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2017

Apostila da Disciplina de Meio


Ambiente, Desenvolvimento e
Sustentabilidade

Ementa da Disciplina: 1. A Relação Homem-Natureza:


Histórico e Abordagem do Progresso Sustentável 2.
Desenvolvimento Sustentável 3. Viver de Forma
Sustentável 4. Passos Para se Construir uma Sociedade
Sustentável 5. Respeitar e Cuidar da Comunidade dos
Seres Vivos 6. Melhorar a Qualidade da Vida Humana 7.
Conservar a Vitalidade e a Diversidade do Planeta Terra 8.
Modificar atitudes e práticas Pessoais 9. Permitir que as
pessoas cuidem do seu próprio ambiente 10. Gerar uma
estrutura nacional para a integração de desenvolvimento e
conservação 11. Constituir uma aliança global 12.
Aplicações dos princípios descritos – ações para uma vida
sustentável.

Autora: Professora Mestre Cecilia Decarli


MEIO AMBIENTE, DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE

Cecilia Decarli

Resumo

O homem retira da natureza os recursos básicos para sua sobrevivência, o que


faz com que o cuidado e a preservação dos recursos naturais sejam
necessários para que não se esgotem a longo prazo. Por meio de ações de
educação ambiental e permacultura é possível minimizar os impactos
ambientais gerados pela humanidade ao decorrer do tempo. O
desenvolvimento econômico precisa estar aliado à sustentabilidade, atitudes e
práticas sustentáveis devem partir do local ao global, através de princípios
éticos que norteiem as ações de cunho ambiental.

Palavras-chave:
Desenvolvimento sustentável; Educação ambiental; Permacultura; Progresso
sustentável; Conservação.

Introdução

Desde o princípio, o homem tem relações vitais com a natureza, já que retira
dela sua sobrevivência. Na primeira parte do material será apresentada a
abordagem, e como se deu o progresso sustentável.
Você verá o que é desenvolvimento sustentável e a importância dele estar
aliado ao sistema econômico, possibilitando que os recursos tenham
capacidade para atender esta e as futuras gerações.
A necessidade de um sistema sustentável traz o conceito de educação
ambiental, que esta aliada a técnicas de educação para sensibilização das
pessoas com a causa ambiental.
Entender e desenvolver algumas técnicas de permacultura é um meio para
viver de forma sustentável, os princípios da permacultura induzem a qualidade
de vida e constante conservação da natureza.
Modificar atitudes e práticas pessoais, criando ações para desenvolver
sustentabilidade é o ponto de partida que cada cidadão deve dar no processo
de desenvolvimento sustentável.
Para que a sociedade aja de forma sustentável são necessárias não apenas
ações locais, mas também globais, já que o planeta é um só, e os impactos de
uma região afetam outra.
Respeitar e cuidar das comunidades e de seres vivos é tão importante quanto
cuidar dos recursos naturais, pois são fundamentais para o equilíbrio das
relações ecológicas.
Melhorar a qualidade de vida humana é necessário para que a sociedade tenha
interesse e desejo de desenvolver práticas sustentáveis.
Integrar desenvolvimento e conservação, no Brasil, é essencial para boas
práticas ambientais, o texto cita algumas metas importantes para agricultura,
pecuária e gestão ambiental nas empresas, para o desenvolvimento
compartilhado da economia com a proposta de sustentabilidade.
Para finalizar o material, foi abordado o tema que propõe uma aliança global,
com a participação de todos os povos para construir uma vida sustentável.
Vamos juntos compreender o histórico e a situação do desenvolvimento
sustentável a nível local e planetário, para que, no final da leitura, possamos
fazer uma reflexão sobre nossas práticas e o sistema que estamos inseridos de
acordo com os princípios básicos da sustentabilidade.

