendemos a amar como a nós mesmos.
A minha família, que compreendeu meu chamado, apesar de não fazerem parte mesma família da fé,
mas nos deu o apoio necessário para seguirmos em frente.
A Jesus Cristo principalmente que me ensinou as suas grandezas, e Seus atributos divinos....A DEUS
TODA A HONRA E GLÓRIA....AMÉM!!!
SUMÁRIO
PARTE 1
I. CRITICA
TEXTUAL.......................................................
.............................10
1.1 Delimitação da
perícope..............................................................................
...10
1.3 Análise
Critica..................................................................................
...............13
1.3.1. Variantes
Textuais......................................................................................13
1.3.2.
Manuscritologia ........................................................................................
..14
3.2 Critica da
Tradução.............................................................................
............55
3.2.1
Formas...........................................................
............................................55
3.3. Critica da
Redação.........................................................................................57
3.3.1. Local da
Redação.......................................................................................57
3.3.2. Data da
Redação........................................................................................60
3.4.
Destinatário...............................................................................................
.....68
3.4.1. A Cidade de
Colossos.................................................................................68
3.4.2. A heresia de
Colossos................................................................................71
4.1. Síntese da
compreensão...............................................................................75
4.2. Leitura
Teológica............................................................................................76
4.3 Atualização do
Texto.......................................................................................77
4.3.2. Em relação ao
Universo.........................................................
....................79
4.3.3. Em relação ao
Mundo............................................................
....................79
4.3.5. Em relação à
Igreja..............................................................
......................82
4.3.6. Em relação ao
Evangelho......................................................
....................83
4.3.8. Em relação ao
futuro..............................................................
....................85
BIBLIOGRAFIA.........................................................................................
............90
PARTE 2
Nota preliminar...........................................................................................................97
1.1 O
mal.................................................................
.......................................100
1.3 O Pacto da
redenção........................................................
........................105
II Os Ofícios de Jesus......................................................................................115
A tensão
religiosa................................................................................................11
5
2.1 O Profeta e o
Sacerdote......................................................
....................115
2.2 O Rei e o
Profeta...........................................................
..........................115
Os Ofícios de
Jesus.............................................................................................116
2.3 Jesus, o
Profeta...........................................................
............................116
2.4 Jesus, o
Sacerdote......................................................
............................121
2.5 Jesus, o
Rei.................................................................
............................123
3.1 O Reino de
Deus..............................................................
.......................128
Notas preliminares..............................................................................................135
Conclusão.................................................................................................................151
Bibliografia................................................................................................................153
RESUMO
O texto a ser analisado por este trabalho tem causado certa polêmica entre os
críticos por causa de sua delimitação, uns o analisam a partir dos vv 15-20; outros
porém, o analisam entre os vv 13-20 e outros até o vv 23; mas para este trabalho
exegético serão analisados os versos de 13 até ao 20 do primeiro capítulo da
epístola aos Colossenses.
A razão para esta analise tem sua causa na intenção de Paulo ao escrever aos
irmãos da fé em Colossos; a partir do verso 13 ele passa a desenvolver a razão pela
qual Deus nos fez pessoas idôneas; assim o uso do adjetivo ([o]j) indica que a nova
frase que se segue está subordinada a anterior, porém com ênfase a santidade
doada por Deus aos seus filhos por meio do Seu Filho amado.
Paulo introduz a figura de Deus Pai, aquele que tirou os cristãos da dominação do
reino das trevas os transportando para o reino do Seu Filho amado, reino este que
impera o amor, a justiça, a verdade, que são características claras da santidade de
Deus.
Com ênfase na Pessoa do Filho, Paulo demonstra que Ele tem a mesma essência
do Pai; O igualando a todos atributos do Pai; os atos realizados pelo Filho são
abrangentes, indo da criação do cosmos até mesmo a reconciliação de tudo a Deus.
Existe uma inimizade ocasionada pelo pecado humano, e que precisava ser
aplacada por Deus e para Deus; toda a perícope transcorre harmonizando a relação
de Deus Pai com Seu Filho Amado, unidos na realização do objetivo central da vinda
do Filho ao mundo, a restauração de sua criação, resultando assim na exaltação da
Pessoa do Filho amado de Deus.
A ação redentora realizada por Jesus na cruz foi capaz de apaziguar a ira de Deus
contra o pecado e retirar do homem a culpa pela ofensa a Deus.
A partir do verso 21, Paulo introduz novamente as pessoas de Colossos, agora de
maneira mais exortativa enfatiza os efeitos benéficos causados pela reconciliação
obtida por meio de Jesus com Deus Pai.
Kolojjaeij 1:13-20
Sendo assim, em aceitando a variante, o texto passa a significar que todas as coisas
foram reconciliadas para Cristo, como observado em algumas versões bíblicas
correntes atualmente.
1.3.2 Manuscritologia
"
S
e
g
u
n
d
o
o
p
i
n
i
ã
o
d
a
m
a
i
o
r
i
a
d
a
c
o
m
i
s
s
ã
o
,
f
r
a
s
e
d
i
’
’
’
’
’
’
’
’
,
a
u
,
t
o
u
]
,
q
u
e
a
p
o
i
a
d
a
p
e
l
o
p
a
p
i
r
o
4
6
;
a
,
A
;
C
;
D
;
6
1
4
s
i
r
(
p
,
h
)
c
o
p
(
b
o
)
,
f
o
i
o
m
i
t
i
d
a
d
e
B
.
D
.
G
.
,
a
r
a
e
t
í
,
o
u
a
c
i
d
e
n
t
a
l
m
e
n
t
e
(
p
o
r
c
a
u
s
a
d
e
h
o
m
o
e
o
t
e
l
e
u
t
o
n
)
o
u
d
e
l
i
b
e
r
a
d
a
m
e
n
t
e
(
p
o
r
s
e
r
s
u
p
é
r
f
l
u
a
o
b
s
c
u
r
a
)
.
C
o
n
f
o
r
m
e
o
p
i
n
i
ã
o
d
a
m
i
n
o
r
i
a
,
e
x
p
r
e
s
s
ã
o
t
ã
o
p
e
r
t
u
r
b
a
d
o
r
a
a
o
s
e
n
t
i
d
o
q
u
e
é
d
i
f
í
c
i
l
a
t
r
i
b
u
í
-
l
a
a
o
a
u
t
o
r
s
a
g
r
a
d
o
.
f
i
m
d
e
r
e
p
r
e
s
e
n
t
a
r
o
s
d
o
i
s
p
o
n
t
o
s
d
e
v
i
s
t
a
,
f
i
c
o
u
r
e
s
o
l
v
i
d
o
r
e
t
e
r
a
s
p
a
l
a
v
r
a
s
n
o
t
e
x
t
o
,
e
n
t
r
e
c
o
l
c
h
e
t
e
s
.
’
’
A variante citada acima, está nos manuscritos como uma variação ortográfica,
também encontrada no papiro 46 datado do ano 200 d.C.
{D} como está entre colchetes já se evidencia que o manuscrito tem uma variante
apoiada por outros manuscritos, como: a,A; C; D; K; P; Y, ; tendo ainda a omissão
deste termo em outras variantes, como os manuscritos B; D; G; L.
E como está indicado pela letra "D" isto nos mostra que não é um dos principais
manuscritos, apesar de sua fonte ser confiável, seu tipo de texto é o Ocidental,
datado no século V e VI. A letra "D" é a classificação do manuscrito Bezae, assim se
mantém entre colchetes esta variante por não haver consenso entre os eruditos.
evk – evk preposição genitivo (de, fora de, longe de, por, por meio de, por causa
de,para fora de; porque, para; em, a; o) Esta preposição é primaria e está
enfatizando a origem da ação (o ponto de onde a ação ou de onde o movimento está
procedendo) esta ação vem de fora (de lugar, tempo; ou causa; literal ou figurativa).
Sua tradução é: de fora de, para fora de
th/j – o` artigo definido feminino singular (o;isso; ele, ela,. para que, de forma que,
o resultado que, isso). Este artigo indica enfaticamente a origem ou posse do
próximo substantivo que o precede. (podendo também ser um pronome
demonstrativo). Sua tradução é: ela, dela, da.
tou/ - o` artigo definido genitivo neutro singular (com, para que, de forma que, com
o resultado que, isso). Este artigo está sendo enfático e concorda com o próximo
substantivo, em gênero e número, mas estendendo ainda a idéia do substantivo
anterior, de que há uma autoridade ou uma jurisdição que possui poder.
sko,touj - sko,toj substantivo genitivo neutro singular (de escuridão; peque, mal).
Este substantivo de posse demonstra que esta escuridão é quem exerce autoridade
sobre alguém, é de origem maligna, do mal. Sua tradução é: das trevas ou de
escuridão; do mal; de pessoas que vivem na ignorância das "coisas" divinas e dos
deveres humanos, que vivem na imoralidade.
kai. – kai, conjunção coordenativa (e, também, mas, até mesmo). Esta conjunção
está ligada ao verbo precedente, sendo a frase anterior uma contraposição com a
frase posterior, porém, não perdendo a função gramatical de sua construção; é uma
conjunção coordenativa adversativa, que está ligando o mesmo pensamento de que
Ele nos libertou das trevas, em oposição as trevas, Ele nos libertou para a luz. Sua
tradução pode ser: e também; mas; até mesmo.
eivj – eivj preposição acusativo (com , em, para; em, a, em, em, por, se aproxime,
entre, contra, interessando; como) esta preposição é usada geralmente como
auxiliar do substantivo seguinte, dando sentido ao lugar para o qual será inserido
àquele que foi libertado, tirado das trevas. Seu uso geralmente está associado a
verbos de movimento. E esta preposição significa que a ação se deu no passado.
Sendo sua tradução : para, em.
th.n – o` artigo definido acusativo feminino singular (o; isso; ela,. para que, de
forma que, o resultado que, isso). Este artigo aponta de forma acusativa para o
substantivo posterior o qual ele antecede, dando ênfase particular ao lugar para o
qual serão transportados. Sua tradução é: a, para.
tou – o` artigo definido masculino singular (para que, de forma que, com o
resultado que, isso). Este artigo esta ressaltando o próximo substantivo, dando a ele
a ênfase particular, de forma não genérica, determinada e direta. O sentido é
enfático quanto a qualidade do próximo substantivo. Traduzido por: do, para que.
th/j – o` artigo definido genitivo feminino singular (o; isso; ela,). Este artigo ressalta
o tipo de posse ou do atributo do próximo substantivo, seu sentido é enfático e
pertence a alguém, seguindo a interpretação do substantivo, anterior, este reino
possui algo de importante, é traduzido por: ela, a.
vs . 14 - evn – evn preposição dativo (com dativo em, a, se aproxime, por, antes
de, entre; dentro; por, com; em, para). É uma preposição primitiva, pois sua idéia
expressa a idéia do genuíno sentido do dativo, ou seja, a idéia de lugar; tempo ou
estado é de idéia de interesse pessoal, a idéia da redenção está personificada e se
propõe como o fim da idéia e não o meio para atingir esse fim. Esta preposição está
expressando antecipadamente a idéia do próximo verbo e;comen Sua tradução é:
em. por.
w-| - o[j adjetivo pronominal demonstrativo masc. Singular (quem, o qual, isso que,
isso). Este adjetivo está indicando o atributo do substantivo (ui`ou/ ), a que se
refere, pois é nele que somos redimidos, sua forma de demonstrativo é resumptivo,
ou seja, está apontando juntamente para o verso anterior, seu sentido é demonstrar
o atributo do Filho. Sua tradução é: o qual, ou no qual.
th.n – o` artigo definido feminino singular (o;isso; ele, ela,. para que, de forma que,
o resultado que, isso). Este artigo aponta para o próximo substantivo de forma
enfática, valorizando a idéia da contradição dos conceitos de preso x liberto, sendo
sua forma de acusativo cognato, dando a idéia do seu conteúdo, e de sua direção.
Sua tradução é: a; do resultado.
th.n – o` artigo definido acusativo feminino singular (o;isso; ele, ela,. para que, de
forma que, o resultado que, isso). Este artigo aponta para o próximo substantivo de
forma enfática valorizando ainda mais a idéia do conteúdo deste substantivo. E seu
conteúdo é de grande valor e verdade. Sua tradução é: a, que.
tw/n – o` artigo definido genitivo feminino plural (isto, que, elas, isto). Esta palavra
aponta para o próximo substantivo de forma enfática, apoiando o tipo de qualidade é
o próximo substantivo., Sua tradução é: das, as.
evstin – eivmi, verbo indicativo presente ativo 3a pes. Singular (seja, exista,
aconteça, viva, seja localizado dentro, permaneça, fique, venha). Como este verbo
está no modo presente, representa a declaração simples do fato ou da realidade
como acontecendo em tempo atual, constituindo-se em um tempo presente histórico
e por isso narra a ação passada de modo vivido, energético, enfático; sendo em
ação ativa, logo o sujeito é realçado por esta voz, o que é uma afirmação com
certeza sobre o sujeito. Sua tradução é: é, seja.
eivkw.n – eivkw,n substantivo nominativo feminino singular (semelhança,
imagem, forma, aparecimento, estátua). A afirmação da existência do objeto é
explicitada pelo uso do substantivo, é mais realçada também pelo uso do termo
nominativo que acentua de maneira enfática a respeito do sujeito da oração, a
imagem refletida é a mesma, sem distorção, sem defeito, sem desvios. Sua tradução
é: semelhança, mesma imagem.
tou/ - o` artigo definido genitivo masc. Singular (para que, de forma que, com o
resultado que, isso). Este artigo é usado especificamente para caracterizar o tipo de
deus a que ele está ligado, e que tipo de atributo lhe é dado; neste caso é para
acentuar que o Deus em específico, é o Deus dos judeus ou dos cristãos.
tou/ - o` artigo definido genitivo masc. Singular (para que, de forma que, com o
resultado que, isso). Este artigo enfatiza novamente a procedência ou de qual é a
origem do substantivo anterior, assim ele esta associado ao próximo adjetivo,
valorizando a sua qualidade ou seus atributos, porém, pode ser omitida na tradução.
Sua tradução é: de forma que; para que; isso
pa,shj – pa/j adjetivo genitivo feminino singular (sem o artigo, cada, todo, todo tipo
de, tudo, cheio, absoluto, maior. (2) com o artigo inteiro, inteiro, tudo). Por estar
antes do substantivo a ênfase recai sobre o adjetivo, assim designando a totalidade,
Sua tradução é todo, tudo.
evkti,sqh – kti,zw verbo indicativo aoristo passiva 3a pes. Singular (crie, faça).
Por ser um verbo no tempo aoristo pontiliar, este verbo designa ação criadora
realizada por meio do Filho está completa, porém, seu tempo ainda está inacabado,
ou seja, a finalização da criação ainda está por acontecer, mas já ocorreu; sendo a
ação verbal está centrada sobre o sujeito, assim é nEle ou dentro dEle que esta
ação ocorreu.
ta. – o` artigo definido nominativo neutro plural (o, isto, que, eles, elas, isto). Este
artigo demonstra e define o sujeito da oração. Sua tradução é Este.
pa,nta – pa/j adjetivo pronominal nominativo atribuitivo neutro plural (sem o artigo
cada, todo. todo tipo de, tudo, cheio , absoluto, maior.). Este adjetivo está atribuindo
uma qualidade ao substantivo, e isto de forma pronominal e definido, ou seja, está
afirmando objetivamente que a abrangência desta ação é de totalidade (todo), sendo
ainda que isto inclui todas as coisas, assim determinando a extensão desta inclusão.
Sua tradução é: tudo; todo; todas.
evn – evn preposição dativo (com, em, a, se aproxime, por antes de, entre,
dentro). Esta preposição demonstra a posição em que o substantivo está no interior
de, e demonstra que a posição é de dentro para fora; ou para outra posição diferente
da outra.
toi/j – o` artigo definido masc. Plural (os). Este artigo define a quem está
diretamente ligado na frase, neste caso é o substantivo seguinte, não deixando
dúvidas da sua construção literária, dando ao substantivo um atributo distinto e
único.
kai. – kai, conjunção coordenativa (e, também, é, isto é). Esta conjunção liga a
frase anterior a esta nova frase, dando novos argumentos para o que segue adiante,
sendo a expansão do pensamento de Paulo a respeito da Pessoa de Jesus Cristo, o
que é caracterizado é, que este novo pensamento não está sendo contrário ao
anterior, por isso é uma oração coordenada aditiva, pois é de igual função gramatical
a anterior.
evpi. – evpi, preposição genitivo (sobre, em, ao longo de, por cima de). Em uso
metafórico assume a noção de domínio, poder, o que nos possibilita entender que
pelo Filho de Deus foram criadas todas as coisas também sobre a terra.
Contrastando com o pensamento dos hereges que não crêem que o Filho de Deus
criou todas as coisas.
th/j – o` artigo definido feminino singular (a;isso; ela,. para que, de forma que, o
resultado que, isso). Sua função gramatical é equivalente a um adjetivo atribuitivo,
sendo assim enfático em sua indicação sobre o substantivo seguinte, pois está
dando um caráter objetivo e específico para que tipo ou que qualidade é a criação
executada pelo Filho de Deus, sendo agente modificador do substantivo denotando
que não é simplesmente a criação da terra composta de minerais, mais engloba
também todas os seres vegetais, animais irracionais ou racionais, ou seja tudo o que
existe engloba o termo de terra.
gh/j( gh/ substantivo genitivo feminino singular ( a terra, terra, país, região, terra,
chão, gênero humano). Este substantivo sofreu uma modificação em seu significado
em decorrência do artigo definido anterior que nos possibilita entender que seu
significado é mais abrangente do que simplesmente o mundo físico (solo, minerais)
mais engloba a terra com seus habitantes e todas os seres criados e a totalidade da
criação.
ta. – o` artigo definido nominativo neutro plural (o, isto, que, ele, ela, isto). Está
indicando a que tipos de "coisas" foram criados pelo Filho de Deus, ressaltando
afirmativamente o Seu poder criador.
kai. – kai, conjunção coordenativa (e, também, é, isto é). Está unindo orações de
igual função gramatical, ou seja, esta nova oração tem o mesmo significado que a
anterior, reforçando o sentido do pensamento Paulino.
ta. – o` artigo definido nominativo neutro plural (o, isto, que, ele, ela, isto). O uso
deste artigo indica a natureza a que se está referindo, logo as coisas que o Filho
criou está também no campo invisível,expandindo a ação do criador até mesmo ao
campo invisível.
ei;te – ei;te conjunção coordenativa (se) Está unindo orações de igual função
gramatical, ou seja, esta nova oração tem o mesmo significado que a anterior, que a
anterior, sua melhor tradução é quer seja, dando ênfase às coisas criadas pelo Filho.
.ei;te – ei;te conjunção coordenativa (se) Está unindo orações de igual função
gramatical, ou seja, esta nova oração tem o mesmo significado que a anterior, sua
melhor tradução é: quer seja. Dando ênfase as coisas criadas pelo Filho
ta. – o` artigo definido nominativo neutro plural (os, isto, que, eles, elas, isto) Este
artigo está demonstrando e definindo o sujeito da oração. Sua tradução é Este.
pa,nta – pa/j adjetivo pronominal nominativo neutro plural. Como este adjetivo
está acompanhado do artigo, ele ressalta o limite do poder criador do Filho,
abrangendo tudo o que existe sobre a terra e nos céus.
diV – dia, preposição genitivo (por meio de, com, ao longo de). Esta preposição
indica a origem de quem é o poder, ou por meio de quem todas as coisas foram
criadas. Sendo a ligação dos termos seguintes com a frase anterior, assinalando que
o sentido da frase é complemento da primeira.
kai. – kai, conjunção coordenativa (e, também, é, isto é). Está unindo orações de
igual função gramatical, ou seja, esta nova oração tem o mesmo significado que a
anterior, reforçando o sentido do pensamento Paulino.
Eivj – eivj preposição acusativa (para, em, a, por, se aproxime, entre, contra,
interessando como). Esta preposição indica o movimento da oração, assim sendo,
entendemos que é por meio do Filho que tudo acontece, Ele rege, governa e ordena
todas as coisas, é por meio dEle e de nenhum outro que tudo acontece; tem uma
origem as existências de todas as coisas, sejam criadas, ou de todos os
acontecimentos em nossa volta e de tudo o que acontece no universo e na terra;
esta é uma afirmação da qual não cabe dúvida nos acontecimentos da história, nada
acontece por um destino, ou um acaso, tendo uma origem, aqui Paulo indica que o
Filho de Deus, Jesus Cristo, é a origem de todas as coisas.
e;ktistai – \ kti,zw verbo indicativo perfeito passivo 3a pés. Singular (crie, faça). A
ação se dá no presente de forma que a ação é completa e o fato realmente
aconteceu, e foram criados para Ele, pois o agente que recebe a ação é o sujeito da
frase, logo tudo pertence a Ele, não a outro, somente o Filho é o possuidor de todas
as coisas.
evstin – eivmi, verbo indicativo presente ativo 3a pés. Singular (seja, exista,
aconteça, viva, seja localizado dentro) Este verbo indica afirmativamente que o Filho
de Deus existe desde a eternidade, não existe começo, inicio de sua existência, Ele
é eterno igualmente como a Deus. Sua força ativa demonstra que a ação verbal é do
sujeito sobre a ação, assim é Ele que tem poder para criar. Sua tradução é: é do
verbo ser, de existência.
pro – pro, preposição genitiva (antes de, a, ante, ou seja, preparando-se para
entrar). Sua indicação ressalta o sujeito da frase com relação as coisas criadas
antes delas, por isso esta sua indicação enfatiza o caráter temporal ou o tempo da
existência das coisas criadas. Esta preposição antepõe a existência dEle antes de
outras coisas criadas. E por ser uma preposição ela estabelece que a frase seguinte
depende da 1a frase. Sendo esta nova construção um complemento da 1a; e por
causa de seu modo, indica-nos que a origem do Filho é anterior a tudo o que existe,
sem entrar no mérito da ordem da criação, a ênfase de Paulo é ressaltar que a
existência do Filho é anterior a tudo o que existe. Sua tradução é: antes de.
pa,ntwn – pa/j adjetivo pronominal genitivo neutro plural (sem o artigo: cada, todo;
todo tipo de, tudo, cheio, absoluto, maior.). Sua ênfase afirma a ação do sujeito da
oração, e por estar sem o artigo, isto ressalta o caráter do substantivo.
kai. – kai, conjunção coordenativa (e, também, é, isto é) Está unindo orações de
igual função gramatical, ou seja, esta nova oração tem o mesmo significado que a
anterior, reforçando assim o sentido do pensamento Paulino
ta. - o` artigo definido nominativo neutro plural (os, isto, que, eles, elas, isto). Este
artigo está demonstrando e definindo o sujeito da oração.
pa,nta – pa/j adjetivo pronominal nominativo neutro plural (sem o artigo, cada,
todos, todos tipo de, tudo, cheios, absolutos, recomende, dê aprovação para,
mostrem, provem) Este adjetivo está atribuindo uma qualidade ao substantivo, e isto
de forma pronominal e definido, ou seja, esta afirmando objetivamente que a
abrangência desta ação é de totalidade (todo), sendo ainda que isto inclui todas as
coisas, assim determinando a extensão desta inclusão.
evn – evn preposição dativo (em, a; se aproxime, por antes de, entre, dentro, do
interior para fora ) Esta preposição demonstra a posição em que o substantivo ou
estado no interior de, e está demonstrando que esta posição é de dentro para fora;
ou para outra posição diferente da outra.
auvtw – auvto,j substantivo pronome dativo masc. 3a pés. Singular (até mesmo,
mesmo, dando um interesse pessoal ao sujeito) Este substantivo é usado para
reforçar o local da ação, e seu uso é na forma de um pronome
evstin – eivmi, verbo indicativo presente ativo 3a pés. Singular (seja, exista,
aconteça, viva). Como este verbo está no modo presente, representa sua
declaração simples do fato ou da realidade como acontecendo em tempo atual,
constituindo-se em um tempo presente histórico e por isso narra a ação passada de
modo vivido, energético, enfático; sendo uma ação ativa, logo o sujeito é realçado
por esta voz, o que é uma afirmação sobre o sujeito. Sua tradução é: é, seja.
h` o` artigo definido nominativo feminino singular (a, isto, isso, ela). Serve para
enfatizar ou designar especificamente o objeto.
tou/ - o` artigo definido genitivo neutro singular (a;isso; ela,. para que, de forma
que, o resultado que, isso) Este define a quem está diretamente ligado na frase, e
neste caso é ao substantivo seguinte, assim não deixando dúvidas da sua
construção literária, dando ao substantivo um atributo distinto e único, pois denota a
origem pela qual vem a ação.
sw,matoj – sw/ma substantivo genitivo neutro singular (corpo, corpo vivo, corpo
físico, o corpo (de Cristo) a igreja; podendo denotar que seja, corpo morto, cadáver,
a realidade ou substância). Este é um complemento adjetival do substantivo anterior,
dando àquele o sentido a que a cabeça está ligada a alguém. Este corpo pertence à
cabeça, logo o corpo é vivo e tem as suas reações comandadas por sua cabeça.
th/j – artigo definido genitivo feminino singular (a;isso; ela,. para que, de forma que,
o resultado que, isso). Sua função gramatical é equivalente a um adjetivo atribuitivo,
sendo assim, enfático em sua indicação sobre o substantivo seguinte, pois está
dando um caráter objetivo e específico do significado real ao corpo.
o[j – o[j adjetivo pronominal relativo nominativo masc. Singular (quem, o qual, isso
que, isso). ). Neste caso é usado em concordância com seu antecedente em gênero
e número, seu uso é determinado pela partícula - o[ ; seu uso evidência que esta
frase é subordinada à anterior; ficando evidenciado ainda que seu uso é em
benefício próprio, porém, atraído ao caso de seu antecedente. Sua tradução é: que
é; o qual; isso que.
evstin – eivmi, verbo indicativo presente ativo 3a singular (seja, exista, aconteça,
viva, seja localizado dentro). Como este verbo está no modo presente, representa
sua declaração simples do fato ou da realidade como acontecendo em tempo atual.,
constituindo-se em um tempo presente histórico e por isso narra a ação passada de
modo vivido, energético, enfático; sendo em ação ativa, logo o sujeito é realçado por
esta voz, o que é uma afirmação com certeza sobre o sujeito. Sua tradução é: é,
seja.
evk – evk preposição genitivo (com genetivo: de, fora de, longe de, por, por meio
de, por razão de, porque, para, em, a, de). Esta preposição designa enfaticamente
que o primogênito é o primeiro dos; informando-nos que Ele precede aos outros,
pois Ele veio para fora; saiu de uma posição para outra, e Ele é o primeiro deste
novo estágio.
tw/n – o` artigo definido genitivo masc. Plural (para que, de forma que, com o
resultado que, isso). Este artigo enfatiza novamente a procedência ou de qual é a
origem do substantivo anterior, assim ele esta associando ao próximo adjetivo,
valorizando a sua qualidade;. Sua tradução é: dos.
i[na – i[na conjunção subordinada ( para que (de propósito), de forma que (de
resultado), isso (declaração indireta). Esta nova frase ainda está subordinada a
anterior, alargando ainda mais o sentido do pensamento Paulino; nos esclarecendo
que da mesma forma de Cristo, nós seremos no futuro.
ge,nhtai - gi,nomai verbo subjuntivo aoristo dativo 3a pés. Singular (se torne,
seja. aconteça, aconteça como em ser,nasça ou criatura feita (de coisas), se torne
algo (de pessoas)). Este verbo é a expressão futurista dos acontecimentos em
Cristo, dentro do pensamento Paulino Cristo ressuscitou, e desta mesma forma é a
aspiração de Paulo quanto ao futuro dos cristãos.
evn – evn preposição dativo (em, dentro de, de dentro para fora).expressa o
propósito dos acontecimentos futuros; é do propósito de Deus que Ele tenha a
primazia diante de todas as coisas.
pa/sin –pa/j adjetivo pronominal demonstrativo neutro plural (sem o artigo, cada,
todo; todo tipo de, tudo, cheio, absoluto, maior). Este está enfatizando que a
supremacia ou superioridade de Jesus é abrangente; total e engloba tudo. Ele é
superior a tudo e a todas as coisas.
evn – evn preposição dativo(em, dentro de, entre, de dentro para fora). Expressa o
propósito dos acontecimentos futuros; é do propósito de Deus que Ele tenha a
supremacia diante de todas as coisas.
pa/n – pa/j adjetivo acusativo nominativo singular (todo tipo de, tudo, cheio,
absoluto, maior). Neste caso o adjetivo aponta enfaticamente para a totalidade da
ação do Pai; não tendo nenhuma restrição em seu desejo em prol do Filho.
to. – o` artigo definido neutro singular (o, isto, que, ele, ela, isto). Este artigo está
demonstrando e definindo o sujeito da oração.
plh,rwma – plh,rwma substantivo acusativo neutro singular (abundância,
perfeição (freqüentemente do ser Divino ou natureza). A ênfase dada por este
substantivo denota a quantidade ou totalidade da ação do Pai em prol do Filho; logo
houve abundância; ao Filho fora concedido a plenitude, nada menos do que isto.
Vs 20 kai. – kai, conjunção coordenativa (e, também, é, isto é). ). Está unindo
orações de igual função gramatical, ou seja, esta nova oração tem o mesmo
significado que a anterior, reforçando assim o sentido do pensamento Paulino.
