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-PÚBLICO-

N-2252 REV. D 03 / 2016

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Gerador de Vapor para Injeção em
Poço de Petróleo
SC-22
Equipamentos de
Utilidades 2a Emenda

Esta é a 2a Emenda da PETROBRAS N-2252 REV. D, que incorpora a 1a emenda, e se destina a


modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir:

NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições
correspondentes.
NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da
norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas.

CONTEÚDO DA 1ª EMENDA - 04/2014

- Seção 2:

Substituir a ABNT NBR 8441 pela ABNT NBR IEC 60034-5.

- Subseção 9.8.11:

Alteração do texto.

- Subseção 13.4:

Alteração do texto.

CONTEÚDO DA 2ª EMENDA - 03/2016

- Seção 2:

Substituir PETROBRAS N-313 pela PETROBRAS N-2919.

Substituir PETROBRAS N-1278 pelo Manual de Sinalização para Ambientes Industriais e Marítimos
da PETROBRAS.

Substituir PETROBRAS N-2668 pela PETROBRAS N-76.

Substituir ABNT NBR 5175 para ABNT NBR 5175:2014.


o
Substituir Portaria ANP/INMETRO n 1 de 19/06/2000 para Portaria ANP/INMETRO no 1 de
10/06/2013.

Incluir as ABNT NBR 15367:2006 e ABNT NBR 17094-1:2013.

- Subseção 10.5.6:

Alteração de texto.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 12 páginas


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N-2252 REV. D 03 / 2016

CONTEÚDO DA 2ª EMENDA - 03/2016

- Subseção 15.7:

Alteração de texto.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS
-PÚBLICO-

N-2252 REV. D 10 / 2011

Gerador de Vapor para Injeção em


Poço de Petróleo

Especificação

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 22 CONTEC - Subcomissão Autora.

Equipamentos de Utilidades As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito
intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 33 páginas, Índice de Revisões e GT


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N-2252 REV. D 10 / 2011

Sumário

1 Escopo................................................................................................................................................. 4

2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 4

3 Apresentação da Proposta Técnica e do Projeto................................................................................ 7

3.1 Geral....................................................................................................................................... 7

3.2 Documentos da Proposta Técnica ......................................................................................... 7

3.3 Documentos do Projeto.......................................................................................................... 7

3.4 Livros de Projeto .................................................................................................................... 8

3.5 Livro de Documentação Técnica de Fabricação.................................................................... 8

3.6 Manuais de Instruções de Instalação, Operação e Manutenção........................................... 8

4 Condições de Operação e Projeto ...................................................................................................... 9

5 Descrição do Equipamento ................................................................................................................. 9

6 Zona de Convecção .......................................................................................................................... 10

7 Zona de Radiação ............................................................................................................................. 11

8 Zona de Transição............................................................................................................................. 12

9 Sistemas Auxiliares ........................................................................................................................... 13

9.1 Sistema de Alimentação de Água ........................................................................................ 13

9.2 Pré-Aquecedor de Água....................................................................................................... 14

9.3 Sistema de Vapor................................................................................................................. 14

9.4 Sistema de Combustível Líquido ......................................................................................... 14

9.5 Sistema de Gás Combustível............................................................................................... 15

9.6 Sistema de Vapor para Utilidades........................................................................................ 16

9.7 Sistema de Ar Comprimido .................................................................................................. 16

9.8 Queimador............................................................................................................................ 16

9.9 Tubulações e Válvulas Externas.......................................................................................... 18

10 Instrumentação e Controle .............................................................................................................. 18

10.1 Geral................................................................................................................................... 18

10.2 Sistema de Controle de Gerador ....................................................................................... 19

10.3 Totalização ......................................................................................................................... 19

10.4 Indicadores......................................................................................................................... 20

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N-2252 REV. D 10 / 2011

10.5 Intertravamento, Segurança e Alarme ............................................................................... 21

11 Painel de Controle ........................................................................................................................... 23

11.1 Geral................................................................................................................................... 23

11.2 Centro de Controle de Motores (CCM) .............................................................................. 25

11.2.1 Características Elétricas do Sistema ......................................................................... 25

11.2.2 Normas Aplicáveis ..................................................................................................... 25

11.2.3 Características Construtivas ...................................................................................... 25

11.2.4 Características dos Equipamentos ............................................................................ 27

12 Estrutura Metálica............................................................................................................................ 28

13 Diversos........................................................................................................................................... 29

14 Pintura ............................................................................................................................................. 29

15 Condicionamento............................................................................................................................. 30

15.1 Testes de Aceitação em Fábrica........................................................................................ 30

15.2 Embalagem e Transporte................................................................................................... 31

15.3 Manuseio e Armazenamento ............................................................................................. 31

15.4 Preservação ....................................................................................................................... 31

15.5 Consumíveis, Sobressalentes e Ferramentas Especiais................................................... 31

15.6 Treinamento ....................................................................................................................... 31

15.7 Assistência Técnica ........................................................................................................... 31

16 Embalagem, Condicionamento e Transporte.................................................................................. 31

17 Montagem........................................................................................................................................ 32

18 Pré-Operação e Partida................................................................................................................... 32

Anexo A - Figura.................................................................................................................................... 33

Figuras

Figura 1 - Adaptador para Lançamento e Recebimento de “Pig” ......................................................... 10

Figura A.1 - Desenho Esquemático do Gerador de Vapor e Sistemas Auxiliares................................ 33

Tabelas

Tabela 1 - Indicadores para Variáveis de Processo ............................................................................. 20

Tabela 2 - Pintura das Partes da Caldeira ............................................................................................ 30

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N-2252 REV. D 10 / 2011

1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para fornecimento de gerador de vapor para
injeção em poços de petróleo terrestres. Outros requisitos técnicos, necessários ao fornecimento
específico do gerador de vapor, devem constar na Especificação Técnica do equipamento.

1.2 Entende-se gerador de vapor para injeção em poços de petróleo terrestres como sendo o
gerador de vapor aquotubular, com passe único, com uma ou mais serpentinas, com circulação
forçada tanto da água como do ar, com um ou mais queimadores, montado sobre “skid”, móvel ou
estacionário.

1.3 Esta Norma se aplica a fornecimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

Norma Regulamentadora no 10 (NR-10) - Segurança em Instalações e Serviços em


Eletricidade;

Norma Regulamentadora no 13 (NR-13) - Caldeiras e Vasos de Pressão;

Norma Regulamentar nº 26 (NR-26) - Sinalização de Segurança;

Portaria ANP/INMETRO no 1 de 10/06/2013 - Medição de Petróleo e Gás Natural;

Portaria INMETRO/MDIC 179 de 18/05/2010 - Requisitos de Avaliação da Conformidade de


Equipamentos Elétricos e Eletrônicos para Atmosfera Explosivas;

Portaria INMETRO/MDIC 243 de 04/09/2009 - Requisitos de Avaliação da Conformidade


para Motores Elétricos de Indução Trifásicos Rotor Gaiola de Esquilo;

Manual de Sinalização para Ambientes Industriais e Marítimos da PETROBRAS;

PETROBRAS N-2 - Revestimento Anticorrosivo de Equipamento Industrial;

PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura;

PETROBRAS N-57 - Projeto Mecânico de Tubulações Industriais;

PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas de Processo e de Engenharia;

PETROBRAS N-59 - Símbolos Gráficos para Desenhos de Tubulação;

PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulação para Instalações de Refino e Transporte;

PETROBRAS N-115 - Fabricação e Montagem de Tubulações Metálicas;

PETROBRAS N-116 - Sistemas de Purga de Vapor em Tubulações e Equipamentos;

PETROBRAS N-250 - Montagem de Isolamento Térmico a Alta Temperatura;

PETROBRAS N-279 - Projeto de Estruturas Metálicas;

PETROBRAS N-293 - Fabricação e Montagem de Estruturas Metálicas;

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N-2252 REV. D 10 / 2011

PETROBRAS N-314 - Painel de Baixa Tensão Centro de Controle de Motores;

PETROBRAS N-381 - Execução de Desenhos e Outros Documentos Técnicos em Geral;

PETROBRAS N-442 - Pintura Externa de Tubulações em Instalações Terrestres;

PETROBRAS N-550 - Projeto de Isolamento Térmico a Alta Temperatura;

PETROBRAS N-898 - Símbolos Gráficos e Designações para Diagramas Elétricos;

PETROBRAS N-1219 - Cores;

PETROBRAS N-1438 - Terminologia Soldagem;

PETROBRAS N-1521 - Identificação de Equipamentos Industriais;

PETROBRAS N-1522 - Identificação de Tubulações Industriais;

PETROBRAS N-1550 - Pintura de Estrutura Metálica;

PETROBRAS N-1617 - Aplicação de Concreto Refratário;

PETROBRAS N-1618 - Material para Isolamento Térmico;

PETROBRAS N-1665 - Queimador - Folha de Dados;

PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Instalações Industriais Terrestres de Petróleo,


Derivados, Gás Natural e Álcool;

PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia;

PETROBRAS N-1728 - Concreto Refratário;

PETROBRAS N-1735 - Pintura de Máquinas, Equipamentos Elétricos e Instrumentos;

PETROBRAS N-1857 - Sistema de Aquecimento por Traço Elétrico Resistivo para


Aplicações Industriais - Procedimentos de Projeto, Instalação, Inspeção e Manutenção;

PETROBRAS N-1882 - Critérios para Elaboração de Projetos de Instrumentação;

PETROBRAS N-1883 - Apresentação de Projeto de Instrumentação/Automação;

PETROBRAS N-1910 - Projeto de Revestimento de Concretos Refratários;

PETROBRAS N-1997 - Redes Elétricas em Sistemas de Bandejamento para Cabos -


Projeto, Instalação e Inspeção;

PETROBRAS N-2040 - Elaboração, Apresentação e Gerenciamento de Documentos de


Projetos de Eletricidade;

PETROBRAS N-2154 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em Regiões de


Perfuração e Produção;

PETROBRAS N-2547 - Conversor de Frequência para Controle de Rotação e Motor Elétrico


até 660 VCA;

PETROBRAS N-2802 - Folhas de Dados de Instrumentação Coletânea;

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N-2252 REV. D 10 / 2011

PETROBRAS N-2833 - Formulários e Listas para Projetos de Instrumentação;

PETROBRAS N-2919 - Motores Elétricos Trifásicos de Indução ou Síncronos;

ABNT ISO/TS 29001 - Indústrias do Petróleo, Gás Natural e Petroquímica - Sistemas de


Gestão da Qualidade Específicos do Setor - Requisitos para Organizações de Fornecimento
de Produtos e Serviços;

ABNT NBR 5175:2014 - Números das Funções dos Dispositivos de Manobra, Controle e
Proteção de Sistemas de Potência;

ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

ABNT NBR 5597 - Eletroduto de Aço-Carbono e Acessórios, com Revestimento Protetor e


Rosca NPT;

ABNT NBR 12177-2 - Caldeiras Estacionárias à Vapor - Inspeção de Segurança - Parte 2 -


Caldeiras Aquatubulares;

ABNT NBR 12313:2000 - Sistema de Combustão - Controle e Segurança para Utilização de


Gases Combustíveis em Processos de Baixa e Alta Temperatura;

ABNT NBR 13970 - Segurança de Máquinas - Temperatura de Superfícies Acessíveis -


Dados Ergonômicos para Estabelecer os Valores Limites de Temperatura de Superfícies
Aquecidas;

ABNT NBR 14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;

ABNT NBR 15367:2006 - Máquinas Elétricas Girantes - Motores de Indução - Marcação de


Cabos Terminais e Sentido de Rotação;

ABNT NBR 15827 - Válvulas Industriais para Instalações de Exploração, Produção, Refino e
Transporte de Produtos de Petróleo;

ABNT NBR 17094-1:2013 - Máquinas Elétricas Girantes - Motores de Indução


Parte 1: Trifásicos;

ABNT NBR IEC 60034-5 Máquinas Elétricas Girantes - Parte 5: Graus de Proteção
Proporcionados pelo Projeto Completo de Máquinas Elétricas Girantes (Código IP);

ABNT NBR IEC 60439-1 - Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão Parte 1:
Conjuntos com Ensaio de Tipo Totalmente Testados (TTA) e Conjuntos com Ensaios de
Tipo Parcialmente Testados (PTTA);

ABNT NBR IEC 60529 - Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos
(Código IP);

ABNT NBR ISO 9001 - Sistemas de Gestão da Qualidade;

IEC 61131-1 - Programmable Controllers - Part 1: General Information;

IEC 61131-2 - Programmable Controllers - Part 2: Equipment Requirements and Tests;

IEC 61131-3 - Programmable Controllers - Part 3: Programming Languages;

IEC 61131-5 - Programmable Controllers - Part 5: Communications;

IEC 61508-1 - Functional Safety of Electrical/Electronic/Programmable Electronic


Safety-Related Systems - Part 1: General Requirements;

ANSI/ISA 5.1 - Instrumentation Symbols and Identification;

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ANSI/ISA 7.0.01 - Quality Standard for Instrument Air;

API RP 555 - Process Analyzers;

6-A
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ASME BPVC Section I - Rules for Construction of Power Boilers;

ASME BPVC Section VIII - Division 1 - Rules for Construction of Pressure Vessels;

ASME PTC 4 - Fired Steam Generators;

ISA 18.1 - Annunciator Sequences and Specifications;

NFPA 85 - Boiler and Combustion Systems Hazards Code Effective.

3 Apresentação da Proposta Técnica e do Projeto

3.1 Geral

Todos os documentos técnicos devem ser codificados atendendo à PETROBRAS N-1710 e devem
ser apresentados conforme as PETROBRAS N-58, N-59, N-381, N-898, N-1438, N-1521, N-1522,
N-1883 e N-2040, ABNT NBR 5175:2014 e NBR 15827.

3.2 Documentos da Proposta Técnica

Deve ser fornecida uma proposta técnica, em três vias, contendo entre outros documentos, a relação
completa das peças nacionalizadas e importadas, indicando o material e seus respectivos
subfornecedores e exigindo os testes de aceitação por firma classificadora.

