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CURSO GESTÃO DE SUPRIMENTOS

Módulo: Recepção de
Materiais
OBJETIVO DO CURSO

 Discutir o papel do Recebedor de Materiais;

 Apresentar instrumentos de trabalho;

 Apresentar e discutir sugestões para facilitar o


desempenho do Recebedor de Materiais;

 Esclarecer as suas responsabilidades e atribuições; e

 Padronizar o procedimento de trabalho;

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LEGISLAÇÃO - OBRIGATORIEDADE NAS COMPRAS GOVERNAMENTAIS
 Lei 10.520, de 17 de julho de 2002
Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos
do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação
denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras
providências
 Decreto estadual nº 47.297, de 6/11/2002

Implementa o Pregão no âmbito da Administração Pública Estadual,


disciplinando, especialmente, o pregão na forma presencial e aplicando-se
subsidiariamente ao pregão na forma eletrônica.

 Decreto estadual nº 49.722 de 24/06/2005


Dispõe sobre o pregão realizado por meio da utilização de recursos de tecnologia
da informação ( pregão na forma eletrônica), no âmbito da Administração Pública
Estadual.

 Resolução CEGP-10, de 19 de novembro de 2002.


Aprova o regulamento para a modalidade pregão na forma presencial, para a
Administração direta e autárquica do Estado e aplica-se, subsidiariamente, à forma
eletrônica.
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LEGISLAÇÃO - OBRIGATORIEDADE NAS COMPRAS GOVERNAMENTAIS

 Resolução CC-27 de 25 de maio de 2006.


Aprova o Regulamento do pregão na forma eletrônica para a
Administração direta, autárquica e fundacional, do Estado ( alterada pela
Resolução CC-52 de 26 de novembro de 2009)

 Decreto estadual nº 51.469 de 02/01/2007


Dispõe sobre a obrigatoriedade da modalidade de pregão para aquisição de
bens e serviços comuns

 Resolução SF-15 de 19 de março de 2007


Dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização do pregão na forma eletrônica,
para a Administração direta, autarquias, inclusive de regime especial,
fundações e sociedades de economia mista, do Estado.

 Lei 8.666/93 e Lei 6.544/89


Aplicação subsidiária, na parte não regulada pela Lei nº 10.520/02 e desde que
com ela compatível.

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LEGISLAÇÃO - OBRIGATORIEDADE NAS COMPRAS GOVERNAMENTAIS

LEI 8.666, de 21 de junho de 1993:


Normas gerais sobre licitações e contratos Administrativos,
pertinentes a :
- Obras
- Serviços
- Compras
- Alienações
- Locações

Licitação - é um procedimento adotado obrigatoriamente pela Administração


Pública, ressalvadas as hipóteses previstas em Lei, destinado a selecionar a
proposta mais vantajosa para a celebração de um contrato.

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LEGISLAÇÃO – COMPRAS GOVERNAMENTAIS

Lei 8666 de 21/06/1993

Institui normas para licitações e contratos da Administração


Pública e dá outras providências.

Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:

I- atender ao princípio da padronização, que imponha


compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho,
observadas, quando for o caso, as condições de manutenção,
assistência técnica e garantia oferecidas.

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LEGISLAÇÃO - OBRIGATORIEDADE NAS COMPRAS GOVERNAMENTAIS

Decreto Estadual - nº 51.469 de 02/01/2007


Artigo 13: Na realização de despesas relativas a aquisições deverão ser observada a
legislação pertinente, bem como adotados, obrigatoriamente, os seguintes
procedimentos:

I- O Sistema de Bolsa Eletrônica de Compras do Governo do Estado de São Paulo -


BEC/SP, no âmbito da Administração Direta, das Autarquias e Fundações, dentro do
limite de dispensa de licitação e da modalidade de convite para a aquisição de bens com
entrega imediata, e quando envolver valor superior a R$ 600,00 (seiscentos reais );

II- A modalidade de licitação denominada Pregão, para as aquisições de bens e


serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado de contratação no
âmbito da Administração Pública Estadual, ressalvadas as hipóteses de
dispensa e inexigibilidade do procedimento licitatório.

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LEGISLAÇÃO - OBRIGATORIEDADE NAS COMPRAS GOVERNAMENTAIS

Decreto Estadual - nº 51.469 de 02/01/2007

§ 1º - A eventual impossibilidade da adoção do Sistema BEC/SP ou do Pregão, deverá


ser justificada nos respectivos autos pela autoridade responsável quando da abertura
do processo de aquisição.

§ 2º - As informações referentes aos pregões deverão ser registradas no endereço


eletrônico
www.pregao.sp.gov.br .