DiV – dia, preposição genitiva (por, por meio de, com,através de). É pela
instrumentalidade do sujeito que a ação se dará a origem, e está marcada por esta
preposição, não deixando dúvidas subseqüentes desta ação, esta ação parte do
intimo dEle para a execução desta ação.
ta. – o` artigo definido nominativo plural (o, isto, que, ele, ela, isto). Este artigo está
demonstrando e definindo o sujeito da oração.
pa,nta – pa/j adjetivo pronominal acusativo nominativo plural (sem o artigo, cada,
todo) Este adjetivo está atribuindo uma qualidade ao substantivo, e isto de forma
pronominal e definido, ou seja, está afirmando objetivamente que a abrangência
desta ação é de totalidade (todo), sendo ainda que isto inclui todas as coisas, assim
determinando a extensão desta inclusão.
eivj – eivj preposição acusativo (com, em, para dentro, por, se aproxime, entre,
contra, de dentro para fora) Esta preposição indica o movimento da oração, assim
sendo, entendemos que é por meio do Filho que tudo acontece, Ele rege, governa e
ordena todas as coisas, é por meio dEle e de nenhum outro que tudo acontece; tem
uma origem as existências de todas as coisas, sejam criadas, ou de todos os
acontecimentos em nossa volta e de tudo o que acontece no universo e na terra;
esta é uma afirmação da qual não cabe dúvida nos acontecimentos da história, nada
acontece por um destino, ou um acaso, tem uma origem, e esta está nas mãos do
Filho de Deus, Jesus Cristo. O ato reconciliador se dá também pela ação do Filho.
auvto,n – auvto,j substantivo pronominal acusativo masc. 3a pés. Singular (ele,
isto,) Este substantivo nominativo predicional enfatiza que é Ele mesmo o sujeito da
frase.
dia. – dia, preposição genitivo (por, através de, por meio de). É pela
instrumentalidade do sujeito que a ação se dará à origem, e está marcada por esta
preposição, não deixando dúvidas subseqüentes desta ação, esta ação parte do
intimo dEle para a execução desta ação.
tou/ - o` artigo definido nominativo singular (a;isso; ela,. para que, de forma que, o
resultado que, isso). Este artigo está demonstrando e definindo o sujeito da oração.
tou/ - o` artigo definido nominativo singular (a;isso; ela,. para que, de forma que, o
resultado que, isso) Este artigo está demonstrando e definindo o sujeito da oração.
diV dia, preposição genitivo (por, por meio de, com, durante, ao longo de) É pela
instrumentalidade do sujeito que a ação se dará a origem, e está marcada por esta
preposição, não deixando dúvidas subseqüentes desta ação, esta ação parte do
intimo dEle para a execução desta ação.
ta. o` Artigo definido nominativo plural (os, isto, que, eles, elas, isto). Este artigo
está demonstrando sobre quem se realizará a ação anterior..
evpi.. evpi, Preposição genitivo (sobre, em, ao longo de) Em uso metafórico
assume a noção de domínio, poder; até mesmo sobre a morte. Está acima de outros
coisas, não se importando o que seja, mas demonstra o seu poder sobre tudo.
th/j o` artigo definido genitivo fem. Singular (a;isso; ela,. para que, de forma que, o
resultado que, isso) Este artigo está demonstrando afirmativamente de onde
procede a ação,
gh/j – gh/ substantivo genitivo feminino singular (a terra, terra, país, região, terra,
fundamento, gênero humano). Esta enfatizando a abrangência a que se processou
pelo ato de Jesus na cruz e está focalizada na terra física, real e a tudo o nela habita
ou lhe pertença.
ei;te – ei;te conjunção coordenativa (seja; ou se..se). Está unindo orações de igual
função gramatical, ou seja, esta nova oração tem o mesmo significado que a
anterior, que a anterior, sua melhor tradução é quer seja, dando ênfase à ação
realizada pelo Filho.
ta. – o` artigo definido nominativo plural (os, isto, que, eles, elas, isto) Este artigo
está demonstrando afirmativamente para onde a ação do Filho recai.
Evn – evn preposição dativo (em, dentro de, a, se aproxime, por, antes de, entre,
com). A ação parte do interior do Pai; para em Cristo sermos reconciliados;
toi/j – o` artigo definido dativo masc. Plural (a; isso; eles,. para que, de forma que,
o resultado que, isso) Este artigo enfatiza novamente a procedência ou de qual é a
origem do substantivo anterior, assim ele esta associando ao próximo substantivo o
local de sua ação. Sua tradução é: dos.
16 porque nEle 16, pois, nele, 16 porque nele 16 Pois nele foram
foram criadas todas foram criadas foram criadas criadas todas as
as coisas, seja nos todas as cousas, todas as coisas, coisas que há nos
céus, sejam na nos céus e sobre a nos céus e na céus e na terra,
terra, as visíveis e terra, as visíveis e terra, as visíveis e visíveis e invisíveis,
as invisíveis, sejam as invisíveis, sejam as invisíveis: sejam tronos, sejam
tronos, soberanias, tronos, sejam Tronos, dominações, sejam
principados, soberanias, quer soberanias, principados, sejam
potestades, principados, quer Principados, potestades; tudo foi
autoridades. Tudo potestades. Tudo Autoridades, tudo criado por ele e para
veio a ser criado foi criado por meio foi criado por ele e ele.
por meio dEle e dele e para ele. para ele.
para Ele
Em todas as versões adotadas para esta exegese nota-se que não houve muitas
diferenças entre elas, somente no que concerne a algumas palavras e uso de seus
sinônimos, mas o sentido original do texto não se perdeu em nada de uma tradução
para outra.
Somente a Bíblia de Jerusalém usa o termo "para ele" no verso de número 20, onde
concorda com o texto grego adotado pelos eruditos, onde o termo aparece entre
colchetes, conforme descrito no ponto anterior, quanto a sua manuscritologia, o que
concorda com o verso de número 16 deste capítulo perfazendo uma harmonia da
idéia de que todas as coisas foram reconciliadas para Jesus e por meio dEle mesmo
para Ele mesmo, dando a ênfase em sua divindade, como agente criador do
universo e de todas as criaturas seja elas visíveis ou invisíveis.
A análise semântica tem como objetivo entender o significado do texto, qual era a
mensagem do autor aos seus destinatários, neste particular Paulo. E a partir daí,
levantar possíveis temas que surgirão, a fim de posteriormente fazermos uma
reflexão teológica sobre tal mensagem. Procurar-se-á fazê-la de forma
sistematizada, isto é, as principais expressões da perícope serão analisadas na
própria ordem em que o texto bíblico é apresentado e aceito dentro do Cânon. Serão
colocadas as expressões do texto bíblico e em português, conforme a tradução
anteriormente exposta e seu correspondente em grego, para que o leitor se
familiarize com as palavras e ou expressões a serem estudadas.
VERSÍCULO 13
Quando Deus nos libertou deste domínio, nos transportou com segurança para o
Império de Seu Filho amado, a mudança é radical, pois o uso metafórico da figura
das trevas para luz demonstra que agora este novo reino (basilei,an), existe vida,
justiça, liberdade, dignidade, alegria, pois o reino possui as características de seu
Rei.
Quando Paulo diz isto, ele está afirmando que as pessoas que foram transportadas
para este reino da luz foram libertadas daqueles velhos conceitos errados que eram
a lei de suas vidas, mas, agora eles fazem parte de um novo reino, aquilo que os
impulsionavam para o pecado e as praticas erradas foram vencidas a partir do
momento que foram levadas para a luz; esta conquista já é evidenciada na vida das
pessoas devendo ser buscada a cada instante, como demonstração do ato redentor
de Cristo nela; estes agora possuem um novo padrão de vida que os impulsionam
para o amor, para a vontade de ajudar os outros, respeitar e a buscar viver uma vida
justa e piedosa, características estas da luz. O reino da luz possui uma direção, um
governo; onde é exercida a verdade e a ordem bem diferente do governo das trevas
onde reina o caos e o egoísmo.
Neste versículo Paulo da algumas razões fortes afirmando que a nova vida é
adquirida somente em Deus, o fato de viver uma vida reta, integra e justa está em
Deus e no reino do Seu Filho amado, e não em uma pratica de ordenanças morais e
éticas nascidas no coração humano, pois vivem segundo o padrão maligno. Paulo
esta combatendo tais práticas legalistas, que tem por objetivo de elevar o "ser
humano" a alcançar algum benefício divino; mas a verdadeira integridade é
vivenciada somente por aqueles que foram transportados por Deus para o reino de
Seu Filho amado.
"
E
l
e
n
o
s
t
i
r
o
u
d
o
e
s
c
u
r
o
h
o
r
r
e
n
d
o
d
o
m
í
n
i
o
d
e
f
a
l
s
a
s
i
d
é
i
a
s
q
u
i
m
é
r
i
c
a
s
,
p
a
r
a
t
e
r
r
a
e
n
s
o
l
a
r
a
d
a
d
o
p
l
e
n
o
c
o
n
h
e
c
i
m
e
n
t
o
e
e
x
p
e
c
t
a
ç
ã
o
r
e
a
l
í
s
t
i
c
a
s
;
d
a
c
o
n
f
u
s
a
e
s
f
e
r
a
d
e
d
e
s
e
j
o
s
p
e
r
v
e
r
t
i
d
o
s
a
n
s
e
i
o
s
e
g
o
í
s
t
i
c
o
s
,
p
a
r
a
a
l
e
g
r
e
d
o
m
í
n
i
o
d
e
s
a
n
t
o
s
a
n
s
e
i
o
s
g
l
o
r
i
o
s
a
s
r
e
n
ú
n
c
i
a
s
;
d
a
m
i
s
e
r
á
v
e
l
m
a
s
m
o
r
r
a
d
e
i
n
t
o
l
e
r
á
v
e
i
s
g
r
i
l
h
õ
e
s
g
r
i
t
o
s
p
e
n
e
t
r
a
n
t
e
s
,
p
a
r
a
m
a
g
n
í
f
i
c
o
p
a
l
á
c
i
o
d
e
l
i
b
e
r
d
a
d
e
g
l
o
r
i
o
s
a
c
â
n
t
i
c
o
s
a
l
e
g
r
e
"
.
Com tal definição final percebemos os benefícios daqueles que foram salvos das
trevas e levados a viverem uma vida em companhia de Seu Salvador, a fonte de
toda a vida.
VERSÍCULO 14
Paulo tem a intenção de mostrar aos gnósticos que Jesus é humano e nossa
redenção é adquirida por Ele e não por meio dos eons intermediários; Jesus não é
nenhum eon, mas é humano.
VERSÍCULO 15
Jesus não é apenas um reflexo do Deus invisível, pois o termo eivkw.n não
possibilita esta interpretação, pelo contrário expressa a igualdade em tudo, na
semelhança, na essência, nos atributos e na revelação da mesma Pessoa, assim
Jesus é a revelação da Pessoa do Deus invisível.
P
a
r
a
R
a
l
p
h
P
.
M
a
r
t
i
n
i
m
a
g
e
m
n
ã
o
d
e
v
e
s
e
r
e
n
t
e
n
d
i
d
a
c
o
m
o
s
e
n
d
o
u
m
a
m
a
g
n
i
t
u
d
e
q
u
e
e
s
t
r
a
n
h
a
r
e
a
l
i
d
a
d
e
p
r
e
s
e
n
t
e
s
o
m
e
n
t
e
n
a
c
o
n
s
c
i
ê
n
c
i
a
.
T
e
m
s
u
a
p
a
r
t
i
c
i
p
a
ç
ã
o
n
a
r
e
a
l
i
d
a
d
e
.
É
,
d
e
f
a
t
o
,
p
r
ó
p
r
i
a
r
e
a
l
i
d
a
d
e
.
L
o
g
o
,
C
r
i
s
t
o
c
o
m
o
i
m
a
g
e
m
d
e
D
e
u
s
s
i
g
n
i
f
i
c
a
q
u
e
E
l
e
n
ã
o
u
m
a
c
ó
p
i
a
d
e
D
e
u
s
,
"
c
o
m
o
E
l
e
"
;
o
b
j
e
t
i
v
a
ç
ã
o
d
e
D
e
u
s
n
a
v
i
d
a
h
u
m
a
n
a
,
"
p
r
o
j
e
ç
ã
o
"
d
e
D
e
u
s
n
a
t
e
l
a
d
a
n
o
s
s
a
h
u
m
a
n
i
d
a
d
e
e
n
c
a
r
n
a
ç
ã
o
d
o
d
i
v
i
n
o
n
o
m
u
n
d
o
d
o
s
h
o
m
e
n
s
.
d
e
s
c
r
i
ç
ã
o
r
e
v
e
l
a
t
ó
r
i
a
,
m
a
i
s
d
o
q
u
e
o
n
t
o
l
ó
g
i
c
a
.
C
o
n
t
a
-
n
o
s
q
u
e
C
r
i
s
t
o
f
a
z
(
p
a
r
a
r
e
v
e
l
a
r
D
e
u
s
)
a
o
i
n
v
é
s
d
a
q
u
i
l
o
q
u
e
E
l
e
e
m
S
i
m
e
s
m
o
.
P
o
r
t
a
n
t
o
,
n
ã
o
p
o
d
e
q
u
e
r
e
r
d
i
z
e
r
q
u
e
E
l
e
p
e
r
t
e
n
c
e
c
r
i
a
ç
ã
o
d
e
D
e
u
s
;
p
e
l
o
c
o
n
t
r
á
r
i
o
,
f
i
c
a
e
m
c
o
n
t
r
a
s
t
e
c
o
m
o
b
r
a
d
a
s
m
ã
o
d
e
D
e
u
s
c
o
m
o
s
e
n
d
o
a
g
e
n
t
e
a
t
r
a
v
é
s
d
e
q
u
e
m
t
o
d
o
s
o
s
p
o
d
e
r
e
s
e
s
p
i
r
i
t
u
a
i
s
v
i
e
r
a
m
e
x
i
s
t
i
r
.
Novamente Paulo revela novas características de Jesus, para pessoas que estão
confusas em entender o verdadeiro sentido da encarnação de Deus em Jesus
Cristo.
VERSÍCULO 16
o[ti evn auvtw/| evkti,sqh ta. pa,nta evn toi/j ouvranoi/j kai. evpi.
th/j gh/j( ta. o`rata. kai. ta. avo,rata( ei;te qro,noi ei;te kurio,thtej
ei;te avrcai. ei;te evxousi,ai\ ta. pa,nta diV auvtou/ kai. eivj
auvto.n e;ktistai\ (16 porque nEle foram criadas todas as coisas, seja nos céus,
sejam na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, soberanias, principados,
potestades e autoridades. Tudo veio a ser criado por meio dEle e para Ele).
Devido ao uso da conjunção Subordinada o[ti entende-se que por meio dEle (o
Filho) todas as coisas vieram a existir, sendo que ele é o agente dinâmico na ação
criadora, por ser Ele da mesma essência de Deus Pai, vê-se que o Filho é também o
criador; logo Paulo enfatiza a deidade de Jesus, mas agora, de uma forma que
expresse como Jesus o Criador, a imagem do Deus invisível, e por meio de sua
ação, pelo Seu poder todas as coisas passaram a existir, seja nos céus com todas
as suas hostes celestiais; sejam na terra com todas as suas criaturas; reinos e
povos. Ele tem autoridade sobre todos e todas as coisas (ta panta).
Por meio de Cristo, todos os reino são estabelecidos, pois Ele é o detentor de
autoridade para assim estabelecer todo governo; dentro do pensamento gnóstico
havia aeons específicos para cada hierarquia; porém Jesus torna obsoleta esta
forma de pensamento.
Cristo é o padrão ou protótipo da criação, tudo foi criado sob a consideração do seu
ser; expressando-o de alguma maneira a fim de fomentar a Sua glória a fim de
manifestar as excelências de Sua pessoa.
Deus projeta toda a criação a partir de Cristo, pois Ele queria se revelar as suas
criaturas, assim Jesus se torna a razão pela qual Deus decidiu criar tudo, pois Ele é
a personificação clara de Deus; neste sentido o ser humano fora criado segundo a
imagem de Cristo; pois Deus projetou, realizou a criação e se manifestou na Pessoa
de Jesus, o que o torna a fonte da criação.
O ato criador de Jesus é total, por meio dEle todo o universo, a criação passou a
existir, rebatendo a heresia gnóstica, que dizia que o ato criador estava reservado a
certos aeons maus; mas todos os elementos celestiais passaram a existir por
intermédio de Jesus, o que mostra a superioridade deste para com aqueles.
Jesus é a fonte criadora, quando Paulo diz isto não está apenas mostrando a
instrumentalidade pela qual Deus se utilizou para criar todas as coisas; a ênfase
está na afirmação de que Jesus é o próprio Deus criador, a fonte da vida e da
criação,muito além do pensamento gnóstico que creditava a um aeon maus a
criação de tudo A filosofia dos gnósticos sobre este assunto, diz que o criador é mau
e foi criado por um aeon que está remoto (longe) é varrido . O Filho do amor de
Deus é o Criador e o Sustentador do universo que ele não é mau.
Jesus é o Alfa, mas também é o Omega; o fim de todas as coisas, pois tudo passou
a existir para Ele mesmo; ou seja, todas as coisas retornarão para Ele sendo
absorvidas por Ele, os remidos chegarão a participar de sua própria natureza, sem
jamais perderem sua individualidade; tudo foi criado a fim de que, eventualmente
encontrasse nEle a razão da existência. Ele é aquele que preenche a tudo e a
todos..
Jesus Cristo é a causa material da criação, é a substância na qual tudo tem o seu
potencial. Ele é a causa formal, nEle se acha o plano de desenvolvimento e seu
potencial. Ele é a causa eficiente, sendo o agente pelo qual a criação passou a ser
concretizada. E é a causa final, pois se cumprem todos os desenvolvimentos ou
fruição da vida. Ele é o alvo na direção do qual se move a criação.
"
C
r
i
s
t
o
,
p
o
r
c
o
n
s
e
g
u
i
n
t
e
,
A
l
f
a
,
U
m
O
m
e
g
a
d
a
v
i
d
a
;
c
o
m
e
ç
o
,
m
e
i
o
f
i
m
;
E
l
e
p
a
d
r
ã
o
,
r
a
z
ã
o
,
a
g
e
n
t
e
,
s
u
s
t
e
n
t
a
d
o
r
a
l
v
o
d
a
v
i
d
a
"
VERSÍCULO 17
kai. auvto,j evstin pro. pa,ntwn kai. ta. pa,nta evn auvtw/|
sune,sthken. (Ele existe antes de todas as coisas, ele é o principio (Alfa) e o fim
de tudo (Omega). Por meio dEle tudo existe, se mantém, se renova. Ele é o
sustentador de tudo).
A idéia do versículo anterior ainda se faz presente; mas agora o autor aborda outras
características do Filho, porém com o mesmo vigor, dinâmica e didática da frase
anterior; aqui se vê o caráter eterno do Filho, pelo uso enfático do verbo evstin se
percebe a preocupação de Paulo em afirmar de modo enérgico esta declaração.
Aqui se concentra um dos mistérios da economia de Deus na ordem das funções; do
Pai; do Filho e do Espírito Santo; esta afirmação coloca Cristo sendo o agente
Criador de tudo, pois por meio dEle que tudo passou a existir e virão a existir; tudo
depende dEle para sua preservação; Ele é a fonte da vida e da renovação de tudo;
Ele é a fonte inesgotável de toda vida; a vida é a essência do Filho, esta
dependência mostra o caráter divino de Jesus. Ele é a vida, nEle está a vida.
Além de ser Jesus o criador de todas as coisas, é por meio dEle que tudo é
sustentado, Ele é a fonte de toda ordem, e harmonia de toda natureza, e renovação
da vida no universo todo, o mundo e suas leis "naturais" são na verdade ordenados
por Jesus; e não tem nada de ser uma lei que surgiu do acaso, do destino ou da
necessidade de sobrevivência; mas é o próprio Senhor Jesus que as estabeleceu
para que houvesse a ordem e a sobrevivência na terra
Cristo é eterno, assim Ele não tem principio ou fim, mas Ele é o principio e o fim de
todas as coisas; Jesus é atemporal, a concepção de que Jesus teve inicio é
equivocada, pois Ele é o próprio Deus, o sustentador de tudo o que existe, assim se
percebe a ilimitação de Sua Pessoa.
C
o
m
o
d
i
s
s
e
C
h
a
m
p
l
i
n
,
J
e
s
u
s
a
n
t
e
s
d
e
t
u
d
o
n
o
t
o
c
a
n
t
e
i
m
p
o
r
t
â
n
c
i
a
,
p
o
d
e
r
a
u
t
o
r
i
d
a
d
e
e
s
t
a
b
e
l
e
c
i
d
a
n
a
t
e
r
r
a
.
VERSÍCULO 18
Neste simbolismo de ser Cristo a Cabeça do corpo, se percebe a união vital entre
Ele e seu corpo, é uma união mística, aqui porém está em foco a autoridade
absoluta de Cristo e seu governo ativo sobre a Igreja, Cristo está na qualidade de
Senhor.
A Igreja é um organismo vivo, pois está ligada a cabeça que é a fonte da vida, logo
Ele a sustém, a mantém em vida, com isto existe a harmonia e o amor entre a
cabeça e o corpo, nesta interação se percebe que não existe nada mais além de ser
Cristo àquele que mantém o corpo saudável.
Como cabeça, Cristo faz com que sua igreja viva e cresça. Ele se constituiu o seu
cabeça orgânico, como tal Ele exerce autoridade sobre a mesma, e de fato, sobre
todas as coisas relacionadas aos interesses da Igreja, Ele a governa e a sustenta,
suprindo-a de todas suas necessidades espirituais e materiais.
Ora sendo o Filho de Deus o cabeça orgânico é enfatizado a Soberania dEle para a
Igreja, então ela não é de modo algum dependente de qualquer criatura, seja anjo
ou outra coisa, pois sua suficiência está somente em Cristo, Sua fonte de vida.
"
E
s
t
a
d
e
c
l
a
r
a
ç
ã
o
c
l
a
r
a
i
m
p
l
i
c
a
ç
ã
o
c
o
n
t
r
a
o
s
f
a
l
s
o
s
m
e
s
t
r
e
s
.
i
g
r
e
j
a
n
ã
o
r
e
c
e
b
e
s
e
u
c
r
e
s
c
i
m
e
n
t
o
l
i
d
e
r
a
n
ç
a
d
e
n
e
n
h
u
m
o
u
t
r
o
s
e
n
h
o
r
.
n
e
c
e
s
s
i
d
a
d
e
ú
n
i
c
a
e
x
c
l
u
s
i
v
a
d
a
I
g
r
e
j
a
C
r
i
s
t
o
,
f
o
n
t
e
d
e
s
u
a
s
o
b
r
e
v
i
v
ê
n
c
i
a
.
"
Neste sentido sendo Cristo o cabeça da Igreja, Ele dá direção e unidade para Sua
igreja, assim a Igreja de Cristo é a expressão do agir de Deus entre nós; a Igreja
tendo sua força vital em Cristo poderá exercer e divulgar ao mundo o amor e a vida
com que ela é preenchida por Jesus.
VERSÍCULO 19
Jesus está cheio do poder e do amor de Deus, assim como Deus habita em Sião,
Jesus é o espaço físico ideal para a habitação plena da presença de Deus, era
necessário que fosse assim para que Ele pagasse o preço de nossos pecados, e
poder agradar a Deus satisfazendo a Justiça divina.
VERSÍCULO 20
A obra da reconciliação é a paz entre Deus e os seres humanos, esta obra teve
como altar a Cruz; onde Cristo derramou o seu sangue, pagando e cancelando a
dívida que estava sobre nós pecadores; mas o verso mostra também que Cristo fez
tudo isto para Ele mesmo, ou seja, para que todas as coisas fossem reconciliadas
por meio dEle e para Ele, sendo Ele o único digno de receber a honra a glória e o
louvor; para ele (diV autou).
O fato de haver uma inimizade entre os homens e Deus está subentendida, porque
por meio de Jesus se estabelece a paz entre Deus e os homens; a palavra
reconciliação e enfatizada pelo termo avpo que expressa este fato como definitivo,
não deixando margem para se pensar em outro ato de Deus em favor da
reconciliação dEle para conosco.
Deus opera por meio de Cristo a obra da reconciliação, e foi necessário que a oferta
fosse perfeita, sem mácula, sem pecado, a qual deveria agradar a Deus e a Sua
justiça, pois a dívida que estava sobre nós precisava ser paga, e somente pelo
derramamento do sangue de uma oferta perfeita e pura é que ele seria pago diante
de Deus.
c
o
m
o
c
o
n
f
i
s
s
ã
o
,
h
i
n
o
r
e
f
e
r
e
-
s
e
a
o
e
v
e
n
t
o
d
e
C
r
i
s
t
o
,
m
a
s
n
ã
o
f
a
l
a
d
e
l
e
n
o
s
m
o
l
d
e
s
c
ô
n
s
c
i
o
s
d
a
f
ó
r
m
u
l
a
d
a
f
é
,
a
s
s
i
m
,
c
o
m
f
o
r
m
u
l
a
ç
õ
e
s
d
e
t
a
l
h
a
d
a
s
,
t
r
a
t
a
d
o
a
c
o
n
t
e
c
i
m
e
n
t
o
q
u
e
à
s
v
e
z
e
s
t
a
m
b
é
m
n
a
r
r
a
d
o
c
o
m
o
u
m
d
e
s
e
n
r
o
l
a
r
d
r
a
m
á
t
i
c
o
.
E
m
g
e
r
a
l
o
s
h
i
n
o
s
s
ã
o
s
u
b
d
i
v
i
d
i
d
o
s
e
m
e
s
t
r
o
f
e
s
m
a
s
n
ã
o
n
o
r
i
t
m
o
d
e
u
m
a
m
é
t
r
i
c
a
r
i
g
o
r
o
s
a
3.2.1 Formas
Existe uma polêmica com relação ao local da prisão de Paulo, se ele estava na
oportunidade da redação desta carta em Éfeso; ou em Cesaréia, ou em Roma, local
este mais provável segundo a maioria dos críticos; sendo unânimes em admitir e
afirmarem que realmente Paulo estava preso, como também está explícito na
própria carta, segundo os versículos três, dez e dezoito do capítulo quatro de
Colossenses. Tradicionalmente existem estas três hipóteses a ser consideradas, as
quais estaremos a seguir, dando os prós e contra de cada cidade supra citadas.
Em virtude das condições a que Paulo estava não era possível que Paulo estivesse
em Cesaréia porque estivera preso nesta localidade quando fora transferido de
Jerusalém para lá, em decorrência da perseguição dos judeus contra ele, conforme
lemos em Atos capítulo 23: 23; 33; 25: 6; 13.
Segundo Kümmel (1982, p 455), existe uma objeção quanto ser a redação desta
carta em Cesaréia, pois segundo ele, esta cidade era muito pequena e dificilmente
poderia ter sido escolhida para as atividades missionárias de muitos companheiros
de Paulo, entre os quais somente alguns fossem judeus cristãos, e assim não
justificaria a ida de Epafras até lá, como sendo um itinerário missiológico.
A
l
g
u
n
s
e
s
t
u
d
i
o
s
o
s
i
d
e
n
t
i
f
i
c
a
m
l
u
g
a
r
d
e
e
n
c
a
r
c
e
r
a
m
e
n
t
o
c
o
m
o
C
e
s
a
r
é
i
a
(
v
e
r
A
t
o
s
2
4
:
2
4
)
.
P
o
r
é
m
,
c
o
n
t
r
á
r
i
a
e
s
s
a
p
o
s
i
ç
ã
o
p
o
d
e
-
s
e
f
r
i
s
a
r
q
u
e
t
r
e
c
h
o
d
e
F
m
2
2
,
i
n
d
i
c
a
q
u
e
P
a
u
l
o
p
l
a
n
e
j
a
v
a
v
i
s
i
t
a
r
C
o
l
o
s
s
o
s
e
m
b
r
e
v
e
;
m
a
s
l
i
v
r
o
d
e
A
t
o
s
m
o
s
t
r
a
-
n
o
s
q
u
e
q
u
a
n
d
o
P
a
u
l
o
e
s
t
a
v
a
e
m
C
e
s
a
r
é
i
a
,
e
n
c
a
m
i
n
h
a
v
a
-
s
e
p
r
a
R
o
m
a
p
o
r
t
a
n
t
o
,
p
a
r
a
O
c
i
d
e
n
t
e
,
n
ã
o
p
a
r
a
O
r
i
e
n
t
e
)
,
n
ã
o
h
a
v
e
n
d
o
n
e
n
h
u
m
a
i
n
d
i
c
a
ç
ã
o
q
u
e
n
a
q
u
e
l
e
t
e
m
p
o
,
P
a
u
l
o
p
u
d
e
s
s
e
e
s
p
e
r
a
r
s
e
r
s
o
l
t
o
e
m
b
r
e
v
e
.
.
.
.
a
l
é
m
d
i
s
s
o
,
n
ã
o
f
á
c
i
l
e
x
p
l
i
c
a
r
p
o
r
q
u
e
r
a
z
ã
o
O
n
é
s
i
m
o
,
e
s
c
r
a
v
o
f
u
g
i
d
o
,
f
o
r
a
p
a
r
a
C
e
s
a
r
é
i
a
.
M
u
i
t
o
m
a
i
s
p
r
o
v
á
v
e
l
q
u
e
s
e
t
i
v
e
s
s
e
r
e
f
u
g
i
a
d
o
e
m
u
m
a
c
i
d
a
d
e
g
r
a
n
d
e
.
.
.
,
c
i
d
a
d
e
d
e
R
o
m
a
e
r
a
r
e
f
u
g
i
o
d
o
s
e
s
c
r
a
v
o
s
f
u
g
i
t
i
v
o
s
S
e
g
u
n
d
o
M
a
r
t
i
n
;
o
s
f
a
t
o
r
e
s
q
u
e
f
a
v
o
r
e
c
e
e
s
t
a
c
e
r
t
e
z
a
e
s
t
á
f
i
r
m
a
d
a
p
r
i
n
c
i
p
a
l
m
e
n
t
e
n
o
t
e
s
t
e
m
u
n
h
o
d
e
E
u
s
é
b
i
o
;
-
b
a
s
e
p
a
r
a
i
d
e
n
t
i
f
i
c
a
ç
ã
o
d
o
l
u
g
a
r
d
o
c
o
n
f
i
n
a
m
e
n
t
o
d
e
P
a
u
l
o
c
o
m
o
s
e
n
d
o
e
m
R
o
m
a
p
a
r
e
c
e
t
e
r
s
i
d
o
e
s
t
a
b
e
l
e
c
i
d
a
j
á
n
o
t
e
m
p
o
d
a
H
i
s
t
ó
r
i
a
E
c
l
e
s
i
á
s
t
i
c
a
d
e
E
u
s
é
b
i
o
(
i
i
.
