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TRABALHO SEMESTRAL DE FISIOLOGIA


TEMA:

carboidrato

Americana, 2010
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Projeto de pesquisa apresentado para o


Trabalho semestral de fisiologia (Carboidratos)
Curso. Fisioterapia/72-02-A

Alunos:

Alan Pereira dos Santos

Americana, 2010

I- Introdução 03
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- I . I Sistema digestivo

- I . II O processo digestivo

- I . III Morfologia Do intestino no auxilio da absorção

II - Objetivo 07

III - Discussões 08
- III . I Atuação enzimática nos carboidratos

- III . II Enzimas atuantes na digestão dos carboidratos

- III . III Digestão dos Carboidratos

- III . III . I Boca e no Estomago

- III . III . II Intestino Delgado

- III . III . II . I Digestão pela amilase pancreática

- III . III . II . II Hidrólise dos Dissacarídeos e dos


Pequenos Polímeros de Glicose em Monossacarídeos, Pelas Enzimas do
Epitélio Intestinal

IV - Conclusões 12

V- Referencia bibliográfica 13

I - Introdução

Significado de Carboidrato
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Quím. Cada um dos compostos neutros de carbono, hidrogênio e oxigênio, que


incluem os açúcares, amidos, dextranos, glicogênios, celuloses e pentosanas ;
hidrato de carbono.

fonte: dicionário Michaelis

Os carboidratos é uma das formas de se obter energia para o normal


funcionamento de nosso organismo, tanto em atividades voluntárias e
involuntárias, é utilizado como fonte de suplementos energéticos para o
organismo assim mantendo seu funcionamento, principalmente do cérebro que
sua principal fonte de energia vem a ser a glicose que é derivada de carboidratos
no processo digestivo,

Os carboidratos passam por varias enzimas, varias quebras, uma forma


especifica de ser armazenados se encontra principalmente nos músculos
esquelético e no fígado em forma de glicogênio.

Existem outras formas que também podem ser chamado os carboidratos tais
como de glucídios, hidratos de carbono ou açúcares. São formados
fundamentalmente por moléculas de carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O),
por isso recebem a denominação de hidratos de carbono.

De acordo com a quantidade de átomos de carbono em suas moléculas, os


carboidratos podem ser divididos em:

- Monossacarídeos: carboidratos não polimerizados, por isso, não


sofrem hidrólise. Possuem em geral entre 03 e 07 átomos de carbono.
- Dissacarídeos: cadeias orgânicas constituídas por duas unidades
de monossacarídeos unidos por uma ligação glicosídica
- Polissacarídeos: 10 ou mais moléculas de monossacarídeos.

fonte: http://www.infoescola.com/nutricao/carboidrato

I.I Sistema digestivo


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Para que ocorra a digestão é a absorção tanto neste caso dos


carboidratos ou outros substrato existente um sistema denominado digestivo.

Para o organismo se manter vivo em funcionamento é necessário que


ele receba um suprimento constante de material nutritivo. Muitos dos alimentos
ingeridos pelo animal precisam ser tornados solúveis e sofrer modificações
químicas para que sejam absorvidos e assimilados, nisto consistido a digestão.

Os órgão que, no conjunto, compreendem o sistema digestivo são


especialmente adaptados para que estas exigências sejam cumpridas(tornar
solúveis e sofrer modificações químicas para que sejam absorvidos e
assimilados pelo organismo). Funções do sistema digestivo preensão,
mastigação, deglutição, digestão, absorção dos alimentos e a expulsão dos
resíduos (eliminando sob a forma de fezes).

Todo o trato digestivo e dividido, assim tendo as partes denominadas,


Reconhecidas como um canal alimentar e órgãos anexos.

•Canais alimentares é composto pelos órgãos situados na cabeça,


pescoço, tórax, abdome e pelve. O canal alimentar inicia-se na cavidade bucal,
continuando-se na faringe, esôfago, estomago, intestino delgado e grosso, para
terminar no reto, que se abre no meio externo através do ânus.

•Órgãos anexos compostos por glândulas salivarias, fígado e o


pâncreas, que contribuem em aspectos químicos que auxiliam nas
modificações dos substratos para torna-los absorvíveis.

