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LÍDERES & disicpulos [DATA]

RETORNANDO AO
PARTICULAR

“A importância da revelação do caminho”

Por
Claudio Roldos

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Retornando ao particular, é um clamor do Espírito da reforma


para estes dias, um chamado a deixar as ocupações e voltar a
comunhão. A Igreja tem estado como Marta, ocupada com
muitas coisas, mas não direcionada.

Quando deixamos o particular, nos tornamos ativistas


ocupados sem direção, e isto gera preocupação, a ocupação
sem direção gera preocupação, e a preocupação, todo tipo de
aflições.

Estamos vendo muitos irmãos, líderes e ministros desgastados,


abatidos, desanimados e inquietos com muitas coisas, isto é
consequência de não estar mais descansando na presença
manifesta de Deus, é prova de que andamos “ocupados” e não
“direcionados”.

A intenção da comunhão do particular é dar direção, e a


direção está vinculada a identidade natureza e proposito, isto é,
o caminho sendo revelado. O Senhor tem falado sobre o
regresso da Igreja ao particular de sua presença.

“No 2023 O Senhor fara com que sua Igreja retorne ao


particular, a direção do Espírito está sendo restaurada na Igreja,
porque a Igreja está dando o devido lugar ao cabeça do corpo,
estamos voltando a sujeição e governo de Cristo”

Isto não é algo que possa ser produzido por nós, é a graça de
Deus operando em nós, levando-nos ao lugar de nosso

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propósito. Deus não quer nos dar experencias circunstanciais,


ele deseja nos dar comunhão e revelação do Caminho. Deus
nos apanha em sua presença, Deus nos enlaça para que sejamos
completamente dele.

Agora, pois, se tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que
me faças saber o teu caminho, e conhecer-te-ei, para que ache
graça aos teus olhos; e considera que esta nação é o teu povo.
Disse pois: Irá a minha presença contigo para te fazer
descansar. Então lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco,
não nos faças subir daqui. Como, pois, se saberá agora que
tenho achado graça aos teus olhos, eu e o teu povo? Acaso
não é por andares tu conosco, de modo a sermos separados,
eu e o teu povo, de todos os povos que há sobre a face da
terra? Então disse o Senhor a Moisés: Farei também isto, que
tens dito; porquanto achaste graça aos meus olhos, e te
conheço por nome.
Êxodo 33:13-17

Moisés não pediu a manifestação da presença como nós temos


ouvido e pregado, ele pediu a revelação do Caminho. Antes de
pedir a presença, é melhor saber o caminho.

O Caminho é uma pessoa, uma pessoa que vamos conhecendo a


medida de caminhamos. Nossa caminhada é o processo, nosso
processo é uma pessoa se dando a conhecer, e permitindo que
absorva toda nossa vida, não apenas por causa de nós e sim do
mundo. A maior frustração do mundo, é termos uma Igreja que
deixou de andar no Caminho.

Moisés pediu para saber do Caminho.

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A maior necessidade do sacerdócio da Igreja, é saber para onde


deve levar o povo. A Igreja deve saber onde vai chegar. Temos
visto uma Igreja, que ao perder a direção, está investindo tempo e
recursos em entreter pessoas em uma estrutura, não oferecendo
destino nem identidade. Voltar ao caminho, é voltar a identidade e
natureza do propósito.

Moisés e o contexto.
Uma coisa é estar em uma estrada sinalizada, outra, é estar em um
deserto, onde não tem placas sinalizadoras, nem recursos que
demarquem o caminho. Moisés estava completamente na
dependência de Deus, assim como nós estamos em um mundo tão
obscuro. No deserto quem não sabe o caminho morre. No deserto
existem muitos perigos, fadiga produzida pelo calor, sede,
tempestades, falta de recursos, perigos de feras, serpentes e
escorpiões.

Temos um mundo passando por desertos, por isso é importante


retornar ao particular, não podemos mais voltar ao particular
unicamente por causa de nós, e sim de alguém. A única forma de
vencer o deserto é a revelação do caminho, saber para onde
vamos. É importante obedecer a direção, todo homem guiado por
Deus tem sucesso e não morre no deserto.

Conhecemos a Deus em seu caminho, não no nosso. Muitas vezes


esperamos que Deus venha a nós, como quem procura solução de
problemas, o convite é para irmos a ele.

Muitas vezes a resposta de Deus não é aquilo que estamos


pedindo, Moises não pediu a presença, pediu saber o caminho.
Mas Deus respondeu com sua presença. Moisés precisava saber

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que mais importante do que saber o caminho, é ter a presença de


Deus.

É impossível Deus estar com alguém e não lhe mostrar o


caminho. Deus está ensinando a Moisés que mais importante do
que saber o caminho é a presença. As pessoas cansadas na obra,
são as que tem andado sem a presença, porque deixaram o
processo da revelação do Caminho.

Pensamentos finais.
Quando a obra é feita na carne, consume. Quando a obra é feita
com pecados escondidos, abate. Quando a obra se faz com
orgulho, desgasta. Quando a obra se faz sem o poder do Espírito
Santo, há colapso de todos os tipos, emocionais, mentais,
espirituais.
Muitos estão afanados, ansiosos, inquietos, estes acabam
cansados, porque estão querendo fazer o trabalho de Deus. Muitos
estão buscando coisas que Deus não tem com eles.
Todos os que param no caminho, os que desanimam, os que até se
afastam, antes de deixar a igreja, deixaram a presença. Antes de
se preocupar por coisas, preocupe-se pela presença, que é
revelada no processo do caminho.
Deves aprender que ninguém é tão importante que não precise
dedicar tempo a presença de Deus. A presença de Deus nos dá
uma paz sobrenatural.

O segredo é voltar ao particular. Um líder, ou cristão sem


presença é altamente perigoso, porque fere, abandona,
obstaculiza, é pior que satanás. O primeiro púlpito que temos é na
presença!

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Tudo flui da presença, tudo começa com você e Deus, você e o


silencio, você e ele sem celular, sem os afazeres da alma. Quando
o caminho é revelado, passamos a viver e sermos ministros pela
gloria de Deus, a glória de sua presença.

Com amor.

Amém, gloria a Deus.

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