NOTA 1 Os subfornecedores devem estar qualificados no Cadastro da PETROBRAS, e, caso não


estejam, devem ser qualificados pelo fornecedor conforme critérios estabelecidos pela
PETROBRAS.
NOTA 2 O Sistema de Gestão da Qualidade dos subfornecedores nacionais e estrangeiros deve
atender aos requisitos estabelecidos pela ABNT ISO/TS 29001 e deve estar em
conformidade com a ABNT NBR ISO 9001.

3.3 Documentos do Projeto

3.3.1 Os documentos para aprovação do projeto devem ser apresentados em três vias. Devem ser
fornecidas duas cópias em caráter certificado, uma cópia deve ser eletrônica.

3.3.2 Devem ser apresentados, no mínimo, os seguintes documentos para aprovação do projeto:

a) lista de documentos de projeto;


b) Folha de Dados do gerador de vapor totalmente preenchida;
c) Folhas de Dados - equipamentos, instrumentos e tubulações;
d) Folha de Dados do queimador, preenchida conforme PETROBRAS N-1665;
e) Folhas de Dados dos motores elétricos de indução, preenchidas conforme PETROBRAS
N-2919.
f) Folhas de Dados dos conversores de freqüência, preenchidas conforme PETROBRAS
N-2547;
g) Folhas de Dados dos instrumentos, válvulas de controle e válvulas de segurança e alívio,
preenchidas conforme PETROBRAS N-2802;
h) fluxograma do processo;
i) fluxograma de engenharia;
j) descritivo do processo;
k) planta de classificação de áreas;
l) planta de arranjo;
m) planta de tubulação;
n) planta de locação de instrumentos;
o) tabela resumo das variáveis com seus respectivos “set-points”;
p) memórias de cálculos;

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q) projeto do queimador;
r) desenho dimensional: vistas, cortes e detalhes do gerador de vapor;
s) desenho dos tubos aletados;
t) conjunto de desenhos de refratários;
u) desenhos de montagem;
v) lista de instrumentos (conforme PETROBRAS N-2833);
w) esquema básico de interligação de instrumentos;
x) diagrama de fiação;
y) diagrama funcional;
z) diagramas das malhas de controle automático;
aa) lista de Entradas/Saídas digitais e analógicas;
ab) descritivo de lógica e automação com diagrama lógico e de causa e efeito;
ac) desenho da arquitetura de monitoração, controle automático, segurança e automação
do gerador de vapor;
ad) desenho dimensional e lista de materiais do painel local de controle;
ae) software dos equipamentos programáveis;
af) diagrama elétrico unifilar chave;
ag) desenho dimensional e lista de materiais do painel elétrico Centro de Controle dos
Motores (CCM);
ah) esquema para montagem e interligação final no local de instalação.

3.4 Livros de Projeto

Devem conter cópias de todos os documentos de projeto aprovados pela PETROBRAS, certificados
pelo fabricante e como construído (“AS BUILT”). Este livro deve ser fornecido em duas vias impressas
e uma via em meio eletrônico.

3.5 Livro de Documentação Técnica de Fabricação

Deve conter todos os certificados de qualidade dos materiais aplicados, ensaios químicos e
mecânicos, certificados de conformidade para trabalho em atmosferas explosivas (Portaria
INMETRO/MDIC 179/2010) ou a declaração do Organismo de Certificação do Produto (OCP)
acreditado pelo INMETRO de todos os equipamentos, acessórios e instrumentos eletro-eletrônicos
para atmosferas potencialmente explosivas, nas condições de gases e vapores inflamáveis,
certificado de conformidade para uso da marcação de motores de alto rendimento (Portaria
INMETRO/MDIC 243/2009), relatórios de inspeção visual, dimensional e de exames não destrutivos,
procedimento de aplicação do refratário e procedimento de pintura, indicando também localização
dos reparos de solda, qualificação dos procedimentos de soldagem e de soldadores, plano de
inspeção e testes e outros. Este livro deve ser fornecido em duas vias impressas e uma via em meio
eletrônico.

3.6 Manuais de Instruções de Instalação, Operação e Manutenção

3.6.1 Deve conter o descritivo do processo, seqüência de partida e parada, parada de emergência,
procedimento de pré-operação e de operação, catálogos dos subfornecedores, instruções para
manutenção do gerador de vapor propriamente dito e outros.

3.6.2 Todos os instrumentos elétricos devem vir acompanhados dos respectivos esquemas
eletrônicos e manuais de serviço (manutenção). Para os equipamentos programáveis, além destes
documentos, deve ser fornecido o programa aplicativo.

3.6.3 Estes manuais devem ser fornecidos em três vias impressas e uma via em meio eletrônico. Os
manuais devem estar escritos em português. No caso de fornecedores estrangeiros, além da versão
em português (à exceção dos catálogos de subfornecedores), deve ser fornecida a versão em inglês.

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N-2252 REV. D 10 / 2011

4 Condições de Operação e Projeto

4.1 Capacidade

São padronizadas as seguintes capacidades:

a) 4,4 MW (15 MMBtu/h);


b) 7,3 MW (25 MMBtu/h);
c) 14,6 MW (50 MMBtu/h);
d) 29,2 MW (100 MM/Btu/h).

NOTA Quando necessário, podem ser especificadas capacidades diferentes na Especificação


Técnica do equipamento.

4.2 Pressão Máxima de Trabalho

São padronizadas as seguintes pressões (manométricas):

a) 10 340 kPa (1 500 psi);


b) 17 230 kPa (2 500 psi).

NOTA Quando necessário, podem ser especificadas pressões diferentes na Especificação Técnica
do equipamento.

4.3 Eficiência Térmica Mínima

Deve ser utilizada uma eficiência térmica de, no mínimo, 88 %, conforme ASME PTC 4.

4.4 Vida Útil

É estabelecida uma vida útil de, no mínimo, 25 anos.

4.5 A capacidade, a pressão máxima de vapor, a qualidade do vapor, o tipo de combustível,


alimentações elétricas, a qualidade da água de alimentação e o regime de trabalho devem ser
definidos na especificação técnica.

NOTA A capacidade mínima do gerador deve estar entre 25 % e 30 % da capacidade nominal.

4.6 Normas de Projeto

O gerador de vapor deve ser projetado conforme a ASME BPVC Section I.

5 Descrição do Equipamento

5.1 O gerador de vapor (ver Anexo A) é constituído, no mínimo, por:

a) zona de convecção;
b) zona de radiação;
c) sistemas auxiliares;
d) painéis de controle e de força.

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5.2 O conjunto deve ser montado sobre chassis metálico (“skid”) e, no mínimo, bipartido (quando
estacionário) com olhais de içamento para facilitar o transporte e manutenção. Todas as tubulações
(dreno, eletroduto, ar de instrumentação e outras) devem ser, preferencialmente, montadas na parte
externa do “skid” para facilitar a manutenção.

6 Zona de Convecção

6.1 A zona de convecção deve ser projetada para fluxo vertical ou horizontal dos gases e fluxo em
contracorrente da água. Para cada serpentina, devem ser previstas conexões de entrada e saída
individualmente flangeadas.

6.2 Recomenda-se que sejam instaladas facilidades para lançamento e recebimento de “pig” para
limpeza interna de cada serpentina. Sugere-se a instalação de um adaptador conforme Figura 1, o
qual consiste de um “T” que possui, em uma extremidade, um diâmetro interno maior que o diâmetro
interno da tubulação do Gerador de Vapor câmara com sobrediâmetro) e é fechado com um flange
cego. [Prática Recomendada]

"T" para lançamento de PIG

Sentido do fluxo de água


PIG

Câmara com sobrediamêtro

Figura 1 - Adaptador para Lançamento e Recebimento de “Pig”

6.3 Recomenda-se que a zona de convecção seja formada por tubos horizontais, lisos e aletados,
conectados em série por meio de curvas de 180°, de especificação ASTM A 234 WPB.
[Prática Recomendada]

6.3.1 Recomenda-se que as três fileiras de tubos aletados submetidas às maiores temperaturas dos
gases de exaustão tenham aletas em aço inoxidável. [Prática Recomendada]

6.3.2 Para tubos aletados, deve existir contato de, no mínimo, 95 % entre cada aleta e o tubo,
garantindo uma transmissão térmica adequada ao rendimento térmico estabelecido nesta Norma.

6.4 A máxima temperatura externa da câmara, bem como o método e os critérios para sua medição,
devem atender às PETROBRAS N-550, ABNT NBR 12177-2 e ABNT NBR 13970.

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6.5 Caso a zona de convecção seja vertical, devem ser previstas duas portas laterais, uma de cada
lado, para acesso de modo a permitir as operações de limpeza. As portas são revestidas com manta
de fibra cerâmica, conforme a PETROBRAS N-1618.

6.5.1 Essas portas são vedadas com juntas para evitar vazamento de gases, sendo a vedação
primária através de superfícies inclinadas internas.

6.5.2 Os geradores estacionários devem ser providos de dispositivo que facilite a abertura, tendo
olhal de içamento na sua parte superior e suspensas por roldanas na estrutura da câmara, de forma a
permitir o deslocamento das portas na direção do eixo horizontal da câmara (porta retrátil).

6.6 As curvas de interligação dos tubos devem ficar fora da zona de troca térmica, ou seja, da zona
de escoamento dos gases. Devem ser previstos pontos, com bujão de Ø 3/4” para inspeção interna,
em uma curva de cada grupo de camada de tubos da zona de convecção (no mínimo em quatro
pontos).

6.7 Recomenda-se que o acoplamento da zona de convecção ao duto de interligação ou à zona de


radiação seja feito por meio de parafusos na estrutura, guias para montagem e juntas resistentes a
alta temperatura. [Prática Recomendada]

6.8 Recomenda-se que o revestimento interno do espelho da câmara de convecção seja feito de
concreto refratário isolante classe A. [Prática Recomendada]

NOTA Caso seja aplicada esta recomendação, devem ser adotadas as PETROBRAS N-1617,
N-1728 e N-1910.

6.9 Devem ser previstas duas portas nas extremidades para permitir o acesso às curvas. Essas
portas devem ser aparafusadas, revestidas com fibra cerâmica e providas de dispositivo que facilite a
abertura e olhal de içamento na sua parte superior.

NOTA Recomenda-se que os geradores com câmara de convecção vertical, sejam providos de
dispositivo que facilite a abertura, tendo olhal de içamento na sua parte superior, e
suspensas por roldanas na estrutura da câmara de forma a permitir o deslocamento das
portas na direção transversal à câmara. [Prática Recomendada]

6.10 Deve ser prevista chaminé de escape dos gases aparafusada à estrutura da zona de convecção
(com junta de material resistente a alta temperatura), composta de dutos e chapas de aço soldadas e
reforçadas e com proteção contra a entrada de chuva. Deve ser previsto um tubo de amostragem dos
gases da chaminé em local de fácil acesso, que permita fazer a coleta a partir do “skid”.

7 Zona de Radiação

7.1 A zona de radiação (fornalha) deve ser constituída de um cilindro horizontal de aço-carbono,
revestido termicamente, preferencialmente com fibra cerâmica. Os tubos horizontais, retos e lisos de
aço ASTM A 106B, devem ser colocados longitudinalmente à zona, ao longo de todo o seu perímetro
interno e conectado em série em suas extremidades por curvas de 180° (que ficam no interior da
zona de radiação) de raio curto, de aço ASTM A 234 WPB. Os tubos devem ser suportados ao longo
de seu comprimento por suportes aço-liga fundidos. O(s) queimador(es) deve(m) ser montado(s) na
extremidade da fornalha, fornecendo uma chama na horizontal.

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7.2 Recomenda-se que sejam instaladas facilidades para lançamento e recebimento de “pig” para
limpeza interna de cada serpentina. Sugere-se a instalação do mesmo adaptador descrito em 6.2
desta Norma. [Prática Recomendada]

NOTA Caso o gerador de vapor não possua pré-aquecedor, não é necessária a instalação deste
adaptador antes da zona de radiação, sendo permitida a instalação de somente um antes
da zona de convecção conforme 6.2.

7.3 Recomenda-se que o bloco refratário do queimador seja segmentado em concreto refratário.
[Prática Recomendada]

NOTA Caso seja aplicada esta recomendação, devem ser adotadas as PETROBRAS N-1617,
N-1728 e N-1910.

7.4 A máxima temperatura externa da câmara, bem como o método e os critérios para sua medição,
devem atender às PETROBRAS N-550, ABNT NBR 12177-2 e ABNT NBR 13970.

7.5 Recomenda-se que a zona de radiação seja provida de dois visores de chama retangulares, que
permitam a visão, com os dois olhos, do perfil da chama principal e, pelo menos um dos dois, o perfil
da chama piloto. Estes visores devem ser instalados na parte frontal para observação da fornalha.
[Prática recomendada]

7.6 Recomenda-se que, na parte inferior da câmara de radiação, seja instalado um bocal de
drenagem com “cap” roscado. Na serpentina deve ser instalada uma tubulação de drenagem com
válvula globo. [Prática Recomendada]

7.7 O projeto da câmara de radiação deve considerar que, no caso de necessidade de reparos em
um tubo, não seja necessária a remoção do queimador, nem do feixe tubular da fornalha.

8 Zona de Transição

Recomenda-se A zona de transição (duto de interligação), quando existir, atenda aos requisitos
citados em 8.1 a 8.7. [Prática Recomendada].