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LEGISLAÇÃO - OBRIGATORIEDADE NAS COMPRAS GOVERNAMENTAIS

O Sistema de Bolsa Eletrônica de Compras do Governo do Estado de


São Paulo - BEC/SP é um portal de contratações do Estado de São
Paulo, que contém procedimentos eletrônicos destinados à seleção da
proposta mais vantajosa à Administração, para a contratação de
compras e serviços. Três são os procedimentos eletrônicos hospedados
na BEC: pregão eletrônico, convite para a compra de bens com entrega
imediata e de seleção de fornecedor para os casos de compra de bens
com entrega imediata, na hipótese de dispensa de licitação em razão do
valor, prevista no artigo 24, inciso II, da Lei Federal nº 8.666/1993

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FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE AQUISIÇÃO

Necessidade -
Solicitante Emite Solicitação ETAPA
Responsável
EXTERNA
Aprova a
Imediato Solicitação
Completa o Ajusta Edital
Processo Conforme
Compras e Elabora Pesquisa Licitatório Parecer
especificação de Preço
Contratação

Ordenador Viabilidade Aprova


da Compra / Processo
de Despesa Licitatório
Financeira

Orçamentária Verifica Elabora


- Financeira Disponibilidade Reserva do
Orçamentária Empenho

Consultoria Emite
Parecer
Jurídica
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FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE AQUISIÇÃO

Necessidade: de estoque ou específica

Requisição

Processo de Compra:
 Licitação / Convite / Dispensa / Pregão Eletrônico

Pedido de Compra / Empenho

Recebimento
 Físico do Material / Contábil / Pagamento dos Fornecedores

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MISSÃO DO RECEBEDOR

 Recepcionar os materiais entregues pelos


fornecedores, conferindo as notas fiscais com os
pedidos, verificando quantidade, qualidade e
especificações do item comprado.

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RESPONSABILIDADE

 Manter o controle dos materiais recebidos para que não sejam utilizados antes
do recebimento definitivo, providenciando a identificação dos lotes e sublotes.

 Manter o controle dos materiais não conformes evitando sua utilização, por
meio de recursos de identificação, até o momento da devolução aos
fornecedores

 Verificar o pedido de compra que deu origem à entrega, assim como os


elementos fiscais da nota fiscal que acompanha o material.

 Verificar a quantidade, os preços unitários e preços totais, as embalagens


e prazos de validade.

 Verificar a qualidade dos materiais, baseada na especificação técnica feita pela


unidade requisitante e, se for o caso, verificar as amostras e empreender testes
comprobatórios quando necessário.

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ÉTICA NO RECEBIMENTO

Adotar postura profissional no trabalho implica:

 Cumprir sua função com responsabilidade.

 Seguir os procedimentos com rigor e imparcialidade.

 Informar e esclarecer ao fornecedor qualquer problema


eventualmente detectado.

 Responsabilidade Civil sobre aprovação.

 Educação no trato com o fornecedor, mesmo em


situações de tensão.

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NORMAS E PADRÕES

 Ferramentas disponíveis no “site” da BEC – Bolsa


Eletrônica de Compras.
 Acesse o link: www.bec.sp.gov.br
 No menu do lado esquerdo, clique em Normas e
Padrões e visualize os links abaixo:

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NORMAS E PADRÕES

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NORMAS E PADRÕES

Clique no ícone:

FRUTAS E HORTICULTURA
Critérios propostos pela Companhia de
Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São
Paulo - Ceagesp - para auxiliar no recebimento de
frutas e horticultura.

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NORMAS E PADRÕES - CEAGESP

Batata comum lavada, com diâmetro equatorial acima de 70 mm,


grande e uniforme, não apresentar os defeitos aparentes como
esverdeamento, arroxeamento, broteamento, rachadura, podridão, e
os defeitos internos, como coração oco, negro e mancha de chocolate,
deve estar isenta de excesso de substâncias terrosas, sujidades,
corpos estranhos aderidos a superfície externa, devendo ser entregue
em emb. aberta submúltipla de(1,00x1,20)m, em pacotes atóxicos,
contendo identificação do produto, peso líquido, nome, endereço
completo do fornecedor do produto, e telefone, res. Anvisa 259/02,
port. 157/02 e res. cvs.nr 15/91, devendo obedecer as informações
contidas em normas e padrões do site www.bec.sp.gov.br.

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NORMAS E PADRÕES - CEAGESP
 Padrão Mínimo de Qualidade
A unidade compradora não deverá aceitar

Batatas com Entregas com tamanho diferente


do comprado

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NORMAS E PADRÕES

 Clique no ícone:

Os produtos poderão receber Certificação Compulsória ou


Voluntária.

 CERTIFICAÇÃO VOLUNTÁRIA
É facultativa e pode ser utilizada pelos fabricantes para
melhor qualificar o seu produto por meio de ensaios e
testes, dando ao mesmo um diferencial.

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NORMAS E PADRÕES - INMETRO
 CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

A Certificação Compulsória é obrigatória para atender a Norma


ABNT – Associação Brasileira de Normas e Padrões.

Exemplo de Certificação Compulsória:


Código - 142633-8
Disjuntor padrão americano, tripolar, curva B, de 20A, classe de
interrupção de 5ka, 127/220v, com apresentação da
Certificação Compulsória Inmetro.

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NORMAS E PADRÕES - INMETRO

Exemplo de Certificação Voluntária:


Água mineral; natural sem gás; embalagem primaria garrafão plástico
fabricado com resina virgem ou outro material adequado para contato com
alimentos; vedado com tampa de pressão e lacre, com validade mínima de 2
meses na data da entrega; com vasilhame; contendo validade mínima de 2
anos na data da entrega; e suas condições deverão estar de acordo com a
RDC 274/05, RDC 275/05, RDC 259/02, Portaria 470/99 (MME), Portaria
387/08 (DNPM); ABNT NBR 14.328:2011, NBR 14.638:2011, NBR
14.222:2013 e suas alterações posteriores; produto sujeito a verificação no
ato da entrega aos Proced. Administrativos determinados pela Anvisa;

22
Clique aqui

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NORMAS E PADRÕES - INMETRO

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NORMAS E PADRÕES - CODEAGRO

 Clique no ícone:

Secretaria de Agricultura e Abastecimento - SAA - Sistema


de Qualidade Produto de São Paulo.