Fonte: DANGELO, J. G., FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica segmentar. 2.ed. Rio de
Janeiro: Athene
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I.II O processo digestivo

Na boca o alimento é mastigado e misturado a saliva, com a ajuda dos dentes


e da língua. O alimento transforma-se, então, numa espécie de pasta chamada
de bolo alimentar. O bolo alimentar segue para a faringe, é engolido e depois
percorre o esôfago, o peristaltismo desse órgão vai conduzir o alimento até o
estômago. No estômago, o bolo alimentar é misturado com o suco gástrico,
produzido por ele mesmo. Esse suco transforma o alimento numa pasta, que
recebe o nome de quimo. Como o estômago é um órgão que também realiza o
peristaltismo, esse processo conduzirá o alimento até o intestino delgado, ao
chegar lá é misturado com outros sucos digestivos, entre eles o suco
pancreático, que é produzido no pâncreas, também é misturado com
a BILE um suco produzido no fígado, e sucos produzidos pelo próprio intestino.
O quimo torna-se então, um líquido, e passa a se chamar de quilo. Uma parte
do quilo é aproveitada pelo organismo e passa para o sangue, sendo levada
para todas as células do nosso corpo. A parte que não é aproveitada vai para o
intestino grosso, esse órgão é um órgão de grande capacidade de absorção de
água , a parte do quilo não aproveitada, vai ser absorvida, e ter uma
consistência sólida, essa pasta é chamada de fezes, e finalmente elas serão
eliminadas pelo ânus.
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I.III Morfologia Do intestino no auxilio da absorção

O intestino é constituído por músculos liso, onde á existência de pregas que


servem para aumentar a superfície do intestino que se recebe o nome válvulas
coniventes, por cima dessas válvulas existem vilosidades intestinais (forma de
dedo) que servem para a absorção dos nutrientes, esta vilosidades intestinais
são bem vascularizada onde os nutrientes a partir do momento absorvido caem
diretamente na corrente sanguínea indo para órgão alvo para armazenamento
ou queima dos substratos absorvidos. Entre as vilosidades há ainda as
glândulas intestinais que segregam o suco intestinal ou entérico, a secreção
da mucosa do intestino delgado ajuda na digestão dos alimentos no intestino.
Nele existem muitas enzimas. São elas: Carboxipeptidase, Aminopeptidase,
Dipeptidase, Maltase, Sacarase, Lactase.

(Fonte: THIBODEAU, Gary A.; PATTON, Kevin T. Estrutura e Funções do Corpo Humano. 11ed. São
Paulo: Manole, 2002.)
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II - Objetivo

Deixar claro o que vem a ser carboidrato suas forma molécula em


monossacarídeos, Dissacarídeos e Polissacarídeos . Em vista as
informações proporcionadas, deixar claro o sistema digestivo em quanto a
absorção dos carboidratos, tomar conhecimento de todas as enzimas que
dispõem em todo o sistemas que tornam possíveis a eficácia de absorção
dos carboidratos pelo organismo.
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III - Discussão

Com dados abordados anteriormente, a absorção dos carboidratos é


feita devido a um sistema, que só é possível á absorção para a corrente
sanguínea através de reações químicas (ações enzimáticas).

III . I Atuação enzimática nos carboidratos

Na dieta humana existem 3 tipos principais de fontes de carboidratos :


A sacarose(dissacarídeo, glicose+ frutose) ; lactose (encontrado no leite)
e os amidos ( Consiste em grandes polissacarídeos presente em quase
todos os alimentos não animais). Existem tipos de Carboidratos que não
são possíveis serem absorvidos pelo organismo um exemplo é a celulose,
sistema que envolve a digestão em nenhuma parte se encontra enzimas
capazes de realizar a hidrolise deste tipo de carboidrato, assim não sendo
possível a absorção do mesmo para o organismo.

(Fonte: GUYTON, A.C., HALL, J.E Tratado De Fisiologia Médica 9. Ed. Rj . Guanabara
Koogan, 1997)

III . II Enzimas atuantes na digestão dos carboidratos

Enzimas Substancia em que Produto resultante


atua
Saliva (amilase Amido Maltase (um açúcar
salivar) (polisacarideos) duplo,ou dissacarídeo)
Sulco pancreático Amido Maltase
(amilase)
Intestino (sacarase) Sacarose Glicose e frutose
(açúcar simples ou
monossacarídeos
Intestino (lactase) Lactose (açúcar do Glicose e galactose
leite) (açúcar simples)
Intestino (Maltase) Maltose (açúcar do Glicose
malte)
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(Fonte: THIBODEAU, Gary A.; PATTON, Kevin T. Estrutura e Funções do Corpo Humano. 11ed. São
Paulo: Manole, 2002.)

III . III Digestão dos Carboidratos

III . III . I Boca e no Estomago

Quando o alimento é mastigado, ele é misturado com a saliva que


contém a enzima ptiliana, secretada principalmente pelas glandulas parótida.
Esta
enzima hidrolisa o amido no dissacarídeo maltose e em outros polímeros
pequenos de glicose contendo tres a nove moléculas de glicose (como a
maltotriose e as destrinas limitadas, que constituem os pontos de ramificação
da molécula de ámido).
Toda via, o alimento permanece na boca por pouco tempo, e, provavelmente,
uma quantidade não superior a 5% de todos os ámidos ingeridos sofre
hidrólise no momento em que o alimento é desglutido.A digestão prossegue no
corpo e no fundo do estomago durante 1 hora, até que o alimento fique
misturado com as secreções gástricas. A seguir, a atividade da amilase salivar
é bloqueada pelo ácido das secreções gástricas, visto que ser essencialmente
inativa como enzima quando o pH do meio cai para menos de cerca de 4,0.
Em média, antes de o alimento ser totalmente misturado com as secreções
gástricas, até 30 a 40% do a´mido sofrem hidrólise, principalmente a maltose.