1. A Relação Homem-Natureza: Histórico e Abordagem do Progresso


Sustentável

Como você deve observar, a relação homem-natureza se dá desde que o ser


humano habita este planeta, pois não existe sobrevivência sem a utilização de
recursos naturais, atividades básicas e vitais, tais como comer e beber,
dependem exclusivamente da natureza.
Segundo Montibeller-Filho (2008), há uma relação umbilical entre homem e
natureza desde o homem primitivo, onde já se utilizava de relações humanas
com o espaço, dando origem à compreensão de fenômenos desconhecidos
que ocorrem, criando o sentido de funcionalidade da natureza.
Veremos que, com o tempo, os humanos foram percebendo que as fontes
naturais são limitadas, se não forem usadas com critérios. Com o
desenvolvimento e crescimento urbano e tecnológico, percebe-se a
necessidade de proteger e preservar a natureza. Vamos ver alguns
acontecimentos marcantes no processo histórico da abordagem do progresso
sustentável:
No Brasil, em 1934, ocorre a 1ª Conferência Brasileira de Proteção à Natureza,
no Rio de Janeiro, que denunciava a devastação das florestas brasileiras e
tinha como pauta a defesa da fauna e flora. Deste evento surge a elaboração
do Código Florestal de 1934, em 1958, foi criada no Rio de Janeiro, a
Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza, que tinha como objetivo
principal a luta pela preservação da fauna e da flora de espécies ameaçadas
(VIOLA, 1991).
Na década de 60, surgem diversas ONG’s (Organizações não
Governamentais) e movimentos ambientais ligados a assuntos de cunho
ambiental. Em 1962, foi publicado o livro Primavera Silenciosa (Silent Spring)
nos Estados Unidos, onde a bióloga Rachel Carson procurou mostrar os efeitos
devastadores a médio e longo prazo do uso de pesticidas na agricultura, após
a Segunda Guerra Mundial, que dá origem a Educação Ambiental, como você
verá mais adiante.
Em 1972, ocorre a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente,
realizada em Estocolmo, onde se oficializou uma preocupação internacional
com os problemas ambientais. Neste evento, foi criado o PNUMA-Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
Com objetivo de propor estratégias para o desenvolvimento sustentável,
principalmente em relação à poluição, em 1987, foi publicado o relatório “Nosso
Futuro comum”, elaborado por comissão da ONU (Organização das Nações
Unidas), mostrando a importância de promover crescimento econômico em
conjunto com a preservação.
Em 1989, ocorre a Eco 92, a fim de chamar a atenção para a necessidade de o
mundo trabalhar por uma sociedade sustentável, em que foi aprovada a
Agenda 21, programa para o desenvolvimento ambiental no planeta.
A partir dos anos 90, começou a implantação da gestão ambiental dentro das
empresas, minimizando os impactos ambientais.
Cada vez mais as políticas públicas abordam a questão ambiental e o
desenvolvimento sustentável, porém ainda esbarramos no sistema capitalista,
que mais visa lucro. Porém, a tendência é unir cada vez mais o ponto
econômico e ambiental, afinal é possível viver sem as plantas? Sem os
animais? Sem os rios? Mais que lucro, seres humanos necessitam sobreviver.

1.1.Desenvolvimento
Desenvolvimento Sustentável

Como você viu acima,, em 1987, foi feito um relatório


relatório em encontro presidido
pela ONU. Este
ste documento nos traz o significado real de desenvolvimento
sustentável: “atender
tender às necessidades da atual geração, sem comprometer a
capacidade das futuras gerações em prover suas próprias demandas”.
demandas”
O conceito de desenvolvimento
nvolvimento sustentável foi firmado na Agenda 21,
documento desenvolvido na Conferência “Rio 92”, e transmitido a outras
agendas mundiais de desenvolvimento e direitos humanos.
humanos Segundo
egundo Canepa
(2007), o conceito
nceito ainda está em construção, no qual se compatibiliza
compatib a
exploração de recursos, o gerenciamento de investimento tecnológico e as
mudanças institucionais com o presente e o futuro.
Para Barbosa (2008), o conceito de desenvolvimento sustentável se dá por
consequência do desenvolvimento social, econômico e de preservação
ambiental, conforme mostra a figura 1.
Sabemos que é notável que uma sociedade,
sociedade com desenvolvimento sustentável,
tem, primeiramente, outros parâmetros que os levam a tal, como o
desenvolvimento social, a inclusão, desenvolvimento econômico,
econômico, ecoeficiência,
preservação e conservação ambiental e justiça socioambiental.