2
2
.
1
)
q
u
e
P
a
u
l
o
f
o
i
t
r
a
z
i
d
o
p
a
r
a
R
o
m
a
j
u
n
t
a
m
e
n
t
e
c
o
m
A
r
i
s
t
a
r
c
o
(
C
l
4
.
1
0
,
c
f
c
o
n
f
i
r
m
a
ç
ã
o
e
m
A
t
2
7
.
2
)
;
b
e
m
c
o
m
o
t
a
m
b
é
m
,
p
e
r
m
a
n
ê
n
c
i
a
d
e
P
a
u
l
o
e
m
R
o
m
a
s
e
m
u
m
c
o
n
f
i
n
a
m
e
n
t
o
"
s
e
m
c
o
n
s
t
r
a
n
g
i
m
e
n
t
o
"
,
s
e
n
d
o
-
l
h
e
p
e
r
m
i
t
i
d
o
r
e
c
e
b
e
r
v
i
s
i
t
a
s
a
t
é
m
e
s
m
o
t
e
r
u
m
e
s
c
r
i
b
a
a
o
s
e
u
l
a
d
o
;
.
.
.
o
s
n
o
m
e
s
q
u
e
s
ã
o
m
e
n
c
i
o
n
a
d
o
s
n
o
c
a
p
í
t
u
l
o
4
:
7
-
1
7
d
e
C
o
l
o
s
s
e
n
s
e
s
,
t
a
m
b
é
m
f
o
r
m
a
m
c
o
n
e
x
õ
e
s
c
o
m
l
i
s
t
a
s
s
e
m
e
l
h
a
n
t
e
s
e
m
f
m
2
3
,
2
4
t
r
a
z
e
m
c
a
s
o
d
e
O
n
é
s
s
i
m
o
à
t
o
n
a
;
.
.
.
o
a
p
r
i
s
i
o
n
a
m
e
n
t
o
e
m
F
i
l
i
p
o
s
(
a
t
1
6
.
2
3
-
4
0
)
s
ó
d
u
r
o
u
a
p
e
n
a
s
u
m
a
n
o
i
t
e
,
.
.
.
.
.
e
m
C
e
s
a
r
é
i
a
p
e
r
m
a
n
e
c
e
u
p
o
r
d
o
i
s
a
n
o
s
(
a
t
2
3
.
2
3
-
2
6
.
3
2
)
,
p
o
r
é
m
,
a
l
i
n
ã
o
h
a
v
i
a
p
o
s
s
i
b
i
l
i
d
a
d
e
d
e
u
m
a
s
u
p
o
s
t
a
l
i
b
e
r
d
a
d
e
,
e
m
d
e
c
o
r
r
ê
n
c
i
a
d
e
s
e
u
a
p
e
l
o
R
o
m
a
,
e
c
o
n
f
o
r
m
e
p
e
d
i
d
o
d
e
a
b
r
i
g
o
r
e
g
i
s
t
r
a
d
o
e
m
F
m
2
2
(
M
a
r
t
i
n
,
1
9
9
1
,
3
4
4
2
)
.
e
p
í
s
t
o
l
a
a
o
s
C
o
l
o
s
s
e
n
s
e
s
p
r
o
c
e
d
e
d
e
R
o
m
a
.
p
r
i
s
ã
o
e
m
R
o
m
a
c
o
m
s
u
a
s
r
e
s
t
r
i
ç
õ
e
s
a
t
e
n
u
a
d
a
s
(
A
t
2
8
.
1
6
-
3
0
)
,
p
r
o
p
i
c
i
o
u
a
o
a
p
ó
s
t
o
l
o
p
o
s
s
i
b
i
l
i
d
a
d
e
d
e
f
a
z
e
r
s
u
a
p
r
ó
p
r
i
a
p
r
e
g
a
ç
ã
o
d
e
m
a
n
t
e
r
u
m
i
n
t
e
n
s
o
i
n
t
e
r
c
â
m
b
i
o
c
o
m
u
m
b
o
m
q
u
a
d
r
o
d
e
c
o
l
a
b
o
r
a
d
o
r
e
s
,
d
o
t
a
d
o
s
d
e
e
f
i
c
i
ê
n
c
i
a
r
e
q
u
e
r
i
d
a
p
a
r
a
u
m
a
m
e
t
r
ó
p
o
l
e
.
T
a
m
b
é
m
s
u
a
a
l
e
g
r
i
a
c
o
m
t
r
i
u
n
f
o
d
o
E
v
a
n
g
e
l
h
o
n
o
m
u
n
d
o
i
n
t
e
i
r
o
c
o
m
p
r
e
e
n
d
e
-
s
e
m
e
l
h
o
r
e
m
R
o
m
a
(
R
m
1
:
6
-
2
3
)
.
Diante dos argumentos prós e contras, chega-se a conclusão que parece mais
provável de que a epístola aos Colossenses foi redigida durante o aprisionamento
de Paulo em Roma entre os anos de 61 a 63 A D em virtude dos outros
comentaristas situarem as cartas de Efésios; Filemon e Colossenses, no mesmo
local, destacando a homogeneidade que há entre estas epístolas, o que ajuda a
caracterizar estas epístolas como sendo escritas na mesma localidade das já
referidas. Em decorrência dos vários nomes que aparecem no final destes textos
bíblicos, e também por causa dos mesmos portadores que o próprio Paulo
encarregou de enviar a estas respectivas Igrejas, sendo eles Tíquico e Onésimo,
conforme os textos que segue: Ef 6:21,22; Cl 4:7-9, em Filemon 23, 24, sendo o
próprio Onésimo o portador da carta.
Se por um lado fora difícil determinar com precisão a localidade em que esta carta
fora escrito por Paulo; agora o desafio de situar esta carta em sua data correta,
torna-se uma tarefa mais desafiadora há necessidade de alguns apontamentos para
que não seja cometida nenhuma falha neste ardoroso trabalho de pesquisa quanto à
ocasião da escrita da mesma.
Para Champlinn a data mais provável de sua redação está entre os anos de 54 a 62
d.C.; se levarmos em conta que a autoria foi em Roma, isto justificará os elevados
termos teológicos concebidos por Paulo, quanto à relevância da Superioridade da
Pessoa de Cristo Jesus, relatada nesta epístola.
Para kümmel, a época da redação situar-se-ia ou em 56-58 ou em 58-60.
Para o comentarista William Hendrisksen, esta epístola fora escrita segundo tudo
aponta para a data durante o período de 61-63 A D., talvez alguma data neste
período ou próximo aos meados do mesmo, pelo menos antes da redação de
Filipenses
Muito se tem discutido a respeito da autoria desta carta, uns não a reconhecem
como composição genuína de Paulo, outros defendem a autoria paulina, assim
devemos investigar com quem está a verdade ou supostamente está a verdade, já
que aqueles alegam a autoria a uma outra pessoa e não diretamente a Paulo,
devido ao uso de muitas preposições e conjunções e alguns substantivos que
supostamente Paulo não utilizava habitualmente em outras cartas de sua autoria,
por isso é relevante nesta parte do trabalho levantarmos estas questões que são
essenciais para o reconhecimento do verdadeiro autor, já que o altíssimo nível
teológico que existe nesta carta é algo que nos mostra ser uma pessoa
extremamente conhecedora de Cristo e do fundamento cristão.
A
aus
ênci
a de
con
ceit
os
paul
inos
fami
liare
s
nad
a
prov
a,
porq
ue
obs
erva
çõe
s
anál
oga
s
pod
eria
m
ser
feita
sa
resp
eito
de
outr
as
epís
tola
s
paul
inas
.
Até
mes
mo
o
fato
de
as
pala
vras
adel
phoi
ou
adel
phé,
que
apar
ece
m
em
toda
s as
outr
as
epís
tola
s de
PA
UL
O,
se
ach
are
m
aus
ente
s
em
Cl
difici
lme
nte
prov
aria
algu
ma
cois
a, já
que
exis
tem
outr
os
long
os
trec
hos
de
text
o
Paul
ino
ond
e tal
expr
ess
ão
tam
bém
não
apar
ece.
(Rm
1.14
–
6.23
;
2Co
1.1-
7,16
).
Para Kümmel a conclusão que se chega é que realmente Colossenses fora escrita
por Paulo, sendo ainda usada por Justino (dial. 85. 2; 138.2), como ele atesta em
seu livro.
Outro comentarista de expressão é Oscar Cullman que atesta esta epístola a Paulo,
seus argumentos são importantíssimos já que ele admira o fator teológico que ela
nos mostra uma nova característica de Cristo e sua obra cósmica, alargando assim
o horizonte do cristão ao universo.
Contra as argumentações dos críticos quanto a autoria paulina Cullmann diz que o
gnosticismo já estava presente na cultura grega muito antes do cristianismo, e não
somente após o século II como alguns dizem, o gnosticismo não atacou o
cristianismo diretamente mas o fez por meio do judaísmo helenizado.
A doutrina da pré-existência de Cristo não é uma idéia particular desta carta,
achamo-la expressa na epístola aos Filipenses (2.9-11). À mediação de Cristo na
criação do mundo aparece mesmo em I Co 8.6, passagem cuja autenticidade
paulina jamais foi contestada.
Cullmann ainda diz que Paulo querendo combater eficazmente os gnósticos, deveria
lutar no próprio terreno deles e empregar termos gnósticos para retorna-lo contra
eles.
Até que se prove o contrário, é mais certo e honesto admitir-se que esta epístola
realmente foi escrita pelo apóstolo Paulo, todas as indicações apontam para esta
conclusão, e como os demais críticos, concordar-se-á com esta afirmação em favor
da autoria paulina.
Após relatório recebido de seu amigo e irmão na fé, Epáfras, Paulo elabora uma
resposta convincente para derrubar as argumentações errôneas que surgiram na
igreja de Colossos, para Paulo defender as bases do cristianismo era de
fundamental importância, pois, não queria ver sua obra destruída, ainda que esta
igreja não tenha sido fundada por ele,contudo, foi fundada por um dos seus
discípulos, e por isso, ele poderia considera-la como uma das "suas" igrejas.
Champlin diz ainda que Paulo desejava dar instruções positivas quanto às crenças e
à ética cristã, não servindo apenas de mera polêmica contra o gnosticismo. Paulo
combinou habilmente esses dois propósitos neste escrito.
Para Fabris, Paulo estava muito preocupado e alarmado com o tipo de filosofia que
surgira em Colossos, e isto poderia levar os cristãos daquela localidade e de outras
a um afastamento da fé em Cristo e a uma corrupção dos ensinamentos que Paulo
já difundira pelas igrejas onde passou, pois para os judeus-helenistas, esta nova
filosofia significava uma nova corrente religiosa.
Para Paulo esta doutrina errada somente poderia ser corrigida através da exposição
da verdadeira doutrina, ou seja, colocar Cristo como a verdadeira origem e o cabeça
do universo, de todas as criaturas, inclusive de todos os seres angélicos, é o
portador da reconciliação para eles tanto quanto para a humanidade, sua cruz
representa o triunfo sobre as forças espirituais, nele habita toda a plenitude da
divindade, o mundo inteiro encontra toda a plenitude divina no seu ser, da redenção,
da sabedoria, e do conhecimento.
Paulo enfatiza o papel cósmico de Cristo e o domínio dos poderes espirituais por ele
exercido justamente porque os falsos mestres colossenses levantaram dúvidas
sobre o fato de haver Cristo subjugado os elementos do mundo, e porque
procuraram reivindicar para si próprios tais poderes por meio de recursos cúlticos e
ascéticos, e seus esforços neste sentido impressionaram uma parte da comunidade,
e até mesmo a Paulo que observou atentamente estes erros e por isso os combateu
acirradamente.
Assim Paulo escreve a carta com o objetivo bem claro e definido, rebater os falsos
ensinos e levar os cristãos a uma vida coerente com a fé professada, é esta a
conclusão que se chega após estes comentários que anteriormente fora exposto.
A
s
m
e
s
m
a
s
e
x
p
r
e
s
s
õ
e
s
s
e
a
c
h
a
m
n
ã
o
a
p
e
n
a
s
e
m
a
m
b
a
s
a
s
c
o
l
u
n
a
s
,
m
a
s
a
p
a
r
e
c
e
m
n
a
m
e
s
m
a
s
e
q
ü
ê
n
c
i
a
.
E
x
i
s
t
e
u
m
p
a
r
a
l
e
l
i
s
m
o
d
e
f
i
n
i
d
o
d
e
i
d
é
i
a
s
f
o
r
m
a
s
.
g
l
ó
r
i
a
d
e
C
r
i
s
t
o
b
a
l
a
n
c
e
a
d
a
p
o
r
s
u
a
m
a
j
e
s
t
a
d
e
n
a
r
e
d
e
n
ç
ã
o
.
Jesus além de ser o criador é o sustentador da vida em tudo; por isso o caráter
cosmológico dado por Paulo neste texto, nos ensina que Jesus é Deus.
3.4 Destinatários
Ninguém sabe quando Colossos foi fundada. Tudo o que sabemos é que era uma
próspera comunidade já nos dias de Xerxes, rei da Pérsia (485-465 a.C.)
Xenofone, um vivo jovem ateniense, ganhou para si fama duradoura nas seguintes
áreas: a) como líder da retirada dos "10.000", provando sua admirável habilidade
militar rapidamente adquirida, e b) como um mestre da narrativa no seu Anabasis,
fornecendo à posteridade um brilhante relato da marcha.
Pouco tempo após o início desta expedição, quando marchava para o sudoeste,
vindo de Sardis, o exército alcançou Colossos, permanecendo ali sete dias. É neste
contexto que Xenofone define a Colossos do ano 401 a C, como uma cidade
habitada, próspera e grandiosa. E Colossos era realmente grandiosa, não apenas
por seu relativo tamanho e população, mas também em importância estratégica, por
estar ela situada na via que ligava a Ásia do leste ao oeste, sendo ainda a chave
para a entrada no Vale do Licos e ao mesmo tempo a estrada na direção leste
voltada para Apamea e os portões da Cilícia. Contudo ao passar do tempo ela foi
perdendo sua importância em virtude de outras cidades que prosperavam ao seu
redor como Laodicéia, Hierápolis e Éfeso.
O vale do Lico era atormentado por muitos terremotos. A Ásia Menor inclui um
cinturão de atividade vulcânica. Ora, os terremotos e vulcões significam desastre,
mas em contrapartida, também significam terreno fértil em virtude do enriquecimento
mineral que o solo recebe por causa das erupções vulcânicas, assim sendo havia
boa pastagem para os rebanhos de carneiro, conseqüentemente grandes ganhos
com a lã, com as fábricas de tingimento das fibras dos carneiros e carne destes
rebanhos em toda esta região.
Colossos fica no vale do rio Lico, um afluente do Meandro, na parte sulina da antiga
Frígia que se localiza no oeste da Turquia moderna. A leste está à cidade de Éfeso,
cerca de 200 km; com a Antioquia da Síria e, mais ao norte, cruzava a estrada que
levava ao Eufrates. Por ali passaram os exército de Xerxes e de Ciro.
O cenário religioso na Frígia é até que se sabe, região rica e com vários elementos
característicos de outras religiões e seitas que estavam presentes. Florescia ali o
culto a Cibele, a grande deusa-mãe da Ásia, para os dados que demonstram a Frigia
como sendo o centro do culto.
E
s
t
e
c
u
l
t
o
e
r
a
o
r
i
g
i
n
a
l
m
e
n
t
e
u
m
r
i
t
o
d
a
n
a
t
u
r
e
z
a
v
i
n
c
u
l
a
d
o
c
o
m
c
o
s
t
u
m
e
s
d
a
f
e
r
t
i
l
i
d
a
d
e
,
l
e
v
a
v
a
a
l
e
g
r
i
a
ê
x
t
a
s
e
e
x
c
e
s
s
i
v
o
.
C
o
m
n
o
m
e
d
e
H
e
r
a
-
A
t
a
r
g
a
t
i
s
,
e
l
a
r
e
c
e
b
i
a
s
a
c
r
i
f
í
c
i
o
s
o
f
e
r
e
c
i
d
o
s
c
o
m
"
a
l
e
g
r
i
a
b
a
r
u
l
h
e
n
t
a
e
x
t
á
t
i
c
a
"
,
c
o
n
f
o
r
m
e
d
e
s
c
r
i
ç
ã
o
f
e
i
t
a
p
o
r
L
u
c
i
a
n
o
d
o
f
e
s
t
i
v
a
l
e
m
H
e
r
á
p
o
l
i
s
.
P
o
r
é
m
,
p
r
á
t
i
c
a
s
a
s
c
é
t
i
c
a
s
t
a
m
b
é
m
f
a
z
i
a
m
p
a
r
t
e
d
e
s
t
a
r
e
l
i
g
i
ã
o
,
s
u
g
e
r
e
-
s
e
q
u
e
a
l
u
s
ã
o
d
e
P
a
u
l
o
a
o
"
r
i
g
o
r
a
s
c
é
t
i
c
o
"
(
2
.
2
3
)
c
i
r
c
u
n
c
i
s
ã
o
(
2
.
1
1
)
,
t
a
l
v
e
z
s
e
j
a
u
m
a
r
e
f
e
r
ê
n
c
i
a
a
o
s
r
i
t
o
s
d
e
i
n
i
c
i
a
ç
ã
o
à
s
p
r
á
t
i
c
a
s
d
a
m
u
t
i
l
a
ç
ã
o
,
f
a
m
i
l
i
a
r
e
s
n
e
s
t
e
c
u
l
t
o
.
.
Ainda havia outras seitas religiosas, tais como a adoração a deusa Ísis, que era
associada também a Mãe Divina primordial da Ásia Menor; e o santuário do oráculo
de Apolo em Claros, onde contém o verbo: "mistério", que é a mesma que Paulo
utiliza em sua carta para os colossenses (Cl 2.18).
Assim sendo até mesmo o judaísmo que estava presente na região do Vale do Lico
era vítima do sincretismo decorrentes da fusão de culturas helenistas, na qual o rigor
ascético da religião frígia foi somado aos elementos religiosos persas e a
características de um ensinamento sapiencial tirado dos cultos de mistérios.
Segundo o comentarista Ralph P. Martin, este fundo histórico tem sua aplicação à
ascensão do ensino que veio a assaltar a igreja em Colossos. conforme observa
Paulo em sua carta à eles; segundo a natureza do ensino que era passado às
pessoas da igreja, pois continha parcialmente elementos judaicos e parcialmente
idéias que pertenciam ao mundo da filosofia religiosa e do misticismo helenista.
Colossos era um centro cultural onde este sincretismo facilmente poderia ser
esperado; não é de se estranhar, portanto, que foi a congregação dos colossenses
uma cidade parcialmente judaica-oriental e parcialmente grega-frígia que veio a ser
alvo de um ataque em nome de uma "religião fantasiosa" e sincretista.
Assim, sendo esta cidade e suas práticas místicas que levaram a Epáfras, fundador
da igreja em Colossos a buscar ajuda de seu mestre e conselheiro Paulo, para
combater a heresia de Colossos, a bem da verdade, Epáfras estava
temporariamente aprisionado com Paulo como nos mostra o capitulo 4 verso 7-9 da
carta de Colossenses, onde Paulo recomenda aos irmãos Tíquico e Onésimo para
levar a carta aos irmãos de Colossos; logo se percebe algum tipo de impedimento
para que Epáfras não pudesse retornar para sua cidade. O comentarista Hendriksen
aponta para o aprisionamento de Epáfras juntamente com Paulo em Roma, como
diz o texto bíblico da carta a Filemon verso 23.
Para se declarar que o único motivo era os gnósticos é um tanto precipitado, pois o
ensino estava inserido a ensinos que judeus-helenistas semeava na igreja de
Colossos, assim há outros tipos de problemas que Paulo combaterá em sua
epístola, assim é necessário se observar os pensamentos de Paulo por toda a
epístola, já que ele não sistematizou ponto por ponto sua argumentação com
exatidão tudo quanto estava envolvido, ainda que se possa notar três fatores:.
"
O
a
r
g
u
m
e
n
t
o
p
r
i
n
c
i
p
a
l
f
a
v
o
r
d
e
u
m
g
n
o
s
t
i
c
i
s
m
o
i
n
c
i
p
i
e
n
t
e
o
u
d
e
u
m
p
r
o
t
o
g
n
o
s
t
i
c
i
s
m
o
e
x
i
s
t
e
n
t
e
e
m
c
o
l
o
s
s
o
s
r
e
f
u
t
a
d
o
n
e
s
t
a
E
p
í
s
t
o
l
a
,
é
a
c
h
a
d
o
n
ã
o
s
o
m
e
n
t
e
n
a
p
o
l
ê
m
i
c
a
c
o
n
t
r
a
u
m
c
u
l
t
o
a
n
j
o
s
c
o
m
o
t
a
m
b
é
m
n
a
a
t
i
t
u
d
e
d
e
P
a
u
l
o
u
m
s
i
s
t
e
m
a
d
u
a
l
i
s
t
a
.
E
s
t
e
p
e
n
s
a
m
e
n
t
o
n
o
s
l
e
v
a
a
o
â
m
a
g
o
d
a
c
o
s
m
o
-
v
i
s
ã
o
g
n
ó
s
t
i
c
a
.
H
a
v
i
a
u
m
a
p
r
á
t
i
c
a
d
e
c
u
l
t
o
a
o
s
a
n
j
o
s
(
2
.
1
8
)
P
a
u
l
o
f
a
z
u
m
e
s
f
o
r
ç
o
e
s
p
e
c
i
a
l
p
a
r
a
a
c
e
n
t
u
a
r
e
n
s
i
n
o
s
o
b
r
e
r
e
c
o
n
c
i
l
i
a
ç
ã
o
c
ó
s
m
i
c
a
,
n
ã
o
h
a
v
e
n
d
o
p
a
r
t
e
a
l
g
u
m
a
d
o
u
n
i
v
e
r
s
o
q
u
e
d
e
i
x
a
d
e
s
e
r
a
f
e
t
a
d
a
(
1
.
1
5
-
2
0
)
n
e
m
p
o
d
e
r
h
o
s
t
i
l
q
u
e
d
e
i
x
a
d
e
s
e
r
s
u
b
j
u
g
a
d
o
(
2
.
1
5
)
.
o
s
s
u
p
e
r
-
s
e
r
e
s
a
n
g
e
l
i
c
a
i
s
s
ã
o
r
e
d
u
z
i
d
o
s
i
n
c
a
p
a
c
i
d
a
d
e
e
s
ã
o
l
e
v
a
d
o
s
e
m
t
r
i
u
n
f
o
p
o
r
C
r
i
s
t
o
"
.
Depois, estes poderes foram investidos de um caráter demoníaco por Paulo, visto
não poder ele contemplar qualquer rivalidade a Cristo que não advenha de uma
fonte antagonista. O dualismo, no entanto, adotava uma forma prática em Colossos.
Esta seria a explicação do código ético rigoroso, que praticava uma observância
escrupulosa do cerimonial (2.16) bem como um repúdio negativo aos hábitos
naturais (2.21-23). Provavelmente, o que subjazia as duas formas do culto era um
desejo pela purificação, um regime de abstinência e de obediência que tornaria o
devoto digno de uma visão tipo (2.18) e o progresso de sua alma para a região
etérea num êxtase.
Evidências em prol deste conjunto de ritos de purificação estão generalizadas em
todas as religiões de mistério helenistas; e Diógenes Laércio (viii.33) claramente
descreve a crença pitagoreana de que a alma deve ser purificada. "A purificação é
mediante a ablução, o batismo e a lustração (lavagem purificadora), e manter-se
limpo...de toda a poluição, e abster-se da carne...e outras abstinências preceituadas
por aqueles que realizam ritos místicos nos templos.". esta é uma declaração
notável, e contém muito dos termos-chaves no capítulo de Paulo (2.11,12,16,21-23).
Para Paulo o ponto de partida para uma vida justa, piedosa e reta deve ser a vida
obtida por Cristo na cruz, a aceitação desta verdade implica em um novo estágio
para a pessoa que passa pela experiência da conversão a Cristo, e a partir da
reconciliação com Deus a pessoa passa a ter capacidade para aprender e viver um
novo estilo de vida, um novo conceito de vida neste mundo corrompido e injusto.
Meu plano é o de buscar oito relações de Jesus que mostram sua incomparabilidade
com Buda, Confúcio, Sócrates, Moisés ou com qualquer outro. Ele é singular na
história da humanidade. Escolhi a idéia de relacionamento por causa de Missões -
que tem a tarefa de relacionar Deus com a humanidade. Em uma demonstração
clara do ato de amor de Deus para com a humanidade decaída da graça; seu ato de
amor em Jesus Cristo resultou a reconciliação de Deus com tudo aquilo que Ele
criou; a oportunidade única de experimentar o que Adão perdeu em tempos de
outrora.
Pedro afirma: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. (Mc 16,17). Quanta tinta vem
sendo despejada no papel para descrever o que significa o termo "Filho de Deus".
Obviamente gerado, mas sem o papel de relação conjugal. Portanto, Ele é singular
na sua filiação em comparação conosco. Qualquer teologia que identifica a filiação
de Jesus e a nossa simplesmente não entende a Palavra de Deus.
b) Em relação ao Pai, Jesus aprendeu a obedecer ao Pai: Pelas coisas que Ele
sofreu, aprendeu a obediência. (Hb 5,8). Nós somos obedientes apenas quando
queremos. Jesus não tinha sido testado em relação ao Pai e nunca pediu algo que o
Pai não queria fazer. Parece que no jardim do Getsêmani é que Ele aprendeu algo
sobre obediência. Ele é coerente com o Pai. Fomos retirados do império das trevas
e colocados no Reino do seu Filho Amado (Cl 1,13). Este mesmo Reino é o Reino
de Deus em muitos textos. No fim, depois de colocar todos os inimigos debaixo dos
seus pés, Cristo entregará o Reino de volta ao Pai, para que Deus seja tudo em
todos (1Co 15,24).
c) Em relação ao Pai, Jesus é o caminho, o apresentador, de maneira que ninguém
pode chegar ao Pai sem ser por Ele. Isso tem uma profunda implicação para
Missões. Há pessoas que dizem que crêem em Deus (veja o caso dos
muçulmanos), mas o deus do islamismo não tem filho nem espírito, como tem o
nosso Deus. Em outras palavras: por negarem a Trindade não crêem no mesmo
Deus em que nós cremos. Só se pode chegar a Deus pelo Filho.
T
a
n
t
o
A
n
t
i
g
o
c
o
m
o
N
o
v
o
T
e
s
t
a
m
e
n
t
o
a
p
r
e
s
e
n
t
a
m
n
o
s
s
o
D
e
u
s
c
o
m
o
t
ã
o
s
u
b
l
i
m
e
s
i
n
g
u
l
a
r
q
u
e
n
ã
o
e
x
i
s
t
e
p
o
s
s
i
b
i
l
i
d
a
d
e
d
a
s
a
l
v
a
ç
ã
o
a
l
é
m
d
a
s
f
r
o
n
t
e
i
r
a
s
d
a
f
é
p
o
r
E
l
e
e
s
t
a
b
e
l
e
c
i
d
o
.
P
o
r
t
a
n
t
o
,
l
e
v
e
m
o
s
c
o
n
h
e
c
i
m
e
n
t
o
d
o
n
o
s
s
o
D
e
u
s
d
o
S
e
n
h
o
r
J
e
s
u
s
C
r
i
s
t
o
a
t
é
o
s
c
o
n
f
i
n
s
d
a
T
e
r
r
a
.
b) É Jesus que mantém o Universo. Se Ele quisesse, o Universo voltaria para o
nada. Seria muito interessante ver o Universo todo como uma bola sólida, composta
de prótons, elétrons e neutrons em perfeito equilíbrio antes do "Big Bang"- se os
cientistas estão certos. Mesmo assim, foi Cristo que fez essa "bola"! Cremos que
todas as existências e inteligências sem carne foram criadas por Ele (Cl 1,16). Isso
tem uma implicação importante para quem trabalha entre povos dominados por
poderes satânicos.
c) Ele é a Luz do mundo, isto é, onde se comunica Jesus as coisas são iluminadas.
Ele muda o cenário do mundo, como o Sol, ao despontar, irradia a luz em toda parte
(Jo 8,12) . Ele não só revela o que está errado como também dá vida. Como a luz é
essencial à vida, Jesus é necessário ao mundo.
d) Ele é o servo do mundo. O Filho do homem não veio para ser servido, mas para
servir e para dar sua vida em resgate do mundo. (Mc 10,45). Isaías (cap. 42 - 53)
descreve o Senhor como o servo sofredor, que carrega os pecados de seus
companheiros. Israel é descrito, no texto de Isaías, como se estivesse identificado
com o Servo. Ele resgata Israel com a sua morte e ressurreição.
e) Ele reverte o papel do primeiro Adão, recriando a raça (Cl 1:16) Isto Adão não
podia fazer, mesmo se arrependendo em cinzas, durante os novecentos e trinta
anos que viveu. Cristo é declarado o último Adão porque, por meio dele, existe uma
nova criação (1Co 15,45; 2Co 5,17).
Um corpo me preparou para fazer a tua vontade (Hb 10,5ss). Essa é a verdade que
Hebreus enfatiza e que Paulo concorda, dizendo que foi a obediência de Cristo que
nos salvou. Jesus não apenas se encarnou, mas foi na carne que Ele obedeceu.
