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Anabolismo: processos

metabólicos que
implicam na formação
de
moléculas a partir de
outra, como por exemplo
a Síntese proteica.
Catabolismo: processos
de quebra de
macromoléculas em
moléculas
menores, exemplo:
quebra das proteínas
musculares para a
produção de
ATP.
Anabolismo: processos
metabólicos que
implicam na formação
de
moléculas a partir de
outra, como por exemplo
a Síntese proteica.
Catabolismo: processos
de quebra de
macromoléculas em
moléculas
menores, exemplo:
quebra das proteínas
musculares para a
produção de
ATP.
O que são carboidratos?

Os carboidratos são compostos orgânicos que contêm: C, H e O em várias combinações,


Conhecidos como açúcar ou sacarídeos, tem função como fonte de energia, importante para o
bom funcionamento do sistema nervoso, são classificados em monossacarídeos (glicose) e
dissacarídeos(Sacarose).

Digestão dos CHO:

Inicia o processo de hidrolise dos carboidratos na boca com o processo de fracionamento do


alimento através da trituração, ação da amilase salivar (ptialina) inicio da digestão química do
CHO, passa pelo esôfago sem processo de digestão química, chega no estomago, ocorre a
neutralização da amilase salivar, ocorre digestão química dos CHO através do suco gástrico,
não ocorre

O início da digestão dos carboidratos acontece na boca. A enzima ptialina, também chamada
de amilase salivar, é secretada pelas glândulas salivares. Esta enzima quebra as ligações alfa-
1→4 entre as moléculas de glicose do amido e as hidrolisa até maltose e oligossacarídeos.
Como o alimento passa pouco tempo na boca, este processo é incompleto, pois a amilase não
consegue quebrar as ligações alfa 1→6 que existem entre as moléculas de glicose.

A amilase salivar continua atuando até chegar no estômago, onde sua ação é inibida pelo pH
ácido.

Já no intestino delgado, a enzima amilase pancreática forma principalmente maltose,


oligossacarídeos (dextrinas) e determinada quantidade de isomaltose.

A maior parte da digestão de carboidratos acontece no intestino delgado (duodeno) e esta


digestão ocorre não só no lúmen, mas também na borda em escova do enterócito, onde a
enzima maltase transforma a maltose em duas glicoses. Nessa superfície epitelial há as
enzimas sacarase (quebra as ligações alfa e beta 1→2), lactase (fornece glicose) e isomaltase
(quebra as ligações alfa 1→6 da isomaltose), que atuam na quebra até chegar aos
monossacarídeos dos seguintes substratos: sacarose, lactose e isomaltose. Após todas as
etapas da digestão, encontramos os seguintes monossacarídeos: glicose,frutose e galactose,
que podem ser absorvidos pelo enterócito.

A absorção é o transporte de moléculas do trato gastrointestinal para a corrente sanguínea.


Após a absorção, o fígado libera uma parte da glicose para a corrente sanguínea e o restante é
armazenado na forma de glicogênio.

Anabolismo: processos metabólicos que implicam na formação de moléculas a partir de outra,


como por exemplo a Síntese proteica.

Catabolismo: processos de quebra de macromoléculas em moléculas menores, exemplo:


quebra das proteínas musculares para a produção de ATP.

3 – Descreva a digestão
e absorção dos
carboidratos.
O amido e o glicogênio
sofrem ação da enzima
(alfa-amilase) e são
reduzidas ainda na boca.
No duodeno a alfa-
amilase quebra essas
moléculas de amido e
glicogênio
que são transformadas
no monossacarídeo
glicose, no dissacarídeo
maltose e no
trissacarídeo maltotriose
e nas dextrinas alfa-
limites.
A absorção das
moléculas reduzidas de
carboidratos são feitas
imediatamente – após o
catabolismo – por
transportadores
específicos.
3 – Descreva a digestão e absorção dos carboidratos.

O amido e o glicogênio sofrem ação da enzima (alfa-amilase) e são reduzidas ainda na boca.
No duodeno a alfa-amilase quebra essas moléculas de amido e glicogênio que são
transformadas no monossacarídeo glicose, no dissacarídeo maltose e no trissacarídeo
maltotriose e nas dextrinas alfa-limites. A absorção das moléculas reduzidas de carboidratos
são feitas imediatamente – após o catabolismo – por transportadores específicos.