Fonte: Barbosa (2008)


O desenvolvimento sustentável visa encontrarmos meios de produzir, consumir
recursos naturais de forma consciente, viável ecologicamente e eficaz
economicamente, a modo de minimizar ao máximo danos ambientais
produzidos pela nossa maneira de viver.

Você sabia...?
...Seu estilo de vida pode estar acima da capacidade de regeneração dos
recursos pelo planeta, e que seu padrão de consumo pode estar muito além do
que a Terra é capaz de repor? Isso só é possível porque, em algum lugar,
alguém está vivendo com bem menos recursos que você. Exatamente, se
todos os habitantes do planeta tivessem as mesmas ações diárias já não
teríamos mais recursos dando conta de toda a população. Por isso a
importância das ações e desenvolvimento sustentável para administrar o que
temos e garantir qualidade de vida as futuras gerações.

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Fonte: elaborado pela própria autora

1.2.Educação Ambiental

Com a necessidade de consumir e viver de maneira sustentável, eis que surge


a educação ambiental, em meados de 1960, em meio a uma crise
socioambiental. O marco da Educação Ambiental inicia, de fato, com a
publicação do livro de Rachel Carson, Primavera Silenciosa, já citado no
histórico do progresso sustentável.
Segundo a Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/1999, Art 1º:
Entende-se por educação ambiental os processos
por meio dos quais o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum
do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade.

A Educação Ambiental apoia-se numa teoria crítica que envolve, com vigor, as
contradições que estão no início do modo de produção capitalista. Ela incentiva
a participação social na forma de ação política. Como tal, ela deve ser aberta
ao diálogo e a resistência, visando à evidenciar as contradições teórico-práticas
subentendidas a projetos associados que estão constantemente em disputa
(TREIN, 2008).
Analisando o que diz a Política Nacional de Educação Ambiental (1999) e Trein
(2008), podemos perceber que o pensar sustentável está intimamente ligado a
práticas educativas, os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), publicados
pelo Ministério da Educação (MEC), em Brasil (1997a) trazem a educação
ambiental como tema transversal, devendo este ser abordado em todas as
disciplinas, além traz a educação como elemento indispensável para a
transformação da consciência ambiental (Brasil, 1997b).
A criança em formação tem mais sensibilidade para as questões de cunho
ambiental. Segundo Bruhns (2009), atualmente, no meio urbano, o contato com
o ambiente natural vem tornando-se, cada vez mais, indireto e limitado a
ocasiões especiais, e o envolvimento do homem tecnológico com a natureza
acontece mais de forma recreacional que vocacional. Falta às pessoas o
envolvimento suave, inconsciente, com o mundo físico, em um ritmo mais lento,
como já fazem as crianças. Conservar essa sensibilidade pode e deve ser
experimentado através do ensino.
O esquema abaixo traz o paradigma da educação ambiental dentro das
escolas, abordando como tema transversal, que fará com que o educando se
veja dentro do seu ambiente, e traga para si a responsabilidade de atos locais
para o desenvolvimento sustentável, em uma visão posteriormente mais ampla.
Fonte: Vargas e Tavares (2004)

1.3. Permacultura - um meio de viver de forma sustentável

Como vimos anteriormente é função dos administradores públicos proporcionar


encontros entre gestores, ecologistas e outras organizações, para criar
políticas públicas e ações que levem a sociedade para o desenvolvimento
sustentável. Mas, também é necessário que cada um colabore vivendo de
forma sustentável, a começar pelas ações diárias que, além de contribuírem
com a coletividade, trazem qualidade de vida a seus praticantes.
Para falar sobre viver de maneira sustentável, vamos conhecer o princípio da
permacultura, termo que significa “agricultura permanente”, criado em 1978
pelo naturalista Bill Mollison, a partir do trabalho desenvolvido por ele e o
estudante David Holmgren, em um curso pioneiro de Design Ecológico na
Tasmânia, Austrália. Os dois, há mais de 30 anos atrás, já viam que, sem uma
base agrícola permanente, não era possível existir uma sociedade também
permanente e sustentável (PAMPLONA, 2013).
A permacultura passa a ter uma proposta pioneira como sendo um modo de
suprir as necessidades humanas locais por meio de um planejamento
integrador dos humanos à paisagem. Hoje, conhecida como uma cultura
permanente, que vem sendo construída pelas pessoas que vivem seus
princípios, se baseia intrinsicamente na Flor da permacultura (figura 3).

