APRENDIZAGEM DA RESPIRAÇÃO DO NADO CRAWL COM

PRINCIPIANTES
ANDRADES, Rogério Alfredo de – CESUMAR -PR
rogerioandrades@hotmail.com

Eixo Temático: Didática: Teorias, Metodologias e Práticas

Agência Financiadora: Não contou com financiamento

Resumo

A pesquisa intitulada “APRENDIZAGEM DA RESPIRAÇÃO DO NADO CRAWL COM

PRINCIPIANTES” teve como objetivo compreender a importância da respiração do nado
crawl para promover o desenvolvimento do principiante nesta modalidade. O nado crawl é o
nado mais rápido e, normalmente, o mais utilizado nas provas de nado livre. Quando esse
nado for executado de forma tecnicamente correta e eficiente, dificilmente ocasionará lesões
no ombro de quem pratica essa modalidade de nado. O nado crawl pode ser dividido em seis
ciclos, se forem considerados os mais importantes, tais como: ciclo do braço, rotação, posição
do corpo, pernas, respiração e saída. Assim sendo, promoveu-se atividades para estudar a
teoria visando conhecer o nado crawl para selecionar e organizar as atividades que
possibilitassem a iniciação desta modalidade nos participantes e verificar a aprendizagem do
nado crawl a partir da respiração dos sujeitos. Para tanto, utilizou-se da pesquisa experimental
em que os procedimentos de natação foram organizados possibilitando a observação do
pesquisador durante a realização das atividades planejadas na metodologia e pratica da
abordagem histórico cultural. A população foi composta por alunos de uma escola pública de
Maringá e realizada em um centro esportivo que dispunha de piscina semi-olímpica. As
atividades ocorreram durante o mês de março de 2009 por meio de aulas praticas. Os
resultados indicaram que vinte e sete alunos concluíram as atividades apresentado
aprendizagem e bom desempenho para o nado crawl nas aulas de educação física.
Evidenciou-se a necessidade de continuidade e aprimoramento do nado crawl porem, as
atividades desenvolvidas foram suficientes para o objetivo estabelecido neste estudo, tanto no
aspecto de aprendizagem do nado crawl para os iniciantes assim como para o professor.

Palavras-chave: Educação Física. Nado crawl. Respiração. Aprendizagem e bom

desempenho.

Introdução

A natação pode ser considerada uns dos esportes mais completos porque possibilita
trabalhar praticamente todos os grupos musculares do corpo humano. Sendo assim, é
considerado um excelente exercício cardiovascular. Visto que o nadador, além de usar seus
principais músculos, tais como: grande dorsal, deóltedes, bícips, trícips, peito, quadríceps,
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tendões da perna, abdominais e costas, utiliza virtualmente, na natação, todas as áreas do

corpo, criando um efeito de fluidez corporal total que remove as toxinas perigosas e ajuda a
rejuvenescer virtualmente todo o tecido do corpo (TARPINIAN, 2007).
O nado crawl é o nado mais rápido e, normalmente, o mais utilizado nas provas de
nado livre. Quando esse nado for executado de forma tecnicamente correta e eficiente,
dificilmente ocasionará lesões no ombro de quem praticar essa modalidade de nado. O nado
crawl pode ser dividido em seis ciclos, se forem considerados os mais importantes, tais como:
ciclo do braço, rotação, posição do corpo, pernas, respiração e saída.
A respiração é uma troca gasosa que ocorre dentro do nosso sistema respiratório,
dentro dos nossos pulmões, ocasionando a troca de oxigênio e gás carbônico. Esse processo
de respiração no meio livre pode afirmar que, ocorre por meio de uma forma natural. Ou seja,
inspiramos pelo nariz e expiramos pela boca ou pelo nariz. Já no meio liquido –na água- esse
processo de respiração é realizado de forma contrária. Inspiramos pela boca e expiramos pelo
nariz e pela boca. No estilo de natação crawl a captação do ar se faz pela boca. Neste estilo, a
respiração implica em uma expiração com a cabeça dentro da água (soltando o ar pela boca e
pelo nariz de forma lenta e gradual) e uma inspiração pela boca no “buraco” que é formado
após a saída do braço da água. Neste movimento, a posição da cabeça é importante. O ideal é
que a testa esteja na altura da água (THOMAS, 1999).
Sendo assim, colocou-se a seguinte questão: Qual a importância da respiração na
aprendizagem do nado crawl com principiantes? Para tanto, objetivou-se compreender a
importância do nado crawl para promover o desenvolvimento do principiante nesta
modalidade. Assim sendo, promoveu-se atividades para estudar a teoria visando conhecer o
nado crawl. A seguir, foram selecionadas e organizadas atividades práticas que possibilitaram
a iniciação desta modalidade verificando a aprendizagem dos sujeitos principiantes.