8.1 Ser constituída de chapas de aço e revestida em fibra cerâmica, conforme a PETROBRAS
N-1618. [Prática Recomendada]

8.2 Ser aparafusada na zona de convecção e na zona de radiação. [Prática Recomendada]

8.3 Possuir drenagem da água e boca de visita para inspeção dos tubos inferiores da zona de
convecção e acesso à zona de radiação. [Prática Recomendada]

8.4 Ter um visor de observação retangular de quartzo, que permita efetuar a inspeção (com os dois
olhos) da parte interior da zona de radiação, com dimensões mínimas de 10 cm x 10 cm para que
possa ser realizada inspeção termográfica nas serpentinas da Radiação. Estes devem ser
posicionados de tal forma que se permita inspecionar 100 % das serpentinas da Radiação.
[Prática Recomendada]

8.5 Possuir no seu topo, externamente, uma plataforma metálica, com piso de chapa antiderrapante,
solidária à estrutura, com corrimão metálico e escada até o solo. [Prática Recomendada]

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8.6 Ter no bocal de drenagem válvula gaveta de bronze, de abertura rápida. [Prática
Recomendada]

8.7 Ter uma boca de visita com dimensão mínima de 500 mm, isolada internamente com fibra
cerâmica, conforme a PETROBRAS N-1618, de mesma espessura da parede, fixada com parafusos
e com turco. [Prática Recomendada]

9 Sistemas Auxiliares

Os principais sistemas auxiliares que compõem o equipamento são:

a) sistema de alimentação de água;


b) sistema de vapor;
c) sistema de condicionamento de combustível;
d) sistema de geração de ar comprimido.

9.1 Sistema de Alimentação de Água

A alimentação de água é feita no limite do “skid” do gerador de vapor. Deve ser projetada para vencer
uma contrapressão igual à máxima pressão de saída de vapor mais as perdas de carga do sistema. A
vazão deve ser consistente com a capacidade do gerador e com a quantidade máxima de calor
liberado pelo queimador.

9.1.1 Quando existir bomba de alimentação, recomenda-se que possua as seguintes características:
[Prática Recomendada]

a) tipo deslocamento positivo;


b) alternativa sem lubrificação forçada para os êmbolos tendo gaxetas adequadas para as
condições locais da água;
c) acoplamento por correias múltiplas com ajuste da tensão;
d) proteção para as correias com porta de acesso que permita a troca das mesmas sem
retirada do protetor;
e) acionamento por motor elétrico;
f) amortecedores de pulsação para sucção e descarga;
g) conexões flangeadas e Válvula de Segurança e Alívio (PSV);
h) que as válvulas da bomba de alimentação tenham os obturadores em material adequado
para preservar o assentamento dos mesmos;
i) que o material do cabeçote da bomba de alimentação seja de bronze-alumínio e os
êmbolos de material cerâmico;
j) que o amortecedor de pulsação da descarga da bomba seja do tipo esférico sem partes
móveis e sem necessidade de fluido para amortecimento.

NOTA Quando necessário, o motor elétrico deve ser controlado por conversor de freqüência
especificado conforme a PETROBRAS N-2547.

9.1.2 Deve ser instalada uma válvula de retenção e em série a esta um sistema com válvula de
bloqueio automático, para evitar retorno do vapor para o sistema de alimentação de água, por
ocasião de paradas não programadas, principalmente por falta de energia elétrica. Caso exista
bomba, esta válvula deve ser instalada na sua descarga.

9.1.3 Os materiais dos internos das válvulas de retenção e da descarga da bomba de alimentação
devem ser adequados para evitar retorno de vapor do gerador em qualquer ocasião.

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9.2 Pré-Aquecedor de Água

9.2.1 O equipamento deve ser dotado de um pré-aquecedor quando houver a necessidade de elevar
a temperatura da água de alimentação do gerador antes da seção de convecção, de modo que os
seus tubos fiquem numa temperatura externa acima do ponto de orvalho dos gases de combustão.

9.2.2 O pré-aquecedor deve ser isolado termicamente, conforme as PETROBRAS N-250, N-550 e
N-1618.

9.2.3 Recomenda-se que o pré-aquecedor seja um trocador de calor do tipo bitubular e flangeado.
[Prática Recomendada]

9.3 Sistema de Vapor

9.3.1 Devem existir válvulas de bloqueio e de retenção na saída do gerador, assim como, no mínimo,
duas válvulas de segurança e alívio, flangeadas, especificadas e montadas de acordo com os
requisitos da ASME BPVC Section I, que devem ter suas linhas de descarga para local seguro para
os operadores, com furo de dreno.

9.3.2 Na linha de saída de vapor deve existir uma derivação com válvula globo flangeada de
descarga para atmosfera (“blow-down valve”).

9.3.3 Recomenda-se que as tubulações de saída de vapor sejam dimensionadas de forma a dar a
mínima perda de carga, assim como devem ser de passagem plena. [Prática Recomendada]

9.3.4 A linha de saída de vapor como também a válvula de descarga (“blow-down valve”) devem ser
instaladas ao nível do “skid”, de forma a facilitar a operação.

9.3.5 A amostragem da fase líquida do vapor de saída deve ser efetuada por meio de um sistema de
coleta e resfriamento da amostra.

9.3.6 Os materiais dos internos da válvula de retenção, na saída do gerador de vapor, devem ser
adequados para evitar retorno de vapor para o gerador em qualquer ocasião.

9.3.7 O gerador de vapor deve ser provido de sistema para determinação da qualidade de vapor
“on-line” e indicação percentual em peso na Interface Homem-Máquina (IHM).

9.4 Sistema de Combustível Líquido

9.4.1 Recomenda-se utilizar óleo combustível ou petróleo tratado. [Prática Recomendada]

9.4.2 O sistema, quando requerido, deve ser fornecido completo para cada gerador e montado em
local de fácil acesso para permitir a sua manutenção.

9.4.3 O sistema deve ser projetado para adequar a temperatura do combustível líquido indicada na
Folha de Dados do equipamento para a temperatura requerida pelo queimador.

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9.4.4 O sistema consiste de:

a) filtro tipo cesta dupla para permitir a limpeza sem a parada da unidade ou troca de
combustível;
b) bomba tipo engrenagem com válvula de segurança e alívio e motor elétrico;
c) um sistema de aquecimento para adequar o combustível às condições de viscosidade
requeridas pelo queimador;
d) aquecedores elétricos de baixa intensidade de aquecimento para a partida da unidade;
e) controle de pressão do combustível líquido por “by-pass” da bomba e válvula automática
de regulagem da vazão de óleo de forma a facilitar a partida;
f) válvulas de bloqueio automático de combustível líquido (devem ser utilizadas duas) e
outros controles e indicações necessários à boa operação do queimador, conforme a
NFPA 85;
g) medidor de vazão instantânea e de volume acumulado de combustível líquido conforme
Portaria ANP/INMETRO no 1 de 10/06/2013.

NOTA 1 Recomenda-se que o sistema de aquecimento contemple um aquecedor a vapor (ou água
quente) e também um ou mais aquecedores elétricos. [Prática Recomendada]
NOTA 2 Quando necessário, um subsistema suplementar de aquecimento por traço elétrico resistivo
projetado conforme a PETROBRAS N-1857 deve ser incluído ao sistema para condicionar o
combustível líquido à temperatura requerida pelo queimador.

9.4.5 A pressão de combustível líquido (manométrica) entregue na sucção da bomba é de, no


mínimo, 9,8 kPa (0,1 kgf/cm2 = 1,421 psi), considerando a bomba montada no “skid” do gerador de
vapor.

9.5 Sistema de Gás Combustível

9.5.1 O sistema de gás combustível deve ser projetado conforme ABNT NBR 12313:2000, para
receber gás com pressão manométrica 138 kPa a 242 kPa (20 psi a 35 psi) e é constituído de:

a) válvula reguladora de pressão para atender à variação de pressão na entrada;


b) filtro de linha para retenção de sólidos que podem ser arrastados com o gás, eliminando
problemas de controle;
c) medição de vazão do gás combustível conforme Portaria ANP/INMETRO no 1 de
10/06/2013;
d) controle de vazão do gás de acordo com a capacidade do gerador;
e) sistema de alimentação da chama piloto com duas válvulas de bloqueio automático de
gás combustível e uma de descarga automática (vent) com borbulhador e
despressurização conforme a NFPA 85;
f) sistema de alimentação da chama principal com duas válvulas de bloqueio automático
de gás combustível e uma de descarga automática (“vent’) com borbulhador.
Despressurização conforme a NFPA 85;
g) válvulas de bloqueio automático acionadas por atuadores elétricos: devem ser de
fechamento automático;
h) redundância para fechamento da válvula de controle de gás em caso de atuação da
válvula de corte de gás, onde aplicável.

NOTA 1 Excepcionalmente, quando a pressão de gás disponível na área for de valor diferente deste
9.5.1, a Especificação Técnica do equipamento passa a definir o “range” de pressão.
NOTA 2 Recomenda-se que as válvulas de bloqueio automático sejam abertas somente
manualmente. [Prática Recomendada]
NOTA 3 O sistema de gás combustível deve ser adequado para atender à composição do gás
definida na especificação técnica.
NOTA 4 Recomenda-se que o elemento primário para medição de vazão seja do tipo placa de
orifício. [Prática Recomendada]

9.5.2 O vaso depurador de gás (“scrubber”), quando fizer parte do escopo do fornecimento do
gerador de vapor, deve ser instrumentado de modo a garantir a interrupção do fornecimento de gás
por nível alto.

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9.5.3 Deve ser previsto transmissor eletrônico de pressão de alimentação do gás combustível para
indicação na IHM.

9.5.4 Deve ser considerada a necessidade de instalação de dispositivos para alívio de explosões, no
equipamento consumidor de gás conforme 3.4.6 da ABNT NBR 12313:2000.

9.6 Sistema de Vapor para Utilidades

Quando requerido, deve ser feita uma saída de vapor para uso no aquecedor de combustível líquido
e para sistema de atomização. Este sistema é constituído de:

a) sistema de redução da pressão de vapor de saída do gerador para a pressão de uso na


atomização e aquecedor de combustível líquido;
b) separador de condensado para eliminar a água do vapor; evitando problemas na
atomização, com purgador automático. O sistema de purga de condensado deve atender
aos requisitos da PETROBRAS N-116;
c) conexões flexíveis para eliminar transmissão de vibração;
d) válvulas de controle de admissão de vapor no aquecedor de combustível líquido;
e) válvula de controle de pressão de vapor de atomização;
f) válvula de segurança flangeada após dispositivo de redução de pressão;
g) segurança do sistema de atomização.

9.7 Sistema de Ar Comprimido

Caso o sistema de ar comprimido faça parte do escopo do fornecimento do gerador de vapor, devem
ser atendidos os requisitos citados em 9.7.1 a 9.7.3:

9.7.1 A unidade deve ser auto-suficiente em ar para atomização, instrumentos e tratamento de água
(caso necessário). O sistema é constituído de:

a) compressor de ar tipo rotativo ou alternativo, com controle de vazão, acionamento por


motor elétrico, dimensionado para atender às condições de partida e operação de todo o
sistema;
b) vaso-pulmão com capacidade compatível com o compressor para ar de instrumentos,
projetados conforme requisitos da ASME BPVC Section VIII - Division 1 e obedecendo à
norma regulamentadora no 13 (NR-13);
c) válvula de segurança na descarga;
d) conjunto de componentes para remoção total de óleo, impurezas e umidade, de forma a
garantir a qualidade do ar para instrumento;
e) estações de pré e pós-filtragem com “by-pass”.

9.7.2 O sensoriamento automático da demanda de ar comprimido do compressor deve ser por um


transmissor de pressão, na rede de distribuição de ar.

NOTA Quando necessário, o motor elétrico deve ser controlado por conversor de freqüência
especificado conforme PETROBRAS N-2547, modulado pelo transmissor de pressão do
9.7.2.

9.7.3 O sistema de ar comprimido para instrumentação deve atender à ANSI/ISA 7.0.01.

9.8 Queimador

9.8.1 O queimador deve ser adequado ao tipo de combustível especificado. No caso de combustível
líquido deve ser do tipo de atomização por fluido auxiliar sendo ar ou vapor.

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9.8.2 Recomenda-se que nas unidades até 7,3 MW (25 MMBtu/h) o ventilador seja acoplado
diretamente ao queimador e que nas unidades acima de 14,6 MW (50 MMBtu/h) o ventilador seja
montado separado do queimador. [Prática Recomendada]

9.8.3 A seleção do queimador deve ser efetuada de forma que a sua chama não atinja os tubos em
qualquer capacidade.

9.8.4 O queimador deve direcionar o combustível e o ar para a seção de queima, tal que promova
um perfil de chama estável e ajustável e uma combustão eficiente em toda a sua faixa de operação.

9.8.5 O queimador deve ser constituído de:

a) bico queimador com atomização a ar ou ar e vapor;


b) sistema de chama de partida (piloto);
c) sistema de ignição;
d) sistema automático de controle de ar e combustível;
e) flange de conexão ao gerador;
f) ventilador de ar de combustão acionado por motor elétrico;
g) sistema de detecção de chama por ultravioleta, com “self-checking”;
h) termopar de alta temperatura no queimador;
i) seqüenciador automático de partida e segurança deve ter certificado de nível de
integridade de segurança-SIL 3, conforme IEC 61508-1;
j) opcionalmente, sistema de limpeza automática do bico do queimador, quando de uma
parada;
k) controle de pressão e segurança do fluido de atomização;
l) válvula, com acionamento remoto, para permitir a substituição do ar de atomização para
vapor com as indicações: ar - ar/vapor - vapor;
m) visor para inspeção de chama.