Fonte: Adaptada de HOLMGREN (2013) por PAMPLONA (2013)

A flor se move através de etapas chaves (sete pétalas) necessárias para criar
uma cultura sustentável. Etapas que são conectadas por um caminho que se
evolui em forma de espiral, se inicia em nível pessoal e local, com tendência de
evoluir para o coletivo e global.
Vamos ver algumas das ações que levam a sustentabilidade pelos eixos da
permacultura, adaptado de Ipoema (2017):
Manejo da terra e da natureza: utilizar-se de técnicas naturais de plantio,
evitando o uso de produtos químicos; usar controle natural de pragas e
harmonização do plantio com as próprias plantas; preservar espécies por meio
de armazenamento de sementes; coletar e armazenar água; ter sistemas
integrados para alimentação de animais para consumo e recoletar alimentos.
Espaço construído: planejar os espaços pela orientação do sol; fazer
construções com materiais naturais; reutilizando recursos como a água;
resistentes a desastres naturais.
Ferramentas e tecnologias: reutilizar materiais; utilizar ferramentas manuais;
gerar a própria energia; utilizar fogão a lenha e de baixa poluição; combustíveis
de restos orgânicos e tecnologias renováveis.
Cultura e educação: pais podem auxiliar no ensino de economia da casa; uso
da arte, música, ecologia social e cultura.
Saúde e bem-estar espiritual: optar por parto humanizado e aleitamento
materno; manter a saúde por meio de exercícios.
Economia e financias: utilizar caronas; compartilhamento de carros; comprar ou
trocar diretamente com os produtores; fazer uso da troca de produtos.
Posse da terra e governo comunitário: fazer parte de cooperativas e
associações comunitárias; criar ou participar de comunidades ecológicas.

2. Modificar atitudes e práticas pessoais, criando ações para desenvolver


sustentabilidade

Como já vimos anteriormente, para desenvolver a educação ambiental, os


conceitos de permacultura e a sustentabilidade em si devemos começar pelos
nossos atos diários, para que estes cresçam e se tornem hábitos globais.
O artigo da Constituição Federal Brasileira de número 225/1988, deixa claro
que: todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, pois é um
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se
ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para a
geração do presente e futuras. Portanto, é uma função coletiva cuidar de tudo
que está ligado ao ambiente, criar atitudes pessoais é essencial para
desenvolver sustentabilidade conjunta.
Para Rocha (2009), é evidente que a sustentabilidade está ligada a questão
ambiental, porém não tem relação somente com ela, está intimamente ligada à
cultura, à sociedade e ao próprio ser humano, e deve estar lincada com um
compromisso social e participativo, em que instituições políticas, sociedade civil
e grupos de interesse exerçam seus papéis de representação nas instituições
que participam.
Existem as ações individuais, que, quando realizadas por mais indivíduos,
minimizam os danos ambientais gerados pelo impacto humano no planeta.
Abaixo, segue uma lista com 20 atitudes essenciais que podem ser praticadas
de maneira individual:
01 - Não deixar a televisão ou outros equipamentos ligados ao sair do
ambiente;
02 - Fazer sempre a quantidade de alimentos que vai ser consumido;
03 - Comprar produtos que sejam reutilizáveis ou que venham em embalagens
reutilizáveis;
04 - Dar destino correto aos diferentes tipos de lixo, para que a maioria tenha
condições de ser reciclado;
05 - Reduzir o tempo de banho diário, o tempo ideal para higiene é de 5 a 7
minutos;
06 - Procurar utilizar torneiras, chuveiros e vasos sanitários com regulagem de
fluxo de água;
07 - Utilizar lâmpadas fluorescentes que têm uma vida útil maior;
08 - Escolher comprar móveis e utensílios que possam ser reciclados;
09 - Utilizar tintas e vernizes sem base de petróleo;
10 - Não comprar móveis feitos de madeira de desmatamento;
11 - Evitar o uso de plásticos;
12 - Usar caneca, invés de copos descartáveis;
13 - Usar cartuchos de impressão recarregáveis;
14 - Usar o papel de ambos os lados;
15 - Imprimir somente o que for estritamente necessário;
16 - Dar destino correto ao lixo eletrônico e baterias, a fim de não se misturar
ao lixo comum;
17 - Usar sacolas retornáveis quando for fazer compras;
18 - Dar e receber caronas;
19 - Comprar carros menores e mais econômicos e usar combustíveis não
fósseis;
20 - Estimular o comércio local, os produtos gastam menos energia de
transporte.