Lei 10.481, de 29/12/1999.

Mediante Resolução, a Codeagro determinou graduação

mínima de qualidade do café a ser adquirido pelas Unidades

Compradoras do Estado de São Paulo.

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Café especial gourmet, torrado em grãos uniformes, constituído com grãos arábicas

100%,isento de grãos pretos/verdes/ardidos e, preto verdes/fermentados livre de sabor

estranho, bebida mole ou melhor, aroma característico, marcante e intenso, sabor

característico, equilibrado e limpo, cor médio claro a quase médio, qualidade global

superior mínima de 7,30 pontos na escala sensorial, impurezas(cascas e paus)em g/100g

máxima de 1%, embalagem valvulada aromática, com prazo min. de validade na data da

entrega de 3 meses e 6 dias, res.Saa-28 de 01/06/2007, res.Saa-31, de 22/06/2007 e rdc

277/05 da Anvisa, rdc 259/02 da Anvisa, produto sujeito a verificação no ato da entrega

aos procedimentos administrativos determinados pela Anvisa, elaboração de laudo apos

entrega e dispensado de, analise se certificado no sistema de qualidade de São Paulo

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NORMAS E PADRÕES - CODEAGRO

 LAUDOS

Para os cafés que não possuem o Selo Qualidade


São Paulo, poderá ser efetuado laudo junto aos
laboratórios credenciados, atendendo o grau
mínimo na escala sensorial estipulado pelas
Resoluções.

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NORMAS E PADRÕES - CODEAGRO

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NORMAS E PADRÕES

 Clique no ícone:

O Selo de Responsabilidade Socioambiental foi instituído


pelo Decreto nº 50.170, de 04 de novembro de 2005.

É a marca de qualidade que atesta que os itens do


Catálogo Socioambiental da BEC seguem os critérios
socioambientais estabelecidos no Decreto.

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NORMAS E PADRÕES - SELO SOCIOAMBIENTAL

Critérios levados em consideração para atribuição do Selo


Socioambiental:

 fomento às políticas sociais


 valorização da transparência da gestão
 economia no consumo de água e energia
 minimização na geração de resíduos
 redução de emissão de poluentes
 adoção de tecnologia menos agressivas ao meio ambiente
 utilização de produtos de baixa toxidade

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NORMAS E PADRÕES- SELO SOCIOAMBIENTAL

Código: Torneira Automática, 1/2pol, Ac Mecânico, de Mesa, Cromada

Torneira automática; com fechamento hidromecânico temporizado


(5 a 10 segundos); acionamento com pressão manual; produzida
em liga de cobre e aço inoxidável; acabamento cromado, corpo
reto; bica baixa vertical levemente inclinada p/ frente, comprimento
mínimo 130mm, altura mínima 90mm; fixação em mesa, com rosca
40mm de comp. min, distancia da parte inferior da bica para da
torneira 60mm; bitola 1/2 polegada; com pressão de 2 a 40 m.c.a.,
com bico arejador antivandalismo, vazão constante de 1,8 l/min,
jato tipo spray; utilização em lavatório, completa incluindo
vedações, flange e canopla, etc.; com garantia de 10 anos;

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NORMAS E PADRÕES- SELO SOCIOAMBIENTAL

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NORMAS E PADRÕES - ANVISA

Clique no ícone:

Agência de Vigilância Sanitária - ANVISA criada pela Lei


n° 9.782, de 26 de janeiro de 1999.

Missão:
 Promover e proteger a saúde da população
 Intervir nos riscos dos produtos sujeitos à vigilância
sanitária.

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NORMAS E PADRÕES - ANVISA

 Biscoito doce recheado wafer, sabor chocolate

biscoito doce wafer; com recheio sabor de chocolate; composição básica farinha de trigo,
gordura vegetal; açúcar e outras substancias permitidas; validade mínima 05 meses a
contar data entrega embalagem filme bopp; e suas condições deverão estar de acordo
com a portaria 263 de 22 de setembro de 2005 e suas alterações posteriores; produto
sujeito a verificação no ato da entrega aos proced. administrativos determinados pela
Anvisa;

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NORMAS E PADRÕES - ANVISA

6526 - Materiais de Uso Tecnico Hospitalar Com Notificacao/registro Na Anvisa do


Produto

Solução de Limpeza para Lentes de Contato, 240ml

Solução de limpeza para lentes; para todos os tipos de lente de contato; contendo cloreto
de sódio, sorbitol edetato dissodico, acido borico e aminometilpropanol; solução aquosa,
isotonica, tamponada e estéril; embalado em frasco de 240 ml; a apresentação do
produto devera obedecer a legislação atual vigente

