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A forma inicial

Conversações em Pinceton

Edição organizada por Arcadio Días Quiñones e Paul Firbas

Editora: Eterna Cadencia

Modos de Narrar

Estou muito honrado e muito feliz por estar aqui com vocês*. Agradeço à
Universidade de Talca a ideia de criar este prêmio que leva o nome de José
Donoso, um escritor que todos admiramos e amamos.

Queria hoje não dar uma aula magistral como se anunciou, mas sim ter
uma conversa com vocês. Javier Pinedo me dizia que seria bom refletir sobre o
papel das Humanidades no mundo atual, o papel das Humanidades na
universidade. E pensei que para refletir sobre esse problema extremamente
complexo talvez poderíamos partir da experiência muito próxima, que está no
centro da preocupação dos estudos humanísticos, como são os usos da
linguagem.

O problema dos usos da linguagem faz parte da grande tradição de


reflexão sobre o sentido, e qualquer questão ligada com os problemas da
significação tem sempre como base, como ponto de partida, o tipo de prática
cotidiana que todos realizamos com a linguagem e a capacidade fantástica que
temos de decifrar o sentido do que estamos percebendo nas conversas, nos
diálogos, que são muito frequentemente o centro mesmo a partir do qual se
desenvolve a literatura.

No que circula as conversas cotidianas frequentemente se encontram


características, rastros do que podemos considerar depois a alta literatura, a alta
poesia. E se falamos de poesia e estamos no Chile, não podemos menos que
recordar a grande tradição da poesia chilena. Eu digo sempre - brincando - que
os chilenos são os irlandeses, em um país relativamente a margem das tradições
centrais, têm uma literatura riquíssima. Poderíamos ver o Chile nessa mesma
dinâmica: um país que está, ao menos geograficamente, no viés, no limite, e que
produziu uma poesia de altíssima qualidade. A obra de Gabriel Mistral, de
Vicente Huidobro, de Pablo Neruda, de Nicanor Parra, de Gonzalo Rojas serviu
sempre como referência para qualquer escritor que escreva nesta língua. Mas
esses poetas por sua vez escutaram muito bem o que se dizia nas praças, nas
ruas, nas conversas cotidianas, e a partir daí a poesia chilena soube encontrar
seu espaço, sua paixão, essa maneira tão própria de inventar a língua a partir
da própria experiência. Então pensando nessa questão das Humanidades, da
cultura e do germe da prática cultural em termos de linguagem, me pareceu que
poderíamos partir de uma experiência comum a todos: a experiencia da
narração, um dos tantos usos possíveis da linguagem.

Em um sentido todos somos narradores, todos somos especialistas na


narração, todos compartilhamos histórias. Todos sabemos narrar, com maior ou
menor relevância ou qualidade. Um dia na vida de qualquer um de nós é um dia
feito também das histórias que contamos e que nos contam. Os relatos que
contamos e nos contam ao longo de um dia poderiam muito bem ser um dos
registros vitais de nossa experiência.

Certamente eu voltarei a Buenos Aires e meus amigos me dirão: “Bom,


conte-me” (como dizemos em Río de la Plata). Esse pedido é umas das grandes
exigências sociais. Somos sempre convocados a narrar, estamos sempre
recebendo a solicitação de contar o que fizemos no momento em que estávamos
ausentes e, portanto, todos nesse sentido exercemos a narração, todos
sabemos o que é um bom relato. E o que seria um bom relato? Uma história que
interessa não só a quem conta, mas também a quem a recebe.