Definir glicólise e identificar a função celular onde localizam suas enzimas.

Glicolise é a via metabólica, como assim pode ser chamada, utilizada por todas as células do
corpo para extração de parte da energia contida na molécula de glicose e gera duas moléculas
de lactato. Esse processo não precisa de oxigênio, por isso é chamado de fermentação
anaeróbica, sendo assim são formados dois moles de ATP por mol de glicose na ausência de
O2. Quando a célula contém mitocôndria, a via glicolítica pode ocorrer junto do oxigênio
desde que o piruvato não sofra redução e vire lactato. O piruvato vai entrar na mitocôndria e é
oxidado completmente a Dioxido de carbono e H2O, o que gera 32 moles de ATP por mol de
glicose oxidada.

Digestão

NA BOCA: deve-se à ação de enzimas da saliva que é secretada pelas glândulas salivares
parótidas, submaxilares, sublinguais e em outras glândulas salivares menores. A principal
enzima da saliva é a amilasesalivar (ptialina).

DIGESTÃO NO ESTÔMAGO: no estômago o alimento sofre a ação do suco gástrico que


é secretadopelas glândulas localizadas na parede estomacal. O muco é produzido pelas
glândulas pilóricas e cárdicasdo estômago e lubrifica o bolo alimentar, além de proteger a
parede do estômago contra a ação dasenzimas gástricas e do HCl.
O HCl apresenta as seguintes funções: facilita a absorção de ferro; proporciona um pH
ótimo para adigestão protéica; ativa o Pepsinogênio à Pepsina; age contra os germes
restringindo a fermentaçãomicrobiana (ação germicida).
As enzimas do suco gástrico são: pepsina, lípase gástrica, amilase gástrica.

DIGESTÃO NO INTESTINO: As enzimas encontradas no intestino delgado decorrem do


suco pancreático, secretado por um órgão anexo ao aparelho digestivo, o pâncreas.
Suco pancreático: é secretado pelo pâncreas (parte exócrina), seu pH é de 7,8 - 8,2 devido
ao alto teor em bicarbonato.
As enzimas desse suco são: Tripsina, quimotripsina, carboxi e amino-peptidase,
amilase pancreática, lípase pancreática, ribonuclease e desoxirribonuclease.

A BILE emulsifica as gorduras, é produzida pelo fígado a partir de hemácias velhas e é


armazenada na vesícula biliar. Não apresenta enzimas digestivas. Possui sais biliares
(glicolato e taurocolato de sódio) que emulsionam as gorduras, facilitando a ação das
lípases (aumentam a superfície de ação). Outra função dos sais biliares é solubilizar os
produtos finais da digestão lipídica, facilitando assim a sua absorção através da mucosa
intestinal.

A absorção dos alimentos ocorre principalmente no intestino delgado, que possui


microvilosidades, estruturas responsáveis pelo aumento da superfície de absorção. Ao nível do
jejuno-íleo há uma grande absorção de glicose, aminoácidos, etc. O estômago e o intestino
grosso também participam da absorção, principalmente de água. Algumas substâncias são
absorvidas por pinocitose, porém a maior parte da absorção ocorre por difusão e transporte
ativo. Uma população bacteriana está presente no intestino grosso, sendo responsável pela
produção de vitaminas: k, B12, tianina, riboflavina e vários gases.

Proteinas

Estrutura Proteína
Boca Tritura os alimentos
Ácido clorídrico desnatura proteínas e a pepsina, inicia a
Estomago
hidrólise
No lúmen intestinal, as enzimas pancreáticas digerem a proteína
ingerida (e a endógena) a dipeptídeos e tripeptídeos; dipeptidases
Intestino Delgado
e tripeptidases nas bordaduras “em escova” das células da
mucosa digerem dipeptídeos e tripeptídeos até aminoácidos.
Mantém o balanço dos aminoácidos plasmáticos, sintetiza
proteínas essenciais, enzimas, lipoproteínas e albumina. Converte
Fígado
esqueleto carbônico do aminoácido em glicose. è responsável
pela síntese de 95% da uréia.
Sangue transporta aminoácidos absorvidos e proteínas
Sistema circulatório
sintetizadas
Rim Sintetiza uréia em condições especiais e a elimina pel urina
Elimina material não digerido que pode ser fermentado pela flora
Intestino Grosso
intestinal.

