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A sarça e a mente corporativa.

Êxodo 3.
"A sarça ardia e não se consumia" A sarça ardia no
fogo do Senhor, mas não sofria, não foi destruída.
 O Senhor estava na sarça através de uma

Cristofania, seu fogo representa seu estado de


humor, seu temperamento, o fogo ardia mas não
destruía, Deus mesmo ardendo em fogo não
comunicou com a sarça sua ira e furor, até chegar
Cristo. Cristo foi o único que tomou o cálice da
mão do Pai e bebeu. Na cruz o filho unigênito
como sarça participou das aflições do Pai,
compartilhou de suas dores e males levou sobre si
o juízo do Pai o fogo que queima. E depois da
Cruz Cristo nos torna participantes de duas
aflições: Flp 1:12-14, Col 1:24-29.
 Deus é completo em si mesmo e não precisava

destruir Moisés para se revelar através dele.


 Deus não espera que o ministro seja destruído ou

consumido realizando a obra de seu Senhor.


 Os ministros ardem quando dão mais valor assim

mesmos do que ao que carregam, como Lúcifer


(Ez 28:17-). Ardem quando se supervalorizam e
esquecem que sem o fogo do Senhor não são nada.
 Deus estava ensinando a Moisés que nossa sarça

pode arder, mas não pode queimar, irai-vos e não


pequeis, a 40 anos atrás a sarça dele ardeu e por
esse motivo estava ali pastoreando ovelhas. Você
pode arder em irá, mas deve ter domínio próprio,
coisa que Moisés não teve quando viu o egípcio
maltratando o hebreu, sua sarça ardeu.
 A sarça sem Deus é apenas um arbusto sem glória
alguma, ela arde quando começa a se sentir
importante pelo fogo que nela arde, a sarça deve
entender que participa de um propósito bem maior,
que ela é apenas uma peça. O barro não pode se
gloriar do tesouro, o tesouro sim por ser humilde e
aceitar pousar no barro.

Moisés foi conectado a uma revelação que


não começou nele, foi ligado a uma
mentalidade corporativa.
 "Eu Sou o Deus de teu Pai, Abraão,Isaque e Jaco"

O trabalho ministerial e a obra do Espírito


Santo são corporativos.
Corporação: conjunto de pessoas com a mesma
afinidade de ideias ou profissão, organizadas em
associação e sujeitas a um mesmo estatuto. É um grupo
de pessoas que mesmo com diferentes capacidades
trabalham para um mesmo fim.

Os dons do Espírito Santo cooperam para o


aumento de Cristo na vida dos Santos e a
edificação da Igreja (alguns dons funcionam
diretamente na manifestação de Deus ao não
crente, mas a finalidade é a mesma ), os dons
não foram dados para promoção de um
ministério em particular.
Mesmo que alguns irmãos neófitos e indoutos
estejam exercendo os dons com finalidades de
promoção pessoal (e Deus usa para se revelar)
estes não estão cooperando com a edificação da
Igreja, é possível ter dons e não cooperar com o
propósito eterno de Deus, a unção que nos usa
não nos transforma.

Para que sejamos eficazes no funcionamento


dos dons precisamos conectar função é
natureza (Espirito e verdade, teologicamente
peneuma e logos) Não funcionam a partir da
singularidade de um homem e sim do corpo. A
experiência pode ser particular e singular
"sobre cada um" (AT 2:3), mas a finalidade é
corporativa, é um corpo.

A finalidade dos dons é a edificação do varão


perfeito, este varão é o corpo de Cristo o novo
homem segundo o desenho de Deus e não de
Adão. Deus não tem nada com Adão e sim com
Cristo.

Não devemos funcionar nos dons a partir das


necessidades dos homens e sim da natureza de
Deus em Cristo, todo dom é uma medida da
natureza do Pai se revelando em forma de
cura,sabedoria, profecia, conhecimento, todos
os dons são o próprio Cristo se derramando em
seu corpo em diversidade de graça poder e
saber.