Um bom exemplo é o relado dos sonhos. O que conta um sonho afronta


os problemas que têm os narradores que acreditam que as histórias que lhes
interessam vão interessar a todos, porque claro, quando alguém conta um
sonho, quando alguém diz: “sonhei com a casa da minha infância”, isso tem para
o narrador uma significação extraordinária, porque a pessoa recorda muito bem
o que era essa casa de infância, mas tem que saber transmitir esse sentimento.
Então, um bom narrador não é somente o que tem a experiência - o sentimento
da experiência -, mas também aquele que é capaz de transmitir ao outro essa
emoção.
E quando me contam um sonho - eu digo também um pouco em tom de
brincadeira - trato de ver se eu estou no sonho, se eu apareço por aí, porque
isso faria o sonho ser um pouco mais interessante, ou talvez mais perigoso, mas
em todo caso eu estaria implicado nessa história. A narração depende dessa
implicação. Está sempre ligada a quem recebe o relato. Fica mais tensa ou mais
relaxada de acordo com o interesse de quem produz, e essa é uma chave da
tradição oral da narração.

Contar histórias é uma das práticas mais estáveis da vida social. Sempre
se contaram histórias e seguirão contando, e se pensamos no futuro, estou certo
de que a narração persistirá porque é o grande modo de compartilhar
experiências. E aqui teríamos que diferenciar entre experiência e informação. A
narração é o contrário da simples informação. Está sempre ameaçada pelo
excesso de informação, porque a narração nos ajuda a incorporar a história em
nossa própria vida e a vivê-la como algo pessoal. Por isso lhes dizia: se estou
implicado em um sonho, se isso tem a ver comigo ainda que seja imaginação,
vou ter uma relação diferente com a narração.

Muitas vezes pensei que se contássemos com um desses procedimentos


de literatura fantástica que Borges utilizava com tanta habilidade e que resolvem
rápido o passo ao fantástico (desço as escadas de um sótão e encontro o Aleph;
alguém me oferece a memória de Shakespeare e para recebê-la só tenho que
dizer que a aceito); se por um desses mecanismos simples pudéssemos ter a
nossa disposição todos os relatos que circulam em uma cidade em um dia; si eu
tivesse a possibilidade de conhecer todos os relatos que circulam em Buenos
Aires ou em Talca em um dia, saberia muito mais sobre a realidade desse lugar
que todos os informes científicos e jornalísticos e todas as estatísticas e todos
os discursos dos economistas ou dos sociólogos. Teria, na multidão de histórias
que circulam em um dia em um lugar, sem dúvida, uma percepção muito nítida
da vida cotidiana desse lugar, da vida íntima desse lugar, e isso não seria
somente uma questão de conteúdos dessas histórias, não se trataria somente
do que se está contando, mas sim da forma com que se está contando, o modo
específico e preciso de usar a tradição do relato.

Labov, o linguista norte-americano, fez uma investigação em Harlem com


a intenção de ver as peculiaridades da linguagem nos guetos, do uso da
linguagem em setores populares e - como costumam fazer os sociolinguistas -
pensou gravar um grupo de jovens para ver de que maneira funcionava a
linguagem nesse bairro. Então, para não obrigar as pessoas a falar de uma
maneira espontânea - porque isso seria um paradoxo, não é verdade? - lhes
pediu que contassem a ele um dia em que sua vida havia estado em perigo. E a
quantidade de histórias que começaram a surgir entorno dessa experiência em
um lugar marginal e violento fez com que esse projeto, que agora é seu livro The
Language in the Inner City, se convertesse em um grande livro de relatos, porque
o modo como cada um contava o dia em que sua vida havia estado em perigo
era muito notável. O que Labov percebeu foi sobretudo a forma como estavam
organizadas essas histórias e comprovou que muitos desses relatos não se
diferenciavam - no gerenciamento do suspense, da intriga, em sua maneira de
apresentar os fatos - do que se podia encontrar na grande tradição da narrativa
(narrações à Chéjov, à Faulkner, à Isak Dinesen, escritores aos que,
supostamente, eles não haviam lido). Como se houvessem modos de narrar que
são comuns e estão presentes tanto na alta literatura como na tradição popular.
Labov estudou este assunto, mas também Albert Lord em The Singer of Tales,
quem analisa o modo como os relatos escritos se baseiam em uma antiga
herança oral (muito bem descrita por Lord).