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NORMAS E PADRÕES - ANVISA

Clique aqui

37
NORMAS E PADRÕES - ANVISA

Clique aqui

38
NORMAS E PADRÕES - ANVISA

Clicar sob o tópico e dar <enter>

39
NORMAS E PADRÕES - ANVISA

Clique aqui

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NORMAS E PADRÕES - ANVISA

DESCRIÇÃO DETALHADA DO PRODUTO

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NORMAS E PADRÕES - ANVISA

Preparado em pó/bebida dietética composto de maltodextrina, polpa de laranja,


acidulante, acido cítrico, edulcorantes artificiais ciclamato de sódio, antiumectante,
fosfato tricalcico, corante inorgânico, dióxido de titânio, aroma idêntico ao da laranja,
aspartame acessulfame k, estabilizantes, carboximetilcelulos e, goma xantana,
corantes artificiais amarelo crepúsculo e tartrazina, sabor de laranja, validade mínima
de validade de 5 meses, rendimento de um litro de agua p/ cada envelope do
produto, acondicionado em envelope bopp contendo 10 g, embalado em caixa de
papel cartão, e suas condições deverão estar de acordo com a resolução RDC 273/05
e portaria nr.360/03 mapa e suas alterações posteriores, produto sujeito a
verificação no ato da entrega aos procedimentos. Administrativos. Determinados
pela Anvisa/mapa

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NORMAS E PADRÕES – CADMADEIRA

 Clique no ícone:

http://www.ambiente.sp.gov.br/madeiralegal/inicio/

CADMADEIRA – Criado pelo Decreto 53.047/08 Secretaria do Meio


Ambiente

O programa tem como objetivo diminuir o comércio ilegal da madeira da Amazônia


dentro do Estado de São Paulo e promover o consumo responsável desta matéria-
prima.
É obrigatório que o fornecedor esteja cadastrado com registro válido por um
ano.
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NORMAS E PADRÕES - CADMADEIRA

 Vigota de Goupia Glabra, Cupiuba, Med 5m, Seção


5x15cm, Bruta, Com DOF

Vigota de Madeira; Espécie Goupia Glabra;


Conhecido(a) Comercialmente Como Cupiuba,
Copiuva, Peroba do Norte; Medindo 5,0 Metros
de Comprimento; Com Seção Transversal de 5 x 15
Cm; Devendo Ser Entregue Sem Acabamento,
Corte Natural, Bruto; Madeira Com DOF
Obrigatório; Fornecedor Com Cadastro Válido
Obrigatório No Cadmadeira;

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NORMAS E PADRÕES - CADMADEIRA

Fornecedores cadastrados no CADMADEIRA

Para consultar, aponte o mouse sobre Cadmadeira e clique em Empresas


Cadastradas:

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NORMAS E PADRÕES - CADMADEIRA

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NORMAS
NORMAS E
E PADRÕES
PADRÕES -- CADMADEIRA
CADMADEIRA
 CONSULTA DE FORNECEDORES CADASTRADOS POR MUNICÍPIO

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NORMAS E PADRÕES
PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica

Clique no link

OU DIGITE:

http://www.procelinfo.com.br/main.asp?View={B70B5A3C
-19EF-499D-B7BC-D6FF3BABE5FA}

SELO PROCEL

Identifica os produtos com melhores níveis de


eficiência energética.
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NORMAS E PADRÕES - SELO PROCEL
SELO PROCEL

Atribuição do SELO PROCEL:

 Ocorre após a obtenção da Etiqueta Nacional de Conservação de


Energia Elétrica – Ence, com o nível “A”.

Etiqueta Nacional de Conservação de Energia – Ence

 Desenvolvida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e


Qualidade Industrial - Inmetro - juntamente com a Eletrobras.

 Informa o consumo de energia elétrica e a eficiência energética de


alguns produtos comercializados no país.

 O valor do consumo é informado em kWh/mês.

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SELO PROCEL

Como se consegue o Selo Procel?

Após obtenção da Etiqueta


Nacional de Conservação de
Energia Elétrica – Ence, com o
nível “A”.

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CONSULTA : EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS COM
COM SELO SELO PROCEL
PROCEL

 Pagina inicial do
Procel

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CONSULTA : EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS COM
COM SELO SELO PROCEL
PROCEL

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NORMAS E PADRÕES - SELO CONPET

CONPET

 Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados


do Petróleo e do Gás Natural;

 Criado pelo Governo Federal em 1991;

 Visa o desenvolvimento de uma cultura antidesperdício no uso


dos recursos naturais não renováveis no Brasil.

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NORMAS E PADRÕES - SELO CONPET

CLIQUE NO LINK:

Ou digite:
http://www.conpet.gov.br/portal/conpet/pt_br/conteudo-
gerais/consulta-equipamentos-com-selo-conpet.shtml

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NORMAS E PADRÕES - SELO CONPET

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NORMAS E PADRÕES - SELO CONPET

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NORMAS E PADRÕES - ANP

CLIQUE NO LINK:

Ou digite:
http://www.anp.gov.br/?id=490

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NORMAS E PADRÕES - ANP

ANP – AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO


 Órgão regulador das atividades que integram as indústrias de petróleo e gás natural
e de biocombustíveis;

 Vinculada ao Ministério das Minas e Energia;

Procedimento para o recebimento de Óleo Lubrificante:

No ato do recebimento, a Unidade Compradora deverá exigir o registro e autorização


do Fornecedor para comercialização e importação dos óleos lubrificantes e graxas.

Obs.: Caso o fornecedor não apresente o registro e a autorização, a unidade deverá


denunciá-lo à ANP.