Deus condenou o pecado na carne de Cristo (Rm 8,3), repassando a santidade e a
vida eterna.para todo aquele que é por Ele regenerado, pois Ele levou sobre si o
pecado em Sua carne, para a efetivação da salvação (Rm 5,15-19) e se tornando o
novo Adão, mas diferente do primeiro Adão que repassou o pecado para nossa
carne humana.
a) Jesus é o Filho do homem - O profeta Daniel, em uma visão, viu alguém celestial
como se fosse um filho do homem. Essa visão é Jesus, que desce do Céu e se
identifica com seu povo. A base da relação que existe entre o Filho do homem e os
filhos humanos fornece o fundamento para toda a raça nova de Cristo (Cl 1.20).
Filho do homem foi o termo favorito de Jesus, quando Ele descreveu a si mesmo.
Ele usava este termo corporativo que comunica um indivíduo em solidariedade com
muitos. Pela sua morte e ressurreição, traz vida para todos nós, através da
encarnação.
Ressurreição - Sem corpo de carne, Jesus não poderia ressuscitar. Se Ele não
houvesse ressuscitado, declara Paulo, não haveria esperança de ressurreição para
ninguém (1Co 15, 16ss): fatalmente, daqui a um milhão de anos, ainda estaríamos
naquele cemitério onde seremos sepultados. Mas, por causa da encarnação e
ressurreição de Cristo, podemos esperar rever todos os nossos irmãos.
b) Jesus é Cristo-Rei - Jesus, quando foi exaltado e entronizado ao lado do Pai, foi
intitulado Cristo e Senhor-ungido, Rei (At 2,36). Para sua Igreja, Cristo é Rei, aquele
que tem autoridade suprema sobre seus súditos. Paulo diz que o mundo tem muitos
senhores e muitos deuses, mas, para nós, seus servos, só existe um Deus e um
Senhor (grego: Kýrios), Jesus Cristo (1Co 8,6), em relação à sua Igreja. Então,
vemos que o senhorio de Cristo se relaciona com a nossa obediência;
especialmente reforça a sua ordem para irmos e fazermos discípulos de todas as
nações.
c) Cristo é cabeça da Igreja - Ser a cabeça, além de ser líder, significa idealizar e
planejar o que vai acontecer. Então, quando queremos traçar algum projeto, se
Cristo não for à cabeça, o projeto falhará totalmente. Esta doutrina de Cristo como
cabeça tem destaque na carta aos Colossenses; mas, se voltarmos para Coríntios
ou para os Efésios encontraremos uma ênfase pertinente ao Corpo de Cristo e não
apenas à Cabeça. A cabeça está cheia de nervos, mas o corpo também o está. Ele
é o líder, mas também é a pessoa que atua em nós através dos nervos, pois o corpo
está ligado a Cristo mediante este contato vital. A figura de cabeça e corpo ilustra o
essencial relacionamento entre Cristo e a sua Igreja.
Paulo escreve para os Coríntios: "Vós sois corpo de Cristo". E aos Colossenses e
aos Efésios afirma que a Igreja toda do mundo inteiro é corpo de Cristo também.
Então não importa onde você vive nem onde eu vivo, se fazemos parte do seu
Corpo. Somos membros do corpo universal e membros da igreja local (1Co 12s.21-
27). Nesta mesma referência, as expressões estar em Cristo e Cristo em vós
mostram uma reciprocidade, em relação a Ele, que é a esperança da glória (Cl 1,
27). Mais de cem textos, nas Epístolas repetem a expressão "em Cristo" ou "nele".
Em João 15, Jesus usou a figura da videira e dos ramos. Os ramos estão na videira
porque há uma ligação entre eles. Estar em Cristo significa, então, reproduzir a sua
personalidade na Terra. Sua humanidade, seu amor ao Pai e aos pecadores, sua
compaixão, tudo deve manifestar este intercâmbio entre nós e Ele.
Quem invocar com fé o nome do Senhor será salvo (Rm 10,13). O primeiro credo da
Igreja afirma isto: "Jesus é o Senhor". Mais uma palavra relacionada com o
Evangelho: Ora, a vida eterna é esta: que te conheçam como um só Deus
verdadeiro e a Jesus Cristo, aquele que enviaste (Jo 17,3). Conhecer o Cristo e o
Pai nos assegura a vida eterna, o justo viverá pela fé (Gl 3.11), a fé é dom de Deus
(cf Ef 2.8), portanto a fé salvifíca somente é concedida àqueles que foram escolhidos
pelo Espírito Santo.
O Espírito Santo e Cristo estão interligados de tal forma que quem separar um do
outro comete um erro teológico fatal.
Deus amou o mundo a ponto de enviar Seu Filho como o único sacrifício pelos
pecados desse mundo. Basta crer no Filho para receber a bênção da vida eterna e
basta não crer para continuar na condenação. Vale a pena reparar na causa da
condenação daqueles que não receberam o Filho. Não é que são condenados,
apesar de não terem a culpa por não ouvirem o evangelho, pois a luz veio ao
mundo, iluminando a "todo homem" (Jo 1,9). Pelo contrário, os homens amaram
mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más". São condenados não
porque a luz não chegou até eles, senão porque fugiram da luz, para evitar que sua
maldade ficasse exposta.
c) A Palavra de Deus nos manda orar sempre no Espírito, o que exige também orar
no nome de Cristo (Ef 6,18). Ele garante que, se pedirmos algo em seu nome, o Pai
é glorificado na resposta que este nome abona. Isso é como pedir dinheiro do banco
pelo nome de quem endossa um cheque: a autorização essencial se garante pela
assinatura.
b) Ele será o salvador de Israel, quando este tiver os ramos reintegrados (Rm
11,24). Deus promete apartar os pecados de Jacó. Isto só pode acontecer quando
Israel reconhecer o Messias que é o nosso Senhor Jesus.
d) Jesus Cristo acompanha "o termômetro" da ira de Deus, que está subindo cada
dia (Rm 2,5). Quando esse termômetro chegar à marca predeterminada por Deus,
explodirá a ira do Cordeiro (Ap 6). Em relação ao futuro, Jesus julgará o mundo.
e) Ele, justo juiz, julgará as nações com cetro de ferro (Sl 2,9), bem distinto de um
cetro de pau ou de borracha. Não haverá mais possibilidade de arrependimento.
Todos nós compareceremos, individualmente, diante do tribunal de Cristo para
recebermos o bem e o mal que tivermos feito, durante a vida em nosso corpo:
prestaremos contas dos nossos talentos ganhos e das nossas falhas, para serem
julgados no tribunal de Cristo (2Co 5,10; Rm 14,10). Dele receberemos elogios ou
nós nos afastaremos dele envergonhados (lJo 2,28). É verdade que os eleitos não
se dará a morte eterna, porque obtiveram a vida eterna pela graça de Deus, pela
obra sacrificial de Jesus na cruz, portanto somos salvos pela graça de Deus, e não
pelas obras de nossas vidas (cf Ef 2.10)
Sempre lembrando que aqueles que querem viver uma vida piedosa no Senhor
serão perseguidos, torturados, trucidados pelo deus deste século e por seus agentes
opressores e todo aquele que defende este sistema são contra o sistema justo de
Deus.
Mas temos a certeza que Ele guarda nosso tesouro que está nos céus, juntamente
com Ele; somos luz neste mundo em trevas, assim como Jesus viveu livre, sem se
contaminar com as coisas do mundo, por meio da obediência a Deus, assim hoje
podemos viver a semelhança de Cristo, se formos fiéis a Ele e a Sua Palavra; PAI
NÃO PEÇO QUE OS TIRES DO MUNDO, MAS OS LIVRES DO MAL. (cf Jo 17.15)
A obra realizada por Cristo não só trouxe a paz entre Deus e os seres humanos
(salvos em Cristo), mas também restaurou a dignidade humana, àqueles que foram
reconciliados têm a grata oportunidade de provar em suas vidas a felicidade de
serem novas criaturas, reconciliados com Deus, reconciliados consigo mesmo,
reconciliado com o próximo e reconciliado com a natureza, obra das mãos de Deus;
temos a singular oportunidade de vivermos a semelhança de Adão no paraíso, ainda
que este mundo hoje seja corrompido, lembramos que Jesus viveu aqui sem pecar,
andando em obediência a Deus, o cristão tem o Espírito Santo dentro dele, o que
nos faz lembrar que este Espírito não é de covardia, mas de coragem suficiente para
destruir todas as obras malignas, e manifestar as obras do Criador nele.
Por isso é urgente levarmos a mensagem da vida plena em Jesus Cristo para os
perdidos.
CONCLUSÃO
O hino analisado teve como objetivo central, recuperar a imagem de Jesus Cristo
que estava inferiorizado pelo ensino herético de prestar culto e adoração a seres
angelicais, e pela prática ascética de ritos e rituais capazes de levar as pessoas à
salvação, descaracterizando totalmente o sacrifício vicário de Jesus Cristo.
Por isso este tema é ainda tão atual. Em tempos que existem milhares de Igrejas
praticando toda sorte de ensino, ora corretos ora heréticos. É urgente atentar para
os ensinos bíblicos e rejeitar toda heresia moderna, ainda que pareça piedosa e
bíblica.
BIBLIOGRAFIA
ALAND, Kurt, BLACK, Matthew, MARTINI, Carlo M., et al. The Greek
New Testament. EE.UU.AA: United Bible Societies, 1975. p.694-695.
SHEDD, Russell. Andai Nele.1a edição. São Paulo: ABU Editora S/C, 1979.
M
o
n
o
g
r
a
f
i
a
a
p
r
e
s
e
n
t
a
d
a
F
a
c
u
l
d
a
d
e
T
e
o
l
ó
g
i
c
a
S
u
l
A
m
e
r
i
c
a
n
a
,
e
m
c
u
m
p
r
i
m
e
n
t
o
d
a
s
e
x
i
g
ê
n
c
i
a
s
p
a
r
a
c
o
n
c
l
u
s
ã
o
d
o
c
u
r
s
o
d
e
B
a
c
h
a
r
e
l
e
m
T
e
o
l
o
g
i
a
.
E
s
t
a
r
e
f
l
e
x
ã
o
t
e
o
l
ó
g
i
c
a
e
s
t
á
d
e
a
c
o
r
d
o
c
o
m
a
s
e
x
i
g
ê
n
c
i
a
s
c
o
n
s
t
a
n
t
e
s
d
o
M
a
n
u
a
l
P
r
e
s
b
i
t
e
r
i
a
n
o
,
d
a
I
g
r
e
j
a
P
r
e
s
b
i
t
e
r
i
a
n
a
d
o
B
r
a
s
i
l
p
a
r
a
a
p
r
o
v
a
ç
ã
o
d
e
c
a
n
d
i
d
a
t
o
L
i
c
e
n
c
i
a
t
u
r
a
O
r
d
e
n
a
ç
ã
o
a
o
S
a
g
r
a
d
o
M
i
n
i
s
t
é
r
i
o
,
c
o
n
f
o
r
m
e
S
e
ç
ã
o
4
a
a
r
t
i
g
o
s
1
1
9
;
1
2
0
b
.
A
p
r
o
u
v
e
D
e
u
s
,
e
m
s
e
u
e
t
e
r
n
o
p
r
o
p
ó
s
i
t
o
,
e
s
c
o
l
h
e
r
o
r
d
e
n
a
r
S
e
n
h
o
r
J
e
s
u
s
,
s
e
u
u
n
i
g
ê
n
i
t
o
f
i
l
h
o
,
p
a
r
a
s
e
r
M
e
d
i
a
d
o
r
e
n
t
r
e
D
e
u
s
h
o
m
e
m
;
P
r
o
f
e
t
a
,
S
a
c
e
r
d
o
t
e
,
R
e
i
,
C
a
b
e
ç
a
S
a
l
v
a
d
o
r
d
e
s
u
a
I
g
r
e
j
a
;
h
e
r
d
e
i
r
o
d
e
t
o
d
a
s
a
s
c
o
i
s
a
s
;
J
u
i
z
d
o
m
u
n
d
o
;
q
u
e
m
,
d
e
s
d
e
t
o
d
a
a
e
t
e
r
n
i
d
a
d
e
,
d
e
u
u
m
p
o
v
o
p
a
r
a
s
e
r
s
u
a
p
r
o
g
ê
n
i
e
p
a
r
a
s
e
r
p
o
r
e
l
e
,
n
o
t
e
m
p
o
,
r
e
d
i
m
i
d
o
,
c
h
a
m
a
d
o
,
j
u
s
t
i
f
i
c
a
d
o
,
s
a
n
t
i
f
i
c
a
d
o
g
l
o
r
i
f
i
c
a
d
o
.
JUSTIFICATIVA
Vendo tal abrangência do propósito divino, percebo a relevância deste tema, ainda
que pouco realçada e discutida pelos grandes teólogos e até mesmo por Paulo. Para
mim é de fundamental importância para meu ministério missiológico, já que levar a
mensagem do amor de Deus em Cristo Jesus, o Redentor como único meio de
reconciliação com Deus é a mensagem pura do Evangelho, já que há, hoje, a
descaracterização da Pessoa de Jesus como único caminho que leva as pessoas a
Deus, por isso notamos a perda da relevância do que realmente significa: JESUS
CRISTO, O REDENTOR, até mesmo em nossas Igrejas.
Nota preliminar
Definição de Reconciliação
P
a
r
a
C
o
l
i
n
B
r
o
w
n
,
"
c
o
m
o
p
e
c
a
d
o
d
e
s
e
n
c
a
d
e
o
u
-
s
e
u
m
a
s
e
q
ü
ê
n
c
i
a
d
e
e
v
e
n
t
o
s
q
u
e
s
o
m
e
n
t
e
p
o
d
e
s
e
r
r
o
m
p
i
d
a
m
e
d
i
a
n
t
e
a
l
g
u
m
r
i
t
o
c
o
m
p
e
n
s
a
t
ó
r
i
o
o
u
a
t
o
d
e
r
e
p
a
r
a
ç
ã
o
p
e
l
a
t
r
a
n
s
g
r
e
s
s
ã
o
,
l
e
v
a
n
d
o
a
n
u
l
a
ç
ã
o
d
o
a
t
o
o
f
e
n
s
i
v
o
"
.
s
u
j
e
i
t
o
d
a
r
e
c
o
n
c
i
l
i
a
ç
ã
o
D
e
u
s
(
2
C
o
5
.
1
8
,
1
9
)
,
e
s
t
a
n
o
v
i
d
a
d
e
t
e
o
l
ó
g
i
c
a
e
m
c
o
m
p
a
r
a
ç
ã
o
c
o
m
p
e
n
s
a
m
e
n
t
o
r
e
l
i
g
i
o
s
o
n
ã
o
-
c
r
i
s
t
ã
o
,
q
u
e
c
o
n
h
e
c
e
d
i
v
i
n
d
a
d
e
s
o
m
e
n
t
e
c
o
m
o
o
b
j
e
t
o
d
a
o
b
r
a
r
e
c
o
n
c
i
l
i
a
d
o
r
a
d
o
h
o
m
e
m
,
e
v
i
d
e
n
c
i
a
n
d
o
a
s
s
i
m
m
e
n
s
a
g
e
m
v
é
t
e
r
o
-
t
e
s
t
a
m
e
n
t
á
r
i
a
d
e
D
e
u
s
c
o
m
o
a
q
u
e
l
e
q
u
e
m
i
s
e
r
i
c
o
r
d
i
o
s
o
g
r
a
c
i
o
s
o
,
q
u
e
r
e
v
e
l
a
o
a
m
o
r
i
n
a
b
a
l
á
v
e
l
f
i
d
e
l
i
d
a
d
e
c
o
m
o
p
e
r
t
e
n
c
e
n
t
e
s
e
s
s
ê
n
c
i
a
d
o
S
e
u
s
e
r
(
c
f
e
x
3
4
.
6
,
7
;
S
l
1
0
3
.
8
)
q
u
e
p
r
o
m
e
t
e
p
e
r
d
ã
o
e
r
e
s
t
a
u
r
a
ç
ã
o
d
a
a
l
i
a
n
ç
a
c
o
m
o
S
u
a
o
b
r
a
s
o
b
e
r
a
n
a
(
I
s
4
3
.
2
5
;
5
4
.
7
s
s
;
J
r
3
1
.
3
1
s
s
)
Deus reconciliou-se com o homem antes que este o considerasse seu amigo (cf Rm
5.10), logo o homem era inimigo de Deus antes de acontecer à reconciliação.
Parecida com uma ação fortiori a ressurreição de Cristo é a garantia da salvação.
Colin Brown, citando C. K. Barret ressalta que a reconciliação está relacionada com
a justificação e leva, portanto, diretamente à referencia à justiça de Deus,
principalmente no texto paulino de II Co 5.19 e (cf Rm 4.3-8). A justificação é levada
a efeito, quando Deus não leva em conta a iniqüidade do homem, mas, sim,
considera-o justo, mediante a fé (cf Rm 4.3 com Gn 15.6). Outrossim, é verdadeiro
quando se diz que Jesus tomou sobre si os nossos pecados, a fim de que "nele
fôssemos feitos justiça de Deus (2 Co 5.21)", isto porque o crente realmente se
reveste da justiça dEle. Dessa forma, agora as transgressões já não contam contra
os homens (cf Ex 29.10), o caminho está aberto para a reconciliação, pois Cristo é a
propiciação, aquele que, por meio de Sua obediência a Lei de Deus agradou ao
Deus-Pai, mediante Sua morte vicária na cruz. Este foi o preço e a oferta para a
salvação dos eleitos de Deus, para a salvação. A morte de Jesus Cristo na cruz foi à
porta aberta para a reconciliação de Deus para com o homem. Esta é a oferta da
graça.
A reconciliação entre duas partes é necessária, quando ocorreu algo que causou o
rompimento e fez com que uma ou ambas as partes se tornassem hostis uma à
outra. Para que haja a reconciliação, é fundamental remover os fatores que
produzem a inimizade no conflito. Para Bruce Milne, a reconciliação é o
cancelamento da inimizade que havia entre duas pessoas, que por um motivo ou
outro entraram em conflito."".
A idéia que houve anteriormente uma comunhão é clara e por isso há um empenho
para se restaurar tal comunhão, relacionamento este que foi interrompido devido ao
erro de uma das partes em cumprimento de suas obrigações, ofendendo a outra
parte.
No caso do relacionamento de Deus com o homem e do homem com seu próximo e
com todas as áreas que estejam dentro dos seus relacionamentos, o que aconteceu
para que padecêssemos em meio a tantas lutas e desrespeito?
1.1 O MAL
O mal natural e o mal moral existem no universo como um fato, e existiriam ainda
que o Cristianismo jamais fosse mencionado. O cristianismo apenas intensifica o
problema devido a luz que ele lança sobre o caráter de Deus, e a concepção mais
elevada que tem do homem, mas não cria o problema, antes professa ajudar-nos a
resolvê-lo.
A narrativa bíblica de Gênesis nos capítulos um a três nos dá conta de que Deus é o
Criador de todas as coisas. Aí se percebe que tudo que Ele fez é bom e perfeito (cf
Gn 1:1; 12; 18; 21; 25; 31). De acordo com a questão 15 do Catecismo Maior, "a
obra da criação é aquela pela qual, no princípio e pela palavra do seu poder Deus
fez[...]. E tudo muito bom".
Deus mesmo proclamou todas as obras de suas mãos, quando completadas, como
sendo tudo muito bom (Gn 1:31), com o propósito de que Ele manifestasse a sua
própria glória. Nossa confissão expressa claramente que "o fim principal de Deus,
em seu eterno propósito, e em sua execução temporal na criação providencia, é a
manifestação de Sua própria glória". Portanto, o propósito era manifestar Sua glória
às suas criaturas, a fim de receber delas a honra e a glória devida a Si e seu
propósito era levar suas criaturas a participarem de sua glória e conhecerem o seu
amor por elas.
N
a
s
p
a
l
a
v
r
a
s
d
e
K
a
r
l
B
a
r
t
h
,
a
c
r
i
a
ç
ã
o
n
ã
o
p
r
o
d
u
z
i
d
a
n
ã
o
s
u
b
s
i
s
t
e
p
o
r
s
u
a
p
r
ó
p
r
i
a
c
o
n
t
a
.
c
r
i
a
ç
ã
o
i
n
s
t
i
t
u
i
ç
ã
o
,
d
e
s
e
j
a
d
a
p
o
s
t
a
l
i
v
r
e
m
e
n
t
e
p
o
r
D
e
u
s
,
d
e
u
m
a
r
e
a
l
i
d
a
d
e
d
i
f
e
r
e
n
t
e
d
e
l
e
m
e
s
m
o
.
M
a
s
D
e
u
s
q
u
e
r
a
c
r
i
a
t
u
r
a
f
e
z
,
n
ã
o
p
o
r
c
a
p
r
i
c
h
o
,
n
e
m
p
o
r
n
e
c
e
s
s
i
d
a
d
e
,
m
a
s
p
o
r
q
u
e
t
e
m
a
m
a
d
o
d
e
s
d
e
e
t
e
r
n
i
d
a
d
e
i
n
t
e
n
t
a
m
o
s
t
r
a
r
s
e
u
a
m
o
r
n
e
l
a
l
o
n
g
e
d
e
l
i
m
i
t
a
r
s
u
a
g
l
ó
r
i
a
p
e
l
a
e
x
i
s
t
ê
n
c
i
a
d
e
s
s
e
s
e
r
d
i
f
e
r
e
n
t
e
d
e
l
e
E
l
e
m
e
s
m
o
q
u
e
r
r
e
v
e
l
a
r
s
u
a
g
l
ó
r
i
a
e
l
i
g
a
n
d
o
-
s
e
a
o
s
e
r
c
r
i
a
d
o
[
.
.
.
]
a
m
o
r
q
u
e
r
f
a
z
e
r
a
l
g
o
d
e
s
e
u
o
b
j
e
t
o
,
q
u
e
r
a
g
i
r
e
m
s
e
u
f
a
v
o
r
.
D
e
u
s
a
m
a
s
u
a
c
r
i
a
t
u
r
a
.
.
.
Sendo Deus amor, e sendo seu propósito fazer manifestar às suas criaturas este
amor, nada mais justo ser o nosso maior propósito na vida glorificá-lo e gozá-Lo
plena e eternamente (cf Sl 73.24 – 26; Jô 17.22-24). Este é o objetivo eterno de
Deus mostrar o seu amor as suas criaturas, - este é o tema que queremos perseguir
neste trabalho -, pois Deus sabia que o homem iria pecar, mas deu-lhe a
oportunidade de obedecer-lhe e serví-Lo, sendo imposta ao homem apenas uma
condição: Obedeça-Me e viverás. Conforme a Confissão de fé de Westminster
capítulo VII seção II,
"
p
r
i
m
e
i
r
o
p
a
c
t
o
f
e
i
t
o
c
o
m
h
o
m
e
m
f
o
i
u
m
p
a
c
t
o
d
e
o
b
r
a
s
(
G
l
3
.
1
2
)
,
n
o
q
u
a
l
v
i
d
a
f
o
i
p
r
o
m
e
t
i
d
a
A
d
ã
o
e
,
n
e
l
e
,
s
u
a
p
o
s
t
e
r
i
d
a
d
e
(
R
m
1
0
.
5
;
5
.
1
2
-
2
0
)
,
s
o
b
c
o
n
d
i
ç
ã
o
d
e
p
e
r
f
e
i
t
a
p
e
s
s
o
a
l
o
b
e
d
i
ê
n
c
i
a
(
G
n
2
.
1
7
;
G
l
3
.
1
0
)
.
"
.
Mas com a sedução de satanás na figura da serpente, homem e mulher cedem aos
seus argumentos e desobedecem a Deus. Este ato consistiu em grande
desobediência a ordem negativa de Deus, ocasionando assim o pecado na raça
humana. Parece ser o plano geral, eminentemente sábio e justo de Deus, introduzir
todos os objetos recém-criados do governo moral num estado de provação, por certo
tempo, durante o qual ele faz seu caráter e destinos permanentes dependerem da
própria ação deles. Ele os cria santos, ainda que capazes de cair. Nesse estado, ele
os sujeita a um teste moral por certo tempo. Se passassem no teste, o galardão
consistiria em que seus caracteres morais seriam confirmados e feitos infalíveis,
para sempre. Se caíssem, seriam judicialmente excluídos do favor e comunhão de
Deus, para sempre, e daí moral e eternamente mortos.
Mas isto suscita a questão por que Deus então permitiu que o homem pecasse. Se
Ele sabia que o homem poderia pecar, por que colocar esta condição a ele?
Essa questão é prova evidente de que não somos pessoas robodizada nas mãos de
Deus. Ao contrário Ele na Sua infinita sabedoria e amor para com suas criaturas
permite que elas desfrutem da total e verdadeira liberdade que qualquer ser humano
pôde ter provado em sua vida; a qual nenhum dos homens da era moderna poderia
ter provado.
D
e
u
s
e
m
S
u
a
P
a
l
a
v
r
a
d
i
z
q
u
e
E
l
e
c
o
n
v
e
r
t
e
t
o
d
o
m
a
l
e
m
b
e
m
(
G
n
5
0
:
2
0
)
;
"
o
u
p
e
c
a
d
o
e
m
b
e
n
ç
ã
o
;
D
e
u
s
c
r
i
o
u
e
s
s
e
s
e
r
c
i
e
n
t
e
d
e
t
u
d
o
q
u
e
a
c
o
n
t
e
c
e
r
i
a
m
e
d
i
a
n
t
e
S
e
u
s
o
b
e
r
a
n
o
c
o
n
h
e
c
i
m
e
n
t
o
,
h
a
v
e
n
d
o
d
e
t
e
r
m
i
n
a
d
o
a
d
m
i
n
i
s
t
r
a
r
p
e
c
a
d
o
p
a
r
a
b
e
m
,
E
l
e
s
o
b
e
r
a
n
a
m
e
n
t
e
d
e
c
r
e
t
o
u
n
ã
o
i
n
t
e
r
v
i
r
p
a
r
a
i
m
p
e
d
i
-
l
o
,
a
s
s
i
m
i
n
f
a
l
i
v
e
l
m
e
n
t
e
f
e
z
f
u
t
u
r
o
"
.
Ainda que Deus seja o Soberano e dirija todas as coisas, é sabido, segundo A A
Hodge que Ele não só permite os atos pecaminosos, mas os dirige e controla
segundo a determinação de seus próprios propósitos. Contudo, a pecaminosidade
dessas ações pertencem exclusivamente ao agente pecador, e Deus de forma
alguma é o autor ou aprovador do pecado.
Deus em Sua riqueza e glória não é surpreendido pelo pecado humano. Ele nem é o
gerador do pecado e nem o aprova. Está preocupado em estabelecer critérios e
limites ao homem para que este não peque, através de sua lei positiva, pois Ela é
vida para aqueles que a obedecem (cf Pv 8:22 – 36; Gn 2.17), e tem o propósito de
desencorajá-los, por meio das ameaças e punições reais, para que não venham a
infringir os retos preceitos divinos.
Deus em Sua grandeza permite ao homem escolher entre obedecer a Ele ou não.
Este é o privilegio de Adão. Deus o capacitou com suficiente conhecimento para Sua
orientação, "estava implícito em Adão que ele era um agente moral santo e Deus um
governante moral justo", sendo capaz tanto de obedecer como de cair diante de
Deus.
"
A
d
e
p
r
a
v
a
ç
ã
o
d
o
h
o
m
e
m
o
u
i
n
c
a
p
a
c
i
d
a
d
e
t
o
t
a
l
d
e
l
i
v
r
a
r
-
s
e
,
p
o
r
s
i
m
e
s
m
o
,
d
a
e
s
c
r
a
v
i
d
ã
o
d
o
p
e
c
a
d
o
e
s
t
á
f
u
n
d
a
m
e
n
t
a
d
a
n
o
f
a
t
o
d
e
e
s
p
í
r
i
t
o
h
u
m
a
n
o
e
s
t
a
r
m
o
r
t
o
d
e
s
d
e
n
a
s
c
i
m
e
n
t
o
d
o
h
o
m
e
m
"
.
Ainda que o ser humano pratique ações boas, porquanto ele tem dentro de si, a lei
moral imanente, ainda que ofuscada pelo pecado, a Confissão de Fé, no capítulo
XVI, diz que aos olhos de Deus as boas obras só podem ser praticas pelos salvos,
porque elas estão predestinadas aos eleitos de Deus (cf Ef 2.10). Evidentemente as
obras são praticadas para edificação da Igreja e para glória de Deus diante dos
homens pecadores, nunca em prol da salvação.
Portanto, se o homem está em um estado de depravação; se é pecador, por causa
do pecado de Adão, já que agora sua descendência por geração ordinária está
condenada a este estado, sendo impossível fazer qualquer coisa em prol de sua
salvação, como ele poderia remover a barreira que o separa de Deus, seu criador?
Até aqui, foi abordada neste trabalho a origem do mal na história da humanidade.
Como se viu a origem do mal não está em Deus, mas no homem, com a queda do
primeiro casal diante da tentação satânica. Mesmo não merecendo favor nenhum de
Deus, Ele vem aos infratores e os conforta, mediante a promessa de um libertador,
que nascerá da mulher. Nisto se observa à justiça de Deus e o amor dEle para com
suas criaturas. Passaremos a pensar no propósito de Deus para com o pecador.
O propósito de Deus para com o pecador é restaurá-lo àquilo que ele era quando
Deus o criou: um ser perfeito, gozando a presença de Deus plenamente e assim O
glorificando com sua vida. Para que a reconciliação ocorra é necessário retirar a
causa do mal. Assim acontecendo, o caminho da restauração estará aberta para a
comunhão, a amizade recuperada do homem para com Deus.
Sobre esse assunto, a doutrina armeniana diz que Deus operou por vários concertos
na história humana, a fim de tentar restaurar este relacionamento. Porém, quando
olhamos o pacto da redenção, concluímos que Deus já havia planejado na
eternidade. Por isso Deus não tem tentado concertar sua obra, porquanto Seus
decretos são perfeitos; Por Sua Onisciência conhece todas as coisas.