Então, quando dizemos que pensamos nos modos de narrar e não só no


conteúdo da narração, queremos dizer - de antemão - que quem conta dá forma
ao que narra. A narração alude e desloca, nunca diz de maneira direta qual é o
sentido, e aí se define sua forma.

Por exemplo, eu recordo que na Argentina, na época da ditadura militar,


quando toda a difusão de informações estava clausurada, começou a circular um
relato muito elíptico, muito estruturado. Alguém contava que alguém lhe havia
contado sobre alguém que em uma estação de trem do subúrbio, ao amanhecer,
havia visto passar um trem de carga, lento, interminável, cheio de caixões. Um
trem com urnas funerárias que ia para o sul, durante a noite. E essa história,
essa imagem fantástica de alguém que no meio da noite vê passar um trem
carregado de caixões começou a circular pela cidade. A história associava-se,
desde então, à ditadura que fazia desaparecer os cadáveres e a que, portanto,
não haviam urnas funerárias e não haviam cadáveres aos quais se pudessem
sepultar. E, também, se alguém imagina que a narrativa muitas vezes antecipa
o futuro, poderíamos pensar que esses caixões eram os caixões dos soldados,
dos jovens argentinos que iam morrer no sul, em Malvinas, dois anos depois.
Porque alguém poderia se perguntar por que esse trem ia para o Sul, não?

O relato depende de quem na madrugada vê passar o trem. Não podemos


comprovar se é verdade, se efetivamente alguém viu um trem ou se esse relato
vai se construindo, vai se inventando, como um relato que serve para decifrar a
realidade. Em todo caso, é o modo que tem a narração de responder a realidade,
porque está aberto, não julga, não fecha a significação. Mostra e não diz. Vemos
a imagem desse trem na noite. E a primeira e mais eficaz decisão narrativa é
que se sabe que essas urnas funerárias estavam vazias, ninguém explica, se
parte daí. E que há alguém que as viu. Uma presença que nos pode servir para
pensar como se conta a história. Sempre há uma testemunha. Porque nesse
relato não apenas está o trem, mas também está o que vê passar o trem, e isso
também está na literatura: nos relatos policiais, o mais difícil não é cometer um
crime, mas sim apagar as marcas; mas também na história politica e trágica de
nossos países. As narrações muitas vezes captam esses lugares onde uma
testemunha recorda um momento de uma história que em outras dimensões
foram apagadas. E se voltamos à história do trem, a esse momento tão particular
e preciso de uma história ligada à Argentina, e pensamos em um indivíduo que
em uma estação vê passar esse trem, vemos aí condensada esta tensão entre
a história visível e as histórias que circulam, as histórias que têm, em certo
sentido, uma significação múltipla para todos.

A narração é um dos modos mais estáveis de uso da linguagem. Alguns,


como André Jolles, como Georges Dumézil, inclusive pensam que a narração
está na origem da linguagem. Narrar seria a condição de possibilidade desse
acontecimento - um pouco enigmático, um pouco milagroso - em que surge a
linguagem; poderíamos de fato imaginar que a linguagem se constitui como tal
a partir da narração. Se usam as palavras para nomear algo que não está aí,
para reconstruir uma realidade ausente, para encadear os acontecimentos,
estabelecer uma ordem, reconstruir certas relações de causalidade. Nesse
sentido, podemos pensar a narração como uma história de larguíssima duração.
“O relato é imensamente antigo, se remonta aos tempos neolíticos, talvez ainda
aos paleolíticos. O homem de Neandertal ouviu relatos, se podemos julga-lo pela
forma do crâneo”, dizia E.M. Foster em Aspects of the Novel. Sempre se
contaram histórias. Mas, como começou a história da narração? Podemos inferir
um começo. Imaginar qual foi o primeiro relato. A forma inicial, ou seja, a pré-
história dos grandes modos de narrar.