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PRODUTO NÃO-CONFORME
Após constatar a não-conformidade nos produtos, o Recebedor
deverá:

 Assegurar que os produtos que não estejam em conformidade com a


especificação sejam identificados e controlados para evitar seu uso ou
entrega não intencional.

 Executar ações para eliminar a não-conformidade.

 Solicitar autorização da chefia imediata para uso, liberação ou aceitação


dos produtos não-conformes.

 Registrar Informações sobre a natureza das não-conformidades e


quaisquer ações/determinações subsequentes.

 Os controles, as responsabilidades e autoridades relacionadas para lidar


com produtos não-conformes devem ser definidos em procedimento
documentado.
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PRODUTOS ATRATIVOS X CRÍTICOS

 Materiais “com atratividade”


Recomenda-se que devam ficar
guardados em locais fechados, com
acesso restrito, mesmo enquanto
aguardam a inspeção.

 Materiais críticos
Os perecíveis, perigosos (inflamável,
tóxico, etc.)
Devem permanecer em local apropriado
e com identificação.

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MATERIAL AGUARDANDO INSPEÇÃO

Materiais NÃO INSPECIONADOS devem: Exemplo:

MATERIAL AGUARDANDO
Ser segregados INSPEÇÃO

Estar identificados
NÃO RETIRE

Não-segregação e não identificação de materiais:

Podem trazer dificuldades junto aos fornecedores quando


da necessidade de substituição parcial ou devolução total
de materiais.
Podem ser utilizados indevidamente.

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CONFERÊNCIA QUANTITATIVA X QUALITATIVA

Verificar:

 Descrição da Nota de Empenho em comparação com


a nota fiscal do fornecedor.

 Condições da embalagem, rotulagem e lote.

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CONFERÊNCIA QUANTITATIVA X QUALITATIVA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DETALHADA DO PRODUTO

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CONFERÊNCIA QUANTITATIVA X QUALITATIVA

SIAFISIC13-CONTAB,EMPENHO,CONNE ( CONSULTA EMPENHO SIAFEM/SIAGEM )


CONSULTA EM 03/04/2013 AS 10:04 USUARIO : ROSINA
DATA EMISSAO 28FEV2013 * NE B E C * NUMERO : 2013NE00120
DATA LANCAMENTO : 28FEV2013
UNIDADE GESTORA : 200147 - DEPTO.SUPRIMENTOS ATIV.COMPLEMENTARES
GESTAO : 00001 - GOVERNO DO ESTADO DE SAO PAULO
CGC/CPF/UG CREDOR : 07634491000171 - LUIZ CARLOS FAVORETTO - ME
GESTAO CREDOR :

EVENTO : 401891 - EMPENHO BEC


PROGRAMA DE FONTE NATUREZA PLANO
PTRES UO TRABALHO RECURSO DESPESA UGO INTERNO
200602 20006 04122200950230000 001001001 33903052 200014 000.000.0100
ACORDO : MODALIDADE : 1 - ORDINARIO
LICITACAO : 2 - CONVITE REFERENCIA LEGAL : L.F.8666/93
ORIGEM MATERIAL : NUMERO PROCESSO : 20303-13
1-SERVICO/2-MATERIAL : 2 EMPENHO ORIGINAL : 2013NE00120
NUMERO OFERTA COMPRA : 2013OC00007 NUMERO CONTRATO : 2013CT00070
IDENTIFICADOR OBRA : C.E. :
VALOR : 965,28
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CONFERÊNCIA QUANTITATIVA X QUALITATIVA

LOCAL DE ENTREGA: AV RANGEL PESTANA,300-1SUBSOLO-ALMOXARIFADO EM 09MAR2013


TIPO DE EMPENHO : 9 - DESPESA NORMAL
LANCADO POR : MARIA NEUMA PEREIRA - 200001 EM : 28FEV2013 AS 14:40

CRONOGRAMA MENSAL - EMPENHO BEC

--MES-- --VALOR--
02 965,28

ITEM ITEM UNIDADE QTDE VALOR UNITARIO PRECO TOTAL


NE MATERIAL FORNEC. ITEM
001 00019923-0 00010 000000016,000 60,33 965,28
DESCRICAO (FIM)
AREIA, MEDIA, COM LIMITE DE PORCENTAGEM DE MAT. NOCIVO IGUAL A 1,5%, C/LIMITE
DE PORCENTAGEM DE MAT. CARBONOSOS IGUAL A 1%, C/LIMITE DE % DE MAT. PULVERUL
ENTOS IGUAL A 5%, A AREIA SERA FORNECIDA C/NOME DO PRODUTOR,VOL.AP., AGUA DOCE

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CONFERÊNCIA QUANTITATIVA X QUALITATIVA

Verificar:
 Embalagem
 Condições físicas dos volumes entregues
 Rotulagem x descrição técnica do item

Embalagem:
 É o recipiente, pacote ou invólucro destinado a garantir a
conservação e facilitar o transporte dos produtos.

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CONFERÊNCIA QUANTITATIVA X QUALITATIVA

TIPOS DE EMBALAGENS:

Embalagem de venda ou primária:


Envoltório ou recipiente que se encontra em contato direto com
os produtos. Ex.: frasco ou blister de remédio.