 1 Cor 12:4-7, 11-13. Tudo o que recebemos de


forma individual é para um fim corporativo, o que
Deus me deu precisa cooperar contigo e o que Deu
te deu precisa cooperar comigo. Ef 2:11-
22 trabalhamos para um mesmo fim, edificamos a
partir de uma mesma natureza

Precisamos entender:

Se a minha experiência pessoal não coopera


com a edificação do meu irmão e da Igreja, ou
não é do Espírito Santo ou eu não estou
funcionando a partir da natureza do Dom que
é espiritual. Isto é, sou usado, mas não
transformado, sou um dos de corinto.

Devemos entender a manifestação do Espírito


desde a mente da Escritura e não das minhas
necessidades ou natureza: o Profeta Agabo
profetizou pelo Espírito,mas os que ouviram
interpretaram desde sua própria natureza que
não estava completamente crucificada. Mas
Paulo entende que a palavra é do Espírito, mas
a natureza da qual os irmãos interpretavam
não estava completamente crucificada. (Alguns
querem as romãs e campainhas, mas ainda não
colocaram a túnica de baixo, Col 3. 

Ó Espírito Santo trabalha desde a Natureza de


Deus, com a intenção de produzir em nós a
mesma essência. Os Dons são um medidas do
próprio Cristo pelas quais edificamos e o
damos a conhecer.

A Igreja precisa entender a finalidade é não se


entreter com os meios. Se enfatizamos muito o
dom sem entender a finalidade do mover
perdemos de vista o propósito é assim
comprometemos nossa obra que de ouro para
ou pedras pode se tornar feno, palha e
Madeira. Deus não recompensa salvação e sim
obras e fidelidade a Deus e a seu propósito está
acima da fidelidade ao dom. Se eu posso fluir
fielmente no dom é porque sou fiel a Deus
primeiro. 

O que tem acontecido com a igreja é que


estamos cheios de manifestações, mas não
estamos conectados a uma mesma natureza por
causa do entendimento, porque estamos
produzindo coisas fora da natureza do Senhor,
por isso existem divisões em todas as áreas,
denominacionais, doutrinárias.
Como podemos edificar se não existe um
mesmo entendimento? Um mesmo sentir, não
foi esta a lição de Babel? Este é um dos
problemas que Paulo desejava corrigir em
corinto, corinto era uma Igreja que Deus
usava, mas não era transformado (1Cor 1:10),
nessa mesma carta Paulo ensina sobre a
realidade da mente de Cristo, tentando que
entendessem que tudo deve partir do mesmo
pensamento, do mesmo plano eterno. Aos
Filipenses Paulo ensina sobre termos um
mesmo sentimento (Flp 2:5), Estes são dias de
acessarmos o coração do Pai, é o desejo do Pai
nos dar a conhecer o mistério de sua vontade
(Ef 1:7-10).

 Trabalhamos corporativamente para edificar o


corpo de Cristo e não meu ministério.
 Deus não está edificando minha chamada, Deus
não está edificando meu ministério, Deus está
edificando a Igreja de Cristo, o corpo de Cristo.
 Sem cultivarmos uma visão corporativa, somos
ineficazes na obra do ministério como
apolo,  porque vamos pensar que tudo o que ele
está fazendo em nossa vida diz apenas respeito a
nós.
 Não somos chamados para Deus atender nossas
expectativas e sim as dele.
 A igreja como organismo vivo existe para servir e
manifestar as expectativas de Deus e não as do
mundo nem as nossas.
 A graça que nos foi confiada é para atender os
interesses de Deus e não os nossos.
 Para avançar na visão corporativa de Deus
precisamos deixar algumas coisas básicas da fé e
da cultura do Reino e buscar a perfeição
manifestadas na plenitude do evangelho, Hb 6:1-4,
porque são os rudimentos que nos separam.
 É interessante perceber que antes de Paulo falar
sobre graças ministeriais ele fala sobre Unidade
Divina (Ef 4:1-7). 

Trabalhamos para edificar a unidade


(João 17:20-21).
Esta é a ideia espiritual do Pai, se revelar através de um
corpo, o Cristo  corporativo. Nossas experiências
individuais devem produzir a edificação do corpo, a
Igreja. A mentalidade do Pai é familiar, é corporativa.