Para James Orr, "a esfera exterior de obediência é determinada por nossa posição
no mundo, bem como por nossa relação com ele, com o nosso próximo e com
Deus". Como negação de tudo isso, o pecado, do ponto de vista bíblico, consiste na
revolta da criatura contra a sua posição de submissão à vontade soberana de Deus,
e no fato de ter forjado uma independência falsa e ter substituído o viver para Deus
pelo viver para si. Por isso o homem não poderia ser a parte contratual deste
acordo. Assim era fundamental que o próprio Deus estabelecesse que Ele
providenciaria o meio pelo qual restauraria a comunhão com o homem.
O pecado de Adão foi imputado a todos, mas a salvação é ação da graça de Deus,
portanto não abrangerá a totalidade da raça humana, diferentemente do que houve
com o pecado. No paralelo que Paulo faz entre Adão e Cristo é bem claro que Jesus
é apresentado como sendo a cabeça do pacto (I Co 15.22).
Estabelecemos este ponto para esclarecer que a razão da vinda de Cristo é para
salvar e libertar os eleitos de Deus para a salvação, àqueles que foram dados a
Jesus pelo Pai, como afirma o Catecismo Maior na questão 31. Sobre esse povo
está a benção de Deus, nele deve resplandecer a glória do Senhor, sendo luz e sal
na terra, vivendo vida santa e pura, buscando cumprir a justiça de Deus na terra.
Neste acordo entre Deus e o Filho, o Filho se coloca como sendo o fiador do homem
(cf Hb 7.22), tomando sobre si as obrigações legais deste.
C
r
i
s
t
o
s
e
c
o
l
o
c
o
u
n
o
l
u
g
a
r
d
o
p
e
c
a
d
o
r
i
n
c
u
m
b
i
u
-
s
e
d
e
f
a
z
e
r
e
x
p
i
a
ç
ã
o
d
o
p
e
c
a
d
o
,
s
u
p
o
r
t
a
n
d
o
c
a
s
t
i
g
o
n
e
c
e
s
s
á
r
i
o
,
d
e
s
a
t
i
s
f
a
z
e
r
a
s
e
x
i
g
ê
n
c
i
a
s
d
a
l
e
i
e
m
l
u
g
a
r
d
e
t
o
d
o
S
e
u
p
o
v
o
.
À semelhança de Adão, Jesus viria para obedecer e se submeter à lei de Deus, por
isso se diz que o pacto das obras estava sobre Jesus, a fim de que Ele cumprisse
toda a lei para assim cumpri-la diante de Deus, pois esta era a condição para que as
pessoas pudessem ser salvas (cf Dt 6;7). O pacto da graça foi feito com Cristo,
como o segundo Adão, e, nele, com todos os eleitos, como sua semente (I Co
15.22,45; Ef 1.4).
Sobre Jesus pesa a lei a qual Ele cumprirá até o fim; ele mesmo disse que não veio
revogar a lei, mas cumpri-la (Mt 5.17). Para Cristo, o pacto estabelecido com Deus é
o pacto das obras; assim, Ele deve obedecer a Deus em submissão e amor. Para
Jesus, continua em vigor, pois esta é a condição de Deus para aqueles que querem
ser salvos, Deus não iria revogar Seus decretos e as condições prescritas no pacto
com Adão: se obedeceres é certo que viverás (Gn 2.17). Portanto, com Jesus, o
pacto das obras com Jesus tem as mesmas condições que teve para com Adão,
pois Jesus é o Cabeça da Sua Igreja, assim como Adão é o cabeça da humanidade.
P
a
r
a
C
h
a
r
l
e
s
H
o
d
g
e
f
a
t
o
d
e
q
u
e
g
ê
n
e
r
o
h
u
m
a
n
o
c
a
i
u
n
e
s
s
e
e
s
t
a
d
o
d
e
p
e
c
a
d
o
m
i
s
é
r
i
a
n
o
q
u
a
l
n
a
s
c
e
m
o
s
l
e
v
a
d
o
e
m
c
o
n
t
a
c
o
m
r
e
s
p
e
i
t
o
a
o
p
r
i
n
c
í
p
i
o
d
a
r
e
p
r
e
s
e
n
t
a
t
i
v
i
d
a
d
e
.
A
d
ã
o
f
o
i
c
o
n
s
t
i
t
u
í
d
o
n
o
s
s
a
c
a
b
e
ç
a
r
e
p
r
e
s
e
n
t
a
n
t
e
,
d
e
m
o
d
o
q
u
e
s
e
u
p
e
c
a
d
o
é
a
b
a
s
e
j
u
d
i
c
i
a
l
d
e
n
o
s
s
a
c
o
n
d
e
n
a
ç
ã
o
d
a
c
o
n
s
e
q
ü
e
n
t
e
p
e
r
d
a
d
a
i
m
a
g
e
m
d
i
v
i
n
a
,
b
e
m
c
o
m
o
d
o
e
s
t
a
d
o
d
e
m
o
r
t
e
e
s
p
i
r
i
t
u
a
l
e
m
q
u
e
t
o
d
o
s
o
s
h
o
m
e
n
s
v
ê
m
a
o
m
u
n
d
o
.
Com o pacto das obras, a vida só pode ser obtida pela satisfação das exigências em
vigor na lei. Como o último Adão, Cristo obtém a vida eterna como uma recompensa
por Sua obediência fiel, e não de forma alguma, como um dom imerecido da graça.
Diferentemente de nós pecadores redimidos por Cristo, que somos agraciados por
Deus, pois somos co-herdeiros por meio de Cristo Jesus para a vida eterna,
segundo a eleição do Senhor.(cf Ef 1:3-14; 3.6).
No pacto com Jesus, Deus exige que o Filho seja o fiador do homem. Jesus assume
nossa dívida, sendo Ele o cabeça do Seu povo. Mas para que Ele possa assumir
nossa divida ele tem que assumir nossa natureza humana, nossas enfermidades,
embora sem pecado ( cf Gl 4.4,5; Hb 2.10-15). É necessário que submeta totalmente
a lei, a fim de obedecê-la e assim pagar a divida humana que era a desobediência a
Deus, Jesus é o merecedor da vida eterna (cf Sl 40.8: Mt 5.17,18; Jo 8.29) e, agora,
por seus méritos, aplica-os ao Seu povo, regenerando-o e levando-o a conversão,
dotando-o de fé e santificando-o, por meio da ação do Espírito Santo, assegurando
assim a consagração de seu povo a Deus, a fim de apresentá-lo santo e puro (cf Jo
16.13-15; Cl 1.22,28; Ap 21.9)
Além das exigências, o pacto da redenção também tem suas promessas. O Pai dá
ao Filho um corpo não contaminado pelo pecado (cf Hb 10.5), e unge, dando-lhe o
Espírito Santo sem medida, qualificando-o assim para os ofícios messiânicos (Is
42:1, 2, 61; Jo 3.34). Deus assegurou ainda que O apoiaria na execução de Sua
obra, e assim o habilitaria a realizar a destruição de Satanás, estabelecendo o Reino
de Deus (Is 42: 6 7; Lc 22.43); que O livraria do poder da morte e O exaltaria à Sua
mão direita no céu, entregando-lhe o poder do céu e da terra (sl 16:8-11; At 2: 25-28;
Fp 2:9-11); que O habilitaria a enviar o Espírito Santo, o selo que garantiria a
salvação dos seus eleitos, que não se perderiam (cf Jo 6:37, 39, 40, 44, 45);que os
participantes de redenção seria que ninguém poderia enumerar, de modo que todas
as nações seriam alcançadas (Sl 22:27; 72:17). Finalmente Berkhof diz que todas as
obras maravilhosas da redenção que Jesus realizaria tornar-se-iam manifestas aos
homens e aos anjos, para a glória e a honra a Deus. (cf Ef 1.6, 12, 14).
Portanto é uma relação de amizade entre Deus e o homem, uma comunhão de vida
em que o homem é feito participante da vida divina, a vida da ressurreição, o retorno
do homem aos braços de Seu Pai bondoso, Justo e Santo. Desta forma, este pacto
nos apresenta a condição em que os privilégios são melhorados para fins espirituais,
as promessas de Deus são abraçadas por uma fé viva e as bênçãos prometidas são
conduzidas à plena fluição. Agora, o homem, restaurado a comunhão com Deus,
desempenha sua parte no pacto da graça, não para receber a vida por meio das
ordenanças, pois ele é salvo mediante os méritos de Cristo Jesus, mas para honrar
a Deus por meio de sua obediência a Ele. É a oportunidade para o homem não mais
condenar a Adão pelo seu erro, mas para ele próprio discernir entre o bem e o mal,
saber escolher entre agradar a Deus ou não.
É porque o pacto é uma disposição livre e soberana da parte de Deus, pode também
ser chamado um testamento (Hb 9.16, 17). Este nome acentua os seguintes fatos:
(a) que o pacto, como um todo, e um dom de Deus; (b) que sua dispensarão
neotestamentária foi iniciada pela morte de Cristo; (c) que é firme e inviolável e (d)
que nele Deus dá o que exige.
1.4 A RELAÇÃO DE CRISTO COM O PACTO DA GRAÇA.
M
a
s
E
l
e
t
a
m
b
é
m
M
e
d
i
a
d
o
r
d
e
a
c
e
s
s
o
,
q
u
e
r
e
v
e
l
a
a
o
s
h
o
m
e
n
s
v
e
r
d
a
d
e
c
o
n
c
e
r
n
e
n
t
e
D
e
u
s
s
u
a
r
e
l
a
ç
ã
o
c
o
m
E
l
e
,
a
s
c
o
n
d
i
ç
õ
e
s
d
e
s
e
r
v
i
ç
o
a
c
e
i
t
á
v
e
l
,
q
u
e
o
s
p
e
r
s
u
a
d
e
o
s
h
a
b
i
l
i
t
a
r
e
c
e
b
e
r
v
e
r
d
a
d
e
,
o
s
d
i
r
i
g
e
o
s
s
u
s
t
e
n
t
a
e
m
t
o
d
a
s
a
s
c
i
r
c
u
n
s
t
a
n
c
i
a
s
d
e
v
i
d
a
,
d
e
m
o
d
o
a
p
e
r
f
e
i
ç
o
a
r
s
e
u
l
i
v
r
a
m
e
n
t
o
(
R
m
5
.
2
)
.
P
a
r
a
f
a
z
e
r
t
u
d
o
i
s
s
o
u
t
i
l
i
z
a
o
m
i
n
i
s
t
é
r
i
o
d
o
s
h
o
m
e
n
s
(
2
C
o
5
.
2
0
)
.
Com o titulo de Cristo, a Pessoa de Jesus possuí três ofícios que são inerentes à
Sua missão de Mediador entre Deus e os homens, a saber:
"
.
.
.
d
e
b
e
m
o
s
,
p
u
e
s
,
a
d
v
e
r
t
i
r
q
u
e
e
l
n
o
m
b
r
e
d
e
C
r
i
s
t
o
s
e
e
x
t
i
e
n
d
e
e
s
t
o
s
t
r
ê
s
o
f
í
c
i
o
s
.
P
o
r
q
u
e
e
s
b
i
e
n
s
a
b
i
d
o
q
u
e
t
a
n
t
o
l
o
s
p
r
o
f
e
t
a
s
,
c
o
m
o
l
o
s
s
a
c
e
r
d
o
t
e
s
l
o
s
r
e
y
e
s
,
b
a
j
o
l
a
L
e
y
e
r
a
n
u
n
g
i
d
o
s
c
o
m
a
c
e
i
t
e
s
a
g
r
a
d
o
,
d
e
d
i
c
a
d
o
e
s
t
o
.
D
e
a
q
u
í
q
u
e
a
l
M
e
d
i
a
d
o
r
p
r
o
m
e
t
i
d
o
s
e
l
e
h
a
y
a
d
a
d
o
e
l
n
o
m
b
r
e
d
e
M
e
s
í
a
s
,
q
u
e
q
u
i
e
r
e
d
e
c
i
r
"
u
n
g
i
d
o
"
.
a
u
n
q
u
e
a
d
m
i
t
o
q
u
e
f
u
e
a
s
í
l
l
a
m
a
d
o
e
s
p
e
c
i
a
l
m
e
n
t
e
p
o
r
r
a
z
ó
n
d
e
s
u
r
e
i
n
o
,
s
i
n
e
m
b
a
r
g
o
t
a
m
b
i
é
n
l
a
u
n
c
i
ó
n
p
r
o
f
é
t
i
c
a
s
a
c
e
r
d
o
t
a
l
c
o
n
s
e
r
v
a
n
s
u
v
a
l
o
r
n
o
s
e
d
e
b
e
n
m
e
n
o
s
p
r
e
c
i
a
r
.
II OS OFÍCIOS DE JESUS
Charles Hodge explica que os elementos necessários para se alcançar esse grande
objetivo estão divididos em duas classe, a saber: aqueles que dizem respeito a Deus
e aqueles que dizem respeito aos homens.
N
o
t
o
c
a
n
t
e
D
e
u
s
a
b
s
o
l
u
t
a
m
e
n
t
e
n
e
c
e
s
s
á
r
i
o
p
a
r
a
s
e
o
b
t
e
r
a
r
e
c
o
n
c
i
l
i
a
ç
ã
o
n
e
c
e
s
s
á
r
i
o
q
u
e
M
e
d
i
a
d
o
r
a
p
l
a
q
u
e
j
u
s
t
o
d
e
s
p
r
a
z
e
r
d
e
D
e
u
s
f
a
z
e
n
d
o
e
x
p
i
a
ç
ã
o
d
a
c
u
l
p
a
d
o
p
e
c
a
d
o
a
p
r
e
s
e
n
t
a
r
s
ú
p
l
i
c
a
s
e
m
f
a
v
o
r
d
e
l
e
s
;
e
s
t
a
a
ç
ã
o
p
r
i
m
o
r
d
i
a
l
f
i
m
d
e
q
u
e
s
e
j
a
m
a
c
e
i
t
o
s
p
e
l
o
P
a
i
.
A
o
s
h
o
m
e
n
s
a
b
s
o
l
u
t
a
m
e
n
t
e
n
e
c
e
s
s
á
r
i
o
q
u
e
M
e
d
i
a
d
o
r
l
h
e
s
r
e
v
e
l
e
v
e
r
d
a
d
e
c
o
n
c
e
r
n
e
n
t
e
a
D
e
u
s
,
s
u
a
s
r
e
l
a
ç
õ
e
s
c
o
m
E
l
e
,
b
e
m
c
o
m
o
a
s
c
o
n
d
i
ç
õ
e
s
p
a
r
a
q
u
e
o
s
e
r
v
i
ç
o
s
e
j
a
a
c
e
i
t
á
v
e
l
;
q
u
e
E
l
e
o
s
p
e
r
s
u
a
d
a
o
s
c
a
p
a
c
i
t
e
a
r
e
c
e
b
e
r
e
m
v
e
r
d
a
d
e
r
e
v
e
l
a
d
a
o
b
e
d
e
ç
a
m
.
Segundo a exposição de Emil Brunner, não foi por acidente que a teologia
Reformada, na sua doutrina dos "ofícios" de Cristo, sublinhou essa afirmação
originalmente bíblica da salvação histórica, que, no período do escolasticismo
medieval fora perdida. A obra de Jesus é o cumprimento da Velha Aliança (pacto
das obras). Na doutrina dos três "ofícios’ de Cristo nos relembramos novamente a
verdade que conhecemos Jesus através da ação de Deus nEle; isto já foi sugerido
nos varies títulos dados a Jesus na Igreja Primitiva todos os quais têm um caráter"
funcional "e sugerem Sua Obra antes que Sua Pessoa".
Quando os teólogos Reformados falam do triplo "ofício" ou obra de Cristo eles têm
em mente as três figuras teocráticas que existiam sob o antigo pacto: o profeta, o
sacerdote e o rei. Em Jesus todas essas três representações foram cumpridas, e
elas se fundem em uma completa unidade na Sua Pessoa, dando completa
significação à Sua Obra.
Segundo esclareceu o Catecismo Maior em sua questão 39; "era indispensável que
o Mediador fosse homem, para poder solguer a nossa natureza e possibilidade a
obediência à Lei, sofrer e interceder por nós em nossa natureza, e solidarizar-se
com nossas enfermidades, para que recebêssemos a adoção de filhos e tivéssemos
conforto e acesso com confiança ao trono da graça".
Assim também por meio de Sua encarnação Ele exerceria os ofícios a Ele atribuídos
em várias passagens vétero-testamentárias, conforme veremos a seguir, a fim de
confirmá-los diante do seu povo e atestar a veracidade bíblica, cumprindo-a como
sinais visíveis para aqueles que esperavam a restauração de Israel através de seu
libertador.
2. A tensão religiosa
O Rei é também um fenômeno muito ambíguo. Por um lado, desde o tempo de Davi,
a Monarquia esteve sempre em íntima conexão com a esperança messiânica do
futuro e, assim, o Messias é esperado da descendência da casa de Davi (cf II Sm
7.1-29; Jr 33.15; Ez 34.23; Zc 12.8; Lc 1.32; Jo 7.42; Rm 1.3), como sendo um Rei
justo e poderoso. Por outro lado, desde o tempo de Moisés e dos juízes, do período
clássico da religião javista, havia uma atitude muito crítica em relação à Monarquia,
porque ela parecia interferir com a direita direção divina sobre a nação de Israel que
em contraste com as nações orientais circunvizinhas, não era originalmente uma
monarquia nem uma hierarquia, mas uma pneumatocracia. O dirigente de Israel
deveria ser um líder chamado e tornado poderoso por Deus, não uma
hereditariedade soberana. Na história de Saul, como primeiro Rei, como um Rei
eleito e como um "Nabi" (palavra hebraica para profeta) é evidentemente um caso
transicional.
Assim, a monarquia existiu numa espécie de crepúsculo entre a mais alta boa
vontade de Deus para com seu povo e aquela que está em oposição diretamente a
Sua vontade, por causa da mancha pecaminosa, que era a distinção entre Israel e
as nações vizinhas, reduzindo-a ao mero plano humano.
A
m
b
a
s
a
s
t
e
n
s
õ
e
s
:
a
q
u
e
l
a
e
n
t
r
e
P
r
o
f
e
t
a
e
S
a
c
e
r
d
o
t
e
,
a
q
u
e
l
a
e
n
t
r
e
P
r
o
f
e
t
a
R
e
i
,
n
ã
o
p
o
d
e
r
i
a
m
t
e
r
v
e
n
c
e
d
o
r
n
a
v
e
l
h
a
a
l
i
a
n
ç
a
.
S
o
m
e
n
t
e
J
e
s
u
s
M
e
s
s
i
a
s
,
c
u
j
o
r
e
i
n
a
d
o
t
o
t
a
l
m
e
n
t
e
d
i
f
e
r
e
n
t
e
d
a
d
i
n
a
s
t
i
a
d
e
D
a
v
i
d
o
s
a
c
e
r
d
ó
c
i
o
d
e
J
e
r
u
s
a
l
é
m
,
q
u
e
n
ã
o
e
r
a
i
n
t
e
i
r
a
m
e
n
t
e
d
u
m
t
i
p
o
d
e
p
r
o
f
e
t
a
d
o
V
.
T
.
,
q
u
e
m
e
l
i
m
i
n
a
r
e
s
s
a
s
t
e
n
s
õ
e
s
c
o
n
t
r
a
d
i
ç
õ
e
s
,
p
o
r
q
u
e
E
l
e
r
e
ú
n
e
e
s
t
e
s
t
r
ê
s
o
f
í
c
i
o
s
n
a
S
u
a
p
r
ó
p
r
i
a
p
e
s
s
o
a
.
N
o
S
e
u
M
u
n
d
o
E
l
e
t
a
n
t
o
R
e
c
o
n
c
i
l
i
a
d
o
r
c
o
m
o
R
e
i
;
n
o
S
e
u
S
a
c
r
i
f
í
c
i
o
,
E
l
e
t
a
n
t
o
a
q
u
e
l
e
q
u
e
p
r
o
c
l
a
m
a
n
o
m
e
d
e
D
e
u
s
c
o
m
o
O
q
u
e
a
f
i
r
m
a
G
l
ó
r
i
a
d
e
D
e
u
s
S
o
b
e
r
a
n
i
a
d
e
D
e
u
s
;
e
m
S
u
a
S
a
b
e
d
o
r
i
a
,
E
l
e
t
a
n
t
o
R
e
v
e
l
a
d
o
r
c
o
m
o
C
o
r
d
e
i
r
o
S
a
c
r
i
f
i
c
i
a
l
Nos tempos de Moisés fora profetizado que surgiria no futuro, dentre os judeus, um
profeta semelhante a ele, a fim de revelar toda a vontade de Deus para o Seu povo
(Dt 18.15,18), Moisés, servo íntegro ao Senhor, conduziu o povo de Deus por mais
de quarenta anos e lhes ensinou a vontade de Deus. Para isso Deus utilizou Seu
servo, Moisés, para ser o mediador entre Ele e Seu povo. Moisés recebeu a
revelação direta de Deus, concretizada nos mandamentos, no monte Sinai (Ex 20: 1-
21). É interessante observar que o povo tinha medo de Deus, a semelhança de
Adão; preferia tratar com Moisés a tratar diretamente com Deus. Este medo é
causado pela presença do pecado em nós.
Ao povo cabia obedecer a Deus ou não, (Dt 11.26-32), sabendo que a vontade de
Deus é boa e perfeita, a qual conduz a quem a seguir a uma vida tranqüila e livre de
problemas, principalmente em relação ao Lesgislador e a qualquer ação judicial
condenatória, visto que a Lei do Senhor é superior a qualquer lei humana. Esta é a
característica marcante da superioridade da Lei Mosaica; ela é divina.
Moisés, como profeta anunciou aquilo que ele recebeu de Deus: sua lei. E Jesus
trouxe aos homens a revelação da vontade de Deus, sendo considerado por muitos
como sendo o "profeta" anunciado por Moisés (Mt 16:14; 21.11; Lc 24.44; Jo 7.40),
mas Jesus era superior aos outros profetas. Jesus é superior aos profetas, porque
esses traziam palavras de Deus: e Jesus é a própria Palavra de Deus (Logos; Jo
1:1,2) revelada a todos, e todos O admiravam pois Ele os ensina como quem tem
autoridade; Jesus não legitimava suas palavras como os antigos profetas dizendo:
"assim diz o Senhor...."; mas Ele dizia: "em verdade, em verdade Eu vos digo (Mt
18.3).
Para Emil Brunner Jesus como profeta não é um profeta a semelhança dos antigos
profetas porque Ele possuía autoridade. E Sua autoridade está firmada em Sua
própria Pessoa.
"
S
u
a
P
a
l
a
v
r
a
n
ã
o
p
o
d
e
s
e
r
s
e
p
a
r
a
d
a
d
e
S
u
a
P
e
s
s
o
a
,
e
n
q
u
a
n
t
o
p
a
r
a
p
r
o
f
e
t
a
q
u
e
i
m
p
o
r
t
a
P
a
l
a
v
r
a
q
u
e
l
h
e
d
a
d
a
p
o
r
D
e
u
s
,
S
u
a
p
e
r
s
o
n
a
l
i
d
a
d
e
n
ã
o
t
e
m
i
m
p
o
r
t
â
n
c
i
a
.
P
o
r
i
s
s
o
q
u
e
J
e
s
u
s
f
a
l
a
c
o
m
a
u
t
o
r
i
d
a
d
e
a
b
s
o
l
u
t
a
,
E
u
v
o
s
d
i
g
o
,
E
l
e
n
ã
o
r
e
c
l
a
m
a
i
n
s
p
i
r
a
ç
ã
o
p
e
l
o
c
o
n
t
r
á
r
i
o
,
e
m
S
u
a
s
P
a
l
a
v
r
a
s
E
l
e
f
r
e
q
ü
e
n
t
e
m
e
n
t
e
s
e
a
p
o
n
t
a
c
o
m
o
q
u
e
m
a
n
u
n
c
i
a
n
o
v
o
d
i
a
,
d
i
a
q
u
e
a
p
o
n
t
a
p
a
r
a
f
i
m
,
m
u
n
d
o
c
e
l
e
s
t
i
a
l
.
S
u
a
a
u
t
o
r
i
d
a
d
e
r
e
p
o
u
s
a
n
o
f
a
t
o
d
e
q
u
e
E
l
e
a
u
t
o
a
f
i
r
m
a
q
u
e
E
l
e
v
e
i
o
d
o
P
a
i
(
M
t
2
0
.
2
8
;
M
c
1
.
0
.
4
5
;
J
o
1
.
1
1
;
5
.
4
3
;
6
.
4
4
;
8
.
4
2
;
1
6
.
2
8
)
"
.
Sua mensagem revela a verdade que estava sendo aguardada desde a promessa à
mulher no paraíso. Sua mensagem anuncia que o Reino está entre eles, presente,
atuante. Jesus é a mensagem viva da revelação divina, aguardada pelos profetas.
Sua proclamação aponta sempre para além do ensino. Ela aponta para Ele próprio,
ou seja, para a revelação de que Ele é o Messias, o Emanuel, para aquele em que
Deus está presente em pessoa, não apenas pela ação do Espírito Santo sobre Ele,
mas também por ele ser o próprio Deus, agindo entre o povo.
Jesus é a revelação viva de Deus, não escrita, mas viva e presente na história das
pessoas e atuante no cotidiano deles, interferino, agindo em prol deste povo. Por
onde quer que Jesus passava, uma multidão sempre o estava seguindo (Mt 5.1; Mc
3.7; Lc 22.47), pois Ele as ensinava com autoridade, ora exortando, ora dando
esperança, ora dando conforto (Mt 7.29; Lc 4.32). Sua autoridade não era dada por
homens, ou por alguma classe religiosa; sua autoridade lhe fora dada pelo próprio
Pai (Mt 9.6; 28.18; Mc 2.10; 5.24; Jo 5.27), e isto marca seu ministério profético
entre o povo, pois Ele revelava e ensinava o povo com amor e poder, em virtude da
sede que o povo tinha de justiça e amor. Jesus dá respostas corretas para eles
dizendo-lhes: vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, pois Eu vos
aliviarei (Mt 11.28).
O profeta possui esta virtude de ora exortar o povo para o arrependimento, ora dar
esperança ao povo. Ele os sustenta e os vivifica por meio de Sua Palavra. A Palavra
do Senhor restaura a alma (Sl 19.7), a Palavra do Senhor é luz para o caminho dos
fiéis, dando-lhes orientações corretas em suas atitudes (Sl 119:105), a Palavra do
Senhor trás vida (Jo 5.39; Fp 2.16). Jesus é o Logos (Jo 1.1). Ele é a Palavra viva de
Deus, porque é o próprio Deus falando aos corações cansados e aos pecadores,
trazendo-lhes mensagem de paz e não de guerra.
Para João Calvino, Jesus Cristo é profeta porque Ele cumpriu todas as profecias
referentes à Sua Pessoa. Esta era a expectativa profética, anunciada desde os mais
remotos tempo em Israel. Jesus ensinou todas as coisas aos judeus (Jo 4.25) e esta
é a razão de Jesus ser o profeta, não para anunciar suas próprias palavras, mas
para anunciar a Palavra de Deus aos homens, a fim de que creiam ser Ele o
Messias prometido;Assim a ênfase de Sua Palavra era Sua auto-revelação, não
explicita, mas implicitamente, por meio de suas ações e Palavras.
"
C
o
n
v
i
e
n
e
n
o
t
a
r
a
q
u
i
o
u
t
r
a
v
e
z
q
u
e
n
o
r
e
c
i
b
i
ó
l
a
u
n
c
i
ó
n
p
a
r
a
s
í
,
f
i
m
d
e
q
u
e
e
n
s
e
ñ
a
r
a
,
s
i
n
o
p
a
r
a
t
o
d
o
s
u
c
u
e
r
p
o
,
f
i
m
d
e
q
u
e
r
e
s
p
l
a
n
d
e
c
i
e
s
e
e
n
l
a
p
r
e
d
i
c
a
c
i
ó
n
o
r
d
i
n
a
r
i
a
d
e
l
E
v
a
n
g
e
l
i
o
l
a
v
i
r
t
u
d
e
d
e
l
e
s
p
i
r
i
t
u
S
a
n
t
o
.
"
Para Calvino, a anunciação da Palavra de Jesus por meio dEle ia além das palavras
utilizadas para anunciar um fato ocorrido ou de um conto ilustrativo para anunciar
uma verdade; a Sua palavra declarava Sua virtude e natureza divina, e, por isso, as
multidões se maravilhavam.
O profeta só pode dar ao povo aquilo que ele recebe de Deus. O papel principal do
profeta vétero-testamentária era receber a Palavra de Deus e revelar a vontade de
Deus ao povo, interpretar a lei em seus aspectos morais e espirituais, protestar
contra o formalismo e o pecado, chamando o povo de volta ao caminho do dever, e
dirigir-lhe a atenção para as promessas gloriosas de Deus para o futuro.
No ofício profético, Jesus não é apenas aquele que proclama com palavras a
vontade de Deus, mas está interagindo em comum acordo com o Pai e o Espírito
Santo, pois obedeceu a Deus voluntariamente.
"
J
e
s
u
s
p
r
o
c
u
r
a
r
e
s
p
o
n
d
e
r
v
o
n
t
a
d
e
d
e
D
e
u
s
r
e
v
e
l
a
d
a
,
n
ã
o
p
r
o
p
r
i
a
m
e
n
t
e
n
u
m
c
o
n
j
u
n
t
o
d
e
l
e
i
s
,
m
a
s
n
a
a
ç
ã
o
d
i
v
i
n
a
d
e
n
t
r
o
d
e
s
u
a
p
r
ó
p
r
i
a
e
x
p
e
r
i
ê
n
c
i
a
:
e
m
s
u
a
v
i
d
a
v
o
c
a
ç
ã
o
,
n
o
p
o
d
e
r
q
u
e
l
h
e
f
o
r
a
d
a
d
o
p
a
r
a
e
x
p
u
l
s
a
r
d
e
m
ô
n
i
o
s
c
u
r
a
r
d
o
e
n
t
e
s
,
n
a
c
o
n
f
r
o
n
t
a
ç
ã
o
d
e
s
u
a
s
n
e
c
e
s
s
i
d
a
d
e
s
h
u
m
a
n
a
s
,
n
o
s
á
b
a
d
o
n
o
s
d
e
s
a
f
i
o
s
p
a
r
a
i
r
J
e
r
u
s
a
l
é
m
p
a
d
e
c
e
r
a
m
o
r
t
e
s
o
b
r
e
c
r
u
z
.