Embalagem secundária:
Refere-se ao acondicionamento que protege a embalagem
primária. Ex.: bandeja de cartão com filme.

Embalagem terciária ou de transporte:


É utilizada para o transporte; protege e facilita a forma de
armazenar os produtos.

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CONFERÊNCIA QUANTITATIVA X QUALITATIVA

Rotulagem
É a inscrição, legenda, imagem
ou toda matéria descritiva ou
gráfica, escrita, impressa,
estampada, gravada, em relevo
ou litografada, ou colada sobre
a embalagem do alimento.

Cuidados de Conservação

Depois da lata aberta, se o produto não for totalmente utilizado, passe o


restante para uma vasilha seca, tampe e guarde na geladeira. Assim ele
permanecerá bom para o consumo até o prazo de 03 dias.

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CONFERÊNCIA QUANTITATIVA X QUALITATIVA

Lote de fabricação:

 É o conjunto de produtos de um mesmo tipo, processados


pelo mesmo fabricante, em um espaço de tempo determinado,
sob condições analíticas idênticas.

Código chave precedido da letra "L" ou data de fabricação ou de


validade ou de embalagem (dia/mês ou mês/ano).

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RECEBIMENTO

Práticas a serem observadas:

 Utilização de equipamento de proteção individual


 Local limpo e higienizado
 Acondicionamento do produto
 Forma de empilhamento
 Transporte adequado

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EXEMPLOS DE RECEBIMENTO

Pescado Merluzão, de boa qualidade, em filé, interfolhado, pesando cada


file aprox. 200g, congelado, com cor cheiro e sabor próprios, sem manchas
esverdeadas e parasitas, acondicionado em saco plástico transparente,
atóxico, embalado em caixa de papelão reforçado, c/rótulo e data de
validade impressa, e suas condições deverão estar de acordo com a nta-
9(dec.12.486 de 20/10/78) e (ma.2244/ 97)e dec.3.0691 de 29/03/52 e
suas posteriores alterações; produto sujeito a verificação no ato da
entrega aos procedimentos administrativos determinados pela
Secretaria de Agricultura; o produto deve estar conforme com a Nota
Técnica 19/09 – Dpdc, deve constar peso liquido (antes do
congelamento) e peso bruto após o congelamento.

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RECEBIMENTO

Qual a
diferença entre o clipe
niquelado e o galvanizado

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INSPEÇÃO
INSPEÇÃO- -CONCEITO
CONCEITO

Procedimento de conferir, controlar ou observar um


material para verificar se está de acordo com o solicitado.

O Recebedor de materiais deve estabelecer critérios e


procedimentos para a inspeção, visando assegurar que o
produto adquirido atenda aos requisitos da especificação.

78
INSPEÇÃO

 Inspeção local  Exigências via laudo

Verificadas no próprio local do Algumas descrições constam a


recebimento. apresentação de laudos.
Exemplo: Café
Exemplo:
Formulário contínuo (verificar
se no item consta peso).

 Exigência de Certificações

Para certificações compulsórias, é necessário consultar os


órgãos reguladores, tais como: Anvisa, Inmetro entre outros.
Exemplo: Bebedouro
79
INSPEÇÃO - NBR-5426/85

Planos de Amostragem e Procedimentos na


Inspeção de Atributos

Onde uma ou mais amostras são retiradas do


 Plano de
lote para inspeção com o propósito de decidir
amostragem
pela sua aceitação ou rejeição

Tamanho da amostra Fixa a relação entre a quantidade do lote e o


número de amostras a serem retiradas com o
objetivo de fornecer informações sobre a
conformidade do lote mediante a inspeção

Fixa a relação entre o tamanho do lote e o


Nível de Inspeção tamanho da amostra. Três níveis de inspeção ( I,
II e III) são dados na tabela.

80
81
N.Q.A.
0,25 1 2,5 4

SEVERO NORMAL ATENUADO


CODIGO TAMANHO
DE DA
AMOSTRAS AMOSTRA Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
A 2 0 1 0 1 0 1 0 1
B 3 0 1 0 1 0 1 0 1
C 5 0 1 0 1 0 1 0 1
D 8 0 1 0 1 0 1 0 1
E 13 0 1 0 1 0 1 1 2
F 20 0 1 0 1 1 2 2 3
G 32 0 1 0 1 2 3 3 4
H 50 0 1 1 2 3 4 5 6
J 80 0 1 2 3 5 6 7 8
K 125 0 1 3 4 7 8 10 11
L 200 1 2 5 6 10 11 14 15
M 315 2 3 7 8 14 15 21 22
N 500 3 4 10 11 21 22 21 22
P 800 5 6 14 15 21 22 21 22
Q 1250 7 8 21 22 21 22 21 22
R 2000 10 11 21 22 21 22 21 22
MÁXIMO DE DEFEITOS
82
PLANOS DE AMOSTRAGEM – NBR 5426/85

 Amostragem Representativa
Exemplo 1:
1000
Adotando o critério de Amostragem representativa,
temos:

Um lote com o total de 1000 unidades de uma 250 250


determinada peça, fracionado em 4 sublotes, com 250 20 20
unidades em cada um deles
250 250
Tamanho total da amostra = 80
20 20
Critério de julgamento = Aceitar com 5 e rejeitar com 6

 Tipos de planos de amostragem:


