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DIREITO ADMINISTRATIVO I

Professor: Maj PM DINAEL CARLOS MARTINS

Curso de Formação de Oficiais


1º CFO - 2014
DIREITO ADMINISTRATIVO

SERVIDORES ESTATAIS NA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Agente Público: Quadro
Explicativo
Presid. Rep., Gov., Pref. e vices.
AGENTES
Ministros e Secretários.
POLÍTICOS
Senadores, Dep. e Vereadores.

SERVIDORES Quem possui cargo ou


PÚBLICOS emprego no Estado ou
nas P.J. Dir. Público.
AGENTES SERVIDORES
SERVIDORES
PÚBLICOS ESTATAIS Empregado nas P.J. Dir.
DAS PESSOAS
Privado (EP, SEM e Fund.
GOV. DE DIR.
Dir. Privado).
PRIVADO

1) requisitados para prestação de atividade pública;


PARTICULARES EM 2) os que sponte própria assumem a gestão da
COLABORAÇÃO coisa pública (“gestores de negócios públicos”);
COM A ADM. 3) contratados por locação civil de serviços;
4) concessionários e permiss. de serv. Públicos;
5) delegados de função ou ofício público.
Servidores Estatais

Pessoa que mantém relação de


trabalho profissional ou de caráter não
eventual sob vínculo de dependência,
com o Estado ou entidade da
Administração Indireta.

Grupos: Servidores Públicos e


Servidores de pessoas governamentais
de Direito Privado.
ADMINISTRAÇÃO DIRETA

O Estado desenvolve por si mesmo as


atividades administrativas que tem
constitucionalmente ao seu encargo.

Reparte, no seu interior, entre diferentes


unidades representativas de uma
parcela de atribuições para decidir
assuntos que lhe são afetos.
ÓRGÃOS PÚBLICOS

São centros de competência


instituídos para o desempenho
de funções estatais, através de
seus agentes, cuja atuação é
imputada à pessoa jurídica a
que pertence.
ÓRGÃOS PÚBLICOS

Os órgãos não passam de


simples partições internas
da pessoa jurídica, por
isso não tem
personalidade jurídica.
ÓRGÃOS PÚBLICOS

Estado e os órgãos
que o compõe se
exprimem por meios
de seus agentes.
COMPETÊNCIA

Círculo compreensivo de um
plexo de deveres públicos a serem
satisfeitos mediante o exercício de
correlatos e demarcados poderes
instrumentais, legalmente
conferidos para a satisfação de
interesses públicos.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Na descentralização o Estado atua


indiretamente, pois o faz através de
outras pessoas, seres juridicamente
distinto dele, ainda quando sejam
criaturas suas e por isso mesmo
constituam em parcelas
personalizadas da totalidade do
aparelho administrativo estatal.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

De acordo com o Decreto-lei 200:


“é a que compreende as seguintes
categorias de entidades dotadas
de personalidade própria: a)
Autarquias; b) Empresas Públicas;
Sociedades de Economia Mista; d)
Fundações Públicas”.
DIREITO ADMINISTRATIVO I

TITULARES DE CARGOS

OCUPANTES DE EMPREGOS
CARGOS PÚBLICOS

1. Cargos públicos: são as mais simples e


indivisíveis unidades de competência a serem
expressadas por um agente, previstas em número
certo, com denominação própria, retribuídas por
pessoas jurídicas de direito público e criadas por
lei, salvo quando concernentes aos serviços
auxiliares do Legislativo, caso em que se criam por
resolução, da Câmara ou do Senado. Tais
servidores se submetem a regime estatutário ou
institucional (não contratual).
EMPREGOS PÚBLICOS

2. Empregos públicos: são núcleos de


encargos de trabalho permanentes a
serem preenchidos por agentes
contratados para desempenhá-los, sob
relação trabalhista, como, aliás, prevê a Lei
9.962/2000. Quando se trate de empregos
permanentes na Adm. Direta ou em
autarquia, só podem ser criados por lei,
como resulta do art. 61, § 1º, II, “a”.
DIREITO PÚBLICO