E
m
t
o
d
o
s
e
s
s
e
s
e
v
e
n
t
o
s
E
l
e
d
i
s
c
e
r
n
e
a
a
ç
ã
o
d
e
D
e
u
s
s
e
e
s
f
o
r
ç
a
p
a
r
a
q
u
e
s
u
a
v
o
n
t
a
d
e
s
e
j
a
f
e
i
t
a
n
a
t
e
r
r
a
,
e
m
s
u
a
p
r
ó
p
r
i
a
v
i
d
a
n
e
g
a
n
d
o
-
s
e
s
e
c
o
n
f
o
r
m
a
r
c
o
m
a
s
t
r
a
d
i
ç
õ
e
s
d
o
s
h
o
m
e
n
s
o
u
b
u
s
c
a
r
q
u
a
l
q
u
e
r
v
a
n
t
a
g
e
m
p
a
r
a
s
i
m
e
s
m
o
.
N
o
v
o
T
e
s
t
a
m
e
n
t
o
,
c
o
m
o
u
m
t
o
d
o
,
d
á
t
e
s
t
e
m
u
n
h
o
d
a
c
o
n
v
i
c
ç
ã
o
d
a
a
t
i
v
i
d
a
d
e
d
e
D
e
u
s
n
a
p
e
s
s
o
a
d
e
C
r
i
s
t
o
d
e
s
a
f
i
a
o
s
h
o
m
e
n
s
r
e
s
p
o
n
d
e
r
e
s
s
a
a
ç
ã
o
c
o
m
q
u
a
l
s
e
d
e
f
r
o
n
t
a
m
"
.
Na cruz, Jesus levou sobre si o pecado de todo o mundo, suficiente para aplacar a
todos, porém este ato é válido somente para os eleitos de Deus para a salvação.
O povo não tinha mais como ser purificado diante de Deus, pois os sacerdotes eram
corruptos e as ofertas não eram mais tão perfeitas como antigamente. Assim, Deus
se manifestou no tempo oportuno para trazer paz e perdão ao seu povo, em vista de
tão grande decadência religiosa em Israel. Jesus veio exercer Seu ofício sacerdotal
como o Sacerdote perfeito, sem pecado e capaz de trazer ao povo o perdão tão
esperado, como diz o salmista no salmo 32: 3,4: "eis que meus ossos estão
envelhecendo pelos constantes gemidos dos meus pecados..". O povo gemia por
causa de seus pecados, o povo se maravilhava com Jesus porque Ele trazia paz e
perdão aos pecadores: eis que o Filho do homem tem poder para perdoar os
pecados das pessoas (cf Lc 5.22-24). Como sacerdote, Ele tinha autoridade para
expiar os pecados das pessoas pela Sua palavra.
Como sacerdote, Ele viveu uma vida dedicada totalmente a Deus, era consagrado
ao serviço de Deus, era aquele que, além de revelar as maravilhas de Deus às
pessoas, vivia ininterruptamente cumprindo as ordenanças de Deus de modo
voluntário e prazeroso: "eis que a minha comida e bebida é fazer a vontade de meu
Pai, (Jo 4.34)". Como sacerdote perfeito apresentou a oferta perfeita a fim de levar
sobre si os pecados de todos (cf Is 53.5; 6; 10; 11), Ele é o cordeiro que tira o
pecado do mundo (cf Jo 1.29).
O sacrifício de Jesus Cristo na cruz era inevitável, precisava acontecer para que o
pecado fosse perdoado. Era necessário propiciar uma oferta que agradaria a Deus
para sempre, em vista da corrupção sacerdotal.
N
a
s
p
a
l
a
v
r
a
s
d
e
E
m
i
l
B
r
u
n
n
e
r
p
o
n
t
o
e
s
s
e
n
c
i
a
l
d
o
s
a
c
r
i
f
í
c
i
o
d
e
C
r
i
s
t
o
q
u
e
"
e
r
a
p
r
e
c
i
s
o
"
a
c
o
n
t
e
c
e
r
,
a
q
u
e
l
a
n
e
c
e
s
s
i
d
a
d
e
q
u
e
r
e
l
a
c
i
o
n
a
a
q
u
e
l
a
t
r
a
n
s
f
o
r
m
a
ç
ã
o
d
a
s
i
t
u
a
ç
ã
o
h
u
m
a
n
a
d
e
m
a
l
p
a
r
a
b
e
m
,
d
a
t
r
a
g
é
d
i
a
p
a
r
a
v
i
t
ó
r
i
a
,
c
o
m
m
o
r
t
e
d
e
J
e
s
u
s
n
a
c
r
u
z
,
c
o
m
o
a
t
o
r
e
v
e
l
a
d
o
r
,
e
x
p
i
a
d
o
r
r
e
d
e
n
t
o
r
d
e
D
e
u
s
.
m
i
s
t
é
r
i
o
d
o
s
a
c
r
i
f
í
c
i
o
e
x
p
i
a
ç
ã
o
,
d
a
p
u
n
i
ç
ã
o
v
i
c
á
r
i
a
,
d
e
p
a
g
a
m
e
n
t
o
d
a
d
í
v
i
d
a
,
d
o
r
e
s
g
a
t
e
d
a
e
s
c
r
a
v
i
d
ã
o
a
o
s
p
o
d
e
r
e
s
d
a
s
t
r
e
v
a
s
r
e
v
e
l
a
r
a
t
o
s
a
l
v
a
d
o
r
d
e
D
e
u
s
n
a
P
e
s
s
o
a
d
e
J
e
s
u
s
C
r
i
s
t
o
m
o
r
t
o
n
a
c
r
u
z
.
Com o inicio do ministério de Jesus, uma nova mensagem foi inserida no contexto
judaico, uma mensagem proclamada e esperada, uma mensagem de esperança, de
restauração para a nação de Israel, na qual seria revivido o glorioso dia do rei Davi.
Porém o Reino anunciado de Jesus não é carnal, mas, sim, espiritual, conforme diz
João Calvino, um reino que será completado, como vislumbrado por João no livro de
Apocalipse, que será concretizado de fato como governo divino sobre seus eleitos e
sobre o "mundo".
Jesus é o rei, hoje, de Sua Igreja, porque Ele é o cabeça de seu corpo (cf Cl 1.15).
Agora passaremos a discorrer sobre Jesus, exercendo o ofício de Rei.
"
C
r
i
s
t
o
e
x
e
r
c
e
o
f
í
c
i
o
d
e
r
e
i
,
c
h
a
m
a
n
d
o
d
o
m
u
n
d
o
u
m
p
o
v
o
p
a
r
a
s
i
,
d
a
n
d
o
-
l
h
e
o
f
i
c
i
a
i
s
,
l
e
i
s
d
i
s
c
i
p
l
i
n
a
s
,
p
a
r
a
v
i
s
i
v
e
l
m
e
n
t
e
o
s
g
o
v
e
r
n
a
r
;
c
o
n
c
e
d
e
n
d
o
g
r
a
ç
a
s
a
l
v
a
d
o
r
a
a
o
s
s
e
u
s
e
l
e
i
t
o
s
;
r
e
c
o
m
p
e
n
s
a
n
d
o
s
u
a
o
b
e
d
i
ê
n
c
i
a
c
o
r
r
i
g
i
n
d
o
-
o
s
e
m
c
o
n
s
e
q
ü
ê
n
c
i
a
d
e
s
e
u
s
p
e
c
a
d
o
s
;
p
r
e
s
e
r
v
a
n
d
o
s
u
s
t
e
n
t
a
n
d
o
-
o
s
e
m
t
o
d
a
s
a
s
s
u
a
s
t
e
n
t
a
ç
õ
e
s
s
o
f
r
i
m
e
n
t
o
s
;
r
e
s
t
r
i
n
g
i
n
d
o
-
o
s
e
m
t
o
d
a
s
a
s
s
u
a
s
t
e
n
t
a
ç
õ
e
s
s
o
f
r
i
m
e
n
t
o
s
,
p
o
d
e
r
o
s
a
m
e
n
t
e
o
r
d
e
n
a
n
d
o
t
o
d
a
s
a
s
c
o
i
s
a
s
p
a
r
a
s
u
a
g
l
ó
r
i
a
p
a
r
a
b
e
m
d
e
s
e
u
p
o
v
o
;
t
a
m
b
é
m
t
o
m
a
n
d
o
v
i
n
g
a
n
ç
a
c
o
n
t
r
a
o
s
q
u
e
n
ã
o
c
o
n
h
e
c
e
m
D
e
u
s
n
e
m
o
b
e
d
e
c
e
m
a
o
E
v
a
n
g
e
l
h
o
.
"
(
C
a
t
e
c
i
s
m
o
M
a
i
o
r
q
u
e
s
t
ã
o
4
5
)
Emil Brunner nos dá uma rica contribuição, dizendo que, quando Jesus começou a
pregar, a Sua mensagem logo foi ligada com estas idéias fundamentais da
mensagem dos profetas, que foram intensificadas e se fizeram mais urgente através
da pregação de João Batista.
O reino de Deus que está vindo, a nova era,contraste com a era presente. Esta é a
razão por que, em muitas das parábolas contadas por Jesus, o tema de um Rei (Mt
18.23;22.2) é enfatizado. Este é o alvo de toda a história: que por fim a vontade de
Deus será feita; que por fim o Rei terá um povo obediente. Se atentarmos para as
palavras dos sábios vindos do oriente, na época do nascimento de Jesus,
observamos que eles o tratam como sendo o Rei dos Judeus (cf Mt 2.2). Isto nos
alerta para este ofício de Jesus como Rei, mesmo sendo de uma família humilde
como a de José e Maria.
Fomos transportados do domínio das trevas para o Reino do Seu Filho amado (Cl
1.13), reino este onde o pecador encontra perdão, onde o cansado encontra alento,
o rejeitado encontra valor. Neste reino, as pessoas são chamadas para uma nova
vida, uma vida restaurada ao projeto inicial que Deus tinha para o homem: ser
imagem e semelhança de Deus (cf Gn 1.26). Este é o reino de Deus, libertador,
restaurador, e Jesus é o Rei, que se deu em favor de Seu povo, deu sua vida em
resgate de Seu povo. Jesus conquistou este direito na cruz, esvaziando todo o Seu
Ser em nosso favor. O amor de Deus realmente reina no coração humano, a
oposição entre a vontade de Deus e a vontade própria da criatura foi superada; aí se
tornou verdade: "Serei vosso Deus, e vós sereis Meu povo."
"
A
v
e
r
d
a
d
e
i
r
a
a
u
t
o
r
i
d
a
d
e
d
e
J
e
s
u
s
C
r
i
s
t
o
m
o
s
t
r
a
d
a
n
o
f
a
t
o
d
e
s
e
r
e
s
h
u
m
a
n
o
s
s
e
r
v
i
r
e
m
D
e
u
s
s
e
u
p
r
ó
x
i
m
o
e
m
a
m
o
r
.
P
o
r
q
u
e
e
s
t
e
s
e
r
v
i
ç
o
v
o
n
t
a
d
e
d
e
D
e
u
s
.
O
n
d
e
a
m
o
r
s
e
r
v
i
ç
o
s
ã
o
v
e
r
d
a
d
e
i
r
o
s
r
e
a
i
s
,
a
í
v
o
n
t
a
d
e
d
e
D
e
u
s
e
s
t
á
s
e
n
d
o
f
e
i
t
a
"
t
a
n
t
o
n
o
c
é
u
c
o
m
o
n
a
t
e
r
r
a
.
"
A
í
m
a
n
d
a
m
e
n
t
o
d
e
D
e
u
s
c
u
m
p
r
i
d
o
,
q
u
e
n
ã
o
m
a
n
d
a
n
a
d
a
a
l
é
m
,
s
e
n
ã
o
a
m
o
r
.
A
m
o
r
,
n
a
d
a
a
l
é
m
,
c
u
m
p
r
i
m
e
n
t
o
d
a
l
e
i
.
S
e
m
a
m
o
r
f
é
m
o
r
t
a
.
a
u
t
o
r
i
d
a
d
e
d
e
C
r
i
s
t
o
é
s
o
m
e
n
t
e
r
e
a
l
o
n
d
e
"
o
j
o
e
l
h
o
"
e
s
t
á
r
e
a
l
m
e
n
t
e
"
d
o
b
r
a
d
o
,
"
e
o
n
d
e
"
o
c
o
r
a
ç
ã
o
"
r
e
a
l
m
e
n
t
e
"
c
o
n
f
e
s
s
a
q
u
e
J
e
s
u
s
S
e
n
h
o
r
,
"
a
s
s
i
m
é
o
n
d
e
o
s
h
o
m
e
n
s
r
e
a
l
m
e
n
t
e
v
i
v
e
m
e
m
o
b
e
d
i
ê
n
c
i
a
J
e
s
u
s
.
"
Júlio Andrade Ferreira, citando Strong, (in loco, pp 711, 712,716,-720, 776) diz que,
ao olharmos para trás no que tem acontecido já e, também, em vista do futuro
cumprimento, nas expressões que a descrevem, a obra tríplice de Cristo aparece
como sendo imutável. Os ofícios eram distintos, mas eram prefigurações daquele
que haveria de combinar em si mesmo todas essas atividades e iria prover a
realidade ideal.
"
I
s
t
o
d
e
v
e
s
e
r
d
i
s
t
i
n
g
u
i
d
o
d
a
s
o
b
e
r
a
n
i
a
q
u
e
C
r
i
s
t
o
p
o
s
s
u
í
a
o
r
i
g
i
n
a
l
m
e
n
t
e
e
m
v
i
r
t
u
d
e
d
e
s
u
a
n
a
t
u
r
e
z
a
d
i
v
i
n
a
.
r
e
a
l
e
z
a
d
e
C
r
i
s
t
o
s
o
b
e
r
a
n
i
a
d
o
R
e
d
e
n
t
o
r
d
i
v
i
n
o
-
h
u
m
a
n
o
,
s
o
b
e
r
a
n
i
a
e
s
s
a
q
u
e
l
h
e
p
e
r
t
e
n
c
i
a
d
e
d
i
r
e
i
t
o
d
e
s
d
e
m
o
m
e
n
t
o
d
o
s
e
u
n
a
s
c
i
m
e
n
t
o
,
m
a
s
q
u
e
f
o
i
s
o
m
e
n
t
e
e
x
e
r
c
i
d
a
p
a
r
t
i
r
d
a
s
u
a
e
n
t
r
a
d
a
n
o
e
s
t
a
d
o
d
e
e
x
a
l
t
a
ç
ã
o
.
N
o
e
x
e
r
c
í
c
i
o
d
e
s
t
e
o
f
í
c
i
o
r
e
a
l
,
C
r
i
s
t
o
g
o
v
e
r
n
a
t
o
d
a
s
a
s
c
o
i
s
a
s
n
o
c
é
u
n
a
t
e
r
r
a
,
p
a
r
a
g
l
ó
r
i
a
d
e
D
e
u
s
e
x
e
c
u
ç
ã
o
d
o
s
p
r
o
p
ó
s
i
t
o
s
d
i
v
i
n
o
s
d
e
s
a
l
v
a
ç
ã
o
.
"
.
Jesus como rei de Seu povo nos protege contra todo tipo de ataque do inimigo. À
semelhança dos reinos humanos que se julgam prósperos pela abundância e
proteção contra seus inimigos, muito mais é Jesus como nosso rei, pois Ele nos
protege contra o ataque dos nossos inimigos espirituais, de onde deduzimos que Ele
reina mais por causa de nós que por Si mesmo, tanto por dentro como por fora, para
enriquecer-nos com os dons do Espírito, que naturalmente nos orientam para
edificarmos a comunhão de Sua Igreja (Ef 1.22,23).
Não teria muito sentido Deus se tornar homem, na Pessoa de Jesus, e, depois, na
eternidade, onde será estabelecido realmente o Seu Reino, deixar de exercer a sua
realeza, visivelmente, deixar de conviver com seus súditos. Ele estará entre nós
porque Ele é o Deus conosco. Seu governo será justo, governará com cetro de ferro,
sem opressão, mas com amor; Seu povo o louvará para sempre, à semelhança dos
vinte e quatro anciãos no Apocalipse de João.
Jesus geralmente ensinou como os rabinos judaicos por meio de ditos breves, ao
invés de extensos discursos, e muitos de seus mais importantes ditos são
constituídos de parábolas, provérbios e pronunciamentos isolados, respondendo a
perguntas e reagindo a situações. Sua autoridade foi reconhecida por todos seus
ouvintes (Mt 7.28,29). Como se utilizava de parábolas, sua compreensão era difícil
para muitos e até mesmo para seus discípulos, para quem Jesus as explicava, em
particular.
p
r
i
m
e
i
r
a
ê
n
f
a
s
e
r
e
c
a
i
s
o
b
r
e
s
e
u
P
a
i
d
i
v
i
n
o
,
p
o
i
s
J
e
s
u
s
q
u
e
r
i
a
q
u
e
s
e
u
s
d
i
s
c
í
p
u
l
o
s
s
e
r
e
l
a
c
i
o
n
a
s
s
e
m
c
o
m
P
a
i
c
o
m
i
n
t
i
m
i
d
a
d
e
f
a
m
i
l
i
a
r
n
ã
o
c
o
m
f
o
r
m
a
l
i
s
m
o
s
r
i
t
u
a
l
i
s
m
o
s
;
s
e
g
u
n
d
a
ê
n
f
a
s
e
e
r
a
d
a
d
a
p
o
s
s
i
b
i
l
i
d
a
d
e
d
e
u
m
a
n
o
v
a
v
i
d
a
a
o
s
s
e
u
s
o
u
v
i
n
t
e
s
p
o
r
m
e
i
o
d
o
a
r
r
e
p
e
n
d
i
m
e
n
t
o
;
t
e
r
c
e
i
r
a
ê
n
f
a
s
e
d
i
z
i
a
r
e
s
p
e
i
t
o
S
i
m
e
s
m
o
c
o
m
o
F
i
l
h
o
d
o
H
o
m
e
m
M
e
s
s
i
a
s
d
e
I
s
r
a
e
l
;
a
t
r
a
v
é
s
d
e
S
e
u
s
s
i
n
a
i
s
S
u
a
s
p
a
l
a
v
r
a
s
à
q
u
e
l
e
s
q
u
e
a
t
e
n
t
a
s
s
e
m
d
e
s
c
o
b
r
i
r
i
a
m
q
u
e
J
e
s
u
s
R
e
s
t
a
u
r
a
d
o
r
t
a
n
t
o
d
e
I
s
r
a
e
l
c
o
m
o
d
e
t
o
d
o
s
a
q
u
e
l
e
s
q
u
e
r
e
c
e
b
i
a
m
c
o
m
o
M
e
s
s
i
a
s
d
e
D
e
u
s
A mensagem sobre o Reino de Deus é uma das maiores ênfases de Jesus, pois
esta mensagem marca definitivamente o regresso do governo teocêntrico de Deus
sobre seu povo eleito, e assim também lembra ao povo que ele têm um Rei, que é o
Seu Senhor. O reino está presente com Jesus, e seus milagres são sinais desse
Reino.
No Reino do futuro não haverá mais dores, sofrimentos e doenças (cf Ap 21: 4). Esta
é a ênfase profética anunciada desde a mais antiga tradição judaica com respeito ao
consolo de Deus para com Seu povo,dando conta da restauração da saúde plena
das pessoas; seus corpos não padecerão mais as conseqüências do pecado sobre
eles, reforçando o principio bíblico de que Deus criou seres integrais, onde a
separação da carne e da alma se torna inadmissível, contrariando os filósofos que
criam que a carne é má e o espírito é bom. O cristianismo crê que tanto a carne é
boa como também o espírito é bom (cf Gn 1.31), os quais serão restaurados ou
ressuscitados para a eternidade, ainda que hoje soframos enfermidades e doenças
por causa das conseqüências do pecado que pesa sobre nós.
O Reino de Deus anunciado por Jesus é marcado também pela justiça plena, pela
retidão, pela verdade, pela dignidade, pela vida que emana dEle e alcança a todos
aqueles que se aproximam dEle. E isto não é apenas para o futuro; hoje pode-se
provar amostras celestiais em nosso dia-a-dia, bastando para isso submeter-se pela
fé ao senhorio de Cristo, solene compromisso que traz salvação e vida eterna ( cf
Mc 10: 17-27; Jo 5.24). Esta é a conseqüência de uma vida restaurada com Deus,
por meio do sacrifício de Jesus na Cruz. A mensagem reconciliadora nos mostra que
Deus está sempre buscando o infrator (cf Is 2.1-4; 9.6-7; 11.1-12.6; Jr 23.5,6). O
Reino é manifestado pelos milagres de Jesus (cf Mt 11.12; 12.28; Lc 16.16 – 21);
que concede vida eterna a todos os que fazem parte desde Reino (cf Mc 10.17-27;
Jo 5.24).
A segunda ênfase dada por Jesus em seus ensinamentos é a obra salvífica que
Deus realizaria por meio da sua morte na cruz. Este o ponto culminante da
revelação divina. Jesus morre pelos pecados dos eleitos, traz para Si mesmo os
infratores, perdoando-lhes os pecados e preservando-os seguros até o dia da
ressurreição (cf Lc 5.20,23; 7.48; Jo 6.37; 17.1-26). Jesus, ao ser sacrificado,
cumpre a vontade de Deus, abrindo uma nova possibilidade ao homem regenerado:
ser obediente a Deus e assim aprender a viver sob o governo divino. Agora, a
pessoa regenerada passa a viver com confiança e fé em Deus, arrepende-se de
seus pecados e goza da alegria do perdão; com isto o processo de crescimento
espiritual é uma realidade, e a santificação é diária.
A obra de Jesus na cruz traduz a mais alta manifestação do amor de Deus para com
os pecadores e pelas Suas criaturas (cf Jo 3.16). O projeto de Deus é restaurar os
eleitos ao primeiro estado dos nossos pais adâmicos. Nas palavras sábias do
apóstolo Paulo, em Rm 15.20, "onde abundou o pecado, superabundou a graça".
Com estas palavras, Paulo nos mostra que a mensagem salvífica não está
repousada apenas nas Palavras de Jesus, mas está no acontecido, no fato real de
que Cristo padeceu e levou sobre Si nossas iniqüidades, satisfazendo para sempre
a justiça de Deus. E agora Seu Reino está estabelecido, ainda que de forma
incompleta, está presente nos corações dos fiéis (cf Lc 17. 20,21).
Nas palavras de Timóteo Carriker, o homem é a única criatura que Deus fez cujo ser
não está em si mesmo, e que por si mesmo não é nada. A "canicidade" do cão está
no cão, mas a "humanidade" do homem não está no homem. Está na sua relação
com Deus. O homem é homem porque reflete Deus, e somente quando ele assim o
faz. Pela obra de Jesus na cruz, sabe-se, biblicamente, que a única possibilidade
para a verdadeira realização humana é Jesus fazer morada no coração do ser
humano, ao que chamamos de conversão a Cristo.
A nova vida é dada aos pecadores como dom da livre graça de Deus e deve
expressar-se num novo estilo de vida. Os que receberam a graça devem ser
agradecidos. Os que são grandemente amados precisam demonstrar grande amor
para com os outros. Os que vivem porque são perdoados devem eles mesmos
perdoar. Os que conhecem a Deus como seu amoroso Pai Celestial devem aceitar
sua providência sem amargura, honrando-O todo o tempo, confiando em Seu
cuidado. Em resumo, os filhos devem ser como Seu Pai e Seu Salvador, sendo
completamente diferentes do mundo.
Nesta parte do trabalho, queremos enfatizar o ato reconciliador de Jesus como
possibilidade de Deus restaurar os padrões divinos corrompidos pelos homens, por
meio do ensino de Jesus.
Jesus utilizou vários meios para ensinar o povo e aos seus discípulos as verdades
espirituais recebidas de Seu Pai com respeito a nova vida dada por Deus em Cristo
Jesus. Somos novas criaturas em Cristo Jesus, como disse Paulo em II Co 5.17 cf
Cl 1.13.
"
J
e
s
u
s
c
i
t
a
S
a
l
m
o
7
8
.
2
,
o
n
d
e
a
s
p
a
r
á
b
o
l
a
s
o
u
o
s
e
n
i
g
m
a
s
s
ã
o
u
m
r
e
c
i
t
a
l
d
a
h
i
s
t
ó
r
i
a
d
a
r
e
d
e
n
ç
ã
o
d
e
D
e
u
s
,
d
o
S
e
u
p
o
v
o
,
a
t
i
n
g
i
n
d
o
s
e
u
c
l
í
m
a
x
n
a
e
s
c
o
l
h
a
d
e
D
a
v
i
p
a
r
a
p
a
s
t
o
r
e
a
r
I
s
r
a
e
l
.
O
s
p
r
ó
p
r
i
o
s
e
v
e
n
t
o
s
r
e
d
e
n
t
o
r
e
s
n
ã
o
e
r
a
m
o
c
u
l
t
o
s
,
p
o
r
é
m
s
e
u
s
i
g
n
i
f
i
c
a
d
o
n
ã
o
e
r
a
ó
b
v
i
o
.
s
a
l
m
i
s
t
a
r
e
v
e
l
o
u
s
e
u
s
i
g
n
i
f
i
c
a
d
o
"
.
S
e
g
u
n
d
o
T
a
s
k
e
r
"
J
e
s
u
s
a
d
o
t
o
u
d
e
l
i
b
e
r
a
d
a
m
e
n
t
e
m
é
t
o
d
o
d
e
e
n
s
i
n
a
r
p
o
r
p
a
r
á
b
o
l
a
s
n
u
m
p
a
r
t
i
c
u
l
a
r
e
s
t
á
g
i
o
d
o
s
e
u
m
i
n
i
s
t
é
r
i
o
c
o
m
f
i
m
d
e
r
e
t
e
r
m
a
i
s
a
m
p
l
a
v
e
r
d
a
d
e
s
o
b
r
e
S
i
s
o
b
r
e
r
e
i
n
o
d
o
c
é
u
,
p
r
i
v
a
n
d
o
d
i
s
s
o
a
s
m
u
l
t
i
d
õ
e
s
q
u
e
s
e
t
i
n
h
a
m
m
o
s
t
r
a
d
o
s
u
r
d
a
s
à
s
s
u
a
s
r
e
i
v
i
n
d
i
c
a
ç
õ
e
s
n
ã
o
f
o
r
a
m
r
e
s
p
o
n
s
á
v
e
i
s
a
o
s
e
u
a
p
e
l
o
"
.
No Reino de Deus, não há lugar para o mal, para a cobiça e para a inveja, pois
todos serão um em Cristo, e louvarão Seu Rei. Este reino será totalmente
estabelecido, quando as forças do mal forem totalmente destruídas pelo Filho de
Deus. Então Deus estabelecerá sua vontade tanto no céu como na terra, e Seu
governo durará para sempre.
Esta é a mensagem que Jesus trouxe para mostrar que o Reino de Deus vai muito
além dos limites terrenos, pois ela revela a reconciliação de Deus com os homens
para devolver-lhes os privilégios de um governo justo, por meio do Seu Filho amado,
o primogênito do Novo Mundo.
Mas esta mensagem é dada a um povo específico e com isto nos chama a atenção
para as conseqüências e as responsabilidades deste povo para com Deus e para
com a sua ação como povo de Deus no mundo.
Ao longo deste trabalho se demonstrou a ação redentora de Deus para com Seu
povo, principalmente por meio de Jesus Cristo, a Palavra de Deus encarnada e viva.
Ele como mediador entre Deus e os homens se submeteu totalmente à obediência
da Lei do Pai, entregando-se como oferta expiatória, levando sobre Si os pecados
de Seu povo eleito, morrendo na cruz por ele.
Como mediador entre Deus e os homens, Jesus exerceu três ofícios distintos, porém
inseparáveis, como sinais para que Seu povo O reconhecesse como o Messias de
Deus. Profeta, sacerdote e rei. Esses ofícios, exercidos por Jesus, foram
direcionados para a libertação do ser humano, visando sempre a restauração
humana, e a ênfase dada por Jesus foi sempre direcionada para mostrar o amor e a
misericórdia de Deus para com os infratores.
Após Jesus ressuscitar, Ele deixou uma missão aos seus discípulos, de pregar o
Evangelho a todas as nações e fazer discípulos (cf Mt 28:19). Para isto Ele
concedeu à Sua Igreja o poder e a unção do seu Espírito Santo traduzidos em
instrução, proteção e vitória na luta contra o mal, com a finalidade de expandir as
fronteiras do Reino de Deus na terra. Na dupla missão de Jesus, uma das
ordenanças era evangelizar e a outra fazer discípulos. Fazer discípulos envolve ter
uma vida santificada e comprometida com Deus e com o próximo, em uma relação
integral e nunca uma relação alienada dos problemas do dia-a-dia; por isso a
pergunta fica evidentes: qual o verdadeiro sentido de ser cristão em um mundo tão
conturbado e corrompido? Quais as responsabilidades da Igreja de Cristo no
mundo? Paulo deixou-nos orientações sobre a Igreja no mundo (cf II Co 5.18,19), e
uma das principais prioridades de Ser Igreja é ser constantemente agente
reconciliador em todo conflito social.
Nesta última parte deste trabalho queremos refletir sobre os ministérios exercidos
pela Igreja de Cristo no mundo: o ministério profético, o sacerdotal e o governo (rei).