Desenvolvimento

Tratou-se de um estudo fundamentado na pesquisa experimental (Martins Jr, 2008)

que visou compreender a importância do nado crawl para promover o desenvolvimento de
crianças de 7 a 10 anos nesta modalidade de natação. A população foi composta por quarenta
alunos regularmente matriculados em uma escola pública do município de Maringá sendo
quinze do sexo feminino e vinte e cinco do sexo masculino. A seleção dos alunos foi realizada
de forma aleatória. Os dados foram coletados por meio de questionário e de ficha de
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observação, feita como pré-teste e pós-teste. Esta ficha possibilitou ao professor acompanhar
o desenvolvimento dos alunos durante o desenvolvimento das aulas. As aulas foram
desenvolvidas em uma metodologia didática do processo histórico cultural. Assim, o
professor iniciou e desenvolveu as atividades observando e propondo atividades que os
sujeitos realizavam a partir dos movimentos que conheciam e sabiam realizar. Cada atividade
acrescentava um novo movimento seguido das orientações necessárias para a busca de
movimentos corretos e sempre aprimorados. Os resultados analisados nos registros de
observações das aulas indicaram que os resultados obtidos. Os resultados encontrados foram
dispostos em forma de tabelas.
As aulas práticas foram desenvolvidas em um centro esportivo municipal de Maringá
com piscina semi-olímpica, no período vespertino, durante o mês de março de 2008, às
quintas-feiras. Os quarenta alunos participantes foram divididos em grupos de 10 alunos por
aula, para que as atividades fossem realizadas de modo mais apropriado e com melhores
condições de realização das atividades.
As aulas foram dividias em um tempo de cinqüenta minutos por aula para cada turma,
sendo que no primeiro dia todos os alunos que se inscreveram na aula compareceram, do
segundo dia até o final da pesquisa ocorreram desistências, por motivos variados, ou seja: ao
término da atividade, participaram vinte e sete alunos.
Na primeira aula realizada com a turma foram desenvolvidas atividades que
objetivaram identificar as capacidades dos alunos que haviam declarado possuir certa
afinidade com a piscina e aqueles não apresentavam essa afinidade. Assim, foi desenvolvida a
aula, realizando as seguintes atividades: o deslizamento sobre a água, na seguinte forma:
deslize de frente com o rosto dentro d’água sem respirar olhando para o fundo da piscina. O
mergulho foi realizado da seguinte forma: você deve tentar chegar o mais perto possível do
fundo da piscina e realizar um movimento de pernas e braços para se locomover em baixo
d’água. Uma ação proposta de estimular: As crianças mergulharam, utilizando-se de bolinhas
de gude para que as retirassem do fundo da piscina. Essa atividade foi realizada para que
mergulhassem com a função de conseguir buscar as bolinhas no fundo da piscina. Os
movimentos de braços foram executados com a prancha entre as pernas para não movimentar
o corpo, assim só movimentaram os braços. Os movimentos das pernas foram realizados com
os braços à frente segurando o macarrão ou a prancha, para que só movimentassem as pernas.
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Para desenvolver essa aula foram utilizados os materiais: bolinhas de gude; prancha e
macarrão.
No segundo dia foram desenvolvidos exercícios de mergulhos e deslizes sobre a água,
com movimentos de braços e pernas separados e a seguir procurou-se a execução do nado
crawl completo. Os exercícios dessa aula foram parecidos com os que foram realizados na
primeira aula para que se pudesse desenvolver e aprimorar os movimentos já aprendidos. Para
desenvolver as atividades dessa aula foram utilizados os materiais: prancha e macarrão.
No terceiro dia foram desenvolvidas as atividades visando aprofundar os movimentos
de pernas, braços e o nado completo do crawl. Para tanto foram realizadas atividades de
movimentos só de braços e outros só de pernas utilizando a prancha e o macarrão, depois foi
executado um exercício do nado completo do crawl, para assim trabalhar o movimento que
foi fragmentado, executando o movimento completo de braços e pernas juntos. Os materiais
utilizados foram: prancha e macarrão.
No quarto e ultimo dia foram executados exercícios de aperfeiçoamento do nado
completo, então foi trabalhado o nado com a respiração lateral inclusive para a execução
desses exercícios foi utilizada a prancha para os exercícios de aperfeiçoamento dos
movimentos de braços e de pernas e também para a execução da respiração lateral. O material
utilizado foi à prancha.
Após as aulas, utilizando-se do instrumento de coleta de dados, composto de ficha de
observação de desenvolvimento do aluno, foram registradas as capacidades observadas no
grupo de alunos envolvidos no estudo.
Natação é a atividade física do homem e de animais que consiste em deslocar-se na
água. A natação, originalmente era um meio de sobrevivência do homem, que nos tempos