Nas pessoas jurídicas de direito


público (U, E, M, DF e em suas
Adm. Indiretas – autarquias e
fundações de direito público) tanto
há servidores titulares de cargos
quanto servidores ocupantes de
empregos.
DIREITO PRIVADO

Nas pessoas jurídicas de


direito privado da adm.
indireta (EP, SEM e fundações
governamentais de direito
privado) só há empregos.
FUNÇÕES PÚBLICAS

2. Funções públicas: são plexos


unitários de atribuições, criadas por
lei, correspondentes a encargos de
direção, chefia ou
assessoramento, a serem
exercidas por titular de cargo efetivo,
da confiança da autoridade que as
preenche (art. 37, V da CF).
FUNÇÕES PÚBLICAS

Assemelham-se aos cargos em


comissão, mas diferem na medida
em que não podem ser exercidas
por pessoas estranhas à carreira.
Nos cargos em comissão há um
percentual mínimo, fixado por lei, a
ser preenchido por servidor de
carreira.
DIREITO ADMINISTRATIVO I

Considerando este conceito, responda:


1) Existe na PM alguma “função pública”? Fundamente.
R.: a do Cmt G. Contudo, tal situação é tratada como
provimento de cargo em comissão pela Lei
Complementar 1154/11 e normas anteriores.

2) As funções de Comando, Chefia ou Direção que


correspondem a gratificação, pro labore, nos termos da
Lei Complementar nº 731/93, podem ser considerados
“funções públicas”, de acordo com o conceito de CABM?
R.: Entendo que não, pois falta o elemento subjetivo
“confiança”.
RELAÇÃO JURÍDICA

Natureza da relação jurídica do


titular de CARGO e o Poder Público:

Estatutária

O Estado detém o poder de alterar


legislativamente o regime jurídico;
RELAÇÃO JURÍDICA

Natureza da relação jurídica do titular de


CARGO e o Poder Público:

Direitos não incorporam integral e


imediatamente ao patrimônio jurídico do
servidor;

Constituição e leis – conjunto de proteções


e garantias para uma atuação imparcial,
técnica e liberta de ingerências.
RELAÇÃO JURÍDICA

Natureza da relação jurídica do


ocupante de EMPREGO com as
Entidades Governamentais

Contratual

Regida basicamente pela CLT;


RELAÇÃO JURÍDICA

Natureza da relação jurídica do


ocupante de EMPREGO com as
Entidades Governamentais

Constituição fixa particularidades ao


regime dos Empregados Públicos;

Regida basicamente pela CLT;


ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Pessoas Jurídicas de Direito


Público:

Regime Jurídico Único: convivência


entre o Art. 39 da CF com outros
dispositivos que preveem CARGOS
e EMPREGOS na Administração
Pública.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Pessoas Jurídicas de Direito Público:


Nas respectivas esferas uma uniformidade
de regime, um regime jurídico único na
intimidade das diversas ordens de governo;
Atividades básicas: Cargo
Atividades de menor importância: Emprego
Não pode um regime para a Administração
Direta e outro para suas respectivas
Administrações Indiretas.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Pessoas Jurídicas de Direito Público:

Regime normal é o estatutário


tratado nos artigos 39 a 41 da CF:
Cargo – cujo vínculo contém
interesses empregatícios e
interesses públicos básicos;
atributivo de proteções peculiares.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Pessoas Jurídicas de Direito Público:


Regime de emprego é excepcional;
Nunca puro, mas afetado por preceitos
de Direito Público;
Prestação de serviços materiais
subalternos como, serventes,
motoristas, jardineiros, digitadores etc.
Não há risco à impessoalidade, à
isenção.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Pessoas Jurídicas de Direito Privado:


Sempre regime sempre trabalhista,
jamais estatutário;
 sempre emprego, nunca ocupante de
cargo;
Exploradora de atividade econômica –
Art. 173, § 1º, inc. II, da CF.
OBRIGADO

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