NOTA 1 Os descritos em a), j), k) e l), só se aplicam para queimador a combustível líquido.
NOTA 2 Recomenda-se que o sistema de controle da combustão contemple a medição da vazão de
ar de combustão e do excesso de O2. [Prática Recomendada]
NOTA 3 Relativo ao descrito em f), recomenda-se que, quando requisitado, o motor elétrico deve ser
controlado por conversor de freqüência especificado conforme PETROBRAS N-2547,
modulado pelo controlador automático PID da razão ar/combustível e intertravado pelo
seqüenciador de partida e segurança. [Prática Recomendada]
NOTA 4 Recomenda-se que o ventilador citado em f) seja instrumentado com sistema de
monitoramento de vibração, para alarme, com invólucro IP 65, inibição com lógica na
partida e rearme manual ou remoto com bobina de rearme em 120 V/60 Hz.
[Prática Recomendada]

9.8.6 O combustível para o piloto deve ser gás combustível.

9.8.7 Recomenda-se que a sucção de ar do ventilador seja locada acima da cobertura do “skid”, com
grade de proteção com espaçamento adequado para evitar a entrada de elementos estranhos ao ar
de combustão. [Prática Recomendada]

9.8.8 Recomenda-se que o moto-ventilador seja suportado diretamente no “skid” do Gerador de


Vapor utilizando amortecedores de elastômero (coxim). A saída de ar do soprador deve conter uma
junta flexível (lona) para conexão com a entrada de ar no Gerador de Vapor. [Prática Recomendada]
9.8.9 Recomenda-se que os sistemas de suporte e de condução do ar do moto-ventilador permitam
que este seja instalado ou removido com o ventilador acoplado ao motor. [Prática Recomendada]

9.8.10 Recomenda-se que o acoplamento do ventilador ao motor seja realizado através de bucha
cônica. [Prática Recomendada]

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9.8.11 Recomenda-se que os motores acionadores do soprador sejam de quatro pólos, com
velocidade síncrona de 1 800 RPM, e carcaça padronizada de acordo com a
ABNT NBR IEC 60034-5, NBR 15367:2006 e NBR 17094-1:2013. [Prática Recomendada]

9.9 Tubulações e Válvulas Externas

9.9.1 As tubulações devem ser projetadas de acordo com a PETROBRAS N-57 e fabricada e
montada conforme a PETROBRAS N-115.

9.9.2 Os tubos devem ser de aço-carbono ASTM A 106 Grau B e as conexões devem ser de aço
ASTM A 234 Grau WPB.

9.9.3 As válvulas manuais de 1 1/2” e superiores devem ser flangeadas.

9.9.4 Os flanges das linhas de alta pressão devem ser do tipo junta anel.

9.9.5 As válvulas de controle devem ser flangeadas, exceto nas linhas de baixa pressão e diâmetro
onde o padrão do fabricante é válvula roscada.

9.9.6 Todas as soldas de tubulação submetidas à alta pressão devem ser inspecionadas conforme
PETROBRAS N-115.

9.9.7 As linhas de vapor e de óleo quente devem ser isoladas termicamente conforme as
PETROBRAS N-250 e N-550.

9.9.8 Todas as válvulas devem ser identificadas por placas conforme a PETROBRAS N-76 e o
Manual de Sinalização para Ambientes Industriais e Marítimos da PETROBRAS.

NOTA O padrão das placas deve ser exigido na especificação técnica.

10 Instrumentação e Controle

10.1 Geral

10.1.1 Os sistemas de instrumentação devem ser projetados conforme a PETROBRAS N-1882.

10.1.2 Os fluxogramas de engenharia devem representar todos os instrumentos do gerador de vapor,


mesmo aqueles fornecidos com equipamento ou unidade compacta (pacote), devendo ser
devidamente assinalado o equipamento ou unidade compacta.

10.1.3 O sistema de controle e monitoramento deve ser do tipo eletrônico com sinais padronizados.

10.1.4 Todos os instrumentos devem ter invólucro compatível com a classificação da área onde
foram instalados, conforme as PETROBRAS N-1882 e N-2154.

NOTA Recomenda-se que, no caso específico de contatos elétricos, todos sejam do tipo
hermeticamente selados. [Prática Recomendada]

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10.1.5 Todos os instrumentos devem ter placa solidária ao instrumento, com dados técnicos do
fabricante.

10.1.6 O “TAG” do instrumento deve estar em placa não solidária ao instrumento conforme
ANSI/ISA 5.1.

10.1.7 Os instrumentos não devem ser montados diretamente sobre o “skid” de equipamentos que,
tradicionalmente, sofrem problemas de vibração.

10.1.8 A condução dos cabos é feita através de calha, atendendo aos requisitos estabelecidos na
PETROBRAS N-1997. [Prática Recomendada]

10.1.9 Deve ser evitada a instalação de instrumentos em locais que dificultem a manutenção de
outros equipamentos.

10.2 Sistema de Controle de Gerador

10.2.1 O gerador deve possuir os seguintes controles automáticos:

a) controle de pressão do vapor;


b) controle de vazão de água de alimentação (ver Nota 1);
c) controle de pressão de combustível;
d) controle da qualidade do vapor (ver Nota 2);
e) controle de excesso de O2 ( ver Nota 3);
f) controle de temperatura de água de pré-aquecimento, quando aplicável (ver Nota 4);
g) controle de temperatura de combustível líquido, quando aplicável.

NOTA 1 Caso o gerador possua mais de uma serpentina deve haver um controle individualizado de
forma que a vazão seja igualmente distribuída.
NOTA 2 A qualidade do vapor gerado é mantida automaticamente pela dosagem do combustível
necessário em função da vazão da água de alimentação, mantendo-se constante a relação
ar/combustível.
NOTA 3 Recomenda-se que seja previsto um sistema analisador de O2 em linha, enviando sinal para
ajustar a vazão do gás combustível do queimador. O sistema analisador de gases em linha
deve atender aos requisitos estabelecidos no API RP 555. [Prática Recomendada]
NOTA 4 Recomenda-se que seja previsto “by-pass”, preferencialmente automático, do
pré-aquecedor de água para permitir ajustes na temperatura da água de alimentação da
zona de convecção. [Prática Recomendada]
NOTA 5 Recomenda-se que o cálculo da qualidade do vapor seja feita utilizando placa de orifício e
que o algoritmo seja implementado no Controlador Lógico Programável (CLP). [Prática
Recomendada]

10.2.2 Todas as válvulas de controle devem ser dimensionadas de modo que não sejam submetidas
a um diferencial de pressão excessivo, evitando cavitação.

10.2.3 A implementação do sistema de controle automático deve ser feita através de dispositivos
instalados localmente, e com saída para o sistema supervisório, para monitoração remota.

10.3 Totalização

Devem existir as seguintes:

a) totalização de vazão de água de alimentação, localizada na parte frontal do painel de


controle (IHM);

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b) totalização de vazão de combustível, localizada na parte frontal do painel de controle


(IHM);
c) totalização da vazão de ar para combustão, localizado na parte frontal do painel de
controle (IHM) - quando aplicável.

10.4 Indicadores

Devem ser previstos, no mínimo, indicadores para as variáveis de processo listadas na Tabela 1.

Tabela 1 - Indicadores para Variáveis de Processo

Número Variável de processo


1 Pressão de sucção da bomba de água de alimentação
2 Pressão de descarga da bomba de água de alimentação
3 Vazão de água de alimentação
4 Temperatura da água na entrada do pré-aquecedor
5 Temperatura na saída do pré-aquecedor
6 Pressão de saída do pré-aquecedor
7 Pressão de saída na seção de convecção
8 Temperatura de saída na seção de convecção
9 Temperatura de entrada na seção de radiação
10 Temperatura de vapor na saída do gerador
11 Pressão de vapor na saída do gerador
12 Pressão interna da câmara de radiação
13 Temperatura dos gases exaustos na entrada da convecção (ver Nota 5)
14 Temperatura dos tubos na seção de radiação (ver Nota 4)
15 Temperatura de saída dos gases de exaustão
16 Intensidade da chama
17 Pressão de ar de combustão
18 Pressão de alimentação do gás combustível (ver Nota 5)
19 Pressão do combustível na entrada do queimador
20 Pressão do gás combustível na entrada do piloto
21 Pressão de descarga da bomba de óleo combustível (ver Nota 5)
22 Temperatura do combustível (ver Nota 5)
23 Pressão de vapor para utilidades (ver Nota 5)
24 Pressão do fluido para atomização (ver Nota 5)
25 Pressão de descarga do compressor de ar (ver Nota 5)
26 Pressão de ar na saída do desumidificador (ver Nota 5)
27 Qualidade do vapor
28 Temperatura do queimador
29 Vazão de combustível
30 Vazão de ar para combustão (ver Nota 5)
31 Teor de O2 nos gases de exaustão
NOTA 1 A localização de cada indicador deve ser no painel ou campo conforme a
Especificação Técnica.
NOTA 2 Os indicadores locais de temperatura e pressão devem estar localizados de
modo a permitir a sua leitura do solo.
NOTA 3 Deve ser previsto na IHM, níveis diferenciados de acesso a variáveis de
operação e manutenção.
NOTA 4 Caso o equipamento possua mais de uma serpentina, estas devem ser
monitoradas individualmente.
NOTA 5 Quando requisitado pela especificação técnica.

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10.5 Intertravamento, Segurança e Alarme

10.5.1 O gerador deve ser protegido por válvulas de segurança, flangeadas conforme especificação
ANSI B16.2, e selecionadas e dimensionadas conforme o código ASME.

10.5.2 O gerador deve possuir um sistema de detecção de chama, proteção e intertravamento do


queimador com certificado de nível de integridade de segurança-SIL 3, conforme IEC 61508-1,
visando acender e apagar o queimador na seqüência correta e segura, bem como supervisionar a
chama durante a fase de operação, conforme padrão da NFPA 85.

10.5.3 O sistema de detecção de chama, proteção e intertravamento do queimador deve ser


realizado exclusivamente pelo controlador de chama. Este sistema é constituído, no mínimo, das
seguintes partes:

a) programador de combustão interligado ao CLP, de modo que haja um perfeito


sincronismo entre o programador e o intertravamento feito pelo CLP;
b) detector de chama do tipo ultravioleta;
c) temporização de pré-purga conforme especificado na NFPA 85 (implementada
exclusivamente no programador de chama);
d) válvulas de corte da chama piloto;
e) válvulas de corte da chama principal;
f) eletrodo de ignição.

10.5.4 A temporização de pós-purga deve ser feita pelo CLP.

10.5.5 O fabricante deve fornecer um gráfico, tipo cronograma, com a seqüência de trabalho do
sistema de proteção de chama, com os tempos determinados em função do projeto do gerador de
vapor.

10.5.6 As seguintes falhas devem parar o queimador (“shut down”), e gerar alarme visual e sonoro
na IHM:

a) falta de chama (BSL);


b) alta temperatura nos tubos (TSH);
c) alta temperatura do vapor (TSH);
d) alta pressão do vapor (PSH);
e) baixa pressão do vapor (PSL); temporizar durante a partida;
f) alta temperatura do queimador (TSH);
g) alta temperatura dos gases de exaustão (TISH);
h) baixa vazão de água (FSL);
i) baixa pressão na sucção da bomba (PSL);
j) baixa pressão do ar de combustão (PSL);
k) alta pressão do gás combustível (PSH) (ver Nota 1);
l) baixa pressão do gás combustível (PSL) (ver Nota 1);
m) baixa pressão de atomização (PSL) (ver Nota 1);
n) alta pressão de atomização (PSH) (ver Nota 1);
o) baixa pressão de ar de instrumentos (PSL);
p) baixa pressão do óleo combustível (PSL) (ver Nota 2);
q) baixa temperatura do óleo combustível (TSL) (ver Nota 1);
r) queimador aberto (ZSL);
s) válvulas de bloqueio automático de gás abertas durante a partida (ver Nota 1);
t) falta de energia elétrica;
u) baixa pressão da lubrificação da bomba (PAL);
v) vibração no ventilador (ver Nota 1);
y) alta temperatura do aquecedor elétrico de óleo combustível (TSH) (ver Nota 1);

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x) alta qualidade do vapor;


w) baixa vazão de ar combustão (FSL) (ver Nota 1);
z) fechamento da válvula de bloqueio automático do recalque da bomba (nesse caso a
bomba de alimentação de água também deve ser parada por intertravamento);
aa) alta pressão de combustível líquido (ver Nota 1);
ab) baixa pressão de combustível líquido (ver Nota 1);
ac) alta pressão de gás do piloto (ver Nota 1);
ad) válvulas principais de combustível líquido abertas durante a partida (ver Nota 1);
ae) baixo teor de O2 (ver Nota 2).

NOTA 1 Quando aplicável.


NOTA 2 Quando especificado.

10.5.7 O sistema de controle e intertravamento do gerador só deve permitir uma nova partida após o
reconhecimento do operador e eliminação das falhas citadas em 10.5.6.

10.5.8 O sistema de segurança não deve permitir a partida automática do gerador após falha de
energia e nunca antes da pré-purga.

10.5.9 Recomenda-se que exista saída para alarme sonoro que soe toda vez que ocorrer uma
atuação do sistema de alarme, com ajuste para parametrização do tempo de alarme. [Prática
Recomendada]

10.5.10 Devem ser sinalizados visualmente no painel/IHM e no supervisório, no mínimo, os estados


(“status”) e fases expressas em 10.5.10.1 e 10.5.10.2:

10.5.10.1 Estados:

a) painel ligado/desligado;
b) bomba de água de alimentação ligada/desligada;
c) soprador ligado/desligado;
d) compressor de ar ligado/desligado (ver Nota);
e) secador de ar ligado/desligado (ver Nota);
f) bomba de óleo combustível ligada/desligada (ver Nota);
g) queimador em fogo alto/baixo;
h) limites completos;
i) válvula de bloqueio automático de gás combustível aberta/fechada (ver Nota);
j) válvula de bloqueio automático de combustível líquido aberta/fechada (ver Nota);
k) válvula de bloqueio automático do recalque da bomba aberta/fechada;
l) parada de emergência;
m) operação local/remoto;
n) queimador liberado/bloqueado;
o) seleção de combustível gás/líquido (ver Nota);
p) atomização ar/vapor/ambos (ver Nota).

NOTA Quando requisitado na especificação técnica.

10.5.10.2 Fases:

a) pré-purga;
b) pré-ignição;
c) piloto;
d) fogo baixo;
e) operação normal;
f) pós-purga;

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g) gerador inativo.

NOTA Cada fase deve ter a totalização do tempo decorrido.

10.5.11 Os alarmes devem seguir as seqüências ISA-F3M e ISA-F3B da ISA 18.1. Pelo menos os
últimos vinte alarmes devem ficar registrados.

10.5.12 As duas válvulas de bloqueio automático da linha principal de combustível devem ser do tipo
que em caso de falha do seu sistema de acionamento, fecham em favor da segurança operacional. A
vedação das válvulas deve ser perfeitamente estanque. Devem ser flangeadas.