primitivos, precisava fugir de animais maiores ou caçar sua alimentação por entre rios e lagos.
Atualmente a natação, em suas várias modalidades, pode ser vista como um método de
recreação e um desporto. Pode ser utilizada para salvar pessoas de afogamento. Sendo assim,
existe o nado associado ao trabalho, tal como no caso dos coletores de pérolas, de alguns tipos
de pescadores e aos cientistas que investigam a fauna e a flora marinha (WIKIPEDIA,
2008b). As pessoas que não sabem nadar vêem a água como um obstáculo intransponível
(CATTEAU & GAROFF, 1990).
Hoje, a natação pode ser considerada um dos esportes mais completos que existem. Os
homens aprenderam, observando os animais aquáticos, que era possível mover-se na água,
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sem submergir, e a lição foi aprendida de tal forma, que na Grécia e na Roma antiga, a
natação foi adotada como exercício para o treinamento de soldados.
Durante muito tempo, a natação foi prejudicada como esporte, pela crença de que a
sua prática ajudava a disseminar epidemias. Porém, tornou-se um esporte recomendado por
médicos, fisioterapeutas e professores de educação física.
A natação pode ser feita em quatro estilos: crawl, costas, peito e borboleta. Nesta
pesquisa, foi desenvolvido um aprofundamento sobre o estilo crawl (WIKIPEDIA, 2008a).
O nado crawl já era praticado bem antes do aparecimento de nossa civilização. É sem
dúvida, o estilo mais utilizado e mais rápido em velocidade de deslocamento. Nos eventos
contemporâneos de estilo livre, os executantes são nadadores de crawl (WIKIPEDIA, 2008a).
O que prova ser este um nado livre.
O posicionamento do corpo no nado crawl é de fundamental importância. Um bom
alinhamento horizontal e lateral permite que o nadador não venha a sofrer conseqüências
negativas em seu deslocamento, devido ao aumento no arrasto que pode ocasionar desvios
laterais do corpo, normalmente o quadril ou as pernas podem estar muito profundas. Para se
ter um bom alinhamento horizontal deve-se observar algumas orientações, tais como: posição
da cabeça natural; costas completamente planas; uma das pernas sem grande amplitude. No
alinhamento lateral se dá importância para o rolamento do tronco, pois, assim o nadador terá
melhor estabilidade lateral. Esse tipo de recurso é um ajuda indispensável para a manutenção
de um bom alinhamento lateral do corpo para redução do arrasto (MASSAUD, 2004;
GOMES, 2004).
No estilo de natação crawl a captação do ar se faz pela boca. Neste estilo, a respiração
implica uma expiração com a cabeça dentro d água (soltando o ar pela boca e pelo nariz de
forma lenta e gradual) e uma inspiração pela boca no “buraco” que é formado após a saída do
braço da água. A posição da cabeça é importante. O ideal é que a testa esteja na altura da água
(THOMAS, 1999).
Os resultados indicam que os participantes que realizaram todas as atividades
propostas melhoram sua respiração ao desenvolveram satisfatoriamente o nado crawl. Dos
quarenta alunos que iniciaram as atividades na primeira semana de março, vinte e sete
concluíram as atividades na última semana. Às quatro horas de atividades de natação
realizadas por cada um dos grupos, visando melhorar a respiração no nado crawl, para alguns
dos alunos foi suficiente (19%) para outros (39%) houve melhora, mas existe a necessidade
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de acompanhamento para que sua respiração seja ainda melhor. Verificou-se que um grupo
composto por 42% dos alunos ainda apresenta dificuldades e, portanto necessitam
acompanhamento de professor capacitado para um desenvolvimento aceitável no estilo de
nado crawl.
Inicialmente, os participantes apresentavam-se com um nado sem os movimentos
técnicos necessários, pois, poucos eram aqueles que freqüentavam aulas de natação. Ficou
visível em alguns participantes os movimentos descritos por Gomes (2004) quando afirma
que a natação não deve apresentar mecanismo errado na técnica de desenvolvimento do nado.
Essa atitude foi justificada pela ausência de conhecimento dos participantes sobre os
movimentos corretos. Eram poucos os alunos que apresentavam algum conhecimento de
natação já que a grande maioria estava iniciando as aulas de natação neste projeto. Outros
manifestaram interesse em aprender e para isso ouviam as orientações e procuravam realizá-
las com atenção e disciplina.
Pode-se afirmar que todos os alunos apresentaram aprendizagens e evidenciaram
maior segurança na água após sua participação nas atividades propostas. Isso pode ser
comprovado pela participação dos 27 alunos que realizaram as atividades.
Na tabela 1, a seguir, observam-se os resultados obtidos pelos vinte e sete alunos que
concluíram as atividades desenvolvidas nas aulas. Importa destacar que as aulas foram
desenvolvidas em quatro semanas, com duração de cinqüenta minutos por turma, perfazendo
um total de duzentos minutos de curso de nado crawl. O resultado apresentado na tabela 1
refere-se aos resultados encontrados no desempenho dos vinte e sete alunos que concluíram o
curso.