Porque não entendemos o que Deus fala? Por causa da


natureza contrária, Deus fala de natureza para natureza.

Pensando como sendo um no corpo, mentalidade


corporativa.

 A Mentalidade corporativa não fala em eu e sim


nós. Se preocupa pelo funcionamento específico
em vida, de cada parte para que um todo funcione
em sincronia, este é um dos maiores sinais de que
já somos corpo.
 Atos 2:42-47

 A mente corporativa  não pensa; aha minha vida


pessoal, ninguém tem a ver com isso, eu também
tenho Deus..., a partir do momento que somos um
no corpo corporativo de Cristo tudo o que
falarmos ou fizermos é de importância corporativa.
É de importância do todo o corpo.  Nosso
comportamento aleatório e alienador do corpo
afeta o propósito da corporação de Cristo.
João 17:20-23

 Minha vida é uma contribuição para que Cristo


seja revelado e conhecido?
 O Senhor pode fluir livremente através de mim?
Se não,o que impede?
 Em todo seu ministério Jesus sempre semeou na
mente de seus discípulos a ideia do Um, "ele disse,
eu e o Pai somos um".

                   Dexvemos operar nele e não para ele...


O motivo  Divino dos ministérios.

Relembrar nossa aula passada, e partir da diferença


casa e templo: 
Efésios 2:20, 1 Ped 2:5

       1º "Querendo o aperfeiçoamento dos Santos"...

Na "oikonomia" Divina existe uma dimensão e porção


chamada de "KATARTISMO": equipar, tornar
completo, inclui em realizar os ajustes e reparos
necessários. A raiz mais antiga de essa palavra diz
respeito a uma parte de algo que precisa de reparos.

Aperfeiçoamento é diferente de edificação, uma


edificação pode ser aperfeiçoada, mas são coisas
distintas. 

É importante destacar que os filhos de Deus passam por


esses tempos, ou pelo menos é esta a vontade do Pai,
que sejamos edificados e aperfeiçoados.

Aperfeiçoamento é refinar ou lapidar ou dar


acabamento em algo que já existe.
É interessante que o texto sagrado usa termos usados na
construção civil.
Na construção civil a parte final de uma obra é
chamada de acabamento, é aproximar algo que foi
projetado em uma planta, num projeto, levar esse algo
ao modelo. (Lembrar as aulas passeadas)

No mercado das pedras preciosas, os diamantes são


extraídos das rochas de forma bruta, são diamantes e
tem o seu devido valor, mas estão em sua forma
original bruta e devem ser lapidados para alcançarem
o seu maior esplendor de beleza e cumprir um de seus
propósitos que é encantar as pessoas. Cada pedra tem
sua luz e sua beleza própria.

Da mesma forma os filhos de Deus os salvos, são


aperfeiçoados para alcançarem seu maior potencial nos
propósitos eternos do Pai.
E devemos entender que mesmo sendo participantes de
um mesmo corpo que é Cristo e de um mesmo
propósito, cada um de nós como pedras vivas
temos um valor individual,  e uma função neste
propósito eterno.

Esta individualidade não pode ser entendida como "eu


sou especial ou eu tenho mais valor que o restante dos
membros do corpo " não, a beleza individual que flui
em nós é uma expressão do Cristo todo inclusivo, isto é
que nele está tudo incluído. Col 3:10-11, (morto não
tem imagem própria). Col 1:18-19. 1Cor 12:4-14.
Rm 11:36

 Somos aperfeiçoados não para mostrar a outros


vaidosamente como sabemos ou entendemos dos
assuntos de Deus ou quanto conhecemos de sua
profundidade, somos aperfeiçoados para
expressar com maior perfeição a vida do Pai
distribuída em cada um de nós segundo o
propósito eterno.

 Um aperfeiçoado ainda não está completo e sim


melhorando, os Santos trilham um caminho
constante  aperfeiçoamento até chegarmos a
perfeição em plenitude Divina.

Jesus como filho foi aperfeiçoado: Hebreus 5:7-9.


Três coisas que são aperfeiçoadas nos Santos:
 O temor.

 A obediência. 

 O entendimento.

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