10.5.13 O gerador de vapor deve ter intertravamentos de segurança atuados por chaves
configurados no CLP através dos sinais dos transmissores específicos para o sistema de
intertravamento (4 mA à 20 mA). Deve ter a posição dos contatos sempre fechado quando em
operação normal.

11 Painel de Controle

11.1 Geral

11.1.1 O CLP deve atender à série de normas IEC 61131 Partes 1, 2, 3 e 5 e o Sistema Supervisório,
quando requerido, deve atender à Especificação Técnica da PETROBRAS.

11.1.2 O painel de controle deve ter invólucro com grau de proteção apropriado para as condições de
operação.

NOTA Recomenda-se que o grau de proteção seja o IP-55W. [Prática Recomendada]

2
11.1.3 Recomenda-se que a fiação interna ao painel seja feita utilizando fios com bitola de 1,0 mm e
que toda a fiação correspondente aos sinais eletrônicos (4 mA - 20 mA) e comando em 24 VCC
sejam encaminhados separadas dos sinais de força e comando em 220 VAC se for o caso.
[Prática Recomendada]

11.1.4 Recomenda-se que todas as borneiras referentes aos sinais de entrada ou saída, analógicos
e digitais, sejam do tipo borne/fusível, com sinalização através de LEDs de fusível aberto. [Prática
Recomendada]

11.1.5 Todos os gabinetes ou “racks” dos CLPs devem possuir, no mínimo, 20 % de “slots” reservas,
considerando o total de “slots” utilizados.

11.1.6 No frontal do painel de controle, deve existir uma IHM local, através da qual o operador pode
supervisionar e controlar todo o processo.

11.1.6.1 Recomenda-se que esta IHM possua monitor e teclado do tipo membrana, grau de proteção
IP-55W e seja totalmente configurável. [Prática Recomendada]

11.1.6.2 Recomenda-se que todos os alarmes e variáveis supervisionadas e controlados sejam


acessíveis através desta IHM, como ajuste de “set-points”, parâmetros PID, temporizadores e
contadores. [Prática Recomendada]

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11.1.6.3 Recomenda-se que sejam mostradas informações dos sensores tais como temperaturas,
pressões, vazões e histórico de alarmes. [Prática Recomendada]

11.1.7 A IHM deve ser protegida da incidência da luz solar, de forma a permitir fácil leitura da tela.

11.1.8 O painel de controle e o CCM devem ser autoportantes e totalmente independentes um do


outro, com porta traseira, porta frontal (sem instrumentos).

NOTA 1 Recomenda-se que o conjunto dos painéis tenha grau de proteção IP-55 W e que seja
provido de cobertura em chapa de aço, bitola USG no 14, desmontável, e com o mesmo
esquema de pintura do gerador de vapor. [Prática Recomendada]
NOTA 2 Caso seja aplicada esta recomendação deve ser adotada a ABNT NBR IEC 60529.

11.1.9 Devem ser localizados dentro do contorno externo do “skid” principal, próximo a uma das
laterais, com a face frontal voltada para o exterior, porém sem ligação mecânica rígida com o “skid”, a
fim de evitar problemas oriundos de vibrações.

11.1.10 Para os geradores estacionários, devem ser deixados rasgos no “skid” para permitir a
instalação do painel de controle e o CCM.

11.1.11 Devem ser previstas réguas de bornes numeradas e feixes “rabichos” de cabos também
numerados para conexão/desconexão facilitados.

11.1.12 Na ventilação do painel de controle devem ser considerados a temperatura dos


equipamentos, a temperatura ambiente, bem como o fato de que o painel fica exposto ao sol durante
uma parte do dia.

11.1.13 A fiação de interligação entre o painel de controle e o CCM deve ser seccionada nos
dois painéis por meio de borneiras numeradas a serem aprovadas pela PETROBRAS.

11.1.14 Todos os transdutores que estiverem ligados a tubulações de processo devem ser montados
externamente ao painel de controle.

11.1.15 O painel de controle deve ter no seu interior lâmpada fluorescente com grade de proteção,
acendendo com a abertura das portas, e uma tomada bipolar 2F+T.

11.1.16 Recomenda-se que os eletrodutos que chegam ao painel entrem pela parte inferior do
painel. [Prática Recomendada]

11.1.17 O arranjo externo do painel deve considerar critérios ergonômicos.

11.1.18 Todos os instrumentos do painel devem ser identificados por placas com respectivo “TAG”
gravado conforme ANSI/ISA-5.1, sujeitas à aprovação da PETROBRAS.

NOTA O padrão das placas deve ser exigido na especificação técnica.

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11.1.19 Recomenda-se que os instrumentos indicadores e sinalizadores montados no painel, exceto


os acionadores, sejam montados antepostos a uma porta com visor de vidro (ou policarbonato) no
painel. Recomenda-se que o vidro tenha espessura mínima de 6 mm. [Prática Recomendada]

NOTA A pintura do painel deve ser feita conforme a PETROBRAS N-1735.

11.1.20 Recomenda-se que o acesso para manutenção dos instrumentos seja feito pela parte
posterior do painel através da porta traseira. [Prática Recomendada]

11.1.21 O sistema de aterramento do painel de controle deve ser constituído de duas barras de terra:
uma barra de terra isolada para conexão das blindagens dos cabos de instrumentação e outra barra
de terra não-isolada para conexão com a barra de terra do painel elétrico do CCM.

11.1.22 Os instrumentos eletrônicos colocados no painel devem ser imunes a rádio-interferências


originadas em manobras elétricas.

11.2 Centro de Controle de Motores (CCM)

11.2.1 Características Elétricas do Sistema

a) tensão: 480 V, 60 Hz, trifásico solidamente aterrado;


b) corrente simétrica de curto-circuito trifásico conforme especificação técnica;
c) esquema de aterramento definido de acordo com a ABNT NBR 5410 ou na especificação
técnica.

11.2.2 Normas Aplicáveis

a) PETROBRAS N-314;
b) ABNT NBR 5410;
c) ABNT NBR IEC 60529;
d) ABNT NBR IEC 60439-1.

11.2.3 Características Construtivas

11.2.3.1 O CCM deve ser do tipo armário, de sólida construção, fabricado com chapas laminadas a
quente, de espessura igual ou superior a 2,66 mm (bitola USG no 12) nas partes estruturais e nas
almofadas laterais, e portas com espessura igual ou superior a 1,90 mm (bitola USG no 14)
convenientemente reforçados, de maneira a não permitir deformações sob carga dos elementos
montados nas portas, o painel CCM tem compartimentação mínima 3b conforme
ABNT NBR IEC 60439-1.

11.2.3.2 Todas as junções devem ser feitas através de parafusos cadmiados.

11.2.3.3 As laterais dos painéis devem ser removíveis bem como a parte superior.

11.2.3.4 As portas do centro de controle de motores que contenham os componentes de 480 V


devem ser ligadas eletricamente à estrutura do centro de controle de motores, através de cordoalha
de cobre.

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11.2.3.5 O CCM tem em sua parte inferior um rodapé de chapa bitola USG no 11, faceando com as
chapas frontais e posteriores tal que permita a sua fixação através de uma base intermediária
soldada a estrutura de fixação do painel.

11.2.3.6 O barramento deve ser de cobre eletrolítico isolado através de tubo termocontrátil e possuir
conexões prateadas. A identificação das conexões deve ser através de pintura de acordo com a
ABNT NBR 14039.

a) fase A - verde;
b) fase B - amarelo;
c) fase C - violeta;
d) terra - preto.

11.2.3.7 O CCM deve possuir uma barra para aterramento, de cobre, com conectores, também de
cobre, para conexão a terra através de cabo de cobre.

11.2.3.8 O CCM e seus componentes, salvo indicação em contrário, devem ser dimensionados para
a classe de isolação de 600 V nominais e 2,2 kV de ensaio à freqüência industrial, durante 1 minuto.

11.2.3.9 Os condutores utilizados na fiação devem ser flexíveis (recomenda-se encordoamento 5),
formados de fios de cobre mole, isolamento para 450 V/750 V, 70 ºC, cor preta, bitola mínima
2,5 mm2 para circuito de corrente e bitola mínima 1,5 mm2 para circuito de tensão. Devem ser
resistentes à ação de fungos e não propagadores de fogo.

11.2.3.10 Os condutores são alojados em calhas plásticas, onde aplicáveis. Cada calha deve conter
apenas a fiação de seu próprio circuito, exceto aquelas destinadas à interligação de circuitos. As
calhas devem ser dimensionadas de acordo com o seguinte critério:

a) número de condutores: até 30;


b) área mínima: 1 500 mm2;
c) dimensões recomendadas: 30 mm x 50 mm.

11.2.3.11 Onde as calhas não forem aplicáveis, devem ser executados “chicotes” amarrados por
meio de braçadeiras ou fita espiral, tipo “Spiral Tube”. Cada “chicote” deve conter a fiação de seu
próprio circuito, limitado a um número máximo de vinte condutores. Os “chicotes” devem ser fixados
individualmente nos painéis, de modo a não causarem esforços nas conexões com os aparelhos e
poderem ser retirados sem interferir na fixação dos demais.

11.2.3.12 Todas as ligações dos condutores são feitas por meio de terminais pré-isolados de
compressão, adotando-se os seguintes critérios:

a) tipo “PINO”: conexão a bornes unipolares ou similares com ligação de um único


condutor;
b) tipo “GARFO”: conexão a terminação em parafusos passando com ligação de um único
condutor;
c) tipo “ANEL”: conexão a terminação em parafusos passantes com ligação de dois
condutores bem como em todos os circuitos de TCs.

11.2.3.13 Nas réguas de bornes e em todos os dispositivos são aceitos, no máximo, dois condutores
por terminal e um terminal para cada borne. Devem ser usadas placas de separação, para divisão de
grupos de terminais referentes a cabos externos diferentes.

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11.2.3.14 Os bornes são identificados em letra de imprensa, em ambos os lados, conforme


diagramas de fiação, com etiquetas e porta-etiquetas adequadas a cada tipo de borne. Só são aceitas
identificações sem uso de porta-etiquetas, quando as porta-etiquetas não forem aplicáveis e desde
que a identificação seja feita com material rígido e colado aos bornes. Todas as extremidades dos
condutores devem ser identificadas por meio de anilhas, contendo, no mínimo, a codificação dos
bornes a que são ligados.

11.2.3.15 O painel deve ser resistente à corrosão, causada por umidade e atmosfera característica
do local de instalação. O tratamento anticorrosivo deve estar conforme a PETROBRAS N-1735 e a
cor final de acabamento de acordo com o código 0065 (cinza claro) da PETROBRAS N-1219.

11.2.3.16 Recomenda-se que, para cada conjunto demarrador de motor, seja previsto um botão de
rearme para o relé térmico. [Prática Recomendada]

11.2.4 Características dos Equipamentos

Todos os dispositivos de desligamentos previstos no CCM devem possuir dispositivos de


seccionamento dos circuitos elétricos com recursos para bloqueio e impedimento de reenergização,
em atendimento à norma regulamentadora no 10 (NR-10).

11.2.4.1 O disjuntor principal deve ser tripolar, em caixa moldada, acionamento simultâneo nos três
polos, operação sob carga, montagem fixa, com comando manual através de alavanca frontal,
equipado com relés termomagnéticos. Características:

a) classe de tensão ................................. 660 V;


b) tensão nominal.................................... 480 V;
c) capacidade de ruptura ........................ dada pela PETROBRAS.

11.2.4.2 O disjuntor para motores deve ser tripolar, em caixa moldada, acionamento simultâneo nos
três polos, operação sob carga, fixação na base, com comando manual através de alavanca frontal, e
equipados com relés magnéticos contra curto-cirtuito. Características:

a) classe de tensão ................................. 660 V;


b) tensão nominal.................................... 480 V;
c) capacidade de ruptura ........................ dada pela PETROBRAS.

11.2.4.3 Os fusíveis de comando devem ser do tipo “Diazed”, completo com base.

11.2.4.4 Os contatores devem ser tripolares, a seco, robustos, montagem em superfícies verticais e
ter ainda as seguintes características:

a) classe de tensão ................................. 600 V;


b) freqüência ........................................... 60 Hz;
c) tensão de comando ............................ 120 V.

11.2.4.5 Os relés de sobrecarga devem ser do tipo térmico, rearme manual através de botão e com
as seguintes características:

a) classe de tensão ................................. 600 V;


b) freqüência ........................................... 60 Hz.

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11.2.4.6 Os transformadores de comando devem ser a seco, para instalação interna, e com as
seguintes características:

a) classe de tensão ................................. 600 V;


b) freqüência ........................................... 60 Hz;
c) relação de tensões.............................. 480 V/120 V.

11.2.4.7 Os relés auxiliares devem ser do tipo compacto, de alta qualidade, robustos, montagem em
superfícies verticais, e ter as seguintes características:

a) classe de tensão ................................. 600 V;


b) freqüência ........................................... 60 Hz;
c) tensão ................................................. 120 V.

11.2.4.8 Os transformadores de potencial devem ser a seco, para instalação interna, com as
seguintes características:

a) classe de tensão ................................. 600 V;


b) freqüência ........................................... 60 Hz;
c) relação de tensões.............................. 480 V/120 V.

11.2.4.9 O instrumento de indicação de variáveis deve ser digital, tamanho 96 mm x 96 mm e indicar


tensões monofásicas e trifásicas, correntes de fase, potências ativa, reativa e aparente monofásicas e
trifásicas, precisão de 0,5 %.

11.2.4.10 Os transformadores de corrente devem ser a seco, para instalação interna, com as
seguintes características:

a) classe de tensão ................................. 600 V;


b) freqüência ........................................... 60 Hz;
c) corrente secundária nominal............... 5 A.