Podemos imaginar que o primeiro narrador saiu da caverna, talvez


buscando algo, perseguindo uma presa, cruzou um rio e logo a montanha e
chegou em um vale e viu algo aí, extraordinário para ele, e voltou para contar
essa história. Podemos imaginar, em todo caso, que o primeiro narrador foi um
viajante e que a viagem é uma das estruturas centrais da narração: alguém sai
do mundo cotidiano, vai ao outro lado e conta o que viu, a diferença. E esse
modo de narrar, o relato como viagem, uma estrutura de longuíssima duração,
chegou até hoje. Não há viagem sem narração, nesse sentido poderíamos dizer
que se viaja para narrar. Por isso os viajantes atuais vão sempre com máquinas
fotográficas e tratam de capturar os rastros do que vão contar para seus amigos
quando voltarem.

Mas poderíamos pensar que há outra origem do ato de narrar. Porque


sabemos que não há nunca uma origem única, há sempre pelo menos dois
começos, dois modos de começar. Então poderíamos imaginar que o outro
primeiro narrador foi o vidente da tribo, o que narra uma história possível a partir
de rastros e vestígios obscuros. Há umas marcas, uns indícios que não se
terminam de compreender, é necessário decifrá-los e decifrá-los é construir um
relato. Então poderíamos dizer que o primeiro narrador foi talvez alguém que lia
signos, que lia o voo dos pássaros, as marcas na areia, o desenho nos cascos
das tartarugas, nas vísceras dos animais e que a partir desses rastros
reconstruía uma realidade ausente, um sentido esquecido ou futuro. Talvez o
primeiro modo de narrar foi a reconstrução de uma história cifrada. A essa
reconstrução de uma história a partir de certas marcas que estão aí, no presente,
a esse passo a outra temporalidade, poderíamos chamá-lo de o relato como
investigação.

Se pensamos nessa longa história da narração, das formas da narração,


dos modos de narrar, poderíamos imaginar que houve então dois modos básicos
de narrar que persistiram desde a origem, duas grandes formas que estão além
dos gêneros, e cujas marcas e ruinas podemos ver hoje nas narrações que
circulam e que nos circundam. A viagem e a investigação como modos de narrar
básicos, como formas estáveis anteriores aos gêneros e a distribuição múltipla
dos relatos em tipos e em espécies. Estamos frente ao ur-relato, à forma que dá
lugar à evolução e à transformação.

Etimologicamente, narrador quer dizer “o que sabe”, “o que conhece”, e


poderíamos ver essa identidade em dois sentidos, o que conhece outro lugar
porque esteve lá, e o que adivinha, inventa narrar o que não está ou o que não
se compreende (ou melhor: a partir do que não se compreende, decifra o que
está por vir).

E, ao mesmo tempo, esses dois grandes modos de narrar têm seus


heróis, seus protagonistas, suas figuras lendárias. Como se a repetição desses
relatos tivesse terminado por cristalizar-se em uma figura que sustenta a forma.
Poderíamos ver a história da construção de um sujeito que pensa a si mesmo a
partir de um relato, porque disso se trata, acredito. A história da narração é
também a história de como foi construída certa ideia de identidade.

Poderíamos então pensar que esses dois grandes modos de narrar


construíram seus próprios heróis. Está a grande tradição do viajante, do errante,
do que abandona sua pátria; o astuto Ulisses, o polytropos, o homem de muitas
viagens, o que está distante, o que anseia o retorno; o sujeito que está sempre
em situação precária, o nômade, o forasteiro, o que está fora do seu lugar e que
vive com a nostalgia de algo que perdeu. Poderíamos então imaginar Ulisses
como uma sorte de herói do que seria esta história da subjetividade, imaginá-lo
como uma metáfora da construção da subjetividade. A partir do seu próprio
isolamento, se constitui como sujeito. Foi Adorno quem chamou a atenção sobre
a fragilidade de Ulisses em Dialéctica del Iluminismo e, portanto, sobre sua
astucia como defesa diante do desconhecido.