Além das atitudes corriqueiras e simples do dia a dia, como as listadas acima,
é importante participar das decisões políticas que envolvem a causa ambiental,
tais como reuniões de orçamentos participativos, conselhos e comitês regionais
da área. É o diálogo e a importância que a sociedade dá a sustentabilidade que
faz com que existam políticas públicas referentes ao tema, e, como
consumidores, somos os que mais mandamos no que será produzido, já que
sem compra não há produção; é necessário ser mais crítico no que fazemos e
acreditamos.
3. Passos Para se Construir uma Sociedade Sustentável: Local ao global

Você deve estar se perguntando como lidar com o sistema econômico e ser
sustentável ao mesmo tempo, não é mesmo?
A tese de Holmgren (2013) explica que devemos projetar o sistema para que
ele seja autossuficiente e se mantenha. Para isso, é importante ter criatividade
e flexibilidade, a fim de encontrar maneiras de obter novos rendimentos, já que
são eles que possibilitam a nossa sobrevivência.
É importante lembrar que nossas ações sustentáveis devem ser de longo
prazo, pensando nas futuras gerações. Porém, precisamos investir em meios
de subsistência para o nosso presente, essas ações serão transmitidas aos
nossos netos por meio da imitação, da cultura que irão seguir.
Segundo a proposta da Agenda 21, nossas ações devem ser locais e globais.
O desenvolvimento local se baseia nas condições para um desenvolvimento
mais humano, mais sustentável, através da participação dos cidadãos,
impulsionados pela solidariedade, organizada de forma descentralizada e
efetivada por múltiplas parcerias.
Criar condições para o desenvolvimento humano e sustentável implica
estabelecimento de espaços ético-políticos, alternativos aos espaços políticos
tradicionais, a fim de promover a melhoria na qualidade de vida das pessoas e
inclui-las no processo de planejamento, decisão, execução e fiscalização.
Para que a sociedade como um todo tenha hábitos sustentáveis, é necessário
compreender que estamos interligados a natureza, que fazemos parte dela, e
que, no momento que recursos naturais vitais a nossa sobrevivência não
existirem, não há mais o que fazer. Em decorrência disto, surge a necessidade
de controlar e cuidar do que se tem.
A agenda 21 segue quatro pilares importantes para a sustentabilidade
 Adotar práticas corretas ecologicamente: respeitar o meio ambiente,
não apenas explorando a riqueza que a natureza possui, mas agindo de
maneira responsável, a fim de garantir que as gerações futuras possam
viver em um ambiente sadio.

 Sociedade socialmente justa: desenvolver a solidariedade e


compromisso com a qualidade de vida para todos, já que, além de o
planeta ser de todos, ele também é desfrutado por todos.
 Sociedade economicamente viável: repensar o modelo de produção
que produz muito. Apesar de um ponto positivo ser as altas tecnologias,
essa produção esgota os solos, contamina as águas, o ar, destrói as
florestas e a biodiversidade, tornando mais difícil a vida na terra.

 Compromisso ético: prezar pela qualidade de vida e pela sociedade de


justiça e solidariedade com o presente e com o futuro. Uma sociedade
que sabe de sua responsabilidade socioambiental, que respeita as
diferenças culturais, mas que sabe colocar a vida humana e a ação
social como espaço de felicidade.