• Amostragem Simples
• Amostragem Dupla

83
PLANOS DE AMOSTRAGEM

Regime de Inspeção:

Estabelece o grau de severidade da inspeção, como exemplo:


 Normal
 Severo

Nível de qualidade aceitável (NQA):

É a máxima porcentagem defeituosa (ou o máximo de defeitos


por cem unidades) que, para fins de inspeção por amostragem,
pode ser considerada satisfatória como média de um processo

84
PLANOS DE AMOSTRAGEM
Exemplo 2:
Com base nas tabelas da Norma, temos como:

Regime de Inspeção: NORMAL

Tamanho de Lote: 5000 peças

Tabela I - código L
Resultado: NQA = 2,5%
Tabela II: tamanho da amostra = 200 peças

Critério de julgamento: Aceitar com 10 e rejeitar com 11

85
REAPRESENTAÇÃO DE LOTES

Lotes rejeitados:

 Devem ser reapresentados para inspeção somente após


haverem sido reexaminadas todas as unidades do lote, e
retiradas aquelas consideradas defeituosas.

86
RECEBER BEM

na quantidade
correta

de acordo com a
especificação

É QUANDO RECEBO O
PRODUTO ... com a inspeção adequada

e realizo coleta para emissão


de laudo, se necessário

e processo de forma correta a documentação,


assegurando o pagamento ao fornecedor no
prazo estabelecido

87
RECEBIMENTO PROVISÓRIO

Na impossibilidade de inspecionar o material no ato do


recebimento, utilize o carimbo para assegurar o recebimento
provisório.
Carimbo no verso do canhoto da Nota Fiscal

88
HORÁRIO DE RECEBIMENTO

Lei nº 13.747 de 7/10/2009

Artigo 1º

Ficam os fornecedores de bens e serviços localizados no


Estado obrigados a fixar data e turno para a realização dos
serviços ou entrega dos produtos aos consumidores.

89
HORÁRIO DE RECEBIMENTO

Artigo 2º - Os fornecedores de bens e serviços deverão estipular, no


ato da contratação, o cumprimento das suas obrigações nos turnos da
manhã, tarde ou noite, em conformidade com os seguintes horários:

I - turno da manhã: compreende o período entre 7h00 e 12h00


(sete e doze horas)

II - turno da tarde: compreende o período entre 12h00 e 18h00


(doze e dezoito horas)

III - turno da noite: compreende o período entre 18h00 e 23h00


(dezoito e vinte e três horas)

90
FRAUDAR E FALHAR

Fraude

 Implica em adotar procedimentos ilícitos com o


objetivo de levar vantagem. Ato intencional usando da
falsificação para beneficio próprio.

91
FRAUDAR E FALHAR

Falha

Ato involuntário, não intencional, imprudência na entrega


do produto.

Exemplo:
Aquisição de cadeira com revestimento em couro, porém,
foi entregue com revestimento em tecido.

92
93
94
95
PENALIDADES PREVISTAS

Lei 8.078/90
Seção IV – Das Práticas Abusivas

• Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre


outras práticas abusivas (Redação dada pela Lei n° 8.884, de
16.6.1994)

• VIII – colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou


serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos
oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem,
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade
credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro).

96
PENALIDADES PREVISTAS

Legislação: 10.520/2002

Art. 7º Quem, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta,


não celebrar o contrato, deixar de entregar ou apresentar
documentação falsa exigida para o certame, ensejar o retardamento
da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou
fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo
ou cometer fraude fiscal, ficará impedido de licitar e contratar com
a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios e, será
descredenciado no Sicaf, ou nos sistemas de cadastramento de
fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4o desta Lei, pelo
prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em
edital e no contrato e das demais cominações legais.

97
PENALIDADES PREVISTAS

Lei 8666/93
Seção II - Das Sanções Administrativas

Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato


sujeitará o contratado à multa de mora, na forma
prevista no instrumento convocatório ou no contrato.

98
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

Podem ser indicados e disponibilizados os seguintes atos


regulamentares:
- Decreto estadual n° 48.999, de 29 de setembro de 2004. Fixa
competência das autoridades para aplicação da sanção
administrativa estabelecida no artigo 7° da Lei federal n°
10.520, de 17 de julho de 2002 e contém disposições disciplinando
a aplicação da sanção administrativa indicada, bem como a
aplicação das sanções administrativas previstas no artigo 87,
incisos III e IV, da Lei federal n° 8.666, de 21 de junho de 1.993.

-Resolução CC-52, de 19 de julho de 2005. Aprova instruções para


aplicação de sanções administrativas a licitantes e contratados,
fundamentadas no artigo 87, da Lei federal n° 8.666, de 21 de
junho de 1.993 e no artigo 7° da Lei federal n° 10.520, de 17 de
julho de 2002.
99
PENALIDADES PREVISTAS

www.bec.sp.gov.br/Legislação/Resoluções

100
PENALIDADES PREVISTAS

LEI 8666
Seção III - dos Crimes e das Penas

Art. 92
Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ou
vantagem, inclusive prorrogação contratual, em favor do
adjudicatário, durante a execução dos contratos celebrados com
o Poder Público, sem autorização em lei, no ato convocatório da
licitação ou nos respectivos instrumentos contratuais, ou, ainda,
pagar fatura com preterição da ordem cronológica de sua
exigibilidade, observado o disposto no art. 121 desta Lei:
Pena - detenção, de dois a quatro anos, e multa.