Lipídios

BOCA - Lipase lingual – pouca ação

ESTÔMAGO - lipase gástrica – inibida pelo pH ácido

DUODENO – sais biliares + ação das lipases pancreática e intestina – onde efetivamente inicia-
se a digestão de lipídios.

Digestão e absorção dos Lipídios: BOCA ESTÔMAGO INTESTINO Cerca de


80% dos lipídeos provenientes da dieta são predominantemente triglicerídeos.

BOCA: O início da digestão de lipídeos da alimentação não começa na boca


efetivamente. Embora nenhuma hidrólise de triglicérideos ocorra na boca, os
lipídeos estimulam a secreção da lipase das glândulas serosas na base da língua (por
isso se chama lipase lingual), mas como não permanece na boca sua função é quase
nula.

ESTÔMAGO: A lipase gástrica provavelmente corresponde àquela secretada pela


língua. Porém, o pH e xtremamente ácido do estômago não possibilita a ação
integral desta lipase gástrica, diminuindo a velocidade de sua ação enzimática,
havendo apenas a quebra de algumas ligações de ésteres de Ácidos Graxos de
cadeia curta. A ação gástrica na digestão dos lipídios está relacionada com os
movimentos peristálticos do estômago, produzindo uma emulsificação dos lipídios,
dispersando-os de maneira equivalente pelo bolo alimentar.

INTESTINO: A chegada do bolo alimentar acidificado (presença de gordura e proteína)


no duodeno induz a liberação do hormônio digestivo colecistocinina CCK ( um
peptídeo de 33 aminoácidos, também denominado pancreozimina) que, por sua
vez, promove a contração da vesícula biliar, liberando a bile para o duodeno e
estimulando a secreção pancreática. A colecistocinina possui, ainda, f unção de
estímulo do pâncreas para a liberação do suco pancreático, juntamente com
outro hormônio liberado pelo duodeno, a secretina. O suco pancreático possui
várias enzimas digestivas (principalmente proteases e carboidratases) sendo a
lipase pancreática a responsável pela hidrólise das ligações ésteres dos Lipídios
liberando grandes quantidades de colesterol, Ácidos Graxos, glicerol e algumas
moléculas de monoacilgliceróis. Três enzimas hidrolíticas são encontradas no suco
pancreático secretado no duodeno: lipase−pancreática, colesterol−esterase e
fosfolipase A2. triacilglicerol + 2 H2O  2-monoacilglicerol + 2 ácido gordo (3)
glicerofosfolipídeo + H2O  lisofosfolipídeo + ácido g ordo (4) colesterídeo + H2O
 colesterol + ácido gordo Os ácidos/sais biliares são derivados do colesterol e
sintetizados no fígado. São denominados primários (ácido cólico, taurocólico,
glicocólico, q uenodesoxicólico e seus derivados) q uando excretados no duodeno,
sendo convertidos em secundários (desoxicólico e litocólico) por ação das bactérias
intestinais. A bile, ainda, excreta o colesterol sanguíneo em excesso, juntamente
com a bilirrubina (produto final da degradação da hemoglobina).

Sais biliares fazem a emulsificação (subs. Oleosa + subs. Não-oleosa) dos lipídeos
para que a enzima lipase pancreática possa agir quebrando os triglicérideos em
diglicérideos e ácidos graxos livres. Os diglicérideos: 30%: sofrem uma nova ação da
lipase pancreática, sendo convertidos a monoglicérideos, ácidos graxos e g licerol.
70%: são absorvidos pela mucosa intestinal. (A emulsificação é possível pela
natureza anfipática dos sais biliares; a porção polar das m oléculas interage com
a água, enquanto a não-polar interage com os lipídeos, desse modo, os lipídios são
finalmente dispersos no meio aquoso).

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