11.2.4.11 O disjuntor bipolar/monopolar é do tipo caixa moldada, disparo termomagnético, fixação


pela base, com as seguintes características:

a) classe de tensão ................................. 500 V;


b) tensão nominal.................................... 220 V/240 V;
c) corrente nominal ................................. 20 A;
d) Icc simétrica em 240 V........................ dada pela PETROBRAS.

11.2.4.12 O transformador de Serviços Auxiliares e Iluminação deve ser seco encapsulado em resina
epóxi, para instalação interna, com a relação 480/220-127V em 60 Hz.

12 Estrutura Metálica

12.1 A estrutura metálica deve ser projetada, fabricada e montada de acordo com as PETROBRAS
N-279 e N-293 e considerando as cargas do gerador de vapor e todos os acessórios sobre a
estrutura, acrescida de sobrecarga.

12.2 A estrutura deve ser calculada para resistir ao içamento pelos devidos olhais. O transporte e a
operação devem ser feitos com a estrutura totalmente apoiada.

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12.3 As dimensões e pesos previstos para o conjunto devem ser indicados na placa de identificação
do gerador de vapor.

13 Diversos

13.1 A unidade deve ser concebida para operar ao tempo, em área não-classificada, tendo proteção
para chuva para os equipamentos tais como queimador, painel, compressor e bomba de água.

13.2 A área onde estão localizados os equipamentos como bomba, compressor e painel, deve ter
iluminação para operação destes equipamentos.

NOTA Recomenda-se que as luminárias fluorescentes sejam do tipo industrial de alta eficiência
categoria A do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e com suportabilidade à vibração
da área de equipamentos onde estão instaladas. [Prática Recomendada]

13.3 Todos os instrumentos locados fora do painel devem ter grau de proteção IP 65 em
conformidade com a ABNT NBR IEC 60529 e os critérios estabelecidos na PETROBRAS N-1882.

13.4 Os motores elétricos e as caixas de ligações devem ter o grau de proteção IP 55W em
conformidade com a ABNT NBR IEC 60529, com mancais de rolamento e graxeiros, elevação de
temperatura do bobinado 80 °C, classe de isolação F, com a ponta do eixo roscada atendendo às
PETROBRAS N-2919 e ABNT NBR IEC 60034-5.

NOTA Caso o motor elétrico seja acionado por conversor de freqüência, deve possuir dois
sensores de temperatura tipo PT100 por enrolamento com caixa de ligações oposta à caixa
de ligações de força e interligados ao módulo de proteção do conversor de freqüência.

13.5 O material para os eletrodutos deve ser ferro galvanizado a quente, SCH 40, com costura,
conforme ABNT NBR 5597.

13.6 Todos os componentes do gerador de vapor devem ter uma placa de identificação contendo as
características principais dos componentes.

13.7 Recomenda-se que para os equipamentos fonte de vibração sejam tomadas medidas a fim de
atenuar a vibração para níveis aceitáveis. [Prática Recomendada]

13.8 O nível de ruído máximo é determinado conforme a PETROBRAS N-1674.

14 Pintura

A pintura deve ser de acordo com as normas PETROBRAS N-2, N-13, N-442, N-1550 e, N-1735.

14.1 O gerador de vapor, tubulações, acessórios e equipamentos auxiliares devem ser fornecidos e
pintados de acordo com os padrões e cores estabelecidos nas normas PETROBRAS, conforme
Tabela 2.

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Tabela 2 - Pintura das Partes da Caldeira

Parte-componente Condição/norma Observação


Partes frias
Gerador de vapor 2 / PETROBRAS N-2
(até 120 °C)
Partes quentes
Gerador de vapor 5 / PETROBRAS N-2
(120 ºC a 600 °C)
Sem isolamento térmico
Tubulações 2 / PETROBRAS N-442
(até 120 °C)
Com isolamento térmico
Tubulações 4 / PETROBRAS N-442
(80 ºC a 500 °C)
Motores, bombas, compressores,
2 / PETROBRAS N-1735 (até 60 °C)
ventiladores
Painéis e equipamentos elétricos e
2 / PETROBRAS N-1735 (até 60 °C)
de instrumentação

Escadas e estruturas metálicas 1 / PETROBRAS N-1550 (ver Nota 3)

NOTA 1 Equipamentos e tubulações auxiliares que trabalhem a uma temperatura acima de 60 °C


devem ser isolados termicamente e protegidos com chapa de alumínio corrugado nos
trechos retos.
NOTA 2 As cores dos equipamentos e tubulações deve obedecer aos critérios estabelecidos nas
PETROBRAS NR-26 e N-1219.
NOTA 3 Usar alternativa A para estruturas em áreas abrigadas e usar a alternativa B para as
demais estruturas (PETROBRAS N-1550).

14.2 Em caso de dúvida quanto aos esquemas de pintura e cores a empregar nos equipamentos e
tubulações, a PETROBRAS deve ser consultada antes de qualquer iniciativa.

15 Condicionamento

15.1 Testes de Aceitação em Fábrica

Devem ser feitos os seguintes testes de aceitação documentados do gerador de vapor:

a) visual (incluindo pintura);


b) dimensional;
c) hidrostático;
d) estanqueidade;
e) isolação da instalação elétrica e instrumentação;
f) tensão aplicada na instalação elétrica;
g) continuidade na instalação elétrica e pneumática;
h) teste funcional das cargas elétricas;
i) teste funcional do sistema de ar comprimido;
j) teste funcional do painel de controle e do centro de controle dos motores;
k) teste funcional do circuito de alimentação de água;
l) teste funcional do queimador;
m) teste de performance da bomba de alimentação do gerador;
n) testes dos softwares implementados no Controlador Lógico Programável (PLC);
o) testes de malhas de instrumentação.

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15.2 Embalagem e Transporte

O fabricante deve executar a embalagem dos módulos, equipamentos auxiliares e acessórios do


gerador de vapor atendendo no mínimo aos seguintes requisitos:

— classificar e identificar os componentes em função da fragilidade e cuidados necessários


para o tipo de transporte;
— garantir a integridade dos componentes no ponto de entrega definido;
— preservar quanto aos efeitos de chuvas e intempéries;
— proteger as partes sujeitas à corrosão atmosférica.

15.3 Manuseio e Armazenamento

O fabricante deve fornecer o procedimento para manuseio, armazenamento e preservação dos


componentes do gerador de vapor, inclusive durante a montagem e pré-operação.

15.4 Preservação

O fornecedor deve garantir a preservação do equipamento durante a realização em fábrica das


atividades descritas em 15.1, 15,2 e 15.3. Para que sejam realizadas as atividades de preservação
necessárias após a entrega do equipamento no ponto de entrega, o fornecedor deve fornecer um
procedimento documentado no qual estejam definidas, distintamente, as condições de preservação
nas seguintes situações: equipamento no local de armazenamento , equipamento montado e
equipamento em operação.

15.5 Consumíveis, Sobressalentes e Ferramentas Especiais

Quando estabelecido na especificação técnica, o fornecedor deve fornecer uma lista de consumíveis,
sobressalentes e ferramentas especiais distintamente para as atividades de comissionamento e para
dois anos de operação.

15.6 Treinamento

Quando estabelecido na especificação técnica, o fornecedor deve prover treinamento para os


operadores e equipe de manutenção do equipamento e demais representantes da PETROBRAS, o
qual deve estar consolidado em um Plano de Treinamento a ser fornecido à PETROBRAS.

15.7 Assistência Técnica

Quando estabelecido na especificação técnica, o fornecedor deve prover assistência técnica durante
as fases de montagem e partida do equipamento.

16 Embalagem, Condicionamento e Transporte

16.1 O fabricante deve preparar e entregar um procedimento de condicionamento do gerador de


vapor, para transporte, armazenamento e cura do refratário.

16.2 O fabricante deve executar a embalagem dos módulos, equipamentos, auxiliares e acessórios
do gerador de vapor, com os devidos cuidados especiais para o transporte multimodal.

16.3 As partes sujeitas à corrosão atmosférica devem ser devidamente protegidas. A embalagem do
gerador de vapor deve ser adequada à sua preservação quanto aos efeitos de chuva e intempéries
pelo prazo de, no mínimo, 12 meses.

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17 Montagem

O fabricante deve fornecer esquemas para montagem e interligação final no local de instalação.

17.1 Recomenda-se que, após o término de montagem, sejam efetuados pela PETROBRAS todos
os testes requeridos para o equipamento, sob supervisão do fabricante. O fabricante deve indicar
previamente os testes a serem realizados, para aprovação pela PETROBRAS. Incluem-se nestes
testes a operação dos controles de combustão e título, operação do sistema de segurança,
intertravamento e operação dos equipamentos auxiliares. [Prática Recomendada]

NOTA Em caso de falha dos testes, o fabricante deve efetuar as correções e reparos necessários,
fornecendo previamente os procedimentos detalhados para os reparos.

17.2 A inspeção faz parte dos testes finais em campo e deve ser realizada por pessoa credenciada e
de acordo com as prescrições da ABNT NBR 12177-2 e da norma regulamentadora no 13 (NR-13).

18 Pré-Operação e Partida

18.1 O fabricante deve preparar e fornecer um procedimento para teste de aceitação e performance
do gerador de vapor, na fase de pré-operação, considerando os critérios de aceitação definidos nesta
Norma. O procedimento para o teste de aceitação e performance deve atender à ASME PTC 4.

18.2 O fabricante deve executar o teste da performance no campo, em conformidade com o


procedimento aprovado pela PETROBRAS. O teste de aceitação e performance deve comprovar a
capacidade especificada para os dados e parâmetros de projeto.

18.3 O fabricante deve preparar e entregar procedimento de cura do refratário.

18.4 Testes de funcionamento:

a) hidrostático;
b) estanqueidade;
c) isolação da instalação elétrica e instrumentação;
d) tensão aplicada na instalação elétrica;
e) continuidade na instalação elétrica e pneumática;
f) teste funcional das cargas elétricas;
g) teste funcional do sistema de ar comprimido;
h) teste funcional do painel de controle e do centro de controle dos motores;
i) teste funcional do circuito de alimentação de água;
j) teste funcional do queimador;
l) teste de performance da bomba de alimentação do gerador;
m) testes dos softwares implementados no PLC;
n) testes de malhas de instrumentação;
o) testes de isolamento térmico.

32
-PÚBLICO-

N-2252 REV. D 10 / 2011

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Não existe índice de revisão.

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

IR 1/1
-PÚBLICO-

N-2252 REV. D 10 / 2011

1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para fornecimento de gerador de vapor para
injeção em poços de petróleo terrestres. Outros requisitos técnicos, necessários ao fornecimento
específico do gerador de vapor, devem constar na Especificação Técnica do equipamento.

1.2 Entende-se gerador de vapor para injeção em poços de petróleo terrestres como sendo o
gerador de vapor aquotubular, com passe único, com uma ou mais serpentinas, com circulação
forçada tanto da água como do ar, com um ou mais queimadores, montado sobre “skid”, móvel ou
estacionário.

1.3 Esta Norma se aplica a fornecimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

Norma Regulamentadora no 10 (NR-10) - Segurança em Instalações e Serviços em


Eletricidade;

Norma Regulamentadora no 13 (NR-13) - Caldeiras e Vasos de Pressão;

Norma Regulamentar nº 26 (NR-26) - Sinalização de Segurança;

Portaria ANP/INMETRO no 1 de 19/06/2000 - Medição de Petróleo e Gás Natural;

Portaria INMETRO/MDIC 179 de 18/05/2010 - Requisitos de Avaliação da Conformidade de


Equipamentos Elétricos e Eletrônicos para Atmosfera Explosivas;

Portaria INMETRO/MDIC 243 de 04/09/2009 - Requisitos de Avaliação da Conformidade


para Motores Elétricos de Indução Trifásicos Rotor Gaiola de Esquilo;

PETROBRAS N-2 - Revestimento Anticorrosivo de Equipamento Industrial;

PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura;

PETROBRAS N-57 - Projeto Mecânico de Tubulações Industriais;

PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas de Processo e de Engenharia;

PETROBRAS N-59 - Símbolos Gráficos para Desenhos de Tubulação;

PETROBRAS N-115 - Fabricação e Montagem de Tubulações Metálicas;

PETROBRAS N-116 - Sistemas de Purga de Vapor em Tubulações e Equipamentos;

PETROBRAS N-250 - Montagem de Isolamento Térmico a Alta Temperatura;

PETROBRAS N-279 - Projeto de Estruturas Metálicas;

PETROBRAS N-293 - Fabricação e Montagem de Estruturas Metálicas;

PETROBRAS N-313 - Motor Elétrico de Indução;

4
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N-2252 REV. D 10 / 2011

PETROBRAS N-314 - Painel de Baixa Tensão Centro de Controle de Motores;

PETROBRAS N-381 - Execução de Desenhos e Outros Documentos Técnicos em Geral;

PETROBRAS N-442 - Pintura Externa de Tubulações em Instalações Terrestres;

PETROBRAS N-550 - Projeto de Isolamento Térmico a Alta Temperatura;

PETROBRAS N-898 - Símbolos Gráficos e Designações para Diagramas Elétricos;

PETROBRAS N-1219 - Cores;

PETROBRAS N-1278 - Algarismos e Letras para Identificação de Equipamentos;

PETROBRAS N-1438 - Terminologia Soldagem;

PETROBRAS N-1521 - Identificação de Equipamentos Industriais;

PETROBRAS N-1522 - Identificação de Tubulações Industriais;

PETROBRAS N-1550 - Pintura de Estrutura Metálica;

PETROBRAS N-1617 - Aplicação de Concreto Refratário;

PETROBRAS N-1618 - Material para Isolamento Térmico;

PETROBRAS N-1665 - Queimador - Folha de Dados;

PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Instalações Industriais Terrestres de Petróleo,


Derivados, Gás Natural e Álcool;

PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia;

PETROBRAS N-1728 - Concreto Refratário;

PETROBRAS N-1735 - Pintura de Máquinas, Equipamentos Elétricos e Instrumentos;

PETROBRAS N-1857 - Sistema de Aquecimento por Traço Elétrico Resistivo para


Aplicações Industriais - Procedimentos de Projeto, Instalação, Inspeção e Manutenção;