A ética para uma sociedade sustentável exige de todos um comportamento


solidário com o ser humano e com o planeta.
Uma sociedade sustentável requer mudanças de hábitos, repensando práticas
e valores. Como seres que consomem, precisamos ajudar a repor e minimizar
danos daquilo que consumimos. Requer compreender que o planeta pertence à
coletividade, e não há poucos indivíduos, solidariedade é a palavra de ouro
para a sustentabilidade.

3.1 Respeitar e Cuidar da Comunidade dos Seres Vivos

Nós, seres humanos, não vivemos sozinhos, necessitamos da interação com


os demais seres vivos para sobreviver. Precisamos das plantas, seres
primários como fonte de energia pela alimentação e como fonte de oxigênio,
precisamos dos outros animais que juntamente com plantas, fungos e bactérias
darão equilíbrio as relações, como uma teia. Sempre que uma espécie sai de
um ecossistema, gera desequilíbrio, a saída de muitos deles pode levar a
espécie humana a extinção.
Segundo Rachid (2016), a sociedade atual se insere num modelo de
isolamento, com a natureza e a própria humanidade, em que a apropriação de
terra, a crescente produção de excedentes, a má distribuição, o consumo
exagerado e o desperdício geram efeitos gigantescos no modo de vida em
sociedade.
Cuidar dos seres que habitam o planeta é como cuidar de nós mesmos. A
Carta da Terra é uma declaração de princípios fundamentais para construção
de uma sociedade global no século XXI, justa, sustentável e pacífica, seu
primeiro princípio trata sobre:

I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA.


1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
a. Reconhecer que todos os seres são interligados e cada
forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade
para os seres humanos.
b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres
humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual
da humanidade (Carta da Terra, 2000).

Muitas vezes, o ser humano enxerga outras formas de vida somente quando
trazem benefício direto para si. Porém, é necessário manter respeito e
preservação por todas as formas de vida que ocupam o planeta, e, ainda,
manter este mesmo cuidado e interação com os demais humanos, sempre
acreditando no bom potencial do outro.

3.2 Melhorar a Qualidade da Vida Humana

Sabemos que para viver em sociedade é necessário alcançar a coletividade


antes da individualidade, portanto, é insustentável abusar da natureza em prol
de algumas classes, em que as que têm mais poder aquisitivo se utilizam de
uma infinidade de recursos, e os menos favorecidos são os que mais sofrem as
consequências desta competição.
Como pessoas abaixo do nível de pobreza poderão pensar em cuidar e
preservar outros seres? Se eles não conseguem ter o mínimo para sobreviver?
Segundo Garcia (2011), a Conferência de Estocolmo, em 1972, foi uma
importante reflexão para o Brasil, pois, além de criar uma Secretaria especial
de meio ambiente, trouxe um enfoque muito importante: reconhecer que a
maioria dos problemas ambientais pode ser atribuído ao subdesenvolvimento.
Milhares de pessoas estão vivendo abaixo de níveis mínimos de uma
sobrevivência digna, e, assim, os países desenvolvidos são os que devem
voltar mais esforços para melhorar essa realidade.
Tendo em vista também os problemas sociais e a desigualdade das classes
econômicas entre membros da sociedade, se enxerga a importância de cuidar
das pessoas, estas devem ter qualidade de vida, direito a saúde, habitação e a
educação, para que posam fazer parte de uma mudança de atitudes em
relação à questão ambiental, que se sintam inseridas em um sistema e tenham
vontade de fazer ele melhor para si e seus amigos e familiares.
Além do problema de desigualdade social, temos a questão do consumismo,
que, cada vez mais, se encontra em maior escala no cotidiano. Diariamente
somos bombardeados de informações pela mídia sobre produtos e gêneros
alimentícios que tenta nos transmitir a ideia de que sempre precisamos de algo
novo. As pessoas chegam a se tornar infelizes por não conseguirem
acompanhar o ritmo de consumo. Consumir, inclusive, está voltado à aceitação
na sociedade, quem mais tem bens materiais chega a ser mais bem visto na
sociedade capitalista.
O consumo exagerado prejudica muito a sustentabilidade. Na reunião mundial
sobre desenvolvimento, Rio+20 o Presidente do Uruguai, José Pepe Mujica
fala algo que é muito divulgado ao abordarmos o tema sustentabilidade. “A
grande crise não é ecológica, é política! O homem não governa hoje, senão as
forças envolvidas são as forças que governam o homem!” Esta frase nos leva a
uma reflexão profunda dos nossos valores. Vivemos em um mundo onde “ter”
parece ser mais importante que “ser”. E você, acha que está vivendo de forma
sustentável? Está cuidando da sua vida e saúde com qualidade? Está
consumindo aquilo que realmente necessita?