101
ESTATUTO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO
Art. 84
Considera-se servidor público, para os fins desta Lei, aquele que
exerce, mesmo que transitoriamente ou sem remuneração, cargo,
função ou emprego público.
§ 1o Equipara-se a servidor público, para os fins desta Lei,
quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal,
assim consideradas, além das fundações, empresas públicas e
sociedades de economia mista, as demais entidades sob controle,
direto ou indireto, do Poder Público.
§ 2o A pena imposta será acrescida da terça parte, quando
os autores dos crimes previstos nesta Lei forem ocupantes de
cargo em comissão ou de função de confiança em órgão da
Administração direta, autarquia, empresa pública, sociedade de
economia mista, fundação pública, ou outra entidade controlada
direta ou indiretamente pelo Poder Público.

102
DESAFIOS DA ÁREA DE RECEPÇÃO

103
CARACTERÍSTICAS DE UM BOM “RECEBIMENTO”

 Recebeu o produto correto, com a qualidade


correta, no prazo correto.
 Eficiente no uso dos seus recursos
 Processamento correto da documentação
envolvida
 Bom relacionamento com os fornecedores

104
PERFIL DE UM BOM RECEBEDOR

 Criterioso: detalhista
 Sistemático: seguir passo a passo o procedimento adequado
para cada situação
 Organizado
 Tranquilo
 Seguro, confiante
 Com autoridade sobre as atividades de recebimento:
 Usar o seu “tempo” (ritmo) para realizar as tarefas
 Sem medo de rejeitar produtos ruins
 Crítico em relação ao próprio trabalho, preocupando-se em
propor melhorias na sistemática de trabalho atual.

105
PERFIL DE UM BOM RECEBEDOR

106
ATIVIDADES PRÉVIAS

 Contato com a área de compras para obtenção do descritivo do


material/serviço a ser recebido.

 Monitoramento das datas de recebimento, observando atrasos


para tomada de ações cabíveis.

 Contato prévio com o fornecedor reforçando data/horário da


entrega.

 Conhecimento das normas pertinentes ao material que será


recebido.

 Verificação da necessidade de um técnico para a inspeção.

107
ATIVIDADES PRÉVIAS
Segurança:
 EPI - Equipamento de proteção individual.
Ex.: luvas, óculos, avental, etc.

 Manuseio adequado dos equipamentos/materiais


preservando a integridade física do recebedor.
Ex.: cuidados com empilhamento de materiais.

Ferramentas para inspeção:


Ex.: balança, paquímetro, carrinho de mão.

 Responsabilidade pela descarga do material:


- Via de regra é do fornecedor, que deve utilizar sua equipe e
entregar no local que lhe for indicado.
- A responsabilidade pela segurança da equipe de entrega é do
do fornecedor ou transportadora.
108
ATIVIDADES PRÉVIAS

 Cuidados no recebimento de
combustíveis:

Combustíveis exigem cuidados específicos e


regulamentados para o seu manuseio.

 Verificar espaço físico necessário


para:
– descarregamento
– segregação até a inspeção
– armazenamento

109
RESUMO FINAL

PROCEDIMENTOS PRÉVIOS:
• Planejar o Recebimento:
– organizar os pedidos a receber
– verificar os itens a serem recebidos:
• Tipo
• Quantidade
• Tipo de Inspeção
• Monitorar as datas de entrega

110
RESUMO FINAL

VERIFICAÇÃO DA NOTA FISCAL:


– Endereçamento
– Rasura
– Existência de documentação de compra
– Descrição dos itens
– Quantidades
– Valores Unitários e Total

111
RESUMO FINAL

CONFERÊNCIA QUANTITATIVA:
• Conferência Física:
– Condições Físicas dos volumes entregues:
• Identificação
• Validade
• Embalagem
• Integridade
– Quantidades de volumes / unidades

112
RESUMO FINAL

VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE:

• Segregação do material
• Identificação do Material
• Identificação da Situação de Inspeção

113
RESUMO FINAL

VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE:

– Inspeção “por especialista” ou “pelo Recebedor”


– Procedimento/Instruções de Inspeção:
• Amostragem
• Critérios
• Estrutura
• Laudo

114
RESUMO FINAL

ATESTADO DE RECEBIMENTO:

– Encaminhar a documentação para a Contabilidade e


pagamento ao fornecedor
– Transferir fisicamente o material para o estoque.

115
EXERCÍCIOS
Exercício 1: Foram adquiridos 160 grampeadores da marca X.
Definir:
a) o tamanho da amostra;
b)o NQA – Nível de Qualidade Aceitável;
c)e o número máximo de grampeadores com defeito para que o lote seja rejeitado
ou aceito ?

116
EXERCÍCIOS
Exercício 2: Foram recebidos 100 tubos de PVC, com diâmetro de 3”, no dia
01/04/2014.
Definir:
a)Tamanho da amostra = 20
b)NQA = 4
c)Quantidade de tubos defeituosos = 3
d)Nesse caso, defina o que deverá ser feito, Aceitar ou Rejeitar? Justifique.

117
EXERCÍCIOS

Exercício 3

Iniciativas tomadas para solucionar problemas no


Recebimento.

Descrever o caso e a solução.

118
OBRIGADO

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