Tabela 1: Pré e pós teste para avaliar a aprendizagem de iniciantes de natação

Categorias
Varáveis observadas Sabe Sabe pouco Não Sabe
pr po pr po pr po
Saltar Vertical 10 16 10 5 2 0
Saltar Horizontal 7 16 10 5 3 0
Flutuar Ventral 6 15 11 5 5 0
Deslizar 3 15 11 6 6 0
Mergulhar 7 15 9 6 4 0
Consegue ficar na posição “tartaruga” 7 15 13 6 3 0
Realiza algumas braçadas na posição ventral 3 15 13 6 6 0
Realiza algumas pernadas e braçadas na posição 2 15 13 6 6 0
ventral
Consegue nadar o Crawl com respiração lateral 0 5 6 11 15 3
Fonte: Adaptação do instrumento validado pela Profa. Cristina Takaki Amoyo
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A tabela 1 apresenta nove variáveis observadas como pré-teste nas categorias “sabe”;
“sabe pouco” e “não sabe”, respectivamente coluna 2, coluna 4 e coluna 6 da tabela. Diante
da brevidade do curso far-se-á uma análise comparativa entre as categorias “sabe” e “não
sabe”. Destaca-se que a coluna pré teste (pr) é o resultado das observações realizadas no
primeiro dia de aula. A coluna pós teste (po) apresenta os resultados observados na ultima
aula depois que todas as atividades das quatro aulas foram realizadas. Verificou-se que dos
quarenta alunos inscritos inicialmente, foram vinte e sete os alunos que participaram de todas
as atividades. Por tanto, o resultado indica o desempenho dos 27 concluintes.
Os pesquisadores Massaud (2004) e Gomes (2004) afirmam que o posicionamento do
corpo no nado crawl é de fundamental importância. Um bom alinhamento horizontal e lateral
evita que o nadador, principalmente o iniciante, não venha a sofrer conseqüências negativas
em seu deslocamento. Isto ocorre pelo aumento no arrasto que pode ocasionar desvios laterais
do corpo, normalmente o quadril ou as pernas podem estar muito profundas. Para se ter um
bom alinhamento horizontal deve-se observar algumas orientações, tais como: posição da
cabeça natural; costas completamente planas; uma das pernas sem grande amplitude. No
alinhamento lateral se observou maior importância para o rolamento do tronco, pois, assim o
nadador melhor ou sua estabilidade lateral. Essas foram às variáveis observadas durante a
primeira aula e estão representas na tabela 1, nas colunas que descrevem a categoria “sabe” e
“não sabe”, no pré e no pós teste.
As mesmas observações foram realizadas nas variáveis “deslizar”, “mergulhar” e
“posição tartaruga”. Os alunos que não sabiam realizar estas posições no pré-teste
apresentaram-se com desempenho satisfatório no pós-teste descrito na coluna 3, em que se
verificou um número maior de freqüência nas atividades realizadas na quarta aula.
Na terceira aula verificou-se a posição das “braçadas ventral” e das “pernadas e
braçadas ventral”. Na categoria “não sabe” os alunos afirmaram que não conheciam os
movimentos. Após a realização das atividades verificou-se que um número significativo de
alunos declarou haver apreendido a realizar os movimentos, ou seja, quinze alunos formaram
o grupo de alunos que apresentaram esse desempenho.
Na última aula foram realizados os exercícios que finalizaram o curso e pode-se
verificar que a maioria dos alunos que concluíram as atividades apresentou desempenho
indicando que os movimentos foram aprendidos. Podemos considerar que conseguem nadar o
Crawl com respiração lateral.
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Considerações finais

