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FILOSOFIA

Não se sabe ao certo se a Filosofia tem mais ou menos 2600 ou 5000 anos de tradição.
Se considerarmos a influência do pensamento egípcio sobre os povos gregos, a
Filosofia pode ter mais de 3000 anos e, se considerarmos que já havia uma produção de
um tipo de pensamento filosófico no extremo oriente, a raiz primeira da Filosofia que
pode ser identificada nos antigos ensinamentos budistas já passa dos 5.000 anos de
existência.

É fato que a Filosofia é uma forma de pensamento organizado, conceitual e que tem a


capacidade de movimentar o próprio pensamento por meio da identificação e da
formulação de problemas, ou seja, a Filosofia é, por natureza, problematizadora,
evitando fornecer respostas prontas para as questões levantadas e criando novas
questões, novas perguntas e novos problemas que fazem com que o pensamento nunca
cesse seu ciclo de existência.

Diversos filósofos, em diversos locais e épocas diferentes, responderam a essa pergunta,


não necessariamente de uma maneira explícita. Muitos o fizeram por meio da prática
(fazendo as suas filosofias), cada qual do seu modo.
Para os gregos pré-socráticos, a Filosofia era uma maneira racional de se investigar a
origem do universo por meio da formulação de teorias contrárias, muitas vezes, às
afirmações dos mitos. Para Sócrates, a Filosofia seria um olhar para dentro de si e uma
forma de extrair as ideias verdadeiras sobre aquilo que o próprio ser humano
desenvolveu mediante a criação das sociedades.

Já os modernos voltaram-se para a questão do conhecimento e da ciência, além


da política e da ética, desenvolvendo um pensamento que resgatava certas
características dos gregos, mas as aprimorava

PSICOLOGIA
Psicologia é a área da ciência que estuda a mente e o comportamento humano e as
suas interações com o ambiente físico e social. A palavra provém dos termos
gregos psico (alma) e logía (estudo).

O objetivo da psicologia é diagnosticar, compreender, explicar e orientar a


mudança de comportamentos humanos.

Mesmo sendo uma área nova dentro da ciência, reconhecida apenas a partir de 1879,
abrange muitas sub-áreas de estudo. Entre elas, as principais são:

 Psicologia Clínica;
 Psicologia Comportamental;
 Psicologia da Saúde;
 Psicologia Educacional;
 Psicologia Forense;
 Psicologia Cognitiva;
 Psicologia Esportiva;
 Psicologia Social;
 Psicologia Organizacional;
 Psicologia Jurídica.

A psicologia estuda como as influências externas (a convivência com outras pessoas,


familiares e as experiências de vida de cada indivíduo) e até mesmo internas (como
crenças, valores e visão de mundo), afetam a forma do ser humano pensar, sentir e
agir.
Todas essas conclusões são baseadas em estudos científicos testados e comprovados,
feitos através dos métodos da observação, experimentação, descrição e até
mesmo simulação.

Este último acontece quando o pesquisador ou professor simula possíveis


comportamentos e ações, como o foco em encontrar hipóteses para solucionar
problemas.

Um psicólogo consegue trabalhar em diferentes áreas dentro da psicologia, atuando de


forma neutra e imparcial, com o objetivo de ajudar seus pacientes em seu
desenvolvimento, através das mudanças de crenças e comportamentos nocivos.

A partir de diversas técnicas de análise, o psicólogo também é capaz de detectar


doenças e distúrbios mentais ou de comportamento. Ajuda também o paciente a
interpretar os seus sentimentos e orientá-lo a compreender as suas emoções.

ETIMOLOGIA DE PSICOLOGIA

É um neologismo incorporado em 1590 nos trabalhos do teólogo alemão Felipe


Melanchthon, baseado sobre os elementos gregos: psycho-, para referir à alma, e -logía,
por logos, para determinar o estudo ou ciência. Em seu sentido mais genuíno, a
psicologia é a ciência ou o conhecimento da alma. Esta definição inicial obedece a um
fato histórico, pois durante séculos se acreditou que a alma era a entidade ou substância
que dava sentido ao entendimento e à própria vida. Com o passar do tempo, a ideia da
mente ocupou o lugar da alma.

Na atualidade a psicologia apresenta diversas áreas e está projetada em todo tipo de


âmbito. Está presente no campo da saúde mental, na sexologia, na medicina forense, na
educação, no esporte e no local de trabalho. Não devemos esquecer, por outro lado, que
as campanhas de marketing são também baseadas no conhecimento sobre as
preocupações humanas.

ETIMOLOGIA DE FILOSOFIA

Possui referência no latim como philosophĭa, a partir do grego contemplado em


philosophía, em pró de criar uma nova forma de pensar. Sobre a desconstrução original,
são abordados os componentes gregos philo-, que indica a capacidade de amar, e o
vocábulo sophia, que refere ao saber adquirido, para desta maneira, manifestar uma
atividade através da qual se demonstra o amor pelo conhecimento.
Segundo as referências de Platão e Aristóteles, o primeiro homem que se
autodenominou filósofo foi Pitágoras de Samos no século VI a. C. Quando perguntaram
a ele se considerava um sábio, disse que não, pois na realidade era um amante
da sabedoria. Com esta afirmação sobre si mesmo, Pitágoras expressou uma ideia
fundamental: o conhecimento verdadeiro deve ser entendido como uma relação de amor
entre o indivíduo e aquilo que quer conhecer.
A MAIORIA DAS HISTÓRIAS FILOSÓFICAS FAZ REFERÊNCIA A UM

ITEM BEM ESPECÍFICO: A TRANSIÇÃO DO MITO PARA O LOGOS


Em outras palavras, de que maneira e por que os primeiros filósofos gregos foram
abandonando as explicações das histórias míticas de Homero e Hesíodo e introduziram
aos poucos um pensamento racional para explicar a realidade.

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