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4/10/2022

Resumo da semana passada.

Ler: Deuteronômio 18:15,18; Atos 3:22; 7:37; Lucas 24:19; Apocalipse 19:10;
Efésios 4:8,11-13.

Sobre êxodo 3.

Falamos que Deus não permitiu a Moises achegar-se antes dele mesmo dar-se a
conhecer e revelar sua vontade. (aqui devemos aprender que tudo começa nele
e não em nós).

Quando somos nós que nos achegamos, assim como estamos, podemos não
estar quando quisermos, mas quando é ele que nos atrai, ele nos sustenta.
Moises foi atraído por Deus.

Sempre existira um sinal Divino que opera como atração, no caso de Moises foi
a sarça. Moises foi atraído pelo mistério da visão. Nós amamos os mistérios,
porque no plano original existimos para eles, para encontrar neles nosso
deleite, recreação e hobby.

Sobre o ministério profético

Identificamos duas características deste ministério:


o de recuperar a visão e o entendimento do proposito eterno de Deus no
coração do povo. O profeta intervinha na história para recuperar no meio dos
homens o desenho original de Deus, reavivar a vontade Divina para o povo, e
alinhar o povo ao querer do Senhor.

E o de interpretar as coisas espirituais para o povo.


Antes, porém de realizar estas coisas ele interpretava o mundo Espiritual. Tendo
como fundamento o conhecimento do proposito eterno, podia ler os tempos e
estações, discernindo o mover do Senhor, estando atualizado de sua obra, para
este fim, o de compreender as coisas que estavam recebendo, dedicavam
tempo em orações jejuns e reflexões.
Precisamos estar atualizados de sua vontade e para sua vontade. Muitos estão
fora do tempo, dedicando tempo e recursos em assuntos que já são passados
para o que Deus está fazendo hoje. A maioria das congregações vivem sua fé
como se Deus não tivesse consumado sua obra na Cruz, buscam com grandes
sacrifícios, coisas que são herança e vem com o aumento da maturidade do
entendimento. Hoje tudo o que Deus vai nos dar, vira pelo avanço do
entendimento e não por tempo de casa.

Os profetas carregavam várias unções: desenho no quadro

Este fato se dá quando entendemos o ponto “que eles existiam para recuperar
o proposito eterno de Deus” Os profetas geracionais carregavam 4 unções 1)
reis 2) Sacerdote 3) Juiz 4) Profeta. Eles portavam o que uma geração tinha
desprezado ou não entendido, e procuravam homens fiéis a quem confiar. 2
Timóteo 2:1-2.

No antigo pacto eles trabalham com várias unções, no novo pacto também
Efésios 4:11,12/ Os reis, juízes, sacerdotes e profetas, tinham um pouco de
apóstolos, evangelistas, mestres e pastores.

Sobre o encontro geracional.

A necessidade de um ponto de encontro geracional. Êxodo 3:15-16, as


transições conectam as gerações a um mesmo proposito. Quando falamos de
um ponto de encontro geracional, não falamos de um lugar ou de algum
ambiente no qual pessoas de diferentes idades se ajuntam, temos mal-
entendido o assunto dos ambientes, os ambientes são lugares de
abastecimento, de treinamento. No caso de Moises, seu ambiente foi junto da
sarça ao pé do monte.

Nosso ponto de encontro não é físico, não é um lugar, não é uma placa, não é
um ambiente, é uma pessoa, Cristo. Nosso ponto de encontro é uma medida de
revelação que dele temos recebido, Ef 2:11-22.
Nosso ponto de encontro geracional é espiritual, numa medida de
entendimento, não apenas no entendimento de um versículo e sim em uma
natureza revelada, a natureza Divina.

O perigo de não ministrar a partir de uma medida de revelação geracional, de não


acompanhar as transições.
Atos 10:9-15, 18:24-26.

Mesmo Apolo tendo algumas porções não se encontrou geracional-mente com


Priscila e Áquila, porque não existia em Apolo uma mesma medida de
entendimento. (Atos 18:24-26). Em Priscila e Áquila operava o conhecimento
pleno, “epignosis”. (são dias de precisão espiritual). Precisamos nos encontrar
numa medida de entendimento 1 Cor 1:10-13.

O desafio do discipulado, que expressa o que tem e não o que diz.

Lições de Apolo e Pedro: podemos ser de oração e não entender o mover de


Deus da época. Podemos ter virtudes e não cooperar com aquilo que Deus está
fazendo hoje, porque não esperamos o mover do Espírito.

Podemos viver muitos encontros sociais com diversas gerações, conhecendo


muitas pessoas, mas nosso ponto de encontro geracional é Cristo.

Para os que somos do Novo Pacto nosso ponto de encontro é na Cruz. Nela
recebemos a nova natureza e podemos mesmo sendo muitos, encontrar-nos em
um mesmo ponto geracional, uma mesa um cálice, um corpo, uma edificação!
Não podemos edificar corretamente sem ter este ponto de encontro, é
impossível. O ponto de encontro conecta gerações ao mesmo propósito eterno
de Deus. Porque tendo diferentes medidas o assunto é o mesmo. Deus não tem
muitos assuntos, o assunto do Pai é seu Filho sendo manifestado na vida dos
salvos, através do corpo a Igreja, convergindo a ele todas as coisas.
Moisés tinha a árdua tarefa de conectar gerações a um mesmo propósito, nunca
se tratou de dar-lhes de comer e sim os levar ao monte, que não era um lugar e
sim uma realidade espiritual, Êx 3:12, Hb 12:21-24 (a visão), Gl 4:22-31 (os de
cima geram pelo Espírito).

Moisés seria o instrumento intermediador para as coisas novas que Deus estava
trazendo sobre a descendência de Israel, porém deveria se encontrar com o
propósito em um ponto geracional. O ponto de encontro une gerações em um
mesmo propósito espiritual e Divino.

Moisés não podia se manifestar ao povo falando das novas revelações Divinas,
mesmo sendo portador de novas porções e medidas, isto é importante, porque
Moises trouxe fundamentos importantíssimos sobre o mistério escondido,
Cristo e assuntos eternos. Mesmo assim Deus lhe deu uma medida de revelação
que iria conectá-lo com gerações. (uma palavra que todos entenderiam).

Moisés se encontra com esta nova geração onde os pais ficaram, nas porções
que já tinham recebido, e dali começa a edificar o novo. (Deus não nos chamou
para encher de informação de Deus o povo e sim edificar e aperfeiçoar, estamos
cheios de versículos bíblicos). Onde paramos? Que assunto está pendente? As
ferragens estão bem amarradas?

É possível termos um Dom, uma Unção, uma porção de Cristo, estarmos no


tempo perfeito da vontade Divina e mesmo assim não cumprir o propósito. Por
quê? Porque não a um ponto de encontro geracional espiritual de
entendimento onde nos encontramos.

Quando falamos do Deus de Abraão Isaque e Jacó falamos dos primórdios da


revelação de Deus, das primícias divinas entregues ao povo.

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