Inicialmente, poucos alunos conheciam os movimentos adequados ao nado crawl. As

atividades desenvolvidas foram possibilitando que os participantes iniciassem a técnica do
deslizamento e do movimento de pernas e braços. Esses movimentos favoreceram a
aprendizagem do mergulho. O ritmo foi diferente para os participantes, alguns mais ágeis
logo aprenderam a mergulhar, outros necessitaram de mais atenção para construírem sua
confiança nos movimentos, gradativamente todos os que participaram das aulas foram
realizando as atividades e aprimoraram os movimentos. Ao serem orientadas, as crianças
seguiam realizando os movimentos e aumentando a velocidade e agilidade do nado.
Afirmamos que o estilo de natação crawl permite que os alunos aprendam a captação
do ar que se faz pela boca. Conforme afirma Thomas (1999), neste estilo, a respiração implica
em uma expiração com a cabeça dentro d água e uma inspiração pela boca no “buraco” que é
formado após a saída do braço da água. A posição da cabeça é importante. O ideal é que a
testa esteja na altura da água. Essas características foram observadas nos alunos que
afirmaram satisfação no ato de nadar e apresentar um desenvolvimento adequado.
Evidenciou-se a necessidade de continuidade e aprimoramento do nado crawl porem,
as atividades desenvolvidas foram suficientes para o objetivo estabelecido neste estudo, tanto
no aspecto de aprendizagem do nado crawl para as crianças principalmente e como para o
professor.

REFERÊNCIAS

CATTEAU, R & GRAFF, G. O ensino da Natação. 3º ed. São Paulo: Editora Manole
LTDA, 1990.

CERVO, A.L & BERVIAN, P. A. Metodologia Cientifica. 4º ed. São Paulo: Markron, 2002.

Enciclopédia Livre Wikipedia. Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Crawl(nata%C3%A7%C3%A3o)>. Acesso em 30/04/2008ª.

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FACHIN, Odília. Fundamentos da Metodologia. 3º ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

GOMES, Wagner Domingos Fernandes. Natação, erros e correções. 3 ed. Rio de Janeiro:
Sprint, 2004.
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MARTINS JUNIOR, Joaquim. Como Escrever Trabalhos de Conclusão de Curso. 1º ed.

Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2008.

MASSAUD, Marcelo Garcia. Natação 4 Estilos. 2º Ed. Rio de Janeiro: FA Editoração. 2004.

THOMAS, David G. Natação: etapas para processo. 2º ed. São Paulo: Editora Manole LTD,
1999.