E, desde então, o outro herói da subjetividade, a outra grande figura, é


Édipo, o decifrador de enigmas, o que investiga um crime e ao final termina por
compreender que o criminoso é ele mesmo. É Édipo o que protagoniza essa
estrutura da narração como investigação e, portanto, como um relato perdido
que é preciso reconstruir. E esse relato ausente é a história de sua vida. Freud
construiu uma série extraordinária de relatos da subjetividade a partir dessa
história.

Poderíamos pensar então sobre Ulises e Édipo como protagonistas


desses relatos básicos, como grandes modelos do relato e da construção da
subjetividade.

E para terminar poderíamos também dizer, recordando a Leo Strauss, que


há duas grandes tradições culturais que se identificam com duas cidades, Atenas
e Jerusalém: a tradição filosófica grega, a invenção da filosofia e a tradição
narrativa da Bíblia: a experiência narrativa da revelação. Cristo, com as
parábolas, as fábulas e os relatos, dá a conhecer a verdade de uma maneira
distinta ao modo como a verdade se dá a conhecer através do conceito.

A narração como um modo de dar a entender, mostrar e não fechar a


significação. E poderíamos então, seguindo a Leo Strauss, dizer que há uma
tradição conceitual que pensou o conhecimento em termos de conceitos e de
categorias, e que há outra tradição que se fundamenta nos relatos: a tradição de
argumentar com uma narração, ensinar com uma narração um sentido que não
está fechado nunca. Por isso, quando se conta uma história outro imediatamente
replica com outra história. É algo muito habitual em nossa experiência cotidiana:
um conta a história de algo que aconteceu e outro diz: “eu recordo que comigo
aconteceu algo parecido”; uma espécie de cadeia de relatos vai construindo a
significação por fora do sentido meramente conceitual, da discussão ou das
intervenções e dos debates. É difícil não concordar com um relato, a questão
não é dessa ordem, mas sim da ordem da experiência, e por isso se replica esse
relato com outra experiência. O saber circula aí de outro modo, não se nega o
sentido do que disse porque é incorreto, não se enfrenta uma significação
equivocada com uma significação certa.

E, para terminar, nessa mesma linha, eu diria que sempre temos que nos
perguntar o que quer dizer entender uma história, porque a compreensão de uma
história, seja uma novela ou um relato que nos contam, está sempre aberta. As
grandes tradições narrativas, como os relatos bíblicos ou As mil e uma noites,
as grandes tradições narrativas as vezes ligadas a tradições religiosas, as vezes
ligadas às tradições laicas, estão fundamentadas na noção do relato como um
modo de transmitir uma verdade que sempre é enigmática, que sempre tem a
forma de epifania, da iluminação. Um relato é algo que não dá a entender, não
nos dá por feito o sentido, nos permite imaginá-lo.

Essas eram as reflexões, ou as intrigas, que me pareceu que um escritor


podia propor em uma assembleia universitária. Para um novelista, a narração é
um rio que se remonta à origem. E no curso do relato há recuperações e desvios,
zonas calmas e tumultuosas, e distintos modos de entrar no fluir das histórias. E
isso é o que tratei de fazer esta tarde com vocês. Iniciar uma navegação
preliminar pelo arquipélago da narração.

Muito Obrigado!

Texto apresentado por Piglia na Universidade de Talca em 2005 durante a


cerimonia de recepção do Prêmio José Donos. Foi publicado em 2007 na Revista
Universum (Talca), com o título “El arte de narrar”, e recolhido pelo autor em
Antología personal (2014).

(p.43-53)

* Tradução e adaptação com o objetivo de estudo. Ustedes = senhores/senhoras, mas como a


proposta do autor é mediar uma conversa, para nós, brasileiros, é mais coerente o uso do
pronome “vocês” por ser mais informal.

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