III . III . II Intestino Delgado

III . III . II . I Digestão pela amilase pancreática

A secreção pancreática contém grandes quantidades de amilase, cuja


função é quase idêntica a da amilase da saliva, embora seja várias vezes
mais potente. Por conseguinte, dentro de 15 á 30 minutos após o
esvaziamento do quimo do estomago para o duodeno, misturando-se com o
suco pancreático, praticamente todos os ámidos que estão digeridos. Os
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ámidos, são quase totalmente convertidos em maltose e outros polímeros


muito pequenos da glicose antes de passarem para o duodeno ou para a
porção superior do jejuno.

III . III . II . II - Hidrólise dos Dissacarídeos e dos


Pequenos Polímeros de Glicose em Monossacarídeos, Pelas Enzimas
do Epitélio Intestinal
Hidrolise como processo básico da digestão quase todos os carboidratos
ingeridos são compostos basicamente de grandes polissacarídeos ou
dissacarídeos, que nada mais é que a combinação de monossacarídeos
ligados entre si por condensação. Isso significa a remoção de um íon
hidrogênio de um dos monossacarídeos, enquanto um íon hidroxila é
removido do outro monossacarídeo. A seguir, os dois monossacarídeos são
combinados entre si nesses locais de remoção, e os íons hidrogênio e
hidroxila combinam-se para formar água. Quando os carboidratos são
digeridos a monossacarídeos, enzimas especificas devolvem os íons
hidrogênio e hidroxila aos polissacarídeos,separando os polissacarídeos ,
tornando os monossacarídeos. Este processo, conhecido como hidrolise.

(GUYTON, A.C., HALL, J.E Tratado De Fisiologia Médica

9. Ed. Rj. Guanabara Koogan, 1997).

Os enterócitos que revestem as vilosidades do intestino delgado contem


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as quatro enzimas lactase, sacarase, maltase e dextrinase, que tem a


capacidade de desdobrar os dissacarídeos lactose, sacarose e maltose, bem
como os outros pequenos polímeros da glicose em seus monossacarídeos
constituintes. Estas enzimas localizam-se nas membranas da borda -em-
escova das microvilosidades dos enterócitos, sendo os dissacarídeos digeridos
quando entram em contato com essas membranas.
A lactose desdobra-se numa molécula de lactose e numa molécula de
glicose. A sacarose é desdobrada numa molécula de frutose e numa molécula
de glicose. A maltose e outros polímeros pequenos da glicose desdobram-se
em moléculas de glicose. Por conseguinte, os produtos finais da digestão dos
carboidratos são todos monossacarídeos, que são imediatamente absorvidos
para o sangue porta.
Na dieta comum, que contém quantidades de ámidos muito maiores do
que de todos os outros carboidratos combinados, a glicose representa mais de
80% dos produtos finais da digestão de carboidratos, enquanto a galactose e a
frutose raramente representam, cada uma, mais de 10% dos produtos da
digestão dos carboidratos.

IV - Conclusão
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Concluímos que os carboidratos são a fonte mais abundante de se obter


energia (carboidratos → glicose ↔ glicolise → ATPs ), é composto de
diferentes formas moleculares assim se diferenciando um das outro, no fim dos
processos químicos enzimáticos todos eles são desnaturados tornando suas
moléculas cada vez menores de polissacarídeos, dissacarídeos se tornando
monossacarídeos formado de uma única molécula de açúcar simples que vem
a ser absorvida pelas paredes do intestino que contam com uma vasta
vascularização, e ajuda de vilosidades que aumentam a capacidade de
absorção dos monossacarídeos para a corrente sanguínea.

Na digestão dos carboidratos as enzimas são de extrema importância,


tornam possível a digestão e servem como canalizadores que aceleram o
processo e faz com que neste processo de digestão gaste menos energia.

Enzimas utilizadas na digestão dos carboidratos: amilase salivar,


Sulco pancreático amilase, sacarase, lactase, Maltase. Que vem a ser
secretadas a partir do momento em que se inicia a digestão na cavidade
bucal.

V- Referencias Bibliográficas
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•ANGELO, J. G., FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica segmentar. 2.ed.


Rio de Janeiro: Athene.

•GUYTON, A.C., HALL, J.E Tratado De Fisiologia Médica,9. Ed. Rj.


Guanabara Koogan, 1997

•Dicionário Michaelis

•THIBODEAU, Gary A.; PATTON, Kevin T. Estrutura e Funções do Corpo


Humano. 11 ed. São Paulo: Manole, 2002.

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