3.3 Integração entre desenvolvimento e conservação no Brasil

Periodicamente, vemos problemas ambientais no Brasil tendo destaque na


mídia, sejam eles desastres por crimes ambientais de grandes empresas,
fenômenos provocados pela antropização humana ou mesmo danos
ambientais vindos após desmatamento e queimadas, quase sempre ocorrentes
pela questão econômica, seja por negligencia, para economizar valores, ou
para investir em empreendimentos que geram perca de recursos naturais, o
que torna nosso modelo de sistema ecológico insustentável de longo prazo.
É necessário gerar uma estrutura que garanta “uma base de informação e de
conhecimento, leis e instituições, políticas econômicas e sociais coerentes”.
Com estrutura flexível e própria para a região, considerando cada uma de
modo integrado, voltado às pessoas e aos fatores sociais, econômicos,
técnicos e políticos que influenciam na sustentabilidade dos processos de
geração e distribuição de riqueza e bem-estar (BRASIL, 1997b).
Nosso modelo de desenvolvimento contempla muita produção. Esta, muitas
vezes nociva à saúde das pessoas e animais, um exemplo bem claro disso é a
agricultura no Brasil, em que práticas voltadas a gestão ecológica são vistas
como desnecessárias. Os grandes empresários não investem em técnicas que
agridam menos a natureza e proporcionem mais qualidade de vida a
população, investem naquelas que aumentem a produção.
Isso não acontece por falta de conhecimentos na área, já que a agroecologia é
uma ciência que surgiu na década de 1970 (HECHT, 1989), e estabelece base
teórica para agricultura não convencional, busca o entendimento do
funcionamento dos agro ecossistemas complexos, usando a interação entre os
seres vivos presentes neste ambiente, e tendo por objetivo a conversação, bem
como aliar biodiversidade aos sistemas agrícolas, em que a própria natureza
trata de regular a plantação e, assim, ser um sistema sustentável, minimizando
o processo artificial que a agricultura tradicional traz para o ambiente natural.
Por meio de análise e estudo de cada ambiente, teorias e hipóteses se
estabelecem, como trabalhar no âmbito de agro ecossistemas de forma
diversificada (ASSIS, 2006).
Além da agricultura e pecuária, que são os sistemas de produção brasileiros
que geram as principais fontes de alimentação, esbarramos também na gestão
ambiental nas empresas. Os impactos gerados pela indústria só vêm sendo
minimizado nas últimas décadas, e ainda é preciso mais neste aspecto.
Uma empresa que trata da qualidade, saúde, segurança e meio ambiente,
torna-se sustentável, pois diminui o seu impacto poluidor, isso pode gerar mais
custos no início do investimento, mas, a longo prazo, trará lucros infinitos nos
ganhos e reconhecimento, além de estar em conexão com a realidade e
necessidade do entorno em que se encontra.
Cabe ao governo vigente nos municípios, estados e união definirem políticas
ambientais de incentivo e fiscalização, para os mais diversos setores, como
pecuária, agricultura, empresas e instituições privadas, cabe ao cidadão ser
crítico em relação a suas atitudes e consumo, pois, como vimos anteriormente,
quem consome pode definir o que quer se for crítico ao adquirir seus produtos.
Se cada setor fizer a sua parte no desenvolvimento sustentável, teremos um
país cada vez mais desenvolvido e que preza pelo desenvolvimento aliado a
conservação.