PETROBRAS N-1882 - Critérios para Elaboração de Projetos de Instrumentação;

PETROBRAS N-1883 - Apresentação de Projeto de Instrumentação/Automação;

PETROBRAS N-1910 - Projeto de Revestimento de Concretos Refratários;

PETROBRAS N-1997 - Redes Elétricas em Sistemas de Bandejamento para Cabos -


Projeto, Instalação e Inspeção;

PETROBRAS N-2040 - Elaboração, Apresentação e Gerenciamento de Documentos de


Projetos de Eletricidade;

PETROBRAS N-2154 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em Regiões de


Perfuração e Produção;

PETROBRAS N-2547 - Conversor de Frequência para Controle de Rotação e Motor Elétrico


até 660 VCA;

PETROBRAS N-2668 - Válvulas Industriais;

PETROBRAS N-2802 - Folhas de Dados de Instrumentação Coletânea;

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N-2252 REV. D 10 / 2011

PETROBRAS N-2833 - Formulários e Listas para Projetos de Instrumentação;

ABNT ISO/TS 29001 - Indústrias do Petróleo, Gás Natural e Petroquímica - Sistemas de


Gestão da Qualidade Específicos do Setor - Requisitos para Organizações de Fornecimento
de Produtos e Serviços;

ABNT NBR 5175 - Código Numérico das Funções dos Dispositivos de Manobra, Controle e
Proteção de Sistema de Potência;

ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

ABNT NBR 5597 - Eletroduto de Aço-Carbono e Acessórios, com Revestimento Protetor e


Rosca NPT;

ABNT NBR 8441 - Máquinas Elétricas Girantes - Motores de Indução de Gaiola, Trifásicos,
Fechados - Correspondência entre Potência Nominal e Dimensões;

ABNT NBR 12177-2 - Caldeiras Estacionárias à Vapor - Inspeção de Segurança - Parte 2 -


Caldeiras Aquatubulares;

ABNT NBR 12313:2000 - Sistema de Combustão - Controle e Segurança para Utilização de


Gases Combustíveis em Processos de Baixa e Alta Temperatura;

ABNT NBR 13970 - Segurança de Máquinas - Temperatura de Superfícies Acessíveis -


Dados Ergonômicos para Estabelecer os Valores Limites de Temperatura de Superfícies
Aquecidas;

ABNT NBR 14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;

ABNT NBR 15827 - Válvulas Industriais para Instalações de Exploração, Produção, Refino e
Transporte de Produtos de Petróleo;

ABNT NBR IEC 60034-5 Máquinas Elétricas Girantes - Parte 5: Graus de Proteção
Proporcionados pelo Projeto Completo de Máquinas Elétricas Girantes (Código IP);

ABNT NBR IEC 60439-1 - Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão Parte 1:
Conjuntos com Ensaio de Tipo Totalmente Testados (TTA) e Conjuntos com Ensaios de
Tipo Parcialmente Testados (PTTA);

ABNT NBR IEC 60529 - Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos
(Código IP);

ABNT NBR ISO 9001 - Sistemas de Gestão da Qualidade;

IEC 61131-1 - Programmable Controllers - Part 1: General Information;

IEC 61131-2 - Programmable Controllers - Part 2: Equipment Requirements and Tests;

IEC 61131-3 - Programmable Controllers - Part 3: Programming Languages;

IEC 61131-5 - Programmable Controllers - Part 5: Communications;

IEC 61508-1 - Functional Safety of Electrical/Electronic/Programmable Electronic


Safety-Related Systems - Part 1: General Requirements;

ANSI/ISA 5.1 - Instrumentation Symbols and Identification;

ANSI/ISA 7.0.01 - Quality Standard for Instrument Air;

API RP 555 - Process Analyzers;

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ASME BPVC Section I - Rules for Construction of Power Boilers;

ASME BPVC Section VIII - Division 1 - Rules for Construction of Pressure Vessels;

ASME PTC 4 - Fired Steam Generators;

ISA 18.1 - Annunciator Sequences and Specifications;

NFPA 85 - Boiler and Combustion Systems Hazards Code Effective.

3 Apresentação da Proposta Técnica e do Projeto

3.1 Geral

Todos os documentos técnicos devem ser codificados atendendo à PETROBRAS N-1710 e devem
ser apresentados conforme as PETROBRAS N-58, N-59, N-381, N-898, N-1438, N-1521, N-1522,
N-1883 e N-2040, ABNT NBR 5175 e NBR 15827.

3.2 Documentos da Proposta Técnica

Deve ser fornecida uma proposta técnica, em três vias, contendo entre outros documentos, a relação
completa das peças nacionalizadas e importadas, indicando o material e seus respectivos
subfornecedores e exigindo os testes de aceitação por firma classificadora.

NOTA 1 Os subfornecedores devem estar qualificados no Cadastro da PETROBRAS, e, caso não


estejam, devem ser qualificados pelo fornecedor conforme critérios estabelecidos pela
PETROBRAS.
NOTA 2 O Sistema de Gestão da Qualidade dos subfornecedores nacionais e estrangeiros deve
atender aos requisitos estabelecidos pela ABNT ISO/TS 29001 e deve estar em
conformidade com a ABNT NBR ISO 9001.

3.3 Documentos do Projeto

3.3.1 Os documentos para aprovação do projeto devem ser apresentados em três vias. Devem ser
fornecidas duas cópias em caráter certificado, uma cópia deve ser eletrônica.

3.3.2 Devem ser apresentados, no mínimo, os seguintes documentos para aprovação do projeto:

a) lista de documentos de projeto;


b) Folha de Dados do gerador de vapor totalmente preenchida;
c) Folhas de Dados - equipamentos, instrumentos e tubulações;
d) Folha de Dados do queimador, preenchida conforme PETROBRAS N-1665;
e) Folhas de Dados dos motores elétricos de indução, preenchidas conforme PETROBRAS
N-313.
f) Folhas de Dados dos conversores de freqüência, preenchidas conforme PETROBRAS
N-2547;
g) Folhas de Dados dos instrumentos, válvulas de controle e válvulas de segurança e alívio,
preenchidas conforme PETROBRAS N-2802;
h) fluxograma do processo;
i) fluxograma de engenharia;
j) descritivo do processo;
k) planta de classificação de áreas;
l) planta de arranjo;
m) planta de tubulação;
n) planta de locação de instrumentos;
o) tabela resumo das variáveis com seus respectivos “set-points”;
p) memórias de cálculos;

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-PÚBLICO-

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9.4.4 O sistema consiste de:

a) filtro tipo cesta dupla para permitir a limpeza sem a parada da unidade ou troca de
combustível;
b) bomba tipo engrenagem com válvula de segurança e alívio e motor elétrico;
c) um sistema de aquecimento para adequar o combustível às condições de viscosidade
requeridas pelo queimador;
d) aquecedores elétricos de baixa intensidade de aquecimento para a partida da unidade;
e) controle de pressão do combustível líquido por “by-pass” da bomba e válvula automática
de regulagem da vazão de óleo de forma a facilitar a partida;
f) válvulas de bloqueio automático de combustível líquido (devem ser utilizadas duas) e
outros controles e indicações necessários à boa operação do queimador, conforme a
NFPA 85;
g) medidor de vazão instantânea e de volume acumulado de combustível líquido conforme
Portaria ANP/INMETRO no 1.

NOTA 1 Recomenda-se que o sistema de aquecimento contemple um aquecedor a vapor (ou água
quente) e também um ou mais aquecedores elétricos. [Prática Recomendada]
NOTA 2 Quando necessário, um subsistema suplementar de aquecimento por traço elétrico resistivo
projetado conforme a PETROBRAS N-1857 deve ser incluído ao sistema para condicionar o
combustível líquido à temperatura requerida pelo queimador.

9.4.5 A pressão de combustível líquido (manométrica) entregue na sucção da bomba é de, no


mínimo, 9,8 kPa (0,1 kgf/cm2 = 1,421 psi), considerando a bomba montada no “skid” do gerador de
vapor.

9.5 Sistema de Gás Combustível

9.5.1 O sistema de gás combustível deve ser projetado conforme ABNT NBR 12313:2000, para
receber gás com pressão manométrica 138 kPa a 242 kPa (20 psi a 35 psi) e é constituído de:

a) válvula reguladora de pressão para atender à variação de pressão na entrada;


b) filtro de linha para retenção de sólidos que podem ser arrastados com o gás, eliminando
problemas de controle;
c) medição de vazão do gás combustível conforme Portaria ANP/INMETRO no 1;
d) controle de vazão do gás de acordo com a capacidade do gerador;
e) sistema de alimentação da chama piloto com duas válvulas de bloqueio automático de
gás combustível e uma de descarga automática (vent) com borbulhador e
despressurização conforme a NFPA 85;
f) sistema de alimentação da chama principal com duas válvulas de bloqueio automático
de gás combustível e uma de descarga automática (“vent’) com borbulhador.
Despressurização conforme a NFPA 85;
g) válvulas de bloqueio automático acionadas por atuadores elétricos: devem ser de
fechamento automático;
h) redundância para fechamento da válvula de controle de gás em caso de atuação da
válvula de corte de gás, onde aplicável.

NOTA 1 Excepcionalmente, quando a pressão de gás disponível na área for de valor diferente deste
9.5.1, a Especificação Técnica do equipamento passa a definir o “range” de pressão.
NOTA 2 Recomenda-se que as válvulas de bloqueio automático sejam abertas somente
manualmente. [Prática Recomendada]
NOTA 3 O sistema de gás combustível deve ser adequado para atender à composição do gás
definida na especificação técnica.
NOTA 4 Recomenda-se que o elemento primário para medição de vazão seja do tipo placa de
orifício. [Prática Recomendada]

9.5.2 O vaso depurador de gás (“scrubber”), quando fizer parte do escopo do fornecimento do
gerador de vapor, deve ser instrumentado de modo a garantir a interrupção do fornecimento de gás
por nível alto.

15
-PÚ
ÚBLICO-

N-2252 REV. D 10 / 2011

9.8.11 Recomenda-se que os motores a acionadores do soprado


or sejam dee quatro pó
ólos, com
ade síncrona de 1 800
velocida 0 RPM, e carcaça paadronizada de acordo com a AB BNT NBR
IEC 600034-5. [Prática Recomen
ndada]

bulações e Válvulas
9.9 Tub V Ex
xternas

9.9.1 A
As tubulaçõe
es devem se
er projetada
as de acordo com a PETROBRAS
S N-57 e fabricada e
montadaa conforme a PETROBR
RAS N-115.

9.9.2 O
Os tubos devvem ser de aço-carbono
a o ASTM A 10
06 Grau B e as conexõees devem ser de aço
ASTM A 234 Grau WPB.
W

9.9.3 A
As válvulas manuais
m de 1 1/2” e superriores devem
m ser flangea
adas.

9.9.4 O
Os flanges da
as linhas de alta d tipo junta anel.
a pressão devem ser do

As válvulas de controle devem ser fla


9.9.5 A angeadas, ex
xceto nas lin
nhas de baixxa pressão e diâmetro
onde o padrão do fa
abricante é válvula roscad
da.

9.9.6 Todas as sold


das de tubulação subme
etidas à alta
a pressão de
evem ser insspecionadas conforme
PETRO OBRAS N-115 5.

9.9.7 A
As linhas de
e vapor e de óleo qu
uente devem
m ser isoladas termicaamente conforme as
PETRO OBRAS N-2500 e N-550.

9.9.8 Todas as vállvulas devem


m ser identifficadas por placas confo
orme as PE
ETROBRAS N-1278 e
N-2668..

NOTA O padrão das


d placas deve
d ser exig
gido na especificação téc
cnica.

10 Instrumentação e Contrrole

eral
10.1 Ge

Os sistemass de instrume
10.1.1 O entação deve
em ser projettados conforrme a PETRO
OBRAS N-18
882.

10.1.2 O
Os fluxogram
mas de enge ar todos os instrumentoss do gerador de vapor,
enharia deve m representa
mesmo aqueles fo ornecidos com
c equipa
amento ou unidade co ompacta (paacote), deve endo ser
mente assina
devidam alado o equip
pamento ou u
unidade com
mpacta.

10.1.3 O sistema de
e controle e monitoramen
nto deve serr do tipo eletrrônico com ssinais padron
nizados.

10.1.4 TTodos os innstrumentos devem ter invólucro co


ompatível co
om a classifficação da área
á onde
foram in
nstalados, co
onforme as PETROBRAS
P S N-1882 e N-2154.
N

NOTA Recomend da-se que, no caso e específico de contatos elétricos, to


todos sejam
m do tipo
hermeticam
mente selado
os. [Prática Recomenda ada]

18
-PÚBLICO-

N-2252 REV. D 10 / 2011

x) alta qualidade do vapor;


w) baixa vazão de ar combustão (FSL) (ver Nota 1);
z) fechamento da válvula de bloqueio automático do recalque da bomba (nesse caso a
bomba de alimentação de água também deve ser parada por intertravamento);
aa) baixa vazão de ar de combustão;
ab) alta pressão de combustível líquido (ver Nota 1);
ac) baixa pressão de combustível líquido (ver Nota 1);
ad) alta pressão de gás do piloto (ver Nota 1);
ae) válvulas principais de líquido abertas durante a partida (ver Nota 1);
af) baixo teor de O2 (ver Nota 2).

NOTA 1 Quando aplicável.


NOTA 2 Quando especificado.

10.5.7 O sistema de controle e intertravamento do gerador só deve permitir uma nova partida após o
reconhecimento do operador e eliminação das falhas citadas em 10.5.6.

10.5.8 O sistema de segurança não deve permitir a partida automática do gerador após falha de
energia e nunca antes da pré-purga.