Enfatizamos anteriormente que Jesus exerceu fielmente seus ofícios. A Igreja, por
ser corpo de Cristo, extensão da ação de Cristo no mundo na atualidade, como vem
desempenhando os seus ministérios para com Deus e para com o próximo?
Notas preliminares
Entende-se por Igreja (ekklesia) uma assembléia chamada para fora. Por muito
tempo, se tem pensado que a Igreja é chamada para atuar no mundo, que esta é a
razão de Ser de uma Igreja. O termo, a bem da verdade tem a ver com a chamada
que Deus faz para seu povo sair do sistema maligno ao qual pertencia e se
reconcilie com Deus (cf Cl 1.13). Deus por meio de Jesus Cristo nos chamou ou nos
tirou para fora do domínio das trevas, transportando-nos para o Reino de Seu Filho.
Por causa desta mudança, a Igreja então é a comunhão dos santos, lavados pelo
sangue de Jesus; ela é visível e invisível; visível na profissão e conduta dos
membros desta assembléia; e invisível porque é espiritual e não pode ser discernida
pelo olho físico e somente Deus conhece os limites e é capaz de definir quem
pertence a ela de fato. O próprio Jesus disse que até mesmo no meio desta
comunidade haverá aqueles que não são regenerados pelo Espírito Santo (cf Mt
7.15-23). Não há duas Igrejas. Na verdade, uma só é a Igreja, conhecida
perfeitamente por Deus e conhecida imperfeitamente na terra.
Após a reforma, foram levantados alguns critérios para assegurar quais Igrejas
andavam na verdade; e chegou-se à conclusão que era Igreja militante, ou seja,
aquela que prega verdadeiramente a Palavra de Deus (Jo 8.31,32,47; 14.23) e que
administra perfeitamente os sacramentos (Mt 28.19; Mc 16.16). A verdadeira Igreja
de Jesus é ainda conhecida por meio da disciplina como ferramenta para purificar e
manter a mente pura (cf Mt 18.18; I Co 5.1-5,16).
A Igreja é a comunidade separada e chamada por Cristo a viver sua missão para o
Seu Senhor na terra; Quando falamos em Igreja, falamos de sua mais alta
expressão: ela é comunidade. Nela, o Espírito Santo distribui dons aos seus
membros, a fim de edifica-la e dar o correto ensino por meio das pessoas que Ele
designou para fazer as tarefas. Como ela é o corpo de Cristo, entendemos que a
ação exercida pelos seus membros na verdade a ação que o próprio Cristo exerce
no mundo por intermédio dela. Evidência disso é quando Jesus disse aos Seus
discípulos que eles realizariam obras maiores que as praticadas por ele em Seu
ministério (cf Jo 14.12). Quando Jesus disse que maiores obras eles realizariam
compreende-se esta afirmação a partir do triplo ministério de Jesus. Assim, cabe aos
discípulos e a Igreja viverem verdadeiramente esta verdade, com ousadia e
coragem, pois Jesus sempre estará conosco, até a consumação dos tempos. Esta é
a promessa; Jesus sustenta e rege sua Igreja pelo seu poder.
Ser Igreja reconciliadora de Cristo é isto: viver de tal forma que demonstre Ser Cristo
vivendo hoje no mundo com todos os seus exemplos da mais alta qualidade de vida,
do mais alto padrão moral e ético, do mais alto conceito de que é ser humanitário.
Sendo a Igreja a extensão da ação de Cristo no mundo, então ela possui marcas
distintas, as quais a revela ao mundo. Para Calvino e para os Reformadores, a
verdadeira Igreja é aquela que prega verdadeiramente a Palavra de Deus,
administra corretamente os sacramentos e exercita fielmente a disciplina nela.
A missão de Jesus foi restaurar a comunhão de Deus com o homem, por meio de
Suas palavras cheias de autoridades. Ele levou muitos a seguí-Lo e outros a odiá-
Lo. Por meio de Suas palavras foi possível conhecer o que Ele pensava e também
conhecer Seu propósito para com Suas criaturas. Por Suas palavras, tomamos
conhecimento do verdadeiro sentido das palavras dos mandamentos divinos, sua
nova ênfase nos mandamentos nos deram condições de compreender o que era não
matar, não cobiçar.... Por meio de Suas palavras, Jesus soube consolar, exortar
seus ouvintes. Pela autoridade de Suas palavras, os demônios foram expulsos das
pessoas, e os punidos foram libertados. Por meio de Suas palavras, os milagres
aconteceram. Por meio de Suas palavras, os poderosos foram repreendidos por
causa de suas obras más; a finalidade de Jesus era restaurar os princípios éticos,
morais e religiosos daquele povo. Por meio de Suas palavras, a mensagem do
Reino foi anunciada e vivenciada.
Por meio das palavras do cristão, Deus estará atuando pelo poder que o próprio
Jesus garantiu dar aos seus discípulos com a vinda do Espírito Santo. As palavras
dos cristãos são revestidas da unção divina, estimulando a Igreja ser testemunha
atuante na sociedade. A Palavra de Deus é mais cortante que uma espada de dois
gumes (cf Hb 4.12). Veja-se o caso de Pedro. As palavras saídas de sua boca no dia
de Pentecostes revelavam algo mais que apenas sons; revelavam o poder de Deus
(cf At 2.37-41). Jesus recomendou a seus discípulos que não se preocupassem com
o que teriam que dizer quando estivessem diante de Imperadores e homens de
poder, pois o próprio Espírito Santo falaria por intermédio deles (cf Mc 13.11).
Cremos que a Palavra de Deus possui poder; e esta é a razão pela qual ela continua
a levar a mensagem do Evangelho de Cristo a todas as nações. Cremos nisto, em
vista das muitas agências missionárias espalhadas pelo mundo, enviando e
sustentando seus obreiros. Esta certeza de que é Deus concedendo esta autoridade
a Igreja é que motiva a obra missionária.
O nome de Cristo perante o mundo é um nome "maldito" (cf Jo 7.7; 15.18,19), bem
como também o de seus discípulos. Como Jesus mesmo disse, o mundo jaz no
maligno, e ele odiará a todos que proclamarem este nome, porque este nome
representa a santidade de Deus, representa a verdade. Contra Ele toda a mentira
não prevalece, pois Ele é a luz do mundo. Onde há luz não subsistem as trevas;
onde há o pecado, passa a existir a santidade; onde existe a mentira, passa a existir
a verdade. Por isso, o nome de Cristo é tão amaldiçoado neste mundo corrupto onde
impera a mentira. Sabemos pela Bíblia que o pai da mentira é o diabo; logo está
explicado o motivo deste ódio contra Cristo e contra todos seus seguidores.
(
.
.
.
)
e
m
n
o
s
s
o
s
d
i
a
s
m
e
r
a
c
i
t
a
ç
ã
o
d
o
n
o
m
e
d
e
J
e
s
u
s
C
r
i
s
t
o
t
e
m
i
n
e
s
p
e
r
a
d
o
p
o
d
e
r
,
d
i
f
i
c
u
l
d
a
d
e
q
u
e
s
e
t
e
m
e
m
p
r
o
n
u
n
c
i
a
r
e
s
t
e
n
o
m
e
t
a
l
v
e
z
e
s
t
e
j
a
l
i
g
a
d
a
a
o
p
r
e
s
s
e
n
t
i
m
e
n
t
o
d
o
p
o
d
e
r
q
u
e
l
h
e
i
n
e
r
e
n
t
e
.
O
n
d
e
n
o
m
e
d
e
J
e
s
u
s
C
r
i
s
t
o
p
r
o
n
u
n
c
i
a
d
o
,
h
á
p
r
o
t
e
ç
ã
o
r
e
i
v
i
n
d
i
c
a
ç
ã
o
.
I
s
t
o
v
a
l
e
p
a
r
a
t
o
d
a
s
a
s
p
e
s
s
o
a
s
q
u
e
,
e
m
s
u
a
l
u
t
a
p
o
r
d
i
r
e
i
t
o
,
v
e
r
d
a
d
e
,
h
u
m
a
n
i
d
a
d
e
e
l
i
b
e
r
d
a
d
e
,
r
e
a
p
r
e
n
d
e
r
a
m
p
r
o
n
u
n
c
i
a
r
n
o
v
a
m
e
n
t
e
n
o
m
e
d
e
J
e
s
u
s
C
r
i
s
t
o
,
a
i
n
d
a
q
u
e
d
e
f
o
r
m
a
h
e
s
i
t
a
n
t
e
e
m
a
u
t
ê
n
t
i
c
a
t
i
m
i
d
e
z
.
E
s
t
e
n
o
m
e
o
f
e
r
e
c
e
p
r
o
t
e
ç
ã
o
e
l
a
s
a
o
s
v
a
l
o
r
e
s
p
e
l
o
s
q
u
a
i
s
s
e
e
m
p
e
n
h
a
m
;
a
o
m
e
s
m
o
t
e
m
p
o
,
u
m
a
r
e
i
v
i
n
d
i
c
a
ç
ã
o
e
s
t
a
s
p
e
s
s
o
a
s
v
a
l
o
r
e
s
O Ser Igreja Profética de Cristo é não temer a nada que se oponha a verdade, pois a
proclamação do Evangelho produz vida e liberdade. Nas palavras de John Stott, o
evangelho é o poder de Deus para a salvação (cf Rm 1.16).
N
a
v
e
r
d
a
d
e
,
p
o
r
é
m
,
t
o
d
a
v
e
r
d
a
d
e
p
o
d
e
r
o
s
a
.
v
e
r
d
a
d
e
d
e
D
e
u
s
m
u
i
t
o
m
a
i
s
p
o
d
e
r
o
s
a
q
u
e
a
s
m
e
n
t
i
r
a
s
p
e
r
v
e
r
s
a
s
d
o
d
i
a
b
o
.
N
u
n
c
a
d
e
v
e
r
í
a
m
o
s
t
e
r
m
e
d
o
d
a
v
e
r
d
a
d
e
.
n
e
m
d
e
v
e
r
í
a
m
o
s
,
e
m
t
e
m
p
o
a
l
g
u
m
,
t
e
m
e
r
p
e
l
a
v
e
r
d
a
d
e
,
c
o
m
o
s
e
s
u
a
s
o
b
r
e
v
i
v
ê
n
c
i
a
e
s
t
i
v
e
s
s
e
p
e
n
d
u
r
a
d
a
p
o
r
u
m
f
i
o
.
D
e
u
s
z
e
l
a
p
o
r
e
l
a
,
n
u
n
c
a
p
e
r
m
i
t
i
r
á
q
u
e
s
e
j
a
c
o
m
p
l
e
t
a
m
e
n
t
e
s
u
p
r
i
m
i
d
a
.
C
o
m
o
p
r
ó
p
r
i
o
a
p
ó
s
t
o
l
o
P
a
u
l
o
c
o
l
o
c
o
u
e
m
C
o
1
3
.
8
,
n
a
d
a
p
o
d
e
m
o
s
c
o
n
t
r
a
v
e
r
d
a
d
e
,
s
e
n
ã
o
e
m
f
a
v
o
r
d
a
p
r
ó
p
r
i
a
v
e
r
d
a
d
e
O Ser Igreja de Cristo é estar comprometido com a verdade de Deus. Ser Igreja
Profética de Cristo é anunciar às boas novas as pessoas, pois ele crê na ação
transformadora do poder de Deus na vida daqueles que precisam ouvir a Deus. Esta
é uma das marcas que a diferencia do mundo, de que ela é de Deus. Esta marca é a
evidência clara do papel reconciliador que a Igreja tem no mundo, anunciando o
amor de Deus para com os pecadores e contra a injustiça. As pessoas tomam
conhecimento de que existe alguém que se importa com elas e com os problemas
que lhes afligem. Como disse Gardner:
c
r
i
s
t
ã
o
n
ã
o
f
o
i
c
h
a
m
a
d
o
a
p
e
n
a
s
p
a
r
a
p
e
r
d
o
a
r
p
a
r
a
a
g
i
r
,
d
e
m
o
d
o
l
i
v
r
e
,
p
a
r
a
c
o
m
o
s
i
r
m
ã
o
s
n
a
f
é
,
m
a
s
t
a
m
b
é
m
p
a
r
a
i
m
i
t
a
r
a
m
o
r
d
e
D
e
u
s
p
a
r
a
c
o
m
o
s
q
u
e
a
i
n
d
a
n
ã
o
s
e
r
e
c
o
n
h
e
c
e
m
c
o
m
o
s
e
u
s
f
i
l
h
o
s
.
a
s
s
i
m
D
e
u
s
c
o
n
v
o
c
a
c
r
e
n
t
e
p
a
r
a
p
r
o
c
l
a
m
a
r
t
o
d
o
s
,
t
a
n
t
o
p
o
r
o
b
r
a
s
c
o
m
o
p
o
r
p
a
l
a
v
r
a
s
,
s
e
n
t
i
d
o
d
o
s
e
u
a
m
o
r
r
e
d
e
n
t
o
r
O Ser Igreja Profética de Cristo é refletir aquilo que Jesus fez por meio de suas
palavras, ora confortando, ora exortando, mas sempre preocupado em reconciliar o
Perfeito com o imperfeito, ou seja, levar as pessoas a reconhecerem suas faltas e
necessidades diante de Deus e assim deixar em seus velhos conceitos e se
reconciliarem com o Criador.
Esta ação é fundamental para o Ser da Igreja Profética de Cristo. Se ela não
anuncia a verdadeira mensagem aos pecadores, ela deixa de Ser Igreja Profética de
Cristo; se ela deixa de Ser a voz da denuncia, ela deixa de Ser a Igreja de Cristo.
Portanto, o Ser Igreja Profética de Cristo é ser a voz do própria Cristo na terra,
repreendendo toda forma de expressão maligna no mundo.
Concluindo esta seção, gostaria de deixar as palavras do teólogo John Stott, que
disse:
S
e
o
c
r
i
s
t
ã
o
a
s
s
u
m
i
s
s
e
r
e
a
l
m
e
n
t
e
p
a
p
e
l
q
u
e
l
h
e
c
a
b
e
n
a
s
o
c
i
e
d
a
d
e
,
s
u
a
i
n
f
l
u
ê
n
c
i
a
s
e
r
i
a
t
a
l
q
u
e
n
ã
o
t
e
r
i
a
e
s
p
a
ç
o
p
a
r
a
i
n
j
u
s
t
i
ç
a
p
a
r
a
m
a
l
.
.
.
o
c
r
i
s
t
ã
o
n
ã
o
d
e
v
e
r
i
a
s
e
a
s
s
e
m
e
l
h
a
r
(
.
.
.
)
e
l
e
s
(
a
s
p
e
s
s
o
a
s
d
o
m
u
n
d
o
)
(
M
t
6
.
8
)
.
A
o
i
n
v
é
s
d
i
s
s
o
e
l
e
n
o
s
c
o
n
c
l
a
m
a
u
m
a
l
e
a
l
d
a
d
e
a
i
n
d
a
m
a
i
o
r
(
a
d
o
c
o
r
a
ç
ã
o
)
;
a
u
m
a
d
e
v
o
ç
ã
o
m
a
i
s
p
r
o
f
u
n
d
a
(
a
d
e
f
i
l
h
o
s
q
u
e
s
e
a
p
r
o
x
i
m
a
m
d
o
P
a
i
)
;
u
m
a
a
m
b
i
ç
ã
o
m
u
i
t
o
m
a
i
s
n
o
b
r
e
(
b
u
s
c
a
r
p
r
i
m
e
i
r
o
r
e
i
n
o
d
e
D
e
u
s
S
u
a
j
u
s
t
i
ç
a
)
.
S
o
m
e
n
t
e
d
e
p
o
i
s
q
u
e
e
s
c
o
l
h
e
m
o
s
s
e
g
u
i
m
o
s
o
s
s
e
u
s
c
a
m
i
n
h
o
s
q
u
e
n
o
s
s
o
s
a
l
p
a
s
s
a
c
o
n
s
e
r
v
a
r
o
s
e
u
s
a
b
o
r
,
n
o
s
s
a
l
u
z
c
o
m
e
ç
a
b
r
i
l
h
a
r
,
n
ó
s
n
o
s
t
o
r
n
a
m
o
s
d
e
f
a
t
o
s
u
a
s
t
e
s
t
e
m
u
n
h
a
s
s
e
u
s
s
e
r
v
o
s
p
a
s
s
a
m
o
s
e
x
e
r
c
e
r
u
m
a
i
n
f
l
u
ê
n
c
i
a
i
n
t
e
g
r
a
l
n
a
s
o
c
i
e
d
a
d
e
.
A vida de Jesus retratada nos Evangelhos denuncia que Seu ministério era servir
tanto a Deus como as pessoas do mundo. Jesus disse que quem deseja ser grande
no Reino de Deus, seja aquele que sirva aos outros (cf Mt 20.28; Mc 10.43). A vida
do discípulo de Cristo é servir ao Seu Senhor (cf Jo 12.26) e, neste serviço, está a
abrangência do serviço total a Jesus, pois este serviço está relacionado a toda a
vida do discípulo e diz respeito a tudo o que ele faz, a todos com quem se relaciona.
O verdadeiro culto a Deus é sabermos o que é bom e o praticarmos (cf Pv 3.27),
como diz o sábio. Estando na nossa mão o poder de fazer o bem, não devemos
recolhê-la para o não realizar em favor de quem necessita de nossa ajuda.
Jesus executou o ofício sacerdotal de maneira perfeita. Ele serviu corretamente em
todos as suas ações para com Deus, pois Ele estava atento às necessidades de
todos aqueles que estavam a Sua volta, amparando-os e corrigindo-os, vinde a mim
os cansados e os oprimidos pois Eu vos aliviarei (cf Mt 11.28).
Por meio de Seu serviço sacerdotal, Ele apresentou suas ofertas a Deus e como
serviço a Deus. Ele se ofereceu como oferta de sacrifício para que assim pudesse
reconciliar Deus com os homens. O serviço prestado por Jesus não foi apenas seu
corpo como vitupério pelos pecados das pessoas, mas o seu amor para com as
pessoas oprimidas e necessitadas. Suas obras foram apresentadas a Deus como
prova de que Ele as amava como o Pai as ama; sua vida foi sacrificada em prol do
Seu próximo, como o profeta Zacarias disse em seu livro, capítulo sete, para
aqueles que queriam apresentar seus sacrifícios e jejuns: antes que eles os
oferecessem, primeiro deixassem de oprimir as pessoas, parassem de fazer o mal e
passassem a praticar o bem para com o seu próximo. Este é o verdadeiro culto a
Deus, é o verdadeiro sacrifício. Quando aprendermos a servir ao próximo,
estaremos cumprindo o mandamento divino: amar a Deus e olhar para o nosso
próximo e ver nesta pessoa o alvo do amor de Deus. Assim, estaremos agindo como
a verdadeira Igreja de Cristo.
p
e
r
g
u
n
t
a
e
m
q
u
e
c
o
n
s
i
s
t
i
r
i
a
a
m
o
r
,
c
o
n
t
i
n
u
a
m
o
s
r
e
s
p
o
n
d
e
n
d
o
c
o
m
E
s
c
r
i
t
u
r
a
:
n
a
r
e
c
o
n
c
i
l
i
a
ç
ã
o
d
o
s
e
r
h
u
m
a
n
o
c
o
m
D
e
u
s
e
m
J
e
s
u
s
C
r
i
s
t
o
.
d
e
s
u
n
i
ã
o
d
o
s
e
r
h
u
m
a
n
o
c
o
m
D
e
u
s
c
o
m
p
r
ó
x
i
m
o
,
c
o
m
m
u
n
d
o
c
o
n
s
i
g
o
m
e
s
m
o
e
s
t
á
t
e
r
m
i
n
a
d
a
.
P
o
r
g
r
a
ç
a
,
f
o
i
-
l
h
e
d
e
v
o
l
v
i
d
a
o
r
i
g
e
m
.
a
m
o
r
d
e
s
i
g
n
a
,
p
o
r
t
a
n
t
o
,
a
ç
ã
o
d
e
D
e
u
s
n
o
s
e
r
h
u
m
a
n
o
a
t
r
a
v
é
s
d
a
q
u
a
l
s
u
p
e
r
a
d
a
d
i
c
o
t
o
m
i
a
e
m
q
u
e
s
e
r
h
u
m
a
n
o
v
i
v
e
.
E
s
t
a
a
ç
ã
o
s
e
c
h
a
m
a
J
e
s
u
s
C
r
i
s
t
o
,
r
e
c
o
n
c
i
l
i
a
ç
ã
o
.
A
m
o
r
,
p
o
r
t
a
n
t
o
,
é
u
m
a
c
o
i
s
a
q
u
e
a
c
o
n
t
e
c
e
a
o
s
e
r
h
u
m
a
n
o
,
a
l
g
o
p
a
s
s
i
v
o
,
a
l
g
o
d
e
q
u
e
e
l
e
n
ã
o
d
i
s
p
õ
e
p
o
r
s
i
m
e
s
m
o
,
p
o
r
q
u
e
,
p
o
r
d
e
f
i
n
i
ç
ã
o
,
e
s
t
á
a
l
é
m
d
e
s
u
a
e
x
i
s
t
ê
n
c
i
a
n
a
d
i
s
s
e
n
s
ã
o
.
A
m
o
r
s
i
g
n
i
f
i
c
a
s
o
f
r
e
r
a
m
e
t
a
m
o
r
f
o
s
e
d
e
t
o
d
a
e
x
i
s
t
ê
n
c
i
a
p
o
r
p
a
r
t
e
d
e
D
e
u
s
,
s
e
r
i
n
c
o
r
p
o
r
a
d
o
a
o
m
u
n
d
o
t
a
l
c
o
m
o
e
l
e
s
o
m
e
n
t
e
p
o
d
e
s
u
b
s
i
s
t
i
r
d
i
a
n
t
e
d
e
D
e
u
s
e
m
D
e
u
s
.
A
m
o
r
n
ã
o
e
s
c
o
l
h
a
d
o
s
e
r
h
u
m
a
n
o
,
m
a
s
e
l
e
i
ç
ã
o
d
o
s
e
r
h
u
m
a
n
o
p
o
r
D
e
u
s
Cristo serviu, e suas obras provaram que Ele era do alto. O Ser Igreja Sacerdotal de
Cristo é aquela que olha para o mundo e vê a oportunidade de servi-lo de tal forma
que todos possam glorificar a Deus por suas obras. A Igreja de Cristo precisa
demonstrar suas obras de amor a Deus para que sua adoração e louvor possam ser
aceitos por Deus. Este amor é incondicional, a Igreja deve servir sem esperar
receber em troca o favor do mundo, prestando contas somente a Deus, e dEle
esperando sua recompensa.
Neste serviço, a Igreja precisa estar atenta para as necessidades dos irmãos em
primeiro lugar, e uma forma deste serviço é a preocupação com a comunhão que
todos os crentes devem ter um com o outro e com Deus.
C
o
m
u
n
h
ã
o
c
r
i
s
t
ã
é
c
o
m
u
n
h
ã
o
p
o
r
m
e
i
o
d
e
J
e
s
u
s
C
r
i
s
t
o
e
m
J
e
s
u
s
C
r
i
s
t
o
.
N
ã
o
h
á
c
o
m
u
n
h
ã
o
c
r
i
s
t
ã
q
u
e
s
e
j
a
m
a
i
s
o
u
m
e
n
o
s
d
o
q
u
e
i
s
s
o
.
Q
u
e
r
s
e
j
a
u
m
ú
n
i
c
o
b
r
e
v
e
e
n
c
o
n
t
r
o
o
u
u
m
a
c
o
m
u
n
h
ã
o
d
i
á
r
i
a
q
u
e
p
e
r
d
u
r
e
h
á
a
n
o
s
,
c
o
m
u
n
h
ã
o
c
r
i
s
t
ã
s
o
m
e
n
t
e
i
s
s
o
.
P
e
r
t
e
n
c
e
m
o
s
u
n
s
a
o
s
o
u
t
r
o
s
t
ã
o
-
s
o
m
e
n
t
e
p
o
r
m
e
i
o
d
e
e
m
J
e
s
u
s
C
r
i
s
t
o
.
No serviço do Ser Igreja Sacerdotal de Cristo, a preocupação com o outro deve ser a
prioridade. Segundo o apóstolo Paulo, na Igreja de Cristo cada um deve considerar
um superior a si mesmo (cf Fp 2.3), pois como irmandade lavada e purificada pelo
sangue de Jesus, o que deve reinar é o amor sincero, não fingido, sem inveja e sem
ciúmes. É nesse sentido que a Igreja do passado foi exortada pelos apóstolos do
Senhor, pois estes sentimentos são carnais, terrenos e diabólicos (cf Tg 3).
N
a
c
o
m
u
n
h
ã
o
e
s
p
i
r
i
t
u
a
l
v
i
v
e
r
a
d
i
a
n
t
e
a
m
o
r
d
o
s
e
r
v
i
ç
o
f
r
a
t
e
r
n
a
l
,
á
g
a
p
e
;
n
a
c
o
m
u
n
h
ã
o
a
n
í
m
i
c
a
a
r
d
e
a
m
o
r
o
b
s
c
u
r
o
d
o
i
m
p
u
l
s
o
í
m
p
i
o
-
p
i
e
d
o
s
o
,
E
r
o
s
.
N
a
q
u
e
l
a
h
á
s
e
r
v
i
ç
o
f
r
a
t
e
r
n
a
l
o
r
d
e
n
a
d
o
,
n
e
s
t
a
(
a
n
í
m
i
c
a
)
d
e
s
e
j
o
d
e
s
o
r
d
e
n
a
d
o
p
o
r
p
r
a
z
e
r
;
n
a
q
u
e
l
a
h
á
s
u
b
m
i
s
s
ã
o
h
u
m
i
l
d
e
e
n
t
r
e
o
s
i
r
m
ã
o
s
,
n
e
s
t
a
,
s
u
b
m
i
s
s
ã
o
h
u
m
i
l
d
e
-
o
r
g
u
l
h
o
s
a
d
o
s
i
r
m
ã
o
s
a
o
s
p
r
ó
p
r
i
o
s
d
e
s
e
j
o
s
.
N
a
c
o
m
u
n
h
ã
o
e
s
p
i
r
i
t
u
a
l
r
e
i
n
a
P
a
l
a
v
r
a
d
e
D
e
u
s
s
o
m
e
n
t
e
,
n
a
c
o
m
u
n
h
ã
o
a
n
í
m
i
c
a
,
p
o
r
e
m
,
a
o
l
a
d
o
d
a
P
a
l
a
v
r
a
,
r
e
i
n
a
t
a
m
b
é
m
p
e
s
s
o
a
d
o
t
a
d
a
d
e
p
o
d
e
r
e
s
,
e
x
p
e
r
i
ê
n
c
i
a
s
c
a
p
a
c
i
d
a
d
e
s
s
u
g
e
s
t
i
v
o
-
m
á
g
i
c
a
e
s
p
e
c
i
a
i
s
.
N
a
p
r
i
m
e
i
r
a
,
q
u
e
l
i
g
a
s
o
m
e
n
t
e
P
a
l
a
v
r
a
d
e
D
e
u
s
,
n
a
s
e
g
u
n
d
a
,
a
l
é
m
d
a
P
a
l
a
v
r
a
,
t
a
m
b
é
m
p
e
s
s
o
a
l
i
g
a
s
i
m
e
s
m
a
.
N
a
q
u
e
l
a
,
t
o
d
o
p
o
d
e
r
,
h
o
n
r
a
d
o
m
í
n
i
o
e
s
t
ã
o
e
n
t
r
e
g
u
e
s
a
o
E
s
p
í
r
i
t
o
S
a
n
t
o
;
n
e
s
t
a
,
s
ã
o
b
u
s
c
a
d
a
s
c
u
l
t
i
v
a
d
a
s
e
s
f
e
r
a
s
d
e
p
o
d
e
r
i
n
f
l
u
ê
n
c
i
a
p
e
s
s
o
a
i
s
,
c
o
m
c
e
r
t
e
z
a
,
m
e
d
i
d
a
q
u
e
s
e
t
r
a
t
a
d
e
p
e
s
s
o
a
s
p
i
e
d
o
s
a
s
,
n
a
i
n
t
e
n
ç
ã
o
d
e
s
e
r
v
i
r
a
o
m
a
i
o
r
m
e
l
h
o
r
,
m
a
s
,
n
a
v
e
r
d
a
d
e
,
p
a
r
a
d
e
r
r
u
b
a
r
d
o
t
r
o
n
o
E
s
p
í
r
i
t
o
S
a
n
t
o
e
m
p
u
r
á
-
l
o
p
a
r
a
u
m
a
d
i
s
t
â
n
c
i
a
i
r
r
e
a
l
.
.
.
.
A
s
s
i
m
,
n
a
c
o
m
u
n
h
ã
o
e
s
p
i
r
i
t
u
a
l
r
e
i
n
a
E
s
p
í
r
i
t
o
,
n
a
c
o
m
u
n
h
ã
o
a
n
í
m
i
c
a
,
t
é
c
n
i
c
a
p
s
i
c
o
l
ó
g
i
c
a
,
m
é
t
o
d
o
;
n
a
q
u
e
l
a
a
m
o
r
s
e
r
v
i
ç
a
l
,
i
n
g
ê
n
u
o
p
r
é
-
p
s
i
c
o
l
ó
g
i
c
a
,
p
r
é
-
m
e
t
ó
d
i
c
o
p
e
l
o
i
r
m
ã
o
,
n
e
s
t
a
,
a
n
á
l
i
s
e
c
o
n
s
t
r
u
ç
ã
o
p
s
i
c
o
l
ó
g
i
c
a
;
n
a
q
u
e
l
a
,
s
e
r
v
i
ç
o
h
u
m
i
l
d
e
c
r
i
a
t
i
v
o
a
o
i
r
m
ã
o
,
n
e
s
t
a
,
t
r
a
t
a
m
e
n
t
o
i
n
v
e
s
t
i
g
a
d
o
r
,
c
a
l
c
u
l
i
s
t
a
d
e
p
e
s
s
o
a
s
e
s
t
r
a
n
h
a
s
.