4. Ações para uma vida sustentável em uma aliança global

Vimos uma série de ações para alcançar a sustentabilidade, do local ao global,


sabemos da extrema importância do nosso país conseguir atingir um bom
desenvolvimento sustentável.
A sustentabilidade do planeta depende da confluência das ações de todos os
países, de todos os povos. A gigantesca desigualdade entre ricos e pobres é
prejudicial a todos. “A ética do cuidado com a Terra aplica-se em todos os
níveis, internacional, nacional e individual. Todas as nações só têm a ganhar
com a sustentabilidade mundial e todas estão ameaçadas caso não
consigamos essa sustentabilidade” (BRASIL, 1997b).
Vários encontros mundiais foram e vêm sendo realizados para se chegar a um
desenvolvimento sustentável de forma global. Eles têm como objetivo buscar
soluções para os principais impactos ambientais que geram. Já vimos algumas
das conferências realizadas pela ONU no decorrer do manuscrito. Sendo que
as principais foram:
o Estocolmo (1972) - Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente;

o Rio de Janeiro (1992) - ECO-92 - Conferência das Nações Unidas sobre


o Meio Ambiente e Desenvolvimento;

o Cúpula do Clima e Aquecimento Global;

o Olinda (1999) - Convenção da Desertificação;

o Haia (2000) - Cúpula do Clima e Aquecimento Global;

o Bonn (2001) - Cúpula do Clima e Aquecimento Global;

o Johannesburgo (2002) - Rio + 10 ou Cúpula Mundial sobre


Desenvolvimento sustentável.

Eventos que tratam do tema sustentabilidade são muitos, mas é necessário


que suas metas sejam, de fato, colocadas em prática o mais breve possível,
tendo um engajamento real de todas as nacionalidades; que desenvolvam a
mesma sensibilidade e desejo de um ambiente equilibrado e que gere
desenvolvimento, não só econômico, mas também de qualidade ambiental, já
que a biodiversidade e os recursos naturais são os maiores patrimônios de
cada país.

Considerações finais

Analisando o progresso sustentável, ao longo das décadas, percebemos que,


até a década de 60, o homem apenas usufruía dos recursos naturais, sem
preocupação com a conservação deles, e que o termo desenvolvimento
sustentável surge, duas décadas depois, pela preocupação com o uso
indiscriminado da natureza finita.
O conceito de educação ambiental surge como um processo em que indivíduos
e coletividade constroem atitudes e práticas essenciais para qualidade de vida
e sustentabilidade. A educação ambiental se encontra intimamente relacionada
à educação como um todo, e deve ser trabalhada com crianças na escola, de
forma transversal, levando, desde cedo, ao paradigma de cuidado com o meio
em que vive.
As práticas de permacultura são bem complexas para viver e atingir o ápice da
sustentabilidade. O esquema da flor da permacultura norteia todas as áreas
para atitudes mais saudáveis e agridam o menos possível o meio em que
vivemos.
Desenvolver a sustentabilidade de fato se inicia modificando atitudes e práticas
pessoais, e a própria constituição federal rediz isso em lei, afirmando que é de
responsabilidade também da sociedade defender e preservar nosso ambiente.
Além de ações pessoais, para se construir uma sociedade sustentável, é
necessárias ações regionais e globais, unindo todos os povos em prol da
gestão correta e minimização de danos ambientais.
Em todo o processo de desenvolvimento, é preciso envolver o respeito e
cuidado com as demais comunidades de seres vivos, enxergando seu papel no
equilíbrio dos ecossistemas.
Alcançar condições sociais de paridade econômica é algo que melhora a
qualidade de vida humana e acende o desejo de uma sociedade justa e viável
ambientalmente para as pessoas.
Integrar desenvolvimento econômico a conservação é um desafio constante no
Brasil e no restante do globo. Temos várias barreiras que impedem um modo
de consumo mais sustentável, sendo o sistema capitalista o principal vilão para
um mundo em constante crescimento ambiental que garanta qualidade de vida
a gerações futuras.

Referências

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