10.5.9 Recomenda-se que exista saída para alarme sonoro que soe toda vez que ocorrer uma
atuação do sistema de alarme, com ajuste para parametrização do tempo de alarme. [Prática
Recomendada]

10.5.10 Devem ser sinalizados visualmente no painel/IHM e no supervisório, no mínimo, os estados


(“status”) e fases expressas em 10.5.10.1 e 10.5.10.2:

10.5.10.1 Estados:

a) painel ligado/desligado;
b) bomba de água de alimentação ligada/desligada;
c) soprador ligado/desligado;
d) compressor de ar ligado/desligado (ver Nota);
e) secador de ar ligado/desligado (ver Nota);
f) bomba de óleo combustível ligada/desligada (ver Nota);
g) queimador em fogo alto/baixo;
h) limites completos;
i) válvula de bloqueio automático de gás combustível aberta/fechada (ver Nota);
j) válvula de bloqueio automático de combustível líquido aberta/fechada (ver Nota);
k) válvula de bloqueio automático do recalque da bomba aberta/fechada;
l) parada de emergência;
m) operação local/remoto;
n) queimador liberado/bloqueado;
o) seleção de combustível gás/líquido (ver Nota);
p) atomização ar/vapor/ambos (ver Nota).

NOTA Quando requisitado na especificação técnica.

10.5.10.2 Fases:

a) pré-purga;
b) pré-ignição;
c) piloto;
d) fogo baixo;
e) operação normal;
f) pós-purga;

22
-PÚ
ÚBLICO-

N-2252 REV. D 10 / 2011

evistos para o conjunto devem


12.3 Ass dimensõess e pesos pre d ser in
ndicados na placa de ide
entificação
do gerador de vaporr.

13 Div
versos

13.1 A unidade devve ser conce


ebida para op
perar ao tem
mpo, em área a não-classifficada, tendo
o proteção
para chuva para os equipamentoos tais como
o queimador,, painel, compressor e boomba de águ ua.

13.2 A área onde estão


e localiz
zados os equ
uipamentos como bomb
ba, compresssor e painel, deve ter
iluminaçção para ope
eração deste
es equipamenntos.

NOTA Recomend da-se que as lumináriass fluorescenttes sejam doo tipo industtrial de alta eficiência
categoria A do Programa Brasileiroo de Etiqueta
agem (PBE) e com supoortabilidade à vibração
da área de
e equipamenntos onde esttão instalada
as. [Prática Recomenda
R ada]

odos os insstrumentos locados fora


13.3 To a do paine el devem te er grau de proteção IP
P 65 em
conform
midade com a ABNT NBRR IEC 60529 e os critérios estabelecid
dos na PETR
ROBRAS N-1882.

13.4 Oss motores elétricos


e e as
a caixas de e ligações devem
d ter o grau de pproteção IP 55W em
conform
midade com a ABNT NB BR IEC 6052 29, com man ncais de rolamento e grraxeiros, ele
evação de
temperaatura do bob
binado 80 °C
C, classe de isolação F, com a pontta do eixo rooscada atenndendo às
PETRO OBRAS N-313 3 e ABNT NBBR IEC 6003 34-5.

NOTA Caso o motor


m elétric
co seja acioonado por conversor
c de
e freqüênciaa, deve pos ssuir dois
sensores de
d temperatu ura tipo PT1 00 por enrolamento com
m caixa de liggações oposta à caixa
de ligaçõe
es de força e interligados ao módulo ded proteção do
d conversoor de freqüência.

13.5 O material pa
ara os eletro
odutos deve ser ferro galvanizado a quente, S CH 40, com
m costura,
me ABNT NBR 5597.
conform

13.6 Toodos os com mponentes do o gerador de


e vapor deve
em ter uma placa
p de idenntificação contendo as
caracterrísticas princcipais dos componentes.

13.7 Re ecomenda-se que para os o equipame entos fonte de


d vibração sejam tomaddas medidas
s a fim de
atenuarr a vibração para
p níveis aceitáveis.
a [P
Prática Recoomendada]

13.8 O nível de ruíd


do máximo é determinad o conforme a PETROBR
RAS N-1674.

14 Pin
ntura

d acordo com as normass PETROBR


A pinturra deve ser de RAS N-2, N-13, N-442, N--1550 e, N-1735.

14.1 O gerador de vapor, tubulações, acesssórios e equ


uipamentos auxiliares
a deevem ser forrnecidos e
pintadoss de acordo
o com os paadrões e co ores estabelecidos nas normas PET TROBRAS, conforme
Tabela 22.

29
-PÚBLICO-

N-2252 REV. D 10 / 2011

15.2 Embalagem e Transporte

O fabricante deve executar a embalagem dos módulos, equipamentos auxiliares e acessórios do


gerador de vapor atendendo no mínimo aos seguintes requisitos:

— classificar e identificar os componentes em função da fragilidade e cuidados necessários


para o tipo de transporte;
— garantir a integridade dos componentes no ponto de entrega definido;
— preservar quanto aos efeitos de chuvas e intempéries;
— proteger as partes sujeitas à corrosão atmosférica.

15.3 Manuseio e Armazenamento

O fabricante deve fornecer o procedimento para manuseio, armazenamento e preservação dos


componentes do gerador de vapor, inclusive durante a montagem e pré-operação.

15.4 Preservação

O fornecedor deve garantir a preservação do equipamento durante a realização em fábrica das


atividades descritas em 15.1, 15,2 e 15.3. Para que sejam realizadas as atividades de preservação
necessárias após a entrega do equipamento no ponto de entrega, o fornecedor deve fornecer um
procedimento documentado no qual estejam definidas, distintamente, as condições de preservação
nas seguintes situações: equipamento no local de armazenamento , equipamento montado e
equipamento em operação.

15.5 Consumíveis, Sobressalentes e Ferramentas Especiais

Quando estabelecido na especificação técnica, o fornecedor deve fornecer uma lista de consumíveis,
sobressalentes e ferramentas especiais distintamente para as atividades de comissionamento e para
dois anos de operação.

15.6 Treinamento

Quando estabelecido na especificação técnica, o fornecedor deve prover treinamento para os


operadores e equipe de manutenção do equipamento e demais representantes da PETROBRAS, o
qual deve estar consolidado em um Plano de Treinamento a ser fornecido à PETROBRAS.

15.7 Assistência Técnica

Quando estabelecido na especificação técnica, o fornecedor deve prover assistência técnica durante
a fases de montagem e partida do equipamento.

16 Embalagem, Condicionamento e Transporte

16.1 O fabricante deve preparar e entregar um procedimento de condicionamento do gerador de


vapor, para transporte, armazenamento e cura do refratário.

16.2 O fabricante deve executar a embalagem dos módulos, equipamentos, auxiliares e acessórios
do gerador de vapor, com os devidos cuidados especiais para o transporte multimodal.

16.3 As partes sujeitas à corrosão atmosférica devem ser devidamente protegidas. A embalagem do
gerador de vapor deve ser adequada à sua preservação quanto aos efeitos de chuva e intempéries
pelo prazo de, no mínimo, 12 meses.

31
-PÚBLICO-

N-2252 REV. D 10 / 2011

PETROBRAS N-2833 - Formulários e Listas para Projetos de Instrumentação;

ABNT ISO/TS 29001 - Indústrias do Petróleo, Gás Natural e Petroquímica - Sistemas de


Gestão da Qualidade Específicos do Setor - Requisitos para Organizações de Fornecimento
de Produtos e Serviços;

ABNT NBR 5175 - Código Numérico das Funções dos Dispositivos de Manobra, Controle e
Proteção de Sistema de Potência;

ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

ABNT NBR 5597 - Eletroduto de Aço-Carbono e Acessórios, com Revestimento Protetor e


Rosca NPT;

ABNT NBR 8441 - Máquinas Elétricas Girantes - Motores de Indução de Gaiola, Trifásicos,
Fechados - Correspondência entre Potência Nominal e Dimensões;

ABNT NBR 12177-2 - Caldeiras Estacionárias à Vapor - Inspeção de Segurança - Parte 2 -


Caldeiras Aquatubulares;

ABNT NBR 12313:2000 - Sistema de Combustão - Controle e Segurança para Utilização de


Gases Combustíveis em Processos de Baixa e Alta Temperatura;

ABNT NBR 13970 - Segurança de Máquinas - Temperatura de Superfícies Acessíveis -


Dados Ergonômicos para Estabelecer os Valores Limites de Temperatura de Superfícies
Aquecidas;

ABNT NBR 14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;

ABNT NBR 15827 - Válvulas Industriais para Instalações de Exploração, Produção, Refino e
Transporte de Produtos de Petróleo;

ABNT NBR IEC 60034-5 Máquinas Elétricas Girantes - Parte 5: Graus de Proteção
Proporcionados pelo Projeto Completo de Máquinas Elétricas Girantes (Código IP);

ABNT NBR IEC 60439-1 - Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão Parte 1:
Conjuntos com Ensaio de Tipo Totalmente Testados (TTA) e Conjuntos com Ensaios de
Tipo Parcialmente Testados (PTTA);

ABNT NBR IEC 60529 - Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos
(Código IP);

ABNT NBR ISO 9001 - Sistemas de Gestão da Qualidade;

IEC 61131-1 - Programmable Controllers - Part 1: General Information;

IEC 61131-2 - Programmable Controllers - Part 2: Equipment Requirements and Tests;

IEC 61131-3 - Programmable Controllers - Part 3: Programming Languages;

IEC 61131-5 - Programmable Controllers - Part 5: Communications;

IEC 61508-1 - Functional Safety of Electrical/Electronic/Programmable Electronic


Safety-Related Systems - Part 1: General Requirements;

ANSI/ISA 5.1 - Instrumentation Symbols and Identification;

ANSI/ISA 7.0.01 - Quality Standard for Instrument Air;

API RP 555 - Process Analyzers;

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9.8.11 Recomenda-se que os motores acionadores do soprador sejam de quatro pólos, com
velocidade síncrona de 1 800 RPM, e carcaça padronizada de acordo com a ABNT NBR 8441.
[Prática Recomendada]

9.9 Tubulações e Válvulas Externas

9.9.1 As tubulações devem ser projetadas de acordo com a PETROBRAS N-57 e fabricada e
montada conforme a PETROBRAS N-115.

9.9.2 Os tubos devem ser de aço-carbono ASTM A 106 Grau B e as conexões devem ser de aço
ASTM A 234 Grau WPB.

9.9.3 As válvulas manuais de 1 1/2” e superiores devem ser flangeadas.

9.9.4 Os flanges das linhas de alta pressão devem ser do tipo junta anel.

9.9.5 As válvulas de controle devem ser flangeadas, exceto nas linhas de baixa pressão e diâmetro
onde o padrão do fabricante é válvula roscada.

9.9.6 Todas as soldas de tubulação submetidas à alta pressão devem ser inspecionadas conforme
PETROBRAS N-115.

9.9.7 As linhas de vapor e de óleo quente devem ser isoladas termicamente conforme as
PETROBRAS N-250 e N-550.

9.9.8 Todas as válvulas devem ser identificadas por placas conforme as PETROBRAS N-1278 e
N-2668.

NOTA O padrão das placas deve ser exigido na especificação técnica.

10 Instrumentação e Controle

10.1 Geral

10.1.1 Os sistemas de instrumentação devem ser projetados conforme a PETROBRAS N-1882.

10.1.2 Os fluxogramas de engenharia devem representar todos os instrumentos do gerador de vapor,


mesmo aqueles fornecidos com equipamento ou unidade compacta (pacote), devendo ser
devidamente assinalado o equipamento ou unidade compacta.

10.1.3 O sistema de controle e monitoramento deve ser do tipo eletrônico com sinais padronizados.

10.1.4 Todos os instrumentos devem ter invólucro compatível com a classificação da área onde
foram instalados, conforme as PETROBRAS N-1882 e N-2154.

NOTA Recomenda-se que, no caso específico de contatos elétricos, todos sejam do tipo
hermeticamente selados. [Prática Recomendada]

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-PÚBLICO-

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12.3 As dimensões e pesos previstos para o conjunto devem ser indicados na placa de identificação
do gerador de vapor.

13 Diversos

13.1 A unidade deve ser concebida para operar ao tempo, em área não-classificada, tendo proteção
para chuva para os equipamentos tais como queimador, painel, compressor e bomba de água.

13.2 A área onde estão localizados os equipamentos como bomba, compressor e painel, deve ter
iluminação para operação destes equipamentos.

NOTA Recomenda-se que as luminárias fluorescentes sejam do tipo industrial de alta eficiência
categoria A do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e com suportabilidade à vibração
da área de equipamentos onde estão instaladas. [Prática Recomendada]

13.3 Todos os instrumentos locados fora do painel devem ter grau de proteção IP 65 em
conformidade com a ABNT NBR IEC 60529 e os critérios estabelecidos na PETROBRAS N-1882.

13.4 Os motores elétricos e as caixas de ligações devem ter o grau de proteção IP 55W em
conformidade com a ABNT NBR IEC 60529, com mancais de rolamento e graxeiros, elevação de
temperatura do bobinado 80 °C, classe de isolação F, com a ponta do eixo roscada atendendo à
PETROBRAS N-313 e às ABNT NBR 8441 e ABNT NBR IEC 60034-5.

NOTA Caso o motor elétrico seja acionado por conversor de freqüência, deve possuir dois
sensores de temperatura tipo PT100 por enrolamento com caixa de ligações oposta à caixa
de ligações de força e interligados ao módulo de proteção do conversor de freqüência.

13.5 O material para os eletrodutos deve ser ferro galvanizado a quente, SCH 40, com costura,
conforme ABNT NBR 5597.

13.6 Todos os componentes do gerador de vapor devem ter uma placa de identificação contendo as
características principais dos componentes.

13.7 Recomenda-se que para os equipamentos fonte de vibração sejam tomadas medidas a fim de
atenuar a vibração para níveis aceitáveis. [Prática Recomendada]

13.8 O nível de ruído máximo é determinado conforme a PETROBRAS N-1674.

14 Pintura

A pintura deve ser de acordo com as normas PETROBRAS N-2, N-13, N-442, N-1550 e, N-1735.

14.1 O gerador de vapor, tubulações, acessórios e equipamentos auxiliares devem ser fornecidos e
pintados de acordo com os padrões e cores estabelecidos nas normas PETROBRAS, conforme
Tabela 2.

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