Jesus em Seu ministério demonstrou que Ele não pensava em Si mesmo, mas
somente em Deus e nas pessoas que estavam em torno dEle. O serviço cristão
deve ser de igual modo parecido ao de Jesus. Os cristãos devem ser altruístas em
tudo o que fazem, ter no coração o único desejo de estar servindo a Deus e a
comunidade, nunca pensar em seus próprios desejos, mas pensar sempre no bem
da comunidade cristã, como também no bem da sociedade pagã.
u
m
f
a
t
o
s
i
n
g
u
l
a
r
q
u
e
j
u
s
t
a
m
e
n
t
e
c
r
i
s
t
ã
o
s
t
e
ó
l
o
g
o
s
m
u
i
t
a
s
v
e
z
e
s
c
o
n
s
i
d
e
r
a
m
s
e
u
t
r
a
b
a
l
h
o
t
ã
o
i
m
p
o
r
t
a
n
t
e
u
r
g
e
n
t
e
q
u
e
n
ã
o
p
e
r
m
i
t
e
m
q
u
e
n
a
d
a
n
o
m
u
n
d
o
o
s
i
n
t
e
r
r
o
m
p
a
.
P
e
n
s
a
m
q
u
e
a
s
s
i
m
p
r
e
s
t
a
m
u
m
s
e
r
v
i
ç
o
D
e
u
s
e
,
n
a
r
e
a
l
i
d
a
d
e
,
d
e
s
p
r
e
z
a
m
"
c
a
m
i
n
h
o
t
o
r
t
u
o
s
o
,
e
,
n
ã
o
o
b
s
t
a
n
t
e
,
r
e
t
o
d
e
D
e
u
s
"
(
G
o
t
t
f
r
i
e
d
A
r
n
o
l
d
)
.
N
ã
o
q
u
e
r
e
m
s
a
b
e
r
d
o
c
a
m
i
n
h
o
h
u
m
a
n
o
c
o
n
s
t
a
n
t
e
m
e
n
t
e
e
n
t
e
c
r
u
z
a
d
o
!
.
N
o
e
n
t
a
n
t
o
,
f
a
z
p
a
r
t
e
d
a
e
s
c
o
l
a
d
a
h
u
m
a
n
i
d
a
d
e
n
ã
o
p
o
u
p
a
r
n
o
s
s
a
s
m
ã
o
s
q
u
a
n
d
o
s
e
t
r
a
t
a
d
e
p
r
e
s
t
a
r
s
e
r
v
i
ç
o
,
q
u
e
n
ã
o
a
s
s
u
m
a
m
o
s
p
o
d
e
r
s
o
b
r
e
n
o
s
s
o
t
e
m
p
o
,
m
a
s
p
e
r
m
i
t
a
m
o
s
q
u
e
D
e
u
s
p
r
e
e
n
c
h
a
.
Jesus ensinou através da parábola do bom samaritano que nada é mais importante
para Deus que a vida humana, por isso o serviço do Ser da Igreja Sacerdotal de
Cristo é buscar a todo o custo priorizar a vida de seus membros e das pessoas que
fazem parte da criação de Deus, como também de toda a vida no planeta Terra.
i
n
í
c
i
o
d
o
d
i
a
d
o
s
c
r
i
s
t
ã
o
s
n
ã
o
d
e
v
e
s
e
r
l
o
g
o
c
a
r
r
e
g
a
d
o
p
e
r
t
u
r
b
a
d
o
c
o
m
a
s
m
u
i
t
a
s
p
r
e
o
c
u
p
a
ç
õ
e
s
d
o
d
i
a
d
e
t
r
a
b
a
l
h
o
.
N
o
l
i
m
i
a
r
d
o
n
o
v
o
d
i
a
e
r
g
u
e
r
-
s
e
S
e
n
h
o
r
q
u
e
f
e
z
.
T
o
d
a
s
a
s
t
r
e
v
a
s
c
o
n
f
u
s
ã
o
d
a
n
o
i
t
e
,
c
o
m
s
e
u
s
s
o
n
h
o
s
,
s
o
m
e
n
t
e
r
e
c
u
a
m
p
e
r
a
n
t
e
c
l
a
r
a
l
u
z
d
e
J
e
s
u
s
C
r
i
s
t
o
s
u
a
P
a
l
a
v
r
a
q
u
e
d
e
s
p
e
r
t
a
.
D
i
a
n
t
e
d
e
l
e
f
o
g
e
t
o
d
a
i
n
q
u
i
e
t
u
d
e
,
i
m
p
u
r
e
z
a
,
p
r
e
o
c
u
p
a
ç
ã
o
e
m
e
d
o
.
P
o
r
i
s
s
o
,
c
a
l
e
m
-
s
e
c
e
d
o
d
e
m
a
n
h
ã
t
o
d
o
s
o
s
p
e
n
s
a
m
e
n
t
o
s
a
s
p
a
l
a
v
r
a
s
v
ã
s
,
p
r
i
m
e
i
r
o
p
e
n
s
a
m
e
n
t
o
p
r
i
m
e
i
r
a
p
a
l
a
v
r
a
p
e
r
t
e
n
ç
a
m
à
q
u
e
l
e
a
o
q
u
a
l
p
e
r
t
e
n
c
e
t
o
d
a
n
o
s
s
a
v
i
d
a
(
c
f
E
f
5
.
1
4
)
.
Uma Igreja envolta pela Palavra de Deus cresce em comunhão e amor, as orações
comunitárias servem para despertar o amor de um para com o outro, pois as dores
de um são a dor do outro, como também as alegrias de uns são a alegria de todos.
C
o
m
o
v
i
d
a
a
ç
ã
o
r
e
p
r
e
s
e
n
t
a
t
i
v
a
s
,
r
e
s
p
o
n
s
a
b
i
l
i
d
a
d
e
e
s
s
e
n
c
i
a
l
m
e
n
t
e
r
e
l
a
ç
ã
o
d
o
s
e
r
h
u
m
a
n
o
c
o
m
s
e
m
e
l
h
a
n
t
e
.
C
r
i
s
t
o
s
e
f
e
z
s
e
r
h
u
m
a
n
o
c
o
m
i
s
s
o
a
s
s
u
m
i
u
r
e
s
p
o
n
s
a
b
i
l
i
d
a
d
e
r
e
p
r
e
s
e
n
t
a
t
i
v
a
p
e
l
o
s
s
e
r
e
s
h
u
m
a
n
o
s
.
E
x
i
s
t
e
m
,
t
a
m
b
é
m
,
u
m
a
r
e
s
p
o
n
s
a
b
i
l
i
d
a
d
e
p
o
r
c
o
i
s
a
s
,
s
i
t
u
a
ç
õ
e
s
,
v
a
l
o
r
e
s
,
m
a
s
a
p
e
n
a
s
s
o
b
r
i
g
o
r
o
s
a
o
b
s
e
r
v
â
n
c
i
a
d
a
d
e
t
e
r
m
i
n
a
ç
ã
o
o
r
i
g
i
n
a
l
,
e
s
s
e
n
c
i
a
l
f
i
n
a
l
d
e
t
o
d
a
s
a
s
c
o
i
s
a
s
,
s
i
t
u
a
ç
õ
e
s
v
a
l
o
r
e
s
p
a
r
a
C
r
i
s
t
o
(
c
f
J
o
1
.
3
)
,
D
e
u
s
f
e
i
t
o
s
e
r
h
u
m
a
n
o
.
A
t
r
a
v
é
s
d
e
C
r
i
s
t
o
,
d
e
v
o
l
v
e
-
s
e
a
o
m
u
n
d
o
d
a
s
c
o
i
s
a
s
s
u
a
o
r
i
e
n
t
a
ç
ã
o
v
o
l
t
a
d
a
p
a
r
a
s
e
r
h
u
m
a
n
o
,
c
o
n
f
o
r
m
e
c
r
i
a
ç
ã
o
O Ser Igreja Sacerdotal de Cristo é Ser uma Igreja voltada para a comunhão de seus
membros, acima de tudo entrelaçados pelo amor comum, por meio de Cristo Jesus,
pois Ele é o mesmo em todos, o Seu Espírito Santo foi derramado nos corações de
todos os cristãos igualmente.
N
a
c
o
m
u
n
h
ã
o
c
r
i
s
t
ã
,
t
u
d
o
d
e
p
e
n
d
e
d
e
q
u
e
c
a
d
a
p
e
s
s
o
a
s
e
t
r
a
n
s
f
o
r
m
e
n
u
m
e
l
o
i
n
d
i
s
p
e
n
s
á
v
e
l
d
e
u
m
a
c
o
r
r
e
n
t
e
.
c
o
r
r
e
n
t
e
s
e
r
á
i
n
q
u
e
b
r
á
v
e
l
s
ó
q
u
a
n
d
o
m
e
n
o
r
e
l
o
e
n
g
r
e
n
a
r
c
o
m
f
i
r
m
e
z
a
t
a
m
b
é
m
.
U
m
a
c
o
m
u
n
i
d
a
d
e
q
u
e
t
o
l
e
r
a
e
x
i
s
t
ê
n
c
i
a
d
e
m
e
m
b
r
o
s
q
u
e
n
ã
o
s
ã
o
a
p
r
o
v
e
i
t
a
d
o
s
,
i
r
á
r
u
í
n
a
a
t
r
a
v
é
s
d
e
l
e
s
.
S
e
r
á
,
p
o
i
s
,
c
o
n
v
e
n
i
e
n
t
e
q
u
e
c
a
d
a
p
e
s
s
o
a
r
e
c
e
b
a
u
m
a
t
a
r
e
f
a
d
e
t
e
r
m
i
n
a
d
a
d
e
n
t
r
o
d
a
c
o
m
u
n
i
d
a
d
e
,
p
a
r
a
q
u
e
,
e
m
m
o
m
e
n
t
o
s
d
e
d
ú
v
i
d
a
,
s
a
i
b
a
q
u
e
t
a
m
b
é
m
e
l
e
n
ã
o
é
i
n
ú
t
i
l
i
n
a
p
r
o
v
e
i
t
á
v
e
l
(
.
.
.
)
e
x
c
l
u
s
ã
o
d
o
s
f
r
a
c
o
s
m
o
r
t
e
d
a
c
o
m
u
n
h
ã
o
.
(
.
.
.
)
Q
u
e
m
q
u
e
r
a
p
r
e
n
d
e
r
s
e
r
v
i
r
p
r
e
c
i
s
a
,
p
r
i
m
e
i
r
a
m
e
n
t
e
,
a
p
r
e
n
d
e
r
p
e
n
s
a
r
p
e
q
u
e
n
o
d
e
s
i
m
e
s
m
o
(
c
f
R
m
1
2
.
3
)
.
Em seu ministério real, Jesus demonstrou que era Filho do Rei. Como tal, foi um Rei
vivendo no meio de seus súditos, não fazendo caso de Seu título, mas esvaziando-
se completamente da "autoridade" da Sua realeza e se entregando ao serviço de
Seu povo. Envolvido com seu desejo de fazer prioritariamente a vontade de Deus,
Ele cumpriu todas as leis dos mandamentos de Deus, oferecendo Sua vida como
sacrifício em favor de Seu povo, como o propósito de reconciliar Deus com o homem
caído. Esta determinação estava focada na oportunidade de restaurar a vida dos
pecadores aos padrões de Deus, propiciando assim uma nova vida.
Para o estabelecimento desta nova vida, foi necessária a remoção da barreira que
separava Deus e os homens, o que foi conseguido com sucesso total por Jesus,
pois Ele foi fiel aos princípios de Deus, o que o tornou o único Mediador entre Deus
e os homens, e nenhum outro nome existe além do nome de Jesus Cristo.
Por meio da nova vida implantada nos corações daqueles que foram agraciados por
Deus, surge agora a responsabilidade da nova vida, como Paulo disse: os que estão
em Cristo são nova criatura (cf II Co 5.17). E esta nova criatura foi restaurada àquilo
que Adão possuía, o livre-arbítrio. Agora, a pessoa restaurada por Deus conhece o
bem e o mal, pois ela passou de um estado pecador para um estado justo, assim
capacitado por Cristo a discernir o que deve e o que não deve fazer. A lei foi-nos
dada como aio, para nos conduzir até Cristo, mas agora fomos emancipados por
Deus, pois agora o Senhor implantou em nossos corações a Sua lei, como disse o
profeta Jeremias (31.33). Portanto, agora somos responsáveis por todas nossas
ações diante de Deus e diante dos homens.
m
a
n
d
a
m
e
n
t
o
d
e
D
e
u
s
p
a
l
a
v
r
a
d
e
D
e
u
s
a
o
s
e
r
h
u
m
a
n
o
;
t
a
n
t
o
n
o
c
o
n
t
e
ú
d
o
c
o
m
o
n
a
f
o
r
m
a
,
P
a
l
a
v
r
a
c
o
n
c
r
e
t
a
a
o
s
e
r
h
u
m
a
n
o
c
o
n
c
r
e
t
o
.
m
a
n
d
a
m
e
n
t
o
d
e
D
e
u
s
n
ã
o
d
e
i
x
a
a
o
s
e
r
h
u
m
a
n
o
e
s
p
a
ç
o
p
a
r
a
a
p
l
i
c
a
ç
ã
o
o
u
i
n
t
e
r
p
r
e
t
a
ç
ã
o
,
m
a
s
s
o
m
e
n
t
e
p
a
r
a
o
b
e
d
i
ê
n
c
i
a
o
u
d
e
s
o
b
e
d
i
ê
n
c
i
a
.
m
a
n
d
a
m
e
n
t
o
d
e
D
e
u
s
n
ã
o
p
o
d
e
s
e
r
a
c
h
a
d
o
s
a
b
i
d
o
f
o
r
a
d
e
t
e
m
p
o
e
s
p
a
ç
o
;
s
ó
p
o
d
e
s
e
r
o
u
v
i
d
o
n
a
v
i
n
c
u
l
a
ç
ã
o
t
e
m
p
o
l
u
g
a
r
.
m
a
n
d
a
m
e
n
t
o
d
e
D
e
u
s
d
e
t
e
r
m
i
n
a
d
o
,
c
l
a
r
o
c
o
n
c
r
e
t
o
a
t
é
o
s
m
í
n
i
m
o
s
d
e
t
a
l
h
e
s
,
o
u
n
ã
o
m
a
n
d
a
m
e
n
t
o
d
e
D
e
u
s
.
O Ser Igreja Real de Cristo é estar voltada para cumprir a vontade de Deus e nada
mais do que isto ou menos do que isto, é fazer a diferença verdadeiramente no
mundo, é ser luz e sal na terra.
E
s
t
á
c
l
a
r
o
q
u
e
ú
n
i
c
a
p
o
s
t
u
r
a
a
d
e
q
u
a
d
a
d
o
s
e
r
h
u
m
a
n
o
(
r
e
g
e
n
e
r
a
d
o
)
p
e
r
a
n
t
e
D
e
u
s
p
r
á
t
i
c
a
d
e
s
u
a
v
o
n
t
a
d
e
.
S
e
r
m
ã
o
d
o
m
o
n
t
e
a
í
e
s
t
á
p
a
r
a
q
u
e
s
e
j
a
p
r
a
t
i
c
a
d
o
(
M
t
7
.
2
4
s
s
)
.
n
o
f
a
z
e
r
,
a
p
e
n
a
s
,
q
u
e
s
e
c
o
n
s
u
m
a
s
u
b
m
i
s
s
ã
o
v
o
n
t
a
d
e
d
e
D
e
u
s
.
N
o
c
u
m
p
r
i
m
e
n
t
o
d
a
v
o
n
t
a
d
e
d
e
D
e
u
s
s
e
r
h
u
m
a
n
o
d
e
s
i
s
t
e
d
e
t
o
d
o
d
i
r
e
i
t
o
p
r
ó
p
r
i
o
,
d
e
t
o
d
a
a
u
t
o
j
u
s
t
i
f
i
c
a
ç
ã
o
.
N
o
c
u
m
p
r
i
m
e
n
t
o
,
e
l
e
s
e
e
n
t
r
e
g
a
h
u
m
i
l
d
e
m
e
n
t
e
a
o
b
o
n
d
o
s
o
j
u
i
z
.
O Ser Igreja Real de Cristo é se doar em prol da justiça divina, buscando com todas
as suas forças lutar em prol da paz e da harmonia no mundo, pois Ela é sustentada
e direcionada pelo próprio Deus e não pelas forças malignas ou pelo espírito
humano. Cristo é aquele que dirige Seu povo, dando a verdadeira instrução, aquele
que tem ciúmes por nós e geme de tristeza por causa de nossos pecados. Cristo foi
para o céu para que pudesse vir o Espírito Santo, aquele que testifica de Cristo,
conduzindo os pecadores até Ele, para que conheçam a verdade libertadora.
B
e
m
a
v
e
n
t
u
r
a
d
o
s
o
s
p
e
r
s
e
g
u
i
d
o
s
p
o
r
c
a
u
s
a
d
a
j
u
s
t
i
ç
a
,
p
o
r
q
u
e
d
e
l
e
s
r
e
i
n
o
d
o
s
c
é
u
s
(
M
t
5
.
1
0
)
.
N
ã
o
s
e
f
a
l
a
a
q
u
i
d
a
j
u
s
t
i
ç
a
d
e
D
e
u
s
e
,
p
o
r
t
a
n
t
o
,
n
ã
o
d
a
p
e
r
s
e
g
u
i
ç
ã
o
p
o
r
c
a
u
s
a
d
e
J
e
s
u
s
C
r
i
s
t
o
;
s
ã
o
b
e
m
-
a
v
e
n
t
u
r
a
d
o
s
o
s
p
e
r
s
e
g
u
i
d
o
s
p
o
r
u
m
a
c
a
u
s
a
j
u
s
t
a
p
o
d
e
m
o
s
a
c
r
e
s
c
e
n
t
a
r
,
p
o
r
u
m
a
c
a
u
s
a
v
e
r
d
a
d
e
i
r
a
,
b
o
a
,
h
u
m
a
n
a
(
c
f
P
e
3
.
1
4
e
2
.
2
0
)
.
c
o
m
e
s
t
a
b
e
m
-
a
v
e
n
t
u
r
a
n
ç
a
,
J
e
s
u
s
c
o
n
t
e
s
t
a
v
e
e
m
e
n
t
e
m
e
n
t
e
e
r
r
ô
n
e
a
t
i
m
i
d
e
z
d
a
q
u
e
l
e
s
c
r
i
s
t
ã
o
s
q
u
e
e
v
i
t
a
m
t
o
d
o
s
o
f
r
i
m
e
n
t
o
p
o
r
u
m
a
c
a
u
s
a
j
u
s
t
a
,
b
o
a
v
e
r
d
a
d
e
i
r
a
,
e
s
t
r
e
i
t
e
z
a
,
p
o
r
t
a
n
t
o
,
q
u
e
c
o
l
o
c
a
s
o
b
s
u
s
p
e
i
ç
ã
o
q
u
a
l
q
u
e
r
s
o
f
r
i
m
e
n
t
o
p
o
r
u
m
a
c
a
u
s
a
j
u
s
t
a
d
e
l
e
s
e
d
i
s
t
a
n
c
i
a
(
.
.
.
)
J
e
s
u
s
s
e
i
m
p
o
r
t
a
c
o
m
a
q
u
e
l
e
s
q
u
e
s
o
f
r
e
m
p
o
r
u
m
a
c
a
u
s
a
j
u
s
t
a
,
m
e
s
m
o
q
u
e
n
ã
o
s
e
j
a
e
x
a
t
a
m
e
n
t
e
c
o
n
f
i
s
s
ã
o
d
e
s
e
u
n
o
m
e
;
i
n
t
e
g
r
a
-
o
s
e
m
s
u
a
p
r
o
t
e
ç
ã
o
,
e
m
s
u
a
r
e
s
p
o
n
s
a
b
i
l
i
d
a
d
e
e
m
s
u
a
r
e
i
v
i
n
d
i
c
a
ç
ã
o
.
O Ser Igreja de Cristo é viver a nova vida oferecida a Deus, por todos que estão em
Cristo; é ser um povo submisso às leis de Deus pois elas trazem vida e liberdade,
diferentemente dos tempos da escravidão, onde ela era a canga sobre seus
seguidores. O Ser Igreja Real de Cristo é ser, portanto, uma Igreja integrada e
submissa aos propósitos divinos.
p
r
e
c
i
s
o
t
r
o
c
a
r
a
s
a
r
m
a
s
e
n
f
e
r
r
u
j
a
d
a
s
p
e
l
a
s
n
o
v
a
s
(
.
.
.
)
,
o
s
s
i
m
p
l
e
s
q
u
e
m
,
e
m
m
e
i
o
p
e
r
v
e
r
s
ã
o
,
c
o
n
f
u
s
ã
o
d
i
s
t
o
r
ç
ã
o
d
o
s
c
o
n
c
e
i
t
o
s
,
m
a
n
t
é
m
o
s
o
l
h
o
s
v
o
l
t
a
d
o
s
a
p
e
n
a
s
p
a
r
a
a
s
i
m
p
l
e
s
v
e
r
d
a
d
e
d
e
D
e
u
s
,
q
u
e
m
n
ã
o
u
m
a
n
e
r
d
i
p
s
y
c
h
o
s
u
m
h
o
m
e
m
d
e
d
u
a
s
a
l
m
a
s
(
T
g
1
.
8
)
,
s
i
m
h
o
m
e
m
d
e
c
o
r
a
ç
ã
o
i
n
d
i
v
i
s
o
.
E
l
e
s
e
a
p
e
g
a
a
o
s
m
a
n
d
a
m
e
n
t
o
s
,
a
o
j
u
í
z
o
m
i
s
e
r
i
c
ó
r
d
i
a
q
u
e
d
i
a
r
i
a
m
e
n
t
e
e
m
a
n
a
m
d
a
b
o
c
a
d
e
D
e
u
s
,
p
o
r
q
u
e
t
e
m
c
o
n
h
e
c
e
D
e
u
s
,
e
l
e
s
e
l
i
b
e
r
t
o
u
d
o
s
p
r
o
b
l
e
m
a
s
c
o
n
f
l
i
t
o
s
d
e
d
e
c
i
s
ã
o
é
t
i
c
a
.
E
s
t
e
s
n
ã
o
m
a
i
s
a
f
l
i
g
e
m
.
E
l
e
p
e
r
t
e
n
c
e
u
n
i
c
a
m
e
n
t
e
D
e
u
s
v
o
n
t
a
d
e
d
e
D
e
u
s
.
P
e
l
o
f
a
t
o
d
e
n
ã
o
o
l
h
a
r
o
m
u
n
d
o
d
e
s
o
s
l
a
i
o
,
a
l
é
m
d
e
D
e
u
s
,
s
i
m
p
l
e
s
c
a
p
a
z
d
e
e
n
c
a
r
a
r
c
o
m
l
i
b
e
r
d
a
d
e
s
e
m
p
r
e
c
o
n
c
e
i
t
o
s
r
e
a
l
i
d
a
d
e
d
o
m
u
n
d
o
.
p
r
i
m
e
i
r
o
a
n
t
í
d
o
t
o
p
a
r
a
e
s
s
a
m
i
s
t
u
r
a
d
e
a
l
i
e
n
a
ç
ã
o
s
e
c
u
l
a
r
c
o
m
p
e
s
s
i
m
i
s
m
o
c
r
i
s
t
ã
o
h
i
s
t
ó
r
i
a
.
h
i
s
t
ó
r
i
a
e
s
t
á
r
e
p
l
e
t
a
d
e
e
x
e
m
p
l
o
s
d
e
m
u
d
a
n
ç
a
s
s
o
c
i
a
i
s
r
e
s
u
l
t
a
n
t
e
s
d
a
i
n
f
l
u
ê
n
c
i
a
c
r
i
s
t
ã
(
.
.
.
)
.
N
ã
o
h
o
u
v
e
n
e
n
h
u
m
a
o
u
t
r
a
p
e
s
s
o
a
c
o
m
o
C
r
i
s
t
o
n
o
m
u
n
d
o
q
u
e
t
a
n
t
a
s
m
u
d
a
n
ç
a
s
p
r
o
v
a
r
a
m
n
o
m
u
n
d
o
;
d
e
S
u
a
v
i
d
a
f
l
u
i
u
u
m
a
f
o
r
ç
a
t
ã
o
p
o
d
e
r
o
s
a
q
u
e
f
o
i
c
a
p
a
z
d
e
a
r
r
a
n
c
a
r
m
i
l
h
õ
e
s
d
e
p
e
s
s
o
a
s
d
a
e
s
c
u
r
i
d
ã
o
t
r
a
z
e
m
-
n
a
s
p
a
r
a
S
u
a
m
a
r
a
v
i
l
h
o
s
a
l
u
z
.
Toda vez que a Igreja de Cristo se posicionou firme na defesa da verdade divina, os
paradigmas humanos foram abalados, o império das trevas foi prejudicado, e o
mundo voltou a conhecer um pouco da justiça divina na terra. O Ser Igreja real é Ser
submissa totalmente aos princípios divinos, e toda vez que surgir algo contrário a
estes princípios a Igreja deve se posicionar contra. O Ser Igreja Real de Cristo é Ser
uma Igreja que reconheça que ela deve ser subserviente ao Seu Rei e nada mais e
nada menos do que isto.
(
.
.
.
)
B
í
b
l
i
a
f
a
l
a
q
u
e
p
a
r
a
h
a
v
e
r
u
m
a
j
u
s
t
i
f
i
c
a
ç
ã
o
n
e
c
e
s
s
á
r
i
o
a
u
t
o
-
a
v
a
l
i
a
ç
ã
o
,
s
e
m
,
c
o
n
t
u
d
o
,
i
n
c
o
r
r
e
r
e
m
c
o
n
t
r
a
d
i
ç
ã
o
c
o
m
f
a
t
o
d
e
q
u
e
,
p
a
r
a
o
s
q
u
e
v
i
v
e
m
n
a
s
u
s
p
e
n
s
ã
o
d
o
s
a
b
e
r
r
e
s
p
e
i
t
o
d
o
b
e
m
d
o
m
a
l
,
n
ã
o
h
á
m
a
i
s
e
s
c
o
l
h
a
e
n
t
r
e
m
ú
l
t
i
p
l
a
s
a
l
t
e
r
n
a
t
i
v
a
s
;
e
x
i
s
t
e
s
e
m
p
r
e
s
ó
f
a
t
o
d
a
e
l
e
i
ç
ã
o
,
p
a
r
a
s
í
m
p
l
i
c
e
p
r
á
t
i
c
a
d
a
u
m
a
v
o
n
t
a
d
e
d
i
v
i
n
a
,
n
ã
o
m
a
i
s
p
o
d
e
n
d
o
h
a
v
e
r
p
a
r
a
s
e
g
u
i
d
o
r
d
e
J
e
s
u
s
n
o
ç
ã
o
d
o
p
r
ó
p
r
i
o
b
e
m
.
Há um velho ditado popular que diz: uma andorinha só não faz verão. Queria
acrescentar a este pensamento, um tanto quanto conformista e pessimista, que a
Igreja como comunidade de crentes no mundo é bem grande: e portanto, é uma
andorinha muito grande, que pode mudar os acontecimentos na história. A própria
história nos mostra que, quando a Igreja de Cristo assumiu seu papel no mundo,
sendo obediente a Deus, ela mudou o quadro de opressão, de escravidão para um
quadro de vida e liberdade. Quando o corpo bem ajustado à cabeça trabalha, ele
traz transformações. Esta é a ação verdadeira de uma Igreja marcada para ser
vitoriosa e que carrega em seu bojo histórico uma coletânea de pessoas corajosas e
submissas à vontade de Deus que venceram as forças malignas e viveram
implantando o Reino de Deus na terra.
CONCLUSÃO
A ação de Deus ao longo de toda a Bíblia sempre foi oferecer ao homem condições
para uma reconciliação. Este desejo motivou o Criador para realizar a mais "louca"
aventura de resgate que a história já pode presenciar. Foi a maior prova de amor
que Ele poderia demonstrar às Suas criaturas, como diz o texto bíblico: O Senhor
prova o seu amor para conosco pelo fato dEle ter nos amado, ainda sendo nós
pecadores..., pois Ele morreu por nós para que pudéssemos ter Sua vida (cf I Jo
4.19; Rm 5.8; II Co 4.10 ).
Com a ida de Jesus para junto do Pai, Ele não nos abandonou, mas enviou o Seu
Espírito para conduzir o Seu povo em triunfo e em verdade, revelando por meio dele
toda a verdade, concedendo a este povo (Igreja) poder, dons, os quais capacitaram-
no a desempenhar um grande papel no mundo.
Privamos-nos de retratar sobre a América Latina, porque entendemos que este tema
abrange a totalidade mundial da Igreja de Cristo. Temos problemas gritantes em
nosso Continente, principalmente nos países latinos, onde a opressão, a fome, a
desigualdade social são escandalosas. Mas cremos no papel que a Igreja de Cristo
pode desempenhar, para transformar esta realidade, sendo ela verdadeiramente o
SER IGREJA PROFÉTICA, SACERDOTAL E REAL DE CRISTO. Ela e somente ela
tem as credenciais necessárias para transformar o mundo e cumprir o seu papel
reconciliador entre Deus e os homens, por meio de Cristo Jesus, que é quem está
atuando por meio dela. Nela repousa o poder de Deus, que concede a cada crente
capacidade divina para influenciar qualquer contexto social existente na terra.
Entendemos que pela presença viva de Deus em Sua Igreja, ela precisa demonstrar
realmente o Ser Igreja Reconciliadora de Cristo na terra.
O Ser Igreja de Cristo é Ser aquela que leva o Ministério da Reconciliação a sério.
BIBLIOGRAFIA